Sie sind auf Seite 1von 10

TOC Novembro 2006 #80 27

Contabilidade
A banca
e a contabilidade bancária
A banca moderna constitui o elemento central de uma actividade complexa, cu-
jos vectores fundamentais resultam da função creditícia, da função monetária e
da função de investimento e que se corporiza na recolha de depósitos, na
transformação e distribuição do crédito, na criação de moeda e na prestação de
serviços. Os bancos constituem, então, verdadeiras empresas industriais de cré-
dito e não apenas simples comerciantes de dinheiro.
Por Maria Reinolds de Melo

A contabilidade bancária integra uma


área muito específica, regida por
regras muito particulares, devido à
importância do sector em que está inseri-
do. Neste artigo refiro-me aos bancos que
Exemplificando: quando a inflação dispara,
as entidades governamentais implementam
diversas medidas no sentido dos objectivos
fixados não serem desvirtuados.
Estas medidas são:
apresentam as contas consolidadas e estão – estabelecem limites à expansão do cré-
cotados na bolsa de valores de Lisboa, aos dito;
quais as Normas Internacionais de Conta- – determinam aumentos das reservas de cai-
bilidade. xa dos bancos, numa tentativa de diminuir
Muitas vezes não nos apercebemos da im- a moeda em circulação;
portância do sector e muito menos da per- – aumentam as taxas de juro, através do
cepção do peso real que a actividade ban- Banco Central (banco emissor);
cária tem na dinamização do sistema eco- – estimulam a poupança dos cidadãos,
nómico interno, no desenvolvimento das re- criando esquemas atraentes de depósitos.
lações económicas internacionais, na pres- Tais medidas têm necessariamente o objec-
tação de serviços financeiros e na materiali- tivo de originar uma contenção do consumo
zação dos objectivos macroeconómicos. dos cidadãos. O Governo, ao conter esse
Para atingir estes desígnios, o Governo de- consumo, controla a alta de preços.
fine diversas políticas de actuação. Fico só Para o mesmo rendimento nominal o au-
por duas: mento dos juros equivale a uma diminuição
– monetária (linhas de orientação sobre a do rendimento disponível.
evolução da massa monetária); Estas medidas só são possíveis de concreti-
– de rendimentos e preços. zar através do sistema bancário. Os bancos
Para a realização destas políticas, o Gover- funcionam implicitamente como instrumen- Maria Manuela Vieira Reinolds
no desenvolve determinadas acções de con- to de concretização da política económica e de Melo
• Mestranda do VII Mestrado
trolo, nomeadamente: financeira do Governo.
em Gestão de Empresas
– do crédito; Do exposto resulta claramente que a im- na UAL
– da liquidez dos bancos; portância da intervenção dos bancos na eco- • TOC n.º 6518
– das taxas de juro. nomia real se detecta segundo duas verten-
É verdadeiramente nestes controlos que sur- tes essenciais:
ge a intervenção do sistema bancário na – Fornecem à economia os fundos impres-
concretização dos objectivos da política cindíveis ao desenvolvimento das respec-
económica e financeira do país. tivas operações, transformando-se num
28 Contabilidade

elemento fundamental de progresso e de reito exclusivo de autorizar a emissão de no-


