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Acadêmico do Curso de Tecnologia em Logística da Faculdade de Tecnologia de Lins
Prof. Antônio Seabra - Fatec, Lins-SP, Brasil
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Docente do Curso de Tecnologia em Logística da Faculdade de Tecnologia de Lins
Prof. Antônio Seabra - Fatec, Lins-SP, Brasil
RESUMO
ABSTRACT
The decision about centralizing or decentralizing the purchasing process, is one of the
most important logistics strategies for the supply manager of a company. In an
environment totally globalized and increasingly competitive, where organizations need to
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develop a differential strategy in order to stand out in the market, the centralization of
purchasing aims to strengthen the negotiation power with the suppliers, reduce the costs
with purchasing and have an improved inventory management, once the responsible for
the purchasing management have a global vision of the company's business. The present
work has as objective, to check what is the best option for the purchases made by a
Brazilian multinational, centralize, decentralize or use of the best benefits of these with the
mixed system or also known as hybrid in their purchases. From the elaboration of the
study, it was noticed that the centralization offers great competitive advantages and
efficiency in the administration of the resources used in their purchases through contracts
negotiated and generated by the matrix, which attend the other units in the country. It was
was also detected that the software used by the company in its business operations,
favors the negotiation process, once a database of their previous purchases can be
consulted for comparison analysis of the conditions offered previously by the suppliers.
The main difficulties are the items under contract with some suppliers, which are
purchased from others, causing differences in purchasing history as well as the adaptation
of new employees with the software used by the company in its operations.
RESUMEN
1. INTRODUÇÃO
2. LOGÍSTICA
De acordo com Faria e Costa (2012), até há pouco tempo, a logística era,
essencialmente, considerada em seu clássico papel de suporte operacional e de
marketing, exercendo funções de transportar, armazenar e disponibilizar bens para os
processos de transformação e consumo.
BALLOU (2006), afirma que qualquer produto ou serviço perde grande parte de seu
valor quando não está ao alcance dos clientes no momento e lugar adequado ao seu
consumo.
Os objetivos e metas do setor de logística de uma empresa estão estreitamente
ligados ao do setor de suprimentos. Segundo Arnold (2009), obter o material certo, nas
quantidades certas, com a entrega correta (tempo e lugar), da fonte correta e no preço
certo é todas funções de compras. O mesmo autor ainda descreve que a principal
responsabilidade do comprador é localizar fontes adequadas de suprimentos e de
negociar preços.
Hoje a função compras é vista como parte do processo de logística das empresas,
ou seja, como parte integrante da cadeia de suprimentos (supply chain). Por isso,
muitas empresas passaram a usar a denominação gerenciamento da cadeia de
suprimentos ou simplesmente gerenciamento de suprimentos, um conceito voltado
para o processo, em vez da tradicional área de compras, voltado para as
transações em si, e não para o todo. (Martins e Alt, 2009, p. 82)
Com base nesta afirmação pode-se perceber que as empresas estão buscando
com uma frequência cada vez mais notável desenvolver novos fornecedores que lhe
ofereçam melhores condições que os atuais, com a mesma qualidade e eficiência ou
superior. Com base no conteúdo esclarecido acima, fica evidente, a necessidade de se
compreender, um pouco mais sobre a função compras.
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4. A FUNÇÃO COMPRAS
Para que todos esses objetivos sejam alcançados, o mesmo autor ainda afirma
que, é necessário um controle eficaz das principais atividades que se relacionam e fazem
a interface com os objetivos citados.
A função compras está diretamente ligada a diversas áreas da logística e contribui
de forma eficiente ou responsiva para que estas áreas não sofram com a falta de
suprimentos básicos ao seu andamento normal.
Pozo (2010) destaca o processo de compra com os seguintes objetivos:
Negociar contratos;
Efetivar compras;
Analisar cotações;
Analisar requisições;
Analisar condições dos contratos;
Verificar recebimento dos materiais;
Analise de estoque máximo e mínimo;
Contato com fornecedores;
Negociar condições comerciais;
Relacionamento interdepartamental.
4.1 NEGOCIAÇÃO
Uma negociação pode ser eficaz ou eficiente, o objetivo está em atender aos
pedidos solicitados e manter o fluxo contínuo da produção. Maximiano (2008) apresenta
eficácia e eficiência com a seguinte definição:
Eficácia é a palavra usada para indicar que a organização realiza seus objetivos.
Quanto mais alto o grau de realização dos seus objetivos, mais a organização é
eficaz.
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Todo setor de suprimentos, deve obter, um controle e registro das ações de seus
fornecedores, para que assim possam criar critérios construtivos quanto ao atendimento
de seus pedidos.
