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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

ANÁLISE ALARGADA DE PARÂMETROS TÉCNICO-


HIDRÁULICOS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

Pedro Miguel Vidigal

Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em


Engenharia Civil

Júri
Presidente: Prof. Doutor António Nascimento Pinheiro
Orientadoras: Prof.ª Doutora Dídia Isabel Cameira Covas
Mestre Dália Susana dos Santos da Cruz Loureiro
Vogais: Doutora Maria Helena Veríssimo Colaço Alegre
Prof.ª Doutora Helena Margarida Machado da Silva Ramos Ferreira

Lisboa, Setembro de 2008


ii
RESUMO
O presente trabalho tem por objectivo a análise de parâmetros característicos (técnicos,
hidráulicos e de qualidade da água) de um conjunto alargado de sectores de rede de
distribuição de água de entidades gestoras nacionais. Os sectores utilizados no estudo
pertencem a redes de abastecimento e a regiões com características variadas e distribuídas
a nível nacional, constituindo amostras representativas dos principais núcleos urbanos. Para
este efeito, foi desenvolvido um programa de cálculo automático especialmente
desenvolvido para a análise pretendida. A grande potencialidade do programa desenvolvido
é ser estendido a um maior número de sectores de rede sem que haja um grande
incremento de tempo adjacente ao aumento do volume de dados.

O trabalho é iniciado com o levantamento do estado da arte no domínio científico de


investigação, onde se inclui a modelação matemática de redes de distribuição de água e sua
importância e levantamento dos parâmetros característicos (técnicos, hidráulicos e de
qualidade da água) mais relevantes. Procede-se, também, à consolidação e análise crítica
da metodologia proposta por Vidigal (2006) para o estudo de parâmetros característicos de
sistemas de distribuição de água e seu alargamento à avaliação de desempenho.
Desenvolve-se uma aplicação matemática (na linguagem de programação MATLAB), para a
simulação sistemática do funcionamento dos sectores de rede para vários cenários de
consumo, e para o tratamento estatístico global dos parâmetros. Esta aplicação é composta
pelos módulos de simulação hidráulica, de análise estatística de parâmetros e de avaliação
de desempenho. Apresentam-se também os resultados de um inquérito efectuado às
entidades gestoras portuguesas de sistemas de abastecimento de água sobre o estado da
modelação matemática nos seus sistemas, tendo-se a resposta de 46 entidades.
Analisaram-se os sectores modelados, utilizando a aplicação desenvolvida, no que se refere
às características físicas das redes (diâmetro, material, rugosidade) e aos parâmetros
técnico-hidráulicos do escoamento (pressões, velocidades, perdas de carga, nº de
Reynolds). O estudo dos histogramas de frequências dos parâmetros característicos permite
ter um maior conhecimento sobre a distribuição de valores dos parâmetros na dimensão
espaço-tempo dos sistemas de distribuição portugueses. Tiram-se as conclusões mais
relevantes do estudo e elaboram-se recomendações para a revisão dos critérios de projecto
destes sistemas.

Palavras-Chave: sistemas de distribuição de água, parâmetros hidráulicos, simulação,


qualidade da água, avaliação de desempenho.

iii
iv
ABSTRACT
The current research aims at the analysis of characteristic parameters (related to hydraulic
and water quality) of an extensive number of sectors of water distribution systems, managed
by national utilities. The analysed sectors belong to water distribution systems with varied
characteristics and geographic locations, distributed along the national territory. Therefore,
these sectors were considered to be representative of the main Portuguese urban areas. An
automatic computational program has been specially developed and implemented to carry
out the analysis. The greatest potentiality of this model is to enable the analysis of a great
volume of great number of sectors of water distribution systems in a short period of time.

This work has started with a state-of-the-art review in water distribution scientific domain,
including mathematical modelling of water distribution systems and its importance, and
review of the most relevant characteristic parameters (hydraulic and water quality) of these
systems. Additionally, it has analysed and consolidated the methodology proposed by Vidigal
(2006) for the study of characteristic parameters of water distribution systems affecting
systems’ performance. A software application has been developed (using MATLAB
programming language) which systematically simulates the operation of the sectors of water
distribution systems, considering different consumption scenarios, and performs the
statistical analysis of characteristic parameters. The application is composed of three
modules: hydraulic simulation, statistical analysis of parameters, and technical performance
assessment. This study also presents the results obtained from a survey conducted with
national utilities (out of which 46 utilities replied to the survey), in order to investigate how is
nowadays mathematical modelling being applied to the management of water distribution
systems in Portugal. Modelled sectors where analysed using the developed application in
terms of the physical characteristics of the networks (diameter, material, pipe roughness) and
the hydraulic parameters (pressure, velocity, head loss, Reynolds number). The study of
characteristic parameters’ frequency histograms has allows a better knowledge of the
distribution of parameters’ values in the spatial-temporal dimension of the Portuguese water
distribution systems. The most relevant conclusions of this study are taken and
recommendations are made towards the review of current design criteria of water distribution
systems

Key-words: water distribution systems, characteristic parameters, hydraulic modelling, water


quality, performance assessment

v
vi
AGRADECIMENTOS
O presente trabalho resultou do esforço conjunto não só do autor, mas também de algumas
pessoas que o acompanharam de perto e se disponibilizaram para dar o seu contributo, pelo
que quero aqui expressar o meu reconhecimento para com elas.

À Prof.ª Dídia Covas, Professora Auxiliar do Instituto Superior Técnico, orientadora científica,
pela amizade, preocupação constante, orientação, cedência de material bibliográfico e por
todo o esforço pessoal que teve para poder estar sempre presente.

À Eng.ª Dália Loureiro, Investigadora do Núcleo de Engenharia Sanitária do Laboratório


Nacional de Engenharia Civil (LNEC), pelo apoio dado especialmente na fase final do
trabalho.

À Eng.ª Rita Almeida da AGS - Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade, S.A.,


Eng.ª Catarina Sousa da Águas do Sado, e a Eng.ª Julieta Marques e ao Doutor Luís Araújo
dos Serviços Municipalizados de Oeiras e Amadora, pela cedência dos modelos, sem os
quais não teria sido possível o desenvolvimento do presente trabalho, o meu muito obrigado.

Ao meu primo Victor e a minha amiga Dilocas pela grande ajuda no desenvolvimento do
programa de cálculo automático. Obrigado pelos dias perdidos a iniciarem-me na
programação.

Ao Dr. António Carvalho e ao Eng. João de Sousa por terem permitido a conciliação deste
trabalho académico com a minha actividade profissional sob a sua chefia.

À menina Ana por toda a ajuda e apoio ao longo do percurso. Obrigado pela motivação e
força transmitida nos momentos em que faltava.

vii
viii
ÍNDICE DE TEXTO

RESUMO ...................................................................................................................................iii

ABSTRACT ................................................................................................................................ v

AGRADECIMENTOS ............................................................................................................... vii

ÍNDICE DE TEXTO .................................................................................................................... ix

ÍNDICE DE ANEXOS............................................................................................................... xiii

ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................................... xv

ÍNDICE DE TABELAS ............................................................................................................. xix

SIMBOLOGIA.......................................................................................................................... xxi

ACRÓNIMOS ........................................................................................................................ xxiii

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1

1.1 Potencialidades da simulação nos dias de hoje....................................................... 1

1.2 Âmbito e relação com trabalho anterior....................................................................2

1.3 Objectivos e metodologia .......................................................................................... 3

1.4 Estrutura do trabalho .................................................................................................5

2. ESTADO DA ARTE ............................................................................................................... 7

2.1 Introdução ................................................................................................................... 7

2.2 Perspectiva histórica ..................................................................................................8


2.2.1 Evolução dos sistemas de abastecimento de água ........................................................... 8
2.2.2 Evolução da ciência hidráulica ....................................................................................... 10
2.2.3 Simulação hidráulica ...................................................................................................... 14
2.2.4 Modelação matemática .................................................................................................. 15

2.3 Problemas das redes de distribuição de água ....................................................... 18


2.3.1 Aspectos gerais ............................................................................................................. 18
2.3.2 Pressões máxima, mínima e flutuação em situação normal e de emergência ................. 20
2.3.3 Qualidade da água: cloro residual e tempo de permanência da água no sistema............ 21

2.4 Programas de simulação de sistemas de abastecimento de água ....................... 23

ix
2.4.1 Simuladores hidráulicos disponíveis ................................................................................ 23
2.4.2 O EPANET ..................................................................................................................... 28

2.5 INSSAA e os seus resultados ..................................................................................29


2.5.1 Introdução....................................................................................................................... 29
2.5.2 Resultados...................................................................................................................... 29

2.6 Revisão do trabalho desenvolvido por Vidigal (2006) ............................................31


2.6.1 Nota Introdutória ............................................................................................................. 31
2.6.2 Normas dos países ......................................................................................................... 31
2.6.3 Valores obtidos para alguns parâmetros característicos .................................................. 32
2.6.4 Principais usos dos modelos por parte das entidades gestoras ....................................... 33

2.7 Motivação do trabalho ..............................................................................................34

3. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ........................................................................................35

3.1 Nota introdutória .......................................................................................................35

3.2 Metodologia de avaliação de desempenho .............................................................36


3.2.1 Estrutura da metodologia ................................................................................................ 36
3.2.2 Propriedade ou variável de estado da rede ..................................................................... 37
3.2.3 Curvas de penalidade ..................................................................................................... 37
3.2.4 Função de generalização ................................................................................................ 39
3.2.5 Formas de representação ............................................................................................... 39

3.3 Aplicação da metodologia ........................................................................................41

3.4 Desempenho hidráulico ...........................................................................................42


3.4.1 Introdução....................................................................................................................... 42
3.4.2 Parâmetro de simulação: pressão ................................................................................... 43
3.4.3 Parâmetro de simulação: velocidade de escoamento ...................................................... 46
3.4.4 Resultados...................................................................................................................... 49

4. LEVANTAMENTO DO ESTADO DA MODELAÇÃO MATEMÁTICA EM PORTUGAL ........51

4.1 Introdução .................................................................................................................51

4.2 Resultados ................................................................................................................51

5. APLICAÇÃO COMPUTACIONAL INTEGRADA..................................................................55

5.1 Introdução .................................................................................................................55

5.2 Interacção do EPANET com o MATHLAB ...............................................................55

5.3 Estrutura da aplicação .............................................................................................56

x
5.4 Módulo de simulação hidráulica .............................................................................. 58

5.5 Módulo de análise estatística de parâmetros ......................................................... 59


5.5.1 Estrutura do módulo ....................................................................................................... 59
5.5.2 Parâmetros hidráulicos analisados ................................................................................. 60

5.6 Módulo de avaliação de desempenho hidráulico ................................................... 61

6. SIMULAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS.....................................................................63

6.1 Introdução ................................................................................................................. 63

6.2 Casos de estudo: descrição geral ........................................................................... 63

6.3 Análise do sector de referência ............................................................................... 65


6.3.1 Descrição do sector em análise ...................................................................................... 65
6.3.2 Análise estatística de parâmetros característicos ........................................................... 66
6.3.3 Avaliação de desempenho ............................................................................................. 68

6.4 Análise global de todos os sectores ....................................................................... 72


6.4.1 Introdução ...................................................................................................................... 72
6.4.2 Análise das características físicas das infra-estruturas ................................................... 72
6.4.3 Análise dos parâmetros físicos e hidráulicos .................................................................. 75
6.4.4 Avaliação de desempenho técnico-hidráulico ................................................................. 79

6.5 Síntese da avaliação efectuada ............................................................................... 84

7. CONCLUSÕES .................................................................................................................... 85

7.1 Síntese do trabalho...................................................................................................85

7.2 Principais conclusões .............................................................................................. 86


7.2.1 Características físicas das infra-estruturas ..................................................................... 86
7.2.2 Análise dos parâmetros técnico-hidraúlicos .................................................................... 86
7.2.3 Avaliação de desempenho ............................................................................................. 87
7.2.4 Conclusões .................................................................................................................... 87

7.3 Recomendações para estudos futuros ...................................................................88

8. REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 89

xi
xii
ÍNDICE DE ANEXOS
ANEXO I – FICHAS DESCRITIVAS DOS SOFTWARES DE MODELAÇÃO
MATEMÁTICA APRESENTADOS NO CAPÍTULO 2 ............................................ A-1

ANEXO II – INQUÉRITO SOBRE MODELAÇÃO MATEMÁTICA EFECTUADO ÀS


ENTIDADES GESTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA ........................................................................................................... A-17

ANEXO III – CÓDIGO INTEGRAL DO PROGRAMA DE CÁLCULO AUTOMÁTICO


ESPECIALMENTE DESENVOLVIDO PARA O PRESENTE ESTUDO ............... A-22

ANEXO IV – GRÁFICOS RESULTANTES DA ANÁLISE DOS PARÂMETROS


TÉCNICO – HIDRÁULICOS E DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
DOS VÁRIOS SECTORES DE REDE EM ESTUDO ........................................... A-36

ANEXO V – TABELAS GLOBAIS DOS VALORES OBTIDOS PARA OS PARÂMETROS


CARACTERÍSTICOS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS
SECTORES EM ESTUDO ................................................................................... A-74

ANEXO VI – MAPAS DOS SECTORES DE REDE EM ESTUDO ......................................... A-80

xiii
xiv
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 2.1 – Condutas em barro (Fonte: www.sewerhistory.org/images/hd/) .............. 8

Figura 2.2 – Condutas em pedra do sistema de distribuição de água a Lisboa


(património histórico da EPAL, S. A.) ......................................................... 8

Figura 2.3 – Aqueduto romano em Nimes, França (à esquerda). Aqueduto das


águas livres em Lisboa (à direita) ............................................................... 9

Figura 2.4 – Condutas em madeira ainda utilizadas hoje em países sub-


desenvolvidos (Fonte: www.sewerhistory.org/images/hd/) ...................... 10

Figura 2.5 – Condutas de ferro fundido: mais antigas (à esquerda) e actuais com
duplo revestimento interior e exterior (à direita) ....................................... 10

Figura 2.6 – Computadores utilizados nos primórdios da modelação matemática


comparados com as modernas salas de comando dos sistemas de
abastecimento de água ............................................................................ 16

Figura 2.7 – Efeitos de roturas em condutas de infra-estruturas de abastecimento de


água em zonas urbanas ........................................................................... 19

Figura 2.8 – Cloragem num reservatório. Bomba doseadora de cloro à saída de um


reservatório............................................................................................... 22

Figura 2.9 – Exemplo do ambiente de trabalho de um software de modelação


matemática (H2O Map) ............................................................................ 25

Figura 2.10 – Representação dos dados de simulação obtidos no EPANET (forma


tabular e gráfica)....................................................................................... 28

Figura 3.1– Curvas de penalidade propostas por Coelho (1997) para a avaliação do
desempenho hidráulico de sistemas de distribuição de água, referentes às
variáveis: pressão, flutuação de pressão e velocidade ............................ 38

Figura 3.2 – Exemplo de um gráfico de simulação dinâmica com as bandas de


percentil referente ao desempenho da velocidade global numa rede de
distribuição de água ................................................................................. 40

Figura 3.3 – Curvas de penalidade para (a) a pressão (global), (b) a pressão mínima
e (c) a pressão máxima adoptadas por Jacob (2006) .............................. 45

xv
Figura 3.4 – Curvas de penalidade para (a) a velocidade (global), (b) a velocidade
mínima e (c) a velocidade máxima adoptadas por Jacob (2006) ............. 48

Figura 4.1 - Inquérito efectuado ................................................................................ 51

Figura 4.2 -Resultados referentes à existência de modelos matemáticos dos


sistemas (Questão II-2 do inquérito) para a amostra de 46 entidades
gestoras ................................................................................................... 52

Figura 4.3 – Resultados referentes à percentagem de sistema modelado (Questão II-


2 do inquérito) para as 10 entidades gestoras que recorrem à modelação
matemática .............................................................................................. 52

Figura 4.4 – Resultados referentes ao ano em que foi iniciada a modelação


matemática (Questão II-2) (para as 10 entidades gestoras com modelos)
................................................................................................................. 53

Figura 4.5 – Resultados referentes a quem construiu e calibrou os modelos


existentes (Questão II-4) (para as 10 entidades gestoras com modelos) 53

Figura 5.1 – Esquema da aplicação computacional desenvolvida em MATLAB ...... 57

Figura 6.1 – Distribuição espacial dos sectores de rede analisados pelo território
nacional.................................................................................................... 64

Figura 6.2 – Mapa de isolinhas de cotas topográficas do Sector A .......................... 65

Figura 6.3 – Distribuição do diâmetro nominal (DN) e do coeficiente de rugosidade


(CHW ) das condutas no Sector A .............................................................. 65

Figura 6.4 – Materiais constituintes do Sector A ....................................................... 66

Figura 6.5 – Distribuição da velocidade por classes no Sector A: (a) época alta e (b)
época baixa.............................................................................................. 67

Figura 6.6 – Distribuição do Número de Reynolds por classes no Sector A: (a) época
alta e (b) época baixa .............................................................................. 67

Figura 6.7 – Distribuição da pressão por classes no Sector A: (a) época alta e (b)
época baixa.............................................................................................. 68

Figura 6.8 – Distribuição da perda de carga unitária por classes no Sector A: (a)
época alta e (b) época baixa .................................................................... 68

xvi
Figura 6.9 – Diagrama de simulação dinâmica para a velocidade no Sector A: (a)
época alta e (b) época baixa .................................................................... 69

Figura 6.10 – Diagrama de simulação dinâmica para a velocidade mínima no Sector


A: (a) época alta e (b) época baixa .......................................................... 70

Figura 6.11 – Diagrama de simulação dinâmica para a velocidade máxima no Sector


A: (a) época alta e (b) época baixa .......................................................... 70

Figura 6.12 – Diagrama de simulação dinâmica para a pressão no Sector A: (a)


época alta e (b) época baixa .................................................................... 71

Figura 6.13 – Diagrama de simulação dinâmica para a pressão máxima no Sector A:


(a) época alta e (b) época baixa ............................................................... 71

Figura 6.14 – Diagrama de simulação dinâmica para a pressão mínima no Sector A:


(a) época alta e (b) época baixa ............................................................... 72

Figura 6.15 – Distribuição do comprimento de rede (a) de cada sector e (b) para a
globalidade dos sectores por classes de diâmetro de condutas............... 73

Figura 6.16 – Distribuição do comprimento de rede (a) de cada sector e (b) para a
globalidade dos sectores por classe de coeficiente de rugosidade (C HW )
das condutas ............................................................................................ 74

Figura 6.17 – Distribuição do comprimento de rede (a) de cada sector e (b) para a
globalidade dos sectores por classe de velocidade do escoamento nas
condutas ................................................................................................... 75

Figura 6.18 – Distribuição do comprimento de rede (a) de cada sector e (b) para a
globalidade dos sectores por classe de perda de carga unitária nas
condutas ................................................................................................... 76

Figura 6.19 – Distribuição do comprimento de rede (a) de cada sector e (b) para a
globalidade dos sectores por classe do número de Reynolds do
escoamento nas condutas ........................................................................ 77

Figura 6.20 – Distribuição dos consumos na rede por (a) cada sector e (b) para a
globalidade dos sectores por classe de pressão nos nós da rede ........... 78

Figura 6.21 – Diagramas de simulação dinâmica com representação apenas do


desempenho médio associado à velocidade global para os sectores em
estudo....................................................................................................... 80

xvii
Figura 6.22 – Diagramas de simulação dinâmica com representação apenas do
desempenho médio associado à velocidade mínima para os sectores em
estudo ...................................................................................................... 81

Figura 6.23 – Diagramas de simulação dinâmica com representação apenas do


desempenho médio associado à velocidade máxima para os sectores em
estudo ...................................................................................................... 81

Figura 6.24 – Diagramas de simulação dinâmica com representação apenas do


desempenho médio associado à pressão global para os sectores em
estudo ...................................................................................................... 82

Figura 6.25 – Diagramas de simulação dinâmica com representação apenas do


desempenho médio associado à pressão mínima para os sectores em
estudo ...................................................................................................... 83

Figura 6.26 – Diagramas de simulação dinâmica com representação apenas do


desempenho médio associado à pressão máxima para os sectores em
estudo ...................................................................................................... 84

xviii
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 2.1 – Breve resumo dos programas de modelação hidráulica ....................... 27

Tabela 2.2 – Critérios de dimensionamento de sistemas de abastecimento de água


(Vidigal, 2006) .......................................................................................... 31

Tabela 2.3 – Classes de valores para os parâmetros característicos analisados ..... 32

Tabela 2.4 – Principais usos dos modelos matemáticos pelas entidades gestoras
(Vidigal 2006) ........................................................................................... 34

Tabela 5.1 – Variáveis técnico-hidráulicas analisadas e respectivas classes ........... 59

Tabela 6.1 – Comprimento total dos vários sectores de rede em estudo .................. 64

xix
xx
SIMBOLOGIA

Símbolo Grandeza Unidades

A Área da secção m2

C Constante de Chezy m

CHW Coeficiente de rugosidade de Hazen Williams m0,37s-1

D Diâmetro m

f Factor de resistência ou factor de Darcy (-)

g Aceleração da gravidade m/s2

H Carga hidráulica m c.a.

J Perda de carga unitária m/km

k Rugosidade absoluta m

p Pressão N/m2

Q Caudal m3/s

R Raio hidráulico m

Re Número de Reynolds (-)

v Velocidade do escoamento m/s

y Distância desde a fronteira m

z Cota geométrica m

 Peso volúmico da água N/m3

 Viscosidade m2/s

 Tensão tangencial N/m

xxi
xxii
ACRÓNIMOS

CAD Computer-aided Design

DLL Dynamic Link Library

DR Decreto Regulamentar

EG Entidades Gestoras

EPA United States Environmental Protection Agency

EPAL, S. A. Empresa Portuguesa das Águas Livres, Sociedade Anónima.

EPS Extended-period Simulation

FC Fibrocimento

FG Ferro galvanizado

SIG Sistema de Informação Geográfica

INSSAA Iniciativa Nacional para a Simulação de Sistemas de Abastecimento de Água

IWA International Water Association

LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil

SAA Sistemas de Abastecimento de Água

SIG Sistemas de Informação Geográfica

SPA Simulação em Período Alargado

USEPA United States Environmental Protection Agency

ZMC Zona de Medição e Controlo

xxiii
xxiv
1. INTRODUÇÃO

1.1 Potencialidades da simulação nos dias de hoje

A progressiva deterioração dos rios e fontes de abastecimento de água e o agravamento


dos conflitos entre os diversos sectores utilizadores da água forçaram ao início das
discussões sobre a situação actual e o futuro da água em todo o Mundo. O relatório Water
Resources Management Policy Paper elaborado pelo Banco Mundial (World Bank, 1993),
apresenta diversas propostas relacionadas com o uso dos recursos hídricos entre as quais
se destaca a gestão adequada dos sistemas de abastecimento urbanos e a necessidade
urgente de implementar políticas e programas direccionados para a conservação e o uso
racional da água.

Por outro lado, o desenvolvimento da era industrializada e o aumento populacional gerou um


aumento nos níveis de consumo de água e, simultaneamente, uma maior exigência na
qualidade da água distribuída.

No sentido de dar resposta à problemática do uso racional dos recursos hídricos, as


entidades gestoras (EG) dos sistemas de abastecimento de água têm desenvolvido
mecanismos para quantificar e qualificar estes sistemas, procurando aumentar a eficiência
dos mesmos. Um dos instrumentos disponíveis para este fim é a modelação matemática das
redes de abastecimento de água, que proporciona um aumento da eficiência das mesmas,
tanto em fase de projecto como no seu controlo operacional (Coelho et al., 2006).

Os modelos computacionais de simulação constituem os instrumentos mais consagrados no


campo do projecto e do diagnóstico de funcionamento de sistemas de abastecimento de
água em todo o mundo, assumindo-se como um complemento à experiência dos técnicos
envolvidos. Permitem calcular os caudais nas condutas, as pressões nos pontos notáveis,
bem como as concentrações de determinada substância ou o tempo de percurso da água
entre dois pontos, entre muitas outras grandezas. Há já largos anos que estão amplamente
disponíveis programas de computador que permitem inserir os dados necessários de forma
fácil e interactiva, e produzir e analisar os resultados, com grande flexibilidade e poder de
síntese.

No entanto, o impacto destes simuladores na indústria da água, nos consultores e nos


projectistas está aquém do expectável, sendo ainda pouco frequente a existência de
modelos de rede desenvolvidos e calibrados. Para tal têm contribuído: o facto da construção
e utilização sistemática de um modelo matemático calibrado serem tarefas de certa

1
complexidade, exigindo empenho e especialização técnica; e a inexistência, até há pouco
tempo, de versões em português (Coelho et al., 2006).

Actualmente a situação é bastante diferente, existindo uma grande acessibilidade ao


hardware e software de base para o desenvolvimento deste tipo de modelos. Por outro lado,
a par do software comercial, existe software de desenvolvimento de modelos que tem
grande qualidade e está disponível gratuitamente, também em português. É o caso do
programa EPANET, que é publicado segundo o princípio do freeware. Apesar de não existir
um sistema formal de apoio ao utilizador por parte da entidade que o desenvolveu, a U.S.
Environmental Protection Agency (USEPA) (Fonte:
http://www.epa.gov/nrmrl/wswrd/dw/epanet.html), ou do Laboratório Nacional de Engenharia
Civil (LNEC) que o traduziu e adaptou para a língua portuguesa (Fonte:
http://www.dha.lnec.pt/nes/epanet/), existe todavia um grupo de discussão suportado pela
Universidade de Guelph (Canadá) que permite colocar dúvidas e trocar informação com
outros utilizadores em todo o mundo (Rossman, 2002). O grupo é muito participado,
contando com contribuições frequentes de alguns dos maiores especialistas mundiais.

1.2 Âmbito e relação com trabalho anterior

O âmbito do presente trabalho consiste na modelação de um conjunto alargado de sectores


de redes de abastecimento de água, considerados representativos do território nacional. A
metodologia adoptada tem por base a estabelecida em Vidigal (2006). Nessa metodologia, o
autor procedeu à análise dos principais parâmetros característicos (físicos, hidráulicos e de
qualidade da água) de sistemas de abastecimento de água e aplicou-a a seis sectores de
rede pertencentes a entidades gestoras que participaram no estudo “Iniciativa Nacional para
a Simulação de Sistemas de Abastecimento de Água” INSSAA, coordenado pelo Laboratório
Nacional de Engenharia Civil (LNEC). O estudo teve como objectivo ganhar sensibilidade
quanto aos valores mais predominantes para cada parâmetro.

O trabalho agora desenvolvido consiste na análise estatística alargada de parâmetros


característicos (físicos, hidráulicos e de qualidade da água) a um conjunto mais
representativo de sistemas de abastecimento de água com base no programa de cálculo
EPANET mas de uma forma mais automatizada através de um algoritmo computacional
desenvolvido especificamente para o efeito em MathLab.

Estes sectores pertencem a redes de distribuição e a regiões com características bastante


variadas e distribuídas a nível nacional, constituindo amostras dos principais núcleos
urbanos a nível nacional. Uma análise alargada com um maior número de sectores permitirá

2
obter resultados estatísticos (distribuições estatísticas) não possíveis no estudo anterior face
à dimensão reduzida da amostra.

A análise de correlações entre os parâmetros hidráulicos e de qualidade da água e as


variáveis características dos sectores (comprimento total, capitação doméstica e população
equivalente) tem como objectivo obter “gráficos de referência” que permitam, na ausência de
modelos, inferir valores indicativos para os parâmetros estudados e efectuar análises de
sensibilidade aos parâmetros face à variação das variáveis características (e.g., aumento do
comprimento). No presente estudo pretende-se alargar esta análise a outras variáveis
características dos sistemas, como por exemplo ao consumo por unidade de comprimento
de rede.

Para além da análise descrita, procede-se também à avaliação de desempenho dos


sectores de rede em termos de pressões, velocidades e perdas de água (pressão máxima).

1.3 Objectivos e metodologia

O objectivo do presente trabalho consiste em alargar a metodologia desenvolvida por Vidigal


(2006) para análise do comportamento de sistemas de distribuição de água a um maior
número de sectores de rede representativos, assim, da realidade das infra-estruturas de
distribuição de água portuguesas.

Pretende-se estudar os parâmetros característicos (físicos, hidráulicos e de qualidade da


água) dos sistemas, de forma a conhecer melhor o seu funcionamento em situação normal
de operação (durante 24 horas). Por exemplo, como variam as velocidades de escoamento
ao longo da rede e durante o dia, quais os regimes de escoamento mais frequentes em
redes de distribuição e quais os tempos de percurso da água desde a entrada na rede até
ao consumidor.

Para o efeito, o autor desenvolveu um programa de cálculo automático com base na


biblioteca dinâmica do EPANET que faz a simulação sistemática dos modelos e o
tratamento estatístico dos vários parâmetros.

O trabalho é composto por seis fases principais:

(i) Levantamento do estado da arte no domínio científico de investigação, onde se


inclui a modelação matemática de redes de distribuição de água e sua importância,
estudos recentes de parâmetros característicos realizados a nível internacional e
levantamento dos parâmetros característicos (técnicos, hidráulicos e de qualidade)
mais relevantes.

3
(ii) Consolidação e análise crítica da metodologia proposta por Vidigal (2006) para o
estudo de parâmetros característicos de sistemas de distribuição de água e seu
alargamento a avaliação de desempenho.

(iii) Realização de um inquérito a 46 entidades gestoras portuguesas para ver de que


forma a evolução na oferta de soluções para a modelação hidráulica se tem feito
sentir.

(iv) Desenvolvimento de uma aplicação matemática para a simulação sistemática do


funcionamento dos sectores de rede para vários cenários de consumo, e para o
tratamento estatístico global dos parâmetros.

(v) Análise dos sectores modelados no âmbito do projecto INSSAA e outros:


levantamento dos dados técnicos, categorização das redes, simulação do
funcionamento e análise estatística dos parâmetros e estudo dos histogramas de
frequências dos parâmetros característicos de forma a ter um maior conhecimento
sobre a distribuição de valores dos parâmetros na dimensão espaço-tempo.

(vi) Conclusões mais relevantes do estudo e elaboração de recomendações para a


revisão dos critérios de projecto e definição de regras de operação.

Trata-se de um estudo, cujos resultados são inovadores e relevantes quer ao nível técnico,
pela informação que permite disponibilizar sobre o funcionamento real dos sistemas, quer ao
nível científico, pela sistematização de importantes conhecimentos para a modelação de
sistemas de distribuição de água (e.g., regimes de escoamento, tempos de percurso nas
redes).

O conhecimento detalhado de variáveis técnico-hidráulicas e de qualidade da água de


sistemas de distribuição existentes é fundamental para a revisão dos critérios de projecto
actualmente praticados e da forma de dimensionar os sistemas de distribuição de água.

4
1.4 Estrutura do trabalho

O texto está estruturado em sete capítulos, referências bibliográficas e um conjunto de


anexos que contêm dados e informações complementares do texto principal.

Ao presente capítulo introdutório (Capítulo 1), sucede-se o Capítulo 2 (Estado da Arte), onde
se efectua uma revisão bibliográfica no domínio científico de investigação, incluindo a
modelação matemática de redes de distribuição de água e sua importância e levantamento
dos parâmetros característicos (técnicos, hidráulicos e de qualidade da água) mais
relevantes.

No Capítulo 3 (Avaliação de desempenho), é efectuada uma apresentação da metodologia


de avaliação de desempenho utilizada no presente trabalho, que tem por base trabalhos
desenvolvidos por outros autores neste domínio (Alegre, 1992; Coelho, 1997).

No Capítulo 4 (Levantamento do estado da modelação matemática em portugal) é efectuada


a apresentação dos resultados obtidos num inquérito efectuado a um conjunto de entidades
gestoras portuguesas, com o objectivo de avaliar a situação actual no âmbito da modelação
matemática no nosso país, de forma a ganhar sensibilidade sobre o recurso à modelação
matemática em Portugal na gestão técnica dos seus sistemas de abastecimento de água.

No Capítulo 5 (Aplicação computacional integrada) procede-se à descrição do programa de


cálculo automático desenvolvido no âmbito do presente estudo na linguagem de
programação MATLAB, para a simulação sistemática do funcionamento dos sectores de
rede para vários cenários de consumo, e para o tratamento estatístico global dos
parâmetros, bem como para a avaliação de desempenho. Este programa de cálculo é
composto pelos módulos de simulação hidráulica, de análise estatística de parâmetros e de
avaliação de desempenho.

No Capítulo 6 (Simulação e análise de resultados), procede-se a uma análise estatística dos


parâmetros característicos analisados e da avaliação de desempenho. É apresentada uma
análise pormenorizada de um sector e uma análise global dos sectores analisados de forma
a conhecer melhor a realidade portuguesa.

Por fim, apresenta-se no Capítulo 7 a síntese do trabalho efectuado, as principais


conclusões da análise dos parâmetros técnico-hidráulicos e de qualidade da água bem
como da avaliação de desempenho efectuada e são feitas recomendações para trabalhos
futuros.

5
6
2. ESTADO DA ARTE

2.1 Introdução

O objectivo do presente capítulo consiste no desenvolvimento de uma revisão bibliográfica


sobre os principais temas que envolvem a gestão e modelação dos sistemas de
abastecimento de água.

Neste contexto, o capítulo inicia-se com um enquadramento histórico da evolução dos


sistemas de abastecimento de água, uma evolução histórica da ciência hidráulica e da
modelação hidráulica, tecendo algumas considerações sobre qualidade da água e combate
aos incêndios.

De seguida, descrevem-se alguns dos principais problemas das redes de distribuição de


água tais como: a pressão, as perdas de água e problemas de qualidade da água sendo o
principal indicador o tempo de permanência da água no sistema.

Uma vez que o âmbito do presente trabalho é a implementação e a utilização de um


programa de modelação hidráulica, é efectuado um levantamento exaustivo dos simuladores
hidráulicos, actualmente disponíveis no mercado, sendo atribuído especial ênfase ao
EPANET, dado ser a ferramenta adoptada para a base do estudo.

Sendo que os modelos de redes de distribuição de água utilizados na sua maioria


provenientes das entidades gestoras participantes na Iniciativa Nacional para a Simulação
de Sistemas de Abastecimento de Água (INSSAA), efectua-se uma breve descrição deste
projecto nacional e dos seus principais resultados.

Tendo presente que o trabalho agora desenvolvido tem por base a metodologia proposta por
Vidigal (2006), é efectuada uma breve descrição desse trabalho abordando alguns dos
aspectos mais relevantes da revisão literária do mesmo, nomeadamente: revisão dos
critérios de dimensionamento de sistemas de abastecimento de água em Portugal e em
alguns países estrangeiros, principais usos dos modelos por parte das entidades gestoras
envolvidas na INSSAA e resumo dos valores obtidos para os parâmetros característicos das
redes de distribuição de água.

7
2.2 Perspectiva histórica

2.2.1 Evolução dos sistemas de abastecimento de água

A prática de transportar água para consumo humano data de há mais de 3500 anos. Desde
a instalação das primeiras condutas na ilha mediterrânica de Creta até aos complexos
sistemas de distribuição de água dos dias actuais, foi necessário um grande
desenvolvimento científico e tecnológico.

Desde sempre, o homem tem de transportar a água desde a origem até ao local de
consumo. No passado, o esforço que esta actividade requeria (transporte manual) fazia com
que apenas estivesse disponível água para consumo humano e higiene básica.
Naturalmente que o grande volume de água utilizado actualmente para consumo doméstico,
combate a incêndios, rega e as mais diversas actividades não poderia ser transportada da
mesma forma.

Crouch (1993) relata que o primeiro sistema de abastecimento de água data de 2000 a.C..
Vestígios destas condutas foram descobertos na ilha de Creta e podem ter funcionado até
1400 a.C. Algumas cidades localizadas na Ásia Menor (actualmente Turquia) já tinham em
funcionamento sistemas de água muitas centenas de anos antes de Cristo. A maioria das
condutas utilizadas, nesta época, era feita em barro (Figura 2.1) ou pedra (Figura 2.2).

Figura 2.1 – Condutas em barro (Fonte: www.sewerhistory.org/images/hd/)

Figura 2.2 – Condutas em pedra do sistema de distribuição de água a Lisboa


(património histórico da EPAL, S. A.)

8
O sistema de distribuição de água mais extenso nos tempos antigos era o Romano, o qual
conduzia água a longas distâncias, por gravidade, com superfície livre através de sistemas
de condutas ou de aquedutos (Figura 2.3). O primeiro aqueduto foi construído 312 anos
antes de Cristo e muitos outros foram construídos ao longo dos séculos seguintes (Sanks,
2005). Após a queda do Império Romano – durante a Idade Média – a tecnologia e os
avanços no domínio da distribuição de água e o saneamento básico estagnaram e
deterioraram-se.

Figura 2.3 – Aqueduto romano em Nimes, França (à esquerda).


Aqueduto das águas livres em Lisboa (à direita)

No século XIII d.C., uma conduta de chumbo com 5,5 km foi instalada no Reino Unido para
transportar água desde Tybourne Brook até Londres. Várias condutas semelhantes foram
mais tarde construídas, mas o serviço só era assegurado até um ponto de distribuição em
Londres e os residentes tinham de transportar a água em baldes até às suas casas (Sanks,
2005).

Em meados de 1700, Londres tinha mais de 50 km de condutas de água construídas com


materiais como madeira, ferro fundido e chumbo (Sanks, 2005). Os tubos de diâmetro
menor eram feitos directamente a partir de troncos de madeira e as juntas de ligação eram
em chumbo. Para diâmetros maiores eram utilizadas tiras de madeira e os tubos tinham o
aspecto de uma pipa. Sanks (2005) relata que os tubos em forma de pipas de madeira
foram utilizados em alguns sítios até aproximadamente 1900 d.C.

As condutas em madeira (Figura 2.4) conservam as suas características desde que estejam
cheios de água e alguns destes ainda hoje se encontram em serviço.

9
Figura 2.4 – Condutas em madeira ainda utilizadas hoje em países sub-desenvolvidos
(Fonte: www.sewerhistory.org/images/hd/)

No século XVIII o ferro fundido foi gradualmente substituindo a madeira. A instalação da


primeira conduta em ferro fundido data de 1455 na Alemanha. Por volta de 1817, foi
instalada a primeira conduta de ferro fundido nos Estados Unidos na cidade de Filadélfia. As
condutas em ferro batido foram também instaladas em meados do século XIX; a cidade de
São Francisco tinha aproximadamente 125 km de tubos em ferro batido (Sanks, 2005).

Figura 2.5 – Condutas de ferro fundido: mais antigas (à esquerda) e


actuais com duplo revestimento interior e exterior (à direita)

2.2.2 Evolução da ciência hidráulica

Na antiguidade não havia um campo específico para a Hidráulica, mas numerosos cientistas
contribuíram para o conhecimento e compreensão do escoamento dos fluidos. Um dos mais
notáveis na antiguidade foi Arquimedes que mostrou que ”um corpo mergulhado num fluido
em repouso recebe da parte deste uma impulsão vertical de baixo para cima igual ao peso
do volume de fluido deslocado”.

No ano 97 depois de Cristo, Sextus Julius Frontinus escreveu o primeiro livro de Hidráulica,
o qual descreve a construção do sistema de distribuição de água Romano. Contudo, a

10
engenharia romana era, essencialmente baseada, na experiência do que propriamente em
princípios científicos (Walski, 2000).

No início do século XVII, Benedetto Castelli formulou a relação entre a velocidade, o caudal
e a secção do escoamento (de acordo com Walski, 2000):

Q=A×v (2.1)

sendo Q : caudal (m3/s);


A : área da secção do escoamento (m2);
v : velocidade média do escoamento (m/s).

O seu aluno, Evangelista Torricelli, mostrou, em 1643, que existe uma relação entre a
velocidade e a raiz quadrada da energia ou carga hidráulica H (Rouse e Ince, 1980),
conhecida pela Fórmula de Torricelli (de acordo com Walski, 2000):

v = (2gH)1/2 (2.2)

sendo v : velocidade média (m/s);


g : aceleração da gravidade (m/s2);
H : carga hidráulica (m).

Isaac Newton, no início do século XVIII, estabeleceu o princípio de que, no movimento


unidireccional de um fluido, a tensão tangencial ou tensão de arrastamento, é proporcional
ao gradiente da velocidade (de acordo com Walski, 2000)

dv
τ=µ (2.3)
dy

sendo τ : tensão tangencial (kg/m.s);


µ : viscosidade (m2/s);
v : velocidade pontual (m/s);
y : distância desde a fronteira (m).

