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PREFÁCIO
João 17,3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.
TEORIA DO CONHECIMENTO
Ora, o homem é um ser finito, uma ideia que se origina na mente do homem
e encontra sua razão em experiências e sensações, nunca poderá fornecer a
certeza de que é verdadeira.
Dr. Orr: “Não podemos conhecer a Deus nas profundezas do Seu Ser
absoluto. Mas podemos, ao menos, conhecê-lo até onde Ele se revela em Sua
relação conosco. A questão, portanto, não é quanto à possibilidade de um
conhecimento de Deus na impenetrabilidade do Seu Ser, mas é essa:
Podemos conhecer a Deus procurando saber como Ele entra em relação
com o mundo e conosco? Deus entrou em relação conosco em Suas
revelações de Si próprio, e, supremamente, em Jesus Cristo; e nós, cristãos,
humildemente alegamos que, por meio dessa auto revelação, de fato
sabemos que Deus é o Deus verdadeiro, e temos um real conhecimento do
seu Caráter e da Sua vontade. Tampouco é correto dizer que esse
conhecimento que temos de Deus é apenas um conhecimento relativo. (Esse
conhecimento) É, em parte um conhecimento da natureza absoluta de Deus,
também”.
Toda a verdade que conhecemos é uma parte da mente de Deus, pois Deus
conhece toda a verdade.
João 17,3: “E a vida eterna é essa: que te conheçam a ti, o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.
Mateus 13,14: “De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis
com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de
nenhum modo percebereis”.
Tiago 1,17: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo
do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de
mudança”.
Essa revelação especial foi determinada por Deus na eternidade e faz parte
de seus Decretos, visando sempre o plano de redenção dos eleitos, cujo
propósito é trazer o homem pecador à verdadeira finalidade de sua vida, que
é louvar e adorar ao único Deus verdadeiro; sempre e somente por intermédio
daquele a quem Ele enviou – Jesus Cristo, o Verbo encarnado.
João 5,39: “Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna,
e são elas mesmas que testificam de mim”.
O conhecimento secular
Filosoficamente o conhecimento pode ser dividido em várias formas
distintas: Racionalismo, empirismo, pensamento contemporâneo e
irracionalismo. É preciso primeiramente estudar como se definem essas
formas seculares, e depois, o que representam na formulação teológica
subsequente.
Iniciamos com uma breve revisão da escolástica, que pode ser considerada a
precursora do empirismo, através de seu principal representante: Tomás de
Aquino.
1 – Escolástica
2 - Racionalismo
- Platão baseia sua filosofia nas ideias eternas, as formas perfeitas que
existem eternamente independentemente da existência do mundo;
A. A. Hodge:
A glória de Deus é o fim último de todas as coisas, não é correto supor que
esse é o melhor dos mundos possíveis para obtenção da felicidade ou
santidade do homem. O mundo está disposto, conforme a sabedoria infinita
de Deus, para manifestação de suas multiformes perfeições, em particular a
sua glória nas obras da criação, na redenção e condenação dos homens e no
Juízo Final (ver os Decretos Eternos).
João 3,8: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde
vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito”.
Nada impede que, Deus aplique sua vontade de forma direta e imediata.
Neste caso, pretende manifestar sua glória, assegurar sua determinação ou
revelar profecias, por ação própria ou por intermédio de agentes, que podem
ser anjos, homens ou mesmo animais (ver o caso de Balaão).
Conforme Charles Hodge, as operações dos atos ordinários pelos seres livres
têm origem em sua vontade, conforme sua natureza e dirigida pelas causas
secundárias e contingentes, sempre sob estrito controle de Deus. Nos atos de
graça, tais como fé, arrependimento, preservação, revelação, profecia e
inspiração, Deus atua diretamente, dirigido somente pela sua vontade e
determinação.
Dessa forma, os seres particulares não são causas eficiente de nada que
ocorre, mas são criados e movidos unicamente pela vontade e determinação
divinas, de acordo com sua natureza e de forma mediata com o uso das causas
secundárias e contingentes, isso é bastante semelhante ao “ocasionalismo”
(Deus pode, também, agir de forma imediata, em casos excepcionais).
Atos 17,28: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns
dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração”.
Criação contínua
A “criação contínua” é uma falácia, já vimos acima que o tempo não pode
ser dividido em unidades, uma vez que o tempo é perfeitamente uniforme e
a variação dos intervalos de tempo infinita. Por esse motivo, a divisão do
tempo resultaria em variações que não teriam fim, sempre será possível
dividir um intervalo de tempo e jamais se chegaria a uma unidade simples.
A única unidade indivisível do tempo é a primeira: “O Princípio”.
Essas mônadas não interagem entre si, dessa forma, o universo é ordenado
previamente por leis fixas e eternas que regulam a existência e o
relacionamento entre as mônadas. Leibniz, que é o precursor da lógica e da
filosofia da linguagem, admitia as causas eficientes, visíveis, para as ações
do homem e as causas finais, complexas e compostas de uma série infindável
de pequenas causas, que na sua totalidade compõe as causas eficientes.
Leibniz: “As perfeições de Deus são as de nossas próprias almas, mas Ele
as possui sem limites. Ele é um oceano do qual nós recebemos algumas
poucas gotas. Temos em nós mesmos algo de poder, algo de conhecimento,
algo de bondade; mas esses atributos somente se encontram integralmente
em Deus”.
3 - Empirismo
Dessa forma, a ciência é uma ilusão que progride pela negação das
descobertas anteriores. A esse respeito pode-se dizer que a experiência
sempre é uma premissa particular e nunca pode levar a uma conclusão
universal, onde reside a falácia inerente ao próprio sistema de pensamento.
Francis Bacon não foi coerente em sua filosofia, pois continuou admitindo a
transcendência do cristianismo e ao mesmo tempo tentando explicar os
fenômenos da realidade através da metafísica grega e escolástica. Ele nunca
conseguiu abandonar completamente a metafísica cristã e abraçar
definitivamente sua nova filosofia.
Assim, todas as coisas passam a ser subjetivas e somente são percebidas pelo
conhecimento, e por esse motivo ele afirmou o princípio de que: “ser é ser
percebido”. Declarou ainda, que todos os problemas de seu país eram
motivados pela incredulidade.
Assim, todo o conhecimento dos objetos e coisas são um contínuo vir a ser,
onde a ideia formada pela percepção dessas coisas varia ao longo do tempo
conforme as circunstâncias, conhecimento e emoções da pessoa (*).
