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Aula 11
Sumário
Ol‡ pessoal, tudo bem?
Nesta aula, vamos estudar o seguinte item do edital: ÒLei n¼
8.429/1992 (san•›es aplic‡veis aos agentes pœblicos nos casos de
enriquecimento il’cito no exerc’cio de mandato, cargo, emprego ou
fun•‹o da administra•‹o pœblica direta, indireta ou fundacional e d‡
outras provid•ncias).Ó.
Aos estudos, aproveitem!
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
1
Nesta aula, quando falarmos em “Lei”, com inicial em letra maiúscula, ou quando mencionarmos diretamente
um artigo, sem especificar a lei, considere que estamos falando da Lei 8.429/1992 (Lei de Improbidade
Administrativa).
(b)! quando pratica o ato juntamente com o agente pœblico, ou seja, quando
concorre para o ato; e
3
Di Pietro, 2014, p. 910-911.
Beneficiem-se
Para o STJ
§ a Lei de Improbidade alcan•a os agentes pol’ticos municipais5,
tais como prefeitos, ex-prefeitos e vereadores6.
4
Informativo 471 do STF; veja também a Rcl 2.138/DF.
5
REsp 1119143/MG.
6
AgRg no REsp 1158623/RJ.
Para o STF
§ O STF j‡ decidiu que os agentes pol’ticos pass’veis de responder
por crime de responsabilidade (Presidente da Repœblica;
7
Rlc 2.790/SC.
8
QO na AIA 27/DF.
9
Alexandrino e Paulo, 2011, p. 898-899.
Gabarito: errado.
10
REsp 951389/SC.
11
REsp 805.080/SP.
12
A própria Lei Complementar 116/2003 apresenta exceções, ou seja, apresenta casos em que poderá ser
instituída uma carga tributária abaixo dos 2%, sem que isso represente uma irregularidade. Os serviços que
podem ter alguma isenção que enseje uma alíquota abaixo dos 2% são os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista
anexa à Lei Complementar 116/2003, quais sejam:
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica
ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e
irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e
equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da
prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços,
que fica sujeito ao ICMS).
16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de
passageiros.
Sanções cabíveis
13
Scatolinho, 2014, p. 739.
14
Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: [...] IV - improbidade administrativa;
15
MS 15.054/DF.
Representação
Ação de improbidade
16
O art. 17, § 1º, da Lei de Improbidade chegou a ser revogado por meio da MP 703/2015. Contudo, a MP
703/2015 perdeu a sua validade, uma vez que não foi votada no prazo constitucional. Dessa forma, voltou a
vigorar a proibição de se firmar transação, acordo e conciliação em ações de improbidade administrativa.
Competência
Em regra 1ª Instância
Prescrição
17
ADI 2797/DF.
18
Rcl 2.790/SC.
19
Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:
I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade
e destituição de cargo em comissão;
20
REsp 654.721/MT.
Gabarito: errado.
QUESTÕES EXTRAS
improbidade só pode ser aplicada na esfera judicial, por ação movida pelo
Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada. Portanto, não esqueça:
as sanções de improbidade administrativa não são aplicadas na esfera
administrativa, mas sim na judicial.
Gabarito: correto.
Gabarito: correto.
35. (Cespe - Op Cam TV/FUB/2015) O servidor indiciado, uma vez julgado e punido
na esfera penal, também poderá sofrer as cominações da lei de improbidade
administrativa.
Comentário: as instâncias são, em regra, independentes. Assim, um servidor
poderá ser punido na esfera administrativa e penal e ainda sofrer a sanção por
improbidade, pela mesma conduta.
Gabarito: correto.
39. (Cespe - Analista TI/FUB/2015) Será passível de punição o agente que praticar
ato de improbidade administrativa contra o patrimônio de entidades que recebam
incentivo fiscal do governo.
Comentário: para fixar, vejamos novamente quem são os sujeitos passivos do
ato de improbidade:
® a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território;
Contudo, o TCU faz isso em processo de controle externo, que nada tem a ver
com a ação de improbidade administrativa. Portanto, não confundam a
indisponibilidade dos bens prevista na Lei 8.429/1992 com a indisponibilidade
dos bens decretada pelo TCU, com fundamento em sua Lei Orgânica (Lei
8.443/1992, art. 44, § 2º), em processos de controle externo.
Gabarito: errado.
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1. (Cespe - Proc/TC DF/2013) O ato de improbidade, que, em si, não constitui crime,
caracteriza-se como um ilícito de natureza civil e política.
2. (Cespe - ATA/MIN/2013) Os agentes políticos cujos atos puderem configurar
crimes de responsabilidade não se submetem ao regime da Lei de Improbidade
Administrativa.
3. (Cespe - AnaTA/MJ/2013) Um ato de improbidade administrativa praticado por
servidor público não pode ser simultaneamente enquadrado como um ilícito
administrativo, o que exime a autoridade competente de instaurar qualquer
procedimento para apuração de responsabilidade de natureza disciplinar.
4. (Cespe - AnaTA/MJ/2013) A Lei de Improbidade Administrativa é aplicável a
qualquer agente público que seja servidor estatutário vinculado às pessoas jurídicas
de direito público, não abrangendo os empregados públicos vinculados à
administração indireta.
5. (Cespe - Adm/MJ/2013) Com relação aos agentes públicos e à improbidade
administrativa, julgue o item que se segue conforme entendimento do Superior
Tribunal de Justiça.
GABARITO
REFERÊNCIAS
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. 19ª Ed. Rio de
Janeiro: Método, 2011.
ARAGÃO, Alexandre Santos de. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 2012.
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 31ª Ed. São Paulo:
Malheiros, 2014.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo: teoria e questões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 27ª Edição. São Paulo: Atlas,
2014.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. “Personalidade judiciária de órgãos públicos”. Salvador:
Revista Eletrônica de Direito do Estado, 2007.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª Edição. São Paulo: Atlas, 2014.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2014.
MEIRELLES, H.L.; ALEIXO, D.B.; BURLE FILHO, J.E. Direito administrativo brasileiro. 39ª Ed. São
Paulo: Malheiros Editores, 2013.