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S E G U N D O AÑO. C U A T R O RE ALES .

A L M A N A Q U E
DEL

ESPIRITISMO
PARA 1374.
ESCRITO

CON- LA COLABORACIÓN DE VARIOS ESPIRITISTAS.

ILUSTRADO- GOís GRABADOS.

MADRID.
I m p r o n t i i d e F O L G U E E . \ , ú c a r g o F. F , F o m o i n o , lH.

1873.
ALMANAQU
DEL

ESPIRITISMO
PARA EL

AÑO DE I 874.

ESCRITO

CON LA COLABORACIÓN DE VARIOS ESPIRITISTAS.

Dins ES EspíiiiTU : y es niencstci- que aquellos que


lo a d o r e n , le adoren en espíritu y en v e r d a d .
San Juan, cap. iv, vevs. 2L

MADRID.
I m p r e n t a d e F O L G U E R A . ú c a r g o d o F. F . . F o m e n t o , 18.
1873.
EstaolraespT02nedad. Queda Jiecho el
depósito f/jie marca la ley.
A los que creen y á los que dudan dirigimos esta expresión de
nuestros sentimientos.
Queremos hacer partícipes de una verdad, que nos hace felices,
á todos los que todavia no la conocen.
Buscamos para encontrar; llamamos para que se nos abra.
Empezamos; saldemos que no concluiremos jamás.
La virtud y la ciencia son nuestra divisa.
1 8 7 4 .

JUICIO ESPIRITISTA

Uostutnbre i n v e t e r a d a
es p o n e r e n estilo e s t r a f a l a r i o
u n a prosa r i m a d a
d e t r á s de l a p o r t a d a
con q u e p r i n c i p i a t o d o C a l e n d a r i o .
En ella sin juicio
el juicio del año se e s t a b l e c e ,
y s a c a n d o de q u i c i o
al s e n t i d o c o m ú n q u e a l g o m e r e c e ,
stí d i c e «Kl a s t r o t a l q u e h o y a m a n e c e ,
e s t a r á t o d o el a ü o de s e r v i c i o . » —
Y sin m á s s a l v e d a d n i otro dibujo
se e n c o m i a la eficacia de s u influjo;
y s e g ú n q u e es s u n o m b r e ,
se le dá sobre el h o m b r e '
preponderancia tal, que no hay camino
do q u e b r a n t a r l a l e y ó el c i e g o s i n o
á, q u e a l h o m b r e sujeta
l a v o l u n t a d s u p r a m a del p o e t a .
Si es V e n u s q u i e n p r e s i d e
a l año nuevo, como V e n u s m i d e ,
según la ley p a g a n a ,
los afectos de a m o r , es cosa l l a n a
' q u e l a m u j e r q u e n a z c a bajo el h a d o
de su influjo sin p a r , n a c e r á h e r m o s a ;
y el h o m b r e (está p r o b a d o )
será rico, g a l á n y e n a m o r a d o .
Y eu tanto dure su b e n i g n o imperio,
e u el a n c h o s o l a r d e .este h e m i s f e r i o ,
c u a n t o p a s e ó s u c e d a , y a es s a b i d o
q u e será por sus leyes dirigido.
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Y c o m o t a l d o c t r i n a se s u s t e n t a
u n a n o de otro en pos, p l a z o s t r a s p l a z o s ,
c u a n d o V e n u s al p a ñ o se p r e s e n t a ,
se d i c e , c o n s u s a l y s u p i m i e n t a :
—«¡Muchos besos v á á. h a b e r ! ¡ m u c h o s abrazos]»
listo, á m á s de i n m o r a l ó i n o p o r t u n o ,
es t o n t o h a s t a l a s h e c e s ;
y lo p r o p i o s u c e d e con N e p t u n o ,
p u e s si N e p t u n o r e i n a , no h a y n i n g u n o
q u e deje de decir:—«¡4?to de2>eces'.»
E s t a , e n r e s u m e n , es t o d a l a e s e n c i a
del juicio del año,
q u e de t i e m p o d e antaño
t o d o a l m a n a q u e d a . — P e r o , eu c o n c i e n c i a ,
¿ q u é g a n a n Dios, la h u m a n i d a d , la c i e n c i a ,
c o n t a n t o desvario?
Q u e n u n c a á, Dios el p e n s a m i e n t o l l e g u e ,
y én tanto el mundo sin cesar navegue
por el piélago inmenso del vacío.
H o y con m a n t o de p ú r p u r a y c o t u r n o
k Jiqnler Tonanle t o c a el t u r n o . —
Si e u los t i e m p o s h e l e n o s ,
p o r los c a m p o s celestes d e l u z l l e n o s
le flguró l a g r i e g a m u c h e d u m b r e
a r m a d o con los r a y o s de s u l u m b r e ,
p r e s t o á, e x t i r p a r l o s m a l o s y l o s h u e u o s ,
siguiendo a q u í la ley de la costumbre,
¿debemos e x c l a m a r : Año detrueuosl
¡Ah, n o ! dejemos q u e e n l a t u m b a fría
repose aquella i m p u r a teogonia
q u e , indigna y sin decoro,
c o m o lii^triónica t r o p a ,
á ese Dios disfrazó c o n p i e l d e t o r o
p a r a t r i u n f a r de la v i r t u d de E u r o p a .

La h u m a n i d a d s a l i d a de s u i n f a n c i a
c r e e y a e n un Dios verdad, v i v a s u s t a u c i a ,
á c u y o soplo a l i e n t a
c u a n t o en la escala sideral fermenta.
D e esa e s c a l a , p e l d a ñ o
es e] planeta q u e el f u t u r o a ñ o
p r e s i d i r á el a c o r d e m o v i m i e n t o
de los m u n d o s q u e flotan por el v i e n t o ,
y eu su eterno camino
c a n t a n l a g l o r i a del p o d e r d i v i n o . —
Y a la c i e n c i a c o n l u z e x p l o r a d o r a ,
de los cielos a h o n d a n d o c u lo p r o f u n d o ,
c o n o c e d e ese m u n d o
la ley providencial: y a sabe a h o r a
q u e esa l u z i n c o l o r a
perdida eu los abismos estelares,
es otro g l o b o q u e eu e t e r n o v u e l o
c r u z a s e r e n o el á m b i t o del c i e l o ,
l l e v a n d o en d e r r e d o r mil l u m i n a r e s ,
y c i u t u r o n de m a r e s ,
y c o r o n a de n i e v e ,
y atmósfera sutil libera y leve,
en c u y o seno encierra
v i d a y h u m a n i d a d c o m o en l a t i e r r a .
A l l í h a y a v e s y flores,
ricas de luz, de aromas y colores,
q u e p e r f u m a n el a i r e de a m b r o s í a :
cuatro lunas más blancas que azucenas
d a n á sus noches claridad de dia,
y e u s u g i g a n t e esfera
se r e s p i r a u n a e t e r n a p r i m a v e r a . —
L a v i d a es l e n t a a l l í , l e n t a , m u y l e n t a ;
m e n o s a c t i v a la v i t a l s u s t a n c i a ,
nadie sus años cuenta;
d i e z s i g l o s s o n e s t a r c a s i e n la i n f a n c i a :
y m o r i r es c a e r e n el b e l e ñ o
suave que precede
al impulso t r a n q u i l o con q u e cede
el h o m b r e t e r r e n a l al b l a u d o s u e ñ o .
¿ S e r á a c a s o forjar u n d e s a t i n o
p e n s a r q u e el a l m a h u m a n a
q u e vive a q u í a s p i r a n d o á otro destino,
pueda llegar mañana
á h a b i t a r ese m u n d o p e r e g r i n o ?
¡Ah! t o d o lo q u e e s , ¿no l l e v a i m p r e s o
el e s p í r i t u e t e r n o de p r o g r e s o
q u e e u el o r b e r e v i s t e
d e s d e el á t o m o a l h o m b r e c u a n t o e x i s t e ?
P u e s b i e n ¿por q u é c r e e r q u e a p r i s i o n a d a
l a v i d a es u n a c á r c e l de m a t e r i a ,
q u e a p u r a n d o el d o l o r y l a m i s e r i a ,
p o r l í m i t e final t e n d r á l a «íiáa?
¡Ah! ¿ Q u é ü n , q u é p r o p ó s i t o , q u é objeto
t e n d r í a la creación? Si está s e m b r a d a
de m u n d o s esa bóveda a z u l a d a
q u e h a s t a a h o r a h a g u a r d a d o s u secreto-,
si r o t o a l c a b o el s i d e r a l a r c a n o '
p o r el s a b e r h u m a n o ,
se c o n t e m p l a y a d m i r a
esa v a s t a r e g i ó n por d o n d e g i r a
t a n t o sol, t a n t a estrella, m u n d o t a n t o
q u e a l a l m a l l e n a n de p a v o r y e s p a n t o ;
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¿no es j u s í o s o s p e c h a r q u e esas m o r a d a s
d e l a s q u e d a n r a z ó n Zas escrünras,
e u el a i r e por Dios e s t á n c o l g a d a s
para dar aposento á sus criaturas?
¿O es p r e c i s o c r e e r q u e el q u e su a s i e n t o
t i e n e sobre el e x t e n s o firmamento,
y á q u i e n t o d o se a l c a n z a ,
nos dio por p u r a b u r l a l a esperanza
y por p u r o s a r c a s m o el pensamiento'^
¡Oh!... n o es posible
s e m e j a n t e c r u e l d a d ! Dios q u e i n v i s i b l e
en lo j u s t o y lo b u e n o se r e c r e a ,
k t o d o h u m a n o ser se h a c e s e n s i b l e ,
l a t e en el c o r a z ó n , v i v e e u la i d e a .
P r e g ú n t e s e a l g u s a n o del a b i s m o ,
a l átomo del viento,
á l a e s t r e l l a q u e e n m á g i c o espejismo
r u e d a por la e x t e n s i ó n del firmamento,
y la l u z q u e l a i n f l a m a ,
y el soplo del a m b i e n t e
q u e s u s p i r a en la r a m a ,
r e s p o n d e r á n con eco p r e p o t e n t e ;
—«¿Que c r i a t u r a v i v i e n t e
no v a a l Padre celeste q u e l a llama?»—

Y h a g o p u n t o final. Doy por s u p u e s t o


q u e a l g u n o e x c l a m a r á : — « B i e n : ¿y q u i es esto?
En este s o l i l o q u i o t a n e x t r a ñ o
¿se vé a c a s o el p r o n ó s t i c o del año?
¿Es el a ñ o b i s i e s t o ó n o es bisiesto?
¿Por q u é ese e s p i r i t i s t a m o i i o m a n o
no dice eu u n r o m a n c e sempiterno,
si h a r á frió e n i n v i e r n o
ó a p r e t a r á el c a l o r en el verano?
¿Por q u é n o n o s d i r á si l a s m u j e r e s ,
c o n j u g a n d o el ¿me quieres''.,
se c a s a r á n ó q u e d a r á n s o l t e r a s ,
ó si d a r á n b e l l o t a s l a s h i g u e r a s ? » —
¿Qué h e m o s d e r e s p o n d e r á e s t o s d e s t e l l o s
de e x c e l s a c o m p r c u s i o u ? Nada,—¡Infelices!
¡ C o m p a s i ó n .sobre a q u e l l o s
q u e no ven m á s a l l á de s u s narices!

A. H .
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Octubre 1 0 . — E c l i p s e a n u l a r de S o l ,
Épocas célebres. invisible e u M a d r i d . — P r i n c i p i o d e l e c l i p -
se, á l a s 9 y 27 m i u u t o s de l a m a ñ a n a .
E s t e a ñ o , s e g u n el p e r í o d o J u l i a - —Medio d e l - e c l i p s e , á l a s 9 y 54 m i n u -
n o , e s el 6587 t o s de la m a ñ a u a . — F i n del e c l i p s e , á l a s
Del p e r í o d o h i s t ó r i c o 5857 10 y 23 m i u u t o s d e la m a ñ a u a .
D é l a población de España 4118 Octubre 24.—Eclipse t o t a l d e L u n a , e n
D e l n a c i m i e n t o d e JESUGKISTO, e s - p a r t e visible e n M a d r i d . — P r i n c i p i o del
p í r i t u el m á s e l e v a d o q u e e n c a r - e c l i p s e , á l a s 6 y 34 m i u u t o s de l a m a -
nó en este p l a n e t a 1874 d r u g a d a . — M e d i o del e c l i p s e , á l a s e j - - 51
De l a p r i m e r a i n v a s i ó n d e l o s fe- m i n u t o s de la m a ñ a n a . — F i n d e l e c l i p -
nicios 3537 se, á l a s 7 y 7 m i n u t o s de l a m a ñ a n a . —
í d e m d e los c a r t a g - i n e s e s 2574 Este eclipse será visible e u las dos
í d e m de l o s r o m a n o s 2083 A m é r i c a s , eu p a r t e de E u r o p a y África,
De la i n v a s i ó n de los g o d o s . . . . 1403 e n u n a p e q u e ñ a p a r t e del N . E . d e A s i a
De l a d e l o s á r a b e s 1164 y e n el e s t r e c h o de B e h e r i n g .
De la p r o c l a m a c i ó n d e l a C o n s t i -
t u c i ó n (6 de J u n i o de 1869). . . 5
De la p r o m u l g a c i ó n de la R e p ú - F i e s t a s movibles.
b l i c a e n E s p a ñ a (22 d e F e b r e r o
de 1873) 1 El D u l c e N o m b r e de J e s ú s , e l 18 de
Euero.
Entrada del sol en los signos del D o m i n g o de S e p t u a g é s i m a , el 1." d e
Zodíaco. Febrero.
Sexagésima, el 8 de F e h r e r o .
Dia 29 de E n e r o , sol en A c u a r i o . Q u i n c u a g é s i m a ( C a i ' n a v a l ) , el 15 de
Día 18 de F e b r e r o , sol en P i s c i s . Febrero.
Dia 20 d e M a r z o , sol e n Aries.—Pri- M i é r c o l e s de C e n i z a , el 18 de F e b r e r o .
mavera. D o m i n g o de P a s i ó n , el 22 de M a r z o .
D i a 19 d e A b r i l , sol e n T a u r o , D o l o r e s de M a r í a , el 27 d o M a r z o .
Dia 20 de .Mayo, sol e a G ó m i u i s . D o m i n g o d e R a m o s , e l 29 d e M a r z o .
Dia 31 do J u n i o , sol eu C a n c a r . — E s l í o . P a s c u a d e R e s u r r e c c i ó n , el 5 de A b r i l .
Dia 23 do J u l i o , sol ou Leo.—Canícula. El P a t r o c i n i o de S a n J o s é , el 26 de
Dia 22 de A g o s t o , sol e n V i r g o , Abril.
D i a 22 d e S e t i e m b r e , sol e u L i b r a . — R o g a t i v a s , el 11, 12 y 13 de Maj^o.
Otoño A s c e n s i ó n d e J e s ú s , el 14 d e M a y o .
Día 23 d e O c t u b r e , sol e n E s c o r p i o , P a s c u a d e P e n t e c o s t é s , el 24 d e M a y o .
D i a 21 d e N o v i e m b r e , sol e u S a g i t a r i o , L a T r i n i d a d , el 31 de M a y o .
Dia 21 d e D i c i e m b r e , sol e u C a p r i - El C o r p u s C h r i s t i , el 4 d e J u n i o .
c o r n i o . — .Iiwierno. El C o r a z ó n de J e s ú s , el 12 d e J u n i o .
El C o r a z ó n de M a r í a , el 14 d e J u n i o .
E c l i p s e s de sol y de luna. S a a J o a q u í n , p a d r e d e M a r í a , el 16 d e
Agosto.
Ahril 1 6 . — E c l i p e t o t a l d e '&o\, invisible El D u l c e N o m b r e de M a r í a , el 13 de
en Madrid.—Principio del eclipse á las Setiembre.
12 y 23 m i n u t o s do l a m a ñ a n a . — M e d i o L o s S i e t e D o l o r e s de M a r í a , el 20 d e
del e c l i p s e á l a s 12 y 52 m i n u t o s d e l a Setiembre.
m a ñ a n a . — F i n del e c l i p s e á l a s 2 y 32 La V i r g e n d e l R o s a r i o , el 4 d e O c t u -
m i n u t o s de la t a r d e . bre.
Mayo 1.."—Eclipse p a r c i a l de L u n a , in- El P a t r o c i n i o de M a r í a , el 8 d e N o -
visible e n M a d r i d . — P r i n c i p i o del e c l i p s e viembre.
á l a s 2 y 14 m i n u t o s d e l a t a r d e . — M e - P r i m e r d o m i n g o d e A d v i e n t o , el 29 de
dio del e c l i p s e á l a s 3 y 38 m i n u t o s d e Noviembre.
l a t a r d e . — F i n d e l e c l i p s e á l a s 5 y 16
Cómputo eclesiástico.
m i n u t o s de l a t a r d e . — E s t e e c l i p s e s e r á
v i s i b l e e n c a s i t o d a el A s i a , e n l a A u s -
t r a l i a , e n el e s t r e c h o de B e h e r i n g , e n Áureo n ú m e r o 14.—Epacta, XII.—Ci-
c a s i t o d o el O c é a n o P a c í ñ c o é I n d i c o , y clo solar, 7.—ludiccion r o m a n a , II.—
e n c a s i t o d o el m a r P o l a r A n t a r t i c o , y Letra dominical, D.—Letra del m a r t i -
eu u n a pequeña parte del Ártico. r o l o g i o r o m a n o , G,
ADVERTENCIAS.

En el Santoral publicado á continuación conservamos el califica­


tivo de santo, no por transigir ciegamente con las canonizaciones de
la Iglesia romana, sino por adaptarnos al uso.
No incluimos en él á todos los médiums consagrados por Roma,
sino á los" que tienen reconocida la mediumnidad que resulta de su
vida ó escritos.
En los Almanaques que sucesivamente hemos de publicar, com­
pletaremos este trabajo con datos propios y comunicaciones de Es­
píritus.
i8

jSOL. SOL. SOL. SOL.


ENERO. Póns., Sale. FEBRERO. Pona.
Sale..

H. M. H . M. n . M.
E. M . 5 1
J. © L A CIRCONCISIOX D ' ! J E - 4 30 6 oí) 1 D. S . I g n a c i o , m . . y S t a . Brigif'a
•7 24
SÚS DE NAZARETH, y S t a . Mav- 7 58 2 L u n . LA P U R I F I C A C I Ó N DE
tiun. MAUIA D E N A Z A R E T H , S. C a n
- 24 V. H. I s i d o r o y S. M a c a r i o . 4 36 d i d o , m r . , y S. C o r n e ü o .
•7-23 Síib. S. A n t o i ' o , m r . , S . D a n i e l y •1 37
Stn. G e n o v e v a , «médium i n t u i - 0 Luna llena alas 9 y S de la
tivo.» mañana, en Leo.
LvMa llena á las 8 y 11 de la 6 57 3 M a r . S. B l a s , « m é d i u m e x t á t i - | 5 3
mañana, en Cáncer. c o , " y o l bo.ato N i c o l á s d o L o n - ,
T 23 D o m . S. .'Vquilino, m r . , S. T i m o - 4 37 gobardo.
6 56 5 4
te», íospíritu investiíjRdor de 4 Aliorc. S. A n d r é s C o r s i n o y s a n
la verdad c o n afán ardiente.» J o s é d e I.ennisa.
6 54 5 6
7 22 L u n . S. S i m e ó n , « m é d i u m s e n - 4 38 5 J u f V. S l a . Á g u e d a , v . , y S. F e -
Bitivo.» lioe de Jesús, mr. 5 7
7 22 .Mart. Ií( L A A D O R A C I Ó N D E 438 6.53 6 Viérn. Stn. Dovotoa, « m é d i u m
LOS R E Y E S DE GUÍENTE. v i d e n t e , » S. A n i o l i a n o y s a n
7 21 .Mióvc. S. J u l i á n , S. T e o d o r o , y 4 39 Guarino,
S. R a i m u n d o d o P o ñ a f o r t , « m é - 6 52 3 8 I
dium vidente.» ü 50 7 S á b . S. R o m u a l d o , y S. R i c a r d o . 5 10
7 21 J. S. L u c i a n o , « m é d i u m v i d e n - 4 3U
te.» y Stos. S e v e r i n o y Máximo. 8 D o m . S. J u a n d o M a t a , « m é d i u m
[ 7 20 IJ V i e r n . S. J u l i á n , m r . , y S t a . B a - 4 40 6 49 c u r a n d e r o . » S. S a u l o , S. L ú o i o 5 U
. s i l i s a , V. y S. C i r í a c o .
7 20 Sül). S. N i c a n o r , m . , y S. G o n z r l o 4 4Ü 6 48 9 L u n . S t a . P o l o n i a , Y. y m r . o 12 I
10 S. F r u c t u o s o y c o m p s . m r s .
de A m a r a n t e , « m é d i u m e x t á -

7 m tico.»
11 D o . S. H i g i n i o , m . , y S . T e o d o r o .
4 41
10 .Mart. S t a . E s c o l á s t i c a , v . , s a n |
G u i l l e r m o y S. I v e n é o .
C Menguante alas 9 y 13 de la
Menguante á las 12 y 43 de
€ la noche, en Libra.
4 4i
6 47 noche, en Escorpio.
11 .Miérc. S. S a t u r n i n o , S. D o s i d o - |
5 13
7 18 12 L u n . S. B e n i t o y S. V i c t o r i a n o . rio, mi-., y l o s s i e t e S i e r v o s d e
7 17 Mart. S. G u m e r s i n d o , m r . , y 4 43
13 s L e o n c i o . O 45 .María. 5 15
U 43 12 J u e v . S t a . O l a l l a . 5 17
7 171 14 J l i ó r . S. H i l a r i o , y e l b o a t o B o r - 4 43 13 V i e r n . S. B e n i g n o , y S t a C a t a l i - |
n a r d o C o r l e o n , « m é d i u m d o pro- na do Rizzis. «médium i n t u i t i -
sentimientos.» tivo.»
7 16 J u e v . y . P a b l o y S. M:iui o . 4 41 6 42 0 18
U 40 14 S á b . S. V a l e n t í n , m r .
7 15 V i e r . S. Ma- c e l o y S. F u l p e n c i o . 4 45 lü D o m . Stos. F a u s t i n o y Jovita,
5 20
7 14 S á b . S. A n t o n i o A b a d , « m é d i u m 4 40 horms. mis.—Carnavaí.
videnteobsesado.» Ü 39 5 21
l ü L u n . S. J u l i á n y c o m p s . m r s . ,
7 isl D o m . El D u l c e n o m b r e d o J e s ú s 4 47 S. E l i a s , « m é d i u m p r o f é t i c o ,
y tita. P r i s c a , y S. G r e g o r i o .
Z í í í í í í nueva á las'ó y 2 8 de
la mañana, en Ca2>ricornio. © LtMia mieoa á las 10 y 9 de\
L u n . S. C a n u x o , m r . , S. Mario y 4 48 la noche, en Acuario.
7 12
c o m p s . m-iS. y S. G u m e r s i n d o . 6 38 n M a r t . S. J u l i á n d e C a p a d o c i a i 5S2
7 11 M a r t . S. F a b i á n y S . S e b a s t i a n , 4 49 mr., S. Claudio y Sta. Cons-
mártires. tanza ,
I 7 10 Mié!o. Sta. I n é s , v. y mr., y
S. F r u c t u o s o y c o m p s . m r s .
4 50 C 37 18 M i é i c o l o s d o C o n i z a . — S . C l a u - | 5 23
dio y S. S i m e ó n , « m é d i u m pro-j
7 9 J. S. V i c e n t e y S. A n a s t a s i o , m r . 4 51 fótico.»
7 8 Viern. ^ SAN ILDEFONSO y 4 52 6 36 J u o v . S. . \ l v a r o d o C ó r d o b a , s a n 5 24
S. R a i m u n d o . Gavino y San Conrado.
7 7 S á b . N t r a . S v a . rtelaPaz, y & a u 4 53 C 35 Viorn. Stos. L e ó n y E l e u t e r i o . 5 25
Timoteo. 6 34 S á b . S . F é l i x y S. . M a x i m i a u o . .7 26
7 6, D o m . L a C o n v e r s i ó n d o S. P a b l o 4 54 6 32 D o m . S. P a s e a d l o . 5 28
Apóstol, «fenómeno de a p a i i - e 31 Lun. Sta. Marta y Sta. Marga- 5 29
ciontangible,» y sta. Elvira,v. rita do Cortona, «médium v i -
danto.»
3) Creciente ú las i y 53 de la 6 29 24 Mart. S. M o d e s t o .
tarde, en Tanro. 5 31
1 5 L. S a n P o l i c a r p o y a t a . P a u l a , v , 4 55 3) Creciente á las 12 y 55 de la
7 4 Mart, S, J u a n C i i s ó & t o m o , « m é - 4 5ü noclie, en Géminis.
1 3
2
d i u m p a r l a n t e , » y S. E m e t e r i o .
M i é r c . S. J u l i á n y S. V a l e r o . 4 57
J u o v . S. F r a n c i s c o d e S a l e s , « m é - 4 58
6 27 25 M i o r o . g. M a t í a s , « m é d i u m c u - '
r a n d e r o , » S. C e s á r e o , S . F é l i x y 5 38 I

1 1
T Oü
dium intuitivo.»
V . S t a . M a r t i n a , v . , y S. L ó s m e s . 4 59
Sáb. P e d r o N o U i s c o , « m é d i u m 4 üü 0 20
Sta. Elena, «médium intui-|
tivo.»
26 J. S. A l e . i a n d r o y S. F a u s t i n o 5 3-1
i n t u i t i v o , » S. S i v o , m r . , y s a n - 6 25 27 V i o r n . S. B a l d o m c r o y S. J u l i á n - 5 3o
ta Marcela, v . 6 24 28 S á b . S. R o m á n y S a n M a c a r i o . 5 30
14

SOL.j SOL. SOL.


SOL. ABRIL.
MARZO. Póns.i S a l e . Póns.
l Sale.
1
H . MJ n . M. H. M . I
H.M. s 40 1 M i o r o . S. V e n a n c i o .
6 23 D o m . E l S t o . Ang-el d e l a G u a r - 5 37 6 20
da, «Espíritu protectov», y s a n 2 J u e v . S. F r a n c i s c o d e P a u l a ,
Rosendo. «médium extraordinario d e 6 21
L u n . S. L u c i o y S. S i m p l i c i o m s . 5 38 e f e c t o s físicos.» y S t a . María
6 22 5 40 Egipciaca, «médium vidente.»
i 6 20 3 M t . S. E r a e t o n o y S. C e l e d o n i o .
Luna llena á las IQ y 1 de ^ Luna llena & las 12 y i de

6 19
le la noche, en Virgo.
M i é r c . S. C a s i m i r o y tí. A d r i á n
« m é d i u m do e f e c t o s físicos».
5 41

5 42
o 38
o 3"
la rnañana, en Libra.
3 V i e r n . tí. P a n e a c i o y S. B o n i t o
dePalormo«me ium vidente.»
4 riáb. S . I s i d o r o .
6 22

6 23
6 18 4 J u e v . S. E u B e W o y c o m p s . m r s . 5 3.) 5 Dom.. d o R e s u - r e c c i o n . tí. V i - 6 25
y S. -Adriano.
5 44 cente Ferrer, «médium extra-
6 16 5 Viern. Stos. Victor y Victoria- ordinario d e efectos físicos,»
no, y Sta. C o i o t a , v .
T 5 46 Sta. E m i l i a y Sta, I r e n e .
6 U G Sal). S t o . T o m á s d o A . « m é d i u m 5 33 6 L u n . tí. C s l o s t i n o y S. D i ó g o n e s , >> 21
escribiente, semi-mecánico,»
y tíias. P e r p e t u a y K e l i c i t a . s . mártir.
8 Dom. S a n J u a n do Dios, «mé- 5 48 5 3l 7 M a r t . S. E p i f a n i o . tí. C l ' . i a c o , 6 29
6 12 S. P e l u s i o y S. tíaturnino,
d i u m i n t u i t i v o , » y S. J u l i á n .
5 49 5 29 8 M i é r c . s. D i o n i s i o , y e l b e a t o 6 31
6 U 9 L u n . Sta. F r a n c i s c a y Sta. Ca-
t a l i n a do B o l o n i a . J u l i á n d e S. A g u s t í n , « m é d i u m
10 M a r t . S. .Meliton y c o m p s . m r s . 5 50 curandero.»
6 10 5 52 9 J u o v . títa. M a r í a C l e o f é , y S a n t a 6 32
6 11 M i é r c . S. E u l o R l o y S. E r á c l o o .
5 28 Casilda, «médium intuitivo.»
Menguante & las Q y 1 de la
tarde, en Sagitario. f Menguante á la una y 40 de
6
6
16
J u e v . S. G r e g o r i o .
V i e r a . S. L e a n d r o , S. R o d r i g o , y
5 53
5 54
la tarde, en Capricornio.
10 V i e r n . S. D a n i e l y S. E o o q u i e l , G 33
S. S a l o m ó n . 5 27 «médiums profetices,» y san
5 55 Urbano.
6 51 14 Sal). Sta. Matilde, «médium v i -
5 23 11 S á b . tí. L e e n . 6 34
d e n t e , » y la Traslación de
Sta. Florentina. 5 25 12 D o m . S t o s . V í c t o r y Z e n o n . m r s . ü 35
5 57 5 24 13 L u n . tí. H e r m e n e g i l d o . 6 30
6 3 15 D o m . S t o s . ' R a i m u n d o y L o n g i - « 37
nos, mrs. 5 23 14 M a r t . S. T i b u r o i o , S. V a l e r i a n o ,
L . tí. J u l i á n , m r . , y S . H e r i b o v t o . 5 59 y S. P e d r o G o n z á l e z T o l m o .
6 1 15 Miér. títas. B a s i l i s a y . a n a s t a s i a . C 39
Mart. S. P a t v i o i o , S t a . G e r t r u d i s « 1 a 21
5 59 o 19 1(3 J . S t o . T o i i b i o d o L i e b a n a , « m é - ü 41
.V S. J o s é d e A r i m a t e a , « m é - d i u m osoribieuto mecánico,» y
dium intuitivo.» títa. E n g r a c i a .
557 18 M i é r c . S. G a b r i e l A r c á n g e l . 6 3
Luna mieva é las 12 y 2 de @ Luna nueva á las 11 7j 12 de
la mañana, en Piscis. la mañana, en Aí-ies.
l> 4 5 18 6 42
5 56 19 J u o v . tí. J o s é , e s p o s o d e M a r í n 17 V i e r n . tí. A n i c e t o , m r . , y l a b e a -
de Xazareth, «médium viden- ta María Ana de J e s ú s , «mé-
t e , » y S. A p o l o n i o . dium vidente.»
6 5 o 16 (i 44
5 55 20 i e r n . tí. N i c e t o y títa; E u f e m i a .
V 18 tíáb. S. E l e u t e r i o y tí. P e r f e c t o ,
5 54 21 Sal). S. B e n i t o y tí. F i l o r a o a m r . 6 O mártir.
tí 7 5 15 6 45
5 5J 22 Dora. tí. D e o g r a c i u s , tí. P a b l o d e 5 14 19 1). S. V i c e n t e y S. H o r m ó g e n e s . C -lü
^ a v b o n a . y S. A m b r o s i o d e S . 20 L u n . S t a . I n é s d e M o n t e - P u l -
L u n . S. V i c t o r i a n o y c o m p a ñ e - 6 S ciauo, «mecdum intaitivo,» y
5 52 23 v o s m r s . , y tí. F i d e l , « m é d i u m S. C e s á r e o .
5 13 6 47
do e f e c t o s físicos.» 21 M a r t . S. A n s e l m o y S. A p o l i n o s . 6 48
5 12
M a r t . S. A í r a p i t o y e l b o a t o J o - 6 9 22 .Miérc. S t o s . S o t e r o y C a y o , m s . 6 50
5 51 24 s é M a r í a T o m a s i , « m é d i u m v i - 5 10
23 J u e v . S. J o r g e , « m é d i u m v i -
dente.» 5 9 d e n t e , » y S. G e r a r d o . 6 51
M i é r c s . Ií( L A ANUNCI.ACION 0 11 24 V i e r n . S. G.-ogorio y tí. F i d e l d e
5 49 i 25 A M A R Í A D E N A Z A R E T H , y, Siraaringa, mr.
S. D i m a s e l B u e n L a d r ó n , « m é - 3 Creciente 'á las 2 y 23 de la
dium Intuitivo.» larde, en Leo.
3 Creciente á las 1 y 39 de la
mañana, en Cáncer. 25 S á b . S . M a r c o s E v a n g e l i s t a , « m é -
6 52

6 13 dium curandero y escribien-


5 47 26 J u o v . S. B r a u l i o y títa. E u g e n i a 5 7 t e , » S. A n i a n o y S. H o r m i g i o . 6 53 I
V. y m r .
6 14 o 6 2o D ) m . S . C l o t o y S. M a r c e l i n o . 6 54
5 46 27 V i e r n . tí. R u p e r t o y S. L á z a r o , 27 l . u n . S t o s . A n a s t a s i o y T o - l b i o
«médium curandovo.» d e M o g r o v e j o , y tí., P e d r o d e
• 5 45 28 S á b . S t o s . C a s t o r y D o r o t e o , 6 15
. \ r m e n g o l , «médium de efectos
m r s . y S. tíisto. físicos.» . 6 56
5 44 29 D o m . d e R a m o s , tí. E u s t a s i o , m . 6 16 ! 5 4
28 M. tí. P r u d e n c i o y S. V u l a l , mr. 6 57
5 42 30 L u n . tí. J u a n C l í n i a c o , « m é d i u m
s e n s i t i v o . » y tí. R é g u l o .
O 18

6 19
5 3,
5 h 29 M i é r c . tí. P o d r o d e V e o n a , m r . 6 59
30 J u v . S t a C a t n l i n a d e S e n a , « m é -
5 4 1 j 31 M a r t . tí. A m o s , « m é d i u m p r o f é - dium intuitivo vidente,» y san
t i c o , » y títa. B a l b i u a , v . ^fi^nleeio.
15

,SOL. tíOL. SOL. SOL.