desenvolvimento social e industrial. tas de banco em euros.
– Os bancos incrementam também o valor Entre outras funções, é da competência do Ban-
das aplicações dos depositantes. co Central Nacional, as seguintes funções(2):
O artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 201/2002, de – Fiscalizar e orientar os mercados, cambial
26 de Setembro, define como instituição de e monetário, no âmbito da sua partici-
crédito as empresas cuja actividade consiste pação no Sistema de Bancos Centrais
em receber do público depósitos ou outros (SEBC);
fundos reembolsáveis, a fim de os aplicarem – Aconselhar o Governo nos domínios fi-
por conta própria mediante a concessão de nanceiro e económico;
crédito. No seu ponto segundo diz que tam- – Fiscalizar, regular e promover o bom fun-
bém são instituições de crédito as empresas cionamento dos sistemas de pagamentos
que tenham por objecto a emissão de meios no âmbito da sua colaboração com o BCE;
de pagamento sob a forma de moeda elec- – Supervisionar as Sociedades Financeiras,
trónica. as Instituições de Crédito e outras que lhes
estejam legalmente sujeitas;
Decreto-Lei n.º 201/2002, de 26 de Setembro, – Gerir as disponibilidades externas do país;
artigo 3.º
Espécies de instituições de crédito – Recolha e elaboração das estatísticas mo-
São instituições de crédito: netárias, financeiras e cambiais;
a) Os bancos; – Ser intermediário nas relações monetárias
b) As caixas económicas;
c) A Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo e as caixas de internacionais do Estado.
crédito agrícola mútuo; A principal missão do Sistema Europeu de
d) As instituições financeiras de crédito; Bancos Centrais, de que o BP faz parte, é a
e) As sociedades de investimento;
f) As sociedades de locação financeira; manutenção da estabilidade dos preços, ou
g) As sociedades de factoring; seja, a manutenção do poder de compra da
h) As sociedades financeiras para aquisições a crédito; moeda. Para se obter um crescimento eco-
i) As sociedades de garantia mútua;
j) As instituições de moeda electrónica; nómico sustentável, é condição necessária
l) Outras empresas que, como tal, sejam qualificadas pela lei. um quadro macroeconómico estável. Efecti-
vamente, um elevado crescimento dos
A relevância económica assinalada à activi- preços está em geral associado a uma ele-
dade bancária reflecte-se juridicamente, de vada volatilidade dos mesmos, originando
uma maneira fundamental, particularmente uma deficiente afectação dos recursos, pre-
a dois níveis: a um nível público, pela su- judicando o crescimento e a criação de em-
jeição da actividade e das entidades que a prego.
exercem a um apertado esquema de con- A gestão do BP é realizada de forma autó-
trolo e vigilância; a um nível privado, pela noma do poder político, originando maiores
alteração dos quadros clássicos de relacio- responsabilidades no âmbito da prestação
namento com a clientela, mediante novos de contas e transparência, acrescento ainda
enquadramentos, exigências e desafios. que o BP é regido por um código de con-
duta que não será desenvolvido neste tra-
O Banco de Portugal (BP) como banco central da República balho.
Portuguesa, faz parte integrante do Sistema Europeu de
Bancos Centrais (SEBC), sendo assim está sujeito ao dis- No que se refere ao Plano de Contas do Sis-
posto nos Estatutos do SEBC e do Banco Central Europeu(1). tema Bancário, a criação de novas contas
Nesta qualidade, compete-lhe assegurar o desenvolvimento para além das previstas no plano, é da ex-
do País e assegurar a manutenção e estabilidade dos
preços de acordo com o tratado da União Europeia. clusiva competência do Banco de Portugal.
Existem duas realidades ligadas à actividade
Segundo o Tratado que institui a União Eu- bancária:
ropeia, no termos do seu artigo 105.º-A – a recepção das poupanças;
n.º 1, o Banco de Portugal (BP) emite notas – dinamização de investimentos.
com curso legal e poder liberatório, sendo o Estas duas realidades ilustram uma das
Banco Central Europeu (BCE) que tem o di- funções fundamentais dos bancos no siste-
TOC Novembro 2006 #80 29

ma económico: a canalização da poupança te a ser colocado à volta de um processo de re-


