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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Faculdade de Formação de Professores


Projeto: “Narrativa nos Livros Didáticos de História: Tradições e Rupturas”.
Bolsista: Gabriel da Conceição Fernandes
Tema: Revolução Francesa

Este relatório é a análise sobre o tema “Revolução Francesa” nos livros didáticos de
História referentes às quinze coleções utilizadas na pesquisa do projeto “Narrativa nos Livros
Didáticos de História: Tradições e Rupturas”.
Aqui poderemos observar as recorrências e singularidades apresentadas nos livros
didáticos. As narrativas apresentam pequenas variações em suas apresentações a respeito do
tema, e apontarei não apenas as semelhanças, mas também irei destacar as pequenas nuances
presentes nas narrativas nas obras didáticas.

OS LIVROS ANALISADOS AQUI SÃO:

Coleção 1 - MELLO, L. I. de A. e COSTA, L. C. A. História - Da independência dos Estados


Unidos ao novo imperialismo - 8º ano. São Paulo. Editora: Scipione. 2009.

Coleção 2 - BRAICK, P. R. E MOTA, M. B. História das cavernas. 8º ano. São Paulo.


Editora: Moderna. 2009.

Coleção 3 - PILETTI, N. PILETTI, C. e LEMOS, T. T de. História e vida integrada. 8º ano.


São Paulo. Editora: Ática, 2009.

Coleção 4 - DOMINGUES, J. E. História em documento – imagem e texto. 8º ano. São


Paulo. Editora: FTD, 2009.

Coleção 5 - BOULOS JR, A. História sociedade e cidadania 8º ano. São Paulo. Editora FTD,
2009.

Coleção 6 - MONTELLATO, C. C. História temática. 9º ano. Rio de Janeiro. Editora:


Scipione. 2009.
Coleção 7 - PANNAZO, S. e VAZ, M. L. A. Navegando pela história. 7º ano. Rio de Janeiro.
Editora: Quinteto Editorial, 2009.

Coleção 8 - DREGUER, R. e TOLEDO, E. Novo história: conceitos e procedimentos. 8º ano.


São Paulo. Editora: Atual editora. 2009.

Coleção 9 - FIGUEIRA, D. G. e VARGAS, J. T. Para entender história. 8º ano. Rio de


Janeiro. Editora: Saraiva. 2009.

Coleção 10 - NEMI, A. L. L. e BARBOSA, M. Para viver juntos. 8º ano. São Paulo. Editora:
edições SM, 2009.

Coleção 11 - APOLINÁRIO, M. R. Projeto araribá. 8º ano. São Paulo. Editora: Moderna,


2009.

Coleção 12 - BOULOS JR, A. Projeto Radix. 8º ano. Rio de Janeiro. Editora: Scipione. 2009.

Coleção 13 - COTRIM, G. e RODRIGUES J. Saber e fazer história. 8º ano. Rio de Janeiro.


Editora: Saraiva, 2009.

Coleção 14 - CARDOSO, O. P. Tudo é história. 8º ano. Rio de Janeiro. Editora: Ática, 2009.

Coleção 15 - PELLEGRINI, M. DIAS, A. M. e GRINBERG, K. Vontade de saber história. 8º


ano. São Paulo. Editora: FTD, 2009.

FATOR DETONADOR

Das quinze coleções analisadas todas apresentam como fator detonador para a
Revolução Francesa a insatisfação da ampla maioria do setor popular com a estrutura
econômica, social e tributária do Antigo Regime.

Alguns elementos são recorrentes dentro das narrativas em relação a este fator detonador, são
eles: a insatisfação do Terceiro Estado com os privilégios do Primeiro e do Segundo Estado
em relação à questão tributária; a sobrecarga de impostos sobre o Terceiro Estado; os gastos
exorbitantes da Nobreza e do Clero; todos estes temas apontados são presentes em todas as
narrativas. Todos os elementos destacados compõem os principais motivos para a insatisfação
popular com a “estrutura econômica, social e tributária do Antigo Regime”. Todavia, um fator
também inserido neste tópico é a insatisfação da burguesia com a estrutura política do Antigo
Regime, pois, apesar de sua ascensão econômica, por conta do esquema estrutural feudal, via-
se impossibilitada de influenciar no governo. Todas as coleções apresentam uma narrativa em
relação a esta insatisfação burguesa, exceto as coleções: coleção 3 - “História vida integrada”
e a coleção 14 - “Tudo é história”, estas coleções não apresentam uma narrativa sobre este
assunto.

IDEIAS ILUMINISTAS

Dentre as coleções analisadas, nove delas apresentam uma narrativa a respeito das
influências geradas pelas ideias iluministas no processo da Revolução Francesa. As narrativas
enfatizam como as ideias iluministas penetraram tanto no corpo intelectual como no âmago
das reivindicações das massas populares. As coleções destacam que a influência das ideias
iluministas foi de suma importância para fomentar a oposição às estruturas sociais que faziam
a manutenção da desigualdade existente no Antigo Regime e trata o movimento
revolucionário francês como o principal movimento de concretização dos ideais iluministas.
Além disso, as coleções atribuem destaque a pensadores como Rousseau e o seu conceito de
"contrato social", a Voltaire e a independência da razão humana e a elaboração por estes,
Diderot e D'Alembert da Enciclopédia. Ambas as coleções afirmam que o movimento
iluminista forneceu bases intelectuais para os adversários do absolutismo. As coleções dão
ênfase em relatar o iluminismo como um conjunto de ideias que forneceram a base para o
progresso do movimento revolucionário francês defendendo as ideias de liberdade de
participação política e críticas ao absolutismo. As coleções que abordam este tema são:
Coleção 1 - “História”, Coleção 3 - “História e vida integrada”, Coleção 6 - “História
Temática”, Coleção 7 - “Navegando pela História”, Coleção 8 - “Novo História”, Coleção
9 - “Para entender a História”, Coleção 12 - “Projeto Radix”, Coleção 13 - “Saber e fazer
História”, Coleção 14 - “Tudo é História”. As demais coleções não apresentam uma
narrativa sobre este tópico.

A Coleção 1 - “História”, aborda que o interesse era criar uma economia de livre
mercado de acordo com os princípios do iluminismo. Para a coleção, o iluminismo foi o
movimento intelectual que realizou a crítica ao absolutismo, propagando novas ideias, entre
elas as liberais e as democráticas. Essas ideias defendiam a liberdade de participação política
e de produção econômica. Alguns filósofos iluministas pregavam a substituição o decadente
absolutismo por um novo regime político, que fosse limitado por uma Constituição e
fiscalizada por um Parlamento; as ideias iluministas podem ser vistas no lema da Revolução:
liberdade, igualdade e fraternidade.

Coleção 3 - “História e vida integrada” aborda que graças aos pensadores iluministas
do século XVII e XVIII ideias sobre estabelecer direitos comuns a todas as pessoas passaram
a ser discutidas. E a defesa destas ideias e de outros princípios, foram fatores que
incendiaram a França em 1789. Pois, tratava-se de uma busca de grupos menos privilegiados
da sociedade por “liberdade, igualdade e fraternidade”. Esta coleção encara a Revolução
Francesa como a concretização dos ideais iluministas e da ascensão da burguesia ao poder.

Coleção 6 - “História Temática” aborda que os principais conceitos dos


revolucionários de 1789 já haviam sido discutidos e amadurecidos ao longo de quase todos o
século XVIII. E que grande parte deles integrava o conjunto de ideias denominadas
iluministas. Estas criticavam muitas das convicções tradicionais da sociedade francesa da
época: a monarquia absolutista, a autoridade real baseada no poder divino, a religião cristã, a
magia e as formas de hierarquia sociais consolidadas. Foi com base nessas reflexões que
surgiu o lema da própria Revolução Francesa: “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”. A
coleção também destaca que A concepção iluminista retomou alguns ideais humanistas do
Renascimento. Acreditava em mudanças fundamentadas na força da lei, na liberdade do
indivíduo, na igualdade política, social e econômica, enfim, nos direitos do homem. Segundo
ela, os homens nascem iguais, ou seja, são iguais e livres por natureza. E o desenvolvimento
técnico e o progresso são as chaves de um futuro que se revela otimista. Outro ponto
importante desta coleção é o destaque atribuído a um dos principais instrumentos de
divulgação do novo pensamento foi a Enciclopédia.

