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PERDAS DE PROTENSÃO

A força de protensão ao longo de uma armadura, em geral,


varia.

É o que se costuma chamar de perdas de protensão

. NBR:2003 (2003) em seu item 9.6 indica


Pt (x) = P0 (x) – ∆Pt (x) = Pi – ∆P0 (x) – ∆Pt (x)
Perda diferida
Com Perda imediata
Pt(x) - Força na armadura de protensão, no tempo t, na seção de abscissa x
P0(x) - Força na armadura de protensão no tempo t = 0, na seção de abscissa x
∆P0 (x) – perda imediata de protensão medida a partir de P, no tempo t=0, na seção de
abscissa x
∆Pt (x)- perda de protensão medida a partir de P, no tempo t= , na seção de abscissa x
Pi - Força máxima aplicada à armadura de protensão pelo equipamento de tração
PERDAS DE PROTENSÃO

Para cabos com aderência posterior tem-se


Perdas imediatas e diferidas
a) perda por atrito (normalmente cabo-bainha),
b) perda por deformação da ancoragem
c) perda por deformação imediata do concreto.

Perdas diferidas

a) perda por retração do concreto


b) perda por efeito de fluência do concreto
c) perda por relaxação da armadura de protensão.
PERDAS DE PROTENSÃO
Para cabos com aderência inicial tem-se
Perdas iniciais

a) perda por deformação da ancoragem e


b) Relaxação da armadura até efetivação da protensão
c) Deformação imediata do concreto.

Perdas posteriores a protensão

d) perda por retração do concreto


e) perda por efeito de fluência do concreto
f) perda por relaxação da armadura de protensão.
TABELA RESUMO DE EXPRESSÕES DO CAPÍTULO 4
Força de protensão em uma Fs =Fs’ e-.(+x) (4.1)
seção S considerando a
perda por atrito
Relação entre o coeficiente  = 0,01 (4.2)
de desvio angular e de
atrito cabo-bainha
Ângulo da tangente na 2f
extremidade de um cabo tg  = a (4.3)
parabólico
Relação entre raio de cabo R.sen = a (4.4)
circular e projeção
horizontal
Ângulo da tangente ana 2af
extremidade de um cabo sen   a 2  f 2 (4.5)
circular
Relação entre a variação de L
tensão de protensão devido (4.6)
a acomadação
   dx    EP
da 0
ancoragem pós tração
Lei de Hooke   E p (4.7)
Perda de tensão de 
protensão devido a   E p  (4.8)
acomodação da ancoragem
pré-tração
Perda de tensão de
protensão devido a  N p N p e 2 Me  ( n  1) (4.9)
p, médio =     
deformação imediata do  A I I  2n

concreto pós tração
Perda de tensão de  p ( cp   cg )( n  1) (4.10)
protensão devido a p =
2n
deformação imediata do
concreto pré tração
Experimento
Tomando dois elementos A e A’
Seja um trecho …

Restam ações Resultantes


verticais
Equilíbrio horizontal
F . (cos d/2) - (F+dF) . (cos (d/2))= Fa
Como os raios de curvatura dos cabos são grandes (cos (d
Como os raios de curvatura dos cabos são grandes (cos (d/2)) 1
portanto dF= Fa
F . (sen d/2) + (F+dF) . (sen d/2)= N
Segundo o eixo vertical --------
Como as deflexões nos cabos são pequenas (sen d
(sen d/2)  d/2 portanto F. d=N

Fa =  . N dF=  . N =  . F. d

dF
ou ainda   . d Fs =Fs, .e-.()
F

-.(+x)
Fs =Fs’ e
PERDAS DE PROTENSÃO
Para cabos com aderência posterior tem-se atrito
Fs =Fs’ e-.(+x)  = 0,01
NBR 6118-2014

Tipos de superficies de atrito
Entre cabo e concreto 0,5
0
Entre barras ou fios com mossas ou saliências e bainha 0,3
metálica 0
Entre fios lisos ou cordoalhas e bainha metálica 0,2
0
Entre fios lisos ou cordoalhas e bainhas metálica lubrificada 0,1
0
Entre cordoalha e bainha de polipropileno lubrificada 0,0
5
PERDAS DE PROTENSÃO- Exemplo EXEMPLO 4.1 Calcular tensões em
A, B, C, D e E após a efetivação da
protensão. Tensão inicial de
protensão pi=120 kN/cm2.
dados  = 0,23; =0,01rd/m;.
cabo é parábola do segundo grau,
nos trechos AB e EF).
EXEMPLO 4.4
força de protensão no ponto 2 ? é
usada força de protensão nas
duas extremidades é de 1498 kN.
Considerar o coeficiente de atrito
=0,20 e =0,01rd/m.

