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CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS- STJ/2015

ANALISTA JUDICIÁRIO- ADMINISTRATIVA


AULA 00 - Demonstrativa
Prof. Edson Marques

Olá! Como vai?

Estamos iniciando o
novo curso de Direito
Administrativo, teoria e exercícios, para o concurso STJ -
Superior Tribunal de Justiça. Este curso será voltado para os
cargos de Analista Judiciário, área Administrativa .

Eu sou o Prof. Edson Marques e é um prazer camin har


contigo para obtermos essa grande vitória . Bem, assim, deixe-me
fazer uma breve apresentação. Ocupo o cargo de Defensor Público
Federal, promovido para a Categoria Especial, com atuação no STJ
(sou titular do 70 Ofício Superior Cível) . Além disso, ministro au las
em cursos preparatórios para concursos, graduação e pós-graduação
em Brasília nas cadeiras de Direito Administrativo e Direito
Constitucional.

Em relação a minha expenencia sobre concursos


públicos, que considero razoável, passa pelos cargos de Advogado da
União, Analista Judiciário no STJ e STF, Técnico Judiciário no STJ,
Técnico de Finanças e Controle no Min. Fazenda. Obtive, ainda,
aprovação em diversos outros certames, ta l como Procurador da
Fazenda Naciona l, Delegado de Polícia Federa l, Advogado Junior da
CEF, Técnico Judiciário TST, Analista Judiciário - Execução de
Mandados do TRF 1 a Região e do TJDFT, dentre outros.

E o nosso curso? Teremos 14 Cgyator zel aulas, além


dessa demonstrativa, assim compreendidas:

AULA 00. 1 Noções de organização administrativa. 1.1


Centralização, descentralização, concentração e
desconcentração.

AULA 01. 1.2 Administração direta e indireta. 1.3


Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades
de economia mista.

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AULA 02. 9.4 Entidades paraestatais e terceiro setor:


serviços sociais autônomos, entidades de apoio,
organizações sociais, organizações da sociedade civil de
interesse público.

AULA 03. 1 Estado, governo e Administração Pública. 1.1


Conceitos. 1.2 Elementos. 2 Direito Administrativo. 2.1
Conceito. 2.2 Objeto. 2.3 Fontes. 6 Regime juridico-
administrat ivo. 6.1 Conceito. 6.2 Prinápios expressos e
implícitos da Administração Pública.

AULA 04. 5 Poderes da Administração Pública. 5.1


Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia. 5.2 Uso
e abuso do poder.

AULA OS. 3 Ato administrativo. 3.1 Conceito, requisitos,


atributos, classificação e espécies. 3.2 Extinção do ato
administrativo: cassação, anulação, revogação e
convalidação. 3.3 Decadência administrativa.

AULA 06. 11 Processo administrativo: Lei no 9.784/1999.

AULA 07. 12 Licitações. 12.1 Legislação pertinente.


12.1.1 Lei no 8.666/1993. 12.1.2 Lei no 10.520/2002 e
demais disposições normativas relativas ao pregão. 12.1.3
Decreto no 7.892/2013 (sistema de registro de preços).

AULA 08. 12 contratos administrativos. 12.1 Legislação


pertinente. 12.1.1 Lei no 8.666/ 1993. 12.1.4 Decreto no
6.170/ 2007, Portaria Interministerial MPOG/ MF/CGU no
507/ 2011 e Instrução Normativa do STN no 1/ 1997
(convênios e instrumentos congêneres).

AULA 09. 8 Serviços públicos. 8.1 Conceito. 8.2


Elementos constitutivos. 8.3 Formas de prestação e meios
de execução. 8.4 Delegação: concessão, permissão e

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autorização. 8.5 Classificação. 8.6 Prinápios.

AULA 10. 10 Controle da Administração Pública. 10.1


Controle exercido pela Administração Pública. 10.2
Controle judicial. 10.3 Controle legislativo.

AULA 11. 10.4 Improbidade administrativa: Lei no


8.429/1992.

AULA 12. 7 Responsabilidade civil do Estado. 7.1


Evolução histórica. 7.2 Responsabilidade civil do Estado
no direito brasileiro. 7.2.1 Responsabilidade por ato
comissivo do Estado. 7.2.2 Responsabilidade por omissão
do Estado. 7.3 Requisitos para a demonstração da
responsabilidade do Estado. 7.4 Causas excludentes e
atenuantes da responsabilidade do Estado. 7.5 Reparação
do dano. 7.6 Direito de regresso.

AULA 13. 14. 4 Agentes públicos. 4.1 Legislação


pertinente. 4.1.1 Lei no 8.112/1990. 4.1.2 Disposições
constitucionais aplicáveis. 4.2 Disposições doutrinárias.
4.2.1 Conceito. 4.2.2 Espécies. 4.2.3 Cargo, emprego e
função pública. 4.2.4 Provimento. 4.2.5 Vacância . 4.2.6
Efetividade, estabilidade e vitaliciedade. 4.2.7
Remuneração. 4.2.8 Direitos e deveres.

AULA 14. 4.2.9 Responsabilidade. 4.2.10 Processo


administrativo disciplinar.

E a propósito, utilizo o método de quanto mais melhor,


ou seja, quanto mais questões, mais preparados estaremos. Que
inclusive, para minha felicidade, recentemente, em uma pesquisa
especializada foi sugerido como um dos melhores para estudos para
concurso. (Confira: http :/ / mude.nu/ estudo- 10-mel ho res-formas/ )

Então, nesta au la vou abordar, a título de introdução e

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demonstração, dois institutos que são bastantes cobrados nas provas


CESPE, vamos falar da desconcentração e da descentralização
administrativa.

Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa.