Coleção 7 - “Navegando pela História”, aborda que os ideais iluministas estão


presentes na formulação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Coleção 8 - “Novo História”, aborda que no século XVIII, vários pensadores franceses
também propuseram mudanças na forma de organização política, criticando as instituições
absolutistas e que o movimento intelectual impulsionado por esses pensadores ficou
conhecido como Iluminismo, pois, de modo geral, eles acreditavam que somente a razão
poderia trazer luz e conhecimento. Esta coleção também faz menção aos autores da
enciclopédia e afirma que os participantes desta obra realizaram uma crítica sistemática das
concepções científicas e sócio-políticas predominantes entre os europeus do século XVIII,
fornecendo argumentos aos adversários do absolutismo. Destaca-se nesta coleção que muitas
ideias iluministas atendiam aos interesses da burguesia. Os iluministas faziam crítica ao
absolutismo que impunha limites à expansão dos empreendimentos controlados pelos
comerciantes e donos de manufaturas. Eles propunham a ampliação dos direitos à
participação política. E que por isso, grande parte dos pensadores iluministas foi protegida
por burgueses enriquecidos. Sob essa proteção, eles apresentavam suas ideias nos salões e nas
academias onde circulava a elite francesa e acabaram conquistando o apoio de alguns nobres.
O Terceiro Estado englobava todos os outros grupos sociais, dos mais pobres camponeses aos
burgueses enriquecidos. Os membros do Terceiro Estado pagavam pesados impostos e tinham
pouca participação nas decisões políticas. Essa situação gerava grande descontentamento,
protesto e revoltas como veremos a seguir. Esta coleção também destaca que as ideias
iluministas também foram presentes nos setores populares.

Coleção 9 - “Para entender a História”, aborda que o iluminismo foi o movimento


intelectual que realizou a crítica ao absolutismo, os ideais iluministas estão presentes na
formulação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Esta coleção encara a
Revolução Francesa como a concretização dos ideais iluministas.

Coleção 12 - “Projeto Radix”, aborda que a Revolução Francesa foi um conjunto de


acontecimentos que sofreu a influência dos valores iluministas que se difundiam na Europa
setecentista. Além disso, a coleção destaca que os fundamentos da liberdade individual e da
razão iluminista devem ser vistos como uma vitória para os revolucionários e derrota e
apreensão para os defensores do Antigo Regime.

Coleção 13 - “Saber e fazer História”, aborda que Algumas das ideias de luta
inspiravam-se no iluminismo e eram debatidas pelos que desejavam as mudanças. As
discussões destas ideias tornaram-se públicas em salões, cafés e lojas maçônicas. A coleção
também destaca que essas ideias iluministas também chegavam aos mais pobres, por meio de
publicações divulgadas principalmente ente os sans-culottes. Nelas, procurava-se expor de
forma mais simples o pensamento dos filósofos iluminista. Além disso, a venda dessas ideias
e de outras publicações era clandestina, pois o governo francês reprimia os opositores ao
absolutismo.

Coleção 14 - “Tudo é História” aborda que os grupos que formavam o antigo Terceiro
Estado haviam se reorganizado em novas tendências políticas e que os jacobinos, que eram
tidos como mais radicais e tinham o apoio dos sans-culottes, tinha muitos de seus membros
seguindo as ideias do iluminista Jean-Jacques Rousseau e defendiam a substituição da
monarquia pela República. A coleção também aponta que até 1789, as escolas e universidades
francesas eram controladas pela Igreja católica. Com a Revolução Francesa, teve início o
processo de separação entre a Igreja e o Estado. Assim, as escolas foram laicizadas, ou seja,
deixaram de ser religiosas. Essa separação seguia a orientação do pensamento iluminista, que
se opunha à influência da Igreja sobre o Estado e a seu controle sobre e a educação. A coleção
salienta que em 2003, o governo francês do presidente Jacques Chirac invocou essa tradição
para justificar uma lei que proibiu o uso de símbolos religiosos nas escolas públicas, como o
véu das mulheres muçulmanas, o solidéu dos judeus e o crucifixo dos cristãos, A lei gerou
uma grande polêmica na França, Alguns de seus contestadores afirmam que ela se opõe a
outro direito consagrado pelo Iluminismo e pela Revolução Francesa: a liberdade religiosa e
o direito individual de manifestar a própria crença.

AS DIVIDAS CONTRAÍDAS PELA FRANÇA POR ENVOLVIMENTO EM


CONFLITOS ESTRANGEIROS

Dentre as coleções analisadas, nove delas apresentam uma narrativa a respeito das
dívidas ocasionadas por conta do envolvimento da França em conflitos estrangeiros. Tais
empreitadas acarretaram em dívidas que intensificaram a crise econômica que viria ser um
fator detonador do processo revolucionário francês. As coleções que tratam desse aspecto
são: Coleção 1 - “História”, coleção 4 - “História em documento”, coleção 8 - “Novo
História”, coleção 9 - “Para entender a História”, coleção 10 - “Para viver juntos”,
coleção 13 - “Saber e fazer História”, coleção 14 - “Tudo é História” - coleção 15 -
“Vontade de Saber História”.
A Coleção 1 - “História”, aborda que as custosas guerras realizadas no exterior, que
oneravam os cofres fiscais, sem oferecer em contrapartida nenhuma compensação financeira,
foram fatores que promoveram a insatisfação do Terceiro Estado. A coleção aponta que na
guerra dos Sete Anos (1756 – 1763), os franceses foram vencidos, tendo que ceder os
ingleses a maior parte de suas colônias na América e na Ásia. E que graças a guerra de
Independência dos Estados Unidos (1776 – 1781), a ajuda concedida pelo Luís XVI aos
colonos norte-americanos agravou ao extremo a crise financeira francesa.

A Coleção 4 - “História em documento”, aborda que o Estado possuía uma grande


dívida, que aumentara ainda mais com a participação na luta pela independência dos Estados
Unidos. O que gerou uma sobrecarga de impostos e agravamento da crise.

A Coleção 8 - “Novo História”, aborda que a Coroa também havia contraído


empréstimos externos para financiar sucessivas campanhas militares, principalmente contra a
Inglaterra. E que isso intensificou a crise econômica da França.

A Coleção 9 - “Para entender a História” aborda que ao longo do século XVIII, a


economia francesa teve grande crescimento. Contudo, por volta de 1773, começou um
período de dificuldades econômicas e sociais, até que a situação se tornou insustentável, a
partir de 1785. O governo estava praticamente sem recursos, devido às despesas com o apoio
dado à luta pela independência dos colonos ingleses da América do Norte.

A Coleção 10 - “Para viver Juntos”, aborda que as guerras com as quais a França
havia se envolvido também contribuíram para o esvaziamento dos cofres públicos. E que o
envolvimento militar francês na guerra da independência norte-americana piorou a situação.

A Coleção 13 - “Saber e fazer História”, aborda que em meados do século XVIII a


economia francesa começou a apresentar sinais de crise, agravada pelos conflitos em que o
país se envolveu na Europa e na América, como a Guerra dos Sete Anos e a Guerra de
Independência das 13 Colônias inglesas.
A Coleção 14 - “Tudo é História”, aborda que no fim do século XVIII o Estado
francês gastava mais do que arrecadava. Em parte, isso devia aos prejuízos causados pela
Guerra dos Sete Anos (1756-1763), entre a França e a Inglaterra, e pela participação francesa
na guerra de independência das colônias inglesas da América (1775-1781).

A Coleção 15 - “Vontade de saber História”, aborda que a participação da França na


Guerra dos Sete Anos e nas guerras de independência dos Estados Unidos, provocaram um
déficit econômico que atingiu toda a sociedade francesa, que sentia mais fortemente os
efeitos da crise.

A TOMADA DA BASTILHA

Todas as coleções apresentam uma narrativa em relação à tomada da Bastilha. Este


acontecimento é tido pelas coleções como um marco do processo revolucionário francês,
pois, é após este evento que fica evidentemente constatado que o Rei Luís XVI havia perdido
completamente o controle da situação política e militar do território, além disso, o episódio
ganha destaque já que foi um evento que incendiou o movimento revolucionário francês e é
tido como uma das mais claras manifestações de insurreição popular em oposição ao
absolutismo e a insatisfação da estrutura social do Antigo Regime

A INSTAURAÇÃO DA ASSEMBLEIA NACIONAL

A instauração da Assembleia Nacional é um tema que é recorrente em todas as


narrativas das coleções analisadas. A instauração da Assembleia Nacional é apresentada pelas
coleções como o resultado da insatisfação do Terceiro Estado e de alguns membros do clero e
da baixa nobreza perante o processo de votação da Assembleia dos Estados Gerais. A
autoproclamação dos representantes do Terceiro Estado em Assembleia Nacional é vista,
pelas coleções, como o resultado da saturação deste setor social com as explorações
tributárias do Primeiro e Segundo Estado, com o agravamento das crises alimentícias e
econômicas e contra o modelo absolutista. A instauração da Assembleia Nacional tinha como
objetivo a redação de uma Constituição que atendesse os interesses da maioria.

