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Glaucylara Reis Geovanini
Cardiologia
Cardiologista,com Título de Especialista pela SBC Miocardiopatias
Especialista em Marcapasso e Arritmias
Instrutora do ACLS
Médica Assistente do Setor de Emergência do
InCorHC/FMUSP Dra. Glaucylara Reis Geovanini
Especialista em Medicina do Sono
Miocardiopatias
1Definição
2Classificação
Definição
3Manifestações Clínicas
4Diagnóstico
5Tratamento
Classificação
Miocardiopatias Primárias ou Hereditárias
Anatomia Patológica
Hipertrófica
Dilatada
Restritiva
Miocardiopatias Secundárias
Inflamatório/InfecciosaMiocardites
Isquêmica Coração Normal Coração Dilatado
Coração Hipertrofiado
Valvar
HAS X
IC diastólica IC sistólica
1Miocardiopatia Hipertrófica
1Miocardiopatia Hipertrófica
Epidemiologia
1 Prevalência na população adulta 1:500
2 0,26% em homens e 0,09% em mulheres
30,24% em negros e 0,10% em brancos
FisiopatologiaMiocardiopatia Hipertrófica
1 Obstrução dinâmica da via de saída do VEgradiente > 30 mmHg
movimento anterior da valva mitral em direção ao septo
2IC diastólica
3 Hipertrofia das fibras cardíacas, leva a um desarranjo celular,
com alteração na microvasculatura
Dispnéia Síncope Angina
Diagnóstico Miocardiopatia Hipertrófica
Manejo Paciente com MH Tratamento não medicamentoso MH
2Miocardiopatia Dilatada
2Miocardiopatia Dilatada
2Miocardiopatia DilatadaFisiopatologia
Remodelamento Ventricular Após IAM
Mortalidade 4% ao an o
2Miocardiopatia Dilatada Miocardiopatia Dilatada Tratamento
Sinais de congestão pulmonar
Sinais de congestão sistêmica
Sinais de baixo débito cardíaco
Diagnóstico:
Clínico + ECG + Rx de tórax + BNP/ próBNP
3Miocardiopatia Restritiva 3Miocardiopatia RestritivaEtiologias
3Miocardiopatia Restritiva 3Miocardiopatia RestritivaFisiopatologia
Alterações no relaxamen to ven tricular.
Cau sa 2º mais comum: Amiloidose Redução da complacên cia, au mento da
pressão diastólica final do VE.
Diagnóstico Diferen cial: Pericardite Restritiva Elevação da pressão diastólica do VE e do AE.
Congestão pulmonar.
Aumento da pressão diastólica de VD e AD
Sobrecargas atriais
Congestão pulmonar
Sinais de IC diastólica
3Miocardiopatia Restritiva
Diagnóstico:
Ecocardiograma
Ressonância Magnética Cardíaca
Tratamento:
Clínico: para IC diastólica
(diuréticos; póscarga e manter em RS)
Etiológico: para amiloidose e sarcoidose
‐Embora seja descritiva em vez de etiológica, a designação usual
da miocardiopatia como hipertrófica, dilatada e restritiva
proporciona um arcabouço clínico e prognóstico útil para o
diagnóstico e o tratamento. Em relação a esse assunto, analise
as alternativas e assinale a correta:
a) na miocardiopatia hipertrófica com gradiente no trato de
ejeção ventricular esquerdo, os antagonistas dos canais de cálcio
Questões podem ser utilizados, em especial, nos casos de dor torácica
refratária
b) na miocardiopatia dilatada, a espessura da parede ventricular
esquerda está aumentada
c) na miocardiopatia restritiva, os sintomas congestivos
relacionados ao lado direito do coração frequentemente
excedem os relacionados ao lado esquerdo
d) o reconhecimento de que a patogênese da miocardite envolve
dano imunomediado levou a experiências de imunossupressão
com resultados convincentes entre pacientes com vírus positivo
e) a miocardiopatia ventricular arritmogênica inicia‐se no
ventrículo esquerdo nas porções do septo e da parede livre, mais
espessos
Comentário.
Gabarito = B
Durante uma partida de futebol de várzea, um jovem de 22 anos, Comentário:
subitamente, caiu em campo e, mesmo atendido de imediato, veio a
falecer. Seus familiares sabiam que ele sofria de cardiomiopatia A cardiomiopatia hipertrófica pode ocorrer de forma a não determinar
hipertrófica obstrutiva, diagnosticada por um estudo alteração da ausculta cardíaca. No entanto, quando a hipertrofia
ecocardiográfico, porém ele desdenhava o problema por nada determina obstrução da via de saída do VE pode ocorrer um sopro
sentir. A suspeita surgira meses antes, quando um primo semelhante ao da estenose aórtica. Também pode ocorrer insuficiência
cardiologista o auscultava e identificara um sopro com as seguintes mitral, geralmente funcional. A alteração da ausculta cardíaca da
características: cardiomiopatia hipertrófica é comumente de um sopro sistólico em
diamante (crescendo e decrescendo) em foco aórtico. Pode ser
a) diastólico, musical, em forma de diamante e que ocorre logo após a 1ª percebido também em ápex cardíaco. O sopro sistólico rude, em
bulha decrescendo, que se irradia para o pescoço, é o da estenose aórtica.
b) sistólico, rude, em forma de diamante e que ocorre logo após a 1ª
bulha Gabarito = B
c) sistólico, musical, “em decrescendo” e que se irradia para o pescoço
d) diastólico, rude, “em decrescendo” e que se irradia para o pescoço
2008 UFPR CLÍNICA MÉDICA
2010 SUSSP
Há diversas formas an atomopatológicas de miocardiopatias. Em relação à
Um menino com 4 anos apresenta arritmia ventricular de miocardiopatia hipertrófica, é correto afirmar que:
início súbito, e é diagnosticada miocardite. A principal
etiologia, nestes casos, é: a) a maioria dos pacientes tem obstrução na via de saída do ventrículo esquerdo
b) a alteração fisiopatológica mais frequente é a disfunção diastólica
c) há um movimento sistólico posterior da valva mitral que provoca obstrução
a) idiopática d) a hipertrofia acomete, na maioria das vezes, o ápice ventricular
b) bacteriana e) o padrão histológico da hipertrofia é semelhante ao observado na cardiopatia
c) reação inflamatória pósinfecção bacteriana hipertensiva
d) viral
e) cardiomiopatia congênita progressiva A Miocardiopatia Hipertrófica (MH) tem como característica a hipertrofia
simétrica ou assimétrica do miocárdio, predominantemente na região do septo
interventricular, determinando ou não obstrução dinâmica da via de saída do
VE. Essa obstrução geralmente não é anatômica, mas funcional, durante a
Apesar de grande parte das miocardites acabar sem diagnóstico
sístole ventricular por contração do septo interventricular hipertrófico. Ocorre
etiológico específico, acreditase que a etiologia viral redução do volume diastólico final (IC diastólica) por hipertrofia concêntrica e
(citomegalovírus, EpsteinBarr, vírus da dengue, influenzae, hepatite, deficiência de relaxamento ventricular. A fração de ejeção geralmente é normal
parvovírus, rubéola, varicelazóster) seja a mais prevalente, seguida e pode ter curso assintomático até que se manifeste a IC, ou pode manifestar
pela bacteriana. se de forma inesperada, como morte súbita. A histologia da MH é caracterizada
por desarranjo das fibras musculares do miocárdio, o que não ocorre na
GABARITO = D miocardiopatia hipertensiva.
Gabarito = B
DÚVIDAS
Na área restrita do aluno
no item Dúvidas