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Presidente:
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Primeiro Vice-Presidente:
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de
Moraes
Segundo Vice-Presidente:
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior
Produção e Editoração:
Marcia Maria Ramalho da Silva
PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................................... 6
1ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 10
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ........................................................................................................................................... 353
Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais ................................................................................................................... 364
ÓRGÃO ESPECIAL ........................................................................................................................................................................... 366
DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ........................................................................................................................... 399
CONSELHO DA MAGISTRATURA .................................................................................................................................................... 401
SECRETARIA JUDICIÁRIA ................................................................................................................................................................ 402
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................................................ 404
Comissão Permanente de Licitação/CPL ...................................................................................................................................... 404
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................................................................... 405
Diretoria de Gestão Funcional ....................................................................................................................................................... 422
CARTRIS ............................................................................................................................................................................................ 426
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA ............................................................................................................................. 451
DIRETORIA CÍVEL .............................................................................................................................................................................527
1º Grupo de Câmaras Cíveis ......................................................................................................................................................... 527
2º Grupo de Câmaras Cíveis ......................................................................................................................................................... 528
1ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 529
2ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 544
4ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 556
5ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 563
6ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 605
1ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................615
2ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................654
3ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................676
4ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................686
2ª Câmara Extraordinária de Direito Público ................................................................................................................................. 720
Diretoria Cível do 1º Grau .............................................................................................................................................................. 724
Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital ............................................................................................................ 725
Diretoria Cível Regional do Agreste .............................................................................................................................................. 727
DIRETORIA CRIMINAL ...................................................................................................................................................................... 730
2ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 730
3ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 758
4ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 788
Seção Criminal ...............................................................................................................................................................................800
CÂMARAS REGIONAIS ..................................................................................................................................................................... 802
1ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru ........................................................................................................................... 802
2ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru ........................................................................................................................... 838
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS ............................................................................................................................880
Colégio Recursal Cível - Capital .................................................................................................................................................... 880
NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS - NUPEMEC .....................................948
Olinda - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ................................................................................. 948
COORDENADORIA GERAL DO SISTEMA DE RESOLUÇÃO CONSENSUAL E ARBITRAL DE CONFLITOS .............................. 954
Capital - Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem ............................................................................................................. 954
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU ...................................................................................................................................................... 966
CAPITAL ............................................................................................................................................................................................. 969
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária ......................................................................................... 969
Capital - 1ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 970
Capital - 1ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 975
Capital - 3ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 977
Capital - 3ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 979
Capital - 6ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 981
Capital - 7ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 984
Capital - 8ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 986
Capital - 8ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 989
Capital - 10ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 991
Capital - 11ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 997
Capital - 11ª Vara Cível - Seção B ............................................................................................................................................... 1003
Capital - 12ª Vara Cível - Seção A ............................................................................................................................................... 1004
Capital - 13ª Vara Cível - Seção B ............................................................................................................................................... 1007
Capital - 17ª Vara Cível - Seção B ............................................................................................................................................... 1010
Capital - 18ª Vara Cível - Seção A ............................................................................................................................................... 1026
Capital - 18ª Vara Cível - Seção B ............................................................................................................................................... 1031
Capital - 20ª Vara Cível - Seção B ............................................................................................................................................... 1034
Capital - 21ª Vara Cível - Seção A ............................................................................................................................................... 1037
Capital - 21ª Vara Cível - Seção B ............................................................................................................................................... 1047
Capital - 22ª Vara Cível - Seção A ............................................................................................................................................... 1048
Capital - 22ª Vara Cível - Seção B ............................................................................................................................................... 1051
Capital - 23ª Vara Cível - Seção B ............................................................................................................................................... 1054
Capital - 27ª Vara Cível - Seção A ............................................................................................................................................... 1061
Capital - 29ª Vara Cível - Seção A ............................................................................................................................................... 1062
Capital - 30ª Vara Cível - Seção A ............................................................................................................................................... 1073
Capital - 30ª Vara Cível - Seção B ............................................................................................................................................... 1080
Capital - 31ª Vara Cível - Seção A ............................................................................................................................................... 1086
Capital - 31ª Vara Cível - Seção B ............................................................................................................................................... 1095
Capital - 33ª Vara Cível - Seção A ............................................................................................................................................... 1100
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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PRESIDÊNCIA
ATO Nº 416 DE 14 DE FEVEREIRO DE 2019.
SEI nº 00005210-64.2019.8.17.8017
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos do Ofício SEI 0337609, datado de 12/02/2019, oriundo do Gabinete do Desembargador Humberto Costa Vasconcelos
Junior, relativo à solicitação de inclusão de servidor no regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na modalidade integral, para 1ª
Câmara Regional de Caruaru;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho,
RESOLVE :
Art. 1º. AUTORIZAR, excepcionalmente e em caráter experimental, a participação do servidor RUTÊNIO GLEISSON COSTA MACIEL, matrícula
177.962-1, Técnico Judiciário/TPJ, em regime de teletrabalho integral;
Art. 2º. ESTABELECER que o requerente encaminhe à Comissão de Gestão do Teletrabalho a proposição das metas, observado ao disposto
no § 2º, artigo 6º, do regramento citado.
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que
regulamenta o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando Ofício SEI nº 0338258 , oriundo da Vara Única da Comarca de Lajedo , solicitando sus pensão do regime de teletrabalho, para
os servidores Abdoral Tavares de Lira, matrícula 177.800-5 e Luiz Gonzaga de Souza Junior, matrícula 186.583-5,
RESOLVE :
Art. 1º. SUSPENDER o regime de teletrabalho parcial para os servidores Abdoral Tavares de Lira, matrícula 177.800-5 e Luiz Gonzaga
de Souza Junior, matrícula 186.583-5 ,
Art. 2º. Este Ato entra em vigor na data da sua publicação.
Publique-se. Cumpra -se.
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O EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE :
Ato nº 156/19-SEJU – Designar o Exmo. Dr. Jandercleison Pinheiro Jucá , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Salgueiro , Matrícula
nº 187.005-0 , para responder, cumulativamente, pela Vara Única da Comarca de São José do Belmonte, no período de 07.03 a 05.04.2019, em
virtude das férias da Exma. Dra. Carla de Moraes Rego Mandetta, prévio acordo no SEI nº 00005314-93.2019.8.17.8017.
Nº 157/2019-SEJU – Considerando os termos do SEI nº 00005588-79.2019.8.17.8017, relativo a suspensão de férias, RESOLVE: Dispensar
a Exma. Drª. Luciana Maria Tavares de Menezes , Juíza de Direito do 2º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Comarca
da Capital, Matrícula nº 177.859-5, do exercício cumulativo junto ao 1º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital, a partir
de 15.02.2019.
Nº 158/2019-SEJU – Considerando os termos do SEI nº 00005588-79.2019.8.17.8017, relativo a suspensão de férias , RESOLVE : Dispensar
o Exmo. Dr. José Ronemberg Travassos da Silva , Juiz de Direito da 19ª Vara Cível Seção A da Capital, Matrícula nº 177.077-2, do exercício
cumulativo junto a 18ª Vara Cível - Seção B da Capital, a partir de 15.02.2019.
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos do Ofício SEI nº 0338993, datado de 13/02/2019, oriundo da 2ª Vara De Execução De Títulos Extrajudiciais Da Capital,
relativo à solicitação de inclusão de servidor no regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na modalidade parcial;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;
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Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho,
RESOLVE :
Art. 1º. AUTORIZAR, excepcionalmente e em caráter experimental, a atuação do servidor relacionado no Anexo Único, no regime de teletrabalho
parcial.
ANEXO ÚNICO
ANA CRISTINA DA SILVA GOMES DE FIGUEIREDO – 181.906-2 – ANALISTA JUDICIÁRO/APJ - PARCIAL - 1 DIA POR SEMANA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
O EXMO. SR. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,
CONSIDERANDO a anuência do Magistrado Exmo. Dr. Paulo Ricardo Cassaro dos Santos no pedido de compensação de plantão judiciário
postulado pelo Exmo. Dr. Neider Moreira Reis Júnior;
RESOLVE:
Nº 154/19 – SEJU - Designar o Exmo. Dr. Paulo Ricardo Cassaro dos Santos, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Trindade,
Matrícula nº 187.546-9 , para responder, cumulativamente, pela Coordenadoria do Polo de Audiência de Custódia -16, Comarca sede Ouricuri,
nos dias 18 e 19 de fevereiro de 2019 , em virtude de compensação de plantão judiciário do Exmo. Dr. Neider Moreira Reis Júnior , conforme
Resolução TJPE nº 372, de 30 de setembro de 2014.
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Nº 163 /19 – lotar THAIS TIEMI SAKURABA, Oficial de Justiça/OPJ, matrícula 1871390, na Diretoria Cível, a partir de 18/02/2019.
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1ª VICE-PRESIDÊNCIA
1º Processo : 0423019-5
Protocolo : 2019/200440
Comarca : Recife
Vara : Nona Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Embargante : SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
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Apelação
2º Processo : 0522448-4
Protocolo : 2018/107457
Comarca : Serra Talhada
Vara : 1ª Vara Cível
Observação : 1. Ass CNJ 50030 . 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz
prolator da sentença conforme fl 93.
Página: 002
Apelação
3º Processo : 0522503-0
Protocolo : 2018/107928
Comarca : Recife
Vara : Decima Quinta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Sul América Companhia de Seguro Saúde
Advog : Renato Tadeu Rondina Mandaliti(SP115762)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : R. M. G. (Criança)
Apelação
4º Processo : 0522444-6
Protocolo : 2018/107817
Comarca : Cabrobó
Vara : Segunda Vara da Comarca de Cabrobó
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Apelação
5º Processo : 0522475-1
Protocolo : 2018/107913
Comarca : Ipojuca
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Ipojuca
Observação : Não consta advogado da parte apelada.
Apelante : Banco Bradesco S/A
Advog : Maria Lucilia Gomes(PB084206A)
: Amandio Ferreira Tereso Junior(PE001181A)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Antônio José Dias da Silva
Página: 003
6º Processo : 0464753-8
Protocolo : 2019/200439
Comarca : Recife
Vara : Décima Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Embargante : CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO
BRASIL-CASSI
Advog : Isabela Guedes Ferreira Lima(PE017559)
: François Mitterrand Cabral da Silva(PE028275)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
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Apelação
7º Processo : 0522464-8
Protocolo : 2018/106486
Comarca : Recife
Vara : Décima Oitava Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Agravo na Apelação
8º Processo : 0510974-8
Protocolo : 2019/200417
Comarca : Goiana
Página: 004
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Apelação
9º Processo : 0522473-7
Protocolo : 2018/107912
Comarca : Ipojuca
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Ipojuca
Observação : Segredo de Justiça migrado do 1º grau.
Apelante : H. F. C.
Advog : João Henrique da Silva Santos(PE026271D)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : M. F. A. C.
Advog : Rafaela Correa da Silva(PE031898)
Apelação
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Apelação
Página: 005
Apelação
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Apelação
Página: 006
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Apelação
Página: 007
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Apelação
Comarca : Recife
Vara : Trigésima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : M & N EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
: Tori Empreendimentos Imobiliarios Ltda
Advog : Sérgio Rodrigo Gayão de Morais(PE021199)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Jatiaci Miguel Silva de Oliveira
Advog : Cassio Eugenio Carvalho de Oliveira(PE031084)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
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Página: 008
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Página: 009
Protocolo : 2019/200444
Comarca : Paulista
Vara : 3ª Vara Cível
Apelante : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
: Amanda Simas Brito Lira(PE037863)
Apelante : Terezinha Maria Silva de Oliveira e outros
Advog : Guilherme Veiga Chaves(PE021403)
Apelado : Terezinha Maria Silva de Oliveira e outros
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Página: 010
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Protocolo : 2019/200458
Comarca : Paulista
Vara : 3ª Vara Cível
Apelante : SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Apelado : KATIA CRISTINA MEDEIROS PINTO e outros
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
: Jaime Cordeiro da Silva Neto(PE027819)
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Página: 013
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Página: 014
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
Advog : Antônio Xavier de Moraes Primo(PE023412)
Apelante : Sul América Companhia Nacional de Seguros
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Lindalva Alves Coutinho e outros
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
: Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
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Página: 015
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Protocolo : 2019/200451
Comarca : Recife
Vara : Decima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
Advog : Liliane Christine Paiva Henriques de Carvalho(PE021571)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelante : SULAMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Página: 017
Apelação
Protocolo : 2019/432
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Comarca : Recife
Vara : Vigésima Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Observação : 1. Ass CNJ 10433. 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz
prolator da sentença conforme fl1402 .
Apelante : ESPÓLIO DE ANA NEIDE DELGADO LIMA
Advog : Kyara Amorim Maia Thorpe(PE022257)
Apelado : Fundação Antonio Prudente ( Hospital A.C. Camargo)
Advog : ALLAN CESAR BARBOSA DA SILVA(SP315170)
: SUELEN SCHEREINER DOS SANTOS(SP372484)
: ALEXANDRE SÁ DE ANDRADE(SP164416)
: Ingrid de Sordi Batista(PE023615)
Apelado : UNIMED RECIFE - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
Advog : Rômulo Marinho Falcão(PE020427)
: Rodrigo Muniz de Brito Galindo(PE020860)
: FLÁVIA CAVALCANTE RODRIGUES(PE036630)
Habeas Corpus
Habeas Corpus
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Página: 018
Protocolo : 2019/200425
Comarca : Bezerros
Vara : 1ª Vara
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : BORIS TRINDADE
: ALBERTO TRINDADE
Paciente : Marcos Morais Silva
: Maria José Morais Santos
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE BEZERROS
Habeas Corpus
Habeas Corpus
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Habeas Corpus
Página: 019
Apelação
Comarca : Paudalho
Vara : Segunda Vara da Comarca de Paudalho
Observação : cnj. 3417. Segue pesquisa do judwin.
Apelante : ROBERTO AILTON SERVULO CARVALHO
Advog : Maria de Fátima Barros Souza Rêgo(PE000754B)
: BRUNNUS CESAR BARROS SOUSA REGO(PE032884)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Habeas Corpus
Comarca : Itapetim
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Habeas Corpus
Comarca : Olinda
Vara : Tribunal do Júri
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : RICARDO DE SOUZA ROITHER
Paciente : RICARDO EHRHARDT DE SÁ PEREIRA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DE
OLINDA
Apelação
Página: 020
Apelação
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Comarca : Recife
Apelação
Protocolo : 2019/200476
Observação : CNJ:10640
Agravte : EFESIO MARCELINO DE FRANÇA
Def. Público : JOANNA MALHEIROS FELICIANO - DEFENSORA PUBLICA
Agravdo : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Muni Azevedo Catão
Página: 021
Apelação
36
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Apelação
Habeas Corpus
37
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 022
Apelação
Apelação
Protocolo : 2019/991
Comarca : Araripina
Vara : Vara Criminal da Comarca de Araripina
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Apelante : CÍCERO MARTINS DA SILVA
Advog : ANDRÉ L. LAGE(PE038356)
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Prom. Justiça : FÁBIO DE SOUSA CASTRO - PROMOTOR DE JUSTIÇA
Apelação
38
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Habeas Corpus
Página: 023
Protocolo : 2019/200435
Comarca : Macaparana
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : UBIRATAN BARBOSA FIGUEIREDO
Apelação
39
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Apelação
Apelação
Página: 024
Mandado de Segurança
40
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Apelação
Protocolo : 2019/270
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 1ª Vara Cível
Observação : 1. Ass CNJ 9518 . 2.Pesquisa judwin em anexo.
Apelante : TÂNIA DE CASSIA ALMEIDA DE OLIVEIRA
Advog : André Luiz Lins de Carvalho(PE017183)
: Francisco Borges da Silva(PE016254)
: Rivadavia Brayner Castro Rangel(PE013091)
Apelado : Condomínio do Edifício Marlim
41
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Página: 025
42
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Apelação
Apelação
Página: 026
Redistribuição em 24/01/2019
Relator : Des. José Carlos Patriota Malta
Apelação
43
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Apelação
Página: 027
Comarca : Ipojuca
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Ipojuca
Apelante : Jozicleide M. L. Mergulhão - EPP (AVIP Multimídia)
Advog : luiz felipe de alcantara velho barretto velloso(PE028144)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
44
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Apelação
Página: 028
45
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Apelação
Protocolo : 2019/132
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : GLAUBER CARVALHO DE QUEIROZ
: GERALDO NUNES FARIAS NETO
: OSEAS FIRMINO DOS SANTOS
: HELENO GABRIEL DA SILVA
: JOÃO VIANEY DE SOUZA
: GIAN CARLOS ALVES BARBOSA
Apelação
Apelação
46
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Página: 029
Apelação
47
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 030
Apelado : D. J. S. O. P.
Def. Público : Socorro Banja
Procurador : Adriana Fontes
Habeas Corpus
48
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Apelação
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara do Trbunal do Júri
Apelante : EDSON JERÔNIMO DE FREITAS
Advog : Rivaldo Pereira Lima(PE024786)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Manoel Cavalcanti de Albuquerque Neto
Apelação
Protocolo : 2019/889
Comarca : Recife
Vara : 8ª Vara Criminal
Observação : cnj. 3435. Segue pesquisa do Judwin. Apelação fls.291.
Certidão fls. 307.
Apelante : LUIZ HENRIQUE SANTANA DA SILVA
Def. Público : Sandra Quaresma de Lima
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Página: 031
49
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Apelação
Apelação
Habeas Corpus
Protocolo : 2019/200412
Comarca : Paulista
Vara : 1ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN. SEGREDO DE JUSTIÇA MIGRADO DO 1º
GRAU.
Impetrante : RODRIGO COSTA DE LIMA FURTADO - DEFENSOR PÚBLICO
Paciente : Í. L. S.
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PAULISTA
50
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Página: 032
Protocolo : 2019/200432
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN. PROCESSO DE EXECUÇÃO PENAL
Nº2015.0581.4657. CÓDIGO DE RASTREABILIDADE:81720191347691.
Agravte : ANDREWS RENOIR FERREIRA
Advog : Vladimir Lemos de Almeida(PE030545)
Apelação
51
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Página: 033
52
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 034
53
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Apelação
54
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Vara : 1ª Vara
Apelante : Município de Santa Filomena
Página: 035
Apelação
- IGEPREV
Advog : Victor Samir Fonseca Mendes(PE030574)
Apelado : ANTONIO VALDENOR PEREIRA CARVALHO
Advog : Leonardo Santos Aragão(PE023115)
55
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Página: 036
Protocolo : 2019/200418
Comarca : Parnamirim
Vara : Vara Única
Autor : FRANCISCO PEREIRA DE ALENCAR
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
Réu : MUNICIPIO DE PARNAMIRIM-PE
Advog : Neyla Tatiana Amaro Alencar Bezerra(CE011904)
Embargante : FRANCISCO PEREIRA DE ALENCAR
56
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Página: 037
57
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58
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Página: 038
59
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Página: 039
Apelação
60
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Agravo na Apelação
Página: 040
61
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Apelação
62
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_______________
Página: 041
Apelação
Apelação
Apelação
63
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Comarca : Sertânia
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM NEXO. ASSUNTO CNJ 7780
Apelante : BANCO DO BRASIL S/A
Advog : Claudinei Alves Ferreira(PE000650B)
: RAFAEL SGANZERLA DURAND(PE001301A)
Apelado : SEBASTIÃO PEREIRA DA SILVA
Advog : Maria de Lourdes Dantas F. de Almeida(PE012808)
Apelação
Página: 042
Apelação
64
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Apelação
Apelação
Página: 043
Agravo na Apelação
65
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Protocolo : 2019/271044
Comarca : Caruaru
Vara : 3ª Vara Criminal
Apelante : CARLOS ALEXANDRE SILVA
Def. Público : JUANA VIANA OURIQUES DE OLIVEIRA BRASIL
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelação
Comarca : Cupira
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM NEXO. ASSUNTO CNJ 9160
Apelante : MUNICIPIO DE CUPIRA
Advog : Fábio José da Silva(PE001339B)
Apelado : MARIA JUSSARA PEREIRA DA SILVA
Advog : Antonio Correia da Silva(PE012807)
Protocolo : 2019/91111072
Comarca : Caetés
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM NEXO. ASSUNTO CNJ 10433
Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : BRUNO PAES BARRETO LIMA
Página: 044
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Habeas Corpus
Habeas Corpus
Habeas Corpus
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Apelação
Página: 045
Comarca : Caetés
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM NEXO. ASSUNTO CNJ 6085
Apelante : MUNICÍPIO DE CAETÉS-PE
Advog : SEBASTIÃO BRANCO JÚNIOR(PE040454)
68
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
_______________
Página: 046
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1º VICE-PRESIDENTE
1º Processo : 0449302-5
Protocolo : 2019/200540
Agravte : SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : Jane Cordeiro dos Santos e outros
70
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
2º Processo : 0374560-4
Protocolo : 2019/200531
Comarca : Paulista
Página: 002
71
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: AGUINALDO DA PAZ
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
: Janielly Nunes e Silva(PE031145)
: Guilherme Veiga Chaves(PE021403)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS S/A
Advog : Nelson Luiz Nouvel Allessio(SP006173)
: ILZA REGINA DEFILIPPI DIAS(SP027215)
3º Processo : 0374560-4
Protocolo : 2019/200548
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS S/A
72
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 003
4º Processo : 0479751-7
Protocolo : 2019/200554
Comarca : Recife
Vara : Décima Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : RODRIGO CAHU BELTRÃO
Advog : Rodrigo Cahu Beltrão(PE022913)
: Tarcisio de Souza Neto(PE035244)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
73
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
5º Processo : 0479751-7
Protocolo : 2019/200536
Comarca : Recife
Vara : Décima Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : RODRIGO CAHU BELTRÃO
Advog : Rodrigo Cahu Beltrão(PE022913)
: Tarcisio de Souza Neto(PE035244)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Página: 004
6º Processo : 0495638-9
Protocolo : 2019/200530
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : EDNA LÚCIA CAMPELO (Idoso) e outro
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
: Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
: Natália Salgueiro Oliveira e Silva(PE025370)
74
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
7º Processo : 0282298-6
Protocolo : 2019/200514
Comarca : Recife
Vara : 21ª Vara Cível
Apelante : Golden Cross Assistência Internacional de Ltda.
Advog : Anne Caroline Góes dos Santos(PE025677)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Ruth da Silva
Advog : Lygia Maria Wanderley de Siqueira Gil Rodrigues(PE017603)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : VISION MED ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA, ATUAL DENOMINAÇÃO DA
Página: 005
75
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
8º Processo : 0344856-6
Protocolo : 2019/200517
Comarca : Petrolina
Vara : 1ª Vara Cível
Agravte : JOSÉ ANTONIO ARAÚJO MARQUES e outro
9º Processo : 0401625-9
Protocolo : 2019/200566
Comarca : Recife
Vara : Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Agravte : OI MOVEL S/A (nova denominação da TNL PCS S/A)
Advog : Erik Limongi Sial(PE015178)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : MACHADO DA COSTA INVESTIMENTOS LTDA
Advog : Francisco André Fernandes Duarte(PE021390)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : OI MOVEL S/A (nova denominação da TNL PCS S/A)
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 006
Comarca : Recife
Vara : Segunda Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da
Capital - SEÇÃO A
Apelante : Higiene Controle de Pragas Ltda
Advog : Fernando Coimbra Júnior(PE016436)
: Eraldo Monteiro Michiles Júnior(PE023961)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : ALFANDEGA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A
Advog : Fernando Petrucio Friedheim Júnior(PE023113)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
77
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 007
78
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 008
79
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
80
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Capital - SEÇÃO B
Apelante : Banco do Nordeste do Brasil S/A
Página: 009
81
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 010
82
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Agravo na Apelação
Página: 011
83
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
84
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 012
85
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 013
86
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 014
87
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Revisão Criminal
Protocolo : 2019/200475
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara do Júri
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN. IMPEDIR OS DESEMBARGADORES: ROBERTO
FERREIRA LINS, ODILON DE OLIVEIRA NETO e MAURO ALENCAR DE
BARROS, CONFORME TERMO DE JULGAMENTO FLS. 206.
Reqte. : AURINO BARROS WANDERLEY JÚNIOR
Advog : José Carlos Soares Penha(PE011822)
: Albérico Boaventura Pereira Júnior(PE044896)
Reqdo. : JUSTIÇA PÚBLICA
Revisão Criminal
Revisão Criminal
88
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 015
Apelação
Desaforamento de Julgamento
89
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Página: 016
Apelação
Protocolo : 2019/1235
Comarca : Cabo de Sto. Agostinho
Vara : 1ª Vara Criminal
Observação : CNJ. 5566. Segue pesquisa do Judwin. Segredo de justiça
oriundo do 1º grau.
Apelante : E. L. S.
Def. Público : Dennis Antônio Leite Borges
Apelado : M. P. P.
Revisão Criminal
90
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Comarca : Recife
Página: 017
Apelado : M. P. P.
Procurador : Muni Azevedo Catão
Apelação
91
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Página: 018
92
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
93
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 019
Apelação
Habeas Corpus
Apelação
94
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 020
Protocolo : 2019/200525
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara dos Crimes contra Criança e Adolescente
Apelante : Kleber Thiago Rodrigues de Oliveira
Advog : Daniel George de Barros Macedo(PE021041)
Apelado : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Embargante : Kleber Thiago Rodrigues de Oliveira
Advog : Daniel George de Barros Macedo(PE021041)
Embargado : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Habeas Corpus
95
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 021
96
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
97
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 022
98
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : HOSPITAL ESPERANÇA LTDA
Advog : Cláudio Moura Alves de Paula(PE016755)
: Felipe de Oliveira Alexandre(PE029415)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Liliane Soares da Paz e outro
Advog : JANIR ALVES DA SILVA(PE034605)
Embargante : Liliane Soares da Paz
: D. L. P. S. (Criança/Adolescente)
Advog : JANIR ALVES DA SILVA(PE034605)
Embargado : HOSPITAL ESPERANÇA LTDA
Advog : Cláudio Moura Alves de Paula(PE016755)
: Felipe de Oliveira Alexandre(PE029415)
Página: 023
Protocolo : 2019/200560
Comarca : Recife
Vara : Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Clube Internacional do Recife
Advog : Jannaina Ferreira de Lima(PE028835)
Apelado : COMPESA COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Advog : Carla Batista Tavares de Lemos(PE001117B)
: Thiago Cordeiro Brasiliano(PE024222)
Embargante : Clube Internacional do Recife
Advog : Jannaina Ferreira de Lima(PE028835)
99
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelado : M. M. X. A.
Advog : Paulo Ricardo Soriano De Souza(PE013443)
: Hélio Gadelha Nogueira(PE015889)
Apelado : C. O. C.
Advog : Roberto Araújo do Nascimento(PE009460)
Embargante : M. M. X. A.
Advog : Paulo Ricardo Soriano De Souza(PE013443)
: Hélio Gadelha Nogueira(PE015889)
Embargado : C. O. C.
Advog : Roberto Araújo do Nascimento(PE009460)
Página: 024
100
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/200528
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Autor : INSS-Instituto Nacional do Seguro Social
Procdor : Rodrigo Ferreira Santos
Réu : Ricardo Andrade Ferreira
Advog : Maria Karla Araújo Portella(PE016173)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : Ricardo Andrade Ferreira
Advog : ADRIANA MELLO OLIVEIRA DE CAMPOS MACHADO(PE016331)
Comarca : Ipojuca
Vara : Vara da Fazenda Pública de Ipojuca
Agravte : Construtora Triedro Ltda
Advog : João Ricardo Silva Xavier(PE017837)
: ARTHUR TELLES NÉBIAS(PE033994)
Agravdo : MUNICIPIO DE IPOJUCA
Advog : Thiago José Milet Cavalcanti Ferreira(PE028007)
Embargante : Construtora Triedro Ltda
Advog : João Ricardo Silva Xavier(PE017837)
101
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 025
102
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 026
Apelação
103
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
Página: 027
Apelação
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara do Júri
104
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 028
105
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/200537
Comarca : São Lourenço da Mata
Vara : 1ª Vara Cível
Embargante : Sul América Companhia de Seguro Saúde
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : Maria Lúcia Lira do Rozario e outros
Advog : Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
: Danielle Torres Silva(PE018393)
106
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 029
Comarca : Paulista
Vara : 3ª Vara Cível
Embargante : SUL AMERICA CIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
107
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 030
108
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
109
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 031
110
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 032
111
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 033
Apelação
Protocolo : 2019/91107862
Comarca : Pesqueira
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Pesqueira
Observação : PESQUISA JUDWIN ANEXA. ASSUNTO CNJ 10671
Apelante : Maria das Dores Ferreira
Advog : Ricardo F. do A. França(PE021160)
112
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Apelação
113
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Palmeirina
Vara : Vara Única
Página: 034
Apelação
Apelação
114
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 035
Apelação
Protocolo : 2019/91111254
Comarca : Correntes
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 7779
Apelante : RENOVA COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITO FINANCEIROS S/A
Advog : Giza Helena Coelho(SP166349)
Apelado : MARCIANA FELIX DA CRUZ SILVA
Advog : Dimas Souto Pedrosa Filho(PE014478)
Apelação
115
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/91111250
Comarca : Surubim
Vara : 1ª Vara
Observação : PESQUISA JUDWIN ANEXA. ASSUNTO CNJ 10439
Apelante : GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S/A
Advog : Anderson Ribeiro Ferrari(PE018348)
: Márcio Vinicius Costa Pereira(RJ084367)
Apelado : ADRIANA DE SOUSA BARBOSA
Apelação
Página: 036
Apelação
Protocolo : 2019/91111259
Comarca : Garanhuns
Vara : 3ª Vara Cível
Observação : PESQUISA JUDWIN ANEXA. ASSUNTO CNJ 6226
Apelante : LOJAS MARISA S/A
Advog : THIAGO MAHFU VEZZI(SP228213)
Apelado : ANTONIA TORQUATO SOARES
Advog : MAGDALINE ALVES CARDOSO(PE037415D)
: NIELSON MENDES MARQUES(PE035200)
116
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Habeas Corpus
Apelação
Página: 037
117
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelado : M. P. E. P.
Apelação
118
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 038
Habeas Corpus
Protocolo : 2019/91111397
Comarca : Caruaru
Vara : 1ª Vara Criminal
Observação : PESQUISA JUDWIN ANEXA. ASSUNTO CNJ 3641
Impetrante : WENDELBERG LOPES DE OLIVEIRA
Paciente : ELENILDA MARIA DA SILVA
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU
Habeas Corpus
Protocolo : 2019/91111395
Comarca : Caruaru
Vara : 1ª Vara Criminal
119
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Protocolo : 2019/91111421
Comarca : Caruaru
Vara : 1ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 3641
Impetrante : Alcion Alves Camilo
Paciente : Maria Rubiella Gomes da Silva
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU
Habeas Corpus
Página: 039
Habeas Corpus
120
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 040
121
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Paciente : E. M. S. J.
AutoridCoatora : JUÍZO DE DIREITO DA VARA REGIONAL DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE
DA COMARCA DE CARUARU
Apelação
122
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Desaforamento de Julgamento
Página: 041
Apelação
Apelação
123
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 042
Apelação
124
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/91111331
Comarca : Garanhuns
Vara : 2ª Vara Criminal
Observação : PESQUISA JUDWIN ANEXA. ASSUNTO CNJ 3421
Reqte. : Willams da Rocha Iwaschita
Def. Público : LOUISE MARIA TEIXERIA DA SILVA
Reqdo. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Página: 043
Apelação
125
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/91111351
Comarca : Caruaru
Vara : 4ª Vara Criminal de Caruaru
Observação : PESQUISA JUDWIN ANEXA. ASSUNTO CNJ 5566
Apelante : WASHINGTON GONÇALVES DE CARVALHO
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Habeas Corpus
126
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Sertânia
Vara : Vara Única
Página: 044
Habeas Corpus
127
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 045
128
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 046
129
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
-----------------------------------------------
1º VICE-PRESIDENTE
130
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Apelação
1º Processo : 0522658-0
Protocolo : 2019/124
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Observação : 1. Ass CNJ 7779. 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz
prolator da sentença conforme fl 255.
Apelante : IVAN RODRIGUES BARBOSA
Apelação
2º Processo : 0522661-7
Protocolo : 2018/207668
Comarca : Recife
131
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Apelação
3º Processo : 0522699-1
Protocolo : 2018/107389
Página: 002
Comarca : Recife
Vara : Decima Quinta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários Banco do
Brasil
Advog : Isabela Guedes Ferreira Lima(PE017559)
Apelação
4º Processo : 0522676-8
Protocolo : 2018/106878
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : TOP DIESEL LTDA
Advog : Thales Veríssimo Lima(PE033628D)
Apelação
5º Processo : 0522708-5
Protocolo : 2018/107798
Comarca : Recife
132
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Apelação
6º Processo : 0522703-0
Protocolo : 2018/107622
Comarca : Nazaré da Mata
Página: 003
Apelação
7º Processo : 0522684-0
Protocolo : 2018/207662
Comarca : Recife
Vara : Trigésima Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Observação : alterado conforme despacho fls 216
Apelante : UNIMED RECIFE - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
Advog : Rômulo Marinho Falcão(PE020427)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : ANA LÚCIA FIGUEIREDO PORTO
133
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Apelação
8º Processo : 0522643-9
Protocolo : 2018/107321
Comarca : Barreiros
Vara : Vara Única
Observação : 1. Ass CNJ 10671 . 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz
prolator da sentença conforme fl 252.
Apelante : GERALDO JOSE LIRA DE SOUZA LEÃO
Advog : Jeimison José Néri de Lyra(PE027340)
: MARIA ANDREZA VASCONCELOS LYRA(PE030619)
Apelado : Banco Bradesco S/A
Advog : Wilson Sales Belchior(PE001259A)
Página: 004
Apelação
9º Processo : 0522656-6
Protocolo : 2019/38
Comarca : Carnaíba
Vara : Vara Única
Observação : 1. Ass CNJ 7779. 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz
prolator da sentença conforme fl 173 vs.
Apelante : BANCO BRADESCO FINACIAMENTO S.A (BMC)
Advog : CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO(SE001600)
134
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
135
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 005
Apelação
136
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Protocolo : 2018/207661
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Luiz Carlos Norberto Ferreira
Advog : Luzimar Ramos da Silva(PE000566B)
Apelado : Transportadora Globo Ltda
Advog : Eveline Guedes Ferreira Lima(PE021615)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Página: 006
Apelação
137
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Comarca : Tamandaré
Vara : Vara Única
Observação : 1. Ass CNJ 7621. 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz
prolator da sentença conforme fl 152 Gustavo Silva Hora.
Apelante : CAIXA SEGURADORA S.A
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
Apelado : MARIA LUCIA LIMA DE SALES SILVA
Advog : Frederico Luiz Pimentel Oliveira(PE022654)
Apelação
Página: 007
Comarca : Tamandaré
Vara : Vara Única
Observação : 1. Ass CNJ 9196. 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz
prolator da sentença conforme fl 71 vs.
Apelante : JOSE MANOEL DA SILVA
Apelação
138
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Página: 008
Apelante : J. A. I.
139
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Habeas Corpus
140
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Paciente : R. L. P.
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GOIANA
Habeas Corpus
Página: 009
Habeas Corpus
Habeas Corpus
141
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 010
Habeas Corpus
Protocolo : 2019/200573
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : JORGE PAULO DA SILVA
Paciente : IVANILDO SANTOS DA SILVA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE OLINDA
Apelação
142
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Apelante : JOSE RENATO CUNHA DE SOUZA
Def. Público : ANGELA MAGDALA DE V. ARRUDA - DEFENSORA PÚBLICA
Apelado : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Prom. Justiça : SERGIO ROBERTO DA SILVA PEREIRA - PROMOTOR DE JUSTIÇA
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Página: 011
Guararapes
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : WELLINGTON BARZA GARRIDO FILHO
Paciente : JORGE INACIO DA SILVA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 2ª VARA DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA
DE JABOATAO DOS GUARARAPES
143
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Habeas Corpus
Apelação
144
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 012
Habeas Corpus
Apelação
Apelação
145
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/1202
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Vara Criminal da Capital
Observação : cnj. 3608. Segue pesquisa do Judwin.
Habeas Corpus
Página: 013
Habeas Corpus
Comarca : Recife
Vara : Décima Quarta Vara Criminal da Capital
Observação : CNJ: 3608
Impetrante : JOANNA MALHEIROS FELICIANO - DEFENSORA PUBLICA
Paciente : ALEXANDRE GOMES DA SILVA
AutoridCoatora : Juiz(a) de Direito da 14ª Vara Criminal da Capital - Pe
146
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Página: 014
Apelante : I. A. F.
Advog : Jaciere Eralda da Silva(PE036501)
Apelado : M. P. E. P.
Apelação
147
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Habeas Corpus
Página: 015
Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara Criminal
Observação : CNJ: 5895
Impetrante : JOANNA MALHEIROS FELICIANO - DEFENSORA PÚBLICA
Paciente : ANDERSON SANTIAGO ALVES DE SOUZA
148
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Mandado de Segurança
149
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Recife
Vara : Décima Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : CBTU - COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS
Advog : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues(SP128341)
Página: 016
Apelação
Apelação
150
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 017
Apelação
151
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Página: 018
152
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Apelação
153
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 019
Apelação
Protocolo : 2018/106857
Comarca : Recife
Vara : 3ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : Francisco Mário Medeiros Cunha Melo
Apelado : SAMUEL CABRAL DE OLIVEIRA
Advog : Cláudia do Carmo Coelho(PE021687)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelação
154
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Protocolo : 2018/209962
Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara Criminal
Página: 020
Apelação
Habeas Corpus
155
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Criminal
Observação : CNJ: 5566
Página: 021
Apelação
Apelação
156
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Página: 022
Apelação
157
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
158
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 023
Apelação
159
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 024
Apelação
160
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Comarca : Igarassu
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Igarassu
Observação : Segredo de Justiça migrado do 1º grau.
Apelante : M. I. P.
Advog : ANA PATRÍCIA BATISTA DE SANTANA(PE029067)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : M. P. E. P.
Apelação
Página: 025
161
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
_______________
Apelação
Página: 026
162
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Protocolo : 2019/91111433
Comarca : Garanhuns
Vara : 1ª Vara Cível
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 9592
Apelante : Banco do Brasil S/A
Advog : Marcos Caldas Martins Chagas(PE001930A)
Apelado : Débora Bandeira de Melo Tenório Galdino
Advog : Leonilla Maria Meneses Mendonça(PE018273)
: Neide Ferreira de Freitas Tenório de Andrade(PE009071)
Apelação
Apelação
163
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 027
Apelação
164
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Caruaru
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : L. A. S.
Advog : Ydigoras Ribeiro de Albuquerque Júnior(PE027482)
Apelante : F. C. A. e outros
Advog : Newdylande de Oliveira Ribeiro de Souza(PE028637)
Apelante : E. B. A.
Advog : Bruno Felix Cavalvanti(PE028064)
: Yuri Azevedo Herculano(PE028018)
Página: 028
165
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
: A. V. M. S.
Advog : Newdylande de Oliveira Ribeiro de Souza(PE028637)
Embargante : E. B. A.
Advog : Bruno Felix Cavalvanti(PE028064)
: Yuri Azevedo Herculano(PE028018)
: IVANILSON DA SILVA ALBUQUERQUE(PE033626)
: FLÁVIO LAPENDA BEZERRA(PE038063)
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Página: 029
166
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Protocolo : 2019/91111439
Comarca : Belo Jardim
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Belo Jardim
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 6164
Apelante : CELPE - Companhia Energética de Pernambuco
Advog : Erik Limongi Sial(PE015178)
: Graciele Pinheiro Lins Lima(PE020718)
: Fernando Jardim Ribeiro Lins(PE016788)
Apelado : SEVERINO RODRIGUES GALVÃO
Advog : Antônio Jackson de Araújo Santos(PE020151)
167
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Página: 030
Mandado de Segurança
Protocolo : 2019/91108284
Comarca : São Joaquim do Monte
Vara : Vara Única
Observação : Dados migrados do 1º Grau. Pesquisa Judwin anexa. CNJ 3633.
Impte. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
AutoridCoatora : Juízo de Direito da Vara Única da Comarca São Joaquim do
Monte
Apelação
168
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 031
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1º VICE-PRESIDENTE
Apelação
169
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
1º Processo : 0522773-2
Protocolo : 2018/207670
Comarca : Recife
Vara : Decima Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : Banco Bradesco S/A
Advog : Andréa Formiga Dantas(PE026687)
Apelação
2º Processo : 0522786-9
Protocolo : 2019/127
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : Banco do Brasil S/A
Página: 002
170
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
3º Processo : 0522788-3
Protocolo : 2018/107480
Comarca : Serra Talhada
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : Banco Santander S/A
Advog : ELÍSIA HELENA DE MELO MARTINI(PE001183A)
: Henrique José Parada Simão(PE001189A)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
4º Processo : 0434741-9
Protocolo : 2019/200584
Comarca : Recife
Vara : Décima Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Embargante : ITAU SEGUROS S/A
Advog : Bruno Novaes Bezerra Cavalcanti(PE019353)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : Luciano Monteiro de Lima
171
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
5º Processo : 0479471-4
Página: 003
Protocolo : 2019/200601
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Cível
Apelante : EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A
Advog : Eduardo dos Santos Ramos Neto(PE017215)
6º Processo : 0488232-6
Protocolo : 2019/200585
Comarca : Paudalho
Vara : Segunda Vara da Comarca de Paudalho
Apelante : CERÂMICA IRMÃOS COUTINHO LTDA e outros
Advog : Rodrigo Barbosa Macêdo do Nascimento(PE033676)
172
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
7º Processo : 0522719-8
Protocolo : 2018/107424
Comarca : Serra Talhada
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : KEITON OLIVEIRA DA COSTA
Advog : Haroldo Magalhães de Carvalho(PE025252)
Apelado : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Página: 004
Apelação
8º Processo : 0522731-4
Protocolo : 2018/107485
173
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
9º Processo : 0492043-8
Protocolo : 2019/200607
Comarca : Cabo de Sto. Agostinho
Vara : 4ª Vara Cível
Embargante : Ellen Patrícia de Barros Santiago e outros
Advog : Simone Morais Rego Barros Figueiredo(PE014259)
: Maria Manuela Simoes Barbosa(PE014239)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelação
Página: 005
174
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Comarca : Vitória
Vara : Segunda Vara Cível Comarca Vitória Santo Antão
Apelante : Vitória Shopping Ltda
Advog : Maria Carolina Maciel S. Cosmos(PE043548)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : KGM COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA - ME
Advog : Leonardo Sales de Aguiar(PE024583)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
175
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 006
Apelação
Apelação
176
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Comarca : Recife
Vara : Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Embargante : SARAIVA TRANSPORTES TECNICOS LTDA
Advog : Aderbal Queiroz Monteiro Junior(PE016117)
: Reinilda de Lima Olivier(PE014667)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : ACE Seguradora S/A
Advog : Fernando Ariosto S. Silva(SP253871)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Página: 007
177
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Página: 008
178
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Apelação Cível
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara Cível
Ação Originária : 00435591520078170001 Ordinária de Cobrança
179
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 009
180
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 010
Redistribuição em 30/01/2019
Relator : Des. José Fernandes de Lemos
181
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Agravo na Apelação
Página: 011
182
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
183
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 012
Apelação
Protocolo : 2018/2207642
Comarca : Recife
Vara : Vara Regional da Infância e Juventude 1ª Circunscrição
Observação : Segredo de Justiça migrado do 1º grau.
Apelante : M. G. P. F.
Advog : Jorge Luiz Gil Rodrigues(PE020225)
Apelante : C. I. R. (.
Advog : Jannaina Ferreira de Lima(PE028835)
Apelado : M. P. E. P.
Ação Rescisória
Protocolo : 2019/200565
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara Cível
Apelante : Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA
Advog : Adriane Lapenda de Oliveira(PE023017)
: e Outros
Apelado : Condomínio do Edifício Sierra dos Gredos
Advog : Nicole Carvalho de Medeiros Vieira Belo(PE015527)
: e Outros
184
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 013
Habeas Corpus
Paciente : W. B. L. N.
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 2ª VARA DA COMARCA DE SÃO JOSÉ DO EGITO
185
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Protocolo : 2019/1251
Comarca : Olinda
Vara : Tribunal do Júri
Apelante : JOEL BARROS DE MOURA
: JOSIMAR LIMA DE MOURA
Advog : Fernando Rodrigues Beltrão(PE007077)
: João Batista Do Rego(PE031735)
Apelado : Justiça Pública
Página: 014
Habeas Corpus
186
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Habeas Corpus
187
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 015
Comarca : Salgueiro
Vara : Vara Criminal da Comarca de Salgueiro
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : OSNEIDE CORDEIRO CRUZ
Paciente : ELIANE FERREIRA PEREIRA
Habeas Corpus
Apelação
Habeas Corpus
188
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 016
Habeas Corpus
Habeas Corpus
189
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
Apelante : T. F. S.
Advog : Nilson Ferreira Magalhães(PE017973)
Página: 017
Apelado : M. P. P.
190
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Habeas Corpus
Página: 018
191
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Apelação
192
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 019
Habeas Corpus
Apelação
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Criminal
Apelante : ERISSON LUCIANO DE SANTANA
Def. Público : Michel Seichi Nakamura
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelação
Protocolo : 2019/1240
193
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 020
Apelante : G. C. R.
Def. Público : José Inaldo G. Cavalcanti Jr.
Apelado : M. P. E. P.
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
194
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
Página: 021
Habeas Corpus
195
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/200610
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Crimes Contra a Adm. Pública e Or.
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : WERYD LUIZ SIMOES DA SILVA
Paciente : LUCIANO DIONISIO DE LIMA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA VARA DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA E A ORDEM TRIBUTÁRIA DA CAPITAL
Procurador : Antonio Carlos de O. Cavalcanti
Habeas Corpus
Habeas Corpus
196
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 022
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Protocolo : 2019/200603
Agravte : CRISTIANE GABRIEL DE SOUZA SALVADOR
Advog : Rodrigo Barros Piancó(PE029614)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Agravdo : GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO, Sr. PAULO HENRIQUE
SARAIVA CÂMARA
Procdor : ANTONIO CESAR CAÚLA REIS - PROCURADOR
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Leonidas Siqueira Filho
Embargado : CRISTIANE GABRIEL DE SOUZA SALVADOR
197
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 023
Protocolo : 2019/200608
Comarca : Recife
Vara : 30º Vara Cível
Apelante : Emanuel Cavalcanti Fomento Mercantil Ltda
Advog : Carlos Alberto Bezerra de Queiroz Filho(PE026727)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : REZENDE ALIMENTOS LTDA e outro
Advog : Rivadavia Brayner Castro Rangel(PE013091)
: André Luiz Lins de Carvalho(PE017183)
Apelação
198
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 024
Protocolo : 2019/1724
Comarca : Petrolina
Vara : 2ª Vara Cível
Apelante : DAMIÃO ABEL DOS REIS.
Advog : Maurício Moreira Lordelo(PE001370B)
Apelado : MARIA APARECIDA FREITAS DE OLIVEIRA.
Advog : Karla Verusca Ramos de Brito Mattos(PE001240B)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : DAMIÃO ABEL DOS REIS.
199
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Protocolo : 2019/77
Comarca : Salgueiro
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Salgueiro
Observação : 1. Ass CNJ 7780. 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz
prolator da sentença conforme fl 87.
Apelante : EKT - LOJAS DE DEPARTAMENTOS LTDA - ELEKTRA - TIMBAUBA
Advog : Claudio Alustau de Lucena e Melo Junior(PE030254)
: Flávio Eduardo Revorêdo Rabelo Ferreira(PE023979)
: Alexandra de Santana C. Vilela(PE024067)
Apelado : FRANCISCO JOSÉ PAULO FERREIRA
Apelação
Página: 025
200
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
201
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 026
Apelação
202
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 027
Apelação
203
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Reexame Necessário
Comarca : Escada
Vara : Segunda Vara da Comarca de Escada
Autor : Município de Escada
Advog : SAULO FELIX DA SILVA(PE027028)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Réu : José Francisco da Silva Segundo
Advog : Danielle Vieira Sanches(PE029141)
Protocolo : 2019/569
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Página: 028
204
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Protocolo : 2019/1718
Comarca : Salgueiro
Vara : Vara Criminal da Comarca de Salgueiro
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : TADEU MANOEL DE SA
Paciente : PAULO GENIVAL DOS SANTOS
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
SALGUEIRO/PE
Apelação
Habeas Corpus
205
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 029
Apelação
Apelação
Apelação
206
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Página: 030
Habeas Corpus
Comarca : Vitória
Vara : Primeira Vara Criminal Comarca Vitória de Santo Antão
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : MARILIA TENÓRIO CARDOSO - DEFENSORA PÚBLICA
Paciente : Fernando Pereira de Melo Silva
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE VITORIA
DE SANTO ANTAO
Habeas Corpus
207
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Vitória
Vara : Primeira Vara Criminal Comarca Vitória de Santo Antão
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : MARILIA TENÓRIO CARDOSO - DEFENSORA PÚBLICA
Paciente : Leonai da Silva Pontes
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE VITORIA
DE SANTO ANTAO
Apelação
Página: 031
Apelação
Protocolo : 2019/1226
Comarca : Cabo de Sto. Agostinho
Vara : 2ª Vara Criminal
Observação : CNJ. 3576. Segue pesquisa do Judwin.
Apelante : Rejane Maria da Silva
Def. Público : Eloisa Helena de Oliveira Sequeira Rodrigues
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
208
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Protocolo : 2019/200615
Comarca : Petrolina
Vara : 1ª Vara Cível
Embargante : SULAMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS S/A
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : SEVERA SILVA DOS SANTOS. e outros
Advog : Janielly Nunes e Silva(PE031145)
: Flávia Soares Meneses(PE001244B)
Página: 032
209
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Olinda
Vara : 1ª Vara Cível
Embargante : Sul América Companhia Nacional de Seguros
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : FLAVIO DE SOUZA MARTINS
Advog : Danielle Torres Silva(PE018393)
: Manoel Antônio Bruno Neto(PE000676A)
: João Paulo de Freitas Rodrigues(PE029463)
210
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 033
211
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 034
212
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
213
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 035
Comarca : Paulista
Vara : 3ª Vara Cível
Embargante : SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS S/A
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargado : Paulo Roberto de Santana e outro
Advog : THIAGO R. R. LEITE(PE030051)
: Mário Marcondes Nascimento(SC007701)
Agravte : SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS S/A
214
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 036
215
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Reexame Necessário
Página: 037
216
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Reexame Necessário
Comarca : Recife
Vara : 6ª Vara da Fazenda Pública
Autor : PRESIDENTE DA FUNAPE FUNDAÇAO DE APOSENTADORIAS E PENSOES
DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Felipe Lemos de Oliveira Maciel
Réu : GERALDA BATISTA DE JESUS GOES
Advog : José Omar de Melo Júnior(PE014413)
217
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 038
Protocolo : 2018/107797
Comarca : Recife
Vara : 6ª Vara da Fazenda Pública
Autor : Estado de Pernambuco
: FUNAPE - Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores
do Estado de Pernambuco
Procdor : Fagner César Lobo Monteiro
: Luciana Roffé de Vasconcelos
Réu : MARILENE RODRIGUES DE LIRA
Advog : Célio Frankiln Brito de Menezes(PE016129)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelação
Protocolo : 2018/107786
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Apelante : Fazenda Municipal
Procdor : Herman Milanez Dantas Neto
Apelado : Rosa Maria Soares Barbosa
Def. Público : Eduardo José Tassara Tavares
218
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Afrânio
Vara : Vara Única
Autor : MUNICÍPIO DE AFRÂNIO
Advog : Fabricio de Aguiar Marcula(PE023283)
Réu : GILDETE MARIA DE SOUZA
Def. Público : Maria do Socorro C. Fernandes e Cavalcanti
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara de Acidentes do Tabalho da Capital
Apelante : COSMO JOBSON DE SANTANA
Página: 039
219
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Página: 040
220
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
_______________
221
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 041
222
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 042
223
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 043
224
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
225
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 044
226
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 045
Apelação
Apelante : J. D. C. N.
Def. Público : DANDY DE CARVALHO SOARES PESSOA - DEFENSORA PÚBLICO
Apelado : M. P. E. P.
227
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2016/61111547
Comarca : Saloá
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA DO JUDWIN EM ANEXO. ASSUNTO CNJ 3372
Reqte. : M. R. T. A.
: T. S. A.
: R. S. A.
Advog : Mario Flavio Matos Corrêa de Oliveira(PE022446)
Reqdo. : M. P. E. P.
Comarca : Altinho
Vara : Vara Única
Apelante : JOSÉ LEANDRO DOS SANTOS
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva(PE000573A)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Paulo Leite do Carmo
Observação : ASSUNTO CNJ 6107
Embargante : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : Paulo Leite do Carmo
Página: 046
Apelação
228
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
Habeas Corpus
229
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 047
-----------------------------------------------
1º VICE-PRESIDENTE
Apelação
1º Processo : 0522809-7
Protocolo : 2019/96
Comarca : Petrolina
Vara : 3ª Vara Cível
Observação : 1. Ass CNJ 7780. 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz
prolator da sentença conforme fl 85.
Apelante : JOSENILSON ALVES MARTINS.
230
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
2º Processo : 0522866-2
Protocolo : 2018/107486
Comarca : Serra Talhada
Apelação
3º Processo : 0522870-6
Protocolo : 2018/107411
Comarca : Serra Talhada
Página: 002
Apelação
231
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
4º Processo : 0522873-7
Protocolo : 2018/207703
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Observação : TERMO ALTERADO PARA CORRIGIR O NÚMERO DE PÁGINAS.
Apelante : COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO (COMPESA)
Apelação
5º Processo : 0522854-2
Protocolo : 2018/107899
Comarca : Ipojuca
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Ipojuca
Apelante : JARAGUÁ EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA - EM RECUPERAÇÃO
JUDICIAL)
Advog : BRUNNA DE ARRUDA QUINTEIRO(PE027263)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : ANDERSON HELDER DA SILVA COMÉRCIO E SERVIÇOS - ME
Advog : Rinaldo Ferreira da Silva(PE028983)
Apelação
6º Processo : 0522876-8
Protocolo : 2018/1082
Comarca : Ouricuri
Vara : 1ª Vara
Apelante : LG Eletronics do Brasil Ltda
Advog : CARLOS ALEXANDRE MOREIRA WEISS(MG063513)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Rodemar Modesto Soares
Advog : Rodemar Modesto Soares(PE008490)
232
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 003
Apelação
7º Processo : 0522836-4
Protocolo : 2019/449
Comarca : Recife
Apelação
8º Processo : 0522847-7
233
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2018/207712
Página: 004
Apelação
9º Processo : 0499325-3
Protocolo : 2018/3570
Comarca : Recife
Vara : Décima Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Observação : Segue pesquisa Judwin.
Apelante : Adriana Paula Magalhães Gonçalves
Advog : Margarete Cruz Albino(PE014842)
Protocolo : 2019/200638
Comarca : Vitória
Vara : Segunda Vara Cível Comarca Vitória Santo Antão
234
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 005
Apelação
235
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Comarca : Recife
Vara : Quinta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Observação : Segue pesquisa Judwin. alterado conforme despacho fls 291
Apelante : Sul America Companhia de Seguro Saude
Advog : Carlos Antônio Harten Filho(PE019357)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : TEREZINHA DE JESUS LEAL SOARES BRANDÃO
Advog : FERNANDO JOSE CAVALCANTE PADILHA DE MELO(PE041100)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargante : I. M. A.
Def. Público : Paloma Wolfenson Jambo Suassuna
Embargado : A. A. S.
Advog : Marcelo Caldas Lins(PB011378)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Página: 006
236
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Comarca : Recife
Vara : Quarta Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : NORTH WAY SHOPPING EMPREENDIMENTOS LTDA
Advog : Guilherme Melo da Costa e Silva(PE020719)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Elcoma Componentes e Materiais Eletrônicos Ltda - Em
recuperação judicial
Advog : Paula Lôbo Naslavsky(PE019068)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelação
237
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 007
Apelação
Protocolo : 2018/107898
Comarca : Ipojuca
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Ipojuca
Apelante : Consórcio da Estação de Tratamento de Despejos Industiais
(CETDI)
Advog : DANYELLE AVILLA BORGES(MG109784)
: LUIZA IVANENKO VILLELA(MG150215)
: FLÁVIA ARTHUSO ARANTES FARIA(MG181537)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Dínamo Transportes Ltda
Apelação
238
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Comarca : Ipojuca
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Ipojuca
Apelante : JOSE LEONARDO FERREIRA DA SILVA
Advog : Bruno Leonardo Novaes Lima(PE022090)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT
Advog : Paulo Henrique Magalhães Barros(PE015131)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Página: 008
Apelação
239
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Redistribuição em 31/01/2019
Relator : Des. Eurico de Barros Correia Filho
Apelação
Página: 009
240
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Agravo na Apelação
241
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Agravo na Apelação
Página: 010
Agravo na Apelação
242
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
: WOLDERITA DE LACERDA
: MARTHA SOTERO DE OLIVEIRA
: ARLENE GOMES BEZERRA
: LIELBA ALEXANDRE DOS SANTOS
: ELIZIANE MARIA DA SILVA LINS
: Vanilda Batista de França
: Inacia Adelia Cardoso
: GILSON ERALDO DA SILVA
: BENEDITO ANTONIO JOAQUIM
Página: 011
Apelação
243
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Comarca : Paudalho
Vara : Primeira Vara da Comarca de Paudalho
Apelante : José Paulo dos Santos
Advog : Edmilson Barbosa da Silva FIlho(PE019551)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : READER'S DIGEST BRASIL LTDA
Advog : CAMILE SANTANA DE ALMEIDA AFONSO(RJ106281)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Página: 012
244
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Revisão Criminal
Mandado de Segurança
245
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Revisão Criminal
Página: 013
Habeas Corpus
Revisão Criminal
246
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Revisão Criminal
Comarca : Recife
Vara : 2ª Vara dos Crimes contra Criança e Adolescente
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN, IMPEDIR OS DESEMBARGADORES: ANTONIO
DE MELO E LIMA, MAURO ALENCAR DE BARROS e ANTONIO CARLOS
ALVES DA SILVA, CONFORME FLS. 17.
Reqte. : D. F. C.
Advog : Roselayne Natalia Dias de Souza(PE036220)
Reqdo. : J. P.
Página: 014
Habeas Corpus
247
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
Habeas Corpus
Página: 015
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN. SEGREDO DE JUSTIÇA MIGRADO DO 1º
GRAU.
Impetrante : JOSÉ SAMUEL PEDRO ARRUDA SOUZA DA SILVA
Paciente : E. M. A.
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE OLINDA
248
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
Apelação
249
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 016
Habeas Corpus
Apelação
250
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Comarca : Recife
Vara : Décima Terceira Vara Criminal da Capital
Observação : CNJ: 3641
Impetrante : Vera Lúcia da Silva Epaminondas
Paciente : J. A. S. M.
AutoridCoatora : JUIZ DE DIREITO DA 13ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL
Apelação
Página: 017
Habeas Corpus
Comarca : Recife
Vara : 3ª Vara do Trbunal do Júri
Observação : CNJ: 3372
Impetrante : Paulo Henrique Melo Silva Sales
Paciente : ORLANDO ALBINO DA SILVA JUNIOR
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA DO TRIBUNAL DO JURI DA CAPITAL
251
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Recife
Vara : 3ª Vara do Trbunal do Júri
Observação : CNJ: 3370
Reqte. : LEANDRO VICENTE DA SILVA
Advog : José Ricardo Cavalcanti de Siqueira(PE024021)
: Clarissa do R. B. Nunes(PE038823)
Reqdo. : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelação
Protocolo : 2019/1353
Comarca : Recife
Vara : 4ª Vara Criminal
Observação : CNJ. 5566. Segue pesquisa do Judwin.
Apelante : Aldo Nascimento Castro
Def. Público : Ana Elizabeth Moreira Neves
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : Sineide Maria De Barros Silva Canuto
Página: 018
Apelação
252
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
Protocolo : 2019/1228
Comarca : Cabo de Sto. Agostinho
Vara : 1ª Vara Criminal
Observação : CNJ. 11244. Segue pesquisa do Judwin.
Apelante : Amaro de Santana Xavier
Def. Público : Eduardo de Carvalho Pessoa Bacallá
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Protocolo : 2019/1693
Comarca : Joaquim Nabuco
Vara : Vara Única
253
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 019
Apelação
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Criminal
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Apelante : DENILSON MESSIAS DOS SANTOS
Def. Público : EDUARDO DE CARVALHO PESSOA BACALLÁ - DEFENSOR PÚBLICO
Apelado : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Prom. Justiça : HENRIQUETA DE BELLI LEITE DE ALBUQUERQUE - PROMOTORA DE
JUSTIÇA
Procurador : Muni Azevedo Catão
Apelação
254
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Página: 020
Apelação
Habeas Corpus
255
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 021
Mandado de Segurança
256
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
Página: 022
Protocolo : 2019/304
Comarca : Olinda
Vara : 5ª Vara Cível
Apelante : Sul America Companhia de Seguro Saude
Advog : THIAGO PESSOA ROCHA(PE029650)
257
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
258
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 023
Agravo de Instrumento
Apelação
259
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 024
Protocolo : 2019/16
Comarca : Belém do São Francisco
Vara : Vara Única
Apelante : WELKA KUIARIA DE SÁ GUEDES
Advog : BATISTA CICERO DE ASSIS(PE000938A)
260
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Protocolo : 2018/107847
Comarca : Abreu e Lima
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : Pedro Henrique Braga Reynaldo Alves
Apelado : José Aguinaldo Pereira de Melo
Advog : Luciano Massad Duarte Cousinho(PE011617)
Apelação
Protocolo : 2018/117932
Comarca : Timbaúba
Vara : 2ª Vara
Observação : 1. Ass CNJ 10671. 2.Pesquisa judwin em anexo.
Apelante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : MARCOS JOSÉ SANTOS MEIRA
Apelado : Miguel Douglas Borges de Araujo
Def. Público : Maria Elvira Borba Bezerra
Reprte : Janaina Nunes de Souza Berbadino de Araujo
Página: 025
261
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : MUNICIPIO DE PETROLINA.
Advog : Gabriel Moreira Filho(PE014139)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : JOSÉ REINALDO DOS ANJOS SILVA
Apelação
Protocolo : 2018/9381
Comarca : Trindade
Vara : Vara Única
Observação : Assuntos CNJ: 9196 e 10671 - Anexo pesquisa do judwin.
Alterada a competência conforme decisão de fls. 82
Apelante : Wylker Moreira Nogueira
Advog : WILSON SENA BRASIL(PE038500)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : AUTARQUIA EDUCACIONAL DO ARARIPE
Advog : Ignácio Raphael de Souto Júnior(PE019536)
Reexame Necessário
262
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 026
Apelação
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Observação : Anexo relatório Judwin realizado atrvés da ação de origem,
para análise. Alterada a competência conforme decisão de
fls. 40
Apelante : Município do Recife
Procdor : Clênio Nogueira de Carvalho
Apelado : SEBASTIAO HENRIQUE DE ARAUJO
Apelação
Apelação
263
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 027
Reexame Necessário
Apelação
264
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Apelação
Página: 028
265
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara Criminal
Observação : CNJ. 3435. Segue pesquisa do Judwin.
Apelante : CLAUDIO MIGUEL ALVES FERREIRA
Def. Público : Myrta Machado R. de Farias
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Procurador : MARILEA DE SOUZA CORREIA ANDRADE
Habeas Corpus
Protocolo : 2019/200496
Comarca : Sirinhaém
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : FELIPE GOMES COSTA
: CARLA MAGNA
Paciente : SONILDO JOSÉ DA SILVA SOUZA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE SIRINHAÉM
Habeas Corpus
266
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 029
Apelação
Comarca : Recife
Vara : 3ª Vara do Trbunal do Júri
Apelante : STALONE MAIA E SILVA
Def. Público : José Wilker Rodrigues Neves
Apelante : MARCILIO ALEXANDRE FRANCISCO DE BARROS
Advog : Denes Menezes Andrade Menezes(PE043738)
: Paulo Fernando Ventura Marinho(PE039925)
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Protocolo : 2019/200637
Comarca : Tuparetama
Vara : Vara Única
Embargante : Domingos Sávio da Costa Torres
Advog : Murilo Oliveira de Araújo Pereira(PE018526)
: Maria Poliana dos Santos Bezerra(PE041629)
: Napoleão Manoel Filho(PE020238)
Embargado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Agravte : Domingos Sávio da Costa Torres
Advog : Murilo Oliveira de Araújo Pereira(PE018526)
267
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Goiana
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Goiana
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Raffaela Meirelles Souza
Página: 030
Comarca : Goiana
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca de Goiana
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Raffaela Meirelles Souza
Embargado : RUAN MATHEUS DOS SANTOS LIMA
Reprte : GLECIA FLÁVIA DOS SANTOS
Def. Público : Erika Karla Farias Moura Diniz e outros
Embargante : ESTADO DE PERNAMBUCO
Procdor : Raffaela Meirelles Souza
268
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 031
Apelação
269
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Observação : Não consta advogado da parte apelada.
Apelante : Município de Petrolina
Advog : ANA CAROLINA DE MELO BRITO(PE029318)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelação
Apelação
270
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 032
Apelação
Apelação
Apelação
271
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : TELMA CRISTINA PEREIRA CALADO
Página: 033
Apelação
272
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Tamandaré
Vara : Vara Única
Apelante : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIA E PENSÕES DOS SERVIDORES
DO ESTADO DE PERNAMBUCO e outro
Procdor : Ana Claúdia Silva Gurgel
Apelado : ADALSE MARIA ARCANJO SANTANA
Advog : Jeimison José Néri de Lyra(PE027340)
Página: 034
Protocolo : 2018/107315
Comarca : Paulista
Vara : Vara da Fazenda Pública
Observação : 1. Ass CNJ 6017. 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz
prolator da sentença conforme fl 11.
273
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Reexame Necessário
Página: 035
274
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Agravo na Apelação
275
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 036
276
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 037
277
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Agravo na Petição
Habeas Corpus
Página: 038
278
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DO CAPIBARIBE
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Paciente : R. R. D.
AutoridCoatora : JUÍZO DA VARA DE VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR CONTRA A
MULHER DE CARUARU/PE
Habeas Corpus
Caruaru
Observação : PESQUISA JUDWIN ANEXA. ASSUNTO CNJ 10949
279
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 039
Habeas Corpus
Habeas Corpus
280
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/200652
Impte. : FELIPE RICARDO LIMA DE SANTANA e outros
Advog : Bernardo Rabelo Bruto da Costa(PE033666)
Impdo. : ILMO. SECRETARIO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO - SR.