500 cm 2000 cm 1000 cm 1000 cm 500 cm

Ancoragem
10
Ancoragem
Ativa 4 B
Ativa
A
3
1

2
8
10
• Basicamente todas as curvas resultam praticamente no mesmo efeito de protensão
Arco de círculo
Arco de parábola
Arco de parábola Cúbica
Trecho de catenária

Figura. 4.5 – Geometria do cabo de arco de circulo


R- R.cos= b-c mas b-c=f (ver Figura 4.5)
R.cos= R-f
e com R.sen = a
4.3 Perda por deformação da ancoragem
dx AV
  E.e e  
dx
1
4
2
dx .E
 
dx
L

   dx    E
0
P

L L 1 dx
1
   dx   dx  4
E0 0 2
3

L
Área da curva
Valor do recuo
da ancoragem
x (m)
EXEMPLO 4.5 Calcular a tensão ao longo do cabo após a ancoragem do mesmo. tensão
de protensão na extremidade ativa é de 1377 MPa, coeficiente de atrito =0,20,
=0,01rd/m, L=6mm.e Ep=200000 MPa.

500 cm 1000 cm 1000 cm 2000 cm 500 cm


Ancoragem
Ativa 8
Ancoragem
1
4 Passiva
A
B
2 4

3
8 8
Figura 4.11 – Desenho esquemático de cabo do problema 4.5.

O problema se resolve por tentativas. Para resolver o problema em questão é


preciso calcular inicialmente a perda por atrito (Tabela 4.7).
TABELA 4.7 – Tensão ao longo do cabo após perda por atrito
Seção x(m) D x(m)  (O )  (O )  (rad) e-.(+x) Fs’ e-.(+x) kN
A 0 0 0 0 0,00 1,00 1377
1 5 5 4 4 0,07 0,976 1344
2 10 15 8 12 0,21 0,930 1281
3 10 25 8 20 0,35 0,887 1221
4 20 45 8 28 0,49 0,829 1141
B 5 50 0 28 0,49 0,830 1129
Tensão ao longo do cabo
500 cm 1000 cm 1000 cm 2000 cm 500 cm
Ancoragem
1400
Ativa 8
Ancoragem 1300
1
Passiva

Tensão MPa
4 A 1200
B
2 4 1100
1000
3
8 900
8
800
700
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Do exercício anterior tem-se as tensões com a perda por atrito

TENTATIVA 1
go do cabo após perda por atrito
.(+x)
kN
Considerando que a perda de tensão devida a ancoragem influencie até o ponto 2,
Seção x(m)
A 1377 ou seja l=15m. A área a ser calculada do gráfico será chamada de 1 cujo valor será dado
1344
1
1281
por:
por:
2
3 1221
4 1141 (1377  1281)  (1344  1281) (1344  1281)
B 1129 1 =  2  500   2  1000  142500
2 2
L. Ep =0,6 x 200000 =120000 < 1=142.500

Isto significa que o ponto “indeslocavel” à ancoragem está à esquerda do ponto 2


(L=15 m) .
Tensão ao longo do cabo

1400
500 cm 1000 cm 1000 cm 2000 cm 500 cm 1300
Ancoragem

Tensão MPa
1200
Ativa 8
Ancoragem 1100
1 1000
4 Passiva
A
B
900
2 4
800
3
700
8 8
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

TENTATIVA 2

Considerando o ponto indeslocável o ponto 1 tem-se


(1377  1344)
2 =  2  500  16500
2
2
cabo após perda por atrito
.(+x)
Seção x(m) kN
L. Ep =0,6 x 200.000 =120.000 >. 2=16500
A 1377
1 1344 Desta forma o ponto indeslocável está entre o ponto
2 1281
3
4
1221
1141
1 e 2.
B 1129
L0
1
500 cm 1000 cm 1000 cm 2000 cm 500 cm 2
Ancoragem 1 2
Ativa 8 3
Ancoragem
4
1
4 Passiva
A
B
2 4 L
3
8 8

