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Achados clínicos em dermatologia.


Ivan da Costa Barros

Rotina recomendada:
História clínica - Inspeção geral e específica
A HISTÓRIA DERMATOLÓGICA:
Associada à somatoscopia e a outros métodos de exame dermatológico, a anamnese contribui
sobremaneira na obtenção do diagnóstico das doenças da pele.
PROBLEMAS MAIS COMUNS:
Anormalidades localizadas interpretadas pelo paciente como de gravidade considerável, como
tumorações etc
NUNCA DEVEMOS TENTAR ADVINHAR A QUEIXA DE UM PACIENTE. Um jovem portador de acne facial
importante pode se queixar de uma micose plantar, ou de intertrigo.
Lembrar ainda que erupções generalizadas podem eventualmente acometer anexos como cabelo,
unhas e glândulas sudoríparas.
Devemos investigar sempre a queixa principal, sua duração, a natureza da lesão inicial e suas
alterações evolutivas, os sintomas associados, assim como sua resposta a medicamentos
previamente utilizados. Existem antecedente dermatológico ? Dermatite seborrêica na infância
(confundidas ou precursoras de psoríase)? alergias ? ; Doenças de outra natureza, como as
ocupacionais ou regionais ? Hobbies ? História familiar ??
Ao exame físico procuramos caracterizar:
A inspeção: sempre sob luz clara (se possível natural), obrigatoriamente sem a roupa, primeiro com o
paciente sentado na mesa de exame clínico, depois de pé para exame do dorso.
DISTRIBUIÇÃO DAS LESÕES - SUA MORFOLOGIA (elementar)
A COR – UMIDADE – ESPESSURA – SIMETRIA – HIGIENE
– TEMPERATURA – TEXTURA – MARGENS - TURGOR – MOBILIDADE
A palpação (que nunca deve ser omitida):
ESPESSAMENTOS (ausente nas máculas)
PRESENÇA DE CÁLCIO OU CISTOS SUBCUTÂNEOS – TEMPERATURA -
CROSTAS quando presentes devem ser cuidadosamente removidas o que ajuda a diferencia-las de
queratina (QUE É PARTE INTEGRANTE DA LESÃO) ou descamações que devem ser escarificadas
para o diagnóstico da psoríase (sinal de Nicolsky ??)
Segue:
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Caracterize a lesão quanto a:


TAMANHO – FORMA – COR – TEXTURA – ELEVAÇAO OU DEPRESSÃO – PEDUNCULAÇÃO – EXSUDAÇÃO
– PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO – LOCALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO.
CABELO E PELOS
COR – DISTRIBUIÇÃO – QUANTIDADE – PALPE A TEXTURA
OBSERVE NAS UNHAS :
COR – COMPRIMENTO – CONFIGURAÇÃO – SIMETRIA –LIMPEZA – TEXTURA – FIRMEZA
UNIFORMIDADE E ADERÊNCIA AO LEITO
OBSERVE AINDA NA PARTE LATERAL :
HIPEREMIA – EDEMA – DOR – PRESENÇA DE PÚS
VERRUGAS, CISTOS OU TUMORES
Outras investigações:
PESQUISA do Acarus NA ESCABIOSE
EXAME COM A LUZ DE WOOD (que detecta vários graus de florescência e pigmentação)
BIOPSIA CUTÂNEA (complementada por colorações especiais ou imuno-histoquimica quando
necessário )

INTRODUÇÃO:

O exame da pele tem sido considerado de grande importância clínica não só


pelo seu importante papel fisiológico, que é a comunicação corporal com o mundo
exterior, como pela sua importância ao revelar precocemente doenças sistêmicas.
Que parte do exame físico pode ser mais fácil que o da pele ? A pele é visível em
todas as suas dimensões, pode ser diretamente palpável e é tão fina, que mesmo
suas camadas mais profundas estão a apenas alguns milímetros do examinador.
Mas, enquanto problemas internos podem evoluir ocultos, os quadros
dermatológicos, embora claramente visíveis, podem se exteriorizar de forma
amplamente variável dificultando sobremaneira sua análise e interpretação. Vários
destes achados podem reconhecidos prontamente (QUADRO 1).
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QUADRO 1 :REAÇOES CUTÂNEAS QUE REVELAM PROBLEMAS


CLÏNICOS:

ACANTOSE NIGRICANS CANCER / DIABETES (MODY)


DER,MATOMIOSITE CANCER (Ovários , brônquios)
ERITEMA NODOSO DROGAS, GRANULOMATOSES,COLAGENOSES
ICTIOSE CANCER
NÓDULOS SUBCUTÂNEOS D. REUMATÓIDE , GOTA
MIXEDEMA PRETIBIAL HIPERTIREOIDISMO
PIODERMA GANCRENOSO COLITE ULCERATIVA
LIVEDO RETICULARIS POLIARTERITE NODOSA
XANTELASMAS HIPERCOLESTEROLEMIA
Síndrome de Peutz-Jeugher, melanomas, mastocitomas, micose fungóide,
icterícia, colagenoses entre tantas, são outros exemplos de doenças
reconhecidas pelo exame da pele.

