Sie sind auf Seite 1von 4

DISCIPLINA: TGP / Conhecimento

PROFESSOR: Daniel Assumpção


MATÉRIA: Ação

Leis e artigos importantes:


• NCPC

Palavras-chave:
• Condições da ação;
• Legitimidade
• Elementos da ação.

TEMA: Ação

PROFESSOR: Daniel Assumpção

Continuando –Ação

2.1-Introdução (Condições da Ação).

O NCPC suprimiu as expressões condições e carência da ação. Destarte, surgem correntes


(Didier / Leonardo Cunha) entendendo que este teoria consagrado a teoria Abstrata trabalhando
apenas com pressuposto processual e mérito.

Ocorre que o interesse de agir e a legitimidade estão previstos no NCPC. Tais defensores, ao
observado isto, passa a encarar o interesse de agir como pressuposto processual e a legitimidade
ordinária como mérito e a extraordinária como pressuposto processual.

Crítica ao entendimento acima (Câmara / Humberto Teodoro JR. / Marinoni). Dizem que fato de
não estar escrito no código não significa que inexiste as condições da ação.

2.2-Interesse de agir

Matéria: Procedimentos Especiais – Prof: Daniel Assumpção


Elementos => Necessidade e da adequação que geram utilidade da tutela jurisdicional.

Necessidade => Deve demonstrar que obtenção do bem da vida pretendido depende de
intervenção do poder judiciário.

A necessidade decorre da lide ou da Ação constitutiva necessária.

• Lide

• Ação constitutiva necessária=> Independe da lide, sendo presumida por lei. Ex: Jurisdição
Voluntária.

Obs. As soluções alternativas se aplicam a lide e estas são disponíveis.

Adequação=> Exige que o pedido formulado seja adequado a solução da crise jurídica.

2.3-Legitimidade

Art. 18 do NCPC => Tutela individual.

• Regra: legitimidade ordinária. Sujeito em nome próprio na defesa de interesse próprio.

• Exceção: Legitimação extraordinária. Sujeito em nome próprio atua no processo na defesa do


interesse de outrem.

STJ, 2ª turma, AgRg no Resp. 1.188.180/RJ => Quando enfrentado o tema da legitimação
extraordinária afirmou que é sinônimo de substituição processual.

Obs1. Tutela Coletiva

Legitimação ordinária somente existe no pólo passivo.

• Pólo ativo. Não haverá legitimidade ordinária nas ações coletivas D.I.H. => Legitimação

extraordinária.

Coletivo / Difuso => “Divergência”

Haverá quem entenda (Dinamarco / Barbosa Moreira) pela legitimação extraordinária sendo
alguém me nome próprio defendendo direito alheio.

Outros (Nelson Nery / Marinoni) entendem que a legitimação extraordinária somente se explica
na defesa de indivíduos o que não ocorre no direito difuso / coletivo. Nessa linha, irão importar do
direito alienígena outra espécie de legitimidade chamada de legitimação autônoma para condução
do processo.

Obs2. Legitimação extraordinária (Art. 18 § único do NCPC). O titular do direito material é um


terceiro. Se o terceiro quiser participar irá como assistente litisconsorcial.

Matéria: Procedimentos Especiais – Prof: Daniel Assumpção


Obs3. Não confundir substituição processual com sucessão processual. A primeira refere-se à
legitimação extraordinária a segunda é a substituição de umas das partes por um terceiro.

Obs4. Não confundir substituição processual com representação processual. Substituição =>
Legitimidade, condição da ação. Representação processual => diz respeito a capacidade de estar
em juízo, pressuposto processual.

Representação: Sujeito em nome alheio defendendo direito alheio.

Obs5. Classificação:

• Autônoma X Subordinada (Assistente simples).

• Legitimação total “todos os atos”x Legitimação parcial “para certos atos”.

• Exclusiva (apenas 1 legitimado) X Concorrente (mais de um legitimado) podendo ser


isolado / disjuntiva ou conjunta / complexa. Na disjuntiva basta a presença de um
legitimado. Já complexa torna-se necessária a presença de todos.

3-Elementos da ação.

3.1-Introdução.

 Partes / causa de pedir / pedido.

Com estes elementos é possível identificar a ação e compará-las, concluindo que são ações
diferentes, parecidas quanto tiver um ou dois elementos iguais ou no caso de se ter os 3 elementos
iguais ter-se-á mesma ação em diferentes processos.

Obs. Na comparação das partes o que importará é o titular do direito material e não quem figura
como parte processual (Autor e réu). 3.2-Partes Conceito:

Restritivo (Chiovenda) => Parte é quem pede tutela jurisdicional contra quem se pede.

Ampliativo (Liebman) => Parte é todo sujeito que participa do processo em contraditório sendo
titular de situações processuais.

Dinamarco=> Entende que a teoria restritiva (Chiovenda) consagra as partes na demanda já a


teoria ampliativa versa sobre as partes no processo.

São partes do processo sem ser da demanda:

• Assistente;

• MP como fiscal da ordem jurídica;

• Amicus Curiae

Matéria: Procedimentos Especiais – Prof: Daniel Assumpção


3.3 – Causa pedir

Teorias:

• Individuação: Seria composta pela situação jurídica narrada pelo autor.

• Substanciação: A causa de pedir é composta pelos fatos jurídicos alegados pelo autor.

Art. 319. A petição inicial indicará: III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;

STJ entende que a causa de pedir próxima são os fatos e a remota o fundamento jurídico. (STJ,
3ª turma, Resp 625.018/SP).

Obs. O fundamento jurídico não vincula o juiz => iura novit curia (o juiz conhece o direito) ; Narra
mihi fzctum dabo tibi ius (me da os fatos que te dou o direito). Respeitando, nos termos do art. 10 do
NCPC, o contraditório.

Fato jurídico => Por si só é capaz de gerar efeitos jurídicos

Fato simples => É incapaz de gerar efeitos jurídicos. Não faz parte da causa de pedir.

Obs. Novo fato simples não modifica a causa de pedir. O juiz não está adstrito a fato simples.

Matéria: Procedimentos Especiais – Prof: Daniel Assumpção

Das könnte Ihnen auch gefallen