Tensão ao longo do cabo


FINAL
1400
3 =16500 +  . 500 +  . L0/2 =L.Ep =120.000 1300

Tensão MPa
Geometricamente
3 =16500(ver figura
+  . 5004.13)
+ pode-se
. L0/2 escrever:
=L.Ep =120.000 1200
1100
Geometricamente (ver figura 4.13) pode-se escrever: 1000
σ L 900
 0 . L0= 7,936. 800
2  (1344 - 1281) 1000 700

2- +
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
3,963
2  (1344 1281). 500 –103500 = 0 que resulta em
1000 x (m)
2
3,963  + . 500 –103500 = 0 que resulta em
Tensão ao longo do cabo após perda por atrito
 = 110 MPa e L0 = 873 cm .(+x)
Seção x(m) kN
A 1377
1 1344
e assim A = 1377-((1377-1344)x2+110)) = 1201 MPa. 2 1281
3 1221
B = 1355-110 = 1234 MPa. 4 1141
B 1129
EXEMPLO 4.7 Calcular a perda da força de protensão em uma pista de 50 m de
protensão com aderência inicial em que se utilizará cordoalhas de protensão e o
dispositivo de ancoragem tem um alongamento quando da sua fixação de l = 6 mm.

Colocação
da armadura

Protenssão Det. 1
da armadura

Perspectiva

L Cone Macho
Cordoalha
Det. 1 Corte Lateral

Ancoragem
da armadura Cone Fêmea
Vista frontal

Concretagem
da peça

1 1

Transferencia
do esforço
4.4 Perda por deformação imediata do concreto
durante a protensão
Há dois casos a considerar o da
protensão com aderência posterior e
com aderência inicial.

Pós tração  N p N p e 2 Me  (n  1)
p, médio =    
 A I I  2n
 

 N p N p e 2 Me 
Pré tração p =     
 A I I 
 
Perda sofrida no cabo (proporcional ao encurtamento no concreto provocado pelo cabo protendido)
Cabo
protendido 1 2 3 i n-1 n

1 -- -- -- -- -- --

2 c -- -- -- -- --

3 -- -- -- --
c c

i c c c -- -- --
 0  (n  1) c 
p, total = k  n
 2n 

n-1 c c c c -- --

n c c c c c --

Soma de (n -1 ) c (n -2 )  c (n -3 ) c ( i-1 )  c c 0
perdas
 0  (n  1) c 
p, total = k  n
 2n 
onde p, total - é a perda média sofrida pelo cabo representante
k – constante que transforma o encurtamento em tensão
n – número de etapas de protensão, neste caso igual ao número de cabos
Chamando agora  c* como sendo o encurtamento provocado por todos os cabos
tem-se
tem-se
 1   N p N pe 
 c* =   x   e   n
 Ec   A I 
Com Np – força total de protensão (soma de todos os cabos)
A- Área da seção transversal analisada
e- excentricidade do cabo representante (distância ao cg da peça da força
resultante de protensão).
I- Momento de inércia da seção considerada
Ainda se quiser pode ser considerado o momento de peso próprio mobilizada M a
expressão final fica, considerando que a deformação específica do concreto é a mesma
que a do aço e que = Ep/Ec poder ser
 N p N p e 2 Me  ( n  1)
p, médio =     (4.9)
 A I I  2n
 
EXEMPLO NUMÉRICO 4.7
Calcular a perda de protensão por deformação imediata do cabo representante dos
16 cabos que atuam na seção de extremidade da peça (seção onde se dá a ancoragem
ativa dos mesmos) cuja seção transversal está indicada na figura 4.14. Considerar que a
tangente a trajetória dos cabos (todos) na seção é horizontal e que a força nos mesmos
após a ancoragem é de 1400 kN. Considerar ainda como dados os valores das
características de seção A=6,15 m2, I=1,683 m4, yi=0,8595m e h=1,30 m. Considerar
ainda que a relação entre os módulos de elasticidade aço de protensão e concreto seja
igual a p=7.