As coleções: coleção 1 - “História” e coleção 3 - “História vida integrada” abordam


que os representantes do Terceiro Estado, alegando representar a ampla maioria da
população, se autoproclamaram Assembleia Nacional, cuja tarefa seria redigir uma
Constituição limitando os poderes do rei. A coleção afirma que a reação do rei Luís XVI foi
de mandar tropas fecharem a Assembleia, as tropas reais chegaram a Versalhes e cercaram o
local da Assembleia Constituinte. Ao mesmo tempo, 20 mil soldados ocuparam a cidade de
Paris. A presença das forças militares teve o efeito oposto ao que pretendia Luís XVI. Em vez
de amedrontar, desencadeou uma reação violenta da população.

A coleção 2 - "História das Cavernas", aborda que após semanas de conversações,


esses representantes conseguiram a adesão de dissidentes de outras ordens e transformaram
os Estados Gerais em Assembleia Nacional. Embora Luís XVI tentasse dissolver a
assembleia, os deputados não se amedrontaram e juraram manter os trabalhos até a
elaboração de uma Constituição para a França. No dia 9 de julho de 1789, a Assembleia se
proclamou Assembleia Nacional Constituinte. A formação da Assembleia Nacional
Constituinte exaltou os ânimos populares. Com a preocupação de assegurar reformas efetivas
e de impedir a nobreza de retomar o poder, a população de Paris saiu às ruas.

A coleção 4 - “História em documento”, aborda que diante da manutenção do sistema


de votos por Estado da Assembleia dos Estados Gerais, os representantes do Terceiro Estado
reuniram-se à parte e se proclamaram em Assembleia Nacional Constituinte. Eles juraram
não se separar enquanto não tivessem aprovado uma constituição. Assembleia Nacional
Constituinte se reuniu e aprovou o fim da servidão e dos privilégios feudais. Aprovou ainda a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, assegurando ao cidadão o direito de se
rebelar contra os abusos do governo, o direto à liberdade, à igualdade perante a lei e à defesa
da propriedade. No decorrer dos trabalhos, a Assembleia aprovou a Constituição de 1791,
que estabelecia a monarquia hereditária com o rei sujeito às leis, a divisão dos poderes em
Executivo, Legislativo e Judiciário, o fim da isenção de impostos para o clero e a nobreza e o
voto censitário.
A coleção 5 - "História sociedade e cidadania", aborda que a partir da manutenção do
voto por Estado durante a Assembleia dos Estados gerais os deputados do Terceiro Estado,
reagindo a esta decisão, declararam-se em Assembleia Nacional com o objetivo de criar uma
Constituição para a França. A Assembleia Nacional Constituinte aboliu a servidão, os dízimos
e os privilégios do clero e da nobreza, pondo fim ao que restava do feudalismo na França. No
dia 26 de agosto de 1789, a Assembleia aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão. Logo depois, um documento aprovado pela assembleia confiscava os bens da Igreja.
Com a aprovação da Constituição chegava ao fim a monarquia absolutista na França.

A coleção 6 - "História Temática", aborda que os representantes do Terceiro Estado


não aceitaram que seus votos valessem proporcionalmente menos que os das outras ordens.
Passaram a realizar reuniões separadas, recebendo apoio de parte do clero. Em 17 de junho,
o rei ameaçou dissolver a assembleia. Com isso, a câmara dos representantes do Terceiro
Estado se autoproclamou Assembleia Nacional, que pouco depois, em 9 de julho, se auto
definiu como Assembleia Constituinte que redigiria uma Constituição para a França.

A coleção 7 - "Navegando pela História", aborda que dispostos a elaborar uma


Constituição que limitasse os poderes do rei e eliminasse os privilégios do primeiro e do
segundo estados. Diante disso, a Assembleia Nacional Constituinte aprovou leis cujo
principal objetivo era extinguir os vestígios feudais na França e atacar os privilégios do
primeiro e do segundo estados. Além disso, aprovaram em agosto de 1789 a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão, documento inspirado nos ideais iluministas de liberdade,
igualdade e fraternidade. E promoveram leis para o confisco de terras da igreja

A coleção 8 - "Novo História", aborda que a resistência do Primeiro e do Segundo


Estados na manutenção da estrutura de voto da Assembleia dos Estados Gerais, fez com que
em junho de 1789, os membros do Terceiro Estado se autoproclamassem Assembleia
Nacional. Em represália, o rei mandou fechar a sala onde eles se reuniam. Em julho de 1789,
eles transformaram a Assembleia Nacional em Assembleia Constituinte, visando elaborar
uma Constituição para a França. Naquele mesmo mês foi aprovada a Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão por intermédio da Assembleia.
A coleção 9 - “Para entender a História”, aborda que aos poucos, deputados da
nobreza e do clero foram aderindo ao grupo dos representantes do Terceiro Estado. Como
representavam quase toda a nação, os deputados do Terceiro Estado passaram a chamar a
reunião de seus membros de Assembleia Nacional. Em julho, declararam que a vontade
popular era superior à vontade do rei e passaram a se denominar Assembleia Nacional
Constituinte. Pretendiam a parti de então criar uma Constituição para a França. Temendo o
poder da burguesia, a nobreza aconselhou o rei a usar a força para dissolver a Assembleia,
mas a mobilização popular o impediu. Os ânimos estavam exaltados em Paris. O povo tomou
as ruas em apoio à Assembleia Nacional, e ocorreram os primeiros choques com as forças de
repressão. Graças à Constituição, os antigos privilégios dos grandes senhores de terra eram
extintos na prática.

A coleção 10 - "Para viver juntos", aborda que devido a resistência do Primeiro e do


Segundo Estado, os representantes do Terceiro Estado se retiraram e formaram uma
assembleia em outra sala. Lá, eles decidiram formular uma Constituição para o povo da
França e juraram não sair enquanto a Carta não estivesse pronta. A pressão contra a Coroa era
tanta que Luís XVI obrigou os demais Estados a participar da nova Assembleia. Enquanto os
constituintes discutiam as leis, os problemas do povo continuavam. Graças as ações da
Assembleia o sistema de voto passou a ser censitário, com isso a alta burguesia garantia para
si o direito à participação política, mas excluía dela grande parte da população; os
representantes da burguesia conseguiram, ainda, aprovar leis que estabeleciam a liberdade de
comércio e de organização dos seus negócios. A conquista mais importante da Assembleia,
segundo a coleção, foi a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que afirmava que
todos nascem livres e iguais, com direito à liberdade, à segurança e à propriedade

A coleção 11 - "Projeto Araribá", aborda que a liderança burguesa do terceiro estado


não aceitou a votação por estado, como exigiam o clero e a nobreza. Assim, em junho de
1789, o terceiro estado retirou-se da reunião dos Estados Gerais e proclamou-se em
assembleia nacional permanente. A coleção aponta que setores da burguesia defendiam uma
conciliação com a Coroa e a aristocracia, temendo o avanço da revolução. No entanto,
burguesia revolucionária e as massas populares não aceitavam manter o sistema feudal.
Pressionado pelo terceiro estado, o rei cedeu, reconheceu a assembleia e obrigou o clero e a
nobreza a se juntarem ao Terceiro Estado. Em julho, os Estados Gerais ganharam o nome de
Assembleia Nacional Constituinte. Em agosto, a Assembleia Constituinte aboliu o dízimo
eclesiástico e todas as obrigações feudais que pesavam sobre os camponeses. Em seguida,
aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que estabelecia a igualdade de
todos os homens perante a lei, o direito à liberdade de expressão e à propriedade privada. A
Assembleia Constituinte continuou seus trabalhos e, em setembro de 1791, aprovou uma
constituição para a França. Leia algumas das resoluções nela estabelecidas.

