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Avaliação Forense Estendida

do Abuso Sexual Infantil:

Fundamentos Conceituais e Empíricos

Reginaldo Torres Alves Júnior


Psicólogo CRP-01 8021
Centro de Referência contra Violência Sexual / 1ª VIJ/DF

Prof. Marcelo Tavares, PhD


Instituto de Psicologia / Universidade de Brasília

1
Para Reflexão ...

Casos Revelados

Casos Não Revelados

2
Para Reflexão ...
• Reconhecemos a violência
onde ela está?

• Deixamos de reconhecer
a violência onde ela está?
(falso negativo)

• Reconhecemos a violência
onde ela não está? (falso
positivo)

René Magritte (1939)

3
Avaliação Forense Estendida
Carnes, Connie (2002)

“Trata-se de um modelo, entre uma série do outros


igualmente válidos e relevantes, de avaliação forense do
abuso sexual.”
2. Incorpora as pesquisas mais
1. Intensa fundamentação recentes sobre como a criança
empírica revela o abuso sexual
3. Orientado para se testar
suposições e promover 4. Amplamente
reflexão crítica documentada

5. Processual e não 6. Defensável em


limitado a um único sistemas judiciais
encontro com a criança internacionais

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Avaliação Forense Estendida
Carnes, Connie (2002)

Avaliação
Forense
“Tradicional”

Avaliação
Forense
Estendida

5
Avaliação Forense Estendida
Carnes, Connie (2002)

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Avaliação Forense Estendida
Carnes, Connie (2002)

Avaliação Avaliação
Sem Elementos para Confirmar
Forense Forense
ou Negar o Abuso
“Tradicional” Estendida

Critérios:

1. A criança não revelou na avaliação tradicional, mas apresenta


comportamentos ou há indícios sugestivos fortes de vitimização

2. A informação obtida na avaliação tradicional precisa ser clarificada

3. Decisões de responsabilização ou de proteção não podem ser feitas


com base no resultado da avaliação tradicional

4. A criança avaliada revelou o abuso para outra pessoa, mas não revelou
na avaliação tradicional

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Avaliação Forense Estendida
Carnes, Connie (2002)

Avaliação Avaliação
Sem Elementos para Confirmar
Forense Forense
ou Negar o Abuso
“Tradicional” Estendida

Objetivos:
1. Determinar a possibilidade da criança ter sido ou não abusada e identificar
possíveis autores

2. Formular e explorar hipóteses alternativas para a denúncia

3. Reunir informações válidas para o contexto judicial para ações de proteção


e de responsabilização

4. Permitir a revelação de forma gradual em um ambiente não ameaçador para


avaliar a extensão e natureza do abuso

5. Reunir informações sobre o funcionamento social e comportamental para realizar


recomendações terapêuticas e estabelecer os fundamentos para o
tratamento, se necessário
8
Decisões da Avaliação Estendida
Há Mútuas
Não Acusações ou Sim
Intenso Litígio
de Guarda
?

Atendimento Atendimento Atendimento


do Adulto do Adulto do Suposto
não Agressor não Agressor Autor

Atendimento(s) Atendimento(s)
“Estendidos” da “Estendidos” da
Criança Criança

9
O Atendimento do Adulto Não
Agressor

Avaliação de Avaliação de
Queixas Comportamentos
Entrevista
Comportamentais Sexualizados da
da Criança Criança

10
O Atendimento da Criança

Prevenção do abuso e
atividades de segurança Encerramento
Construção do do corpo
Rapport

Introdução do foco no
Avaliações abuso:: questões abertas e
abuso
comportamentais e entrevista focada em
sociais “pensamentos e sentimentos”

Avaliação dos
Inventário de
vocabulário para
“toques
toques””
partes do corpo

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Inventário de Toques
(Hewitt, 1998)

12
Uso de Estratégias Lúdicas
Não Estruturadas

13
Uso de Estratégias Lúdicas
Não Estruturadas

14
Procedimento de Elaboração da
Narrativa (Saywitz
(Saywitz,, 1996)

15
O Guia Crítico de Análise
Fatores da Revelação • Qualidade e Quantidade

Estratégias para Diminuir a


• Ênfase na qualidade técnica do atendimento
Sugestão & Coerção

Detalhes da Narrativa do Abuso • O que, quem, quando, onde, como...

Consistência da Revelação com o • Conhecimento sexual, terminologia e narrativa consistentes com


Nível de Desenvolvimento a etapa do desenvolvimento

• Retraída, defendida, envergonhada, sentimento de culpa,


Expressão Emocional da Narrativa ansiedade, etc.

• Presença de comportamentos sexualizados intensos, evidências


Avaliação Comportamental de problemas comportamentais / sinais de trauma

Avaliação de Fatores
• Confissão, testemunhos, evidência médica, etc.
Confirmatórias Externos
Fatores Motivacionais para • Análise de ganhos secundários com a denúncia, influência de
Denúncia terceiros, etc.

• Confusão de sinais, interpretação inadequada de atividades


Explicações Alternativas normais (banhos), etc.

Carnes, Connie (2002) 16


As Categorias de Resultados
da Avaliação
Não Revelação ou Revelação
Revelação
Problemática
Revelação Confiável Não Revelação Confiável

Confiável A suspeita do abuso sustenta- Pouco ou nenhum indício de


se nos critérios do Guia suspeita permanece

Revelação Não Confiável Pouco Claro

Evidências de influência de Elevado índice de suspeita


Não terceiros ou outros fatores permanece, mas não há revelação
Confiável que diminuem a suspeita do ou a revelação é problemática
abuso

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As Categorias de Resultados
da Avaliação
Não Revelação ou Revelação
Revelação
Problemática

Revelação Confiável Não Revelação Confiável


Confiável
65%
n=24 (47%) n=9 (18%)

Não Revelação Não Confiável Pouco Claro


Confiável
35% n=6 (12%) n=12 (23%)

n=51 crianças, idade 2 à 17 anos 18


Avaliação Forense Estendida
Carnes, Connie (2002)

Modelo de Quatro Sessões


Nº da
Sessão Descrição (%) Novas
Revelações
1 Entrevista com o Cuidador não Agressor – Inventários de na
Problemas de Comportamento e Comportamentos
Sexualizados
2 Construção do Rapport, Avaliação do desenvolvimento 20%
social e comportamental
3 Inventário de toques, vocabulário das partes do corpo, foco 30%
no abuso com entrevista não diretiva ou entrevista cognitiva
4 Inventário de toques, vocabulário das partes do corpo, foco 100%
no abuso com entrevista não diretiva ou entrevista cognitiva
para preencher lacunas e encerramento

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Avaliação Forense Estendida
Carnes, Connie (2002)

Modelo de Oito Sessões


Nº da
Sessão Descrição (%) Novas
Revelações
1 Entrevista com o Cuidador não Agressor – Inventários de Na
Problemas de Comportamento e Comportamentos
Sexualizados
2 Construção do Rapport, Avaliação do desenvolvimento 2%
3 social e comportamental 21%
4 Inventário de toques, vocabulário das partes do corpo 51%
5 Foco no abuso com entrevista não diretiva ou entrevista 77%
6 cognitiva para preencher lacunas e encerramento 95%
7 95%
8 Atividades de prevenção do abuso – “Corpo seguro” 100%

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Avaliação Forense Estendida:
Resultados
Carnes, Connie (2002)

n=147 crianças, idade 2 à 17 anos

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Avaliação Forense Estendida

Avaliação
Forense
“Tradicional”

Avaliação
Forense
Estendida

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