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Bem vindo(a) ao curso de ​Operador de Áudio da Escola de Música Novo Som​, esta apostila

visa apoiar as aulas presenciais do curso, assim como servir de referência futura na elucidação de

dúvidas.

O curso está dividido nos seguintes tópicos:

▪ Cabos e Conexões de Áudio;

▪ Montagem de Sistemas de Sonorização: Caixas de Som / Crossover / Processador /

Alinhamento de Sistema;

▪ Microfones e Captação;

▪ Consoles Analógicos e Digitais;

▪ Equalização / Mixagem;

▪ Compressor / Gate;

▪ Efeitos Digitais;

▪ Elaboração de Rider Técnico e Mapa de Palco.

Esperamos que aproveitem o curso e se aperfeiçoem sempre, buscando novas

informações, pois as tecnologias mudam rápido e estão em constante evolução.


1. Cabos e Conexões de Áudio

● Sinal Analógico x Sinal Digital:

O sinal analógico é passado através da condução de energia elétrica e o sinal digital é

passado através de código binário.

● Balanceado x Não Balanceado:

Cabos balanceados estão imunes a interferências e ruídos. Para entendermos porque,

vamos entender como são montados. Cabos balanceados possuem 3 fios (um condutor positivo,

um condutor negativo e um terra). Isso acontece pois são enviados dois sinais iguais pelos cabos,

com a mesma quantidade de ruído ou interferência, porém quando o sinal chega a ponta de saída

de sinal, a polaridade do cabo negativo chega invertida, cancelando assim o ruído existente.

Cabos não balanceados possuem apenas 2 fios (um condutor positivo e um terra), fazendo

com que qualquer ruído ou interferência passe junto com o sinal de áudio.

● Cabos XLR:

São cabos balanceados por sempre possuírem a conexão com três fios (um condutor

positivo, um condutor negativo e um terra), por isso podem ser grandes sem problemas com

interferências ou ruídos . Geralmente não geram ruído quando são desligados por engano.
Os cabos XLR podem ter conexão macho (que possui os pinos) ou fêmea (que possui os

furos), isso se aplica tanto para entrada quanto para saída de sinal, como ilustram as figuras

acima.

Cabos XLR geralmente são utilizados para conectar:

➔ Microfones;

➔ Consoles (mesas de som) com conexão balanceada;

➔ Caixas Amplificadas;

➔ Direct Box (D.I);

➔ Equipamentos / Instrumentos com conexão XLR.

Abaixo temos o diagrama de montagem do cabo XLR, sendo vermelho (+) e preto (-):

Abaixo temos o diagrama de montagem do cabo XLR-P10 TRS, que é a ponta P10 estéreo, como

explicaremos no próximo tópico. Tip (T) é a ponta do cabo, que fica na conexão menor e

representa o positivo, Ring (R) é o anel, que fica no corpo do cabo e representa o negativo e é a

conexão média e Sleeve (S) é o terra e fica na conexão maior. Este cabo é balanceado, mantendo

as características de redução de ruído. Porém, deve-se observar se a entrada P10 do console é

balanceado, se não for ele apenas irá receber o sinal da ponta (+), devendo partir para o esquema
XLR-P10 TR.

Abaixo temos o diagrama do cabo XLR-P10 TS, nesse caso o negativo deve ser colocado junto com

o terra. No primeiro caso, onde o cabo possui os dois condutores e o terra, você deve soldar o XLR

com seu diagrama normal e na ponta P10 soldar juntos a malha e o condutor negativo. No

segundo caso, onde o cabo possui um condutor e uma malha, você deve fazer um “jump” entre os

pinos 1 e 3 do XLR, isto é, ligar um ao outro com o próprio fio de solda.

Esses diagramas apresentados acima representam os tipos de conexões mais comuns, porém
existem várias opções de cabos, os diagramas são facilmente encontrados na internet e podem
auxiliar na construção dos cabos que você necessita.
● Cabos P10 (TRS e TS):
Os cabos P10, podem ser TRS (Tip, Ring, Sleeve - Ponta estéreo - Balanceado) ou TS (Tip,
Sleeve - Ponta Mono - Não Balanceado).

Os cabos P10 TRS geralmente são balanceados, pois possuem as três ligações (Tip/Ponta -
Positivo | Ring/Anel - Negativo | Malha - Terra), porém eles podem ser não balanceados caso
sejam usados como uma ponta estéreo para duas mono, pois um condutor levará a informação do
áudio do lado direito e o outro condutor levará a informação do áudio do lado esquerdo (L),
configurando-se assim como não balanceado.
Cabos P10 geralmente são utilizados para conectar:

➔ Instrumentos musicais;

➔ Fones de Ouvido;

➔ Caixas de Som ativas e passivas;

➔ Conexões de periféricos;

➔ Conexões de potências.

Abaixo temos o diagrama da direita, sendo ponta do cabo P10 TRS (Estéreo ou Balanceado), onde

a ponta (Tip) é o condutor positivo (vermelho), o anel (Ring) é o condutor negativo (preto) e o

terra (Sleeve - malha) o corpo. A mesma ligação é feita nas duas pontas do cabo. Este diagrama é
para cabos balanceados. No diagrama da esquerda temos a ponta do cabo P10 TS (Mono ou Não

Balanceado), onde a ponta (Tip) é o condutor positivo (vermelho) e o terra (Sleeve - malha) é o

corpo. Este diagrama é para cabos não balanceados. Caso tenha em mão um cabo balanceado e as

pontas não balanceadas, solde o negativo (preto) junto à malha no terra. Caso tenha um cabo não

balanceado com pontas balanceadas faça um “jump” (ligação) com o fio de solda entre o negativo

(preto) e a malha (terra) :

Cabo Insert (Cabo “Y”)​:

Este cabo é utilizado para insertar efeitos, equalizadores, gates, compressores e enhancers.

Ele não é um cabo balanceado, pois o sinal é dividido entre as duas pontas. O cabo utilizado é o

modelo Phillips que são dois cabos finos ligados um ao outro. A ponta representa o output (saída

de sinal) e o anel (corpo do plugue) representa o input (entrada de sinal), como mostra o esquema

abaixo:
● Conversão de sinal não balanceado para sinal balanceado:

Alguns instrumentos musicais como guitarras, baixos, teclado, entre outros não possuem a

saída de sinal balanceada, para podermos transformar esse sinal balanceado utilizamos o Direct

Box (D.I.) que faz o sinal não balanceado sair balanceado por cabo XLR.

● Direct Box (D.I.)

O D.I. é utilizado para converter sinais de alta impedância não balanceados em sinal de

baixa impedância balanceados, podendo assim utilizar cabos grandes sem ruídos ou interferências.

Ele possui uma entrada (P10 fêmea, geralmente) e duas saídas, sendo uma thru (direta) que vai

para o amplificador e não faz a conversão de sinal, sendo geralmente P10 TS (não balanceada) e

outra saída XLR, essa sim balanceada que vai para a mesa de som (mixer). Eles são divididos em

dois tipos: Ativos e Passivos. Os D.I.’s ativos funcionam como um pré-amplificador, sendo mais

utilizados com instrumentos passivos e necessitam de alimentação de energia através de Phantom

Power (48v) ou fontes. Os D.I.’s passivos são mais utilizados com instrumentos ativos (que

possuem sua pré-amplificação utilizando geralmente bateria 9V).

As regras de utilização tem suas exceções, ouça o som que cada D.I. produz, alguns D.I.’s

ativos tendem a dar mais agudo (brilho) no timbre do instrumento, outros instrumentos ativos

podem ter uma impedância maior, gerando mais corrente elétrica que outros, podendo-se utilizar
um D.I. passivo para ele. Ouça o timbre, sinta o som e veja como chega o sinal, isso é o mais

importante.