para investimento e consumo, a que se cha- regulamentação, vincado pela tomada de cons-
ma intermediação financeira. ciência, por parte dos poderes públicos, da ne-
A intermediação financeira é uma função cessidade de um acompanhamento vigilante,
que se materializa na aquisição de pou- embora não castrador, da iniciativa empresarial,
panças sob a forma de depósitos e na sua no exercício da actividade num quadro de sã e
cedência através da concessão de crédito, controlada concorrência.
reveste-se das seguintes características: A banca moderna constitui o elemento cen-
– O tomador e o portador de fundos, não se tral de uma actividade complexa, cujos vec-
conhecem entre si; tores fundamentais resultam da função cre-
– Os riscos inerentes à colocação (rendibili- ditícia, da função monetária e da função de
dade, liquidez e solvabilidade) são assu- investimento e que se corporiza na recolha
midos pelas instituições financeiras inter- de depósitos, na transformação e distri-
mediadoras. buição do crédito, na criação de moeda e na
A necessidade de protecção dos interesses prestação de serviços. Os bancos consti-
dos depositantes é óbvia. Efectivamente, o tuem, então, verdadeiras empresas indus-
dinheiro que o banco empresta não é, nor- triais de crédito e não apenas simples co-
malmente seu, mas sim, o dos fundos que lhe merciantes de dinheiro.
foram confiados em depósito e que, futura- Em síntese: Os bancos desempenham um
mente, terá de restituir. As graves consequên- papel fundamental para assegurar que a cir-
cias que podem advir da mora ou do não culação monetária na economia se faça de
cumprimento definitivo do devedor, por po- forma organizada e estruturada.
derem afectar num largo número de terceiros, Passo neste momento para os princípios
justificam que sejam impostas aos bancos re- contabilísticos inerentes ao Plano Oficial de
gras de “prudência”, destinadas a proteger os Contabilidade Bancário que são mais com-
referidos terceiros contra a gestão temerária e pletos do que o Plano Oficial de Contabili-
a garantir os que, ao entregar-lhes os respec- dade, mais conhecido por POC.
tivos depósitos, neles confiaram. Com o objectivo de obter uma imagem ver-
Em suma, visa-se deste modo a protecção e a dadeira e apropriada da situação financeira
salvaguarda das instituições e do próprio siste- e dos resultados das operações da entidade,
ma, razões mais do que suficientes para que, indicam-se seguidamente os princípios con-
actualmente, o acento tónico desta matéria vol- tabilísticos fundamentais.
Princípios contabilísticos do Plano Oficial de Contabilidade
Geral (7) Bancário (9)
Da continuidade: considera-se que a empresa opera conti- Da continuidade: presume-se que a instituição de crédito
nuadamente, com a duração ilimitada. Desta forma, entende- continua a sua actividade, não tendo intenção nem necessi-
se que a empresa não tem intenção nem necessidade de en- dade de entrar em liquidação ou de reduzir significativa-
trar em liquidação ou de reduzir significativamente o volume mente a sua actividade.
das suas operações.
Da consistência: considera-se que a empresa não altera as Da consistência: os critérios valorimétricos não podem ser
suas políticas contabilísticas de um exercício para outro. Se modificados de um exercício para outro. Ocorrendo qualquer
o fizer e a alteração tiver efeitos materialmente relevantes, es- derrogação a este princípio com efeitos materialmente rele-
ta deve ser referida de acordo com o anexo. vantes, deve a mesma constar da nota 4) do Anexo.
Da especialização (ou do acréscimo): os proveitos e os cus- Da especialização (ou dos acréscimos): is proveitos e os cus-
tos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, inde- tos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos e distri-
pendentemente do seu recebimento ou pagamento, deven- buídos por períodos mensais, segundo a regra pro rata tem-
do incluir-se nas demonstrações financeiras dos períodos a poris, quando se trate de operações que produzam fluxos re-
que respeitam. siduais ao longo de um período superior a um mês.
Do custo histórico: os registos contabilísticos devem basear-
se em custos de aquisição ou de produção, quer a valores
nominais, quer a valores constantes.
Da prudência: significa que é possível integrar nas contas um Da prudência: as contas devem integrar níveis de precaução
grau de precaução ao fazer as estimativas exigidas em con- exigidos por estimativas realizadas em condições de incer-
dições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de re- teza, não permitindo, contudo, a criação de reservas ocultas
servas ocultas ou provisões excessivas ou a deliberada ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de
quantificação de activos e proveitos por defeito ou de passi- activos e proveitos por defeito ou de passivos e custos por
(continuação na página seguinte)
30 Contabilidade
(Início na página anterior)
Princípios contabilísticos do Plano Oficial de Contabilidade
Geral (7) Bancário (9)
vos e custos por excesso. Devem também ser reconhecidas excesso. Em particular, devem tomar-se em conta os riscos
todas as responsabilidades incorridas no período em causa previsíveis e as perdas eventuais que tenham a sua origem
ou num período anterior, mesmo que tais responsabilidades no exercício anterior, mesmo se estes riscos ou perdas ape-
apenas se tornem patentes entre a data a que se reporta o nas tiverem sido conhecidos entre a data do encerramento
balanço e a data em que este é elaborado. do balanço e data na qual é elaborado.
Da substância sobre a forma: as operações devem ser con- Da substância sobre a forma: a contabilização deve atender
tabilizadas atendendo à sua substância e à realidade finan- à substância das operações e à sua realidade financeira e
ceira e não apenas à sua forma legal. não apenas à sua forma legal. Em particular, não serão re-
conhecidos como resultados os lucros aparentes obtidos
mediante a venda de imóveis, títulos, participações ou outros
activos a pessoas ou entidades vinculadas à instituição, cu-
jo preço se satisfaça, directa ou indirectamente, com fundos
desta, nem as reavaliações realizadas através de venda e
posterior aquisição de activos, não podendo efectuar-se re-
avaliações que não sejam as previstas na lei.
Da materialidade: as demonstrações financeiras devem evi- Da materialidade: as demonstrações financeiras devem evi-
denciar todos os elementos que sejam relevantes e que pos- denciar todos os elementos que sejam relevantes e que pos-
sam afectar avaliações pelos utentes interessados. sam afectar avaliações ou decisões de terceiros.
Da correspondência do balanço de abertura de um exercício
com o do encerramento do exercício precedente: os saldos
de abertura do balanço de um exercício devem ser iguais aos
saldos de encerramento constantes do balanço do exercício
precedente.
Reconhecimento inicial de activos e passivos financeiros: um
activo ou passivo financeiro deverá ser reconhecido no ba-
lanço quando: 1.Substancialmente todos os riscos e benefí-
cios associados com o activo ou passivo tenham sido trans-
feridos para a instituição; e 2.O custo ou valor equivalente do
activo ou o montante da obrigação assumida possa ser me-
dido com fiabilidade.
Descontinuidade do reconhecimento de um activo ou passi-
vo financeiro. Um activo ou passivo financeiro deixará de ser
reconhecido no balanço quando: 1.Substancialmente todos
os riscos e benefícios associados com o activo ou passivo
tenham sido transferidos para terceiros e o valor de quais-
quer riscos e benefícios retidos podem ser medidos com fia-
bilidade; * 2.O direito subjacente ou a obrigação tenha sido
exercido, anulado ou cancelado, ou tenha expirado.
(Elaboração própria)

A regulamentação da actividade das instituições vem ser transpostos para o direito interno de
de crédito pode vir de diferentes fontes: cada Estado membro.
– Comunidade Europeia Os avisos do BP têm poder executivo na
*Directivas; medida em que são aprovados pelo Minis-
*Regulamentos Comunitários. tério das Finanças.
As Instruções e as Circulares esclarecem as-
– Governo ou Assembleia da República co- pectos específicos constantes em diplomas
mo órgão legislativo legais, de maneira a garantir a sua correcta
*Leis; execução.
*Decretos-Lei. O banco detém a cada momento uma
situação patrimonial para sustentar a
– Banco de Portugal sua actividade, esta situação patrimo-
*Avisos; nial é designada por Balanço, consti-
*Instruções; tuída pelo Activo pelo Passivo e Si-
Circulares. tuação Liquida.
Referente ao património as contas classifi-
Deve-se evidenciar que no caso das directi- cam-se em (pela Instrução n.º 23 de De-
vas e regulamentos comunitários, estes de- zembro de 2004 - ver anexo):
TOC Novembro 2006 #80 31

