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Psicoterapia e Neurociência. Novos Horizontes.

Psychotherapy and Neuroscience. New Horizons.

Vera Lemgruber *
Recebido em 28 de ouitubro de 2003 - Aceito em 29 de novembro de 2003

Resumo: Este artigo pretende demonstrar, à luz das novas pesquisas da neurociência, que o processo psicoterapêutico é capaz de
reformatar os circuitos cerebrais do paciente, e que as descobertas neurocientíficas comprovam tanto a plasticidade neuronal do
cérebro humano, como a tendência natural dos seres humanos à adaptação ao meio através de seu “kit de sobrevivência” afetivo,
bem mais amplo do que o preconizado por Freud, no final do Séc. XIX e início do Séc. XX .

Esses dados permitem se manter a esperança de um mundo melhor no futuro. Na medida em que o ser humano pode modificar
seus pensamentos, atitudes e a expressão de suas emoções, pode também tornar sua vida e seus relacionamentos afetivos mais
ajustados e felizes e, talvez, a sociedade em geral mais saudável. Mesmo que no estado atual do conhecimento, não se tenha ainda
as condições de se atingir esse objetivo, provavelmente a união do conhecimento científico com a visão humanística, que o novo
paradigma da integração cérebro/mente carrega, deverá trazer novas formas de se ajudar o ser humano, nesta sua tarefa de
adaptação ao meio ambiente.

Abstract: This article describes how recent neuro-scientific research has demonstrated that the psychotherapeutic process is
capable of re-formating the patient’s cerebral circuits. Further, we aim to show how neuro-scientific discoveries are evidence both
of the neuronal plasticity of the human brain and of the innate tendency of human beings to adapt to their envioronment via their
affective “survival kit”. The extent of this adaptation is much wider than recognised by Freud in the late 19th /early 20th centuries.
This data provides hope for a better world in the future, in that once it is accepted that a human being can modify his/her thoughts,
attitudes and the expression of his/her emotions, so as to improve the quality of his/her interpersonal relationships, and life in
general, then it follows that society can and will improve.

Even though our current level of understanding is insufficient to show us exactly how to reach this objective, it is likely that the
fusion resulting from the new paradigm of the integration of brain/mind of scientific knowledge with humanistic ideals will
generate new forms of helping human beings in the task of adapting to their environment.

Palavras-chave: Neurociência. Psicoterapia. Plasticidade neuronal.

Keywords: Neuroscience. Psychotherapy. Neuroplasticity.

INTRODUÇÃO

Resultados dos Projetos Genoma e Celera, apresentados em 2001, encerram a antiga polêmica a respeito do dilema
“Nature versus Nurture” que, pelo menos no mundo ocidental, dominou o mundo acadêmico durante toda a segunda
metade do século XX. Foi comprovado que os genes representam os alicerces da maioria das características humanas
e que a essência da humanidade está na interação dos genes com o ambiente.

Enquanto se discutia teoricamente sobre a importância da influência da hereditariedade ou do ambiente (familiar/


social/ escolar/econômico/etc.) na formação das características de personalidade e nas patologias apresentadas por
um indivíduo, nunca houve um acordo entre as duas correntes. E esses posicionamentos teóricos acabaram gerando
antagonismos que levavam a interpretações a respeito do ser humano, como se baseadas em visões políticas
irreconciliáveis, tipo “Direita versus Esquerda”.

Entretanto, sabe-se hoje, com bases em experiências científicas,que a herança genética é uma condição necessária,
porém não suficiente, para a definição das características do ser humano, seu fenótipo. O genótipo, então, representa
uma propensão ou uma possibilidade de um destino e, portanto, temos nos genes simplesmente uma tendência ou
vulnerabilidade, e não uma obrigatoriedade, de um destino. Além disso também sabe-se agora que, devido à
plasticidade neuronal apresentada pelo cérebro humano, esse destino pode ser alterado pelas experiências do
indivíduo durante sua trajetória de vida.

Já está sendo demonstrado que temperamento e caráter são variáveis parcialmente determinadas geneticamente e
parcialmente modeladas pelo meio ambiente. Conforme diz Eisenberg, as “crianças herdam, junto com os genes de
seus pais, seus pais, seus pares e a comunidade que todos eles habitam...(e) ... a pesquisa psiquiátrica
contemporânea conclusivamente demonstra que mente/cérebro responde a vetores biológicos e sociais e é
conjuntamente construído por ambos ”. (Eisenberg, 1995. p 1563)

Num mundo onde o progresso da ciência muitas vezes acaba não sendo usado para o aprimoramento da
humanidade, é preciso perguntarmos o que fazer com essas informações científicas tão recentes, e ao mesmo tempo
tão relevantes, no sentido de melhorar a vida dos seres humanos.
UMA PSICOTERAPIA INSERIDA NO PARADIGMA DA INTEGRAÇÃO CÉREBRO/MENTE
DO SÉC. XXI.

