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SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação Inicial 01
Conceito de Tributos 03
Natureza Jurídica Específica dos Tributos 20
Classificação dos Tributos 31
Espécies Tributárias 52
Impostos 53
Taxas 63
Contribuições de Melhoria 87
Contribuições Especiais 97
Empréstimos Compulsórios 134
Questões Propostas – FUNCAB 142
Outras Questões Propostas 149
Gabaritos 202
Bibliografia 203
Qualquer dúvida que surgir, peço que a envie o mais breve possível ao
nosso fórum de dúvidas para que ela seja sanada e não ocorram atrasos em
seus estudos. Seguem ainda os meus dois e-mails:
aluisioneto@estrategiaconcursos.com.br
aluisioalneto@gmail.com
http://www.facebook.com/aluisioalneto
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Iniciaremos esse item da aula com o conceito do que ver a ser um tributo.
Para tanto, devemos ter inicialmente em mente que existem uma variedade
de definições presentes tanto na doutrina quanto na jurisprudência do nosso
país, podendo definir esse, digamos, coração do direito tributário de diversas
formas.
Os vários conceitos que podemos extrair dos homens que fazem o direito
tributário do nosso país não são muito relevantes para concurso
individualmente falando, mas sim aquele que consta no Código Tributário
Nacional, que é a definição que todos os doutrinadores e juristas, de um jeito
ou de outro, “mudam” para criar um conceito próprio.
Veja como isso é cobrado em prova, caro aluno. Apenas para esquentar os
motores!
(A) a compulsoriedade.
A alternativa “c” evidencia uma das principais características dos tributos: não
são instituídos para punir os sujeitos passivos, ou seja, não são devidos em
razão da prática de atos ilícitos. Quanto à alternativa “d”, vale a mesma
explicação dada à alternativa “a”. Por fim, a alternativa “e” está incorreta pois
a atividade administrativa de cobrança é vinculada.
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Assim, podemos dizer que, quanto aos tributos e à sua exigibilidade, temos
que uma das suas características fundamentais se funda na coercibilidade
frente ao Estado tributante.
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Quase que regra geral, essa satisfação é realizada por meio da entrega de
moeda ou de outro meio que faça as vezes desta (cheque, transferência
bancária, ordem de pagamento, entre outras).
Veja o que nos diz o CTN em seu artigo 162, quanto ao pagamento do crédito
tributário, uma das hipóteses de extinção do crédito tributário:
dando ao Estado tributante (no caso, a União) bens industrializados, mas sim,
pagamento em moeda, ou equivalentes desta.
Como exemplos para o termo “ou em cujo valor nela se possa exprimir”,
temos os chamados títulos da dívida pública, que podem vir a ser utilizados
como forma de pagamento de créditos tributários, embora existam
divergências quanto a isso no meio doutrinário e jurisprudencial.
Quanto ao tributo, nada pode ser feito. Circulou, pagou. Regra geral, já que
pode haver hipóteses de isenção ou imunidade para a operação, o que afasta
a obrigação de pagamento do tributo.
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Imagine agora que um traficante da recém tomada Rocinha (faz tempo que
não vejo noticias, não sei se já foi “retomada”), em razão do seu “negócio” de
circulação de drogas e entorpecentes de elevada estima e qualidade, tenha
auferido renda de R$ 100.000,00. Nada mais claro do que a ilicitude do
tráfico de drogas e entorpecentes proibidos, sendo considerado inclusive um
crime inafiançável.
Mesmo que oriunda de uma atividade ilícita, a renda auferida está sujeita à
incidência do IR, uma vez que houve o seu fato gerador (VEREMOS ISSO EM
OUTRA AULA), qual seja: auferir renda. Assim, igualmente a todos os
trabalhadores que auferem renda em razão da labuta diária, o “prezado”
traficante também está obrigado ao pagamento do IR.
Caso o nobre traficante deixe de entregar sua declaração anual de IR, ficará
sujeito a multa em razão do não cumprimento de um obrigação tributária
acessória, que é uma punição. Mas, mais uma vez, a punição não é em razão
do ato ilícito de traficar entorpecentes, e sim por não cumprir uma obrigação
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Abstraia o fato do nobre contribuinte ser um traficante, caro aluno. Isso não
importa. O que importa é a renda e o IR dela decorrente.
Por sua vez, estamos diante do famoso princípio do “pecúnia non olet”
(dinheiro não tem cheiro). Nesse caso, seria dinheiro não tem caráter. A
expressão “pecúnia non olet” foi criada pelo imperador romano Vespasiano,
ao responder ao seu filho sobre a instituição de tributo sobre o uso de
mictórios públicos, no qual este não concordava em ter um tributo com fato
gerador tão malcheiroso.