A coleção 12 - "Projeto Radix", aborda que o Terceiro Estado iniciou a formação de


uma Assembleia Nacional Constituinte. Em todas as decisões contaram com o apoio maciço
do povo de Paris e arredores, deixando o rei e a nobreza bastante isolados. Enquanto Luís
XVI tentava reunir tropas para anular a rebeldia dos deputados e sufocar as diversas
manifestações populares de apoio à Assembleia Nacional, os populares armazenavam armas e
organizavam a ‘’milícia de Paris’’, um grupo militar disposto a enfrentar as forças
absolutistas.

A coleção 13 - "Saber e fazer História", aborda que a Assembleia Nacional era


liderada pela burguesia e que, em um salão improvisado, eles decidiram ficar reunidos até
cumprir seus objetivos. A coleção destaca que o rei Luís XVI temia os riscos que seu poder e
sua autoridade sofriam e por conta disso, visou dissolver a Assembleia. O rei Luís XVI
mandou reunir tropas para enfrentar a revolta do terceiro estado, mas os revolucionários já
tomavam conta das ruas, gritando as palavras de ordem: “Liberdade, igualdade e
fraternidade”. No dia 26 de agosto 1789 a Assembleia Nacional proclamou a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão, cujos principais pontos eram: O respeito pela dignidade
humana; A liberdade de pensamentos de opinião; A igualdade dos cidadãos perante a lei; O
direito à propriedade individual.

A coleção 14 - "Tudo é História", aborda que assim que os Estados Gerais se reuniram
começou a disputa entre os representantes do Terceiro Estado e o restante dos delegados. Os
primeiros exigiam que os votos fossem contados por cabeça, isto é, cada delegado, um voto.
Os representantes do clero e da nobreza queriam que a votação fosse por estado e não por
pessoa. Com isso, eles teriam dois votos, contra apenas um do Terceiro Estado. Revoltados,
os representantes do Terceiro Estado passaram a se reunir em uma sala separada e, em 9 de
julho de 1789, proclamaram a formação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Em
setembro de 1791, foi concluída a primeira Constituição francesa, que aboliu os resquícios do
feudalismo, estabeleceu a liberdade de comércio, o fim dos monopólios e das corporações de
ofício, a extinção da censura e das prisões sem justificativa, o direito de escolha da religião e
a subordinação da Igreja aos interesses do Estado. A nova Constituição, entretanto, criou o
voto censitário. Uma vez promulgada a Constituição, a Assembleia Constituinte se dissolveu
foi eleita uma Assembleia Legislativa

A coleção 15 - "Vontade de saber História", aborda que o impasse na questão do voto


por indivíduo ou por estado durou mais de um mês, até que, em 17 de junho, o Terceiro
Estado, com a adesão de membros liberais da nobreza e do clero, declarou-se em Assembleia
Nacional, o objetivo de elaborar uma Constituição para a França. Enquanto elaboravam a
Constituição, os membros da Assembleia Nacional realizaram uma série de reformas.
Apoiados por alguns nobres franceses que estavam insatisfeitos com o Antigo Regime, eles
aboliram os privilégios feudais, padronizaram o sistema de arrecadação de impostos e
acabaram com as penas consideradas cruéis. Os bens do clero e dos nobres que saíram da
França foram confiscados e utilizados como garantia para a emissão de assignats e também
para saldar as dívidas da França, além disso, a Igreja foi subordinada ao Estado depois da
aprovação da Constituição Civil do Clero. No entanto, a obra mais influente da Assembleia
foi a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. A Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão, publicada em 1791, foi a base da primeira Constituição francesa. Ela
defendia os direitos individuais e a igualdade dos cidadãos perante a lei.

A CONDENAÇÃO À MORTE DO REI LUÍS XVI

Dentre as coleções analisadas, apenas a coleções 1 - "História" e a coleção 15 -


“Vontade de saber História”, não possuem uma narrativa em relação à condenação à morte
de Luís XVI. Todas as demais destacam o ocorrido afirmando que os jacobinos acusaram o
Rei de traição e de compactuar com movimentos monarquistas estrangeiros contrários à
revolução. A condenação do Rei Luís XVI gerou revolta, temor e insatisfação em
monarquias estrangeiras e em setores mais conservadores da sociedade francesa que se
juntaram para conter a revolução.
A TENTATIVA DE FUGA DO REI LUÍS XVI

Dentre as coleções analisadas, 10 delas apresentam uma narrativa em relação à


tentativa de fuga do rei Luís XVI. A fuga do rei Luís é apresentada como uma reação ao
desenrolar do processo revolucionário francês. Após o insucesso na sua tentativa de fuga, este
episódio tornar-se-á um argumento em punho dos setores contrários à monarquia em favor de
uma condenação do rei sob a acusação de traição. As coleções que trazem uma narrativa a
respeito deste tópico são: A Coleção 2 - “História das Cavernas”, A Coleção 3 - “História
vida integrada”, A Coleção 7 - “Navegando pela História”, A Coleção 8 - “Novo História”,
Coleção 9 - “Para entender a História”, A Coleção 10 - “Para viver Juntos”. Coleção 11 -
“Projeto Araribá”, Coleção 12 - “Projeto Radix”, Coleção 13 - “Saber e fazer História” e a
Coleção 14 - “Tudo é História”.

A Coleção 2 - “História das Cavernas”, aborda que os monarcas europeus temiam que
a influência da Revolução Francesa atingisse seus territórios e, por isso, entraram em um
acordo com Luís XVI: invadiriam a França e o recolocariam no poder. Para organizar a
contrarrevolução, o rei tentou fugir da França. Contudo, sua fuga foi descoberta e ele e a
família real foram presos antes de deixarem o território francês.

A Coleção 3 - “História vida integrada”, aborda que a população pobre de Paris, que
considerou uma traição a tentativa de fuga do rei, realizou na cidade uma manifestação contra
a monarquia e que a Assembleia ordenou que se enviassem destacamentos da Guarda
Nacional para dispersar a multidão. A Guarda, subordinada aos burgueses, agiu de forma
violenta e muitas pessoas foram mortas ou feridas. Esse massacre marcou o início das
divisões no interior do terceiro estado.

A Coleção 7 - “Navegando pela História”, aborda que as transformações promovidas


pela Monarquia Constitucional provocaram diferentes reações. O rei Luís XVI tentou
recuperar sua autoridade pedindo, secretamente, auxílio militar à Áustria e à Prússia, cujos
governos eram absolutistas. Parte do clero e da nobreza fugiu da França e organizou a
contrarrevolução.

A Coleção 8 - “Novo História”, aborda que para evitar que o processo revolucionário
atingisse seus países, outros reis europeus mobilizavam suas tropas e apoiavam as
conspirações dos nobres franceses, que pretendiam restabelecer o absolutismo e que quando
Luís XVI e a rainha Maria Antonieta tentaram fugir da França. Descobertos, eles foram
presos e levados de volta a Paris. A fuga da família real e sua identificação com os
contrarrevolucionários e com os reis de outros países reforçaram a oposição à monarquia.

Coleção 9 - “Para entender a História”, aborda que temendo represálias do povo,


muitos nobres começaram a deixar a França. O rei Luís XVI também tentou fugir. Iria juntar-
se simpatizantes no exterior, que se preparavam para invadir a França. Na noite de 20 de
junho de 1791, junto com a família, deixou o palácio disfarçado de criado. Porém foi
reconhecido e foi impedido de seguir viagem. O povo impediu sua passagem, e Luís XVI foi
obrigado a voltar. Ao chegar a Paris, a população se aglomerava no caminho, para vê-lo
passar. A partir desse momento, o monarca foi ficando cada vez mais desmoralizado e passou
a ser mantido sob vigilância.

A Coleção 10 - “Para viver Juntos” aborda que com início da Revolução, a nobreza
passou a ser perseguida e muitos nobres buscaram refúgio em países monarquistas. Luís XVI
e sua família tentaram fugir para a Áustria, país de origem da rainha Maria Antonieta, mas
foram reconhecidos no caminho e obrigados a retornar. O rei e os nobres franceses eram
cúmplices dos contrarrevolucionários. Essa situação aumentou a revolta do povo contra o rei,
o que fez crescer o movimento republicano.

Coleção 11 - “Projeto Araribá”, aborda que grande parte do clero e da nobreza se


refugiou em países vizinhos, de onde conspirava contra o novo governo. Ao lado deles
estavam o rei e os governos europeus contrários à revolução, como os da Áustria e da Prússia.
Percebendo que a situação era crítica, Luís XVI e a família real fugiram da França e foram
buscar apoio de governos estrangeiros. Mas, em junho de 1791, na comuna de Varennes,
próximos à fronteira com a Àustria foram detidos e trazidos de volta a Paris.

