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Prefeitura Municipal de São Vicente/SP

Auxiliar Administrativo

A função da administração e suas interrelações no contexto atual; objetivos sociais e operacionais... 1

Documentação e processos administrativos;......................................................................................... 9

Relatórios gerenciais............................................................................................................................ 19

Administração de materiais: procedimentos fundamentais de administração de materiais;................ 25

Noções básicas e operações de almoxarifado;.................................................................................... 43

Manutenção, planejamento, controle, movimentação e níveis de estoques;....................................... 49

Localização, organização, classificação e codificação de materiais;................................................... 55

Inventário Físico................................................................................................................................... 71

Armazenagem e estocagem de materiais............................................................................................ 77

Embalagens e acondicionamento......................................................................................................... 77

Técnicas de Estocagem e movimentação de materiais ...................................................................... 82

Codificação, padronização e catalogação de materiais....................................................................... 94

Sistema Métrico: unidades de medida na administração de materiais................................................. 97

Manutenção e limpeza do material e local de trabalho...................................................................... 102

Separar correspondência................................................................................................................... 110

Ordem alfabética................................................................................................................................ 112

Atendimento telefônico padrão........................................................................................................... 113

PABX e sistemas de transferência de chamadas............................................................................... 117

DDD. DDI. Chamadas locais. Chamadas internacionais. .................................................................. 119

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Conhecimentos de Informática: Noções básicas de utilização das ferramentas do Microsoft Office:
Word e Excel, 2003 A 2007..................................................................................................................... 121

Windows XP ....................................................................................................................................... 247

Candidatos ao Concurso Público,


O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para
dúvidas relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom
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Bons estudos!

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A função da administração e suas interrelações no contexto atual; objetivos
sociais e operacionais;

Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante
todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas, enviar material complementar (caso tenha tempo
excedente para isso e sinta necessidade de aprofundamento no assunto) e receber suas sugestões. Muito
zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou
dúvida conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao
cliente para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores @maxieduca.
com.br

Conceito de Organização1

A Organização é uma associação de pessoas para atingir uma finalidade definida e predeterminada,
ou seja, sua missão. As pessoas que compõem a organização são seus sócios, dirigentes, funcionários
e voluntários, com objetivos e responsabilidades diferenciados, mas articulados em torno da missão da
entidade.
O homem, isoladamente, não tem condições de satisfazer todas as suas necessidades (necessidade
é a falta ou privação de alguma coisa de desejo do homem). Assim, por meio da organização, é possível
perseguir e alcançar objetivos, que seriam intangíveis para uma pessoa, atendendo as necessidades
humanas.
Organização é uma palavra originada do Grego “organon” que significa instrumento, utensílio, órgão
ou aquilo com que se trabalha. De um modo geral, organização é a forma como se dispõe um sistema
para atingir os resultados pretendidos.
Podemos falar de organização escolar, organização empresarial, organização pessoal, organização de
eventos, organização doméstica, etc. Em todas essas aplicações, o sentido de organização se baseia na
forma com as pessoas se inter-relacionam entre si e na ordenação e distribuição dos diversos elementos
envolvidos, com vista a uma mesma finalidade.
Em Administração de Empresas, entende-se por organização uma entidade social formada por duas
ou mais pessoas que trabalham de forma coordenada em determinado ambiente externo visando um
objetivo coletivo. Envolve a divisão de tarefas e atribuição de responsabilidades.
Dependendo do tipo de organização, há uma pessoa que exerce um papel fundamental nas funções
de liderança, planejamento e controle dos recursos humanos e de outros recursos materiais, financeiros
e tecnológicos disponíveis na empresa.
Toda organização quando criada é fundamentada com base em um propósito e, primeiramente,
precisamos identificar se essa organização é de produtos (fabricação de carros, móveis, etc.) ou serviços
(assistência técnica, salão de beleza, etc.).

A estrutura de uma organização pode ser formal ou informal. Uma organização formal é planejada
e estruturada seguindo um regulamento interno. Organização informal são as relações geradas
espontaneamente entre as pessoas, resultado do próprio funcionamento e evolução da empresa.
As organizações podem ser públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, permanentes ou
temporárias.
Organização pública é aquela mantida pelo poder público, isto é, por qualquer nível de governo -
federal, estadual ou municipal.
Organização privada é a mantida pela iniciativa privada, isto é, por pessoas sócias da organização.
Também existe a organização mista, na qual esforços públicos são combinados com privados.
Organização com fins lucrativos é aquela cujo objetivo é gerar lucro a partir das atividades por ela
desenvolvidas, para distribuí-lo aos seus sócios.
Organização sem fins lucrativos não tem objetivo de lucro, mas outras finalidades, como amparar
os necessitados, desenvolver atividades sociais (esportes, lazer), congregar pessoas. A ausência da
finalidade de lucro não impede que a organização venda mercadorias ou preste serviços remunerados,
mas o lucro dessas atividades deve reverter somente para a organização, jamais para seus proprietários.
Organização permanente é aquela constituída por prazo indeterminado, em princípio para sempre,
1 Significados.com.br. Significados de Organização. Disponível em: http://www.significados.com.br/organizacao/.

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sem que isso impeça seu desaparecimento. Organização temporária é a constituída com uma finalidade
específica, para desaparecer tão logo essa atividade tenha sido concluída. A Petrobras é uma organização
mista, permanente, com finalidade lucrativa. Um consórcio de empresas de engenharia constituído para
construir uma estrada é uma organização privada, temporária, com finalidade lucrativa. Um hospital
municipal e uma associação de moradores são organizações permanentes, sem fins lucrativos, o primeiro
público e a segunda privada.
As organizações são instituições que compõem a sociedade moderna. Elas podem ser: organizações
lucrativas (as empresas) ou organizações não lucrativas (exército, igreja, os serviços públicos, as
entidades filantrópicas, etc.).
A nossa sociedade moderna e industrializada se caracteriza por ser uma composta de organizações. O
homem moderno passa a maior parte do tempo dentro de destas, das quais depende para nascer, viver,
aprender, trabalhar, ganhar o seu salário, curar suas doenças, obter todos os produtos e serviços de que
necessita, etc.
Qualquer organização é composta de: duas ou mais pessoas, que interagem entre si, através de
relações recíprocas, para atingir objetivos comuns.
Existe um conjunto de elementos que estão diretamente associados a uma organização, tais como:
clientes, fornecedores, concorrentes, comunicação social, entre outros.

Organização Administrativa2

As empresas não são amorfas. Nem estáticas. Elas tem uma constituição, um organismo que vive e
palpita, que cresce e se desenvolve e que precisa ser organizado e estruturado para funcionar melhor.
Normalmente em nossos lares, temos cada coisa no seu devido lugar, seja na sala, cozinha, em cada
quarto: tudo é organizado de uma maneira lógica e racional. Também nas empresas as pessoas, os
equipamentos, enfim todos os recursos empresariais, são alocados e arranjados de acordo com as suas
funções, de uma maneira lógica e racional. O papel da organização Administrativa é exatamente alocar,
arranjar, agrupar, reunir, dividir o trabalho, especializar, para que as atividades sejam executadas da
melhor maneira possível.

ORGANIZAÇÃO é a função administrativa que se incumbe do agrupamento das atividades necessárias


para atingir os objetivos da empresa O agrupamento das atividades envolve a reunião de pessoas e
recursos empresariais sob a autorização de um chefe. Assim, a organização precisa lidar com pessoas,
órgãos e relações de autoridade e responsabilidade. Para que os objetivos sejam alcançados, os planos
executados e as pessoas possam trabalhar eficientemente, as atividades precisam ser adequadamente
agrupadas e a autoridade convenientemente distribuída.
A Organização Administrativa serve para agrupar e estruturar todos os recursos da empresa -
pessoas e equipamentos- para permitir o alcance dos objetivos almejados da melhor forma possível.
Assim, o objetivo da
organização é agrupar as pessoas para que estas trabalhem melhor em conjunto. A organização existe
porque o trabalho empresarial a ser realizado é impossível para uma só pessoa. Daí a necessidade de
muitas pessoas em conjunto executando atividades diferentes, o que conduz a um novo problema: o da
coordenação entre as pessoas.

Organização como um Sistema Social Cooperativo3

Bem antes da teoria comportamental, Chester Barnard publicou um livro propondo uma teoria da
cooperação para explicar as organizações.
Para Barnard, as pessoas não atuam isoladamente, mas por meio de interações com outras pessoas
para poderem alcançar seus objetivos. Nas interações humanas, as pessoas se influenciam mutuamente:
são as relações sociais. Graças às diferenças individuais, cada pessoa tem suas características pessoais,
suas habilidades e limitações.
Para poderem sobrepujar suas limitações e ampliar suas capacidades, precisam cooperar entre si para
melhor alcançar seus objetivos. É por meio da participação pessoal e da cooperação entre as pessoas
que surgem as organizações. Estas são sistemas sociais baseados na cooperação entre as pessoas.
Uma organização somente existe quando ocorrem conjuntamente três condições:
2 Molina, J. Gestão em Petróleo e Gás. Organização. Disponível em: http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/ apostilas/administracao_e_gestao/
organizacao.pdf.
3 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 2011.

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a. Interação entre duas ou mais pessoas.
b. Desejo e disposição para cooperação.
c. Finalidade de alcançar um desejo em comum.

A organização é um sistema de forças ou atividades, conscientemente coordenadas, de dois ou mais


indivíduos. O desejo de cooperar depende dos incentivos oferecidos pela organização e essa precisa
influir no comportamento das pessoas por meio de incentivos materiais (como salário e benefícios),
oportunidade de crescimento, consideração, prestígio ou poder social, condições físicas adequadas de
trabalho, etc.
Em outros termos, a organização oferece incentivos para obter a cooperação das pessoas envolvidas
em todos os níveis hierárquicos. Dentro desse esquema, cada pessoa precisa alcançar os objetivos
organizacionais (para se manter ou crescer na organização) e os seus objetivos pessoais (para obter
satisfações). Para Barnard, o indivíduo precisa ser eficaz (alcançar os objetivos organizacionais) e
eficiente (alcançar os objetivos pessoais) para sobreviver no sistema.
A função do executivo, isto é, de cada administrador dentro da organização, é criar e manter um
sistema de esforços cooperativos. Como a cooperação é essencial para a sobrevivência da organização,
a função básica do executivo consiste em criar condições capazes de incentivar a coordenação da
atividade organizada.

Princípios básicos da Administração

A organização administrativa deve basear-se em cinco princípios de organização:

a)Princípio da Especialização
A organização deve fundamentar-se na divisão do trabalho que provoca a especialização das pessoas
em determinadas atividades. A especialização produz um incremento da quantidade e qualidade de
trabalho executado.

b) Princípio da Definição Funcional


O trabalho de cada pessoa, a atividade de cada órgão e as relações de autoridade e responsabilidade
são aspectos que devem ser claramente definidos por escrito. As empresas geralmente utilizam o
organograma, a descrição do cargo ou o Manual de Organização para atender ao princípio da definição
funcional. O importante é deixar claro a posição de cada pessoa ou órgão na estrutura organizacional da
empresa.

c) Princípio da Paridade da Autoridade e Responsabilidade


A autoridade é o poder dar ordens e exigir obediência ao subordinado, e responsabilidade é o dever
de prestar contas ao superior.
O princípio da Paridade salienta que deve haver uma correspondência entre o volume de autoridade
e de responsabilidade atribuído a cada pessoa ou órgão. Essa equivalência é necessária para evitar
que certas pessoas ou órgãos tenham excessiva responsabilidade sem a necessária autoridade. Ou,
caso contrário, demasiada autoridade para muito pouca responsabilidade. A cada responsabilidade
deve corresponder uma autoridade que permita realizá-la e a cada autoridade deve corresponder uma
responsabilidade equivalente.

d) Princípio Escalar
É decorrente do princípio anterior: cada pessoa deve saber exatamente a quem prestar contas e sobre
quem possui autoridade. Refere-se à cada cadeia de relações diretas de autoridade de um superior
para um subordinado em toda a organização, desde a base até a cúpula, onde geralmente está o chefe
principal como autoridade máxima.

e) Princípio da Funções de Linha e de Staff


Deve-se definir, da maneira mais clara possível, não só a quantidade de autoridade atribuída a cada
pessoa ou órgão, mas também a natureza dessa autoridade. Este princípio leva a distinção entre as
funções de linha e de staff dentro da empresa. As funções de linha são aquelas diretamente ligadas
aos objetivos principais da empresa, enquanto as funções de staff são aquelas que não se encontram
diretamente ligadas àqueles objetivos. O critério da distinção é o relacionamento direto ou indireto com os
objetivos empresariais e não o grau de importância de uma atividade sobre outra.

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Administração para que? Objetivos.

Objetivos são as metas ou alvos que se busca atingir, todos nós possuímos objetivos, eles são as
molas propulsoras que impulsionam as nossas vidas. As organizações também possuem objetivos, e são
eles que alicerçam o trabalho, na medida em que determinam a estrutura das instituições, as atividades
e a distribuição dos recursos humanos nas diversas tarefas (DRUCKER, 1991).
Os objetivos em uma empresa devem ser dinâmicos, pois são à base da relação entre a organização
o ambiente externo e os participantes e, portanto estão em contínua evolução, alterando essas relações,
devendo ser reavaliados e modificados em função das mudanças no ambiente externo e interno da
organização
Objetivos amplos em uma empresa possibilitam a definição de políticas, diretrizes, metas, programas,
procedimentos e normas; possibilitando que se identifique o papel que a organização desempenha na
sociedade em geral.

A administração possui dois objetivos principais: -

-Alcançar a eficiência – se refere aos meios, os métodos, processos, regras e regulamentos sobre
como as coisas devem ser feitas na empresa a fim de que os recursos sejam adequadamente utilizados.
Uma organização eficiente é aquela que utiliza racionalmente seus recursos, - Indica que a organização
utiliza a menor quantidade possível de recursos para produzir mais, em outras palavras, ser
econômico.

- Alcançar a eficácia – se refere aos fins, os objetivos e resultados a serem alcançados pela empresa,
significa a capacidade de realizar um objetivo ou resolver um problema, capacidade de se chegar aos
resultados. Indica que a organização realiza seus objetivos. Quanto mais alto o grau de realização
dos objetivos, mais a organização é eficaz.
Assim. o desempenho de uma organização é medido pela sua eficiência ou eficácia. Quadro
apresentando: Algumas diferenças entre eficiência e eficácia

Adaptado de Chiavenato: 1987

Componentes da Organização

1. TAREFAS - Divisão do trabalho, provocando a especialização de atividades e de funções.

2. PESSOAS - Considera-se as habilidades, aptidões, interesses, experiências e prática e o


comportamento de cada pessoa.

3. ÓRGÃOS - O trabalho e as pessoas são agrupadas em órgãos. Os órgãos são dispostos em níveis
hierárquicos. A departamentalização é determinada de acordo com os critérios de melhor atendimento
aos objetivos empresariais.

4. RELAÇÕES - Entre as pessoas e o trabalho, relacionamento entre uma pessoa com outras situadas
em setores diferentes da empresa, relacionamento informal entre os participantes em situações fora do
trabalho, etc.

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Segundo Maximiano4, uma organização é um sistema de recursos que procura realizar algum tipo de
objetivo, e tem dois componentes importantes: processos de transformação e divisão de trabalho, como
apresentado na figura acima.

Podemos destacar por meio da figura que além dos quatro componentes citados no início deste
subtópico, ainda temos os objetivos, recursos, processo de transformação e divisão de trabalho.
Vamos entendê-los melhor.

Objetivos
As organizações são grupos sociais para realização de objetivos, que fornecem produtos e serviços.
Toda organização existe cm a finalidade de fornecer algum produto e serviço.

Recursos
As pessoas são o principal recurso das organizações.
As organizações são grupos de pessoas que usam recursos: recursos materiais, como espaço,
instalações, máquinas, móveis e recursos intangíveis como tempo e conhecimentos.

Processos de transformação
Por meio de processos, a organização transforma os recursos para produzir os resultados.
Alguns processos que se encontram nas organizações:
- Produção: transformação de matérias-primas, por meio de máquinas e atividades humanas, em
produtos e serviços.
- Administração de encomendas: transformação de um pedido feito ou prestação de um serviço.
- Administração de recursos humanos: transformação de necessidades de mão-de-obra em
disponibilização de pessoas.

Divisão do trabalho
Em uma organização, cada pessoa realiza tarefas específicas que contribuem para a realização dos
objetivos.
A divisão do trabalho é o processo que permite superar as limitações individuais por meio da
especialização.

Funções Organizacionais

São as tarefas especializadas que as pessoas e os grupos executam. As funções mais importantes de
qualquer organização são analisadas a seguir:

4 Maximiano, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração – 6. ed. rev. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2004.

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Fonte: Maximiano (2004, p. 28)

Produção (ou operações)

O objetivo de produção é fornecer o produto ou serviço da organização. Um sistema de operações


produtivas utiliza e transforma recursos para fornecer bens e serviços aos clientes, usuários ou público-
alvo.
No fornecimento de produtos, matérias-primas são transformadas por pessoas e uso de máquina. Por
exemplo: fabricação de pães e automóveis.
Na prestação de serviços, os clientes são processados e transformados. Por exemplo: pacientes
tratados em hospitais e alunos educados nas escolas.
Há três tipos principais de processos produtivos:

- Produção em massa: é o fornecimento de grande número de produtos e serviços, que podem ser
simples ou complexos.

- Produção por processo contínuo: é o fornecimento virtualmente ininterrupto de um único produto


ou serviço, como gasolina, corantes, açúcar ou transmissão de programas de televisão.

- Produção unitária e em pequenos lotes: é o fornecimento de produtos e serviços sob encomenda,


simples ou complexos.

Marketing
A função de marketing é estabelecer e manter a ligação entre a organização e seus clientes,
consumidores, usuários ou público-alvo. A função de marketing abrange atividades de:

- Pesquisa: identificação de interesses, necessidades e tendências do mercado.


- Desenvolvimento de produtos: criação de produtos e serviços, inclusive seus nomes, marcas e preços.
- Distribuição: desenvolvimento dos canais de distribuição e gestão dos pontos de venda.
- Preço: políticas comerciais e estratégias de preço.
- Promoção: comunicação com o público-alvo, por meio de propaganda, publicidade e promoção nos
pontos de venda.
- Vendas.

Pesquisa e Desenvolvimento
A função de pesquisa e desenvolvimento (P&D) é transformar as informações de marketing em produtos
e serviços. Tem também outras funções, como a identificação e a introdução de novas tecnologias e
melhoramentos nos processos produtivos, para reduzir custos.

Finanças
A função financeira cuida do dinheiro da organização. Abrangem também as decisões de:
- Investimento: avaliação e escolha de alternativas de aplicação de recursos.
- Financiamento: identificação e escolha de alternativas de fontes de recursos.
- Controle: acompanhamento e avaliação dos resultados financeiros da organização.
- Destinação dos resultados: seleção de alternativas para aplicação dos resultados financeiros da
organização.

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Recursos Humanos
Em recursos humanos o objetivo é encontrar, atrair e manter as pessoas de que a organização
necessita. Isso envolve atividades que começam antes de uma pessoa ser empregada da organização e
vão até depois que a pessoa se desliga. Recursos humanos têm outras funções como:
- Planejamento de mão de obra: definição da quantidade de pessoas necessárias para trabalhar na
organização e das competências que elas devem ter.
- Recrutamento e seleção: localização e aquisição de pessoas para a organização.
- Treinamento e desenvolvimento: transformação dos potenciais das pessoas em competências.
- Avaliação de desempenho: informação sobe o desempenho das pessoas e definição de ações que
permitam o aprimoramento do desempenho.
- Remuneração ou compensação: definição de mecanismo de recompensas para as pessoas por seu
trabalho.

- Higiene, saúde e segurança: proteção das pessoas que trabalham para a organização.
- Administração de pessoal: realização de atividades burocráticas, com registro de pessoal, manutenção
de arquivos e prontuários, contagem de tempo de serviço, preparação de folhas de pagamento e
acompanhamento de carreiras.
- Funções pós-emprego: recolocação, aposentadoria e outros tipos de benefícios para ex-funcionários.

Administração

Administração é um conjuntos de princípios, normas e funções que têm por fim ordenar os fatores de
produção e controlar sua produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado.

Processo Dinâmico
A administração é um processo dinâmico de toar decisões e realizar ações que compreende cinco
processos principais interligados: planejamento, organização, liderança, execução e controle

Fonte: Maximiano (2004, p. 28).

- Planejamento: é a ferramenta para administrar as relações com o futuro.


- Organização: é o processo de dispor os recursos em uma estrutura que facilite a realização dos
objetivos.
- Liderança: é o processo de trabalhar com pessoas para possibilitar a realização de objetivos.
- Execução: consiste em realizar atividades planejadas, por meio d energia física e intelectual.
- Controle: procura assegurar a realização de objetivos.

Administração nas Organizações

Nas organizações os administradores ou gerentes são pessoas responsáveis pelo desempenho de


outras pessoas, que formam sua equipe, e sobre essa equipe têm autoridade.

Estudos sobre Gerentes

O trabalho dos gerentes compreende:


- Atividades de tomar decisões.
- Atividades de processar informações.
- Atividades de relacionar-se com pessoas, de dentro e fora da organização.

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Papéis Interpessoais

São aqueles que envolvem relações com pessoas de dentro e fora da organização. São três os papéis
interpessoais que os gerentes desempenham: imagem do chefe, líder e ligação.

- Imagem do chefe: compreende todas as atividades nas quais o gerente age como um símbolo
e representante de sua organização (falar em público, comparecer a solenidades, relacionar-se com
autoridades em nome de sua empresa).
- Líder: permeia todas as atividades gerenciais e não é uma atividade isolada.
- Ligação: envolve a teia de relações humanas que o gerente deve manter, principalmente com seus
pares.

Papel Intrapessoal

Compreende todas as relações e formas de reflexão e ação da pessoa a respeito dela própria, como:
autoanálise, autocontrole, automotivação, autoconhecimento, capacidade de organização pessoal e
administração do próprio tempo.
O equilibro entre as competências é à base da distinção ente o papel do administrador maestro e o do
administrador cirurgião.
- Administrador maestro: ele conhece as técnicas, mas não sabe como fazer o serviço.
- Administrador cirurgião: além de conhecer as técnicas, ele sabe executá-las para alcançar o objetivo
proposto.

Estamos submetidos aos imperativos da competitividade, produtividade, inovação e sustentabilidade.


Não há maneira de evitar ou contornar o estabelecimento de um senso de urgência com relação a estes
quatro pilares. Acontece que uma organização é um todo, mas importante enfatizar, que a denominação
organização deriva exatamente deste fato.
Dentro deste raciocínio é bastante fácil perceber que nenhum dos quatro imperativos acima pode ser
atendido por um único departamento ou área da empresa. Inovação não está a cargo apenas de P&D ou
do Marketing, mas é preciso inovar na linha de produção. Assim como é preciso inovar, fundamentalmente,
o modelo mental da organização, que inclui, especialmente, a gestão de pessoas.
Da mesma forma, produtividade também engloba qualidade total, saúde e segurança no trabalho, bem
como qualidade de vida no trabalho.
Por sua vez, competitividade e sustentabilidade dependem diretamente do verdadeiro diferencial
competitivo que é a capacidade de aprender que a organização possui. Esta capacidade está totalmente
integrada ao perfil dos profissionais que compõe o seu inventário de talentos.
Continuam me estranhando duas situações ainda muito frequentes no mercado: eventos realizados
pelas outras áreas que não envolvem o RH (Recursos Humanos) e, um RH que não se envolve com
eventos de outras áreas - porque as duas coisas acontecem.
Precisamos rever o conceito de organização! E não podemos deixar que as pontas continuem soltas. É
impossível estabelecer um senso de missão, um sonho coletivo, uma meta comum, se nem os líderes se
comportam com este grau de união e comprometimento. Como falar de trabalho em equipe, transparência
na comunicação, pro atividade e sinergia se estas coisas não acontecem de cima para baixo (top-down)?
A nova cultura que as organizações tanto buscam para atingir a excelência, a alta performance e a
sustentabilidade será sempre uma utopia enquanto os dois lados da questão não compreenderem que
“tudo se resume a pessoas”.

Questões

01. (Colégio Pedro II - Assistente de Administração - INSTITUTO AOCP/2013) O que é Administração?


(A) É o ato de trabalhar só, para realizar seus objetivos.
(B) É o ato de trabalhar com várias pessoas, mas sem nenhuma preocupação com a organização.
(C) É o ato de trabalhar com e por intermédio de outras pessoas para realizar os objetivos da
organização, bem como de seus membros.
(D) Trabalhar para realizar os objetivos pessoais sem a participação e conhecimento de ninguém
(E) É o ato de trabalhar somente por intermédio de terceiros para realizar os objetivos da organização,
bem como as suas.

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02. (UFT DPE-TO Assistente de Defensoria Pública – COPESE/2012) Sobre administração é
INCORRETO afirmar:
(A) Fazer as organizações serem capazes de utilizar corretamente seus recursos e atingir seus
objetivos.
(B) É o processo de tomar decisões sobre objetivos e utilização de recursos.
(C) A quantidade de recursos empregados torna mais ou menos complexo o processo de administrar.
(D) Um sistema econômico predominante nos países industrializados e em desenvolvimento.

Respostas

01. Resposta: C
Conforme a teoria, alternativa E.

02. Resposta: D
A administração não é baseada em um país ou região, mas sim por sua eficácia, eficiência e
características, seja o local em que está inserida desenvolvido, subdesenvolvido, ou em desenvolvimento.

Documentação e processos administrativos;

Documentação: conceitos básicos e finalidades da documentação, normalização de


documentação. Caracterização dos documentos.

Documentação

A documentação se consolidou como o conjunto de técnicas (e fundamentos) de representação de


conteúdos de documentos, em suas tipologias e suporte, visando a recuperação, acesso e o uso destes
conteúdos.

Definição de Documento

Documento é toda informação registrada em um suporte material, suscetível de consulta, estudo,


prova e pesquisa, pois comprova fatos, fenômenos, formas de vida e pensamento do homem numa
determinada época ou lugar. Os documentos podem ser caracterizados segundo o gênero, a espécie e a
natureza, de acordo com seus diversos elementos, formas e conteúdos, conforme descrito a seguir.

a) Caracterização quanto ao gênero

Documentos textuais: São os documentos manuscritos, datilografados ou impressos;

Documentos cartográficos: São os documentos em formatos e dimensões variáveis, contendo


representações geográficas arquitetônicas ou de engenharia. Ex.: mapas, plantas e perfis;

Documentos iconográficos: São documentos em suporte sintético, em papel emulsionado, contendo


imagens estáticas. Ex.: fotografias (diapositivos, ampliações e negativos fotográficos), desenhos e
gravuras;

Documentos filmográficos: São documentos em películas cinematográficas e fitas magnéticas


de imagem (tapes), conjugadas ou não a trilhas sonoras, com bitolas e dimensões variáveis, contendo
imagens em movimento. Ex.: filmes e fitas vídeo magnéticas;

Documentos sonoros: São os documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros
fonográficos. Ex.: discos (CD) e fitas audiomagnéticas;

Documentos micrográficos: São documentos em suporte fílmico resultante da microrreprodução de

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imagens, mediante utilização de técnicas específicas. Ex.: rolo, microficha, jaqueta e cartão-janela;

Documentos informáticos: São os documentos produzidos, tratados e armazenados em computador.


Ex.: disco flexível (disquete), disco rígido (Winshester) e disco óptico.

b) Caracterização quanto à espécie Atos normativos:

Expedidos por autoridades administrativas, com a finalidade de dispor e deliberar sobre matérias espe-
cíficas. Ex.: medida provisória, decreto, estatuto, regimento, regulamento, resolução, portaria, instrução
normativa, ordem de serviço, decisão, acórdão, despacho decisório, lei;

Atos enunciativos: São os opinativos, que esclarecem os assuntos, visando a fundamentar uma
solução. Ex.: parecer, relatório, voto, despacho interlocutório;

Atos de assentamento: São os configurados por registros, consubstanciando assentamento sobre


fatos ou ocorrências. Ex.: apostila, ata, termo, auto de infração;

Atos comprobatórios: São os que comprovam assentamentos, decisões etc. Ex.: traslado, certidão,
atestado, cópia autêntica ou idêntica;

Atos de ajuste: São representados por acordos em que a Administração Pública Federal, Estadual ou
Municipal - é parte. Ex: tratado, convênio, contrato, termos (transação, ajuste etc.);

Atos de correspondência: Objetivam a execução dos atos normativos, em sentido amplo. Ex: aviso,
ofício, carta, memorando, mensagem, edital, intimação, exposição de motivos, notificação, telegrama,
telex, telefax, alvará, circular.

c) Caracterização quanto à natureza

Documentos Secretos: São os que requerem rigorosas medidas de segurança e cujo teor ou
característica possam ser do conhecimento de servidores que, embora sem ligação íntima com seu
estudo e manuseio, sejam autorizados a deles tomarem conhecimento em razão de sua responsabilidade
funcional;

Documentos Urgentes: São os documentos cuja tramitação requer maior celeridade que a rotineira.
Ex.: Pedidos de informação oriundos do Poder Executivo, do Poder Judiciário e da Assembléia Legislativa
do Estado (Câmaras Municipais); mandados de segurança; licitações judiciais ou administrativas; pedidos
de exoneração ou dispensa; demissão; auxílio - funeral; diárias para afastamento da Instituição; folhas
de pagamento; outros que, por conveniência da Administração ou por força de lei, exijam tramitação pre-
ferencial;

Documentos Ostensivos: São documentos cujo acesso é irrestrito;

Documentos Reservados: São aqueles cujo assunto não deva ser do conhecimento do público em
geral.

Indexação

A indexação é a operação que consiste em descrever e caracterizar um documento com o auxílio


de representações dos conceitos contidos nesses documentos, isto é, em transcrever para linguagem
documental os conceitos depois de terem sido extraídos dos documentos por meio de uma análise dos
mesmos. A indexação permite uma pesquisa eficaz das informações contidas no acervo documental.
A indexação conduz ao registo dos conceitos contidos num documento de uma forma organizada e
facilmente acessível, mediante a constituição de instrumentos de pesquisa documental como índices e
catálogos alfabéticos de matérias. A informação contida num documento é representada por um conjunto
de conceitos ou combinações de conceitos.

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Princípios de Indexação5

Essencialmente a indexação compreende duas etapas: Análise conceitual e Tradução.

Análise conceitual: Implica decidir do que trata um documento, qual o seu assunto, visando atender às
necessidades de uma determinada clientela. Para o estabelecimento do assunto do documento segue-se
três estágios:

1. Compreensão do conteúdo do documento como um todo, os objetivos do autor,


2. Identificação dos conceitos que representam estes conteúdos;
3. Seleção dos conceitos válidos para a recuperação.

A compreensão do documento depende também da forma como ele se apresenta. Para documentos
gráficos (livros, periódicos, etc.) deve-se observar, além do resumo, título, subtítulo, introdução, sumário,
conclusão, etc.
Para documentos não gráficos (audiovisuais, visuais ou sonoros) deve-se observar a sinopse, título,
etc.
A identificação dos conceitos deve obedecer a um esquema de categorias reconhecidas como impor-
tantes no campo coberto pelo documento, tais como: o processo, as propriedades ou material.
A seleção do conceito depende do objetivo para o qual as informações são indexadas.
Deve-se formular sempre as seguintes questões acerca do documento: De que trata?
Por que foi incorporado ao acervo? Quais os aspectos que serão de interesse para o usuário?
A tradução envolve a conversão da análise conceitual de um documento num determinado conjunto de
termos de indexação que posteriormente serão confrontados, isto é, confirmados através do Vocabulário
Controlado do sistema.

Processo Administrativo
O processo organizacional ou também chamado de processo administrativo explica as funções admi-
nistrativas de uma organização, como é feito o planejamento para que consiga manter a eficiência e a
eficácia de seus negócios e manter a competitividade no mercado onde atua. Tal processo citado constitui
quatro funções administrativas que são primordiais para um excelente resultado organizacional, são
eles:
Planejar - Organizar - Dirigir - Controlar.

É válido ressaltar que segundo Chiavenato6, “quando essas funções são consideradas em um todo
integrado formam o processo administrativo, entretanto quando consideradas isoladamente constituem
apenas funções administrativas”.
Essas funções devem ser coordenadas para que possa haver uma sequência na execução de cada
uma delas, embora não haja uma regra e muitas vezes sejam executadas simultaneamente, pois tradu-
zem uma interação dinâmica.

Ciclo administrativo e as funções administrativas.

Fonte: Adaptado de Chiavenato, 2012.


5 Manual do SICS. 2002.
6 Chiavenato, Idalberto. Administração Geral e Pública. Provas e Concursos. 3ª edição – Barueri, SP: Manole, 2012.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Na figura acima, pode-se perceber que as funções administrativas são mais do que uma simples
interação cíclica, pois uma função interage com outra, demonstrando a interdependência que possuem
entre si.
Basicamente pela figura somos capazes de identificar os objetivos que cada função possui, fica evidente
que apenas uma função ser executada não trará o resultado esperado à gestão de uma organização, é
necessário que seja respeitado o ciclo e a constante verificação se cada função está sendo executada de
forma correta e se todos os recursos estão sendo aproveitados de forma sustentável.

Planejamento

O administrador é um profissional que necessita ter uma visão sistêmica para que consiga tomar decisões
estratégicas com maior segurança e previsibilidade. Para tanto, é preciso que haja um planejamento de
suas atividades no futuro, para que a empresa consiga enxergar quais ações serão necessárias para
conseguir alcançar os objetivos propostos. Sendo assim, o planejamento está substancialmente ligado às
prospecções futuras de uma organização, para o alcance de uma melhor posição no mercado competitivo.
Por isso, é necessário que uma organização planeje seus planos e ações para que, dessa forma, consiga
minimizar custos e desperdícios.
O planejamento aloca todos os recursos materiais, humanos, financeiros, tecnológicos, informacionais,
entre outros, para que a empresa possa esboçar seus objetivos, traçar novas estratégias e projetar planos
que possam trazer maior organização, responsabilidade, comprometimento de toda equipe que está
envolvida com essa função administrativa, bem como anteceder-se de situações de imprevistos.
Os planos servem como base para o planejamento e possuem um papel muito importante, pois por
meio dos planos as empresa podem:
- Planificar sugestões, ideias em conjuntos com demais colaboradores ou equipes;
- Avaliar o ambiente; - Delinear hipóteses;
- Definir atividades e quem serão os responsáveis;
- Preparar treinamentos para melhor desenvolver os talentos;
- Permite um sistemático controle dos objetivos: como, quando, quem, onde e para quê está sendo
executado;
Assim, como a escala hierárquica que coordena a autonomia e responsabilidades de uma organização,
o planejamento também possui uma divisão que ocorre entre as escalas de nível estratégico, tático e
operacional.

Organização
Esse termo pode ter diversos significados dependendo da frase ou tema que é colocado, neste caso
o sentido de organização que trataremos será o ato de organizar propriamente dito, de estruturar e
integrar os recursos necessários à execução dos objetivos e metas traçados na função administrativa
planejamento.
Organização pode ser compreendida como o processo administrativo que visa à estruturação de uma
entidade (empresa), para Chiavenato7 “organizar consiste em determinar as atividades específicas e
necessárias ao alcance dos objetivos planejados, de forma a agrupar as atividades em uma estrutura
lógica (departamentalização); designar tais atividades às específicas posições e pessoas (cargos e
tarefas)”.
Ou seja, a organização é a função responsável por ordenar as atividades estipuladas nos planos
previamente elaborados, é o momento onde as tarefas serão fragmentadas por equipes ou departamentos
para serem preparadas para a próxima função a ser executada, a Direção.

Direção
A direção corresponde à terceira função administrativa que faz parte do processo organizacional ou
administrativo. A direção está relacionada com o direcionamento que os objetivos traçados anteriormente
terão para conseguir alcançar a execução e consequente sucesso. É a direção que proporcionará um
norte aos objetivos e planos, é responsável por interpretar o que foi definido na função do Planejamento
e instruir as equipes de como colocar em prática a fim de garantir que tudo seja executado conforme o
planejado sem perder o foco.
Segundo Chiavenato8 “como tempo é dinheiro, quando se trata de negócios, a má ou morosa
interpretação dos planos pode provocar elevados custos. O bom administrador é aquele que pode
7 Chiavenato, Idalberto. Introdução à teoria da Administração, 6ª Ed. – Rio de Janeiro: Campus, 2000.
8 Chiavenato, Idalberto. Administração Geral e Pública. Provas e Concursos. 3ª edição – Barueri, SP: Manole, 2012.

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explicar e comunicar as coisas às pessoas que precisam fazê-las bem e prontamente, orientando-as
sanando todas as dúvidas possíveis, além de impulsioná-las, liderá-las e motivá-las adequadamente”. O
que Chiavenato explica é que a função de Direção não tem mero papel operacional, em outras palavras,
não é simplesmente apontar a direção à uma equipe e dizer siga em frente. Mas ser capaz de executar
o papel de um verdadeiro líder, e esse papel não é único e exclusivo do gerente ou do executivo, do
coordenador, mas de toda equipe, todos dentro do seu cargo e função podem ser líderes, todos podem
contribuir para o direcionamento dos objetivos e atividades.

Podemos classificar alguns propósitos para essa função:


- Guiar as atividades e responsabilidades;
- Conduzir a equipe quando há dificuldades e dúvidas;
- Desenvolver o foco na equipe, para que todos estejam alinhados ao mesmo objetivo;
- Permitir uma comunicação transparente e eficaz;
- Aumentar o nível da qualidade do trabalho, por meio da motivação;
- Estimular a participação com sugestões, novas ideias e estratégias.
- Entre outros.

A função Direção é considerada como uma função interpessoal, pois é uma função que lida com a
Comunicação. A função comunicação embora não esteja em um quadrante específico apresentado na
figura do ciclo administrativo, está contido dentro da função Direção, o destaque do estudo para esse
subtópico surge, pois a comunicação é um dos elementos mais importantes para que haja sucesso o
processo organizacional. Por isso a Comunicação foi um elemento colocado separadamente mesmo
estando contido dentro da função Direção.
A Direção é uma função administrativa que se relaciona diretamente com os colaboradores, portanto é
uma função muito mais pessoal do que as outras funções.
Ao conceituar a Comunicação, podemos destacar que segundo Philip Kotler, o processo de comunicação
possui nove variáveis. O emissor e o receptor representam as partes envolvidas na comunicação (quem
emite e quem recebe a mensagem). A mensagem e o meio representam as principais ferramentas
de comunicação: o que se diz e de que forma o receptor tem acesso à informação. A Codificação, a
decodificação, a resposta e o feedback (retorno) são os elementos que dizem respeito ao processo de
comunicação em si. E o ruído corresponde a todos os fatores que possam interferir na mensagem que se
pretende transmitir.

Controle
O Controle em Administração pode assumir vários significados:
a) Controle como função restritiva e coercitiva: Utilizado no sentido de coibir ou limitar certos tipos de
desvios indesejáveis ou de comportamento não aceitos. Neste sentido, o controle apresenta um caráter
negativo, sendo muitas vezes interpretado como inibição, delimitação e manipulação. É o chamado
controle social aplicado nas organizações e na sociedade para inibir o individualismo e a liberdade das
pessoas.
b) Controle como um sistema automático de regulação: Utilizado no sentido de manter automaticamente
um grau constante de fluxo de funcionamento de um sistema.
O mecanismo de controle detecta desvios e proporciona automaticamente ação corretiva para voltar à
normalidade. Quando algo está sob controle significa que está dentro do normal.
c) Controle como função administrativa: É o controle por parte do processo administrativo, como o
planejamento, organização e direção. Trataremos do controle sob o terceiro ponto de vista, ou seja, o
controle como a quarta função administrativa e que depende do planejamento, da organização e da
direção para formar o processo administrativo. A finalidade do controle é assegurar que os resultados
do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente
estabelecidos. A essência do controle reside na verificação se a atividade controlada está ou não
alcançando os objetivos ou resultados desejados. O controle consiste fundamentalmente em um processo
que guia a atividade exercida para um fim previamente determinado.

Trataremos o controle sob o ponto de vista do terceiro significado, isto é, como parte do processo
administrativo. Assim, o controle é a função administrativa que monitora e avalia as atividades e resultados
alcançados para assegurar que o planejamento, a organização e a direção seja, bem-sucedidas.
Tal como o planejamento, a organização e a direção, o controle é uma função administrativa que se
distribui entre todos os níveis organizacionais, como indica o quadro abaixo:

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Controle nos três nível organizacionais

Nível Tipo de
Conteúdo Tempo Amplitude
Organizacional Planejamento
Genérico e Direcionado a
INSTITUCIONAL Estratégico Macroorientado
Sintético Longo Prazo
Menos genérico e Direcionado a Aborda cada unidade
INTERMEDIÁRIO Tático
Mais detalhado Médio Prazo organizacional
Microorientado aborda
Detalhado e Direcionado a
OPERACIONAL Operacional cada operação em
Analítico Curto Prazo
separado

Assim, quando falamos de controle, queremos dizer que o nível institucional efetua o controle
estratégico, o nível intermediário faz os controles táticos, e o nível operacional, os controles operacionais,
cada qual dentro de sua área de competência. Os três níveis se interligam e se entrelaçam intimamente.
Contudo, o processo é exatamente o mesmo para todos os níveis: monitorar e avaliar incessantemente
as atividades e operações da organização.

Os três níveis de controle

O controle está presente, em maior ou menor grau, em quase todas as formas de ação organizacional.
Os administradores passam boa parte de seu tempo observado, revendo e avaliando o desempenho de
pessoas, unidades organizacionais, máquinas e equipamentos, produtos e serviços, em todos os três
níveis organizacionais.

Tipos De Controle
O processo de controle também pode ser classificado pela sua incidência no processo administrativo,
conforme a seguir:
Controle pré-ação: aborda à análise dos recursos (financeiros, humanos e materiais) disponíveis para
projetar se será possível implementar algo conforme o planejado.
Controle de direção: tal controle ocorre durante a execução prevista por um planejamento e auxilia na
execução, uma vez que pode detectar desvios e corrigi-los ainda dentro do processo.
Controle de sim/não: é um tipo de controle capaz de interromper uma ação a fim de definir aquilo que
será seguido, as condições para isso e os ajustes/procedimentos necessários.

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Controle pós-ação: ocorre após uma ação já ter sido executada, com o objetivo de verificar se o
resultado foi alcançado e tem como objetivo gerar feedback (retroalimentação do sistema).

Os Controles Organizados

Em todos as organizações, a administração cria mecanismos para controlar todos os aspectos possíveis
da vida organizacional. Em geral, os controles organizados servem para:
- Padronizar o desempenho, por meio de inspeções, pesquisas, supervisão, procedimentos escritos ou
programas d produção.
- Padronizar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelo organização, mediante treinamento
de pessoal, inspeções, verificações, controle estatístico de qualidade e sistemas de recompensas e
incentivos.
- Proteger os bens organizados de abusos, desperdícios ou roubos, por meio de exigência de registros
inscritos, inspeções, levantamentos, procedimentos de auditoria e divisão de responsabilidades.
- Limitar a quantidade de autoridade que está sendo exercida pelas várias posições ou níveis
organizacionais, mediantes descrição de cargos, diretrizes e políticas, regras e regulamentos e sistemas
de auditoria.
- Avaliar e dirigir o desempenho das pessoas, por meio de sistemas de avaliação do desempenho do
pessoal, supervisão direta, vigilância e registro, incluindo informações sobre índices, como produção por
empregado ou perdas com refugo por empregado etc.
- Prevenir para garantir o alcance dos objetivos organizacionais, pela articulação de objetos em um
planejamento, uma vez que eles ajudam a definir o escopo apropriado e a direção do comportamento das
pessoas para o alcance dos resultados desejados.

O Processo de Controle:

A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se
ajustem tanto quanto possível aos objetos previamente estabelecidos. A essência do controle consiste
em verificar se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados.
Nesse sentido, o controle consiste basicamente de um processo que guia a atividade exercida para um
fim brevemente determinado.

O processo de controle apresenta quatro etapa ou fase:


- Estabelecimento de objetivos ou padrões de desempenho
- Avaliação ou mensuração do desempenho atual
- Comparação do desempenho atual com os objetos ou padrões estabelecidos
- Tomada de ação corretiva para corrigir possíveis desvios ou anormalidades

As Quatros Etapas do Processo de Controle

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Estabelecimentos de Objetivos ou Padrões

O primeiro passo do processo de controle estabelecer previamente os objetivos ou padrões que se


deseja alcançar ou manter. Os objetivos como já vimos anteriormente servem de pontos de referência
para o desempenho ou resultados de uma organização, unidade organizacional ou atividade individual.
O padrão é um nível de atividade estabelecido para servir como um modelo para a avaliação do
desempenham organizacional. Um padrão significa um nível de realização ou de desempenho que se
pretende tomar como referência. Os padrões funcionam como marcos que determinam se a atividade
organizacional é adequada ou inadequada ou como normas que proporcionam a compreensão do que
se deverá fazer.

Existem vários tipos de padrões utilizados para avaliar e controlar os diferentes recursos da organização.

- Padrões de quantidade: como números de empregados, volume de produção, total e vendas,


porcentagem de rotação de estoque, índice de acidentes etc.
- Padrões de qualidade: como padrões de qualidade de produção, índice de manutenção das maquinas
e equipamentos, qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela organização.
- Padrões de tempo: como permanecia media do empregado na organização, tempo padrão de
produção, tempo de processamento dos pedidos dos clientes etc.
- Padrões de custo: como custo de estocagem de matéria-prima, custo de um processamento de
um pedido, custo de uma requisição de um material, custo de uma ordem de serviço, custos diretos e
indiretos na produção etc.
Os padrões definem o que se deve ser medido em termos de quantidade, qualidade, tempo e custos
dentro de uma organização e quais os instrumentos de medidas adequados.

Os tipos de padrões

Avaliação

A avaliação como técnica administrativa ajuda a melhorar a gestão porque produz informações
necessárias para identificar e entender as causas dos acertos e fracassos, os problemas dos desempenhos
individual e coletivo, dentro de um contexto de planejamento.
Entretanto, se é necessário enxergar estes níveis como um sistema, necessariamente deve-
se identificar suas interconexões e, sobretudo a articulação entre os níveis, ou seja, a avaliação do
desempenho de um funcionário (nível micro) tem que está relacionado com a maneira com que suas
ações possibilitam o cumprimento da missão organizacional (nível médio). Estas por sua vez, devem se
relacionar com as ações de governo para implementar as políticas públicas (nível macro). 

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Desta maneira, os níveis mais desagregados da avaliação contribuem para o ajustamento das ações
definidas no nível macro do planejamento público. O uso adequado da informação, portanto, garante a
viabilidade do sistema para promover uma cultura orientada a resultados e para ajudar a fortalecer as
instituições públicas.
Questões

01. (DPE/MT - Assistente Administrativo - FGV/2015) Em relação aos processos administrativos nas
organizações, assinale a afirmativa incorreta.
(A) Prever é traçar um programa de ação.
(B) Organizar significa distribuir tarefas.
(C)Comandar é distribuir/orientar pessoas.
(D) Coordenar é harmonizar os esforços individuais.
(E) Controlar é estimular iniciativas autônomas.

02. (DPE/MT Assistente Administrativo – FGV – 2015) Em relação aos processos administrativos
nas organizações, assinale a afirmativa incorreta.
(A) Prever é traçar um programa de ação.
(B) Organizar significa distribuir tarefas.
(C) Comandar é distribuir/orientar pessoas.
(D) Coordenar é harmonizar os esforços individuais.
(E) Controlar é estimular iniciativas autônomas.

03. (IF/SC: Técnico Administrativo - IF-SC – 2014) Assinale a alternativa que CORRESPONDE às
principais Funções Administrativas que compõem a área da Administração.
(A) Gestão de Pessoas, Controle, Planejamento e Produção.
(B) Marketing, Planejamento, Controle e Produção.
(C) Financeira, Marketing, Direção e Organização.
(D) Planejamento, Gestão de Pessoas, Organização e Marketing.
(E) Planejamento, Organização, Direção e Controle.

04. (UFMT Analista Administrativo - INSTITUTO AOCP – 2014) O processo administrativo pode ser
visualizado como um sistema aberto, no qual as funções administrativas são elementos interdependentes
e interativos, com influências recíprocas acentuadas. Assinale a alternativa que mostra o papel da função
direção como processo no nível intermediário de atuação da organização.
(A) Determinação de objetivos e colocação de recursos.
(B) Políticas e diretrizes de direção e condução do pessoal.
(C) Desenho da estrutura organizacional com definição de rotinas e procedimentos.
(D) Chefia, supervisão, motivação do pessoal e avaliação de desempenho departamental.
(E) Gerência e aplicação de recursos com vistas à ação empresarial e à liderança.

05. (Petrobras - Enfermeiro(a) do Trabalho Júnior – CESGRANRIO/2014) No processo administrativo,


são funções do controle:
(A) o controle pré-ação, o controle concorrente e o controle por feedback
(B) o controle gráfico, o controle documental e o controle por relatórios
(C) o controle da qualidade, o controle da quantidade e o controle dos custos
(D) o controle formativo, o controle somativo e o controle avaliativo
(E) o autocontrole, a auditoria interna e a auditoria de resultados

06. (INSTITUTO AOC - Analista Administrativo - Adaptada UFGD/2014) Assinale a alternativa que
apresenta uma definição de processo administrativo.
(A) É o processo de planejar, implementar, controlar e avaliar estratégias.
(B) É o processo de prever os objetivos pretendidos.
(C) É o processo de tomar decisões sobre a utilização de recursos para realizar objetivos.
(D) É o processo que possibilita o uso racional dos recursos disponíveis.
(E) É o processo que integra o conjunto de funções-chave da administração.

07. (CEPERJ - Técnico de Nível Superior - FSC/2014) No processo administrativo, a atividade de


controle apresenta como primeira etapa:

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(A) a avaliação do desempenho atual
(B) a elaboração de indicadores
(C) o estabelecimento de objetivos e padrões de desempenho
(D) a tomada de ações corretivas
(E) a comparação do desempenho atual com a execução

08. (Colégio Pedro II - Técnico de Nível Superior - INSTITUTO AOCP/2013) O processo administrativo
é formado por funções básicas da Administração. Quais são elas?
(A) Planejamento e direção
(B) Controle e direção.
(C) Planejamento, organização e trabalho.
(D) Planejamento, organização, controle e direção.
(E) Controle e direção do trabalho.

09. (DPE/PR - Técnico - Administração – PUC/PR/2012) O departamento fiscal da empresa


Gama tem apresentado constantemente situações como: pagamento de tributos em atraso por conta
do não lançamento de notas fiscais dentro dos prazos previstos pela legislação. Quando questionados,
funcionários apontam que não são os responsáveis pelos problemas. De maneira geral os funcionários da
área afirmam que “não são atribuições de seus cargos”. Como consequência várias atividades importantes
do departamento fiscal ficam sob responsabilidade indefinida. Os problemas do departamento fiscal da
Gama estão relacionados:
(A) O planejamento.
(B) À organização.
(C) O relacionamento interpessoal.
(D) A gestão da informação.
(E) O controle.
Respostas

01. Resposta: E.
Controlar não é estimular iniciativas autônomas, e sim assegurar que os resultados do que foi
planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetos previamente estabelecidos.
A essência do controle consiste em verificar se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos
ou resultados desejados.

02. Resposta: E.
Retomar a teoria referente ao subcapítulo “controle” nas funções administrativas, itens a, b e c.

03. Resposta: E.
Conforme a teoria apresentada, as funções fundamentais da administração são: Planejamento,
Organização, Direção e Controle.

04. Resposta: E
No nível institucional, denomina-se direção, no nível intermediário é chamada de gerência e no nível
operacional recebe o nome de supervisão de primeira linha. Assim, quando falamos de direção, queremos
dizer que no nível institucional o presidente e os diretores dirigem pessoas, no nível intermediário os
gerentes dirigem pessoas e no nível operacional os supervisores dirigem pessoas. Cada qual dentro de
sua área de competência. Contudo, o processo é exatamente o mesmo para todos: lidar com as pessoas
subordinadas através da comunicação, liderança e motivação

05. Resposta: A.
O primeiro passo do processo de controle estabelecer previamente os objetivos ou padrões que se
deseja alcançar ou manter.
O controle é responsável por avaliar e dirigir o desempenho das pessoas, por meio de sistemas de
avaliação do desempenho do pessoal, supervisão direta, vigilância e registro, incluindo informações sobre
índices, como produção por empregado ou perdas com refugo por empregado etc. Prevenir para garantir
o alcance dos objetivos organizacionais, pela articulação de objetos em um planejamento, uma vez que
eles ajudam a definir o escopo apropriado e a direção do comportamento das pessoas para o alcance dos
resultados desejados.

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06. Resposta: E.
Segundo Chiavenato, “quando essas funções são consideradas em um todo integrado formam o
processo administrativo, entretanto quando consideradas isoladamente constituem apenas funções
administrativas”.

07. Resposta: C.
O primeiro passo do processo de controle estabelecer previamente os objetivos ou padrões que se
deseja alcançar ou manter. Os objetivos como já vimos anteriormente servem de pontos de referência
para o desempenho ou resultados de uma organização, unidade organizacional ou atividade individual. O
padrão é um nível de atividade estabelecido para servir como um modelo para a avaliação do desempenham
organizacional. Um padrão significa um nível de realização ou de desempenho que se pretende tomar
como referência. Os padrões funcionam como marcos que determinam se a atividade organizacional é
adequada ou inadequada ou como normas que proporcionam a compreensão do que se deverá fazer.

08. Resposta: D.
O Processo Administrativo é composto por quatro funções administrativas que são primordiais para um
excelente resultado organizacional, são eles:
- Planejar;
- Organizar;
- Dirigir;
- Controlar.

09. Resposta: B
“Para executar os planos, é necessário organizar os recursos. Organizar é o processo de dispor
qualquer conjunto de recursos em uma estrutura que facilite a realização de objetivos. O processo de
organizar tem como resultado o ordenamento das partes de um todo, ou a divisão de um todo em partes
ordenadas, segundo algum critério ou princípio de classificação.” (MAXIMIANO, 2010). A organização se
refere às decisões sobre divisão de autoridades, tarefas, responsabilidades, divisão de recursos, entre
outras. No problema apresentado na questão, o que estava faltando estava relacionado à divisão de
tarefas no setor.

Relatórios gerenciais.

Relatório é o texto informativo-expositivo em que se expõe por escrito uma atividade ou situação. A
depender de sua finalidade, pode assumir diversas formas: relatório gerencial, de contas, médico, de
aulas práticas, de visita de estudo, etc.

Existem tipos variados de relatório. Se você já trabalhou com laboratórios, universidades ou com
pesquisa, é provável que tenha visto relatórios técnico-científicos. Mas podemos fazer relatório de estágio,
de viagem, visita, administrativos, entre outros.

O relatório técnico-científico é o documento pelo qual se faz a difusão e registro da informação.


Utiliza-se esse relatório para descrever experiências, investigações, processos, métodos e
análises.

O relatório de viagem é utilizado para documentar por escrito uma viagem. Devemos informar a data, o
destino, a duração, os participantes, os objetivos e atividades desenvolvidas na viagem. A introdução deve
incluir a data, o destino e o objetivo da viagem. No desenvolvimento são relacionados os participantes, as
funções ou atividades desempenhadas e os lugares visitados.

O relatório de estágio deve descrever o local em que foi realizado o estágio ou a visita, o período de
duração e as atividades desenvolvidas pelo estagiário.

O relatório de visita é um documento que descreve o motivo da visita, o local desta, os trabalhos

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executados, os processos técnicos e as particularidades observadas. Por fim, deve apresentar uma
conclusão.

O relatório administrativo comunica por escrito a atuação administrativa à uma autoridade superior.
Um documento de encaminhamento pode acompanhar o relatório administrativo remetido à apreciação
de uma pessoa ou organização. Geralmente, os relatórios administrativos são confeccionados no término
de um exercício.

Relatório Gerencial, de maneira geral, é um documento escrito, baseado em fatos, contendo


informações relevantes para avaliação e possíveis tomadas de decisão. Perceba que, praticamente, todo
relatório é um Relatório Gerencial. Este é baseado em análises de dados passados e atuais e, também,
em projeções futuras e sugestões (sugestões de como melhorar os índices, sobre possíveis efeitos de
alguma crise ou aquisição/venda de uma nova unidade, etc.).

Estrutura do Relatório

a) Cabeçalho:
Pode-se seguir o modelo de ofício, utilizando-se o brasão das armas da República ou a logomarca da
instituição, além da identificação do órgão, departamento e setor que o expede, endereço, telefone, fax
e e-mail.

b) Identificação do documento (epígrafe):


Caso toda a identificação necessária da instituição que emite o relatório não se apresente no cabeçalho,
pode-se identificar o documento como no ofício (número, ano e setor e instituição que emite) ou, ainda,
adotar um título, com identificação do tipo de relatório, que pode usar uma formatação de destaque -
geralmente, letras maiúsculas e centralizadas.

c) Data
No relatório, o mais comum é a data seguir o padrão ofício e ser registrada no início, abaixo da
identificação do documento.

d) Assunto ou ementa
Em geral, o relatório tem assunto e o parecer tem ementa. O assunto e a ementa devem iniciar com
um substantivo e não com um verbo. A ementa deve dar uma ideia geral do que trata o documento. Se
bem elaborada, facilita - para o emissor - localizar o documento e - para o receptor - saber o tema do
documento antes mesmo de lê-lo.

e) Destinatário e vocativo
O relatório pode seguir o padrão de ofício ou memorando e ser endereçado a quem o solicitou. Ou,
assim como o parecer, pode não apresentar destinatário nem vocativo. É um documento que deverá
compor um processo e, caso seja necessário enviá-lo para alguém, isso deve ser feito por ofício ou
memorando.

f) Numeração dos parágrafos e tópicos


Se o relatório for curto (de cinco a dez páginas) podemos numerar os parágrafos. Caso o relatório seja
longo, é recomendado o uso de tópicos, que facilitam a organização dos assuntos no texto e a leitura
específica dos temas que o receptor busca.

g) Fecho
Se o redator utilizar destinatário ou vocativo, deve adotar também o uso do fecho; caso contrário, o
fecho não deve ser utilizado.

h) Gráficos, tabelas, quadros e figuras


O uso de gráficos, tabelas, quadros e figuras é bastante recomendado em documentos técnicos como
relatórios e pareceres, porque eles facilitam a leitura das informações.

Alguns relatórios podem apresentar elementos pré-textuais - como capa, folha de rosto, equipe
técnica, sumário, listas e resumo, elementos textuais - e elementos pós-textuais - como anexo, glossário,

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referências bibliográficas e índice.

“Relatórios Gerenciais de boa qualidade são de extrema importância para uma boa gestão. É possível
elaborar e utilizar os Relatórios Gerenciais de forma simples, objetiva e eficaz9.”

Especialmente, os relatórios gerenciais devem evidenciar as tendências demonstradas (crescimento


de ganhos, redução de custos, despesas, etc.) e também os pontos que podem ser melhorados (onde
reduzir despesas, por exemplo). É importante apresentar os resultados obtidos com os indicadores
calculados. Um bom conhecimento em Excel é essencial, pois esta ferramenta ajuda - e muito - no
desenvolvimento e acompanhamento gerencial.

“Escrever é uma habilidade empresarial essencial. A maior parte das pessoas bem-sucedidas dentro
de uma empresa se comunica bem ao escrever, e poucas pessoas alcançam uma posição de destaque
sem dominar essa arte. E você tem uma sensação incrivelmente satisfatória quando o que escreveu
causa o impacto que desejava.”

O relatório deve sempre ter qualidade gráfica e de informação, confiabilidade, clareza de texto e
impressão, acabamento e papel adequados, para que, quando um diretor venha analisar o seu relatório,
ele possa interpretar as informações exatamente como você as quer passar; caso o diretor não entenda,
ou ache meio complicado, provavelmente seu relatório irá para uma gaveta e será esquecido.

Para quem não possui um sistema bem estruturado que possa lhe fornecer informações e relatórios
gerenciais, o Excel é uma boa pedida. Além de você criar uma base de dados dentro dele, você também
poderá criar os famosos gráficos que, a princípio, são os grandes geradores de informações gerenciais.
O Gráfico é um instrumento que possibilita transmitir, muitas vezes, o significado de planilhas ou tabelas
complexas de uma forma mais eficiente e mais simples. Sendo assim, o Excel permite a criação de vários
tipos de gráficos de forma prática e eficiente, baseados nas informações fornecidas por suas planilhas.

Não adianta saber como efetuar a confecção de um gráfico se não souber a finalidade a que se destina
determinado gráfico. Desta forma, corre-se o risco de apresentar um gráfico que não seja adequado a
uma determinada situação.

A linguagem utilizada na elaboração do relatório gerencial deve ser simples e curta, com parágrafos
breves e fáceis de ler. Não importa a complexidade do assunto ou a complicação do material, sempre se
pode transformar tudo em um português claro, legível e objetivo.

É essencial que o relatório gerencial contenha uma capa de apresentação expondo o assunto em
questão, logotipo da empresa e, é claro, o nome e função das pessoas envolvidas na confecção do
mesmo.

Lembrando que não há um padrão exato, mas cada empresa tem a sua particularidade. Uma empresa
pode, inicialmente, demonstrar os principais destaques do período. Por exemplo:

Principais indicadores
20XX 20XX ∆%
(R$ milhões)
Desempenho Operacional
Receita Líquida
CPV
Lucro Bruto
Lucro (Prejuízo) Operacional
Prejuízo Líquido
EBITIDA
Investimento (R$)

9 Controle Gerencial – Relatórios Gerenciais: Como fazer? Disponível em: http://zaghetigerencial.blogspot.com.br/2011/05/relatorios-gerenciais-


-como-fazer.html Acesso em: 19 de março de 2015.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Patrimônio Líquido
Índices
Lucro por Ação
RDE
Margem Bruta
Margem Líquida
Margem EBITIDA
Margem Operacional
Principais indicadores
20XX 20XX ∆%
(R$ milhões)
Desempenho Operacional
Receita Líquida
CPV
Lucro Bruto
Lucro (Prejuízo) Operacional
Prejuízo Líquido
EBITIDA
Investimento (R$)
Patrimônio Líquido
Índices
Lucro por Ação
RDE
Margem Bruta
Margem Líquida
Margem EBITIDA
Margem Operacional
Principais indicadores
20XX 20XX ∆%
(R$ milhões)
Desempenho Operacional
Receita Líquida
CPV
Lucro Bruto
Lucro (Prejuízo) Operacional
Prejuízo Líquido
EBITIDA
Investimento (R$)
Patrimônio Líquido
Índices
Lucro por Ação
RDE
Margem Bruta
Margem Líquida
Margem EBITIDA
Margem Operacional

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Receita Líquida
Se a Receita Líquida aumentou ou diminuiu...

Lucratividade
Se houve lucro ou prejuízo no período...

Ebitida
Qual foi o resultado e a Margem EBITIDA

A Receita líquida, a lucratividade e a Ebitida são alguns exemplos de indicadores que podem ser
considerados relevantes por estarem em destaque no período de elaboração do relatório; em outros
momentos ou períodos, outros indicadores podem estar em destaque. Em cada tópico, o relatório pode
apresentar um comentário - simples e curto e, ao lado, a base de dados.

Em empresas de sociedade anônima, os relatórios gerenciais, geralmente, apresentam uma mensagem


aos acionistas. A mensagem explica, de forma mais detalhada, o porquê daqueles resultados e quais as
expectativas futuras.

Perfil Corporativo – descreve a empresa: quando foi construída, o ramo de atuação, dentre outras
coisas. Desempenho econômico financeiro – apresenta uma retrospectiva de exercícios anteriores,
demonstrando as perspectivas para exercícios futuros, trazendo dados fundamentados (revistas, site,
publicações), informando e demonstrando aos acionistas como chegaram àquelas projeções.

Esse tópico é interessante quando a empresa for apresentar resultados consolidados a grande grupo
de pessoas. Para relatórios rápidos e mais simples, esses dados podem ser dispensados.

Logo após a apresentação da empresa, são apresentados demonstração de resultados, acompanhados


de gráficos e análise técnica. Geralmente, a apresentação se inicia pela análise da parte mais interessante;
porém, o relatório tem que obedecer uma sequência lógica. Por exemplo, um relatório gerencial financeiro
obedece à sequência de uma DRE – Demonstrativo de resultado do exercício.

O conhecimento em Excel ajuda na elaboração dos gráficos. Sistemas de Informação Financeira e


Contábil podem auxiliar na elaboração de relatórios e gráficos.

Apresentadas as análises financeiras, o relatório pode apresentar um outro assunto, como por exemplo,
a escolaridade/qualificação dos funcionários, que podem vir em um novo tópico, e outros gráficos podem
ser apresentados.

Tudo pode ser usado como informação para a tomada de decisão, por isso o relatório gerencial deve
apresentar as informações de forma organizada. A apresentação não deve ser muito longa para não ser
cansativa; deve ser objetiva.

Questões

01. (Banco do Brasil - Escriturário - FCC/2011) A média universal do Índice de Desenvolvimento


Humano aumentou 18% desde 1990. Mas a melhora estatística está longe de animar os autores do
Relatório de 2010. Eles argumentam que, embora os números reflitam avanços em determinadas áreas,
o mundo continua a conviver com problemas graves, que exigem uma nova perspectiva política.
O cenário apresentado pelo Relatório não é animador. O documento adverte que, nestes 20 anos,
parte dos países enfrentou sérios problemas, sobretudo na saúde, anulando em alguns anos os ganhos
de várias décadas. Além disso, o crescimento econômico tem sido desigual. Os padrões de produção e
consumo atuais são considerados inadequados.
Embora não queira apresentar receitas prontas, o Relatório traça caminhos possíveis. Entre eles, o
reconhecimento da ação pública na regulação da economia para proteger grupos mais vulneráveis. Outro
aspecto ressaltado é a necessidade de considerar pobreza, crescimento e desigualdade como temas
interligados. “Crescimento rápido não deve ser o único objetivo político, porque ignora a distribuição do
rendimento e negligencia a sustentabilidade do crescimento”, informa o texto.
Um aspecto importante revelado pelo Relatório é que muitas das ações para melhoria da saúde e da

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
educação não necessitam de grande investimento financeiro. Isso está mais presente sobretudo onde os
indicadores são ruins. “Numa primeira etapa, medidas simples como inclusão do soro caseiro e lavagem
das mãos já trazem impacto relevante”, avalia Flávio Comim, economista do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento.
(Adaptado de Lígia Formenti. O Estado de S. Paulo,
A30 Vida, 5 de novembro de 2010)

De acordo com o texto, o Relatório de 2010:


(A) aponta vários problemas de saúde da população mundial, com as medidas a serem adotadas para
resolvê-los.
(B) deixa de lado a avaliação das causas do crescimento econômico desigual, que ocorre no mundo
todo.
(C) mostra preocupação com a persistência de problemas no mundo, apesar da constatação de
alguns avanços, desde 1990.
(D) assinala algumas divergências, entre os autores do documento, em relação às conclusões
possíveis a partir de seus dados.
(E) reconhece a importância da intervenção da ação pública no controle permanente da economia.

02. (UFRN - Assistente em Administração - COMPERVE/2015) Após concluir o primeiro ano de


gestão em seu primeiro mandato, o diretor de uma unidade da UFRN decidiu prestar contas de suas
realizações à comunidade acadêmica. Para isso, o documento oficial que deve ser utilizado é um
(A) memorando.
(B) comunicado.
(C) ofício.
(D) relatório.

03. IPT-SP - Comprador - VUNESP/2014) O texto a seguir denota um gênero textual que tem por
finalidade expor informações sobre um decreto, uma decisão, um projeto, uma atividade, uma pesquisa
ou algo semelhante, a fim de prestar contas, sejam elas financeiras ou administrativas.
“A receita de serviços e o resultado de seguros cresceram 17,2%. Nossas despesas cresceram apenas
4,8%, atingindo o melhor índice de eficiência ajustado ao risco. Encerramos o ano de 2013 com um lucro
líquido de R$ 16,5 bilhões, um aumento de 30,0% em comparação a 2012, e rentabilidade anualizada
sobre o patrimônio líquido médio de 21,0%”.

Esse gênero é denominado


(A) ofício.
(B) resumo.
(C) relatório.
(D) resenha.
(E) crônica.

Respostas

01. Resposta: C
Apesar da questão não apresentar o Relatório 2010, mas sim uma interpretação deste, podemos
encontrar elementos que o identificam como um relatório, pois estes evidenciam tendências como
crescimento de ganhos, redução de custos, despesas, perdas, avanços sociais, indicadores, etc.
Como escrever é uma habilidade essencial na administração, o relatório deve sempre ter qualidade
gráfica e de informação, confiabilidade, clareza de texto e impressão, acabamento e papel adequados, para
que, quando um diretor venha analisar o seu relatório, ele possa interpretar as informações exatamente
como você as quer passar; caso o diretor não entenda, ou ache meio complicado, provavelmente seu
relatório irá pra uma gaveta e será esquecido.
O texto apresentado contém uma informação importante: A média universal do Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) aumentou 18% desde 1990. Isso é um fato. Se houve aumento do IDH, houve melhora. No
entanto, o texto apresenta uma série de problemas graves como na saúde, crescimento desigual, padrões
de produção e consumo desigual e pobreza, o que revela que existem muitos assuntos com os quais os
países precisam se preocupar.
A questão A deve ser descartada, pois o relatório não trata apenas dos vários problemas da saúde,

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apesar de apontar algumas soluções possíveis. As questões B, D e E são mais fáceis de serem descartadas,
pois o texto apresentado sobre o relatório não as embasa.

02. Resposta: D
O Relatório Gerencial é um documento escrito, que apresenta fatos e informações relevantes para
avaliação e tomadas de decisão. Praticamente todo relatório é um Relatório Gerencial, principalmente
quando elaborado pela alta administração, no caso, um diretor. O relatório gerencial apresenta análises
de dados passados e atuais, podendo, também, apresentar projeções futuras e sugestões.

03. Resposta: C
O trecho do texto apresentado na questão é de um relatório gerencial, pois apresenta informações
financeiras da situação de uma empresa ou departamento e sua análise comparativa entre os anos de
2012 e 2013.

Administração de materiais: procedimentos fundamentais de administração


de materiais;

Administração de Materiais10

Toda produção depende de três fatores: natureza, trabalho e capital. A natureza fornece os insumos
necessários à produção, como matérias-primas, energia, terra etc.
O capital fornece o dinheiro necessário para adquirir os insumos e pagar o pessoal, permitindo comprar,
adquirir e utilizar os demais fatores de produção. O trabalho é constituído pela mão de obra, que processa
e transforma os insumos e matérias-primas em produtos acabados ou serviços prestados.
A empresa (pública ou privada) é um sistema, que transforma a natureza, o capital e o trabalho em um
resultado maior que a soma desses fatores aplicados individualmente. A coordenação harmoniosa dos
fatores de produção objetiva a obtenção de resultados. A inabilidade de coordenar os fatores de produção
gera os prejuízos.
As empresas afetam e são afetadas pelo ambiente externo, onde encontram-se os recursos naturais,
a economia, a política, a sociedade etc. Do ambiente externo obtém-se os recursos naturais, que são
processados, transformados e devolvidos, na forma de serviços e produtos acabados, e resíduos. A
eficiência significa a utilização adequada dos recursos, e a eficácia significa o alcance dos objetivos
propostos.
Perceba que em uma organização, podemos identificar vários tipos de recursos: humanos, tecnológicos,
materiais e financeiros. Nosso foco aqui são para os recursos materiais.

Mas o que são materiais?

Materiais – designação genérica de equipamentos, componentes, acessórios, veículos em geral,


matérias primas e outros itens empregados nas atividades das organizações. Assim, são todos os meios
físicos disponíveis para a organização, tais como mesas, papeis, computadores, prédios etc.

Podemos definir em:

Recurso material está relacionado aos meios físicos que são utilizados pela instituição na produção
de seu produto final, podendo ser um produto material ou serviços. Não são bens permanentes.

Recuso Patrimonial, são os meios físicos destinados à manutenção das atividades de uma organização.
São bens permanentes. Além disso, nem sempre ´possível armazená-lo em estoques.
Na contabilidade, os recursos patrimoniais referem-se ao conceito de bens de uso, ou ativo imobilizado
de uma organização (imóveis, terrenos, imóveis e utensílios, veículos, máquinas e equipamentos,
computadores e terminais, instalações, etc.).

De tal modo, a Administração de Recursos Materiais pode ser definida como sendo um conjunto de
10 FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para concursos. 3 Ed. Editora Método, 2014.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
atividades desenvolvidas dentro de uma empresa, de forma centralizada ou não, destinadas a
suprir as diversas unidades, com os materiais necessários ao desempenho normal das respectivas
atribuições.

Uma outra definição traz que é o conjunto de atividades conduzidas em uma organização, visando
a maximizar a utilização dos recursos da empresa.

Veja que o principal objetivo da Administração de materiais é maximizar a utilização dos recursos da
empresa. Em outras palavras, evitar o desperdício, que pode se manifestar das mais diversas maneiras:
excesso de estoque, aquisição de materiais desnecessários ou de baixa qualidade, etc.

Tais atividades da administração de materiais abrangem desde o circuito de reaprovisionamento,


inclusive compras, o recebimento, a armazenagem dos materiais, o fornecimento dos mesmos aos órgãos
requisitantes, até as operações gerais de controle de estoques etc. Visa gerenciar de maneira eficaz os
recursos do processo produtivo, indo além de um simples controle de estoques, envolvendo um vasto
campo de relações que são interdependentes e que precisam ser bem geridos para evitar desperdícios.

A meta principal de uma empresa é maximizar o lucro sobre o capital investido. Espera-se então, que
o dinheiro que está investido em estoque seja necessário para a produção e o bom atendimento das
vendas. Contudo, a manutenção de estoques requer investimentos e gastos elevados; evitar a formação
de estoques ou tê-los em número reduzidos de itens e em quantidade mínimas, sem que em contrapartida,
aumente o risco de não ser satisfeita a demanda dos usuários é o conflito que a administração de materiais
visa solucionar.
A gerência de materiais é um conceito vital que pode resultar na redução de custos e no aperfeiçoamento
do desempenho de uma organização de produção, quando é adequadamente entendida e executada. É
um conceito que deve estar contido na filosofia da empresa e em sua organização.
Os materiais em geral representam a maior parcela de custo de produtos acabados, mostrando que
são responsáveis por aproximadamente 52% do custo do produto numa média empresa e, em alguns
casos, podem chegar a 85%. O investimento em estoque de materiais é tipicamente de 1/3 do ativo de
uma empresa.
Administrar materiais é fazer um exercício de provedor, analista, pesquisador e programador. É, acima
de tudo, colocar a empresa como um organismo viável a todos que dela participam.
O objetivo, portanto, é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios
internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido. A grande questão é poder
determinar qual a quantidade ideal de material em estoque, onde tanto os custos, como os riscos de não
poder satisfazer a demanda serão os menores possíveis.

As grandes funções da administração de materiais são:


- Compra;
- Transporte;
- Armazenagem e conservação;
- Manipulação e;
- Controle de estoques.

Compras
A função de Compras envolve fornecedores, contratos, tomada de preços, pedido de compra
(prazos, condições de pagamento etc.), transporte e controle no recebimento da mercadoria. Caso haja
importações, os compradores deverão ter conhecimento das leis e guias de importação, bem como dos
processos envolvendo órgão do governo federal mediador das importações.

O sistema de compras baseia-se em uma ação que envolve atividades de pesquisa para a melhor
adequação dos objetivos organizacionais. Podemos ressaltar as seguintes ações de Suprimentos e de
Apoio.

Ações de suprimento: Solicitação de compras; Coleta de preços; Análise dos preços; Pedido de
Compras; Acompanhamento do pedido.

Ações de apoio: Desenvolvimento de fornecedores; Desenvolvimento de novos materiais; Qualificação

26
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de fornecedores; Negociação Solicitação de Compras. É o documento que contém as informações sobre
o que comprar. Pode ser originado por vários setores, dependendo do tipo de material: Material processo
de fabricação (matéria-prima, material de manutenção e material auxiliar) – Estoque; Material de uso
específico do solicitante, originado nos setores funcionais da empresa.

Os objetivos da função de compras

Apesar da variedade de compras que uma empresa realiza, há alguns objetivos básicos da atividade
de compras, que são válidos para todos os materiais e serviços comprados. Materiais e serviços devem
apresentar a qualidade certa; ser entregue no momento certo e na quantidade correta; ser capaz
de alteração em termos de especificação, tempo de entrega ou quantidade (flexibilidade); e ter
preço correto.

As mercadorias de uma empresa podem ser classificadas em três tipos, de acordo com a rotatividade
de seus estoques:
- Mercadorias de alto giro;
- Mercadorias de médio giro;
- Mercadorias de baixo giro.

As mercadorias de alto giro são aquelas destinadas a provocar tráfego no salão de vendas. Esse tipo
de mercadoria quase sempre dá pouco lucro, mas exerce um efeito de atração da clientela. Num bar, por
exemplo, são aquelas que ficam bem à vista do freguês: cigarro, fósforo, chicletes, balinhas etc.
As mercadorias de médio e baixo giro são aquelas que apresentam uma rotação de estoque mais
lenta. Permitem taxas de marcação mais elevadas para compensar a demora de suas saídas.
Para analisar a rotatividade dos estoques, deve-se utilizar o seguinte roteiro:
- Agrupamento das mercadorias de acordo com a sua frequência de saída (alta, média ou baixa
rotatividade);
- Levantamento dos custos das mercadorias em estoque, por grupos, de acordo com o seu giro;
- Somatório dos valores encontrados nos grupos de mercadorias;
- Cálculo do percentual correspondente a cada grupo, em relação ao somatório;
- Análise dos percentuais encontrados.

Etapas do processo de compra:

1) Coleta de Preços: no documento de registro da pesquisa de preços que, pode ser uma planilha do
Excel ou outro tipo de programa específico, devem ser registrados os dados recebidos dos fornecedores,
identificação, tipo de material a ser fornecido, preços, pagamentos, etc.

2) Pedido de Compras: trata-se do contrato formal entre a empresa e o fornecedor, deverá representar
todas as condições estabelecidas nas negociações. No pedido deverá constar: preço unitário e total,
condições de fornecimento, prazo de entrega, condições de pagamento, especificações técnicas do
fornecimento, embalagens e transporte.

3) Acompanhamento do Pedido: é o procedimento que controla todos os pedidos, até o momento em


que este é liberado para o processo produtivo da empresa.

4) Desenvolvimento de fornecedores: trata-se do procedimento que possibilita à empresa selecionar


os futuros fornecedores sendo os melhores fornecedores do mercado e que tenham condições de atender
a todas especificações e exigências da empresa.

5) Desenvolvimento de novos materiais: consiste no procedimento que possibilita à empresa pesquisar


e selecionar novos materiais ou materiais alternativos, o objetivo é estabelecer alternativas econômicas
ou técnicas para melhorar o desempenho dos produtos no mercado. Baseando-se em especificações e
parâmetros fornecidos pelo mercado ou pela engenharia.

6) Qualificação de fornecedores: o objetivo é assegurar a qualidade do produto e o suprimento do


produto, para otimizar a produção e evitar não conformidades e devoluções. A área de engenharia é
responsável por avaliar a qualificação dos fornecedores.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
7) Comunicação: procedimento de relacionamento entre a empresa e o fornecedor, quando ambas as
partes ganham, esse procedimento é fácil não cria conflito entre as partes, é um importante elemento de
fortalecimento dos laços de interesses, de melhorias contínuas e principalmente de aumento dos lucros
para ambas empresas.

Compras e Desenvolvimento de Fornecedores: A atividade de compras é realizada no lado do


suprimento da empresa, estabelecendo contratos com fornecedores para adquirir materiais e serviços,
ligados ou não à atividade principal.