Daniel Bernoulli e o seu pai Johann, a meio do século XVIII, desenvolveram alguns dos
princípios de análise do escoamento de fluidos e na sua obra Hydrodinamica, publicada em
1738, enunciou a constância da energia de um líquido em movimento.

11
v21 p1
z1 + + =const (2.4)
2g γ

sendo z : cota geométrica em relação a um plano horizontal de referência (m);


v : velocidade (m/s);
g: aceleração da gravidade (m/s2);
p : pressão (N/m2);
 : peso específico do líquido (kg/m3).

Enquanto os investigadores percebiam que era necessária energia para deslocar os fluidos,
Antoine Chezy foi o primeiro a estender esta ideia para mostrar que a perda de carga
unitária num escoamento em regime turbulento, no interior de um dado tubo, varia
proporcionalmente ao quadrado da velocidade média (Walski et al., 2003):

v = C (RJ)1/2 (2.5)

sendo v : velocidade (m/s);


C : constante de Chezy (m);
R : raio hidráulico (m);
J : perda de carga unitária (m/km).

Por volta de 1840, Gotthilf Hagen e Jean Louis Poiseuille desenvolveram, por via
experimental, uma fórmula que mostra que a perda de carga unitária no escoamento em
regime laminar de um líquido no interior de um tubo circular varia proporcionalmente à
velocidade média. Apesar do escoamento laminar não ter grande importância nos sistemas
de distribuição de água, esta equação faz parte do conhecimento global das perdas de
carga em condutas. Enquanto que Hagen era um engenheiro hidráulico, Poiseuille era um
médico interessado no estudo da circulação sanguínea (Rouse e Ince, 1980).

γD2
v = 32µ J (2.6)

sendo v : velocidade (m/s);


 : peso específico do líquido (kg/m3);
D : diâmetro (m);
 : viscosidade (m2/s);
J : perda de carga unitária (m).

Em 1883, Osborne Reynolds procedeu a experiências que mostraram claramente a


existência de dois modos de escoamento (laminar e turbulento) e a ocorrência de um, ou de

12
outro, consoante o valor assumido pelo parâmetro a que veio a ser dado o nome de número
de Reynolds (Walski, 2006):

vDρ
Re = (2.7)
µ

sendo Re : número de Reynolds (-);


v: velocidade (m/s);
D : diâmetro (m);
: massa volúmica (kg/m3);
 : viscosidade (N.m-2.s).

Em 1939, Colebrook propôs, com base em considerações teóricas desenvolvidas em


colaboração com White e em experiências com tubos de paredes de naturezas diversas (de
betão, de ferro fundido e de outros materiais), uma lei única para os tubos comerciais,
circulares, válida em todo o domínio dos escoamentos turbulentos:

1 k 2,51
= -2 log ( +R f ) (2.8)
√f 3,7D e√

sendo f : factor de resistência (-);


k : rugosidade absoluta (m);
D : diâmetro interno da conduta (m);
Re: número de Reynolds (-).

A fórmula anterior é conhecida por fórmula de Colebrook–White, representando a


rugosidade absoluta equivalente ao efeito conjunto das asperezas de vários tipos e
dimensões que se encontram na parede de um tubo comercial. Com base em experiências,
podem determinar-se, para diversos tipos de materiais, os valores da rugosidade absoluta
equivalente, dispondo-se de tabelas com os resultados dessas experiências (Quintela,
2000).

As equações apresentadas anteriormente descrevem o escoamento em condutas


individualizadas. Contudo, um sistema de distribuição de água é composto por “milhares” de
elementos de tubos. Resolver estas equações em ordem aos caudais ou às pressões num
sistema de distribuição real requer a solução simultânea de “milhares” de equações não
lineares. Até aos recentes avanços na modelação computacional dos sistemas de
distribuição de água, estes cálculos eram impossíveis.

13
2.2.3 Simulação hidráulica

Apesar de tudo, a análise dos sistemas de distribuição de água teve início antes do
desenvolvimento dos programas de simulação hidráulica. Antes da era dos computadores,
os engenheiros já eram capazes de projectar, construir e operar os sistemas de distribuição
de água com bastante sucesso mas de um modo empírico ou com recurso ao cálculo
manual.

Hoje em dia, os engenheiros podem-se dar por satisfeitos por terem a capacidade de
analisar, com detalhe e alguma facilidade, complexos sistemas de distribuição com apenas
o “click” de um rato. Contudo, existem vários sistemas de distribuição de água em todo o
mundo que foram construídos muito antes dos modelos de simulação hidráulica estarem
disponíveis. Este feito foi possível recorrendo apenas a ábacos, à aplicação de escalas
logarítmicas de forma a simplificar as expressões, e no bom senso dos engenheiros da
época. Nos tempos mais antigos, recorria-se apenas do bom senso dos engenheiros.

Freeman, no final do século XIX, desenvolveu métodos gráficos para resolver problemas
com condutas em paralelo e métodos equivalentes foram utilizados para decompor
problemas mais complexos no século XX (Ramalingam et al., 2002).

Em 1936, Hardy Cross na Universidade de Illinois desenvolveu um processo tabular


sistemático para calcular sistemas hidráulicos (Cross, 1936). O método de Cross era uma
variação de um método que o autor tinha desenvolvido para resolver equações estruturais:
∑rQn
∆Q = (2.9)
∑ nrQn-1

Sendo Q : incremento de caudal numa dada malha (m3/s);


r : coeficiente associado às características físicas da tubagem e do
escoamento, função da fórmula de cálculo da perda de carga;
Q : caudal (m3/s);
n : potência do caudal associada à fórmula de cálculo da perda de carga (-).

O método de Hardy Cross é, sem dúvida, o mais antigo e o de maior divulgação para o
cálculo das condições de equilíbrio hidráulico de sistemas de distribuição de água, fazendo
parte das matérias versadas na maioria dos livros de texto de Hidráulica e Mecânica dos
Fluidos (Quintela, 2000). Antes do advento dos computadores, foi praticamente o único
método utilizado. No entanto, com as potencialidades cada vez maiores dos computadores,
por um lado, e com a maior complexidade dos sistemas a estudar, por outro, o método de
Hardy Cross tem-se revelado de lenta convergência e até com enormes riscos de
divergência, apesar das melhorias significativas que diversos investigadores têm introduzido
no sentido de ultrapassar aqueles problemas.

14
A primeira solução computacional para resolver uma rede de distribuição de água foi
desenvolvida num computador analógico onde elementos eléctricos são utilizados para
simular o escoamento nas condutas. The Mcllroy Network Analyzer foi utilizado pelos
técnicos desde o início de 1950 até aproximadamente 1970 (Walski et al., 2003).

Com a chegada dos computadores digitais a simulação dos sistemas de distribuição de


água tornou-se significativamente mais poderosa devido à capacidade dos modernos
computadores de resolver os cálculos muito mais depressa do que seriam resolvidos
manualmente.

Em Portugal, a modelação de sistemas de abastecimento de água com programas


computacionais iniciou-se na década de 80, com o modelo da rede de Almada, elaborado
em 1981 pelo LNEC. Depois de alguns anos em que a actividade realizada se centrou
essencialmente no ambiente científico e académico, as empresas de consultoria começaram
a ganhar espaço de mercado na prestação deste tipo de serviços para as entidades
gestoras.

Apesar de todo o desenvolvimento que se tem observado nos modelos de simulação


hidráulica, é importante que os engenheiros e técnicos responsáveis pela sua utilização
tenham consciência que é apenas mais uma ferramenta de trabalho, ainda que seja uma
poderosa ferramenta de trabalho, e que continua a ser da nossa responsabilidade a
compreensão do sistema real e a tomada de decisões baseadas na boa prática de
engenharia.

2.2.4 Modelação matemática

A modelação dos sistemas de distribuição de água é a mais recente tecnologia de um


processo de desenvolvimento que teve início há mais de dois milénios atrás quando as
civilizações da altura construíram o primeiro sistema de abastecimento de água. Nos dias de
hoje, os modelos de simulação constituem os instrumentos computacionais mais
consagrados no campo do projecto e do diagnóstico de funcionamento de sistemas de
distribuição de água em todo o mundo, assumindo-se como um complemento à experiência
dos técnicos envolvidos. Numa realidade cada vez mais competitiva, a modelação tornou-se
uma ferramenta muito poderosa para o projecto e operação dos sistemas de distribuição de
água (Coelho et al., 2006).

A simulação hidráulica compreende a construção de um modelo de um sistema real e, a


partir deste modelo, a análise do comportamento do sistema e avaliação das várias
possibilidades e estratégias para o projecto e operação do mesmo” (Pedgen et al.,1995). O
modelo e o sistema real são os componentes chave para a definição do termo simulação. A

15
simulação pode ser utilizada para prever o comportamento do sistema face a alterações de
operação e de projecto sem ser necessário perturbar o sistema actual em funcionamento.
Com a utilização da simulação, os problemas podem ser antecipados tanto em sistemas
existentes como em sistemas em projecto e assim as soluções podem ser avaliadas
adiantadamente. Os modelos de simulação permitem calcular os caudais nas condutas, as
pressões nos pontos notáveis, bem como as concentrações de determinada substância ou o
tempo de percurso da água entre dois pontos, entre muitas outras grandezas. A simulação
disponibiliza assim informação muito valiosa para auxiliar os engenheiros na tomada de
boas decisões.

Um exemplo de utilização da simulação pode ser a verificação do caudal mínimo de


combate a incêndios de um novo sector da rede sem comprometer o nível de serviço dos
consumidores existentes. O novo sector poderia ser construído e testado directamente, mas
no caso de serem detectadas algumas anomalias no funcionamento o custo de correcção
seria enorme.

A simulação pode ser efectuada tanto para um determinado momento no tempo –


habitualmente designada por simulação estática – equivalente a uma única fotografia do
sistema, como para um dado período, a intervalos pré-definidos – simulação em período
alargado (SPA) – que poderá ser comparada a um filme constituído por uma sequência de
fotografias, separadas no tempo por um passo temporal pré-definido. De salientar que o
termo simulação em período alargado é uma tradução da designação em inglês extended-
period simulation (EPS), actualmente bastante difundida.

A primeira geração de software de simulação disponibilizava os resultados exclusivamente


de forma tabular. Contudo há já largos anos que estão disponíveis programas de
computador que permitem inserir os dados necessários de forma fácil e interactiva, e
produzir e analisar os resultados de forma tabular ou gráfica, com grande flexibilidade e
poder de síntese.

Figura 2.6 – Computadores utilizados nos primórdios da modelação matemática comparados com as
modernas salas de comando dos sistemas de abastecimento de água

16
A maioria dos modelos de simulação pode ser utilizada para analisar uma variedade de
sistemas de tubagens em pressão, tais como sistemas de refrigeração industriais ou
oleodutos. Todavia, a utilização por parte das entidades gestoras dos sistemas de
abastecimento de água é a mais comum aplicação destes modelos.

Os modelos de simulação têm múltiplas aplicações nos domínios do planeamento, projecto,


operação, manutenção e reabilitação de sistemas de transporte e distribuição de água. De
entre as utilizações mais comuns poderão destacar-se (Coelho et al. 2006):

 o dimensionamento dos sistemas, através da procura das melhores topologias, da


escolha de diâmetros e materiais para as condutas e restantes componentes, e do
dimensionamento de reservatórios e instalações elevatórias;
 a simulação de problemas e cenários de operação corrente, como sejam consumos
de ponta sazonal, gestão dos níveis em sistemas com múltiplos reservatórios de
serviço, ou situações de emergência como falhas em grupos elevatórios ou o
combate a incêndios;
 o treino de operadores em sistemas de operação complexa, evitando que a
aprendizagem incorra em riscos directos para o sistema e para os consumidores;
 o controlo e optimização de parâmetros de qualidade da água, como por exemplo a
manutenção de um residual adequado de cloro, a localização de equipamentos de
re-cloragem, o controlo de tempos de percurso ou a escolha de pontos de
amostragem;
 a reabilitação de sistemas deficientes, e a programação das intervenções com
minimização de impacto no consumidor;
 a redução e/ou recuperação da energia de bombeamento;
 o controlo de perdas de água, por exemplo através de programas de redução de
pressões de serviço.

Como acontece com todos os sistemas de infra-estruturas, a deteriorização dos sistemas de


distribuição de água conduz a eventuais necessidades de reabilitar determinados acessórios
do sistema tais como tubagens, bombas, válvulas, ou mesmo reservatórios. As tubagens
mais antigas e especialmente as de materiais metálicos podem sofrer deposições calcárias.
Estas deposições calcárias resultam numa diminuição da capacidade de transporte e
deteriorização da qualidade da água. As simulações hidráulicas podem ser utilizadas para
ver os resultados de uma determinada reabilitação e determinar os melhoramentos mais
económicos.

17
Os sistemas de distribuição de água têm de assegurar os caudais mínimos de combate a
incêndios. Assegurar estes requisitos mínimos tem geralmente um grande impacte no
projecto global de todo o sistema. Depois de se saber quais os requisitos mínimos para
combate a incêndios, pode-se utilizar um modelo para ver se o sistema consegue cumprir
esses requisitos. Se por alguma razão o sistema não conseguir disponibilizar os caudais
necessários e manter as pressões adequadas, pode-se também utilizar o modelo para
redimensionar alguns elementos (tubagens, bombas, etc.) e corrigir o problema.

Para além das capacidades de modelação hidráulica, alguns programas de modelação


também permitem fazer modelação de qualidade da água. Com a utilização de um modelo
de qualidade da água o utilizador pode modelar o tempo de permanência da água no
sistema e a concentração de determinadas substâncias no sistema. Por exemplo, a
concentração de cloro residual pode ser estudada e planeada e o impacte dos reservatórios
de armazenamento na qualidade da água pode ser avaliada. Os modelos de qualidade de
água também podem ser utilizados para estudar alterações nas condições de operação no
sentido de melhorar a qualidade da água.

Para além dos custos inerentes à manutenção e à reparação das infra-estruturas, os custos
associados à energia eléctrica para alimentação das bombas são a fatia mais significativa
da maioria dos sistemas de abastecimento de água. As simulações hidráulicas podem ser
utilizadas para estudar as características de operação e uso energético das bombas.
Testando diferentes estratégias de bombagem, os custos de consumo energético podem ser
avaliados e optimizados.

2.3 Problemas das redes de distribuição de água

2.3.1 Aspectos gerais

Os problemas dos sistemas de distribuição de água de acordo com United States


Environmental Protection Agency (EPA), são os seguintes (AWWA, 1999):

 patologias que afectam a integridade do sistema de distribuição;


 roturas, reparações e instalação de condutas;
 deficiências de operação e manutenção;
 intrusão;
 permeabilidade;
 deficiências na cobertura dos reservatórios de armazenamento;
 corrosão;
 contaminação dos sistemas de distribuição;

18
 contaminação de substâncias fecais;
 contaminação de elementos tóxicos;
 risco para a saúde pública.

A integridade do sistema de distribuição pode ser de diferentes naturezas:

(a) integridade física, associada à existência de uma barreira física entre o interior do
sistema e o ambiente exterior (Figura 2.7);
(b) integridade hidráulica, relativa manutenção de valores aceitáveis de caudal, de
pressão e de tempo de permanência da água no sistema assegurando o
abastecimento de água e o serviço de combate a incêndios;
(c) integridade da qualidade da água que se refere à manutenção da qualidade final da
água que é distribuída.

Figura 2.7 – Efeitos de roturas em condutas de infra-estruturas de abastecimento de água em zonas


urbanas

Um sistema de distribuição de água é susceptível de sofrer uma contaminação se sofrer


uma rotura e estiver perto de uma linha de água contaminada. Esta situação pode resultar
numa contaminação se o sistema apresentar pressões negativas. As reduções de pressão
ocorrem muitas vezes associadas a roturas nas condutas (Alegre et al., 2005).

19
A permeabilidade das tubagens e das juntas de ligação pode ser definida como a passagem
de contaminantes externos para o interior da tubagem através de poros (Friedman et al.,
2002). O problema de permeabilidade é geralmente limitado aos materiais plásticos.

Deficiências nos reservatórios de armazenamento, tais como infiltrações, maus isolamentos


ou aberturas sem protecção podem resultar na entrada de contaminantes.

A intrusão pode ocorrer quando a pressão no interior das tubagens é mais baixa do que a
pressão fora das tubagens. Este diferencial de pressões pode fazer com que os
contaminantes existentes no solo e na água à volta da tubagem sejam sugados para o
interior da tubagem (LeChevallier et al., 2002).

A corrosão é a gradual deteriorização das tubagens de material metálico ou de outra


substância derivada à reacção com a água (AWWA, 1999).

Um indicador é um parâmetro que pode ser quantificado e utilizado como substituto para
análise de outro parâmetro ou condição que não pode ser directamente quantificado. Por
definição um contaminante não pode ser um indicador de si mesmo. No contexto da gestão
dos sistemas de distribuição de água, um indicador é um substituto que é utilizado para
demonstrar e prever a vulnerabilidade do sistema a: patologias que afectam a integridade do
sistema, contaminações e potenciais riscos para a saúde pública.

De acordo com o relatório da USEPA “Distribution System Indicators of Drinking Water


Quality” (USEPA, 2006), os indicadores podem-se dividir em indicadores microbiológicos,
indicadores químicos e outros indicadores. Este estudo indica para cada uma das famílias
de indicadores um conjunto de indicadores que podem ser considerados. Cada indicador
considerado demonstra e prevê a vulnerabilidade do sistema para potenciais problemas.
Vamos abordar os problemas associados à distribuição da pressão nos sistemas e à
distribuição das velocidades nos sistemas considerando uma relação directa deste
parâmetro com a qualidade da água no sistema.

2.3.2 Pressões máxima, mínima e flutuação em situação normal e de emergência

A maioria dos sistemas de distribuição de água partilha muitos princípios comuns. Em cada
país, os critérios de dimensionamento são estabelecidos a partir de normas e regulamentos
em vigor.

De acordo com Glumb (1992) os sistemas devem ser projectados para manter uma pressão
mínima de 20 psi (138 kPa) em todos os pontos do sistema e sob quaisquer condições de
escoamento. A pressão normal de funcionamento deve ser aproximadamente 60 psi (414

20
kPa) não devendo ser inferior a 35 psi (241 kPa). Os regulamentos não explicam como
cumprir os limites estabelecidos para os vários parâmetros, deixando essas decisões para
os projectistas que analisam as várias alternativas utilizando as potencialidades da
modelação matemática dos sistemas de abastecimento de água.

Em alguns países o conhecimento do comportamento da pressão na dimensão


espaço/tempo nos sistemas de distribuição de água assume já uma grande importância.
Apesar de este parâmetro ser um dos mais fáceis de medir, a maioria das entidades
gestoras ainda não faz a monitorização deste parâmetro.

A monitorização da pressão em todo o sistema pode identificar oscilações de pressão que o


podem tornar vulnerável à entrada de substâncias contaminantes (LeChevallier et al., 2002).
Substâncias contaminantes na proximidade de tubagens com pressões baixas ou pressões
negativas são potenciais fontes de contaminação mesmo sendo externas ao sistema de
distribuição. Por outro lado a importância de minimizar pressões excessivas é amplamente
reconhecida como um aspecto fundamental para o controlo de perdas de água. Desta forma
os valores da pressão nos sistemas de distribuição de água devem-se manter entre valores
considerados aceitáveis.

É assim de extrema importância a manutenção de pressões consistentes de forma a evitar


mudanças bruscas de pressão que aumentam a frequência do aparecimento de novas
roturas e reduzem a vida útil média da infra-estrutura de abastecimento de água. As
pressões elevadas são de evitar na medida em que resultam na frequência de ocorrência de
fugas e roturas mais elevadas e, consequentemente, em custos de reparações mais
elevados. Por outro lado, há que manter sempre uma pressão mínima de serviço de forma a
garantir o abastecimento à população.

2.3.3 Qualidade da água: cloro residual e tempo de permanência da água no sistema

Durante uma grande parte da história dos sistemas de distribuição de água foi assumido que
a água entrada num sistema não se deteriorava, ou seja, desde que a água à entrada do
sistema respeitasse os parâmetros de qualidade então a água consumida em nossas casas
também poderia ser considerada de qualidade aceitável. Contudo, estudos mais recentes
mostraram que a água se pode deteriorar ao longo dos sistemas de abastecimento de água
devido ao desenvolvimento de microrganismos, à deterioração dos componentes do sistema
e outros factores que serão descritos mais adiante. Desde, então, houve uma crescente
preocupação relativamente às considerações da qualidade da água nos sistemas de
abastecimento de água. Apesar das novas regulamentações mais restritas relativamente à

21
qualidade da água nos sistemas de abastecimento têm-se registado sérios problemas de
contaminações.

O tempo de permanência da água é o parâmetro que mais influência a deteriorização da


qualidade da água ao longo do sistema de distribuição. Os dois principais mecanismos de
deteriorização da água são: (a) a interacção entre as paredes internas das tubagens e a
água e (b) as reacções que se desenvolvem no seio da própria água. Ao longo do percurso
da água no sistema de abastecimento desenvolvem-se várias reacções químicas e físicas
que alteram a qualidade da água. Dependendo do tipo de escoamento, da qualidade final da
água, do material da tubagem e dos materiais depositados (tais como areia, ferro ou
magnésio) estas reacções têm maior ou menor impacte na qualidade da água. Tipicamente
a cloragem da água é efectuada a jusante dos reservatórios (Figura 2.8), dado o elevado
tempo de permanência da água nos mesmos, e em zonas localizadas da rede.

Figura 2.8 – Cloragem num reservatório. Bomba doseadora de cloro à saída de um reservatório.

Os sistemas de distribuição de água são dimensionados para assegurar consumos futuros e


também para disponibilizar reservas para combate aos incêndios. É uma prática comum
dimensionar os sistemas para horizontes de projectos de 20 anos ou mais ainda.
Inevitavelmente os sistemas ficam sobredimensionados para a situação actual e o tempo de
permanência da água no interior das condutas bem como outros parâmetros característicos
acabam por sofrer um impacte.

De acordo com dados da AWWA (1992), baseados em estudos efectuados em entidades


gestoras dos Estados Unidos o tempo de permanência da água nos sistemas de distribuição
de água é em média de 1,3 dias, podendo atingir valores próximos de 3 dias. Encontram-se
porém dados que indicam que estes valores podem ser inferiores ou superiores. A
variabilidade deste parâmetro deve-se ao facto deste parâmetro ser função directa do
consumo de água, das condições de operação e de projecto.

22
Os modelos matemáticos que fazem a representação do comportamento escoamento da
água têm sido utilizados para estimar o tempo de permanência desta nos sistemas (Clark e
Grayman, 1998). Estes modelos através de simulações dinâmicas determinam a variação do
tempo de permanência da água nos sistemas.

As condições de operação do sistema acabam por ter um impacte significativo na


velocidade, na pressão e no tempo de retenção da água nos sistemas. Daí que seja
importante tirar partido dos modelos para analisar cada uma das opções e ver quais as
vantagens ou desvantagens de cada opção.

Os programas de modelação hidráulica bem como campanhas de monitorização são


ferramentas que podem ser utilizadas para avaliar o tempo de retenção da água nos
sistemas. De acordo com estudos recentes este parâmetro deve ser utilizado como uma
ferramenta na gestão da qualidade da água dos sistemas de distribuição.

No presente estudo, a distribuição da velocidade de escoamento na rede ao longo do tempo


vai ser interpretado como um indicador da qualidade da água, uma vez que velocidades
demasiado baixas reflectem-se em níveis de cloro residual também muito baixos e
problemas de sedimentação das partículas em suspensão nas extremidades da rede. É
assim necessário controlar as velocidades de escoamento de forma a minimizar o tempo de
retenção da água nas condutas que se reflecte na qualidade da água.

2.4 Programas de simulação de sistemas de abastecimento de água

2.4.1 Simuladores hidráulicos disponíveis

Os programas de modelação hidráulica têm evoluído ao longo dos últimos anos de forma a
proporcionar, cada vez mais, um melhor conhecimento do funcionamento dos sistemas de
abastecimento de água. Esta ferramenta permite, com uma margem de erro estimável,
analisar e prever o comportamento hidráulico e de parâmetros de qualidade da água do
sistema, a partir das características dos seus componentes, da sua forma de operação e
dos consumos solicitados. Os modelos permitem assim a rápida e eficaz realização de
análises de sensibilidade e a simulação dos cenários mais variados, com suficiente
aproximação, sem ser necessário interferir com o sistema em causa ou arriscá-lo a modos
de operação desconhecidos (Coelho et al., 2006).

Estes programas são os instrumentos computacionais mais utilizados e consagrados no


campo de projecto e do diagnóstico de funcionamento de sistemas de transporte e
distribuição de água, constituindo um complemento importante ao discernimento e
experiência dos técnicos envolvidos. A simulação do comportamento do sistema pode ser

23
utilizada para prever a sua resposta face a gamas alargadas de condições operacionais e
ambientais. Os problemas podem assim ser antecipados e as soluções avaliadas antes de
os investimentos serem realizados.

De acordo com Coelho et al. (2006), um modelo de simulação hidráulica de um sistema de


abastecimento de água é composto por:

(i) um conjunto de dados descritivos das características físicas do sistema, das suas
solicitações – os consumos – e das suas condições operacionais;
(ii) um conjunto de equações matemáticas (na sua maioria não-lineares) que
reproduzem o comportamento hidráulico dos componentes individuais e do sistema
como um todo, expressas em termos das principais variáveis de estado – por
exemplo, o caudal nas condutas ou a pressão nos pontos notáveis – e instanciadas
pelos dados descritivos mencionados em (i);
(iii) os algoritmos numéricos necessários para a resolução desse conjunto de equações
matemáticas.

Um modelo de qualidade da água acrescenta, ao modelo hidráulico, equações que


traduzem o transporte e difusão da concentração de substâncias que se comportem como
estando dissolvidas na água.

Um modelo pode ser formulado e resolvido de forma inteiramente manual, sem recurso a
aplicações computacionais. O desenvolvimento dos métodos numéricos de resolução dos
sistemas de equações envolvidos nas formulações utilizadas antecedeu em várias décadas
o advento dos computadores. No entanto, dada a complexidade e inerente morosidade dos
cálculos, foi com a implementação informática que os modelos deste tipo passaram a
constituir uma ferramenta viável e útil para a simulação efectiva dos sistemas em gamas
alargadas de condições operacionais (Figura 2.9).

24
Figura 2.9 – Exemplo do ambiente de trabalho de um software de modelação matemática (H2O Map)

Constituindo muito embora um suporte ideal para o modelo, deve notar-se que o programa
de computador só materializa o modelo quando alimentado pelos dados descritivos das
características físicas do sistema, das suas solicitações e das condições operacionais
referentes ao sistema específico que se pretenda modelar.

Os programas de modelação mais recentes permitem fazer a descrição gráfica de toda a


infra-estrutura física – condutas, válvulas, reservatórios, instalações elevatórias e outros
componentes, bem como a sua topologia e topografia. Apresentam interfaces gráficas cada
vez mais semelhantes aos sistemas de informação geográfica (SIG) e já permitem ligações
bastante eficazes com este software.

Para além da descrição do sistema físico, um programa de simulação possibilita ao


utilizador a construção de uma descrição detalhada das solicitações – os consumos de água
– e dos modos de operação, incluindo as condições impostas por níveis de reservatórios
limítrofes ou ligações a outros sistemas. Na posse desta informação, o software de
simulação permite calcular o equilíbrio hidráulico, exprimindo de forma numérica e gráfica os
valores das variáveis de estado, tais como: a pressão, a cota piezométrica, a velocidade de
escoamento, a perda de carga e o caudal nas condutas, válvulas e bombas.

A maioria dos programas permite igualmente calcular o movimento, a mistura e a


transformação de parâmetros químicos ou bioquímicos relativos a substâncias dissolvidas
na água, permitindo, assim, o cálculo de grandezas como a concentração em qualquer
ponto da rede ou o tempo de percurso da água entre dois pontos. É comum designar essa
função por modelação de qualidade da água, vista como um complemento da modelação de
parâmetros hidráulicos, ou modelação hidráulica.

25
A simulação pode ser efectuada tanto para um determinado momento no tempo –
habitualmente designada por simulação estática, como para um dado período de tempo, a
intervalos pré-definidos que poderá ser comparada a um filme constituído por uma
sequência de fotografias, separadas no tempo por um passo temporal pré-definido.

Ao longo dos últimos anos tem-se verificado um aumento significativo no número de


aplicações disponíveis neste campo. Desde os primeiros programas desenvolvidos até às
soluções hoje disponíveis no mercado, houve um incremento contínuo de novas
funcionalidades que tornaram estes programas uma das ferramentas mais úteis para os
técnicos envolvidos nesta área. Este desenvolvimento contínuo nas aplicações disponíveis
no mercado faz com que os técnicos e gestores dos sistemas de abastecimento de água
tenham cada vez mais dificuldade em seleccionar o programa mais adequado às suas
necessidades e à realidade do seu sistema.

Na Tabela 2.1 é apresentado um breve resumo de 15 programas de modelação hidráulica


disponíveis no mercado. O objectivo é disponibilizar apenas informação geral relativamente
a cada programa, sem explorar detalhes muito elaborados. Contudo, é indicado o site onde
é possível encontrar informação mais específica relativa a cada software.

No ANEXO I é possível encontrar uma ficha descritiva mais detalhada de cada um dos
programas apresentados, onde é também indicado o Web site onde existe mais informação
disponível.

26
Tabela 2.1 – Breve resumo dos programas de modelação hidráulica

PROGRAMA AQA1 IGU2 DEMO DISPONÍVEL NATUREZA

AquaNet X X - COMERCIAL

Archimede X X X COMERCIAL

Branch / Loop - - - GRATUITO

Cross X X - COMERCIAL

Epanet 2.0 X X - GRATUITO

Eraclito X X X COMERCIAL

H2O net / H2O map X X - COMERCIAL

Helix delta – Q - X - COMERCIAL

Mike Net X X X COMERCIAL

Netis X - - GRATUITO

OptiDesigner - - X COMERCIAL

Pipe 2000 X X X COMERCIAL

Stanet X X X COMERCIAL

Wadiso SA X X X COMERCIAL

WaterCAD 5.0 X X X COMERCIAL


1
Análise de Qualidade de Água
2
Interface Gráfica com o Utilizador

27
2.4.2 O EPANET

O EPANET é um programa que analisa o comportamento hidráulico e de qualidade de água


de sistemas de abastecimento de água em simulações de período alargado. O programa foi
sempre desde a sua criação um forte auxílio para os gestores e projectistas de sistemas de
abastecimento de água em todo o mundo. Este software permite obter os valores do caudal
em cada tubagem, da pressão em cada nó, da altura de água em cada reservatório de nível
variável e da concentração de espécies químicas através da rede durante o período de
simulação, subdividido em múltiplos passos de cálculo.

O EPANET foi desenvolvido pela U.S. Environmental Protection Agency (USEPA), dos
Estados Unidos da América, que o distribui gratuitamente em conjunto com vários materiais
de apoio (Fonte: http://www.epa.gov/nrmrl/wswrd/dw/epanet.html).. É um simulador
amplamente testado e credível, que beneficia há mais de uma década de uma alargada
comunidade de utilizadores em todo o mundo, a qual contribui em muito para o seu
aperfeiçoamento. O código computacional e uma biblioteca de programação estão
igualmente disponíveis gratuitamente. O facto de o EPANET ser um programa amplamente
divulgado, bem documentado e distribuído gratuitamente em conjunto com o seu código de
origem, tem proporcionado o aparecimento de muitas extensões para aplicações
específicas, como sejam interfaces com sistemas de informação geográfica ou rotinas de
apoio ao dimensionamento e análise.

Figura 2.10 – Representação dos dados de simulação obtidos no EPANET (forma tabular e gráfica)

Para editar os dados descritivos da rede e dos cenários a modelar, executar simulações
hidráulicas e de qualidade da água, calibrar o modelo e visualizar os resultados em vários
formatos, o EPANET dispõe de um ambiente gráfico bastante acessível mesmo a

28
utilizadores menos experientes. Os vários formatos disponíveis para a visualização dos
resultados permitem obter mapas da rede de acordo com códigos de cores, organizar
tabelas de dados, desenhar gráficos em séries temporais, perfis de condutas, isolinhas,
frequências e outros.

2.5 INSSAA e os seus resultados

2.5.1 Introdução

A “Iniciativa Nacional para a Simulação de Sistemas de Abastecimento de Água” (INSSAA)


foi um programa nacional que decorreu entre 2003 e 2006, sob a coordenação do núcleo de
engenharia sanitária do LNEC, com o objectivo de promover a utilização de ferramentas de
simulação para apoio à gestão operacional dos sistemas entre as entidades gestoras de
sistemas de abastecimento de água. Isto, por se entender que os modelos de simulação de
sistemas de abastecimento de água são fundamentais para garantir a maximização da
eficiência e eficácia na gestão técnica desses sistemas (Coelho et al., 2006).

Neste programa estiveram envolvidas nove entidades gestoras nacionais pertencentes a


regiões com características variadas e distribuídas a nível nacional, constituindo amostras
representativas dos principais núcleos urbanos.

Tendo por base um programa de trabalhos faseado, cujas principais fases são comuns ao
conjunto de entidades gestoras participantes, foi dado apoio técnico para a construção dos
modelos de simulação dos sistemas de abastecimento de água, nomeadamente através do
planeamento e acompanhamento do trabalho, de acções de formação especializadas, da
criação e manutenção de um fórum de discussão electrónico e outras ferramentas de apoio
on-line e da realização de reuniões periódicas individuais e colectivas.

2.5.2 Resultados

Segundo Coelho et al. (2006), as entidades gestoras envolvidas responderam de forma


muito positiva às exigências da metodologia e procuraram manter-se dentro de uma
dinâmica comum ao conjunto, o que proporcionou um bom ritmo de trabalho e um progresso
constante e motivador. Entre os resultados directos conseguidos pelas entidades gestoras
com a participação no programa, podem citar-se os seguintes (Coelho et al., 2006):

 Modelos construídos, calibrados e documentados – foi colocado um cuidado especial


na produção e actualização do chamado Manual do Modelo, para cada modelo
desenvolvido. O Manual do Modelo é um instrumento técnico que deve acompanhar
permanentemente cada modelo, constituindo um repositório completo de todas as

29
opções e técnicas de modelação utilizadas (não deve ser confundido com o manual
do software de simulação). Descreve todas as fases de desenvolvimento do modelo
de simulação, referindo as convenções de nomenclatura, os cenários base
modelados, as opções de base adoptadas; a construção do modelo, detalhando os
principais aspectos da modelação física do sistema, da modelação dos consumos e
da modelação das condições de gestão operacional, bem como as opções de
simulação hidráulicas e temporais utilizadas; a calibração do modelo, descrevendo
as opções tomadas e os ensaios realizados; e a utilização futura do modelo, para os
sectores escolhidos e para os cenários específicos, de uma forma geral.
 Um leque alargado de aplicações da modelação, desde o conhecimento dos tempos
de percurso, ao apoio à sectorização, ao controlo de pressões, entre outras.
 Canais internos de informação para modelação identificados e estruturados, e rede
de contactos internos à EG estabelecida, o que potencia uma maior coesão técnica e
oportunidades para cruzamento dessa informação.
 Melhorias significativas no conhecimento dos sectores de rede modelados (tanto
relativamente à informação sobre a rede, como sobre o seu comportamento).
 Programa sistematizado de medição de caudais em sectores de distribuição, o que é
por si só uma aplicação com fins múltiplos, tornando-se por exemplo essencial para
uma estratégia de controlo das perdas de água.

Por outro lado, não menos importantes que os resultados directos do programa foram
alguns dos benefícios indirectos e sinergias conseguidos, entre os quais se podem contar:

 Actualização e melhoria de qualidade da informação cadastral; e em muitos casos,


uma motivação extra para remodelação do SIG e para a georeferenciação de ramais.
 Produção (fornecida externamente ou desenvolvida internamente na EG) de
aplicações ligando o SIG e o sistema de facturação/clientes, de múltipla utilidade.
 Capacidade para realizar balanços hídricos mais rigorosos, por sector de modelação.
 Estudo preliminar de valores de grandezas hidráulicas nos sectores modelados.

O formato colectivo do programa potenciou, por outro lado, vantagens interessantes, que
poderão justificar a repetição para outras aplicações ou noutros contextos. Entre essas
vantagens, destacam-se o efeito de estímulo mútuo e partilha de conhecimentos e
experiências gerado entre um grupo alargado de técnicos que seguem um programa
comum.

30
2.6 Revisão do trabalho desenvolvido por Vidigal (2006)

2.6.1 Nota Introdutória

Uma vez que a presente dissertação é uma continuação e aprofundamento de uma


metodologia desenvolvida por Vidigal (2006), é importante referir alguns temas abordados
pelo autor nesse trabalho. A revisão de temas como as normas adoptadas por alguns países
para o dimensionamento de sistemas de abastecimento de água, os valores obtidos para os
parâmetros característicos nos sectores estudados e os principais usos dos modelos por
parte das entidades gestoras na INSSAA vai ser importante para fazer um enquadramento
do presente estudo e para enriquecer a discussão dos resultados agora obtidos.

2.6.2 Normas dos países

Tabela 2.2 apresenta-se a síntese dos principais critérios de dimensionamento de sistemas


de abastecimento de água adoptados nos países analisados de acordo com Vidigal (2006).
Embora os valores dos diversos critérios difiram de país para país, verifica-se alguma
consistência e concordância nos valores extremos adoptados, apesar de não existirem
ainda valores universais sobre os critérios de dimensionamento destes sistemas. Refira-se,
por exemplo, as velocidades do escoamento devem estar compreendidas entre 0,3 e 3,5
m/s e as pressões nas redes de distribuição entre 10 e 60 m c.a. (Vidigal, 2006).

Tabela 2.2 – Critérios de dimensionamento de sistemas de abastecimento de água (Vidigal, 2006)

Espanha
Portugal Brasil EUA - Pennsylvania União Europeia
(Sevilha)
NBR 12 218 Espanha (geral):
Cada estado estabelece as EN 805 Water supply -
(Projecto de rede de EN 805;
Distribuição Decreto Regulamentar n.º suas normas. Exemplo de Requirements for
distribuição de água Exemplo de
Normas 23/95 de 23 de Agosto Pennsylvania: “Public Water systems and components
para abastecimento Sevilla: Norma
Supply Manual” (1998) outside buildings
público) PD 005 02
0,5  v  2,0
Velocidade 0,4
0,3  v  0,127 D 0,6  v  3,5 0,3  v  2,0 v > 0,672 (Recomendam-se
(m/s)
valores entre 0,8 e 1,4)
Pressão 10  p/  60 p/ > 13,8 m
10  p/  50 ND
(m c.a.) p/  30 (p/ ~ 40 m)
Grau de risco DNmin
Grau 1 80 DNmin = 80
Grau 2 90
Grau 3 100 DNmin = 150 DNmin > 152
Diâmetro
mínimo Grau 4 125 DNmin = 50 (de forma a (de forma a respeitar as ND
respeitar as condições de combate a
(mm) Grau 5 >150
condições de incêndios)
População DNmin combate a
20000 hab. 60 incêndios)
>20000 hab. 80
Art. 70 º DR nº 23/95 de
Reserva NBR 12 217/1994 ND ND EN 1508/1998
23 Agosto
Manual Básico de NB 591
Idêntica à Distribuição
Adução Saneamento, Vol. 2 (Projecto de adutora ND ND
(DGRN, 1991) para abastecimento)

ND - Não foi encontrada informação

31
2.6.3 Valores obtidos para alguns parâmetros característicos

No trabalho desenvolvido por Vidigal (2006) foram analisados os seguintes parâmetros


característicos para redes de abastecimento de água:

 velocidade (m/s);
 perda de carga (m/km);
 nº de Reynolds (m0,37/s);
 tempo de permanência da água no sistema (h);
 pressão (m.c.a.).

Para a análise de cada um dos parâmetros característicos referidos o autor considerou


diferentes classes conforme indicado na Tabela 2.3.