Coleção 12 - “Projeto Radix”, aborda que Os reis absolutistas europeus, em princípio,


consideraram o movimento francês um problema interno da França. Tal postura, contudo,
alterou-se quando verificaram a simpatia e o interesse com que seus súditos recebiam as
notícias da Revolução. O temor de que ocorresse o mesmo em seus domínios tornou os
monarcas europeus mais sensíveis aos apelos dos nobres franceses emigrados. Luís XVI, que
até então era o rei dos franceses, decidiu fugir de seu país para encontrar-se com o imperador
austríaco, Leopoldo II. Descoberto na cidade de Varennes, muito perto da fronteira, ele e a
família real foram obrigados a voltar a Paris em 21 de junho de 1791.
Coleção 13 - “Saber e fazer História”, aborda que o rei Luís XVI não aceitou perder
seus poderes absolutistas e passou a combater a Revolução fazendo contatos com nobres
franceses que haviam fugido e com os monarcas da Áustria e da Prússia, que também se
sentiam ameaçados com o que ocorria na França, pois governavam monarquias absolutistas.
O objetivo dos contrarrevolucionários era organizar um exército que invadiria o território
francês, restabelecendo o Antigo Regime. Em 20 de junho de 1991, Luís XVI fugiu de Paris
para se unir às forças contrarrevolucionárias que se organizavam no exterior. Durante a fuga,
porém, foi reconhecido e preso, sendo reconduzido à capital francesa e mantido sob
vigilância. Enquanto isso, jovens deputados eleitos pelo voto e diferentes regiões da França
se dirigiram a Paris para assumir suas cadeiras na Assembleia Nacional.

Coleção 14 - “Tudo é História”, aborda que em junho de 1791, preocupado com os


rumos da Revolução, Luís XVI tentou fugir do país. Entretanto, ao chegar a Varennes ele e a
família real foram reconhecidos e levados de volta a Paris. Os temores de Luís XVI eram
compartilhados por todos os monarcas da Europa. Essa preocupação se transformou em
pânico quando o rei da França foi detido em Varennes. A partir de então, os monarcas
europeus passaram a arquitetar planos para sufocar a Revolução.

A CONVENÇÃO NACIONAL

Dentre as coleções analisadas, exceto a coleção 1 - “História”, apresentam uma


narrativa sobre o processo de formação da Convenção Nacional e suas influências. É
salientado pelas narrativas que a Convenção Nacional surge após a vacância no trono francês
por conta da deposição do rei Luís XVI. Graças a ascensão da Convenção Nacional a França
deixa de ser uma Monarquia e passa a ser uma República. É também, graças a Convenção
Nacional que o rei Luís XVI é condenado à morte. Outro fator presente nas narrativas é a
divergência política dos membros que compõe a Convenção.

A coleção 2 - "História das Cavernas", aborda que os revolucionários, após a


deposição do Rei, nomearam uma Assembleia Constituinte, conhecida como Convenção, que
formalmente derrubou a Monarquia e estabeleceu a República na França. Os deputados
envolvidos nos trabalhos da Assembleia Constituinte ficaram divididos politicamente entre
girondinos, jacobinos e pântano. Os membros da Convenção julgaram e condenaram o rei
Luís XVI à guilhotina, além de tomarem medidas para combater os nobres e vencer os
contrarrevolucionários.

A coleção 3 - "História vida integrada", aborda que se formou uma nova assembleia
encarregada de mudar as leis da França, que foi chamada de Convenção Nacional. A primeira
medida da Convenção eleita foi confirmar o fim da monarquia na França e proclamar a
república. Dentro da Convenção, dois grupos principais passaram a se defrontar: os
girondinos e os jacobinos e que os rumos dos acontecimentos provocaram alternância no
poder durante a Convenção. A coleção destaca que, inicialmente, os girondinos mantiveram o
controle da situação, até que uma revolta camponesa no interior da França e a traição de
generais girondinos, que passaram para o lado dos austríacos, motivou novas manifestações
nas ruas de Paris. A Convenção passou em seguida a promover uma série de mudanças
radicais. Instituiu-se um governo centralizado e foi reforçado o Comitê de Salvação Pública,
encarregado da defesa interna e externa da revolução. As principais medidas estabelecidas
pela Convenção foram: A abolição da escravidão nas colônias francesas; Fim de todos os
privilégios da nobreza e do clero; Estabelecimento de preços máximos para artigos de
primeira necessidade; Ensino primário gratuito e obrigatório; Divisão das grandes
propriedades pertencentes aos nobres e distribuição de terras para famílias camponesas;
Assistência aos indigentes.

A coleção 4 - “História em documento”, aborda que o governo da República


proclamada em setembro de 1792 foi exercido pela Convenção, uma assembleia formada por
749 deputados divididos entre girondinos, jacobinos e pântano. E que eles aprovaram uma
nova Constituição (1793) que era bastante democrática: determinava o voto universal
masculino, o fim da escravidão nas colônias, a criação de escolas primárias gratuitas, a
pensão anual e a assistência médica gratuita aos velhos, enfermos e viúvas com filhos. Tais
medidas deviam-se aos jacobinos, que dominavam as decisões do governo. Eles também
influenciaram o julgamento de Luís XVI, que foi condenado à morte na guilhotina em 21 de
janeiro de 1793. Além disso, a Convenção criou o Comitê de Salvação Pública, formado por
doze membros. O comitê ficou nas mãos dos jacobinos, e logo ampliaram e concentraram
seus poderes.
A coleção 5 - "História sociedade e cidadania", aborda que após a deposição do rei
Luís XVI, elegeu-se às pressas uma Convenção Nacional, isto é, uma assembleia encarregada
de elaborar uma nova Constituição. A coleção afirma que os membros da Convenção foram
eleitos pelo voto universal masculino, e não mais pelo baseado na renda do cidadão. A
primeira atitude da Convenção foi abolir a monarquia e proclamar a república. Composta por
cerca de 750 deputados, a Convenção estava dividida em três grandes grupos políticos
(girondinos, jacobinos e pântano). O rei Luís XVI, acusado de traição à pátria, foi levado a
julgamento graças à convenção. Os girondinos queriam absolve-lo; os jacobinos desejavam
sua condenação. Após um mês de intensos debates, mais de 90% dos deputados da
Convenção declararam Luís XVI culpado. No cofre do rei havia provas dos acordos que ele
fizera com os monarcas estrangeiros combinando a invasão da França. Em janeiro de 1793, o
rei foi executado na praça pública, sob uma chuva de aplausos populares

A coleção 6 - "História Temática", aborda que após a deposição do rei Luís XVI foi
convocada uma nova assembleia, denominada Convenção. Luís XVI foi a julgamento,
acusado de vetar as propostas revolucionárias e de ser o responsável pela guerra que se abatia
sobre a França Considerado culpado pelos deputados da Convenção, o rei foi guilhotinado em
janeiro de 1793 em praça pública.

A coleção 7 - "Navegando pela História", aborda que após a tentativa do rei em opor-
se à revolução, foi efetuada a sua deposição. O rei foi preso e a República proclamada em
agosto de 1792. O novo governo foi formado por uma assembleia denominada Convenção.
Eleita pelo sufrágio universal, a Convenção reunia representantes dos revolucionários
franceses que se dividiram em três correntes políticas: os Girondinos, Jacobinos e o Pântano.
Os novos tempos que se pretendia inaugurar a partir da República foram simbolizados pela
criação de um calendário. Ficou estabelecido que o ano I seria 1792, data da proclamação da
República.

A coleção 8 - "Novo História", aborda que no dia 21 de setembro, foi proclamada a


República. Seguiu-se o julgamento do rei, condenado à morte na guilhotina. No governo da
Convenção Nacional atuavam dois grupos políticos principais. Um deles era o dos
girondinos, o outro era os jacobinos, Em janeiro de 1793, a execução de Luís XVI
intensificou a reação dos reis de países vizinhos.