Figura 4.17- Seção transversal de extremidade emque serão protendidos e


ancorados seqüencialmente 16 cabos (cotas emcm)

SOLUÇÃO
 N p N p e 2 Me  (n  1)
p, médio =    
 A I I  2n
 
SOLUÇÃO

Como se trata de seção de extremidade da peça, onde se dá a ancoragem dos


Como se trata de seção de extremidade da peça, onde se dá a ancoragem dos
cabos, não há momento fletor atuante a não ser o causado pela protensão (momento
isostático de protensão). O cabo representante estará situado no centro de forças de
protensão a uma distância do bordo superior yp dado pela expressão:

yp=
N y i i

2  1400  0,20  2  1400  0,50  2  1400  0,80  2  1400  1,00
 0,65m
N i 8  1400

como ys=h-yi=1,30-0,8565=0,4405m o valor da excentricidade do cabo


representante fica dado por:
e= 0,65-0,4405=0,2095m e finalmente a perda média
e= 0,65-0,4405=0,2095m e finalmente a perda média
 N p N p e 2 Me  (n  1)  16  1400 16  1400  0, 2095 2  (16  1)
p, médio =     =7   
 A I I  2n  6,15 1,683  2  16
 
Figura 4.17- Seção transversal de extremidade em
2 ancorados seqüencialmente 16 cabos (
p, médio =21100 kN/m =21,1 MPa
SOLUÇÃO

Neste caso não há duvida em se empregar a expressão pois realmente há


aderência entre as ancoragens dos cabos e o concreto vizinho a ela e portanto a hipótese
p = c
.
EXEMPLO NUMÉRICO 4.8
Calcular a perda de protensão por deformação imediata dos cabos de uma

EXEMPLO NUMÉRICO 4.8


Calcular a perda de protensão por deformação imediata dos cabos de uma viga
submetida a pré tração com a seção transversal é dada na figura 4.14 em que se usou 3
cordoalhas de Ø1/2” de aço CP190 RB. Considerar ainda que a relação entre os módulos
de elasticidade aço de protensão e concreto seja igual a p=7.
d=55
60

20

Figura 4.19- Seção transversal para o exemplo 4.8.


EXEMPLO NUMÉRICO 4.8
Calcular a perda de protensão por deformação imediata dos cabos de uma

EXEMPLO NUMÉRICO 4.8


Calcular a perda de protensão por deformação imediata dos cabos de uma viga
submetida a pré tração com a seção transversal é dada na figura 4.14 em que se usou 3
cordoalhas de Ø1/2” de aço CP190 RB. Considerar ainda que a relação entre os módulos
de elasticidade aço de protensão e concreto seja igual a p=7.
SOLUÇÃO

A tensão inicial de protensão é dado por


A tensão inicial de protensão é dado por σpi = 0,82x0.9 fptk  1383 MPa
d=55
60

Assim Np = 3 x 1 x 138,3= 514,9 kN e com e=0,55-0,30=0,25 m

20
 N p N p e 2 Me 
Figura 4.19- Seção transversal para o exemplo p = 
4.8.   
 A I I 

 
 
 514,9 514,9  0,25 2   92.618 kN/m2=92,6 MPa
p = 7 
 0,2  0,6 0,2  0,6 3 
 
  12  12 
Na verdade o valor da força de protensão a ser aplicado na peça deveria ser
descontada da relaxação da armadura no período de endurecimento do concreto cujo
cálculo será visto no próximo capítulo.
CAPÍTULO 5- PERDAS DE PROTENSÃO
AO LONGO DO TEMPO
Perda de tensão sem p,c+s+r(t,to)= pc(t,to) + ps(t,to)+pr(t,to) (5.9)
interação
Deformação concreto cs (t, to) = csoo [ s (t) - s (to) ] (5.10)
retração
parcela da deformação 33  2h fic (5.11)
de retração  2s 
20,8  3h fic
espessura fictícia 2A c (5.12)
h fic  
u ar
idade fictícia Ti  10 (5.13)
t . t ef, i
i 30
Deformação concreto cc =  cca + ccf + ccd (5.14)
Deformação concreto c (5.15)
 cc ( t, t o )   cca   ccd  . (t, t o )
E c28
Coeficiente de  (t,to) = a + foo [f (t) - [f (to)] + doo d (5.16)
fluência concreto
coeficiente de  (5.17)
f (t ) 
fluência rápida  a  0,81  c 0 
(irreversível)  f c (t  ) 