MAYO. Póns. S a l e .
JUNIO. Póns.
ilsttle.
n . 11. U . M. H.M.
í . 51.
1 V l e v n . S. F e l i p e y S a n t i a g o , 7 00 4 30 1 L u n . S. S e g u n d o y S. V e n a n c i o . 7 30
i 00
Apóstoles, « m é d i u m s -videntes 4 80 2 M. títos. M a r c e l i n o y P e d r o , m s . 7 30
y curanderos,» 4 2» 3 .Miérc. S. I.^aac y s t a . C l o t i l d e . 7 31
4 29 4 J u e v . ^ F l K t í T A DEL CORPUS' 7 31
^ Liina llena á las 4 de la tar- e n l a I g l e s i a L a t i n a . S. F r a n -
de, en Escorpio. c i s c o Ca-. a o i i i l o , « m é d i u m e x t á -
2 Sal). S, A t n n a s i o y S, S e g u n d o . 7 1 t i c o . » y S t a . tíaturnina, v .
i 59
4 58
Fiesta nacional.
3 Dom, La I n v e n , de l a Sta, Cruz.
4
4
28
28
5 V i e r n . tí. B o n i f a c i o , m - .
6 tí. tíáb. N o r b e r t o y S.' F e l i p e d o C.
7 32
7 32
4 5T 4 L u n . E l P a t r o c i n i o d e S. J o s é , 4 28 7 D. tí. Ped--o W i s t r o m u n d o y c p s . 7 32
Sta. Móniea, « m é d i u m i n t u i t i - mrs. y Stos. Roberto y Pablo.
vo.» y S. C i r i n e o .
i 4 55 5 M. L a C o n v e r s i ó n d o s . . \ { r u s t i n . 7 5
€ Meiíguaate alas i^ y \%de la
I 4 54 G M i é r c . S. J u a n ."Vnto-IMrtiim-La- noche, en Piscis.
t i n a r a , «médium Oto-iliiento 4 27 8 L u n . S . S a l u s t i a n o y S. N o i ' b e r - ' 7 33
meciinico.» y Sta. B e n i t a . to, «médiumintuitivo.»
; 4 53 7 J. S . U s t a w i s l a o V S . A u g u s t o . m s . 7 - 4 27 9 M. S t o s . P r i m o v F o l i c i a n o , m r s , 7 3:1
4 52 8 y. La Apoion. d e S . Miguel g o l , .7 8 4 26 10 M i é v . S t o s . C r í s p u l o y R o s t i t u t o 7 34
1,4 51 9 S á b , S. G r e g o r i o N a c i a n c e n o . 7 O mrs. y Sta. 'Margarita do E s c i a .
4 26 11 J u o v . S. B e r n a b é . 7 34
€ Mengimnte á las G g 36 de la 4 26 12 V i e r . S. J u a n d o t í a h a g u n , y s a n 7 34
rnañana, en Acuario. Onofro.
4 50 l O D o m . P . . \ n t o n i o y S. G o r d i a n o . 7 1(1 4 26 13 S á b . S. A n t o n i o d e P á d u a , « m é - 7 34
4 49 11 l . u n . tí. M a m e r t o y tí. P o n c i o , m . 7 11 dium de efectos físicos. Bicor-
4 48 II ^L S t o . D o m i n g o d o l a C a l z a d a , 7 12 poreidad.n
«médium do e f e c t o s físicos.» 4 2o 14 D . S á b . B a s i l i o o l M. y S . E l i s e o . 7 34
4 4- 13 M i é r c . S. P e d r o R e g a l a d o . 7 13
4 40 14 J u o v . ® L A A S C E X t í l O X DE J E - 7 14
(2) Luna nueva alas 2 y 43de la
SÚS , «fenómeno de aparición tarde, en Géminis.
povispirital. 4 25 15 L u n . tí. V i t o y S. M o d e s t o . 7 :5
4 45; 1:5 V i o r n . ® t í A N ISIDRO L A B R A - 1 7 15 4 25 16 M. tí. M a r c e l i n o y S. Q u i r i c o , m . 7 35
DOR, « m é d i u m e x t á t i c o y v i - 4 25 17 Miér. S. M a n u e l y o o p s . m s . , o l 7 35
dente.» beato Pablo de Arezo, «médium
4 44, 16 S i ' b . S . J u a n N e p o m u c o n o , « m á r - l 7 lü i n t u i t i v o , » y S. A n a s t a s i o m r .
tir del sigilo sacerdotal.» 4 2o 18 J u e v . títos. M a r c o v M a r c e l i a n o . 7 35
4 21 19 V . S t o s . G e r v a s i o y P r o t a s i o m s .
© Luna nueva á las 1 g 44 de V Sta. J u l i a n a de Fnlooneri. 7 36 j
la mañana, en Tauro.
4 iSi 17 D o m . S. P a s c u a l B a i l ó n , « m é -
d i u m de of-otos físicos,» y s a n - 4
4 24 20 tíáb. tí. S i l v e r i o y S t a . F l o r e n t i -
na, V.
21 I 21 D o m . tí. L u i s G o n z a g a , « m é d i u m
7 36

! ta Ro.stitüta, V. y mr. i n t u i t i v o y v i d e n t e . » y S. E u - 7 36
, 4 4a 18 L u n . S. V e n a n c i o , m r . , y S. F é - 7 18 sebio.
l i x de Cantalicio, «médium v i - 4 24 I 22 L u n . El P u r í s i m o C o r a z ó n do 7 36 !
dente.» M a r í a , S. P a u l i n o y S. A c a c i o .
' 4 4 i : 19 M a r t . S. P e d r o C e l e s t i n o , s a n t a 7 19
P r u d e n c i a n n , S. J u a n d e C o t i -
3) Creciente á la vm y 2 3 de la
nn, y S. Pedro d e D u e ñ a s .
mañana, en Lilra.
4 40 U 24 I 23 Mavt. tí, J u a n , m v . , S t a . A g r i -
20 M i é r c . tí. B e - n a r d i u o d o S e n a . 7 20 7 36 !
4 39 p i n a y S, C o n o n .
21 J u e y . S t a . María d e S o c o r s , « m e - 7 21 4 24 I 24 JI. ® L A N A T I V I D A D D E S A N
d i u m v i d o n t o , » y S. S e c u n d i n o . 7 30 I
JUAN BAUTltíTA, « m é d i u m do
i 4 38 2 2 V i e r n . S t a . H i t a d o Ca.sia, v .
4 31 23 S á b . L a . • i p a r i o i o n d o S a n t i a g o 7 23
, A p ó s t o l , y S. D e s i d e r i o .
7 S2 prosontiniieutos, profético, v i -
d e n t e y p a r l a n t e . » (1)
4 24 25 J u o . S t a . O r o s i i , y tí. G u i i l m o .
7 36
5 O reciente á las 8 ?/ 11 de la 4 25 26 V i e r n . S t o s . J u a n y P a b l o , U o r s .
7 36
'Mañana, en Virgo. y tí. P e l a y o , m r s .
4 37 4 25 1 27 S á b . S . . Z o i l o y c o m p s . m r s . , s a n 7 35
24 DOMINGO D É PENTECOSTÉS, 7 23 B i e u v o u u t o y S. L a d i s l a o .
«profecía A l e g ó r i c a do la v e n i - 4 -ii 28 D o m . S . L o e n . 7 35
4 36 d a d e l E s p i r i t i s m o . » 4 25 29 L u n . I-SS. PEDRO y S. P . O L O , 7 35
23 L u n . S. G r e g o r i o , S. U r b a n o y 7 24 apóstoles, «médiums ourando-
4 35 títa, M a r í a , « m é d i u m v i d e n t e . » ri'S, v i d e n t e s y parla ates.»
26 M a r t . S. F e l i p e N e r i , « m é d i u m 7 25
escribiente mecánico y curan- ^ Luna llena á las 11 y 59 de'
4 ii4l d e r o , » y S. E l e u t e r i o y c p s . m s . la noche, en Acuario.
4 34l 27 M i é r c . S. J u a n , m r . 7 26 7 35
4 33 28 J u e v . S. Ju.sto y S. G o r m a n . 7 26 4 24 I 30 M. L a C o m i o n . d e S . P a b l o , a p o L
29 V i e r n . S. M á x i m o y S. P e d r o R e - 7 27
galado, «médium extático.» (1) E n v e r d a d o s d i g o , q u e c u t r e
4 32 l o s n a c i d o s de m u j e r e s no s e l e v a n -
4 31] 30 S á b . tí. F e r n a n d o y S. F é l i x . 7 29
tó m a y o r q u e J u a n o l B a u t i s t a : m a s
31 D . L A T R I N I D A D , y tí. P a s c a s i o . 7 29
el q u e m e n o r os e n el reino de l o s
O íuna llena á las 6 ?/1 minu- c i e l o s , mayor, os q u e él.
tos de la tarde, en Sagitario. ( S a n M a t e o , c a p . X t , v e r s . 11.)
16

SOL. SOL. SOL. SOL.


Sale. JULIO. Póns. Sale. AGOSTO. Póns.

H. M. H. M. H . IT.
H. M.
MiéTo. S t o s . C a s t o y S o c u n d i n o , 1 Sáb. San Pedro .Vdvlnoula, s a n
4 25 mrs., y Sta. Leonor. 7 33 4 47
F é l i x mr., y l o s h e m s . Macaboos 7 13
J u e v . La V i s i t a c i ó n d o María d e 2 D o m . N t r a . Sra. d e l o s A n g e l e s
4 26 N a z a r e t h , y S. U r b a n o , m r . 7 34 4 48
y san Podro. 7 12
V i e r n . S. T r i f o n y c o m p s . m r s . , 3 L u n . La I n v e n c i ó n de s a n E s t e -
426 s . M a r c o .Muciano, y S t o s . H e - 7 34 4 49
ban, proto-mártir. 7 U
liodoro y Jacinto. 4 Mart. S t o . D o m i n g o d o G u z m e n ,
4 26 S á b . S. L a u r e a n o , y o l b e a t o 7 84 4 50
«médium vidente.» 7 10
Gaspai- B o n o .
4 2T ü . Kta. Zoa. y o l b e a t o .Miguel d e 6 33 {^Menguante alas 2 y 17 ninu-
los Stos. «médium vidente.» ' tos de la tarde, en Tauro-
4 2:1J 6 L u n . Sta. L u c i a , v . y mr,. s a n t a 7 33 4 51 5 M i e r c . N t r a . Sra. d e l a s N i e v e s
D o m i n i c a y S. R ó m u l o . m r . y san Emigdio. ,7 9
4 53 O J u e v . La Trasfiguracion de J E -
3) Aíenguanie á las 6 y 40 t?e la S Ú S DE NAZARETH , y s a n t o s 7 7
mañana, en Aries. Justo y Pastor.
4 28 M. S. l''Qrmin,'S.Claudio,S. Odón 7 32 4 54 7 Viorn. San Cayetano,' «médium 7 6
y o l b e a t o L o r e n z o do B r i n d i s . escribiente.»
4 28 MIérc. K t a . I s a b e l . 7 32 4 55
7 5
I 4 29 J u e v . S. C i r i l o , m r . . y S. C e n o n . 7 31 4 56 8 S á b . S. C i r í a c o y c o m p s . m r s .
7 4
4 29 V i e r n . Sta.s. A m a l i a y Rufina, 7 31 4 57
9 Dom. San Román, mrt. 7 3
h e r m s . m r s y S. Cristóbal, «mé- 10 L u n . S. L o r e n z o « m é d i u m p a r -
d i u m vidente.» y s i e t e her. m. 4 oS lante.»
4 30. S á b . S. P í o , mr'. y S. A b u n d i o . 7 30 11 Mart. S. T i b u r c i o m r . y s a n t a 7 2
4 30 D. S. J u a n ( j u n l b o r t o y S t a . Mar- 7 30 Susana y Filomena, «médium
c i a n a , V., y m r . vidente.»
4 31 L u n . Sto.s. A n a c l e t o y Esdras.' 3 29 12 Miero. S t a . C l a r a , « m é d i u m i n - 7 1
4 32 Mart. S. B u e n a v e n t u r a . 7 28 tuitivo.»
Zuna nueva á las 9 g 21 de @Luna iiueva á las A y 50 rni-
mttos de la noche, en Leo.
la noche, en Cáncer. 5 1 13 J u o v . S. H i p ó l i t o y s a n C a s i a n o . 6 59
4 33 15 M i é r c . S. E n r i q u e y S. C a m i l o , 5 2 14 V i o r n . S. E n s e b i o , S. .Marcelo y 6 58
« m é d i u m do efectos físicos.» 7 27 s a n t a .'^tanaáia, m á r t .
4 33 16 J u e v . E l T r i u n f o d e l a S t a . Cruz 5 4 Ib Sáb. ^ L A ASUNCIÓN DE M A - i 56
y l a V i r g e n d o l C a r m e n , «fenó- 7 27 RÍA D i ! N í \ Z A R E T H , « f e n ó m e -
m e n o de aparición.» no ponspirital.»
4 34 n V i e r . S. A l e j o , S . L e ó n , S. J a c i n -
t o , y Sta. G e n e r o s a . 7 20 5 6
16 D o m . S a n R o q u e y S. J a c i n t o .
17 L u n . S J o a q u í n . P a d r e do M A -
O 55 !
6 .54 I
4 35 18 S á b . S t a . S i n f o r o s a , « m é d i u m RÍA D E N A Z A R E T H , s a n t o s P a -
intuitivo,» y siete hijos mrs., 7 25 b l o y J u l i a n a , hermfi. m á r t i r e s .
s t a . .Marina, v . y S. F e d e r i c o . 18 Mart. S t a . Clara d o F a l c o n e i - i .
435 19 D o m . S t a s . J u s t a y Rufina, v s . y virgen, y san Agapito.
6 53 I
mrs.,yS. Vicente do Paul, «mé- 7 25 5 8 19 Alievc. S. L u i s y S. M a g i n . I
dium intuitivo.» 5 9 20 J u o v . S a n B e r n a r d o y S. S a m u e l
6 .52 I
O 51
' 4 ;!6 21 L u n . S t a s . L i b r a d a y M a r g a r i t a . « m é d i u m profético.»
1 4 37 21 M a r t . S. V í c t o r , S t a . l'ráxedofa, 7 24
v i r g e n , y S. D a n i e l . 7 23 3) Creciente á las 11 y 40 de la
22 M i é r c . S t a . María M a g d a l e n a , mañana, en Escorpio.
«médium intuitivo y vidente.» 7 22 ó 10 21 V i o r n . S a n t a J u a n a F r a n c i s c a 6 50
Fremiot. «médium intuitivo.»
3 Creciente alas 8 y 35 de la
noche, en Libra.
3 12 22 S á b . S t ó s . S i n f o r i a n o , H i p ó l i t o 6 48
y Timoteo, mártires.
4 39 23 J u e v . S. A p o l i n a r . 5 13 23 D o m . S. F e l i p e B o n i c i o , y s a n - 6 47
4 40 I 24 V i e r n . S . F r a n c i s c o d o S o l a n o , 7 21 t o s Cri.stóbal y L e o v i g i l d o .
Sta. Cristina, v. 7 20 5 14
25 S á b . ® SANTIAGO APÓSTOL,
24 L u n . S a n B a r t o l o m é , a p ó s t o l , 9 46
«médium, i n t u i t i v o . »
4 411 «médium curandero y viden- 5 10 25 .Mart. S. L u i s y S. G i n é s d e A r -
7 19 6 44
t e , » y S. C r i s t ó b a l , m r . les, «médium vidente.»
5 17 I
26 D o m . s t a A n a . m a d r e d e Mai'ía 26 Miérc. S. C e f e r i n o , m á r t . 6 43
4 41Í de Xazareth,' «médium i n t u i - 5 18 27 J u e v . S. J o s é d e C a l a s a n z , « m é -
7 19 6 42
tivo.» d i u m i n t u i t i v o » y s a n R u f o , m.
4 42 27 L u n . S. P a n t a l e o n . m r . Q Luna llena alas 2 y 8 de la
4 43 28 M a r t . S. N a z a r i o , S. V í c t o r y 7 18
c o m p s . m r s . , y S. I n o c e n c i o . 7 17 to.rde, en Piscis.
4 44 •» -Miérc. S t a . M a r t a , V., S. F é l i x 5 20 28 V i o r . S a n A g u s t í n « m é d i u m e s - 6 40
Stos. Simplicio y Faustino. 7 16 c íbionte intuitivo." ,
5 21 29 S á b . La D e g o l l a c i ó n d e Juan 6 39
1 9 Luna llena á las 11 </ 59 de la B a u t i s t a , s a n A d o l f o , y S. J u a n
'aeche, en Acuario. de Perusia, mártir. ,
4 45 30 J u e v . S t o s A b d o n y S e ñ e n , m á r - 5 22 30 D o m . S t a . Rosa d e L i m a , « m é - 6 38
tires. 7 15 5 23 dium intuitivo y vidente.» 6 87
4 46 31 V i e r . S. I g n a c i o d e L o y o l a , « m é - 7 14 31 L u n . S. R a m ó n N o n n a t o , « m e -
dium escribiente intuitivo.» .,. flinm i n t u i t i v o . »
I SOL. I SOL. SOL. SOL.
Sale. SETIEMBRE. P ó n s . ISale. OCTUBRE.
Póns.--
I H. M H . M. H . M.
5 24 1 M a r t . S . G i l , S . C o n s t a u t i u o , y 6 36 6 6 a. u. •
J u « v . S. R e m i g i o . 5 54
S. A u g u s t o , m r .
5 26 V i e r n . S. S a t u r i o y S . 01oga-;io 5 52.
2 M i é r c . S. E s t e b a n , y ñ. . \ n t o l i n . 6 34
5 27 3 J u e v . S. S a n d n l i o , m r . , títa. S e - 6 83 Menguante á la u.na y 48 de
r n p i a , v . y m\\. S. S i m e ó n S t i l i - la mañana, en Cáncer.
ta, y Sta. Basilisa, v . y m r . 6 9 S á b . S. C á n d i d o , m r .
6 11 D o m . S. F r a n c i s c o d e A s í s , « m é - 5 51
€ Menguante á las S g 13 de la 5 49
noche, eu Géminis. dium vidente.»
5 29 V i e r n . S t a s . Rosalía, y Rosa d e Ü 12 L u n . Ntra. S r a . del Rosario, s a n
6 31 5 48
Vitevbo, v s . y mrs., y Sta. Cán- F r o i l n n y tí. P l á c i d o , c o m p s . m s .
dida, «médium intuitivo.» 6 14 M a - t . S. B r u n o , « m é d i u m i n -
tuitivo.» 5 46
5 30 S á b . S. L o r e n z o J u s t i n i a n o . s a n -
t a Obdulia , v . m. v S . V i c t o r i a n o 6 30 6 15 M i é r c . S. M a r c o s , y S. S e r g i o 5 45
5 31 D o m . El títo. Á n g e l C u s t o d i o , y comps. mrs.
S . E l e u t e r i o , y S. O a e s í f o r o . m r . 6 29 6 16 Juev. Sta. Brígida, v i u d a y s a n
5 44
5 33 L u n . Sta. Regina, mr., y N u e s - Demetrio.
tra Señora de los R e y e s . 6 27 6 17 9 V i e r n . ¿. D i o n i s i o A r c o p a g i t a
5 43
584 M a t . ® L A N.<VTiVIDAD D E M.A.- y c o m p s . m r s . y tí. E i e u t e - n o m r .
R I A D E N A Z A R E T H , S. A d r i á n , 6 26 6 18 10 tíáb. S. F r a n c i s c o d e Borjn, « m é -
5 42
m á r t . , y S. E u s e b i o . d i u m i n t u i t i v o , " S. L u i s B e l t r a n
Miérc. S t a . María d e l a Cabeza,
5 36
«médium vidente,» y Stos. Gor 6 24 g) Luna míe va á las 11 de la ma-
gonio y Severiano, mrs. ñana, en Libra.
5 37 J u e v . S. N i c o l á s d o T o l e n t l n o , 6 19 11 D o m . tí. F e r m í n , S. N i c a s i o m r t .
S t a . P u l q u e i a y S. L u c i o . 6 23 5 41
y S, G e r m á n .
5 38 Vieru. Stos. Proto y Jacinto her- 6 21 12 L u n . N t r a . tíra. d e l P i l a r d e Z a -
m a n o s m á r t i r e s , rita. T e o d o r a 6 22 o 39
ragoza, «fenómeno de aparición
Alejandrina, y S. V i c e n t e . •tangible.»Stos. F é l i x y Cipriano
6 23 13 M a r t . S. E d u a r d o y S. F a u s t o . 5 37
Luna nueva á las 2 g 1 2 de 6 24 14 M i é r c . tí. C a l i s t o , m r . y títa. For- 5 36
la larde, en Virgo. tunata, y h e r m a s , m-'s.
5 40 S á b . S. A m a t o , S. L e o n c i o , s a n 6 26 15 J u e v . S t a . T e r e s a de J e s ú s , « m é - 5 34
L e s m e s y comps. mrs. 6 20 dium escribióme intuitivo y vi-
5 4K D o m . tí. F e l i p e « m é d i u m %idon- dente.»
t e , » y tí. L i g o - i o , « m é d i u m d e 6 19 6 27 16 V i e r n . tí. G a l o , S . F l o r e n t i n o y 53
efectos físicos. Üicorporeidad. santa Adelaida.
5 43 L u n . La E x a l t a c i ó n do l a Cruz. 6 28 17 tíáb. S t a . E d u v i g i s , v i u d a , y s a n
6 17 5 32
5 44 M. S . N i c o m e d o s y S. V a l e r i a n o . Andrés de Gandía.
Miérc. Stos R o g e l i o y Sorvndeo. 6 16 6 30 18 D o m . S a n L ú e a s , E v a n g e l i s t a ,
5 45 6 15 5 30
5 47 J u o v . S P e d r o -ivrbués « m é d i u m «médium escribiente mecánico,
6 13
5 48 1
v i d e n t e , » y tí. L a m b e r t o , m r .
V i e r n . S. J o s é d o C o p o r t i n o y 3 Crer.iente á las 12 y 39 de la
Sto. Tomás de Villanueva, «mé- 6 12 noche, en Capricornio.
dium intuitivo.» 6 31 19 L u n . tí. P o d r o A l c á n t a r a , « m é - 5 29
t^ab. S a n Rod- i g o , S. G e n a r o y dium vidente.»
5 50 6 10 6 32 20 M a r t . s t a . I r e n e , v . y m r . , s a n
Sta. Constanza. 5 28
J u a n C a n c i o y tí. W e n c e s l a o .
6 33 21 M i é r c . S . H i l a r i ó n , y S t a . Ú r s u l a
üreciente a las 5 g 13 de la 6 35
5 27
22 J u e v . S t a . M a r í a S a l o m é , « m é - 5 23
mañana, en Sagitario. dium intuitivo y vidente.»
5 51 D o m . stos. E u s t a q u i o , A g a p i t o 6 9 6 36 23 V i e r n . S. J u a n C a p i s t v a n o y s a n
V Toopisto. mrs. Ped-o Pascual. 5 24
5 52 L u n . S. M a t e o , a p ó s t o l , «mé- ,6 8 6 38 24 S á b . S . R a f a e l . a r c á n g e l , « f e n ó -
d i u m escribiente mecánico, cu. 5 22
m e n o d e aparición tangible.»
randero y vidente.» 6 39 25 D o m . S. C r i s a n t o , S. C r i s p i n y
5 54 22 M a r . S. M a u r i c i o y S t a . E m é r i t a 6 5 21
6 S. C r i s p i n i a n o .
5 53 23 Miér. S t a . T e c l a y S. L i n o , m r s . 6 5
5
5
56
58
24
25
J u e v . N t r a . Sra. d e l a s M e r c e d e s 6
Viera. Stos. Lope y Anacario, 6
4
2
® Luna llena á las 1 y 30 de la
mañana, en Tauro.
Sta. María d o S o c o r s . 6 40 26 L u n . S . E v a r i s t o y S t o s . L u c i a
9 Luna llena á las 3 y 15 minv,
tos de la tarde, en Aries. 6 41
no y Ma-ciano, mrs.
27 M a r t . títos. V i c e n t e , tíabiua •
5 20

5 19
Cristeta, mrs. de Avila.
5 59 S á b . S*.os. C i p r i a n o y J u s t i n a .
6 1 6 43 28 M i é r c . S t o s . S i m ó n y J u d a s T a - 5 17
Dom. Stos. Cosme y Damián,
5 O deo, «médiums curanderos y vi-
6 00 lierms., «médiums curanderos.»
d e n t e s . •>•>
6 1 L u : i . S. W e n c e s l a o , m r . , s a n t a 5 59
B u s t a q u i a , v . . y e l b e a t o tíimoni 6 44 29 J u e v . S. N a r c i s o , m r . , y S t a . E u -
5 16
d e Rojas. s e b i a , V. v m r .
6 46 30 V i e r n . tí."ciaudio y c o m p s . m r s .
|6 3 29 Mar. S. M i g u e l A r c á n g e l y s a n 5 57 5 14
y santos Victorio y Lupercio,
Ma;cial. mártires.
5. ) Miér. S. Jerónimo, « m é d i u m e s - 5 55 6 47 31 S á b . S. Q u i n t í n , m r . , y S t a . L u -
c r i b i e n t e , » y S. V í c t o r . 5 13
cila, virgen.
jSOL. SOL. SOL.
SOL.
I Sale.
NOVIEMBRE. P ó n s . ¡Sale. DICIEMBRE. .'óns.
H. M. H.M. H. M .
1 D o r a . ^5 L . \ FIEST.-V D E T O D O S 5 12 n. M . ,1
6 48 7 18 1 Mart. Sta. N a t a l i a , v . , S t a . Cáu- 4 42 <
LOS S.\NTOS. d i . l a , m - . , y S. C a s i a n o , « m e -
f Menguante á las 8 y 30 i dium intuitivo.»
/ a mauaua, en Leo. 1€ Menguante á Zos5 y 21 de la
6 49 2 L u n . La Couraoraoracion do l o s 5 11 tarde, en Virgo.
rtifunt s . FIEST.4. ESPIU1TIST.\. 7 18 2 M i é r c . S i a . B i b i a n a , V. y m r . , y 4 '12
' 6 50 3 Mavt. S. V a l o n t i n . 5 10 S. P e d r o C i s ó l o g o .
, 6 51 4 .Miérc. S . C a r l o s B o r r o m o o , y 5 9 7 19 3 iM'-y. s . FranoioCO Javier, « m é -
santa Modesta, v. 4 41
dium iiituitivo,» y Stos. Claudio
, 6 52 5 J u o v . s . Zaca.'ias, « m é d i u m v i - éHílaiia.
dente,» y Sta. Isabel, «médium 7 20 4 Viorn. Sta. Bárbara, «médium
intuitivo,» padres dol Bautista. 4 40
v i d o n t o , » y S. C l e m e i i t o .
6 54 0 V i e r n . S. S e v e r o , m r . , y S . L o o - 5 C 7 20 5 Sáb. S. Sabas.
nardo. 4 40
7 21 6 D. S. N i c o á s d e B a r i , « m é d i u m
1 S a b . S. F l o r e n c i o , « m é d i u m i n - | 5 5 1 39
6 55 vidente.»
t u i t i v o , » S. A n t o n i n o y c o m p s , 7 21 7 L u n . S. A m b r o s i o , « m é d i u m e s - 4 89
m á r t i r e s , y S. R u f o .
c r i b i ó .to,» y S . T é o r t o - o .
6 56 8 D o m . El P a t r o o i a i o d e l a V i r - 5 4 7 22 8 Mart. ^ L A P^JRISIMA C O N - 4 38
g e n , S. s o v e r i a n o , y c o m p a ñ e -
CEPCIÓN D E MARÍA D E N A Z A -
rcB m r s . , y S a n C l a u d i o .
R E T H , p a t o n a d e E.spaña é I n -
6 51 9 L u n . Stos. Teodoro y Sotero. 5 3 d i a s , y S. Z e n o n .
7 £2
@ Luna mieea á las i g 45 ¿«I 9 Miérc. S t a . L e o c a d i a , v . , S. C i - 4 38
la tarde, en Escorpio. priano, «médium vidente,» san-
ta G o r g o n í n , y s . P r ó c u l o .
6 58^ 10 Marc. S a n A n d r é s A v e l i n o , s a n 5 2
J u s t o y S . Tri ' o n . @ Luna n-ueva á las 10 y & de
6 59 11 M i é r c . S . M a r t i n . 5 1 ' la mañana., en Sagitario.
1 00 12 J u e v . S . M a r t i n , « m é d i u m i n - 5 00 7 23 10 J u o v . N t a . S r a . d e ' l . o r e t o , s a n 4 37
t i i i t l v o . » S. M i i l a n y S. D i e g o Melquíades y Sta. Eulalia, v
do . ' i l c a l á . 7 24 11 V i e r n . S. D á m a s o y S . S a b i n o . 4 36 i
\1 1 13 V i e r n . S . F u g e n i o , S . E s t a n i s - 4 59 7 24
7 24
12 S á b . S. D o n a t o y c u m p s . m r s . 4 36
lao d e Koska, « m é d i u m i n t u i - 13 D o m . S t a . L u d a , « m é d i u m i n - 4 36
t i v o y vidente,» y S . Hom.obono. t u i t i v o , » y e l b o a t o J u a n de
, 1 2 14 S á b . S . S e r a p i o , m r . y B. L o r e n z o 4 5S Maríni:>nío.
n 3 15 D o m . S. E u g e n i o y S . L e o p o l d o . 4 57 7 24
14 L u n . S . N i c a s i o , m r . 4 36
n 4 16 L u n . S . R u f i n o y c o m p s . m r s . , y 4 56 7 25
7 25 15 .Mart. S . E n s e b i o V S . V a l e r i a n o . 4 35
S. F i d e . i c i o . 4 35 i
16 M i é r c . S . V a l e n t í n , S . A b d o n ,
-.3. C o n c o r d í o y S. E u s e b i o .
5 Creciente á las 8 g 39 de la 5 Creciente á las S y 2 5 de la
noche, en Acuario. tarde, en Piscis.
n 6 n M a r t . sta. G e t r u d i s l a M a g n a , 4 54
7 25 17 J u e v . S . L á z a r o , y S . F r a n c i s c o
«médium vidente,» y Stos Acis-
clo y Victoria, herms. márts. do sena, «médium intuitivo y 4 35 I
•1 1 4 53 vidente.»
18 M i é r . S. . M á x i m o y S. R o m á n . _
\1 8 19 J u e v . Sta. Isabel d e H u n g i í a , 4 52 7 25 18 V i e r n . N t r a . S r a . d e l a O, « f e n ó - 4 35
meno deiirtuicion.»
«médium intuitivo y curande-
ro.» y S. Crispin. 7 26 19 S á b . P. N e m e s i o , y S t a . J u s t a . 4 -ái
1 9 20 Viorn. S.Félix de Valois, «mé- 4 51 7 26 20 D o m . S t o s . D o m i n g o d e S i l o s , 4 34
«médium intuitivo.»
dium intuitivo,» y Stos Agapi-
t o y Dacio. 7 26 21 L u n . S i o . T o m á s , a p ó s t o l , « m é - 4 34
1 10 21 Sáb La P r e s e n t a c i ó n d e Marm 4 50 d i u m curandero.»
7 26 22 M a - t . S. D o m e t r i o . m r . , y s a n
1U 22
de Nazareth, y S. Esteban.
Dom. Sta. Cecilia, «médium i n -
tuitivo.»
4 49
7 26
Fabiano y comps. m r s .
23 Miér. S t a . V i c t o r i a y S.So: v u l o .
4 34

4 34
1u 23 Lun. San Clemente, mr., y Sta.
Lucrecia, mr.
4 49
® Luna llena á las ü g 42 de
la noche, en Cáncer.
9 L2í7ia llena á la mía y 10 de 7 26 24 J u e v . S. G r e g o r i o , y S. D e l f l n . 4 34
la larde, en Géminis. 7 26 25 V i e r n . LA N.\TIV1DAD DE 4 84
•7 12 24 M a r t . S. J u a n d e l a C r u z y s a n 4 48 J E S Ú S D E N.\ZARI5TH.
Crisógono. 7 26 26 S á b . S . E . s t é b a n p o t o - m a r t i r . 4 34
1 13 25 M i é r . S t a . C a t a l i n a , v . y m á r t i r , 4 47 7 25 27 D o m . S. J u a n , a p ó s t o l y e v a n - 4 35
y S. Gonzalo. gelista , « médium escribiente
i - 13 26 J u e v . L o s D e s p o s o r i o s d e M a r í a 4 47 i n t u i t i v o y vidente'..»
d e N a z a r o í h , y S. P e d r o A l e j a n - 7 25 28 L n n . L o s S t o s . I n o c e n t e s , m r s . 4 35
drino. 7 25 29 M a r t . S t o . T o m á s C a n t u a r i o n s e 4 35
~ 14 2T V i e r n . S t o s . F a c u n d o y P r i m i t i - 4 46 7 26 30 M i é r . L a T - a s l a c i o n d e S a n t i a g o . 4 35
vo, márts. 7 26 31 J u e v . S. S i l v e . s t r o , « m e d i u n v i - 4 35
|T13 28 S á b . S . G r e g o r i o . 4 45 dente.»
1 16 29 D o m . S. S a t u r n i n o , m r . 4 44
^ Menguante á las 5 y 3 5
1 n 30 L u n . S. A n d r é s , a p ó s t o l , « m é - 4 43
' la mañana, en Libra.
dium vidente y curandero.»
19

LOS LOCOS.

