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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ___ JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CAPITAL REGIONAL DE CAMPO


GRANDE – RJ

MICHELE ALMEIDA, brasileira,solteira, assistente administrativa, Carteira de Identidade


nº _, CPF nº __, residente e domiciliado na Rua __, nº _, Emaús, CEP __, , Rio de Janeiro, Filho
de __, e-mail: _____, telefone: _, vem, por sua procuradora que esta subscreve (anexo), vem
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com amparo nos arts. 5º, inc. V da CF/88,
art. 6º, inc. VI e VIII, art. 42, art. 18 e seguintes da Lei nº 8.078/90, art. 186 e art. 927 do
CC/2012 c/c art. 300 do NCPC, propor a presente:

AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS COM LIMINAR INAUDITA ALTERA PARTE POR
INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO RESTRITIVO DE CRÉDITO

em face da (RÉ), Pessoa Jurídica de Direito Privado, inscrita com o CNPJ nº ______, com
endereço à Rua ____, CEP nº ___, Curitiba/ PR, o que faz de acordo com os fundamentos de
fatos e de direitos a seguir expostos:

I – DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Inicialmente, necessário destacar que a autora declara não possuir, no momento, condições
financeiras para arcar com as despesas processuais e os honorários advocatícios sem prejuízo
do seu próprio sustento ou da sua família.

Desta feita, requer o consentimento dos benefícios da Justiça Gratuita, nos termos do artigo
98 do Código de Processo Civil, garantindo-lhe, deste modo, o efetivo acesso à justiça.

II – DOS FATOS

O autor celebrou contrato de alienação fiduciária com a demandada, cujo objeto contratual é
um veículo automotor marca ____, modelo ___, de cor preta, ano 2014, com o valor total de
financiamento em R$ 35.296,97 (trinta e cinco mil, duzentos e noventa e seis Reais e noventa e
sete centavos), dividido em 48 parcelas de R$ 1.063,28.

O referido contrato foi avençado no ano de 2014, tendo suas parcelas vencidas no dia 12 de
cada mês. O suplicante foi informado que teria seu nome inserido pela ré no cadastro
restritivo de crédito por falta de pagamento, o que de fato ficou constatada a sua inserção ao
solicitar uma consulta no serviço de proteção ao crédito. Conforme o comprovante de consulta
em anexo, a data da inclusão foi em 13 de fevereiro de 2016, em decorrência do
inadimplemento da parcela vencida em 15 de janeiro do corrente ano. Contudo, a referida
parcela foi adimplida em data anterior à data de inclusão, conforme comprovante de
pagamento em anexo.

O requerente, conforme documentação anexa, tem adimplido mensalmente com as


prestações vencidas. O autor ficou surpreso com a cobrança, uma vez que procura quitar seus
compromissos financeiros dentro do prazo de vencimento, zelando sempre por sua
honorabilidade e boa imagem creditícia.

Desde o dia 13 de fevereiro de 2016 encontra-se o autor com o seu nome inscrito no SERASA a
requerimento da empresa ré, em virtude de todo o ocorrido (comprovante de consulta em
anexo).

Causa espécie, Excelência, que até o presente momento esteja o nome do Autor presente nos
cadastros de inadimplentes por uma dívida que já foi devidamente paga.

Não são novidade os efeitos negativos advindos da inscrição do consumidor nos serviços de
informação de crédito, especialmente no que tange a atos da vida civil em que existam
concessão e aquisição de crédito como empréstimos, compra por meio de crediário e outros
da espécie.

Tendo em vista o que fora explanado, em virtude da má conduta da empresa ré em inserir


indevidamente o nome do Autor em cadastro restritivo de crédito, bem como por todo o
constrangimento em que se envolveu o demandante, busca-se a tutela jurisdicional para a
solução dos conflitos.

III – DO DIREITO

III. 1. DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.

A questão do ônus da prova é de relevante importância, visto que a sua inobservância pode vir
a acarretar prejuízos aos que dela se sujeitam, mormente à aplicação do Código de Defesa do
Consumidor.

Levando-se a efeito o disposto no art. 373 do Código de Processo Civil, provas são os
elementos através dos quais as partes tentam convencer o Magistrado da veracidade de suas
alegações, seja o autor quanto ao fato constitutivo de seu direito, seja o réu, quanto ao fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

Lembrando que estas deverão ser indicadas na primeira oportunidade de se falar aos autos, ou
seja, petição inicial e contestação.

