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JUNHO DE 2018
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
Matemática A | 12.º Ano | Exame Nacional do Ensino Secundário | Prova Modelo n.º 10 | Proposta de Resolução | 1
Nuno Miguel Guerreiro | José Carlos da Silva Pereira | Sinal | Recursos para Matemática
CADERNO 1
A B P A B 0 e P A B P A P B
P A B P A P A B 0,7 0 0,7 7
Portanto, P A B
PB
1 P B
.
1 0, 2 0,8 8
Resposta: D
2.
▪ P X 1 P X 2 a d
5 5 5 5
▪ 1 a 0 b 1 c 2 d a c 2a a c
12 12 a d 12 12
5 5 7
▪ a b c d 1 a c b d 1 b a 1 a b 1 a b
ad 12 12 12
5
ac
12
7
Logo, P 1 X 0 P X 1 P X 0 a b
12
Resposta: C
t t t 3 1 t
2.2. Tem-se que, x t 3 sen cos 2 sen cos
6 6 6 2 2 6
t t t
2 sen cos sen cos 2sen
1
sen 6 6 6 6 6 6
6 2
3 t
cos sen
6 2 6 6
Matemática A | 12.º Ano | Exame Nacional do Ensino Secundário | Prova Modelo n.º 10 | Proposta de Resolução | 2
Nuno Miguel Guerreiro | José Carlos da Silva Pereira | Sinal | Recursos para Matemática
t t t 2
2cos 2cos 2cos
sen cos
2
2 6 6 2 6 6 6 3
t 2 t 2
2cos cos cos 2cos
6 3 6 3
t 2 t 4
2cos 2 2cos
cos cos 2
6 3 6 3
4 4
Logo, como 0 2 a fase deste oscilador harmónico é .
3 3
Resposta: C
3.
3.1. Como com o passar do tempo o número de girafas na reserva tende para 1000, vem que lim G t 8 .
t
G
Assim, como 0 G A A G 0 , vem que 0 , pelo que:
AG
AG 1
3
G G G
t t
t G A G
t ln t 3ln ln e 3
e 3
t
A G 1 A A
1 e
3
t
G t
G t t
G A
1 e 3
1 e 3
1 e 3
A A A A
Logo, lim G t lim
A.
t t
t
1 e 1 0
1 e 3
1 e 3
3.2. Pretende-se determinar o instante t de modo que G 3H , ou seja, pretende-se determinar t de modo que:
3 11
3H H
ln ln
8 3H 6 2H
3 11
3N N
Utilizando o editor de funções da calculadora, vamos definir y1 ln e y2 ln na janela
8 3N 6 2N
0,3 0,20 :
Matemática A | 12.º Ano | Exame Nacional do Ensino Secundário | Prova Modelo n.º 10 | Proposta de Resolução | 3
Nuno Miguel Guerreiro | José Carlos da Silva Pereira | Sinal | Recursos para Matemática
3
3H
t ln
8 3H
14,48 b
5,55 a
11
H
t ln
6 2H
O 2,3 c d 2,65 H
3 11
3H H
Assim, os gráfico das funções t ln e t ln intersectam-se nos pontos de coordenadas
8 3 H 6 2H
c, a , com c 2,3 e a 5,55 , e d , b , com d 2,65 e b 14,48 .
Como 0,55 12 6,6 e 0,48 12 5,76 , vem que o número de girafas na reserva é o triplo do número de
hipopótamos em Julho de 2015 e em Junho de 2024.
1 rn
A soma dos n primeiros termos de un é dada por Sn u1 , pelo que a soma de todos os seus termos é dada
1 r
8
por lim Sn . Como lim Sn , vem que Sn é convergente e portanto tem-se necessariamente 1 r 1 (caso
5
contrário, Sn seria divergente).
1 rn 1 rn
1 lim r n
2 2 2
Assim, lim Sn lim u1
1 u lim 1 0
1 r 1 r 1 r 1 r 1 1 r 1 r
2 8 2 1
Logo, 2 5 8 1 r 10 8 8r 8r 2 r r e portanto, como a razão é
1 r 5 1 r 1 8 4
negativa, a sucessão un não é monótona, pelo que a afirmação I é falsa.
4
1 1 1
Por outro lado, u5 u1 r 2 2
4
, pelo que a afirmação II é verdadeira.