D.I Passivo

● Cabos SpeakOn

Este tipo de cabo é utilizado para ligação entre potências e caixas passivas, foi criado pela

empresa Neutrik® em 1987 e é uma forma segura de se ligar caixas de som, pois possui uma trava

e não é retirada com facilidade. Ela alimenta caixas de som, os cabos são de bitola mais grossa do

que cabos de sinal de instrumentos, pois se passa mais energia elétrica para alimentar as caixas de

som.

O seu diagrama de conexão é simples, pois ligações de caixas têm apenas dois fios (positivo

e negativo), o conector SpeakOn NL2 possui alimentação para duas caixas ou uma caixa com dois

falantes, também temos os modelos NL4 e NL8 com alimentação para quatro e oito pólos,

respectivamente. O Diagrama de ligação e mais detalhes se encontram na pasta de material de


apoio do curso no arquivo: speakonconnectorwiring.pdf.

● Cabos RCA

Esses cabos são utilizados em sistemas de audiovisual estéreo, sendo separados por cores,

onde geralmente o vermelho é o lado direito (R), o branco o lado esquerdo (L) e o amarelo sinal de

vídeo. Os sistemas de Home Theater utilizam outras cores para alimentarem os sistemas 5.1, 6.1 e

afins. São cabos não balanceados, pois o condutor positivo conduz o áudio do lado direito (R) e o

negativo do lado esquerdo (L).

O diagrama de conexão está representado abaixo e é muito simples, o condutor vai na

ponta e a malha vai no corpo do cabo.

Geralmente o cabo utilizado é o cabo Phillips®, que tem as vias separadas de condutor e

malha, conforme figuras abaixo:


● Fios Descascados

Algumas potências utilizam a ligação de fio solto para alimentar os cabos, sendo

geralmente, o fio vermelho ligado ao positivo e o fio preto ligado ao negativo. Para fazer a

conexão você deve desenroscar o conector e enrolar o fio solto no conector, depois enroscar

novamente para prender o fio.

Você pode usar um adaptador Banana para fazer a ligação, prendendo o fio solto no

adaptador, como mostra a figura abaixo:


● Cabo P2 (3.5mm)

São cabos utilizados para conexões de fone de ouvido ou audiovisual. São não

balanceados, pois trabalham de forma estéreo. Seu diagrama de conexão é o mesmo do cabo P10

TRS.

● Cabos Digitais

○ Cabo Midi: Utilizado para instrumentos que utilizam o sistema MIDI que passa

instruções para os equipamentos. Não conduz som, apenas informação.

○ Cabo Óptico: É utilizado para passar informação digital entre equipamentos. é

utilizado em Home Theater e Sistemas A/D, que transformam o sinal Analógico em

Digital.

○ Cabo S/PDIF: ​É parecido com um cabo e conexão RCA, porém passa informação de

áudio digital.

○ Cabo USB: Carrega informações de áudio e vídeo para fazerem conexão a um

computador.
2. Montagem de Sistemas de Áudio:
Alto Falantes / Crossover / Processador / Alinhamento de Sistemas

Para entendermos a montagem de sistemas de áudio devemos entender que tipo de

sonorização vamos fazer. O escopo deste curso são sons de pequeno e médio portes.

É necessário entender o caminho que o sinal de áudio percorre entre a emissão sonora do

instrumento musical até ele chegar amplificado para o público. A primeira etapa é a transdução,

que consiste na transformação do som acústico em sinal elétrico que é mandado para o próximo

aparelho, no caso a mesa de som (mixer). Isso acontece através de um cabo que é ligado do

microfone para a mesa. A segunda etapa é a mixagem, aqui ajustamos o som que chega em forma

de energia elétrica, primeiramente ajustando o sinal que chega, o microfone envia um sinal muito

baixo, sendo amplificado pelos pré-amplificadores da mesa de som, depois ele passa pelo

equalizador, que ajusta as frequências alterando o timbre captado pelo microfone, dando assim

sua qualidade. Nesta etapa o sinal pode sofrer outras alterações como compressão, onde o sinal é

limitado em seu alcance de volume e timbre e também sofrer modificações através de efeitos

digitais. A terceira etapa é a amplificação, o sinal enviado pela mesa de som ainda é muito

pequeno para que os alto falantes consigam reproduzi-lo, portanto ele passa por um amplificador

que aumenta muito o seu sinal. Para termos uma ideia o sinal que sai da mesa de som é medido

em miliWatts e o sinal amplificado sai para o alto falante em Watts. A última etapa é a saída, onde
o sinal elétrico se transforma novamente em som acústico, isso ocorre em vários tipos de alto

falantes como Caixas de Som para o P.A que enviam som para o público, SubWoofer que trabalha

apenas as mais graves (baixas), Caixas de Som de monitoração que enviam som para os músicos.

● Alto Falantes | Caixas de Som | Potências

Eles são os responsáveis por transformar a energia elétrica em som acústico. São o elo final

da corrente, fazendo com que o ar se movimente o possamos ouvir o som. Por isso é interessante

repararmos porque as caixas de som são como as vemos. às vezes com duas partes, por vezes com

uma só. Também temos que saber a função de cada uma para podermos fazer a melhor escolha

para a montagem de nosso sistema de som.

Precisamos entender algumas coisas sobre as ondas sonoras, quanto mais alta (aguda) a

frequência, menor ela é. As frequências audíveis pelo ouvido humano vão de 20Hz a 20kHz

(20.000 Hz). Portanto as frequências mais baixas (graves) começam com ondas maiores e vão

diminuindo de tamanho conforme vão ficando mais agudas. Pensando dessa forma entendemos

porque os alto falantes para os agudos (tweeter, drivers) são pequenos, pois precisam vibrar com

ondas mais curtas, já os subwoofers necessitam ser grandes, pois precisam se movimentar para

criar uma onda muito grande. Os alto falantes são medidos em polegadas, quanto menor sua

resposta será mais aguda e quanto maior, mais grave.

Não só os alto falantes são importantes, mas também seus gabinetes, pois não é apenas o

ar que o falante move, mas também a caixa em que ele se encontra. Por isso vemos em caixas de

graves e subwoofers um buraco para a saída de ar para que se tenha projeção daquelas

frequências.

As caixas de som podem ser divididas por sua amplificação em ativos e passivos. As

passivas são aquelas caixas que necessitam de um amplificador externo para a amplificação da

potência do sinal elétrico que sai do mixer (mesa de som). As caixas ativas possuem amplificação

interna, não precisando da potência para amplificar o sinal elétrico que sai do mixer, além de
eliminar alguns cabos na ligação.

Alguns cuidados com a amplificação externa, via potência, é olhar nas especificações para

entender o tamanho do falante maior, pois quanto maior o falante, melhor a sua utilização para

frequências mais graves, utilizaremos o catálogo da Yamaha como exemplo, olhamos o

componente LF que diz respeito à frequência de graves:

Outro cuidado é com a impedância:

E com a potência:

Você deve ter consciência desses quesitos das caixas passivas quando for colocá-las nas

respectivas potências.

Tipos de caixas de som​:

Caixas Principais (P.A.)​: Essas são as caixas de som que estarão viradas para o

público, sendo alinhadas e equalizadas para tal finalidade. Aqui você pode

encontrar vários tipos de projetos, os mais comuns hoje em dia são caixas

com um Driver (para os agudos) e um alto falante de 10”, 12” ou 15”.

Podemos encontrar vários tipos de projetos, os citados são os mais comuns

em sons de pequeno e médio porte. São geralmente em número par, se


tivermos duas, geralmente colocaremos uma à esquerda e outra à direita do palco. Se

tivermos quatro, colocamos duas à esquerda e duas à direita e assim por diante.