Relação de f cj
resistências do 1  (5.18)
concreto f ck
parcela de f 42  hfic (5.19)
coeficiente de 2c 
20  hfic
deformação lenta
irreversível
Significado Expressão num.
CAPÍTULO 5- PERDAS DE PROTENSÃO AO
LONGO DO TEMPO

 ci   pi (5.1)
Com  ci - deformação específica do concreto junto a armadura no ponto i
 cp - deformação específica da armadura de protensão no ponto i

QUADRO 1 – Considerações sobre efeitos reológicos concreto e aço


Fenômeno Atuação -origem Causa efeito no Efeito no aço
concreto
Retração Concreto Variação de encurtamento perda de tensão
volume
Fluência Concreto Tensão encurtamento perda de tensão
permanente
Realação Aço deformação ------------ perda de tensão
Relaxação Aço deformação ------------ perda de tensão
permanente
 MAIOR TENSÃO NO AÇO DE PROTENSÃO

Após a operação de protensão a tensão em


um cabo se altera ao longo do tempo, em
geral, diminuindo devido aos fenômenos
reológicos que estão sujeitos tanto concreto
como o aço.


ec (t) = ec (to) + ecc (t) + ecs (t)
Fluência Retração
creep shrinkage
5.3 Perdas de protensão: Considerações
e simplificações a serem feitas
p,c+s+r(t,to)= pc(t,to) + ps(t,to)+pr(t,to) (5.9)

Com p,c+s+r(t,to) – perda total de protensão devido fluência, retração e relaxação


p,c+s+r (t,t ) – perda total de protensão devido fluência, retração e relaxaç
 (t,t )o - perda de protensão devido fluência (considerando-a isolada)
pc(t,t
 (t,to) - perda de protensão devido fluência (considerando-a isolada)
pc o) - perda de protensão devido fluência (consider
ps(t,t(t,to)) --perda
perda de protensão devido retração
de protensão devido a relaxação (considerando-a isolada)
pr o
Ainda após esta simplificação com será visto posteriormente há duas possibilidades
aconsiderar: uma em que se usa os valores característicos superiores da deformação
específica de retração e fluência do concreto e deoutra maneira um cálculo mais detalhad
das deformações específicas calculadas usando o anexo A de NBR6118:2003 mostrados nos
Perdas simplificadas (tempo infinito)
Retração p,s(t, t0)= cs (t, to). Ep
 cgp
Fluência pc(t, t0)= f(t, t o). Ep
Ec
 pr (t, t o )
Relaxação da armadura (t, to) =
 pi

 t  t o  0,15
(t, to) = 1000 . 
 41,67 

 t    2,5  1000
Perdas de protensão ao longo do tempo
Para calcular os valores anteriores é preciso ter os valores de ecs(t,to) e do coeficiente de fluência
f(t,to); Tabela 8.2 - Valores característicos superiores da deformação específica
de retração ecs(t,to) e do coeficiente de fluência f(t,to).

E os valores da relaxação
Tabela 5.4 - Valores de 1000 horas, em %

Tabela 5.4 - Valores de  1000, em %


Cordoalhas Fios Barras
Tensão inicial RN RB RN RB
0,5 fptk 0 0 0 0 0
0,6 fptk 3,5 1,3 2,5 1,0 1,5
0,7 fptk 7 2,5 5 2 4
0,8 fptk 12 3,5 8,5 3 7

5.8 Cálculo da perda de protensão por fluência do concreto (consideração do efeito


isolado).

