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Esta obra é organizada de forma a apresentar uma visão geral do Sistema CONTABILIDADE
Financeiro Nacional e sua evolução, bem como da legislação específica
inerente a ele, além disso aborda os assuntos da provisão para risco e a COMERCIAL
CONTABILIDADE
questão das demonstrações contábeis e sua análise, o que possibilita um
COMERCIAL
perfeito entendimento dos conceitos envolvidos.
Marcelo Coletto Pohlmann
Gestão
Contabilidade
Comercial
Marcelo Coletto Pohlmann
FAEL
Carta ao Aluno | 5
Gabarito | 117
Referências | 123
Carta ao aluno
– 6 –
1
Caracterização das
instituições financeiras
Órgãos Entidades
Operadores
normativos supervisoras
Demais
Instituições insti-
Banco Central financeiras tuições
do Brasil captadoras finan-
Conselho de depósitos ceiras Outros intermediários
Monetário (Bacen) financeiros e adminis-
à vista Bancos de
Nacional tradores
(CMN) câmbio de recursos de terceiros
Comissões
de Valores Bolsas de Bolsas de
Mobiliários mercadorias valores
e futuros
(CVM)
Entidades
Conselho Superinten- Socieda- Socieda- abertas
Nacional de dência Ressegu- des des de de previ-
Seguros de Seguros radores segura- capitali- dência
Privados Privados doras zação comple-
(CNSP) (Susep)
mentar
Conselho Superin-
Nacional de tendência
Previdência Nacional de Entidades fechadas de previdência complementar
Comple- Previdência (fundos de pensão)
mentar Complemen-
(CNPC) tar (Previc)
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Caracterização das instituições financeiras
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Caracterização das instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
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Caracterização das instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
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Caracterização das instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
1.2.1.6 Resseguradoras
São entidades anônimas que têm por objeto exclusivo a realização de
operações de resseguro e retrocessão. Segundo informações do Instituto de
Resseguros do Brasil (IRB, 2011) uma resseguradora é uma empresa vincu-
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Caracterização das instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
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Caracterização das instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
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Caracterização das instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
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Caracterização das instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
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Caracterização das instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
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Caracterização das instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
Atividades
1. O que é o Sistema Financeiro Nacional?
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2
Evolução e
regulamentação do
sistema financeiro
nacional
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Evolução e regulamentação do sistema financeiro nacional
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Contabilidade Comercial
– 32 –
Evolução e regulamentação do sistema financeiro nacional
Nessa época o Banco do Brasil atuava como órgão executivo das deci-
sões do Conselho Superior da Sumoc e desempenhava a função de banco
dos bancos, recebendo depósitos compulsórios e voluntários de outros ban-
cos. Atuava também como caixa único das autoridades monetárias, fazia a
administração e era depositário das reservas internacionais, bem como era o
emprestador em última instância, operando carteiras de redesconto, câmbio
e comércio exterior e caixa de mobilização bancária.
Por fim, o Tesouro Nacional era o órgão responsável pela emissão de
papel-moeda, além de ter a detenção da Carteira de Redesconto e a Caixa de
Mobilização Bancária. Nessa época houve a criação do BNDE, que foi con-
vertido, mais tarde, para BNDES (FILGUEIRAS, 2010).
Porém, apesar dessa divisão aparente, esse sistema monetário acabava por
embutir um processo de criação da moeda ainda concentrado no Banco do
Brasil, e que mesclava três atribuições consideradas incompatíveis com a polí-
tica monetária: ser agente financeiro do Tesouro e ter autorização para realizar
operações de crédito, ser o depositário das reservas voluntárias e comerciais,
além de acumular as funções de maior banco comercial do país e único banco
rural. Essa função acabava por inviabilizar qualquer controle sobre a emissão
de pagamentos, e sobre essa estrutura recaíam críticas e se concentravam os
esforços para a criação de um banco central que fosse independente de todo
esse mecanismo (CORAZZA, 2006).