Os gestores de compras fazem uma ligação vital entre a empresa e seus fornecedores. Para serem
eficazes, precisam compreender tanto as necessidades de todos os processos da empresa, como as
capacitações dos fornecedores que podem fornecer produtos e serviços para a organização.
A compra interfere diretamente nas vendas. A qualidade, quantidade, preço e prazo dos produtos
fabricados numa indústria dependem muito das condições em que foram adquiridos os insumos e
as matérias-primas. No comércio, as compras de mercadorias realizadas em melhores condições
proporcionam venda mais rápida e, possivelmente, com maior margem de lucro.
A gestão de compras é tida como um fator estratégico nos negócios. Comprar significa procurar, adquirir
e receber mercadorias e insumos necessários à manutenção, funcionamento e expansão da empresa.

Não é tão fácil definir quais os fornecedores que apresentam todas as condições necessárias:
- se o preço de aquisição é justo e oferece condições de marcar um preço de venda que permita
concorrer no mercado e, ao mesmo tempo, obter uma boa margem de lucro;
- se a qualidade dos produtos oferecidos tem a perfeição do acabamento exigida pelo consumidor;
se a quantidade oferecida é suficiente para as necessidades de produção e vendas de um determinado
período;
- se os prazos de entrega satisfazem as programações de vendas da empresa;
- se os prazos de pagamento cobrem os prazos médios de vendas e não comprometem o capital de
giro próprio.

Toda empresa deve possuir um bom cadastro, onde são registradas as informações necessárias
sobre os fornecedores (endereço, número do CNPJ, número da inscrição, objetivos sociais, pessoas para
contato, linhas de produtos ou mercadorias, prazo médio de entrega, condições de pagamento, política
de descontos etc.).

Cadastro de Fornecedores

É o órgão responsável pela qualificação, avaliação e desempenho de fornecedores de materiais e


serviços.

São atribuições do cadastro de fornecedores:


- qualificar e avaliar o desempenho dos fornecedores de materiais e serviços; - acompanhar a evolução
do mercado;
- subsidiar as informações e tarefas do comprador;
- efetuar a manutenção dos dados cadastrais;
- pontuar cada fornecedor com méritos e deméritos durante as fases de consulta e fornecimento.

As premissas do cadastro de fornecedores são:


- preço; qualidade; prazo.

Essas premissas determinam a atuação do setor:


- ter registrado fornecedores cujos produtos ou serviços possam ser de interesse efetivo ou potencial
da empresa;
- garantir um plantel de fornecedores com padrão acima do mínimo necessário;
- despertar o interesse do fornecedor em manter
-se atualizado perante as metas da empresa;
- antecipar-se às necessidades de aquisição da empresa.

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Critérios de cadastramento

A quantidade de empresas mantidas no cadastro varia em função do número e da diversidade dos


materiais consumidos. Esse número não deve ser tão reduzido e nem tão elevado, mantendo uma
quantidade equilibrada.

Os critérios para cadastramento são:


a) Critérios políticos: são definidos pela administração da empresa, tendo como fatores: estabelecimento
de prioridades para cadastramento de empresas da região ou do Estado, prioridade nas consultas a
empresas de pequeno a médio porte etc.
b) Critérios técnicos: envolvem as carências de abastecimento, na procura de desenvolvimento de
novas alternativas de fornecimento.
c) Critérios legais: aplicados exclusivamente às empresas estatais, autárquicas e do serviço público.

Procedimentos para cadastro Basicamente, os fatores de decisão para inclusão de fornecedores


fundamentam-se:
- na estabilidade econômico-financeira;
- na idoneidade comercial;
- na capacidade produtiva;
- na capacidade técnica;
- na tradição no mercado.

Os critérios para cadastramento envolvem duas fases distintas: a. fase inicial – análise preliminar; b.
fase final – análise complementar.

a) Fase inicial – análise preliminar Consiste na análise sumária e rápida dos documentos preliminares
apresentados pelo interessado no cadastramento. Para tanto, os interessados devem apresentar:

a. ato constitutivo da empresa, estatutos ou contrato social e alterações;


b. atestados de capacidade técnica e/ou de fornecimento a outras empresas de ramo e porte equivalente;
c. atestados de capacidade e idoneidade financeira;
d. cópias dos dois últimos balanços; e. linha de produtos e/ou serviços oferecidos. Com esses
documentos a empresa compradora poderá realizar as seguintes análises:
a1) Análise social Verifica-se seu objetivo, capital e composição acionária. Com isso procura-se evitar
o cadastro de empresas que em cuja composição acionária constem funcionários da empresa que está
cadastrando; sócio e ex-sócio de empresas excluídas do cadastro por falta grave; sócio de empresa já
cadastrada para a mesma linha de materiais etc.
a2) Análise econômico-financeira É constatada por meio de balanços, referências bancárias e cartas
de crédito, cadastrando apenas empresas tidas como solventes.
a3) Análise técnica preliminar É realizada com base nos atestados de capacidade técnica e na relação
de equipamentos, visando constatar a tradição comercial da empresa, o interesse nos materiais e serviços
oferecidos, a necessidade ou não de visita técnica, a qualificação de produtos ou testes de materiais.
b) Fase final – análise complementar Procede-se à análise complementar para as empresas aprovadas
na fase preliminar, definindo ou não o registro.
b1) Análise jurídica É realizada utilizando-se as certidões positivas dos cartórios de feitos executivos,
certidões negativas de falência ou concordata e inscrições fiscais de âmbito federal, estadual e municipal.
b2) Análise técnica conclusiva Sendo necessária, realiza-se a visita técnica, em companhia de
especialistas no campo envolvido, por meio da qual obtêm-se os seguintes elementos para avaliação:
a. recursos humanos: quantidade, qualidade e especialização;
b. recursos materiais: maquinário, ferramental e instalações;
c. organização: programação, controle da produção, segurança e layout;
d. produção: capacidade, flexibilidade e diversificação;
e. controle de qualidade: recebimento, produção e produto.

Aprovação de cadastro

Depois de coletar os dados dos fornecedores a empresa deve efetuar a análise do conceito técnico do
fornecedor:

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- Deficiente – não deverá obter registro;
- Regular – poderá vir a ser registrada;
- Bom e excelente – deverão ser cadastradas.

Seleção de fornecedores

São os seguintes os critérios de seleção:


- O fornecedor da última compra deve sempre ser indicado;
- Não indicar fornecedores com atrasos na entrega;
- Evitar consultas em grupos reduzidos de fornecedores;
- Priorizar as consultas aos fabricantes;
- Evitar a consulta a fornecedores com baixo índice de cotação.

Avaliação de fornecedores

Os fornecedores devem ser constantemente e sistematicamente avaliados por meio dos seguintes
critérios:
a) Desempenho comercial;
b) Cumprimento de prazos de entrega;
c) Qualidade do produto;
d) Desempenho do produto em serviço.

a) Desempenho comercial
São os seguintes aspectos:
- Coleta de preços: número de respostas às consultas e obediência as condições gerais de fornecimento.
- Cumprimento das condições contratuais: condições de pagamento, reajustes de preços, preços
propostos e ética comercial.

b) Cumprimento dos prazos de entrega


O fornecedor é avaliado quanto a:
- Cumprimento dos prazos de entrega;
- Presteza no atendimento de emergências.

c) Qualidade do produto
O fornecedor é avaliado por meio da quantidade de devoluções efetuadas.

d) Desempenho do produto em serviço


O fornecedor é avaliado por meio das ocorrências de desempenho insatisfatório no serviço.

Modalidades de Compras

De Emergência – É aquela que se realiza às pressas. Acontece quando a empresa não faz planejamento
das compras.

Especulativa – É realizada, antes de se apresentar a necessidade. Destina-se a especular com uma


possível alta de preços.

Antecipada – É realizada, a fim de atender às reais necessidades da loja para determinado período.
Exige rigorosa previsão das vendas.

Contratada – É aquela que prevê a entrega dos pedidos em épocas pré-determinadas.

Reposição – É aquela para adquirir mercadorias com comportamento estável das vendas. Exemplo:
produtos de higiene, limpeza e outros que registram comportamento de vendas equilibrado.

Compras Públicas

O instrumento utilizado para compras na Administração Pública é a licitação. A licitação é o procedimento

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administrativo utilizado pelo governo para alienar, adquirir ou locar bens, realizar obras ou serviços,
segundo condições estipuladas previamente, convoca interessados na apresentação de propostas, a fim
de selecionar a que se revelar mais conveniente em função de parâmetros antecipadamente estabelecidos
e divulgados. Esta exigência encontra fundamento na Constituição Federal, no seu artigo 37 inciso XXI.

“Art. 37, inciso XXI: ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras
e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas
as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.”

Este procedimento visa garantir duplo objetivo:


- Proporcionar às entidades governamentais possibilidade de realizarem o negócio mais vantajoso;
- garantir a transparência do processo licitatório e assegurar igualdade de condições aos concorrentes.

A Lei 8.666/93 é uma lei federal brasileira, criada em 21 de junho de 1993. Esta lei estabelece normas
gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações e locações no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e os
Municípios.

Transportes11

A função de Transportes envolve do fornecedor até o espaço físico de estocagem pode ser feita interna
ou por terceiros. Caso seja interna, envolve o processo de gerenciamento e distribuição das cargas. Se
externa, envolve a contratação de transportadoras (rodoviárias, ferroviárias, aéreas ou marítimas).

Os materiais são movimentados ao longo da cadeia de suprimentos, a matéria-prima é transportada


para as fábricas para se transformarem em produto final; em seguida, flui dos fornecedores para os
centros de distribuição e daí para os clientes, dependendo do modelo estabelecido pela empresa.

A distribuição física consiste basicamente em três elementos globais:

- Recebimento: é o conjunto de operações que envolvem a identificação do material recebido, analisar


o documento fiscal com o pedido, a inspeção do material e a sua aceitação formal.

- Estocagem: é o conjunto de operações relacionadas à guarda do material. A classificação dos


estoques constitui-se em: estoque de produtos em processo, estoque de matéria – prima e
materiais auxiliares, estoque operacional, estoque de produtos acabados e estoques de materiais
administrativos.

- Distribuição: está relacionada à expedição do material, que envolve a acumulação do que foi recebido
da parte de estocagem, a embalagem que deve ser adequada e assim a entrega ao seu destino final.
Nessa atividade normalmente precisa-se de nota fiscal de saída para que haja controle do estoque.

Com a Revolução Industrial, a invenção da máquina a vapor e a substituição da madeira pelo aço
possibilitaram a construção de embarcações cada vez maiores, o que ocasionou o barateamento dos
custos do transporte sobre as águas o que revolucionou as primeiras empresas e deu início as redes de
distribuição física.
O transporte como o deslocamento de pessoas e pesos de um local para outro. Nos primórdios da
humanidade todos os pesos eram transportados pelo próprio homem, de acordo com a sua limitada
capacidade física. O homem passou a transportar mercadorias também via aérea, sempre que a
imperiosidade de rapidez no transporte privilegiava a relação custo x benefício em especial no caso de
produtos de alto valor agregado.
Atualmente, o estudo do transporte de cargas tomou o cunho sistêmico de especialização científica,
buscando-se entender e analisar todas as variáveis envolvidas para melhor atender às complexas
necessidades decorrentes das transações comerciais locais, regionais e internacionais.
11 Gestão do Transporte na Logística de Distribuição Física: uma análise da minimização do custo operacional / Adriano Rosa – Taubaté: 2007
90p.

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Modais de Transporte

Os cinco tipos de modais de transportes básicos são o rodoviário, o ferroviário, o aquaviário, o dutoviário
e o aéreo. A Importância relativa de cada tipo pode ser medida pela distância coberta pelo sistema, pelo
volume de tráfego, pela receita e pela natureza da composição do tráfego.
Sendo assim, aborda-se aqui cada tipo de modal e sua importância. Suas definições e formas com que
os vários modos de transporte (ou modais) se relacionam:

UNIMODAL - Quando a unidade de carga é transportada diretamente, utilizando um único veículo, em


uma única modalidade de transporte e com apenas um contrato de transporte. E a forma mais simples
de transporte.
SUCESSIVO - Quando, para alcançar seu destino final, a unidade de carga necessita ser transportada
por um ou mais veículos da mesma modalidade de transporte, abrangidos por um ou mais contratos de
transporte.
SEGMENTADO - Quando se utilizam veículos diferentes, de uma ou mais modalidades de transporte,
em vários estágios, sendo todos os serviços contratados separadamente a diferentes transportadores,
que terão seu cargo a condução da unidade de carga do ponto de expedição até o destino final. Qualquer
atraso pode significar a perda do transporte nos demais modais, gerando “frete morto”, ou seja, pagar
por ter reservado o espaço, mesmo sem realizar o transporte. A imputação de responsabilidades por
perdas ou avarias é muito complexa e as indenizações por lucros cessantes, flutuação de preços, etc.,
são praticamente impossíveis.
MULTIMODAL — Quando a unidade de carga é transportada em todo percurso utilizando duas ou mais
modalidades de transporte, abrangidas por um único contrato de transporte.

Os principais modais de transportes mais utilizados para se efetuar um transporte podem ser:

RODOVIÁRIO – transporte pelas rodovias, em caminhões, carretas, etc;


FERROVIÁRIO - transporta pelas ferrovias, vagões fechados, plataformas, etc;
HIDROVIÁRIO (fluvial ou lacustre) - transporte em embarcações, através de rios, lagos ou lagoas;
MARÍTIMO - transporte em embarcações, pelos mares e oceanos;
AQUAVIARIO - abrange em uma só definição os modais marítimo e hidroviário;
AÉREO - transporte em aviões, através do espaço aéreo;
DUTOVIÁRIO - sempre na forma de graneis sólidos, líquidos ou gasosos, a carga é transportada
através de dutos;
CABOTAGEM – a navegação realizada entre portos interiores do país pelo litoral ou por vias fluviais. A
cabotagem se contrapõe à navegação de longo curso, ou seja, aquela realizada entre portos de diferentes
nações.

As principais variáveis de decisão quanto à seleção dos modais de transporte são a disponibilidade
e frequência do transporte, a confiabilidade do tempo de trânsito, o valor do frete, o índice de faltas e/ou
avarias (taxa de sinistralidade) e o nível de serviços prestados.
O tempo de trânsito afeta o prazo de ressuprimento, abrangendo o tempo despendido pelo embarcador
na consolidação e manuseios, o tempo de viagem propriamente dito, os tempos necessários aos
transbordos e o tempo necessário à liberação da carga por ocasião do recebimento. Qualquer atraso
imprevisto pode paralisar uma linha de produção caso o estoque de reserva seja muito baixo.
A possibilidade de avarias aumenta na mesma proporção da quantidade de manuseios e transbordos.
Às vezes, a fragilidade da mercadoria justifica a utilização de um modal cujo frete seja sensivelmente de
maior custo. A sofisticação dos serviços pode sinalizar, por exemplo, para um sistema de posicionamento
geográfico instantâneo via satélite ao longo do percurso.

Armazenagem e Conservação

As funções de Armazenagem e Conservação envolvem todos os processos de recebimento das


mercadorias, controle de qualidade e fechamento contra o pedido de compra, catalogação dos itens
conforme codificação do estoque, armazenagem no local físico (localização) designado para os itens e
contabilização dos itens.

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Tipos de armazenagem

Existem dois tipos de armazenagem: a temporária e a permanente.


Armazenagem temporária: tem como função conseguir uma forma de arrumação fácil de material,
como por exemplo a colocação de estrados para uma armazenagem direta entre outros.
Armazenagem permanente: tem um local pré-definido para o depósito de materiais, assim o fluxo do
material determina a disposição do armazém, onde os acessórios do armazém ficarão, assim, garantindo
a organização do mesmo.

Técnicas de armazenagem12

As técnicas de armazenagem são compostas por 3 princípios:


1) Princípio de economia de escala na movimentação – princípio que se baseia no trabalho com o uso
do palete (material de madeira usado para armazenar as mercadorias);
2) Princípio da continuidade do movimento – aquele operador com ou sem equipamento, mas, que
quem começou o movimento termina. Não se trabalha o movimento em divisão com outra pessoa, pois
ocorre perda de tempo e risco maior de acidentes;
3) Princípio de redução do esforço – cargas com maior peso, maior volume ou maior rotatividade,
devem ficar armazenados sempre na parte inferior.

Custos de armazenagem
São diretamente proporcionais ao estoque médio e ao tempo de permanência em estoques. A medida
que aumenta a quantidade de material em estoque, aumenta os custos de armazenagem que podem ser
agrupados em diversas modalidades:
- Custos de capital: juros, depreciação ( o capital investido em estoque deixa de render juros)
- Custos com pessoal: salários encargos sociais (mais pessoas para cuidar do estoque)
- Custos com edificações: aluguel, imposto, luz (maior área para guardar e conservar os estoques)
Custos de manutenção - deterioração, obsolescência, equipamento (maiores as chances de perdas e
inutilização, bem como mais custos de mão-de-obra e equipamentos). Este custo gira aproximadamente
em 25% do valor médio de seus produtos. Também estão envolvidos os custos fixos (que independem da
quantidade), como por exemplo, o aluguel de um galpão.

EQUIPAMENTOS P/ FACILITAR A ARMAZENAGEM


A evolução tecnológica, como não poderia deixar de ser, estendeu seus múltiplos benefícios à área
de armazenagem, tanto pela introdução de novos métodos de racionalização e dos fluxos de distribuição
de produtos, como pela adequação de instalações e equipamentos para movimentação física de cargas.
O objetivo primordial do armazenamento é utilizar o espaço nas três dimensões, da maneira mais
eficiente possível. As instalações do armazém devem proporcionar a movimentação rápida e fácil de
suprimentos desde o recebimento até a expedição.
Assim, alguns cuidados essenciais devem ser observados:
a. determinação do local, em recinto coberto ou não;
b. definição adequada do layout;
c. definição de uma política de preservação, com embalagens plenamente convenientes aos materiais;
d. ordem, arrumação e limpeza, de forma constante; e. segurança patrimonial, contra furtos, incêndio
etc.

Ao se otimizar a armazenagem, obtém-se:


a. máxima utilização do espaço (ocupação do espaço);
b. efetiva utilização dos recursos disponíveis (mão-de-obra e equipamentos);
c. pronto acesso a todos os itens (seletividade);
d. máxima proteção aos itens estocados; e. boa organização; f. satisfação das necessidades dos
clientes.

Arranjo físico

Dentro do quadro geral de uma empresa, um papel importante está reservado ao arranjo físico (layout).
12 CORRÊA, E.; VIEIRA, V. Armazenagem de Materiais, 2012. Disponível em: <http://armazenagemdemateriais2.blogspot.com.br/>. Acesso em:
12 mai. 2015.

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Fazer o arranjo físico de uma área qualquer é planejar e integrar os caminhos dos componentes de
um produto ou serviço, a fim de obter o relacionamento mais eficiente e econômico entre o pessoal,
equipamentos e materiais que se movimentam.
Dito de uma forma simples, definir o arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações,
máquinas, equipamentos e pessoal da produção.
O arranjo físico procura uma combinação ótima das instalações industriais e de tudo que concorre
para a produção, dentro de um espaço disponível. Visa harmonizar e integrar equipamento, mão de obra,
material, áreas de movimentação, estocagem, administração, mão de obra indireta, enfim todos os itens
que possibilitam uma atividade industrial.
Ao se elaborar, portanto, o arranjo físico deve-se procurar a disposição que melhor conjugue os
equipamentos com os homens e com as fases do processo ou serviços, de forma a permitir o máximo
rendimento dos fatores de produção, através da menor distância e no menor tempo possível.

Princípios do Arranjo Físico

Para se conseguir os seus objetivos, o arranjo físico se utiliza dos seguintes princípios gerais, que
devem ser obedecidos por todos os estudos.

Integração: Os diversos elementos (fatores diretos e indiretos ligados a produção) devem estar
integrados, pois a falha em qualquer um deles resultará numa ineficiência global. Todos os pequenos
pormenores da empresa devem ser estudados, colocados em posições determinadas e dimensionados
de forma adequada; como por exemplo, a posição dos bebedouros, saídas do pessoal, etc.

Mínima Distância: O transporte nada acrescenta ao produto ou serviço. Deve-se procurar uma maneira
de reduzir ao mínimo as distâncias entre as operações para evitar esforços inúteis, confusões e custos.

Obediência ao fluxo das operações: As disposições das áreas e locais de trabalho devem obedecer
as exigências das operações de maneira que homens, materiais e equipamentos se movem em fluxo
contínuo, organizado e de acordo com a sequência lógica do processo de manufatura ou serviço. Devem
ser evitados cruzamentos e retornos que causam interferência e congestionamentos. Eliminar obstáculos
a fim de garantir melhores fluxos de materiais e sequência de trabalho dentro da empresa, reduzindo
materiais sem processo mantendo-os contínuo movimento.

Racionalização de espaço: Utilizar da melhor maneira o espaço e se possível as 3 dimensões.

Satisfação e segurança: A satisfação e a segurança do homem são muito importantes. Um melhor


aspecto das áreas de trabalho promove tanto a elevação da moram do trabalhador quanto a redução de
riscos de acidentes.

Flexibilidade: Este é um princípio que, notadamente na atual condição de avanço tecnológico, deve
ser atentamente considerado pelo projetista de layout. São frequentes e rápidas as necessidades de
mudança do projeto do produto, mudanças de métodos e sistemas de trabalho. A falta de atenção a
essas alterações pode levar uma empresa ao obsoletismo. No projeto do layout deve-se considerar que
as condições vão mudar e que o mesmo deve ser fácil de mudar e de se adaptar as novas condições.

Tipos de Arranjo Físico

Depois que o tipo de processo foi selecionado, o tipo básico de arranjo físico deve ser definido. O
tipo de arranjo físico é a forma geral do arranjo de recursos produtivos da operação e é em grande parte
determinado pelo tipo de produto, tipo de processo de produção e volume de produção. Existem quatro
tipos básicos de arranjo físico dos quais a maioria dos arranjos se derivam:
- arranjo posicional ou por posição fixa
- arranjo funcional ou por processo
- arranjo linear ou por produto
- arranjo de grupo ou celular

- arranjo posicional ou por posição fixa - Os produtos ficam parados enquanto os funcionários se
movem ao redor deles.

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Ex.: construção de avião.

- arranjo funcional ou por processo - Processos similares ou com necessidades similares são
localizados juntos. Os produtos percorrem o roteiro de acordo com suas necessidades. Apresenta alto
grau de complexidade.
Ex.: estampagem de camisetas.

- arranjo linear ou por produto - Cada produto, elemento de informação ou cliente segue um roteiro
pré-definido o qual a sequência dos processos foram arranjados fisicamente.
Ex.: montagem de automóveis.

- arranjo de grupo ou celular - Máquinas são agrupadas em células. São formadas para produzir uma
família de peças, que exijam as mesmas máquinas e têm configurações similares.
Vantagens:
• mudanças de máquinas são simplificadas;
• período de treinamento é menor;
• custos de manuseio de materiais reduzidos;
• menor tempo de despacho de peças;
• menor quantidade de estoque intermediário;
• maior facilidade de automatização da produção.
Ex.: construção de uma rodovia

Vantagens e desvantagens dos layouts

Layout Vantagens Desvantagens


Custo unitário alto
Flexibilidade de mix Programação de espaços e atividades
Posicional Produto não movido complexa
Variedade de tarefas Movimentação de equipamentos e mão-de-
obra
Flexibilidade de mix
Baixa utilização de recursos
Boa reação no caso de paradas para
Funcional Estoques elevados
manutenção
Fluxo complexo
Supervisão facilitada
Flexibilidade de mix Reconfiguração de equipamentos (custos)
Celular Lead-time baixo Pode requerer capacidade adicional
Trabalho em grupo Pode reduzir utilização dos recursos
Baixo custo unitário Baixa flexibilidade de mix
Por Produto Especialização de equipamento Trabalho repetitivo
Fluxo continuado Susceptível a paradas para manutenção

Gestão de estoques e armazenagem

O estoque é composto por materiais ou produtos que ficam fisicamente disponíveis pela empresa,
até o momento de ingressarem no processo produtivo ou seguirem para a comercialização direta ao
consumidor final. Os estoques podem ser de matérias-primas e outros insumos, produtos em processos
(produtos semiacabados), produtos acabados disponíveis para a comercialização e todos os demais
materiais e insumos que a empresa utiliza e que necessitam estar armazenados nas suas dependências.
Um dos itens mais importantes do Ativo de uma empresa comercial é o estoque. Essa importância
advém não só de sua alta participação percentual no total do Ativo, mas também do fato de ser a partir
dele que se determina o custo das mercadorias ou produtos vendidos.
Segundo Oliveira, o estoque representa o custo das mercadorias possuídas por uma empresa
numa data especifica. Ou seja, é uma conta que registra os bens adquiridos para serem revendidos ou
transformados.
O tipo de estoque que uma empresa possui, depende do seu objetivo social: se for uma empresa
que comercializa produtos, ela compra e vende os mesmos produtos e seu estoque é constituído de

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
mercadorias. Assim sendo, a venda de estoques gera receita de vendas, custo de mercadorias ou
produtos vendidos e estoque final.

Os estoques existem por duas razões, incerteza e economia de escala. As incertezas surgem por
diversas razões: incerteza na demanda, pois existe uma margem de erro ao prever a demanda; incerteza
no fornecimento, pois, a depender do relacionamento com o fornecedor, não há garantia de que o material
sempre será entregue no momento exato, motivo pelo qual as empresas mantém um estoque de matéria-
prima; e, finalmente, incerteza no nosso próprio processo produtivo, já que podemos atrasar a entrega,
máquinas podem quebrar, peças podem ser produzidas com defeito, pode haver greve, etc. Quanto a
economia de escala, se for feita uma remessa de material para determinada região, por que não fechar
uma carga completa de transporte, já que o carreto já está pago, diminuindo o custo unitário de transporte?
Para não trabalhar com estoques muito grandes, pode-se comprar em parceria com outras empresas,
para ganhar no custo do frete. Produzir em lote, muitas vezes excedendo o pedido feito pelo cliente, pode
significar redução de custos ligados a produção, como água e energia, que seriam utilizados na mesma
quantidade, mesmo produzindo menos, e as peças produzidas a mais vão para estoque em uma tentativa
de reduzir os custos de set up, as eficiências, evitar paradas desnecessárias, etc.

Assim, o estoque existe justamente devido às falhas que existem em nosso processo. O que leva à
primeira percepção: para reduzir os estoques, é preciso criar sistemas e mecanismos de minimização de
falhas. Esta foi a primeira lição desenhada pelo modelo japonês de produção e todos os processos que
envolvem a gestão pela qualidade total.
Com base nessa justificativa para a existência de estoques é possível desdobrar uma série de
estratégias para a sua melhor utilização. A melhoria das formas de previsão de demanda, por exemplo,
é uma maneira de racionalizar os estoques de produtos acabados e permitir um fluxo mais contínuo
de material com melhor atendimento ao cliente. Assim, os modelos de previsão de demanda, sejam
subjetivos ou objetivos irão determinar um papel crucial para a gestão dos estoques e da demanda.
As ferramentas de melhoria da produção como qualidade total, seis sigma, teoria das restrições, etc.
terminam sempre resultando em níveis mais adequados de fornecimento com a mínima utilização de
recursos.
O termo Custo de Mercadorias entende-se que é o preço pago pela mercadoria, acrescido de outras
despesas para movimentação do estoque, deduzido os impostos recuperáveis e o valor de mercado.
O princípio básico é que o custo das mercadorias adquiridas deve compreender todos os gastos que
a empresa realiza para adquiri-las e colocá-las em condições de serem vendidas. Para uma empresa
que compra e vende mercadorias, tais custos incluem o preço de compra e os gastos com transporte,
recepção, inspeção e colocação nas prateleiras, além de custos administrativos associados ao controle
dos estoques.
Diante da existência do custo das mercadorias e do valor de mercado, surge a necessidade de escolher
o menor valor para avaliar o estoque. O problema para se chegar a essa conclusão, prende-se ao fato da
empresa ter em estoque o mesmo produto adquirido em datas distintas, com custos unitários diferentes.
Se a empresa conseguir identificar qual unidade foi vendida e quais unidades ficaram em estoque
no final do período, a mensuração do custo das mercadorias vendidas e do estoque final não apresenta
problemas.
A semelhança física entre unidades de alguns produtos, entretanto, cria dificuldades para a identificação
de quais unidades foram vendidas e quais ficaram em estoque. Mesmo quando avanços na tecnologia
permitem que a empresa acompanhe cada item de seu estoque, ela pode preferir não fazê-lo, dados os
custos envolvidos.
Desta forma, surge a dúvida sobre qual preço unitário deve ser atribuído a tais estoques na data
do balanço. Favaro destaca que: “o importante é que de acordo com os princípios contábeis (do custo
original como base de valor), deve se trabalhar com os valores de aquisição (entradas) das mercadorias,
o que pode variar é o critério adotado para sua valoração”.

Considerando esse ponto de vista são várias as possibilidades de atribuição desse valor. Qualquer
um dos métodos de valoração dos estoques, quando utilizados nas mesmas condições de quantidades
e preços, manterá a situação real das empresas nas mesmas igualdades, com a mesma quantidade
de estoque, porém ainda segundo Favaro, os resultados são influenciados pelos diferentes critérios de
valoração de seus estoques, que provocam diferença no custo das mercadorias vendidas interferindo
assim na obtenção do lucro bruto na Demonstração de Resultado do Exercício.
Isso quer dizer que os resultados obtidos são diferentes, em consequência dos critérios de atribuição

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de custos utilizados, embora todos tenham como base o mesmo custo de aquisição.

Estoque de segurança

A função do estoque de segurança é proteger o sistema produtivo em relação a variação da demanda


e o tempo de reposição ao longo do tempo. O estoque de segurança é uma quantidade de estoques que
se tem, mas que não se deseja usar. É como um seguro do carro: é bom ter um, mas você não quer
precisar usá-lo. Isto porque ele é calculado apenas para suprir uma segurança em casos de variações
inesperados, algo que você não pode prever ou controlar: problemas no fornecedor, atrasos na entrega,
uma demanda que não foi prevista.

Manipulação e Controle dos Estoques

As funções de Manipulação e Controle dos Estoques envolvem todos os processos de requisição e


devolução de itens em seja para fabricação, consumo ou revenda. Cada um destes processos é composto
por subprocessos legais. Caso a retirada de itens seja para venda e entrega em um cliente, um processo
de emissão de notas fiscais para circulação de mercadorias (pode ser o faturamento direto) deve ser
incluído para esta função.

Alguns critérios de avaliação de estoques:

- Método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), do inglês, FIFO (first-in, first-out), ou seja, os
primeiros artigos a entrarem no estoque, serão aqueles que sairão em primeiro lugar, deste modo o custo
da matéria-prima deve ser considerado pelo valor de compra desses primeiros artigos.
O estoque apresenta uma relação forte com o custo de reposição, pois esse estoque representa
os preços pagos recentemente, adotar este método, faz com que haja oscilação dos preços sobre os
resultados, pois as saídas são confrontadas com os custos mais antigos, sendo esta uma das principais
razões pelas quais alguns se mostram contrários a este método.

As vantagens desse método consistem no controle preciso dos materiais, pois são ordenados em
uma base contínua de acordo com sua entrada, o que é importante, quando se trata de produtos sujeitos
a mudança de qualidade, decomposição, deterioração etc.; o resultado obtido revela o custo real dos
artigos específicos utilizados nas saídas; os artigos utilizados são retirados do estoque e a baixa dos
mesmos é dada de uma maneira sistemática e lógica.

- Método UEPS (último a entrar, primeiro a sair), do inglês LIFO (last-in first-out) é um método de
avaliar estoque bastante discutido. O custo do estoque é obtido como se as unidades mais recentes
adicionadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (saídas).
Pressupõe-se, deste modo, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao
custo das mesmas. Segue-se que, de acordo com o método UEPS, o custo dos artigos vendidos (saídas)
tende a refletir no custo dos artigos comprados mais recentemente (comprados ou produzidos). Também
permite reduzir os lucros líquidos expostos.
As vantagens de utilização deste método consistem na apuração correta de seus custos correntes; o
estoque é avaliado em termos do nível de preço da época em que o UEPS foi introduzido; é uma forma de
se custear os artigos consumidos de uma maneira realista e sistemática; em períodos de alta de preços,
os preços maiores das compras mais recentes, são ajustados mais rapidamente às produções, reduzindo
o lucro. No entanto, não é aceito pela legislação brasileira.

- Custo Médio é o método utilizado nas empresas brasileiras para atendimento à legislação fiscal.
Empresas multinacionais com operações no Brasil frequentemente têm de avaliar o estoque segundo o
método da matriz, e também segundo o custo médio para atendimento à legislação brasileira.
Esse método permite que as empresas realizem um controle permanente de seus estoques, e que a
cada aquisição, o seu preço médio dos produtos seja atualizado, pelo método do custo médio ponderado.

Geralmente as empresas que não possuem uma boa política de estocagem e vivem um dilema: quanto
a empresa deve estocar para que seus interesses e os dos seus clientes sejam atendidos de forma
satisfatória? A esse respeito, o Planejamento é um dos principais instrumentos para o estabelecimento
de uma política de estocagem eficiente. Pois, o departamento de vendas deseja um estoque elevado

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para atender melhor o cliente e a área de produção prefere também trabalhar com uma maior margem de
segurança de estoque.
Em contrapartida, o departamento financeiro quer estoques reduzidos para diminuir o capital investido
e melhorar seu fluxo de caixa. Segundo Erasmo13, planejar esta atividade é fundamental, porque de um
bom planejamento virão, por exemplo, uma menor necessidade de capital de giro e uma margem de lucro
maior”. Por esse motivo, os empresários devem estar atentos aos objetivos da empresa para definir as
quantidades corretas de cada mercadoria que deve estar no estoque em um determinado período de
tempo, para que a empresa não sofra nenhum prejuízo.
E, já que o alto custo do dinheiro não permite imobilizar grandes quantias em estoque e que manter
uma empresa com uma boa variedade de produtos exige uma imobilização elevada de capital de giro,
ele deve saber exatamente o equilíbrio entre a quantidade de compras suficiente para um determinado
período de vendas e a variedade de artigos para que os clientes tenham opção de escolha.
Para que isso aconteça, é importante que o empresário levante periodicamente a média mensal de
compras para compará-las com as vendas e, com isso, saber se o investimento em mercadorias está
tendo o retorno desejado.
O ato de comprar deve ser sempre precedido de um bom planejamento. De acordo com Stickney14:
“A compra de mercadorias envolve a colocação do pedido, o recebimento e a inspeção das mercadorias
encomendadas e o registro da compra. Rigorosamente, o comprador de uma mercadoria somente deveria
registrar a compra quando a propriedade legal da mercadoria adquirida passasse do vendedor para o
comprador.
Caracterizar quando isso acontece envolve tecnicalidades legais associadas ao contrato entre as duas
partes”. E para que isso aconteça, é de grande importância a elaboração de uma previsão de compras.
Nas empresas comerciais, essa previsão é complicada, pois o número de mercadorias comercializadas
é muito grande. Como observa Stickney15, “as empresas preferem vender tanto quanto possível, com
um número mínimo de capital ‘empatado’ em estoque”. Por isso, a previsão deve ser elaborada pelos
diversos setores funcionais da empresa, observando-se as características e peculiaridades do mercado
fornecedor e do comportamento das vendas.
É aconselhável que sejam feitas previsões individuais para cada setor ou departamento e reuni-las
posteriormente em uma só, facilitando o planejamento das compras. Depois de preparada a previsão de
compras, esta deve ser ajustada ás condições financeiras da empresa. Isso deve ser feito em reunião
com os encarregados de compras, os encarregados de vendas e os encarregados pelo controle financeiro
para que se encontre um equilíbrio entre os setores.
A empresa que não faz a previsão de compras encontra dificuldades para manter seus estoques de
forma equilibrada. Acabam comprando mercadorias de acordo com as necessidades surgidas correndo o
risco de não ter produtos em épocas que o volume de vendas cresce.
Perdendo dessa forma, oportunidade de aumentar suas vendas, perdendo clientes e, consequentemente,
diminuído o lucro da empresa. E não tendo a previsão correta de compras, ele pode comprar um volume
inadequado de mercadorias aumentando o custo de manutenção dos estoques. Para Stickney16: “Manter
estoques – ou como também se diz, carregar estoques - gera custos”.
Isso ocorre, porque quanto maior a quantidade de mercadorias estocadas, maior será o espaço físico
necessário para guardá-las, maior o número de funcionários necessários e maiores os gastos para
controle do estoque.
Além disso, o mesmo autor destaca que pelo menos uma pequena quantidade de mercadorias precisa
ser mantida em estoque para satisfazer às necessidades dos clientes à medida que elas apareçam.

Existem algumas técnicas de previsão de consumo:


As técnicas de previsão do consumo podem ser classificadas em três grupos:

a) Projeção: são aquelas que admitem que o futuro será repetição do passado ou as vendas evoluirão
no tempo futuro da mesma forma do que no passado; segundo a mesma lei observada no passado, este
grupo de técnicas é de natureza essencialmente quantitativa. 

b) Explicação: procuram-se explicar as vendas do passado mediante leis que relacionem as mesmas


com outras variáveis cuja evolução é conhecida ou previsível. São basicamente aplicações de técnicas
de regressão e correlação.
13 Operações com estoques. Disponível em: <http://pessoal.sercomtel.com.br/carneiro/contII>. Acesso em: 12 mai. 2015.
14 STICKNEY; Weil. Contabilidade Financeira: Uma introdução aos Conceitos Métodos e Usos; ed. São Paulo: Atlas, 2001
15 Idem
16 Ibidem

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c) Predileção: funcionários experientes e conhecedores de fatores influentes nas vendas e no mercado
estabelecem a evolução das vendas futuras. 

Logo, existem métodos de previsão de estoques:

Método do último período: Esse método consiste apenas em repetir o consumo do último período. Se,
por exemplo, o consumo em um mês qualquer for de 50, você repete o mesmo valor no estoque para o
próximo mês.

Método da média móvel: Deve-se determinar um período para se efetuar a previsão de consumo do
próximo período, o período deve levar em consideração a sazonalidade do produto. Exemplo: Uma loja
de brinquedos tem suas vendas aumentadas no dia das crianças e no natal.

Exemplo:

2014
- fevereiro – Consumo de 160
- março – Consumo de 165
- abril – Consumo de 170
- maio – Consumo de 165
- junho – Consumo de 160
- julho – Consumo de 170
- agosto – Consumo de 165
- setembro – Consumo de 170
- outubro – Consumo de 200
- novembro – Consumo de 170
- dezembro – Consumo de 170

Calcule a previsão para janeiro de 2015, utilizando todo o período apresentado. Deve-se somar os
valores dos 11 períodos apresentados e posteriormente dividir por 11:

160+165+170+165+160+170+165+170+200+170+170= 1865/11= 169,54

Como não se pode ter metade de um produto, devemos arredondar para 170. De acordo com esse
método da média móvel, a previsão de consumo médio para janeiro de 2015, é de 170.

Método da média móvel ponderada: São estabelecidas porcentagens colocando as maiores nos
períodos mais próximos do que será previsto. Considere os dados da Tabela 1. Prever o mês de Janeiro
do Ano 2 utilizando a média móvel trimestral com fator de ajustamento 0,5 para Dezembro, 0,3 para
Novembro e 0,2 para Outubro. 

Ano 1
Mês Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan/Ano 2

Consumo 900 1000 800 900 900 700 1100 800 900 900 900
Fator 0,2 0,3 0,5
Dez Nov Out Jan/Ano 2
A previsão para Janeiro Ano 2 = (0,5 x 900) + (0,3 x 900) + (0,2 x 900) =
= 450 270 180 = 900

De acordo com esse método da média móvel ponderada, a previsão de consumo médio para janeiro
do Ano 2 é de 900.

Diante dos fatos apresentados, fica claro que a utilização correta do estoque de mercadorias é fator
determinante para a lucratividade das empresas comerciais. A escolha de um bom critério para atribuição

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
dos custos das mercadorias é um dos passos importantes para uma política de estoque eficiente. Pois,
mesmo que todos os critérios tenham como base o mesmo custo de aquisição, tornando suas situações
reais idênticas, os resultados obtidos são diferentes influenciando na lucratividade e na carga tributária
da empresa.
Outro fator na determinação da lucratividade da empresa é o bom planejamento da previsão de compras.
Sendo o planejamento bem feito, fica fácil fazer as compras, já que toda empresa organizada tem seus
fornecedores tradicionais cadastrados. O encarregado de compras deve acompanhar permanentemente
os pedidos, principalmente, aqueles que não foram atendidos, pois se os prazos de entrega não forem
cumpridos pelos fornecedores, a previsão de compras pode ser prejudicada e, consequentemente, a
produção e as vendas da empresa também. Mais um fato notado, é que estocar mercadorias por muito
tempo é um fator de diminuição da lucratividade das empresas. Os produtos devem ser estocados o menor
tempo possível, visto que reduz custo de manutenção e indica que o investimento feito pela empresa na
compra das mercadorias retornou rapidamente.
Enfim, conclui-se que o estoque garante os objetivos principais das empresas comerciais e quando o
planejamento é adequado, através de uma política de estoques eficiente, a empresa não fica à mercê da
sorte, podendo controlar seus gastos e aumentar sua lucratividade.

Lote Econômico de Compras refere-se à quantidade ideal de material a ser adquirida em cada
operação de reposição de estoque, onde o custo total de aquisição, bem como os respectivos custos de
estocagem são mínimos para o período considerado. Este conceito aplica-se tanto na relação de abas-
tecimento pela manufatura para a área de estoque, recebendo a denominação de lote econômico de
produção, quanto à relação de reposição de estoque por compras no mercado, passando a ser designado
como lote econômico de compras.
Os Sistemas de Controle de Estoque permite que o poder público controle seu estoque com maior
eficiência e agilidade, o controle pode ser feito por programas de computador institucionais ou não insti-
tucionais. Os sistemas de controle de estoque fazem controle das entradas e saídas dos produtos permi-
tindo a identificação das unidades que tiveram suas entradas e saídas e a identificação dos produtos e
permitem a emissão de vários relatórios para conferencia do estoque.

O nível de serviço logístico refere-se à qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciado,
ao tempo necessário para se entregar um pedido ao cliente, em outras palavras o somatório das ativida-
des relacionadas com a transação do produto divididas em elementos pré-transação, transação e pós-
-transação17.
Diversos fatores tornam importante o nível de serviço oferecido por uma empresa. A logística concen-
tra uma série de constatações que podem ratificar tal importância, como:
• o nível de serviço influencia a escolha do cliente;
• o nível de serviço é importante elemento de satisfação do cliente;
• as vendas tendem a aumentar se o serviço for melhorado além daquele já oferecido por fornecedores
concorrentes;
• níveis baixos e ruins de serviço geram diminuição nas vendas;
• compradores são sensíveis aos níveis de serviço que recebem de seus fornecedores;
• melhores níveis de serviço podem significar menores custos de estoque;
• níveis de serviço adequados, combinados para o cliente, de maneira balanceada com preço, qualida-
de são armas importantes para a competitividade da empresa; entre outros.
O baixo Nível de Serviço resulta em prejuízo para a organização. Por isso, é importante encontrar um
equilíbrio saudável, entre custo e um bom nível de serviço. A organização deve procurar uma boa relação
entre custo x nível de serviço, para isso deve-se considerar as necessidades de serviço dos clientes, que
devem ser satisfeitas dentro de limites negociáveis de custo, ou seja, no melhor custo benefício do serviço
x lucro gerado, e quando o nível de serviço já se encontrar em patamares elevados, suas melhorias são
mais caras e devem ser analisadas, quanto a serem ou não implementadas.
Questões

01. (Banco Central do Brasil - Técnico - Área Suporte Administrativo ∙ Médio - CESPE/2013) Acerca
da função armazenagem, julgue os itens subsecutivos. A classificação é o processo de aglutinação de
materiais por características semelhantes, no qual são utilizados os critérios de abrangência, flexibilidade
e praticidade.
17 BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Logística Empresarial. Editora Bookman Companhia Ed, 2006.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
( ) Certo ( ) Errado

02. (Fundação Universidade de Brasília - Administrador – CESPE/2013) Com relação a


recebimento e armazenagem de material, julgue os itens a seguir. No ato do recebimento, são realizadas
obrigatoriamente duas conferências: uma dos materiais e outra da documentação.
( ) Certo ( ) Errado

03. (CÂMARA DOS DEPUTADOS - TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO – CESPE/2012) Com


relação a recebimento e armazenagem, julgue os próximos itens. A armazenagem por frequência é o
critério mais indicado para se obter o aproveitamento mais eficiente do espaço.
( ) Certo ( ) Errado

04. (TRT - 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário – Área Administrativa – CESPE/2013) Com
relação à gestão de materiais, assinale a opção correta.
(A) Um objetivo da função compras é a obtenção de um fluxo contínuo de suprimentos para atendimento
das necessidades da empresa.
(B) Em processo de fornecimento por pressão adotado por órgão do governo federal, entrega-se o
material ao usuário conforme requisição ou pedido de material.
(C) No governo federal, o recebimento implica obrigatoriamente aceitação.
(D) Lote econômico de compra consiste em carga constituída de embalagens de transporte arranjadas
ou acondicionadas de modo a facilitar seu manuseio, transporte e armazenagem por meios mecânicos,
como uma unidade.
(E) Os itens A da classificação ABC de determinado estoque são os que apresentam maior valor
financeiro unitário.

05. (TSE - Analista Judiciário - Área Administrativa – CESPE/Adaptada) A coordenação das


atividades de aquisição, guarda, movimentação e distribuição de materiais é responsabilidade da
administração de materiais. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.
(A) A ocorrência de custos de armazenagem depende da existência de materiais em estoque e do
tempo de permanência desses materiais no estoque.
(B) Se determinado material tem consumo mensal de 30 unidades, tempo de reposição e estoque
mínimo de um mês e inexistem pedidos pendentes de atendimento desse material, então seu ponto de
pedido é igual a 90 unidades.
(C) Ruptura de estoque é o termo que caracteriza nível de estoque igual a zero e impossibilidade de
atendimento a uma necessidade de consumo.
(D) Para uma adequada gestão de materiais essenciais ao funcionamento de suas operações, as
organizações devem maximizar os investimentos em estoque desses materiais.

06. (TCE/ES - Analista Administrativo - Administração – CESPE/2013) Assinale a opção correta a


respeito da gestão de estoques.
(A) A rotatividade ou antigiro é calculada pela relação entre o consumo anual e o estoque médio do
produto.
(B) As técnicas de previsão de consumo são qualificadas em três classes: projeção, explicação e
predileção.
(C) Tempo de reposição refere-se àquele decorrido entre a fabricação do produto pelo fornecedor, sua
separação, emissão do respectivo faturamento e sua preparação para o transporte.
(D) Os inventários gerais devem ser efetuados exclusivamente ao final do exercício.
(E) No sistema de estocagem fixa, devem ser utilizadas duas fichas mestras de controle: uma com o
saldo total do item, e outra, com o controle de saldo por local de estoque.

07. (SEGER-ES - Analista Executivo - Administração – CESPE/2013) Primeiro que entra, primeiro
que sai (PEPS) e último que entra, primeiro que sai (UEPS) são métodos de valoração que se destinam a
(A) codificação de estoques.
(B) avaliação dos estoques.
(C) compras.
(D) controle de estoques.
(E) classificação de estoques.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Respostas

01. Resposta: Certo.


A classificação de materiais é o processo de aglutinação por características semelhantes, e determina
grande parte do sucesso no gerenciamento de estoques.
Abrangência: cada classificação deve buscar abarcar um número considerável de materiais em função
de suas características. Em outras palavras, a classificação deve agrupar o maior número de itens em
função de suas propriedades.
Flexibilidade: A classificação também deve permitir o inter-relacionamento entre outras classificações,
permitindo uma visão ampla do gerenciamento de estoques.
Praticidade: A classificação deve ser direta e simples.

02. Resposta: Certo.


O recebimento de materiais não consiste somente no ato de descarregá-los e armazená-los em algum
lugar onde exista um espaço livre, para posterior utilização. As atividades de recebimento envolvem desde
a recepção do laterial na entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques. É de extrema importância
que sejam realizados os procedimentos de conferência antes de proceder ao recebimento definitivo.

03. Resposta: Errado.


A Armazenagem por frequência implica em armazenar tão próximo quanto possível da saída os
materiais que tenham maior frequência de movimento.

04. Resposta: A
Objetivos básicos de uma seção de compras:
a) Obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender aos programas de produção;
b) Coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimento que afete a
operacionalidade da empresa;
c) Comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo a padrões de quantidade e qualidade
definidos;
d) Procurar sempre dentro de uma negociação justa e honesta as melhores condições para a empresa,
principalmente em condições de pagamento.

05. Resposta: C
a) ERRADA
Existem custos de armazenagem que independem da existência de estoque. Ex: conta de Luz, aluguel
do local, salário de funcionários, imposto (IPTU)
b) ERRADA
O ponto de pedido se calcula com a fórmula PP= Estoque Mínino + (Consumo x tempo de reposição).
Como o consumo é de 30 unidades por mês, o estoque mínimo para 1 mês é de 30 unidades. 30+ (30x1)
= 30+ 30= 60
c) CORRETO Item auto explicativo. Ruptura de estoque = Estoque Zero
d) ERRADA
Os investimentos em estoque devem ser sempre o MÍNIMO possível. As organizações devem
MINIMIZAR os investimentos em estoque.

06. Resposta: B
As técnicas de previsão do consumo podem ser classificadas em três grupos:
a} Projeção: são aquelas que admitem que o futuro será repetição do passado ou as vendas evoluirão
no tempo futuro da mesma forma do que no passado; segundo a mesma lei observada no passado, este
grupo de técnicas é de natureza essencialmente quantitativa.
b) Explicação: procuram-se explicar as vendas do passado mediante leis que relacionem as mesmas
com outras variáveis cuja evolução é conhecida ou previsível. São basicamente aplicações de técnicas
de regressão e correlação.
c) Predileção: funcionários experientes e conhecedores de fatores influentes nas vendas e no mercado
estabelecem a evolução das vendas futuras.

07. Resposta: B
De acordo com REATO FENILI, avaliar um estoque significa estimar quanto capital encontra-se

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
imobilizado em estoque. Essa avaliação é feita a partir dos preços dos itens de material que temos em
estoque. Há três métodos de avaliação de estoque mais comumente empregados nas organizações, são
eles:
CUSTO MÉDIO OU MÉDIA PONDERADA MÓVEL: adota-se um preço médio entre todas as entradas
e saídas.
PEPS OU FIFO: na saída do estoque, consideram-se os itens mais “antigos”. O que resta no estoque
são os itens com os preços de mercado mais atualizados.
UEPS OU LIFO: na saída do estoque, consideram-se os itens mais “recentes”. O que resta no estoque
são os itens com os preços de mercado mais desatualizados.

Noções básicas e operações de almoxarifado;

Operações de almoxarifado

“O Almoxarifado pode ser conceituado como sendo o local destinado à guarda e conservação de
materiais, em recinto coberto ou não, adequado à sua natureza, tendo a função de destinar espaços onde
permanecerá cada item aguardando a necessidade do seu uso, ficando sua localização, equipamentos
e disposição interna acondicionados à política geral de estoques da empresa. O responsável pelo
Almoxarifado, denominado também como Almoxarife, deve possuir alto grau de honestidade, lealdade,
confiança e disciplina.”
O Almoxarifado e o depósito ocupam os dois extremos do processo produtivo, onde o primeiro é
responsável pelos insumos/matérias-primas e o segundo por receber os produtos acabados.

O Almoxarifado tem como objetivo:

- Assegurar que o material esteja armazenado em local seguro e na quantidade ideal de suprimento;
- Impedir que haja divergências de inventário e perdas de qualquer natureza;
- Preservar a qualidade e as quantidades exatas;
- Possuir instalações adequadas, recursos de movimentação e distribuição suficientes para um
atendimento rápido e eficiente.

A eficiência de um Almoxarifado depende fundamentalmente de:

- Da redução das distâncias internas percorridas pela carga e do consequente aumento do número das
viagens de ida e volta;
- Do aumento do tamanho médio das unidades armazenadas;
- Da melhor utilização de sua capacidade volumétrica.

A organização de um Almoxarifado pode se resumir com suas principais atribuições:

- O recebimento, guarda e proteção dos materiais adquiridos;


- A entrega dos materiais aos seus usuários mediante requisições autorizadas;
- Manter atualizados os registros necessários.

O controle deve fazer parte do conjunto de atribuições de cada setor funcional envolvido, sendo:
recebimento, armazenagem e distribuição. O controle deve fornecer a qualquer momento as
quantidades que se encontram à disposição em processo de recebimento, as devoluções ao fornecedor
e as compras recebidas e aceitas.

Recebimento é a atividade intermediária entre as tarefas de compra e pagamento ao fornecedor,


sendo de sua responsabilidade a conferência dos materiais destinados à empresa. As atribuições básicas
do recebimento são:

- Coordenar e controlar as atividades de recebimento e devolução de materiais;

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
- Analisar a documentação recebida, verificando se a compra foi autorizada;
- Controlar os volumes declarados na Nota Fiscal e no Manifesto de Transporte com os volumes a
serem efetivamente recebidos;
- Proceder a conferência visual, verificando as condições da embalagem quanto a possíveis avarias na
carga transportada e, se for o caso, apontando as ressalvas nos respectivos documentos;
- Proceder a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais recebidos;
- Decidir pela recusa, aceite ou devolução, conforme o caso;
- Providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação de pagamento ao fornecedor;
- Liberar o material desembaraçado para estoque no Almoxarifado.

As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor


até a entrada nos estoques. A função de recebimento de materiais compõe um sistema global integrado
com as áreas de contabilidade, compras e transportes e é caracterizada como uma interface entre o
atendimento do pedido pelo fornecedor e os estoques físico e contábil. O recebimento compreende quatro
fases:
- Entrada de materiais;
- Conferência quantitativa;
- Conferência qualitativa;
- Regularização.

Entrada de Materiais18

A recepção dos veículos transportadores representa o início do processo de recebimento que tem
como objetivos:
- A recepção dos veículos transportadores;
- A triagem da documentação suporte para o recebimento;
- Constatação se a compra, objeto da Nota Fiscal em análise, foi autorizada;
- Constatação se a compra autorizada está no prazo de entrega contratual;
- Constatação se o número do documento de compra consta na Nota Fiscal;
- Cadastramento no sistema das informações referentes às compras autorizadas.

As compras não autorizadas ou em desacordo com a programação de entrega devem ser recusadas,
transcrevendo-se os motivos no verso da Nota Fiscal. Outro documento que serve para as operações de
análise de avarias e conferência de volumes é o “Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga”, que
é emitido quando do recebimento da mercadoria a ser transportada.
As divergências e irregularidades insanáveis constatadas em relação às condições de contrato devem
motivar a recusa do recebimento, anotando-se no verso da Nota Fiscal as circunstâncias que motivaram
a recusa, bem como nos documentos do transportador. O exame para constatação das avarias é feito
através da análise da disposição das cargas, da observação das embalagens, quanto a evidências de
quebras, umidade, dentre outros danos.
Os materiais que passaram por essa primeira etapa devem ser encaminhados ao Almoxarifado. Para
efeito de descarga do material no Almoxarifado, a recepção é voltada para a conferência de volumes,
confrontando-se a Nota Fiscal com os respectivos registros e controles de compra.

Conferência Quantitativa
É a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor na Nota Fiscal corresponde
efetivamente à recebida.

Conferência Qualitativa
Esta atividade tem por objetivo garantir a adequação do material ao fim que se destina. A análise
de qualidade efetuada pela inspeção técnica visa garantir o recebimento adequado do material. São
utilizados no processo de inspeção: a especificação de compra do material e alternativas aprovadas;
desenhos e catálogos técnicos; dentre outros.
A depender da quantidade, a inspeção pode ser total ou por amostragem, utilizando-se de conceitos
estatísticos. A análise visual tem por finalidade verificar o acabamento do material, possíveis defeitos,
danos à pintura, etc. A análise dimensional tem por objetivo verificar as dimensões dos materiais, tais como
largura, comprimento, altura, espessura, diâmetro. Os ensaios específicos para materiais mecânicos e
18 SOUZA JÚNIOR, S. L. Noções básicas de Almoxarifado, Estoques, Transporte de Materiais. 2009.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
elétricos comprovam a qualidade, a resistência mecânica, o balanceamento e o desempenho de materiais
ou equipamentos.

Regularização

É o controle do processo de recebimento, caracterizando –se pela confirmação da conferência


qualitativa e quantitativa, respectivamente, por meio do laudo de inspeção técnica e pela confrontação
das quantidades conferidas e faturadas. O processo de Regularização poderá dar origem a uma das
seguintes situações:
- Liberação de pagamento ao fornecedor;
- Liberação parcial de pagamento ao fornecedor;
- Devolução de material ao fornecedor;
- Reclamação de falta ao fornecedor;
- Entrada do material no estoque.

Os procedimentos de regularização, visando à confrontação dos dados, objetivando recontagem e


aceite ou não de quantidades remetidas em excesso pelo fornecedor, envolvem os seguintes documentos:
- Nota Fiscal;
- Conhecimento de transporte rodoviário de carga;
- Documento de contagem efetuada;
- Relatório técnico da inspeção;
- Especificação de compra;
- Catálogos técnicos;
- Desenhos.

O material em excesso ou com defeito será devolvido ao fornecedor, dentro de um prazo de 10 dias
a contar da data do recebimento, acompanhado da Nota Fiscal de Devolução, emitida pela empresa
compradora.

Armazenagem19

A armazenagem dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados especiais, que devem ser definidos
no sistema de instalação e no layout adotado, proporcionando condições físicas que preservem a qualidade
dos materiais, objetivando a ocupação plena do edifício e a ordenação da arrumação. Compreende as
fases da armazenagem dos materiais:
- Verificação das condições de recebimento do material;
- Identificação do material;
- Guarda na localização adotada;
- Informação da localização física de guarda;
- Verificação periódica das condições de proteção e armazenamento;
- Separação para distribuição.

Distribuição

A distribuição dos materiais estocados deve ser realizada mediante programação ou necessidade dos
demais departamentos da instituição, normalmente, se faz por meio de requisição específica.

O LAYOUT

Almoxarifado é um local de grande circulação de pessoas e dos mais variados tipos de produtos,
assim, ao programar o LAYOUT de um Almoxarifado não se esqueça:
a) A carga e a descarga de materiais devem ser sempre feitas de forma segura e ágil, por isso
é necessário que os veículos transportadores (empilhadeiras, guindastes, carregadores etc.) e os
responsáveis pelo armazenamento estejam sempre disponíveis.
b) As entradas e as saídas dos materiais não devem possuir bloqueios e devem ser suficientemente
compatíveis com a dimensão dos produtos em circulação.
c) A altura do Almoxarifado deve ser compatível com o tipo de produto a ser estocado, assim como as
19 SOUZA JÚNIOR, S. L. Noções básicas de Almoxarifado, Estoques, Transporte de Materiais. 2009.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
portas de entrada e saída.
d) Os pavimentos devem ser projetados de maneira a suportar empilhamentos e/ou o peso dos
materiais estocados.
e) A largura, o comprimento, a altura, o volume etc. dos materiais que serão transportados em veículos
são importantes fatores que deverão compor o planejamento do LAYOUT do Almoxarifado.
f) Estruturar o trânsito interno dos veículos dentro do Almoxarifado, levando-se em conta suas
dimensões, tamanho dos produtos e circulação interna.

Utilização de espaço no almoxarifado

Um dos maiores problemas de quem cuida de um Almoxarifado é como melhor aproveitar seu espaço
para manter a organização e os níveis de segurança. Uma correta distribuição do espaço dentro do
Almoxarifado consiste em verificar e determinar:
• as quantidades dos materiais A, B, C, D etc.;
• o espaço (em metros quadrados), que os materiais irão ocupar no Almoxarifado;
• a metragem dos suportes, prateleiras, estrados etc., onde os materiais serão armazenados;
• a área de entrada e recebimento dos materiais;
• a área de expedição dos materiais;
• os corredores internos;
• a área ocupada pelos sistemas de manutenção interna;
• a área necessária para os serviços de controle de materiais;
• área para possível expansão.
Em relação ao espaço total disponível do Almoxarifado, é possível se determinar o espaço necessário
para cada grupo de materiais, através do cálculo da área ocupada para cada um dos itens acima. Por
exemplo: se um Almoxarifado possuir 500 metros quadrados, os espaços deverão ser subdivididos de tal
forma que dentro dessa área caibam pelo menos os itens acima relacionados.

Segurança no Almoxarifado

A movimentação de materiais tem sido uma das causas mais frequentes e sérias dos acidentes, razão
pela qual é muito importante a segurança nesse tipo de trabalho. Por isso, devem ser observadas as
seguintes regras:
• Manter limpo e em bom estado o piso dos locais onde se manipulam e transportam os materiais.
• Usar os equipamentos necessários para proteção pessoal, como luvas, ao manusear material
cortante, óculos, luvas, botas e avental para o transporte de ácidos, sapatos com bicos de aço no manejo
de materiais pesados.
• Não manipular materiais se as mãos ou materiais estiverem sujos de óleo ou substâncias escorregadias.
• Não levantar sozinho materiais de peso excessivo, ou além de sua capacidade. Não podendo utilizar
meios mecânicos, pedir ajuda aos companheiros de trabalho.
• Evitar brincadeiras e competições para verificar quem consegue levantar maior peso.
• Não carregar material em demasia, isso dificulta os passos e a visão.
• Manter em boas condições todos os equipamentos destinados à movimentação dos materiais, tais
como: empilhadeiras, elevadores, esteiras etc.
• Não carregar em demasia os carretos e empilhadeira evitando que o material possa cair.
• Não andar em velocidade excessiva dentro do Almoxarifado com os veículos destinados à
movimentação de cargas.
• Não passar ou permanecer sob cargas que estão sendo movimentadas por guindastes ou pontes
rolantes.

Uso de cores como fator de segurança nos almoxarifados

Esse item trata da NB nº76, da ABNT, cujo objetivo primordial é determinar as cores que deverão ser
usadas nos Almoxarifados, a fim de identificar máquinas e equipamentos de segurança, delimitar áreas,
advertir contra perigos iminentes ou eventuais. Sua adoção no Almoxarifado possibilita ao pessoal que
nele trabalha identificar, facilmente, os perigos naturais por intermédio das cores, quando já familiarizado
com a simbologia adotada. Isto não dispensa, em absoluto, o emprego de outras formas de prevenção
de acidentes, tais como cartazes, painéis, dentro do Almoxarifado. O uso das cores deve ser estudado de
modo a manter o equilíbrio visual necessário. O corpo das máquinas e outros equipamentos não deveram

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
possuir as cores empregadas no sistema de segurança. Isso causaria fadiga, confusão e distração. Quanto
ao significado das cores indicadas para uso nos Almoxarifados e Armazéns, observe a tabela a seguir:

Para melhor entendimento veremos o emprego individual das cores:

Vermelho: é a cor usada para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a
incêndios, significando perigo. Por exemplo: caixas de alarme de incêndio, sirenes de alarme, caixas com
cobertores para abafar chamas, extintores e sua localização, localização de mangueiras, baldes de areia
ou água, saídas de emergência.

Alaranjado: é a cor que indica alerta, deve ser usado nas faces internas de caixas protetoras de
dispositivos elétricos, partes móveis e perigosas das máquinas e equipamentos de empilhamento, carga
e descarga de materiais, com a finalidade de alertar o operador na execução do seu trabalho.

Amarelo: é empregada para chamar a atenção, deve ser usada em corrimões, parapeitos, pisos de
escadas que apresentem perigo; bordas desguarnecidas de abertura no solo; faixas no piso de entrada
de elevadores e plataformas de carregamento; parede de fundo de corredores sem saída; cabines,
caçambas, guindastes, empilhadeiras, pontes rolantes, esteiras, vagonetas, reboques etc.; comando e
equipamentos suspensos que oferecem perigo.

Verde: é a cor que caracteriza a segurança no trabalho e é empregada para identificar os seguintes
materiais: caixa de equipamentos de socorros de urgência; caixas contendo máscaras contra gás; macas;
quadros para exposição de cartazes; boletins de avisos de segurança.

Azul: é a cor empregada para indicar cuidado, fica limitada a avisos contra uso e movimentação de
equipamentos que devem permanecer fora de serviço. Devem possuir sinais de advertência: elevadores;
caixas de controles elétricos; estufas; válvulas; andaimes; escadas. Púrpura: é a cor usada para indicar
os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.

Branco: é a cor que indica limpeza, é empregada para assinalar: localização de coletores de resíduos;
localização de bebedouros; áreas destinadas à armazenagem.
Preto: é a cor usada para identificar os coletores de resíduos ou detritos. Poderá ser utilizada em
substituição ao branco ou combinado com este, quando as condições do local assim o aconselharem ou
permitirem.

Para complementar as normas de cores dentro do Almoxarifado, é importante que sejam afixados
cartazes de segurança, com a finalidade de combinar os esforços de todo o pessoal na tarefa de evitar
acidentes.
Os cartazes devem ser colocados em pontos estratégicos onde os trabalhadores parem normalmente,
nunca naqueles usados comumente para os avisos normais. Os corredores devem ser evitados.
Os cartazes não devem ser exibidos por mais de 30 dias consecutivos no mesmo local, sendo
conveniente usá-los em rodízio. Quando se colocar um cartaz novo, deve-se reunir os empregados do
Almoxarifado e desenvolver uma pequena preleção, explicando seu significado.

Questões

01. (AFPR – Assistente Administrativo – COPS-UEL/Adaptado/2015) Nas instituições, o


almoxarifado desempenha diversas funções vinculadas à boa gestão organizacional. Sobre os objetivos

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
do almoxarifado, considere as afirmativas a seguir.
I. Identificação dos itens de estoque que devem ter tratamento prioritário.
II. Determinação da política da quantidade de estoque armazenado.
III. Guarda dos materiais das empresas até seu consumo final.
IV. Abastecimento da linha de produção da empresa.

Assinale a alternativa correta.


(A) Somente as afirmativas I e II são corretas.
(B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
(C) Somente as afirmativas III e IV são corretas
(D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
(E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

02. (LIQUIGÁS – Assistente Administrativo I – CESGRANRIO/2015) Uma empresa, em função de


seu recente crescimento e ampliação de negócios, está estruturando seu almoxarifado para que possa
guardar e conservar os seus materiais adequadamente.
Para ajudar o gestor da área nesta função, um estagiário está realizando uma pesquisa sobre as
funções de um almoxarifado na empresa.

São funções do almoxarifado, EXCETO


(A) assegurar que o material adequado esteja na quantidade devida e no local certo, quando necessário.
(B) impedir que haja divergências de inventário e perdas de qualquer natureza.
(C) preservar a qualidade e as quantidades exatas dos materiais.
(D) possibilitar recursos de movimentação e distribuição suficientes a um atendimento rápido e eficiente.
(E) transformar matéria-prima, energia e informação em bens e/ou produto.

03. (TRE-GO – Técnico Judiciário – Área administrativa – CESPE/2015) Com relação a controle
de estoques, de recebimento e armazenagem de materiais, julgue o item subsequente. O procedimento
sequencial correto de um almoxarifado consiste em: armazenagem, distribuição e recebimento.
( ) Certo ( ) Errado

04. (CREF - 13ª Região - BA-SE - Assistente Administrativo - CEFET-BA/2012) O conceito de


administração de materiais é o mais amplo de todos dentro da administração, pois envolve o fluxo
de materiais, desde a programação de produtos, compras, armazenamento e, principalmente, sua
movimentação.
Uma boa administração significa coordenar a movimentação de materiais, de acordo com as
exigências de cada operação e de cada setor, para que se tenham à disposição os materiais necessários
na quantidade, no local e no tempo certo.

O nome que se dá ao local destinado à guarda e à conservação de materiais, tendo a função de


destinar espaços em que permanecerá cada item aguardando a necessidade do seu uso, ficando sua
localização, equipamentos e disposição interna acondicionados à política geral de estoques da empresa é
(A) almoxarifado.
(B) protocolo central.
(C) armazém principal.
(D) centro de regulação.
(E) recepção e expedição.

Respostas

01. Resposta C.
O almoxarifado tem como objetivo:
- Assegurar que o material esteja armazenado em local seguro e na quantidade ideal de suprimento;
- Impedir que haja divergências de inventário e perdas de qualquer natureza;
- Preservar a qualidade e as quantidades exatas;
- Possuir instalações adequadas, recursos de movimentação e distribuição suficientes para um
atendimento rápido e eficiente.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
02. Resposta: E.
O almoxarifado deverá: assegurar que o material adequado esteja, na quantidade e no local certo,
quando necessário; impedir que haja divergências de inventário e perdas de qualquer natureza; preservar
a qualidade e as quantidades exatas; possuir instalações adequadas e recursos de movimentação e
distribuição suficientes a um atendimento rápido e eficiente;

03. Resposta: ERRADO.


A sequência correta é: recebimento, armazenagem e distribuição.

04. Resposta: A
Almoxarifado é o local destinado à guarda e conservação de materiais, assim como a descrição
realizada no enunciado da questão.

Referências

CHIAVENATO. I. Administração de Materiais: uma abordagem introdutória. Rio de Janeito: Elsevier,


2005.
SOUZA JÚNIOR, S. L. Noções básicas de Almoxarifado, Estoques, Transporte de Materiais. 2009.
UTFPR. Manual do Almoxarifado. Medianeira, 2012.

Manutenção, planejamento, controle, movimentação e níveis de estoques;

Prezados Candidatos(as), tratamos anteriormente do estoque, porém aqui complementaremos


o que não foi tratado e abordaremos os temas pertinentes para a sua prova.

ESTOQUES

O estoque representa uma armazenagem de mercadorias com previsão de uso futuro. Tem, como
objetivo, atender a demanda, assegurando a disponibilidade de produtos. Sua formação é onerosa, uma
vez que representa de 25% a 40% dos custos totais.
Com o propósito de se evitar o descontrole financeiro, é necessário que haja uma sincronização
perfeita entre a demanda e a oferta de mercadorias. Como isso é impossível, deve-se formar um estoque
essencialmente para atender a demanda, minimizando seus custos de formação.

Classificação dos estoques

Estoques de Matérias-Primas (MPs)


Os estoques de MPs constituem os insumos e materiais básicos que ingressam no processo produtivo
da empresa. São ítens iniciais para a produção.

Estoques de Produtos em Elaboração ou Processamento


Os estoques de materiais em processamento - também denominados materiais em vias - são
constituídos de materiais que estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o
processo produtivo da empresa. Não estão nem no almoxarifado - por não serem mais MPs iniciais - nem
no depósito - por ainda não serem produtos acabados.

Estoques de Produtos Acabados


Referem-se aos produtos já prontos e acabados, cujo processamento foi completado inteiramente.
Constituem o estágio final do processo produtivo e já passaram por todas as fases.

Estoque em Trânsito
São os estoques que estão em trânsito entre o ponto de estocagem ou de produção. Quanto maior
a distância e menor a velocidade de deslocamento, maior será a quantidade de estoque em trânsito.
Exemplo: produtos acabados sendo expedidos de uma fábrica para um centro de distribuição.

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Estoques em Consignação
Estoque de produtos com um cliente externo que ainda é propriedade do fornecedor. O pagamento por
estes produtos só é feito quando eles são utilizados pelo cliente.

Finalidades

Abaixo descrevemos as diversas finalidades dos estoques:

Melhora do nível de serviço oferecido


Os estoques auxiliam no marketing da empresa, uma vez que podem ser oferecidos produtos com
mais descontos, com quantidades mais adequadas, com mais vantagens para os clientes que precisam
de fornecimento imediato ou de períodos curtos de ressuprimento.
Isso representa maiores vantagens competitivas, diminuição nos custos e maiores lucros nas vendas.

Métodos geradores de eficiência no manuseio


A geração de pequenos lotes de compras implica maiores custos de fretes, uma vez que não há
volume suficiente para obter descontos oferecidos aos maiores lotes.

Outra finalidade dos estoques é possibilitar descontos no transporte de grandes lotes equivalentes
à capacidade dos veículos, gerando, assim, fretes menores.

Proteção contra oscilações na demanda ou no tempo de ressuprimento


Devido à impossibilidade de se conhecerem as demandas pelos produtos ou seus tempos de
ressuprimento de maneira exata no sistema logístico e, para garantir a disponibilidade do produto, deve-
se formar um estoque adicional (estoque de segurança). Este é adicionado ao estoque regulador para
atender às necessidades da produção e do mercado.

Proteção contra situações inesperadas


Algumas situações inesperadas podem atingir as empresas de maneira inesperada. Por exemplo:
greves, incêndios, inundações, etc. A manutenção do estoque de reserva é uma maneira viável de garantir
o fornecimento normal nessas ocasiões.

Controle de estoques

Controle de Estoque pelo Tipo de Demanda

Os estoques podem ser controlados, adotando-se diversos tipos de critérios.


Se considerarmos a natureza de sua demanda, teremos as seguintes classificações:
• Estoques de demanda permanente: são estoques daqueles produtos que requerem ressuprimento
contínuo, pois seus produtos são consumidos durante todas as fases do ano. Ex: creme dental;
• Estoques de demanda sazonal: são estoques de produtos comercializados em determinados
momentos do ano. Ex: Árvores de Natal;
• Estoques de demanda irregular: são estoques cuja venda de seus produtos não pode ser prevista
na íntegra . Ex: automóveis a gasolina x automóveis a álcool;
• Estoques de demanda em declínio: ocorre no caso de produtos que estão sendo retirados do
mercado em razão do declínio da demanda. Ex: Fitas VHS x DVDs;
• Estoques de demanda derivada: ocorrem no caso de itens que são usados na linha de produção
de alguns produtos acabados. Ex: Pneus de automóveis em razão das vendas do produto acabado, que
é o automóvel.

Custos do Estoque ou de armazenagem


• Custo de colocação do pedido: custo da operação de compra
• Descontos de preços para quantidades: pequenas compras podem ser mais caras
• Custo pela falta de estoque: suprimento de emergência sempre é muito caro
• Custo de capital de giro: contrair empréstimo para fazer estoque
• Custo de armazenagem: custo da operação de armazenagem
• Custo de obsolescência: estocagem por longos períodos corre este perigo

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Sendo assim, todo e qualquer armazenamento de material gera determinados custos, que são: juros;
depreciação; aluguel; equipamentos de movimentação, deterioração; obsolescência; seguros; salários;
conservação.
Todos eles podem ser agrupados nas seguintes modalidades (conforme já visto anteriormente):
-custos de capital (juros, depreciação);
-custos com pessoal (salários, encargos sociais);
-custos com edificação (aluguéis, impostos, luz, conservação);
-custos de manutenção (deterioração, obsolescência, equipamento).

Técnicas de Controle de Estoque

Os métodos mais tradicionalmente utilizados são os seguintes:


• Empurrar estoques (push): utilizado, quando há mais de um depósito no sistema de distribuição.
Ocorre quando o que é vendido é maior que a necessidade dos estoques.
• Puxar Estoques (pull): Apenas o estoque necessário para se atender a demanda daquele produto
precisa ser mantido. As quantidades mantidas tendem a ser menores do que no método push.
• Ponto de Reposição (estoque mínimo): objetiva reduzir os custos de manutenção de estoques,
mas sem correr o risco de não se atender a demanda. O objetivo é encontrar o nível ótimo de estoques
para um determinado produto. Para isso, é necessário que o estoque esteja devidamente controlado e
que determine o ponto de reposição (PR).

Principais informações proporcionadas pelo controle


- Dados cadastrais do fornecedor.
- Preço médio do item controlado.
- Quantidades de materiais em estoques, na data do levantamento.
Data da última aquisição e preço pago.
Quantidades máximas e mínimas a serem consideradas com relação aos estoques disponíveis.
Cálculo sobre as possibilidades do estoque em relação ao consumo médio.
Dados estatísticos de consumo por área da organização e/ou dados globais.
Áreas da organização (departamento, divisão, setor, seção etc.) que utilizam o material, datas de
fornecimentos, quantidades, custos e outras informações relevantes sobre o material requisitado.
Tipo de acondicionamento do material, embalagem de apresentação, de comercialização e de
movimentação, unidade (caixa, cento, dúzia, metro etc.) e observações gerais sobre a apresentação,
aspecto, conservação etc.
Observações gerais sobre o comportamento do material no estoque e/ ou na linha de produção,
conforme ocorram devoluções ou outras situa
ções registradas pela área de materiais.

Uma política inteligente nos estoques

A ausência de padronização nos materiais adquiridos pelo Serviço Público, por exemplo, ocasiona
um aumento considerável de itens com a mesma finalidade. Produtos, cujos fins e metodologia de ação
estão ultrapassados, são adquiridos muitas vezes a preços absurdos, para satisfazer necessidades
pouco significativas. Esse procedimento “incha” o Almoxarifado ocasionando um desgaste desnecessário
de pessoal e de maquinário.
Quando se fala de uma política inteligente de estoques, não estamos apontando apenas para as
formas de estocagem, mas na maneira de compra que gera esse estoque. Estocar produtos ultrapassados
implica em aumento de gastos e dispêndio de recursos que poderiam ser utilizados de outra forma.
Comprar demais para não perder a verba, comprar sem realizar uma avaliação criteriosa do consumo,
e sem levar em conta as normas mínimas de segurança, fazem do Almoxarifado um lugar cheio de
produtos, mas vazio de utilidade.
Uma Política Inteligente de Estoque é aquela que respeita os limites físicos do Almoxarifado e o dinheiro
do contribuinte, atendendo a todas as necessidades, sem desperdício.

Controle do estoque mínimo

Quando uma determinada unidade requisita um material é porque necessita dele naquele momento.
Não atender a um pedido pode ocasionar a paralisação de um determinado setor ou trabalho. É muito

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desagradável quando, por ausência de um estoque mínimo de segurança, não se pode cumprir a função
básica de qualquer Almoxarifado: suprir.
Para evitar que isso ocorra, basta que se tenha um ESTOQUE MÍNIMO de itens como garantia mínima
de fornecimento. Estoque mínimo, ou estoque de segurança, tem a função de assegurar que não
ocorra falta de um determinado item, cobrindo eventuais atrasos derivados dos processos de compra.
Serve como um pulmão contra a variabilidade na demanda e nos prazos de recomposição.

Pode-se determinar o estoque mínimo através de:


a) projeção estimada do consumo;
b) cálculos e módulos matemáticos.

Baseando-se nos consumos anteriores é possível se estabelecer uma projeção estimada de cada
item, ou grupo de itens, por período. Lançando mão desses dados pode-se estimar os níveis de consumo
e a partir dessa estimativa determinar o valor do estoque de segurança.
Há uma considerável quantidade de maneiras e fórmulas para o cálculo do estoque mínimo.
Ressaltaremos a mais simples, mas capaz de fornecer àquele que cuida do controle das quantidades,
condições de calcular matematicamente seus estoques de segurança.

FÓRMULA SIMPLES

E.Mn = C x K

onde: E.Mn = estoque mínimo


C = consumo médio mensal
K = fator de segurança arbitrário com o qual se deseja garantir contra um risco de ausência.
O fator K é arbitrado, ele é proporcional ao grau de atendimento desejado para o item.
Por exemplo: se quisermos que determinada peça tenha um grau de atendimento de 90%, ou seja,
queremos uma garantia de que somente em 10% das vezes o estoque desta peça esteja a zero; sabendo
que o consumo médio mensal é de 60 unidades, o estoque mínimo será:
E.Mn = 60 x 0,9
E.Mn = 54 unidades.

Observe também os seguintes conceitos como método de análise de renovação dos estoques:

a) Consumo Médio Mensal (c) - média aritmética do consumo nos últimos 12 meses;

b) Tempo de Aquisição (T)- período decorrido entre a emissão do pedido de compra e o recebimento
do material no Almoxarifado (relativo, sempre, à unidade mês);

c) Intervalo de Aquisição (I)- período compreendido entre duas aquisições normais e sucessivas;

d) Estoque Mínimo ou de Segurança (Em)- é a menor quantidade de material a ser mantida em


estoque capaz de atender a um consumo superior ao estimado para um certo período ou para atender a
demanda normal em caso de entrega da nova aquisição. É aplicável tão somente aos itens indispensáveis
aos serviços do órgão ou entidade. Obtém-se multiplicando o consumo médio mensal por uma fração (f)
do tempo de aquisição que deve, em princípio, variar de 0,25 de T a 0,50 de T;

e) Estoque Máximo (EM) - a maior quantidade de material admissível em estoque, suficiente para o
consumo em certo período, devendo-se considerar a área de armazenagem, disponibilidade financeira,
imobilização de recursos, intervalo e tempo de aquisição, perecimento, obsoletismo etc. Obtém-se
somando ao Estoque Mínimo o produto do Consumo Médio Mensal pelo intervalo de Aquisição;

f) Ponto de Pedido (Pp) - Nível de Estoque que, ao ser atingido, determina imediata emissão de um
pedido de compra, visando a recompletar o Estoque Máximo. Obtém-se somando ao Estoque Mínimo o
produto do Consumo Médio Mensal pelo Tempo de Aquisição;

g) Quantidade a Ressuprir (Q) - número de unidades adquirir para recompor o Estoque Máximo.
Obtém-se multiplicando o Consumo Médio Mensal pelo Intervalo de Aquisição.