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SUMÁRIO

1. Organização Administrativa .................................................................... 6


1.1 Desconcentração e Descentralização política ........................................ 6
1.2 Desconcentração e Descentralização Administrativa .......................... 12
QUESTÕES COMENTADAS .......................................................................... 16
QUESTÕES SELECIONADAS ....................................................................... 32
GABARITO: ............................................................................................... 37

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1. Organização Administrativa

1.1 Desconcentração e Descentralização política

Antes de adentramos ao ponto central, devemos partir


da noção de Estado, para então compreendermos os institutos que
merecem nossa atenção.

Pois bem . É sabido que o Estado, instituição pol ítica,


foi criado para cuida r dos interesses co letivos . Por isso, devemos
considerá-lo como sendo o 1° setor, visto ser uma das primeiras
instituições criadas pelo homem .

No Estado, 1 o setor, como regra, tem-se a submissão


ao reg ime de direito público (reg ime especia l), a prevalência do
interesse público (supremacia do interesse público sobre o privado),
bem como a indisponibilidade desse interesse. Por tudo isso, dizemos
que se trata de setor público, de modo que as pessoas que são
criadas neste setor são pessoas jurídicas de direito público.

Com efeit o, o Estado (1° setor} é compreendido como


um ente político. I sto é, trata -se de uma pessoa jurídica,
politicamente organizada, de modo a contemplar três
elementos essenciais, sendo povo, território e soberania ou
governo. Há quem ainda inclua a finalidade.

Essa def inição parte dos estudos formulados por


Montesquieu, para quem o Estado, organização pol ít ica, é concebido
para bem promover os interesses coletivos (f inalidade) e, portanto,
ser democrático.

E, para isso, deve o Estado contemplar a existência da


separação de poderes, ou seja, não pode haver a concentração
de funções (Poder} ou atividades em um único órgão ou
pessoa, sob pena desse Estado se tornar absolutista .

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Por isso, formulou Montesquieu a chamada separação


de poderes estatais, que fora adotada por nossa Constituição
(tripartição de poderes), ao prevê a existência de funções distintas a
ser conferida a órgãos distintos do Estado, ou seja, ao Executivo,
Legislativo e Judiciário.

Esse processo, de separar poderes, criando órgãos


distintos para realizar cada uma de suas funções políticas é
denominado de desconcentração política.

LEMBRE-SE: O Estado é uma organização política, dotada de

personalidade jurídica de direito público, que, modernamente,

congrega três funções ou poderes (Legislativo, Judiciário e

Executivo). ~ ~
- /,

Perceba a função executiva também é


que
denominada administrativa e, por isso, muitas vezes se confunde o
Poder Executivo com a Admin istração Pública. Todavia essa
simplificação não é co rreta na medida em que a Adm inistração
Pública se encontra inserida nos três poderes, conforme se constata
do art. 37, caput, da Constituição Federal :

Art. 37. A administração pública direta e indireta


de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoa lidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, ta mbém, ao segu inte:

Explico Isso.

É que, muito embora haja essa divisão de funções


( legislativa, executiva e judiciária), sendo cada função exercida de
forma primordial ou principa l por um órgão independente (além de
seus órgãos auxiliares), ou seja, como função típica, é possível
verificar que há funções atípicas ou anômalas, que também serão

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exercidas concom itantemente por tais órgãos de Poder.

Observe que cada função é exercida por órgãos


especiais definidos como Poder Executivo, Poder Judiciário e
Poder Legislativo, significando dizer que um não está subordinado
aos outros (independentes), tendo suas limitações e prerrogativas
conf eridas constitucionalmente, mas, por outro lado, um controle o
outro (harmônicos = check and balance - sistema de freios e
contra pesos) .

Então, va le ressaltar que cada Poder (órgão que


exerce a função pol ítica do Estado) além de sua função típica
(finalistica), exerce outras funções, de forma atípica ou
anômala.

Por exemplo, ao Poder Executi vo cabe o exercício da


função típica administrativa, que é de gerir a máquina estatal,
rea lizar os serviços públicos e concretizar as políticas públicas, dentre
outras atividades. No entanto, também cabe, de forma atípica, o
exercício das f unções legislativas (tal como a edição de Medidas
Provisórias, leis delegadas etc) e de julgar 1 (condução de processos
administrativos etc) .

Por
outro lado, aos dema is Poderes, isto é, ao
Legislativo e ao Judiciário caberá o exercício de forma atípica ou
anômala das funções que seriam funções típica s de outro poder.

Assim , além de legislar e fi sca lizar os gastos públicos,


ao Legislativo cabe realizar a organização e funci onamento de suas
atividades (função administrativa), bem como julgar os
parlamentares por falta de decoro ou, no âmbito do Senado, por
exemplo, julgar o Presidente por crime de responsabilidade (função
judiciá ria) .

1
Pru1e da doutrina não admite o exercício da fimção jtuisdicional por pru1e do Executivo, sob o
fimdamento de que suas decisões, em processos administrativos, não teriam a força de coisa j ulgada, ou
seja, nã.o seria definitiva, ante a possibilidade de revisão pelo Judiciário.

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De igual forma, ao Poder Judiciário, além de dizer o


direito no caso concreto, promovendo a pacificação social, resolvendo
os conflitos de interesse (função judiciária), também terá que gerir
seus serviços, seus servidores, realizar concursos, licitações et c
(função administrativa) e elaborar seu regimento interno e expedir
resoluções administrat ivas (função legislativa).

Por isso, ante essa comp lexidade de atuações e as


inúmeras atividades que devem desempenhar o Estado, além de suas
funções primordiais (poderes), é necessária uma organizada estrutura
administrativa a fim de promover seus objetivos.

Nesse sentido, e como já ressaltamos, foi estabelecida


essa divisão de funções entre os três órgãos ou poderes
(desconcentração política).

Porém, no nosso caso, é possível percebermos que


esses órgãos estão na estrutura de um Ente Político que, conforme a
Constituição Federa l, chama -se República Federativa do Brasil.

