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Metalografia
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Ensaios Metalográfico
O ensaio metalográfico procura relacionar a estrutura íntima do material às propriedades
físicas, ao processo de fabricação, etc. Pode ser:
Macrográfico
Micrográfico
Micrografia
Embutimento da amostra
A necessidade do embutimento de amostras metalográficas é de grande importância em
micrografia, pois além de facilitar o manuseio de peças pequenas, evita que corpos de prova
com arestas rasguem a lixa e o pano de polimento, bem como evita o abaulamento dos corpos
de prova durante o polimento, o que influencia bastante na observação microscópia
(facilita a observação dos bordos, que ficam planos). O embutimento com resinas sintéticas
apresenta ainda as seguintes vantagens:
a) são neutras em relação as soluções de ataque;
b) impedem a infiltração das soluções em poros e fendas;
c) a dureza pode ser adaptada à dureza do material a ser embutido, através de aditivos
específicos.
O embutimento pode ser:
a) a frio – quando se usa resina sintética de polimerização rápida;
b) a quente – quando a amostra é embutida em materiais termoplásticos por meio de prensas.
Lixamento ou pré-polimento
O lixamento é essencialmente o processo de preparação de uma superfície lisa e plana da
amostra metalográfica para o subsequente polimento. Para isto, começa-se por lixar a amostra
em lixas de granulação cada vez menor, modando de direção (90°) em cada mudança de lixa
até desaparecerem os traços da lixa anterior.
Nota: Após o lixamento deve se limpar a amostra com (água + detergente) para prosseguir
para a etapa de polimento
Polimento
Consiste na obtenção de uma superfície isenta de risco, do modo a se obter uma imagem clara
ao microscópio. Para isto, inicia-se por polir a amostra com material de granulação cada vez
menor. Para se obter uma superfície perfeitamente polida, os seguintes cuidados devem ser
observados:
a) Escolha adequada do material de polimento em relação em relação à amostra e ao tipo de
exame final.
b) A superfície deve estar sempre rigorosamente limpa, isenta de poeira de vestígio do
polimento anterior, a fim de não provocar riscos.
c) Na mudança dos panos ou feltros de polimento, deve-se limpar perfeitamente a superfície da
amostra.
O polimento pode ser:
a) mecânico – quando se usa uma politriz fixa ou motorizada, apresentando esta última
geralmente velocidade variável. O polimento mecânico pede ser ainda manual, quando a
amostra é trabalhada manualmente no disco de polimento; e automático quando a amostra é
fixada em dispositivos especiais e polida sobre a ação de cargas variáveis.
Material de polimento
Alumina → 3µm
Óxido de cromo
Óxido de Magnésio
c) Mecânico eletrolítico – este pode ser alternado, passando da pasta de diamante ao processo
eletrolítico, ou combinado. Neste caso tem-se o disco giratório (cátodo) mergulhado no
eletrólito; a amostra funciona como ânodo. Sobre o disco tem-se ainda a pasta especial para o
polimento.
A escolha do tipo de polimento – Os materiais podem ser divididos em três grupos principais de
acordo com o método de polimento mais indicado:
a) Materiais homogêneos comuns (aço, cobre, etc.) Para estes tipos de materiais usam-se os
polimentos eletrolíticos, podendo ainda ser usado o polimento mecânico (pasta de diamante).
b) Materiais heterogêneos (ferro fundido, alumínio e ligas) Este grupo de materiais pode
normalmente ser mais bem polido por meio do polimento mecânico (método do diamente).
Porém, deve-se dar um tratamento especial durante o polimento mecânico do alumínio e suas
ligas.
c) Metais especiais (metais preciosos, tungstênio, ligas de cobre, etc.)
Para este grupo de materiais, o polimento mais indicado é o polimento eletro-mecânico.
Nota: Após o polimento deve se limpar a amostra com (Álcool com 95% de pureza, Acetona,
ETER) para prosseguir para a etapa de ataque da superfície preparada.
Transversal:
Determinação da profundidade de defeitos superficiais.
Determinação da profundidade das camadas depositadas
Determinação da profundidade das camadas endurecidas
Profundidade de descarbonetação
Análise de Microestrutura
Análise de TG (Tamanho de grão)
Longitudinal:
Análise de Microinclusões
Análise de Alinhamentos de Carbonetos
Análises de Estruturas alinhadas
Existem vários métodos de ataque químico para ligas ferrosas e não ferrosas. Ex: Ataque por
lavagem, Ataque por gotejamento, Ataque eletrolítico e Ataque por Imersão (método mais
usado e mais rápido).
Ataque químico por Imersão
O Ataque é feito agitando o corpo de prova com a superfície polida mergulhada no reativo
posto numa pequena cuba ou em um recipiente qualquer.
A duração do ataque depende da concentração do reativo e da natureza e textura do material
examinado, em média usa-se de 5 a 15 segundos.
Solução de ácido pícrico a 4% em álcool (Ácido Pícrico 4g+ Álcool Etílico 100 ml).
Esta solução pode ser empregada quando não se tem o NITAL; sendo que as indicações
são as mesmas.
Utilização:
O fator de ampliação deve ser de exatamente 100x para esse ensaio, o microscópio
possui sua própria fonte luz para iluminar o corpo de prova, as oculares possibilitam uma
ampliação de 10x para esse caso possuímos também um fator de campo de valor 20. Devemos
então escolher a objetiva possuímos as objetivas com fator de ampliação de 10x, 20x, 50x e
100x, para sabermos qual a correta para que se obtenha uma ampliação de 100x devemos
multiplicar o fator das oculares pelo fatos das objetivas obtendo-se assim uma ampliação de
100x, ou seja, a ampliação é o produto do fator da ocular pela objetiva.
Para sabermos o valor da área que está sendo observada utilizamos a seguinte fórmula:
Fc
∅ docampo =
objetiva
onde (Fc) é o fator do campo
e objetiva é o fator de ampliação da mesma
Inclusões: Reações no interior do próprio aço, seja pela oxidação do silício, do manganês, do
alumínio ou dos materiais refratários com os quais o aço entrou em contato até chegar a
lingoteira.
As inclusões são vistas ao microscópio sem ataque químico e com ampliação de 100X.
Sulfetos ou Sulfuretos (MnS, FeS)- coloração ardósia ou cinza escura (MnS), amareladas
(FeS) e partículas alongadas em formas de traços.
Alumina (Al2O3)- coloração negra e partículas esparsas ou agrupadas e alinhadas
Silicato ( SiO2)- coloração negra e partículas esparsas e alongadas. Difícil aparição nos
aços.
Óxido Globular – coloração negra e partículas em forma de pontos e distribuição aleatória.
Classificação das Inclusões:
Análise Realizada
Nessa liga foi encontrada uma impureza de origem exógena gerada provavelmente pela
corrosão dos materiais refratários ou pelos restos de escóreas.
Conclusão
A Micrografia visa analisar os constituintes e a textura de um material com o auxilio de
um microscópio, sendo uma análise muito importante para garantir a qualidade dos
materiais no processo de fabricação.