(*) – Na verdade, essa afirmação acima, seria uma definição correta do conhecimento científico, pois a
realidade da percepção das coisas é realmente variável ao longo do tempo, em função do conhecimento
acumulado, do desenvolvimento de novas tecnologias e de condições diversas que se apresentam ao longo
do tempo. Por exemplo: O conhecimento do universo desenvolveu, em um ano, o que os homens não
conseguiram em milênios após o lançamento do telescópio Hubble. Novas sondas foram e estão sendo
lançadas ao espaço sideral acrescentando e contestando informações anteriores.
A derivação do que virá a ser a partir do que é, segundo Hume, não envolve
nenhuma causa eficiente passível de comprovação, dessa forma não se pode
admitir ou deduzir absolutamente nada a partir do conhecimento presente,
pois a derivação do futuro através do presente é, não somente improvável,
mas também impossível.
4 – Pensamento contemporâneo
Kant admite que, todos os homens têm algumas ideias a priori, por exemplo:
O tempo e o espaço, que não são apreendidas pelos sentidos, mas que fazem
parte inata da mente e da consciência do homem.
Ele afirma que o homem tem a capacidade para empreender o
desenvolvimento científico, mas não tem a capacidade para compreender a
fenomenologia espiritual, envolvendo o conhecimento das coisas de Deus,
da alma e da vida futura.
Kant e a Escritura: Kant afirma que a Escritura somente deve ser aceita onde
pode ser explicada pela razão, ele nega a historicidade e autoridade da
revelação, transferindo toda a autoridade à razão e à capacidade de
compreensão humana, negando totalmente a possibilidade da realidade de
fatos supranaturais que não possam ser explicados pelas leis da natureza.
(*) – O homem é a medida final de todas as coisas – isso pode ser tomado como a base objetiva do
iluminismo.
Kant faz uma distinção rígida entre o mundo fenomênico, que é o mundo
natural, compreensível pela razão pura e o mundo numenal, que é o mundo
metafísico e a eternidade, como incompreensível pela razão humana,
tornando Deus um ser completamente fora do mundo real: O
“completamente outro” do irracionalismo cristão.
5 – Idealismo
Esse processo foi chamado de dialética dos opostos, onde são apresentadas:
A tese, uma proposição defendida por certo número de pessoas; a antítese,
que é uma proposição contrária ou adversa apresentada por outro grupo de
pessoas. Essas duas proposições são discutidas através de um coordenador,
ou facilitador, para que todo o grupo seja conduzido à síntese dessas
propostas, uma posição intermediária que leve concordância a todos os
participantes.
Conforme Hegel, deus é apenas a substância que forma o universo, ele não
tem existência além do mundo e a consciência de deus é a soma das
consciências de toda a humanidade. Assim, a vida do infinito não tem
sentido a não ser na vida do finito, dessa forma, o infinito não pode ser uma
pessoa e não pode ser distinto do universo (panteísmo).
6 - Positivismo
Essa é uma teoria que não mudou nada em vários milênios após a filosofia
grega. Três mil anos atrás, já existiam filósofos que afirmavam a composição
do universo por átomos: substâncias simples, indivisíveis e indestrutíveis.
- Tudo que podemos saber a respeito dos fenômenos físicos é a relação que
existe entre eles.
- Que só podemos saber dessa relação em vista das observações de sequência
e semelhança.
Nietzsche afirmava que Deus era um mito, que foi útil à humanidade durante
certo período da história, mas agora era necessário permanecer fiel à terra e
que “Deus está morto”. Uma vez que Deus não existe, só existe o mundo,
por esse motivo, todos devem permanecer fiéis à terra.
Conclusão
Dessa forma, o universo criado manifesta a ordem imposta pelo “Um”, pelo
“Infinito”, pelo “Eterno”, mas atuando ativamente nesse mundo criado. Essa
ordem não é solicitada, mas imposta, assim, a criação não é caótica,
sobrevive através de uma ordenação existente, de forma imutável, em um
plano eterno determinado pelo conhecimento e sabedoria infinita de Deus.
Todas essas ideias acima, são próprias do logos divino, o Verbo encarnado,
Jesus Cristo, que é o “Homem de Dores”, ao mesmo tempo o “Pai da
Eternidade”, a pessoa que chorou e a mesma pessoa que acalmou a
tempestade, o “um” e o “muitos” revelados, o “finito” e o “infinito”
revelados, o “temporal” e “eterno” revelados.
7 - Irracionalismo
A verdade real nunca pode ser alcançada, ela deve ser captada por
experiências pessoais; interiores, subjetivas, e sobretudo, apaixonadas. Não
há muito para dizer a esse respeito, existem, porém, representantes desse
sistema de pensamento que influenciaram intensamente o pensamento
religioso: O salto de fé, a paixão acima do conhecimento, a
incognoscibilidade de Deus, os paradoxos e mistérios bíblicos.
Schleiermacher afirma que o absoluto não pode ser revelado pela ciência,
pelo conhecimento, pela Escritura, pela vontade, pela ética ou moral, mas
somente pelos sentimentos. Procurou justificar a religião cristã através do
princípio da experiência interior.
John Warwick Montgomery: “Se o nosso Cristo ‘da fé’ se afasta do Jesus
‘da história’ que a Bíblia apresenta, então, na proporção desse afastamento,
perdemos também o autêntico Cristo da fé”.
Nesse sentido, biografias são úteis: Calvino é reconhecido pelo seu profundo
respeito pela Escritura, sendo que, ao mesmo tempo em que aceitou com
humildade e honestidade toda a revelação escrita, ele também se recusou
sistematicamente a ir além da revelação em todas as suas considerações.
A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO
Implicações teológicas
A incognoscibilidade de Deus
Essa é uma maneira sutil de negar a revelação que Deus faz de si mesmo
através da Escritura, sendo uma forma de agnosticismo e se constitui em um
ateísmo prático, uma vez que nega a verdade bíblica. A Escritura é destinada
a que os homens venham a conhecer a natureza, qualidades e preceitos de
Deus, mas principalmente seu plano de redenção e sua revelação suprema e
definitiva, que se realiza em Jesus Cristo.
A revelação geral
Tiago 2,10: “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só
ponto, se torna culpado de todos”.
A NECESSIDADE DO CONHECIMENTO
O que isso quer dizer? O entendimento vem pela Palavra, mas o verdadeiro
conhecimento só é possível pela fé, essa fé salvífica é um dom de Deus, não
é mérito do homem. Esses conhecimento, todavia, não exime o crente de
estudo diligente e cuidadoso da Palavra.
Efésios 2,8: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isso não vem
de vós; é dom de Deus”.
João 17,3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.
Dessa forma, fica claro que, tanto o conhecimento como a fé, apesar de serem
dons de Deus, vêm usualmente através da Palavra, falada ou escrita. A
curiosidade do crente é despertada pela comunhão do Espírito, através da
mudança da natureza corrompida pela queda, transformando a mente do
homem, que recebe a fé e o arrependimento para a vida, e passa a desejar
ardentemente o conhecimento de Deus.