Tabela 2.3 – Classes de valores para os parâmetros característicos analisados

Velocidade do Perda de carga Pressão do Nº de Reynolds (-) Tempo de


escoamento (m/s) (m/km) escoamento permanência a
(m.c.a.) (horas)
v ≤ 0,05 J ≤ 0,25 p/ ≤ 10 Re ≤ 2000 I≤5
0,05 < v ≤ 0,1 0,25 < J ≤ 0,5 10 < p/ ≤ 20 2000 < Re ≤ 4000 5 < I ≤ 10
0,1 < v ≤ 0,15 0,5 < J ≤ 1 20 < p/ ≤ 30 4000 < Re ≤ 6000 10 < I ≤ 20
0,15 < v ≤ 0,2 1<J≤2 30 < p/ ≤ 40 6000 < Re ≤ 10 000 20 < I ≤ 30
0,2 < v ≤ 0,3 2<J≤4 40 < p/ ≤ 50 10 000 < Re ≤ 50 000 30 < I ≤ 40
0,3 < v ≤ 0,6 4<J≤7 50 < p/ ≤ 60 50 000 < Re ≤ 100 000 40 < I ≤ 50
0,6 < v ≤ 0,9 7 < J ≤ 10 100 000 < Re ≤ 200 000 50 < I ≤ 60
60 < p/ ≤ 70
0,9 < v ≤ 1,2 10 < J ≤ 15 200 000 < Re ≤ 500 000 I ≥ 60
70 < p/ ≤ 80
0,12 < v ≤ 1,5 15 < J ≤ 20 500 000 < Re ≤ 1 000 000
p/ ≥ 80
1,5 < v ≤ 1,8 20 < J ≤ 30
1,8 < v ≤ 2,1

Da análise efectuada aos sectores em estudo concluiu-se que:

 a velocidade e a perda de carga apresentam comportamento muito semelhante,


predominando a classe mais baixa (em média com cerca de 50% do comprimento de
rede para V 0,5 m/s e 75% do comprimento da rede para J  0,25 m/km). Com o
objectivo de obter histogramas mais próximos da distribuição estatística real, dever-
se-ia dividir esta classe num maior número de intervalos e procurar que os intervalos
fossem equidistantes (Vidigal 2006);
 cerca de 60% do comprimento dos sectores apresentam números de Reynolds
inferiores a 6 000, que correspondem a regimes de escoamento laminar, crítico e de
transição, para os quais não são válidas as fórmulas usualmente utilizadas para o
cálculo das perdas de carga (Vidigal 2006);

32
 o tempo de permanência da água apresenta valores inferiores a 5 horas em pelo
menos 50% de todos os sectores, atingindo valores de 75, 80, 85 e 95% para os
sectores AZ, AN, AQ e B, respectivamente. Nos sectores AA, AM e B verificam-se
que 10-25% dos comprimentos apresentam idades superiores a 60 horas, valores
estes associados a consumos muito baixos em troços de extremidade (Vidigal 2006);
 a pressão concentra-se predominantemente na classe entre 40 e 70 m.c.a..

Relativamente aos cenários de consumo, o autor considerou duas épocas de consumo:

 Época Baixa entre os meses de Dezembro e Fevereiro.


 Época Alta entre os meses de Junho e Agosto.

Para cada época de consumo foram estudadas três ocorrências distintas:

 Dias Úteis.
 Sábados.
 Domingos e Feriados.

Vidigal (2006) procedeu ainda a uma análise comparativa global de todos os sectores
analisados de forma a caracterizar estatisticamente o comportamento de parâmetros
hidráulicos e de qualidade da água e identificar classes de valores predominantes para
estas grandezas em sistemas de abastecimento de água.

2.6.4 Principais usos dos modelos por parte das entidades gestoras

As entidades gestoras envolvidas na INSSAA procuraram utilizar os modelos de simulação


para um conjunto de usos que se sintetizam na Tabela 2.4 e que se encontram organizados
em seis categorias (Alegre et al., 2006). A primeira categoria refere-se à quantidade e
pressão de água fornecida aos consumidores, a segunda à qualidade da água, a terceira à
fiabilidade e vulnerabilidade, a quarta às perdas de água, a quinta ao consumo de energia e
a última à operação e manutenção. Salienta-se o facto de nenhuma entidade gestora
apresentar preocupações ambientais.

Verifica-se que as preocupações comuns a praticamente todas as entidades gestoras são: o


controlo e optimização de parâmetros de qualidade da água para condições normais de
funcionamento e o controlo de perdas de água (Vidigal, 2006).

33
Tabela 2.4 – Principais usos dos modelos matemáticos pelas entidades gestoras (Vidigal 2006)

Categoria Usos do modelo


Concepção e dimensionamento de sistemas novos
Quantidade e Avaliação e minimização do impacto de novas expansões no sistema em condições normais
pressão de água de funcionamento (e.g., loteamentos, novos componentes)
fornecida aos
consumidores Apoio à reabilitação de sistemas (e.g., avaliação de desempenho hidráulico,
dimensionamento de componentes face a novos modos de exploração)

Controlo e optimização de parâmetros de qualidade da água para condições normais de


Qualidade da água funcionamento (e.g., definição de pontos de amostragem e de pontos de recloragem,
programação de campanhas de descarga e limpeza de condutas)

Avaliação e melhoria da fiabilidade do sistema para condições normais de funcionamento


Fiabilidade e (e.g., estudo de origens alternativas, fechamento de malhas)
vulnerabilidade
Estudo de soluções alternativas de abastecimento em situações de emergência
Controlo de perdas de água (e.g., sectorização da rede, avaliação de perdas reais, gestão de
Perdas de água
pressões)

Optimização do funcionamento operacional das estações elevatórias (e.g., minimização dos


Energia
custos energéticos, maximização da fiabilidade do sistema)

Optimização do funcionamento hidráulico da rede (e.g., gestão de pressões na rede e gestão


Operação e de níveis nos reservatórios)
manutenção Optimização do controlo operacional do sistema (e.g., operação de válvulas, entrada em
funcionamento de grupos electrobomba)

2.7 Motivação do trabalho

O presente trabalho pretende alargar a metodologia proposta por Vidigal (2006) para o
estudo dos parâmetros característicos de sistemas de distribuição de água. Esta
metodologia consiste: no levantamento dos dados físicos, na categorização das redes, na
simulação, na análise estatística dos parâmetros (i.e., pressões, velocidades, perdas de
carga, nº de Reynolds, tempo de percurso) e na análise de correlações entre estes
parâmetros e as variáveis características dos sectores (e.g., comprimento, diâmetro,
coeficiente de rugosidade) com o objectivo de obter gráficos de referência que permitam
inferir valores indicativos.

No sentido de dar resposta a uma limitação encontrada no trabalho desenvolvido por Vidigal
(2006) que foi a dificuldade de fazer o tratamento estatístico dos dados referentes aos
sectores mais complexos recorrendo ao MSExcel e o tempo necessário a transferir esses
dados do EPANET para o MSExcel, desenvolve-se, no presente trabalho, um modelo
matemático integrado. O modelo tem por base o Toolkit do EPANET, que consiste num
conjunto de mais de 52 funções que podem ser incorporadas em aplicações de 32 bits para
MSWindows escritas em linguagens C/C++, Delphy Pascal, Visual Basic.

A aplicação assim desenvolvida permite a simulação sistemática do funcionamento dos


sectores de rede para vários cenários de consumo, e o tratamento estatístico global dos
parâmetros. Adicionalmente, a aplicação desenvolvida incorpora um módulo de avaliação de
desempenho técnico-hidráulico, de acordo com a metodologia apresentada no Capítulo 3.

34
3. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

3.1 Nota introdutória

O objectivo último da boa gestão técnica de um sistema de abastecimento de água, nas


suas vertentes de planeamento, projecto, operação e manutenção é garantir que o mesmo é
capaz de desempenhar adequadamente a sua missão sob as mais variadas condições
operacionais, em particular aquelas que sejam expectáveis durante a sua vida útil.

Actualmente, à medida que as taxas de cobertura das infra-estruturas de abastecimento de


água se vão aproximando dos seus limites possíveis, assiste-se a uma evolução da fase da
construção dos sistemas para a fase da sua gestão. Desta forma, as entidades gestoras de
sistemas de abastecimento de água enfrentam o desafio de melhorar o desempenho dos
sistemas que gerem. Este desafio pode ser encarado em múltiplas vertentes,
nomeadamente ao nível do desempenho hidráulico, qualidade da água, perdas, fiabilidade e
energia. Neste contexto, a implementação de metodologias de avaliação de desempenho
passa a ser encarada pelas entidades gestoras como indispensável e necessária no apoio
ao diagnóstico e à decisão (Sousa, 2007).

É assim necessário o uso de medidas que permitam avaliar os níveis de serviço prestados,
permitindo às entidades gestoras conhecerem o impacto dos investimentos ou das acções
realizadas. Deste modo, os indicadores de qualidade de serviço vêm dar resposta a esta
necessidade como instrumentos de apoio à gestão (Jacob, 2007).

A abordagem clássica ao projecto de sistemas de abastecimento de água é baseada na


minimização de factores de custo, restringida pela satisfação de algumas condições simples
de natureza hidráulica ou, com menos incidência, de qualidade da água.

Posteriormente, acções localizadas como o controlo de fugas, que se concentrará na


redução de pressões excessivas, ou a optimização da operação, que procurará a eficiência
do bombeamento ou a desinfecção, serão provavelmente tratadas sem grande percepção
do restante desempenho do sistema (Coelho et al., 2006).

A diversidade de objectivos faz com que seja genuinamente difícil abordar a globalidade do
desempenho dos sistemas de forma equilibrada. No entanto, a actual tendência num
mercado da água competitivo, cada vez mais orientado para o melhor nível de serviço
possível no consumidor, com a melhor gestão possível dos recursos naturais e
empresariais, e respeitando o enquadramento legal e regulamentar, é a de
progressivamente ir tomando em consideração na mesma base todos os aspectos

35
relevantes da gestão dos sistemas, tanto para efeitos de gestão interna, como de prestação
de contas para o exterior.

No que concerne ao desempenho hidráulico, Alegre e Coelho (1997) referem que o bom
funcionamento hidráulico de qualquer sistema de distribuição de água pressupõe que os
consumidores tenham continuamente à sua disposição, nos locais de consumo, água
potável em quantidade suficiente e à pressão adequada. Para que tal seja possível é
necessário que as infra-estruturas existentes sejam adequadas, que os recursos naturais
disponíveis sejam racionalmente utilizados e que este conjunto seja gerido com eficácia. As
medidas da eficiência e eficácia relativas a aspectos da actividade de gestão e do
comportamento dos sistemas de distribuição designam-se por indicadores de desempenho.

Apesar de muitos estudos terem sido desenvolvidos nesta área a nível internacional e
também a nível nacional, actualmente ainda não existe uma definição ou medida de
fiabilidade que seja de consenso e de aceitação geral por parte dos investigadores que têm
desenvolvido estudos nesta área.

Alegre et al. (1994,1997, 2002, 2003,) desde a década de noventa, têm desenvolvido um
trabalho significativo. Mais recentemente também os autores Godinho (2004), Araújo (2005),
Jacob (2006) e Sousa (2007) desenvolveram trabalhos significativos nesta área.

Neste sentido, pretende-se no presente estudo utilizar as metodologias existentes de análise


do desempenho técnico e hidráulico dos sistemas de abastecimento de água que será uma
ferramenta bastante útil para os projectistas, consultores e gestores na avaliação do
desempenho dos seus sistemas de distribuição de água.

A metodologia utilizada no presente estudo é baseada em Alegre (1992) e Coelho e Alegre


(1999). Esta abordagem baseia-se na apreciação quantificada do comportamento de um
sistema, em função de objectivos previamente definidos. Esta análise pode ser aplicada sob
vários domínios, que poderão ser relevantes para o desempenho técnico e operacional dos
sistemas (e.g., hidráulico, qualidade de água e fiabilidade).

3.2 Metodologia de avaliação de desempenho

3.2.1 Estrutura da metodologia

Alegre (1992) e Coelho e Alegre (1999) propõem uma abordagem sistemática para a
avaliação do desempenho técnico de sistemas de saneamento básico.

36
A metodologia para a avaliação do desempenho de sistemas de saneamento básico
proposta por estes autores inclui as seguintes etapas:

(i) identificação da propriedade ou variável de estado que se considere


representativa do aspecto em análise (e.g., velocidade de escoamento);
(ii) definição da curva de penalidade que permita classificar o desempenho técnico do
sistema desde o serviço nulo até ao óptimo;
(iii) determinação de uma função de generalização que permita a agregação espacial
dos valores elementares da propriedade ou variável de estado considerada num
único valor, que represente o desempenho global do sistema.

3.2.2 Propriedade ou variável de estado da rede

O valor numérico da propriedade ou variável traduz o comportamento do sistema, ao nível


elementar (e.g., nó ou troço de conduta), em relação ao aspecto a ser analisado. O valor da
propriedade ou variável de estado deve situar-se entre um valor mínimo e um valor máximo
e deve poder ser sujeito a alterações, mediante as alterações das condições operacionais
do sistema. Para o cálculo dos valores das propriedades ou variáveis de estado, deve
recorrer-se à utilização de modelos de simulação (Sousa, 2007).

3.2.3 Curvas de penalidade

A curva de penalidade, elemento básico do método de avaliação do desempenho, relaciona


os valores da variável de estado ou propriedade da rede, ao nível elementar do nó ou do
troço de conduta, com a respectiva classificação em termos de desempenho ou nível de
serviço.

O índice de desempenho varia entre a ausência de serviço (desempenho nulo) e o serviço


óptimo (desempenho máximo), e as curvas destinam-se a penalizar qualquer desvio deste
óptimo. As curvas poderão traduzir qualquer tipo de classificação que o utilizador tenha em
mente para um tipo específico de análise ou diagnóstico, evidenciando-se a flexibilidade da
metodologia proposta (Coelho e Alegre, 1999). No entanto, estes autores recomendam que
as curvas sejam mantidas o mais simples possível, uma vez que uma maior complexidade
na definição das curvas se traduz em dificuldades adicionais na posterior interpretação dos
resultados (Jacob, 2006).

Na Figura 3.1 apresentam-se as curvas de penalidade propostas por Coelho (1997) para a
avaliação do desempenho hidráulico de sistemas de distribuição de água, referentes às

37
variáveis pressão, flutuação de pressão e velocidade de escoamento. A escala de
desempenho adoptada considera valores de 0 a 4:
4 – serviço óptimo;
3 – serviço adequado;
2 – serviço minimamente aceitável (limite de aceitabilidade);
1 – serviço inaceitável;
0 – ausência / interrupção do serviço.

Figura 3.1– Curvas de penalidade propostas por Coelho (1997) para a avaliação do desempenho
hidráulico de sistemas de distribuição de água, referentes às variáveis: pressão, flutuação de pressão e
velocidade

À semelhança do que tinha sido efectuado por Dias (2004), também Jacob (2006) adaptou
estas curvas, com o objectivo de permitir uma interpretação mais intuitiva dos resultados da
avaliação de desempenho. Estes autores adoptaram em vez de uma escala de 0 a 4, uma
escala de desempenho percentual de 0 a 100% em que:
100% - serviço óptimo;
75% - serviço adequado;
50% - serviço minimamente aceitável (limiar de aceitabilidade);
25% - serviço inaceitável;
0% - ausência / interrupção do serviço.

Jacob (2006) efectuou também o desdobramento das curvas de pressão e velocidade de


escoamento em duas, penalizando separadamente os valores mínimos e máximos destas
variáveis de acordo com o sugerido por Godinho (2004). Na Figura 3.3 e Figura 3.4

38
apresentam-se as curvas de penalidade na forma adaptada por Jacob (2006). No presente
estudo são adoptadas estas as curvas de penalidade. O desdobramento das curvas de
penalidade permite identificar mais facilmente os problemas existentes nas redes de
distribuição.

3.2.4 Função de generalização

Após obtido o valor do desempenho para cada elemento em causa (i.e., nó ou troço de
conduta), aplica-se uma função de generalização que permite agregar estes valores para a
globalidade do sistema em análise.

De acordo com Coelho e Alegre (1999), a função generalização consiste num operador que,
aplicado aos valores de desempenho elementares obtidos, permite determinar o valor de
desempenho global do sistema relativamente à propriedade ou variável de estado em
análise, apresentando a seguinte forma:

P = W(pi)= ∑N
i=1 (ωi×pi) (3.1)

sendo P : valor de desempenho global (“Performance”);


W : função de agregação dos valores elementares;
 i : peso de cada componente elementar i (“weight”);
pi : valor do desempenho no elemento i (“performance”).

A função de agregação pode apresentar-se de várias formas (e.g., média aritmética, média
ponderada, percentis máximos e mínimos), conforme o objectivo da análise.

3.2.5 Formas de representação

Uma vez obtidos os resultados do desempenho elementar e global, outros tipos de análise
se afiguram interessantes, nomeadamente a avaliação do comportamento do sistema face a
solicitações extremas e à caracterização temporal do comportamento do sistema. Os
resultados destes tipos de análise são usualmente representados em gráficos de sistema e
gráficos de simulação dinâmica, respectivamente.

O modo de apresentar os resultados da avaliação do desempenho influenciará na sua


potencial utilidade para o apoio à gestão técnica e operacional de sistemas de saneamento
básico (Coelho e Alegre, 1999). Uma vez que estamos perante uma grande quantidade de
resultados produzidos, a representação gráfica é sem dúvida a forma mais adequada de
representar este tipo de informação. A metodologia propõe a execução de dois tipos de
gráficos normalizados para retratar a variação dos índices de desempenho obtidos: gráfico

39
de sistema e gráfico de simulação dinâmica. No presente estudo vamos apenas proceder à
representação de gráficos de simulação dinâmica.

O gráfico de sistema destina-se a representar o resultado de uma gama previsível de


solicitações ao sistema, onde cada solicitação é traduzida por uma simulação estática, cujos
consumos médios nodais são afectados por um determinado factor de carga. Os factores de
carga variam entre os limites mínimo e máximo que poderão ocorrer no sistema (i.e.,
considerando-se variações diárias, anuais e de crescimento populacional). Obtém-se desta
forma um gráfico adimensional, que não depende do tipo nem do tamanho da rede.

O gráfico de simulação dinâmica traduz o resultado de uma simulação dinâmica,


representando o desempenho do sistema em contínuo, durante um intervalo de tempo
significativo, tipicamente 24 horas. Para tal é necessário uma simulação dinâmica
representativa das condições que se pretende estudar. O gráfico resultante é função do
intervalo de tempo considerado sendo tipicamente usados intervalos de 1 hora (Figura 3.2).

Apesar de tudo, estes gráficos apresentam uma limitação, pois não transmitem qualquer
informação acerca da distribuição dos valores elementares de desempenho nos diferentes
componentes do sistema (nós ou troços da rede). Na sequência da metodologia proposta,
Coelho e Alegre (1999) sugerem, no âmbito da avaliação de desempenho em sistemas de
distribuição de água, a utilização de curvas de percentil com um determinado espaçamento
(e.g., de 25% em 25%), para uma melhor caracterização dos resultados do desempenho.
Cada percentil representa a percentagem de rede com desempenho inferior ou igual à
curva, durante as 24 horas de simulação (Figura 3.2).

100
Desempenho (%)

75

50

25

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011 1213 1415 1617 1819 2021 2223 24
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75%
75 a 100%

Figura 3.2 – Exemplo de um gráfico de simulação dinâmica com as bandas de percentil referente ao
desempenho da velocidade global numa rede de distribuição de água

Os percentis do gráfico de sistema ou de simulação dinâmica devem ser lidos do seguinte


modo: se (x,y) são as coordenadas de um dado ponto P na curva de percentil P%, significa

40
que, para um factor de carga ou instante de tempo x, a percentagem de água distribuída
com um desempenho inferior a y, é P% (Sousa 2007).

3.3 Aplicação da metodologia

Alegre (1992) e Coelho (1997) foram os primeiros autores a propor e aplicar esta
metodologia tal como apresentada a redes de distribuição reais. Posteriormente, outros
autores propuseram variantes às curvas de penalidade propostas.

Araújo et al. (2002, 2004) e Araújo (2005) aplicaram a metodologia de avaliação de


desempenho proposta por Coelho (1997) a um sistema de distribuição de água real, com o
objectivo de avaliar o desempenho do sistema em termos de pressão e promover a
minimização de fugas através do controlo e gestão de pressões no sistema, com a
introdução de válvulas redutoras de pressão (VRP).

Dias (2004) e Dias et al. (2006) aplicaram a metodologia de avaliação de desempenho


proposta por Coelho e Alegre (1999) com o objectivo de comparar diversos cenários
alternativos de investimento num sistema de distribuição de água, em termos de materiais
de condutas, de dispositivos redutores de pressão e de diferentes padrões de consumo.
Para a avaliação do desempenho hidráulico, o(s) autor(es) avaliou(aram) as variáveis de
estado do sistema de distribuição em estudo (e.g., pressões, flutuações de pressão e
velocidades) recorrendo a funções de penalidade. De forma a alargar as bandas de
dispersão e efectuar uma melhor comparação de soluções alternativas, procederam a um
reajustamento das funções de penalidade propostas por Coelho (1997), para além de as
redefinir numa escala de níveis de serviço em percentagens.

Godinho (2004) apresenta uma metodologia para a análise hidráulica de sistemas de


distribuição de água ao nível de desempenho e fiabilidade. O desempenho hidráulico é
abordado com base em indicadores de pressão e velocidade. A fiabilidade é abordada tendo
em conta diversas medidas de quantificação propostas por outros autores.

Jacob (2006) aplicou a metodologia para avaliação de desempenho hidráulico em termos de


pressão, flutuação de pressão e de velocidade numa Zona de Medição e Controlo (ZMC)
integrada no sistema de distribuição de água de Lisboa. A metodologia adoptada para a
avaliação do desempenho hidráulico teve por base a proposta por Coelho e Alegre (1999).
Foram quantificados os desempenhos relativos às variáveis pressão, flutuação de pressão e
de velocidade com base nas curvas de penalidade propostas por Dias (2004) e em função
de ponderações definidas especificamente para o efeito.

41
Sousa (2007) adaptou a metodologia para avaliação de desempenho hidráulico com o
objectivo de analisar e optimizar estratégias de gestão e operação de sistemas de
abastecimento de água na componente de adução. Para tal, a autora estabeleceu uma
metodologia de avaliação de desempenho técnico de sistemas adutores de água, com base
na extensão das curvas de penalidade concebidas para redes de distribuição de água, que
permita analisar o comportamento destes sistemas nas vertentes técnico-hidráulica , perdas,
custos de energia e qualidade de água, ainda não abordados para este tipo de sistemas.
Sousa (2007) desenvolveu curvas de desempenho específicas para avaliação do
funcionamento técnico-hidráulico de sistemas adutores nas vertentes de hidráulica (pressão,
velocidade de escoamento), perdas de água (pressão máxima), fiabilidade (volume de
reserva disponível), qualidade da água (velocidade mínima e gestão de níveis de água nos
reservatórios) e energia (custos associados ao consumo de energia na bombagem).

3.4 Desempenho hidráulico

3.4.1 Introdução

Tradicionalmente os sistemas de abastecimento de água eram projectados com o objectivo


de minimizar o investimento inicial e os custos operacionais, ficando o desempenho
hidráulico, frequentemente, relegado para segundo plano. Esta abordagem tem sido
alterada, passando a dar-se importância à eficiência, que pode ser obtida através de uma
análise dirigida ao modo como o sistema se comporta para diferentes cenários possíveis. A
utilização de modelos de simulação é de grande importância na análise da resposta do
sistema para diferentes condições operacionais. Contudo, os resultados dos modelos de
simulação podem ser complexos e pouco intuitivos, mostrando-se de difícil interpretação.
Pretende-se desta forma no presente trabalho, apresentar uma metodologia que pode ser
uma valiosa ferramenta de auxílio a projectistas, consultores e gestores na avaliação do
desempenho dos sistemas de abastecimento de água sob condições de regime quase
permanente.

Neste contexto, aplica-se a metodologia de análise do desempenho técnico a um conjunto


de sistemas de distribuição de água, no domínio do desempenho hidráulico. Assim sendo,
segue-se a descrição dos parâmetros utilizados (i.e., as variáveis escolhidas, critérios e
sensibilidades que levaram à concepção das curvas de penalidade e à escolha das funções
de generalização), à apresentação dos resultados (i.e., os gráficos de simulação dinâmica e
a representação espacial das variáveis analisadas) e à discussão desses resultados.

42
A avaliação do desempenho hidráulico dos sistemas de distribuição de água é efectuada
para duas grandezas hidráulicas: a pressão, que é uma propriedade dos nós, e a velocidade
do escoamento, que é uma propriedade dos troços das redes.

3.4.2 Parâmetro de simulação: pressão

Coelho (1996) refere como fundamento para a selecção da pressão como um indicador de
desempenho do ponto de vista hidráulico os seguintes factores:

(i) A pressão num ponto de consumo deve estar compreendida entre um valor mínimo e
um valor máximo.
(ii) A pressão num ponto de consumo não deve estar sujeita a grandes flutuações de
pressão.

Para o correcto funcionamento de uma rede de distribuição é necessário garantir que a


pressão em determinado ponto de consumo não desce abaixo de um determinado nível,
uma vez que a existência de pressão é fundamental para que se possa garantir os caudais
solicitados pelos consumidores. Este nível é normalmente definido pela altura média dos
edifícios a serem abastecidos sem a utilização de bombas sobrepressoras locais, em
conformidade com a alínea e), do ponto 1 do art. 21º do DR 23/95:

pmin = 10 + 4 n (3.2)

sendo pmin: pressão mínima de serviço (m c.a.)


n : número de pisos acima do solo incluindo o piso térreo (-)

Nesta alínea é também referido que a pressão de serviço mínima admissível é de 10 m c.a.
para qualquer dispositivo de utilização predial.

Outra razão para se desejar manter as pressões no sistema acima de um determinado limite
mínimo, prende-se com a necessidade de se evitar depressões na rede, que possam causar
instabilidade hidráulica ou permitir a contaminação do sistema, comprometendo a qualidade
da água na rede.

Relativamente à pressão máxima, esta deve ser limitada a um determinado valor que está
directamente relacionado com as características dos materiais a instalar, não descorando
que em termos de exploração uma rede que funciona genericamente a pressões superiores
às necessárias para garantir o correcto funcionamento aos consumidores é susceptível de
apresentar um valor de perdas superior e um risco mais elevado de rotura dos diversos
componentes do sistema.

43
A flutuação de pressão nas redes de distribuição não deve ser significativa. Flutuações
excessivas de pressão podem estar associadas a problemas de exploração do sistema
aquando de pequenas alterações na sua operação e consequentemente a desconforto por
parte dos consumidores.

A curva de penalidade de pressão foi determinada com base na curva proposta por Coelho
e Alegre (1999), no entanto, foram efectuadas algumas adaptações consideradas
convenientes, de forma a adequá-la às exigências da área de estudo e tornar mais directa a
interpretação dos resultados do desempenho. Adoptou-se a escala de desempenho de 0 a
100% conforme utilizado por Dias (2004), Jacob (2005) e Sousa (2007), uma vez que
permite a interpretação dos resultados de forma mais intuitiva.

A curva de penalidade da pressão desenvolvida por Coelho (1996) (Figura 3.1) pretende
conjugar em simultâneo três factores:

 satisfação das pressões mínimas;


 resistência estrutural da tubagem;
 perdas no sistema.

Este tipo de análise, tal como é proposto, não permite uma análise e valorização
independente de cada um dos factores. De facto, se tivermos a analisar as perdas e só as
perdas o desempenho deveria ser máximo não para a pressão mínima regulamentar mas
sim quando as perdas fossem mínimas, o que corresponde, em geral, à pressão se anular
completamente. Por outro lado se se estiver a analisar o sistema em termos de satisfação
das pressões mínimas de serviço aos clientes, dispor de pressões superiores à mínima
corresponde à manutenção de um desempenho máximo e não a uma redução de
desempenho.

A curva de desempenho proposta por Coelho (1996) quando detecta uma falta de
desempenho no domínio das pressões não permite explicitar a natureza do problema, ou
seja, se se trata de um problema de pressões mínimas ou máximas. Indica apenas que se
trata de um problema de pressões obrigando a uma análise posterior para identificar o tipo
de problema.

O desdobramento da curva de pressão em duas tal como proposto por Godinho (2004),
penalizando separadamente as pressões mínimas e as máximas, além do desenvolvimento
da curva global propriamente dito permite que sempre que haja um problema de falta de
desempenho este seja explicitamente identificado. O desenvolvimento da curva de
penalidade de pressão faz-se por trechos lineares que ligam os pontos em destaque,
conforme apresentado na Figura 3.3.

44
(a)
Curva de Penalidade para a Pressão (global)
100

Desempenho (%)
75
50
25
0
0 10 30 50 65 70 80 90
Pressão nos nós (m c.a.)

(b) (c)
Curva de Penalidade para a Pressão Mínima Curva de Penalidade para a Pressão Máxima
100 100
Desempenho (%)

Desempenho (%)
75 75
50 50
25 25
0 0
0 10 30 40 50 60 70 80 90 0 10 20 30 50 65 70 80 90
Pressão nos nós (m c.a.) Pressão nos nós (m c.a.)

Figura 3.3 – Curvas de penalidade para (a) a pressão (global), (b) a pressão mínima e (c) a pressão
máxima adoptadas por Jacob (2006)

Uma vez determinados os desempenhos em cada nó do sistema, é necessário aplicar a


estes resultados uma função generalizadora que os converta num valor médio,
representativo da globalidade da rede ou de uma parte dela. Uma vez que a pressão tem
relevância para o consumo afecto a cada nó, justifica-se atribuir a cada valor do
desempenho nodal, um peso proporcional ao consumo do referido nó.

A função de agregação (w), utilizada na função generalizadora dos desempenhos de


pressão, conforme Eq. (3.3), é uma média ponderada pelos consumos nodais, conforme
proposta por Coelho e Alegre (1999), e cujo peso nodal é dado pela Eq. (3.4).

PP = ∑N
i=1 (wPi ×pmPi ) (3.3)

Qi
wPi = ∑N (3.4)
j=1 Qj

sendo PP: desempenho de pressão global (%);


N: número de nós do sistema (-);
pi: peso do desempenho de pressão no nó i (-);
pmpi: desempenho de pressão no nó i (%);
Qi :consumo no nó i (l/s).

45
O desempenho associado às pressões máximas traduz uma maior ou menor apetência da
rede para as fugas e roturas, o que não depende dos consumos nos nós mas dos
comprimentos, materiais e idade das condutas. Para esta variável (pressão máxima), e no
contexto das perdas, poder-se-ia adoptar uma função de ponderação que não dependesse
dos consumos nodais, mas que tivesse em conta o comprimento e eventualmente, o
material e idade das condutas confluentes no nó em causa. No entanto, não foi esta a
função de ponderação adoptada no presente estudo.

3.4.3 Parâmetro de simulação: velocidade de escoamento

Para o bom funcionamento de um sistema de distribuição de água, a velocidade de


escoamento nas condutas deverá estar compreendida entre um limite mínimo e um limite
máximo admissíveis.

De acordo com Coelho (2006) a selecção da velocidade como indicador para o cálculo do
desempenho hidráulico prende-se fundamentalmente com dois aspectos:

 velocidades elevadas do escoamento podem-se traduzir em regimes variáveis


derivados à operação dos elementos da rede de distribuição ou numa cedência
estrutural das tubagens;
 velocidades baixas podem traduzir a estagnação do escoamento e criação de
depósitos de sedimentos no interior das condutas e consequentemente implicação
na qualidade da água, neste caso a velocidade baixa é um indicador do tempo de
estagnação.

A necessidade de se estabelecer um limite mínimo para a velocidade de escoamento tem


como objectivo minimizar o tempo de retenção da água nas condutas que se reflecte na
qualidade da água. Velocidades demasiado baixas reflectem-se em níveis de cloro residual
também muito baixos e num maior risco de contaminação da população na inexistência de
tratamento de cloragem a jusante.

O limite máximo é estabelecido com a finalidade de evitar problemas estruturais ou regimes


hidráulicos indesejáveis. Velocidades elevadas resultam em elevadas perdas de carga (anti-
económico em sistemas elevatórios) e em condições favoráveis ao golpe de aríete, para
além de provocarem um maior desgaste das condutas.

Nesta conformidade, o desempenho da velocidade de escoamento constitui uma medida da


proximidade entre os valores deste parâmetro nas condutas da rede de distribuição e na
velocidade de referência (vref) definida em função do diâmetro (D) da respectiva conduta.

46
Para o limite máximo da velocidade adoptou-se o valor obtido pela equação proposta por
Baptista (1983), para o cálculo da velocidade máxima de referência (vref) de uma conduta de
diâmetro D (mm), actualmente imposto no Artº. 21 do DR 23/95, aplicável a sistemas de
distribuição de água.

Vref =0,127×D0,4 (3.5)

sendo Vref :velocidade limite (m/s);

D :diâmetro interior da conduta (mm).

A alínea b) do Artº. 21 do DR 23/95 estabelece que a velocidade de escoamento para o


caudal de ponta no ano de início de exploração do sistema não deve ser inferior a 0,3 m/s e
nas condutas onde não seja possível verificar este limite devem prever-se dispositivos
adequados para descarga periódica.

A curva de penalidade para a velocidade global (Figura 3.4) mostra que:

 o desempenho óptimo de velocidade (100%) é atribuído à velocidade de referência


do respectivo troço;
 abaixo da velocidade de referência, o desempenho reduz-se até um desempenho
aceitável (75%) para a velocidade mínima admissível (0,3 m/s), seguindo a mesma
tendência até atingir um desempenho inaceitável (25%) para a velocidade nula;
 acima da velocidade de referência, o desempenho também reduz linearmente até
um desempenho inaceitável (25%) para o dobro da velocidade de referência,
continuando a diminuir, até se tornar nulo (0%) para o triplo desta velocidade.

47
(a)
Curva de Penalidade para a Velocidade (global)
100

Desempenho (%)
75

50

25

0
0 0.3 Vref 2Vref 3Vref 4Vref
Velocidade nos troços (m/s)

(b) (c)
Curva de Penalidade para Velocidade Mínima
Curva de Penalidade para Velocidade Máxima
100 100
Desempenho (%)

Desempenho (%)
75 75
50 50
25 25
0 0
0 0.3 Vref 2Vref 3Vref 4Vref 0 0.3 Vref 2Vref 3Vref 4Vref
Velocidade nos troços (m/s) Velocidade nos troços (m/s)

Figura 3.4 – Curvas de penalidade para (a) a velocidade (global), (b) a velocidade mínima e (c) a
velocidade máxima adoptadas por Jacob (2006)

A aplicação de penalidades elevadas para as velocidades mais altas prende-se com a


elevada perda de carga verificada nos trechos nestas condições, e a possibilidade destas
provocarem regimes hidráulicos indesejáveis e problemas estruturais nas condutas.
Entretanto, a adopção de penalidades mais baixas para as velocidades baixas, não
atingindo o desempenho nulo (0%) nem para a velocidade nula, deve-se ao facto destas
velocidades poderem sofrer perturbações repentinas (e.g., provocadas pela abertura de uma
torneira no período nocturno) e atingirem valores razoáveis num espaço curto de tempo,
mas o suficiente para promover o varrimento das condutas, evitando assim eventuais
problemas de qualidade da água transportada.

A separação da curva de penalidade da velocidade, onde se avaliam separadamente as


velocidades baixas (Figura 3.4 b) e as velocidades elevadas (Figura 3.4 c) permite uma
análise independente dos parâmetros avaliados (e.g., problemas estruturais e de qualidade
da água) facilitando a identificação de problemas existentes.

A variável velocidade de escoamento é obtida por troço de conduta. Nesse sentido, justifica-
se atribuir a cada valor do desempenho do troço, um peso proporcional à sua relevância no
sistema: o volume de água no troço de conduta (L*S ou L*D2).

48
À semelhança do proposto para a variável pressão, para a velocidade do escoamento
também se utiliza uma média ponderada como função de agregação e, de forma a ter em
conta tanto o comprimento como o diâmetro das condutas, utilizou-se o volume do troço
como factor de ponderação. Assim, a função de agregação (w) utilizada na função
generalizadora dos desempenhos de velocidade (c.f. Equação 3.6), corresponde a uma
média ponderada em função dos volumes dos troços de condutas, conforme proposta por
Coelho e Alegre (1999) e cujo peso de cada troço é dado pela Equação 3.7.

PV = ∑NL
i=1 (wVi ×pmVi ) (3.6)

D2i ×Li
wVi = 2 (3.7)
∑NL
j=1 (Dj ×Lj )

sendo PV : desempenho da velocidade global (%);


NL: número de troços do sistema (-);
wVi : peso do desempenho da velocidade no troço i (-);
pmVi : desempenho da velocidade no troço i (%);
Di: diâmetro do troço i (m);
Li : comprimento do troço i (m).

3.4.4 Resultados

A apresentação dos resultados do desempenho hidráulico dos sectores de rede analisados


é efectuada com base nas análises da pressão na rede e da velocidade de escoamento
para uma simulação dinâmica ao longo de 24 horas, que deram origem aos diagramas de
simulação dinâmica.

Para facilitar e optimizar a aplicação da metodologia utilizou-se o módulo de avaliação de


desempenho do programa de cálculo especialmente desenvolvido no âmbito do presente
estudo usando a linguagem de programação MATLAB. Este programa de cálculo permite,
partindo dos resultados das simulações hidráulicas da rede, determinar de forma eficiente os
diagramas de simulação dinâmica com as curvas de desempenho médio e as suas bandas
de percentil.

Para a representação espacial das variáveis e dos seus desempenhos, utilizaram-se as


ferramentas de representação gráfica do EPANET. Esta representação gráfica permite ao
utilizador ter uma noção mais detalhada das zonas mais desfavoráveis de cada rede.

49
A análise dos diagramas de desempenho deve vir complementada pela representação
espacial dos valores da própria variável analisada, permitindo uma avaliação mais precisa
do desempenho do sistema. A representação espacial permite conhecer a localização
exacta dos nós do sistema que apresentam desempenhos indesejáveis ou que se
encontram numa determinada faixa de valores do parâmetro analisado, o que permite
direccionar as intervenções no sistema.

50
4. LEVANTAMENTO DO ESTADO DA MODELAÇÃO MATEMÁTICA
EM PORTUGAL

4.1 Introdução

Neste capítulo pretende-se efectuar um levantamento do estado actual da utilização de


instrumentos computacionais para modelação de redes de abastecimento de água por parte
das entidades gestoras portuguesas.

Se é verdade que na década de 80 os requisitos computacionais para utilização de modelos


eram consideráveis, estando inacessíveis à maioria das entidades gestoras portuguesas e
os programas eram pouco amigáveis, requerendo conhecimentos de programação, a
situação actual é bastante diferente. Actualmente, existe uma grande acessibilidade ao
hardware e software de base para o desenvolvimento destes modelos.

Desta forma, foi efectuado um inquérito nacional a todas as entidades gestoras portuguesas
dos sistemas de adução e de distribuição de água, no primeiro semestre de 2008, ao qual
responderam 46 entidades. Procurou-se através de um inquérito de preenchimento rápido
ganhar sensibilidade à evolução da modelação hidráulica em Portugal, em especial, na
prática corrente da gestão dos sistemas.

4.2 Resultados

O inquérito efectuado (Figura 4.1) às entidades gestoras é apresentado no Anexo II e os


resultados mais relevantes são apresentados em seguida.

Figura 4.1 - Inquérito efectuado

51
Na Figura 4.2 apresenta-se a percentagem de entidades gestoras com modelos
matemáticos aplicados a alguns dos seus sistemas. Observa-se que 78% das entidades
questionadas não dispõem de modelos matemáticos de nenhum dos seus subsistemas, os
quais correspondem a 36 entidades gestoras, e os 22% das entidades dispõem de modelos
matemáticos de alguns dos seus sistemas (i.e., 10 entidades gestoras).

Sim
22%

Não
78%

Figura 4.2 -Resultados referentes à existência de modelos matemáticos dos sistemas (Questão II-2 do
inquérito) para a amostra de 46 entidades gestoras

Na Figura 4.3 apresenta-se a percentagem de sistema modelado das entidades gestoras


com modelos matemáticos aplicados aos seus sistemas. De acordo com esta figura, das 10
entidades gestoras que dispõem de modelos matemáticos, apenas 4 entidades tem entre 75
e 100% da sua rede de distribuição de água modelada.

Percentagem aproximada de sistemas


modelados?
5
Número de Entidades Gestoras

0
0-25 25-50 50-75 75-100
Percentagem aproximada de sistemas
modelados (%)

Figura 4.3 – Resultados referentes à percentagem de sistema modelado (Questão II-2 do inquérito) para
as 10 entidades gestoras que recorrem à modelação matemática

A Figura 4.4 mostra que apenas 1 das 10 entidades que dispõem de modelos matemáticos
das suas redes de distribuição de água iniciaram a modelação antes de 2000 e 5 dessas
entidades iniciaram os procedimentos de modelação depois de 2005.

