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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC

CURSO DE ENGENHARIA QUIMICA

DANIELA DANDOLINI
LUCAS DURANTE
MATHEUS PASKIEVISKI MACHADO
RODRIGO BUSSOLO MENDES
TIAGO MENDES ALVES

DETERMINAÇÃO DO OXIGÊNIO CONSUMIDO


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CRICIÚMA, JUNHO DE 2008.


DANIELA DANDOLINI
LUCAS DURANTE
MATHEUS PASKIEVISKI MACHADO
RODRIGO BUSSOLO MENDES
TIAGO MENDES ALVES

DETERMINAÇÃO DO OXIGÊNIO CONSUMIDO

Trabalho solicitado pela disciplina de Química


Experimental.

Orientador: Prof. Gilson Bez Fontana Menegalli


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CRICIÚMA, JUNHO DE 2008


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SUMÁRIO

2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................7
3 – MATERIAIS UTILIZADOS....................................................................................11
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1 - INTRODUÇÃO

O conhecimento da natureza e características da matéria orgânica em


águas, solos e sedimentos é de grande importância em estudos ambientais. Esses
ambientes estão entre os maiores reservatórios de matéria orgânica da superfície
terrestre, sendo essa um bom indicativo do ambiente de deposição (HUTZINGER,
1980/1986).
A água que está disponível na natureza para consumo humano nem
sempre está em condições propicias de consumo, e antes de ser utilizada é
necessário uma série de tratamentos e testes para tornar-se própria para consumo.
Dentro dos testes realizados, enquadra-se o ensaio de determinação de oxigênio
consumido em meio ácido que indica a quantidade de matéria orgânica existente na
água.
Este trabalho tem por objetivo descrever a realização de um procedimento
experimental de determinação de oxigênio dissolvido.
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2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Tratamento de água

Quase toda água potável que consumimos se transforma em esgoto que é


re-introduzido nos rios e lagos. Estes mananciais, uma vez contaminados, podem
conter microorganismos causadores de várias doenças como a diarréia, hepatite,
cólera e febre tifóide. Além dos microorganismos, as águas dos rios e lagos contêm
muitas partículas que também precisam ser removidas antes do consumo humano.
Daí a necessidade de se tratar a água para que esta volte a ser propícia para o
consumo humano.

Quando pensamos em água tratada normalmente nos vem à cabeça o


tratamento de uma água que estava poluída, como o esgoto, para uma que volte a
ser limpa. Cabe aqui fazer uma distinção entre tratamento de água e tratamento de
esgoto: o tratamento de água é feito a partir da água doce encontrada na natureza
que contém resíduos orgânicos, sais dissolvidos, metais pesados, partículas em
suspensão e microorganismos. Por essa razão a água é levada do manancial para a
Estação de Tratamento de Água (ETA). Já o tratamento de esgoto é feito a partir de
esgotos residenciais ou industriais para, após o tratamento, a água poder ser re-
introduzida no rio minimizando seu impacto ao ambiente. Podemos dividir o
tratamento de água em duas etapas, as quais chamamos de tratamento inicial e
tratamento final:

Tratamento inicial:

Não há reações químicas envolvidas, somente processos físicos.

• peneiramento: elimina as sujeiras maiores.

• sedimentação ou decantação: pedaços de impurezas que não foram retirados


com o peneiramento são depositados no fundo dos tanques.
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• aeração: borbulha-se ar com o intuito de retirar substâncias responsáveis pelo


mau cheiro da água (ácido sulfídrico, substâncias voláteis, etc).

Tratamento final:

• coagulação ou floculação: neste processo as partículas sólidas se


aglomeram em flocos para que sejam removidas mais facilmente.

Este processo consiste na formação e precipitação de hidróxido de


alumínio (Al2(OH)3) que é insolúvel em água e “carrega” as impurezas para o fundo
do tanque.

Primeiramente, o pH da água tem que ser elevado pela adição ou de uma


base diretamente, ou de um sal básico conhecido como barrilha (carbonato de
sódio):

base:

NaOH(s) → Na+(aq) + OH-(aq)

sal básico:

Na2CO3(s) → 2 Na+(aq) + CO32-(aq)

CO32-(aq) + H2O(l) → HCO3-(aq) + OH-(aq)

Após o ajuste do pH, adiciona-se o sulfato de alumínio, que irá dissolver


na água e depois precipitar na forma de hidróxido de alumínio.

dissolução:

Al2(SO4)3(s) → 2 Al3+(aq) + 2 SO43-(aq)

precipitação:

Al3+(aq) + 3 OH-(aq) → Al(OH)3(s)


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 sedimentação: os flocos formados vão sedimentando no fundo do tanque


“limpando” a água.

 filtração: a água da parte superior do tanque de sedimentação passa por um


filtro que contém várias camadas de cascalho e areia, e assim retiram as
impurezas menores.

 desinfecção: é adicionado na água um composto bactericida e fungicida,


como por exemplo o hipoclorito de sódio (água sanitária, NaClO), conhecido
como ‘cloro’.