A n t i g u a é i r r e m e d i a b l e es en la h u m a - m u c h a s l u c e s m e lo p e r m i t e n . Á n d a s e de
n i d a d la t e n d e n c i a á c r i t i c a r , sin previo esta m a n e r a por el mejor c a m i n o , y n o '
conocimiento de los hechos, y á l l a m a r esponíéndose á decir d i s l a t e s , p u é d e s e
c a d a u n o locos á los q u e como él n o p i e n - l l e g a r ]Dor el estudio á u n i r la p r o p i a m e -
s a n . C o n s i g n a el v u l g a r adagio q u e medio j o r a con el a g e n o a d e l a n t a m i e n t o ; p u n t o
m u n d o se r í e del otro medio, y á fé q u e á q u e deben d i r i g i r s e t o d o s n u e s t r o s e s -
a n d u v o acertado q u i e n t a l d i j o ; p o r q u e fuerzos, y e x t r e m o á q u e n o es posible
p i n t ó en pocas y e x a c t a s p a l a b r a s lo q u e l l e g a r riendo t o n t a é irreflexivamente de
l a necia v a n i d a d es capaz de h a c e r e n t r e t o d o lo q u e ai p r i m e r i n t e n t o de c o m p r e n -
los h o m b r e s ; q u e t o d o el q u e se rie de derlo n o s h a l l a m o s con q u e en n u e s t r o
o t r o s lo h a c e p o r q u e se cree superior á m a g í n n o cabe.
ellos y dueño de l a v e r d a d . P e r o fáltale al
Dejóme, p u e s , de m á s p r e á m b u l o s y
a d a g i o , en m i concepto, lo p r i n c i p a l ; y es
v o y al g r a n o , q u e es q u i z á lo q u e m á s
q u e en m u c h o s casos se r i e n con r a z ó n
i n t e r e s a á m u c h o s de l o s q u e se r i e n .
l o s q u e lo h a c e n ; que si v a n a es l a g e n t e ,
¿Quién n o oyó h a b l a r á l a b o r a p r e s e n t e
m o t i v o da y sobrado p a r a r e i r de l a s co-
de e s p í r i t u s y espiritistas? ¿Quién es el
s a s qxie íi t o d a s lioras está h a c i e n d o .
q u e h a b i e n d o leido a l g o , a u n q u e ese a l g o
R i ó m e yo al escribir estos r e n g l o n e s de n o sea m á s q u e La Correspondencia al
la s o n r i s a q u e h a de aparecer en m u c h o s a c o s t a r s e , n o se cree con derecho de p e n -
labios al leer en los escaparates de los l i - sar y j u z g a r sobre el espiritismo? P u é d e -
b r e r o s el t í t u l o de este A l m a n a q u e : b u r - se n e g a r ó afirmar lo q u e n o se conoce;
l ó m e de los b u r l o n e s q u e , sin saber de pero pocos son los que r e n u n c i a n á for-
q u é se t r a t a , h a n de decir cuchufletas m a r opinión h a s t a h a b e r e s t u d i a d o á f o n -
m á s ó m e n o s o p o r t u n a s sobre los espíri- do a q u e l l o sobre q u e h a b l a n . lS!o h a de
t u s y los e s p i r i t i s t a s : r e t ó z a m e la r i s a p o r faltar, por consecuencia, q u i e n , al p a s a r
el c u e r p o , a c o r d á n d o m e de los q u e se i n - l a v i s t a por este pobre a r t í c u l o , e x c l a m e
d i g n a n p o r q u e se p e r m i t e l a p u b l i c a c i ó n p a r a s u capote: «A b u e n a h o r a se t r a t a do
de t a l e s cosas, y n o puedo m e n o s de r e i r defender lo q u e p o r r i d í c u l o e s t á y a o l v i -
á carcajadas c u a n d o m e acuerdo de a q u e - dado.» A l t o a h í , señor lector, y v a m o s á
llos q u e , en n o m b r e de la ciencia, de q u e c u e n t a s , q u e t o d a s l a s h o r a s son b u e n a s
se apellidan poseedores, se rien d e s d e ñ o - p a r a defender lo q u e e s cierto y v e r d a d e -
sos de t o d o s l o s q u e en Dios c r e e m o s , y r o , m a l q u e pese á l o s c r í t i c o s de café y á
m u y p a r t i c u l a r m e n t e de los e s p i r i t i s t a s . los sabios de r e l u m b r ó n .
Do.y a q u í p u n t o á m i r i s a , a u n q u e p u - ¿Saben los que con desden lo m i r a n lo
diera c o n t i n u a r l a r g o r a t o en t a n a l e g r e que es el e s p i r i t i s m o , y en q u é se funda?
d i v e r t i m i e n t o , n o sea q u e el lector acabe ¿Se h a n t o m a d o l a m o l e s t i a de leer a l g o
p o r r e í r s e de m í , c r e y é n d o m e t a n fatuo de lo que sobre ello se h a e s c r i t o , y d a d o
como los q u e a r r i b a dejo citados. Y p a r a caso que s í , lo h a n digerido? P o r q u e n o
e v i t a r l e l a t e n t a c i o n ' d e h a c e r l o , he menes- b a s t a leer u n l i b r o p a r a conocerle; m e -
t e r decirle q u e , al r e v é s q u e t o d o s ellos, nester es q u e el lector m e d i t e sobre lo q u e
no acostumbro á ridiculizar ni á alabar en s u s p á g i n a s h a e n c o n t r a d o y e x t r e m e
n a d a s i n e n t e r a r m e p r i m e r o de lo q u e m e s u resolución de e s t u d i a r , sí n e c e s a r i a
o c u p a , t o d o lo mejor q u e m i s p o c a s 6 i fuera, h a s t a r e p e t i r p o r sí m i s m o t o d a s
20
las experiencias que en t a l libro se citan, los d e m á s h o m b r e s . A estos tales vale
d e m o s t r a n d o clara y t e r m i n a n t s m e n t e s u m á s dejarles que se e n v u e l v a n m a j e s t u o -
sos en el m a n t o de su ignorancia, que
imposibilidad antes de n e g a r l a s . Y digo
siempre fué inútil t a r e a machacar en hier-
esto, porque no faltará quien me d i g a q u e
ro frió; y comprendiéndolos en el catálogo
se ha puesto á hacerlo y n o ha conseguido
de los que dan pasto sabroso á m i buen
n a d a : p o r q u e del fracaso de u n a ó v a r i a s
h u m o r , diré como el poeta:
i n t e n t o n a s no permite la lógica deducir
la imposibilidad de l o g r a r lo q u e se b u s - «A'bíi raggioniam di lor m&'gwrda, epass(x.t> -•.
c a . Nadie ha puesto en duda la existencia
de la q u í m i c a , y sin e m b a r g o , es m u y A los otros, á los que estudian, bien sea :
frecuente q u e cuando por p r i m e r a vez se por satisfacer la noble ansia de saber, ó j
i n t e n t a conseguir u n producto cualquiera, y a , como dice P a s c a l , por hacer ver que
ajustándose con cuidadoso esmero á lo saben, me atrevo á aconsejarles que e s t u -
q u e los libros dicen, el producto que se dien t a m b i é n esto; que sobre ser de g r a n
e n c u e n t r a sea otro t a n lejos del que se i m p o r t a n c i a p a r a todos, bien merece que
b u s c a , como lo está la ignorancia del e s - si es u n error lo desvanezcan, n o ^con f ú -
p e r i m e n t a d o saber 3'de la verdadera cien- tiles b u r l e t a s , sino con poderosas y bien
cia. E n todos los r a m o s del saber h u m a n o m e d i t a d a s r a z o n e s ; y si algo de cierto en-
se corre el riesgo de dar semejantes t r o - cierra, lo acepten ó p r o p a l e n , como c u m -
pezones, y el m e n o s avisado no puede n e - ple hacer con todo lo que t e n g a algo de
g a r la certeza de lo que voj' diciendo. v e r d a d , y como exije la verdadera ciencia
G u í a m e al e s t a m p a r estas pocas ideas el á todos sus hijos, teniendo presente que
propósito sano y recto de que los que c r i - los hechos m á s insignificantes h a n traído
t i c a n y se b u r l a n de lo que no conocen, el descubrimiento de las leyes n a t u r a l e s
p a r e n m i e n t e s en m u c h a s cosas que no que a u n estamos m u y lejos de conocerlas
h a n visto, y que son capaces por sí solas t o d a s , y que es deber de todo el que á e s -
de convertirles quizás en defensores de lo t u d i a r se dedica, no desdeñar n a d a n í d e j a r
que ridiculizan y escarnecen. E s c u s a d o olvidado detalle a l g u n o , por poco q u e p a -
creo decir q u e al h a b l a r de esta m a n e r a rezca valer.
m e dirijo á todos los que de pensar b l a s o -
Comencé con u n adagio y concluiré con
n a n y hacen g a l a de e s t u d i a r lo que les
otro; «Los niños y los locos dicen las v e r -
rodea lo mejor que pueden; porque fuera
dades;» y no hay que echar en olvido que
t i e m p o perdido y t r a b a j o desperdiciado
es m u y posible lo que nosotros tenemos
querer que mediten sobre esto n i sobre
por cierto y bien a v e r i g u a d o : que todos
cosa a l g u n a aquellos q u e , s e g u r o s de l a
nos llaman locos, y por esta razón h e m o s
fortaleza de su e n t e n d i m i e n t o , no h a n
de decir m á s verdades que los cuerdos,
m e n e s t e r de e s t u d i a r n a d a , porque sobre
a u n q u e estos se rían no m u y c u e r d a m e n t e
todo pueden h a b l a r sin m á s auxilio que el
de lo que no conocen.
de s u propia inteligencia, s u p e r i o r , s e g ú n
ellos creen, á las inteligencias de todos
U n loco m a s .

—Esperar es vivir. d e r a m e n t e sublime es esperar esperan-


_ —Sin la esperanza, los h o m b r e s v o l v e - zas.
rían á la infancia después de cada decep- —La esperanza p r i m e r a debe ser t a m -
ción; caerían en la m u e r t e después de cada bién la ú l t i m a de cada existencia: vivir
desdicha. bien y m o r i r con alegría.
—Esperar v e n t u r a , es agradable; es- —La esperanza eterna del espíritu es
perar v i r t u d e s , es h e r m o s o ; lo . v e r d a - , no desesperar j a m á s .
CAMILO FLAMMAKION.
23

CAMILO FLAMMARION.

E s t e fecundo y n o t a b i l í s i m o escritor es utiliza los destellos del pasado: s í n t e s i s ,


u n a da las i l u s t r a c i o n e s que m á s h o n r a n n o a g r u p a c i ó n d o c t r i n a r i a , de c u a n t a s
l a F r a n c i a , donde h a n a c i d o , y centro de evoluciones h a hecho l a r a z ó n h u m a n a
ese g r u p o de h o m b r e s de ciencia que en la en b u s c a de la v e r d a d .
capital de la república vecina dan al e s p i - L a s obras m á s n o t a b l e s de Camilo F l a m -
r í t u a l i s m o la l a t i t u d que la ñlosofia y el m a r i o n son: '
•sentimiento le señalan, considerando el La Pluralidad de los mimdos habitados,
e s p i r i t i s m o como s u ampliación y n o estudio en que se exponen l a s condiciones
como u n a d o c t r i n a diferente. de h a b i t a b i l i d a d de l a s t i e r r a s celestes,
A r d i e n t e campeón de esta idea, v e r t i d a d i s c u t i d a s bajo el p u n t o de v i s t a de la a s -
p o r él en el profundo discurso que p r o - t r o n o m í a , la fisiología y l a filosofía n a -
n u n c i ó en la t u m b a de A l i a n Kardec, con tural.
q u i e n le l i g a r o n desde m u y j o v e n lazos de La Atmósfera, que es u n a descripción de
í n t i m a a m i s t a d , la h a desarrollado en n u - los g r a n d e s f e n ó m e n o s de l a n a t u r a l e z a ,
m e r o s a s o b r a s que son acogidas con u n í - percibidos por n o s o t r o s .
v e r s a l aplauso en el m u n d o civilizado. Los mwidos imaginarios y los mundos reor-
A los veintiséis anos publicó La Plura- les, viaje a s t r o n ó m i c o pintoresco por el
lidad de los mundos liabilados, c u y a s d e - cielo, r e v i s t a crítica de t o d a s l a s t e o r í a s
ducciones r e l a t i v a s á la existencia de h u - h u m a n a s , a n t i g u a s y m o d e r n a s , sobre los
m a n i d a d e s celestes s i r v i e r o n de base al h a b i t a n t e s de los a s t r o s .
edificio l e v a n t a d o por n u e s t r o gran Dios en la oíaturaleza, la mejor, acaso,
m a e s t r o , así como de c o n t i n u a c i ó n á la de s u s p r o d u c c i o n e s , donde se p r e s e n t a n '
g l o r i o s a l u c h a de c u a n t o s a s t r ó n o m o s y el E s p i r i t u a l i s m o y el Materialismo a n t e
p e n s a d o r e s v e n í a n de m u y a n t i g u o c o m - la ciencia m o d e r n a .
batiendo el e x c l u s i v i s m o de ios que c i r - Copérnico, en que r e l a t a la v i d a de este
c u n s c r i b e n la v i d a i n t e l e c t u a l á este p l a - s a b i o , y desarrolla la h i s t o r i a del d e s -
n e t a , oscuro y pequeño en la infinita e s - c u b r i m i e n t o del v e r d a d e r o s i s t e m a del
cala sideral. mundo.
Camilo F l a m m a r i o n n o sólo h a v u l g a - Las maravillas celestes, l e c t u r a s sobre u n
rizado el conocimiento de los p r o b l e m a s t r a t a d o elemental do a s t r o n o m í a p a r a u s o
a s t r o n ó m i c o s , sino que dando n u e v o giro de la j u v e n t u d y p e r s o n a s de m u n d o .
á l a s ciencias en q u e sobresale, los h a h e - Contemplaciones científicas, en que h a c e
cho c o n c u r r i r á la p r u e b a p a l m a r i a de los n u e v o s estudios de la n a t u r a l e z a , y expone
principios espiritistas , planteados y d e - l a s obras m á s i m p o r t a n t e s de la ciencia
fendidos por la especulación filosófica. contemporánea.
E l i l u s t r e a s t r ó n o m o h a probado y s i - Lumen.—Relatos de U l t r a - T i e r r a , en q u e
g u e p r o b a n d o q u e n o es el e s p i r i t i s m o bajo u n a bella forma l i t e r a r i a y diálogo
d o c t r i n a m á s b i e n s e n t i d a que p e n s a d a ingenioso, s u s t e n t a racionales t e o r í a s de la
por h o m b r e s v u l g a r e s á quienes l a fé e r r a t i c i d a d y estados s u b s i g u i e n t e s del
a l i e n t a y la i g n o r a n c i a s e c u n d a , sino cien- espíritu.
c i a b a s a d a en los ú l t i m o s a d e l a n t o s , c i e n - Estudios y lecturas sobre astronomía, en
c i a exploradora del p o r v e n i r , que se e n r i - q u e se t r a t a de la i n v e s t i g a c i ó n de la ley
q u e c e con l a s c o n q u i s t a s del p r e s e n t e , y del m o v i m i e n t o de los p l a n e t a s , de l a s a r -
24
m o n í a s del sistema del m u n d o , de la t r a s - c u a n t o desde la edad m á s r e m o t a h a s t a
lación del sol en el espacio, y su relación n u e s t r o s dias se h a creido científica ó cie-
con las estrellas m á s p r ó x i m a s . g a m e n t e sobre el s i s t e m a p l a n e t a r i o , y
Y El viaje por el cielo, admirables con- t r a t a n de interesantes p u n t o s sobre i d é n -
versaciones astronómicas que r e s u m e n tica m a t e r i a .

MI ÁNGEL BUENO.

V a g a u n espíritu por los espacios de mi enemigo,


que es mi ángel bueno; él me aconseja que lo perdone,
m i m e n t e a l u m b r a d u r a n t e el dia, y que lo venza con mi cariño.
y por la noche vela m i sueno.
Si las t o r m e n t a s de las pasiones
Cuando el acero de a g u d a pena contra m í rujen,
hiere m i a l m a , él, por los hilos del pensamiento,
él dulcifica m i s p e n s a m i e n t o s , de m i s c o n t r a r i o s el p l a n d e s t r u y e .
con el perfume de la esperanza.
É l es m i lengua, él es mi p l u m a ,
Si de los campos las a u r a s busco, por él t r a b a j o ,
m i s pasos g u i a por él procuro que el amor sea
por donde cantan mejor l a s aves, la ley s u p r e m a de los h u m a n o s .
y se columpian flores m á s lindas.
É l mi fé alienta y m i esperanza;:
A u n q u e se vele á las m i r a d a s cuando m a l d i g o
de la m a t e r i a , las injusticias que me rodean,
luz y contornos tiene y colores m e m u e s t r a el cielo del infinito.
en que sus ojos mi a l m a recrea.
Vivió en la Tierra y era mi e n c a n t o ;
Vario en las f o r m a s , cuando la h u m a n a pero m á s p u r o
revestir quiere, que el p r i m e r beso que da u n a m a d r e
n o modelaron t a n t a s bellezas de s u s e n t r a ñ a s al tierno fruto.
n u n c a los genios de los cinceles.
¡Ah! n u n c a olvides, h e r m a n a m i a ,
que sólo anhelo,
Si en leño frágil al m a r m e lanzo
cuando m i espíritu del b a r r o salga,
y aquel zozobra,
ver la sonrisa de m i ángel bueno.
él t r u e c a en b r i s a s los h u r a c a n e s ,
y en claro espejólas t u r b i a s olas. J . TvAVÁBRETE.

^ S i la soberbia me i m p u l s a en daño Madrid, 23 Ago&to ISIS.


25

PÁGINAS DE ULTRATUMBA.

(LIBRO INÉDITO'.)

i3srTE,ox)T:jcci03sr.

L a l m a , ese poder eterno que se a g i t a i n -


dependiente del t i e m p o y del espacio,
JSÍ l a existencia, n i el trabajo, ni el do- vuela á confundirse en perfecciones m á s
lor, concluyen donde empieza u n s e p u l - altas, en conocimientos m á s vastos, y en
c r o . Si el agitado sueño de la vida n o es virtudes más grandes.
el reposo, n o lo es tampoco el profundo Donde naciera la n a d a por cesar u n a
sueño de la m u e r t e . No es el se'r i n a n i m a d o vida, se hiciera u n vacio donde está lleno
i n e r t e y frió, la a c t i t u d inmóvil de u n todo.
descanso eterno. Y a n t e s al contrario; u n a vida es fuen-
Si vivir es m o v i m i e n t o , morir es t o m a r t e de e t e r n a vida; ella m u l t i p l i c a l a p o -
otro n u e v o ; es t e r m i n a r u n a t a r e a i m - tencia creadora que recibe.
p u e s t a de existencia, p a r a emprender otra, Ese espíritu que parece desvanecido con
consecuencia de la anterior; es el fin de el ú l t i m o latido de la a r t e r i a y el postrer
u n a j o r n a d a que conduce á u n progreso. sacudimiento del corazón, q u e parece a n i -
Morir es desviar la visión del nervio quilado por el esfuerzo de la agonía, debe
óptico que t r a s m i t e la i m a g e n ; es r o m - desplegar desjjues facirltades y a p t i t u d e s
per el p e n s a m i e n t o á t r a v é s del cráneo t a n t a s , t a n infinitas y v a r i a s , como v a r i a s
q u e le contiene; es eliminar la v o l u n t a d é infinitas son l a s combinaciones del ele-
del músculo q u e l a obedece; es despejar l a m e n t o físico sobre el cual vive y t r a b a j a ,
m e m o r i a de las densas b r u m a s de la m a -
II.
t e r i a ; es dar a m p l i t u d á l a m a t e r i a s u g e -
t a á ondulaciones l i m i t a d a s ; e s . en fin, A demostrarlo así, v a e n c a m i n a d o este
e m a n c i p a r s e el a l m a de la esclavitud de libro, escrito m u y p r i n c i p a l m e n t e p a r a
u n a organización por n a t u r a l e z a fatal. vosotros, los que sin prescindir del p r e -
T e r m i n a cierto modo de ser, se r o m p e sente, todo lo esperáis del porvenir de
u n a u n i ó n , se adquiere la m a n e r a esen- ultratumba.
cial de e s t a r . L a m a t e r i a sin fuerza i m - E s p í r i t u s de aquellos seres cuya huella
pulsiva que ia m u e v a , que la renueve y se h a borrado del m u n d o , y c u y a m e m o -
s o s t e n g a , cae p a r a c o n t i n u a r su elabora- r i a se evaporó con la ú l t i m a l á g r i m a q u e
ción en t r a n s f o r m a c i o n e s n a t u r a l e s . Y el se vertió por ellos, espíritus de aquellos
seres confundidos y a m o n t o n a d o s en l a
• Pronto verá la luz pública este precioso'
m a s a común de las generaciones p a s a d a s ,
l i b r o , i n s p i v a d o por l o s E s p í r i t u s d o M a r i e t t a y 1 y c u y a s cenizas r e m o v i ó el v i e n t o y e s -
E s t r e l l a , y e s c r i t o m e d i a n í m i c a m o n t e por d o n i
Daniel Suarez. parció la t e m p e s t a d , somos n o s o t r o s que
PAGINAS DE OLTKATUMBA e s s e g u n d a p a r t e d S j
MAKIETTA ( P á g i n a s d e d o s e x i s t e n c i a s ) q u e t a n t o . q u e r e m o s contribuir á e n s a n c h a r en vues-
h a l l a m a d o l a a t e n c i ó n por l a s u b l i m i d a d d e ' t r a i n t e h g e n c i a la idea n u e v a que os fué
pensaroíentos y estilo; y por la m u e s t r a quo :
d a m o s , comprenderán los quo conozcan lal t r a s m i t i d a en m o m e n t o s de meditación y
primera parto la grandeza de la s e g u n d a , s u p o - '
. x i o r §BJ&éWfco. silencio por el r a y o de l a s estrellas.
26
N o s o t r o s q u e r e m o s c o n t r i b u i r á q u s sea b l a r á u n t i e m p o con l a h u m a n i d a d e n -
m e n o s denso el velo q u e se i n t e r p o n e e n - t e r a . A s í vosotros, c u a n d o la i n t o l e r a n -
t r e v u e s t r a m i r a d a y la l u z . Q u e r e m o s cia, essfeudalismo de la conciencia, a p e n a s
Ber de l a s p r i m : r a s aves m e n s a j e r a s del se a t r e v e á t r a s p a s a r el pórtico de los
m u n d o que descubrís. Queremos formar t e m p l o s , t r a z á i s sobre el papel con u n
p a r t e de v u e s t r o cortejo al e m p r e n d e r la m o v i m i e n t o r á p i d o , c o n v u l s i v o , eléctrico,
c o n q u i s t a del cielo. Q u e r e m o s q u e desde los p r i m e r o s c a r a c t e r e s con q u e os p u e d e
el m a r de l a s r e v o l u c i o n e s p o r el q u e n a - t r a s m i t i r s u p e n s a m i e n t o la i n m e n s i d a d .
v e g á i s con recelo, podáis e n t r e v e r la c o s - M i e n t r a s el dogma ss reía del v i s i o n a r i o
t a q u e se acerca; r i b e r a de u n p a r a í s o q u e que previo r e g i o n e s n u e v a s m á s allá del
esconde en l a s e n t r a ñ a s de s u t i e r r a el desierto de a g u a q u e l a s s e p a r a b a del
codiciado filón de t o d a s l a s filosofías, el m u n d o a n t i g u o , l a visión de a q u e l s o ñ a -
oro p u r o de la verdad. dor se l e v a n t ó del seno de los m a r e s , e n -
Q u e n o d e g e n e r e en desaliento el c a n - g a l a n a d a con los m á s s e d u c t o r e s a t a v í o s
sancio de la d u d a en el c a m i n o que e m - de la n a t u r a l e z a , y e n v u e l t a en m á s r i -
p r e n d é i s , p o r q u e o t r a h o r a de r e n a c i m i e n - quezas q u e l a s q u e h a s t a e n t o n c e s s o ñ a r a
t o h a sonado, p o r q u e v a i s á e n t r a r m o r a l - el deseo m á s a v a r o . Del m i s m o m o d o ,
m e n t e en la sociedad del u n i v e r s o , p o r q u e m i e n t r a s los r e s t o s c a r c o m i d o s del p a s a -
v a i s á señalar el c a m i n o que conduce al do se b u r l a n de v o s o t r o s , v i s i o n a r i o s de
h o m b r e á l a s moradas que le e s p e r a n , h o y , l a e t e r n i d a d h a b l a , hace s u s p r o m e -
d o n d e al t o m a r a s i e n t o , i r á e n c o n t r a n d o s a s , y se os p r e s e n t a en u n m u n d o f o r -
r e s u e l t o s u p r o b l e m a de s i e m p r e , é i r á m a d o de polvo de soles, en el q u e se a g i t a
t o c a n d o realizados s u s ideales m á s bellos, y v i v e el e s p í r i t u de v u e s t r o s a n t e p a -
p o r q u e el cielo se e n t r e a b r e p a r a h a b l a r sados.
con v o s o t r o s , dejando de ser desde a h o r a rv.
el confidente m u d o de v u e s t r a s e s p e r a n -
H a b i t a n t e del espacio, fénix q u e r e n a -
zas. P o r q u e v a i s á e n c o n t r a r a r m e n i a s
ce de la m a t e r i a , p e r e g r i n o de l o s m u n d o s
m á s b r i l l a n t e s y m á s sonoros acordes p a r a
q u e deja en cada u n o de ellos u n ser q u e
el a r p a de v u e s t r o s m ú s i c o s , n u e v o s e n -
fué, y es él, c u e n t a s u s h o r a s por d u r a -
c a n t o s y o t r a s h a z a ñ a s q u e r e p r o d u z c a el
ciones de v i d a . G u e r r e r o i n c a n s a b l e , se
g e n i o de v u e s t r o s p i n t o r e s , y o t r o s héroes
v i s t e de o r g a n i s m o p a r a l u c h a r y a ñ a d i r
y s e n t i m i e n t o s n u e v o s p a r a el c a n t o de
á s u s d o m i n i o s m á s v e r d a d , y á s u poder
vuestros poetas.
m á s l u z . S u n o m b r e es u n p e n s a m i e n t o
Que el c a n s a n c i o de la d u d a n o d e t e n g a q u e r e s u m e en u n acto t o d a s s u s v i r t u -
v u e s t r o s p a s o s , p o r q u e v a i s á s e n t i r el i n - des. E s conocido por l a apoteosis de s u s
ílnito, á t o c a r l o , a m e d i r l o como sólo el h e c h o s , i m p r e s a en los pliegues de s u
infinito se m i d e , r e m o n t a n d o s u s bellezas. conciencia. Reside fuera de l a s esferas de
Y seria t r i s t e , m u y t r i s t e , q u e c u a n d o el acción y sensación h u m a n a . Se a s i e n t a en
raj'o de o t r o s soles hiere v u e s t r a p u p i l a , el éter. V e p a s a r á s u l a d o los t i e m p o s ,
y la voz de los á n g e l e s os d e s p i e r t a , y el cuyo soplo sacude s u fluídíca v e s t i d u r a ,
E s p í r i t u de v e r d a d a h u y e n t a n d o el del r e s t o flotante, azul desprendido de la c o l -
error se acerca, seria t r i s t e q u e v o l v i e r a i s g a d a t i e n d a de e s t r e l l a s que le s i r v e de
á cerrar los ojos y os v o l v i e r a i s á d o r m i r . m o r a d a . P r e s i d e desde s u Olimpo los m o -
v i m i e n t o s y a r m o n í a s del Universo que
m.
u n t i e m p o h a b i t ó , y en el q u e , con l a j u s -
C u a n d o G\ feudalismo m o r i a r e f u g i a d o en t i c i a p o r n o r t e , salió t r i u n f a n t e de sí m i s -
el t o r r e ó n m á s s o m b r í o de s u s r u i n o s o s m o . Y d e s p u é s de saborear s u g l o r i a , pre-
castillos, el g e n i o del N o r t e forjaba l o s p á r a s e p a r a o t r a s e m p r e s a s en u n i v e r s o s
c a r a c t e r e s de h i e r r o con q u e se p u e d e ha- ignorados..
27
puede el latido del dolor c o n v e r t i r s e en
V. remordimiento.
B-ny en los cielos c a m p o p a r a u n a c o -
H a y u n a fuerza m o r a l , j u s t a , que m i d e dicia e t e r n a de bien, y fuente p a r a u n a
en t o d a s p a r t e s con equidad el m e r e c i - sed insaciable de saber. V a el e s p í r i t u en-
miento. c o n t r a n d o en la estrellada bóveda de cada
Cada e s p í r i t u lia de g a n a r su reino y m u n d o u n a corona p a r a él. A cada u n a
fabricar su t r o n o si quiere e n t r a r en el q u e c o n q u i s t a , a c o r t a s u d i s t a n c i a á Dios.
Paraíso. Y el iris de la paz, arco t r i u n f a l de la e s -
E n l a s m o r a d a s del P a d r e n o se e n t r a peranza, enseña l u m i n o s a conque la n a t u -
p o r sorpresa. raleza sella su pacto con l a s a b i d u r í a , e s -
Todo allí h a de ser l e g í t i m a m e n t e a d - t i e n d e s u s v i v o s colores, y s u b r i l l a n t e
quirido. anillo envuelve u n espacio m á s que ciñe
Cada ser se h a de coronar sobre su o b r a , al espíritu. Y este e n c u e n t r a así c a m i n o s
ó h a de cegarle el polvo de lo q u e d e s - que conducen á m á s ciencia, y e s p a n s i o -
truya. nes á más virtud.
E l E d e m n o se cierra j a m á s . Nadie p a -
VI.
r a g a n a r l e está privado de la fuerza n e -
cesaria. No h a y e s p í r i t u á q u i e n n o le Más allá del sepulcro el a l m a vive, t r a -
a y u d e n la v o l u n t a d y la r a z ó n . baja y l l o r a , d e s c a n s a y goza.
H a de preceder s i e m p r e la fatiga del V e a m o s en l a s p á g i n a s que s i g u e n la
t r a b a j o á la e m b r i a g u e z del t r i u n f o , si n o , v i d a de dos a l m a s .

LAS LÁGRIMAS.

Á M I AMIGO ARNALDO MATEOS.

I. L a s dos l á g r i m a s m a r c h a r o n ,
Y a n t e el Hacedor n a r r a r o n
C a m i n a n d o h a c i a la gloria Con p u r o acento s u h i s t o r i a .
Dos l á g r i m a s se e n c o n t r a r o n , Y c o n t e m p l á n d o l a s , Dios
Y de este modo n a r r a r o n De esta m a n e r a les d i j o :
Con p u r o acento su historia: —De l a s d o s , n i n g u n a elijo,
—Soy l á g r i m a de aflicción. P u e s m e quedo con l a s dos.
—Yo lo soy de complacencia. —Del m a l yo al h o m b r e s e p a r o .
—Yo he lavado u n a conciencia. —Yo en el bien le fortalezco.
—Yo a l e g r a d o u n corazón. Yo g a l a r d ó n os ofrezco,
— P o r m i en la t i e r r a h o y existe Y al p a r s a n t a s os declaro.
U n h o m b r e , todo b o n d a d .
—Por m í , todo c a r i d a d , M A N U E L CORCHADO.
Ün h o m b r e en el bien p e r s i s t e .

II. M n d r i d , N o v i e m b e 16 d e 18Td.

C a m i n a n d o hacia la gloria
28

LA VIDA EN ESTE Y EN LOS OTROS MUNDOS.