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Contabilidade Comercial
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Evolução e regulamentação do sistema financeiro nacional
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Contabilidade Comercial
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Evolução e regulamentação do sistema financeiro nacional
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Contabilidade Comercial
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Evolução e regulamentação do sistema financeiro nacional
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Contabilidade Comercial
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Evolução e regulamentação do sistema financeiro nacional
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Contabilidade Comercial
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Evolução e regulamentação do sistema financeiro nacional
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Contabilidade Comercial
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Evolução e regulamentação do sistema financeiro nacional
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Contabilidade Comercial
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Evolução e regulamentação do sistema financeiro nacional
Atividades
1. Em relação ao Sistema Financeiro Nacional, em quantos estágios ele
estava desenvolvido antes de 1964? Nessa época, quem exercia a fun-
ção de Banco Central?
2. A concessão de crédito habitacional ficou sob a responsabilidade de
quais instituições financeiras?
3. Qual foi o principal fato que marcou o terceiro estágio de desenvolvi-
mento do Sistema Financeiro Nacional?
4. Na formulação da política nacional de habitação e de planejamen-
to territorial, no sentido de estimular a construção de habitações de
interesse social e o financiamento da aquisição da casa própria, espe-
cialmente pelas classes da população de menor renda, foi criado um
órgão dentro do Sistema Financeiro Nacional. Que órgão era este?
Qual era a sua principal função?
5. Quais os maiores beneficiados com a criação dos bancos múltiplos,
por meio da Resolução 1.524/88?
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3
Normas e procedimentos
para as instituições
financeiras
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Normas e procedimentos para as instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
23. Documentação;
24. Agências de Bancos Brasileiros no Exterior;
25. Fundos de Investimentos;
26. Consórcios;
27. Formatação de Registros em Meio Magnético;
28. Câmbio;
29. Empresas em Liquidação Extrajudicial;
30. Cooperativas de Crédito;
31. Sociedades de Crédito ao Microempreendedor;
32. Consolidado Econômico-Financeiro – CONEF;
33. Informações Financeiras Trimestrais – IFT;
34. Auditoria;
35. Instrumentos Financeiros.
36. Demonstrações contábeis consolidadas – conglomerado
prudencial (COSIF, 2010)
É importante verificar que, sendo normas também de natureza contá-
bil, a normatização apresentada no Cosif deverá estar em consonância com
os Princípios de Contabilidade. A legislação emanada por outros órgãos,
como o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e o Instituto dos
Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), está disponível no Capítulo 4
do Cosif (Anexos).
U Bancos Múltilplos;
B Bancos Comerciais e Bancos de Câmbio;
D Bancos de Desenvolvimento;
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Normas e procedimentos para as instituições financeiras
X. X. X. XX. XX. X
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º
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Normas e procedimentos para as instituições financeiras
BALANCETE PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS
1 CIRCULANTE E REALI- 4 CIRCULANTE E EXIGÍVEL A
ZÁVEL A LONGO PRAZO LONGO PRAZO
5 RESULTADOS DE
EXERCÍCIOS FUTUROS
1
2 PERMANENTE 6 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
7 CONTAS DE RESULTADO
CREDORAS
8 CONTAS DE RESULTADO
DEVEDORAS
3 COMPENSAÇÃO 9 COMPENSAÇÃO
(Fonte: FILGUEIRAS, 2010. Adaptado.)1
Dessa forma, os principais grupos do ativo são o circulante e o realizável
a longo prazo, o permanente e as contas de compensação ativas. No passivo os
grupos totalizadores são o circulante e o exigível a longo prazo, resultados de
exercícios futuros e patrimônio líquido. Ainda é possível observar as contas de
resultado credoras e devedoras bem como as contas de compensação passivas.
As contas de compensação serão utilizadas para o registro dos atos admi-
nistrativos que, porventura, possam se tornar direitos, ganhos, obrigação,
risco ou algum tipo de ônus efetivo decorrente de possíveis acontecimentos,
previstos ou não (FILGUEIRAS, 2010).