INSTITUÍDO EM LEI
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Todo e qualquer tributo deve ser criado por meio de lei ou instrumento
normativo que faça as vezes de lei, tendo a mesma força normativa desta,
como é o caso das medidas provisórias.
Uma vez previsto em lei que cria o tributo, a atividade de cobrança nasce
juntamente com este, cabendo às autoridades administrativas efetivarem o
animus mecanis da cobrança. Não cabe à autoridade ponderar juízos de valor
ou equidade na hora de lançar e cobrar valores previstos em lei.
( ) Certo ( ) Errado
e) nem toda prestação pecuniária prevista em lei constitui tributo, mas sim
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Alternativa a) Correta. Conforme nos fala o CTN em seu artigo 113, §2º, a
obrigação tributária principal surge com a ocorrência do fato gerador e tem
por objeto o pagamento de tributo ou de penalidade pecuniária decorrente de
infrações à legislação tributária. Logo, a obrigação tributária principal pode
ser constituída tanto pelo pagamento de tributos quanto de penalidade de
cunho pecuniário. Por sua vez, ambas seguem o mesmo regime de
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A natureza jurídica específica dos tributos pode ser verificada pelo que nos diz
o CTN em seu artigo 4º, cuja redação é a seguinte:
artigo 3º do CTN.
c) da denominação.
Mais uma questão que cobrou apenas a pura e simples literalidade do que
consta nos artigos do CTN, mas dessa vez o constante no artigo 4º, que trata
da natureza jurídica específica dos tributos e dos fatores que serão
considerados relevantes ou irrelevantes para a sua definição. Contudo,
lembre-se que esse conceito é atualmente aceito em parte, uma vez que não
mais são aplicados às novas espécies tributárias instituídas com o advento da
especiais.
Exatamente, caro aluno. Como todas as alternativas de “a” a “d” dizem que
será relevante, o candidato mais “chegado” com a literalidade do artigo não ia
nem perder tempo lendo as quatro primeiras alternativas. Iria direto para a
alternativa “e”, gabarito da questão.
Observe que, para os impostos ditos residuais (artigo 154, I), estes deverão
sempre ter fato gerador e base de cálculo DIFERENTES dos já previstos
para outros impostos. Diante do que determina a CF/88, para a
definição da natureza jurídica de um tributo, faz-se necessário o
cotejo entre seu fato gerador e sua base de cálculo. Para o CTN,
apenas o primeiro é relevante para qualificá-lo. Guarde bem esses
dois casos, caro aluno!!
As contribuições sociais, por exemplo, têm como uma das suas principais
características a previsão legal do destino a ser dado ao montante dos valores
arrecadados com elas. Exemplo disso é a Contribuição Social sobre o lucro
líquido (CSLL), a ser utilizada para o financiamento da seguridade social. Esse
tributo tem ainda como fato gerador o lucro auferido pelas pessoas jurídicas,
a mesma hipótese de incidência prevista para o imposto sobre a renda das
pessoas jurídicas (IRPJ).
Para o IR, uma vez que se trata de um imposto, não teremos destinação
específica do produto da sua arrecadação, uma vez que os impostos possuem
caráter não vinculado (não dependem de uma contraprestação do Estado), e
entre os quais se inclui o IR.
Para a CSLL, haverá uma destinação específica, típica das contribuições para
a seguridade social. Esse é outro ponto que distingue os dois tributos
federais, em razão da semelhança entre seus fatos geradores.
IMPOSTOS;
TAXAS;
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA;
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS;
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS.
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I - impostos;
Embora o que consta na CF/88 pareça ir de encontro à teoria do STF (ou este
é que está indo de encontro ao que consta na CF/88), o artigo 145 não deve
ser assim interpretado, uma vez que veicula apenas os tributos atribuídos de
maneira comum a todos os entes, significando que todos os Entes políticos
podem criar estas espécies tributárias, deixando os tributos previstos na
competência tributária específica para outros artigos da CF/88, como é o caso
do artigo 148, relativo aos empréstimos compulsórios, tributo previsto na
competência exclusiva da União.
Dessa maneira, o artigo 145 não é norma exaustiva das espécies tributárias
atualmente existentes, mas um mero dispositivo de atribuição de
competência tributária comum.
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Por fim, devemos citar que existem ainda mais duas teorias: a bipartite, que
sustenta a tese apenas da existência de duas espécies tributarias (impostos e
taxas) e a quadripartite, que sustenta a existência de apenas quatro espécies
tributárias nacionais (impostos, taxas, empréstimos compulsórios e
contribuições – sem distinguir essas últimas).
Alternativa b) Correta. Todo tributo deve ser instituído por meio de lei, não
havendo exceção a essa regra.
podendo ser pago por meio de dinheiro, ou por aqueles que façam as vezes
desse (cheque, por exemplo).
