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Sistema Internacional de Direitos Humanos -> Surge porque o Estado não dá conta de
proteger as pessoas humanas. Com relação ao DIPRI, ele surge na medida em que se
cada Estado possui um ordenamento jurídico, é necessário que haja um órgão, um
tratado, que possa integrar esses ordenamentos jurídicos.
Na medida em que os Juízes não conhecem o sistema de direitos humanos, não se aplica
o direito como deveria ser no caso concreto, porque muitas vezes a jurisprudência do
direito internacional entende de maneira que pode ser utilizada pelo direito interno, já
que o Brasil faz parte do sistema interamericano de direitos humanos.
Isso não ofende a soberania porque o Brasil não estaria aplicando jurisprudência de
outro pais, mas de um sistema que ele é signatário e aceita a competência consultiva e
contenciosa.
Para um caso ser levado a corte interamericana é que haja esgotamento do sistema
interno, mas, pode ser utilizado no caso da demora excessiva do judiciário interno.
O condomínio, por sua vez, entende pela inépcia da inicial, com fulcro no art. 330, III, do
CPC, uma vez que da narração dos fatos não decorre logicamente a conclusão, por não
haver pedido referente à anulação da assembleia.
LINDB – LER! Estabelece parâmetros para que a lei internacional seja aplicada no direito
brasileiro. “Direito Internacional Privado” – Nadia de Araújo”
Perguntas:
Teoria da sede da relação jurídica = quando a LINDB surge, antes da 2 a GM, ainda tinha
a ideia patriarcal a respeito à origem do NJ, à nacionalidade das pessoas. Ex: o território
de uma embaixada não é do pais da embaixada, e sim do pais onde está. Há um direito
de respeito ao país da embaixada, mas o território continua sendo do país onde está.
Art. 7o LINDB
Se eu tenho uma sentença nos EUA, que libera o uso medicinal de canabidiol para
criança doente, como o Brasil regulamentaria essa questão haja vista que essa
substancia é proibida? Essa questão também ocorre por substancias médicas não
regulamentadas pela Anvisa.
Pgf 4o do art 7o -> O regime de bens obedece à lei do país em que tiverem os nubentes
domicílio (1o elo de conexão) e se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal (2 o
elo de conexão)
Anulação
Ex: Casal vive em união estável no Brasil, ele brasileiro, ela americana, ela volta pros
EUA, tem bens no Brasil e nos EUA, eu não posso aplicar essa mesma regra dessa
definição do regime de bens a esse caso de união estável quando eles estão morando
em países diferentes.
UNIÃO ESTÁVEL
29.10.2018
Lei 8971/94 e Lei 9278/96 foram duas leis que falavam sobre alimentos, direito real de
habitação e etc.
E o poliamor?
Em regra não há nada que impeça esta escritura, porque está lastreada no direito das
obrigações.
Ordem subjetiva:
Ordem objetiva:
1. Sexos diversos – Através de diversos julgados com efeitos erga omnes, o STF
considerou que a união estável entre pessoas do mesmo sexo tem os mesmos
efeitos da união estável heterossexual. Art. 226 pgf 3o – Mutação constitucional.
Mesmo que não tenham filhos, constituem família.
2. Notoriedade convivência das pessoas como casal deve ser pública, os vizinhos,
amigos e a sociedade em geral deve reconhecer que eles se portam como marido
e mulher.
Deveres conjugais:
Lealdade e respeito
Guarda sustento e educação dos filhos
Assistência recíproca/ mútua
Há hipóteses em que o direito ao casamento é excluído e nada tem a ver com culpa.
Uma nova união, por exemplo. Ou até mesmo um concubinato. Está sendo amparada
por outra fonte. Não há nenhum juízo de moral sobre isso.
No regime da separação de bens para que o marido venda o bem que lhe é próprio,
ainda assim ele precisa da outorga, porque a mulher tem interesse legítimo na gestão
do lar. Ela há de aconselhar o marido, em vias de que aquilo poderá prejudicar a vida
conjugal, independentemente do regime de bens e da propriedade exclusiva ou não.