2 Coríntios 3,6: “O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova
aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito
vivifica”.
O que Paulo quis dizer é o seguinte: “A lei mata, mas o evangelho vivifica”.
Para que não haja dúvidas, é preciso ver a coerência dessa interpretação com
as claras afirmações do apóstolo em outros versos:
Romanos 3,20: “Visto que ninguém será justificado diante dele por obras
da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado”.
Gálatas 2,16: “Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras
da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo
Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da
lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado”.
Gálatas 3,2: “Quero apenas saber isso de vós: recebesses o Espírito pelas
obras da lei ou pela pregação da fé?”.
Gálatas 3,5: “Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres
entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?”.
Gálatas 3,10: “Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de
maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em
todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las”.
Então, a lei é má? Não vale mais nada? As leis cerimoniais foram abolidas,
mas a lei moral de Deus, contida nos dez mandamentos, é válida
eternamente.
O que acontece com a lei? Acontece com a lei, que o homem é absolutamente
incapaz de cumpri-la, portanto incapaz de conseguir mérito para a própria
salvação, mas o que o homem não consegue, Deus nos dá graciosamente em
Cristo, que cumpriu toda a lei, de forma perfeita, durante seu tabernáculo
terreno.
João 17,3: “E a vida eterna é essa: que te conheçam a ti, o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.
Isaías 42,8: “Eu sou o SENHOR, esse é o meu nome; a minha glória, pois,
não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura”.
- Experiências pessoais
Se alguém tiver uma experiência pessoal com algo sobrenatural, como saber
que é manifestação de Deus se não conhecer as formas em que Deus se
manifesta?
1 João 4,1: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os
espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo
mundo fora”.
- Oração
Outros ainda dizem que conhecem a Deus através da oração, mas qual a
oração que agrada a Deus? Como saber isso?
Os apóstolos pediram a Jesus que os ensinasse a orar, Jesus não apelou para
experiências subjetivas, porém, ensinou-os a orar conforme a Palavra
revelada. João Batista também ensinou seus discípulos a orar, o apóstolo
Paulo confessa que não sabe orar como se deve, e agora?
Está visto, então, que também a oração, deve ser estruturada e regida pela
Palavra de Deus.
- Amor
Outros dizem que Deus é amor, que é possível conhecer Deus ao praticar o
amor; essa é a maior das falácias a respeito do conhecimento de Deus, pois,
o que é o amor de Deus? Ora, o amor de Deus não é um sentimento de ternura
ou afeto por uma pessoa, e muito menos de piedade ou compaixão, Deus é
imutável e impassional, o amor de Deus é um ato prático que se resume em
um único fato: Que ele enviou seu Filho para sofrer a penalidade do pecado
em lugar dos pecadores eleitos.
Isaías 53,11: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará
satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a
muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si”.
Isaías 43,3-4: “Porque eu sou o SENHOR, teu Deus, o Santo de Israel, o teu
Salvador; dei o Egito por teu resgate e a Etiópia e Sebá, por ti. Visto que
foste precioso aos meus olhos, digno de honra, e eu te amei, darei homens
por ti e os povos, pela tua vida”.
Não é possível conhecer Deus, em amor sentimental, cegamente, mas sim
conhecer a natureza e os preceitos de Deus para entender o que é o amor
cristão, somente depois disto a piedade e a misericórdia podem se manifestar.
Filipenses 3,8: “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da
sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do
qual perdi todas as coisas e as considero como refugo (esterco), para ganhar
a Cristo”.
A NATUREZA DO CONHECIMENTO
A unidade da igreja
Mateus 5,18: “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem,
nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra”.
Lucas 16,17: “E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer
da Lei”.
O respeito que o Senhor Jesus teve pelas sagradas escrituras foi visceral e de
fundamental importância em seu ministério, pela Escritura ele respondeu a
Satanás, aos fariseus, aos saduceus e aos governantes - como não respeitar
tão precisas instruções?
Mateus 11,27: “Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o
Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem
o Filho o quiser revelar”.
João 5,39: “Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna,
e são elas mesmas que testificam de mim”.
4 – Deus é soberano e pode agir através dos meios, sem meios ou contra os
meios, conforme sua vontade. A salvação de fetos, crianças e incapazes é
feita sem os meios, mas sempre pela graça e pela imputação da justiça de
Cristo.
A ESCRITURA
1 João 2,19: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos;
porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia,
eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos”.
A bíblia revela que Deus oferece aos homens rebeldes e incapazes, que
merecem apenas sua ira e juízo, seu plano de salvação somente pela sua graça
e misericórdia, imerecida pelo homem.
Não é correto dizer, que Deus pretende fazer ou assumir algo, pois Ele é
imutável e já tem determinadas a realização de todas as coisas. Assim, o Pai
é o representante da Trindade, o Verbo é o Cristo, o eterno Filho de Deus e
o Espírito é eternamente procedente do Pai e do Filho, isso tudo, a despeito
da perfeita igualdade em essência e natureza das pessoas divinas.
Quando as pessoas buscam na bíblia achar suporte para seus próprios
pensamentos, o sentido da Escritura se perde; quando ela é vista com
piedade, buscando conformar os pensamentos do homem aos ensinamentos
divinos, ela se torna cada vez mais clara, brilhando com intensidade.
De acordo com essa declaração, fica claro o porquê a bíblia não encontra seu
lugar na igreja atual, os religiosos perderam a verdade da justificação pela
graça de Deus. A bíblia revela a determinação divina para a salvação em
Jesus Cristo, todos os fatos do Velho e Novo Testamento apontam para essa
realização.
Esse versículo foi o que trouxe a luz da clareza bíblica, tanto a Agostinho
como a Martinho Lutero, quando estavam desesperados em busca de justiça
própria. Todo o pacto de Deus com os homens é a respeito da salvação pela
fé, em Jesus Cristo e somente pela graça. Quando a interpretação bíblica é
feita com relação a esse propósito divino, a mensagem fica transparente,
porém, se a doutrina da justificação é abandonada, a bíblia torna-se um
intrincado de ideias confusas e ininteligíveis, um verdadeiro quebra-cabeça.
Lucas 24,27: “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas,
expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”.
Isso pode ser visto no Velho Testamento em várias partes, nos Salmos
Messiânicos, em Isaías, e praticamente em todos os livros, por exemplo, no
livro do profeta Jeremias, conforme abaixo:
Jeremias 23,6: “Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro;
será esse o seu nome, com que será chamado: SENHOR, Justiça Nossa (*)”.
(*) - “SENHOR, Justiça Nossa”: Yavé Tsidequenuw, título atribuído ao Messias – Jesus Cristo.
