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Objeto:
MEMORIAL DESCRITIVO DE CONCRETO ARMADO
Arquivo:
LFITR-CO-EX-MD-00-001-R09-MemorialDescritivo
Obra:
LABORATÓRIO-FÁBRICA DE IMÃS DE TERRAS RARAS
Localização - UF
Lagoa Santa – MG
DADOS DO PROJETO
Título do Projeto:
MEMORIAL DESECRITIVO DE CONCRETO ARMADO
Obra:
LabFabITR Laboratório-Fábrica de Ímãs de Terras-Raras
Proprietário:
CODEMIG – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS
CNPJ: 19.791.581/0001-55
Localização - UF
AVENIDA BELMIRO JOÃO SALOMÃO – BAIRRO LATICAM GOMIDES
LAGOA SANTA – MG
Zoneamento:
ADE-4
Modelo de Ocupação:
MA-09
DADOS DO PROJETISTA
Responsável Técnico
Engenheiro Civil:
1. MEMORIAL JUSTIFICATIVO................................................................................... 9
1.1. PROCEDIMENTOS DE PROJETO E CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO .............................................. 9
1.1.1. Concepção Estrutural .............................................................................................................9
1.1.2. Dimensionamento de Estruturas ............................................................................................9
1.1.3. Desenvolvimento do Projeto ..................................................................................................9
1.2. CARGAS SOBRE AS ESTRUTURAS ..................................................................................................... 9
1.3. SEÇÕES DAS ESTRUTURAS .............................................................................................................. 10
1.4. DIMENSIONAMENTOS .................................................................................................................... 10
1.5. CONSIDERAÇÕES DO PROJETO ................................................................................................... 10
1.5.1. Soluções Estruturais ................................................................................................................10
1.5.2. Determinação das Fundações ...........................................................................................11
1.5.3. Influência do Tipo de Utilização no Projeto de Estrutura................................................11
1.6. PARTIDO ESTRUTURAL ..................................................................................................................... 11
1.7. TIPOLOGIA ESTRUTURAL ................................................................................................................. 12
1.8. ELEMENTOS ESTRUTURAIS ............................................................................................................... 12
1.8.1. Setores da Laje de Produção ..............................................................................................12
1.8.2. Escolha do Tipo de Lajes para o Piso da Produção (Nível 8,75) ..................................13
1.9. CARREGAMENTO DA LAJE ESTRUTURAL ....................................................................................... 13
1.9.1. Empilhadeira Utilizada no Dimensionamento ..................................................................13
1.9.2. Informações Técnicas da Transpaleteira Padrão............................................................13
1.9.3. Características Técnicas Informadas Pela Fabricante ...................................................14
1.9.4. Locação dos Equipamentos ................................................................................................15
1.9.5. Cargas de Equipamentos ....................................................................................................16
1.9.6. Carregamentos Considerados nos Pavimentos ..............................................................16
1.9.7. Carregamento gerais ............................................................................................................17
1.9.8. Verificação da Ação da Empilhadeira na Laje ..............................................................18
1.9.9. Demais Cargas Atuantes ......................................................................................................19
1.10. DEMAIS EDIFICAÇÕES ................................................................................................................. 19
1.11. FUNDAÇÕES ................................................................................................................................. 19
1.11.1. Definição do Número de Pontos de Sondagem ...........................................................19
1.11.2. Locação dos Pontos de Sondagem ................................................................................19
1.11.3. Análise da Sete Sondagens ...............................................................................................20
1.11.4. Características das Estacas em Projeto ..........................................................................31
1.12. PAVIMENTAÇÃO .......................................................................................................................... 32
1.13. CONTROLE DE FISSURAÇÃO: ...................................................................................................... 32
1.14. JUSTIFICATIVA PARA DESCONSIDERAÇÃO DE ANÁLISE DINÂMICA ....................................... 32
1.15. JUSTIFICATIVA PARA DESCONSIDERAÇÃO DO EFEITO DA TEMPERATURA ............................. 32
1.16. MEMÓRIAS DE CÁLCULO ............................................................................................................ 32
1.17. LOCAÇÃO DE ESTACAS, BLOCOS E PILARES............................................................................. 32
1.18. LEGENDA E CONVENÇÕES UTILIZADAS NO PROJETO .............................................................. 32
2. MEMORIAL ESPECIFICATIVO.............................................................................. 33
2.1. OBSERVAÇÕES ............................................................................................................................... 33
2.2. TIPOS DE CONCRETO UTILIZADO NESTA OBRA: ........................................................................... 34
2.2.1. Estrutura moldada in-loco: ...................................................................................................34
2.2.2. Estrutura Pré-moldada:..........................................................................................................35
2.3. ARMADURA .................................................................................................................................... 35
2.3.1. Alojamento das Armaduras .................................................................................................36
2.3.2. Dobramentos das Armaduras .............................................................................................36
2.4. FUNDAÇÕES ................................................................................................................................... 38
2.4.1. Estaca Hélice Contínua Monitorada ø 50 cm ..................................................................38
2.4.2. Estaca Hélice Contínua Monitorada ø 30 cm ..................................................................39
2.4.3. Estaca Escavada ø 30 cm ....................................................................................................39
2.4.4. Broca Manual para Muros e Cercas ..................................................................................40
2.5. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................................ 40
2.5.1. Blocos ........................................................................................................................................41
2.5.2. Vigas da Infraestrutura ..........................................................................................................43
2.5.3. Fossos, Tanques, Rebaixos para Plataformas ...................................................................44
2.5.4. Cortinas de Concreto ...........................................................................................................44
2.6. SUPERESTRUTURA DOS PRÉDIOS DE APOIO .................................................................................. 45
2.6.1. Pilares ........................................................................................................................................45
2.6.2. Vigas .........................................................................................................................................46
2.6.3. Elementos Embutidos de Consolidação de Alvenarias .................................................46
2.6.4. Lajes Pré-moldadas dos Prédios de Apoio ........................................................................47
2.7. ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA ........................................................................................................... 47
2.7.1. Pilares ........................................................................................................................................48
2.7.2. Vigas de Pavimento e de Amarração de Pilares ............................................................49
2.7.3. Placas de Fechamento ........................................................................................................49
2.7.4. Lajes Pré-moldadas Treliçadas ............................................................................................49
2.7.5. Vigas de Pavimento ..............................................................................................................49
2.7.6. Vigas Protendidas de Cobertura ........................................................................................49
2.7.7. Lajes Pré-moldadas de Painéis Protendido ......................................................................49
2.8. PLANEJAMENTO DA FABRICAÇÃO DE ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA .......................................... 52
2.8.1. Controle de qualidade .........................................................................................................53
2.8.2. Armaduras ...............................................................................................................................53
2.8.3. Formas ......................................................................................................................................53
2.8.4. Concretagem .........................................................................................................................54
2.8.5. Acabamento de Peças ........................................................................................................54
2.8.6. Armazenamento na Fábrica ...............................................................................................54
2.8.7. Manual de Utilização da Estrutura Pré-Moldada ............................................................54
2.9. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O CANTEIRO DE PREMOLDADOS ......................................... 55
2.9.1. Logística ...................................................................................................................................55
2.9.2. Armazenamento no Canteiro .............................................................................................56
2.9.3. Descarregamento de Peças ...............................................................................................56
2.10. MONTAGEM DOS ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS ....................................................................... 56
2.10.1. Controle no Recebimento das Peças .............................................................................56
2.10.2. Cuidados e Tolerâncias ......................................................................................................57
2.10.3. Mão-de-Obra ........................................................................................................................57
2.10.4. Equipamentos e Aparelhos para Içamento ...................................................................57
2.10.5. Fechamento de Juntas .......................................................................................................57
2.10.6. Revisão Final ..........................................................................................................................57
2.11. MONTAGEM DE PILARES .............................................................................................................. 58
2.11.1. Emendas em Pilares .............................................................................................................58
2.11.2. Içamento dos Pilares ...........................................................................................................58
2.11.3. Montagem dos Pilares nos Cofres de Concreto dos Blocos de Fundação .............58
2.11.4. Considerações Gerais das Montagem de Pilares .........................................................58
2.12. MONTAGEM VIGAS DE PAVIMENTO E DE AMARRAÇÃO DE PILARES ..................................... 61
2.12.1. Içamento das Vigas de Pavimento e de Amarração ..................................................61
2.12.2. Condições Gerais para Montagens de Vigas ...............................................................61
2.13. MONTAGEM DE PLACAS DE FECHAMENTO PRÉ-MOLDADAS .................................................. 62
2.13.1. Içamento das Vigas de Pavimento e de Amarração ..................................................62
2.13.2. Montagem de Painéis .........................................................................................................62
2.14. VIGAS DE PAVIMENTO ................................................................................................................ 63
2.14.1. Içamento das Vigas de Pavimento ..................................................................................63
2.14.2. Montagem das Vigas de Pavimento nos Consoles dos Pilares ..................................63
2.14.3. Condições Gerais para Montagens de Vigas de Pavimento ....................................64
2.15. VIGAS PROTENDIDAS DE COBERTURA........................................................................................ 65
2.15.1. Içamento das Vigas De Cobertura ..................................................................................65
2.15.2. Chumbadores para as Terças ...........................................................................................65
2.15.3. Montagem das Vigas de Cobertura nos Consoles Pilares ..........................................65
2.16. LAJES PRÉ-MOLDADAS DE PAINÉIS PROTENDIDOS ................................................................... 65
2.16.1. Içamento dos Painéis Protendidos ...................................................................................65
2.16.2. Considerações Gerais para Montagem dos Painéis Protendidos de Laje ..............66
2.17. PLANO DE MONTAGEM DE PRÉ-MOLDADOS ............................................................................ 66
2.17.1. Equipamentos para Montagem .......................................................................................66
2.17.2. Pistas de Montagem ............................................................................................................68
2.17.3. AVANÇO 01 - Pela Pista A ..................................................................................................69
2.17.4. AVANÇO 02 - Pelas Pista B e Pista C ................................................................................70
2.17.5. AVANÇO 03 - Pelas Pista B e Pista C ................................................................................71
2.17.6. AVANÇO 04 - Pelas Pista B e Pista C ................................................................................71
2.17.7. AVANÇO 05 - Pela Pista B ...................................................................................................72
2.17.8. AVANÇO 06 – Pela Pista B ..................................................................................................74
2.17.9. AVANÇO 07 – Pela Pista B ..................................................................................................75
2.17.10. AVANÇO 08 – Pela Pista B ................................................................................................76
2.17.11. AVANÇO 09 – Pela Pista E ................................................................................................76
2.17.12. AVANÇO 10 – Pela Pista A ...............................................................................................78
2.17.13. AVANÇO 11 – Pelas Pistas D e C Montagem dos Fechamentos e Finalização ....78
2.18. ACABAMENTO, FINALIZAÇÃO DA MONTAGEM E REVISÃO .................................................... 79
2.19. SUPERESTRUTURA MOLDADA IN LOCO DO PRÉDIO PRINCIPAL 01 LAB FAB ........................... 79
2.19.1. Pilares ......................................................................................................................................79
2.19.2. Vigas Gerais...........................................................................................................................80
2.19.3. Escadas ..................................................................................................................................80
2.19.4. Lajes Moldadas In Loco de Uso Não Industrial ...............................................................81
2.19.5. Lajes Moldadas In Loco da Decriptação .......................................................................81
2.19.6. Elementos Embutidos de Consolidação de Alvenarias ...............................................82
2.20. PAVIMENTOS DE CONCRETO ...................................................................................................... 83
2.20.1. Pavimentos Internos para Processo, Depósito e Ambientes de Instalações ...........83
2.20.2. Pavimentos Internos para Anexos, Ambientes de Apoio e Edifícios de apoio .......85
2.20.3. Bases de Concreto ..............................................................................................................85
2.20.4. Canaletas de Concreto .....................................................................................................86
2.20.5. Escadas de Apoio direto Sobre o Solo ............................................................................86
2.20.6. Pavimentos Externos Sem Tráfego de Caminhões ........................................................86
RELAÇÃO EQUIPAMENTOS
1 Célula de Eletrólise 1 17 Prensa uniaxial 200 33 Retífica Cilíndrica Centerless 1
2 Célula de Eletrólise 2 18 Prensa uniaxial 1200 34 Retífica Cilíndrica Centerless 2
3 Célula de Eletrólise 3 19 Forno de sinterização 1 35 Retífica Cilíndrica Centerless 3
4 Limpador de gás HF 1 20 Forno de sinterização 2 36 Retífica Cilíndrica Centerless 4
5 Limpador de gás HF 2 21 Forno de sinterização 3 37 Retificadora de mesa giratória 1
6 Limpador de gás HF 3 22 Máquinas de corte 1 38 Retificadora de mesa giratória 2
7 Strip Caster 50 23 Máquinas de corte 2 39 Retificadora de mesa giratória 3
8 Strip Caster 500 24 Máquinas de corte 3 40 Retificadora de mesa giratória 4
9 Chiller 25 Máquinas de corte 4 41 Eletroerosão por penetração
10 Chiller 26 Máquinas de corte 5 42 Eletroerosão a fio
11 Decrepitação por H2 27 Retífica plana 1 43 Glovebox 1
12 Estação de Tombamento 28 Retífica plana 2 44 Glovebox 2
13 Estação de Preparação de Misturas 29 Retífica plana 3 45 Magnetizador 1
14 Moinho de jatos opostos 30 Retífica plana 4 46 Magnetizador 2
15 Prensa isostática 1 31 Retífica Cilíndrica 1 47 Embaladora Automática
16 Prensa isostática 2 32 Retífica Cilíndrica 2
A tabela abaixo contém as informações dos pesos das áreas de concentração das
máquinas informados pela CERTI.
