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FACULDADES INTEGRADAS DE VARZEA GRANDE

CURSO PEDAGOGIA

METODOLOGIA DO ENSINO DA
MATEMÁTICA II

Professor: Jackson Nogueira


Mestrando em Sistemas Agroindustriais / Esp. Gestão
Escolar e Coordenação Pedagógica / Hab. em Pedagogia

Cajazeirinhas – PB
2018
DINÂMICA DO DESAFIO
A ESCOLA IDEAL?
Metodologia do Ensino da Matemática?
Pedagogia? Metodologia?
Pedagogia é a ciência que tem, É uma palavra derivada de “método”,
como objeto de estudo, do Latim “methodus” cujo significado é
a educação, o processo “caminho ou a via para a realização de
de ensino e a aprendizagem. algo”. Método é o processo para se
O sujeito é o ser humano, atingir um determinado fim ou para se
enquanto educando chegar ao conhecimento.
Ensino? Matemática?
É o processo no qual o educando é
estimulado a pensar, refletindo nas Ciência que estuda, por método
suas práticas socioculturais, dedutivo, objetos abstratos
buscando uma proposta de (números, figuras, funções) e as
intervenção individual e coletiva, relações existentes entre eles.
com foco no bem-estar ambiental e
social.
Desafio do ensino da matemática...
A importância da matemática
• A Matemática sempre esteve presente na vida do homem desde os
tempos mais remotos;
• Desenvolvida pelo homem em função das suas necessidades de
sobrevivência no meio social;
• Ela faz parte da vida de todos, essas potencialidades de
conhecimentos matemáticos devem ser exploradas de forma mais
ampla e possível;

A autêntica aprendizagem na matemática ocorre quando o aluno está interessado


e motivado e, sobretudo quando a condição dessa aprendizagem for favorável e
facilita boas relações entre os professores e os alunos.
Vivemos em um mundo de números

A reflexão sobre estas experiências é fundamental para uma boa aproximação do


estudante com os conteúdos da matemática escolar
A construção do conceito de número
A aprendizagem do conceito de número natural começa a ocorrer
desde os primeiros anos de vida, quando nossa mente começa a
diferenciar os objetos no mundo. Uma das habilidades mais básicas
que desenvolvemos nesta etapa é observar regularidades (padrões)
em coleções de objetos, de modo a perceber e agrupar aqueles que
têm a mesma cor ou mesmo formato.

Contagem Seriação Quantificadores classificação


Reconhecimento Ordinalidade Cardinalidade
Seriação
Consiste em ordenar ou seriar uma coleção de objetos, segundo uma
determinada relação.
Classificação
É uma operação lógica que organiza a realidade que nos cerca, é o momento no qual
a criança separa objetos em classes. Nesse processo estão as relações de
pertinência e de inclusão de classes.
Quantificadores
Expressam relação de quantidade de objetos, identificando onde há mais ou menos
objetos, associam elementos e os representam com seus indicadores.
Contagem
É importante que a criança adquira o senso numérico e a capacidade para distinguir
pequenas quantidades
Reconhecimento
Significa reconhecer as diversas representações associadas ao número.
Ordinalidade
É a capacidade de definir um conjunto de valores no qual cada valor, exceto o
primeiro, tem um único antecessor, e cada valor, exceto o último, tem um único
sucessor
Cardinalidade
É o reconhecimento do número de elementos que compõem o conjunto, isto é, a
identificação da quantidade
Quando a criança, espontaneamente ou
estimulada pelo professor, brinca de contar, de
agrupar objetos pelas semelhanças, elaborando
um sistema de classificação, de comparar
tamanho, largura ou altura dos objetos, ela está
construindo o conceito de número, bem como de
suas representações.
No ensino fundamental, o
conhecimento de números é
construído pelo aluno quando ele
trabalha com situações em que o
número aparece como
instrumento na resolução de
problemas e também como
objeto de estudo em si mesmo,
quando observam suas
propriedades, relações e o modo
como o conceito de número foi
historicamente construído (PCN,
2000).
Invenção dos números, sistema de numeração e
operações fundamentais
• Deixando de ser nômades para se fixar em terras;
• Conhecimento de tempo, estações do ano, e fases da lua;
• Sistema de Numeração Decimal (III a.C.);
• Primeiro surgiu a contagem com os objetos;
• Depois a contagem com os dedos;
Da contagem ao cálculo
• À medida que os cálculos foram se tornando cada vez mais
complexos, ocupar a mão ou qualquer outro recurso não era
tarefa prática e possível, em algumas regiões.
Consolidação do Sistema Decimal
• Um sistema de numeração é um conjunto de símbolos e de regras utilizado para escrever
números (CENTURION, 1994);

• É posicional, um mesmo algarismo, em diferentes posições, assume diferentes valores: 123 é


diferente de 321;

• As trocas são feitas a cada agrupamento de dez (por isso dizemos que a base é dez), dez unidades
formam uma dezena, dez dezenas formam uma centena e assim por diante;

• O símbolo zero representa a ausência de quantidade;

• É multiplicativo: para representar o valor de cada algarismo em 564, recorremos a uma


multiplicação 5 x 100, 6 x 10 e 4 x 1;

• É aditivo: a quantidade representada por 564 é 500 + 60 + 4; usa dez símbolos para representar
qualquer quantidade.
Ensinar sistema de numeração às crianças?

