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Resumo Geral
CLASSIFICAÇÃO DAS SEITAS
1. SEITAS PSEUDO-CRISTÃS
a) Testemunhas de Jeová
b) Mormonismo
c) Adventismo do Sétimo Dia
d) Meninos de Deus
e) Igreja Local
2. SEITAS ORIENTAIS
a) Hare Krishna
b) Seicho-no-iê
c) Nova Era
3. SEITAS OCULTISTAS
a) Espiritismo Kardecista
b) Baixo Espiritismo (Umbanda, Candomblé, Quimbanda)
4. SEITAS SECRETAS
a) Ordem Rosacruz
b) Maçonaria
5. CATOLICISMO ROMANO
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CCA – CENTRO CRISTÃO DE ADORAÇÃO
Apostila de Seitas
Capítulo 1
POR QUÊ DEVEMOS ESTUDAR SOBRE AS SEITAS, QUAIS AS SUAS PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS E SUAS CLASSIFICAÇÕES
As seitas são uma ameaça ao Cristianismo histórico e um problema para as Igrejas. Elas existem
desde o principio do Cristianismo. Hoje estão bem aparelhadas para o combate da fé cristã. Apresentam-se, muitas
delas, com uma estrutura organizacional de fazer inveja a qualquer empresa multinacional, mas parecendo um império,
como as Testemunhas de Jeová e os Mórmons.
POR QUE ESTUDAR AS SEITAS E AS RESPOSTAS QUE A PALAVRA DE DEUS DÁ AOS SEUS
ENSINAMENTOS?
Os adeptos das seitas estão no contexto de Mc.16:15, são criaturas que precisam conhecer a Jesus.
Muitos adeptos nunca tiveram a oportunidade de ouvir a verdade da palavra de Deus. Estas vítimas estão incluídas nos
grupos não alcançados. A evangelização desta gente se constitui num grande desafio para as igrejas. Isto acontece
porque, além de ser um trabalho árduo e muito difícil, é também muito arriscado alguém cair nas malhas das seitas.
Para se realizar tal obra requer-se o conhecimento delas: conhecer bem suas crenças, seus argumentos bem como
contra-argumentá-los. Requer-se, ainda , conhecimento sólido e profundo de nossa fé, de como expor nossas crenças, à
luz da Bíblia. Além disso, sobretudo, a unção do Espírito Santo, pois somente a persuasão sem o poder do Espírito
Santo, os adeptos das seitas sentem-se envergonhados por ser a sua religião desmascarada e geralmente tornam-se ainda
mais inimigos do Cristianismo ortodoxo.
Não é muito comum encontrar alguém especializado em apologética (a arte de justificar, defender um
posicionamento) ou em alguma seita específica. Os que militam nesta área são geralmente as pessoas que saíram destas
seitas. As igrejas, através de sua liderança, deveriam no mínimo conhecer seu credo doutrinário. Mas parece que é
cultura do nosso povo “fazer membros de igrejas” sem fazer discípulo. (Mt.28:19-20)
Parece que muitos líderes ainda não atentaram para as palavras do Senhor Jesus. Confundem fazer
discípulos com fazer membros de igrejas, como se estas duas coisas fossem excludentes. Mas uma coisa não exclui a
outra. Jesus disse: “Ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho mandado”. Isto inclui tudo o que está
registrado nos Evangelhos. Jesus falou sobre escatologia, sobre imortalidade da alma, sobre inspiração da Bíblia, sobre
a sua deidade absoluta, sobre o Espírito Santo, sobre a Trindade. No Evangelho de João 14 a 16 há um estudo profundo
e rico sobre a personalidade e a deidade absoluta do Espírito Santo. São ensinos que valem mais que pepitas de ouro.
Jesus deixou-nos um padrão ético que os cristãos devem seguir no seu cotidiano.
Todavia, há ainda líderes que não se deram conta disso. Quando aparecem as Testemunhas de Jeová
desafiando o povo de Deus, como Golias, estes líderes aconselham o rebanho a desistir disso. Isto por falta de preparo e
de conhecimento. Por esta razão, 40% das Testemunhas de Jeová vieram das igrejas evangélicas, segundo dados do
Instituto Cristão de Pesquisas.
Cada igreja deve ter uma equipe treinada e especializada na evangelização desse tipo de pessoas. Isto
seria suficiente para termos em nossas igrejas mais adeptos de seitas convertidos ao Senhor Jesus e menos crentes nas
malhas das seitas.
Quando uma pessoa cai nas malhas das seitas, ela torna-se num problema para a igreja, para a
sociedade, para as autoridades e para a família. Por isso o combate as seitas e heresias ocupa um terço do Novo
Testamento e é a tarefa da igreja dos nossos dias.
Testemunha de Jeová ouve 20 vezes que Cristo voltou em 1914, esta fantasia torna-se numa realidade na mente delas. O
sistema do manual de ingresso das Testemunhas de Jeová, o livro Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra, é uma
das técnicas de lavagem cerebral. Todas as Testemunhas de Jeová pensam da mesma maneira. Os argumentos e
raciocínios delas são os mesmos em toda a parte da terra, pois tem “cabeças feitas”. O Corpo Governante pensa por
elas. Este processo de lavagem cerebral é muito comum entre os mórmons, a seita do reverendo Moon, os Meninos de
Deus. Estas vítimas tornam-se presas fáceis de seus líderes e são manipuladas por eles. As suas vítimas perdem o senso-
crítico e passam a acreditar cega e obstinadamente em tudo que seus líderes dizem.
3) Negar a autoridade da Bíblia, admitir outras obras com a mesma autoridade, ou seguir a
interpretação de seus fundadores e líderes - Esta é uma característica peculiar a todas as seitas. Há aquelas que
admitem crer na Bíblia e segui-la, como as Testemunhas de Jeová. Embora na prática não seja assim, pois crêem
cegamente nas publicações da Sociedade Torre de Vigia. Chegaram a declarar: “Em essência, mostramos que a
Sociedade é uma sociedade inteiramente religiosa; que os membros aceitam como seus princípios de crença a Santa
Bíblia, conforme explicada por Charles T. Russel” (Anuário das Testemunhas de Jeová de 1976, p. 106). Segundo as
Testemunhas de Jeová, a Bíblia não pode ser entendida sem a revista A Sentinela, e sem a Sociedade Torre de Vigia
(Qualificados para Ser Ministros, p. 142). Os adventistas do sétimo dia colocam os escritos da Sra. Ellen Gould White
como tendo a mesma autoridade da Bíblia. Afirmam que a expressão “o testemunho de Jesus é o espírito da
profecia”(Ap.19:10) seja uma alusão aos escritos da Sra. White. O candidato ao batismo, nesta igreja, ao preencher a
ficha de batismo, encontra o lugar onde está escrito: “você crê no espírito de profecia?” Respondendo não estará
impossibilitado de batizar-se. Este é um dos problemas mais grave do adventismo do sétimo dia. Além disso, a Sra.
White tem publicado plágios. Por exemplo: A Vida de Jesus, ela plagiou de Alfred Edersheim, da obra A Vida e os
Tempos de Jesus o Messias (título em português). Outra obra igualmente plagiada de Edersheim e outros autores é O
Desejado de Todas as Nações. Entretanto, os adventistas do sétimo dia recebem estas obras da Sra. White como tendo a
mesma autoridade da Bíblia, e isto caracteriza seita. Os mórmons têm o Livro de Mórmon, A Pérola de Grande Valor,
Doutrinas e Convênios e outras obras chamada de “obra padrão”. Logo na folha de rosto do Livro de Mórmon diz:
“Um outro Testamento de Jesus Cristo”. Se é outro testamento, podemos, com autoridade da Palavra de Deus,
impugna-lo. Não podemos recebe-lo de acordo com o que ensina o apóstolo Paulo, não devemos receber outro
evangelho além do que está no Novo Testamento, ainda que seja pregado por um anjo (Gl.1:8-9). O credo mormonista
declara a crença na Bíblia “desde que seja fiel a sua tradução e também ao Livro de Mórmon”. Para se crer na Bíblia
exigiu restrição, mas no Livro de Mórmon, não. Colocam o Livro de Mórmon acima da Palavra de Deus, como é
próprio das seitas. Há seitas que não reconhecem a autoridade da Bíblia como a Palavra de Deus, como a Nova Era, os
espíritas e suas ramificações, seitas orientais Hare Krishna e Seicho-no-iê.
4) Negar a doutrina bíblica da Trindade - A única seita que não nega a doutrina da Santíssima
Trindade é o Adventismo de Sétimo Dia. Todas as demais, abordadas neste estudo, o fazem. As Testemunhas de Jeová
afirmam que Jesus é um Deus de segunda categoria e que o Espírito Santo é uma força ativa e impessoal. Os mórmons
pregam a divindade do homem e chama as três Pessoas da Trindade de três Deuses. A Nova Era prega o panteísmo e a
divindade do homem. A Igreja Local de Witness Lee, apesar de usar com freqüência o nome Trindade em suas
publicações, e defenderem a deidade de Cristo, negam-na na exposição dela. É uma doutrina muito parecida com a do
bispo Sabélio. Os adeptos da Igreja Local admitem que a diferença entre eles e o sabelianismo consiste no fato de
Sabélio admitir o Pai, o Filho e o Espírito Santo como manifestações temporárias da Pessoa Divina, ao passo que eles
aceitam como manifestações eternas (O que Cremos e Praticamos nas Igrejas Locais, p.15). Todas as seitas orientais e
ocultistas recusam a doutrina bíblica da Trindade. Jesus afirmou que esta crença é uma questão de vida ou morte
(Jo.17:3). O primeiro mandamento consiste em conhecer a Deus e amá-lo com todas as nossas forças (Mc.12:29-30).