Dessa forma, o significado da Escritura nem é tão complexo que uma pessoa
comum não possa ter a compreensão de suas doutrinas básicas, nem é claro
a eruditos e a uma elite intelectual que não foram iluminados pelo Espírito.
A palavra de Deus somente se pode compreender pela revelação, isso,
porém, somente se realiza através do estudo diligente e da oração.
Calvino: “Se alguém deseja resposta mais clara, assim a terá: Deus opera
em seus eleitos de duas maneiras: interiormente, através do Espírito;
exteriormente mediante a Palavra. Pelo Espírito, iluminando-lhes a mente e
plasmando o coração ao amor e ao cultivo da retidão, os faz novas criaturas.
Pela Palavra, despertando-os para que desejem, busquem, alcancem essa
mesma renovação. Em ambos – o Espírito e a Palavra – ele evidencia a
operação de sua mão, segundo a maneira de sua dispensação”.
A revelação geral
1 - Racionalismo:
Mateus 10,29: “Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles
cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai”.
Romanos 2,14-15: “Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem,
por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei
para si mesmos. Esses mostram a norma da lei gravada no seu coração,
testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos,
mutuamente acusando-se ou defendendo-se”.
3 - A incognoscibilidade de Deus:
Essa corrente, defendida por teólogos renomados, que alegam ser cristãos,
afirma que o homem é incapaz de conhecer a Deus de forma alguma, nem
mesmo pela Escritura, pois não existe nenhum ponto comum entre a mente
do homem e a mente de Deus, dessa forma Deus é o “totalmente outro”.
Tudo o que se pode conhecer de Deus é somente o que está revelado pela
Palavra, e o que dela claramente se pode deduzir, mas esse conhecimento,
mesmo sendo parcial, é real e comum entre Deus e o homem.
4 – O racionalismo teísta:
Essa outra corrente afirma que a revelação natural é suficiente para orientar
e dirigir o homem em todo conhecimento de Deus. A única função da
Escritura nesse caso seria a de ilustrar e reforçar as verdades observadas no
mundo natural. Essa é uma religião humanista, totalmente voltada para o
enaltecimento do homem.
A Escritura
Para conservação fiel da Palavra revelada, Deus ordenou que ela fosse escrita
e preservada intacta ao longo do tempo na mesma forma, como é conhecida
hoje, através da bíblia.
A Erosão da Autoridade:
Tese:
A NATUREZA DA ESCRITURA
A revelação natural é suficiente para condenar o homem, como se pode ver
no primeiro capítulo da Carta aos Romanos, mas insuficiente para a salvação.
Por esse motivo, aprouve a Deus se revelar através da palavra escrita, dessa
forma, comunicou progressivamente aos homens ao longo dos séculos, as
verdades necessárias à salvação que, de outro modo, seriam desconhecidas.
2 Timóteo 3,16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino,
para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”.
A INSPIRAÇÃO DA ESCRITURA
A UNIDADE DA ESCRITURA
A Escritura, sendo a palavra de Deus tem apenas um autor, por esse motivo
ela também é una e indivisível. Deus é um em seu ser e propósito, assim
também, sua Palavra revelada é uma em sua constituição e propósito. Esse
fato é de extrema importância, a Escritura não pode se contradizer ou
divergir, não existe nenhum ensinamento no Velho Testamento que não seja
confirmado ou explicado no Novo, só existe um povo de Deus, um pacto,
uma forma de salvação.
Existe hoje uma tendência, na igreja, que considera como piedade admitir
paradoxos e contradições nas escrituras, e, mesmo assim, acreditar como se
fosse verdade (Karl Barth, Kierkegaard, Emil Bruner), essa é uma posição
de descrédito e impiedade indigna de um cristão.
Salmo 40,7: “Então, eu disse: eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a
meu respeito”.
Hebreus 10,7: “Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito
a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade”.
João 5,39: “Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna,
e são elas mesmas que testificam de mim”.
A bíblia não contém proposições contraditórias, apesar de existirem
passagens de difícil interpretação a doutrina é sempre exposta de maneira
objetiva e inteligível, os homens é que não aceitam a doutrina revelada e
criam muita confusão a partir disto.
Os cristãos não têm como alternativa negar as doutrinas bíblicas, mas afirmar
e defender a unidade e coerência da Escritura. Cabe a eles muito estudo,
dedicação e orações para que se tornem obreiros dignos de Nosso Senhor.
A INFALIBILIDADE DA ESCRITURA
Deus é perfeito e porque a Escritura é a Palavra de Deus ela é perfeita
também. Procurar erros na Escritura é procurar erros em Deus, se alguém
recebe a bíblia como factível de erros está negando a soberania e
imutabilidade de Deus. A Escritura é uma só, qualquer tentativa de alteração
é uma tentativa para destruí-la. Não se pode retirar ou negar qualquer parte
da Escritura sem deixar atrás de si ruína e destruição.
João 10,35: “Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de
Deus, e a Escritura não pode falhar”.
Jesus aqui, diz com clareza que: “a Escritura não pode falhar”. Todos os
estudos voltados para encontrar erros na Escritura foram e serão vãos,
encontram-se diretamente sob o justo juízo e a ira de Deus: A infalibilidade
da bíblia é consequência da unidade e da inspiração divina. O resultado
prático da infalibilidade é a inerrância da bíblia.
A posição dos cristãos deve ser muito clara com relação à infalibilidade e
inerrância da bíblia, sempre que o assunto for levantado o crente deve estar
disposto a definir essa posição com firmeza e suficiente clareza.
Indo mais longe, pode-se afirmar com convicção que uma das razões pela
qual o evangelismo moderno somente consegue resultados superficiais é
devido à relutância dos missionários em defender, com ardor, a historicidade,
a autoridade da bíblia e a soberania de Deus.
A AUTORIDADE DA ESCRITURA
A bíblia é auto autenticada porque é a Palavra de Deus, como já foi visto, ela
é inspirada, única e infalível, de onde vem sua autoridade suprema sobre a
vida dos cristãos. A certeza de que a bíblia procede de Deus, vem do
testemunho interior do Espírito Santo na mente do crente escolhido por Deus,
em Jesus Cristo.
Não existe tradição, autoridade ou regra humana que seja maior que a
Palavra de Deus, nenhum tipo de ensino ou legislação pode contradizer algo
que a Palavra afirma, ela tem autoridade em todas as questões de doutrina e
legislação, civil ou religiosa. Em muitas passagens bíblicas são mencionados
os benefícios da Escritura, porém esses benefícios somente ocorrem em
função de sua autoridade.
Mateus 10,29: “Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles
cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai”.
João 17,3: “E a vida eterna é essa: que te conheçam a ti, o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.