FRED AMANCIO e outro
Procdor : Antonio César Caúla Reis
Embargante : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIA E PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO
DE PERNAMBUCO - FUNAPE
Página: 040
281
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Mandado de Segurança
Mandado de Segurança
Página: 041
Protocolo : 2019/200647
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impte. : TATIANA PEREIRA DE ARAÚJO
Advog : DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES(PE037470)
: Soraia de Fátima Veloso Martins Berti(PE031007)
282
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
NETO
Proc.Ger.Just. : FRANCISCO DIRCEU BARROS - PROCURADOR GERAL DE PERNAMBUCO
-----------------------------------------------
1º VICE-PRESIDENTE
Apelação
1º Processo : 0485113-4
Protocolo : 2017/23985
Comarca : Recife
Vara : Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Observação : Anexa pesquisa judwin para análise.
Apelante : GEAP - Autogestão em Saúde
283
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
2º Processo : 0512163-3
Protocolo : 2019/200494
Comarca : Carnaíba
Vara : Vara Única
Página: 002
Apelação
3º Processo : 0520474-6
Protocolo : 2018/105227
Comarca : Cabrobó
Vara : Segunda Vara da Comarca de Cabrobó
Observação : Código : CNJ 9196. Anexa pesquisa JUDWIN. Advogado da parte
autora cadastrado conforme fls.125 e 143.
Apelante : ADELSON AFRO DOS SANTOS
Advog : Patricyo Risonylson dos Anjos e Sá(PE023662)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
284
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
4º Processo : 0522534-5
Protocolo : 2018/107429
Comarca : Serra Talhada
Vara : 1ª Vara Cível
Observação : 1. Ass CNJ 7621 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz prolator
da sentença conforme fl 120VS.
Apelante : Unibanco AIG Seguros S.A
Apelação
5º Processo : 0522585-2
Protocolo : 2012/7718
Comarca : Palmares
Vara : 1ª Vara Cível
Página: 003
6º Processo : 0423019-5
285
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/200492
Comarca : Recife
Vara : Nona Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : ILZA REGINA DEFILIPPI DIAS(SP027215)
286
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 004
7º Processo : 0508297-5
Protocolo : 2019/200463
Comarca : Recife
Vara : Decima Quinta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : SUL AMÉRICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE
Agravo de Instrumento
9º Processo : 0444734-7
Protocolo : 2016/112770
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Agravte : METALSHOP INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - EM RECUPERAÇÃO
287
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
JUDICIAL
Advog : Paulo André Rodrigues de Matos(PE019067)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : VIVANTE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO JUDICIAL LTDA
Advog : Fellipe Sávio Araújo de Magalhães(PE021382)
8º Processo : 0444734-7
Protocolo : 2016/115660
Agravte : METALSHOP INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - EM RECUPERAÇÃO
JUDICIAL
Advog : Paulo André Rodrigues de Matos(PE019067)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Agravdo : VIVANTE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO JUDICIAL LTDA
Advog : Fellipe Sávio Araújo de Magalhães(PE021382)
Página: 005
Apelação
288
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Agravo de Instrumento
Apelação
Apelante : M. L. S. B.
Advog : KERCIA PEREIRA DE MENEZES(PE035362)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : J. P.
Procurador : Geraldo dos Anjos Netto de Mendonça Júnior
Página: 006
289
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Apelação
290
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2018/106525
Comarca : Ipojuca
Vara : Vara Cível de Ipojuca
Apelante : ODONTO RIR LTDA - ME
: ÉLVIO LUÍS RAMOS VIEIRA
Advog : Silviany Ramos Vieira(PE027034)
Apelado : Edlândia Ribeiro de Lima
Página: 007
Apelação
Protocolo : 2019/130
Comarca : Afogados da Ingazeira
Vara : Primeira Vara Cível da Comarca Afogados da Ingazeira
Apelante : Paulo Luiz da Silva
Advog : JORGE MARCIO PEREIRA(PE001373A)
Apelado : Banco Bradesco S/A
Advog : Cristina Pinheiro da Silva(PE000323B)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Comarca : Recife
Vara : Décima Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE
Advog : RENATA SOUZA DE CASTRO VITA(BA024308)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : LUCINEIDE SATIRO BARBOSA
Advog : MURILO FALCAO DE MELO FERREIRA CAVALCANTI(PE033672)
291
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/200491
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Quinta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : ISEAD - INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO (UVA)
Página: 008
292
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : HOSPITAL ESPERANÇA S.A.
Advog : Cláudio Moura Alves de Paula(PE016755)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Antonio Vilela de Melo e Silva e outro
Advog : Danielle de Melo Silva Rosado(PE018883)
: Leonor Maria de Miranda Nascimento(PE011720)
Embargante : HOSPITAL ESPERANÇA S.A.
Apelação
Página: 009
Apelação
Protocolo : 2018/107319
293
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Itaquitinga
Vara : Vara Única de Itaquitinga
Apelante : Banco do Brasil S/A
Advog : Louise Rainer Pereira Gionédis(PR008123)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : José Francisco dos Santos
Advog : Marcia Tavares da Silva(PE013143)
Protocolo : 2019/200470
Comarca : Recife
Vara : Trigésima Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : ITAÚ SEGUROS DE AUTO E RESIDÊNCIA S/A.
Advog : Giancarlo Pacheco da Silva(PE019154)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : HORIZONTE EXPRESS TRANSPORTES LTDA e outro
Advog : Paulo Elísio Brito Caribé(PE014451)
Embargante : HORIZONTE EXPRESS TRANSPORTES LTDA
294
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Página: 010
Apelação
295
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Protocolo : 2018/122799
Comarca : Paulista
Vara : 2ª Vara Cível
Observação : 1. Ass CNJ 4847. 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz
prolator da sentença conforme fl 1305.
Apelante : EDGLEI DE SOUZA LIMA
: Adriana Marques Pereira
: FRANCISCA HONORINA DE LIMA
: ERASMO DOS ANJOS LIMA
: FABIO DE ANDRADE DINIZ
Página: 011
296
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297
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Página: 012
Apelação
298
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Página: 013
Apelação
Apelação
299
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 014
Apelação
300
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
301
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 015
302
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 016
Embargado : F. M. G. S. (Criança/Adolescente)
Advog : JANAYANE INGRID GUIMARÃES DE ALMEIDA(PE030095)
: Victor Samir Fonseca Mendes(PE030574)
Reprte : PRISCILLA GOMES DA SILVA
303
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/200464
Comarca : Recife
Vara : Décima Oitava Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Alexandrina Maria Pinto da Silva e outros
Advog : João Fernandes Bravo Netto(PE020744)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : NORTE DAME INTERMEDICA SAÚDE S/A
Advog : MAURÍCIO BRITO PASSOS SILVA(BA020770)
: CASTRO OLIVEIRA ADVOGADOS(BA001154)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Página: 017
304
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: ROGERIO CLERICUZI
: ROSALIA MARIA COSTA CAVALCANTI
: SERGIO BEZERRA DE MENEZES
: SEVERINO LOPES DA SILVA FILHO
: UILTON GOMES VENTURA
: VALDIENE CARNEIRO PEREIRA
: VALDINETE NEUSA DA ROCHA CUNHA
: VICENTA GARCIA ROIG
: ZINALDO FERREIRA DOS SANTOS
305
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Página: 018
Protocolo : 2019/200485
Comarca : Petrolina
Vara : 3ª Vara Cível
Apelante : Telemar Norte Leste S/A
Advog : Erik Limongi Sial(PE015178)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : DENTALPLAN PLANOS DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA LTDA - EPP
Advog : Leonardo Luiz Gama e Silva(PE029680)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelação
Protocolo : 2018/106952
Comarca : Abreu e Lima
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima
Observação : 1. Ass CNJ 7621 . 2.Pesquisa judwin em anexo. 3. Juiz
prolator da sentença conforme fl 1094.
Apelante : SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Maria do Carmo Santos da Silva
306
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Página: 019
Apelação
307
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Comarca : Recife
Vara : Décima Sétima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : UNIMED ABC - Cooperativa de Trabalho Médico
Advog : MAÍRA ARAÚJO VILAR(PE001294B)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelante : Unimed Seguros Saude S/A
Advog : Antônio Eduardo Gonçalves de Rueda(PE016983)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Claudia Valéria da Silva Lemos
Página: 020
308
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Embargado : K. I. P. S.
Def. Público : Amand Marques Batista
Apelação
309
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 021
310
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 022
311
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/200499
Comarca : Recife
Vara : Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : JAMERSON ANTONIO DE ALMEIDA DA SILVA e outro
Advog : Rodrigo Salman Asfora(PE023698)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : YANGHSU PARTICIPAÇÕES EMPREENDIMENTOS E ADMINISTRAÇÃO LTDA
Advog : Pedro Azedo de Melo Filho(PE012852)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
312
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 023
Apelação
Apelação
Comarca : Recife
Vara : Decima Sexta Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
313
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 024
Apelação
314
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Representação Criminal
GRAU.
Representante : D. T. 1. D. B. C. Dr. J. J. O. L.
: D. T. 1. D. P. Dra. M. G. A. C.
: D. Dr. F. C. S. M.
Representado : N. V. (.
: N. R. V. (.
: L. V. (.
: F. P. (.
: L. P. V. (.
: A. V. (.
: P. S. T. 1. 2. R. (. I. 3.
: L. P. 2. R. (.
Página: 025
Representado : M. T. (. I. 3.
: E. M. T. (. 9.
: R. R. V. (.
: T. S. 0. (.
: S. M. (.
: G. (.
: J. (.
: F. J. (. (.
: H. C. C. (.
: T. (.
315
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: M. P. L. O. (.
Habeas Corpus
Apelação
Protocolo : 2019/773
Comarca : São José da Coroa Grande
Vara : Vara Única
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : Alex Gabriel de Oliveira
Advog : Gilmar de Albuquerque Lopes(PE047993)
Apelação
316
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Recife
Vara : 10ª Vara Criminal
Página: 026
Apelação
Apelação
317
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Página: 027
Habeas Corpus
Comarca : Ipubi
Vara : Vara Única
Observação : SEGUE PESQUISA JUDWIN
Impetrante : WANK REMY DE SENA MEDRADO
Paciente : VANDERLEI MARTINS DA SILVA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE IPUBI
Procurador : Norma Mendonça Galvão de Carvalho
Apelação
318
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habeas Corpus
Página: 028
Habeas Corpus
319
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
CAMARAGIBE
Habeas Corpus
Apelação
Página: 029
Habeas Corpus
320
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Recife
Vara : Vara da Justiça Militar
Observação : CNJ: 3664
Impetrante : MARCIO CARMELO DE MORAES E SOUZA
Paciente : ANDRÉ LUIZ MARQUES DA SILVA
AutoridCoatora : JUIZ DE DIREITO DA VARA DA JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DE
PERNAMBUCO
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Apelação
321
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 030
Comarca : Recife
Vara : Décima Oitava Vara Criminal da Capital
Apelante : CELSON QUEZADO FEITOSA DA SILVA
Def. Público : Antonio Torres de Carvalho Pires
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelação
Apelação
322
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 031
Apelação
Protocolo : 2019/1103
Comarca : Recife
Vara : Décima Sexta Vara Criminal da Capital
Observação : cnj. 5895. Segue pesquisa do Judwin.
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Apelado : EMERSON DAVID CORREIA
Def. Público : Bárbara Lopes Nunes
Procurador : ADALBERTO MENDES PINTO VIEIRA
Habeas Corpus
323
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Conflito de Jurisdição
Comarca : Recife
Vara : Vara da Justiça Militar
Observação : alterado e redistribuído conforme despacho fls 138.
Suscitante : JUIZO DE DIREITO DA VARA JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DE
PERNAMBUCO
Suscitado : JUÍZO DE DIREITO DA 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL
Comarca : Olinda
Vara : 2ª Vara Criminal
Autor : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Investigado : MARCELUS DE ALBUQUERQUE UGIETTE
Advog : Emerson Davis Leônidas Gomes(PE008385)
Página: 032
324
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Página: 033
325
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Recife
Vara : Oitava Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
326
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 034
Apelação
327
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 035
328
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2019/200501
Comarca : Recife
Vara : Oitava Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Embargante : Sul América Companhia de Seguro Saúde S/A
Apelação
329
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 036
Apelação
Protocolo : 2018/107539
Comarca : Petrolina
Vara : 2ª Vara Cível
Observação : 1. Ass CNJ 7780. 2.Pesquisa judwin em anexo.
Apelante : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/A
Advog : PAULO ROBERTO TEIXEIRA TRINO JÚNIOR(RJ087929)
Apelante : Banco RCI Brasil S/A
Advog : Aurélio Câncio Peluso(PR032521)
Apelado : AURICELIA FIGUEIREDO DOS SANTOS
Advog : Antônio Climério Bezerra da Costa(BA022760)
Apelação
330
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : Município de Petrolina
Advog : Anderson Freire de Souza(PE023195)
Página: 037
Apelação
331
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 038
Apelação
332
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara da Fazenda Pública
Apelante : MUNICIPIO DO RECIFE
Procdor : Ana Carolina Cardoso Lobo Ribeiro
Apelante : MARIA MARGARIDA BARBOSA BITTENCOURT E FO e outros
Advog : Tatiana Marie Baia Bittencourt(PE025439D)
Apelado : MARIA MARGARIDA BARBOSA BITTENCOURT E FO e outros
Advog : Tatiana Marie Baia Bittencourt(PE025439D)
Apelado : Município do Recife
Página: 039
Apelação
333
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Protocolo : 2018/106861
Comarca : São Lourenço da Mata
Vara : Terceira Vara Cível de São Lourenço da Mata
Apelante : Estado de Pernambuco
Procdor : Arsenia Parente Breckenfeld
Apelado : MARIA BETÂNIA DA SILVA
Def. Público : Wellington César da Silva
Apelação
Protocolo : 2018/107487
Comarca : Serra Talhada
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : MUNICÍPIO DE SERRA TALHADA PE
Advog : MARCEL WAGNER ANDRADE ALVES(PE039958)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : ANTÔNIO BALBINO DE SOUZA
Advog : DOMINGOS SAVIO DE LIMA SILVA(PE000690B)
Apelação
Comarca : Recife
Vara : Vara dos Crimes Contra a Adm. Pública e Or.
Apelante : JOSINALDO LEITE GALVÃO
Advog : ARTHUR WILLIAM QUEIROZ FONSECA(PE044269)
: VALKIRIA BIZERRA DE FRANÇA SILVA(PE030539)
Estag. : Pierre Phillipe Henrique de Oliveira
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : Justiça Pública
334
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 040
Habeas Corpus
: CARLA MAGNA
Paciente : SONILDO JOSÉ DA SILVA SOUZA
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE SIRINHAÉM
Apelação
335
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 041
Habeas Corpus
Protocolo : 2019/200519
Comarca : Recife
Vara : Décima Sexta Vara Criminal da Capital
Observação : CNJ; 5566
Impetrante : ALEXANDRE HOMERO FINK
Paciente : Daniel Pereira do Monte
AutoridCoatora : JUIZ(A) DE DIREITO DA 16ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL
Protocolo : 2019/200495
336
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara Criminal
Apelante : I. C. F. S.
Def. Público : M. M. R. F. D. P.
Apelado : M. P. P.
Embargante : M. P. P.
Embargado : I. C. F. S.
Def. Público : Myrta Machado Rodolfo de Farias - DEFENSORA PÚBLICA
Habeas Corpus
Habeas Corpus
Página: 042
337
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
338
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 043
Comarca : Recife
Vara : Décima Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Embargante : CONSTRUTORA ATUAL LTDA
Advog : Jose Carlos Medeiros Junior(PE024019D)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Comarca : Paulista
Vara : 3ª Vara Cível
Embargante : Sul America Companhia Nacional de Seguros
Advog : Eduardo José de Souza Lima Fornellos(PE028240)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : OZILDA BEZERRA LINS RIBEIRO e outros
Advog : Janielly Nunes e Silva(PE031145)
: "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 044
340
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Protocolo : 2018/107440
Comarca : Serra Talhada
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : Município de Serra Talhada
Advog : CARLO GIOVANNI SIMONI FILHO(PE028207)
Apelado : INGRID MILLENE DA SILVA FREIRE
Advog : SAULO JOSE ALBUQUERQUE LIMA(PE039968)
Protocolo : 2018/203108
Comarca : Recife
Vara : 5ª Vara da Fazenda Pública
Embargante : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DO ESTADO DE
PERNAMBUCO
Procdor : Henrique Luiz de Lucena Moura
Embargado : IVANEIDE RODRIGUES DA SILVA
Advog : Sérgio Galvão de Miranda(PE019115)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Página: 045
341
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
342
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Página: 046
Apelação
343
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Redistribuição em 25/01/2019
Página: 047
Apelação
344
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
Agravo na Apelação
Página: 048
345
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Apelação
_______________
346
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Página: 049
Protocolo : 2019/91108153
Comarca : Cupira
Vara : Vara Única
Apelante : C. H. M.
Advog : Cícero Heriberto de Meneses(PE013117)
Observação : ASSUNTO CNJ 7664.
Embargante : E. P.
Embargado : C. H. M.
Advog : Cícero Heriberto de Meneses(PE013117)
347
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Mandado de Segurança
Página: 050
Mandado de Segurança
348
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
_______________
Página: 051
349
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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1º VICE-PRESIDENTE
DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 14/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto contra decisão de fls. 447/450, a qual negou seguimento ao Agravo fundamentado no art. 1.042 do CPC.
350
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
1 Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento,
as regras do regimento interno do tribunal. [...]
§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual,
não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
2 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
351
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os
meios e recursos a ela inerentes;
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352
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
PORTARIA Nº 44 /2019-CGJ
Ementa : Suposta manifestação político-partidária (...) por meio de aplicativo para troca de mensagens ( whatsapp ) . Possível descumprimento
de disposições legais ( artigo 95, parágrafo único, III, da CF/88; art. 2°, §§1° e 2°, art. 3° e art. 4°, todos do Provimento n° 71/2018, do Conselho
Nacional de Justiça; artigos 1°, 2°, 8°, 15, 16 e 37, do Código de Ética da Magistratura Nacional e art. 35, I e VIII, da Lei Orgânica da Magistratura
Nacional). Concessão de 15 (quinze) dias para apresentação de defesa prévia (...), nos termos do artigo 8º, parágrafo único, c/c art. 14, caput
, da Resolução nº 135, de 13 de julho de 2011, do Conselho Nacional de Justiça, c/c art. 27 § 1º, da Loman.
O Desembargador FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS , CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE
PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais, especialmente aquelas previstas no artigo 35 do Código de Organização Judiciária do Estado
de Pernambuco e nos artigos 8º e 14 da Resolução nº 135/2011 do Conselho Nacional de Justiça, e,
CONSIDERANDO que a Administração Pública é regida pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade administrativa, prescritos
no artigo 37, caput , da atual Constituição Federal;
CONSIDERANDO o conteúdo do vídeo acostado aos autos, reproduzido no aplicativo whatsapp , no qual (...), (...), em tese, faz apologia ao
voto em determinado candidato à Presidência da República do Brasil nas eleições do ano 2018;
CONSIDERANDO a vedação contida no art. 95, parágrafo único, III, da Constituição da República Federativa do Brasil em relação a tal prática;
CONSIDERANDO o disposto no art. 2°, §§1° e 2°, art. 3° e art. 4°, todos do Provimento n° 71/2018, do Conselho Nacional de Justiça;
CONSIDERANDO o que dispõe o Código de Ética da Magistratura Nacional, em especial os deveres de decoro e integridade pessoal e profissional
dos magistrados bem como o disposto no art. 35, I e VIII, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
R E S O L V E:
1º DETERMINAR , com fundamento no artigo 8º, parágrafo único, c/c o art. 14, caput , da Resolução nº 135, de 13 de julho de 2011, do
Conselho Nacional de Justiça, c/c o art. 27 § 1º, da LOMAN, a notificação (...), para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar a defesa prévia
que julgar necessária a respeito dos fatos narrados no presente Procedimento Preliminar Prévio e nesta Portaria, do que se pode supor eventual
descumprimento do artigo 95, parágrafo único, III, da CF/88; art. 2°, §§1° e 2°, art. 3° e art. 4°, todos do Provimento n° 71/2018, do Conselho
Nacional de Justiça; artigos 1°, 2°, 8°, 15, 16 e 37, do Código de Ética da Magistratura Nacional e art. 35, I e VIII, da Lei Orgânica da Magistratura
Nacional.
2º ORDENAR que a publicação deste ato seja feita na imprensa oficial, com a supressão dos nomes e Juízos de atuação dos envolvidos.
353
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ementa: Renovação de prazo para conclusão de Procedimento Administrativo Disciplinar instaurado para fins de apuração de eventual
falta funcional imputada ao servidor MÁRIO DA SILVA, Mat. Nº 180.251-8, consistente no extravio de petição .
O Corregedor Geral da Justiça do Estado de Pernambuco , no uso de suas atribuições legais, especialmente as ditadas nos artigos 35, 37
e 39 do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco e artigos 85 e 86 do Regimento Interno da Corregedoria Geral da Justiça;
CONSIDERANDO que a Administração Pública é regida pelos princípios da oficialidade e do contraditório, entre outros prescritos no caput do
art. 37 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que a conduta imposta ao servidor ofende, em tese, o disposto no artigo 193, inciso VII (observância às normas legais e
regulamentares), da Lei nº 6.123/68;
RESOLVE :
Art. 1.º DETERMINAR a renovação do prazo para a conclusão do presente Processo Administrativo Disciplinar, instaurado em desfavor do
servidor MÁRIO DA SILVA, Mat. Nº 180.251-8 , para apuração do cometimento de suposta irregularidade funcional ;
Art. 2.º CONSTITUIR nova Comissão Processante a ser formada pelos seguintes membros:
Dr. Paulo Victor Vasconcelos de Almeida , Juiz Corregedor Auxiliar da 2ª Entrância, matrícula nº 171.148-2, Presidente da Comissão
Processante;
Petrus Giovanni Costa de Araújo, matrícula nº 181.028-6;
Ana Neide Leite, matrícula nº 157.696-8.
Art. 3.º DESIGNAR o servidor Valmir Wagner de Freitas Silva, matrícula nº 171.920-3, como suplente para integrar a Comissão nas situações
de impedimento de um dos membros designados.
Art. 4.º FIXAR o prazo de 60 dias (cf. art. 220 da Lei nº 6.123/68) para a Comissão Processante realizar a apuração dos fatos e indicar as
medidas cabíveis.
SEI Nº 3813-74.2019.8.17.8017
REQUERENTE: (...)
REQUERIDO: (...)
ASSUNTO: Solicita cumprimento e devolução da Carta Precatória extraída do Processo nº (...)
Cuida-se de pedido de providências – Ofício nº 551/2018, de 01/10/2018, enviado a este Órgão Censor pelo Exmo Sr Juiz em exercício na (...),
solicitando o cumprimento e devolução de Carta Precatória extraída do Processo nº (...) (ID 0329019).
Instada por este Órgão Censor, a Juíza em exercício na (...) presta esclarecimentos e aclara que “não consta comprovação de distribuição de
Carta Precatória, autuada para satisfazer deprecação estabelecida no Processo nº (...)” (ipsis litteris) (ID 0336622 e 0336625).
É o relatório. Passo a decidir.
Compulsando os autos e as informações consignadas, extrai-se que não há registro de autuação de deprecata enviada em 26.10.2016.
Diante de tal constatação, cabe ao Juízo de origem analisar a possibilidade de elaboração e expedição de nova Carta Precatória, com o mesmo
conteúdo, encaminhando referida solicitação ao Distribuidor da Comarca deprecada POR MEIO DE MALOTE DIGITAL , de acordo com o
Provimento nº 01/2017 – CM, de 09.02.2017 , verbis:
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Art. 2º O Sistema Malote Digital deverá ser utilizado obrigatoriamente no âmbito do Poder Judicário como meio exclusivo de tramitação
dos seguintes documentos oficiais:
I – cartas de ordem e precatória;
§2º As cartas de ordem e precatória devem ser enviadas para o setor de distribuição da Comarca deprecada (grifo nosso) .
§3º Excetua-se a obrigatoriedade do uso do Malote Digital, no caso de expedição de cartas de ordem e precatória, quando as Unidades
Judiciárias do TJPE de origem e destino utilizarem o Sistema Processo Judicial Eletrônico – PJE , as quais deverão ser protocoladas
como “novo processo” pela unidade de origem (grifo nosso).
§6º Apenas será permitida a remessa do documento impresso quando o destinatário for órgão externo ao Tribunal de Justiça de Pernambuco
e não fizer uso do Sistema do Malote Digital.
Ante o exposto, encaminhem-se os IDs 0336622 e 0336625 ao Juízo solicitante. Ato contínuo, arquive-se o presente Sei.
Publique-se, com supressão dos nomes e Juízo de atuação dos envolvidos, dando-se conhecimento aos interessados acerca do conteúdo da
presente decisão.
Cópia do presente servirá como ofício.
DECISÃO
Trata-se de Procedimento Preliminar Prévio, decorrente de reclamação formulada pelo (...), (...), através da qual noticia
suposta falta funcional praticada pela servidora Natália Amorim Santos de Albuquerque, em virtude do não cumprimento do mandado ID 31448468,
que objetivava a citação dos confinantes do imóvel objeto da Ação de Usucapião de nº 0000052-91.2018.17.3210.
Em sede de Procedimento Preliminar Prévio, o Juiz Corregedor Auxiliar da 1ª Entrância emitiu parecer de fls. 21/22, opinando
pela instauração do competente Processo Administrativo Disciplinar para apuração mais aprofundada do fato, considerando que, ao ultrapassar
o prazo máximo de 20 (vinte) dias para cumprimento do referido mandado, a conduta da reclamada representou violação art. 20, da Instrução
Normativa nº 09, de agosto de 2006, bem como ao art. 25 da Lei 6.123/1968, afrontando o fiel cumprimento dos deveres e atribuições previstas
no art. 193, VI (obediência às ordens superiores) e VII (observância às normas legais e regulamentares), do Estatuto dos Servidores Públicos
do Estado de Pernambuco (Lei nº 6.123/68).
Pois bem. Compulsando o que se contém nos autos, mais especificamente a certidão expedida pela servidora reclamada
- fl. 04, bem como a defesa preliminar de fls. 16/18, verifica-se que a Oficiala detalhou todos os esforços envidados no objetivo de cumprir
positivamente o expediente, descrevendo os vários motivos que ensejaram o insucesso da diligência, quais sejam: a) a vasta extensão da região;
b) o difícil acesso a zona rural, principalmente em época de inverno, período em que o mandado foi distribuído; c) gravidez em estágio avançado
(sétimo mês), dificultando sua locomoção para áreas mais arriscadas onde os mandados só conseguiriam ser cumpridos de motocicleta ou carro
4x4.
Diante de tal situação, a reclamada entrou em contato com a parte autora da Ação de Usucapião, onde solicitou o seu auxílio
para cumprimento do expediente, momento em que o demandante informou que estava viajando, porém se colocou a sua inteira disposição para
acompanhar e efetivar a citação todos os confinantes do imóvel. Contudo, antes do autor retornar de viagem, por orientação médica, a Oficiala
de Justiça foi afastada de sua função para gozar de licença a maternidade.
Desse modo, nota-se que a servidora diligenciou para devolver todos os mandados que estavam sob sua responsabilidade,
restando pendente apenas o expediente objeto do presente procedimento. Ao verificar que o mandado ID 31448468 não foi devolvido, a reclamada
se ofereceu cumpri-lo positivamente, inclusive estando em período de licença, o que não foi aceito pelo juízo, determinando sua reexpedição
para outro Oficial de Justiça.
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Assim, inobstante não haver controvérsia acerca do não cumprimento do expediente no tempo e modo devidos, é valioso
destacar as dificuldades apresentadas sobre o local de cumprimento bem como a própria situação vulnerável em que a Oficiala se encontrava,
circunstâncias que tem o condão de afastar a infração funcional imputada àquela servidora.
Frise-se que, ao tomar conhecimento do caso, a reclamada envidou todos os esforços necessários para corrigir qualquer
equívoco, não se verificando dolo em sua conduta.
Ressalte-se, ademais, que a reclamada é funcionária do TJPE há mais de 06 anos e nesse tempo não há qualquer anotação
que a desabone em seus assentamentos funcionais, donde se percebe tratar-se o caso em estudo de um fato pontual, sem precedentes de baixa
produtividade ou descumprimentos reiterados de prazos.
Ora, cediço que o Procedimento Preliminar Prévio, na seara administrativa, funciona como mero procedimento preparatório,
no qual serão buscados os elementos de convicção que embasem ulterior instauração de Processo Administrativo Disciplinar, cujo pressuposto
fático para desencadeá-lo é a subsistência de indícios razoáveis da prática de falta funcional, o que não se verifica na hipótese.
Dessa forma, verifica-se que não há indícios suficientes da prática de infração funcional que justifiquem uma investigação
mais aprofundada, pelo que deixo de acolher o parecer exarado pelo Juiz Corregedor Auxiliar da 1ª Entrância, consubstanciado às fls. 21/22, e
determino o ARQUIVAMENTO do presente Procedimento Preliminar Prévio, com base no art. 73, § 3º do Regimento Interno da Corregedoria
Geral de Justiça de Pernambuco.
Mister, no entanto, RECOMENDAR e ORIENTAR a Oficiala de Justiça NATHÁLIA AMORIM SANTOS DE ALBUQUERQUE
GUEDES que observe fielmente os dispositivos legais que regulam as atividades relacionadas ao cargo que ocupa, notadamente a Instrução
Normativa nº 09/2006, que disciplina o funcionamento das Centrais de Mandados e dá outras providências, em especial no tocante aos prazos
de devolução dos mandados, de forma a exercer a atividade profissional com eficiência e presteza.
Deve atentar, também, para a necessidade de solicitar a prorrogação do prazo para cumprimento e execução dos mandados,
mormente quando próximos do prazo final, devendo comunicar o magistrado acerca de eventuais atrasos, imprevistos, diligências pendentes, a
fim de que a prática dos seus atos esteja em conformidade com a determinação do juízo competente.
Publique-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de Procedimento Preliminar Prévio, decorrente de reclamação formulada pelo Sr. Rivelino Liberalino Almeida
Rodrigues, em face do servidor Pedro Jorge Rodrigo da Silva, Chefe de Secretaria, Matrícula 178.660-1, através da qual noticia suposta prática
de atos impróprios e errôneos que tumultuaram o trâmite da Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais de nº 008319-89.2015.8.17.1130,
tais como: a) arquivamento dos autos com recurso de apelação pendente de juntada; b) intimação para contrarrazoar o recurso quando a parte
já o teria feito; c) falta de urbanidade com o advogado reclamante; prejudicando assim o andamento dos autos.
O Juiz Corregedor Auxiliar da 2ª Entrância opinou pelo arquivamento do presente Procedimento Preliminar Prévio, por não
vislumbrar qualquer irregularidade funcional praticada pelo reclamado, para tanto levou em consideração que, inobstante não haver controvérsia
acerca do arquivamento indevido dos autos, observou-se que os atos praticados foram frutos de falta de atenção e, ao tomar conhecimento do
caso, o Chefe de Secretaria envidou todos os esforços necessários para corrigir os erros materiais, não se verificando qualquer dolo em sua
conduta. Assim, ao regularizar o trâmite processual, entendeu pela perda superveniente do objeto da Reclamação.
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Ao final, concluiu o Corregedor Auxiliar que não restou comprovada a alegação de falta de urbanidade, motivo pelo qual deve
ser estancado, de plano, o presente procedimento.
Como sabido, o Procedimento Preliminar Prévio, na seara administrativa, funciona como mero procedimento preparatório,
no qual serão buscados os elementos de convicção que embasem ulterior instauração de Processo Administrativo Disciplinar, cujo pressuposto
fático para desencadeá-lo é a subsistência de indícios razoáveis da prática de falta funcional, o que não se verifica na hipótese.
Dessa forma, diante da perda superveniente do objeto da presente Reclamação, bem como não haver indícios suficientes da
prática de infração funcional apto a embasar uma investigação mais aprofundada, aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o parecer
exarado pelo Juiz Corregedor Auxiliar da 2ª Entrância, consubstanciado às fls. 243/246, para o fim de ARQUIVAR o presente Procedimento
Preliminar Prévio.
Por fim, atente-se a recomendação contida no mencionado parecer, na qual orienta ao servidor Pedro Jorge Rodrigues
da Silva a estrita observância aos dispositivos legais que regulam as atividades relacionadas ao cargo que ocupa, em especial a correta
movimentação dos autos em tramitação, analisando-se detidamente as petições interpostas e a fase processual corrente, a fim de se evitar novos
equívocos da mesma natureza.
Publique-se.
DECISÃO
Em virtude da necessidade imperiosa de prorrogação do prazo para a conclusão deste procedimento disciplinar, acolho, nos moldes
dos artigos 220 e 221, ambos da Lei nº. 6.123/68, o pedido formulado à fl. 93, pelo Exmo. Senhor Corregedor Auxiliar da 2ª Entrância, Dr. Paulo
Victor Vasconcelos de Almeida.
Expeça-se a portaria.
Publique-se.
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Trata-se de Pedido de Providências formulado por (...) , para solicitar a agilização de resposta aos ofícios encaminhados pela
Subprocuradoria sob os números GPG/ATMA nº 033/2012, GPG/ATMA nº 18/2013 e GPG/ATMA nº 65/2017 no âmbito do processo judicial nº (...) .
Verificou-se que já tramitou o Procedimento Preliminar Prévio nº 61/2018 (Protocolo de Tramitação nº 63/2018), o qual tratou
exatamente do pedido de providências formulado pelo Ofício SUB ATMA nº 02/2018, à fl. 02, e encontra-se arquivado .
Promova-se o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, com baixa e anotações de estilo, em razão do arquivamento do Procedimento
Preliminar Prévio nº 61/2018 (Protocolo de Tramitação nº 63/2018) , que tramitou nesta Corregedoria Local e cujas partes e objetos são
coincidentes com este expediente, e em razão da falta de fatos novos que justifiquem nova apuração .
Cumpra-se.
Aos 12 (doze) dias do mês de fevereiro de 2019, às 11 horas, no 6º andar do Fórum Thomaz de Aquino, na Corregedoria Geral da Justiça do
Estado de Pernambuco, localizado na Av. Martins de Barros, 593, Santo Antônio - Recife/PE, em virtude da outorga de delegação publicada no
Diário de Justiça Eletrônico de 31 de outubro de 2018, de lavra do Exmo. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Des. Adalberto de
Oliveira Melo, e da aprovação do Plano de Trabalho, o Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da Justiça,
investe na delegação da Serventia de Registro Civil de Pessoas Naturais da Comarca de Sertânia, a Sra. NATÁLIA ALEXANDRINA
CORDEIRO SILVA , inscrita no CPF nº 048.630.434-57 que, nesta oportunidade presta o compromisso de exercer a função pública que lhe
é delegada, com independência, boa-fé, submissão ao interesse público, impessoalidade, cortesia, presteza, urbanidade, dignidade e decoro,
respeitando a Constituição Federal e a do Estado, as leis, as normas editadas pela Corregedoria Geral da Justiça, os valores éticos e morais
próprios da atividade pública, de modo a garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, a prevenir litígios e a conferir
credibilidade à classe dos notários e registradores, nos termos do parágrafo único do art. 41 do Código de Normas dos Serviços Notariais de
Registro do Estado de Pernambuco. Dada e passada nesta cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Eu ,
Maria do Rosário Nobre Guaraná, Assessora Técnica da Corregedoria Auxiliar dos Serviços Notariais e de Registro da Capital, digitei e subscrevi.
Aos 12 (doze) dias do mês de fevereiro de 2019, às 11 horas, no 6º andar do Fórum Thomaz de Aquino, na Corregedoria Geral da Justiça do
Estado de Pernambuco, localizado na Av. Martins de Barros, 593, Santo Antônio - Recife/PE, em virtude da outorga de delegação publicada no
Diário de Justiça Eletrônico de 31 de outubro de 2018, de lavra do Exmo. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Des. Adalberto de
Oliveira Melo, e da aprovação do Plano de Trabalho, o Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da Justiça,
investe na delegação da Serventia Registral e Notarial de Lagoa dos Gato, a Sra. NATÁLIA DE MORAIS COUTO , inscrita no CPF nº
013.133.524-38 que, nesta oportunidade presta o compromisso de exercer a função pública que lhe é delegada, com independência, boa-fé,
submissão ao interesse público, impessoalidade, cortesia, presteza, urbanidade, dignidade e decoro, respeitando a Constituição Federal e a do
Estado, as leis, as normas editadas pela Corregedoria Geral da Justiça, os valores éticos e morais próprios da atividade pública, de modo a
garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, a prevenir litígios e a conferir credibilidade à classe dos notários e
registradores, nos termos do parágrafo único do art. 41 do Código de Normas dos Serviços Notariais de Registro do Estado de Pernambuco.
Dada e passada nesta cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Eu ,
Maria do Rosário Nobre Guaraná, Assessora Técnica da Corregedoria Auxiliar dos Serviços Notariais e de Registro da Capital, digitei e subscrevi.
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Aos 12 (doze) dias do mês de fevereiro de 2019, às 11 horas, no 6º andar do Fórum Thomaz de Aquino, na Corregedoria Geral da Justiça do Estado
de Pernambuco, localizado na Av. Martins de Barros, 593, Santo Antônio - Recife/PE, em virtude da outorga de delegação publicada no Diário
de Justiça Eletrônico de 31 de outubro de 2018, de lavra do Exmo. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Des. Adalberto de Oliveira
Melo, e da aprovação do Plano de Trabalho, o Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da Justiça, investe
na delegação da Serventia de Registro Civil das Pessoas Naturais de Altinho a Sra. CRISTINA DE LIMA QUEIRÓS MENESES inscrita
no CPF nº 072.748.274-21 que, nesta oportunidade presta o compromisso de exercer a função pública que lhe é delegada, com independência,
boa-fé, submissão ao interesse público, impessoalidade, cortesia, presteza, urbanidade, dignidade e decoro, respeitando a Constituição Federal
e a do Estado, as leis, as normas editadas pela Corregedoria Geral da Justiça, os valores éticos e morais próprios da atividade pública, de modo
a garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, a prevenir litígios e a conferir credibilidade à classe dos notários
e registradores, nos termos do parágrafo único do art. 41 do Código de Normas dos Serviços Notariais de Registro do Estado de Pernambuco.
Dada e passada nesta cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Eu ,
Maria do Rosário Nobre Guaraná, Assessora Técnica da Corregedoria Auxiliar dos Serviços Notariais e de Registro da Capital, digitei e subscrevi.
Aos 12 (doze) dias do mês de fevereiro de 2019, às 11 horas, no 6º andar do Fórum Thomaz de Aquino, na Corregedoria Geral da Justiça do
Estado de Pernambuco, localizado na Av. Martins de Barros, 593, Santo Antônio - Recife/PE, em virtude da outorga de delegação publicada no
Diário de Justiça Eletrônico de 31 de outubro de 2018, de lavra do Exmo. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Des. Adalberto de
Oliveira Melo, e da aprovação do Plano de Trabalho, o Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da Justiça,
investe na delegação da Serventia do Registro Civil das Pessoas Naturais de Quipapá o Sr. LEANDRO AUGUSTO RODRIGUES inscrito
no CPF nº 279.307.768-24 que, nesta oportunidade presta o compromisso de exercer a função pública que lhe é delegada, com independência,
boa-fé, submissão ao interesse público, impessoalidade, cortesia, presteza, urbanidade, dignidade e decoro, respeitando a Constituição Federal
e a do Estado, as leis, as normas editadas pela Corregedoria Geral da Justiça, os valores éticos e morais próprios da atividade pública, de modo
a garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, a prevenir litígios e a conferir credibilidade à classe dos notários
e registradores, nos termos do parágrafo único do art. 41 do Código de Normas dos Serviços Notariais de Registro do Estado de Pernambuco.
Dada e passada nesta cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Eu ,
Maria do Rosário Nobre Guaraná, Assessora Técnica da Corregedoria Auxiliar dos Serviços Notariais e de Registro da Capital, digitei e subscrevi.
Aos 12 (doze) dias do mês de fevereiro de 2019, às 11 horas, no 6º andar do Fórum Thomaz de Aquino, na Corregedoria Geral da Justiça do
Estado de Pernambuco, localizado na Av. Martins de Barros, 593, Santo Antônio - Recife/PE, em virtude da outorga de delegação publicada no
Diário de Justiça Eletrônico de 31 de outubro de 2018, de lavra do Exmo. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Des. Adalberto de
Oliveira Melo, e da aprovação do Plano de Trabalho, o Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da Justiça,
investe na delegação da Serventia Registral e Notarial de Itaíba, a Sra. LUCIANA AMARAL DA SILVA , inscrita no CPF nº 026.418.554-45
que, nesta oportunidade presta o compromisso de exercer a função pública que lhe é delegada, com independência, boa-fé, submissão ao
interesse público, impessoalidade, cortesia, presteza, urbanidade, dignidade e decoro, respeitando a Constituição Federal e a do Estado, as leis,
as normas editadas pela Corregedoria Geral da Justiça, os valores éticos e morais próprios da atividade pública, de modo a garantir publicidade,
autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, a prevenir litígios e a conferir credibilidade à classe dos notários e registradores, nos
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termos do parágrafo único do art. 41 do Código de Normas dos Serviços Notariais de Registro do Estado de Pernambuco. Dada e passada nesta
cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Eu ,
Maria do Rosário Nobre Guaraná, Assessora Técnica da Corregedoria Auxiliar dos Serviços Notariais e de Registro da Capital, digitei e subscrevi.
Aos 12 (doze) dias do mês de fevereiro de 2019, às 11 horas, no 6º andar do Fórum Thomaz de Aquino, na Corregedoria Geral da Justiça do
Estado de Pernambuco, localizado na Av. Martins de Barros, 593, Santo Antônio - Recife/PE, em virtude da outorga de delegação publicada no
Diário de Justiça Eletrônico de 31 de outubro de 2018, de lavra do Exmo. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Des. Adalberto de
Oliveira Melo, e da aprovação do Plano de Trabalho, o Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da Justiça,
investe na delegação da Serventia do Registro Civil das Pessoas Naturais do município de Chã de Alegria o Sr. EDIVAN LOURENÇO
DA SILVA JUNIOR inscrito no CPF nº 013.768.474-69 que, nesta oportunidade presta o compromisso de exercer a função pública que lhe
é delegada, com independência, boa-fé, submissão ao interesse público, impessoalidade, cortesia, presteza, urbanidade, dignidade e decoro,
respeitando a Constituição Federal e a do Estado, as leis, as normas editadas pela Corregedoria Geral da Justiça, os valores éticos e morais
próprios da atividade pública, de modo a garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, a prevenir litígios e a conferir
credibilidade à classe dos notários e registradores, nos termos do parágrafo único do art. 41 do Código de Normas dos Serviços Notariais de
Registro do Estado de Pernambuco. Dada e passada nesta cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Eu ,
Maria do Rosário Nobre Guaraná, Assessora Técnica da Corregedoria Auxiliar dos Serviços Notariais e de Registro da Capital, digitei e subscrevi.
Aos 12 (doze) dias do mês de fevereiro de 2019, às 11 horas, no 6º andar do Fórum Thomaz de Aquino, na Corregedoria Geral da Justiça do
Estado de Pernambuco, localizado na Av. Martins de Barros, 593, Santo Antônio - Recife/PE, em virtude da outorga de delegação publicada no
Diário de Justiça Eletrônico de 31 de outubro de 2018, de lavra do Exmo. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Des. Adalberto
de Oliveira Melo, e da aprovação do Plano de Trabalho, o Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da
Justiça, investe na delegação da Serventia Registral e Notarial de Rio Formoso, a Sr. MÁRCIO GONZALEZ LEITE inscrito no CPF nº
961.185.393-91 que, nesta oportunidade presta o compromisso de exercer a função pública que lhe é delegada, com independência, boa-fé,
submissão ao interesse público, impessoalidade, cortesia, presteza, urbanidade, dignidade e decoro, respeitando a Constituição Federal e a do
Estado, as leis, as normas editadas pela Corregedoria Geral da Justiça, os valores éticos e morais próprios da atividade pública, de modo a
garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, a prevenir litígios e a conferir credibilidade à classe dos notários e
registradores, nos termos do parágrafo único do art. 41 do Código de Normas dos Serviços Notariais de Registro do Estado de Pernambuco.
Dada e passada nesta cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Eu ,
Maria do Rosário Nobre Guaraná, Assessora Técnica da Corregedoria Auxiliar dos Serviços Notariais e de Registro da Capital, digitei e subscrevi.
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Aos 12 (doze) dias do mês de fevereiro de 2019, às 11 horas, no 6º andar do Fórum Thomaz de Aquino, na Corregedoria Geral da Justiça do Estado
de Pernambuco, localizado na Av. Martins de Barros, 593, Santo Antônio - Recife/PE, em virtude da outorga de delegação publicada no Diário
de Justiça Eletrônico de 31 de outubro de 2018, de lavra do Exmo. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Des. Adalberto de Oliveira
Melo, e da aprovação do Plano de Trabalho, o Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da Justiça, investe
na delegação da Serventia Registro Civil das Pessoas Naturais de Brejo da Madre de Deus a Sra. EMANOELLA ARAÚJO RODRIGUES
REMIGIO DE OLIVEIRA , inscrita no CPF nº 042.766.384-96 que, nesta oportunidade presta o compromisso de exercer a função pública que lhe
é delegada, com independência, boa-fé, submissão ao interesse público, impessoalidade, cortesia, presteza, urbanidade, dignidade e decoro,
respeitando a Constituição Federal e a do Estado, as leis, as normas editadas pela Corregedoria Geral da Justiça, os valores éticos e morais
próprios da atividade pública, de modo a garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, a prevenir litígios e a conferir
credibilidade à classe dos notários e registradores, nos termos do parágrafo único do art. 41 do Código de Normas dos Serviços Notariais de
Registro do Estado de Pernambuco. Dada e passada nesta cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Eu ,
Maria do Rosário Nobre Guaraná, Assessora Técnica da Corregedoria Auxiliar dos Serviços Notariais e de Registro da Capital, digitei e subscrevi.
Aos 12 (doze) dias do mês de fevereiro de 2019, às 11 horas, no 6º andar do Fórum Thomaz de Aquino, na Corregedoria Geral da Justiça do
Estado de Pernambuco, localizado na Av. Martins de Barros, 593, Santo Antônio - Recife/PE, em virtude da outorga de delegação publicada no
Diário de Justiça Eletrônico de 31 de outubro de 2018, de lavra do Exmo. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Des. Adalberto
de Oliveira Melo, e da aprovação do Plano de Trabalho, o Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da
Justiça, investe na delegação da Serventia Notarial e Registral de Jataúba a Sra. MARIA APARECIDA DE QUEIROZ , inscrita no CPF
nº 363.233.734-91 que, nesta oportunidade presta o compromisso de exercer a função pública que lhe é delegada, com independência, boa-
fé, submissão ao interesse público, impessoalidade, cortesia, presteza, urbanidade, dignidade e decoro, respeitando a Constituição Federal e a
do Estado, as leis, as normas editadas pela Corregedoria Geral da Justiça, os valores éticos e morais próprios da atividade pública, de modo
a garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, a prevenir litígios e a conferir credibilidade à classe dos notários
e registradores, nos termos do parágrafo único do art. 41 do Código de Normas dos Serviços Notariais de Registro do Estado de Pernambuco.
Dada e passada nesta cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Eu ,
Maria do Rosário Nobre Guaraná, Assessora Técnica da Corregedoria Auxiliar dos Serviços Notariais e de Registro da Capital, digitei e subscrevi.
Aos 12 (doze) dias do mês de fevereiro de 2019, às 11 horas, no 6º andar do Fórum Thomaz de Aquino, na Corregedoria Geral da Justiça do
Estado de Pernambuco, localizado na Av. Martins de Barros, 593, Santo Antônio - Recife/PE, em virtude da outorga de delegação publicada no
Diário de Justiça Eletrônico de 31 de outubro de 2018, de lavra do Exmo. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Des. Adalberto de
Oliveira Melo, e da aprovação do Plano de Trabalho, o Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da Justiça,
investe na delegação da Serventia Registral e Notarial de Fernando de Noronha a Sra. ELAINE DORNELLES DE DORNELLES inscrita
no CPF nº 553.644.110-87 que, nesta oportunidade presta o compromisso de exercer a função pública que lhe é delegada, com independência,
boa-fé, submissão ao interesse público, impessoalidade, cortesia, presteza, urbanidade, dignidade e decoro, respeitando a Constituição Federal
e a do Estado, as leis, as normas editadas pela Corregedoria Geral da Justiça, os valores éticos e morais próprios da atividade pública, de modo
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a garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, a prevenir litígios e a conferir credibilidade à classe dos notários
e registradores, nos termos do parágrafo único do art. 41 do Código de Normas dos Serviços Notariais de Registro do Estado de Pernambuco.
Dada e passada nesta cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Eu ,
Maria do Rosário Nobre Guaraná, Assessora Técnica da Corregedoria Auxiliar dos Serviços Notariais e de Registro da Capital, digitei e subscrevi.
Aos 12 (doze) dias do mês de fevereiro de 2019, às 11 horas, no 6º andar do Fórum Thomaz de Aquino, na Corregedoria Geral da Justiça do
Estado de Pernambuco, localizado na Av. Martins de Barros, 593, Santo Antônio - Recife/PE, em virtude da outorga de delegação publicada no
Diário de Justiça Eletrônico de 31 de outubro de 2018, de lavra do Exmo. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Des. Adalberto de
Oliveira Melo, e da aprovação do Plano de Trabalho, o Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da Justiça,
investe na delegação da Serventia do Registro Civil das Pessoas Naturais de Surubim o Sr. LUIZ FELIPE GONÇALVES SANTIAGO inscrito
no CPF nº 102.106.597-85 que, nesta oportunidade presta o compromisso de exercer a função pública que lhe é delegada, com independência,
boa-fé, submissão ao interesse público, impessoalidade, cortesia, presteza, urbanidade, dignidade e decoro, respeitando a Constituição Federal
e a do Estado, as leis, as normas editadas pela Corregedoria Geral da Justiça, os valores éticos e morais próprios da atividade pública, de modo
a garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, a prevenir litígios e a conferir credibilidade à classe dos notários
e registradores, nos termos do parágrafo único do art. 41 do Código de Normas dos Serviços Notariais de Registro do Estado de Pernambuco.
Dada e passada nesta cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Eu ,
Maria do Rosário Nobre Guaraná, Assessora Técnica da Corregedoria Auxiliar dos Serviços Notariais e de Registro da Capital, digitei e subscrevi.
Aos 12 (doze) dias do mês de fevereiro de 2019, às 11 horas, no 6º andar do Fórum Thomaz de Aquino, na Corregedoria Geral da Justiça do
Estado de Pernambuco, localizado na Av. Martins de Barros, 593, Santo Antônio - Recife/PE, em virtude da outorga de delegação publicada no
Diário de Justiça Eletrônico de 31 de outubro de 2018, de lavra do Exmo. Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Des. Adalberto
de Oliveira Melo, e da aprovação do Plano de Trabalho, o Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da
Justiça, investe na delegação da Serventia Notarial de Bom Jardim, o Sr. CLÓVIS TENÓRIO CAVALCANTI NETO, inscrito no CPF nº
067.518.644-77 que nesta oportunidade presta o compromisso de exercer a função pública que lhe é delegada com independência, boa-fé,
submissão ao interesse público, impessoalidade, cortesia, presteza, urbanidade, dignidade e decoro, respeitando a Constituição Federal e a do
Estado, as leis, as normas editadas pela Corregedoria Geral da Justiça, os valores éticos e morais próprios da atividade pública, de modo a
garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, a prevenir litígios e a conferir credibilidade à classe dos notários e
registradores, nos termos do parágrafo único do art. 41 do Código de Normas dos Serviços Notariais de Registro do Estado de Pernambuco.
Dada e passada nesta cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Eu ,
Maria do Rosário Nobre Guaraná, Assessora Técnica da Corregedoria Auxiliar dos Serviços Notariais e de Registro da Capital, digitei e subscrevi.
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PARECER
Trata-se de pedido de aprovação de plano de trabalho e investidura apresentado pelo candidato, Clóvis Tenório Cavalcanti Neto, CPF nº
067.518.644-77 aprovado no concurso público para outorga de delegações de Serventias Extrajudiciais do Estado de Pernambuco, regido pelo
Edital nº. 01/2012, publicado no DJE nº 188 de 09/10/2012.
O fundamento do pedido decorre do fato da investidura na titularidade de serviço notarial ou de registro estar condicionada à aprovação do
plano de trabalho e de viabilidade de recursos para a instalação da serventia, pelo Corregedor Geral da Justiça, além da apresentação de outros
documentos elencados nos artigos 43 e 45 das Normas de Serviço do Estado.
O candidato deixou expresso em seu Plano de Trabalho que a serventia será instalada na Av. José Moreira de Andrade, nº 44, Centro, Bom
Jardim/PE, não anexou declaração especificando os serviços que serão prestados pela Serventia, como também não declarou que se é interino
ou titular delegação nesse Estado ou em outro da Federação. O candidato declarou que o horário de funcionamento da Serventia será de 9h às
17h observando as regras previstas no Código de Normas. Os documentos exigidos pelo CNCGJPE foram apresentados em sua totalidade.
Assim, no que se refere à aprovação de plano de trabalho para fins de investidura e exercício na atividade notarial e de registro, OPINO no
seguinte sentido:
APROVAR o plano de trabalho apresentado com ressalva para que o candidato apresente declaração informando se é titular ou
não de delegação, como também quais os serviços serão prestados pela serventia no prazo de 05 dias contados da publicação
deste parecer, e que o horário de funcionamento da Serventia obedecerá o que dispõe o Código de Normas dos Serviços Notariais
e Registrais do Estado de Pernambuco.
ESTABELECER que a investidura na delegação dar-se-á no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogáveis uma única vez, por igual período, a
contar da publicação da decisão que aprovar o referido Plano de Trabalho, conforme dispõe a Portaria de nº 344/2017 CGJ/TJPE, datada
de 05/10/2017.
Aprovo o parecer da auditoria de inspeção por seus fundamentos, os quais adoto. P.R. I.
Recife, 07 de fevereiro de 2019
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CONCLUSÃO
Nesta data faço estes autos conclusos ao
Corregedor-Geral de Justiça do Estado
de Pernambuco.
Recife,
Despacho
Aprovo o parecer do MM Corregedor Auxiliar do Extrajudicial da Capital, por seus fundamentos, os quais adoto.
P.R.I.
Recife, 12/02/2019.
EDITAL DE PROCLAMAS
Eu, Mozart Lopes Cavalcante – Oficial Substituto do Cartório do Registro Civil e Casamento do 3º Distrito Judiciário de São José –
Recife – Pernambuco, faço saber que estão de se habilitando para casar-se por este Cartório os seguintes contraentes:
1 – LUCIVALDO DIONÍSIO DO NASCIMENTO e SANDRA FERREIRA DE MORAIS PINTO; 2 – ANTÔNIO MARCOS DA SILVA e ROSILENE
FERNANDA AMORIM DOS SANTOS; 3 – TIAGO LIMA DA SILVA e INGRID FERREIRA BARROS
Se alguém souber de algum impedimento, acuse-o para fins de direito no prazo da lei, datado e passado nesta Cidade do Recife, 14
de fevereiro de 2019.
Mozart Lopes Cavalcante – Oficial Substituto do Registro Civil.
EDITAL DE PROCLAMAS
RUTE COSTA REGO LIMA , Oficiala de Registro Civil e Casamentos do 12 º Distrito Judiciário – Poço da Panela , Recife Capital
do Estado de Pernambuco , faz saber que estão habilitando - se para casar - se por este Cartório , os seguintes contraentes:
JANDELSON ALMEIDA DA SILVA e THAÍS CAMILA FERREIRA, PAULO ROBERTO SILVA BATISTA e JOYCE DA SILVA NUNES . Se
alguém souber de algum impedimento acuse - o para fins de Direito no prazo da Lei . Dado e passado nesta cidade do Recife
– PE , em ____________. Eu , Rute Costa Rego Lima , Oficiala , fiz digitar e assino .
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ÓRGÃO ESPECIAL
PAUTA DE JULGAMENTO
Emitido em 14/02/2019
PAUTA DE JULGAMENTO DO DIA 25/02/2019
SESSÃO ORDINÁRIA - ÓRGÃO ESPECIAL / PRESIDÊNCIA / VICE-PRESIDÊNCIA
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária do Órgão Especial / Presidência / Vice-Presidência convocada para o dia 25 de fevereiro de 2019,
às 14:00 horas na sala de Sessões do Primeiro andar. Ficam as partes intimadas/cientificadas que os processos expressamente adiados
na sessão de 18/02/2019 para o dia 25/02/2019, ficam, automaticamente, incluídos na pauta da sessão de 25/02/2019, nos termos do
art. 935 do Código de Processo Civil.
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Comarca : Sertânia
Vara : 2ª Vara da Comarca de Sertânia
Proc. Orig. : 0009220-86.2014.8.17.0000 (348756-7)
Reqte. : Estado de Pernambuco
Procdor : Antiógenes V. de Sena Júnior e outros
Reqdo. : CASSIANO FRANCISCO DA SILVA
Advog : José Carlos Madruga(PE011962)
Agravte : JOEDSON MACENA DE MELO
Advog : José Carlos Madruga(PE011962)
Agravdo : Estado de Pernambuco
Procdor : Antiógenes V. de Sena Júnior
: André Oliveira Souza e outros
Relator : Des. Adalberto Melo - Presidente
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O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá
realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-de-
processos .
Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital.
As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/
processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária Eletrônica do Órgão Especial / Presidência / Vice-Presidência convocada para o dia 25 de
fevereiro de 2019, às 14:00 horas, na sala de Sessões do Primeiro andar. Ficam as partes intimadas/cientificadas que os processos
expressamente adiados na sessão de 18/02/2019 para o dia 25/02/2019, ficam, automaticamente, incluídos na pauta da sessão de
25/02/2019, nos termos do art. 935 do Código de Processo Civil.
RELAÇÃO DE JULGAMENTO
Ordem: 001
Número: 0000946-31.2016.8.17.9000 ( AGRAVO DE INSTRUMENTO )
Data de Autuação: 09/12/2016
Polo Ativo: SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE
Advogado(s) do Polo Ativo: LEONARDO MONTENEGRO COCENTINO(PE0032786-A)
Polo Passivo: ASSOCIACAO DE DEFESA DOS USUARIOS S P S DE SAUDE / FLAVIA RODRIGUES
RAMOS / KEYLA DANIELY DOS SANTOS BEZERRA GUERRA / KARLA WANESSA BEZERRA GUERRA /
JOSEFA RENE SANTOS PATRIOTA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: CANDIDO JOSE DA FONTE SARAIVA DE MORAES
Situação: Pautado
Observação:
Ordem: 002
Número: 0009152-63.2018.8.17.9000 (AGRAVO INTERNO)
Data de Autuação: 06/08/2018
Polo Ativo: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado(s) do Polo Ativo: EDUARDO JOSE DE SOUZA LIMA FORNELLOS(PE0028240-A)
Polo Passivo: REGINALDO AFONSO DA SILVA / MÁRCIO GUSTAVO LUCENA ALVES / ELIZABETE BENICIO
DE OLIVEIRA / MÁRCIO GUSTAVO LUCENA ALVES
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: CANDIDO JOSE DA FONTE SARAIVA DE MORAES
Situação: Pautado
Observação:
Ordem: 003
Número: 0013273-37.2018.8.17.9000 (AGRAVO INTERNO)
Data de Autuação: 06/11/2018
Polo Ativo: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado(s) do Polo Ativo: CLAUDIA VIRGINIA CARVALHO PEREIRA DE MELO(PE0020670-A)
Polo Passivo: FRANCISCA XAVIER DE SANTANA
Advogado(s) do Polo Passivo: NATALIA SANTOS CAVALCANTI GUERRA(PE0027932-A) / MARÍLIA GABRIELA
RIBEIRO DE ARRUDA (PE0030777-A)
Relator: CANDIDO JOSE DA FONTE SARAIVA DE MORAES
Situação: Pautado
Observação:
Ordem: 004
Número: 0015278-32.2018.8.17.9000 (AGRAVO INTERNO)
Data de Autuação: 18/12/2018
Polo Ativo: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado(s) do Polo Ativo: CLAUDIA VIRGINIA CARVALHO PEREIRA DE MELO(PE0020670-A)
Polo Passivo: MARIA DALVA ALBUQUERQUE DE CARVALHO
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (PE0029250-A)
Relator: CANDIDO JOSE DA FONTE SARAIVA DE MORAES
Situação: Pautado
Observação:
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Pauta Administrativa Complementar da Sessão Ordinária do Órgão Especial, a ser realizada no dia 18 de fevereiro de 2019 , às 14(quatorze
horas) , na sala de Sessões do Órgão Especial - 1 o andar do Palácio da Justiça.
INCLUSÃO EM PAUTA
1. Homologação do Resultado final do Concurso Público para Provimento de Cargos Efetivos e Formação de Cadastro de Reserva do Poder
Judiciário do Estado de Pernambuco, inaugurado pelo Edital nº 01/2017, publicado no DJe de 14.07.2017.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Secretaria Judiciária
Pauta Administrativa da Sessão Ordinária do Órgão Especial, a ser realizada no dia 25 de fevereiro de 2019 , às 14(quatorze horas) , na
sala de Sessões do Órgão Especial - 1 o andar do Palácio da Justiça.
INCLUSÃO EM PAUTA
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Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
ÓRGÃO ESPECIAL
Conflito de Competência nº 0456157-1
NPU: 0012152-76.2016.8.17.0000
Processo Originário: 0002359-12.2011.8.17.0640
Suscitante: Des. José Ivo de Paula Guimarães
Suscitado: Des. Sílvio Neves Baptista Filho
Relator: Des. Carlos Moraes
Subprocuradora-Geral de Justiça: Lúcia de Assis
DECISÃO TERMINATIVA
Cuida-se de conflito negativo de competência suscitado pelo Des. José Ivo de Paula Guimarães (integrante da 2ª Câmara de Direito Público)
em face do Des. Sílvio Neves Baptista Filho (da 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma), tendo em vista a Apelação nº 0423154-9 (NPU
0002359-12.2011.8.17.0640).
Às fls. 02/03v, o Suscitante diz que não é competente para o julgamento do recurso de apelação. Afirma que, realmente, laborou como Relator no
Agravo de Instrumento (de nº 0240008-2), mas este já foi julgado, "tendo sua baixa ocorrido ao Juízo de origem, após o trânsito em julgado em
11/02/2014" (trecho à fl. 02), de modo que cessou a prevenção, nos termos do art. 67-B, § 5º, do Regimento Interno do TJPE (vigente à época).
O Suscitado, às fls. 454/456, também se diz incompetente para a relatoria do apelo. Ressalta que, na verdade, o Suscitante ainda se encontra
vinculado ao processo, devido à incidência do art. 930, parágrafo único, do Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015).
Autos enviados à Procuradoria de Justiça, tendo o Ministério Público, às fls. 462/466, opinado pela declaração de competência do Desembargador
Suscitado (Des. Sílvio Neves Baptista Filho).
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Após o Parecer da Procuradoria, ao consultar o Sistema Judwin 2º Grau, verifiquei que o Des. José Ivo de Paula Guimarães, no ano de 2017,
havia proferido algumas decisões na Reclamação nº 240008-2/04, vinculada ao Agravo de Instrumento nº 240008-2. Por essa razão, encaminhei
ofício ao Des. José Ivo de Paula Guimarães para se manifestar sobre o fato mencionado.
Às fls. 476/477, o Des. José Ivo de Paula Guimarães respondeu ao ofício deste Gabinete, informando o seguinte: "a Reclamação surgida não
avoca por aglutinação qualquer outro feito, pois não se trata de 'Recurso' como o próprio nome diz".
Em seguida, os autos foram encaminhados à Procuradoria para manifestação, considerando a existência da Reclamação nº 240008-2/04.
A Procuradoria de Justiça, às fls. 489/493, ratificou os termos da manifestação de fls. 462/466, acrescentando que "a reclamação é instituto que
não tem natureza jurídica de recurso, nem de incidente processual, mas sim de direito constitucional de petição" (trecho à fl. 491). O Procurador
de Justiça concluiu que a reclamação "não atrai a competência dos demais julgados a este Juízo, tendo em vista sua natureza jurídica" (trecho
à fl. 492).
Às fls. 496/502 foi acostado aos autos o malote digital (código de rastreabilidade nº 81720191343945), em que o Juiz de Direito da Vara da
Fazenda Pública da Comarca de Garanhuns encaminhou cópia de sentença prolatada nos Embargos de Declaração nº 003-73.2013.8.17.0640.
É o relatório.
Antes de decidir, contudo, é importante fazer um rápido esclarecimento sobre o contexto fático que circunda o presente conflito.
Em 13/11/2012, foi prolatada sentença de improcedência nos autos dos Embargos à Execução Fiscal nº 2359-12.2011.8.17.0640 (distribuídos
por dependência à Execução Fiscal nº 1720-96.2008.8.17.0640), que tem como embargante o Itaú Unibanco S/A e como embargado o Município
de Garanhuns.
Ainda em 2012, houve a interposição de recurso apelatório pelo Itaú Unibanco S/A. A Apelação nº 423154-9 subiu para o 2º Grau e foi distribuída,
em 29/03/2016, para o Des. Sílvio Neves Baptista Filho, o qual, em 28/08/2016, declinou da competência e encaminhou os autos ao Des. José
Ivo de Paula Guimarães, por esse último ter sido o relator do Agravo de Instrumento nº 0240008-2, originário da Ação de Execução Fiscal
(1720-96.2008.8.17.0640).
Conforme informações do Des. José Ivo de Paula Guimarães, o Agravo de Instrumento nº 0240008-2 foi baixado ao Juízo de origem em
11/02/2014.
Pois bem.
O Des. Sílvio Neves, à vista dessa tramitação processual, disse ser incompetente para julgar a apelação. Ele determinou a remessa dos autos
ao Des. José Ivo de Paula Guimarães, invocando, para tanto, a aplicação do art. 930, parágrafo único, do Novo Código de Processo Civil (Lei
nº 13.105/2015), que diz:
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a
publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo
processo ou em processo conexo.
O Des. José Ivo de Paula Guimarães, todavia, ao receber a apelação, também se declarou incompetente para relatá-la, afirmando que a sua
função jurisdicional está exaurida nesta demanda desde que ocorreu a baixa do agravo de instrumento ao Juízo de origem em fevereiro de 2014,
após o trânsito em julgado, na esteira do art. 67-B, § 5º, do Regimento Interno do TJPE, o qual estabelece:
Art. 67-B. A distribuição de mandado de segurança, de habeas corpus, de reexame necessário, de medidas cautelares e de recurso pendente
torna preventa a competência do relator para todos os recursos e pedidos posteriores, tanto na ação quanto na execução referente ao mesmo
processo; a distribuição do inquérito, bem como a realizada para efeito de concessão de fiança ou decretação de prisão preventiva ou de qualquer
diligência anterior à denúncia ou queixa, prevenirá a da ação penal, com a devida compensação em todos os casos.