Graves e Subwoofers​: São caixas grandes, colocadas junto as caixas

principais. Dependendo do local a ser sonorizado pode ser utilizado apenas

um. Vale lembrarmos que dentro da nossa percepção auditiva, não

conseguimos determinar de onde vem o som para frequências abaixo de

100Hz. Portanto se utilizarmos um caixa, ela consegue cobrir uma porção do espaço sonorizado. O

posicionamento dos graves é muito importante, pois com poucos graves você consegue alcançar

uma grande área. Os alto falantes de grave podem variar entre 15” a 18” geralmente, podendo ser

maiores.

Caixas de retorno: São caixas de som posicionadas para os músicos, sendo

utilizadas para que eles possam se ouvir. Elas podem ser posicionadas

deitadas ou em pé, dependendo do modelo e projeto da caixa.

Tipos de Potências (amplificadores)​:

Potência Stand-Alone

A função principal desta potência é amplificar o sinal que sai da mesa de som e mandá-lo

para o alto falante da caixa de som. Várias potências podem ser instaladas em racks, alimentando
assim grandes sistemas de som.

Mesas de som com amplificador

Aqui temos uma mesa de som (mixer) que já envia o sinal amplificado para a caixa de som,

com este tipo de potência temos um número limitado de caixas que podemos amplificar e

também exige menos cabos e ligações do que a potência stand-alone, é ideal para sons de

pequeno porte.

Caixas de som amplificadas

Aqui a própria caixa de som já tem um amplificador embutido, o que faz com que o alto

falante tenha a melhor resposta possível, pois o sistema foi feito para se auto sustentar com

capacidade máxima. Nesta modalidade utilizamos menos cabos do que na potência stand-alone,

pois conectamos a mesa de som direto nas caixas.

● Montagem e Ligações de Sistemas de Áudio

Antes de falarmos sobre as ligações vamos entender os tipos de processamento de sinal.

Quando o sinal elétrico chega através do microfone ou instrumento musical ele passa pela mesa

de som, dentro da mesa ele é processado com efeitos, compressores, equalizadores, gates,

enhancers, etc. Esses processamentos podem ser:


● Processamento Paralelo​: O sinal que entra é processado e depois misturado ao sinal

original na saída. Isso acontece com processadores de efeitos e você pode regular o

quanto você quer misturar esses dois sinais em porcentagem.

● Processamento Serial​: O sinal que entra é processado e ignora o sinal original na

saída. Isso acontece com equalizadores e processadores de dinâmica (noise gate,

compressor e enhancer).

Abaixo temos um esquema de entradas e saídas de sinal:

➢ Devemos lembrar da seguinte REGRA: Sempre as ligações ocorrem de

IN (ENTRADA) para o OUT (SAÍDA).

Abaixo temos dois esquemas simples de ligação:


1. Microfones, instrumentos ou playbacks são ligados na mesa de som (mixer);

2. Caso queira utilizar efeitos externos Ligar o Aux Out no Input do efeito e depois o output
do efeito retornando para o aux retorno ou para um canal da mesa, caso queira ter mais

controle;

3. Caso queira colocar (insertar) compressores, gates, equalizadores ou enhancers, utilize o

insert do canal da mesa ou do master geral e ligue o plugue P10 estéreo (TRS) no canal e

ligue os outros dois P10 mono (TS) nos in´s e out´s respectivos. Caso o sinal não esteja

entrando troque os cabos P10 mono (TS) de lugar entre o In e o Out;

4. Caso esteja utilizando a mesa de som para controlar as caixas de som de retorno para os

músicos, ligue no aux out, ligue no Input do equalizador (caso queira utilizar), do output do

equalizador ligue no input do canal da potência que vai alimentar a caixa de som que você

quer enviar o sinal e da saída da potência ligue o cabo na caixa de retorno. Caso a caixa

seja amplificada, ligue do output do equalizador direto no input da caixa de som;

5. Para o P.A. estéreo com caixas full-range sem caixas de grave, temos o master L para as

caixas da esquerda e master R para as caixas da direita, caso queira ligar seu P.A. estéreo.

O processo a seguir é o mesmo para os dois lados. Ligue o cabo no master output e a outra

ponta ligue no Input do equalizador (caso queira utilizar), do output do equalizador ligue

no input do canal da potência que vai alimentar a caixa de som que você quer enviar o sinal

e da saída da potência ligue o cabo na caixa de P.A. Caso a caixa seja amplificada, ligue do

output do equalizador direto no input da caixa de som;

6. Para o P.A com caixas de grave e caixas full-range temos o seguinte processo: o master L

para as caixas da esquerda e master R para as caixas da direita, caso queira ligar seu P.A.

estéreo. O processo a seguir é o mesmo para os dois lados. Ligue o cabo no master output

e a outra ponta ligue ligue no Input do equalizador (caso queira utilizar), do output do

equalizador ligue no input do crossover, nele você terá entre 3 a 4 outputs, no out de grave

(geralmente low ou sub) ligue direto para o canal da potência que vai alimentar a caixa de

som de grave que você quer enviar o sinal e da saída da potência ligue o cabo na caixa de
grave. Caso a caixa seja amplificada, ligue do output do crossover direto no input da caixa

de som de grave. No out de agudo (High) ligue direto para o canal da potência que vai

alimentar a caixa de som que você quer enviar o sinal e da saída da potência ligue o cabo

na caixa de som. Caso a caixa seja amplificada, ligue do output do crossover direto no input

da caixa de som;

7. Algumas caixas de grave ativas já vem com um canal de divisor de frequência, a ligação

segue a seguinte sequência: Ligue o cabo no master output da mesa de som e a outra

ponta ligue ligue no Input do equalizador (caso queira utilizar), do output do equalizador

ligue no input da caixa de grave que faz a divisão de frequência, algumas caixas possuem

dois inputs, uma com corte e a outra sem corte (bypass), ainda outras caixas permitem que

você regule o corte da caixa de som;

8. Algumas caixas de medio-agudo (full range) possuem um divisor de frequência interna

entre o alto falante de médio e o driver (alto falante de agudos), sendo o P.A com graves

montado em duas vias e a ligação é o passo 6 acima. Outras caixas não possuem esse

divisor de frequência interno, portanto possuem dois inputs, um pro alto falante de médios

e outro para o driver (alto falante de agudos), sendo ligado em 3 vias. Essa ligação ocorre

da seguinte forma: o master L para as caixas da esquerda e master R para as caixas da

direita, caso queira ligar seu P.A. estéreo. O processo a seguir é o mesmo para os dois

lados. Ligue o cabo no master output e a outra ponta ligue ligue no Input do equalizador

(caso queira utilizar), do output do equalizador ligue no input do crossover, nele você terá

entre 3 a 4 outputs, no out de grave (geralmente low ou sub) ligue direto para o canal da

potência que vai alimentar a caixa de som de grave que você quer enviar o sinal e da saída

da potência ligue o cabo na caixa de grave. Caso a caixa seja amplificada, ligue do output

do crossover direto no input da caixa de som de grave. No out de médios (Mid), ligue

direto no canal da potência que vai alimentar o alto falante de médio e ligue no input da
caixa de som que se refere aos mesmo. No out de agudo (High) ligue direto para o canal da

potência que vai alimentar a caixa de som que você quer enviar o sinal e da saída da

potência ligue o cabo na caixa de som. Caso a caixa seja amplificada, ligue do output do

crossover direto no input da caixa de som referente ao médio e ao agudo.

● Gerenciamento de caixas de som

Quando temos um P.A. com caixa de graves, médios e agudos precisamos gerenciar as

frequências sonoras em que cada uma delas irá atuar, além de gerenciar atrasos (delays) de sinal

para as caixas, equalizações, compressões entre outros fatores.

Temos dois aparelhos que podem fazer esse gerenciamento, o crossover e o processador.