Se não for exclusiva, obvio que os dois tem que assinar, mas não um como anuente, os
dois estariam vendendo. Se um só vende, precisa da anuência do cônjuge, e precisará
do companheiro?
O terceiro não tem como saber se existe ou não união estável do vendedor. Ex: João
compra de José, José se diz solteiro, como que João vai adivinhar que José tem união
estável? Protege-se o interesse do terceiro adquirente que não pode ser atingido por
qualquer atitude da companheira do vendedor que diga que não quer, etc.
No caso de aquisição de um bem por alguém separado de fato, a quem pertence? Ex:
João separou de fato de Maria. Conheceu Margarida, e se uniu com ela, mas ainda
casado com Maria comprou um apto. A quem pertencerá esse apto? Maria não tem
direito nenhum. Se esta reconhecendo que existe união estável de João com Margarida,
o casamento desativado em nada interfirirá nesse bem.
O ideal é que se tenha uma separação de corpos ou o divórcio, para que não haja
argumentos por parte da Maria.
Ação de reconhecimento de união estável, ainda que já tenha acabado, há de ser feita
no juízo de família. Essa sentença vai vir ao juízo sucessório que se utilizará dela.
Casamentos Homossexuais
O CNJ expediu resoluções regulando casamento entre o mesmo sexo. O prof. acha que
são todos nulos, mas na prática os está reconhecendo.
Não é razoável que o poder publico tenha tapeado as pessoas para permitir o
casamento. (CNJ deixou!) Então, não cabe dizer que não poderia, e negar a sucessão a
eles.
(MUDOU O PROF)
Alimentos
1) Caput: nova família – art. 1566 ou 1724. Se o devedor prova que eu estou casado
ou em união estável, ele fica exonerado de pagar pensão alimentícia.
2) Enunciado 265, III Jornada CJF – concubinato. Tem que provar que ocorre
efetivamente uma assistência material. Porque o concubinato não tem
presunção de assistência material mútua.
Indignidade
A) Enunciado 264, III Jornada CJF – causas de indignidade sucessória do art. 1814.
Porém, não se esgotam aqui. Pode importar também o 557, causas de
ingratidão.
B) Enunciado 355, IV Jornada CJF – Se a pessoa que tiver comportamento indigno
não tiver nenhuma chance de sobrevivência, o magistrado ao invés de exonerar
deve reduzi-la ao indispensável.
Alimentos Gravídicos
L. 11.804/08
No que for lacunosa a lei específica a gente vai aplicar a regra geral, que nesse caso, é o
CC. Qual patamar que vamos fixar os alimentos gravídicos? Se o homem vai partilhar as
despesas dessa gestação, ele vai contribuir dentro da capacidade econômica dele, e vai
sobrar p/ ela o que for dentro da capacidade econômica dela.
Qual o mérito a ser julgado nos alimentos gravídicos? Além de enfrentar as necessidades
apresentadas, que decorrem da gestação. A divisão da pensão alimentícia também será
enfrentada de acordo com a capacidade econômica das pessoas envolvidas.
A lei não nos diferencia, mas o dinheiro sim. O dinheiro nos torna diferentes. Então pode
ser que uma mulher esteja numa gestação de risco, precise de certos cuidados, que a
saúde pública não dá, e os avós dessa criança podem dar. A ação de alimentos gravídicos
será sempre em face daquele que será o futuro pai da criança, apenas se os dois não
derem conta, aplicaremos as regras do chamamento ao processo.
No tocante a legitimidade passiva, não precisa de prova cabal, mas há de haver indícios.
É ônus probatório da autora de que há probabilidade de o réu ser o genitor dessa
criança. Se o judiciário não se convencer dessa possibilidade, nem cita. Não tem que
investigar essa paternidade? Não. Porque isso seria estranho a o pedido deduzido.