Tecidas tais considerações, reportemo-nos ao Código de Defesa do Consumidor, o qual trouxe


a inovação inserida no artigo 6º, inciso VIII, visando facilitar a defesa do consumidor lesado,
com a inversão do ônus da prova a favor do mesmo no processo civil quando, a critério do juiz,
for verossímil a alegação, ou quando for hipossuficiente, decorrendo daí a inversão do “onus
probandi”.

A verossimilhança é mais que um indício de prova, tem uma aparência de verdade, o que no
caso em tela, constata-se por intermédio de documento que aponta a negociação mencionada
alhures.

Por outro lado, a hipossuficiência no caso em tela se configura na diminuição de capacidade do


consumidor diante da situação de vantagem da empresa.

Esta facilmente se verifica diante do fato de a parte Autora não ter a capacidade e meios
técnicos para comprovar as negociações da empresa, de modo que a empresa, devido à sua
vantagem econômica e por deter o registro do histórico dos débitos em seu sistema, deve
arcar com o dever de comprovar que a existência da dívida, que sustenta o suplicante por sua
inexistência.

Daí, a relevância da inversão do ônus da prova está em fazer com que o consumidor de boa-fé
torne-se mais consciente de seus direitos e a empresa mais responsável e garantidor dos
serviços que põe no mercado.

Portanto, haja vista a verossimilhança das alegações da requerente e da hipossuficiência da


mesma, esta faz jus, nos termos do art. 6º, VIII da Lei nº 8.078/90, a inversão do ônus da prova
ao seu favor.

III. 2. DOS DANOS MORAIS.

A moral é reconhecida como bem jurídico, recebendo dos mais diversos diplomas legais a
devida proteção, inclusive, estando amparada pelo art. 5º, inc. V da Carta Magna/88:
Art. 5º (omissis):

V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano


material, moral ou à imagem;

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

Mais a mais, o art. 186 e art. 927 do Código Civil de 2002 assim estabelecem:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

(…)

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.

Finalmente, o Código de Defesa do Consumidor, no seu art. 6º também protege a integridade


moral dos consumidores:

O dano moral, como sabido, deriva de uma dor íntima, uma comoção interna, um
constrangimento gerado naquele que o sofreu e que repercutiria de igual forma em outra
pessoa nas mesmas circunstâncias.

Esse é o caso em tela, em que o demandante viu-se submetido a uma situação de estresse,
indignação e constrangimento.

Além do mais, inscrição indevida no cadastro restritivo de crédito configura dano in re ipsa,
conforme os julgados colacionados a seguir:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INSCRIÇÃO INDEVIDA. DANO IN


RE IPSA. OFENSA AO ART. 535, II, DO CPC. IMPROCEDÊNCIA DA ARGUIÇÃO. REEXAME DE
MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA N. 7/STJ. APLICAÇÃO. 1. Improcede a arguição de
ofensa ao art. 535, II, do CPC, quando o Tribunal de origem, de forma motivada e suficiente,
pronuncia-se sobre os pontos relevantes e necessários ao deslinde do litígio. 2. O dano moral
decorrente de inscrição indevida em cadastro de inadimplentes prescinde de prova,
configurando-se in re ipsa, visto que é presumido e decorre da própria ilicitude do fato. 3.
Incide a Súmula n. 83/STJ quando a decisão proferida pelo Tributal de origem encontra-se em
harmonia com a jurisprudência pacífica do STJ. 4. A falta de fundamentação hábil à
compreensão da controvérsia impede o conhecimento do recurso especial, atraindo a
incidência da Súmula 284 do STF:"É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência
na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia". 5. Aplica-se a
Súmula n. 7/STJ na hipótese em que o acolhimento da tese versada no recurso especial
reclama o reexame de matéria fático-probatória produzida no decorrer da demanda. 6. Agravo
regimental desprovido. (STJ - AgRg no AREsp: 316013 RS 2013/0077421-8, Relator: Ministro
JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Data de Julgamento: 06/08/2013, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de
Publicação: DJe 22/08/2013) (grifo nosso).

APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATO DE COMODATO. RESTREADOR DE VEÍCULO. INEXISTENCIA DE


DÉBITO E INDENIZAÇÃO DE DANOS MORAIS. INSCRIÇÃO INDEVIDA. DANO"IN RE IPSA". DEVER
DE INDENIZAR. PREQUESTIONAMENTO. Comprovação de que a inscrição feita em nome da
parte autora é indevida. Dano moral in re ipsa, independente de comprovação, ínsito ao
registro indevido. Na fixação da reparação por dano moral, incumbe ao julgador, ponderando
as condições do ofensor, do ofendido, do bem jurídico lesado e aos princípios da
proporcionalidade e razoabilidade, arbitrar o valor da indenização que se preste à suficiente
recomposição dos prejuízos, sem importar, contudo, enriquecimento sem causa da parte.
Quantum fixado mantido, porquanto de acordo com os parâmetros adotados por este
Colegiado em feitos similares. Precedentes do TJRS. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº
70066180878, Décima Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Catarina Rita
Krieger Martins, Julgado em 05/11/2015). (TJ-RS - AC: 70066180878 RS, Relator: Catarina Rita
Krieger Martins, Data de Julgamento: 05/11/2015, Décima Sexta Câmara Cível, Data de
Publicação: Diário da Justiça do dia 10/11/2015)