A coleção 9 - “Para entender a História”, aborda que os deputados eleitos para a


Convenção tomaram posse em setembro de 1792, no mesmo dia em que os franceses
obtinham uma vitória espetacular sobre os exércitos de austríacos e prussianos, impedindo
que a França fosse invadida. A coleção aponta que apesar da diferença entre girondinos e
jacobinos num ponto, porém, girondinos e jacobinos concordavam: o rei estava
completamente desmoralizado e não tinha mais nenhum poder; não haveria por que manter a
monarquia. Assim, logo de início, a Convenção Nacional, para espanto de toda a Europa,
decretou a Monarquia na França estava abolida. O país passava a ser uma República. Quanto
a Luís XVI, a Convenção considerou que ele mantinha entendimentos com os “emigrados”,
confirmando a acusação de traição. Foi condenado à morte e executado na guilhotina em 21
de janeiro de 1793. O fato esquentou mais ainda os ânimos. Partidários do rei se revoltaram.
Vários países se uniram contra a França republicana. É preciso lembrar que praticamente toda
a Europa era governada por monarquias. Guilhotinar um rei significava tratar um soberano
como um homem comum, e não como uma pessoa escolhida por Deus para reinar, como
eram vistos esses monarcas

A coleção 10 - "Para viver juntos", aborda que com a convenção acabava a monarquia
e iniciava-se o período republicano. A Assembleia Nacional foi destituída, e os republicanos
convocaram eleições com voto universal. Os deputados eleitos escreveram uma nova
Constituição, aprovada em 1793. O governo revolucionário enfrentou graves problemas. O
povo ainda sofria a carestia de alimentos e os conflitos externos continuavam. Devido à
existência de diferentes grupos políticos, havia grandes divergências sobre os rumos que o
governo deveria tomar.

A coleção 11 - "Projeto Araribá", aborda que a Assembleia Legislativa foi dissolvida e


novas eleições foram realizadas, com base no sufrágio universal masculino. Formou-se uma
nova assembleia, denominada Convenção Nacional. O povo foi chamado a defender a
revolução. Formou-se assim um exército popular que derrotou os invasores e os partidários
internos do Antigo Regime. Nesse clima de vitória, a república foi proclamada em abril de
1793, a Convenção criou o Comitê de Salvação Pública, órgão responsável pela segurança
interna da França. O Comitê conseguiu reorganizar o exército e derrotar a coligação
estrangeira. Nesse momento os jacobinos já eram maioria na Convenção.

A coleção 12 - "Projeto Radix", aborda que com a suspensão de Luís XVI, a


Constituição 1791 e o regime de governo adotado – a Monarquia constitucional – ficavam
sem efeito. Essa Assembleia acumulava as funções dos poderes Legislativo e Executivo e
passou a chamar-se Convenção.

A coleção 13 - "Saber e fazer História", aborda que a vitória contra os estrangeiros


voltou a fortalecer os revolucionários franceses. O rei, acusado de traição à pátria, continuava
preso, mas os deputados da Assembleia Constituinte se recusavam a puni-lo. Em 22 de
setembro de 1792, dias depois da vitória, os principais líderes da burguesia proclamaram a
República. A Assembleia Nacional foi então substituída pela Convenção Nacional, cuja
principal missão era elaborar uma nova Constituição para a França, que ficaria ponta em
1793. No contexto republicano, as forças políticas mais importantes do país eram formadas
por girondinos, jacobinos e planície. O rei foi guilhotinado diante de uma multidão em Paris,
em 21 de janeiro de 1793. Maria Antonieta, a rainha, teve um fim semelhante em 16 de
outubro do mesmo ano. Além do duro golpe contra o absolutismo, a execução da família real
também representou a derrota dos girondinos e a tomada do poder pelos jacobinos.

A coleção 14 - "Tudo é História", aborda que em setembro de 1792, forma eleitos por
sufrágio universal masculino 749 deputados para uma nova assembleia, chamada Convenção
Nacional. Ao contrário da Assembleia Legislativa anterior, a Convenção tinha também o
poder de executar as leis, o que antes cabia ao rei e seus ministros. Enquanto girondinos e
jacobinos disputavam o controle da Convenção, os sans-culottes exigiam que o governo
congelasse o preço dos alimentos e condenasse os traidores à guilhotina. Essa pressão
contribuiu para enfraquecer os girondinos e fortalecer os jacobinos. Em janeiro de 1793, Luís
XVI foi condenado à morte na guilhotina. Em março do mesmo ano, foi criado um Tribunal
Revolucionário, destinado a julgar os suspeitos de trair a Revolução.

A coleção 15 - "Vontade de saber História", aborda que a população de Paris percebeu


que o rei Luís XVI havia apoiado as forças contrarrevolucionárias e, por isso, acreditava que
ele era um traidor, esperando a derrota dos revolucionários para restabelecer seu poder
absoluto. Então, a Assembleia decidiu abolir a Monarquia e transferiu os poderes políticos do
rei para um conselho executivo. Foi instituída a Convenção Nacional, um novo órgão
representativo que tinha como principais objetivos organizar a defesa militar da França,
elaborar uma Constituição republicana e aprovar o direito de voto a todos os homens,
independentemente da renda. Em 21 de setembro de 1792, a Convenção proclamou a
República Francesa.

O REGIME DO TERROR

Dentre as coleções analisadas, exceto a coleção 1 - “História”, apresentam uma


narrativa sobre o Regime do Terror. O regime do Terror é encarado pelas coleções como o
período de radicalização do governo jacobino, entretanto, encontra-se diferenças na forma de
abordagem deste tema pelas coleções mesmo que elas, de certa forma, concordem com esta
perspectiva. As coleções convergem em suas narrativas ao abordar que, apesar do governo
jacobino contar inicialmente com amplo apoio popular, por conta do desgaste advindo dos
assassinatos, injustiças e denúncias advindos do período do Terror o governo jacobino perdeu
a sua base e, por isso, houve uma retomada de poder da alta burguesia que guilhotinou os
líderes jacobinos.

A coleção 2 - "História das Cavernas", aborda que diante da invasão estrangeira e do


agravamento da crise econômica do país, os girondinos foram perdendo força política. Os
jacobinos, por sua vez, obtiveram cada vez mais apoio dos sans-culottes, que depositaram
neles suas esperanças de transformações sociais mais profundas. Assim, os jacobinos
chegaram ao poder, em junho de 1793. Os jacobinos haviam assumido o comando de um
país à beira do colapso: a França estava em guerra contra as potências estrangeiras reunidas
em coligações para derrubar o novo regime. Além disso, enfrentava revoltas populares e
estava imersa em uma crise financeira e social. Grande parte dos membros da Convenção
decidiu que somente um governo forte poderia salvar o país. Em outubro de 1793,
Robespierre substituiu o governo provisório por um governo revolucionário. As medidas
autoritárias e a forte repressão deste período de numerosas execuções na guilhotina, fizeram
com que a população deixasse de apoiar os jacobinos, sendo assim, aproveitando-se da
situação, a Convenção derrubou Robespierre e, logo em seguida, ordenou sua execução na
guilhotina, assim como a de vários partidários. Foi a chamada Reação Termidoriana, que em
1794, trouxe a alta burguesia de volta ao poder

A coleção 3 - "História vida integrada", aborda que as medidas estabelecidas pela


Convenção provocaram forte reação, principalmente por parte da alta burguesia. Uma onda
de crimes, assassinatos e conspirações foi desencadeada pelos girondinos. Diante dos
acontecimentos, os jacobinos estabeleceram o controle sobre todo o país, para defender seu
governo os jacobinos deram início a uma fase de violência institucionalizada, conhecida
como o Terror. Robespierre e seus companheiros jacobinos estavam convencidos de que, para
salvar a república e a revolução, seria necessário eliminar os opositores. Nessa ânsia de deter
os adversários políticos muitos excessos foram cometidos. Houve condenações injustas,
perseguições por motivos pessoais, em proporções após julgamentos sumários. Após a queda
de Robespierre, devido a perda da aprovação popular, a alta burguesia voltou ao poder
disposta a consolidar suas conquistas.