Quando os alimentos gravídicos ainda eram um anteprojeto, se ficasse provado pela não
paternidade do réu, a autora deveria devolver. O presidente, no entanto, vetou esse
dispositivo. Como o veto não foi derrubado, a lei passou a vigorar sem a
responsabilidade objetiva da autora. Então, ela tem responsabilidade civil, mas é
subjetiva.
Art. 11 da lei dos alimentos gravídicos. Incidência subsidiaria do CPC e da lei dos
alimentos.
O idoso pode ir direto aos irmãos, por exemplo. Ele pode furar a fila, ir direto nas pessoas
que ele apontar como capacitadas.
O art. 11 traz o CPC para incidência subsidiaria, então digamos que o idoso cobre direto
dos irmãos e os irmãos vão ter essa responsabilidade, o magistrado vai ter que ordenar
a citação, fixando os alimentos provisórios, então por mais que os irmãos, ora
demandados queira chamar outros ao processo, o idoso já está recebendo os alimentos
provisórios.
O pedido de revisão só pode ser procedente que a sentença que foi prolatada no
passado seria diferente hoje. Ou seja, que a realidade das partes não é a mesma que se
apresentou ao judiciário à época.
Se todas as necessidades estão atendidas não importa se o pai ou a mãe estão ganhando
10x mais. Filho não é sócio.
Se o alimentando for menor, o juiz pode aumentar o valor mesmo sem pedido. Agora,
se a pessoa for maior de idade o pai entrar com o revisional de alimentos, o juiz somente
poderá aumentar o valor se tiver pedido expresso nesse sentido. A mitigação dos
princípios constitucionais depende de não haver tutela de vulneráveis.
O que for fixado na sentença retroage a data da citação. Ex: pensão era de 3 mil,
sentença aumentou para 5 mil. O alimentante terá que pagar 2 mil de diferença entre a
data da citação e da sentença. Ex2: pagava 5 mil, a sentença reduziu pra 3. Como são
alimentos irrepetíveis, o que se pagou não se devolve. Mas as obrigações vincendas
retroagirão, então se ele estava devendo 10 meses desde a citação, ao invés de pagar
50 mil terá que pagar 30 mil. Se ele provar que ele não tinha condições de pagar 5 mil,
não tem como obriga-lo a pagar. O direito não socorre quem dorme. Mas as obrigações
inadimplidas antes do processo continuarão com o valor inicial de 5 mil.
O STJ entendia que para a exoneração não havia retroatividade apenas produzia efeitos
a sentença do transito em julgado em diante (portando a pessoa que) ficar pagando
desde a citação até o transito em julgado. Agora entende que se a pessoa não tem mais
condições de pagar e ajuizou a revisional, não tem como exigir que pague. Portanto, da
citação em diante, até o transito em julgado, o alimentante estará liberado da obrigação.
Informativo 360 STJ.
Ex: Alessandra insiste que viveu com Gustavo em união estável com Gustavo. Ela vem
pedir o reconhecimento da UE em ação de reconhecimento da UE, com dissolução de
EU c/c partilha de bens. Diferente do casamento, ela constituiu família independente de
qualquer formalidade. Não tem que fazer contrato pra criar UE, basta provar os
requisitos positivos e do requisito negativo. Alega que começou a EU em 1973, isso é
que ela alega, pode não ser verdade. Como o ônus probatório é de quem alega, o autor
não precisa provar nada, e a sentença será declaratória de improcedência.
Namoro qualificado é a relação que produz dúvidas, mas enquanto estiver em dúvida,
não haverá declaração de procedência.
Ela alegou 1976 como início da UE. Ele alegou namoro qualificado. Mas se for união
estável, foi só em 1987.
Tem que aplicar em toda união estável a norma patrimonial que estava em vigor no
momento da dissolução do vinculo. Informativo 254 e 505 STJ.