CARREGAMENTO ESTÁTICO
Peso Peso Total Peso/Área
Setor Equipamento Área (m²) Qtdade
Equipamentos (kg) (kg/m²)
Strip Caster 50 54,80 1 19.000,00 19.000,00 346,72
Strip Caster
Strip Caster 500 168,00 1 45.000,00 45.000,00 267,86
Decrepitação por H2 41,90 1 2.500,00 2.500,00 59,67
Decrepitação por H2
Tombador 6,00 1 400,00 400,00 66,67
Moagem Moinho de jatos opostos 33,20 1 1.200,00 1.200,00 36,14
Prensa isostática 4,00 2 850,00 850,00 212,50
Conformação Prensa uniaxial 500 10,00 1 3.400,00 3.400,00 340,00
Prensa uniaxial 1200 41,80 1 6.000,00 6.000,00 143,54
Sinterização e Tratamento
Forno de sinterização 58,20 3 7.800,00 7.800,00 134,02
Térmico
Máquina de corte (disco interno) 3 3.000,00
Máquina de corte (disco externo) 2 3.200,00
Máquina de corte (mult. fios diamante) 1 4.000,00
Retífica plana 2 3.200,00
Retífica Cilíndrica 2 3.300,00
Usinagem
Retífica Cilíndrica Centerless 2 700,00
Retificadora de mesa giratória 3 9.900,00
Eletroerosão por penetração 1 2.750,00
Eletroerosão a fio 1 2.750,00
TOTAL 70,00 32.800,00 468,57
Transpaleteira elétrica
YALE MRW 030E 2,70 1 3.382,00 3.382,00 1.253,64
com Carga
Constante da Norma Peso adicional por m2 300,00
Carregamento Máximo Usinagem + Transpaleteira+ Constante de Norma 2.022,21
Sanitários:
o Geral: Alveolar protendida pré-moldada, espessura 26+7 cm, carregamento
2.500 kg/m2.
Reuniões e Servidor:
o Geral: Sistema alveolar protendida pré-moldada, espessura 21+6 cm,
carregamento 500 kg/m2.
Apoio:
PESO DA EMPILHADEIRA
𝐸𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑉𝑎𝑧𝑖𝑎 = 𝐸𝑚𝑝𝑣𝑎𝑧𝑖𝑎 = 1552 𝑘𝑔
𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 𝐵𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = 𝐵𝑎𝑡 = 470 𝑘𝑔
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝐸𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 = 𝐶𝑎𝑝𝑒𝑚𝑝 = 1360 𝑘𝑔
DIMENSÕES DA EMPILHADEIRA
𝐷𝑒𝑚𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 = 2,476𝑚 . 1,092𝑚
Como temos uma projeção das edificações de 2.889,73 m2, para um total de 5.160,68 m2,
onde não há parâmetro fixo para a quantidade de pontos, nos 10 pontos de sondagem de boa
abrangência apresentados, compreendemos que é o suficiente para elaboração dos estudos
de fundação.
HISTÓRICO DO TERRENO
Todos os pontos apresentam aterro, aparentemente material lançado de qualidade
intermediária, como bota fora de obra, segundo informação da Sete Sondagens coletado junto
ao pessoal de obras da prefeitura, foi o bota fora da obra do Aeroporto de Confins, entre
ocorrida no final dos anos 70 e princípio dos anos 80 do século passado.
TOPOLOGIA
Esta camada acontece nas profundidades a partir de 10,30 m a 18,00 m da superfície
existente, demonstrada nas curvas de nível, que demonstra, de forma aproximada a topologia
da camada de silte compacto com Nspt ≈ 50, onde deverá assentar-se as pontas das estacas.
FURO DE SONDAGEM 1
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP01.
Furo de Sondagem SP01
FURO DE SONDAGEM 2
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP02.
Furo de Sondagem SP02
FURO DE SONDAGEM 3
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP03.
Furo de Sondagem SP03
FURO DE SONDAGEM 4
A imagem abaixo apresenta o furo de sondagem SP04.
Para a casa de bombas e guindastes dos gases definiu-se a utilização da estaca hélice
monitorada diâmetro 30cm com capacidade de carga de 30 ton e com as demais
características idênticas às de diâmetro 50 cm.
ESTACA ESCAVADA
2.1. OBSERVAÇÕES
É de inteira responsabilidade da execução o fornecimento de todos os materiais,
equipamentos e mão de obra de primeira qualidade necessária ao cumprimento integral do
objeto, baseando-se nos projetos fornecidos e nos demais projetos a serem elaborados bem
como nos respectivos memoriais descritivos, responsabilizando-se pelo atendimento a todos os
dispositivos legais vigentes, bem como pelo cumprimento de normas técnicas da ABNT e demais
pertinentes, normas de segurança.
Todas as pontas de ferros, durante a execução deverão ser protegidas com elemento
especial de plástico, para se evitar acidentes.
Em caso de dúvidas, se não houver especificação em nenhum documento contratual, o
padrão existente é o que deverá ser seguido, mas antes da execução, o projetista deverá ser
consultado.
2.2. REQUISITOS DA ABNT NBR 14432 E TRRF DE ACORDO COM A NBR 15200:2012
A definição acordo com a NBR 14432, e considerada a verificação foi através do método
tabular com a NBR 15200:2012 para as diversas unidades, aos TRRF de 120 min, 1,5 cm para o
TRRF de 60 min e 30 min.
Abaixo a definição do TRRF por prédio e por ambiente:
2.4. ARMADURA
8#
TIPO A
TIPO B TIPO C
80
L1
O
L 90
L2
BARRAS DE UMA MESMA CAMADA HORIZONTAL BARRAS DE UMA MESMA FILA VERTICAL
3,2 4 6 3,2 4
4,0 5 8 4,0 5
5,0 6 10 5,0 6
1" 25 40 56 1" 25 33
1/4 1/4
1 32 - - 1 32 -
d d
b b
#
# CA-25 CA-50 CA-60
< 20 2,5 # 5# 6#
> 20 5# 8# -
d d
b b
ESTRIBO < 10 : d = 3 ESTRIBO # # #
b
CA-25 CA-50 d
b
#
10 # 20 #
d
b
2 CAMADAS
( 2 d b)
1 CAMADA
(1,5 d b)
3 CAMADAS
( 3 d b)
2.5. FUNDAÇÕES
Devido a situação peculiar do terreno apresentada pela sondagem SPT, não haverá
fundação direta por sapatas, com exceção das cortinas, realizando-se a fundação de pilares
sempre por estacas.
Visando evitar transtorno a vizinhança optou-se por sistemas com pouca interferência e de
rápida execução: Estaca Hélice Contínua Monitorada e Estaca Escavada
2.5.1. Estaca Hélice Contínua Monitorada ø 50 cm
Estaca hélice contínua monitorada, utilização nas estruturas principais do prédio 1.
Verificar:
Cota de Ponta (CP) expressa em projeto
Comprimento útil (Lu), que é o comprimento mínimo, conforme expresso em projeto é função
do relatório de sondagem e deverá ser verificado durante execução das estacas.
Verificar:
Cota de Ponta (CP) expressa em projeto
Comprimento útil (Lu), que é o comprimento mínimo, conforme expresso em projeto é função
do relatório de sondagem e deverá ser verificado durante execução das estacas.
Verificar:
Cota de Ponta (CP) expressa em projeto
Comprimento útil (Lu), que é o comprimento mínimo, conforme expresso em projeto é função
do relatório de sondagem e deverá ser verificado durante execução das estacas.
AMARRAÇÃO DA ESTRUTURA
A premissa de cálculo considera a amarrados todos os blocos com mais e duas estacas.
Nos Blocos de 2 estacas, quando não há uma viga de infraestrutura tipo baldrame, ou
cortina de concreto no sentido contrário para amarração, está definida uma viga de
infraestrutura para esta função.
Também existe uma amarração dos pilares nos níveis 4,40, 5,40 e 5,60.
O bloco intermediário com estaca escavada no prédio 01, tem por objetivo reduzir o
comprimento total das vigas de infraestrutura tipo baldrame e conferir suporte aos pilaretes de
alvenaria.
2.6.1. Blocos
Cofre de Concreto
O Cofre do bloco para montagem do pilar está projetado baseado nas dimensões dos pilares
pré-moldados com uma sobre dimensão de 10 cm no plano inferior do nicho e 20 cm no plano
superior, de acordo com as técnicas de locação dominadas pelo fabricante do pré-moldado
e pela CONTRATADA estas dimensões poderão ajustadas com a aprovação da ZAÇÃO, no
entanto, as dimensões externas não poderão ser alteradas.
