Estatuto da Liga Acadêmica de Homeopatia

Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Faculdade de Medicina “Dr. Hélio Mandetta”

CAPÍTULO I
DA LIGA E SUA FINALIDADE

Art. 1° A Liga Acadêmica de Homeopatia (LAHO), da Fundação Universidade Federal do

Mato Grosso do Sul (UFMS) – Faculdade de Medicina Doutor Hélio Mandetta (FAMED),
fundada por acadêmicos do curso de medicina da UFMS, é uma instituição civil sem fins
lucrativos, com sede e foro na cidade de Campo Grande- MS. A Liga tem por finalidades:
I - Oferecer orientações sobre o funcionamento da pratica homeopática aos
interessados, quer seja por meio de pesquisa, quer seja por meio de atividades
monitoradas pelos especialistas nos ambulatórios;
II - Promover o debate sobre a contribuição da medicina complementar, assim como seu
espaço na prática médica no Brasil;
III - Trabalhar e aperfeiçoar a relação médico/paciente – estudante de
medicina/paciente; e
IV - Fomentar o interesse na área de pesquisa sobre os mecanismos de funcionamento
e contribuição para a recuperação do indivíduo doente através da medicina
homeopática.

CAPÍTULO II
DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA E DURAÇÃO

Art. 2° A Liga Acadêmica de Homeopatia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

- UFMS (LAHO- UFMS), inaugurada, em 03 de dezembro de 2018, é uma entidade sem
fins lucrativos, com duração ilimitada e de caráter multidisciplinar.
§ 1° A LAHO-UFMS, sendo um órgão acadêmico do Campus Campo Grande da
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, reger-se-á pelos princípios de liberdade de
expressão, ensino, pesquisa e extensão e passando a ser regida pelo presente estatuto.
§ 2° A Liga Acadêmica de Homeopatia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
adota a abreviação LAHO- UFMS.
§ 3° A Liga Acadêmica de Homeopatia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul é
apoiada pelo curso de graduação em Medicina da UFMS e tem sede e foro situados na
Cidade Universitária, Av. Costa e Silva – Bairro: Pioneiros, CEP 79070-900, Campo
Grande - MS.
 CAPÍTULO III
DOS PRINCÍPIOS E FINALIDADES

Art. 3° A Liga visa cumprir objetivos de ensino, pesquisa e extensão, de forma integrada.
Promover a discussão da prática homeopática no SUS e sua contribuição no processo de
saúde-doença, assim como, desenvolver estudos para melhor compreensão do impacto
dessa prática complementar na medicina brasileira.
§ 1° Na área de ensino são objetivos da Liga:
I - Contribuir para a formação teórico–prática sobre terapias médicas homeopáticas e a
contribuição da medicina complementar no processo saúde-doença; e
II - Fornecer instrumentos para desenvolvimento da competência básica do médico tal
qual o desenvolvimento da relação médico paciente e obtenção de uma anamnese
completa;
§ 2° Na área de pesquisa são objetivos da Liga:
I - Propiciar o desenvolvimento de pesquisas na área de Homeopatia, sua eficácia e
satisfação do usuário e assistência à saúde; e
II - Propiciar o desenvolvimento de novos projetos de extensão, seja no aspecto de
divulgação da homeopatia junto à população ou implantação de polos de atendimento
homeopático descentralizados da UFMS.

CAPÍTULO IV
DA MANUTENÇÃO

Art. 4° As atividades da Liga consistem em atividades teóricas, com palestras de

multiprofissionais da medicina homeopática, discussões de casos clínicos e atividades
práticas em hospitais.
§ 1° A importância da Liga está em difundir para os acadêmicos de Medicina os princípios
básicos do estudo da Homeopatia, incentivando e aprimorando o seu exercício.
§ 2° A Liga busca complementar a formação acadêmica dos alunos do curso de Medicina,
em especial na área de Homeopatia. Sendo assim, esse projeto tende a formar futuros
médicos melhor qualificados, tendo todas as possibilidades a seu favor no tratamento
dos pacientes.
§ 3° O objetivo da Liga é promover a discussão da prática homeopática no SUS e sua
contribuição no processo de saúde-doença, assim como, desenvolver estudos para
melhor compreensão do impacto dessa prática complementar na medicina brasileira.
§ 4° Serão abordados os seguintes temas dentro da Liga:
I - homeopatia no SUS;
II - homeopatia na Pediatria;
III - homeopatia na Geriatria;
IV - homeopatia na Oncologia e na atualidade; e
V - homeopatia e Vacinação.