2.2. Determinação do Oxigênio Consumido

A determinação do oxigênio Consumido (OC) fornece a quantidade de


material orgânico, que é oxidável nas condições impostas durante o ensaio. A
informação sobre a quantidade do OC é útil para definir alterações da qualidade da
água a ser tratada e indicar a afetividade do processo do tratamento aplicado, alem
de indicar o desenvolvimento de microrganismo nas unidades de tratamento.
Este método se baseia na reação de oxidação por parte do permanganato
de potássio (KMnO4) em meio acido, neste caso, utiliza-se o acido sulfúrico (H2SO4),
em função do íon sulfato não ser afetado pelo permanganato, que não o consome.
O objetivo é oxidar quantitativamente as substancias oxidáveis nas
condições da determinação. Por esse motivo é necessário adicionar o
permanganato em excesso e trabalhar a quente.
A seguir adiciona-se uma solução redutora, neste caso, utiliza-se o
oxalato, em quantidade estequiométrica, ou equivalente a permanganato adicionado
previamente.
Logicamente, ocorrera uma sobra de oxalato equivalente ao
permanganato que tenha sido consumido pelas substancias oxidáveis contidas na
amostra.
A sobra ou excesso de oxalato será titulada com permanganato sendo
que, o volume gasto será igual ao consumido pela amostra.
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A titulação direta do excesso de permanganato adicionado com oxalato


não é viável, em virtude da formação de composto de manganês intermediários que
apresentam cor marrom, dando-se completo descoramento com redução até o íon
manganês II (Mn2+), de forma muito lenta.
Este doseamento pode também ser realizado em meio alcalino bastando
alterar o ácido sulfúrico por bicarbonato de sódio, em nosso caso, a escolha pelo
procedimento em meio ácido se prende ao fato que a matéria orgânica de origem
vegetal consome mais oxigênio em meio ácido, enquanto a matéria orgânica de
origem animal consome mais oxigênio em meio alcalino.
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3 – MATERIAIS UTILIZADOS

• 02 Erlenmeyers de 250 mL;


• 02 Provetas de 100 mL;
• 02 Pipetas volumétricas de 10 mL;
• 02 Pipetas graduadas de 5 mL;
• 01 Bureta de 25 ou 50 mL;
• 01 Suporte de bureta;
• 01 Piseta;
• 01 Bico de bunsen;
• Solução de Permanganato de Sódio;
• Solução de Ácido Sulfúrico;
• Solução de Oxalato de Sódio.
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4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

• Em um erlenmeyer de 250 mL colocar uma alíquota de 100 mL da amostra,


seguida de solução de permanganato de potássio e 10 mL de solução de
ácido sulfúrico.

• Aquecer a mistura em banho-maria até o inicio da fervura, e depois de


atingida esta temperatura, mantê-la durante mais 10 minutos.

• Depois de exatamente 10 minutos de aquecimento, retirar do banho e


adicionar 10 mL de solução de oxalato de sódio.

• Titular, enquanto quente, com solução de permanganato de potássio 0,0125


N até a primeira coloração rósea.

• Efetuar uma prova em branco, procedendo com 100 mL de água destilada


como se fosse a amostra.
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5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES

O resultado do procedimento experimental foi afetado pelo fato do


permanganato utilizado já não estava em condições de uso, portanto a última
titulação para determinação do resultado final não foi realizada.
Uma equipe que conseguiu realizar o procedimento experimental até sua
última parte chegou a conclusão que a água deionizada possuía uma quantidade de
matéria orgânica maior que a água da torneira. Isto se deve ao fato da resina
utilizada para deionização já estar saturada.
Se o procedimento fosse seguido até o fim a expressão dos resultados se
daria pelo seguinte cálculo:

MgO2 (Vam − Vb ) ⋅ N ⋅ 8000


=
L V

Onde.
Vam= volume de KMnO4 gasto para titular a amostra, em mL;
Vb= volume de KMnO4 gasto para titular a prova em branco, em mL;
N = normalidade da solução de KMnO4;
V = volume da amostra, em mL.
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6– CONCLUSÃO

Conclui-se que a determinação do percentual de matéria orgânica é


extremamente importante para o conhecimento do tipo de água com que se está
lidando. Um exemplo muito claro foi o que aconteceu em laboratório, onde uma
amostra de água deionizada teve uma maior quantidade de oxigênio consumido em
meio ácido do que uma amostra de água da torneira devido a problemas no
deionizador.
Em uma estação de tratamento de água, este indicador deve ser mensurado
constantemente para que se possa ter um controle do tipo de água que está sendo
fornecido para a população, não oferecendo risco a saúde da mesma.
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7– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HUTZINGER, O. The handbook of environmental chemistry. 3 vols, parts A, B, C,


D. Heidelberg: Springer-Verlag, 1980/1986.

Tratamento da Água. Disponível em<


htp://www.usp.br/qambiental/tratamentoAgua.html>. Acesso em 29 de junho de
2008.

Determinação do Oxigênio Consumido. Disponível em<


http://www.tratamentodeagua.com.br/a1/biblio/ensaio_analitico.php?
cp=est&chave=18>. Acesso em 29 de junho de 2008.

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