47 – Provisões;
1. Contas do activo; 48 a 53, e saldos credores da 54 – Outros Passivos
2. Contas do passivo; 48 – Passivos subordinados
3. Contas da situação líquida. 49 – Passivos por impostos sobre o rendimento
50 – Responsabilidades com pensões e outros benefícios
As primeiras agrupam elementos patrimo- 51 – Credores e outros recursos
niais activos, isto é, bens da própria insti- 52 – Encargos a pagar
tuição e os direitos que lhe pertencem. 53 – Receitas com rendimento diferido
54 – Outras contas de regularização
Agrupam-se nas seguintes contas:
As terceiras englobam valores abstractos, re-
10, 11 e 12 – Disponibilidades; siduais, que resultam da diferença entre o
10 – Caixa e disponibilidades em bancos centrais
11 – Disponibilidades em outras instituições de crédito activo e o passivo. Agrupam-se nas contas
12 – Outras disponibilidades seguintes:
13 a 22 – Aplicações;
13 – Aplicações em instituições de crédito 55 a 57 – Capital;
14 – Crédito a clientes 55 – Capital
15 – Crédito e juros vencidos 56 – Acções próprias
16 – Activos financeiros detidos para negociação 57 – Outros instrumentos de capital
17 – Outros activos financeiros ao justo valor através de 58 a 60 – Reservas;
resultados (fair value option) 58 – Reservas de reavaliação
18 – Activos financeiros para venda 59 – Reservas por impostos diferidos
19 – Activos titularizados não desreconhecidos 60 – Outras reservas
20 – Activos com acordo de recompra 61 a 65 – Resultados.
21 – Derivados de cobertura com justo valor positivo 61 – Resultados transitados
22 – Investimentos detidos até à maturidade 62 – Interesses minoritários
23 a 29 – Imobilizações; 63 – Dividendos antecipados
23 – Invest. em filiais excluídas da consolidação, associa- 64 – Resultado líquido do exercício
das e empreend. conj. 65 – Imposto corrente sobre os lucros
24 – Investimentos em filiais, associadas e empreendimen-
tos conjuntos A Demonstração de Resultados Bancária re-
25 – Activos não correntes detidos para venda e ope-
rações descontinuadas vela a formação dos resultados do exercício
26 – Propriedades de investimento da actividade bancária da decomposição de
27 – Outros activos tangíveis custos e de proveitos do exercício. Entende-
28 – Diferenças de consolidação positivas (Goodwill)
29 – Outros activos intangíveis se por custos os valores incorporados ou
30 a 34, e o saldo devedor da conta 54 – Outros Actvos gastos na prestação de serviços bancários.
30 – Activos por impostos sobre o rendimento Os proveitos são essencialmente, gerados
31 – Devedores e outras aplicações
32 – Outros activos pelos produtos bancários vendidos.
33 – Rendimentos a receber Neste momento deixa-se de falar em custos
34 – Despesas com encargo diferido para falarmos de encargos, deixa-se de falar
35 a 37 – Ajustamentos (imparidades do activo)
35 – Imparidade acumulada (NIC) / Provisões para impari- de proveitos para falar de rendimentos (pe-
dade acumulada (NCA) la Instrução n.º 23, de Dezembro de 2004).
36 – Amortizações acumuladas
37 – Provisões acumuladas 66 a 78 – Contas de encargos (antigamente dizia-se
custos)
As segundas agrupam elementos patrimo- 66 – Juros e encargos similares
niais passivos, ou seja, que representam 67 – Comissões pagas associadas ao custo amortizado
obrigações pecuniárias a pagar. Agrupam-se 68 – Outras comissões pagas
69 – Perdas em operações financeiras
nas seguintes contas: 70 – Gastos com pessoal
71 – Gastos gerais administrativos
38 a 46 – Recursos alheios; 72 – Outros encargos e gastos operacionais
38 – Recursos de bancos centrais 73 – Apropriação de result. negativos em filiais excl. da
39 – Recursos de outras instituições de crédito consol., associadas e empreend. conj.
40 – Recursos de clientes 74 – Encargos por impostos diferidos
41 – Empréstimos 75 – Outros impostos
42 – Responsabilidades representadas por títulos sem 76 – Perdas de imparidade (NIC) / Provisões para
carácter subordinado imparidade (NCA)
43 – Passivos financeiros de negociação 77 – Amortizações do exercício
44 – Derivados de cobertura com justo valor negativo 78 – Provisões do exercício
45 – Passivos não correntes detidos para a venda e 79 a 88 – Rendimentos (antigamente dizia-se proveitos)
operações descontinuadas 79 – Juros e rendimentos similares
46 – Passivos por activos não desreconhecidos em ope- 80 – Comissões recebidas associadas ao custo amortizado
rações de titularização 81 – Outras comissões recebidas
32 Contabilidade