Por isso, existe uma imperiosa necessidade de se integrar o cabedal de conhecimentos a respeito da
dinâmica do funcionamento do psiquismo, obtido a partir do desenvolvimento da Psicanálise por S.
Freud e seus seguidores no final do século XIX, com os dados de pesquisas de neurociências. Novos
recursos permitindo a visualização do funcionamento do cérebro, em plena atividade, comprovam o
conceito de plasticidade neuronal, evidenciando a possibilidade de neurogênese cerebral durante toda
a vida do ser humano. Confirma-se assim, com rigor científico, a hipótese teórica do modelo
integrado do funcionamento cerebral: o novo paradigma da integração cérebro/mente deste início de
século XXI.

Adaptar novas teorias e conhecimentos e novos modelos, nem sempre significa substituir os antigos,
mas sim ampliá-los, agregando valor. Como já antevia o próprio Freud, com sua inteligência ímpar:
“podemos esperar que a biologia nos dê as mais surpreendentes informações e não podemos imaginar
quais respostas, daqui a dezenas de anos, ela dará para as questões que agora lhe fazemos. Elas
podem ser de um tipo que venham a destruir toda a estrutura artificial de nossas hipóteses”.(S.Freud,
“Além do Princípio do Prazer”, 1920)

E. Kandel, neurocientista laureado com o prêmio Nobel por suas pesquisas na área do funcionamento
bioquímico cerebral, vem buscando paralelos entre os achados da neurociência e os constructos
hipotéticos psicanalíticos: “... a psicanálise entra no século vinte com sua influência em declínio... a
psicanálise poderia, se quisesse, facilmente deitar-se em cima de seus dados hermenêuticos. Poderia
continuar a expor as extraordinárias contribuições de Freud e seus seguidores, a respeito dos
processos mentais inconscientes, e as motivações que nos torna indivíduos tão complexos e cheios de
nuances psicológicas. Certamente, no contexto destas contribuições, poucos poderiam ameaçar a
posição de Freud, como o grande pensador moderno sobre a motivação humana, ou mesmo negar que
nosso século (sec. XX) ficou permanentemente marcado pela profunda compreensão das questões
psicológicas que historicamente ocuparam as mentes ocidentais desde Sófocles a Schnitzler. Mas se a
psicanálise prefere ficar em cima de seus feitos do passado, ela permanecerá... uma filosofia da mente
e uma literatura psicanalítica... que deverá ser lida como um texto filosófico moderno ou poético...
Por outro lado, se o campo aspira evoluir e ativamente contribuir para uma emergente ciência da
mente, então a psicanálise está bastante atrasada ...”. (Kandel, 1999)

Já está começando a surgir um grupo independente de membros da Associação Internacional de


Psicanálise, motivados pelo espírito científico, buscando as possíveis correlações entre a neurociência
e a psicanálise, tendo como base as obras de Freud (Soussumi,Y.2001). No Brasil, a demora da
difusão do novo paradigma de integração

cérebro/mente provavelmente é decorrente da dificuldade de o profissional se manter atualizado com o


vertiginoso progresso em diversos setores da ciência, com as informações sendo transmitidas em tempo real
e em âmbito global. Além disso tem raízes também na questão salientada por A. Damásio, no seu excelente
livro O Erro de Descartes, de a dicotomia cartesiana ter marcado profundamente a cultura ocidental com uma
divisão entre corpo e alma, cérebro e mente: “ … a distinção entre doenças do “cérebro” e da “mente”, entre
problemas “neurológicos” e “psicológicos”, ou “psiquiátricos”, constitui uma herança cultural infeliz das
idéias de Descartes, que penetra até hoje na sociedade e na medicina atuais e refletiria uma ignorância básica
da relação entre o cérebro e a mente." (Damásio, 1996).

Dentro da mentalidade cartesiana que prevalecia na área “psi” até bem pouco tempo atrás, as posições
costumavam ser tão antagônicas que seria quase impossível essa interpretação da psicologia clínica sob a
ótica da psicobiologia : “... toda forma de psicoterapia, por mais material ou espiritual que possa parecer, age
em tecido nervoso, alterando o padrão da comunicação neural da mesma forma que drogas psicotrópicas são
capazes de alterar a atividade mental de um indivíduo (...). Assim, o psicólogo clínico deve ter consciência
que a psicoterapia tem um efeito na atividade mental do paciente graças à sua capacidade de promover uma
transformação no funcionamento da atividade neural do sujeito (...). Assim, várias formas de relacionamento
social, bem como a psicoterapia, alteram o funcionamento mental de um indivíduo através do seu impacto no
tecido neural...”.(Landeira J. e Cruz A. 1997)