CAPITULO V
DO QUADRO SOCIAL E FUNCIONAMENTO

Art. 5° Podem comparecer as práticas ministradas pela Liga:

I - acadêmicos de medicina;
II - alunos e profissionais de outras áreas da saúde; e
III - médicos, pós-graduandos e médicos residentes desde que sejam convidados pela
diretoria e ou coordenador.
Art. 6° A Liga Universitária, LAHO é composta pelas seguintes categorias de membros:
I - orientadores;
II - colaboradores;
III - fundadores; e
IV - efetivos.
§ 1º - Orientadores são profissionais docentes que se comprometem a se dedicar e
acompanhar o funcionamento da LAHO, tendo como funções:

I - supervisionar todas as atividades administrativas da LAHO;

II - realizar, junto com a Diretoria, a programação anual da LAHO;
III - supervisionar e elaborar o processo seletivo para a integração dos acadêmicos ao
quadro de componentes da LAHO;
IV - buscar convênios com instituições públicas e privadas; e
V - supervisionar e auxiliar os trabalhos científicos e de extensão dos membros da LAHO.

§ 2° Colaboradores são profissionais que contribuem para o funcionamento da LAHO de

modo contínuo. A sua admissão, bem como, qualquer substituição, devem ser realizadas
através de maioria simples, decidida em Assembleia Geral.
§ 3° Fundadores são acadêmicos que participaram da fundação da LAHO, tendo esses o
direito de permanecerem na LAHO até a sua conclusão de curso, desde que estejam de
acordo com as exigências do estatuto da liga.

§ 4° Efetivos são acadêmicos admitidos por meio de processo seletivo realizado de

acordo com as normas deste estatuto, não podendo permanecer na LAHO quando se
iniciarem os estágios profissionalizantes obrigatórios do seu respectivo curso de
graduação.
Art. 7° O número de vagas disponibilizadas para o processo seletivo deve ser
determinado pela diretoria vigente, observando-se a necessidade para o funcionamento
da LAHO.
Art. 8° As atividades ministradas pela Liga serão realizadas no campus da UFMS em
Campo Grande, em hospitais (HUMAP, Centro de Atendimento Infantil e Centro de
Especialidades Médicas).
§ 1° Serão realizadas quatorze aulas teóricas e palestras ocorrendo quinzenalmente
durante o período da Liga, com duração de três horas, gerando um total de quarenta e
quatro horas realizadas. Concomitantemente, haverá cinco visitas práticas obrigatórias
junto aos locais de prática (ambulatórios, serviços médicos, farmácia) por ligante, com
duração de quatro horas cada, totalizando vinte horas.

§ 2° As aulas teóricas serão realizadas na Faculdade de Medicina Doutor Hélio Mandetta

– FAMED/UFMS. As atividades práticas acontecerão no Ambulatório do Hospital
Universitário Maria Aparecida Pedrossian – HUMAP, na Farmácia Cássia, no Centro de
Atendimento Infantil e no Centro de Especialidades Médicas da SESAU.

§ 3° As aulas teóricas acontecerão quinzenalmente, de dezessete as vinte horas, nas

quartas-feiras.

§ 4° As atividades práticas ocorrerão de segunda a sábado nos períodos matutino,

vespertino e noturno de acordo com a disponibilidade dos ligantes e das instituições.
Art. 9° As atividades acima descritas são obrigatórias para todos os membros da Liga.

CAPITULO VI
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 10. A liga se organiza da seguinte forma:

I – Diretoria:
a) Coordenador gestor docente;
b) Coordenador discente e vice coordenador discente; e
c) Todos esses membros efetivos.
II - demais membros efetivos e profissionais da área da saúde de instituições
conveniadas. Sendo que nenhum desses terá direito a remuneração.
Art. 11. A Diretoria é composta pelos seguintes membros:
I - um Presidente;
II - um Vice-Presidente;
III - até dois Secretários Gerais;
IV - até dois Tesoureiros Gerais;
V - até dois Diretores de Comunicação;
VI - até dois Diretores de Ensino;
VII - até dois Diretores de Pesquisa; e
VIII - até dois Diretores de Extensão.

§ 1° Poderão se candidatar somente membros fundadores ou efetivos.

