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RESENHA CRÍTICA
Patricia Arruda de Moura1
A autora desenvolveu essa pesquisa como requisito para obtenção do título de mestre em Ensino
Tecnológico, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM),
no ano de 2017. Atualmente é doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE)
pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), discutindo a respeito da Educação
Profissional e Tecnológica desde a graduação, em seu trabalho de conclusão de curso abordou
a temática da constituição da identidade do professor de Ciências em formação a partir do
estágio curricular supervisionado.
O texto foi construído, pela autora, a partir de uma analogia do processo de pesquisa e
construção do produto educacional com a confecção de utensílios indígenas de uso cotidiano,
denominados trançados ou traçados. Neste sentido, na introdução, intitulada “A ideia da
tessitura”, a autora escreveu um poema que compara o traçado indígena com o processo de
formação docente e os sentidos do trabalho. Essa analogia foi evocada em vários momentos do
texto, dentre eles, nos títulos dos capítulos, na caracterização dos sujeitos da pesquisa e nas
categorias de análise.
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Mestranda Profept, Instituto Federal de Pernambuco, Campus Olinda.
No segundo capítulo - Como chegamos às fibras – a pesquisadora coloca a história de vida
como método investigativo, sendo cinco professores do IFAM que atuam na EPTNM os sujeitos
da pesquisa e como técnica de coleta de dados realizou entrevistas individuais, registradas em
áudio, transcritas na íntegra, com duração média de 45min.
Trançando e entrelaçando é o capítulo seguinte, no qual ela discute os resultados, por meio da
análise textual discursiva, apoiando-se, especialmente, em Day (2001), Bondía (2002) e Nóvoa
(2007), como base teórica para discussão de três categorias entendidas como sentidos de
trabalho atribuídos pelos professores: A tessitura que envolve; O traçado da lida; O traçado da
vida. A primeira categoria relacionada à profissionalidade docente, à obrigação moral, ao
compromisso social; a segunda está entrelaçada às experiências; e, a última ao processo
identitário do professor, aos elos do processo e à responsabilidade com a própria formação.
REFERÊNCIAS