L a vida se desarrolla en cada p u n t o , se­ Así como en los continentes, la vida r e .


g ú n las condiciones en que éste se e n ­ bosa también en el seno de los m a r e s , allí
cuentra. donde los animales n i las p l a n t a s t e r r e s ­
La flora y la fauna de la zona t ó r r i d a tres no podrian existir, se hallan otras
se diferencian en mucho de las de la g l a ­ plantas y otros animales, cuyo modo de
cial. Bajo el radiante sol de los trópicos, ser es m u y distinto de los que viven en la
la vegetación es exhuberante y s u m a m e n ­ superficie de la t i e r r a . Imposible nos p a ­
t e variada; las flores ricas en perfumes y recería—si no lo supiéramos—que en ese
colores, los frutos a b u n d a n t e s y esquisi- . elemento pudieran existir seres vivos,
tos. Las aves que revolotean entre las ra­ cuando es mortal p a r a todos los que no
mas, diríase que roban á las flores sus están organizados p a r a vivir en él. Pero
matices; los animales todos, h a s t a las fie­ observemos que en los mares sucede lo que
ras, están primorosamente pintados. En- - en la tierra, en u n a s localidades viven es­
los climas templados, varían los c a r a c t e - , pecies que no se hallan en otras; los pe_
res de la vegetación; plantas que no se ! ees no pueden descender á ciertas profun­
hallan en la zona tórrida, crecen en las didades, porque les sería imposible v e n ­
templadas; animales que no podrían vivir cer la poderosa presión de las a g u a s ; pero
en aquellos climas, pululan en estos. E n allí se hallan otros seres cuya o r g a n i z a ­
las regiones glaciales, en cuanto al calor ción les permite habitar aquellas oscuras
del sol del fugaz estío se licúan las n i e ­ regiones, y soportar u n a presión de m u ­
ves que cubren el s u e l o , viínse brotar chas atmósferas.
apresuradamente vegetales desconocidos Los peces de rio m u e r e n si se les s u ­
en otros l u g a r e s , allí aparecen t a m b i é n merge en las salobres a g u a s del m a r ; los
animales cuyos caracteres son distintos á del m a r n o pueden vivir tampoco en el
los de otros países, porque las condicio­ a g u a dulce.
nes de aquel son distintas. Cada ser está, p u e s , organizado p a r a
En las zonas polares no podrian v i v i r vivir en el centro que le es propio.
los elefantps, los hipopótamos; en el E c u a ­ D u r a n t e los periodos geológicos, las e s - j
dor, los toros almizclados, los osos blancos. pecies se sucedían las u n a s á las otras, á i
E n cada país se hallan animales y p l a n ­ medida que l a s condiciones de la t i e r r a se i
t a s que no se encuentran en otros: los de cambiaban enla'época devoniana nopodian
Europa son distintos de los de Asia, los existir anímales de respiración p u l m o n a r ;
de .«Lfrica de los de América, y las especies de aquí que no se encuentre u n solo v e s ­
que son comunes á todos los países, p r e ­ tigio de ellos; pero viene el período s e ­
sentan variedades en cada u n o de ellos. cundario, vienen las épocas llamadas j u ­
En el suelo australiano crecen vegetales rásica y cretácea; la atmósfera se halla y a
y animales que no ss hallan en el Sur de m á s purificada y aparecen los g r a n d e s
África n i en el de América, países que m o n s t r u o s ; el ictiosauro y el plesío-
atraviesan los m i s m o s paralelos. s a u r o , aunque pasaban su vida en el
E s inútil buscar en las l l a n u r a s p l a n ­ a g u a , necesitaban llenar s u s v a s t a s ca­
vidades torácicas de a i r e ; el t e l o s a u -
t a s que solo brotan en los montes, y en
ro, el i g u a n o d o n t e , el m e g a l o s a u r o y
los terrenos s e c o s , las que son propias de
otros, respiraban aquel aire a u n tibio, que j
lugares pantanosos.
29
el horrible pterodáctilo cortaba con s u rá- n o t a n en los polos del m i s m o Marte, en
pido vuelo. Pero u n a n u e v a revolución los de J ú p i t e r y S a t u r n o , p r e s e n t a n a s i -
c a m b i a la faz de la t i e r r a y barre de su m i s m o m u c h a semejanza con l a s nieves
suelo aquellos espantosos animales; u n a de los polos t e r r e s t r e s : pero se i g n o r a si
nueva ¿poca empieza, y calmada la a g i - el a g u a que producen esas n i t v e s es como
tación que es consiguiente á todas las r e - la n u e s t r a , resultado d é l a combinación
v o l u c i o n e s , sean del orden que fueren, de u n equivalente de oxígeno y otro e q u i -
aparecen nuevos seres m á s perfecciona- v a l e n t e de h i d r ó g e n o ; por m á s que a l g u -
dos y de costumbres m á s pacíficas , p o r - nos ensayos verificados por medio del
que l a s condiciones biológicas de la t i e r - análisis espectral parezcan indicarlo.
r a h a n cambiado. El reino vegetal sufre De cualquier modo que sea, basta que
las m i s m a s trasformaciones que el a n i - e x i s t a n a l g u n a s diferencias entre las con-
mal; en cada época b r o t a n del seno de la diciones en que se hallan aquellos m u n d o s
t i e r r a familias n u e v a s que en otras a n t e - y las de la Tierra, p a r a suponer quo l a
riores no h u b i e r a n podido existir. vida se h a de p r e s e n t a r allí modificada de
Tenemos, p u e s , que en cada época, en a l g ú n modo, cuando acá u n simple c a m -
cada clima, en cada l u g a r , la vida se pre- bio de zona es suficiente p a r a hallar dife-
s e n t a en a r m o n í a con las condiciones de rencias e n ios seres qne en ellas h a b i t a n .
aquel c e n t r o , y que el a m b i e n t e que es Por razón de las d i s t a n c i a s . M e r c u -
esencialmánte v i t a l p a r a u n o s , es m o r t a l rio recibe cerca de siete veces m á s luz y
p a r a los otros. calor que n o s o t r o s ; N e p t u n o sólo u n a mi-
Is'i el h o m b r e , n i los a n i m a l e s , n i las
lésima p a r t e de la que el Sol nos envia.
p l a n t a s t e r r e s t r e s , p o d r í a n vivir en V e -
P e r o esto no quiere decir de n i n g u n a m a -
n u s ó en M a r t e — n u t s t r o s v e c i n o s — c u a n -
n e r a q u e en el p r i m e r o el excesivo calor -
do m.'nos en Mercurio ó en Neptuno, por- d e s t r u y a todo g e r m e n de v i d a , y eu el s e -
que las condiciones en que la vida se d e s - g u n d o los intensos fríos no p e r m i t a n d e s -
arrolla en cada uno de ellos, h a n de ser en arrollarse siquiera u n r a q u í t i c o liquen;
a l g ú n modo d i s t i n t a s . sino que los seres todos que h a b i t a n esos
La densidad de la m a t e r i a que consti- m u n d o s que ocupan los extremos conoci-
t u y e los m u n d o s que forman p a r t e dol s i s - dos hoj" del s i s t e m a solar, e s t a r á n cons-
t e m a solar, es diferente en todos ellos, t i t u i d o s con arreglo á las condiciones del
como diferentes son las distancias que del centro en que h a n de v i v i r .
sol los separan y por consiguiente la luz y L a m a t e r i a de que están formados los
(.1 calor que de él reciben; diferentes los c u a t r o m u n d o s m á s voluminosos del s i s -
vohínijnes, la velocidad en los m o v i m i e n - t e m a , J ú p i t e r , S a t u r n o , U r a n o y Noptuno,
tos de t r a s l a c i ó n y de rotación; diferente es m u c h o m á s ligera que la m a t e r i a t e r -
la duración de l a s estaciones, de los años r e s t r e ; la de S a t u r n o viene á tener la den-
y de los dias. L a s atmósferas que envuel- sidad de n u e s t r a s m a d e r a s ; en cambio la
ven á cada p l a n e t a difieren quizá las u n a s de Mercurio, es m u c h o m á s pesada que la
de las o t r a s , sino en los elementos que las de la Tierra, Ese cambio de las condicio-
c o m p o n e n , en l a s proporciones en que se nes de la m a t e r i a , será p r o b a b l e m e n t e o t r a
hallan mezclados 6 c o m b i n a d o s , así como causa de modilicaoion en la constitución
los cuerpos líquidos y los sólidos. de los seres, puesto que los m i n e r a l e s de
E s verdad que las g r a n d e s m a n c h a s esos m u n d o s h a n de ser en a l g ú n a mane-
verdosas que t a n c l a r a m e n t e se d i s t i n - r a distintos de los n u e s t r o s .
g u e n con el telescopio sobre el suelo de Pero la vida no se encierra solamente
M a r t e , tienen la m a y o r analogía con el en los m u n d o s q u e c o n s t i t u y e n el sistema
aspecto que p r e s e n t a r í a n los m a r e s t e r - solar.
r e s t r e s vistos á t a l distancia; y esas o t r a s ¿Qué d i r e m o s de los que g i r a n en t o r n o
m a n c h a s de u n blanco b r i l l a n t e que se de otros soles cuya luz es diferente de la
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que á nosotros nos a l u m b r a ? Allí la vida que describen su órbita alrededor de otros
ha de p r e s e n t a r otros aspectos, porque el l u m i n a r e s , blancos u n o s , colorados otros*
a g e n t e físico que la hace g e r m i n a r y bajo en esos s i s t e m a s planetarios a l u m b r a d o s
cuya influencia se desarrolla, e m a n a de] por soles m ú l t i p l e s , que a r m ó n i c a m e n t e
u n foco anja n a t u r a l e z a no es ide'ntica á combinan s u s efectos de atracción y d e
la de n u e s t r o sol. Diferencias por los efecr luz, de calor y de electricidad, y a u n q u i z á
t o s de luz, de calor, de electricidad é i n - n u e v a s fuerzas desconocidas p a r a los q u e
dudablemente de cuerpos sólidos, líquidos en este pequeño globo h a b i t a m o s ; los s e -
y gaseosos, h a n de producir n e c e s a r i a - r e s todos que en ellos viven, t e n d r á n for-
mente diferencias en la organización, en m a s distintas de las que aquí v e m o s , for-
la e s t r u c t u r a , en la forma. ¿No h a b r á Dios m a s cuj'a belleza será t a m b i é n a d m i r a -
dotado al elemento cósmico originario de ble, porque la belleza es r e l a t i v a y solo l a
t o d a m a t e r i a m á s que de condiciones p a r a apreciamos por comparación.
producir la m a t e r i a que conocemos?
¡Oh! sí: como Dios es infinito, infinita es ARNALDO MATEOS.
su obra, porque todo lleva su sallo.
B a r c e l o n a , O c t u b r e d e 18"3.
E n esos m u n d o s lejanos, m u y lejanos,

E L E O O .

Ayer t a r d e fui al campo llorando llamó mi pecho,


sólo con m i p e n s a m i e n t o , y a u n q u e llamó m u c h a s veces
y m e senté' en u n a s peñas sólo respondió el silencio.
abismado en mis recuerdos. ¿Por qué este horrible c o n t r a s t e ?
Delante del m i s m o sitio ¿Quién e s p l i c a t a l misterio?
d u e r m e hace siglos u n eco; ¿Por q u é los ecos responden?
le desperté' dando u n g r i t o , ¿Por qué se callan los m u e r t o s ?
¡y me respondió al m o m e n t o ! . . .
Más t a r d e , al pié de i m a t u m b a , . A. HURTADO.

—Un destello de a m o r es t a n dulce, que —El a g u a del barttismo os hace cristia-


sólo quien de veras a m a lo comprende. nos ante vosotros m i s m o s ; las b u e n a s
—Sed pródigos en v u e s t r a s limosnas, obras ante Dios.
avaros de v i r t u d e s , elevados en v u e s t r o s —Creer ira en Dios, es poner la t i e r r a
p e n s a m i e n t o s , dulces en v u e s t r a s p a l a - en el cielo; perdonar u n a falta, es p o n e r
b r a s , rectos en v u e s t r a s o b r a s y así m a r - en la t i e r r a el cielo.
chareis en busca de Dios. —Los brazos que estrechan , á Dios
—Una oración Dios la escucha; u n acto a g r a d a n ; la mano que socorre. Dios l a
de caridad lo recoge. bendice.
33

D. A N A S T A S I O G A R C Í A LÓPEZ.

Nació este notable espiritista en 1824, en en la prensa t a n sublime filosofía, y t o -


Tin pueblecito llamado Ledaña, p r o v i n - m a n d o p a r t e en l a s discusiones de la S o -
c i a de Cuenca; pero su familia trasladó s u ciedad de Madrid, donde con en 'rgica frase
vecindad á Murcia cuando él tenia dos y sólida doctrina, combatió á la escuela
a ñ o s , y en dicha ciudad hizo todos sus católica y refutó victoriosamente la mate-
estudios h a s t a concluir la ñlosofia. Siendo rialista.
m u y niño, se presentaron y a en él a l g u n o s E l Doctor G-arcía López está reputado
f e n ó m m o s espiritistas, como haber soñado en l a clase m i d i c a como escritor notable,
l a m u e r t e de su padre, que falleció r e p e n - pues entre sus producciones se c u e n t a n el
tinam2nte en u n viaje; y otros de p r e s e n - Tratado de las aguas minerales de España,
t i m i e n t o s extraordinarios relativos á s u - El Paludismo, las Lecciones de Medicina ho-
cesos de su vida. Sin e m b a r g o , tales h e - meopática, las Carlas criticas sol/re la Me-
chos se los esplicaba entonces con arreglo dicina y los médicos, y varias Memorias y
á las ideas de la Iglesia R o m a n a , en que
folletos de diferentes a s u n t o s . H a sido
• h a b i a sido educado, y m á s t a r d e por las
medico de hospital, catedrático de fisiolo-
t e o r í a s materialistas que acaptó desde que
g í a en l a Universidad de S a l a m a n c a , es
comenzó el estudio de la ñlosofia.
Director de u n o de los principales e s t a -
E n 1842 comenzó en Madrid los estudios blecimientos balu ;arios de E s p a ñ a , y en
de medicina y de ciencias filosólicas, y la actualidad Diputado Constituyente por
c u a n d o hubo concluido a m b a s c a r r e r a s , se la provincia de Soria.
verificó u n a progresiva revolución en s u s E n 1862 publicó u n a novela científica
i d e a s , pasando sucesivamente desde las con el pseudónimo de P i t á g o r a s , t i t u l a d a
creencias católicas á la doctrina n a t u r a - La magia del siglo XIX, en la que consigna
lista m á s a r r a i g a d a , y luego á las teorías m u c h o s fenómenos espiritistas y d e s a r r o -
p a n t e i s t a s , cuyas opiniones a b r i g a b a cuan- lla esta doctrina, no Imbi-udo leido aun
d o en 1867 aceptó el Espiritismo, de cuya n a d a de espiritismo, n i cjnociendo princi-
escuela tenia u n juicio poco favorable, c r e - pio alguno de esta escuela.
yendo que era u n cúmulo de errores y Posteriormente ha dado á luz otro libro
"alucinaciones, hasta que la lectura, la m e - de propaganda y de poL'mica, titulado Ex-
ditación y m u l t i t u d de hechos producidos posicion y defensa de las principales verda-
en su presencia y con su i n t e r v e n c i ó n , le des del llspirüisrno, del cual se h a n hecho
convencieron de la superioridad de la filo- y a dos ediciones, valiéndole al autor ser
sofía espiritista, que contenia además la "excomulgado por los obispos de B u r g o de
demostración esperimental del e s p i r i t u a - Osma y de Salamanca.
lismo científico, m u y dií'erente del espiri-"
E s cu la actualidad vicepresidente de l a
t u a l í s m o teológico que en otro tiempo h a -
Sociedad Espiritista Es2)aüola, y presidente
bia aceptado. A p a r t i r de la fecha a n t e s
de la sección de ciencias físicas de la m i s -
c i t a d a , ha contribuido á la p r o p a g a n d a
m a , prestando g r a n concurso con s u s
e s p i r i t i s t a , fundando circuios en las p o -
v a s t o s conocimientos al adelanto de dicha
blaciones donde ka r e s i d i d o , defendiendo
corporación.
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UNA OPINIÓN.

Cuando nos e n t r e g a m o s á las m e d i t a - asentir á que ese espíritu se halla en


ciones que s u r g e n de la contemplación del c u a n t o ha sido creado, t o d a vez que el
u n i v e r s o , y p r e g u n t a m o s á n u e s t r a razón m i s m o fluido primitivo es la p r i m e r a
y á la experiencia sobre el origen de las modalidad del e s p í r i t u ; y como lo existen-
cosas, llegamos siempre á u n límite en el te en el orden m a t e r i a l no es o t r a cosa
cual todo se borra y desaparece, menos la q u e modificaciones de dicho fliíido, es u n a
potencia creadora, independiente de toda consecuencia ineludible la que se establece
o t r a causa, que a s u m e en s u esencia m i s - cuando se afirma que en todas las cosas i
m a el ideal de las creaciones, sus leyes, h a y espíritu, y que la esencia del m u n d o <
su a r m o n í a y su destino. m a t e r i a l es la fuerza que le a n i m a , le im- •
E m a n a c i ó n de esa potencia t u v o q u e | pulsa y le dirige.
ser la fuerza i m p u l s i v a que constituye l a | No quiere decir esto que cada cuerpo i
s u s t a n c i a ó la esencia de c u a n t o fué crea-j p l a n e t a r i o , ó cada objeto individual, ten— i
do, porque no b a y n a d a que no esté supe-j g a cada u n o u n espíritu individual t a m -
ditado á u n a fuerza; siendo, por lo t a n t o , : bién sin ligazón con los demás, sino que
la fuerza la causa y esencia d é l a creación] existe u n espíritu universal, á m a n e r a de
de las cosas. u n a g r a n d e atmósfera que llena todos los
La fuerza se objetivó ella m i s m a al espacios y penetra todos los cuerpos, d e s -
e q u i l i b r a r s e m o v i m i e n t o s suyos e n c o n - arrollando propiedades a r m ó n i c a s al e n -
t r a d o s : y este fué el lieclio p a r a que t u v i e - voltorio material que tiene en cada c u e r -
se realidad la m a t e r i a p r i m i t i v a ó c ó s m i - po de cualquier orden que sea.
ca, g e r m e n de otras fuerzas materializadas De aquí que en d e t e r m i n a d a s creacio-
y a , y de todas las formas posibles de la nes el espíritu sólo e n g e n d r a el fluido
m a t e r i a . P o r q u e esta tiene realidad mien- etéreo, p a r a que éste á su vez se c o n s t i -
t r a s permanecen en equilibrio dos fuerzas t u y a en m a s a s i n m e n s a s , que h a n de ser
opuestas ó dos m o v i m i e n t o s encontrados, p r i m e r o u n a nebulosa y m á s t a r d e u n s i s -
la fuerza centrífuga y centrípeta. S u p r í - t e m a planetario. Modalidades de e s e ñ ú i d o
m a s e u n a de ellas, y la m a t e r i a d e s a p a r e - producto del espíritu u n i v e r s a l , son o t r a s
ce. L u e g o la m a t e r i a n o es otra cosa que potencias m á s secundarias que desempe-
l a objetivación de las fuerzas á favor de ñan g r a n d e s funciones en la creación y
la neutralización ó equilibrio de sus m o - desarrollo de los seres, t a l e s son la elec-
vimientos. tricidad, el m a g n e t i s m o , la luz y el c a l ó -
L a fuerza que e n g e n d r ó esa p r i m i t i v a rico, que no son sino tonos ó intensidades
m a t e r i a n o podía ser o t r a cosa que u n de m o v i m i e n t o del fluido etéreo ó de l a
destello de la inteligencia absoluta, y es m a t e r i a cósmica.
de g r a n lógica a d m i t i r que esa fuerza es la Hecho ese fluido m a t e r i a ponderable, y
tínica s u s t a n c i a y esencia de t o d a s l a s á favor de las mencionadas fuerzas, v i n i e -
creaciones, y que lleva l a t e n t e s c u a n t a s r o n luego todas las creaciones inorgánicas
cualidades apreciamos en todos los seres, y organizadas; y el espíritu u n i v e r s a l que
por multiplicadas y diversas que ellas en todas se halla, sin perder su c o n t i n u i -
sean. dad, se individualiza en cada ser y d e s -
Si á esa fuerza la damos el n o m b r e de plega cualidades a r m ó n i c a s á la m a t e r i a
e s p í r i t u u n i v e r s a l , no podemos dejar de que a n i m a , toda vez que las tiene toda&
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l a t e n t e ? , desde el movimiento h a s t a la medios inertes á favor de los cuales la p o -
conciencia. tencia inteligente realiza ciertas ideas; j ' l o s
M i e n t r a s el espíritu no llega al r e i n o seres organizados obedecen t a m b i é n á l e -
orgánico, sólo ejercita su actividad por el yes que n o han formulado ellos, p a r a que
m o v i m i e n t o . E n n u e s t r o planeta desarro- esa m i s m a potencia pueda e n c a m i n a r todas
lla u n principio de sensibilidad en los s e - las cosas á su objeto calculado y p r e v i s t o .
r e s vegetales, que se hace m á s p a t e n t e en Así es que los individuos de los reinos
los animales; apareciendo sucesivamente vegetal y a n i m a l son i n s t r u m e n t o s ciegos
otras cualidades de inteligencia y de afec- de la inteligencia s u p r e m a , q u e por i n t e r -
ciones, t a n t o m á s amplias y perfectas, medio de ellos realiza la reproducción de
c u a n t o m á s elevada es la especie orgánica cada especie, sin que los generadores c o -
en que le estudiemos, h a s t a llegar al h o m - nozcan el secreto de esta reproducción.
b r e , que ha sido el iiltimo producto a n i m a l ISIo se puede concebir n a d a fuera dol
de la creación en n u e s t r o planeta. i n ü n i t o , n i el Ser absoluto h a podido p r o -
Como á la limitación de n u e s t r a i n t e l i - ducir u n a sustancia que sea e x t r a ñ a á él,
gencia y á n u e s t r o s medios de i n v e s t i g a - porque entonces h a b r í a algo m á s que él,
ción no es permitido determinar el m o - a l g u n a cosa fuera del i n ñ n i t o , lo cual es
m e n t o de la creación p r i m e r a , n i si h u b o a b s u r d o ; pero al l i m i t a r la s u s t a n c i a , h a
u n tiempo en qae permaneciese sola la creado individualidades q u e , en v i r t u d de
potencia creadora, debemos conformarnos su constitución especial, tienen facultades
con saber y a d m i t i r que lo ideal es la raiz t a m b i é n especiales, y son capaces de l l e -
de todo, el principio de la v i d a y la e s e n - n a r funciones que n o l a s pueden ejecutar
cia del ser; y que toda forma ú objeto p a r a otros seres de otra m a n e r a conformados.
nosotros apreciable por los sentidos, no De aquí que cada u n i d a d represente, s e -
es m á s que u n a idea fenomenalizada. g ú n su medida, la u n i d a d general, siendo
E l e s p í r i t u u n i v e r s a l selialbi infundido por lo t a n t o todo ser creado u n a combina-
en t o d a s las cosas, que individualizan ción particu.lar, que adquiere cualidades
h a s t a cierto p u n t o esa fuerza esencial a n i - que le son propias y que le d i s t i n g u e n de
m a d o r a , sin que esta individualización la u n i v e r s a l i d a d .
que se m a r c a cada vez m á s en el espíritu, L a organización es u n medio p a r a q u e
en s u s p r o g r e s i v a s evoluciones á t r a v é s el espíritu pueda desplegar facultades q u e
de los o r g a n i s m o s , le aisle del r e s t o de sin aquella p e r m a n e c e r í a n l a t e n t e s , y p a r a
ese espíritu u n i v e r s a l á que pertenece. que además se ponga en relaciones con
Como el universo existe p a r a que el e s - l a s fuerzas del u n i v e r s o . L a diferencia de
p í r i t u progrese y pueda desenvolver s u s organización da u n a capacidad m a y o r ó
cualidades, que estaban l a t e n t e s al e m p e - menor p a r a esos fines.
zar s u s evoluciones en el seno de l a c r e a - Cuanto mayor es la susceptibilidad de
ción, siguen luego p e r m a n e n t e s y sin p o - cada organización, m á s estensas son las
der aniquilarse j a m á s esas cualidades, relaciones que le ligan con la naturaleza^
conservando cierta individualidad ó d i - y mayor desarrollo adquiere el e s p í r i t u ,
versificacion q u e se relaciona con s u s el cual no llega á u n a individualización,
existencias y su p a r t i c u l a r trabajo, sin p r o p i a m e n t e diclia, h a s t a que no se halla
dejar de ser p a r t e i n t e g r a n t e del espíritu en el reino orgánico, en cuyos seres e n t r a
único y u n i v e r s a l , qire emanó d e l a i i i t e - en participación del principio a n i m a d o r
ligeneia a b s o l u t a cuando ésta quiso r e a - á favor de la contractilidad de los tegidos
lizar todos sus pensamientos, los cuales de los vegetales. Una mayor energía de
fueron las creaciones habidas y por haber. actividad orgánica produce la a n i m a l i d a d ,
Los elementos que l l a m a m o s m a t e r i a - r u d i m e n t a r i a en ciertos seres, y cada v e z
les, y qne sirven p a r a la composición de m á s p r o n u n c i a d a , conforme se a v a u z a en
l o s cuerpos inorgánicos, no son sino los la escala de la vida, y al t r a v é s de esas
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organizaciones el espiritu multiplica s u s en la t i e r r a , no por esto h e m o s de n e g a r
facultades liasta llegar á desarrollar la i n - á los d e m á s animales actos de i n t e l i g e n -
teligencia y la conciencia. cia y de conciencia personales, siquiera
Ko h a b r i a inteligencia personal en u n sean m á s r u d i m e n t a r i o s é imperfectos q u e
ser que no pudiera distinguirse de los d e - en el h o m b r e .
m á s seres que le rodean. La vida intelec- Como n a d a muere en el u n i v e r s o , a l
t u a l comienza, p u e s , con la visión de l a cambiar de forma los cuerpos, desaparece
propia personalidad. Pero este sentimiento ú n i c a m e n t e la e s t r u c t u r a de e l l o s ; p e r o
de la conciencia que nos advierte qué s o - persiste lo que constituía su esencialidad,
m o s , se debe al desarrollo del cerebro, á representada en unos por los fluidos l l a -
la i n t e g r i d a d de su sustancia y á la a c t i - mados dinamideos en n u e s t r a física, por el
vidad de las funciones que ejerce. Luego fluido aun m á s elemental que d e s i g n a m o s
podemos afirmar que los m i n e r a l e s , los con el nombre de cósmico en o t r o s , y por
vegetales y los animales que no tienen u n la fuerza generadora de todos esos e l e m e n -
cerebro desarrollado, no se d i s t i n g u e n ellos t o s , por el espíritu propiamente dicho en
á si m i s m o s del resto de los seres quo les a l g u n o s . E s t a s esencias de los cuerpos, n o
rodean. El espíritu que los a n i m a se iialla solo no se aniquilan cuando estos se d i s -
a u n m u y s u m e r g i d o en la imiversalidad, g r e g a n ó m u e r e n , sino que conservan l a s
y n o ha encontrado en sus organismos los cualidades que h a n desarrollado por s u
medios p a r a desarrollar la inteligencia mediación. A s í es que el espíritu va h a -
n i l a concÍ3ncia personales. Si h a y i n - ciendo p a t e n t e s t o d a s l a s facultades que
teligencia en el espiritu antes del d e s - son de su esencia, á proporción que r e -
íirroUo de éste en o r g a n i s m o s a v a n z a - corre o r g a n i s m o s de dii'erente perfeucion.
dos, esa inteligencia no puede t e n e r otro Y como q u i e r a que el límite del p r o g r e s o
carácter que el de a c t i v i d a d , sabiendo el p a r a el espíritu no se halla n i podia h a -
( spíritu que es activo y n a d a m á s . llarse en n u e s t r o p l a n e t a , es evidente que
P e r o si podemos afirmar que h a y seres el espíritu que h a a n i m a d o organizaciones
inorgánicos y organizados que no tienen en la t i e r r a , ha de salir de ella c o n s e r -
inteligencia ni conciencia p e r s o n a l e s , y vando lo a d q u i r i d o , p a r a desarrollar n u e -
que n o saben a u n d i s t i n g u i r s e de los otros v a s facultades y n u e v o s s e n t i m i e n t o s , q u e
seres, es m u y a v e n t u r a d o querer señalar era imposible hacer p a t e n t e s en este p e -
en qué especie comienzan esas facultades, queño globo. Lo que en el h o m b r e f o r m a -
y s o b r a d a m e n t e orgulloso pretender que b a s u esencia, lo que c o n s t i t u í a s u razón,
son p a t r i m o n i o de la especie h u m a n a , ese elemento que á favor de l a o r g a n i z a -
porque otros m u c h o s seres a n i m a l e s , a l - ción sentía, pensaba y q u e r í a , v i v e d e s -
g u n o s de especies inferiores, dan señales p u é s de la m u e r t e del c u e r p o , conserva
evidentes de inteligencia y del ejercicio de todos los conocimientos adquiridos, todas
todas l a s facultades q u e los psicólogos las facultades que h a desarrollado; pero
a s i g n a n á la del h o m b r e ; pareciéndonos a u n t i e n e o t r a s l a t e n t e s , y ha m e n e s t e r
lo m á s n a t u r a l que esas cualidades del e s - de otras m u n d o s y de otros o r g a n i s m o s
p í r i t u se desarrollen con a r r e g l o á l a o r - p a r a ponerlas de manifiesto. Por eso el es-
ganización encefálica de cada especie, y p í r i t u tiene á s u disposición t o d a la m a t e -
que S3 completen y adquieran su perfec- r i a , que es su obra, y t o d a la e t e r n i d a d
ción, t a l cual esta puede serlo en n u e s t r o p a r a realizar s u progreso ó s u s p e r f e c -
planeta, á medida que el cerebro va s i e n - ción es.
do m á s desarrollado h a s t a llegar á la r a z a Si la m a t e r i a p r i m i t i v a es, como h e m o s
blanca en la especie h u m a n a . Así q u e , n o dicho, el espiritu m i s m o que se objetiva
obstante que en n u e s t r a especie e n c u e n t r a haciéndose u n elemento pasivo de s u p r o -
el espíritu los elementos p a r a desplegar pia s u s t a n c i a p a r a t e n e r dónde y en q u é
el m á x i m u n de actividad ó de facultades'
ejercitar su actividad, el e s p í r i t u lleva
37
siempre en si la potencia de formar de si ciencias, l a s r e l i g i o n e s positivas han p e r "
m i s m o fltiido p r i m i t i v o , y le forma i n e - dido su razón de s e r , y son nocivas é i n -
l u d i b l e m e n t e , porque sin este medio no se c o n v e n i e n t e s en la h u m a n i d a d . La ciencia,
h a l l a r l a en relaciones con el universo. reaccionándose contra los a b s u r d o s y los
Mas de aqui no se infiere que la creación errores de las religiones, se h a hecho m a -
material sea u n a necesidad eterna de la i n - terialista y a t e a ; y de aquí h a n s u r g i d o
teligencia absoluta, y que desapareciendo esas calamidades que deploramos , esas
el Cosmos, todo quedarla aniquilado. Lejos p e r t u r b a c i o n e s sociales que los pueblos
de esto, la razón a d m i t e que si todo lo l a m e n t a n , esa falta de dignidad, de pa
material pudiera reducirse á la n a d a , n o t r i o t i s m o y de v i r t u d e s en todos los h o m -
seria por a n i q u i l a m i e n t o de la m a t e r i a , b r e s , p o r q u e ó están a n i m a d o s p o r u n p r i n -
sino porque esta se reducirla á su origen, cipio religioso absurdo, ó la incredulidad
se t r a s f o r m a r i a t o d a en espíritu u n i v e r s a l es la n o r m a de sus actos.
conservando c u a n t o hubiese progresado El E s p i r i t i s m o t r a e u n caudal de c i e n -
en forma de fuerza general y en forma de cia h a s t a ahora desconocida, u n a n u e v a
individualidad, de m a n e r a que lo i m p e r e - filosofía superior á las teorías h a s t a a q u í
cedero es lo ideal, es el espíritu; y no r e - formuladas, y la verdadera religión de la
p u g n a admitir que si en a l g ú n tiempo h u m a n i d a d , la religión del a m o r , de ia
fuera u n hecho la conclusión de los m u n - caridad, sin t e m p l o s , sin sacerdotes, si n
dos, persistiría la creación espiritual con r i t o s n i ceremonias, la religión del espí-
todas las perfecciones que éste elemento r i t u , la que predicaba J e s u c r i s t o , la que
h u b i e s e realizado á t r a v é s de los siglos y han b a s t a r d e a d o las Iglesias y s u s m i n i s -
de los millones de o r g a n i s m o s que hubiese t r o s , la ú n i c a que puede i l u m i n a r las c o n -
recorrido. ciencias y la r a z ó n p a r a que la h u m a n i d a d
Hé aqui u n a serie de nociones q u e c o n s - se a p a r t e de los caminos e x t r a v i a d o s por
t i t u y e n la base de la doctrina espiritista, donde ahora m a r c h a .
doctrina que so corrobora por la ciencia E s t e es el E s p i r i t i s m o . I m p u g n a d l e , r i -
moderna, y que á s u vez es el complemen- diculizadle en buen hora; pero estudiadle
to de la m i s m a ciencia; d o c t r i n a que e n - p r i m e r o , porque todos los que h a b l á i s
t r a ñ a rma n u e v a filosofía, m á s a v a n z a d a c o n t r a el E s p i r i t i s m o , sea en estilo serio 6
que los sistemas t e n i d o s h a s t a h o y por los b u r l e s c o , es p o r q u e no le conocéis, no h a -
m á s progresivos; d o c t r i n a que t r a e u n a béis leido sus o b r a s , y hacéis u n a crítica
n u e v a fé á las sociedadss, l a te r a z o n a d a , t a n injusta como i g n o r a n t e , y por lo m i s -
la fé de la ciencia, y f ó r m u l a s que s i r v a n m o desautorizada. E s t u d i a d l e desapasio-
á la h u m a n i d a d de g u i a en su derrotero, n a d a m e n t e , y de s e g u r o llegareis á ser
d e consuelo en su escepticismo y en s u s espiritistas.
dolores.
L a s teologías no satisfacen ya á las con- A . GAHCÍA LÓPEZ.

—Devolved bien por m a l , p a r a que el —La vida corporal es el sueño necesario


m a l que os hicieren os h a g a u n i n m e n s o p a r a el descanso de la vida eterna.
bien. —Es la antipatía la repulsión de a l m a s
—Cuando el coraje os d o m i n a , sois n o afines, manifestándose en mayores p r o -
h o m b r e s ; la sonrisa dulce en vuestros l a - porciones cuanto m á s a t r a s a d o es el espí-
bios os hace hijos de Dios. ritu.
A N T E S . Y DESPUÉS.