Desta feita, é inexorável a indenização por danos morais ao Autor por parte da empresa ré. Por
se tratar de dano in re ipsa inexiste a necessidade de comprovação do dano moral, sendo
presumidamente verificada sua ocorrência.

Uma vez demonstrados o dano e a culpa do agente, evidente se mostra o nexo causal. Como
visto, derivou-se da conduta ilícita da Ré o constrangimento causado ao Autor, sendo evidente
o liame lógico entre um e outro.

Sendo assim, após todo o exposto, constata-se que o Autor faz jus ao recebimento de
indenização por danos morais.

III. 3. DO “QUANTUM” INDENIZATÓRIO.


No que concerne ao quantum indenizatório, forma-se o entendimento jurisprudencial,
mormente em sede de dano moral, no sentido de que a indenização pecuniária não tem
apenas cunho de reparação do prejuízo, mas também um caráter punitivo ou sancionatório,
pedagógico, preventivo e repressor: a indenização não apenas repara o dano, repondo o
patrimônio abalado, mas também atua como forma educativa ou pedagógica e intimidativa
para o ofensor e a sociedade para evitar perdas e danos futuros.

Tal entendimento, inclusive, é defendido pelo ilustre doutrinador SÍLVIO SALVO VENOSA,
senão vejamos:

Do ponto de vista estrito, o dano imaterial, isto é, não patrimonial, é irreparável, insusceptível
de avaliação pecuniária porque é incomensurável. A condenação em dinheiro é mero lenitivo
para a dor, sendo mais uma satisfação do que uma reparação (Cavalieri Filho, 2012:75). Existe
também cunho punitivo marcante nessa modalidade de indenização, mas que não constitui
ainda, entre nós, o aspecto mais importante da

indenização, embora seja altamente relevante. Nesse sentido, o Projeto de Lei nº 6.960/2012
acrescenta o art. 988 do presente código que “a reparação do dano moral deve constituir-se
em compensação ao lesado e adequado desestímulo ao lesante”.

Como afirmamos, se o julgador estiver aferrolhado a um limite indenizatório, a reparação


poderá não cumprir essa finalidade reconhecida pelo próprio legislador. (Sílvio Salvo Venosa,
Direito Civil. Responsabilidade Civil, São Paulo, Ed. Atlas, 2012, p. 81).

E o ilustre mestre diz mais: “Dano moral é o prejuízo que afeta o ânimo psíquico, moral e
intelectual da vítima. (...)”. Por tais razões, dada a amplitude do espectro casuístico e o relativo
noviciado da matéria nos tribunais, os exemplos da jurisprudência variam da mesquinhez à
prodigalidade (Sílvio Salvo Venosa, Direito Civil. Responsabilidade Civil, São Paulo, Ed. Atlas,
2012, p. 39/80).

Daí, o valor da condenação deve ter por finalidade dissuadir o réu infrator de reincidir em sua
conduta. Portanto, diante do caráter disciplinar e desestimulador da indenização, do poderio
econômico da promovida, das circunstâncias do evento e da gravidade do dano causado à
autora, mostra-se justo e razoável a fixação do quantum indenizatório no valor de R$
10.000,00 (dez mil Reais).

Vejamos a jurisprudência pátria acerca de casos semelhantes:


PROCESSUAL CIVIL. CORTE NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. DÉBITOS QUITADOS.
NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. REVISÃO DO QUANTUM.
SÚMULA 7/STJ. 1. No presente caso, a Corte local consignou:"Por se encontrar a decisão
recorrida em patamar compensatório compatível às decisões dos Tribunais Estaduais para
casos análogos, justifica-se a manutenção da indenização em 9.000,00."(fl. 126, e-STJ) 2. A
revisão dos valores fixados a título de danos morais somente é possível quando exorbitantes
ou insignificantes, em flagrante violação aos princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, o que não é o caso dos autos. A verificação da razoabilidade do quantum
indenizatório esbarra no óbice da Súmula 7/STJ. 3. Agravo Regimental não provido. (STJ - AgRg
no AREsp: 333922 PE 2013/0125027-5, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de
Julgamento: 20/08/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 12/09/2013).