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TRIPARTITE PENTAPARTITE
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IMPOSTOS IMPOSTOS
TAXAS TAXAS
CONTRIBUIÇÕES CONTRIBUIÇÕES DE
DE MELHORIA MELHORIA
CONTRIBUIÇÕES
ESPECIAIS
EMPRESTIMOS
COMPULSÓRIOS
Taxas de Polícia;
Taxas de Serviços;
Empréstimos Compulsórios;
Contribuições de Melhoria;
Contribuições Sociais;
Taxas de Polícia;
Taxas de Serviços;
Contribuições de Melhoria;
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Contribuição Previdenciária.
Taxas de Polícia;
Taxas de Serviços;
Contribuições de Melhoria;
Contribuição Previdenciária.
a) de melhoria.
Esses dois tributos somente poderão ser cobrados do particular caso seja
dado “algo em troca”, e de imediato. Para as contribuições de melhoria,
temos a valorização imobiliária decorrente de obra publica, a qual acarreta a
exigência da contribuição. Caso não seja verificada a valorização, não será
devido o imposto.
A regra é geral por que apenas a CF/88 pode prever casos de vinculação de
receitas de impostos, sendo vedada qualquer ação por meio de legislação
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Veja o que nos diz o STF sobre a vinculação de impostos fora das hipóteses
de exceção previstas na CF/88:
a) o imposto.
b) a taxa.
c) a contribuição de melhoria.
d) o empréstimo compulsório.
e) as contribuições especiais.
Por sua vez, os tributos extrafiscais têm como finalidade precípua regular
a intervenção no domínio econômico, tendo a função arrecadatória caráter
secundário. O tributo extrafiscal pode ser utilizado para regular a economia,
interferir na produção e no consumo ou em atividades financeiras,
incentivar ou desestimular setores industriais, entre outros objetivos. Como
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Por sua vez, os tributos indiretos são aqueles que permitem o repasse do
ônus da tributação às cadeias posteriores, fazendo repercutir o encargo dos
tributos a outras pessoas.
Por sua vez, podemos ter tributos com as duas funções, como é o caso do
ICMS e do IPI, que possuem caráter nitidamente arrecadatório, mas
podendo ser utilizado também para regulação da economia, tendo em vista
a previsão de seletividade a eles conferida no texto constitucional
(obrigatória para o IPI e facultativa para o ICMS).
O mesmo ocorre para o ISS, que pode funcionar tanto como imposto direito,
mais comum, quanto como indireto.
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Por seu turno, não constam no CTN o ITBI, o ITCMD, o IPVA e o IGF, por
serem tributos criados apenas com o advento da CF/88, não tendo sido
previstos à época da edição do Código Tributário Nacional, que é de 1966.
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I. A instituição de tributo deve ser sempre feita por lei, porém, a vinculação
ou não da respectiva atividade de cobrança depende da espécie criada.
(A) I e III.
(B) II e III.
(C) I.
(D) II.
(E) III.
Tudo bem até agora, caro aluno? Espero que sim. Se não, abra o e-mail e
mande algo para mim para que eu tente solucionar sua dúvida, ok? Vamos
em frente! Dessa vez com as espécies tributárias.
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Espécies de Tributo
Impostos
Taxas
Contribuições de Melhoria
Contribuições Especiais
Empréstimos Compulsórios
Sendo assim, vamos ao estudo de cada espécie! Esse item da nossa aula, e
do nosso curso, é de fundamental importância, tanto para o aprendizado do
direito tributário quanto para a sua prova.
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boa qualidade para todos os cidadãos que delas dependem para trafegar,
passear, trabalhar, entre outras atividades. A favor disso, eu também
reclamarei com você.
Contudo, o pagamento de IPVA, seja lá em que valor for, não gera aos
contribuintes o direito imediato de obter estradas de boa qualidade.
Pasmem, o Estado pode não utilizar um centavo da arrecadação do IPVA para
colocar um grama de asfalto sequer. E ainda assim estará amparado na
legalidade.
(A) taxa.
(D) imposto.
(E) tarifa.
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saúde;
Manutenção e desenvolvimento do ensino;
Realização de atividades da administração tributária;
Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação
de receita;
Prestação de garantia ou contragarantia à União;
Pagamento de débitos para com a União.
Por sua vez, o STJ diz o seguinte quanto a outro caso de vinculação:
Assim, vemos que os impostos têm como marca o custeio de despesas gerais
ou universais do Estado, não sendo destinados, regra geral, a despesas
previamente estabelecidas. Esse é o chamado princípio da não afetação
Para alguns impostos, será sempre exigida lei complementar, como é o caso
do imposto sobre grandes fortunas, de competência da União (art. 153, VII) e
dos impostos residuais previstos na competência tributária residual, também
da União (art. 154, I, da CF/88).