1.Oí q u e ñ a p e n , v i e n e n fie d o n l e
v a n l o s q u o i ^ i u e r e n . —IÍSTKHLI.A.

Yo no sé por qué por p r i m e r a vez g e r - que, como a n t e s , sigo viviendo ahora, y


minan en m i m e n t e ideas, q u e m e pareee q u e , como ahora, seguiré viviendo después?
han refrescado, allá en otro t i e m p o , m i Que no conozca cómo seré m a ñ a n a , q u e
pensamiento. sea v a g o m i recuerdo de ayer, no es razón
Yo no sé por qué m u c h o s l u g a r e s que p a r a que yo me n i e g u e , ni antes n i d e s -
visito por p r i m e r a vez, n o son nuevos en pués de ser del modo que soy.
mis r e c u e r d o s , ni e x t r a ñ o s p a r a mis ojos. Cada m u n d o en medio de infinitos m u n -
Yo n o sé por qué al recorrer a t e n t o l a s dos, cada sol en medio de infinitos soles,
páginas de a l g ú n l i b r o , que llega á m i s se estienden encadenados de límite en lí
m a n o s por vez p r i m e r a , me parece que m i t e , de espacio en espacio, á e n o r m e s
en otro t i e m p o las leí, y conozco su e n s e - distancias, sin e n c o n t r a r en sus v e r t i g i - '
ñanza. nosas c a r r e r a s por sus dilatadas órbitas
Yo no sé por q u é en l a s m i r a d a s del des- n i linderos á la inmi-nsidad , n i vacío
conocido que pasa por p r i m e r a vez i n d i - donde perderse sin equilibrio y sin l u z .
ferente á m i lado, me parece que entreveo Y yo que lo sé, que lo calculo, que loveo,
algo que vi en otra p a r t e , algo que u n que lo pruebo, ¿no he de saber n a d a de
dia conocí. t a n t o m u n d o , n o he de m i r a r de frente á
Yo n o sé por qué veo en sueños a l g ú n t a n t o sol?
rincón de otros m u n d o s ; yo n o s i por q u é ¡Dejarnos v i s l u m b r a r t a n t a g r a n d e z a
se l e v a n t a con insistencia sobre todas m i s y n e g a r n o s la existencia en el espacio,
esperanzas la esperanza en otros espacios seria u n a crueldad m á s siniestra que la
y en otros t i e m p o s . de u n infierno!
Yo no sé por qué presiento que algo ¡No ser suficiente u n a v i d a p a r a saber,
existe en mí, que antes estuvo envuelto y n e g a r n o s mil vidas, si mil vidas son
en el azul del día, y que se v e r á envuelto n e c e s a r i a s p a r a conocer lo que v e m o s ,
d e s p u é s en el estrellado m a n t o de las s e r i a m á s t r i s t e q u e la nada por t o d a es-
noches. ¿Por qué presiento, a s í , de dónde peranza!
vengo? ¿Por qué así presiento adonde voy? No. No comprendo el vacío, no compren-
¿Es acaso porque presiento el vivir do la nada, no comprendo la m u e r t o . V i v o ,
a n t e s de nacer, y después de l a m u e r t e la y sólo concibo la vida, antes y después,
vida, del m i s m o modo que se presiente al ayer y m a ñ a n a , por principio y por fin.
sol después de la niebla, m á s allá de ¡Ah! Ya sé por qué llegan h a s t a m í t a n -
la nube á la estrella? t a s sensaciones por p r i m e r a vez, y q u e ,
E l tiempo de esta existencia m i a , ¿es sin e m b a r g o , no son n u e v a s p a r a m í .
u n período suelto, desprendido, desligado Ya lo sé. Porque así como presiento el
sin antes y sin después, d'el tiempo de u n sol después de la niebla, y m á s allá de la
pequeño mundo? ¿O es u n eslabón que a t a n u b e á la estrella, presiento, sí, el vivir
u n a existencia antes de la cuna, con otra antes de nacer, y después de la m u e r t e la
existencia después del sepulcro? vida.
¿Por qué no puedo dejar de p e r s u a d i r m e DANIEL SUAKEZ.
39

YO QUIERO SER ESPIRITISTA.

No hace m u c h o s d i a s , encontrándome hombre de comunicar á los otros la verdad


en m i despacho, m e fué anunciado «un que posee, ó q u e , cuando m e n o s , se ima-
caballero que deseaba verme;» a u n q u e el g i n a poseer. Y firme en este propósito, así
anuncio era, por lo v a g o , b a s t a n t e origi- le dije:
n a l , di, sin e m b a r g o , orden de que se p e r - —«Lo p r i m e r o que debe u s t e d hacer p a r a
mitiese pasar al indicado caballero, y e n - convencerse de !a exactitud del E s p i r i t i s -
t r ó , en efecto, uno de m e d i a n a edad, ele- m o , es no querer ser espiritista. L a n u e v a
g a n t e m e n t e vestido y de finos modales. ciencia, que p a r a nosotros lo es m u y vasta,
Después de los saludos de costumbre, y la que p a r t e de las revelaciones de los E s -
habiéndose j a , sentado á ruego mió, como p í r i t u s , pertenece, como conjunto s i s t e -
le suplicara que m e indicase en qué podia m á t i c o de teorías, al n ú m e r o de l a s espe-
serle ú t i l , á q u e m a - r o p a , s e g ú n suele d e - r i m e n t a l e s ; y el experimentador que a n -
cirse, me dirigió esta p r e g u n t a : «¿Es u s - hele el hallazgo de la verdad, no debe en
ted, en verdad, espiritista'?» Habituado á m a n e r a a l g u n a querer que s u s e x p e r i m e n -
ella, pues en serio y en b r o m a me ha sido t o s le produzcan u n resultado ya p r e c o n -
hecha en no pocas ocasiones, n o vacilé en cebido; este, á no dudarlo, es el medio
contestarla de este modo: «Sí, caballero; s e g u r o p a r a ver lo que en realidad n o
lo soy efectivamente, y por lo t a n t o , c u m - existe . L a i m a g i n a c i ó n , azuzada por la
pliendo lo que mis creencias m3 precep- voluntad, a c o s t u m b r a á trocar en g i g a n -
t ú a n , elicuéntrome dispuesto á servir á t e s los molinos de viento; Cervantes fué
u s t e d en todo aquello que n o sea c o n t r a - t a n eminente psicólogo, como novelista
rio á la verdad, á la j u s t i c i a y á la m o r a l ; e m i n e n t e . El experimentador no debe t e -
cosa q u e , por otra p a r t e , desde luego lo ner presente m á s q u e l a b u e n a fé de a c e p -
comprendo, no m e pedirá u s t e d ahora, n i t a r la verdad que de s u s experimentos
nunca.» A esta contestación, repuso i n - resulte; practicar estos, otorgándoles t o -
m e d i a t a m e n t e m i interlocutor, que así das l a s c i r c u n s t a n c i a s y condiciones que
era lo cierto; relatóme m u y por m e n u d o por su naturaleza exigen, y repetirlos t a n -
dónde y cuándo habia oído hablar de E s - t a s c u a n t a s veces sean precisas. Por este
piritismo; el concepto de la n u e v a d o c t r i - camino y á este precio, que c i e r t a m e n t e
n a , emitido á presencia s u y a por p e r s o - no es poco, se llega á la verdad, y a u n n o
n a s q u e , dado s u saber y buen criterio, s i e m p r e , dado que son frágiles é i n c o m -
le merecían s u m o respeto; cómo habia pletas n u e s t r a s facultades de observar y
llegado á conocerme de v i s t a y d e t e r m i - conocer, y á aquel precio y por aquel c a -
nádose á venir á c o n s u l t a r m e , c o n c l u y e n - m i n o llegará u s t e d , si a d e m á s cumple
do con estas palabras: «Después de todo lo otras condiciones, que le e x p o n d r é , a l
. c u a l , yo quiero ser espiritista, y aquí me verdadero E s p i r i t i s m o ; es decir, al E s p i -
t i e n e usted dispuesto á recibir sus i n s - r i t i s m o basado en el hecho, en la experi-
trucciones.» Dile las m á s expresivas g r a - mentación, y escudado por el raciocinio,
cias por la deferencia que m e dispensaba: por el hecho de inteligencia, n o m e n o s
deferencia que entonces declaré, y a h o r a valioso que el m a t e r i a l p a r a las g e n t e s e s -
declaro t a m b i é n , no merecer de nadie por t u d i o s a s ; pero n u n c a t a n convincente para
semejante concepto, y me dispuse en se- el vulgo de l a s personas, que solo acep-
.^uida á c u m p l i r el deber que tiene todo I t a n lo que físicamente creen ver y tocar.
40
E x p e r i m e n t a r sin pasión adversa n i favo- caso que V d . examine las obras de los
rable y repetir los experimentos sin f a t i - filósofos m á s notables; y como p r o d u c t o
garse á los t r e s ó c u a t r o que no den r e - de la h u m a n a inteligencia, se ha ido d e s -
sultados; t a l es la p r i m e r a regla p a r a c o - arrollando en el tiempo .y en el espacio,
menzar el estudio del Espiritismo.* habiendo tenido s u s profetas j p r e c u r s o -
—«•Muy bien—contestóme m i interlocu- r e s ; y en esta v i r t u d , es necesario que r e -
tor—todo eso m e parece m u y cuerdo y vise Vd. la historia del saber y se a d m i r a -
o p o r t u n o , y á ello suscribo desde l u e g o . r á de los destellos de E s p i r i t i s m o que h a n
A h o r a t e n g a "Vd. la bondad de c o n t i n u a r brillado en todas las épocas y en casi t o -
esponiéndome s u s instrucciones.* dos los atitores. Leer c u a n t o sea posible
L e v á n t e m e entonces de m i asiento, m e con detenimiento, mcdit-ando sobre ello y
dirigí á u n o de los estantes de m i librería, haciendo aplicaciones; t a l es la s e g u n d a
y t o m a n d o sucesivamente los v o l ú m e n e s regla p a r a continuar cl estudio p r o v e c h o -
de l a s obras de Camilo F l a m m a r i o n , A n - so del Espií-itismo.»
drés Pezzani, Alian Kardec y otros a u t o - Nada m e replicó m i interlocutor, y a u n
res, entre los cuales quiero citar m u y en parecióme d i s t i n g u i r en s u r o s t r o a l g u n a s
especial á Torres Solanot, Villegas y Me- inequívocas señales de desazón y d i s g u s -
dina, porque nacieron en esta n u e s t r a t o ; pero" decidido como m e hallo á no en •
t i e r r a de E s p a ñ a , los fui colocando o r d e - ganar n u n c a á nadie, reanudé el hilo de
n a d a m e n t e sobre m i m e s a , y así dije l ú e . m i s observaciones;
g o al que por v o l u n t a d propia habíase —«Las ideas n u e v a s , proseguí, t i e n e n
constituido en discípulo mío: siempre n u m e r o s o s y enconados a d v e r s a -
—«En estas obras—que es de todo p u n t o rios, y puede decirse de t o d a s ellas lo que
necesario estudiar con m u c h o d e t e n i m i e n - deeia Cristo de sí m i s m o : n o vienen á m e -
t o para llegar á ser u n buen espiritista ter paz, sino gue^-ra. L a s corporaciones
teórico—en estas obras hallará Vd. expues- l l a m a d a s sabias; el clero, que en t o d o s
t o el E s p i r i t i s m o , i m a s veces en el conjunto t i e m p o s y l u g a r e s h a visto y ve indefec-
q u e de él poseemos a c t u a l m e n t e , c o n j u n - tiblemente en las innovaciones u n a t a q u e
t o que m e apresuro á declarar m u y incom- a l a religión; y el v u l g o de l a s ' g e n t e s , que
pleto, y otras veces, en alguna de las que por n o t o m a r s e el trabajo de pensar por sn
h o y l l a m a m o s s u s leyes f u n d a m e n t a l e s . propia c u e n t a y riesgo, se a b a n d o n a en
A d e m á s de estos notables escritos, debe t o d a s ocasiones al que se erige en su g u i a
u s t e d analizar con s u m o cuidado los p u - sin t í t u l o s á m e n u d o p a r a ello, se ceban
blicados en c o n t r a de n u e s t r a s creencias; en las n u e v a s ideas, esgrimiendo u n a s
p o r q u e estas, t a n t o se afirman con los ar- veces las a r m a s de su ciencia i n c o m p l e t a
g u m e n t o s favorables, como se robustecen y de la intimidación, y otras l a s del r i -
por el convencimiento de q u e l a s razones dículo y l a persecución. Y no es esto lo
que en oposición á ellas se e m i t e n , son hi- peor y lo m á s deplorable, sino que l o g r a n -
j a s de la i g n o r a n c i a en unos casos, de la do introducirse m a ñ o s a m e n t e en el h o g a r
m a l a fé en o t r o s , y casi siempre de u n a li- doméstico, casi siempre por la p u e r t a que
gereza que n o quiero calificar. E l E s p i r i - les abre la n a t u r a l candidez, cuando no la
t i s m o , como ciencia p r o p i a m e n t e dicha, se i g n o r a n c i a de n u e s t r a s m u j e r e s , p e r t u r -
relaciona con todas las n a t u r a l e s , y por b a n con frecuencia las relaciones familia-
consiguiente, será m u y o p o r t u n o que Vd., r e s , enemistando á m a r i d o s y esposas, ó
á r a t o s perdidos, dedique algunos al e s - á padres é hijos, y consiguen por este mé-
t u d i o de ellas; como filosofía, se e n c u e n - todo detestable q u e aun las m á s firmes v o -
t r a encadenado al m o v i m i e n t o filosófico l u n t a d e s y los á n i m o s m á s decididos se
que en la h u m a n i d a d se viene.realizando, sientan propensos á la vacilación, r e s o l -
desde los a n t i g u o s h a s t a los modernos viéndose en no pocas ocasionrs á sacrifi-
t i e m p o s , y por lo t a n t o , no será fuera de car en a r a s de la paz doméstica la p ú b l i -
41
ca manifestación de s u s crencias. A n a d a do, y m a s que, por falta de recursos ó de
de esto lia escapado el E s p i r i t i s m o , y a n - t i e m p o , no pueda consagrarse al estudio,
t e s al contrario, todo se lia verificado en é ignore, por consiguiente, las verdades
él con visibles creces, supuesto que b o y , esenciales de las doctrinas y sus t r a s -
merced á los adelantos del siglo, es m á s cendentales aplicaciones.»
fácil propalar l a s noticias, acusaciones, —«Caballero,—repuso por fin m i o y e n -
amenazas y dicterios. Si, p u e s , desea Vd. te, rompiendo su prolongado silencio—yo
estudiar esa n u e v a doctrina, fuerza es creía que el E s p i r i t i s m o se reducía al m o -
que se resuelva á pasar por todas esas vimiento de los veladores y á la escritura
molestias, incomodidades y d i s g u s t o s , llamada medianimica: así m e lo habían ase-
formando el i n q u e b r a n t a b l e propósito de g u r a d o : pero estoy á p u n t o de creer que
abrazar la verdad, si la e n c u e n t r a , cuales- e r a víctima de u n error, ó de u n engaño.
quiera que sean los obstáculos que pueda Agradezco los consejos de Vd.: h a r é lo
hallar en el c a m i n o , casi siempre e s p i n o - que pueda por ponerlos en práctica, y
so, que á su magnífico y deslumbrador t e n d r é el g u s t o de volver á visitarle.»
alcázar n o s conduce.» Levantóse en seguida: t o m ó EU sombre-
R e p a r a n d o que n i n g u n a observación m e r o , despidióse m u y cortesmente y salió de
dirigía el p r e s u n t o neófito, a u n q u e y o , h a - m i despacho. ¿Ha vuelto?... No. ¿Volve-
ciendo prolongadas p a u s a s , dábale t i e m - r á ? . . . Lo dudo: porque n o todos tienen la
po m á s que suficiente p a r a ello, determí- paciencia de l u c h a r para arrancarle á la
n e m e á poner p u n t o á m i s reflexiones, y : caída de u n a m a n z a n a el secreto de la
—«Finalmente, caballero, le dije: c u a n t o g r a v i t a c i ó n u n i v e r s a l : al j u g u e t e de los
acabo de e n u m e r a r , lo m e n o s m a l que pececillos i m a n t a d o s el arcano del mague -
Dios me ha dado á e n t e n d e r , dice sólo r e - t i s m o terrestre, y á las oscilaciones di-
lación á la p a r t e teórica del E s p i r i t i s m o , u n a l á m p a r a , la v e r d a d del isocronismo
que no es fácil: pero que dista m u c h o por del péndulo en sus m o v i m i e n t o s . Y por
las dificultades de la p a r t e práctica. P u e - esta razón la i n m e n s a m a y o r í a de las p e r -
de m u y bien saberse al dedillo todo lo sonas no ven en el E s p i r i t i s m o m á s que
que he expuesto, y aun ' m u c h o m á s que u n velador que se a g i t a , ó u n brazo que
hay que decir: puede m u y bien conocerse escribe con rapidez asombrosa: cosas a m -
á fondo y completamente l a a c t u a l teórica b a s que a t r i b u y e n desde luego, bien se
del E s p i r i t i s m o , y hallarse, empero, m u y comprende, á superchería ó á necio y des-
lejos de ser u n buen espiritista, u n v e r - preciable fanatismo. Y nosotros los e s p i -
dadero discípulo de esa consoladora doc- r i t i s t a s , por caridad, n o nos r e i m o s á
t r i n a . El que constante y d e s i n t e r e s a d a - m a n d í b u l a b a t i e n t e de esas personas, que
m e n t e cumple todos y cada u n o de s u s bien lo merecen, y esperamos con s e r e -
deberes: el que es caritativo con todos y nidad y calma que el tiempo nos liaga
en las ocasiones todas: el q u e , en u n a pa- justicia; y nos la hará, á pesar de todo y
l a b r a , l u c h a i n c e s a n t e m e n t e por ser hoy de todos.
mejor que ayer, y m a ñ a n a mejor que MANUEL ConoHADO.
hoy; ese, ese, y n o otro, es el espiritista Madrid 23 do N o v l o m b r e d e 1873.
modelo, m a s q u e viva i g n o r a d o del m u n

— E s t u d i a r las fuerzas físicas y l a s fuer- — P r o c u r a d que los malos hallen venta-'[


zas morales de la creación, es r e m o n t a r s e j a s en los buenos, y n o h a r á falta código \
á estudiar la Divinidad. penal. i
42

D. JUAN MARÍN Y CONTRERAS.

Nació en la Torre de Miguel S e s m e r o , zado á hallar eco en s u s meditaciones.


provincia de Badajoz, el 24 de J u n i o de Convencido de la supervivencia de la
1815, é hizo sus estudios en el seminario personalidad del espíritu, y de que axx ley
de aquella capital h a s t a el cuarto año de era el progreso indefinido, se dedicó con
teología. E n 1836 fue' llevado al servicio vehemencia al estudio de las relaciones
de las a r m a s y t o m ó la absoluta el 43. con los espíritus; hizo u n viaje á P a r i s
Por aquellos t i e m p o s se alzó en a r m a s el p a r a conocer y c o m p a r a r los círculos de
partido liberal m á s avanzado de Cataluña, aquella capital, y desde entonces s o s t u v o
y Marín t o m ó p a r t e en el m o v i m i e n t o , u n a correspondencia con el célebre Alian
ejerciendo el cargo de secretario de la Kardec, de quien es g r a n d e a d m i r a d o r .
j u n t a auxiliar revolucionaria de F i g u e r a s ; Como escritor h a publicado diferentes
después de la capitulación de esta plaza, artículos en La Revista de Sevilla y en los
se vio obligado á e m í g a r á F r a n c i a , don- diarios de Cádi-/-, -jomo poeta, cantos y odas
de los ingenieros franceses le ocuparon en apreciables; distmguiéndose como orador
los estudios del ferro-carril de Bordeaux en su discurso sobre la eficacia de oración,
á Cette, h a s t a que con motivo del casa- y el p r o n u n c i a d o sobre la t u m b a del m a r -
miento de la reina Isabel le fueron abier- qués de Gracia Real.
t a s las p u e r t a s de la p a t r i a . A m p l i ó en E n el pueblo de su n a t u r a l e z a h a f u n -
E s p a ñ a s u s estudios en el a r t e de construir dado u n a sociedad esclusivamente de
y t o m ó el t í t u l o de Director de caminos mujeres, t i t u l a d a La Caridad, p a r a la a s i s -
ve'cinales y a y u d a n t e p r i m e r o del cuerpo t e n c i a de los pobres enfermos.
auxiliar facultativo de obras públicas, en Por los años IQ y 71 m a n t u v o u n círcu-
el cual ha prestado y p r e s t a s u s servicios. lo espiritista en su propia casa de Cádiz,
E l l o de Setiembre de 1866 (dia que c e - con destino á la instrucción y consuelo
lebra todos los años como el m á s fausto de de los e s p í r i t u s en sufrimiento.
su vida) fué presentado al círculo c e n t r a l E s a c t u a l m e n t e vicepresidente de l a
g a d i t a n o , y allí, después de u n detenido Sociedad E s p i r i t i s t a de Cádiz, y vive en
examen y prolija reflexión, llegó por fin su modesta posición sin otro a an que el
á a d q u i r i r la convicción de la e x i s t e n - de acreditar y p r o p a g a r n u e s t r a doctrina,
cia del m u n d o de los e s p í r i t u s , c u a n - á la cual debe el cambio ds su carácter y
do las ideas p a n t e i s t a s habían c o m e n - la t r a n q u i l i d a d de su e s p í r i t u .

LA MUERTE.

E s la m u e r t e sombra leve de u n a mujer m u y h e r m o s a


de u n a visión que da espanto, á quien falta el corazón.
pues blanca e s t a t u a de nieve, ¿La teméis'?... ¡No la h a g á i s caso!
n i ante el dolor se c o n m u e v e , ¿A quién la t a r d e no h a l a g a
ni se conmueve ante el l l a n t o . cuando el sol baja al ocaso?
Pasiva ante la aflicción, ¿Siente a l g ú n dolor acaso
m u d a , inerte y silenciosa, la l á m p a r a que se apaga?
es la v i v a encarnación A. HUBTADO.
45

ENSEÑANZAS DEL ESPffilTISMO.

EL ESPÍRITU.

L a v i d a del e s p í r i t u es e t e r n a , como ! p r i m e r s e n t i m i e n t o , el conocimiento, la


e t e r n a es la fuente de donde procede. existencia del ser, conciencia.! •
S u e x i s t e n c i a n o r m a l es l a de la l i b e r - Desde este m o m e n t o es e s e n c i a l m e n t e
t a d ; su p a t r i a el infinito espacio. activo y libre en s u s a c t o s .
Con u n a serie infinita de facultades q u e L e i m p u l s a al m o v i m i e n t o la necesidad
d e s a r r o l l a r , y con u n t i e m p o infinito p a r a de a m a r y de sentir en sí t o d o lo que le
d e s e n v o l v e r s e , aquella existencia repre- rodea.
s e n t a el p r o g r e s o indefinido. E s t o le lleva al conocimiento de los
E l e s p í r i t u , e n s u m a n e r a de ser, es e s p í r i t u s , y como son solidarios s u s a c t o s ,
perfecto, pues solo u n a obra perfecta pu- le h a c e n a l c a n z a r m a y o r s u m a de inteli-
do salir de la m e n t e del Creador. gencia, actividad y amor.
E l e s p i r i t u , en su m a n e r a de e s t a r , es A l a m a n e r a q u e en el círculo de s u s
perfectible. afecciones y en la esfera de s u s estudios,
P a r a m e j o r a r s u s condiciones de e s t a r , el h o m b r e v a identificándose con los seres
el e s p í r i t u p r o g r e s a . á q u i e n e s a m a y l a s cosas que conoce, a s í
Y progresa siempre, aun rebajándose, el e s p í r i t u crece en identificaciones.
p o r q u e le q u e d a n los conocimientos a d - Crecer el e s p í r i t u es p r o g r e s a r , esto es,
q u i r i d o s , y sólo n e c e s i t a p a r a r e p o n e r s e a u m e n t a r su esfera de i r r a d i a c i ó n .
tener voluntad. Más c l a r o : desde u n p u n t o d a d o , cono-
S i n t i e n d o el e s p i r i t u , percibe; percibien- cer m á s y a m a r m á s .
d o , conoce; conociendo, a m a ; y a m a n d o , Bajo ese concepto, cada e s p í r i t u es xm
progresa. c e n t r o en la creación.
P e r o el e s p í r i t u n e c e s i t a saber darse Y es t a n g r a n d e en la creación, como
c u e n t a de las sensaciones que á él con- Dios lo es fuera de ella.
vergen. Con u n a diferencia: con l a diferencia
P a r a esto b a de c o m e n z a r por el cono- q u e h a y e n t r e los infinitos r e l a t i v o s y el
c i m i e n t o de sí m i s m o , por la conciencia infinito a b s o l u t o .
• d e l ser. L o s e s p í r i t u s lo m u e v e n ó i m p u l s a n
S u s relaciones con el m u n d o e s p i r i t u a l t o d o , sujetos á l a s leyes por Dios c r e a d a s .
y s u m a n e r a de estar en la m a t e r i a q u e P e r o n a d a h a y fatal en l a c r e a c i ó n , m a s
forma la creación, s i g u e n á los estados que los efectos n e c e s a r i o s de c a u s a s d e - ,
r u d i m e n t a r i o s del e s p í r i t u . terminadas.
E s imposible explicar el desarrollo del Y el espíritu t i e n e s u libre albedrío.
e s p í r i t u sin s e g u i r el desarrollo de la E n v i r t u d de él c a m b i a s u m a n e r a de
creación. estar; pero n o su esencia que es i n v a r i a -
P o r q u e n o p u e d e considerarse el espí- ble, e t e r n a .
r i t u sin la creación, n i el desarrollo de P o r eso t a m b i é n su v i d a h a de ser
esta sin el e s p í r i t u , que es la c a u s a eterna.
de todo movimiento. Y como r e p r e s e n t a el elemento s u p e r i o r
P e r s o n a l , l i m i t a d o , c i r c u n s c r i t o el espí- en la c r e a c i ó n , sobre t o d a ella h a de
r i t u , llega al m o m e n t o de b r o t a r en él s u obrar.
46
Y en t o d a ella v i v i r . S u s leyes sólo podrá e x p l i c a r l a s , c u a n -
De ahi s u s etapas en los m u n d o s infi- do t e n g a del espíritu el concepto que dan
n i t o s que pueblan el espacio sin límites. las enseñanzas del E s p i r i t i s m o .
Y de ahí u n progreso eterno. Se'r individual, activo y libre, perfecti
¿Cómo se verificará en g r a d o s ulteriores ble, de esencia e t e r n a , que se conoce, que
ese progreso? progresa siempre, i n f i n i t a m e n t e , y p r o -
E s t á fuera del alcance h u m a n o . gresando conoce y ama; p a r t e i n t e g r a n t e
Recorriendo aquellas etapas, el espíritu de la creación, causa de todo m o v i m i e n -
se adscribe, por decirlo así, á u n m u n d o . to, ora a n i m a n d o o r g a n i s m o s , ora v i -
Y vive en el con l a v i d a c a r n a l ó la v i d a viendo su vida de libertad y e s p a n s i o n :
espiritual cerca de los encarnados, s i n - tal es el e s p í r i t u , que con la v i r t u d y la
tiendo sus faltas, ó estudiando, p a r a b u s - ciencia camina hacia Dios.
car u n a n u e v a encarnación, ó p a r a servir Un p u n t o de la vida de ese ser, en u n
al progreso u n i v e r s a l y al suyo propio. p u n t o del espacio que se U a m a T i e r r a : t a l
Y vive en comunión con los demás se-4 es el h o m b r e esencialmente.
res, y siente allí donde tiene afecciones,, Si sabe de dónde viene, qué es y hacia
y obra como espíritu. donde va, lo debe al conocimiento del e s -
De a h í la c o m u n i c a c i ó n , q u e es al p í r i t u que le dan l a s enseñanzas del Espi-
m u n d o del espíritu lo que las leyes de ritismo.
atracción y cohesión al m u n d o físico.
Hecho de todos los t i e m p o s q u e h o y co- El. VIZCONDE DE TOUEES-SOLANOT.
mienza á estudiar la ciencia.

IDEAS Y PRESENTIMIENTOS DE MAZZINI (ULTRATUMBA)


Médium DANIEL SUABEZ.

Soy feliz o t r a vez, p o r q u e m e e n c u e n t r o que puedo d o m i n a r , como n o sorprende la


libre del cráneo h u m a n o , que á pesar de verdad cuando se realiza t a l como se i m a -
s u s fibras, de l a sensibilidad de s u s n e r - g i n ó , cuando se l a da forma, color y
vios, de sus ó r g a n o s conductores y de la cuerpo e n t r e las s o m b r a s del e r r o r .
delicada percepción de los sentidos, es He soñado d u r m i e n d o en esa m u e r t e de
u n a r e m o r a perenne siempre p a r a el e s - la vida que llamáis vida, y m i sueño es
p í r i t u , que lo estrecha obligándole á s o s - verdad, y los ideales de m i sueño son m á s
tener u n a l u c h a con la m a t e r i a o r g a n i t a n g i b l e s que las formas de l a m a t e r i a
zada, m á s dolorosa quo u n penoso delirio. m á s inerte y densa.
Ya soy libre, empiezo á gozar de los Vengo dominado por la m i s m a idea,
derechos de la libertad en la vida r e a l , en asediado por los m i s m o s deseos, a m a n d o
l a v i d a v e r d a d e r a . No h a n sido, p u e s , como a m a b a ; v e n g o perseguido por las
v a n o s los p r e s e n t i m i e n t o s de m i existencia m i s m a s contrariedades q u e m e p e r s e -
sobre la t i e r r a ; sí, y o presentía esta l i b e r - g u í a n . Tengo el perímetro de la I t a l i a u n a ,
t a d como se presiente u n sol en la noche e n t e r a y libre, m á s i m p r e s o en el espíritu
m á s o s c u r a , y n o m e sorprende el espacio que en el papel m á s terso con l a t i n t a
m á s indeleble. Y t e n g o razón al sentir la L u s i t a n i a al Asia m e n o r . E r a n m á s
asi, p o r q u e ¿qué ser I m m a n o n o se siente j u s t o s con el porvenir de los destinos de
atraído por aquel lenguaje que los m á s s u r a z a ; se creyeron i n m o r t a l e s y c r e y e -
g r a n d e s poetas del m u n d o ponian en los ron la verdad; véase, si no, su legislación
l a b i o s de los Dioses'? ¿Quién no se siente vigente hoy que se ha introducido en el
c a u t i v a d o por la expresión de aquellos derecho Immano como el derecho divino
lienzos y de aquellos m á r m o l e s que d i e - de la razón se introduce en la conciencia.
ron á la belleza con sus luces, con s u s Una g r a n satisfacción viene á m i t i g a r
claro-oscuros, con s u s s o m b r a s y con sus m i s sinsabores, y es que m i m u e r t e ha
contornos, m o t i v o s á l a n a t u r a l e z a p a r a
sido sentida por m u c h o s corazones h o n - '
expresar la vida en lo m á s i n a n i m a d o ?
r a d o s á pesar del odio i n s t i n t i v o que m i
¿Quién n o se siente seducido por la a r m o -
solo n o m b r e inspiraba.
nía de aquella m ú s i c a t a n simpática por
E n las m i s m a s esferas del poder que
s u r i t m o desde la p r i m e r a vez que se
t a n t o ciega, no falta Rey que llora por i
percibe?
m í en l a soledad. Sabe m u y bien que I
E s m u y común decir, es frecuente e n . odiaba m á s los hechos malos que las for- I
tresacar de los acontecimientos que h o y m a s t a n fáciles de modifícar, y u n a m o -
conmueven á la E u r o p a , u n hecho t a n n a r q u í a es u n a forma que puede odiarse
doloroso como u n a m u e r t e sin r e s u r r e c - t a n t o por sus hechos como la de u n a r e p ú -
ción, y es decir y prever q u e l a r a z a l a - blica p o r los suyos.
t i n a m u e r e , que la raza l a t i n a s u c u m b e No se sospeche que t e n g o l a v a n a g l o r i a
arrollada por el N o r t e . ¿Y por qué? Ni lo de creer que nadie como yo a m a b a á la
creo n i lo espero. Si la r a z a g e r m á n i c a Italia. H u b o , sí, m o m e n t o s en que lo
es l a inteligencia y l a fuerza, l a r a z a l a - creí al ver defraudadas m i s esperanzas
t i n a es el sentimiento y l a vida; si la u n a por los m i s m o s de quienes no podia e s -
es resistencia, la o t r a es m o v i m i e n t o : son p e r a r l o : pero hoy n o : hoy puedo p e n e t r a r
dos t é r m i n o s de u n problema, u n i d o s por en los corazones y leer en ellos la verdad
la razón del progreso; problema p r e s e n - de lo que sienten. Solo es privilegio n a t u -
t a d o á l a resolución de l a h u m a n i d a d , q u e r a l de ciertas a l m a s m a r c h a r á su objeto,
si n o lo h a resuelto todavía, lo resolverá sufriendo siempre y sin quejarse.
por la precisión de los hechos que han de Presiento en el porvenir m u y p r ó x i m o ,
sobrevenir: la incógnita la [despejará la que e n t r e el estrépito de la libertad que
ciencia á pesar del misterioso velo con parece que agobia por lo que conmueve,
que se disfraza lo desconocido. presiento q u e nace u n a idea, que se l e -
A b r i g a r o n fé m á s j u s t a n u e s t r o s p r o g e - v a n t a u n p e n s a m i e n t o que b o r r a r á las
n i t o r e s , los hijos del Lacio, corazón de huellas de dolor y s a n g r e que va dejando
aquel poderoso imperio, que asomado á la la h u m a n i d a d en s u penosa carrera.
e n t r a d a de los bosques v í r g e n e s de l a
G e r m a n i a , sentado en los u m b r a l e s de la MiZZINI.
Libia, a b r a z a b a el m u n d o conocido desde

—No es el t e m p l o la casa de D i o s , sino verdad y.' una n e g a c i ó n : si lo n a t u r a l es 1


el l u g a r donde deben r e u n i r s e los h o m b r e s infinito, la creencia en lo s o b r e n a t u r a l ha- '
p a r a a p r e n d e r que la casa de Dios está en ce brotar la idea de u n segundo Dios. !
todas partes. —Una educación bien entendida en l o s j
—Lo n a t u r a l y lo s o b r e n a t u r a l son u n a . pueblos hace brotar u n a legislación sabia. I
48

D. JOAQUÍN DE HUELBES TEMPRADO.

Nació este incansable adalid de la d o c - drid, en c u y a s t a r e a s t o m ó considerable


t r i n a espiritista el año de 1842 en M a d r i d , p a r t e , p u b l i c a n d o en la r e v i s t a El Alma,
siendo discípulo en l a s p r i m e r a s ideas de ó r g a n o de esta asociación, i m p o r t a n t e s
j u s t i c i a y progreso indefinido, de su p a d r e Memorias y otros t r a b a j o s .
í ) . J u l i á n , y del secretario p e r p e t u o de la E n dicho año 67 fué n o m b r a d o p r e s i -
Academia de Ciencias, y d i p u t a d o que fué dente de la Sociedad Espiritista Es2)añola;
por Madrid, D. Mariano L o r e n t e , y a d i - y en el 68 quedó e n c a r g a d o de la d i r e c -
funto. ción de El Criterio, ó r g a n o de la i n d i c a d a
S u s estudios y facultades le lucieron Sociedad, p u b l i c a n d o t a m b i é n u n t o m o
espiritista, m a g n e t i z a d o r y m é d i u m , dán- de poesías, t i t u l a d o Aurrerá, en que c a m -
dose á conocer como t a l desde 1863. pea n u e s t r a d o c t r i n a .
E n los años s i g u i e n t e s recibió l a s i n - E l d i s t r i t o de Ocaña (Toledo) le envió á
v e s t i d u r a s de doctor en d e r e c b o a d m i n i s - l a s Cortes de 1872, en q u e c o n q u i s t ó e n v i -
t r a t i v o , y licenciado en el civil y c a n ó n i c o , diable r e p u t a c i ó n como orador, y en cuyo
s u s p m d í e n d o la c a r r e r a m é d i c a al a d v e - seno 3' p ú b l i c a s sesiones s o s t u v o los p r i n
n i m i e n t o de la revolución de 1868 en cuyo cipios e s p i r i t i s t a s , recibiendo por esto n u -
favor t r a b a j a b a desde el 64. m e r o s a s felicitaciones de P a r í s , Méjico y
E n 1867 publicó en B a y o n a la Noción o t r o s p u n t os i m p o r t a n t e s .
del Espiritismo, p r i m e r libro e s p i r i t i s t a Con s u s luces y fenómenos p r o v o c a d o s
español, que fué q u e m a d o en I r u n por el por su mediación h a convencido de la
f a n a t i s m o crerical, al e n t r a r de c o n t r a - v e r d a d de n u e s t r a s d o c t r i n a s á m u c h a s
b a n d o en la P e n í n s u l a , s a l v á n d o s e del p e r s o n a s de valer por s u s conocimientos
a u t o de fé escaso n ú m e r o de e j e m p l a r e s , científicos.
por lo que p r o n t o v e r á la luz p ú b l i c a u n a E l Sr. H u e l b e s es u n o de los e s p i r i t i s t a s
s e g u n d a edición c o r r e g i d a y a u m e n t a d a . á q u i e n m á s deben los círculos que para,
P o r la publicación de este libro mereció s u s t e n t a r la d o c t r i n a que s e g u i m o s se h a n
ser e x c o m u l g a d o uomiiiatim, dignándose fundado en M a d r i d , c o m o m d i u m de
el i l u s t r í s i m o señor Arzobispo de Toledo, g r a n desarrollo, orador de "ácil, g a l a n a y
d e c l a r a r l e impío, aleo, hereje y raciona- seductora p a l a b r a , filósofo de s a n a s ideas
lista. y reconocida i l u s t r a c i ó n , y escritor a n i -
F u n d ó el Circulo magnetológico de M a - moso.