Para Nunes et al. (2005), a resposta está no fato de que sem


um sistema de numeração é impossível trabalhar com
quantidades. Os sistemas de numeração ampliam a
capacidade de raciocinar sobre quantidades, logo são
necessários para que os alunos venham desenvolver sua
inteligência no âmbito da matemática, usando instrumentos que
a sociedade lhes oferece.
Do raciocínio ao algoritmos
É o processo de cálculo, ou de resolução de um grupo de problemas semelhantes,
em que se estipulam, com generalidades e sem restrições, regras formais para
obtenção do resultado ou da solução de um problema

Por exemplo, quando queremos fazer um bolo, seguimos uma


receita com uma série de etapas, tais como: primeiro bata
bem o açúcar, a manteiga e os ovos, em seguida acrescente
a farinha, o leite e o fermento e coloque no forno por 30
minutos. Esta sequência de etapas, que faz parte de uma
instrução a ser seguida, é um algoritmo.
Calculo mental e algoritmos

Aproveita-se a oportunidade para fazer a interação entre o


conhecimento matemático informal e o formal organizado,
explicitar conhecimentos implícitos, desvelar propriedades e
relações.

Devemos sempre prover os meios para que seu aluno utilize o


cálculo mental!
As habilidades para fazer estimativas e cálculo mental dão

autoconfiança aos alunos e os tornam mais autônomos, permitindo que

avaliem as situações e tomem decisões quanto à importância do

cálculo exato.
Os erros no processo de aprendizagem

 Não punir e fazer a análise do erro como


ferramenta da aprendizagem!

 Existem erros numéricos e erros relacionais;


Erro de cálculo numérico

Observe que o estudante escolheu a operação correta, o que nos leva a pensar que ele
compreende as relações que compõem a estrutura da situação apresentada. Contudo
ele ainda não compreende as regras do sistema de numeração decimal e as do
algoritmo da subtração. O professor, enquanto mediador, poderá conduzir o estudante a
refletir sobre a maneira como ele registrou a operação e sobre as impossibilidades de
retirar 13 de 9, ou seja, o valor maior (13) ser retirado do menor (9), além de a unidade
ter sido colocada como dezena.
Observe que o estudante parece compreender as relações que compõem o
problema, mas ele erra ao efetuar a operação. O professor pode trabalhar o
erro com esse estudante, levando-o a refletir sobre o resultado
apresentado. Uma maneira de levar o estudante a uma reflexão é pedir a
ele que adicione R$5,00 a R$9,00. Fazendo isso, o estudante poderá
encontrar o valor que Cláudio possui. Contudo, se o estudante faz tal
operação, pode perceber que a sua subtração está incorreta.
Erro relacional

Observe que o estudante não compreende que Igor tem mais balões
que Bruna. Num exemplo como esse, o professor pode conduzir o
estudante à reflexão através da interpretação da situação-problema.
Se o estudante compreende que Igor tem mais balões, ele poderá
compreender que 5 balões são menos que 9, e assim poderá
verificar que a operação correta é a adição.
Observe que o estudante não registrou nenhuma operação. Ele colocou o
total de gudes de Artur como resposta. Esse tipo de procedimento
inviabiliza uma análise mais profunda das relações que o estudante possa
ter feito para colocar essa resposta. Diante desse tipo de procedimento, o
professor precisa questionar o estudante para que ele possa expor a
compreensão que teve da situação e só assim o professor poderá intervir
de maneira a alcançar a aprendizagem do estudante.
Aprendizagem matemática
Dicas
Precisamos analisar o ensino dos conceitos aditivos, pois eles
ultrapassam o algoritmo da adição e da subtração e chegam a conceitos
como compor, transformar, comparar, dentre outros;

 O uso de situações desafiadoras e que sejam ligadas ao cotidiano do


estudante o faz ter maior interesse em interpretar e resolver, isto é, o
estudante se envolve e se concentra mais quando a situação desperta o
seu interesse.

ensino de resolução de situações-problema precisa ser iniciado com a


interpretação das mesmas. O papel do professor tangencia a mediação entre a
situação colocada e a interpretação que o estudante deve fazer. Com a
compreensão da situação fica mais fácil escolher a operação a ser realizada;
Por fim, trago verdades

• Ensinar matemática existe desafios: Professores


polivalentes / Realidade local e Currículo nacional;

• Apaixonar-se e viver a matemática;

• Permitir a entrada do lúdico: sempre, sempre e sempre!

• Conhecer o erro do aluno é conhecer o aluno;

• Buscar sempre vocação;


Nós só podemos encantar alguém,
quando estamos encantado com aquilo!

Obrigado!!!

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