A coleção 4 - “História em documento”, aborda que o governo da Convenção, que


nascera democrático, transformou-se em uma ditadura. Os membros do comitê decretaram a
execução dos inimigos da revolução. O período ficou conhecido com o nome de Terror. Seu
líder mais famoso foi Robespierre. Além disso, a coleção destaca que a população desejava o
fim das execuções e do extremismo dos jacobinos. No dia 27 de julho de 1794, os girondinos
decretaram a prisão de Robespierre e de seus seguidores. Todos foram guilhotinados.
Terminava o governo dos ‘’sans-culottes’’. A burguesia, representada pelos girondinos,
assumiu o controle político no país.
A coleção 5 - "História sociedade e cidadania", aborda que Robespierre começou uma
perseguição terrível a todas as pessoas suspeitas de conspirar contra a revolução. Os acusados
eram presos e julgados, sem apelação, por um tribunal o governo. Milhares de pessoas foram
mortas na guilhotina. Nesse período, que se tornou conhecido como o período do Terror, o
medo tomou conta dos franceses. Os jacobinos chegaram a guilhotinar inclusive seus
próprios líderes, como Danton e Hébert, e com isso foram perdendo o apoio popular e da
maioria dos deputados franceses. O Líder popular jacobino Danton, por exemplo, foi
decapitado por ser contrário ao aumento da violência. Os deputados girondinos e os da
planície aproveitaram a situação desfavorável aos jacobinos e desfecharam um golpe:
prenderam Robespierre e todos os líderes jacobinos, guilhotinando-os sem julgamento.

A coleção 6 - "História Temática", aborda que o impasse entre girondinos e jacobinos


radicalizou-se. Os jacobinos, apoiados pelos sans-culottes, saíram vitoriosos e passaram a ter
supremacia na Assembleia. Os girondinos foram perseguidos, inaugurando-se uma nova fase
no processo da Revolução Francesa. Por seu caráter radical e violento, este seria chamado de
período de Terror. Criou-se uma linha de conduta ditatorial, com o objetivo de assegurar os
ideais da Revolução e conter as forças contrarrevolucionárias. Para garantir a liberdade,
foram retiradas quase todas as liberdades. Assim, aprovou-se a Lei dos Suspeitos bastava que
alguém fosse considerado suspeito de trair a Revolução para ser preso, julgado e condenado.
À frente desse processo estiveram o Comitê de Salvação Pública, formado por doze
membros, e o Tribunal Revolucionário. Com a Lei de Suspeitos em vigor, cerca de 40 mil
pessoas foram condenadas à morte. Para reforçar a ruptura com a sociedade do Antigo
Regime e retomar as ideias iluministas, realizou-se uma festa em homenagem à razão, em
novembro de 1793. Foram substituídos os nomes de santos das ruas e cidades, adotou-se nos
documentos oficiais um calendário criado com a Revolução e foi abolida a escravidão nas
colônias francesas. Em meados de 1794, a França acumulava várias vitórias contra a Áustria
e a Prússia. A nação francesa já não estava em perigo. Dessa forma, parte da Convenção não
acreditava mais na necessidade de manter a ditadura. Robespierre, um dos membros mais
influentes do Comitê de Salvação Pública, perdeu espaço político e, com outros líderes
jacobinos, como Saint-Just, foi condenado à guilhotina.
A coleção 7 - "Navegando pela História", aborda que por conta da insatisfação
popular com as medidas girondinas, os jacobinos passaram a controlar a Convenção,
executaram os principais líderes girondinos e tomaram medidas populares, tais como: fixar
um preço máximo para o pão; realizar a reforma agrária em terras da nobreza e do clero;
estabelecer a educação pública e gratuita; cobrar impostos mais altos dos ricos; abolir a
escravidão nas colônias francesas. O assassinato do líder jacobino Marat por uma jovem
girondina em julho de 1793acentuou as tensões. Sob a liderança de Robespierre. O governo
jacobino realizou uma série de perseguições, prisões e execuções, principalmente entre
setembro de 1793 e junho de 1794, período que ficou conhecido como Terror. Muitos dos que
discordavam das medidas radicais também foram condenados à morte, como foi o caso do
revolucionário Georges Danton. Calcula-se que cerca de 42 mil pessoas tenham sido
guilhotinadas durante o período do Terror. O radicalismo de Robespierre provocou forte
oposição e a perda de apoio popular, abrindo caminho para uma reação dos girondinos: em 27
de julho de 1794 (correspondente a 9 de Termidor no calendário republicano francês), a alta
burguesia assumiu o controle da Convenção, expulsou os jacobinos do poder e condenou à
morte seus principais líderes, dentre eles Robespierre

A coleção 8 - "Novo História", aborda que em abril de 1793 foi criado o Comitê de
Salvação Pública, responsável por decidir a política externa e controlar o exército. A direção
desse comitê coube aos jacobinos. Em junho, os Jacobinos apoiados pelos trabalhadores de
Paris, assumiram o controle da Convenção Nacional e mandaram prender e executar vários
líderes girondinos. Começava, assim, uma nova fase do processo revolucionário. A coleção
afirma que apesar de uma série progressos da administração jacobina, continuava a existir a
oposição interna, liderada principalmente por nobres que não haviam fugido da França. Em
1795 os girondinos organizaram um novo tipo de governo, o Diretório, que era composto por
cinco membros escolhidos pelos deputados. Além de executar os principais líderes jacobinos,
os membros do Diretório cancelaram a distribuição de terras, o tabelamento dos preços e o
ensino gratuito. Ainda em 1795 foi elaborada outra Constituição, que restabeleceu o voto
censitário e manteve a forma de governo republicana.

A coleção 9 - “Para entender a História”, aborda que o governo jacobino já havia


aprisionado ou mandado para a guilhotina praticamente todos que se opunham abertamente à
sua orientação. Cada vez mais pessoas começavam a achar que era chegada a hora de parar
com as prisões e execuções. Com tudo isso, os jacobinos foram perdendo apoio entre os
sans-culottes e na Convenção. Em julho de 1794, Robespierre foi afastado do poder. Logo
depois, ele e mais 92 pessoas ligadas ao seu grupo político foram guilhotinados. Após a
deposição do governo Jacobino, fez-se presente uma retomada da alta burguesia no poder

A coleção 10 - "Para viver juntos", aborda que em um cenário de instabilidade na França os


jacobinos, representantes das camadas populares, tomaram o controle do governo. A
instabilidade política levou a Convenção a criar o Comitê de Salvação Pública. Esse comitê
era responsável por perseguir e punir pessoas que supostamente estariam agindo contra o
governo jacobino. Entre 1793 e 1794, a França viveu o período mais radical e violento da
revolução, conhecido como Terror Jacobino. Todos os cidadãos considerados inimigos da
Revolução eram presos, julgados e mortos na guilhotina. Só em Paris, foram mais de 2 mil
pessoas executadas nessa época. Mas Robespierre não conseguiu se manter no poder por
muito tempo. A população começou a demonstrar insatisfação com os líderes da Convenção.
Os moderados, liderados pelos girondinos e membros da Planície, assumiram o controle da
Convenção e decretaram a prisão e a execução de Robespierre e de outros líderes jacobinos.
Esse golpe ficou conhecido como Reação Termidoriana, pois ocorreu no dia 9 de Termidor do
calendário revolucionário francês, correspondente ao dia 27 de julho do calendário cristão. O
novo governo passou a se preocupar mais com as questões externas. Grande parte dos
benefícios populares concedidos pelos jacobinos foram eliminados.

A coleção 11 - "Projeto Araribá", aborda que no plano interno, os líderes do comitê,


como Robespierre, passaram a combater os contrarrevolucionários e todos os que se
opunham aos jacobinos, prendendo-os e executando-os. A esse período da revolução, que se
prolongou por um ano, deu-se o nome de Terror. A princípio, foram perseguidos grupos
monarquistas, girondinos e moderados em geral. No momento seguinte, essa prática se
estendeu a vários outros grupos, mesmo aqueles mais próximos dos jacobinos. As
perseguições isolaram os jacobinos, que perderam o apoio dos sans-culottes e de outros
grupos sociais. No dia 27 de julho de 1794 – 9 de Termidor no calendário da revolução -, os
girondinos articularam um golpe que expulsou os jacobinos da Convenção. A ala moderada
da burguesia assumiu o poder, ansiosa por acabar com a convulsão social. O governo prendeu
e executou os jacobinos, inclusive o líder Robespierre, dissolveu os cubes políticos e
eliminou as prisões arbitrárias. Novas medidas foram tomadas. Esta coleção ressalta que o
governo jacobino, porém, não pode ser lembrado apenas pela repressão que moveu contra os
opositores. Os jacobinos tomaram medidas bastante democráticas e revolucionárias para a
época, concretizando o ideal iluminista de liberdade e igualdade perante a lei. A república
jacobina aprovou o sufrágio universal masculino; confiscou terras da nobreza emigrada e as
distribuiu entre os camponeses pobres; e aboliu a escravidão nas colônias francesas.