Que á la m i t a d c a m i n o de mi v i d a E l t e m e r o s o c u r s o q u e n o s falta.
B í c e n m e m i s fallidas e s p e r a n z a s , Sobre el a g r i o sendero
y este c a n s a n c i o h o r r i b l e Be la m o r t a l j o r n a d a .
"que á l a s veces m e a s a l t a .
¡Ay! Que t e m o e n c o n t r a r e n t r e las h o r a s
H o r a es y a de volver hacia el p a s a d o B e las p e r d i d a s j u v e n t u d é i n f a n c i a .
L a perezosa m e n t e .y l a m i r a d a . Más e r r o r e s j p e n a s
Cual lento c a m i n a n t e
Sobre l a s c u m b r e s a l t a s . Que v e n t u r a s y p a l m a s !

H o r a de i n v e s t i g a r , por el sufrido J . DE H U E L B E S
51

IDENTIDAD DE ORIGEN.

FRAGMENTO DE UN ESTUDIO PSICOLÓGICO.

t o s , conjunto de los cuales es la vida.


R é s t a m e ocuparme de u n a cuestión p r o ­ Donde quiera, por t a n t o , que d e s c u b r a ­
l i j a m e n t e debatida por l a s escuelas filosó­ mos v i d a , se está manifestando u n ser:
ficas diversas, y q u e h a llegado á a m e n a ­ donde quiera que u n ser se manifieste, lo
zar con u n a división en n u e s t r o campo h a r á con libertad absoluta dentro de l a s
m i s m o . L a del a l m a de los animales. condiciones de espacio, tiempo y progreso
P a r a nosotros, sin e m b a r g o , es de fácil relativo que le rodeen. Las m a t e r i a s p a r t i ­
elucidación.—Admitida la creación de l a culares, los cuerpos, n o tienen esencia
esencia, y s e g ú n la esencia divina; divi­ propia, son partículas de la esencia t o t a l ,
dida en las dos ú n i c a s posibles series, de m a t e r i a q u e los comprende á todos, y si n o
creación activa en los seres, de creación t i e n e n esencia que manifestar no pueden
p a s i v a en l a m a t e r i a ; adoptada l a defini­ vivir: c o m p a r t i r á n sólo la vida que cor­
ción m o d e r n a qne h a c e de la vida la m a ­ responde á la m a t e r i a total, y como la
nifestación de u n a ef-encia en el t i e m p o , esencia de la m a t e r i a total es principal­
toda vida acusa la presencia de u n ser. ' mente la pasividad, los cuerpos son pasivos.
Y no podia acontecer de otra suerte: en Segunda c o n t r a p r u e b a de n u e s t r a s afir­
conjunto, en infinito, la m a t e r i a t o t a l v i ­ maciones.
v e , y v i v e manifestando l a t o t a l esencia Que los animales tienen alma, y a u n
suya; pero en lo l i m i t a d o , en lo finito, a l m a i n m o r t a l , h a sido ya sostenido por
en lo sucesivo, n o puede admitirse q u e m u c h o s filósofos. Que á ellos vuelven l a s
cada vida deje de manifestar u n a de las a l m a s h u m a n a s , es base de toda u n a ele­
infinitas formas posibles d e n t r o de la e s e n ­ vada filosofía y de v a r i a s religiones; p e r o
cia t o t a l . Más claro: si la vida es infinita, p a r a nosotros esto n o es posible, toda vez
y v e m o s que se manifiesta á n u e s t r o s ojos que creemos que cada a l m a se hace s u
en vidas p a r t i c u l a r e s , esas v a r i a n t e s de la cuerpo, según su progreso l i b r e m e n t e le
vida h a n de ser en n ú m e r o infinito. p e r m i t e , y el alma que u n a vez supo h a ­
D e n t r o , p u e s , de la vida, las formas son cerse u n cuerpo h u m a n o , n o q u e r r á d e s ­
infinitas, pero t o d a s ellas n o tienen como pués hacerse u n o de a n i m a l .
base sino la m i s m a ley. Vemos nosotros El castigo impuesto p a r a nosotros t a m ­
q u e la vida á n u e s t r a a l t u r a , se realiza poco existe; el progreso es fatal en su des­
l i b r e m e n t e d e n t r o de c i r c u n s t a n c i a s d e ­ arrollo, a u n q u e libre en sus d e t a l l e s ; y la
t e r m i n a d a s , y l ó g i c a m e n t e deducimos que v u e l t a de u n a l m a h u m a n a al m u n d o de
esa l i b e r t a d se desarrolla d e n t r o de l a s los animales seria u n retroceso i n n e c e s a ­
rio, toda vez que m a y o r campo de p r u e b a s
d e m á s c i r c u n s t a n c i a s q u e puedan e n c e r ­
y a u n de sufrimiento v o l u n t a r i a m e n t e
r a r l a . Confirmación, por otra p a r t e , del
aceptado, da la existencia h u m a n a que l a
p r i n c i p i o q u e n o s m u e s t r a , dotados sólo
irracional.
de actividad, mejor dicho, dotados sólo
preferentemente de a c t i v i d a d , los seres, l i - U n a m i s m a ley p r i m i t i v a crea todos los
b r e s y responsables de todos s u s a c ­ seres, de la m i s m a esencia y con idéntico
52
fin: todos los seres, pues, son iguales en pués de n a c e r , leyes n a t u r a l e s en o t r a
el p r i m e r momento de su existencia, y cosa que en u n a inteligencia? ¿Quién sino
esta comunidad de origen y de fin y de u n a verdadera experiencia, puede expli-
medios p a r a alcanzarle, es lo que nos en- car las infinitas variedades del instinto?
cadena al alma de los animales. ¿Qué instinto fatal podría haber enseñado
He diclio identidad de fin y medios para á nuestras golondrinas la alteración p r o -
realizarle, y no me refiero en esto al fin funda que están hoy realizando en la
parcial que cada especie de animales ó de construcción de sus nidos? ¿Cuál podría
vegetales puede y debe cumplir en los p l a - aconsejar á las abejas oscurecer de a n t e -
n e t a s : aludo solamente al fin individual mano el vaso t r a s p a r e n t e en que por c u -
de cada uno délos seres que las vivifican. riosidad se las coloca? ¿TÑo es aquello un
La identidad de fin s e n o s escapa, sin d u d a progreso? ¿No es esto adaptarse á las c i r -
porque el hombre es el primero en la e s - cunstancias?
cala del progreso que se conoce u n fin,
El instinto ciego n u n c a enseñaría á los
pero si son s e r e s , le tienen n e c e s a r i a -
animales á conocer y evitar los a p a r a t o s
mente.
de caza; nunca haría manifestar a g r a d e -
Los medios, por el contrario, se nos cimiento á los peces de u n estanque; j a -
m u e s t r a n clara y potentemente. P e r d o - m á s enseñaría á u n insecto á variar la
n a d m e que p a r a la ma.yor facilidad en el dirección de sus galerías en el árbol
estudio haya invertido los t é r m i n o s del m u e r t o en pié, de las que emplea en los
problema. caídos.
Como facultad fundamental, ú n i c a n e -
' A las p l a n t a s se las niega h a s t a el i n s -
cesaria p a r a su jirogreso, los seres tienen
t i n t o : sin embargo, la planta vive, la
el sentimiento; por amor fueron creados,
p l a n t a sufre y muera: manifiesta u n sor, y
y el amor es el fin de su v i d a , nada m á s
p a r a manifestarle necesita medios i n t e l i -
n a t u r a l ; pero disponen t a m b i é n ds u n a
g e n t e s . Hay p l a n t a s que realizan viajes
experiencia, de u n reflejo de sus a n t e r i o -
periódicos: liay plantas que h u y e n de la
' res sentimientos y de sus causas v e r d a -
luz demasiado viva, y encorvan s u s h o -
deras ó ciertas que se denomina i n t e l i -
juelas; p l a n t a s que por alcanzar u n r a y o '
gencia, y de su actividad esencial ó v o -
de sol han cambiado su forma r a s t r e r a en
l u n t a d . Las t r e s se h a n conocido siempre
tallo gigantesco. Buscanlo que les es bene-
con el nombre de las facultades del alma.
ficioso, huyen de lo que les es nocivo , p e -
¿Las poseen los animales? E n los supe- recen por u n a herida, se defienden de sus
riores nadie se atreve á n e g a r l a s : el perro enemigos, retirando sus r a m a s ó a p r i s i o -
aprende la significación de a l g u n a s doce- nando el atrevido insecto que las hiere:
n a s de p a l a b r a s del idioma en que c o n s - tienen, pues, u n s e n t i m i e n t o , t i e n e n u n a
t a n t e m e n t e se le habla; el loro las r e p i t e ; v o l u n t a d , tienen u n i n s t i n t o , r u d i m e n t a -
el caballo discierne los toques de clarin; rio si se quiere, pero al fin i n s t i n t o , p a r a
m u c h a s aves retienen fragmentos m u s i - poder vivir sobre la t i e r r a .
cales. E s t o , en cuanto á la inteligencia.
D e m u e s t r a n sentimiento en la adhesión á Descendamos u n paso m á s : los c u e r p o s
s u a m o , en sus a r r a n q u e s de ira ó de e n - inanimados son todos testigos fieles de la
vidia, en el recuerdo de escenas ó a c o n t e - vida, del paso de u n sor. Así como u n
cimientos lejanos; y que tienen v o l u n t a d artefacto acusa u n artífice, así u n cuerpo
es patente, puesto que obedecen, y el i n s - n a t u r a l acusa u n ser que le ha sacado de
t i n t o n o puede enseñar j a m á s la obedien- la esencia común, total y o r i g i n a r i a . E n
cia , n i á u n a voluntad puede obedecer las grandes m a s a s , en las formaciones
sino otra v o l u n t a d . dentro de cada p l a n e t a no podemos p e r -
Pero a u n en los inferiores, ¿qué es el cibir detalles, pero hay dos extremos en la
instinto? ¿Pueden grabarse, antes ni d e s - escala de la materia que nos p e r m i t e n d e s -
53
cubrir la individualidad: los planetas y los ; Pero el m á s notable, el que mejor áe-
cristales minerales. muestra/([cn«tt¿es anímicas en el c r i s t a l
¿Supondrá u n planeta u n se'r i n t e l i g e n - de los minerales, es la regeneración de s u s
te que le dé vida? ¡Quién sabe! P r o b a b l e - i pérdidas. Si á u n cristal perfecto se le
m e n t e será vivo por la r e s u l t a n t e de l a s I rompe violentamente u n a arista ó u n á n -
vidas individuales que alimenta; pero ¿có- i gulo sólido y se le pone después en c o n -
mo n e g a r que u n a inteligencia debió for- ¡ diciones de seguir cristalizando, no sigue
marle? L a creación es infinita, es c o n t i - con la imperfección -qire le causaron, sino
n u a , no es divina sino en su conjunto, y | que antes de a u m e n t a r su v o l u m e n repa-
Dios no podia hacer \m planeta, porque l e " ra Ja pérdida.
b a r i a perfecto y no llegarla á tener h a h i - • Medítese, siquiera sea u n m o m e n t o , so-
t a n t e s que lo merecieran. Kosotros c o n o - \ bre la serie de juicios que este acto s u p o -
cemos algimos ' m u n d o s de n u e s t r o s i s t e - ; n e , y se hallará u n a sensación del cristal,
m a solar: ¿ es perfecta la Tierra? No: y a u n sufrimiento por su pérdida de s u s t a n -
D . AKonso el Sabio lo reconocia. ¿Es per- cia; u n deseo de r e p a r a r el daño; u n a v o -
fecto .Júpiter? ¿Y por qué los demás? ¿No ' l u n t a d que antepone este remedio á l a
h a y n i n g u n o perfecto? P u e s Dios no los continuación del crecimiento, que es l a
h a creado i n d i v i d u a l m e n t e . ¿Son entre sí aspiración general y c o n s t a n t e en su e s -
distintos? P u e s diversos seres y de distin-: fera; y s o b r e t o d o , u n conocimiento exacto
t o progreso h a n debido formarles, asi c o - , de la forma i r r e g u l a r afectada por el f r a g -
mo entre nosotros el a r q u i t e c t o se en-l m e n t o , que se reproduce idéntica. Si los
c u e n t r a siempre en relación con el que h a ' c r i s t a l e s , como dicen m u c h o s , n i a u n i n s -
de ser inquilino. t i n t o s tienen; si sólo u n a ley general y
ciega les hace afectar siempre u n a m i s m a
E n los cristales de los m i n e r a l e s se,
forma, á lo m á s las derivadas de ciertos
comprueban t r e s hechos curiosos: la facul-;
s i s t e m a s : ¿á qué s i s t e m a pertenece el frag-
t a d que poseen a l g u n o s cuerpos de crista-
mento? ¿Que ley podía jirever s u forma,
lizar en sistemas diferentes, m i e n t r a s q u e
libremente originada por n u e s t r o m a r t i -
otros n o la t i e n e n ; la alteración de los
llo? El i n s t i n t o m i s m o quo a n t e s d e m o s -
cristales por la mezcla de s u s t a n c i a s e x -
t r a b a en los m i n e r a l e s ¿podría llegar h a s -
t r a ñ a s , i n c l i n á n d o s e si estas cristalizan
t a la reproducciou de bi a r i s t a r o t a , sino es
solas, á s u sistema cristalográfico; por ú l -
u n a inteligencia? ¿Podría el cristal sentir
t i m o , la regeneración de los cristales.
su herida y querer c u r a r l a , sino c o m p a r -
¿Hay razón p a r a la desigualdad que el
tiese l a s facultades de n u e s t r a alma?
dimorfismo acusa entre los cuerpos? Unos
, Los seres inician su v i d a por lo elemen-
pueden y saben plegarse á las c i r c u n s t a n -
t a l , lo r u d i m e n t a r i o : son todos y siempre
cias; otros no: u n o s poseen dos ideas, dos
idénticos: esíán diversamente según su r e -
tipos: otros sólo u n o : ¿qué es esto sino rm
lativo p r o g r e s o .
progreso?
¿Quién ha enseñado geometría á las
L a s leyes de la creación son u n i v e r s a -
p a r t í c u l a s de u n cuerpo? ¿En v i r t u d de
les: n o puede haber excepción, n i puede
qué'Iey de m a y o r í a s se acerca m á s á u n o
haber falta, no cabe olvido; pero p a r a l o s
de dos t i p o s opuestos la mezcla de dos sus-
individuos no h a y m á s ley que la de s u
t a n c i a s ? ¿Por qué o t r a s veces se separa
esencia, y s e g ú n ella, dentro de l a s c o n -
u n a de ellas, y cristaliza sola? ¿Quién sino
diciones de espacio y t i e m p o , v i v e n y pro-
u n r u d i m e n t o de i n s t i n t o puede hacerles
g r e s a n . Lo q u e se l l a m a n leyes p a r t i c u l a -
aprovechar las c i r c u n s t a n c i a s favorables
res de u n a nebulosa, de u n m u n d o , de u n a
p a r a realizar ese acto de su vida que se
r a z a , n o son sino v o l u n t a d e s del ser que
l l a m a cristalización? ¿No es otro progreso
les formó, y q u e n o es Dios, s i n o u n a d e
l a cristalización s e g ú n c u r v a s del c a r -
s u s c r i a t u r a s elevadas. Por e s o u n m u n d - ^
bono?
51
puede ser mejor que o t r o , desaparecer Solo la Creación total es perfecta, e t e r -
u n a s especies animales, cambiar estas, mo- n a é i n m u t a b l e , porque es de Dios.
diíicarse profundamente aquellas: t o d a s
son perfectibles, como los seres que las
o r i g i n a r o n , perfecta n i n g u n a . J . DE HUELBES.

1813.

A LOCA DEL ESPACIO


(MONÓLOGO.)

El Sol, r a d i a n t e , dando belleza y vida á ocultar el estrago de los años; c o q u e -


todos los planetas de n u e s t r o sistema, p r e - teando con Mercarlo, y envolviéndole l a •
side la escena; le rodean m u l t i t u d de a s - órbita de cuando en c u a n d o . j
teroides á respetuosa distancia; de cuando Marte, nebuloso y echando u n a cana a l
en cuando, a l g ú n cometa, atraído por la aire, de las m u c h a s que le salen, p a r a '
magniticencia y explendor de aquel, como a g r a d a r á Venus. \
la mariposa por la luz, se lanza rápido y La Tierra, m u y parecida á Venus, y en '
queda confundido en su m a s a . l a q u e n o r e p a r a n l a s d e m á s , se pasea 1
Júpiter, el colosal, en t r a g e de g a - con frialdad, arrojándoles m i r a d a s de des-
sas, formando espesas n u b e s ; c u a t r o saté- precio, y muy envanecida con u n a l u n a
lites le a l u m b r a n c o n s t a n t e m e n t e . vieja que le sirve de farol, destrozada p o r
Neptuno, m á s allá del escenario p l a n e - v a r i o s cataclismos.
t a r i o , y e n t r e bastidores, pareciéndole el Circulan e n t r e bastidores s e t e n t a y
Sol m i l t r e s c i e n t a s veces menor de lo que cinco asteroides t r o n a d o s , que pertenecie-
3S, y entreteniéndose con u n a l u n a que le r o n á u n m u n d o que se r o m p i ó la c r i s m a ,
b a c e cocos. y á los que por caridad se da u n a plaza
Saturno, m a g e s t u o s o , volteando con en el sistema. Estos se rien maliciosa-
rapidez prodigiosa, b a s t a n t e chato de po- m e n t e de la Tierra y le s u e l t a n sus c o r -
los, cruzado de b a n d a s sombrías y b r i - respondiente p u l l a s .
l l a n t e s , lleno de lujo, con dos soberbios _ La Tierra habla enfáticamente, pasean
a n i l l o s , y ocho satélites que le hacen la dose con ridicula m a g o s t a d , y p a r e c i é n -
corte. dole poco la creación.
Urano, respetable, tiene sus ocho s a t é - —Sí, y a lo sé; el Sol es u n millón y cua-
lites como S a t u r n o , los cuales se m u e v e n t r o c i e n t a s mil veces m á s g r a n d e que y o ;
a l revés de los d e m á s , por no parecerse al pesa setecientas m á s q u e t o d o s n o s o t r o s
vulgo. j u n t o s ; y yo necesito que m e envié v e i n -
Más p r ó x i m o s elSol, que quiere como J e - tidós veces m á s luz y calor que á J ú p i t e r ,
s u c r i s t o que los pequeños se acerquen á hermoseado con u n a p r i m a v e r a e t e r n a ;
él, e s t á n : Mercurio le ve siete veces mayor que yo
Ilercurio, con m o n t a ñ a s de m u c h a s í n - le veo; S a t u r n o m e confunde con s u g r a n -
fulas, y cara fosca. deza, y con las dos m i l seiscientas m i r í a -
Venus, alegre y cubierta de g a s a s , p a r a das de l e g u a s c u a d r a d a s q u e abarca en el_
55
e s p a c i o ; U r a n o es o c h e n t a y dos veces m a - | Dios se c o m u n i c a sólo c o n m i g o , s i e n d a
y o r : pero s n s m a g n i ñ c e n c i a s y famoso" yo ü n de s u s o b r a s y r e s u m e n de s u s m a -
poderio n o s i r v e n m á s que p a r a d a r m e ravillas.
importancia unas, y entretenimiento las L a ciencia de m i s hijos señala m i l l o n e s
restantes. de e s t r e l l a s , deificándose á cada descubri-
F u e r a de n u e s t r o circulo p l a n e t a r i o , i n - m i e n t o q u e la m u e s t r a t e s o r o s con q u e el
m e n s o s soles de i n c o m p r e n s i b l e s t a m a ñ o s , Señor los enriquece; y c u a n d o los a ñ o s
f u l g u r a n t e s colores y amorosos m a g n e t i s - h a y a n g a s t a d o m i o r g a n i s m o , a p a g a n d o el
m o s t i e m b l a n en m i presencia, y a p e n a s fuego que m e a l i e n t a , las v e g e t a c i o n e s
se a t r e v e n á o r n a r el m a n t o s u n t u o s o con que m e h e r m o s e a n , y los fluidos q u e m e
q u e m e cubro p o r l a s noches: eievadísi- a n i m a n , la creación e n t e r a , falta de objeto,
m o s m u n d o s m e envían su luz, que n o perecerá en e s t r u e n d o s o s c a t a c l i s m o s , y
recibo sino después de miles de años q u e los e s p í r i t u s que v a g a n por m í , s e m e j a n z a
t a r d a en llegar h a s t a m í ; el m i s m o Sol se del S u p r e m o e s p í r i t u , v i v i r á n e t e r n i d a -
r e v i s t e de expléndidos m a t i c i s c r e p u s c u - des en el seno del que les d i o v i d a á
l a r e s p a r a m a n i f e s t a r m e el cariñoso r o - i m a g e n , q u e d a n d o el espacio s u m i d o en
m a n t i c i s m o con que do lejos m e e n a m o r a ; espantosa muerte.—
l a creación es u n lujo de q u e Dios m e r o - Los p l a n e t a s , q u e h a n oído el monólogo
dea; l a e t e r n a a r m o n í a de los a s t r o s c a n - d é l a Tierra, se m i r a n u n o s á otros s o r -
t a n m i s g r a n d e z a s ; la m i r a d a del Creador p r e n d i d o s , y l a n z a n u n a carcajada e s t r e -
p a r t e de u n c e n t r o desconocido y cae p r e - pitosa, exclamando á c o r o :
d i l e c t a sobre m í ; y n o b a s t á n d o l e e s t a
— ¡ ¡ E s t á loca!!
p r u e b a de afecto, m e da o t r a de infinito
L a carcajada r e s u e n a en todos los siste-
a m o r e n c a r n á n d o s e en mi superficie, y
m a s solares, se va r e p i t i e n d o en l a s in-
sacrificándose p o r l a glorificación de m i s
m e n s i d a d e s del espacio, y llega en i n d e n -
^jriaturas.
n i d a s o n d a s s o n o r a s h a s t a Dios q u e p r e s i -
E n esos g l o b o s encendidos y opacos q u e de l a explendorosa c r e a c i ó n , de l a q u e es
r u e d a n jjor el espacio i n c o n m e n s u r a b l e n o u n p u n t o oscuro el loco p l a n e t a donde
hay m á s que materia; mundos que care- nuestras inteligencias reunidas no llegan
cen de p r i n c i p i o i n t e l i g e n t e p a r a a d m i r a r á c o m p r e n d e r u n misterio del E s p í r i t u vi-
la v i d a que en m i r a d i c a , en m í empieza vificador.
y se a c a b a , de m í p a r t e h a s t a Dios, y de F . MOJA, Y BOLÍVAR.

— L a soberbia i m p i d e b r o t a r l a s e m a - — L a ira os hace hijastros del Señor. L a


n a c i o n e s de v u e s t r a m e n t e . L a humildad paciencia os lleva, como al M a e s t r o , p o r
es el p e d e s t a l donde se a s i e n t a n t o d a s l a s el c a m i n o del cielo.
virtudes. — L a gv.la os h u m a n i z a , sofocando l a
— L a avaricia empobrece v u e s t r o e s p í r i - nobleza de v u e s t r a s sensaciones. L a tem-
t u cubriéndole con los bienes de la t i e r - planza coloca como debe v u e s t r o e s p í r i t u
r a . L a largueza os saca de e n t r e el c i e - sobre la m a t e r i a .
no mundano. — L a envidia aisla v u e s t r a e x i s t e n c i a .
— L a lujuria refleja en v u e s t r o e s p í r i t u L a caridad os hace h e r m a n o s u n i v e r s a l e s .
l a a c r i t u d de la m a t e r i a . L a castidad da á —l^y. pereza r e c h a z a l a ley de Dios. L a
l a m a t e r i a p a r t e de la p u r e z a de v u e s t r o diligencia r e s p o n d e á la expresión de l a
espíritu. naturaleza.
,AS ALMAS
Recuerde e l alma, d o r m i d a
. w i v e e l .seso y d e s p i a r t e .
Contemplando,
Cómo so p a s a l a v i d a .
Cómo s e v i e n e l a m u e r t e -
Tan c a l l a n d o .

JOBSE MANEIQUE.