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CCA – CENTRO CRISTÃO DE ADORAÇÃO
Apostila de Seitas
Capítulo 2
AS SEITAS PSEUDO-CRISTÃS
1. AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Charles Taze Russell, fundador da seita “Testemunhas de Jeová”, nasceu no estado da Pensilvânia,
Estados Unidos, no ano de 1854. Perturbado pela doutrina das penas eternas, tornou-se simpatizante da doutrina
adventista, que abraçou posteriormente. Como Russell possuía pontos de vista muito pessoais, principalmente quanto à
maneira e ao objetivo da vinda de Cristo, não demorou haver divergência entre seus pontos de vista e os dos líderes
adventistas. Nessa época, em parceria com um adventista de nome N.H.Barbour, escreveu um livro. Essa amizade,
porém, durou pouco, pois logo se separaram, após uma acalorada discussão quanto à doutrina da expiação. Um ano
após, em 1872, Russell lança os fundamentos do seu movimento, inicialmente com os nomes de “Torre de Vigia de
Sião” e “Arauto da Presença de Cristo”.
Russell foi um homem de mau procedimento. Casou-se em 1879. Várias vezes foi levado ao tribunal por
sua própria esposa, em face de maus tratos que sofria dele. Não podendo ela suportá-lo mais, abandonou-o em 1887,
dele divorciando-se em 1913.Viu-se muitas vezes em apuros com a justiça devido a escândalos financeiros.
Charles Taze Russell morreu a 09 de novembro de 1916, sendo substituído pelo juiz Joseph Franklin
Rutherford. Rutherford excedeu em muito em atuação ao próprio Russell, fundador da seita. Rutherford morreu a 08 de
janeiro de 1942, com 72 anos de idade. Com a morte de Rutherford, Nathan H. Knorr assumiu a liderança da seita.
1) A TRINDADE – As testemunhas negam a doutrina bíblica da Trindade, dizem que esta é de origem diabólica, e que
foi inventada por Tertuliano. É evidente que a palavra Trindade não se encontra na Bíblia, porém, a Bíblia contém a
idéia básica da doutrina da Trindade. Não descartamos a possibilidade de que Tertuliano tenha sido o primeiro dos
escritores da Igreja a usar a palavra Trindade (três em um), com o objetivo de dar forma a uma verdade implícita do
Gênesis ao Apocalipse.
RESPOSTA BÍBLICA – A idéia da Trindade se faz presente nos seguintes casos mencionados na Bíblia:
a) Criação do homem (Gn.1:26);
b) Conclusão divina quanto à capacidade do conhecimento do homem do bem e do mal (Gn.3:22);
c) Confusão das línguas, em Babel (Gn.11:7);
d) Na visão e chamamento de Isaías (Is.6:8);
e) No batismo de Jesus no Jordão (Mt.3:16,17);
f) A Grande Comissão de Jesus (Mt.28:19);
g) Distribuição dos dons espirituais (1Co.12:4-6);
h) Bênção apostólica (2Co.13:13);
i) Descrição paulina da unidade da fé (Ef.4:4-6);
j) Eleição dos santos (1Pe.1:2);
k) Exortação de Judas (Jd.20,21);
l) Dedicatória das cartas às sete igrejas da Ásia (Ap.1:4,5).
Tanto no Antigo como o no Novo Testamento, títulos divinos são atribuídos às três pessoas da Trindade: a) a
respeito do Pai (Ex.20:2); b) a respeito do Filho (Jo.20:28); c) a respeito do Espírito Santo (At.5:3,4).
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Apostila de Seitas
3) A SEGUNDA VINDA DE CRISTO – As Testemunhas afirmam que Jesus vem, não em forma humana, mas como
criatura espiritual e gloriosa; e que o Armagedom (a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso) terminará em 1914,
com a derrocada completa do governo do mundo e o pleno estabelecimento do reino de Cristo. Segundo Russell, Cristo
voltou à Terra e começou o seu governo de paz no ano de 1914. Elas dizem que na primavera de 1918, veio o Senhor, e
começou o juízo, primeiro da ‘casa de Deus’ e depois das nações deste mundo, numa referência ao Juízo Final.
RESPOSTA BÍBLICA – Ensinar que Cristo será invisível por ocasião da sua 2 a vinda, e que Ele estará
dotado doutro corpo que não seja o corpo da sua ressurreição, é ensino contrário a muitas passagens das
Escrituras como: Zc.12:10; Mt.24:30; Ap.6:15-17. Quanto ao dia em que se dará a vinda de Cristo
vejamos o que diz Mt.24:36.
2. O MORMONISMO
O fundador do mormonismo, ou a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Joseph Smith Jr.,
nasceu a 23 de dezembro de 1805, em Sharon, estado de Vermont, nos Estados Unidos. Foi o quarto dentre os dez filhos
de Joseph e Lucy Mack Smith. Em 1817, a família mudou-se para Palmyra, estado de Nova Iorque. Quase todos os
membros da família Smith logo uniram-se à igreja Presbiteriana, mas o jovem Joseph não conseguia decidir-se. Seu
argumento era que todas as contendas e tensões entre as várias denominações faziam-no indagar qual denominação
estaria com a razão. Logo, foi esse conflito que armou o palco para a alegada primeira visão de Joseph.
Em 1820, Joseph alegadamente recebeu uma visão que se tornou a base da fundação da Igreja Mórmon.
De acordo com a história dos mórmons, o pano de fundo da primeira visão de Joseph foi um reavivamento que
irrompeu na primavera de 1820, em Palmyra, Nova Iorque. Joseph Smith perguntou, supostamente a Deus, qual dentre
todas as denominações estava certa, para que ele soubesse qual deveria se unir. Foi-lhe respondido que não deveria
unir-se a nenhuma delas, pois estavam todas erradas.
Joseph conta, então, uma segunda visão, que teria tido em 21 de setembro de 1823. Ele diz que lhe
apareceu uma personagem ao lado da sua cama, dizendo ser o anjo Moroni, enviado de Deus, e que Deus tinha um
trabalho para que ele fizesse. Disse-lhe que havia um livro oculto, escrito em placas de ouro, narrando sobre antigos
habitantes deste continente, bem como de onde eles procediam. Também disse que a plenitude do eterno evangelho
estava contida ali, entregue pelo Salvador aos antigos habitantes. Além disso, havia duas pedras em caixas de pedra – e
essas pedras, ligadas a um peitoral, constituíam o que se chama de Urim e Tumim – guardadas com as placas; e que a
posse e uso dessas pedras era o que constituía os “videntes” dos tempos antigos; e que Deus as tinha preparado com o
propósito de traduzir o livro. O anjo indicou o local onde estavam as placas de ouro e as pedras, mas proibiu-o de retirá-
las de lá, até que se completasse 4 anos. No dia 22 de setembro de 1827, o anjo entregou-as, com a recomendação de
que ele seria responsável por elas, não devendo ser negligente, pois do contrário seria cortado. Mas que se se
empenhasse por preservá-las, até que ele, o mensageiro, viesse buscá-las, então elas seriam protegidas.
A tradução das placas foi terminada e posta à venda em 26 de março de 1830. Depois de pouco mais de
uma semana, a 6 de abril de 1830, foi oficialmente organizada a “igreja de Cristo”, com seis membros. O nome foi
eventualmente mudado para Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Joseph Smith foi assassinado em 27 de
junho de 1844, por uma turba de cerca de duzentas pessoas, que invadiram a prisão, onde ele estava preso por haver
destruído uma gráfica que publicava material antimórmon.
Após a morte de Joseph Smith, a liderança passou para Brigham Young, o presidente dos Doze
Apóstolos, que conseguiu convencer a grande maioria dos mórmons de que ele era o legítimo sucessor. Quando Young
faleceu, em 1877, os membros do grupo já eram cerca de 115 mil. Atualmente, o grupo conta com mais de quatro
milhões de membros espalhados pelo mundo todo.
REIVINDICAÇÕES DO MORMONISMO
Os mórmons dizem ser a restauração da verdadeira igreja fundada por Jesus Cristo. Não é nem protestante, nem
católica, mas afirma ser a única verdadeira igreja. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias afirma ser a
verdadeira igreja de Deus na terra, ao passo que todas as demais são falsas.
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Apostila de Seitas
FONTE DE AUTORIDADE
A igreja mórmon tem quatro obras sagradas reconhecidas: a Bíblia, o Livro de Mórmon, Doutrina e Pactos e A Pérola
de Grande Preço. A palavra de seus atuais profetas também é uma fonte de autoridade.
A BÍBLIA
O livro de Mórmon afirma que uma correta tradução da Bíblia é impossível, pois a Igreja Católica retirou porções da
Palavra de Deus. Assim, os mórmons confiam mais nos seus outros três livros, que teriam escapado de alterações,
preterindo a Bíblia. E isso abre a porta para eles adicionarem seus ensinos antibíblicos, ao asseverarem que houve
doutrinas deliberadamente removidas pela Igreja Católica. Esta afirmação de que a Bíblia foi alterada e corrompida
através dos séculos é totalmente falsa.