João 15,15: “Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu
senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que
ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido”.
João 14,21: “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que
me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei
e me revelarei a ele”.
Gálatas 3,8: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé
os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados
todos os povos”.
Lucas 1,1-3: “Visto que muitos houve que empreenderam uma narração
coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos
transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e
ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada
investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo
Teófilo, uma exposição em ordem”.
1 João 1,3: “O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros...”.
2 Pedro 1,16: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós
mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade”.
Moisés escreveu a lei moral há três mil e quinhentos anos atrás, Paulo
escreveu sobre a posição e o comportamento da mulher no lar e na igreja há
dois mil anos atrás, isso não torna o que foi escrito desatualizado ou inválido,
pois quem revelou foi Deus e não Moisés ou Paulo.
Todavia, o que vemos hoje é uma tolerância tão aberta quanto às aberrações
doutrinárias, que grassam dentro da igreja, que é melhor denominado de
conivência. Essa atitude tem transformado as congregações religiosas em
clubes, onde cada um acredita naquilo que quer, sem a menor direção
doutrinária ou respeito pela Escritura e pelas regras de fé estabelecidas, pois,
a busca pelo dízimo tornou-se a regra de fé da moderna igreja evangélica.
1 Pedro 5,2: “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por
constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida
ganância, mas de boa vontade”.
Tiago 3,1: “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo
que havemos de receber maior juízo”.
2 Timóteo 3,16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino,
para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”.
A SUFICIÊNCIA DA ESCRITURA
Em primeiro lugar ele confirma sua autoridade como apóstolo que esteve
presente, juntamente com Jesus em seu ministério terreno.
2 Pedro 1,16: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós
mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade”.
Baseado nessa sua experiência e autoridade, que não poderia ser negada
pelos detratores, ele confirma, em seguida, a Palavra como sendo superior
ao testemunho pessoal dos apóstolos.
Isso não quer dizer que a presença e os dons distribuídos pelo Espírito
cessaram, o Espírito opera a salvação e a regeneração do cristão, ele continua
atuando e concedendo dons aos homens, mas, após a morte de Cristo, a
salvação se processa, usualmente, através da Palavra e a operação do Espírito
é discreta e independe da vontade do homem.
João 3,8: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde
vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito”.
A NECESSIDADE DA ESCRITURA
Cristo é a luz do mundo, é ele que ilumina todos os homens com a capacidade
intelectual e o conhecimento, sejam eles eleitos ou réprobos. Por essa luz do
conhecimento Deus é revelado a todos os homens através consciência inata
de cada um, mas àqueles escolhidos para a salvação, a mente de Cristo é
revelada pela Escritura.
A INTOLERÂNCIA BÍBLICA
Atos 4,12: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não
existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que
sejamos salvos”.
“Nenhum outro” tem um significado absoluto: “Nenhum outro além de
Cristo”. Mesmo que sejam anjos, santos ou principalmente a própria pessoa,
a advertência é claríssima.
Gálatas 1,8: “Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu, vos
pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema”.
Atos 20,26-27: “Portanto, eu vos protesto, no dia de hoje, que estou limpo
do sangue de todos; porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio
de Deus”.
Atos 20, 26-27: “Portanto, eu vos protesto, no dia de hoje, que estou limpo
do sangue de todos; porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio
de Deus”.
Mais do que nunca, é preciso assumir vigorosamente que os erros devem ser
denunciados, pregar o Evangelho do Amor é o reflexo sempre presente da
busca de honra e glória entre os homens, mas o que é agradável ao homem
nem sempre é agradável a Deus.
O joio irá crescer junto com o trigo dentro da igreja até a ceifa final, mas
ninguém tenha isso como tolerância da parte de Deus, os réprobos religiosos
estarão na igreja, até o fim, para que se encha a medida de sua iniquidade.
Pergunta - Habacuque 1,13: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o
mal e a opressão não podes contemplar; por que, pois, toleras os que
procedem perfidamente e te calas quando o perverso devora aquele que é
mais justo do que ele”?.
O CÂNON BÍBLICO
São, ao todo, sessenta e seis livros, sendo trinta e nove no Velho Testamento
e vinte e sete no Novo Testamento.
Os livros desde Josué, até Neemias, são os livros históricos que relatam
aproximadamente mil anos da vida do povo hebreu - desde o século XV a.
C. até o século V a. C. - sendo os eventos principais: a conquista da terra
prometida, a história dos Juízes e dos reis de Israel e Judá, o exílio na
Babilônia, o retorno e a reconstrução do templo.
Os evangelhos:
O livro de Atos dos Apóstolos foi escrito por Lucas como continuação de
seu evangelho e relata os primeiros anos do cristianismo, a conversão de
Paulo e suas viagens missionárias.
A carta aos Hebreus não tem um autor definido, seu assunto é o superior
sacerdócio de Cristo e foi escrita para os judeus. Grande parte dos
comentaristas bíblicos atribuem essa carta ao apóstolo Paulo, que também é
a opinião do autor.
Tiago era o irmão de Jesus e presbítero de Jerusalém, nessa carta Tiago não
se preocupa com artigos doutrinários, como Paulo em suas cartas, mas trata
de assuntos práticos no dia a dia do crente, indicando as atitudes que se
manifestam naturalmente naqueles que já receberam a salvação.
O livro do apocalipse foi escrito por João no final do primeiro século, foi o
último dos livros bíblicos. O apocalipse, como diz o nome, relata as cartas
de Cristo às sete igrejas da Ásia menor e as visões de João referentes aos
últimos tempos. O livro do Apocalipse, trata dos fatos que irão acontecer nos
últimos tempos, retrata os mesmos acontecimentos de sete formas diferentes,
conforme o decorrer do tempo.
Segue abaixo uma análise da relação entre a inerrância dos autógrafos e sua
correlação com as cópias efetuadas ao longo do tempo e principalmente com
as versões disponíveis no mercado brasileiro.
Lucas 24,27: “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas,
expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”.
Neemias 8,18: “Dia após dia, leu Esdras no Livro da Lei de Deus, desde o
primeiro dia até ao último; e celebraram a festa por sete dias; no oitavo dia,
houve uma assembleia solene, segundo o prescrito”.
2 Timóteo 3,16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino,
para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”.
A bíblia como é conhecida hoje na língua portuguesa, teve sua história ligada
diretamente à vida de João Ferreira de Almeida, nascido em Portugal no ano
de 1628. João Ferreira de Almeida era católico romano e se converteu à
igreja reformada em 1642, já em 1.644, com apenas dezesseis anos de idade,
ele produziu sua primeira versão de partes do Novo Testamento traduzidas
do espanhol para o português.