52
Em que ano foi iniciada a modelação
matemática?

Número de entidades gestoras


6
5
4
3
2
1
0
antes 2000 2000-2005 depois 2005
Ano em que foi iniciada a modelação
matemática

Figura 4.4 – Resultados referentes ao ano em que foi iniciada a modelação matemática (Questão II-2)
(para as 10 entidades gestoras com modelos)

Das 10 entidades que têm modelos matemáticos dos seus sistemas, 8 dispõem de técnicos
qualificados para o desenvolvimento da modelação matemática (Figura 4.5). Este facto é
importante, pois a modelação matemática desenvolvida por empresas externas de
consultoria não se revela uma solução sustentável. Esta escolha acaba sistematicamente
por descurar a manutenção do modelo, agravando-a frequentemente pelo facto dos futuros
utilizadores do modelo não terem acompanhado o seu desenvolvimento. A entidade gestora
não fica com o know-how específico que só se adquire com as tomadas de decisão
inerentes à construção do próprio modelo, e este rapidamente se desactualiza e deixa de
ser utilizado.

Quem efectuou a construção dos


modelos ?
Número de entidades

10

8
gestoras

0
Técnicos da própria EG Empresa externa de
consultoria

Figura 4.5 – Resultados referentes a quem construiu e calibrou os modelos existentes (Questão II-4)
(para as 10 entidades gestoras com modelos)

Apesar da amostra existente não ser representativa de toda a realidade das entidades
gestoras portuguesas, permite ficar com algumas noções da situação actual da modelação
matemática de sistemas de abastecimento de água em Portugal:

53
A primeira ideia a registar é de que as ferramentas disponíveis actualmente para a
modelação matemática de sistemas de abastecimento de água têm de ser divulgadas no
seio das entidades gestoras portuguesas para que não sejam utilizadas apenas para fins
académicos.

Um outro aspecto importante é potenciar no seio das entidades gestoras o uso dos modelos
existentes assim como a sua permanente actualização. Assim, o uso dos modelos e o seu
potencial para a operação, manutenção e planeamento dos sistemas têm de ser explicados
às pessoas responsáveis para que ganhem sensibilidade à necessidade de formação dos
seus técnicos.

54
5. APLICAÇÃO COMPUTACIONAL INTEGRADA

5.1 Introdução

Neste capítulo procede-se à descrição da aplicação computacional integrada desenvolvida


para a análise pretendida que inclui os módulos de simulação hidráulica, de análise
estatística e de avaliação de desempenho técnico-hidráulico. A linguagem utilizada para o
efeito foi o MATLAB e o compilador utilizado foi o MATLAB R2007b. É apresentada a
descrição da estrutura do programa onde são indicados os vários módulos que o constituem
e a sua relação de dependência. De seguida é efectuada uma descrição de cada um destes
módulos.

A inovação deste trabalho relativamente ao anterior desenvolvido por Vidigal (2006) consiste
na automatização de toda a análise efectuada nos sectores de rede com base na aplicação
implementada e na inclusão de uma nova vertente de análise, materializada num dos
módulos, a avaliação de desempenho técnico. A grande vantagem da aplicação
desenvolvida é ter a versatilidade de ser estendida a um número ilimitado de sectores de
rede sem trabalho acrescido para o utilizador, sem penalizar o tempo necessário para
efectuar a análise e sem serem necessárias introduzir alterações na metodologia.

5.2 Interacção do EPANET com o MATHLAB

O programa computacional de simulação hidráulica e de qualidade da água - EPANET 2.0 -


existe sob a forma de versão executável com ambiente amigável em Windows e sob a forma
de biblioteca dinâmica (Toolkit). Este toolkit permite o desenvolvimento de códigos
específicos com base em funções pré-definidas do EPANET, através de comandos internos,
utilizando diferentes linguagens de programação (e.g., VSBasic, Pascal, C) (Coelho et al.,
2006). No entanto, este conjunto de linguagens cujo acesso externo se encontra
originalmente estruturado sobre o EPANET 2.0 não contempla a linguagem MATLAB, que,
por sua vez, disponibiliza um conjunto significativo de toolboxes (e.g., Algoritmos Genéticos,
Redes Neuronais Artificiais, Análise Frequencial) de grande aplicação em diversas áreas de
investigação. A nível global, a linguagem MATLAB é utilizada por uma significativa
comunidade de utilizadores, aos quais corresponde elevado número nas áreas de
investigação numérica da engenharia civil.

Dadas as potencialidades do MATLAB, foram desenvolvidas subrotinas nesta linguagem de


programação que permitem o acesso de comandos externos do EPANET. Esta
possibilidade de comunicação aponta para a biblioteca externa de funções do EPANET,
biblioteca esta que foi implementada pelo autor Lewis Rossman do EPANET através de uma

55
estruturação do programa em código em linguagem C, compilado respectivamente sobre o
ficheiro da aplicação epanet2.dll.

A aplicação desenvolvida tem como base funções desenvolvidas por Philip Jonkergouw em
2007, disponíveis em fóruns destinados à partilha e discussão de conhecimentos
relacionados com o EPANET e as suas potencialidades. As duas funções, designadas
getenconstant e getwdsdata, disponibilizam o acesso através do MATLAB, às mais de 50
funções que se encontram integradas na biblioteca externa do EPANET 2.0 (epanet2.dll).
Neste conjunto, incluem-se funções de pergunta, de entrada de dados, de saída de
resultados, de produção de relatório, entre outras.

5.3 Estrutura da aplicação

Para uma melhor interpretação aplicação computacional integrada desenvolvida e, de forma


a permitir a sua adaptação a futuras utilizações, esta foi estruturada em três módulos
principais (Figura 5.1):

 Módulo 1 – Simulação Hidráulica;


 Módulo 2 – Análise Estatística de Parâmetros;
 Módulo 3 – Avaliação de Desempenho.

O módulo de simulação hidráulica destina-se ao cálculo das variáveis hidráulicas do


sistema e, como tal, pode ser aplicado individualmente e independentemente dos restantes.
Pelo contrário, os Módulos de Análise Estatística e de Avaliação de Desempenho têm por
base os resultados obtidos no módulo de simulação hidráulica.

O módulo de análise estatística de parâmetros consiste na leitura dos valores dos


parâmetros característicos analisados (i.e., velocidade do escoamento, perda de carga e
pressão), no seu tratamento estatístico e na sua distribuição por classes.

O módulo de avaliação de desempenho destina-se à avaliação do desempenho técnico-


hidráulico dos sistemas. A avaliação de desempenho é efectuada de acordo com a
metodologia apresentada no Capítulo 3, proposta em Alegre (1992) e melhorada,
posteriormente, por Coelho (1997) e Coelho e Alegre (1999).

Apresenta-se na Figura 5.1 o diagrama da aplicação desenvolvida e no Anexo III o código


integral do programa desenvolvido em MATHLAB.

56
Sector 1 Sector 2 Sector 3 Sector n
(*.inp) (*.inp) (*.inp) … (*.inp)

Módulo de Simulação Hidráulica

Características físicas: Parâmetros hidráulicos


de simulação:
­ diâmetros ­ Velocidade
­ coeficientes de rugosidade
­ Caudal
­ comprimentos
­ N.º de Reynolds
Solicitações ­ Pressão

­ consumos

Módulo de Avaliação
Módulo de Análise estatística
de Desempenho

Histogramas de Histogramas de Diagramas de simulação dinâmica de:


frequências das frequências dos
características parâmetros hidráulicos
físicas: de simulação:
­ Velocidades globais
­ diâmetros ­ Velocidade ­ Velocidades mínimas e máximas
­ coeficientes de ­ N.º de Reynolds
rugosidade ­ Perda de carga unitária ­ Pressões globais
­ materiais ­ Pressão ­ Pressões mínimas e máximas

Figura 5.1 – Esquema da aplicação computacional desenvolvida em MATLAB

Nos subcapítulos seguintes, procede-se a uma análise mais detalhada de cada um destes
módulos.

57
5.4 Módulo de simulação hidráulica

O módulo de simulação hidráulica permite a simulação do comportamento hidráulico e de


qualidade da água do sistema para cada um dos sectores em estudo. Para uma dada
topologia e para determinadas características físicas, de solicitações e operacionais do
sistema de abastecimento de água, este módulo efectua o cálculo das variáveis técnico-
hidráulicas (e.g., velocidade de escoamento, pressão, perda de carga, concentração de
composto) ao longo do tempo. A simulação é efectuada para um período de 24 horas com
um passo temporal a definir, tipicamente de 15 minutos (valor adoptado para as simulações
no presente trabalho). Os valores obtidos são gravados num ficheiro temporário para que
seja efectuada a sua análise estatística.

Este módulo tem por base o Toolkit de programação que acompanha o EPANET, que
consiste num conjunto de funções integradas numa Dynamic Link Library (DLL) que podem
ser utilizadas no desenvolvimento de outras aplicações. Esta biblioteca permite abrir e
fechar o ficheiro do tipo “INP” que descreve a tipologia e as características físicas e
operacionais do sistema, para além de disponibilizar funções que permitem o
desenvolvimento de aplicações específicas (Fonte:
http://www.epa.gov/nrmrl/wswrd/dw/epanet.html).

As funções podem ser incorporadas em aplicações de 32 bits para MS Windows, escritas


em C/C++, Delphi Pascal, Visual Basic ou outro tipo de linguagem de programação que
permita a chamada de funções Windows DLL. Existem mais de 50 funções que podem ser
utilizadas para, por exemplo, abrir um ficheiro de rede, ler e modificar parâmetros de
dimensionamento e de operação, executar múltiplas simulações dinâmicas, acedendo aos
resultados à medida que estes são gerados ou gravados para ficheiro, e escrever os
resultados seleccionados para um ficheiro num formato pré-especificado.

O Toolkit é uma ferramenta útil no desenvolvimento de aplicações específicas, como sejam


o dimensionamento de redes ou a automatização e optimização de modelos de calibração,
as quais requerem que se execute múltiplas simulações à medida que os dados são
iterativamente modificados. Permite também simplificar a adição de componentes ou correr
simulações em ambientes integrados baseados em sistemas de informação do tipo
Computer-aided Design (CAD), Sistemas de Informação Geográfica (SIG) ou bases de
dados.

O Toolkit dispõe de um sistema de ajuda (Help) que explica como utilizar as funções,
fornece detalhes sobre todos os ficheiros de funcionamento interno e externo do programa e
apresenta alguns exemplos de programação nas linguagens acima mencionadas

58
5.5 Módulo de análise estatística de parâmetros

5.5.1 Estrutura do módulo

O módulo de análise estatística de parâmetros consiste na análise estatística dos dados e


dos resultados obtidos no módulo de simulação hidráulica. A análise de cada parâmetro é
efectuada de forma independente, uma vez que para cada um destes é considerado um
determinado número de classes de valores distintos.

O programa organiza os dados referentes a cada parâmetro em classes e exporta-os para


um ficheiro de MSExcel onde os mesmos são apresentados sob a forma gráfica para
permitir a sua interpretação.

As classes de valores consideradas para cada parâmetro são definidas de forma a abranger
toda a gama de valores desse parâmetro. Este módulo permite, assim, o conhecimento
detalhado das variáveis técnico-hidráulicas dos sistemas de abastecimento de água em
estudo, que é fundamental para a revisão dos critérios de projecto e definição de regras de
operação mais adequadas.

Na Tabela 5.1 apresenta-se para cada parâmetro analisado as diferentes classes


consideradas que tiveram por base a categorização efectuada por Vidigal (2006).

Tabela 5.1 – Variáveis técnico-hidráulicas analisadas e respectivas classes

Tipo de Variável Classes


variável
Diâmetro nominal (DN) ]0,63]; ]63,90]; ]90,110]; ]110,160]; ]160,200]; ]200,250];
]250,500]
Dados da
infra- Coeficientes de rugosidade de
]0,90]; ]90,110]; ]110,130]; ]130,150]
estrutura Hazen-Williams (CHW )
Materiais PVC; PEAD; FC; FG, FFD
Parâmetros Velocidade de escoamento ]0,0.05]; ]0.05,0.10]; ]0.10,0.15]; ]0.15,0.20]; ]0.20,0.30];
técnico- nas condutas (V) ]0.30,0.60]; ]0.60,0.90]; ]0.90,1.20]; ]1.20,1.50];
hidráulicos ]1.50,1.80];]1.80,5.00]
Perda de carga unitária nas ]0,0.10]; ]0.10,0.15]; ]0.15,0.20]; ]0.20,0.25]; ]0.25,0.30];
condutas (J) ]0.30,0.35]; ]0.35,0.40]; ]0.40,0.45]; ]0.45,0.50];
]0.50,1.00]; ]1.00,5.00]
N.º Reynolds nas condutas ]0,2E03]; ]2E03,4E03]; ]4E03,6E03]; ]6E03,10E03];
(Re) ]10E03,50E03]; ]50E03,1E05]; ]1E05,2E05]; ]2E05,5E05];
]5E05,∞[
Pressão da água nos nós (P) ]0,10]; ]10,20]; ]20,30]; ]30,40]; ]40,50]; ]50,60]; ]60,70];
]70,80]; ]80,∞[

59
5.5.2 Parâmetros hidráulicos analisados

Os parâmetros analisados no presente trabalho foram os mesmos dos analisados, à


excepção do tempo de percurso (por dificuldades de tratamento deste parâmetro no Toolkit
do EPANET), por Vidigal (2006):

 velocidade de escoamento nas condutas;


 perda de carga associada ao escoamento nas condutas;
 N.º Reynolds nas condutas;
 pressão da água nos nós da rede.

Em Portugal, de acordo com DR n.º 23/95 de 23 de Agosto, a velocidade do escoamento


da água deve estar compreendida entre um valor máximo (0,127D0,4 m/s, sendo D (mm)) e
um valor mínimo (0,3 m/s). Velocidades elevadas têm associadas elevadas perdas de carga,
podendo corresponder a soluções menos favoráveis em termos económicos. Por outro lado,
velocidades excessivamente baixas facilitam a formação de depósitos de materiais em
suspensão que podem provocar obstruções e incrustações de carbonatos nas paredes, que
reduzem a secção útil da conduta. Velocidades baixas aumentam significativamente os
tempos de percurso da água no sistema, resultando assim em concentrações de cloro
residual muito baixas e correndo maior risco de contaminação da população (não garantindo
a qualidade mínima da água para consumo humano) (Grayman et al., 1988; Coelho et al.,
2006).

É importante analisar a perda de carga, para conhecer a sua importância no funcionamento


do sistema, por outras palavras, se se trata de um sistema com grandes perdas de carga
(com estrangulamentos limitativos na sua expansão ou mesmo da operação corrente), ou se
pelo contrário, se ainda tem margem para crescimento dos consumos.

A existência de dois tipos de regime de escoamento claramente distintos (laminar e


turbulento) e a ocorrência de um, ou do outro, consoante o valor assumido pelo n.º de
Reynolds, faz com que seja importante a análise deste parâmetro de forma a utilizar
fórmulas de cálculo de perdas de carga mais adequadas. A passagem do escoamento de
laminar para turbulento não é bem definida, correspondendo-lhe uma faixa ou zona crítica;
convenciona-se que essa passagem se dá para valores do n.º de Reynolds da ordem de
2000 (Quintela, 1981; Lencastre, 1996).

É importante o conhecimento da distribuição das pressões no sistema de forma a verificar


se estas se encontram dentro dos valores mínimos (10 m c.a. ou 10+4n, sendo n = n.º de
pisos) e máximos (60 m c.a.) regulamentares que este parâmetro deve assumir em sistemas

60
de distribuição de água. As pressões mínimas estão associadas à garantia de quantidade e
pressão de água em condições normais de funcionamento e de condições de emergência
(e.g., incêndio). As pressões máximas relacionam-se com o conforto dos consumidores e as
perdas físicas de água nos sistemas.

5.6 Módulo de avaliação de desempenho hidráulico

O módulo de avaliação de desempenho permite a avaliação do desempenho técnico de


sistemas de abastecimento de água. A avaliação de desempenho é efectuada de acordo
com a metodologia apresentada no Capítulo 3.

Este módulo tem como base os valores numéricos das variáveis ou propriedades de estado
obtidos pela aplicação do módulo de simulação hidráulica e é constituído por um conjunto de
curvas de penalidade (funções) definidas especificamente para quantificar o desempenho tal
como descrito no Capítulo 3. As variáveis de estado consideradas neste módulo foram:

 velocidade global nas condutas (ponderada com o comprimento das condutas);


 velocidade mínima nas condutas (ponderada com o comprimento);
 velocidade máxima nas condutas (ponderada com o comprimento);
 pressão global nos nós da rede (ponderada com o consumo nodal);
 pressão mínima nos nós da rede (ponderada com o consumo nodal);
 pressão máxima nos nós da rede (ponderada com o consumo nodal).

A aplicação deste módulo permite assim determinar de forma eficiente, os diagramas de


simulação dinâmica com as curvas de desempenho médio e respectivas bandas de
percentil.

Os resultados obtidos pela aplicação deste módulo constituem, desta forma, uma importante
ferramenta de apoio ao diagnóstico e à decisão.

61
62
6. SIMULAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS

6.1 Introdução

No presente capítulo é efectuada a simulação dos sectores de rede em estudo (num total de
20 sectores) utilizando o modelo matemático integrado apresentado no Capítulo 5. Uma vez
obtidos os resultados da simulação, procede-se à análise dos resultados.

O capítulo é iniciado com a descrição geral dos sectores em análise. Apresenta-se a análise
detalhada de um dos sectores no texto principal e a análise dos restantes sectores em
anexo (Anexo IV). Procede-se à análise estatística dos parâmetros relativos às
características físicas dos sectores (i.e., diâmetros e rugosidades) e às variáveis técnico-
hidráulicas (i.e., velocidade de escoamento, perda de carga, n.º Reynolds e à pressão). Esta
análise é complementada com a avaliação de desempenho técnico dos sistemas em termos
de velocidade do escoamento e de pressão. Finalmente, efectua-se uma análise crítica
global dos resultados obtidos para os 20 sectores analisados.

O objectivo do presente capítulo consiste no aprofundamento do conhecimento sobre o


funcionamento dos sectores de rede em estudo, ganhando uma maior sensibilidade em
relação ao comportamento hidráulico de redes de distribuição de água. Considera-se que a
amostra de sectores analisada é representativa da realidade portuguesa no território
nacional. Procedeu-se, assim, à simulação hidráulica dos vários sectores em estudo de
forma a determinar os valores dos principais parâmetros tecnico-hidráulicos e de qualidade
da água do sistema (variáveis de estado).

6.2 Casos de estudo: descrição geral

A análise dos sectores foi efectuada para um período de 24 horas e para dois períodos do
dia correspondentes ao período de menor consumo (tipicamente, entre as 2-4 horas) e ao
período de maior consumo (tipicamente, entre as 7-11 horas).

Para manter o anonimato das entidades gestoras que cederam os modelos das redes de
distribuição de água que permitiram a realização do presente estudo e para assegurar a
confidencialidade dos dados, os modelos são designados de A a T.

Na Figura 6.1 apresenta-se a distribuição espacial no território nacional dos sectores de


rede analisados.

63
Área de localização
dos 20 sectores

Figura 6.1 – Distribuição espacial dos sectores de rede analisados pelo território nacional

Na Tabela 6.1 indica-se o comprimento total de cada um dos sectores de rede em estudo de
forma a ter uma ideia da extensão e n.º de consumidores de cada sistema.
Tabela 6.1 – Comprimento total dos vários sectores de rede em estudo
Sector Comprimento
total (m)
A 12 239.7
B 12 623.8
C 21 884.2
D 10 518.1
E 51 380.9
F 19 102.6
G 7 970.8
H 106 862.1
I 45 553.9
J 45 078.9
K 9 329.5
L 15 965.1
M 45 145.2
N 27 705.9
O 21 893.5
P 71 113.1
Q 27 895.5
R 31 125.5
S 12 713.7
T 6 870.3

64
6.3 Análise do sector de referência

6.3.1 Descrição do sector em análise

O Sector A é um sistema de distribuição em que o abastecimento é assegurado por


bombeamento através de um único ponto de entrada. Na Figura 6.2 é apresentado um
mapa de isolinhas de cota topográfica neste sector, com a pormenorização da zona do
reservatório de entrega. O sector não apresenta uma grande variação de cotas topográficas
e está situado numa espécie de encosta, verificando-se uma diminuição da cota da
esquerda para a direita.

Figura 6.2 – Mapa de isolinhas de cotas topográficas do Sector A

Na Figura 6.3 é feita a representação gráfica da distribuição de diâmetros e de coeficientes


de rugosidade CHW em função do comprimento total do sector.

100 100

80 80
Comprimento (%)
Comprimento (%)

60
60
40
40
20
20
0
0

Classes de Diâmetro (mm) Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW

Figura 6.3 – Distribuição do diâmetro nominal (DN) e do coeficiente de rugosidade (CHW) das condutas no
Sector A

Neste sector, os diâmetros das tubagens variam entre 50 e 160 mm, tendo cerca de 64%
das condutas da rede diâmetros na classe “90<D≤110”. O coeficiente de rugosidade de
Hazen-Williams (CHW ) das tubagens, definido de acordo com os materiais das condutas,

65
varia entre 100 e 145 m0,37s-1, estando cerca de 71% da rede incluída na classe
“130<CHW ≤150”.

Apresenta-se na Figura 6.4 a distribuição dos materiais constituintes da rede. Observa-se


que mais de 70% da rede é constituída por materiais plásticos, o que está de acordo com os
elevados valores do coeficiente de rugosidade apresentados na Figura 6.3 (cerca de 70% da
rede está na classe “130<CHW <150”). Existe ainda cerca de 30% da rede em materiais mais
antigos, que caíram em desuso, como sejam o fibrocimento e o ferro galvanizado.

P o liclo reto de
vinilo Fibro cimento
19% 26%

Ferro
galvanizado
1%
P olietileno de
alta densidade
54%

Figura 6.4 – Materiais constituintes do Sector A

6.3.2 Análise estatística de parâmetros característicos

Apresentam-se na Figura 6.5 a distribuição das velocidades no domínio espaço-tempo em


função do comprimento de rede do Sector A.

Os resultados obtidos evidenciam a predominância de velocidades muito baixas (i.e.,


inferiores a 0,15 m/s), verificando-se que no período de menor consumo há uma maior
percentagem de comprimento de rede nas classes de menor velocidade. No período de
menor consumo cerca de 50% da rede apresenta velocidades inferiores a 0,05 m/s e ao
longo das 24 horas mais de 50% da rede tem velocidades inferiores a 0,1 m/s.

A análise efectuada mostra ainda que não existe uma variação muito significativa na
passagem da época alta para a época baixa, evidenciando-se contudo que na época alta a
rede apresenta velocidades ligeiramente superiores, o que indicia um melhor nível de
serviço relativamente a este parâmetro em época baixa.

Os resultados obtidos mostram também que ao longo das 24 horas como para o período de
ponta (i.e. das 7 às 11h), para as duas épocas de funcionamento, o sector apresenta
velocidades inferiores ao mínimo regulamentar (0,3 m/s), o que indica que o sector se
encontra sobredimensionado para a situação normal de funcionamento.

66
(a) (b)
100 100

80 0 - 24 h 80 0 - 24 h

Comprimento (%)
Comprimento (%)

02 - 04 h 02 - 04 h
60 60
07 - 11 h 07 - 11 h
40 40

20 20

0 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Velocidade (m/s)

Figura 6.5 – Distribuição da velocidade por classes no Sector A: (a) época alta e (b) época baixa

Em termos de distribuição do Número de Reynolds, observa-se um comportamento


semelhante ao da velocidade nas duas épocas de consumo analisadas (cf. Figura 6.6). Ao
longo das 24 horas e nas duas épocas, verifica-se que cerca de 20 % da rede apresenta um
escoamento com n.º de Reynolds correspondentes ao regime laminar (Re<2000).

(a) (b)
80 80
Comprimento (%)

Comprimento (%)

60
0 - 24 h 60
0 - 24 h
40 02 - 04 h 40
02 - 04 h
07 - 11 h
20 07 - 11 h
20

0
0 0

Classes de Nº de Reynolds
ClassesClasses deReynolds
de Nº de Nº de Reynolds

Figura 6.6 – Distribuição do Número de Reynolds por classes no Sector A: (a) época alta e (b) época
baixa

Relativamente à distribuição dos valores da pressão no interior das condutas do Sector A,


verifica-se que praticamente toda a rede está compreendida entre os 40 e os 70 m c.a. e
não se observa uma alteração significativa na passagem da época alta para a época baixa
(cf. Figura 6.7). Cerca de 30 % da rede apresenta pressões superiores ao valor máximo
regulamentar (i.e., 60 m c.a.) ao longo das 24 horas e nas duas épocas de consumo. Por
outro lado, observa-se que o sector não apresenta pressões inferiores ao mínimo
regulamentar (10 m c.a.) em nenhuma das épocas de consumo.

67
(a) (b)
100 100

Percentagem de Consumo (%)


80 80
Percentagem de Consumo (%)

0 a 24 h 0 a 24 h

60 02 a 04 h 60 02 a 04 h
07 a 11 h 07 a 11 h
40 40

20 20

0 0

Classes de Pressão (m c.a.) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura 6.7 – Distribuição da pressão por classes no Sector A: (a) época alta e (b) época baixa

No que diz respeito à perda de carga unitária (Figura 6.8), verifica-se que cerca de 75% do
comprimento da rede apresenta valores de perda de carga unitária inferiores a 0,10 m/km ao
longo das 24 horas e que esta percentagem aumenta no período de consumo mínimo e
máximo. Entre as 7 e 11 horas (período de consumo máximo) aproximadamente 90% da
rede apresenta uma perda de carga unitária inferior a 0,10 m/km.

Na passagem da época alta para a época baixa não se verifica uma alteração significativa,
observando-se porém que na época baixa existe uma maior percentagem de comprimento
de rede com perda de carga unitária inferior a 0,10 m/km.

(a) (b)
100 100

80 80
0 - 24 h
Comprimento (%)

Comprimento (%)

0 - 24 h
60 60
02 a 04 h 02 a 04 h
40 40
07 a 11 h 07 a 11 h
20
20
0
0

Classes de Perda de Carga Unitária (m/km) Classes de Perda de Carga Unitária (m/km)

Figura 6.8 – Distribuição da perda de carga unitária por classes no Sector A: (a) época alta e (b) época
baixa

6.3.3 Avaliação de desempenho

6.3.3.1 Desempenho em termos de velocidades de escoamento

Apresenta-se na Figura 6.9 os resultados de avaliação de desempenho da velocidade global


para o Sector A para as épocas (a) alta e (b) baixa, tendo por base a curva definida na
Figura 3.4 (a). A análise destes diagramas permite verificar que:

68
 a curva de desempenho médio da velocidade se desenvolve acima do nível
inaceitável (25%), mas não ultrapassa, em muito, o limiar da aceitabilidade (50%) ao
longo de todo o período de simulação;
 a curva de desempenho médio da velocidade apresenta valores máximos no
período compreendido entre as 8 e as 11 horas, período este correspondente ao de
maior consumo do dia;
 os valores mínimos de desempenho da velocidade registam-se no período
compreendido entre as 3 e as 5 horas, período correspondente ao de menor
consumo.

Analisando as bandas de percentis (Figura 6.9), observa-se que mais de 50% do


escoamento tem um desempenho inferior ao desempenho médio do sistema. Por outro lado,
o facto das bandas de percentil mais baixas serem estreitas, evidencia que o problema não
é pontual, abrangendo um grande número de trechos da rede. O facto do desempenho
mínimo limitar-se ao limiar de inaceitabilidade (25%) mostra que as velocidades nunca
ultrapassam o dobro das velocidades de referência do respectivo troço.
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura 6.9 – Diagrama de simulação dinâmica para a velocidade no Sector A:


(a) época alta e (b) época baixa

Efectuou-se uma análise separada dos desempenhos referentes às velocidades mínimas e


máximas tendo por base as curvas definidas na Figura 3.4 (b) e (c), que se apresentam na
Figura 6.10 e na Figura 6.11, respectivamente. Esta análise evidencia que os problemas
existentes se devem essencialmente às velocidades baixas, não existindo problemas
significativos de velocidades elevadas. Esta conclusão é suportada pelo facto do andamento
do diagrama da Figura 6.10 que penaliza as velocidades baixas ser semelhante ao da
Figura 6.9 para as duas épocas do ano, o que mostra que o desempenho das velocidades
elevadas não é penalizante para o sistema.

69
(a) (b)
100
100

75 75

Desempenho (%)
Desempenho (%)

50 50

25 25

0 0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Tempo (horas) Tempo (horas)

Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%


25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura 6.10 – Diagrama de simulação dinâmica para a velocidade mínima no Sector A:


(a) época alta e (b) época baixa

A análise do diagrama correspondente ao desempenho das velocidades elevadas no


sistema (cf. Figura 6.11) evidencia que não há problemas devidos a velocidades máximas.
O diagrama desenvolve-se perto da faixa correspondente a um desempenho óptimo,
observando-se apenas uma muito ligeira diminuição de cerca de 1% no período
compreendido entre as 8 e as 11 horas, período este que correspondente ao de maior
consumo e que naturalmente há um aumento da velocidade do escoamento no sistema.
(a) (b)
100 100
99.5 99.5
99 99
98.5 98.5
Desempenho (%)

Desempenho (%)

98 98
97.5 97.5
97 97
96.5 96.5
96 96
95.5 95.5
95 95
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25%
Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75%
25 a 50% 50 a 75% 75 a 100%
75 a 100%

Figura 6.11 – Diagrama de simulação dinâmica para a velocidade máxima no Sector A:


(a) época alta e (b) época baixa

6.3.3.2 Desempenho em termos de pressões na rede

Na Figura 6.12 apresenta-se a avaliação do desempenho da pressão no sistema ao longo


das 24 horas tendo por base a curva definida na Figura 3.3(a).

Observa-se que o desempenho médio se desenvolve sempre próximo dos 75%, o que
corresponde a um nível de serviço adequado. Esta curva apresenta um valor máximo no
período compreendido entre as 7 e as 11 horas.

70
Ao analisar as bandas de percentis, observa-se que as duas bandas mais baixas (0 a 25% e
25 a 50%) atingem valores inferiores a 75% de desempenho mas sempre acima do limiar da
aceitabilidade.
(a) (b)
100 100

75 75

Desempenho (%)
Desempenho (%)

50 50

25 25

0 0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura 6.12 – Diagrama de simulação dinâmica para a pressão no Sector A: (a) época alta e (b) época
baixa

Na análise separada dos desempenhos das pressões máximas (cf. Figura 6.13) e das
pressões mínimas (cf. Figura 6.14) através dos diagramas de simulação dinâmica de acordo
com as curvas de penalidade apresentadas na Figura 3.3 (b) e (c), constata-se que os
problemas se devem essencialmente às pressões elevadas. Não existem problemas de
pressões baixas, dada a respectiva curva de desempenho médio durante as 24 horas se
desenvolver junto do valor óptimo. A curva do desempenho das pressões elevadas tem,
assim, um comportamento muito semelhante ao da pressão global.

(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)

Desempenho (%)

50 50

25 25

0 0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25%
Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75%
25 a 50% 50 a 75%
75 a 100%
75 a 100%

Figura 6.13 – Diagrama de simulação dinâmica para a pressão máxima no Sector A:


(a) época alta e (b) época baixa

71
(a) (b)
100 100

75 75

Desempenho (%)
Desempenho (%)

50 50

25 25

0 0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura 6.14 – Diagrama de simulação dinâmica para a pressão mínima no Sector A:


(a) época alta e (b) época baixa

6.4 Análise global de todos os sectores

6.4.1 Introdução

Nesta secção efectua-se a análise global dos resultados obtidos para todos os sectores de
rede analisados (i.e., 20 sectores) que, dada a sua distribuição espacial pelo país, se
consideram representativos da realidade portuguesa quanto ao funcionamento hidráulico
dos sistemas de distribuição de água. Os valores obtidos estão organizados em gráficos
globais que incluem todos os sectores em análise. Os resultados para cada sector que
permitiram desenvolver estes gráficos globais são apresentados no Anexo IV, bem como
tabelas resumo referentes a cada um dos parâmetros em análise.

O cenário escolhido para a análise global correspondeu ao de época baixa nos dias úteis,
por se considerar que este é o cenário mais significativo e no funcionamento dos sistemas.
Os resultados apresentados nestes são, por vezes, de difícil análise e interpretação quando
se pretende analisar um sector específico, aconselhando-se para o efeito a análise das
figuras apresentadas no Anexo IV e das tabelas no Anexo V.

6.4.2 Análise das características físicas das infra-estruturas

Na Figura 6.15 são apresentados os resultados referentes à distribuição por classes dos
diâmetros das condutas para (a) cada um dos sectores e para (b) a globalidade dos
sectores em análise. A análise desta figura permite concluir que a maioria dos sectores tem
grande parte da sua extensão na classe ]63, 110], com excepção dos sectores N, Q e T que
têm a maior percentagem de comprimento de rede na classe inferior a 63 mm e do sector K
que tem na classe ]110, 160]. Dada a baixa gama de diâmetros, confirma-se, assim, que os
sectores em estudo têm funções predominantemente de distribuição de água. O sector L

72
apresenta cerca de 30% do seu comprimento na classe ]250, 500], o que indicia que poderá
ter funções também adutoras de água.

(a)
80 N A
B
70 T C
K
D
60 E
Comprimento (%)

Q F
50 G
H
40 I
J
30 L K
L
20 M
N
10 O
P
0 Q
]0,63] ]63,90] ]90,110] ]110,160] ]160,200] ]200,250] ]250,500] R
S
Classes de Diâmetro (mm) T

(b)
50
Comprimento (%)

40

30

20

10

0
]0,63] ]63,90] ]90,110] ]110,160] ]160,200] ]200,250] ]250,500]

Classes de Diâmetro (mm)

Figura 6.15 – Distribuição do comprimento de rede (a) de cada sector e (b) para a globalidade dos
sectores por classes de diâmetro de condutas

73
Na Figura 6.16 apresenta-se a distribuição do coeficiente de rugosidade por classes.
Verifica-se que não existe uma uniformidade quanto à distribuição deste parâmetro, contudo
as classes predominantes são: a classe ]90, 110] correspondente a redes que são muito
antigas e com algumas incrustações e a classe ]130, 150] correspondente a materiais
plásticos e a fibrocimento sem elevado nível de incrustação. Os sectores L, N e T têm 100%
dos seus sistemas na classe ]130, 150], o que indicia que se tratam de sistemas novos
constituídos por materiais plásticos.

(a)
100 A
L, N, T B
C
80 D
Comprimento (%)

E
F
60 G
H
I
40 J
K
L
M
20 N
O
P
0 Q
]0,90] ]90,110] ]110,130] ]130,150] R
S
Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW T

(b)
50

40
Comprimento (%)

30

20

10

0
]0,90] ]90,110] ]110,130] ]130,150]
Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW

Figura 6.16 – Distribuição do comprimento de rede (a) de cada sector e (b) para a globalidade dos
sectores por classe de coeficiente de rugosidade (CHW) das condutas

74
6.4.3 Análise dos parâmetros físicos e hidráulicos

A Figura 6.17 corresponde à distribuição dos valores da velocidade do escoamento por


classes nos sectores em estudo. Verifica-se que: (i) todos os sectores têm a maior
percentagem de comprimento de rede na classe (i.e, cerca de 60% da dimensão espaço-
tempo expressa em termos de comprimento) correspondente a valores de velocidade
inferiores a 0,05 m/s, durante as 24 h diárias de funcionamento; (ii) todos os sectores
apresentam, na maior parte do tempo, velocidades muito baixas e bastante inferiores ao
valor mínimo regulamentar de 0,3 m/s (i.e., cerca de 90% da dimensão espaço-tempo). A
velocidades baixas indicam um sobredimensionamento das rede.

(a)
70
A
Vmin =0,3 m/s B
60 C
D
E
50
Comprimento (%)

F
G
H
40 I
J
30 K
L
M
20 N
O
P
10 Q
R
0 S
T
]0, 0.05] ]0, 0.10] ]0.10, 0.15] ]0.15, 0.20] ]0.20, 0.30] ]0.30, 0.60] ]0.60, 0.90] ]0.90, 1.20] ]1.20, 1.50] ]1.50, 1.80] ]1.80,
+5.00]

Classes de Velocidade (m/s)


(b)
60
Vmin =0,3 m/s
50
Comprimento (%)

40

30

20

10

0
]0, 0.05] ]0, 0.10] ]0.10, 0.15] ]0.15, 0.20] ]0.20, 0.30] ]0.30, 0.60] ]0.60, 0.90] ]0.90, 1.20] ]1.20, 1.50] ]1.50, 1.80] ]1.80, +5.00]

Classes de Velocidade (m/s)

Figura 6.17 – Distribuição do comprimento de rede (a) de cada sector e (b) para a globalidade dos
sectores por classe de velocidade do escoamento nas condutas

75
Na Figura 6.18 apresenta-se a distribuição dos valores da perda de carga unitária para os
sectores em estudo. Observa-se, à semelhança da velocidade, que todos os sectores têm a
maior percentagem de comprimento (i.e., 85% do comprimento) na classe de valores mais
baixos (i.e., inferiores a 0,1 m/km). Estes valores baixos de perda de carga unitária estão
relacionados com as velocidades baixas. Existem alguns sectores (cerca de 5% do
comprimento) na classe mais elevada ]1.00, 5.00], muito provavelmente associados a
maiores diâmetros e a condutas com função essencialmente adutora (e.g., Sectores I, J, O,
P, T).

(a)
100 A
B
C
80 D
Comprimento (%)

E
F
60 G
H
I
J
40 K
L
M
20 N
O
P
Q
0 R
]0,0.10] ]0.10,0.15] ]0.15,0.20] ]o.20,0.25] ]0.25,0.30] ]0.30,0.35] ]0.35,0.40] ]0.40,0.45] ]0.45,0.50] ]0.50,1.00] ]1.00,5.00] S
T
Classes de Perda de Carga Unitária (m/km)

(b)
100

80
Comprimento (%)

60

40

20

0
]0,0.10] ]0.10,0.15] ]0.15,0.20] ]o.20,0.25] ]0.25,0.30] ]0.30,0.35] ]0.35,0.40] ]0.40,0.45] ]0.45,0.50] ]0.50,1.00] ]1.00,5.00]

Classes de Perda de Carga Unitária (m/km)

Figura 6.18 – Distribuição do comprimento de rede (a) de cada sector e (b) para a globalidade dos
sectores por classe de perda de carga unitária nas condutas

76
Na Figura 6.19 apresenta-se a distribuição dos valores do n.º de Reynolds para os sectores
em estudo. Verifica-se que todos os sectores apresentam uma maior percentagem de
comprimento de rede nas classes correspondentes ao número de Reynolds inferior a 2000 e
na classe de valores de número de Reynolds compreendida entre 10 000 e 50 000. Estes
dados evidenciam que o escoamento se dá essencialmente com velocidades baixas. No
entanto, não permitem concluir quanto aos regimes de escoamento existentes nos sectores,
dado tratarem-se de valores médios de 15min cujos valores instantâneos podem ser muito
variáveis, inclusivamente corresponder a valores nulos.

(a) A
80
B
C
D
E
Comprimento (%)

60 F
G
H
I
40 J
K
L
M
20 N
O
P
Q
0 R
]0,2E03] ]2E03,4E03] ]4E03,6E03] ]6E03,10E03] ]10E03,50E03] ]50E03,1E05] ]1E05,2E05] ]2E05,5E05] ]5E05,∞[
S
T
Classes de Nº de Reynolds

50 (b)

40
Comprimento (%)

30

20

10

0
]0,2E03] ]2E03,4E03] ]4E03,6E03] ]6E03,10E03] ]10E03,50E03] ]50E03,1E05] ]1E05,2E05] ]2E05,5E05] ]5E05,∞[

Classes de Nº de Reynolds

Figura 6.19 – Distribuição do comprimento de rede (a) de cada sector e (b) para a globalidade dos
sectores por classe do número de Reynolds do escoamento nas condutas

77
Na Figura 6.20 são apresentados os resultados da distribuição dos valores da pressão nos
sectores em estudo. Verifica-se que (i) todos os sectores apresentam valores de pressão
muito elevados, com uma distribuição gaussiana em torno de valores nédias de 50-60, com
a excepção apenas dos sectores G, H, K e M que apresentam pressões mais baixas; (ii) o
Sector H apresenta valores de pressão inferiores às mínimas regulamentares para garantir o
abastecimento (i.e., < 10 m c.a.), o que evidencia alguns problemas no funcionamento; (iii) o
Sector L apresenta valores de pressões muito elevados, mais de 85% do consumo na rede
tem pressões superiores a 80 m c.a..