JESUS CRISTO
A igreja Mórmon ensina que Jesus era um espírito preexistente, tal como todos nós. Embora literalmente sejamos
irmãos e irmãs de Jesus, Ele foi separado de todos nós por ser o primogênito dos espíritos filhos de Deus.
O HOMEM
De conformidade com os mórmons, o homem é uma alma preexistente que assume corpo físico neste mundo, por
ocasião do nascimento.
A SALVAÇÃO
No mormonismo há uma salvação geral, para toda a humanidade, como há também uma salvação para cada pessoa.
Para os mórmons não há tal coisa como o inferno ou a punição eterna. Cada indivíduo eventualmente irá para um dos
três níveis de glória: o reino celeste, reservado para os membros do sacerdócio de Melquisedeque, e que se tornarão
deuses; o reino terrestre, para aqueles que não atingirem os requisitos necessários para a exaltação; e finalmente, um
reino para aqueles que não tiverem recebido qualquer testemunho sobre Cristo.
3. O ADVENTISMO DO 7o DIA
No princípio do séc.XIX, quando pouca ênfase era dada à 2 a Vinda de Cristo, Guilherme Miller, pastor
batista do estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, dedicou-se ao estudo e a pregação deste assunto. Lendo Dn.8:14,
passou a ensinar que Jesus voltaria em 1834, esta previsão foi feita no ano de 1818.
Tão grande foi o impacto causado por esta pregação de Miller, que muitos crentes, vindos de diferentes
igrejas, doaram suas propriedades, abandonaram os seus afazeres, e se prepararam para receber o Senhor no dia 21 de
março daquele ano. O dia marcado chegou, mas o tão esperado acontecimento não se deu. Revisando seus cálculos,
Miller concluiu que havia errado por um ano, e anunciou que Cristo voltaria no dia 21 de março do ano seguinte, ou
seja, de 1844. Porém ao chegar essa data, Miller e seus seguidores, em número aproximado de 100 mil, sofrem nova
decepção. Uma vez mais Miller fez um novo cálculo segundo o qual Cristo voltaria no dia 22 de outubro daquele
mesmo ano; porém essa previsão falhou também.
Guilherme Miller reconheceu seu erro em marcar a vinda de Cristo, porém nem todos daqueles que o
seguiam estavam dispostos a abandonar essa mensagem. Dos muitos grupos que o haviam seguido, três se uniram para
formar uma nova igreja baseada numa nova interpretação da mensagem de Miller. Esta nova interpretação surgiu em
uma “revelação” de Hiram Edson, fervoroso discípulo e amigo de Miller. Segundo Edson, Miller não estava errado em
relação à data da vinda de Cristo, mas sim em relação ao local. Para ele, Cristo, naquela data, havia entrado no santuário
celestial, não no terrenal, para fazer uma obra de purificação ali. Guilherme Miller não aceitou essa interpretação nem
seguiu ao novo movimento. Ele permaneceu como cristão humilde e consagrado.
Dos três grupos que apoiaram Hiram Edson na sua nova “revelação”, dois deles deram substancial
contribuição para a formação da seita hoje conhecida como “Adventismo do 7 o dia”.
O primeiro era dirigido por Joseph Bates, que observava o sábado, em vez do domingo. O segundo grupo
dava muita ênfase aos dons espirituais, particularmente ao de profecia, e tinha entre seus membros a senhora Ellen
Harmon (mais tarde Ellen G.White) que dizia ter o dom de profecia.
Ao se unirem os três grupos, cada um deu a sua contribuição para a nova igreja em formação: o primeiro,
a revelação de Edson com respeito ao santuário celestial; o segundo, o legalismo; e o terceiro grupo cooperou com uma
profetisa que por mais de meio século haveria de exercer influência predominante na fundação e crescimento da nova
igreja.
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CCA – CENTRO CRISTÃO DE ADORAÇÃO
Apostila de Seitas
1) O SONO DA ALMA APÓS A MORTE – Ensinam que após a morte do corpo a alma é reduzida ao estado de
silêncio, de inatividade e de inteira inconsciência; isto é, entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem.
RESPOSTA BÍBLICA – Lc.16:22-30; Ap.6:9-10; 2Co.5:1-8; Fl.1:23,24; Sl.73:24.
2) O DESTINO FINAL DOS ÍMPIOS – Dizem que o pecado e os pecadores serão para sempre exterminados
(aniquilados).
RESPOSTA BÍBLICA – Ap.20:10-13; Dn.12:2; Mt.25:41,46; Jo.5:29 (a punição dos ímpios será de duração eterna).
3) A EXPIAÇÃO – Dizem que a obra expiatória não foi efetuada na cruz, mas que permanecera inacabada, pois havia
ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção de pecados do santuário no Céu. Para eles, também, a expiação é
feita por Cristo e por Satanás. Em Lv.16:5-10, 20-22, pensam que o bode sacrificado é Cristo e o bode emissário é
Satanás.
RESPOSTA BÍBLICA – Hb.7:27; 10:12,14 (a obra expiatória de Cristo é perfeita); Jo.5:24; 8:36; Rm.8:1; 1Jo.1:7 (a
salvação do crente é perfeita e imediata). As Escrituras dizem que os dois bodes representam ou tipificam as duas faces
da expiação de Cristo: expiação pela morte (Rm.3:24-26) e a expiação do pecado pelo perdão (Is.43:25).
4) A DOUTRINA DO SANTUÁRIO CELESTIAL – Dizem que Jesus veio em 22/10/1844 ao Santuário Celestial, para
purificá-lo e depois descerá à Terra.
RESPOSTA BÍBLICA – As Escrituras ensinam que o atual trabalho de Cristo é o da intercessão e não da purificação
(Hb.1:3; 9:24,25). No V.T. os sacerdotes não se assentavam quando ministravam. A prova de que Cristo já terminou o
Seu trabalho é que Ele está assentado à destra da Majestade de Deus (Hb.8:1). O seu trabalho é de apenas interceder
pelos santos (Hb.7:25).
5) A GUARDA DO SÁBADO – Principal ponto da doutrina adventista. Ensina que o crente deve observar o dia de
sábado como dia de repouso e não o domingo. Crê que os que guardam o domingo aceitarão a “marca da Besta” sob o
governo do Anticristo. Ellen White ensinava que a observância do sábado é o selo de Deus; enquanto que o domingo
será o selo do Anticristo.
RAZÕES PORQUE NÃO GUARDAMOS O SÁBADO: a) O sábado faz parte do pacto de Deus com Israel (Ex.20:1);
b) Antes da Aliança do Sinai, Deus não ordenou a ninguém que guardasse o sábado; c) O sábado era um pacto perpétuo
para todas gerações de judeus. Era bilateral, só teria validade com o cumprimento de ambas as partes; d) O sábado
consta nos Dez Mandamentos, porém não é a parte mais importante da Lei (Mt.22:36-40); e) O sábado não é uma
instituição perpétua (Ex.31:16,17; 12:14; Lv.23:21); f) O sábado faz parte da lei e esta foi abolida em Cristo
(Cl.2:14,16,17; Hb.7:18); g) Estamos na Nova Aliança (Hb.8:6-13; 10:7-9; Gl.3:17); h) Na Nova Aliança não existe
nenhum mandamento para guardar o Sábado, embora encontremos todos os outros mandamentos do Decálogo:
MANDAMENTO VT NT
1º Ex.20:2,3 1Co.8:4-6; At.14:15; 17:23-31
2o Ex.20:5,6 1 Jo.5:21
3o Ex.20:7 Tg.5:12
4o Ex.20:8-11 Não há nenhuma referência
5o Ex.20:12 Ef.6:1-3
6o Ex.20:13 Rm.13:9
7o Ex.20:14 1Co.6:9-10
8o Ex.20:15 Ef.4:28
9o Ex.20:16 Cl.3:9; Tg.4:11
10º Ex.20:17 Ef.5:3
i) Jesus nunca mandou alguém guardá-lo; j) O apóstolo Paulo nada ensinou sobre a guarda do Sábado; l) Os crentes
gentios que começavam a guardar o Sábado e outros dias, poderiam se desviar do Caminho, como diz Paulo (Gl.4:10-
11); m) Não estamos ligados a um lugar ou a um tempo para adorar a Deus (Jo.4:21-24).
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Apostila de Seitas
O fundador da Família (antigo Meninos de Deus), é David Brandt Berg. Os pais de David Berg foram:
Virgínia Berg, uma proeminente evangelista, e o Sr. Berg, ministro ligado à Aliança Cristã e Missionária. David Berg
tornou-se pastor junto à Igreja da Aliança Cristã e Missionária, no final da década de 40. Após uma desavença com a
liderança de uma igreja que pastoreava, tal incidente o deixou profundamente amargurado e ele passou a desprezar
permanentemente a religião organizada. Sua crença de que Deus tinha um destino e uma missão especiais para ele
surgiu pouco depois disso.
Em 1968, Berg com sua esposa, seus quatro filhos e um pequeno grupo de seguidores, provenientes da
contracultura, adotaram o nome Meninos de Deus, e Berg assumiu o nome de Moses David, ou “Mo”. Todos os
convertidos ao grupo tomam novos nomes, bíblicos, como símbolo de seu “novo nascimento”. Desde 1972, Berg foi
residir permanentemente na Europa, de onde supervisiona o seu grupo e escreve as suas cartas.