(...)
§ 5º Ainda quando, em tese, tenha se esgotado a jurisdição do Tribunal pelo julgamento de processo pioneiro, a cessação da prevenção de que
trata este artigo pressupõe a certificação nos autos do trânsito em julgado do acórdão ou da decisão final para ele proferida.
E, agora, pende a controvérsia, cabendo averiguar, no caso, qual das normas invocadas é a aplicável: o NCPC (segundo a qual a competência
para a relatoria do Agravo de Instrumento é do Des. Suscitante) ou o RITJPE (que atribui a competência ao Des. Suscitado).
Feita essa abordagem inicial, passo à DECISÃO:
Como a controvérsia in abstracto já foi resolvida pelo Órgão Especial, e em face do que se apresenta neste caso concreto, faz-se necessário,
em conformidade com os arts. 927, inciso III1, e 955, par. único, II2, do Novo Código de Processo Civil e art. 150, XI, "b", do RITJPE, julgar
monocraticamente o conflito.
Com efeito, o Órgão Especial do TJPE, na sessão ordinária de 06/03/2017, uniformizou o entendimento sobre a matéria, tendo assentado, no
Incidente de Assunção de Competência nº 466311-8 (NPU 0000293-29.2017.8.17.0000), as diretrizes para a solução de conflitos como o que
agora se apresenta.
Leia-se o resultado do julgamento (publicado no DJe nº 08/03/2017, ed. 45, fl. 70):
POR MAIORIA DE VOTOS, FOI FIXADA A SEGUINTE TESE JURÍDICA: VERIFICADO QUE O JULGAMENTO DO PRIMEIRO RECURSO
TRANSITOU EM JULGADO ANTES DA VIGÊNCIA DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - CIRCUNSTÂNCIA QUE, DE ACORDO COM
O § 5º DO ART. 67-B DO REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, FEZ DESAPARECER
A PREVENÇÃO FUNCIONAL - NÃO SE APLICA O COMANDO CONTIDO NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 930 DO NOVO DIPLOMA
PROCESSUAL CIVIL, DEVENDO O NOVO RECURSO SER DISTRIBUÍDO COM OBSERVÂNCIA DA ALTERNATIVIDADE, DO SORTEIO
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ELETRÔNICO E DA PUBLICIDADE, NA CONFORMIDADE DO QUE ESTÁ PREVISTO NA CABEÇA DO ART. 930 DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. EM QUESTÃO DE ORDEM SUSCITADA PELO EXMO. DES. FERNANDO FERREIRA, À UNANIMIDADE FORAM ACOLHIDAS AS
SEGUINTES PROPOSIÇÕES EM COMPLEMENTO À TESE FIXADA NESTE INCIDENTE:
I. se o relator prevento não mais integrar o órgão julgador, seja por afastamento do Tribunal ou transferência de órgão fracionário, o órgão julgador
permanecerá prevento, devendo o recurso atraído ser distribuído livremente entre seus atuais integrantes.
II. a tese fixada neste incidente não prejudicará a higidez de redistribuição que até então tenha sido realizada com base em entendimento diverso
sobre a matéria, caso o relator, para o qual o processo foi redistribuído, tenha praticado ato relativo ao seu processamento ou julgamento.
Ficou consolidado pelo Órgão Especial que se deve verificar quando ocorreu o trânsito em julgado do primeiro recurso interposto - se antes ou
depois da vigência do Novo CPC.
? se o trânsito aconteceu antes da vigência do NCPC, os eventuais recursos ulteriormente manejados devem obedecer o art. 67-B, § 5º, do
RITJPE, sendo distribuídos livremente, posto já haver cessado a prevenção;
? se, todavia, o trânsito em julgado ocorreu depois de já iniciada a vigência da Nova Lei Processual Civil, esta é que deve ser aplicada, incidindo
o parágrafo único do art. 930, ou seja, devendo-se considerar que o primeiro Desembargador ainda está vinculado ao feito, devendo figurar no
julgamento dos novos recursos apresentados.
Voltando, então, a este caso concreto:
Como visto, o Des. José Ivo de Paula Guimarães foi relator do Agravo de Instrumento nº 0240008-2, originário da Ação de Execução Fiscal
(1720-96.2008.8.17.0640). Ocorre que, segundo as informações do Des. José Ivo de Paula Guimarães, o Agravo de Instrumento nº 0240008-2
foi baixado ao Juízo de origem em 11/02/2014, ou seja, muito antes da entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil.
A propósito, a data inicial de vigência do NCPC é 18/03/2016, conforme já decidido pelo STJ, veja-se:
(...) V. Com efeito, observando o disposto na Lei 810/49 e na Lei Complementar 95/98, o Plenário do Superior Tribunal de Justiça, na sessão
realizada dia 02/03/2016 (Ata de Julgamento publicada em 08/03/2016), por unanimidade, aprovou o Enunciado Administrativo 01, firmando a
posição de que a vigência do novo Código de Processo Civil, instituído pela Lei 13.105, de 16 de março de 2015, iniciou-se em 18 de março de
2016. (...) (AgInt no Ag em REsp 879183. STJ, Segunda Turma, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, DJ 16/06/2016, DJe 24/06/2016)
Por essas constatações, infere-se o dever de aplicar, in casu, a norma regimental, pela qual se estabelece a cessação da prevenção do
Desembargador José Ivo de Paula Guimarães - não cabendo, como pretende o Suscitado, a incidência da novel redação processual, trazida
pelo art. 930, parágrafo único, do CPC/2015.
Registre-se, ainda, que a Reclamação nº 240008-2/04, vinculada ao Agravo de Instrumento nº 240008-2, não atrai a prevenção para o Des. José
Ivo de Paula Guimarães, posto que, segundo o STF, possui natureza jurídica de direito constitucional de petição.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 108, INCISO VII, ALÍNEA I DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ E ART.
21, INCISO VI, LETRA J DO REGIMENTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA LOCAL. PREVISÃO, NO ÂMBITO ESTADUAL, DO INSTITUTO DA
RECLAMAÇÃO. INSTITUTO DE NATUREZA PROCESSUAL CONSTITUCIONAL, SITUADO NO ÂMBITO DO DIREITO DE PETIÇÃO PREVISTO
NO ARTIGO 5º, INCISO XXXIV, ALÍNEA A DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO ART. 22, INCISO I DA CARTA. 1.
A natureza jurídica da reclamação não é a de um recurso, de uma ação e nem de um incidente processual. Situa-se ela no âmbito do direito
constitucional de petição previsto no artigo 5º, inciso XXXIV da Constituição Federal. Em consequência, a sua adoção pelo Estado-membro,
pela via legislativa local, não implica em invasão da competência privativa da União para legislar sobre direito processual (art. 22, I da CF). 2.
A reclamação constitui instrumento que, aplicado no âmbito dos Estados-membros, tem como objetivo evitar, no caso de ofensa à autoridade
de um julgado, o caminho tortuoso e demorado dos recursos previstos na legislação processual, inegavelmente inconvenientes quando já tem
a parte uma decisão definitiva. Visa, também, à preservação da competência dos Tribunais de Justiça estaduais, diante de eventual usurpação
por parte de Juízo ou outro Tribunal local. 3. A adoção desse instrumento pelos Estados-membros, além de estar em sintonia com o princípio
da simetria, está em consonância com o princípio da efetividade das decisões judiciais. 4. Ação direta de inconstitucionalidade improcedente.
(ADI 2212, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 02/10/2003, DJ 14-11-2003 PP-00014 EMENT VOL-02132-13 PP-02403
- grifos acrescidos)
AGRAVO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA RECLAMAÇÃO. PETIÇÃO INICIAL INDEFERIDA. AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À
AUTORIDADE DE DECISÃO DO STJ. NATUREZA JURÍDICA DA RECLAMAÇÃO. DIREITO CONSTITUCIONAL DE PETIÇÃO. (...) 2. No
julgamento da ADI 2.212 (Tribunal Pleno, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ de 14.11.2003), o Plenário do STF definiu que a reclamação não tem natureza
jurídica de recurso, de ação, nem de incidente processual, mas de direito constitucional de petição, de sorte que a discussão acerca da justiça
da decisão proferida pelo Tribunal de origem não pode se realizar nesta via estreita. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg nos EDcl na Rcl
12.009/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, CORTE ESPECIAL, julgado em 01/08/2013, DJe 12/08/2013 - grifos acrescidos)
Ou seja, a natureza jurídica da Reclamação não é de ação de competência originária do Tribunal, de recurso ou de incidente processual.
E, segundo o Regimento Interno deste TJPE, apenas a distribuição de ação de competência originária do Tribunal, de recurso, de reexame
necessário e de conflito de competência, torna preventa a competência do relator para todos os recursos e pedidos posteriores. Veja-se:
Resolução nº 395, de 29/03/2017. Art. 141. A distribuição de ação de competência originária do Tribunal, de recurso, de reexame necessário
e de conflito de competência, torna preventa a competência do relator para todos os recursos e pedidos posteriores, tanto na ação quanto na
execução referente ao mesmo processo ou a processo conexo.
Assim, inicialmente, foi acertada a distribuição livre da Apelação nº 0423154-9, disso resultando a designação do Des. Sílvio Neves para a
Relatoria daquele recurso.
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Entretanto, é preciso considerar que o Des. Sílvio Neves (Suscitado) atua na 1ª Turma da Câmara Regional de Caruaru, sendo que esta, de
acordo com o Novo Regimento deste TJPE, possui somente competência cível. Já a Apelação nº 0423154-9, pendente de julgamento, é de
natureza fazendária, ou seja, de competência da 2ª Turma.
Novo Regimento: Art. 78. A Câmara Regional, composta da 1ª e 2ª Turmas, cada uma constituída por três desembargadores, sediada na Comarca
de Caruaru, terá competência para processar e julgar os feitos originários e em grau de recurso de natureza criminal, cível, fazendária e de
previdência pública, oriundos das Comarcas integrantes das 7ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 14ª e 19ª Circunscrições Judiciárias.
Art. 79. Compete à 1ª Turma processar e julgar os feitos originários e em grau de recurso especificados no art. 75 e à 2ª Turma processar e julgar
os feitos originários e em grau de recurso especificados nos arts. 763 e 77 (...).
RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIO DA PERPETUATIO JURISDICTIONIS. EXCEÇÕES. (...) ALTERAÇÃO DA COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA
MATÉRIA. DESLOCAMENTO IMEDIATO DO FEITO. (...)
1. "O caráter absoluto da competência consiste na imunidade a prorrogações. Diz-se absoluta a competência que não pode ser desfeita ou
alterada por conexidade, por ausência de argüição ou por qualquer ato de vontade das partes, consensual ou unilateral. Tal é a síntese de modo
como o sistema jurídico trata a competência absoluta. O direito positivo desenha precisamente esse perfil, ao estabelecer que ela 'deve ser
declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção' (CPC, art. 113)".
2. Tamanha é a imperatividade da norma que, mesmo após o ajuizamento da demanda, eventuais modificações na competência do juízo
processante, relativamente à matéria e à hierarquia, provocam a modificação do órgão autorizado para o processamento e julgamento do feito,
anteriormente distribuído. (...)
(REsp 884.489/RJ, Rel. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, QUARTA TURMA, julgado em 14/08/2007, DJ 27/08/2007, p. 273)
Em resumo: pela cessação da prevenção (conforme o Antigo Regimento Interno), o Des. José Ivo de Paula Guimarães não está prevento para
o julgamento da Apelação nº 423154-9 e pela incompetência material, o fato é que o Des. Sílvio Neves não deve ser o Relator da Apelação
nº 423154-9.
Apesar disso, é importante ressaltar que a jurisprudência do STJ admite a declaração, de ofício, da competência de um terceiro juízo que não
é parte no conflito. Observem-se os seguintes precedentes:
PENAL E PROCESSUAL PENAL - CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - CRIME DE ESTELIONATO - CONSUMAÇÃO - JUÍZO EM
QUE OCORRE O EFETIVO PREJUÍZO À VÍTIMA - LOCAL DA AGÊNCIA ONDE A VÍTIMA POSSUI CONTA BANCÁRIA - COMPETÊNCIA DE
TERCEIRO JUÍZO ESTRANHO AO CONFLITO. (...) 4 - A jurisprudência da Corte tem admitido a declaração de competência de terceiro juízo,
estranho ao conflito (STJ, CC 89387/MT, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, SEGUNDA SEÇÃO, DJe de 18/4/2008). 5 - Conflito conhecido, para
declarar competente o Juízo de Direito Criminal da Comarca de Salvador/BA, juízo estranho ao conflito. (STJ - CC 142.934/PR - 3ª Seção - Rel.
Min. Nefi Cordeiro - Julg. 14/10/2015).
COMPETÊNCIA. CONFLITO. GUARDA DE MENOR. ART. 147 I DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. COMPETÊNCIA
DO FORO DO DOMICÍLIO DE QUEM DETENHA REGULARMENTE A SUA GUARDA. ATENÇÃO AO PRINCÍPIO QUE ESTABELECE
A PREVALÊNCIA DO INTERESSE DO MENOR SOBRE QUALQUER OUTRO BEM OU INTERESSE TUTELADO. POSSIBILIDADE DE
DECLARAR-SE COMPETENTE OUTRO JUÍZO QUE NÃO O SUSCITANTE E O SUSCITADO. PRECEDENTES. COMPETÊNCIA DA COMARCA
DE SENADOR GUIOMARD ONDE RESIDE A MENOR EM COMPANHIA DA MÃE.(...) III - Pode o Superior Tribunal de Justiça declarar a
competência de outro juízo ou tribunal que não o suscitante e o suscitado. IV - Competência do foro da Comarca onde reside atualmente a menor,
em companhia da mãe, que exerce sua guarda. (CC 33.935/AC, Rel. Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, SEGUNDA SEÇÃO, julgado
em 09/04/2003, DJ 05/05/2003, p. 213 - grifos acrescidos)
Ante o exposto, DECLARO, DE OFÍCIO, A COMPETÊNCIA DA 2ª TURMA DA CÂMARA REGIONAL DE CARUARU PARA O JULGAMENTO
DA APELAÇÃO Nº 423154-9, DETERMINANDO-SE, POR CONSEQUÊNCIA, A REDISTRIBUIÇÃO DO APELO Nº 423154-9 PARA UM DOS
MEMBROS DA 2ª TURMA DA CÂMARA REGIONAL.
Verifico, por meio do JudWin, que o Des. José Ivo de Paula Guimarães não praticou qualquer ato decisório na Apelação durante o tramitar deste
Conflito de Competência, restando prejudicada, assim, a providência determinada no art. 957, caput, parte final, do Código de Processo Civil.
Art. 957. Ao decidir o conflito, o tribunal declarará qual o juízo competente, pronunciando-se também sobre a validade dos atos do juízo
incompetente.
Parágrafo único. Os autos do processo em que se manifestou o conflito serão remetidos ao juiz declarado competente.
Oficie-se ao Desembargador Suscitante, a fim de que tome ciência do inteiro teor da presente decisão e viabilize o seu cumprimento, nos termos
do art. 957, par. único, do Código de Processo Civil.
Oficie-se, ainda, ao Des. Suscitado para que tome ciência da presente decisão, tendo em vista a modificação da competência.
Por fim, considerando o recebimento do Ofício nº 2019.0913.000016 (malote digital - código de rastreabilidade nº 81720191343945), dê-se ciência
desta decisão ao Juízo de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Garanhuns.
Publique-se. Cumpra-se. Após, promovam-se as baixas de estilo.
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ÓRGÃO ESPECIAL
Mandado de Segurança no 0495666-3
NPU: 0000327-67.2018.8.17.0000
Impetrante: GILSON LOPES SOARES
Impetrados: GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Relator: Des. Carlos Moraes
Subprocurador-Geral de Justiça: Clênio Valença Avelino de Andrade
DESPACHO
Tendo em vista a notícia de que GILSON LOPES SOARES foi nomeado administrativamente para o cargo de Professor de Matemática para a
cidade de Tabira- PE (DOE nº 239, Ato nº 4265, página 19), intime-se o impetrante, através de sua advogada (Dra. Laudicéia Rocha de Melo -
OAB/PE 17.355), para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção.
Publique-se.
Recife, 11 de fevereiro de 2019
Emitida em 14/02/2019
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Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
ÓRGÃO ESPECIAL
AÇÃO RESCISÓRIA Nº 0321318-3
AUTOR: ESTADO DE PERNAMBUCO
RÉU: HERON ÂNGELO DE FARIAS
RELATOR: DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
DESPACHO
Intimem-se as partes para, no prazo comum de 5 (cinco) dias, especificarem as provas que pretendem produzir.
Publique-se. Intime-se.
Recife/PE, 07 de fevereiro de 2019.
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 4° andar - fone: (81) 3419-3640
Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230
AR 0321318-3 (021)
ÓRGÃO ESPECIAL
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0496450-9
IMPETRANTE: EVERSON NUNES PAZ E SILVA
IMPETRADOS: GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO E OUTRO
RELATOR: DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
DESPACHO
Intime-se a parte Autora para manifestar, no prazo de 5 (cinco) dias, interesse na continuidade do julgamento do presente mandamus.
Intime-se. Cumpra-se
Recife/PE, 06 de fevereiro de 2019.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
GABINETE DO DES. ROBERTO DA SILVA MAIA
Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 4° andar - fone: (81) 31820820
Av. Martins de Barros, 593, São José, Recife - PE - CEP: 50.010-230
MS nº 0496450-9 (021)
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DESPACHO
Reservo-me para apreciar o pleito liminar, após a apresentação das informações exigidas por lei. Assim sendo, oficiem-se às autoridades
apontadas como coatoras para, no decêndio legal, querendo, oferecerem as informações que entenderem necessárias.
Cientifique-se o órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada para, querendo, no prazo de 10 (dez) dias, ingressar no feito
(conforme disposição do artigo 7º, II, da Lei 12.016/2009).
Recife, de de 2019.
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O Dr. Ricardo Mendes Lins , Diretor Geral do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, no uso dos poderes conferidos por delegação da
Presidência (Portaria nº 08/2018, publicada no DJe Edição nº 26/2018 do dia 06/02/2018,
Considerando a instituição do Grupo Especial de Trabalho para a Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de
Jaboatão dos Guararapes por meio do Ato nº 3127/2018, no DJe do dia 07/11/2018;
Considerando o contido no Ofício SEI 0337331, datado de 12/02/2019, da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca
de Jaboatão dos Guararapes,
RESOLVE :
Art.1º. DESLIGAR do Grupo Especial de Trabalho da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Jaboatão dos
Guararapes, a servidora Daniele Biana do Nascimento, matrícula 184.532-2, a partir de 06/02/2019 .
Art. 2º . Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº 419/19 – dispensar KAROLINY RAFAELA CAVALCANTI DA SILVA, Técnico Judiciário TPJ, matrícula 1855280, da função gratificada de
ASSESSOR MAGISTRADO /FGAM, da Vara Criminal da Comarca de Limoeiro, a partir de 12/02/2019.
O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº 420/19 - SGP - designar THOMAZ DE AQUINO LOPES DA SILVA TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1836609, para exercer a função
gratificada de ASSESSOR MAGISTRADO/FGAM, do 24º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo, a partir de 07/03/2019.
Nº 421/19 -SGP - dispensar GLEYCE MARIA ANTUNES FLORES TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1836218, da função gratificada de
ASSESSOR MAGISTRADO/FGAM, do 24º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo, a partir de 07/03/2019.
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Nº 422/19 - SGP - dispensar THOMAZ DE AQUINO LOPES DA SILVA TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1836609, da função gratificada
de CONCILIADOR JUIZADO/FGCJ-1, do 24º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo, a partir de 07/03/2019.
O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº 423/19 - SGP - designar IVONE MACEDO DE ANDRADE, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1573926, para responder pela função
gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I do(a) CARUARU/1ª V FAM REG CIV, no período de 07/03/2019 a
05/04/2019, em virtude de férias do titular.
Nº 424/19 - SGP – retificar o Ato Nº143/19 - SGP , publicado no DJE de 15/01/2019, referente a UBIRASSU SOARES DA SILVA JUNIOR matrícula
1769294, para onde se lê: no período de 04/02/2019 a 05/03/2019 em virtude de férias do titular; leia-se: no período de 07/01/2019 a 26/02/2019,
em virtude de licença paternidade e férias do titular.
O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº 425/19 - SGP - designar RONIA LIMA BARBOSA, ANALISTA JUD APJ/PEDAGOGO, matrícula 1848160, para exercer a função gratificada
de ASSESSOR MAGISTRADO/FGAM, da 1ª Vara Cível da Comarca de Petrolina, a partir de 07/03/2019.
Nº 426/19 -SGP - dispensar SOANE DIOLANA RAMOS M VIEIRA DE BARROS, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1839810, da
função gratificada de ASSESSOR MAGISTRADO/FGAM, da 1ª Vara Cível da Comarca de Petrolina, a partir de 07/03/2019.
400
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CONSELHO DA MAGISTRATURA
PODER JUDICIÁRIO
CONSELHO DA MAGISTRATURA
O EXM.º SR. DES. ITAMAR PEREIRA DA SILVA JÚNIOR EXAROU, EM DATA DE 05 DE FEVEREIRO DE 2019, O SEGUINTE DESPACHO:
No Processo nº 009/2016-0 CM , Tipo de Processo: Comunicação (PORTARIA Nº 001/2016, EXPEDIDA PELA VARA ÚNICA DA COMARCA
DE BELÉM DO SÃO FRANCISCO). Parte Remetente: Dr. Carlos Fernando Arias. “Ante a certidão de fls. 68, oficie-se o atual Juiz de
Direito da Vara Única da Comarca de Belém do São Francisco, Thiago Felipe Sampaio, acerca da adequação da Portaria nº 001/2016 da
referida Comarca ao Provimento da Corregedoria Geral de Justiça nº 05/2010, conforme decisão unânime do Conselho da Magistratura
deste Sodalício, na sessão do dia 22/03/2018, a qual deverá ser encaminhado em anexo ao magistrado, juntamente com o opinativo do
Eminente Corregedor Geral às fls. 43/46. Cumpra-se.”
PODER JUDICIÁRIO
CONSELHO DA MAGISTRATURA
A BELA. TELMA ALCÂNTARA EIRAS SILVA, SECRETÁRIA EM EXERCÍCIO DO CONSELHO DA MAGISTRATURA, EXAROU EM DATA DE
14 DE FEVEREIRO DE 2019, O SEGUINTE DESPACHO:
No E-mail , do Exmo. Sr. Dr. José Claudionor da Silva Filho, Juiz de Direito da 19ª Vara Criminal da Capital. Ref. Exercício. “CIENTE. ARQUIVE-
SE”.
401
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SECRETARIA JUDICIÁRIA
A SECRETÁRIA JUDICIÁRIA ADJUNTA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições e nos
termos da Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Governo do Estado
de Pernambuco, AVISA que houve substituição no Plantão Judiciário Integrado do 1º Grau , conforme e-mails datados de 14/02/2019 , na(s)
sede(s) abaixo especificada(s):
PETROLINA
Área de Abrangência: Afrânio, Cabrobó, Cedro, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria da Boa Vista.
DATA SEDE MAGISTRADO
1 7/02/19 Petrolina Frederico Ataíde Barbosa Damato
A SECRETÁRIA JUDICIÁRIA ADJUNTA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições e
nos termos da Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Governo
do Estado de Pernambuco, AVISA que houve substituição no Plantão Judiciário Integrado do 1º Grau , conforme expediente SEI nº
0005515-43.2019.8.17.8017 , na(s) sede(s) abaixo especificada(s):
OLINDA
Área de Abrangência: Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu,
Itamaracá, Itapissuma, Paulista .
DATA SEDE MAGISTRADO
26 /05/19 Olinda José de Andrade Saraiva Filho
Requerimento (Processo SEI nº 00004650-31.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Ednaldo Aureliano de Lacerda – ref. licença médica: “Anote-se a
licença médica no período de 07 a 20/02/19, nos termos do atestado anexo. Ao NCFM para os devidos fins, após, arquive-se.”
Requerimento (Processo SEI nº 00004539-52.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Sílvia Maria de Lima Oliveira – ref. licença médica: “Anote-se a
licença médica em favor da Exma. Dra. Sílvia Maria de Lima Oliveira, por 15 dias, no período de 04 a 18/02/19, nos termos do atestado anexo.
Ao NCFM para os devidos fins, após, arquive-se.”
Ofício nº 549/2019 (Processo SEI nº 00004807-38.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães – ref. férias:
“Como requer. Ao NCFM para os devidos fins, após, arquive-se.”
402
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Requerimento (Processo SEI nº 00004776-36.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Elane Brandão Ribeiro – ref. férias: “Diante da razão apontada,
defiro. Registre-se.”
Requerimento (Processo SEI nº 00004757-16.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Mariana Vieira Sarmento – ref. licença maternidade: “Anote-se
a licença maternidade da Dra. Mariana Vieira Sarmento, por 180 (cento e oitenta) dias, no período de 07/02/19 a 05/08/19, nos termos do Laudo
Médico nº 14/2019, da Junta Médica do TJPE. Ao NCFM para os devidos fins, após, arquive-se.”
Requerimento (Processo SEI nº 00005277-12.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Laura Amélia Moreira Brennand Simões – ref. férias: “Como
pede. Registre-se.”
Requerimento (Processo SEI nº 00004863-51.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Albérico Agrello Neto – ref. licença médica: “Anote-se a licença
médica requerida, no período de 11 a 25/02/19, observado o atestado anexo. Ao NCFM para os devidos fins, após, arquive-se.”
Requerimento (Processo SEI nº 00005520-84.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Rodrigo Caldas do Valle Viana – ref. férias: “ Como requer.
Ao NCFM para os devidos fins, após, arquive-se.”
O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 14.02.2019, OS SEGUINTES DESPACHOS:
Requerimento (Processo SEI nº 00004837-90.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Nalva Cristina Barbosa Campello Santos – ref. anotação em
ficha funcional: “Ao Egrégio Conselho da Magistratura.”
Requerimento (Processo SEI nº 00005462-74.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Patrícia Xavier de Figueiredo Lima – ref. férias: “Defiro, nos
termos do pedido. Ao NCFM para providências, após arquive-se.”
E-mail (Processo SEI nº 00000002-19.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Carlos Eugênio de Castro Montenegro – ref. licença médica: “Anote-se
a licença médica, em favor do Exmo. Dr. Carlos Eugênio de Castro Montenegro , no período de 02/01 a 06/02/2019, nos termos concedido no
Laudo Médico emitido pela Junta Médica deste Tribunal. Ao Núcleo de Controle Funcional de Magistrados para o registro e arquivamento.”
Requerimento (Processo SEI nº 00003893-51.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Abérides Nicéas de Albuquerque Filho – ref. férias: “Defiro, nos
termos do pedido. Ao NCFM para providências.”
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
O Secretário de Administração, do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, Dr. Samuel Gomes da Silva no uso de suas atribuições
legais, resolve:
Nº 022/19 SAD – Designar os servidores Arthur Vasconcelos Lins, Matrícula Nº 181.499-0 e Pedro Lages de Menezes, Matrícula Nº
181.988-7, Gestor e Suplente do Contrato Nº 003/19 da empresa Mega Service Construtora e Terceirização Eireli – EPP, da Secretaria
de Tecnologia da Informação.
Nº 023/19 SAD – Designar as servidoras Tarciana Maria Chalegre do Nascimento, Matrícula Nº 183.335-9 e Cintia Pereira de Souza,
Matrícula Nº 184.051-1, Gestora e Suplente do Convênio Nº 054/18 da Faculdade Damas da Instrução Cristã, do Núcleo Permanente de
Métodos Consensuais de Solução de Conflitos – NUPEMEC.
Nº 024/19 SAD – Retificar Ato Nº 021/19-SAD, publicado no DJE de 12/02/19, onde se lê: Designar as servidoras Patrícia Tavares de
Araújo, Matrícula Nº 181.443-5 e Ana Karyna Gomes de Almeida, Matrícula Nº 181.647-0, Gestora e Suplente dos Convênios Nº 019/06 do
Município de Ipojuca; Nº 039/14 do Lar do Nenen; Nº 046/14 da Creche Comunitária Chão de Estrela; Nº 047/17 do Instituto Espírita Alan
Kardec..., da Vara de Execução de Penas Alternativas leia-se: Designar as servidoras Patrícia Tavares de Araújo, Matrícula Nº 181.443-5
e Ana Karyna Gomes de Almeida, Matrícula Nº 181.647-0, Gestora e Suplente dos Convênios Nº 019/06 do Município de Ipojuca; Nº
039/14 do Lar do Nenen; Nº 046/14 da Creche Comunitária Chão de Estrela; Nº 047/14 do Instituto Espírita Alan Kardec..., da Vara de
Execução de Penas Alternativas
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, SAMUEL GOMES DA SILVA, EXAROU EM DATA
DE 14/02/2019 OS SEGUINTES DESPACHOS:
SSI Nº 201/2019 – NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS (NUPEMEC) – Referente à
solicitação de Suprimento Institucional em favor de JOSE ALBERTO DE BARROS FREITAS FILHO: “Autorizo”.
AVISO DE RECURSO
TOMADA DE PREÇOS Nº 05/2018 - CPL
OBJETO: Serviços de requalificação geral com substituição de luminárias e quadro elétrico, recuperação estrutural de vigas e pilares, revisão da
coberta e serviços diversos no Arquivo Geral do TJPE.
A Comissão Permanente de Licitação torna público o recurso interposto pela licitante JACIL SERVIÇOS DE ENGENHARIA EIRELI, contra sua
inabilitação nos autos do Processo Administrativo epigrafado, para efeito do disposto no art. 109, da Lei nº 8.666/93 e suas alterações. Recife, 14
de fevereiro de 2019. Maria José Marinho Batista – Pres. da CPL.
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O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 164 /19 - lotar RONIA LIMA BARBOSA, ANALISTA JUD - APJ/PEDAGOGO, matrícula 1848160, n a 1ª Vara Cível da Comarca de Petrolina,
a partir de 07/03/2019 .
RESOLVE:
Art. 1º PRORROGAR PRAZO DAS INSCRIÇÕES , NO PERÍODO DE 01 A 15 DE FEVEREIRO DE 2019 , para que os servidores efetivos
do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, com competência para atendimento/comunicação e/ou para tradução/interpretação em Língua
Brasileira de Sinais - Libras, manifestem interesse em fazer parte do Banco de Talentos da Secretaria de Gestão de Pessoas do TJPE .. DE
CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 07/2019-SGP, PUBLICADO NO DJE EDIÇÃO 7, DE 10/01/19 .
Publique-se e cumpra-se.
Recife-PE, 31 de janeiro de 2019.
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EMENTA: Torna pública a abertura de prazo para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco manifestem opção
pela lotação no Gabinete do Des. André Oliveira da Silva Guimarães.
A SECRETÁRIA DE GESTÃO DE PESSOAS EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas
atribuições legais e regimentais, e
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE :
I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 08/02/2019 a 28/02/2019 os servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco,
dos cargos de Auxiliar Judiciário/PJ-I, Técnico Judiciário/TPJ e Analista Judiciário/APJ, este último na função Administrativa e/ou Judiciária,
preferencialmente com formação jurídica e interesse em trabalhar com análise processual na área de Direito Público , poderão manifestar opção
pela lotação no Gabinete do Des. André Oliveira da Silva Guimarães.
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a) a manifestação de que trata este Edital não vincula a Administração, que escolherá, dentre os optantes, o que será efetivamente lotado na
Comarca da Capital, para atuação no Gabinete do Des. André Oliveira da Silva Guimarães, à luz do critério do menor prejuízo para o serviço
judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a distribuição da força de trabalho e a demanda de processos, quando se tratar de optante
lotado em unidade judiciária, inclusive nas hipóteses de optante lotado em Polo diverso que ainda não conte com 3 (três) anos de exercício
(art. 7º, última parte da Instrução Normativa 6 de 11.09.2012, publicada no DJe de 12.09.2012). Quanto aos optantes lotados nas Unidades
Administrativas, a análise também será feita observando-se a essencialidade das atividades desempenhadas pelo servidor;
b) a manifestação da opção pela lotação no Gabinete do Des. André Oliveira da Silva Guimarães, deverá ser enviada exclusivamente do e-mail
funcional do servidor para o e-mail sgp.ddh.selecao11@tjpe.jus.br , conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do presente Edital;
c) para participar da Seleção o optante deverá informar: nome completo, cargo efetivo que ocupa, número da matrícula, unidade na qual está
lotado, data de exercício, telefones para contato; currículo simplificado, com informação sobre formação acadêmica e experiência profissional
no TJPE (ANEXO I); anuência do Gestor da unidade em que atua e se é ou não condicionada à lotação de outro servidor, em substituição
ao interessado (ANEXO II).
III. DA SELEÇÃO:
IV. DO RESULTADO:
O resultado do (a) candidato (a) selecionado (a) será publicado até a primeira semana do mês de março de 2019.
V. DISPOSIÇÕES GERAIS:
a) Vagas: 01 (uma);
b) Horário das atividades: 06 (seis) horas diárias, no período de 7:00h às 19:00h, preferencialmente das 13 às 19hs;
c) Local: Anexo do Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley – Rua do Imperador D. Pedro II, nº 511, 3º Andar, Bairro Santo Antônio, Recife
– PE, CEP: 50.010-240, Telefone para Contato: (81) 31819107 - 31819125
d) O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro de 2012 ;
e) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
ANEXO I
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CARGO: MATRÍCULA:
LOTAÇÃO: TELEFONE:
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou
de Remoção não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em
tais situações, requerer diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
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..................................................................................................................................................
Recife,___________de______________________de 2019
ANEXO II
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO E CURRÍCULO SIMPLIFICADO - SELEÇÃO INTERNA PARA LOTAÇÃO NO GABINETE DO DES. ANDRÉ
OLIVEIRA DA SILVA GUIMARÃES
MATRÍCULA: _________________________________________________________
CURSO: _____________________________________________________________
TELEFONE:_______________________CELULAR: __________________________
LOTAÇÃO: ___________________________________________________________
E-MAIL: ______________________________________________________________
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO ÂMBITO JURÍDICO (no TJPE) ESPECIFICANDO ATUAÇÃO COMO ASSESSOR DE FATO OU DE
DIREITO
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A Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP, torna público o presente edital de seleção de candidatos para participação no Coral do TJPE.
3.DAS INSCRIÇÕES
3.1- As inscrições para participação da seleção deverão ser feitas no período de 11 a 21/02/2019 , por intermédio do endereço eletrônico
sgp.ddh.ambiencia@tjpe.jus.br , conforme os dados:
3.1.1-Nome completo;
3.1.2-Matrícula;
3.1.3-Lotação;
3.1.4-Telefone para contato;
3.1.5-Assinatura de termo de compromisso (doc. 1);
3.1.6-Anuência das Chefias Imediata e Mediata (se houver) (doc. 1).
6.DO RESULTADO
6.1- O resultado do teste de voz será divulgado no dia 26/02/2019 , por meio do Diário de Justiça eletrônico - DJe.
7. DOS ENSAIOS
7.1-Os candidatos aprovados deverão comparecer aos ensaios, nas sextas-feiras, das 9h30 às 11h30, na Sala do Tribunal Pleno, 1º
andar do Palácio da Justiça.
8.DISPOSIÇÕES FINAIS
8.1-O integrante do Coral deverá tomar ciência da Instrução Normativa nº 08/2018, publicada no DJe do dia 23/03/2018, com nova redação dada
pela IN nº 20, publicada no DJe do dia 21/08/2018, pelo qual passará a ser regido;
8.2-Os casos omissos neste Edital serão analisados e decididos pela Comissão Gestora do Coral do TJPE.
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........................................................................................................................................................................
Termo de Compromisso
Recife, ......./02/2019.
..............................................................................
Assinatura
..............................................................
Gestor imediato / Ciente e de acordo
Assinatura e carimbo
..............................................................
Gestor mediato / Ciente e de acordo
Assinatura e carimbo
EMENTA: TORNA PÚBLICA A ABERTURA DE INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO AO PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO
GRATIFICADA DE CHEFE DE SECRETARIA PARA A VARA ÚNICA DA COMARCA DE BETÂNIA.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE :
I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 15 a 27/02/2019 os servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, dos
cargos de Auxiliar Judiciário/PJ-I, Técnico Judiciário/TPJ e Analista Judiciário/APJ, este último na função Administrativa e/ou Judiciária, poderão
se inscrever para a seleção interna visando ao preenchimento da função gratificada de Chefe de Secretaria, símbolo FGCSJ-1 na Vara Única
da Comarca de Betânia.
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II – CIENTIFICAR os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco de que a manifestação de que trata este Edital não
vincula a Administração, que escolherá, dentre os optantes, o que será efetivamente lotado na Vara Única da Comarca de Betânia , à luz do
critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a distribuição da força de trabalho e a demanda de
processos, quando se tratar de optante lotado em unidade judiciária, inclusive nas hipóteses de optante lotado em Polo diverso que ainda não
conte com 3 (três) anos de exercício (art. 7º da Instrução Normativa 6 de 11.09.2012, publicada no DJe de 12.09.2012). Quanto aos optantes
lotados nas Unidades Administrativas, a análise também será feita observando-se a essencialidade das atividades desempenhadas pelo servidor;
a) Vagas: 01 (uma);
b) Horário das atividades: 06 (seis) horas diárias (no período das 08h – 17h);
c) Local: Fórum João Jungmam - Rua Luiz Mestre, - Centro - CEP: 56670000 - Fone; ( 87) 3852.1911 (87) 3852.1912 .
d) a manifestação da opção pela lotação na Vara Única da Comarca de Betânia, deverá ser enviada exclusivamente do e-mail funcional do
servidor para o e-mail sgp.ddh.selecao3@tjpe.jus.br , conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do presente Edital;
e) para participar da Seleção o optante deverá informar: nome completo, cargo efetivo que ocupa, número da matrícula, unidade na qual está
lotado, data de exercício, telefones para contato; currículo simplificado, com informação sobre formação acadêmica e experiência profissional
no TJPE (ANEXO I);
IV. DA SELEÇÃO:
A análise curricular será feita pela Gerência de Seleção e Acolhimento-GSA, da Diretoria de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de Gestão
de Pessoas-SGP;
V. DA ENTREVISTA:
a) A entrevista será realizada pelo Juiz de Direito da Comarca de Betânia, em data, hora e local a serem informados, posteriormente, através
de e-mail funcional dos servidores pré-selecionados
VI. DO RESULTADO:
O resultado do (a) candidato (a) selecionado (a) será publicado até a terceira semana do mês de março de 2019.
a) Para efetiva mudança de lotação, o Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro
de 2012 , no que couber;
b) Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
c) Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item III, letra d, deste Edital;
d) Em virtude da eventual futura designação para a função gratificada de que trata este Edital, o servidor perceberá, o seguinte valor:
CHEFE DE SECRETARIA– FGCSJ-1 = R$ 2.598,44 (dois mil, quinhentos e noventa e oito reais e quarenta e quatro centavos);
e) A vantagem de que trata o item 5.4 não será paga, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que percebam
função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento técnico, nos
termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009;
f) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
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FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO E CURRÍCULO SIMPLIFICADO PARA A SELEÇAÕ INTERNA VISANDO AO PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO
GRATIFICADA DE CHEFE DE SECRETARIA, DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE BETÂNIA - SÍMBOLO FGCSJ-1
MATRÍCULA: _________
CURSO: DIREITO
LOTAÇÃO: ___________________________________________________________
E-MAIL: _____________________________________________________________
ANEXO II
ANUÊNCIA
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ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE PARA MUDANÇA DE LOTAÇÃO DO SERVIDOR, EM CASO DE APROVAÇÃO NO PROCESSO
SELETIVO, VISANDO AO PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE CHEFE DE SECRETARIA DA VARA ÚNICA DA COMARCA
DE BETANIA.
NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção
não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer
diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
Os juízes que estão exercendo a substituição do titular, afastado em virtude de impedimentos legais, a saber: férias, licenças, dentro outros,
também não poderão expedir anuência, sem prévia comunicação oficial, devidamente acordada e respaldada pelo juiz titular da unidade
judiciária em comento.
EMENTA: Torna pública a abertura de prazo para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco manifestem opção
pela lotação na Vara Única da Comarca de Correntes.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE :
I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 15 a 27/02/2019 os servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, dos
cargos de Auxiliar Judiciário/PJ-I, Técnico Judiciário/TPJ e Analista Judiciário/APJ, este último na função Administrativa e/ou Judiciária, poderão
manifestar opção pela lotação na Vara Única de Correntes.
II – CIENTIFICAR os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco de que a manifestação de que trata este Edital não
vincula a Administração, que escolherá, dentre os optantes, o que será efetivamente lotado na Vara Única da Comarca de Correntes, à luz do
critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a distribuição da força de trabalho e a demanda de
processos, quando se tratar de optante lotado em unidade judiciária, inclusive nas hipóteses de optante lotado em Polo diverso que ainda não
conte com 3 (três) anos de exercício (art. 7º da Instrução Normativa 6 de 11.09.2012, publicada no DJe de 12.09.2012). Quanto aos optantes
lotados nas Unidades Administrativas, a análise também será feita observando-se a essencialidade das atividades desempenhadas pelo servidor;
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a) Vagas: 03 (três);
b) Horário das atividades: 06 (seis) horas diárias (no período das 08h – 17h);
c) Local: Praça Agamenon Magalhães, s/n, Centro, Correntes – PE - - CEP.: 55.315-000 - Telefone: (87) 3772-2919 – (87) 3772-2920
d) a manifestação da opção pela lotação na Vara Única de Correntes, deverá ser enviada exclusivamente do e-mail funcional do servidor para o
e-mail sgp.ddh.selecao2@tjpe.jus.br , conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do presente Edital;
e) para participar da Seleção o optante deverá informar: nome completo, cargo efetivo que ocupa, número da matrícula, unidade na qual está
lotado, data de exercício, telefones para contato; currículo simplificado, com informação sobre formação acadêmica e experiência profissional
no TJPE (ANEXO I);
III. DA SELEÇÃO:
b) A análise curricular será feita pela Gerência de Seleção e Acolhimento-GSA, da Diretoria de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de
Gestão de Pessoas-SGP;
IV. DO RESULTADO:
O resultado do (a) candidato (a) selecionado (a) será publicado até a terceira semana do mês de março de 2019.
V. DISPOSIÇÕES GERAIS:
a) Para efetiva mudança de lotação, o Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro
de 2012 , no que couber;
b) Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
c) Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item III, letra d, deste Edital;
e) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
ANEXO I
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
CURRÍCULO SIMPLIFICADO
Formação: ____________________________________________________________
____________________________________
Assinatura
ANEXO II
ANUÊNCIA
ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE PARA MUDANÇA DE LOTAÇÃO DO SERVIDOR, EM CASO DE APROVAÇÃO NO PROCESSO
SELETIVO, VISANDO À LOTAÇÃO NA VARA ÚNICA DA COMARCA DE CORRENTES.
NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção
não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer
diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
415
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Os juízes que estão exercendo a substituição do titular, afastado em virtude de impedimentos legais, a saber: férias, licenças, dentro outros,
também não poderão expedir anuência, sem prévia comunicação oficial, devidamente acordada e respaldada pelo juiz titular da unidade
judiciária em comento.
ABERTURA DE INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO AO PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE CHEFE DE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ITAÍBA.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO
USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS:
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da Republica, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
TORNA PÚBLICA a abertura das inscrições visando ao preenchimento de 01 (uma) vaga, para a função gratificada de Chefe de Secretaria,
símbolo FGCSJ-1, para a Vara Única da Comarca de Itaíba , consoante condições adiante especificadas:
1.1. Público alvo : Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, dos cargos de Auxiliar Judiciário/PJ-I, Técnico Judiciário/TPJ
e Analista Judiciário/APJ, este último na função Administrativa e/ou Judiciária.
1.3. Local de atuação: Vara Única da Comarca de Itaíba – Fórum Des. Jeová da Rocha Wanderley , Rua Constantino Lavrador, s/n -
Centro - CEP: 56550-000 – Itaíba – PE, Telefones: (87) 3849.1924 .
1.4. Horário de atuação : 6 horas diárias – (no período das 9:00h às 18:00h) .
2. DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
sgp.ddh.selecao6@tjpe.jus.br , e deverão conter as informações, conforme Anexo II;
3. DA SELEÇÃO:
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3.2. O resultado final do(a) candidato(a) selecionado(a) será publicado até a 4ª semana do mês de março de 2019.
4. DA ENTREVISTA:
4.1 A entrevista será realizada pelo Magistrado da Vara Única da Comarca de Itaíba, em data, hora e local a serem informados, posteriormente,
através de e-mail funcional dos servidores pré-selecionados.
4.2 O resultado do (a) candidato (a) selecionado (a) será publicado até a terceira semana do mês de março de 2019.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS:
a) Para efetiva mudança de lotação, o Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro
de 2012 , no que couber;
b) Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
c) Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item III, letra d, deste Edital;
d) Em virtude da eventual futura designação para a função gratificada de que trata este Edital, o servidor perceberá, o seguinte valor:
CHEFE DE SECRETARIA– FGCSJ-1 = R$ 2.598,44 (dois mil, quinhentos e noventa e oito reais e quarenta e quatro centavos);
e) A vantagem de que trata o item 5.4 não será paga, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que percebam
função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento técnico, nos
termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009;
f) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
5.7. O ato de designação será expedido pelo Diretor Geral do Tribunal de Justiça, após o encerramento da seleção.
ANUÊNCIA
ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE PARA MUDANÇA DE LOTAÇÃO DO SERVIDOR, EM CASO DE APROVAÇÃO NO PROCESSO
SELETIVO, VISANDO AO PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE CHEFE DE SECRETARIA DA VARA ÚNICA DA COMARCA
DE ITAÍBA.
NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
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TELEFONE:
ANUÊNCIA DO GESTOR (Assinatura e carimbo)
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção
não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer
diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
Os juízes que estão exercendo a substituição do titular, afastado em virtude de impedimentos legais, a saber: férias, licenças, dentro outros,
também não poderão expedir anuência, sem prévia comunicação oficial, devidamente acordada e respaldada pelo juiz titular da unidade
judiciária em comento.
ANEXO II
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO E CURRÍCULO SIMPLIFICADO PARA A SELEÇÃO INTERNA NA FUNÇÃO GRATIFICADA DE CHEFE DE
SECRETARIA DA VARA ÙNICA DA COMARCA DE ITAÍBA - SÍMBOLO FGCSJ-1
MATRÍCULA: ____________________________________________________________
CURSO: _________________________________________________________________
LOTAÇÃO: ______________________________________________________________
E-MAIL: _________________________________________________________________
CAPACITAÇÕES:
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO ÂMBITO JURÍDICO (no TJPE) ESPECIFICANDO ATUAÇÃO COMO CHEFE DE SECRETARIA DE FATO
OU DE DIREITO.
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EMENTA: Torna pública a abertura de prazo para que os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco manifestem opção
pela lotação na 2ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE :
I - TORNAR PÚBLICO que, durante o período de 15 a 27/02/2019 os servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, dos
cargos de Auxiliar Judiciário/PJ-I, Técnico Judiciário/TPJ e Analista Judiciário/APJ, este último na função Administrativa e/ou Judiciária, poderão
manifestar opção pela lotação na 2ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata.
II – CIENTIFICAR os servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco de que a manifestação de que trata este Edital não vincula
a Administração, que escolherá, dentre os optantes, o que será efetivamente lotado na 2ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata, à
luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a distribuição da força de trabalho e a demanda
de processos, quando se tratar de optante lotado em unidade judiciária, inclusive nas hipóteses de optante lotado em Polo diverso que ainda não
conte com 3 (três) anos de exercício (art. 7º da Instrução Normativa 6 de 11.09.2012, publicada no DJe de 12.09.2012). Quanto aos optantes
lotados nas Unidades Administrativas, a análise também será feita observando-se a essencialidade das atividades desempenhadas pelo servidor;
a) Vagas: 03 (três);
b) Horário das atividades: 06 (seis) horas diárias (no período das 08h – 17h);
c) Local: Fórum Des. Paulo André Dias da Silva – Rua Tito Pereira, 267 – Centro – São Lourenço da Mata – PE – CEP.: 54.730.970 – Telefone:
(81) 3181-9225.
d) a manifestação da opção pela lotação na 2ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata, deverá ser enviada exclusivamente do e-mail
funcional do servidor para o e-mail sgp.ddh.selecao1@tjpe.jus.br , conforme Modelo de Manifestação constante do Anexo I do presente Edital;
e) para participar da Seleção o optante deverá informar: nome completo, cargo efetivo que ocupa, número da matrícula, unidade na qual está
lotado, data de exercício, telefones para contato; currículo simplificado, com informação sobre formação acadêmica e experiência profissional
no TJPE (ANEXO I);
III. DA SELEÇÃO:
b) A análise curricular será feita pela Gerência de Seleção e Acolhimento-GSA, da Diretoria de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de
Gestão de Pessoas-SGP;
IV. DO RESULTADO:
O resultado do (a) candidato (a) selecionado (a) será publicado até a terceira semana do mês de março de 2019.
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V. DISPOSIÇÕES GERAIS:
a) Para efetiva mudança de lotação, o Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06, de 11 de setembro
de 2012 , no que couber;
b) Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
c) Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item III, letra d, deste Edital;
e) Eventuais omissões serão decididas pela Secretaria de Gestão de Pessoas e pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
ANEXO I
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO E CURRÍCULO SIMPLIFICADO PARA A SELEÇAÕ INTERNA VISANDO A LOTAÇÃO NA 2ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO DA MATA.
MATRÍCULA: _________
CURSO: DIREITO
LOTAÇÃO: ___________________________________________________________
E-MAIL: _____________________________________________________________
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ANEXO II
ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE PARA MUDANÇA DE LOTAÇÃO DO SERVIDOR, EM CASO DE APROVAÇÃO NO PROCESSO
SELETIVO, VISANDO Á LOTAÇÃO NA 2ª VARA CIVEL DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO DA MATA.
NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
Em __/__/_________
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção
não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer
diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
Os juízes que estão exercendo a substituição do titular, afastado em virtude de impedimentos legais, a saber: férias, licenças, dentro outros,
também não poderão expedir anuência, sem prévia comunicação oficial, devidamente acordada e respaldada pelo juiz titular da unidade
judiciária em comento.
REF.: Reconsideração de decisão no Processo SGP Digital nº 379/2019, relativo ao servidor Kleber Pinto Biondi Vieira , Técnico Judiciário
– TPJ , matrícula 186936-1 , para o pagamento de auxílio transporte na modalidade de pecúnia duplicada.
DESPACHO
Considerando as informações prestadas pela Unidade de Benefícios, bem como o regramento contido no Art. 2°, §4° da Resolução n° 187, de
13.02.2006 , não há como reconsiderar o pleito do servidor epigrafado.
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A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe
foram conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP, de 25/04/2018 (DJe nº 77/2018 de 26/04/2018), resolve:
Requerimento SGP Digital n. 26525/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ANA MARIA TORRES
CORDEIRO, matrícula 1670409, lotado no(a) GARANHUNS/2ª V CRIM, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao
período de 05/11/2018 a 04/12/2018.
Requerimento SGP Digital n. 37887/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): LUCIANA AUREA MIRANDA
DO NASCIMENTO, matrícula 1808907, lotado no(a) PETROLINA/V RE INF JUV 18C, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s)
referente(s) ao período de 02/01/2019 a 31/01/2019.
Requerimento SGP Digital n. 37864/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ANTONIA VERAS ASSUNCAO
SILVA, matrícula 1400339, lotado no(a) LAGOA DOS GATOS/VU, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período
de 01/02/2019 a 02/03/2019.
Requerimento SGP Digital n. 37713/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): CELIA MARIA SALDANHA
SOBREIRA C ANDRADE, matrícula 1794159, lotado no(a) NUCLEO MODERNIZACAO JUDICIARIO, referente ao 2º decênio, resultando
em 60 DIAS dia(s) referente(s) ao período de 02/01/2019 a 02/03/2019.
Requerimento SGP Digital n. 37669/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA DAS GRACAS ALVES,
matrícula 1786750, lotado no(a) BETANIA/VU, referente ao 1º decênio, resultando em 58 dia(s) referente(s) ao período de 04/02/2019
a 02/04/2019.
Requerimento SGP Digital n. 37520/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): DILEUSE PAES WANDERLEY,
matrícula 1577000, lotado no(a) JABOATAO/6ª V CIV, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de
02/01/2019 a 31/01/2019.
Requerimento SGP Digital n. 37505/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): TULIO PONTES BORGES,
matrícula 1818627, lotado no(a) SAO VICENTE FERRER/DIST, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período
de 02/01/2019 a 31/01/2019.
Requerimento SGP Digital n. 37396/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): MONICA PATRICIA SILVA
DA COSTA, matrícula 1577611, lotado no(a) ITAMBE/VU, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de
02/01/2019 a 31/01/2019.
Requerimento SGP Digital n. 37319/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): HERMES BARBOSA DA
PAIXAO, matrícula 1867466, lotado no(a SAO LOURENCO/CEJUSC, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao
período de 01/02/2019 a 02/03/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28079/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): JORGE HENRIQUE TAVARES
BARRETO, matrícula 1601083, lotado no(a) NUCLEO DE CONTROLE DE MANDADOS, referente ao 2º decênio, resultando em 60 dia(s)
referente(s) ao período de 01/10/2018 a 29/11/2018.
Requerimento SGP Digital n. 26536/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): DAVI MARIO FERREIRA
GUIMARAES, matrícula 472476, lotado no(a) GERENCIA DE TRANSPORTES, referente ao 4º decênio, resultando em 90 dia(s)
referente(s) ao período de 24/09/2018 a 22/12/2018.
Requerimento SGP Digital n. 37268/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): JOSE VALDIR BATISTA
ARAUJO, matrícula 1764594, lotado no(a) BEZERROS/2ª V, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de
07/03/2019 a 05/04/2019.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Requerimento SGP Digital n. 37266/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ANA MARIA QUINTELA
CASTRO, matrícula 1781600, lotado no(a) 9º JUIZADO ESP CIV REL CONSU, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s)
referente(s) ao período de 02/01/2019 a 31/01/2019.
Requerimento SGP Digital n. 37143/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ROBERTO DE HOLANDA
CABRAL, matrícula 1673890, lotado no(a) MEMORIAL DA JUSTICA, referente ao 1º decênio, resultando em 16 dia(s) referente(s) ao
período de 03/12/2018 a 18/12/2018 e 2º decênio.
Requerimento SGP Digital n. 36918/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): LENORMY CORREIA BALBINO
DE MORAES, matrícula 1769022, lotado no(a) ALIANCA/VU, referente ao 2º decênio, resultando em 180 dia(s) referente(s) ao período
de 04/02/2019 a 02/08/2019.
Requerimento SGP Digital n. 36788/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): NELMA SEREJO RIBEIRO,
matrícula 1776240, lotado no(a) 2ª V INFAN JUVEN CAPITAL, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período
de 19/11/2018 a 18/12/2018.
Requerimento SGP Digital n. 36697/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ISAIAS JOSE DA SILVA,
matrícula 1595660, lotado no(a) 1ª V VIOL CONTR MULHER CAPITAL, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao
período de 01/02/2019 a 02/03/2019.
Requerimento SGP Digital n. 36159/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos do
Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): WILSONITA DE VASCONCELOS
VELOZO, matrícula 1769731, lotado no(a) CANHOTINHO/VU, referente ao 2º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período
de 01/02/2019 a 02/03/2019.
Requerimento SGP Digital n. 35965/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): MARCIUS JOSE ALVES,
matrícula 1776940, lotado no(a) JABOATAO/1ª V TRIB JURI, referente ao 1º decênio, resultando em 60 dia(s) referente(s) ao período
de 01/02/2019 a 01/04/2019.
Requerimento SGP Digital n. 34427/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): ZILMA BORBA CORDEIRO,
matrícula 1679694, lotado no(a) CAMARAGIBE/1ª V CIV, referente ao 2º decênio, resultando em 29 dia(s) referente(s) ao período de
02/01/2019 a 30/01/2019.
Requerimento SGP Digital n. 33527/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): CRISTIANO ALVES SILVA,
matrícula 1775596, lotado no(a) MARAIAL/VU, referente ao 1º decênio, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 02/01/2019
a 31/01/2019.
Requerimento SGP Digital n. 29364/2018 - Autorizar o gozo de LICENÇA PRÊMIO, mediante anuência da chefia imediata, nos termos
do Art. 112, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(a) seguinte Servidor(a): IZABELA PIRES RAPOSO
DE MATOS SOUZA, matrícula 1772350, lotado no(a) ASSESSORIA COMUNICACAO SOCIAL, referente ao 1º decênio, resultando em
33 dia(s) referente(s) ao período de 07/03/2019 a 08/04/2019.
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que
lhe foram conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP, de 25/04/2018 (DJe nº 77/2018 de 26/04/2018), resolve:
Requerimento SGP Digital n. 2186/2019 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 18/01/2019, mediante anuência
do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): RONALDO SOARES DE
SOUZA, matrícula 1674951, lotado no(a) UNIDADE PROTOCOLO E EXPEDICAO.
Requerimento SGP Digital n. 2136/2019 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 10/01/2019, mediante anuência
do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): MARCEL FLORINDO
MAFALDO DANTAS, matrícula 1855182, lotado no(a) ARCOVERDE/V CRIM.
Requerimento SGP Digital n. 2125/2019 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 18/01/2019, mediante anuência do
gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): DANIELE AQUINO DE MELO
ALBUQUERQUE, matrícula 1821547, lotado no(a) GAB DES JONES FIGUEIREDO.
Requerimento SGP Digital n. 2078/2019 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 16/01/2019, mediante anuência do
gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): JAKELINE MARIA DA SILVA,
matrícula 1864548, lotado no(a) CARUARU/3ª V RE EXE PENAL.
Requerimento SGP Digital n. 1618/2019 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 15/01/2019, mediante anuência do
gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA VIVIANE DE FREITAS
GUNJACA, matrícula 1846531, lotado no(a) DIRETORIA DAS VARAS DE FAMILIA.
423
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Requerimento SGP Digital n. 1552/2019 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 09/01/2019, 10/01/2019, mediante
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ANJOS VERCOSA DE O CORREIA, matrícula 1757954, lotado no(a) UNIDADE CAD FUNC FIN INTERIOR.
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M VIEIRA DE BARROS, matrícula 1839810, lotado no(a) PETROLINA/1ª V CIV.
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KALYNNE DE LIMA PAIVA, matrícula 1832573, lotado no(a) DIRETORIA DAS VARAS DE FAMILIA.
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matrícula 1828754, lotado no(a) DIRETORIA DAS VARAS DE FAMILIA
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JORDAO DE V SA PEREIRA, matrícula 1604317, lotado no(a) GERENCIA DE APOIO ODONTOLOGICO.
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FERREIRA REGO DE AGUIAR, matrícula 1815253, lotado no(a) ASSESSORIA JURIDICA.
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anuência do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): CRISTIANNE
KATIA FERREIRA REGO DE AGUIAR, matrícula 1815253, lotado no(a) ASSESSORIA JURIDICA.
Requerimento SGP Digital n. 958/2019 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 03/01/2019, 04/01/2019, mediante
anuência do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): ADELMA ASSIS
DE SOUZA, matrícula 1760874, lotado no(a) GERENCIA DE APOIO ODONTOLOGICO.
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CAVALCANTI E SILVA, matrícula 1861450, lotado no(a) UNIDADE CAD FUNC FIN CAPITAL.
Requerimento SGP Digital n. 483/2019 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 02/01/2019, 03/01/2019, mediante
anuência do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): PEDRO GABRIEL
BEZERRA DA FONSECA, matrícula 1827677, lotado no(a) GERENCIA APO SERVIC ESPECIALIZ.
Requerimento SGP Digital n. 18/2019 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 19/12/2018, 20/12/2018 e 21/12/2018,
mediante anuência do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): FILIPE
FREITAS DE PINHO GOMES, matrícula 1874373, lotado no(a) 2ª V FAZ PUBLICA CAPITAL.
Requerimento SGP Digital n. 39726/2018 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 18/12/2018, mediante anuência do
gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): CELIA MARIA P DE ALMEIDA
V DA SILVEIRA, matrícula 1816403, lotado no(a) GAB DES FRANCISCO B DE MELLO.
Requerimento SGP Digital n. 39541/2018 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 17/12/2018, 18/12/2018 e
19/12/2018, mediante anuência do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte
Servidor(a): NADJA LUCIANA VIEIRA BALBINO, matrícula 1874780, lotado no(a) GAB DES FAUSTO CASTRO CAMPOS.
Requerimento SGP Digital n. 39452/2018 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 18/12/2018, mediante anuência
do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): MARIA DA LUZ ALMEIDA
MIRANDA, matrícula 1757350, lotado no(a) CONSELHO DA MAGISTRATURA.
Requerimento SGP Digital n. 39212/2018 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 12/12/2018, mediante anuência do
gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): JAKELINE MARIA DA SILVA,
matrícula 1864548, lotado no(a) CARUARU/3ª V RE EXE PENAL.
Requerimento SGP Digital n. 39028/2018 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 13/12/2018, mediante anuência
do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): CRISTIANNE KATIA
FERREIRA REGO DE AGUIAR, matrícula 1815253, lotado no(a) ASSESSORIA JURIDICA.
Requerimento SGP Digital n. 38894/2018 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 10/12/2018, 11/12/2018 e
12/12/2018, mediante anuência do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte
Servidor(a): APOLONIO EDUARDO BEZERRA E SILVA, matrícula 1685040, lotado no(a) GERENCIA DE APOIO ODONTOLOGICO.
Requerimento SGP Digital n. 37753/2018 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 03/12/2018, mediante anuência
do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): JANAINA XAVIER
CAVALCANTI, matrícula 1857312, lotado no(a) GERENCIA DE APOIO ODONTOLOGICO.
Requerimento SGP Digital n. 37750/2018 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 28/11/2018, mediante anuência
do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): JANAINA XAVIER
CAVALCANTI, matrícula 1857312, lotado no(a) GERENCIA DE APOIO ODONTOLOGICO.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Requerimento SGP Digital n. 37511/2018 – Tornar público o ABONO DE FALTA, referente ao(s) dia(s) 12/11/2018, 13/11/2018, mediante
anuência do gestor, nos termos do Art. 139, Parágrafo único da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968, ao(a) seguinte Servidor(a): SHEYLA
ANDRADE DURAO, matrícula 1785974, lotado no(a) NUCLEO DE PRECATORIOS.
425
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
CARTRIS
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 13/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
426
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 13/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
427
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Emitida em 13/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
428
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 13/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
429
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
(0465735-4)
Protocolo : 2018/203024
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara da Fazenda Pública
Autor : Estado de Pernambuco
Procdor : Luciana Santos Pontes de Miranda
Réu : H. Stern Comércio Indústria S/A
Advog : Carla Rio Lima Moraes de Melo(PE013458)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : TEREZA CRISTINA VIDAL - PROCURADORA
Embargado : H. Stern Comércio Indústria S/A
Advog : Carla Rio Lima Moraes de Melo(PE013458)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
Proc. Orig. : 0060146-54.2003.8.17.0001 (465735-4)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Carla Rio Lima Moraes de Melo (PE013458 )
Emitida em 14/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Emitida em 14/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
431
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Emitida em 14/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
432
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Embargado : J.M.Q.
Reprte : Penélope Cavalcanti Martini
Embargado : P.S.S.
Reprte : Terezinha Maria da Silva
Advog : Jorge Luiz de Moura(PE019953)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : Seção Cível
Relator : Des. Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto
Proc. Orig. : 0003449-25.2017.8.17.0000 (481165-2)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : Jorge Luiz de Moura (PE019953 )
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 14/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
433
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
(0235496-9)
Protocolo : 2018/206669
Comarca : Paulista
Vara : 1ª Vara Cível
Apelante : CAIXA SEGURADORA S.A
Advog : Carlos Antônio Harten Filho(PE019357)
Advog : JEYSE MARILIA LINDOSO(PE026266)
Advog : Adele Silvério Borba(PE023855)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : JOSÉ LOPES DE ARAÚJO e outros e outros
Advog : João Paulo Bruno de Assis(SC021204)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Interes. : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Advog : Liliane Christine Paiva Henriques de Carvalho(PE021571)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Observação : alterado para incluir parte conforme fls 1300.
Embargante : CAIXA SEGURADORA S.A
Advog : Carlos Antônio Harten Filho(PE019357)
Advog : Irlane Nicholis Luna(PE034090)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Embargado : JOSÉ LOPES DE ARAÚJO
Embargado : MARIA DE LOURDES PEREIRA FERREIRA
Embargado : SANDRA MARIA FERNANDO DAMASCENO
Embargado : JOSÉ ROBERTO DOS SANTOS
Embargado : RAQUEL GOUVEIA GOYANA
Embargado : RAIMUNDO JOSÉ ALVES DA SILVA
Advog : João Paulo Bruno de Assis(SC021204)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Interes. : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Advog : Liliane Christine Paiva Henriques de Carvalho(PE021571)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho
Proc. Orig. : 0000315-04.2006.8.17.1090 (235496-9)
Motivo : APRESENTAR CONTRARRAZÕES AO RECURSO ESPECIAL
Vista Advogado : João Paulo Bruno de Assis (SC021204 )
Vista Advogado : Liliane Christine Paiva Henriques de Carvalho (PE021571 )
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
434
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Emitida em 14/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
435
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 14/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
436
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 14/02/2019
CARTRIS
437
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
438
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 14/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
439
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Cartris
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 14/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
440
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 14/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
441
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
442
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
443
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHOS
Emitida em 13/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
444
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Compulsando os autos, verifico que a procuração e o substabelecimento que outorgaram poderes à Bela. Sylvia Rocha da Silva Varoto (OAB/
RJ 151.717), a qual substabelece em favor do advogado subscritor do presente Recurso (Bel. Pablo Rodrigo Nazareth Costa, OAB/PE 30.463),
vigoraram, respectivamente, até 03.08.2018 e 02.08.2018 (fls. 1420/1421v).
Considerando que o referido Apelo Nobre fora interposto em 16.08.2018 (fl. 1347), resta manifesta a invalidade dos citados mandatos para fins
de representação processual da Recorrente.
Destarte, e nos termos do art. 76, §2º, I, do CPC1, INTIME-SE a Recorrente para sanar o supracitado vício, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de não conhecimento do Recurso.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Cumpra-se.
Recife, 11 de janeiro de 2019.