82 – Rendimentos de instrumentos de capital


83 – Ganhos em operações financeiras Contas 13015, 13114, 13124, 13134, 13144 –
84 – Outros rendimentos e receitas operacionais Aplicações subordinadas
85 – Apropriação de result. Positivos em filiais excl. da Inclui todas as aplicações em instituições de
consol., associadas e empreend. conj.
86 – Rendimentos por impostos diferidos crédito que estejam sujeitas a cláusula de su-
87 – Reversões e recuperações de perdas de impa- bordinação ou equivalente.
ridade
(NIC) / provisões para imparidade (NCA)
88 – Reposições e anulações de provisões Conta 141 – Outros créditos e valores a re-
Classe 9 – Rubricas extrapatrimoniais, registam-se as res- ceber (titulados)
ponsabilidades. Inclui valores mobiliários representativos de
90 – Garantias prestadas e outros passivos eventuais
91 – Garantias recebidas dívida, com pagamentos fixos ou determi-
92 – Compromissos perante terceiros náveis, que não estejam cotados num mer-
93 – Compromissos assumidos por terceiros cado activo e que não tenham sido designa-
94 – Operações cambiais e instrumentos derivados
95 – Responsabilidades por prestações de serviços dos ao justo valor através da conta de resul-
96 – Serviços prestados por terceiros tados, como activos disponíveis para venda
99 – Outras contas extrapatrimoniais ou como activos detidos até à maturidade,
de acordo com o disposto na IAS 39.
Devo dizer que para os bancos cotados
na Bolsa de Valores de Lisboa são apli- Conta 15 – Crédito e juros vencidos
cável às Normas Internacionais de Con- Inclui activos representativos de dívida (capital
tabilidade. e juros) que se encontrem por regularizar, de-
Apresenta-se, em seguida, informação vendo estes passar a ser apresentados nesta
auxiliar sobre o conteúdo de algumas conta depois de decorridos, no máximo, 30 dias
contas: após a data do respectivo vencimento.

Conta 10 – Caixa e disponibilidades em ban- Conta 16 – Activos financeiros detidos para


cos centrais negociação
Inclui notas e moedas com curso legal Inclui os activos adquiridos com a principal fi-
no país ou no estrangeiro, bem como nalidade de venda num prazo muito próximo,
depósitos constituídos no Banco de os activos que façam parte de uma carteira de
Portugal ou em bancos centrais de ou- instrumentos financeiros identificados que se-
tros países, desde que imediatamente jam geridos em conjunto e para os quais exista
mobilizáveis. evidência de um modelo real recente de ob-
tenção de lucros a curto prazo ou um instru-
Contas 1101, 11101, 11121 e 11181 – Che- mento derivado com custo de substituição po-
ques a cobrar sitivo (excepto no caso de um derivado que se-
Inclui cheques sacados por terceiros sobre ja um instrumento de cobertura designado e efi-
outras instituições de créditos. caz), de acordo com o disposto na IAS 39.

Conta 13 – Aplicações em instituições de Conta 17 – Outros activos financeiros ao justo va-


crédito lor através de resultados (fair value option)
Inclui as operações activas realizadas com Inclui os activos financeiros que, não sendo
instituições de crédito estabelecidas em Por- detidos para negociação, sejam designados
tugal ou no estrangeiro. ao justo valor através da conta de resultados
Por muito curto prazo entende-se o prazo no momento do reconhecimento inicial, de
até 2 dias úteis. acordo com o disposto na alínea b) do pa-
rágrafo 9 da IAS 39.
Contas 13000, 13010 – Mercado monetário
interbancário Conta 18 –Activos financeiros disponíveis pa-
Inclui as operações realizadas no âmbito das ra venda
normas definidas pelo Banco de Portugal Inclui os activos financeiros não derivados
para este mercado. que sejam designados como disponíveis pa-
TOC Novembro 2006 #80 33