A coleção 13 - "Saber e fazer História", aborda que a execução do rei provocou a


revolta dos girondinos e uma reorganização das forças absolutas estrangeiras. Entre os órgãos
revolucionários criados pelos jacobinos havia o Comitê de Salvação Pública (de julho de
1793), responsável pelo controle do exército e da administração do país, e o Tribunal
Revolucionário, encarregado de prender e punir quem fosse considerado traidor da causa
revolucionária. Esse tribunal foi responsável pela morte de, aproximadamente, 50 mil pessoas
consideradas inimigas da Revolução ou suspeitas de conspirar contra a República. Nessa fase,
conhecida como Terror, os jacobinos instalaram uma ditadura sob a liderança de Robespierre.
Em seu governo, Robespierre, procurava atender aos interesses das diferentes tendências
políticas. Algumas estavam mais identificadas com a alta burguesia, como os girondinos, os
membros da planície e os jacobinos liderados por Danton. A coleção destaca que o governo
jacobino, apesar do Terror, trouxe ordem interna à França, sufocando a revolta da maioria das
províncias contra a capital, Paris. Além disso, os jacobinos impediram o avanço dos invasores
prussianos e britânicos e ocuparam a Bélgica, iniciando um período de invasões francesas a
países da Europa que só terminaria cerca de 20 anos depois. , Após a morte de Robespierre, a
Convenção nacional passou a ser controlada pelos girondinos, que representavam os
interesses da alta burguesia. Com uma nova orientação política, essa convenção decidiu
elaborar outra Constituição. Concluída em 1795, a nova Constituição determinou que a
França continuasse sendo uma república, agora controlada pelo Diretório – órgão composto
de cinco membros eleitos pelo Legislativo. O Diretório vigorou de 1795 a 1799, quando o
governo tentou diminuir o descontentamento popular e reforçar o controle político da
burguesia sobre o país. Durante esse período o território francês voltou a ser ameaçado em
duas frentes: internamente, por monarquistas e jacobinos – que promoviam revoltas;
externamente, pelo ataque de monarquias absolutistas vizinhas.
A coleção 14 - "Tudo é História", aborda que os jacobinos criaram o Comitê de
Salvação Pública, composto de nove deputados eleitos pela Convenção Nacional, com plenos
poderes para submete qualquer pessoa ao Tribunal Revolucionário, controlar os preços das
mercadorias e organizar a guerra contra os absolutistas. Liderado por Maximilien
Robespierre, o Comitê de Salvação Pública passou a reprimir não só o que restava da nobreza
e os adversários da Revolução, mas também setores populares e antigos aliados dos
jacobinos. Qualquer denúncia de traição, mesmo sem provas, podia levar uma pessoa à prisão
e à morte. Centenas de membros da nobreza foram condenados à guilhotina. O regime assim
imposto pelo Comitê de Salvação Pública ficou conhecido como Terror. Robespierre reprimiu
também os grupos populares mais radicais, como os enragés (enraivecidos), liderados pelo
abade Roux, e os militantes do Clube dos Cordeleiros, que estavam à esquerda dos jacobinos.
Com este cenário, os jacobinos perderam o apoio da população e, portanto, em 27 julho de
1794, grupos conservadores deram um golpe de Estado e assumiram o poder. Pegos de
surpresa, Robespierre e outros membros do Comitê de Salvação Pública foram presos e
sumariamente guilhotinados. Em setembro de 1795, a Convenção Nacional promulgou uma
nova Constituição, a terceira em seis anos de revolução.

A coleção 15 - "Vontade de saber História", aborda que desde o início, a Revolução


Francesa contou com a participação de diversos grupos políticos, desde monarquistas
constitucionais até republicanos radicais. Na convenção, porém, destacaram-se três grupos
políticos (girondinos, jacobinos e pântano). A Convenção foi dominada pelos girondinos.
Esse domínio durou de setembro de 1792 a junho de 1793. Os sans-culottes, que desde o
início da Convenção apoiavam os jacobinos, estavam cada vez mais descontentes com o
governo dos girondinos. Então, eles se uniram aos jacobinos mais uma vez e os ajudaram a
tomar o poder na Convenção. A partir de julho de 1793, os jacobinos estruturaram seu
governo em torno do Comitê de Salvação Pública. Esse órgão seria responsável pela
implantação das reformas necessárias. As medidas mais importantes do Comitê foram as
seguintes: substituição das autoridades provinciais monarquistas por agentes dos nacionais
fiéis às ordens do comitê; educação pública gratuita; abolição da escravidão nas colônias
francesas; criação de manufaturas públicas, principalmente bélicas e têxteis; estabelecimento
da Lei do Preço Máximo, que tabelava o preço do pão e dos cereais. Ao assumir o poder, os
jacobinos aprovaram uma Constituição republicana. Robespierre deu início ao regime do
Terror. Ele criou os comitês revolucionários, que eram responsáveis por prender as pessoas
acusadas de serem “inimigas da República”. Foram presos suspeitos de serem monarquistas
ou partidários dos girondinos. Nesse período, até algumas pessoas que haviam ajudado
Robespierre a chegar ao poder foram executadas. Julgamentos sumários foram realizados em
toda a França e milhares de pessoas foram executadas na guilhotina. Os partidários de
Robespierre, por meio das ações do Comitê de Salvação Pública, criaram um clima de
desconfiança que atingiu toda a França e enfraqueceu politicamente os jacobinos.
Aproveitando-se da situação, os girondinos retomaram o controle da Convenção. No dia 27
de julho de 1794 (dia 9 Termidor do ano II, no calendário revolucionário), a Convenção
decretou a prisão de Robespierre, executando-o na guilhotina com outros líderes jacobinos. A
Convenção, controlada novamente pelos girondinos, desarmou a população, abrindo caminho
para uma vingança generalizada contra os jacobinos e seus partidários. Dessa reação, que
ficou conhecida como Terror Branco, participaram monarquistas, simpatizantes da Igreja e
girondinos

ÊNFASE NARRATIVA

A ênfase narrativa que se mostra com maior frequência nas narrativas sobre o tema
Revolução Francesa nas coleções analisadas é a ênfase Factual.

SUJEITOS RECORRENTES

As narrativas analisadas na pesquisa apresentam uma recorrência bem especifica de


sujeitos, são 15 sujeitos que aparecem de maneira recorrente nas narrativas, sendo
apresentados quase sempre como tendo a mesma ação, variando dependendo do assunto
trabalhado.

 Luís XVI - É apresentado como um monarca absoluto e em suas ações destaca-se: A


sua convocação da Assembleia dos Estados Gerais e a sua ordem em fechar a
Assembleia Nacional. Algumas narrativas destacam o seu possível pedido de ajuda a
monarquias estrangeiras, a sua fuga e a nomeação de ministros.
 Terceiro Estado - É apresentado como a principal parcela que arcava com as dívidas
da sociedade francesa e, por insatisfação com a estrutura administrativa do Antigo
Regime, rebela-se.
 Sans-Culottes - São apresentados como um setor popular da sociedade e que exerciam
grande influência nos deputados Jacobinos.
 Assembleia Nacional Constituinte - É apresentada como elaboradora da Constituição
e da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
 A Nobreza - É apresentada como opositora à classe popular e como uma parcela da
sociedade que advogava pela manutenção da estrutura do Antigo Regime.
 A Burguesia - É apresentada como uma parcela da sociedade que visava uma menor
carga de impostos e buscava por maior representação e poder.
 Comitê de Salvação Pública - É apresentado como um mecanismo, criado pelos
Jacobinos, para a defesa e manutenção da revolução.
 Jacobinos - Parcela da Assembleia que representava os interesses dos populares e da
pequena burguesia;
 Girondinos - Parcela da Assembleia que representava os interesses dos conservadores
e da alta burguesia
 Convenção Nacional - É apresentado como órgão que objetivava elaborar uma nova
Constituição para a França
 Napoleão Bonaparte - É apresentado como o principal ator do golpe contra o
Diretório.
 Diretório - É apresentado como um órgão que tinha como objetivo diminuir o
descontentamento popular e reforçar o controle político da alta burguesia sobre o país.
 Populares - São tidos como os principais atores de processos como: a queda da
Bastilha, manifestações de insatisfação e revolta.

 Robespierre - É apresentado como a principal referência e líder dos jacobinos e como


líder do período do Terror.

 Clero - É apresentado como uma parcela da sociedade que, assim como a Nobreza,
desfrutava de isenções e advogava em favor da manutenção da estrutura do Antigo
Regime

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Danton, processo da Revolução. Direção: Andrzej Wajda. França, 1982. 136 min.

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