100 A
B
Percentagem de Consumo (%)

C
L D
80
H E
G F
60 G
H
I
J
40 K
K
L
M M
20 N
O
P
0 Q
]0,10] ]10,20] ]20,30] ]30,40] ]40,50] ]50,60] ]60,70] ]70,80] ]80,∞[ R
S
Classes de Pressão (m c.a.) T

(b)
30
Percentagem de Consumo (%)

25

20

15

10

0
]0,10] ]10,20] ]20,30] ]30,40] ]40,50] ]50,60] ]60,70] ]70,80] ]80,∞[
Classes de Pressão (m c.a.)

Figura 6.20 – Distribuição dos consumos na rede por (a) cada sector e (b) para a globalidade dos
sectores por classe de pressão nos nós da rede

78
As pressões nestes sectores com valores excessivamente elevados ou muito baixos
evidenciam um mau funcionamento global do sistema sejam por:

 não satisfação das necessidades dos consumidores (pressões insuficientes);


 por maiores riscos de contaminação da água (pressões negativas);
 por menor fiabilidade do sistema com aumento do n.º de roturas (pressões
excessivas);
 por maiores custos operacionais associados a perdas de água (pressões elevadas).

6.4.4 Avaliação de desempenho técnico-hidráulico

Nesta secção, procede-se à análise dos resultados obtidos para o desempenho médio do
sistema em termos da velocidade (global, mínima e máxima) e da pressão (global, mínima e
máxima). Os resultados são apresentados sob a forma de diagramas de simulação dinâmica
de que englobam todos os sectores em estudo à semelhança dos apresentados para os
parâmetros característicos, onde se pode ler o valor do desempenho médio em
percentagem ao longo das 24 horas e para os vários sectores em estudo. Os dados
relativos às bandas de percentis não foram representados nos gráficos estando disponíveis
em anexo.

6.4.4.1 Desempenho em termos de velocidades de escoamento

Apresentam-se nas figuras seguintes os diagramas de simulação dinâmica dos sistemas em


termos de velocidade global (Figura 6.21), de velocidade mínima (Figura 6.22) e de
velocidade máxima (Figura 6.23).

Relativamente ao desempenho médio dos sistemas em termos da velocidade global


(cf. Figura 6.21), observa-se que:

 os valores máximos de desempenho médio para cada sector estão compreendidos


entre 45 e 65 %, ou seja, variam em torno do desempenho associado ao serviço
minimamente aceitável
 não se observam valores de desempenho médio abaixo do serviço inaceitável;
 a curva de desempenho médio da velocidade (global) para os vários sectores em
estudo desenvolve-se acima do nível inaceitável (25%), mas não ultrapassa em
muito o limiar da aceitabilidade (50%);

Alguns sectores apresentam um comportamento peculiar em termos da velocidade que


merecem alguma atenção (cf. Figura 6.21):

79
 o Sector P apresenta um desempenho médio constante ao longo do dia da ordem
dos 70-75% associado a um nível de serviço “adequado”;
 os Sectores N e E apresentam um desempenho médio constante ao longo do dia da
ordem dos 30-45% associados a níveis de serviço insuficientes;
 o Sector H apresenta um desempenho médio variável entre dois valores fixos – cerca
de 30% e cerca de 65% - correspondentes a níveis de serviço insuficiente ou
adequado, respectivamente; este comportamento é típico de sistemas adutores ou
de sistemas de distribuição com funções adutoras em que as velocidades no sistema
hidráulico principal variam entre 0 m/s (ausência de escoamento) ou um determinado
valor (ocorrência de escoamento); este comportamento foi também observado por
Sousa (2007).
100 A
B
C
D
75 E
P
Desempenho (%)

F
H G
H
50 I
E J
K
L
25 N N
O
P
0 Q
R
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 S
Tempo (horas)

Figura 6.21 – Diagramas de simulação dinâmica com representação apenas do desempenho médio
associado à velocidade global para os sectores em estudo

No entanto, esta avaliação de desempenho em termos de velocidade global não permite


identificar se a origem do problema se encontra associada ao incumprimento de valores
mínimos ou máximos, pelo que deverá ser complementada com avaliações de desempenho
destes em separado.

Relativamente ao diagrama de desempenho da velocidade mínima ao longo das 24 horas


do dia (cf. Figura 6.22), observa-se que o andamento do desempenho médio para os
sectores é muito similar ao do desempenho em termos de velocidades globais, o que mostra
que os problemas de velocidade estão associados ao incumprimento da velocidade mínima.
Todos os sectores com excepção para os sectores H e P desenvolvem-se na faixa
compreendida entre 25% (serviço inaceitável) e 60% (superior ao serviço minimamente
aceitável).

80
100 A
B
C
D
75 P E
Desempenho (%)

F
H G
H
50 I
E J
K
L
25 N N
O
P
Q
0 R
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 S
Tempo (horas)

Figura 6.22 – Diagramas de simulação dinâmica com representação apenas do desempenho médio
associado à velocidade mínima para os sectores em estudo

Relativamente à distribuição do desempenho em termos de velocidade máxima (cf. Figura


6.23), observa-se que todos os sectores apresentam um desempenho próximo do serviço
óptimo (i.e., de 100%), o que mostra que os sectores em análise não apresentam problemas
relativos às velocidades elevadas. Estes dados confirmam que o desempenho global dos
sectores em termos de velocidade é condicionado pelas velocidades muito baixas que se
registam nos mesmos ao longo do dia.

100 A
99.5
B
C
99 D
E
98.5 F
Desempenho (%)

98 G
H
97.5 I
K
97
L
96.5 J
M
96 N
95.5 O
P
95 Q
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 R
S
Tempo (horas)

Figura 6.23 – Diagramas de simulação dinâmica com representação apenas do desempenho médio
associado à velocidade máxima para os sectores em estudo

81
6.4.4.2 Desempenho em termos de pressões na rede

Na Figura 6.24 são apresentados os resultados referentes ao desempenho médio da


pressão (global) nos sectores em estudo. Da análise do gráfico, verifica-se:

 o desempenho médio é muito variável de sector para sector, identificando-se uma


faixa de valores de desempenho predominante, entre os 40 e os 80%;
 os Sectores H e L apresentam desempenhos muito baixos com um nível de serviço
inaceitável (desempenho da ordem dos 25%), e o Sector O apresenta também um
baixo nível de serviço;
 os Sectores B, G, E e K apresentam os melhores níveis de serviço entre “adequado”
e “óptimo”;
 para cada sector, o desempenho varia pouco ao longo do dia, o que indicia que se
tratam de sistemas sobredimensionados, com velocidades baixas, perdas de carga
reduzidas e, consequentemente, com pequenas diferenças de pressão que se
reflectem em desempenhos quase uniformes ao longo das 24 horas;

No entanto, tal como para a velocidade global, esta avaliação de desempenho em termos de
pressão não permite identificar se se tratam de incumprimentos de pressões máximas ou
mínimas, pelo que deverá ser substituída por avaliações de desempenho destas em
separado.

100 B A
G B
E C
D
75 K E
Desempenho (%)

F
G
H
I
50 J
K
O L
L M
25 N
H O
P
Q
R
0 S
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 T
Tempo (horas)

Figura 6.24 – Diagramas de simulação dinâmica com representação apenas do desempenho médio
associado à pressão global para os sectores em estudo

Relativamente ao desempenho em termos de pressões mínimas (Figura 6.25) observa-se


que todos os sectores apresentam valores de desempenho superiores a 75% que

82
corresponde ao serviço adequado, com excepção para o sector H que apresenta
desempenhos em termos de pressões mínimas muito baixos. O gráfico evidencia que o
sector H tem problemas de funcionamento em termos de pressões baixas o que já tinha sido
observado no gráfico correspondente à distribuição da pressão por classes nos sectores
(Figura 6.24).

100 A
B
C
D
75 E
F
Desempenho (%)

G
H
I
50 J
K
H L
M
25 N
O
P
Q
0 R
S
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 T
Tempo (horas)

Figura 6.25 – Diagramas de simulação dinâmica com representação apenas do desempenho médio
associado à pressão mínima para os sectores em estudo

Na Figura 6.26 apresentam-se os diagramas de simulação dinâmica, podendo concluir-se


que:

 não é possível identificar uma faixa de valores característicos, sendo o desempenho


muito variável de sector para sector;
 o andamento destes diagramas de pressão máxima é próximo do das pressões
globais (à excepção do sector L), o que indica que os desempenhos se afastem do
óptimo por razões associadas a excesso de pressão;
 o sector L apresenta um desempenho muito baixo com um nível de serviço
inaceitável (desempenho da ordem dos 25%), tal como observado em termos de
pressão global;
 o sector H que apresentava um desempenho muito baixo relativo às pressões
mínimas, apresenta agora um desempenho próximo do serviço óptimo relativo às
pressões máximas.

83
100 A
H B
C
D
75 E
Desempenho (%)

F
G
H
50 I
J
K
L
M
25 N
L
O
P
Q
0 R
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 S
T
Tempo (horas)

Figura 6.26 – Diagramas de simulação dinâmica com representação apenas do desempenho médio
associado à pressão máxima para os sectores em estudo

6.5 Síntese da avaliação efectuada

No presente capítulo procedeu-se à análise dos parâmetros técnico-hidráulicos de um


conjunto de sectores de rede, obtidos por simulação hidráulica efectuada com base no
modelo matemático integrado, e à avaliação do desempenho técnico dos sistemas
analisados. Em termos gerais pode-se concluir que:

 Os sectores se encontram sobredimensionados apresentando velocidades muito


baixas numa substancial parte da rede e do tempo. Este problema deve-se ao
dimensionamento ser efectuado para a situação de ponta de um horizonte de
projecto longínquo (tipicamente 40 anos) e muitas vezes não atingido, e ainda ao
facto da rede pública servir também de combate a incêndios (o que implica respeitar
diâmetros nominais mínimos).
 Os sectores, na sua maioria, apresentam excesso de pressão, sendo evidente o
potencial de perdas energética e de água (perdas) destes sistemas. Este facto deve-
se muitas vezes à necessidade de satisfazer clientes em zonas com cotas mais
elevadas. Existem, no entanto, casos pontuais de incapacidade de abastecimento
dadas as pressões mínimas não serem verificadas.

A síntese detalhada dos resultados é apresentada nas conclusões do trabalho (no ponto
7.2)

84
7. CONCLUSÕES

7.1 Síntese do trabalho

O presente trabalho de investigação, estruturado em sete capítulos, teve como objectivo o


desenvolvimento de uma metodologia de análise de parâmetros técnico-hidráulicos e de
qualidade da água bem como de avaliação de desempenho em termos de velocidades e de
pressões de um conjunto alargado de sectores de rede, de forma a conhecer melhor o
funcionamento de sistemas de distribuição de água em situação normal de operação.

No Capítulo 2 (Estado da Arte), efectuou-se uma revisão bibliográfica no domínio científico


de investigação, incluindo a modelação matemática de redes de distribuição de água e sua
importância e levantamento dos parâmetros característicos (físicos, hidráulicos e de
qualidade da água) mais relevantes.

No Capítulo 3 (Avaliação de Desempenho), foi efectuada uma apresentação da metodologia


de avaliação de desempenho utilizada no presente trabalho, que tem por base trabalhos
desenvolvidos por outros autores neste domínio.

No Capítulo 4 (Levantamento do Estado da Modelação Matemática em Portugal) procedeu-


se à apresentação dos resultados obtidos num inquérito efectuado a um conjunto de
entidades gestoras portuguesas com o objectivo de avaliar a situação actual no âmbito da
modelação matemática no nosso país.

No Capítulo 5 (Programa de Cálculo) apresentou-se o modelo matemático implementado no


âmbito do presente estudo (na linguagem de programação do tipo MATLAB) para a
simulação sistemática do funcionamento dos sectores de rede para vários cenários de
consumo, e para o tratamento global dos parâmetros, bem como para a avaliação de
desempenho.

No Capítulo 6 (Simulação e Análise de Resultados), procedeu-se a uma análise global dos


parâmetros característicos e da avaliação de desempenho de forma a aprofundar o
conhecimento dos sistemas de abastecimento de água. Foi apresentada uma análise
pormenorizada de um sector e os restantes sectores foram apresentados em gráficos
globais. Os resultados referentes a cada um dos sectores estudados foram remetidos para
anexo.

85
7.2 Principais conclusões

7.2.1 Características físicas das infra-estruturas

Os sectores apresentam diâmetros predominantemente na classe ]63, 110], valores estes


típicos de sectores apenas com funções de distribuição de água, à excepção do sector L
que indicia que poderá ter funções também adutoras de água (cerca de 30% do seu
comprimento na classe ]250, 500].

Os sectores apresentam rugosidades muito variáveis: os sectores mais antigos têm


rugosidades a classe ]90, 110] correspondente a materiais como sejam ferro fundido; outros
sectores têm rugosidades baixas na classe ]130, 150], valores estes correspondentes aos
materiais plásticos e ao fibrocimento.

7.2.2 Análise dos parâmetros técnico-hidraúlicos

Velocidade do escoamento e parâmetros associados

Todos os sectores têm a maior percentagem de comprimento de rede na classe


correspondente a valores de velocidade inferiores a 0,05 m/s, durante as 24 h diárias de
funcionamento. Estes resultados evidenciam que as redes se encontram
sobredimensionadas para a situação actual de funcionamento em condições normais.

Todos os sectores têm a maior percentagem de comprimento na classe de perda de carga


unitária de valores mais baixos correspondente aos valores <0,10 m/km. Estes valores de
perda de carga unitária devem-se, obviamente, às baixas velocidades.

Todos os sectores apresentam uma maior percentagem de comprimento nas classes


correspondentes ao número de Reynolds inferior a 2000 e entre 10 000 e 50 000. Estes
dados evidenciam que o escoamento se dá essencialmente com velocidades baixas. No
entanto, não permitem concluir quanto aos regimes de escoamento existentes nos sectores,
dado tratarem-se de valores médios de 15 minutos cujos valores instantâneos podem ser
muito variáveis, inclusivamente corresponder a valores nulos.

Pressão

A maioria dos sectores apresenta valores de pressão muito elevados com a excepção
apenas do sector H que apresenta pressões insuficientes. As pressões excessivamente
elevadas ou muito baixas evidenciam um mau funcionamento global do sistema.

86
7.2.3 Avaliação de desempenho

Velocidade do escoamento

Em termos da velocidade (global), os valores máximos de desempenho médio para cada


sector estão compreendidos entre 45 e 65 % e não se observam valores de desempenho
médio abaixo do serviço inaceitável. Não é possível depreender por esta análise a origem
das deficiências de desempenho.

Relativamente ao desempenho da velocidade mínima, o andamento do desempenho médio


para os sectores é muito similar ao do desempenho em termos de velocidades globais, o
que mostra que os problemas de velocidade estão associados ao incumprimento da
velocidade mínima.

Relativamente à distribuição do desempenho em termos de velocidade máxima, todos os


sectores apresentam um desempenho próximo do serviço óptimo (i.e., de 100%), o que
mostra que os sectores em análise não apresentam problemas relativos às velocidades
elevadas.

Pressão

No que diz respeito ao desempenho médio da pressão (global), o desempenho médio é


muito variável de sector para sector, identificando-se uma faixa de valores de desempenho
predominante, entre os 50 e os 75%; os Sectores H e L apresentam desempenhos muito
baixos com um nível de serviço inaceitável (desempenho da ordem dos 25%), não se
identificando a causa do problema.

Relativamente ao desempenho em termos de pressões mínimas, todos os sectores


apresentam valores de desempenho superiores a 75% que corresponde ao serviço
adequado, com excepção para o sector H que apresenta desempenhos muito baixos.

Relativamente às pressões máximas não é possível identificar uma faixa de valores


característicos, sendo o andamento dos diagramas de pressão máxima próximo do das
pressões globais. Contudo, observa-se que o sector L apresenta um desempenho muito
baixo.

7.2.4 Conclusões

Esta análise permitiu constatar que face aos valores dos parâmetros hidráulicos (i.e.,
velocidades muito baixas, perdas de carga reduzidas) e ao facto das zonas urbanas serem
consolidadas (sem perspectivas de evolução populacional significativa), as redes

87
encontram-se sobredimensionadas para a situação actual de funcionamento em condições
normais. A principal consequência do sobredimensionamento é o facto de as redes
funcionarem durante grande parte do tempo com velocidades de escoamento muito baixas,
conduzindo a tempos de percurso da água elevados, e a um maior decaimento do cloro
residual, aumentando o risco de contaminação. Este aspecto é particularmente relevante em
zonas de extremidade. Este problema poderá ser parcialmente controlado através de:
descargas periódicas nos trechos terminais; fechamento de malhas por forma permitir uma
maior circulação do escoamento; e separação de rede de incêndio da rede de distribuição.

Verificou-se ainda que os sectores, na sua maioria, apresentam um excesso de pressão,


sendo evidente o potencial de perdas energética e de água (perdas) destes sistemas. Este
facto é deve-se muitas vezes à necessidade de satisfazer clientes em zonas com cotas mais
elevadas. Existem, no entanto, casos pontuais de incapacidade de abastecimento dadas as
pressões mínimas não serem verificadas.

7.3 Recomendações para estudos futuros

A análise de correlações entre os parâmetros hidráulicos e de qualidade da água e as


variáveis características dos sectores (comprimento total, capitação doméstica e população
equivalente) tem como objectivo a obtenção de “gráficos de referência” que permitam, na
ausência de modelos, inferir valores indicativos para os parâmetros estudados e efectuar
análises de sensibilidade aos parâmetros face à variação das variáveis características (e.g.,
aumento dos consumos). Esta análise poderá ser alargada a outras variáveis características
dos sistemas, por exemplo ao consumo por unidade de comprimento de rede.

O estudo de distribuições estatísticas dos diversos parâmetros requer que se definam


categorias (classes) mais homogéneas (equidistantes entre si) e mais detalhadas onde se
observam as maiores ocorrências (e.g., histogramas mais detalhados). Os parâmetros
apresentam comportamentos diferentes através dos histogramas de frequências, indiciando
ter distribuições estatísticas diferentes. Estas distribuições estatísticas permitem ter um
maior conhecimento sobre a distribuição de valores dos parâmetros nas dimensões espaço-
tempo.

Poder-se-iam desenvolver curvas de penalidade e respectivos coeficientes de ponderação


para outros parâmetros hidráulicos e de qualidade da água do sistema (e.g., perda de carga
unitária, concentração do cloro residual, tempo de percurso).

Por último, recomenda-se o desenvolvimento de análises detalhadas para avaliar o potencial


de poupança dos sistemas, tanto em termos energéticos como em termos do uso eficiente
da água e, eventualmente, o desenvolvimento de metodologias para a análise integrada
destes dois aspectos.

88
8. REFERÊNCIAS

[1] Alegre, H. (1992). Instrumento de Apoio à Gestão Técnica de Sistemas de Distribuição


de Água. Tese de Doutoramento, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de
Lisboa, Lisboa.
[2] Alegre, H., Coelho, S., Almeida, M. e Vieira, P. (2005). Controlo de Perdas de Água em
Sistemas Públicos de Adução e Distribuição. Série: Guias Técnicos, IRAR, Instituto da
Água e LNEC, Lisboa, Julho.
[3] Alegre, H., Duarte, P., Monteiro, A. J., Covas, D., Ferreira, A. B., Melo, L., Luís, A. A.,
Carvalho, A., Sereno, J. (2006). "Apoio à EPAL no Estabelecimento de uma Estratégia
de Investimento na Rede de Distribuição de Lisboa - Modelo Conceptual e Aplicação a
Três Casos de Estudo - Relatório Final." LNEC, Lisboa, Portugal.
[4] Araújo, L. (2005). "Controlo de Perdas na Gestão Sustentável dos Sistemas de
Abastecimento de Água.” Tese de Doutoramento, Instituto Superior Técnico,
Universidade Técnica de Lisboa, Portugal.
[5] AWWA (1999). "Calibration guidelines for water distribution system modeling.” American
Water Works Association Engineering Computer Applications Committee. EUA.".
[6] Coelho, S. T. (1997). Performance in Water Distribution – A System Approach,
[7] Coelho, S. T. e Alegre, H. (1999). Indicadores de Desempenho de Sistemas de
Saneamento Básico, LNEC, Lisboa. Research Studies Press, Ltd., England.
[8] Coelho, S. T., Loureiro, D., Alegre, H. (2006). Modelação e Análise de Sistemas de
Abastecimento de Água. Série: Guias Técnicos 4, LNEC e IRAR, Lisboa.
[9] D.G.R.N. (1991). Manual de Saneamento Básico MSB II - Abastecimento de Água e
Esgoto. Vol. 2, Lisboa.
[10] Decreto Regulamentar nº 23/95 de 23 de Agosto. 1995.
[11] Dias, N. (2004). "Diagnóstico de sistemas de abastecimento de água para diferentes
condições de operacionalidade e segurança. Trabalho Final de Curso de Engenharia
Civil.", Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Portugal.
[12] Dias, N., Covas, D., e Ramos, H. (2006a). "Dimensionamento e Diagnóstico de
Sistemas de Distribuição de Água." Ingeniería del Agua, 13 (3).
[13] Dias, N., Covas, D., e Ramos, H. (2006b). "Melhoria do Desempenho Técnico de
Sistemas de Distribuição de Água através do Controlo da Pressão." XII SILUBESA -
Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Figueira da Foz, 13 a 17
Março.

89
[14] Duarte, P., Farmani, R., Alegre, H., Savic, D., Walters, G., e Monteiro, A. J. (2005).
"Water distributions Systems Optimisation and Technical Performance Assessment -
Using technical performance assessment for comparing solutions." Conference 8th on
Computing and Control for Water Industry - CCWI, Universidade de Exeter, U.K.
[15] Godinho, G. (2004). "Modelação, Planeamento e Análise de Sistemas de Distribuição de
Água." Tese de Mestrado em Hidráulica e Recursos Hídricos, Instituto Superior Técnico,
Universidade Técnica de Lisboa, Portugal.
[16] Grayman, W. M., Clark, R. M., e Males, R. M. (1988). "Modeling distribution-system
water quality: dynamic approach." Journal of Water Resources Planning and
Management, ASCE, 125 (2), 295-311.
[17] Jacob, A. (2006). "Avaliação de Perdas em Sistemas de Abastecimento de Água: o caso
de estudo da ZMC 320 da EPAL." Tese de Mestrado em Hidráulica e Recursos
Hídricos, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Portugal.
[18] Jacob, A., Covas, D., e Ramos, H. (2006). "Avaliação de Perdas em Sistemas de
Distribuição de Água." XII SILUBESA - Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia
Sanitária e Ambiental, Figueira da Foz, 13 a 17 de Março de 2006.
[19] Lambert, A. (2000). What do we know about Pressure: Leakage Relationships in Water
Distribution Systems? In IWA Conference “System Approach to Leakage Control and
Water Distribution Systems Management”, Brno, Republica Checa, Maio.
[20] Lencastre, A. (1996). Hidráulica geral. Edição do autor, ISBN 972-95859-0-3, Lisboa.
[21] Loureiro, D., Coelho, S.T. (2004). Manual do utilizador do Epanet 2.0 (Simulação
hidráulica e de parâmetros de qualidade em sistemas de transporte e distribuição de
água), Série Guias Técnicos nº5.
[22] Marques, R. C. e Monteiro, A. J. (1998). "Metodologias de Avaliação da Eficiência e
Eficácia de Sistemas de Abastecimento de Água." 8º Encontro Nacional de Saneamento
Básico, Barcelos, 27 a 30 de Outubro.
[23] Rossman, L. A. (2002). "EPANET 2.0 em Português - Manual do Utilizador. Tradução e
adaptação de D. Loureiro e S.T.Coelho. Manual, LNEC, Lisboa (241 pág.).
(www.dha.lnec.pt/nes/epanet). Edição impressa: Manual do Utilizador do Epanet 2.0.
Edições IRAR (Instituto Regulador de Águas e Resíduos), série IRAR-LNEC, Lisboa,
2004.".
[24] Sousa, E. R. (2001). Saneamento Ambiental I - Sistemas de Adução. Licenciatura em
Engenharia Civil. Instituto Superior Técnico. Universidade Técnica de Lisboa
[25] Vidigal, P. M. (2006). "Análise de Parâmetros Técnico-Hidráulicos e de Qualidade da
Água através da Simulação de Sistemas de Distribuição de Água. Trabalho Final de

90
Curso de Engenharia Civil.", Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa,
Portugal.
[26] Walski, T. M., Chase, D. V., e Savic, D. A. (2003). Advanced Water Distribution
Modeling. Haestad Methods Press, EUA (www.haestad.com).
[27] Walski, T.M. (2006). Water distribution system analysis before digital computers, 8th
Annual Water Distribution Systems Analysis Symposium, Cincinnati, Ohio, USA.

91
ANEXO I – FICHAS DESCRITIVAS DOS SOFTWARES DE
MODELAÇÃO MATEMÁTICA APRESENTADOS NO
CAPÍTULO 2

A-1
ANEXO II – INQUÉRITO SOBRE MODELAÇÃO
MATEMÁTICA EFECTUADO ÀS ENTIDADES
GESTORAS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA

A-17
Análise de Correlações entre os Parâmetros Técnico-Hidráulicos e de
Qualidade da Água e as Variáveis Características de Sistemas
de Distribuição de Água

INQUÉRITO SOBRE O ESTADO ACTUAL DA


MODELAÇÃO MATEMÁTICA DE SISTEMAS DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM PORTUGAL
Maio de 2008

Nota explicativa sobre o inquérito:


A realização deste inquérito insere-se no desenvolvimento de uma dissertação de Mestrado
Integrado em Engenharia Civil no Instituto Superior Técnico.
O inquérito é composto por duas partes: a primeira destina-se a uma breve descrição do sistema e
a segunda refere-se à caracterização da modelação matemática do sistema de abastecimento de
água (SAA).
Este inquérito é importante não só para avaliar o estado actual da modelação matemática de SAA
no contexto nacional, como também sensibilizar as entidades gestoras para a importância da
modelação matemática na gestão técnica dos seus sistemas e propor, numa fase posterior,
medidas para melhorar a situação actual.
Para colaborar na realização do presente inquérito, preencha os campos em branco, procurando
não deixar nenhuma questão por responder.

Entidade Gestora:

Identificação do Sistema:

Localização:

A-18
Análise de Correlações entre os Parâmetros Técnico-Hidráulicos e de
Qualidade da Água e as Variáveis Características de Sistemas
de Distribuição de Água

PARTE I - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

1. Componentes do sistema de abastecimento de água

Condutas adutoras (extensão total): (km)

Condutas distribuidoras ou mistas (extensão total): (km)

Capacidade total dos reservatórios: (m3)

N.º estações de tratamento de água: (un)

N.º estações elevatórias ou sobrepressoras: (un)

PARTE II - CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO ACTUAL DA MODELAÇÃO


MATEMÁTICA

2. Existência de modelos matemáticos do sistema de abastecimento de água.

Existem modelos de alguns sub-sistemas? (sim/não)

Percentagem aproximada de sistemas modelados


(em termos da extensão de condutas em relação ao sistema total):

Em que ano foi iniciada a modelação matemática:

3. Motivações que levaram ao desenvolvimento da modelação matemática?

Concepção e dimensionamento de sistemas novos

Minimização do impacto de novas expansões em condições normais de funcionamento

Apoio à reabilitação de sistemas

Controlo e optimização de parâmetros de qualidade da água para condições normais de


funcionamento

Avaliação e melhoria da fiabilidade do sistema para condições normais de funcionamento

Estudo de soluções alternativas de abastecimento em situações de emergência

Controlo de perdas de água

Optimização do funcionamento operacional das estações elevatórias

Optimização do funcionamento hidráulico da rede

Optimização do controlo operacional do sistema

Outras motivações:

A-19
Análise de Correlações entre os Parâmetros Técnico-Hidráulicos e de
Qualidade da Água e as Variáveis Características de Sistemas
de Distribuição de Água

4. A construção do(s) modelo(s) foi efectuada por:

Técnicos da própria entidade gestora

Empresa externa de consultoria (ou equivalente)

5. Existem procedimentos automáticos que permitam gerar os modelos dos sistemas a


partir do sistema de informação geográfica e da base de dados de facturação?

Sim, existem

Não existem, os modelos são construídos à mão

Se existem, diga quais são


esses procedimentos:

6. Qual o sistema de informação geográfica que utiliza?

ArcView

GInterAqua

Outro (designação)

7. Qual o sistema de facturação utilizado?

Edinfor

SIG - C

Outro (designação)

8. Foi efectuada alguma calibração do modelo matemático com base em medições reais
no sistema (e.g., medições de caudal, de pressão ou de cloro residual)?

Sim, aquando da construção do(s) modelo(s)

Sim, sempre que se utiliza(m) o(s) modelo(s)

Nunca foi efectuada qualquer calibração do(s) modelo(s)

A-20
Análise de Correlações entre os Parâmetros Técnico-Hidráulicos e de
Qualidade da Água e as Variáveis Características de Sistemas
de Distribuição de Água

9. Caso tenha modelos matemáticos do sistema, estes são actualizados e utilizados com
frequência?

Nunca foram actualizados, nem utilizados

São utilizados, mas nunca foram actualizados

São actualizados e utilizados com frequência

Se os modelos foram utilizados,


diga quais foram os principais usos
dos mesmos

Observações

Caso deseje efectuar alguma questão ou comentário sobre o inquérito, por favor utilize o espaço
abaixo indicado:

Obrigado pela sua colaboração!

Informação facultativa

Técnico responsável pela modelação

Nome:
E-mail:
Contacto telefónico:

Caso tenham modelos matemáticos, estariam interessados em disponibilizá-los para o


presente estudo (garantindo o anonimato) e receber o relatório final produzido neste
âmbito. (sim/não)

A-21
ANEXO III – CÓDIGO INTEGRAL DO PROGRAMA DE
CÁLCULO AUTOMÁTICO ESPECIALMENTE
DESENVOLVIDO PARA O PRESENTE ESTUDO
%%%%%% Pedro Vidigal
%%%%%% Pergunta os ficheiros de input que quer ler

%%%%%% Pede ficheiro


ficheiro = input('Escreva o nome do ficheiro incluindo a extensão ','s');

%%%%%% Constrói matrizes de dados


[dia_amEB] = getwdsdata(ficheiro, 'en_diameter');
[comp_amEB] = getwdsdata(ficheiro, 'en_length');
[rug_amEB] = getwdsdata(ficheiro, 'en_roughness');
[consumo_amEB] = getwdsdata(ficheiro, 'EN_BASEDEMAND');
[perda_amEB,tp_amEB] = getwdsdata(ficheiro, 'en_headloss');
[veloc_amEB,tv_amEB] = getwdsdata(ficheiro, 'en_velocity');
[press_amEB,tpr_amEB] = getwdsdata(ficheiro, 'en_pressure');

Elimina troços de diãmetro nulo


ind_amEB = find(comp_amEB == 0);
dia_amEB(ind_amEB) = [];
comp_amEB(ind_amEB) = [];
rug_amEB(ind_amEB) = [];
perda_amEB(:,ind_amEB) = [];
veloc_amEB(:,ind_amEB) = [];

%% Diâmetros por classes


comp_tt_amEB = sum(comp_amEB);
ind_dia_amEB_63 = find(dia_amEB <= 63);
comp_63_amEB = sum(comp_amEB(ind_dia_amEB_63));
ind_dia_amEB_63_90 = find(dia_amEB > 63 & dia_amEB <= 90);
comp_63_90_amEB = sum(comp_amEB(ind_dia_amEB_63_90));
ind_dia_amEB_90_110 = find(dia_amEB > 90 & dia_amEB <= 110);
comp_90_110_amEB = sum(comp_amEB(ind_dia_amEB_90_110));
ind_dia_amEB_110_160 = find(dia_amEB >110 & dia_amEB <= 160);
comp_110_160_amEB = sum(comp_amEB(ind_dia_amEB_110_160));
ind_dia_amEB_160_200 = find(dia_amEB > 160 & dia_amEB <= 200);
comp_160_200_amEB = sum(comp_amEB(ind_dia_amEB_160_200));
ind_dia_amEB_200_250 = find(dia_amEB > 200 & dia_amEB <= 250);
comp_200_250_amEB = sum(comp_amEB(ind_dia_amEB_200_250));
ind_dia_amEB_250 = find(dia_amEB > 250);
comp_250_amEB = sum(comp_amEB(ind_dia_amEB_250));
per_comp_dia_amEB_63 = comp_63_amEB/comp_tt_amEB;
per_comp_dia_amEB_63_90 = comp_63_90_amEB/comp_tt_amEB;
per_comp_dia_amEB_90_110 = comp_90_110_amEB/comp_tt_amEB;
per_comp_dia_amEB_110_160 = comp_110_160_amEB/comp_tt_amEB;
per_comp_dia_amEB_160_200 = comp_160_200_amEB/comp_tt_amEB;
per_comp_dia_amEB_200_250 = comp_200_250_amEB/comp_tt_amEB;
per_comp_dia_amEB_250= comp_250_amEB/comp_tt_amEB;

%% Rugosidades por classes


ind_rug_amEB_90 = find(rug_amEB <= 90);
comp_90_rug_amEB = sum(comp_amEB(ind_rug_amEB_90));
ind_rug_amEB_90_110 = find(rug_amEB > 90 & rug_amEB <= 110);
comp_90_110_rug_amEB = sum(comp_amEB(ind_rug_amEB_90_110));
ind_rug_amEB_110_130 = find(rug_amEB > 110 & rug_amEB <= 130);
comp_110_130_rug_amEB = sum(comp_amEB(ind_rug_amEB_110_130));
ind_rug_amEB_130_150 = find(rug_amEB >130 & rug_amEB <= 150);
comp_130_150_rug_amEB = sum(comp_amEB(ind_rug_amEB_130_150));
per_comp_rug_amEB_90 = comp_90_rug_amEB/comp_tt_amEB;
per_comp_rug_amEB_90_110 = comp_90_110_rug_amEB/comp_tt_amEB;
per_comp_rug_amEB_110_130 = comp_110_130_rug_amEB/comp_tt_amEB;
per_comp_rug_amEB_130_150 = comp_130_150_rug_amEB/comp_tt_amEB;

%% 96 h - 120 h

%% Velocidades por classes


ind_tv_amEB = find(tv_amEB >= 96 & tv_amEB <= 120);
new_veloc_amEB = veloc_amEB(ind_tv_amEB,:);
new_tv_amEB = tv_amEB(ind_tv_amEB);
ind_amEB = length(new_tv_amEB);

aux_comp_005_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB);
aux_comp_005_010_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB);
aux_comp_010_015_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB);
aux_comp_015_020_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB);
aux_comp_020_030_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB);
aux_comp_030_060_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB);
aux_comp_060_090_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB);
aux_comp_090_120_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB);
aux_comp_120_150_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB);
aux_comp_150_180_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB);
aux_comp_180_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB);

for i = 1:ind_amEB
ind_veloc_amEB_005 = find(new_veloc_amEB(i,:) <= 0.05);
aux_comp_005_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_005));
ind_veloc_amEB_005_010 = find(new_veloc_amEB(i,:) > 0.05 & new_veloc_amEB(i,:) <= 0.1);
aux_comp_005_010_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_005_010));
ind_veloc_amEB_010_015 = find(new_veloc_amEB(i,:) > 0.1 & new_veloc_amEB(i,:) <= 0.15);
aux_comp_010_015_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_010_015));
ind_veloc_amEB_015_020 = find(new_veloc_amEB(i,:) > 0.15 & new_veloc_amEB(i,:) <= 0.2);
aux_comp_015_020_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_015_020));

A-22
ind_veloc_amEB_020_030 = find(new_veloc_amEB(i,:) > 0.20 & new_veloc_amEB(i,:) <= 0.3);
aux_comp_020_030_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_020_030));
ind_veloc_amEB_030_060 = find(new_veloc_amEB(i,:) > 0.30 & new_veloc_amEB(i,:) <= 0.6);
aux_comp_030_060_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_030_060));
ind_veloc_amEB_060_090 = find(new_veloc_amEB(i,:) > 0.60 & new_veloc_amEB(i,:) <= 0.9);
aux_comp_060_090_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_060_090));
ind_veloc_amEB_090_120 = find(new_veloc_amEB(i,:) > 0.90 & new_veloc_amEB(i,:) <= 1.2);
aux_comp_090_120_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_090_120));
ind_veloc_amEB_120_150 = find(new_veloc_amEB(i,:) > 1.20 & new_veloc_amEB(i,:) <= 1.5);
aux_comp_120_150_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_120_150));
ind_veloc_amEB_150_180 = find(new_veloc_amEB(i,:) > 1.50 & new_veloc_amEB(i,:) <= 1.8);
aux_comp_150_180_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_150_180));
ind_veloc_amEB_180 = find(new_veloc_amEB(i,:) > 1.80);
aux_comp_180_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_180));
end
comp_005_veloc_amEB = sum(aux_comp_005_veloc_amEB);
comp_005_010_veloc_amEB = sum(aux_comp_005_010_veloc_amEB);
comp_010_015_veloc_amEB = sum(aux_comp_010_015_veloc_amEB);
comp_015_020_veloc_amEB = sum(aux_comp_015_020_veloc_amEB);
comp_020_030_veloc_amEB = sum(aux_comp_020_030_veloc_amEB);
comp_030_060_veloc_amEB = sum(aux_comp_030_060_veloc_amEB);
comp_060_090_veloc_amEB = sum(aux_comp_060_090_veloc_amEB);
comp_090_120_veloc_amEB = sum(aux_comp_090_120_veloc_amEB);
comp_120_150_veloc_amEB = sum(aux_comp_120_150_veloc_amEB);
comp_150_180_veloc_amEB = sum(aux_comp_150_180_veloc_amEB);
comp_180_veloc_amEB = sum(aux_comp_180_veloc_amEB);
comp_tt_v_amEB = ind_amEB*comp_tt_amEB;
per_comp_veloc_amEB_005 = comp_005_veloc_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_veloc_amEB_005_010 = comp_005_010_veloc_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_veloc_amEB_010_015 = comp_010_015_veloc_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_veloc_amEB_015_020 = comp_015_020_veloc_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_veloc_amEB_020_030 = comp_020_030_veloc_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_veloc_amEB_030_060 = comp_030_060_veloc_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_veloc_amEB_060_090 = comp_060_090_veloc_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_veloc_amEB_090_120 = comp_090_120_veloc_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_veloc_amEB_120_150 = comp_120_150_veloc_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_veloc_amEB_150_180 = comp_150_180_veloc_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_veloc_amEB_180 = comp_180_veloc_amEB/comp_tt_v_amEB;

%% Número de Reynolds
[ind_rx,ind_ry] = size(new_veloc_amEB);
reynolds_amEB = zeros(ind_rx,ind_ry);
for i = 1:ind_rx
for j = 1:ind_ry
reynolds_amEB(i,j) = new_veloc_amEB(i,j)*(dia_amEB(j)/1000)*1e6;
end
end

aux_comp_2000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_2000_4000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_4000_6000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_6000_10000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_10000_50000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_50000_100000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx); aux_comp_100000_200000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_200000_500000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_500000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);

for i = 1:ind_rx
ind_reynolds_amEB_2000 = find(reynolds_amEB(i,:) <= 2000);
aux_comp_2000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_2000));
ind_reynolds_amEB_2000_4000 = find(reynolds_amEB(i,:) > 2000 & reynolds_amEB(i,:) <= 4000);
aux_comp_2000_4000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_2000_4000));
ind_reynolds_amEB_4000_6000 = find(reynolds_amEB(i,:) > 4000 & reynolds_amEB(i,:) <= 6000);
aux_comp_4000_6000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_4000_6000));
ind_reynolds_amEB_6000_10000 = find(reynolds_amEB(i,:) > 6000 & reynolds_amEB(i,:) <= 10000);
aux_comp_6000_10000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_6000_10000));
ind_reynolds_amEB_10000_50000 = find(reynolds_amEB(i,:) > 10000 & reynolds_amEB(i,:) <= 50000);
aux_comp_10000_50000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_10000_50000));
ind_reynolds_amEB_50000_100000 = find(reynolds_amEB(i,:) > 50000 & reynolds_amEB(i,:) <= 100000);
aux_comp_50000_100000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_50000_100000));
ind_reynolds_amEB_100000_200000 = find(reynolds_amEB(i,:) > 100000 & reynolds_amEB(i,:) <= 200000);
aux_comp_100000_200000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_100000_200000));
ind_reynolds_amEB_200000_500000 = find(reynolds_amEB(i,:) > 200000 & reynolds_amEB(i,:) <= 500000);
aux_comp_200000_500000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_200000_500000));
ind_reynolds_amEB_500000 = find(reynolds_amEB(i,:) > 500000);
aux_comp_500000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_500000));
end
comp_2000_reynolds_amEB = sum(aux_comp_2000_reynolds_amEB);
comp_2000_4000_reynolds_amEB = sum(aux_comp_2000_4000_reynolds_amEB);
comp_4000_6000_reynolds_amEB = sum(aux_comp_4000_6000_reynolds_amEB);
comp_6000_10000_reynolds_amEB = sum(aux_comp_6000_10000_reynolds_amEB);
comp_10000_50000_reynolds_amEB = sum(aux_comp_10000_50000_reynolds_amEB);
comp_50000_100000_reynolds_amEB = sum(aux_comp_50000_100000_reynolds_amEB);
comp_100000_200000_reynolds_amEB = sum(aux_comp_100000_200000_reynolds_amEB);
comp_200000_500000_reynolds_amEB = sum(aux_comp_200000_500000_reynolds_amEB);
comp_500000_reynolds_amEB = sum(aux_comp_500000_reynolds_amEB);
comp_tt_v_amEB = ind_rx*comp_tt_amEB;

per_comp_reynolds_amEB_2000 = comp_2000_reynolds_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_2000_4000 = comp_2000_4000_reynolds_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_4000_6000 = comp_4000_6000_reynolds_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_6000_10000 = comp_6000_10000_reynolds_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_10000_50000 = comp_10000_50000_reynolds_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_50000_100000 = comp_50000_100000_reynolds_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_100000_200000 = comp_100000_200000_reynolds_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_200000_500000 = comp_200000_500000_reynolds_amEB/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_500000 = comp_500000_reynolds_amEB/comp_tt_v_amEB;