FONTE DE AUTORIDADE
Não há dúvidas sobre quem é a autoridade entre os Meninos de Deus. É David Berg, homem que se considera um dos
profetas de sua geração. Os membros dos Meninos de Deus só podem receber a verdade de Deus através do “pai”
Moses David.
REVOLUÇÃO
Os Meninos de Deus formam uma organização revolucionária e que enfatiza o “deixar tudo” por causa de Jesus. Isso
inclui a desistência de todas as posses materiais, deixando-as para o grupo, e também romper a lealdade para com a
própria família. No começo, a mensagem de Berg era que o indivíduo deveria deixar o sistema corrupto e unir-se ao
sistema de Deus, os Meninos de Deus.
SEXO
Os escritos de Berg estão repletos de referências e alusões a práticas sexuais que a Bíblia condena. No decorrer dos
anos, sua preocupação com o sexo fica cada vez mais patente em seus escritos. Para os Meninos de Deus o sexo é usado
para atrair “novos convertidos” (pesca de namorico), e os casais podem trocar seus parceiros mutuamente, em nome do
amor de Cristo. Eles usam At.2:44, para dizer que até esposos e esposas devem ser tidos “em comum”. O casamento é
definido assim: “Se você dorme com alguém, então você casou com essa pessoa”. Eles afirmam: “Nós temos um Deus
sexy, uma religião sexy, um líder muito sexy com um grupo de jovens seguidores extremamente sexy. Uma das líderes
do movimento disse: “Não há nada errado com uma conversão sexy, nós acreditamos que o sexo é uma necessidade
humana, e em certos casos podemos ir para a cama com alguém para mostrar-lhe o amor de Deus pelas pessoas”.
5. A IGREJA LOCAL
Watchman Nee, famoso escritor e pregador, iniciou na China um movimento que buscava a união dos
cristãos baseados nos princípios de unidade e amor, chamado “Pequeno Rebanho”. Este movimento cresceu e se
expandiu.
Nos anos 40 Witness Lee entrou para o movimento, atuando em Taiwan (China Nacionalista), com
sucesso no final da década de 50.
Lee e outros chinese foram para Los Angeles (EUA), onde continuaram o trabalho. Em 1962 o trabalho se
dividiu, e o grupo liderado por Lee passou a se denominar a “Verdadeira Igreja Local”. Lee distorceu alguns conceitos
de Watchman Nee e criou outros, totalmente contrários. Essa nova organização se expandiu para a Dinamarca, Canadá
e Brasil.
O nome “Igreja Local de Witness Lee” não é bem aceito pelos adeptos, que preferem ser chamados de “A
Igreja dos Irmãos”. Como Lee ensinou, deve haver somente uma Igreja numa determinada cidade. A Igreja Local,
orgulhosamente afirma não possuir nenhuma doutrina sectária ou denominacional. Na realidade, entretanto, é uma das
seitas mais carregadas de doutrinas sectárias. Ela está absolutamente convencida de que se “alimenta apenas de Cristo”.
Isto significa que ela tem, automaticamente, os direitos territoriais sobre um pedaço geográfico chamado cidade. Daí
preferirem, ao referir-se a igreja, chamá-la apenas de: “A Igreja que está em... (nome da cidade). Todos os outros grupos
cristãos devem unir-se a eles. Qualquer um que não o fizer está errado, é sectário e desonra a Deus. Todas as demais
igrejas fazem parte da grande prostituta, a Babilônia.
Você já ouviu falar na Editora Árvore da Vida? Você já recebeu o Jornal Árvore da Vida? Este são os
veículos de comunicação da Igreja Local.
Vejamos a incompatibilidade da doutrina de Witness Lee com a Bíblia.
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Apostila de Seitas
1) A TRINDADE – A Igreja Local ensina: “O Pai, o Filho e Espírito Santo são todos a mesma pessoa tanto quanto o
mesmo Deus, e cada um deles é um passo sucessivo ou estágio na revelação de Deus ao homem. No céu, onde o homem
não pode olhar, Deus é Pai; quando ele se expressou entre os homens, ele é o Filho; e quando ele vem para dentro do
homem ele é o Espírito. O Pai se manifestou entre os homens no Filho e o Filho tornou-se o Espírito... são somente um
Deus.” É uma teoria conhecida historicamente como monarquismo modalista e foi declarada herética no séc.III d.C. Lee
também ensina o Modalismo Estático, onde o Pai, o Filho e o Espírito Santo são apresentados como aspectos da
revelação do mesmo ser ao homem. Os três em uma única pessoa.
RESPOSTA BÍBLICA – A Bíblia mostra que Pai, Filho e Espírito não são passos sucessivos, porque são eternos e
simultâneos. João 17:5 mostra que o Pai e Filho existiam simultaneamente “antes do mundo existir”, e Hb.9:14 diz que
Cristo ofereceu a si mesmo através do Espírito Eterno. Há uma completa distinção entre as pessoas da Trindade.
Nenhuma delas torna-se outra, nem é outra. A Bíblia também mostra a distinção entre as pessoas da Trindade. Pai e
Filho tem vontades separadas, mas nunca conflitantes (Lc.22:42). A nossa declaração de fé diz: “Cremos que há apenas
um Deus, mas, na unidade da Divindade, há três pessoas eternas e iguais entre si, idênticas em substância, mas
distintas em seu modo de agir. Não se trata de três deuses, mas de três pessoas num só Deus. As três pessoas cooperam
unidas e num mesmo propósito, de maneira que no pleno sentido da palavra, são um. Podemos entender então que os
três são o mesmo Deus, todos completamente Deus; todavia, o Pai não é o Filho nem o Espírito, e o Espírito não é o Pai
nem o Filho.
2) A IGREJA – O ideal de Watchman Nee era uma igreja unida; para ele a unidade da igreja deveria ser uma realidade
temporal. Com Lee a Igreja Local se mostrou exclusivista, afirmando que todas as outras igrejas são falsas e só nela o
homem alcança salvação. Tanto o Catolicismo Romano, o Protestantismo ou o Judaísmo, são vistos como organizações
de Satanás para destruir os propósitos divinos.
Acerca da liderança da Igreja Local, há presbíteros e os diáconos. No todo, a Igreja é dirigida num sistema papal. Lee
tem o ministério da restauração. Qualquer um que questione essa posição é considerado opositor.
RESPOSTA BÍBLICA - Esse sistema é claramente denunciado pela Bíblia, Cristo é o Cabeça da Igreja (Ef.5:23), e a
salvação depende exclusivamente da pessoa de Cristo (Jo.14:6).
3) O BATISMO – Lee declara que o batismo perdoa os pecados e faz que a pessoa receba o Espírito Santo, e que
também ele não é apenas um símbolo, mas também é o meio da salvação.
RESPOSTA BÍBLICA – O batismo não salva, não ajuda a salvar e nem preserva a salvação (Tt.3:5). A nossa
declaração de fé diz: O batismo em nenhum momento substitui ou complementa o processo de salvação do indivíduo,
antes, serve de confirmação para o mesmo (Mc.16:16).
4) A SALVAÇÃO – Para Lee, o homem é salvo quando participa da natureza de Cristo, isso invocando o nome do
Senhor. Basta dizer: “Oh! Senhor Jesus!” para que o Espírito o habite.
RESPOSTA BÍBLICA – Invocar o nome do Senhor, é depender inteiramente de Deus para a salvação e não
simplesmente falar o seu nome. Salvação envolve arrependimento (Mt.3:2; 4:17), fé (Jo.6:29; At.16:31) e então
confissão (Rm.10:13).
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Apostila de Seitas
Capítulo 3
AS SEITAS ORIENTAIS
1. OS HARE KRISHNA
A origem dos Hare Krishna (Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna, ou ISKCON) data
do século XV d.C., quando Chaitanya Mahaprabhu desenvolveu As Doutrinas do Krishnaísmo, a partir da seita hindu
do vishnuísmo.
Expressando a questão de modo simples, o vishnuísmo acreditava em Vishnu, o deus supremo, que certa
feita manifestou-se como Krishna. Mas Chaitanya Mahaprabhu ensinou o oposto: Krishna seria o deus principal, que
em certa ocasião se revelara como Vishnu.
O sistema doutrinário do krishnaísmo segue de perto o hinduísmo e, apesar de adorar Krishna, reconhece
o monismo universal. Esse sistema crê que cada indivíduo deve atravessar uma série de vidas sucessivas
(reencarnações), para livrar-se das dívidas acumuladas de suas ações (karma).
O krishnaísmo foi uma das primeiras tentativas para tornar o hinduísmo filosófico atrativo para as massas.
Se para o hinduísmo puro Deus é impessoal e incapaz de ser conhecido, o krishnaísmo (e outras seitas) personaliza
Deus e promove a adoração e a interação com os aspectos personalizados de Deus, como é o caso de Krishna.
Em 1965, o krishnaísmo chegou à América do Norte através de Abhay Charan De Bhaktivedanta Swami
Prabhupada, um idoso expositor indiano da adoração a Krishna. Ele fundou a ISKCON e continuou seu líder até a sua
morte em 1977.
