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Amadeu 1
Mecânica corporal
• Na prestação de cuidados de enfermagem são realizadas várias
actividades como o caminhar, virar, levantar e carregar, as quais requerem
esforço muscular por parte do enfermeiro.
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Mecânica corporal
• A mecânica corporal é a ciência que estuda as forças estáticas e
dinâmicas que actuam no corpo.
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PRINCÍPIOS DA MECÂNICA CORPORAL
A melhor forma de auto-protecção quando se está a prestar
cuidados a um doente é interiorizar os princípios de uma
correcta mecânica corporal na sua prática diária. Isto
diminuirá o risco de lesão no sistema músculo-esquelético
através de:
1. Alinhamento corporal
2. Equilíbrio corporal
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1 – ALINHAMENTO CORPORAL
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1 – ALINHAMENTO CORPORAL
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2 - EQUILÍBRIO CORPORAL
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2 - EQUILÍBRIO CORPORAL
• O profissional pode manter o alinhamento corporal adequado
usando duas técnicas simples:
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3 - MOVIMENTO CORPORAL COORDENADO
• O movimento corporal coordenado é o resultado de Peso, Centro de
gravidade e Equilíbrio,
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MOVIMENTO CORPORAL
COORDENADO
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MOVIMENTO CORPORAL COORDENADO
• A força do peso é sempre localizada para baixo, o que faz com que
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4 - ATRITO
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A MECÂNICA CORPORAL NAS AVDs
• O uso adequado da mecânica corporal é tão importante para o
profissional de enfermagem como para o paciente.
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INFORMAÇÕES GENÉRICAS
• 1. Quanto mais ampla a base de apoio maior a estabilidade
1. Anomalias posturais;
6. Traumatismos músculo-esqueléticos.
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1 - ANOMALIAS POSTURAIS
• As anomalias posturais congénitas ou adquiridas
afectam a eficiência do sistema músculo-esquelético,
assim como o alinhamento corporal, equilíbrio e
aparência.
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ANOMALIAS POSTURAIS
• Torcicolo – A cabeça é inclinada para o lado afectado, no
qual o músculo esternocleidomastoideu está contraído.
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ANOMALIAS POSTURAIS
• Displasia congénita do quadril – instabilidade do quadril com
abdução limitada e, ocasionalmente, contracturas de adução: a
cabeça do fémur não articula com o acetábulo, pois este é
normalmente pouco profundo.
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2 – DISTÚRBIOS DA FORMAÇÃO ÓSSEA
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DISTÚRBIOS DA FORMAÇÃO ÓSSEA
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3 – ALTERAÇÕES DA MOBILIDADE ARTICULAR
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Alterações da mobilidade articular
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5 – LESÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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6 - TRAUMATISMOS
MUSCULOESQUELÉTICOS
O traumatismo musculo esquelético pode resultar
em ferida, contusão, entorse e fracturas.
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AVALIAÇÃO DO ALINHAMENTO
CORPORAL
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AVALIAÇÃO DO ALINHAMENTO
CORPORAL
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1 - EM PÉ
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2 - SENTADO
O profissional avalia o alinhamento do paciente em
sentado pelas seguintes observações:
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SENTADO
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3 - DEITADO
Pessoas com risco de lesão no sistema musculo esquelético
quando deitadas, compreendem aquelas que apresentam
mobilidade prejudicada (ex: em tracção), com sensibilidade
reduzida (ex: hemiparésia), com distúrbios circulatórios (ex:
diabéticos), com deficiência do controle muscular voluntário (com
hemiplegia, com lesão na espinhal medula).
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4 – MARCHA
A marcha é a forma ou estilo de andar, abrange o ritmo,
cadência (nº passos por unidade de tempo) e velocidade (de
locomoção).
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Locomoção - marcha
Benefícios
• Combater a osteoporose
• Treinar o equilíbrio
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ANDARILHOS
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Alguns cuidados:
Certificar-se que cada pé do andarilho está protegido por um pé de
borracha, para fazer tracção no solo;
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CANADIANAS
Tipos de canadianas:
Canadianas axilares;
Canadianas de antebraço (Lofstrand);
Canadianas com apoio de antebraços.