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As fórmulas aplicáveis à gerência de Estoques são:
a) Consumo Médio Mensal c = Consumo Anual / 12
b) Estoque Mínimo Em = c x f
c) Estoque Máximo EM = Em + c x I
d) Ponto de Pedido Pp = Em + c x T
e) Quantidade a Ressuprir Q = C x I

Manutenção dos estoques

A movimentação dos materiais deve sempre ser realizada com máxima cautela e segurança, a fim de
evitar perdas de materiais e, ainda, acidentes de trabalho. Para que o manuseio seja efetuado de forma
segura, alguns pontos devem ser destacados e observados, obrigatoriamente, por todos os responsáveis:
• Os materiais paletizados com maior peso deverão ser alocados no chão, apenas sobre o pallet. Ou
seja, não deverá ser alocado nos primeiros ou segundos níveis das estruturas porta-pallets;
• Não é permitido o acondicionamento de caixas, materiais ou embalagens diretamente no solo, visto
que a umidade danifica toda a proteção e pode, inclusive, danificar o bem;
• Materiais de mesma natureza deverão ser alocados próximos nas prateleiras para facilitar a localização
e o inventário;
• Não é permitido estocar materiais, mesmo que provisoriamente, nos corredores, áreas livres ou áreas
demarcadas para outros fins. As áreas de circulação deverão sempre permanecer livres.
• O empilhamento dos materiais não deve incorrer em riscos para os trabalhadores, além de preservar
as características dos materiais, levando em consideração a pressão ocasionada no empilhamento;
• Materiais inflamáveis deverão ficar armazenados isoladamente dos demais;
• Os extintores de incêndio deverão sempre estar livres para alcance, não podendo ser obstruído por
materiais, mesmo que temporariamente;
• Materiais inservíveis ou em desuso deverão ser separados para desfazimento.
• Produtos mais antigos ou com prazos de vencimento menores deverão ser entregues primeiro.

Questões

01. (Prefeitura de Caieiras – SP - Assistente de Patrimônio e Estoque – VUNESP/2015) Os grupos


de custos de estoque são
(A) permanentes, de movimentação, de edificação e conservação
(B) pessoais e impessoais, periódico e permanente.
(C) de capital, com pessoal, com edificação e de manutenção.
(D) de geração, de expedição, de armazenagem e edificação
(E) de orçamento, de edificação, armazenagem e movimentação.

02. (CRQ 4ª Região-SP - Administrador – Quadrix/2013) O controle de estoques pode ser realizado
a partir de diversos tipos de critérios. Adotando-se o critério da “natureza de sua demanda”, poderá ser
utilizado como exemplo o creme dental. Nesse exemplo, ele servirá como estoque do produto que requer
ressuprimento continuo, pois e consumido durante todas as fases do ano. O tipo de estoque a que se
refere o trecho esta corretamente descrito em:
(A) estoque de demanda irregular
(B) estoque de demanda sazonal
(C) estoque de demanda permanente.
(D) estoque de demanda em declínio
(E) estoque de demanda variada

03. (TJ-SC - Analista Administrativo - TJ-SC/2011) Os estoques constituem parcela considerável


dos ativos das empresas. São classificados, principalmente, para efeitos contábeis em cinco grandes
categorias. Assinale a afirmativa correta de acordo com a classificação usual dos estoques:
(A) Estoques de matérias-primas, estoques de produtos pintados, estoque de produtos acabados,
estoques de produtos comprados e estoques em consignação.
(B) Estoques de matérias-primas, estoques de produtos em elaboração (processo), estoque de
produtos pintados, estoques de produtos exportados e estoques em consignação.
(C) Estoques de matérias-primas, estoques de produtos em elaboração (processo), estoque de
produtos acabados, estoques de produtos em trânsito e estoques em consignação.

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(D) Estoques de matérias-primas, estoques de produtos despachados, estoque de produtos acabados,
estoques de produtos pintados e estoques em consignação.
(E) Estoques de matérias-primas, estoques de produtos comprados, estoque de produtos pintados,
estoques de produtos em trânsito e estoques em consignação.

04. (IFC-SC - Assistente em Administração – IESES/2014) É a quantidade mínima de uma mercadoria


em estoque, que serve de alerta para a necessidade de se adquirir novo lote de mercadorias para o
estoque, para que não falte a mesma no balcão:
(A) Giro de estoque.
(B) Estoque máximo.
(C) Estoque mínimo.
(D) Gestão de compras.

05. (SEPLAG-MG - Gestor de Transportes e Obras - Administração – IBF/2014) Leia a sentença


e assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna: “________________ é o conjunto de
mercadorias, materiais ou artigos existentes fsicamente no almoxarifado à espera de utilização futura
e que permite suprir regularmente os usuários, sem causar interrupções às unidades funcionais da
organização.”
(A) Pontos de Estocagem.
(B) Estoque Morto ou Inativo.
(C) Estoque Mínimo.
(D) Estoque.

06. (CONAB - Gestão do Agronegócio – IADES/2014) Entre os diferentes tipos de estoque, distingue-
se o de segurança, que é utilizado como estoque
(A) de parte dos produtos deteriorados ou ultrapassados.
(B) de trânsito entre elos do canal de suprimento.
(C) necessário para suprir a demanda média durante o tempo transcorrido entre sucessivos
reabastecimentos.
(D) mantido para fins de especulação.
(E) pulmão contra a variabilidade na demanda e nos prazos de recomposição.

07. (IF-GO - Administrador - CS-UFGÓ/2014) É uma definição de estoques de matéria-prima:


(A) insumos básicos utilizados no processo de fabricação.
(B) bens parcialmente acabados que incluem partes componentes montadas.
(C) resultado final do processo de fabricação.
(D) estoque total médio durante um determinado período de tempo.

Respostas

01. Resposta: C
Todo e qualquer armazenamento de material gera determinados custos, que são: juros; depreciação;
aluguel; equipamentos de movimentação, deterioração; obsolescência; seguros; salários; conservação.
Todos eles podem ser agrupados nas seguintes modalidades:
-custos de capital (juros, depreciação);
-custos com pessoal (salários, encargos sociais);
-custos com edificação (aluguéis, impostos, luz, conservação);
-custos de manutenção (deterioração, obsolescência, equipamento).

02. Resposta: C
Demanda Permanente: são produtos com extensos ciclos de vida, que aparentam demanda
perpétua. são estoques daqueles produtos que requerem ressuprimento contínuo, pois seus produtos
são consumidos durante todas as fases do ano. Ex: creme dental.

03. Resposta: C
Como visto anteriormente:
Estoques de Matérias-Primas (MPs)
Os estoques de MPs constituem os insumos e materiais básicos que ingressam no processo produtivo

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da empresa. São ítens iniciais para a produção.
Estoques de Produtos em Elaboração ou Processamento
Os estoques de materiais em processamento - também denominados materiais em vias - são
constituídos de materiais que estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o
processo produtivo da empresa. Não estão nem no almoxarifado - por não serem mais MPs iniciais - nem
no depósito - por ainda não serem produtos acabados.
Estoques de Produtos Acabados
Referem-se aos produtos já prontos e acabados, cujo processamento foi completado inteiramente.
Constituem o estágio final do processo produtivo e já passaram por todas as fases.
Estoque em Trânsito
São os estoques que estão em trânsito entre o ponto de estocagem ou de produção. Quanto maior
a distância e menor a velocidade de deslocamento, maior será a quantidade de estoque em trânsito.
Exemplo: produtos acabados sendo expedidos de uma fábrica para um centro de distribuição.
Estoques em Consignação
Estoque de produtos com um cliente externo que ainda é propriedade do fornecedor. O pagamento por
estes produtos só é feito quando eles são utilizados pelo cliente.

04. Resposta: C
O estoque mínimo é a quantidade mínima a ser estabelecida ao atendimento normal da organização.
Ela se destina a cobrir os atrasos de reposição por parte do fornecedor, e tem a finalidade de garantir que
o produto não irá faltar. As principais causas de faltas de estoque, normalmente são: picos de consumo e
atrasos na entrega por parte do fornecedor.
Portanto é preciso estar atento a estes fatos para ter um bom controle de estoque e fazer com que sua
empresa mantenha o fluxo de vendas normalmente.

05. Resposta: D
Trata-se do conceito de estoque. Não confunda com estoque mínimo (seria o termo que poderia causar
alguma dúvida aos candidatos), pois a questão afirma “que permite suprir regularmente os usuários” .O
estoque minimo não é feito para suprir regularmente a empresa e sim em caso de atraso no fornecimento
ou qualquer outra variante. O Estoque Mínimo - também conhecido como Estoque de Segurança, é a
quantidade mínima que deve existir no estoque. Ela se destina a cobrir os atrasos de reposição por parte
do fornecedor, e tem a finalidade de garantir que o produto não irá faltar.

06. Resposta: E
Estoque mínimo, ou estoque de segurança, tem a função de assegurar que não ocorra falta de
um determinado item, cobrindo eventuais atrasos derivados dos processos de compra. Serve como um
pulmão contra a variabilidade na demanda e nos prazos de recomposição.

07. Resposta: A
Os estoques de MPs constituem os insumos e materiais básicos que ingressam no processo produtivo
da empresa. São os itens iniciais para a produção dos produtos/serviços da empresa. Isto significa que
a produção é totalmente dependente das entradas de MPs para ter a sua sequência e continuidade
garantidas. Geralmente as MPs são compradas dos fornecedores externos pelo de compras e, quando
recebidas, são estocadas no almoxarifado da empresa.

Localização, organização, classificação e codificação de materiais;

Existem diversos tipos de recursos em uma organização, como recursos financeiros, recursos humanos,
recursos tecnológicos etc. Quando falamos de recursos materiais, estamos nos referindo aos elementos
físicos que são utilizados pela empresa na sua atuação.
Assim sendo, a gestão de materiais engloba o planejamento, a execução e o controle de todas as
atividades que possibilitam o adequado suprimento para a organização desses recursos materiais
necessários ao seu funcionamento. De acordo com Viana20, a administração de materiais é, “o planejamento,
20 VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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a coordenação, a direção e o controle de todas as atividades ligadas à aquisição de materiais para a
formação de estoques, desde o momento de sua concepção até seu consumo final”.
A Administração de Materiais é fundamental em qualquer entidade pública e privada, pois é através
dela que a organização adquire os insumos de que necessitará para produzir um produto ou fornecer um
serviço.
A meta principal de uma empresa é maximizar o lucro sobre o capital investido. Espera-se então, que
o dinheiro que está investido em estoque seja necessário para a produção e o bom atendimento das
vendas. Contudo, a manutenção de estoques requer investimentos e gastos elevados; evitar a formação
de estoques ou tê-los em número reduzidos de itens e em quantidade mínimas, sem que em contrapartida,
aumente o risco de não ser satisfeita a demanda dos usuários é o conflito que a administração de materiais
visa solucionar.
O objetivo, portanto, é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios
internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido. A grande questão é poder
determinar qual a quantidade ideal de material em estoque, onde tanto os custos, como os riscos de não
poder satisfazer a demanda serão os menores possíveis.

Classificação

Para Viana, um bom método de classificação deve ter algumas características:

Abrangência: deve tratar de um conjunto de características, em vez de reunir apenas materiais para
serem classificados;
Flexibilidade: deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação de modo que se obtenha
ampla visão do gerenciamento do estoque;
Praticidade: a classificação deve ser simples e direta.

Para atender às necessidades de cada empresa, é necessária uma divisão que norteie os vários tipos
de classificação.

Tipos de Classificação21

Segundo Viana, existem 8 principais tipos de classificação de materiais. São eles:


• Por tipo de demanda
• Materiais Críticos
• Perecibilidade
• Quanto à periculosidade
• Possibilidade de fazer ou comprar
• Tipos de estocagem
• Dificuldade de aquisição
• Mercado fornecedor

Por tipo de demanda

Essa classificação é bastante usada nas empresas e se subdivide em materiais de estoque e materiais
não de estoque.

- Materiais de estoque
São materiais que devem existir em estoque e para os quais são determinados critérios e parâmetros
de ressuprimento automático, com base na demanda e na importância para a empresa.

- Materiais não de estoque


São materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos parâmetros para ressuprimento
automático. A aquisição desses materiais somente é feita por solicitação direta do usuário, na oportunidade
em que se constata a necessidade deles. Devem ser comprados para utilização imediata e são debitados
no centro de custo de aplicação.

21 MACIEL, P. O. Classificação de materiais. 2011. Disponível em: <http://oadministradormoderno.blogspot.com.br/2011/11/classificacao-de-


-materiais.html>. Acesso em: 12 mai. 2015.

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Quanto à aplicação:

Materiais produtivos - ligado direta ou indiretamente ao processo de fabricação.


• Matéria-prima - materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fazem parte do processo
produtivo da empresa.
• Produtos em fabricação - são os que estão sendo processados ao longo do processo produtivo da
empresa.
• Produtos acabados - produtos já prontos para comercialização.
• Materiais de manutenção - materiais de consumo, com utilização repetitiva, aplicados em manutenção.

Materiais improdutivos - qualquer material não incorporado às características do produto fabricado.


Ex.: materiais para limpeza, de escritório.

Materiais de consumo - materiais de consumo, com utilização repetitiva, aplicados em diversos


setores da empresa, para fins que não sejam de manutenção.

Materiais Críticos

São aqueles materiais de reposição específica de um equipamento ou de um grupo de equipamentos


iguais, cuja demanda não é previsível e cuja falta causa grande risco às empresas. Classificação muito
utilizada por indústrias. Por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem permanecer
estocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência.
A quantidade de material cadastrado como material crítico dentro de uma empresa deve ser mínima.

Os materiais são classificados como críticos segundo os seguintes critérios:


• Críticos por problemas de obtenção: material importado; único fornecedor; falta no mercado;
estratégico e de difícil obtenção ou fabricação.
• Críticos por razões econômicas: materiais de valor elevado com alto custo de armazenagem ou de
transporte.
• Críticos por problemas de armazenagem ou transporte: materiais perecíveis, de alta periculosidade,
elevado peso ou grandes dimensões.
• Críticos por problema de previsão: ser difícil prever seu uso
• Críticos por razões de segurança: materiais de alto custo de reposição ou para equipamento vital da
produção.

Perecibilidade

Não só a deterioração das propriedades físico-químicas dos materiais influem nesse tipo de classificação,
como também a ação do fator tempo.
Dessa forma, quando a empresa adquire determinado material para ser utilizado em data oportuna, e,
se por ventura não houver mais consumo, sua utilização poderá não ser mais necessária, o que inviabiliza
a estocagem por longos períodos.
Alguns materiais apresentam recomendações quanto à sua preservação e sua adequada embalagem,
como forma de proteção contra a umidade, oxidação, poeira, choques mecânicos, pressão, etc.
Quanto à perecibilidade os materiais podem ser classificados em:
- Perecíveis;
- Não perecíveis.

Os materiais perecíveis podem ser classificados:

- Pela ação higroscópica – materiais que possuem grande afinidade com a água (vapor d´água). Ex.:
sal marinho, cal virgem etc.;
- Pela limitação do tempo – materiais com prazo de validade. Ex.: remédios, alimentos etc;
- Instáveis – produtos sujeitos a reações químicas. Ex.: peróxido de éter, óxido de etileno etc;
- Voláteis – produtos que se evaporam naturalmente. Ex.: amoníaco;
- Por contaminação pela água – materiais que se degradam pela adição de água. Ex.: óleo para
transformadores;
- Por contaminação por partículas sólidas – materiais que perdem suas propriedades físicas ou

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químicas se contaminados por partículas sólidas. Ex.: graxas;
- Pela ação da gravidade – materiais que se deformam se estocados incorretamente. Ex.: eixos de
grande comprimento;
- Pela queda, colisão ou vibração – materiais de grande sensibilidade ou fragilidade. Ex.: vidros, cristais,
instrumentos de medição etc.;
- Pela mudança de temperatura – materiais que perdem suas características se mantidos em
temperaturas diferentes da requerida. Ex.: selantes para vedação, anéis de vedação de borracha, etc.;
- Pela ação da luz – materiais que se degradam pela incidência direta da luz. Ex.: filmes fotográficos;
- Por ação de atmosfera agressiva – materiais que sofre corrosão quando em contato com atmosfera
com grande concentração de gases ou vapores (de água ou ácidos);
- Pela ação de animais – materiais sujeitos ao ataque de insetos ou outros animais, durante o estoque.
Ex.: grãos, madeiras, peles, etc.

A adoção da classificação por perecimento permite:


a. Determinar lotes de compras mais racionais;
b. Programar revisões periódicas para detectar falhas de estocagem;
c. Selecionar adequadamente os locais de estoque, utilizando técnicas adequadas de manuseio e
transporte de materiais.

Quanto à periculosidade

A adoção dessa classificação visa à identificação de materiais, como, por exemplo, produtos químicos
e gases, que, por suas características físico-químicas, possuam incompatibilidade com outros, oferecendo
riscos à segurança. Essa classificação é útil para o manuseio, transporte e armazenagem desses materiais.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através da Norma NBR-7502, aborda o transporte
de cargas perigosas e a Norma P-NB-98 classifica os líquidos inflamáveis.

Possibilidade de fazer ou comprar

Essa classificação visa determinar quais os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados
internamente ou comprados. A recuperação de um material deve ter custo inferior à compra de um novo
item.
Material que após a sua utilização passou por um processo de beneficiamento, permitindo a sua
reutilização sem que suas qualidades originais fossem diminuídas.
a. Fazer internamente – materiais que são fabricados na empresa;
b. Comprar – são materiais que devem ser adquiridos no mercado, para os quais não há a possibilidade
de fabricação na empresa;
c. Decidir por fazer ou comprar – são materiais que estão sujeitos à análise de fazer internamente
ou comprar;
d. Recondicionar – materiais passíveis de recuperação que devem ser recondicionados após desgaste
e uso, não devendo ser comprados nem feitos internamente.

Tipos de estocagem

- Estocagem permanente – materiais com ressuprimento constante do estoque (renovação automática),


devendo sempre existir saldo no almoxarifado;
- Estocagem de consumo – são materiais de utilização imediata, ou seja, de não estoque, que ficam
estocados no almoxarifado somente até a sua utilização.

Dificuldade de aquisição

As dificuldades na obtenção de materiais podem provir de:


• Fabricação especial: envolve encomendas especiais, com cronogramas de fabricação longos e
acompanhamentos e inspeções nas diversas fases da fabricação;
• Escassez: há pouca oferta no mercado, o que pode comprometer a produção;
• Sazonalidade: a oferta sofre alterações durante o ano;
• Monopólio ou tecnologia exclusiva: há um único fornecedor;
• Logística sofisticada: transporte especial, ou difícil acesso para a retirada ou entrega;

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• Importações: dependem da liberação de verbas ou financiamentos externos.

Quanto à dificuldade de aquisição os materiais podem ser classificados em:


• Fácil aquisição
• Difícil aquisição

A classificação “dificuldades de aquisição” proporciona alguns benefícios à organização:


• Dimensionar os níveis de estoque;
• Fornecer subsídios aos gestores de estoque para a seleção do método a ser adotado para o
ressurgimento;
• Propiciar maior experiência aos compradores em materiais com maior grau de dificuldade;
• Propicia maior experiência, pois tais materiais necessitam de ações ágeis e prioritárias.

Mercado fornecedor

• Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país;


• Mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país;
• Materiais em processo de nacionalização: materiais para os quais se estão desenvolvendo
fornecedores nacionais.

Administração de material de consumo e material permanente

A administração de materiais se caracteriza pelo conjunto de atividades realizadas dentro da


instituição, centralizadas ou não, de visando suprir as diversas unidades com os materiais necessários ao
desempenho das respectivas atribuições.

Material de Consumo e Material Permanente

Material de Consumo: Os materiais de consumo são classificados, segundo o artigo 2º da portaria


nº448 de setembro de 2002 do MF, como sendo aqueles que, em razão de seu uso corrente, perde
normalmente sua identidade física ou tem sua utilização limitada a dois anos. Abaixo segue a tabela
referente aos materiais de consumo:

Tabela - Material de Consumo:

Aditivos, álcool hidratado, fluido para amortecedor, fluido para


Combustíveis e Lubrificantes
transmissão hidráulica, gasolina, graxas, óleo diesel, óleo para carter,
Automotivos
óleo para freio hidráulico e afins.
Combustíveis e lubrificantes
Aditivos, gasolina, graxas, óleos e fluidos em geral, querosene e afins.
de aviação
Combustíveis e lubrificantes Carbureto, carvão mineral, carvão vegetal, lenha, querosene comum,
para outras finalidades combustíveis e lubrificantes de uso ferroviário e afins.
Acetileno, carbônico freon, hélio, hidrogênio, liquefeito de petróleo,
Gás engarrafado
nitrogênio, oxigênio e afins.
Artefatos explosivos, artigos pirotécnicos, cápsulas de detonação,
Explosivos e munições
dinamite, espoleta, fogos de artifício, granada, pólvora e afins.
Alfafa, alpiste, capim verde, farelo, farinhas em geral, fubá grosso,
Alimentos para animais milho em grão, ração balanceada, sal mineral, suplementos vitamínicos
e afins.
Açúcar, adoçante, água mineral, bebidas, café, carnes em geral,
Gêneros de alimentação cereais, chás, condimentos, frutas, gelo, legumes, refrigerantes, sucos,
temperos, verduras e afins.
Animais para pesquisa e abate Boi, cabrito, cobaias em geral, macaco, rato, rã e afins.
Material farmacológico Medicamentos, soro, vacinas e afins.

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Agulhas, amálgama, anestésicos, broca, cimento odontológico, espátula
Material odontológico
odontológica, filmes para raios-X, platina, seringas, sugador e afins.
Ácidos, inseticidas, produtos químicos para tratamento de água,
Material químico reagentes químicos, sais, solventes, substâncias utilizadas para
combater insetos, fungos e bactérias e afins.
Argolas de metal, arreamento, barrigueiras, bridões, cabrestos, cinchas,
Material de coudelaria ou de cravos, escovas para animais, estribos, ferraduras, mantas de pano,
uso zootécnico material para apicultura, material de ferragem e contenção de animais,
peitorais, raspadeiras e afins.
Anzóis, cordoalhas para redes chumbadas, iscas, linhas de nylon,
Material de caça e pesca máscaras para visão submarina, molinetes, nadadeiras de borracha,
redes, roupas e acessórios para mergulho, varas e afins.
Apitos, bolas, bonés, botas especiais, brinquedos educativos, calções,
camisas de malha, chuteiras, cordas, esteiras, joelheiras, luvas,
Material educativo e esportivo materiais pedagógicos, meias, óculos para motociclistas, patins,
quimonos, raquetes, redes para prática de esportes, tênis e sapatilhas,
tornozeleiras, touca para natação e afins.
Material para festividades e
Arranjos e coroas de flores, bebidas, doces, salgados e afins
homenagens
Agenda, alfinete de aço, almofada para carimbos, apagador, apontador
de lápis, arquivo para disquete, bandeja para papéis, bloco para
rascunho bobina papel para calculadoras, borracha, caderno, caneta,
capa e processo, carimbos em geral, cartolina, classificador, clipe cola,
colchete, corretivo, envelope, espátula, estêncil, estilete, extrator de
grampos, fita adesiva, fita para máquina de escrever e calcular, giz,
Material de expediente
goma elástica, grafite, grampeador, grampos, guia para arquivo, guia
de endereçamento postal, impressos e formulário em geral, intercalador
para fichário, lacre, lápis, lapiseira, limpa tipos, livros de ata, de ponto
e de protocolo, papéis, pastas em geral, percevejo, perfurador, pinça,
placas de acrílico, plásticos, porta-lápis, registrador, régua, selos para
correspondência, tesoura, tintas, toner, transparências e afins.
Cartuchos de tinta, capas plásticas protetoras para micros e impressoras,
CD-ROM virgem, disquetes, etiqueta em formulário contínuo, fita
Material de processamento de
magnética, fita para impressora, formulário contínuo, mouse PAD peças
dados
e acessórios para computadores e periféricos, recarga de cartuchos de
tinta, toner para impressora lazer, cartões magnéticos e afins.
Materiais e medicamentos
Vacinas, medicamentos e afins.
para uso veterinário
Arame, barbante, caixas plásticas, de madeira, papelão e isopor, cordas,
Material de acondicionamento
engradados, fitas de aço ou metálicas, fitas gomadoras, garrafas e
e embalagem
potes, linha, papel de embrulho, papelão, sacolas, sacos e afins.
Material de cama, mesa e Cobertores, colchas, colchonetes, fronhas, guardanapos, lençóis,
banho toalhas, travesseiros e afins.
Abridor de garrafa, açucareiros, artigos de vidro e plástico, bandejas,
coadores, colheres, copos, ebulidores, facas, farinheiras, fósforos,
Material de copa e cozinha frigideiras, garfos, garrafas térmicas, paliteiros, panelas, panos de
cozinha, papel alumínio, pratos, recipientes para água, suportes de
copos para cafezinho, tigelas, velas, xícaras e afins.

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Álcool etílico, anticorrosivo, aparelho de barbear descartável, balde
plástico, bomba para inseticida, capacho, cera, cesto para lixo, creme
dental, desinfetante, desodorizante, detergente, escova de dente,
Material de limpeza e produção escova para roupas e sapatos, espanador, esponja, estopa, flanela,
de higienização inseticida, lustra-móveis, mangueira, naftalina, pá para lixo, palha
de aço, panos para limpeza, papel higiênico, pasta para limpeza de
utensílios, porta-sabão, removedor, rodo, sabão, sabonete, saco para
lixo, saponáceo, soda cáustica, toalha de papel, vassoura e afins
Agasalhos, artigos de costura, aventais, blusas, botões, cadarços,
Uniformes, tecidos e calçados, calças, camisas, capas, chapéus, cintos, elásticos, gravatas,
aviamentos guarda-pós, linhas, macacões, meias, tecidos em geral, uniformes
militares ou de uso civil, zíperes e afins.
Amianto, aparelhos sanitários, arames liso e farpado, areia, basculante,
boca de lobo, boia, brita, brocha, cabo metálico, cal, cano, cerâmica,
cimento, cola, condutores de fios, conexões, curvas, esquadrias,
fechaduras, ferro, gaxetas, grades, impermeabilizantes, isolantes
Material para manutenção de acústicos e térmicos, janelas, joelhos, ladrilhos, lavatórios, lixas,
bens imóveis madeira, marcos de concreto, massa corrida, niple, papel de parede,
parafusos, pias, pigmentos, portas e portais, pregos, rolos solventes,
sifão, tacos, tampa para vaso, tampão de ferro, tanque, tela de estuque,
telha, tijolo, tinta, torneira, trincha, tubo de concreto, válvulas, verniz,
vidro e afins.
Cabos, chaves, cilindros para máquinas copiadoras, compressor para
Material para manutenção de ar condicionado, esferas para máquina datilográfica, mangueira para
bens móveis fogão margaridas, peças de reposição de aparelhos e máquinas em
geral, materiais de reposição para instrumentos musicais e afins.
Benjamins, bocais, calhas, capacitores e resistores, chaves de ligação,
circuitos eletrônicos, condutores, componentes de aparelho eletrônico,
diodos, disjuntores, eletrodos, eliminador de pilhas, espelhos para
Material elétrico e eletrônico interruptores, fios e cabos, fita isolante, fusíveis, interruptores,
lâmpadas e luminárias, pilhas e baterias, pinos e plugs, placas de
baquelite, reatores, receptáculos, resistências, starts, suportes, tomada
de corrente e afins.
Binóculo, carta náutica, cantil, cordas, flâmulas e bandeiras de
Material de manobra e
sinalização, lanternas, medicamentos de pronto-socorro, mochilas,
patrulhamento
piquetes, sacolas, sacos de dormir, sinaleiros e afins.
Botas, cadeados, calcados especiais, capacetes, chaves, cintos,
Material de proteção e
coletes, dedais, guarda-chuvas, lona, luvas, mangueira de lona,
segurança
máscaras, óculos e afins.
Aetze especial para chapa de papel, álbuns para retratos, alto-falantes,
antenas, artigos para gravação em acetato, filmes virgens, fitas virgens
Material para áudio, vídeo e
de áudio e vídeo, lâmpadas especiais, material para radiografia,
foto
microfilmagem e cinematografia, molduras, papel para revelação de
fotografias, pegadores, reveladores e afins.
Material para comunicações Radiofônicas, radiotelegráficas, telegráficas e afins.
Adubos, argila, plantas ornamentais, borbulhas, bulbos, enxertos,
Sementes, mudas de plantas
fertilizantes, mudas envasadas ou com raízes nuas, sementes, terra,
e insumos
tubérculos, xaxim e afins.
Suprimento de aviação Acessórios, peças de reposição de aeronaves, sobressalentes e afins.
Material para produção
Borracha, couro, matérias-primas em geral, minérios e afins.
industrial

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Sobressalentes, máquinas
Material utilizado na manutenção e reparo de máquinas e motores de
e motores de navios e
navios, inclusive da esquadra e de embarcações em geral.
embarcações
Almofarizes, bastões, bico de gás, cálices, corantes, filtros de papel,
fixadoras, frascos, funis, garra metálica, lâminas de vidro para
microscópio, lâmpadas especiais, luvas de borracha, metais e metaloides
Material laboratorial
para análise, pinças, rolhas, vidraria, tais como: balão volumétrico,
Becker, conta-gotas, Erlemeyer, pipeta, proveta, termômetro, tubo de
ensaio e afins.
Agulhas hipodérmicas, algodão, cânulas, cateteres, compressa de
Material hospitalar gaze, drenos, esparadrapo, fios cirúrgicos, lâminas para bisturi, luvas,
seringas, termômetro clínico e afins.
Sobressalentes de armamento Material de manutenção e armamento, peças de reposição e afins.
água destilada, amortecedores, baterias, borrachas, buzina, cabos de
acelerador, cabos de embreagem, câmara de ar, carburador completo,
cifa, colar de embreagem, condensador e platinado, correias, disco de
Suprimento de proteção ao embreagem, ignição, junta homocinética, lâmpadas e lanternas para
voo veículos, lonas e pastilhas de freio, mangueiras, material utilizado em
lanternagem e pintura, motor de reposição, párabrisa, pára-choque,
platô, pneus, reparos, retentores, retrovisores, rolamentos, tapetes,
válvula da marcha-lenta etermostática, velas e afins.
Material biológico Meios de cultura, sêmen e afins.
Material para utilização em Chapas de off-set, clichês, cola, espirais, fotolitos, logotipos, papel,
gráfica solventes, tinta, tipos e afins.
Alicate, broca, caixa para ferramentas, canivete, chaves em geral,
enxada, espátulas, ferro de solda, foice, lâmina de serra, lima, machado,
Ferramentas
martelo, pá, picareta, ponteira, primo, serrote, tesoura de podar, trena
e afins.
Material para reabilitação Bastões, bengalas, joelheiras, meias elásticas e assemelhados, óculos,
profissional órteses, pesos, próteses e afins.
Placas de sinalização em geral, tais como, placas indicativas para os
Material de sinalização visual setores e seções, placas para veículos, plaquetas para tombamento
e afins de material, placas sinalizadoras de trânsito, cones sinalizadores de
trânsito, crachás, botons identificadores para servidores e afins.
Material técnico para seleção Apostilas e similares, folhetos de orientação, livros, manuais explicativos
e treinamento para candidatos e afins.
Material bibliográfico não Jornais, revistas, periódicos em geral, anuários médicos, anuário
imobilizável estatístico e afins (podendo estar na forma de CD-ROM).
Aquisição de softwares de base (de prateleira) que são aqueles
incluídos na parte física do computador (hardware) que integram o custo
Aquisição de softwares de
de aquisição desse no Ativo Imobilizado. Tais softwares representam
base
também aqueles adquiridos no mercado sem características fornecidas
pelo adquirente, ou seja, sem as especificações do comprador.
Bens móveis de natureza permanente não ativáveis, ou seja, aqueles
considerados como despesa operacional, para fins de dedução de
Bens móveis não ativáveis
imposto de renda, desde que atenda as especificações contidas no
artigo 301 do RIR (Regulamento de Imposto de Renda).
Registra o valor das despesas com aquisição de bilhetes de passagem
Bilhetes de passagem
para guarda em estoque.
Bandeiras, flâmulas e Aquisição de bandeiras, flâmulas e insígnias, a saber, tais como:
insígnias brasões, escudos, armas da república, selo nacional e afins

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Registra o valor das apropriações das despesas, referentes ao
Material de consumo - pagamento de suprimento de fundos, para posterior prestação de
pagamento antecipado contas, onde o saldo excedente a 5% do total do agrupamento deverá
ser classificado nos subitens específicos, dentro do mesmo grupo.
Registra o valor da apropriação da despesa com outros materiais de
Outros materiais de consumo
consumo não classificadas nos subitens anteriores.
Fonte: BRASIL22, 2002.

Material Permanente: O material permanente é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde
a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.

De acordo com a portaria nº443 do MF, Art. 3º, o material permanente pode ser identificado pela:

“I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos; II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação,
por ser quebradiço ou deformável, caracterizandose pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua
característica normal de uso; IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não
podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e V - Transformabilidade, quando
adquirido para fim de transformação.” (BRASIL, 2002, p. 1).

Abaixo segue a tabela referente aos materiais permanentes, segundo a portaria nº448:

Tabela de materiais permanentes:


Qualquer tipo de aeronave de asa fixa ou asa rotativa, tais como: avião,
Aeronaves
balão, helicóptero, planador, ultraleve e afins.
Todos os aparelhos de medição ou contagem. Quando estes aparelhos
forem incorporados a um equipamento maior serão os mesmos
considerados componentes, tais como: amperímetro, aparelho de
Aparelhos de medição e medição meteorológica, balanças em geral, bússola, calibrador de
orientação pneus, cronômetro, hidrômetro, magnetômetro, manômetro, medidor
de gás, mira-falante, níveis topográficos, osciloscópio, paquímetro,
pirômetro, planimetro, psicrômetro, relógio medidor de luz, sonar,
sonda, taquímetro, telêmetro, teodolito, turbímetro e afins.
Todo material considerado permanente, portátil ou transportável,
de uso em comunicações, que não se incorporem em instalações,
veículos de qualquer espécie, aeronaves ou embarcações, tais como:
Aparelhos e equipamentos de
antena parabólica, aparelho de telefonia, bloqueador telefônico, central
comunicação
telefônica, detector de chamadas telefônicas, fac-símile, fonógrafo,
interfone, PABX, rádio receptor, rádio telegrafia, rádio telex, rádio
transmissor, secretaria eletrônica, telespeaker e afins.
Qualquer aparelho, utensílio ou equipamento de uso médico,
odontológico, laboratorial e hospitalar que não se integrem a
instalações, ou a outros conjuntos monitores. No caso de fazerem
parte de instalações ou outros conjuntos, deverão ser considerados
componentes, tais como: afastador, alargador, aparelho de esterilização,
Aparelhos, equipamentos,
aparelho de Raio X, aparelho de transfusão de sangue, aparelho
utensílios médico-
infravermelho, aparelho para inalação, aparelho de ultravioleta, balança
odontológico, laboratorial e
pediátrica, berço aquecido, biombo, boticão, cadeira de dentista, cadeira
Hospitalar
de rodas, câmara de infravermelho, câmara de oxigênio, câmara de
radioterapia, carro-maca, centrifugador, destilador, eletro-analisador,
eletrocardiográfico, estetoscópio, estufa, maca, medidor de pressão
arterial (esfignomanômetro), megatoscópio, mesa para exames clínicos,
microscópio, tenda de oxigênio, termocautério e afins.

22 BRASIL. Portaria nº 448 de Setembro de 2002, DOU de 17.9.2002.

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Eletrodomésticos em geral e utensílios, com durabilidade superior a dois
anos, utilizados em serviços domésticos, tais como: aparelhos de copa
e cozinha, aspirador de pó, batedeira, botijão de gás, cafeteira elétrica,
chuveiro ou ducha elétrica, circulador de ar, condicionador de ar (móvel),
Aparelhos e equipamentos conjunto de chá/café/jantar, escada portátil, enceradeira, exaustor,
para esportes e diversões faqueiro, filtro de água, fogão, forno de micro-ondas, geladeira, grill,
liquidificador, máquina de lavar louca, máquina de lavar roupa, máquina
de moer café, máquina de secar pratos, secador de prato, tábua de
passar roupas, torneira elétrica, torradeira elétrica, umidificador de ar
e afins.
Armas de porte, portáteis transportáveis autopropulsionadas, de tiro
tenso, de tiro curvo, central de tiro, rebocáveis ou motorizadas, rampas
Armamentos
lançadoras de foguetes motorizadas e outros apetrechos bélicos, tais
como: Fuzil, metralhadora, pistola, revolver e afins.
Coleções bibliográficas de obras científicas, românticas, contos
e documentários históricos, mapotecas, dicionários para uso em
bibliotecas, enciclopédias, periódicos encadernados para uso em
Coleções e materiais bibliotecas, palestras, tais como: álbum de caráter educativo, coleções
bibliográficos e materiais bibliográficos informatizados, dicionários, enciclopédia,
ficha bibliográfica, jornal e revista (que constitua documentário), livro,
mapa, material folclórico, partitura musical, publicações e documentos
especializados destinados a bibliotecas, repertorio legislativo e afins.
Discos, CD e coleções de fitas gravadas com músicas e fitas
cinematográficas de caráter educativo, científico e informativo, tais
Discotecas e filmotecas
como: disco educativo, fita de áudio e vídeo com aula de caráter
educativo, microfilme e afins.
Todas as embarcações fluviais, lacustres ou marítimas exceto os
navios graneleiros, petroleiros e transportadores de passageiros que
Embarcações
são considerados como bens imóveis, tais como: canoa, casa flutuante,
chata, lancha, navio, rebocador, traineira e afins.
Todos os materiais permanentes utilizados em manobras militares e
paramilitares, bem assim, aqueles utilizados em qualquer patrulhamento
Equipamentos de manobra e
ostensivo, tais como: barraca, bloqueios, cama de campanha, farol de
patrulhamento
comunicação – mesa de campanha, paraquedas, pistola de sinalização,
sirene de campanha e afins.
Todos os materiais permanentes utilizados na proteção e segurança de
pessoas ou bens públicos, como também qualquer outro utilizado para
socorro diverso, ou sobrevivência em qualquer ecossistema, tais como:
Equipamento de proteção,
alarme, algema, arma para vigilante, barraca para uso não militar, boia
segurança e socorro
salva-vidas, cabine para guarda (guarita), cofre, extintor de incêndio,
para-raios, sinalizador de garagem, porta giratória, circuito interno de
televisão e afins.
Todos os instrumentos de cordas, sopro ou percussão, como também
Instrumentos musicais e
outros instrumentos utilizados pelos artistas em geral, tais como
artísticos
clarinete, guitarra, pistão, saxofone, trombone, xilofone e afins.
Máquinas, aparelhos e equipamentos não incorporáveis a instalações,
destinados a geração de energia de qualquer espécie, tais como:
Máquinas e equipamentos de alternador energético, carregador de bateria, chave automática,
natureza industrial estabilizador, gerador, haste de contato, NO-BREAK, poste de
iluminação, retificador, transformador de voltagem, trilho, truck-tunga,
turbina (hidrelétrica) e afins.

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Todas as máquinas, aparelhos e equipamentos utilizados em reprografia
ou artes gráficas, tais como: aparelho para encadernação, copiadora,
Máquinas e equipamentos
cortadeira elétrica, costuradora de papel, duplicadora, grampeadeira,
gráficos
gravadora de extenso, guilhotina, linotipo, máquina de Offset, operadora
de ilhoses, picotadeira, teleimpressora e receptadora de páginas e afins.
Equipamentos de filmagem, gravação e reprodução de sons e imagens,
bem como os acessórios de durabilidade superior a dois anos, tais como:
amplificador de som, caixa acústica, data show, eletrola, equalizador
Equipamentos para áudio, de som, filmadora, flash eletrônico, fone de ouvido, gravador de som,
vídeo e foto máquina fotográfica, microfilmadora, microfone, objetiva, projetor,
rádio, rebobinadora, retro-projetor, sintonizador de som, tanques para
revelação de filmes, tape-deck, televisor, tela para projeção, toca-
discos, videocassete e afins.
Máquinas, aparelhos e equipamentos que não estejam classificados
Máquinas, utensílios e em grupo específico, tais como: aparador de grama, aparelho de ar
equipamentos diversos condicionado, bebedouro – carrinho de feira, container, furadeira,
maleta executiva, urna eleitoral, ventilador de coluna e de mesa e afins.
Todas as máquinas, aparelhos e equipamentos utilizados em
processamento de dados de qualquer natureza, exceto quando for
aquisição de peças destinadas à reposição diretamente ao equipamento
Equipamentos de ou mesmo para estoque, tais como: caneta óptica, computador,
processamento de dados controladora de linhas, data show – fitas e discos magnéticos,
impressora, kit multimídia, leitora, micro e minicomputadores, mesa
digitalizadora, modem, monitor de vídeo, placas, processador, scanner,
teclado para micro, urna eletrônica e afins.
Todas as máquinas, aparelhos e utensílios utilizados em escritório e
destinados ao auxílio do trabalho administrativo, tais como: aparelho
rotulador, apontador fixo (de mesa), caixa registradora, carimbo
Máquinas, instalações e digitador de metal, compasso, estojo para desenho, globo terrestre,
utensílios de escritório grampeador (exceto de mesa), máquina autenticadora, máquina de
calcular, máquina de contabilidade, máquina de escrever, máquina
franqueadora, normógrafo, pantógrafo, quebra-luz (luminária de mesa),
régua de precisão, régua T, relógio protocolador e afins.
Máquinas, ferramentas e utensílios utilizados em oficinas mecânicas,
marcenaria, carpintaria e serralheria, não incluindo ferramentas
que não façam parte de um conjunto, nem tão pouco materiais
permanentes utilizados em oficinas gráficas, tais como: analisador
de motores, arcos de serra, bomba para esgotamento de tambores,
compressor de ar, conjunto de oxigênio, conjunto de solda, conjunto
Máquinas, ferramentas e para lubrificação, desbastadeira, desempenadeira, elevador hidráulico,
utensílios de oficina esmerilhadeira, extrator de precisão, forja, fundidora para confecção
de broca, laminadora, lavadora de carro, lixadeira, macaco mecânico e
hidráulico, mandril, marcador de velocidade, martelo mecânico, níveis
de aço ou madeira, pistola metalizadora, polidora, prensa, rebitadora,
recipiente de ferro para combustíveis, saca-pino, serra de bancada,
serra mecânica, talhas, tanques para água, tarracha, testadora, torno
mecânico, vulcanizadora e afins.
Equipamentos destinados a instalação conservação e manutenção de
sistemas hidráulicos e elétricos, tais como: bomba d’água, bomba de
Equipamentos e utensílios desentupimento, bomba de irrigação, bomba de lubrificação, bomba
hidráulicos e elétricos de sucção e elevação de água e de gasolina carneiro hidráulico,
desidratadora, máquina de tratamento de água, máquina de tratamento
de esgoto, máquina de tratamento de lixo, moinho, roda d’água e afins.

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todas as máquinas, tratores e equipamentos utilizados na agricultura, na
construção e conservação de estradas, tais como: arado, carregadora,
ceifadeira, compactador, conjunto de irrigação, conjunto motobomba
para irrigação, cultivador, desintegrador, escavadeira, forno e estufa de
Máquinas e equipamentos secagem ou amadurecimento, máquinas de beneficiamento, microtrator
agrícolas e rodoviários – misturador de ração, moinho agrícola, motoniveladora, moto-serra,
pasteurizador, picador de forragens, plaina terraceadora, plantadeira,
pulverizador, de tração animal ou mecânica, rolo compressor, roçadeira,
semeadeira, silo para depósito de cimento, sulcador, trator de roda e
esteira e afins.
Móveis destinados ao uso ou decoração interior de ambientes, tais
como: abajur, aparelho para apoiar os braços, armário, arquivo de aço
ou madeira, balcão (tipo atendimento), banco, banqueta, base para
mastro, cadeira, cama, carrinho fichário, carteira e banco escolar, charter
negro, cinzeiro com pedestal, criadomudo, cristaleira, escrivaninha,
Mobiliário em geral espelho moldurado, estante de madeira ou aço, estofado, flipsharter,
guarda-louça, guarda roupa, mapoteca, mesa, penteadeira, poltrona,
porta-chapéus, prancheta para desenho, quadro de chaves, quadro
imantado, quadro para editais e avisos, relógio de mesa/parede/ponto,
roupeiro, sofá, suporte para tv e vídeo, suporte para bandeira (mastro),
vitrine e afins.
Objetos de valor artístico e histórico destinados a decoração ou
exposição em museus, tais como: alfaias em louça, documentos e
Obras de arte e peças para objetos históricos, esculturas, gravuras, molduras, peças em marfim
museu e cerâmica, pedestais especiais e similares, pinacotecas completas,
pinturas em tela, porcelana, tapeçaria, trilhos para exposição de
quadros e afins.
Animais para trabalho, produção, reprodução ou exposição e
equipamentos de montaria, tais como: animais não destinados a
Semoventes e equipamentos
laboratório ou corte, animais para jardim zoológico, animais para
de montaria
produção, reprodução e guarda, animais para sela e tração, selas e
afins.
Veículos não classificados em subitens específicos, tais como: bicicleta,
Veículos diversos
carrinho de mão, carroça, charrete, empilhadeira e afins
Veículos empregados em estradas de ferro, tais como: locomotiva,
Veículos ferroviários prancha, reboque, tender, vagão para transporte de carga ou
passageiros e afins.
Materiais empregados em imóveis e que possam ser removidos ou
Peças não incorporáveis a recuperados, tais como: biombos, carpetes (primeira instalação),
imóveis cortinas, divisórias removíveis, estrados, persianas, tapetes, grades e
afins.
Veículos de tração mecânica, tais como: ambulância, automóvel,
basculante, caçamba, caminhão, carro-forte, consultório volante,
Veículos de tração mecânica
furgão, lambreta, micro-ônibus, motocicleta, ônibus, rabecão, vassoura
mecânica, veículo coletor de lixo e afins.
Veículos utilizados em manobras militares, tais como: autochoque,
Carros de combate
blindado, carro-bomba, carro-tanque e afins.
Equipamentos, peças e Equipamentos, peças e acessórios aeronáuticos, tais como: hélice,
acessórios aeronáuticos microcomputador de bordo, turbina e afins.
Equipamentos, peças e Equipamentos, peças e acessórios de proteção ao voo, tais como:
acessórios de proteção ao voo radar, rádio e afins.
Acessórios para automóveis que possam ser desincorporados, sem
Acessórios para automóveis prejuízo dos mesmos, para aplicação em outro veículo, tais como: ar
condicionado, capota, rádio/toca-fita e afins.

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Equipamentos de mergulho e Equipamentos destinados as atividades de mergulho e salvamento
salvamento marítimo, tais como: escafandro, jet-ski, tanque de oxigênio e afins.
Equipamentos, peças e acessórios marítimos, tais como: instrumentos
Equipamentos, peças e de navegação, instrumentos de medição do tempo, instrumentos óticos,
acessórios marítimos instrumentos geográficos e astronômicos, instrumentos e aparelhos
meteorológicos e afins.
Equipamentos e sistema de
Equipamentos e sistema de proteção e vigilância ambiental.
proteção e vigilância ambiental
Equipamentos,
Componentes de propulsão de navios da esquadra e maquinarias de
sobressalventes de máquinas,
convés.
motor de navios de esquadra
Outros materiais permanentes Materiais e equipamentos não classificados em subitens específicos.
Fonte: BRASIL, 2002.

Sistema de endereçamento localização de materiais23:

Após todos os itens que compõem o estoque do almoxarifado serem devidamente classificados, é
necessário que seja estabelecido um sistema de localização destes.
O objetivo de um sistema de localização de materiais deverá ser o estabelecimento de meios necessários
à perfeita identificação da localização dos materiais estocados sob a responsabilidade do almoxarifado.
Deverá ser utilizada uma codificação representativa de cada local de estocagem, abrangendo até o
menor espaço de uma unidade de estocagem. Cada conjunto de código, deve iniciar, precisamente, o
posicionamento de cada material estocado, facilitando as operações de movimentação, inventário, etc.

localização de Materiais

A correta localização dos materiais no almoxarifado da organização traz como consequência a


seletividade. A seletividade é o acesso imediato aos itens do estoque, de modo que os materiais
requisitados poderão ser encontrados com maior rapidez e facilidade, podendo proporcionar uma maior
satisfação aos usuários, os quais terão suas necessidades supridas com eficácia.

Segundo Dias (1995, p. 174):


O objetivo de um sistema de localização de materiais deverá ser estabelecer os meios necessários
à perfeita identificação da localização dos materiais estocados sob a responsabilidade do almoxarifado.
Deverá ser utilizada uma simbologia (codificação) normalmente alfanumérica representativa de cada local
de estocagem, abrangendo até o menor espaço de uma unidade de estocagem.

O posicionamento de cada material estocado é representado precisamente por uma codificação,


geralmente alfanumérica, o que facilita as operações de movimentação, inventário, etc. (DIAS, 1995)

Dias (1995) ressalta que para existir um sistema de localização de materiais é necessário estabelecer
um esquema de depósito, que defina detalhadamente a posição e a situação dos espaços das respectivas
áreas de estocagem, As estantes que compõem o depósito do almoxarifado deverão ser identificadas por
letras, cuja seqüência deverá ser da esquerda para a direita em relação à entrada principal.

Caso exista piso superior e inferior, as estantes deverão ser identificadas com um código referente ao
seu respectivo piso. Quando duas estantes forem associadas pela parte de trás, defrontando corredores
de acesso diferentes, cada uma delas deve ser identificada como unidade isolada.

O símbolo da estante deverá ser colocado no primeiro montante da unidade, com projeção para o
corredor principal. As prateleiras devem ser indicadas por letras no sentido de baixo para cima da estante
e o escaninho por números no sentido do corredor principal para a parede lateral.

“Um esquema de localização tem por finalidade estabelecer os meios necessários e proporcionar
facilidades em identificar imediatamente o endereço da guarda do material no almoxarifado.” (VIANA,
23 MONTENEGRO JUNIOR, C. A. O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DE MATERIAIS
NAS ATIVIDADES DO ALMOXARIFADO DO CEFET-PB. UFPA.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
2002, p. 352)

Não deverá haver dúvidas na identificação da localização dos materiais, seja para separar ou
armazená-los. Os endereços das localizações de materiais no almoxarifado podem ser comparados ao
esquema de localização de vias públicas em qualquer cidade. Logo, a localização implica a utilização de
uma codificação, normalmente alfa-numérica, representativa do local de armazenagem. A definição do
sistema de localização está intimamente ligada à disposição do arranjo físico dos materiais armazenados
no almoxarifado, motivo pelo qual é imprescindível a fixação do layout

CRITÉRIOS PARA A LOCALIZAÇÃO DE MATERIAL


Normalmente são utilizados dois critérios de localização de material:

Sistema de Estocagem Fixa: Sistema onde são determinados um número de áreas de estocagem
para cada tipo de material, definindo-se que somente os materiais desse tipo poderá ser estocado nessas
áreas.
Técnica: Os requisitos de espaços físicos devem ser calculados para o pico de estoque de cada
produto.
Desvantagem: Nesse sistema poderá ser criados espaços com alto grau de ociosidade e como os
níveis máximos de estoque geralmente não ocorrem no mesmo período, o nível de utilização resultante
pode ser baixo.

Sistema de Estocagem Livre: Sistema onde não existem locais fixos de armazenagem, a não ser,
para materiais de estocagens especiais.
Técnica: Quando os produtos chegam ao armazém são designados a qualquer espaço livre disponível
possibilitando o melhor uso da área, para manter o registro de um item que pode estar em diversos
locais diferentes, deve-se ter um código de recuperação eficaz devido ao padrão sempre variável do
arranjo dos produtos, deve existir um sistema elaborado de preenchimento dos pedidos combinados com
a codificação.
Desvantagem: Esse sistema poderá ocasionar maiores percursos para montagem dos pedidos, tendo
em vista que um único item poderá ser localizados em diversos pontos.

“Segundo o livro Planejamento de instalações (Facilities planning) de James Tompkins e John White,
é dito que o endereçamento ideal considera cinco princípios: Popularidade, similaridade, tamanho,
características e utilização de espaços.
A maioria dos armazéns estocam os itens de alta popularidade próximos à expedição, porém muitas
vezes ignora a possível ergonomia da estocagem na chamada ‘zona de ouro’.” ou área ideal .

Dentro das operações de endereçamento e localização de materiais vemos a necessidade de


implantação de códigos ou indicações de cada item, para que haja um controle do processo distributivo
de alocação de produtos. A tecnologia da Informação pode vir a revolucionar a identificação de pacote
e acelerar seu manuseio. A chave para a rápida identificação do produto, quantidades e fornecedor, é o
código de barras linear ou código de distribuição.

Metodologia de cálculo da curva ABC

A Classificação ABC (também denominada Curva de Pareto) é utilizada no planejamento e controle de


estoques, e é baseada no princípio de que a maior parte do investimento em materiais está concentrada
em um pequeno número de itens.
A Classificação ABC permite identificar aqueles itens em estoque que necessitam de atenção maior em
razão da representatividade de cada um em relação aos investimentos feitos em estoque.
A importância da Classificação ABC reside no fato de que em um estoque com milhares de itens é
inviável dar a mesma atenção a todos os itens, por isso identificar o valor ou importância dos principais
itens facilita a gestão de estoque.
Na Classificação ABC, os itens são divididos em três classes:

1. Classe A: pequeno número de itens responsáveis por alta participação no valor total dos estoques.
Justificam procedimentos meticulosos no seu dimensionamento e controle (mais importantes).

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2. Classe B: são itens intermediários entre as classes A e C. Os procedimentos de dimensionamento
e controle não precisam ser tão meticulosos (importância intermediária).
3. Classe C: são itens de menor importância, que não justificam procedimentos rigorosos de
dimensionamento e controle, devendo predominar a adoção de estoques elevados (pouco importantes).
A Classificação ABC pode ser feita de diversas formas, mas a mais difundida e assimilada é a que
considera o valor de custo da demanda anual de cada material em estoque.

Os elementos necessários para que a classificação possa ser feita são:


1. Relação de todos os materiais em estoque;
2. Preço unitário de aquisição de cada material;
3. Demanda ou consumo anual de cada material;
4. Montante do capital investido no exercício para a aquisição desses materiais.

Com esses elementos, é possível calcular o valor do consumo anual, a relação de materiais em ordem
decrescente de capital investido e a relação de valores acumulados de capital investido.
Dessa forma, procede-se listando todos os itens que estão em estoque durante um determinado
período de tempo. Para cada linha de produto, insira as seguintes colunas: descrição, preço unitário,
quantidade e valor total (preço unitário X quantidade).
Inclua uma nova coluna para classificar os itens pelo valor total, em ordem numérica. Em seguida,
utilize essa coluna para reorganizar os produtos de acordo com seu valor total, em ordem decrescente.
Adicione outra coluna para inserir o valor total acumulado, ou seja, o valor do produto em questão
somado ao valor de todos os itens anteriores.

Por último, inclua uma coluna extra para calcular a porcentagem que o valor de cada item representa
em relação ao valor total acumulado de todos os produtos. Com a planilha organizada desta forma, você
terá à sua disposição uma classificação para gerenciar os produtos de acordo com sua prioridade.
Ao somar a porcentagem de cada tipo de produto sobre o valor total acumulado, por exemplo, sua
empresa será capaz de identificar que itens deve controlar para gerenciar 80% do valor estoque (Classe
A). Esses itens deverão ser acompanhados de perto por seus funcionários e dispor de um estoque de
segurança reduzido.
Já os itens da classe C (5% do valor) podem ter controles mais simples e estoques de segurança
ampliados, enquanto a classe B (15% do valor) pode ter uma estratégia intermediária de gerenciamento.

Dessa forma, as letras ABC servem para classificar cada grupo de item estocado, levando em conta a
quantidade armazenada e seu respectivo valor (custo):

A: são os itens de alta prioridade. Corresponde a 80% do valor do estoque distribuídos em 20% dos
itens;
B: são os itens intermediários. Representa 15% do valor disseminados em 30% dos itens;
C: são os itens de baixa prioridade. Condiz a 5% do valor partilhado em 50% das mercadorias.

A classificação ABC ou análise ABC é uma ferramenta muito utilizada na gestão de estoques. O
uso dessa ferramenta permite dar uma atenção especial no controle de acordo com a importância dos
produtos estocados, espaço de tempo e consumo, valor monetário e quantidade. Os itens da classe A
são classificados como itens responsáveis pela alta participação no valor total dos estoques, conforme
alternativa A). Os itens da classe B são intermediários entre as classes A e C, os procedimentos de
dimensionamento e controle não precisam ser meticulosos e seu método pode variar. Os itens C são de
menor importância, que não justificam procedimentos.

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Questões

01. (BRDE - Analista de Projetos – Engenharia – FUNDATEC/2015) A curva ABC é uma ferramenta
utilizada para administração e tomada de decisões, sendo muito adotada em orçamento de obras e
também em controle de estoques, pois tende a facilitar o entendimento de quais itens são os mais
significativos em um empreendimento ou negócio. Assinale, nas alternativas abaixo, outra forma de se
referir à citada ferramenta.
(A) Gráfico de Pareto.
(B) Plano 5W2H.
(C) Diagrama de Ishikawa.
(D) Histograma de frequências.
(E) Seis Sigma.

02. ( CADE – Agente Administrativo – CESPE/2014) A utilização do sistema ABC, também denominado
de curva ABC, para o controle de estoques possibilita a priorização das ações de controle em relação aos
itens mais relevantes no processo produtivo de uma organização.
( ) Certo ( ) Errado

03. (CSM – Primeiro Tenente – Nutrição – MB/2014) Na curva ABC, utilizada para administração de
estoques, os itens classe A são aqueles que possuem:
(A) alto custo ou alto consumo.
(B) alto custo ou baixo consumo.
(C) baixo custo ou baixo consumo.
(D) baixo custo ou consumo intermediário.
(E) custo intermediário ou alto consumo.

04. (ANP – Analista Administrativo – CESPE/2013) No que se refere à administração financeira de


empresas, julgue os itens a seguir. O método da curva ABC baseia-se no diagrama de Ishikawa para criar
uma graduação que prioriza o controle dos itens mais significativos do estoque.
( ) Certo ( ) Errado

05. (UFPA - Administrador - CEPS-UFPA/2015) Classificar um material significa agrupá-lo segundo


seus aspectos, tais como forma, dimensão, peso, tipo, uso, entre outros. A classificação adequada dos
materiais evita que determinado produto seja confundido com outro e que produtos químicos, por exemplo,
sejam misturados a produtos alimentícios. Em relação aos atributos da classificação de materiais, marque
a alternativa correta.
(A) Abrangência: atributo que reúne os materiais que serão classificados
(B) Perecibilidade: atributo que classifica os materiais, de acordo com a sua durabilidade, em materiais
perecíveis e não perecíveis.
(C) Praticidade: atributo que classifica os materiais de acordo com a sua praticidade de uso.
(D) Periculosidade: atributo que classifica os materiais de acordo com o perigo que representam para
as pessoas que os manuseiam e o risco de contaminação que representam para os demais materiais.

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(E) Flexibilidade: atributo que permite interface entre os diversos tipos de classificação, de modo que
se obtenha uma visão ampla do gerenciamento de estoque.

Respostas
01. Resposta: A
A Classificação ABC também é denominada como Curva ou Diagrama de Pareto.

02. Resposta: Certo


As letras ABC servem para classificar cada grupo de item estocado, levando em conta a quantidade
armazenada e seu respectivo valor (custo):
A: são os itens de alta prioridade. Corresponde a 80% do valor do estoque distribuídos em 20% dos
itens;
B: são os itens intermediários. Representa 15% do valor disseminados em 30% dos itens;
C: são os itens de baixa prioridade. Condiz a 5% do valor partilhado em 50% das mercadorias.

03. Resposta: A
A: são os itens de alta prioridade. Corresponde a 80% do valor do estoque distribuídos em 20% dos
itens.

04. Resposta: Errado.


O método da curva ABC é baseada no diagrama de Pareto.

05. Resposta: E
Exatamente a classificação realizada segundo Viana. Para Viana, um bom método de classificação
deve ter algumas características:
Abrangência: deve tratar de um conjunto de características, em vez de reunir apenas materiais para
serem classificados;
Flexibilidade: deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação de modo que se obtenha
ampla visão do gerenciamento do estoque;
Praticidade: a classificação deve ser simples e direta.

Inventário Físico

O Inventário determina a contagem física dos itens de estoque e em processos, para comparar a
quantidade física com os dados contabilizados em seus registros, a fim de eliminar as discrepâncias que
possam existir entre os valores contábeis - dos livros - e o que realmente existe em estoque.

O inventário pode ser geral ou rotativo:

O inventário geral é elaborado no fim de cada exercício fiscal de cada empresa, com a contagem
física de todos os itens de uma só vez.

O inventário rotativo é feito no decorrer do ano fiscal da empresa, sem qualquer tipo de parada no
processo operacional, concentrando-se em cada grupo de itens em determinados períodos.
Na administração pública, o inventário apresenta a discriminação organizada e analítica de todos os
bens (permanentes ou de consumo) e valores de um patrimônio, em um determinado momento, visando
atender a uma finalidade específica. É um instrumento de controle para verificação dos saldos de estoques
nos almoxarifados e depósitos e da existência física dos bens em uso no órgão ou entidade, informando
seu estado de conservação mantendo atualizados e conciliados os registros do sistema de administração
patrimonial e os contábeis, constantes do sistema financeiro. Além disso, o inventário também pode ser
utilizado para subsidiar as tomadas de contas indicando saldos existentes, detectar irregularidades e
providenciar as medidas cabíveis.

Através do inventário pode-se confirmar a localização e atribuição da carga de cada material

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permanente, permitindo a atualização dos registros dos bens permanentes bem como o levantamento da
situação dos equipamentos e materiais em uso, apurando a ocorrência de dano, extravio ou qualquer outra
irregularidade; é possível verificar também as necessidades de manutenção e reparo e constatação de
possíveis ociosidades de bens móveis, possibilitando maior racionalização e minimização de custos, bem
como a correta fixação da plaqueta de identificação. Na Administração Pública, o inventário é entendido
como o arrolamento dos direitos e comprometimentos da Fazenda Pública, feito periodicamente, com
o objetivo de se conhecer a exatidão dos valores que são registrados na contabilidade e que formam o
Ativo e o Passivo ou, ainda, com o objetivo de apurar a responsabilidade dos agentes sob cuja guarda
se encontram determinados bens. Os diversos tipos de inventários são realizados por determinação de
autoridade competente, por iniciativa própria do Setor de Patrimônio e das unidades de controle patrimonial
ou de qualquer detentor de carga dos diversos centros de responsabilidade, periodicamente ou a qualquer
tempo. Os inventários na Administração Pública devem ser levantados não apenas por uma questão de
rotina ou de disposição legal, mas também como medida de controle, tendo em vista que os bens nele
arrolados não pertencem a uma pessoa física, mas ao Estado, e precisam estar resguardados quanto a
quaisquer danos; nela, o inventário é obrigatório, pois a legislação estabelece que o levantamento geral
de bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de cada unidade gestora e os elementos da
escrituração sintética da contabilidade (art. 96 da Lei Federal n° 4.320, de 17 de março de 1964).
A fim de manter atualizados os registros dos bens patrimoniais, bem como a responsabilidade dos
setores em que se localizam tais bens, a Administração Pública deve proceder ao inventário mediante
verificações físicas pelo menos uma vez por ano. Para fins de atualização física e monetária e de controle,
a época da inventariação será: anual para todos os bens móveis e imóveis sob responsabilidade da
unidade gestora em 31 de dezembro (confirmação dos dados apresentados no Balanço Geral); e no início
e término da gestão, isto é, na substituição dos respectivos responsáveis, no caso de bens móveis.
Os bens serão inventariados pelos respectivos valores históricos ou de aquisição, quando conhecidos,
ou pelos valores constantes de inventários já existentes, com indicação da data de aquisição.

São tipos de Inventário da Administração Pública24:

- Inventário de criação (ou inicial): quando criada uma nova unidade gestora, com o objetivo de
relacionar os bens que ficarão sob a responsabilidade de seus administrados;
- Inventário de verificação (ou eventual): realizado a qualquer tempo, com o objetivo de verificar
qualquer bem ou conjunto de bens, por iniciativa do Setor de Patrimônio, das unidades de controle
patrimonial ou a pedido de qualquer detentor de carga ou responsável. Também podem ser realizados
com o intuito de apurar indícios de prejuízos ao órgão, decorrentes de desaparecimentos, mau uso, ou
outros fatos danosos, como, por exemplo, os causados por negligência;

- Inventário de transferência: realizado quando ocorrer mudança definitiva de titular do órgão ou do


detentor de carga patrimonial;

- Inventário de extinção ou transformação: realizado quando determinado órgão for extinto ou


transformado em outro. No caso de extinção, esse inventário provocará o armazenamento dos bens
patrimoniais em local específico a fim de poder ser utilizado, através de distribuição, por outros órgãos;

- Inventário anual: realizado ao final de cada exercício financeiro (que coincide com o ano civil) por
comissão de servidores (designada pelo ordenador de despesa do órgão) especialmente para esse fim,
e visa comprovar a exatidão dos registros de controle de todo o patrimônio do órgão, demonstrando o
acervo de cada detentor de carga de cada unidade gestora, o valor total do ano anterior e as variações
patrimoniais ocorridas no exercício, elaborado de acordo com o Plano de Contas da Administração Pública.

Dependendo do órgão, poderão ser adotados os inventários permanente, periódico e ainda serem
utilizados os critérios de contagem por amostragem, que é o mais comum.

Durante a realização de qualquer tipo de inventário, fica vedada toda e qualquer movimentação física
de bens localizados nos endereços individuais abrangidos pelos trabalhos, exceto mediante autorização
específica das unidades de controle patrimonial, ou do dirigente do órgão, com subsequente comunicação
formal à Comissão de Inventário de Bens.
24 Curso: EGEM – Escola de Gestão Municipal Ministrante: Patrícia Vieira Martins - ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE PARIMONIAL. Disponível
em: < http://eventos.fecam.org.br/arquivosbd/paginas/1/0.751859001352226984_apostila_egem.pdf>.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Nas fases do inventário, dois pontos devem ser destacados sobre as suas fases: o levantamento pode
ser físico e/ou contábil: Levantamento físico, material - ou de fato - é o levantamento efetuado diretamente
pela identificação e contagem ou medida dos componentes patrimoniais. Levantamento contábil
é o realizado pelo apanhado de elementos registrados nos livros e fichas de escrituração. O simples
arrolamento não interessa para a contabilidade se não for completado pela avaliação. Sem a expressão
econômica, o arrolamento serve apenas para controle da existência dos componentes patrimoniais.

O inventário é dividido em três fases:

-Levantamento: compreende a coleta de dados sobre todos os elementos ativos e passivos do


patrimônio e é subdividido nas seguintes partes: identificação, agrupamento e mensuração.

-Arrolamento: é o registro das características e quantidades obtidas no levantamento. O arrolamento


pode apresentar os componentes patrimoniais de forma resumida e recebe a denominação “sintética”.
Quando tais componentes são relacionados individualmente, o arrolamento é analítico;

-Avaliação: é nesta fase que é atribuída uma unidade de valor ao elemento patrimonial. Os critérios
de avaliação dos componentes patrimoniais devem ter sempre por base o custo. A atribuição do valor
aos componentes patrimoniais obedece a critérios que se ajustam a sua natureza, função na massa
patrimonial e a sua finalidade.

Alterações e Baixa de Bens

O desfazimento é a operação de baixa de um bem pertencente ao acervo patrimonial do órgão e


consequente retirada do seu valor do ativo imobilizado. Considera-se baixa patrimonial a retirada de
bem da carga patrimonial do órgão, mediante registro da transferência daquee para o controle de bens
baixados, feita exclusivamente pelo Setor de Patrimônio, devidamente autorizado pelo gestor. O número
de patrimônio de um bem baixado não deverá ser utilizado em outro bem.
A baixa patrimonial pode ocorrer por quaisquer das formas a seguir: alienação; permuta; perda total;
extravio; destruição; comodato; transferência; sinistro; e exclusão de bens no cadastro. Em qualquer
uma das situações expostas, deve-se proceder à baixa definitiva dos bens considerados inservíveis
por obsoletismo, por seu estado irrecuperável e inaproveitável em instituições do serviço público. As
orientações administrativas devem ser obedecidas, em cada caso, para não ocorrer prejuízo à harmonia
do sistema de gestão patrimonial, que, além da Contabilidade, é parte interessada. Sendo o bem
considerado obsoleto ou não havendo interesse em utilizá-lo no órgão em que se encontra, mas estando
em condições de uso (em estado regular de conservação), o dirigente do órgão deverá, primeiramente,
colocá-lo em disponibilidade. Para tanto, o detentor da carga deverá preencher formulário próprio criado
pelo órgão normatizador e encaminhar ao órgão competente que poderá verificar, antecipadamente, junto
às entidades filantrópicas reconhecidas como de interesse público - delegacias, escolas ou bibliotecas
municipais e estaduais, no âmbito de sua jurisdição - se existe interesse pelos bens. Se houver, a autoridade
competente deverá efetuar o Termo de Doação. Enquanto isso, o bem a ser baixado permanecerá
guardado em local apropriado, sob a responsabilidade de um servidor público, até a aprovação de baixa,
ficando expressamente proibido o uso do bem desde o início da tramitação do processo de baixa até sua
destinação final.
O Cadastro de Bens patrimoniais mantém atualizados os registros, permitindo um melhor
gerenciamento sobre o controle patrimonial da instituição. Ele pode ser realizado para bens comprados,
doados, construídos, permutados, em comodato ou fabricados na própria instituição.
Este cadastro pode ser realizado de duas formas: por meio de um sistema computadorizado localizando
o bem que foi comprado e recebido na instituição através de um Módulo de Compras, por exemplo, ou
pode ser informado manualmente preenchendo uma ficha com todos os dados necessários para efetuar
o cadastro.
O registro no sistema patrimonial será efetivado com base no Termo de Baixa de Bens, no qual deverão
constar os seguintes dados: número do tombamento; descrição; quantidade baixada (quando se tratar
de lote de bens não plaquetados); forma de baixa; motivo de baixa; data de baixa; número da Portaria ou
Termo de Baixa. Visando ao correto processo de baixa de bens do sistema patrimonial, faz- -se
necessária a adoção dos procedimentos a seguir: o Setor de Patrimônio, ao receber o processo que
autoriza a baixa, emitirá por processamento o Termo de Baixa dos Bens; o Setor de Patrimônio verificará
junto ao Setor Financeiro quanto à existência do comprovante de pagamento, em caso de licitação e, em

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seguida, procederá à entrega do mesmo mediante recibo próprio; emitido o Termo, o Setor de Patrimônio
providenciará o documento de quitação de responsabilidade patrimonial e entregará uma via a quem
detinha a responsabilidade do bem.
A baixa patrimonial consiste na perda do poder exercido sobre determinado bem cujo uso intensivo
ou prolongado tenha-o tornado obsoleto ou lhe causado desgastes ou avarias que não justifiquem a
inversão de recursos para sua recuperação.
Para que se realize uma baixa patrimonial, é necessário proceder à identificação do bem a ser baixado
no Inventário do departamento patrimonial, isto é, a indicação do número de patrimônio.

Classificação dos Bens Imóveis

Os bens imóveis, em geral, podem ser classificados da seguinte forma:


Imóveis por Natureza: A rigor, somente o solo - com sua superfície, subsolo - e espaço aéreo é imóvel
por natureza. Tudo o mais que a ele adere deve ser classificado como imóvel por acessão.
O subsolo e espaço aéreo, embora sejam considerados como propriedade, apenas se consentirão
presos à propriedade na medida de sua utilização pelo proprietário do solo, a qual não pode ser ilimitada.
A lei só ampara o direito de propriedade enquanto de utilidade para o titular.

O Art. 1.229 do Código Civil dispõe que:


a propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundi-
dade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por
terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las.
A propriedade dos bens imóveis pode ser adquirida pela alienação, acessão, usucapião e pelo direito
hereditário, dependendo ainda, de escritura pública e registro no Cartório de Registro de Imóveis (art. 108
e 1.227 – CC).

Imóveis por Acessão Natural: Acessão significa justaposição ou aderência de uma coisa a outra.
Incluem-se na categoria de imóveis por acessão naturais árvores e os frutos pendentes, bem como todos
os acessórios e adjacências oriundas da natureza. Entretanto, as árvores destinadas ao corte são con-
sideradas bens móveis por antecipação; as árvores plantadas em vasos são consideradas bens móveis,
porque são removíveis. Compreende ainda, as pedras, as fontes e os cursos d’água, superficiais ou sub-
terrâneos, que correm naturalmente.
A natureza pode fazer acréscimos ao solo. O fenômeno pode se dar pela formação de ilhas, aluvião,
avulsão, abandono de álveo (art. 1.248, I, II, III e IV – CC). Trata-se de acessões físicas ou naturais, por
decorrerem de fenômenos naturais, sendo justaposições de imóvel a imóvel, em virtude de que tudo o
que se incorpora a um bem fica pertencendo a seu proprietário. Predominando o princípio no qual o aces-
sório segue o principal.

Imóveis por Acessão Artificial ou Industrial: Acessão artificial ou industrial é a produzida pelo traba-
lho do homem. São as construções e plantações. É tudo quanto o homem incorporar permanentemente
ao solo, como a semente lançada ao solo, os edifícios e construções, de modo que não se possa retirar
sem destruição, modificação, fratura ou danos. As construções e plantações são assim denominadas
porque derivam de um comportamento ativo do homem, isto é, de seu trabalho ou indústria.

Nesse conceito não se incluem as construções provisórias, que se destinam à remoção ou retirada,
como os circos e parques de diversões, as barracas de feiras, pavilhões, etc.
Entretanto, não perdem o caráter de imóveis as edificações que:
i) separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local, como as
casas pré-fabricadas (art. 81, I – CC);
ii) b) os materiais provisoriamente separados de um prédio para nele se reempregarem (art. 81, II -
CC);
O que se considera é a finalidade da separação, a destinação dos materiais. Assim, o que se retira de
um prédio para novamente nele incorporar pertencerá ao imóvel e será imóvel.
Nem sempre a imobilização das partes que se aderem ao solo será de propriedade do titular do do-
mínio do solo. Habitualmente ocorre isso. Assim, pode acontecer que a semente lançada ao solo seja de
proprietário diverso, como os materiais de construção do edifício. Nesse caso, haverá perda dos móveis
em favor do proprietário do solo, com direito à indenização a quem construiu ou plantou em terreno alheio
de boa-fé (art. 1254 – CC), ou sem nenhum direito em caso de má-fé.

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Imóveis por Determinação Legal:

DIREITO REAL SOBRE IMÓVEIS - Trata-se de bens incorpóreos, imateriais (direitos), que não são
- em si - móveis ou imóveis. O legislador, no entanto, para maior segurança das relações jurídicas, con-
sidera-os imóveis.
A lei considera os direitos sobre imóveis (servidões, usufruto, uso, habitação, rendas constituídas so-
bre imóveis, penhor, anticrese e hipoteca, além da propriedade) como imóveis e, como tal, as respectivas
ações, que são a própria dinâmica desses direitos (ações de reivindicação, confessória e negatória de
servidão, hipotecárias, pignoratícias, de nulidade ou rescisão de compra e venda, etc.).
Toda e qualquer transação que lhes diga respeito exige o registro competente (art. 1.227 – CC), bem
como a autorização do cônjuge.

A Administração de bens imóveis tem a finalidade de administrar todos os objetos necessários para
a administração de bens imóveis (unidade econômica, terreno, edifício, espaços de locação, divisões de
locação). Cabe à Secretaria do Patrimônio da União (SPU) promover o controle, fiscalização e manuten-
ção dos imóveis da União utilizados em serviço público.
Os pontos considerados prioritários para discussão do Grupo de Trabalho Interministerial sobre Ges-
tão do Patrimônio (GTI) foram:
• Administração e destinação do Patrimônio da União, na consecução dos objetivos maiores do Gover-
no Federal, estabelecendo equilíbrio entre os objetivos socioambientais do governo e a necessidade de
financiamento do setor público;
• Proposição de Política pública específica para balizamento do uso do Patrimônio da União, urbano
ou rural; (inclusive mediante possível estabelecimento de roteiro técnico-administrativo com vistas a ope-
racionalizar a atuação da União em relação aos Estados, Distrito Federal e Municípios da Federação);
• Necessidade de consolidação da legislação patrimonial vigente. O documento de Política de Gestão
do Patrimônio da União, elaborado pela SPU, tem como base o trabalho do GTI.

Ingresso e Alienação de Bens Imóveis

Quanto ao ingresso de bens imóveis, a Aquisição, Locação, Arrendamento e Uso Recíprocos:


• Fica definida a seguinte ordem de prioridade no que diz respeito à necessidade de novo imóvel por
parte de um órgão da federação:
a. Verificar a existência de imóvel disponível da União, Estados ou Município, no local pretendido.
b. Buscar o compartilhamento de imóveis já ocupados por órgãos federais.
c. Alugar um imóvel.
d. A compra de um imóvel só será admitida no caso de atestada impossibilidade das alternativas an-
teriores.

Quanto à alienação de bens imóveis:

A Alienação, capítulo II, da Lei n.º 9.636/1998, é o instrumento a ser utilizado para os imóveis que ao
longo do tempo perderam a capacidade de atender às necessidades da União, levando-se em considera-
ção, também, a previsão de intervenções por parte do Governo Federal. É aplicável quando não houver
interesse público, econômico ou social em manter o domínio da União. A Alienação dos imóveis da União
é realizada mediante a Venda, Permuta ou Doação do domínio pleno e deve ser respeitada a Lei 8.666/93
em todos os casos.

A Venda, prevista nos artigos 24 a 29 da 9.636/1998, é o instrumento pelo qual a União transfere,
mediante pagamento, o domínio pleno do bem, sendo obrigatória a avaliação prévia. É o instrumento
adequado para os imóveis que têm alto valor comercial e vocação ligada a atividades da iniciativa privada,
divergentes ou incompatíveis com as funções da União. Este instrumento pode ser aplicado em ações de
regularização fundiária cujo beneficiário não seja de baixa renda.

A Permuta, prevista no art. 30 da 9.636/1998 e nos artigos 17 e 24 da 8.666/1993, é aplicável quando


houver imóveis da União disponíveis, em condições de serem alienados, e imóveis de interesse da União
ofertados por terceiros. Destaca-se que deve haver equivalência dos valores dos imóveis envolvidos na
permuta, comprovado o interesse público na utilização do imóvel e atendendo, como em qualquer proces-
so de alienação, os preceitos da legislação de alienação.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
A Doação, prevista no art. 31 da 9.636/1998, é a outorga gratuita, com encargos e discricionária do
domínio pleno de um bem para Estados, Distrito Federal, Municípios, Fundações e Autarquias Públicas
Federais, Estaduais e Municipais e beneficiários de programas habitacionais ou de regularização fundiá-
ria de interesse social. A doação deve ser realizada, preferencialmente, em áreas de ocupação consoli-
dada, integradas ao tecido urbano, com infraestrutura instalada e operando sem perspectivas de pres-
sões para expulsão dos beneficiários, bem como para a implementação de empreendimentos de caráter
permanente, como as instituições de ensino superior e pesquisa, saúde, etc., da União ou dos demais
entes federados. É prevista também a doação direta para famílias de baixa renda que não possuam outro
imóvel urbano ou rural.

