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E O ESTADO DE HOJE
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................5
2. CONTEXTO HISTÓRICO....................................................................................6
3. ESTADO DE NATUREZA....................................................................................6
4. PACTO (CONTRATO SOCIAL)...........................................................................7
5. SOCIEDADE CIVIL..............................................................................................9
6. PROPRIEDADE ................................................................................................10
7. DIREITO DE RESISTÊNCIA.............................................................................10
8. CONCLUSÃO....................................................................................................13
9. REFERÊNCIA....................................................................................................14
1. INTRODUÇÃO
2. CONTEXTO HISTÓRICO
3. ESTADO DE NATUREZA
tem o direito de dispor de posses próprias. Entretanto, ele não tem o direito de
matar qualquer outro homem. Isto porque para Locke, há uma Lei da Natureza:
essa Lei da Natureza é a razão que ensina todos os homens a serem iguais e
que nenhum dos indivíduos deve prejudicar outra pessoa “na saúde, na liberdade
ou nas posses”.
John Locke parte de princípios de que o ser humano nem é bom e nem
ruim estando em estado de natureza, e sim os indivíduos seriam neutros, que
teriam a tendência de ser uma pessoa boa, pressupondo dois conjuntos de leis:
as leis da natureza e as leis de Deus, sem a influência do homem. Afirmando
que são neutros e com tendência de que são boas, então para Locke o estado
de natureza é tudo bom.
Temos bem claro então, que existem muitas diferenças entre as
abordagens de Hobbes e Locke. Para Locke, o Estado de Natureza não é
desorganizado. Há a uma lei que garanta a estabilidade: a Lei da Natureza.
Os diretos naturais são direito a vida, direito a propriedade e o direito a
punir. Para Locke o direito a propriedade é um estado obrigatório, assim
reconhecendo os limites do homem, respeitando um ao outro, punindo as
pessoas que cometerem algum tipo de infração. A pessoa deve ser punida, mas
não com a morte e sim proporcional com os atos sofridos por causa das leis da
natureza e leis de Deus.
Por isso a criação de leis.
Leis estabelecidas, conhecidas, recebidas e aprovadas por meio de
conhecimentos criadas pelo ser humano para que o indivíduo seja livre.
Juízes imparciais, para que haja um julgamento justo e honesto.
Poder coercitivo, para poder colocar em pratica as leis criadas.
A principal razão pela qual o homem abre mão do estado de liberdade
total é o fato de ter um interesse comum a todos. O direito e a garantia da
propriedade. “Não fosse a corrupção de homens degenerados não seria preciso
sair do Estado de Natureza”. Estando a execução das leis a cargo de todos os
indivíduos (não há divisão do trabalho que garanta a execução das leis, ou seja,
não há uma entidade que garanta o cumprimento das leis) o risco é o de julgar
em causa própria.
O Estado vai surgir para garantir uma boa vida, estando em estado de
natureza, ou seja, se o indivíduo tem um problema ou outro, mas é solucionado,
iremos garantir uma vida boa a todos, sendo criado o Estado com o
consentimento compreendendo o indivíduo.
Nessa criação de Estado, o indivíduo é dono de seus direitos, mas o
estado poderá agir em seu nome, já Locke propõe que ele seja um dos primeiros
autores a falar sobre a separação de poderes e ele vai partir dos princípios que
o poder deve se limitados, executivo (rei), legislativo (parlamento) e o federativo
(relações internacionais), com poderes separados trabalhando harmonicamente
entre si. Para Locke o povo é a nobreza rica dando o direito de votar e escolher
que é merecedor de representa como indivíduo.
5. SOCIEDADE CIVIL
6. PROPRIEDADE
"A maior parte das coisas realmente úteis à vida do homem são,
em geral, de curta duração e, tal como a necessidade de subsistência,
obrigou os primeiros membros das comunidades a procurar por elas,
...se não forem consumidas pelo uso, estragar-se-ão e perecerão por
si mesmas: o ouro, a prata e os diamantes são artigos que a
imaginação ou o acordo atribui valor, mais do que pelo uso real e
sustento necessário da vida. (...)
E assim originou-se o uso do dinheiro – algo de duradouro que os
homens pudessem guardar sem se estragar e que, por consentimento
mútuo, recebessem em troca sustentáculos de vida, verdadeiramente
úteis, mas perecíveis. (...)
Mas como o ouro e a prata são de pouca utilidade para a vida
humana em comparação com o alimento, vestuário e transporte,
tendo valor somente pelo consenso dos homens, enquanto o trabalho
dá em grande parte a medida, é evidente que os homens
concordaram com a posse desigual e desproporcionada da terra,
tendo descoberto, mediante consentimento tácito e voluntário , a
maneira de um homem possuir licitamente mais terra do que aquela
cujo produto pode utilizar, recebendo em troca, pelo excesso, ouro e
prata, que podem guardar sem causar danos a terceiros, uma vez que
esses metais não se deterioram nem se estragam nas mãos de quem
os possui" (Locke, 1.973:59).
7. DIREITO DE RESISTENCIA
sociedade civil uns com os outros, mas os que não têm essa apelação
em comum, ..., se encontram em estado de natureza sendo cada um,
onde não há outro, juiz para si e executor, o que constitui, ..., o estado
perfeito de natureza" (Locke, 1.973: 73).
de sua vida fazendo escolhas, que para Locke o homem nasce nem bom e nem
mal podendo fazer suas escolhas através de Leis da Natureza e as Leis de Deus.
Com uma grande influência na formação do Estado em que hoje vivemos, Locke
conseguiu dividir os poderes do estado em três poderes: legislativo, executivo e
federativo. Onde o legislativo é o mais importante para a população, pois é
representada pelo povo.
Locke é importante no conceito de propriedades escrevendo sobre posse,
já que o primeiro conceito fala de vida, liberdade que é um estado e natureza, na
posse fala que todo indivíduo tem direito a propriedades. Locke informa que o
ser, tem direito a resistência e que ninguém que é escolhido para representar a
sociedade não pode impor poder sobre a população não impondo tirania,
acontecendo isso a população tem o direito de destituir o representante para
restabelecer a sociedade através do contrato social.
9. REFERÊNCIAS
John Locke,
Disponível em:
<http://www.suapesquisa.com/biografias/john_locke.html>. Acesso
em: 26 maio 2016.