1 Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo
razoável para que seja sanado o vício.
§ 2o Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator:
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;
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DESPACHOS
Emitida em 13/02/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
445
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Pombos
Vara : Vara Única
Apelante : SUBCONDOMÍNIO DO VITÓRIA PARK SHOPPING
Advog : Ramiro Becker(PE019074)
Advog : MARINA DE ARAUJO SANTOS(PE034694)
Apelado : Gentil Barbosa da Veiga Neto
Apelado : Wandreza de Kassia Bento Muniz
Advog : SYNTHIA KELLY PRADO S. LIMA(PE027463)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 2ª Câmara Cível
Relator : Des. Alberto Nogueira Virgínio
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 11/01/2019 14:27 Local: CARTRIS
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal (fls. 131/138), contra acórdão proferido em sede de
Apelação (fl. 124).
Alega a parte Recorrente que o acórdão vergastado contrariou o disposto nos artigos 125, 127 do CPC/20151 - pois a reparação do dano ocorrido
no veículo dos Recorridos seria de responsabilidade exclusiva da denunciada (Villa Empreendimentos), sendo que esta sequer fora chamada
para ingressar na lide -; 339, §1º e §2º do mesmo Diploma Legal2 - em virtude da ausência de oportunidade para a aceitação da denunciação -;
944 do CC/20023 - haja vista o não cabimento da indenização, em face da inexistência do nexo causal e da culpa.
O recurso é tempestivo, encontra-se com representação processual válida e custas satisfeitas.
Ausentes as contrarrazões, apesar de devidamente intimados os Recorridos (fl. 175).
Inicialmente, ressalto que quanto à suposta violação aos artigos 127 e 339, §1º e §2º do CPC/2015, tais matérias apenas foram mencionadas
neste apelo excepcional, prática que, além de não atender ao requisito do prequestionamento (Súmula 211, STJ4), configura a vedada inovação
recursal.
Nesse sentido:
.........
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. SALDO EM FAVOR DO EXPROPRIANTE. ART.
502 DO CPC. COISA JULGADA. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. ARTS. 489 E 1.013 DO CPC/2015.
INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO.
1. No tocante à alegada violação do art. 502 do CPC/2015, a tese suscitada pelo recorrente foi deduzida somente no Recurso Especial,
caracterizando-se, por isso, intolerável inovação recursal.
2. Com relação à suposta afronta aos arts. 489 e 1.013 do CPC/2015, a irresignação não prospera, pois o Tribunal de origem julgou integralmente
a lide e solucionou a controvérsia, motivadamente, em conformidade com o que lhe foi apresentado, decidindo, todavia, de maneira contrária aos
interesses do recorrente. O aresto vergastado explicitou as razões para justificar a adoção dos cálculos elaborados pelo contador judicial, além
de destacar a observância dos parâmetros fixados na sentença de parcial procedência dos Embargos à Execução.
3. Recurso Especial parcialmente conhecido e, nessa parte, não provido.
(REsp 1736419/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/10/2018, DJe 16/11/2018) (g.n.)
..........
Deste modo, não há que se falar em ofensa a tais artigos, pois a matéria neles contidas trata-se de inovação recursal, inexistindo debate e/ou
deliberação sobre o tema pela Segunda Câmara Cível deste E. TJPE.
Ademais, em relação à alegação de afronta ao artigo 127 do CPC/20155, entendo que se aplica, ainda, a Súmula 284 do STF6, tendo em vista
que tal dispositivo versa sobre as consequências da denunciação à lide quando esta for feita pelo autor, não sendo este o caso dos autos.
2 - Aplicabilidade da Súmula 7 do C. STJ
Por fim, quanto aos demais dispositivos apontados como violados - quais sejam: 125 do CPC/2015 e 944 do CC/2002 -, verifico que a pretensão
de fundo esbarra no enunciado da Súmula 07, do C. STJ7.
Isso porque, o acórdão recorrido conferiu resolução à lide considerando os fatos e provas constantes nos autos. Vejamos (grifos nossos - fl. 124):
..........
EMENTA-APELAÇÃO CÍVEL. DANO MATERIAL E MORAL. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. REJEITADA. DANO EM VEÍCULO.
NEGADO PROVIMENTO AO APELO.
Há de ser rejeitada a preliminar de Ilegitimidade Passiva.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Indeferido o pedido de denunciação da lide formulado pelo apelante, vez que a jurisprudência tem entendimento de que, para que seja deferida a
denunciação da lide, é necessário que exista obrigação entre as partes oriunda de lei ou contrato, o que não foi comprovado nos autos.
É ainda entendimento jurisprudencial de que há impossibilidade de denunciação da lide com fundamento no Art. 125 do CPC se a parte
denunciante visa a eximir-se de responsabilidade civil, imputando a terceiros os fatos danosos, conforme ocorre nos autos.
É devida a indenização por danos morais, uma vez que não se trata de mero dissabor do cotidiano a pessoa que, por um fato para o qual não
deu causa, tem seu carro danificado por terceiros.
Entendeu-se que o magistrado sentenciante fixou o quantum indenizatório em patamar condizente com o posicionamento adotado por essa
Câmara Cível em casos assemelhados, razão pela qual há de ser mantido o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), posto que se ajusta bem
aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.
Negado provimento ao apelo.
..........
Ora, a análise acerca de tais matérias - denunciação à lide e indenização por danos morais - demandaria o reexame fático-probatório dos
elementos dos autos o que é vedado em sede de Recurso Especial.
Nesse sentido:
..........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. TRIBUNAL A QUO ENTENDEU PELO NÃO CABIMENTO DE DENUNCIAÇÃO DA LIDE POR AUSÊNCIA DE RELAÇÃO
JURÍDICA ENTRE AS PARTES. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. PROIBIÇÃO DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NAS DEMANDAS DE CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE.
DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS CORRELATOS. SÚMULAS 284/STF.
AGRAVO DESPROVIDO.
1. O eg. Tribunal a quo, soberano na análise do acervo fático-probatório carreado aos autos, concluiu que não há relação jurídica contratual ou
legal entre as partes e, por conseguinte, indeferiu a denunciação da lide. Pretensão de revisar tal entendimento demandaria revolvimento fático-
probatório e das cláusulas contratuais, inviável em sede de recurso especial, conforme Súmulas 5 e 7/STJ.
2. Esta eg. Corte Superior confere interpretação extensiva ao art.
88 do CDC, de modo que a proibição de denunciação da lide também alcança as hipóteses de responsabilidade por fato do serviço.
Precedente.
3. Agravo interno que se limita a sustentar suposta existência do dissídio, olvidando-se de apresentar os argumentos correlatos, atrai a Súmula
284/STF.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp 1218991/AM, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), QUARTA
TURMA, julgado em 25/09/2018, DJe 28/09/2018) (g.n.)
.........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. RECONHECIMENTO DE
CULPA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. VALOR ARBITRADO. REEXAME. SÚMULA
Nº 7/STJ.
1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 1973 (Enunciados Administrativos nºs 2
e 3/STJ).
2. Quando as conclusões da Corte de origem resultam da estrita análise das provas carreadas aos autos e das circunstâncias fáticas que
permearam a demanda, não há como infirmar tal posicionamento, em virtude da incidência da Súmula nº 7/STJ.
3. O valor fixado a título de indenização por danos morais baseia-se nas peculiaridades da causa. Assim, afastando-se a incidência da Súmula
nº 7/STJ, somente comporta revisão por este Tribunal quando irrisório ou exorbitante, o que não ocorreu na hipótese dos autos, em que arbitrado
em R$ 140.000,00 (cento e quarenta mil reais).
4. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1197619/PR, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/12/2018, DJe 06/12/2018) (g.n.)
.........
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 07 de janeiro de 2019.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
1 Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo
domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; II - àquele que estiver obrigado,
por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. § 1o O direito regressivo será exercido
por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida. § 2o Admite-se uma única
denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-
lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação
autônoma.
Art. 127. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos
à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.
2 Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento,
sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação. § 1o O autor, ao aceitar
a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo
único do art. 338. § 2o No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o
sujeito indicado pelo réu.
3 Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o
dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.
4 Súmula 211/STJ - Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal a quo.
5 Art. 127. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos
argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.
6 Súmula 284/STF. É inadmissível o Recurso Extraordinário quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
7 Súmula 7/STJ. A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
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DECISÃO
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Trata-se de Recurso Especial (fls. 476/501) interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra
acórdão proferido em Embargos de Declaração, opostos contra decisão em Apelação.
Por meio da petição de fls. 690/691 a parte Recorrente requer que seja relevada a pena de deserção e fixado novo prazo para recolhimento do
preparo, conforme determinado no despacho de fls. 686/686v, ao argumento de que houve confusão na intimação, visto que esta fora publicada
conjuntamente com o despacho de fl. 685/685v.
Aduz que a publicação de forma conjunta "representou confusão, de modo a não permitir a identificação das intimações e saneamentos a serem
realizados" (fl. 691).
Em que pesem as alegações emanadas pela Recorrente, não vislumbro qualquer prejuízo a parte na publicação conjunta, de modo a causar
a alegada confusão.
Primeiro, porque o despacho publicado conjuntamente com o direcionado ao Recorrente indicou especificamente os advogados da empresa
CONAC para regularizar sua representação processual; segundo, caso houvesse a referida confusão, a Recorrente não teria peticionado nos
autos requerendo novo prazo para complementação das custas processuais, o que demonstra que tomou conhecimento da irregularidade a ser
sanada sem que, até esta data, tenha promovido o recolhimento do preparo devido a este Tribunal Estadual.
Portanto, não reconheço a irregularidade apontada.
No mais, registre-se que o novo CPC prevê em seu artigo 1.007, caput1, que o Recorrente deverá comprovar o respectivo preparo no ato de
interposição do recurso.
No entanto, verificou-se que o insurgente, no ato da interposição do seu recurso, não apresentou a comprovação do recolhimento das custas
processuais estaduais.
Assim, intimado para recolher em dobro as custas processuais devidas ao TJPE, manteve-se inerte, desatendendo ao disposto no despacho
anterior e ao previsto no art. 1.007, § 4º, do CPC/20152.
Destarte, decorrido o prazo de 05 dias úteis e sendo o preparo um dos pressupostos objetivos da admissibilidade recursal, impõe-se, no caso,
o reconhecimento da deserção.
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 08 de janeiro de 2019.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, em face de acórdão exarado
em Embargos de Declaração, opostos contra decisão colegiada em Apelação.
Verifico que os Recorrentes, devidamente intimados para regularizar sua representação processual (fls. 685/685v), inobservaram o teor do
despacho.
Isso porque, no tocante aos advogados Dr. Aníbal da Costa Accioly (OAB/PE 17.188) e Dra. Camila Almeida de Godoy (OAB/PE 26.176), não
sanaram a questão referente às suas representações processuais, visto que não juntaram aos autos instrumento processual que lhes habilitassem
para tanto.
Ora, sendo a representação processual um dos pressupostos objetivos de admissibilidade recursal, e não tendo os Recorrentes observado o
comando a contento, impõe-se a inadmissão do recurso. Vejamos:
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PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO. INTIMAÇÃO PARA
REGULARIZAR. DESCUMPRIMENTO. DECISÃO MANTIDA. 1. Conforme prevê o art. 76, § 2º, I, do CPC/2015, não se conhece do recurso
quando a parte recorrente, apesar de intimada, deixa de sanar vício na representação processual. [...] (AgInt no AREsp 1173960/RJ, Rel. Mini.
Antonio Carlos Ferreira, Quarta Turma, DJe 15/03/2018)
..........
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
2 Art. 1.007. (...) §4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa
e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
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A GERÊNCIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES INFORMA, A QUEM INTERESSAR POSSA, QUE FORAM PUBLICADOS NESTA
DATA, OS ACÓRDÃOS REFERENTES AOS SEGUINTES FEITOS:
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
3ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. SUPOSTA PRÁTICA DOS CRIMES PREVISTOS NOS ARTIGOS 33 E 35, AMBOS DA
LEI Nº 11.343/2006. PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO PARA O ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO
CRIMINAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO VERIFICADO. FEITO COMPLEXO. AÇÃO PENAL QUE CONTA COM 16 (DEZESSEIS)
DENUNCIADOS. TRÂMITE REGULAR. RETARDO NÃO ATRIBUÍDO AO PODER JUDICIÁRIO. MAGISTRADA DILIGENTE NA CONDUÇÃO DA
AÇÃO PENAL. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA DO PACIENTE.
INOCORRÊNCIA. MOTIVAÇÃO. MATERIALIDADE DOS CRIMES E INDÍCIOS DE AUTORIA PRESENTES. NECESSIDADE DE GARANTIA DA
ORDEM PÚBLICA. RISCO DE REITERAÇÃO DELITIVA. SUPOSTA ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA VOLTADA À PRÁTICA DO TRÁFICO ILÍCITO
DE DROGAS. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - O prazo legalmente estabelecido para a conclusão da instrução criminal não é absoluto e o constrangimento ilegal por excesso de prazo só
pode ser reconhecido quando a demora for injustificada, o que não ocorre na hipótese dos autos.
II - A complexidade do feito, à luz do princípio da razoabilidade, justifica eventual retardo na marcha processual.
III - Relatório da autoridade policial elaborado em 26 de março do corrente ano, denúncia oferecida em 11 de abril em desfavor de 16 (dezesseis)
acusados, incluindo o paciente, após a apresentação de defesa prévia por todos eles, a magistrada recebeu a denúncia em 20 de dezembro de
2018, ao tempo em que, de logo, agendou todas as audiências de instrução e julgamento para interrogatório do paciente e dos demais acusados
e das testemunhas de acusação e de defesa, audiências designadas para as datas de 7, 8 e 15 de maio do corrente ano, mostrando-se, no
presente momento, regular o processamento da ação penal.
IV - Encarceramento provisório do paciente que se encontra satisfatoriamente justificado na materialidade dos crimes, nos indícios suficientes
de autoria e em dados concretos que demonstram a necessidade de garantia da ordem pública em razão das circunstâncias do caso concreto -
paciente supostamente integrante de associação articulada e organizada voltada ao tráfico ilícito de drogas com redes de colaboração e atuação
nas cidades de Olinda e Recife - o que demonstra o risco de reiteração delitiva e a possível dedicação dele à atividade ilícita e maléfica da
traficância, restando demonstrado o periculum libertatis e necessidade do acautelamento preventivo, repita-se, com vistas à garantia da ordem
pública.
V - Ordem denegada. Decisão unânime.
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0518986-0, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
denegar a ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
APELAÇÕES CRIMINAIS. PENAL E PROCESSO PENAL. ROUBO MAJORADO PELO CONCURSO DE AGENTES E EMPREGO DE ARMA
DE FOGO. ART. 157, §2º, INCISOS I E II DO CP. PRELIMINAR. PEDIDO DE CONVERSÃO DA PRISÃO PREVENTIVA EM PRISÃO
DOMICILIAR EM FACE DA GESTAÇÃO DA RÉ. FALTA DE INTERESSE RECURSAL EM RELAÇÃO AO PLEITO. RÉ QUE RECEBEU O
DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. NÃO CONHECIMENTO. DECISÃO UNÂNIME. PEDIDO PRELIMINAR PARA A CONCESSÃO
DO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. RÉU QUE RESPONDEU TODO O PROCESSO CAUTELARMENTE SEGREGADO PARA
A GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. MOTIVOS QUE PERSISTEM ATÉ OS DIAS ATUAIS. PRELIMINAR REJEITADA. MANUTENÇÃO DA
PRISÃO CAUTELAR. DECISÃO UNÂNIME. MÉRITO. AUSÊNCIA DE PROVAS DA AUTORIA E MATERIALIDADE. ACOLHIMENTO DA TESE
EM RELAÇÃO A UM DOS APELANTES. AUSÊNCIA DE PROVAS DE QUE TENHA A ACUSADA CONCORRIDO PARA A AÇÃO ILÍCITA.
RECONHECIMENTO DA CONIVÊNCIA. CONCURSO ABSOLUTAMENTE NEGATIVO QUE É IMPUNÍVEL. APLICAÇÃO DO INCISO V, DO
ART. 386, DO CPP. ABSOLVIÇÃO. REJEIÇÃO DA TESE EM RELAÇÃO AOS DEMAIS CORRÉUS. VÍTIMAS QUE RECONHECERAM DOIS
DOS RECORRENTES. TERCEIRO COMPARSA QUE PERMANECEU NO VEÍCULO NA CONDIÇÃO DE MOTORISTA E QUE CEDEU SUA
ARMA DE FOGO PARA A EMPREITADA CRIMINOSA. CONDENAÇÃO MANTIDA. DECISÃO UNÂNIME. PEDIDO DE RECONHECIMENTO
DO ROUBO NA MODALIDADE TENTADA. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DA SÚMULA 582 DO STJ. INCIDÊNCIA DA TEORIA DA AMOTIO
OU DA APPREHENSIO REI. INVERSÃO DA POSSE DOS BENS SUBTRAÍDOS. DELITO CONSUMADO. DECISÃO UNÂNIME. DOSIMETRIA.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS SEM FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA. PENAS-BASES REDIMENSIONADAS. APLICAÇÃO PELO JUÍZO A
QUO DO INSTITUTO DO CONCURSO MATERIAL. IMPOSSIBILIDADE. CRIMES PRATICADOS NAS MESMAS CONDIÇÕES DE TEMPO,
LUGAR E MODO DE EXECUÇÃO. RECONHECIMENTO DO INSTITUTO DO CRIME CONTINUADO. DELITO PRATICADO CONTRA TRÊS
VÍTIMAS. APLICAÇÃO DO AUMENTO NO PATAMAR DE 1/3 (UM TERÇO). PENAS REDIMENSIONADAS. APELO DA RÉ PROVIDO E DOS
DEMAIS CORRÉUS PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO POR MAIORIA.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, dar provimento ao apelo de Nikelly Rodrigues Alves, absolvendo-a do delito de roubo majorado e,
por maioria, dar parcial provimento aos recursos dos demais corréus para reduzir-lhes a reprimenda, vencida a Desª. Daisy Maria Andrade
Pereira, que fixava penas em patamares superiores ao estabelecido pela Turma, consoante os termos dos votos do Relator e Revisor e das notas
taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
AC 0490408-1 (VC/AR)
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
2ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
HABEAS CORPUS. TRÁFICO INTERESTADUAL DE DROGAS. HAXIXE. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA.
RISCO DE FUGA. PRISÃO JUSTIFICADA. EXCESSO DE PRAZO PARA INICIO DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. PROCESSO TRAMITANDO
REGULARMENTE. AUSENCIA DE DESÍDIA DO MAGISTRADO. ORDEM DENEGADA.
1. Da análise dos autos, verifica-se que há fundamentação suficiente para manutenção da prisão preventiva, especialmente considerando a
natureza e quantidade da droga apreendida (aproximadamente 60kg de haxixe) e circunstâncias do crime (tráfico interestadual), além do risco
de fuga. Prisão justificada.
2. Os prazos processuais penais não são peremptórios, podendo ser flexibilizados diante das peculiaridades do caso concreto e à luz do princípio
da razoabilidade, de maneira que não se pode concluir pelo excesso pela mera soma aritmética dos prazos processuais. Precedentes.
3. Audiência agendada para acontecer nos próximos dias.
4. Ordem denegada, a unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de habeas corpus nº 0516271-6, da 16ª Vara Criminal da Comarca de Recife/PE, em que
figuram, como impetrante o advogado do Estado do Paraná, Jose Adair dos Santos (OAB/PR 17.581) e como paciente Rogerio Perez Gonçalves,
acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos,
em denegar a ordem do presente habeas corpus, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comarca : Olinda
Vara : 1ª Vara Criminal
Autos Complementares : 00011831520118170990 Petição Petição
Apelante : T. N. N. M.
Advog : JORGE LUIZ DE MOURA FILHO(PE034100)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelante : C. M. M.
Advog : Antônio Pires Rodrigues Júnior(PE019795)
Apelante : J. M. X. C.
Advog : Alexandre Sergio Cabral de Brito(PE032209)
Advog : DERMEVAL BEZERRA DE BRITO FILHO(PE034512)
Apelante : F. J. S.
Apelante : J. F. A. O. J.
Advog : Sarita Leite De Sousa(PE017315)
Advog : TAIANY SOUSA(PE038731)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelante : G. S. S.
Advog : Danillo A. R. de Lira Cavalcanti(PE039188)
Advog : FERNANDA LÚCIA DA SILVA(PE026210)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : M. P. E. P.
Procurador : Norma Mendonça Galvão de Carvalho
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Revisor : Des. Mauro Alencar De Barros
Julgado em : 23/01/2019
APELAÇÕES CRIMINAIS. CRIME DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. SENTENÇA PROCEDENTE. RECURSOS DEFENSIVOS.
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. PRORROGAÇÃO JUDICIALMENTE DEFERIDA. POSSIBILIDADE DE
INTERCEPTAÇÃO DE TELEFONE NO INTERIOR DE PRESÍDIO. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE. MÉRITO. ASSOCIAÇÃO PARA O
TRÁFICO. CONDENAÇÃO. TROCA DE LIGAÇÕES EM CELULARES E INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. TESTEMUNHAS POLICIAIS.
REQUISITOS DA ASSOCIAÇÃO COMPROVADOS. PROVA SUFICIENTE PARA A MANUTENÇÃO DA DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU.
PENA. PEDIDO DE REDUÇÃO DA PENA-BASE. IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO FUNDAMENTADA. MAUS ANTECEDENTES. POSSIBILIDADE
DE AGRAVAMENTO DA REPRIMENDA BASE COM FUNDAMENTO EM AÇÕES PENAIS EM RECURSO. BIS IN IDEM CONFIGURADO.
MAGISTRADO SENTENCIANTE QUE SE UTILIZOU DO MESMO PROCESSO PENAL PARA AGRAVAR A REPRIMENDA BÁSICA E,
NA SEQUENCIA, EXASPERÁ-LA A TÍTULO DE REINCIDÊNCIA. PENA DE UM ÚNICO RÉU REDUZIDA. PEDIDO DE REDUÇÃO OU
ISENÇÃO DA PENA DE MULTA. IMPOSSIBILIDADE. PROPORCIONALIDADE. IMPOSIÇÃO LEGAL. PEDIDO DE RESTITUIÇÃO DE VEÍCULO
APREENDIDO. INACOLHIMENTO. VEÍCULO UTILIZADO PARA A PRÁTICA DO CRIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação nº 0011119-30.2012.8.17.0990 (0446720-1) em que são partes as acima identificadas,
ACORDAM os Desembargadores que integram a 2ª Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar
provimento ao apelo dos réus GERSON SOARES DA SILVA, JOSÉ MÁRCIO XAVIER DO CARMO, THIAGO NASCIMENTO NUNES DE MELO,
FLÁVIA JULIANA DOS SANTOS e CÍCERO MARCIANO MOURA e DAR PARCIAL PROVIMENTO ao apelo de JOSÉ FERNANDO DE ANDRADE
OLIVEIRA JÚNIOR, nos termos do voto do relator e revisor, além das notas taquigráficas, que passam a fazer parte deste julgado.
Recife, 23 de janeiro de 2019.
ACÓRDÃOS CIVEIS
2ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA DE MEDICAMENTO. LUCENTIS. TRATAMENTO DE EDEMA
MACULAR HEMORRÁGICO. ABUSIVIDADE. ART. 51, IV, DO CDC. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CABIMENTO. MANUTENÇÃO DO
QUANTUM ARBITRADO. JUROS DE MORA DO DANO MORAL. TERMO A QUO CITAÇÃO. RESP. 710.385-RJ. RECURSO NÃO PROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME.
1. O plano de saúde pode estabelecer quais doenças estão sendo cobertas, mas não que tipo de tratamento está alcançado para a respectiva cura.
2. O art. 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor, visa manter sempre o equilíbrio contratual. Assim, são vedadas obrigações iníquas (injustas,
contrárias à equidade), abusivas (que desrespeitam valores da sociedade) ou que ofendem o princípio da boa-fé objetiva e a equidade (justiça
do caso concreto).
3. O STJ vem reconhecendo que "a recusa indevida à cobertura médica é causa de danos morais, pois agrava o contexto de aflição psicológica
e de angústia sofrido pelo segurado", conforme relataria da ministra Nancy Andrighi, no julgamento da REsp 907718 - ES.
4. A indenização não pode ser ínfima, de modo a servir de humilhação a vítima, nem exorbitante, para não representar enriquecimento sem
causa. Manutenção da indenização relativa ao Dano Moral, com base nos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, a qual foi fixada em
R$ 7.000,00 (sete mil reais).
5. Recurso não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Visto, discutido e votado este recurso, ACORDAM os Desembargadores integrantes da SEGUNDA Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo nos termos dos votos e notas taquigráficas anexas,
que passam a fazer parte integrante deste julgado.
Recife, 30/01/2019.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO MONITÓRIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. ART. 485,
VI, DO CPC. TRANSAÇÃO EXTRAJUDICIAL. SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.
1. A homologação de acordo extrajudicial no bojo de ação monitória constitui-se título executivo judicial e enseja a extinção do processo, com
resolução do mérito.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Cível n° 516644-9, em que figuram como apelante Banco Santander (Brasil) S/A, e
como apelada Diana Andréa dos Santos Gonçalves Pedrosa, ACORDAM os Desembargadores deste órgão fracionário, à unanimidade, em dar
provimento ao presente recurso, tudo nos termos do voto do Relator e notas taquigráficas que passam a fazer parte integrante do presente aresto.
Recife, 30/01/2019.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO INDENIZATÓRIA - DANOS MORAIS - SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO
- EXECUÇÃO SEM IMPUGNAÇÃO - PENHORA - IMPOSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO - COISA JULGADA - SEGURANÇA JURÍDICA -
RECURSO PROVIDO - DECISÃO UNÂNIME.
O instituto da coisa julgada torna imutável e indiscutível o comando sentencial, nos termos do art. 502, do NCPC, tornando preclusa a possibilidade
de se realizarem quaisquer outros atos processuais tendentes à alteração da decisão de mérito.
Vistos, relatados e discutidos os autos da apelação cível nº 501293-9, ACORDAM os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível
do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso de apelação, tudo nos termos
dos votos e notas taquigráficas anexas, que passam a fazer parte integrante deste julgamento.
Recife, 30/01/2019.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. RECUSA DE ATENDIMENTO MÉDICO COMPROVADA. INADIMPLÊNCIA DE UMA
MENSALIDADE DO PLANO DE SAÚDE. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO. RECEBIMENTO DOS PAGAMENTOS POSTERIORES. OFENSA À
BOA-FÉ. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM RAZOÁVEL. HONORÁRIOS. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO
UNÂNIME.
- A apelante recolheu devidamente o preparo recursal, não havendo que se falar, dessa maneira, na pena de deserção. Preliminar rejeitada.
- No caso, a negativa de cobertura foi comprovada e revelou-se indevida, uma vez que, embora houvesse uma mensalidade de fato em aberto, a
consumidora defendeu-se afirmando que não recebeu o boleto em sua residência, e a operadora não a notificou quanto a uma eventual suspensão
ou rescisão do contrato, tendo continuado a receber normalmente os pagamentos posteriores. Ofensa à boa-fé contratual.
- A situação narrada efetivamente ultrapassa a esfera do mero aborrecimento, ocasionando o dever de indenizar.
- Indenização mantida em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), à luz dos princípios de razoabilidade e proporcionalidade, em atenção às peculiaridades
fáticas do caso concreto, a fim de compensar o consumidor lesado sem ocasionar o seu enriquecimento indevido.
- No que concerne ao arbitramento da verba honorária em R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), entendo que não deve ser modificada, já que,
tratando-se de causa de pequeno valor, foi estabelecida de forma equitativa, nos termos do art. 20, §4º, CPC/1973, em conformidade com os
critérios previstos no §3º, do mesmo artigo.
- Precedentes.
- Apelação Cível a que se nega provimento, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 404478-2, que tem como Apelante OPS PLANOS DE SAÚDE S/A, e, como
Apelada, GRACE KELLY GOMES DE LIMA, ACORDAM os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em REJEITAR a preliminar suscitada em contrarrazões, e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO
ao recurso, tudo nos termos dos votos e notas taquigráficas anexas, que passam a fazer parte integrante deste julgado.
Recife, 30/01/2019.
ACÓRDÃOS CIVEIS
2ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA DE MEDICAMENTO. LUCENTIS. TRATAMENTO DE EDEMA
MACULAR HEMORRÁGICO. ABUSIVIDADE. ART. 51, IV, DO CDC. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CABIMENTO. MANUTENÇÃO DO
QUANTUM ARBITRADO. JUROS DE MORA DO DANO MORAL. TERMO A QUO CITAÇÃO. RESP. 710.385-RJ. RECURSO NÃO PROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME.
1. O plano de saúde pode estabelecer quais doenças estão sendo cobertas, mas não que tipo de tratamento está alcançado para a respectiva cura.
2. O art. 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor, visa manter sempre o equilíbrio contratual. Assim, são vedadas obrigações iníquas (injustas,
contrárias à equidade), abusivas (que desrespeitam valores da sociedade) ou que ofendem o princípio da boa-fé objetiva e a equidade (justiça
do caso concreto).
3. O STJ vem reconhecendo que "a recusa indevida à cobertura médica é causa de danos morais, pois agrava o contexto de aflição psicológica
e de angústia sofrido pelo segurado", conforme relataria da ministra Nancy Andrighi, no julgamento da REsp 907718 - ES.
4. A indenização não pode ser ínfima, de modo a servir de humilhação a vítima, nem exorbitante, para não representar enriquecimento sem
causa. Manutenção da indenização relativa ao Dano Moral, com base nos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, a qual foi fixada em
R$ 7.000,00 (sete mil reais).
5. Recurso não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Visto, discutido e votado este recurso, ACORDAM os Desembargadores integrantes da SEGUNDA Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo nos termos dos votos e notas taquigráficas anexas,
que passam a fazer parte integrante deste julgado.
Recife, 30/01/2019.
EMENTA: PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO MONITÓRIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. ART. 485,
VI, DO CPC. TRANSAÇÃO EXTRAJUDICIAL. SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.
1. A homologação de acordo extrajudicial no bojo de ação monitória constitui-se título executivo judicial e enseja a extinção do processo, com
resolução do mérito.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Cível n° 516644-9, em que figuram como apelante Banco Santander (Brasil) S/A, e
como apelada Diana Andréa dos Santos Gonçalves Pedrosa, ACORDAM os Desembargadores deste órgão fracionário, à unanimidade, em dar
provimento ao presente recurso, tudo nos termos do voto do Relator e notas taquigráficas que passam a fazer parte integrante do presente aresto.
Recife, 30/01/2019.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO INDENIZATÓRIA - DANOS MORAIS - SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO
- EXECUÇÃO SEM IMPUGNAÇÃO - PENHORA - IMPOSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO - COISA JULGADA - SEGURANÇA JURÍDICA -
RECURSO PROVIDO - DECISÃO UNÂNIME.
O instituto da coisa julgada torna imutável e indiscutível o comando sentencial, nos termos do art. 502, do NCPC, tornando preclusa a possibilidade
de se realizarem quaisquer outros atos processuais tendentes à alteração da decisão de mérito.
Vistos, relatados e discutidos os autos da apelação cível nº 501293-9, ACORDAM os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível
do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso de apelação, tudo nos termos
dos votos e notas taquigráficas anexas, que passam a fazer parte integrante deste julgamento.
Recife, 30/01/2019.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. RECUSA DE ATENDIMENTO MÉDICO COMPROVADA. INADIMPLÊNCIA DE UMA
MENSALIDADE DO PLANO DE SAÚDE. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO. RECEBIMENTO DOS PAGAMENTOS POSTERIORES. OFENSA À
BOA-FÉ. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM RAZOÁVEL. HONORÁRIOS. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO
UNÂNIME.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
- A apelante recolheu devidamente o preparo recursal, não havendo que se falar, dessa maneira, na pena de deserção. Preliminar rejeitada.
- No caso, a negativa de cobertura foi comprovada e revelou-se indevida, uma vez que, embora houvesse uma mensalidade de fato em aberto, a
consumidora defendeu-se afirmando que não recebeu o boleto em sua residência, e a operadora não a notificou quanto a uma eventual suspensão
ou rescisão do contrato, tendo continuado a receber normalmente os pagamentos posteriores. Ofensa à boa-fé contratual.
- A situação narrada efetivamente ultrapassa a esfera do mero aborrecimento, ocasionando o dever de indenizar.
- Indenização mantida em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), à luz dos princípios de razoabilidade e proporcionalidade, em atenção às peculiaridades
fáticas do caso concreto, a fim de compensar o consumidor lesado sem ocasionar o seu enriquecimento indevido.
- No que concerne ao arbitramento da verba honorária em R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), entendo que não deve ser modificada, já que,
tratando-se de causa de pequeno valor, foi estabelecida de forma equitativa, nos termos do art. 20, §4º, CPC/1973, em conformidade com os
critérios previstos no §3º, do mesmo artigo.
- Precedentes.
- Apelação Cível a que se nega provimento, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 404478-2, que tem como Apelante OPS PLANOS DE SAÚDE S/A, e, como
Apelada, GRACE KELLY GOMES DE LIMA, ACORDAM os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em REJEITAR a preliminar suscitada em contrarrazões, e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO
ao recurso, tudo nos termos dos votos e notas taquigráficas anexas, que passam a fazer parte integrante deste julgado.
Recife, 30/01/2019.
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 14/02/2019
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1EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. AUSÊNCIA DE EMBARGOS. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS DEVIDOS. SÚMULA Nº 345 DO STJ.
1. De acordo com a Súmula nº 345 do STJ, "são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença
proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas."
2. Isso porque "a ação individual destinada à satisfação do direito reconhecido em sentença condenatória genérica, proferida em ação civil
coletiva, não é uma ação de execução comum. É ação de elevada carga cognitiva, pois nela se promove, além da individualização e liquidação
do valor devido, também juízo sobre a titularidade do exequente em relação ao direito material" (AgRg no REsp 489.348/PR, rel. Min. Teori Albino
Zavascki, Primeira Turma, DJ 01/09/2003).
3. Mesmo após a vigência do Novo Código de Processo Civil, em recurso repetitivo, declarou o STJ a plena aplicabilidade de seu entendimento
sumular: "o art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e
promovidos em litisconsórcio" (REsp 1.648.498/RS, REsp 1.650.588/RS e REsp 1.648.238/RS, rel. Min. Gurgel de Faria, Corte Especial, DJe
27/06/2018).
4. Assentada a decisão monocrática combatida em jurisprudência pacífica e vinculante do STJ, contata-se a manifesta improcedência dos agravos
internos, de modo a atrair a incidência da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do NCPC.
5. Recursos de agravo desprovidos, por unanimidade, impondo-se à Fazenda Pública multa de 1% (um por cento) sobre o valor da causa, com
esteio no art. 1.021, § 4º, do NCPC.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em negar provimento aos recursos de agravo, bem como impor à Fazenda Pública multa
com fundamento no art. 1.021, § 4º, do NCPC, nos termos do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 05 de fevereiro de 2019.
Desembargador JORGE AMÉRICO PEREIRA DE LIRA
Relator
EMENTA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO. LAUDO DO PERITO
OFICAL CONCLUSIVO PELA INEXISTÊNCIA DE NEXO ETIOLÓGICO E DE LIMITAÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA DO SEGURADO.
PROVA TÉCNICA NÃO AFASTADA. SENTENÇA REFORMADA.
1. Em matéria previdenciária, a flexibilização do pedido veiculado na petição inicial, para conceder benefício diverso do pleiteado, não configura
julgamento extra petita. Precedente do STJ.
2. Embora o magistrado não esteja adstrito ao laudo elaborado pelo perito oficial, o entendimento nele consignado deve prevalecer quando as
demais provas que instruem o feito revelarem-se incapazes de refutar a sua a presunção de legitimidade/veracidade. Hipótese dos autos.
3. No caso sob exame, o perito do Juízo, ao tempo em que assevera inexistir limitação da capacidade laborativa da segurada, é enfático no
sentido de que a doença que a acomete (doença degenerativa da coluna lombar) não guarda qualquer relação com a sua atividade profissional
(atendente de TR I).
4. A prova técnica em evidência, cuja conclusão não restou afastada pelas demais provas que instruem o feito, encontra-se bem embasada. O
expert do Juízo realizou inspeção no local de trabalho da segurada e não verificou fator ergonômico ou atividade de sobrecarga/repetição capaz
de agravar a doença degenerativa por ela apresentada; no exame clínico, por outro lado, não foi constatada a limitação de sua capacidade para
o trabalho ou qualquer anormalidade em seus membros superiores.
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público deste Tribunal de Justiça, por maioria de votos, em dar provimento ao Reexame Necessário e julgar prejudicados os Apelos Voluntários,
na conformidade do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 18 de dezembro de 2018 (data do julgamento)
1EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. AUSÊNCIA DE EMBARGOS. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS DEVIDOS. SÚMULA Nº 345 DO STJ.
1. De acordo com a Súmula nº 345 do STJ, "são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença
proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas."
2. Isso porque "a ação individual destinada à satisfação do direito reconhecido em sentença condenatória genérica, proferida em ação civil
coletiva, não é uma ação de execução comum. É ação de elevada carga cognitiva, pois nela se promove, além da individualização e liquidação
do valor devido, também juízo sobre a titularidade do exequente em relação ao direito material" (AgRg no REsp 489.348/PR, rel. Min. Teori Albino
Zavascki, Primeira Turma, DJ 01/09/2003).
3. Mesmo após a vigência do Novo Código de Processo Civil, em recurso repetitivo, declarou o STJ a plena aplicabilidade de seu entendimento
sumular: "o art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e
promovidos em litisconsórcio" (REsp 1.648.498/RS, REsp 1.650.588/RS e REsp 1.648.238/RS, rel. Min. Gurgel de Faria, Corte Especial, DJe
27/06/2018).
4. Assentada a decisão monocrática combatida em jurisprudência pacífica e vinculante do STJ, contata-se a manifesta improcedência dos agravos
internos, de modo a atrair a incidência da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do NCPC.
5. Recursos de agravo desprovidos, por unanimidade, impondo-se à Fazenda Pública multa de 1% (um por cento) sobre o valor da causa, com
esteio no art. 1.021, § 4º, do NCPC.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em negar provimento aos recursos de agravo, bem como impor à Fazenda Pública multa
com fundamento no art. 1.021, § 4º, do NCPC, nos termos do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 05 de fevereiro de 2019.
Desembargador JORGE AMÉRICO PEREIRA DE LIRA
Relator
ACÓRDÃOS CIVEIS
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7- A indigitada autoridade coatora prestou informações (fls.163/166), argumentando que com base no art. 14 da Lei Estadual nº11.929/2001, com
alterações da LCE nº158/2010, na esfera administrativa, restou previsto que poderá ocorrer afastamento preventivo dos policiais civis e militares
submetidos a processo administrativo disciplinar, por prática de ato incompatível com a função pública, restando estabelecido um prazo de até
120 dias, prorrogável por igual período, sem prejuízo da percepção da remuneração.
8- Nesse caminhar, ressalta que, considerando a gravidade da acusação e suas circunstâncias negativas, foi o impetrante afastado
preventivamente. Aduz que o risco de lesão alcança a ordem administrativa, com a consideração das causas que geraram o afastamento
preventivo. Assim sendo, requer seja indeferida a liminar pleiteada.
9- Às fls.169/172, proferida decisão interlocutória deferindo a liminar requerida.
10- Consoante a certidão de fls.177, não houve interposição de recurso em face da decisão interlocutória referida acima.
11- O Ministério Público emitiu parecer, manifestando-se pela concessão da segurança, considerando que restou comprovada a violação de
direito líquido e certo.
12- Pois bem, é sabido que, em sede de Mandado de Segurança, o direito líquido e certo deve ser demonstrado logo de início. Conforme os
ensinamentos do mestre Hely Lopes Meirelles, para a impetração do Mandamus:"Quando a lei alude a direito líquido e certo, está exigindo que
esse direito se apresente com todos os requisitos para seu reconhecimento e exercício no momento da impetração. Em última análise, direito
líquido e certo é direito comprovado de plano. Se depender de comprovação posterior, não é líquido nem certo, para fins de segurança". (In
"Mandado de Segurança", 31ª edição, 2008, pág. 39)."Direito líquido e certo é o que se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na
sua extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração. Por outras palavras, o direito invocado, para ser amparável por mandado de
segurança, há de vir expresso em norma legal e trazer em si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao impetrante: se sua existência for
duvidosa; se sua extensão ainda não estiver delimitada; se seu exercício depender de situações e fatos ainda indeterminados, não rende ensejo
à segurança, embora possa ser defendido por outros meios judiciais". (In "Mandado de Segurança", 31ª edição, 2008, pág. 38/39).
13- Apreciando os documentos constantes dos autos, entendemos que o impetrante detém direito líquido e certo neste caso.
14- A indigitada autoridade coatora apresentou, como respaldo jurídico para o seu ato, o art. 14 da Lei Estadual nº11.929/2001. Vejamos a
redação do referido artigo:"Art. 14. Compete ao Secretário de Defesa Social, ouvido o Corregedor Geral, determinar, por portaria, o afastamento
preventivo das funções exercidas por policiais civis e militares do Estado que estejam submetidos a procedimento administrativo disciplinar, por
prática de ato incompatível com a função pública, sem prejuízo da remuneração. (Art. 14º e seus parágrafos com redação dada pela LC nº158 de
26MAR2010). § 1º Em caso de afastamento preventivo de Agente de Segurança Penitenciária, a competência a que se refere o caput deste artigo
será do Secretário Executivo de Ressocialização, ouvido o Corregedor Geral da Secretaria de Defesa Social. § 2º O afastamento de que trata o
caput deste artigo ocorrerá quando necessário à garantia da ordem pública, à instrução regular de procedimentos administrativos disciplinares e
à viabilização da correta aplicação de sanção disciplinar. § 3º O afastamento das funções implicará suspensão das prerrogativas funcionais do
policial civil, militar do Estado ou agente de segurança penitenciária, e perdurará pelo prazo de até 120 (cento e vinte dias), prorrogável, uma
única vez, por igual período. § 4º O policial civil, militar do Estado ou agente de segurança penitenciária afastado da função ficará à disposição
da unidade de Recursos Humanos a que estiver vinculado, que deverá reter a identificação funcional, distintivo, arma, algema ou qualquer outro
instrumento que esteja em posse do servidor, nos termos da portaria de que trata o caput deste artigo. § 5º Os Procedimentos Administrativos
Disciplinares instaurados contra policial civil, militar do Estado ou agente de segurança penitenciária afastados por força do disposto no caput
deste artigo, tramitarão em regime de prioridade nas respectivas Comissões de Disciplina. § 6º Findo o prazo do afastamento sem a conclusão do
processo administrativo contra ele instaurado, retornará o servidor às atividades meramente administrativas, sendo-lhe restituídos os instrumentos
retidos e concedida uma nova identidade funcional com restrição ao porte de arma, até decisão do mérito disciplinar. § 7º Na hipótese de decisão
de mérito favorável ao servidor nos autos do processo administrativo contra ele instaurado, sua identidade funcional originária ser-lhe-á devolvida.
§ 8º O período de afastamento das funções computa-se, para todos os efeitos legais, como de efetivo exercício. § 9º A autoridade que determinar
a instauração ou presidir procedimento disciplinar, bem como as Comissões de Disciplina, poderão, a qualquer tempo, propor ao Corregedor
Geral da Secretaria de Defesa Social a aplicação de afastamento preventivo ou cessação de seus efeitos."
15- Ora, verificamos que a possibilidade de afastamento do policial de suas funções, nos termos das disposições legais acima transcritas, é
justificada quando da tramitação de processo administrativo disciplinar. Ocorre que, no presente caso, o impetrante alega que não teve notícia,
até o presente momento, da instauração do referido PAD, tampouco a autoridade, quando oficiada para se manifestar, apontou a existência de
qualquer processo administrativo nesse sentido.
16- O impetrante colacionou, juntamente com a peça atrial, a cópia de uma petição apresentada ao Corregedor Geral da Secretaria de Defesa
Social do Estado de Pernambuco (fls.136/137), requerendo certidão informativa de processo administrativo disciplinar instaurado em seu desfavor,
sem ter obtido resposta. A autoridade coatora, por outro lado, ao prestar informações (fls.163/166v), apenas justificou o ato com a previsão
abstrata em Lei da possibilidade de afastamento e trouxe trecho de notícia jornalística.
17- É de se ressaltar que a previsão em lei, por si só, evidentemente, não é suficiente para fundamentar o ato de afastamento do impetrante de
suas funções. Como podemos concluir com a leitura do caput do art. 14 acima transcrito, para que ocorra o afastamento preventivo das funções
de policiais militares e civis do Estado de Pernambuco (com base no referido artigo), é necessário que o servidor esteja submetido a processo
administrativo disciplinar.
18- Nesse caminhar, a indigitada autoridade coatora não foi capaz de infirmar as alegações e os documentos apresentados pelo impetrante,
referentes à inexistência de PAD sobre a suposta infração tratada neste mandamus.
19- Assim sendo, concluímos que a medida preventiva de afastamento do impetrante de suas funções é ilegal. O afastamento do policial militar de
suas funções, inexistente qualquer processo administrativo disciplinar, representa uma ofensa ao princípio do devido processo legal administrativo,
bem como à ampla defesa que deve ser ofertada ao servidor militar.
20- Concedida a segurança, à unanimidade, para anular o ato de afastamento do impetrante de suas funções e demais consectários, presentes
na Portaria de nº4668 de 09/08/2018. As custas restam satisfeitas (fl.141). Sem condenação em honorários, nos termos da prescrição do art.
25 da Lei nº12.016/2009.
ACÓRDÃO
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Vistos, relatados e discutidos nestes autos de Mandado de Segurança nº0511189-3, acordam os Desembargadores que integram a Seção de
Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em CONCEDER A SEGURANÇA, tudo conforme os votos
constantes nas notas taquigráficas, anexos que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 06/02/2019.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO INTERNO NA AÇÃO DECLARATÓRIA
REVISIONAL DE COISA JULGADA. MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA PREVIDENCIÁRIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE
PERNAMBUCO DE 11% PARA 13,5% DETERMINADO PELO ART.71 DA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 28/2000. DISPOSITIVO
DECLARADO CONSTITUCIONAL PELA CORTE ESPECIAL NO JULGAMENTO DA ADIN Nº 15525-9, EM 18.10.2010. RELATIVIZAÇÃO DA
COISA JULGADA INCONSTITUCIONAL. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. DECLARAÇÃO DE NULIDADE DO ACÓRDÃO PROFERIDO
NO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 81002-2. RESTABELECIMENTO DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA TRIBUTÁRIA EM FACE DO
FUNCIONALISMO PÚBLICO ESTADUAL. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO NA
DECISÃO EMBARGADA. OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NÃO SÃO MEIO HÁBIL PARA REEXAME DA MATÉRIA, RESTRINGINDO-SE
APENAS ÀS HIPÓTESES ELENCADAS NO ART. 1.022 DO NCPC. MEDIDA CAUTELAR INTERPOSTA PREJUDICADA. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO CONHECIDOS E REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. A questão em tela foi devidamente enfrentada, e os fundamentos da decisão são suficientes para dar suporte e motivação ao entendimento
firmado.
2. Não há qualquer omissão, obscuridade ou contradição no acórdão embargado, não servindo, os aclaratórios, como meio hábil para a
rediscussão de matéria.
3. Outrossim, saliento que mesmo para fins de prequestionamento, o acolhimento dos embargos de declaração pressupõe a existência de alguns
dos vícios descritos no art. 1.022 do NCPC (omissão, contradição ou obscuridade), o que não é o caso dos autos.
4. Medida Cautelar. Inexistência de manifestação. As razões da mesma coincidiam com as razões do Agravo Regimental, recebido como Agravo
Interno e julgado prejudicado no julgamento da ação. Deve, portanto, a cautelar seguir o mesmo curso, restando prejudicada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração no Agravo Interno no Procedimento Ordinário nº 356411-8, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM os Exmo. Srs. Desembargadores componentes da Seção de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por
unanimidade, em rejeitar os Embargos de Declaração, tudo de conformidade com o voto do Relator.
Recife, 06 de fevereiro de 2019.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
(0224887-3)
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara dos Executivos Fiscais Estaduais
Apelante : Posto Stop Car Ltda
Advog : Marcio Andre Oliveira Silva(PE028619)
Apelado : Estado de Pernambuco
Procdor : Walter Maron de Cerqueira Y Costa e outro e outro
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : Rodolfo F. Cavalcanti de Albuquerque
Embargado : Posto Stop Car Ltda
Advog : Marcio Andre Oliveira Silva(PE028619)
Órgão Julgador : Seção de Direito Público
Relator : Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
Proc. Orig. : 0017332-61.2002.8.17.0001 (224887-3)
Julgado em : 06/02/2019
EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS INFRINGENTES. AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. FIXAÇÃO DA MULTA PENAL EM
PERCENTUAL SUPERIOR AOS VOTOS MAJORITÁRIOS E INFERIOR AO VOTO VENCIDO. EMBARGOS INFRINGENTES PARCIALMENTE
ACOLHIDOS. 1. O voto majoritário reduziu a multa punitiva aplicada ao embargado na sentença impugnada de 200% para 30%. O argumento
deduzido foi o de que o percentual de 200% constante no título executivo possuiria caráter confiscatório, o que afronta o disposto no art. 150, IV
da CF. 2. O voto minoritário, por sua vez, defende ser possível a multa cobrada naquele patamar, porquanto a sanção aplicada pelo Embargante
tem caráter penal e não moratória, de modo que o intuito da reprimenda pecuniária é assegurar ser mais desvantajosa a opção pela sonegação
de dados. 3. A divergência, portanto, restringe-se à fixação da multa penal aplicada, já que o revisor e o vogal votaram pela redução do percentual
da reprimenda de 200% para 30%, enquanto o relator defendeu a possibilidade da multa originalmente aplicada, tal como fixado na sentença
impugnada. 4. Ressalte-se, de início, que não há imposição legal de que nos embargos infringentes possa ocorrer tão somente o acolhimento do
voto vencido ou a manutenção daquilo que foi decidido pelos votos majoritários. 5. Com relação a questão tratada nos presentes embargos, a
Constituição Federal veda expressamente a utilização do tributo com efeito confiscatório. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas
ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] IV - utilizar tributo com efeito de confisco; [...]. 6.Com
efeito, a despeito de o dispositivo constitucional se referir apenas a tributos, o Supremo Tribunal Federal já firmou entendimento no sentido de
que a vedação também se estende às multas. 7. No caso em análise, a multa foi aplicada no percentual de 200% (duzentos por cento), fato que
evidencia seu caráter confiscatório, eis que termina por consistir em restrição ao exercício de atividade profissional e do comércio. 8. Registre-se,
outrossim, que as multas aplicadas em citado percentual vêm sendo afastadas reiteradamente por esta Corte de Justiça. Precedentes desta Corte.
9. Destarte, o STF firmou entendimento de que são confiscatórias as multas punitivas que ultrapassam o percentual de 100% (cem por cento)
do valor do tributo devido. 10. Este Tribunal de Justiça tem se posicionado pela majoração das multas retificadas pelos magistrados de primeiro
grau, quando estes reduzem a multa aplicada para o patamar de 30% (trinta por cento). Precedentes. 11. Assim, entendo que o percentual da
multa aplicada pelo Fisco deve ser reduzido para o patamar de 90% (noventa por cento), tendo em vista a edição da Lei Estadual nº 15.600/15,
a qual modificou a Lei Estadual nº 11.514/97, passando a multa em apreço a ser fixada no patamar de 90% (art. 10, VI, "i", da Lei 11.514/97),
cuja aplicação é imediata, nos termos do art. 106, II, "c", do CTN, na medida em que comina penalidades mais benéficas ao contribuinte. 12.
Embargos Infringentes parcialmente acolhidos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº. 0224887-3, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Seção de Direito Público do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em ACOLHER PARCIALMENTE os presentes Embargos Infringentes, nos termos do voto do Relator,
da ementa e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
ACÓRDÃOS CIVEIS
6ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
466
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. FISIOTERAPIA. AUSENCIA DE CLÍNICA HABILITADA NA REDE CREDENCIADA.
DEMORA NA AUTORIZAÇÃO DE REALIZAÇÃO DO TRATAMENTO NA REDE NÃO CREDENCIADA. NEGATIVA INDEVIDA DE COBERTURA
POR OMISSÃO. DEVER DE INDENIZAR. VALOR DA INDENIZAÇÃO QUE NÃO SE MOSTRAM EXORBITANTE TENDO EM VISTA O CASO
CONCRETO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0483556-1, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso de
apelação, nos termos do voto do Relator, constante nos autos, que fica fazendo parte deste julgado.
Sessão realizada em 29 jan 2019
Recife, 29 jan 2019
467
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - OBRIGAÇÃO DE FAZER - ENERGIA - CONTRATO DE COMPRA E VENDA - MERCADO LIVRE
DE ENERGIA - AJUSTE DE ENERGIA PARA VALOR ZERO INDEFERIDA EM SEDE DE TUTELA DE URGÊNCIA - VALOR ATRIBUÍDO À
CAUSA - CORREÇÃO DE OFÍCIO. DECISÃO MANTIDA. REQUISITOS AUTORIZADORES NÃO DEMONSTRADOS DE PLANO. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE QUE SUPOSTA SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA AUTORIZA O RETORNO DA ENERGIA PARA O ESTADO ANTERIOR
E REALIZAÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS. VALOR DA CAUSA. FIXAÇÃO POR ESTIMATIVA. DESCABIMENTO. INCOMPATIBILIDADE COM O
PROVEITO ECONÔMICO - RECURSO QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 0437450-5, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso,
nos termos do voto do Des. Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado (sessão realizada no dia 29 JAN 2019 / / )
EMENTA: APELAÇÃO EM AÇÃO DECLARATÓRIA. RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C PARTILHA DE BENS.
CONVIVÊNCIA PÚBLICA COM INTUITO DE CONSTITUIR ENTIDADE FAMILIAR. COMPROVAÇÃO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO.RECURSO
IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0413495-2, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso
de apelação, mantendo incólume a sentença impugnada, nos termos do voto do Relator Substituto, constante nos autos, que fica fazendo parte
integrante deste julgado.
Sessão realizada em 29 jan 2019
Recife, 29 jan 2019
Des. Eduardo Augusto Paurá Peres
Relator
468
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO
DE TUTELA. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO - CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO E CONTRATO DE MÚTUO COM GARANTIA. PROCEDÊNCIA
DO PEDIDO. CONFIGURADA A CONEXÃO EXISTENTE ENTRE OS DOIS CONTRATOS. CONSTATADO VÍCIO DE VONTADE NAS AVENÇAS.
ANULAÇÃO DE AMBOS OS CONTRATOS QUE SE IMPÕE. DEVER DE RESTITUIÇÃO DA QUANTIA DESCONTADA NO CONTRACHEQUE
DO AUTOR, COM OS DEVIDOS ABATIMENTOS. PERDA OBJETO DA LIMINAR CONCEDIDA NA SENTENÇA. CONTRATO TOTALMENTE
LIQUIDADO PELO APELADO. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0459157-3 em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar provimento ao apelo nos termos do
voto do Relator, constante dos autos, que fica fazendo parte integrante deste julgado. (Julgamento realizado em _29 jan 2019______/______/
_______).
469
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM EFEITOS MODIFICATIVOS. INOCORRÊNCIA DE OMISSÃO,
CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. EMBARGANTE BUSCA REDISCUTIR A MATÉRIA. PRECEDENTES DO STJ NO SENTIDO DE QUE
NÃO HÁ NECESSIDADE DE O JULGADOR SE PRONUNCIAR ACERCA DE TODOS OS PONTOS E ARGUMENTOS APRESENTADOS PELAS
PARTES, RESTANDO APENAS A OBRIGAÇÃO DE DECIDIR FUNDAMENTADAMENTE A CAUSA. À UNANIMIDADE DE VOTOS FORAM
CONHECIDOS E REJEITADOS OS ACLARATÓRIOS, MANTENDO-SE INCÓLUME A DECISÃO ATACADA
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de embargos de declaração nº 0450731-3, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e rejeitar os presentes
embargos, nos termos do voto do Des. Relator, que fica fazendo parte deste julgado.
Sessão realizada em 29 JAN 2019
Recife, 29 JAN 2019
ACÓRDÃOS CIVEIS
6ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
470
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. FISIOTERAPIA. AUSENCIA DE CLÍNICA HABILITADA NA REDE CREDENCIADA.
DEMORA NA AUTORIZAÇÃO DE REALIZAÇÃO DO TRATAMENTO NA REDE NÃO CREDENCIADA. NEGATIVA INDEVIDA DE COBERTURA
POR OMISSÃO. DEVER DE INDENIZAR. VALOR DA INDENIZAÇÃO QUE NÃO SE MOSTRAM EXORBITANTE TENDO EM VISTA O CASO
CONCRETO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0483556-1, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso de
apelação, nos termos do voto do Relator, constante nos autos, que fica fazendo parte deste julgado.
Sessão realizada em 29 jan 2019
Recife, 29 jan 2019
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - OBRIGAÇÃO DE FAZER - ENERGIA - CONTRATO DE COMPRA E VENDA - MERCADO LIVRE
DE ENERGIA - AJUSTE DE ENERGIA PARA VALOR ZERO INDEFERIDA EM SEDE DE TUTELA DE URGÊNCIA - VALOR ATRIBUÍDO À
CAUSA - CORREÇÃO DE OFÍCIO. DECISÃO MANTIDA. REQUISITOS AUTORIZADORES NÃO DEMONSTRADOS DE PLANO. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE QUE SUPOSTA SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA AUTORIZA O RETORNO DA ENERGIA PARA O ESTADO ANTERIOR
E REALIZAÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS. VALOR DA CAUSA. FIXAÇÃO POR ESTIMATIVA. DESCABIMENTO. INCOMPATIBILIDADE COM O
PROVEITO ECONÔMICO - RECURSO QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 0437450-5, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso,
nos termos do voto do Des. Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado (sessão realizada no dia 29 JAN 2019 / / )
471
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: APELAÇÃO EM AÇÃO DECLARATÓRIA. RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C PARTILHA DE BENS.
CONVIVÊNCIA PÚBLICA COM INTUITO DE CONSTITUIR ENTIDADE FAMILIAR. COMPROVAÇÃO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO.RECURSO
IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0413495-2, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso
de apelação, mantendo incólume a sentença impugnada, nos termos do voto do Relator Substituto, constante nos autos, que fica fazendo parte
integrante deste julgado.
Sessão realizada em 29 jan 2019
Recife, 29 jan 2019
Des. Eduardo Augusto Paurá Peres
Relator
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO
DE TUTELA. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO - CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO E CONTRATO DE MÚTUO COM GARANTIA. PROCEDÊNCIA
DO PEDIDO. CONFIGURADA A CONEXÃO EXISTENTE ENTRE OS DOIS CONTRATOS. CONSTATADO VÍCIO DE VONTADE NAS AVENÇAS.
ANULAÇÃO DE AMBOS OS CONTRATOS QUE SE IMPÕE. DEVER DE RESTITUIÇÃO DA QUANTIA DESCONTADA NO CONTRACHEQUE
DO AUTOR, COM OS DEVIDOS ABATIMENTOS. PERDA OBJETO DA LIMINAR CONCEDIDA NA SENTENÇA. CONTRATO TOTALMENTE
LIQUIDADO PELO APELADO. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0459157-3 em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar provimento ao apelo nos termos do
voto do Relator, constante dos autos, que fica fazendo parte integrante deste julgado. (Julgamento realizado em _29 jan 2019______/______/
_______).
472
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM EFEITOS MODIFICATIVOS. INOCORRÊNCIA DE OMISSÃO,
CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. EMBARGANTE BUSCA REDISCUTIR A MATÉRIA. PRECEDENTES DO STJ NO SENTIDO DE QUE
NÃO HÁ NECESSIDADE DE O JULGADOR SE PRONUNCIAR ACERCA DE TODOS OS PONTOS E ARGUMENTOS APRESENTADOS PELAS
PARTES, RESTANDO APENAS A OBRIGAÇÃO DE DECIDIR FUNDAMENTADAMENTE A CAUSA. À UNANIMIDADE DE VOTOS FORAM
CONHECIDOS E REJEITADOS OS ACLARATÓRIOS, MANTENDO-SE INCÓLUME A DECISÃO ATACADA
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de embargos de declaração nº 0450731-3, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e rejeitar os presentes
embargos, nos termos do voto do Des. Relator, que fica fazendo parte deste julgado.
Sessão realizada em 29 JAN 2019
Recife, 29 JAN 2019
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
473
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº. 0504544-3, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator, da ementa
e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
474
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA
RECURSO DE APELAÇÃO. PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. ARBITRAMENTO DE HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. POSSIBILIDADE. SÚMULA 345 DO STJ e RECURSO REPETITIVO - REsp. 1648238 / RS. SENTENÇA QUE FIXOU
A SUCUMBÊNCIA PROFERIDA ENQUANTO VIGENTE O CPC/73. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS RECURSAIS. DESCABIMENTO.
APELAÇÕES DESPROVIDAS. 1. A sentença apelada foi proferida ainda sob a égide do CPC/73 e, portanto, a sucumbência rege-se pela lei
vigente à data da deliberação em que esta foi fixada. 2. A sentença apelada encontra-se em conformidade com o entendimento contido na Súmula
345 do STJ, segundo o qual "São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em
ações coletivas, ainda que não embargadas", consolidada pelo REsp nº 1648238/RS. 3. Reafirma-se ser inaplicável o §7º, do art. 85, do CPC/15,
visto que, conforme já mencionado, a sentença que fixou a sucumbência foi proferida enquanto ainda vigente o CPC/73. 4. Deve ser indeferido o
pedido relativo a majoração dos honorários sucumbenciais, eis que, nos termos do Enunciado Administrativo n° 7 do STJ, "Somente nos recursos
interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de marco de 2016, será possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na
forma do art. 85, § 11, do novo CPC.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº. 0521769-4, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO AOS RECURSOS, nos termos do voto do Relator, da ementa
e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
EMENTA
475
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
isenção deve ser interpretada literalmente, não cabendo limitações ou extensões (art. 111 do Código Tributário Nacional). 10. Na hipótese dos
autos, mesmo com a modificação da lei 13.974/2009 pela lei 15.601/2015 que incluiu o §9º, o qual limita a isenção do ICD aos imóveis cujo valor
não ultrapasse R$ 200.000,00, esta não alcança a isenção pleiteada pelo apelante, uma vez que o lançamento do ICD ocorreu em janeiro/2015
(fls. 17/20) e a limitação de valor para isenção passou a ter vigência a partir de 1º de janeiro/2016. 11. Portanto, é legítima a concessão da isenção
do imposto de Transmissão Causa Mortis em relação ao apartamento 1702, do Edf. Boulevard Saint Michel, localizado na Rua Hélio Falcão, nº
788, bairro de Boa Viagem, Recife/PE. 12. Com base nessas considerações, VOTO NO SENTIDO DE DAR PROVIMENTO AO RECURSO para
anular a sentença por "erro improcedendo ", e no mérito VOTO NO SENTIDO DE CONCEDER A SEGURANÇA reconhecendo o direito líquido
e certo à isenção do ICD postulado pelo apelante. 13. Sem honorários por força das súmulas 105 do STJ e 512 do STF. 14. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de
Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao Recurso, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas
em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
Recife, 29 de janeiro de 2019.
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: ADMINISTRATIVO. REEXAME NECESSÁRIO. PROCESSO SELETIVO INTERNO PARA INGRESSO NO CURSO DE FORMAÇÃO
DE SARGENTOS DA PMPE. INADEQUAÇÃO DO CANDIDATO ÀS EXIGÊNCIAS DO EDITAL. LEGALIDADE DO ATO DE ELIMINAÇÃO.
REEXAME NECESSÁRIO PROVIDO DE FORMA INDISCREPANTE. INVERSÃO DO ÔNUS SUCUMBENCIAL.
1. O subitem 3.1.6 do instrumento convocatório, deixa claro que o candidato para ser aprovado terá que obter grau igual ou superior a 40%
(quarenta por cento) em cada prova e uma média aritmética global igual ou superior a 5,00 (cinco).
476
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
2. Da análise dos autos, observa-se que os demandantes não suplantaram o 1º critério de corte que exigia um mínimo de 40% de acertos para
cada prova, logrando êxito, apenas, no 2º critério, uma vez que obtiveram uma nota global superior a 5 (cinco), o que não é suficiente para cumprir
a exigência prevista no aludido item 3.1.6 do edital, o qual obriga que o concorrente supere os dois requisitos citados, conjuntamente.
3. No que concerne à "nota de esclarecimento" lançada pelo Sr. Gestor de Capacitação da Secretaria de Defesa Social - SDS (ofício nº 127/2010
GGAIIC/GICAP), não se vislumbra qualquer ilegalidade, porquanto objetivou o Gestor de Capacitação tão somente aclarar os comandos do edital,
a fim de dirimir eventual dúvida quanto a forma de correção das provas, que, frise-se, sequer haviam sido corrigidas, não alterando, em absoluto,
a sua essência, ou inovando no edital. Trata-se de mera interpretação, ou seja, esclarecimento da forma de avaliar e não uma mudança no edital.
4. Vale acrescentar que a mencionada nota de esclarecimento foi publicada antes da correção das provas, de forma que o mesmo critério de
correção foi aplicado à totalidade dos candidatos inscritos no concurso, em respeito ao princípio da isonomia.
5. Reexame Necessário provido à unanimidade de votos, no sentido de reformar a sentença para julgar improcedente a ação originária, invertendo-
se os ônus sucumbenciais.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Reexame Necessário nº 0000453-68.2014.8.17.0870 (0521174-5), em sessão realizada no
dia 07/02/2019, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade
de votos, em dar-lhe provimento, com a reforma da sentença para julgar improcedente a ação originária, nos termos do relatório, voto e demais
elementos constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante deste julgado.
P. e I.
Recife, 07/02/2019
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. REINTEGRAÇÃO EM CARGO PÚBLICO. DEVIDO PROCESSO LEGAL. FUMAÇA DO BOM DIREITO
E RISCO DE DANO IRREPARÁVEL. INVERSOS. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1 - É bem verdade que o presente instrumentalizado é pautado sob análise de um Juízo de Cognição Sumária e que - certamente - será melhor
estudado e aprofundado quando da futura e certa sentença de mérito. A priori, não se enxerga qualquer prova de perseguição política, vício
formal inescusável no ato administrativo ou outra nulidade capaz de fazer frear a conduta administrativa. Ressalte-se que não se pode privar a
Administração Pública de um importante mecanismo para coibir práticas ofensivas aos princípios institucionais e o equilíbrio da sociedade.