Grouteamento do Pilar
Concreto: fck 40 MPa
Diâmetro Agregado Graúdo: brita #zero - diâmetro entre 4,8mm e 9,5mm
Slump: 22 ± 3 cm – concreto auto adensável
Fator água cimento ≤ 0,6
Porcentagem de argamassa na mistura de concreto: > 55%
Alternativa: grout específico
Colarinhos
O projeto contempla armadura para colarinhos para arranques de pilares moldados in loco e
das vigas de infraestrutura.
Concretagem
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies.
Formas
Tanto o material quanto a confecção das mesmas, em especial as formas que configurarão de
superfícies aparentes devem ser de primeira, a material qualidade tipo compensado resinado
ou plastificado de 12mm com espaço entre gravatas nunca inferior a 30 cm. Com tensores e
afastadores internos discretos.
Desforma
A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto,
aparentes ou não.
As vigas de amarração propriamente dita estão lançadas nos níveis 4.40 e 5.60
Ligação das vigas com os nichos dos blocos, se dará pelos colarinhos.
Concretagem
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies.
Formas
Tanto o material quanto a confecção das mesmas, em especial as formas que configurarão de
superfícies aparentes devem ser de primeira, a material qualidade tipo compensado resinado
ou plastificado de 12mm com espaço entre gravatas nunca inferior a 30 cm. Com tensores e
afastadores internos discretos.
Desforma
A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto,
aparentes ou não. Sendo que as superfícies aparentes deverão proceder imediatamente a
correção das mesmas.
Os rebaixos para plataformas, e fossos dos elevadores estão projetados com as marcas de
referências Atlas Schindler e Artama, no entanto, suas dimensões poderão ser ajustadas por estes
ou por outros fabricantes que a execução definir.
Para todos os elementos cuidados especiais com as faces aparentes deverão ser tomados,
tanto relativo ao acabamento quanto a geometria.
Concretagem
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies.
Formas
Tanto o material quanto a confecção das mesmas, em especial as formas que configurarão de
superfícies aparentes devem ser de primeira, a material qualidade tipo compensado resinado
ou plastificado de 12mm com espaço entre gravatas nunca inferior a 30 cm. Com tensores e
afastadores internos discretos.
Desforma
A superfície que em contato com o solo, que a impermeabilização, assim que ocorrer a
desforma deverá ser inspecionada com ponteira manual e martelo para a procura de falhas.
Esta também é a fase ideal para se proceder a retirada de rebarbas de concretagem, normais
na junção das placas de formas. Sendo que as superfícies aparentes deverão proceder
imediatamente a correção das mesmas.
Cuidados especiais devem ser tomados com as cortinas interceptadas pelos tubos de tomadas
de ar dos geradores, tanto a de finalização quanto aquela junto ao prédio.
Para todos os elementos cuidados especiais com as faces aparentes deverão ser tomados,
tanto relativo ao acabamento quanto a geometria.
CONCRETAGEM
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies.
FORMAS
Tanto o material quanto a confecção das mesmas, em especial as formas que configurarão de
superfícies aparentes devem ser de primeira, a material qualidade tipo compensado resinado
ou plastificado de 12mm com espaço entre gravatas nunca inferior a 30 cm. Com tensores e
afastadores internos discretos.
DESFORMA
A superfície que em contato com o solo, que a impermeabilização, assim que ocorrer a
desforma deverá ser inspecionada com ponteira manual e martelo para a procura de falhas.
Esta também é a fase ideal para se proceder a retirada de rebarbas de concretagem, normais
na junção das placas de formas. Sendo que as superfícies aparentes deverão proceder
imediatamente a correção das mesmas.
2.7. SUPERESTRUTURA DOS PRÉDIOS DE APOIO
A Superestrutura dos prédios de apoio serão igualmente atenderão as normas NBR6118,
quanto ao cálculo, NBR6120 Cargas para o Cálculo de Estruturas, a NBR15200 Projeto de
estruturas de concreto em situação de incêndio e NBR6123 Forças devido aos Ventos nas
Edificações
2.7.1. Pilares
Os pilares dos prédios de apoio variarão de acordo com o caso de 20x20 cm até 40x40 cm. O
dimensionamento será de acordo com a exigência estrutural de cada situação.
Desforma
A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto,
aparentes ou não. Sendo que as superfícies aparentes deverão proceder imediatamente a
correção das mesmas. No caso dos pilares a forma será ser retirada somente aos 14 dias.
2.7.2. Vigas
O dimensionamento será de acordo com a exigência estrutural de cada situação.
Concretagem
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies.
Desforma
A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto,
aparentes ou não. Sendo que as superfícies aparentes deverão proceder imediatamente a
correção das mesmas. Será necessário observar o tempo de cura de no mínimo 14 dias para a
liberação do painel inferior e escoramento da mesma.
VERGAS
Executadas acima das aberturas, sejam elas portas, janelas ou passagens, com canaleta “U”.
CONTRA VERGAS
Executadas abaixo das aberturas, janelas, com canaleta “U”.
CINTAS
Executadas em altura intermediária “U”, na altura intermediária e sempre que não houver
indicação ocorrerão em altura de a cada 140cm, também altura máxima do pé-direito, neste
caso se houve laje, poderá ser executada com canaleta “J” também para arremate final das
platibandas.
PILARETES
Os pilaretes deverão correr sempre descrever um vão máximo entre pilaretes, pilares e marcos
de 335 cm, ligando-se sempre no mínimo a duas vigas ou a uma viga e uma cinta. No caso dos
pilaretes a forma será normalmente o próprio vazio do bloco.
MARCOS
Os marcos de consolidação de alvenaria ocorrerão sempre onde houver uma abertura, seja
para passagem, porta ou janela. No caso dos marcos a forma será normalmente o próprio vazio
do bloco.
EXECUÇÃO
Serão executadas comumente com as alvenarias. As Vergas e Contra Vergas fazem conjunto
com o marco de porta sendo a concretagem de cada um destes elementos deve ser realizada
em único tempo. Já as Cintas podem ser interrompidas em pilares. Pilaretes e Marcos, como
fazem parte da execução, devem ser concretados a cada 140 cm de elevação, onde
normalmente se amarrarão com outro elemento de consolidação horizontal.
EXECUÇÃO
Concretagem
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies.
Descimbramento
O descimbramento somente poderá ocorre após 28 dias da concretagem.
EMENDAS EM PILARES
Os pilares PP6, PP7, PP8, PP9, PP10, PP11, PP12, PP13, PP21, PP22, PP23, PP24, PP25, PP26, PP27,
PP28, PP36, PP37, PP50, PP51, PP52, PP61, PP62, PP63, PP64, PP65, PP66, PP67, PP68, PP69, PP74,
PP75, PP76, PP77, PP78, PP79, PP80, PP81, PP82, PP83, PP84, PP85 e PP86 serão fabricados em 2
setores e juntados com chumbador de aço entre eles. Após a montagem dos 2 setores é
necessário a concretagem de pele para proteção do sistema.
As emendas dos pilares, deverão do tipo chapa base, chumbadores laterais e Cantoneiras,
como na figura abaixo.
- Pilares de 40x40
N=5.000 kgf
Mx=10170 kgf.m
My= 10170 kgf.m
Para ambos os casos a espessura mínima da chapa deverá ser de 38 mm, e os chumbadores
rosqueados deverão ter espessura mínima de 28,6 mm. Após a montagem a emenda deverá
ser grouteada com grout superfluido.
INSERTOS METÁLICOS
CAPEAMENTO
Concreto
Resistência característica à tração na flexão (fctM,k) aos 28 dias: 4,5 MPa (ensaiado segundo a
NM 55-1996)
Resistência característica à compressão (fck) aos 28 dias: 35 MPa (ensaiado segundo NM 101-
1996)
Utilização do cimento: exclusivamente dos tipos II ou V
Relação água/cimento: ≤0,50
Consumo mínimo de cimento: 400 Kg/m3
Consumo máximo de água: 185 litros/m3
Teor de argamassa em volume: 48%≤52%.
Teor de ar incorporado (ar total): <3,0% (ensaiado segundo NM 47-2002)
Retração máxima aos 56 dias: <400 μm/m (ensaiado segundo ASTM C157-1999)
Exsudação entre 1 e 4% (ensaiada segundo NM 102-1996)
Granulometria: Contínua de Agregados
Abatimento de lançamento (Slump Test): 8≤12cm
Espessura da Capa: 12 cm
Armadura do Capeamento
Aço: CA50 e CA60
As armaduras superiores das vigas protendidas de apoio ficarão expostas nos últimos 7cm
coincidindo com a espessura da capa da viga.
A armadura será disposta conforme definida no projeto, com transposição da armadura das
vigas.
A armadura positiva espaçada a 1/3 da altura da capa da superfície do painel e a armadura
positiva sobre a armadura da viga
Adensamento do Concreto
O adensamento deve ser realizado preferencialmente por vibração superficial (Laser Screed,
régua vibratória manual ou treliçada), ou com vibrador por imersão.
Acabamento Superficial
O acabamento superficial do concreto deve ser como solicitado no projeto de arquitetura,
desempeno vítreo com desempenadeira tipo helicóptero. É proibida a aspersão de água
durante qualquer etapa do acabamento do concreto.
Planicidade e Nivelamento
Na execução do piso interno deverão ser garantidos os seguintes parâmetros mínimos:
Índice de planicidade (FF): maior que 45/35 (valor médio/valor mínimo local)
Índice de nivelamento (FL): maior que 30/20 (valor médio/valor mínimo local)
Cura do Concreto
A cura do concreto deverá ser úmida, mantendo-se a superfície do piso continuamente
saturada por no mínimo de 7 dias. Indica-se o sistema de cobertura com feltro simples e a rega
por cima do feltro.
Tratamento Superficial
Desempeno vítreo: Para melhoria das propriedades do concreto e se estiver de acordo com o
projeto de arquitetura, após 21 dias da execução do piso, dever-se aplicar o endurecedor
químico marca de referência MC-Bauchmie.
Desempenados comuns: não receberão o endurecedor de superfície
Pinturas ou revestimento epóxi: sobre o piso, a umidade e temperatura ambiente deverão
atender ao fornecedor e a norma NBR 14050-1998. Caso indicados revestimentos epóxi pela
arquitetura, nestas áreas não deverá ser aplicado endurecedor químico.
Juntas
Todas as juntas longitudinais ou transversais devem estar em conformidade com as posições
indicadas no projeto.
Juntas de Periferia: Para áreas sem tráfego e para juntas de periferia poderá ser empregado
selante de poliuretano dureza Shore A igual a 30±5;
Juntas nos corredores: As juntas localizadas nos corredores principais de tráfego deverão ser
reforçadas com argamassa epóxi (lábio polimérico);
As demais juntas (serradas ou construtivas): Deverão ser tratadas inicialmente com mástique de
poliuretano dureza Shore A igual a 50±5 nas áreas de trânsito;
Reparo das Juntas após 1 ano, ainda no prazo de garantia: As juntas serão substituídas nas áreas
de transito por selante de epóxi semirrígido de dureza Shore A igual a 80±5. Onde apresentarem
esborcinamento (quebra de bordas das juntas) neste período deverão ser reparadas com
argamassa epóxi (lábio polimérico).