No presente, a ISKCON é dirigida por dois grupos diversos: um grupo de onze homens governa as
questões espirituais, e uma junta de diretores encabeça as questões administrativas. Essa rica organização, no momento,
conta com 10.000 membros na América do Norte. Parte das possessões da ISKCON deriva-se da solicitação de fundos e
da distribuição de sua literatura profusamente ilustrada, incluindo Bhagavad-Gita, e sua revista Back to Godhead.
As crenças da ISKCON são as mesmas do hinduísmo, e são totalmente incompatíveis com o Cristianismo
bíblico. Pode-se observar isso mediante uma comparação entre as declarações da ISKCON, sobre questões de fé, com
as declarações da Bíblia Sagrada.
1)DEUS – A ISKCON pratica o monoteísmo, porém abraça o hinduísmo tradicional (panteísmo essencial). Para eles,
todos são um só. “No começo da criação havia somente a personalidade suprema de Narayana. Não havia Brahma,
nem Shiva, nem fogo, nem lua, nem estrelas, nem o céu, nem o sol. Havia somente Krishna, que cria tudo e desfruta de
tudo.
RESPOSTA BÍBLICA – A Bíblia refere-se a Deus como o criador pessoal-infinito do universo. Ele mantém-se como
uma entidade eternamente separada de Sua criação. Ele já existia antes da criação ter vindo à existência. O que diz em
Gn.1:1, mostra que Deus já estava presente antes da criação.
2) JESUS – A ISKCON reduz Cristo a um mero filho de Krishna. “Jesus é o filho, e Krishna é o Pai, e Jesus é o filho de
Krishna”.
RESPOSTA BÍBLICA – De acordo com a Bíblia Jesus é o Deus Todo-Poderoso que se tornou homem, a fim de morrer
pelos pecados do mundo. Ele é Deus desde toda a eternidade (Jo.1:1).
3) SALVAÇÃO – De acordo com a ISKCON, a salvação precisa ser merecida mediante a realização de uma série de
obras. Para livrar-se da ignorância, o indivíduo precisaria praticar uma devoção disciplinadora, entoando cânticos ao
nome de Krishna, ouvindo e entoando os seus louvores, meditando sobre o desempenho e os feitos divinos de Krishna,
e atarefando-se nos ritos e cerimônias de sua adoração. Também é mister repetir o nome de Krishna com a ajuda da
enumeração das contas. Para ISKCON, a autonegação e o sacrifício pessoal são cruciais para a salvação.
RESPOSTA BÍBLICA – A Bíblia ensina que todos nós temos pecado contra o Deus santo, razão pela qual precisamos
do Salvador (Rm.3:23; 6:23).
2. SEICHO – NO – IE
A história da seita Seicho-No-Ie, ou “Lar do Progredir Infinito” é a história do seu fundador, Masaharu
Taniguchi, nascido em 22/11/1893 no município de Kobe, no Japão. Sua vida espiritual foi marcada de experiências
variadas, entre Espiritismo, parapsicologia e religiões japonesas.
Em 1923 descobriu um livro que muito o influenciou: A lei da mente em ação, de Fenwicke Holmes.
Nele, Taniguchi encontrou o que ele considerava uma combinação viável do Teísmo cristão e do panteísmo budista,
com provas adicionais da teoria que afirma: “Quem aprende o princípio da “mente divina” pode controlar o mundo
material”.
Taniguchi começou a escrever a revista Seicho-no-ie em dezembro de 1930, e em março de 1931 foi
publicado o primeiro número. No mesmo ano, Taniguchi alegou que foi visitado por um anjo que entregou a escritura
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Apostila de Seitas
principal da religião, a Sutra Sagrada – Chuva de néctar da verdade, que é recitada diariamente pelos adeptos, e que
muitos deles usam no pescoço, em forma de miniatura, como proteção divina.
No dia 1° de agosto de 1952, autorizada pela Sede Internacional do Japão, foi instituída a Igreja Seicho-
No-Iê no Brasil, que hoje conta com centenas de igrejas e milhares de sedes locais em todo território nacional. Suas
principais revistas publicadas no Brasil: Fonte de Luz (antiga Acendedor), com tiragem mensal de 500 mil exemplares e
Pomba Branca para mulheres, com tiragem mensal de 120 mil. Em nosso país, são aproximadamente dois milhões de
membros e simpatizantes.
Taniguchi faleceu em 17/06/1985, em Nagasaki, aos 92 anos. Ele foi sucedido como “Supremo
Presidente” da seita por seu genro, Seicho Taniguchi.
CARACTERÍSTICAS DA SEICHO-NO-IE
1) O EMBLEMA – É formado pelo sol (símbolo do Xintoísmo), dentro do mesmo vê-se a lua (símbolo do Budismo) e
dentro da mesma a cruz suástica (Cristianismo).
2) ENSINO PRINCIPAL – “Você é realidade, você é Buda, você é Cristo, você é infinito e inesgotável”.
3) FINALIDADE – A finalidade desta seita, bem como das outras da mesma categoria é trazer benefícios materiais ao
corpo, tais como: saúde, dinheiro e bem estar.
4) CULTO AOS ANCESTRAIS – O costume oriental de honrar os antepassados mortos, na crença de que eles estão
conscientes no mundo invisível e que pode ser de ajuda, é um costume pagão, próprio do Xintoísmo. Este costume
é praticado entre todas as seitas orientais.
1) FONTE DE AUTORIDADE – “A Seicho-No-Ie não é nenhuma seita religiosa e, com o sentido de dar a vida a todas
as religiões, faz conferências baseadas em escrituras do Budismo, em textos da antiguidade japonesa, e, também, na
Bíblia”.(a verdade da vida, Vol.1, p.13)
RESPOSTA BÍBLICA – Se trata de uma religião ecumenista: xintoísmo, budismo e cristianismo. Tal mistura é
condenada na Bíblia (Mt.7:13,14; Ef.4:5; 1 Co.10:20).
2) DEUS - “Ó Deus da Seicho-No-Ie, que vos manifestastes para indicar o caminho do Deus-Pai, protegei-nos”
(Kanro no Hoou, p.2). “É o deus do meu interior que te cura...”(Shinsokan e outras orações, p.10). “No interior da
criança aloja-se o Infinito” (Shinsokan e outras orações, p.15).
RESPOSTA BÍBLICA – Identificam Deus com a criatura. A Bíblia apresenta o conceito de um Deus pessoal que criou
o universo. Embora esteja em todas as partes (é onipresente), tem Sua existência à parte de Suas obras. É transcedente,
ou seja, vai além de Suas obras. A obra de Sua criação, o homem, por exemplo, não forma parte do ser divino
(Gn.1:1,26,27; 2:15; Sl.2:8,9; 1Co.15:38,41).
4) A INEFICÁCIA DA MORTE DE CRISTO – “Se o pecado existisse realmente, nem os Budas todos do universo
conseguiriam extingui-lo, nem mesmo a cruz de Jesus Cristo conseguiria extingui-lo”(Kanro no Hoou, p.37).
RESPOSTA BÍBLICA – Como pode uma religião chamar-se também “cristianismo” e negar todas as bases do
cristianismo? (Is.53:5,6,10; 1Pe.1:18,20; 2:24; 1Co.15:3)
5) O HOMEM É FILHO DE DEUS – “O Deus da minha alma despertando – Eu vejo em todos os homens o Filho de
Deus...” O homem é filho de Deus, é Buda (remido imortal)” (A verdade da vida, Vol.1, p.15).
RESPOSTA BÍBLICA – Os homens tornam-se filhos de Deus quando aceitam Jesus como Seu Salvador pessoal
(Jo.1:12).
6) A ORAÇÃO – “O Shinsokan é uma oração meditativa através da qual o homem transcende o mundo do fenômeno,
isto é, transcende a matéria, a carne, a mente, e entra para um mundo de dimensão superior, o mundo do Jisso, o
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Apostila de Seitas
mundo perfeito criado por Deus, onde o Eu verdadeiro (o filho de Deus) funde-se com Deus”(Shinsokan e outras
orações, p.1).
RESPOSTA BÍBLICA – Quem recita uma oração como acima, incorre na reprovação de Jesus (Mt.6:5). Quem reza,
repete fórmulas redigidas por outrem. É um monólogo. Orar ou rezar aos antepassados é idolatria e feitiçaria condenada
na Bíblia (1Co.10:19,20; Rm.1:23; Is.8:19,20; Lv.20:6,26; Dt.18:10,12).
7) A CURA DOS ENFERMOS – Como se explica o fato de que muitos enfermos realmente recobraram a saúde na
Seicho-No-Ie? Há duas respostas possíveis: a) A ciência médica reconhece que a atitude mental tem muito a ver com a
saúde do corpo. b) Há curas operadas também por Satanás (2Ts.2:9; 1Tm.6:20), nem todos os operadores de milagres
são de Deus (Mt.7:22,23; 2Co.11:14,15).
para criar usurpa a autoridade e posição de Deus. Ele ainda está dando ouvidos às mentiras que o Diabo falou para Eva
dizendo que ela seria como Deus (Gn 3:5).
REENCARNAÇÃO
Apesar de nem todos os seguidores da Nova Era aceitarem a reencarnação, muitos acreditam em uma
forma ou outra. E muitos, ainda, acreditam que a Bíblia foi modificada para remover qualquer verso que possa ter um
ensino reencarnacionista. Mas esta acusação só demonstra a limitação do seu conhecimento. A Bíblia nunca teve
qualquer referência à reencarnação.
