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A moral, portanto, corresponde ao agir humano individual que pode ser influenciado
tanto pela ética quanto pelo direito. Assim , a ética se pauta num dever determinado
por um fator interno decorrente de uma liberdade de açã o e da própria racionalidade
do sujeito. Já o direito é exercido como resposta ao medo d a punição da lei, ou
seja, dentre todas as possibilidades conferidas pelo arbítrio ao indivíduo, este opta por
agir de acordo com um fator externo.
5) Comente sobre a dignidade e a pena de morte em Kant.
Direito das gentes: trata da relação de um Estado com outro Estado e também da
relação entre indivíduos de um Estado com os do outro. Kant e stabelece a necessidade
que as pe ssoas e os Estados têm de sair do esta do de natureza, de modo que tanto
um como o outro devem se submeter a leis coercitivas. A ideia central é a de que
o Estado não conseguirá dar caráter verdadeiramente peremptório ao d ireito enquanto
não f or instituído um estado de paz e segurança jurídica entre os diferentes Estados.
Ninguém pode d izer-se plenamente seguro em relação a seus direitos enquanto h
ouver amea ça da guerra e da invasão por um inimigo externo. Isso, contudo, n ão
leva Kant a sugerir a criação de um Estado mundial, em analogia com o Estado nacional.
Direito cosmopolita: “direito dos cidadãos do mundo, que considera cada indivíduo n
ão membro de seu Estado, m as membro, ao lado de cada Estado, de uma sociedade
cosmopolita”. Assim, não se trata de um direito que d iz respeito às relações dos E
stados entre si (isso é o bjeto do Direito das Gentes), mas concerne às relações entre
estados e indivíduos de outros países. Tal Direito reduz -se basicamente a um direito
universal de visita que impõ e a cada Estado o dever de admitir e m seu território
estran geiros que possuam intenções pacíficas. Isso não significa que esse s indivíduos
possuam o direito d e se estabelecer no território do Estado em questão o u de
empreender relações come rciais com os ha bitantes locais. Em outras p alavras, o direito
cosmopolita parte do p rincípio de que todos têm o mesmo direito sobre o solo, o qual,
originariamente, decorre do direito de liberdade.
Relação Kant e Carta da ONU: Ambos buscam a paz duradoura e mundial (a Carta a
presenta propostas para que as nações saiam do estado de natureza).
Carta traduz a ideia de f ederação p acífica, que, para Kant, corresponde a uma
associação que visa preservar e asse gurar a liberdade de cada Estado em si mesmo,
juntamente com a de outros Estados confederados.
Carta menciona expressam ente a preservação da liberdade e da autonomia dos
Estados; Kant e ntendia que a igualdade entre E stados é esse ncial para uma federação
justa.
Carta prevê necessidade de e mpregar mecanismo internacional para promover o
progresso econômico e social de todos os povos, já que Kant afirma que motivos
egoístas movidos pelo comércio e pela acumulação de riqueza acabam a balando a paz.
Carta condena o colonialismo. Kant d efende o direito cosmopolita em que há
hospitalidade ao estrangeiro, mas não há abusos.
Carta estabelece o princípio do não-intervencionismo por meio do reconhecimento
da auto determinação dos povos e d a igualdade das nações. Kant admite exceção
quando um E stado for dilacerado por uma guerra civil e restar apenas anarquia
(ausência de Estado).
Carta – Conselho de Segurança da ONU: direito a uma aliança de vários Estad os para a
sua defesa comum contra quaisquer agressões externas ou internas, mas sem objetivar
o ataque a outros Estados e a anexação de território.
Carta prevê que os tratados devem ser registrados e publicados pe lo Secretariado
– primeiro artigo preliminar da Paz Perpétua.