2 - Em relação ao risco de dano irreparável ou de difícil reparação, anota-se seguir inverso. Eventual decisão judicial que determinasse a
reintegração dos servidores públicos recorrentes esgotaria todo o objeto da Ação, sem que fossem apurados todos os pontos, fatos e fundamentos,
apresentados pelas partes, tudo no intuito de garantir a mais lídima Justiça.
3 - Agravo Instrumento Não Provido.
4 - Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Instrumento nº 0511934-8, em que figuram como agravantes João Victor Alves de
Melo e outros e como agravado Estado de Pernambuco. Acordam os Desembargadores que integram a Segunda Câmara de Direito Público do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão de julgamento realizada no dia 07/02/2019, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso
acima descrito, para negar provimento ao mesmo, tudo na conformidade dos votos e do Relatório proferidos neste julgamento.
Recife, 07/02/2019
477
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ACÓRDÃOS CIVEIS
3ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. CANCELAMENTO DA
DISTRIBUIÇÃO. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO.
INDEFERIMENTO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA. DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO. INTIMAÇÃO PESSOAL DESNECESSÁRIA.
RECURSO NÃO PROVIDO.
1. O regular preparo constitui pressuposto para o desenvolvimento válido e regular do processo e sua ausência enseja a extinção do processo
sem resolução do mérito e o cancelamento da distribuição.
2. Após o trânsito em julgada a decisão que negou a gratuidade da justiça, os autores foram intimados para recolher as custas processuais, sob
pena de extinção do feito. Contudo, deixaram fluir o prazo sem qualquer manifestação.
3. É desnecessária a intimação pessoal da parte quando se trata de extinção do processo por ausência de pressupostos de constituição e
desenvolvimento válido e regular do processo. Isso porque, a intimação pessoal da parte é condição para a extinção do feito com fundamento
nos incisos II e III do art. 485, relacionados à hipótese de abandono processual. Hipótese não aplicada ao caso.
4. A ausência de preparo do feito impõe o cancelamento de sua distribuição, na forma do art. 290 do CPC/15, dando causa à extinção do processo
sem julgamento do mérito, por ausência de pressuposto de constituição, nos termos do art. 485, IV, do CPC/15, como corretamente disposto
na sentença.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ACÓRDÃO: Vistos, examinados, discutidos e votados estes autos do Recurso de Agravo de Instrumento n. 512.943-1 em que figuram como
partes as acima indicadas, ACORDAM os Desembargadores do Egrégio Tribunal de Justiça que compõem a 3ª Câmara Cível, unanimemente,
em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, na conformidade do relatório, do voto e da ementa.
Recife,
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
479
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. AUTORA, PORTADORA DE TRANSTORNOS MENTAIS, DURANTE UMA DE SUAS CRISES PSICÓTICAS FOI EXPULSA DO
HOSPITAL PELOS SEUS FUNCIONÁRIOS, SEM ATENDIMENTO MÉDICO. LAUDO TRAUMATOLÓGICO ATESTOU A PRESENLÇA DE
PEQUENAS ESCORIAÇÕES E HEMATOMAS. SENTENÇA QUE JULGA PROCEDENTE O PEDIDO DE INDENIZAÇÃO DE DANO MORAL,
FIXANDO O QUANTUM INDENIZATÓRIO EM R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS). APELO DA FAZENDA PÚBLICA. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA DO ESTADO CARACTERIZADA. BEM DELINEADA A EXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO E DE DANO
MORAL INDENIZÁVEL EM RAZÃO DOS MAUS TRATOS SOFRIDOS PELOS AGENTES PÚBLICOS. PONDERANDO O FATO DE NÃO TER
A AUTORA COMPROVADO O AGRAVAMENTO DE SEU QUADRO CLÍNICO OU QUALQUER OUTRO PREJUÍZO CONSIDERÁVEL À SUA
PSIQUE - AFORA O EXPERIMENTADO QUANDO DO INCIDENTE - EM RAZÃO DA EXPULSÃO, É DE SE TER COMO RAZOÁVEL A REDUÇÃO
DO QUANTUM DE R$10.000,00 (DEZ MIL REAIS) FIXADO NO JUÍZO DE ORIGEM PARA R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS). RECURSO A
QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO, CORRIGINDO-SE A SENTENÇA A QUO PARA FIXAR OS PARÂMETROS DOS JUROS E CORREÇÃO
MONETÁRIA, NOS TERMOS DOS ENUNCIADOS ADMINISTRATIVOS NºS 12 E 22 DA SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO DO TJPE.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Egrégia Quarta Câmara
de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, unanimemente, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao apelo, tudo de
conformidade com os votos anexos, os quais, devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO POR
PARTE DA FAZENDA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DEVIDOS. SÚMULA 345/STJ. APELOS NÃO PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. De logo, observa-se que, ao contrarrazoar o apelo, a parte recorrida postula a majoração da condenação dos honorários advocatícios recursais,
conforme previsão contida no § 11, do art. 85 do CPC, todavia, referida pleito não merece amparo, eis que, nos termos do Enunciado Administrativo
nº 07 do STJ, "Somente nos recursos interpostos conta decisão publicada a partir de 18 de março de 2016, será possível o arbitramento de
honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC".
2. Com efeito, registra-se que a sentença recorrida se encontra alinhada ao entendimento contido na Súmula 345 do STJ, que consagra ser
devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não
embargada. Por seu turno, o atual legislador processual pátrio fez constar no Diploma Processual Civil norma que aparentemente se conflita com
a predita súmula, afigurada no § 7º, do art. 85, que dispõe: "não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública
que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada".
3. Notadamente, referida circunstância se encontra submetida ao sistema de recursos repetitivos, ainda pendentes de julgamento perante o
Superior Tribunal de Justiça, tendo sido selecionados como representativos da controvérsia os Recursos Especiais nº 1.648.238, 1.648.498 e
1.650.588, todavia, tais julgamentos não têm o condão de afetar o caso ora examinado, visto que a sentença que fixou os honorários advocatícios
foi proferida e publicada ainda sob a égide do CPC/1973, o que afasta a aplicação do citado dispositivo pertencente ao CPC/2015.
4. Assim, por tais circunstâncias, deve ser mantida a condenação nos honorários advocatícios, conforme Súmula 345/STJ.
5. Apelos não providos. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível, em que figuram como partes as acimas indicadas, acordam os
Desembargadores que integram a Quarta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, pela sessão de julgamento realizada
no dia 01 de Fevereiro de 2019, à unanimidade de votos, em negar provimento a ambos os apelos, tudo na conformidade do voto e do Relatório
proferidos neste julgamento.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO POR
PARTE DA FAZENDA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DEVIDOS. SÚMULA 345/STJ. APELOS NÃO PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. De logo, observa-se que, ao contrarrazoar o apelo, a parte recorrida postula a majoração da condenação dos honorários advocatícios recursais,
conforme previsão contida no § 11, do art. 85 do CPC, todavia, referida pleito não merece amparo, eis que, nos termos do Enunciado Administrativo
nº 07 do STJ, "Somente nos recursos interpostos conta decisão publicada a partir de 18 de março de 2016, será possível o arbitramento de
honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC".
2. Com efeito, registra-se que a sentença recorrida se encontra alinhada ao entendimento contido na Súmula 345 do STJ, que consagra ser
devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não
embargada. Por seu turno, o atual legislador processual pátrio fez constar no Diploma Processual Civil norma que aparentemente se conflita com
a predita súmula, afigurada no § 7º, do art. 85, que dispõe: "não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública
que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada".
3. Notadamente, referida circunstância se encontra submetida ao sistema de recursos repetitivos, ainda pendentes de julgamento perante o
Superior Tribunal de Justiça, tendo sido selecionados como representativos da controvérsia os Recursos Especiais nº 1.648.238, 1.648.498 e
1.650.588, todavia, tais julgamentos não têm o condão de afetar o caso ora examinado, visto que a sentença que fixou os honorários advocatícios
foi proferida e publicada ainda sob a égide do CPC/1973, o que afasta a aplicação do citado dispositivo pertencente ao CPC/2015.
4. Assim, por tais circunstâncias, deve ser mantida a condenação nos honorários advocatícios, conforme Súmula 345/STJ.
5. Apelos não providos. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível, em que figuram como partes as acimas indicadas, acordam os
Desembargadores que integram a Quarta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, pela sessão de julgamento realizada
no dia 01 de Fevereiro de 2019, à unanimidade de votos, em negar provimento a ambos os apelos, tudo na conformidade do voto e do Relatório
proferidos neste julgamento.
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EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO POR
PARTE DA FAZENDA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DEVIDOS. SÚMULA 345/STJ. APELOS NÃO PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. De logo, observa-se que, ao contrarrazoar o apelo, a parte recorrida postula a majoração da condenação dos honorários advocatícios recursais,
conforme previsão contida no § 11, do art. 85 do CPC, todavia, referida pleito não merece amparo, eis que, nos termos do Enunciado Administrativo
nº 07 do STJ, "Somente nos recursos interpostos conta decisão publicada a partir de 18 de março de 2016, será possível o arbitramento de
honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC".
2. Com efeito, registra-se que a sentença recorrida se encontra alinhada ao entendimento contido na Súmula 345 do STJ, que consagra ser
devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não
embargada. Por seu turno, o atual legislador processual pátrio fez constar no Diploma Processual Civil norma que aparentemente se conflita com
a predita súmula, afigurada no § 7º, do art. 85, que dispõe: "não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública
que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada".
3. Notadamente, referida circunstância se encontra submetida ao sistema de recursos repetitivos, ainda pendentes de julgamento perante o
Superior Tribunal de Justiça, tendo sido selecionados como representativos da controvérsia os Recursos Especiais nº 1.648.238, 1.648.498 e
1.650.588, todavia, tais julgamentos não têm o condão de afetar o caso ora examinado, visto que a sentença que fixou os honorários advocatícios
foi proferida e publicada ainda sob a égide do CPC/1973, o que afasta a aplicação do citado dispositivo pertencente ao CPC/2015.
4. Assim, por tais circunstâncias, deve ser mantida a condenação nos honorários advocatícios, conforme Súmula 345/STJ.
5. Apelos não providos. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível, em que figuram como partes as acimas indicadas, acordam os
Desembargadores que integram a Quarta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, pela sessão de julgamento realizada
no dia 01 de Fevereiro de 2019,à unanimidade de votos, em negar provimento a ambos os apelos, tudo na conformidade do voto e do Relatório
proferidos neste julgamento.
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONTRA ACÓRDÃO EM JULGAMENTO DE APELAÇÃO. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES DO
ARTIGO 1.022 DO NOVO CPC. DESCABIMENTO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA EM SEDE DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS.
EMBARGOS NÃO ACOLHIDOS À UNANIMIDADE.
1. Os requisitos legais que ensejam a oposição do recurso de Embargos de Declaração estão elencados no artigo 1.022, do Novo CPC, in verbis:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir
omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material."
2. No caso em tela, não há de se falar em omissão no decisum embargado, primeiro porque a Câmara Julgadora examinou motivadamente os
fundamentos da decisão atacada, e, além disso, porque a decisão recorrida não afronta o princípio da inafastabilidade da apreciação jurisdicional
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prevista no art. 5º da Constituição Federal, com redação reproduzida no art. 3º do Código de Processo Civil, tendo em vista que apenas declara
a incompetência desta Justiça Estadual para processar e julgar o processo, cuja pretensão da parte autora resta direcionada a órgão público
vinculado a estrutura administrativa a Estado da Federação diverso.
3. De todo modo, como é cediço, o julgador possui o dever de enfrentar apenas as questões capazes de infirmar (enfraquecer) a conclusão adotada
na decisão recorrida e isso, a meu ver, ocorreu no caso dos autos, ainda que por meio de fundamentação sucinta, buscando, o embargante, a
rediscussão da matéria já julgada, o que é vedado no âmbito de embargos de declaração.
4. Enfim, mesmo após a vigência do CPC/2015, não cabem embargos de declaração contra a decisão que não se pronunciou sobre determinado
argumento que era incapaz de infirmar a conclusão adotada (STJ. 1ª Seção. EDcl no MS 21.315-DF, Rel. Min. Diva Malerbi (Desembargadora
convocada do TRF da 3ª Região), julgado em 8/6/2016 (Info 585).
5. Embargos Declaratórios não acolhidos, à unanimidade.
ACÓRDÃO:
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração n.º 0487476-4, em que figuram como Embargante e Embargado as
partes acima indicadas, ACORDAM os Desembargadores da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à
unanimidade, não acolher os presentes Aclaratórios, na conformidade do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO, CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÇÕES. PROCESSO LICITATÓRIO Nº 172/2009. DISPENSA Nº
069/2009. CONTRATO DE LOCAÇÃO Nº 076/2009 PARA INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA MUNICIPAL MARCÍLIO DIAS
DA SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE PAULISTA. MEDIDA CAUTELAR INOMINADA Nº 0001047-38.2013.8.17.1090 PARA
COMPELIR O MUNICÍPIO DE PAULISTA A PAGAR OS ALUGUEIS EM ATRASO. PROCEDÊNCIA. RECONHECIMENTO DO DÉBITO.
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE CHAVES Nº 0001045-68.2013.8.17.1090 VISANDO A TRANSMISSÃO DA POSSE AO PROPRIETÁRIO
PARA RECONHECIMENTO DA RESCISÃO CONTRATUAL. IMPROCEDÊNCIA. RECUSA JUSTIFICADA AO RECEBIMENTO DAS CHAVES
COMPROVADA NOS AUTOS. INADIMPLEMENTO DOS ALUGUÉIS. AÇÕES CONEXAS. JULGAMENTO SIMULTÂNEO DOS DOIS
PROCESSOS. SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE A AÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR INOMINADA PARA CONDENAR O MUNICÍPIO
DE PAULISTA A PAGAR AOS AUTORES O VALOR DE R$10.828,76 (DEZ MIL, OITOCENTOS E VINTE E OITO REAIS E SETENTA
E SEIS CENTAVOS) DEVIDAMENTE CORRIGIDO DESDE AS DATAS DOS RESPECTIVOS VENCIMENTOS MENSAIS DOS ALUGUÉIS,
ACRESCIDOS DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA A CONTAR DA DATA DA CITAÇÃO PELO ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO
ESPECIAL (IPCA-E) E OS JUROS MONETÁRIOS NOS DÉBITOS NÃO TRIBUTÁRIOS PELA CADERNETA DE POUPANÇA; E JULGOU
IMPROCEDENTE A AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, EXTINGUINDO O PROCESSO COM JULGAMENTO DE MÉRITO, NOS
TERMOS DO ART.487, I, DO NCPC. COMPENSAÇÃO DOS VALORES A PAGAR A TÍTULO DE ALUGUEL COM DÍVIDAS DO IMÓVEL JUNTO
A FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL A TÍTULO DE IPTU. DESCABIMENTO NO CASO CONCRETO. RECURSOS DE APELAÇÃO A QUE SE
NEGAM PROVIMENTO, À UNANIMIDADE DE VOTOS.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação, ACORDAM os Desembargadores da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, NEGAR PROVIMENTO aos recursos de apelação, nos termos do relatório, votos e notas
taquigráficas anexos, que passam a integrar o presente julgado.
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EMENTA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CIVEL E REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO ACIDENTÁRIA. PRELIMINAR DE
INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. INCIDÊNCIA DO ART. 109, I DA CF/88. SÚMULA Nº 501 DO STF E SÚMULA Nº 15 DO STJ.
PRELIMIMINAR REJEITADA. MÉRITO. PRETENSÃO DE CONCESSÃO DE RESTABELECIMENTO DO AUXILIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO E/
OU APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA. SERVENTE DE OBRA. PATOLOGIAS APRESENTADAS: PANICULITE ATINGINDO
REGIÕES DO PESCOÇO E DORSO - CID 10 M54.0; LUMBAGO COM CIÁTICA - CID 10 M 54.4; DOR LOMBAR BAIXA - CID 10 M54.5
E COMPRESSÕES DAS RAÍZES E DOS PLEXOS NERVOSOS EM TRANSTORNO DOS DISCOS INTERVERTEBRAIS - CID 10 G55.1.
SENTENÇA A QUO QUE JULGA PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INAUGURAL CONDENANDO O INSS AO PAGAMENTO DE
AUXILIO ACIDENTE ACIDENTÁRIO MAIS ABAONO ANUAL. CONCESSÃO DE BENEFÍCIO DIFERENTE DO POSTULADO NA INICIAL,
MAS QUE NÃO CONFIGURA JULGAMENTO EXTRA OU ULTRA PETITA, ANTE A POSSIBILIDADE DE O MAGISTRADO FLEXIBILIZAR A
ANÁLISE DO PEDIDO CONTIDO NA INICIAL EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA. PRECEDENTES DO STJ. BENEFÍCIO ACIDENTÁRIO DEVIDO.
ADEQUAÇÃO DOS PARÂMETROS DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARBITRADOS. REEXAME NECESSÁRIO A QUE SE DÁ PARCIAL
PROVIMENTO, PREJUDICADO OS APELOS VOLUNTÁRIOS À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1- Preliminar de Incompetência da Justiça Estadual. Incidência das Súmulas 501 do STF e Súmula 15 do STJ. É competente para processar a
presente Ação de Acidente de Trabalho a Justiça Estadual. Preliminar rejeitada.
2- Para a concessão do benefício do auxílio-acidente é necessário que o postulante demonstre o nexo etiológico entre o acidente de trabalho
sofrido e as lesões dele decorrentes, bem como a comprovação da redução da sua capacidade laborativa causada pelo infortúnio, conforme
prevê o art. 86, caput, da Lei n. 8.213/91, com a redação dada pela Lei n. 9.528/97.
3 -Pericial oficial judicial que concluiu pela existência de patologia de caráter degenerativo, sem nexo com o trabalho, e que reduz parcialmente
a sua capacidade laborativa.
4- Muito embora a prova técnica afaste a existência de nexo causal é possível formar convicção em sentido contrário, porquanto a própria autarquia
previdenciária já reconheceu o caráter acidentário da doença apresentada pelo demandante, ao deferir anteriormente benefício acidentário pela
mesma patologia.
5- Reconhecimento do nexo etiológico concausal nos termos do art. do artigo 21, inciso I, da Lei nº 8.213/1991.
6- Ademais, a farta documentação acostada pelo autor demonstra a presença de incapacidade parcial para o labor habitual, em definitivo.
7. Reexame Necessário a que se dá parcial provimento, prejudicados o apelo voluntário, reformando a sentença a quo apenas reduzir os
honorários advocatícios sucumbenciais para o patamar de R$ 2.000,00 (dois mil reais), consoante o art. 85, §8º do CPC. Valor em conformidade
com a jurisprudência deste Tribunal.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Reexame Necessário/Apelações Cíveis nº 506866-2, figurando como partes as acima indicadas,
ACORDAM os Senhores Desembargadores que integram a 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade
de votos, em conhecer do Reexame Necessário, e DAR PARCIAL PROVIMENTO, prejudicado os apelos voluntários, nos termos do voto do
Relator.
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EMENTA: PROCESSO CIVIL. RECURSO DE APELAÇAO E REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA. MUNICÍPIO DE ALIANÇA.
DÉBITOS RELATIVOS AO 13º SALÁRIO REFERENTE AOS ANOS DE 2000 E 2004; REMUNERAÇÃO RELATIVA AOS MESES DE
DEZEMBRO/2000, NOVEMBRO E DEZEMBRO/2004. VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO DEVIDAMENTE DEMONSTRADO. ÔNUS DO
ENTE PÚBLICO DE COMPROVAR A EFETIVAÇÃO DO PAGAMENTO, NOS MOLDES DO ART. 373, II, NCPC. AUSÊNCIA DE PROVA DO
ADIMPLEMENTO DAS VERBAS PLEITEADAS. PRECEDENTES DESTA CORTE. ADEQUAÇÃO DE JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA
FIXADOS NA SENTENÇA. REEXAME NECESSÁRIO A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO, PREJUDICADA A APELAÇÃO, POR
UNANIMIDADE DOS VOTOS, REFORMANDO A SENTENÇA A QUO PARA ADEQUAR OS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA AO PREVISTO
NAS SÚMULAS 157, 150, 154 E 163 DESTE TRIBUNAL.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação, ACORDAM os Senhores Desembargadores que integram a 4ª Câmara de
Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade, em conhecer do recurso, DAR PARCIAL PROVIMENTO AO REEXAME
NECESSÁRIO, PREJUDICADA A APELAÇÃO, nos termos do relatório, votos e notas taquigráficas anexos, que passam a integrar o presente
julgado.
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. SENTENÇA
A QUO QUE JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, DETERMINANDO O FORNECIMENTO DA MEDICAÇÃO AMATO 25 MG
(TOPIRAMATO), SOB PENA DE BLOQUEIO DO VALOR NECESSÁRIO PARA A AQUISIÇÃO DO PRODUTO, SEM PREJUÍZO DE MULTA
DIÁRIA NO VALOR DE R$ 1.000,00 (HUM MIL REAIS). ACÓRDÃO QUE, POR UNANIMIDADE DOS VOTOS, DEU PARCIAL PROVIMENTO
À APELAÇÃO DO ESTADO, REFORMANDO A SENTENÇA A QUO APENAS PARA CONDICIONAR A ENTREGA DO MEDICAMENTO
REQUERIDO À APRESENTAÇÃO PERIÓDICA DE 06 (SEIS) EM 06(SEIS) MESES DE RECEITA MÉDICA ATUALIZADA. ALEGAÇÃO DE
OMISSÃO QUANTO AO PREVISTO NO ART. 537 DO NCPC (§4º DO ART.461 DO CPC/73) QUE ESTABELECE A OBSERVÂNCIA DA
COMPATIBILIDADE ENTRE A MULTA E A OBRIGAÇÃO A SER CUMPRIDA. NÃO OCORRÊNCIA. PRETENSÃO DE REDISCUTIR A MATÉRIA.
ACÓRDÃO EMBARGADO QUE CONSIGNOU EXPRESSAMENTE A RAZOABILIDADE E ADEQUAÇÃO DAS ASTREINTES, CONSIDERANDO
A RELEVÂNCIA DO BEM JURÍDIDO EM DISCUSSÃO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO NA DECISÃO
EMBARGADA. MESMO QUE OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PRETENDAM PREQUESTIONAR A MATÉRIA, OS LIMITES IMPOSTOS
PELO ART. 1.022 DO NOVO CPC DEVEM SER OBSERVADOS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS, POR UNANIMIDADE DOS
VOTOS.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº 0509110-7 em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da 4ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em REJEITAR os Embargos de
Declaração, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais, devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação nº 0500476-4, ACORDAM os Senhores Desembargadores que integram a
4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade, em conhecer do recurso, NEGAR PROVIMENTO AO
RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do relatório, votos e notas taquigráficas anexos, que passam a integrar o presente julgado.
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DECISÃO EMBARGADA. MESMO QUE OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PRETENDAM PREQUESTIONAR A MATÉRIA, OS LIMITES
IMPOSTOS PELO ART. 1.022 DO NOVO CPC DEVEM SER OBSERVADOS.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS, À UNANIMIDADE DOS VOTOS.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº 0487331-0, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da 4ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em REJEITAR os Embargos de
Declaração, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais, devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART.
1.022 DO CPC DE 2015. PREQUESTIONAMENTO . EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não se verifica no acórdão embargado qualquer vício de obscuridade, contradição, omissão ou erro material, que justifique o manejo dos
embargos de declaração, sendo incabível nesta via recursal a rediscussão da matéria devidamente apreciada na decisão embargada, não
merecendo ser acolhidos os aclaratórios quando esse for o verdadeiro propósito. (Precedente do STJ).
2. Por fim, com a vigência da nova sistemática processual civil, restou consagrada a figura do prequestionamento ficto, nos termos do art. 1.025
do novo CPC, de maneira que o prequestionamento fica estabelecido pelas próprias razões de decidir.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores
integrantes da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 01 de Fevereiro de 2019, à
unanimidade de votos, conhecer e rejeitar os Embargos de Declaração, nos termos do voto do Relator.
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EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO - FGTS - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO PARA ATENDER A NECESSIDADE
TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO - REGIME DE DIREITO PÚBLICO - NULIDADE DA CONTRATAÇÃO AFASTADA
- AUSÊNCIA DE DIREITO AO DEPÓSITO DO FGTS - FÉRIAS DOBRADAS - INEXISTÊNCIA DO DIREITO - VINCULO JURIDICO
ADMINISTRATIVO ENTRE AS PARTES - DANOS MORAIS - INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇAO DE EFETIVO DANO À HONRA E
CONSTRANGIMENTO PELO NÃO RECEBIMENTO DE VERBAS LABORAIS - APELAÇÃO IMPROVIDA - DECISÃO UNÂNIME.
1. Trata-se de Apelação em face de sentença prolatada nos autos da Reclamação Trabalhista que julgou parcialmente procedentes os pedidos
formulados na inicial.
2. Alega o recorrente que trabalhou perante a edilidade de maio de 2007 a dezembro de 2013, sob contratação irregular e portanto possui direito
a FGTS, férias dobradas e adicional noturno e danos morais.
3. O objeto do presente recurso é o pagamento de verbas de FGTS que seriam devidas pelo Município de Paulista/PE, indenização por danos
morais pelo não recebimento a tempore de verbas laborais, férias dobradas e adicional noturno. Conforme documentação acostada aos autos,
o autor apelante esteve sob vínculo contratual com a edilidade recorrida desde abril de 2005 até dezembro de 2013 e, portanto sob vinculo
jurídico administrativo.
4 A sentença bem se fundamentou referentemente, não merecendo reforma nos seus capítulos, e pontua detalhadamente sobre a natureza do
existido vínculo entre as partes, e, expressa coerentemente, pelas provas dos autos, que inexiste contratação nula a permitir as verbas vindicadas.
Assim, resta patente que os pedidos iniciais para FGTS e férias dobradas, não são cabíveis por conta da falta de previsão legal, haja vista que
o vínculo do autor e do réu ser regido pelas normas de direito administrativo e não pela CLT.
5. Este é o posicionamento dominante: (TJ-PE - APL: 221200700000141 PE 161990-3, Relator: Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello, Data
de Julgamento: 25/08/2011, 8ª Câmara Cível, Data de Publicação: 160).(STJ - AgRg no REsp: 1370668 MG 2012/0217156-4, Relator: Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de Julgamento: 13/08/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 20/08/2013)(STJ - AgRg
no AREsp: 233671 MG 2012/0200247-6, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de Julgamento: 16/10/2012, T1 - PRIMEIRA
TURMA, Data de Publicação: DJe 19/10/2012)
6. Quanto ao pedido indenizatório por danos morais, não vejo nos autos violação que provoque a percepção da verba. O feito não demonstra
provado qualquer situação que constrangeu ou ofendeu direito à honra do autor, por inadimplemento de verbas laborais. Assim, também nesse
capitulo, não merece reforma a sentença.
7. A despeito da pretensão ao adicional noturno, compulso os autos e vejo que o autor não prova o fato constitutivo desse pretendido direito, de
modo que não se cabe o deferimento; posto que, sendo ônus seu, quedou-se inerte em comprovar seu direito.
8. Apelação improvida à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação nº 0505026-4 ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da
4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, unanimemente, em conhecer, e nega provimento ao recurso, na
conformidade do voto do Relator, que devidamente revisto e rubricado, passa a integrar este julgado.
_________________________________
Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Relator
ACÓRDÃOS CIVEIS
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Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO POR
PARTE DA FAZENDA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DEVIDOS. SÚMULA 345/STJ. APELOS NÃO PROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. De logo, observa-se que, ao contrarrazoar o apelo, a parte recorrida postula a majoração da condenação dos honorários advocatícios recursais,
conforme previsão contida no § 11, do art. 85 do CPC, todavia, referida pleito não merece amparo, eis que, nos termos do Enunciado Administrativo
nº 07 do STJ, "Somente nos recursos interpostos conta decisão publicada a partir de 18 de março de 2016, será possível o arbitramento de
honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC".
2. Com efeito, registra-se que a sentença recorrida se encontra alinhada ao entendimento contido na Súmula 345 do STJ, que consagra ser
devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não
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embargada. Por seu turno, o atual legislador processual pátrio fez constar no Diploma Processual Civil norma que aparentemente se conflita com
a predita súmula, afigurada no § 7º, do art. 85, que dispõe: "não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública
que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada".
3. Notadamente, referida circunstância se encontra submetida ao sistema de recursos repetitivos, ainda pendentes de julgamento perante o
Superior Tribunal de Justiça, tendo sido selecionados como representativos da controvérsia os Recursos Especiais nº 1.648.238, 1.648.498 e
1.650.588, todavia, tais julgamentos não têm o condão de afetar o caso ora examinado, visto que a sentença que fixou os honorários advocatícios
foi proferida e publicada ainda sob a égide do CPC/1973, o que afasta a aplicação do citado dispositivo pertencente ao CPC/2015.
4. Assim, por tais circunstâncias, deve ser mantida a condenação nos honorários advocatícios, conforme Súmula 345/STJ.
5. Apelos não providos. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível, em que figuram como partes as acimas indicadas, acordam os
Desembargadores que integram a Quarta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, pela sessão de julgamento realizada
no dia 01 de Fevereiro de 2019, à unanimidade de votos, em negar provimento a ambos os apelos, tudo na conformidade do voto e do Relatório
proferidos neste julgamento.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO. HIPÓTESES DO ARTIGO 1.022 DO NOVO CPC.
DESCABIMENTO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA EM SEDE DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS. EMBARGOS NÃO ACOLHIDOS À
UNANIMIDADE.
1. Os requisitos legais que ensejam a oposição do recurso de Embargos de Declaração estão elencados no artigo 1.022, do Novo CPC, in verbis:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir
omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material."
2. No caso em tela, não se verifica na decisão embargada ocorrência de obscuridade, contradição, omissão ou erro material.
3. Não é obrigatório ao julgador analisar exaustivamente todos os pontos ou dispositivos citados pelas partes, cabendo-lhe, isto sim, manifestar-se
sobre as questões que lhe são trazidas. O próprio Superior Tribunal de Justiça (AgRg no REsp nº 612.671/MG, REsp nº 767.584/RS e EDcl no Ag
666.548/RJ) já assentou a desnecessidade de prequestionamento expresso dos artigos legais, sendo suficiente o exame da matéria impugnada
(prequestionamento implícito).
ACÓRDÃO
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração, em que figuram como partes as acima indicadas, ACORDAM os Exmos.
Desembargadores da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado, por decisão unânime, em NÃO ACOLHER o recurso, na
conformidade do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL.EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO. HIPÓTESES DO ARTIGO 1.022
DO NOVO CPC. DESCABIMENTO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA EM SEDE DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS. EMBARGOS NÃO
ACOLHIDOS À UNANIMIDADE.
1. Os requisitos legais que ensejam a oposição do recurso de Embargos de Declaração estão elencados no artigo 1.022, do Novo CPC, in verbis:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir
omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material."
2. No caso em tela, não se verifica na decisão embargada ocorrência de obscuridade, contradição, omissão ou erro material.
3. Não é obrigatório ao julgador analisar exaustivamente todos os pontos ou dispositivos citados pelas partes, cabendo-lhe, isto sim, manifestar-se
sobre as questões que lhe são trazidas. O próprio Superior Tribunal de Justiça (AgRg no REsp nº 612.671/MG, REsp nº 767.584/RS e EDcl no Ag
666.548/RJ) já assentou a desnecessidade de prequestionamento expresso dos artigos legais,sendo suficiente o exame da matéria impugnada
(prequestionamento implícito).
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração, em que figuram como partes as acima indicadas, ACORDAM os Exmos.
Desembargadores da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado, por decisão unânime, em NÃO ACOLHER o recurso, na
conformidade do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
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EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. PROFESSOR. REAJUSTE DE SALÁRIOS DOS
PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. PROFESSORES DE 1ª A 4ª SÉRIE E PROFESSORES DE 5ª A 8ª SÉRIE. DIFERENÇA DE 0,3%
ENTRE OS REAJUSTES. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. OFENSA. INOCORRÊNCIA. SÚMULA VINCULANTE Nº 37 DO STF. PISO NACIONAL.
PAGAMENTO DE HORAS EXCEDENTES. IMPLANTAÇÃO DO PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO PELO MUNICÍPIO ANTES DO TEMPO
DEVIDO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA. DECISÃO UNÂNIME.
1. A celeuma se instala quanto à possibilidade de pagamento da diferença de 3% (três por cento) incidente sobre os salários de julho de 2005 a
dezembro de 2009, bem como do pagamento da diferença relativa às 67 (sessenta e sete) horas aulas do período de janeiro a setembro de 2009.
2. Quanto ao primeiro pedido, alega o apelante que lhe é devido pagamento da diferença de 3% (três por cento) incidente sobre os salários de
julho de 2005 a dezembro de 2009, em razão de ter sido concedido reajuste de 15% para os professores do ensino fundamental da 1ª a 4ª séries,
enquanto que para os professores do ensino fundamental da 5ª a 8ª séries, o reajuste salarial previsto foi de 12%.
3. Ocorre que é pacífico na jurisprudência o entendimento pela necessidade de lei para que se possa alterar ou fixar remuneração de servidor
público.
4. Com efeito, o sentido e o alcance atribuídos pelo Supremo Tribunal Federal ao princípio da isonomia não permite ao Poder Judiciário determinar,
com fundamento naquele princípio, aumento da remuneração de servidores públicos, à revelia de lei formal (Súmula Vinculante 37).
5. Por sua vez, quanto ao pedido de pagamento de diferença entre o salário e o piso, sobre as horas aulas excedentes (67 horas/aulas), anotou-se
que o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4167/DF, assentou ser constitucional o piso salarial nacional dos professores da educação
básica do magistério público, entendendo que dito piso corresponde ao vencimento-básico, tal como fixado pela Lei nº 11.738/2008.
6. Posteriormente, em sede de embargos declaratórios, o STF estabeleceu a modulação temporal dos efeitos da declaração de constitucionalidade
da Lei nº 11.738/2008, fixando que a mesma passou a ser aplicável a partir do dia 27/04/2011, data do julgamento de mérito da ADI 4167/DF.
7. Resta incontroverso nos presentes autos que o Município apelado passou a pagar o piso a partir do mês de janeiro/2009, por força da Lei
Municipal nº 566/2009, antes, portanto, do termo fixado pelo Supremo Tribunal Federal. Assim, mostra-se acertada a sentença apelada que julgou
improcedente o pedido.
8. Apelo improvido. Sentença mantida. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível, em que figuram como partes as acima indicadas, ACORDAM os Excelentíssimos
Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por decisão unânime, em
conhecer e negar provimento ao recurso, que, devidamente revisto e rubricado, passa a integrar este julgado.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO. AÇÃO DE LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA.
AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DA DECISÃO MONOCRÁTICA. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. NECESSIDADE DOS
RECORRENTES IMPUGNAREM ESPECIFICADAMENTE OS FUNDAMENTOS DO DECISUM. ART. 1.021, § 1º DO CPC/2015. REPRODUÇÃO
DA PEÇA DE APELAÇÃO. PRECEDENTES. RECURSOS NÃO CONHECIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. A decisão monocrática já proferida merece prevalecer na medida em que nenhum fato novo foi trazido pelos agravantes, repisando apenas o
já defendido quando da apresentação das suas apelações, deixando de atender ao disposto no §1º do artigo 1021 do atual Código de Processo
Civil, uma vez que não houve impugnação específica aos fundamentos da decisão recorrida.
2. O agravo interno está sujeito aos demais requisitos recursais de admissibilidade e às prescrições do Regimento Interno do respectivo tribunal.
Em atenção ao princípio da dialeticidade, competirá ao recorrente impugnar especificamente os fundamentos adotados pela decisão monocrática
(CPC, art. 1.021, § 1º).
3. Analisando a peça recursal dos Agravos Interno, e comparando-a com a apresentada em sede de apelação, percebe-se facilmente que os
agravantes limitaram-se a reproduzir esta última, sem combater os fundamentos da decisão terminativa contra a qual se insurge.
4. Ressalte-se ainda que, de acordo com a nova sistemática inaugurada pelo novo CPC, assim como é vedado ao relator limitar-se à reprodução
dos fundamentos da decisão agravada (art. 1.021, §3º), também é defeso aos recorrentes reproduzir, no Agravo Interno, a peça de apelação
ou de contrarrazões já apresentadas.
5. Nesse prisma, não tendo os recorrentes se desincumbido do ônus de impugnar especificamente os fundamentos da decisão monocrática
agravada, mas apenas reiterado as razões anteriormente lançadas, é caso de não conhecer dos agravos interno, pois manifestamente
inadmissível, por ofensa às disposições do §1º do artigo 1.021 do atual Código de Processo Civil e ao Princípio da Dialeticidade e da Motivação
dos recursos.
6. Precedentes: TJPE. Processo: AGV 3990136 PE, Relator(a): Josué Antônio Fonseca de Sena, Julgamento: 20/10/2015, Órgão Julgador: 1ª
Câmara Cível, Publicação: 03/11/2015; TJMG. Ag nº 1.0000.15.100955-2/002. Corte Especial, Rel. Des. Pedro Bernardes. J. 13/04/2016. DJE
28/04/2016; TJMG. Ag nº 1.0569.09.017748-0/011. 7ª Câmara Cível, Rel. Des. Belizário de Lacerda. J. 26/04/2016. DJE 02/05/2016.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo Interno, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por decisão unânime, em não conhecer dos recursos
interpostos, na forma do relatório e voto constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
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I. A questão discutida nos autos diz respeito ao direito da Administração Pública municipal em proceder com nova avaliação médica de servidor
público readaptado a outra função em virtude de limitação física.
II. O impetrante questiona a convocação que lhe foi feita pelo ente municipal, consistente na submissão à nova perícia médica para avaliar seu
atual estado de saúde, em que pese já se encontrar readaptado na nova função há alguns anos.
III. A Administração Pública defende que a submissão dos servidores públicos readaptados a nova perícia médica se encontra na esfera de
discricionariedade do administrador público, sendo um ato administrativo perfeitamente legal, não cabendo ao Poder Judiciário imiscuir-se nesta
seara, sob pena de ofensa ao princípio da separação dos poderes.
IV. A notificação expedida pela autoridade coatora, que determinou ao impetrante o comparecimento à Junta Médica Oficial do Município para
fins de realização de nova perícia médica, encontra-se dentro da esfera de discricionariedade do Administrador Público, o qual, de acordo com
o enunciado sumular nº 473, do c. STJ, poderá revogar seus próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, desde que respeitados
os direitos adquiridos.
V. A simples convocação do impetrante para submissão à nova perícia médica não representa ofensa a direito líquido e certo seu, haja vista que
não implicará, necessariamente, em retorno à sua função de origem.
VI. Não se vislumbra a existência de qualquer ilegalidade ou arbitrariedade que justifique a nulidade do ato administrativo que determinou a
reavaliação médica do impetrante, pois obedeceu às normas do Decreto Municipal nº 07/2015, o qual prevê a possibilidade de acompanhamento
médico contínuo dos readaptados por meio de avaliação médica periódica.
VII. A elaboração do referido dispositivo legal decorre do critério de conveniência e oportunidade da Administração Pública de averiguar, sempre
que necessário, a compatibilidade física e mental do readaptado com as atribuições do cargo que exercia anteriormente.
VIII. Remessa necessária a que se dá provimento. Prejudicado o apelo voluntário do Município. Segurança denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Remessa Necessária e Apelação Cível, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por decisão unânime, em DAR
PROVIMENTO à Remessa Necessária, prejudicado o apelo voluntário do Município de Moreilândia, na forma do relatório e voto constantes dos
autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
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EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONTRA ACÓRDÃO EM APELAÇÃO CÍVEL/REEXAME NECESSÁRIO - INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS - CORREÇÃO MONETÁRIA - INÍCIO DA INCIDÊNCIA - SÚMULA 362/STJ - PRESENÇA DE UMA DAS HIPÓTESES DO
ARTIGO 1.022 DO NOVO CPC - OMISSÃO SANADA - EMBARGOS ACOLHIDOS À UNANIMIDADE.
1. Existência de omissão no Acórdão quanto ao início de incidência da correção monetária do valor da condenação a título de danos morais, uma
vez que, conforme Súmula 362 do STJ, no caso de indenização por danos morais, a incidência da correção monetária se dá a partir da fixação
definitiva do quantum devido, pois o arbitramento considera o valor certo e atual da compensação.
2. Por conseguinte, a correção monetária deve incidir da data do julgamento do acórdão que fixou a quantia relativa à indenização por danos
morais (e que reduziu o montante da referida indenização em relação ao decidido na sentença de 1° grau), assistindo razão ao embargante
neste ponto.
3. Ante todo o exposto, com fundamento no artigo 1.022, II, do CPC/2015, impõe-se o conhecimento e o acolhimento destes embargos
declaratórios.
4. Embargos de declaração acolhidos por unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº0358632-5 em que figuram como Embargante e Embargado,
respectivamente, ESTADO DE PERNAMBUCO E OUTRO e MARIA ELEUZA TEIXEIRA E OUTRO, ACORDAM os Desembargadores da Quarta
Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, dar provimento ao presente recurso de Embargos
de Declaração, na conformidade do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
_________________________________
Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Relator
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA. HIPÓTESES DO ARTIGO 1.022
DO NOVO CPC. DESCABIMENTO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA EM SEDE DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS. EMBARGOS NÃO
ACOLHIDOS À UNANIMIDADE.
1. Os requisitos legais que ensejam a oposição do recurso de Embargos de Declaração estão elencados no artigo 1.022, do Novo CPC, in verbis:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir
omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material."
2. No caso em tela, não se verifica na decisão embargada ocorrência de obscuridade, contradição, omissão ou erro material.
3. Não é obrigatório ao julgador analisar exaustivamente todos os pontos ou dispositivos citados pelas partes, cabendo-lhe, isto sim, manifestar-se
sobre as questões que lhe são trazidas. O próprio Superior Tribunal de Justiça (AgRg no REsp nº 612.671/MG, REsp nº 767.584/RS e EDcl no Ag
666.548/RJ) já assentou a desnecessidade de prequestionamento expresso dos artigos legais, sendo suficiente o exame da matéria impugnada
(prequestionamento implícito).
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração, em que figuram como partes as acima indicadas, ACORDAM os Exmos.
Desembargadores da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado, por decisão unânime, em NÃO ACOLHER o recurso, na
conformidade do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº 516530-0, em que figuram como partes as acima indicadas, ACORDAM os Senhores
Desembargadores que integram a Quarta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DAR
PROVIMENTO EM PARTE ao reexame necessário apenas para que os juros de mora e a correção monetária sejam aplicados na forma
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estabelecida nos Enuciados nºs 08,11,15 E 20 deste Tribunal de Justiça e os honorários advocatícios sucumbenciais sejam fixados quando da
liquidação do julgado, prejudicado o apelo voluntário, nos termos do voto do Relator.
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CIVEL. GUARDA MUNICIPAL. JABOATÃO DOS GUARARAPES. PRELIMINAR DE NÃO
CONHECIMENTO DO RECURSO POR AUSÊNCIA DE DIALETICIDADE. REJEITADA. MÉRITO. GUARDA MUNICIPAL. JABOATÃO DOS
GUARARAPES. PROMOÇÃO E PROGRESSÃO NA CARREIRA. SERVIDORA A MAIS DE 16 ANOS. IMPOSSIBILIDADE. LEI Nº 225/1996.
EFICÁCIA LIMITADA. REGULAMENTAÇÃO APENAS COM A VIGÊNCIA DA LEI 430/2010 QUE CRIOU O PLANO DE CARGOS, CARREIRA
E VENCIMENTOS DA GUARDA MUNICIPAL DE JABOATÃO DOS GUARARAPES. AUSÊNCIA DO ALEGADO PREJUÍZO. INTELIGÊNCA
JURISPRUDENCIAL DESTE TRIBUNAL. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA À UANIMIDADE DE VOTOS.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação Cível nº 0516217-2, figurando como partes JODILEIDE MARIA MARQUES
e MUNICÍPIO DE JABOATÃO DOS GUARARAPES, ACORDAM os Senhores Desembargadores que integram a 4ª Câmara de Direito Público
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade devotos, em rejeitar a preliminar de não conhecimento do recurso e, à unanimidade de
votos, NEGAR PROVIMENTO ao apelo, tudo nos termos do voto do Relator.
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART.
1.022 DO CPC DE 2015. PREQUESTIONAMENTO . EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
1. Não se verifica no acórdão embargado qualquer vício de obscuridade, contradição, omissão ou erro material, que justifique o manejo dos
embargos de declaração, sendo incabível nesta via recursal a rediscussão da matéria devidamente apreciada na decisão embargada, não
merecendo ser acolhidos os aclaratórios quando esse for o verdadeiro propósito. (Precedente do STJ)
2. Por fim, com a vigência da nova sistemática processual civil, restou consagrada a figura do prequestionamento ficto, nos termos do art. 1.025
do novo CPC, de maneira que o prequestionamento fica estabelecido pelas próprias razões de decidir.
3. Embargos conhecidos e rejeitados. Decisão unânime.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores
integrantes da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 01 de Fevereiro de 2019, à
unanimidade de votos, conhecer e rejeitar os Embargos de Declaração, nos termos do voto do Relator.
EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. HOMOLOGAÇÃO DE DESISTÊNCIA.
HONORÁRIOS. CABIMENTO. SENTENÇA QUE JULGA EXTINTA A EXECUÇÃO FISCAL, NOS TERMOS DO ARTIGO 485, VIII, C/C ARTIGO
775, AMBOS DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, EM VIRTUDE DA DESISTÊNCIA DO FEITO PELA FAZENDA MUNICIPAL.
CONDENAÇÃO DO MUNICÍPIO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NO IMPORTE DE R$1.000,00 (MIL REAIS). O JUÍZO
DE PRIMEIRO GRAU ENTENDEU QUE O REGIME JURÍDICO DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS É O VIGENTE NO MOMENTO DA
PROPOSITURA DA DEMANDA. APLICAÇÃO DO §4º DO ARTIGO 20 DO CPC/73, O QUAL DISPUNHA QUE, NOS CASOS EM QUE
A FAZENDA PÚBLICA FOSSE PARTE VENCIDA, OS HONORÁRIOS SERIAM FIXADOS CONSOANTE APRECIAÇÃO EQUITATIVA DO
JUIZ. APELANTE SE INSURGE TÃO SOMENTE QUANTO AO VALOR DOS HONORÁRIOS ARBITRADOS. ALEGA QUE A SENTENÇA
É O MARCO TEMPORAL PARA A FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA E QUE OS MESMOS SEJAM CALCULADOS DE
ACORDO COM O BENEFÍCIO ECONÔMICO OBTIDO PELO APELANTE. VALOR ATUALIZADO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (R$177.431,32).
SENTENÇA PROFERIDA SOB A ÉGIDE DO CPC/2015. BASE DE CÁLCULO. VALOR DA CAUSA. SENTENÇA REFORMADA PARA FIXAR
OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NO PERCENTUAL DE 10% (DEZ POR CENTO) SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA (CPC/2015,
ART.85, §§3º, I, 4º, III E 6º). APLICAÇÃO DA LEI EM VIGOR À DATA DE JULGAMENTO DO RECURSO PELO TRIBUNAL LOCAL. RECURSO
DE APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDO, À UNANIMIDADE DE VOTOS.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação nº 0515844-5, figurando como partes as acima indicadas, ACORDAM os
Desembargadores da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade, em conhecer do recurso, e lhe DAR
PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do relatório, votos e notas taquigráficas anexos, que passam a integrar o presente julgado.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. SENTENÇA A QUO QUE EXTINGUIU O
PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, DIANTE DO REQUERIMENTO FORMULADO PELO EXEQUENTE INFORMANDO A QUITAÇÃO
DO DÉBITO NA VIA ADMINISTRATIVA. EXEQUENTE QUE APÓS PROLATAÇÃO DA SENTENÇA, ALEGA A OCORRÊNCIA DE ERRO NO
PEDIDO DE DESISTÊNCIA, PORQUANTO NÃO OCORREU O PAGAMENTO DA DÍVIDA E SIM O SEU PARCELAMENTO. IMPOSSIBILIDADE
DE ACOLHIMENTO. AINDA QUE ADMITIDO O ALEGADO EQUÍVOCO COMETIDO PELA FAZENDA MUNICIPAL, ESSE NÃO TEM O CONDÃO
DE MODIFICAR A SENTENÇA, PORQUE CONSUMADA A PRECLUSÃO LÓGICA, A IMPEDIR O EXERCÍCIO DE ATO PROCESSUAL
INCOMPATÍVEL COM AQUELE ANTERIORMENTE PRATICADO. A JURISPRUDÊNCIA DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
FIRMOU-SE NO SENTIDO DA IMPOSSIBILIDADE DE, DEPOIS DE EXTINTO O FEITO EXECUTIVO A REQUERIMENTO DO EXEQUENTE,
ESTE FORMULAR PEDIDO PARA O SEU PROSSEGUIMENTO (RESP 1676494/SP, AGRG NO RESP 1549983/RS, AGRG NO ARESP 399.070/
ES, RESP 618.642/MT, RESP 1073390/PB). PRECEDENTES DESTA CORTE. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO MANTIDA. RECURSO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO, POR UNIMIDADE DOS VOTOS.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recursos de Apelação Cível nº 519992-2, figurando como Apelante o Município de Petrolina e como
Apelado Zifirino Francisco dos Santos, ACORDAM os Senhores Desembargadores que integram a 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, por unanimidade, em conhecer do recurso e lhe NEGAR PROVIMENTO, nos termos do relatório, votos e notas
taquigráficas anexos, que passam a integrar o presente julgado.
ACÓRDÃOS CIVEIS
4ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
499
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. SFH. MATÉRIA
DEVIDAMENTE DISCUTIDA. INEXISTENCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE E ERRO MATERIAL. REDISCUSSÃO DA LIDE.
PREQUESTIONAMENTO. EMBARGOS REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. A simples leitura do acórdão embargado é suficiente para afastar qualquer alegação de omissão, contradição, obscuridade e erro
material. Em verdade, na espécie, os embargos estão sendo manuseados com o nítido propósito de discutir novamente a lide - o que não é
juridicamente possível, e prequestionar matéria enfrentada pelo julgado.
2. Não configurada qualquer omissão, contradição ou obscuridade consoante dicção do art. 1.023 do CPC/15.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração em Apelação Cível nº 0469833-1, em que figuram como Embargantes
Bruno Emídio e Valdenia Canuto da Silva e Embargada Sul América Companhia Nacional de Seguros, acordam os Desembargadores integrantes
da Quarta Câmara Cível, à unanimidade de votos, em rejeitar os aclaratórios, de conformidade com a ementa, o relatório e o voto, que passam
a integrar este aresto.
ACÓRDÃOS CIVEIS
5ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
500
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos o presente recurso, acordam os Excelentíssimos Desembargadores integrantes da QUINTA CÂMARA CÍVEL deste
Egrégio Tribunal, à unanimidade de votos, não acolher os presentes embargos de declaração, tudo nos termos do voto do Relator e, se houver,
Notas Taquigráficas, que passam a fazer parte integrante do presente aresto.
Recife, de de 2019 .
501
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL- PLANO DE SAÚDE OFERTADO PELA EMBRATEL AOS SEUS EMPREGADOS - AUTOGESTÃO - CUSTEIO
EXCLUSIVAMENTE PELO EMPREGADOR - VALORES PAGOS PELO EMPREGADO A TÍTULO DE COPARTICIPAÇÃO - AUSÊNCIA DE
CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO - EXTINÇÃO VÍNCULO EMPREGATÍCIO - IMPOSSIBILIDADE DE MANUTENÇÃO NA CONDIÇÃO DE
BENEFICIÁRIO - ART. 30, CAPUT E §6º, LEI 9.656/98 E RN Nº 279/2011 DA ANS - "PAME PLUS" QUE É PRODUTO COMPLEMENTAR
E FACULTATIVO AO PLANO DE SAÚDE EMPRESARIAL - EMPREGADO EXCLUÍDO DO "PAME PLUS" POR INADIMPLÊNCIA 04 ANOS
ANTES DA EXTINÇÃO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO (DEMISSÃO) - MANUTENÇÃO SENTENÇA - TUTELA DE URGÊNCIA REVOGADA -
HONORÁRIOS RECURSAIS -- AGRAVO DE INSTRUMENTO IMPROVIDO - AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
1. Na hipótese de plano de saúde coletivo custeado exclusivamente pelo empregador não há direito de permanência do ex empregado aposentado
ou demitido sem justa causa como beneficiário.
2. O pagamento de coparticipação não pode ser considerado como contribuição ao plano de saúde e, por conseguinte, não gera o direito de
manutenção da condição de beneficiário após a ocorrência rescisão contratual (art. 30, caput, Lei 9.656/98).
3. O "PAME PLUS" é um produto de aquisição facultativa, o qual é comercializado pela PAME ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA PLENA EM
SAÚDE e não se confunde com o plano de saúde ofertado pela EMBRATEL (Assistência Médica Odontológica - AMO).
4. Mantido o provimento judicial de primeiro grau, considerando o disposto no art. 85, §11º, CPC/15, deve a verba honorária ser majorada de R
$ 2.000,00 para R$ 2.500,00 em favor do patrono de cada uma das Rés/Apeladas.
5. Como consequência do julgamento do mérito da Apelação Cível, deve ser julgado prejudicado o Agravo Interno interposto contra decisão do
Relator concessiva de tutela de urgência.
6. Apelação improvida. Agravo Interno prejudicado.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados, discutidos e votados os presentes autos do recurso, acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Quinta
Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, em sessão desta data, à unanimidade de votos, em negar provimento à Apelação Cível, nos termos dos
votos e da ementa que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, de de 2018
ACÓRDÃOS CIVEIS
1ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
502
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: PROCESSO CIVIL. PETIÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO. SUSCITAÇÃO DE ERRO MATERIAL POR
PETIÇÃO SIMPLES. FIXAÇÃO DE MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ EM 5% (CINCO POR CENTO) SOBRE O VALOR DA CAUSA, PELO
VOTO DO RELATOR. REDUÇÃO, DURANTE AS DISCUSSÕES EM SESSÃO DE JULGAMENTO, PARA 2% (DOIS POR CENTO), POR
UNANIMIDADE. ACÓRDÃO QUE MANTEVE A FIXAÇÃO EM 5% (CINCO POR CENTO) EQUIVOCADAMENTE. ACOLHIMENTO. ACÓRDÃO
RETIFICADO. MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ ARBITRADA EM 2% (DOIS POR CENTO) SOBRE O VALOR DADO À CAUSA NA
RECONVENÇÃO.
ACÓRDÃO
Vista, relatada e discutida a petição, acordam os Excelentíssimos Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Egrégio Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade, em acolher o pedido, tudo nos termos do voto do Des. Relator e Notas Taquigráficas,
que passam a fazer parte integrante do presente aresto.
Recife, de de 2019.
ACÓRDÃOS CIVEIS
6ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
503
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DECORRENTE DE PERDAS E DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANOS
EMERGENTES ABALO DE CRÉDITO E LUCROS CESSANTES. SHOPPING CENTER. CONTRATO DE LOCAÇÃO. INAPLICABILIDADE DO
CDC. LEI DO INQUILINATO. PREVALECIMENTO DAS CONDIÇÕES PACTUADAS NO CONTRATO. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.
- A hipótese constante dos autos não se trata de relação de consumo, mas sim locatícia, o que atrai a análise com base na lei do inquilinato.
- Nas relações entre lojistas e empreendedores de 'shopping-center', prevalecerão as condições livremente pactuadas nos contratos de locação
respectivos e as disposições procedimentais previstas nesta lei.
- O proprietário ou empreendedor do shopping sempre terá interesse no êxito das lojas, pois participará de seu faturamento, permitindo então
uma competição equilibrada entre os comerciantes. (Tratado Teórico e Prático dos Contratos, Ed. Saraiva, Vol, 5º, edição 2003, p. 40).
- Conforme acordado entre as partes a cobrança do aluguel percentual sobre o Faturamento Bruto seria desta forma realizada até o mês de
novembro de 2007, após esta data o aluguel deveria, de fato, ser cobrado acrescido dos demais encargos, nos termos avençados na cláusula
sétima do contrato, como de fato se observa na Planilha de Débito acostada pela empresa apelada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores que compõem a Sexta Câmara
Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade de votos, Negar provimento ao apelo interposto pela Conceito Comércio de Artigos
do Vestuário LTDA.
Recife, de de 2018.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE DECLARATÓRIA DE VÍCIO REDIBITÓRIO C/C PERDAS E DANOS JULGADA
IMPROCEDENTE - DECADÊNCIA DO DIREITO DE REDIBIR - PRODUTO DURÁVEL - DECURSO DO PRAZO DE 90 DIAS - ART. 26 DO CDC -
DANO MATERIAL - NECESSIDADE DE QUANTIFICAÇÃO - DANO MORAL - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE DANO À HONRA OBJETIVA
DA PESSOA JURÍDICA - MANUTENÇÃO DA SENTENÇA - APELO NÃO PROVIDO - DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de na APELAÇÃO CÍVEL Nº 0499445-0, em que figura, na primeira, como Recorrente GF
BATISTA M.E. e como Recorrido BRN DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS LTDA E OUTRO, os Senhores Desembargadores componentes da 6ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco acordam, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo nos termos do
voto do Relator, tudo de acordo com o relatório, os votos, e o termo de julgamento, que ficam fazendo parte integrante deste julgado.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AUTOS DEVOLVIDOS À TURMA JULGADORA PARA EVENTUAL ADEQUAÇÃO DA FUNDAMENTAÇÃO E/
OU MANUTENÇÃO DO JULGAMENTO, DIANTE DO ENTENDIMENTO ADOTADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (TEMA 258).
TESE DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA JULGAR AÇÕES EM QUE A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL FIGURE
NA RELAÇÃO PROCESSUAL. RETRATAÇÃO DO JULGAMENTO. ACOLHIMENTO DA PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
ESTADUAL. ANULAÇÃO DA SENTENÇA. REMESSA DOS AUTOS A JUSTIÇA FEDERAL. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da apelação cível n° 0194621-4, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em acolher a preliminar de
incompetência da justiça estadual, nos termos do voto do Relator, conforme consta nos autos, que fica fazendo parte deste julgado. Sessão
realizada em 29 jan 2019
505
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. SUBSCRIÇÃO ACIONÁRIA E PERDAS E DANOS. TELEFONIA MÓVEL. I - PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE
PASSIVA, REJEITADA POR UNANIMIDADE. II- PREJUDICIAL DE MÉRITO, PRESCRIÇÃO - NÃO OCORRÊNCIA. PRAZO VINTENÁRIO.
III - MÉRITO. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO, NÃO CARACTERIZADO. APURAÇÃO DO VALOR PATRIMONIAL DAS AÇÕES REALIZADO EM
CONSONÂNCIA COM A SÚMULA 371, DO STJ. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0447601-5, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos em rejeitar a preliminar de ilegitimidade
passiva, bem como afastar em afastar a prejudicial de mérito referente a prescrição e, no mérito, unanimemente em negar provimento ao apelo,
nos termos do voto do Des. Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado.
Sessão realizada em: 29 JAN 2019
Recife, 29 JAN 2019
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. PLEITO INDENIZATÓRIO DE DANOS MORAIS E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. QUANTUM INDENIZATÓRIO - O MONTANTE DE R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS) MOSTRA-SE INSUFICIENTE E AQUÉM
DOS VALORES ARBITRADOS POR ESTE TRIBUNAL EM CASOS SEMELHANTES. MAJORAÇÃO PARA R$ 10.000,00 (DEZ MIL REIAS).
OBSERVÂNCIA PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. TERMO INICIAL DOS JUROS MORATÓRIOS DO EVENTO
DANOSO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CORRETAMENTE ARBITRADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0467105-4, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em dar provimento parcial ao recurso
de apelação, nos termos do voto do Des. Relator, constante nos autos, que fica fazendo parte deste julgado.
Sessão realizada em 29 jan 2019
Recife, 29 jan 2019
506
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: APELAÇÃO CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. RESPONSABILIDADE
CIVIL. ACIDENTE DE VEÍCULO. NÃO ACIONAMENTO DO AIRBAG. PROVA PERICIAL. DEFEITO NO EQUIPAMENTO NÃO EVIDENCIADA.
SISTEMA DE SEGURANÇA COMPLEXO. ACIONAMENTO EM CASOS EXTREMOS. APELO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
DECISÃO UNÂNIME
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível 0423460-2, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os Desembargadores
componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos em negar provimento ao apelo interposto, nos termos
dos votos constantes nos autos, que ficam fazendo parte integrante deste julgado.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. DESCONTO MENSAIS EM
FOLHA DE PAGAMENTO. RECURSOS OBTIDOS PARA FINS DE INVESTIMENTO. NEGÓCIOS DISTINTOS. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO
DE RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA QUE FORNECEU O CRÉDITO. VALOR DO EMPRÉSTIMO DEPOSITADO
DIRETAMENTE NA CONTA DO RECORRENTE. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0450152-2, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos em dar provimento parcial ao apelo,
nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado (julgamento ocorrido em 29 JAN 2019 ).
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE USUCAPIÃO. TENTATIVAS DE LOCALIZAR CONFINANTES NOS ENDEREÇOS DECLINADOS
FRUSTRADAS. INTIMAÇÃO DOS RECORRENTES PARA REGULARIZAR AS INFORMAÇÕES ACERCA DOS ENDEREÇOS, PARA
CUMPRIMENTO DA CITAÇÃO DOS LITISCONSORTES NECESSÁRIOS, PRAZO TRANSCORRIDO IN ALBIS. EXTINÇÃO DO PROCESSO
POR FALTA DE PRESSUPOSTO DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO. ART. 485, IV, DO CPC. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL
PRÉVIA. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0464895-1, em que são partes as acima nominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Sexta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos em negar provimento ao apelo, nos
termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado (julgamento ocorrido em 29 jan 2019 ).
ACÓRDÃOS CIVEIS
1ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO. OMISSÃO. DETERMINAÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE
ALVARÁ INERENTE A VALORES DEPOSITADOS EM FAVOR DA EMBARGANTE. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 1.022.
PREQUESTIONAMENTO. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não se verifica no acórdão embargado qualquer vício de obscuridade, contradição, omissão ou erro material, que justifique o manejo dos
embargos de declaração, sendo incabível nesta via recursal a rediscussão de temas próprios da fase de cumprimento de sentença.
2. Na espécie, após a interposição do recurso de apelação, o Juiz de primeiro grau, considerando o cumprimento parcial da sentença, determinou
a expedição de alvará judicial em favor do consorciado, ora embargado, para levantamento da quantia paga por ele paga, tida por incontroversa.
3. Ocorre que, apesar de regularmente intimado para pagar dito valor, a embargante deixou de impugnar o comando judicial, mesmo dispondo de
instrumento recursal apropriado (parágrafo único do art. 1.015 do CPC), tampouco formulou pedido de concessão de efeito suspensivo perante
o Tribunal, por se tratar de período compreendido entre a interposição e a distribuição da apelação, conforme previsão do § 3º do art. 1.012
do CPC/2015.
4. Com efeito, inexiste omissão a considerar no caso concreto, porque o acórdão é suficientemente claro e deu a solução adequada à controvérsia,
cabendo a recorrente, a essa altura, aguardar eventuais ajustes na quantia em discussão na fase de cumprimento de sentença e não mais no
julgamento da apelação.
4. Embargos conhecidos e rejeitados. Decisão unânime.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores
integrantes da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 05 de fevereiro de 2019, à unanimidade de votos,
conhecer e rejeitar os Embargos de Declaração, nos termos do voto do Relator.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. DECISÃO COLEGIADA. ACÓRDÃO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DO ACÓRDÃO. SUPOSTA
CONTRADIÇÃO. CONHECIMENTO E REJEIÇÃO DOS ACLARATÓRIOS.
1. Observe-se que, de fato, inexiste qualquer tipo de contradição no acórdão guerreado. Portanto, as questões vertidas nos autos, foram
conveniente e devidamente respondidas e resolvidas, não havendo o que se aclarar no acórdão embargado, a qual apreciou a lide nos termos
em que foi posta, inexistindo omissão em qualquer ponto.
2. Esta Corte de Justiça entende que o que pretende o embargante, ao interpor estes aclaratórios, nada mais é do que rememorar a matéria de
mérito da causa, o que se distancia do instituto dos embargos de declaração a que se refere o art. 1.022 e seguintes do CPC.
3. Revelam-se improcedentes os embargos declaratórios em que as questões levantadas traduzem inconformismo com o teor da decisão
embargada, pretendendo rediscutir matérias já decididas, sem demonstrar omissão, contradição ou obscuridade (art. 535 do CPC). (EDcl no
REsp 864349 / SP, rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, DJ 26.02.2007).
4. Acórdão Mantido. Embargos conhecidos, mas rejeitados à unanimidade de votos.
ACORDÃO - Vistos, relatados e discutidos estes Embargos de Declaração nº 437978-8 em que figuram como partes os acima indicados, acordam
os Desembargadores que compõem a 1ª Câmara Cível do Tribunal Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 05 de fevereiro de 2019, à
unanimidade de votos, conhecer dos embargos, mas, quanto ao mérito, rejeitar os aclaratórios, tudo nos termos do voto do relator.
510
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM FACE DO ACÓRDÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. OMISSÃO
E CONTRADIÇÃO INEXISTENTES. REDISCUSSÃO DE QUESTÕES JÁ APRECIADAS DE FORMA FUNDAMENTADA NO ACÓRDÃO
EMBARGADO.
1- Nos termos do art. 1.022 do CPC, cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para (i) esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição, (ii) suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento, bem como para (iii)
corrigir erro material.
2-Registro, até pelo próprio dispositivo legal, que os declaratórios constituem recurso de contornos rígidos (fundamentação vinculada), destinado
somente a promover a integração do decisum omisso, obscuro ou contraditório, não se prestando, jamais, para rediscutir o julgamento.
3- No caso, relativamente à matéria de mérito tratada pelo acórdão embargado qual seja: a intervenção da Caixa Econômica Federal, e
deslocamento do feito para Justiça Federal é inegável que os embargos de declaração têm nítido caráter de crítica à decisão e rediscussão da
matéria, pois o embargante trouxe à baila questões já apreciadas e decididas de forma fundamentada, não se admitindo a rediscussão de matéria
já julgada, sobretudo em sede de recurso com fundamentação vinculada.
4- Acórdão Mantido. Embargos conhecidos, mas rejeitados à unanimidade de votos.
ACORDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº 436165-7 em que figura como embargante SUL AMERICA
COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS e embargado MARIA STELA NEGROMONTE DE MELO acordam os Desembargadores que compõem
a 1ª Câmara Cível, em sessão realizada em 05 de fevereiro de 2019, à unanimidade de votos, rejeita os embargos de declaração.
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART.