O crossover apenas faz os cortes de frequência para as caixas de som, fazendo com que a caixa de

grave responda apenas as frequências graves e as caixas de médio apenas médio e as de agudo

apenas agudo. Já o processador tem um controle maior no gerenciamento, faz o crossover, tem a

função de compressor e limiter, cria atrasos no sinal para as caixas de som, mexe com equalização

e faz o gerenciamento de ligações entre as caixas de som.

A ligação do crossover e sua operação é simples, por isso falaremos dela primeiro:

1. Para fazer a ligação estéreo em 2 vias (2 graves - LR e 2 Médio-Agudos - LR). Não

falaremos de toda a ligação, pois já foi explicada acima. O sinal L chega e pode ser

ligado no canal A ou 1 do crossover (Apenas uma sugestão, tanto faz o canal que

você liga, desde que saiba em qual canal ligou), você irá utilizar o crossover de

grave (low) e agudo (high), ocorrerá apenas 1 corte de frequência. Procure no

manual de sua caixa de som de grave qual o melhor ponto de corte para ela, ajuste

essa frequência, depois é só ajustar o balanceamento de volume entre o grave e a

caixa de som de médios e agudos. Ligue a saída do Low na caixa do grave e a saída

do high na caixa de médios e agudos. Repita o mesmo procedimento para o sinal R,

ligando-o no canal B ou 2 do crossover.


2. Para a ligação estéreo em 3 vias (2 graves - LR, 2 caixas de 2 vias - médio e agudo -

LR). Não falaremos de toda a ligação, pois já foi explicada acima. O sinal L chega e

pode ser ligado no canal A ou 1 do crossover (Apenas uma sugestão, tanto faz o

canal que você liga, desde que saiba em qual canal ligou), você irá utilizar o

crossover de grave (low), o médio (mid) e agudo (high), ocorrerão 2 cortes de

frequência. Procure no manual de sua caixa de som de grave qual o melhor ponto

de corte para ela, ajuste essa frequência, depois veja no manual da caixa de médios

e ajuste a frequência de corte médio, depois é só ajustar o balanceamento de

volume entre o grave e a caixa de som de médios e agudos. Ligue a saída do Low na

caixa do grave, a saída Mid na conexão do alto falante de médios e a saída do high

na conexão dos agudos Repita o mesmo procedimento para o sinal R, ligando-o no

canal B ou 2 do crossover.

3. Para a ligação mono siga apenas o passo L das ligações acima.

Processador de gerenciamento de caixas de som​:

A ligação de entrada no processador segue os passos do crossover, o sinal de L entra no

canal A, é processado conforme as possibilidades demonstradas abaixo e saem em canais

separados. Utilizaremos nas aulas práticas como base o processador da Behringer Ultradrive Pro

DCX2496. Aqui teremos um guia prático de utilização, os manuais completos e guia rápido estão

disponibilizados nos materiais de apoio.

Vamos dividir as funcionalidades do processador em 6 partes, sendo elas:

1. Crossover: ​Esta operação direciona determinadas bandas de frequência sonora

para alto falantes específicos. Podem ser em duas, três ou quatro vias, indicando o

número de separações que você faz ou precisa fazer. Com o crossover de duas vias

você direciona o grave para os alto falantes de grave ou subgrave, e tudo acima
disso para a caixa de som; no caso de três ou quatro vias, seus graves vão para o

sub, seus médios (médios graves e agudos no caso de quatro vias) para as suas

caixas de som de médio e agudos, e seus agudos para os seus tweeters ou drivers.

Quando você faz isso, você direciona toda a potência para o amplificador para alto

falantes específicos conseguindo uma melhor performance do seu som, som mais

claro e limpo, além de mais volume e pressão, desde que feito com os alto falantes

e caixas adequadas para a situação.

2. Limiter/Compressor: ​Essa operação regula o quanto de sinal vai para o seu

amplificador. Você utilizará este recurso caso o amplificador passe do ponto de

“clip” do seu alto falante, ou seja, que o amplificador mande mais sinal do que seus

alto falantes aguentam e sejam levados ao ponto de distorção do som. A

compressão e o limiter também são importantes para você controlar e limitar a

pressão sonora dentro do ambiente em que você se encontra, assim você consegue

controlar o volume dos seus alto falantes. Limiters / compressores são a razão de

quando você aumenta o sinal de sua mesa de som e o leva até o máximo, deixando

os mostradores de sinal no vermelho e mesmo assim o som não fica mais alto,

criando apenas distorções de sinal.

3. Equalização​: ​Esta operação decide o quanto de cada frequência vai para as caixas

de som. Nosso ouvido consegue compreender as frequências que compreendem a

faixa entre 20 Hz a 20.000Hz (20 kHz), portanto é essa a faixa de frequência que os

equalizadores irão abranger, sendo 20Hz grave e vai subindo até o agudo de 20 kHz.

É muito importante balancear as frequências que vão sair em seu sistema, assim

microfonias e ressonâncias são evitadas, que é a realimentação de áudio que ocorre


quando um microfone capta o som do dispositivo que emite o som do próprio

microfone. Em geral, esta realimentação provoca um ruído de alta freqüência

(agudo), o mesmo ocorre com os graves, causando a ressonância.

Temos o equalizador dinâmico, que basicamente atua junto a um compressor, que

vai comprimindo a frequência que você aumentou conforme o volume vai

aumentando, não prejudicando assim seus alto falantes e minimizando o risco de

microfonia.

4. Delay (atraso)​: ​Esta operação é utilizada para atrasar o sinal de áudio para caixas de

som, geralmente utilizado em sistemas que precisam sonorizar uma área muito

grande.Para evitar cancelamento de fase em alto falantes que são apontado um

para o outro, atrasando o som, conseguimos fazer com que as frequências não se

alinhem para o cancelamento ou para “esperar” o som do subgrave chegar e ficar

no mesmo tempo que a sua caixa de som.

5. Auto-Feedback​: ​Esta operação cancela a microfonia ou ressonância quando

identificada pelo aparelho (subgrave ou alto falante). Quando esta função está ligada

ele faz atuar um equalizador que reconhece a frequência e vai tirando conforme sua

própria leitura de sinal.

6. Compensação de Temperatura e Umidade​: ​Fatores climáticos interferem

diretamente no som e alguns processadores fazem essa compensação, pois quando

há mudança na densidade do ar, também muda a velocidade de propagação do

som, aumentando ou diminuindo a sensação de volume de certas frequências.


Alinhamento de Sistemas:

Este é um fundamento crucial para o Operador de Áudio, pois é aqui que conseguimos

timbrar o P.A e o monitor de palco e evitar microfonias.

O equalizador pode ser dividido em:

1. Equalizador Gráfico​: As ​freqüências já neste modelo de equalizador já são pré

estabelecidas (fixas) assim como a largura de banda (normalmente 1/3 de oitava).

O equalizador gráfico permite ver a curva de equalização de forma mais fácil,

desenhada. Os equalizadores gráficos mais encontrados são de 31 e 15 bandas.

2. Equalizador Paramétrico: ​Neste tipo de equalizador pode-se escolher a freqüência

central a ser manipulada, a largura de banda (Q-bandwidth = quantidade de

freqüências que se altera junto com a freqüência central) que pode ser constante

ou não – e a amplitude desta banda (ganho/atenuação).


3. Equalizador Semi Paramétrico​: ​Todos os mesmos parâmetros do paramétrico, com

exceção do Q (largura de banda) que neste caso é fixo. O termo também é usado

para descrever seções de equalização, que podem conter várias bandas de

equalização. Uma mesa de mixagem com um equalizador semi-paramétrico pode

ter quatro bandas de equalização, mas apenas dois dos quatro podem ser

totalmente paramétricos (o que implica que os outros dois não têm o controle de

Q)​.