Reencarnação opõe-se à Palavra de Deus que diz que está ordenado ao homem morrer uma vez e depois
disso ser julgado (Hb.9:27).
UNIDADE GLOBAL
O segundo maior elemento do M.N.E, é a Unidade Global que consiste em três grandes divisões: Homem
com Homem, Homem com a Natureza e Homem com Deus.
a) Homem com Homem - O M.N.E. ensina que todos aprenderemos a nos relacionar com a nossa
própria divindade com um outro e atingir a harmonia e amor mútuo e aceitação através da
realização e aceitação deste conhecimento da sua própria divindade. Dentro esta harmonia
esperada está a unidade econômica. O seguidor da Nova Era está à procura de um único líder que,
com os princípios da Nova Era, guiará o mundo a uma economia única e harmonicamente
abrangente. Também tem a esperança de que este líder leve a humanidade à unidade espiritual, isto
é, a uma religião mundial. A esperança do seguidor da Nova Era é reminiscência das Escrituras
que falam da vinda do AntiCristo (2Ts.2:3-4) "Ninguém, de modo nenhum, vos engane, porque isto
não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o
filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de
culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.."
Veja também Ap 13:17,14:9,11; 16:2; 19:20.
b) Homem com a Natureza - Desde que o M.N.E. diz que Deus é tudo e tudo é Deus, então a
natureza também é parte de Deus. O homem deve então, sintonizar-se com a natureza e aprender a
cultivá-la e ser cultivado por ela. Ou seja, todas as pessoas podem unir-se. A Filosofia dos Índios
Americanos são populares entre os seguidores da Nova Era devido ao seu foco na terra, na
natureza e no relacionamento do homem com elas. A filosofia da Nova Era geralmente procura
misturar estas filosofias que colocam o homem e a natureza em um mesmo nível. Nós não
seríamos mais ou menos importantes que nossos primos os animais, pássaros ou peixes. Nós
deveríamos viver em harmonia com eles, entendê-los e aprender deles é a filosofia geral da Nova
Era. Isto é o oposto do ensino da Escritura da superioridade do homem sobre os animais (Gn 1:26-
27; 2:19). Isto não significa que o homem deva abusar disso, mas ao homem é dada a
responsabilidade de cuidar e ser fiel mordomo da criação de Deus (Gn 2:15). Deus cobrará dos
cristãos a responsabilidade pela mordomia daquilo que Ele lhes confiou. Os seguidores da Nova
Era têm um nome para a terra: Gaia. Ela é para ser reverenciada e respeitada. Alguns seguidores da
Nova Era adoram a terra e a natureza. Isto opõe-se ao ensino da Escritura que diz que não devemos
ter qualquer outro deus (Ex 20:3).
c) Homem com Deus - Desde que o M.N.E. ensina que o homem é divino por natureza, todas as
pessoas, desde que elas vejam a si mesmas assim, serão ajudadas em suas unidade de propósito,
amor e desenvolvimento. O objetivo é a plena realização da sua própria divindade. É óbvio que
isto contradiz as Escrituras, conforme., Rm 3:10-12: "como está escrito: Não, há justo, nem um
sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se
fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer."
quando eles colidirem as suas diferentes realidades se chocarão com eles. Isto é uma coisa muito interessante acerca dos
seguidores da Nova Era: eles não vivem de acordo com o que eles crêem. Isto, porque, na realidade, o pensamento da
Nova Era não funciona. O M.N.E. advoga honestidade, integridade, amor, paz, etc. Só que querem isto sem o
verdadeiro Deus. Querem fazer estas coisas não nos termos de Deus, mas nos seus próprios.
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Apostila de Seitas
como Deus (Is 14:12-17) e encorajou Adão e Eva a serem como Deus também (Gn 3:1-5), o
seguidores da Nova Era ouvem os ecos da mentira do Éden e rendem-se a eles de boa-vontade.
4) O homem é um com o universo.
RESPOSTA BÍBLICA - Novamente a diferença entre o homem e a criação é embaçada. O homem
foi feito à imagem de Deus (Gen. 1:26). O universo não. O homem é diferente da criação.
Como você pôde ver, o Movimento Nova Era não é um ensino bíblico em nenhuma de suas maneiras. É
um falso sistema religioso arquitetado pelo próprio Diabo. Ele contraria o cristianismo em quase todas as suas
principais tendências. Devemos anulá-lo, nos guardarmos dele e destruirmos tudo que pudermos. Será vencido,
finalmente, naquele glorioso dia quando o Senhor Jesus retornar.
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Apostila de Seitas
Capítulo 4
SEITAS OCULTISTAS
1. ESPIRITISMO KARDECISTA
O nome Espiritismo abrange vários ramos e expressões religiosas dentre as quais destacamos:
O Espiritismo comum (quiromancia - leitura da mão, cartomancia - leitura das cartas, grafologia -
estudo da escrita, hidromancia - adivinhação por meio da água, astrologia - estudo da influência dos astros sobre as
pessoas).
O Espiritismo científico, também chamado de Alto Espiritismo, Espiritismo Kardecista ou
Espiritualismo.
O Baixo Espiritismo que é o espiritismo popular, espiritismo pagão, espiritismo das massas. Teve sua
origem principal no animismo africano, e aqui no Brasil aparece com os seguintes nomes: Candomblé (religião dos
negros ioruba), Umbanda (que é a união dos cultos africanos, o kardecismo e o catolicismo romano) Quimbanda,
Macumba (sincretismo religioso derivado do Candomblé, como resultado da união dos cultos africanos e das crenças
animistas indígenas).
O ESPIRITISMO NO BRASIL
A primeira sessão espírita em solo brasileiro, foi em 17 de setembro de 1865, em Salvador, sob a direção
de Luiz Olímpio Teles de Menezes. No mesmo ano foi fundado o primeiro centro espírita. O primeiro movimento
espírita foi no Rio de Janeiro, em 02 de agosto de 1873, e era chamado de Sociedade de Estudos Espíritas.
Atualmente o Espiritismo Kardecista conta com 6,9 milhões de adeptos e com mais de 5.500 centros
espíritas, sem contar com os milhões de brasileiros que se declaram católicos, mas que esporadicamente freqüentam um
centro espírita. O Brasil é hoje o maior país espírita do mundo.
O médium espírita mais conhecido hoje no Brasil é Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier), que vive
em Uberaba - MG. As pessoas o procuram para serem ajudadas espiritualmente, e ele diz receber mensagens
psicografadas, ou seja, mensagens que os espíritos escrevem através dele.
que Jesus estava ensinado o "renascimento de novo". Renascer já significa nascer de novo, enquanto que "renascer de
novo" constitui-se uma intolerável redundância, com o único propósito de se tentar provar que a Bíblia fala da
reencarnação.
2) A COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS - O Espiritismo diz que os vivos podem manter contato com os mortos
através da mediunidade. O texto de 1Sm.28, é muitas vezes usado para provar que é possível os vivos se comunicarem
com os mortos, mas à luz da Palavra de Deus podemos dizer que este texto prova que a consulta aos mortos é uma farsa,
e que Deus não se contradiz na Sua Palavra.
RESPOSTA BÍBLICA - Deus, em sua Palavra proíbe terminantemente a consulta aos mortos (Dt.18:9-14). Esta
proibição não prova que havia comunicação com os mortos. Prova apenas que havia a consulta, o que não significa
comunicação real com eles. Era apenas uma tentativa de comunicação. Na prática de tais consultas aos mortos, sempre
existiram mentiras, enganos, farsas e manifestações demoníacas. É o que acontece nas sessões espíritas, onde demônios
se manifestam, identificando-se com pessoas amadas que já faleceram. A Bíblia revela o estado das pessoas que já
morreram, e que estes não tem nada do que se faz e acontece aqui na terra (Is.38:18,19; Sl.88:10-12).
3) SALVAÇÃO ATRAVÉS DA CARIDADE - Ensinam que a verdadeira salvação, que pode levar o espírito a se livrar
da reencarnação por alcançar um estado de pureza, podendo então habitar outros mundos dentro do seu estágio, só se
adquire através da prática da caridade. Para o Espiritismo não há graça. O progresso relativo dos indivíduos depende
exclusivamente do mérito pessoal acumulado nesta e em encarnações posteriores.
RESPOSTA BÍBLICA - Em Ef.2:8-9 temos a resposta, que a salvação através da graça de Deus (favor imerecido) por
meio da fé. O homem não merece a salvação, pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm.3:23), e as
boas obras são conseqüência de uma vida justa e salva por Cristo.
4)A EXISTÊNCIA DE OUTROS MUNDOS - Ensinam que existem outros mundos onde os espíritos em vários
estágios de evolução espiritual. A Terra é considerada um planeta de expiação, onde seus habitantes são espíritos
exilados de outros planetas. Usam Jo.14:2, onde Jesus diz que na Casa do Pai há muitas moradas, como base bíblica
para essa doutrina.
RESPOSTA BÍBLICA - Jesus a dizer "moradas" estava se referindo à habitação de Deus no crente, estava palavra só se
repete outra vez no vs.23.