No ano de 1.978 foi publicada, em língua inglesa, uma nova versão da bíblia,
baseada no Texto Crítico e nos métodos interpretativos de Westcot & Hort,
a New International Version. Nos anos 90, foi apresentada ao público
brasileiro a tradução portuguesa dessa nova bíblia, a Nova Versão
Internacional – NVI.
A bíblia no Brasil:
Uso corrente
ABSOLUTO: Que não tem limitações, imutável ÁGAPE: Refeição em comum celebrada entre os
ao longo do tempo, que não se condiciona por primeiros cristãos. Qualquer refeição em comum,
qualificações. principalmente entre amigos.
AGNOSTICISMO: De acordo com o naturalista ARQUÉTIPO (ARQUETÍPICO): (Aurélio) -
inglês Thomas Henry Huxley, metodologia que Modelo ideal, inteligível, do qual se copiou toda
só admite os conhecimentos adquiridos pela a coisa sensível. Conhecimento perfeito que
razão. Não aceita nenhuma conclusão que não Deus tem de si mesmo. Na estrutura de Jung,
seja demonstrada. Considera inúteis as questões estrutura universal proveniente do inconsciente
metafísicas, já que estas tratam de realidades coletivo que aparece nos mitos, nos contos e em
incognoscíveis. É considerado uma forma de todas as produções imaginárias do indivíduo.
ateísmo, porque nega a revelação de Deus pela
Escritura. ARREPENDIMENTO (BÍBLICO): No Velho
Testamento: conversão ou retorno para Deus. No
ALTERIDADE: Qualidade do que é outro. Novo Testamento: mudança de mente ou de
desígnio (Calvino).
ANTINOMISMO: Conceito que nega que a lei
de Deus, conforme as escrituras, deve controlar ASCESE: Exercício prático de abstenção
diretamente a vida dos cristãos. De fato, o voluntária que leva à efetiva realização da
legalismo ou a prática da lei como justificação virtude, à plenitude da vida moral.
perante Deus é anticristã, porém a pessoa
justificada, apesar de não procurar mérito ou ASSEIDADE: Também pode ser chamada de
perfeição, encontra realização nos mandamentos independência de Deus. Virtude de Deus
e preceitos bíblicos. segundo a qual ele existe por si mesmo, sendo o
próprio fundamento de seu ser, não tendo causa
ANTROPOLOGIA: Estudo do homem, como ou dependência em nenhum ser fora de si mesmo,
unidade individual, dentro do reino animal. sendo, portanto, absoluto, puro e perfeitamente
auto suficiente.
ANTROPOPATIA: Atribuição de atos,
sentimentos, ou linguagem, humanos a Deus. AUTODETERMINAÇÃO: Disposição de
realizar somente a própria vontade. As criaturas
APOLINARISMO: (Séc. IV) Doutrina que podem ter autodeterminação da vontade, mas
defendia a concepção tricotômica do homem isso não significa autodeterminação do agente. A
sendo que o Logos tomou o lugar do espírito de vontade é originada pela natureza do agente e não
Cristo. é livre das causas secundárias e contingentes.
Temos assim, dois fatores a tolher a
APORIA: Dificuldade lógica. Conforme autodeterminação: a natureza e as causas alheias
Aristóteles igualdade de conclusões à vontade do agente.
contraditórias (dialética).
AUTÔNOMO: Independente de autoridade
ARIANISMO: (Séc. IV) Doutrina que afirmava externa, autosuficiente.
que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram três
essências e substâncias, ou pessoas, diferentes, BEHAVIORISMO
negando a Trindade Divina. (COMPORTAMENTALISMO): Estudo
psicológico, utilitário, baseado no
ARISTOTELISMO: Influência do pensamento comportamento do homem.
de Aristóteles, filósofo grego, no
desenvolvimento da doutrina cristã. Segundo BLASFÊMIA: Atos ou palavras ofensivas a
Aristóteles o homem traz em si qualidades Deus, ao Espírito Santo, ao Cristo ou a religiões
imanentes, ao contrário de Platão e Sócrates que em geral. Ofensa dirigida a pessoas ou coisas
afirmam que a matéria, inclusive o homem, é respeitáveis.
bruta e só vem à vida através do espírito. De
acordo com a corrente aristotélica, as obras CABALA: Compêndio filosófico-religioso
podem justificar o homem perante Deus. Este foi hebraico, resumo de uma religião secreta que se
o núcleo tormentoso da Reforma Protestante: Os supõe ter existido concomitantemente com a
reformistas diziam que somente a fé pode religião dos hebreus. Trata-se particularmente da
justificar o homem perante Deus, ao contrário decifração de um sentido secreto supostamente
dos católico-romanos que acreditavam que o inserido na Bíblia. Particularmente de
homem pode se justificar pelas obras realizadas. simbolismo dos números e das letras. Designação
de movimentos esotéricos e místicos na Europa a
ARQUEOLOGIA: Estudo das civilizações partir de 1.600 d.C. Maquinação, trama,
antigas, a partir de escavações de monumentos e conspiração.
demais testemunhos físicos.
CAPACIDADE: Aquilo que uma criatura pode CONSCIÊNCIA: Capacidade ou poder
realizar conforme sua vontade, conhecimento e característico da mente humana que a torna capaz
habilidade. de executar julgamentos morais e éticos sobre a
própria pessoa, aprovando ou desaprovando
CARIDADE: Amor a Deus a ao próximo. pensamentos, ações ou planos individuais. A
Desprendimento, interesse pelo bem-estar de consciência é um padrão moral característico da
outras pessoas. mente de cada pessoa, não representando um
padrão moral obrigatoriamente bom, infalível ou
CAUSA: Ocasião, razão, oportunidade ou universal.
motivo que leva algo à concretização. Motivos
são causas ocasionais da vontade, mas não são CONTINGENTE: Evento tido como aleatório,
obrigatoriamente causas eficientes. não previsto nas situações que provavelmente se
apresentariam (ver determinismo –
CERTEZA: Confiança plena em uma ocasionalismo).
proposição, de forma que ela não pode deixar de
ser verdadeira. CONTRADIÇÃO: Afirmação e negação
simultânea da mesma coisa. Exemplos: Algo que
CETICISMO: Doutrina segundo a qual não existe não pode, ao mesmo tempo não existir,
existe verdade indubitável em nenhum domínio algo que é não pode ao mesmo tempo não ser, e
do conhecimento humano. Estado de quem vice-versa.
duvida de tudo; descrença.
