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O crata
Uma publicação do SINDIVÁRIOS de Araxá.
FOM/COB/ACAT/IWA-AIT/. Ano 1 - Número 1 - Outubro de 2010

Voto nulo - Alem do protesto


Editorial O voto nunca será um meio de
Esta é uma publicação do SINDIVÀRIOS - Araxá. O intui- procurar as melhorias necessá-
to da mesma é ser mais um instrumento de comunicação
para descortinar às farsas do capital, das dominações de rias a sociedade, uma vez que as
classe e as desigualdades sociais. Além disso, pretende- mordomias do poder passam mui-
se aqui apontar à classe trabalhadora, tão explorada por to longe da real situação do nosso
seus patrões, que um outro caminho é possível: o cami- povo .
nho da Anarquia., palavra esta tão deturpada nos discur- Somente o trabalhador dos campos
sos dos setores dominantes, mas que representa antes e cidades consciente de seu papel de
de tudo a ausência de governo e consequentemente o fim produtor de riquezas é capaz de melhorar a sociedade,
do poder de uns sobre outros.
não atravez de partidos já que estes somente dividem
Nossa cidade é um palco de imensas desigualdades,
onde uns ganham milhões e milhões e se não bastas- a nossa classe, mas em sociedades de resistencia e
se destroem o meio ambiente e a saúde das pessoas. sindicatos autônomos, sem partidos, nem pátrias e nem
Não é segredo para ninguém a proliferação do câncer, patrões .
ocasionado pela ganância dos proprietários das minera- O poder que as elites e partidos vermelhos pelegos
doras, ou a insuficiência para tratamento a estas e ou- tanto querem não só corrompe como tambem mostra a
tras doenças. Os políticos se aproveitam dessa situação verdadeira face de homens de boa fala, mentes ganan-
e lançam inúmeras propostas para supostamente sanar ciosas e que sedentos por votos divulgam obras eleito-
esses problemas. Perguntamos: Tendo em vista todos os reiras que jamais suprirão as carências de nosso povo.
interesses de lucro desses porcos senhores e daqueles A idéia dos partidos e seus integrantes em geral é de
que estão ligados, esses problemas seriam efetivamente
que nós, o povo, somos por demais ignorantes para nos
tratados? As empresas deixariam de ganhar menos di-
nheiro e poluiriam menos? Seriam criados hospitais para governarmos -provemos o contrário !
tratar toda a população? Belas campanhas abonadas financeiramente pelos
A resposta a todas essas questões é bem óbvia, direta mesmos que nos exploram nos locais trabalho, ou mes-
e sonora: “Não”. Não, pois nesse sistema e na lógica que mo a presença inescrupulosa dos sindicalistas oficiais e
nele impera, as pessoas, em especial as mais pobres, sua sanha pelo imposto sindical que mantem sua vida
não importam. Pouco importa também o planeta, pois distante dos locais de trabalho jamais irão solucionar
tampouco se pensa no amanhã da sociedade. Pensa-se nossos problemas ja que como bem diz nosso lema...
apenas no agora e o agora, na lógica do capital, reves-
tido sob novas pechas, como a da suposta naturalidade A EMANCIPAÇÃO DOS OPRIMIDOS E EXPLORA-
da palavra“globalização”, vislumbra-se apenas o lucro. DOS SERÁ OBRA DOS PROPRIOS OPRIMIDOS E
Somente ele e nada mais. Todos se tornam coisas. Eu,
EXPLORADOS.
você, ele, TODOS!
E coisas só valem pelo que têm a oferecer, como fetiche
ou utilidade prática para o sistema. No caso, o trabalhador A mudança da sociedade atravez da negação do esta-
só pode oferecer sua força produtiva. Isto é, até que, por do e suas leis fajutas ,a negação de todos os candidatos
exemplo ,seja inutilizado por conta do esgotamento físico e partidos para que assim nos organizemos de forma
ou mental ocasionado pelas degradantes condições de justa e igualitária -de maneira horizontal, não sustentan-
ttrabalho, que hoje aparecem recalcadas sob a suposta do assim mais parasitas.
flexibilização dos empregos.
Mas como já dito, outros caminhos são possíveis. E
isso depende da luta e do engajamento individual de cada
homem e mulher explorados no sentido de se reconhece-
rem dentro da dominação e mais ainda empreenderem a
luta pela libertação de si mesmos, de suas comunidades
e da própria sociedade.
É nesse sentido que apresentamos este jornal e es-
peramos que seja efetivamente um instrumento de luta,
em contraponto aos ideiais e práticas da grande mídia e
ainda propaganda do anarquismo para a classe trabalha-
dora de modo amplo.
Sindicalismo Revolucionário em
contraposição ao sindicalismo pelego

Em qualquer coversa com nossos companhei-


ros de trabalho pode se notar a repulsa de nossa
classe ao sindicalismo oficial das centrais que
não passam de apendices partidários e suas
práticas de colaboração e colheitas de benefi-
cios proprios junto à classe patronal.
O objetivo desses sindicatos institucionali-
zados é bem claro: deixar nossa classe ainda
mais desorganizada e refém da flexibilização
das leis trabalhistas defendidas pelos mesmos.
O papel do sindicalismo revolucionário através
dos nucleos COB/AIT são o ponto chave para a
emancipação de nossa gente do cunho de toda
essa corja de sangue sugas, uma vez que nos- Os anarquistas lutam em prol da revolução
sos companheiros não são profissionais sindica- libertária desde o século XIX. Aqui no Brasil, os
listas, mas agem em solidariedade em todos os
companheiros libertários em 1917 já organiz-
casos para com os companheiros que estejam
ariam a primeira Greve Geral do país em São
em situação de dificuldades em suas empresas
Paulo, deflagrada contra as condições precárias
e fazendo assim do sindicato um espaço de edu-
cação e organização de nossa gente. de trabalho e a exploração patronal. Em Juiz de
Buscamos efetivamente melhorias e o bem es- Fora, em 1920, os companheir@s anarquistas
tar que levarão nosso povo a emancipação real já publicavam em nome da Federação Operária
do julgo capitalista e do estado fascista - precisa- Mineira, o jornal “O Proletário”.
mos romper com a farsa estatal dentro de nosos O jornal além de fazer a propaganda libertária,
locais de trabalho denunciando e organizando denunciava as desigualdades resultantes da
nucleos de resistencia e solidariedade real. Luta de Classes.
Não almejamos beneficios estatais, pois esse Abaixo a primeira página do jornal.
é nosso inimigo. Muito menos esperamos por
benevolência dos capitalistas, uma vez que es-
ses empunham ochicote que nos acoita todos os
dias.Nossa única saída é a autogestão de espa-
ços para educação de convivência racional de
nossa classe, sem pátrias, partidos e nem pa-
trões ..

Viva a COB/AIT!

“Anarquista é, por defi-


nição, aquele que não
quer ser oprimido, nem
deseja ser opressor; é
aquele que deseja o má-
ximo bem-estar, a máxi-
ma liberdade, o máximo
desenvolvimento possí-
vel para todos os seres humanos.”
— Errico Malatesta

Contate-nos: forcalibertaria@gmal.com

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