5) JESUS FOI UM ESPÍRITO EVOLUÍDO - Para o Espiritismo Jesus foi um médium e reformador judeu. É visto
como a maior entidade encarnada que já apareceu no mundo, nada mais do que isto.
RESPOSTA BÍBLICA - Uma das maiores preocupações de Satanás é provar que Jesus não é Deus, e isto está provado
em outras seitas, que também negam a divindade de Cristo. A prova da divindade de Cristo está claramente registrada
ao longo da Palavra de Deus (Jo.1:1,14; Mt.1:23, etc.)
6) NINGUÉM PODE IMPEDIR O HOMEM DE SOFRER AS CONSEQUÊNCIAS DOS SEUS ATOS - Acreditam
que aquilo que o homem fizer ele terá que "pagar" nesta vida ou na próxima reencarnação.
RESPOSTA BÍBLICA - O homem que não se arrepende e aceita Jesus como seu Salvador, terá como salário a morte
(Rm.6:23). A Bíblia não diz que o homem pagará os seus pecados em uma próxima vida, mas diz que os ímpios serão
punidos eternamente. Porém, aqueles que receberam Jesus enquanto vivos recebem o perdão dos pecados e estão livres
da condenação (Rm.8:1; Jo.5:24).
DEFINIÇÃO ETIMOLÓGICA
Umbanda significa "arte de curar, magia". A Umbanda também é chamada de ‘macumba’, por usar este instrumento em
seus rituais.
ORIGEM
A Umbanda tem suas origens em pelos menos duas fontes: a sudanesa (cultura do lado ocidental do continente africano)
e a dos bantos (populações do centro e sul da África).
A Umbanda, ao contrário do Candomblé, não era uma religião já existente na África. A Umbanda nasce no Brasil do
sincretismo da fé dos escravos e da fé que estes encontraram em terras brasileiras. Uma seita sincrética é aquela
composta de várias tradições religiosas misturadas. Proibida de existir até 1934 –quando a constituição estipulou a
liberdade de cultos no Brasil – os escravos acoplaram à sua fé as crenças do Catolicismo popular, da seita de Alan
Kardec e os cultos às divindades indígenas.
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A UMBANDA E FÉ CRISTÃ
Podemos encontrar em Dt.18:9-14, Deus exortando Seu povo a não se deixar levar pelas práticas religiosas contrárias à
Sua vontade. Neste texto podemos encontrar várias características da Umbanda, que são condenadas pela Palavra de
Deus. Veja:
Passar pelo fogo (prática popular no catolicismo popular e, também, na ‘Fogueiras de Xangô’,
associadas a São João e São Pedro, que acontecem de 25 a 19 de Junho).
Procurar adivinhar o futuro. Isto é o que o pai ou mãe de santo fazem através do Ifá (jogo de
búzios), que consiste em utilizar conchas como oráculos, da mesma forma o agoureiro (que faz
presságio).
Magia e encantamentos (despachos ou trabalhos)
Consulta a espíritos
Invocar mortos
Ap 22:15 adverte que ficarão fora da Cidade Celestial todos os feiticeiros (todos os que praticam magia e
encantamento). Deus condena veementemente os encantamentos: (Lv.19:26; 2Rs.17:15-18 e Is 2:6).
A Palavra de Deus nos assegura que os ‘despachos’, ou ‘trabalhos’, realizados pelos umbandistas não
atingem os que estão guardados pelo Senhor (Sl.91:3-10). Em Nm.22:7, Balaão é contratado para fazer encantamentos
contra o povo de Deus, mas não conseguiu êxito. (Nm.23:23). O cristão ao contrário de demonstrar temor em relação às
práticas da Umbanda, deve se revestir da armadura de Deus, cingir de toda a verdade, vestir a couraça da justiça, calçar
os pés com a preparação do evangelho, tomar o escudo da fé e o capacete da salvação e empunhar a espada do Espírito
(Ef.6:10-18).
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CAPÍTULO 5
SEITAS SECRETAS
1. ORDEM ROSACRUZ
A verdadeira origem da Ordem Rosa-Cruz é desconhecida. Atualmente há dois grupos que se consideram
seus verdadeiros representantes e reivindicam origens diferentes. A Comunidade Rosa-Cruz tem sua sede em
Oceanside, na Califórnia, e quer remontar suas origens aos caldeus. O grupo rival, chamado Antiga e Mística Ordem
Rosa-Cruz (AMORC), sediada em San José, Califórnia, “remonta suas origens, vagamente, às escolas secretas que
existiam ao tempo do faraó Tutmoses III, por volta de 1500 a.C., no Egito”.
Este último grupo defende obstinadamente a veracidade de sua origem. Num de seus panfletos lê-se o
seguinte: “Há apenas uma ordem Rosa-Cruz operando em todo o mundo...”
Os textos mais antigos conhecidos, referentes à ordem, datam do séc.XVII. São obras anônimas sob o
título de “Fama Fraternitatis” e “A Confissão da Ordem”, e tratam das viagens de um certo Christian Rosenkreutz,
suposto fundador da irmandade.
De acordo com a história, Rosenkreutz (1378-1484) aprendeu segredos de medicina e magia ao tempo em
que peregrinou pelo Oriente Próximo. De volta à Europa, pretendeu disseminar seu conhecimento, mas seus ensinos
foram rejeitados pelo povo pouco esclarecido. Fundou, então uma sociedade secreta cujos membros se comunicavam
por meio de códigos.
Depois de sua morte, Rosenkreutz foi enterrado na casa onde a irmandade se reunia. Mais de 100 anos
depois, seu túmulo foi aberto e, ao lado do corpo supostamente intacto, foram encontrados documentos referentes ao
ocultismo. A ordem foi fundada em 1614, com base na verdadeira sabedoria e conhecimento que teriam sido
descobertos por Rosenkreutz.
Muitos estudiosos concordam que tudo não passa de um mito, mas conferem à Ordem foros de fonte
histórica. Na verdade, o autor de toda a história mais tarde se identificou como Valentine Andrea e acabou por admitir
que tudo era ficção. Entretanto, não foi o fim do movimento secreto.
O QUE É A ORDEM?
Em um de seus escritos eles dizem que o objetivo da Ordem Rosa-Cruz é esclarecer os mistérios que
cercam a vida e, com reverência, levantar o véu sobre o que nos espera nos terríveis domínios da morte.
Todos os membros da fraternidade estão unidos sob o princípio de que a sabedoria esotérica referente à
vida além túmulo tem sido preservada através dos séculos e revelada apenas aos seus participantes.
2. A MAÇONARIA
A Maçonaria é uma sociedade secreta e ritualística, incluindo em sua filosofia a auto-salvação do homem.
É pagã quando analisada à luz das Escrituras Sagradas. Ainda que não seja uma igreja como conhecemos, constitui-se
num movimento religioso e sincretista.
SUA HISTÓRIA
Alguns historiadores fazem provir a Maçonaria dos antigos mistérios pagãos religiosos do velho Egito e
da antiga Grécia. Outros admitem que ela tenha se originado por ocasião da construção do templo de Jerusalém, no
reinado de Salomão, e lhe dão como fundador, Hiram Abif, sugerido como arquiteto do citado templo.
A maioria dos escritores maçons, porém, é de opinião que a Maçonaria deve sua origem e existência a
uma confraria de pedreiros, criada por Numa, em 715 d.C., que viajava pela Europa e mais tarde construíram basílicas.
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Com o passar do tempo, porém, essa sociedade perdeu o seu caráter primitivo e muitas pessoas estranhas à arquitetura
nela foram admitidas.
OBJETIVOS DA MAÇONARIA
A Maçonaria alega ter como objetivo a busca da Verdade, o estudo da Moral e da Solidariedade Fraternal.
Diz trabalhar para o aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade.
A Maçonaria alega ter por princípio a tolerância mútua, o respeito aos outros, não impondo, porém,
dogmas, nem exigindo subserviência espiritual, mas concede aos seus adeptos amplo direito de pensar, de discutir
livremente.
A INICIAÇÃO MAÇÔNICA
Não é maçom quem quer e sim quem pode ser. O candidato, em linguagem maçônica, denominado de
profano, assina uma proposta de filiação à Maçonaria. O proponente é o padrinho. Na proposta, o profano é obrigado a
declarar quanto ganha mensalmente, nome, profissão, estado civil, grau de instrução, residência, procedência, etc.
Recebida a proposta, três maçons são indicados pelo Venerável (Presidente) da Loja, para fazer uma
investigação em torno de toda a vida do profano, nos seus mínimos detalhes.
Uma vez satisfeitas as exigências pelo pretendente a maçom, é marcada a cerimônia de iniciação do
candidato.
NÃO À MAÇONARIA!
Se podemos crer na afirmação de Jesus, segundo a qual ninguém pode servir a dois senhores, sem devotar
mais atenção a um do que ao outro, haveremos de concordar com a impossibilidade de o crente ser fiel a Deus e à sua
Igreja, e ser fiel à sua loja maçônica ao mesmo tempo.
D.L.Moody, o mais famoso evangelista do séc.XIX, com base em 2Co.6:14, diz o seguinte: “Deveis
abandonar as sociedades secretas, se quiserdes obedecer a este versículo. Crentes e incrédulos se confundem ali;
portanto os cristão ficam debaixo de um jugo desigual...”