1.022 DO CPC DE 2015. PREQUESTIONAMENTO . EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não se verifica no acórdão embargado qualquer vício de obscuridade, contradição, omissão ou erro material, que justifique o manejo dos
embargos de declaração, sendo incabível nesta via recursal a rediscussão da matéria devidamente apreciada na decisão embargada, não
merecendo ser acolhidos os aclaratórios quando esse for o verdadeiro propósito. (Precedente do STJ)
2. Embargos conhecidos e rejeitados. Decisão unânime.
511
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores
integrantes da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 05 de fevereiro de 2019, à unanimidade de votos,
conhecer e rejeitar os Embargos de Declaração, nos termos do voto do Relator.
ACÓRDÃOS CIVEIS
2ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
512
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: RECURSOS DE APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. SISTEMA FINANCEIRO HABITACIONAL - SFH.
PRELIMINARES. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. INOVAÇÃO LEGISLATIVA TRAZIDA PELA LEI 13.000/2014, NÃO TRAZ
NENHUMA REPERCUSSÃO PRÁTICA. ILEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA REJEITADAS. SÚMULA Nº 56 DO TJPE. PREJUDICIAL DE
MÉRITO DE PRESCRIÇÃO REJEITADA. RESPONSABILIDADE SECURITÁRIA. SÚMULA Nº 58 DO TJPE. ADJUDICAÇÃO. DESCABIMENTO.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
MULTA DECENDIAL. JUROS DE MORA A PARTIR DA CITAÇÃO. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. POSSIBILIDADE.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM GRAU RECURSAL. CABIMENTO.
1. "Com relação à Lei nº 12.409, de 2011, observa-se que a alteração introduzida pela Lei nº 13.000/2014, tem por objetivo autorizar a Caixa
Econômica Federal a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico,
nas ações judiciais que representem risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às suas subcontas, na forma definida pelo Conselho
Curador do FCVS. Se, no caso dos autos, conforme ressaltado, não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS, a inovação
legislativa não traz nenhuma repercussão prática." (STJ, AgRg no REsp 1449454/MG, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado
em 05/08/2014, DJe 25/08/2014).
2. Súmula 56 do TJPE, "Após a vigência da Lei n. 10.150/2000, sub-roga-se o adquirente de imóvel através do denominado "contrato de gaveta"
nos direitos e obrigações do contrato de financiamento e de seguro habitacional correspondentes." Rejeitada a preliminar de ilegitimidade ativa.
3. Pelo contrato de seguro a Seguradora Apelante obriga-se a reparar o sinistro aos mutuários, razão pela qual é legitimada para responder a
demanda. Preliminar de ilegitimidade passiva rejeitada.
4. Tratando-se de dano gradual e progressivo, decorrente de vícios de construção não verificáveis de imediato, não há como precisar a data
da ocorrência do sinistro, pois o agravamento da situação dos imóveis pertencentes aos mutuários inaugura, diariamente, um novo lapso
prescricional, conforme verbete sumular nº 111, deste Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco;
5. Nos exatos termos da Súmula 58 do Tribunal de Justiça de Pernambuco, "a existência de vícios de construção não afasta a cobertura securitária
decorrente de contrato de seguro habitacional";
6. A multa decendial possui amparo na Súmula 101 do TJPE: "É válida a multa decendial prevista no contrato de seguro habitacional para o
atraso do pagamento da indenização, limitada ao valor da obrigação principal";
7. Em sendo o caso de responsabilidade contratual, os juros moratórios sobre o valor da indenização devem incidir a partir da citação e a correção
monetária incide desde a data da juntada aos autos do laudo pericial;
8. Tendo em vista o tempo despendido no trabalho, sua qualidade, grau de zelo profissional e ainda mais em face da complexidade desse tipo de
ação, entendo que a melhor solução é a estipulação do percentual de 15% do valor da condenação a título de honorários advocatícios, observando
os parâmetros constantes no art. 85, § 2º, NCPC;
8. Considerando que a sentença foi publicada quando já vigente o Novo Código de Processo Civil, em virtude do resultado do recurso, e de
acordo com o Enunciado Administrativo nº 7 do Col. STJ, impõe-se majorar os honorários sucumbenciais devidos pela parte ré/apelante ao
procurador dos autores/apelados para 20% sobre o valor atualizado da condenação, nos termos dos parágrafos 1º e 11 do artigo 85 do Novo
Código de Processo Civil;
9. Recurso de Apelação dos mutuários parcialmente provido. Nega-se provimento ao Recurso da Seguradora. Nega-se provimento ao recurso
da CEF.
ACÓRDÃO
Visto, discutido e votado estes recursos, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em rejeitar as preliminares de Incompetência da Justiça Estadual; ilegitimidade passiva da
Sul América; ilegitimidade ativa dos mutuários; inépcia da petição inicial e falta de interesse de agir, e no mérito, dar parcial provimento ao apelo
dos mutuários apenas para, no valor indenizatório, incidir juros moratórios a partir da citação, bem como majorar os honorários sucumbenciais
para 15% sobre o valor da condenação e negar provimento aos apelos da Seguradora e da CEF, nos termos do voto do relator e dos demais
integrantes do órgão colegiado.
Recife, 30/01/2019.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. SISTEMA FINANCEIRO HABITACIONAL - SFH.
PRELIMINARES. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. INOVAÇÃO LEGISLATIVA TRAZIDA PELA LEI 13.000/2014, NÃO TRAZ
NENHUMA REPERCUSSÃO PRÁTICA. ILEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA. REJEITADAS SÚMULA Nº 56 DO TJPE. PRESCRIÇÃO ÂNUA.
RESPONSABILIDADE SECURITÁRIA. SÚMULA Nº 58 DO TJPE. MULTA DECENDIAL. HONORÁRIOS DO PERITO. NEGADO PROVIMENTO
AO RECURSO.
1. Sustenta a agravante a falta de interesse de agir dos autores que já tiveram o contrato de financiamento quitado. Não merece razão, porém.
Isso porque, pelo contrato de seguro, o segurador se obriga a cobrir riscos expressamente determinados na apólice, durante o seu período de
vigência. Preliminar de falta de interesse de agir rejeitada.
2. Súmula 56 do TJPE, "Após a vigência da Lei n. 10.150/2000, sub-roga-se o adquirente de imóvel através do denominado "contrato de gaveta"
nos direitos e obrigações do contrato de financiamento e de seguro habitacional correspondentes." Rejeitada a preliminar de ilegitimidade ativa.
Pelo contrato de seguro a Seguradora Apelante obriga-se a reparar o sinistro, razão pela qual é legitimada para responder a demanda. Preliminar
de ilegitimidade passiva rejeitada.
3. Preliminar de incompetência absoluta da Justiça Estadual para julgar ações envolvendo o FCVS, em face de interesse da CAIXA. O SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA, em recente decisão, conforme voto condutor da Ministra NANCY ANDRIGHI, analisando Ed nos Ed nos Ed de Recurso
Especial nº 1091393/SC, restabeleceu o entendimento que a competência para conhecer da matéria é da justiça estadual, embasando o julgado
na lei de recursos repetitivos (lei 11.672/2008 e resolução/STJ 8/2008). Requisitos não preenchidos pela CEF. Ausência de demonstração da
data dos contrato e do alegado esgotamento do FESA.
4. "Com relação à Lei nº 12.409, de 2011, observa-se que a alteração introduzida pela Lei nº 13.000/2014, tem por objetivo autorizar a Caixa
Econômica Federal a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico,
nas ações judiciais que representem risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às suas subcontas, na forma definida pelo Conselho
Curador do FCVS. Se, no caso dos autos, conforme ressaltado, não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS, a inovação
legislativa não traz nenhuma repercussão prática." (STJ, AgRg no REsp 1449454/MG, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado
em 05/08/2014, DJe 25/08/2014).
5. Na hipótese vertente, conquanto tenha a perícia técnica constatado que se tratavam de vícios de construção, isto é, datados da origem da
construção, também constava que eram ocultos, contínuos e progressivos, não se podendo precisar com segurança a exata época em que eles
se manifestaram. Rechaçada a prescrição ânua.
6. Súmula 58 do TJPE, "a existência de vícios de construção não afasta a cobertura securitária decorrente de contrato de seguro habitacional.".
7. A multa decendial sua previsão está amparada na cláusula 17.3 da apólice e a hipótese comporta a aplicação da Súmula 101 do TJPE: "É
válida a multa decendial prevista no contrato de seguro habitacional para o atraso do pagamento da indenização, limitada ao valor da obrigação
principal.".
8. Tendo em vista a aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor, aplica-se ao caso inversão do ônus da prova pelo Art. 6°, inc. VIII, do
CDC, acarretando sim a questão das despesas com produção de prova.
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9. Como a apresentação de projeto de recuperação foi uma recomendação do perito da confiança do juízo e determinado pelo juízo, tendo a
seguradora sucumbido nos seus pedidos, o ônus de arcar com tal custo é da parte vencida.
Visto, discutido e votado estes recursos, ACORDAM os Desembargadores integrantes da SEXTA Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, por unanimidade, Assim, voto no sentido de rejeitar a preliminar de falta de interesse de agir, ilegitimidade ativa e
passiva e incompetência da justiça estadual e, no mérito, em NEGAR PROVIMENTO aos recursos de apelação interpostos pela SUL AMÉRICA
COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS tudo nos termos dos votos e notas taquigráficas anexas, que passam a fazer parte integrante deste
aresto.
Recife, 30/01/2019.
ACÓRDÃOS CIVEIS
3ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE SALDO CREDOR. CONTRATO DE REPASSE DE RECURSOS PROVENIENTES
DE MÚTUO CONTRATADO NO EXTERIOR FIRMADO POR PESSOA JURÍDICA COM O BANCO RECORRIDO. INAPLICABILIDADE DO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS ACIMA DE 12% AO ANO. ADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE
ABUSIVIDADE NA COBRANÇA DOS ENCARGOS. HONORÁRIOS RECURSAIS PREVISTOS NO ART. 85, § 11, DO CPC/2015. CABIMENTO.
APELO NÃO PROVIDO.
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1. A jurisprudência do STJ se firmou no sentido de que não se aplica o CDC aos contratos de empréstimo tomados por empresa para implementar
ou incrementar sua atividade negocial.
2. Nos contratos bancários, não se aplica a limitação da taxa de juros remuneratórios em 12% ao ano, sendo necessária a demonstração, no caso
concreto, de que a referida taxa diverge de forma atípica da média de mercado para caracterização de abusividade em sua cobrança. Inteligência
das Súmulas 596 do STF e 382 do STJ.
3. A norma do § 3º do art. 192 da CFRB/1988, revogada pela Emenda Constitucional n.º 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao
ano, tinha sua aplicação condicionada à edição de lei complementar, conforme inteligência da Súmula Vinculante n. 7, do STF.
4. Na hipótese dos autos, sequer se verifica na petição inicial quais as cláusulas do contrato de repasse de recursos provenientes de mútuo
contratado no exterior seriam abusivas. A Norvel e outros se limitaram, tão somente, a afirmar ter o Banco Banorte "usado de artifícios para
aumentar os seus ganhos, cobrando juros e taxas extorsivas, de forma ilegal, aplicando de forma ilícita as cláusulas do contrato de financiamento
e contas de garantia".
5. Da leitura do laudo pericial de fls. 1.301/1.320, verifica-se ter o perito nomeado pelo juízo aplicado juros simples no cálculo em que apurou a
existência de um saldo devedor da Norvel para com o Banco Banorte, razão pela qual não há se falar em capitalização de juros.
6. A jurisprudência do STJ é firme no sentido de que não se aplica a multa por litigância de má-fé quando a parte utiliza recurso previsto no
ordenamento jurídico, sem abusar do direito de recorrer, como é o caso dos autos.
7. Havendo interposição de recurso sob a regência do CPC/2015, cabível é a fixação de honorários de sucumbência recursal, previstos no art.
85, § 11, do referido diploma legal.
8. Em razão do reconhecimento do direito à gratuidade de justiça em favor de Abenaildo, cumpre esclarecer que a exigibilidade do montante
relativo aos honorários advocatícios fica suspensa apenas em relação a ele (art. 98, § 3º, do CPC/2015).
9. Apelo não provido.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n. 507.437-5, em que figuram como partes as acima indicadas,
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade, em NEGAR
PROVIMENTO ao recurso de apelação interposto por Abenaildo Barbosa Galindo e MAJORAR o valor da verba honorária fixada anteriormente,
na conformidade do relatório, voto, ementa e notas taquigráficas que integram este julgado.
Recife,
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EMENTA: Direito Civil e Processual Civil. Apelação Cível. Ação de Indenização Securitária. SFH. Competência da Justiça Estadual. Súmula e
Precedentes deste Tribunal. Vícios de construção. Cobertura securitária contratual. Dever de indenizar. Vícios construtivos. Cobertura integral
devida. Prescrição afastada. Cabimento de multa decendial. Aplicação do CDC. Manutenção da sentença. Recurso não provido à unanimidade.
1- COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. No caso dos autos, a Caixa Econômica Federal expressamente se manifestou afirmando seu
desinteresse no feito, conforme petição de fls.680/690. Dessa forma, patente a competência da Justiça Estadual para processar e julgar a ação
de indenização securitária.
2- DA INÉPCIA DA INICIAL. Considerando terem os autores acostado ao feito documentos de fls. 40/279, tenho que os autores acostaram os
documentos essenciais para a propositura da presente ação.
3- DA LEGITIMIDADE ATIVA. Nas ações de seguro habitacional em que se pleiteia recuperação de sinistro de danos físicos no imóvel, o
beneficiário do seguro pode ser o mutuário, o cessionário, seus sucessores ou dependentes, na forma da lei civil. Súmula 59 do TJPE.
4- PRESCRIÇÃO. O prazo prescricional, por sua vez, somente começa a fluir a partir da constatação dos defeitos de construção os quais
entretanto surgiram de forma gradual, progressiva, não permitindo assim a marcação precisa da sua eclosão, diante do que aplica-se o prazo
geral, não o específico de um ano.
5- VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO. No tocante à exclusão da cobertura de sinistros causados por vícios de construção há o entendimento dominante
no âmbito deste Tribunal de Justiça de que a existência de vício de construção não afasta a cobertura securitária.
6- DA DENUNCIAÇÃO À LIDE. Mostra-se incabível a denunciação da lide à construtora ou ao agente financeiro, nos termos do artigo 88 do
CDC e consoante jurisprudência do STJ
7- MULTA DECENDIAL. É cabível a multa decendial regularmente prevista no contrato firmado entre as partes. A respeito dessa questão há
reiterados julgados deste Tribunal.
10- APLICAÇÃO DO CDC. É indiscutível a aplicação do CDC aos contratos de seguro habitacional do SFH. Os contratos em discussão, por se
submeterem aos preceitos do CDC, devem ser interpretados da forma mais favorável aos segurados (art. 47 CDC), devendo ser observado os
princípios do dever de informação, da transparência, da boa-fé e da equidade.
11- ADJUDICAÇÃO DO IMÓVEL. O pagamento da multa decendial, devida em razão do atraso no pagamento da indenização, não enseja o
direito de adjudicação do imóvel em benefício da seguradora.Afinal, a multa decendial, devida em razão do atraso no pagamento da indenização
pela seguradora, não se destina a ressarcir o segurado pela ocorrência do sinistro.
14-FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS. A alegação de que o agente financeiro é o responsável por fiscalizar a obra não tem o condão de afastar a
responsabilidade da seguradora pelos sinistros ocorridos, pois a obrigação deve ser assumida pela seguradora, contratada para indenizar os
mutuários de qualquer risco advindo do contrato.
15-HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Considerando a duração do feito, a participação do patrono na demanda e a complexidade na causa é
razoável o percentual de 20% sobre o valor da condenação, estabelecida pelo magistrado a título de honorários.
16- Recurso não provido à unanimidade.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n.495.906-2, em que figuram como agravantes e agravados os acima
indicados, por unanimidade, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco em
negar provimento ao recurso, na conformidade do relatório, voto e ementa que integram este julgado.
Recife,
ACÓRDÃOS CIVEIS
3ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: Direito Civil e Processual Civil. Apelações Cíveis. Ação de Indenização Securitária. SFH. Competência da Justiça Estadual. Súmula
e Precedentes deste Tribunal. Vícios de construção. Cobertura securitária contratual. Dever de indenizar. Vícios construtivos. Cobertura integral
devida. Prescrição afastada. Cabimento de multa decendial. Aplicação do CDC. Manutenção da sentença. Recursos não providos à unanimidade.
1- COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. O Superior Tribunal de Justiça, ao julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC
(repetitivos), REsp 1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal
a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos
oriundos dos vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não
afetar o FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para processar e julgar
o feito.
2- DA LEGITIMIDADE ATIVA.Nas ações de seguro habitacional em que se pleiteia recuperação de sinistro de danos físicos no imóvel, o
beneficiário do seguro pode ser o mutuário, o cessionário, seus sucessores ou dependentes, na forma da lei civil. Súmula 59 do TJPE.
3- PRESCRIÇÃO. O prazo prescricional, por sua vez, somente começa a fluir a partir da constatação dos defeitos de construção os quais
entretanto surgiram de forma gradual, progressiva, não permitindo assim a marcação precisa da sua eclosão, diante do que aplica-se o prazo
geral, não o específico de um ano.
4- DA QUITAÇÃO DO CONTRATO. O STJ se manifestou no sentido de considerar estarem os vícios estruturais de construção acobertados pelo
seguro habitacional, cujos efeitos devem se prolongar no tempo, mesmo após a extinção do contrato.
5- DA DENUNCIAÇÃO À LIDE. Mostra-se incabível a denunciação da lide à construtora ou ao agente financeiro, nos termos do artigo 88 do
CDC e consoante jurisprudência do STJ
6- VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO. No tocante à exclusão da cobertura de sinistros causados por vícios de construção há o entendimento dominante
no âmbito deste Tribunal de Justiça de que a existência de vício de construção não afasta a cobertura securitária.
7- MULTA DECENDIAL. É cabível a multa decendial regularmente prevista no contrato firmado entre as partes. A respeito dessa questão há
reiterados julgados deste Tribunal.
8- APLICAÇÃO DO CDC. É indiscutível a aplicação do CDC aos contratos de seguro habitacional do SFH. Os contratos em discussão, por se
submeterem aos preceitos do CDC, devem ser interpretados da forma mais favorável aos segurados (art. 47 CDC), devendo ser observado os
princípios do dever de informação, da transparência, da boa-fé e da equidade.
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9- ADJUDICAÇÃO DO IMÓVEL. O pagamento da multa decendial, devida em razão do atraso no pagamento da indenização, não enseja o direito
de adjudicação do imóvel em benefício da seguradora. Afinal, a multa decendial, devida em razão do atraso no pagamento da indenização pela
seguradora, não se destina a ressarcir o segurado pela ocorrência do sinistro.
10-FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS. A alegação de que o agente financeiro é o responsável por fiscalizar a obra não tem o condão de afastar a
responsabilidade da seguradora pelos sinistros ocorridos, pois a obrigação deve ser assumida pela seguradora, contratada para indenizar os
mutuários de qualquer risco advindo do contrato.
11- DANOS MORAIS. No caso vertente, malgrado a ocorrência da negativa da Seguradora, não vislumbro que tal fato tenha causado abalo
psicológico de grande intensidade, apto a ensejar danos morais.
12-HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Considerando a duração do feito, a participação do patrono na demanda e a complexidade na causa é
razoável o percentual de 10% sobre o valor da condenação, estabelecida pelo magistrado a título de honorários.
13- Recursos não providos à unanimidade.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n. 506.188-3, em que figuram como agravantes e agravados os acima
indicados, por unanimidade, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco em
negar provimento aos recursos, na conformidade do relatório, voto e ementa que integram este julgado.
Recife,
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Ementa: Embargos de declaração na Apelação Cível. Sistema Financeiro de Habitação. Omissão inexistente. Ilegalidade da cumulação de juros
e multa decendial. Rediscussão da matéria. Embargos conhecidos, mas rejeitados à unanimidade.
1. Apesar dos embargantes refutarem o afastamento dos juros de mora sobre a multa decendial, não apontaram qualquer omissão contradição,
obscuridade ou erro material capaz de alterar o julgado em sede de embargos de declaração.
2. É possível perceber ter a decisão embargada esclarecido e fundamentado as razões de convencimento desta Câmera acerca da incidência
dos juros moratórios sobre a multa decendial, seguindo, inclusive, o novo posicionamento adotado pelo STJ.
3. Na realidade, percebe-se ser pretensão da embargante de rever as considerações e fundamentos integrantes da decisão recorrida, conduta
vedada em sede de embargos.
4. Embargos de declaração conhecidos, mas rejeitados à unanimidade.
ACÓRDÃO: Vistos, examinados, discutidos e votados estes autos do Embargos de Declaração na Apelação cível n. 495.277-6, em que figuram
como embargante e embargado as partes acima indicadas, ACORDAM os Desembargadores do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco
que compõem a 3ª. Câmara Cível, unanimemente, em rejeitar os embargos de declaração na conformidade do relatório, voto e ementa que
integram este julgado.
Recife,
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EMENTA: Direito Civil e Processual Civil. Apelação Cível. Ação de Indenização Securitária. SFH. Competência da Justiça Estadual. Súmula e
Precedentes deste Tribunal. Vícios de construção. Cobertura securitária contratual. Dever de indenizar. Vícios construtivos. Cobertura integral
devida. Prescrição afastada. Cabimento de multa decendial. Aplicação do CDC. Apelo dos mutuários. Legitimidade ativa. Princípio da não
surpresa. Juntada de documentos novos em recurso. Possibilidade. Honorários do assistente mantidos em 50% do valor dos honorários do perito
judicial. Honorários advocatícios mantidos. Honorários recursais. Majoração. Recurso da Sul América não provido à unanimidade. Recurso dos
mutuários parcialmente provido à unanimidade.
1- COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. No caso dos autos, a Caixa Econômica Federal voluntariamente atravessou petição de fl.476
requerendo vista dos autos por 30 dias, petição esta datada de 30 de janeiro de 2012. Apesar de não ter o juízo a quo respondido expressamente
ao requerimento acima formulado, a Caixa Econômica não mais se manifestou no feito, podendo-se presumir seu desinteresse no feito diante
de sua inércia.
2- DA LEGITIMIDADE ATIVA. Nas ações de seguro habitacional em que se pleiteia recuperação de sinistro de danos físicos no imóvel, o
beneficiário do seguro pode ser o mutuário, o cessionário, seus sucessores ou dependentes, na forma da lei civil. Súmula 59 do TJPE.
3- PRESCRIÇÃO. O prazo prescricional, por sua vez, somente começa a fluir a partir da constatação dos defeitos de construção os quais
entretanto surgiram de forma gradual, progressiva, não permitindo assim a marcação precisa da sua eclosão, diante do que aplica-se o prazo
geral, não o específico de um ano.
4- VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO. No tocante à exclusão da cobertura de sinistros causados por vícios de construção há o entendimento dominante
no âmbito deste Tribunal de Justiça de que a existência de vício de construção não afasta a cobertura securitária.
5- DA DENUNCIAÇÃO À LIDE. Mostra-se incabível a denunciação da lide à construtora ou ao agente financeiro, nos termos do artigo 88 do
CDC e consoante jurisprudência do STJ
6- MULTA DECENDIAL. É cabível a multa decendial regularmente prevista no contrato firmado entre as partes. A respeito dessa questão há
reiterados julgados deste Tribunal.
7- APLICAÇÃO DO CDC. É indiscutível a aplicação do CDC aos contratos de seguro habitacional do SFH. Os contratos em discussão, por se
submeterem aos preceitos do CDC, devem ser interpretados da forma mais favorável aos segurados (art. 47 CDC), devendo ser observado os
princípios do dever de informação, da transparência, da boa-fé e da equidade.
8- ADJUDICAÇÃO DO IMÓVEL. O pagamento da multa decendial, devida em razão do atraso no pagamento da indenização, não enseja o direito
de adjudicação do imóvel em benefício da seguradora. Afinal, a multa decendial, devida em razão do atraso no pagamento da indenização pela
seguradora, não se destina a ressarcir o segurado pela ocorrência do sinistro.
9-FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS. A alegação de que o agente financeiro é o responsável por fiscalizar a obra não tem o condão de afastar a
responsabilidade da seguradora pelos sinistros ocorridos, pois a obrigação deve ser assumida pela seguradora, contratada para indenizar os
mutuários de qualquer risco advindo do contrato.
10- DO APELO DOS MUTUÁRIOS - LEGITIMIDADE ATIVA. O juízo a quo não oportunizou a parte autora sua manifestação quanto à ausência
de documentos capazes de substanciar seu pleito, ou mesmo ter concedido prazo para a correção do referido vício, decidindo de forma surpresa,
contrariando o princípio consagrado no art.10 do CPC/10. Logo, considerando as informações trazidas pelos mutuários, entendo pela legitimidade
dos autores acima indicados para pleitear a indenização securitária.
11- HONORÁRIOS DO ASSISTENTE TÉCNICO. É razoável e proporcional a fixação dos honorários do assistente técnico em 50% do valor
arbitrado ao expert judicial, em razão dos inúmeros imóveis periciados e pela complexidade do caso
12- HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Considerando a duração do feito, a participação do patrono na demanda e a complexidade na causa é
razoável o percentual de 10% sobre o valor da condenação, estabelecida pelo magistrado a título de honorários.
13- HONORÁRIOS RECURSAIS. O não provimento do presente recurso da Seguradora dá ensejo a majoração dos honorários recursais. Como
o caso dos autos é proveniente de sentença cuja verba honorária foi fixada pelo juiz de origem em 10% sobre o valor da condenação, a majoração
dos honorários, a título de honorários recursais, é medida que se impõe.
14- Recurso da Sul América não provido à unanimidade.
15- Recurso dos mutuários parcialmente provido à unanimidade.
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ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n.472.868-9, em que figuram como agravantes e agravados os acima
indicados, por unanimidade, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco em
negar provimento ao recurso da Sul América e dar parcial provimento ao recurso dos mutuários, na conformidade do relatório, voto e ementa
que integram este julgado.
Recife,
ACÓRDÃOS CIVEIS
3ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 14/02/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: Civil, Processual civil e Consumidor. Apelação Cível. Vício redibitório. Veículo novo. Suficiência de provas sobre a existência de
inúmeros defeitos no veículo. Dano moral. Arbitramento. Danos materiais comprovados. Reforma da sentença. Procedência dos pedidos. Inversão
do ônus de sucumbência. Deu-se provimento ao apelo por unanimidade.
1. Restou incontroversa a existência dos referidos defeitos, configurada na significativa quantidade de ordens de serviço apresentada por Antônio,
conforme diversas ordens de serviço presentes nas folhas 32/42.
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2. Em que pese terem as rés provado terem consertado o produto no prazo correto, tal fato não afasta o dever de indenizar, no tocante aos danos
morais e materiais, principalmente por ter o autor desistido do pedido de anulação do negócio.
3. O consumidor foi privado da plena utilização de um bem recém adquirido, ocorrendo a frustração da legítima expectativa de quem adquire um
veículo novo, principalmente, um veículo de alto padrão no valor de R$185.000,000, tal qual o adquirido por Antônio.
4. Arbitra-se a indenização em R$10.000,00, por atender às balizas da razoabilidade e da proporcionalidade no intuito de retribuir o dano moral
sofrido pelo apelante.
5. A incidência juros de mora deve ser feita no percentual de 1% ao mês a partir da citação e correção monetária pelo índice da Encoge a partir
deste arbitramento (Súmula nº 362/STJ), por se tratar de indenização por danos morais, oriunda de relação contratual.
6. Em relação aos danos materiais, Antônio afirma ter sido obrigado a se utilizar de taxi para se deslocar para o trabalho, além de ter sido forçado
a utilizar o ônibus nas viagens para o interior. Pediu o ressarcimento das despesas orçadas em R$610,00. Para tanto, apresentou os recibos de
fls.70/74. Devidamente comprovado os danos materiais pleiteados, razão pela qual devem ser ressarcidos.
7. Diante do provimento do recurso, inverte-se os ônus sucumbenciais para que os réus arquem com as custas processais e honorários
advocatícios, estes últimos em 15% sobre o valor da condenação.
8. Recurso provido à unanimidade.
ACÓRDÃO: Vistos, examinados, discutidos e votados estes autos da Apelação n. 502.794-5, em que figuram como partes as acima indicadas,
ACORDAM os Desembargadores do Egrégio Tribunal de Justiça que compõem a 3ª Câmara Cível, unanimemente, em dar provimento ao recurso,
na conformidade do relatório, do voto e da ementa que integram este julgado.
Recife,
EMENTA: Direito Civil e Processual Civil. Apelação Cível. Ação de Indenização Securitária. SFH. Competência da Justiça Estadual. Súmula e
Precedentes deste Tribunal. Vícios de construção. Cobertura securitária contratual. Dever de indenizar. Vícios construtivos. Cobertura integral
devida. Prescrição afastada. Cabimento de multa decendial. Aplicação do CDC. Manutenção da sentença. Recurso não provido à unanimidade.
1- COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. O Superior Tribunal de Justiça, ao julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC
(repetitivos), REsp 1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal
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a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos
oriundos dos vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não
afetar o FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para processar e julgar
o feito.
2- DA INÉPCIA DA INICIAL. Considerando terem os autores acostado ao feito documentos de fls. 121/197, entende-se terem os autores acostado
os documentos essenciais para a propositura da presente ação.
3- DA LEGITIMIDADE ATIVA. Nas ações de seguro habitacional em que se pleiteia recuperação de sinistro de danos físicos no imóvel, o
beneficiário do seguro pode ser o mutuário, o cessionário, seus sucessores ou dependentes, na forma da lei civil. Súmula 59 do TJPE.
4- PRESCRIÇÃO. O prazo prescricional, por sua vez, somente começa a fluir a partir da constatação dos defeitos de construção os quais
entretanto surgiram de forma gradual, progressiva, não permitindo assim a marcação precisa da sua eclosão, diante do que aplica-se o prazo
geral, não o específico de um ano.
5- DA QUITAÇÃO DO CONTRATO. O STJ se manifestou no sentido de considerar estarem os vícios estruturais de construção acobertados pelo
seguro habitacional, cujos efeitos devem se prolongar no tempo, mesmo após a extinção do contrato.
6- DA DENUNCIAÇÃO À LIDE. Mostra-se incabível a denunciação da lide à construtora ou ao agente financeiro, nos termos do artigo 88 do
CDC e consoante jurisprudência do STJ
7- VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO. No tocante à exclusão da cobertura de sinistros causados por vícios de construção há o entendimento dominante
no âmbito deste Tribunal de Justiça de que a existência de vício de construção não afasta a cobertura securitária.
8- MULTA DECENDIAL. É cabível a multa decendial regularmente prevista no contrato firmado entre as partes. A respeito dessa questão há
reiterados julgados deste Tribunal.
10- APLICAÇÃO DO CDC. É indiscutível a aplicação do CDC aos contratos de seguro habitacional do SFH. Os contratos em discussão, por se
submeterem aos preceitos do CDC, devem ser interpretados da forma mais favorável aos segurados (art. 47 CDC), devendo ser observado os
princípios do dever de informação, da transparência, da boa-fé e da equidade.
11- ADJUDICAÇÃO DO IMÓVEL. O pagamento da multa decendial, devida em razão do atraso no pagamento da indenização, não enseja o
direito de adjudicação do imóvel em benefício da seguradora. Afinal, a multa decendial, devida em razão do atraso no pagamento da indenização
pela seguradora, não se destina a ressarcir o segurado pela ocorrência do sinistro.
14-FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS. A alegação de que o agente financeiro é o responsável por fiscalizar a obra não tem o condão de afastar a
responsabilidade da seguradora pelos sinistros ocorridos, pois a obrigação deve ser assumida pela seguradora, contratada para indenizar os
mutuários de qualquer risco advindo do contrato.
15- Recurso não provido à unanimidade.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n.507.096-4, em que figuram como agravantes e agravados os acima
indicados, por unanimidade, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco em
negar provimento ao recurso, na conformidade do relatório, voto e ementa que integram este julgado.
Recife,
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE.
PROCESSO PARALISADO POR TEMPO SUPERIOR AO DE PRESCRIÇÃO DO DIREITO MATERIAL VINDICADO. INTIMAÇÃO DO
EXEQUENTE. CONTRADITÓRIO ATENDIDO. HARMONIA ENTRE A SENTENÇA RECORRIDA E O ENTENDIMENTO FIRMADO PELO STJ
EM SEDE DE IAC. APELO NÃO PROVIDO.
1. Conforme consolidado pela 2ª Seção do STJ no Incidente de Assunção de Competência no REsp 1.604.412/SC, incide a prescrição
intercorrente, nos processos regidos pelo CPC/1973, quando o exequente permanece inerte por prazo superior ao de prescrição do direito material
vindicado.
2. Em respeito ao princípio do contraditório, deve o juiz, antes de pronunciar a prescrição intercorrente, intimar o credor-exequente a fim de que
possa opor algum fato impeditivo à incidência da prescrição.
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3. No caso dos autos, permanecendo o processo paralisado por prazo superior ao de prescrição do direito material vindicado, e atendido o
princípio do contraditório - despacho de intimação à fl. 211, como ocorreu na hipótese, deve ser mantida a declaração da prescrição intercorrente,
conforme decidido no IAC no Resp 1.604.412/SC.
4. Apelo não provido.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n. 521.634-6, em que figuram como partes as acima indicadas,
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade, em NEGAR
PROVIMENTO ao recurso de apelação interposto pelo Banco do Brasil S/A, na conformidade do relatório, voto, ementa e notas taquigráficas
que integram este julgado.
Recife,
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. COBERTURA SECURITÁRIA DE ACIDENTE PESSOAL. COBRANÇA. INVALIDEZ POR DOENÇA. AUSÊNCIA
DE COBERTURA CONTRATUAL. MOLÉSTIA NÃO CARACTERIZADA COMO ACIDENTE. BENEFÍCIO DE RENDA MENSAL POR INVALIDEZ.
REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS PELO SEGURADO. HONORÁRIOS RECURSAIS PREVISTOS NO ART. 85, § 11, DO CPC/2015.
CABIMENTO. APELO NÃO PROVIDO.
1. Contratada apenas a garantia por acidente pessoal, não há falar em obrigação da seguradora em indenizar o beneficiário quando a invalidez
é decorrente de doença.
2. Em relação ao pedido referente ao benefício de renda mensal vitalícia, constata-se não ter José infirmado nas suas razões recursais o
fundamento utilizado pelo Juízo singular para indeferir tal pleito, o que é suficiente, por si só, para manutenção da sentença recorrida quanto
ao ponto.
3. Havendo interposição de recurso sob a regência do CPC/2015, cabível é a fixação de honorários de sucumbência recursal, previstos no art.
85, § 11, do referido diploma legal.
4. Em razão do reconhecimento do direito à gratuidade de justiça pelo Juízo de primeiro grau, cumpre esclarecer que a exigibilidade do montante
relativo aos honorários advocatícios permanece suspensa (art. 98, § 3º, do CPC/2015), inclusive no que concerne à majoração.
5. Apelo não provido.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n. 506.232-6, em que figuram como partes as acima indicadas,
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade, em NEGAR
PROVIMENTO ao recurso interposto por José Wilson Alencar de Oliveira e MAJORAR o valor da verba honorária fixada anteriormente, na
conformidade do relatório, voto, ementa e notas taquigráficas que integram este julgado.
Recife,
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DIRETORIA CÍVEL
1º Grupo de Câmaras Cíveis
DESPACHO - 1º GCC
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
CORTE ESPECIAL
Mandado de Segurança nº 0050376-4
Impetrante: Estevão de Souza Lopes
Impetrado: Comandante da Polícia Militar do Estado de Pernambuco
Relator: Des. José Fernandes de Lemos
DESPACHO
Defiro o pedido de vista dos autos fora de cartório formulado impetrante à fl. 101, pelo prazo de 10 dias.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife/PE, 31/01/2019.
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Sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Desembargador Jones Figueirêdo , presentes os eminentes Desembargadores Eduardo Augusto
Paurá Peres, Alberto Nogueira Virgínio, José Carlos Patriota Malta, Eurico de Barros Correia Filho e Fábio Eugênio Dantas de Oliveira
Lima. Ausentes justificadamente, os Desembargadores Francisco Manoel Tenorio dos Santos e Stênio Neiva. Ausente ainda o Des.
Fernando Martins. Presente, ainda, a Excelentíssima Senhora Selma Carneiro Barreto da Silva , Procuradora de Justiça, realizou-se em
13/02/2019, pelas 09 horas, mais uma sessão ordinária do Segundo Grupo de Câmaras Cíveis, secretariado por Otaviano Wanderley Simões
Filho, dando-se os seguintes julgamentos:
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1ª Câmara Cível
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária da 1ª Câmara Cível convocada para o dia 26 de fevereiro de 2019, às 14:00 horas na sala de Sessões
do Primeiro andar.
Adiados
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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DECISÃO TERMINATIVA – 1ª CC
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO TERMINATIVA
Cuida-se de apelação cível interposta contra sentença de ID nº 7213118, exarada nos autos de Ação de Cobrança, sendo certo que a apelante
formula pedido de desistência do recurso (V. fl.42).
De pronto, importa consignar que o pedido de desistência do recurso é ato unilateral do recorrente, porquanto independe, para a sua homologação,
do assentimento do recorrido, tudo de acordo com o que está preconizado no artigo 998 do Novo Código de Processo Civil.
Verifico que o advogado subscritor da peça de desistência dispõe de poderes especiais para desistir, outorgados no instrumento procuratório
lançado (V. fl. 12) dos autos.
Posto isso, a teor do artigo 150, inciso XV, do Novo RITJPE, ao tempo em que homologo a desistência requerida, determino a baixa dos autos,
tão logo este pronunciamento judicial esteja acoberto pela coisa julgada.
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Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 05/fevereiro/2019
AC 453089-6
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Desembargador Frederico Ricardo de Almeida Neves
DESPACHOS – 1ª CC
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
1ª Câmara Cível
Apelação nº 0437404-3 (NPU: 0181799-08.2012.8.17.0001)
Apelante: MCI - MARKETING ESTRATÉGIA E COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL LTDA.
Apelado: BCO PROPAGANDA LTDA.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Compulsando os autos, observo que o valor do preparo do recurso de apelação interposto pelo apelante (fls. 174) foi insuficiente, não contendo
o pagamento das taxas judiciárias.
Nesse sentido:
PELAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. PREPARO INSUFICIENTE. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DA TAXA JUDICIÁRIA.
DESCUMPRIMENTO DA DECISÃO QUE DETERMINOU A COMPLEMENTAÇÃO. DESERÇÃO. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. O preparo é
um dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade da apelação, de sorte que, havendo recolhimento irregular, impositivo será a aplicação da
pena de deserção quando o recorrente for intimado e não o complementar no prazo estabelecido. 2. Recurso não conhecido. (AC 391396-8, rel.
des. Márcio Aguiar, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, DJe de 28/09/2016)
O caso não é de deserção imediata, eis que a penalidade em tela somente é aplicável em caso de ausência de preparo e não de insuficiência.
Veja-se ainda:
Posto isso, atento a esse detalhe, determino a intimação do apelante para, no prazo de cinco (5) dias, proceder ao complemento do preparo sob
pena de deserção, forte no disposto no art. 1,007, §2º, do CPC.
Publique-se. Cumpra-se.
À DJUCI.
______________________________
Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Relator
3
26
Poder Judiciário
540
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26
1ª Câmara Cível
Apelação nº 489520-5
Apelante: BANCO BRADESCO S/A
Apelado: FERNANDO COUCEIRO COSTA
Relator: Des. Josué Antônio Fonseca de Sena.
DESPACHO
O novo CPC, Lei 13.105/2015, traz como regra a impossibilidade de decisão a respeito de tema cujas partes não foram previamente ouvidas nos
autos em suas respectivas intervenções durante o trâmite processual, mesmo se cuidando de tema cujo órgão jurisdicional deva decidir de ofício1.
Em face da preliminar de NEGATIVA DE SEGUIMENTO POR DEFICIÊNCIA DO PREPARO RECURSAL (fl. 188) constante nas contra-razões
do recurso de APELAÇÃO, há de se conceder prazo para manifestação acerca da referida preliminar, nos termos do artigo 10 do NCPC.
Assim, de sorte a se evitar decisão surpresa2, intime-se o apelante no prazo de 5 (cinco) dias, para que se manifeste sobre o assunto.
Publique-se. Intime-se.
1 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes
oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
2 Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
2
nº 013
04
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DECISÃO UNIPESSOAL
Cuida-se de Apelação Cível tirada contra sentença oriunda do Juízo da Vara Única, da Comarca de Itamaracá (fl. 63), que declarou a extinção
do processo, sem apreciação do mérito, nos termos do art. 485, I, do CPC.
Compulsando os autos, observa-se que o apelante não comprovou o recolhimento do preparo (custas no cível em grau de recurso e taxa judiciária,
previstas nas Leis nº 11.404/96 e nº 10.852/92 respectivamente), tendo o Juízo de 1º Grau certificado à fl. 73.
Ocorre que, posteriormente, sem que houvesse qualquer intimação, o apelante juntou comprovante de recolhimento das custas de preparo,
alegando estar fazendo em dobro, porém, o que se vê são guias repetidas, de mesma numeração, com comprovantes idênticos (fls. 75/78).
Desta forma, com fundamento no § 4º, do Art. 1007, do CPC/2015, determino a intimação do patrono da parte apelante para, no prazo de 5
(cinco) dias, realizar o recolhimento do preparo em dobro, sob pena de deserção.1
Recife,
1 § 4º, do Art. 1007, do CPC/2015: O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte
de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0517037-8
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Desembargador Frederico Ricardo de Almeida Neves
F7
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Fernando Ferreira
DESPACHO
2. No seu art. 3º, a Lei nº 6.404/76, que dispõe sobre as sociedades por ações e não foi revogada pelo vigente Código Civil, determina que
a denominação de sociedade desse tipo seja integrada, para efeito de sua designação, por uma das expressões "companhia" ou (conjunção
alternativa) "sociedade anônima", de livre escolha de seus fundadores, grafada por extenso ou abreviadamente, "mas vedada a utilização da
primeira ao final".
No fundamental, nada obstante de modo tecnicamente menos preciso, o preceito foi repetido no citado CC/2002, a teor do que assim está escrito
na cabeça de seu art. 1.160:
"Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões 'sociedade anônima' ou
'companhia', por extenso ou abreviadamente" (sem o destaque).
Daí, antes de admitir viável que por obra e graça dos respectivos fundadores a agravante tenha recebido denominação que agride as normas
pertinentes, acima identificadas, cuido que por descaso ou atecnia do subscritor da respectiva petição o recurso foi interposto por esquisita,
inexistente e até tautológica pessoa jurídica de direito privado "SULAMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS S/A" (fl. 393,
sem os destaques).
De logo fique claro, portanto, que por nenhum modo me comprometo com esse equívoco. Realmente, o fato de - por mera inadvertência ou
despreparo pontual - o patrono da parte agravante supor que referidas designações, grafadas por extenso ou abreviadamente, podem conviver
harmoniosamente em uma denominação social, em afronta à conjunção alternativa ou posta nas aludidas normas de regência, nem mesmo esse
fato autoriza a que o Judiciário encampe a heresia.
Nesse ser assim, e antes de mais, retifique-se o registro deste processo, onde necessário for, para a correta identificação da agravante, é dizer,
Sul América Companhia Nacional de Seguros, tal como está grafada na procuração de fls. 416v/417.
3. Corrigido o elementar equívoco, via publicação no órgão oficial intimem-se as agravadas para a formação do contraditório no prazo legal.
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2ª Câmara Cível
DESPACHOS / DECISÕES – 2ª
CC
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de recurso de apelação (fls. 66/68), interposto por T. M. M., à época representado por sua genitora M. S. de M., em face da sentença
de fls. 56/64, proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Surubim /PE que, nos autos da Ação de Investigação de Paternidade
c/c Alimentos, distribuída sob o nº 9354/01, julgou improcedentes os pedidos constantes na exordial.
Pois bem.
Às fls. 93/96, proferi decisão interlocutória convertendo o feito em diligência para realização do exame de DNA, sob ônus do Estado, por ser a parte
apelante pobre na forma da lei, ocasião em que determinei a remessa dos autos ao juízo de origem para que fosse realizada a complementação
comprobatória necessária.
Devidamente baixados os autos, o magistrado a quo procedeu com as devidas diligências, ocasião em que, verificando a inércia da parte
apelante e posterior não localização no endereço indicado nos autos, determinou a intimação pessoal para manifestação acerca do interesse
no prosseguimento do feito.
Expedido o competente mandado de intimação (fls. 127), a parte apelante, ao recebe-lo, informou, de próprio punho, não mais possuir interesse
na causa.
Consta, também, certidão (fl. 128) da lavra do Oficial de Justiça, cujo teor transcrevo abaixo:
Certifico que, em cumprimento ao respeitável MANDADO DE INTIMAÇÃO anexo, dirigi-me ao endereço nele constante e ai PROCEDI À
INTIMAÇÃO DOS REQUERENTES - THALLYS MARIANO DE MELO, hoje maior de 18 anos SUA Genitora - MARIA SULENE FERREIRA,
para quem li de viva voz todo o teor do referido mandado, ficando-os bastante inteirados; em seguida, fora-lhes entregue cópia do Mandado
em tela; passando a assinar no anverso do Mandado em tela, como comprovação da presente INTIMAÇÃO. CERTIFICO, outrossim, que os
REQUERENTES acima mencionados afirmaram de próprio punho que: "NÃO TENHO INTERESSE NO PROCESSO".
Cuido, então, ser o caso de negar seguimento ao presente apelo por encontrar-se prejudicado, ante a demonstração da perda superveniente
do interesse em recorrer.
Isso porque, em sendo a ação proposta para reconhecimento de paternidade e obtenção de alimentos, havendo expressa menção do autor/
apelante, hoje maior de idade, que não tem mais interesse na demanda, inexistem motivos para a manutenção do feito em trâmite.
Para melhor deslinde da questão, importante trazer à baila, sobre este tema, as palavras do insigne Nelson Nery Júnior, que assim conclui:
"Recurso prejudicado é aquele que perdeu o seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta superveniente de interesse recursal, impondo-se
o não conhecimento do recurso. Assim, ao relator cabe julgar inadmissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado1.
Ante tais considerações, NEGO SEGUIMENTO ao presente apelo, nos termos do Art. 932, III do CPC/2015 (antigo Art. 557, caput, do CPC/1973),
por restar o mesmo prejudicado.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 07 de fevereiro de 2019.
1 Código de Processo Civil Comentado, 4ª ed., RT, São Paulo, 1999, p. 1.072.
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DESPACHO
Em juízo de admissibilidade do recurso de apelação, verifico que, ao gerar o DARJ de fl. 127, o recorrente deixou de preencher o campo relativo
à taxa judiciária.
Considerando que a Lei nº 10.852/92 dispõe sobre a cobrança da taxa judiciária pela prática dos atos judiciais, DETERMINO a intimação do
apelante para proceder à complementação do preparo recursal com o pagamento da taxa judiciária, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de
deserção.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 12 de fevereiro de 2019.
DECISÃO TERMINATIVA
Da análise dos autos observo que foi lavrado acórdão de fl. 179, no dia 19 de Dezembro de 2018, no sentido de negar provimento ao recurso
de apelação interposto por Banco Citicard S/A.
No entanto, às fls. 185/190, sobreveio petição da instituição financeira trazendo ao conhecimento desta Relatoria os termos de uma composição
extrajudicial referente ao caso em questão, estabelecendo as cláusulas e requerendo, por conseguinte, a homologação da transação.
Trata-se a hipótese de direito disponível, portanto suscetível de transação pelas partes e, uma vez atendidas as formalidades legais atinentes
àquelas e seus procuradores, admissível se torna a homologação da composição amigável por este Sodalício, conclusão que se extrai do art.
150, XV, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça.
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Vale ressaltar que o julgamento do recurso não é óbice à homologação do acordo extrajudicial firmado pelas partes, na medida em que o acórdão
anterior não havia transitado em julgado.
"PROCESSO CIVIL. DPVAT. HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL APÓS DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO.
POSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 125, INCISO IV, DO CPC/73. AUTONOMIA DA VONTADE. RECURSO PROVIDO. 1. O art. 125,
inciso IV do CPC/73 consagrava como dever do juiz a conduta de tentar promover, a qualquer tempo, a autocomposição das partes; encargo este
que reside durante todo o curso do processo em respeito à autonomia das partes. 2. Não há impedimento à realização de acordo extrajudicial
após a prolação de sentença ou de seu trânsito em julgado, porquanto a égide da autocomposição se consubstancia independentemente da
fase processual que os autos se encontram. 3. Se o acordo convém as partes, inexiste óbice legal ao pedido de homologação que não seja, tão
somente, o dever de o juiz examinar a observância dos requisitos de validade do ato. 4. Recurso provido."
(TJPE AI 4272177, Relator: Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto, Julgamento: 12/05/2016, 3ª Câmara Cível, Publicação)
Bem por isso, homologo a transação formulada pelos litigantes, nos seus exatos termos, para que produzam os seus jurídicos e legais efeitos
e, por consequência, decreto a extinção do presente processo, com resolução de mérito, na conformidade do art. 487, inciso III, b do novo CPC
c/c art. 150, XV, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça.
Após o trânsito em julgado deste pronunciamento, encaminhem-se os autos ao Juízo de origem para que sejam apensados aos autos principais.
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Agravos Internos (fl. 74/85v e 91/128) em Agravo de Instrumento interposto pela Caixa Econômica Federal - CAIXA e Sul América
Companhia Nacional de Seguros, em face de decisão terminativa (fls. 58/70) que negou provimento ao agravo de instrumento, por ser
manifestamente improcedente e contrário à jurisprudência pátria.
Em consulta ao sistema judwin, constato que o Juízo de Primeiro Grau proferiu sentença, em 18 de dezembro de 2017, conforme movimentação
contida no site do TJPE.
"Processo nº 0003937-18.2011.8.17.1090 Procedimento comum SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação ordinária com pedido de indenização
por danos materiais na qual a parte autora alega a propriedade de unidades residenciais autônomas construídas e financiadas pelo Sistema
Financeiro da Habitação - SFH e que tais unidades se acham sob risco de desabamento por vício de construção. Alega que a ré foi comunicada
do sinistro e que, a despeito da expressa cobertura contratual, não houve pagamento do valor do seguro devido. Requer a condenação da
ré ao pagamento de indenização equivalente ao montante necessário para o reparo do imóvel e do valor acumulado da multa decendial
estatuída nas condições especiais da apólice. Citada, a ré ofereceu resposta sob a forma de contestação, suscitando preliminares de inépcia
da inicial, ilegitimidade passiva, falta de interesse processual, incompetência do juízo e prescrição. No mérito, alega que não há previsão de
cobertura para vícios de construção ou resultantes de falta de conservação do imóvel, bem como para aplicação da multa decendial. A parte
autora apresentou réplica. Quando do saneamento do processo, foi determinada a produção de prova pericial. Houve nomeação de perito e
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indicação de assistentes técnicos, apresentação de laudo pericial e manifestação das partes acerca da prova técnica. Esse é o relatório. Passo
a decidir. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO Sem maiores digressões, observo que o Superior Tribunal de Justiça consolidou o
seguinte entendimento acerca da competência para julgamento das demandas como a do caso sob exame: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SFH.
SEGURO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. INTERESSE. INTERVENÇÃO. LIMITES E CONDIÇÕES. INCIDENTE DE
PROCESSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. 1. Nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro
Habitacional - SFH, a Caixa Econômica Federal - CEF - detém interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos
contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas
hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao Fundo de Compensação de Variações Salariais -FCVS (apólices públicas, ramo 66). 2.
Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a CEF carece
de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide. 3. O ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a
instituição financeira provar documentalmente o seu interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública,
mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de Sinistralidade da
Apólice - FESA, colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva comprovação desse interesse,
sem anulação de nenhum ato anterior. 4. Evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na
lide como assistente, não poderá a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC. 5. Na hipótese específica dos autos, tendo o
Tribunal Estadual concluído pela ausência de vinculação dos contratos de seguro ao FCVS, inexiste interesse jurídico da CEF para integrar a
lide. 6. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, com efeitos infringentes. (STJ - EDcl nos EDcl no REsp: 1091393 SC 2008/0217717-0,
Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Julgamento: 10/10/2012, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 14/12/2012)
Portanto, somente há que se falar em competência da Justiça Federal a partir da demonstração concreta e documental da existência de
apólice pública e da prova de comprometimento do FCVS, com risco efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, circunstância não
demonstrada nos autos. Raciocínio diverso contraria a melhor inteligência da súmula 150 do Superior Tribunal de Justiça e somente contribui
para o emprego de medidas procrastinatórias e, consequentemente, para a demora na solução do litígio. Acrescento que, de acordo com o
entendimento majoritariamente adotado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, não basta mero requerimento da Caixa Econômica Federal para
afastar a competência da Justiça Estadual. Nesse sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. SEGURO
HABITACIONAL. AUSÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO DA CEF. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. RECURSO NÃO PROVIDO. I - A
fim de se justificar o deslocamento para a Justiça Federal das ações que versam sobre seguro habitacional no âmbito do SFH, é indispensável,
além do requerimento expresso da CEF para intervir como assistente, que a apólice securitária seja de natureza pública, e exista nos autos do
processo prova do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA. Entendimento do STJ consolidado
no julgamento dos EDcl nos EDcl no Resp nº 1.091.393/SC, através da sistemática dos recursos repetitivos. II - Não obstante esteja a própria
CEF manifestando interesse em ingressar no feito, não restaram comprovados a existência de apólices públicas e o comprometimento do
FCVS. III - O STJ já firmou o entendimento de que a entrada em vigor da Lei nº 13.000/2014 não afastou a necessidade de comprovação dos
requisitos estabelecidos no acórdão paradigmático proferido nos EDcl nos EDcl no Resp 1.091.393/SC, para que se caracterize o interesse
jurídico da CEF. Precedente: AgRg no REsp 1449454/MG. IV - Recurso não provido. (TJPE, 3ª Câmara Cível, Agravo de Instrumento nº 453565-1
(NPU 0011207-89.2016.8.17.0000), Relator Desembargador Bartolomeu Bueno, j. 01/12/2016, DJE 10/01/2017) Assim, rejeito a preliminar.
PRELIMINAR DE INÉPCIA DA INICIAL Observo que é suficiente a demonstração da existência de pretensão resistida para a apreciação da lide
pelo Poder Judiciário, que há de atuar na solução de conflito, à luz do que dispõe o artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal. Acrescento
que, ainda que não existente a prévia análise do sinistro por suposta falta de comunicação do fato, a circunstância de haver contestação judicial
e de mérito ao pleito, por si só, já evidencia o conflito e torna superada eventual ausência de interesse processual. Assim, rejeito a preliminar.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA Registro, a despeito inicial de quaisquer considerações sobre o alcance da extinta MP 478/2009,
que os contratos de seguro celebrados para a aquisição dos imóveis objetos do presente litígio através de financiamento imobiliário têm hoje
sua execução reclamada em face de alegados vícios de construção (que remontam ao tempo da celebração do contrato). Além disso, não há
nos autos demonstração concreta do vínculo da apólice com o FCVS, de modo a ensejar a intervenção da Caixa Econômica Federal. Ademais,
a Medida Provisória nº 478 de 29.12.2009, perdeu a sua eficácia em 01.06.2010, tendo em vista ter encerrado o prazo de vigência sem que
tenha sido convertida em lei, consoante estabelece o artigo 62, § 3º, da Constituição Federal. Assim, rejeito a preliminar. PRELIMINAR DE FALTA
DE INTERESSE PROCESSUAL Induvidosamente, a ocorrência de vício de construção é alegação que autoriza a parte interessada a pleitear
a cobertura securitária ainda que tenha havido a quitação do contrato de financiamento. Como espécie de vício redibitório oculto, não exime
a ré de promover a cobertura contratual vigente ao tempo da edificação. Assim, rejeito a preliminar. PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO O prazo
prescricional de que fala o artigo 206, § 1º, inciso II, do Código Civil tem seu termo inicial a partir da comunicação da recusa da cobertura. No caso
sob exame, não há prova da ciência de tal recusa, de modo que o referido prazo foi suspenso (súmula 229 do STJ) e, consequentemente, não
foi alcançado em momento anterior ao do ajuizamento da ação. Assim, rejeito a preliminar. MÉRITO O contrato de seguro é o negócio jurídico
pelo qual o segurador se obriga, em face do segurado, mediante o pagamento de um prêmio, a indenizá-lo de prejuízo decorrente de riscos
futuros, previstos no respectivo contrato, nos termos do artigo 757 do Código Civil. Na hipótese dos contratos de seguro habitacional, impõem-se
duas particulares observações. Primeiramente, a de que é aplicável o princípio do risco integral, prestando a apólice para cobertura quanto ao
saldo devedor em caso de morte e/ou invalidez permanente do mutuário e em face de prejuízos decorrentes de danos materiais no imóvel. Em
segundo lugar, a de que tal relação é alcançada pelo Código de Defesa do Consumidor, destacando-se aqui os papéis de fornecedor e consumidor
exercidos pelas partes ré e autora, respectivamente. Ressalto que a hipossuficiência da parte autora é corroborada pelo caráter obrigatório do
contrato de seguro e pela impossibilidade de tratativas acerca das cláusulas (contrato de adesão). Passo então à análise dos pedidos à luz das
premissas acima lançadas. A prova pericial é categórica no que tange à existência de vícios de construção (fls. 763/846), sendo válido destacar o
seguinte trecho: "1. As alvenarias de embasamento que compõem o conjunto do sistema de fundação foram executadas em blocos de concreto
simples furados e usados em vedação sem controle de qualidade, com baixa resistência a compressão, e que não suportam as tensões a que
foram submetidas, contrariando a norma NBR 7171/92 que define os tijolos e blocos para alvenaria de fechamento (vedação). 2. A fundação do
tipo sapata corrida foi construída sobre aterro sem controle e em terreno antes alagado, embora parte dela tenha contato com lençol freático
(durante o período de inverno) devido está com cota praticamente igual ou inferior ao nível da rua local." - fl. 772. Nesse cenário, forçoso concluir
que a edificação apresenta vícios de concepção no seu projeto e de inadequação no que tange aos materiais empregados na obra, circunstâncias
decisivas para a ocorrência dos danos aqui reclamados. Saliento que tais danos, de origem estrutural, não podem ser correlacionados à falta
de serviços de manutenção. Por outro lado, ficou evidente, a partir do laudo pericial, que os danos não apenas têm grande repercussão como
também são progressivos, o que potencializa os riscos a que estão submetidos seus moradores. É verdade que a cláusula 3.1 do capítulo das
Condições Particulares para os Riscos de Danos Físicos não prevê cobertura expressa para a ocorrência de vícios de construção. No entanto,
os problemas estruturais encontrados na edificação, problemas que remontam ao tempo da construção em razão da má qualidade dos materiais
empregados e do precário planejamento da obra, problemas que não eram perceptíveis para o homem médio, problemas esses que se agravam
permanentemente, comprometem a solidez, a segurança e a própria existência do imóvel. Assim, interpretando o contrato de seguro à luz das
circunstâncias acima descritas e do Código de Defesa do Consumidor, há de ser reconhecida a incidência de hipótese de cobertura securitária
por força da ameaça de desmoronamento devidamente comprovada (cláusula 3ª, "e", das Condições Particulares para os Riscos de Danos
Físicos), sendo devida indenização equivalente ao valor necessário para a reposição do bem sinistrado (cláusula 11ª, na forma da cláusula 12ª,
das mesmas Condições Particulares). Com relação ao quantum indenizatório, há de ser observado o valor estimado pelo perito judicial. Destaco
ainda a ré não exerceu direito de escolha e que a parte autora expressamente optou pelo recebimento em dinheiro. Assim, a indenização deverá
ser paga com base no valor constante da planilha apresentada em conjunto com o laudo pericial. No que diz respeito à multa decendial, "a falta
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de pagamento da indenização, no prazo fixado no item 16.2 da Cláusula 16ª destas Condições, sujeitará a Seguradora ao pagamento da multa
de 2% (dois por cento) sobre o valor da indenização devida, para cada decêndio ou fração de atraso, sem prejuízo da aplicação da correção
monetária cabível". (cláusula 17ª, item 17.3, que trata das penas Convencionadas das Condições Especiais). Na hipótese dos autos, é possível
constatar que houve a comunicação do sinistro, bem como a omissão da ré. Ressalto, no entanto, que a multa deve ser limitada ao valor da
obrigação principal, conforme artigo 412 do Código Civil. Nesse sentido: "É válida a multa decendial prevista no contrato de seguro habitacional
para o atraso do pagamento da indenização, limitada ao valor da obrigação principal." (súmula 101 do TJPE). Acrescento ao final que a viabilidade
técnica da recuperação do(s) imóvel (imóveis) afirmada em sede de prova pericial impõe a sua execução a partir do recebimento da indenização
ora estipulada, obrigação que poderá ser exigida por meio de ação própria e da qual o(s) beneficiário(s) somente se desonerará (desonerarão)
a partir de eventual entrega do(s) bem(bens) à ré sem ônus adicional para esta última, tudo a ser delimitado por ocasião do cumprimento da
sentença. DISPOSITIVO Ante exposto, com base no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, extingo o processo com resolução de mérito
e acolho o pedido formulado na inicial, pelo que condeno a ré a pagar a parte autora o montante apurado em prova pericial e em conformidade
com as respectivas planilhas individualizadas e/ou respeitada a proporcionalidade do valor por unidade habitacional na hipótese de estimativa de
custo que compreenda a totalidade do bloco residencial (fl. 831), sem prejuízo da incidência da multa decendial de 2% prevista na cláusula 17
das Condições Especiais da Apólice, subitem 17.3., multa essa limitada ao valor da obrigação principal. Saliento que os valores da condenação
devem ser corrigidos monetariamente pela tabela empregada no âmbito do Tribunal de Justiça de Pernambuco, a partir da data do protocolo em
juízo da planilha elaborada pelo perito judicial, e sofrerão a incidência de juros de mora de 1% ao mês, a partir da citação, tudo até o efetivo
cumprimento da obrigação (depósito judicial ou pagamento direto). Condeno a ré ainda ao pagamento: a) das custas processuais, ressarcindo a
parte autora, quando for o caso; b) dos honorários periciais do assistente técnico da parte autora, que ora arbitro em 50% (cinquenta por cento)
dos honorários do perito judicial; c) dos honorários advocatícios da parte autora, que ora fixo em 10% do valor da condenação, considerando os
termos do artigo 20, §§ 3º e 5º, do Código de Processo Civil/1973 (vigente ao tempo do ajuizamento da presente demanda e, portanto, aplicável
ao caso concreto por aplicação dos princípios da boa-fé processual e da vedação da surpresa), bem como a circunstância de que a causa
tem hoje sua aparente complexidade sensivelmente reduzida pela massificação de demandas de tal natureza. Mantenho os efeitos da liminar
concedida até o final cumprimento da obrigação, quando for a hipótese. Expeça-se alvará em favor do perito judicial, no caso de ainda não ter
havido recebimento de honorários. P.R.I. Com o trânsito em julgado, arquive-se, sem prejuízo do requerimento de cumprimento de sentença pela
parte interessada por meio do PJE, em atenção à Instrução Normativa nº 13/2016 - Presidência do TJPE. Paulista, 18/12/2017. Jorge Eduardo
de Melo Sotero Juiz de Direito"
"DIREITO PROCESSUAL CIVIL. PERDA DO OBJETO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO PROFERIDA EM
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
A superveniência de sentença de mérito implica a perda do objeto de agravo de instrumento interposto contra decisão anteriormente proferida em
tutela antecipada. A definição acerca de a superveniência de sentença de mérito ocasionar a perda do objeto do agravo de instrumento deve ser
feita casuisticamente, mediante o cotejo da pretensão contida no agravo com o conteúdo da sentença, de modo a viabilizar a perquirição sobre
eventual e remanescente interesse e utilidade no julgamento do recurso. Entretanto, na específica hipótese de interposição de agravo contra
decisão de deferimento ou indeferimento de antecipação de tutela, vislumbra-se que a prolatação de sentença meritória implicará a perda do
objeto do agravo de instrumento, em virtude da superveniente perda do interesse recursal. Isso porque a sentença de procedência do pedido - que
substitui a decisão concessiva da tutela de urgência - torna-se plenamente eficaz ante o recebimento da apelação tão somente no efeito devolutivo,
permitindo-se desde logo a execução provisória do julgado, nos termos do art. 520, VII, do CPC, o qual dispõe que: "Art. 520. A apelação será
recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só no efeito devolutivo, quando interposta de sentença que: [...] VII
- confirmar a antecipação dos efeitos da tutela". O mesmo se diz em relação à sentença de improcedência do pedido, a qual tem o condão
de revogar a decisão concessiva de antecipação, ante a existência de evidente antinomia entre elas. Portanto, a superveniência da sentença
de mérito ocasiona a perda de objeto de anterior agravo de instrumento interposto contra decisão proferida em sede de medida antecipatória.
EAREsp 488.188-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 7/10/2015, DJe 19/11/2015".
Pelo exposto, nos termos do art. 1.018, §1º, do CPC c/c art. 932, III, do CPC c/c art. 74, inciso VIII, do RITJPE, NÃO CONHEÇO dos recursos,
em razão da perda superveniente de seu objeto.
Após o trânsito em julgado desta decisão, remetam-se os autos ao Juízo de origem para a adoção das medidas de estilo.
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DESPACHO
Desentranhe-se o petitório de fls. 518/519, conforme solicitado, adotando as providências necessárias à sua devolução à Nobre Seguradora
do Brasil S/A.
Determino a intimação da Empresa Metropolitana S/A e de Carlos Frederico Cabral Figueiredo, por meio de seus causídicos, para que se
manifestem sobre a petição de fls. 342/544, no sentido de informar a natureza do valor de R$ 68.400,00 constante do acordo extrajudicial, a fim
de possibilitar a habilitação do crédito na massa liquidanda da Nobre Seguradora do Brasil S/A.
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DESPACHO
Em atenção ao disposto no art. 91 e no art. 102 do CPC-15, a fim de evitar decisão-surpresa, DETERMINO a intimação da parte ré/apelante,
SUL AMÉRICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE, para que, no prazo legal se manifeste acerca do petitório de fls. 384/387 e documentos.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se, intime-se e cumpra-se.
1 Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
2 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes
oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
DESPACHO
Em juízo de admissibilidade do recurso de apelação (fls. 269/282), observo que a parte apelante requereu a concessão dos benefícios da justiça
gratuita, argumentando não possuir condições de efetuar o pagamento das custas.