Aplicação do Selante: O prazo para aplicação do selante deve aplicação do selante deve ser
definido em conjunto com o MONTdor do selante, o tratamento prematuro poderá causar o
deslocamento ou ruptura do selante.
Controle Tecnológico
Os serviços de controle tecnológico sob responsabilidade da CONTRATADA, devem prever a
amostragem de acordo com as normas.
Para o controle tecnológico do concreto será necessário adorar os seguintes procedimentos
mínimos:
Determinação do abatimento (slump test): Amostragem total, ou seja, ensaiar todos os
caminhões.
Resistência a compressão: moldar 3 corpos de prova de todos os caminhões, amostragem total,
para rompimento de 1 corpo de prova com 7 dias, e 2 corpos de prova com 28 dias
Determinação da resistência a tração na flexão: Moldar 2 corpos de prova de 3 caminhões por
dia, amostragem parcial, para rompimento aso 28 dias
Placa Teste
Recomenda-se a realização de placa teste com área de 50 m 2, para verificação dos
procedimentos executivos e do comportamento do concreto (tempo e uniformidade da pega,
trabalhabilidade e exsudação) e avaliação da qualidade do acabamento.
VARIAÇÕES TÉCNICAS
No prédio 01 LabFab, haverá variação das técnicas de acordo com o descrito abaixo:
- Pilares pré-moldados, serão sempre em concreto de armadura comum. Algumas das peças,
conforme projeto, possuirão emendas metálicas;
- Vigas de cobertura pré-moldadas serão sempre protendidas;
- Vigas de pavimento pré-moldadas, de acordo como a situação serão de armadura comum
ou protendida. As protendidas serão utilizadas no pavimento de produção com sobrecarga
de 2.500 kg/m2;
- Vigas de amarração pré-moldadas serão sempre de armadura comum.
- As lajes poderão pré-fabricadas de armadura treliçada ou de painéis protendidos. O projeto
prevê que ambas serão no padrão de mercado em classe de carregamento encontradas
na região. Portando o limite do projeto é a definição do carregamento, geometria, e no caso
da laje de painéis pré-fabricados protendidos ao projeto do capeamento.
- Painéis de fechamento serão sempre de armadura comum com isolamento térmico
Todos os elementos pré-moldados, independentes da técnica terão cuidados comuns, com a
fabricação, armazenagem e montagem. Sendo estes cuidados descritos logo abaixo e os
cuidados específicos ao se tratar de cada elemento e técnica em si.
- As dimensões geométricas;
- Qualidade da forma;
- Adensamento do concreto;
- Efeitos da protensão sobre a peça (contra-flechas, fissuras e escorregamento dos cabos);
- Fissuras;
- E outros danos ocorridos após a concretagem.
A liberação por parte do controle de qualidade deve estar identificada por um carimbo ou
outro tipo de identificação visível na peça, para não ocorrer erros durante o despacho.
Um programa de controle de qualidade ajudará a assegurar que os elementos pré-moldados
serão colocados em seus respectivos lugares, de acordo com o projeto e ainda que esses
elementos obedecem às especificações estabelecidas na indústria.
2.9.2. Armaduras
Todo aço utilizado deve ser certificado, de fabricação nacional, marca de referência, Arcelor
Mittal ou Gerdau
Para o controle do processo de fabricação é necessário que se faça, o corte, dobra e a pré-
montagem e ponteio, na central de armaduras.
As amaduras principais e estribos poderão ser cortadas e dobradas de maneira automática,
semiautomática ou manual, de acordo com a técnica que possuir a CONTRATADA, no entanto
deverão sempre ser seguidas as geometrias definidas em projeto.
Na central de armadura é ideal que se faça a pré-montagem das mesmas até o ponteio, que
poderá ser com arame recozido ou com ponto de solda elétrica, ou misto de acordo com o
processo do fabricante.
Para seguir a montagem, as armaduras devem estar limpas e isentas de graxas, óleos e/ou
desmoldantes.
2.9.3. Formas
O perfil das vigas de cobertura está baseado nas vigas existentes no mercado da Região e
devem ser preferencialmente metálicas.
Na possibilidade do uso de formas de madeira, estas deverão ser em compensado plastificado
de 12,5m com gravatas de pinho estrutural a cada 30 cm. Deverão possuir gravatas de berço e
mão-francesa entre estas e as gravatas verticais. Além destes detalhes deverão possuir outros
detalhes de suporte inferior para garantia das da geometria perfeita da peça. As gravatas
deverão ter seção mínima de 5x10cm com apoio superior em longarina metálica perfil “U” de
120x60x2,2mm, de cada lado para travamento oposto com o outro lado da forma. Os topos
deverão ter a seção resultante recortado em compensado plastificado.
Limpeza: Antes da montagem, ou remontagem das formas estas deverão ser limpas e até
ficarem isentas de qualquer resíduo de concretagem da peça anterior.
Vedação: a limpeza a vedação dos painéis deve ser conferida e reparada.
Colocação da Armadura: Antes da colocação da armadura sobre a forma esta deverá estar
pronta, limpa e isolada com desmoldante aplicado, esta deve ser transportada até o berço de
concretagem e tal madeira que não sejam desformadas pelo transporte, podendo em alguns
casos ter a montagem final das armaduras comuns serem executadas sobre os leitos.
Colocação da Armadura no berço: Colocar a armadura sobre o berço da forma apoiados em
pastilhas semiesféricas de argamassa, sendo 2 pastilhas no fundo e 2 em cada lateral a cada 50
cm, antes do fechamento das formas laterais colocar os espaçadores prismáticos entre painéis,
2 a cada 60cm.
Fechamento das Formas: Mesmo as formas de madeira deverão ter as longarinas superiores
metálicas e as gravatas superiores de fechamento metálicas, estas gravatas deverão ter sistema
para abertura e fechamento aparafusados ou sistema de travamento por chaveteamento.
Durante a fechamento deverá ser feita a última checagem para garantir a limpeza e a perfeita
superfície de concreto aparente após a deforma. Também, no caso de formas não
industrializadas, de destas com limitação de dimensionamento, deverão ser inseridos os tubículos
(macarrões) para os arames de aperto, 1 a cada 60 cm. Logo após o fechamento das formas e
do travamento superior, deve-se inserir os arames de aperto 4,2 mm nos tubículos (macarrões).
Estes arames deverão para aperto de ambos os lados da forma para o aperto dos arames.
2.9.4. Concretagem
A utilização de concreto auto adensável com a brita #zero, diminuirá o uso do vibrador de ponta
durante a concretagem, mesmo assim o uso do vibrador de 25 cm de diâmetro e
recomendável, para a garantia do aparecimento de falhas de concretagem.
Pega: Durante o processo de pega de concreto exsudação superior pela forma deve ser
controlada com desempenadeira de madeira e espuma, com algum preenchimento final,
nunca superior a 10mm com argamassa fina.
Aplicação do Agente de Cura na Face superior: entre 5 a 8 horas após a concretagem e com
o controle da exsudação superior finalizado, aplicar o agente de cura com a aspersor costal,
marca de referência Curing da Basf.
Desforma e Cura
A retirada dos painéis laterais poderá acontecer após no segundo dia após de concretagem.
A Retirada do leito de concretagem somente após os 7 dias, ou se atingido o fcj de projeto.
Logo após a retirada dos painéis laterais aplicar novamente o agente de cura com asperso
costal.
2.9.5. Acabamento de Peças
Após a desforma e antes de seguir para a armazenagem, as peças deverão ter suas superfícies
e cantos reparados, bolhas de ar da superfície deverão ser estucadas, cantos vivos e cortantes
deverão ser abrandados com pedra mecânica ou de forma manual, de tal maneira a conferir
uma superfície homogênea ao concreto.
2.9.6. Armazenamento na Fábrica
Para o armazenamento, devem ser utilizados apoios para regularizar o solo e/ou para manter
um afastamento da peça com o solo, sendo o ideal que o piso esteja revestido com plástico ou
ser um pavimento de concreto.
No caso de peças empilhadas deve-se intercalar apoios de madeira para evitar o contato
superficial de duas peças de concreto superpostos. Deve haver, portanto, uma padronização
da armazenagem pelas geometrias das peças e pela sequência que serão montadas em obra.
Depositadas em canteiro, somente devem estar as peças a serem utilizadas em determinadas
programação de montagem.
2.10.1. Logística
A logística deve ser planejada de forma a termos o mínimo de peças em obra para que evitar
o dano e o desgaste, portanto a maioria das peças devem vir sobre a carreta de apoio de
montagem de forma a evita estoque em obra. Mesmo assim está previsto um espaço pequeno
para alguns estoques que ser façam necessários. No croqui abaixo o espaço disponível para o
depósito de peças:
ESTOQUE
TEMPORÁRIO DE
ELEMENTOS
Para o armazenamento, devem ser utilizados apoios para regularizar o solo e/ou para manter
um afastamento da peça com o solo, sendo o ideal que o piso esteja revestido com plástico ou
ser um pavimento de concreto.
No caso de peças empilhadas deve-se intercalar apoios de madeira para evitar o contato
superficial de duas peças de concreto superpostos. Deve haver, portanto, uma padronização
da armazenagem pelas geometrias das peças e pela sequência que serão montadas em obra.
Depositadas em canteiro, somente devem estar as peças a serem utilizadas em determinadas
programação de montagem.
A estrutura pré-moldada do projeto interage com estrutura moldada in-loco, estrutura metálica,
com lajes alveolares e painéis de fechamento, portanto antes do início da montagem será
necessária a checagem em conjunto do pessoal da obra civil e da metálica dos elementos de
interface, como nivelamento e alinhamento de cofres, posicionamento de insertes, liberação
de pistas de montagem e depósitos intermediários.
O procedimento de montagem deverá ser apresentado pelo fabricante, considerando os
avanços específicos, a localização de elementos e, as limitações do canteiro e as orientações
deste do projeto.
2.11.3. Mão-de-Obra
A mão-de-obra considerada apta para a tarefa deve possuir experiência e estar treinada nos
aspectos técnicos, de segurança e trabalhistas. Trabalhar, portanto, equipamentos de
segurança individual, e ter disponível aparelhos e equipamentos para trabalho em altura,
quando necessário.
Os pilares PP6, PP7, PP8, PP9, PP10, PP11, PP12, PP13, PP21, PP22, PP23, PP24, PP25, PP26, PP27,
PP28, PP36, PP37, PP50, PP51, PP52, PP61, PP62, PP63, PP64, PP65, PP66, PP67, PP68, PP69, PP74,
PP75, PP76, PP77, PP78, PP79, PP80, PP81, PP82, PP83, PP84, PP85 e PP86 serão fabricados em 2
setores e juntados com chumbador de aço entre eles. Após a montagem dos 2 setores é
necessário o grauteamento das peças.
2.12.3. Montagem dos Pilares nos Cofres de Concreto dos Blocos de Fundação
Os cofres dos blocos poderão apresentar erros de até 3 cm em planta e de 5 cm no nivelamento.