%% Perdas de Carga

ind_tp_amEB = find(tp_amEB >= 96 & tp_amEB <= 120);

A-23
new_perda_amEB = perda_amEB(ind_tp_amEB,:);
new_tp_amEB = tv_amEB(ind_tp_amEB);
ind_amEB_p = length(new_tp_amEB);

aux_comp_010_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_010_015_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_015_020_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_020_025_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_025_030_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_030_035_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_035_040_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_040_045_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_045_050_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_050_100_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_100_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);

for i = 1:ind_amEB_p
ind_perda_amEB_010 = find(new_perda_amEB(i,:) <= 0.10);
aux_comp_010_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_010));
ind_perda_amEB_010_015 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.10 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.15);
aux_comp_010_015_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_010_015));
ind_perda_amEB_015_020 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.15 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.20);
aux_comp_015_020_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_015_020));
ind_perda_amEB_020_025 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.20 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.25);
aux_comp_020_025_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_020_025));
ind_perda_amEB_025_030 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.25 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.30);
aux_comp_025_030_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_025_030));
ind_perda_amEB_030_035 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.30 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.35);
aux_comp_030_035_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_030_035));
ind_perda_amEB_035_040 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.35 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.40);
aux_comp_035_040_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_035_040));
ind_perda_amEB_040_045 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.40 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.45);
aux_comp_040_045_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_040_045));
ind_perda_amEB_045_050 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.45 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.50);
aux_comp_045_050_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_045_050));
ind_perda_amEB_050_100 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.50 & new_perda_amEB(i,:) <= 1);
aux_comp_050_100_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_050_100));
ind_perda_amEB_100 = find(new_perda_amEB(i,:) > 1);
aux_comp_100_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_100));
end
comp_010_perda_amEB = sum(aux_comp_010_perda_amEB);
comp_010_015_perda_amEB = sum(aux_comp_010_015_perda_amEB);
comp_015_020_perda_amEB = sum(aux_comp_015_020_perda_amEB);
comp_020_025_perda_amEB = sum(aux_comp_020_025_perda_amEB);
comp_025_030_perda_amEB = sum(aux_comp_025_030_perda_amEB);
comp_030_035_perda_amEB = sum(aux_comp_030_035_perda_amEB);
comp_035_040_perda_amEB = sum(aux_comp_035_040_perda_amEB);
comp_040_045_perda_amEB = sum(aux_comp_040_045_perda_amEB);
comp_045_050_perda_amEB = sum(aux_comp_045_050_perda_amEB);
comp_050_100_perda_amEB = sum(aux_comp_050_100_perda_amEB);
comp_100_perda_amEB = sum(aux_comp_100_perda_amEB);
comp_tt_p_amEB = ind_amEB_p*comp_tt_amEB;

per_comp_perda_amEB_010 = comp_010_perda_amEB/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_010_015 = comp_010_015_perda_amEB/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_015_020 = comp_015_020_perda_amEB/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_020_025 = comp_020_025_perda_amEB/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_025_030 = comp_025_030_perda_amEB/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_030_035 = comp_030_035_perda_amEB/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_035_040 = comp_035_040_perda_amEB/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_040_045 = comp_040_045_perda_amEB/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_045_050 = comp_045_050_perda_amEB/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_050_100 = comp_050_100_perda_amEB/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_100 = comp_100_perda_amEB/comp_tt_p_amEB;

%% Pressão
consumo_tt_amEB = sum(consumo_amEB);
ind_tpr_amEB = find(tpr_amEB >= 96 & tpr_amEB <= 120);
new_press_amEB = press_amEB(ind_tpr_amEB,:);
new_tpr_amEB = tpr_amEB(ind_tpr_amEB);
ind_amEB_pr = length(new_tpr_amEB);

aux_consumo_10_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_10_20_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_20_30_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_30_40_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_40_50_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_50_60_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_60_70_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_70_80_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_80_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);

for i = 1:ind_amEB_pr
ind_press_amEB_10 = find(new_press_amEB(i,:) <= 10);
aux_consumo_10_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_10));
ind_press_amEB_10_20 = find(new_press_amEB(i,:) > 10 & new_press_amEB(i,:) <= 20);
aux_consumo_10_20_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_10_20));
ind_press_amEB_20_30 = find(new_press_amEB(i,:) > 20 & new_press_amEB(i,:) <= 30);
aux_consumo_20_30_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_20_30));
ind_press_amEB_30_40 = find(new_press_amEB(i,:) > 30 & new_press_amEB(i,:) <= 40);
aux_consumo_30_40_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_30_40));
ind_press_amEB_40_50 = find(new_press_amEB(i,:) > 40 & new_press_amEB(i,:) <= 50);
aux_consumo_40_50_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_40_50));
ind_press_amEB_50_60 = find(new_press_amEB(i,:) > 50 & new_press_amEB(i,:) <= 60);
aux_consumo_50_60_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_50_60));
ind_press_amEB_60_70 = find(new_press_amEB(i,:) > 60 & new_press_amEB(i,:) <= 70);
aux_consumo_60_70_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_60_70));
ind_press_amEB_70_80 = find(new_press_amEB(i,:) > 70 & new_press_amEB(i,:) <= 80);
aux_consumo_70_80_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_70_80));
ind_press_amEB_80 = find(new_press_amEB(i,:) > 80);

A-24
aux_consumo_80_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_80));
end
consumo_10_press_amEB = sum(aux_consumo_10_press_amEB);
consumo_10_20_press_amEB = sum(aux_consumo_10_20_press_amEB);
consumo_20_30_press_amEB = sum(aux_consumo_20_30_press_amEB);
consumo_30_40_press_amEB = sum(aux_consumo_30_40_press_amEB);
consumo_40_50_press_amEB = sum(aux_consumo_40_50_press_amEB);
consumo_50_60_press_amEB = sum(aux_consumo_50_60_press_amEB);
consumo_60_70_press_amEB = sum(aux_consumo_60_70_press_amEB);
consumo_70_80_press_amEB = sum(aux_consumo_70_80_press_amEB);
consumo_80_press_amEB = sum(aux_consumo_80_press_amEB);
consumo_tt_pr_amEB = ind_amEB_pr*consumo_tt_amEB;

per_consumo_press_amEB_10 = consumo_10_press_amEB/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_10_20 = consumo_10_20_press_amEB/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_20_30 = consumo_20_30_press_amEB/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_30_40 = consumo_30_40_press_amEB/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_40_50 = consumo_40_50_press_amEB/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_50_60 = consumo_50_60_press_amEB/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_60_70 = consumo_60_70_press_amEB/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_70_80 = consumo_70_80_press_amEB/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_80 = consumo_80_press_amEB/consumo_tt_pr_amEB;

%%98h - 100h

%% Velocidades por classes


ind_tv_amEB_98_100 = find(tv_amEB >= 98 & tv_amEB <= 100);
new_veloc_amEB_98_100 = veloc_amEB(ind_tv_amEB_98_100,:);
new_tv_amEB_98_100 = tv_amEB(ind_tv_amEB_98_100);
ind_amEB_98_100 = length(new_tv_amEB_98_100);
clear aux_comp_*_veloc_amEB
aux_comp_005_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_98_100);
aux_comp_005_010_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_98_100);
aux_comp_010_015_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_98_100);
aux_comp_015_020_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_98_100);
aux_comp_020_030_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_98_100);
aux_comp_030_060_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_98_100);
aux_comp_060_090_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_98_100);
aux_comp_090_120_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_98_100);
aux_comp_120_150_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_98_100);
aux_comp_150_180_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_98_100);
aux_comp_180_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_98_100);

clear ind_veloc_amEB_*
for i = 1:ind_amEB_98_100
ind_veloc_amEB_005 = find(new_veloc_amEB_98_100(i,:) <= 0.05);
aux_comp_005_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_005));
ind_veloc_amEB_005_010 = find(new_veloc_amEB_98_100(i,:) > 0.05 & new_veloc_amEB_98_100(i,:) <= 0.1);
aux_comp_005_010_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_005_010));
ind_veloc_amEB_010_015 = find(new_veloc_amEB_98_100(i,:) > 0.1 & new_veloc_amEB_98_100(i,:) <= 0.15);
aux_comp_010_015_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_010_015));
ind_veloc_amEB_015_020 = find(new_veloc_amEB_98_100(i,:) > 0.15 & new_veloc_amEB_98_100(i,:) <= 0.2);
aux_comp_015_020_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_015_020));
ind_veloc_amEB_020_030 = find(new_veloc_amEB_98_100(i,:) > 0.20 & new_veloc_amEB_98_100(i,:) <= 0.3);
aux_comp_020_030_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_020_030));
ind_veloc_amEB_030_060 = find(new_veloc_amEB_98_100(i,:) > 0.30 & new_veloc_amEB_98_100(i,:) <= 0.6);
aux_comp_030_060_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_030_060));
ind_veloc_amEB_060_090 = find(new_veloc_amEB_98_100(i,:) > 0.60 & new_veloc_amEB_98_100(i,:) <= 0.9);
aux_comp_060_090_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_060_090));
ind_veloc_amEB_090_120 = find(new_veloc_amEB_98_100(i,:) > 0.90 & new_veloc_amEB_98_100(i,:) <= 1.2);
aux_comp_090_120_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_090_120));
ind_veloc_amEB_120_150 = find(new_veloc_amEB_98_100(i,:) > 1.20 & new_veloc_amEB_98_100(i,:) <= 1.5);
aux_comp_120_150_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_120_150));
ind_veloc_amEB_150_180 = find(new_veloc_amEB_98_100(i,:) > 1.50 & new_veloc_amEB_98_100(i,:) <= 1.8);
aux_comp_150_180_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_150_180));
ind_veloc_amEB_180 = find(new_veloc_amEB_98_100(i,:) > 1.80);
aux_comp_180_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_180));
end
comp_005_veloc_amEB_98_100 = sum(aux_comp_005_veloc_amEB);
comp_005_010_veloc_amEB_98_100 = sum(aux_comp_005_010_veloc_amEB);
comp_010_015_veloc_amEB_98_100 = sum(aux_comp_010_015_veloc_amEB);
comp_015_020_veloc_amEB_98_100 = sum(aux_comp_015_020_veloc_amEB);
comp_020_030_veloc_amEB_98_100 = sum(aux_comp_020_030_veloc_amEB);
comp_030_060_veloc_amEB_98_100 = sum(aux_comp_030_060_veloc_amEB);
comp_060_090_veloc_amEB_98_100 = sum(aux_comp_060_090_veloc_amEB);
comp_090_120_veloc_amEB_98_100 = sum(aux_comp_090_120_veloc_amEB);
comp_120_150_veloc_amEB_98_100 = sum(aux_comp_120_150_veloc_amEB);
comp_150_180_veloc_amEB_98_100 = sum(aux_comp_150_180_veloc_amEB);
comp_180_veloc_amEB_98_100 = sum(aux_comp_180_veloc_amEB);
comp_tt_v_amEB_98_100 = ind_amEB_98_100*comp_tt_amEB;
per_comp_veloc_amEB_005_98_100 = comp_005_veloc_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB_98_100;
per_comp_veloc_amEB_005_010_98_100 = comp_005_010_veloc_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB_98_100;
per_comp_veloc_amEB_010_015_98_100 = comp_010_015_veloc_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB_98_100;
per_comp_veloc_amEB_015_020_98_100 = comp_015_020_veloc_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB_98_100;
per_comp_veloc_amEB_020_030_98_100 = comp_020_030_veloc_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB_98_100;
per_comp_veloc_amEB_030_060_98_100 = comp_030_060_veloc_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB_98_100;
per_comp_veloc_amEB_060_090_98_100 = comp_060_090_veloc_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB_98_100;
per_comp_veloc_amEB_090_120_98_100 = comp_090_120_veloc_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB_98_100;
per_comp_veloc_amEB_120_150_98_100 = comp_120_150_veloc_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB_98_100;
per_comp_veloc_amEB_150_180_98_100 = comp_150_180_veloc_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB_98_100;
per_comp_veloc_amEB_180_98_100 = comp_180_veloc_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB_98_100;

%% Número de Reynolds
[ind_rx,ind_ry] = size(new_veloc_amEB_98_100);
reynolds_amEB_98_100 = zeros(ind_rx,ind_ry);
for i = 1:ind_rx
for j = 1:ind_ry
reynolds_amEB_98_100(i,j) = new_veloc_amEB_98_100(i,j)*(dia_amEB(j)/1000)*1e6;
end
end

A-25
clear aux_comp_*_reynolds_amEB
aux_comp_2000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_2000_4000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_4000_6000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_6000_10000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_10000_50000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_50000_100000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_100000_200000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_200000_500000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_500000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
clear ind_reynolds_amEB_*
for i = 1:ind_rx
ind_reynolds_amEB_2000 = find(reynolds_amEB_98_100(i,:) <= 2000);
aux_comp_2000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_2000));
ind_reynolds_amEB_2000_4000 = find(reynolds_amEB_98_100(i,:) > 2000 & reynolds_amEB_98_100(i,:) <= 4000);
aux_comp_2000_4000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_2000_4000));
ind_reynolds_amEB_4000_6000 = find(reynolds_amEB_98_100(i,:) > 4000 & reynolds_amEB_98_100(i,:) <= 6000);
aux_comp_4000_6000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_4000_6000));
ind_reynolds_amEB_6000_10000 = find(reynolds_amEB_98_100(i,:) > 6000 & reynolds_amEB_98_100(i,:) <= 10000);
aux_comp_6000_10000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_6000_10000));
ind_reynolds_amEB_10000_50000 = find(reynolds_amEB_98_100(i,:) > 10000 & reynolds_amEB_98_100(i,:) <= 50000);
aux_comp_10000_50000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_10000_50000));
ind_reynolds_amEB_50000_100000 = find(reynolds_amEB_98_100(i,:) > 50000 & reynolds_amEB_98_100(i,:) <= 100000);
aux_comp_50000_100000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_50000_100000));
ind_reynolds_amEB_100000_200000 = find(reynolds_amEB_98_100(i,:) > 100000 & reynolds_amEB_98_100(i,:) <= 200000);
aux_comp_100000_200000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_100000_200000));
ind_reynolds_amEB_200000_500000 = find(reynolds_amEB_98_100(i,:) > 200000 & reynolds_amEB_98_100(i,:) <= 500000);
aux_comp_200000_500000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_200000_500000));
ind_reynolds_amEB_500000 = find(reynolds_amEB_98_100(i,:) > 500000);
aux_comp_500000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_500000));
end
comp_2000_reynolds_amEB_98_100 = sum(aux_comp_2000_reynolds_amEB);
comp_2000_4000_reynolds_amEB_98_100 = sum(aux_comp_2000_4000_reynolds_amEB);
comp_4000_6000_reynolds_amEB_98_100 = sum(aux_comp_4000_6000_reynolds_amEB);
comp_6000_10000_reynolds_amEB_98_100 = sum(aux_comp_6000_10000_reynolds_amEB);
comp_10000_50000_reynolds_amEB_98_100 = sum(aux_comp_10000_50000_reynolds_amEB);
comp_50000_100000_reynolds_amEB_98_100 = sum(aux_comp_50000_100000_reynolds_amEB);
comp_100000_200000_reynolds_amEB_98_100 = sum(aux_comp_100000_200000_reynolds_amEB);
comp_200000_500000_reynolds_amEB_98_100 = sum(aux_comp_200000_500000_reynolds_amEB);
comp_500000_reynolds_amEB_98_100 = sum(aux_comp_500000_reynolds_amEB);
comp_tt_v_amEB = ind_rx*comp_tt_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_2000_98_100 = comp_2000_reynolds_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_2000_4000_98_100 = comp_2000_4000_reynolds_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_4000_6000_98_100 = comp_4000_6000_reynolds_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_6000_10000_98_100 = comp_6000_10000_reynolds_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_10000_50000_98_100 = comp_10000_50000_reynolds_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_50000_100000_98_100 = comp_50000_100000_reynolds_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_100000_200000_98_100 = comp_100000_200000_reynolds_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_200000_500000_98_100 = comp_200000_500000_reynolds_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_500000_98_100 = comp_500000_reynolds_amEB_98_100/comp_tt_v_amEB;

%% Perdas de Carga
clear new_perda_amEB
ind_tp_amEB_98_100 = find(tp_amEB >= 98 & tp_amEB <= 100);
new_perda_amEB = perda_amEB(ind_tp_amEB,:);
new_tp_amEB_98_100 = tv_amEB(ind_tp_amEB_98_100);
ind_amEB_p = length(new_tp_amEB_98_100);
clear aux_comp_*_perda_amEB
aux_comp_010_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_010_015_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_015_020_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_020_025_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_025_030_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_030_035_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_035_040_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_040_045_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_045_050_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_050_100_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_100_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);

clear ind_perda_amEB_*
for i = 1:ind_amEB_p
ind_perda_amEB_010 = find(new_perda_amEB(i,:) <= 0.10);
aux_comp_010_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_010));
ind_perda_amEB_010_015 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.10 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.15);
aux_comp_010_015_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_010_015));
ind_perda_amEB_015_020 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.15 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.20);
aux_comp_015_020_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_015_020));
ind_perda_amEB_020_025 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.20 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.25);
aux_comp_020_025_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_020_025));
ind_perda_amEB_025_030 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.25 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.30);
aux_comp_025_030_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_025_030));
ind_perda_amEB_030_035 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.30 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.35);
aux_comp_030_035_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_030_035));
ind_perda_amEB_035_040 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.35 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.40);
aux_comp_035_040_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_035_040));
ind_perda_amEB_040_045 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.40 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.45);
aux_comp_040_045_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_040_045));
ind_perda_amEB_045_050 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.45 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.50);
aux_comp_045_050_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_045_050));
ind_perda_amEB_050_100 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.50 & new_perda_amEB(i,:) <= 1);
aux_comp_050_100_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_050_100));
ind_perda_amEB_100 = find(new_perda_amEB(i,:) > 1);
aux_comp_100_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_100));
end
comp_010_perda_amEB_98_100 = sum(aux_comp_010_perda_amEB);
comp_010_015_perda_amEB_98_100 = sum(aux_comp_010_015_perda_amEB);
comp_015_020_perda_amEB_98_100 = sum(aux_comp_015_020_perda_amEB);
comp_020_025_perda_amEB_98_100 = sum(aux_comp_020_025_perda_amEB);
comp_025_030_perda_amEB_98_100 = sum(aux_comp_025_030_perda_amEB);
comp_030_035_perda_amEB_98_100 = sum(aux_comp_030_035_perda_amEB);

A-26
comp_035_040_perda_amEB_98_100 = sum(aux_comp_035_040_perda_amEB);
comp_040_045_perda_amEB_98_100 = sum(aux_comp_040_045_perda_amEB);
comp_045_050_perda_amEB_98_100 = sum(aux_comp_045_050_perda_amEB);
comp_050_100_perda_amEB_98_100 = sum(aux_comp_050_100_perda_amEB);
comp_100_perda_amEB_98_100 = sum(aux_comp_100_perda_amEB);
comp_tt_p_amEB = ind_amEB_p*comp_tt_amEB;
per_comp_perda_amEB_010_98_100 = comp_010_perda_amEB_98_100/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_010_015_98_100 = comp_010_015_perda_amEB_98_100/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_015_020_98_100 = comp_015_020_perda_amEB_98_100/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_020_025_98_100 = comp_020_025_perda_amEB_98_100/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_025_030_98_100 = comp_025_030_perda_amEB_98_100/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_030_035_98_100 = comp_030_035_perda_amEB_98_100/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_035_040_98_100 = comp_035_040_perda_amEB_98_100/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_040_045_98_100 = comp_040_045_perda_amEB_98_100/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_045_050_98_100 = comp_045_050_perda_amEB_98_100/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_050_100_98_100 = comp_050_100_perda_amEB_98_100/comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_100_98_100 = comp_100_perda_amEB_98_100/comp_tt_p_amEB;

%% Pressão
consumo_tt_amEB = sum(consumo_amEB);
ind_tpr_amEB_98_100 = find(tpr_amEB >= 98 & tpr_amEB <= 100);
new_press_amEB_98_100 = press_amEB(ind_tpr_amEB_98_100,:);
new_tpr_amEB_98_100 = tpr_amEB(ind_tpr_amEB_98_100);
ind_amEB_pr = length(new_tpr_amEB_98_100);
clear aux_consumo_*_press_amEB
aux_consumo_10_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_10_20_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_20_30_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_30_40_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_40_50_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_50_60_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_60_70_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_70_80_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_80_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
clear ind_press_amEB_*
for i = 1:ind_amEB_pr
ind_press_amEB_10 = find(new_press_amEB_98_100(i,:) <= 10);
aux_consumo_10_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_10));
ind_press_amEB_10_20 = find(new_press_amEB_98_100(i,:) > 10 & new_press_amEB_98_100(i,:) <= 20);
aux_consumo_10_20_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_10_20));
ind_press_amEB_20_30 = find(new_press_amEB_98_100(i,:) > 20 & new_press_amEB_98_100(i,:) <= 30);
aux_consumo_20_30_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_20_30));
ind_press_amEB_30_40 = find(new_press_amEB_98_100(i,:) > 30 & new_press_amEB_98_100(i,:) <= 40);
aux_consumo_30_40_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_30_40));
ind_press_amEB_40_50 = find(new_press_amEB_98_100(i,:) > 40 & new_press_amEB_98_100(i,:) <= 50);
aux_consumo_40_50_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_40_50));
ind_press_amEB_50_60 = find(new_press_amEB_98_100(i,:) > 50 & new_press_amEB_98_100(i,:) <= 60);
aux_consumo_50_60_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_50_60));
ind_press_amEB_60_70 = find(new_press_amEB_98_100(i,:) > 60 & new_press_amEB_98_100(i,:) <= 70);
aux_consumo_60_70_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_60_70));
ind_press_amEB_70_80 = find(new_press_amEB_98_100(i,:) > 70 & new_press_amEB_98_100(i,:) <= 80);
aux_consumo_70_80_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_70_80));
ind_press_amEB_80 = find(new_press_amEB_98_100(i,:) > 80);
aux_consumo_80_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_80));
end
consumo_10_press_amEB_98_100 = sum(aux_consumo_10_press_amEB);
consumo_10_20_press_amEB_98_100 = sum(aux_consumo_10_20_press_amEB);
consumo_20_30_press_amEB_98_100 = sum(aux_consumo_20_30_press_amEB);
consumo_30_40_press_amEB_98_100 = sum(aux_consumo_30_40_press_amEB);
consumo_40_50_press_amEB_98_100 = sum(aux_consumo_40_50_press_amEB);
consumo_50_60_press_amEB_98_100 = sum(aux_consumo_50_60_press_amEB);
consumo_60_70_press_amEB_98_100 = sum(aux_consumo_60_70_press_amEB);
consumo_70_80_press_amEB_98_100 = sum(aux_consumo_70_80_press_amEB);
consumo_80_press_amEB_98_100 = sum(aux_consumo_80_press_amEB);
consumo_tt_pr_amEB = ind_amEB_pr*consumo_tt_amEB;
per_consumo_press_amEB_10_98_100 = consumo_10_press_amEB_98_100/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_10_20_98_100 = consumo_10_20_press_amEB_98_100/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_20_30_98_100 = consumo_20_30_press_amEB_98_100/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_30_40_98_100 = consumo_30_40_press_amEB_98_100/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_40_50_98_100 = consumo_40_50_press_amEB_98_100/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_50_60_98_100 = consumo_50_60_press_amEB_98_100/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_60_70_98_100 = consumo_60_70_press_amEB_98_100/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_70_80_98_100 = consumo_70_80_press_amEB_98_100/consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_80_98_100 = consumo_80_press_amEB_98_100/consumo_tt_pr_amEB;

%%103h - 107h

%% Velocidades por classes

%%%%AMADORA EB

ind_tv_amEB_103_107 = find(tv_amEB >= 103 & tv_amEB <= 107);


new_veloc_amEB_103_107 = veloc_amEB(ind_tv_amEB_103_107,:);
new_tv_amEB_103_107 = tv_amEB(ind_tv_amEB_103_107);
ind_amEB_103_107 = length(new_tv_amEB_103_107);

clear aux_comp_*_veloc_amEB
aux_comp_005_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_103_107 );
aux_comp_005_010_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_103_107 );
aux_comp_010_015_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_103_107 );
aux_comp_015_020_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_103_107 );
aux_comp_020_030_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_103_107 );
aux_comp_030_060_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_103_107 );
aux_comp_060_090_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_103_107 );
aux_comp_090_120_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_103_107 );
aux_comp_120_150_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_103_107 );
aux_comp_150_180_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_103_107 );
aux_comp_180_veloc_amEB = zeros(1,ind_amEB_103_107 );

clear ind_veloc_amEB_*
for i = 1:ind_amEB_103_107

A-27
ind_veloc_amEB_005 = find(new_veloc_amEB_103_107 (i,:) <= 0.05);
aux_comp_005_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_005));
ind_veloc_amEB_005_010 = find(new_veloc_amEB_103_107 (i,:) > 0.05 & new_veloc_amEB_103_107 (i,:) <= 0.1);
aux_comp_005_010_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_005_010));
ind_veloc_amEB_010_015 = find(new_veloc_amEB_103_107 (i,:) > 0.1 & new_veloc_amEB_103_107 (i,:) <= 0.15);
aux_comp_010_015_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_010_015));
ind_veloc_amEB_015_020 = find(new_veloc_amEB_103_107 (i,:) > 0.15 & new_veloc_amEB_103_107 (i,:) <= 0.2);
aux_comp_015_020_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_015_020));
ind_veloc_amEB_020_030 = find(new_veloc_amEB_103_107 (i,:) > 0.20 & new_veloc_amEB_103_107 (i,:) <= 0.3);
aux_comp_020_030_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_020_030));
ind_veloc_amEB_030_060 = find(new_veloc_amEB_103_107 (i,:) > 0.30 & new_veloc_amEB_103_107 (i,:) <= 0.6);
aux_comp_030_060_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_030_060));
ind_veloc_amEB_060_090 = find(new_veloc_amEB_103_107 (i,:) > 0.60 & new_veloc_amEB_103_107 (i,:) <= 0.9);
aux_comp_060_090_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_060_090));
ind_veloc_amEB_090_120 = find(new_veloc_amEB_103_107 (i,:) > 0.90 & new_veloc_amEB_103_107 (i,:) <= 1.2);
aux_comp_090_120_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_090_120));
ind_veloc_amEB_120_150 = find(new_veloc_amEB_103_107 (i,:) > 1.20 & new_veloc_amEB_103_107 (i,:) <= 1.5);
aux_comp_120_150_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_120_150));
ind_veloc_amEB_150_180 = find(new_veloc_amEB_103_107 (i,:) > 1.50 & new_veloc_amEB_103_107 (i,:) <= 1.8);
aux_comp_150_180_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_150_180));
ind_veloc_amEB_180 = find(new_veloc_amEB_103_107 (i,:) > 1.80);
aux_comp_180_veloc_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_veloc_amEB_180));
end
comp_005_veloc_amEB_103_107 = sum(aux_comp_005_veloc_amEB);
comp_005_010_veloc_amEB_103_107 = sum(aux_comp_005_010_veloc_amEB);
comp_010_015_veloc_amEB_103_107 = sum(aux_comp_010_015_veloc_amEB);
comp_015_020_veloc_amEB_103_107 = sum(aux_comp_015_020_veloc_amEB);
comp_020_030_veloc_amEB_103_107 = sum(aux_comp_020_030_veloc_amEB);
comp_030_060_veloc_amEB_103_107 = sum(aux_comp_030_060_veloc_amEB);
comp_060_090_veloc_amEB_103_107 = sum(aux_comp_060_090_veloc_amEB);
comp_090_120_veloc_amEB_103_107 = sum(aux_comp_090_120_veloc_amEB);
comp_120_150_veloc_amEB_103_107 = sum(aux_comp_120_150_veloc_amEB);
comp_150_180_veloc_amEB_103_107 = sum(aux_comp_150_180_veloc_amEB);
comp_180_veloc_amEB_103_107 = sum(aux_comp_180_veloc_amEB);
comp_tt_v_amEB_103_107 = ind_amEB_103_107 *comp_tt_amEB;
per_comp_veloc_amEB_005_103_107 = comp_005_veloc_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB_103_107 ;
per_comp_veloc_amEB_005_010_103_107 = comp_005_010_veloc_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB_103_107 ;
per_comp_veloc_amEB_010_015_103_107 = comp_010_015_veloc_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB_103_107 ;
per_comp_veloc_amEB_015_020_103_107 = comp_015_020_veloc_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB_103_107 ;
per_comp_veloc_amEB_020_030_103_107 = comp_020_030_veloc_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB_103_107 ;
per_comp_veloc_amEB_030_060_103_107 = comp_030_060_veloc_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB_103_107 ;
per_comp_veloc_amEB_060_090_103_107 = comp_060_090_veloc_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB_103_107 ;
per_comp_veloc_amEB_090_120_103_107 = comp_090_120_veloc_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB_103_107 ;
per_comp_veloc_amEB_120_150_103_107 = comp_120_150_veloc_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB_103_107 ;
per_comp_veloc_amEB_150_180_103_107 = comp_150_180_veloc_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB_103_107 ;
per_comp_veloc_amEB_180_103_107 = comp_180_veloc_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB_103_107 ;

%% Número de Reynolds
%%%%AMADORA EB

[ind_rx,ind_ry] = size(new_veloc_amEB_103_107 );
reynolds_amEB_103_107 = zeros(ind_rx,ind_ry);
for i = 1:ind_rx
for j = 1:ind_ry
reynolds_amEB_103_107 (i,j) = new_veloc_amEB_103_107 (i,j)*(dia_amEB(j)/1000)*1e6;
end
end

clear aux_comp_*_reynolds_amEB
aux_comp_2000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_2000_4000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_4000_6000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_6000_10000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_10000_50000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_50000_100000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_100000_200000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_200000_500000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
aux_comp_500000_reynolds_amEB = zeros(1,ind_rx);
clear ind_reynolds_amEB_*
for i = 1:ind_rx
ind_reynolds_amEB_2000 = find(reynolds_amEB_103_107 (i,:) <= 2000);
aux_comp_2000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_2000));
ind_reynolds_amEB_2000_4000 = find(reynolds_amEB_103_107 (i,:) > 2000 & reynolds_amEB_103_107 (i,:) <= 4000);
aux_comp_2000_4000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_2000_4000));
ind_reynolds_amEB_4000_6000 = find(reynolds_amEB_103_107 (i,:) > 4000 & reynolds_amEB_103_107 (i,:) <= 6000);
aux_comp_4000_6000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_4000_6000));
ind_reynolds_amEB_6000_10000 = find(reynolds_amEB_103_107 (i,:) > 6000 & reynolds_amEB_103_107 (i,:) <= 10000);
aux_comp_6000_10000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_6000_10000));
ind_reynolds_amEB_10000_50000 = find(reynolds_amEB_103_107 (i,:) > 10000 & reynolds_amEB_103_107 (i,:) <= 50000);
aux_comp_10000_50000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_10000_50000));
ind_reynolds_amEB_50000_100000 = find(reynolds_amEB_103_107 (i,:) > 50000 & reynolds_amEB_103_107 (i,:) <= 100000);
aux_comp_50000_100000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_50000_100000));
ind_reynolds_amEB_100000_200000 = find(reynolds_amEB_103_107 (i,:) > 100000 & reynolds_amEB_103_107 (i,:) <= 200000);
aux_comp_100000_200000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_100000_200000));
ind_reynolds_amEB_200000_500000 = find(reynolds_amEB_103_107 (i,:) > 200000 & reynolds_amEB_103_107 (i,:) <= 500000);
aux_comp_200000_500000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_200000_500000));
ind_reynolds_amEB_500000 = find(reynolds_amEB_103_107 (i,:) > 500000);
aux_comp_500000_reynolds_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_reynolds_amEB_500000));
end
comp_2000_reynolds_amEB_103_107 = sum(aux_comp_2000_reynolds_amEB);
comp_2000_4000_reynolds_amEB_103_107 = sum(aux_comp_2000_4000_reynolds_amEB);
comp_4000_6000_reynolds_amEB_103_107 = sum(aux_comp_4000_6000_reynolds_amEB);
comp_6000_10000_reynolds_amEB_103_107 = sum(aux_comp_6000_10000_reynolds_amEB);
comp_10000_50000_reynolds_amEB_103_107 = sum(aux_comp_10000_50000_reynolds_amEB);
comp_50000_100000_reynolds_amEB_103_107 = sum(aux_comp_50000_100000_reynolds_amEB);
comp_100000_200000_reynolds_amEB_103_107 = sum(aux_comp_100000_200000_reynolds_amEB);
comp_200000_500000_reynolds_amEB_103_107 = sum(aux_comp_200000_500000_reynolds_amEB);
comp_500000_reynolds_amEB_103_107 = sum(aux_comp_500000_reynolds_amEB); comp_tt_v_amEB = ind_rx*comp_tt_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_2000_103_107 = comp_2000_reynolds_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_2000_4000_103_107 = comp_2000_4000_reynolds_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_4000_6000_103_107 = comp_4000_6000_reynolds_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB;

A-28
per_comp_reynolds_amEB_6000_10000_103_107 = comp_6000_10000_reynolds_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_10000_50000_103_107 = comp_10000_50000_reynolds_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_50000_100000_103_107 = comp_50000_100000_reynolds_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_100000_200000_103_107 = comp_100000_200000_reynolds_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_200000_500000_103_107 = comp_200000_500000_reynolds_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB;
per_comp_reynolds_amEB_500000_103_107 = comp_500000_reynolds_amEB_103_107 /comp_tt_v_amEB;

%% Perdas de Carga
%%%%AMADORA EB

clear new_perda_amEB
ind_tp_amEB_103_107 = find(tp_amEB >= 103 & tp_amEB <= 107);
new_perda_amEB = perda_amEB(ind_tp_amEB,:);
new_tp_amEB_103_107 = tv_amEB(ind_tp_amEB_103_107 );
ind_amEB_p = length(new_tp_amEB_103_107 );
clear aux_comp_*_perda_amEB
aux_comp_010_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_010_015_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_015_020_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_020_025_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_025_030_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_030_035_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_035_040_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_040_045_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_045_050_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_050_100_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);
aux_comp_100_perda_amEB = zeros(1,ind_amEB_p);

clear ind_perda_amEB_*
for i = 1:ind_amEB_p
ind_perda_amEB_010 = find(new_perda_amEB(i,:) <= 0.1);
aux_comp_010_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_010));
ind_perda_amEB_010_015 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.10 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.15);
aux_comp_010_015_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_010_015));
ind_perda_amEB_015_020 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.15 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.2);
aux_comp_015_020_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_015_020));
ind_perda_amEB_020_025 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.2 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.25);
aux_comp_020_025_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_020_025));
ind_perda_amEB_025_030 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.25 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.3);
aux_comp_025_030_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_025_030));
ind_perda_amEB_030_035 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.3 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.35);
aux_comp_030_035_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_030_035));
ind_perda_amEB_035_040 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.35 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.4);
aux_comp_035_040_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_035_040));
ind_perda_amEB_040_045 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.4 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.45);
aux_comp_040_045_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_040_045));
ind_perda_amEB_045_050 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.45 & new_perda_amEB(i,:) <= 0.50);
aux_comp_045_050_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_045_050));
ind_perda_amEB_050_100 = find(new_perda_amEB(i,:) > 0.5 & new_perda_amEB(i,:) <= 1);
aux_comp_050_100_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_050_100));
ind_perda_amEB_100 = find(new_perda_amEB(i,:) > 1);
aux_comp_100_perda_amEB(i) = sum(comp_amEB(ind_perda_amEB_100));
end
comp_010_perda_amEB_103_107 = sum(aux_comp_010_perda_amEB);
comp_010_015_perda_amEB_103_107 = sum(aux_comp_010_015_perda_amEB);
comp_015_020_perda_amEB_103_107 = sum(aux_comp_015_020_perda_amEB);
comp_020_025_perda_amEB_103_107 = sum(aux_comp_020_025_perda_amEB);
comp_025_030_perda_amEB_103_107 = sum(aux_comp_025_030_perda_amEB);
comp_030_035_perda_amEB_103_107 = sum(aux_comp_030_035_perda_amEB);
comp_035_040_perda_amEB_103_107 = sum(aux_comp_035_040_perda_amEB);
comp_040_045_perda_amEB_103_107 = sum(aux_comp_040_045_perda_amEB);
comp_045_050_perda_amEB_103_107 = sum(aux_comp_045_050_perda_amEB);
comp_050_100_perda_amEB_103_107 = sum(aux_comp_050_100_perda_amEB);
comp_100_perda_amEB_103_107 = sum(aux_comp_100_perda_amEB);
comp_tt_p_amEB = ind_amEB_p*comp_tt_amEB;
per_comp_perda_amEB_010_103_107 = comp_010_perda_amEB_103_107 /comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_010_015_103_107 = comp_010_015_perda_amEB_103_107 /comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_015_020_103_107 = comp_015_020_perda_amEB_103_107 /comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_020_025_103_107 = comp_020_025_perda_amEB_103_107 /comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_025_030_103_107 = comp_025_030_perda_amEB_103_107 /comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_030_035_103_107 = comp_030_035_perda_amEB_103_107 /comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_035_040_103_107 = comp_035_040_perda_amEB_103_107 /comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_040_045_103_107 = comp_040_045_perda_amEB_103_107 /comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_045_050_103_107 = comp_045_050_perda_amEB_103_107 /comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_050_100_103_107 = comp_050_100_perda_amEB_103_107 /comp_tt_p_amEB;
per_comp_perda_amEB_100_103_107 = comp_100_perda_amEB_103_107 /comp_tt_p_amEB;

%% Pressão
%%%%AMADORA EB

consumo_tt_amEB = sum(consumo_amEB);
ind_tpr_amEB_103_107 = find(tpr_amEB >= 103 & tpr_amEB <= 107);
new_press_amEB_103_107 = press_amEB(ind_tpr_amEB_103_107,:);
new_tpr_amEB_103_107 = tpr_amEB(ind_tpr_amEB_103_107);
ind_amEB_pr = length(new_tpr_amEB_103_107);
clear aux_consumo_*_press_amEB
aux_consumo_10_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_10_20_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_20_30_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_30_40_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_40_50_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_50_60_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_60_70_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_70_80_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
aux_consumo_80_press_amEB = zeros(1,ind_amEB_pr);
clear ind_press_amEB_*
for i = 1:ind_amEB_pr
ind_press_amEB_10 = find(new_press_amEB_103_107(i,:) <= 10);
aux_consumo_10_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_10));
ind_press_amEB_10_20 = find(new_press_amEB_103_107(i,:) > 10 & new_press_amEB_103_107(i,:) <= 20);
aux_consumo_10_20_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_10_20));