O nosso objetivo é descrever de forma resumida alguns destes aspectos na


prática clínica. Com finalidade didática a pele costuma ser dividida em :

- Superfície cutânea propriamente dita


- Tecido celular subcutâneo .

A. SUPERFÍCIE CUTÂNEA
A pele normal tem coloração uniforme (exceto nas regiões pudendas e nas
áreas expostas), não apresenta soluções de continuidade, e costuma ser avaliada
clinicamente quanto a sua temperatura, umidade, textura, turgor, mobilidade,
elasticidade, vascularização e espessura.

a) Quanto a sua coloração pode ser classificada como:


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Leucodermo: indivíduo de pele de coloração branca.


Melanodermo: indivíduo de pele de coloração escura.

As anormalidades de coloração, em geral de difícil avaliação em indivíduos de


pele escura podem ser divididas basicamente em:

1) Palidez que pode ser: generalizada se decorrente de anemias,


estresse físico ou emocional (dor aguda, feocromocitoma e estados de baixo débito
cardíaco como síncopes, choque, etc) e localizada ou segmentar que tem como
causas principais as isquemias. Assim, uma obstrução arterial poderá, entre outros
sintomas e sinais, provocar palidez do membro acometido, tendo em vista a
isquemia regional. A arteriosclerose obliterante, síndrome de Raynaud, as arterites
de um modo geral, são exemplos de palidez segmentar causada por isquemia..
A palidez deve ser pesquisada nas regiões palmo-plantares
(especialmente nos indivíduos de pele escura) e sempre correlacionada com a
coloração das mucosas corporais. Assinalamos que os estados anêmicos
caracterizam-se por palidez cutâneo-mucosa, enquanto nos quadros de baixo débito
cardíaco a palidez é preferencialmente cutânea

2) Vermelhidão: - generalizada (que pode ser constitucional em indivíduos


obesos com policitemia relativa em geral hipertensos em uso de diurético = fácies
pletórica). Esta vermelhidão generalizada pode ainda ser vista em pacientes com
febres exantemáticas, escarlatina, policitemias ou a outras formas de eritrodermias,
tais como a síndrome carcinóide , as mastocitoses ou o eritema causado por sol ou
ambientes super aquecidos (fornalhas , caldeiras, etc).
A distribuição segmentar da vermelhidão pode ser encontrada em duas
formas principais: a) Vermelhidão segmentar persistente, comum aos processos
inflamatórios com dor e calor locais. Um tipo especial a ser valorizado clinicamente
é o eritema palmar que podendo ser constitucional em algumas pessoas em geral
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revela quadros metabólicos como o da insuficiência hepática. b) fugaz ou de


duração efêmera, o que é visto em pessoas emotivas ou após a ingestão de bebidas
alcoólicas
O eritema da pele pode ainda ser decorrente de vasodilatação capilar
epidérmica o que pode ser visto em algumas doenças exantemáticas como sarampo,
rubéola, enteroviroses, mononucleose, SIDA/AIDS, escarlatina, erisipela, na sífilis
(roséola sifilítica), febre reumática (eritema marginado), febre tifóide, alergias
medicamentosas, e outras septicemias bacterianas especialmente por bactérias
gram positivas.

2) Cianose

Conceituada como coloração azulada da pele que se relaciona à níveis elevados de


hemoglobina reduzida (que está ligada ao hidrogênio) acima de 5g/dl. no sangue
circulante.
Sofre influência de alguns fatores como :
-hematócrito
-débito cardíaco / perfusão tissular
-cor da pele
-temperatura corporal
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- Formas clínicas: Clinicamente a cianose deve ser caracterizada como:

1. Cianose central
- baixa saturação arterial de O2 PODE SER MISTA !
2. Cianose periférica
- maior extração de O2 ( saturação normal )
3. Cianose diferencial
- quando é vista preferencialmente nos membros inferiores
ou superiores

Características clínicas da cianose central - com hipoxemia :


1. Generalizada
2. Acometendo mucosas - AVALIAR NA LÍNGUA !!!
3. História de depressão respiratória
4. Pneumopatia ou Tabagismo ?
5. Cardiopatia prévia
6. Época de aparecimento

Investigar quanto os seguintes aspectos:

A) FLUXO PULMONAR:
1.Aumentado ou hiperfluxo pulmonar encontrado em comunicação intracavitárias
com shunt esquerdo - direito, Presença de ventrículo único, Truncus arteriosus,
e transposição dos grandes vasos cardíacos
2.Diminuido ou hipofluxo pulmonar: vistos em pacientes com tetralogia de Fallot,
estenose pulmonar, hipoplasia ventricular direita, atresia da valva tricúspide etc
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B) ÉPOCA DE APARECIMENTO

1.Cianose grave desde o nascimento


- Atresia Tricúspide. - Transposição dos grandes vasos. - Atresia pulmonar com
hipoplsia de ventriculo direito.