IV – DA TUTELA DE URGÊNCIA

São requisitos para a concessão da tutela de urgência o fundamento da demanda que


evidencie a probabilidade do direito e o justificado receio de ineficácia do provimento final, em
síntese o “fumus boni iuris” e o “periculum in mora”. Assim dispõe a Lei nº 8.078/90 Código de
Defesa do Consumidor:

Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o
juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o
resultado prático equivalente ao do adimplemento.

§ 3º Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficiência


do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia,
citado o réu.

E destaca-se ainda o Código de Processo Civil que diz:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real
ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a
caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.


§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

(...)

Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo
prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se:

I - a sentença lhe for desfavorável;

II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários


para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias;

III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal;

IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.

Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida,
sempre que possível.

O Autor sofre impactos econômicos negativos. O registro do seu nome no SERASA está lhe
causando restrições de crédito, porquanto, como já fora enunciado preteritamente, tal fato
prejudica o exercício regular de certos atos da vida civil em que existam concessão e aquisição
de crédito como empréstimos, compra por meio de crediário e outros da espécie.

Uma vez inexistente a dívida do Autor, não subsiste razões para a manutenção do seu nome
no cadastro e, por via de consequência, impera que se retire o nome dos registros.

Nesta linha de raciocínio, para a concessão da liminar, estão presentes os requisitos do “fumus
boni juris” e do “periculum in mora”.

O primeiro caracteriza-se mediante a evidência do direito a ser protegido. No caso em tela,


este se faz presente tendo em vista o documento que aponta permanência da inscrição no
nome do Autor no cadastro restritivo.
Quanto ao ‘periculum in mora’, este exsurge do perigo do Autor vier a ficar impossibilitado de
praticar todos os atos negociais em que se necessita o nome “limpo” nos cadastros de
proteção de crédito, em caso de não haver o deferimento imediato da presente liminar.

É imperioso observar que a concessão da tutela ora requerida não acarreta dano algum à parte
ré, bem como não há qualquer perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão, haja vista se
tratar de mera retirada do nome do Autor do SERASA.

Destarte, restam demonstrados o “fumus boni iuris” e o “periculum in mora”, pede-se, então,
que este juízo determine a retirada do nome da parte autora do cadastro de proteção de
crédito relativamente à dívida inexistente.

V - DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto, requer o Autor que Vossa Excelência digne-se de:

1- Em razão da verossimilhança dos fatos ora narrados e do perigo eminente, requer a


concessão de tutela antecipada, para que se retire a inscrição da parte Autora no SERASA, no
que toca à dívida discutida nos autos;

2- Conceder os benefícios da gratuidade judiciária com base no art. 98 do CPC, em razão do


Autor tratar-se de pessoa hipossuficiente, não tendo meios de custear as despesas processuais
e de arcar com o preparo de eventual recurso sem prejuízo do sustento próprio ou de sua
família;

3- Conceder, nos termos do art. 6º, inc. VIII do CDC, a inversão do ônus da prova em favor da
demandante;

4- Determinar a citação da promovida no endereço inicialmente indicado para, querendo,


apresentar defesa, bem como comparecer às audiências designadas por esse juízo, sob pena
de revelia.

5- No mérito, julgar procedente a presente demanda e acolher todos os pedidos para


condenar a Demandada, nos termos do art. 5º, inc. V da CF/88 c/c arts. 186 e 927 do CC/2002,
à retirada da inscrição do Autor do SERASA relativa à mesma dívida mencionada; bem como a
pagar ao Autor a quantia justa e razoável de R$ 10.000,00 (dez mil Reais) a título de
indenização por danos morais;
6- O autor protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,
inclusive prova testemunhal, depoimento pessoal da representante da demandada sob pena
de confissão, juntada ulterior de documentos e tudo mais que se fizer necessário para a
perfeita resolução da lide, o que fica, desde logo, requerido;

7- Pugna para que as publicações sejam feitas exclusivamente em nome do patrono WESKLEY
HUDYSON FARIAS DE MEDEIROS – OAB/RN nº 12908.

Dá-se à causa, nos termos do Art. 291, do CPC, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil Reais).

Nestes termos, pede e espera deferimento.

Natal, 20 de Julho de 2016.

RAQUEL SOUZA DA COSTA MEDEIROS

ADVOGADA – OAB/RN nº...

WESKLEY HUDYSON FARIAS DE MEDEIROS

ADVOGADO - OAB/RN nº...

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