Sie sind auf Seite 1von 17

Planejamento de Processos

Como fabricar ? 1
PP determina como um produto é fabricado
PP tem grande influência no custo do produto
PP é a ligação entre o projeto e a fabricação
Na fase de projeto, o PP determina o método geral de
produção que pode influenciar no projeto.
Nas fases finais de projeto, o projetista tem que levar em

conta a fabricação com o intuito de reduzir custos de


fabricação.
O PP consiste na determinação de:

medidas e tolerâncias para cada etapa de fabricação;

seqüência de operações e utilização de máquinas

ferramenta;
ferramentas de corte, dispositivos de fixação,

calibradores e outros acessórios;


parâmetros de processo (avanço, vel. Corte,

temperaturas,...).
2
O PP pode ser definido pela seqüência de atividades
Interpretação do desenho de fabricação (dimensões,
tolerâncias, rugosidade, material, quantidade).
Seleção de processos e ferramentas candidatos.
Determinação das dimensões e tolerâncias de fabricação.
Seleção de superfícies de referência e de dispositivos de
fixação.
Determinação da seqüência de operações (anterioridades,
exatidão e restrições tecnológicas).
Agrupamento de operações por máquina.
Seleção de máquinas (lote).
Determinação de parâmetros de processo (garantir tempo e
custo).
Seleção de métodos e equipamentos de inspeção.
Preparação das folhas de processo.
3
Processos de Usinagem
• A seleção dos processos de usinagem é feita com base na análise da
capacidade do processo de executar o formato da peça com a exatidão
e acabamento superficial requeridos.
• Inicialmente selecionam-se os grupos de processos compatíveis com a
forma da superfície a ser usinada (classificada em axissimétrica ou
prismática) e com os possíveis features como furos, roscas e
cavidades.
Tabela 1 – Grupos de processos de acordo com o formato da
superfície
Axissimétrico Prismático Features Adicionais furos e
roscas
torneamento fresamento furação
retificação retificação alargamento
brunimento brunimento mandrilamento
lapidação lapidação fresamento
polimento polimento retificação,roscamento
4
• Uma vez selecionado o grupo de processos. A seleção final será feita
com base no acabamento superficial e também nas tolerâncias
dimensionais e geométricas requeridas.
• As capacidades dos processos em termos de rugosidade superficial são
apresentadas nas tabelas 2,3 e 4 apresentadas a seguir.
Tabela 2 – Capacidade dos Processos
Processos: superfícies Ra min Ra max Máquina
axissimétricas (m) (m)
Torneamento 0,8 25 Torno
Retificação Cilíndrica 0,1 1,6 Retíficadora
Brunimento 0,1 0,8 Brunidora
Polimento 0,1 0,5 Politriz
Lapidação 0,05 0,5 Lapidadora

5
Tabela 3 – Capacidade dos Processos
Processos: superfícies Ra min Ra max Máquina
prismáticas (m) (m)
Fresamento 0,8 25 Fresadora
Retificação 0,1 1,6 Retíficadora
Brunimento 0,1 0,8 Brunidora
Polimento 0,1 0,5 Politriz
Lapidação 0,05 0,5 Lapidadora

6
Tabela 4 – Capacidade dos Processos
Processos: furos, roscas Ra min Ra max Máquina
(m) (m)
Furação 1,6 25 Torno, fresadora, furadeira
Alargamento 0,8 6,3 Torno, fresadora, furadeira
Mandrilamento 0,8 10 Torno, mandriladora
Fresamento cilíndrico 0,8 15 Fresadora
tangencial
Retificação 0,1 1,6 Retificadora
Brochamento 0,8 6,3 Brochadora
Fresamento 0,8 25 Fresadora

7
• A tolerância dimensional em milímetros que pode ser obtida pelos
processos pode ser estimada dividindo-se o valor da rugosidade em
mícron por 40. Por exemplo, uma rugosidade Ra de 0,1 m é
equivalente a uma tolerância de ±0,0025 mm.
• A tolerância geométrica dos processos pode ser estimada com o auxílio
da tabela 5.