2. Cianose moderada durante a primeira semana de vida (hipofluxo


pulmonar é compensado pela patência inicial do ducto arterioso)
- Transposição dos grandes vasos- Atresia pulmonar acompanhada de comunicação
inter ventricular - Síndrome da angústia respiratória

3.Cianose progressiva
- Tetralogia de Fallot - Truncus arteriosus - Drenagem anômala das veias pulmonares

4.Cianose tardia na infância


- Síndrome de Eisenmenger nos pacientes com hiperfluxo pulmonar (*) -
Insuficiência cardíaca congestiva - Metahemoglobinemia (*) Hipertensão pulmonar
secundária a hiperfluxo com inversão do shunt cardíaco da direita para a esquerda.

5. Cianose periférica - sem hipoxemia

1. Não acomete mucosas: DADO MAIS IMPORTANTE para o seu


reconhecimento clínico !!
2. Localizada (ou generalizada)
3. Aliviada pelo aquecimento da área acometida pela cianose
4. Saturação normal de oxigênio na hemoglobina circulante
5. Checar sempre a vascularização
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Cianose diferencial

1. Nos PÉS - ductus arteriosus (Com complexo de Eisenmenger)


2. Nas MÃOS: - transposição dos grandes vasos e fluxo reverso através do
ducto arterioso (que melhora a oxigenação dos membros inferiores)

Complicações clínicas esperadas em pacientes com cianose crônica:

Baqueteamento digital
Policitemia secudária a hipoxemia
Embolia paradoxal / abscesso cerebral
Retardo mental e do crescimento
Distúrbios da coagulação (Htc >60%)
“Posição preferencial de cócoras”

4) Icterícia (ver capítulo especializado)


As diferentes colorações da pele além de depender de características raciais
traduz envolvimento de diferentes mecanismos fisiopatológicos na lesão
cutânea: Eritematoso - nos estados acompanhados por intensa dilatação
vascular; Carmim nas metahemogobinemias por monóxido de carbono;
Marron - na presença de melanina na epiderme ou Amarela quando derivada
da coloração do próprio colágeno normal ou pelo acúmulo tissular anormal de
bilirrubina ou caroteno. Hipercarotenemia - carotenose (falsa icterícia)
coloração amarelada decorrente do abuso de substâncias ou fórmulas
vitamínicas ricas em vitamina A (tomate, cenoura, mamão etc). Diferencia-se
da icterícia verdadeira por não comprometer as mucosas.
Doenças como a de Addison, Hemocromatose (ou “diabetes bronzeado),
SIDA / AIDS e a Síndrome de Nelson também são causas desta coloração
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pardo-escura. Na hemocromatose a pele torna-se acastanhado-escura e existe


infiltração de ferro em outros órgãos vitais como o coração, pâncreas,
testículos etc. e) as Intoxicacões a pele de coloração acinzentada pode
decorrer da intoxicação pelos sais de prata (ou argiria) Outras doenças em que
podemos observar coloração anormal da pele são o albinismo onde a
descoloração da pele é devida à ausência congênita do pigmento melanina e
que por ser difuso é diferenciado de vitiligo (de distribuição irregular) ou de
anemia intensa (AMARELÃO ou necatorose) que se acompanha de palidez
mucosa.

PRINCIPAIS CAUSAS DE COLORAÇÃO ANORMAL DA PELE:


- MARROM
D. de Addison
hemocromatose
porfiria cutânea tarda
esclerodermia
neurofibromatose
- AMARELO
icterícia
anemia (especialmente perniciosa)
carotenemia
abuso de quinacrina
- CINZENTA
depósito de sais de ouro ou ferro (uso via IM)
depósito de prata (ARGIRIA)
uso crônico de fenotiazina
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B) EXAMES DA SUPERFÍCIE DA PELE.

 Exame da superfície da pele será estudado paralelamente ao


conhecimento das lesões elementares da pele e que são:

LESÕES ELEMENTARES DA PELE:

A- Lesões primárias: Mácula ou mancha; Pápula; Nódulo; Tumor;


Vesícula; Bolha; Pústula

B- Lesões secundárias: Crosta; Escama; Escoriação; Fissura;


Ulceração; Cicatriz; Pigmentação secundária; Liquenificação;
Atrofia.