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CANADIANAS
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AJUSTAMENTO DAS CANADIANAS AXILARES
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AJUSTAMENTO DAS CANADIANAS AXILARES
É usada quando o doente tem uma patologia bilateral, pode fazer carga
parcial nos dois membros e necessita de grande estabilidade.
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2. MARCHA A DOIS PONTOS
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3. MARCHA A 3 PONTOS
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3. MARCHA A 3 PONTOS (Com apoio parcial)
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MOBILIDADE E IMOBILIDADE
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Mobilizações
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Mobilizações
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IMOBILIDADE
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IMOBILIDADE
É a incapacidade de se mover livremente, causada por
qualquer condição na qual o movimento é restrito ou impossível.
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CAUSAS DA IMOBILIDADE
Problemas estruturais como a escoliose (desvio lateral da
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CAUSAS DA IMOBILIDADE
Problemas ortopédicos (músculo-esqueléticos) ou fraturas
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EFEITOS DA IMOBILIDADE
SISTEMA EFEITOS
MUSCULO-ESQUELÉTICO Atrofia muscular, contracturas articulares,
osteoporose
CARDIOVASCULAR E HEMATOLÓGICO Descondicionamento CV, hipotensão,
tromboembolismo, anemia
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2 – Alterações respiratórias
A falta de movimento e exercício levam a complicações
respiratórias com diminuição da oxigenação:
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3 – Alterações Cardiovasculares
• Hipotensão ortostática – queda da pressão arterial sistólica e diastólica
quando o doente se ergue da posição de deitado ou sentado para a posição de
pé.
• Aumento da fadiga.
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5 – Alterações na Eliminação urinária
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6 – Alterações Tegumentares
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7 – Alterações Gastrointestinais
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8 – Alterações Psicossociais
• A imobilidade pode levar a alterações emocionais, por exemplo a
depressão, por alterações no papel e no autoconceito
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
São objectivos básicos
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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
• Os princípios da mecânica corporal são necessários nas
seguintes actividades:
1. Exercícios;
3. Levantamento do paciente;
4. Transferências
5. Deambulação
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EXERCÍCIOS
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• Os exercícios podem ser efectuados com o doente
deitado, sentado ou de pé.
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EFEITOS DO EXERCICIO FISICO
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1.Sistema cardiovascular
2. Sistema pulmonar
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3. Sistema metabólico
4. Tolerância à actividade
1. Melhor tolerância
2. Menos fadiga
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5. Sistema musculo esquelético
6. Factores psicossociais
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EXERCÍCIOS
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EXERCÍCIOS
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Exercícios Isotónicos
A força gerada pelo músculo é superior à proporcionada pela
força da gravidade e à resistência dos segmentos esqueléticos
nos músculos aos quais está unido. São aqueles em que a
tensão muscular se mantém enquanto os músculos se
contraem à medida que as partes do corpo se movem para
realizar trabalho.
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Exercícios Isométricos
A força gerada pelo músculo é inferior à proporcionada pela gravidade e
resistência dos segmentos esqueléticos aos quais se encontra unido são
aqueles em que os músculos mantém o mesmo comprimento,
aumentando a sua tensão interna.
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Isocinético
• Contracções musculares com resistência,
variando em índice constante produzido
por um aparelho com capacidade para
resistência variável
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Exercícios passivos
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Exercícios ativos-assistidos
O exercício é executado pelo doente com a assistência do Profissional
Exercícios ativos
Através destes exercícios o utente mobiliza a articulação até à sua
amplitude máxima, autonomamente, várias vezes por dia.
Habitualmente, a enfermeira ensina ao doente o que deve fazer, como
o fazer com segurança e com que frequência.
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Exercícios resistidos
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Exercícios Resistido
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1 - Amplitude de Movimento do Pescoço:
A - Rotação do pescoço:
Repetir 10 vezes.
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2 - Flexão do pescoço:
D - Extensão do pescoço:
Repetir 10 vezes.
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3 - Extensão do Trapézio Superior:
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4 - Alongamento Escaleno:
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5 - Exercícios Isométricos Para o Pescoço:
A - Flexão do pescoço:
B - Extensão do pescoço:
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Antebraço
Supinação: virar o antebraço e a mão em que a mão fique com a palma para
cima, isto é, numa amplitude de 70 a 90º.