Está previsto em projeto 5 cm para o ajuste de nivelamento, onde poderá ser inserido sistema
guia de centro de correção de rotação, de acordo com as técnicas do fabricante.
Os pilares serão primeiramente montados nos eixos N-284,25, N-280,50 e N-273,00 por questões
de espaço de canteiro e dos múltiplos pavimentos deste setor, devendo ser montados
sequencialmente, considerando todos os elementos deste trecho do eixo E-182,50 até o eixo E-
95,00.
Na sequência se fará a montagem dos pilares eixo N-258,00, e também do e E-182,50 até o eixo
E-95,00. Somente após se procederá montagem da cobertura como um todo e as vigas de
amarração do eixo N-258.
Após se fará a montagem dos pilares dos eixos N-269,25 e N-263,00 na mesma sequência.
Montando todos os pilares e sequencialmente as vigas de amarração, vigas de pavimento e
painéis protendidos das lajes.
O grauteamento com concreto 40,0 MPa se logo após a montagem e serviços prumo,
alinhamento e correção da rotação da peça.
- Quando nenhum desses procedimentos puder ser executado, deverá ser estabelecido o
melhor procedimento a ser seguido com certa antecedência, evitando assim possíveis
improvisações na hora da montagem.
- O içamento dos pilares deverá ser feito de forma que sua base fique, no máximo, 30 a 40 cm
do solo, para que a estabilidade do guindaste seja garantida.
- Se necessário, retirar a peça da carreta posicionando em local plano, colocar sobre prancha
de compensado sobre o solo para apoio do pé do pilar na fase de elevação e verticalização
da peça.
As vigas de pavimento serão primeiramente montadas nos eixos N-284,25, N-280,50 e N-273,00
por questões de espaço de canteiro e dos múltiplos pavimentos deste setor. O grauteamento
com grout líquido de alta resistência se procederá somente a equalização dos painéis de lajes
protendidas deste trecho da montagem.
Na sequência se fará a montagem do eixo N-258,00, que é o eixo de apoio das vigas de
cobertura e somente após a montagem da cobertura como um todo, se fará a montagem das
vigas de pavimento dos eixos N-269,25 e N-263,00. O grauteamento com grout fluido de alta
resistência se procederá somente a equalização dos painéis de lajes protendidas deste trecho
da montagem.
Grout fluido de alta resistência Marca de Referência SikaGrout 250
As vigas deverão ser montadas sempre sobre almofada de elastômero Referência Neoprene
Dureza Shore A 60 e Módulo G (MPa) 1,0.
- Após o posicionamento da viga deve-se verificar o prumo. Caso o apoio não esteja
adequado, retirar o Neoprene, consertar o apoio com argamassa, reposicionar o Neoprene,
então, recolocar a viga.
- Deve-se evitar o uso de alavancas para posicionar as peças depois de montadas. Isso
danifica os cantos das peças, além de mover os Neoprene de sua posição correta;
- Para vigas com revestimento externo, ajuste da peça no posicionamento deverá ser feito
pelo seu lado interno;
- Verificar condições de apoio, alinhamento, prumo e nivelamento da viga. As vigas devem
estar aprumadas e alinhadas em relação aos pilares admitindo-se uma tolerância de ± 5 mm
no prumo;
- As distâncias entre as faces laterais da viga e as faces do pilar devem ser distribuídas
igualmente;
- Executar a ligação definitiva da peça preenchendo os furos das vigas para que se solidarizem
aos pinos dos consoles com a grout fluido de alta resistência.
- Cortar as alças das vigas antes da montagem das lajes e telhas.
Na sequência se fará a montagem do eixo N-258,00, que é o eixo de apoio das vigas de
cobertura e somente após a montagem da cobertura como um todo, se fará a montagem das
vigas de pavimento dos eixos N-269,25 e N-263,00. O grauteamento com grout fluido de alta
resistência se procederá somente a equalização dos painéis de lajes protendidas deste trecho
da montagem.
Grout fluido de alta resistência Marca de Referência SikaGrout 250
As vigas deverão ser montadas sempre sobre almofada de elastômero Referência Neoprene
Dureza Shore A 60 e Módulo G (MPa) 1,0.
Os painéis protendidos serão primeiramente montadas nos eixos N-284,25, N-280,50 e N-273,00
em conjunto com as vigas de pavimento, por questões de espaço de canteiro e dos múltiplos
pavimentos deste setor.
Finalizando-se a montagem imediatamente se procederá a equalização dos painéis de lajes
protendidas e o chaveteamento dos painéis.
Após se fará a montagem nos eixos N-258,00, N-269,25 e N-263,00, em conjunto com as vigas de
pavimento.
Finalizando-se a montagem imediatamente se procederá a equalização dos painéis de lajes
protendidas e o chaveteamento dos painéis.
No fornecimento deverá estar considerado todos os aparelhos e escoramentos para a
equalização até a liberação do chaveteamento.
Depois disso e após a execução da laje moldada in-loco da decriptação e finalização da
cobertura se fará o capeamento da laje, com acabamento final.
- Apoios: Verificar as condições de apoio quanto a limpeza e tipo de apoio e fixar guias.
- Superfície de Apoio: Nivelar a superfície de apoio, aplicando argamassa seca industrializada
com instrumento adequado,
- Posicionamento: Posicionar a peça de acordo com as especificações de projeto;
- Aliviar Cabos: Somente após posicionamento da peça, aliviar os cabos de içamento e
proceder ao desengate;
- Fixação e Solidarização: Antes de executar a fixação definitiva e solidarização com o restante
da estrutura as lajes devem ser equalizadas pelo lado inferior e de imediatamente
consolidadas em pelo menos dois pontos em seu sentido longitudinal, deve-se solidarizar as
ligações da laje com as vigas quando estiver toda montada, minimizando possíveis danos
causados à estrutura caso algum acidente ocorra durante a montagem.
- Chaveteamento: Logo após equalizadas os painéis proceder o chaveteamento completo;
- Sobrecarga sem Capeamento: Não é permitido qualquer sobrecarga não prevista em
projeto no pavimento sem capeamento.
- Descimbramento: Proceder o descimbramento somente 28 dias após a concretagem
completa do capeamento.
É esperado que a frota de guindastes e caminhões estejam em estado de uso com segurança
e tenham a vida máxima de 12 anos.
No planejamento da montagem do pré-moldado identificou-se a necessidade de 3 tipos
básicos de guindastes na obra:
- Guindaste com padrão rodoviário para 100 toneladas Referência Liebherr LTM 1100.5.2,
é o guindaste base, utilizado, devido as dificuldades de acesso, para a montagem da
maioria das peças.
Guindaste Móvel para 100 ton Liebherr LTM 1100.5.2
- Guindaste com padrão rodoviário para 36,3 toneladas Referência Terex T 340-1 XL. É o
guindaste de apoio, podendo trabalhar montando parte das peças e descarregando e
carregando peças mesmo maiores e na montagem, em conjunto com o LTM 110.5.2 para a
verticalização dos pilares.
- 2 Guindautos para 20 toneladas Referência PK 55502 com carroceria aberta apta para
transportar peças de até 9,00 metros. Será utilizado para o transporte das peças no canteiro
e montagem de placas leves.
Pistas de Montagem
2.18.3. AVANÇO 01 - Pela Pista A
Pela PISTA A serão montados todos os elementos do trecho 01, ou seja, entre e inclusive os eixos
N-225,50 e N-294,25 e entre E-165,00 e 182,50:
- Observar que todos os cofres de bloco onde houver tráfego dos guindastes e carretas
deverão estar protegidos com tampa de laje de concreto e aterro de no mínimo 60cm de
material.
- Observar que os cofres dos blocos abaixo deverão estar livres, limpos, com o quadro de
rotação e alinhamento instalado e com o alinhamento geral conferido.
- Observar as questões de segurança do trabalho.
- Serão montados inicialmente, seguindo-se a ordem, os pilares PP3, PP4, PP5, PP15, PP16, PP17,
PP30, PP31, PP32 PP45, PP46, PP47, PP90, PP59, PP57, PP71, PP72 e PP73, com seus devidos
encunhamentos;
- Revisados os procedimentos de prumo e alinhamento, grautear os pilares, este procedimento
idealmente será feito contra a avanços diário;
- Após o grauteamento de todos os pilares montados e o complemento do aterro deste setor,
reservando-se as áreas onde haverá a concretagem futura das vigas de infraestrutura, serão
montadas as vigas de amarração de pilares e as vigas de pavimentos da cota 8,75.
- Alinhadas as vigas de pavimentos da cota 8,75 e grauteadas as vigas de amarração e
pavimento;
- Passa-se então a montagem dos painéis de laje do nível 8,75, com chaveteamento preliminar
e equalização;
- Na continuação monta-se as vigas cota 14,75, depois de alinhadas e grauteadas, monta-se
os painéis de laje deste trecho, deste nível;
- Seguindo, os painéis de fechamento do eixo N-273,00 acima do nível 14,75, entre os eixos E-
165,00 e E-182,50;
- Seguindo monta-se das vigas intermediárias;
- Depois vigas de cobertura, já com todos os insertes metálicos para montagem das terças,
pois ao final da montagem, as vigas de cobertura devem ser alinhadas com o conjunto de
terças e os demais elementos metálicos da cobertura;
- Por fim procede-se o grauteamento das vigas de cobertura e intermediárias;
- Em toda montagem, alinhamento e grauteamento de vigas e fixação dos painéis de
fechamento em seus aparelhos de chumbação, serão utilizados os guindautos, um em cada
extremo, com operário no cesto de elevação para acompanhamento da inserção e
alinhamento prévio da viga nos pinos de inserção e fixação definitiva dos painéis.
-
- Observar que todos os cofres de bloco onde houver tráfego dos guindastes e carretas
deverão estar protegidos com tampa de laje de concreto e aterro de no mínimo 60cm de
material.
- Observar que os cofres dos blocos abaixo deverão estar livres, limpos, com o quadro de
rotação e alinhamento instalado e com o alinhamento geral conferido.
- Observar as questões de segurança do trabalho.
- Serão montados inicialmente, seguindo-se a ordem, os segundos setores dos pilares PP13,
PP28, nos chumbadores dos mesmos.
- Na sequência os painéis de laje deste trecho, deste nível, com chaveteamento preliminar e
equalização;
- Finalizando com a montagem os painéis de fechamento do eixo N-273,00 acima do nível
14,75, entre os eixos E-147,50 e E-165,00 e entre os eixos N-273,00 N 280,50, tomando-se o
cuidado com a sequência nas posições ortogonais.
- Na sequência os painéis de laje deste trecho, deste nível, com chaveteamento preliminar e
equalização;
- Serão montados inicialmente, seguindo-se a ordem, os segundos setores dos pilares PP7, PP8,
PP9, PP10, PP11, PP12, PP22, PP23, PP24, PP25, PP80, PP81, PP82, PP83, PP84, PP85, PP26 e PP27,
nos chumbadores dos mesmos.