LESÕES ELEMENTARES (VER FIGURA ABAIXO)


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-PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
 Mácula ou mancha - área de coloração diferente circundada por pele sem
alteração do seu plano ou da sua superfície. Podem ser divididas em:
* Hipocrômicas - vitiligo, lepra, ptiriase versicalor, etc.
* Hipercrômicas - efélides, manchas hipercrômicas causadas por:
Depósitos pigmentares - devido a estase venosa crônica dos membros
inferiores, lupus eritematoso (mancha em asa de borboleta na face), cloasma
gravídico, irradiações repetidas, manchas hipercrômicas dos processos de
cicatrização, nevos pigmentares, etc. Depósitos pigmentares podem ainda ser
devido ao acúmulo de melanina ou hemossiderina, conseqüentes a uma série de
dermatopatias. O exemplo mais comum é representado pela pigmentação
acastanhada (hemossiderina) associada aos processos de estase nevosa crônica dos
membros inferiores. Outras formas comuns de pigmentação são as hemorrágicas
que dividimos em:
* Petéquias - de forma arredondada com até 2 mm de diâmetro vistas na
plaquetopenia e anormalidade funcional dos capilares- pesrsistem após a vitro
pressão.
* Equimoses - em forma de placa, decorre de traumatismos ou deficiências de
fatores de coagulação. (Hematomas são volumosas equimoses confluentes que
ocupam espaço)
* Víbices com forma linear (possuem fisiopatologia semelhante a das
petéquias)
Outras MANCHAS encontradas na prática clínica são as telangiectasias que
representam pequenas dilatações vasculares, observação comum nos membros
inferiores de pessoas (especialmente do sexo feminino, multíparas) que são
pequenas varizes ; as telangiectasias podem ainda ser encontradas na face anterior
do tronco de pacientes com cirrose hepática onde se denominam aranhas vasculares
(-”spider nevi”), nas extremidades de pacientes com a doença de Rendu-Osler
(telangiectasia hemorrágia familiar) ou com nevos vasculares, etc.
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* Pápula - são pequenas lesões (1 mm a 1 cm ), sólidas, delimitadas que fazem


relevo; involuindo sem deixar cicatriz. São causas comuns a sifílide papulosa, o
líquen plano, as placas de urticária e as lesões de prurigo. O tubérculo é uma lesão
que apresenta infiltração celular mais profunda que a pápula, e em geral com
maiores dimensões; atinge toda o derme e por isso mesmo, deixa cicatriz quando
involui. A lepra, sarcoidose, tuberculose, sífilis tardia entre outras são exemplos a
serem considerados em pacientes com esta anormalidade.
* Nódulos são formações sólidas que se localizam na hipoderme. São
exemplos os nódulos da lepra, tuberculose, eritema nodoso, metástase cutânea
carcinomatosa, os nódulos da artrite reumatóide, da febre reumática, etc. Um tipo
especial de nódulo é a goma que se acompanha de necrose e ulceração e que
ocorrem na sífilis, micoses, etc.
* Chamamos PLACA - uma confluência de nódulos ou pápulas.
* Tumor - Nódulo acima de 2 cm de diâmetro, classicamente representado
pelos lipomas ,epiteliomas, ou doença de Von Recklinghausen que se exterioriza por
múltiplos tumores pediculados que se espalham pelo corpo em geral acompanhados
por uma mancha de cor “café com leite”.
* Vesícula - Elevação circunscrita da pele decorrente da coleção de líquido
seroso e de diâmetro entre 1 mm a ½ cm. A varicela e o herpes (nas fases iniciais de
evolução), queimaduras são seus exemplos mais comuns.
* Bolha - Coleção líquida, serosa intra-epidérmica ou sub-epidérmica
acima de ½ cm. Encontrada nas queimaduras, pênfigos, etc.
* Pústula - Coleção purulenta encontrada na varíola (já extinta) ou nas
piodermites.
Na prática diária é comum encontrarmos a associação de lesões elementares
como: lesões máculo-pápulosas, vésico-bolhosas, vésico-pápulo-bolhosas, etc.
* Crosta - Resíduo proveniente do ressecamento de secreção serosa,
sangüínea, purulenta ou mista. Encontrada nas úlceras, feridas e piodermites.
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* Escoriação - Arrancamento epidérmico simples. É a lesão deixada


pelos arranhões ou ato de coçar o que deve nos levar a considerar nesses
pacientes possíveis doenças que possam causar prurido.