Para o restante dos impostos, é necessário, regra geral, lei ordinária do ente
político competente para instituir o tributo, como é caso da União quanto ao
IR e ao ITR, por exemplo; dos Estados e do Distrito Federal, quanto ao IPVA,
ICMS e ITCMD; e dos Municípios, quanto ao ISS, ao ITBI e ao IPTU. Quanto à
maioria dos impostos previstos na CF/88, temos a chamada competência
legislativa comum.
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a) o imposto.
b) a taxa.
c) a contribuição de melhoria.
d) o empréstimo compulsório.
e) as contribuições especiais.
Quanto à União:
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Por fim, quanto aos Municípios e ao Distrito Federal, este no exercício de sua
competência cumulativa municipal:
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Vamos começar vendo uma questão que pode ser respondida apenas com o
que consta no enunciado acima? Veja logo em seguida.
(A) imposto.
(C) tarifa.
(D) taxa.
Exercício regular do poder de polícia é fato gerador das taxas, conforme nos
diz o artigo 145 da CF/88 que acabamos de visualizar acima. Assim, resta
como correta a alternativa "d", gabarito da questão.
Terminada essa rápida apresentação das taxas, vamos ao que nos dizem os
normativos constitucionais e os constantes no CTN.
Taxas de Polícia;
Taxas de Serviço.
Por sua vez, o artigo 77 do CTN nos diz o seguinte quanto às taxas:
Observe que o fato gerador das taxas pode ser dividido em duas espécies:
pedágio)
À segurança;
À higiene;
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À ordem;
Aos costumes;
À tranquilidade pública;
Taxas de Serviço
Esse artigo, nos seus três incisos, possui uma série de conceitos relativos aos
serviços a serem prestados pelo Estado e que podem demandar a cobrança
de taxas, devendo ser bem assimilados por você, caro aluno. Você não faz
ideia de quantas questões de prova de concurso existem apenas utilizando
esses três incisos. E muitas vezes de modo literal.
Atente bem:
judiciários;
Quanto à base de cálculo (base imponível) das taxas, a CF/88 traz o seguinte
normativo:
O §2º dispõe que as taxas não poderão ter base de cálculo já utilizadas
para os impostos. Assim, o Estado de Pernambuco não pode instituir, por
exemplo, uma taxa sobre licenciamento de veículos que tenha como base de
cálculo o valor venal do veículo, uma vez que este valor já é base de cálculo
do imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA).
Assim, não devem ser adotadas para as taxas bases de calculo ou fatos
geradores já previstos como pertencentes a impostos. Veja o que diz o STF
sobre o tema:
Por exemplo, se o imposto “A” possui três elementos que determinam sua
base de calculo: X, Y, e W; e a taxa “B” possui os seguintes elementos
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Veja algumas taxas consideradas inconstitucionais pelo STF e pelo STJ, tendo
em consideração esse ponto de vista:
Por sua vez, podemos notar a principal diferença entre os dois institutos: a
compulsoriedade de sua cobrança, uma vez que a taxa apresenta essa
característica, não estando a mesma presente nos chamados preço
públicos. Apesar disto, ambas se referem à prestação de serviços públicos,
sendo, portanto, contraprestacionais e retributivas.
O ponto chave que distingue a instituição das taxas e dos preços públicos
sobre determinados serviços públicos se refere à natureza do serviço a ser
prestado. Caso o serviço seja considerado como de prestação exclusiva
pelo Estado, ou esteja revestido de caráter de essencialidade ao
interesse público, será devida uma taxa. Caso não sejam essenciais
(telefonia, distribuição de gás, energia elétrica, entre outros) ou
privativos, podendo ser prestados livremente por particulares, os
serviços poderão ensejar a cobrança de preço público.
Por fim, quanto ao instituto do pedágio, temos que este remunera serviços
explorados e prestados tanto por pessoas jurídicas de direito público, hipótese
em que estaremos diante de uma taxa, quanto por pessoas jurídicas de
direito privado, situação em que será observada a cobrança de uma tarifa ou
preço público.
a) receita derivada.
b) taxa.
b) I e III.
c) II e III.
d) II.
e) III.
Item II) Correto. È a definição do que vem a ser uma taxa de serviços.
A cobrança do valor não pode ter natureza tributária, uma vez que não se
reveste de caráter coercitivo, típico dessa espécie jurídica. Vejamos.
Por sua vez, também não estamos diante de uma taxa, já que esta também
apresenta caráter obrigatório, sendo cobrado do contribuinte
independentemente da sua vontade. Para a instituição de uma taxa, deve
existir o poder de polícia do Estado ou a prestação, efetiva ou potencial, de
um serviço publico especifico e divisível, o que não ocorre quando da
cobrança do valor para uso do espaço público.
Taxas e preço público não se confundem, uma vez que aquela possui
natureza tributária, enquanto estas não possuem essa prerrogativa.
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(...)