§ 2° A eleição se dará anualmente, podendo os eleitos serem reconduzidos aos cargos
por mais um ano.
§ 3° A realização da eleição se dará com no mínimo trinta dias antes do término do
mandato vigente.
§ 4° As inscrições serão feitas por cargo;
§ 5° Será eleito o candidato que obtiver maioria simples dos votos válidos, em eleição
secreta.
§ 6° Os eleitos devem ser empossados no prazo máximo de quinze dias, após o término
do mandato.
§ 7° As campanhas para eleição terão a duração de sete dias antes da eleição.
§ 8° Caso algum membro da Diretoria deixe o cargo por algum motivo pessoal ou de
exclusão, nova Assembleia Geral deve ser convocada para preenchimento do mesmo.
Art. 12. Ao Presidente compete:
I - representar a LAHO em eventos sociais, culturais, acadêmicos e jurídicos;
II - respeitar e fazer respeitar o estatuto;
III - coordenar as reuniões científicas e administrativas;
IV - convocar e presidir as reuniões da coordenação e a Assembleia Geral;
V - assinar, juntamente com o orientador responsável, os documentos da LAHO;
VI - organizar eventos em geral;
VII - gerenciar a seleção de novos membros; e
VIII - delegar atribuições aos membros da LAHO.

Parágrafo único. No caso de empate nas votações em Assembleia, o voto do presidente

será de desempate.

Art. 13. Ao Vice-Presidente compete:

I - auxiliar, quando necessário, o presidente e outros membros da diretoria em suas
funções e atribuições;
II - substituir ou representar o presidente quando necessário; e
III - promover contatos e parcerias com outras entidades públicas e privadas.

Art. 14. Aos Secretários Gerais compete:

I - substituir o vice-presidente em seus impedimentos;
II - redigir as atas das Assembleias e assiná-las juntamente com o presidente; e
III - controlar a frequência dos membros da LAHO;
IV - fornecer a agenda de eventos aos demais membros;
V - gerenciar as datas e horários das atividades da LAHO; e
VI - receber, arquivar e solicitar documentos junto aos órgãos competentes
(certificados, declarações).

Art.15. Aos Tesoureiros Gerais compete:

I - manter o equilíbrio financeiro da LAHO;
II - buscar recursos, através de patrocínios, doações e contribuições, para viabilização
de trabalhos e de pesquisas da LAHO; e
III - apresentar o balanço das contas da LAHO, regularmente.

Art. 16. Aos Diretores de Comunicação compete:

I - expedir ofícios e circulares;
II - definir os meios de comunicação e divulgação da LAHO;
III - manter contato com outras Ligas;
IV - executar a divulgação da LAHO em seus eventos e atividades; e
V - organizar eventos em geral.

Art. 17. Aos Diretores de Ensino competem:

I - convidar palestrantes e organizar junto a esses as aulas que serão ministradas;
II - organizar os cursos e eventos que serão desenvolvidos na LAHO; e
III - captar material didático de interesse da LAHO.

Art. 18. Aos Diretores de Pesquisa competem:

I - incentivar as pesquisas científicas;
II - coordenar, divulgar, supervisionar e cadastrar as atividades de pesquisa realizadas
pela LAHO;
III - orientar os seus membros para encaminhamento de trabalhos referentes à pesquisa
para publicação em revistas científicas; e
IV - dar ciência à Pró-reitora de Extensão semestralmente das atividades realizadas,
através de relatório.

Art. 19. Aos Diretores de Extensão compete:

I - incentivar as atividades de extensão universitárias;
II - coordenar, divulgar, supervisionar e cadastrar as atividades de extensão realizadas
pela LAHO;
III - orientar os seus membros para encaminhamento de trabalhos referentes à
extensão para publicação em revistas científicas;
IV - dar ciência à Pró-Reitoria de Extensão semestralmente das atividades realizadas,
através de relatório; e
V - Promover, organizar e gerenciar ações junto à comunidade.
Art. 20. A reunião de Diretoria será convocada pelo Presidente com antecedência
mínima de três dias.
§ 1° É necessária a presença da maioria simples dos membros da Diretoria.
§ 2° As atas das reuniões serão feitas pelo (a) secretário (a) e assinada por todos (a).

CAPÍTULO VII
DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 21. A Assembleia é composta por todos os membros da Liga Acadêmica.

§ 1° O quórum mínimo da Assembleia Geral é de dois terços de membros da Liga – 14
membros. Caso não seja possível a realização da Assembleia, cabe à Diretoria tomar as
decisões pertinentes.
§ 2° As decisões serão aprovadas pela maioria simples dos votos dos membros presentes
na Assembleia Geral, ou seja, metade dos votos mais um. Em caso de empate, cabe à
Diretoria decidir.
Art. 22. Compete à Assembleia Geral:
I - examinar e julgar o relatório de atividades realizadas e o balanço financeiro
apresentado pela Diretoria;
II - votar o calendário de atividades referentes ao semestre seguinte;
III - elaborar, modificar, consolidar e aprovar reformas do presente Estatuto; e
IV - decidir sobre a extinção da entidade.

CAPITULO VIII
DAS NORMAS DISCIPLINARES

Art. 23. Os integrantes na Liga de Homeopatia devem respeitar e cumprir as disposições

do presente Estatuto.