* CAUSAS DE PRURIDO

A-GENERALIZADO:
tineas, escabiose, eczemas diversos, liquen plano, miliaria, dermatite herpetiforme,
pitiríase rósea ou prurido senil (devido ao ressecamento da pele)
B-SECUNDÁRIO A DOENÇAS SISTÊMICAS:
na colestase, linfomas, policitemia, deficiência de ferro e na insuficiência renal.
C- LOCALIZADO:

- palpebral (eczemas, alergias) , - perianal (oxiuríase, hemorróidas, - nas pernas


(eczemas), - vulvar (micoses, diabetes) e no couro cabeludo (eczemas e em crianças
com pediculose)

 Fissura - Solução de continuidade da pele ou mucosa comprometendo


toda a extensão da camada epitelial. Comum nos eczemas, fissuras dos lábios
devidas ao frio, fissuras anais, etc.
 Ulceração - Perda delimitada de camada epitelial, atingindo camadas
mais profundas (derma e submucosa). Deixa cicatriz. São exemplos: cancro, úlcera
dos processos de estase venosa crônica dos membros inferiores, proliferações
malignas, etc. Denomina-se escara ao ferimento conseqüente a processos abrasivos
ou isquêmicos de pacientes acamados, impossibilitados de se locomover
adequadamente.

* Cicatriz - Reposição de tecido destruído, por tecido fibroso.


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 Liquenificação Espessamento da pele com exuberância dos acidentes


naturais da pele. Comuns nos eczemas de longa duração, linfedemas e
neurodermite.
* Hiperqueratose - Aumento da espessura da camada córnea da pele, que
surge conseqüente a processos traumáticos, na avitaminose A (xerodermia), atrito
contínuo (calosidades).
* Atrofia Adelgaçamento da pele que pode ser encontrada como seqüela das
dermatoses em geral, e na esclerodermia. A pele senil é o exemplo mais objetivo.

Nas lesões secundárias as combinações são também comuns, como por


exemplo: lesão escamato-crostosa, úlcero-crostosa etc.
As avaliações podem ser feitas ainda de acordo com a região acometida – conforme
exemplos apresentados a seguir:
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Acometimento externo das orelhas


Existe lesão fora do pavilhão auricular ??

SIM NÃO
 
Dermatite seborréica Tumefações ?
Psoríase Ouvido auriculares
Eczema atópico vermelho
descamativo ou purulento ??
 
Pruriginosa Dolorosa

  Indolores
Dermatite de contato - otite externa 
Dermatite seborreica - mastoidite - abscesso
Dermatite atópica - cisto, quelóide
Psoríase - condrodermatite
Otite externa: nodularis
infecciosa
viral
fúngica Dolorosas


tumores malignos
(cistos, queloides, nevus verrugas)
tumores malignos
( basocelular, escamoso, melanonas etc)
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Acometimento das genitálias

Bolhas ou úlceras Rash cutaneo-mucoso

   
Primeiro Episódio Exclusivo no pênis Generalizado
episódio recorrente
   
Lupus, Sind Behcet balanite psoríase
Doloroso Eritema multiforme liquen olano derm. seborreica
cancer siifilos secundária
 escabiose

SIM
Herpes
cancróide
Linf. venéreo
Herpes zoster
Eritema multiforme NÃO
Sind. Behcet sífilis primária
Escabiose (c/ prurido) cancer
Trauma granuloma inguinal
Pioderma
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Tumores genitais

1- crescimento lento 2. Cresc. recente


(ANOS) (DIAS A MESES)
  
Sardas
Papulas penianas Múltiplos Únicos
Nevi melanocítico  
Lentigo Cond. acuminado Verrugas
Molusco contagioso fibromas
SIFILIS ceratose seborreica
cancer

TEMPERATURA DA PELE.

A temperatura da pele deve ser analisada com a face dorsal da mão, e


comparando simetricamente cada segmento examinado.
AS ALTERAÇÕES DA TEMPERATURA DA PELE SÃO:
 Hipertermia
1) Generalizada
Febre - Que conceituamos como elevação da temperatura corporal, acima de 37,7
graus, que é mediada pela elevação do limiar termoregulatório hipotalâmico ou
Hipertermia quando a elevação da temperatura corporal acima do limiar
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hipotalâmico é secundária a dissipação de calor insuficiente. Como ocorres no


exercício intenso, uso de drogas que inibem a perspiração ou na presença de
aumento do calor ambiental.
2) Segmentar __ a hipertermia segmentar geralmente se acompanha de
dor, rubor e eventualmente tumor, tendo em vista serem os processos inflamatórios
as causas mais freqüentes de hipertermia segmentar. Outros exemplos de
hipertermia segmentar são: hipertireoidismo (mãos quentes), cardiopatias
hipercinéticas (extremidades), fístulas arteriovenosas (local ou região da fístula),
tromboflebites etc.
 Hipotermia
1) Generalizada nos casos de má perfusão tissular primária (estados de
choque) ou secundária a vasoconstrição por ansiedade, frio ambiental etc
2) Segmentar comum nos processos de oclusão arterial. A hipotermia
segmentar pode ser encontrada nas síndromes paralíticas. A frialdade das
extremidades (mãos e pés) é achado freqüente em pessoas normais (constitucional)
e nos indivíduos simpaticotônicos e neuróticos.
Existem aparelhos especiais que podem registrar com precisão a temperatura
de diversos segmentos do corpo; são os chamados termômetros cutâneos, e que
fornecem com alta fidelidade a temperatura cutânea do segmento que interessa
investigar.