Observe então que nosso Estado (República Federativa


do Brasil), antes constituído como um Império deixou de ser um
Estado Central, ou seja, aquele que não tem divisão política
interna de competências, para ser uma Federação.

Significa dizer, portanto, que promoveu uma


distribuição de competências entre outros Entes Políticos internos.
(Forma de Estado: Federativa)

Cuidado.

Você deve perceber que temos dois momentos


distintos. Um quando se repartiu o Poder, criando fun ções distintas e
conferindo-as a órgãos distintos. Outro, quando o Estado, antes
central, reparte-se em unidades políticas internas com competências

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próprias.

Podemos fazer o seguinte esquema:

Sem divisão (absoluto) ---+ Concentrado


• Poder
{
Dividido (separação) ---+ Desconcentrado
Estado
Sem divisão (Unitário) ---+ Centralizado
• Teccltórlo {
Dividido (federação) ---+ Descentralizado

Com efeito, essa distribuição de competências entre


unidades políticas distintas do Ente Central (R. F. Brasil), ou seja, a
criação da Federação decorre da necessidade de aproximar a
realização das atividades Est atais ao povo.

Isso porque o Estado centralizado, na dimensão do


nosso, torna-se mais lento, com dif icu ldades de atender aos reclamos
populares e a necessidade de se promover determinados serviços
públicos.

Por isso, empree ndeu-se uma repartição {territorial}


de atribuições - competências políticas -, criando-se outros
entes poHticos, o que se denomina de descentralização
política.

Importante compreender que essa descentralização é


realizada por força da Constituição, conforme a criação dos Entes
Federados, nos moldes do art. 18 da CF/88, sendo: a União, os
Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios. Vejamos :

Art. 18. A organização político-administrativa da


República Federativa do Brasil compreende a Un ião, os
Estados, o Distrito Federa l e os Municípios, todos
autônomos, nos termos desta Constitu ição.

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Então, vamos relembrar:

O Estado {República Federativa do Brasil) exerce


três funções primordiais por órgãos criados para isso
{desconcentração política). Funções que integrarão as
competências distribuídas aos entes políticos internos que
foram criados para exercer tais competências que decorrem
do Ente central {descentralização política).

Logo se percebe o exercício da função


que
administrativa é concebido para ser realizado pelo Estado ou
seus entes políticos internos. Desse modo, quando o Estado ou os
entes políticos internos estão exercendo a função administração serão
chamados de Administração Pública.

Ocorre que o Estado Central (República Federativa do


Brasil) passa a atuar no campo externo (internaciona l), deixando que
no campo interno atuem seus entes políticos ( Estado
descentralizado) . Assim, quando os entes políticos atuam
internamente é o próprio Estado quem estará realizando
diretamente a função administrativa.

Nesse sentido é que o Decreto-Lei n° 200/67, em que


pese não se atentar para o exercício de funções atípicas pelos demais
poderes e tratando apenas do p lano federa l, estabeleceu o conceit o
de Administração Pública Direta , vejamos:

Art. 4° A Administração Federal compreende:


I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços
integrados na estrutura administrativa da Presidência
da República e dos Ministérios.

Portanto, a Administração Pública Direta


compreende os próprios Entes Políticos, ou seja, União, Estados-
membros, Distrito Federal e Municípios, todos com

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personalidade jurídica de direito público à semelhança do Estado


Central (República Federativa do Brasil) no exercício da f unção
administrativa .

Pois bem . Podemos concluir o seguinte:

O Estado inicialmente concentrado e centralizado


reparte internamente suas funções políticas entre órgãos de poder
denominados Executivo, Legislativo e Judiciário (desconcentração
política), depois se reparte em diversos entes polít icos a fim de
dividir, distribuir a titularidade de certas competências e o exercício
de suas atribuições, criando a União, os Estados- membros, o Distrito
Federal e os Municípios (descentralização política).

1.2 Desconcentração e Descentralização Administrativa

É certo que, olhando isoladamente cada ente pol ít ico,


temos uma representação menor do próprio Estado . Assim, cada ente
no exercício da função administrativa, ou seja, atuando como
Administração Pública, o faz de igual modo ao Estado central.

Por isso, na configuração inicial do modelo fede rativo,


devemos entender também que cada ente político que compõe o
Estado exerce de forma centralizada a função administrativa,
de maneira que a Administração Pública Direta também se
denomina de centralizada (administrativamente).

Signif ica dizer que a cada ente político fora distribu ída
uma gama de competências administrativas pelo Ente Central
( República Federativa do Brasil), a exemplo dos arts . 22 a 24 da
CF/88, e que estes mesmos entes pol ít icos, diretamente, deverão
exercê- las . Então, vistos isoladamente são entes centralizados (só
que aqui se trata de uma centralização administrativa ) .

Ademais, também devemos nos ater que, nesse


momento, tínhamos apenas a repartição de funções política

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(poderes). Assim, o ente político, criado pelo Ente central, é criado


para exercer parte da função administrativa como um todo, ou seja,
sem qualquer organização ou distribuição interna (concentração
admi nistrativa) .

Ocorre que, como sabemos, são amplas as atividades


administrativas a serem exercidas. Dessa for ma, tais entes políticos a
fim de agirem organizadamente e obterem uma atuação satisfatória,
verificam a necessidade de separação, distribuição, dessas atividades.

Observe que os ente políticos são pessoas jurídicas de


direito público e, por isso, devem organizar-se como seres vivos, de
modo a realizar suas funções por meio de estrutura organizacionais
internas, a fim de que possam distribuir suas funções, competências,
ou atividades administrativas no seu interior.

Para tanto, criarão repartições, departamentos, setores,


quer dizer órgãos, os quais receberão atribuições inerentes à
própri a pessoa, de modo que cada um tenha funções específicas e,
assim, possa a engrenagem funcionar de forma coordenada a fim de
realizar sua finalidade.