A-29
ind_press_amEB_20_30 = find(new_press_amEB_103_107(i,:) > 20 & new_press_amEB_103_107(i,:) <= 30);
aux_consumo_20_30_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_20_30));
ind_press_amEB_30_40 = find(new_press_amEB_103_107(i,:) > 30 & new_press_amEB_103_107(i,:) <= 40);
aux_consumo_30_40_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_30_40));
ind_press_amEB_40_50 = find(new_press_amEB_103_107(i,:) > 40 & new_press_amEB_103_107(i,:) <= 50);
aux_consumo_40_50_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_40_50));
ind_press_amEB_50_60 = find(new_press_amEB_103_107(i,:) > 50 & new_press_amEB_103_107(i,:) <= 60);
aux_consumo_50_60_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_50_60));
ind_press_amEB_60_70 = find(new_press_amEB_103_107(i,:) > 60 & new_press_amEB_103_107(i,:) <= 70);
aux_consumo_60_70_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_60_70));
ind_press_amEB_70_80 = find(new_press_amEB_103_107(i,:) > 70 & new_press_amEB_103_107(i,:) <= 80);
aux_consumo_70_80_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_70_80));
ind_press_amEB_80 = find(new_press_amEB_103_107(i,:) > 80);
aux_consumo_80_press_amEB(i) = sum(consumo_amEB(ind_press_amEB_80));
end
consumo_10_press_amEB_103_107 = sum(aux_consumo_10_press_amEB);
consumo_10_20_press_amEB_103_107 = sum(aux_consumo_10_20_press_amEB);
consumo_20_30_press_amEB_103_107 = sum(aux_consumo_20_30_press_amEB);
consumo_30_40_press_amEB_103_107 = sum(aux_consumo_30_40_press_amEB);
consumo_40_50_press_amEB_103_107 = sum(aux_consumo_40_50_press_amEB);
consumo_50_60_press_amEB_103_107 = sum(aux_consumo_50_60_press_amEB);
consumo_60_70_press_amEB_103_107 = sum(aux_consumo_60_70_press_amEB);
consumo_70_80_press_amEB_103_107 = sum(aux_consumo_70_80_press_amEB);
consumo_80_press_amEB_103_107 = sum(aux_consumo_80_press_amEB);
consumo_tt_pr_amEB = ind_amEB_pr*consumo_tt_amEB;
per_consumo_press_amEB_10_103_107 = consumo_10_press_amEB_103_107 /consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_10_20_103_107 = consumo_10_20_press_amEB_103_107 /consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_20_30_103_107 = consumo_20_30_press_amEB_103_107 /consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_30_40_103_107 = consumo_30_40_press_amEB_103_107 /consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_40_50_103_107 = consumo_40_50_press_amEB_103_107 /consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_50_60_103_107 = consumo_50_60_press_amEB_103_107 /consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_60_70_103_107 = consumo_60_70_press_amEB_103_107 /consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_70_80_103_107 = consumo_70_80_press_amEB_103_107 /consumo_tt_pr_amEB;
per_consumo_press_amEB_80_103_107 = consumo_80_press_amEB_103_107 /consumo_tt_pr_amEB;

%% Curvas de Penalidade de Velocidade


%%%%AMADORA EB

ind_dia_amEB = length(dia_amEB);
ind_tv_amEB = length(new_tv_amEB);
veloc_ref_amEB = zeros(1,ind_dia_amEB);
%%% Velocidade de Referência
for i = 1:ind_dia_amEB
veloc_ref_amEB(i) = 0.127*dia_amEB(i)^(0.4);
end

%%% Velocidade Global


%%%%%%%%%%%% ordenadas
desemp_vg_amEB = zeros(ind_tv_amEB, ind_dia_amEB);

ond_amEB = [25, 75, 100, 25, 0, 0];


for i = 1:ind_dia_amEB
for j = 1: ind_tv_amEB
absc_amEB = [0, 0.3, veloc_ref_amEB(i), 2*veloc_ref_amEB(i),...
3*veloc_ref_amEB(i), 4*veloc_ref_amEB(i)];
veloc_aux = new_veloc_amEB(j,i);
ind_abs_aux = find(absc_amEB >= veloc_aux,1);
if ind_abs_aux == 1;
desemp_vg_amEB(j,i) = 25 + (75 - 25)*((veloc_aux - 0)/(0.3-0));
elseif isempty(ind_abs_aux)
desemp_vg_amEB(j,i) = 0;
else
desemp_vg_amEB(j,i) = ond_amEB(ind_abs_aux-1) + (ond_amEB(ind_abs_aux ) - ond_amEB(ind_abs_aux-1))*...
((veloc_aux - absc_amEB(ind_abs_aux-1))/...
(absc_amEB(ind_abs_aux) - absc_amEB(ind_abs_aux-1)));
end
end
end

%%% Verlocidade Mínima


desemp_vm_amEB = zeros(ind_tv_amEB, ind_dia_amEB);
ond_amEB = [25, 75, 100, 100];
for i = 1:ind_dia_amEB
for j = 1: ind_tv_amEB
absc_amEB = [0, 0.3, veloc_ref_amEB(i), 4*veloc_ref_amEB(i)];
veloc_aux = new_veloc_amEB(j,i);
ind_abs_aux = find(absc_amEB >= veloc_aux,1);
if ind_abs_aux == 1;
desemp_vm_amEB(j,i) = 25 + (75 - 25)*((veloc_aux - 0)/(0.3-0));
elseif isempty(ind_abs_aux)
desemp_vm_amEB(j,i) = 100;
else
desemp_vm_amEB(j,i) = ond_amEB(ind_abs_aux-1) + ...
(ond_amEB(ind_abs_aux ) - ond_amEB(ind_abs_aux-1))*...
((veloc_aux - absc_amEB(ind_abs_aux-1))/...
(absc_amEB(ind_abs_aux) - absc_amEB(ind_abs_aux-1)));
end
end
end
%%% Velocidade Máxima
desemp_vmx_amEB = zeros(ind_tv_amEB, ind_dia_amEB);
ond_amEB = [100, 100, 25, 0, 0];
for i = 1:ind_dia_amEB
for j = 1: ind_tv_amEB
absc_amEB = [0, veloc_ref_amEB(i), 2*veloc_ref_amEB(i)...
3*veloc_ref_amEB(i), 4*veloc_ref_amEB(i)];
veloc_aux = new_veloc_amEB(j,i);
ind_abs_aux = find(absc_amEB >= veloc_aux,1);
if ind_abs_aux == 1;
desemp_vmx_amEB(j,i) = 100;

A-30
elseif isempty(ind_abs_aux)
desemp_vmx_amEB(j,i) = 0;
else
desemp_vmx_amEB(j,i) = ond_amEB(ind_abs_aux-1) + ...
(ond_amEB(ind_abs_aux ) - ond_amEB(ind_abs_aux-1))*...
((veloc_aux - absc_amEB(ind_abs_aux-1))/...
(absc_amEB(ind_abs_aux) - absc_amEB(ind_abs_aux-1)));
end
end
end

%%% Desempenho Global Velocidade Global

peso = zeros(1,ind_dia_amEB);
desem_global_vg_amEB = zeros(1, ind_tv_amEB);
desem_global_vg_amEB_max = zeros(1, ind_tv_amEB);
desem_global_vg_amEB_min = zeros(1, ind_tv_amEB);

sum_aux = 0;
for i = 1: ind_dia_amEB
sum_aux = sum_aux + dia_amEB(i)^2*comp_amEB(i);
end
for i = 1: ind_dia_amEB
peso(i) = dia_amEB(i)^2*comp_amEB(i)/sum_aux;
end
for j = 1: ind_tv_amEB
sum_aux = 0;
for i = 1: ind_dia_amEB
sum_aux = sum_aux + peso(i)*desemp_vg_amEB(j,i);
end
desem_global_vg_amEB(j) = sum_aux;
end
transposta_global_vg = transpose(desemp_vg_amEB);
percentil_global_vg = prctile (transposta_global_vg,[25,51,75,100]);

%%% Desempenho Global Velocidade Mínima


desem_global_vm_amEB = zeros(1,ind_tv_amEB);
desem_global_vm_amEB_max = zeros(1,ind_tv_amEB);
desem_global_vm_amEB_min = zeros(1,ind_tv_amEB);

sum_aux = 0;
for i = 1: ind_dia_amEB
sum_aux = sum_aux + dia_amEB(i)^2*comp_amEB(i);
end
for i = 1: ind_dia_amEB
peso(i) = dia_amEB(i)^2*comp_amEB(i)/sum_aux;
end
for j = 1: ind_tv_amEB
sum_aux = 0;
for i = 1: ind_dia_amEB
sum_aux = sum_aux + peso(i)*desemp_vm_amEB(j,i);
end
desem_global_vm_amEB(j) = sum_aux;
end
transposta_global_vm = transpose(desemp_vm_amEB);
percentil_global_vm = prctile (transposta_global_vm,[25,50,75,100]);

%%% Desempenho Global Velocidade Máxima


desem_global_vmx_amEB = zeros(1,ind_tv_amEB);
desem_global_vmx_amEB_max = zeros(1,ind_tv_amEB);
desem_global_vmx_amEB_min = zeros(1,ind_tv_amEB);

sum_aux = 0;
for i = 1: ind_dia_amEB
sum_aux = sum_aux + dia_amEB(i)^2*comp_amEB(i);
end
for i = 1: ind_dia_amEB
peso(i) = dia_amEB(i)^2*comp_amEB(i)/sum_aux;
end
for j = 1: ind_tv_amEB
sum_aux = 0;
for i = 1: ind_dia_amEB
sum_aux = sum_aux + peso(i)*desemp_vmx_amEB(j,i);
end
desem_global_vmx_amEB(j) = sum_aux;
end
transposta_global_vmx = transpose(desemp_vmx_amEB);
percentil_global_vmx = prctile (transposta_global_vmx,[25,50,75,100]);

%% Curvas de Penalidade de Pressão


%%% Pressão Global

abs_gl_amEB = [0, 10, 30, 50, 65, 90];


ord_gl_amEB = [0, 0, 100, 75, 25, 25];
ind_tpr_aux = length(new_tpr_amEB);
ind_cons_aux = length(consumo_amEB);
desemp_pg_amEB = zeros(ind_tpr_aux,ind_cons_aux);

for i = 1 : ind_cons_aux
for j = 1:ind_tpr_aux
press_aux = new_press_amEB(j,i);
ind_abs_aux = find(abs_gl_amEB >= press_aux,1);
if ind_abs_aux == 1;
desemp_pg_amEB(j,i) = 0;
elseif isempty(ind_abs_aux)
desemp_pg_amEB(j,i) = 25;
else
desemp_pg_amEB(j,i) = ord_gl_amEB(ind_abs_aux-1) + ...
(ord_gl_amEB(ind_abs_aux ) - ord_gl_amEB(ind_abs_aux-1))*...
((press_aux - abs_gl_amEB(ind_abs_aux-1))/...
(abs_gl_amEB(ind_abs_aux) - abs_gl_amEB(ind_abs_aux-1)));

A-31
end
end
end

%%% Pressão Mínima


desemp_pm_amEB = zeros(ind_tpr_aux,ind_cons_aux);

abs_gl_amEB = [0, 10, 30, 90];


ord_gl_amEB = [0, 0, 100, 100];
ind_tpr_aux = length(new_tpr_amEB);
ind_cons_aux = length(consumo_amEB);

for i = 1 : ind_cons_aux
for j = 1:ind_tpr_aux
press_aux = new_press_amEB(j,i);
ind_abs_aux = find(abs_gl_amEB >= press_aux,1);
if ind_abs_aux == 1;
desemp_pm_amEB(j,i) = 0;
elseif isempty(ind_abs_aux)
desemp_pm_amEB(j,i) = 100;
else
desemp_pm_amEB(j,i) = ord_gl_amEB(ind_abs_aux-1) + ...
(ord_gl_amEB(ind_abs_aux ) - ord_gl_amEB(ind_abs_aux-1))*...
((press_aux - abs_gl_amEB(ind_abs_aux-1))/...
(abs_gl_amEB(ind_abs_aux) - abs_gl_amEB(ind_abs_aux-1)));
end
end
end

%%% Pressão Máxima


desemp_pmx_amEB = zeros(ind_tpr_aux,ind_cons_aux);

abs_gl_amEB = [0, 30, 50, 65, 90];


ord_gl_amEB = [100, 100, 75, 25, 25];
ind_tpr_aux = length(new_tpr_amEB);
ind_cons_aux = length(consumo_amEB);

for i = 1 : ind_cons_aux
for j = 1:ind_tpr_aux
press_aux = new_press_amEB(j,i);
ind_abs_aux = find(abs_gl_amEB >= press_aux,1);
if ind_abs_aux == 1;
desemp_pmx_amEB(j,i) = 100;
elseif isempty(ind_abs_aux)
desemp_pmx_amEB(j,i) = 25;
else
desemp_pmx_amEB(j,i) = ord_gl_amEB(ind_abs_aux-1) + ...
(ord_gl_amEB(ind_abs_aux ) - ord_gl_amEB(ind_abs_aux-1))*...
((press_aux - abs_gl_amEB(ind_abs_aux-1))/...
(abs_gl_amEB(ind_abs_aux) - abs_gl_amEB(ind_abs_aux-1)));
end
end
end

%%% Desempenho Global


ind_tpr_aux = length(new_tpr_amEB);
ind_cons_aux = length(consumo_amEB);
peso_desemp = zeros(1,ind_cons_aux);

sum_aux = 0;
for i = 1: ind_cons_aux
sum_aux = sum_aux + consumo_amEB(i);
end

for i = 1: ind_cons_aux
peso_desemp(i) = consumo_amEB(i)/sum_aux;
end

%%% Pressão global


desempenho_press_global_amEB = zeros(1,ind_tpr_aux);
desem_press_global_amEB_max = zeros(1,ind_tpr_aux);
desem_press_global_amEB_min = zeros(1,ind_tpr_aux);

for i = 1:ind_tpr_aux
sum_aux = 0;
for j = 1:ind_cons_aux
sum_aux = sum_aux + peso_desemp(j)*desemp_pg_amEB(i,j);
end
desempenho_press_global_amEB(i) = sum_aux;
end
transposta_global_press = transpose(desemp_pg_amEB);
percentil_global_press = prctile (transposta_global_press,[25,50,75,100]);

%%% Pressão Mínima


desempenho_press_minima_amEB = zeros(1,ind_tpr_aux);
desem_press_minima_amEB_max = zeros(1,ind_tpr_aux);
desem_press_minima_amEB_min = zeros(1,ind_tpr_aux);

for i = 1:ind_tpr_aux
sum_aux = 0;
for j = 1:ind_cons_aux
sum_aux = sum_aux + peso_desemp(j)*desemp_pm_amEB(i,j);
end
desempenho_press_minima_amEB(i) = sum_aux;
end
transposta_global_press_min = transpose(desemp_pm_amEB);
percentil_global_press_min = prctile (transposta_global_press_min,[25,50,75,100]);

%%% Pressão Máxima


desempenho_press_maxima_amEB = zeros(1,ind_tpr_aux);
desem_press_maxima_amEB_max = zeros(1,ind_tpr_aux);

A-32
desem_press_maxima_amEB_min = zeros(1,ind_tpr_aux);

for i = 1:ind_tpr_aux
sum_aux = 0;
for j = 1:ind_cons_aux
sum_aux = sum_aux + peso_desemp(j)*desemp_pmx_amEB(i,j);
end
desempenho_press_maxima_amEB(i) = sum_aux;
end
transposta_global_press_max = transpose(desemp_pmx_amEB);
percentil_global_press_max = prctile (transposta_global_press_max,[25,50,75,100]);

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

%%%%Processamento de dados para Excel


%%%%AMADORA EB

%%% Diâmetro
diametro_amEB = {'diametro', 'comprimento', '% de comprimento';
'phi <= 63', comp_63_amEB, per_comp_dia_amEB_63;
'63 < phi <= 90', comp_63_90_amEB, per_comp_dia_amEB_63_90;
'90 < phi <= 110', comp_90_110_amEB, per_comp_dia_amEB_90_110;
'110 < phi <= 160', comp_110_160_amEB, per_comp_dia_amEB_110_160;
'160 < phi <= 200', comp_160_200_amEB, per_comp_dia_amEB_160_200;
'200 < phi <= 250', comp_200_250_amEB, per_comp_dia_amEB_200_250;
'phi > 250', comp_250_amEB, per_comp_dia_amEB_250;
'total',comp_tt_amEB,1};
xlswrite('amadoraEB.xlsx', diametro_amEB, 'Diametro');
%%% Rugosidade
rugosidade_amEB = {'rugosidade', 'comprimento', '% de comprimento';
'r <= 90', comp_90_rug_amEB, per_comp_rug_amEB_90;
'90 < r <= 110', comp_90_110_rug_amEB, per_comp_rug_amEB_90_110;
'110 < r <= 130', comp_110_130_rug_amEB, per_comp_rug_amEB_110_130;
'130 < r <= 150', comp_130_150_rug_amEB, per_comp_rug_amEB_130_150;
'total', comp_tt_amEB,1};
xlswrite('amadoraEB.xlsx', rugosidade_amEB, 'Rugosidade');
%%% Velocidade
velocidade_amEB = {'velocidade', 'comprimento', '% de comprimento', 'comprimento', '% de comprimento', 'comprimento', '% de comprimento';
'v <= 0.05', comp_005_veloc_amEB, per_comp_veloc_amEB_005, comp_005_veloc_amEB_98_100, per_comp_veloc_amEB_005_98_100, ...
comp_005_veloc_amEB_103_107, per_comp_veloc_amEB_005_103_107;
'0.05 < v <= 0.1', comp_005_010_veloc_amEB, per_comp_veloc_amEB_005_010, comp_005_010_veloc_amEB_98_100, per_comp_veloc_amEB_005_010_98_100, ...
comp_005_010_veloc_amEB_103_107, per_comp_veloc_amEB_005_010_103_107;
'0.1 < v <= 0.15', comp_010_015_veloc_amEB, per_comp_veloc_amEB_010_015, comp_010_015_veloc_amEB_98_100, per_comp_veloc_amEB_010_015_98_100,...
comp_010_015_veloc_amEB_103_107, per_comp_veloc_amEB_010_015_103_107;
'0.15 < v <= 0.20', comp_015_020_veloc_amEB, per_comp_veloc_amEB_015_020,comp_015_020_veloc_amEB_98_100, per_comp_veloc_amEB_015_020_98_100,...
comp_015_020_veloc_amEB_103_107, per_comp_veloc_amEB_015_020_103_107;
'0.20 < v <= 0.30', comp_020_030_veloc_amEB, per_comp_veloc_amEB_020_030, comp_020_030_veloc_amEB_98_100, per_comp_veloc_amEB_020_030_98_100,...
comp_020_030_veloc_amEB_103_107, per_comp_veloc_amEB_020_030_103_107;
'0.30 < v <= 0.60', comp_030_060_veloc_amEB, per_comp_veloc_amEB_030_060, comp_030_060_veloc_amEB_98_100, per_comp_veloc_amEB_030_060_98_100,...
comp_030_060_veloc_amEB_103_107, per_comp_veloc_amEB_030_060_103_107;
'0.60 < v <= 0.90', comp_060_090_veloc_amEB, per_comp_veloc_amEB_060_090, comp_060_090_veloc_amEB_98_100, per_comp_veloc_amEB_060_090_98_100,...
comp_060_090_veloc_amEB_103_107, per_comp_veloc_amEB_060_090_103_107;
'0.90 < v <= 1.2', comp_090_120_veloc_amEB, per_comp_veloc_amEB_090_120, comp_090_120_veloc_amEB_98_100, per_comp_veloc_amEB_090_120_98_100,...
comp_090_120_veloc_amEB_103_107, per_comp_veloc_amEB_090_120_103_107;
'1.2 < v <= 1.5', comp_120_150_veloc_amEB, per_comp_veloc_amEB_120_150, comp_120_150_veloc_amEB_98_100, per_comp_veloc_amEB_120_150_98_100,...
comp_120_150_veloc_amEB_103_107, per_comp_veloc_amEB_120_150_103_107;
'1.5 < v <= 1.8', comp_150_180_veloc_amEB, per_comp_veloc_amEB_150_180, comp_150_180_veloc_amEB_98_100, per_comp_veloc_amEB_150_180_98_100,...
comp_150_180_veloc_amEB_103_107, per_comp_veloc_amEB_150_180_103_107;
'v > 1.8', comp_180_veloc_amEB, per_comp_veloc_amEB_180, comp_180_veloc_amEB_98_100, per_comp_veloc_amEB_180_98_100, comp_180_veloc_amEB_103_107,...
per_comp_veloc_amEB_180_103_107};
xlswrite('amadoraEB.xlsx', velocidade_amEB, 'Velocidade');
%%% Reynolds
reynolds_amEB = {'Reynolds', 'comprimento', '% de comprimento', 'comprimento', '% de comprimento', 'comprimento', '% de comprimento';
'Re <= 2000', comp_2000_reynolds_amEB, per_comp_reynolds_amEB_2000, comp_2000_reynolds_amEB_98_100, per_comp_reynolds_amEB_2000_98_100,...
comp_2000_reynolds_amEB_103_107, per_comp_reynolds_amEB_2000_103_107;
'2000 < Re <= 4000', comp_2000_4000_reynolds_amEB, per_comp_reynolds_amEB_2000_4000, ...
comp_2000_4000_reynolds_amEB_98_100, per_comp_reynolds_amEB_2000_4000_98_100, comp_2000_4000_reynolds_amEB_103_107,
per_comp_reynolds_amEB_2000_4000_103_107;
'4000 < Re <= 6000', comp_4000_6000_reynolds_amEB, per_comp_reynolds_amEB_4000_6000,...
comp_4000_6000_reynolds_amEB_98_100, per_comp_reynolds_amEB_4000_6000_98_100, comp_4000_6000_reynolds_amEB_103_107,
per_comp_reynolds_amEB_4000_6000_103_107;
'6000 < Re <= 10000', comp_6000_10000_reynolds_amEB, per_comp_reynolds_amEB_6000_10000,...
comp_6000_10000_reynolds_amEB_98_100, per_comp_reynolds_amEB_6000_10000_98_100, comp_6000_10000_reynolds_amEB_103_107,
per_comp_reynolds_amEB_6000_10000_103_107;
'10000 < Re <= 50000', comp_10000_50000_reynolds_amEB, per_comp_reynolds_amEB_10000_50000,...
comp_10000_50000_reynolds_amEB_98_100, per_comp_reynolds_amEB_10000_50000_98_100, comp_10000_50000_reynolds_amEB_103_107,
per_comp_reynolds_amEB_10000_50000_103_107;
'50000 < Re <= 100000', comp_50000_100000_reynolds_amEB, per_comp_reynolds_amEB_50000_100000,...
comp_50000_100000_reynolds_amEB_98_100, per_comp_reynolds_amEB_50000_100000_98_100, comp_50000_100000_reynolds_amEB_103_107,
per_comp_reynolds_amEB_50000_100000_103_107;
'100000 < Re <= 200000', comp_100000_200000_reynolds_amEB, per_comp_reynolds_amEB_100000_200000,...
comp_100000_200000_reynolds_amEB_98_100, per_comp_reynolds_amEB_100000_200000_98_100,comp_100000_200000_reynolds_amEB_103_107,
per_comp_reynolds_amEB_100000_200000_103_107;
'200000 < Re <= 500000', comp_200000_500000_reynolds_amEB, per_comp_reynolds_amEB_200000_500000,...
comp_200000_500000_reynolds_amEB_98_100, per_comp_reynolds_amEB_200000_500000_98_100, comp_200000_500000_reynolds_amEB_103_107,
per_comp_reynolds_amEB_200000_500000_103_107;
'Re > 500000', comp_500000_reynolds_amEB, per_comp_reynolds_amEB_500000, comp_500000_reynolds_amEB_98_100, per_comp_reynolds_amEB_500000_98_100,...
comp_500000_reynolds_amEB_103_107, per_comp_reynolds_amEB_500000_103_107};
xlswrite('amadoraEB.xlsx', reynolds_amEB, 'Reynolds');
%%% Perdas de carga
perdas_amEB = {'Perdas', 'comprimento','% de comprimento', 'comprimento','% de comprimento', 'comprimento','% de comprimento';
'j <= 0.10', comp_010_perda_amEB, per_comp_perda_amEB_010, comp_010_perda_amEB_98_100, per_comp_perda_amEB_010_98_100,...
comp_010_perda_amEB_103_107, per_comp_perda_amEB_010_103_107;
'0.10 < j <= 0.15', comp_010_015_perda_amEB, per_comp_perda_amEB_010_015, comp_010_015_perda_amEB_98_100, per_comp_perda_amEB_010_015_98_100,...
comp_010_015_perda_amEB_103_107, per_comp_perda_amEB_010_015_103_107;
'0.15 < j <= 0.2', comp_015_020_perda_amEB, per_comp_perda_amEB_015_020, comp_015_020_perda_amEB_98_100, per_comp_perda_amEB_015_020_98_100, ...
comp_015_020_perda_amEB_103_107, per_comp_perda_amEB_015_020_103_107;
'0.2 < j <= 0.25', comp_020_025_perda_amEB, per_comp_perda_amEB_020_025, comp_020_025_perda_amEB_98_100, per_comp_perda_amEB_020_025_98_100,...
comp_020_025_perda_amEB_103_107, per_comp_perda_amEB_020_025_103_107;
'0.25 < j <= 0.3', comp_025_030_perda_amEB, per_comp_perda_amEB_025_030, comp_025_030_perda_amEB_98_100, per_comp_perda_amEB_025_030_98_100,...
comp_025_030_perda_amEB_103_107, per_comp_perda_amEB_025_030_103_107;

A-33
'0.3 < j <= 0.35', comp_030_035_perda_amEB, per_comp_perda_amEB_030_035, comp_030_035_perda_amEB_98_100, per_comp_perda_amEB_030_035_98_100,...
comp_030_035_perda_amEB_103_107, per_comp_perda_amEB_030_035_103_107;
'0.35 < j <= 0.4', comp_035_040_perda_amEB, per_comp_perda_amEB_035_040, comp_035_040_perda_amEB_98_100, per_comp_perda_amEB_035_040_98_100,...
comp_035_040_perda_amEB_103_107, per_comp_perda_amEB_035_040_103_107;
'0.4 < j <= 0.45', comp_040_045_perda_amEB, per_comp_perda_amEB_040_045, comp_040_045_perda_amEB_98_100, per_comp_perda_amEB_040_045_98_100,...
comp_040_045_perda_amEB_103_107, per_comp_perda_amEB_040_045_103_107;
'0.45 < j <= 0.5', comp_045_050_perda_amEB, per_comp_perda_amEB_045_050, comp_045_050_perda_amEB_98_100, per_comp_perda_amEB_045_050_98_100,...
comp_045_050_perda_amEB_103_107, per_comp_perda_amEB_045_050_103_107;
'0.5 < j <= 1', comp_050_100_perda_amEB, per_comp_perda_amEB_050_100, comp_050_100_perda_amEB_98_100, per_comp_perda_amEB_050_100_98_100,...
comp_050_100_perda_amEB_103_107, per_comp_perda_amEB_050_100_103_107;
'j > 1', comp_100_perda_amEB, per_comp_perda_amEB_100, comp_100_perda_amEB_98_100, per_comp_perda_amEB_100_98_100,...
comp_100_perda_amEB_103_107, per_comp_perda_amEB_100_103_107};
xlswrite('amadoraEB.xlsx', perdas_amEB, 'Perdas');
%%% pressão
pressao_amEB = {'Pressão','consumo','% de consumo','consumo','% de consumo','consumo','% de consumo';
'p <= 10', consumo_10_press_amEB, per_consumo_press_amEB_10, consumo_10_press_amEB_98_100, per_consumo_press_amEB_10_98_100,...
consumo_10_press_amEB_103_107, per_consumo_press_amEB_10_103_107;
'10 < p <= 20', consumo_10_20_press_amEB, per_consumo_press_amEB_10_20, consumo_10_20_press_amEB_98_100, per_consumo_press_amEB_10_20_98_100,...
consumo_10_20_press_amEB_103_107, per_consumo_press_amEB_10_20_103_107;
'20 < p <= 30', consumo_20_30_press_amEB, per_consumo_press_amEB_20_30, consumo_20_30_press_amEB_98_100, per_consumo_press_amEB_20_30_98_100,...
consumo_20_30_press_amEB_103_107, per_consumo_press_amEB_20_30_103_107;
'30 < p <= 40', consumo_30_40_press_amEB, per_consumo_press_amEB_30_40, consumo_30_40_press_amEB_98_100, per_consumo_press_amEB_30_40_98_100,...
consumo_30_40_press_amEB_103_107, per_consumo_press_amEB_30_40_103_107;
'40 < p <= 50', consumo_40_50_press_amEB, per_consumo_press_amEB_40_50, consumo_40_50_press_amEB_98_100, per_consumo_press_amEB_40_50_98_100,...
consumo_40_50_press_amEB_103_107, per_consumo_press_amEB_40_50_103_107;
'50 < p <= 60', consumo_50_60_press_amEB, per_consumo_press_amEB_50_60, consumo_50_60_press_amEB_98_100, per_consumo_press_amEB_50_60_98_100,...
consumo_50_60_press_amEB_103_107, per_consumo_press_amEB_50_60_103_107;
'60 < p <= 70', consumo_60_70_press_amEB, per_consumo_press_amEB_60_70, consumo_60_70_press_amEB_98_100, per_consumo_press_amEB_60_70_98_100,...
consumo_60_70_press_amEB_103_107, per_consumo_press_amEB_60_70_103_107;
'70 < p <= 80', consumo_70_80_press_amEB, per_consumo_press_amEB_70_80, consumo_70_80_press_amEB_98_100, per_consumo_press_amEB_70_80_98_100,...
consumo_70_80_press_amEB_103_107, per_consumo_press_amEB_70_80_103_107;
'p > 80', consumo_80_press_amEB, per_consumo_press_amEB_80, consumo_80_press_amEB_98_100, per_consumo_press_amEB_80_98_100,...
consumo_80_press_amEB_103_107, per_consumo_press_amEB_80_103_107};
xlswrite('amadoraEB.xlsx', pressao_amEB, 'Pressao')

%%% Desempenho Global da Velocidade Global


tempo_dv = transpose(new_tv_amEB);
des_g_v_g = transpose(desem_global_vg_amEB);
des_g_v_g_mx = transpose(percentil_global_vg);

xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'tempo'}, 'Desempenho Velocidade Global','A1');


xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Desempenho Médio'}, 'Desempenho Velocidade Global','B1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_25'}, 'Desempenho Velocidade Global','C1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_51'}, 'Desempenho Velocidade Global','D1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_75'}, 'Desempenho Velocidade Global','E1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_100'}, 'Desempenho Velocidade Global','F1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', tempo_dv, 'Desempenho Velocidade Global','A2');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', des_g_v_g, 'Desempenho Velocidade Global','B2');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', des_g_v_g_mx, 'Desempenho Velocidade Global','C2');

%%% desempenho Global da velocidade Mínima

des_m_v_g = transpose(desem_global_vm_amEB);

des_m_v_g_mx = transpose(percentil_global_vm);

xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'tempo'}, 'Desempenho Velocidade Mínima','A1');


xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Desempenho Médio'}, 'Desempenho Velocidade Mínima','B1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_25'}, 'Desempenho Velocidade Mínima','C1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_50'}, 'Desempenho Velocidade Mínima','D1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_75'}, 'Desempenho Velocidade Mínima','E1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_100'}, 'Desempenho Velocidade Mínima','F1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', tempo_dv, 'Desempenho Velocidade Mínima','A2');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', des_m_v_g, 'Desempenho Velocidade Mínima','B2');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', des_m_v_g_mx, 'Desempenho Velocidade Mínima','C2');

%%% Desempenho Global da velocidade máxima


des_mx_v_g = transpose(desem_global_vmx_amEB);

des_mx_v_g_mx = transpose(percentil_global_vmx);

xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'tempo'}, 'Desempenho Velocidade Máxima','A1');


xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Desempenho Médio'}, 'Desempenho Velocidade Máxima','B1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_25'}, 'Desempenho Velocidade Máxima','C1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_50'}, 'Desempenho Velocidade Máxima','D1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_75'}, 'Desempenho Velocidade Máxima','E1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_100'}, 'Desempenho Velocidade Máxima','F1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', tempo_dv, 'Desempenho Velocidade Máxima','A2');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', des_mx_v_g, 'Desempenho Velocidade Máxima','B2');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', des_mx_v_g_mx, 'Desempenho Velocidade Máxima','C2');

%%% Desempenho Global da Pressão


tempo_dpr = transpose(new_tpr_amEB);
des_g_pr_g = transpose(desempenho_press_global_amEB);
des_g_pr_g_mx = transpose(percentil_global_press);

xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'tempo'}, 'Desempenho Pressão Global','A1');


xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Desempenho Médio'}, 'Desempenho Pressão Global','B1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_25'}, 'Desempenho Pressão Global','C1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_50'}, 'Desempenho Pressão Global','D1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_75'}, 'Desempenho Pressão Global','E1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_100'}, 'Desempenho Pressão Global','F1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', tempo_dpr, 'Desempenho Pressão Global','A2');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', des_g_pr_g, 'Desempenho Pressão Global','B2');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', des_g_pr_g_mx, 'Desempenho Pressão Global','C2');

%%% Desempenho da Pressão Máxima


des_mx_pr_g = transpose(desempenho_press_maxima_amEB);
des_mx_pr_g_mx = transpose(percentil_global_press_max);

xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'tempo'}, 'Desempenho Pressão Máxima','A1');

A-34
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Desempenho Médio'}, 'Desempenho Pressão Máxima','B1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_25'}, 'Desempenho Pressão Máxima','C1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_50'}, 'Desempenho Pressão Máxima','D1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_75'}, 'Desempenho Pressão Máxima','E1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_100'}, 'Desempenho Pressão Máxima','F1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', tempo_dpr, 'Desempenho Pressão Máxima','A2');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', des_mx_pr_g, 'Desempenho Pressão Máxima','B2');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', des_mx_pr_g_mx, 'Desempenho Pressão Máxima','C2');

%%% Desempenho da Pressão Mínima


des_m_pr_g = transpose(desempenho_press_minima_amEB);
des_m_pr_g_mx = transpose(percentil_global_press_min);

xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'tempo'}, 'Desempenho Pressão Mínima','A1');


xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Desempenho Médio'}, 'Desempenho Pressão Mínima','B1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_25'}, 'Desempenho Pressão Mínima','C1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_50'}, 'Desempenho Pressão Mínima','D1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_75'}, 'Desempenho Pressão Mínima','E1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', {'Percentil_100'}, 'Desempenho Pressão Mínima','F1');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', tempo_dpr, 'Desempenho Pressão Mínima','A2');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', des_m_pr_g, 'Desempenho Pressão Mínima','B2');
xlswrite('amadoraEB.xlsx', des_m_pr_g_mx, 'Desempenho Pressão Mínima','C2');

A-35
ANEXO IV – GRÁFICOS RESULTANTES DA ANÁLISE DOS
PARÂMETROS TÉCNICO – HIDRÁULICOS E DA
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS VÁRIOS
SECTORES DE REDE EM ESTUDO
(a) (b)
100
100
Comprimento (%)

Comprimento (%)
80 80
60 60

40 40
20
20
0
0

Classes de Diâmetro Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW

Figura A-IV.1 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector B

(a) (b)
80
100
Comprimento (%)

80 60
0 - 24 h
Comprimento (%)

0 - 24 h
60 02 - 04 h 40 02 - 04 h

40 07 - 11 h 07 - 11 h
20

20
0
0

Classes de Velocidade (m/s)


Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.2 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector B

(a) (b)
Percentagem de Consumo (%)

100
100
Comprimento (%)

80 80
0 - 24 h 0 a 24 h
60 60
02 a 04 h 02 a 04 h
40 40
07 a 11 h 07 a 11 h
20 20
0
0

Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura A-IV.3 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector B

A-36
(a)(a) (b)(b)
100
100
Desempenho (%)

Desempenho (%)
75
75

50
50

25
25
0
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.4 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector B

(a) (b)
100 100
Desempenho (%)
Desempenho (%)

75

50

25

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 75
Tempo (horas) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Desempenho Médio 0 a 25% Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75%
25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.5 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector B

(a) (b)
100
100
Desempenho (%)

Desempenho (%)

75

50

25

75 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.6 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector B

A-37
(a) (b)
100 100
Comprimento (%)

80 80

Comprimento (%)
60 60

40
40
20
20
0
0

Classes de Diâmetro
Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW
Figura A-IV.7 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector C

(a) (b)
100
80
Comprimento (%)

80
Comprimento (%)

60
Série1
60 0 - 24 h 40 02 - 04 h
40 02 - 04 h
20 07 - 11 h
07 - 11 h
20
0
0

Classes de Velocidade (m/s)


Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.8 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector C

(a) (b)
Percentagem de Consumo (%)

100 100
Comprimento (%)

80 80
Série1 0 a 24 h
60 60
02 a 04 h 02 a 04 h
40
07 a 11 h 40 07 a 11 h
20
20
0
0

Classes de Pressão (m c.a.)


Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km)

Figura A-IV.9 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector C

A-38
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)

Desempenho (%)
50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.10 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector C

(a) (b)
100 100
Desempenho (%)

75
Desempenho (%)

50

25

75
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.11 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector C

(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50 50

25 25

0
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.12 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector C

A-39
(a) (b)
100 100

Comprimento (%)
80
Comprimento (%)

80

60 60

40 40

20 20

0 0

Classes de Diâmetro
Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW

Figura A-IV.13 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector D

100
(a) (b)
80
Comprimento (%)

80
Comprimento (%)

60
0 - 24 h
60 0 - 24 h 40
02 - 04 h
40 02 - 04 h 20 07 - 11 h
07 - 11 h
20 0

Classes de Velocidade (m/s)


Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.14 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector D

(a) (b)
Percentagem de Consumo (%)

100.0 100
Comprimento (%)

80.0 80
0 - 24 h
60.0 0 a 24 h
02 a 04 h 60
02 a 04 h
40.0
07 a 11 h
40 07 a 11 h
20.0
20
0.0

Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura A-IV.15 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector D

A-40
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)

75

Desempenho (%)
50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.16 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector D

(a) (b)
100 100
Desempenho (%)

75
Desempenho (%)

50

25

75
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.17 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector D

(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50

25

75 0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.18 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector D

A-41
(a) (b)
100 100

80 80
Comprimento (%)

Comprimento (%)
60 60

40 40

20 20

0 0

Classes de Diâmetro
Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW
Figura A-IV.19 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector E

(a) (b)
100
80
Comprimento (%)

80
Comprimento (%)

60
0 - 24 h
60 0 - 24 h 40
02 - 04 h
40 02 - 04 h 20 07 - 11 h
07 - 11 h
20 0

Classes de Velocidade (m/s)


Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.20 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector E

(a) (b)
Percentagem de Consumo (%)

100 100
Comprimento (%)

80 80
0 - 24 h
60 0 a 24 h
60
02 a 04 h
02 a 04 h
40
07 a 11 h 40
07 a 11 h
20
20
0
0

Classes de Pressão (m c.a.)


Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km)

Figura A-IV.21 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector E

A-42
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)

Desempenho (%)
50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.22 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector E

(a) (b)
100 100
Desempenho (%)
Desempenho (%)

75

50

25

0 75

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324

Tempo (horas) Tempo (horas)


Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.23 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector E

(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50

25

75 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.24 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector E

A-43
(a) (b)
100 100

80 80

Comprimento (%)
Comprimento (%)

60
60
40
40
20
20
0
0

Classes de Diâmetro Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW

Figura A-IV.25 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector F

100
(a) (b)
80
Comprimento (%)

80
Comprimento (%)

60
0 - 24 h
60 0 - 24 h 40 02 - 04 h
02 - 04 h
40 20 07 - 11 h
07 - 11 h
20 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.26 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector F

(a) (b)
100 100
Percentagem de Consumo (%)
Comprimento (%)

80 80
0 - 24 h
60 0 a 24 h
60
02 a 04 h
02 a 04 h
40
07 a 11 h 40
07 a 11 h
20
20
0
0

Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura A-IV.27 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector F

A-44
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)

75

Desempenho (%)
50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.28 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector F

(a) (b)
100 100
Desempenho (%)
Desempenho (%)

75

50

25

75
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.29 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector F

(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.30 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector F

A-45
(a) (b)
100 100

Comprimento (%)
Comprimento (%)

80
80
60
60
40
40
20
20 0
0

Classes de Coeficiente de
Classes de Diâmetro Rugosidade CHW
Figura A-IV.31 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector G

(a) (b)
100 Comprimento (%) 80
Comprimento (%)

80 60
0 - 24 h 0 - 24 h
60 40
02 - 04 h 02 - 04 h
40 07 - 11 h 07 - 11 h
20
20
0
0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds


Figura A-IV.32 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector G
(a) (b)
100 100
Percentagem de Consumo (%)
Comprimento (%)

80 80
60 0 - 24 h
60 0 a 24 h
02 a 04 h
40 40
02 a 04 h
07 a 11 h
07 a 11 h
20
20
0
0

Classes de Perda de Carga Unitária


(m/Km) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura A-IV.33 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector G

A-46
(a) (b)
100
100

75
75
Desempenho (%)

Desempenho (%)
50 50

25 25

0
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.34 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector G
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)

Desempenho (%)

50

25

75
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 Tempo (horas)
Tempo (horas) Desempenho Médio 0 a 25%
Desempenho Médio 0 a 25% 25 a 50% 50 a 75%
25 a 50% 50 a 75%
75 a 100%
75 a 100%

Figura A-IV.35 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector G
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50

25

75 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.36 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector G

A-47
(a) (b)
100 100

80 80

Comprimento (%)
Comprimento (%)

60 60

40 40

20 20

0 0

Classes de Diâmetro
Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW
Figura A-IV.37 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector H
(a) (b)
100 Comprimento (%) 80

80 60
Comprimento (%)

0 - 24 h
60 40
0 - 24 h
02 - 04 h
40 02 - 04 h 20 07 - 11 h
07 - 11 h
20 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.38 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector H

100
(a) (b)
100
Percentagem de Consumo (%)

80
80
Comprimento (%)

60 0 - 24 h 60 0 a 24 h
02 a 04 h
40 02 a 04 h
07 a 11 h 40
07 a 11 h
20
20

0
0

Classes de Pressão (m c.a.)


Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km)

Figura A-IV.39 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector H

A-48
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)

Desempenho (%)
50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.40 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector H

(a) (b)
100 100
99.5
99
75
Desempenho (%)

98.5
Desempenho (%)

98
50 97.5
97
96.5
25 96
95.5
95
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.41 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector H

(a) 100
(b)
100

75 75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.42 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector H

A-49
(a) (b)
100 100

80 80
Comprimento (%)

Comprimento (%)
60 60

40 40

20 20

0 0

Classes de Diâmetro
Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW
Figura A-IV.43 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector I
(a) (b)
100 Comprimento (%) 80

80 60
Comprimento (%)

0 - 24 h
60 0 - 24 h 40
02 - 04 h
02 - 04 h
40 20 07 - 11 h
07 - 11 h
20 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.44 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector I

100
(a) 100
(b)
Percentagem de Consumo (%)

80
80
Comprimento (%)

60 0 - 24 h
60 0 a 24 h
02 a 04 h
40 02 a 04 h
07 a 11 h 40
07 a 11 h
20
20
0

Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura A-IV.45 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector I

A-50
(a) (b)
100
100

75
Desempenho (%)

75

Desempenho (%)
50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.46 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector I
(a) (b)
100 100
99.5
99
75
Desempenho (%)

98.5
Desempenho (%)

98
50 97.5
97
96.5
25 96
95.5
95
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.47 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector I
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50

25

75 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.48 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector I

A-51
(a) (b)
100 100

80 80

Comprimento (%)
Comprimento (%)

60 60

40 40

20 20

0 0

Classes de Diâmetro
Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW
Figura A-IV.49 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector J

100
(a) (b)
Comprimento (%) 80

80 60
Comprimento (%)

0 - 24 h 0 - 24 h
60 40
02 - 04 h 02 - 04 h
40 20
07 - 11 h 07 - 11 h

20 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.50 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector J

(a) 100
(b)
100
Percentagem de Consumo (%)

80 80
Comprimento (%)

0 - 24 h 0 a 24 h
60
60
02 a 04 h 02 a 04 h
40
07 a 11 h 40 07 a 11 h
20
20
0

Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura A-IV.51 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector J

A-52
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)

Desempenho (%)
50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.52 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector J
(a) (b)
100 100
99.5
99
75
Desempenho (%)

98.5
Desempenho (%)

98
50 97.5
97
96.5
25
96
95.5
0 95

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.53 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector J
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.54 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector J

A-53
(a) (b)
100 100

80 80
Comprimento (%)

Comprimento (%)
60 60

40 40

20 20

0 0

Classes de Diâmetro
Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW
Figura A-IV.55 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector K
(a) (b)
100 Comprimento (%) 80

80 60
Comprimento (%)

0 - 24 h 0 - 24 h
60 40
02 - 04 h 02 - 04 h
40 20
07 - 11 h 07 - 11 h

20 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.56 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector K

(a) (b)
100 100
Percentagem de Consumo (%)

80
80
Comprimento (%)

0 - 24 h
60 0 a 24 h
02 a 04 h 60
02 a 04 h
40 07 a 11 h
40 07 a 11 h
20
20
0

Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura A-IV.57 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector K

A-54
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)

75

Desempenho (%)
50 50

25 25

0
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.58 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector K
(a) (b)
100 100
99.5
99
75
Desempenho (%)

98.5
Desempenho (%)

98
50 97.5
97
96.5
25 96
95.5
0 95

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324

Tempo (horas) Tempo (horas)


Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.59 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector K
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50

25

0 75
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.60 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector K

A-55
(a) (b)
100 100

80 80

Comprimento (%)
Comprimento (%)

60 60

40 40

20 20

0 0

Classes de Diâmetro
Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW
Figura A-IV.61 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector L

(a) 80
(b)
100
Comprimento (%)

60
80
Comprimento (%)

0 - 24 h 0 - 24 h
40
60
02 - 04 h 02 - 04 h
20
40 07 - 11 h 07 - 11 h

0
20

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.62 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector L

(a) (b)
100 100
Percentagem de Consumo (%)

80 80
Comprimento (%)

60 0 - 24 h
60 0 a 24 h
02 a 04 h
40 02 a 04 h
07 a 11 h 40
07 a 11 h
20
20

0
0

Classes de Pressão (m c.a.)


Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km)

Figura A-IV.63 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector L

A-56
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)

Desempenho (%)
50 50

25 25

0 0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.64 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector L
(a) (b)
100 100
99.5
99
75
Desempenho (%)

98.5
Desempenho (%)

98
50 97.5
97
96.5
25 96
95.5
95
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.65 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector L
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50 50

25 25

0
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.66 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector L

A-57
(a) (b)
100 100

80 80
Comprimento (%)

Comprimento (%)
60 60

40 40

20
20

0
0

Classes de Diâmetro Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW

Figura A-IV.67 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector M
(a) (b)
100 Comprimento (%) 80

80 60
Comprimento (%)

0 - 24 h
60 40
0 - 24 h
02 - 04 h
40 02 - 04 h 20 07 - 11 h
07 - 11 h
20 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.68 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector M
(a) (b)
100 100
Percentagem de Consumo (%)

80 80
Comprimento (%)

0 - 24 h
60 0 a 24 h
60
02 a 04 h
02 a 04 h
40 07 a 11 h 40 07 a 11 h

20 20

0
0

Classes de Pressão (m c.a.)


Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km)

Figura A-IV.69 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector M

A-58
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)

75

Desempenho (%)
50 50

25 25

0
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.70 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector M
(a) (b)
100 100
99.5
99
75
Desempenho (%)

98.5
Desempenho (%)

98
50 97.5
97
96.5
25
96
95.5
0 95

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.71 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector M
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)

Desempenho (%)

50

25

75 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.72 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector M

A-59
(a) (b)
100 100

80 80
Comprimento (%)

Comprimento (%)
60 60

40 40

20 20

0 0

Classes de Diâmetro
Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW
Figura A-IV.73 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector N
(a) (b)
100 Comprimento (%) 80

80 60
Comprimento (%)

0 - 24 h 0 - 24 h
60 40
02 - 04 h 02 - 04 h
07 - 11 h 20
40 07 - 11 h
0
20

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.74 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector N
(a) (b)
100 100
Percentagem de Consumo (%)

80 80
Comprimento (%)

60 0 - 24 h 0 a 24 h
60
02 a 04 h 02 a 04 h
40
07 a 11 h 40 07 a 11 h

20
20
0
0

Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura AIV.75 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector N

A-60
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)

75

Desempenho (%)
50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.76 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector N

(a) (b)
100 100
99.5
99
75
Desempenho (%)

Desempenho (%)

98.5
98
50 97.5
97
96.5
25
96
95.5
0 95
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.77 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector N
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.78 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector N

A-61
(a) (b)
100 100

80 80
Comprimento (%)

Comprimento (%)
60 60

40 40

20 20

0 0

Classes de Diâmetro
Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW
Figura A-IV.79 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector O
(a) (b)
100 Comprimento (%) 80

80 60
Comprimento (%)

0 - 24 h
60 40
0 - 24 h
02 - 04 h
40 02 - 04 h 20
07 - 11 h
07 - 11 h
20 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.80 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector O

(a) (b)
100 100
Percentagem de Consumo (%)

80 80
Comprimento (%)

0 - 24 h
60 0 a 24 h
60
02 a 04 h
02 a 04 h
40 07 a 11 h 40 07 a 11 h
20
20
0
0

Classes de Pressão (m c.a.)


Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km)

Figura A-IV.81 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector O

A-62
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)

75

Desempenho (%)
50 50

25 25

0
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.82 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector O
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)

Desempenho (%)

50

25

0 75
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.83 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector O
(a) (b)
100 100
Desempenho (%)

75
Desempenho (%)

50

25

75
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (horas) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25%
Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.84 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector O

A-63
(a) (b)
100 100

80 80
Comprimento (%)

Comprimento (%)
60 60

40 40

20 20

0 0

Classes de Diâmetro Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW


Figura A-IV.85 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector P

(a) (b)
100 Comprimento (%) 80

80 60
Comprimento (%)

0 - 24 h 0 - 24 h
60 40
02 - 04 h 02 - 04 h
40 20
07 - 11 h 07 - 11 h

20 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.86 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector P

(a) (b)
100 100
Percentagem de Consumo (%)

80 80
Comprimento (%)

0 - 24 h 0 a 24 h
60
60
02 a 04 h 02 a 04 h
40
07 a 11 h 40 07 a 11 h

20
20
0
0

Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura A-IV.87 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector P

A-64
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)

75

Desempenho (%)
50 50

25
25

0
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.88 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector P
(a) (b)
100 100
99.5
99
75
Desempenho (%)

98.5
Desempenho (%)

98
50 97.5
97
96.5
25 96
95.5
0 95

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324

Tempo (horas) Tempo (horas)


Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.89 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector P
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50

25

75 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.90 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector P

A-65
(a) (b)
100 100

80 80
Comprimento (%)

Comprimento (%)
60 60

40 40

20 20

0 0

Classes de Diâmetro Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW


Figura A-IV.91 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector Q
(a) (b)
100 Comprimento (%) 80

80 60
Comprimento (%)

0 - 24 h 0 - 24 h
60 40
02 - 04 h 02 - 04 h
40 20
07 - 11 h 07 - 11 h

20 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.92 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector Q

(a) (b)
100
Percentagem de Consumo (%)

100

80
Comprimento (%)

80
0 - 24 h 0 a 24 h
60
02 a 04 60
02 a 04 h
40 h
07 a 11 40 07 a 11 h
h
20
20
0
0

Classes de Pressão (m c.a.)


Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km)

Figura A-IV.93 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector Q

A-66
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)

75

Desempenho (%)
50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.94 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector Q
(a) (b)
100 100
99.5
99
75
Desempenho (%)

Desempenho (%)

98.5
98
50 97.5
97
96.5
25 96
95.5
95
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.95 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector Q
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50

25

75 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.96 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector Q

A-67
(a) (b)
100 100

80 80
Comprimento (%)

Comprimento (%)
60 60

40
40

20
20
0
0

Classes de Diâmetro Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW


Figura A-IV.97 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector R
(a) (b)
100 Comprimento (%) 80

80 60
Comprimento (%)

0 - 24 h 0 - 24 h
60 40
02 - 04 h 02 - 04 h
40 07 - 11 h 20
07 - 11 h

20 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.98 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector R

(a) (b)
100 100
Percentagem de Consumo (%)

80 80
Comprimento (%)

0 - 24 h
60 0 a 24 h
60
02 a 04 h
02 a 04 h
40 07 a 11 h
40 07 a 11 h
20
20
0
0

Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura A-IV.99 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector R

A-68
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)

Desempenho (%)
50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.100 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector R
(a) (b)
100 100
99.5
99
75
Desempenho (%)

Desempenho (%)

98.5
98
50 97.5
97
96.5
25
96
95.5
0 95
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.101 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector R
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50

25

75 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.102 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector R

A-69
(a) (b)
100 100

80 80
Comprimento (%)

Comprimento (%)
60 60

40 40

20 20

0 0

Classes de Diâmetro Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW


Figura A-IV.103 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector S
(a) (b)
100 Comprimento (%) 80

80 60
Comprimento (%)

0 - 24 h 0 - 24 h
60 40
02 - 04 h 02 - 04 h
40 07 - 11 h 20
07 - 11 h

20 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.104 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector S

(a) 100
(b)
100
Percentagem de Consumo (%)

80 80
Comprimento (%)

0 - 24 h 0 a 24 h
60
60
02 a 04 h 02 a 04 h
40 07 a 11 h 40 07 a 11 h

20
20
0
0

Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura A-IV.105 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector S

A-70
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)

Desempenho (%)
50 50

25 25

0
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.106 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector S

(a) (b)
100 100
99.5
99
75
Desempenho (%)

98.5
Desempenho (%)

98
50 97.5
97
96.5
25
96
95.5
0 95

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.107 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector S
(a) (b)
100 100

75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50

25

75 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.108 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector S

A-71
(a) (b)
100 100

80 80
Comprimento (%)

Comprimento (%)
60 60

40
40
20
20
0
0

Classes de Diâmetro Classes de Coeficiente de Rugosidade CHW

Figura A-IV.109 – Distribuição (a) do diâmetro e (b) do coeficiente de rugosidade por classes no Sector T
(a) (b)
100 Comprimento (%) 80

80 60
Comprimento (%)

0 - 24 h
60 40
0 - 24 h
02 - 04 h
40 02 - 04 h 20
07 - 11 h
07 - 11 h
20 0

Classes de Velocidade (m/s) Classes de Nº de Reynolds

Figura A-IV.110 – Distribuição (a) da velocidade de escoamento e (b) do n.º de Reynolds por classes no Sector T

(a) (b)
100 100
Percentagem de Consumo (%)

80 80
Comprimento (%)

0 - 24 h
60 0 a 24 h
60
02 a 04 h
02 a 04 h
40 07 a 11 h 40 07 a 11 h

20
20

0
0

Classes de Perda de Carga Unitária (m/Km) Classes de Pressão (m c.a.)

Figura A-IV.111 – Distribuição (a) da perda de carga unitária e (b) da pressão por classes no Sector T

A-72
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)

Desempenho (%)
50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%
Figura A-IV.112 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para (a) a velocidade global e para (b) a
pressão global no Sector T
(a) (b)
100 100
99.5
99
75
Desempenho (%)

98.5
Desempenho (%)

98

50 97.5
97
96.5
25 96
95.5
95
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas)
Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.113 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as velocidades (a) mínima e (b) máxima
no Sector T
(a) (b)
100 100

75 75
Desempenho (%)
Desempenho (%)

50 50

25 25

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324
Tempo (horas) Tempo (horas)
Desempenho Médio 0 a 25% Desempenho Médio 0 a 25%
25 a 50% 50 a 75% 25 a 50% 50 a 75%
75 a 100% 75 a 100%

Figura A-IV.114 – Diagrama de simulação dinâmica ao longo das 24 horas para as pressões (a) mínima e (b) máxima no
Sector T

A-73
ANEXO V – TABELAS GLOBAIS DOS VALORES OBTIDOS
PARA OS PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS E
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Figura AV.1 – Percentagem de comprimento de rede correspondente a cada classe de diâmetro das condutas para os
sectores em estudo

DIÂMETRO (mm)

110<D≤160

160<D≤200

200<D≤250
90<D≤110
63<D≤90

D>250
D≤63

B
12,6 1,1 52,7 13,1 9,0 0,0 11,5
C
17,6 14,1 53,9 7,7 1,9 3,0 1,7
D
9,8 11,6 33,4 10,7 19,9 4,9 9,5
E
37,1 29,4 6,1 8,2 9,1 2,9 7,2
F
11,6 6,5 46,4 22,1 3,1 0,7 9,5
G
0,2 6,3 46,3 26,5 11,1 2,9 6,8
H
12,3 46,2 20,8 7,6 2,7 4,9 5,5
I
26,7 37,1 16,4 9,2 7,3 3,2 0,0
J
4,5 37,2 35,6 5,2 17,3 0,3 0,0
K
2,8 2,8 11,1 66,9 8,9 0,0 7,5
L
24,0 32,9 12,7 0,0 0,0 0,0 30,4
M
13,5 32,7 24,5 20,1 4,6 0,6 4,1
N
79,6 20,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
O
14,8 42,6 6,6 17,3 3,8 1,2 13,6
P
7,7 55,9 5,4 7,2 9,8 4,3 9,6
Q
52,2 16,7 10,3 14,7 5,5 0,6 0,0
R
5,6 11,8 38,2 35,4 3,0 0,4 5,7
S
18,1 12,5 50,1 16,8 1,9 0,5 0,1
T
68,5 31,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Figura AV.2 – Percentagem de comprimento de rede correspondente a cada classe de coeficiente de rugosidade para
os sectores em estudo

RUGOSIDADE (CHW )
110< CHW ≤130

130< CHW ≤150


90< CHW ≤110
CHW ≤90

B
0,0 20,1 5,6 74,3
C
0,0 31,2 3,9 64,9
D
0,0 50,5 4,1 45,4
E
51,3 0,3 48,4 0,0

A-74
F
0,0 25,5 4,1 70,4
G
0,0 97,2 2,4 0,4
H
0,0 100,0 0,0 0,0
I
0,0 100,0 0,0 0,0
J
0,0 100,0 0,0 0,0
K
0,0 0,0 84,9 15,1
L
0,0 0,0 0,0 100,0
M
0,0 5,1 40,5 54,4
N
0,0 0,0 0,0 100,0
O
5,4 15,5 56,2 22,8
P
3,2 3,6 42,1 51,0
Q
0,0 0,0 100,0 0,0
R
0,0 22,3 22,5 55,2
S
0,0 39,4 6,9 53,9
T
0,0 0,0 0,0 100,0

Figura AV.3 – Percentagem de comprimento de rede correspondente a cada classe de velocidade do escoamento para
os sectores em estudo

VELOCIDADE
0,15<V≤0,20

0,20<V≤0,30

0,30<V≤0,60

0,60<V≤0,90

0,90<V≤1,20

1,20<V≤1,50

1,50<V≤1,80
0,1<V≤0,15
0,05<V≤0,1

V>1,80
V≤0,05

0 – 24h 60.9 20,4 12,0 4,4 2,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
B 02 – 04h 98,9 1,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 44,8 22,1 16,2 9,5 6,5 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 59,8 17,5 8,7 5,3 4,7 4,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
C 02 – 04h 79,1 14,0 3,4 3,3 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 49,6 17,2 11,6 5,9 8,2 7,4 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0
0 – 24h 52,8 17,1 9,7 4,4 5,9 9,6 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0
D 02 – 04h 76,4 12,7 8,7 2,2 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 41,3 18,4 10,8 5,5 5,7 15,8 1,9 0,3 0,1 0,0 0,0
0 – 24h 65,7 17,6 6,2 3,7 3,3 3,4 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0
E 02 – 04h 77,3 14,1 3,7 2,2 2,4 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 60,2 18,5 6,9 5,4 3,7 4,9 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 58,6 16,5 11,1 6,0 6,2 1,3 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0
F 02 – 04h 69,6 18,1 10,1 1,5 0,0 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 51,8 14,5 11,5 7,7 11,9 1,9 0,2 0,4 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 41,5 25,2 14,6 11,4 5,1 2,1 0,1 0,0 0,1 0,1 0,0
G 02 – 04h 59,6 30,6 5,2 4,1 0,3 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 32,7 20,1 15,8 17,1 9,0 5,1 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0
0 – 24h 63,7 10,5 5,8 3,6 5,0 5,2 4,9 1,1 0,1 0,0 0,0
H 02 – 04h 71,1 8,3 3,9 1,1 2,7 5,2 6,2 1,4 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 58,5 12,1 6,1 4,2 5,8 5,2 6,6 1,4 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 57,3 9,7 3,3 3,8 7,8 13,0 2,7 1,8 0,3 0,2 0,0
I 02 – 04h 60,4 8,1 3,7 4,9 8,9 8,8 1,6 2,9 0,3 0,3 0,0
07 – 11h 56,9 9,1 2,9 4,2 7,2 13,4 3,9 1,9 0,2 0,2 0,1
0 – 24h 61,0 11,4 7,9 5,7 5,4 4,9 3,2 0,3 0,0 0,0 0,0
J 02 – 04h 67,1 11,3 6,4 2,9 6,7 2,8 2,6 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 58,1 12,1 7,9 6,3 5,7 6,0 3,7 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 48,9 12,5 7,5 6,2 8,5 12,4 3,4 0,6 0,0 0,0 0,0
K 02 – 04h 44,1 13,1 4,4 7,7 9,5 13,6 5,9 1,6 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 47,1 12,7 6,6 6,7 8,8 13,1 4,1 0,9 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 63,9 14,2 13,6 6,4 1,6 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
L 02 – 04h 80,4 19,5 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 58,9 9,3 20,9 8,5 2,1 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 68,1 11,3 4,9 4,2 6,3 3,8 0,6 0,2 0,1 0,0 0,0
M
02 – 04h 85,3 12,4 0,9 0,8 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

A-75
07 – 11h 56,7 13,6 4,4 3,6 10,1 9,7 0,9 0,6 0,3 0,2 0,0
0 – 24h 81,3 7,7 4,5 3,9 2,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
N 02 – 04h 84,6 11,2 2,4 1,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 79,4 7,2 2,4 7,2 3,7 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 47,4 15,2 7,6 7,0 10,1 5,7 6,8 0,1 0,0 0,0 0,1
O 02 – 04h 56,6 21,4 4,3 2,5 4,4 0,3 10,5 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 47,7 14,6 8,6 7,4 12,3 6,9 2,5 0,2 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 21,7 13,0 8,3 5,5 8,2 17,2 10,1 7,1 4,9 2,8 1,2
P 02 – 04h 23,8 12,8 8,5 5,9 7,9 16,6 10,1 7,8 4,9 0,8 0,6
07 – 11h 20,8 12,4 8,8 5,2 8,4 15,7 11,0 6,7 5,5 4,2 1,5
0 – 24h 66,3 12,9 6,6 3,4 5,1 5,6 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0
Q 02 – 04h 72,1 14,0 3,9 4,2 5,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 61,2 13,3 8,0 3,9 4,3 8,7 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 59,9 12,4 8,6 5,3 6,8 6,6 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0
R 02 – 04h 84,4 12,6 2,8 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 50,2 7,8 11,7 5,2 10,8 12,5 1,7 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 91,3 4,5 1,7 1,1 0,5 0,1 0,0 0,1 0,1 0,6 0,1
S 02 – 04h 99,6 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 99,8 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 57,6 10,9 4,1 12,1 14,4 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
T 02 – 04h 47,6 7,8 0,5 9,1 32,7 2,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 54,3 8,9 0,6 14,5 20,6 1,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Figura AV.4 – Percentagem de comprimento de rede correspondente a cada classe de perda de carga unitária para os
sectores em estudo

PERDA DE CARGA (m/km)


0,10<J≤0,15

0,15<J≤0,20

0,20<J≤0,25

0,25<J≤0,30

0,30<J≤0,35

0,35<J≤0,40

0,40<J≤0,45

0,45<J≤0,50

0,50<J≤1,00
J≤0,10

J>1,00
0 – 24h 99,8 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
B 02 – 04h 99,9 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 99,9 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 94,3 1,9 0,9 0,5 0,3 0,3 0,2 0,3 0,1 0,9 0,2
C 02 – 04h 96,8 0,8 0,9 0,4 0,0 0,5 0,0 0,3 0,0 0,3 0,0
07 – 11h 97,5 1,2 0,5 0,2 0,0 0,3 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0
0 – 24h 90,2 2,5 1,6 1,0 0,7 0,7 0,7 0,7 0,6 1,0 0,2
D 02 – 04h 95,0 2,4 0,9 0,2 0,7 0,5 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 97,3 1,3 0,5 0,1 0,3 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 92,3 1,9 1,3 0,9 0,8 0,5 0,6 0,4 0,3 0,9 0,2
E 02 – 04h 94,3 2,2 1,4 0,9 0,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1
07 – 11h 94,9 2,2 1,5 0,5 0,5 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1
0 – 24h 91,9 1,6 1,9 0,9 0,8 1,1 0,1 0,1 0,2 0,8 0,4
F 02 – 04h 96,3 1,7 0,3 0,6 0,4 0,3 0,0 0,0 0,0 0,4 0,0
07 – 11h 97,2 0,9 0,7 0,4 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0
0 – 24h 96,1 2,9 0,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
G 02 – 04h 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 81,4 2,3 1,4 0,9 0,8 0,8 0,7 0,6 0,6 2,9 7,5
H 02 – 04h 81,3 1,6 0,9 1,1 0,8 0,9 0,6 0,4 0,3 1,6 10,5
07 – 11h 81,7 1,8 0,8 1,3 0,9 0,7 0,4 0,3 0,2 1,4 10,6
0 – 24h 72,5 2,9 3,2 2,6 2,0 1,5 1,0 0,8 0,6 4,1 8,8
I 02 – 04h 71,5 2,9 3,1 3,9 2,2 1,9 0,9 0,8 0,4 3,9 8,4
07 – 11h 73,0 3,3 3,7 3,6 1,8 1,6 0,8 0,6 0,6 3,4 7,6
0 – 24h 83,3 3,5 1,9 1,4 0,9 0,8 0,5 0,4 0,2 2,6 4,4
J 02 – 04h 83,9 3,8 1,6 1,1 0,9 0,7 0,3 0,4 0,0 3,1 4,1
07 – 11h 85,0 2,8 1,6 1,1 0,9 1,1 0,8 0,4 0,1 3,0 3,0
0 – 24h 89,1 3,8 2,3 1,9 1,0 0,5 0,5 0,2 0,2 0,4 0,1
K 02 – 04h 93,6 2,6 1,4 0,7 0,7 0,2 0,2 0,2 0,1 0,2 0,1
07 – 11h 89,0 3,6 2,0 1,5 1,4 0,8 0,7 0,3 0,2 0,3 0,2
0 – 24h 93,7 3,1 0,8 0,7 0,3 0,7 0,4 0,2 0,1 0,0 0,0
L 02 – 04h 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 95,2 2,4 0,9 0,5 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,3 0,1
M 02 – 04h 99,7 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 99,8 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 88,5 1,9 1,9 1,2 0,6 0,7 1,1 0,8 0,7 2,1 0,4
N 02 – 04h 91,7 0,0 4,1 2,4 0,0 0,0 1,8 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 91,7 1,3 3,9 1,3 0,0 0,6 1,2 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 78,6 2,9 2,5 2,2 1,5 0,8 0,5 0,4 0,4 3,2 7,0
O 02 – 04h 77,7 4,2 1,0 0,7 1,8 0,6 0,8 0,1 0,2 2,3 10,4
07 – 11h 81,2 3,2 1,7 0,4 0,9 0,3 0,4 0,1 0,1 1,2 10,4
0 – 24h 54,7 3,3 3,6 2,4 1,5 1,4 1,7 1,3 1,2 7,7 21,3
P 02 – 04h 55,7 3,4 4,2 2,1 1,7 1,0 2,3 1,4 1,0 7,4 19,9
07 – 11h 56,1 3,4 3,7 2,2 1,7 1,1 2,2 1,3 0,9 7,6 19,7

A-76
0 – 24h 86,2 3,5 2,9 2,0 1,2 1,0 0,9 0,4 0,4 1,2 0,1
Q 02 – 04h 92,6 3,8 1,8 1,2 0,4 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 94,1 3,3 1,5 0,8 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 90,2 2,1 1,6 1,8 1,5 0,9 0,7 0,3 0,3 0,5 0,0
R 02 – 04h 99,7 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 99,8 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 91,3 4,5 1,7 1,1 0,5 0,1 0,0 0,1 0,1 0,6 0,1
S 02 – 04h 99,6 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 99,8 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 64,2 2,4 0,4 1,9 0,7 1,8 2,2 0,5 0,9 8,5 16,6
T 02 – 04h 77,8 5,4 0,0 3,5 0,0 3,5 0,0 0,4 0,0 1,4 7,9
07 – 11h 67,6 2,9 0,0 1,9 0,0 2,3 0,2 0,7 0,2 4,2 20,0

A-77
Figura AV.5 – Percentagem de comprimento de rede correspondente a cada classe do Número de Reynolds para os
sectores em estudo

Nº REYNOLDS

100*103 < Re ≤ 200*103

3
3

200*10 < Re ≤ 500*10


10*103 < Re ≤ 50*103

50*10 < Re ≤ 100*10


3
3

4*103 < Re ≤ 6*103

6*10 < Re ≤ 10*10


2*10 < Re ≤ 4*10

3
Re > 500*10
3
Re ≤ 2*10

3
3

3
0 – 24h 38,8 10,8 8,3 12,3 25,6 3,8 0,3 0,0 0,0
B 02 – 04h 60,9 19,5 7,8 4,4 7,4 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 29,7 8,1 6,3 13,3 35,0 6,3 1,2 0,1 0,0
0 – 24h 41,7 12,9 9,1 12,7 19,1 3,5 1,0 0,0 0,0
C 02 – 04h 54,9 18,1 8,7 8,8 9,4 0,1 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 35,0 10,3 8,9 12,1 26,8 4,0 2,8 0,1 0,0
0 – 24h 32,4 10,5 6,7 11,8 25,4 9,8 3,2 0,0 0,0
D 02 – 04h 44,9 18,6 8,7 8,4 19,3 0,1 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 26,1 9,4 4,5 10,7 31,5 9,3 8,3 0,1 0,0
0 – 24h 50,8 13,7 6,2 6,9 18,5 2,2 1,8 0,0 0,0
E 02 – 04h 60,3 10,6 6,0 8,2 12,1 2,8 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 46,8 13,2 7,5 6,9 20,9 2,2 2,5 0,0 0,0
0 – 24h 40,7 9,7 7,4 10,1 30,1 1,9 0,0 0,0 0,0
F 02 – 04h 46,5 12,9 9,9 7,8 22,8 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 35,8 9,2 5,9 9,5 35,4 4,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 16,9 16,1 10,5 13,3 37,0 4,5 1,5 0,2 0,0
G 02 – 04h 26,4 20,6 8,9 17,6 23,1 3,1 0,2 0,0 0,0
07 – 11h 11,9 12,5 11,4 12,2 43,8 4,8 3,1 0,2 0,0
0 – 24h 49,9 12,0 6,0 7,4 15,1 2,8 1,8 4,9 0,0
H 02 – 04h 57,6 10,9 5,2 6,3 9,3 0,3 3,6 6,9 0,0
07 – 11h 44,6 12,5 6,4 7,8 17,1 3,6 1,1 6,9 0,0
0 – 24h 49,1 8,5 6,5 4,7 19,4 9,1 1,4 1,3 0,0
I 02 – 04h 50,6 10,5 4,4 5,9 17,9 7,1 0,3 3,2 0,0
07 – 11h 47,9 9,2 6,2 4,5 18,9 10,1 1,9 1,1 0,0
0 – 24h 44,8 12,4 6,9 7,9 20,4 3,4 4,0 0,1 0,0
SECTORES DE REDE

J 02 – 04h 53,9 11,1 5,2 8,6 15,1 2,9 3,1 0,0 0,0
07 – 11h 41,9 12,1 7,5 8,7 21,9 2,9 5,1 0,0 0,0
0 – 24h 23,2 12,4 8,7 11,1 31,0 9,1 3,3 1,2 0,0
K 02 – 04h 17,4 12,9 7,1 12,8 30,3 13,4 3,9 2,1 0,0
07 – 11h 21,2 12,4 8,3 11,7 30,7 10,6 3,5 1,5 0,0
0 – 24h 55,9 4,5 0,8 3,1 35,3 0,3 0,0 0,0 0,0
L 02 – 04h 59,9 2,6 0,9 6,1 30,4 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 54,0 5,6 0,7 1,8 37,8 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 52,8 9,8 6,6 7,5 17,9 4,3 0,9 0,1 0,0
M 02 – 04h 69,2 9,4 6,3 6,2 8,9 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 44,1 8,2 6,5 9,0 22,3 6,4 3,2 0,3 0,0
0 – 24h 78,2 6,4 4,1 5,9 5,3 0,0 0,0 0,0 0,0
N 02 – 04h 82,3 6,6 4,5 6,5 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 76,0 6,4 4,6 2,7 10,3 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 39,1 8,5 7,6 8,1 20,7 8,2 7,7 0,0 0,1
O 02 – 04h 42,2 14,2 9,2 2,7 20,2 1,2 10,4 0,0 0,0
07 – 11h 40,2 7,9 7,9 8,4 22,1 9,8 3,6 0,0 0,0
0 – 24h 14,1 7,9 6,7 8,3 29,0 12,7 12,6 7,8 0,8
P 02 – 04h 15,2 8,8 6,9 8,8 27,2 13,4 13,0 6,0 0,7
07 – 11h 13,5 7,6 6,5 8,3 28,1 12,9 11,8 9,9 1,2
0 – 24h 55,0 14,4 5,9 5,5 15,8 3,4 0,0 0,0 0,0
Q 02 – 04h 65,6 10,9 3,5 6,5 13,6 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 49,2 15,0 7,9 5,9 15,6 6,2 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 46,2 8,0 6,3 8,9 23,1 4,9 2,3 0,1 0,0
R 02 – 04h 60,5 13,6 7,4 6,7 11,7 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 40,7 5,1 4,5 8,3 28,4 8,7 3,4 0,8 0,0
0 – 24h 35,5 11,9 8,2 12,0 29,1 2,7 0,6 0,0 0,0
S 02 – 04h 55,3 13,5 9,1 14,6 7,5 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 27,4 9,9 7,1 12,2 37,8 3,8 1,7 0,0 0,0
0 – 24h 44,9 11,2 9,1 6,2 28,4 0,0 0,0 0,0 0,0
T 02 – 04h 36,8 14,2 4,5 0,6 43,9 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 41,4 12,8 6,6 3,0 36,1 0,0 0,0 0,0 0,0

A-78
Figura AV.6 – Percentagem de consumo na rede correspondente a cada classe de pressão para os sectores em estudo

PRESSÃO (m c.a.)

10<P≤20

20<P≤30

30<P≤40

40<P≤50

50<P≤60

60<P≤70

70<P≤80

P>80
P≤10
0 – 24h 0,0 0,0 0,1 10,1 25,2 42,3 22,1 0,3 0,0
B 02 – 04h 0,0 0,0 0,1 8,9 25,8 41,6 23,2 0,5 0,0
07 – 11h 0,0 0,0 0,1 13,2 22,9 42,7 21,1 0,1 0,0
0 – 24h 0,0 0,0 0,0 8,5 50,2 20,1 11,8 9,4 0,0
C 02 – 04h 0,0 0,0 0,0 7,1 45,6 25,3 11,4 10,6 0,0
07 – 11h 0,0 0,0 0,0 10,7 52,9 15,9 12,7 7,7 0,0
0 – 24h 0,0 0,7 0,0 1,9 11,9 45,9 33,8 5,7 0,0
D 02 – 04h 0,0 0,7 0,0 1,8 11,9 39,8 36,0 9,7 0,0
07 – 11h 0,0 0,7 0,0 2,4 11,7 51,8 29,2 4,2 0,0
0 – 24h 0,0 0,6 6,3 12,2 80,6 0,0 0,0 0,0 0,0
E 02 – 04h 0,0 0,3 6,8 9,7 83,2 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 0,0 0,8 6,8 14,9 77,6 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 0,0 0,0 0,0 0,0 51,6 32,5 15,2 0,7 0,0
F 02 – 04h 0,0 0,0 0,0 0,0 24,3 50,1 23,2 2,5 0,0
07 – 11h 0,0 0,0 0,0 0,0 61,8 32,2 5,9 0,0 0,0
0 – 24h 0,0 0,0 0,4 64,7 34,8 0,1 0,0 0,0 0,0
G 02 – 04h 0,0 0,0 0,0 64,8 34,7 0,6 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 0,0 0,0 0,7 64,5 34,8 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 66,9 1,6 5,4 8,6 7,6 6,8 3,1 0,1 0,0
H 02 – 04h 66,7 0,0 1,7 7,9 6,9 7,3 8,6 0,9 0,0
07 – 11h 66,6 0,0 4,7 7,9 8,3 9,3 3,1 0,0 0,0
0 – 24h 1,4 3,1 8,1 15,9 23,9 24,1 13,7 8,9 0,7
I 02 – 04h 0,0 0,8 4,0 7,4 12,9 14,6 33,8 22,5 3,9
07 – 11h 1,8 3,7 8,9 19,4 24,9 25,9 9,0 6,3 0,1
0 – 24h 1,2 3,1 9,3 13,4 40,1 30,4 1,4 1,2 0,0
SECTORES DE REDE

J 02 – 04h 0,0 0,0 4,1 7,9 30,1 54,9 0,1 2,8 0,0
07 – 11h 0,2 2,5 8,2 13,9 51,3 20,9 2,7 0,1 0,0
0 – 24h 4,8 4,6 37,4 53,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
K 02 – 04h 4,9 5,8 43,1 46,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
07 – 11h 4,8 4,9 39,5 50,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0 – 24h 0,0 0,0 0,0 0,1 0,9 2,8 3,9 6,6 85,7
L 02 – 04h 0,0 0,0 0,0 0,1 0,9 2,8 3,9 6,6 85,7
07 – 11h 0,0 0,0 0,0 0,1 0,9 2,8 3,9 6,6 85,7
0 – 24h 0,4 3,2 9,2 25,7 23,8 16,2 16,3 2,1 3,0
M 02 – 04h 0,0 1,9 9,2 20,8 28,3 14,6 19,8 2,3 3,0
07 – 11h 0,9 4,3 11,2 28,5 21,1 17,8 10,9 1,9 3,0
0 – 24h 3,1 13,9 14,3 10,1 6,8 27,8 13,7 9,9 0,4
N 02 – 04h 3,1 13,9 14,3 10,1 6,8 27,8 13,3 10,4 0,4
07 – 11h 3,1 13,9 14,3 10,1 6,8 27,8 13,9 9,7 0,4
0 – 24h 0,0 0,0 0,4 0,1 4,5 28,9 34,0 29,9 2,1
O 02 – 04h 0,0 0,0 0,4 0,0 2,8 15,7 42,5 38,6 0,0
07 – 11h 0,0 0,0 0,4 0,0 3,8 28,2 35,7 25,2 6,7
0 – 24h 0,0 0,0 0,0 18,8 29,3 23,9 14,1 7,8 6,1
P 02 – 04h 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 48,9 30,9 0,4 19,6
07 – 11h 0,0 0,0 0,0 45,4 28,8 6,1 16,2 3,5 0,0
0 – 24h 0,0 0,2 4,7 8,8 18,1 23,4 15,7 13,2 15,9
Q 02 – 04h 0,0 0,2 4,7 8,6 16,4 24,6 12,8 16,1 16,6
07 – 11h 0,0 0,2 4,6 9,2 19,6 21,9 17,3 11,9 15,2
0 – 24h 0,0 0,0 0,0 1,6 12,8 30,5 19,5 25,8 9,7
R 02 – 04h 0,0 0,0 0,0 1,2 11,5 29,6 21,1 25,8 10,9
07 – 11h 0,0 0,0 0,0 1,9 13,8 31,3 18,9 25,7 8,2
0 – 24h 1,7 0,5 2,9 3,5 11,3 17,0 43,9 19,1 0,0
S 02 – 04h 1,7 0,5 2,5 4,0 10,3 15,9 45,3 19,9 0,0
07 – 11h 1,7 0,5 3,3 3,2 12,5 18,9 42,4 17,5 0,0
0 – 24h 0,0 0,0 0,0 2,8 8,4 39,8 11,4 15,9 21,6
T 02 – 04h 0,0 0,0 0,0 2,8 8,4 42,0 9,2 17,9 19,5
07 – 11h 0,0 0,0 0,0 2,8 8,4 41,0 10,2 16,9 20,5

A-79
ANEXO VI – MAPAS DOS SECTORES DE REDE
ESTUDADOS

Sector B Sector C

Sector D Sector E

Sector F Sector G

A-80
Sector H Sector I

Sector J Sector K

Sector L Sector M

Sector N Sector O

A-81
Sector P Sector Q

Sector R Sector S

Sector T

A-82

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