Tipos de Filtro de Equalização​:

1. Bandpass​: Conhecido com passa banda, ajusta uma banda de frequências;

2. Low Shelving​: Ajusta todas as frequências abaixo da delimitada pelo fabricante;

3. Hi Shelving​: Ajusta todas as frequências acima da delimitada pelo fabricante;

4. Low-Pass Filter (LPF)​: Elimina todas as frequências acima da escolhida;


5. High-Pass Filter (HPF)​: Elimina todas as frequências acima da escolhida.

Frequência Descrição Efeito

Subgrave - 16 a 60 Hz Sensação de Poder Em excesso faz a música


ficar suja

Grave - 60 a 250 Hz Contém as notas fundamentais da Em excesso faz o som


seção rítmica, faz a música ficar ficar sem definição
“magra” ou “gorda”

Médio Grave - 250 a 2 kHz Contém os harmônicos de baixa Aumentando entre 500
ordem da maioria dos instrumentos Hz a 1kHz fica
parecendo corneta, de 1
a 2 kHz o som fica
parecendo de lata

Médio Agudo - 2kHz a 4kHz Contém o reconhecimento de sons Em excesso causa fadiga
como m, b e v da fala no ouvinte

Presença - 4kHz a 6 kHz Responsável pela claridade e Em excesso faz a música


definição da voz e dos instrumentos parecer mais próxima

Brilho - 6kHz a 16kHz Controla o brilho e a claridade Em excesso causa


sibilância na voz

● É importante fazer o equilíbrio de ganho, mantendo sempre os picos em torno de -6dB.

● O que é a microfonia?
Para entendermos o que é aquele barulho ensurdecedor que faz com que a platéia coloque
os dedos em seus ouvidos quando acontece, precisamos entender o conjunto de três peças que
são: microfone, potência (amplificador) e caixas de som.
Quando alguém coloca o microfone em frente às caixas de som o som ambiente é enviado
do microfone à potência e dela à caixa de som. Esse som da caixa de som retorna ao microfone,
que cria um loop da ressonância de certas frequências, esse som contínuo e circular entre
microfone, potência e caixa de som, cria aquele “apito” desagradável que sai da caixa de som.
Para eliminar esse “feedback” podemos;
1. Utilizar equalizadores, tirando volume das frequências que entram nesse loop;
2. Distanciar as caixas de som dos microfones;
3. Apontar as caixas de som para fora do ângulo de captação dos microfones;
4. Utilizar Noise Gate para fechar eletronicamente os microfones quando não
utilizados a determinada pressão sonora;
5. Usar microfones mais direcionais;
6. Usar monitoração de fones (In-Ear);
7. “Mutar” ou desligar os microfones quando não estiverem em uso;
8. Cantar mais próximo ao microfone.

3. Microfones e Captação

● Microfones

Os microfones funcionam basicamente como os alto falantes, só que ao contrário.

Eles transformam o som em energia elétrica para serem processados pela mesa de som (console),

equalizadores, periféricos (compressores, gates, efeitos, etc.), depois encaminhados para o


gerenciador de caixas de som, depois às potências e por último aos alto falantes.

Eles podem ser divididos pelo tipo de transdução (transformação do som em

energia elétrica):

● Microfones dinâmicos​: Fazem a transdução através de um sistema

de membrana, bobina e suspensão. São microfones mais “duros”,

com menos sensibilidade. O som terá maior fidelidade quanto mais

próxima a fonte sonora estiver do microfone. São recomendados

para utilização em sonorização ao vivo, tendo menos possibilidades

de “Feedback” (Microfonia) e vazamentos de outros instrumentos

nele. Esses tipos de microfones não necessitam de alimentação de

energia elétrica externa

● Microfones Condensadores​: Fazem a transdução através de um

capacitor (duas placas condutoras paralelas) que são carregadas com

tensão contínua aplicada a elas. Esses microfones são considerados

mais “macios”, isto é, são mais sensíveis e captam o som a uma

distância maior do que os dinâmicos. São recomendados para

captação geral (overs) e estúdio.

O padrão polar de um microfone é a sensibilidade de som soar conforme a direção

ou ângulo de onde o som chega, ou seja, é como o microfone “ouve” o som que chega. os tipos

mais comuns são os omnidirecionais, cardióides e supercardióides.. A diretividade dos microfones

pode ser divida em:

● Omnidirecionais​: Este tipo de microfone tem a mesma sensibilidade

de qualquer ângulo que o som chegue a ele. Isto quer dizer que ele

capta o som que vem em todas as direções. Este tipo de microfone é

interessante principalmente quando utilizado como lapela ou como


captação de ambiente. Porém deve-se ter cuidado para que ele não

fique apontado para caixas de som e cause microfonia.

● Cardioide​: Este tipo de microfone tem sua maior sensibilidade na

frente e é muito menos sensível atrás. Ele isola mais o ambiente,

sendo mais resistente a microfonias do que os omnidirecionais. Ele é

mais indicado para situações mais barulhentas.

● Supercardioide​: Este tipo de microfone tem sensibilidade na sua

frente, sendo mais específico que o cardioide, tem uma grande

rejeição do ambiente, porém ele possui uma maior captação

traseira, por isso é importante posicioná-lo corretamente com

relação aos monitores de palco. Eles são ideais para captar uma

fonte sonora específica num palco mais barulhento, sendo mais


resistentes à microfonias.

● Figura 8 (Bidirecional)​: Este microfone capta o som vindo por trás e

pela frente, mas não capta pelo lado. Este tipo de microfone

geralmente tem sua transdução por fita ou com um grande

diafragma. Mais utilizado em locuções de programas de rádio,

podendo captar duas pessoas ao mesmo tempo.

Captação:

● Use um microfone com uma resposta de frequência que está dentro

do raio de frequência que você necessita, se possível, ou filtre as

frequências não desejadas.

● Coloque o microfone a várias distâncias e posições até você achar o

ponto em que você ouve o som desejado de forma equilibrada. Se


não gostar, teste outras posições, teste outro microfone ou

modifique o som do instrumento.

● Várias vezes você irá encontrar locais com acústica ruim, neste caso,

coloque o microfone próximo ao local em que o instrumento tem o

som mais alto ou isole o instrumento. Experimente vários

microfones, posições e isolamento para minimizar o efeito do

ambiente na sua captação.

● Locução​:

○ Mantenha o microfone entre 15 a 30 cm da boca.

Geralmente deixe o microfone mais próximo da sua boca

para evitar efeitos da ambiência. Não chegue muito perto,

pois ocorre um ganho de frequências graves, que pode deixar

a voz menos inteligível.

○ Mire o microfone em relação a boca de baixo para cima. Isso

minimiza os “estouros” causados pelas consoantes “P” e “T”.

○ Use um pop filter (anti-puf) externo, isso irá reduzir bastante

a captação dos estouros causados pelas consoantes “P” e “T”.

Além de ajudar a manter uma distância do microfone.

○ Mantenha o microfone longe de superfícies reflexivas como

mesas ou estantes de partitura, isso pode afetar a qualidade

do som captado pelo microfone.

● Bateria​:

○ Mantenha o microfone entre 15 a 30 cm da boca.

Geralmente deixe o microfone mais próximo da sua boca

para evitar efeitos da ambiência. Não chegue muito perto,


pois ocorre um ganho de frequências graves, que pode deixar

a voz menos inteligível.

○ Mire o microfone em relação a boca de baixo para cima. Isso

minimiza os “estouros” causados pelas consoantes “P” e “T”.

○ Use um pop filter (anti-puf) externo, isso irá reduzir bastante

a captação dos estouros causados pelas consoantes “P” e “T”.

Além de ajudar a manter uma distância do microfone.

○ Mantenha o microfone longe de superfícies reflexivas como

mesas ou estantes de partitura, isso pode afetar a qualidade

do som captado pelo microfone.

Para outros tipos de captação, utilize o material de apoio disponibilizado na pasta do

Google Drive.