Questões

01. (Prefeitura de Caieiras/SP - Assistente de Patrimônio e Estoque - VUNESP/2015) Os tipos de


inventário na Administração Pública são:
(A) inventário anual, permanente, periódico, transferência de responsabilidade e eventual.
(B) inventário inicial, anual, transferência de responsabilidade, extinção ou transformação e eventual.
(C) inventário inicial, trimestral e anual, permanente e periódico, transferência e de extinção
(D) inventário final, mensal, transferência de responsabilidade, extinção ou transformação e eventual.
(E) inventário parcial, anual, permanente, extinção ou transformação e obrigatório.

02. (AL/MG – Consultor Administrativo - FUMAR/2014) Os inventários nas empresas podem ser
(A) gerais e rotativos.
(B) gerais e estatísticos.
(C) rotativos e econômicos.
(D) estatísticos e relacionais.

03. (IPT/SP – Técnico em administração - VUNESP/2014) O(A) é um levantamento físico ou contagem


dos materiais existentes para efeito de confrontação periódica com os estoques anotados nos fichários de
estoques ou no banco de dados sobre materiais.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, a lacuna do enunciado.
(A) balanço
(B) amostragem
(C) registro
(D) inventário
(E) padronização
Respostas

01. Resposta: B.
São tipos de Inventário da Administração Pública:
- Inventário de criação (ou inicial): quando criada uma nova unidade gestora, com o objetivo de
relacionar os bens que ficarão sob a responsabilidade de seus administrados;
- Inventário de verificação (ou eventual): realizado a qualquer tempo, com o objetivo de verificar
qualquer bem ou conjunto de bens, por iniciativa do Setor de Patrimônio, das unidades de controle
patrimonial ou a pedido de qualquer detentor de carga ou responsável. Também podem ser realizados
com o intuito de apurar indícios de prejuízos ao órgão, decorrentes de desaparecimentos, mau uso, ou
outros fatos danosos, como, por exemplo, os causados por negligência;
- Inventário de transferência: realizado quando ocorrer mudança definitiva de titular do órgão ou do
detentor de carga patrimonial;
- Inventário de extinção ou transformação: realizado quando determinado órgão for extinto ou
transformado em outro. No caso de extinção, esse inventário provocará o armazenamento dos bens
patrimoniais em local específico a fim de poder ser utilizado, através de distribuição, por outros órgãos;
- Inventário anual: realizado ao final de cada exercício financeiro (que coincide com o ano civil) por
comissão de servidores (designada pelo ordenador de despesa do órgão) especialmente para esse fim,
e visa comprovar a exatidão dos registros de controle de todo o patrimônio do órgão, demonstrando o
acervo de cada detentor de carga de cada unidade gestora, o valor total do ano anterior e as variações
patrimoniais ocorridas no exercício, elaborado de acordo com o Plano de Contas da Administração Pública.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
02. Resposta: A.
O inventário pode ser geral ou rotativo:
O inventário geral é elaborado no fim de cada exercício fiscal de cada empresa, com a contagem
física de todos os itens de uma só vez.
O inventário rotativo é feito no decorrer do ano fiscal da empresa, sem qualquer tipo de parada no
processo operacional, concentrando-se em cada grupo de itens em determinados períodos.

03. Resposta: D.
O Inventário determina a contagem física dos itens de estoque e em processos, para comparar a
quantidade física com os dados contabilizados em seus registros, a fim de eliminar as discrepâncias que
possam existir entre os valores contábeis - dos livros - e o que realmente existe em estoque.

Armazenagem e estocagem de materiais

Caro candidato(a),
este tópico já foi devidamente tratado em “Administração de materiais: procedimentos fundamentais
de administração de materiais”. Por isso, não abordarmos novamente tal item.

Embalagens e acondicionamento

Embalagem

A embalagem passou a ter importante papel no processo empresarial, como, por exemplo, a embalagem
é um dispositivo de proteção ao produto, para o manuseio, transporte e armazenagem. Tal conceito vem
ganhando força à medida que existe uma tendência de que a embalagem seja analisada em termos de
valores que ela oferece na Logística, em vez de isolada nos materiais e forma

A proteção é uma função valiosa porque o dano em trânsito pode destruir todo o valor que foi
agregado ao produto. O tipo de proteção que uma embalagem pode oferecer depende do valor do produto,
bem como suas características físicas e os riscos esperados no sistema logístico
A embalagem ainda0 facilita e incrementa a eficiência da distribuição. Isso porque nos sistemas
logísticos, diversas vezes, os produtos mudam de domínio e local. O projeto da embalagem pelo sistema
logístico deve ser interligado para otimizar o custo, maximizar a produtividade e minimizar os danos
durante as movimentações. Assim sendo, as embalagens podem minimizar o volume e os custos de
exposição e transporte.
Outro ponto relevante é que a embalagem apresenta um elemento de apelo mercadológico e
incrementador de vendas, chegando-se até a afirmar que esta função é um vendedor silencioso do
produto. Hoje em dia, nos sistemas de venda, como o autoatendimento, o consumidor se depara com uma
grande variedade de marcas de um tipo de produto, sendo a embalagem um aspecto de forte influência
em sua decisão.

A movimentação de materiais é um sistema de atividades interligadas que integra um grande sistema


de uma instalação ou de funções incorporadas que implica cuidados em decorrência da fragilidade, da
dimensão ou do peso do objeto a ser transportado, devendo, para tanto, existirem embalagens adequadas
para que essa movimentação ocorra sem danos (PALETTA et al, 2009).
Em armazém, ou Centro de Distribuição, as embalagens possuem grande valor para as suas operações,
já que cargas padronizadas diminuem o tempo de movimentação no recebimento, ao longo do processo
de armazenagem, bem como durante a expedição dos produtos para embarque - carregamento nos
veículos (BOWERSOX & CLOSS, 2001); além de reduzir os custos de movimentação à medida que o
tamanho da unidade de movimentação aumenta. Os tipos de padronização de carga mais comuns são a

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
paletização e a conteinerização.
A ocupação volumétrica do CD torna-se mais eficiente quando as embalagens são densas e maximizam
o uso do volume. Isto é possível desde que as caixas prontas para embarque, assim como as cargas
recebidas, paletizadas ou não, estejam dimensionadas para se adequarem às estruturas físicas dos
armazéns e/ou CDs.
Portanto, dentro da Logística, a embalagem tem como objetivo movimentar produtos com toda
a proteção e sem danificá-los além do economicamente razoável. Um bom projeto de embalagem do
produto ajuda a garantir, sem desperdícios, perfeita e econômica movimentação. Além disso, dimensões
adequadas de empacotamento encorajam manuseio e armazenagem eficientes.

Definição de Embalagem:
Sistema integrado de materiais e equipamentos com que se procura levar os bens e produtos as mãos
do consumidor final, utilizando-se dos canais de distribuição e incluindo métodos de uso e aplicação
do produto. Também pode ser um elemento ou conjunto de elementos destinados a envolver, conter e
proteger produtos durante sua movimentação, transporte, armazenagem, comercialização e consumo.

O termo “embalagem” é muitas vezes utilizado para definir a embalagem (envoltório) de pequenas
dimensões (saquinhos, caixas pequenas, etc.) e a ação de colocar a mercadoria nessas embalagens
fracionários ou unitárias.

Definição de Acondicionamento
O “acondicionamento” se refere ao recipiente destinado a conter ou a proteger um material das
eventualidades da armazenagem, dos transportes e das operações conexas -e à própria ação de colocar
o material dentro de um contentor.

Classificação das embalagens


Uma embalagem ou um conjunto de embalagens podem ser classificadas de diversas maneiras.

1. Funções
primária, secundária, terciária, quaternária e de quinto nível.
2. Finalidade
de consumo, expositora, de distribuição física, de transporte e exportação, industrial ou de movimentação
e de armazenagem.

3. Movimentação
movimentadas manualmente e movimentadas mecanicamente

4. Utilidade
Retornáveis e não retornáveis

Quanto a Função:

Embalagem primária é aquela que contém o produto (vidro, lata, etc.), sendo a medida de produção
e de consumo. Também podem ser a unidade de venda no varejo

Embalagem secundária É o acondicionamento (contenedor) que protege a embalagem primária. Ex.


uma bandeja de cartão com filme termoencolhível (pack com 12 latas).

Embalagem terciária é o caso das caixas de madeira, papelão, plástico ou outro material. Embalagem
quaternária Envolve o contenedor, que facilita a movimentação e a armazenagem.

Embalagem de quinto nível é a unidade conteinerizada ou as embalagens especiais para envio a


longa distância.

Embalagem de consumo finalidade de assegurar a distribuição do produto até chegar ao cliente.


Cooperação de marketing para tornar a embalagem sugestiva e “vendável”.

Embalagem expositora é aquela que além de poder transportar o produto, visa expor o mesmo.

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Contém apelos para que a venda seja efetuada no ato. Também chamada de embalagem de auto-venda.

Quanto a Finalidade:
Embalagens de distribuição física é aquela destinada a proteger o produto, suportando as condições
físicas encontradas no processo de carga, transporte, descarga e entrega.
Pode ou não ser unitizada, acolchoada ou impermeabilizada.
Exemplos: as de papelão ondulado; caixas de madeira e plástico; engradados de madeira; sacos de
papel ou plástico; barris e tonéis de madeira; cilindros e bujões para gases; etc.

Embalagem de armazenamento
Pode revestir as mais diversas formas e dimensões. Função protetora do produto contra agentes
agressivos e externos. Embalagem de transporte e exportação Podem acompanhar o produto desde a
fábrica até o comprador final ou até um centro de distribuição.
Ex. máquinas, geladeiras, etc. Função de proteger o produto dos acasos do transporte.

Quanto ao tipo de movimentação:

Embalagem movimentada manualmente


é aquela não adequada à operação por empilhadeira ou outro veículo industrial, e cujo peso não deve
exceder a 30 kg.

Embalagem movimentada mecanicamente


é aquela em que a quantidade de volumes a serem transportados é muito grande, o número de
movimentações é considerável, as distâncias ou alturas são grandes ou possui peso acima de 30 kg. São
geralmente utilizadas as unidades de carga denominadas unitizadas.

Quanto à utilidade:

Embalagem retornável
é aquela que retorna à origem, geralmente para sua reutilização industrial.
Ex.: cestos e caixas metálicas, caixas e engradados reforçados com madeira, contenedores e metal
ou plástico, paletes, etc.

Quanto à utilidade:
Embalagem não - retornável é utilizada em um único ciclo da distribuição. Em alguns casos é
reaproveitada pelo destinatário.
Ex.: geralmente é constitruída em madeira, papelão ondulado, plástico. sacos, etc.

Funções da embalagem
Categoricamente existem quatro funções que a embalagem pode exercer. São encontradas em todos
os tipos de embalagem, Indiferente do produto ou indústria envolvida.
1. Contenção
2. Proteção
3. Comunicação
4. Utilidade

1 - Contenção refere-se à habilidade da embalagem em servir como receptáculo: conter as unidades.


A função deve refletir as características do produto, fatores econômicos e as consequências se o produto
não ficar contido na embalagem.

2 - Proteção é a função que permite à embalagem proteger seu conteúdo dos perigos impostos pela
manipulação, movimentação, estocagem, transporte e condições atmosféricas.

3-Comunicação é a função de levar a informação ou as mensagens, através da forma, dimensão, cor,


gráficos, símbolos e impressões.

4-Utilidade - é a função que facilita a interação entre a embalagem e aquilo que entra em contato com
ela. Por exemplo: facilidade de abertura, de fechamento, de dosagem, etc.

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Objetivos das embalagens
1. Reduzir o custo unitário
2. Provocar a aceitação do produto (distribuidor e varejo)
3. Provocar a rotação rápida do produto no P.V.
4. Contribuir para o aumento das vendas
5. Preservar o produto na armazenagem, transporte e P.V.
6. Penetrar em novos mercados
7. Facilitar ao consumidor o uso do produto
8. Introduzir novos produtos ou modificações no mercado
9. Promover a imagem da empresa e seu produto
10. Atender às regulamentações governamentais quanto à segurança e saúde do consumidor
11. Facilitar o manuseio, estocagem e o transporte.

Problemas típicos relacionados às embalagens


- Pode representar 50 % do custo do produto
-A maioria das embalagens nada adiciona de valor ao produto
- A embalagem não “vende” o produto
- A imagem da empresa é afetada pela má embalagem
- Muitos dizem entender da embalagem, mas ninguém é responsável
- A embalagem favorece o furto e o extravio
- A embalagem não protege o produto
- A embalagem não é padronizada
- A embalagem não é submúltipla dos unitizadores empregados
- Torna-se de difícil de abrir ou fechar
- Redestinação após o uso do conteúdo
- A embalagem não se adapta a uma movimentação por meios mecânicos
- Não resiste ao empilhamento

Dez riscos principais das embalagens


1. Choques, impactos e quedas
2. Vibrações
3. Perfurações
4. Compreesão
5. Mudanças de temperatura
6. Umidade
7. Água
8. Atrito
9. Contaminação
10. Roubos

Razões para inovações nas embalagens


- O produto está perdendo sua participação no mercado
- Estabelecer uma mudança competitiva
- Mudanças na tecnologia da embalagem
- Quando a embalagem é reconhecidamente o ponto fraco da estratégia mercadológica
- Quando a forma física é modificada
- Quando a unidade de venda é modificada
- As vendas alcançaram um platô ou os lucros estão declinando
- Estar atualizado em dia com as mudanças dos gostos e hábitos dos consumidores

A embalagem e a empresa
Cada função dentro da empresa tem necessidades e expectativas sobre a embalagem.
Exemplo:
- marketing – preocupa-se com a apresentação
- técnico – preocupa-se com a proteção
- distribuição – preocupa-se com a identificação e facilidade de manipulação
- finanças – preocupa-se com o custo

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Planejamento da embalagem
A forma final de uma embalagem é influenciada por vários fatores, porém, existem critérios básicos.
- Função
- Proteção
- Aparência
- Custo
- Disponibilidade

Planejamento da embalagem
Exemplos:
- Laquê em aerosol – critério mais importante - Função
- Medicamento injetável
– Proteção e inocuidade local
- Cosméticos – Aparência
- Leite em saquinho – Baixo custo e disponibilidade

Projetando ou Reprojetando uma nova embalagem


1. Levantamento de dados
2. Desenvolvimento da embalagem
3. Construção do protótipo
4. Teste da embalagem
5. Revisar ou aperfeiçoar a embalagem
6. Especificações

Materiais, Tipos e testes de Embalagens


A escolha do material para o projeto da embalagem deve ser feita após análise detalhada do Check list
de planejamento e deve considerar os fatores:
- O produto a ser embalado
- Finalidade a que se destina
- Apresentação (Promoção)
- Sistema de movimentação e transporte
- Distribuição física e armazenamento
- Custo da embalagem X produto

Materiais de Embalagens
São divididos em seis grupos principais:
- Metal
- Vidro
- Fibras sintéticas e naturais
- Papel
- Madeira
- Plástico

Tipos de Embalagens
- Aerosol; Alvéolo; Ampola; Balde; Botijão, Caixa de madeira; Caixa de papelão ondulado; Caixa
plástica; Fardo; Frasco; Garrafa; Balde; Garrafão; Barrica; Barril; Berço; Bisnaga; Bobina; Bombona;
Caixa plástica; Caixote; Carretel; Cartucho; Cilindro; Embalagens de películas; Engradado; Garrafão;
Garrafeira; Lata; Pote; Saco e Tambor.

Questão

01. (AL-MG - Consultor Administrativo – FUMARC/2014) É um conjunto válido de tipos de embalagens


para armazenamento de materiais:
(A) Fardos, tambores, caixa sequenciada, estantes móveis.
(B) Caixa de papelão, tambores, fardos, recipientes plásticos.
(C) Caixa de resina, abrigos, fardos, recipientes em processo.
(D) Caixa sequenciada, estantes, pallets, recipientes plásticos.

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Resposta

01. Resposta: B
Como visto anteriormente, Caixa de papelão, tambores, fardos, recipientes plásticos são tipos de
embalagens para armazenamento de materiais.

Técnicas de Estocagem e movimentação de materiais

Técnicas de Estocagem

CARGA UNITÁRIA: Carga constituída de embalagens de transporte que arranjam ou acondicionam


uma certa quantidade de material para possibilitar o seu manuseio, transporte e armazenamento como
se fosse uma unidade. É feita através de pallets. Pallet é um estrado de madeira padronizado de diversas
dimensões. Proporciona economia de tempo e esforço, menor mão-de-obra e área de armazenagem

CAIXAS OU GAVETAS: Ideal para materiais de pequenas dimensões como pregos, arruelas, parafusos
etc. Para materiais em processamento, semiacabados ou acabados.
Os tamanhos e materiais utilizados serão variados em função das necessidades específicas de cada
atividade. Podem ser metálicas, de madeira ou plástico. A empresa pode construir ou comprar.

PRATELEIRAS: Destinada a materiais diversos (desde que as peças sejam pequenas e leves) e para
o apoio de caixas e gavetas. Pode ser feita de materiais diversos. É a técnica de estocagem mais simples
e econômica. Materiais de tamanho diverso. As prateleiras podem ser de madeira ou metal, pode ter
vários tamanhos e dimensões. Os materiais devem ser identificados e visíveis

RAQUES: Do inglês rack. São construídos para armazenar peças longas e estreitas, como barras,
tubos e tiras. Os raques podem ser de madeira ou aço

EMPILHAMENTO: Melhor aproveitamento do espaço vertical. As caixas ou pallets são empilhados uns


sobre os outros obedecendo a uma distribuição equitativa de cargas. Reduz a necessidade de prateleiras.

CONTÊINER FLEXÍVEL: Uma das técnicas mais recentes de estocagem, é uma espécie de saco feito
com tecido resistente e borracha vulcanizada, com um revestimento interno conforme o uso. Realiza a
estocagem e movimentação de líquidos e sólidos a granel. Movimentado por empilhadeira ou guincho.

Movimentação de Materiais

A movimentação de produtos acabados ou semiacabados de uma unidade fabril para outra (em uma
empresa verticalizada) ou da empresa para o cliente também exige a coordenação entre demanda e
suprimentos. Esta coordenação constitui a distribuição física e pode ser definida como transporte eficiente
de produtos acabados ao final da linha de produção até o consumidor, incluindo em alguns casos o
transporte de matéria-prima da fonte de suprimentos ao início da linha de produção. Esse conjunto de
atividades engloba o transporte de carga, armazenagem, movimentação física de materiais, embalagens,
controle de estoque, seleção de locais para o armazém, processamento de pedidos e atendimento ao
cliente.

Movimentação interna

É uma operação de deslocamento de materiais dentro das instalações do armazém. Segundo


Castiglione25, há três formas que essa movimentação pode acontecer:

Manual: é a operação executada com a força humana, às vezes, com a ajuda de algumas máquinas;
25 CASTIGLIONI, José Antônio de Mattos. Logística Operacional: Guia Prático. São Paulo: Érica, 2010.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Mecanizada: nessa operação se tem a utilização de equipamentos que são coordenados por pessoas;
Automatizado: essa operação é feita através de computadores.
Contudo, apesar do gerenciamento de atividades logísticas até pouco tempo eram bem perdidos, pelo
menos em 1844 a ideia de integração, que nada mais é do que o famoso trade - off logístico.

Segurança na Movimentação de Materiais26


Tipos de equipamentos de movimentação de materiais

Existem cinco tipos de equipamentos de movimentação de materiais: veículos industriais, equipamentos


de elevação e transferência, transportadores contínuos, embalagens, recipientes e unitizadores e
estruturas para armazenagem.

1. Veículos Industriais
São equipamentos, motorizados ou não, usados para movimentar cargas intermitentes, em percursos
variáveis com superfícies e espaços apropriados, onde a função primaria é transportar e ou manobrar.

Os tipos mais comuns são: Carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, autocarrinhos (AGV) e
guindastes auto propelidos.

São utilizados tanto junto ao processo de produção como no de armazenagem para não só transportar
cargas, mas também coloca-las em posição conveniente. Sua principal característica é a flexibilidade de
percurso e de carga e descarga.

2. Equipamentos de elevação e transferência


São equipamentos destinados a mover cargas variadas para qualquer ponto dentro de uma área
fixa, onde a função principal é transferir. Os tipos mais comuns são: talhas, guindastes fixos, pontes
rolantes, pórticos e semipórticos. São aplicados onde se deseje transferir materiais pesados, volumosos
e desajeitados em curtas distâncias dentro de uma fábrica.

3. Transportadores Contínuos
São mecanismos destinados ao transporte de graneis e volumes em percursos horizontais, verticais
ou inclinados, fazendo curvas ou não e com posição de operação fixa. São formados por um leito, onde
o material desliza em um sistema de correias ou correntes sem fim acionadas por tambores ou polias.

Principais tipos são: Correias planas ou côncavas, elemento rolantes: rodízios, rolos ou esferas,
correntes: aéreas ou sob piso, taliscas e elevador de caçamba contínuo. São utilizados onde haja grande
fluxo de material a ser transportado em percursos fixos.

4. Embalagem
Embalar um produto significa dar-lhe forma para sua apresentação, proteção, movimentação
e utilização, a fim de que possa ser comercializado e manipulado durante todo o seu clico de vida. A
embalagem precisa ser idealizada, levando-se em conta que uma mercadoria deverá passar por três
fases de manuseio, quando comercializada, quais sejam:
- no local da produção, quando será embalada e armazenada;
- no transporte, quando sofrerá os efeitos do seu deslocamento de um ponto a outro, incluindo os
transbordos;
- no seu destino final, quando terá outras manipulações.

Via de regra, as mercadorias devem ser embaladas pelo vendedor, tendo em vista a proteção durante
transporte, movimentação, armazenagem, comercialização e consumo.

A embalagem pode ser primária, de consumo, e proteger diretamente o produto. Ou secundária, de


transporte, servindo para proteger a embalagem primária.

A embalagem primária tem finalidade de identificar o produto, informando suas características;


demonstrar o modo de usá-lo; conferir-lhe uma aparência atraente para a venda e apresentá-lo, já que
muitas vezes isto não será possível sem uma embalagem. A embalagem pode ter os mais variados
26 http://profmarcelodaetr.blogspot.com.br/2010/03/seguranca-na-movimentacao-de-materiais.html

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
tamanhos e formatos, e ser constituída de vários tipos de materiais, como vidro, plástico, alumínio, papel,
papelão, PET (polietileno tereftalato), etc.
A embalagem secundária é aquela que visa unitizar as embalagens primárias em pequenas unidades,
de maneira uniforme, permitindo a sua comercialização, possibilitando ou facilitando a manipulação mais
adequada da mercadoria.

Um dos grandes motivos de perdas ou avaria nas mercadorias durante a armazenagem, manuseio
e transporte é a concepção da embalagem, que pode ser inadequada para determinado produto ou
não atender aos requisitos mínimos de proteção e segurança. A embalagem está intimamente ligada à
Logística de Distribuição de mercadorias, recebendo tratamento diferenciado as embalagens destinadas
ao Comércio Exterior e as desenvolvidas para o mercado doméstico.
No mercado doméstico, os produtos são tratados de acordo com as normas do próprio país de origem,
sem maiores sobressaltos e com problemas e virtudes conhecidos.

No Comércio Exterior, deve-se levar em conta o transporte de longa distância que exige mais
resistência das embalagens, pois estarão sujeitas a condições desconhecidas de manipulação, sendo
que eventuais avarias por inadequação da embalagem, poderão trazer problemas a lote exportado, assim
como, à imagem da empresa e à continuidade das vendas. Outro ponto importante, no que tange às
embalagens no Comércio Exterior, é o atendimento às exigências e características especiais solicitadas
pelos importadores e à legislação em vigor nesses países. As cargas para o transporte devem ser, sempre
que possível, unitizadas para facilitar o seu transporte e dar maior proteção às mercadorias, o que pode
ser feito por meio de contêineres, “big bags” ou “pallets”;

Unitização

Corresponde à alocação de um conjunto de mercadorias em uma única unidade com dimensões


padronizadas, o que facilita as operações de armazenamento e movimentação da carga sob forma
mecanizada. Não constitui propriamente uma embalagem, é um acessório para o deslocamento ou
transporte de carga, não integrando o produto ou o conjunto de produtos armazenados.

Paletização

Utilização de plataforma de madeira ou estrado destinado a suportar carga, fixada por meio de cintas,
permitindo sua movimentação mecânica com o uso de garfos de empilhadeira ou guindastes mecânicos
específicos para esse fim, obedecendo padrões, onde permite que o guindaste movimente o pallet por
dois lados ou por quatro lados com seus garfos, permitindo ainda que a carga seja paletizada, envolvida
em filme PVC

Conteinerização

Colocação da carga em contêiner (“cofre de carga”), que é um recipiente construído de material


resistente o suficiente para suportar uso repetitivo, destinado a propiciar o transporte de mercadorias
com segurança, inviolabilidade e rapidez, permitindo fácil carregamento e descarregamento e adequado
à movimentação mecânica e ao transporte por diferentes equipamentos. As opções de utilização no
transporte marítimo são os conteineres de 20” e 40” (pés), com sua classificação para cada tipo de carga,
como por exemplo:

Tipos de Contêineres

- Conteiner de teto aberto (Open Top) - Utilizado para cargas pesadas em sua totalidade, com encerado
para cobertura na parte de cima do mesmo. Muito utilizado para máquinas e equipamentos que são
maiores que as dimensões da porta do conteiner e são colocadas pela parte superior.
- Conteiner térmico (aquecido ou refrigerado): Utilizado para produtos que requer temperatura
constante durante seu transporte para não alterar sua qualidade e apresentação, muito comum para
produtos perecíveis.
- Conteiner ventilado: Evita a condensação do ar em seu interior, utilizado para transporte de frutas,
legumes, animais vivos, etc.
- Conteiner seco: utilizado para cargas secas, container normal.

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- Conteiner tanque: Utilizado para cargas líquidas a granel
- Conteiner para granéis sólidos, como cereais, pós, farinhas, açúcar, etc.

Mariner –

Slings
São cintas de material sintético, que formam uma rede, com dimensões padronizadas, geralmente
utilizadas para sacaria. Dependendo do embarque, seguem com a carga até o destino ou apenas até o
porão do navio, quando são retirados.

Big-Bag
São sacos de material sintético, com fundo geralmente circular ou quadrado, utilizados frequentemente
para produtos industrializados em grãos e pós, em substituição a sacaria. Permitem o reaproveitamento
e cada unidade de carga tem uma variação de peso de 800 kg até 2,0t. O seu custo é superior ao dos
mariner-slings e por isso, em operações de comércio exterior, geralmente, não embarcam com a carga. A
sua capacidade geralmente é superior à dos mariner-slings.

Armazenagem e estruturas de armazenagem

A armazenagem é a administração do espaço necessário para manter os estoques. O planejamento de


armazéns inclui: localização, dimensionamento de área, arranjo físico, baias de atracação, equipamentos
para movimentação, tipo e sistemas de armazenagem, de sistemas informatizados para localização de
estoques e mão de obra disponível.
O funcionamento adequado do armazém exige que o mesmo disponha de um sistema rápido para
transferência da carga, imobilizando o veículo durante o menor tempo possível.

Estruturas de armazenagem

As estruturas de armazenagem são elementos básicos para a paletização e o uso racional de espaço. E
atendem aos mais diversos tipos de carga. São estruturas constituídas por perfis em L, U, tubos modulares
e perfurados, dispostos de modo a formar estantes, berços ou outros dispositivos de sustentação de
cargas. Os principais tipos são:

Porta-paletes convencional: É a estrutura mais utilizada. Empregada quando é necessária seletividade


nas operações de carregamento, isto é, quando as cargas dos paletes forem muito variadas, permitindo a
escolha da carga em qualquer posição da estrutura sem nenhum obstáculo — movimentação dentro dos
armazéns. Apesar de necessitar de muita área para corredores, compensa por sua seletividade e rapidez
na operação.

Porta-paletes para corredores estreitos: Permite otimização do espaço útil de armazenagem, em


função da redução dos corredores para movimentação. Porém, o custo do investimento torna-se maior
em função dos trilhos ou fios indutivos que são necessários para a movimentação das empilhadeiras
trilaterais. Em caso de pane da empilhadeira, outra máquina convencional não tem acesso aos paletes.

Porta-paletes para transelevadores: Também otimiza o espaço útil, já que seu corredor é ainda menor
que da empilhadeira trilateral. Em função de alturas superiores às estruturas convencionais, permite
elevada densidade de carga com rapidez na movimentação. Possibilita o aproveitamento do espaço
vertical e propicia segurança no manuseio do palete, automação e controle do FIFO

Porta-paletes autoportante: Elimina a necessidade de construção de um edifício, previamente. Permite


o aproveitamento do espaço vertical (em média, utiliza-se em torno de 30 m). O tempo de construção
é menor e pode-se conseguir, também, redução no valor do investimento, uma vez que a estrutura de
armazenagem vai ser utilizada como suporte do fechamento lateral e da cobertura, possibilitando uma
maior distribuição de cargas no piso, traduzindo em economia nas fundações.

Porta-paletes deslizante: Sua principal característica é a pequena área destinada à circulação. O palete
fica mais protegido, pois quando não se está movimentando, a estrutura fica na forma de um blocado.
Muito utilizado em espaços extremamente restritos para armazenagem de produtos de baixo giro e alto

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valor agregado. Apresenta, como vantagem, alta densidade.

Estrutura tipo Drive-trough: Possui alta densidade de armazenagem de cargas iguais e propicia grande
aproveitamento volumétrico para os armazéns. Este sistema deve ser utilizado preferencialmente quando
o sistema de inventário obrigue a adoção do tipo FIFO (first in, first out – primeiro a entrar, primeiro a
sair). Semelhante à estrutura tipo Drive-in, tem acesso também por trás, possibilitando corredores de
armazenagem mais longos. Nos dois sistemas de Drive, quando os corredores de armazenagem são
muito longos, a velocidade de movimentação diminui bastante, pois além de aumentar o espaço a ser
percorrido pela empilhadeira, obriga o operador a voltar de ré (este último transtorno pode ser minimizado
com a colocação de trilhos de guia junto ao solo).

Estrutura tipo Drive-in: A principal característica do sistema drive-in é o aproveitamento do espaço, em


função de existir somente corredor frontal, com a eliminação dos corredores. Como o drive-throug, é um
porta-paletes utilizado basicamente quando a carga não é variada e pode ser paletizada, além de não
haver a necessidade de alta seletividade ou velocidade. A alta densidade de armazenagem que o sistema
oferece pode ser considerada o melhor aproveitamento volumétrico de um armazém. Como resultado,
obtêm-se a estrutura com o menor custo por metro quadrado, levando em consideração a eliminação da
necessidade de expansões em armazéns já existentes. Deve ser utilizado preferencialmente quando o
sistema de inventário for do tipo LIFO (last in, first out – último a entrar, primeiro a sair). Sua utilização
torna-se necessária quando é preciso alta densidade de estocagem. Composta por pórticos e braços que
sustentam trilhos destinados a suportar os paletes, exige paletes uniformes e mais resistentes. Uniformes
porque à distância entre os trilhos é fixa e resistentes porque serão apoiados apenas pelas bordas. Esse
tipo de estrutura não deve ultrapassar os 12 m.

Estrutura dinâmica: A principal característica é a rotação automática de estoques, permitindo a


utilização do sistema FIFO pois, pela sua configuração, o palete é colocado em uma das extremidades
do túnel e desliza até a outra por uma pista de roletes com redutores de velocidade, para manter o palete
em uma velocidade constante. Permite grande concentração de carga, pois necessita de somente dois
corredores, um para abastecimento e outro para retirada do palete. É empregada, principalmente, para
estocagem de produtos alimentícios, com controle de validade, e cargas paletizadas. Neste sistema, o
palete é colocado pela empilhadeira num trilho inclinado com roletes e desliza até a outra extremidade,
onde existe um “stop” para contenção do mesmo. Sem dúvida, é uma das mais caras, mas muito utilizada
na indústria de alimentos, para ander aos prazos de validade dos produtos perecíveis.

Estrutura tipo Cantilever: Permite boa seletividade e velocidade de armazenagem. Sistema perfeito
para armazenagem de peças de grande comprimento. É destinada às cargas armazenadas, pela lateral,
preferencialmente por empilhadeiras, como: madeiras, barras, tubos, trefilados, pranchas, etc. De preço
elevado é composta por colunas centrais e braços em balanço para suporte das cargas, formando um
tipo de árvore metálica. Em alguns casos, pode ser substituída por estrutura com cantoneiras perfuradas,
montadas no sentido vertical e horizontal, formando quadros de casulos e possibilitando armazenar os
mais variados tipos de perfis pela parte frontal. Esse outro tipo de estrutura é extremamente mais barato,
porém exige carregamento e descarregamento manual, tornando a movimentação mais morosa que a da
estrutura tipo Cantilever, onde se movimenta vários perfis de uma só vez.

Estrutura tipo Push-Back: Sistema utilizado para armazenagem de paletes semelhante ao drive-in,
porém, com inúmeras vantagens, principalmente relacionadas à operação, permitindo uma seletividade
maior em função de permitir o acesso a qualquer nível de armazenagem. Neste sistema, a empilhadeira
“empurra” cada palete sobre um trilho com vários níveis, permitindo a armazenagem de até quatro paletes
na profundidade. Também conhecida por Glide In - Gravity feed, Push Back – alimentado por gravidade,
empurra e volta), é insuperável em produtividade de movimentação, densidade de armazenagem e
economia total de armazenagem de cargas diferentes. Esta é uma opção para o aumento da densidade de
armazenagem sem a necessidade de investimentos em equipamentos de movimentação, pois os paletes
ficam sempre posicionados nos corredores com fácil acesso, isto é, qualquer nível é completamente
acessado sem a necessidade de descarregar o nível inferior. A utilização dos perfis de aço laminados
estruturais é absolutamente necessária para garantir o perfeito funcionamento de trilhos, carros e
rodízios dos sistemas. Com o aumento da ocupação volumétrica da fábrica (relação entre o volume
total do armazém e o volume da carga estocada), podem-se listar como benefícios a obtenção de maior
produtividade operacional (itens movimentados por homem-hora), maior agilidade no fluxo de materiais,

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maior organização dos estoques, maior produtividade nas operações de inventário e a utilização do LIFO
(Last i - First out) nas operações de transferências entre Centro de Distribuição e lojas ou depósitos.

Estrutura tipo Flow-rack


Sistema indicado para pequenos volumes e grande rotatividade, onde se faz necessário o picking,
facilitando a separação de materiais e permitindo naturalmente o princípio FIFO Neste sistema, o produto
é colocado num plano inclinado com trilhos que possuem pequenos rodízios deslizando, assim, por
gravidade, até a outra extremidade, onde existe um “stop” para sua contenção do mesmo. É usada com
movimentações manuais e mantém, sempre, uma caixa à disposição do usuário, facilitando, assim, o
picking, ou seja, a montagem de um pedido, como se fosse um supermercado. Como elas precisam
ser de pouca altura, pois são usadas manualmente, é bastante comum montá-las na parte inferior de
uma estrutura porta-paletes convencional, no intuito de usar a parte superior para estocagem do mesmo
produto, em paletes, simulando, assim, um atacado na parte superior e um varejo na parte inferior.

Estante: Sistema estático para a estocagem de itens de pequeno tamanho que podem ter acessórios,
como divisores, retentores, gavetas e painéis laterais e de fundo. Possibilita a montagem de mais de um
nível, com pisos intermediários. São adequadas para armazenar itens leves, manuseáveis sem a ajuda
de qualquer equipamento e com volume máximo de 0,5 m3.

Estante de grande comprimento: Utilizada, basicamente, para cargas leves que possuem um tamanho
relativamente grande para ser colocado nas estantes convencionais. É um produto intermediário entre as
estantes e os porta-paletes.

Arranjo Físico ou Layout

Dentro do quadro geral de uma empresa, um papel importante está reservado ao arranjo físico (layout).
Fazer o arranjo físico de uma área qualquer é planejar e integrar os caminhos dos componentes de
um produto ou serviço, a fim de obter o relacionamento mais eficiente e econômico entre o pessoal,
equipamentos e materiais que se movimentam. Dito de uma forma simples, definir o arranjo físico é
decidir onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção. O arranjo
físico procura uma combinação ótima das instalações industriais e de tudo que concorre para a produção,
dentro de um espaço disponível. Visa harmonizar e integrar equipamento, mão de obra, material, áreas
de movimentação, estocagem, administração, mão de obra indireta, enfim todos os itens que possibilitam
uma atividade industrial. Ao se elaborar, portanto, o arranjo físico deve-se procurar a disposição que
melhor conjugue os equipamentos com os homens e com as fases do processo ou serviços, de forma a
permitir o máximo rendimento dos fatores de produção, através da menor distância e no menor tempo
possível.

Princípios do Arranjo Físico

Para se conseguir os seus objetivos, o arranjo físico se utiliza dos seguintes princípios gerais, que
devem ser obedecidos por todos os estudos.

Integração: Os diversos elementos (fatores diretos e indiretos ligados a produção) devem estar
integrados, pois a falha em qualquer um deles resultará numa ineficiência global. Todos os pequenos
pormenores da empresa devem ser estudados, colocados em posições determinadas e dimensionados
de forma adequada; como por exemplo, a posição dos bebedouros, saídas do pessoal, etc.

Mínima Distância: O transporte nada acrescenta ao produto ou serviço. Deve-se procurar uma maneira
de reduzir ao mínimo as distâncias entre as operações para evitar esforços inúteis, confusões e custos.

Obediência ao fluxo das operações: As disposições das áreas e locais de trabalho devem obedecer
as exigências das operações de maneira que homens, materiais e equipamentos se movem em fluxo
contínuo, organizado e de acordo com a sequência lógica do processo de manufatura ou serviço. Devem
ser evitados cruzamentos e retornos que causam interferência e congestionamentos. Eliminar obstáculos
a fim de garantir melhores fluxos de materiais e sequência de trabalho dentro da empresa, reduzindo
materiais sem processo mantendo-os contínuo movimento.

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Racionalização de espaço: Utilizar da melhor maneira o espaço e se possível as 3 dimensões.

Satisfação e segurança: A satisfação e a segurança do homem são muito importantes. Um melhor


aspecto das áreas de trabalho promove tanto a elevação da moram do trabalhador quanto a redução de
riscos de acidentes.

Flexibilidade: Este é um princípio que, notadamente na atual condição de avanço tecnológico, deve
ser atentamente considerado pelo projetista de layout. São frequentes e rápidas as necessidades de
mudança do projeto do produto, mudanças de métodos e sistemas de trabalho. A falta de atenção a
essas alterações pode levar uma empresa ao obsoletismo. No projeto do layout deve-se considerar que
as condições vão mudar e que o mesmo deve ser fácil de mudar e de se adaptar as novas condições.

Tipos de Arranjo Físico

Depois que o tipo de processo foi selecionado, o tipo básico de arranjo físico deve ser definido. O
tipo de arranjo físico é a forma geral do arranjo de recursos produtivos da operação e é em grande parte
determinado pelo tipo de produto, tipo de processo de produção e volume de produção. Existem quatro
tipos básicos de arranjo físico dos quais a maioria dos arranjos se derivam:
- arranjo posicional ou por posição fixa
- arranjo funcional ou por processo
- arranjo linear ou por produto
- arranjo de grupo ou celular

A NR 11 diz respeito ao Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais:

NORMA REGULAMENTADORA 11
NR 11 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e


máquinas transportadoras 
11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura,
exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.
11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar
protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores
de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,
transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as
necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.
11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições
especiais de segurança.
11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão
dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em
lugar visível.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado
deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora
(buzina).
11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças
defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos
limites permissíveis.

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11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras,
movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutraliza dores adequados.

11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas


11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão “Transporte manual
de sacos” toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual
de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo
também o levantamento e sua deposição.
11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual
de um saco.
11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante
impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração
mecanizada.
11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m
(um metro) ou mais de extensão.
11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinquenta
centímetros).
11.2.4 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá
o auxílio de ajudante.
11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de resistência do
piso, à forma e resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de
amarração e inclinação das pilhas.
11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30 (trinta) fiadas
de sacos quando for usado processo mecanizado de empilhamento. (Alteração dada pela Portaria SIT
82/2004)
11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas quando for usado
processo manual de empilhamento. (Revogado pela Portaria SIT 82/2004).
11.2.7 No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dadas ou
empilhadeiras.
11.2.8 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual,
mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:
a) lance único de degraus com acesso a um patamar final;
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m
x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e
cinco centímetros);
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o
espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco
centímetros);
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que
assegure sua estabilidade;
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda
a extensão;
f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente
qualquer defeito.
11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza,
utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.
11.2.10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.
11.2.11 A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria.

11.3 Armazenamento de materiais 


11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o
piso.
11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos
contra incêndio, saídas de emergências, etc.
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de
pelo menos 0,50m (cinquenta centímetros).
11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de
emergência.

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11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de
material.

11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras


rochas (Acrescentado pela Portaria SIT 56/2003) (voltar)
11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas
deve obedecer ao disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta
NR. (Acrescentado pela Portaria SIT 56/2003)

ANEXO I AO ITEM 11.4.1


REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO, armazenagem e Ma-
nuseio DE CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS

1. Fueiros
1.1. As chapas serradas, ainda sobre o carro transportador e dentro do alojamento do tear, devem re-
ceber proteção lateral para impedir a queda das mesmas proteção denominada L ou Fueiro, observando-
-se os seguintes requisitos mínimos:
a) os equipamentos devem ser calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias
garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho;
b) em todo equipamento será indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico
e a carga máxima de trabalho permitida;
c) os encaixes dos L (Fueiros) devem possuir sistema de trava que impeça a saída acidental dos mes-
mos.

2. Carro porta-bloco e Carro transportador


2.1. O uso de carros porta-bloco e carros transportadores devem obedecer aos seguintes requisitos
mínimos:
a) os equipamentos devem ser calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias ga-
rantias de resistência e segurança e serem conservados em perfeitas condições de trabalho, atendendo
as instruções do fabricante;
b) em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável téc-
nico e a carga máxima de trabalho permitida;
c) tanto o carro transportador como o porta-bloco devem dispor de proteção das partes que ofereçam
risco para o operador, com atenção especial aos itens:
-condições dos cabos de aço;
-ganchos e suas proteções;
-proteção das roldanas;
-proteção das rodas do carro;
-proteção das polias e correias;
-proteção das partes elétricas.
d) o operador do carro transportador e do carro porta-bloco, bem como a equipe que trabalhar na mo-
vimentação do material, deve receber treinamento adequado e específico para a operação;
e) além de treinamento, informações e instruções, os trabalhadores devem receber orientação em
serviço, que consistirá de período no qual desenvolverão suas atividades sob orientação de outro traba-
lhador experiente ou sob supervisão direta, com duração mínima de trinta dias;
f) para operação de máquinas, equipamentos ou processos diferentes daqueles a que o operador es-
tava habituado, deve ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos;
g) após a retirada do carro porta-bloco do alojamento do tear, as proteções laterais devem permanecer
até a retirada de todas as chapas;
h) nenhum trabalho pode ser executado com pessoas entre as chapas;
i) devem ser adotados procedimentos para impedir a retirada de chapas de um único lado do carro
transportador, com objetivo de manter a estabilidade do mesmo;
j) a operação do carro transportador e do carro porta-bloco deve ser realizada, por no mínimo duas
pessoas treinadas conforme a alínea “d”.

3. Pátio de Estocagem
3.1. Nos locais do pátio onde for realizada a movimentação e armazenagem de chapas, devem ser
observados os seguintes critérios:

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a) O piso não deve ser escorregadio, não ter saliências e ser horizontal, facilitando o deslocamento de
pessoas e materiais;
b) O piso deve ser mantido em condições adequadas devendo a empresa garantir que o mesmo tenha
resistência suficiente para suportar as cargas usuais;
c) Recomenda-se que a área de armazenagem de chapas seja protegida contra intempéries.
3.2. As empresas que estejam impedidas de atender ao prescrito no item 3.1 devem possuir projeto
alternativo com as justificativas técnicas da impossibilidade além de medidas acessórias para garantir
segurança e conforto nas atividades de movimentação e armazenagem das chapas.

4. Cavaletes
4.1. Os cavaletes devem estar instalados sobre bases construídas de material resistente e imper-
meável, de forma a garantir perfeitas condições de estabilidade e de posicionamento, observando-se os
seguintes requisitos:
a) os cavaletes devem garantir adequado apoio das chapas e possuir altura mínima de um metro e
cinquenta centímetros;
b) os cavaletes verticais devem ser compostos de seções com largura máxima de vinte e dois centí-
metros;
c) os palitos dos cavaletes verticais devem ter espessura que possibilite resistência aos esforços das
cargas usuais e serem soldados, garantindo a estabilidade e impedindo o armazenamento de mais de
dez chapas em cada seção;
d) cada cavalete vertical deve ter no máximo seis metros de comprimento com um reforço nas extre-
midades;
e) deve ser garantido um espaço, devidamente sinalizado, com no mínimo oitenta centímetros entre
cavaletes verticais;
f) a distância entre cavaletes e as paredes do local de armazenagem deve ser de no mínimo cinquenta
centímetros;
g) os cavaletes devem ser conservados em perfeitas condições de uso;
h) em todo cavalete deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e
a carga máxima de trabalho permitida;
i) a área de circulação de pessoas deve ser demarcada e possuir no mínimo um metro e vinte centí-
metros de largura;
j) o espaço destinado para carga e descarga de materiais deve possuir largura de, no mínimo, uma vez
e meia a largura do maior veículo utilizado e ser devidamente demarcado no piso;
l) os cavaletes em formato triangular devem ser mantidos em adequadas condições de utilização, com-
provadas por vistoria realizada por profissional legalmente habilitado;
m) as atividades de retirada e colocação de chapas em cavaletes devem ser realizadas sempre com
pelo menos uma pessoa em cada extremidade da chapa.
4.2. Recomenda-se a adoção de critérios para a separação no armazenamento das chapas, tais como
cor, tipo do material ou outros critérios de forma a facilitar a movimentação das mesmas.
4.3. Recomenda-se que as empresas mantenham, nos locais de armazenamento, os projetos, cálculos
e as especificações técnicas dos cavaletes.

5. Movimentação de chapas com uso de ventosas


5.1. Na movimentação de chapas com o uso de ventosas devem ser observados os seguintes requi-
sitos mínimos:
a) a potência do compressor deve atender às necessidades de pressão das ventosas para sustentar
as chapas quando de sua tação;
b) as ventosas devem ser dotadas de válvulas de segurança, com acesso facilitado ao operador, res-
peitando os aspectos ergonômicos;
c) as mangueiras e conexões devem possuir resistência compatível com a demanda de trabalho;
d) as ventosas devem ser dotadas de dispositivo auxiliar que garanta a contenção da mangueira, evi-
tando seu ricochete amento em caso de desprendimento acidental;
e) as mangueiras devem estar protegidas, firmemente presas aos tubos de saída e de entrada e, pre-
ferencialmente, afastadas das vias de circulação;
f) o fabricante do equipamento deve fornecer manual de operação em português, objetivando treina-
mento do operador;
g) as borrachas das ventosas devem ter manutenção periódica e imediata substituição em caso de
desgaste ou defeitos que as tornem impróprias para uso;

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h) o empregador deve destinar área específica para a movimentação de chapas com uso de ventosa,
de forma que o trabalho seja realizado com total segurança; esta área deve ter sinalização adequada na
vertical e no piso;
i) procedimentos de segurança devem ser adotados para garantir a movimentação segura de chapas
na falta de energia elétrica.
5.2. Recomenda-se que os equipamentos de movimentação de chapas, a vácuo, possuam alarme
sonoro e visual que indiquem pressão fora dos limites de segurança estabelecidos.

6. Movimentação de chapas com cabos de aço, cintas, correias e correntes


6.1. Na movimentação de chapas, com a utilização de cabos de aço, cintas, correias e correntes, deve
ser levada em conta a capacidade de sustentação das mesmas e a capacidade de carga do equipamento
de içar, atendendo as especificações técnicas e recomendações do fabricante.
6.2. Correntes e cabos de aço devem ser adquiridos exclusivamente de fabricantes ou de representan-
tes autorizados, sendo proibida a aquisição de sucatas, em especial de atividades portuárias.
6.3. O empregador deve manter as notas fiscais de aquisição dos cabos de aço e correntes no estabe-
lecimento à disposição da fiscalização.
6.4. Em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável
técnico e a carga máxima de trabalho permitida.
6.5. Os cabos de aço, correntes, cintas e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões, de-
vem ser instalados, mantidos e inspecionados conforme especificações técnicas do fabricante.
6.6. O empregador deve manter em arquivo próprio o registro de inspeção e manutenção dos cabos
de aço, cintas, correntes e outros meios de suspensão em uso.
6.7. O empregador deve destinar área específica com sinalização adequada, na vertical e no piso, para
a movimentação de chapas com uso de cintas, correntes, cabos de aço e outros meios de suspensão.

7. Movimentação de Chapas com Uso de Garras


7.1. A movimentação de chapas com uso de garras só pode ser realizada pegando-se uma chapa por
vez e por no mínimo três trabalhadores e observando-se os seguintes requisitos mínimos:
a) não ultrapassar a capacidade de carga dos elementos de sustentação e a capacidade de carga da
ponte rolante ou de outro tipo de equipamento de içar, atendendo as especificações técnicas e recomen-
dações do fabricante;
b) todo equipamento de içar deve ter indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável
técnico e a carga máxima de trabalho permitida;
c) as áreas de movimentação devem propiciar condições de forma que o trabalho seja realizado com
total segurança e serem sinalizadas de forma adequada, na vertical e no piso.
7.2. As empresas devem ter livro próprio para registro de inspeção e manutenção dos elementos de
sustentação usados na movimentação de chapas com uso de garras.
7.2.1. As inspeções e manutenções devem ser realizadas por profissional legalmente habilitado e dado
conhecimento ao empregador.

8. Disposições Gerais
8.1. Durante as atividades de preparação e retirada de chapas serradas do tear devem ser tomadas
providências para impedir que o quadro inferior porta lâminas do tear caia sobre os trabalhadores.
8.2. As instruções, visando a informação, qualificação e treinamento dos trabalhadores, devem ser
redigidas em linguagem compreensível e adotando metodologias, técnicas e materiais que facilitem o
aprendizado para preservação de sua segurança e saúde.
8.3. Na construção dos equipamentos utilizados na movimentação e armazenamento de chapas devem
ser observadas no que couber as especificações das normas da ABNT e outras nacionalmente aceitas.
8.4. Fica proibido o armazenamento e a disposição de chapas sobre paredes, colunas, estruturas
metálicas ou outros locais que não sejam os cavaletes especificados neste Regulamento Técnico de
Procedimentos.

9. Glossário:
Carro porta-bloco: Carro que fica sob o tear com o bloco;
Carro transportador: carro que leva o carro porta-bloco até o tear.
Cavalete triangular: Peça metálica em formato triangular com uma base de apoio usado para armaze-
nagem de chapas de mármore, granito e outras rochas.
Cavalete vertical: Peça metálica em formato de pente colocado na vertical apoiado sobre base metáli-

92
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
ca, usado para armazenamento de chapas de mármore, granito e outras rochas.
Fueiro: Peça metálica em formato de L (para os carros porta bloco mais antigos), ou simples, com um
de seus lados encaixados sobre a base do carro porta-bloco, que tem por finalidade garantir a estabilida-
de das chapas durante e após a serrada e enquanto as chapas estiverem sobre o carro.
Palitos: Hastes metálicas usadas nos cavaletes verticais para apoio das chapas de mármore, granito
e outras rochas.
Chapas de mármore ou granito: Produto da serragem do bloco, com medidas variáveis podendo ser de
três metros por um metro e cinquenta centímetros com espessuras de dois a três centímetros.
Tear: Equipamento robusto composto de um quadro de lâminas de aço, que apoiadas sobre o bloco
de pedra; quando acionadas, fazem um movimento de vai e vem, serrando a pedra de cima para baixo
sendo imprescindível o uso gradual de areia, granalha de aço e água para que seja possível o transpasse
do bloco de rochas.
Cintas: Equipamento utilizado para a movimentação de cargas diversas.
Ventosa: Equipamento a vácuo usado na movimentação de chapas de mármore, granito e outras ro-
chas. 

Questões

01. (TRT 10ª – Técnico Judiciário – Administrativo – CESPE/2013) Julgue os itens seguintes, acer-
ca de distribuição e transporte de materiais.
Denomina-se carga unitizada a constituída de embalagens de transporte, arranjadas ou acondiciona-
das de modo a possibilitar seu manuseio, transporte e armazenagem por meios mecânicos, como uma
única unidade.
( ) Certo ( ) Errado

02. (IPEM – RO – Agente de Atividades Administrativas – FUNCAB/2013) A função armazenagem


é um componente geralmente crítico e altamente influente na gestão de materiais. As alternativas abaixo
apresentam algumas vantagens inerentes a uma boa organização da armazenagem, EXCETO:
(A) Fácil acesso aos principais itens de estoque.
(B) Utilização racional do espaço físico interno.
(C) Redução dos desvios e sinistros de materiais.
(D) Baixo grau de flexibilidade do layout.
(E) Otimização dos inventários.

03. (COREN-PA – Administrador – FADESP/2013) O arranjo físico ou layout tem por objetivo princi-
pal:
(A) proporcionar facilidade de avaliação nas mudanças de pessoal.
(B) tornar mais eficientes os fluxos de trabalho, viabilizando mobilidade e ergonomia às pessoas.
(C) garantir isolamento entre os diversos setores da empresa.
(D) reduzir os conflitos no ambiente de trabalho e os custos com decoração.

04. (PC-MG - Técnico Assistente da Polícia Civil - Administrativa –FUMARC/2013) Associe a


segunda coluna com a primeira, segundo o tema “técnicas de estocagem”.
I. Caixas - ( ) para aproveitamento máximo do espaço vertical
II. Prateleiras - ( ) para peças longas e estreitas
III. Racks - ( ) para o apoio de gavetas ou caixas padronizadas
IV. Empilhamento - ( ) para itens de pequenas dimensões

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:


(A) I; II; III; IV.
(B) II; I; IV; III.
(C) III; II; I; IV.
(D) IV; III; II; I.
Respostas

01. Resposta Certo.


A unitização é realizada por meio de embalagens secundárias (Conteiners, Pallets, big bags, etc) para
facilitar o transporte e a movimentação das cargas.

93
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
02. Resposta D.
Um dos objetivos do layout é permitir a flexibilidade, a fim de atender possíveis mudanças no arranjo
físico (seja no depósito, almoxarifado, processo produtivo) e o baixo grau de flexibilidade do layout dificul-
ta qualquer que seja a mudança.

03. Resposta B.
O layout tem como proposta harmonizar e integrar equipamento, mão de obra, material, áreas de mo-
vimentação, estocagem, administração, mão de obra indireta, enfim todos os itens que possibilitam uma
atividade industrial, tornando os fluxos de trabalho mais eficientes.

04. Resposta: D
IV. Empilhamento > para aproveitamento máximo do espaço vertical
III. Racks > para o apoio de gavetas ou caixas padronizadas
II. Prateleiras > para peças longas e estreitas
I. Caixas > para itens de pequenas dimensões

Codificação, padronização e catalogação de materiais

Caro candidato(a), primeiramente trataremos da padronização para posteriormente abordarmos


a codificação e a catalogação de materiais.

Padronização
Normalmente nas empresas, são encontrados materiais especificados de forma tão semelhante que, na
maioria das vezes, poderiam ser agrupados em um só tipo. A atividade de estabelecer padrões definidos
de materiais, estendendo o seu uso ao maior número possível de aplicações ou produtos, é denominada
Padronização de Materiais.

De maneira geral, o processo de padronização se desenvolve através das seguintes fases:


a) Simplificação: consiste em reduzir as variedades, eliminando os itens obsoletos, os materiais
desnecessários e os que podem ser substituídos por outros já empregados em maior escala, ou ainda
buscando-se um novo material que substituam vários ou até todos os que estão em uso. Uma grande
fonte de simplificação é a redução dos diferentes tipos de equipamentos. Durante a fase de simplificação
deve-se desenvolver a Análise de Valor, que consiste em coordenar o estudo dos componentes industriais,
materiais e processos, respondendo a algumas perguntas básicas, na maioria das vezes utilizando os
seus fornecedores como fonte primária de dados:
• O uso deste material é indispensável?
• O custo é proporcional à sua utilidade?
• Há margem de tolerância?
• Todas as atuais características são realmente necessárias?
• Existe alguma alternativa melhor, com o mesmo emprego?
• Há alguém comprando mais barato? Onde?
• É possível redesenhar a peça, ampliando o seu uso para obter economia de escala?
• Há algum outro método de manufatura que reduza o custo do processo? Nota: se o material for
reprovado nesse teste, estará evidenciado que poderá haver simplificação.

b) Especificação: é a padronização propriamente dita, ou seja, o estabelecimento das especificações


que definem cada material. Através da padronização definimos:
• O que é o material;
• Qual a melhor descrição e suas características relevantes;
• Quais os padrões de tolerância dessas características.

c) Normalização: uma vez especificados os materiais resultantes da simplificação, a normalização


é a fase de implantação, que exige muita cautela, pois poderá inclusive implicar na substituição de
equipamentos, gerar problemas de assistência técnica, retreinamento de pessoal e até na reorganização

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
da empresa. Além de ser um dos procedimentos indispensáveis à moderna empresa, a normalização
apresenta uma série de benefícios, tais como:
• Economia de capital, representada pela racionalização de materiais, ferramentas, máquinas, mão-
de-obra, etc...;
• Facilidade de treinamento de pessoal;
• Possibilidade de mecanização e automação;
• Melhor arrumação (layout);
• Diminuição de custos.

Codificação27

A proposta de Classificação e Codificação tem como objetivo a melhoria da Gestão Empresarial.


Buscando facilitar e otimizar a identificação e localização dos itens em estoque. Bem como, facilitar a
comunicação interna na empresa, evitar a duplicidade de itens; facilitar a padronização de materiais,
permitindo as atividades de gestão de estoques e compras; obter um controle contábil dos estoques
permitindo o pleno controle de estoque e de compras em andamento e de recebimento.

A classificação material visa estabelecer a identificação, a codificação, o cadastramento e a catalogação


de todos os materiais da empresa, para agrupar de maneira uniforme e segundo critérios predefinidos,
os dados identificadores dos diferentes itens de material empregados em uma empresa, de forma
que fossem fornecidos e divulgados os elementos necessários aos diferentes fins de suprimento. Na
codificação, proporcionará uma linguagem comum entre parceiros comerciais contribuindo para a eficácia
no processo de comercialização dos produtos.

Como percebemos, as empresas sempre se preocuparam em identificar com facilidade a grande


quantidade e diversidade de seus materiais. Pois a codificação representa por meio de um conjunto
de símbolos alfanuméricos ou simples numéricos as características dos materiais, de maneira racional,
metódica e clara. Assim, alcançara o objetivo, definindo a sua catalogação, simplificação, especificação,
normalização, padronização e codificação e todos os materiais componentes do estoque da empresa.

O que é codificação?
-Representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de número e/ou
letra.
-Atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material, de forma que essa informação,
compilada em um único código, represente as características do item. Cada item terá, assim, um único
código.

Consiste na atribuição de um código representativo dos elementos identificadores do item e que sim-
boliza a identidade do material.
Essa codificação visa facilitar as operações na empresa, uma vez que todo um conjunto de dados des-
critivos e individualizadores do material é substituído por um único símbolo representativo.
Quanto maior for o universo e a diversidade dos itens torna-se mais ainda a necessidade do código.
Com o processamento de dados tornou-se obrigatório a introdução de códigos que possibilitassem a en-
trada e o registro de dados em computador, em que podem ser codificadas no sistema alfabético, sistema
alfanumérico ou sistema numérico.

Os sistemas de codificação mais comumente utilizados são:

Sistema alfabético
Este sistema é codificado segundo uma letra, sendo utilizado um conjunto de letras suficientes para
preencher toda a identificação do material; pelo seu limite em termos de quantidade de itens e uma difícil
memorização este sistema está caindo em desuso.

Sistema alfanumérico
O material é codificado através da utilização ou combinação de letras e números para representação
de material.
27 Kuehne Júnior, M. Logística de Materiais: Logística de Materiais: uma abordagem quantitativa. FAE Business School. Ferrão , N. Disponível
em: http://www.ceap.br/material/MAT3110201392103.pdf

95
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Sistema Numérico ou Decimal Consiste na composição e atribuição de códigos em algarismos ará-
bicos. É o método mais utilizado, tendo em vista a facilidade na ordenação sequencial dos diversos itens
de materiais e na adoção da informatização. O método decimal universal, como ficou conhecido, divide
o universo de itens de materiais em grupos, aos quais por sua vez em subgrupos e, adiciona-se a estes
um número de identificação.

Um bom sistema de codificação de materiais deve apresentar alguns requisitos, assim discriminados:
- Expansividade: deve suportar um aumento no rol de sua classificação, esperado com o crescimento
da organização;
- Unicidade: o código é a “chave primária” do item de material. Isso significa que há apenas um código
para cada item;
- Simplicidade: facilidade de compreensão e de uso;
- Concisão: refere-se à objetividade do sistema;
- Operacionalidade: o uso do sistema de codificação deve ser “prático e robusto no campo”;
- Confiabilidade: o sistema de codificação deve assegurar a qualidade que dele se espera;
- Versatilidade: possibilidade de adequação às mais variadas aplicações; e
- Padronização: existência de regras estruturadas na codificação do item.

Há três Sistemas de Codificação de Material:


- Sistema de Codificação Decimal;
- Sistema FSC (Federal Supply Classification):
- Sistema CSSF (Chambre Syndicale de la Sidérurgie Française).

Sistema de Codificação Decimal


- Sua origem foi na organização de bibliotecas, que empregava, a Classificação Decimal Universal, a
mais simples das classificações, constituída de uma concatenação de grupos (ou chaves aglutinadoras)
numerados de 1 a 99.
- A estrutura do código decimal é apresentada no esquema a seguir:
01 – 01 - 123456
XX – XX - XXXXXX

Há três códigos : grupo – classe - identificação

Sistema de Codificação Decimal


- A estrutura do código decimal é apresentada no esquema a seguir:

O grupo é referente à distinção mais “macro” entre os materiais. Refere-se, por exemplo, a categorias
do tipo “material de informática” ou material hidráulico”. Sua numeração é compreendida entre 1 e 99.

A classe distingue materiais pertencentes a um mesmo grupo. Impressora, computador, HD externo...


são todos pertencentes ao grupo “material de informática, mas apresentam classes distintas.

A identificação é alusiva a uma especificação mais individualizada do item de material. Ex: impressora
jato de tinta 220.

Sistema FSC (Federal Supply Classification):


- É um sistema desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para classificar todos
os materiais movimentados pelos diversos departamentos do governo americano.
- O código atribuído ao item, ao utilizarmos o FSC, é denominado Federal Stock Number (FSN).
- É composto de 11 algarismos, sendo estruturado em quatro partes: grupo, subgrupo, classe e número
de identificação.

Sistema CSSF (Chambre Syndicale de la Sidérurgie Française).


É um sistema francês de codificação (oito algarismos), que classifica os materiais em normalizados e
específicos:
- Normalizados: materiais de ampla aplicação, não sendo específicos a determinada máquina ou
equipamento (ex.: parafusos, lâmpadas, conectores etc.);
- Específicos: materiais com aplicabilidade restrita a determinado equipamento (ex.: compressor para

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
geladeira Brastemp).

Catalogação
É o arrolamento de todos os itens de material existentes em estoque, permitindo uma ideia geral do
conjunto.
Consiste em ordenar, de forma lógica, todo um conjunto de dados relativos aos itens identificados,
codificados e cadastrados, de modo a facilitar a sua consulta pelas diversas áreas da empresa. . ........
Simplificar material é, por exemplo, reduzir a grande diversidade de um item empregado para o mesmo
fim.

Vantagens da Catalogação :
1. A catalogação proporciona uma idéia geral da coleção;
2. Facilita a consulta por parte dos usuários;
3. Facilita a aquisição de materiais;
4. possibilita a conferência;
5. evita duplicidade de codificação.

Questões

01. (UFF - Auxiliar em Administração – COSEAC/2015) Nos termos da obra “Administração de


Materiais, um enfoque prático”, de Viana, conclui-se que facilitar a comunicação interna na empresa no
que se refere a materiais e compras; evitar a duplicidade de itens no estoque; permitir as atividades de
gestão de estoques e compras; facilitar a padronização de materiais e facilitar o controle contábil dos
estoques são objetivos alcançados pela atividade de:
(A) distribuição.
(B) especificação.
(C) armazenagem.
(D) concorrência.
(E) codificação
Respostas

01. Resposta: E
Atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material, de forma que essa informação,
compilada em um único código, represente as características do item. Cada item terá, assim, um único
código trata-se da codificação que traz as vantagens citadas pelo enunciado.

Sistema Métrico: unidades de medida na administração de materiais

Prezado candidato(a), as unidades de medida são muito utilizadas na administração de materiais


como um todo, por exemplo no planejamento, controle, movimentação e níveis de estoque, entre outros.
Por isso, a seguir será apresentado o sistema métrico

SISTEMA MÉTRICO DECIMAL E NÃO DECIMAL

→ Sistema de Medidas Decimais


Um sistema de medidas é um conjunto de unidades de medida que mantém algumas relações
entre si. O sistema métrico decimal é hoje o mais conhecido e usado no mundo todo. Na tabela
seguinte, listamos as unidades de medida de comprimento do sistema métrico. A unidade
fundamental é o metro, porque dele derivam as demais.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Há, de fato, unidades quase sem uso prático, mas elas têm uma função. Servem para que o
sistema tenha um padrão: cada unidade vale sempre 10 vezes a unidade menor seguinte.
Por isso, o sistema é chamado decimal.

E há mais um detalhe: embora o decímetro não seja útil na prática, o decímetro cúbico é muito
usado com o nome popular de litro.
As unidades de área do sistema métrico correspondem às unidades de comprimento da tabela
anterior.
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na
prática, são o quilômetro quadrado, o metro quadrado e o hectômetro quadrado, este muito
importante nas atividades rurais com o nome de hectare (há): 1 hm2 = 1 há.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma unidade é 100 vezes a menor seguinte
e não 10 vezes, como nos comprimentos. Entretanto, consideramos que o sistema continua
decimal, porque 100 = 102.
Existem outras unidades de medida mas que não pertencem ao sistema métrico decimal.
Vejamos as relações entre algumas essas unidades e as do sistema métrico decimal (valores
aproximados):
1 polegada = 25 milímetros
1 milha      = 1 609 metros
1 légua      = 5 555 metros
1 pé          = 30 centímetros

A nomenclatura é a mesma das unidades de comprimento acrescidas de quadrado.

Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a lista: quilômetro cúbico (km3),
hectômetro cúbico (hm3), etc. Na prática, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o centímetro
cúbico(cm3).
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade vale 1000 vezes a unidade menor
seguinte. Como 1000 = 103, o sistema continua sendo decimal.

A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o volume da água que enche um


tanque é de 7.000 litros, dizemos que essa é a capacidade do tanque. A unidade fundamental
para medir capacidade é o litro (l); 1l equivale a 1 dm3.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Cada unidade vale 10 vezes a unidade menor seguinte.

O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental
é o grama(g).

Unidades de Massa e suas Transformações

Nomenclatura:
Kg – Quilograma
hg – hectograma
dag – decagrama
g – grama
dg – decigrama
cg – centigrama
mg – miligrama

Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-
se ainda a tonelada (t).
Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg
1 Arroba = 15 Kg
1 Quilate = 0,2 g

Relações entre unidades:

Temos que:
1 kg = 1l = 1 dm3
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
1 m3 = 1000 l

99
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Veja a seguir as Principais Unidades do Sistema Internacional de Unidades - SI

Questões

01. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria I – Administrativo – VUNESP/2014) O suco existente


em uma jarra preenchia da sua capacidade total. Após o consumo de 495 mL, a quantidade de
suco restante na jarra passou a preencher da sua capacidade total. Em seguida, foi adicionada
certa quantidade de suco na jarra, que ficou completamente cheia. Nessas condições, é correto
afirmar que a quantidade de suco adicionada foi igual, em mililitros, a
(A) 580.
(B) 720.
(C) 900.
(D) 660.
(E) 840.

02. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Em uma casa há um filtro de barro que
contém, no início da manhã, 4 litros de água. Desse filtro foram retirados 800 mL para o preparo
da comida e meio litro para consumo próprio. No início da tarde, foram colocados 700 mL de água
dentro desse filtro e, até o final do dia, mais 1,2 litros foram utilizados para consumo próprio. Em

100
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
relação à quantidade de água que havia no filtro no início da manhã, pode-se concluir que a água
que restou dentro dele, no final do dia, corresponde a uma porcentagem de
(A) 60%.
(B) 55%.
(C) 50%.
(D) 45%.
(E) 40%.

03. (UFPE – Assistente em Administração – COVEST/2014) Admita que cada pessoa use,
semanalmente, 4 bolsas plásticas para embrulhar suas compras, e que cada bolsa é composta
de 3 g de plástico. Em um país com 200 milhões de pessoas, quanto plástico será utilizado pela
população em um ano, para embrulhar suas compras? Dado: admita que o ano é formado por 52
semanas. Indique o valor mais próximo do obtido.
(A) 108 toneladas
(B) 107 toneladas
(C) 106 toneladas
(D) 105 toneladas
(E) 104 toneladas

04. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Uma chapa de alumínio com 1,3 m2
de área será totalmente recortada em pedaços, cada um deles com 25 cm2 de área. Supondo
que não ocorra nenhuma perda durante os cortes, o número de pedaços obtidos com 25 cm2 de
área cada um, será:
(A) 52000.
(B) 5200.
(C) 520.
(D) 52.
(E) 5,2.

05. (CLIN/RJ - Gari e Operador de Roçadeira - COSEAC/2015) Uma peça de um determinado


tecido tem 30 metros, e para se confeccionar uma camisa desse tecido são necessários 15
decímetros. Com duas peças desse tecido é possível serem confeccionadas:
(A) 10 camisas
(B) 20 camisas
(C) 40 camisas
(D) 80 camisas

06. (CLIN/RJ - Gari e Operador de Roçadeira - COSEAC/2015) Um veículo tem capacidade


para transportar duas toneladas de carga. Se a carga a ser transportada é de caixas que pesam
4 quilogramas cada uma, o veículo tem capacidade de transportar no máximo:
(A) 50 caixas
(B) 100 caixas
(C) 500 caixas
(D) 1000 caixas

07. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Um trecho de uma estrada com 5,6
km de comprimento está sendo reparado. A empresa A, responsável pelo serviço, já concluiu do
total a ser reparado e, por motivos técnicos, do trecho que ainda faltam reparar serão feitos por
uma empresa B. O número total de metros que a empresa A ainda terá que reparar é
(A) 1920.
(B) 1980.
(C) 2070.

101
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
(D) 2150.
(E) 2230.
Respostas

01. Resposta: B.
Vamos chamar de x a capacidade total da jarra. Assim:
15x – 4x = 9900
11x = 9900
x = 9900 / 11
x = 900 mL (capacidade total)
Como havia 1/5 do total (1/5 . 900 = 180 mL), a quantidade adicionada foi de 900 – 180 = 720 mL

02. Resposta: B.
4 litros = 4000 ml; 1,2 litros = 1200 ml; meio litro = 500 ml
4000 – 800 – 500 + 700 – 1200 = 2200 ml (final do dia)
Utilizaremos uma regra de três simples:
ml %
4000 ------- 100
2200 ------- x
4000.x = 2200 . 100 x = 220000 / 4000 = 55%

03. Resposta: D.
4 . 3 . 200000000 . 52 = 1,248 . g = 1,248 . t

04. Resposta: C.
1,3 m2 = 13000 cm2 (.1000)
13000 / 25 = 520 pedaços

05. Resposta: C.
Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30 metros logo:
30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma unidade: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10
= 600 dm, como cada camisa gasta um total de 15 dm, temos então:
600/15 = 40 camisas.

06. Resposta: C.
Uma tonelada(ton) é 1000 kg, logo 2 ton. 1000kg= 2000 kg
Cada caixa pesa 4kg  2000 kg/ 4kg = 500 caixas.

07. Resposta: A.
Primeiramente, vamos transformar Km em metros: 5,6 Km = 5600 m (.1000)
Faltam do total, ou seja,
A empresa B vai reparar
Então, a empresa A vai reparar 3200 – 1280 = 1920m

Manutenção e limpeza do material e local de trabalho.

Vamos, primeiramente, tratar da organização do ambiente de trabalho e, posteriormente,


trataremos da limpeza do material e local de trabalho.

Organização do ambiente de trabalho.

A Sala de Recepção da Empresa.


Quem recebe é o anfitrião da empresa e, por isso mesmo, é de se esperar que cuide do setor onde

102
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
trabalha como se fosse a sua própria casa. Contudo, muitos profissionais falham na realização desse
importante serviço, porque implica no cumprimento de algumas tarefas aparentemente desnecessárias.
A(o) recepcionista que mantém a sala de recepção limpa, em ordem e eficientemente organizada estará
apenas demonstrando uma atitude correta para com o serviço. Muitas vezes o ambiente de trabalho a
que você se acostumou a trabalhar está contra você. Pense que você passa, pelo menos, oito horas
do seu dia no trabalho e certamente o que estiver errado no seu ambiente de trabalho vai diminuir sua
produtividade e causar danos a sua saúde. Faça alguma coisa antes que seja tarde.

O Mobiliário
Uma mesa muito baixa acaba com a coluna de qualquer um. O tampo da mesa deve estar em média a
80 cm do chão. A cadeira deve ter sempre encosto para toda a área das costas e deve ser acolchoada. Em
último caso traga almofadas de casa. Seus pés devem estar sempre apoiados. Se a cadeira é alta demais,
providencie uma caixinha para apoiar os pés. O teclado do computados deve estar a uma distância que
faça o cotovelo estar a 90º em relação ao corpo. O topo do monitor deve estar à altura da linha dos olhos
de modo que a cabeça fique levemente inclinada para baixo. Uma cadeira de escritório deve ter apoio
para o antebraço. Apoie seu braço nele para usar o mouse.

A Iluminação
Se você puder fazer algo para melhorar a iluminação da sua sala, faça. Danos na visão decorrentes
de uma iluminação inadequada podem gerar problemas em médio prazo que sejam irreversíveis. Quando
perceber que está inclinando a cabeça para conseguir ler alguma coisa, procure seu oculista e providencie
uma iluminação melhor.

Material de escritório
Pastas e mais pastas: a quantidade de papéis que circulam pela sua mesa pode fazer com que você
perca tempo somente tentando tirar tudo aquilo da sua frente, para ver qual é mesmo a cor do tampo
da sua mesa. O remédio para esta papelada toda se chama arquivo. Isto inclui o lixo também. Existem
pastas de plástico transparente que não precisam sequer ser abertas para se ver o que há dentro delas.
Outras destas pastas são arquivos com dezenas de divisórias. Nestes arquivos podem ficar os papéis
que estavam em pastas com um número menor de folhas ou se fazer um “pré-arquivo” para as folhas que
devem ser estudadas mais tarde.

Papéis de rascunho: se os tempos estão para economia, colabore. Transforme as folhas que iriam
para o lixo e que estavam com o verso em branco, em papel de recados. Cola: prefira as de bastão.
Furador de papéis: são usados para arquivar papéis em pastas tipo fichário. Eles podem ter quatro, três
ou dois furos. Grampeador: prefira os com grampos maiores, que conseguem grampear mais de vinte
folhas. Para menos que isso você pode usar um clipe.
Alguns grampeadores vêm com um tirador de grampos na parte de trás. Caso o seu não tenha,
providencie aqueles longos de metal ou os pequeninos com dois dentinhos. Se tiver que grampear folhas
que deverão ser muito manuseadas, passe uma fita adesiva em volta do canto do papel e grampeie em
cima da fita. Isto evitará que as folhas rasguem e também protege o papel contra a ferrugem do grampo.
Fita adesiva: hoje em dia existem fitas quase invisíveis. Elas têm um tom esbranquiçado e são menos
“meladas” do que as fitas amareladas. Se a fita não vem dentro de um suporte que separa a extremidade
do rolo, perca um “segundinho” fazendo uma aba (dobre 1 cm da fita para baixo de modo que este 1 cm de
parte não adesiva fique virada para o rolo) para poder pegar a fita da próxima vez, sem ficar arranhando o
rolo e rasgando a fita. Aí, sim, você vai perder muito mais tempo. Clipes: eles servem para manter papéis
juntos temporariamente e sem furar o papel. Para consumar a união entre dois papéis, use o grampeador.
Além do mais, clipes enferrujam com o tempo e entortam. Porém existem outros clipes, feitos para
grande quantidade de folhas. Alguns são coloridos bastante bonitos e práticos. Tesoura/Estilete: o uso
descuidado do estilete pode acabar com o tampo de sua mesa. Para evitar o uso da tesoura ou do estilete
algumas pessoas dobram o papel para um lado, para o outro, apoiam na quina da mesa, procuram a
régua para romper o papel na dobra. Tudo isso é tempo desperdiçado.
O estilete ou a tesoura à mão são um caminho mais curto, mas cuidado com o estilete. Mantenha-o
sempre retraído, com lâmina para dentro. Quando a lâmina é mantida retraída, o estilete é até mais
seguro que a tesoura. Para abrir cartas é melhor usar um cortador de papéis mesmo. O estilete é afiado
demais e pode estragar o conteúdo do envelope. Régua: além de seu uso primário, ela é bastante útil no
uso de estilete, mas tenha cuidado de passar o estilete pela parte mais grossa. O estilete deforma a régua

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e as linhas traçadas pela parte marcada pelo estilete não ficam tão retas. Lápis/Lapiseira: para diminuir a
tralha do escritório, prefira as lapiseiras que vem com uma borrachinha na ponta. As lapiseiras aposentam
também o apontador, que causa tanta sujeira. Por via das dúvidas, deixe os materiais em extinção (lápis,
borracha e apontador) na gaveta, só por segurança. Mantenha também caixinhas de grafite extra e preste
atenção se são do número certo para sua lapiseira.
Canetas: parece bobagem, mas há sempre alguém no escritório procurando por uma caneta. Para
onde elas vão, é um mistério. Talvez para a mesma dimensão para qual vão os guarda-chuvas perdidos.
Tenha sempre um maço de canetas de pelo menos quatro cores diferentes. Hoje em dia existem canetas
de todas as cores, incluindo prata e ouro. Se você quiser fazer um arco-íris no seu porta-lápis, tudo
bem, mas prefira canetas que sejam visíveis em papel branco. Quem já recebeu um recado escrito com
caneta amarela em um papel branco sabe o quanto isso é irritante. Quanto ao porta-lápis, o seu uso é
questionável. Se você optar por manter um na sua mesa, lembre-se de deixar nele apenas canetas que
você não se importa em perder. Destaca-texto: são canetas com uma cor bem berrante e transparente.
Um texto marcado é a primeira coisa que se vê numa folha e não se perde tempo procurando onde está
a passagem para a qual você queria chamar atenção. Fichário: existem os rotativos e os horizontais.
Os horizontais não precisam ser furados e são mais práticos. Eles devem ter uma tampa para protegem
as fichas da poeira. Tenha sempre divisória e fichas pautadas e lisas de reserva. Se seu fichário for
organizado e atualizado constantemente, 50% de sua organização já está resolvida. O caderninho de
notas: para você levar toda vez que tiver que fazer uma atividade fora da sua mesa. Este deve ter
folhas resistentes, pois será bastante manuseado. Deixe a canetinha dele presa nas espirais ou na capa,
para nem pensar em esquecer. Agendas: plural! Você tem, pelo menos, uma agenda pessoal e uma de
trabalho. Se misturar as duas vai se complicar e se você misturar as duas e não se complicar é porque
não tem vida pessoal e isso não é bom. Procure uma agenda que seja pequena e fácil de guardar na
bolsa. Tenha dentro dela as informações mais pertinentes ao seu trabalho, principalmente, as sobre o seu
chefe. Procure agendas que contenham as diferenças de fusos horários e códigos de área de todos os
países.
Dicionário: essencial em qualquer escritório. Provavelmente existe um à disposição de todos os
empregados e é por isso que ele some. Mantenha um dicionário de bolso dentro de sua gaveta para
não sair da sua mesa sem necessidade, nem interromper o colega. Tenha um de português e outros das
línguas estrangeiras usadas em seu escritório. Se não encontrar a palavra no seu pequeno dicionário, aí,
sim, apele para o do escritório. Lembrar dos dicionários on line. Guia de RUAS e CEPS: os endereços
errados podem fazer você perder muito tempo. Da mesma forma, o desespero na hora de achar o CEP
de uma rua não se justifica.