- Serão montados inicialmente, seguindo-se a ordem, os primeiros setores dos pilares PP65 e
P66, seguindo-se pelos pilares PP45, PP55, PP39 e PP54, com seus encunhamentos,
procedendo-se o alinhamento, prumo e correção de e o grauteamento dos mesmos;
- Será montado os segundos setores dos pilares PP65 e P66, nos chumbadores do mesmo.
- Serão montados inicialmente, seguindo-se a ordem, os primeiros setores dos pilares PP77,
PP79, PP76, PP78, PP6, PP21, PP36, PP51, PP62, PP74, os pilares PP20, PP35 e os primeiros setores
dos pilares PP86, PP50 e PP61, com seus encunhamentos, procedendo-se o alinhamento,
prumo e correção de e o grauteamento dos mesmos;
- Será montado os segundos setores dos pilares PP77, PP79, PP76, PP78, PP6, PP21, PP36, PP51,
PP62, PP74, PP86, PP50 e PP61, nos chumbadores do mesmo.
- A seguir serão montadas as vigas de pavimentos da cota 12,90 com seu alinhamento e
grauteamento;
- Na sequência os painéis de laje deste trecho, do nível, com chaveteamento preliminar e
equalização;
- A seguir serão montadas as vigas de pavimentos da cota 17,50 com seu alinhamento e
grauteamento;
- Na sequência os painéis de laje deste trecho, do nível, com chaveteamento preliminar e
equalização;
- A partir daí o corpo principal estará apto para a montagem final da estrutura metálica de
cobertura.
- Serão montados inicialmente, seguindo-se a ordem, os pilares PP18, PP19, PP33, PP34, PP48,
PP49, PP58, PP60, com seus encunhamentos, procedendo-se o alinhamento, prumo e
correção de e o grauteamento dos mesmos;
- A montagem dos painéis treliçados se darão durante a execução as vigas mondadas in loco
- Pela PISTA C serão montados os painéis de fechamento finais no eixo N-258,00 entre os eixos
E-102,50 e E-182,50.
- Pela PISTA D serão montados os painéis de fechamento finais no eixo N-280,50 entre os eixos
E-95,00 e E-147,50.
- Em toda montagem, alinhamento e fixação dos painéis de fechamento em seus aparelhos
de chumbação, serão utilizados os guindautos, um em cada extremo, com operário no cesto
de elevação para acompanhamento do alinhamento e fixação definitiva dos painéis.
Concretagem
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies.
Desforma
A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto,
aparentes ou não. Sendo que as superfícies aparentes deverão proceder imediatamente a
correção das mesmas. No caso dos pilares a forma será ser retirada somente aos 14 dias.
2.20.2. Vigas Gerais
As vigas moldadas in-loco do LabFab serão executadas com concreto 25MPa, com cobrimento
de 5 cm da armadura variarão, de acordo com o projeto. O dimensionamento será de acordo
com a exigência estrutural de cada situação.
CONCRETAGEM
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies.
DESFORMA
A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto,
aparentes ou não. Sendo que as superfícies aparentes deverão proceder imediatamente a
correção das mesmas. Será necessário observar o tempo de cura de no mínimo 14 dias para a
liberação do painel inferior e escoramento da mesma.
2.20.3. Escadas
As escadas in-loco do LabFab serão executadas com concreto 25MPa, com cobrimento de 5
cm da armadura variarão, de acordo com o projeto. O dimensionamento será de acordo com
a exigência estrutural de cada situação, seguindo as exigências do projeto de arquitetura.
DESFORMA
A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto,
aparentes ou não. Sendo que as superfícies aparentes deverão proceder imediatamente a
correção das mesmas. Será necessário observar o tempo de cura de no mínimo 14 dias para a
liberação do painel inferiores, mesmo assim será necessário a manutenção do escoramento por
28 dias.
São as lajes de piso nas circulações e sanitários próximo as escadas, de carregamento 300kg/m2.
CONCRETAGEM
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies.
DESFORMA
A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto,
aparentes ou não. Sendo que as superfícies aparentes deverão proceder imediatamente a
correção das mesmas. Será necessário observar o tempo de cura de no mínimo 14 dias para a
liberação do painel inferiores, mesmo assim será necessário a manutenção do escoramento por
28 dias.
CONCRETAGEM
A concretagem deverá ser feita com cuidado de maneira contínua, utilizando-se vibrador de
concreto tipo mangote de diâmetro adequado, sem encostar nas armaduras, de tal maneia a
se evitar o aparecimento de falhas, de brocas em ambas as superfícies, no entanto os últimos
7cm da espessura deve ser concretado apenas com o capeamento geral do pavimento.
Desforma
A desforma deve ser feito com cuidado para não danificar as superfícies do concreto,
aparentes ou não. Sendo que as superfícies aparentes deverão proceder imediatamente a
correção das mesmas. Será necessário observar o tempo de cura de no mínimo 14 dias para a
liberação do painel inferiores, mesmo assim será necessário a manutenção do escoramento por
28 dias.
VERGAS
Executadas acima das aberturas, sejam elas portas, janelas ou passagens, com canaleta “U”.
CONTRA VERGAS
Executadas abaixo das aberturas, janelas, com canaleta “U”.
CINTAS
Executadas em altura intermediária “U”, na altura intermediária e sempre que não houver
indicação ocorrerão em altura de a cada 140cm, também altura máxima do pé-direito, neste
caso se houve laje, poderá ser executada com canaleta “J” também para arremate final das
platibandas.
PILARETES
Os pilaretes deverão correr sempre descrever um vão máximo entre pilaretes, pilares e marcos
de 335 cm, ligando-se sempre no mínimo a duas vigas ou a uma viga e uma cinta. No caso dos
pilaretes a forma será normalmente o próprio vazio do bloco.
MARCOS
Os marcos de consolidação de alvenaria ocorrerão sempre onde houver uma abertura, seja
para passagem, porta ou janela. No caso dos marcos a forma será normalmente o próprio vazio
do bloco.
PREENCHIMENTO DAS PAREDES RESISTENTES AO FOGO POR 120 MIN
Embora toda o travamento por cintas e pilaretes confira a densidade de estrutura para uma
parede resistente ao fogo, neste caso, onde assinalado no projeto de arquitetura, nas escadas
enclausuradas para rota de fuga de emergência e nos ambientes da subestação e geradores,
todos os blocos de fechamento serão preenchidos com concreto 15 MPa.
Especialmente neste caso o concreto poderá ser executado em obra, preservando o consumo
de 250 kg/m3 de concreto e o traço em volume de 1:3:4 de cimento e areia média.
Para este caso será necessário somente o controle de procedimento de procedimento, gerando
documentação para a rastreabilidade futura.
EXECUÇÃO
Serão executadas comumente com as alvenarias. As Vergas e Contra Vergas fazem conjunto
com o marco de porta sendo a concretagem de cada um destes elementos deve ser realizada
em único tempo. Já as Cintas podem ser interrompidas em pilares. Pilaretes e Marcos, como
fazem parte da execução, devem ser concretados a cada 140 cm de elevação, onde
normalmente se amarrarão com outro elemento de consolidação horizontal.
CONCRETO
O concreto deve ser dosado de modo a se atender aos seguintes requisitos:
Resistência característica à tração na flexão (fctM,k) aos 28 dias, igual a 4,5 MPa (ensaiado
segundo a NM 55-1996)
Resistência característica à compressão (fck), aos 28 dias, 35 MPa (ensaiado segundo NM 101-
1996)
Utilização do cimento exclusivamente dos tipos II ou V
Relação água/cimento máxima de 0,50
Consumo mínimo de cimento de 350 Kg/m3
Consumo máximo de água de 185 litros/m3
Teor de argamassa em volume entre 48% e 52%.
Teor de ar incorporado (ar total) menor do que 3,0% (ensaiado segundo NM 47-2002)
Retração máxima aos 56 dias 400 μm/m (ensaiado segundo ASTM C157-1999)
Exsudação entre 1 e 4% (ensaiada segundo NM 102-1996)
Granulometria continua de agregados
Abatimento de lançamento de 10 ± 2cm
Tempo para início das operações de acabamento superficial, entre 4 e 5 horas.
PREPARO DO SUBLEITO
Subleito compactado a 100% do Próctor Normal, com índice de suporte Califórnia (CBR) mínimo
de 30% e expansibilidade inferior a 1%.
Os últimos 60 cm do subleito, deverão ser re-compactados em camadas de 20 cm a 100% do
Próctor Normal, erificados a cada 700 m2.
PREPARAÇÃO DA SUB-BASE
Sub-base de brita graduada com CBR não inferior a 100%, compactada a 100% do Próctor
Modificado, verificados a cada 700 m2. Pode-se utilizar a Brita Graduada faixa C do DNIT.
Prever maior espessura do material solto de modo a garantir a espessura compactada mínima
especificadas.
ADENSAMENTO DO CONCRETO
O adensamento deve ser realizado preferencialmente por vibração superficial (Laser Screed,
régua vibratória manual ou treliçada), ou com vibrador por imersão.
ACABAMENTO SUPERFICIAL
O acabamento superficial do concreto deve ser como solicitado no projeto de arquitetura,
desempeno vítreo com desempenadeira tipo helicóptero. É proibida a aspersão de água
durante qualquer etapa do acabamento do concreto.
PLANICIDADE E NIVELAMENTO
Na execução do piso interno deverão ser garantidos os seguintes parâmetros mínimos:
Índice de planicidade (FF): maior que 45/35 (valor médio/valor mínimo local)
Índice de nivelamento (FL): maior que 30/20 (valor médio/valor mínimo local)
CURA DO CONCRETO
A cura do concreto deverá ser úmida, mantendo-se a superfície do piso continuamente
saturada por no mínimo de 7 dias. Indica-se o sistema de cobertura com feltro simples e a rega
por cima do feltro.
TRATAMENTO SUPERFICIAL
Desempeno vítreo: Para melhoria das propriedades do concreto e se estiver de acordo com o
projeto de arquitetura, após 21 dias da execução do piso, dever-se aplicar o endurecedor
químico marca de referência MC-Bauchmie.
Desempenados comuns: não receberão o endurecedor de superfície
Pinturas ou revestimento epóxi: sobre o piso, a umidade e temperatura ambiente deverão
atender ao fornecedor e a norma NBR 14050-1998. Caso indicados revestimentos epóxi pela
arquitetura, nestas áreas não deverá ser aplicado endurecedor químico.
JUNTAS
Todas as juntas longitudinais ou transversais devem estar em conformidade com as posições
indicadas no projeto.
Juntas de Periferia: Para áreas sem tráfego e para juntas de periferia poderá ser empregado
selante de poliuretano dureza Shore A igual a 30±5;
Juntas nos corredores: As juntas localizadas nos corredores principais de tráfego deverão ser
reforçadas com argamassa epóxi (lábio polimérico);
As demais juntas (serradas ou construtivas): Deverão ser tratadas inicialmente com mástique de
poliuretano dureza Shore A igual a 50±5 nas áreas de trânsito;
Reparo das Juntas após 1 ano, ainda no prazo de garantia: As juntas serão substituídas nas áreas
de transito por selante de epóxi semirrígido de dureza Shore A igual a 80±5. Onde apresentarem
esborcinamento (quebra de bordas das juntas) neste período deverão ser reparadas com
argamassa epóxi (lábio polimérico).