4. Consoles (Mesa de Som)

O console é onde som é por onde som captado chega e é tratado com ajuste de ganho,

equalizado, recebe o processamento de gate, compressor e efeito, é mixado e enviado ao

gerenciador de caixas de som.

Os consoles podem ser analógicos ou digitais. Nos consoles analógicos, os processamentos

são feitos de forma externa, utilizando periféricos físicos. Nos consoles digitais os processamentos

são feitos de forma eletrônica, através de software.

Abaixo temos um canal de uma mesa analógica:


1. Entrada XLR de pré amplificação, é por onde entra o som que vem do microfone
para o console. Aqui temo a pré amplificação, que dá a qualidade da entrada do

sinal captado;

2. Entrada P10 não balanceada, é outra entrada de sinal;

3. Insert para processador externo, deve ser utilizado um cabo “Y” para processadores

e periféricos externos;

4. Ganho, aqui ocorre o ajuste de sinal elétrico que chega para a mesa de som,

lembre-se de equilibrar os picos a -6dB;

5. Low Cut Filter, aqui ocorre um corte de graves, geralmente entre 80 a 120 dB;

6. Algumas mesas de som possuem um compressor embutido, com threshold fixo;

7. Botões redondos são chamados de knobs, temos as equalizações ocorrendo em

knobs, sendo agudos (shelv), médio agudos (semi paramétricos ou paramétricos),

médio graves (semi paramétricos ou paramétricos) e graves (shelv);

8. Knobs de auxiliares, variam em número, é o sinal enviado à saída auxiliar. Essa saída

auxiliar é utilizada para monitores e efeitos. Quando utilizada para monitores, ela

deve ser utilizada PRE, que quer dizer que qualquer alteração de volume na

mixagem do P.A., não interfere no volume do monitor. Quando a saída auxiliar é

utilizada como efeito, ela deve ser POST, qualquer variação na mixagem do P.A

também altera o sinal enviado ao processador de efeito, deixando sempre

equilibrada a proporção de efeitos.

9. PAN, este knob equilibra o sinal entre direita e esquerda quando o som está ligado

estéreo;

10. MUTE, este botão serve para ligar e desligar o canal da mesa de som;

11. LEDS - CLIP - Por aqui você pode ver se o sinal de entrada está extrapolando o nível;

12. SOLO - este botão serve para deixar apenas este canal no fone de ouvido e

também para equilibrar o sinal de ganho do canal através do V.U da mesa (leds de
entrada de sinal);

13. Subgrupos e Main Out - estes botões servem para endereçar o som para do canal

para uma saída de subgrupo ou para a saída estéreo da mesa de som;

14. Fader de Volume - aqui é mixado o som, delimita o volume que vai para a saída

estéreo.

Nos consoles digitais temos os faders, mas as regulagens de equalização, ganho, efeitos

são feitas com os mesmo botões. Nas mesas digitais, geralmente temos 4 equalizações

paramétricas mais um Low-Cut que pode varrer a frequência que você desejar.

Nos consoles digitais temos o patch que serve para endereçar o sinal de entrada para

qualquer canal. Por exemplo, se eu quiser entrar o sinal na entrada 1 e mixá-la no canal 12, posso

fazer o patch de entrada do canal 12 ser o input 1. Posso dobrar canais, utilizando o exemplo do

input 1 ainda, posso deixar os canais 1 e 12 como sendo do input 1. Assim tenho 8 regulagens de

equalização, além de dobrar a possibilidade de volume. Lembrando que o ganho de entrada

permanece o mesmo para os dois canais. Os patches de saída também se aplicam, posso utilizar o

output 1 no Auxiliar 4 e assim por diante. Também nos consoles digitais, posso parear canais para

que se tornem estéreo.

Nas mesas digitais temos páginas de canais, que pode ter na primeira página os canais 1 a

16 e na outra de 17 a 32.

Nos consoles digitais já temos embutidos gate, compressor e efeitos.

Em ambos os consoles, devemos identificar as entradas e saídas, geralmente identificadas

como Input e Output. De input temos os canais e as entradas RCA que geralmente se chamam

2-Track, onde possuem entrada de aparelho de som externo e saída para gravação externa.

Também temos o Aux Return que é a volta de efeitos, geralmente.

Como output temos o:


● Main Out - Saída Estéreo para o P.A

● Aux Out ou Aux Send - São as saídas auxiliares que podem ir para caixas de som de

retorno ou efeitos externos;

● Sub Out - São saídas que podem enviar grupos de canais da mesa de som de forma

separada;

● Phone Out - É a saída para fone de ouvido

5. Processadores

Gate:

O primeiro passo é entendermos que os processadores de dinâmica são baseados em

volume. Ou seja, modificam a amplitude de sinal baseado no nível de volume monitorado.

Também precisamos entender que se a fonte sonora for modificada ou existir alguma modificação

no sinal antes da monitoração do processador, o resultado poderá deixar de ser satisfatório.

Muito comum existir esta diferença quando é substituído o cantor, músico, instrumento,

captação, ganho, equalizador, outros processamentos e etc.

O Gate faz justamente a função na qual a tradução dele se refere, ele é um portão de níveis

de sinal, deixando passar o sinal somente quando este ultrapassa um nível definido. Assim,

qualquer sinal abaixo desta definição terá este portão fechado e não poderá sair.

Assim como nas gravações, no Ao Vivo a ideia é a mesma, definir um ponto no qual ruídos,

chiados e outros sinais indesejados ficam trancados, e somente quando o som desejado

ultrapassar o ponto sendo superior aos sons problemáticos é que o Gate é aberto.

Normalmente vemos muito este processador ser muito usado junto a instrumentos

percussivos que demandam muitos microfones, por exemplo, uma bateria em que cada tambor
recebe muitas vezes um ou mais microfones, acaba que a captação de uma peça também capte o

som da outra peça podendo causar um desconforto em ouvir processamentos diferentes. A

utilização do Gate, neste caso, pode fazer com que o microfone de cada peça só seja aberto

quando a peça microfonada produza som, fazendo com que a mixagem acabe se tornando mais

limpa, pois ao tocar em outra peça, esta não produzirá volume acima do nível definido para liberar

o som desta captação.

Por isso muita gente acabou vinculando o uso de Gate somente em instrumentos

percussivos, mas podemos usar em várias outras aplicações onde se deseja isolar o sinal quando

não existindo a fonte sonora desejada. Outro exemplo, vento, seja de um ventilador ou de um

evento aberto, acabamos tendo este sopro aparecendo no canal incomodando no resultado.

Também um microfone de comunicação, que pode estar enviando o som do ambiente para os

fones poluindo os mesmos quando não está sendo comunicado nada.

Algumas pessoas deixam de usar este recurso justamente para efetuar a soma do sinal

captado em outros microfones junto ao microfone principal da peça, mas isto pode também

causar problemas, pois quando uma fonte é captada por dois microfones em diferentes posições,

haverá diferença de tempo podendo ocorrer diferença de fase em algumas frequências, com isto

irá existir o cancelamento. A aplicação do Gate neste caso poderá ajudar aliviar este problema,

deixando o microfone mais distante sem som.

Parâmetros do Gate

Os parâmetros de um Gate normalmente são mais simples do que de um Compressor, pois na

maioria só são encontrados encontrados os parâmetros Threshold, Attack, Hold e Release que
podemos ver em melhor contexto na imagem.

Threshold

É neste parâmetro que definimos o ponto de monitoração do sinal, acima ou abaixo deste que

serão executadas as próximas ações do Gate. Para aplicar é simples, você verifica o nível de sinal

que este canal está entrando e define valor para que abaixo ou acima seja executado o Attack.

Attack

É neste parâmetro que definimos o quanto de tempo o Gate vai reter o sinal após ultrapassar o

valor definido no Threshold. Uma definição rápida, ou menor valor, faz com que o próximo

parâmetro seja executado imediatamente.