E n esos versos que van t r a s c r i t o s por el m u n d o h a b r í a permanecido poco m e n o s


cabeza de este artículo, encierra u n poeta q u e en el statu quo de los p r i m e r o s t i e m -
pensador, bajo las g a l a s de l a poesía, q u e pos, y si concurren inconsciente é i n v o -
por lo común solo suele consagrarse á l u n t a r i a m e n t e al progreso, son casi siem
•'rivolidades, u n g r a n p e n s a m i e n t o tílosó- pre llevadas á r e m o l q u e , siendo por c a u s a
Hco y m o r a l . E n ellos alude á las a l m a s de su apatía cemento obligado de t o d a s l a s
d o r m i d a s y las exhorta á que despierten y tiranías.
S3 p l a n t e e n á sí m i s m a s el p r o b l e m a de s u L a parábola de los t a l e n t o s es m á s e x -
s u e r t e futura. ¿Qué debe entenderse por presiva t o d a v í a . E n ella se r e p r e s e n t a á
;dmas d o r m i d a s ó q u é condición de seres u n señor q u e , ausentándose de s u s t i e r r a s ,
iiumanos puede comprenderse bajo s e m e - llamó á sus siervos y les e n t r e g ó s u s b i e -
j a n t e calificación'? n e s p a r a que los a d m i n i s t r a s e n , d a n d o a
Un capítulo del Evangelio las d e s c r i - u n o cinco t a l e n t o s , á otro dos, y u n o al
be, por medio de dos parábolas sucesivas, t e r c e r o , y r e g r e s a d o á s u p a í s les l l a m ó á
ü d m i r a b l e m e n t e . E s u n a la de las v í r g e - cuentas, dándolas' satisfactorias los dos
n e s necias y las p r u d e n t e s , que no t e n i e n - p r i m e r o s , p u e s a d e m á s de volverle el ca
do o t r a cosa q u e hacer que salir á recibir pital le p r e s e n t a b a n otras t a n t a s g a n a n -
i;on sus l á m p a r a s encendidas al Esposo y cias que con él se h a b í a n g r a n j e a d o : m á s
á la Esposa, la m i t a d de ellas n o se p r o - el tercero le manifestó que t e m i e n d o el
veyeron de aceite, y c u a n d o aquél llegó á m a l empleo de l a c a n t i d a d recibida, l a h a -
media noche se e n c o n t r a r o n d e s p r e v e n i - bia escondido en t i e r r a y se la devolvía.
das y sin poder r e c i b i r l e : la ú n i c a c o - E l señor llamó á los dos p r i m e r o s siervos
sa que les interesaba la olvidaron h a s t a b u e n o s y fieles, y al ú l t i m o siervo invXil y
<;1 p u n t o m i s m o en que t e n í a n quo e n - perezoso, m a n d a n d o que el t a l e n t o q u e d e -
cender s u s l á m p a r a s . E s t a s v í r g e n e s n e - volvía se diese al p r i m e r o de los t r e s .
cias r e p r e s e n t a n á la g r a n m a y o r í a de
D e n t r o del significado de esta p a r á b o l a
las g e n t e s , que sin s e g u i r malos senderos,
e s t á n comprendidos todos aquellos q u e
y a u n p r o c u r á n d o l o s e v i t a r , tampoco h a -
h a n llegado á i m a g i n a r s e q u e la d á d i v a
cen esfuerzos en bien de s u s semejantes, y
m á s peligrosa que la Divinidad h a d i s
a p e n a s a p o r t a n al acerbo c o m ú n del p r o -
pensado al h o m b r e es l a facultad de l a
greso la menor piedrecita.
razón q u e l e d i s t i n g u e de los b r u t o s . Con-
Refugiadas en su q u i e t i s m o , todo lo que sidéranla como \ m a a r m a , en cuyo m a n e j o
sea salir de él l a s t u r b a y las descompone: t e m e n herirse, y p a r a evitar este p e l i g r o ,
l a m e n t a n en s u fondo i n t e r n o las i n j u s t i - la u s a n lo m e n o s que p u e d e n , l l e g a n d o
cias de que son t e s t i g o s , pero n o tienen con esta falta de ejercicio á enmohecerse
á n i m o p a r a r e p r o b a r l a s , n i voz p a r a f o r - h a s t a el p u n t o que cuando quieren acudir
m u l a r s u p r o t e s t a . Con ellas, y por ellas, á su auxilio de n a d a les sirve, p o r q u e es •
57
tan g a s t a d o s s u s r e s o r t e s . E s t e g é n e r o de lo m e n o s a l m a s e x t r a v i a d a s por el orgullo^
a l m a s d o r m i d a s ve con recelo todo a d e - A excepción de estas y l a s de los sinceíra--
l a n t o , escuclian a l a r m a d a s todo p e n s a - m e n t e religiosos, e^ue hacen el bien sin
m i e n t o que n o h a y a n a d m i t i d o , y s n ' r e n alardes y c u m p l e n e s t r i c t a m e n t e los p r e -
y padecen cada vez que la civilización da ceptos de la m o r a l , la g r a n m a y o r í a de l a
n n p a s o n o t a b l e en l a s e n d a de los s i g l o s r a z a h u m a n a t i e n e s u s ¡ilmas d o r m i d a s
qne v a r e c o r r i e n d o . r e s p e c t o al p u n t o q u e m á s p r i n c i p a l m e n t e
E l l a s son las que apoyan y ratifican les i n t e r e s a b a c o n s e r v a r l a s d e s p i e r t a s y
aquella célebre declaración de bace medio prevenidas.
siglo por la c^ue, en n o m b r e de principios, E s c u c h a d lo que u n sacerdote católico,
qne l l a m a b a n s a l v a d o r e s , c o n d e n a b a n l a el P a d r e G r a t r y , dice en su c o m e n t a r i o al
falal maiiia de pensar, p e n s a m i e n t o q u e E v a n g e l i o de S a n M a t e o , ocupándose d^
m á s q u e u n a i n j u r i a c o n t r a el Creador, es la parábola de los t a l e n t o s : «Dios da l a
n n a v e r d a d e r a blasfemia , sin que p u e d a v i d a , n o s crea sin n o s o t r o s , n o s comienza
e x c u s a r l a l a irreflexión del m o m e n t o , por- sin n o s o t r o s , y pone en n o s o t r o s sin n o s -
que a q u e l l a condenación fué u n acto deli- o t r o s , t o d o s estos b i e n e s : í>'íi¿¿rf¿¿ ilUs bona
berado. sna. Después se aleja, ó a l o m e n o s parece
¿Qué es la vida? ¿Qué es la m u e r t e ? ¿A alejarse, y n o s a b a n d o n a á n o s o t r o s mis-^
q u é viene el ser h u m a n o á la vida? ¿A dein- m o s . A n o s o t r o s n o s t o c a p r o s e g u i r , obe^
de v a d e s p u é s de la m u e r t e ? ¿Qué influen- decer á la i m p u l s i ó n p r i m e r a , o b r a r p o r
cia ejercen los a c t o s de su v i d a en el d e s - n o s o t r o s m i s m o s , operar la v i d a p e r s o n a l ,
t i n o u l t e r i o r ? Todas estas son cuestiones l a v i d a de la razón y de la libertad, la v i d a
de t a n i n m e n s a t r a s c e n d e n c i a p a r a la en n o s o t r o s por n o s o t r o s . T e n e m o s q u e
c r i a t u r a h u m a n a , que la que n o t r a t a de d e s a r r o l l a r y h a c e r v a l e r el t a l e n t o . » Ejer..
p r o f u n d i z a r l a s t i e n e el a l m a d o r m i d a p a r a c i t a d , p u e s , v u e s t r a s facultades t o d a s p a r a
lo m á s p r i n c i p a l de s u esencia, a u n q u e la el bien, sin dejar ocioso el ejercicio do l a
t e n g a bien d e s p i e r t a p a r a el conocimiento r a z ó n , q u e p o r a l g o y p a r a a l g o os l a o t o r -
de l a s ciencias ó las a r t e s . U n a s n o lo h a - g ó el S u p r e m o C r e a d o r , d i s t i n g u i é n d o o s
cen, p o r q u e c o n s e r v a n d o en l a m e m o r i a así de l a s r a z a s inferiores. E l E v a n g e l i o ,
l a s definiciones i n c o m p l e t a s q u e a p r e n - los h o m b r e s p e n s a d o r e s , la h i s t o r i a do
dieron en el catecismo, j u z g a n q u e con los siglos e s t á n u n á n i m e s en p r o b a r o s quo
ellas y l a p r á c t i c a de l a s f ó r m u l a s r e l i - el m u n d o m a r c h a h a c i a a d e l a n t e en l a v í a
g i o s a s , q u e en el m i s m o se p r e v i e n e n , tie- del p r o g r e s o , á pesar de v u e s t r a falta de
n e n a n d a d o el suficiente c a m i n o p a r a s u c o n c u r r e n c i a , ¡almas i l u s a s ó i n d i f e r e n t e s ,
v i d a f u t u r a , y elcscuidando el proveerse de en u n a p a l a b r a , a l m a s d o r m i d a s ! ¡Variad,
o b r a s confian en auxilio a g e n o : o t r a s n o p u e s , de r u m b o ! ¡Meditad, s e n t i d , r e
c o n s i d e r a n necesario este e s t u d i o , p o r q u e flexionad... d e s p e r t a d al m e n o s !
son i n c r é d u l a s ó m a t e r i a l i s t a s , y e s t a s
a u n q u e n o sean a l m a s d o r m i d a s , son por L U C A S DE A L D A N A ,

— L a f o r m a de g o b i e r n o es u n a r e l a c i ó n — A b a n d o n a r el m u n d o p a r a a d o r a r á
t r a n s i t o r i a e n t r e el derecho n a t u r a l y l a Dios, es h u i r de Dios p a r a a d o r a r s e á si
h i s t o r i a de cada p u e b l o . mismo.
— L o s m u n d o s son los crisoles por don — L a religión poí-itiva es t i d o n a t i v o del
de v a n p a s a n d o los e s p í r i t u s y de donde h o m b r e á L i o ? , y el s e n t i m i e n t o religioso
c a d a vez v a n saliendo m á s purificados. es la m e r c e d de Dios al h o m b r e .
58

ALVERICO PERÓN
Alverico Perón (Knrique P a s t o r y B e - vieron magníficos r e s u l t a d o s de m a g n e t i -
•doya) nació en Madrid el 29 de Diciembre zación }' g r a n d e s pruebas de éxtasis s o -
de 1833, y no conoció el E s p i r i t i s m o b a s t a n a m b ú l i c o , con la intervención de su her-
el año 58, en que se dedicó á la l e c t u r a de m a n o D . M a n u e l , u n o de los mejores
cuanto se habia escrito concretamente mediumg escribientes de la Sociedad Espi-
sobre aquel. ritista Españx)la.
A p a r t i r de dicha época, su p r i n c i p a l E s t u v o siempre en c o n t i n u a c o r r e s p o n -
•ocupación fué el estudio y p r o p a g a n d a dencia, y v a r i a s veces fué á P a r í s á c o n -
de n u e s t r a doctrina. ferenciar con A l i a n Kardec, q u i e n j u s t a -
E n 1865 fundó la Sociedad Espiritista m e n t e le consideraba como uno de sus
Española, de la que fué p r i m e r presidente; m á s activos é inteligentes discípulos.
en el 66 publicó la Carta de im espiritista, H o y , por su cargo oficial en la c o m i s a -
p r i m e r trabajo sobre la m a t e r i a que vio la ría de Hacienda de E s p a ñ a en L o n d r e s ,
luz pública en España; en el 68 fundó, en está en í n t i m a relación con Mr. H o m e y
p r o p i e d a d , El Criterio; dirigiéndole en los principales espiritistas ingleses, h a -
el 69, }'a con la adición de Espiritista, biendo tenido ocasión de revisar las i m •
prohibida en u n principio por la c s n s u r a . p o r t a n t s s publicaciones de Medina, e s c r i -
E s a u t o r de la Fórmula del Espiritisrao, t a s en aquella capital.
y t r a d u c t o r de las obras i,Qué es el Espiri- Incansable defensor de la filosofía espi-
tismo! de A l i a n Kardec, y El Magnetizador r i t i s t a , á cuyo éxito h a c o n t r i b u i d o nota-
Práctico, de Regazzoni. b l e m e n t e , c o n t i n u a t r a b a j a n d o en su p r o
D u r a n t e los años 67 y 68 sostuvo el en c u a n t o el t i e m p o y las c i r c u n s t a n c i a s
m o v i m i e n t o espiritista, á pesar de la c r u d a se lo p e r m i t e n ; siendo s u l e m a la ley del
g u e r r a que en dicho tiempo se le hizo en amor y del deber, y la creencia en u n
E s p a ñ a , con la cooperación de D . Á n g e l ser increado.
Alonso Martínez, general D . J u a n Mon- Basándose en los m á s consoladores y
tero G a b u t i , brigadier D. Joaquín Pérez fundamentales principios del E s p i r i t i s m o ,
Rozas, D. L ú e a s A l d a n a , D. J o a q u í n Huel- espera como todos s u s a m i g o s y h e r m a -
b e s , y otros m u c h o s esforzados y d e c i d i - nfas en doctrina, saber p r o n t o lo q u e t r a s
dos p r o p a g a n d i s t a s , a l g u n o s de los cuales el sepulcro se vela á n u e s t r a s m i r a d a s ,
no han creído necesario seguir hoy en la considerándose dichoso en n o t e n e r miedo
brecha, después del a n t i g u o triunfo. á saberlo, como acontece á la g e n e r a l i d a d
A Alverico Perón se deben m u c h a s de de los que bajo la presión de crueles fa-
las conversiones á n u e s t r a s creencias de n a t i s m o s t e m e n el t é r m i n o de la v i d a ter-
p e r s o n a s i m p o r t a n t e s en Madrid; él fundó r e n a l , q u e n o es sino el principio de l a
v a r i o s círculos privados, en que se o b t u - vida verdadera.
61

LA VERDAD EN LOS HECHOS.

Corría el año 1846, y eu u n a casa de nadores; unos caen en el éxtasis y h a b l a n ,


U.ydes-villo en I\ueva-York, u n a noclie se otros se elevan en el aire y permanecen
sintieron ios g r i t o s de u n n i ñ o , que dijo a l g ú n tiempo s u s p e n d i d o s ; diferentes
liabia sentido u n a m a n o que pasaba por clases de personas producen diferentes
s u cabeza; o t r a s veces ruidos extraños efectos, y entre ellos hay u n juez del Tri-
•despertaban a los vecinos, que n o encon- b u n a l S u p r e m o , m i n i s t r o s de todos los
t r a n d o u n a causa j u s t ü i c a d a , impresiona- cultos, hombres de ciencia, i g n o r a n t e s ,
dos se m u d a r o n de habitación. A l poco salvajes, buenos y depravados.
t i e m p o ocupó aquella casa Mr. Fox con La i m p r e n t a dice, el hecho cunde, y se
s u m u j e r y s u s dos lujas, y eu 31 de M a r -
o r g a n i z a n sociedades de comunicación en
zo de 184T v o l v i e r o n á manifestarse a q u e -
todos lados, mediante las instrucciones de
llos ruidos especiales; pero a n i m a d o s los
los seres que se c o m u n i c a n . Sucedió e n -
unos con la presencia de los d e m á s , y por
t o n c e s lo que c-n el cementerio de S a n
u n acuerdo c o m ú n , i n t e r r o g a r o n que s^-
Medardo, lo que en las posesiones de Mor-
habia u n a c a u s a i n t e l i g e n t e lo e x p r e s a r a
line, lo que ha sucedido en todo t i e m p o .
con u n solo golpe. L a contestación fué
Pero se t r a t a de u n pueblo que n o m i r a
a ü r m a t i v a , y por la ocurrencia de citar
s u p e r t i c i o s a m e n t e á lo pasado, pueblo que
l a s l e t r a s del alfabeto, á medida de cada
t i e n e otra educación religiosa que los
golpe, y a p u n t a n d o a q u e l l a s en quo cesa-
europeos; y donde estos veían diablos,
r a de g o l p e a r , resultó q u e u n t a l Carlos,
que liabia sido asesinado por u n i n q u i l i - seres e n e m i g o s de Dios, los a n g l o - a m e r i -
lino de l a casa, que le quiso r o b a r , quería canos vieron al m i s m o Dios.
hablarles. A s í se familiarizaron con los hechos, y
c o m u n i c a r o n con los espíritus, á pesar de |
C o n l i r m a d a e s t a noticia, jueces, s a c e r - los esfuerzos que hicieron los católicos y |
dotes, médicos, abogados, etc., acuden á los p r o t e s t a n t e s á la europea, que se asus-. j
casa de los s e ñ o r e s F o x , hacen p r e g u n t a s t a r o n de la libertad religiosa; y que como ]
al a g e n t e invisible, y salen convencidos n o podían q u e m a r , expusieron al gobierno
de q u e el hecho es u n a verdad. Por c o n - que tales aberraciones n o p o d í a n p r o d u - |
sejo de p e r s o n a s i l u s t r a d a s , la familia cir sino u n desequilibrio en las facultades
F o x a b a n d o n a aquella casa , m a s los g o l - m e n t a l e s . ¡Insensatos! El clero que en u n
p e s se oían donde ellos se p r e s e n t a b a n , y principio ridiculizó el hecho, a l a r m a d o
a u n d e s p u é s de h a b e r abandonado la c i u - cuando estudió ia cuestión, se valió del
d a d , los golpes se hacían sentir en Roches- p u l p i t o , de los periódicos y los folletos
í e r , á donde se fueron á vivir. E n E s p a ñ a para anatematizar la nueva doctrina,
^es h a b r í a n exorcizado y t a l vez h a b r í a n como obra del diablo; pero los n a t u r a l e s ,
p a r a d o en u n a u t o de fé; allí, miles de p e r - que tienen consignado en la Constitución
sonas p u d i e r o n p e r s u a d i r s e de la b u e n a fé el no sujetarse á las ideas a n t i g u a s s u -
de la familia F o x . p e r s t i c i o s a m e n t e , p a r a establecer s u s
E n t r e los q u e a s i s t e n empiezan á m a - creencias, no hicieron caso n i de los fa-
nifestarse diferentes fenómenos, se a g i t a n náticos ni del clero; los círculos se m u l -
los m u e b l e s , se oyen voces, h a y aparicio- tiplicaban, y al poco t i e m p o , 500 libros,
n e s y l o s r u i d o s se reproducen por d i s t i n . seis periódicos s e m a n a l e s , seis r e v i s t a s
t o modo: u n a s veces musicales, otras a t r o - m e n s u a l e s , hicieron m á s de 1.200,000
(52
adeptos, base sobre que se levantaba el c o m o s o n h e c h o s t a n g i b l e s l o s q u e se m a -
Espiritismo. nifiestan, n o sólo cautivan las inteligen-
En Europa, mientras t a n t o , el mundo, cias, sino los sentidos; que la verdad, c o m o
que habia sido espiritualista en lo antiguo, l a s b o l a s de n i e v e , r e c e j e l a s c a p a s pro-
habia llegado á postrarse ante u n a p r o s - f u n d a s V l a s lipreras
t i t u t a , que por sarcasmo simbolizaba la
Razón; y sin brújula, entregados los E n cuanto á mí, movido del deseo del
hombres sin tino á los caprichos de su bien y prevenido contra estas verdades
voluntad, porque no tenian hechos de qué desde mi niñez, estudié con desconfianza
p a r t i r , u n a s veces por u n o s , otras en sus manifestaciones, pero estoy p e r s u a d i -
sentido contrario ó cruzando los caminos, do de su realidad. Yo be visto los extáti-
sin encontrar n u n c a ni el principio ni el cos que yo mismo he magnetizado; yo he
fin, siempre dudando y asaltados de t e - , presenciado los efectos de doble vista; yo
mores por sus propias obras, u n a s veces ' soy testigo de que el don de lenguas es
b u s c á n d o l a razón por el estudio, ó desde- u n a facultad de los sonámbulos; yo puedo
ñando el estudio para lograr la r a z ó n , ' asegurar que se comunican los espíritus,
n n a incredulidad general alejaba á los y sin poder determinar dónde empiezan
hombres de la verdad que ansiaban, y ó las alucinaciones, yo debo proclamar que
n e g a b a n los hechos acreditados en todo la m a g i a es u n hecho, que el Espiritismo
el m u n d o , ó los creían superiores al d r - está fundado en u n a v e r d a d .
den de la naturaleza, lo que l e s r e p u g - Tal vez estoy equivocado en m i s a p r e -
naba. ciaciones; pero veo que el general de a r t i -
¡IÑecia petulancia h u m a n a , no aceptar llería, marqués de P u y s e g u r , persona r e s -
l a s cosas como realmente son y sencilla- petabilísima; Tardy de Montravel, que h a -
m e n t e se nos presentan! bia sido uno de los m á s tenaces i m p u g n a -
N a d a valia el testimonio de los profun- dores; Deleuze, que había sido t a m b i é n de
dos filósofos, de sabios legisladores, délas los m á s refractarios; el doctor B e r t r a n d ,
m á s acreditadas notabilidades medicas de que aun después de haber visto muchos efec.
la antigüedad: que la inteligencia, c u a n - tos de m a g n e t i s m o creía que era u n a com- .
do no quiere recibir u n a cosa es como las binacion para engañar; el general barón
bestias que desechan sin examinar, ¡Así d'Hesin de Cuvillers, escéptico; el doctor
la prensa desdeñaba ocnparse de eslas su- Teste, que se reía de los creyentes; el abate
percheríasW ¡A qué estado conduce u n a Loubert, que sirprendido de q u e m u c h a s
enseñanza torpe! personas de talento creyesen en el m a g n e .
E n t o n c e s fué cuando Z ' ünivers, u n o de t í s m o , se dedicó á magnetizar en secreto;.
esos periódicos que se conocen por n e o - Georget, t a n reputado entre los médicos, y
católicos, en mi concepto con poca p r o - que se habia proclamado m a t e r i a l i s t a , y
piedad, advirtió al pueblo el peligro de los t a n t o s otros, que con m á s atrevimiento
americanos; pero con t a n poca fortuna, que reflexión habían llamado charlatanes
que enlazando el hecho de h o y , con la á los magnetizadores , reconocen que el
historia de n u e s t r o s progenitores, miles m a g n e t i s m o es u n a verdad.
de personas han abrazado la doctrina, y Veo q u e A r a g o , uno do los genios m á s
los periódicos espiritistas, y folletos, y l i - selectos de la ciencia, que había a u m e n -
b r o s , y sociedades, v a n ensanchando la tado el clamoreo de los incrédulos, c o n -
esfera de la verdad de u n a m a n e r a que e 1 fiesa al fin, que el que pronuncia la p a l a -
m r m d o n o tiene ejemplo. H a s t a en E s p a ñ a b r a imposible fuera de l a s m a t e m á t i c a s ,
donde m á s impera la inacción por lo m u - carece de prudencia; que Cuvier apenas
cho que sobre nosotros pesa la t r a d i c i ó n , concibe que h a y a quien dude de la exis •
hay cuatro periódicos, m u c h a s sociedades teneia del m a g n e t i s m o ; que Gall considera,
y muchos miles do creyentes, Y es que el fluido mx^nético como u n g r a n i r r i t a n ^
('3
t e de los n e r v i o s , q u e p u e d e p r o d u c i r efec- h o m b r e s de t a l e n t o y de saber e n t r e sus.
tos bienhechores... etc., que Alejandro filas, r e t a n á s u s c o n t r a r i o s , que n o s e
H u m b o l d t , m u c l m s veces por l a s ó l a fuerza a t r e v e n á presentarse en el palenque de
de la v o l u n t a d y la simple contracción de las ciencias, donde tiene la verdad encla-^
los m ú s c u l o s del b r a z o , c o n s i g n a la d e s - v a d a u n a b a n d e r a , la razón, en el a s t a
v i a c i ó n de la a g u j a a s t á t i c a ; y en fin, de los hechos. Y por m i s conocimien-
q u e h a s t a la m i s m a A c a d e m i a de M e d i c i - t o s de la h i s t o r i a , y por m i s sentidos
n a , q u e en 1784 h a b i a declarado q u e el y p o r m i razón concluj'o q u e no cabe
m a g n e t i s m o e r a u n a falsedad, confiesa en d u d a que el m a g n e t i s m o es u n a v e r d a d .
1831 con J u s s i e u q u e es u n a g e n t e r e a l P u e s bien: sí m i s lectores m a g n e t i z a r a n
del q u e e s necesario apoderarse pava e v i t a r como he m a g n e t i z a d o y o , y v i e r a n en l a
q u e los especuladores y los c h a r l a t a n e s lo v i d a sonambúlica los r e s u l t a d o s t a n t o m á s
d e s p r e s t i g i e n ; dice q u e h a v i s t o en los elevados c u a n t o . en mejores condiciones
m a g n e t i z a d o s la i n t u i c i ó n de cosas ocul- de m o r a l i d a d se colocan los que los desean
t a s , la previsión de los sucesos, la insen- obtener, y manifestaciones de seres q u e
sibilidad m a t e r i a l y l a doble v i s t a , y d e - fueron buenos en este m u n d o p a r a a t e s t i -
clara q u e los fenómenos n o p u e d e n ser g u a r s u felicidad, y peligro y resultados-
a t r i b u i d o s á efectos de l a i m a g i n a c i ó n , peores en los q u e sostuvieron u n a v i d a de
p o r q u e m u c h o s m a g n e t i z a d o s e r a n incre'- desorden ó perversión, expresión de su.
dulos. m a l e s t a r , n o p o d r í a n me'nos de confesar:
Veo q u e m u c h o s sacerdotes lo h a n p r a c - p r i m e r o , la v i d a del e s p í r i t u después q u e
t i c a d o considerándolo c o n v e n i e n t e , y q u e el cuerpo se descompone; s e g u n d o , l a s r e - .
o t r o s lo creyeron perjudicial, y q u e c o n - c o m p e n s a s ,y los c a s t i g o s de l a o t r a v i d a .
s u l t a d o el Pontífice c o n t e s t ó l a C o n g r e g a , Tal es el E s p i r i t i s m o , la a n t i g u a m a g i a
cion g e n e r a l de l a I n q u i s i c i ó n q u e , s e p a - científica, q u e m i s conocimientos de la
r a n d o todo e r r o r ó invocación del demo- h i s t o r i a , m i s sentidos j m í razón m e dicen
n i o , y n o aplicando el m a g n e t i s m o m á s que es u n a v e r d a d . ( U N HECHO. La Mágia¡.
q u e á fines p u r a m e n t e físicos se podia u s a r . y el Espií-itismo. Primera parte.)
Veo q u e sociedades o r g a n i z a d a s con BAI-DOMERO VILLEGAS.

P O R V E N I R D E L A S A L M A S .

A s í m u e r t a s de dolor —Renacer.
dos a l m a s e n c a r c e l a d a s , —¿Quíe'n eres?
al m u n d o á u n t i e m p o l l e g a d a s , — A l m a de u n h o m b r e ,
responden á s u Hacedor: —¿Fué t u destino?
—¿Eres? — L a ciencia.
— A l m a de m u j e r . —¿Mueres?
— ¿ F u é t u destino? —Por u n a creencia.
—Rezar. —¿De quién?
—¿Viviste? —De Dios en el n o m b r e .
—Para llorar. — A l m a s p u r a s , en el suelo
—¿Que' ambicionas? cumplisteis vuestro destino.
64
y por distinto camino En santa fraternidad
lialjeis llogado h a s t a el cielo. id á la e t e r n a m a n s i ó n !
—¿Feliz v a á ser n u e s t r a suerte? ¡Tú, en alas de la oracionl
— L a s dos la t e n d r é i s c u m p l i d a . ¡Tú, en alas de la v e r d a d !
¡ A l m a s q u e j u n t a la v i d a
n o l a s separa la m u e r t e ! R A F A E L TEJADA Y A L O N S O .

mu
illd J i í ESffilIISI
Mons a g i t a t m o i e m .

E n poco m á s de dos meses, d e r r a m a n bre. E l t o d o se h a l l a u n i d o por u n lazo


q u i n c e millones de p e s e t a s , por los hoteles liquido de l i p i / . - l i z a l i : E l M e d i t e r r á n e o .
d s la S a i z a , los viajeros q u e solo v i s i t a n A t r á s , al N o r t e , la v i s t a se estiende y d o -
el M o a t e - B l a n c o . H i c e r l a ascensión de m i n a l a S i e r r a - M o r e n a ; abajo, á n u e s t r o s
los A l p e s , es el DESIIERAÍUM de t o d a p e r s o - pies. M o t r i l , aldeas, y u n a v a s t a y r i q u í -
n a q u e se p r e c i i de pertenecer á la clase s i m a v e g a , con r í o s , a r r o y o s y c a s c a d a s
social p r i v i l e g i a d a ; h a b l a r del d i n e r o g a s - que fertilizan este delicioso p a í s , o b r a
t a d o , de los p e l i g r o s evitados y f r a n q u e a - preferente de la creación, m a r c o s u b l i m e
dos, de l a s p r i v a c i o n e s s u f r i d a s on el del c r e a d o r , en el q u e el á r a b e con s u fan-
viaje, c o n s t i t u y e por sí solo u n h o m b r e t á s t i c a y b r i l l a n t e i m a g i n a c i ó n h a sabido
de m í r i t o . . . ¿A q u é t a n t a s p e n a l i d a d e s i n s p i r a r s e p a r a c r e a r á s u vez u n a m a r a -
loara q u e d e s p u é s , do.minando en estas a l - villa d i g n a .del p a r a í s o t e r r e n a l q u e la
t i t u d e s l a s frecuentes n i e b l a s ó la reflexión contiene: la c i u d a d de l a s m i l y t r e i n t a
de los r a y o s solares sobre l a s n i e v e s l i m i - t o r r e s , sobre los r e s t o s de u n a a n t i q u í s i m a
t e n m i s q u e en o t r a s p i r t e s u n e x i g u o población, la Iliberis de los R o m a n o s , l a
p a n o r a m a ? ¡.Ah! Si, he s a b i d o al M o n t e - D a m a s c o ' d e Occidente d s los m u s u l m a n e s .
Blanco... G r a n a d a , en fin, la bella ds n u e s t r o s d i a s .
España también tisna su Monte-Blanco: Sobre u n a de las v e r t i e n t e s que n a c e n
la S i e r r a - N e v a d a , con s u s v e n t i s q u e r o s y de S i e r r a - N e v a d a , r o d e a d a por los r i o s y a
precipicios; s u m a r de hielo d a n d o o r i g e n c i t a d o s , t o r r e n t e s a m b o s , q u e á poco ss
á los ríos D i r r o y G e n i l ; pero s u cielo, s u t r a s f o r m í n en t r a n q u i l o s c a n a l e s de i r r i -
c l i m a p e r m i t e n q u e durant;e ocho m e s e s g a c i ó n p a r a fertilizar los c a m p o s , s s h a -
del a ñ o , se d e s a r r o l l e el m i s e x t e n s o , y llan s i t u a d o s l a A l h a m b r a y el G e n e •
e n c a n t a d o r p a n o r a m a an!;3 la v i s t a d e l xalife.
h o m e r e colocado en el picacho de V e l e t a . E l l u g a r d s estos p a l a c i o s - f o r t a l e z a s e s
A s u i z q u i e r d a se vé el cabo de G a t a , y de lo m á s p i n t o r e s c o . B a s t a decir q u e t o d a
m i s a l l á en l a m i s m a dirección, el m a r l a creación c o n c u r r e p a r a embellecerle, y
s i n l í m i t e s : al S u r se d e s c u b r e á O r a n , e n - con t a l p r o d i g a l i d a d vierte s u s dones, q u e
c l a v a d a en u n a c i n t a de c o s t a s ; y á la d e - el a l m a , e x t a s i a d a en s n c o n t e m p l a c i ó n ,
r e c h a el p r o m o n t o r i o de G i b r a l t a r (Djebsl a d q u i e r e t a m b i é n m á s facultades p a r a s e n -
í a r i k ) con el estrecho que lleva s u n o m - t i r mejor.
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Se sube á estos l u g a r e s encantados por quizá el libro que mejor nos reveló á t r a -
múltiples alamedas pobladas de g i g a n t e s - vés de las edades, la m a n e r a de sentir de
cos árboles cuyas r a m a s forman grandiosas la h u m a n i d a d ; libro donde la estética m a -
bóvedas t a n espesas, que los rayos solares nifiesta de u n a m a n e r a m á s evidente, m á s
m á s perpendiculares del estio no penetran , clara, la rectitud de juicio u n i d a al s e n t i -
en ellas; el unísono m u r m u l l o de las a g u a s , miento de lo bello.
como el suspiro misterioso del follaje, t o - La Grecia, creadora de todas las escuelas
m a n parte de consuno en el aéreo c o n - filosóficas, razonaba en el politeísmo l a
cierto qne millones de • avecillas alegres construcción de sus m o n u m e n t o s y edi-
dan á beneficio del c a m i n a n t e . ficios; lo útil acompañaba siempre á lo
Aparece la colosal p u e r t a árabe de J u s - agradable; sus estatuas eran la ejecución
ticia, dando e n t r a d a al recinto fortificado y la realización de lo bello i d e a l ; sus co-
y poblado de elevadas t o r r e s cuadradas. l u m n a s , capiteles, v o l u t a s , m é n s u l a s , así
Se sigue y p a s a delante de la elegante como s u s dinteles y cornisamentos, debían
puerta del vino, dejando á la izquierda el el ser y las líneas al sentimiento, todo
patio de los aljibes y t o r r e de la Vela, y á combinado con el sitio que debían ocupar.
la derecha el palacio no concluido de Car- El P a r t e n o n , alumbrado por el sol de
los V (liolocausto bárbaro del R e n a c i m i e n - A t e n a s , es u n a prueba evidente de lo
to) p a r a e n t r a r luego en el patio de la dicho; este pueblo poseía en alto grado
Alberca. Llegados aquí h a g a m o s p a u s a . . . todas las condiciones p a r a sentir la belleza
Ya es imposible describir lo que se siente... y reproducirla.
E n v a n o se apela á la m e m o r i a p a r a r e - El clima, la religión, la fe de los p u e -
cordar si hay algo que p u e d a c o m p a r a r s e . . . blos, influyen t a n t o en la m a n e r a de ser
n i las T e r m a s de Caracalla podrían dar de los m o n u m e n t o s , que la Magdalena
u n a idea de la s u n t u o s a arquitectura (iglesia) de París, avergonzada de su r i -
del m o n u m e n t o : estas son u n plagio á diculo plagio, g a n a con ser vista á la luz
l a estética g r i e g a ; el r o m a n o medio p i m - de la l u n a ; es u n mochuelo arrojado de
ío acusa su flagrante delito; es la m a n o l a s c u m b r e s visitadas por el águila.
del ladrón cogida en u n bolsillo a g e - La catedral gótica, elocuente p á g i n a del
no ; y las a g u a s cenagosas del Tiber que libro de ciencias y artes de los pueblos, es
l a s s u r t í a n , no sirven sino p a r a hacer la oración hecha piedra. Sus rosetones,
r e s a l t a r m á s el prccioFO zafiro de a g u a s s u s filigranas, sus huecos ogivales, s u s
v i v a s : el estanque de los A r r a y a n e s ento- m o n s t r u o s a s gargullas que v o m i t a n la im-
nado por el cielo g r a n a d i n o . p u r e z a , sus bajorelieves y estatuas , son
Nos queda por hacer la descripción de f ó r m u l a s del d o g m a ; l a s t o r r e s a r m a d a s
l o s tesoros de a r t e que encierran estos p a - de esbeltos c a m p a n a r i o s , las agujas ca-
l a c i o s . . . ¡Alhambra!... ¡Generalife! ¿Cómo l a d a s , y las flechas octógonas d o m i n a n d o
a t r e v e r s e á e n u m e r a r v u e s t r a s bellezas' l a s t o r m e n t a s , son oasis etéreos j p r i m e -
¿Qué lenguaje h u m a n o se prestaría á t r a s - r a s etapas del camino que el alma em •
m i t i r l a s impresiones que nos e m b a r g a n prende hacia Dios.
al contemplar t a n t a grandeza"? Sería l o - P o r estas causas el m o n u m e n t ó gótico
c u r a p e n s a r l o así; la p a l a b r a h u m a n a es gana mucho en ser visto á la luz de u n a
el m u t i s m o para cumplir t a n difícil t a - pálido sol; se destaca y armoniza bien
rea... h a y m o m e n t o s en la vida en que sobre u n fondo nublado, como t a m b i é n
n u e s t r o s e r pierde toda noción de lo que los argentinos resplandores de la l u n a
p a s a , abstraído é identificado con el objeto sobre s u s piedras ennegrecidas por el
de n u e s t r a contemplación... Toda descrijx t i e m p o , a n i m a n con u n a v i d a finti'st;'c
cion es imposible. ¡El a r t i s t a extático e n - la mística silueta. Las catedrales de P a -
mudece! ¡Sólo s u a l m a se eleva y siente! rís, R e i m s , Orleans, B u r g o ? , León, en
E l m o n u m e n t o , el libro de piedra , es t o n a n b i e n con sus fondos... aproximan
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dose al mediodía, este estilo pierde m u - ñ c u l t a d , dejando m a r a v i l l a d o al v i s i t a d o r
cho y el R e n a c i m i e n t o m e n g u a s u r a - competente.
q u i t i s m o . Como corroboración de n u e s t r a S u s m o n u m e n t o s n o son a t r e v i d o s , pero
m a n e r a de ver c i t a r e m o s la espaciosa c a - sí esbeltos y de s u m a g r a c i a ; no elevaron
t e d r a l gótica de Sevilla, sin t o r r e s n i a g u - á t r a v é s del espacio a g u j a s n i flechas p a r a
j a s , q u e pierde algo de su p u r e z a de estilo, c o r o n a r l o s . ¿Para q u é , si en ellos e n c e r -
d e m o s t r a n d o a s i l a necesidad de c o n s u l t a r r a b a n todos los elementos de los goces
y obedecer á l a s exigencias c l i m a t o l ó g i - p a r a la vida? ¡En el p a r a í s o t e r r e n a l
cas: el m u t i l a d o p a t i o árabe de los n a r a n - de G r a n a d a los hijos del profeta tocaban
j o s , con s u s arcos de c u a t r o c e n t r o s y la con las m a n o s á s u cielo!
t o r r e vigía, pedestal de la Giralda, pro- A l p a s a r por l a p u e r t a de las G r a n a d a s
t e s t a n t a m b i é n de t a n h í b r i d o m a r i - se sube por la a l a m e d a c e n t r a l p a r a d i r i -
daje. g i r s e al Generalife; poco a n t e s de l l e g a r
Tso pasa lo m i s m o en los m o n u m e n t o s allí, h a y u n a t o r r e q u e se eslabona con el
que e x i s t e n en G r a n a d a , a u n q u e por r e c i n t o fortificado, delante de la cual n o
a h o r a n o t r a t a r e m o s de ellos; allí p r e d o - se puede pasar sin s e n t i r s e preocupado;
m i n a el estilo G r e c o - R o m a n o mezclado esta t o r r e se l l a m a de los Siete S u e l o s , por
con el R e n a c i m i e n t o de la p r i m e r a époqa, l o s siete pisos qire h o r i z o n t a l m e n t e l a divi-
y por lo t a n t o a r m o n i z a n algo m á s en re- d e n . U n a m i s t e r i o s a leyenda la proteje
lación con la luz q u e reciben. c o n t r a l a s i m p o r t u n a s v i s i t a s ; sobre ella
L a A l h a m b r a y el Generalife llenan se ciernen, defendiéndola, dueños i n v i s i -
c o m p l e t a m e n t e t o d a s l a s condiciones; bles que con r u i d o s a s manifestaciones ale-
a d e m á s de simbolizar p e r f e c t a m e n t e lá j a n á los m á s a t r e v i d o s q u e q u i e r e n p i s a r
r e l i g i ó n de los m u s u l m a n e s , r e ú n e n la s u s suelos. ,
u n i d a d en la v a r i e d a d p a r a p r o d u c i r u n a No h e m o s t e n i d o t i e m p o p a r a a v e r i g u a r
completa a r m o n í a q u e es la v i d a . El l e - la v e r d a d de los h e c h o s ; n u e v e dias p a s a -
gislador árabe, queriendo prever trascen- dos en u n edén, son s e g u n d o s , fugaces re-
dentales m a l e s , y t e m i e n d o hacer caer á l á m p a g o s que t r a n s f o r m a n la v i d a en
s u s sectarios en la i d o l a t r í a , prohibe c o - meteoro!
p i a r al se'r h u m a n o , y q u i z á s p o r t e m e r R e s p e t e m o s las crencias de los pueblos;
estos á la zoolatría, i m i t a r o n imperfecta- la ciencia y la fé pueden ser c o m p l e m e n -
m e n t e á los a n i m a l e s . E l patio de los Leo- t a r i a s y a r m o n i z a r s e con ellas; a d e m á s Es-
n e s es u n a p r u e b a en favor de n u e s t r a t r e l l a n o s dice q u e á estos sitios predilectos
opinión; sólo la m a n o del h o m b r e , como en donde l a s g r a c i a s r e s i d e n , bajan los es-
símbolo del poder, y l a flora como e l e - p í r i t u s á recojer s u s recuerdos!!! ¿Y cómo
m e n t o , copiaron en él p a r a s u s i n e x t r i - n o h a de ser así, oh q u e r i d a A l h a m b r a ,
cables combinaciones de líneas; pero e m - si m i a l m a a g r a d e c i d a está t o d a v í a por
pleando s u v i v a i m a g i n a c i ó n , el á r a b e h a ahí, y no puede desprenderse de t u s e n -
sobrepujado á los a r t i s t a s en crear a d o r - cantos?...
n o s de u n c s q u i s i t o g u s t o y en r e s o l -
Madrid, 28 de Noviembre de 1873.
ver p r o b l e m a s g e o m é t r i c o s de m a y o r d i - E . COUILI.AUT.