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CAPÍTULO 6
O CATOLICISMO ROMANO
A Igreja Católica Romana menciona o ano de 30 d.C. como a data da sua fundação. Isto vem do fato de
que toda ramificação do Cristianismo costuma ligar a sua origem à Igreja fundada por Jesus. Porém, quanto ao
desenvolvimento da organização eclesiástica e doutrinária da Igreja Romana é muito difícil fixar com exatidão a data de
sua fundação, porque o seu afastamento das doutrinas bíblicas deu-se gradativamente.
Durante os primeiros três séculos da Era Cristã, a perseguição à Igreja verdadeira ajudou a manter a sua
pureza, preservando-a de líderes maus e ambiciosos.
Graças à tenacidade e coragem dos Pais da Igreja e dos famosos apologistas cristãos, o combate da Igreja
às heresias que surgiram nessa época resultou numa expressão mais clara da teologia cristã.
Logo no início do séc.IV, Constantino ascendeu ao posto de imperador. Isso parecia ser o triunfo final do
Cristianismo, mas, na realidade, produziu resultados desastrosos dentro da Igreja. Em 312, Constantino apoiou o
Cristianismo e o fez religião oficial do Império Romano. Ele mesmo convocou o Concílio de Nicéia (o primeiro depois
do Concílio de Jerusalém), para resolver certos problemas doutrinários gerados por determinados segmentos da Igreja.
Nesse Concílio foi estabelecido o chamado "Credo dos Apóstolos".
AS RAÍZES DO PAPADO
Quando Roma conquistou o mundo, o paganismo que havia se espalhado partindo da Babilônia e se
desenvolvido em várias nações, foi absorvido pelo sistema religioso de Roma. Isto incluía a idéia de um Supremo
Pontífice (Pontífice Máximo). Assim sendo, o paganismo babilônico, que havia sido originalmente levado sob o reinado
de Nimrode, estava unido com o reinado de um homem em Roma: Júlio César. Era o ano de 63 a.C. quando Júlio César
foi reconhecido oficialmente como "Pontifex Maximus" da religião dos mistérios agora estabelecida em Roma.
Então desde o ano 63 a.C. até o ano 376, os imperadores romanos (incluindo Constantino) continuaram a
conservar o ofício de Sumo Pontífice até 376 quando o imperador Graciano, por razões cristãs, recusou-o. Ele
reconheceu este título e ofício idólatras e blasfemos.
Por este tempo, contudo, o bispo de Roma tinha subido ao poder político e prestígio. Consequentemente,
em 378, Demásio, bispo de Roma, foi eleito o Pontifex Maximus, o sumo sacerdote oficial dos mistérios babilônicos.
Desde que Roma era considerada a cidade mais importante do mundo, alguns dos cristãos olhavam para o bispo de
Roma como "bispo dos bispos" e cabeça da Igreja. Isto produziu uma situação única. Um homem era agora olhado
como cabeça tanto pelos cristãos como pelos pagãos. A partir desse momento, as correntes do paganismo e Cristianismo
fluiram juntas, produzindo o que é conhecida com a Igreja Católica Apostólica Romana, sob a liderança do Sumo
Pontífice, o Papa.
1) A ADORAÇÃO A MARIA
Um dos exemplos mais destacados de como o paganismo babilônico tem continuado até nossos dias, pode
ser visto na maneira como a igreja romana inventou a adoração a Maria para substituir a antiga adoração à deusa-mãe.
A história da mãe e do filho foi largamente conhecida na antiga Babilônia e desenvolveu-se até ser uma
adoração estabelecida. Quando o povo babilônico foi espalhado para as várias partes da terra, levaram consigo a
adoração da mãe divina e de seu filho. Isto explica porque muitas nações adoravam uma mãe e um filho.
Nas mais diferentes nações, o culto à deusa-mãe foi instalado, e ela assumiu os mais diferentes nomes.
Porém, vários títulos ela recebeu, tais como: "Santa mãe", "Mãe de Deus", "Rainha dos céus", "Madonna", "Mediatrix",
"Mediadora", "Medianeira".
Esta falsa adoração, tendo se espalhado da Babilônia para as diversas nações, finalmente estabeleceu-se
em Roma e em todo Império Romano.
Com a mistura do paganismo com o Cristianismo, o culto à Grande Mãe continuou, porém um pouquinho
diferente na forma e com um novo nome. Muitos pagãos ao se "converterem" ao Cristianismo, traziam consigo sua
adoração pela deusa-mãe, que não a queriam esquecer. Líderes da igreja comprometidos viram que, se pudessem
encontrar alguma semelhança no Cristianismo com a adoração da deusa-mãe, poderiam aumentar consideravelmente o
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seu número. É claro que Maria, a mãe de Jesus, era a pessoa mais lógica para eles escolherem. Pouco a pouco a
adoração que era para a deusa-mãe pagã foi transferida para Maria. A adoração a Maria não fazia parte da fé cristã
original, foi no Concílio de Éfeso, em 431, que ela se tornou doutrina oficial da Igreja.
Talvez a prova mais destacada que a adoração a Maria foi decorrente do velho culto da deusa-mãe pagã,
possa ser vista no fato que na religião pagã a mãe era tão (ou mais) adorada do que se filho! No Catolicismo Romano a
proeminência de Maria sobre Jesus também é vista.
Tentativas posteriores de exaltar Maria a uma posição glorificada dentro do Catolicismo podem ser
observadas na doutrina da "imaculada conceição". Esta doutrina foi pronunciada e definida por Pio IX em 1854 - que a
Bendita Virgem Maria "no primeiro instante de sua concepção... foi preservada isenta de toda mancha do pecado
original." Este ensinamento pode parecer que é apenas um esforço posterior de fazer Maria parecer ainda mais com a
deusa do paganismo, pois nos antigos mitos, a deusa foi criada como tendo uma concepção sobrenatural.
Outra tentativa em glorificar Maria pode ser vista através da doutrina da "virgindade perpétua", segundo
este ensinamento Maria permaneceu virgem por toda a sua vida. Esta doutrina somente passou a ser reconhecida
oficialmente no Concílio de Calcedônia em 451.
Em 1951 o Papa Pio XII proclamou que o corpo de Maria não viu corrupção, mas foi tomado para os
céus, esta é chamada a doutrina da "assunção de Maria", onde a Igreja Católica declara que Maria ascendeu aos céus
corporalmente, e que o seu corpo jamais viu corrupção.
RESPOSTA BÍBLICA - Maria foi uma mulher virtuosa e piedosa, mas tão humana como
qualquer outro membro da família de Adão (Rm.3:23). Como qualquer um Maria precisou de um
Salvador (Lc.1:47). A idéia que Maria era superior aos outros seres humanos não foi o
ensinamento de Jesus (Mt.12:46-50; Lc.11:27,28). As Escrituras tornam claro que existe apenas
um mediador entre Deus e os homens (1Tm.2:5). E sobre a suposta "assunção de Maria" a Bíblia
não diz absolutamente nada (Jo.3:13).
2) O PURGATÓRIO
A idéia do Purgatório tem suas raízes no Budismo e noutros sistemas religiosos da antiguidade. Até a
época do Papa Gregório I, porém, o Purgatório não tinha sido oficialmente reconhecido como parte integrante da
doutrina romanista.
Esse papa adicionou o conceito de fogo purificador à crença, então corrente, de que havia um lugar entre
o Céu e o Inferno, para onde eram enviadas as almas daqueles que não eram tão maus, a ponto de merecerem o Inferno,
mas também, não eram tão bons, a ponto de merecerem o Céu. Assim, surgiu a crença de que o fogo do Purgatório tem
poder de purificar a alma de todas as suas escórias, até fazê-la apta a se encontrar com Deus.
Entre o que pode assistir aos que se encontram no Purgatório, há três atos que se destacam no ensino
romanista, que são: orações pelos mortos, missas, esmolas.
RESPOSTA BÍBLICA - Deus declara que não há mais nenhuma condenação para os que estão
em Cristo Jesus (Rm.8:1), se o salvo é lançado no Purgatório, para expiar os pecados já purgados
então há uma contradição neste versículo. A justiça de Deus já foi satisfeita pelo sacrifício de
Cristo. Veja os seguintes textos (Jo.8:32,36; Jo.5:24; Rm.5:1,2; 1Jo.2:1; Lc.23:43; Fp.1:21,23). O
que a Igreja Católica chama de Purgatório, a Bíblia chama de Geena (inferno), onde aqueles que ali
forem lançados jamais sairão (Lc.16:19-31). O purgatório do crente é o sangue de Jesus!
3) A TRADIÇÃO
Uma das diferenças básica entre o entendimento que a Igreja Católica Romana tem do Cristianismo e o
que revela a posição geral do Protestantismo é a tradição da igreja.
A Igreja Católica Romana, como ela mesma afirma, tem há muito crescido e se desenvolvido ao redor de
um grande número de tradições e idéias manipuladas por padres da igreja através dos séculos, até mesmo crenças
trazidas do paganismo, se elas pudessem ser "cristianizadas" e também das Escrituras.
RESPOSTA BÍBLICA - A tradição da igreja romana é, sem dúvida alguma, um "outro
evangelho" (Gl.1:8). Ela não tinha lugar na igreja primitiva. O Evangelho só, contém "todo o
conselho de Deus" (At.20:27), dispensando, portanto, a tradição vaticana.
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