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Punho Flexão: move-se a palma da
mão em direcção à parte
interna do antebraço.
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Dedos
Flexão: fechar a mão.
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Polegar:
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QUADRIL
Flexão – Elevar o membro inferior para a frente, com amplitude de
90º a 120º;
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QUADRIL
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QUADRIL
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JOELHO
Flexão – Trazer o calcanhar atrás, na direcção da face posterior da
coxa, com amplitude de 120º a 130º;
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TORNOZELO
Fundamentos de Enfermagem II
Técnicas de Posicionamentos
Favorecer a independência;
Esta é uma técnica executada pelo enfermeiro, sendo que o horário é definido de acordo com
a situação clínica do doente e com o programa estabelecido;
Desnutrição;
Obesidade;
Hábitos tabágicos e/ou alcoólicos;
Patologia respiratória ;
Alterações hemodinâmicas.
• Quando surge uma zona de rubor, esta não deve ser massajada de
forma intempestiva, pois já existe lesão dos tecidos. Deve massajar-se
à volta, de modo a fazer uma melhor irrigação da zona, sem a
pressionar;
Decúbito Dorsal:
É de todos os decúbitos, aquele que apresenta maior risco, porque se exerce uma grande
pressão na região sacro-coccígea, calcanhares e região occipital.
Membros inferiores:
Posição neutra;
Joelhos e anca em extensão mantendo curvatura popliteia;
Apoio total da superfície plantar (suporte de pés), para prevenir pé equino;
Calcanhares sem apoio na superfície da cama;
Membros superiores:
Devem ser posicionados dentro da amplitude de mobilização indolor ou não resistível ;
Decúbito Lateral
É normalmente bem tolerado, mas o doente pode referir
desconforto, sobretudo a nível do ombro, do lado do
decúbito.
Membros inferiores:
Flexão da anca e joelho do membro inferior contrario do decúbito, sem
contacto com o MI do lado do decúbito (almofada) ;
Membros superiores:
Rotação externa e extensão parcial do MS do lado do decúbito
Abdução do ombro do lado do decúbito;
Flexão do MS do lado contrario ao decúbito, sem contacto com o tórax;
Decúbito Ventral:
Destinam-se sobretudo a aliviar a pressão nas zonas sacro-coccígea, occipital e calcanhares.
Membros inferiores:
Membros superiores:
Ligeira abdução;
Extensão do cotovelo;
Semi-Ventral:
Partindo do decúbito lateral podemos obter o semi – ventral;
Colocar almofadas sob o tórax e abdómen;
Cabeça voltada para o lado do decúbito e colocar uma
pequena almofada, tal como no decúbito ventral;
O braço superior fica em abdução e flexão do antebraço sobre
as almofadas, enquanto que o braço inferior fica em adução e
extensão por detrás do corpo;
Uma perna está em extensão enquanto a outra esta com o
joelho ligeiramente flectido sobre almofadas;
• Visualize o percurso;
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1- AVALIAÇÃO DO UTENTE
• Tipo de patologia;
• Grau de dependência;
• Condições em que está acamado.
2 - SELECÇÃO DA TRANSFERÊNCIA
• Tipo de transferência;
• Número de transportadores;
• Trajecto;
• Saber se o utente já fez alguma transferência - como
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correu;
Procedimento padrão para a técnica
de transferência
3 - POSIÇÃO DO EQUIPAMENTO
• Preparar o espaço;
• Posição da cama, cadeira, C.R., etc ( + curto
+ fácil + seguro + funcional);
• Verificar onde estão os auxiliares de marcha;
• Verificar a altura das superfícies implicadas
na transferência.
6- CONTACTOS MANUAIS
• Posição da mão/dedos;
• Suportar, não agarrar;
• Mãos suadas !!!! Não;
• Fazer pressão contra o colchão.
Regras
Bibliografia:
SORENSEN & LUCKMAN (1998) – “Enfermagem
Fundamental – Abordagem Psicofisiológica”; 1.ª edição
em Português; Lusodidacta; Lisboa.