Ballou (2006) relata que se o fornecedor não oferece logística alguma no
atendimento de um pedido e o comprador não providencia o preenchimento dessa lacuna,
não há como preencher a lacuna de tempo e espaço que se cria entre os dois.
Impossibilitando assim a efetividade de atendimento de uma determinada necessidade
interna. Por isso que o controle e registro constante de fornecedores são tão importantes,
fazendo com que o processo de aquisição seja mais eficiente, pois devem ser
selecionados para uma cotação apenas os que apresentam um histórico positivo.
Pozo (2010) reforça que tais registros devem ser mantidos atualizados
devidamente a fim de ser consultado a qualquer momento. O mesmo autor ainda coloca
que essas informações devem ser encontradas com fácil acesso dos usuários de seu
interesse para que o processo seja o mais eficiente possível.
Nem sempre o menor preço deve ser usado como critério para aquisição de
materiais e serviços. Pois além da fonte ser confiável, devem ser avaliadas as
especificações técnicas do que está sendo solicitado.
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Exigência de quantidade.
Exigência de preço.
Exigências funcionais.
este tipo de política. Para uma maior compreensão desta estratégia, é importante que
suas vantagens e desvantagens sejam apresentadas.
6. METODOLOGIA
A metodologia utilizada para realização deste trabalho foi embasada sobe uma
revisão bibliográfica, que segundo Gonsalves (2007) identifica e analisa dados escritos
em livros, artigos, entre outros textos produzidos a respeito do tema em questão. Um
estudo de caso também foi elaborado para discussão e analise do objetivo central do
tema onde Oliveira (2008) diz que o estudo de caso contribui para compreender melhor os
fenômenos individuais, os processos organizacionais e políticos da sociedade.
A pesquisa conta com uma abordagem qualitativa, caracterizada pelos atributos e
aspectos não mensuráveis podendo ser definida também como descritiva. Fachin (2006)
esboça que o objetivo deste tipo de pesquisa não é mensurar e quantificar, mediante o
emprego de procedimentos estatísticos, dados obtidos no estudo de caso, que serão
apenas descritos, interpretados e analisados em maior grau de profundidade.
Através de um questionário sobre o processo de compras da empresa e as
vantagens e desvantagens da centralização delas, a pesquisa foi complementada por
visitas e entrevistas, com o objetivo de compreender com maiores detalhes as
informações levantadas para o estudo de caso.
7. ESTUDO DE CASO
Pedido de compra: documento formal que autoriza a compra dos itens e serviços
aos fornecedores.
Todo pedido de compra para itens sem contratos passam por uma alçada de
aprovação, sendo o fator determinante para cada nível de aprovação o valor de cada um
deles. No quadro 2.1 é possível observar como são divididas as alçadas por aprovador.
Por se tratar de informação sigilosa, os valores serão representados de forma simbólica.
Pois o objetivo da pesquisa é a compreensão do processo.
2º Comprador Corporativo
3º Gestor da categoria
4º Gestor Corporativo
1º Gerente Administrativo Filial
2º Comprador Corporativo
Acima de R$ 4.000,00 3º Gestor da categoria
4º Gestor de Suprimentos Corporativo
5º Diretor de Suprimentos Corporativo
Fonte: Desenvolvido pelo autor
O quadro acima foi elaborado, assim como todo o estudo de caso, através das
informações coletadas na visita e entrevista à empresa e com as informações adquiridas
pelo questionário respondido pelos compradores corporativo da matriz.
Para compra de itens como embalagens, insumos, produtos químicos, peças e
equipamentos de alto valor agregado de uso frequente, o processo de negociação é
centralizado na matriz, porém a decisão de compra é descentralizada, ficando a critério
das unidades, conforme suas necessidades.
No quadro 2.1 as compras até R$ 1.000,00 caracteriza um sistema
descentralizado, pois as compras até tal valor são decididas e aprovadas pela gerência
administrativa da unidade regional. Para as compras acima deste valor (independente de
qual seja) precisam ser aprovadas pela matriz, caracterizando um sistema centralizado.
Com isso, identificou-se que a empresa adota o sistema misto, conhecido também como
híbrido, em seus processos de compras, buscando um equilíbrio sobre as vantagens da
centralização e descentralização de suas aquisições. Para uma melhor analise de tal
decisão, os quadros 2.2 e 2.3 oferecem uma visão macro das vantagens e desvantagens
existentes de cada processo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FARIA, Ana Cristina de; COSTA, Maria de Fátima Gameiro da., Gestão de custos
logísticos. São Paulo: Atlas, 2012.