Aplicação do Selante: O prazo para aplicação do selante deve aplicação do selante deve ser
definido em conjunto com o fornecedor, o tratamento prematuro poderá causar o
deslocamento ou ruptura do selante.
CONTROLE TECNOLÓGICO
Deve ser contratado os serviços de controle tecnológico pela CONTRATADA, prever a
amostragem de acordo com as normas.
Para o controle tecnológico do concreto será necessário adorar os seguintes procedimentos
mínimos:
Determinação do abatimento (slump test): Amostragem total, ou seja, ensaiar todos os
caminhões.
Resistência a compressão: Moldar 3 corpos de prova de todos os caminhões, amostragem total,
para rompimento de 1 corpo de prova com 7 dias, e 2 corpos de prova com 28 dias
Determinação da resistência a tração na flexão: Moldar 2 corpos de prova de 3 caminhões por
dia, amostragem parcial, para rompimento aso 28 dias
PLACA TESTE
Recomenda-se a realização de placa teste com área de 50 m2, para verificação dos
procedimentos executivos e do comportamento do concreto (tempo e uniformidade da pega,
trabalhabilidade e exsudação) e avaliação da qualidade do acabamento.
Nos anexos, com guarita, cabine de medição, central de resíduos e ambientes de apoio como
banheiros, copas, vestiários, possuem também piso armado, no entanto as exigências para a
concretagem não precisam ser idênticas as de utilização de deposito, industriais e de utilidades.
2.21.3. Bases de Concreto
O Concreto: 35 MPa.
Acabamento: de acordo com o projeto de arquitetura, desempenado fino
As escadas do LabFab Prédio 1, para acesso para acesso aos níveis 0,00 e 1,75 e as escadas
externas de maneira geral, para o piso possuem projetos específicos, algumas ligadas a cortinas
de concreto e outras diretamente sobre taludes. As internas terão corrimãos fixados às paredes
e as externas com corrimãos e guarda-corpos fixados diretamente a estrutura das escadas.
2.21.6. Pavimentos Externos Sem Tráfego de Caminhões
O Concreto: 35 MPa.
Acabamento: de acordo com o projeto de arquitetura, desempenado fino
O uma das áreas do afastamento em relação a Rua Belmiro João Salomão, a calçadas internas
e externas, o piso enfrente as guaritas e o piso das Centrais de Gases, possuem piso específico
projeto, e embora as exigências estruturais não sejam as mesmas que dos pisos principais,
quanto à execução e ao acabamento, deve-se colocar em prática as mesmas considerações
3. MEMORIAL DESCRITIVO
3.1. ESCAVAÇÕES
As escavações necessárias à execução de fundações devem ser feitas de modo a garantir
a estabilidade do elemento, sem que ocorra nenhum dano à vida, à propriedade, ou a ambas,
conforme norma NBR 9061 da ABNT.
Elas devem ser protegidas contra ação de água superficial ou profunda, mediante
drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol.
São consideradas escavações à prumo, as executadas até a profundidade de 1m,
tomando-se 50 cm para cada lado da base do elemento de fundação.
As escavações além de 1,5m de profundidade, devem ser convenientemente taludadas
ou protegidas com dispositivos adequados de contenção, que impeçam deslocamentos
danosos do terreno adjacente.
Para executar a escavação das sapatas, é feita inicialmente uma escavação até a cota
de fundo do elemento, acrescida em 5 cm. Essa escavação geralmente é em talude natural,
com geometria assimilada a um tronco de pirâmide, com uma folga de 50 cm para cada lado
na base do elemento.
O talude anteriormente mencionado é tanto mais vertical quanto mais resistente for o solo.
As inclinações normalmente variam de 1:1 à 1:3 (H:V).
Pode ser admitido inicialmente:
- Taludes em solos sem coesão - o ângulo de talude natural;
- Taludes de cortes em solos coesivos - de 45º a 60º;
- Taludes de cortes em rocha sã - de 90º.
Os taludes das escavações devem ser convenientemente protegidos, em todas as suas
fases executivas, contra os efeitos de erosão interna e superficial.
Para tanto, pode ser necessária a criação de patamares (bermas ou plataformas)
objetivando não somente melhorar as condições de estabilidade como também reduzir a
velocidade de escoamento superficial. Esse uso é obrigatório no caso de taludes de altura
superior a 10 metros.
A escavação dita “em galeria” requer o emprego de escoramentos com tábuas horizontais
e madeiramento vertical.
No caso de escavação de vigas baldrames, a altura é a da base do elemento até o nível
do terreno, sendo que se somamos 15 cm para cada lado para consideração da base e
acrescidos 5 cm na altura.
O reaterro deve ser executado com os cuidados necessários para impedir deslocamentos
danosos que afetem a estrutura.
3.2. FORMAS E ESCORAMENTOS
As formas e escoramentos deverão ser dimensionados e construídos obedecendo as
prescrições das normas brasileiras NBR 7190 e NBR 8800, respectivamente para Estruturas de
Madeira e para Estruturas Metálicas.
A rigidez e a colocação exata das formas e escoramentos é que irão garantir uma
execução perfeita da estrutura. A colocação alterada de formas e escoramentos poderá
produzir variações nas posições dos elementos estruturais, vindo a comprometer a estrutura. A
montagem das formas e escoramentos deve ser feita de maneira que fique facilitada a ação
da retirada dos mesmos.
Os escoramentos devem impedir que na ação do peso das formas, das cargas acidentais
e do concreto a ser aplicado, ocorram deformações prejudiciais à forma da estrutura, ou
esforços no concreto na fase de endurecimento.
A posição das formas, prumo e nível, será objeto de verificação permanente,
especialmente durante o processo de lançamento do concreto. Quando necessária, a
correção será efetuada imediatamente, com o emprego de cunhas, escoras, etc.
A determinação do tempo para remoção das formas e/ou escoramentos baseia-se na
resistência e desformabilidade do concreto utilizado. A remoção deve ser efetuada de maneira
que não ocasione distorções ou deformações mensuráveis à estrutura.
O suporte e escoramentos só devem ser removidos após análise dos resultados dos corpos
de prova ensaiados ter mostrado uma concordância com as limitações impostas.
Para que se tenha um bom aproveitamento das formas é necessário que observamos
alguns aspectos, como:
- Capacidade do equipamento de produção, transporte e içamento
- Detalhes construtivos das formas e facilidades de execução
- Tipo de acabamento
- Intempéries
- Sistema prático para colocação e retirada de formas
- Seleção adequada dos materiais constituintes das formas
São empregadas formas comuns em elementos de fundação. No caso de elementos de
estrutura moldada in loco as formas utilizadas devem prover o tipo de acabamento de superfície
no concreto necessário a atender as especificações da arquitetura. Significa que é de inteira
responsabilidade da CONTRATADA a escolha do tipo de forma utilizada para acabamento da
superfície do concreto aparente, seja ela do tipo madeira resinada ou plastificada.
3.2.1. Considerações
- Os projetos de formas, escoramentos e contraventamentos deverão ser de acordo com
as prescrições estabelecidas pela norma NBR 7190 da ABNT e submetidos a aprovação
da ZAÇÃO.
- Elas deverão ter a resistência necessária, para suportar os esforços resultantes da pressão
do concreto fresco, das operações de lançamento e adensamento do concreto, por
vibradores.
- Os escoramentos deverão ser capazes de resistir aos esforços atuantes e deverão manter
as formas rigorosamente em suas posições.
- d) O nivelamento e o prumo deverão ser verificados antes e logo depois do lançamento
e da vibração do concreto.
- Observar os apoios dos pontaletes sobre o terreno para evitar o recalque, quanto menor
a resistência do terreno maior a área de apoio do pontalete (tábua).
- As formas deverão ser tratadas com produtos desmoldantes que facilitem a
desmoldagem e o seu aproveitamento posterior, sem prejudicar a resistência superficial
do concreto.
- Antes da concretagem as formas deverão ser limpas internamente com jato de ar, para
remoção de resíduos de qualquer natureza, além de molhadas até a saturação.
- As juntas entre tábuas ou chapas devem ser bem fechadas, e protegidas internamente,
para impedir o vazamento da nata do cimento, que pode acarretar em vazios na
estrutura. Estes vazios podem deixar passagem para água, que pode atacar a armadura
no caso de concreto aparente.
- Para grandes vãos executar uma contra-flecha para compensar uma provável e
pequena deformação.
- As formas devem ser molhadas até a saturação, evitando-se assim a absorção da água
do concreto pela madeira.
- As formas devem ser mantidas no local, até que o concreto adquira resistência e rigidez
suficientes para suportar as cargas previstas.
3.4.2. Areia
O agregado miúdo será a areia natural e deverá ter condições de granulometria, ausência
de substâncias nocivas (torrões de argila, materiais carbonosos, materiais pulverulentos, sais,
etc.) e de impurezas orgânicas impostas pela NBR 7211 da ABNT. Deve-se manter a areia fora
de contato com chuva forte que consiga carregar suas parcelas finas. Havendo suspeita de que
a areia contém quantidades nocivas de impurezas orgânicas, serão preparados corpos de
prova que deverão apresentar uma resistência média, no mínimo a 95% da resistência média
apresentada por corpos preparada por corpos de prova preparados com areia considerada
normal.
Os principais ensaios à que são submetidos os agregados miúdos são:
- Composição granulométrica (NBR 7217)
- Teor de argila em torrões (NBR 7218)
- Teor de material pulverulento (NBR 7219)
- Avaliação de impurezas orgânicas (NBR 7220)
- Ensaio de qualidade (NBR 7221)
- Umidade superficial (NBR 9775)
A areia deverá ser estocada e mantida de tal maneira que evite a inclusão de qualquer
material impróprio no concreto. Não deve ser misturada com outros agregados.
3.4.3. Britas
Ele será constituído de grânulos resistentes e isentos de elementos lamelares. A sua
granulometria deve estar dentro dos limites estabelecidos pelas NBR 12261, NBR 12262 e NBR
12264 da ABNT. As proporções das britas Nº zero e 1, na mistura do agregado serão
estabelecidas nos estudos dos traços da dosagem racional do concreto. O material deve ser o
mais homogêneo possível, reproduzindo a mesma granulometria do laboratório.
Os agregados não devem reagir com o cimento dando lugar a produtos expansivos que
possam criar tensões internas na massa do concreto, que alterem ou diminuam as resistências
ou durabilidade dos mesmos. As substâncias nocivas, material pulverulento e materiais orgânicos
não deverão ultrapassar os limites impostos pela NBR 7211. Serão realizados ensaios de recepção
das britas conforme os métodos NBR 7216, NBR 7219 e NBR 6465 da ABNT.
O manuseio e a estocagem dos agregados serão feitos de modo a impedir segregação, ou
mistura com materiais nocivos. Os diferentes diâmetros dos agregados serão estocados
separadamente e dispostos de tal maneira a não permitir mistura entre eles.
