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Resumo
Introdução
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Graduando em História pela Universidade Estadual de Goiás- Unidade Universitária de Uruaçu
contra a predominância do “strict sensu”, dentre eles autores como François Guizot,
Jacque Flach e Karl Marx.
Segundo (Franco,2001 pag. 88), Guizot chamou a atenção para o fato de que
o feudalismo representar apenas uma forma passageira e instável de equilíbrio social,
que por sua vez, não era relevante descrever, mas compreendê-lo em sua dinâmica.
Flach, no entanto, afirmava que os historiadores provocaram uma grande distração
em consequência de uma excessiva atenção ao feudo.
Essa postura dos historiadores incorreu em um fenômeno para o qual Flach
usou uma metáfora a fim de defini-lo “a árvore de ampla ramagem escondeu a floresta”
em que se chegou a um sistema jurídico que embora alguns afirmem ser completo,
este alega nunca ter existido.
Marx, contudo, vislumbra uma outra perspectiva, na qual o feudo é secundário,
enfatizando sobretudo a questão da posse da terra por parte do senhor, e a
expropriação que realizava de parte do produto do trabalho dos camponeses
instalados em lotes daquela terra,
Franco pontua ainda que tal postura prevaleceu por um longo tempo,
demasiadamente centrada sobre o feudo produzindo vastos estudos sobre seu
sistema político, de acordo com o autor, apenas a proposta marxista prevaleceu,
embora, apresente certos pontos falhos, sobretudo por dar ênfase a uma análise
econômica, ignorando o superestrutural (ideológico, político, cultural, religiosa, etc.)
Frente aos aspectos apontados na abordagem marxista, Franco ressalta que
tal postura de Marx, limitou a sua análise, uma vez que relevantes elementos
metodológicos essenciais como a dialética, o jogo interpretativo de infra e
superestrutura, restringindo o alcance de sua análise sobre o assunto.
Sequencialmente, em (Franco 2001, pag. 58) enfatiza que, o que se deve
chamar de feudalismo, ou termo correlato, dentre eles, modo de produção feudal,
sistema feudal, etc.; seria o conjunto da formação social dominante no Ocidente da
Idade Média Central, com suas facetas política, econômica, ideológica, institucional,
social, cultural e religiosa. Enfim, toda uma gama de elementos anteriormente citados
para que não se perca de vista essa globalidade, examinando cada um dos elementos
históricos daquela faceta, considerando, sobretudo, os aspectos sociais do feudo-
clericalismo.
O autor sugere ainda, que o termo feudo-clericalismo que lhe parece ideal, já
que enfatiza o papel central daquela sociedade, fato este, por ele considerado
fundamental, embora seja constantemente ignorado.
Nesse sentido, percebe-se que a Igreja foi um elemento de conexão entre os
aspectos ou facetas citadas anteriormente, que compuseram a tessitura social do
período. Quanto ao seu papel econômico, a Igreja foi a grande detentora de terras em
uma sociedade essencialmente agrária, o que lhe assegurava uma posição favorável
quanto à concessão e recepção de feudos.
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
FRANCO, Júnior Hilário, 1948 – A Idade Média: Nascimento do Ocidente – 2ª ed. São
Paulo: Brasiliense, 2001;
FIORIN, José Luiz. Linguagem e Ideologia. São Paulo: 6ª ed, Ática, 1998.