4 256 128
Resposta: C
Matemática A | 12.º Ano | Exame Nacional do Ensino Secundário | Prova Modelo n.º 10 | Proposta de Resolução | 4
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5. Tem-se que:
1
▪ b é o zero da função f , pelo que f b 0 log 4 ab 0 ab 40 ab 1 a
b
1 1
▪ a abcissa do ponto B é , mas como a , vem que a sua ordenada é dada por:
b b
1
f f a log 4 a a log 4 a 2 2log 4 a
b a 0
1 1
A altura do triângulo ABC é dada por f f a 2log 4 a e BC a é a medida do comprimento da sua
b b
base, pelo que a área do triângulo ABC é dada por:
1
BC f
A ABC b a 2 log 4 a a log a
4
2 2
1
A área do rectângulo ODEF é dada por OD OF 3 3a .
b
1 1 1
Assim, A ABC AODEF a log 4 a 3 a a 43 a 64 . Como a b , vem que b .
a 0 b a 64
Resposta: B
6.
6.1. Vamos começar por agrupar num bloco as três bolas brancas e num outro bloco as três bolas pretas. Assim, dentro
do bloco das bolas brancas, estas permutam entre si de 3! maneiras distintas e dentro do bloco das pretas, estas
permutam entre si de 3! maneiras distintas.
Como não podem haver bolas brancas e bolas pretas em posições consecutivas, os dois blocos têm de ocupar
posições entre as bolas azuis, pelo que os dois bloco podem ocupar duas das posições entre cinco, três entre as quatro
azuis mais as duas nas pontas:
Portanto, das cinco posições escolhem-se duas para os dois blocos. O número de maneiras de o fazer é 5C2 . Para
cada uma destas maneiras, os dois blocos permutam entre si de 2! maneiras distintas.
Matemática A | 12.º Ano | Exame Nacional do Ensino Secundário | Prova Modelo n.º 10 | Proposta de Resolução | 5
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Finalmente, as quatro bolas azuis permutam entre si de 4! maneiras distintas nas restantes quatro posições.
6.2. P Y Z X designa a probabilidade de na segunda extracção uma das bolas retiradas ser branca e a outra ser
preta, sabendo que na primeira extracção foi retirada uma bola azul.
Assim, como a bola retirada na primeira extracção foi azul, essa bola voltou a ser colocada no saco e acrescentaram-se
mais n bolas azuis ao saco, pelo que no seu interior ficam n 10 bolas, três brancas, três pretas e n 4 azuis.
Nestas condições vão extrair-se, simultaneamente e ao acaso duas bolas, pelo que:
Assim:
P Y Z X 0,075 18 40 3 n 2 19n 90
9 3 18 3
2
n 10 n 9 40 n 9n 10n 90 40
2
19 31 19 31
n n n 25 n 6
2 2
7.
Tem-se que:
▪ h 1 5
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0
▪ lim h x lim
x 2 3x 4 0 x 1 x 4 lim 1 x lim x 4
lim
x 1 sen 1 x i ) x 1
x 1 sen 1 x x 1 sen 1 x x 1
y 1 1
lim 1 4 5 5 5
y 1 x y 0 sen y sen y 1
x 1 y 1 x 0 lim
y 0 y
Limite notável
0
f x 7x
e2 x 2 6 7 x 0 e2 x 2 1 7 7 x e2 x 2 1 7x 7
▪ lim h x lim lim lim lim lim
x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 6 1 7 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1
e2 x 1 1 7 x 1
2 lim lim 2 1 7 5
x 1 2 x 1 x 1 x 1
x 1 2 x 1 0
Limite notável
e2 x 1 6 7e x 1 e x 1 7e x 1 6 0
7 7
7.2. Tem-se que f x
2
1 x
e2 x 2 6 1 x
e e
7 7 4 1 6
2
7 25
Cálculo auxiliar: y 7 y 6 0 y
2
y y 1 y 6
2 1 2
Como a função g y y 2 7 y 6 é quadrática e o seu gráfico tem a concavidade voltada para baixo, então as
soluções da inequação y 2 7 y 6 0 são os valores de y tais que y 1,6 .
g y y2 7 y 6
1 6 y
x 1 x 1 ln 6 x 1 x ln e ln 6 1 x ln 6e
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CADERNO 2
▪ como a função g tem um máximo em x 2 e é derivável em x 2 , vem que a sua derivada nesse ponto é
nula, isto é, g 2 0 , pelo que g 4 g 0 g 2 g 4 g 0 0 0 .