Essa necessidade de organização interna da atividade


administrativa, a fim de melhor desempenhá-la, distribuindo-a
através da criação de órgãos em uma mesma estrutura interna
denomina-se desconcentr ação administrativa.

Portanto, a desconcentração administrativa é a


distribuição interna de competências, com a criação de órgãos
dentro da estrutura administrativa de um ente (ou entidade),
para desempenhá-las.

Assim, a Administração Pública Direta ou centralizada


cria órgãos, ou seja, núcleos de atuação interna em que são
distri buídas as diversas competências.

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Então, opera-se a desconcentr ação administrativa


quando há a repartição interna da função administrativa num mesmo
ente (pessoa jurídica) ou numa mesma entidade.

Veja o que dispõe o art. 1°, parágrafo único, mc1so I,


da Lei no 9. 784/99:

I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da


Administração direta e da estrutura da Administração
indireta;

É importante lembrar que o ó r gã o, departamento,


setor, é uma parte do ente que o criou, de maneira que não
tem vida própria, ou seja, não se trata de uma pessoa jurídica,
não detém, portanto, personalidade jurídica .

É sabido, no entanto, que somente tal repartição


interna não consegue atingir todos os interesses e serviços que o
Estado deve realizar de forma rápida e com a especialidade que às
vezes o caso requer. Isso porque, mesmo organizado internamente,
continuamos a ter uma única pessoa a realizar o complexo de
atividades administrativas.

Por isso, tendo como parâmetro aquilo que havia sido


empreendido pela própria Constituição em dado momento
(descentralização política) e considerando, pois, a necessidade de
melhor realizar as funções administrativas, concebe-se nova
descentralização, agora não mais sob a vertente política
(constituciona l), mas sob a ótica administrativa.

Sabendo, pois, que a descentralização política deu


surgimento aos entes políticos (União, Estados, DF e Municípios), a
descentralizaçã o administrativa dará surgimento a entidades
administrativas.

É preciso f icar atento, no entanto, pois há mais de uma

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forma de descentralização administrativa , sendo uma delas a que dá


ensejo à criação de enti dades ad ministrativas.

Le mbre-se:

O (Oncentração) _ ___.
., distribuição p/órgãos

DESC
{
E ( Entralização) _ ___.
., distribuição p/entidades

Portanto, a descentralização administrativa é a


distribuição de competências entre pessoas jur(dicas distintas
(entidades administrativas), dando ensejo à criação da
Administração Pública Indireta.

Contudo, há outras formas de descentralização


administrativa, ou seja, de distribuição de competências materiais
entre pessoas jurídicas distintas, de modo que podemos organizá-la
sob três modalidades distintas, sendo:

• Descentra lização territorial ou geográfica;


• Descentralização técnica/ funciona l ou por serviço;
• Descentralização por colaboração.

A descentralização geográfica ou territorial é


aquela em que há a criação de um ente dentro de certa localidade
territorial, geograficamente delimitado, com personalidade jurídica de
direito público para exercício, de forma geral, de todas ou de uma
grande parcela de atividades administrativas (capacidade
administrativa genérica).

Essa forma de descentralização configura, basicamente,


um Território Federal, com capacidade de autoadministração e às
vezes até legislativa, conforme se depreende do art. 33, §30, CF/88
ao est abelecer que "nos Territórios com mais de cem mil habitantes,
além do Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá
órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do

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Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre


as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa".

A descentralização por serviços, funcional ou


técnica se dá por meio da criação de uma pessoa jurídica pelo ente
político, para a qual este outorga, isto é, transfere, por lei, certa
atividade administrativa específica . (exemplo: criação de entidades
da administração indireta)

A descentralização por colaboração ocorre com a


delegação da execução de certa atividade administrativa (serviço
público) para particula r, que a executará por sua conta e risco,
mediante remuneração, por meio de contrato ou ato administrativo .
( Exemplo : concessionárias e permissionárias de serviço público)

Assim, no âmbito da descentralização admin istrativa


teremos dois institutos importantes, a outorga (descentralização
legal) e a delegação (descentralização negociai ou contratual) .

Na outorga, cria -se uma pessoa jurídica é lhe transfere,


por lei, o exercício de determinada atividade administrativa, de modo
que se torne especialista nesse ramo.

Na delegação, t ransfere-se, por ato ou contrato


administrativo, a outra pessoa a execução de determinado serviço
público para que o execute por sua conta e risco, mas visando
atender ao interesse público.

É isso, por ora ! vamos às questões .

QUESTÕES COMENTADAS

1. {DELEGADO DE POLÍCIA - PC/ AL - CESPE/2012) Ocorre o


fenômeno da desconcentração quando o Estado desempenha
algumas de suas funções por meio de outras pessoas
jurídicas.

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Comentário:

O Estado é uma pessoa jurídica . Assim, quando essa


pessoa distribui competências para outra pessoa, teremos a
descentralização, que poderá ser política (distribui para outros entes
políticos) ou administrativa (distribui para entidades administrativas) .

Gabarito: Errado.

2. {TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/MS _ .J CESPE/2013) A


centralização é a situação em que o Estado executa suas
tarefas diretamente, por intermédio dos inúmeros órgãos e
agentes administrativos que compõem sua estrutura
funcional. / ,- !,

Comentário:

O fato de o Estado exercer suas funções por meio de


diversos órgãos é o fenômeno da desconcentração, que ocorre no
âmbito interno de uma mesma pessoa .

No entanto, mesmo desconcentrado, o ente está


centralizado, pois nada se menciona sobre a criação de outras
entidades.

Com efeito, a centralização é o movimento inverso da


descentralização. Então, enquanto na descentralização temos duas ou
mais pessoas. Na centralização temos uma só pessoa, que pode ou
não estar desconcentrada .

Gabarito: Certo.

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3. {TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/MS CESPE/2013) A


chamada centralização desconcentrada é a atribuição
administrativa cometida a uma única pessoa jurídica dividida
internamente em diversos órgãos.

