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MULTIVIX CASTELO

TRABALHO DE BIOQUÍMICA

RESUMO DO ARTIGO “Adaptações


fisiológicas em ruminantes domésticos no
período de transição”

Autores: TDP Silva, CAT Marques, JNC


Terreão, MJ Aarújo, LR Bezerra, AM Pereira

Prof. Msc. Joana Resende Paglis Brunoro

Alunas:

Fabiana Rios 6-1710610

Maria Carolina Polonini 6-1811443

Myllene Siqueira 6-1811390

Pamela Nunes 6-1711641


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................pg 3

RESUMO.............................................................................................pgs 4 e 5

ANÁLISES CRÍTICAS.........................................................................pgs 6 e 7

CONCLUSÃO......................................................................................pg 8
INTRODUÇÃO

Neste trabalho realizaremos um resumo da nossa compreensão sobre o artigo


“Adaptações Fisiológicas no período de transição em ruminantes domésticos”
visando analisar e destacar os pontos mais importantes, relacionando com
nossos estudos sobre a Bioquímica na Medicina Veterinária.
RESUMO

Sabe-se que o período de transição, relacionado a ruminantes, é o intervalo de


tempo compreendido entre as três semanas antes do parto e logo em seguida,
as outras três semanas após o parto.

Durante esse período observa-se que os animais passam por uma série de
fatores no qual há alterações metabólicas e fisiológicas. Futuramente essas
alterações poderão influenciar no desempenho de produção, reprodução e
também na saúde do animal. Isso se deve pois há um determinado aumento na
produção de leite que se desenvolve mais rápido do que a capacidade de
regulação do consumo de matéria seca.

O balanço energético é a diferença entre a energia consumida e a energia


utilizada. Durante o período de transição, o animal passa pelo BEN (Balanço
Energético Negativo), que pode ser compreendido como a utilização das
reservas energéticas de seu organismo, para suprir a alta demanda de leite.
Para isso, o organismo animal transforma sua energia a partir do Tecido
Adiposo e Proteínas contidas no Tecido Muscular. Nesse período há um
aumento da lipólise com consequente diminuição da lipogênese, e uma
diminuição do uso de glicose, retirando energia das reservas corporais já
citadas acima. Além disso, são observadas altas concentrações sorológicas de
glucagon e adrenalina nesses organismos. Essas mudanças e adaptações
metabólicas podem acarretar em diversas patologias e na diminuição do peso
corporal do animal.

Em relação ao consumo de matéria seca, observou-se que, mesmo o feto – no


final do período gestacional – e a placenta exigindo altas demandas de
nutrientes, as fêmeas ruminantes diminuem o consumo de matéria seca entre
10% a 30%, o que acontece na maioria dos mamíferos, o que pode também
acarretar no BEN.

A redução do consumo de matéria seca decorre a partir de quando o feto


começa a ter compressão do rúmen (compartimento do estômago dos
ruminantes) e a presença de hormônios que estão envolvidos a fase de
homeorrese.
Por isso a condição corporal (CC) é um dos fatores principais em determinar na
hora de aumentar ou diminuir o consumo alimentar próximo ao parto. Ou seja,
as fêmeas quando estão com um alto condicionamento corporal ao parto,
demonstram uma queda no apetite, desenvolvendo assim um balanço
energético negativo.

No período antes do parto, observou-se também, aumento significantemente


na concentração de ácidos graxos a partir de 7dias, até o dia do parto.

Para retirar energia advinda do tecido adiposo – no período pós parto – o


aumento da insulina no sangue das fêmeas ruminantes faz com que ácidos
graxos de longas cadeias de Triglicerídeos sejam mobilizados, e
posteriormente transformados em energia. Entretanto, a maior fonte de energia
para o animal no BEN é o carboidrato. Quando este, não supre as
necessidades do animal em quantidade, fontes alternativas são acionadas e
assim o carboidrato passa a ser sintetizado através de proteínas.

Porém, a alta utilização de proteínas como fonte de energia no organismo do


animal, pode acarretar em exaustão, perca de peso e pode o levar a
patologias. Para proteger contra isso, o organismo começa a retirar energia
através da gordura (Tecido Adiposo). Tais reações metabólicas são
controladas pelo sistema endócrino.