UMIDADE DA PELE.

A pele apresenta normalmente certo grau de umidade e oleosidade.


Estudaremos separadamente as alterações da secreção líquida e da secreção
sebácea.

ALTERAÇÕES DA UMIDADE e DA SECREÇÃO SEBÁCEA DA PELE.


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1) Hiperidrose __ pode ser fisiológica, após exercícios, emoções, ambientes


quentes ou consequência de febres, hipertireoidismo, fístulas arteriovenosas
periféricas, dos distúrbios do sistema nervoso autônomo, decorrentes do uso de
drogas simpaticomiméticas, de neuroses, de quadros dolorosos excruciantes, de
choque enfim com quadros onde existe “hiperatividade simpática’.
2) Hipoidrose / anidrose - que é a diminuição ou ausência da sudorese
encontrada na desidratação ou em nuropatias e dermatopatias crônicas, ictiose,
esclerodermia, mixedema, avitaminose A, diabete, insuficiência renal crônica,
intoxicação pela atropina. Em alguns grupos de pacientes como os idosos, que
apresentam certo grau de atrofia das glândulas sudoríparas, esse achado pode ser
considerado constitucional.
A sudorese pode apresentar variações de coloração. Nos pacientes ictéricos,
por exemplo, podemos, às vezes, observar sudorese amarelada. Outros distúrbios do
metabolismo pigmentar podem provocar transpiração de coloração variada. O
suor de odor forte e desagradável é denominado de bromidrose. Na mucoviscidose,
teores de sódio no suor acima de 60 mEq/L possui grande valor para o diagnóstico
da doença.
Aumento da secreção sebácea, reconhecido pela oleosidade excessiva da
pele, é chamado seborréia, condição que, ocasionalmente, pode acompanhar outras
alterações da pele que por se acompanharem de prurido e de descamacão, é mais
conhecida como dermatite seborréica. A hipoleosidade da pele confere à mesma
uma aspereza discreta, anormalidade que será estudada na textura da pele.

TEXTURA DA PELE.

A textura corresponde à sensação que temos, quando deslizamos a mão


levemente sobre a pele, e a encontramos lisa, aveludada, áspera, ou com outra
qualquer qualidade contextual.
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1) Pele fina __ encontrada nos estados de senilidade, na esclerodermia, em


regiões recentemente edemaciadas, no hipertireoidismo etc.
2) Pele áspera __ a pele das mão dos trabalhadores braçais, dos indivíduos
que mantêm contato prolongado e permanente com o sol ou ambientes
superaquecidos (pescadores, foguistas, etc.), mixedema, dermatoses
crônicas, etc.

TURGOR E ELASTICIDADE DA PELE.

É a propriedade que a pele normal tem de, ao ser pinçada entre dois dedos,
apresentar uma consistência tal que, quando desfeita a manobra, volte rapidamente
ao lugar primitivo, sem deixar pregas residuais.
1) Aumento do turgor __ encontrado nos edemas, nas pessoas com excesso
de panículo adiposo, etc.
2) Diminuição do turgor __ NÃO TRADUZ DESIDRATAÇÃO ! pessoas idosas
(fisiológico), e como importante sinal nos estados de desidratação ou não
em que ocorre depleção do sódio sérico (Hiponatremia dilucional).

A pele normal é móvel em relação aos seus planos mais profundos com os
quais entra em contato. A pele é menos móvel ou mesmo imóvel nos edemas,
tumores malignos, na esclerodermia e nos locais onde exista retração cicatricial.
Aumento da sua mobilidade pode ser vista em pessoas idosas, caquéticas, obesos
que perderam quantidade apreciável de peso ou no abdome das multíparas. A pele
hiperelástica tem como sua causa clássica as síndromes secundárias ao
acometimento do colágeno como a síndrome de Ehlers-Danlos (cútis hiperelástica)
ou o pseudoxantoma elástico que a exemplo da primeira é reconhecida pela
presença de hiperelasticidade da pele.
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ESPESSURA.
A espessura da pele está aumentada nos processos que conduzem à
hipertrofia e diminuída nos estados atróficos. A pele atrófica caracteriza-se pelo
aspecto mais translúcido assim como pela perda das suas dobras naturais. A pele é
menos espessa nos velhos, nos recém-natos, na esclerodermia, nos pacientes com
linfedema ou mixedema. O aumento da espessura cutânea costuma ser encontrado
em processos de regeneração epitelial (cicatrizes) e nas hiperqueratoses.