▪ como o gráfico da função g tem um ponto anguloso em x 1 , vem que g não é derivável em x 1 e portanto
g 1 não existe, pelo que g 4 g 0 g 1 também não existe.
Por outro lado, a recta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa 0 tem declive negativo, pelo que a sua derivada
é negativa em x 0 , isto é, g 0 0 .
Por outro lado, a recta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa 1 tem declive negativo, pelo que a sua
derivada é negativa em x 1 , isto é, g 1 0 .
Resposta: C
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9.
▪ o ponto B tem ordenada 2, pois A 0,2 e o lado AB é paralelo ao eixo Ox. Assim, como o ponto B xB ,2
xB
pertence à recta BC, vem que 2 1 4 xB 2 xB 2 B 2,2 .
2
1
▪ os lados BC e CE são perpendiculares e como o declive da recta BC é igual a , vem que o declive da recta
2
1 1
CE é dado por mCE 2 , pelo que CE : y 2 x b . Como o ponto P 5,6 pertence à recta EC,
mBC 1
2
vem que 6 2 5 b b 16 e portanto CE : y 2 x 16 .
x x
y 2 1 2 x 16 2 1 4 x 32 x 2 5 x 30 x 6
C 6, 4
y 2 x 16 y 2 x 16 y 2 x 16
y 2 x 16
y 2 6 16 4
▪ o ponto E tem ordenada 8, pois F 0,8 e o lado EF é paralelo ao eixo Ox. Assim, como o ponto E xE ,8
pertence à recta CE, vem que 8 2 xE 16 2 xE 8 xE 4 E 4,8 .
equação y 5x (recta de nível 0), não é paralela a nenhum dos lados do polígono ABCEF a solução óptima
deste problema é atingida num dos seus vértices (pretende-se maximizar a função objectivo), pelo que:
Vértice z 5k x k y
A 0,2 z 5k 0 k 2 2k
B 2, 2 z 5k 2 k 2 12k
E 4,8 z 5k 4 k 8 28k
F 0,8 z 5k 0 k 8 16k
Resposta: B
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▪ Dg x : 1 f x 1 1
1 1 3
Como, 1 f x 1 x , pelo que 1 f x 1 1 x 1 x .
2 2 2
3
Portanto, Dg x : 1 f x 1 1 , .
2
3
▪ para x Dg , , vem que 1 f x 1 1 , e portanto:
2
1 f x 1 1 0 arccos f x 1 0 2arccos f x 1 2
2arccos f x 1 2
2arccos f x 1 g x
Logo, Dg , .
3
Dg , e Dg , .
2
Resposta: B
10.
n 4a 2 2a, a, a 4
Como os planos e dão perpendiculares, vem que os vectores n e n também o são, pelo que n n 0 .
Matemática A | 12.º Ano | Exame Nacional do Ensino Secundário | Prova Modelo n.º 10 | Proposta de Resolução | 10
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Assim:
a2 0 4 a2 0 a2 0 a2 4
a 0 a 4 a 0 a 2 a 2
10.2. Na figura está uma representação do plano , da superfície esférica centrada em A 2,2, 2 e que é tangente
ao plano num ponto B, do cubo em cuja superfície esférica está inscrita e da recta r, perpendicular a que contém
o ponto A:
Como a recta r é perpendicular ao plano , um vector director de r pode ser n 1,2, 1 , pelo que uma equação
vectorial de r é x, y, z 2,2, 2 k 1,2, 1 , k .