Instrumentos para controle do trabalho

Materiais necessários para operacionalizar o trabalho

Da Empresa:
– Convenção, regulamento, definições de funções;
– Lista de funcionários e de veículos (atualizadas);
– Lista de telefones úteis e de emergência;
– Lista do patrimônio.

Do Prédio (manutenção e conserto):


– Plantas do prédio (estrutura, hidráulica, elétrica);
– Lista de assistência técnica;
– Lista de fornecedores e prestadores de serviços;
– Equipamentos para manutenção e consertos.

Dos Funcionários:
– Cadastro dos funcionários, (RG, cargo, horário de trabalho, endereço, telefone de emergência etc).

Da Organização de seu Próprio Trabalho:


– Agenda de compromisso;
– Relatório diário (só os fatos mais importantes que quebrem a rotina).

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Do Serviço (tanto operacional quanto administrativo):
– Escala de tarefas para cada funcionário;
– Controle das datas de manutenção dos equipamentos.

Regras práticas para organizar o trabalho

Em primeiro lugar, são atribuídas prioridades: o que deve ser realizado imediatamente?
O trabalho toma-se mais agradável e simples, se dispomos de conhecimentos profissionais sobre
arquivística, redação, gramática, informática e controles contábeis e, se temos à mão: guia com os telefones
mais usados, código de endereçamento postal, lista telefônica, dicionário da língua portuguesa, lista de
assuntos pendentes, em ordem de importância, uma Gramática da Língua Portuguesa, a Consolidação
das Leis do Trabalho - CLT e, finalmente, estabelecimento de metas para alcançar.

Conhecimento do ambiente de trabalho

O primeiro passo para a adaptação ao local de trabalho é o conhecimento do ambiente físico. O domínio
do prédio e de suas instalações permite a desenvoltura dos funcionários. Saber como se localizar, a quem
se dirigir, encontrar com precisão aquilo que se procura são fatores de economia de tempo e segurança.
Uma empresa não se limita ao ambiente físico já que apenas congrega um grupo social engajado
na conquista do bem comum; daí a importância fundamental do conhecimento da filosofia de trabalho
adotada pela instituição; é dela que emanam os regulamentos e normas, direitos e deveres do funcionário.
Este não poderá justificar um crime alegando desconhecer os princípios básicos que norteiam o sistema
ao qual pertence.
O ramo de atuação da empresa, seus objetivos e abrangências no mercado, sua situação dentro
da organização maior, também no caso de órgãos e autarquias, são apenas aspectos importantes a
serem considerados e do domínio de todos os funcionários que constituem a engrenagem empresarial.
O trabalho individual só pode ser realizado com eficiência, se dirigido ao todo. Ninguém é proprietário da
função que exerce, mas responsável por ela.
As chefias são consideradas como lideranças; são responsáveis pelas atribuições que lhes são
conferidas e, também, por responsabilidades maiores que os cargos lhes conferem.
O tipo de liderança exercida, no entanto, varia de acordo com as características pessoais do ser
humano que ocupa determinado cargo. Nem sempre o funcionário concorda com o tipo de orientação
dada ao trabalho, mas pode adaptar-se a ela sem se violentar, desde que identifique o tipo de liderança
e se disponha a conviver com ela.
O conhecimento dos colegas e a identificação de seus cargos e/ou funções também são necessários,
não só para o entrosamento, como também para que o fluxo de trabalho se desenvolva rápida e
objetivamente.
Os requisitos dos serviços devem ser explicitamente definidos como características observáveis e
sujeitas à avaliação. Quanto mais claro e preciso for o processo de prestação de serviços e o nível de
treinamento recebido pelas pessoas nele envolvidas, maior a oportunidade para se adotarem princípios
estruturados de qualidade.
A ideia central destas informações é identificar e documentar todas as atividades que colaboram para
a melhoria da qualidade dos serviços e, entender algumas regras importantes que auxiliam no convívio
entre pessoas e ambiente de trabalho para que o mesmo resulte em sucesso.

A área de trabalho

A área de trabalho do Assistente Administrativo é o escritório, mas os demais espaços destinados aos
serviços com os quais se integra a Assistência Administrativa também o são. Lembrando-se que isto varia
de empresa para empresa. A área ocupada pela recepção, por exemplo, varia de acordo com a categoria
do estabelecimento, com o número de colaboradores que nela trabalha, com o movimento de usuários
etc.
Da mesma forma, variam os equipamentos e mobiliários existentes nas empresas. Um Assistente
Administrativo precisa conhecer os equipamentos e instrumentos de controle mais utilizados em uma
recepção:
- computador;
- impressora;

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- máquina registradora elétrica;
- calculadora;
- máquinas de cartões de crédito;
- quadro de chaves;
- central telefônica;
- fax e telefones;
- fichários;
- arquivos;
- livros de Ocorrências e de Registros;
- mesas, gavetas e prateleiras;
- alarmes.

Local de Trabalho: é onde o funcionário passa a maior parte produtiva do dia.


Escritório: é o local de encontro da administração, de toda a tecnologia e o principal local de trabalho
do Assistente Administrativo. É considerado como a fábrica de informações e sua matéria prima é a
comunicação. Nos escritórios são geradas as informações que serão utilizadas nas tomadas de decisões
que, por sua vez, afetarão toda empresa.
Escritório Tradicional: valoriza mobiliários, documentos de controle de tempo e hora de trabalho,
equipamentos mecânicos que exigem maior esforço físico.
Escritório Moderno: valoriza o ser humano, o mobiliário é anatômico e os recursos tecnológicos são
utilizados para diminuir o esforço físico. Diminui a utilização de papéis, o que torna a informação mais
dinâmica.

Cuidados com equipamentos e materiais no ambiente de trabalho:


- manter blocos, papéis ou impressos para recado em sua mesa de trabalho;
- manter clipes, apontadores, borrachas, corretivos em gavetas com divisórias;
- manter porta-lápis limpo e em ordem;
- manter os móveis limpos;
- utilizar capas nos equipamentos;
- ligar tomadas, luzes e equipamentos quando forem utilizados e desligá-los ao sair;
- deixar listas telefônicas, guias e agendas organizadas e ao alcance de todos;
- organizar a mesa de trabalho;
- zelar pelos objetos decorativos e manter a sala arejada;
- verificar, diariamente, se os equipamentos estão funcionando adequadamente;
- arquivar cartões de visitantes.

Noções com relação à limpeza dos diferentes espaços do trabalho

Limpeza é o ato de retirar impurezas de um corpo, de um material ou de um local.


Utensílios comumente utilizados para realização da limpeza:
A vassoura, sabão, água, espanador entre outros.
A definição da palavra “limpeza”, conforme um famoso dicionário da língua portuguesa:
Substantivo feminino, qualidade de limpo, de asseado.
Existem vários tipos de limpezas, que variam de acordo com o ambiente, com a superfície, com a
sujidade a ser removida ou com o tipo de sistema e produtos utilizados. Assim existem:

Limpeza ecológica: realizada com um sistema de limpeza que permite a utilização de métodos e
produtos amigos do ambiente;

Limpeza domiciliar: realizada cotidianamente sem preocupações técnicas, com um conceito de


qualidade totalmente subjetivo, ligado diretamente aos conceitos e valores dos ocupantes do domicílio;

Limpeza predial: realizada por contratados, que necessitam de conhecimentos básicos sobre
aplicação de produtos químicos e habilidade no manuseio de equipamentos;

Limpeza técnica: realizada por contratados, sob supervisão e orientação de profissional técnico, para
aplicação correta de processos adequados ao tipo de superfície a ser limpa e ao tipo de sujidade a ser

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removida;

Limpeza hospitalar: realizada por contratados, que necessitam de conhecimentos sobre aplicação
de produtos e técnicas para desinfecção de superfícies, esta categoria é subdividida em duas, sendo a
Limpeza Concorrente (para manutenção do ambiente) e a

Limpeza Terminal (para completa desinfecção do local);

Limpeza industrial: realizada por contratados, com habilidades para o manuseio de equipamentos
pesados, tais como: Hidro-Jateadoras de Alta Pressão (com capacidade de remover rapidamente grossas
crostas de sujidades) e Aspiradores de Alto Vácuo com capacidade para recolher grande quantidade de
resíduos.
O serviço de limpeza é essencial para a sociedade como um todo, pois além de se tratar de condição
básica para a saúde, gera a sensação de conforto e bem-estar dos ambientes.

LIMPEZA MANUAL ÚMIDA


Realizada com a utilização de rodos, mops ou esfregões, panos ou esponjas umedecidas em solução
detergente, com enxague posterior com pano umedecido em água limpa. No caso de pisos é utilizado
o mesmo procedimento com mops ou pano e rodo. Esse procedimento é indicado para a limpeza de
paredes, divisórias, mobiliários e de equipamentos de grande porte. Este procedimento requer muito
esforço do profissional. Panos e mops utilizados na limpeza devem ser encaminhados para lavagem
na lavanderia e guardados secos por medidas de higiene e conservação. É importante ressaltar que a
limpeza úmida é considerada a mais adequada e higiênica, todavia ela é limitada para a remoção de
sujidade muito aderida.

LIMPEZA MANUAL MOLHADA


O procedimento consiste em espalhar uma solução detergente no piso e esfregar com escova ou
esfregão, empurrar com rodo a solução suja para o ralo, enxaguar várias vezes com água limpa em
sucessivas operações de empurrar com o rodo ou mop para o ralo.

LIMPEZA COM MÁQUINA DE LAVAR TIPO ENCERADEIRA AUTOMÁTICA


É utilizado para limpeza de pisos com máquinas que possuem tanque para soluções de detergente que
é dosado diretamente para a escova o que diminui o esforço e risco para o trabalhador.

LIMPEZA SECA
Consiste-se na retirada de sujidade, pó ou poeira, mediante a utilização de vassoura (varreduras seca),
e/ou aspirador.
A limpeza com vassouras é recomendável em áreas descobertas, como estacionamentos, pátios etc.
Já nas áreas cobertas, se for necessário a limpeza seca, esta deve ser feita com aspirador.

ETAPAS DO PROCEDIMENTO DE LIMPEZA

ESPANAÇÃO
Material: (Panos macios, baldes, água, equipamentos de proteção individual)
1. Separar todo material que será utilizado e levá-lo para área a ser limpa.
2. Umedecer o pano no balde com água e torcê-lo para retirar o excesso da solução.
3. Cada vez que verificar presença de sujidade lavar o pano mergulhando-o no balde para lavar.
4. Esfregar o local com movimentos longos e retos, segurando o pano frouxamente de maneira que
absorva mais facilmente a sujidade.
5. Começar sempre limpando de cima para baixo Procurar as manchas de sujeira mais fixadas sobre
as superfícies e remova-as completamente.
6. Lavar e guardar todo material de limpeza
7 . Lavar e pendurar os equipamentos de proteção individual.

VARRIÇÃO
Material: (balde, esfregão, mops, água, equipamentos de proteção individual, sinalização de segurança).
1. A varrição úmida deve ser feita diariamente e mais intensa mente nas áreas de maior trafego. Não

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utilizar vassoura nas áreas assistenciais, evitando a suspensão de partículas contaminantes.
2. Separar todo material que será utilizado e levá-lo para área a ser limpa.
3. Remover móveis, utensílios ou equipamentos do local se necessário.
4. Molhar o esfregão na água e remover o excesso de água
5. Aplicar sobre o piso, uma linha reta começando a limpeza do extremo da área, trabalhando
progressivamente em direção a saída, sempre em linhas paralelas.
6. Utilizar o identificador de piso molhado, evitando circulação de pessoas na área a ser limpa.
7. Inspecionar seu trabalho, o piso não deve possuir vestígios de poeira ou resíduos.
8. Utilizar o equipamento de proteção individual, na execução do trabalho. Após o seu uso lavar e
pendurar para secar.
9. Escolher o horário de menor tráfego para realizar a operação, evitando acidentes.

LAVAGEM
Material: (pano de chão lavado e limpo, balde, rodos, maquinas elétricas ou vassoura de piaçava, água,
solução detergente e desinfetante, equipamentos de proteção individual, sinalização de segurança).
1. Retirar o mobiliário do local sempre que possível e iniciar o procedimento.
2. Despejar uma quantidade de água e sabão, procedendo a esfregação em sentido lateral com uso
de máquina ou vassoura.
3. Esfregar toda a extensão traçando linhas paralelas.
4. Remova a água e o sabão com rodo e secar inicialmente com mop, torcendo o excesso em um
balde. Evitar que a solução corra para outras dependências.
5. Proceder ao enxague.
6. Secar com rodo e mop limpo e seco
7. Os cantos devem ser limpos com vassouras, pois as maquinas não chegam até o mesmo.
8. Lavar sempre as dependências do fundo para a porta com exceção dos banheiros que devem ser
lavados da entrada para o fundo.

LIMPEZA DE TETOS
Utilize óculos de proteção ou máscara de proteção facial, para realizar a limpeza do teto. A operação
deve ser realizada antes de qualquer outra, respeitando sempre a ordem de cima para baixo e do fundo
para a porta. Limpe os cantos removendo as teias de aranha ou outras sujeiras visíveis.
Material: (escada, rodo, pano limpo, água, luvas, óculos de segurança).
1. Com o material no local subir na escada com um pano umedecido em água.
2. Dobrar o pano em quadrados para obter mais faces de limpeza ou envolve-lo em um rodo.
3. Fazer o uso da aplicação das linhas paralelas de forma que toda a área seja limpa.
4. Trocar a água da limpeza sempre que necessário
5. Inspecionar seu trabalho, lavar e guardar todo material utilizado no local indicado.

LIMPEZA DE JANELAS
Material: (baldes, panos macios, esponjas, rodo de mão, escada, equipamento de proteção individual,
óculos de segurança).
1. Remover os acessórios da janela (telas protetoras). Escovar ou lavar as telas.
2. Limpar o peitoril da janela, por dentro e por fora com pano úmido.
3. Limpar a janela primeiramente por fora com esponja e agente de limpeza.
4. Ao terminar a limpeza externa inicie a limpeza interna.
5. Comece a limpeza do alto a esquerda do vidro da janela e mover a sua mão para a direita. Quando
alcançar o lado direito, volte para a esquerda, ligeiramente abaixo e continuar a limpeza dessa forma.
6. Utilizar pano macio para secagem. Realizar os mesmos movimentos recomendados para lavagem.
7. Inspecionar seu trabalho. Limpe e guarde todo material
8. Lavar os equipamentos de proteção individual e guarda-los de forma adequada.

LAVAGEM DE PAREDES
Verificar o tipo de revestimento das paredes e adotar a técnica correta.

Parede de Pintura Lavável


Material: (baldes, panos macios, luvas, escadas, escova macia, solução detergente/desinfetante,
equipamento de proteção individual, óculos de segurança).

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1. Retirar o pó com rodo envolto com pano úmido de cima para baixo Utilizar escada para limpeza.
2. Mergulhar outro pano na solução de limpeza, torcendo para retirar o excesso.
3. Passar o pano com auxílio de um rodo em linhas paralelas, sempre de cima para baixo.
4. Caso haja manchas na parede, utilizar escova macia com solução de limpeza no local.
5. Encher um balde com água limpa para enxaguar, mergulhando o pano na água, torcendo-o para
retirar o excesso. Realizar o enxágue, com pano úmido, repetindo a ação.
6. Repetir a operação com um pano limpo quase seco com movimentos retos de cima para baixo em
toda a área, a fim de secá-lo.
7. Inspecionar seu trabalho, limpar e guardar todo material.
Para facilitar o trabalho, e evitar longos movimentos paralelos, dividir imaginariamente a parede ao
meio, limpando primeiro a parte mais alta.

Parede Revestimento Cerâmico


Material: (baldes, panos macios, luvas, escadas, escova macia, solução detergente/desinfetante,
equipamento de proteção individual, óculos de segurança).
1. Colocar a solução de limpeza em um balde (água e sabão)
2. Mergulhar a esponja na solução, esfregando-a em movimentos únicos.
3. Iniciar a operação pela parte mais alta.
4. Enxaguar com pano embebido em água executando movimentos retos de cima para baixo.
5. Após a limpeza aplicar solução desinfetante com auxílio de um pano, realizando movimentos
paralelos de cima para baixo.
6. Inspecionar seu trabalho e limpar todo material
7. Guardar os utensílios utilizados.

LIMPEZA DE PORTAS
Realizar essa operação após a limpeza das paredes.
Material: (baldes, panos macios, luvas de borracha, solução de limpeza).
1. Iniciar a operação com o material no local.
2. Com auxílio de um pano umedecido, remover o pó da porta em movimentos paralelos de cima para
abaixo.
3. Aplicar a solução de limpeza com outro pano
4. Remover o sabão com pano umedecido.
5. Inspecionar seu trabalho e guardar o material de trabalho.
6. Evitar aplicar produtos em dobradiças e fechaduras
7. Limpar bem as maçanetas com soluções desinfetantes.

LIMPEZA DE PIAS
Material: (solução desinfetante e solução detergente, esponja abrasiva, luvas de borracha, jarro, pano
macio).
1. Juntar o material e levá-lo a área desejada.
2. Coloque as luvas de borracha.
3. Molhar a esponja na solução de limpeza.
4. Esfregue toda a pia, inclusive colunas e torneiras.
5. Enxaguar a pia e o lavatório com água da própria torneira (utilize um jarro). Utilizar escovas de
cerdas para remoção da sujeira aderida.
6. Executar movimentos da extremidade para o centro da cuba.
7. Lavar e guardar o equipamento de proteção individual utilizado.

LIMPEZA DE SANITÁRIOS
Material: (baldes, solução detergente e desinfetante, esponja e/ou escova, luvas de borracha, pano e
vassoura, equipamento de proteção individual).
1. Calçar luvas de borracha
2. Levantar a tampa dos vasos e puxar a descarga
3. Despejar hipoclorito de sódio a 1% dentre e nas bordas do vaso.
4. Esfregar cuidadosamente todo o interior do vaso com vassoura devendo atingir o mais fundo
possível. Deixar em contato por 10 minutos, enquanto realiza a limpeza dos lavatórios.
5. Puxar a descarga para enxaguar o interior do vaso.

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6. Remover a sujeira aderida, usando vassoura com saponáceo, até atingir a limpeza desejada.
7. Lavar a parte externa do vaso esfregando com um pano ou esponja molhada na solução detergente,
tomando especial cuidado com as dobradiças.
8. Enxaguar bem o vaso e o assento com jarro 9. Puxar a descarga para o enxague final do interior do
vaso 10. Aplicar na parte externa do vaso a solução desinfetante.
11. Despejar pequenas quantidades do desinfetante dentro do vaso.

Separar correspondência

Prezado candidato(a), visando o seu melhor entendimento a respeito da separação de


documentos, apresentaremos a seguir como funciona os serviços de protocolo, pois estes
realizam adequadamente esta atividade com relação às correspondências.

Procedimentos gerais para utilização dos serviços de protocolo

Segundo Manual de Procedimentos de Protocolo, Expedição e Arquivo28, o Protocolo é responsável


pelo recebimento e distribuição de correspondências, documentos e processos, assim como pelo controle
do seu fluxo na instituição. Por meio de suas atividades, apoiadas num sistema operacional eletrônico,
é que se tornam possíveis a consulta e a localização de processos ou documentos que tenham sido
entregues ao Protocolo.
O estudo dos protocolos, em Arquivologia, pode ser dividido em duas partes:
Uma refere-se a estrutura e funcionamento do setor institucional de protocolo e a outra se
refere ao tratamento e a classificação dos documentos arquivísticos em ostensivos e sigilosos.
Com relação a primeira parte, serão apresentadas quais as funções e a importância do setor de
protocolo e a segunda parte serão abordadas as diversas situações em que podem ser classificados os
documentos no setor de protocolo, de acordo com a legislação brasileira vigente para essa finalidade. O
respeito a classificação definida pela legislação é importante visando o perfeito cumprimento das funções
do protocolo de forma responsável, legal e eficaz.

O setor de protocolo29

Várias instituições possuem um setor que é destinado a recepção das correspondências e demais
documentos. No Brasil, em toda organização pública é possível encontrar um setor responsável pelo
registro e distribuição das correspondências produzidas e recebidas, e pela protocolização dos processos
e sua tramitação. Na área administrativa, esse setor é conhecido como protocolo ou Protocolo e
Arquivo, ou Protocolo e Expedição.
A atividade de protocolo é típica da fase corrente, pois é nessa idade em que os documentos tramitam
bastante.
Assim, pode-se dizer que o protocolo executa sinteticamente as seguintes ações: recebimento da
correspondência (malotes, balcões, entre outros), separação da correspondência oficial da particular,
colocação do carimbo ou etiqueta de protocolo (contendo dados como data, hora de recebimento),
elaboração de resumo do assunto, e encaminhamento ao indivíduo ou órgão destinatário. O protocolo
visa também o controle dos documentos que ainda tramitam no órgão, assegurando a sua imediata
localização, e também é responsável pelas correspondências a outras instituições.

Protocolo está intimamente relacionado às atividades de controle. Dentre as atividades de controle,


podem ser consideradas:
• recebimento;
• classificação;
• registro;
• autuação;
28 BRASIL. ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO. Coordenação-Geral de Documentação e Informação. Manual de Procedimentos de Protocolo,
Expedição e Arquivo. Brasília: AGU, 2010. 157 p. , il.
29 TIAGO, J. REIS, L. Arquivologia facilitada: teoria e mais de 500 questões comentadas. Rio de janeiro: Elsevier, 2013.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
• distribuição;
• movimentação (trâmite, fluxo);
• expedição.

O processo de Protocolo começa com a entrada de correspondências, documentos e processos. Em


seguida, os documentos são verificados, analisados, registrados, autuados (quando for o caso) tramitados
e expedidos.

• Recebimento – recepção/entrada de documentos de origem interna ou externa.


• Classificação – Os documentos são anteriormente identificados e analisados atendendo ao plano
de classificação do órgão.
• Autuação e Registro – atribuição de número ao documento/conjunto documental e registro no
sistema de controle de protocolo, mediante processo manual, mecanizado ou informatizado.
• Distribuição e Expedição – saída/encaminhamento de documentos do protocolo para outro setor/
instituição. Distribuição (encaminhamento de documentos para setores internos/unidades da mesma
instituição). Expedição (encaminhamento de documentos para outras instituições).
• Controle e Movimentação – Mediante processo que pode ser: manual, mecanizado ou informatizado,
faz-se o controle do fluxo documental desde a entrada/criação do documento na instituição. Os sistemas
informatizados atendem com precisão esta trajetória documental traçando/registrando todo o percurso do
documento.

Documentos Sigilosos e Ostensivos


Quanto a natureza dos assuntos, os documentos podem ser classificados como ostensivos e sigilosos.
Os documentos classificados como ostensivos são os documentos cuja divulgação não prejudica a
administração. Os documentos classificados como sigilosos são aqueles que devem ser de conhecimento
restrito, necessitando de medidas especiais de salvaguarda para a sua custódia e divulgação.

Questões

01. (TER/SP – Técnico Judiciário – Área Administrativa – FCC/2015) Receber, registrar e distribuir
documentos, cuidando de sua tramitação, são atividades rotineiras do setor de
(A) embalagens.
(B) compras.
(C) transporte.
(D) reprografia.
(E) protocolo.

02. (IF/BA – Arquivista – FUNRIO/2014) O conjunto de operações visando ao controle dos documentos
que ainda tramitam no órgão, de modo a assegurar sua imediata localização e recuperação, são atividades
de
(A) arquivo intermediário.
(B) arquivo permanente.
(C) arquivo setorial.
(D) arquivo especial.
(E) protocolo.

03. (SEPLAG/MG – Agente Governamental – IESES/2013) “É a denominação geralmente atribuída


a setores encarregados do recebimento, registro, distribuição e movimentação dos documentos
em curso; denominação atribuída ao próprio número de registro dado ao documento; livro de
registro de documentos recebidos e/ou expedidos. (PAES, Marilena Leite. Arquivos: teoria e
prática. 3.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. p.27).”

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O texto apresentado é referente ao conceito de:
(A) Expedição.
(B) Almoxarifado.
(C) Patrimônio.
(D) Protocolo.
Respostas

01. Resposta: E.
O protocolo é o setor responsável por um conjunto de operações, sendo estes: recebimento, registro,
distribuição e movimentação dos documentos em curso.

02. Resposta: E.
Idem ao 01. O protocolo é o setor responsável por um conjunto de operações, sendo estes: recebimento,
registro, distribuição e movimentação dos documentos em curso.

03. Resposta: D.
Idem ao 01. O protocolo é o setor responsável por um conjunto de operações, sendo estes: recebimento,
registro, distribuição e movimentação dos documentos em curso.

Ordem alfabética.

Como organizar em ordem alfabética

A ordem alfabética é uma maneira útil e eficaz de organizar palavras, informações e objetos para a
escola, trabalho ou de uso pessoal.

Podem ser colocados documentos importantes em ordem alfabética ou a sua enorme coleção de
relatórios, as regras para isso podem ser mais complicadas do que apenas saber o ABC.

Observe os passos abaixo para saber como organizar em ordem alfabética corretamente.

Parte 1 de 2: Preparando as Informações para Colocar em Ordem Alfabética

1. Coloque os documentos ou livros num local facilmente visível.


Ver todos os dados que se precisa colocar em ordem alfabética ajudará a progredir mais rapidamente.
-Se a organização dos dados for num computador, pode ser útil criar pastas ou arquivos em ordem
alfabética para evitar confusão.
-Se estiver a organizar livros, relatórios ou outros documentos, estes devem estar posicionados de
forma a que os nomes possam ser vistos facilmente.

2. Crie um espaço aberto e acessível para colocar  as informações ou objetos que serão
organizados em ordem alfabética.
Evite desordem e confusão criando uma área livre onde serão colocados os dados ou objetos quando
se estiver a organizar por ordem alfabética.

3. Decida se você quer colocar os seus objetos ou dados em ordem alfabética por nome, título
ou outro sistema.

Parte 2 de 2: Colocando Informações em Ordem Alfabética

 
1. Coloque os itens que começam com a letra “A” no começo e trabalhe na ordem do alfabeto
até a letra “Z”.

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2. Compare a primeira letra na primeira palavra.
-Coloque os dois itens um ao lado do outro para determinar qual vem primeiro no alfabeto.
-Escolha o item que está mais próximo do início do alfabeto (“A”) primeiro, seguido do outro que vem
depois no alfabeto.

3. Compare a letra seguinte em palavras que começam com a mesma letra.


-Por exemplo, se as duas primeiras letras de uma palavra são “Am” e as duas primeiras letras de outra
palavra são “An”, então coloque “Am” antes de “An”.
-Continue comparando as letras seguintes na palavra, se as palavras continuam tendo as mesmas
letras até você chegar às letras diferentes, depois coloque a palavra que tem uma letra que aparece
primeiro no alfabeto antes da outra palavra.
-Se chegar a um ponto onde não há mais letras para comparar uma palavra com a outra, a palavra que
tem menos letras será colocada primeiro na ordem alfabética.
-Se as primeiras palavras em dois itens são as mesmas, veja a escrita da palavra seguinte para
determinar qual vai primeiro.

4. Organize os nomes de indivíduos pelo primeiro nome seguido do sobrenome.


-Porém, se você estiver organizando livros ou documentos, é mais fácil organizar e procurar usando o
sobrenome do autor.
-Por exemplo, “John W. Adams” pode ser listado como “Adams, John A.” e viria primeiro do que “Adams,
John B.”, que iria antes de “Adams, Lenny A.”

5. Trate nomes e títulos com hífen como se fossem uma só palavra.

6. Soletre números em títulos para colocá-los em ordem alfabética.


Por exemplo, “12 Homens Zangados” deve ser colocado na ordem como se estivesse escrito “Doze
Homens Zangados”.

7. Registre o sistema que você usou para colocar em ordem alfabética.


Se se está a organizar uma grande quantidade de dados ou objetos, um registo irá ajudar outras
pessoas a seguir e manter o seu sistema, lembro-o caso você esqueça.

Atendimento telefônico padrão.

ATENDIMENTO TELEFÔNICO

-Atender o telefone no segundo ou terceiro toque, se possível. Caso contrário, pedir desculpas pela
demora no atendimento.
-Identificar seu nome e o da empresa imediatamente.
Ter sempre à mão material (caneta, lápis, papel) para fazer as anotações e lembrar o que foi solicitado
pelo interlocutor.
-Usar vocabulário adequado e correto. Ser breve.
-Prestar atenção na postura. Evitar falar mexendo com as mãos, gesticular demais, roer unhas, mexer
nos cabelos.
-Sorrir e falar com entusiasmo. Cuidar para não falar mole ou alto demais. Recomenda-se ouvir a voz
gravada ou perguntar a um amigo.
-Utilizar o nome do interlocutor e expressar o desejo de ajudá-lo. Usar expressões mágicas: por favor,
por gentileza, muito obrigado(a).
-Evitar vícios de linguagem, gírias, dengos, diminutivos, expressões repetitivas e vulgares, cacoetes
verbais.
-Direcionar o interlocutor com rapidez e eficácia, obtendo o máximo de informações necessárias.
-Não tapar o bocal, fumar, mastigar, bocejar, espirrar, tossir.

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-Quem “passa” quem primeiro?? A cortesia oficial manda aguardar quem efetuou a chamada, exceto
se quem a faz for hierarquicamente superior à pessoa solicitada.
-Contornar obstáculos internos por meio de códigos de atendimento.
-O número telefônico deve ser pronunciado algarismo por algarismo.
-O algarismo 6 (seis) deve ser pronunciado como meia. O número 11 (onze) deve ser pronunciado
como onze, e não um, um.
-Dar uma pausa maior após falar o prefixo e a cada dois algarismos de um número telefônico
- Evite bater o telefone e falar alto (WANSER, 2015).

Evite de dizer...
Talvez”, “acho”, “possivelmente”,
“Fique na linha”:
“Ela ainda não chegou.”
“Ele está em uma reunião.”
“Ela ainda está almoçando.”
“Não sei quando ele vai voltar.”
“Alô”, “diga”, “fala”.

Deve-se apostar em...

“Não tenho certeza, mas irei descobrir e retornar sua ligação em minutos.”
“A Sra. Cristina teve uma reunião bem cedo, mas deve voltar pelas 11h. Posso pedir para ela retornar
a ligação?”
“O Sr. Pablo ficará em uma reunião até às 12h e depois terá um almoço de negócios. Posso pedir
para ele retornar a ligação à tarde?”
“O Sr. Francisco teve uma reunião com um cliente, mas deve voltar até às 14h30.”
“Sr. João está ocupado no momento. No entanto, eu participo do projeto de ... e conheço sua conta.
Talvez eu possa responder sua pergunta”.

Finalizar a chamada, agradecendo ao cliente por ter ligado e colocar-se sempre à disposição.

Atendimento de excelência é:
-Tratar a todos como gostaria de ser tratado.
-Satisfazer cada cliente como se ele fosse o único.

Todos os seres humanos possuem três características básicas:


(1) têm, em alguma medida, baixa autoestima;
(2) querem se sentir importantes;
(3) têm um profundo desejo de aceitação
(Araújo, 2004 citado por Wanser, 2015).

-Ser cortês e sociável e, ao mesmo tempo, manter uma atitude positiva, simpática e natural
-Ter tolerância e boa vontade com os outros.
-Nunca julgar o cliente, deixando que ideias preconcebidas atrapalhem o atendimento.
-Perguntar ao cliente: “Em que posso ajudá-lo?” e deixar ele dizer o que deseja e escutá-lo atentamente
para encaminhá-lo corretamente. Prestar atenção ao assunto.
-Preservar o espaço pessoal do cliente. Cuidado para não invadi-lo.
-Ouvir o que o cliente diz.
-Esperar que termine de falar, para interpor um aparte. Nunca interrompê-lo, por achar que já sabe o
que ele quer.
-Atender a um cliente sem se desligar do mundo. É dar atenção a um outro mostrando que já percebemos
sua presença e que em breve iremos ajudá-lo.
-Dar sempre prioridade no atendimento à pessoa que está a sua frente. Em caso de chamada telefônica,
só atendê-la após pedido de licença e recebimento de permissão para tal.
-Ter sutileza para contradizer ou discordar.
-Nunca alegar: “Isso não é comigo” ou “Isso não é do meu setor”.
-Suavizar o “não”, evitando magoar as outras pessoas.

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-Cumprimentar com um tom gentil e alegre todo cliente que entra, inclusive o colega de trabalho.
-Tratar as mulheres por “senhora” e os homens por “senhor”. Evitar tratamento de intimidade como
“você”, “meu bem”, “minha querida”, “fofinha”. E palavras no diminutivo: minutinho, favorzinho, obrigadinha.
-Ter em mente que no trabalho o comportamento deve ser usado como aliado, para que as portas do
sucesso se abram.
-Procurar decifrar o que acontece por trás dos rostos e dos gestos do cliente.
-Incorporar o “espírito de equipe”, jamais dando oportunidade para pensamentos do tipo: “Isso não faz
parte da minha função” ou “Não vou limpar isso, pois não sou faxineiro”.
-Tratar as mulheres por “senhora” e os homens por “senhor”. Evitar tratamento de intimidade como
“você”, “meu bem”, “minha querida”, “fofinha”. E palavras no diminutivo: minutinho, favorzinho, obrigadinha.
-Ter em mente que no trabalho o comportamento deve ser usado como aliado, para que as portas
do sucesso se abram.

Lembrar-se sempre que a boa vontade ao atender uma pessoa manifesta-se no olhar e no tom
de voz.

Evitar dizer:
Eu não sei.
Não podemos fazer isso.
Este assunto não é comigo.
O Dr. Fulano de tal saiu para um cafezinho e duvido que volte logo.
Ele não está; saiu para almoçar e não voltou ainda.
Ele não chegou ainda. Está sempre atrasado.
Ela nunca chega antes das 10 horas.
Eu acho que....
... mas o senhor não entende que...
Expressões como “Né”, “ta”, “entendeu”, “hein”, “ahn”

-Procurar falar pausadamente, de forma clara e sem pressa. Não falar com alimentos na boca, pois
comer, mastigar goma ou palitos durante o serviço não faz parte de um atendimento profissional.
-Evitar gírias no vocabulário.
-Manter sempre conduta profissional e eficiente.

ATENDIMENTO A UM CLIENTE INSATISFEITO

-Deixe o cliente desabafar.


-Pergunte o nome dele e passe a tratá-lo assim.
-Faça perguntas e repita o problema; se possível anote, mostrando a ele que entendeu tudo.
-Diga que vai se empenhar pessoalmente em solucionar a questão. E cumpra.
-Adote gestos abertos e expressão simpática.
-Mostre que a reclamação dele não é uma chateação e sim uma oportunidade para a empresa aprimorar
o atendimento.
-Agradeça a colaboração dele.
-Nunca o deixe esperando sem completa atenção e gentileza.
-Não faça jogo de empurra com o problema do cliente.
-Não peça para ligar de novo – a empresa é que deve procurá-lo (WANSER, 2015).

Questões

01 (VUNESP – Câmara de Sorocaba). Ana Maria é um exemplo para as profissionais da área,


principalmente porque atende aos clientes internos e externos, com muita:

(A) alegria e intimidade.


(B) serenidade e displicência.
(C) simpatia e agilidade.
(D) rigidez e seriedade.
(E) vibração e informalidade.

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02 (VUNESP – Câmara de Sorocaba). A telefonista exemplar sabe que a qualidade no atendimento
faz toda a diferença, assim sendo, ela se aplica em:
(A) praticar o atendimento com muita rapidez para evitar maiores explicações.
(B) escutar com atenção o que o interlocutor tem a dizer.
(C) atender informalmente a todas as ligações.
(D) colocar o interlocutor no seu devido lugar, em caso de reclamações.
(E) transferir rapidamente o interlocutor para qualquer ramal.

03. (Banco do Brasil – Escriturário – CESPE- - 2008) No ambiente de trabalho, mesmo que se esteja
no meio de uma conversação que demore mais que o necessário, deve-se evitar responder antes que o
interlocutor tenha concluído o seu pensamento.
( ) Certo
( ) Errado

04. (Fundação Municipal Anne Sullivan - Auxiliar de Serviços Gerais – CAIPIMES – 2014) Assinale
(V) para verdadeira ou (F) para falsa nas afirmativas abaixo.

Em meio às orientações sobre a postura, vestimenta e hábitos tidos como adequados para um Auxiliar
de Serviços Gerais encontramos:
( ) utilizar anéis, pulseiras, relógios e outros adornos.
( ) manter cabelos limpos e, quando compridos, mantê-los preso.
( ) manter barba e bigode aparados.
( ) manter as unhas aparadas e limpas.
( ) os uniformes (quando houver) devem ser mantidos limpos e em bom estado de conservação.

A sequência correta é:
(A) F – V – F – V – V.
(B) F – V – V – V – V.
(C) V – V – V – F – V.
(D) F – F – V – V – V.

Respostas

01 Resposta: C
Na alternativa A, o excesso de intimidade pode provocar ao cliente um estado de desconforto. No
caso da alternativa B, a palavra displicência significa desgosto no atendimento. Na alternativa D, a
rigidez representa falta de flexibilidade, tornando o atendimento mais difícil. Por fim, na alternativa E, a
informalidade ´pode gerar falta de credibilidade quanto ao nível de qualidade do atendimento prestado.
Assim a alternativa de que satisfaz o enunciado é a C.

02 Resposta: B
A alternativa B traz um fator imprescindível ao atendimento: a atenção a necessidade do cliente
atendido. Nas demais alternativas são exemplificados exemplos de má conduta por parte do atendente.

03. Resposta: Certo.


É importante deixar a pessoa atendida terminar seu discurso antes de interromper.

04. Resposta: D.
Retomar o tópico a) cuidado com a aparência da etiqueta empresarial

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PABX e sistemas de transferência de chamadas.

PABX e sistemas de transferência de chamadas30

O que é ramal?

A palavra “ramal” significa que existe um entroncamento principal de onde se originam as ramificações
ou para onde os ramos convergem.

Falando de um sistema de telefonia de uma residência por exemplo. É possível utilizar extensões ou
Ramal sem fio.
Sendo assim para uma casa/residência não há problemas em utilizar ramal sem fio, pois para uso
doméstico não influenciará no resultado final. Mas ao contrário facilitará, pois ira possibilitar o atendimento
do telefone de qualquer cômodo ou ambiente da casa.

Quando pensamos no sistema telefônico para empresas, temos que entender que a quantidade de
linhas telefônicas e pessoas para utilizar estas linhas será muito maior. Neste caso o sistema será de uso
comercial. Onde o uso de telefone sem fio de ramal não é indicado.

Uso de Ramal em empresas

O ramal indicado para uso em empresas é provido por um equipamento de PABX, Central PABX ou
Central telefônica. E normalmente sua instalação é feita através de fios. Este equipamento além de prover
os ramais, também dispõe de inúmeros recursos; como identificação de chamada no ramal, atendimento
digital, retenção de chamada em espera e outras facilidades.

O que é sistema PABX?

PABX é a sigla para Private Automatic Branch Exchange, que quando traduzida para o português seria
algo como “Troca automática de ramais privados”.

Esse sistema começou a se firmar nos anos 90, quando a indústria de telecomunicações passou por
intensas mudanças. O PABX representou a troca das centrais telefônicas eletromecânicas pelas digitais,
modificação fundamental para as operadoras de telefonia da época — afinal, novas possibilidades e
facilidades se desenhavam no horizonte.

Normalmente, sistemas de telefonia privada são caros e requerem um profissional para a instalação,
já que envolvem um sistema complexo. Isso muda quando se trata do PABX: qualquer um que tenha
conhecimentos básicos de informática pode realizar a sua instalação. Apesar da facilidade de instalação,
os recursos são muitos!

Sistema prático e eficiente

O sistema PABX pode ser utilizado tanto em empresas quanto em residências, mas são mais comuns
em empreendimentos pela necessidade de atender a uma ampla rede de funcionários.

Assim, dentro de uma call center, por exemplo, o PABX se configura como uma rede de telefonia
privada. Uma vez instalado, é gratuito dentro de suas dependências, não estando associado a nenhuma
operadora telefônica: basta estar ligado a uma tomada elétrica.

O PABX, dessa forma, é um distribuidor de linhas e ramais. Várias pessoas podem usar a mesma linha
30 PABX. Disponível em: http://www.pabxintelbras.com/o-que-e-pabx/. Disponível em: http://www.voxsolucoes.com.br/index.php/blog/item/71-
-entenda-o-que-e-o-sistema-pabx-e-para-que-ele-serve/71-entenda-o-que-e-o-sistema-pabx-e-para-que-ele-serve.

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telefônica por meio do sistema PABX, montando uma rede interna de comunicação.

Em ligações dentro da empresa, basta que a pessoa selecione um código (normalmente, a tecla zero),
para assim selecionar o PABX. Além disso, ele também é capaz de realizar chamadas externas.

Já quando se trata de chamadas recebidas pela empresa, o PABX centraliza as ligações para um
ponto único, o operador, que pode transferir a chamada para o ramal desejado. Para esse tipo de ação,
geralmente se utiliza a tecla FLASH do aparelho telefônico.

É um equipamento centralizador de linhas e ramais, também conhecido por Central Telefônica, muitas
pessoas utilizam os seus ramais em empresas, residências e diversos empreendimentos, permite
a comunicação interna (através de ramais) e facilita a comunicação externa (linhas telefônicas fixas).
Tornando a comunicação, mais segura e eficiente, já que proporciona sigilo total entre as ligações.

Contribui para a organização das empresas

É por meio do sistema PABX que empresas como as call centers podem existir e funcionar de forma
eficaz e produtiva. Ele contribui para a organização de instituições, que lidam diariamente com um volume
imenso de ligações a todo momento, direcionadas a diferentes pessoas e ramais.

Após a instalação simples do sistema PABX, é possível, além de transferir chamadas, reter, estacionar e
manter sigilo completo entre as ligações. Ele também conta com recursos, como atendimento automático,
identificação de chamadas e secretária eletrônica. Como se não bastasse, é possível também conectar a
central ao porteiro eletrônico, para que toque diretamente no telefone.

Entenda como funciona o ramal no seu PABX .

Todos os colaboradores terão um ramal próprio ou compartilhado e com uma numeração única que
pode ser personalizada de acordo com as características do equipamento e necessidades da sua empresa.

Funcionará assim, ao ligarem para sua empresa a chamada entra no PABX será direcionada para
o ramal da telefonista, ela por sua vez ira transferir a ligação para o ramal de quem precisa atender a
ligação. – Simples assim.

Também existe o Ramal DDR, este é disponibilizado pela operado que fornece um tronco principal ou
número chave com uma faixa de DDR’s.

Exemplo: O número chave de sua empresa é (xx) 5555-5000 com 50 DDR. Então os ramais ficaram
5001, 5002, 5003 e assim por diante até o 5049. Permitindo que a pessoa que está ligando de fora possa
substituir apenas o sufixo do número para falar diretamente com o usuário interno daquele ramal sem
passar pela telefonista.

Sendo assim concluímos que a comutação entre  transferência das ligações internas e externas, acon-
tece sem a intervenção de um operador ou da telefonista.
Evoluindo junto com a tecnologia, hoje temos uma grande variedade de PABXs disponíveis.      Eles
estão divididos em classes, PABX Analógico, Digital, Hibrido, VoIp e Virtual.

PABX Analógico – Equipamentos com circuitos e componentes analógicos, projetados para receber
linhas fixas convencionais através das operadoras de telefonia fixa, seus ramais não dispõem de recursos
avançados. Sua utilização é básica, com alguns recursos como bloqueio de ligação a cobrar e senha para
ramais.

PABX  Digital – Está a frente em relação as centrais analógicas, pois além de melhorar significati-
vamente a qualidade das ligações eliminando ruídos e aumentando o volume do áudio, dispõe de DDR
(discagem direta ramal) e entroncamento E1 (tronco digital).

PABX Híbrido – Agrega o melhor das tecnologias Analógica e Digital, e ainda implementa a tecnologia

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VoIp, permitindo interligar filias a custo zero, reduzindo assim custo, já que depois de configurada ela
escolha a rota de menor custo para ligar, dependendo de cada tipo de chamada.

PABX VoIp – Um dos modelos de PABXs mais complexos e com mais recursos também, pois funcio-
na de forma parecida com um servidor Proxy. Podemos ligar inclusive linhas convencionais através de
placas, já que o “PABX Ip” ou “PABX VoIp” funciona como servidor gerenciando permissões dos usuários.
Porém este equipamento foi projetado para funcionar com linhas de uma operadora VoIp.

PABX Virtual – Mais moderno e sofisticado, o PABX virtual  é interessante pois permite  o uso de ra-
mais virtuais em qualquer dispositivo com acesso a internet, deixando o usuário conectado a sua rede de
ramais em qualquer lugar do mundo. Não há necessidade de instalações com fios e cabos pois o PABX
Virtual é um sistema que funciona hospedado em um provedor na internet. O PABX Virtual é utilizado atra-
vés de softwares instalados em PC, notebook, tabletes, smartphones, e celulares com acesso à internet.

Questões

01. (METRÔ-DF - Operador Metro ferroviário Junior – IADES) A comunicação é essencial nas orga-
nizações e pode ser realizada de diversas maneiras. Uma central telefônica que permite efetuar ligações
entre telefones internos sem intervenção manual, ou ainda telefonar e receber telefonemas da rede exter-
na, podendo ser constituída de uma plataforma de hardware ou somente software facilita, ainda mais, o
processo de comunicação da empresa com o respectivo público interno e externo. Com base no exposto,
é correto afirmar que as informações apresentadas descrevem o
(A) PABX.
(B) telefone.
(C) buffer.
(D) scanner.
(E) e-mail.

02. Câmara Municipal de Sorocaba - Telefonista – VUNESP/2014) Lourdinha, telefonista há mais de


dez anos, sabe que a diferença entre um PBX e um PABX existe porque
a) PBX é um sistema digital e o PABX é um sistema manual.
b) o PABX é um sistema exclusivamente nacional.
c) o PBX não precisa de um operador para funcionar.
d) o PABX precisa de um operador para funcionar.
e) o PABX é um sistema automático e o PBX é um sistema manual.

Respostas
01. Resposta: A
PABX - Private Automatic Branch Exchange, cuja tradução seria Troca automática de ramais privados,
é um centro de distribuição telefônica pertencente a uma empresa que não inclua como sua atividade o
fornecimento de serviços telefônicos ao público em geral.

02. Resposta: B
Atualmente os PBX são sistemas manuais obsoletos (necessitam de um operador), tendo sido
substituídos por sistemas automáticos conhecidos como PABX.

DDD. DDI. Chamadas locais. Chamadas internacionais.

DDD

Para conseguirmos nos comunicar com alguém através de uma chamada telefônica, sabemos
que é preciso que digitemos uma série de números para que esta ligação seja realizada de for-
ma direta. Os códigos numéricos que tornam possível a ligação identificam a região, a localidade

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e o telefone que receberão a chamada.

DDD significa Discagem Direta à Distância. 

É um sistema de ligação telefônica automática entre diferentes áreas urbanas nacionais.


O DDD é um código constituído por 2 dígitos que identificam as principais cidades do país e devem ser
adicionados ao número de telefone, juntamente com o código da operadora.

Para fazer as ligações interurbanas deve-se obedecer a seguinte ordem:


0 + código da operadora + código DDD da localidade de destino + nº do telefone

Confira a seguir o código de DDD de todas as capitais brasileiras:

DDI

Os códigos DDI (Discagem Direta Internacional), ou prefixos DDI, são indicativos telefônicos que per-
mitem realizar ligações entre países.
Assim, os códigos DDI são necessários quando você precisa fazer uma ligação para o exterior, ou
seja, para alguém que esteja fora do país.
O significado de DDI é Discagem Direta Internacional e representa um prefixo numérico que você
disca no número da sua ligação internacional.

Uma dúvida comum é: Como fazer DDI? Como ligar DDI?


Para fazer um DDI basta digitar:
00 + operadora + código país + código cidade + telefone.

Caso você precise fazer um DDI a cobrar é necessário, primeiramente, saber se há acordo entre os
países nessa área.

Os países que não aceitam ligações a cobrar geralmente informam com uma mensagem eletrônica em
idioma local ou inglês que a chamada a cobrar internacional não é possível da maneira que foi efetuada
ou não é aceita.

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Diferença entre DDD e DDI

Entre os códigos de discagem direta existentes, o DDD e o DDI são os mais usados. Mas há
uma diferença entre eles. O DDD é usado apenas em ligações dentro do país, já o DDI é o Código
de Discagem Direta Internacional e é utilizado para realização de chamadas diretas para telefone
de outro país.

Outras siglas relacionadas à ligação telefônica são:


-DDC (Discagem Direta a Cobrar, deve-se discar 90 no início de uma chamada a cobrar, substituindo
o zero inicial)
-DDR (Discagem Direta a Ramal, ligação direta a um ramal de um PABX)

Questões

01. (COREN-SP – Telefonista – VUNESP/2013) O sistema que consiste na discagem direta a um


ramal de um PABX, sem intervenção do(a) telefonista, é conhecido pela sigla
(A) DDC
(B) DDR.
(C) CTR.
(D) DDD
(E) DRD.

02. (TRE-AL - Técnico Judiciário – Telefonia – CESPE/Adaptada) Discagem direta a distância


(DDD) define a categoria de ligações de longa distância (interurbanas) efetuadas mediante discagem
direta - sem auxílio da telefonista - do número desejado, precedido pelo código de acesso, pelo código de
identificação da operadora e pelo código da localidade pretendida.
( ) Certo
( ) Errado

Respostas

01. Resposta: B
DDR (Discagem Direta a Ramal, ligação direta a um ramal de um PABX).

02. Resposta: Certo


Exemplo: 021-11-8801-0101
Número desejado: 8801-0101, precedido pelo código de acesso: 0, pelo código de identificação da
operadora: 21e pelo código da localidade pretendida: 11.

Conhecimentos de Informática: Noções básicas de utilização das ferramentas


do Microsoft Office: Word e Excel, 2003 A 2007

MS WORD 2003
O Microsoft Word é o mais usado e conhecido editor de textos da atualidade. Com ele você pode
escrever textos, criar currículos, certificados, mala direta e muito mais de uma maneira fácil e prática.

Primeiros Passos
Para poder ser inicializado, é necessário que o Word esteja instalado no sistema. Depois de instalá-
lo, o ícone do Word estará contido dentro do Grupo chamado Microsoft Office e na área de trabalho do
Windows. Dê um duplo clique no ícone do Word (visto abaixo) ou clique no botão iniciar, posicione o
cursor sobre a seta programas, Microsoft Office e clicar no ícone correspondente ao word 2003/.

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Ao iniciar o Word, ele sempre lhe dará um documento em branco, pronto para ser usado.

Barra de Menu: Os menus contêm todos os comandos que podem ser usados dentro do aplicativo.
Fica abaixo da Barra de Títulos;
Barra de Ferramentas: Lugar onde tem os comandos mais usados dos menus em forma de botões
para facilitar a vida do usuário. Fica logo citada abaixo da Barra de Menus;
Barra de Formatação: São ferramentas que servem para formatar as palavras (por ex.: mudar a fonte =
o tipo da letra; mudar cor, tamanho e formato da letra), posição do texto e demais funções mais utilizadas.
Réguas: Acesso a configurações de margens e noção de espaço de margem do documento de texto.
Barras de rolagem: As Barras sombreadas ao longo do lado direito e inferior de sua janela de um
documento. Para movimentar-se no documento, arraste a caixa ou clique nas setas na barra de rolagem.
Barra de desenhos: Possui ícones de atalhos para adicionar e editar desenhos, também serve para
trocar fundos de páginas e área de impressão, efeitos 3D, setas e auto formas.

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Uma das maneiras mais simples de conhecer os comandos que o Word tem para oferecer para o
usuário é digitando um texto e, em seguida aplicando os recursos disponíveis. Na janela do Documento,
onde o nosso texto será digitado, basta digitar os caracteres observando os seguintes detalhes:
- Não é necessário teclar ENTER no final da linha;
- O cursor ao atingir a margem direita passa automaticamente para a próxima linha. Tecle ENTER ao
terminar um parágrafo.
- Para digitar caracteres acentuados, digite primeiro o acento e depois o caracter.
- Pressiona a tecla Shift para ter acesso ao segundo caracter da tecla (~ ! % ^ * + ( ) ? ), e para digitar
caracteres maiúsculos quando a tecla Caps Lock não estiver ativa no momento.
- Sempre dê espaço após ponto, vírgula e outros símbolos similares (exceto parênteses).

Movimentando o cursor
Às vezes você precisa movimentar-se pelo texto, principalmente quando o mesmo é bem extenso.
Pode-se usar o mouse, mas existem atalhos de movimentação pelo teclado que são mais fáceis:

Tecla Posicionamento do Cursor


Ctrl + seta p/ Dir Início da próxima palavra
Ctrl + seta p/ esq Início da palavra anterior
Ctrl + seta p/ baixo Início do próximo parágrafo
Ctrl + seta p/ cima Inicio do parágrafo anterior
PgUp Tela para cima
PgDn Tela para baixo
Ctrl + PgUp Primeira linha da tela
Ctrl + PgUp Última linha da tela
Home Início da linha da tela
End Fim do documento
Ctrl + Home Início do documento
Ctrl + End Fim do documento

Salvando um Documento

Clique no menu Arquivo/ Salvar. Caso queira salvar seu texto como outro arquivo ou com nome
diferente, clique em Arquivo/Salvar Como, este comando abrirá a caixa de diálogo Salvar como, mesmo
que o seu documento já esteja salvo e salvará uma cópia do documento, uma nova versão.

Sempre que você fizer alguma alteração em um documento que já foi salvo anteriormente e fechar o
documento, o Microsoft Word lhe perguntará se deseja salvar as alterações que foram feitas.

Fechando um Documento

Para fechar um documento clique no menu Arquivo/Fechar ou clique sobre o botão Fechar Janela.

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Será fechado somente o documento atual deixando o Word livre para iniciar um novo documento.

Abrindo um Documento

O Microsoft Word também pode abrir um documento já existente no sistema, ou seja, criado por outro
usuário. Para abrir um documento posicione o mouse no item Arquivo/Abrir.

Logo após dê um clique duplo no arquivo desejado e pronto.

Selecionando o Bloco de Texto

Para fazer algumas alterações no texto, às fezes é necessário selecioná-lo. Uma das maneiras de
selecionar um texto ou parte dele é posicionando o cursor a partir da palavra desejada e em seguida
segurar a tecla Shift e as setas de direção no teclado ao mesmo tempo.

Outra maneira é utilizando o mouse. Para selecionar:

Uma palavra Dois cliques na palavra desejada


Uma linha Um clique antes da linha desejada
Um parágrafo Dois cliques no inicio do parágrafo, ou 3 cliques numa palavra do parágrafo.
O documento
Três cliques no inicio de qualquer parágrafo ou CTRL+T
inteiro

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Mudando o nível de zoom

Essa é uma medida da aproximação para a visualização do seu texto. Tome cuidado, pois não tem
nada a ver com a medida real de suas letras quando você for imprimir seu texto. Tem a ver apenas com
o tamanho que elas aparecem na tela do monitor do computador.

Botão Zoom

Formatando um texto

A formatação (alteração) do texto consiste em mudar o tipo de fonte (letra), borda e alinhamento, entre
outros. Veremos os modos de formatação existentes no Word.
Mudando a Fonte do Texto
Fonte: É o tipo de letra a ser utilizada no texto. Exemplo:

Estilo da Fonte: São as variações. Negrito (Ctrl + N), Itálico (Ctrl + I), Sublinhado (Ctrl + S). Você pode
utilizar os três estilos ao mesmo tempo. Ex: Aprendendo Informática
Tamanho: Na lista ele varia entre 8 e 72, sendo possível digitar o valor para ter um tamanho diferente.
Sublinhado: É possível aplicar diferentes tipos de sublinhados, como o tipo Simples, somente palavras,
duplo, pontilhado, entre outros.
Para Formatarmos um texto ele deve estar selecionado primeiramente, pois toda a formatação
acontecerá na parte selecionada. E precisaremos da Barra de Ferramentas mais também poderão ser
encontradas No Menu Formatar. (Figura abaixo)

Com esta Barra podemos alterar o Tipo de Fonte, o tamanho da Fonte, Colocar o texto em Negrito,
itálico e Sublinhado. E muitas outras funções. Esta mesmas funções e outras mais também poderão ser
encontradas No Menu Formatar.
Recortar, Copiar e Colar
Recortar (Ctrl+X): Selecione o texto que você deseja recortar e colar. Dê um clique no botão Recortar
na barra de ferramentas Padrão. O comando Recortar coloca o texto selecionado na área de
transferência, permitindo colocá-lo em outro local do texto.
Copiar (Ctrl+C): Selecione um parágrafo que você deseja copiar. Dê um clique no botão Copiar
na barra de ferramenta Padrão. O comando Copiar copia o trecho selecionado do texto para outro local
do texto.
Colar (Ctrl+V): Dê um clique para posicionar o cursor no documento onde você deseja colar o texto.

Dê um clique no botão Colar . O comando Colar insere o texto copiado ou recortado no lugar onde
o cursor estiver.
Observação: O botão Pincel copia a formatação de um texto

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Desfazer e Refazer Alterações no Texto

Às vezes, você faz alterações no texto e, depois, decide que não quer a alteração.
Em vez de começar de novo, você pode desfazer e ou refazer as alterações.
Digite um texto em um documento (por exemplo, Aprendendo Informática).

Dê um clique no botão Desfazer na Barra de Ferramentas Padrão e o texto desaparece.

Dê um clique no botão Refazer que esta posicionado na barra de ferramentas Padrão e o texto
reaparece.

Criando tabelas

Clique no menu Tabela/Inserir Tabela. Escolha o Número de colunas, linhas, largura da coluna se
quiser, uma formatação predefinida pelo botão “Auto Formatação”. Você pode criar sua tabela também
pelo comando “Desenhar Tabela” no menu Tabela.

Outra maneira de criar Tabelas é através do botão Inserir Tabela . Ao clicar sobre este botão,
aparecerá opções como abaixo:

Os pequenos quadrados abaixo representam as linhas da tabela e os quadrados à direita representam


as colunas.
Arraste o mouse até atingir o nº exato de linhas e colunas e clique uma vez.
Observação: Para inserir linhas facilmente pelo teclado, apenas pressione a tecla Tab na última célula
da tabela e para inserir colunas, clique no menu Tabela/Inserir/Colunas (á esquerda ou à direita)

Lista de Marcadores e Numeração

A utilização de marcadores e numeração é um recurso muito útil em contratos, listas de preços e outros
documentos que exijam uma ordem sequencial dos parágrafos.

Marcadores

Para inserir Marcadores no seu texto, selecione os parágrafos desejados e em seguida clique no botão

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Marcadores , na barra de formatação.
Para escolher um marcador diferente, clique no menu Formatar/Marcadores e Numeração. A caixa
abaixa será aberta:

Escolha o estilo desejado e em seguida clique em OK. Você também pode personalizar sua lista de
marcadores. Para isso, clique no botão Personalizar.

Numeração

Para inserir Numeração no seu texto, selecione os parágrafos desejados e em seguida clique no botão

Numeração , na barra de formatação.


Para escolher um marcador diferente, clique no menu Formatar/Marcadores e Numeração. A caixa
abaixo será aberta:

Escolha o estilo desejado e em seguida clique em OK. Você também pode personalizar sua lista de
numeração. Para isso, clique no botão Personalizar.

Configurando Páginas

Para ativar a Configuração de Página clique no menu Arquivo e logo após em “Configurar página”.
A Guia Margens, permite mudar o tamanho das margens laterais (esquerda, direita, superior e inferior).

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A Guia Papel permite ao usuário mudar o tamanho do papel usado para impressão do documento.

A Guia Layout permite mudar as configurações do documento com relação a cabeçalho e rodapé,
Alinhamento da página, ente outros.

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Comandos Avançados

Quebrando A Página
Clique no menu Inserir/Quebra, na caixa de opções escolha Quebra de Página. Este comando efetua
uma quebra forçada na página, ou seja, a troca de página acontece antes de o texto chegar ao final,
deixando vazio o restante da página atual.

Quebra De Coluna
Clique no menu Inserir/Quebra, na caixa de opções escolha Quebra de Coluna. Este comando é
semelhante ao “quebra de página”, ele efetua uma troca forçada de coluna (sem o texto atingir seu final).

Inserindo Número Na Página


Clique no menu Inserir/Números de Página. Escolha a posição (Inicio ou fim da página) e o alinhamento
(esquerda direita ou centralizada). Caso a primeira página do documento seja a capa do seu trabalho, ou
por qualquer outro motivo você não queira numerá-la, desmarque a caixa de verificação “Mostrar número
na 1ª Página”, deste modo, a numeração começara da segunda página.

Para Imprimir um Documento

Imprimir um documento quer dizer: importar um texto digitado no Word (pode ser um texto editado em
qualquer outro aplicativo) em uma folha em branco. Então, para imprimirmos um documento será preciso
clicar no menu Arquivo logo após aparecera um menu, clique em Imprimir e aparecera esta uma janela
como a mostrada a cima.
Agora podemos imprimir os nossos documentos, Mas antes será preciso configurar: Quantas páginas
você irá imprimir, o número de cópias que você quer que seja empreso, e qual a impressora que
utilizaremos.

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Desenhando Auto Formas

Em alguns casos, você não precisará de imagens gráficas simples em seu documento, como uma seta
ou uma caixa. O Word permite desenhar rapidamente várias formas de setas, retângulos, elipses, balões,
banners, entre outras.
Estas formas se encontram na opção Auto Formas, localizada na barra de Desenhos, abaixo da tela.
Clique no botão Auto Formas.

Deslize o mouse sobre a opção desejada. Ao escolher o desenho, clique sobre ele e arraste o mouse
no local desejado para inserir o desenho no documento.
Você pode mudar o tamanho do desenho, utilizando os botões de redimensionamento (bolinhas
brancas ao redor do desenho). Clique e arraste para mudar o tamanho do desenho.
Ao clicar na bolinha verde na parte superior do desenho, você pode girá-lo livremente.
Algumas Auto Formas possuem um ponto amarelo para mudar sua forma. Clique sobre ele e descubra
o que mudará no desenho escolhido.

Além das Auto Formas, várias outras opções estão disponíveis nesta barra para que você ainda possa
modificar cores de preenchimento e bordas, traçar setas, figuras tridimensionais, modificar as espessuras
da borda, inserir caixas de texto, entre outros.

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Elementos Gráficos

Uma ótima vantagem de se utilizar o Word é que podemos inserir imagens e/ou figuras em qualquer
posição de nossa página. Elas nos ajudam a dividir o texto, prender a atenção dos leitores dependendo
do tipo de documento ou mesmo dar significados, como por exemplo, imagem de Proibido Fumar.

Clip-art

Você pode utilizar o Clip-art Gallery para inserir desenhos em seu documento. Para isso há duas
opções:
1° Clique no meu Arquivo/Imagem/Clip-art;
2° Clique no botão Inserir Clip-art, na barra de ferramentas de Desenho.

Observação: A barra de ferramentas Desenho fica na parte inferior da tela do Word. Caso ela não
esteja aparecendo, clique antes no botão Desenho, na parte superior da tela. Botão Desenho
Botão Inserir Clip-art
A barra lateral surgirá do lado direito da tela.

Na caixa Procurar por, digite o nome de uma figura e em seguida clique no botão Ir.
Em Pesquisar em, escolha quais Clip-arts você deseja ver.
Para inserir um Clip-art, posicione o mouse sobre a imagem desejada, clique sobre a seta que aparece
e em seguida em Inserir.
Em Organizar clipes, a caixa abaixo será exibida. Através dela você pode organizar seus clipes,
visualizar clipes na Internet e inserir clipes instalados no computador.

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A opção Dicas para localizar clipes, abre uma caixa de ajuda com dicas para localização de clipes.
Ao terminar, você pode fechar as caixas de diálogo abertas que seu documento não será afetado.

Imagens do arquivo

Você pode também inserir imagens que estejam salvas no computador. Para exibir a caixa de diálogo
abaixo, você tem duas opções:
1° - Clique no meu Arquivo/Imagem/Do Arquivo;
2° - Clique no botão Inserir Imagem, na barra de ferramentas de Desenho.

Botão Inserir Imagem

Navegue pelas pastas até encontrar a imagem desejada. Clique sobre a imagem desejada e em seguida
no Botão Inserir, localizado na parte inferior da caixa de diálogo. A imagem será inserida no documento.

Barra de Ferramentas Imagem

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A Barra de Ferramentas Imagem deverá aparecer toda vez que você selecionar um desenho. Caso
isso não aconteça, clique no menu Exibir/Barra de Ferramentas/Imagem.
As Ferramentas dessa barra são:
1 – Inserir Imagem
2 – Cor
3 – Mais Contraste
4 – Menos Contraste
5 – Mais Brilho
6 – Menos Brilho
7 – Cortar
8 – Girar 90° para esquerda
9 – Estilo da Linha
10 – Compactar Imagens
11 – Disposição do texto
12 – Formatar Imagem
13 – Definir cor transparente
14 – Redefinir Imagem

Word Art

Quando adicionamos imagens gráficas a um documento, podemos usar o Word Art para ornamentar
um texto.
Para inserir um Word Art em seu documento, você pode escolher entre as opções abaixo:
1° - Clique no menu Inserir/Imagem/WordArt;
2° - Clique no botão Inserir WordArt, na barra de desenhos .
A caixa abaixo será exibida:

Você poderá escolher qualquer dos estilos apresentados nesta caixa, apenas clicando sobre a opção
e confirmando com OK. A tela seguinte solicitará que o usuário digite o texto desejado. Veja abaixo:

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Estes são alguns exemplos de WordArt. Ao clicar sobre eles, aparecerá a barra de ferramentas WordArt,
descrita abaixo com maiores detalhes.

1 – Inserir WordArt
2 – Editar Texto
3 – WordArt Gallery
4 – Formatar WordArt
5 – Forma da WordArt
6 – Disposição do Texto
7 – Mesma altura de letras na WordArt
8 – Texto vertical da WordArt
9 – Alinhamento de WordArt
10 – Espaçamento de Caracteres na WordArt

Diagramas

A inserção de diagramas pode ser útil para pessoas que trabalham em empresas e necessitam de
ferramentas para construção de Organogramas, seja qual for o formato. Para inserir diagrama, você tem
as seguintes opções:
1° - Menu Inserir/Imagem/Diagrama
2° - Clique no botão Inserir Diagrama , na barra de Desenhos.
A caixa abaixo se abrirá:

Tabulações

Para criar colunas alinhadas no Word, precisamos conhecer o funcionamento das marcas de tabulação.
Essas marcas são feitas na régua horizontal e definem o local em que o cursor se posicionará após
pressionada a tecla Tab. Existem 4 tipos de tabulação:

Esquerdo – Alinha o texto à esquerda da Tabulação;


Centralizado – Alinha o texto no centro da Tabulação;
Direito – Alinha o texto à direita da Tabulação;
Decimal – Para números. Alinha os números pela vírgula.
Insira as tabulações antes de começar a digitar o texto. Escolha a Tabulação clicando no botão

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localizado do lado esquerdo da régua . Clique sobre a régua para inserir as tabulações desejadas.
Para escolher outras opções de Tabulação, clique no menu Formatar/Tabulação. A caixa abaixo se abrirá:

Em Parada de tabulação, insira a quantos centímetros você quer a primeira Tabulação.


Em Alinhamento, escolha a opção desejada. Em Preenchimento você pode escolher entre as quatro
opções abaixo:

Em seguida clique em Definir. Só confirme com OK quando terminar de colocar todas as tabulações.
O botão Limpar, limpa as tabulações selecionadas na caixa Parada de Tabulação.
O botão Limpar tudo, limpa todas as tabulações.

Colunas

Para definir seu texto com colunas com de jornais, siga os passos:
Selecione o texto desejado;
Clique no botão Colunas, na barra de ferramentas Padrão , ou clique no menu Formatar/Colunas e a
caixa abaixo se abrirá:

Em Predefinidas, escolha o estilo de suas colunas.


Em Número de colunas, você pode quantas colunas você quer em seu documento.
Em Largura e espaçamento, você pode definir tamanhos definidos para cada coluna, desde que a
caixa Colunas da mesma largura não esteja selecionada.
Em Linha entre colunas, selecione para dividir as colunas com uma linha.
Confirme clicando no botão OK.

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Colunas

Para definir seu texto com colunas com de jornais, siga os passos:
Selecione o texto desejado;
Clique no botão Colunas, na barra de ferramentas Padrão , ou clique no menu Formatar/Colunas e
a caixa abaixo se abrirá:
Em Predefinidas, escolha o estilo de suas colunas.
Em Número de colunas, você pode quantas colunas você quer em seu documento.
Em Largura e espaçamento, você pode definir tamanhos definidos para cada coluna, desde que a
caixa Colunas da mesma largura não esteja selecionada. Em Linha entre colunas, selecione para dividir
as colunas com uma linha.
Confirme clicando no botão OK.

Cabeçalho e rodapé

Um cabeçalho ou rodapé é um pequeno texto ou elemento gráfico que normalmente aparece na


extremidade ou na base de todas as páginas do documento, sendo que o cabeçalho é impresso na
parte superior e o rodapé na parte inferior da página. Para incluir um cabeçalho, clique no menu Exibir/
Cabeçalho e rodapé.

Cabeçalho

Rodapé

Ao se exibir o Cabeçalho e rodapé, a barra de ferramentas abaixo se abrirá:

Veja a descrição de cada botão abaixo:

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Botão Descrição
1 Insere um Auto Texto no cabeçalho ou rodapé
2 Insere o número da página atual
3 Insere a quantidade de páginas do documento
4 Formata a exibição do número de página
5 Insere a data atual
6 Insere a hora atual
7 Ativa a guia Layout da caixa de diálogo Configurar página
8 Exibe/Oculta a exibição do texto do documento enquanto o cabeçalho ou rodapé é editado
9 Mantém os mesmos estilos aplicados a seção anterior
10 Alterna a edição entre cabeçalho e rodapé
11 Mostra o cabeçalho da página anterior
12 Mostra o cabeçalho da próxima página
13 Fecha a barra de ferramentas e encerra o cabeçalho e rodapé

Para colocar cabeçalhos diferentes e ou alternados, clique no meu Arquivo/Configurar página e escolha
a guia Layout.
Você pode configurar um cabeçalho ou rodapé diferentes em Diferentes em páginas pares e ímpares
ou um cabeçalho Diferente na primeira página, podendo digitar um texto na primeira página e a partir da
segunda página um outro texto.
Na opção Da borda, você controla a distância do cabeçalho ou rodapé com relação a página.
Depois de inserido o Cabeçalho e rodapé, para editá-los, basta clicar duas vezes sobres eles, tanto no
cabeçalho quanto no rodapé.
Você pode formatar o cabeçalho da maneira que achar melhor, com fontes e cores como num texto
normal.

Bordas e sombreamento

Selecione o texto desejado. Clique no botão Bordas (na seta ao lado) e escolha a borda desejada.
Para escolher um tipo diferente de linha, escolher uma cor, espessuras e um sombreamento, clique no
menu Formatar/Bordas e sombreamento. A caixa a seguir será aberta:

Em Bordas você escolhe uma borda para o texto. Escolha em Aplicar a entre as opções Parágrafo

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
(linha ou parágrafo inteiro) ou Texto (somente a palavra selecionada).
Em Borda da página, escolha uma borda para colocar na folha inteira do documento, em todas as
páginas. Clique em Arte para visualizar mais bordas.
Em Sombreamento, escolha uma cor para colocar no parágrafo ou texto. Confirme com OK.

Ortografia e Gramática

Para corrigir erros de ortografia e gramática no seu texto use a função Ortografia e gramática do Word.
Para iniciar a verificação, você tem três opções:
1° - clique no menu Ferramentas/Ortografia e Gramática;

2° - Clique no botão Ortografia e Gramática ;


3° Pressione a tecla F7.
A seguinte caixa será aberta:

Em Não encontrada, aparece a palavra que o Word não encontrou em seu dicionário. Se a palavra
estiver ortograficamente errada, aparecerá em vermelho, se estiver gramaticalmente errada, aparecerá
em verde.
Em Sugestões, você encontrará dicas sobre possíveis palavras certas e sugestões para acentuação.
Clique sobre a opção correta e depois no botão Alterar.
O botão Ignorar uma vez ignora a palavra errada uma única vez, enquanto que o botão Ignorar todas
ignora todas as vezes que a palavra aparecer.
O botão Adicionar ao dicionário coloca a palavra no dicionário do Word, para que não apareça mais esta
palavra como sendo errada. Após terminar de fazer a verificação, o Word mostra a seguinte mensagem:

Auto Correção

Este recurso corrige erros de ortografia a medida que o texto for digitado. Por exemplo, você digita a
palavra “uqe” ao invés de digitar “que”, a Auto Correção irá alterá-la automaticamente quando a barra de
espaço for pressionada. O Word possui uma extensa lista de Auto Correção, mas que você poderá alterar
quando quiser. Para exibir a Auto correção, clique no menu Ferramentas/Opções de Auto Correção.

A caixa abaixo será aberta:

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
A Auto Correção possui algumas opções que você poderá escolher apenas clicando sobre a caixa de
seleção, como a opção Corrigir Duas Iniciais Maiúsculas.
Na caixa Substituir, você digita a palavra errada ou abreviação, como por exemplo “vc” (sem as aspas)
e na caixa Por, a palavra correta “você” (sem as aspas). Clique no botão adicionar. Confirme no OK.
Quando você digitar e pressionar a barra de espaços, a palavra será automaticamente substituída.
Use a barra de rolagem para ver as opções de Auto Correção.

Inserindo Data e Hora

Podemos inserir a data atual do computador em nosso documento, com a facilidade de que uma vez
inserida a data e a hora, ela será automaticamente atualizada pelo Word. Clique no menu Inserir/Data e
Hora. A caixa seguinte será aberta:

Escolha a data e/ou hora desejada, selecione a caixa Atualizar automaticamente (caso ainda não
esteja selecionada) e em seguida confirme com OK.

Inserindo símbolos

Muitos documentos exigem caracteres especiais como , etc. O Word possui uma grande
relação de símbolos disponíveis para seu uso. Clique no menu Inserir/Símbolo. A caixa seguinte será
aberta:

Em Fonte, clique sobre a seta para escolher a fonte desejada.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Escolha o símbolo e clique em Inserir.
Depois de inserido, clique em fechar.
Os símbolos são como textos normais e para serem formatados, selecione-os como texto, mude o
tamanho da fonte, a cor, alinhamento e assim por diante.

Word 200731

O que há de novo no Microsoft Office Word 2007

O Microsoft Office Word 2007 ajuda-o a produzir documentos com aparência profissional oferecendo
um conjunto abrangente de ferramentas para criação e formatação do seu documento no novo Interface
de usuário do Microsoft Office Fluent. Ótimos recursos de revisão, comentário e comparação ajudam
a receber e gerenciar as sugestões dos colegas. A integração de dados avançada garante que os
documentos permaneçam conectados às fontes importantes de informações comerciais.

Criar documentos com aparência profissional

O Office Word 2007 fornece ferramentas de edição e revisão para criar documentos polido com mais
facilidade do que antes.
Gaste mais tempo escrevendo e menos tempo formatando
A nova Faixa de Opções, um componente do Interface de usuário do Office Fluent, agrupa as
ferramentas por tarefa, e os comandos usados com mais freqüência estão sempre à mão.

Guia Início do Word

1. As guias são projetadas para serem orientadas às tarefas.


2. Os grupos de cada guia dividem a tarefa em subtarefas.
3. Os botões de comando de cada grupo executam um comando ou exibem um menu de comandos.

O novo Interface de usuário do Office Fluent, orientado a resultados, disponibiliza as ferramentas de


31 Texto retirado do suporte da Microsoft - https://support.office.com/pt-BR

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uma forma limpa e organizada quando você precisa delas:

Economize tempo e obtenha mais resultados dos ótimos recursos do Word, selecionando a partir de
galerias de estilos predefinidos, formatos de tabelas, formatos de listas, efeitos gráficos e muito mais.

O Interface de usuário do Fluent elimina a adivinhação na hora de aplicar uma formatação ao documento.
As galerias de escolhas de formatação fornecem uma visualização da formatação do documento antes de
você se comprometer a fazer uma alteração.

Adicione elementos pré-formatados com apenas alguns cliques

Galeria de Folhas de Rosto

O Office Word 2007 apresenta blocos de construção para adicionar conteúdo pré-formatado aos seus
documentos:

Quando estiver trabalhando em um documento baseado em um tipo de modelo específico, como um


relatório, você poderá fazer seleções em uma galeria de folhas de rosto, citações e cabeçalhos e rodapés
pré-formatados para tornar a aparência do seu documento mais refinada.

Se quiser personalizar o conteúdo pré-formatado, ou se a sua organização normalmente usar o mesmo


conteúdo, como um texto de aviso de isenção ou informações de contato do cliente, você poderá criar
seus próprios blocos de construção selecionados a partir da galeria com um simples clique.

Comunique-se com mais eficiência com gráficos de alto-impacto

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Elemento gráfico SmartArt com texto de slide e galeria de layouts

Novos recursos de gráfico e diagramação incluem formas tridimensionais, transparência, sombras


subjacentes e outros efeitos.

Aplique instantaneamente uma nova aparência aos seus documentos

Quando sua empresa atualizar sua aparência, você poderá seguir a mudança instantaneamente no
seus documentos. Usando os Estilos rápidos e os Temas de documento, é possível alterar rapidamente
a aparência de textos, tabelas e gráficos por todo o seu documento para corresponder ao seu estilo ou
cor preferido.

Evitar facilmente erros de ortografia

Ao redigir um documento para outras pessoas lerem, certamente você não quer que sua mensagem
seja afetada por erros ortográficos ou que eles minem o seu profissionalismo. Com os novos recursos do
verificador ortográfico, você se sente mais confiante ao distribuir seu trabalho:

Agora o verificador ortográfico está mais consistente entre os programas do Sistema Microsoft Office
2007. Exemplos dessa alteração incluem:

Várias opções do verificador ortográfico agora são globais. Se você alterar uma delas em um programa
do Office, essa opção será alterada em todos os outros programas do Office.

Além de compartilhar os mesmos dicionários personalizados, todos os programas são capazes de


gerenciá-los usando a mesma caixa de diálogo.

O verificador ortográfico do Sistema Microsoft Office 2007 inclui o dicionário francês depois da reforma.
No Microsoft Office 2003, isso era um suplemento que precisava ser instalado separadamente.

É criado automaticamente um dicionário de exclusão para um idioma na primeira vez em que ele é
usado. Com os dicionários de exclusão, você pode fazer com que o verificador ortográfico sinalize palavras
cujo uso você deseja evitar. Eles são úteis para evitar palavras obscenas ou que não correspondem ao
guia de estilo.

O verificador ortográfico pode localizar e marcar erros de ortografia contextuais. Você já digitou um
erro semelhante ao seguinte?
Eu verei você lã.
No Office Word 2007, você pode ativar a opção Usar ortografia contextual para obter ajuda sobre
como localizar e corrigir esse tipo de problema. Esta opção está disponível quando a verificação dos
documentos for em documentos em inglês, alemão ou espanhol.
Você pode desativar a verificação ortografia e gramatical para um documento ou para todos os
documentos que criar.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Usar dicionários personalizados para adicionar palavras ao verificador ortográfico

Clique no Botão do Microsoft Office e clique em Opções do Word.

Clique em Revisão.