1 Após as alterações na Lei 6.404/76 introduzidas pela Lei 11.941/2009 o ativo passou a ser
dividido em Ativo Circulante e Ativo Não Circulante, não se utilizando a nomenclatura Ati-
vo Permanente e Ativo Realizável a Longo Prazo. Porém, no plano de contas do Cosif essas
nomenclaturas ainda são aceitas.
– 55 –
Contabilidade Comercial
tidos dentro dos principais grupos (descritos nas rubricas de primeiro nível).
Assim, de acordo com o quadro a seguir, é possível observar os principais
grupos e contas que os compõem.
Quadro 4 – Subgrupos das contas contábeis
BALANCETE PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS
1 CIRCULANTE E REALIZÁVEL 4 CIRCULANTE E EXIGÍVEL
A LONGO PRAZO A LONGO PRAZO
1.1 Disponibilidade 4.1 Depósitos
1.2 Aplicações interfinan- 4.2 Obrigações por operações
ceiras de liquidez compromissadas
1.3
Títulos e Valores. Mobiliá- 4.3 Recursos de aceites cambiais,
rios e Instrumentos. Finan- letras imobiliárias,
1.4 ceiros. Derivativos hipotecárias e debêntures
4.4
1.5 Relações Interfinanceiras Relações Interfinanceiras
4.5
1.6 Relações Interdependências Relações Interdependências
4.6
1.7 Operações de crédito Obrigações por Empréstimos
4.7 e Repasses
1.8 Operações de Arreca-
1.9 damento Mercantil Instrumentos Financeiros
e Derivativos
Outros créditos
Outros valores e bens
5 RESULTADOS DE EXER-
CÍCIOS FUTUROS
5.1
Receitas de Exercícios Futuros
2 PERMANENTE 6 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.1 Investimentos 6.1 Patrimônio Líquido
2.2 Imobilizados de uso 6.2 APE – Patrimônio Social
2.3 Imobilizados de arrendamento
2.4 Diferido
2.5 Intangível
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Normas e procedimentos para as instituições financeiras
BALANCETE PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS
7 CONTAS DE RESULTADO
CREDORAS
7.1
Receitas Operacionais
7.3
Receitas Não Operacionais
7.8 Rateio de Resultados
7.9 Apuração do Resultado
8 CONTAS DE RESULTADO
DEVEDORAS
8.1
Despesas Operacionais
8.3
Despesas Não Operacionais
8.3 Rateio de Resultados
8.9 Apuração do Resultado
3 COMPENSAÇÃO 9 COMPENSAÇÃO
3.0 Compensação 9.0 Compensação
3.1 Classificação da Carteira 9.1 Classificação da Carteira
de Créditos de Créditos
(Fonte: FILGUEIRAS, 2010. Adaptado.)
A classificação das contas dispostas no Balancete Patrimonial deverá
obedecer à ordem decrescente de grau de liquidez, assim como na contabili-
dade das instituições não financeiras.
É importante observar que os grupos circulante e realizável a longo
prazo, no caso do ativo, e o circulante e exigível a longo prazo, no caso do
passivo, segundo o Cosif, deverão ser apresentados em conjunto, diferente-
mente do que acontece com o plano de contas de instituições não financeiras.
Porém, no que diz respeito à publicação, esses dois grupos aparecerão em
separado (no Ativo e no Passivo). Algumas dessas diferenças ocorrem porque
as Leis 11.638/2007 e 11.949/2009 que modificaram a estrutura do Balanço
na Lei das Sociedades por Ações (6.404/76), ainda não foram totalmente
assimiladas pelas instituições financeiras.