B é o ponto de intersecção da recta r com o plano (como a superfície esférica é tangente a no ponto B, vem que é
perpendicular ao raio AB ). Assim, fazendo a intersecção, tem-se:
x 2 k x 2 k
x, y, z 2, 2, 2 k 1, 2, 1 , k y 2 2k
y 2 2k
x 2 y z 2 z 2 k z 2 k
2 k 2 2 2k 2 k 2 k 4 4k 2 k 0
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x 2 k x 2 1 x 1
y 2 2k y 2 2 1 y 0
B 1,0, 1
z 2 k z 2 1 z 1
6k 6 k 1 k 1
6 6
3 3 2
A medida do volume do cubo é igual a 2 6 23 8 6 8 6 6 48 6 .
g x
e lim g x 2 x 4 , pelo que:
x 1
Assim, lim 2 lim
x x x g x 2 x
xe x e lim g x 2 x
g x g x
x 1 1 1
lim e e x
g x 2 x
lim lim lim e 4 4
x g x e 2 x x g x 2
e x g
x 2 2 2e
x x
Resposta: A
z 2 z 2Re z x yi 2 x yi 2 x x yi 2x 2 yi 2 x x yi z
Portanto, z 2 z 2Re z w z w z 2 6 i z 2 6 i
6 4
Assim, sendo um argumento de w, tem-se que tg 3 e 3.ºQ , pelo que .
2 3 3
4
Portanto, um argumento da solução da equação .
3
Resposta: C
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3
▪ 8 i 27 8 i 243 8 i 24 i 3 8 i 46 i 8 i 4 i 8 16 i 8i 8 e
6 i
2
3
2 k
3 3 4 k 3 4 k
i 2 i i
, k 0,1,2,3,4,5
i
8 i 27 8 e 6 8e 6 23 e 2e
6 6 2 6 12 12
3 7 11
i i i i
Assim, para k 0 , vem 2e 12
2 e 4 ; para k 1 , vem 2e 12
; para k 2 , vem 2e 12
; para k 3 , vem
15 5 19 23
i i i i
2e 12
2e 4
; para k 4 , vem 2e 12
; para k 5 , vem 2e 12
.
11 11
i i i i
Portanto, A é o afixo de 2 e 4 , pelo que z1 2 e 4
e C é o afixo de 2e 12
, pelo que z2 2 e 12
.
▪ z3 cos i sen ei
Logo,
11
2 e
11 2 i
i i 4 12 7
z1 z2 2e 4 2e 12 i 3
2 2 ei 2 ei 2 e 6
2 ei
e
i 3
z3
3 i 3 e
7 7 2k
3 2k 3 2k 3 2 k , k
6 6 6 18 3
Assim:
3 2 13 13 3
▪ se k 0 ; , ▪ se k 1 ; ,
18 18 2 18 3 18 18 2
25
18
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1
ln e11 e11 ln e0 e0 ln 1 1 ln 2 ln 21 ln
2
f x f 1
1 f 1
Portanto, como lim ln , vem que:
x 1 x 3x 2 2 4
2
r : y x ln 2 b
e
1 1 ln 2 b b 1 ln 2 b ln e ln 2 b ln
2
e
r : y x ln 2 ln .
2
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e x 1
e1 x x 1 e x 1 1 x e1 x e x 1 e1 x
▪ f x ln e x 1
e 1 x
e x 1 e1 x
e x 1 e1 x
e x 1 e1 x
e x 1 e1 x
▪ f x 0 x 1 1 x
0 e x 1 e1 x 0 e x 1 e1 x 0 e x 1 e1 x x 1 1 x
e e Cond . universal em
2x 2 x 1
x 1
e x 1 e1 x 0
e x 1 e1 x
f x 0
Gráfico de f p.i.
O gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em ,1 , tem a concavidade voltada para cima em 1,
e tem ponto de inflexão em x 1 .
x x
15. Tem-se que b2 g x a 2 sen b2 g x a 2 sen 0 .
2 2
x
Seja h a função definida em 0, por h x b 2 g x a 2 sen e vamos provar, utilizando o teorema de
2
Bolzano-Cauchy que a função h tem pelo menos um zero.
▪ h é contínua em 0, pois é a composição, o produto e a diferença entre funções contínuas no seu domínio
(funções trigonométricas e polinomiais).
0
▪ h 0 b2 g 0 a 2 sen b2 cos 2 0 sen 0 a 2 0 b2 cos 0 0 0 b2 1 b2
2
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▪ h b2 g a 2 sen b2 cos 2 sen a 2 1 b2 1 0 a 2 b2 a 2 b a b a
2
Logo, h b a b a 0 h 0
0 0
c c
c 0, : h c 0 c 0, : b2 g c a 2 sen 0 c 0, : b2 g c a 2 sen
2 2
x
ou seja, a equação b2 g x a 2 sen tem pelo menos uma solução em 0, .
2
FIM
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