Essa pergunta não é respondida pela CF/88, que apenas se limitou a dizer
isso que consta no inciso III do artigo 145. Quem nos responde essa pergunta
e outras que possam vir a surgir é o Código Tributário Nacional (CTN) e o
Decreto-Lei federal nº 195, de 24 de fevereiro de 1967.
Quanto ao limite total e individual, talvez o tema mais importante para fins de
prova constante no CTN e relativo à contribuição de melhoria, temos o
seguinte exemplo que ajudará a ilustrar melhor os dois limites.
Uma vez que são instituídas para fazer frente ao custo de uma obra pública a
ser realizada pelo Ente político instituidor, as contribuições de melhoria
são tributos vinculados, uma vez que há uma contraprestação estatal junto
ao contribuinte: a obra pública realizada.
“Ora, professor. E ela não é para financiar a obra pública não?” Essa é lógica
mesmo. Mas não é assim que ocorre em termos financeiros. O valor
arrecadado não é destinado de maneira exclusiva à obra, uma vez que
primeiro a obra é realizada para que depois sejam arrecadados os valores,
regra geral.
Por sua vez, a arrecadação e a cobrança dos valores devem ser feito
posteriormente à realização da obra, ainda que parcial (em alguns casos,
poderá ser cobrada durante a realização da obra pública). Logo, nenhum
valor poderá ser cobrado sem que exista obra finalizada ou em curso, e das
quais já resulte valorização imobiliária.
(...)
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IV. Com a redação do art.145, III, CF, o critério da valorização deixou de ser
importante para caracterizar o aspecto material da hipótese de incidência da
Contribuição de Melhoria, sendo esta a orientação majoritária da doutrina e
jurisprudência nacionais.
A sequencia correta é:
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Contribuições Sociais:
Contribuições Corporativas;
ENTES. Logo, não abrange outras áreas normalmente oferecidas por regimes
dessa natureza, como assistência odontológica, assistência social, entre
outros. Veremos essa contribuição mais adiante.
Por sua vez, regra geral, as contribuições previstas nos artigos 149 e
149-A se submetem aos princípios da legalidade e da anterioridade,
tanto anual quando nonagesimal. As exceções aos princípios são relativas
apenas às contribuições sociais para a seguridade social e à CIDE-
combustíveis.
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a) a CSLL.
b) o IRPJ.
c) a COFINS.
e) a taxa judiciária.
“Professor, mas esse item fala de impostos, e não de contribuições. Não seria
o caso de as contribuições não terem fato gerador ou base de calculo própria
de impostos já discriminados na CF/88, ao invés de outras contribuições? De
onde você tirou isso?”
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
Por sua vez, deve-se atentar bem para as bases de incidência das
contribuições sociais para a seguridade social previstas nos incisos I a IV do
artigo 195:
Guarde bem essas hipóteses caro aluno, elas são muito importantes para fins
de prova. Observe também que a obrigação de contribuir com a seguridade
social é independente do grau de relação dos colaboradores com os
destinatários dos benefícios.
Da atividade econômica;
Do porte da empresa;
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Uma vez que previstas no artigo 149, são, pois, tributos, submetendo-se aos
princípios aplicáveis aos demais tributos, sem exceções, devendo assim ser
instituídos por meio de lei ordinária da União, ente com competência
exclusiva para instituí-los.
Caso assim desejem, os demais entes políticos, por meio de lei própria
poderão instituir regime previdenciário de caráter contributivo e solidário,
mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e
inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial. 01077787502
valor aduaneiro;
Como seu próprio nome nos diz, as contribuições são instituídas para permitir
a intervenção estatal na economia, regulando situações anômalas ou
prevenindo a sua ocorrência danosa na economia nacional, caracterizando-se
como um típico instrumento do Estado intervencionista.
A atividade intervencionista por meio das CIDE pode se dar tanto em termos
fiscalizatórios, exercendo o controle sobre determinados setores e situações,
quanto por meio da atividade de fomento a determinados setores da
economia, como forma de incentivo ao seu melhoramento e crescimento.
Diante disso, vemos o nítido caráter extrafiscal do tributo, uma vez que
sua função precípua é a de intervir na economia, regulando, fiscalizando e
planejando-a, e não a função meramente arrecadatória, típica dos impostos.
A função arrecadatória, quando à CIDE, é secundária quanto ao tributo.
Por sua vez, é um tributo não-vinculado, uma vez que não há uma
contraprestação estatal quanto a ocorrência do seu fato gerador. O dever de
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Entretanto, a hipótese de criação por meio de lei ordinária não significa que
as CIDE’s não estejam sujeitas às leis de normas gerais tributárias, estas sim
instituídas por meio de lei complementar e à qual as CIDE’s devem
obediência, conforme prevê o próprio texto do artigo 149: “... observado o
disposto nos arts. 146, III ...”