COSMOLOGIA: Estudo da criação e formação
CILÍCIO: Cinto áspero e cortante usado como do universo e seu desenvolvimento ao longo do
penitência – Veja no livro de Jeremias: “Cingi- tempo.
vos, pois, de cilício”. (Silício – elemento químico
abundante na natureza). COSMOVISÃO: Palavra de origem alemã que
significa “visão do mundo” ou a forma como
CLEMÊNCIA: Indulgência, bondade. uma pessoa vê mundo, a vida, os homens e o
Disposição para o perdão. princípio de fé que sustenta a crença desta
pessoa.
COMPATIBILISMO: Ideia da coexistência da
soberania divina e da liberdade autônoma dos CRENÇA: Estado mental de assentimento a uma
seres humanos. proposição.
EXPIAÇÃO: Conseguir satisfação pelo pecado FENÔMENO (ver NÚMINO): Fato passível de
ou pecador. O efeito produzido pela satisfação do observação, sinais manifestos e perceptíveis.
pecado é a propiciação da ira de Deus.
FILOSOFIA DE PROCESSO: Toda a realidade
EXTRA CALVINISTICUM: Este é um termo faz parte de um todo interdependente.
teológico dado pelos luteranos para a cristologia
calvinista, que afirma que o Logos, em sua GALARDÃO: Conceitos e satisfações possuídos
imensidão, está fora e ao mesmo tempo contido pelos cristãos referentes às graças recebidas na
no corpo de Jesus. Este termo é uma referência à vida terrena.
teoria luterana de que Jesus é onipresente na Ceia
do Senhor, também em seu corpo físico. GNOSE: Doutrina que admite o conhecimento
perfeito da divindade através de estudos
FALÁCIA: Tentar estabelecer raciocínios a esotéricos transmitidos por rituais de iniciação e
partir de premissas enganosas ou argumentos tradição.
circulares.
GNÓSTICO: Discípulo ou seguidor do
FATALISMO: Ensino em que todos os gnosticismo. Relativo ao conhecimento.
acontecimentos são pré-determinados por forças Movimento filosófico-religioso eclético surgido
impessoais e a despeito dos meios. Essas forças através de numerosas seitas, nos primeiros
são cegas e irracionais, de forma que, séculos de nossa era, que buscava conciliar todas
independente do que as pessoas façam, a mesma as religiões e a explicar, através do
consequência resultará. conhecimento, o sentido mais profundo de cada
uma. Os dogmas do gnosticismo são os
FÉ: Charles Hodge: “Fé é o assentimento à seguintes: A emanação, a queda, a redenção e a
verdade, a persuasão da mente de que algo é mediação, exercida por inúmeras potências
certo”. No sentido teológico a fé somente é celestes, entre a divindade e os homens.
válida quando depositada integralmente em
Cristo - crer em suas promessas e acreditar que GRAÇA: Benevolência. Favor imerecido
ele é capaz de cumpri-las todas. dispensado a alguma pessoa. (Bíblica): Ato
gratuito de clemência da parte de Deus
justificando, sem méritos ou qualidades prévias,
pessoas por ele escolhidas antes da fundação do
mundo, redimidas pela justiça de Cristo.
HEDONISMO: Filosofia segundo a qual o prazer
é a finalidade principal na vida do homem. ILUMINISMO: Próprio dos iluminados
(Iluminatti). Movimento político/filosófico que
HERMENÊUTICA: Interpretação do sentido das pretende construir um mundo humanista sujeito
palavras principalmente com referência aos a governo e religião universais.
textos sagrados e leis.
ILUMINADO: Ilustrado, esclarecido, instruído.
HERMETISMO: Doutrina surgida no Egito no Indivíduo que se julga inspirado. Visionário;
primeiro século de nossa era, ligada ao vidente.
gnosticismo, atribuída ao deus egípcio Thot,
conhecido pelos gregos como Hermes IMANENTE: Que existe sempre em um dado ser
Trimegisto. Ensinamento secreto em que se ou objeto e inseparável dele. Significa também
misturam filosofia e alquimia. que Deus está presente no mundo, que é um Deus
pessoal e interage na história e na vida do homem
HEURÍSTICA: Capacidade de encontrar solução como indivíduo ou comunidade.
para problemas por iniciativa própria. Este ponto
de vista pode ser descrito como a arte de IMANÊNCIA: Que existe sempre em um dado
descobrir, inventar ou resolver problemas objeto e inseparável dele. Que está contido em ou
mediante a criatividade. Raciocínio dedutivo. que provém de um ser, independentemente de
ação exterior, permanecendo sempre dentro dos
HILOZOÍSMO: Teoria de que a matéria tem em limites do ser.
si mesma o princípio da vida. Toda a matéria e
toda partícula de matéria tem em si esse princípio IMPERATIVO CATEGÓRICO: O imperativo
da vida. categórico no domínio da moralidade é a forma
racional do comportamento, determinando a
HIPÓSTASE: Esta palavra é usada atualmente vontade submetida à obrigação. Agir por dever é
como sinônimo da palavra substância, ou o modo de conferir à ação o valor moral.
subsistência. Foi empregada até o século IV no
Credo Niceno como referida à “essência” de IMENSIDADE OU IMENSIDÃO DE DEUS: A
Deus, não é mais utilizada nesse sentido. No infinidade de Deus também pode ser vista com
sentido atual significa: substância ou subsistência referência ao espaço, sendo, então, denominada
(pessoas da Trindade divina). imensidade. Esta pode ser definida como a
perfeição do Ser Divino pela qual Ele transcende
HOLISMO: Capacidade própria do Universo de todas as limitações espaciais e, contudo, está
sintetizar unidades em totalidades organizadas. presente em todos os pontos do espaço com todo
Conforme esta teoria o homem é um todo o Seu Ser.
indivisível, e não pode ser compreendido pelos
seus componentes considerados INATO: Próprio do homem, conceitos
individualmente. conhecidos a priori e independentes de aquisição
de conhecimento, experiência ou sentimentos.
HOLÍSTICO: Relativo ao holismo.
INDUÇÃO: Estabelecer, através de
HOMOUSIOS (grego): Da mesma essência, probabilidades, conclusões a partir de premissas
igual. particulares.
PESSOA: Uma pessoa é uma substância PRISCILIANISMO: (Séc. IV) Jesus tinha um
completa, viva, individualizada, dotada de corpo falso, era uma aparição e não era humano.
intelecto, vontade e razão, formando um sujeito
único e distinto de outros da mesma natureza ou PROPICIAÇÃO: Reparação moral ou legal por
espécie. faltas ou pecados cometidos. Judicial - Satisfação
penal ou legal. A. A. Hodge: “Segundo o seu uso
PIEDADE: Virtude de render a Deus a honra que no Velho Testamento, e também no seu uso
lhe é devida. Amor e respeito pela Palavra de correto e teológico, ela não exprime a
Deus. Estar satisfeito com o que tem. Popular – reconciliação efetuada por Cristo, e sim a
compaixão, dó, pena. satisfação legal que é o motivo dessa
reconciliação”.