Comentário:

Na centralização temos uma só pessoa que exerce suas


funções . Pode, essa pessoa, estar desconcentrada (ter diversos
órgãos) ou concentrada (não ter diversos órgãos, ou seja, não ter
divisão interna de suas atri buições entre órgãos) .

Gabarito: Certo.

4. {ANALISTA DE PLANEJAMENTO _;_-' INPI - CESPE/2013) O


instituto da desconcentração permite que as atribuições sejam
distribuídas entre órgãos públicos pertencentes a uma única
pessoa jurídica com vistas a alcançar uma melhora na
estrutura organizacional. Assim, concentração refere-se à
administração direta; já desconcentração, à indireta.

Comentário:

De fato, a desconcentração perm ite que as atribuições


sejam distribuídas entre órgãos públicos pertencentes a uma única
pessoa jurídica com vistas a alcançar uma melhora na estrutura
organizacional.

Contudo, concentração/desconcentração tanto podem


ser referir à administração di reta ou à indireta, pois se trata de
organização interna no âmbito de uma mesma pessoa jurídica .

Gabarito: Errado.

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S. {AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO - TCE/ES - CESPE/2012}


Para que ocorra a descentralização administrativa, é
necessária, pelo menos, a existência de duas pessoas.

Comentário:

A descentralização administrativa pressupõe sempre a


existência de duas ou mais pessoas, enquanto a desconcentração
pressupõe uma só pessoa .

Gabarito: Certo.

6. {TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ/RR - CESPE/2012} Quando o


Estado cria entidades dotadas de patrimônio e personalidade
jurídica para propiciar melhorias em sua organização, ocorre o
que se denomina desconcentração.

Comentário:

A criação de pessoa j urídica pelo Estado distribuindo-


lhe função administ rativa é o fenômeno da descentralização.

Gabarito: Errado.

7.{ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/MT


CESPE/2010} A descentralização administrativa ocorre
quando se distribuem competências materiais entre unidades
administrativas dotadas de personalidades jurídicas distintas.

Comentário:

Na descentralização administrativa ocorre a distribuição


de competências de uma pessoa j urídica para out ra.

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Gabarito: Certo.

8. {ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/MT


CESPE/2010} A criação de um ministério na estrutura do
Poder Executivo federal para tratar especificamente de
determinado assunto é um exemplo de administraçã o
descentralizada.

Comentário:

Observe que os m inistérios são órgãos integrantes da


estrutura da União, pessoa jurídica de direito público. Portanto,
quando se cria órgãos na estrutura de uma pessoa, estamos
desconcentrando, e com isso diante da administração
desconcentrada .

Gabarito: Errado.

9. {DELEGADO DE POLÍCIA- PC/BA - CESPE/2013} A criação


de nova secretaria por governador de estado caracteriza
exemplo de descentralização.

Comentário:

Então, a criação de uma secretaria de estado, isto é,


criação de um órgão no âmbito da Adm inistração direta, é um
exemplo de desconcentração.

Gabarito: Errado.

10. {ESCRIVÃO DE POLÍCIA PC/ES CESPE/ 2011}


Diferentemente da descentralização, em que a transferência
de competências se dá para outra entidade, a desconcentração

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é processo eminentemente interno, em que um ou mais


órgãos substituem outro com o objetivo de melhorar e
acelerar a prestação do serviço público.

Comentário:

Na descentralização a transferência de competências se


dá pa ra outra entidade, enquanto na desconcentração, por ser um
processo eminentemente interno, um ou mais órgãos substituem
outro com o objetivo de melhorar e acelerar a prestação do serviço
público.

Gabarito: Certo.

11. (ANALISTA JUDICIÁRIO - Tl/ AL - CESPE/2012} A


delegação é forma de efetivação da desconcentração.

Comentário:

No âmbit o da descentralização administrativa teremos


dois institutos importa ntes, a outorga (descentra lização legal) e a
delegação (descentralização contratual ou negociai) .

Na outorga, cria-se uma pessoa jurídica é lhe transfere,


por lei, o exercício de determinada atividade administrativa, de modo
que se torne especialista nesse ramo . Ressalva-se, no entanto, o
entendimento do Prof. Carvalho Filho, pa ra quem na outorga não há
tra nsferência da titularida de, mas da prestação do serviço que é feita
por lei .

Na delegação, transfere-se, por ato ou contrato


adm inistrativo, a outra pessoa a execução de determinado serviço
público para que o execute por sua conta e risco, mas visando
atender ao interesse públ ico.

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Portanto, a outorga e a delegação são formas de


descentralização .

Gabarito: Errado.

12. (ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA - TRE/ES -


CESPE/2011} A desconcentração mantém os poderes e as
atribuições na titularidade de um mesmo sujeito de direito, ao
passo que a descentralização os transfere para outro sujeito
de direito distinto e autônomo, elevando o número de sujeitos
titulares de poderes públicos. ~-" ._ ;,

Comentário:

De fato, a desconcentração mantém os poderes e as


atribuições na titularidade de um mesmo sujeito de direito, pois se
trata de distribuição de atribuições no âmbito de uma mesma pessoa
jurídica.

Contudo, na descentralização administrativa poderá


(outorga) ou não (delegação) haver a transferência da titularidade
para outro sujeito de direito, distinto e autônomo .

Assim, embora haja divergência doutrinária quanto à


transferência da t itularidade no caso de outorga, essa não ocorrerá
no caso de delegação, pois somente se transfere a execução da
atividade, motivo pelo qual a questão deveria ser considerada errada,
já que a descentralização administrativa não se resume à
descentralização funcional, por serviço ou técnica .

Nisso, chamo a atenção para que se tome muito


cuidado, pois o CESPE, a depender do examinador, tem assumido
posições contraditórias, ou seja, uma parte da Banca assume a
posição de que transfere a t itularidade (linha da Di Pietro) e outra
parte assume a posição de que não se transfere a t itularidade (linha

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do Carval ho Filho) .