O artigo 146, III, da CF/88, por sua vez, nos diz o seguinte:
de cálculo e contribuintes;
Os incisos I a III do §2º do artigo 149 nos fala sobre uma hipótese de
incidência e de uma de não-incidência, dispondo ainda sobre a natureza das
alíquotas a incidirem sobre uma determinada base de cálculo.
contribuições.
Por sua vez, o inciso II define que a CIDE INCIDIRÁ sobre a importação
de mercadorias ou serviços oriundos do exterior, não dispondo sobre
nenhuma exceção. Assim, em regra, qualquer mercadorias ou serviço
poderá ser tributado com uma CIDE, conforme vier a prever a lei de
instituição.
Por sua vez, a alíquota específica é aquela que toma em consideração valores
relativos ao objeto transacionado, como o peso, volume, unidades, tamanho,
entre outros (R$/Kg, R$/unidade, etc.)
Por fim, cabe também à lei ordinária definir as hipóteses em que a CIDE
incidirá apenas uma única vez, conforme disposto no §4º. Ou seja, somente
uma etapa da circulação ou da produção será onerada pela CIDE, impedindo
a tributação em cascata ou cumulativa.
Por exemplo, caso a lei federal tenha estipulado uma determinada alíquota de
20% para um combustível qualquer. Por meio de ato próprio, o poder
executivo reduziu essa alíquota para 10%, sendo perfeitamente válido.
Por sua vez, a CIDE-Royalties foi instituída por meio da lei federal nº
10.168/00, instituindo também o Programa de Estimulo à Interação
Universidade-Empresa para o apoio à inovação.
Contribuições Corporativas
Essas contribuições, por sua vez, são tributos de arrecadação vinculada, uma
vez que toda a receita oriunda da tributação possui uma finalidade específica.
São ainda tributos não-vinculados, uma vez que não há uma
contraprestação por parte do Estado. Por fim, estão sujeitas a todos os
princípios tributários, em especial os da legalidade, irretroatividade,
anterioridade e noventena, uma vez que a parte final do artigo 149,
relativa à exceção ao princípio da noventena, refere-se apenas às
contribuições sociais para a seguridade social.
Contribuição Sindical
eles incumbida.
São exemplos dessas entidades o CREA, CRM, CRC, OAB, entre outras.
Essa decisão se alinha ao que pensa o STF em relação à OAB, como pode ser
visto na decisão abaixo:
Assim, temos que as contribuições devidas à OAB, HOJE, não tem natureza
tributária. Mas a discussão ainda poderá ter muitos capítulos...
Diante disso, vamos ao que consta na CF/88 quando à COSIP, incluído pela
emenda constitucional nº 39/02. Essa emenda incluiu o artigo 149-A ao texto
da Carta Federal, cujo texto é o seguinte:
Por fim, veja uma emblemática decisão do STF quanto ao tema, em que
pontos importantes quanto ao novo tributo são tratados:
a) de melhoria.
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Fora das três situações acima, os empréstimos compulsórios não poderão ser
instituídos, sob pena de afronta aos mandamentos constitucionais. Da mesma
maneira, não é mais hipótese de instituição do tributo o previsto no inciso III
do artigo 15 do CTN, que dispõe sobre a criação do tributo em casos de
conjuntura que exija absorção temporária do poder aquisitivo. Essa
previsão não foi recepcionada pela atual CF/88. Repito: somente os
casos previstos na CF/88 autorizam a criação do tributo.
Não, caro aluno. Não iremos precisar, em tese, da ajuda divina para termos
de volta os valores entregues emprestados “de boa vontade” ao nosso
governo. Os valores arrecadados deverão ser devolvidos posteriormente, uma
vez que, com o próprio nome diz, são empréstimos. Assim, temos o que
chamamos de tributo dotado de restituibilidade, característica somente
Podemos fazer uma pequena síntese do tema por meio da figura abaixo:
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c) imposto é o tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma
atividade estatal.
d) taxa é o tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma obra
pública.
A) imposto é tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica em favor do
contribuinte ou relativa a ele.
2. (FUNCAB-2009-PREFEITURA-DE-PORTO-VELHO-RO-FISCAL-DE-
TRIBUTOS – com adaptações) Decorrem do exercício do poder de polícia a
taxa de:
Por sua vez, a taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos
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Por sua vez, são taxas devidas em razão do exercício do poder de polícia: a
verificação de funcionamento regular, a taxa de vistoria de edificações, a taxa
de uso de bem público e a taxa de alvará de saúde, enquanto que a taxa de
coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos sólidos
domiciliares residenciais e não residenciais e a taxa de coleta, transporte,
tratamento e destinação final de resíduos sólidos provenientes de serviços de
saúde são taxas pela prestação de serviços públicos.