Certifique-se de que a caixa de seleção Sugerir com base no dicionário principal esteja desmarcada.

Clique em Personalizar Dicionários.

Na caixa de diálogo Personalizar Dicionários, para qualquer dicionário personalizado que desejar
utilizar, certifique-se de que a caixa de seleção ao lado de cada dicionário esteja marcada.

Usar dicionários de exclusão para especificar uma ortografia preferida para uma palavra

As seguintes situações são úteis para forçar o verificador ortográfico a sinalizar uma palavra como
errada, mesmo que ela esteja no dicionário principal listada como correta.

Palavras obscenas ou embaraçosas. Ao trabalhar em uma apresentação do Microsoft Office PowerPoint,


você digita acidentalmente púbico em vez de público.

Diretrizes de estilo que o seu departamento segue. Por exemplo, theater é a palavra correta
ortograficamente, mas as diretrizes de estilo requerem que a palavra seja escrita como theatre.

Como o dicionário de exclusão afeta o verificador ortográfico

Após adicionar uma palavra ao dicionário de exclusão, sempre que você verificar a ortografia de um
arquivo, o verificador ortográfico:

Sinaliza a palavra sempre que você executar o verificador ortográfico

Não sugere a palavra como uma correção para uma palavra sinalizada.

Localizar e modificar o dicionário de exclusão para um idioma

Verifique a ortografia em um arquivo que contenha texto no idioma para o qual você deseja modificar
o dicionário de exclusão. Por exemplo, se deseja modificar o dicionário de exclusão em português,
certifique-se de que o arquivo contenha algum texto sinalizado em português.

Localize links para obter mais informações sobre como o texto é sinalizado para um idioma na seção
Consulte Também.

No Microsoft Windows Explorer, vá até o local onde os dicionários personalizados estão armazenados.
O local deve ser um dos seguintes:

Windows Vista ou superior.

C:\Users\nome do usuário\AppData\Microsoft\UProof

Microsoft Windows Server 2003 ou Microsoft Windows XP

C:\Documents and Settings\nome do usuário\Application Data\Microsoft\UProof

Não vejo a pasta. Como faço para torná-la visível?

No Windows, clique no botão Iniciar e em Painel de Controle.

Em Selecionar uma Categoria, clique duas vezes em Desempenho e Manutenção.

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OBSERVAÇÃO: Se você estiver usando o modo de exibição Clássico no Painel de controle, passe
para a próxima etapa.

Em Consulte Também, clique em Tipos de Arquivo.

OBSERVAÇÃO: Se você estiver usando o modo de exibição Clássico no Painel de controle, clique
duas vezes em Opções de Pasta.

Clique na guia Exibir.

Em Configurações Avançadas, em Arquivos e Pastas, em Ocultar arquivos e pastas, clique em Mostrar


arquivos e pastas ocultas.

Localize o dicionário de exclusão para o idioma cujas configurações você deseja alterar. O nome do
arquivo que você precisa abrir é ExcludeDictionaryCódigo do IdiomaLCID do idioma.lex. Por exemplo, o
nome do dicionário de exclusão de inglês é ExcludeDictionaryEN0409.lex.

Localize links para obter mais informações sobre o código de números de identificação local (LCID) do
idioma que você estiver utilizando na seção Consulte Também.

Edite o arquivo usando o editor de texto de sua escolha (como Notepad ou WordPad).

Adicione cada palavra que deseja que o verificador ortográfico sinalize como incorreta ao arquivo.
Certifique-se de digitar as palavras em minúsculas e, em seguida, pressione ENTER após cada palavra.

Salve e feche o arquivo.

Compartilhar documentos confidencialmente

Ao enviar um rascunho de um documento aos seus colegas para que eles deem suas opiniões, o
Office Word 2007 o ajuda a coletar e gerenciar com eficiência suas revisões e comentários. Quando
estiver pronto para publicar o documento, o Office Word 2007 o ajuda a verificar se existem revisões e
comentários não resolvidos sobrando no documento publicado.

Compare rapidamente duas versões de um documento

Comparar e combinar documentos

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O Office Word 2007 facilita a descoberta de alterações feitas em um documento. Ao comparar e
combinar documentos, é possível ver as duas versões do documento, com o texto excluído, inserido ou
movido marcado claramente em uma terceira versão do documento.

Localizar e remover metadados e as informações pessoais nos documentos

Antes de compartilhar seu documento com outras pessoas, você pode usar o Inspetor de Documentos
para verificar o documento quanto a metadados ocultos, informações pessoais ou conteúdo armazenado
no documento. O Inspetor de Documentos pode localizar e remover informações como comentários,
versões, alterações controladas, anotações de link, propriedades do documento, informações do servidor
de gerenciamento do documento, texto oculto, dados XML personalizados e informações nos cabeçalhos
e rodapés. O Inspetor de Documentos pode auxiliá-lo a garantir que os documentos compartilhados
com outras pessoas não têm informações pessoais ocultas ou conteúdo oculto que sua empresa não
queira compartilhar. Além disso, sua empresa pode personalizar o Inspetor de Documentos para adicionar
verificações a tipos adicionais de conteúdo oculto.

Adicionar uma assinatura digital ou linha de assinatura aos documentos

Documento com linhas de assinatura assinadas

Você pode ajudar a garantir a autenticidade, a integridade e a origem do documento acrescentando


uma assinatura digital ao documento. No Office Word 2007, você pode adicionar uma assinatura digital
invisível a um documento ou inserir uma Linha de Assinatura do Microsoft Office para capturar uma
representação visível de uma assinatura junto com uma assinatura digital.

O recurso de captura de assinaturas digitais usando linhas de assinatura digital nos documentos do
Office possibilita que as empresas usem menos papel nos processos de assinatura para documentos como
contratos ou outros acordos. Ao contrário das assinaturas em papel, as assinaturas digitais fornecem um
registro exato do que foi assinado e permitem que a assinatura seja verificada no futuro.

Converta seus documentos do Word em PDF ou em XPS

O Office Word 2007 oferece suporte à exportação do arquivo nos seguintes formatos:

Portable Document Format (PDF) - O PDF é um formato de arquivo eletrônico de layout fixo que
preserva a formatação do documento e habilita o compartilhamento de arquivo. O formato PDF garante
que quando o arquivo for visualizado on-line ou impresso, ele retém exatamente o formato pretendido
e que os dados no arquivo não possam ser facilmente alterados. O formato PDF também é usado para
documentos que serão reproduzidos usando métodos de impressão comercial.

Salvar um arquivo no formato PDF

Clique no Botão do Microsoft Office, apontar para a seta ao lado de Salvar Como e, em seguida, clique
PDF ou XPS.

Na lista Nome do Arquivo, digite ou selecione um nome para o documento.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Na lista Salvar como tipo, clique em PDF.

Se desejar abrir o arquivo imediatamente após salvá-lo, marque a caixa de seleção Abrir arquivo após
publicação. Esta caixa de seleção estará disponível somente se você tiver um leitor PDF instalado em
seu computador.

Ao lado de Otimizar para, execute um destes procedimentos, dependendo do que for mais importante
para você, tamanho do arquivo ou qualidade de impressão:

Se o documento exigir uma alta qualidade de impressão, clique em Padrão (publicação online e
impressão).

Se a qualidade de impressão for menos importante do que o tamanho do arquivo, clique em Tamanho
mínimo (publicação online).

Clique em Opções para definir o intervalo de páginas a ser impresso, decidir se a marcação deverá
ser impressa e selecionar as opções de saída. (Localize links para obter mais informações sobre essas
opções na seção Consulte Também.) Clique em OK.

Clique em Publicar.

XML Paper Specification (XPS) - XPS é um formato de arquivo eletrônico que preserva a formatação
de documento e habilita o compartilhamento de arquivos. O formato XPS garante que quando o arquivo
for visualizado on-line ou impresso, ele retém exatamente o formato pretendido e que os dados no arquivo
não possam ser facilmente copiados ou alterados.

Salvar um arquivo no formato XPS

Clique no Botão Microsoft Office, aponte para a seta ao lado de Salvar como e clique em PDF ou XPS.

Na lista Nome do Arquivo, digite ou selecione um nome para o documento.

Na lista Salvar como tipo, clique em XPS.

Ao lado de Otimizar para, execute um destes procedimentos, dependendo do que for mais importante
para você, tamanho do arquivo ou qualidade de impressão:

Se o documento exigir uma alta qualidade de impressão, clique em Padrão (publicação online e
impressão).

Se a qualidade de impressão for menos importante do que o tamanho do arquivo, clique em Tamanho
mínimo (publicação online).

Clique em Opções para definir o intervalo de páginas a ser impresso, decidir se a marcação deverá
ser impressa e selecionar as opções de saída. (Localize links para obter mais informações sobre essas
opções na seção Consulte Também.) Clique em OK.

Clique em Publicar.

Detecte instantaneamente documentos que contêm macros incorporadas

O Office Word 2007 usa uma formato de arquivo separado (.docm) para documentos com macro
ativadas, de modo que é possível afirmar instantaneamente se um arquivo é capaz de executar quaisquer
macros incorporadas.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Evitar que sejam feitas alterações à versão final de um documento

Apague o comando Marcar como Final para habilitar a edição

Antes de compartilhar uma versão final de um documento com outras pessoas, você pode usar o
comando Marcar como Final para que o documento seja somente leitura e comunicar a outras pessoas que
você está compartilhando a versão final do documento. Quando um documento for marcado como final,
a digitação, comandos de edição e marcas de revisão serão desativados e as pessoas que visualizarem
o documento não poderão alterá-lo por conta. O comando Marcar como Final não é um recurso de
segurança. Qualquer um pode editar um documento marcado como final desativando Marcar como Final.

Ir além dos documentos

Agora, mais do que nunca, quando os computadores e arquivos estão interconectados, compensa
armazenar os documentos em arquivos menores, mais robustos e que suportem uma ampla variedade
de plataformas. Para atender essa necessidade, o Versão do 2007 Office atingiu um novo estágio em sua
evolução de suporte a XML. O novo formato de arquivo com base em XML permite que os arquivos do
Office Word 2007 sejam menores, mais robustos e extremamente integrados com sistemas de informações
e fontes dados externas.

Reduza os tamanhos dos arquivos e melhore a recuperação de corrupção

O novo formato XML do Word é um formato de arquivo compactado e segmentado que oferece uma
redução dramática no tamanho do arquivo e ajuda a garantir que os arquivos danificados ou corrompidos
possam ser recuperados com mais facilidade.

Conecte seus documentos com as informações comerciais

Nos seus negócios, você cria documentos para comunicar dados comerciais importantes. É possível
economizar tempo e reduzir o risco de erros automatizando o processo dessa comunicação. Crie
documentos inteligentes dinâmicos que se atualizam automaticamente usando novos controles de
documento e vínculo de dados para se conectar com os seus sistemas back-end.

Gerenciar propriedades do documento no painel de informações do documento

O Painel de Informações do Documento facilita a visualização e a edição das propriedades do documento


enquanto você trabalha no documento do Word. O Painel de Informações do Documento é exibido na parte
superior do documento do Word. Você pode usá-lo para visualizar e editar as propriedades do documento
do Microsoft Office padrão e as propriedades de arquivos salvos em um servidor de gerenciamento de
documentos. Se você usar o Painel de Informações do Documento para editar as propriedades de um
documento do servidor, as propriedades atualizadas serão salvas diretamente no servidor.

Por exemplo, você pode ter um servidor que mantém o controle do status do editorial de um documento.
Ao dar os toques finais em um documento, é possível abrir o Painel de informações do documento para
alterar o status do editorial do documento de Rascunho para Final. Ao salvar o documento de volta no
servidor, a alteração no status do editorial é atualizada no servidor.

Se você armazenar modelos de documentos em uma biblioteca em um servidor do Windows SharePoint


Services 3.0, a biblioteca poderá incluir propriedades personalizadas que armazenam informações sobre
os modelos. Por exemplo, sua empresa pode exigir a categorização dos documentos da biblioteca pelo
preenchimento de uma propriedade Categoria. Ao usar o Painel de Informações do Documento, é possível
editar propriedades como essa diretamente no ambiente do Word.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Recuperação do programa

O Office Word 2007 possui recursos aprimorados para ajudar a evitar que você perca seu trabalho
se o programa fechar anormalmente. Sempre que possível, o Word tenta recuperar alguns aspectos da
condição do programa depois que ele é reiniciado.

Por exemplo, você está trabalhando em vários arquivos ao mesmo tempo. Cada arquivo é aberto em
uma janela diferente com dados específicos visíveis em cada janela. O Word é encerrado. Quando você
reinicia o Word, ele abre os arquivos e recupera as janelas da forma que estavam antes de ele ter sido
encerrado.

Inicialização e configurações

Impedir que os usuários alterem o conjunto padrão de Estilos Rápidos

Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique no Iniciador de Caixa de Diálogo Estilos.

Iniciador da caixa de diálogo Estilos

Na caixa de diálogo Estilos, clique em Gerenciar Estilos Imagem do botão e, em seguida, clique na
guia Restringir.

Botão gerenciar estilos

Marque a caixa de seleção Bloquear alternância de Conjuntos de Estilos Rápidos.

OBSERVAÇÃO: Impedir que os usuários alterem o conjunto de Estilos Rápidos não os impede de
alterar a fonte e as cores de tema.

Salvar um modelo na pasta Meus modelos

Clique no Botão Microsoft Office Imagem do botão do Office e, em seguida, clique em Salvar como.

Botão office

Na caixa de diálogo Salvar como, clique em Modelos Confiáveis (Microsoft Windows XP) ou Modelos
(Windows Vista).

Na lista Salvar como tipo, selecione Modelo do Word.

Digite um nome para o modelo na caixa Nome do arquivo e clique em Salvar.

Exibindo e navegando em documentos

Para desativar o modo Leitura em Tela Inteira e retornar ao modo Layout de Impressão, pressione
ESC.

Para impedir que o modo Leitura em Tela Inteira seja aberto automaticamente, nesse modo, clique em
o Opções de Exibição e, em seguida, clique em Não Abrir Anexos em Tela Inteira.

Para mover-se até a palavra anterior ou seguinte, pressione CTRL+SETA PARA A ESQUERDA ou

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
CTRL+SETA PARA A DIREITA.

Para ir até o início ou final do documento, pressione CTRL+HOME ou CTRL+END.

Para exibir a organização de um documento e pular para seções diferentes, na guia Exibir, no grupo
Mostrar/Ocultar, clique em Mapa do Documento.

Formatando texto

Para formatar uma palavra sem selecioná-la, clique na palavra e aplique a formatação desejada. Por
exemplo, pressione CTRL+N para aplicar negrito.

Para selecionar uma palavra, clique nela.

Para selecionar uma frase, pressione CTRL e clique na frase.

Para selecionar um parágrafo, clique três vezes no parágrafo.

Para selecionar um documento inteiro, pressione CTRL+T.

Para colar somente texto, sem a formatação, cole o texto, clique em Opções de Colagem Imagem do
botão e selecione Manter Somente Texto.

Ícone de opções de colagem

Para preservar a formatação ao mover ou copiar um parágrafo, inclua a marca de parágrafo ( ).

Para centralizar, alinhar à esquerda ou alinhar à direita um parágrafo selecionado, pressione CTRL+E,
CTRL+Q ou CTRL+G.

Para criar uma linha, pressione a tecla de hífen três ou mais vezes e, em seguida, pressione ENTER.
Para criar uma linha mais espessa, mantenha pressionada a tecla SHIFT e pressione a tecla de hífen três
ou mais vezes. Por fim, pressione ENTER.

Para aumentar ou diminuir o tamanho do texto, selecione o texto e pressione CTRL+SHIFT+] ou


CTRL+SHIFT+[.

Formatar texto usando a Minibarra de Ferramentas

A Minibarra de Ferramentas aparece automaticamente quando você seleciona o texto e quando você
clicar com o botão direito do mouse no texto.

Minibarra de Ferramentas

Selecione o texto que você deseja formatar.

Mova o ponteiro do mouse para a Minibarra de Ferramentas e faça as alterações desejadas na


formatação.

Reutilizar formatação

Use o Pincel para copiar a formatação do texto de uma área do documento e aplicá-la a outra.

Selecione o texto que possui a formatação que você deseja aplicar a outras áreas.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Na guia Página Inicial, no grupo Área de Transferência, clique em Pincel...

OBSERVAÇÃO: Para aplicar o formato do texto a várias áreas, clique duas vezes em Pincel. Quando
terminar de aplicar a formatação, clique em Pincel novamente ou pressione ESC.

Exibir realce na tela e na impressão

Clique no Botão Microsoft Office Imagem do botão do Office e, em seguida, clique em Opções do Word.

Clique em Exibir.

Em Opções para exibição de página, marque ou desmarque a caixa de seleção Mostrar marcas de
marca-texto.

Formatando tabelas

Para limpar o conteúdo de uma tabela, selecione a tabela e pressione DELETE.

Para remover uma tabela e seu conteúdo, selecione a tabela e pressione BACKSPACE.

Para adicionar uma linha ao final de uma tabela, clique na última célula e pressione a tecla TAB.

Para inserir um caractere de tabulação em uma célula de tabela, clique na célula e pressione CTRL+TAB.

Para numerar as linhas em uma tabela, selecione a coluna esquerda e, na guia Início, no grupo
Parágrafo, clique em Numeração.

Para numerar as colunas em uma tabela, selecione a linha superior e, na guia Início, no grupo Parágrafo,
clique em Numeração.

Para inserir uma linha em branco antes de uma tabela, clique antes de qualquer texto na célula superior
esquerda da tabela e pressione ENTER.

Para mover uma linha de tabela e seu conteúdo para cima ou para baixo, selecione a linha e pressione
ALT+SHIFT+SETA PARA CIMA ou ALT+SHIFT+SETA PARA BAIXO.

Salvar as tabelas mais utilizadas na galeria de Tabelas Rápidas

Selecione a tabela.

Na guia Inserir, no grupo Tabelas, clique em Tabela, aponte para Tabelas Rápidas e, em seguida, clique
em Salvar Seleção na Galeria de Tabelas Rápidas.

Editando e revisando documentos.

Para comparar duas versões de um documento e descobrir o que foi alterado, use a opção que permite
gerar documentos com alterações. Na guia Revisar, no grupo Comparar, clique em Comparar e, em
seguida, clique em Comparar novamente. Para obter mais informações, consulte Comparar documentos
com a opção de geração de documentos com alterações.

Para mesclar documentos e alterações de vários documentos em um único documento, na guia


Revisar, no grupo Comparar, clique em Comparar e, em seguida, clique em Combinar.

Para comparar documentos lado a lado, abra os dois documentos a serem exibidos. Na guia Exibir, no
grupo Janela, clique em Exibir Lado a Lado.

Para ver as duas partes de um documento simultaneamente, na guia Exibir, no grupo Janela, clique
em Dividir.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Para retornar ao local da última edição, pressione SHIFT+F5.

Configurar um documento

Começar com um documento básico no Microsoft Office Word 2007 é tão fácil quanto abrir um
documento novo ou existente e começar a digitar. Esteja você começando um documento do zero ou
retrabalhando um documento existente, é possível seguir alguns passos básicos para garantir resultados
de alta qualidade e concluir um documento profissional, bem elaborado rapidamente.

Os principais elementos de um documento complexo incluem cabeçalhos e rodapés, números de


página, citações, equações, uma bibliografia, um sumário e um índice. Você também pode empregar
qualquer um desses elementos para criar um modelo de documento, que você pode usar repetidamente.
É possível obter mais informações sobre todos esses elementos adicionais de documentos digitando
qualquer um dos seguintes termos na caixa Pesquisa enquanto você está usando o Word.

Abrir um novo documento e começar a digitar

Abrir um documento em branco

Clique no Botão Microsoft Office e, em seguida, clique em Novo.

Clique duas vezes em Documento em branco.

Iniciar um documento a partir de um modelo

Para usar um modelo como ponto de partida, siga um destes procedimentos:

Clique no Botão Microsoft Office e, em seguida, clique em Novo.

Em Modelos, siga um destes procedimentos:


- Clique em Modelos Instalados para selecionar um modelo que esteja disponível em seu computador.
- Clique em um dos links em Microsoft Office Online, como Panfletos ou Cartas e papel timbrado.

- OBSERVAÇÃO: Para fazer o download de um modelo listado em Microsoft Office Online, você deve
estar conectado à Internet.

Clique duas vezes no modelo desejado.

Salvar e reutilizar modelos

Se você fizer alterações em um modelo que foi baixado por download, será possível salvá-lo em seu
computador e usá-lo novamente. É fácil encontrar todos os seus modelos personalizados clicando em
Meus modelos na caixa de diálogo Novo Documento. Para salvar um modelo na pasta Meus modelos,
siga este procedimento:

Clique no Botão Microsoft Office e, em seguida, clique em Salvar como.

Na caixa de diálogo Salvar como, clique em Modelos Confiáveis.

Na lista Salvar como tipo, selecione Modelo do Word.

Digite um nome para o modelo na caixa Nome do arquivo e clique em Salvar.

Alterar margens de páginas

Se você estiver alterando as margens de um documento inteiro dividido em seções, pressione CTRL+A
para selecionar o documento inteiro antes de começar.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Margens.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Siga um destes procedimentos:


- Clique no tipo de margem desejado. Para selecionar a largura de margem mais comum, clique em
Normal.
- Clique em Margens Personalizadas e, em seguida, nas caixas Superior, Inferior, Esquerda e Direita,
digite novos valores para as margens.

Alterar as margens padrão

Você pode alterar as margens padrão que o Microsoft Office Word usa para todos os novos documentos
em branco.

- Depois de selecionar uma nova margem para o documento, clique em Margens no grupo Configurar
Página novamente e, em seguida, clique em Margens Personalizadas.
- Na caixa de diálogo Configurar Página, clique em Padrão.

As novas configurações padrão são salvas no modelo em que o documento se baseia. Cada novo
documento baseado nesse modelo automaticamente usa as novas configurações de margem.

OBSERVAÇÃO: A nova configuração de margem padrão não aparecerá na lista de configurações de


margem da galeria.

Alterar o espaçamento entre linhas

Se uma linha contiver um caractere de texto, um elemento gráfico ou uma fórmula grande, o Microsoft
Office Word aumenta o espaçamento dessa linha.

Selecione o parágrafo para o qual deseja alterar o espaçamento entre linhas.

Na guia Página Inicial, no grupo Parágrafo, clique em Espaçamento entre Linhas.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Siga um destes procedimentos:


- Para aplicar uma nova configuração, clique no número desejado de espaços da linha.
- Por exemplo, se você clicar em 1.0, o texto selecionado terá espaçamento simples.
- Para definir medidas de espaçamento mais precisas, clique em Opções de Espaçamento entre Linhas
e selecione as opções desejadas em Espaçamento entre linhas.

Opções de espaçamento entre linhas

Simples: Essa opção acomoda a maior fonte na linha, além de uma pequena quantidade de espaço

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
adicional. A quantidade de espaço adicional varia de acordo com a fonte usada.

1,5 linhas: Essa opção é uma vez e meia maior que o espaçamento simples entre linhas.

Duplo: Essa opção é duas vezes o espaçamento simples entre linhas.

Pelo menos: Essa opção define o espaçamento mínimo entre as linhas que é necessário para
acomodar a maior fonte ou elemento gráfico na linha.

Exatamente: Essa opção define um espaçamento fixo entre linhas que o Word não ajusta.

Múltiplos: Essa opção define um espaçamento entre linhas que é aumentado ou diminuído, com
relação a um espaçamento simples, de acordo com uma porcentagem especificada. Por exemplo, se
você definir o espaçamento como 1,2, o espaço será aumentado em 20%.

Mover texto ou desfazer alterações

Mover ou copiar texto e elementos gráficos

Selecione o item que você deseja mover ou copiar.

Siga um destes procedimentos:


- Para mover o item, pressione CTRL+X.
- Para copiar o item, pressione CTRL+C.

Se desejar mover ou copiar o item para outro documento, alterne para esse documento.

Clique no lugar em que você deseja que o item seja exibido.

Pressione CTRL+V.

Para ajustar o formato dos itens que foram colados, clique no botão Opções de Colagem que aparece
logo abaixo da seleção que você colou e, em seguida, clique na opção desejada.

Botão Opções de Colagem


Desfazer erros

Na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido, clique em Desfazer Imagem do Botão.

Imagem botão desfazer

O Word exibe a ação mais recente que você pode desfazer.

Clique em Desfazer ou pressione CTRL + Z. Se desejar desfazer uma ação diferente, clique na seta ao
lado de Desfazer e, em seguida, clique na ação na lista das ações mais recentes.

Ao desfazer uma ação, você também desfaz todas as ações acima dela na lista.

OBSERVAÇÃO: Se você mais tarde decidir que não deseja desfazer uma ação, clique em Refazer na
Barra de Ferramentas de Acesso Rápido ou pressione CTRL+Y.

Imagem botão refazer

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Adicionar e excluir páginas

Adicionar uma página

Clique no local onde deseja inserir uma nova página no seu documento.

A página inserida aparecerá exatamente antes do cursor.

Na guia Inserir, no grupo Páginas, clique em Página em Branco.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Combinar duas páginas

Você pode combinar duas páginas colocando o cursor entre as duas páginas e pressionando
BACKSPACE.

Excluir uma página em branco

Siga um destes procedimentos:


- Para excluir uma página em branco em seu documento, coloque o cursor no início da página que
deseja excluir e, em seguida, pressione BACKSPACE.
- Para excluir uma página em branco no fim do documento, vá para o fim do documento e exclua
todas as marcas de parágrafo adicionais. Se você ainda vir uma quebra de página, selecione a quebra e
pressione DELETE.

- OBSERVAÇÃO: Certifique-se de estar no modo de exibição de rascunho (na guia Exibir, no grupo
Modos de Exibição de Documento, clique em Rascunho). Se as marcas de parágrafo (¶) não estiverem
visíveis, clique em Mostrar/Ocultar Marca de parágrafo no grupo Parágrafo na guia Início.

Adicionar formatação, estilos e temas básicos

O Office Word 2007 oferece maneiras fáceis de alterar a formatação em um documento, inclusive
fontes e estilos. No entanto, para obter um documento de aparência profissional em muito pouco tempo,
você pode usar temas que selecionam a combinação correta de fontes e cores para você.

Alterar o tamanho do texto

No Office Word 2007, você pode usar a Minibarra de Ferramentas de opções de formatação para
formatar texto rapidamente. A Minibarra de Ferramentas aparece automaticamente quando você seleciona
texto. Ela também aparece com o menu quando você seleciona texto e, em seguida, clica com o botão
direito do mouse.

Selecione o texto que deseja alterar e, em seguida, mova o cursor para a Minibarra de Ferramentas
que aparece com a sua seleção de texto.

Siga um destes procedimentos:


- Para aumentar o texto, clique em Aumentar Fonte ou pressione CTRL+SHIFT+>.
- Para diminuir o texto, clique em Reduzir Fonte ou pressione CTRL+SHIFT+<.

OBSERVAÇÃO: Você também pode alterar o tamanho da fonte no grupo Fonte da guia Início.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Aplicar um estilo

Aplicar um estilo a uma seleção de texto no Office Word 2007 é tão fácil quanto clicar em um botão na
Minibarra de Ferramentas que aparece quando você seleciona texto.

- Selecione o texto ao qual você deseja aplicar um estilo.


Por exemplo, você pode selecionar um texto que deseja transformar em um título. Se desejar alterar o
estilo de um parágrafo inteiro, clique em qualquer parte do parágrafo.
- Mova o cursor para a Minibarra de Ferramentas que aparece com a sua seleção de texto, clique para
abrir a galeria de Estilos Rápidos e, em seguida, clique no estilo desejado.

Galeria de Estilos Rápidos

Por exemplo, se você selecionar o texto em que deseja aplicar um estilo de título, clique no estilo
denominado Título na galeria de Estilos Rápidos.

OBSERVAÇÃO: Você pode ver qual será a aparência do texto com um estilo específico posicionando
o cursor sobre o estilo que deseja visualizar.

OBSERVAÇÃO (Se o estilo desejado não aparecer na galeria de Estilos Rápidos, clique em Aplicar
Estilos na parte inferior da galeria de Estilos Rápidos ou pressione CTRL+SHIFT+S para abrir o painel
de tarefas Aplicar Estilos. Em Nome do Estilo, digite o nome do estilo que deseja aplicar. A lista de Estilos
mostra apenas aqueles estilos que você já usou no documento, mas é possível digitar o nome de qualquer
estilo definido para o documento.
Você também pode aplicar estilos da galeria de Estilos Rápidos no grupo Estilos da guia Início.)

Alterar um conjunto de Estilos Rápidos

Você pode alterar totalmente a aparência do seu documento alterando o conjunto de Estilos Rápidos
usado. Se não gostar da aparência dos estilos selecionados, você pode selecionar um conjunto diferente
da galeria de estilos ou alterar um conjunto de estilos de acordo com a sua preferência.

Alterar o conjunto de Estilos Rápidos

Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique em Alterar Estilos.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Aponte para Conjunto de Estilos e, em seguida, clique no conjunto de estilos desejado, como Formal.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
OBSERVAÇÃO: Você pode visualizar qualquer estilo definido apontando para o estilo e visualizando
as alterações de estilo em seu documento.

Criar um Estilo Rápido

Estilos Rápidos são conjuntos de estilos criados para serem usados em conjunto. Embora um conjunto
de Estilo Rápido provavelmente contenha todos os estilos necessários para criar um documento, convém
adicionar um novo estilo. Você também pode criar estilos adicionais, como uma nova tabela ou um novo
estilo de lista.

- Selecione o texto que deseja criar como um novo estilo.


Por exemplo, talvez você deseje que a palavra negócios apareça sempre em negrito e vermelho em
seu documento.
- Na Minibarra de Ferramentas que aparece acima da sua seleção, clique em Negrito e Vermelho para
formatar o texto.
- Clique com o botão direito do mouse na seleção, clique em Estilos e, em seguida, clique em Salvar
Seleção como Novo Estilo Rápido.
- Dê um nome ao estilo — por exemplo, negócios — e, em seguida, clique em OK.
O estilo negócios criado aparece na galeria de Estilos Rápidos com o nome que você deu, pronto para
ser usado quando você desejar que texto apareça em negrito e vermelho.

Aplicar um tema

As alterações de tema são uma maneira de refinar e individualizar a aparência do conjunto de Estilos
Rápidos que você escolheu para o seu documento. Experimentando estilos, fontes e cores, você pode
encontrar a aparência que funciona com os seus documentos.

Aplicar um tema de fonte predefinido

Você pode alterar as fontes do documento selecionando um novo tema de fonte. Ao escolher um novo
tema de fonte, você altera a fonte do título e do corpo de texto do documento em que está trabalhando.

Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique em Alterar Estilos.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Aponte para Fontes e clique no tema de fonte interno que deseja usar.

Criar um tema de fonte personalizado

Na guia Layout da Página, no grupo Temas, clique em Fontes do Tema.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Clique em Criar Novas Fontes de Tema.

Selecione as fontes e os tamanhos que deseja usar nas listas Fonte do título e Fonte do corpo.

156
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
A amostra é atualizada com as fontes selecionadas.

Na caixa Nome, digite um nome para o novo tema de fonte.

Clique em Salvar.

Aplicar um tema de cor predefinido

Você pode alterar as cores do documento selecionando um novo tema de fonte. Quando você escolhe
um novo tema de cor, o Word automaticamente formata várias partes do seu documento com cores
criadas para funcionarem juntas.

Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique em Alterar Estilos.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Aponte para Cores e clique no tema de cores que deseja usar.

OBSERVAÇÃO: Se você adicionou um estilo personalizado com uma cor definida, alterar o tema de
cores pode alterar a cor do seu estilo personalizado.

Criar um tema de cores personalizado

Quando você aplica um tema de cores e, em seguida, altera uma ou mais cores do documento,
essas alterações afetam imediatamente o documento ativo. Se desejar aplicar as alterações a novos
documentos, você pode salvá-las como um tema de cores personalizado.

Na guia Layout da Página, no grupo Temas, clique em Cores do Tema.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Clique em Criar Novas Cores de Tema.

Em Cores do Tema, selecione as cores que deseja usar.

- Para ver a aparência das cores selecionadas no documento, clique em Visualização. O exemplo no
painel de Visualização será alterado para mostrar uma visualização da sua seleção de cores.

Na caixa Nome, digite um nome para o novo tema de cores.

Clique em Salvar.

Criar listas

O Word pode criar automaticamente listas numeradas e com marcadores à medida que você digita ou
você pode adicionar rapidamente marcadores ou números a linhas de texto existentes.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Digitar uma lista numerada ou com marcadores

Digite * (asterisco) para iniciar uma lista com marcadores ou digite 1. para iniciar uma lista numerada
e pressione BARRA DE ESPAÇOS ou a tecla TAB.

Digite qualquer texto desejado.

Pressione ENTER para adicionar o próximo item de lista.

O Word insere automaticamente o próximo marcador ou número.

Para terminar a lista, pressione ENTER duas vezes ou pressione BACKSPACE para excluir o último
marcador ou número da lista.

Se os marcadores e a numeração não começarem automaticamente

Clique no Botão Microsoft Office e, em seguida, clique em Opções do Word.

Clique em Revisão de Texto.

Clique em Opções de AutoCorreção e, em seguida, clique em AutoFormatação ao Digitar.

Em Aplicar ao digitar, marque a caixa de seleção Listas com marcadores automáticos e a caixa de
seleção Listas numeradas automáticas.

Adicionar marcadores ou numeração a uma lista

Selecione os itens aos quais você deseja adicionar marcadores ou numeração.

Na guia Página Inicial, no grupo Parágrafo, clique em Marcadores ou Numeração.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Para obter mais estilos de marcadores e formatos de numeração, clique na seta ao lado de Marcadores
ou Numeração.

OBSERVAÇÃO: Você pode mover uma lista inteira para a esquerda ou para a direita. Clique no
primeiro marcador ou número da lista e arraste-o para um novo local. A lista inteira é movida à medida
que você arrasta.

Distribuir os itens em uma lista

Você pode aumentar o espaço entre as linhas em todas as suas listas desmarcando uma caixa de
seleção.

Na guia Início, no grupo Estilos, clique na seta ao lado de Estilos e, em seguida, clique com o botão
direito do mouse no estilo Parágrafo da Lista.

Clique em Modificar.

Na caixa de diálogo Modificar Estilo, clique em Formatar e, em seguida, clique em Parágrafo.

Desmarque a caixa de seleção Não adicionar espaço entre parágrafos do mesmo estilo.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Adicionar uma folha de rosto

O Office Word 2007 oferece uma galeria de folhas de rosto predefinidas convenientes. Escolha uma
folha de rosto e substitua o texto de exemplo pelo seu próprio texto.

As folhas de rosto são sempre inseridas no início de um documento, não importa onde o cursor aparece
no documento.

Na guia Inserir, no grupo Páginas, clique em Folha de Rosto.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Clique em um layout de folha de rosto na galeria de opções.

- Depois de inserir uma folha de rosto, você pode substituir o texto de exemplo pelo seu próprio texto.

OBSERVAÇÃO:
- Se você inserir outra folha de rosto no documento, ela substituirá a primeira folha de rosto inserida.
- Se você criou a folha de rosto em uma versão anterior do Word, não é possível substituir a folha de
rosto por um design da galeria do Office Word 2007.
- Para excluir uma folha de rosto, clique na guia Inserir, clique em Folhas de rosto no grupo Páginas e,
em seguida, clique em Remover Folha de Rosto Atual.

Quebrar texto
O Microsoft Office Word 2007 permite que você quebre o texto facilmente ao redor de imagens, formas
e tabelas com qualquer posição ou estilo que deseje.

Quebrar o texto ao redor de uma imagem ou objeto de desenho

Se a imagem ou o objeto estiver em uma tela de desenho, selecione a tela. Caso contrário, selecione
a imagem ou o objeto.

Na guia Formatar, no grupo Organizar, clique em Posição.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Se você não vir Posição, clique em Organizar e, em seguida, clique em Posição.

Clique na posição de quebra que deseja aplicar.

Quebrar o texto ao redor de uma tabela

Clique na tabela.

Em Ferramentas de Tabela, na guia Layout, no grupo Tabela, clique em Propriedades.

159
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Propriedades da Tabela

Em Quebra automática de texto, clique em Ao redor.

Para definir a posição horizontal e vertical da tabela, a distância do texto que a cerca e outras opções,
em Quebra de Texto, clique em Posicionamento e, em seguida, escolha as opções que deseja.

Quebre o texto automaticamente ao desenhar uma tabela

Na guia Inserir, no grupo Tabelas, clique em Tabela.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Pressione CTRL enquanto clica em Desenhar Tabela.

Desenhe a tabela.

O texto quebra automaticamente ao redor da tabela.

Separar o texto ao redor de objetos em páginas da Web

Quebras de texto são usadas para separar o texto ao redor de objetos em páginas da Web. Por
exemplo, é possível usar a quebra de texto para separar o texto da legenda do texto do corpo.

Quebra automática de texto


Quebra de texto na legenda

Clique na sua página da Web onde deseja que o texto quebrado termine.

Na guia Layout de Página, no grupo Configurar Página, clique em Quebras e em Disposição do Texto.

Imagem da Faixa de Opções do Word

160
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
OBSERVAÇÃO: Quebras de texto são marcas de formatação que não são normalmente visíveis no
seu documento. Se quiser exibir essas quebras, ative as marcas de formatação clicando em Mostrar/
Ocultar no grupo Parágrafo na guia Home. O caractere de quebra de texto (caractere de quebra de texto)
indica uma quebra de texto.

Ícone Mostrar ocultar

Inserindo número de páginas em cabeçalhos e rodapés com formatos diferentes

Dicas dos Experts do Fórum do Office

Cenário: Estou preparando meu trabalho de conclusão de curso te tenho dúvidas sobre a numeração
de páginas pois as regras que devo seguir me exigem utilizar mais que um formato. Exemplo - nas páginas
de 1 a 10, preciso usar um cabeçalho com número de página em letras romanas, centralizados - e das
páginas 11 a 20, eles precisam estar no rodapé número de página em números tradicionais, alinhados à
direita. Como faço para configurar?

Passo-a-passo:

Neste caso será necessário criar Quebras de Seção.

Abre o documento do Word e deixe o cursor do mouse no final da página 10.

No menu “Inserir / Quebra / Próxima página” (Word 2003), no Word 2007: Layout de Página /Quebras/
Próxima página.

Clique em “Cabeçalho e Rodapé”, o cursor do mouse estará na página 11 e será visualizado “Cabeçalho
- Seção 2” e nas páginas anteriores “Cabeçalho - Seção 1”.

Desmarque a opção “Vincular ao anterior”.

Feito este procedimento, insira o número de páginas da seção 1 no formato Romano centralizado, e
na seção 2 insira a numeração à direita no modo normal.

Inserir cabeçalhos e rodapés


Os cabeçalhos e rodapés são áreas situadas nas margem superior, inferior e lateral de cada página
de um documento.

Cabeçalhos e rodapés

Você pode inserir ou alterar textos ou gráficos em cabeçalhos e rodapés. Por exemplo, é possível
adicionar números de página, a hora e a data, uma logomarca de empresa, o título do documento ou o
nome do arquivo ou do autor.

Se você deseja alterar um cabeçalho ou rodapé que tenha inserido, a guia Cabeçalhos e Rodapés, em
Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé, fornece mais opções de cabeçalho e rodapé.

Não vejo os formatos de cabeçalho ou rodapé na galeria

Se você não visualizar os formatos internos de cabeçalho e rodapé na galeria, os suplementos do


bloco de criação podem não estar disponíveis. Para certificar-se de que eles apareçam em todas as

161
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
galerias do bloco de criação do Microsoft Office Word 2007, faça o seguinte:

Clique no Botão Microsoft Office e, em seguida, clique em Opções do Word.

Clique em Suplementos.

Na lista Gerenciar, selecione Itens Desativados e, em seguida, clique em Ir.

Clique em Building Blocks.dotx e em Ativar.

Reinicie o Word.

Trabalhando com cabeçalhos e rodapés em um documento sem seções

Em um documento simples sem seções, é possível inserir, alterar e remover cabeçalhos e rodapés.
Se você não tiver certeza se o documento possui seções, clique em Rascunho na barra de status. Na
guia Início, no grupo Localizar, clique em Ir Para. Clique em Seção e em Avançar para localizar qualquer
quebra de seção no documento.

Inserir ou alterar os cabeçalhos ou rodapés

Você pode inserir cabeçalhos ou rodapés criados previamente no documento e alterar facilmente os
designs dos mesmos. Ou é possível criar seu próprio cabeçalho ou rodapé com a logomarca da empresa
e uma aparência personalizada, e salvá-lo na galeria.

Inserir o mesmo cabeçalho e rodapé em todo o documento

Na guia Inserir, no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique em Cabeçalho ou Rodapé.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Clique no design de cabeçalho e rodapé que deseja.

O cabeçalho ou rodapé é inserido em todas as páginas do documento.

OBSERVAÇÃO: Se necessário, você pode formatar o texto no cabeçalho ou rodapé selecionando-o e


usando as opções de formatação da minibarra de ferramentas.

Inserir texto ou gráficos em um cabeçalho ou rodapé e salvá-los na galeria

Na guia Inserir, no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique em Cabeçalho ou Rodapé.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Clique em Editar Cabeçalho ou Editar Rodapé.

Inserir textos ou gráficos.

162
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Para salvar o cabeçalho ou rodapé criado na galeria de opções de cabeçalho e rodapé, selecione o
texto ou os gráficos no cabeçalho ou rodapé e clique em Salvar Seleção como Novo Cabeçalho ou Salvar
Seção como Novo Rodapé.

Alterar cabeçalhos ou rodapés

Na guia Inserir, no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique em Cabeçalho ou Rodapé.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Clique em um design de cabeçalho ou rodapé na galeria.

O design do cabeçalho ou rodapé é alterado em todo o documento.

Remover o cabeçalho ou rodapé da primeira página

Na guia Layout da Página, clique no Iniciador de Caixa de Diálogo Configurar Página e, em seguida,
clique na guia Layout.

Marque a caixa de seleção Primeira página diferente em Cabeçalhos e rodapés.

Os cabeçalhos e rodapés são removidos da primeira página do documento.

Diferenciar os cabeçalhos ou rodapés nas páginas pares e ímpares

Por exemplo, você pode optar por usar o título do documento em páginas ímpares e o nome do
capítulo em páginas pares.

Na guia Layout da Página, clique no Iniciador de Caixa de Diálogo Configurar Página e, em seguida,
clique na guia Layout.

Marque a caixa de seleção Diferentes em páginas pares e ímpares.

Agora você pode inserir o cabeçalho ou rodapé para páginas ímpares em uma página ímpar e o
cabeçalho ou rodapé para páginas pares uma páginas par.

Alterar o conteúdo de um cabeçalho ou rodapé

Na guia Inserir, no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique em Cabeçalho ou Rodapé.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Faça alterações no cabeçalho ou rodapé selecionando o texto e revisando-o ou usando as opções da


minibarra de ferramentas para formatar o texto. Por exemplo, é possível alterar a fonte, aplicar formato
negrito ou aplicar uma cor de fonte diferente.

DICA: No modo de exibição layout de impressão, você pode alternar rapidamente entre o cabeçalho

163
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
ou rodapé e o texto do documento. Basta clicar duas vezes no cabeçalho ou rodapé esmaecido ou no
texto do documento esmaecido.

Remover os cabeçalhos ou rodapés

Clique em qualquer lugar no documento.

Na guia Inserir, no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique em Cabeçalho ou Rodapé.

Clique em Remover Cabeçalho ou Remover Rodapé.

Os cabeçalhos ou rodapés são removidos de todo o documento.

Trabalhando com cabeçalhos e rodapés em um documento com várias seções

Em um documento com seção, é possível inserir, alterar e remover diferentes cabeçalhos e rodapés
para cada seção. Ou pode ser usado o mesmo cabeçalho ou rodapé em todas as seções. Se você não
tiver certeza se o documento possui seções, clique em Rascunho na barra de status. Na guia Início, no
grupo Localizar, clique em Ir Para. Clique em Seção e em Avançar para localizar qualquer quebra de
seção no documento.

Para criar quebras de seção, clique onde deseja colocar uma seção no documento. Na guia Layout da
Página, no grupo Configurar Página, clique em Quebras.

Criar um cabeçalho ou rodapé diferente para parte de um documento

Clique na seção para a qual você deseja criar um cabeçalho ou rodapé diferente.

Na guia Inserir, no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique em Cabeçalho ou Rodapé.

Clique em Editar Cabeçalho ou Editar Rodapé.

Na guia Cabeçalhos e Rodapés, no grupo Navegação, clique em Vincular ao Anterior para quebrar a
conexão entre o cabeçalho e o rodapé na nova seção e na seção anterior.

Ícone vincular ao anterior

O Microsoft Office Word 2007 não exibe Mesmo que a Seção Anterior no canto superior direito do
cabeçalho ou rodapé.

Altere o cabeçalho ou rodapé existente ou crie um novo para essa seção.

Usar os mesmos cabeçalhos e rodapés em cada seção do documento

Clique duas vezes no cabeçalho ou rodapé que deseja considerar o mesmo na seção anterior.

Na guia Cabeçalhos e Rodapés, no grupo Navegação, clique em Anterior ou Avançar para mover o
cabeçalho ou rodapé que deseja alterar.

Imagem botão avançar

Clique em Vincular ao Anterior para conectar novamente o cabeçalho e o rodapé da seção atual aos
da seção anterior.

O Office Word 2007 perguntará se você deseja excluir o cabeçalho e o rodapé e conectar-se ao
cabeçalho e ao rodapé à seção anterior. Clique em Sim.

164
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Diferenciar os cabeçalhos ou rodapés nas páginas pares e ímpares

Por exemplo, você pode optar por usar o título do documento em páginas ímpares e o nome do
capítulo em páginas pares.

Na guia Inserir, no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique em Cabeçalho ou Rodapé.

Clique em Editar Cabeçalho ou Editar Rodapé.

Na guia Cabeçalhos e Rodapés, no grupo Opções, marque a caixa de seleção Diferentes em páginas
pares e ímpares.

Se necessário, no grupo Navegação, clique em Anterior ou Avançar para mover nas páginas pares ou
ímpares de cabeçalhos ou rodapés.

Crie o cabeçalho ou o rodapé das páginas de numeração ímpar na área Cabeçalho das Páginas
Ímpares ou Rodapé das Páginas Ímpares. Crie o cabeçalho ou rodapé das páginas de numeração par na
área Cabeçalho das Páginas Pares ou Rodapé das Páginas Pares.

Inserir, alterar ou remover cores, imagens ou texto de plano de fundo em um documento do


Word 2007

Saber sobre marcas d’água e planos de fundo

As marcas d’água são textos ou imagens que aparecem sob o texto do documento. Elas normalmente
adicionam um atrativo ou identificam o status do documento, como marcando um documento como um
Rascunho. Você pode ver as marcas d’água no modo de exibição Layout de Impressão e no modo de
exibição Leitura de tela Inteira ou em um documento impresso.

Marcas d’água e planos de fundo

Se você usar uma imagem, poderá clareá-la ou fazer com que fique desbotada de modo a não
atrapalhar a exibição do texto do documento. Se você usar um texto, poderá escolher entre uma seleção
de frases internas ou digitar seu próprio texto.

Um plano de fundo ou uma cor de página é usada principalmente em um navegador da Web para
criar um plano de fundo mais atraente para exibição online. Você também pode exibir planos de fundo no
Layout da Web e na maioria dos outros modos de exibição, exceto nos modos de exibição Rascunho e
Estrutura de Tópicos.

Você pode usar gradientes, padrões, imagens, cores sólidas ou texturas para planos de fundo.
Gradientes, padrões, imagens e texturas são colocadas lado a lado ou repetidos para preencher a página.
Quando você salva um documento como uma página da Web, as texturas e gradientes são salvos como
arquivos JPEG e os padrões são salvos como arquivos GIF.

Adicionar uma marca d’água ou um plano de fundo

Siga um destes procedimentos:

Adicionar uma marca d’água de texto ao documento

As marcas d’água podem ser exibidas apenas nos modos de exibição Layout de Impressão e Tela
Inteira e na página impressa.

165
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Você pode inserir uma marca d’água pré-criada de uma galeria de marcas d’água de texto ou pode
inserir uma marca d’água com texto personalizado.

Na guia Layout de Página, no grupo Plano de Fundo da Página, clique em Marca d’água.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Siga um destes procedimentos:

- Clique em uma marca d’água pré-criada, como Confidencial ou Urgente, na galeria de marcas d’água.

- Clique em Marca d’água Personalizada, clique em Marca d’água de Texto e, em seguida, selecione
ou digite o texto que deseja. Também é possível formatar o texto.

Para exibir uma marca d’água da forma que ela aparecerá na página impressa, use o modo de exibição
Layout de Impressão.

Adicionar uma cor de plano de fundo ou uma textura a uma página da Web ou a um documento
online

Na guia Layout de Página, no grupo Plano de Fundo da Página, clique em Cor da Página.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Siga um destes procedimentos:

- Clique na cor que deseja em Cores de Tema ou Cores Padrão.

- Clique em Efeitos de preenchimento para alterar ou adicionar efeitos especiais como, por exemplo,
gradientes, texturas ou padrões.

OBSERVAÇÃO: Selecione a cor que deseja antes de aplicar um gradiente ou padrão.

Transformar uma imagem em uma marca d’água ou plano de fundo

É possível transformar uma imagem, clip art ou uma foto em uma marca d’água que pode ser usada
para marcar ou decorar um documento.

Na guia Layout de Página, no grupo Plano de Fundo da Página, clique em Marca d’água.

Clique em Marca D’água Impressa.

Clique em Marca d’água de imagem e, em seguida, clique em Selecionar Imagem.

Selecione a imagem que deseja e, em seguida, clique em Inserir.

166
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Selecione uma porcentagem em Escala para inserir a imagem com um tamanho específico

Marque a caixa de seleção Desbotar para clarear a imagem de modo que não interfira com o texto.

A imagem que você selecionou é aplicada como uma marca d’água em todo o documento.

DICA: Se você quiser usar um objeto, como uma forma, como uma marca d’água, poderá colar ou
inseri-lo manualmente no documento. Não é possível usar a caixa de diálogo Marca D’água Impressa
para controlar as configurações desses objetos.

Adicionar uma marca d’água apenas nas páginas selecionadas

Para adicionar uma marca d’água somente para páginas selecionadas, é necessário separar o
documento em seções. Por exemplo, se quiser aplicar uma marca d’água somente para o sumário em um
documento, será necessário criar três seções: uma seção de folha de rosto, a seção do sumário e o resto
do texto do documento em sua própria seção.

No modo de exibição Rascunho, substitua as quebras de página em volta das páginas às quais deseja
adicionar marcas d’água com quebras de seção.

Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Quebras e, em seguida, clique em
Próxima Página em Quebras de Seção.

Imagem da Faixa de Opções do Word

OBSERVAÇÃO: Ao inserir uma folha de rosto em um documento, ela possui um cabeçalho separado
para que não seja necessário criar uma seção separada para ela se estiver criando seções para adicionar
uma marca d’água apenas às páginas selecionadas.

Alternar para o modo de exibição Layout de Impressão.

Clique duas vezes na área do cabeçalho do documento na página onde deseja exibir a marca d’água.
Isso abre o cabeçalho.

O Microsoft Office Word coloca as marcas d’água no cabeçalho mesmo se elas não aparecem no
cabeçalho.

Em Ferramentas de Cabeçalho & Rodapé, na guia Design, no grupo Navegação, clique em Vincular ao
Anterior para que os cabeçalhos não estejam mais vinculados.

Grupo de navegação

Clique duas vezes na área do cabeçalho do documento na primeira página onde não deseja que a
marca d’água apareça — por exemplo, a primeira página do texto do documento — e, em seguida, repita
a etapa anterior.

167
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Clique na página onde deseja que a marca d’água apareça.

Na guia Layout de Página, no grupo Plano de Fundo da Página, clique em Marca D’água e selecione
a marca d’água que deseja.

Alterar uma marca d’água ou um plano de fundo

Siga um destes procedimentos:

Alterar uma marca d’água

Na guia Layout de Página, no grupo Plano de Fundo da Página, clique em Marca d’água.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Siga um destes procedimentos:

- Escolha uma marca d’água pré-criada diferente, como Confidencial ou Urgente, da galeria de marcas
d’água.
- Para alterar imagens, clique em Marca D’água Impressa e, em seguida, clique em Selecionar Imagem.
- Para alterar as configurações da imagem, clique em Marca D’água Impressa e, em seguida, selecione
ou desmarque as opções Marca D’água de Imagem.
- Para alterar o texto, clique em Marca D’água Impressa e, em seguida, selecione uma frase interna
diferente ou digite sua própria frase.
- Para alterar as configurações de texto, clique em Marca D’água Impressa e, em seguida, marque ou
desmarque as opções que deseja em Marca D’água de Texto.

Alterar o plano de fundo de um documento

É possível aplicar uma cor diferente, uma textura ou uma imagem em vez de cor, ou alterar as
configurações para padrões e gradientes.

Na guia Layout de Página, no grupo Plano de Fundo da Página, clique em Cor da Página.

Siga um destes procedimentos:


- Clique na nova cor que deseja em Cores de Tema ou Cores Padrão.
- Clique em Efeitos de preenchimento para alterar ou adicionar efeitos especiais como, por exemplo,
gradientes, texturas ou padrões.

OBSERVAÇÃO: Selecione a cor que deseja antes de aplicar um gradiente ou padrão.

Remover uma marca d’água ou um plano de fundo

Siga um destes procedimentos:

Remover uma marca d’água

Na guia Layout de Página, no grupo Plano de Fundo da Página, clique em Marca d’água.

Clique em Remover Marca D’água.

Remover um plano de fundo

168
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Na guia Layout de Página, no grupo Plano de Fundo da Página, clique em Cor da Página.

Clique em Sem Cores.

OBSERVAÇÃO: Quando nenhum plano de fundo é especificado para uma página da Web, a página
aparece com a cor de plano de fundo padrão no navegador da Web da pessoa que está exibindo a página.

Formatar uma tabela

Após criar uma tabela, o Microsoft Office Word 2007 oferece diversas maneiras de formatar essa
tabela. Se você decidir usar Estilos de tabela, poderá formatar sua tabela de uma vez e até mesmo ter
uma visualização de como será a aparência de sua tabela formatada em um determinado estilo antes de
aplicar de fato o estilo.

É possível criar uma aparência personalizada para as tabelas dividindo ou mesclando células,
adicionando ou excluindo colunas ou linhas, ou adicionando bordas. Se estiver trabalhando com uma
tabela longa, poderá repetir os títulos da tabela em cada página na qual a tabela aparece. Para impedir
estranhas quebras de página que confundir o fluxo da sua tabela, também é possível especificar como e
onde a tabela deve quebrar entra as páginas.

Usar Estilos de tabela para formatar uma tabela inteira

Após criar uma tabela, é possível formatar a tabela inteira usando os Estilos de tabela. Ao deixar o
ponteiro do mouse sobre cada um dos estilos de tabela pré-formatados, é possível visualizar como será
a aparência da tabela.

Clique na tabela que deseja formatar.

Em Ferramentas de Tabela, clique na guia Design.

No grupo Estilos de tabela, deixe o ponteiro do mouse sobre cada estilo de tabela até encontrar o estilo
que deseja usar.

OBSERVAÇÃO: Para ver mais estilos, clique na seta Mais.

Imagem do botão

Clique no estilo para aplicá-lo à tabela.

No grupo Opções de Tabela Rápida, marque ou desmarque a caixa de seleção ao lado de cada
elemento da tabela para aplicar ou remover o estilo selecionado.

Adicionar ou remover bordas

É possível adicionar ou remover bordas para formatar uma tabela da maneira que deseja.

Adicionar bordas de tabela

Em Ferramentas de Tabela, clique na guia Layout.

No grupo Tabela, clique em Selecionar e clique em Selecione a tabela.

Em Ferramentas de Tabela, clique na guia Design.

No grupo Estilos de tabela, clique em Bordas e faça uma das seguintes ações:
- Clique em um dos conjuntos de bordas predefinidos.

169
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
- Clique em Bordas e sombreamento, clique na guia Bordas e escolha as opções que deseja.

Remover as bordas da tabela de toda a tabela

Em Ferramentas de Tabela, clique na guia Layout.

No grupo Tabela, clique em Selecionar e clique em Selecione a tabela.

Em Ferramentas de Tabela, clique na guia Design.

No grupo Estilos de tabela, clique em Bordas e clique em Sem borda.

Adicionar bordas de tabela apenas às células especificadas

Na guia Página Inicial, no grupo Parágrafo, clique em Mostrar/Ocultar.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Selecione as células que deseja, incluindo seus marcadores de fim de célula.

Selecionar uma célula

Em Ferramentas de Tabela, clique na guia Design.

No grupo Estilos de tabela, clique em Bordas e clique na borda que deseja adicionar.

Remover bordas de tabela apenas das células especificadas

Na guia Página Inicial, no grupo Parágrafo, clique em Mostrar/Ocultar.

Imagem da Faixa de Opções do Word

Selecione as células que deseja, incluindo seus marcadores de fim de célula.

Selecionar uma célula

Em Ferramentas de Tabela, clique na guia Design.

No grupo Estilos de tabela, clique em Bordas e clique em Sem borda.

Exibir ou ocultar linhas de grade

As linhas de grade mostram os limites da célula de uma tabela na tela sempre que a tabela não tiver
bordas aplicadas. Se você ocultar as linhas de grade em uma tabela que possui bordas, você não verá
a mudança porque as linhas de grade estão atrás das bordas. Para exibir as linhas de grade, remova as
bordas.

Ao contrário das bordas, as linhas de grade aparecem apenas na tela; elas nunca são impressas. Se
você desativar as linhas de grade, a tabela será exibida da mesma que forma que será impressa.

OBSERVAÇÃO: As linhas de grade não são visíveis ao exibir um documento em um navegador da

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Web ou no Visualizar impressão.

Exibir ou ocultar linhas de grade da tabela em um documento

Em Ferramentas de Tabela, na guia Layout, no grupo Tabela, clique em Exibir Linhas de Grade.

Adicionar uma célula, linha ou coluna

Adicionar uma célula

Clique em uma célula localizada à direita ou acima de onde deseja inserir uma célula.

Em Ferramentas de Tabela, na guia Layout, clique no Iniciador de Caixa de Diálogo Linhas e Colunas.

Clique em uma das seguintes opções:

Clique nisso Para fazer isso


Inserir uma célula e mover todas as outras células nesta linha para a
direita.
Deslocar células para a direita
OBSERVAÇÃO: Essa opção pode resultar em uma linha que possui
mais células do que as outras linhas.

Inserir uma célula e mover as células existentes restantes nessa


Deslocar célula para baixo coluna uma linha para baixo. Uma nova linha será adicionada no final
da tabela para conter a última célula.
Inserir linha inteira Inserir uma linha acima da célula na qual clicou.
Inserir coluna inteira Inserir uma coluna à direita da célula na qual clicou.

Adicionar uma linha

Clicar em uma célula localizada abaixo ou acima de onde deseja adicionar uma linha.

Em Ferramentas de Tabela, clique na guia Layout.

Siga um destes procedimentos:


- Para adicionar uma linha acima da célula na qual clicou, no grupo Linhas e colunas, clique em Inserir
acima.
- Para adicionar uma linha abaixo da célula na qual clicou, no grupo Linhas e colunas, clique em Inserir
abaixo.

Adicionar uma coluna

Clique em uma célula localizada à direita ou à esquerda de onde deseja adicionar uma coluna.

Em Ferramentas de Tabela, clique na guia Layout.

Siga um destes procedimentos:


- Para adicionar uma coluna à esquerda da célula na qual clicou, no grupo Linhas e colunas, clique em
Inserir à esquerda.
- Para adicionar uma coluna à direita da célula na qual clicou, No grupo Linhas e colunas, clique em
Inserir à direita.

Excluir uma célula, linha ou coluna

Siga um destes procedimentos:

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Para selecionar Faça o seguinte
Clique na borda esquerda da célula.
Uma célula

Clique à esquerda da célula.


Uma linha

Clique na linha de grade superior da coluna ou na borda superior.

Uma coluna

Em Ferramentas de Tabela, clique na guia Layout.

No grupo Linhas e colunas, clique em Excluir e clique em Excluir células, Excluir linhas ou Excluir
colunas, conforme apropriado.

Mesclar ou dividir células

Mesclar células

Você pode combinar duas ou mais células na mesma linha ou coluna em uma única célula. Por exemplo,
você pode mesclar várias células horizontalmente para criar um título de tabela que ocupe várias colunas.

Selecione as células que deseja mesclar clicando na borda esquerda de uma célula e arrastando até
as outras células que deseja.

Em Ferramentas de Tabela, na guia Layout, no grupo Mesclar, clique em Mesclar Células.

Dividir células

Clique em uma célula ou selecione várias células que você deseje dividir.

Em Ferramentas de Tabela, na guia Layout, no grupo Mesclar, clique em Dividir Células.

Insira o número de colunas ou de linhas em que deseja dividir as células selecionadas.

Repetir um título de tabela em páginas subsequentes

Ao trabalhar com uma tabela muito longa, ela será dividida sempre que uma quebra de página ocorrer.
É possível fazer ajustes na tabela de modo que os títulos da tabela sejam repetidos em cada página.

Os títulos de tabela repetidos são visíveis apenas no modo de exibição layout de impressão e ao
imprimir o documento.

Selecione a linha ou as linhas de título. A seleção deve incluir a primeira linha da tabela.

Em Ferramentas de Tabela, na guia Layout, no grupo Dados, clique em Repetir Linhas de Título.

OBSERVAÇÃO: O Word repete automaticamente os títulos da tabela em cada nova página que resulta
de uma quebra de página automática. O Word não repetirá um título se você inserir uma quebra de página
manual em uma tabela.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Controlar em que local uma tabela é dividida

Ao trabalhar com uma tabela muito longa, ela deve ser dividida sempre que uma quebra de página
ocorrer. Por padrão, se a quebra de página ocorrer em uma linha grande, o Microsoft Word permitirá que
a quebra divida a linha entre as duas páginas.

É possível fazer ajustes na tabela para verificar se as informações aparecem da maneira desejada
quando ela ocupar muitas páginas.

Evitar a quebra de uma linha de tabela entre páginas

Clique na tabela.

Em Ferramentas de Tabela, clique na guia Layout.

No grupo Tabela, clique em Propriedades e clique na guia Linha.

Desmarque a caixa de seleção Permitir quebra de linha entre páginas.

Forçar a quebra de uma linha específica de tabela entre páginas

Clique na linha que deseja que apareça na próxima página.

Pressione CTRL+ENTER.

EXCEL 2003
Excel é um programa de planilhas do sistema Microsoft Office, desenvolvido para formatar pastas
de trabalho (um conjunto de planilhas) para analisar dados e tomar decisões de negócios mais bem
informadas.32
A indicação do Excel é para pessoas e empresas que desejam manter controles contábeis, orçamentos,
controles de cobranças e vendas, fluxo de caixa, relatórios, planejamentos, acompanhamentos gerais
(pontos eletrônicos, estoques, clientes, etc.), calendários, e muito mais. 
Os formatos de gravação de arquivos utilizados pelo Excel 2003 são .xls e .xlt.

I . AMBIENTE E FERRAMENTAS DE TRABALHO33

1. Folha de Cálculo – conceito e potencialidades

Uma folha de cálculo é uma aplicação informática que, basicamente, permite efetuar cálculos
matemáticos de grande e pequena complexidade. Com o Excel é possível efetuar esses cálculos
matemáticos, proporcionando todo o tipo de ferramentas tanto para a construção de quadros/tabelas,
como para a criação de gráficos, como ainda para a gestão de bases de dados e a inserção de fórmulas
estatísticas, financeiras, de lógica, entre muitas outras.
Tal como outras folhas de cálculo, o Excel está construído de forma a permitir uma grande flexibilidade,
permitindo, por exemplo a criação de tabelas dinâmicas, a inserção de programação, entre outras. Por
outro lado, num mesmo documento é possível a existência de diversas folhas ou “sheets” o que facilita
a criação de documentos com maior grau de complexidade (desta forma, o documento funciona não
apenas como uma folha de cálculo, mais antes como um livro composto por diversas folhas de cálculo.
De referir ainda que este programa tem ainda uma funcionalidade que aumenta o nosso interesse
pela sua utilização - com o Excel podemos converter todos os nossos documentos em páginas Web e
posteriormente coloca-los disponíveis online.

2. Janela do Excel

Todas as aplicações desenhadas para Windows funcionam em janelas. O Excel funciona, portanto,
numa janela de aplicação do Windows.
32 Fonte: Introdução ao Excel 2010 - https://support.office.com/pt-br/article/Introdução-ao-Excel-2010-d8708ff8-2fbd-4d1e-8bbb-5de3556210f7
33 Fonte: http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/tic/manualexcel/manualexcel1.htm

173
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Cada documento do Excel funciona, por sua vez, dentro de uma janela do Excel: uma janela documento.
O Excel permite que vários documentos estejam abertos em simultâneo (em diferentes janelas documento),
que se circule entre eles e que, inclusivamente, se copie ou transfira informação/dados de um para outro
ou outros.
Toda a janela do documento pode ser reduzida a um ícone ou maximizada para ocupar todo o espaço
da janela da aplicação (neste caso do Excel).
A figura seguinte mostra a janela aplicação do Excel e a janela documento ativa (a de um documento
cujo nome é Book1). Não corresponde, necessariamente, à normal utilização do Excel, mas permite
compreender o modo de funcionamento do Windows e suas aplicações.

A legenda que a acompanha referência as zonas que, numa primeira abordagem, mais interessa
conhecer.

3. Células, Linhas e Colunas

Como qualquer outra folha de cálculo, a zona de edição do Excel é composta por numerosas linhas e
colunas formando uma tabela. Cada uma das colunas está identificada por uma letra enquanto cada linha
está identificada por um número no Excel 2003, o número de linhas é de 65.536 e o número de colunas é
256. Da interseção de cada linha com cada coluna resulta uma célula cuja identificação é dada pelo nome
da coluna e pelo nome da linha – por exemplo, a primeira célula da folha de cálculo é identificada por A1.

Apresentação Básica do Excel


A tela inicial do Excel é composta por várias ferramentas, ao longo deste capítulo abordaremos cada
uma dessas ferramentas e seus respectivos atalhos.

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Figura 1 – Tela Inicial do Microsoft Excel

Estrutura geral das planilhas


As planilhas do Excel são formadas por três conceitos básicos linha, coluna e célula.
Abaixo, podemos visualizar que ao lado esquerdo da figura existe uma sequência numérica, que vai de
1 a 65.536, então, cada um desses números representa uma linha da planilha:

Figura 2 – Linhas de uma Planilha do Excel

As colunas ficam dispostas na parte superior e sempre estarão indicadas por letras (A, B, C, D... X, Y,
Z, AA, AB, AC...) que vão de A até XFD, isso corresponde a 256 colunas, como segue abaixo na ilustração:

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Figura 3 – Colunas de uma Planilha do Excel

As células são as unidades de uma planilha dedicadas à inserção e armazenamento de dados, como
mostram nas Figuras 4 e 5 da Tabela 1. A interseção de uma linha com uma coluna forma uma célula,
sempre que a célula estiver exibida com uma borda destacada em negrito, significa que essa célula esta
ativa, ou seja, selecionada para inserção de dados, como apresentado abaixo na Figura 6 da Tabela 1. É
importante ressaltar que as células das planilhas do Excel são indicadas pelo chamado endereçamento
da célula, ele é formado pela letra(s) da coluna seguido do número da linha, o endereçamento da célula
esta ilustrado na Figura 7 da Tabela 1.
Em muitos casos, existe também a possibilidade do usuário trabalhar com um intervalo de células,
isso quer dizer que será selecionada uma região da planilha a ser trabalhada, calculada ou modificada,
sua representação é dada a partir do endereçamento da primeira célula seguido de dois pontos (:) e o
endereço da última célula, na Figura 8 da Tabela 1, temos uma ilustração de seleção do intervalo A1:C3

Vejamos alguns exemplos:

Figura 4 – Célula A1 Figura 5 – Intercessão Célula C21

Figura 6 – Célula Ativa B1 Figura 7 – Indicação de Endereçamento da Célula D6

Figura 8 – Intervalo de Célula A1:C3


Tabela 1 – Células de uma planilha do Excel

Pasta de Trabalho do Excel

Para criar uma nova pasta de trabalho, no Excel seguiremos os passos a seguir:

1 – Clique no MENU Arquivo em seguida clique em Novo, como no exemplo abaixo:

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Figura 8 – Menu Arquivo

Figura 9 – Nova Pasta de Trabalho

Nota: Além da Pasta de Trabalho em Branco, o Microsoft Excel 2003 traz vários outros modelos de
documentos prontos como:
Controles de alunos, cartão de ponto, calendários, folhas de despesas, controles de finanças (individual,
acadêmico, familiar, doméstico, empresarial e pequenas empresas), controles de faltas (funcionário,
alunos, etc), folhas de orçamentos, balanços, calendários, etc.
Abaixo seguem alguns exemplos de modelos disponíveis, ainda é válido lembrar que ao adentrar em
cada diretórios disponível nos “Modelos prontos do Office” temos disponíveis dezenas de modelos.

Figura 10 – Modelos de Pasta de Trabalho do Microsoft Office

Ao criar uma nova pasta de trabalho são inseridas por padrão três planilhas do Excel, estas planilhas
estão localizadas na parte inferior esquerdo como mostra na Figura 11.

Figura 11 – Planilhas de uma Pasta do Trabalho do Excel

Para manipular informações dessas planilhas, basta clicar com o “botão direito” do mouse sobre a
planilha desejada e escolher a opção desejada:

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Figura 12 – Propriedades das Planilhas

Vejamos a função de cada item deste MENU:


Inserir – Insere uma Nova Planilha a pasta de trabalho;

Excluir - Remove a Planilha selecionada da pasta de trabalho;

Renomear – Ao clicar nessa opção o campo do nome da planilha fica em estado de alteração,
proporcionando ao usuário a alteração do nome da Planilha selecionada;

Mover ou Copiar – Possibilita ao usuário a Copia da Planilha Selecionada para uma nova planilha, ou
até mesmo o usuário pode mover a planilha selecionada a outra pasta de trabalho:

Figura 13 – Mover ou Copiar Planilha

Exibir Código – Abre o Editor de Visual Basic do Excel e Macros;

Cor da Guia – Ao selecionar esta opção, o usuário tem a possibilidade de inserir cores nas abas
indicativas das planilhas como mostra o exemplo abaixo:

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Figura 15 – Cor das Abas Guia

II . GESTÃO DE DOCUMENTOS

1. Criar um documento

O Excel, tal como qualquer aplicação do pacote Microsoft Office, cria automaticamente um documento
logo que é “aberto”. Atribui-lhe características de formatação de página e de objetos pré-estabelecidas e
reserva-lhe um nome (Book1). De destacar que o documento quando criado existe apenas em memória
volátil e é importante gravá-lo em disco ou disquete para lhe conferir existência, isto é, para lhe poder
aceder num momento posterior.

Para criar um novo documento após o Excel estar aberto basta clicar no botão “new” da barra de
ferramentas. Uma alternativa é abrir o menu File e escolher a opção “New”:

2. Abrir um documento

Tal como qualquer outro documento criado com uma aplicação do Microsoft Office, um documento de
Excel gravado antes pode ser aberto diretamente através das janelas do Windows ou através do Windows
Explorer, bastando para isso localiza-lo na unidade de disco e fazer duplo click no ícone que o representa.
Para abrir um documento gravado antes, quando já se está na aplicação Excel, deverá ser aberto o
menu File e escolher a opção “Open”.

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Em alternativa à opção “Open” pode ser usado o ícone “open” da barra de ferramentas “Standard”.

Na caixa de diálogo que surge, deverão ser efetuadas as opções tendo em conta tanto a “drive”
e a diretoria em que o documento está “arquivado”, como o “nome” com que foi gravado. No caso
se desconhecer a localização, podem ser efetuadas buscas através do nome do documento, texto e
propriedades do documento e ainda datas das últimas modificações.

3. Gravar um documento

Para que o documento fique disponível para poder ser acedido mais tarde, é necessário que este seja
gravado. Para gravar um documento deverá ser escolhido o botão “save” da barra de ferramentas.
Poderá, alternativamente, ser escolhida a opção “Save” no menu “File”. No caso de ser a primeira vez
que se está a efetuar a gravação do documento, a opção “Save” é ativada como a opção “Save As”.

Se o documento estiver a ser gravado pela primeira vez, surge uma caixa de diálogo onde deve ser
escolhida a localização pretendida para o documento (unidade de disco e pasta/diretório) bem como o
seu nome e tipo de documento. Utilizando o botão “Create New Folder” existente nesta caixa de diálogo,
poderá, inclusivamente, ser criada uma nova pasta para guardar o documento.

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Se não for a primeira vez que o documento está a ser gravado, esta caixa de diálogo não surge quando
se faz “Save” e o documento é gravado com o mesmo nome, o mesmo tipo e a mesma localização onde
tenha sido gravado pela última vez.
Se se pretender gravar uma nova versão do documento (uma versão com um nome diferente e/ou uma
localização diferente e/ou um tipo diferentes) deve ser escolhida a opção “Save As” no menu File para
que surja novamente a caixa de diálogo referida antes. Nessa caixa de diálogo pode ser então escolhida
a nova localização e/ou nome e/ou tipo para o documento.

4. Imprimir o documento

Para imprimir o documento (ou parte do documento) pode ser escolhido o botão “Print” na barra de
ferramentas. Escolhendo esta opção, o documento é imediatamente imprimido segundo as opções e
configurações pré-estabelecidas.
Em alternativa ao botão “Print” da barra de ferramentas, pode ser escolhida a opção “Print” no menu
“File”.

Neste caso, é apresentada uma caixa de diálogo onde é possível alterar diversas características da
impressão, entre as quais a impressora onde será imprimido (e respectivas características de impressão)
o documento, o número de cópias, e as páginas a serem imprimidas.

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Área de Impressão

De referir que é possível definir qual a área de impressão no interior da “Sheet” que se pretende
imprimir. Para isso basta selecionar a área a imprimir (por exemplo um quadro ou tabela) e em seguida
escolher a opção “Set Print Area” existente na opção “Print Area” no menu File. Para anular a área de
impressão existente, deverá ser escolhida a opção “Clear Print Area” ou definir nova área de impressão.
No caso da área de impressão não estar definida, será imprimida toda a área da folha de cálculo que
contenha células com conteúdo ou objetos.

5. Configurações de impressão do documento

Para aceder às configurações de impressão do documento deve ser escolhida a opção “Page Setup”
no menu File:

Escolhendo a referida opção surge uma caixa de diálogo onde poderão ser definidos as configuração
para impressão.

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São várias as configurações do documento que podem ser alteradas, entre elas as seguintes:
- Dimensão, orientação das folhas de impressão e escala (grau de compressão) com que estas serão
imprimidas (separador “Page”);
- Tamanho das margens e centralização do conteúdo entre as margens definidas (separador “Margins”);
- Cabeçalhos e rodapés a incluir em cada página imprimida (separador “Header/Footer”);
- Área de impressão, títulos a incluir numa tabela que ocupe mais do que uma página e objetos a
imprimir (separador “Sheet”).

6. Propriedades do documento

As propriedade dos documento podem ser visualizadas (algumas das quais alteradas) escolhendo a
opção “Properties” no menu File.

Escolhendo a referida opção surge uma caixa de diálogo com diversos separadores onde, entre outros
é possível:
- consultar o nome e tipo de documento, a sua localização, o seu tamanho, as datas de criação, última
modificação e último acesso (separador “General”);
- introduzir o título do documento, o tema/assunto, o nome do seu autor, comentários, e diverso tipo de
outras informações (separador “Summary”);
- consultar diversos tipos de estatísticas: número de slides, de caracteres, de palavras, de parágrafos,
o tempo total de edição, entre outras (separador “Statistics”).

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7. Fechar o documento e sair da aplicação

Com o Excel é possível ter mais do que um documento aberto. Se pretender fechar apenas o documento
em que estamos localizados, deverá ser escolhida a opção “Close” no menu File. Se pretender fechar
a própria aplicação (e naturalmente todos os documentos abertos) deverá ser escolhida a opção “Exit”.

De referir que a opção “Exit” pode ser substituida pelo botão localizado à esquerda na Barra de
Títulos da Aplicação e a opção “Close” pelo botão equivalente localizado à esquerda da barra de título do
documento.
Em ambas as situações, no caso do documento (ou documentos) que estão a ser encerrados não
estiverem gravados, é apresentada uma caixa de aviso que permite gravar (ou não) as últimas alterações
efetuadas e ainda não gravadas.

III . FUNÇÕES DE EDIÇÃO

1. Escrever e deslocar-se no texto

O teclado permite efetuar todas as operações de escrita e edição permitidas pelo Excel. Tal como uma
máquina de escrever, cada tecla tem em geral duas funções: por exemplo, a tecla identificada com um “A”
tem a função de escrever um “a” minúsculo; mas se mantivermos premida a tecla “Shift” quando premimos
a tecla A, é escrito um “A” maiúsculo. Outro exemplo é a tecla identificada com o “1”: se premirmos essa
tecla surge um “1”; se a premirmos com a tecla “Shift” premida surge um ponto de exclamação. Existem
também teclas com três funções: a tecla identificada com o “2” tem a função de escrever um 2 quando a
premimos; a segunda função (quando premida juntamente com a tecla “Shift”) é escrever o símbolo de
aspas; a terceira função (obtida quando premida em simultâneo com a tecla “Alt Gr”) é escrever a arroba
(@). Se pretendermos escrever uma sequência de texto com letras maiúsculas podemos, em lugar de
manter permanentemente premida a tecla “Shift”, fixar as maiúsculas com a tecla “Caps Lock”.
Outras teclas de edição são a tecla “Return” e a tecla “Del”. No caso da tecla “Return”, em contexto de
escrita numa célula, fixa na célula o conteúdo da barra de fórmulas. Se a tecla “Return” for premida em
simultâneo com a tecla “Alt” é efetuada uma quebra de linha dentro da mesma célula. Quanto à tecla “Del”,
quando premida em contexto de escrita numa célula, apaga os caracteres localizados à direita do cursor;
se não se estiver em contexto de escrita, apaga todo o conteúdo da célula onde se esteja localizado.
Além das teclas alfanuméricas existem ainda teclas com funções especiais como por exemplo as
teclas de função identificadas com um “F”. Por exemplo, a tecla “F1” tem a função de “Help”; a tecla “F12”
coloca em modo edição a fórmula da célula em que estejamos localizados. Estas teclas podem ainda
se combinadas com outras: por exemplo, “Shift” e “F12” premidas em simultâneo permitem adicionar
um comentário à célula em que estejamos localizados; premindo “Ctrl” e “F4” em simultâneo executam
o comando “Close”, mas se for “Alt” e “F4”, o comando executado é o “Exit”; se for “Ctrl” e “F12” em
simultâneo o comando executado é o “Open”; “Ctrl, “Shift” e “F12” em simultâneo, executam o comando
“Print”.
Por fim, uma referência ainda para as teclas de direção que permitem deslocar o cursor nos 4 sentidos
indicados em cada uma delas. Para avanços mais rápidos na vertical podem ser utilizadas as teclas “Page
Up” e “Page Down”. Naturalmente que o rato permite também efetuar estas operações de movimentos do
cursor. Se descolocarmos o ponteiro do rato para um qualquer local da folha de cálculo e premirmos aí
com o botão do lado esquerdo, o cursor fica aí posicionado.