Portanto, entendo que a questão deveria ter sido


anulada, mas o CESPE a considerou correta .

Gabarito: Certo. (* )

13. (ANALISTA JUDICIÁRIO - EXECUÇÃO DE MANDADOS -


STM CESPE/2011} Quando o Estado processa a
descentralização do serviço público por delegação contratual,
ocorre apenas a transferência da execução do serviço.
Quando, entretanto, a descentralização se faz por meio de lei,
ocorre a transferência não somente da execução, mas também
da titularidade do serviço, que passa a pertencer à pessoa
jurídica incumbida de seu desempenho.

Comentário:

Aqui o CESPE adotou o posicionamento do Carvalho


Filho, que entende que na descentralização administrativa
(descentra lização lega l ou outorga) tam bém não há a t ransferência
da titularidade, pois fo i conferida ao ente político pela Constituição.

Portanto, para o prof. Ca rval ho Filho, a outorga também


só ocorrerá a transferência da prestação do serviço público,
distingu indo-se da delegação no que diz respeito ao ato que
determina a t ransferência, que no caso da outorga ocorre por lei .

Lembre- se, no entanto, como disse, que a


posicionamento majoritário na doutrina é no sentido de que na
outorga há a transferência da titularidade e da prestação do serviço .

Gabarito: Errado.

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14. (AUXILIAR JUDICIÁRIO - TJ/ AL - CESPE/2012) A


descentralização pode ser feita por meio de outorga ou
delegação, meios de que dispõe o poder público para
transferir, por tempo determinado, a prestação de
determinado serviço público a ente público ou a particular.

Comentário:

Com efeito, não restam dúvidas de que a


descentralização pode ocorrer mediante outorga (por lei) ou por
delegação (por contrato ou ato administrativo), de modo a transferir
a prestação de determinado serviço públ ico a ente administrativo ou
a particular, contudo, poderá ser por prazo determinado (contrato) ou
não (outorga) .

Gabarito: Errado.

15. (TODOS OS CARGOS MS CESPE/2010) A


descentralização administrativa efetiva-se por meio de
outorga quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere,
por lei, determinado serviço público.

Comentário:

A descentralização administrativa efetiva - se por meio


de outorga, ou seja, quando o Estado cria uma entidade e a ela
transfere, por lei, determinado serviço público .

Gabarito: Certo.

16. (TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/MS - CESPE/2013) A


descentralização administrativa ocorre quando uma pessoa
política ou uma entidade da administração indireta distribui
competências no âmbito da própria estrutura, a fim de tornar

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mais ágil e eficiente a sua organização administrativa e a


prestação de serviços.

Comentário:

Na descent ralização administrativa temos duas ou mais


pessoas. Portanto, quando ente (pessoa política) ou uma entidade
(pessoa administrativa) distribu i competência na sua própria
estrutura, trata -se de desconcentração.

Gabarito: Errado.

17. (TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/MS - CESPE/2013} A


descentralização é a situação em que o Estado executa suas
tarefas indiretamente, por meio da delegação de atividades a
outros órgãos despersonalizados dentro da estrutura interna
da pessoa jurídica descentralizadora.

Comentário:

Quando ocorre a delegação de atividades no âmbito da


própria pessoa jurídica descentralizadora a outros órgãos
despersonalizados temos a desconcentração administ rativa .

Gabarito: Errado.

18. (TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ/RR - CESPE/2012} A


administração indireta abrange o conjunto de pessoas
administrativas que, vinculadas à administração direta, têm o
objetivo de desempenhar, de forma descentralizada, as
atividades administrativas.

Comentário:

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De fato, a Administração indi reta abrange o conj unto de


pessoas (entidades) adm inistrativas, vincu ladas à Adm inistração
direta, que têm por objetivo desempenhar, de forma descentral izada,
as atividades adm inistrativas .

Gabarito: Certo.

19. (AUXILIAR JUDICIÁRIO - TJ/AL - CESPE/2012) A


administração direta compreende os órgãos que integram as
pessoas políticas do Estado, aos quais se atribui competência
para exercício, de forma descentralizada, das atividades
administrativas. '-

Comentário:

De fato, a Adm inistração direta compreende os órgãos


que integram as pessoas políticas do Estado, aos quais se atribui
competência para exercício das atividades administrativas. No
entanto, de forma desconcentrada j á que se trata de órgãos que
compõem a mesma est rutura ou pessoa j urídica .

Gabarito: Errado.

20. (TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/BA - CESPE/2010) A


criação de uma autarquia para executar determinado serviço
público representa uma descentralização das atividades
estatais. Essa criação somente se promove por meio da edição
de lei específica para esse fim.

Comentário:

Então, a criação de qualquer entidade administrativa,


ou seja, da própria Administração Pública indireta, é uma forma de
descentralização.

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Gabarito: Certo.

21. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO - MPU - CESPE/2013} A


transferência pelo poder público, por meio de contrato ou ato
administrativo unilateral, apenas da execução de determinado
serviço público a pessoa jurídica de direito privado
corresponde à descentralização por serviços, também
denominada descentralização técnica. ',

Comentário:

A descentralização pode ser : a) por serviço, técnica ou


funciona l; b) geográfica ou territorial; c) por colaboração. Com efeito,
quando a descentralização ocorrer por meio de contrato ou ato
administrativo unilateral, para pessoa jurídica de direito privado, para
que execute determ inado serviço público, teremos a
descentralização por colaboração, mediante o instituto da
delegação.

Gabarito: Errado.

22. (AUXILIAR JUDICIÁRIO - Tl/ AL - CESPE/2012} A


descentralização administrativa não admite a desconcentração
territorial, material e hierárquica.