Pois bem. A relativização da presunção de pobreza já é jurisprudência no STJ, firmada no intuito de coibir o desvirtuamento do benefício,
prevalecendo, atualmente, o entendimento de que o órgão julgador, de acordo com os elementos probatórios colacionados ao feito, pode não
só exigir que a parte faça prova de sua alegada situação financeira, como também pode, eventualmente, negar o benefício da justiça gratuita
requerido1.
De acordo com o Art. 99, §2º, do CPC, "O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento
dos referidos pressupostos".
Nesse passo, cuido ser o caso de intimar a parte apelante para que efetue a juntada de documentos que comprovem e demonstrem de forma
cristalina a alegada hipossuficiência, incluindo as últimas declarações de Imposto de Renda e documentação relativa ao comprovante de renda
mensal atualizado.
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Pelo exposto, DETERMINO a intimação da parte apelante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, comprove efetivamente o preenchimento dos
pressupostos necessários à concessão da gratuidade requerida, através das documentações acima indicadas e mais qualquer outra que entender
necessária, sob pena de indeferimento do pedido.
1 EDcl no AgRg no AREsp 702.665/SC, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, 3ª TURMA, julgado em 08/03/2016, DJe 15/03/2016; REsp
1233379/SP, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, 3ª TURMA, julgado em 02/10/2012, DJe 11/10/2012, AgRg no AREsp 831.550/SC, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, 4ª TURMA, julgado em 17/03/2016, DJe 12/04/2016
DESPACHO
Em juízo de admissibilidade dos dois recursos de apelação (fls. 14/155 e 157/173), observo que ambas as partes apelantes requereram a
concessão dos benefícios da justiça gratuita, argumentando não possuírem condições de efetuar o pagamento das custas.
Pois bem. A relativização da presunção de pobreza já é jurisprudência no STJ, firmada no intuito de coibir o desvirtuamento do benefício,
prevalecendo, atualmente, o entendimento de que o órgão julgador, de acordo com os elementos probatórios colacionados ao feito, pode não
só exigir que a parte faça prova de sua alegada situação financeira, como também pode, eventualmente, negar o benefício da justiça gratuita
requerido1.
De acordo com o Art. 99, §2º, do CPC, "O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento
dos referidos pressupostos".
Nesse passo, cuido ser o caso de intimar ambas as partes apelantes para que efetue a juntada de documentos que comprovem e demonstrem
de forma cristalina a alegada hipossuficiência, incluindo as últimas declarações de Imposto de Renda e documentação relativa ao comprovante
de renda mensal atualizado.
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Pelo exposto, DETERMINO a intimação de ambas as partes apelantes para que, no prazo de 05 (cinco) dias, comprove efetivamente o
preenchimento dos pressupostos necessários à concessão da gratuidade requerida, através das documentações acima indicadas e mais qualquer
outra que entender necessária, sob pena de indeferimento do pedido.
1 EDcl no AgRg no AREsp 702.665/SC, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, 3ª TURMA, julgado em 08/03/2016, DJe 15/03/2016; REsp
1233379/SP, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, 3ª TURMA, julgado em 02/10/2012, DJe 11/10/2012, AgRg no AREsp 831.550/SC, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, 4ª TURMA, julgado em 17/03/2016, DJe 12/04/2016
DESPACHO
Compulsando os autos, constato que há pleito de concessão da gratuidade judiciária, no entanto o apelante deixou de juntar aos autos a
documentação necessária para confirmar sua situação.
A situação dos autos é peculiar, pois que a parte possui veículo avaliado em mais de R$55.000,00 (cinquenta e cinco mil reais), bem como
supostamente gastou R$19.350,00 (dezenove mil, trezentos e cinquenta reais) com 129 diárias de aluguel de veículo e, ainda, realizou a quitação
do contrato no valor de R$8.384,64 (oito mil, trezentos e oitenta e quatro reais e sessenta e quatro centavos) afim de agilizar a documentação.
Assim, diante de tais elementos, entendo que são insuficientes para o deferimento do benefício, nos termos do art. 99, §2º, do CPC.
Diante do exposto, determino a intimação do apelante, por meio de seu advogado, para comprovarem a insuficiência de recursos apresentando
documentos aptos à comprovação de situação econômica condizente com a concessão do benefício requerido, inclusive cópia completa das
duas últimas declarações de IRPF e IRPJ, da carteira de trabalho/contrato social da empresa, sob pena de denegação da gratuidade (art. 99,
§ 2º, do CPC).
Publique-se. Intime-se.
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DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de recurso de apelação interposto em face da sentença de fls. 320/322, proferida pelo MM. Juiz de Direito da Vara Única da Comarca
de Lagoa Grande, que, nos autos da ação de divórcio litigioso c/c alimentos, julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais.
Nas razões recursais (fls. 326/334), a recorrente pugna pela partilha equitativa de todos os bens constantes da relação prevista na sentença.
Contrarrazões recursais às fls. 340/347, com preliminar de intempestividade recursal e, no mérito, pedido de desprovimento da apelação.
É o relatório. Decido.
O Ato Conjunto nº 12 desse E. TJPE, publicado no DJe em 20/06/2018, previu a autoinspeção das unidades judiciárias durante o período de 27
a 31/08/2018, dispondo no Art. 4º, §§ 2º e 3º que "Os prazos que se iniciarem nos períodos e dias citados no caput começaram a ser contados a
partir do primeiro dia útil subsequente, inclusive" e que "Fica ressalvada a validade dos atos praticados no período de suspensão de prazo" (fls.
336/338).
No presente caso, a sentença foi publicada em 30/08/2018 (fl. 324), durante a autoinspeção, razão por que o prazo recursal teve início no dia
03/09/2018 (primeiro dia útil subsequente).
Assim, contando-se 15 (quinze) dias do prazo recursal (Art. 1.003, §5º, CPC), o termo final recairia em 24/09/2018 (vide certidão de fl. 335).
Desta feita, considerando-se que o recurso de apelação foi interposto apenas em 25/09/2018 e que a recorrente não goza de prerrogativa de
prazo diferenciado, fazendo-se representar por advogado particular, é de se inferir a intempestividade recursal.
À luz dessas considerações, NEGO SEGUIMENTO à apelação, com fulcro no Art. 932, III, do CPC/15.
Publique-se, intimem-se.
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Às fls. 330, K. A. J. L. atravessou petitório requerendo a republicação do acórdão de fls. 323/323v, correspondente ao julgamento dos embargos
de declaração (fls.277/280), sob o argumento de que não fora inserido o nome dos novos advogados.
Devidamente intimada (fls. 334/335), a parte adversa (I. H. B. L.) manifestou-se pelo indeferimento do pedido supra, defendendo, por conseguinte,
o manifesto propósito protelatório.
Pois bem.
Compulsando atentamente os autos, observo que, de fato, a parte embargante, antes do julgamento dos aclaratórios, atravessou petição (fl. 316)
informando a existência de novos patronos, juntando, para tanto, o respectivo substabelecimento sem reserva de poderes (fl. 317).
O acórdão (fls. 323/323v) foi devidamente publicado no Diário de Justiça Eletrônico nº 208, de 14/11/2018, consoante certidão de fl. 325, no
entanto, a publicação fora emitida em nome do antigo advogado de K. A. J. L., Dr. Manoel José da Silva (OAB/PE 27.886).
Ocorre que, um dos novos patronos - Dr. Romero Moraes de Oliveira (OAB/PE 21.167) - fez carga dos autos em 23/11/2018, quando ainda em
curso o prazo para a apresentação de recurso em face do referido acórdão.
Ora, de acordo com o §6º do Art. 272 do NCPC, "a retirada dos autos do cartório ou da secretaria em carga pelo advogado, por pessoa credenciada
a pedido do advogado ou da sociedade de advogados, pela Advocacia Pública, pela Defensoria Pública ou pelo Ministério Público implicará
intimação de qualquer decisão contida no processo retirado, ainda que pendente de publicação".
Nesse passo, tenho que a intimação da parte embargante se deu no dia 23/11/2018, sendo desnecessária, portanto, a republicação do acórdão
de fls. 323/323v.
Ademais, tenho que, ao invés de protocolar a petição ora analisada, após o transcurso de longo período com os autos retidos (de 23/11/2018
até 12/12/2018), deveria a parte embargante ter apresentado as razões do recurso, caso houvesse algum interesse em ver reformada a decisão
colegiada.
Por esta razão, INDEFIRO o pedido formulado por K. A. J. L. no petitório de fl. 330, ocasião em que DETERMINO que a Diretoria Cível expeça
certidão de trânsito em julgado do acórdão de fls. 323/323v, considerando como início do prazo recursal a data constante na carga de fl. 327.
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4ª Câmara Cível
DECISÕES/DESPACHOS – 4ªCC
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Intime-se a instituição financeira apelante para se pronunciar acerca da petição de fls.217/222, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, consoante o
disposto no art. 218, §3º do Novo Código de Processo Civil.
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4ª CÂMARA CÍVEL
Apelação Cível nº 522521-8 (2ª Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima/PE)
Apelante:
Sul América Companhia Nacional de Seguros
Apelado:
Maria do Carmo Santos da Silva e OUTROS
Relator:
Des. Eurico de Barros Correia Filho
DESPACHO
Trata-se de apelação cível interposta por Sul América Companhia Nacional de Seguros em face de sentença proferida pelo MM. Juízo de Direito
da 2ª Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima/PE, nos autos da ação de cobrança de n° 0001377-37.2009.8.17.0100.
557
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Ocorre, porém, que em consulta ao sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE) 2º Grau deste TJPE, observo que, nesta Corte de Justiça, foi
distribuído agravo de instrumento (nº 0008982-28.2017.8.17.9000) ao Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho, em face de decisão proferida
no mesmo processo de origem do presente recurso.
Nesse aspecto, o parágrafo único do art. 930, do Código de Processo Civil, estabelece que o primeiro recurso protocolado no tribunal tornará
prevento o relator para eventual recurso subsequente, in verbis:
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a
publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo
processo ou em processo conexo. (grifo nosso)
Ademais, esta Egrégia Corte, no Incidente de Assunção de Competência n° 466311-8, assentou entendimento de que a regra do art. 930 do
CPC se aplica apenas aos processos que transitaram em julgado após o Código de Processo Civil de 2015, ao passo que para os anteriores
permanece o preceito do §5º, do art. 67-B, do antigo Regimento Interno do TJPE. Nessa esteira, colaciono referido precedente paradigmático:
EMENTA: INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA (IAC) SUSCITADO EM AUTOS DE CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA
- DISTRIBUIÇÃO DE RECURSO - PREVENÇÃO DO RELATOR PARA TODOS OS RECURSOS POSTERIORES REFERENTES AO MESMO
PROCESSO (ART. 930, P. ÚNICO, CPC) - REGRA QUE NÃO SE APLICA CASO O RECURSO ANTERIOR TENHA TRANSITADO EM JULGADO
ANTES DA ENTRADA EM VIGOR DO NOVO ESTATUTO PROCESSUAL - INCIDÊNCIA, NESSA HIPÓTESE, DO ART. 67-B, § 5º, DO
REGIMENTO INTERNO DO TJPE - MANUTENÇÃO DA COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO JULGADOR CASO O RELATOR PREVENTO NÃO MAIS
O INTEGRE - HIGIDEZ DAS REDISTRIBUIÇÕES ATÉ AQUI EFETUADAS COM BASE EM ENTENDIMENTO DIVERSO - FIXAÇÃO DE TESE
JURÍDICA - IMPROCEDÊNCIA DO CONFLITO, MANTENDO-SE O DES. SUSCITANTE COMO COMPETENTE. (...) (TJPE - IAC n° 466311-8 -
Designado para lavrar acórdão Des. Carlos Moraes - Dj. 06/03/2017). (grifo nosso)
Assim sendo, considerando que a decisão no processo que enseja a prevenção sequer transitou em julgado após a vigência do Novo Código de
Processo Civil, determino a redistribuição dos presentes autos ao Des. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho, da 2ª Câmara Cível deste Egrégio
Tribunal de Justiça, o qual é o relator do supramencionado feito.
À Diretoria Cível para adoção das medidas cabíveis.
Cumpra-se.
Recife, 04 de fevereiro de 2019.
DESPACHO
Considerando os efeitos infringentes das pretensões recursais, intimem-se os embargados na forma do art. 1.023 do Código de Processo Civil
de 2015 para, querendo, apresentar contrarrazões no para do 5 (cinco) dias ao recurso de fls. 320/344.
Cumpra-se.
Recife, 04 de fevereiro de 2019.
558
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Desembargador Relator.
559
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Considerando os efeitos infringentes das pretensões recursais, intimem-se os embargados na forma do § 2º do art. 1.023 do Código de Processo
Civil de 2015 para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo de 5 (cinco) dias ao recurso de fls.543/554.
Cumpra-se.
Recife, 04 de fevereiro de 2019.
DESPACHOS – 4ªCC
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
560
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4ª Câmara Cível
Apelação Cível nº 0236871-6
Apelante: Sul América Companhia Nacional de Seguros e Outros
Apelada: Eulina Maria da Silva e Outros
Des. Relator: Tenório dos Santos
DESPACHO
Intimem-se Eulina Maria da Silva e Outros para que, no prazo de 15 (quinze) dias, se pronunciem sobre o petitório trazido pela Sul América
Companhia Nacional de Seguros às fls. 1.523/1.527.
Após, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se.
Recife, 05/02/19
Tenório dos Santos
Des. Relator
NPU 0021389-83.2006.8.17.0001
561
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1 Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição
ou omissão, e não se sujeitam a preparo.
§2º O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual
acolhimento implique a modificação da decisão embargada.
562
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5ª Câmara Cível
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária da 5ª Câmara Cível convocada para o dia 27 de fevereiro de 2019, às 09:00 horas na sala de Sessões
do Primeiro andar - Anexo.
Adiados
563
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Comarca : Recife
Vara : Vigésima Terceira Vara Cível da
Capital - SEÇÃO B
Apelante : BANCO SANTANDER (BRASIL)
S.A
Advog : ELÍSIA HELENA DE MELO
MARTINI(PE001183A)
: HENRIQUE JOSE PARADA
SIMAO(SP221386)
: e Outro(s) - conforme Regimento
Interno TJPE art.66, III
Apelado : Evânia Cintia de Aguiar Pereira
Advog : CARLOS HENRIQUE TAVARES
ALMEIDA(PE000948B)
: e Outro(s) - conforme Regimento
Interno TJPE art.66, III
Relator : Des. Jovaldo Nunes Gomes
Adiado : Em 13/02/2019
Observação :
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569
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570
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571
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572
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PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CÍVEL
PAUTA DE JULGAMENTO ELETRÔNICA DO DIA 27/02/2019
SESSÃO ORDINÁRIA - 5ª CÂMARA CÍVEL
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-
publica-de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização
de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária ELETRÔNICA da 5ª Câmara Cível convocada para o dia 27 de fevereiro de 2019, às 09:00
horas na sala de Sessões do Primeiro andar.
OBSERVAÇÃO: Os processos não julgados nesta sessão ficam expressamente adiados para sessão seguinte, nos termos do art. 935
do CPC/2015.
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580
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Diretoria Cível
ÍNDICE DE
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581
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de demanda que versa sobre temática afetada para julgamento pelo colendo Superior Tribunal de Justiça sob o rito dos Recursos
Especiais Repetitivos.
Art. 1.036. Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em idêntica questão de direito, haverá
afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção, observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal e no do Superior Tribunal de Justiça. (grifei)
Dentro desse contexto, o Exmo. Min. Luis Felipe Salomão prolatou, nos recursos representativos da controvérsia1, decisões no sentido de
suspender todos os processos pendentes em trâmite no território nacional, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão.
Assim é que chamo o feito à ordem e DETERMINO A SUSPENSÃO do processamento deste recurso até ulterior pronunciamento do c. Superior
tribunal de justiça.
À Diretoria Cível, para a custódia dos autos e adoção das demais providências necessárias - inclusive quanto à baixa no sistema Judwin.
Publique-se.
1 ProAfR no REsp 1498484/DF; ProAfR no REsp 1635428/SC; ProAfR no REsp 1614721/DF e ProAfR no REsp 1631485/DF.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Eduardo Augusto Paurá Peres
582
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DESPACHO
Intime-se, pois, o representante do Ministério Público no primeiro grau para ciência da sentença.
Publique-se.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Eduardo Augusto Paurá Peres
* Página 1 de 1
583
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de recursos apelatórios interpostos em face de sentença da lavra do Juiz de Direito da 10º Vara Cível da Comarca da Capital que
julgou parcialmente procedente a ação de extinção de condomínio de bens adquiridos pelo casal, excluindo da partilha o imóvel situado na Av.
Conselheiro Aguiar, nº 2113, Boa Viagem, Recife/PE.
Em análise da inicial e documentação anexada ao presente feito, constato existir um agravo de instrumento (PJE Nº 0011910-49.2017.8.17.9000),
em trâmite perante a Quinta Câmara Cível deste TJPE, sob a relatoria do eminente Des. José Fernandes de Lemos, interposto contra
pronunciamento judicial proferido nos autos de ação de reintegração de posse do imóvel excluído da partilha.
Verifico, ainda, a existência de ação rescisória, em trâmite no mesmo juízo acima mencionado sob o nº 0013401-57.2018.8.17.900, por prevenção,
ajuizada com vistas a desconstituir sentença transitada em julgado em ação de usucapião do imóvel objeto do presente apelo.
Em assim sendo, diante da evidente conexão entre ambos os recursos e a referida ação, imperiosa se faz a reunião dos feitos, a fim de se evitar
que venham a ser, eventualmente, proferidas decisões conflitantes.
Com tais considerações, a teor do disposto no art. 141 do Regimento Interno deste Tribunal1 c/c o parágrafo único do art. 930 do Novo Código
de Processo Civil2 determino que seja procedida a redistribuição, por prevenção, do presente apelo, para a relatoria do eminente Des. José
Fernandes de Lemos (Quinta Câmara Cível), relator do mencionado agravo de instrumento PJE Nº 0011910-49.2017.8.17.9000 e da ação
rescisória PJE Nº 0013401-57.2018.8.17.900.
Remetam-se, então, os autos ao Núcleo de Distribuição Processual de 2ª Grau para que se proceda à redistribuição, com a devida baixa no
acervo deste gabinete.
Cumpra-se.
1 A distribuição de ação de competência originária do Tribunal, de recurso, de reexame necessário e de conflito de competência, torna preventa
a competência do relator para todos os recursos e pedidos osteriores, tanto na ação quanto na execução referente ao mesmo processo ou a
processo conexo.
2 Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a
publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo
processo ou em processo conexo.
----------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Eduardo Augusto Paurá Peres
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de apelação interposta por BANCO BRADESCO S/A. contra sentença proferida nos autos da ação declaratória de inexistência de
relação jurídica c/c danos morais e pedido de tutela antecipada, npu: 0000407-79.2015.8.17.0600.
Verifico, contudo, a existência de agravo de instrumento n°0002617-21.2018.8.17.9000, vinculado a este processo, distribuída em 13/03/20185
à Relatoria do Desembargador Jovaldo Nunes Gomes, pendende de julgamento.
Logo, entende-se pela prevenção do eminente desembargador relator para o julgamento desta apelação, em interpretação da tese jurídica fixada
no Incidente de Assunção de Competência nº 466.311-8. In verbis:
Em sendo assim, nos termos do parágrafo único do artigo 930 do Código de Processo Civil1, remetam-se os autos ao Núcleo de Distribuição
Processual de 2º Grau para que se proceda à redistribuição desta apelação ao eminente Des. Jovaldo Nunes Gomes, relator do recurso alhures
referido, (AI 0002617-21.2018.8.17.9000 PJE).
Nesse sentido, determino que se enviem os autos à Diretoria Cível para proceder à reportada redistribuição, cancelando-se a distribuição
originária.
Cumpra-se.
585
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Eduardo Augusto Paurá Peres
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Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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586
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Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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587
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Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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DECISÕES/DESPACHOS – 5ªCC
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
588
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
5ª CÂMARA CÍVEL
Apelação Cível nº 0403412-0
Apelantes/Apelados: Condomínio do Ed. Comercial Bosque de Versailles e Incorporadora Sul Americana (Innova Engenharia Ltda.)
Relator: Des. José Fernandes de Lemos
DESPACHO
Pela inteligência que deflui do diálogo entre o art. 1o da Lei Estadual n° 11.404/1996 e o art. 1º da Lei Federal n° 6.899/1981, é exigível a
atualização do valor da causa para efeito de cobrança de custas judiciais (v.g.: STJ, AgRg no REsp 95.708/SP, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca,
DJ 24.02.1997).
Compulsando os autos, todavia, constato que o recorrente CONDOMÍNIO DO ED. COMERCIAL BOSQUE DE VERSAILLES efetuou o
recolhimento do preparo da apelação com base no valor histórico atribuído à causa (fls. 03 e 152), sem levar em consideração a correção
monetária de tal valor básico desde o momento de sua definição até a data do recolhimento das custas recursais.
Nos moldes do art. 938, caput e §§ 1º e 2.º, do CPC/2015, deve o relator, constatando a ocorrência de vício sanável, determinar a realização
ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes. Uma vez cumprida a diligência,
o recurso terá regular prosseguimento.
Desse modo, assino ao condomínio apelante o prazo de 05 (cinco) dias para complementar o insuficiente preparo recursal, sob pena de deserção
(art. 1.007, §2º, do CPC/2015).
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Doutra banda, observo que não foram juntadas as contrarrazões do CONDOMÍNIO DO ED. COMERCIAL BOSQUE DE VERSAILLES em relação
à apelação da INCORPORADORA SUL AMERICANA (INNOVA ENGENHARIA LTDA. (fls 153/164), tampouco consta certidão atestando a não
apresentação da citada resposta.
Dessa forma, a fim de evitar eventual alegação de cerceamento do direito de defesa, determino que seja oficiado o juízo de origem, via malote
digital, para que, no prazo de 10 (dez) dias: (a) encaminhe a esta Relatoria certificação da secretaria sobre o não oferecimento das contrarrazões
recursais; ou (b) remeta a referida peça processual das contrarrazões.
A cópia do presente despacho servirá como ofício para fins de tal comunicação.
Findo o aludido prazo, proceda a Diretoria Cível ao retorno dos autos conclusos a esta relatoria, com a certificação cabível.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 21 de dezembro de 2018.
5ª CÂMARA CÍVEL
Apelação Cível nº 430409-9
Apelante: POSTO SOPHIA LTDA.
Apelado: ACE SEGURADORA S/A
Relator: Des. José Fernandes de Lemos
DESPACHO
Pela inteligência que deflui do diálogo entre o art. 1o da Lei Estadual n° 11.404/1996 e o art. 1º da Lei Federal n° 6.899/1981, é exigível a
atualização do valor da causa para efeito de cobrança de custas judiciais (v.g.: STJ, AgRg no REsp 95.708/SP, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca,
DJ 24.02.1997).
Compulsando os autos, todavia, constato que o recorrente, POSTO SOPHIA LTDA., efetuou o recolhimento do preparo da apelação com base
no valor histórico atribuído à causa (cf. fls. 09 e 141), sem levar em consideração a correção monetária de tal valor básico desde o momento de
sua definição até a data do recolhimento das custas recursais.
Nos moldes do art. 938, caput e §§ 1º e 2.º, do CPC/2015, deve o relator, constatando a ocorrência de vício sanável, determinar a realização
ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes. Uma vez cumprida a diligência,
o recurso terá regular prosseguimento.
Desse modo, determino a intimação do apelante, POSTO SOPHIA LTDA, para, no prazo de 05 (cinco) dias, complementar o insuficiente preparo
recursal, sob pena de deserção (art. 1.007, §2º, do CPC/2015).
Doutra banda, observo que não foram juntadas as contrarrazões da ACE SEGURADORA S/A em relação à referida apelação de fls. 135/140,
tampouco consta certidão atestando a não apresentação da citada resposta.
Dessa forma, a fim de evitar eventual alegação de cerceamento de defesa, determino que seja oficiado o juízo de origem, via malote digital, para
que, no prazo de 10 (dez) dias: (a) encaminhe a esta Relatoria certificação da secretaria sobre o não oferecimento das contrarrazões recursais;
ou (b) remeta a referida peça processual das contrarrazões.
A cópia do presente despacho servirá como ofício para fins de tal comunicação.
Findo o aludido prazo, proceda a Diretoria Cível com o retorno dos autos conclusos a esta relatoria, com a certificação cabível.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 20 de dezembro de 2018.
590
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
5ª CÂMARA CÍVEL
Apelação Cível nº 0447252-2
Apelantes/Apelados: Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco S/A e Indústria Nacional de Embalagens Ltda.
Relator: Des. José Fernandes de Lemos
DESPACHO
Compulsando os autos, verifico que a apelante AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO S/A não juntou a guia
do preparo recursal e o comprovante de recolhimento.
Desse modo, intime-se a apelante para, no prazo de 05 (cinco) dias, promover a juntada do comprovante de pagamento das custas recursais
com data até a propositura da apelação cível, ou, caso ainda não tenha realizado o pagamento das custas, efetuar o seu recolhimento em dobro,
com base no valor atualizado da causa, sob pena de deserção (art. 1.007, §4º, do CPC/2015).
Doutra banda, observo que observo que não foram juntadas as contrarrazões da AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE
PERNAMBUCO S/A em relação à apelação da INDÚSTRIA NACIONAL DE EMBALAGENS LTDA. (fls. 207/216), tampouco consta certidão
atestando a não apresentação da citada resposta.
Dessa forma, a fim de evitar eventual alegação de cerceamento do direito de defesa, determino que seja oficiado o juízo de origem, via malote
digital, para que, no prazo de 10 (dez) dias: (a) encaminhe a esta Relatoria certificação da secretaria sobre o não oferecimento das contrarrazões
recursais; ou (b) remeta a referida peça processual das contrarrazões.
A cópia do presente despacho servirá como ofício para fins de tal comunicação.
Findo o aludido prazo, proceda a Diretoria Cível ao retorno dos autos conclusos a esta relatoria, com a certificação cabível.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 21 de dezembro de 2018.
591
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
5ª CÂMARA CÍVEL
Apelação Cível nº 0508381-2
Ré/Apelante: Maria José Monteiro
Autor/Apelados: Pedro Gonçalves de Andrade Neto
Relator: Des. José Fernandes de Lemos
DESPACHO
Do cotejo dos autos, observo que não foram juntadas as contrarrazões de PEDRO GONÇALVES DE ANDRADE NETO em relação à apelação
de MARIA JOSÉ MONTEIRO (fls. 85/89), tampouco consta certidão atestando a não apresentação da citada resposta.
Dessa forma, a fim de evitar eventual alegação de cerceamento do direito de defesa, determino que seja oficiado o juízo de origem, via malote
digital, para que, no prazo de 10 (dez) dias: (a) encaminhe a esta Relatoria certificação da secretaria sobre o não oferecimento das contrarrazões
recursais; ou (b) remeta a referida peça processual das contrarrazões.
A cópia do presente despacho servirá como ofício para fins de tal comunicação.
Findo o aludido prazo, proceda a Diretoria Cível ao retorno dos autos conclusos a esta relatoria, com a certificação cabível.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Recife, 21 de dezembro de 2018.
DESPACHO
O Des. José Fernandes de Lemos (Relator): Trata-se de recurso de apelação interposto por interposto contra sentença proferida pelo juízo da
3ª Vara Cível da Capital - Seção A, que, em Ação Ordinária de Obrigação de fazer c/c pedido de antecipação de tutela e danos morais, julgou
procedente o pedido de determinando o pagamento de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Condenou a parte apelante ao pagamento de honorários
advocatícios no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor total da condenação.
Na petição de fls. 241/242, as partes vêm requerer, a homologação de transação, bem como a extinção da presente ação nos termos do art.
487, III, alínea "b" do Código de Processo Civil.
592
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Compulsando os autos, verifico que o acordo já foi homologado por este juízo, consoante verifica-se a fl. 235, nestes termos, defiro o pedido
de extinção do feito com resolução do mérito.
Ao final, defiro o pedido de que todas as intimações da parte autora sejam realizados exclusivo em nome do advogado Dr. LUCAS BARBALHO
DE LIMA (OAB/PE 30.905).
Recife/PE,
ÓRGÃO ESPECIAL
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 516337-9
IMPETRANTE: JÓRIO BRANDÃO DE MELO DA CUNHA RABELO
IMPETRADO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RELATOR: DES. LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por JÓRIO BRANDÃO DE MELO DA CUNHA RABELO contra ato do Presidente deste Tribunal
que extinguiu a sua interinidade no Cartório de Registro Civil da Comarca de Aliança, designando novo interino.
À fl. 49 suscitei conflito de competência, por entender caracterizada a prevenção do Des. Fernando Martins.
O Conflito foi tombado sob o número 520984-7, tendo sido distribuído à relatoria do Des. Carlos Moraes. No citado processo, foi designada esta
relatoria para resolver as medidas consideradas urgentes.
É o relatório. Decido.
Analisando a procuração de fl. 18, observo que ao causídico subscritor da peça de fl. 58 foram conferidos poderes para desistir da ação. Por
outro lado, o pedido de desistência em questão prescinde da anuência da autoridade apontada como coatora, cabendo destacar que esta sequer
foi notificada. Sobre o assunto destaco que, em sede de repercussão geral, o Supremo fixou a seguinte tese:
É lícito ao impetrante desistir da ação de mandado de segurança, independentemente de aquiescência da autoridade apontada como coatora
ou da entidade estatal interessada ou, ainda, quando for o caso, dos litisconsortes passivos necessários, a qualquer momento antes do término
do julgamento, mesmo após eventual sentença concessiva do 'writ' constitucional, não se aplicando, em tal hipótese, a norma inscrita no art.
267, § 4º, do CPC/1973.
(Tema 530 - 02/05/2013)
Em sendo assim, nos termos do artigo 150, XV do RITJPE e do artigo 485, VIII do Código de Processo Civil vigente, homologo a desistência
formulada e extingo o feito sem apreciação do mérito.
Recife,
593
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DESPACHOS/DECISÕES –
5ªCC
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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ATO ORDINATÓRIO
Compulsando os autos, verifico que apesar de existir recurso de apelação do autor (fls.229/238), o mesmo não foi cadastrado com apelante no
sistema judwin, bem assim não houve o cadastramento dos advogados do Banco Bradesco, conforme instrumento de procuração à fl.300.
Verifico, ainda, que inexiste nos autos contrarrazões do réu Bradesco e/ou certificação cabível da secretaria da vara de origem.
Sendo assim, proceda a Diretoria Cível com o cadastramento do autor como apelante e os registros dos seus respectivos advogados, bem como
dos advogados do Banco Bradesco.
Ato sequente, prestigiando o princípio da celeridade e economia, intime-se o apelante/apelado Bradesco para, querendo, oferecer contrarrazões
ao recurso do autor, no prazo de 15 dias.
Por fim, defiro o pedido de habilitação dos novos advogados do Banco Santander S/A, atentando-se a Diretoria Cível para a exclusividade do
nome do advogado indicado à fl. 389 em todas as publicações futuras relativas a esta ação.
Cumpra-se.
Recife, 29 de janeiro de 2019.
5ª CÂMARA CÍVEL
Agravo de Instrumento nº 415435-4
Agravante: COMPESA
Agravado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Relator: Des. José Fernandes de Lemos
DECISÃO TERMINATIVA
O Des. José Fernandes de Lemos (Relator): Trata-se de agravo de instrumento interposto pela COMPESA contra decisão interlocutória proferida
nos autos de ação civil pública.
Sem maiores delongas, tenho que o presente recurso resta prejudi cado. Isto porque, consultando o sítio eletrônico deste Tribunal, observo
que o juízo a quo, em 22/12/2016, proferiu sentença nos autos do processo originário nº 0000361-70.2013.8.17.0500) julgando procedente os
pleitos autorais.
595
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Diante de tal fato processual, resta claro que o presente recurso perdeu seu objeto, uma vez que ataca decisão interlocutória em processo que
já foi proferido sentença.
É o relatório. Decido.
Entendo que o presente recurso não deve mais ser conhecido em razão da perda superveniente do seu objeto.
À luz de tais considerações, encontrando-se prejudicado, NÃO CONHEÇO do presente agravo de instrumento, nos termos do art. 932, III, do
NCPC.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife,
5ª CÂMARA CÍVEL
APELAÇÃO CÍVEL nº425499-1 e nº425498-4
Apelante/Ré: Ana Paula Pessoa Santiago
Apelado/Autor: SANTANDER LEASING S/A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL (sucessora do ABN AMRO ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A.).
RELATOR: DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de apelação cível contra sentença (fl.109/112) proferida pela 1ª Vara Cível da Capital, que julgou procedente o pedido para reconhecer
e consolidar a posse plena e exclusiva do bem em demanda nas mãos do autor. Honorários Advocatícios fixados em R$1.000,00 (mil reais) do
valor da condenação.
As partes realizaram acordo extrajudicial noticiado em petição às fls. 168/170, por meio do qual a parte apelante/ré se comprometeu a pagar o
valor total de R$1.390,00 (mil, trezentos e noventa reais), com vencimento em 05/04/2016, ficando a parte apelada/autora obrigada a retirar o
gravame do veículo objeto da demanda no prazo de 30 (trinta) dias após o pagamento. Ainda, definiu-se que cada parte arcaria com os honorários
advocatícios dos seus respectivos advogados.
596
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Relator
5ª CÂMARA CÍVEL
APELAÇÃO CÍVEL nº425499-1 e nº425498-4
Apelante/Ré: Ana Paula Pessoa Santiago
Apelado/Autor: SANTANDER LEASING S/A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL (sucessora do ABN AMRO ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A.).
RELATOR: DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de apelação cível contra sentença (fl.109/112) proferida pela 1ª Vara Cível da Capital, que julgou procedente o pedido para reconhecer
e consolidar a posse plena e exclusiva do bem em demanda nas mãos do autor. Honorários Advocatícios fixados em R$1.000,00 (mil reais) do
valor da condenação.
As partes realizaram acordo extrajudicial noticiado em petição às fls. 168/170, por meio do qual a parte apelante/ré se comprometeu a pagar o
valor total de R$1.390,00 (mil, trezentos e noventa reais), com vencimento em 05/04/2016, ficando a parte apelada/autora obrigada a retirar o
gravame do veículo objeto da demanda no prazo de 30 (trinta) dias após o pagamento. Ainda, definiu-se que cada parte arcaria com os honorários
advocatícios dos seus respectivos advogados.
597
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Compulsando os autos, constato que a parte recorrente efetuou o recolhimento do preparo da apelação de forma incompleta, eis que considerou
o valor base de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) fl. 114, que não se coaduna com o valor da causa atualizado.
Ademais, pela inteligência que deflui do diálogo entre o art. 1º da Lei Estadual n° 11.404/1996 e o art. 1º da Lei Federal n° 6.899/1981, é exigível
a atualização do valor da causa para efeito de cobrança de custas judiciais (v.g.: STJ, AgRg no REsp 95708/SP, Rel. Min. José Arnaldo da
Fonseca, DJ 24.02.1997).
Nos moldes do art. 938, caput e §§ 1º e 2.º, do CPC/2015, deve o relator, constatando a ocorrência de vício sanável, determinar a realização
ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes. Uma vez cumprida a diligência,
o recurso terá regular prosseguimento.
Desse modo, assino à apelante o prazo de 05 (cinco) dias para complementar o insuficiente preparo recursal, efetuando seu pagamento com
base no valor atualizado da causa, sob pena de deserção (art. 1.007, §2º, do CPC/2015).
Ao final, defiro o pedido de publicação exclusiva ao advogado do condomínio apelante, devendo ser realizada exclusivamente em nome do seu
patrono, Dr. Jezer Alves da Silva (OAB/PE Nº 45.121)
Recife,
DESPACHO
598
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Compulsando os autos, constato que a parte recorrente efetuou o recolhimento do preparo da apelação de forma incompleta, eis que considerou
o valor base de R$ 14.461,12 (quatorze mil, quatrocentos e sessenta e um reais e doze centavos) fl.127, que não se coaduna com o valor da
causa atualizado.
Ademais, pela inteligência que deflui do diálogo entre o art. 1º da Lei Estadual n° 11.404/1996 e o art. 1º da Lei Federal n° 6.899/1981, é exigível
a atualização do valor da causa para efeito de cobrança de custas judiciais (v.g.: STJ, AgRg no REsp 95708/SP, Rel. Min. José Arnaldo da
Fonseca, DJ 24.02.1997).
Nos moldes do art. 938, caput e §§ 1º e 2.º, do CPC/2015, deve o relator, constatando a ocorrência de vício sanável, determinar a realização
ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes. Uma vez cumprida a diligência,
o recurso terá regular prosseguimento.
Desse modo, assino à apelante o prazo de 05 (cinco) dias para complementar o insuficiente preparo recursal, efetuando seu pagamento com
base no valor atualizado da causa, sob pena de deserção (art. 1.007, §2º, do CPC/2015).
Recife,
DESPACHO
Compulsando os autos, constato que a parte recorrente efetuou o recolhimento do preparo da apelação de forma incompleta, eis que considerou
o valor base de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) fl.161, que não se coaduna com o valor da causa atualizado.
Ademais, pela inteligência que deflui do diálogo entre o art. 1º da Lei Estadual n° 11.404/1996 e o art. 1º da Lei Federal n° 6.899/1981, é exigível
a atualização do valor da causa para efeito de cobrança de custas judiciais (v.g.: STJ, AgRg no REsp 95708/SP, Rel. Min. José Arnaldo da
Fonseca, DJ 24.02.1997).
Nos moldes do art. 938, caput e §§ 1º e 2.º, do CPC/2015, deve o relator, constatando a ocorrência de vício sanável, determinar a realização
ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes. Uma vez cumprida a diligência,
o recurso terá regular prosseguimento.
Desse modo, assino à apelante o prazo de 05 (cinco) dias para complementar o insuficiente preparo recursal, efetuando seu pagamento com
base no valor atualizado da causa, sob pena de deserção (art. 1.007, §2º, do CPC/2015).
599
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Recife,
5ª CÂMARA CÍVEL
Apelação Cível nº 485259-5
Apelante: BANCO DO BRASIL S/A
Apelado: AUTO PONTES COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA.
Relator: Des. José Fernandes de Lemos
DESPACHO
Apreciando a petição do Banco apelante de fl. 74, defiro, na forma requerida, os pedidos ali formulados para que a Diretoria Cível registre nos
autos o advogado indicado, concedendo, posteriormente, vista dos autos à parte apelante pelo prazo de 15 (quinze) dias.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intimem-se
Recife, 01/02/2019.
DESPACHO
Compulsando os autos, constato que a parte recorrente efetuou o recolhimento do preparo da apelação de forma incompleta, eis que considerou
o valor base de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) fl. 290, que não se coaduna com o valor da causa atualizado.
600
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ademais, pela inteligência que deflui do diálogo entre o art. 1º da Lei Estadual n° 11.404/1996 e o art. 1º da Lei Federal n° 6.899/1981, é exigível
a atualização do valor da causa para efeito de cobrança de custas judiciais (v.g.: STJ, AgRg no REsp 95708/SP, Rel. Min. José Arnaldo da
Fonseca, DJ 24.02.1997).
Nos moldes do art. 938, caput e §§ 1º e 2.º, do CPC/2015, deve o relator, constatando a ocorrência de vício sanável, determinar a realização
ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes. Uma vez cumprida a diligência,
o recurso terá regular prosseguimento.
Desse modo, assino à apelante o prazo de 05 (cinco) dias para complementar o insuficiente preparo recursal, efetuando seu pagamento com
base no valor atualizado da causa, sob pena de deserção (art. 1.007, §2º, do CPC/2015).
Recife,
DESPACHO
Compulsando os autos, constato que a parte recorrente efetuou o recolhimento do preparo da apelação de forma incompleta, eis que considerou
o valor base de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais) fl. 134, que não se coaduna com o valor da causa atualizado.
Ademais, pela inteligência que deflui do diálogo entre o art. 1º da Lei Estadual n° 11.404/1996 e o art. 1º da Lei Federal n° 6.899/1981, é exigível
a atualização do valor da causa para efeito de cobrança de custas judiciais (v.g.: STJ, AgRg no REsp 95708/SP, Rel. Min. José Arnaldo da
Fonseca, DJ 24.02.1997).
Nos moldes do art. 938, caput e §§ 1º e 2.º, do CPC/2015, deve o relator, constatando a ocorrência de vício sanável, determinar a realização
ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes. Uma vez cumprida a diligência,
o recurso terá regular prosseguimento.
Desse modo, assino à apelante o prazo de 05 (cinco) dias para complementar o insuficiente preparo recursal, efetuando seu pagamento com
base no valor atualizado da causa, sob pena de deserção (art. 1.007, §2º, do CPC/2015).
Recife,
601
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO/DECISÃO – 5ªCC
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
À fl. 822, determinei a intimação do autor, ora apelado, para, no prazo legal, comprovar o tipo de apólice securitária ao qual o seu contrato de
financiamento se vincula (se do ramo 66 ou 68).
Em petição de fl. 836, o apelado requereu a dilação do prazo por mais 15 (quinze) dias, a fim de que possa cumprir integralmente a determinação
judicial.
Defiro o pedido formulado na petição em lume e, por conseguinte, concedo novo prazo de 15 (quinze) dias para juntada aos autos de toda
documentação necessária à identificação do ramo da apólice.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Após, voltem-me conclusos.
Recife,
602
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Relator
DECISÃO TERMINATIVA
O Des. José Fernandes de Lemos (Relator): Trata-se de Apelação interposta por DIBENS LEASING S/A - ARRENDAMENTO MERCANTIL em
face de sentença (fls.114) proferida pelo Juízo da Comarca da 2ª Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima.
SENTENÇA: julgou extinto o processo sem resolução do mérito, com base legal no art. 485, III, do CPC/15, sob o fundamento de que a parte
autora, intimada para promover o andamento do feito, quedou-se inerte, pois não foi localizada, tendo mudado o endereço sem informar nos
autos, reputando válida a intimação .
Tenho que há de ser dado provimento ao apelo. Isto porque o juízo a quo não observou os trâmites processuais previstos para extinção do
processo por abandono de causa, qual seja, a aplicação da Súmula 240 do STJ ("A extinção do processo, por abandono de causa pelo autor,
depende de requerimento do réu").
No caso dos autos, apesar de ter ocorrido intimação pessoal do autor, não houve o requerimento da parte ré, que, se manifestou nos autos
apresentando contestação, constituindo advogado.
Dessa forma, considerando que não subsistem outros elementos de prova a serem produzidos, deve-se reconhecer que o processo está em
condições de receber imediato julgamento, conforme dispõe a regra do art. 1.013, § 3º, inciso I, do Novo Código de Processo Civil, in verbis:
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
§ 3º. Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir, desde logo o mérito quando:
I - reformar sentença fundada no art. 485;
Compulsando-se os autos, verifica-se que o apelante firmou contrato de arrendamento mercantil com o apelado no valor de R$ 36.990,00 de um
veículo Corsa Hatch Joy 1.0, marca General Motors, no ano de 2007.
Instado a se manifestar, o recorrido apresentou contestação se insurgindo apenas quanto à incompetência do juízo para o julgamento da ação
face a revisional por ele proposta face a abusividade das cláusulas contratuais, contudo, não apresentou provas a fim de afastar o reconhecimento
do inadimplemento da dívida. Assim, o fato de haver discussão acerca da abusividade ou não do disposto no contrato não afasta a mora do
devedor, logo, a falta de depósito do valor integral da dívida, revela a inadimplência do acionado.
603
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pois bem. O arrendamento mercantil, trazido pela Lei n.° 6.099/74, é uma espécie de contrato de locação, no qual o locatário tem a possibilidade
de, ao final do prazo do ajuste, comprar o bem pagando uma quantia chamada de valor residual garantido (VRG), contudo, tal lei não traz de
forma detalhada, a respeito das regras e procedimentos aplicáveis nos casos de leasing.
Assim, a Lei n.° 13.043/2014 determinou que o procedimento adotado pelo DL 911/69 para o caso de inadimplemento do devedor na alienação
fiduciária, inclusive o regramento sobre a ação de busca e apreensão deveria ser também aplicado para o arrendamento mercantil.
Com efeito, comprovada a mora e o inadimplemento, estabelece o § 2º do art. 3º do Decreto nº. 911/69 que, no prazo de 05 dias, o devedor
poderá pagar a integralidade da dívida vencida por antecipação, caso em que lhe será restituído o bem livre de ônus.
Desta forma, deve ser conferida a procedência do pedido de busca e apreensão do veículo dado em garantia do contrato entabulado entre as
partes.
Feitas tais considerações, DOU PROVIMENTO, com fulcro no art. 932, inciso IV, alínea 'a', do NCPC, ao recurso de apelação, para, reformando a
sentença, julgar procedente o pedido de reintegração a fim de consolidar a posse do bem descrito na inicial com o banco credor, cuja apreensão
liminar já torno definitiva, apurando-se em liquidação os valores devidos a quem seja o credor. Considerando que houve sucumbência da parte
ré, custas processuais por ela devidas, bem como arbitro os honorários em 10% sobre o valor da causa.
Publique-se. Intime-se.
Recife,
604
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
6ª Câmara Cível
DESPACHOS – 6ªCC
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Intimem-se os autores para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestarem-se acerca das certidões de fls. 283/284 e 286v, bem como, para fornecerem
os endereços corretos das demandadas para que se promova a adequada citação.
605
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
6ª CÂMARA CÍVEL
Agravo de Instrumento nº 0420940-3
Agravante: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP
Agravado: MARIA PAULA MORAES FLORÊNCIO
Relator: Des. José Carlos Patriota Malta
DESCISÃO TERMINATIVA:
Cuida-se de recurso de agravo de instrumento, interposto por UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP, em face da
decisão de fls., proferida pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Vitória de Santo Antão, nos autos do processo de nº
0004947-13.2015.8.17.1590, em que figura como agravado, MARIA PAULA MORAES FLORÊNCIO.
Ocorre que, em consulta ao feito de origem, constatei que no processo originário foi proferida a seguinte decisão:
O Tribunal de Justiça de Pernambuco já decidiu em sede de agravo de instrumento interposto pelo Estado de São Paulo em diversas ações
que tem o mesmo objeto desta, como por exemplo no agravo de instrumento nº 0002829-47.2016.8.17.0000, que este Tribunal é incompetente,
absolutamente, para processar o presente feito em virtude do princípio da aderência territorial.
Dessa forma, remetam-se os autos ao TJSP, conforme já determinado na referida decisão, momento em que o Tribunal competente deliberará
sobre o pedido de desistência de fls. 125.
Intime-se e cumpra-se.
Vitória de Santo Antão, 31/07/2017.
Conforme se vê, proferiu decisão, declinando de sua competência, determinando a remessa dos autos ao Tribunal de Justiça
do Estado de São Paulo, de forma que, o processo foi de origem foi baixado do acervo daquele juízo em 30/09/2017, inclusive, com remessa
dos autos ao juízo a quem.
Verifica-se que a decisão declinando de competência já transitou em julgado e que houve a baixa do processo em referência,
cujos autos foram remetidos à apreciação do Estado de São Paulo.
Nesse contexto, considero que o presente agravo de instrumento tem seu julgamento de mérito prejudicado, pois não mais
subsiste a decisão agravada que ensejo ao presente recurso.
Nesse sentido:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS E REVISÃO DE ALIMENTOS. DECLINAÇÃO DA COMPETÊNCIA PARA
COMARCA DE OUTRO ESTADO. PREJUDICADO O RECURSO. Em averiguação acerca da tramitação do feito na vara de origem, foi constatado
que houve posterior decisão, na qual o d. magistrado declinou da competência, determinando a remessa dos autos à Comarca de Balneário
Camboriú-SC. Nesse contexto, este agravo de instrumento tem seu julgamento de mérito prejudicado, pois não mais subsiste a decisão
agravada, que poderá ser ratificada ou retificada pelo juízo competente. AGRAVO NÃO CONHECIDO, EM DECISÃO MONOCRÁTICA. (Agravo
de Instrumento Nº 70077027647, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 05/07/2018).
(TJ-RS - AI: 70077027647 RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Data de Julgamento: 05/07/2018, Oitava Câmara Cível, Data de Publicação:
Diário da Justiça do dia 09/07/2018)
Logo, inevitável, neste panorama, o reconhecimento de que o presente recurso perdeu o seu objeto, não mais subsistindo
o interesse no julgamento do agravo.
Ante o exposto, com espeque no art. 932, inciso III, do CPC/2015 c/c art. 150, inciso IV, do RITJPE, em razão da perda do
objeto, julgo prejudicado o presente agravo de instrumento.
Publique-se. Intime-se.
Com o transito em julgado, ao juízo de origem.
606
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Cuida-se de recurso de Apelação em que foi proferida decisão terminativa com homologação de acordo realizado pelos litigantes (fls. 227/228).
A parte apelada em cumprimento ao acordo celebrado, peticionou à fl. 257, requerendo a juntada do comprovante de depósito judicial (fls.
258/259), referente ao valor total do acordo, ao tempo em que requer a expedição dos respectivos alvarás nos exatos termos.
Em petição à fl. 262, a parte apelante declara concordar com o depósito contido às fls. 257/259, e requer a expedição dos competentes alvarás
Posto isso, verificando a inexistência de qualquer impedimento de ordem processual, DEFIRO a expedição dos respectivos alvarás, na forma
pactuada à fl. 227.
Cumpra-se. Intime-se.
À DJUCI para as providências cabíveis.
607
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ÓRGÃO ESPECIAL
MANDADO DE SEGURANÇA Nº: 0000336-92.2019.8.17.0000 (0522431-9)
IMPETRANTE: DIMAS DE ALBUQUERQUE CESAR JUNIOR
IMPETRADO: EXMO. DES. CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO E OUTROS
RELATOR: DESEMBARGADOR EDUARDO AUGUSTO PAURÁ PERES
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de mandado de segurança impetrado por Dimas de Albuquerque Cesar Junior contra ato de lavra do Excelentíssimo Desembargador
Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Pernambuco calcado na outorga da delegação da Serventia Notarial e Registral de Bonito a Zacarias
Barreto Santos.
Dos autos consta que o impetrante, Dimas de Albuquerque Cesar Junior, fora indicado como 1º Substituto da Serventia Notarial e Registral de
Bonito pelo então titular daquela serventia, Dimas de Albuquerque Cesar, por meio do Edital nº 059/1993 - CGJ (DJe de 23.07.1994 - fl. 45) -
vindo a assumir a interinidade por meio do Ato nº 265/2015 - Presidência (DJe de 27.03.2015 - fls. 47/50) em virtude do falecimento de seu titular.
Por meio do Ato nº 1289/2018 - Presidência, publicado no DJe de 03.10.2018, o Exmo. Des. Presidente extinguiu a interinidade outorgada ao
impetrante, nesses termos:
Com o acolhimento da renúncia formulada por Raissa da Fonte Dias Beltrão no bojo do SEI nº 00035084-51.2018.8.17.8017 (fls. 42/43), a outorga
da delegação objeto da presente ação mandamental recaiu sobre Zacarias Barreto Santos, por meio da Portaria nº 23/2019 - CGJ (DJe de
23.01.2019). Confira-se:
(...)
PORTARIA Nº 23/2019.
EMENTA: DESIGNAÇÃO DE DELEGATÁRIO INTERINO PARA RESPONDER PELA SERVENTIA NOTARIAL E REGISTRAL DE BONITO.
OUTORGA DA DELEGAÇÃO EM CARÁTER PRECÁRIO. NOMEAÇÃO DE DELEGATÁRIO INTERINO.
O Corregedor Geral da Justiça do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
(...)
RESOLVE :
Art. 1º OUTORGAR, em caráter precário, a delegação da Serventia Notarial e Registral de Bonito , CNS 75077 , ao Sr. Zacarias Barreto Santos,
titular da Serventia Notarial e Registral de Barra de Guabiraba , portador do CPF 041.812.205-91, até ulterior deliberação ;
(...) (grifei)
Em seu remédio constitucional, o impetrante postula, liminarmente e inaudita altera parte, a suspensão dos efeitos da Portaria nº 23/2019 - CGJ
até o julgamento do mérito desta demanda, e a concessão da segurança para mantê-lo como interino da serventia.
Passo a decidir.
608
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Art. 1º. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que,
ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade,
seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
(...) (grifei)
Vê-se, pois, que o mandado de segurança é um remédio constitucional de rito peculiar e via estreita que, em razão de seu conjunto probatório
restrito, demanda certeza de direito e prova pré-constituída1.
Tais considerações, ainda que lacônicas, autorizam-me a inferir pela necessidade de julgamento monocrático liminar, ante a patente
inadmissibilidade da demanda em razão da inépcia da inicial - consubstanciada na ausência do pressuposto processual do interesse de agir.
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. (grifei)
Art. 6º. A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os
documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à
qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições.
(...)
§5º Denega-se o mandado de segurança nos casos previstos pelo art. 267 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.
(...) (grifei)
In casu, a ausência de interesse de agir se me revela flagrante. Uma atenta análise dos autos revela a existência de dois atos administrativos
em produção de efeitos: o Ato nº 1289/2018 - Presidência (DJe de 03.10.2018), que extinguiu a interinidade outorgada ao ora impetrante, e a
Portaria nº 23/2019 - CGJ (DJe de 23.01.2019), que outorgou a delegação da Serventia Notarial e Registral de Bonito a Zacarias Barreto Santos.
Verifico que o impetrante roga pela concessão de liminar e da segurança atacando exclusivamente o ato que outorgara a delegação a terceiro.
Confira-se:
(...)
DO PEDIDO:
Diante de todo o exposto requer a Vossa Excelência:
I - requer MEDIDA LIMINAR, INAUDITA ALTERA PARS, para suspender os efeitos da Portaria nº 23/2019 até julgamento de mérito da presente
Ação Mandamental.
(...)
VI - ao final seja concedida a segurança para tornar sem efeito a Portaria nº 23/2019, mantendo a Impetrante como interino do Cartório Único
de Bonito/PE, até o seu regular provimento através de concurso público.
(...) (fls. 33/34) (grifei)
Dentro desse contexto, é de fácil percepção que, ainda que obtivesse êxito na ação mandamental, o impetrante não experimentaria qualquer
situação jurídica de vantagem, porquanto hipotética extirpação da Portaria nº 23/2019 - CGJ do ordenamento jurídico culminaria apenas na
vacância da serventia, não lhe conferindo direito automático à recondução. Resta estreme de dúvidas, pois, em meu sentir, a ausência de
interesse-utilidade.
A ideia de interesse de agir, também chamado de interesse processual, está intimamente associada à utilidade da prestação jurisdicional que se
pretende obter com a movimentação da máquina jurisdicional. Cabe ao autor demonstrar que o provimento jurisdicional pretendido será capaz
de lhe proporcionar uma melhora em sua situação fática, o que será o suficiente para justificar o tempo, a energia e o dinheiro que serão gastos
pelo Poder Judiciário na resolução da demanda. O Superior Tribunal de Justiça já teve oportunidade de afirmar que não existe utilidade prática,
e por consequência interesse de agir, em execução de valor ínfimo pela Fazenda Pública.
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Não se deve analisar se o autor tem efetivamente o direito que alega ter e que, portanto, se sagrará vitorioso na demanda, porque esse é tema
pertinente ao mérito e não às condições da ação. O juiz deve analisar em abstrato e hipoteticamente se o autor, sagrando-se vitorioso, terá
efetivamente a melhora que pretendeu obter com o pedido de concessão de tutela jurisdicional que formulou por meio do processo. Ter ou não
razão em suas alegações e pretensões é irrelevante nesse tocante, não afastando a carência da ação por falta de interesse de agir.2 (Grifei)
O magistério de Cândido Rangel Dinamarco não destoa. Citado por Fredie Didier Jr., ensina o doutrinador:
Há utilidade da jurisdição toda vez que o processo puder propiciar ao demandante o resultado favorável pretendido. A providência jurisdicional
reputa-se útil na medida em que, "por sua natureza, verdadeiramente se revele - sempre em tese - apta a tutelar, de maneira tão completa quanto
possível, a situação jurídica do requerente". Explica Cândido Dinamarco: "Sem antever no provimento pretendido a capacidade de oferecer
essa espécie de vantagem a quem o postula, nega-se a ordem jurídica a emiti-lo e, mais que isso, nega-se a desenvolver aquelas atividades
ordinariamente predispostas à sua emissão (processo, procedimento, atividade jurisdicional)".3
Diante de tais considerações, o reconhecimento da ausência de interesse processual e, em última análise, da inépcia da petição inicial, é medida
que se impõe. Destarte, com arrimo nos arts. 6º, §5º e 10 da Lei nº 12.016/094, bem como no art. 485, I e VI do Código de Processo Civil5,
DENEGO O MANDADO DE SEGURANÇA.
Publique-se e intime-se.
1 Mandado de Segurança Nº 71005921994, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Roberto Carvalho Fraga, Julgado em
15/02/2016
2 NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil - volume único. 8ª edição. Salvador: Editora JusPodivm, 2016, p. 74.
3 DINAMARCO, Cândido Rangel. Execução civil. 7ª ed. São Paulo: Editora Malheiros, 2000, p. 402 apud DIDIER JR., Fredie. Curso de direito
processual civil - volume 1. 15ª ed. rev., atual. e ampl. Salvador: Editora JusPodivm, 2013, p. 247.
4 Art. 6º. A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os
documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à
qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições.
(...)
§5º Denega-se o mandado de segurança nos casos previstos pelo art. 267 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.
(...) (grifei)
Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos
requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração.
(...)
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DESPACHO ORDINATÓRIO
Cuida-se de agravo interno (fls.432/437) interposto em face da decisão monocrática que não conheceu do recurso de apelação.
Considerando a sistemática do agravo interno no novo Código de Processo Civil (§2º do art. 1021)1, intime-se as partes agravadas para se
manifestarem sobre o presente recurso no prazo de 15 (quinze) dias.
Publique-se. Intime-se.
1 Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento,
as regras do regimento interno do tribunal.
§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual,
não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
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PUBLICAÇÃO
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de recurso de apelação cível interposto contra sentença (fls. 131/142) que, nos autos de ação de cobrança julgou parcialmente procedente
o pedido autoral.
No julgamento do RE 632.212-SP, em data de 31/10/2018, o Supremo Tribunal Federal, por intermédio do Ministro Gilmar Mendes, esposou
entendimento no sentido de sobrestar todos os recursos que se refiram aos Planos Cruzado, Bresser, Verão e Collor I e Collor II, face aos critérios
de correção monetária das cadernetas de poupança:
"(...) Nesses termos, entendo necessária a suspensão de todos os processos individuais ou coletivos, seja na fase de conhecimento ou execução,
que versem sobre a questão, pelo prazo de 24 meses a contar de 5.2.2018, data em que homologado o acordo e iniciado o prazo para a adesão
dos interessado. " (Grifei).
Ante o exposto, suspendo o curso do presente processo pelo prazo determinado na decisão supramencionada.
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de recurso de apelação cível interposto contra sentença (fls. 107/108) que julgou pretensão deduzida na ação de cobrança proposta por
poupador contra instituição financeira, com vistas ao recebimento de diferenças de remuneração de cadernetas de poupança.
No julgamento do RE 632.212-SP, em data de 31/10/2018, o Supremo Tribunal Federal, por intermédio do Ministro Gilmar Mendes, esposou
entendimento no sentido de sobrestar todos os recursos que se refiram aos Planos Cruzado, Bresser, Verão e Collor I e Collor II, face aos critérios
de correção monetária das cadernetas de poupança:
"(...) Nesses termos, entendo necessária a suspensão de todos os processos individuais ou coletivos, seja na fase de conhecimento ou execução,
que versem sobre a questão, pelo prazo de 24 meses a contar de 5.2.2018, data em que homologado o acordo e iniciado o prazo para a adesão
dos interessado. " (Grifei).
Ante o exposto, suspendo o curso do presente processo pelo prazo determinado na decisão supramencionada.
Remeta-se à Diretoria Cível para guarda dos presentes autos, com a devida baixa no acervo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Eduardo Augusto Paurá Peres
apffm Página 1 de 1
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de recurso de apelação cível interposto contra sentença (fls. 56/63) que, nos autos de ação de cumprimento de sentença extinguiu o
processo sem resolução de mérito, por ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo.
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No julgamento do RE 632.212-SP, em data de 31/10/2018, o Supremo Tribunal Federal, por intermédio do Ministro Gilmar Mendes, esposou
entendimento no sentido de sobrestar todos os recursos que se refiram aos Planos Cruzado, Bresser, Verão e Collor I e Collor II, face aos critérios
de correção monetária das cadernetas de poupança:
"(...) Nesses termos, entendo necessária a suspensão de todos os processos individuais ou coletivos, seja na fase de conhecimento ou execução,
que versem sobre a questão, pelo prazo de 24 meses a contar de 5.2.2018, data em que homologado o acordo e iniciado o prazo para a adesão
dos interessado. " (Grifei).
Ante o exposto, suspendo o curso do presente processo pelo prazo determinado na decisão supramencionada.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de recurso de apelação cível interposto contra sentença (fls. 366/369) que, nos autos de execução por título judicial em cumprimento de
sentença extinguiu o processo sem resolução de mérito, por reconhecer a ilegitimidade ativa dos demandantes.
No julgamento do RE 632.212-SP, em data de 31/10/2018, o Supremo Tribunal Federal, por intermédio do Ministro Gilmar Mendes, esposou
entendimento no sentido de sobrestar todos os recursos que se refiram aos Planos Cruzado, Bresser, Verão e Collor I e Collor II, face aos critérios
de correção monetária das cadernetas de poupança:
"(...) Nesses termos, entendo necessária a suspensão de todos os processos individuais ou coletivos, seja na fase de conhecimento ou execução,
que versem sobre a questão, pelo prazo de 24 meses a contar de 5.2.2018, data em que homologado o acordo e iniciado o prazo para a adesão
dos interessado. " (Grifei).
Ante o exposto, suspendo o curso do presente processo pelo prazo determinado na decisão supramencionada.
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PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária do 1ª Câmara de Direito Público convocada para o dia 26 de fevereiro de 2019, às 14:00 horas na
sala Des.Alexandre Aquino - 2º andar-Anexo (Plenarinho).
Adiados
Composição: Des. Jorge Américo, Des. Erik Simões, Des. Waldemir Tavares,
Des. José Ivo de Paula Guimarães e Des. Francisco Bandeira de Mello.
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Adiado : Em 12/02/2019
Observação : "Após o voto do relator provendo parcialmente o Reexame Necessário, prejudicado
o apelo voluntário, o Des. Jorge Américo, instaurando a divergência, votou pelo
provimento da remessa necessária, prejudicado o apelo voluntário, em ordem a
reformar a sentença e condenar a autarquia previdenciária ao pagamento de auxílio
acidente em favor do segurado, considerada a circunstância de que na espécie dos
autos houve redução da capacidade laborativa e não perda total. Em seguida, o Des.
José Ivo de Paula Guimarães pediu vista dos autos".
Composição: Des. Jorge Américo, Des. Erik Simões, Des. Waldemir Tavares,
Des. Francisco Bandeira de Mello, Des. José Ivo de Paula Guimarães.
Composição: Des. Jorge Américo, Des. Erik Simões, Des. Waldemir Tavares,
José Ivo de Paula Guimarães e Francisco Bandeira de Mello.
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Composição: Des. Jorge Américo, Des. Erik Simões, Des. Waldemir Tavares,
Des. José Ivo de Paula Guimarães e Des. Francisco Bandeira de Mello.
Composição: Des. Jorge Américo, Des. José Ivo de Paula Guimarães, Des.
Waldemir Tavares, Des. José André e Des. Francisco Bandeira de Mello.
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Impdo. : Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Goiana - Dr. Marcos Garcez de Menezes
Júnior
AutoridCoatora : Juízo de Direito da 2ª Vara da Comarca de Goiana/PE
Embargante : Estado de Pernambuco
Procdor : ALEXANDRE MELO
Embargado : Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Goiana - Dr. Marcos Garcez de Menezes
Júnior
AutoridCoatora : Juízo de Direito da 2ª Vara da Comarca de Goiana/PE
Relator : Des. Jorge Américo Pereira de Lira
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PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CÍVEL
PAUTA DE JULGAMENTO ELETRÔNICA DO DIA 26.02.2019
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Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
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Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
A Diretora informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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(0522031-9)
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : INSTITUTO DA GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
- IGEPREV
Advog : Victor Samir Fonseca Mendes(PE030574)
Apelado : ANA BERNADETE DE SOUZA
Advog : Leonardo Santos Aragão(PE023115)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 1ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Relator Convocado : Des. André Oliveira da Silva Guimarães
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 13/02/2019 15:51 Local: Diretoria Cível
Trata-se de apelação cível interposta pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Município de Petrolina - IGEPREV contra a sentença de fls.
16/18, proferida pelo Juízo da Vara da Fazenda Pública de Petrolina, nos autos da ação de liquidação individual de sentença coletiva movida
por ANA BERNADETE DE SOUZA.
A sentença de fls. 16/18 julgou procedente o pedido formulado na petição inicial a fim de compelir o Instituto de Gestão Previdenciária do Município
de Petrolina - IGEPREV ao adimplemento do crédito exequendo, conforme planilha de fls. 08/10. O apelante foi condenado ainda aos pagamentos
das custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados no percentual de 10% (dez por cento) incidente sobre o valor da dívida a
ser adimplida.
Foi interposta a apelação de fls. 20/24, em cujas razões foi argumentado, em síntese, que não seria devida a condenação em honorários
advocatícios, tendo em vista que não houve insurgência quanto aos cálculos apresentados pela exequente.
A apelada apresentou as contrarrazões de fls. 27/29 nas quais requer que o apelante seja condenado ao pagamento de honorários recursais.
Inclua-se em pauta.
Presentes os pressupostos de admissibilidade e apelação recebida em seu duplo efeito, passo à análise do mérito.
O Instituto de Gestão Previdenciária do Município de Petrolina - IGEPREV apelou contra a condenação ao pagamento de honorários
sucumbenciais a qual defendem não ser devida, tendo em vista que não houve insurgência quanto aos cálculos apresentados pela exequente.
Verifica-se que a sentença recorrida está de acordo com o entendimento contido na Súmula nº 345 do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual:
São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não
embargadas.
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Destaco, que o art. 85, §7º, do CPC/2015, não inovou no ordenamento jurídico brasileiro, uma vez que o art. 1º-D da Lei nº 9.494/97 já previa
que "não serão devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções não embargadas".