2. Colocar Fórmulas Matemáticas

Além de texto e números, e como é natural numa folha de cálculo, também é possível colocar fórmulas
matemáticas nas células. Estas fórmulas podem ser constituídas apenas por números e operadores

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matemáticos ou por números, operadores matemáticos e referências as outras células. Por exemplo,
para efetuar uma operação de adição entre dois números (4 e 8 por exemplo) bastará colocar na célula
em que se pretende efetuar a operação o seguinte: =4+8 (nota: é necessário colocar o símbolo “=” para
que o Excel entenda que é uma fórmula). Após ser dado um Enter o Excel efetua a operação surgindo
na célula o número 12. Para efetuar uma alteração na fórmula basta ir à Barra de Fórmulas e efetuar a
alteração pretendida.
Para efetuar uma operação com referências a outras células, em lugar dos números, deverá ser
indicada a identificação da célula: por exemplo, para somar o conteúdo da célula A2 com o conteúdo da
A3, bastará, numa qualquer outra célula, escrever a seguinte fórmula: =A2+A3. Desta forma, sempre que
for alterado o número da célula A2 ou da célula A3, o resultado da operação é atualizado automaticamente.
Operadores matemáticos:
+ adição
- subtração
* multiplicação
/ divisão
^ potência

3. Cortar, Copiar e Colar

Através da utilização das opções cortar, copiar e colar é possível copiar o conteúdo das células e
outros objetos entre diferentes locais do mesmo documento e mesmo entre diferentes aplicações.
Selecionando um pedaço da folha de cálculo ou um qualquer objeto e escolhendo o botão “Copy”
na Barra de Ferramentas o conteúdo dessas células ou objeto é colocado em memória e fica pronto para
ser descarregado (colado na terminologia do Office) num qualquer outro local (que pode ser um outro
local do mesmo documento ou mesmo num outro documento).
Se, em lugar do botão “Copy”, for utilizado o botão “Cut” o objeto ou conteúdo da(s) célula(s)
selecionada(s) é também colocado na memória e fica disponível para colar num outro local, mas é cortado
(retirado) do local original.
Para colar o conteúdo das células ou o objeto basta estar colocado no local pretendido e escolher o

botão “Paste” .
Em alternativa aos 3 botões da Barra de Ferramentas referidos, podem ser utilizadas as opções
equivalentes no menu “Edit”.

Quando são copiadas células com fórmulas contendo referências a outras células, estas são ajustadas
de forma a contemplarem a localização da célula onde é colada a fórmula. Por exemplo, se na célula C1
estiver a fórmula “=A1+B1”, quando esta fórmula é copiada para a célula C2, a fórmula é ajustada para
“=A2+B2”; se a mesma fórmula for copiada para a célula C3, a fórmula será ajustada para “=A3+B3”.

Para fixar a fórmula de forma a que este ajustamento não seja efetuado, deverá ser utilizado o símbolo
“$” na referência à célula. Se por exemplo na fórmula colocada em C1 fosse fixada a referência a A1

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(“=$A$1+B1”), quando esta fosse copiada para C2 ficaria “=$A$1+B2”. Existe ainda a possibilidade de
fixar apenas a coluna (colocando o “$” apenas antes da letra identificativa da coluna, como por exemplo
“$A1”) ou apenas a linha (colocando o “$” apenas antes do número identificativo da linha, como por
exemplo “A$1”).
Existe ainda uma segunda opção de colagem - “Paste Special” - disponível no menu Edit. Através da
utilização da opção “Paste Special”, surge uma caixa de diálogo onde é possível alterar diversas opções
de colagem do objeto ou do conteúdo da célula, como por exemplo colar apenas as formatações das
células (opção “Formats”), os valores das células (opção “Values”), as fórmulas nelas contidas (opção
“Formulas”) ou diversas combinações entre estes. É também possível copiar um valor para adicionar
(“Add”), subtrair (“Subtract”), multiplicar (“Multiply”) ou dividir (“Divide”) numa outra célula: por exemplo se
for copiada uma célula que contenha o número 5, quando for escolhida a opção “Add” na caixa de diálogo
“Paste Special”, na célula de destino será acrescentado “+5” ao conteúdo que essa célula já contenha.

Por fim, ainda uma referência para o botão “Format Painter” que copia o formato de determinada
célula ou conjunto de células (ou mesmo de um objecto) para uma outra célula ou conjunto de células (ou
objecto). Para isso basta seleccionar a célula, células, ou objecto cujo formato se pretende copiar, clickar
no botão “Format Painter” e de seguida clickar no local onde se pretende aplicar o formato. Se em lugar
de um click se fizer duplo click no botão “Format Painter” de seguida pode-se aplicar o formato a outras
células tantas as vezes quantas as pretendidas; para desfazer a aplicação do formato deverá ser utilizada
a tecla “Esc” do teclado.

4. Desfazer e refazer operações

O Excel permite que sejam desfeitas as últimas operações efetuadas: se, por exemplo, por engano for
apagado o conteúdo de uma célula, é possível, de uma forma muito simples, desfazer essa operação.
Basta utilizar o botão “Undo” da Barra de Ferramentas. Para refazer a operação desfeita, pode ser utilizar
do botão “Redo”.
De referir que podem ser desfeitas diversas operações efetuadas antes em lugar de apenas uma. O
número de operações está pré-definido embora possa ser alterado.
A alternativa à utilização dos botões “Undo” e “Redo” é a utilização das opções equivalentes no menu
Edit. Merece destaque que, quer a opção “Undo”, quer a opção “Redo/Repeat” surgem com a descrição
a ação que irá ser desfeita ou refeita.

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IV . FORMATAR CÉLULAS

Formatação de Caracteres e de Alinhamentos


Com o Excel é possível aplicar diversas formatações às células que compõem a folha de cálculo. Um
tipo de formatações possível é a formatação de caracteres e diversos tipos de alinhamentos.
Formatação de Caracteres
Existem diversos aspectos dos caracteres que podem ser formatados: entre eles a cor dos caracteres,
o seu tamanho, o tipo de fonte, o estilo (negrito e/ou itálico), estilo do sublinhado, posicionamento dos
caracteres, entre outros.
Algumas das formatações normalmente mais utilizadas estão disponíveis na Barra de Ferramentas
“Formatting”:

- Coloca os caracteres da(s) célula(s) selecionada(s) a negrito; se já estiver negrito, este botão
aparecerá com aspecto de pressionado – um click nessa altura desfaz a formatação negrito.

 - Coloca os caracteres da(s) célula(s) selecionada(s) a itálico; se já estiver itálico, este botão
aparecerá com aspecto de pressionado – um click nessa altura desfaz a formatação itálico.

 - Coloca os caracteres da(s) célula(s) selecionada(s) a sublinhado; se já estiver sublinhado este


botão aparecerá com aspecto de pressionado – um click nessa altura desfaz a formatação sublinhado.

 - Altera o tamanho dos caracteres da(s) célula(s) selecionada(s) para 10 pontos; a seta indica
que existem mais opções de tamanho (basta clicar nessa seta para que essas opções surjam).

 - Altera a fonte dos caracteres da(s) célula(s) selecionada(s) para Arial; a seta
indica que existem mais opções de fontes (basta clicar nessa seta para que essas opções surjam).

 - Altera a cor dos caracteres da(s) célula(s) selecionada(s) para vermelho; a seta indica que
existem mais opções de cor (basta clicar nessa seta para que essas opções surjam).
Na opção “Cells” do menu Format estão disponíveis as restantes opções de formatação de caracteres.

Escolhendo a referida opção, surge uma caixa de diálogo onde é possível aplicar as diversas opções
de formatação, nomeadamente a formatação da fonte (representa o tipo de caractere), o estilo (normal,
itálico, negrito ou negrito e itálico em simultâneo), a tamanho, o estilo de sublinhado, a cor e ainda diversos
efeitos especiais (riscado, efeito potência, efeito índice, entre outros). Para aceder a estas opções de
formatação, deverá ser escolhido o separador “Font” existente na caixa de diálogo.

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Formatação dos alinhamentos
Por defeito, o Excel alinha o conteúdo da célula no topo dessa mesma célula, coloca-o na horizontal e a
alinha-o à esquerda ou à direita consoante esta seja texto ou número. Contudo, através da formatação dos
alinhamentos é possível alterar estas predefinições. Para isso poder-se-á recorrer aos botões existentes
na barra de ferramentas “Formatting” (apenas alguns alinhamentos) ou recorrer ao menu “Format”.
Os alinhamentos à esquerda, à direita e ao centro da célula estão disponíveis na Barra de Ferramentas
“Formating”:

 - Alinha o conteúdo da(s) célula(s) selecionada(s) à esquerda

 - Centra o conteúdo da(s) célula(s) selecionada(s)

 - Alinha o conteúdo da(s) célula(s) selecionada(s) à direita

 - Aumenta ou reduz o avanço do conteúdo da(s) célula(s) selecionada(s)


No menu Format é possível encontrar ainda outras opções de formatação não disponíveis na Barra de
Ferramentas “Formating”, entre as quais o alinhamento horizontal  justificado (opção “Justify” na caixa de
opções do alinhamento de texto horizontal), o alinhamento vertical (diversas opção existentes na caixa
de opções do alinhamento vertical), o avanço do texto (opção “Indent”), a orientação do texto (caixa de
opções “Text Direction”) e ainda a inclinação do texto (opções existentes em “Orientation”, utilizando o
diagrama o a caixa “Degrees”).
Para aceder as estas opções de formatação deverá ser escolhida a opção “Cells” no menu Format (a
mesma opção utilizada para a formatação de caracteres) e, na caixa de diálogo que surge de seguida
deverá ser escolhido o separador “Alignment”.

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Formatar Limites e Fundos das Células

Além dos caracteres e alinhamentos, é também possível formatar os limites e o preenchimento de


fundo das células.

Formatação dos Limites


Por defeito, as células não apresentam quaisquer limites (os limites que se veem na folha de cálculo
não surgem na impressão). Para colocar esses limites poderá ser utilizado o botão “Outside Border”
existente na Barra de Ferramentas “Formatting” ou através da opção “Cells” do menu Format.

No botão “Outside Border” é possível apenas colocar os limites que na altura estão disponíveis.
Por exemplo, se o botão estiver com o aspecto acima, quando pressionado será colocado um limite na
base da(s) célula(s) selecionada(s). Para aceder aos restantes limites deverá ser selecionado a seta
existente junto ao botão; por exemplo, a opção selecionada abaixo coloca um limite simples no topo da(s)
célula(s) selecionada(s) e um limite duplo na base dessas mesmas células.

Na opção “Cells” do menu Format é possível aplicar outro tipo de formatações dos limites. Para aceder
a essas opções, deverá ser escolhida a opção “Cells” no menu Format (a mesma opção utilizada para a
formatação de caracteres) e, na caixa de diálogo que surge em seguida deverá ser escolhido o separador
“Border”.
As formatações existentes nesta caixa de diálogo são as seguintes:
- Cor dos limites: através da escolha da cor pretendida existente na caixa de opções “Color”;
- Tipos de limites: através dos botões ou do diagrama disponível na caixa de diálogo (por exemplo,
é possível colocar limites à direita das células, à esquerda, no topo, na base, no interior da seleção, no

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exterior da seleção e ainda no interior das próprias células;
- Estilo dos limites: através das opções existentes em “Line Style” é possível escolher diversos tipos
de linhas para os limites.
De acrescentar que é possível a aplicação de limites com diferentes cores ou com diferentes estilos de
linhas à mesma célula.

Formatação do Preenchimento de Fundo


Para preenchimento do fundo das células com uma cor uniforme pode ser escolhido o botão “Fill

Color”   da Barra de Ferramentas “Formatting” ou, alternativamente a opção “Cells” do menu Format
(separador “Patterns”). No caso de ser escolhida a segunda alternativa apresentada, é também possível,
além do preenchimento com uma cor uniforme, a colocação de uma grelha/padrão de preenchimento
com uma cor diferente. Para escolher o tipo de padrão e a respectiva cor, devem ser utilizadas as
opções existentes em “Patterns” na caixa de diálogo.

Formatar Números
São vários os formatos que podem ser atribuídos aos números, entre os quais a definição do número
de casas decimais a serem mostradas, a inclusão ou não de separadores dos milhares, a atribuição
de formato de data, a apresentação em formato percentagem, a apresentação em notação científica, a
apresentação em fracção e a inclusão de outros caracteres junto dos números.
As formatações mais frequentes como sejam o número de casas decimais, a apresentação em
formato percentagem e a inclusão do separador de milhares estão disponíveis na Barra de Ferramentas
“Formatting”:

   Coloca os números da(s) célula(s) selecionada(s) em formato de percentagem.

  Aumenta o número de casas decimais dos números da(s) célula(s) selecionada(s). De referir que
esta operação apenas formata o número, isto é, não efetuado nenhum arredondamento, mas apenas é
alterado o número de casas decimais com que o número é apresentado.

 Reduz o número de casas decimais dos números da(s) célula(s) selecionada(s).

  Coloca o separador de milhares e apresenta os números da(s) célula(s) selecionada(s) com duas

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casas decimais.

  Atribui o formato Euro aos números da(s) célula(s) selecionada(s), isto é, apresenta-os com duas
casas decimais e coloca-lhe o símbolo do Euro (€) à direita.
Para aceder às restantes opções de formatação dos números é necessário escolher a opção “Cells” no
menu Format e, na caixa de diálogo que surge, escolher o separador “Number”.

Esta caixa de diálogo apresenta diversas categorias de formatação, nomeadamente:


- General: não atribui nenhum formato específico;
- Number: permite definir o número de casas decimais, colocar o separador de milhares e definir o
aspecto dos números negativos;
- Currency: permite definir o número de casas decimais, adicionar um símbolo de moeda e definir o
aspecto dos números negativos;
- Accounting: idêntico ao anterior mas sem permitir definir o aspecto dos números negativos;
- Date: apresenta os números em formato data – estão disponíveis diversos formatos de datas;
- Time: apresenta os números em formato horário – estão disponíveis diversos formatos horários;
- Percentage:  coloca  os números em formato percentagem e permite definir o número de casas
decimais;
- Fraction: apresenta os números em formato de fracção, permitindo diversas opções quanto ao número
de dígitos;
- Scientific: apresenta os números em formato científico e permite definir o número de casas decimais;
- Text: o número contido na célula passa a ser considerado como texto e não como número;
- Special:  permite  atribuir diversas formatações específicas para diferentes países (p.e. atribuir o
aspecto de código postal);
- Custom: permite ao utilizador definir a formatação de um forma totalmente flexível.

Elaboração das Planilhas

A elaboração de Planilha de dados é dada a partir de valores armazenados nas células, estes dados
poderão ser utilizados em dois formatos, numéricos e textuais. O Excel aceita dois tipos de dados em sua
planilha que são denominados constantes e variáveis (fórmulas).

Valores Constantes
São os tipos de dados inseridos diretamente nas células, eles podem ser inseridos nos formatos:

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numérico, data e hora e textos, lembrando que esses valores nunca serão obtidos através de cálculos na
célula ou provenientes de vínculos de outras planilhas.

Valores Variáveis (Fórmulas)


Estes valores são obtidos através de formulas ou vínculos e são alterados quando outros valores da
planilha são modificados.
Sempre que iniciar uma formula do Excel utilize o sinal de igual “=” vejamos na ilustração abaixo a
inserção desses valores:

Figura 18 – Exemplos de Constantes e Variáveis (Fórmulas)

Preenchimento automático de dados

O Excel disponibiliza uma ferramenta de preenchimento automático de dados chamada “Alça de


Preenchimento” sua localização é no canto inferior direito da célula ativa. Seu funcionamento é simples,
o Excel identifica os valores digitados, caso seja coincidente, ao clicar sobre a alça e arrastá-la os valores
vão auto completados seguindo sua sequencia.

São aceitos para números, letras, datas, etc. Para utilizá-lo selecione uma fileira desejada clique sobre
a alça de preenchimento, segure e arraste, como no exemplo abaixo:

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Figura 19 – Entrada de dados iniciais a serem auto completados.

Figura 20 –Dados auto completados com a alça de preenchimento

Veja outro exemplo, quando a alça de preenchimento é utilizada para números, é criada uma sequência
numérica comparada ao intervalo do número anterior, se temos 2 números em uma coluna, por exemplo,
1 na célula B1 e 2 na célula B2 sua continuação será 3, 4, 5 e assim por diante, na figura abaixo temos 2
ilustração, sendo uma sequencial e outra com intervalos de 3 em 3.

Observações do auto preenchimento


- O auto preenchimento ocorre quando:
- No caso de existir apenas um número então o mesmo é copiado, como um texto;
- Se existem dois números ou mais, o Excel cria a sequência;
- Para as opções de meses, datas, dias da semana e texto com números, basta inserir apenas um item
que iniciará uma sequência ao selecionar a célula e puxar a alça.

Mesclas e Centralizar Células – esta ferramenta é utilizada para unir uma ou mais células
transformando as linhas e/ou colunas selecionadas em apenas uma. Caso haja valores em todas as
células selecionadas, apenas o primeiro valor será mantido na célula mesclada.

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Observações do Item Mesclar e Centralizar:

Mesclar e Centralizar – Une as células selecionadas a uma célula maior e centraliza o conteúdo na
nova célula. Este recurso geralmente é utilizado para criar rótulos que ocupam várias colunas.

Barra de Ferramentas Padrão


Na figura abaixo temos a apresentação da barra de ferramentas do Excel 2010, serão apresentados
os botões com suas respectivas funções, todos divididos por suas regiões.
Existem grandes semelhanças entre a Aba MENU Iniciar do EXCEL com a do Microsoft Word.

Barra de Ferramentas Principal

Área de Transferência

Recortar – Indicado pelo ícone , sua função é recortar o conteúdo selecionado e disponibilizá-lo
na área de transferência, sua teclas de atalho são CTRL+X.

Copiar – No Excel, existem duas formas de copiar conteúdos, uma delas é a cópia convencional
(também dada pela tecla de atalho CRTL+C) da área selecionada, deixando o conteúdo disponível
na Área de Transferência, a outra opção é Copiar como imagem, esse processo faz com que o objeto
selecionado, mesmo que seja numérico ou texto, vá para a Área de Transferência como imagem ambos
estão indicado pelo ícone copiar como mostra a figura abaixo:

Figura 19 – Menu Copiar

Pincel de formatação – Copia a formatação de uma célula selecionada de um local para aplica-lo
em outro, sua representação é pelo ícone:

Colar – Uma particularidade das ferramentas do Excel está em sua opção Colar, nela o usuário
encontra várias funções, lembrando que para que este item funcione, é necessário que exista algum
conteúdo previamente recortado ou copiado na área de transferência, veremos cada uma delas:

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Funções dos ícones colar

Tabela 2 – Funções do ícone colar

Além do ícone Colar, temos outra opção que se assemelha aos ícones, “Colar Especial”, sua diferença
é pequena, note que a tela que não possui ícones e traz algumas funções extras, ela esta disponível no
MENU colar – Colar Especial, ou então clique com o botão direito do mouse sobre a célula desejada e
selecione a opção Colar Especial, selecione a opção desejada e clique no botão “Ok”, tais procedimentos
farão a exibição da janela a seguir:

Formatações
Possibilita ao usuário escolher como os dados inseridos nas células serão exibidos, o valor inserido
permanece com seu conteúdo original, mas sua apresentação é diferenciada. As formatações de números
do Excel ficam disponíveis na Barra de Ferramentas, área Números, ou então pode ser acionada através
das teclas de atalho CRTL + 1, aba Números:

Sempre que um dado é inserido no Excel, o mesmo possui a formatação Geral, sem formato específico,
a seguir alguns exemplos:

Note que algumas formações são parecidas, porém, sua exibição é diferenciada, é o caso das
formatações Número e Moeda, ambos possuem o símbolo R$, porém o alinhamento da moeda o símbolo

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
acompanha o valor, já no contábil o alinhamento é justificado e o símbolo fica alinhado a esquerda.
É importante ressaltar que ao utilizar a formatação Porcentagem o numero original será multiplicado
por 100.

Casas decimais e Separador de Milhares


Três funções que completam as formatações de números são separadores de milhares e aumentar e
diminuir casas decimais.

Uma característica do Separador de Milhares é sua formatação, quando selecionada a formatação da


célula é alterada pra Contábil e mesmo que a formatação já esteja posicionada em Contábil, o símbolo
moeda é removido.

Já os ícones para acréscimo e decréscimo de casas decimais, mantem a formatação original,


acrescentando ou diminuindo as casa decimais conforme solicitado, cada clique sobre o ícone adiciona
ou remove uma casa.
Veja que no exemplo abaixo, existem valores que originalmente possuem três casas decimais, porém,
quando sua formatação esta para duas ou menos casas decimais ocorre um arredondamento para do

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
valor para mais, o mesmo acontece com a função ARRED que veremos a seguir no tópico Fórmulas.

INSERÇÃO DE FÓRMULAS, GRÁFICOS E OBJECTOS

1. Inserção de Gráficos
Existe  uma variada gama de gráficos que podem ser inseridos na folha de cálculo, entre os quais
gráficos de linhas, gráficos de barras, gráficos de colunas e gráficos circulares.

Para inserir poderá ser utilizado o botão “Chart Wizard”   existente na Barra de Ferramentas
“Standard” ou poder-se-á aceder à opção “Chart” existente no menu Insert. Em ambos os casos surge um
assistente de construção de gráficos onde é possível definir as características do gráfico, tais como o tipo
de gráfico, os dados que o compõem, títulos, localização, entre outros.
No primeiro passo do assistente são dadas diversas opções de tipos e sub-tipos, entre os quais
gráficos de colunas e barras, gráficos de linhas, gráficos de linhas com área, gráficos do tipo “tarte” e do
tipo “radar” e gráficos com escala XY.

197
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
No segundo passo do assistente (acedido através do botão “Next”) e no separador “Data Range” é
possível definir a área onde estão localizados os dados que compõem o gráfico (se antes de se ter ido
ao “Chart Wizard” se tiver selecionado a área com os dados a incluir no gráfico, essa informação fica
automaticamente definida no assistente não sendo necessária voltar a defini-la). Além da área, é também
possível definir se os dados do gráfico estão em linha ou em coluna.
Ainda neste segundo passo mas no separador “Series”, além de ser possível apagar e incluir novas
séries no gráfico, é também possível definir as características das séries, nomeadamente os títulos a
colocar nas legendas, as áreas da folha de cálculo onde estão os respectivos valores e a área onde está
localizada a categoria do “X”. De referir que quando é definida a área com os dados a incluir no gráfico,
o Excel automaticamente assume essa informação para definir as séries pelo que este separador do
assistente seja utilizado para conferir alguma flexibilidade e permitir efetuar alterações.

No terceiro passo do assistente (acedido através do botão “Next) são definidas as seguintes
características:
- os títulos do gráfico e dos eixos das abcissas e das ordenadas (separador “Titles”);
- algumas características dos eixos tais como a colocação ou não de valores no eixo das ordenadas
(separador “Axes”);
- a colocação ou não das linhas horizontais e verticais da grelha e respectivas características (separador
“Gridlines”), a legenda e respectiva posição (separador “Legend”);
- a colocação ou não de etiquetas tais como o nome da série, a categoria ou os próprios valores da
série (separador “Data Labels”);
- a colocação ou não de uma tabela com os valores do gráfico (separador “Data Table”).

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
O quarto e último passo do assistente serve apenas para definir a localização do gráfico, a qual poderá
ser uma das folhas de cálculo existentes no documento (opção “As object in:”) ou uma nova folha do
documento específica para o gráfico (opção “As new sheet:”).

A finalização do gráfico é efetuada com o botão “Finish”.

Formatação do Gráfico:
Tal como para outros objetos, é possível alterar as características do gráfico após a sua construção.
Para isso basta fazer click sobre o gráfico e aceder ao menu Chart que entretanto surge na Barra de
Menus. Neste menu é possível, entre outras, efetuar as seguintes operações:
- Opção “Chart Type”: alterar o tipo de gráfico – por exemplo, alterar de gráfico de linhas para gráfico
de colunas;
- Opção “Source Data”: alterar os dados do gráfico, isto é, redefinir a área onde estão as séries e títulos
que compõem o gráfico;
- Opção “Chart Options”: alterar, os títulos, as legendas, e as grelhas;
- Opção “Location”: alterar a localização do gráfico;
- Opção “Add Data”: acrescentar novos dados ao gráfico;
- Opção “Add Trendline”: acrescentar uma linha de tendência a uma das séries existentes no gráfico;

2. Fórmulas Internas

Apesar de ser possível efetuar todo o tipo de operações construindo as fórmulas pretendidas com os
operadores matemáticos, o Excel possui uma vasta listagem de funções que facilitam a sua utilização.
Por exemplo, para calcular uma média aritmética simples de uma determinada série, não é necessário
construir toda a fórmula; basta aceder às funções do Excel e procurar a função “average”. Existem mesmo
alguns casos em que seria impossível efetuar o cálculo matemático através da construção da fórmula
com os operadores matemáticos: é, por exemplo, o caso de cálculos para os quais não existem fórmulas
matemáticas, obrigando a que o cálculo seja efetuado através de interações sucessivas. Para o cálculo
da TIR (Taxa Interna de Rentabilidade), por exemplo, não existe uma fórmula matemática impedindo que
esta possa ser calculada através de uma fórmula matemática – neste caso, apenas é possível efectuar o
seu cálculo recorrendo à função respectiva disponibilizada pelo Excel.
Para aceder às funções do Excel poderá ser utilizado o botão “Insert Function” existente junto à Barra
de Fórmulas ou, alternativamente, aceder através da opção “Fuction” existente no menu Insert.
Ao escolher qualquer uma das referidas opções, é apresentada uma caixa de diálogo onde são

199
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apresentadas diversas categorias de funções, cada uma das quais contendo diversas funções.

As categorias de funções existentes são as seguintes:


- Most Recently Used: Apresenta as funções utilizadas recentemente;
- All: Apresenta todas as funções existentes no Excel;
- Finantial: Apresenta uma lista de funções financeiras tais como o cálculo de Valores Actualizados
Líquidos, Taxas Internas de Rentabilidade, entre muitos outros;
- Date & Time: Apresenta uma lista de funções relativas a datas e horas; por exemplo, a função “Now”
devolve a data e hora actual;
- Math & Trig: Apresenta numerosas funções matemáticas e de trignometria, entre as quais senos,
cosenos, factoriais, logaritmos,;
- Statistical: Apresenta uma lista de funções estatísticas onde se inclui a média, a mediana, diversos
testes estatísticos, variâncias, covariâncias, correlações, previsões, entre muitas outras;
- Lookup & Reference: Apresenta uma lista de funções que permitem efectuar diverso tipo operações
sobre tabelas de dados;
- Database: Apresenta uma lista de funções que permitem efectuar diverso tipo operações sobre
tabelas de dados;
- Text: Apresenta funções para efectuar operações com texto;
- Logical: Apresenta uma lista de funções lógicas que permitem a construção de fórmulas com alguma
complexidade;
- Information: Apresenta uma lista de funções que devolvem informação diversa sobre o documento;

3. Inserção de Símbolos

Por vezes existe a necessidade de colocar determinados símbolos nos textos que são colocados nas
células e que não estão disponíveis no teclado. Por exemplo, as letras gregas não estão disponíveis no
teclado (estão disponíveis escolhendo uma determinada fonte mas não estão visíveis nas teclas, ou são
obtidos através de combinação de teclas sendo difícil a sua inserção); contudo é possível facilmente
inseri-las recorrendo à opção “Symbol” no menu Insert. Ao ser executada esta opção, é apresentada uma
caixa de diálogo com uma variada gama de fontes, cada uma delas com numerosos símbolos. As letras
gregas estão disponíveis quando se escolhe a fonte “Symbol”.

200
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4. Inserção de objetos

O Excel, tal como outras aplicações do Office, permite a inserção de diverso tipo de objetos, entre os
quais: Imagens do Paintbrush; Documentos do Word; Imagens do “Clip Art”; Equações; Organogramas;
Gráficos; Video Clips;…
Para aceder aos diversos objetos proporcionados pelo Excel, deve ser escolhida a opção “Object…”
no menu Insert. Ao escolher esta opção, é apresentada uma caixa de diálogo onde é escolhido o tipo de
objeto a inserir no documento.

Como exemplo iremos apresentar a construção de uma equação utilizando diversos símbolos
matemáticos. O objeto para inserir equações é o “Microsoft Equation 3.0”. Ao ser escolhida esta opção é
aberto o editor de equações e é apresentada uma caixa de diálogo, onde é possível escolher os diversos
tipos de símbolos para desenhar a equação (por exemplo, o primeiro botão contém os símbolos de maior
ou igual, menor ou igual, diferente, aproximadamente, entre outros):

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Abaixo é apresentada uma equação editada com o editor de equações.

VI . OPERAÇÕES DIVERSAS

1. Barra de Ferramentas

As Barras de Ferramentas normalmente apresentadas no Excel são as barras “Standard” (contém os


botões New, Open, Save, Print, Print Preview, Cut, Copy, Past, entre outros) e a “Formating” (contem,
entre outros, botões para formatação de caracteres e parágrafos). Contudo, é possível alterar as Barras
de Ferramentas apresentadas no Excel segundo as preferências ou necessidades do utilizador. Para
alterar as Barras de Ferramentas apresentadas, deve ser escolhida a opção “Toolbars” no menu View e
escolher a barra a retirar ou a acrescentar.

De referir ainda que algumas das Barras de Ferramentas surgem automaticamente: são, por exemplo,
os casos da Barra de Ferramentas “WordArt” que surge quando é selecionado um objeto de “WordArt” ou
a Barra de Ferramentas “Picture” que surge quando alguma imagem é selecionada.

2. Ordenação de Dados

Através da opção “Sort” existente no menu Data é possível colocar por ordem alfabética ou por
ordem crescente/decrescente uma determinada série de dados. Por exemplo, para colocar alfabética
dos nomes a tabela abaixo, basta selecionar toda a área da tabela, incluindo os títulos dos campos
(“Nome” e “Idade”) e escolher a opção “Sort” no menu Data. Em seguida, na caixa de diálogo que surge,
é necessário identificar a série pela qual se pretende efetuar a ordenação, optar por ordenação crescente
ou decrescente e escolher a opção “Header Row”.

202
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Fórmulas e Funções

As formulas e funções do Excel são equações pré-dispostas para resolução de cálculos, mesmo que
complexos, antes de iniciarmos vejamos os operadores aceitos:

Sinal Função Aplicação Observações


+ Soma =5+2 Efetua a soma de 5 e 2
- Subtração = 10 – 2 Subtrai 2 de 10
* Multiplicação =7*8 Multiplica 7 por 8
/ Divisão =8/2 Divide 8 por 2
% Porcentagem = 10% Faz o percentual de 10, ou seja, divide 10 por 100
^ Exponenciação =4^2 Exibe o valor 16, obtido através de 4 elevado a 2
Operadores Aritméticos

Sinal Função Aplicação Observações


Se o valor da célula J12 é
< Menor =SE(J12<5;”Menor que 5”;”Maior que 5”) menor que 5 exiba Menor que
5, se não exiba maior que 5.
Se o valor da célula J12 é
> Maior =SE(J12>5;”Maior que 5”;”Menor que 5”) maior que 5 exiba Maior que
5, se não exiba Menor que 5.
Se o valor da célula J12 é
<> Diferente =SE(J12<>5;”Diferente de 5”;”Igual a 5”) diferente de 5 exiba Diferente
5, igual a 5.
Se o valor da célula J12 é
Menor ou menor ou igual a 5 exiba
<= =SE(J12<=5;”Menor ou igual a 5”;”Maior que 5”)
igual Menor ou igual que 5, se não
exiba Maior que 5.
Se o valor da célula J12 é
Maior ou Maior ou igual a 5 exiba Maior
>= =SE(J12>=5;”Maior ou igual a 5”;”Menor que 5”)
igual ou igual a 5, se não exiba
Menor que 5.
Se o valor da célula J12 é
= Igual =SE(J12=5;”Igual a 5”;”Diferente de 5”) igual a 5 exiba Igual a 5, se
não exiba Diferente de 5.

203
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Verifica se ambas as
condições propostas são
verdadeiras, ou seja, para
que seja exibida a mensagem
PERMITIR, o valor da célula
B3 obrigatoriamente deve
Operador
E =SE(E(B3>17;C3=”sim”);”Permitir”;”Bloquear”) ser maior que 17 e o valor de
E
C3 deve ter valor SIM, se um
dos valores forem diferentes
das condições a mensagem
retornada será Bloquear,
veja um exemplo na imagem
abaixo:

Verifica se uma das duas


condições é verdadeira, para
que seja exibida a mensagem
“PERMITIR” é verificado
primeiro se o valor de B3
Operador
OU =SE(OU(B3>16;C3=”SIM”);”Permitir”;”Bloquear”) é maior que 16, caso seja,
OU
é retornada a mensagem
Permitir, caso não seja, então
é verificado se o valor de C3 é
igual a SIM, veja um exemplo
abaixo:

Operadores de Comparações

Sinal Função Aplicação Observações


=$A2 Fixa o valor da coluna A;
$ Fixar valor =A$2 Fixa o valor da linha 2;
=$A$2 Fixa o valor da célula A2.
Referenciar
! =Plan2!M9 Obtém o valor da célula M9 existente na Planilha 2.
Planilha
; E =SOMA(10;5;2) Soma “10” e “5” e “2”, obtendo o resultado 17.
: Até =SOMA(N3:N6) Soma o intervalo de N3 até N6.
Identificar Calcula a média do intervalo iniciado em A3 até C8.
=MÉDIA (A3:C8)
funções ou Soma 8 e 2, então o resultado obtido pela soma é
=(8+2)/2
( ) aplicável a dividido por 2.
=HOJE( )
operação Exibe a data atual do computador.
=AGORA()
prioritárias Exibe a data e hora atual do computador.
Executa uma operação comum sobre as células
=SOMA(A3+2
Espaço Intersecção selecionadas em um intervalo, como no exemplo
F4*2)
abaixo:

204
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Caso não tenha o sinal de igual a Fórmula não
Inicio de uma =SOMA(1+3)
funciona.
= formula ou
Nesse caso o igual foi utilizado para abrir a fórmula
comparação =SE (B1 = 5; 2; 3)
e comparar o valor B1 se é igual a 5

Exibição de =SE (B6 < 10; O valor retornado na comparação será texto MG ou
Aspa
Textos “MG”; ”RF”) RF
Dupla
Transforma Transforma os numero em textos, nesse caso o

numero em ‘01014 numeral 01014 será exibido com o zero a esquerda
Apóstrofe
Texto e não será possível utilizá-lo em nenhum cálculo.

=”Alexandre ” & O texto a ser exibido será Alexandre Boyago que


& Concatenação “Boyago” corresponde a junção entre os valores.
=D17 & D18 Junta os valores das células D17 com D18.

Outros Operadores

Fórmulas são semelhantes a expressões matemáticas onde o usuário cria a composição da fórmula
utilizando operadores aritméticos, por exemplo:

=12 + 15 Efetua a soma dos números 12 e 15, resultando em 27


=36 – 14 Subtrai 14 de 36, totalizando 22
=15 * 41 Multiplica 15 por 41, com resultado 615
=62 / 3 Divide o 62 por 3, com total 20,66667
Efetua a exponenciação da base 5 ao exponente 3, totalizando 125, sendo 5 elevado a
=5 ^ 3
terceira potencia.

=5/(A1 - A2) Calcula o valor da fração a seguir: , nesse caso, será resolvida a subtração A1-A2,
a seguir o 5 é dividido pelo resultado, sempre respeitando a regra de ordem de operação.

As Funções são palavras pré-definidas que efetuam cálculos a partir de valores fornecidos nas células
do Excel, os cálculos podem ser obtidos a partir da solicitação da palavra de Função aplicado aos
endereçamentos das células ou até mesmo valores constantes, como por exemplo:

=MÉDIA (2 ; 9 ; 26) Faz a média aritmética de 2, 9 e 26, então, a Função se encarrega de somar
( 2 + 9 + 26 ) e dividir o resultado da soma por 3, totalizando 12,33.
=SOMA (10 ; 15) Efetua a soma dos números 10 e 15, resultando em 25
=MÍN (3 ; 54, 18) Encontra o menor valor da entre os números 3, 54 e 18, retornando 3
=MÁXIMO(8; 47; 76) Apresenta o maior valor da entre os números 8, 47 e 76, retornando 76
=CONT.NUM(3; 5; 9; 1) Calcula a quantidade de intervalo entre os números 3, 5, 9 e 1 retornando 4.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
=RAIZ(A1) Exibe o resultado da raiz quadrada do valor da célula A1

Como já citado anteriormente, qualquer calculo do Excel deve ser iniciado pelo sinal de igual “=”
seguindo da função ou operação. Acima todos os cálculos foram feitos a partir de constantes, agora
veremos como são feitos cálculos a partir de endereçamentos de células:

Funções – vejamos a seguir as principais funções para cálculos do Excel.


SOMA – Efetua a soma todos os números que você especifica como argumentos. Cada argumento
pode ser um intervalo, uma referencia da célula, uma matriz, uma constante, uma formula ou o resultado
de outra função. Por exemplo, SOMA(A1:A5) soma todos os números contidos nas células de A1 a A5.
Um outro exemplo: SOMA(A1, A3, A5) soma os números contidos nas células A1, A3 e A5.34
Exemplos:

Função Descrição
=SOMA(A2;D5;C11) Soma os valores de forma alternada contidos nas células A2, D5 e C11.
=SOMA(C4:C12) Soma os valores de forma contínua contidos nas células C4 até C12.
Soma os valores de forma contínua contidos nas células B1 até C4 incluindo
=SOMA(B1:C4;J6)
na soma o valor de J6.
Soma os valores de vários intervalos continuamente, como mostra a figura
=SOMA(G3:H6;H6:J9)
abaixo:

MÉDIA – Obtém a média entre os valores selecionados, exemplo:


=MÉDIA(B1:B4) – O valor da média é apresentado a partir da soma entre os valores B1 e B4 dividido
por 4. Essa função vai verificar a quantidade de valores, soma-los e efetua a divisão pela quantidade de
valores dispostos no intervalo.

MAIOR – Retorna o maior valor k-ésimo (O k-ésimo corresponde à grandeza de um valor, por exemplo,
no conjunto numérico: 1, 2, 7, 8 e 13, o segundo maior valor do conjunto 8, logo, o k-ésimo é 2, por
equivaler ao segundo, já o terceiro maior valor é o 7, seu k-ésimo então é 3, e assim por diante.) de um
conjunto de dados, ou seja, seleciona um valor de acordo com a sua posição relativa.
=MAIOR(G17:G21;4) – O valor retornado será o 4 maior da matriz selecionada, em nosso caso, o
quarto maior valor é 2.

34 Ajuda do Excel - http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/funcoes-do-excel-por-categoria-HP010342656.aspx

206
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
MENOR – o menor valor k-ésimo do conjunto, por exemplo:
=MENOR(G17:G21;3) – Retornará o 3º menor número do conjunto selecionado, como no exemplo
abaixo o numero retornado será o 7.

Observações para MAIOR e MENOR: Ambas as funções podem ser aplicadas para grandes
intervalos, caso a grandeza solicitada seja repetida dentro da matriz o número a ser exibido será mantido,
por exemplo, veja a figura abaixo:

A fórmula =MAIOR(C2:E4;3) deve exibir o terceiro maior número da matriz, sendo que o primeiro é 9, o
segundo o 7, veja que ele se repete nas células D2 e E4, nesse caso o terceiro 7 é preservado e exibido.
MÁXIMO – Obtém o maior número da matriz selecionada.
=MÁXIMO(G17:G21) – O valor exibido será o maior da área selecionada, no exemplo abaixo o
retornado será o 76.

207
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MÍNIMO – Obtém o menor número da matriz selecionada.
=MINIMO(F4:F7) – O valor exibido será o menor da área selecionada, no exemplo abaixo o retornado
será o 12.

SE – Além de ser conhecida como Função SE, outras nomenclaturas são atribuídas a essa função,
como função de comparação e função condicional. Utilizada para retornar valores a partir de comparações
de valores, com retornos de valores verdadeiros e falsos. Atenção, pois essa é uma das funções mais
solicitadas em avaliações relacionadas a Excel. Sua estrutura nunca é modificada, sua forma geral é
=SE(teste, verdadeiro, falso), veja no exemplo abaixo a fórmula esta verificando “se o valor contido na
célula D2 é menor que 6”, a resposta foi Aprovado, pois, o valor é maior que 6, sendo assim a condição é
considerada como falsa:

Veja outros exemplos:


Na situação a seguir a formula condicional verifica qual é a condição legal do inscrito, quando as
idades, especificadas na Coluna C são inferiores a 18, a mensagem dada é Menoridade, já as idades
superiores a 17 são classificadas como Maioridade:

A Função SE, também pode ser utilizada para obter mais de 2 valores (verdadeiro e falso) como
resposta. Na figura abaixo ilustramos a seguinte situação, uma empresa fornece vale refeição a seus
funcionários de acordo com seus salários, para os salários inferiores a R$ 1.000,00 os vales correspondem
a R$ 150,00, para os salários superiores a R$ 1.000,00 até R$ 2.500,00 os vales correspondem a R$
100,00 e aos salários superiores a R$2500,00 o vale corresponde a R$ 50,00, nesse caso temos a
situação a seguir:

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SOMASE – O cálculo de SOMA é obtido a partir de uma condição imposta na expressão.
=SOMASE(E3:E6;”>1500”) – Efetua a SOMA apenas dos valores superiores a 1500.
=SOMASE(E3:E6;”100”) – Efetua a SOMA apenas dos valores iguais a 100.

CONT.SE – Retorna o quantidade de repetições de um valor (numérico ou texto) em uma expressão.


=CONT.SE(E3:E10;20) retorna a quantidade de ocorrências do número 20 entre as células E3 e E10:

MÉDIA.SE – Retorna a média aritmética das células em um intervalo que satisfaça um determinado
critério.
=MÉDIASE(E3:E10;”<= 20”) – Calcula as médias cujos valores do intervalo E3 até E10 sejam menores
ou iguais a 20.

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CONT.NUM – Retorna a quantidade de células com valores de um determinado intervalo.
=CONT.NÚM(E3:E10) – Em nosso exemplo, retornará a quantidade de idades do intervalo E3 até E10,
veja no exemplo abaixo que não foi inserido valor algum para a idade do Aluno 5, portanto, o mesmo não
entrou na contagem:

CONCATENAR – Significa unir, ligar, juntar então a função CONCATENAR faz a junção dos valores,
abaixo temos as colunas nomes e sobrenomes, vejamos um exemplo para concatenar o nome “Alexandre”
com o Sobrenome “Santos”, para isso utilizaremos =CONCATENAR(B4:C4).

Observação, se a função de concatenação for utilizada para números ela continua unindo os mesmos,
ou seja, se solicitar para concatenas 2 com 3 o resultado será 23, pois esta não é uma função de calculo,
mas sim de união de valores.

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Classificação e Filtros de Dados

A Ferramenta “Classificar e Filtrar” é de grande importância para a classificação e análise dos dados,
ela permite que os dados sejam classificados por ordem alfabética (A a Z ou Z a A), numérica (ordem
crescente e decrescente) datas e horas (das mais antigas para as mais atuais), ainda é permitido que
sejam classificados listas por formatos (exemplo nomes grandes, médios e pequenos), cor da fonte ou
célula e ícones de célula.
O Item de Menu Classificar e Filtrar fica disponível na Barra de Ferramentas padrão do Excel, para
utilizá-lo basta selecionar a mostra de dados (linha ou coluna) a ser classificada, seja ela em formato
de texto, numérico, datas e horas, clique sobre o botão Classificar e Filtrar e selecione para ordem
crescente ou e utilize o botão para ordem decrescente, no exemplo a seguir a Coluna selecionada
(Computadores) deve ser organizada de forma crescente, de acordo com seu número de computadores:

Note que a coluna seleciona para a classificação foi a Computadores, mas, todas as outras células
acompanharam a solicitação de classificação:

Excel 200735

O Excel é um software que permite criar tabelas e calcular e analisar dados. Este tipo de software é
chamado de software de planilha eletrônica. O Excel permite criar tabelas que calculam automaticamente
35 Conteúdo retirado do suporte da Microsoft: https://support.office.com/pt-BR

211
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
os totais de valores numéricos inseridos, imprimir tabelas em layouts organizados e criar gráficos simples.

O Excel é uma parte do “Office”, um conjunto de produtos combinando vários tipos de softwares para
criar documentos, planilhas e apresentações, e para o gerenciamento de e-mail.

Dica: referir-se ao Excel: Excel é normalmente chamado como “Excel” nas telas de software ou
ajuda. Também é chamado, às vezes, de “Microsoft Excel”, “Office Excel” e “Microsoft Office Excel 2010”.
Todos eles representam o software de planilhas Excel.

Excel” também pode ser usado como um software de criação de documentação? O Excel é um
software de planilhas, mas como ele tem uma infinidade de recursos de layout de tabelas e a impressão
pode ser limitada a uma página, há pessoas que o utilizam também como um software de criação de
documentação. Por outro lado, o Excel não tem a formatação de texto sofisticado e recursos de layout de
caracteres do Word. Recomendamos que você selecione o software que vai usar de acordo com o tipo
de documento que deseja criar.

Interface de usuário orientada a resultados

Com a nova interface de usuário orientada a resultados, é fácil trabalhar no Microsoft Office Excel.
Comandos e recursos que, muitas vezes, estavam ocultos em menus e barras de ferramentas complexos
agora são mais fáceis de encontrar em guias orientadas a tarefas que contêm grupos lógicos de comandos
e recursos. Muitas caixas de diálogo foram substituídas por galerias suspensas que mostram as opções
disponíveis. Além disso, dicas de ferramentas descritivas ou exemplos de visualização o ajudam a
escolher a opção certa.

Seja qual for a atividade que você esteja executando na nova interface de usuário (seja ela formatação
ou análise de dados), o Excel oferece as ferramentas mais úteis para concluir a tarefa com êxito.

Mais linhas e colunas e outros limites novos

Para que você possa explorar grandes quantidades de dados em planilhas, o Office Excel 2007 dá
suporte a até um milhão de linhas e 16 mil colunas por planilha. Especificamente, a grade do Office Excel
2007 tem 1.048.576 linhas por 16.384 colunas, o que fornece 1.500% de linhas a mais e 6.300% de
colunas a mais do que o total disponível no Microsoft Office Excel 2003. Para quem está curioso: agora
as colunas vão até XFD, em vez de IV.

Em vez de quatro mil tipos de formatação, agora você pode usar um número ilimitado na mesma pasta
de trabalho, e o número de referências por célula aumentou de oito mil para um valor limitado apenas pela
memória disponível.

Para aprimorar o desempenho do Excel, o gerenciamento de memória foi expandido de 1 GB de


memória no Microsoft Office Excel 2003 para 2 GB no Office Excel 2007.

Além disso, os cálculos agora são mais rápidos em planilhas grandes e com uso intensivo de fórmulas,
porque o Office Excel 2007 dá suporte a vários processadores e chipsets multithread.

O Office Excel 2007 também dá suporte a até 16 milhões de cores.

212
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Temas do Office e estilos do Excel

No Office Excel 2007, você pode formatar rapidamente os dados da planilha aplicando um tema e
usando um estilo específico. Os temas podem ser compartilhados entre outros programas do Versão
do 2007 Office, como o Microsoft Office Word e o Microsoft Office PowerPoint, enquanto os estilos
são designados para alterar o formato de itens específicos do Excel, como tabelas, gráficos, Tabelas
Dinâmicas, formas ou diagramas do Excel.

Aplicando um tema Um tema é um conjunto predefinido de cores, fontes, linhas e efeitos de


preenchimento que podem ser aplicados a toda a pasta de trabalho ou a itens específicos, como gráficos
ou tabelas. Eles podem ajudá-lo a criar documentos com ótima aparência. Você pode usar um tema
corporativo fornecido por sua empresa ou escolher dentre os temas predefinidos disponíveis no Excel.
Também é fácil criar seu próprio tema para obter uma aparência uniforme e profissional que pode ser
aplicada a todas as pastas de trabalho do Excel e a outros documentos do Versão do 2007 Office. Quando
você cria um tema, a cor, a fonte e os efeitos de preenchimento podem ser alterados individualmente;
assim, é possível fazer alterações em qualquer uma dessas opções.

Usando estilos Um estilo é um formato baseado em um tema predefinido que você pode aplicar para
alterar a aparência de tabelas, gráficos, Tabelas Dinâmicas, formas ou diagramas do Excel. Se estilos
predefinidos internos não atenderem às suas necessidades, você poderá personalizar um estilo. Para
gráficos, você pode escolher dentre vários estilos predefinidos, mas não pode criar seus próprios estilos
de gráficos.

Assim como no Excel 2003, estilos de célula são usados para formatar células selecionadas, mas
agora você pode aplicar rapidamente um estilo de célula predefinido. A maioria dos estilos de célula não
é baseada no tema aplicado à pasta de trabalho, e você pode facilmente criar seu próprio estilo.

Formatação condicional avançada

No Versão do 2007 Office, você pode usar formatação condicional para anotar visualmente os dados
para fins de análise e apresentação. Para localizar facilmente exceções e detectar tendências importantes
nos dados, é possível implementar e gerenciar várias regras de formatação condicional que aplicam
formação visual avançada, como cores de gradiente, barras de dados e conjuntos de ícones, aos dados
que atendem a essas regras. Os formatos condicionais também são fáceis de aplicar: com apenas alguns
cliques, é possível ver relações nos dados, que você pode usar para análise.

Fácil criação de fórmulas

Graças aos aprimoramentos a seguir, é muito mais fácil criar fórmulas no Office Excel 2007.

Barra de fórmulas redimensionável A barra de fórmulas é automaticamente redimensionada para


acomodar fórmulas longas e complexas; assim, as fórmulas não cobrem outros dados na planilha.
Também é possível escrever fórmulas mais longas, com mais níveis de aninhamento do que em versões
anteriores do Excel.

Preenchimento Automático de Função Com o Preenchimento Automático de Função, você pode


escrever rapidamente a sintaxe correta das fórmulas. Detectando facilmente as funções que deseja usar
e obtendo ajuda para concluir os argumentos das fórmulas, você as criará corretamente não apenas na
primeira vez, mas sempre.

Referências estruturadas Além de referências a células, como A1 e R1C1, o Office Excel 2007
fornece referências estruturadas que fazem referência a tabelas e intervalos nomeados em uma fórmula.

Fácil acesso a intervalos nomeados Usando o gerenciador de nomes do Office Excel 2007, você pode
organizar, atualizar e gerenciar vários intervalos nomeados em um local central. Assim, quem precisar
trabalhar em sua planilha poderá interpretar mais facilmente as fórmulas e os dados.

213
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Classificação e filtragem aperfeiçoadas

No Office Excel 2007, você pode organizar rapidamente os dados da planilha para encontrar as
respostas de que necessita, usando filtragem e classificação aperfeiçoadas. Por exemplo, agora é
possível classificar dados por cor e em mais de três níveis (até 64). Você também pode filtrar dados por
cor ou por datas, exibir mais de 1000 itens na lista suspensa Preenchimento Automático, selecionar vários
itens para filtragem e filtrar dados em Tabelas Dinâmicas.

Aperfeiçoamentos das tabelas do Excel

No Office Excel 2007, você pode usar a nova interface do usuário para criar, formatar e expandir
rapidamente uma tabela do Excel (conhecida como lista do Excel no Excel 2003) para organizar os dados
na planilha e facilitar o trabalho com eles. A seguir são relacionados os recursos novos ou aprimorados
para tabelas.

Linhas de cabeçalho de tabela: As linhas de cabeçalho de tabela podem ser ativadas ou desativadas.
Quando os cabeçalhos de tabela são exibidos, permanecem visíveis com os dados nas colunas da tabela,
substituindo os cabeçalhos da pasta de trabalho quando você se move em uma tabela longa.

Colunas calculadas: Uma coluna calculada usa uma única fórmula que é ajustada para cada linha. Ela
se expande automaticamente para incluir linhas adicionais, de modo que a fórmula seja imediatamente
estendida a essas linhas. Basta digitar a fórmula uma vez — você não precisa usar os comandos Preencher
ou Copiar.

Filtragem Automática: O Filtro Automático é ativado por padrão em uma tabela, habilitando poderosos
recursos de classificação e filtragem dos dados da tabela.

Referências estruturadas: Com esse tipo de referência, você pode usar nomes de cabeçalhos de
colunas de tabela em vez de referências de células, como A1 ou R1C1.

Linhas de totais: Em uma linha de totais, agora é possível usar entradas de texto e fórmulas
personalizadas.

Estilos de tabela: Você pode aplicar um estilo de tabela para adicionar rapidamente formatação
profissional com qualidade de designer a tabelas. Se um estilo de linha alternativo estiver habilitado em
uma tabela, o Excel manterá a regra de estilo alternativo inclusive durante ações que, tradicionalmente,
prejudicariam esse layout, como filtragem, ocultação de linhas ou reorganização manual de linhas e
colunas.

Gráficos com nova aparência

No Office Excel 2007, você pode usar novas ferramentas de gráficos para criar facilmente gráficos
com aparência profissional que comunicam as informações de maneira eficaz. Dependendo do tema
aplicado à pasta de trabalho, a aparência nova e atualizada dos gráficos inclui efeitos especiais, como 3D,
transparência e sombras suaves.

Com a nova interface do usuário, é fácil explorar os tipos de gráficos disponíveis, assim, você pode
criar o gráfico certo para seus dados. São fornecidos diversos layouts e estilos de gráficos predefinidos,
para que você possa aplicar rapidamente um formato atraente e incluir os detalhes desejados no gráfico.

Seletores de elementos de gráficos visuais: Além dos layouts e formatos rápidos, agora você pode
usar a nova interface do usuário para alterar rapidamente todos os elementos do gráfico, apresentando os
dados da melhor maneira. Com apenas alguns cliques, é possível adicionar ou remover títulos, legendas,
rótulos de dados, linhas de tendência e outros elementos de gráfico.

Uma aparência moderna com o OfficeArt: Como os gráficos no Office Excel 2007 são desenhados
com o OfficeArt, quase tudo que você pode fazer com uma forma do OfficeArt também pode ser feito em
um gráfico e seus elementos. Por exemplo, é possível adicionar uma sombra suave ou efeito de bisel

214
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
para ressaltar um elemento ou usar transparência para tornar visíveis elementos que estão parcialmente
obscurecidos em um layout de gráfico. Você também pode usar efeitos 3D realisticos.

Linhas e fontes claras: As linhas em gráficos são menos denteadas, e fontes ClearType são usadas
para tornar o texto mais legível.

Mais cores do que nunca: É fácil escolher dentre as cores de temas predefinidos e variar sua
intensidade. Para obter mais controle, você também pode adicionar suas próprias cores escolhendo
dentre 16 milhões de cores na caixa de diálogo Cores.

Modelos de gráfico: Na nova interface do usuário, é muito mais fácil salvar seus gráficos favoritos
como modelos de gráfico.

Gráficos compartilhados

Usando gráficos do Excel em outros programas: No Versão do 2007 Office, os gráficos são
compartilhados entre o Excel, o Word e o PowerPoint. Em vez de usar os recursos de gráficos fornecidos
pelo Microsoft Graph, agora o Word e o PowerPoint incorporam os poderosos recursos de gráficos do
Excel. Como uma planilha do Excel é usada como folha de dados de gráfico para gráficos do Word e
do PowerPoint, os gráficos compartilhados fornecem a funcionalidade avançada do Excel, inclusive o
uso de fórmulas, filtragem e classificação e a opção de vincular um gráfico a fontes de dados externas,
como o Microsoft SQL Server e o Analysis Services (OLAP), para ter informações atualizadas no gráfico.
A planilha do Excel que contém os dados do gráfico pode ser armazenada no documento do Word ou
apresentação do PowerPoint ou em um arquivo separado, para reduzir o tamanho dos documentos.

Copiando gráficos para outros programas: Gráficos podem ser facilmente copiados e colados entre
documentos ou de um programa para outro. Quando você copia um gráfico do Excel para o Word ou
PowerPoint, ele é automaticamente alterado para corresponder ao documento do Word ou à apresentação
do PowerPoint, mas também é possível manter o formato de gráfico do Excel. Dados de planilhas do
Excel podem ser inseridos no documento do Word ou apresentação do PowerPoint, mas você também
pode mantê-los no arquivo de origem do Excel.

Animando gráficos no PowerPoint: No PowerPoint, é possível usar animação mais facilmente para
enfatizar dados em um gráfico baseado no Excel. Você pode animar todo o gráfico ou a entrada de
legenda e os rótulos de eixos. Em um gráfico de colunas, é possível até animar colunas individuais para
ilustrar melhor um item específico. Os recursos de animação são mais fáceis de encontrar e você tem
muito mais controle. Por exemplo, é possível fazer alterações em etapas de animação individuais e usar
mais efeitos de animação.

Tabelas Dinâmicas fáceis de usar

No Office Excel 2007, As Tabelas Dinâmicas são muito mais fáceis de usar do que em versões anteriores
do Excel. Com a nova interface do usuário de Tabelas Dinâmicas, bastam alguns cliques para obter as
informações que você deseja exibir sobre os dados — não é mais preciso arrastar os dados para áreas
para arrastar e soltar que nem sempre são um alvo fácil. Em vez disso, basta selecionar os campos que
você deseja ver e uma nova lista de campos de Tabela Dinâmica.

Após criar uma Tabela Dinâmica, você pode tirar proveito de muitos outros recursos novos ou
aprimorados para resumir, analisar e formatar os dados da Tabela Dinâmica.

Usando Desfazer em Tabelas Dinâmicas: Agora é possível desfazer a maioria das ações executadas
para criar ou reorganizar uma Tabela Dinâmica.

Sinais de adição e subtração indicadores de drill-down: São usados para indicar se você pode
expandir ou recolher partes da Tabela Dinâmica para ver mais ou menos informações.

Classificação e filtragem: Agora a classificação é tão simples quanto selecionar um item na coluna
que você deseja classificar e usar botões de classificação. Você pode filtrar dados usando filtros de Tabela

215
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Dinâmica, como filtros de data, de rótulo, de valor ou manuais.

Formatação condicional: É possível aplicar formatação condicional a uma Tabela Dinâmica do Office
Excel 2007 por célula ou por interseção de células.

Estilo e layout de Tabelas Dinâmicas: Assim como faz com tabelas e gráficos do Excel, você
pode aplicar rapidamente um estilo predefinido ou personalizado a uma Tabela Dinâmica. Além disso, a
alteração do layout de uma Tabela Dinâmica é muito mais fácil na nova interface do usuário.

Gráficos Dinâmicos: Assim como as Tabelas Dinâmicas, os Gráficos Dinâmicos são muito mais fáceis
de criar na nova interface do usuário. Todos os aprimoramentos de filtragem também estão disponíveis
para Gráficos Dinâmicos. Quando você cria um Gráfico Dinâmico, menus de contexto e ferramentas
de Gráfico Dinâmico específicos estão disponíveis para a análise dos dados no gráfico. Além disso, é
possível alterar o layout, estilo e formato do gráfico ou de seus elementos da mesma maneira como em
um gráfico normal. No Office Excel 2007, a formatação de gráfico aplicada é preservada quando você faz
alterações no Gráfico Dinâmico, o que é uma melhoria em relação a esse recurso em versões anteriores
do Excel.

Novos formatos de arquivo

Formato de arquivo baseado em XML: No Sistema Microsoft Office 2007, a Microsoft está introduzindo
novos formatos de arquivo para o Word, o Excel e o PowerPoint, conhecidos como formatos Office Open
XML. Esses novos formatos de arquivo possibilitam a integração com fontes de dados externas, além de
oferecerem tamanhos de arquivo reduzidos e recuperação de dados aprimorada. No Office Excel 2007,
o formato padrão para pastas de trabalho do Excel é o formato de arquivo baseado em XML (.xlsx) do
Office Excel 2007. Outros formatos baseados em XML disponíveis são o formato de arquivo baseado em
XML e habilitado para macro (.xlsm) do Office Excel 2007, o formato de arquivo para um modelo do Excel
(.xltx) do Office Excel 2007 e o formato de arquivo habilitado para macro para um modelo do Excel (.xltm)
do Office Excel 2007.

Office Excel 2007 formato de arquivo binário: Além dos novos formatos de arquivo baseados
em XML, o Office Excel 2007 também introduz uma versão binária do formato de arquivo compactado
segmentado para pastas de trabalho grandes ou complexas. Esse formato de arquivo, o formato de
arquivo Binário (ou BIFF12) (.xls) do Office Excel 2007, pode ser usado para proporcionar desempenho
ideal e compatibilidade com versões anteriores.

Compatibilidade com versões anteriores do Excel: Você pode verificar uma pasta de trabalho do
Office Excel 2007 para ver se ela contém recursos ou formatação incompatíveis com uma versão anterior
do Excel. Assim, é possível fazer as alterações necessárias para garantir melhor compatibilidade com
versões anteriores. Em versões anteriores do Excel, é possível instalar atualizações e conversores que o
ajudam a abrir uma pasta de trabalho do Office Excel 2007 para editá-la, salvá-la e abri-la novamente no
Office Excel 2007 sem perder recursos ou funcionalidade específicos do Office Excel 2007.

Melhor experiência de impressão

Modo de Exibição de Layout de Página Além dos modos de exibição Normal e de Visualização
de Quebra de Página, o Office Excel 2007 fornece um modo de exibição de Layout de Página. Você
pode usá-lo para criar uma pasta de trabalho e, ao mesmo tempo, ver como será sua aparência em
formato impresso. Nesse modo de exibição, é possível trabalhar com cabeçalhos e rodapés de página
e configurações de margem diretamente na planilha, além de colocar objetos, como gráficos ou formas,
exatamente no local desejado. Você também conta com fácil acesso a todas as opções de configuração
de página na guia Layout de Página na nova interface do usuário, podendo especificar rapidamente
opções como orientação de página. É fácil ver o que será impresso em cada página, o que ajuda a evitar
várias tentativas de impressão e o truncamento de dados na cópia impressa.

Salvando em formato PDF e XPS

Você pode salvar um arquivo PDF ou XPS a partir de um programa do Sistema Microsoft Office 2007

216
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
somente depois de instalar um suplemento.

Operadores de cálculo e precedência


Os operadores especificam o tipo de cálculo que você deseja efetuar nos elementos de uma fórmula. Há
uma ordem padrão na qual os cálculos ocorrem, mas você pode alterar essa ordem utilizando parênteses.

Tipos de operadores

Há quatro diferentes tipos de operadores de cálculo: aritmético, comparação, concatenação de texto


e referência.

Operadores aritméticos

Para efetuar operações matemáticas básicas, como adição, subtração ou multiplicação, combinar
números e produzir resultados numéricos, use estes operadores aritméticos.

Operador aritmético Significado Exemplo


+ (sinal de mais) Adição 3+3
Subtração 3–1
– (sinal de menos)
Negação –1
* (asterisco) Multiplicação 3*3
/ (sinal de divisão) Divisão 3/3
% (sinal de porcentagem) Porcentagem 20%
^ (acento circunflexo) Exponenciação 3^2

Operadores de comparação

Você pode comparar dois valores, usando os operadores a seguir. Quando dois valores são comparados
usando esses operadores, o resultado será um valor lógico, VERDADEIRO ou FALSO.

Operador de comparação Significado Exemplo


= (sinal de igual) Igual a A1=B1
> (sinal de maior que) Maior que A1>B1
< (sinal de menor que) Menor que A1<B1
>= (sinal de maior ou igual a) Maior ou igual a A1>B1
<= (sinal de menor ou igual a) Menor ou igual a A1<B1
<> (sinal de diferente de) Diferente de A1<>B1

Operador de concatenação de texto

Use o ‘E’ comercial (&) para associar, ou concatenar, uma ou mais seqüências de caracteres de texto
para produzir um único texto.

Operador de concatenação de texto

Use o ‘E’ comercial (&) para associar, ou concatenar, uma ou mais sequências de caracteres de texto
para produzir um único texto.

Operador de texto Significado Exemplo


Conecta, ou concatena, dois valores para produzir um valor
& (E comercial) (“North”&”wind”)
de texto contínuo

217
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Operadores de referência

Combine intervalos de células para cálculos com estes operadores.

Operador de referência Significado Exemplo


Operador de intervalo, que produz uma
: (dois-pontos) referência para todas as células entre duas B5:B15
referências, incluindo as duas referências
Operador de união, que combina diversas
, (vírgula) SOMA(B5:B15,D5:D15)
referências em uma referência
Operador de interseção, que produz uma
(espaço) B7:D7 C6:C8
referência a células comuns a duas referências

A ordem em que o Excel efetua operações em fórmulas

Em alguns casos, a ordem na qual o cálculo é executado pode afetar o valor retornado da fórmula.
Então é importante compreender como a ordem é determinada e como você pode alterar a ordem para
obter o resultado desejado.

Ordem de cálculo

As fórmulas calculam valores segundo uma ordem específica. Uma fórmula no Excel sempre começa
com um sinal de igual (=). O sinal de igual informa ao Excel que os caracteres a seguir constituem
uma fórmula. Depois do sinal de igual estão os elementos a serem calculados (os operandos), que são
separados por operadores de cálculo. O Excel calcula a fórmula da esquerda para a direita, de acordo
com uma ordem específica para cada operador da fórmula.

Precedência de operadores

Se você combinar vários operadores em uma única fórmula, o Excel executará as operações na
ordem mostrada na tabela a seguir. Se uma fórmula contiver operadores com a mesma precedência
— por exemplo, se uma fórmula contiver um operador de multiplicação e divisão — o Excel avaliará os
operadores da esquerda para a direita.

Operador Descrição
: (dois-pontos)
(espaço simples) Operadores de referência
, (vírgula)
- Negação (como em –1)
% Porcentagem
^ Exponenciação
*e/ Multiplicação e divisão
+e– Adição e subtração
& Conecta duas sequências de texto (concatenação)
=
<>
<= Comparação
>=
<>

Uso de parâmetros

Para alterar a ordem da avaliação, coloque entre parênteses a parte da fórmula a ser calculada
primeiro. Por exemplo, a fórmula a seguir retorna 11 porque o Excel calcula a multiplicação antes da

218
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
adição. A fórmula multiplica 2 por 3 e, em seguida, soma 5 ao resultado.

=5+2*3

Por outro lado, se você usar parênteses para alterar a sintaxe, o Excel somará 5 e 2 e, em seguida,
multiplicará o resultado por 3 para produzir 21.

=(5+2)*3

No exemplo abaixo, os parênteses na primeira parte da fórmula forçam o Excel a calcular B4+25
primeiro e, em seguida, dividir o resultado pela soma dos valores nas células D5, E5 e F5.

=(B4+25)/SOMA(D5:F5)

Maneiras de somar valores em uma planilha

A soma (adição de valores) é parte integrante da análise de dados, se você estiver subtotalizando
vendas na região noroeste ou o total de recibos semanais. O Excel fornece várias técnicas que você pode
usar para somar dados.
Para que você faça a melhor escolha, este artigo fornece um resumo abrangente de métodos e
informações de apoio para ajudar você a decidir rapidamente qual técnica usar, e links para artigos
detalhados.

Adição simples e subtração

Você pode somar e subtrair números usando uma fórmula simples, clicando em um botão, ou usando
uma função de planilha.
Adicionar os valores em uma célula usando uma fórmula simples
Se você só precisar de um resultado rápido, use o Excel como uma minicalculadora. Faça isso usando
o operador aritmético sinal de mais. (+).

Fórmula Descrição Resultado


=5+10 Usa o operador + (sinal de mais) para adicionar dois ou mais valores. 15
Adiciona os valores em duas ou mais células. Neste caso, presume que
=A2+B2 15
A2 = 5 e B2 = 10.
Adiciona os valores nas duas células para um número que você insere
=A2+B2+20 35
diretamente na fórmula. Neste caso, presume que A2 = 5 e B2 = 10.

Subtrair os valores em uma célula usando uma fórmula simples


Faça isso usando o operador aritmético sinal de menos (-). Por exemplo, a fórmula =12-9 exibe um
resultado de 3.

Adicione os valores em uma coluna ou linha usando um botão

Você pode usar AutoSoma para somar rapidamente uma série de números em uma coluna ou linha.
Clique uma célula vazia abaixo de uma coluna de números ou à direita de uma linha de números, e

219
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
clique em AutoSoma.O Excel seleciona o que determina ser a faixa mais provável de dados. Clique em
AutoSoma novamente para aceitar o intervalo que o Excel selecionar, ou selecione seu próprio intervalo
e clique em AutoSoma.

Adicione os valores em um intervalo usando uma função

A função SOMA é útil quando você deseja adicionar ou subtrair valores de diferentes intervalos ou
combinar valores numéricos com intervalos de números. Use a função SOMA para adicionar todos os
argumento que você especificar na abertura e fechamento parênteses. Cada argumento pode ser um
intervalo, uma referência de célula, ou um valor numérico positivo ou negativo.
Para inserir uma fórmula simples, digite =SOMA em uma célula, seguido por um parêntese de abertura.
Em seguida, digite um ou mais números, referências de células, ou intervalos de células, separadas por
vírgulas. Em seguida, digite um parêntese de fechamento e pressione ENTER para exibir o resultado.
Você também pode usar o mouse para selecionar as células que contenham dados que você deseja
somar.

Por exemplo, ao usar os dados na tabela anterior, todas as fórmulas a seguir usam a função SOMA
para retornar o mesmo valor (17158):

=SOMA(4823,12335)
=SOMA(A2,A3)
=SOMA(A2:A3)
=SOMA(A2,12335)

A figura a seguir mostra a fórmula que usa a função SOMA para adicionar o valor da célula A2 e 12335.
Abaixo da fórmula, uma Dica de Tela fornece orientação sobre a utilização da função. SOMA.

220
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Observações: Não existe a função SUBTRAIR no Excel. Para subtrair valores usando uma função,
use os valores negativos com a função SOMA. Por exemplo, a fórmula =SOMA(30,A3,-15,-B6) adiciona
30 ao valor na célula A3, subtrai 15, e subtrai o valor na célula B6.
Você pode incluir até 255 valores numéricos ou referências de célula ou intervalo, em qualquer
combinação, como argumentos na função SOMA.

Subtraia os valores em um intervalo usando uma função


Use a função SOMA para subtrair números, digitando os números que deseja subtrair como números
negativos na fórmula.

Por exemplo, usando os dados na tabela anterior, todas as fórmulas a seguir usam a função SOMA
para retornar o mesmo valor (16737):

=SOMA(29072,-12335)
=SOMA(A2,-A3)
=SOMA(A2,-12335)
=SOMA(A2,(-1*(A3)))

Somando dados por meio de agrupamento e dinamização

Você pode usar um esquema ou um relatório de Tabela Dinâmica para agrupar e resumir os seus
dados.
Adicionar os valores em uma coluna usando um tópico
Se os dados estiverem organizados normalmente (isto é, em linhas e colunas) e você puder agrupá-los
logicamente por valores de coluna, você poderá agrupar e resumir os dados através da criação de um
esboço. Criar um esboço pode resumir dados por meio da inserção de subtotais e totais gerais. Imagine
que você tenha os seguintes números de vendas, organizados por região e por mês.

221
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
A ilustração abaixo mostra um resumo com subtotais, agrupados por região, e um total geral.

Use o comando Subtotal (guia Dados, grupo Estrutura de tópicos) para criar uma estrutura de tópicos,
subtotais e um total geral.
Os dados originais incluíram três linhas de dados para a região Leste e três linhas de dados para a
região Oeste (linhas 2 a 7). Observe que a operação de subtotal inserido o total do Leste na linha 5 entre
a última linha de dados Leste e a primeira linha de dados Oeste.
Se você clicar na célula A4 e no comando Subtotal, o Excel irá criar uma estrutura de tópicos e inserir
linhas para Total Leste, Total Oeste e Total Geral e preenche as células na coluna Vendas com esses
totais.

Adicionar os valores em uma lista ou coluna de tabela do Excel usando uma função
Como uma alternativa mais flexível ao comando Subtotal, você pode usar a função SUBTOTAL para
calcular subtotais e totais gerais em listas ou tabelas do Excel que contenham linhas ou colunas ocultas.
Na função SUBTOTAL, você especifica um argumento que inclua ou não valores ocultos.
Observação: A função SUBTOTAL pode controlar se as linhas ocultas são ou não incluídas nos
resultados e sempre ignora linhas que foram filtradas.
Por exemplo, suponha que você queira calcular subtotais e um total geral de dados em células de C2
até C7, mas deseja ignorar os dados ocultos na linha 3 e linha 6. A função que você usa é semelhante ao
seguinte:

=SUBTOTAL(109,C2:C7)

O primeiro argumento (109) especifica que você deseja adicionar os valores no intervalo e ignora
valores ocultos. Para incluir os valores escondidos, em vez disso use 9 como o primeiro argumento.

Somar dados e observá-los de diferentes perspectivas

Quando uma planilha contém centenas ou mesmo milhares de linhas de dados semelhantes, pode ser
difícil obter o significado desses números. Você pode criar um relatório de Tabela Dinâmica no Excel a
partir desses dados que mostre subtotais, totais, e que possa resumir os dados com base em categorias
que você especificar.
Você pode criar rapidamente uma Tabela Dinâmica, selecionando uma célula em um intervalo de dados
ou uma tabela do Excel e, em seguida, na guia Inserir, no grupo Tabelas, clicando em Tabela Dinâmica.
Para mostrar a eficiência e uma Tabela Dinâmica, observe que, no exemplo a seguir, os dados de
vendas contêm várias linhas (na verdade há 40 linhas de dados, mas o gráfico mostra apenas uma parte).

222
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Além disso, os dados não estão resumidos e não têm subtotais ou total geral.

Um relatório de Tabela Dinâmica com base nos mesmos dados mostra subtotais, totais, e fornece um
resumo conciso imediato.

Criar e trabalhar com Tabelas Dinâmicas pode exigir uma preparação inicial dos dados e uma
familiaridade com alguns conceitos.

Somar dados com base em uma ou mais condições

Ao usar funções de planilha, você pode aplicar condições (também conhecidas como critérios) para
adicionar apenas os dados que atendam às condições que você especificar.
Adicionar os valores em um intervalo com base em uma única condição usando uma única função ou
uma combinação de funções
Use a função SOMASE ou a aninhe a função SOMA dentro da função SE.
Você pode adicionar números com base em um único critério usando a SOMASE ou usando uma
combinação da SOMA e as funções SE.
Por exemplo, a fórmula =SOMASE(A2:A6,”>20”) adiciona somente os números no intervalo A2 a A6
que são maiores que 20.

OBSERVAÇÃO: As informações a seguir são um pouco técnicas, mas definitivamente vale a pena
aprender.
Se a função SOMASE não existisse, você ainda poderia produzir a mesma resposta, combinando as
funções SE e SOMA. Combinar funções dessa maneira também conhecido como “aninhamento”, porque
uma função é usada em outra função.
Para criar uma fórmula que imita a função SOMASE, insira uma fórmula que trata o intervalo A2 a A6
como uma matriz, o que significa que o intervalo é considerado como uma entidade única contendo cinco
células.
Sua fórmula é assim: {=SOMA(SE(A2:A6>20,A2:A6))}. As chaves em “caracóis” que cercam a fórmula
indicam que esta é uma fórmula de matriz. Uma fórmula de matriz requer um tratamento especial: em
vez de digitar as chaves manualmente, pressione CTRL + SHIFT + ENTER . Excel, em seguida, envolve

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
a fórmula =SOMA(SE(A2:A6>20,A2:A6)) com as chaves. Se digitar as chaves, você não vai criar uma
fórmula de matriz.

Tente isto!

Copie os dados da tabela a seguir em uma planilha na célula A1. Depois de colar os dados, observe
que a célula A10 contém um erro #VALOR! erro. Isto significa que é preciso converter a célula A10 em uma
fórmula de matriz. Faça isso pressionando a tecla F2 e em seguida, pressionando CTRL+SHIFT+ENTER.
O Excel exibe o resultado (65) nas células A8 e A10.

Adicionar os valores em um intervalo com base em uma única condição usando uma única função ou
uma combinação de funções
Use a função BDSOMA para adicionar os números em um campo (coluna) de registros em uma lista
ou banco de dados que correspondam às condições (também conhecidas como critérios) que você
especificar.
Use também a função BDSOMA quando você tiver uma lista de colunas e achar que é mais fácil definir
as suas condições em um intervalo separado de células em vez de usar uma função aninhada.

Adicionar os valores em um intervalo com base em múltiplas condições usando uma única função ou
uma combinação de funções
Use a função SOMASES Forneça o intervalo que deseja somar, um intervalo que contém condições
e as condições que são aplicadas à faixa condições. Como alternativa, aninhe as funções SOMA e SE.

Somar valores ao quadrado e matriz

Você pode usar funções de planilha para adicionar valores em duas ou mais colunas que correspondem
entre si. Este tipo de operação pode ser tão simples quanto determinar uma média ponderada (veja o
exemplo a seguir que calcula uma média de notas), ou pode ser um cálculo complexo de estatísticas ou
de engenharia.
Somar o produto dos valores correspondentes em uma ou mais matrizes
Use a função SOMARPRODUTO. Por exemplo, você pode calcular a média de notas de um aluno
usando a função SOMARPRODUTO e dividindo esse resultado pelo número de créditos, como mostrado
na figura a seguir.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
A fórmula =SOMARPRODUTO(A2:A6,B2:B6)/SOMA(B2:B6) multiplica a nota obtida para cada
matéria pelo seu número de créditos, soma esses produtos (61,3), divide a soma pelo total de créditos
(18), e determina a média de notas (3,41). Este tipo de cálculo também é conhecido como uma média
ponderada.
Use também a função SOMARPRODUTO em operações matemáticas mais avançadas multiplicando
várias matriz.
A função SOMARPRODUTO é fácil de usar com matrizes que têm as mesmas dimensões, mas você
também pode usar a função SOMA em uma fórmula de matriz se precisar de mais flexibilidade.

Casos especiais (execução de total, valores únicos)

Você pode usar funções de planilha para criar totais que são atualizados automaticamente quando
você adiciona mais dados a um intervalo ou uma tabela, ou para adicionar apenas os valores exclusivos
que são encontrados em um intervalo ou uma tabela.
Criar um total de análise usando uma função
Use a função SOMA. Por exemplo, crie títulos de coluna em uma planilha chamada Depósitos,
Retiradas e Balanço.
- Na primeira célula, na coluna Balanço, insira o seu balanço inicial.
- Na célula diretamente abaixo do seu balanço (neste caso, C3), digite uma fórmula que adicione o
valor da coluna Depósitos na mesma linha e subtraia o valor da coluna Retiradas(=SOMA(C2,A3,-B3).
- Arraste esta fórmula para baixo para qualquer linha nova que você adicionar. No exemplo a seguir, a
fórmula é arrastada para a linha 4.

Você pode usar um balanço atual como usaria um registrador para observar valores de itens nas
células aumentar ou diminuir à medida que você inserir novos itens e valores ao longo do tempo.

Adicionar os valores exclusivos usando uma fórmula composta


Em uma coluna, insira uma lista de valores que contenha duplicatas, depois use uma combinação das
funções SOMA, SE e FREQUÊNCIA para adicionar somente os valores exclusivos encontrados naquele
intervalo.

Incluir valores de outras pasta de trabalho ou de planilhas em uma fórmula

Você pode adicionar ou subtrair células ou intervalos de dados de outras planilhas ou pastas de trabalho
em uma fórmula através da inclusão de uma referência a eles. Para se referir a uma célula ou um intervalo
em outra planilha ou pasta de trabalho, use as instruções na tabela a seguir.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Para se referir a: Insira isto Exemplos
Uma célula ou
O nome da planilha seguido por um ponto
intervalo em outra Folha2!B2:B4
de exclamação, seguido da referência de
planilha na mesma Folha3!NúmerosDeVendas
célula ou o nome de intervalo.
pasta de trabalho
Uma célula ou O nome do arquivo da pasta de trabalho
intervalo em outra entre parênteses ([]) e o nome da planilha
[MinhaPastaDeTrabalho.xlsx]
pasta de trabalho seguido por um ponto de exclamação,
Folha1!A7
que está atualmente seguido da referência de célula ou nome
aberta de intervalo.
O caminho completo e o nome do arquivo
da pasta de trabalho entre parênteses
([]) e o nome da planilha seguido por
Uma célula ou
um ponto de exclamação, seguido [‘C:\Meus Documentos\
intervalo em outra
da referência de célula ou nome de [MinhaPastaDeTrabalho.xlsx]
pasta de trabalho que
intervalo. Se o caminho completo contiver Folha1’!A2:A5
não está aberta
caracteres de espaço, cerque o início do
caminho e o final do nome da planilha
com aspas simples (veja o exemplo).