Hold

É neste parâmetro que definimos o quanto de tempo o Gate permanecerá aberto quando o sinal

ficar reduzido abaixo do valor definido no Threshold. Um tempo muito curto pode fazer com que o

Gate acabe cortando os harmônicos estragando a sonoridade do sinal, um tempo muito longo

pode acabar liberando para que outros sons possam passar por este canal.

Release/Decay

É neste parâmetro que definimos o quanto de tempo o Gate vai demorar (após a conclusão do
tempo do Hold) fechando completamente o sinal baseado no tamanho do Range. Assim como

Hold, um tempo muito curto pode estragar a sonoridade do sinal, um tempo muito longo pode

deixar passar algum som indesejado .

Range/Depth

É neste parâmetro que definimos o quanto desejamos que o sinal seja reduzido quando a porta é

fechada. Quantidades extremas corta o sinal por completo.

Filter

É neste parâmetro que definimos em qual faixa de frequência do sinal o Gate estará monitorando.

Ainda que seja uma faixa de frequência reduzida de monitoração, o processamento do dinâmico é

efetuado em toda faixa de frequência do sinal.

Cue/Monitor

É habilitando este parâmetro que podemos ouvir somente a faixa de filtro aplicada para uma

aplicação mais detalhada ao regular o filtro de frequências.

SideChain/Source

É neste parâmetro que definimos de onde partirá o recurso do sinal que será monitorado,

podendo receber o sinal antes ou depois do equalizador paramétrico ou então receber o sinal de

outros canais.

Compressor:

Com o compressor podemos atenuar os picos de forma que, quando for aumentar o áudio geral, o

que estava muito baixo será aumentado também, fazendo com que o som baixo fique mais alto e

o som alto fique mais baixo, e assim os 2 fiquem quase na mesma altura.
Para você entender melhor, vamos conhecer os parâmetros básicos de um compressor​:

THRESHOLD: ​Este parâmetro nós iremos decidir onde o compressor começa a atua, ele é medido

em db. Um exemplo fácil para aprender sobre o threshold. Vamos supor que colocamos o

threshold em – 35 db, quando o áudio chegar nesse nível irá iniciar a compressão, se o áudio não

chegar a – 35 db o compressor ficará sem utilidade.

RATIO: ​Depois que regulamos o threshold, iremos regular a sua intensidade. Sempre em ratio

vocês verão 2:1 , 3:1 , 5:1, etc… Funciona da seguinte forma: Do lado esquerdo é mostrado os db

que estão entrando e do lado direito os db que estão saindo, ou seja na prática, vamos supor que

passo 3 db da marcação do threshold, o compressor vai mandar para a saída apenas 1 db. Então

números menores na esquerda a compressão será mais suave, números maiores na esquerda a

compressão será mais forte.

ATTACK: ​O Attack serve para você ajudar quando o compressor vai começar a atuar, depois que

ultrapassar a marca do threshold. Na prática para você liberar os transientes deixe um attack

lento, agora caso queira eliminar os transientes você vai usar um attack rápido. Este parâmetro

geralmente se ajusta em milissegundos.

RELEASE: ​O Release faz o papel inverso do Attack, nele ajustamos quando o compressor deixará

de atuar. Na prática para menos sustem na nota usa-se o Release rápido, para maior sustem na

nota usa-se um release lento, fazendo com que a nota seja comprimida por mais tempo “release

mais lento usa-se muito em guitarras”.


REDUCTION: ​Aqui é mostrado a quantidade que o compressor está reduzindo em db.

IN – OUT: ​Aqui podemos analisar o quanto temos de entrada, e o quanto temos de saída no

compressor, ou seja, antes de ser processado e depois de passar pelos parâmetros.

OUTPUT: ​Aqui na saída iremos compensar o que foi eliminado pelo compressor, por exemplo, se

foi eliminado 5 db, iremos aumentar 5 db no Output de forma com que iremos ter mais ganho, se

também iremos aumentar o que estava muito baixo, fazendo assim com que o som fique com

mais punch.

HARD KNEE – SOFT KNEE: ​Neste parâmetro escolhemos a compressão forte ou suave. HARD KNEE

= Forte. SOFT KNEE = Suave. Lembrando que ela começa depois do ponto do threshold.

Reverb:

O reverb tem vários parâmetros e através desses parâmetros podemos tanto estragar o áudio

como deixá-lo mais agradável para o ouvinte.

Em qualquer ambiente que esteja fechado teremos os primeiros som, ou seja ondas, se propagam

pelo ambiente fazendo o famoso zigue-zague, nisso essas primeiras ondas se misturam com novas

ondas geradas pela primeira.

Pra vocês entenderem essas primeiras reflexões se chama early reflections… abaixo uma figura da

forma que o som se propaga​:


Parâmetros básicos do Reverb:

Size: ​Determina o tamanho da sala.

Pre delay: ​Ele controla o tempo entre o sinal original e as primeiras reflexões. Uma dica aqui é a

seguinte, se deixarmos o pré delay curto vai dar a impressão de um ambiente pequeno, e se

deixarmos o pré delay longo teremos um ambiente maior.

Densidade: ​Está ligada a quantidade de superfícies difusoras do ambiente, quanto menos

difusores maior será o número de reflexões.

Time: ​O tempo que o reverb vai atuar, quanto maior o número, mais tempo o reverb irá soar.

Decay: ​Controlamos o tempo que o reverb vai ficar soando, funciona mais ou menos como um

gate.

Os tipos de reverb​.
Temos os tipos de reverbs mais usados como​:

Hall

Plate

Room

Chamber

Reverse

Podemos aplicar os efeitos individuais ou até mesmo em combinação, vai depender de cada estilo

musical.

Delay:

Descrição:

Geralmente gerado pelo armazenamento do sinal de áudio em um buffer eletrônico por um certo

período de tempo para depois ser reenviado para a saída de áudio. O efeito mais simples é

conseguido pela soma do sinal original com o sinal atrasado. Delays múltiplos podem ser gerados

pela reinserção repetida do sinal atrasado. Multitap delays são gerados a partir de um único e

longo delay que é repetido em intervalos diferentes, gerando múltiplas repetições. Ping-pong

delays são obtidos pelo direcionamento alternado de cada repetição para os canais esquerdo e

direito da saída de áudio.

Time Line
Figura: Diagrama de Efeito Delay

Parâmetros:

Delay time: ​controla quanto tempo o buffer vai atrasar o som, ou seja, quanto tempo vai decorrer

entre o sinal original e as repetições.

Feedback : ​controla a quantidade de sinal atrasado que vai ser reinjetada na entrada do efeito.

Aumentar o feedback significa aumentar o número de repetições e o tempo de decaimento do

efeito.

Filtro passa-baixa : ​Em ambientes acústicos reais, as frequências mais altas são atenuadas nos

sons atrasados, e essa atenuação aumenta proporcionalmente ao número de repetições. Para

simular esse efeito usa-se um filtro passa-baixa a cada repetição do sinal.

Tap-tempo: alguns aparelhos oferecem um botão onde se pode "clicar" em um determinado

andamento para programar o tempo de delay.

Aplicações:

- Transformar um som mono em estéreo, tornando-o mais "cheio"

- Looping

- "Dobra" de vozes (20 a 40 ms)

- Ecos

Phase:

Os períodos das oscilações em ondas sonoras na faixa audível (20 Hz - 20 kHz) varia entre 50ms e

0,05ms. Portanto, defasagens nessa faixa de tempo irão interferir nas oscilações de frequências

periódicas (cancelamento de fase). Esse atraso relacionado às frequências sonoras é a base para 3

tipos de efeito: phaser, flanger, chorus (a diferença entre eles está ligada ao tempo de delay).