Comentário:

A descentra lização, ou seja, a criação de outras


entidades, não impede que ocorra nelas a desconcentração. Com
efeito, a desconcentração pode ocorrer no âmbito da Adm inistração
direta , quanto na indireta , isto é, nas entidades administrativas.

Outrossim, va le destacar que a criação de órgãos (ou

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seja, a desconcentração) pode assumir o critério territorial (cria-se


órgão em razão da loca lização, por exem plo : criação de Varas no
interior do Brasi l, na região Norte), o m ateria l (def ine-se o órgão pela
atividade a ser rea lizada - Ministério da Agricultura, Ministério da
Fazenda etc) ou pelo critério hierárquico (o órgão é criado dentro de
uma estrutura de subordinação, então temos órgão autônom o,
independente, superior e de execução ou subalterno) .

Gabarito: Errado.

23. {TÉCNICO ADMINISTRATIVO - IBAMA - CESPE/2012) A


organização das competências da União em ministérios é
exemplo de desconcentração material. . . . / i

Comentário:

De fato, a organi zação da União, distribuindo funções


em pastas ou Ministérios, é uma forma de desconcentração materia l.

Gabarito: Certo.

24. {TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/MS - CESPE/2013) A


criação de uma diretoria no âmbito interno de um tribunal
regional eleitoral {TRE) configura exemplo de
descentralização administrativa.

Comentário:

A criação de uma diretoria no âmbito interno de um


TRE é uma forma de desconcentração, pois se trata da criação de um
órgão interno.

Gabarito: Errado.

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25. (AUXILIAR JUDICIÁRIO - TJ/AL - CESPE/2012) As


autarquias são entidades administrativas autônomas, criadas
por lei específica, com personalidade jurídica, patrimônio e
receita próprios, resultantes da desconcentração do exercício
das atividades públicas.

Comentário:

Uma autarquia é exemplo de descentralização


administrativa, uma vez que se trata de uma pessoa j urídica distinta
do ente político.

Gabarito: Errado.

26. {TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/MS - CESPE/2013) Na


desconcentração, o Estado executa suas atividades
indiretamente, mediante delegação a outras entidades
dotadas de personalidade jurídica.

Comentário:

A delegação das atribuições estatais a outras entidades


dotadas de personalidade jurídica ocorre por descentra lização
administrativa .

Gabarito: Errado.

27. {TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/MS - CESPE/2013) Uma


das diferenças entre a desconcentração e a descentralização
administrativa é que nesta existe um vínculo hierárquico e
naquela há o mero controle entre a administração central e o
órgão desconcentrado, sem vínculo hierárquico.

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Comentário:

É o contrário. Na descentralização por se tratar de


pessoas jurídicas distintas não há hierarquia, existindo vinculação e,
portanto, mero controle da administração central (controle f inalístico
ou de resu lta do) .

Na desconcentração, por outro lado, trata-se de criação


de estrutura hierarquizada .

Gabarito: Errado.

28. {TÉCNICO ADMINISTRATIVO - ANAC - CESPE/2012) A


desconcentração administrativa consiste na distribuição
interna de competências, no âmbito de uma mesma pessoa
jurídica; a descentralização administrativa pressupõe a
distribuição de competência para outra pessoa, física ou
jurídica. ,' ,.-,

Comentário:

Na desconcentração temos distribuição interna de


competências no âmbito de uma mesma pessoa e na descentralização
essa distribuição ocorre entre pessoas distintas.

Gabarito: Certo.

29. (DEFENSOR PÚBLICO - DPE/TO - CESPE/2013) A


desconcentração e a descentralização administrativas
constituem institutos jurídicos idênticos.

Comentário:

Os dois institutos têm f inalidades parecidas, isto é,

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servem para organizar a Administração Pública . No entanto, a


desconcentração é instrumento de organização interna, no âmbito da
mesma pessoa, enquanto a descentralização é externa, de uma
pessoa para outra . Portanto, são institutos jurídicos distintos.

Gabarito: Errado.

30. (ANALISTA JUDICIÁRIO - OFICIAL DE JUSTIÇA - TJDFT


- CESPE/2013) Os termos concentração e centralização estão
relacionados à ideia geral de distribuição de atribuições do
centro para a periferia, ao passo que desconcentração e
descentralização associam-se à transferência de tarefas da
periferia para o centro. ' .. / ~

Comentário:

A ideia de distribuição de atribuições do centro para a


periferia dá a noção, sensação, de desagregação, de distribuição, de
expansão, de separação . Portanto, trata-se de fenômeno que parte
do centro para as extremidades, ou seja, descentralizada ou
desconcentra .

Já a noção inversa, ou seja, da periferia para o centro


tende a denotar uma ag regação, uma junção, portanto, temos a
noção de concentrar e centralizar.

Gabarito: Errado.

É isso aí!
Aguardo você para iniciarmos uma caminhada vitoriosa.
Vamos que vamos.
Até a próxima aula.
Grande abraço,

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QUESTÕES SELECIONADAS

1. (DELEGADO DE POLÍCIA - PC/AL - CESPE/2012) Ocorre o


fenômeno da desconcentração quando o Estado desempenha algumas
de suas funções por meio de outras pessoas jurídicas.

2. (TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/MS - CESPE/2013) A centralização


é a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente, por
intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que
compõem sua estrutura funciona l.

3. (TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/MS - CESPE/2013) A chamada


centralização desconcentrada é a atribuição administrativa cometida
a uma ún ica pessoa jurídica dividida internamente em diversos
órgãos.

4. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO - INPI - CESPE/2013) O instituto


da desconcentração permite que as atribuições sejam distribuídas
entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica com
vistas a alcançar uma melhora na estrutura organizacional. Assim,
concentração refere-se à administração direta; já desconcentração, à
indireta.

S. (AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO - TCE/ ES - CESPE/ 2012) Para


que ocorra a descentralização administrativa, é necessária, pelo
menos, a existência de duas pessoas.