3.4.4. Água
A água a ser utilizada deverá ser limpa, livre de teores prejudiciais, de substâncias estranhas
e outras impurezas que possam alterar a qualidade do concreto. Presumem-se satisfatórias as
águas potáveis e que tenham pH entre 5,8 e 8,0. As quantidades de cloretos e sulfatos deverão
ser inferiores aos máximos permitidos na NBR 6118 da ABNT.
A quantidade de água a ser adotada deve ser precisa. Se for colocada a mais ou a menos,
provocará redução nas suas resistências mecânicas, em um aumento da retração hidráulica,
diminuição de sua durabilidade entre outros.
3.4.5. Traços
A fixação do traço de concreto, será tal que se assegura, uma massa plástica trabalhável,
de acordo com as dimensões das peças, da distribuição das armaduras no seu interior e com
os processos de lançamento e adensamento.
Os traços de concreto deverão ser determinados pela CONTRATADA, aprovados pela
ZAÇÃO e dosados racionalmente de acordo com as curvas granulométricas dos materiais
inertes, de maneira que seja obtido um concreto denso, impermeável, e com resistência final e
coeficiente de variação pretendidos com a menor quantidade de cimento possível.
Os materiais componentes devem ser medidos em peso. A umidade dos agregados deverá
ser determinada frequentemente por métodos precisos e tomada de consideração na
determinação do traço do concreto (fator água/cimento).
Concretos a empregar tem suas resistências descritos em cada elemento neste memorial e
no próprio projeto.
Em caso de utilização do concreto bombeado deverá ser pesquisado o traço apropriado
à movimentação para esse equipamento, devendo ser controlada a plasticidade do concreto
através de "slump-tests".
3.4.6. Preparo e Transporte
Caso seja empregado cimento em sacos, os traços serão obrigatoriamente determinados
de tal maneira que não se use fração de saco de cimento. A quantidade de água adicionada
ao concreto deverá ser estabelecida tendo sempre em vista a umidade dos agregados. Os
agregados e o cimento serão medidos em peso.
O amassamento do concreto só será permitido por processos mecânicos e o tempo de
mistura deverá ser o suficiente para garantir uma consistência uniforme do concreto. A mistura
deve ser homogênea, a falta de homogeneidade da mistura determina decréscimo sensível da
resistência mecânica e da durabilidade do concreto.
O concreto deverá ser transportado do misturador ao local de lançamento o mais rápido
possível, por método que impeça a segregação ou perda de componentes e de maneira a
assegurar que a qualidade exigida do concreto seja obtida.
O tempo de transporte do concreto, decorrido entre o início da mistura até a entrega, deve
ser de forma que o fim do adensamento não ocorra após o início de pega do concreto lançado
e das camadas ou partes contínuas a essa remessa (evitando a formação de junta fria).
No transporte deve-se cuidar com a evaporação da água de amassamento, início de pega
do cimento, absorção de água pelos agregados, trituração dos agregados.
3.4.7. Lançamento
Nenhum concreto deverá ser lançado sem que a armadura, as formas e os acessórios,
tenham atendido as respectivas posições definitivas especificadas nos desenhos de projeto e as
demais impostas pela NBR 6118.
Não será permitida queda vertical superior a 2,0 m, exceto quando equipamentos próprios
sejam utilizados, a fim de se evitar a segregação. Para peças estreitas e altas a queda vertical
não poderá ser superior a 1,5 m. O consumo mínimo de cimento é de 350 Kg/m³. O concreto
deverá ser lançado continuamente, ou em camadas não mais espessas do que 40 cm, num
ritmo de concretagem que permita a colocação da segunda camada antes do início da pega
da camada inferior.
Não se admitirá o uso do concreto redosado, nem do concreto que foi contaminado por
elementos estranhos.
Todo concreto deverá ser bem adensado, usando vibradores de tipo e tamanho aprovados
pela ZAÇÃO. A vibração será executada cuidadosamente, para evitar que se desloquem as
armaduras, e o aparecimento de vazios ou que seja provocada a segregação. Na massa do
concreto, não serão permitidos a vibração excessiva e o uso de vibradores, horizontalmente,
para empurrar o concreto dentro das formas. É preferível vibrar por períodos curtos em locais
próximos, a vibrar muito tempo em locais mais afastados. O adensamento consiste
essencialmente em vibrar o concreto conseguindo-se uma redução do ângulo de atrito interno,
que possibilita a acomodação da massa, expulsando o ar.
A fim de evitar que a concretagem seja interrompida devido a avaria de equipamento,
interrupção no fornecimento de energia, etc., a CONTRATADA deverá dispor de pelo menos um
jogo de equipamento extra que em qualquer circunstância, assegure a execução da mistura,
transporte, lançamento e adensamento do concreto.
Em tudo deverá ser obedecido a NBR 6118.
3.4.8. Juntas de Dilatação
O projeto e execução das juntas de dilatação é outro procedimento de importância vital
para as estruturas.
A abertura das juntas deve ser compatível com os deslocamentos da estrutura, absorvendo
todos os seus movimentos. As juntas devem ser cuidadosamente vedadas com aparelhos
próprios ou com utilização de mástique vedajuntas.
A deterioração do material ou a execução malfeita, permitem a acumulação de partículas
finas, reduzindo a capacidade de absorção de deformações do material, provocando quebra
dos cantos das juntas.
3.4.9. Juntas de Concretagem
As juntas de dilatação devem localizar-se onde for verificado o menor esforço de
cisalhamento com um ângulo de 45º.
A localização e execução das juntas de concretagem devem ser estabelecidas de comum
acordo com a ZAÇÃO. As juntas, antes de receber o novo concreto, devem ser limpas, sendo a
nata do cimento removida por meios mecânicos ou manuais e retirados os materiais soltos ou
pulverulentos.
Recomenda-se a aplicação de uma pequena camada de argamassa, igual à do
concreto, sobre a superfície já preparada.
A idade dos concretos não deverá ser superior a 15 dias. No caso de a idade do concreto
velho ultrapassar este limite, deverá ser procedido um exame das condições estruturais da junta
de concretagem, para julgar da necessidade de uma colagem com cola epóxi.
3.4.10. Cura, Proteção e Reparo do Concreto
Imediatamente após o lançamento do concreto, as superfícies serão protegidas
efetivamente por meio de sacos, lonas, areia, etc., molhados periodicamente, de modo que a
superfície do concreto se conserve constantemente úmida, durante pelo menos 7 dias. Esse
procedimento tem como objetivo evitar que evapore da mistura do concreto a água necessária
a hidratação do cimento.
A água utilizada na cura deverá ser limpa e isenta de substâncias prejudiciais estranhas.
A CONTRATADA deverá tomar as precauções para que o concreto recém lançado não
seja danificado.
Os defeitos porventura existentes no concreto, como quebras, fissuras, furos, etc., deverão
ser imediatamente comunicados à ZAÇÃO, a qual a seu critério poderá autorizar a sua
reparação, dentro de 24 horas após a remoção das formas. Depois de constatada a falha ela
não deve ser fechada, para esconder uma eventual falha de concretagem. Essa falha deve ser
tratada com providências de um conserto técnico que não prejudique a estabilidade ou
uniformidade da estrutura. Os serviços de reparo devem ser previamente esquematizados e
executados com o acompanhamento da ZAÇÃO.
Onde o defeito se apresentar, o concreto deverá ser cortado e as superfícies lavadas com
água limpa. Em seguida, deverá ser aplicada uma camada fina de adesivo epóxi de pega lenta
e a cavidade preenchida com concreto ou argamassa quase seca. A superfície assim reparada
deverá ser mantida úmida durante, pelo menos 7 (sete) dias.
Se as falhas ultrapassarem a 2 cm de profundidade, deverá ser aplicado um chapisco e
encher com argamassa preparada com água dosada e adesivo aprovado pela ZAÇÃO.
3.4.11. Controle
Quando se projeta e se executa uma estrutura de concreto, tem-se como principal objetivo
conseguir uma estrutura de custo mínimo e que apresente um nível de segurança compatível
com sua responsabilidade. Para atingir esses objetivos, vários parâmetros de qualidade são
estabelecidos nos projetos e devem ser controlados durante a execução dos mesmos. O
controle de execução dos serviços de concreto será rigoroso, conforme item 9.2 da NBR 6118
da ABNT.
Um controle adequado é obtido através do uso de materiais satisfatórios, corretamente
dosados e misturados, bom procedimento de transporte, cura e ensaios.
Para cada 100 m³ de concreto serão retirados no mínimo nove corpos de prova para serem
ensaiados: três deles após 3 dias, três após 7 dias e outros 3 após 28 dias. A moldagem e o ensaio
dos corpos de prova serão realizados de acordo com as normas da ABNT. A critério da ZAÇÃO
poderão ser moldados mais de 3 corpos de prova de ruptura a 90 dias.
O controle da resistência do concreto deve ser feito previamente, ou seja, o controle dos
materiais, equipamentos e procedimentos, procurando minimizar os riscos de controle final, pela
resistência, se obterem resultados indesejáveis.
O controle de trabalhabilidade será feito através de "slump-tests" e os de qualidade através
dos métodos encontrados nas normas da ABNT.
3.4.12. Retirada das Fôrmas e Escoramentos:
A retirada das fôrmas e escoramentos, deve ser executada sem choques, pôr meio de
esforços puramente estáticos e somente depois que o concreto tenha adquirido resistência para
suportar, sem inconvenientes, os esforços aos quais é submetido.
- Fixam-se os seguintes períodos para retirada das fôrmas e escoramentos:
- 3 Dias completos, para as tábuas laterais das colunas, pilares e vigas;
- 8 Dias completos para as lajes;
- 28 Dias completos, para as escoras das vigas e lajes de grandes vãos.
- Uma vez retirada dos seus lugares, as escoras não devem ser repostas.
- Não é permitida a colocação de cargas sobre as peças recentemente concretadas.
- O escoramento não deve transmitir as cargas diretamente ao terreno e sim por intermédio
de um pranchão ou tábuas de boas condições e devem ser mantidas em posições
convenientes.
- As fôrmas, para as peças de grandes vãos devem ter contra-flexa tal que, depois de sua
retirada, tomem as peças, a posição projetada.
3.4.13. Prova de Carga
Os corpos de prova na realidade representam mais uma resistência potencial do que uma
resistência real da estrutura. Para serem significativas as conclusões sobre a resistência do
concerto devem-se utilizar uma amostragem de ensaios que permita estimar com razoável
precisão as características do concreto empregado na obra.
Se houver qualquer falha de concretagem, o concreto apresentar baixa tensão de ruptura,
ou houver ainda qualquer violação das especificações, serão requeridas provas de carga pela
ZAÇÃO, como recomenda a NBR 6118, para avaliar o perfeito desempenho da estrutura, após
análise das possíveis deficiências estruturais da mesma.
3.5. ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS
Dureza Shore A 60
Módulo G (MPa) 1,0
A superfície de contato entre a almofada de elastômero e o apoio deve ser lisa e horizontal.
Caso existam imperfeições exige-se a regularização com argamassa.
Não é permitida a utilização de duas ou mais almofadas de elastômero, colocadas
superpostas ou encostadas lado a lado sob a mesma peça a ser apoiada.