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Contabilidade Comercial
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Normas e procedimentos para as instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
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Normas e procedimentos para as instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
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Normas e procedimentos para as instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
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Normas e procedimentos para as instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
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Normas e procedimentos para as instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
Atividades
1. Qual o principal objetivo do Cosif?
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4
Contabilização das
operações e provisão
para perdas
BALANCETE PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS
1 CIRCULANTE E REALIZÁVEL 4 CIRCULANTE E EXIGÍVEL
A LONGO PRAZO (ACRLP) A LONGO PRAZO (PCELP)
4.1
1.1 Disponibilidades Depósitos
1.2 Aplicações Interfinanceiras 4.1.1 – Depósitos à Vista
de Liquidez
4.1.2 – Depósitos
1.3 Títulos e Valores Mobiliários de Poupança
4.2 4.1.3 – Depósitos
Interfinanceiros
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Contabilização das operações e provisão para perdas
BALANCETE PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS
1 CIRCULANTE E REALIZÁVEL 4 CIRCULANTE E EXIGÍVEL
A LONGO PRAZO (ACRLP) A LONGO PRAZO (PCELP)
1.1 Disponibilidade 4.1 Depósitos
1.2 Aplicações Interfinanceiras de 4.1.1 – Depósitos à Vista
Liquidez
4.1.2 – Depósitos de Poupança
1.3 Títulos e Valores Mobiliários
4.1.3 – Depósitos
Interfinanceiros
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Contabilidade Comercial
BALANCETE PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS
1 CIRCULANTE E REALIZÁVEL 4 CIRCULANTE E EXIGÍVEL
A LONGO PRAZO (ACRLP) A LONGO PRAZO (PCELP)
1.1 Disponibilidade 4.1 Depósitos
1.2 Aplicações Interfinanceiras 4.1.1 – Depósitos à Vista
de Liquidez
4.1.2 – Depósitos de Poupança
1.3 Títulos e Valores Mobiliários
4.1.3 – Depósitos
Interfinanceiros
Nesse caso haverá uma permuta entre as contas do passivo. O valor pas-
sará, por meio de débito contábil, ou seja, saída, da conta de depósitos à vista
(que são aquelas contas utilizadas somente para livre movimentação do cor-
rentista), para a conta depósitos a prazo, que são, por sua vez, aquelas contas
que o banco paga juros aos depositantes por meio de um crédito bancário.
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Contabilização das operações e provisão para perdas
BALANCETE PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS
1 CIRCULANTE E REALIZÁVEL 4 CIRCULANTE E EXIGÍVEL
A LONGO PRAZO (ACRLP) A LONGO PRAZO (PCELP)
1.1 Disponibilidade 4.1 Depósitos
1.2 Aplicações Interfinanceiras de 4.1.1 – Depósitos à Vista
Liquidez
4.1.2 – Depósitos de Poupança
1.3 Títulos e Valores Mobiliários
4.1.3 – Depósitos
Interfinanceiros
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Contabilidade Comercial
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Contabilização das operações e provisão para perdas
BALANCETE PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS
1 CIRCULANTE E REALIZÁVEL 4 CIRCULANTE E EXIGÍVEL
A LONGO PRAZO (ACRLP) A LONGO PRAZO (PCELP)
1.1 Disponibilidade 4.1 Depósitos
1.2 Aplicações Interfinanceiras 4.1.1 – Depósitos à Vista
de Liquidez
4.1.2 – Depósitos de Poupança
1.3 Títulos e Valores Mobiliários
4.1.3 – Depósitos
Interfinanceiros
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Contabilidade Comercial
BALANCETE PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS
1 CIRCULANTE E 4 CIRCULANTE E EXIGÍVEL
REALIZÁVEL A LONGO A LONGO PRAZO (PCELP)
PRAZO (ACRLP)
4.1 Depósitos
1.1 Disponibilidade
4.1.1 – Depósitos à Vista