Somar e subtrair os valores de data e hora

Você pode usar funções de data e hora e até mesmo uma simples adição ou subtração para calcular o
tempo decorrido, estimar datas de conclusão de projetos, e muito mais. A tabela a seguir mostra algumas
fórmulas que calculam horas e dias decorridos. Observe que se você subtrair uma data ou hora que
resulte em um valor negativo, o Excel exibe os caracteres ### na célula que contém a fórmula.

Trabalhar com valores de data e hora pode produzir resultados inesperados, então siga com cuidado.

Exibir cálculos na barra de status do Excel

Para conferir rapidamente os totais de células que são selecionados em sua planilha, confira a barra
de status do Excel (a barra de status está na parte inferior da janela do documento). Na barra de status,
o Excel exibe a soma de duas ou mais células selecionadas que contenham dados numéricos. O valor da
soma da barra de status atualiza tão rapidamente quanto você pode marcar ou desmarcar células.

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Barra de status do Excel

Valor da soma calculada na barra de status do Excel

Quando uma ou mais células são selecionadas, as informações sobre os dados nessas células são
exibidas na barra de status do Excel. Por exemplo, se quatro células na sua planilha forem selecionadas,
e contiverem os valores 2, 3, uma cadeia de texto (como “nuvem”), e 4, todos os valores a seguir poderão
ser exibidos na barra de status ao mesma tempo: Média, Contagem, Contagem Numérica, Mín, Máx e
Soma. Clique com botão direito do mouse na barra de status para mostrar ou ocultar alguns ou todos
esses valores. Estes valores são mostrados na ilustração a seguir.

Observação: Nas versões do Excel anteriores ao Excel 2007, esses mesmos valores podem ser
exibidos na barra de status, mas apenas um valor por vez.

Usar o Excel como calculadora

Em vez de pegar a calculadora, use o Microsoft Office Excel para fazer contas!
Em uma planilha, você pode inserir fórmula simples para adicionar, dividir, multiplicar e subtrair dois ou
mais valores numéricos. Também pode inserir uma fórmula que use a função SOMA (também conhecida
como AutoSoma) para totalizar rapidamente uma série de valores sem precisar inserir nenhum deles
manualmente em uma fórmula. Uma vez criada a fórmula, você poderá preenchê-la em células adjacentes
— sem a necessidade de criar a mesma fórmula repetidamente.
Quando você estiver familiarizado com essas fórmulas simples, talvez queira aprender como criar
fórmulas complexas e experimentar algumas das diversas função disponíveis no Excel.

Aprender mais sobre fórmulas simples

A primeira coisa que você precisa saber é que todas as inserções de fórmulas começam com um
sinal de igual (=). Para fórmulas simples, digite o sinal de igual seguido dos valores numéricos a serem
calculados e dos operadores matemáticos que deseja usar. Por exemplo, o sinal de adição (+) para
adicionar, o sinal de subtração (-) para subtrair, o asterisco (*) para multiplicar e a barra (/) para dividir
os valores inseridos. Quando você pressiona ENTER, o Excel calcula e exibe o resultado da fórmula
instantaneamente.
Por exemplo, quando você digita uma fórmula simples em uma célula (como =12.99+16.99 na célula
C6 na imagem a seguir) e pressiona ENTER, o Excel calcula o resultado e o exibe nessa célula. A fórmula
em si aparece na barra de fórmulas.

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A fórmula inserida em uma célula continuará visível na barra de fórmulas sempre que a célula estiver selecionada.

Clique em AutoSoma e voilà!

Para totalizar rapidamente uma série de valores sem precisar inseri-los manualmente em uma fórmula,
você pode inserir uma fórmula que use a função SOMA, também conhecida como AutoSoma.
AutoSoma é o botão que exibe o símbolo de “somatório” (o Sigma maiúsculo do alfabeto grego). De
fácil acesso em dois locais na Faixa de Opções, esse botão pode ser encontrado na guia Início, no grupo
Editar, ou na guia Fórmulas, no grupo Biblioteca de Funções.
Quando você seleciona uma célula à direita ou abaixo de um intervalo de valores numéricos e clica em
AutoSoma, o Excel automaticamente inclui esse intervalo na fórmula e calcula os valores.

O clique em AutoSoma insere uma fórmula que usa a função SOMA para calcular os valores numéricos
diretamente acima ou à esquerda da célula selecionada.
Por exemplo, para totalizar rapidamente os números para janeiro, você só precisa selecionar a célula
B7 e clicar em AutoSoma. Um marcador colorido delimita as células selecionadas na fórmula inserida na
célula B7. Quando você pressionar ENTER, o resultado da fórmula será exibido na célula selecionada
(B7), e a fórmula aparecerá na barra de fórmulas.

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A célula B7 exibe o resultado da fórmula. A fórmula em si aparecerá na barra de fórmulas sempre que essa célula
estiver selecionada.

Em uma fórmula que usa uma função, como SOMA, a referência de célula que aparece dentro dos
parênteses é o argumento da fórmula. É ele que determina quais valores a fórmula irá calcular. O dois-
pontos (:) na referência de célula (B3:B6 no exemplo) indica que ela é um intervalo de células. Os
parênteses são indispensáveis em fórmulas que usem uma função — eles separam o argumento do
nome da função na fórmula.
Se uma referência de célula for usada no argumento de uma fórmula em vez dos valores reais, o Excel
poderá atualizar automaticamente o resultado da fórmula sempre que os valores nas células de referência
forem atualizados.

Eliminar a necessidade de digitar a mesma fórmula repetidamente

Uma vez criada a fórmula, você poderá copiá-la para outras células — sem a necessidade de criar a
mesma fórmula repetidamente.
Por exemplo, quando você copia a fórmula na célula B7 para a célula adjacente C7, a fórmula nessa
célula se ajusta automaticamente ao novo local e calcula os valores numéricos na coluna C.

A fórmula copiada faz referência aos valores numéricos na coluna C, além de calculá-los.

Usar uma fórmula simples para adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir valores numéricos

Em uma fórmula simples, você pode inserir valores e operadores matemáticos para calcular esses
valores. Entretanto, em vez de inserir os valores diretamente na fórmula, você também pode fazer
referência às células que contêm os valores que deseja calcular. O uso de referência de célula em uma

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
fórmula garante que qualquer alteração nos valores seja atualizada automaticamente no resultado do
cálculo da fórmula.

- Em uma planilha, clique na célula na qual deseja inserir a fórmula.


- Para iniciar a fórmula, digite =
- Para inserir o primeiro valor numérico, siga um destes procedimentos:
- Digite o valor que deseja usar.

DICA: Por exemplo, digite 10


- Selecione a célula que contém o valor desejado.

DICA: Por exemplo, selecione a célula A1.


- Para inserir o operador matemático que deseja usar, siga um destes procedimentos:
- Para usar um sinal de adição (+) para adicionar os valores na fórmula, digite +
- Para usar um sinal de subtração (-) para subtrair os valores na fórmula, digite -
- Para usar um asterisco (*) para multiplicar os valores na fórmula, digite *
- Para usar uma barra (/) para dividir os valores na fórmula, digite /
- Para inserir o próximo valor numérico, faça o seguinte:
- Digite o valor que deseja usar.

DICA: Por exemplo, digite 5


- Selecione a célula que contém o valor desejado.

DICA: Por exemplo, selecione a célula B1.


- Repita as etapas 4 e 5 para quaisquer outros valores e operações matemáticas que queira incluir na
fórmula.

DICA: Para uma operação ter precedência no cálculo, use parênteses em torno dessa operação. Por
exemplo, digite =(10+5)*2 ou =(A1+B1)*C1.
- Quando a fórmula estiver concluída, pressione ENTER.
Por padrão, o valor resultante da fórmula aparece na célula selecionada, e a fórmula em si é exibida
na barra de fórmulas.

Usar a função SOMA para totalizar valores numéricos em uma linha ou coluna

Para calcular o total de uma série de valores numéricos em uma linha ou coluna, não é preciso inseri-
los manualmente em uma fórmula. Em vez disso, você pode usar uma fórmula predefinida que use a
função SOMA.
- Em uma planilha, clique em uma célula abaixo ou à direita dos valores numéricos que deseja totalizar.
- Na guia Início, no grupo Editar, clique em AutoSoma Imagem do botão.
DICA: AutoSoma também está disponível na guia Fórmulas, no grupo Biblioteca de Funções.
- Pressione ENTER para exibir o resultado da função SOMA na célula selecionada.
A fórmula em si aparece na barra de fórmulas.

DICA: Se você estiver procurando um modo rápido de totalizar valores em uma coluna, coloque seus
dados em uma tabela do Excel. Nela, é possível adicionar uma linha de totais para resumir instantaneamente
os valores em uma coluna.

Preencher uma fórmula em células adjacentes

Quando você preenche uma fórmula em células adjacentes, seja em uma linha ou em uma coluna, a
fórmula é ajustada automaticamente para calcular os valores na linha ou coluna correspondente.
- Em uma planilha, selecione a célula contendo a fórmula que deseja preencher em células adjacentes.

Alça de preenchimento

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
- Arraste a alça de preenchimento sobre as células que você deseja preencher.

Alça de preenchimento

OBSERVAÇÃO: A alça de preenchimento é exibida por padrão, mas, se ela não estiver disponível,
você precisará especificar uma opção no Excel para habilitá-la.
Para obter informações sobre como exibir a alça de preenchimento, consulte Exibir ou ocultar a alça
de preenchimento.
- Para especificar como deseja preencher a seleção, clique em Opções de Autopreenchimento Imagem
do botão e, em seguida, clique na opção desejada.

Clique no Botão Microsoft Office, clique em Opções do Excel, e, em seguida, clique na categoria
Fórmulas.
Em Opções de cálculo, procure Cálculo da Pasta de Trabalho.
Automático: As fórmulas são recalculadas automaticamente.
Automático exceto para tabelas de dados: As fórmulas são recalculadas automaticamente, a menos
que a fórmula esteja em uma tabela de dados.
Manual: As fórmulas não são recalculadas automaticamente.
Recalcular pasta de trabalho antes de salvar: (Disponível somente se a opção Cálculo da Pasta
de Trabalho estiver definida como Manual.) Com esta caixa de diálogo marcada, as fórmulas não serão
recalculadas automaticamente enquanto a pasta de trabalho não for salva. Observe que várias outras
ações podem fazer com que a pasta de trabalho seja salva, como o comando Enviar para.

Dicas:
Você também pode preencher a célula ativa com a fórmula de uma célula adjacente usando o comando
Preencher (na guia Início, no grupo Editar) ou pressionando CTRL+D para preencher uma célula abaixo
ou CTRL+R para preencher uma célula à direita da célula que contém a fórmula.
Você pode preencher automaticamente a fórmula para baixo, para todas as células adjacentes às
quais ela se aplique, clicando duas vezes na alça de preenchimento da primeira célula que contém a
fórmula. Por exemplo, as células A1:A15 e B1:B15 contêm valores numéricos e você digita a fórmula
=A1+B1 na célula C1. Para copiar essa fórmula nas células C2:C15 (para que C2=A2+B2, C3=A3+B3,
etc.), selecione a célula C1 e clique duas vezes na alça de preenchimento.
Se você estiver procurando um método ainda mais rápido de preencher fórmulas, coloque seus dados
em uma tabela do Excel. Nela, é possível criar uma coluna calculada simplesmente inserindo uma fórmula.
O Excel usa essa fórmula automaticamente na coluna inteira. A magia da matemática!

Visão geral de tabelas do Excel

Para facilitar o gerenciamento e a análise de um grupo de dados relacionados, você pode transformar
um intervalo de células em uma tabela do Microsoft Office Excel (anteriormente conhecida como lista do
Excel). Em geral, uma tabela contém dados relacionados em uma série de linhas e colunas de planilha
que foram formatadas como uma tabela. Ao usar os recursos de tabela, você pode gerenciar os dados
nas linhas e colunas da tabela independentemente dos dados em outras linhas e colunas da planilha.

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OBSERVAÇÃO: Tabelas do Excel não devem ser confundidas com as tabela de dados que fazem
parte de um conjunto de comandos de teste de hipóteses.

Aprender sobre os elementos de uma tabela do Excel

Uma tabela pode incluir os seguintes elementos:


Linha de cabeçalho: Por padrão, uma tabela tem uma linha de cabeçalho. Cada coluna de tabela
possui a filtragem habilitada na linha de cabeçalho, para que você possa filtrar ou classificar os dados de
tabela rapidamente.

Linhas de faixa: Por padrão, o sombreamento alternativo, ou faixa, é aplicado às linhas em uma
tabela para diferenciar melhor os dados.

Colunas calculadas: Ao inserir uma fórmula em uma célula em uma coluna de tabela, você pode criar
uma coluna calculada na qual essa fórmula é instantaneamente aplicada a todas as outras células nessa
coluna de tabela.

Linha de total: Você pode adicionar uma linha de total à sua tabela, que fornece acesso a funções de
resumo (como a função MÉDIA, CONT.NÚM ou SOMA). uma caixa de listagem suspensa é exibida em
cada célula de linha de total, para que você possa calcular rapidamente os totais desejados.

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Alça de dimensionamento: Uma alça de dimensionamento no canto inferior direito da tabela permite
arrastar a tabela para o tamanho que se quiser.

Gerenciar dados em uma tabela do Excel

Você pode usar uma tabela para gerenciar os seus dados, mas, se quiser gerenciar vários grupos de
dados, você pode inserir mais de uma tabela na mesma planilha.
Se você tiver acesso a um site do Microsoft Windows SharePoint Services e permissão para a criação
de páginas nele, poderá usá-lo para compartilhar uma tabela com outros usuários. Com a exportação de
dados da tabela para uma lista do SharePoint, outras pessoas poderão exibir, editar e atualizar esses
dados de tabela na lista do SharePoint. É possível criar uma conexão unidirecional com essa lista, para
poder atualizar os dados da tabela na planilha de forma a incorporar as alterações feitas nos dados na
lista do SharePoint. Não é mais possível atualizar uma lista do SharePoint com as alterações feitas nos
dados de tabela no Excel. Depois de exportar os dados de tabela para uma lista do SharePoint, você pode
abrir essa lista no Excel como somente leitura — todas as alterações desejadas só podem ser feitas nos
dados que estejam no site do SharePoint.

OBSERVAÇÃO: Como não há suporte para a funcionalidade de tabela em pasta de trabalho


compartilhada, não é possível criar uma tabela em uma pasta de trabalho compartilhada.

Recursos de tabela que você pode usar para gerenciar dados de tabela
Classificação e filtragem: caixa de listagem suspensa de filtros são adicionadas automaticamente à
linha de cabeçalho de uma tabela. Você pode classificar tabelas em ordem ascendente ou descendente

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
ou por cor ou pode, ainda, criar uma ordem de classificação personalizada. É possível filtrar tabelas para
mostrar apenas os dados que atendam aos critérios especificados ou filtrar por cor.
Formatação de dados de tabela: Você pode rapidamente formatar dados de tabela aplicando um
estilo de tabela personalizado ou predefinido. Pode escolher também as opções de Estilos de Tabela para
exibir uma tabela com ou sem cabeçalho ou linha de totais, para aplicar faixas de linhas ou colunas a fim
de facilitar a leitura da tabela ou fazer uma distinção entre a primeira ou última coluna e as outras colunas
da tabela.
Inserção e exclusão de linhas e colunas de tabelas: Você pode usar uma das várias formas de
adicionar linhas e colunas a uma tabela. Você pode, rapidamente, adicionar uma linha em branco no
final da tabela, incluir na tabela linhas ou colunas de planilhas adjacentes ou inserir linhas e colunas da
tabela no local que desejar. Você pode excluir linhas e colunas conforme o necessário e pode também,
rapidamente, remover de uma tabela linhas que contenham dados duplicados.
Uso de uma coluna calculada: Para usar uma única fórmula que se ajuste a cada linha de uma tabela,
você pode criar uma coluna calculada. Uma coluna calculada expande-se para incluir linhas adicionais de
modo que a fórmula seja imediatamente estendida a essas linhas.
Exibição e cálculo de totais de dados de tabela: Você pode totalizar rapidamente os dados de
uma tabela exibindo uma linha de totais no final da tabela e então usar as funções fornecidas nas linhas
suspensas de cada célula da linha de totais.
Uso de referências estruturadas: Em vez de usar referências a células, como A1 e R1C1, você pode
usar em uma fórmula referências estruturadas a nomes da tabela.

Garantia da integridade dos dados: Em tabelas que não estejam vinculadas a listas do SharePoint,
você pode usar os recursos internos de validação de dados do Excel. Por exemplo, você pode optar por
permitir apenas números ou datas em uma coluna de uma tabela.
Exportação para uma lista do SharePoint: Você pode exportar uma tabela para uma lista do
SharePoint para que outras pessoas possam exibir, editar e atualizar dados da tabela.

Visão geral de fórmulas


Fórmulas são equações que executam cálculos sobre valores na planilha. Uma fórmula inicia com um
sinal de igual (=). Por exemplo, a fórmula a seguir multiplica 2 por 3 e depois adiciona 5 ao resultado.

=5+2*3

Uma fórmula também pode conter um ou todos os seguintes elementos: função, referências, operador
e constante.

Partes de uma fórmula

1. Funções: a função PI() retorna o valor de pi: 3.142...


2. Referências: A2 retorna o valor na célula A2.
3. Constantes: números ou valores de texto inseridos diretamente em uma fórmula como, por exemplo,
o 2.
4. Operadores: o operador ^ (acento circunflexo) eleva um número a uma potência e o operador *
(asterisco) multiplica.

Usando constantes em fórmulas

Uma constante é um valor não calculado. Por exemplo, a data 09/10/2008, o número 210 e o texto
“Receitas trimestrais” são todos constantes. Uma expressão, ou um valor resultante de uma expressão,
não é uma constante. Se você usar valores de constantes na fórmula em vez de referências a células (por
exemplo, =30+70+110), o resultado se alterará apenas se você próprio modificar a fórmula.

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Operador de concatenação de texto

Use o ‘E’ comercial (&) para associar, ou concatenar, uma ou mais seqüências de caracteres de texto
para produzir um único texto.

Operador de texto Significado Exemplo


Conecta ou concatena dois valores para produzir um
& (E comercial) “Norte”&”vento”
valor de texto contínuo

Operadores de referência
Combine intervalos de células para cálculos com estes operadores.

Operador de referência Significado Exemplo


Operador de intervalo, que produz uma
: (dois-pontos) referência para todas as células entre duas B5:B15
referências, incluindo as duas referências
Operador de união, que combina diversas
, (vírgula) SOMA(B5:B15,D5:D15)
referências em uma referência
Operador de interseção, que produz uma
 (espaço) B7:D7 C6:C8
referência a células comuns a duas referências

A ordem em que o Excel efetua operações em fórmulas

Em alguns casos, a ordem em que o cálculo é efetuado pode afetar o valor retornado pela fórmula.
Portanto, é importante entender como a ordem é determinada e como é possível alterá-la para obter os
resultados desejados.

Ordem de cálculo

As fórmulas calculam valores segundo uma ordem específica. Uma fórmula no Excel sempre começa
com um sinal de igual (=). O sinal de igual informa ao Excel que os caracteres a seguir constituem
uma fórmula. Depois do sinal de igual estão os elementos a serem calculados (os operandos), que são
separados por operadores de cálculo. O Excel calcula a fórmula da esquerda para a direita, de acordo
com uma ordem específica para cada operador da fórmula.

Precedência de operadores

Se você combinar vários operadores em uma única fórmula, o Excel executará as operações de
acordo com a ordem mostrada na tabela a seguir. Se uma fórmula contiver operadores com a mesma
precedência — por exemplo, se uma fórmula contiver um operador de multiplicação e divisão — o Excel
avaliará os operadores da esquerda para a direita.

Operador Descrição
: (dois-pontos)
  (espaço simples) Operadores de referência
, (vírgula)
– Negação (como em –1)
% Porcentagem
^ Exponenciação
*e/ Multiplicação e divisão
+e– Adição e subtração
& Conecta duas seqüências de texto (concatenação)

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Operador Descrição
=
<>
<= Comparação
>=
<>

Uso de parâmetros

Para alterar a ordem da avaliação, coloque entre parênteses a parte da fórmula a ser calculada
primeiro. Por exemplo, a fórmula a seguir retorna 11 porque o Excel calcula a multiplicação antes da
adição. A fórmula multiplica 2 por 3 e, em seguida, soma 5 ao resultado.
=5+2*3

Por outro lado, se você usar parênteses para alterar a sintaxe, o Excel somará 5 e 2 e, em seguida,
multiplicará o resultado por 3 para produzir 21.

=(5+2)*3

No exemplo abaixo, os parênteses na primeira parte da fórmula forçam o Excel a calcular B4+25
primeiro e, em seguida, dividir o resultado pela soma dos valores nas células D5, E5 e F5.

=(B4+25)/SOMA(D5:F5)

Usando funções e funções aninhadas em fórmulas

Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos usando valores específicos, denominados
argumentos, em uma determinada ordem ou estrutura. As funções podem ser usadas para executar
cálculos simples ou complexos.
A sintaxe de funções
O seguinte exemplo da função ARRED para arredondar um número na célula A10 ilustra a sintaxe de
uma função.

Estrutura de uma função

1. Estrutura. A estrutura de uma função começa com um sinal de igual (=), seguido do nome da
função, um parêntese de abertura, os argumentos da função separados por vírgulas e um parêntese de
fechamento.
2. Nome da função. Para obter uma lista das funções disponíveis, clique em uma célula e pressione
SHIFT+F3.
3. Argumentos. Os argumentos podem ser números, texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou
FALSO, matriz, valores de erro como #N/D ou referência de célula. O argumento que você atribuir deve
produzir um valor válido para esse argumento. Os argumentos também podem ser constante, fórmulas
ou outras funções.
4. Dica de ferramenta de argumentos. Uma dica de ferramenta com a sintaxe e os argumentos é exibida
à medida que você digita a função. Por exemplo, digite =ARRED( e a dica de ferramenta aparecerá. As
dicas de ferramenta são exibidas somente para funções internas.

Inserindo funções

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Ao criar uma fórmula que contém uma função, a caixa de diálogo Inserir Função ajudará você a inserir
funções de planilha. Enquanto você digita uma função na fórmula, a caixa de diálogo Inserir Função exibe
o nome da função, cada um de seus argumentos, as descrições, seu resultado atual e o resultado atual
da fórmula inteira.
Para facilitar a criação e a edição de fórmulas e minimizar erros de digitação e de sintaxe, utilize o
preenchimento automático de fórmulas. Depois que você digitar = (sinal de igual) e as primeiras letras ou
um disparador de exibição, o Microsoft Office Excel exibirá abaixo da célula uma lista suspensa dinâmica
de funções válidas, argumentos e nomes que coincidem com as letras ou o disparador. Você poderá
então inserir um item da lista suspensa na fórmula.

Funções aninhadas

Em determinados casos, talvez você precise usar uma função como um dos argumento de outra
função. Por exemplo, a fórmula a seguir usa uma função aninhada MÉDIA e compara o resultado com o
valor 50.

1. As funções MÉDIA e SOMA são aninhadas na função SE.

Retornos válidos: Quando uma função aninhada é usada como argumento, ela deve retornar o mesmo
tipo de valor utilizado pelo argumento. Por exemplo, se o argumento retornar um valor VERDADEIRO ou
FALSO, a função aninhada deverá retornar VERDADEIRO ou FALSO. Se não retornar, o Microsoft Excel
exibirá um valor de erro #VALOR!
Limites no nível de aninhamento: Uma fórmula pode conter até sete níveis de funções aninhadas.
Quando a Função B for usada como argumento na Função A, a Função B será de segundo nível. Por
exemplo, as funções MÉDIA e SOMA são de segundo nível, pois são argumentos da função SE. Uma
função aninhada na função MÉDIA seria de terceiro nível, e assim por diante.

Usando referências em fórmulas

Uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células em uma planilha e informa ao Microsoft
Excel onde procurar pelos valores ou dados a serem usados em uma fórmula. Com referências, você
pode usar dados contidos em partes diferentes de uma planilha em uma fórmula ou usar o valor de uma
célula em várias fórmulas. Você também pode se referir a células de outras planilhas na mesma pasta
de trabalho e a outras pastas de trabalho. Referências de células em outras pastas de trabalho são
chamadas de vínculos ou referência externa.

O estilo de referência A1

O estilo de referência padrão: Por padrão, o Excel usa o estilo de referência A1, que se refere a
colunas com letras (A até XFD, para um total de 16.384 colunas) e se refere a linhas com números (1
até 1.048.576). Essas letras e números são chamados de títulos de linha e coluna. Para referir-se a
uma célula, insira a letra da coluna seguida do número da linha. Por exemplo, B2 se refere à célula na
interseção da coluna B com a linha 2.

Para se referir a Use


A célula na coluna A e linha 10 A10
O intervalo de células na coluna A e linhas 10 a 20 A10:A20
O intervalo de células na linha 15 e colunas B até E B15:E15
Todas as células na linha 5 5:5
Todas as células nas linhas 5 a 10 05:10:00
Todas as células na coluna H H:H
Todas as células nas colunas H a J H:J
O intervalo de células nas colunas A a E e linhas 10 a 20 A10:E20

237
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Fazendo referência a uma outra planilha No exemplo a seguir, a função de planilha MÉDIA calcula o
valor médio do intervalo B1:B10 na planilha denominada Marketing na mesma pasta de trabalho.

Referência a um intervalo de células em outra planilha na mesma pasta de trabalho

1. Refere-se a uma planilha denominada Marketing


2. Refere-se a um intervalo de células entre B1 e B10, inclusive
3. Separa a referência de planilha da referência do intervalo de células
A diferença entre referências absolutas, relativas e mistas

Referências relativas: Uma referência relativa em uma fórmula, como A1, é baseada na posição
relativa da célula que contém a fórmula e da célula à qual a referência se refere. Se a posição da célula
que contém a fórmula se alterar, a referência será alterada. Se você copiar ou preencher a fórmula ao
longo de linhas ou de colunas, a referência se ajustará automaticamente. Por padrão, novas fórmulas
usam referências relativas. Por exemplo, se você copiar ou preencher uma referência relativa da célula
B2 para a B3, ela se ajustará automaticamente de =A1 para =A2.

Fórmula copiada com referência relativa

Referências absolutas: Uma referência absoluta de célula em uma fórmula, como $A$1, sempre se
refere a uma célula em um local específico. Se a posição da célula que contém a fórmula se alterar, a
referência absoluta permanecerá a mesma. Se você copiar ou preencher a fórmula ao longo de linhas ou
colunas, a referência absoluta não se ajustará. Por padrão, novas fórmulas usam referências relativas, e
talvez você precise trocá-las por referências absolutas. Por exemplo, se você copiar ou preencher uma
referência absoluta da célula B2 para a célula B3, ela permanecerá a mesma em ambas as células =$A$1.

Fórmula copiada com referência absoluta

Referências mistas: Uma referência mista tem uma coluna absoluta e uma linha relativa, ou uma
linha absoluta e uma coluna relativa. Uma referência de coluna absoluta tem o formato $A1, $B1 e assim
por diante. Uma referência de linha absoluta tem o formato A$1, B$1 e assim por diante. Se a posição
da célula que contém a fórmula se alterar, a referência relativa será alterada e a referência absoluta não
se alterará. Se você copiar ou preencher a fórmula ao longo de linhas ou colunas, a referência relativa
se ajustará automaticamente e a referência absoluta não se ajustará. Por exemplo, se você copiar ou
preencher uma referência mista da célula A2 para B3, ela se ajustará de =A$1 para =B$1.

238
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Usando nomes em fórmulas

Você pode criar nome definidos para representar células, intervalos de células, fórmulas, valores da
constante ou tabelas do Excel. Um nome é uma abreviação significativa que facilita a compreensão do
propósito de uma referência de célula, constante, fórmula ou tabela, que pode ser difícil de compreender
a primeira vista. As informações a seguir mostram exemplos comuns de nomes e como eles podem ser
mais claros e compreensíveis.

Tipo de exemplo Exemplo sem nome Exemplo com nome


Referência =SOMA(C20:C30) =SOMA(VendasPrimeiroTrimestre)
Constante =MULT(A5,8.3) =MULT(Preço, ImpostoVendas)
=SOMA(PROCV(A1,B1:F20,5,FALSO), =SOMA(Nível_Inventário,—Qtd_
Fórmula
—G5) Pedidos)
Tabela C4:G36 =MaioresVendas06

Tipos de nomes

Você poderá criar e usar vários tipos de nomes.


Nome definido: Um nome que representa um valor de célula, intervalo de células, fórmula ou constante.
Você pode criar seu próprio nome definido e, às vezes, o Excel cria um nome definido para você, da
mesma forma como ocorre quando você define uma área de impressão.
Nome de tabela: Um nome para uma tabela do Excel, que é uma coleção de dados sobre um assunto
específico, armazenada em registros (linhas) e campos (colunas). O Excel cria um nome de tabela padrão
do Excel como “Tabela1”, “Tabela2”, etc, toda vez que você insere uma tabela do Excel, mas você pode
alterar o nome para torná-lo mais significativo.

Criando e inserindo nomes

É possível criar um nome usando:


- Caixa de nome da barra de fórmulas Este recurso será mais útil para a criação de um nome de nível
de pasta de trabalho para um intervalo selecionado.
- Criar um nome a partir da seleção Você poderá criar, de uma forma prática, nomes a partir de rótulos
de linha e coluna existentes usando uma seleção de células na planilha.
- Caixa de diálogo Novo Nome Este recurso será muito útil quando você desejar mais flexibilidade
quando estiver criando nomes, como a especificação de um escopo de nível de planilha local ou a criação
de um comentário de nome.

OBSERVAÇÃO: Por padrão, os nomes usam referência de célula absoluta.

Será possível inserir um nome:


Digitando: Digitando o nome, por exemplo, como um argumento para uma fórmula.
Usando a Fórmula AutoConclusão: Use a lista suspensa Fórmula AutoConclusão, onde nomes
válidos são automaticamente relacionados para você.
Selecionando a partir do comando Usar na Fórmula: Selecione um nome definido em uma lista
disponível no comando Usar na Fórmula no grupo Nomes Definidos na guia Fórmula.

239
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Usando fórmulas de matriz e constantes de matriz

Uma fórmula de matriz pode efetuar diversos cálculos e retornar um único resultado ou vários resultados.
As fórmulas de matriz agem em dois ou mais conjuntos de valores conhecidos como argumentos
matriciais. Cada argumento matricial deve ter o mesmo número de linhas e colunas. As fórmulas de
matriz são criadas da mesma forma que se cria outras fórmulas, com a diferença de que você pressiona
CTRL+SHIFT+ENTER para inserir a fórmula. Algumas das funções internas são fórmulas de matriz e
precisam ser inseridas como matrizes para que sejam obtidos os resultados corretos.
As constantes de matriz podem ser usadas no lugar de referências quando você não deseja inserir
cada valor constante em uma célula separada na planilha.
Usando uma fórmula de matriz para calcular um resultado único e vários resultados
Quando você insere uma fórmula de matriz, o Microsoft Excel insere automaticamente a fórmula entre
{ } (chaves).
Para calcular um único resultado Esse tipo de fórmula de matriz pode simplificar um modelo de
planilha substituindo diversas fórmulas diferentes por uma única fórmula de matriz.
Por exemplo, a fórmula a seguir calcula o valor total de uma matriz de preços de ações e cotas, sem
usar uma linha de células para calcular e exibir os valores individuais de cada ação.

Fórmula de matriz que produz um único resultado


Quando você digita a fórmula ={SOMA(B2:D2*B3:D3)} como uma fórmula de matriz, ela multiplica
Cotas e Preço de cada ação e, em seguida, adiciona os resultados desses cálculos.

Para calcular vários resultados: Algumas funções de planilha retornam matrizes de resultados ou
exigem uma matriz de valores como um argumento. Para calcular vários resultados com uma fórmula de
matriz, você deve inserir a matriz em um intervalo de células com o mesmo número de linhas e colunas
que os argumentos de matriz.
Por exemplo, dada uma série de três estimativas de vendas (na coluna B) para uma série de três
meses (na coluna A), a função TENDÊNCIA determina os valores em linha reta para as estimativas de
vendas. Para exibir todos os resultados da fórmula, ela é inserida em três células na coluna C (C1:C3).

Fórmula de matriz que produz vários resultados

Quando você insere a fórmula =TENDÊNCIA(B1:B3;A1:A3) como uma fórmula de matriz, ela produz
três resultados separados (22196, 17079, e 11962), com base nas três estimativas de vendas e nos três
meses.

Usando constantes de matriz

Em uma fórmula comum, você pode inserir uma referência a uma célula contendo um valor, ou o próprio
valor, também chamado constante. Da mesma forma, em uma fórmula de matriz, você pode inserir uma
referência a uma matriz ou uma matriz de valores contidos dentro das células, também chamados de
constante de matriz. As fórmulas de matriz aceitam constantes da mesma forma que as fórmulas que não
são de matriz, mas é necessário que você insira essas constantes em um determinado formato.
As constantes de matriz podem conter números, texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou FALSO,
ou valores de erro, como #N/D. Diferentes tipos de valores podem estar na mesma constante de matriz —
por exemplo, {1,3,4;VERDADEIRO,FALSO,VERDADEIRO}. Os números em constantes de matriz podem
estar no formato inteiro, decimal ou científico. O texto precisa ser colocado entre aspas — por exemplo,
“terça-feira”.

240
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
As constantes de matriz não podem conter referências de célula, colunas ou linhas de comprimento
desigual, fórmulas ou caracteres especiais $ (cifrão), parênteses ou % (símbolo de porcentagem).
Ao formatar constantes de matriz, certifique-se de:
- Colocá-los entre chaves ( { } ).
- Separe os valores em colunas diferentes com vírgulas (,). Por exemplo, para representar os valores
10, 20, 30 e 40, digite {10,20,30,40}. Essa constante de matriz é conhecida como matriz 1 por 4 e é
equivalente a uma referência de 1 linha por 4 colunas.
- Separe valores em diferentes linhas com ponto-e-vírgulas (;). Por exemplo, para representar os
valores 10, 20, 30 e 40 em uma linha e 50, 60, 70 e 80 na linha logo abaixo, insira uma constante de
matriz 2 por 4: {10,20,30,40;50,60,70,80}.

Função MÉDIA

Retorna a média (média aritmética) dos argumentos. Por exemplo, se o intervalo A1:A20 contiver
números, a fórmula =MÉDIA(A1:A20) retornará a média desses números.

Sintaxe

MÉDIA(núm1, [núm2],...)

A sintaxe da função MÉDIA tem os seguintes argumento:


núm1: Necessário. O primeiro número, referência de célula ou intervalo para o qual você deseja a
média.
núm2: Opcional. Números adicionais, referências de célula ou intervalos para os quais você deseja a
média, até no máximo 255.

Comentários
Os argumentos podem ser números ou nomes, intervalos ou referências de células que contenham
números.
Os valores lógicos e as representações de números por extenso que você digita diretamente na lista
de argumentos são contados.
Se um argumento de intervalo ou referência de célula contiver texto, valores lógicos ou células vazias,
esses valores serão ignorados; no entanto, as células com valor zero serão incluídas.
Os argumentos que são valores de erro ou texto que não possam ser convertidos em números geram
erros.
Se quiser incluir valores lógicos e representações de texto de números em uma referência como parte
do cálculo, use a função MÉDIAA.
Se quiser calcular a média apenas dos valores que atendem a certos critérios, use a função MÉDIASE
ou a função MÉDIASES.

OBSERVAÇÃO: A função MÉDIA mede a tendência central, que é o local do centro de um grupo de
números em uma distribuição estatística. As três medidas mais comuns de tendência central são:

Média, que é a média aritmética e é calculada por meio da adição de um grupo de números e, em
seguida, da divisão pela contagem desses números. Por exemplo, a média de 2, 3, 3, 5, 7 e 10 é 30
dividido por 6, que é 5.
Mediano, que é o número do meio de um grupo de números; ou seja, metade dos números têm valores
que são maiores do que o mediano, enquanto a outra metade têm valores que são menores do que o
mediano. Por exemplo, o mediano de 2, 3, 3, 5, 7 e 10 é 4.
Modo, que é o número que ocorre com mais freqüência em um grupo de números. Por exemplo, o
modo de 2, 3, 3, 5, 7 e 10 é 3.
Em uma distribuição simétrica de um grupo de números, as três medidas de uma tendência central são
idênticas. Em uma distribuição distorcida de um grupo de números, elas podem ser diferentes.

Dica: Ao calcular a média de células, considere a diferença entre células vazias e as que contêm o
valor zero, especialmente se você tiver desmarcado a caixa de seleção Mostrar um zero nas células cujo
valor é zero na caixa de diálogo Opções do Excel. Quando essa opção for selecionada, as células vazias
não serão contadas, mas os valores zero serão.

241
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Para localizar a caixa de seleção Mostrar um zero nas células cujo valor é zero:
Clique no Botão do Microsoft Office, clique em Opções do Excel e, na categoria Avançado, procure em
Exibir opções para esta planilha.

Criar gráficos com seus dados em uma planilha

Um gráfico é uma representação visual de seus dados. Usando elementos como colunas (em um
gráfico de colunas) ou linhas (em um gráfico de linhas), um gráfico exibe uma série de dados numéricos
em um formato gráfico.

O formato gráfico de um gráfico facilita a compreensão de grandes quantidades de dados e do


relacionamento entre séries de dados diferentes. Um gráfico também mostra a visão geral, para que seja
possível analisar seus dados e procurar tendências importantes.

Selecione os dados que deseja incluir no gráfico.

Dica: Os dados devem ser organizados em linhas e colunas, com rótulos de linhas à esquerda e
rótulos de coluna acima dos dados — o Excel determina automaticamente a melhor maneira de plotar
dados no gráfico.

Na guia Inserir, no grupo Gráficos, clique no tipo de gráfico que deseja usar e clique em um subtipo de
gráfico.

Dica: Para ver todos os tipos de gráfico disponíveis, clique em Imagem do botão para iniciar a caixa
de diálogo Inserir Gráfico e clique nas setas para rolar entre os tipos de gráfico.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Quando você posiciona o ponteiro do mouse sobre qualquer tipo de gráfico, uma Dica de tela mostra
seu nome.

Use as Ferramentas de Gráfico para adicionar elementos como títulos e rótulos de dados e para alterar
o design, layout ou formato de seu gráfico.

Dica: Se você não conseguir ver as Ferramentas de Gráfico, clique em qualquer local dentro do gráfico
para ativá-las.

Próximas etapas

Para ter uma boa ideia do que pode ser adicionado ou alterado em seu gráfico, clique nas guias
Design, Layout e Formato e explore os grupos e opções fornecidos em cada uma delas.
Também é possível acessar recursos de design, layout e formatação disponíveis para elementos
gráficos específicos (como eixos ou a legenda) clicando com o botão direito do mouse sobre eles.

Questões

01. No Microsoft Word, em sua configuração padrão, as configurações de parágrafo e estilo são
encontradas na guia:
(A) Inserir.
(B) Layout da Página.
(C) Página Inicial.
(D) Exibição.
(E) Revisão.

02. Assinale a alternativa correta, sobre o documento a seguir, criado no Microsoft Word, em sua
configuração original, com o cursor posicionado na segunda página.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
(A) O documento contém 1 página e está formatado com 2 colunas.
(B) A primeira página está sendo exibida em modo de impressão e a segunda página, em modo de
layout web.
(C) O documento contém 2 páginas, sendo a primeira em orientação paisagem e a segunda, em
orientação retrato.
(D) O documento contém 1 página, sendo que o primeiro quadro é dedicado a anotações do autor do
texto.
(E) O documento está 40% preenchido.

03. (Banco do Brasil – Escriturário – FCC/2011) Comparando-se o Word com o Writer,


(A) apenas o Word possui o menu Tabela.
(B) apenas o Word possui o menu Ferramentas.
(C) nenhum dos dois possui o menu Tabela.
(D) apenas o Word possui os menus Ferramentas e Tabela.
(E) ambos possuem os menus Ferramentas e Tabela.

04. (NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO - Advogado – FCC/2011) No Microsoft Word e no BrOffice


Writer, alinhar, centralizar e justificar são opções de
(A) organização de desenhos.
(B) ajustamento de células em planilhas.
(C) formatação de texto.
(D) ajustamento de slides para exibição.
(E) aumento e diminuição de recuo.

05. (Petrobras - Técnico de Administração e Controle Júnior - CESGRANRIO – 2014) Com


referência ao MS Excel, a fórmula que está incorretamente escrita é:
(A) =SOMA((B2+C3)/A1)
(B) =((D3+C3)/A1)-D2)
(C) =SOMA(B2)
(D) =(B2+C4-X2)/B2/B2
(E) =$Y2+Y$2/MÉDIA(B2:B10)

06. (Prefeitura de Florianópolis - SC - Fiscal de Serviços Públicos – FGV) Em determinada planilha


Excel, as células A1, A2, A3, A4 e A5 contêm, respectivamente, os valores numéricos 5, 9, 15, 21 e 35. Os
conteúdos das células B1, B2 e B3 são respectivamente:
=A1+A3 ← conteúdo da célula B1
=A2+A4+A5 ← conteúdo da célula B2
=(B1*2)+(B2*2) ← conteúdo da célula B3

Sendo assim, qual é o resultado numérico da fórmula da célula B3?


(A) 20
(B) 28
(C) 65
(D) 85
(E) 170

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
07. (SP-URBANISMO - Assistente Administrativo- VUNESP) Observe a planilha a seguir, que está
sendo editada por meio do MS-Excel, em sua configuração padrão.

Assinale a alternativa que contém o resultado exibido na célula D1, após ser preenchida com a fórmula
=MAIOR(A1:C3;3).
(A) 9
(B) 7
(C) 5
(D) 4
(E) 3

08. (IF-SC - Técnico Administrativo - Assistente de Alunos- IF-SC) Analise a planilha abaixo.

Para que sejam unidos os campos NOME e SOBRENOME a fim de obtermos o campo nome completo,
em um software de planilha eletrônica devemos usar qual função? Assinale a alternativa CORRETA.
(A)DIREITA
(B) SE
(C) ALEATORIO
(D) CONCATENAR
(E) SOMA

09. (LIQUIGAS - Engenheiro Júnior – Elétrica- CESGRANRIO) Uma professora pretende utilizar o
trecho de planilha Excel acima mostrado para preencher as células da coluna H referentes à situação de
aprovação ou reprovação de seus alunos, escrevendo uma fórmula com a função SE na célula H59 e
depois arrastando-a, verticalmente, com alça de preenchimento, até a célula H63. Considere que todas
as outras células da planilha estão vazias.

Qual é a fórmula que atende ao objetivo da professora?


(A) =SE(G59>$G$64;”reprovado”;”aprovado”)
(B) =SE(G59< G64;”aprovado”;”reprovado”)
(C) =SE(G59<$G$64;”reprovado”;”aprovado”)
(D) =SE(G59>G64;”aprovado”;”reprovado”)
(E) =SE(G59< G64,”reprovado”,”aprovado”)

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Respostas
01. Resposta: C.
O MENU Página Inicial é configurado para que o usuário efetue configurações de formatações gerias
para textos.

02. Resposta: C.
No Word, podemos trabalhar com várias orientações de páginas no mesmo documento com o objetivo
de proporcionar ao usuário liberdade nas elaborações de seus documentos, nesse caso a primeira página
está posicionada como paisagem e a segunda como retrato, além disso, podemos utilizar recursos de
margens, tamanhos, colunas, quebras e hifenizações.

03. Resposta: E.
Comparando as opções de menu dos dois aplicativos, percebemos que ambos possuem os menus
Tabela e Ferramentas.

04. Resposta: C.
São elementos da formatação de texto. Estas opções podem ser encontradas tanto no Writer quanto
no Word.
Cuidado para não confundir as teclas de atalho!

05. Resposta: B
Todo parênteses aberto deve ser fechado, nesse caso, está sobrando um parênteses na fórmula:

06. Resposta: E
Primeiro devemos obter os resultados da Células B1 (=A1 + A3) com totalizando 20 e B2 (=A2+A4+A5)
totalizando 65, então a fórmula captura os valores de B1 e B2 (=(B1*2)+(B2*2)) e aplicam a fórmula
=(20*2)+(65*2), totalizando 170.

07. Resposta: B
Conforme a explicação do tópico MAIOR, o Excel analisa a fórmula =MAIOR(A1:C3;3) e busca o
terceiro numero maior do intervalo, nesse caso o numero foi o 7, mas você pode estar se perguntando,
o 7 também é o segundo maior número, porém, ele se repete, então o Excel o mantem como segundo e
terceiro.

08. Resposta: D
Lembre-se, concatenar significa unir, ligar, juntar então a função CONCATENAR faz a junção dos
valores.

09. Resposta: C
Veja que na fórmula =SE(G59 < $G$64;”reprovado”;”aprovado” existe uma comparação para entre as
médias contidas na coluna G e um valor constante que é o 7 contido na célula G64, caso seja arrastado
pela alça de preenchimento, o conteúdo sem que haja o bloqueio da célula ($G$64) entrará em auto
incremento (G65, G66, G67...) tornando a fórmula inconsistente.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Windows XP

WINDOWS XP

O Windows XP é um sistema operacional da Microsoft que foi lançado no ano de 2001, em abril de
2014 a Microsoft encerrou o suporte técnico para este sistema operacional, o que significa que ele não
irá mais receber atualizações de proteção ou falhas de segurança do código do sistema. O sistema
operacional continua funcionando, hoje mesmo com o fim do suporte e muitas empresas e órgãos do
governo ainda utilizam o Windows XP, a recomendação da Microsoft é para que as pessoas que tem esta
versão do Windows no computador migre para o Windows 8. As principais versões são a Home voltada
para o uso doméstico e a Professional para empresas e usuários com conhecimentos avançados.

Tela inicial do Windows XP

A tela inicial do Windows XP é iniciada ao ligar o computador, através dela podemos acessar todos
os componentes do sistema operacional. Ela é composta pela área de trabalho, botão iniciar, a barra de
tarefas e a área de notificação.

Área de trabalho do Windows XP

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
ÁREA DE TRABALHO

Área de trabalho do Windows XP

Local usado para armazenar itens que necessitem de acesso rápido, que são representados por ícones,
no exemplo abaixo temos acesso apenas a lixeira, esta é configuração inicial do Windows XP. Quando
instalamos novos programas no computador sempre é sugerida a criação de um atalho para o mesmo,
que vai aparecer na área de trabalho, também é possível criar atalhos ou pastas. Não é recomendado
que sejam criadas pastas na área de trabalho, pois quanto mais pastas e arquivos existirem na área de
trabalho, mais lenta se tornara a inicialização de seu sistema operacional.
O ícone que visualizamos na área de trabalho permite acessar a lixeira, a lixeira é o local onde ficam
armazenados os arquivos ou pastas que foram excluídos. A pasta que armazena os arquivos da lixeira
fica oculta, o ícone que aparece na área de trabalho é um atalho e mesmo que você o selecione e aperte
o botão delete a lixeira não será apagada. Para acessá-la basta clicar duas vezes com o mouse sobre o
ícone, em seguida uma janela vai se abrir mostrando o conteúdo da lixeira. Quando clicamos duas vezes
no ícone de uma pasta a mesma é exibida em uma janela e dentro dela todos seus arquivos e pastas
que possam existir dentro dela. Ao clicar duas vezes sobre o ícone de um atalho podem ocorrer duas
situações, se o atalho for de uma pasta, uma janela será iniciada com o conteúdo da mesma, caso o
atalho seja de um programa o mesmo será iniciado.

Janela que é iniciada ao clicar duas vezes no ícone da lixeira

Note que não há nada na lixeira, isto significa que nada foi excluído até o momento.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Obs: Para excluir um arquivo ou pasta basta selecioná-lo e pressionar o botão delete, em seguida uma
mensagem de confirmação será exibida, confirmando o arquivo será excluído e vai para a lixeira, também
existe a opção de excluir um arquivo sem que ele seja enviado para a lixeira, é só pressionar o botão
(Shift + Delete), assim também vai aparecer uma mensagem de confirmação, porem se você excluir este
arquivo ele não vai para a lixeira e não será possível recupera-lo.

Mensagem de confirmação que é exibida antes de enviar um arquivo para a lixeira

Mensagem de confirmação que é exibida antes de excluir um arquivo definitivamente

É possível restaurar um documento que está na lixeira, selecionando o arquivo e clicando na opção
restaurar item, ao realizar esta ação o documento irá voltar ao local de origem.

Restaurando um item da lixeira

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
A opção esvaziar lixeira apaga todos os arquivos da lixeira, fazendo isso não será possível recuperá-
los.

Ícones
Os ícones permitem que sejam acessados os programas, pastas ou arquivos, há diversos tipos
de ícones, na tabela abaixo serão listados os principais ícones que podem ser visualizados em uma
instalação nova do Windows XP.

ÍCONE DESCRIÇÃO

Pasta: Representa as pastas onde são armazenados arquivos,


programas ou outras pastas.

Áudio: Arquivos de som que por padrão são reproduzidos com o


programa Windows Media Player.

Atalho de programa: Permite abrir o programa Internet Explorer,


o navegador padrão do Windows XP. Note que o desenho deste
atalho é o mesmo do programa, geralmente cada programa
possui um ícone diferente.

Atalho de pasta: Permite acessar a pasta sem ter de ir até o local


original da mesma.

Documento de texto: Arquivos de texto no formato .TXT, por


padrão abre com o bloco de notas.

Documento RTF: Arquivos de texto no formato RTF, por padrão


abre com o programa WordPad, que é o editor de textos padrão
do Windows XP.

Imagem JPEG: Arquivos de imagem que são visualizados por


padrão com o visualizador de imagens do Windows e podem ser
editados com o Paint.

Lixeira: Local para onde vão os arquivos quando são apagados.

Obs: Para identificar os ícones que representam atalhos, basta olhar no canto inferior esquerdo e
observar se há uma seta que indica que este ícone é um atalho.

BARRA DE TAREFAS

Sempre que um programa é executa ou uma janela é aberta um botão correspondente a eles será
exibido na barra de tarefas, é possível abrir várias pastas ao mesmo tempo, programas, etc.... Este botão
permite alterar qual está sendo visualizado de acordo com as necessidades do usuário. Sempre que uma
janela ou programa é fechado ele irá desaparecer da barra de tarefas.
Fazem parte da barra de tarefas o menu iniciar, a barra de ferramentas e a área de notificação.

Barra de tarefas

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Barra de tarefas com programas e pastas iniciados

BARRA DE FERRAMENTAS

Permite alterar opções de configuração do computador, como o idioma, ou permitir acesso rápido a
programas ou a área de trabalho.

Opção de seleção de idioma da barra de ferramentas

ÁREA DE NOTIFICAÇÃO

Mostra o relógio e o status de atividades que ocorrem no computador, como o monitoramento de um


antivírus, informações sobre uma impressão, um dispositivo USB conectado, lembretes de atualização
do sistema, etc.

Área de notificação

BOTÃO INICIAR

Imagem do botão iniciar

O botão iniciar permite o acesso ao menu de opções do Windows XP, que oferece opções para acessar
os programas instalados, o painel de controle, a ajuda do Windows, as bibliotecas e desligar o computador.

Menu Iniciar

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
1- Nome e imagem do usuário atual do sistema operacional

USUÁRIO DO WINDOWS
As contas de usuário permitem que cada usuário tenha sua área de trabalho personalizada, oferece
uma pasta Meus documentos para cada usuário, tornando os arquivos que estão dentro dela particulares.
Há dois tipos de contas de usuário, o Administrador, que tem permissão para alterar todas as
configurações do computador, as principais permissões de um administrador são: instalar programas,
acessar todos os arquivos mesmo sendo de outros usuários e criar e excluir contas de usuário. A conta
limitada que permite que o usuário altere apenas seus arquivos, sua imagem de usuário e sua senha.

2- Atalhos fixados de programas, estes atalhos sempre irão aparecer quando clicar no botão iniciar,
podemos adicionar qualquer programa neste grupo de opções.
3- Listagem dos programas utilizados com mais frequência.
4- Todos os programas: Dá acesso aos programas instalados no computador, no menu iniciar sempre
que aparecer uma seta voltada para o lado direito significa que há um submenu com mais opções.

Opção Todos os programas e alguns submenu.

5- Opções para encerrar o sistema operacional

Através do botão acessamos as opções para desligar o computador.

FAZER LOGOFF
Oferece duas opções: Trocar Usuário, permite que outro usuário acesse o sistema operacional
enquanto os programas do usuário atual permanecem abertos. A opção Fazer Logoff fecha os programas
em execução e encerra a seção do usuário no Windows.

Opção Fazer Logoff do Windows

DELIGAR O COMPUTADOR
Oferece três opções: Hibernar, que salva o estado atual da área de trabalho do computador no HD
e desliga o computador, permitindo continuar de onde parou quando ligar o computador novamente.
Desativar, encerra o Windows de forma segura, fechando todos os programas que estão sendo executados.
Reiniciar, encerra o Windows e o reinicia.

252
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Opção Desligar o computador

6 - Executar... Permite abrir um programa, uma pasta ou um site. Note na imagem abaixo que foi digitada
a palavra calc, que é o nome da calculadora do Windows, a clicar em Ok o aplicativo de calculadora será
iniciado.

Tela do item executar

7- Pesquisar: Auxilio para localizar programas ou arquivos no computador. Na tela de pesquisa podemos
definir qual tipo de arquivo estamos procurando, isto ajuda a refinar a pesquisa, é possível escolher
entre imagens, músicas ou vídeos, Documentos, planilhas..., Todos arquivos ou pastas, computadores,
informações de ajuda ou realizar uma pesquisa na internet. Como exemplo vou mostrar uma pesquisa
usando a opção “Todos arquivos ou pastas”.

Tela de pesquisa do Windows XP

Ao clicar na opção “Todos arquivos ou pastas”, poderemos definir os critérios de pesquisa, pelo nome
do arquivo, por uma palavra ou frase que está no arquivo, podemos escolher em qual unidade de disco
queremos procurar e para refinar mais ainda o resultado há opções como definir a data em que o arquivo
foi modificado, o tamanho do arquivo ou escolher opções avançadas, que permitem pesquisar arquivos
ocultos, diferenciar letras maiúsculas de minúsculas, etc. No exemplo abaixo vamos pesquisa arquivos
ou pastas que contenham em seu nome a palavra texto.

253
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Pesquisa de arquivos ou pastas que contenham no nome a palavra texto.

Resultado da pesquisa
Como resultado da pesquisa temos vários arquivos de texto que são .txt, um arquivo de imagem .bmp
e uma pasta. Note que todos possuem a palavra texto no nome. Nesta tela temos informações como o
nome do arquivo ou pasta, o caminho do local onde o arquivo ou pasta está gravado, seu tamanho, seu
tipo e a data da sua última modificação.
Para auxiliar nas pesquisas podemos utilizar os caracteres curinga, que servem para impor restrições
a nossa pesquisa, por exemplo: Se ao invés de digitar a palavra “texto” eu digitar “texto*” a pesquisa do
Windows vai pesquisa apenas arquivos ou pastas que comecem exatamente com a palavra texto, porem
o nome do arquivo pode ter mais caracteres, desde que estejam depois da palavra texto. Veja abaixo o
resultado da pesquisa quando adicionamos o “*” a palavra “texto”.

Resultado da pesquisa pela palavra “texto*”

254
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Agora nossa pesquisa tem dois arquivos a menos, que são os que continham a palavra “texto”, porém
o nome deles não se iniciava com esta palavra. Compare com a imagem anterior e note a diferença no
resultado
O caractere “*” (asterisco), é usado quando sabemos como se inicia o nome do arquivo, mas não
sabemos como termina.
Se soubermos o tipo do arquivo, basta adicionar a extensão do arquivo na pesquisa. Veja na tabela
abaixo as principais extensão de arquivos utilizadas no Windows.

EXTENÇÃO DESCRIÇÃO
.accdb Arquivos de banco de dados, extensão usada pelo Microsoft Access.
.avi Arquivos de vídeo
.bmp Arquivos de imagem
.doc Arquivo de texto, extensão usada pelo Microsoft Word
.docx Arquivo de texto, extensão usada pelo Microsoft Word a partir da versão 2007
.exe Arquivo executável. Programas a serem instalados ou já instalados no computador.
Formato usado para páginas Web, caso tenha alguma salva em seu computador elas
.html
costuma ter esta extensão.
.hlp Arquivos de ajuda que vem com os programas.
.ico Arquivos de ícone do Windows.
.ini Dados sobre configuração de algum programa.
Arquivos de imagem de disco. Contém todas as informações de um disco seja ele CD
.iso
ou DVD.
.jpg Arquivos de imagem.
.mp3 Arquivos de áudio.
.mp4 Arquivos de vídeo.
.pdf Documentos eletrônicos, geralmente exibem textos.
.png Arquivos de imagem.
.ppt Arquivo de apresentação, extensão usada pelo Microsoft Power Point.
Arquivo de apresentação, extensão usada pelo Microsoft Power Point a partir da versão
.pptx
2007.
Arquivos comprimidos. Usado quando desejamos compactar um documento ou vários
.rar
em um único arquivo.
.reg Arquivos com informações referente ao registro do Windows
.txt Arquivos de texto, abrem com qualquer editor de textos.
.xls Arquivo de planilha, extensão usada pelo Microsoft Excel
.xlsx Arquivo de planilha, extensão usada pelo Microsoft Excel a partir da versão 2007
Arquivos comprimidos. Usado quando desejamos compactar um documento ou vários
.zip
em um único arquivo. É o formato mais utilizado.
Principais extensões de arquivos do Windows

255
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Pesquisa de arquivos com a extensão “.txt”

Note que a pesquisa trouxe menos resultados ainda, pois definimos como critério arquivos com o nome
“texto”, onde não sabemos como termina o nome do arquivo usando o “*” e agora ainda acrescentamos
o critério de que o arquivo deve ter a extensão “.txt”, ou seja, o resultado só contém arquivos de texto,
já são dois arquivos a menos que na pesquisa anterior, isto ajuda muito, pois dependendo da pesquisa
podemos ter centenas de resultados, refinando-a o trabalho de encontrar um arquivo perdido torna-se
mais fácil de realizar.
Ainda existe mais um caractere curinga que pode ser usado para auxiliar nas pesquisa, que é o “?”
(interrogação). O “?” serve para substituir um único caractere em um nome de arquivo quando pesquisamos
usando a extensão do arquivo. Veja abaixo o resultado de uma pesquisa usando este caractere.

Resultado de pesquisa usando o caractere “?”

Agora nossa pesquisa só retornou dois resultados, pois apenas aparecem os arquivos que tenham
a extensão “.txt” e que possuam um caractere após o nome “texto”, note que o arquivo “Texto.txt” não
apareceu nesta pesquisa, pois não existe nenhum caractere após o fim da palavra “Texto”. Ao encontrar
o arquivo basta clicar duas vezes sobre ele para visualiza-lo.

Obs: Em pesquisas onde usamos o caractere “?” não é levado em consideração para a pesquisa o
tipo da extensão do arquivo.

8 – Ajuda e suporte: Traz dicas e informações sobre o Windows. Através desta opção é possível tirar
dúvidas sobre o sistema operacional.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Tela de ajuda e suporte do Windows XP

9 - Opções de configuração do sistema

PAINEL DE CONTROLE

Permite personalizar a aparência e funcionalidades do computador, adicionar ou remover programas e


configurar conexões de rede e contas de usuário.

Tela do painel de controle.

DEFINIR ACESSO E PADRÕES DE PROGRAMA

Permite escolher qual será o programa padrão para determinadas atividades como navegador WEB,
reprodutor padrão de áudio, para envio de email, etc. Note que no título da tela de exemplo abaixo, o
nome da tela é “Adicionar ou remover programas, porque a definição de acesso e padrões de programa
é um subitem deste grupo de opções.

257
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Tela de definições de acesso e padrões do programa.

Obs: No Windows XP há diversas maneiras de acesso diferentes para cada opção de configuração
do computador.

IMPRESSORAS E APAREÇHOS DE FAX

Mostra as impressoras e aparelhos de fax disponíveis, permite adicionar novos ou configura-los.

10 – Atalhos para abrir arquivos

Oferece diversas maneiras de acesso as pastas do Windows.


MEUS DOCUMENTOS: pasta criada na instalação do sistema para que o usuário do computador
armazene seus arquivos
DOCUMENTOS RECENTES: exibe uma lista do últimos arquivos visualizados
MINHAS IMAGENS: pasta criada na instalação do sistema para que o usuário do computador armazene
suas fotos
MINHAS MÚSICAS: pasta criada na instalação do sistema para que o usuário do computador armazene
suas músicas.
MEU COMPUTADOR: Fornece acesso as unidades de disco que estão conectadas aos computador
como o HD, pen drive ou câmeras digitais e outros dispositivos que possam estar conectados.

Meu computador

Na imagem acima é possível visualizar no item unidades de disco rígido a partição “C: “ que representa

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
o HD do computador, no item dispositivos com armazenamento removível temos a unidade “D:” que
representa o drive de CD do computador.

WINDOWS EXPLORER

Exibe em uma estrutura hierárquica os arquivos pastas e unidades de disco presentes no computador,
a estrutura dele permite que criemos pastas ou arquivos e a navegação estre eles. A janela do Windows
Explorer é iniciada através da combinação de teclas (Windows + E). Sempre que estamos navegando
entre pastas a configuração de janela será a mesma, segue abaixo as explicações sobre os itens que são
exibidos em na janela do Windows Explorer.

Tecla Windows (fica localizada na parte inferior do teclado)

Tela do Windows Explorer

1- Barra de títulos: Exibe o nome da pasta ou da unidade de disco acessada. No lado direito aparecem
os botões de minimizar, maximizar e fechar.
Minimizar
Reduz a janela a um botão na barra de tarefas.

Ícone do botão minimizar

Maximizar
Amplia a janela até ocupar toda a área de trabalho, ao clicar novamente o tamanho da janela retornara
ao tamanho original.

Ícone do botão maximizar

Fechar
Fecha a janela atual.

Ícone do botão fechar

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
2- Menu
Traz opções de configurações dos arquivos e pastas que aparecem na janela, como exclusão, copiar,
colar, recortar, configurar modos de visualização, ajuda...

Menu

3- Barra de navegação
Local que permite acessar os arquivos e pastas de forma rápida, possui diversos botões:

Para entender melhor como funcionam os botões basta observarmos o item 5- Exibição de nível
hierárquico de pastas, que possibilita uma visualização da maneira que as pastas estão organizadas.

Exibição do nível hierárquico de pastas

Ao visualizar esta opções, note que aparecem símbolos de “+” (significa que há subpastas e ao clicar
nele o item será expandido e as subpastas serão mostradas) e “-“, (permite ocultar as subpastas).
Na imagem acima é onde há uma seta vermelha significa que foi clicado no “+” para exibir suas
subpastas. As pastas expandidas são: Meu computador, Disco local (C:), Documents and setings,
ultimoxp (pasta do usuário do computador). A pasta meus documentos fica dentro da pasta do usuário
do computador, note que o caminho até ela é bem extenso, e o Windows Explorer facilita adicionando
um atalho que fica localizado logo abaixo do da área de trabalho, como é possível visualizar com a seta
verde.
Quando estamos em uma subpasta sabemos que ela faz parte de alguma outra pasta, esta pasta está
um nível acima, por exemplo, na imagem abaixo há uma pasta com o nome “Pasta”, um nível acima dela
eu tenho a pasta “Exemplo ícones”, que está dentro da pasta “Meus documentos”, assim um nível acima
da pasta “Exemplo de ícones” há a pasta “Meus documentos”.

Exemplo de hierarquia de pastas

Olhando para a imagem acima note que quando não há sinal de “+” ou de “-“ significa que não há
pastas dentro. As pastas “Minhas imagens”, “Minhas músicas” e “Textos” não possuem subpastas. Elas

260
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
estão dentro da pasta Meus Documentos, observe que sempre que um diretório está dentro de outro
ele fica mais à direita, assim quando vemos as pastas “Exemplo de ícones”, Minhas imagens”, “Minhas
músicas” e “Textos” é possível notar que elas estão alinhas na mesma direção, pois todas estão dentro
da pasta “Meus documentos.

Visualização da pasta “Meus documentos”

Voltar: Permite voltar para a pasta visualizada anteriormente.

Botão voltar (a seta do lado direito permite escolher para onde desejamos voltar).

Ex: (Ao iniciar o Windows Explorer, e clicar para abrir a pasta “Meus documentos” (1) em seguida a
pasta “Minhas imagens” (2), note que o botão avançar está desabilitado, pois não acessamos nenhuma
pasta que faz parte do diretório “Minhas imagens”, clicando no botão voltar (3) retornaremos a pasta
“Meus documentos” (4).

Exemplo uso do botão voltar.

Avançar: Permite visualizar uma pasta já visualizada que esteja dentro da pasta atual.

Botão avançar (a seta do lado direito permite escolher para onde desejamos avançar).

Seguindo o exemplo anterior, imagine que agora decidimos ir para a pasta “Minhas imagens” novamente,
é só clicar na opção avançar (5) para ir para a pasta minhas imagens (6), se ao invés de clicarmos em
avançar clicarmos em voltar serão exibidos os itens do “Meu computador”.

261
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Exemplo botão avançar

Acima: direciona a janela para uma pasta de nível acima. Quando acessamos muitas pastas na mesma
janela utilizar o botão voltar para retornar a uma pasta de nível superior pode demorar, para isso podemos
clicar neste ícone

Botão acima.

Na imagem abaixo estou visualizando a pasta “Textos”, e navegando pelos níveis hierárquicos cliquei
na pasta com o nome “Pasta”, se eu clicar no botão voltar eu voltarei para a pasta “Textos”, mas se eu
clicar no botão acima irei para a pasta “Exemplo de ícones”, pois a pasta “Pasta” pertence a ela, pois, a
pasta exemplo de ícones está um nível acima.

Exemplo de uso do botão acima.

Pesquisar: Abre o menu de pesquisa, igual ao da opção pesquisar que fica no menu iniciar.

Botão pesquisar.

Pastas: Se habilitada permite visualizar os níveis de hierarquia se não mostra um menu padrão do
Windows XP.

Exemplo do ícone pastas desabilitado.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
Modos de exibição: Permite escolher a forma que as pastas e os arquivos serão exibidos.

Botão modos de exibição.

4- Barra de endereço: Exibe a localização da pasta.

Barra de endereço.

5- Exibição de nível hierárquico de pastas


Explicado no item 3- Barra de navegação.

PRINCPAIS TECLAS DE ATALHO DO WINDOWS XP36

Quando houver o + indicando que existe mais de uma tecla a ser utilizada no atalho, você deverá
segurar as duas ou três teclas indicadas ao mesmo tempo e só soltá-las depois de todas pressionadas.
Onde tiver “windows”, esse se refere àquela tecla da bandeirinha do windows que fica do lado esquerdo
do teclado entre as teclas ctrl e alt.
Windows = Abre o menu Iniciar
Windows + D = Minimizar ou restaurar todas as janelas e mostrar a área de trabalho
Windows + M = Minimizar todas as janelas
Shift + Windows + M = Maximizar todas as janelas abertas
Windows + Tab = Percorrer os botões da barra de tarefas
Windows + F = Localizar: Todos os discos
Ctrl + Windows + D = Localizar: Meu Computador
Windows + F1 = Ajuda
Windows + R = Executar
Windows + Pause = Propriedades do sistema
Windows + E = Abrir o windows explorer (Meu computador)
Alt + Espaço = Abrir Menu de sistema da janela ou programa aberto
CTRL + ESC = Abre o menu Iniciar.
CTRL + ALT + DEL = Gerenciador de tarefas, permite fechar programas travados.
Windows + L = Bloquear computador ou trocar de usuário sem fazer logoff

CAIXAS DE DIÁLOGO
Ctrl + Tab = Navegar pelas abas (orelhas) da janela
Ctrl + Shift + Tab = Retroceder pelas abas
F1 = Apresentar Ajuda a um item selecionado
Esc = Cancelar, Sair
Espaço ou Enter = Fazer clique no botão selecionado
Espaço = Ativar ou desativar a caixa de verificação da opção selecionada
Tab = Avançar para as opções seguintes
Shift + Tab = Retroceder para as opções anteriores
Shift enquanto insere um CD = Avançar a inicialização automática do CD
Alt + Enter ou Alt + duplo clique = Propriedades de um item
Shift + Delete = Deletar o arquivo, sem enviar para a Lixeira
Ctrl + A = Selecionar tudo

MEU COMPUTADOR E WINDOWS EXPLORER


F2 = Renomear arquivo selecionado
F3 = Pesquisar arquivos na pasta atual.
36 Fonte: http://www.vejam.com.br/atalhos-do-windows-xp

263
1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
F4 = Abre a listinha da barra de endereços.
F5 = Atualiza a janela atual.
F6 = Alternar entre os painéis esquerdo e direito e entre as barras de menu
F11 = Abre a página em tela cheia. Tecle F11 para voltar ao normal.
CTRL + H = Abre a lista do histórico.
CTRL + I = Abre a lista dos favoritos.
Alt + Seta para a direita = Avançar para a vista anterior
Backspace = Ir para a pasta um nível acima
Shift enquanto faz clique em Fechar (apenas Meu Computador) = Fechar a pasta selecionada e todas
as pastas associadas
Alt + Seta para a esquerda = Retroceder para a vista anterior
Seta para a direita = Expandir a seleção atual se estiver fechada (+)
Num Lock + asterisco = Expandir todas as pastas abaixo da seleção
Num Lock + Tecla + = Expandir a pasta selecionada
Seta para a esquerda = Fechar a seleção atual se estiver expandida (-)
Num Lock+ Tecla - = Fechar a pasta selecionada

ACESSIBILIDADE
Alt da esquerda + Shift da esquerda + Num Lock = Ativar/Desativar teclas do mouse
Shift cinco vezes = Ativar/Desativar Fixar Teclas
Num Lock] durante cinco segundos = Ativar/Desativar avisos sonoros das Teclas de Alternância
Shift da direita durante oito segundos = Ativar/Desativar Teclas de Filtragem
Alt da esquerda + Shift da esquerda + Print Screen = Ativar/Desativar Alto Contraste

APLICATIVOS
Ctrl + C ou Ctrl + Insert = Copiar
Ctrl + V ou Shift + Insert = Colar
Ctrl + X ou Shift + Del = Recortar
Ctrl + Home = Ir para o início do documento
Ctrl + End = Ir para o fim do documento
Ctrl + Z ou Alt + Backspace = Desfazer últimas ações

RECURSOS ESPECIAIS
Windows + Scroll Lock = Copiar o ecrã ampliado para a área de transferência sem o cursor
Windows + Page up = Alternar a inversão de cores
Windows + Page Down = Alternar o seguimento do cursor
Windows + Seta para cima = Ampliar
Windows + Seta para baixo = Reduzir
Windows + Print Screen = Copiar o ecrã ampliado e o cursor para a área de transferência

RECURSOS GERAIS
F10 = Ativar a barra de menus em programas
Ctrl + F4 = Fechar a janela atual do programa
Alt + F4 = Fechar a janela ou o programa ativo
Alt + Backspace = Abrir o menu do sistema da janela atual

Questões

01. (SAAE-SP - Técnico em Informática - VUNESP) No sistema operacional Windows XP, em sua
configuração padrão, ao se selecionar Iniciar, Desligar, quando se escolhe a opção Hibernar, o Windows.
(A) desliga os recursos que consomem mais energia, como discos e outros periféricos, e diminui o
brilho do monitor.
(B) será encerrado, fechando-se todos os programas abertos, para que se possa desligar o computador
com segurança.
(C) será encerrado e o computador reiniciado.
(D) salvará, na memória, o estado da área de trabalho e desligará o computador; quando ele for
novamente ligado, a Área de trabalho apresentar-se-á exatamente como foi deixada, abrindo os programas
e arquivos que estavam sendo usados.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
(E) salvará, no disco rígido, o estado da área de trabalho e desligará o computador; quando ele for
novamente ligado, a Área de trabalho apresentar-se-á exatamente como foi deixada, abrindo os programas
e arquivos que estavam sendo usados.

02- (PC-MT - Investigador - Escrivão de Polícia – FUNCAB) Analise as seguintes sentenças em


relação ao ambiente Windows XP:
I. Para excluir um arquivo sem passar pela lixeira, basta selecionar o arquivo que se quer excluir, em
seguida pressionar no teclado o conjunto de teclas CTRL + DEL e confirmar a exclusão na janela que
aparecerá.
II. A lixeira é uma pasta do Windows como outra qualquer, portanto pode ser compartilhada em uma
rede de computadores.
III. Na configuração padrão do Windows XP, não é possível excluir, com a tecla DEL, o atalho da lixeira
que está localizado na área de trabalho.

É(são) verdadeira(s) apenas:


(A) I e III
(B) I
(C) I e II
(D) II
(E) III

03- (COREN-PB - Agente Administrativo – CONTEMAX) O Microsoft Windows é um Sistema


Operacional que explora ao máximo os recursos visuais, dispondo de todos os seus comandos em forma
de ícones, botões ou barras de menus que são acionados de maneira muito simples através do mouse.
No ambiente Windows a principal característica, é o fato dos programas serem executados dentro de uma
janela. A figura abaixo representa uma Janela do ícone Meu Computador presente no Menu do Windows.
Com relação a essa figura, assinale a alternativa que apresente a sequência numérica CORRETA com os
nomes das funções apontadas pelas setas.

(A) 1-Barra de Rolagem; 2-Barra de Menus; 3-Minimizar; 4-Fechar; 5-Maximizar; 6-Barra de Título.
(B) 1-Barra de Título; 2-Barra de Menus; 3-Minimizar; 4-Fechar; 5-Maximizar; 6-Barra de Rolagem.
(C) 1-Barra de Rolagem; 2-Barra de Menus; 3-Maximizar; 4-fechar; 5-Minimizar; 6-Barra de Título.
(D) 1-Barra de Título; 2-Barra de Menus; 3-Maximizar; 4-Fechar; 5-Minimizar; 6-Barra de Rolagem.
(E) 1-Barra de Título; 2-Barra de Menus; 3-Minimizar; 4-Maximizar; 5-Fechar; 6-Barra de Rolagem.

04. (SAAE-SP - Técnico em Informática – VUNESP) No sistema operacional Windows XP, em sua
configuração padrão, ao se selecionar Iniciar, Desligar, quando se escolhe a opção Hibernar, o Windows.
(A) desliga os recursos que consomem mais energia, como discos e outros periféricos, e diminui o
brilho do monitor.
(B) será encerrado, fechando-se todos os programas abertos, para que se possa desligar o computador
com segurança.
(C) será encerrado e o computador reiniciado.

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
(D) salvará, na memória, o estado da área de trabalho e desligará o computador; quando ele for
novamente ligado, a Área de trabalho apresentar-se-á exatamente como foi deixada, abrindo os programas
e arquivos que estavam sendo usados.
(E) salvará, no disco rígido, o estado da área de trabalho e desligará o computador; quando ele for
novamente ligado, a Área de trabalho apresentar-se-á exatamente como foi deixada, abrindo os programas
e arquivos que estavam sendo usados.

05. (TRE-PA - Técnico Judiciário – IADES) A instalação do sistema operacional Windows XP pode ser
feita com o uso de um CD de instalação, que inicializa o computador e prepara o sistema para instalação.
Um dos primeiros passos necessários é definir o espaço em disco e o tipo de sistema de arquivo que
será utilizado. Para instalação do Windows XP, assinale a alternativa que indica os tipos de sistemas de
arquivos que podem ser usados na formatação do disco.
(A) MBR ou BIOS.
(B) EXT3 ou EXT4.
(C) FAT ou NTFS.
(D) UFS ou XFS.
(E) Reiser ou Swap.
Respostas

01. Resposta: E.
A alternativa A está errada pois trata de suspensão e não de hibernação.
A alternativa B está errada pois trata de desligar e não de hibernar.
A alternativa C está errada pois trata de reiniciar e não de hibernar.
A alternativa D está quase toda certa, a exceção de que ele não salvará na memória, e sim no disco
rígido. Não faz muita lógica armazenar os dados da sessão na memória e depois desligar o computador,
pois os dados seriam perdidos e quando o computador fosse novamente iniciado ele não traria nada da
sessão passada.
Portanto, alternativa correta é a letra E.

02. Resposta: E.
O ícone que visualizamos na área de trabalho permite acessar a lixeira, a lixeira é o local onde ficam
armazenados os arquivos ou pastas que foram excluídos. A pasta que armazena os arquivos da lixeira
fica oculta, o ícone que aparece na área de trabalho é um atalho e mesmo que você o selecione e aperte
o botão delete a lixeira não será apagada.

03. Resposta: B.

04. Resposta: E.
Opções possíveis ao clicar em DELIGAR O COMPUTADOR:
Hibernar, que salva o estado atual da área de trabalho do computador no HD e desliga o computador,
permitindo continuar de onde parou quando ligar o computador novamente. Desativar, encerra o Windows

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1202826 E-book gerado especialmente para ALEXANDER DEWTON SANTOS
de forma segura, fechando todos os programas que estão sendo executados. Reiniciar, encerra o Windows
e o reinicia.

Opção Desligar o computador

A opção de hibernar grava o estado em que a máquina se encontra antes de desligar, permitindo que
o usuário do computador ao inicia-o, continue de onde parou.

05. Resposta: C.
A imagem abaixo demonstra a tela de formatação do Windows XP e só oferece as opções de sistemas
de arquivos FAT ou NTFS

Comparando sistemas de arquivos NTFS e FAT37


Um sistema de arquivos é a estrutura usada pelo computador para organizar dados em um disco
rígido. Se você está instalando um novo disco rígido, é necessário particionar e formatar esse disco
usando um sistema de arquivos antes de começar a armazenar dados ou programas. No Windows, as
três opções de sistemas de arquivos disponíveis são NTFS, FAT32 e o antigo e raramente usado FAT
(também conhecido como FAT16).
NTFS é o sistema de arquivos preferencial para esta versão do Windows. Esse sistema oferece muitas
vantagens em relação ao sistema de arquivos FAT32 anterior, incluindo:
A capacidade de recuperar alguns erros de disco automaticamente, o que o FAT32 não faz.
Maior suporte para discos rígidos de maior capacidade.
Mais segurança, pois permite usar permissões e criptografia para restringir o acesso a determinados
arquivos a usuários aprovados.
FAT32, e o menos usado FAT, eram usados em versões anteriores do Windows, inclusive Windows 95,
Windows 98 e Windows Millennium Edition. O FAT32 não possui a segurança oferecida pelo NTFS, por
isso se você possui uma partição ouvolume FAT32 no computador, qualquer usuário com acesso a esse
computador poderá ler qualquer arquivo. O FAT32 também tem limitações de tamanho. Você não pode
criar uma partição FAT32 maior do que 32GB nesta versão do Windows, e não pode armazenar arquivos
maiores do que 4GB em uma partição FAT32.
O principal motivo para se usar FAT32 é quando se tem um computador que algumas vezes executa
Windows 95, Windows 98 ou Windows Millennium Edition e outras vezes executa Windows, conhecida
como configuração inicialização múltipla. Se for esse o seu caso, você precisará instalar o sistema
operacional mais antigo em uma partição FAT32 ou FAT e fazer com que essa seja a partição primária
(partição que pode conter um sistema operacional). Quaisquer outras partições que você precise acessar
37 Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-vista/comparing-ntfs-and-fat-file-systems

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usando essas versões anteriores do Windows também deverão ser formatadas com FAT32. Essas
versões anteriores do Windows podem acessar partições ou volumes NTFS em uma rede, mas não no
seu computador.

Diferença entre a formatação normal e a rápida38


Ao escolher executar uma formatação normal em um volume, os arquivos são removidos do volume
que você está formatando e o disco rígido é examinado em busca de setores inválidos. O exame por
setores inválidos é responsável pela maior parte do tempo que demora para formatar um volume.
Se você escolher a opção de formatação Rápida, a formatação removerá os arquivos da partição, mas
não examinará o disco em busca de setores inválidos. Use essa opção apenas se o seu disco rígido tiver
sido formatado anteriormente e você tiver certeza de que ele não está danificado.
Se instalou o Windows XP em uma partição formatada usando a opção de formatação Rápida, também
poderá verificar seu disco usando o comando chkdsk /r após a instalação do Windows XP estar completa.

38 Fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/kb/302686/pt-br

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