ra venda ou não sejam classificados como: Conta 321 – Outros metais preciosos, numis-
a) empréstimos concedidos ou contas a re- mática e medalhística
ceber; b) investimentos detidos até à matu- Inclui, entre outros, prata amoedada, em
ridade; c) activos financeiros pelo justo va- barra, fio ou chapa
lor através da conta de resultados, de acor-
do com o disposto na IAS 39. Conta 33 – Rendimentos a receber
Compreende, entre outros elementos, a parce-
Conta 19 – Activos titularizados não desre- la de juros (a receber) e de comissões posteci-
conhecidos padas (a receber) incluídas no valor de Balanço
Inclui todos aqueles activos que, tendo sido dos elementos patrimoniais que se encontram
objecto de cedência no âmbito de uma ope- valorizados ao custo amortizado. Essas parcelas
ração de securitização, não respeitam as são periodificadas nesta conta (pelo método da
condições necessárias para que sejam des- taxa efectiva), de forma autónoma.
reconhecidos, nos termos da IAS 39.
Conta 34 – Despesas com encargo diferido
Conta 20 – Activos com acordo de recompra Compreende, para além de outros elemen-
Inclui os activos a que se refere o parágrafo tos, a parcela de comissões antecipadas (pa-
37 da IAS 39, designadamente aqueles que gas) incluídas no valor de Balanço dos ele-
tendo sido cedidos a terceiros, se encontram mentos patrimoniais que se encontram va-
sujeitos a um acordo de recompra nas con- lorizados ao custo amortizado. Essa parcela
dições a que a norma se refere. é periodificada nesta conta (pelo método da
taxa efectiva), de forma autónoma .
Conta 22 – Investimentos detidos até à ma-
turidade Conta 35 – Imparidade acumulada (NIC) /
Inclui activos financeiros não derivados com Provisões para imparidade acumuladas
pagamentos fixos ou determináveis, com (NCA)
uma maturidade determinada, relativamente Autonomiza o valor da imparidade acumu-
aos quais exista intenção e capacidade de lada dos elementos patrimoniais que não es-
deter até ao vencimento, de acordo com o tejam valorizados no Balanço ao justo valor.
disposto na IAS 39. Esta rubrica inclui as provisões para impari-
dade acumuladas, nos termos do Aviso
Conta 25 – Activos não correntes detidos pa- n.º 3/95, de 30.06.95, para as instituições
ra venda e operações descontinuadas que preparem as suas demonstrações finan-
Inclui os activos cujo valor de balanço se ceiras de acordo com as NCA.
prevê que venha a ser recuperado através
de alienação (num prazo superior a 12 me- Conta 38 – Recursos de bancos centrais
ses) e não através da sua utilização conti- Inclui as responsabilidades assumidas junto
nuada, desde que abrangidos pelo trata- do Banco de Portugal e de bancos centrais
mento disposto na IFRS 5. Tem-se nesta ca- de outros países.
tegoria, por exemplo, os activos adquiridos
em reembolso de crédito próprio, quando Conta 39 – Recursos de outras instituições de
não arrendados. crédito
Inclui as responsabilidades assumidas junto
Conta 31 – Devedores e outras aplicações de outras instituições de crédito estabeleci-
Inclui as operações com terceiros, penden- das em Portugal ou no estrangeiro.
tes de regularização, que não assumam a Por muito curto prazo entende-se o prazo
forma de crédito concedido. até 2 dias úteis.

Conta 320 – Ouro Conta 421 – Dívida readquirida


Inclui ouro amoedado, em barra, fio ou Autonomiza o valor da dívida que foi read-
chapa quirida pela instituição antes da data de ven-
34 Contabilidade

cimento e que, por esse motivo, constitui cebidas) incluídas no valor de Balanço dos
um valor a deduzir ao passivo. elementos patrimoniais que se encontram
valorizados ao custo amortizado. Essa par-
Conta 43 – Passivos financeiros de negociação cela é periodificada nesta conta (pelo méto-
Inclui os passivos incorridos com a principal do da taxa efectiva), de forma autónoma.
finalidade de recompra num prazo muito
próximo e os instrumentos derivados com Conta 5480 – Operações activas a regularizar
custo de substituição negativo (excepto no Inclui operações activas que, por qualquer
caso de um derivado que seja um instru- circunstância, não possam ser imediatamente
mento de cobertura designado e eficaz), de reportadas nas contas a que dizem respeito.
acordo com o disposto na IAS 39.
Conta 5481 – Operações passivas a regularizar
Conta 45 – Passivos não correntes detidos pa- Inclui operações passivas que, por qualquer
ra venda e operações descontinuadas circunstância, não possam ser imediatamen-
Inclui os passivos a que alude o parágrafo te reportadas nas contas a que dizem res-
38 da IFRS 5. peito.

Conta 46 – Passivos por activos não desre- Conta 56 – Acções próprias


conhecidos em operações de titularização Inclui as acções detidas pela instituição con-
Inclui os passivos que são reconhecidos conta- solidante que sejam representativas do seu
bilisticamente, ao abrigo do parágrafo 29 da IAS próprio capital. Constituem um elemento
39, como contrapartida dos activos que, tendo negativo dos capitais próprios.
sido cedidos no âmbito de operações de titula-
rização, não respeitam as condições necessárias Conta 66 – Juros e encargos similares
para que sejam desreconhecidos. Compreende os encargos financeiros res-
peitantes à remuneração de recursos al-
Conta 47 - Provisões heios, incluindo aqueles rendimentos com
As rubricas 472 a 478 referem-se a provisões carácter de juro que integram o valor de Ba-
constituídas nos termos da IAS 37. lanço de passivos registados ao custo amor-
tizado ou ao justo valor.
Conta 50 – Responsabilidades com pensões
e outros benefícios Conta 67 – Comissões pagas associadas ao
Nesta rubrica são inscritos os valores regis- custo amortizado
tados em conformidade com o parágrafo 54 Autonomiza, entre outros elementos, a par-
da IAS 19. A rubrica “508 - Outros elemen- cela de comissões incluída no valor de Ba-
tos” inclui quaisquer encargos com serviços lanço dos activos e passivos que estão re-
passados ainda não reconhecidos, nos ter- gistados ao custo amortizado.
mos da alínea c) do mesmo parágrafo.
Conta 68 – Outras comissões pagas
Conta 52 – Encargos a pagar Inclui as comissões e outros encargos pagos
Compreende, entre outros elementos, a parce- pela instituição decorrentes do recurso aos
la de juros (a pagar) e de comissões postecipa- serviços financeiros de terceiros e as co-
das (a pagar) incluídas no valor de Balanço dos missões e prémios de risco que não assu-
elementos patrimoniais que se encontram va- mam o carácter de juro nem estejam asso-
lorizados ao custo amortizado. Essas parcelas ciadas ao custo amortizado.
são periodificadas nesta conta (pelo método da
taxa efectiva), de forma autónoma . Conta 73 – Apropriação de result.negativos em fi-
liais excl.da consol.,associadas e empreend.conj.
Conta 53 – Receitas com rendimento diferido Inclui a parte atribuível ao grupo consoli-
Compreende, para além de outros elemen- dante dos resultados negativos que tenham
tos, a parcela de comissões antecipadas (re- sido apurados por uma filial excluída da
TOC Novembro 2006 #80 35