Uma maneira simplificada de calcular as perdas é


considerar a soma de cada uma delas isolada
p,c+s+r(,t0)=
)= p,s (,t0)++ p,c(,t0)+
)+ p,r(,t0)
Supõe-se inicialmente, como foi feito no estudo da retração, que a fluência que
ocorre seja a pura assim, a ação causadora da deformação se mantem constante.
Considerando que as ações de caracter permanente provoquem compressão (e desta forma o
encurtamento) em uma fibra do concreto, no nível do centro de gravidade da armadura,
devido ao efeito da fluência tem-se, no tempo infinito, a deformação específica de c,c(t0,)
(neste caso o segundo c subscrito corresponde a abreviação da palavra creep significando
fluência em inglês). Assim, considerando a aderência entre o concreto e a armadura (p=c,c
(t, to)) há um encurtamento correspondente na armadura de protensão e portanto uma perda
de tensão dada por

p,c(, t0)= c,c (t, to). Ep (5.22)

que vale também para um tempo t qualquer

ou ainda

p,c(t, t0)= c,0 φ(t, to). Ep


 cgp
e p,c(t, t0)= φ(t, to). Ep
Ec
com finalmente

p,c(t, t0)=  cgp . φ(t, to). p (5.23)

Np N p .e 2 M
i
gi
 cgp    e
Ac I I
EXEMPLO 5.1 Calcular a perda por retração que um cabo sofrerá atuando em uma viga
que tem bw=0,86 m h=2 m, foi protendida com o concreto com 5 dias de idade e em um
ambiente de Ur=75%. Considerar Ep = 2,0 .105 MPa.
EXEMPLO 5.3 Calcular a perda por fluência do concreto que um cabo sofrerá atuando em
uma viga que tem bw=0,86 m h=2 m, foi protendida com o concreto com 5 dias de idade e
em um ambiente de Ur=75%. Considerar Ep = 2,0 .105 MPa, fck=30 MPa, e cg,p=4 MPa.
Perdas de protensão ao longo do tempo
EXEMPLO 5.5 Calcular a tensão que teria uma armadura de protensão usando o aço
comum CA25 considerando as perdas por fluência e retração do concreto com as condições
dos problemas 5.1 e 5.3. Considerar ainda uma tensão inicial de protensão de 0,5 f yd.
Se as condições forem mantidas a perda devidas aos dois efeitos será igual a soma de
.9 Perda por relaxação da armadura (consideração do efeito isolado)

A intensidade da relaxação pura do aço (deformação constante) é determinada pelo


coeficiente (t, to) definido por:

 pr (t, t o )
(t, to) = (5.25)
 pi
pi
onde:
onde:

pr(t, to)= perda de tensão por relaxação pura (com comprimento constante) desde o
instante to do estiramento da armadura até o instante t considerado
pi=pi=tensão
tensãodadaarmadura
armaduradedeprotensão
protensãononoinstante
instantededeseu
seuestiramento
estiramento
A relaxação de fios e cordoalhas, após 1000h a 20°C (1000) e para tensões
variando de 0,5 a 0,8 fptk, obtida em ensaios descritos na NBR 7484, não deve ultrapassar
os valores dados na NBR 7482 e na NBR 7483,respectivamente.
Paraefeito
Para efeito
dedeprojeto, valoresdede
projeto,ososvalores 1000 dada Tabela5.4
Tabela 5.4 podemserseradotados.
podem adotados.
Tabela 5.4 - Valores de 1000, em %
Cordoalhas Fios Barras
Tensão inicial RN RB RN RB
0,5 fptk 0 0 0 0 0
0,6 fptk 3,5 1,3 2,5 1,0 1,5
0,7 fptk 7 2,5 5 2 4
0,8 fptk 12 3,5 8,5 3 7
EXEMPLO 5.6 Calcular a perda por relaxação de um cabo que na seção em que esta
sendo analisado tem uma tensão no tempo zero (após as perdas iniciais) 1247 MPa.
Considerar aço CP190RB.

Calculando inicialmente o nível de tensão que ocorre no cabo tem-se:

1247
R= =0,656
1900
Consultando a tabela 5.4 tem-se a situação indicada e o valor desejado é k
0,6 fptk 1,3
0,656 fptk k
0,7 fptk 2,5

k  1,3 0,656  0,6


 1000= k =1,972
2,5  1,3 0,70  0,60
= 2,5 x1000=4,93

 pr (t, t o )
Como (t, to) =  pi
então

 pr =0,0493 x 1247= 61,4 MPa


Somando as perdas

Tem-se

p, c  s(  ,5)  p, s(  ,5)  p, c(  ,5)  p, r(   64,0  62,6  61,4  188 MPa

pi,  1400

p t  0  1247 10,9%

p, t    p,  0 - p, c  s(  ,5)  r  1247 - 188  1059MPa


24,4%

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