O fígado, neste caso, participa como um importante coordenador do


metabolismo intermediário. É essencial para a adaptação do organismo ao
BEN. Através da interconversão das fontes de energia, ele regula e mantém o
fornecimento dos nutrientes no sangue.

No período de transição, a glicose não pode ser substituída na glândula


mamária pois está responsável pela gordura do leite, assim como os
aminoácidos não podem ser substituídos, pois fazem as sínteses proteicas do
leite.

Acredita-se que, pelo fato de muitas fêmeas ruminantes conseguirem transitar


por esse período sem dificuldades, isso possa ser um fator genético.
ANÁLISES CRÍTICAS

Fabiana Rios

O estudo do artigo é um assunto abrangente e interessante, de grande


importância, pois está ligado diretamente com a relação dos ruminantes e dos
humanos, do qual no caso consomem ou lucram com esses produtos, além de
considerar que no artigo é intercalado a utilização de termos técnicos,
conseguindo assim um leigo no assunto ter uma compreensão em parte.
Porém existem pesquisas, as tabelas comparativas, com dados muito
superficiais, que não agregam muito valor, como por exemplo não são
especificados quantidade de animais utilizados, outrossim utilizaram mais
referências do que originalidade.

Maria Carolina Polonini

Ao analisar o artigo em questão, nota-se diversos pontos importantes. Quando


o animal está em BEN (Balanço Energético Negativo) é citado que o mesmo
está mais susceptível à doenças metabólicas, o que é de extrema importância
para a compreensão deste artigo. Quando um animal tem algum tipo de
desequilíbrio em seu corpo, é natural que diversas funções metabólicas parem
de funcionar, ou apresentam alterações em seu funcionamento. Relacionando
o consumo de matéria seca durante o período de transição ao BEN, foi citado
no artigo que, na maioria dos mamíferos, há uma redução no consumo de
matéria seca no período pós parto, e que isso pode ser um fator que acarrete p
BEN. Tal afirmação pode ser considerada pois, uma redução na ingestão de
nutrientes e sua baixa no organismo, pode sim ocasionar reações metabólicas
diversas. Em geral, o artigo se aplica muito na área da Medicina Veterinária
para a compreensão de diversos casos clínicos em ruminantes. Entretanto,
penso que, na parte em que o autor cita o fator genético como provável
causador das dificuldades que as vacas ruminantes encontram ao passar pelo
período de transição, poderia ter sido mais aprofundada, por exemplo, poderia
ser também um fator do meio que o animal vive – tendo em vista que a
maneira como animal é manejado, cuidado e a relação dele com outros
animais influencia em diversas outras alterações fisiológicas –.

Myllene Siqueira

De acordo com o artigo apresentado, compreende-se que durante o processo


de transição, os animais ruminantes estão submetidos à alterações fisiológicas
e em seu metabolismo.

Com a prontidão dessas mudanças, é ocorrente que o ruminante limite a sua


capacidade de adaptação em manter seu equilíbrio fisiológico de manutenção,
por conseguinte evidencia-se que o animal possa adquirir distúrbios em seu
organismo como por exemplo doenças metabólicas, problemas com a
reprodução e a diminuição da produção de leite.

Em seguida, a demanda energética no começo da lactação não é suprida, o


consumo de matéria seca diminui e os animais entram em um balanço
energético negativo. Portanto, é necessário que outra fonte alternativa de
manutenção esteja disponível para o animal.

Pamela Nunes

O artigo "Adaptações fisiológicas no período de transição em ruminantes


domésticos" trata sobre informações no período de gestação e lactação das
fêmeas, onde discorre a grande necessidade do animal em passar por
adaptações em seu organismo. Durante esse período a fêmea pode acabar
sofrendo com doenças metabólicas e problemas reprodutivos, com isso precisa
ter sempre uma reserva energética para o seu organismo não sofrer com as
mudanças e para que o feto tenha um bom desenvolvimento.
CONCLUSÃO

Ao analisar o artigo concluímos que, é de extrema importância para a área da


Medicina Veterinária, bem como para compreender as alterações metabólicas
que estudamos e estudaremos em sala. Concluímos também que pode ser
aplicado em rotinas clínicas de ruminantes, visando o melhoramento da
produção de leite e do bem estar animal sempre. Podendo servir como base
para outros estudos aprofundados ou até, do mesmo.

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