consolidação, por uma empresa associada ais/institucionais ou garantias reais. Entende-se


ou por um empreendimento conjunto quan- por garantias pessoais/institucionais, designa-
do a participação nessas entidades é tratada damente as operações em que uma ou mais
de acordo com o método da equivalência instituições do grupo se tornam garantes de
patrimonial (equity method). obrigações de terceiros e respondem pelo risco
de crédito que daí resulta.
Conta 79 – Juros e rendimentos similares
Compreende os rendimentos financeiros Rubrica 91 – Garantias recebidas
respeitantes à remuneração de elementos Âmbito semelhante ao da rubrica 90, mas
patrimoniais, incluindo aqueles rendimen- em que uma ou mais instituições do grupo
tos com carácter de juro que integram o va- assumem a posição de beneficiários.
lor de Balanço de activos registados ao cus-
to amortizado ou ao justo valor. Rubrica 92 – Compromissos perante terceiros
Inclui todos os compromissos assumidos
Conta 80 – Comissões recebidas associadas por uma ou mais instituições do grupo so-
ao custo amortizado bre operações a realizar numa data futura.
Autonomiza, entre outros elementos, a par- Não inclui os compromissos decorrentes da
cela de comissões incluída no valor de Ba- contratação de operações cambiais, de taxa
lanço dos activos e passivos que estão re- de juro e sobre cotações.
gistados ao custo amortizado.
Rubrica 93 – Compromissos assumidos por
Conta 81 – Outras comissões recebidas terceiros
Inclui as comissões e outros rendimentos re- Âmbito semelhante ao da rubrica 92, mas
cebidos pela instituição decorrentes do re- em que a instituição, enquanto parte con-
curso aos serviços financeiros de terceiros e tratante, assume posição activa.
as comissões e prémios de risco que não as-
sumam o carácter de juro nem estejam as- Rubrica 950 – De depósito e guarda de valores
sociadas ao custo amortizado. Compreende os valores de terceiros deposi-
tados na instituição e os valores mobiliários
Conta 82 – Rendimentos de instrumentos de desmaterializados cuja responsabilidade pe-
capital lo registo e controlo está cometida a uma ou
Compreende rendimentos de instrumentos mais instituições do grupo.
de capital que não decorram da sua reava-
liação ou alienação, como é o caso, por Rubrica 951 – De cobrança de valores
exemplo, dos dividendos. Compreende os valores entregues por ter-
ceiros para cobrança.
Conta 85 – Apropriação de result. positivos
em filiais excl. da consol., associadas e em- Rubrica 952 – Valores administrados pela ins-
preend. conj. tituição
Inclui a parte atribuível ao grupo consolidante Compreende os activos de propriedade de
dos resultados positivos que tenham sido apura- terceiros administrados pela instituição.
dos por uma filial excluída da consolidação, por
uma empresa associada ou por um empreendi- Conclusões
mento conjunto quando a participação nessas
entidades é tratada de acordo com o método da Os bancos:
equivalência patrimonial (equity method). – São instituições de crédito;
– Fornecem à economia os fundos impres-
Rubrica 90 – Garantias prestadas e outros cindíveis ao desenvolvimento das respec-
passivos eventuais tivas operações, transformando-se num
Compreende todas as garantias prestadas pelo elemento fundamental de progresso e de
grupo a terceiros, sejam elas garantias pesso- desenvolvimento social e industrial;
36 Contabilidade

– Incrementam também o valor das apli- – É da sua exclusiva competência a criação