PLATONISMO: Influência de Platão, filósofo
grego, no desenvolvimento da filosofia e da PROSÉLITO: Pagão que se converteu à religião
doutrina cristã. Platão afirma, em contraposição de Israel. Aquele que se converteu a uma religião
a Aristóteles, que a matéria é bruta em qualquer diferente da que tinha. Indivíduo que aderiu a
condição e só vem à vida através do espírito. uma doutrina, ideia ou sistema.
Nesta condição o homem não possui qualidades
imanentes, mas somente vive através do espírito. PROVIDÊNCIA DIVINA: Governo dos fatos e
O platonismo influiu nas características ações das criaturas afim de conduzir a bom termo
filosóficas da igreja protestante em contraposição todas as coisas conforme suas determinações
à igreja romana, que teve a influência de eternas.
Aristóteles.
RABINISMO: Interpretação absolutamente
PLENITUDE: Plena e absoluta supremacia de literal das escrituras, que provoca o esvaziamento
Deus sobre todas as coisas. Máxima glória de das leis e da moral de Deus de todo seu sentido
Deus. espiritual. Interpretação que exagera de modo
grosseiro o secundário e o fortuito, desprezando
o essencial, ou dele se distanciando.
RACIONALISMO: Visão de que o SOFISMA: (Termo teologicamente aplicado, de
conhecimento pode partir de um conhecimento a forma comum, aos escolásticos) - Raciocínio
priori, mas, todos racionalistas partem de supostamente respeitável, baseado em premissas
princípios diferentes, chegando que podem ser verdadeiras ou não, mas que
consequentemente a conclusões diferentes. conduzem a um resultado falso, usualmente de
forma deliberada e objetivando provar uma ideia
RACIONALISMO CRISTÃO: O conhecimento pré-concebida sem preocupação com a coerência
parte inevitavelmente de ideias a priori, lógica – os fins precedem os meios e os
remanescentes da imagem do homem com Deus. justificam (jesuítas).
Todas as coisas são deduzidas de um princípio
básico único que é a Escritura. SOCINIANOS: (Séc. XVI) - O arianismo foi
revivido sendo pregado novamente em algumas
RAZÃO: Capacidade do homem de apreender variantes.
mentalmente coisas observadas e formar ideias a
partir destas observações. SOLECISMO: Erro crasso de gramática
(sintaxe). No sentido figurado significa
REALISMO: Os universais são reais e passíveis simplesmente erro ou falta.
de conhecimento, os objetos conhecidos são
existentes de forma independente do SOLIPSISMO: A crença de que além do
conhecimento (ver: teoria das formas de Platão). indivíduo, existem somente suas próprias
A realidade não é diferente da forma que a vemos experiências. O solipsismo é uma manifestação
e conhecemos. drástica do empirismo, não admitindo a
existência de nada que não faça parte das
SABELIANISMO (MODALISMO): (Séc. III) sensações e experiências interiores do indivíduo.
Sabélius afirmava existir uma só pessoa em
Deus, que se manifesta ao longo da história de SOTERIOLOGIA: Estudo da doutrina da
três maneiras diferentes. salvação.
SENSO COMUM (Merrian Webster): Opiniões SUBSTÂNCIA (Filosófico): Aquilo que define e
irrefletidas de pessoas ordinárias. Julgamento sustenta a existência de um ser ou coisa. O que
sadio e prudente, mas geralmente rudimentar. possui a essência própria do ser ou coisa,
definindo a sua existência de forma independente
SERVETISMO: (Séc. XVI) - Miguel Serveto de todos os outros seres ou coisas existentes.
negou a Trindade divina, bem como a eternidade Aquilo que define a característica pessoal do ser.
e divindade de Jesus.
SUBSTITUIÇÃO (TEOLÓGICO): Ato gracioso
SILOGISMO: Lógica perfeita, constituída de de Deus permitindo que uma pessoa (Cristo)
três proposições declarativas que se conectam de sofra o castigo devido às pessoas a ele obrigadas
tal modo que a partir das primeiras duas, (eleitos).
chamadas premissas, somente é possível deduzir
uma única e imutável conclusão. SUPRALAPSARIANISMO: Teoria bíblica,
segundo a qual o decreto para salvação (eleição e
SIMBOLISMO: Prática do emprego de símbolos reprovação) ocorre antes da fundação do mundo
como expressão de ideia ou de fatos; (em particular, antes da queda).
interpretação por meio de símbolos. Movimento
de literatura e belas artes. TAUTOLOGIA: Tautologia e uma afirmação
que não transmite um fato real, pode ser
SINÉDOQUE: Expressão do todo pela parte verdadeira em sua definição, mas não transmite a
(Exemplo: Os dez mandamentos), ou a parte pelo informação verdadeira, correspondente, a
todo. respeito do mundo real.
TEÂNDRICO: Divino-humano. Qualidade VICÁRIO: Ato da pessoa ofendida em adiantar-
essencial de Jesus Cristo em que a divindade se voluntariamente a perdoar, ou conseguir o
transparece através da humanidade. Condição de perdão pelas ofensas recebidas.
plena divindade e humanidade de Jesus. Este é na
verdade o princípio básico do cristianismo, VOLIÇÃO (VONTADE): Determinação para
qualquer seita ou pessoa que crê ou afirma exercer as próprias convicções. Desejo de fazer
diferentemente desta condição não pode ser alguma coisa. As volições não levam a pessoa a
considerada cristã. ter controle sobre seus próprios afetos, mas ao
contrário, é motivada pela sua natureza, afetos e
TELEOLÓGICO: Criação e manutenção do causas secundárias e contingentes. Como
universo como sendo planejado e dissemos acima, a liberdade da vontade não
cuidadosamente projetado, destinado a uma significa a liberdade do agente.
finalidade pré-estabelecida.
VOLUNTARISMO: Filosofia que afirma que a
TEOLOGIA FEDERAL: Na teologia federal o vontade do homem está acima da razão e das
conceito da aliança é o princípio determinador de circunstâncias.
todo o sistema. A aliança das obras feita com
Adão é seguida por todas as formas de aliança
como sendo única, sofrendo modificação ao
longo do tempo, mas somente quanto à forma de
apresentação, o conceito básico é sempre a
aliança da graça. Desta forma, o pecado de Adão
é imputado a todas as pessoas, de forma imediata
na concepção, ele é o representante federal da
raça humana no princípio da criação. Da mesma
forma, Jesus Cristo é o representante dos eleitos
antes da fundação do mundo, a redenção
adquirida por ele nada mais é que o cumprimento
da aliança original, que também é imputada aos
eleitos de forma imediata na justificação.