VASCULARIZAÇÃO.
Em condições normais, podemos visualizar, a olho nu, relevos e trajetos de
vasos de topografia superficial. Estes vasos são sempre mais facilmente visualizados
em locais onde a pele é mais fina (lóbulo da orelha, asa do nariz, bolsa escrotal, etc.).
As alterações do relevo e do trajeto das veias e das artérias, serão estudadas mais
detalhadamente no capítulo do sistema cardiovascular.
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Achados físicos observados nos exame das mãos e seu


significado clínico - Ivan da Costa Barros

Variação no tamanho e forma das mãos


 DEDOS GRANDES E AMASSADOS:
 Acromegalia, Gargolismo (D. de Hurler),
 IRREGULARIDADES GROSSEIRAS DA FORMA E TAMANHO
 Doença de Paget, Neurofibromatose, Aracnodactilia, Hipoptuitarismo,
Eunuquismo
 Sínd. Ehlers-Danos / pseudoxantoma elástico, Tuberculose, Hábito
astênico, Osteogênese imperfeita
 DEDOS EM SALSICHA
 Artrite reumatóide, Raquitismo, Granulomas digitais (tuberculose, sífilis),
 DEDOS FUSIFORMES
 Fase inicial da Artrite reumatóide, Lúpus eritematoso sistêmico, Psoríase,
Rubéola
 Sarcoidose, Osteoartrite
 DEDOS EM CONE
 Obesidade pituitária, Distrofia de Frölich
 AUMENTO UNILATERAL DA MÃO
 Aneurisma arteriovenoso, Sindrome de Malffucci
 MÃOS “QUADRADAS” E SECAS
 Cretinismo, Mixedema
 FALANGE DISTAL ÚNICA COM HIPERTROFIA
 Sarcoidose, Encurtamento do 40 e 50 metacarpianos
(bradimetacarpalismo), Pseudohipoparatireoidismo, Pseudo-
pseudohipoparatireoidismo
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 ENCURTAMENTO E CURVATURA DO 50 DEDO (sinal de Du Bois)


 Mongolismo, “ Problemas comportamentais”, Gargolismo,
 MÁ-POSIÇÃO E ABDUÇÃO DO 50 DEDO
 Síndrome de Turner, Sindactilia, Malformação congênita do coração e
grandes vasos, Múltiplas deformidades congênitas, Síndrome de
Laurence-Moon-Biedl
 BAQUETEAMENTO DIGITAL
 Endocardite infecciosa subaguda, Tuberculose pulmonar, Fistula arterio-
venosa pulmonar, Abscessos pulmonares, Cistos pulmonares, Enfisema
bolhoso, Osteoartropatia hipertrófica pulmonar, Carcinoma broncogênico,
Bloqueio alveolocapilar, Fibrose pulmonar, Sarcoidose, Beriliose,
Esclerodermia, Asbestose, Cardiopatias congênitas, inflamatória
intestinal, Disenterias infecciosas (amebiana, basilar ou parasítica), Cirrose
hepática, Mixedema, Policitemia, Infecção urinária crônica (alta ou baixa) -
nefrite crônica, Hiperparatireoidismo, Osteoartrites, S. de Reiter,
Dermatomiosite, Esclerodermia, Artrite reumatóide, Lupus, Febre
reumática
 Gota, Psoríase, Doença do soro, Edema da mão, Insuficiência cardíaca,
Hepatopatia crônica, Nefropatia (nefrite e nefrose), Hemiplegia,
Siringomielia, Sindrome da veia cava superior, aneurismas da aorta,
costela cenvical, Tumor mediastinal, PANCOAST com compressão
vascular, Anasarca, hipoproteinemia, Linfedema pos operatório
(mastectomia radical), Paralisia isquêmica (fria,cianótica, edemaciada e
dormente), Obstrução linfática (linfomas e outras massas axilares),
Compressões vasculares (aneurismas, etc), Sind.de Raynaud,Miosite,
Efeitos neuromusculares
 ATROFIA INDOLOR:
 Esclerose lateral amiotrófica, Atrofia Charcot-Marie-Tooth, Siringomielia,
Neurite por hanseníase,
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 DOLOROSA:
 Disfunção do nervo radial:( intox pelo chumbo, alcoolismo, polineurite ou
trauma)
 Difteria, poliarterite,neurosífilis e poliomielite),
 DISFUNÇÃO DO NERVO MEDIANO:
 Síndrome do tunel do carpo:
 Artrite reumatóide, Tenossinovite do punho, Amiloidose, Gota,
Plasmocitoma, Mixedema, Pós reação anafilática, Síndrome ombro-mão ,
infarto do miocárdio, Tumor de Pancoast, Tumor cerebral, Senilidade,
Hemiplegia, Osteoartrite, Herpes zoster,
 CONTRATURAS ISQUEMICAS (perda sensitiva dos dedos)
 Poliarterite nodosa, Polineurite, Carcinoma de pulmão , Doença de
Hodgkin, Gravidez, Carcinoma de estômago, Diabetes mellitus, Neurite
química (antimonio, benzeno, bismuto, tetracloreto de carbono, metais
pesados, álcool, arsenico, chumbo, ouro, emetina), Neuropatia isquêmica,
Deficiência de vitamina B
 TETANIA CARPOPEDAL OU CARPO-DIGITAL
 Hipoparatireoidismo, Hiperventilação, Uremia, Nefropatias (nefrites ou
nefroses)
 Raquitismo / Osteomalácia, Síndromes disabsortivas, Lactação, Vômitos
persistentes, estenose pilórica, Intoxicação por álcalis, morfina, chumbo,
alcool
 Tremor, Parkinsonismo, Atetose, Coreia de Sydenham , Hipoglicemia,
Hipertireoidismo, Doença de Wilson, Ansiedade, Esclerose múltipla, Lesão
cerebelar, Coma hepático, Frio fadiga, Lesões do núcleo vermelho
 ALTERAÇÃO DA COR
 Cianose - F. de Raynaud. Policitemia, Síndromes isquêmicas etc
 (ver capítulo de cianose)
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 Palidez - Anemia, insuficiência aórtica, vasoespasmo, ansiedade,