cações dos depositantes; de novas contas contabilísticas para além
– Desempenham um papel fundamental de das previstas no Plano de Contas do Siste-
assegurar que a circulação monetária na ma Bancário. ★
economia se faça de forma organizada e
estruturada; (Texto recebido pela CTOC em Abril de 2006)
– São sujeitos à políticas de actuação do go-
verno, sendo utilizados para a concreti- Bibliografia
zação dos objectivos da política económi- Bento, José; Machado, José Fernandes (1995): O Plano Oficial
ca e financeira do país; de Contabilidade Explicado, 23ª Edição, Porto Editora, Porto.
Ferreira, António Pedro de Azevedo (2005): A Relação Negocial Ban-
– São sujeitos a um apertado esquema de cária; Conceito e Estrutura, Quid Júris Sociedade Editora, Lisboa.
controlo e vigilância; IFB; APB (2005): Gestão e Organização da Banca, 5.ª Ed., IFB, Lisboa.
IFB; APB (2004): Plano de Contas do Sistema Bancário, 14.ª
– São regulamentados por diversas fontes, Ed., IFB, Lisboa.
nomeadamente pela Comunidade Euro- IFB; APB (2003): Formação Qualificante: Auditoria Bancária: Con-
tabilidade Bancária, 11.ª Ed., IFB, Lisboa.
peia, Governo ou Assembleia da Repúbli- Decreto-Lei n.º 201/2002, de 26 de Setembro, Alterações ao Re-
ca como órgão legislativo e pelo Banco de gime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras
in: Manual do ROC.
Portugal. Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, Regime Geral das Ins-
tituições de Crédito e Sociedades Financeiras in: Manual do ROC.
Regulamento (CE) n.º 1606/2005 do Parlamento Europeu de 19
Contabilidade bancária: de Julho de 2002 – relativo à aplicação das normas internacio-
nais de contabilidade in: Jornal das Comunidades Europeias
– Está sujeita a mais princípios contabilísti- em 11.9.2002, pág. L 243/1.
cos (9) do que a contabilidade geral (7); Aviso do Banco de Portugal n.º 1/2005 de 28 de Fevereiro de 2005,
in: Diário da República – I Série – B, Pág.1817.
– É regulamentada por diversas fontes, nome- Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2005 de 28 de Fevereiro de 2005,
adamente pela Comunidade Europeia, Go- in: Diário da República – I Série – B, Pág.1819.
Aviso do Banco de Portugal n.º 3/2005 de 28 de Fevereiro de 2005,
verno ou Assembleia da República como in: Diário da República – I Série – B, Pág.1826.
órgão legislativo e pelo Banco de Portugal; Aviso do Banco de Portugal n.º 4/2005 de 28 de Fevereiro de 2005,
in: Diário da República – I Série – B, Pág.1831.
– Deve seguir as Normas Internacionais de Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2005 de 28 de Fevereiro de 2005,
Contabilidade (preferência), para os ban- in: Diário da República – I Série – B, Pág.1838.
Aviso do Banco de Portugal n.º 6/2005 de 28 de Fevereiro de 2005,
cos cotados na Bolsa de Valores de Lisboa in: Diário da República – I Série – B, Pág.1839.
Aviso do Banco de Portugal n.º 7/2005 de 06 de Junho de 2005, in:
esta situação torna-se obrigatória; Diário da República – I Série – B, Pág.3618-3619.
– Dá origem ao Balanço, à Demonstração Aviso do Banco de Portugal n.º 8/2005 de 28 de Fevereiro de 2005, in:
Diário da República – I Série – B, Pág.3619-3627.
de Resultados Bancária e notas explicati- Aviso do Banco de Portugal n.º 9/2005 de 24 de Junho de 2005, in:
vas; Diário da República – I Série – B, Pág.3960-3961.
Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2005 de 24 de Junho de
– Deixa de falar em custos para falar de en- 2005, in: Diário da República – I Série – B, Pág.3961-3963.
cargos; Aviso do Banco de Portugal n.º 11/2005 de 21 de Julho de 2005, in:
Diário da República – I Série – B, Pág.4330-4333.
6. Deixa de falar de proveitos para falar de Almaça, José (2000-12-13): A Sociedade do Conhecimento, In:
rendimentos; Semanário Económico.
Almaça, José (2004-06-18): A Revolução Contabilística, In: Se-
7. Está sujeita a um apertado esquema de manário Económico, Pág.39.
controlo e vigilância pelo Banco de Por- Almaça, José (2005-04-22): Choque tecnológico e prosperidade,
In: Semanário Económico, Pág.60.
tugal. Ferreira, Rogério (1978): Algumas Reflexões sobre Princípios
Contabilísticos Tradicionais, in: Jornadas de contabilidade, IS-
CAA – Instituto Superior de Contabilidade e Administração de
Banco de Portugal: Aveiro, Aveiro, pág. 473-486.
Ferreira, Rogério (2005-04-06): A normalização Contabilística
– Compete-lhe assegurar o desenvolvimen- Internacional (IV), In: Diário Económico, Pág.37.
to do País; Ferreira, Rogério (2005-07-27): Olhares sobre caminhos na con-
tabilidade, In: Diário Económico, Pág.32.
– Compete-lhe assegurar a manutenção e Banco de Portugal
estabilidade dos preços de acordo com o URL:http://www.bportugal.pt [conferido em 2006-03-31] – (Avi-
so n.º 6/2003; Instrução n.º 23/2004; Carta-Circular n.º
tratado da União Europeia; 102/2004/Dsb; Instrução n.º 18/2005 do Banco de Portugal)
– A sua gestão é realizada de forma autóno- Instituto de Formação Bancária
URL:http://www.ifb.pt [conferido em 2005-03-10]
ma do poder político, originando maiores
responsabilidades no âmbito da prestação (1) Segundo o artigo 3.º da Lei Orgânica do Banco de Portugal
de contas e transparência; DL.5/98 de 31 de Janeiro.
(2) Informação retirada no site do Banco de Portugal em 12 de
– É regido por um código de conduta; Abril de 2005.

Das könnte Ihnen auch gefallen