3. (FUNCAB-2012-SESC-BA-ADVOGADO-DIREITO-ADMINISTRATIVO)
A respeito da cobrança de taxa de renovação de licença por exercício de
poder de polícia em atividade de fiscalização, é correto afirmar que:
4. (FUNCAB-2013-PREFEITURA-DE-RIO-BRANCO-AC-ANALISTA-
JURIDICO) Afigura-se correto afirmar que as taxas podem ser instituídas
sobre serviços de:
A) iluminação pública.
C) segurança pública.
D) pavimentação asfáltica.
E) limpeza pública.
A taxa de segurança pública, por sua vez, também não encontra guarida da
CF/88, uma vez que trata da prestação de um serviços uti universi, sem
destinatários específicos, indo de encontro ao que prescreve o artigo 79, III,
do CTN.
A banca, por sua vez, deu como gabarito a alternativa “b”, indo totalmente de
encontro ao que explanamos. Acredito que a intenção do douto elaborador da
questão tenha sido se referir à taxa presente no texto da Súmula Vinculante
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a) os impostos.
b) as tarifas públicas.
c) as taxas.
d) as contribuições de melhoria.
e) as custas processuais.
b) impostos.
A banca, contudo, adotou uma posição neutra, uma vez que assinalou como
gabarito a alternativa “c”. Observe que nessa alternativa a banca
simplesmente fala de valores devidos. Ora, valores devidos pode ser
qualquer coisa, de qualquer natureza, tributária ou não. Concorda? Mas,
confesso que na hora da prova eu também teria ficado ao menos tentado a
marcar a alternativa “a”. A alternativa “d”, por sua vez, não se mostra
a) taxa.
c) imposto.
d) empréstimo compulsório.
e) contribuição social.
A referida taxa é
(C) inconstitucional, pois as taxas não podem ser cobradas dos contribuintes
que não se utilizarão efetivamente do serviço público, mesmo que colocados
à sua disposição.
O texto do enunciado nos diz ainda que a taxa terá como base de cálculo o
custo da prestação dos serviços, que será rateada entre os contribuintes
cadastrados prestadores de serviço de saúde no Município, em
conformidade com estimativa baseada no faturamento dos prestadores
de serviços de saúde. Ou seja, a base de cálculo da taxa levará em
consideração, para o seu cálculo, o faturamento das empresas prestadoras
de serviços de saúde. O faturamento já é base de cálculo do imposto sobre
a renda, de competência da União. Entretanto, você atentou para o que nos
disse o parágrafo único do artigo 77 do CTN? Leia-o novamente.
Isso mesmo: as taxas não poderão ter base de cálculo próprio ou fato
gerador idêntico aos que correspondam a impostos já presentes na CF/88,
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(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e V.
(D) I , III e V.
(E) II e V.
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Taxas;
Contribuições de Melhoria;
Empréstimos Compulsórios.
CF/88, que nos diz que a lei poderá instituir outras fontes destinadas a
garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, ficando sujeitas
apenas ao princípio da noventena tributária, devendo ainda ser instituídas
por meio de lei complementar, não ter fato gerador ou base de cálculo já
previstos para outra contribuição social presente no texto da CF/88 e ser
não-cumulativas,
(A) é taxa, pois tem a finalidade de ressarcir o erário pelo dano causado
pelo descumprimento de uma obrigação acessória.
(C) não é imposto, mas é tributo, em sentido amplo, pois tem natureza
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compulsória.
(E) não é tributo, pois sanção pelo cometimento de ato ilícito não pode ser
definida como tributo.
espécie de tributo.
a) imposto.
b) taxa.
c) contribuição de melhoria.
d) emolumento.
a) preço público.
b) tributo.
d) contribuição de melhoria.
e) preço compulsório.
Logo, a questão deveria ter sido anulada, uma vez que o pedágio pode ter
tanto natureza pública quanto privada. No primeiro caso, seria devida uma
taxa. No segundo, um preço público. A banca, contudo, possivelmente
seguiu a normalidade dos atuais pedágios, uma vez que, salvo raras
exceções, esses são administrados pela iniciativa privada, sendo cobrados,
assim, preços públicos, com natureza de direito privado. Porém, muito
cuidado com esse tipo de questão. Adote esse posicionamento da FCC
quanto ao tema, uma vez que a questão é relativamente recente.
a) tem que ser instituído mediante lei, ao passo que a multa não se reveste
desta obrigatoriedade.
c) não é sanção por ato ilícito e a multa é sanção pecuniária por prática de
ato ilícito.
A alternativa “e” também está incorreta, uma vez que, de acordo com o
artigo 77 do CTN, as taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm
como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização,
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Assim, resta como correta a alternativa "a", gabarito da questão, uma vez
que, dentre os serviços presentes nas alternativas, apenas a efetiva ou
compulsória do serviço de coleta de lixo domiciliar pode ser remunerada por
meio de taxa. Essa interpretação decorre da Súmula Vinculante STF nº 19,
que assim nos diz:
e) vinte por cento do produto arrecadado será repassado pela União aos
Estados e Distrito Federal.