tabagismo
 Rubor - Pelagra, policitemias, eritromelalgia, acrodinia, D. de Swift,
leucemia linfocítica
 Pigmentação sobre as veias do dorso - D. de Hodgkin
 Melanose difusa - a D. de Addison, melanosarcoma
 Pigmentação acinzentada - Argiria
 Palmas amareladas - Anemia perniciosa, carotenose
 Despigmentação- Vitiligo, pinta, esclerodermia, dermatomiosite, pós-
dermatite
 Manchas purpúricas - de Osler (telangiectasia hemorrágica familiar), D. de
Peutz-Jeghers, endocardite infecciosa, púrpura trombocitopênica,
 ACHADOS DE EXAME FÍSICO NAS MÃOS:

 Contratura de Dupuytren
 Diabetes, epilepsia, cirrose, D. de Raynaud, S. escaleno anticus, Pós
infarto do miocardio, Siringomielia e em pessoas normais
 Xantomatose - Hipercolesterolemia, Diabetes mellitus, Pancreatite
crônica, Mixedema, D. de Hand-Christian-Schüller, Gaucher e Nieman-
Pick
 Eritema palmar - Cirrose hepática, gravidez, alcoolismo, insuficiência
mitral, Artrite reumatóide Policitemia, Diabete mellitus, Tuberculose
(acroeritrose), Deficiência de vitamina B, Hiperestrogenismo, Beri-
beri, Síndrome ombro-mão, Toxicidade por arsênico e 3 a 5 % das
pessoas normais.
 Dor - Neurites pp. alcoólica, Síndrome do túnel do carpo (nervo
mediano),
 PREGAS PALMARES ANORMAIS
 Prega única transversa - Mongolismo, esclerodactilia congênita
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 Prega azulada - Púrpura


 Prega pálida, brancacenta ou prateada - Anemia com Hb < 7 g%,
 Prega marron escura - D. de Addison
 Petéquias - Discrasias sanguíneas, púrpura, endocardite infecciosa,
escorbuto, deficiências de vitamina, premenstrual,
 LESÕES DE JANEWAY
 NÓDULOS DE OSLER
 Endocardite infecciosa
 CALOSIDADES – ocupacional , Dermatomiosite
 ALTERAÇÕES DA TEMPERATURA DAS MÃOS
 Aumentada: aneurismas arteriovenosos, hipertireoidismo, febre,
estados hipermetabólicos, D. de Paget, Eritromelalgia (cardiopatia
hipertensiva, gota, diabetes, artrite reumatóide, policitemia)
 Diminuida: Choque, hipotireoidismo, oclusão arterial, siringomielia,
esclerodermia, dermatomiosite, Lupus, Fen. de Raynaud,
Neurastenia, Vasculopatia obstrutiva, acrocianose.
 PULSOS CAPILARES (pulso de Quincke)
 insuficiência aórtica, hipertireoidismo, insuficiência cardiaca de alto
débito, anemia, febre alta
 ULCERAS NAS MÃOS:
 Esclerodermia, esporotricose, antrax, actinomicose, tuberculose,
sifilis, coccidioidomicose, tularemia, leishmaniose e blastomicose.
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Exemplos de anormalidades dos dedos :


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EXEMPLOS DE ANORMALIDADES UNGUEAIS

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