Os conceitos da informática de “hardware” e “software” podem ser utilizados para ilustrar a posição da
integração cérebro/mente, já que são também tão interligados que não devem ser concebidos separadamente :
“Um especialista em hardware dizia que, sem suas máquinas, de nada adiantariam os programas e
informações que os analistas produziam e codificavam. Estes respondiam, indignados, que aquelas máquinas
todas seriam inúteis sem o software que lhes dá vida. Ambos têm razão. O que está errado é brigarem,
disputarem primazia entre dois campos complementares, mutuamente necessários. Um não tem sentido sem
o outro” ( M. Albuquerque, 1996). Essa analogia mostra que, de forma semelhante, do ponto de vista
científico, hoje não tem mais sentido a antiga polarização cartesiana, havendo uma impossibilidade de
separação entre “biológico x psicológico”, “cérebro x mente”, “corpo x alma”.

O ser humano nasce equipado com uma espécie de “setup” neuroquímico, mas tanto a quantidade de
neuromoduladores presentes no cérebro de uma determinada pessoa quanto seu funcionamento podem ser
alterados pelo meio ambiente (Spitzer & Casas, 1997). De acordo com a Teoria das Emoções (Tomkins,
1962,1963), o ser humano nasce com uma gama variada de afetos, que funciona como uma espécie de “kit
de sobrevivência” com objetivo de facilitar sua adaptação ao meio ambiente. Darwin, um século antes, da
mesma forma havia salientado a importância específica do papel das emoções no processo de adaptação dos
homens e dos animais (Darwin, 1872). Essas teorias estão agora sendo confirmadas pela neurociência, que
vem comprovando que o ser humano apresenta um alto grau de plasticidade mental em resposta às mudanças
necessárias ao seu desenvolvimento pessoal e à sua adaptação ao meio ambiente.

Hoje sabemos que o efeito de um processo psicoterápico eficaz, assim como o comportamento e o
pensamento de um indivíduo, provoca alterações em seus mecanismos neuroquímicos. Da mesma forma que
já havia sido detectado anteriormente que a farmacoterapia leva a mudanças nos processos cognitivos e em
outros aspectos psicológicos do indivíduo, agora está sendo evidenciado que as mudanças psicológicas
alteram o funcionamento e a bioquímica cerebral.

Pesquisas Psiquiátricas
COLOCANDO DE VOLTA OS NEURÔNIOS NAS NEUROSES

O fato de se explicar que um processo psicoterapêutico eficaz provoca mudanças no funcionamento cerebral
através de alterações entre conexões neuronais poderia ser interpretado como uma “tendência do pêndulo
balançar em direção à biologia”. Entretanto, pelo contrário, essa situação deve ser encarada como uma
posição “pró-psicologia”, já que é exatamente através da relação interpessoal que se pode alterar as
representações mentais. Precisamos “colocar de volta os neurônios nas neuroses”. (Vaughan, S. 1997)
Dados de pesquisas neurocientíficas mostram que a psicoterapia pode literalmente mudar a estrutura do
cérebro através de mudanças no armazenamento de informações adquiridas durante toda a vida do indivíduo.
Alterando o processo de consolidação de memória e levando a modificações persistentes na plasticidade das
sinapses, o processo psicoterapêutico eficaz remodela os mapas corticais, ajudando a produzir novas
representações internas do self. A capacidade de auto-regulação afetiva é mínima ao nascimento e vai se
desenvolvendo com as experiências de relacionamentos de ligação afetiva com as figuras significativas.
Deficiência nesse relacionamento de afeto básico resulta em desorganização neurobiológica e dificuldades de
auto-regulação interna.

Estudos sobre afeto, apego e memória mostram evidências de que o bebê está equipado com um sistema de
memória processual ao nascer e, nesse estágio de desenvolvimento, a memória está mais apta à
aprendizagem implícita do que à aprendizagem explícita. A memória explícita refere-se à lembrança de fatos
e acontecimentos e depende da integridade das estruturas límbicas/diencefálicas. A memória implícita refere-
se a um conjunto de habilidades heterogêneas, onde a experiência altera o comportamento sem haver acesso
a qualquer conteúdo de consciência (Amini F; Lewis T; Lannon R. et al., 1996). Tanto Amini e seu grupo de
pesquisadores como também Kandel apontam para o fato de que uma nova relação de apego pode modificar
a memória processual implícita através de novas experiências de relação com o terapeuta. Foi também
mostrado que a busca de um modelo neural dos mecanismos de memória baseia-se nos resultados de
pesquisas que indicam ".... que o treinamento ou a experiência diferenciada leva a mudanças significativas na
neuroquímica cerebral, anatomia e eletrofisiologia. Como conseqüência, é geralmente aceito que a
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