Por sua vez, o artigo 157, II, da CF/88, que regula a repartição das receitas
tributárias entre os entes políticos, pertencem aos Estados e ao Distrito
Federal, entre outros montantes previstos no texto da Carta de 1988, vinte
por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no
exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.
a) imposto.
c) taxa.
d) tarifa.
c) imposto é o tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma
atividade estatal.
d) taxa é o tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma obra
pública.
a) o imposto.
b) a taxa.
c) a contribuição de melhoria.
d) o empréstimo compulsório.
e) as contribuições especiais.
a) o imposto.
b) a taxa.
c) a contribuição de melhoria.
d) a contribuição social.
e) o empréstimo compulsório.
entes políticos.
serão restituídos.
Desse modo, os impostos não têm fato gerador vinculado a uma prévia
atividade estatal; estão previstos na chamada competência tributária
exclusiva, e não comum, uma vez que o seu delineamento na CF/88 é
exclusiva para cada ente político; e poderá ter suas receitas vinculadas a
uma previa despesa específica, nos casos expressamente previstos na
CF/88, fora dos quais a arrecadação dos impostos realmente não poderá
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c) não será devida, por não ser admitida taxa com alíquota em espécie.
disposição.
c) ter por fato gerador a obra pública de que decorre valorização imobiliária.
d) ser instituída para fazer frente à obra pública a ser iniciada após sua
arrecadação.
a) são tributos instituídos pela União, pelos Estados e pelo Distrito Federal.
e) são tributos instituídos pela União, por meio de lei ordinária, observando-
se o princípio da anterioridade.
disposição.
a) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, constitua ou não
sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei.
c) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua
sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei.
e) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua
sanção de ato ilícito e esteja instituída na legislação tributária.
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disposição.
(C) A taxa não pode ter base de cálculo idêntica à que corresponda a
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imposto.
(E) A espécie tributária a ser criada deveria ser um imposto estadual com
base de cálculo idêntica à do IPTU, e não uma taxa pelo exercício do poder
de polícia.
Assim, ainda que diante das circunstâncias descritas e pela relevância social
do projeto de lei proposto, nenhum ente político é competente para instituir
um tributo dessa natureza.
I - impostos;
(...).”
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- o imóvel "A", que valia R$ 4.000.000,00 antes das obras, teve fator de
absorção do benefício de valorização de 200%, passando a valer R$
12.000.000,00.
- o imóvel "B", que valia R$ 3.000.000,00 antes das obras, teve fator de
absorção do benefício da valorização de 100%, passando a valer R$
6.000.000,00.
- o imóvel "C", que valia R$ 2.000.000,00 antes das obras, teve fator de
absorção do benefício da valorização de 50%, passando a valer R$
3.000.000,00.
(B) os proprietários dos imóveis "A", "B", "C" e "D" deverão pagar
contribuição de melhoria, pois estão na zona beneficiada.
(D) os proprietários dos imóveis "A", "B" e "C", que tiveram seus imóveis
efetivamente valorizados com a obra, deverão ratear integralmente o valor
de custo da obra, com base na área do terreno de cada um deles, cabendo
a cada um o valor de R$ 2.000.000,00.
Assim, no enunciado da questão, este foi claro ao dizer que a taxa, quanto à
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I. A instituição de tributo deve ser sempre feita por lei, porém, a vinculação
ou não da respectiva atividade de cobrança depende da espécie criada.
(A) I e III.
(B) II e III.
(C) I.
(D) II.
(E) III.
(A) I e III.
(C) I.
(D) II e III.
(E) III.
Item II) Correta. Essa é a previsão constante no artigo 149, caput e §1º,
da CF/88, que assim dispõe em seu texto:
(A) I e IV.
(B) IV e V.
(C) I e II.
(E) III e V.
Deu um baita desânimo ler todo esse enunciado, não foi? Pior ainda foi
saber que, após ler tudo o que consta no texto do enunciado da questão,
ela tratou apenas dos artigos 145, §2º, da CF/88, e 77, parágrafo único, do
CTN.
“Art. 77 (...)
uma vez que, em relação aos hotéis e congêneres, as taxas não podem ser
calculadas em função do capital das empresas (Artigo 77, parágrafo único,
do CTN.
contidas na CF/88.
1 A
2 E
3 A
4 B
1 E 11 C 21 C 31 D
2 B 12 A 22 B 32 C
3 C 13 A 23 A 33 E
4 E 14 E 24 C 34 D
5 D 15 C 25 D 35 C
6 D 16 D 26 D 36 A
7 E 17 D 27 D 37 B
8 A 18 E 28 D 38 A
9 B 19 A 29 D 39 B
10 A 20 D 30 E 40 A
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