6. (TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ/RR - CESPE/2012) Quando o Estado


cria entidades dotadas de patrimônio e personalidade jurídica para
propiciar melhorias em sua organização, ocorre o que se denomina
desconcentração.

7. (ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA TRE/ MT


CESPE/2010) A descentra lização administrativa ocorre quando se

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distribuem competências materiais entre unidades administrativas


dotadas de personalidades jurídicas distintas.

8. (ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA - TRE/MT- CESPE/2010) A


criação de um ministério na estrutura do Poder Executivo federal para
tratar especificamente de determinado assunto é um exemplo de
administração descentralizada.

9. (DELEGADO DE POLÍCIA - PC/BA - CESPE/2013) A criação de


nova secretaria por governador de estado caracteriza exemplo de
descentra Iização.

10. ( ESCRIVÃO DE POLÍCIA - PC/ ES - CESPE/2011) Diferentemente


da descentralização, em que a transferência de competências se dá
para outra entidade, a desconcentração é processo eminentemente
interno, em que um ou mais órgãos substituem outro com o objetivo
de melhorar e acelerar a prestação do serviço público.

11. (ANALISTA JUDICIÁRIO - TJ/AL - CESPE/2012) A delegação é


forma de efetivação da desconcentração.

12. (ANALISTA JUDICIÁRIO -JUDICIÁRIA- TRE/ES - CESPE/2011) A


desconcentração mantém os poderes e as atribuições na titularidade
de um mesmo sujeito de direito, ao passo que a descentralização os
transfere para outro sujeito de direito distinto e autônomo, elevando
o número de sujeitos titulares de poderes públicos.

13 . (ANALISTA JUDICIÁRIO - EXECUÇÃO DE MANDADOS - STM -


CESPE/2011) Quando o Estado processa a descentralização do
serviço público por delegação contratual, ocorre apenas a
transferência da execução do serviço. Quando, entretanto, a
descentralização se faz por meio de lei, ocorre a transferência não
somente da execução, mas também da titularidade do serviço, q ue
passa a pertencer à pessoa jurídica incumbida de seu desempenho .

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14. (AUXILIAR JUDICIÁRIO- TJ/AL- CESPE/2012) A descentralização


pode ser feita por meio de outorga ou delegação, meios de que
dispõe o poder público para transferir, por tempo determinado, a
prestação de determinado serviço público a ente público ou a
particular.

15. (TODOS OS CARGOS - MS - CESPE/2010) A descentralização


administrativa efetiva-se por meio de outorga quando o Estado cria
uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado serviço público.

16. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/MS CESPE/20 13) A


descentralização administrativa ocorre quando uma pessoa política ou
uma entidade da administração indireta distribui competências no
âmbito da própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a
sua organização administrativa e a prestação de serviços.

17. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/MS CESPE/2013) A


descentralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas
indiretamente, por meio da delegação de atividades a outros órgãos
despersonalizados dentro da estrutura interna da pessoa jurídica
descentra Iizadora.

18. (TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ/RR - CESPE/2012) A administração


indireta abrange o conjunto de pessoas administrativas que,
vinculadas à administração direta, têm o objetivo de desempenhar,
de forma descentralizada, as atividades administrativas.

19. (AUXILIAR JUDICIÁRIO - TJ/AL - CESPE/2012) A administração


d ireta comp reende os órgãos que integram as pessoas políticas do
Estado, aos quais se atribui competência para exercício, de forma
descentralizada, das atividades administrativas.

20. (TÉCN ICO JUDICIÁRIO - TRE/BA - CESPE/2010) A criação de


uma autarquia para executar determinado serviço público representa
uma descentralização das atividades estatais. Essa criação somente
se promove por meio da edição de lei específica para esse fim.

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21. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO MPU CESPE/2013) A


transferência pelo poder público, por meio de contrato ou ato
administrativo unilateral, apenas da execução de determinado serviço
público a pessoa jurídica de direito privado corresponde à
descentralização por serviços, também denominada descentralização
técnica.

22. (AUXILIAR JUDI CIÁRI O - TJ/AL - CESPE/20 12) A descentralização


administrativa não admite a desconcentração te rr itoria l, material e
hierárquica.

23. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO IBAMA CESPE/2012) A


organização das competências da União em ministérios é exemplo de
desconcentração mate ria I.

24. (TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/MS - CESPE/ 2013 ) A criação de


uma diretoria no âmbito interno de um tribunal regional eleitoral
(TRE) configura exemplo de descentralização administrativa .

25. (AUXILIAR JUDICIÁRIO - TJ/AL- CESPE/2012) As autarquias são


entidades administrativas autônomas, criadas por lei específica, com
personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, resultantes da
desconcentração do exercício das atividades públicas .

26. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/MS CESPE/2013) Na


desconcentração, o Estado executa suas atividades indiretamente,
mediante delegação a outras entidades dotadas de perso nalidade
jurídica.

27 . (TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/ MS - CESPE/ 2013) Uma das


diferenças entre a desconcentração e a descentralização
administrativa é que nesta existe um vínculo hierárquico e naquela há
o mero controle entre a administração central e o órgão
desconcentrado, sem vínculo hierárquico.

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28. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO ANAC CESPE/2012) A


desconcentração administrativa consiste na distribuição interna de
competências, no âmbito de uma mesma pessoa jurídica; a
descentralização administrativa pressupõe a distribuição de
competência para outra pessoa, física ou jurídica.

29 . (DEFENSOR PÚBLICO DPE/TO CESPE/2013) A


desconcentração e a descentra lização administrativas constituem
institutos jurídicos idênticos .

30. (ANALISTA JUDICIÁRIO -


OFICIAL DE JUSTIÇA - TJDFT -
CESPE/2013) Os termos concentração e centralização estão
relacionados à ideia geral de distribuição de atribuições do centro
para a periferia, ao passo que desconcentração e descentralização
associam-se à transferência de tarefas da periferia para o centro .

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