Descrição:

O efeito de phase emprega atrasos muito curtos na faixa de 1 a 10 ms. Quando o sinal original é
atrasado em relação ao sinal repetido ocorre um efeito conhecido por comb filter no qual as

frequências cujos períodos estão diretamente relacionados ao tempo de atraso são atenuadas e

reforçadas devido ao cancelamento de fase. Efeitos de phase utilizam um determinado número de

filtros para gerar o efeito comb. Usando um modulador (LFO) para mover esse filtro dentro de

uma determinada região do espectro causa um cancelamento de fases variável dependente das

frequências usadas. Esse efeito é conhecido como phase.

Parâmetros:

Rate (ou speed ): ​determina a velocidade com o que o modulador irá varrer ciclicamente a faixa

de espectro determinada.

Range : ​determina essa faixa do espectro a ser varrida pelo modulador.

Outros : ​filtros, feedback loop.

6. Mixagem

A mixagem é uma das partes mais importantes do áudio, abaixo temos alguns pontos a

relevar:

1. ​Considere construir um modelo seu de mixagem​.

Considere todos os instrumentos e cantores e construa um modelo seguindo isso.;

Utilize o HPF para os canais que irão se beneficiar com isso.


Quais canais vão se beneficiar com a compressão? Ajuste seu Threshold, mas ainda não ative.

Deixe todos os fader com uma unidade, mas com o mute ligado.

Considere onde a voz se situa na mixagem, se ela fica mais alta, mais ao meio ou abaixo. Assim fica

fácil criar a proporção para os outros canais.

2. ​Usar compressão para deixar um som mais equilibrado.

Ter muitos canais com uma gama de volume dificulta na dinâmica, utilize o compressor para

controlar esses picos.

3. ​Ouça o que os seus microfones estão ouvindo​;

Através do PFL/SOLO escute o microfone e preste atenção aos outros instrumentos que estão

vazando neste microfone. Isso te da uma ideia do que está sendo captado e também qual o

cuidado que deve tomar na hora da compressão.

4. ​Saiba o que você pode aumentar.

Microfones no palco captam muita ambiência, por exemplo, se você aumentar os agudos de um

microfone de voz, você pode amplificar um prato de bateria sem querer.

5. ​Tire os vocais masculinos da sujeira​.

Corte em torno de 325-350 nos vocais masculinos para limpar os vocais. É em torno dessa

frequência que a sujeira se encontra.


6. ​Use o Reverb para a separação dos vocais​.

Usar muito Reverb pode deixar a voz muito de fundo, usar pouco pode deixar a voz fora da

mixagem. Use seu ouvido e ajuste o reverb das vozes.

7. ​O bumbo e o Baixo podem trabalhar juntos no “chão” (graves) da sua mixagem​.

Lembre-se de deixar um no chão com subgrave e outro um pouco acima com definição.

Abaixo temos uma tabela com as frequências fundamentais e harmônicos dos instrumentos

musicais​:

​Instrumento Fundamental Harmônicos

Flauta 261-2349 3-8 KHz

Oboé 261-1568 2-12 KHz

Clarinete 165-1568 2-10 KHz

Fagote 62-587 1-7 KHz

Trompete 165-988 1-7.5 KHz

Trombone 73-587 1-4 KHz

Tuba 49-587 1-4 KHz

Tambor 100-200 1-20 KHz

Bumbo 30-147 1-6 KHz

Pratos 300-587 1-15 KHz

Violino 196-3136 4-15 KHz

Viola 131-1175 2-8.5 KHz

Cello 65-698 1-6.5 KHz

Baixo acústico 41-294 1-5KHz


Baixo elétrico 41-300 1-7 KHz

Guitarra acústica 82-988 1-15 KHz

Guitarra elétrica (amplif.) 82-1319 1-3.5 KHz

Guitarra elétrica (direta) 82-1319 1-15 KHz

Piano 28-4196 5-8 KHz

Sax Soprano 247-1175 2-12 KHz

Sax alto 175-698 2-12 KHz

Sax tenor 131-494 1-12 KHz

Cantor 87-392 1-12 KHz

Instrumento Freqüências interessantes e Instrumento Freqüências interessantes e


pontos de partida pontos de partida

Contra-Baixo Fundamentais entre 60 e 80 Hz; bom para


atenuar em 300 Hz; ataque e pegada
aumentados entre 700 e 1 kHz; ganho de 2 a 5
kHz aumenta a definição. Para eliminar ruídos
de palheta e execução, atenue entre 4 e 5
kHz..

Bateria A equalização depende do estilo de música e


do instrumento. Nos tambores, em geral, a
região de 80 a 250 Hz dá corpo; cortes de 300
a 800 Hz ajudam a limpar regiões indesejáveis
e ganho de 3 a 5 kHz aumenta o ataque.

Bumbo Ressonância entre 50 e 100 Hz; bom para


cortar entre 200 e 800 Hz (achar o ponto
ótimo); para aumentar o kick reforce entre 2 e
4 kHz.

Caixa Corpo e peso de 200 a 300 Hz; cantada em 400


e 500 Hz; brilho de 3 a 5 kHz

Chimbal Pouca coisa útil abaixo de 1,5 kHz.

Pratos Se os graves não forem necessários, cortar


abaixo de 800 Hz a 1,6 kHz.

Toms Peso entre 150 a 300 Hz; bom para cortar


entre 400 e 800 Hz (ou até 1,8 kHz,
dependendo da afinação); baquetada entre 2 a
4 kHz.

Surdo Praticamente o mesmo que os tons. Tem mais


brilho nas médias-altas e a ressonância é em
um ponto mais grave.

Guitarra Peso de 180 a 500 Hz; médias desejáveis entre


800 Hz e 1,6 kHz; cortante entre 2 e 3,5 kHz; 5
kHz ajuda nos solos. Cuidado para não
mascarar a voz.

Violão Ressonância indesejável no tampo por volta


dos 180 Hz; excesso retirável entre 150 e 300
Hz; clareza entre 2 e 4 kHz. Se faz parte de
uma base, destacar as médias-altas.

Piano Espectro muito vasto. Geralmente é benéfico


esvaziar as médias-baixas de forma a abrir
caminho para outros instrumentos. Destaca-se
entre 1,5 a 2,5 kHz

Piano Elétrico Muito mais médias-baixas que o acústico.


Retirar fortemente se estiver mascarando
outros instrumentos.

Trompete Corpo de 120 a 300 Hz; som característico


entre 1 e 3 kHz; brilho interessante entre 2 e 4
kHz.

Trombone Corpo de 120 a 300 Hz; som característico de


450 a 600 Hz; não desprezar as médias-altas.

Madeiras Sons anasalados de 600 Hz a 1,2 kHz; nas


flautas, sopro acima de 6 kHz; os de palheta
têm destaque de 2 a 3 kHz; clarinetes atingem
graves importantes entre 150 e 400 Hz; nos
saxofones as médias são importantes mas
podem deixar o som feio, cortem bem nas
médias-altas.

Cordas Arcos aparecem de 2 a 4 kHz; sons nasais de


600 Hz a 1,2 kHz. Cellos ressonam entre 150 e
300 Hz; violas soam naturalmente um pouco
mais veladas que os violinos, realce nas
médias-altas entre 2,5 e 5 kHz. Cuidado para
não mascarar os violinos.

Voz Profundidade em 120 a 250 Hz; normalmente


com atenuação entre 400 e 700 Hz; realça a
nitidez entre 3 e 5 kHz; sibilância entre 7,5 e
10 kHz; puffs abaixo de 80Hz. Em backing
vocals, cortar graves é útil para colocá-las em
um plano atrás da voz principal (lead vocal).

7. Rider Técnico e Mapa de Palco

Em nosso material de apoio temos os exemplos de RIder Técnico e Mapa de Palco.

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