Art. 24. Os serviços prestados pelos acadêmicos não serão remunerados.

Art. 25. Somente poderão frequentar as atividades práticas os acadêmicos membros

efetivos da Liga de Homeopatia.

Art. 26. Os horários das atividades e escalas de estágio serão enviados através de e-mail,
sendo de responsabilidade de cada acadêmico a manutenção de cadastro atualizado.
 CAPÍTULO IX
DOS DIREITOS E DEVERES

Art. 27. São direitos dos membros da LIGA:

I - tomar parte das Assembleias Gerais;
II - propor a diretoria qualquer assunto que julgue que deva ser submetido à apreciação
em Assembleia Geral;
III - ausentar-se das atividades com justificativa plausível;
IV - participação em todos os cursos e atividades da Liga;
V - ganho de certificados se apresentarem presença integral nessas atividades, salvo em
ocasiões que apresentarem justificativa plausível para sua falta;
VI - participação em todos os projetos de extensão com direitos aos seus benefícios; e
VII - possibilidade de participação em projetos científicos.

Art. 28. São deveres dos membros da LIGA:

I - cumprir as disposições estatuárias e regimentais;
II - participar de todas as atividades determinadas pelo Coordenador com datas
marcadas em dia e horário fixados com no mínimo de uma semana de antecedência;
III - acatar as decisões da Diretoria;
IV - cooperar com os objetivos da Liga Acadêmica de Homeopatia da UFMS e participar
de suas atividades;
V - cooperar com o desenvolvimento, divulgação e maior prestígio da Liga Acadêmica
de Homeopatia da UFMS;
VI - presença em toda ou qualquer atividade considerada obrigatória desde que seja
divulgada com até uma semana de antecedência; e
VII - ter no mínimo 75% de presença nas reuniões e atividades da Liga, podendo ter
faltas abonadas mediante justificativa;

Art. 29. Os serviços prestados pelos acadêmicos, residentes, preceptores e

coordenadores não serão remunerados.

CAPÍTULO X
DAS PENALIDADES

Art. 30. Os Sócios que transgredirem qualquer disposição deste Estatuto estarão sujeitos
às seguintes penalidades:

I - advertência verbal, aplicada pela Diretoria Geral;

II - eliminação do membro, aplicada por proposta da Diretoria Geral;
III - a qualquer penalidade, será garantido ao acusado o direito de defesa e
contraditório, e aos meios a ela inerentes;
IV - poderá o acusado recorrer da decisão tomada pela Diretoria Geral nos casos
previstos pelo Estatuto; e
V - as penalidades não se aplicam necessariamente nesta ordem, porém, após uma
advertência, a Diretoria deve abrir processo para exclusão do membro da Liga
Acadêmica.

CAPITULO XI
DO DESLIGAMENTO

Art. 31. O desligamento de um membro da LAHO, pode se dar nas seguintes situações:

I - vontade expressa pelo interessado em desligar-se da LAHO;

II- pela colação de grau no curso de graduação em medicina; e
III - quando penalizado pela LAHO.

CAPITULO XII
DO PROCESSO SELETIVO

Art. 32. O ingresso de novos membros efetivos se dará por meio de processo seletivo,
sempre que houver vaga e necessidade da LAHO.
Art. 33. O processo seletivo será convocado por edital próprio, respeitando as
determinações do estatuto.

§ 1° A forma de avaliação do processo seletivo, bem como o seu edital serão elaborados
por uma comissão de no mínimo três membros diretores e aprovados em Assembleia
Geral.

Art. 34. Para se inscrever no processo seletivo desta LAHO, o aluno deve estar
matriculado no curso de Medicina da UFMS.

CAPITULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 35. Este estatuto regulamenta todas as ações desempenhadas pela LAHO e por seus
membros quando a representando.
Parágrafo único. Os casos omissos serão resolvidos em Assembleia Geral.

Art. 36. A modificação deste estatuto só pode ser feita mediante proposta dos
associados, aprovada em Assembleia Geral convocada para este fim.
§ 1º O quórum mínimo da Assembleia Geral deve ser de dois terços dos membros da
LAHO.
§ 2° Caso o quórum mínimo não seja atendido, outra assembleia deve ser marcada e a
votação ocorrerá, independentemente do número de presentes.
§ 3° A proposta de modificação da LAHO só pode ser aprovada por no mínimo três
quartos dos membros presentes.
Art. 37. Este estatuto foi aprovado pelos membros da LAHO e entrará em vigor na data
da sua assinatura.
Campo Grande - MS, ___/___/___

__________________ _______________________
Presidente da LAHO Coordenador