Tabela 5 – Capacidade de tolerância geométrica dos processos


Processo Paralelismo Perpendicularismo Concentricidad Angularidade
e
Torneamento 0,01-0,02 0,02 0,005-0,01 0,01
Fresamento 0,01-0,02 0,02 0,01
Furação 0,2 0,1 0,1 0,1
Mandrilamento 0,005 0,01 0,01 0,01
Retificação 0,001 0,001 0,002 0,002
Brunimento 0,0005 0,001 0,002 0,002
8
• Seleção da seqüência de processos
– Selecione os processos básicos usando as tabelas de
capacidade de processo, o último processo deve atender
a rugosidade especificada e a rugosidade equivalente a
tolerância especificada. Deve-se ainda, verificar se o
último processo atende a tolerância geométrica. Se não
atender um processo adicional deverá ser selecionado.
Em algumas situações ao invés de adicionar pode-se
substituir, quando os campos de rugosidade máxima e
mínima do processo em questão e o anterior forem
compatíveis .

9
Exemplo: Um diâmetro externo deve ser produzido com:
Diâmetro= 60 0,15 mm ; Ra=0,5 m.
• Consultamos a tab 2, o 1o processo é torneamento ele não atende a
rugosidade 0,5, um processo adicional deve ser selecionado.
• Seleciona-se o processo de retificação, a rugosidade min é 0,1 e a
máxima 1,6.
• A rugosidade para o torneamento será de 1,6 (max da retificação)
• Com isso pode-se especificar que a operação de torneamento deverá
ser executada com uma tolerância de 1,6/40 ,ou seja, 0,04 mm .Como
esta tolerância é menor que a final a operação pode ser executada com
uma tolerância de 0,15 mm.
• Alguns autores recomendam um sobremetal de dez vezes a tolerância
da operação que sendo executada, neste caso o sobremetal deixado na
operação de torneamento será de 0,4 mm, o diâmetro será usinado até
o diâmetro de 60,4 mm.

10
Agora podemos encaminhar a solução do problema
inicialmente proposto, o primeiro passo é selecionar a
seqüência de processos para cada uma das superfícies a
serem usinadas.
Super Especificações Desbaste Semi- Acabamento
fície acabamen-
to
1  70+0,4;Ra 12,5 29 0,3 Furação
2 13 0,8;Ra 1,6; Fresamento Fresamento
planicidade 0,2
3 12-0,50;Ra 12,5; 4 mini Rebaixamento

4  200+0,02;Ra 1,6; Furação Mandrila- Alargamento


concentricidade 2; mento
perpendicularismo 0,02
5 Chanfro 1 x 1 0+1 Chanframento
11
Após a seleção dos processos para executar cada uma das
superfícies, é preparada a tabela de anterioridades, nesta
matriz são apresentadas para cada uma das operações as
operações antecedentes, ou seja, que devem ser executadas
antes da operação analisada.

12
O sequenciamento de todas as operações é obtido com a matriz de
anterioridades, nesta matriz são escolhidas em cada etapa as
operações que não dependem de nenhuma outra. Em caso de
empate as operações são agrupadas considerando a fixação da peça
e máquina utilizada.

13
Exercícios

3) Utilizando as tabelas de capacidades de processos elabore o


plano básico de processo especificando a seqüência de
processos para o exemplo apresentado.
4) Com a metodologia apresentada determine o plano básico de
processo para a peça da figura 2, considere a peça em bruto
fundida.

14
Solução do exercício 2
Seleção dos Processos
Superfície Requisitos Processos
Desbaste 1/2Acab Acabamento
1.furo 20 20-0/+0,02,Ra=1,6,Raeq=0,8; r1a)paralelismo 0.05 ref 2; furação mandrilamento
simetria 1 ref A; r1b)25 +0/+0,1 ref 2.
2. Sup plana 18+0/+0,5 ref B; Ra=3,2; Raeq=20; perpendicularismo 0,5 ref D fresamento
3. Furo10 10+0,2/+0,5; Raeq=12; r3a)50-0,1/+0,1 ref 1; furação
r3b)perpendicularismo 0,5 ref 2 (foi criado,não está no desenho)
4. Rebaixo 16 r4a)15 ref 2 rebaixamento

Tabela de Anterioridades
Processo Dimensional Geométrica Tecnológica
1d 2d (r1b) 2d (r1a)
1a 1d
2d
3d 1a (r3a) 2d(r3b)
4d 2d (r4a) 3d

15
Matriz de Anterioridades
1d 1a 2d 3d 4d
1d X 1 0
1a X 1 1 0
2d 0
3d X X 2 1 1 0
4d X X 2 1 1 1 0
2d 1d 1a 3d 4d
A sequência de fabricação é fresamento da base 2, furação 1, mandrilamento 1, furação 3,
rebaixamento 4.

16
3) Determinar a sequência de fabricação para a peça da figura.

17

Das könnte Ihnen auch gefallen