1.2 Aplicações Interfinanceiras
de Liquidez 4.1.2 – Depósitos de Poupança
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Contabilização das operações e provisão para perdas
BALANCETE PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS
1 CIRCULANTE E 4 CIRCULANTE E EXIGÍVEL
REALIZÁVEL A LONGO A LONGO PRAZO (PCELP)
PRAZO (ACRLP)
4.1 Depósitos
1.1 Disponibilidade
4.2 4.1.1 – Depósitos à Vista
1.2 Aplicações
Interfinanceiras de Liquidez 4.1.2 – Depósitos de Poupança
Obrigações por
Operações Compromissadas
1.6 Operações de crédito
1.7 Operações de
Arrendamento Mercantil Outros PCELP
1.8 Outros Créditos 5 Resultados de Exercícios Futuros
1.9 Outros Valores e Bens
Outros ACRLP
2 Permanente 6 Patrimônio Líquido
8 Contas de Resultado Devedoras 7 Contas de Resultado Credoras
3 Compensação Ativa 9 Compensação Passiva
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Contabilidade Comercial
BALANCETE PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS COSIF TÍTULOS DAS RUBRICAS
1 CIRCULANTE E 4 CIRCULANTE E EXIGÍVEL
REALIZÁVEL A LONGO A LONGO PRAZO (PCELP)
PRAZO (ACRLP)
4.1 Depósitos
1.1 Disponibilidade
4.1.1 – Depósitos à Vista
1.2 Aplicações
Interfinanceiras de Liquidez 4.1.2 – Depósitos de Poupança
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Contabilização das operações e provisão para perdas
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Contabilidade Comercial
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Contabilização das operações e provisão para perdas
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Contabilidade Comercial
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Contabilização das operações e provisão para perdas
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Contabilidade Comercial
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Contabilização das operações e provisão para perdas
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Contabilidade Comercial
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Contabilização das operações e provisão para perdas
Assim, foi possível notar que desde 1990 com a Resolução 1.648, pas-
sando pelo primeiro acordo de Basileia, a quebra de bancos brasileiros e a
Resolução 2.682/99, que reforçou as regras de risco juntamente com os acor-
dos de Basileia II e III e com o Comunicado 16.137/2007, que a legislação
para a concessão de crédito vem evoluindo no Brasil e no mundo para a prote-
ção das instituições bancárias e para um melhor funcionamento desse sistema.
– 87 –
Contabilidade Comercial
Prazos
A implementação das novas regras deverá ser gradual, a partir
de janeiro de 2013. Entre janeiro de 2013 e janeiro de 2015,
os bancos precisarão implementar a parte referente às reservas
de capital. O colchão de conservação de capital deverá ser
implantado entre janeiro de 2016 e janeiro de 2019.
– 88 –
Contabilização das operações e provisão para perdas
Atividades
1. No caso de um lançamento contábil em que um cliente efetua um de-
pósito em sua conta-corrente em dinheiro, como isso é demonstrado
na contabilidade do banco?
– 89 –
5
Análise das
demonstrações
contábeis das instituições
financeiras
5.1.1 Objetivos
De acordo com o previsto no regulamento anexo à Circular 1.273/87
(Cosif ) o objetivo básico do conjunto das demonstrações financeiras ou con-
tábeis é o de, baseado nas normas e procedimentos de contabilidade, fornecer
informações econômico-financeiras que estejam atualizadas e que atendam ao
maior número possível de interessados.
5.1.2 Publicação
Segundo o artigo 4.º da Circular 2.804/98, a publicação das demonstra-
ções deverá obedecer aos seguintes prazos:
Art. 4.º A publicação das demonstrações financeiras deve obedecer
aos seguintes prazos:
I - mensalmente, até trinta dias da data-base;
II - as referentes à data-base de 30 de junho, até sessenta
dias da data-base;
III - as referentes à data-base de 31 de dezembro, até noventa
dias da data-base.