—No c o m b a t á i s d i r e c t a m e n t e n i n g ú n —Oíd h a s t a el fin al que se opone á


culto. Dejad que l a h u m a n i d a d v a y a s i n - v u e s t r a s creencias y defendedlas respetan-
t i e n d o m á s ' acorde con lo que s u r a z ó n le do l a s s u y a s . A s i la r a z ó n , esa soberana
dicta, y e n t o n c e s los cultos m o r i r á n . de la c o n c i e n c i a , h a r á luz en la s u y a .
67

CRISTO Y EL ESPIRITISMO.

En el período liístóríco de este p l a n e t a E s p í r i t u Creador, habia dado á Moisés


se destaca e n t r e la h u m a n i d a d u n a figura p a r a s u p r o m u l g a c i ó n en el Sinaí, y de
colosal, g i g a n t e s c a , u n a personalidad ar- cuyo c u m p l i m i e n t o se h a b í a n a p a r t a d o
quecipo de la perfección h u m a n a , a n t e l a los h o m b r e s .
cual i n c l i n a n l a rodilla, hace diez y n u e v e Pero con el a n d a r de los t i e m p o s , los
s i g l o s , m u c h o s m i l l a r e s de h a b i t a n t e s ; discípulos de J e s ú s de N a z a r e t h se h a n
h o y casi la m i t a d de la población del g l o - ido dividiendo en sectas sobre c u e s t i o n e s
blo. Un h u m i l d e pesebre fué su c u n a , su m a l l l a m a d a s de fé, y por u n a p e n d i e n t e
lecho m o r t u o r i o u n a cruz, en la que espiró fatal, h a n caído en los m i s m í s i m o s e r r o -
enclavado. D u r a n t e su p e r e g r i n a c i ó n en r e s q u e el Cristo v i n o á d e s t r u i r . E n c e r -
el m u n d o , predicó la m á s p u r a m o r a l , y s u r a d a s las sectas c r i s t i a n a s en el e x c l u s i
v i d a t o d a e s t u v o s i e m p r e en a r m o n í a con v i s m o de s u s d o g m a s , se l a n z a n a n a t e m a s
s u s u b l i m e predicación. No se p r e s e n t ó i m a s á o t r a s , p r e t e n d i e n d o cada cual t e n e r
como h o m b r e de ciencia, fué m u c h o m á s e x c l u s i v a m e n t e las llaves d e l r e i n o de D i o s ,
elevado su papel, legislando sobre los p r o - y ¡oh a b s u r d o y pequenez I m m a n a ! por
b l e m a s m o r a l e s , y estableciendo v e r d a d e s esa m i s m a pendiente se h a llegado h a s t a
e t e r n a s r e l a t i v a s á la vida y p o r v e n i r del la Inquisición y la San B a r t o l o m é .
e s p í r i t u . E n u n c i ó t e o r e m a s , dejando á los Seria e m p r e s a superior á l a s fuerzas h u
t i e m p o s el desarrollo y corolarios de los m a n a s d a r al c r i s t i a n i s m o su p r i m i t i v a
m i s m o s . N o ' p u d o decirlo t o d o , p o r q u e n o sencillez y p u r e z a en este período de a n a r
le h u b i e r a podido c o m p r e n d e r entonces la quía y confusión filosófica q u e a t r a v i e s a
h u m a n i d a d . É l era el c a m i n o , la v e r d a d y la h u m a n i d a d , si u n a luz del cielo, tina
l a v i d a . L o s profetas h a b l a n a n u n c i a d o su n u e v a revelación confirmatoria de las a n -
aparición. Daniel señaló con precisión ma- t e r i o r e s n o viniera en apoyo do los q u e
t e m á t i c a el día de s u n a c i m i e n t o ; David t a l p r e t e n d e n ; y la P r o v i d e n c i a , en su bon-
lo p r e s i n t i ó en s u s S a l m o s ; Isaías h a b í a dad infinita, p e r m i t e que los E s p í r i t u s p u e -
señalado h a s t a los i n c i d e n t e s de su v i d a ; d a n c o m u n i c a r s e con esta h u m a n i d a d p a r a
S a l o m ó n v e r t i ó a l g u n o s de siis conceptos recordar y a m p l i a r todo lo que dijo el
en los Proverbios, y V i r g i l i o , aquella s e n - Cristo, ese s u b l i m e E s p í r i t u enviado en
s i t i v a de la poesía del Lacio, t u v o t a m - m i s i ó n al p l a n e t a p a r a la r e g e n e r a c i ó n
bién i n t u i c i ó n de s u n a c i m i e n t o . L a h u - del m i s m o .
m a n i d a d e n t e r a le a g u a r d a b a . E r a u n a ne- Los E s p í r i t u s , p u e s , n o vienen á e s t a -
cesidad m o r a l s u aparición en este m u n d o . blecer n i u n a m o r a l n i u n a religión n u e -
L a adoración á Dios en e s p í r i t u y v e r - v a s , como falsamente p r o p a l a n los q u e n o
d a d , el a m o r al p r ó j i m o como á n o s o t r o s conocen el Espiritismo, ó a q u e l l o s q u e con
m i s m o s , el p e r d ó n de l a s ofensas, la p a - intención aviesa y t o r c i d a , pretenden
ciencia y r e s i g n a c i ó n en las p r u e b a s y a d - d e s n a t u r a l i z a r l o por c o m p l e t o p a r a d e s -
versidades de la v i d a , en u n a p a l a b r a , la viar do él á esas a l m a s t i m o r a t a s , á esos
espiritualización de esta h u m a n i d a d , esta e s p í r i t u s débiles que n o se p e r m i t e n p e n -
fué ia religión que p r e d i c ó . Religión p u r a , sar por su c u e n t a , y q u e abdican, ó por lo
s i n r i t o s , c e r e m o n i a s , f ó r m u l a s exteriores, m e n o s delegan de s u r a z ó n y s u c o n c i e n -
sacrificios ni s a c r a m e n t o s ; religión b a s a d a cía a n t e otra razón y o t r a conciencia.
en el c u m p l i m i e n t o de la ley q u e D i o s , el L o s .Espíritus, al c o m u n i c a r s e con' l o s
h o m b r e s , desde la erraticidad gloriosa ó plendor viene hoy la n u e v a revelación , á
doliente en que se hallan—pues esto d e - reunir los hombres todos en u n a m i s m a
pende ú n i c a y exclusivamente de su estado creencia, haciendo caer por t i e r r a las dife-
—los E s p í r i t u s , d e c i m o s , r e p e t i d a m e n t e rencias de sectas, nacionalidades, familias,
nos manifiestan que no son las cuestiones castas y colores.
de d o g m a s ni de fe' las que proporcionan P a r a destruir los e r r o r e s que de origen
la paz del a l m a , sino el c u m p l i m i e n t o de h u m a n o se han introducido en el C r i s t i a -
la leyes morales que están en la concien- n i s m o , p e r m i t e h o y la Providencia la por-
cia universal. I m p o r t a poco la forma ó tentosa comunicación medianímica que
adoración del culto, pues Dios no es como tiene l u g a r en todos los á m b i t o s del p l a -
los hombres, que se p a g a n de e x t e r i o r i - neta.
dades. Dios, según dijo el Cristo en su Los E s p í r i t u s del Señor, q u e son l a s
elevada conciencia, es E s p í r i t u , y s u s v e r - v i r t u d e s de los cielos, h a r á n que bien
daderos adoradores deben adorarle en E s - pronto t e n g a n su cumplimiento las p a l a -
píritu j en verdad. b r a s de Cristo, y que la h u m a n i d a d t o d a
E s t a m i s m a es la enseñanza que nos dan n o forme m á s que u n solo rebaño, con u n
los seres que dejaron su envoltura cor- solo p a s t o r .
poral. JOSÉ PALET Y Y U X A V A .
A volver al Cristianismo su p r i m i t i v o es- Cardiff G D i c i e m b r e d e IS13.

LAS REDENCIONES.
Médium DANIEL SUABEZ.

Las h u m a n i d a d e s viven como aisladas Jesvis fué v u e s t r o Salvador, p o r q u e supo


en el u n i v e r s o h a s t a que e n t r a n en el con- elevar todas las clases á la m a n s i ó n de
cierto u n i v e r s a l de todos los m u n d o s . u n a verdad i g u a l y redentora p a r a todos
Sólo renacen en v i r t u d de la protección los sentimientos, p a r a todas las a p t i t u d e s ,
directa y de la verdad que les envían otras Y p a r a t o d a s las inclinaciones. Todo lo que
h u m a n i d a d e s , plantel de salvadores de sea bueno cabe dentro de todo lo que dijo;
nuevos m u n d o s . Así la moral universal y todo lo que hizo está en a r m o n í a con todo
l a s va unificando, y estendiendo de e s - lo que puede hacerse d e n t r o de la p o s i b i -
pacio en espacio el reconocimiento de dad h u m a n a .
cómo se va al fin de t o d a s las cosas. CERVANTES.

Liij MOVIMIENTO ESPIRITISTA.


Sí el h o m b r e se hubiese dejado a r r a s t r a r n a r a de todos los horizontes la i g n o r a n c i a ,
siempre por los débiles y engañadores impidiendo disipar las tinieblas entre c u -
sentidos, y si u n m a l entendido respeto á yo torbellino se h a n a b i e r t o , poco á poco,
opiniones seculares hubiera opuesto cons- paso las c'cncias. Su h i s t o r í a n o s m u e s t r a
t a n t e valladar á los vuelos de la inteligen- h a s t a q u é p u n t o la ceguedad h u m a n a r e -
cia escrutadora, s e g u r a m e n t e se posesio- t r a s ó sus progresos, y cómo las u t o p i a s
69
de ayer son las verdades de hoy, a l a m a - recorrido camino p a r a el que o t r a s ideas
n e r a m i s m a que l a s actuales m á s a t r e v i d a s necesitaron centenares de años.
teorías serán la verdad de m a ñ a n a . En el actual, cuenta el Espiritismo m i -
E n t r e estas teorías bien podemos colo- llones de adeptos, creciendo el m í m e r o de
car las que enseña la nueva ciencia del dia en dia: centros de estudio y propagan-
Espiritismo, t a n c a l u m n i a d a como poco da en todas las naciones civilizadas, y en
conocida h a s t a ahora, pero que v a hacién- casi todas ellas periódicos y publicaciones
dose l u g a r en los dominios del m u n d o diversas; u n a enorme falange de personas
pensador; n o sin luchar tenazmente con- que aceptan sus principios, a u n q u e espi-
t r a ciegos juicios y r a n c i a s preocupacio- r i t i s t a s no se llamen; y por ú l t i m o , e m i -
nes, c o n t r a la ignorancia y el orgullo, nencias científicas empeñadas en su estu-
esas dos g r a n í t i c a s b a r r e r a s que sólo á la dio serio.
ciencia y al tiempo es dado destruir. I n - Lafilo.sofía espiritualista, y la escuela
menso es su poder, pero todo lo necesitan de Krause p r i n c i p a l m e n t e , comienza á lle-
p a r a vencer á la obcecación, ora se cubra var á su metafísica los principios f u n d a -
con el m a n t o del fanatismo, ora t o m e el mentales del Espiritismo; el materialismo
disfraz de u n a m e n t i d a sabiduría. moderno contribuye con s u s i n v e s t i g a -
ciones al dcsarroUo de aquellos principios;
jCuántos esfuerzos y cuántos siglos n e - los pensadores m á s meticulosos p r e s i e n -
cesitaron las creencias religiosas p a r a ele- ten la plenitud ó condensación de los h e -
varse al monoteísmo! ¡Cuánto tiempo de chos y de las ideas actuales que p r o c l a -
empirismo antes de llegar á los d e s a r - m a la n u e v a doctrina; en medio del escep-
rollos científicos! ¡Qué de d u d a s , v a c i l a - ticismo contemporáneo se l e v a n t a la voz
ciones, tropiezos y errores hasta sentar que pide u n p u n t o de reposo y de p a r t i d a ;
u n a afirmación conforme con los s u p u e s - todos, en fin, convienen en que «es nece
tos de la verdad! Y ya descubierta en el sa'-io, indispensable, elevar á los ojos de
terreno de la idealidad la relación de las esta civilización m a t e r i a l i s t a u n g r a n d e
cosas, y a conquistado u n principio, a c l a - ideal.» Todo lo cual indica que l a s cor-
r a d a u n a ley ó apreciado racionalmente rientes del pensamiento se inclinan hacia
un fenómeno, ¡cuánto trabajo p a r a sacar donde las solicita el E s p i r i t i s m o , c o n s p i -
t r i u n f a n t e la verdad! ¡Cuántos sacrifi- rando inconscientemente á su de.sarrollo.
cios p a r a p r o p a g a r l a !
Al mismo tiempo la investigación p a r -
Habiendo sido t a n penosa siempre la vía ticular se dirige al estudio de n u e s t r a
que recorrieron las g r a n d e s ideas h a s t a ciencia. E l sabio Mr. Coxes se ocupa a r -
i m p l a n t a r s e en la conciencia h u m a n a , dientemente del Espiritismo; el físico i n -
¿cómo h e m o s de e s t r a ñ a r q u e el E s p i r i - glés ISlv. Crookes analiza la fuerza psíqui-
t i s m o , la redentora idea de estos t i e m p o s , ca; Guppy le sigue en s u s i n v e s t i g a c i o -
hallase su senda sembrada de obstáculos? nes. El eminente W a l a c e , u n o de los sa-
E s t a n n a t u r a l , como lo son los efectos á bios que con m á s asiduidad s i g u e n h o y
s u s causas; pero eso no h a podido s o r - el estudio de la naturaleza, notable r e f u -
prendernos, antes bien, lo hemos espera- tador de D a r w i n , ha llegado á l a s conclu-
do: el desprecio de los u n o s , la b u r l a de siones del E s p i r i t i s m o , y las h a n s o s t e n i -
los otros, el encono de algunos y la i n d i - do el Doctor Roberto C h a m b e r s , el Doctor
ferencia de los m á s . Lo que sí llamó viva- Elliotson, el profesor W i l l i a m G r e g o r y ,
m e n t e n u e s t r a a t e n c i ó n , fué su rápido de E d i m b u r g o , y el profesor H a r é , de Fi-
progreso, á pesar do t a n t a s y t a n t a s c o n - ladelfia, así como el conocido doctor Gulli
t r a r i e d a d e s , debido necesariamente á l a de Malvern y otras eminencias científicas.
v i r t u a l i d a d que como hecho providencial El Doctor S. de C. Hordos, do L i m a ,
encierra. Ella sólo es capaz de explicar célebre magnetizador, y otros m a g n e t i z a -
cómo en menos de u n cxiarto do siglo, h a dores m a t e r i a l i s t a s y e s p i r i t u a l i s t a s d<3
70
ambos continentes, prosiguen sus inves bitos del p l a n e t a los ecos d e l a n u e v a doc-
t i g a c i o n e s científicas. t r i n a , c o r r o b o r a n d o el PLACK Á D I O S ESCO-
El Doctor S e x t o n , célebre m a t e r i a l i s t a GER Á LOS HUMILDES PARA CONFUNDIR Á LOS
inglés, dedícase al estudio de los fenóme- SOBERBIOS.
nos e s p i r i t i s t a s , y después de l a r g a s y K u e v a s y diarias conversiones al E s p i -
p r o f u n d a s i n v e s t i g a c i o n e s , se c o n v i e r t e al r i t i s m o dan t e s t i m o n i o d e s u s p r o g r e s o s
E s p i r i t i s m o ; ejemplo q u e le v e m o s repro- q u e i n v a d e n p r e f e r e n t e m e n t e los d o m i -
ducido en m u c h a s p a r t e s . E l Doctor P h i . nios de la inteligencia, p u d i e n d o c i t a r , en-
l í p s o n , de L o n d r e s , el doctor Gladstone, t r e otros notables hechos, la v e n i d a á
de la Asociación B r i t á n i c a , y o t r a s celebri- n u e s t r a d o c t r i n a del c l a u s t r o d e profeso-
dades se o c u p a n , y a bajo u n o y a bajo otro res de la universidad de Lima, con s u
p u n t o de v i s t a , del e s t u d i o d s los fenóme- Rector á l a cabeza, l a s declaraciones h e -
nos e s p i r i t i s t a s . P o r ú l t i m o , en n u e s t r a chas en l a s Cortes españolas, y l a s polé-
reciente escursion por I n g l a t e r r a , F r a n c i a , micas s u s c i t a d a s en la p r e n s a d i a r i a i n -
A l e m a n i a , A u s t r i a y Suiza, h e m o s t e n i d o glesa. Por ú l t i m o , p a r a a t e s t i g u a r los p r o -
ocasión de o b s e r v a r y apreciar l a i m p o r - gresos del E s p i r i t i s m o , y como p a r a m a n -
t a n c i a que en el m u n d o científico t i e n e n t e n e r vivo el afán que d e s p i e r t a , e x t r a o r -
h o y los estudios sobre el E s p i r i t i s m o . d i n a r i o s fenómenos se r e p i t e n en A m é r i c a
Y m i e n t r a s el sabio o r i e n t a l i s t a m o n - y en E u r o p a , sellando el labio de q u i e n e s
sieur L u i s Jacolliot en s u s ú l t i m a s p u b l i - i m p r e m e d i t a d a m e n t e le j u z g a r o n y de
caciones n o s s u m i n i s t r a curiosos d a t o s q u i e n e s n o s l l a m a r o n v i s i o n a r i o s y locos,
respecto á l a a n t i g ü e d a d de las ideas espi- calificativo que por s í solo d e m u e s t r a q u e
r i t i s t a s y de la p r á c t i c a de los fenómenos, perseguimos una verdad.
Camilo F l a m m a r i o n m u l t i p l i c a s u s o b r a s Si: es u n a v e r d a d , p o r q u e sólo u n a v e r -
y ratifica s u s declaraciones e s p i r i t i s t a s , d a d p o d r í a sostenerse y m a r c h a r p r o g r e -
L u i s F i g u i e r , el escritor que t a n t o n o s h a s i v a m e n t e en esta época d e crítica r a z o -
c o m b a t i d o , a d m i t e a l g u n o s de n u e s t r o s n a d o r a : v e r d a d que se abre paso con l o s
p r i n c i p i o s , y o t r o s sabios y p u b l i c i s t a s fenómenos inexplicables p a r a l a s c i e n c i a s ,
confiesan p a l a d i n a m e n t e s u s creencias e s - con los p r o b l e m a s m o r a l e s que r e s u e l v e ,
piritistas. con l a s inspiraciones q u e á l a r a z ó n y a l
Recientes declaraciones de los m i n i s t r o s s e n t i m i e n t o p r e s t a , con las m ú l t i p l e s m a -
de l a Iglesia católica, e n t r e los q u e c i t a - nifestaciones de s u s destellos, y h a s t a con
r e m o s el arzobispo de Malinas y los o b i s - los m e d i o s q u e p a r a c o m b a t i r l a s e e m -
pos de S t r a s b u r g o , S a n J u a n y Solio, con- plean; v e r d a d , en fin, q u e á l a l u z del dia
firman l a s aserciones del E s p i r i t i s m o , q u e se p r e s e n t a con l a s u b l i m i d a d y sencillez
es la realización de la profecía de Joel; de s u s e n s e ñ a n z a s , a c r e d i t a n d o t o d a s u
Yo estenderé mi espírilv. sobre toda carne, potencia con el hecho del s i e m p r e crecien-
y 'diestros hijos y vuestras hijas profetiza- te movimiento espiritista.
rán. Y la pléyade i n m e n s a de oscuros e s -
p i r i t i s t a s , hace r e s o n a r p o r t o d o s l o s á m - E L VIZCONDE DE TOUUES-SOLANOT.

—Las religiones p o s i t i v a s h a n sido l a —Cuando t r a n q u i l a m e n t e os pide l a


manifestación del principio religioso é i n - conciencia p r a c t i c a r ó e v i t a r algo, h a c e d
n a t o de todo ser, m o d u l a d o con a r r e g l o a l y evitad; que ella es buen consejero.
a d e l a n t o de cada h o m b r e , pueblo y h u m a - —La filosofía n o es l a v e r d a d , sino l a
nidad. senda q u e hacia l a v e r d a d c o n d u c e .
71

EL ESPIRITISMO
m LAS CORTES CONSTITUYENTES DE LA REPÜBLICA ESPAÑOLA,

«Los d i p u t a d o s que s u s c r i b e n , conocien- I des de filosofía y l e t r a s y de c i e n c i a s .


do que la causa prim::ra del desconcierto E l párrafo tercero del a r t . 30, t í t u l o II,
q u e por d e s v e n t u r a r e i n a en la nación e s - se r e d a c t a r á del s i g u i e n t e m o d o :
pañola en la esfera de l a i n t e l i g e n c i a , en «Tercero. E s p i r i t i s m o . »
la r e g i ó n del s e n t i m i e n t o y en el c a m p o Palacio de las Cortes 26 de A g o s t o de
de las o b r a s , es la falta de fé r a c i o n a l , es 1873.—José N a v a r r e t e . — A n a s t a s i o G a r c í a
la c a r e n c i a , en el ser h u m a n o , de u n c r i - López.—Luis F . Benitez de L u g o . — M a -
terio científico á q u e a j u s t a r s u s r e l a c i o - n u e l Corchado.—Mames Redondo F r a n c o . »
n e s con el m u n d o invisible, relaciones
b o n d a m e n t e p e r t u r b a d a s por la fatal in
fluencia de l a s r e l i g i o n e s p o s i t i v a s , t i e n e n El S r . N a v a r r e t e es el e n c a r g a d o de d e -
el h o n o r de someter á la aprobación de las fender en la p r ó x i m a l e g i s l a t u r a esa e n -
Cortes C o n s t i t u y e n t e s la s i g u i e n t e e n - m i e n d a en c u y a v i r t u d el estudio del E s -
m i e n d a al proj'ecto de lej^ sobre reforma p i r i t i s m o f o r m a r í a p a r t e de la s e g u n d a
de la s e g u n d a e n s e ñ a n z a y de l a s faculta- enseñanza universitaria.

ROGRAMA DE UN CURSO ELEMENTAL DE ES


Prolegómenos.—Nociones de cosmología 4." F u n d a m e n t o s de la filosofía, la m o -
.y de a n t r o p o l o g í a . r a l y la religión.—Síntesis espirítisjia.
Tratados sumarios.—1." P l u r a l i d a d de los 5.° Ideal social h u m a n o .
m u n d o s habitables y habitados.—Cosmo-
6." E s p i r i t i s m o e s p e r i m e n t a l . M a g n e
grafía comparada. t í s m o , s o n a m b u l i s m o lúcido, fenómenos
2." Concepto del espíritu.— Vida l i - espontáneos y s i s t e m a s de c o m u n i c a c i ó n
bre.—Encarnaciones. con el m u n d o invisible.
3." Teoría del p r o g r e s o . — P r o g r e s o
H. T. T-S.
u n i v e r s a l indefinido.

SOCIEDAD ESPIRITISTA ESPAÑOLA:


CALLE DE CERVANTES, NÚM. 34, SEGUNDO.
— P a r a i n g r e s a r en e s t a Sociedad se n e - L a s p e r s o n a s q u e á j u i c i o de l a S o c i e -
c e s i t a ú n i c a m e n t e ser p r e s e n t a d o por u n dad n n pudieran pagar cuota, quedarán
i n d i v i d u o de la m i s m a , a d m i t i d o por la r e l e v a d a s de e s t a obligación, c o n s e r v a n d o
J u n t a D i r e c t i v a , y p a g a r u n derecho de los m i s m o s derechos q u e los d e m á s so-
e n t r a d a , c u y o l í m i t e queda á v o l u n t a d del cios.
interesado. —El Criterio Espiritista es el ó r g a n o
L a c u o t a m e n s u a l p a r a cubrir los g a s t o s oficial de l a Sociedad.
de l a Sociedad, q u e d a á la discreción d e E l l e m a de e s t a :
c a d a socio. El q u e e x p r e s a m e n t e n o la de-
t e r m i n a r e , se e n t i e n d e que acepta la cuota HACIA D i o s pou L A CARIDAD Y L A CIENCIA,
p a g a d a por l a g e n e r a l i d a d . {Bases 3.° y 7." del Reglamento.)
OBRAS DE ESPIRITISMO
QUE S E HALLAN D E V E N T A E N L A SOCIEDAD ESPIRITISTA ESPAÑOLA.

E L LIBRO DE LOS ESPÍRITUS. (Parte filoso fleo..) Según la enseñanza dada pernios E s p í -
r i t u s superiores, con auxilio de diferentes m é d i u m s : por Alian Kardec—10." edición;
u n vol. en 8." m a } ^ , 3 pesetas, por el correo 3'.50.
E L LIBRO DE LOS MÉDIUMS. (Parle expermental).—PoT Alian K a r d e c — 1 0 . ' edición,
un vol. en 8.° maj'or, 3 pesetas, y 3'50 por el correo.
E L EV.\XGELIO SEGÚN EL ESPIRITISMO. (Parte moral)—Contiene la esplicacion de l a s
m á x i m a s morales de Cristo, su concordancia con el E s p i r i t i s m o , y s u aplicación á l a s
diferentes situaciones de la vida, por Alian Kardec.—'1." edición, ü n vol. en 8.° m a y o r ,
3 pesetas, y 3'50 por el correo.
E L CIELO Y EL INFIERNO, Ó l a j u s t i c i a divina según el Espiritismo.—Contiene n u -
merosos ejemplos de las diferentes situaciones felices ó desgraciadas de los E s p í r i t u s
en el m u n d o espiritual y en la tierra, ü n volumen en 8." maj'or, 3 pesetas, y 3'50 p o r
el correo.
E L GÉNESIS, LOS MILAGROS Y LAS PROFECÍAS, por Alian K a r d e c — C o n t i e n e : l o s Ca-
racteres de la revelación espiritista.—'Dios.—El bien y el mal.—Papel de la ciencia en e l
Génesis.—Sistemas de los m u n d o s a n t i g u o s y modernos. Uranografía general.—Bos-
quejo geológico en la tierra.—Revoluciones del globo.—Génesis o r g á n i c o . - Z o s Mila-
gros. Caracteres de los milagros.—Los fluidos.—Los m i l a g r o s del Evangelio.—Zas
Profecías. Teoría de la presciencia.—Profecías del Evangelio.—Los tiempos lian l l e -
gado.—Traducido de l a 3 . ' edición, u n volumen de m á s de 500 p á g i n a s , 3 p e s e t a s , y
por el correo 3'50.
E L CRITERIO ESPIRITISTA. Revista m e n s u a l , órgano oflcial de l a Sociedad E s p i r i t i s t a
Española. Colecciones de los años de 1868-69, IS'IO, 1871, 1872 y 1873.
CARLOTA DIDIER. (Una página ¿«1793), publicada por José Palet y Villava, 4 r s . ; p r o -
vincias, 5 .
DIOS Y EL HOMBRE. Comunicaciones obtenidas en l a Sociedad E s p i r i t i s t a de T a r r a s a .
3 r s . en toda España, franco de p o r t e .
A la memoria de VALERIANO RODRÍGUEZ. Folleto publicado por la E s p i r i t i s t a E s p a -
ñola, I real.
L A VERDAD ANTE TODO. C a r t a dirigida al presbítero D . Félix S a r d a y S a l v a n y , p o r
u n neófito del E s p i r i t i s m o , 1 real.
E L W A L S DE VENZANO, comedia original en t r e s actos y en v e r s o , p o r Z>. Antonio
Hurtado, 8 r s .
L A RAZÓN DEL ESPIRITISMO, p o r Miguel Bonnamy. T r a d u c i d a por Lúeas de
Aldana 6 rs.
L A FÓRMULA DEL ESPIRITISMO , dedicada á M . A l i a n - K a r d e c , p o r Alverico
Perón 1 rs.
U N HECHO, LA MAGIA Y EL ESPIEITIS.MO, 1." p a r t e , p o r Baldomero Villegas. 6 rs.
í d e m , id., 2.' p a r t e 12 r s .
IMPRESIONES DE UN LOCO, exposición compendiada de l a doctrina E s p i r i -
t i s t a , p o r César Bassols 8 rs.
ESTUDIOS ACERCA DEL rROGREso DEL ESPÍRITU, SEGÚN EL ESPIRITISMO, p o r
Medina 6 rs.
Del m i s m o . L A RELIGIÓN MODERNA. Conjunto de l a s doctrinas y filosofías
del siglo, c o m p a r a d a s con los conocimientos modernos (5 r s .
PRELIMINARES AL ESTUDIO DEL ESPIRITISMO. Consideraciones generales
acerca de la filosofía, doctrina y ciencia espiritistas, p o r El Vizconde de Tor-
res-Solanot -fíí.
TRATADO DE EDUCACIÓN PARA LOS PUEBLOS. Obra e m a n a d a d e l E s p í r i t u
de "Wiliams P i t t , escrita por el m é d i u m D. Cesa»- Bassols _. . . , 5 rs.
MAMETTA. PÁGINAS DE DOS EXISTENCIAS, ü b r a e m a n a d a de los E s p í r i t u s de
Marietta y E s t r e l l a , escrita por el m é d i u m Daniel Suarez y Artazu 6 rs.
E L ALMA. Colección de reseñas artículos quincenalmente publicados por el
Círculo Magnetologico-espiritista de Madrid, (1869-1870) 4 rs.
MEMORIAS leídas en el Círculo Magnetologico-espiritista d e Madrid, p o r
l o s socios del m i s m o . (1870) 4 rs.
HISTORIAS DE ULTRATUMBA. Colección d e cuentos, T^QV Mamel Corchado. . . 4 rs
•Se vcade al precio de cwdro véales en Madrid, cinco en provincias,
sais en el Extranjero y ocJio en Ultramar, franco de porte, haciendo
los pedidos á la *S'oaeí¿aí¿ Espiritista Española, aaWe de Cervantes,
34, segundo; y ea las principales librerias.

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sitios, y á los,mismos precios.

En los pedidos de veintt^ tjjemplares en adelante, se rebajará el 20


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