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Análise das demonstrações contábeis das instituições financeiras
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Contabilidade Comercial
VALORES
COD. DISCRIMINAÇÃO DOS VERBETES
(em R$ mil)
ATIVO CIRCULANTE
110 DISPONIBILIDADES
APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
121 Aplicações no Mercado Aberto
122 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
124 Aplicações Voluntárias no Banco Central
126 Aplicações em Depósito de Poupança
128 (Provisões para Perdas) ( )
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INS-
TRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
131 Carteira Própria
132 Vinculados a Compromissos de Recompra
140 Instrumentos Financeiros Derivativos
137 Vinculados ao Banco Central
138 Moedas de Privatização
134 Vinculados à Prestação de Garantias
136 Títulos Objetos de Operações Compro-
missadas com Livre Movimentação
139 (Provisões para Desvalorizações) ( )
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
141 Pagamento e Recebimento a Liquidar
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Análise das demonstrações contábeis das instituições financeiras
VALORES
COD. DISCRIMINAÇÃO DOS VERBETES
(em R$ mil)
Créditos Vinculados
142 Depósitos no Banco Central
144 Convênios
145 Tesouro Nacional – Recursos do Crédito Rural
146 SFH – Sistema Financeiro da Habitação
147 Repasses Interfinanceiros
148 Correspondentes
149 Centralização Financeira – Cooperativas
RELAÇÃO INTERDEPENDÊNCIAS
151 Recurso em Trânsito de Terceiros
152 Transferências Internas de Recursos
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
161 Operações de Crédito
Setor Público
Setor Privado
169 (Provisão para Operações de Cré- ( )
dito de Liquidação Duvidosa)
OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL
171 Arrendamentos e Subarrendamentos a Receber
Setor Público
Setor Privado
178 (Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil) ( )
179 (Provisão para Créditos de Arrendamento ( )
Mercantil de Liquidação Duvidosa)
OUTROS CRÉDITOS
181 Créditos por Avais e Fianças Honrados
182 Carteira de Câmbio
183 Rendas a Receber
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Contabilidade Comercial
VALORES
COD. DISCRIMINAÇÃO DOS VERBETES
(em R$ mil)
184 Negociação e Intermediação de Valores
185 Créditos Específicos
186 Operações Especiais
187 Diversos
189 (Provisão para Outros Crédi- ( )
tos de Liquidação Duvidosa)
OUTROS VALORES E BENS
191 Investimentos Temporários
192 (Provisões para Perdas) ( )
194 Outros Valores e Bens
197 (Provisões para Desvalorização) ( )
199 Despesas Antecipadas
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
(Repetir os verbetes que possuem saldo no longo prazo)
PERMANENTE
INVESTIMENTOS
311 Dependências no Exterior
Participações em Coligadas e Controladas
312 No País
314 No Exterior
315 Outros Investimentos
319 (Provisões para Perdas) ( )
IMOBILIZADO DE USO
323 Imóveis de Uso
325 Reavaliações de Imóveis de Uso
324 Outras Imobilizações de Uso
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Análise das demonstrações contábeis das instituições financeiras
VALORES
COD. DISCRIMINAÇÃO DOS VERBETES
(em R$ mil)
329 (Depreciações Acumuladas) ( )
IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO
332 Bens Arrendados
339 (Depreciações Acumuladas)
DIFERIDO ( )
341 Gastos de Organização e Expansão
349 (Amortização Acumulada) ( )
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO CIRCULANTE
DEPÓSITOS
411 Depósitos à Vista
412 Depósitos de Poupança
413 Depósitos Interfinanceiros
414 Depósitos à Prazo
419 Outros Depósitos
CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO
421 Carteira Própria
422 Carteira de Terceiros
423 Carteira Livre de Movimentação
RECURSOS DE ACEITES E EMIS-
SÃO DE TÍTULOS
431 Recursos de Aceites Cambiais
432 Recursos de Letras Imobiliárias
433 Recursos de Letras Hipotecárias
434 Recursos de Debêntures
435 Obrigações por Títulos e Valo-
res Mobiliários no Exterior
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Contabilidade Comercial
VALORES
COD. DISCRIMINAÇÃO DOS VERBETES
(em R$ mil)
436 Recursos de Letras de Crédito Imobiliário
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
441 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar
442 Obrigações Vinculadas
443 Repasses Interfinanceiros
444 Correspondentes
445 Centralização Financeira – Cooperativas
RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS
451 Recursos em Trânsito de Terceiros
452 Transferências Internas de Recursos
OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMO
461 Empréstimo no País – Instituições Oficiais
462 Empréstimo no País – Outras Instituições
463 Empréstimos no Exterior
464 Obrigações por Aquisição de Títulos Federais
OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO
PAÍS – INSTITUIÇÕES FEDERAIS
467 Tesouro Nacional
468 Banco do Brasil
469 BNDES
470 CEF
471 FINAME
472 Outras Instituições
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
485 Instrumentos Financeiros Derivativos
OBRIGAÇÕES POR REPASSE DO EXTERIOR
481 Repasses do Exterior
OUTRAS OBRIGAÇÕES
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Análise das demonstrações contábeis das instituições financeiras
VALORES
COD. DISCRIMINAÇÃO DOS VERBETES
(em R$ mil)
491 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
492 Carteira de Câmbio
493 Sociais e Estatutárias
494 Fiscais e Previdenciárias
495 Negociação e Intermediação de Valores
496 Operação com Loterias
497 Fundos e Programas Sociais
498 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento
501 Operações Especiais
504 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida
505 Dívidas Subordinadas
503 Diversas
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
(Repetir os verbetes que possuem saldo no longo prazo)
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
581 Resultados de Exercícios Futuros
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital
605 De Domiciliados no País
607 De Domiciliados no Exterior
608 (Capital a Realizar) ( )
609 Recursos de Associados Poupadores
613 Reservas de Capital
614 Reservas de Reavaliação
615 Reservas de Lucro
616 Ajuste ao Valor de Mercado – Títulos e
Valores Mobiliários e Derivados
617 Sobras ou Perdas Acumuladas
– 99 –
Contabilidade Comercial
VALORES
COD. DISCRIMINAÇÃO DOS VERBETES
(em R$ mil)
618 Lucros ou Prejuízos Acumulados
619 (Ações em Tesouraria) ( )
CONTAS DE RESULTADOS
705 Receitas Operacionais
805 (Despesas Operacionais) ( )
828 Receitas Não Operacionais
830 (Despesas Não Operacionais) ( )
890 (Imposto de Renda) ()
891 (Contribuição Social) ()
892 (Ativo Fiscal Diferido – Impostos e Contribuições) ()
893 (Participações no Lucro) ()
TOTAL DO PASSIVO
____________________________________ ______________________________
Diretor Responsável pela Área Local e Data
Contábil/Auditoria
____________________________________ _______________________________________
Diretor Profissional de Contabilidade
CRC:
CPF:
(Fonte: SANTOS, 2007. Adaptado.)
No caso dos Balancetes, o documento contábil que é remetido ao Bacen
apresenta até o nível cinco de desdobramento contábil das contas. Já aquele
que é publicado na imprensa apresenta até o nível três ou desdobramento de
subgrupo, ocorrendo o mesmo para o Balanço.
5.1.3.3 Demonstração do Resultado
A Demonstração do Resultado do semestre/exercício discriminará o
resultado da intermediação financeira e das transações usuais da empresa,
– 100 –
Análise das demonstrações contábeis das instituições financeiras
SEMESTRE /
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO EXERCÍCIO
ATUAL ANTERIOR
10 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA
711 - Operações de Crédito
713 - Operações de Arrendamento Mercantil
715 - Resultados de Operações com
Títulos e Valores Mobiliários
716 - Resultados com Instrumentos
Financeiros Derivativos
717 - Resultado de Operações de Câmbio
719 - Resultado de Aplicações Compulsórias
718 - Operações de Vendas ou de
Transferência de Ativos Financeiros
15 DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA
812 - Operações de Captação no Mercado
814 - Operações de Empréstimos e Repasses
816 - Operações de Arrendamento Mercantil
(*) - Resultado de Operações de Câmbio
820 - Provisão para Créditos de
Liquidação Duvidosa
– 101 –
Contabilidade Comercial
SEMESTRE /
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO EXERCÍCIO
ATUAL ANTERIOR
50 OUTRAS RECEITAS/DESPESAS
OPERACIONAIS
721 - Receitas de Prestação de Serviços
722 - Rendas de Tarifas Bancárias
822 - Despesas de Pessoal
824 - Outras Despesas Administrativas
826 - Despesas Tributárias
723 - Resultado de Participações em
Coligadas e Controladas
725 - Outras Receitas Operacionais
832 - Outras Despesas Operacionais
60 RESULTADO OPERACIONAL (20+50)
65 RESULTADO NÃO OPERACIONAL
(828 E 830)
75 RESULTADO ANTES DA
TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO
E PARTICIPAÇÕES (60+65)
80 IMPOSTO DE RENDA E
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
890 Provisão para Imposto de Renda
891 Provisão para Contribuição Social
892 Ativo Fiscal Diferido
85 PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS
NO LUCRO (893)
90 LUCRO LÍQUIDO
(PREJUÍZO) (75 - 80 - 85)
92 JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO
95 LUCRO POR AÇÃO:
(*) Utilizar o verbete somente quando o resultado for negativo.
– 102 –
Análise das demonstrações contábeis das instituições financeiras
______________________________ __________________
Diretor Responsável pela Área Local e Data
Contábil/Auditoria
________________________________ _________________________________
Diretor Profissional de Contabilidade
CRC:
CPF:
(*) Utilizar o verbete somente quando o resultado for negativo.
– 103 –
Contabilidade Comercial
– 104 –
Análise das demonstrações contábeis das instituições financeiras
– 105 –
Contabilidade Comercial
– 106 –
Análise das demonstrações contábeis das instituições financeiras
– 107 –
Contabilidade Comercial
– 108 –
Análise das demonstrações contábeis das instituições financeiras
[...]
Instituições financeiras
[...]
Para efeitos legais, conforme a Lei de Reforma Bancária, Caval-
canti e Misumi (2001) conceituam as instituições financeiras
da seguinte forma:
[...] são pessoas jurídicas, públicas ou privadas que tenham como ati-
vidade, principal ou acessória, a coleta, intermediação ou aplicação
de recursos financeiros, próprios ou de terceiros, em moeda nacional
ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.
Para os efeitos desta lei, equiparam-se às instituições financeiras as
pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas de
forma permanente ou eventual.
– 109 –
Contabilidade Comercial
– 110 –
Análise das demonstrações contábeis das instituições financeiras
– 111 –
Contabilidade Comercial
– 112 –
Análise das demonstrações contábeis das instituições financeiras
– 113 –
Contabilidade Comercial
– 114 –
Análise das demonstrações contábeis das instituições financeiras
Atividades
1. Qual o objetivo básico das demonstrações contábeis?
– 115 –
Gabarito
Gabarito
– 117 –
Contabilidade Comercial
2. Evolução e regulamentação do
sistema financeiro nacional
1. Em três estágios. As funções do Banco Central eram desempenhadas
pelo Banco do Brasil.
– 118 –
Gabarito
– 119 –
Contabilidade Comercial
– 120 –
Gabarito
– 121 –
Referências
Referências
– 123 –
Contabilidade Comercial
– 124 –
Referências
– 125 –
Contabilidade Comercial
– 126 –
Referências
– 127 –
Contabilidade Comercial
– 128 –
Referências
– 129 –
Contabilidade Comercial
– 130 –
Marcelo Coletto Pohlmann.
Esta obra é organizada de forma a apresentar uma visão geral do Sistema CONTABILIDADE
Financeiro Nacional e sua evolução, bem como da legislação específica
inerente a ele, além disso aborda os assuntos da provisão para risco e a COMERCIAL
CONTABILIDADE
questão das demonstrações contábeis e sua análise, o que possibilita um
COMERCIAL
perfeito entendimento dos conceitos envolvidos.
Marcelo Coletto Pohlmann
Gestão