Ademais, o Superior Tribunal de Justiça reafirmou, no julgamento do REsp nº 1.648.238/RS, entendimento consolidado ainda na égide do
CPC/1973, na edição da Súmula nº 345 do STJ de que são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de
sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas, afastando, portanto, a aplicação do art. 1º-D da Lei nº 9.494/1997:
PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DECORRENTE DE AÇÃO COLETIVA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
IMPUGNAÇÃO. AUSÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. MUDANÇA NO ORDENAMENTO
JURÍDICO. INOCORRÊNCIA. SÚMULA 345 DO STJ. INCIDÊNCIA. 1. O Supremo Tribunal Federal entendeu que a controvérsia relativa à
condenação em honorários advocatícios na execução não embargada é de natureza infraconstitucional. 2. Sob a égide do CPC/1973, esta Corte
de Justiça pacificou a orientação de que são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença
proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas (Súmula 345), afastando, portanto, a aplicação do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997. 3.
A exegese do art. 85, § 7º, do CPC/2015, se feita sem se ponderar o contexto que ensejou a instauração do procedimento de cumprimento de
sentença, gerará as mesmas distorções então ocasionadas pela interpretação literal do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997 e que somente vieram a ser
corrigidas com a edição da Súmula 345 do STJ. 4. A interpretação que deve ser dada ao referido dispositivo é a de que, nos casos de cumprimento
de sentença contra a Fazenda Pública em que a relação jurídica existente entre as partes esteja concluída desde a ação ordinária, não caberá a
condenação em honorários advocatícios se não houver a apresentação de impugnação, uma vez que o cumprimento de sentença é decorrência
lógica do mesmo processo cognitivo. 5. O procedimento de cumprimento individual de sentença coletiva, ainda que ajuizado em litisconsórcio,
quando almeja a satisfação de direito reconhecido em sentença condenatória genérica proferida em ação coletiva, não pode receber o mesmo
tratamento pertinente a um procedimento de cumprimento comum, uma vez que traz consigo a discussão de nova relação jurídica, e a existência
e a liquidez do direito dela decorrente serão objeto de juízo de valor a ser proferido como pressuposto para a satisfação do direito vindicado. 6.
Hipótese em que o procedimento de cumprimento de sentença pressupõe cognição exauriente - a despeito do nome a ele dado, que induz à
indevida compreensão de se estar diante de mera fase de execução -, sendo indispensável a contratação de advogado, uma vez que é necessária
a identificação da titularidade do exequente em relação ao direito pleiteado, promovendo-se a liquidação do valor a ser pago e a individualização
do crédito, o que torna induvidoso o conteúdo cognitivo dessa execução específica. 7. Não houve mudança no ordenamento jurídico, uma vez que
o art. 85, § 7º, do CPC/2015 reproduz basicamente o teor normativo contido no art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997, em relação ao qual o entendimento
desta Corte, já consagrado, é no sentido de afastar a aplicação do aludido comando nas execuções individuais, ainda que promovidas em
litisconsórcio, do julgado proferido em sede de ação coletiva lato sensu, ação civil pública ou ação de classe. 8. Para o fim preconizado no art.
1.039 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese: "O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula
345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação
coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsócio." 9. Recurso especial desprovido, com majoração da verba honorária. (STJ
- REsp: 1648238 RS 2017/0010433-8, Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Julgamento: 20/06/2018, CE - CORTE ESPECIAL, Data
de Publicação: DJe 27/06/2018)
No que tange aos honorários recursais, esclareço que, em face da publicação da sentença de fls. 16/18 em 15/03/2016, conforme andamento
processual do sistema JudWin, é indevida a majoração da condenação em honorários sucumbenciais, conforme preceito do enunciado
administrativo nº 7 do Plenário do STJ:
Somente nos recursos interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de março de 2016, será possível o arbitramento de honorários
sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC.
Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação, o que faço monocraticamente, de acordo com o art. 932, IV, a, do CPC.
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DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Apelação Cível, em face de sentença (fls. 12/14) que extinguiu a Execução Fiscal sem resolução do mérito, por carência do direito
de ação, com fundamento no art. 485, VI, do CPC, diante do óbito do apelado ter ocorrido antes da citação.
Em suas razões (fls. 16/19), o recorrente alega que não foi oportunizado a citação do espólio de FLÁVIO SILVA, não levando em consideração
os arts.110 e 313 do CPC, sucessão do espólio e suspensão do processo, respectivamente.
Neste sentido, sendo incabível a extinção do processo, devendo ser redirecionada a execução contra os herdeiros, com a citação do espólio.
Pugna, ao final, pelo conhecimento e provimento do apelo para reforma da sentença, com o retorno dos autos e regular prosseguimento do feito.
Sem contrarrazões, diante de ausência de citação (fl. 22).
Desnecessária manifestação ministerial (Súmula 189 do STJ)
É o breve relato, passo a decidir monocraticamente.
Retratam os autos situação na qual foi ajuizada execução fiscal em 04/07/2011 para cobrança de créditos fiscais, concernentes a IPTU e taxas
imobiliárias, referente aos exercícios de 2007, 2008 e 2009, conforme Certidões de Dívida Ativa às fls. 03/05.
Pois bem.
Da leitura dos autos, verifica-se que objetiva o recorrente dar prosseguimento ao feito executivo em face do espólio de FLÁVIO SILVA, diante
da notícia de seu falecimento, conforme documentos de fls. 09/11.
Depreende-se dos autos que, à data do ajuizamento da ação executiva, em 04de julho de 2011, o executado já havia falecido, consoante certidão
de óbito de fls. 11, ocorrera em 02/09/1996.
Cumpre registrar que, nos termos do artigo 2º, §8º, da Lei 6.830/80, há a possibilidade de emenda ou substituição da CDA até a decisão de
primeira instância.
Deste modo, o cerne da controvérsia se resume a analisar a possibilidade de alteração do pólo passivo da relação processual.
Quanto à matéria, a jurisprudência do STJ, perpassando pela análise dos art. 32 e 34 do CTN, posicionou-se no sentido de que se a execução
fiscal for ajuizada contra devedor já falecido, evidencia-se a ausência de uma das condições da ação, a legitimidade passiva. Desse modo, não
é viável a substituição da Certidão de Dívida Ativa, haja vista a carência de ação que implica a extinção do feito sem resolução do mérito, nos
termos do art. 485, VI, do CPC.
Ressalte-se que a substituição ou emenda da CDA pressupõe a existência de erro sanável, descrito como mero erro material ou formal, hipótese
não configurada quando o erro ou divergência se referir à alteração do sujeito passivo, pois tal alteração importa na modificação do próprio
lançamento tributário, consoante exegese no enunciado nº 392 da súmula do STJ, in verbis:
"Súmula 392/STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar
de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução."
Neste mesmo sentido:
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. MULTA DO ART. 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. AFASTAMENTO. SÚMULA 98/STJ. EXECUÇÃO
FISCAL. CDA. SUBSTITUIÇÃO OU EMENDA. IMPOSSIBILIDADE NA ESPÉCIE. ALTERAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO.
SÚMULA 392/STJ. 1. Afasta-se a multa do art. 538, parágrafo único, do CPC, na hipótese em que há oposição de embargos de declaração com
fins de prequestionamento, nos termos da Súmula 98/STJ. 2. O acórdão recorrido encontra-se em consonância com a jurisprudência pacífica
desta Corte, no sentido da possibilidade de se emendar ou substituir a CDA por erro material ou formal do título, até a prolação da sentença, desde
que não implique modificação do sujeito passivo da execução, segundo disposto na Súmula 392 do STJ. Assim, em se tratando de modificação
do sujeito passivo da obrigação tributária, tal como ocorreu na espécie, não há como se proceder a substituição da CDA no presente feito. 3.
Alterar a conclusão do acórdão recorrido, a fim de verificar se houve ou não o ajuizamento de nova execução contra o atual proprietário do imóvel,
implica adentrar no suporte fático-probatório dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 7/STJ. 4. Recurso especial parcialmente conhecido
e, nessa parte, provido. (REsp 1299078/PR, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 09/03/2012).
TRIBUTÁRIO. POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DA CDA ATÉ A PROLAÇÃO DA SENTENÇA. SÚMULA 392/STJ. NULIDADE CONHECIDA
PELO TRIBUNAL. IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE PRAZO PARA SUBSTITUIÇÃO OU EMENDA DA CDA NESSA FASE. 1. A pacífica
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça reconhece que a substituição da CDA só é possível até a prolação da sentença, desde que seja para
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correção de erro material ou formal. Precedentes: EREsp 928.151/RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Primeira Seção, julgado em 9.8.2010,
DJe 19.8.2010; REsp 1.192.411/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 22.6.2010, DJe 1.7.2010. 2. Referido entendimento
ensejou a elaboração da Súmula 392 desta Corte, in verbis: "A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação
da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução". 3. O
art. 2º, § 8º, da Lei n. 6.830/80 - Lei de Execuções Fiscais - prevê a possibilidade de substituição ou emenda da CDA até a prolação da sentença.
Incabível, portanto, concessão de prazo para a Fazenda substituir ou emendar a CDA quando conhecida a nulidade pelo Tribunal de origem.
Recurso especial provido. (REsp 1250272/PR, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 09/09/2011).
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. EXECUÇÃO FISCAL PROPOSTA CONTRA DEVEDOR JÁ FALECIDO. CARÊNCIA DE AÇÃO.
ILEGITIMIDADE PASSIVA. ALTERAÇÃO DO PÓLO PASSIVO DA EXECUÇÃO PARA CONSTAR O ESPÓLIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N.
392/STJ. 1. O exercício do direito de ação pressupõe o preenchimento de determinadas condições, quais sejam: a) a possibilidade jurídica do
pedido; b) o interesse de agir; e c) a legitimidade das partes. No caso em análise, não foi preenchido o requisito da legitimidade passiva, uma
vez que a ação executiva foi ajuizada contra o devedor, quando deveria ter sido ajuizada em face do espólio. Dessa forma, não há que se falar
em substituição da Certidão de Dívida Ativa, haja vista a carência de ação que implica a extinção do feito sem resolução do mérito, nos termos
do art. 267, VI, do Código de Processo Civil. 2. Mesmo quando já estabilizada a relação processual pela citação válida do devedor, o que não
é o caso dos autos, a jurisprudência desta Corte entende que a alteração do título executivo para modificar o sujeito passivo da execução não
encontrando amparo na Lei 6.830/80. Sobre o tema, foi editado recentemente o Enunciado n. 392/STJ, o qual dispõe que "a Fazenda Pública
pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal,
vedada a modificação do sujeito passivo da execução". 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1056606/RJ, Rel. Ministro Mauro
Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 19/05/2010).
Ademais, o redirecionamento pretendido pelo exequente não encontra guarida na jurisprudência, posto só ser admitido quando o falecimento
do contribuinte ocorrer depois de ele ter sido devidamente citado nos autos da execução fiscal, o que não ocorreu na hipótese, ante a notícia
do seu falecimento.
Sufragando o acima esposado, trago à baila os seguintes julgados:
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUTADO FALECIDO ANTES DO
AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL. SUBSTITUIÇÃO DA CDA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 392/STJ.
1. O redirecionamento contra o espólio só é admitido quando o falecimento do contribuinte ocorrer depois de ele ter sido devidamente citado nos
autos da execução fiscal, o que não é o caso dos autos, já que o devedor apontado pela Fazenda Municipal faleceu antes mesmo da constituição
do crédito tributário. Precedentes: REsp 1.222.561/RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 25/05/2011; AgRg no REsp
1.218.068/RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 08/04/2011; REsp 1.073.494/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe
29/09/2010.
2. Não se pode fazer mera emenda do título executivo, a teor da Súmula 392/STJ, que dita: "A Fazenda Pública pode substituir a certidão de
dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do
sujeito passivo da execução". Matéria já analisada inclusive sob a sistemática do art. 543-C do CPC (REsp 1.045.472/BA, Rel. Min. Luiz Fux,
Primeira Seção, DJe de 18/12/2009).
3. Agravo regimental não provido. (STJ; AgRg no AREsp 524349 / MG; Ministro BENEDITO GONÇALVES; PRIMEIRA TURMA; DJe 14/10/2014)
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL PROPOSTA
CONTRA DEVEDOR JÁ FALECIDO. CARÊNCIA DE AÇÃO. ILEGITIMIDADE PASSIVA. ALTERAÇÃO DO PÓLO PASSIVO DA EXECUÇÃO
PARA CONSTAR O ESPÓLIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 392/STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. "A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de
erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução" (Súmula 392/STJ).
2. O redirecionamento da execução contra o espólio só é admitido quando o falecimento do contribuinte ocorrer depois de ele ter sido devidamente
citado nos autos da execução fiscal. Assim, se ajuizada execução fiscal contra devedor já falecido, mostra-se ausente uma das condições da
ação, qual seja, a legitimidade passiva. Precedentes do STJ.
3. Agravo regimental não provido. (STJ; AgRg no AREsp 555204 / SC; Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES; SEGUNDA TURMA; DJe
05/11/2014)
Ademais, outro não tem sido o posicionamento deste E. Tribunal de Justiça, como vê se da seguinte ementa:
DIREITO TRIBUTÁRIO. RECURSO DE AGRAVO NA APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL PROPOSTA CONTRA DEVEDOR JÁ FALECIDO.
CARÊNCIA DE AÇÃO. ILEGITIMIDADE PASSIVA. IMPOSSIBILIDADE ALTERAÇÃO DO PÓLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. SÚMULA N. 392/
STJ. RECURSO IMPROVIDO À UNANIMIDADE DE VOTOS. 1. Conquanto o artigo 2º, §8º, da Lei 6.830/80, disponha sobre a possibilidade de
emenda ou substituição da CDA até a decisão de primeira instância, o Superior Tribunal de Justiça já firmou entendimento no sentido de que
tal substituição somente é admissível quando se tratar de correção de erro material ou formal, o que não alcança as hipóteses de alteração do
sujeito passivo, haja vista o fato de tais situações importarem em modificação do próprio lançamento. 2. O redirecionamento da execução ao
espólio ou aos herdeiros é permitido na demanda originalmente ajuizada contra o devedor, havendo citação válida, e quando a morte se der no
curso da ação de execução, o que não é o caso dos autos, em que a morte precedeu a propositura da ação. 3. Recurso de Agravo improvido à
unanimidade do votos. (TJPE; Agravo 359463-4; José Ivo de Paula Guimarães; 2ª Câmara de Direito Público; DJE 18/12/2014)
Destarte, tendo em vista constar na CDA o devedor e não o espólio, eis que já falecido à data do ajuizamento da ação executiva, não merece
prosperar a pretensão recursal, devendo o feito ser extinto, nos moldes declarados pelo juízo a quo.
Diante do exposto, com fulcro no art. 932, inciso IV, alínea "a", do CPC, NEGO PROVIMENTO ao presente apelo, mantendo a sentença recorrida
em todos os seus termos, dada a manifesta improcedência do recurso, uma vez que a decisão impugnada está em consonância com Súmula do
Superior Tribunal de Justiça e jurisprudência dominante do STJ e deste Sodalício.
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete do Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de apelação cível interposta pelo ESTADO DE PERNAMBUCO em face da sentença prolatada pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Cível
da Comarca de Abreu e Lima, que, nos autos da Execução Fiscal nº 0001123-74.2003.8.17.0100, julgou extinto, nos termos do art.487, II do
CPC/2015.
Em suas razões recursais, sustenta o apelante não restar configurada nos autos a prescrição.
Alega que não houve inércia da Fazenda Pública, já que esta atuou sempre que instada pelo Juízo, não cabendo de modo algum a inaplicabilidade
da Súmula 106 do STJ, como expôs o Juizo de piso, mas, ao contrário, é de plena aplicação ao caso sub examine.
No seu entender, não há o que se falar em prescrição pelo decurso do prazo de 05 (cinco) anos a contar da constituição do crédito tributário,
pois, a morosidade no curso do processo de deveu exclusivamente ao judiciário, não tendo o recorrente em nada contribuído para a injustificável
demora, adequando-se a esta hipótese perfeitamente a situação descrita na Súmula 106 do STJ.
Colacionou jurisprudência que entendeu favorável à sua tese.
Por derradeiro, requer o provimento do apelo para, reformando-se a sentença, dar prosseguimento a execução fiscal no juízo originário.
Sem contrarrazões, consoante certidão de fls.39.
Desnecessária a intervenção do ministério público, nos termos da SÚMULA 189 STJ.
O recurso preenche os requisitos formais e materiais de admissibilidade. Passo a decidir.
Da análise dos autos verifico que se trata de execução fiscal relativa à cobrança de ICMS não recolhido no mês de agosto de 1996, conforme
processo administrativo nº005.00932/97-2, CDA nº00523/03-8.
A ação executiva foi ajuizada em 10/03/2003, com despacho inicial citatório em 21/03/2003.
Com o insucesso da citação por oficial de justiça em abril de 2003, somente em abril de 2009 a exequente/recorrente foi intimada acerca da
citação negativa da parte executada, conforme certidão de fls.6verso, quando requereu o prosseguimento do feito, para que a executada/apelada
fosse citada por edital
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Em setembro de 2010, é que foi deferido o pedido da citação por edital, posteriormente reiterado pela petição de 20, novamente determinado
pelo despacho de fls.25, que a Secretaria da Vara cumprisse com os expedientes necessários, não sendo cumprido tais determinações, quando
em maio de 2017 o feito foi extinto.
Da análise do conjunto fático-probatório coligido aos autos, infere-se que não houve qualquer negligência ou inércia por parte da apelante/
exeqüente.
Assim, entendo que razão assiste à apelante. O credor propôs a presente ação antes de prescrito o crédito, requereu ao juízo o que entendeu
necessário e de direito, não lhe restando qualquer outro ato processual ou providência a ser tomada.
Essa é a orientação seguida por esta Egrégia Corte de Justiça, e que pode ser observado nos arestos citados a seguir:
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUTIVO FISCAL. TRIBUTO MUNICIPAL. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO VÁLIDA
IMPUTÁVEL UNICAMENTE AOS SERVIÇOS JUDICIÁRIOS. Prejuízo da parte exeqüente. Impossibilidade. Inteligência do art. 219, §2º.
Prescrição intercorrente. Necessidade de decurso do prazo qüinqüenal conjugado com inércia do credor. Inocorrência. 1. Tratando-se de execução
fiscal a propositura da ação produz efeitos quanto ao réu quando esse for validamente citado. Todavia, de acordo com o art. 219, §2º, a demora
na citação imputável unicamente aos serviços judiciários não pode prejudicar a parte exeqüente. 2. Para que ocorra a prescrição intercorrente é
necessário que, além do decurso do prazo qüinqüenal, seja manifesta a inércia do credor. 3.Agravo de Instrumento improvido por maioria.
(Agravo de Instrumento nº 81826-2;Comarca: Recife; Relator: Márcio Xavier; Relator Acórdão: Jorge Américo Pereira de Lira; Órgão Julgador:
Quinta Câmara Cível; Publicação: 12/2/2005).
O Superior Tribunal de Justiça já sumulou a matéria. A propósito, transcrevo o inteiro teor da Súmula 106:
"Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o
acolhimento da argüição de prescrição ou decadência".
Aliás, recentemente, o mesmo STJ, no recurso especial 1.102.431 - RJ (2008/0255820-8), submetido ao procedimento previsto na lei 11.672/2008
(Lei dos Recursos Repetitivos), sedimentou a questão, entendendo que "a perda da pretensão executiva tributária pelo decurso de tempo é
conseqüência da inércia do credor, que não se verifica quando a demora na citação do executado decorre unicamente do aparelho judiciário".
O julgamento ficou assim ementado:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. EXECUÇÃO
FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. PARALISAÇÃO DO PROCESSO POR CULPA DO PODER JUDICIÁRIO. SÚMULA 106 DO STJ.
REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 07/STJ.
1. O conflito caracterizador da lide deve estabilizar-se após o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada pela via da
prescrição, impondo segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores do sistema tributário.
2. A perda da pretensão executiva tributária pelo decurso de tempo é consequência da inércia do credor, que não se verifica quando a demora na
citação do executado decorre unicamente do aparelho judiciário. Inteligência da Súmula 106/STJ. (Precedentes: AgRg no Ag 1125797/MS, Rel.
Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/08/2009, DJe 16/09/2009; REsp 1109205/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA
TURMA, julgado em 02/04/2009, DJe 29/04/2009; REsp 1105174/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em
18/08/2009, DJe 09/09/2009; REsp 882.496/RN, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/08/2008, DJe
26/08/2008; AgRg no REsp 982.024/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/04/2008, DJe 08/05/2008)
3. In casu, a Corte de origem fundamentou sua decisão no sentido de que a demora no processamento do feito se deu por culpa dos mecanismos
da Justiça, verbis: "Com efeito, examinando a execução fiscal em apenso, constata-se que foi a mesma distribuída em 19/12/2001 (fl.02), tendo
sido o despacho liminar determinando a citação do executado proferido em 17/01/2002 (fl. 02 da execução). O mandado de citação do devedor,
no entanto, somente foi expedido em 12/05/2004, como se vê fl. 06, não tendo o Sr. Oficial de Justiça logrado realizar a diligência, por não ter
localizado o endereço constante do mandado e ser o devedor desconhecido no local, o que foi por ele certificado, como consta de fl. 08, verso,
da execução em apenso.
Frustrada a citação pessoal do executado, foi a mesma realizada por edital, em 04/04/2006 (fls. 12/12 da execução).
(...)
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No caso destes autos, todavia, o fato de ter a citação do devedor ocorrido apenas em 2006 não pode ser imputada ao exequente, pois, como já
assinalado, os autos permaneceram em cartório, por mais de dois anos, sem que fosse expedido o competente mandado de citação, já deferido,
o que afasta o reconhecimento da prescrição.
(...)
Ressalte-se, por fim, que a citação por edital observou rigorosamente os requisitos do artigo 232 do Código Processual Civil e do art. 8º, inciso
IV, da Lei 6.830/80, uma vez que foi diligenciada a citação pessoal, sem êxito, por ser o mesmo desconhecido no endereço indicado pelo credor,
conforme certificado pelo Sr. Oficial de Justiça, à fl. 08, verso dos autos da execução."
4. A verificação de responsabilidade pela demora na prática dos atos processuais implica indispensável reexame de matéria fático-probatória, o
que é vedado a esta Corte Superior, na estreita via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 07/STJ.
5. Recurso especial provido, determinando-se o retorno dos autos à instância de origem para prosseguimento do executivo fiscal, nos termos da
fundamentação expendida. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/2008.
Tal entendimento, mutatis mutandis, aplica-se inteiramente ao presente caso, pois nada há que indique que a Fazenda Pública concorreu para
a consumação do prazo prescricional.
Por todo o exposto, diante dos argumentos acima explanados, que adoto como razões de decidir e, fundamentado no que dispõe, no art. 932, V,
"a", do CPC, dou provimento ao presente recurso de Apelação, para a anular a sentença de primeiro grau por manifesto confronto com súmula
e jurisprudência do STJ e desta Corte, e encaminhar os autos ao juízo de origem para o regular processamento da ação de execução fiscal,
nos seus ulteriores termos.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete do Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
W11 AC 0523099-5
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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A Diretora informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
639
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DESPACHO
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo os Apelos no duplo efeito.
Remetam-se os autos ao Ministério Público em segunda instância.
Após, voltem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 01 de fevereiro de 2019.
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641
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Relator Substituto
DESPACHO
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo o recurso de Apelação de fls. 142/145v, somente no efeito devolutivo, em obediência ao
art. 1.012, inciso V, do Novo Código de Processo Civil, ante a concessão de tutela antecipada em favor da autora.
Remetam-se os autos ao Ministério Público
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 07 de fevereiro de 2019.
642
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DESPACHO
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo a presente Apelação, somente no efeito devolutivo, em obediência ao art. 1.012, inciso V,
do Novo Código de Processo Civil1, ante a antecipação dos efeitos da tutela.
Remetam-se os autos ao Ministério Público.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 08 de fevereiro de 2019.
643
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo a Apelação no duplo efeito.
Remetam-se os autos ao Ministério Público em segunda instância.
Após, voltem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 12 de fevereiro de 2019.
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
644
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A Diretora informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
645
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646
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
647
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
648
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
A Diretora informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
649
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Defiro a cota ministerial de fls. 50/51, para que o Impetrante, no prazo de 05 (cinco) dias, fazer juntada do instrumento de procuração.
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
650
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo a presente Apelação, no duplo efeito.
Remetam-se os autos ao Ministério Público.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 29 de janeiro de 2019.
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
653
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Processo Nº 458604-3
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
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Processo Nº 478634-7
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls., não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
Processo Nº_483739-0
655
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
Processo Nº 484853-9
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
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(0485583-6)
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital
Apelante : Manoel da Silva Correia ou Manoel da Silva Correia
Advog : Edilena Accioly Frej(PE010352)
Apelado : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Procdor : LUCIANO MARINHO FILHO - PROCURADOR FEDERAL
Órgão Julgador : 2ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto
Relator Convocado : Des. Alfredo Sérgio Magalhães Jambo
Despacho : Despacho
Última Devolução : 13/02/2019 16:56 Local: Diretoria Cível
Processo Nº 485583-6
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
DESPACHOS / 2ª CDP
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
657
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Processo Nº 478398-6
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
Processo Nº 481962-1
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
658
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls., não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
DESPACHOS / 2ª CDP
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
659
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Processo Nº 474840-9
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
660
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Processo Nº 476287-0
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
Processo Nº 485795-6
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
661
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHOS / 2ª CDP
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Processo Nº484747-6
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
- Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso APENAS no efeito devolutivo, por não ocorrer nenhuma das hipóteses previstas no artigo 1.012 do CPC - para o seu regular
processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
- Intimem-se.
- Após, à conclusão.
662
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Processo Nº 485173-0
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
Recife, 01/fev/2019
Processo Nº 488894-6
R.H.
Vistos, etc.
663
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
Recife, 01/02/19
DESPACHOS / 2ª CDP
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
664
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Vistos, etc.
Considerando a possibilidade de inadmissibilidade do presente recurso por violação ao princípio da dialeticidade, conforme petição de fls. 80/88,
determino a intimação do Estado de Pernambuco, no prazo de 15 (quinze) dias, a fim de que, querendo, se manifeste acerca da aparente
inadmissibilidade referida, em atenção ao art. 10 (vedação quanto ao proferimento de decisão-surpresa) e art. 933, ambos, do NCPC/2015.
Publique-se.
Recife, 8 de fevereiro de 2019
Vistos, etc.
Ante a possibilidade, em tese, de intempestividade do recurso, intime-se a parte apelante, para querendo, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar-
se acerca dessa possibilidade, preconizando os arts. 9 e 101, ambos do CPC, que vedam o juiz e o tribunal proferir decisão com base em
fundamento sobre a qual as partes não tenham sido ouvidas.
P. e I.
665
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Converto o feito em diligência e determino a intimação do autor e da autarquia para informar se o segurado está percebendo
algum benefício acidentário/previdenciário atualmente.
Após, venham-me os autos conclusos para julgamento.
P.I.
Cumpra-se
Recife, 08/02/2019.
Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador José Ivo de Paula Guimarães
SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
666
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Converto o feito em diligência e determino a intimação, através de carta de ordem, da autora/apelada e do Município para
juntar a Lei Municipal de n° 295/2005, no prazo legal, e informar se existe outra Lei Municipal revogando esta.
Após, venham-me os autos conclusos para julgamento.
P.I.
Cumpra-se
Recife, 07/02/2019.
Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador José Ivo de Paula Guimarães
SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Apelações Cíveis interpostas contra os termos da sentença de procedência proferida nos autos da Ação de Liquidação Individual de
Sentença Coletiva de origem, a qual condenou o Município de Petrolina e o IGEPREV ao pagamento do valor pleiteado, mais custas processuais
e honorários advocatícios, estes fixados no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da dívida.
Em suas razões, de fls. 19/22 e 25/28, sustentam os apelantes, em síntese, que não são devidos os honorários advocatícios na presente hipótese
em face da inexistência de oposição dos requeridos, pelo que postulam a reforma da sentença para exclusão da referida verba.
Contrarrazões apresentadas às fls. 31/34, pelo desprovimento do apelo e majoração da verba honorária.
Sem necessidade de encaminhamento dos autos à Procuradoria de Justiça.
Feito o breve relatório, passo a decidir monocraticamente.
No presente caso, a controvérsia trazida com os presentes recursos limita-se à aferição acerca da possibilidade ou não de condenação em
honorários advocatícios na fase de liquidação/execução de sentença coletiva, ante a inexistência de oposição por parte do demandado.
667
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Como se percebe, a sentença recorrida encontra-se alinhada ao entendimento contido na Súmula 345 do STJ, segundo a qual, em processo de
execução contra a Fazenda Pública, baseado em título judicial derivado de ação coletiva, são devidos os honorários advocatícios, mesmo não
havendo oposição ou resistência por parte do Ente Público. Vejamos:
S. 345/STJ. São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas,
ainda que não embargadas.
A aparente antinomia entre o sobredito enunciado sumular e o comando normativo disposto no art. 85, §7º, do NCPC1, restou recentemente
dirimida pela Corte Especial do STJ quando do julgamento do Tema 973 dos Recursos Repetitivos, publicado em 27/06/2018, relativo aos
Recursos Especiais Afetados nºs 1.648.238-RS, n° 1.648.498-RS e n° 1.650.588-RS:
PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DECORRENTE DE AÇÃO COLETIVA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
IMPUGNAÇÃO. AUSÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. MUDANÇA NO ORDENAMENTO
JURÍDICO. INOCORRÊNCIA. SÚMULA 345 DO STJ. INCIDÊNCIA. 1. O Supremo Tribunal Federal entendeu que a controvérsia relativa à
condenação em honorários advocatícios na execução não embargada é de natureza infraconstitucional. 2. Sob a égide do CPC/1973, esta Corte
de Justiça pacificou a orientação de que são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença
proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas (Súmula 345), afastando, portanto, a aplicação do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997. 3.
A exegese do art. 85, § 7º, do CPC/2015, se feita sem se ponderar o contexto que ensejou a instauração do procedimento de cumprimento de
sentença, gerará as mesmas distorções então ocasionadas pela interpretação literal do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997 e que somente vieram a ser
corrigidas com a edição da Súmula 345 do STJ. 4. A interpretação que deve ser dada ao referido dispositivo é a de que, nos casos de cumprimento
de sentença contra a Fazenda Pública em que a relação jurídica existente entre as partes esteja concluída desde a ação ordinária, não caberá a
condenação em honorários advocatícios se não houver a apresentação de impugnação, uma vez que o cumprimento de sentença é decorrência
lógica do mesmo processo cognitivo. 5. O procedimento de cumprimento individual de sentença coletiva, ainda que ajuizado em litisconsórcio,
quando almeja a satisfação de direito reconhecido em sentença condenatória genérica proferida em ação coletiva, não pode receber o mesmo
tratamento pertinente a um procedimento de cumprimento comum, uma vez que traz consigo a discussão de nova relação jurídica, e a existência
e a liquidez do direito dela decorrente serão objeto de juízo de valor a ser proferido como pressuposto para a satisfação do direito vindicado. 6.
Hipótese em que o procedimento de cumprimento de sentença pressupõe cognição exauriente - a despeito do nome a ele dado, que induz à
indevida compreensão de se estar diante de mera fase de execução -, sendo indispensável a contratação de advogado, uma vez que é necessária
a identificação da titularidade do exequente em relação ao direito pleiteado, promovendo-se a liquidação do valor a ser pago e a individualização
do crédito, o que torna induvidoso o conteúdo cognitivo dessa execução específica. 7. Não houve mudança no ordenamento jurídico, uma vez que
o art. 85, § 7º, do CPC/2015 reproduz basicamente o teor normativo contido no art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997, em relação ao qual o entendimento
desta Corte, já consagrado, é no sentido de afastar a aplicação do aludido comando nas execuções individuais, ainda que promovidas em
litisconsórcio, do julgado proferido em sede de ação coletiva lato sensu, ação civil pública ou ação de classe. 8. Para o fim preconizado no art.
1.039 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese: "O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula
345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação
coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsócio." 9. Recurso especial desprovido, com majoração da verba honorária.
Como se pode observar, restou firmada a seguinte tese:
O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários
advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos
em litisconsórcio.
Dessa forma, correta a sentença que condenou o IGEPREV ao pagamento dos ônus sucumbenciais, no percentual fixado em 10% (dez por
cento) sobre a condenação, patamar que se afigura justo e bem dosado.
Por fim, observo que, ao contrarrazoar o apelo, a parte recorrida postula a majoração da condenação dos honorários advocatícios recursais,
conforme previsão contida no § 11, do art. 85 do CPC, todavia, referido pleito não merece amparo, eis que, nos termos do Enunciado Administrativo
nº 07 do STJ, "Somente nos recursos interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de março de 2016, será possível o arbitramento de
honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, §11, do novo CPC".
Feitas estas considerações, com arrimo no art. 932, IV, b, do CPC, nego provimento ao presente recurso de Apelação Cível, no sentido de manter
integralmente a sentença invectivada.
P. e I.
Recife, 08/02/2019.
Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador José Ivo de Paula Guimarães
SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
668
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Vistos, etc.
Certo que o presente recurso norteia-se pelas disposições processuais estabelecidas pelo Código de Processo Civil (arts. 1.009, 1.010 e 1.012
do CPC/2015), e estando atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o -
recebendo o presente recurso nos dois efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
Vistos, etc.
669
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Certo que o presente recurso norteia-se pelas disposições processuais estabelecidas pelo Código de Processo Civil (arts. 1.009, 1.010 e 1.012
do CPC/2015), e estando atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o -
recebendo o presente recurso nos dois efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
Vistos, etc.
Certo que o presente recurso norteia-se pelas disposições processuais estabelecidas pelo Código de Processo Civil (arts. 1.009, 1.010 e 1.012
do CPC/2015), e estando atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o -
recebendo o presente recurso nos dois efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
DESPACHOS / 2ª CDP
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
670
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Processo Nº 478919-5
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
671
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Processo Nº 480925-4
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
* Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso nos DOIS efeitos legais - para o seu regular processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
* Intimem-se.
* Após, à conclusão.
Processo Nº490611-8
R.H.
Vistos, etc.
Verifico que a sentença do feito presente foi proferida já na vigência da lei nº 13.105/2015, e que, apesar da deliberação de Fls. , não se perpetrou
ainda a providência determinada nos artigos 1.011 e 1.012 de tal novel legislação. Assim, delibero:
- Encontrando-se atendidos - na espécie - os requisitos/pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursais, admito-o - recebendo
o presente recurso APENAS no efeito devolutivo, por não ocorrer nenhuma das hipóteses previstas no artigo 1.012 do CPC - para o seu regular
processamento, viabilizando a análise do mérito recursal.
- Intimem-se.
- Após, à conclusão.
672
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECISÃO TERMINATIVA
Cuida-se de Apelação Cível interposta em face da sentença que, nos autos da Ação de Execução Fiscal de origem, extinguiu o processo sem
resolução de mérito, com fulcro no artigo 267, III, do Código de Processo Civil, sob o fundamento de que o exequente teria abandonado a causa.
Em suas razões, de fls. 42/46, a municipalidade pugna pela reforma da decisão vergastada para fins de prosseguimento do
feito executivo, ao argumento de que seu procurador em momento algum adotou conduta desidiosa, tanto que solicitou a citação do devedor
por edital.
Acrescenta ainda que a extinção do feito executivo não poderia ter se dado sem a prévia observância ao preceituado no art. 40 da LEF.
Não houve contrarrazões.
Feito o breve relato, passo a decidir monocraticamente.
Como bem se sabe, a Primeira Seção do STJ, ao julgar como representativo da controvérsia o REsp 1.120.097/SP (Rel. Min. Luiz Fux, DJe
de 26.10.2010), deixou consignado que, nas execuções fiscais não embargadas, após observados os artigos 40 e 25 da Lei n. 6.830 /80 e
regularmente intimada a exequente para promover o andamento do feito, a inércia desta parte processual interessada impõe a extinção ex officio
do executivo fiscal, restando afastada a Súmula 240 do STJ.
Confira-se:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. EXECUÇÃO
FISCAL. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. INÉRCIA DA EXEQUENTE. ABANDONO DA CAUSA. EXTINÇÃO DE OFÍCIO. EXECUÇÃO NÃO
EMBARGADA. EXIGÊNCIA DE REQUERIMENTO DO EXECUTADO. DESNECESSIDADE NAS HIPÓTESES DE NÃO FORMAÇÃO DA
RELAÇÃO BILATERAL. SÚMULA 240/STJ. INAPLICABILIDADE.
1. A inércia da Fazenda exequente, ante a intimação regular para promover o andamento do feito e a observância dos artigos 40 e 25 da Lei de
Execução Fiscal, implica a extinção da execução fiscal não embargada ex officio, afastando-se o Enunciado Sumular 240 do STJ, segundo o qual
"A extinção do processo, por abandono da causa pelo autor, depende de requerimento do réu''. Matéria impassível de ser alegada pela exequente
contumaz. (Precedentes: AgRg nos EDcl no Ag 1259575/AP, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/03/2010,
DJe 15/04/2010; AgRg no Ag 1093239/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/10/2009, DJe
15/10/2009 ; REsp 1057848/SP, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/12/2008, DJe 04/02/2009; EDcl
no AgRg no REsp 1033548/SP, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/12/2008, DJe 17/12/2008; AgRg no REsp
885.565/PB, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/10/2008, DJe 12/11/2008; REsp 820.752/PB, Rel. Ministro
CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 11/09/2008; REsp 770.240/PB, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 08/05/2007, DJ 31/05/2007 ; REsp 781.345/MG, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 29/06/2006,
DJ 26/10/2006 ; REsp 688.681/CE, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/02/2005, DJ 11/04/2005).
2. É que a razão para se exigir o requerimento de extinção do processo pela parte contrária advém primacialmente da bilateralidade da ação, no
sentido de que também assiste ao réu o direito à solução do conflito. Por isso que o não aperfeiçoamento da relação processual impede presumir-
se eventual interesse do réu na continuidade do processo, o qual, "em sua visão contemporânea, é instrumento de realização do direito material
e de efetivação da tutela jurisdicional, sendo de feição predominantemente pública, que não deve prestar obséquios aos caprichos de litigantes
desidiosos ou de má-fé". (REsp 261789/MG, Rel. Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, QUARTA TURMA, julgado em 13/09/2000, DJ
16/10/2000).
3. In casu, a execução fiscal foi extinta sem resolução de mérito, em virtude da inércia da Fazenda Nacional ante a intimação do Juízo a quo
para que desse prosseguimento ao feito, cumprindo o que fora ordenado no despacho inicial, razão pela qual é forçoso concluir que a execução
não foi embargada e prescindível, portanto, o requerimento do devedor.
4. Recurso especial desprovido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/2008 (REsp 1120097 / SP, Rel.
Min. LUIZ FUX, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, DJ 13/10/2010).
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Não obstante, embora tenha o STJ, em sede de recurso repetitivo, pacificado sua jurisprudência no sentido de ser possível a extinção do processo
de execução fiscal por abandono da causa, é certo que, para tanto, segundo esse mesmo precedente, deve ser observado o disposto no art. 40
da Lei de Execução Fiscal (LEF), que versa sobre a sistemática de contagem da prescrição intercorrente.
A esse respeito, em recente decisão prolatada em sede de recurso repetitivo, o STJ definiu em caráter vinculante as balizas para a verificação
e reconhecimento da prescrição do art. 40 da LEF, senão vejamos:
RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. ARTS. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015 (ART. 543-C, DO CPC/1973). PROCESSUAL CIVIL.
TRIBUTÁRIO. SISTEMÁTICA PARA A CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE (PRESCRIÇÃO APÓS A PROPOSITURA DA AÇÃO)
PREVISTA NO ART. 40 E PARÁGRAFOS DA LEI DE EXECUÇÃO FISCAL (LEI N. 6.830/80).
1. O espírito do art. 40, da Lei n. 6.830/80 é o de que nenhuma execução fiscal já ajuizada poderá permanecer eternamente nos escaninhos do
Poder Judiciário ou da Procuradoria Fazendária encarregada da execução das respectivas dívidas fiscais.
2. Não havendo a citação de qualquer devedor por qualquer meio válido e/ou não sendo encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora
(o que permitiria o fim da inércia processual), inicia-se automaticamente o procedimento previsto no art. 40 da Lei n.
6.830/80, e respectivo prazo, ao fim do qual restará prescrito o crédito fiscal. Esse o teor da Súmula n. 314/STJ: "Em execução fiscal, não
localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição qüinqüenal intercorrente".
3. Nem o Juiz e nem a Procuradoria da Fazenda Pública são os senhores do termo inicial do prazo de 1 (um) ano de suspensão previsto no caput,
do art. 40, da LEF, somente a lei o é (ordena o art. 40: "[...] o juiz suspenderá [...]"). Não cabe ao Juiz ou à Procuradoria a escolha do melhor
momento para o seu início. No primeiro momento em que constatada a não localização do devedor e/ou ausência de bens pelo oficial de justiça
e intimada a Fazenda Pública, inicia-se automaticamente o prazo de suspensão, na forma do art. 40, caput, da LEF. Indiferente aqui, portanto,
o fato de existir petição da Fazenda Pública requerendo a suspensão do feito por 30, 60, 90 ou 120 dias a fim de realizar diligências, sem pedir
a suspensão do feito pelo art. 40, da LEF. Esses pedidos não encontram amparo fora do art. 40 da LEF que limita a suspensão a 1 (um) ano.
Também indiferente o fato de que o Juiz, ao intimar a Fazenda Pública, não tenha expressamente feito menção à suspensão do art. 40, da LEF.
O que importa para a aplicação da lei é que a Fazenda Pública tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido
e/ou da não localização do devedor. Isso é o suficiente para inaugurar o prazo, ex lege.
4. Teses julgadas para efeito dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973): 4.1.) O prazo de 1 (um) ano de suspensão
do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n. 6.830/80 - LEF tem início automaticamente na data da
ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo,
sem prejuízo dessa contagem automática, o dever de o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução; 4.1.1.) Sem prejuízo do
disposto no item 4.1., nos casos de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação
tenha sido proferido antes da vigência da Lei Complementar n. 118/2005), depois da citação válida, ainda que editalícia, logo após a primeira
tentativa infrutífera de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.
4.1.2.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., em se tratando de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho
ordenador da citação tenha sido proferido na vigência da Lei Complementar n. 118/2005) e de qualquer dívida ativa de natureza não tributária,
logo após a primeira tentativa frustrada de citação do devedor ou de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.
4.2.) Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pronunciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de 1 (um) ano de
suspensão inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) durante o qual o processo
deveria estar arquivado sem baixa na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da Lei n. 6.830/80 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida
a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato;
4.3.) A efetiva constrição patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição intercorrente,
não bastando para tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros ou sobre outros bens.
Os requerimentos feitos pelo exequente, dentro da soma do prazo máximo de 1 (um) ano de suspensão mais o prazo de prescrição aplicável
(de acordo com a natureza do crédito exequendo) deverão ser processados, ainda que para além da soma desses dois prazos, pois, citados
(ainda que por edital) os devedores e penhorados os bens, a qualquer tempo - mesmo depois de escoados os referidos prazos -, considera-se
interrompida a prescrição intercorrente, retroativamente, na data do protocolo da petição que requereu a providência frutífera.
4.4.) A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do CPC/73, correspondente ao art. 278 do CPC/2015), ao
alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá demonstrar o prejuízo que sofreu (exceto a
falta da intimação que constitui o termo inicial - 4.1., onde o prejuízo é presumido), por exemplo, deverá demonstrar a ocorrência de qualquer
causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.
4.5.) O magistrado, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos marcos legais que
foram aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que a execução ficou suspensa.
5. Recurso especial não provido. Acórdão submetido ao regime dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973). (REsp
1340553/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/09/2018, DJe 16/10/2018)
Pois bem, no caso em concreto, a análise dos despachos e certidões exarados às fls. 28/37v é suficiente para atestar que o togado singular
extinguiu o feito ex officio sem adotar as providências expressas no art. 40 da LEF.
Diante dessas considerações, com arrimo no art. 932, V, do NCPC, dou provimento monocrático ao presente apelo para o fim de anular a sentença
invectivada, determinando a consequente baixa dos autos ao juízo de origem para que o feito venha a prosseguir em seus ulteriores termos.
P. e I.
Recife, 11 de fevereiro de 2019
Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador José Ivo de Paula Guimarães
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Apelação n° 0523642-6
Apelante: Estado de Pernambuco
Procurador(a): Walter Maron de Cerqueira Y Costa
Apelado(a): Sudameris Arrendamento Mercantil S/A
DESPACHO
Trata-se de apelação em face de sentença proferida nos autos da Execução Fiscal, que fora julgada extinta, conforme se verifica às fls. 162/162v.
O Recurso de Apelação Cível, na nova sistemática processual brasileira, está previsto nos artigos 1.009 e seguintes. A sua admissibilidade é de
competência exclusiva deste Sodalício, conforme dispõe o § 3°, do art. 1.010, do Novo Código de Processo Civil.
Sendo assim, observando a satisfação dos requisitos legais/formais, dos artigos 1.009, 1.010, 1.012 e 1.013 do NCPC:
i) Recebo o presente recurso nos efeitos suspensivo e devolutivo, para o seu normal processamento;
ii) Após, retorne-me o feito para a análise e julgamento do mérito.
Cumpra-se.
Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador José Ivo de Paula Guimarães
SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
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PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária da 3ª Câmara de Direito Público convocada para o dia 26 de fevereiro de 2019, às 09:00 horas na
sala Des.Alexandre Aquino - 2º andar-Anexo (Plenarinho).
Adiados
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Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de descumprimento de ordem judicial que, liminarmente, determinou o fornecimento do medicamento PROLIA
(DENOSUMABE 1ml), seringa preenchida com 60 mg/ml, de uso contínuo, na medida de 1 (uma) ampola a cada 6 (seis) meses, por 3 (três)
anos), conforme receituário médico às fls. 37/38. Também se tem que a referida liminar foi confirmada quando do julgamento do presente writ
constitucional, consoante fls. 113.
Informa a Defensoria Pública do Estado novo descumprimento da ordem judicial, às fls. 355/360, ao passo que já colaciona aos autos orçamentos
distintos e pede a determinação de bloqueio judicial.
Informação do Estado de Pernambuco que o fármaco encontra-se em licitação, tendo sido a anterior deserta. Pede que seja bloqueado o valor
apresentado de menor valor.
O autor necessita para do medicamento acima citado para o tratamento da osteoporose progressiva (CID 10, M81).
Anexou aos autos os orçamentos de fls. 360, sendo o menos custoso o produto a ser fornecido pela Farmácia Pague Menos, por ser o de menor
valor e por ser empresa instalada nesta Capital.
Assim, sem mais delongas, diante do cotejo fático de tudo que já consta dos autos e das circunstâncias e urgência afetas à medida, concluo
a presente decisão para DEFERIR PARCIALMENTE o pedido formulado, para atender ao tratamento pelo período de seis meses de em favor
da paciente:
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a) DETERMINO o bloqueio, via BACENJUD, do valor de R$ 753,45 (setecentos e trinta e cinco reais e quarenta e cinco centavos), suficiente
para garantir o tratamento da osteoporose progressiva com a compra da PROLIA (DENOSUMABE 1ml), seringa preenchida com 60 mg/ml, de
uso contínuo, na medida de 1 (uma) ampola a cada 6 (seis) meses, na forma e quantidade do orçamento de custo mais baixo acostado à fl. 360,
tempo em que se espera que seja concluído o procedimento administrativo de aquisição;
b) DETERMINO que este Gabinete entre em contato com a empresa responsável pelo fornecimento do insumo, para viabilizar o seu pedido, com
transferência bancária direto para sua conta corrente (pessoa jurídica), e posterior remessa das notas fiscais em Juízo e entrega (às expensas
da própria empresa) dos insumos, mediante comprovação, ao impetrante.
Recife, 10/01/2019
DECISÃO
Trata-se de Recurso de APELAÇÃO interposta por GABRIELLA OURIQUES DE ARAÚJO MENDONÇA E OUTROS em face da sentença de fls.
320/322-v, proferida pelo MM Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que julgou improcedente o pedido inicial.
Irresignados, os autores interpuseram recurso de apelação sustentando, em síntese, a inconstitucionalidade do art. 19, da Lei Complementar
Estadual nº155/2010.
Contrarrazões pelo Estado de Pernambuco às fls. 378/402, pugnando pelo desprovimento do apelo dos autores.
Pois bem. A controvérsia dos autos - policiais civis que tinham as suas jornadas fixadas na Lei Estadual n.º 6.123/1968, em seu art. 85, com
carga horária de 06 (seis) horas diárias ou 30 (trinta) dias semanais e tiveram sua carga horária aumentada em virtude da Lei Complementar n.º
155/2010, majorando para 40 (quarenta) horas semanais sem aumento proporcional em seus vencimentos - encontra-se suspensa em vista da
admissão, em 29/11/2017, pela Seção de Direito Público desta Corte do IRDR nº 4, seguindo o informativo do NUGEP:
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IRDR nº4 Processo nº 0012855-07.2016.8.17.0000 (0457836-1) Direito Administrativo Questão submetida a julgamento: "O tema central aduzido
no presente incidente versa sobre o aumento da carga horária dos Policiais Civis do Estado de Pernambuco de 6 (seis) para 8 (oito) horas diárias
que teria ocorrido sem a devida majoração dos seus vencimentos, por meio do art. 19, da LCE nº 155/2010, no que tange à incidência ou não
do instituto da prescrição do próprio fundo de direito. A tese autoral defende a ocorrência de prestação de trato sucessivo, assim, as obrigações
como tais deveriam ser reajustadas na mesma proporcionalidade do aumento da carga horária e, portanto, a prescrição atinge tão somente as
prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação, reforçando o disposto na Súmula nº 85/STJ, na jurisprudência pátria
e na CF/88. "
Isto posto, determino a suspensão do presente feito até ulterior julgamento de mérito do recurso paradigma, IRDR n° 04,
0012855-07.2016.8.17.0000 (0457836-1), afetado pela sistemática processual prevista nos artigos 313, IV c/c 982, I do CPC/15.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
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Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
PODER JUDICIÁRIO
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Cuida-se de Reexame Necessário diante de sentença de fls. 571/574, integrada pela decisão em Embargos de Declaração às fls. 581, de parcial
procedência do pleito inicial, determinando a imediata incorporação a título de Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo (GRPO) aos
proventos dos autores pensionista ou inativos integrantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar de Pernambuco, exceto em relação a
MOISÉS RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, ANSELMO JOSÉ DIAS e PAULO JOSÉ DA SILVA, excluídos da lide em razão da verificação de
litispendência .
Determinou, ainda, o pagamento das parcelas vencidas, a partir da criação da verba em comento, acrescidas de correção monetária pelo IPCA-
E, a contar do inadimplemento de cada parcela, com juros de mora, a contar da citação, nos termos estabelecidos no art. 1º-F, da Lei 9.494-97,
consoante RExt 870947, até a data da publicação da LC. 351/2017, declarada a prescrição quanto as parcelas vencidas no período de 5 (cinco)
anos anteriores à provocação da atividade jurisdicional (16/07/2008), levando-se em consideração a data do ajuizamento da ação (16/07/2013
- fls. 02).
Manifestação da Douta Procuradoria de Justiça de fls. 596/606 no sentido de ser acolhida a preliminar de litispendência com relação a MOISÉS
RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, ANSELMO JOSÉ DIAS e PAULO JOSÉ DA SILVA, e, no mérito, requer o parcial provimento do Reexame
Necessário, para ser julgado improcedente o pleito inicial quanto a JOSÉ FRANCISCO DA SILVA, EDILSON BARROS DE CARVALHO, ABDIAS
MAGALHÃES JÚNIOR e SÉRGIO JOAQUIM FLORÊNCIO, estes por ser bombeiros militares, e, para condicionar aos demais autores, no
respectivo cumprimento de sentença, que demonstrem se enquadrar em uma das hipóteses de paridade trazidas pela EC. nº 41/2003, excluídos
da exigência NILTON JOSÉ DE GOUVEIA e DAVID MAGALHÃES DE BARROS.
Autos conclusos.
É o relatório, decido monocraticamente.
De proêmio, cumpre frisar, ser a relação jurídica em análise de trato sucessivo, a qual se renova a cada mês, não sendo, pois, abarcada pela
prescrição do fundo de direito, de acordo com inteligência da Súmula nº 85/STJ, in verbis:
STJ Súmula nº 85 - Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o
próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação
Nesse sentido é o entendimento uníssono desta E. Corte de Justiça, conforme aresto a seguir colacionado:
CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO. LEI COMPLR ESTADUAL Nº 59/2004.
EXTENSÃO AOS INATIVOS E PENSIONISTAS. POSSIBILIDADE. PRESCRIÇÃO. RELAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. I-A controvérsia dos
autos diz respeito à possibilidade de extensão aos Autores, policiais militares inativos, da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo,
criada pela Lei Complementar Estadual nº 59/2004. II-Afastada a arguição de prescrição do fundo do direito, uma vez que a relação jurídica
posta em análise é de trato sucessivo. III-Nos termos da súmula 729 do STF, inexiste óbice à antecipação de tutela meritória contra a Fazenda
Pública em matéria previdenciária. IV-A Lei Complementar Estadual nº 59/2004 congratula com o recebimento da Gratificação de Risco de
Policiamento Ostensivo, na prática, todos os tipos de atividade policial. V-A Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo possui natureza
genérica - posto que extensível a todos aqueles que desempenham qualquer atividade típica de polícia -, sendo, portanto, lídima a sua extensão
aos inativos e pensionistas. Precedentes do STF e do TJPE. VI-Agravo de Instrumento provido. Agravo Regimental prejudicado. (TJ-PE - AGR:
34447620128170000 PE 0021080-55.2012.8.17.0000, Relator: Jorge Américo Pereira de Lira, Data de Julgamento: 04/12/2012, 1ª Câmara de
Direito Público).
Logo, acertada a decisão ora reexaminada que rejeitou a Prejudicial de Mérito de Prescrição, por tratar-se de relação de trato sucessivo.
Adiante, analisarei a ocorrência, ou não, de litispendência.
Conforme é cediço, o instituto da litispendência encontra previsão legal no art. 337, em seus parágrafos 1ª, 2º e 3º, do Código de Ritos/15, in verbis:
Nesse trilhar, em observância à norma legal alhures transcrita, ao compulsar os autos, percebo a ocorrência de litispendência em relação a
MOISÉS RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, ANSELMO JOSÉ DIAS e PAULO JOSÉ DA SILVA.
Isso se dá, pois os referidos recorridos possuem cada um, outra demanda em curso, através da qual pugnam pela percepção da mesma
Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, vejamos:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Desta feita, a presente ação apresenta os mesmos elementos - partes, pedido e causa de pedir - dos mencionados processos, conforme se
depreende dos documentos constantes dos presentes autos.
Assim, constatada a tríplice identidade, há de ser reconhecida a litispendência em relação aos referidos recorridos, nesse sentido é o entendimento
do Superior Tribunal de Justiça, conforme aresto a seguir colacionado:
PROCESSUAL CIVIL. LITISPENDÊNCIA. TRÍPLICE IDENTIDADE. PARTES, PEDIDO E CAUSA DE PEDIR.I - No caso concreto, reconhecida a
identidade das partes, da causa de pedir e não havendo discussão quanto à identidade dos pedidos, é de se reconhecer, tal como assinalado no
acórdão recorrido, a litispendência parcial entre os feitos.II - Recurso Especial improvido. (1043940 RS 2008/0066479-9, Relator: Ministro SIDNEI
BENETI, Data de Julgamento: 22/03/2011, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/04/2011).
Diante do exposto, declaro, in casu, a ocorrência do instituto da litispendência, extinguindo, por conseguinte, o presente feito sem resolução de
mérito, nos moldes do art. 337, §§ 1ª, 2º e 3º c/c art. 485, V, ambos do CPC/ 15, com relação a MOISÉS RODRIGUES DE ALBUQUERQUE,
ANSELMO JOSÉ DIAS e PAULO JOSÉ DA SILVA.
Passo a análise do mérito.
A matéria de fundo da presente apelação cível cinge-se em saber se a mencionada Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo possui
caráter general ou propter laborem, questão decisiva para determinar se extensível, ou não, aos demandantes, militares aposentados ou inativos.
O art. 1º da Lei Complementar Estadual nº 59/2004 define cinco grupos de atuação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, e dentre eles,
prevê o policiamento ostensivo (inciso I).
Por sua vez, o art. 2º conceitua e determina as áreas de atuação desse grupo, in litteris:
Art. 2º - O serviço de Policiamento Ostensivo constitui atividade-fim da Polícia Militar e abrange as ações de segurança pública preventivas e
repressivas, com vistas à preservação da ordem pública interna, compreendendo o policiamento de radiopatrulha, o policiamento de guarda dos
estabelecimentos prisionais, das sedes dos Poderes Estaduais e dos estabelecimentos públicos, o policiamento de trânsito urbano e rodoviário,
o policiamento de choque e demais modalidades previstas no artigo 24 da Lei nº 11.328, de 11 de janeiro de 1996.
Já o art. 8ª da mencionada Lei Complementar cria a Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, dispondo dever ser ela concedida "aos
militares em serviço ativo na Polícia Militar que desenvolvam as atividades previstas no art. 2º desta Lei Complementar e que, cumulativamente,
estejam lotados nas Unidades Operacionais da Corporação (Batalhões e Companhias Independentes) e nos Órgãos de Direção Executiva
(Comandos de Policiamento), mediante ato de designação específico, cumprindo escala permanente de policiamento ostensivo".
Pela sua leitura, verifico o dispositivo adrede mencionado congratular, na prática, todos os tipos de atividade policial com o recebimento da
mencionada gratificação. Explico: todos os policiais da ativa deverão receber a Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, pois todas as
atividades a serem realizadas pela polícia estão enumeradas no corpo do art. 8ª como merecedoras de tal gratificação.
Nesse trilhar, percebo o caráter de generalidade do vergastado adicional, devendo, portanto, ser incorporado aos proventos dos servidores
policiais aposentados e pensionistas.
A par disso, a jurisprudência do STF é firme no sentido de determinar a extensão aos aposentados e pensionistas das vantagens de natureza
genérica percebidas pelos funcionários da ativa, em nome do princípio da isonomia, conforme se depreende do aresto a seguir transcrito:
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. POLICIAL MILITAR DO ESTADO DE PERNAMBUCO. "GRATIFICAÇÃO
DE RISCO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO". 1. EXTENSÃO AOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. 2.
NATUREZA DA VANTAGEM. CONTROVÉRSIA DECIDIDA À LUZ DA LEGISLAÇÃO ESTADUAL. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
é firme no sentido de que as vantagens de natureza genérica, concedidas ao pessoal da ativa, são extensíveis aos aposentados e pensionistas,
em nome do princípio da isonomia, nos termos do § 8º do art. 40 (na redação anterior à EC 41/2003) da Magna Carta. 2. A discussão acerca da
natureza jurídica de parcelas remuneratórias devidas a servidores públicos é de índole eminentemente infraconstitucional. Pelo que é de incidir
a Súmula 280/STF. Agravo regimental desprovido. (AI 831281 AgR, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Segunda Turma, julgado em 22/03/2011,
DJe-104 DIVULG 31-05-2011 PUBLIC 01-06-2011 EMENT VOL-02534-03 PP-00462)
Assim sendo, na esteira desse entendimento, aos policiais militares aposentados e pensionistas é devida a Gratificação de Risco de Policiamento
Ostensivo, na medida em que, segundo posicionamento pacífico deste e. Tribunal de Justiça Estadual, possui ela caráter de generalidade.
Este Sodalício já pacificou o seu entendimento através da Súmula n° 129 quanto a generalidade da referida Gratificação:
A Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, instituída pela Lei Complementar Estadual n. 59, de 2004, possui caráter de generalidade,
sendo extensível aos militares inativos e aos pensionistas.
Desta feita, sendo pacífico neste E. Tribunal de Justiça o entendimento acerca do caráter genérico da Gratificação de Risco de Policiamento
Ostensivo, deve esta ser estendida aos aposentados e pensionistas, em nome do princípio da isonomia, conforme posicionamento firmado pelo
Supremo Tribunal Federal.
Todavia, verifico que JOSÉ FRANCISCO DA SILVA FILHO (fls. 67), EDILSON BARROS DE CARVALHO (fls. 98), ABDIAS MAGALHÃES JÚNIOR
(fls. 191) e SÉRGIO JOAQUIM FLORÊNCIO (fls. 283), são, em verdade, inativos do Corpo de Bombeiros Militar, e não da Polícia Militar.
Nesse trilhar, a Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo criada pela LCE nº 59/04 é destinada, unicamente, aos militares que integram
a Polícia Militar de Pernambuco, assim, sendo estes recorridos inativos do Corpo de Bombeiros Militar e não da Policial Militar, não fazem jus
à gratificação reclamada, por estrita ausência de previsão legal.
Nesse sentido é o entendimento deste Sodalício:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. POLICIAL E BOMBEIRO MILITAR INATIVO. GRATIFICAÇÃO DE RISCO DE
POLICIAMENTO OSTENSIVO INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 59/04. EXTENSÃO AOS INATIVOS E PENSIONISTAS.
APELO PARCIALMENTE PROVIDO. (...) 3. Passando-se ao exame do mérito, observou-se que a controvérsia remanescente dos autos diz
respeito à possibilidade de percepção, pelos autores/apelantes, em seus proventos, da Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo, instituída
pela LCE nº 59/04. 4. Todavia, verificou-se que o apelante Natanael da Silva Bezerra é, em verdade, inativo do Corpo de Bombeiros Militar, tendo
passado à inatividade na qualidade de bombeiro, consoante demonstram os documentos acostados aos autos pelos próprios demandantes. 5.
De outra banda, tem-se que os demais apelantes, Gilson Pereira Diniz, Adelmo Raimundo da Silva, José de Souza Lial e Ézio Alves da Silva
comprovaram as suas condições de policiais militares inativos da PMPE, o que não foi sequer impugnado pelo Estado apelado. (...) 13. Apelo
parcialmente provido, para o fim de reformar, em parte, a sentença de primeiro grau, assegurando aos autores/apelantes, Gilson Pereira Diniz,
Adelmo Raimundo da Silva, José de Souza Lial e Ézio Alves da Silva, na qualidade de policiais militares inativos, o direito à inclusão da gratificação
de risco de policiamento ostensivo na base de cálculo de seus proventos, mantendo-se, todavia, o juízo de improcedência em relação ao apelante
Natanael da Silva Bezerra (inativo do Corpo de Bombeiros Militar). (TJ-PE - APL: 3047007 PE, Relator: Francisco José dos Anjos Bandeira de
Mello, Data de Julgamento: 09/10/2014, 2ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 16/10/2014)
Por fim, em sessão administrativa realizada em 07 de outubro de 2015, o Grupo de Câmaras de Direito Público, atual Seção de Direito Público,
aprovou enunciados acerca dos consectários legais nas condenações impostas à fazenda pública, dentre os quais os seguintes devem incidir
no presente caso concreto:
ENUNCIADO Nº 10: "Os juros de mora, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, incidem a partir da citação." (Aprovado por
unanimidade)
ENUNCIADO Nº 14: "Em caso de demanda previdenciária, incidem juros moratórios, (i) até a entrada em vigor da Lei nº 11.960/2009, no percentual
de 1% ao mês; (ii) e, no percentual estabelecido para caderneta de poupança, a partir da vigência da Lei nº 11.960/2009)." (Revisão aprovada
por unanimidade)
ENUNCIADO Nº 19: "A correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, tem como termo inicial a data em que deveria
ter sido efetuado o pagamento de cada prestação." (Revisão aprovada por unanimidade)
ENUNCIADO Nº 26: "A correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, propostas contra órgãos previdenciários
oficiais do Estado de Pernambuco ou seus municípios, deve ser calculada de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça
Federal (Tabela das Ações Condenatórias em Geral)." (Revisão aprovada por unanimidade)
Diante do exposto, dou parcial provimento ao Reexame Necessário, tão somente para julgar improcedente o feito com relação a JOSÉ
FRANCISCO DA SILVA FILHO, EDILSON BARROS DE CARVALHO, ABDIAS MAGALHÃES JÚNIOR e SÉRGIO JOAQUIM FLORÊNCIO, os
quais são inativos do Corpo de Bombeiros Militar, não fazendo jus ao recebimento da almejada Gratificação de Risco de Policiamento Ostensivo
(GRPO), mantendo-se a determinação de incorporação da referida gratificação aos demais demandantes, não excluídos da lide, por serem
integrantes da POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO.
De ofício, para os juros de mora e a correção monetária, determino a aplicação dos Enunciados nºs 10, 14, 19 e 26 do Grupo de Câmaras de
Direito Público deste Sodalício, mantendo-se a sentença vergastada em seus demais termos.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
P. R. I.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
Trata-se da Apelação Cível interposta em face da sentença (fls. 113/115) na Ação Ordinária de Cobrança, a qual julgou improcedente o pedido
autoral, declarando nulo o contrato de trabalho entre a apelante e a Administração Pública por inobservância da regra constitucional insculpida
no art. 37, inciso IX da CF, sendo, consequentemente, indevidas as verbas pleiteadas na exordial.
Condenou, ainda, a requerente ao pagamento de despesas do processo e dos honorários advocatícios no percentual de
10% (dez por cento) sobre o valor da causa, suspensas nos termos do art. 98, §3° do CPC.
Em suas razões recursais (fls. 117/126), a autora/apelante alega, preliminarmente, ter o Juízo a quo realizado julgamento extra petita, pois não
foi requerido na Petição Inicial o reconhecimento do vínculo entre as partes ou, ainda, a eficácia e validade do contrato celebrado.
Desse modo, requer a anulação total ou parcial da sentença.
No mérito, aduz fazer jus ao recebimento das férias mais 1/3 (um terço) constitucional e do 13° (décimo terceiro) salário do período de 18 DE
FEVEREIRO DE 2013 ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2016.
Em contrarrazões (fls. 128/132), o apelado pede o improvimento do presente recurso, com a manutenção da sentença em todos os seus termos.
Manifestação da douta Procuradoria de Justiça (fl. 144), pela ausência de interesse no feito.
É o relatório, decido monocraticamente.
De proêmio, não merece guarida a preliminar de julgamento extra petita arguida pela apelante, posto ter sido argumento de defesa do Município
de Flores, tendo sido oportunizada à Apelante o Direito de Réplica.
Desse modo, rejeito a preliminar de julgamento extra petita.
Feita a devida análise propedêutica, passo a examinar o mérito.
Pois bem.
Denota-se dos autos, terem sido celebrados entre a autora e o Município de Flores, contratos administrativos para atender a excepcional interesse
público, para a função de PROFESSORA DE 1° A 4° SÉRIE, lotada na Secretária Municipal de Educação do Município de 18 de fevereiro de
2013 até 31 de dezembro de 2016, conforme contratos anexados (fls. 15/17; 18/20 21/23 e 24//26).
Infere-se, pois, que os contratos ora sub judice, ultrapassaram o prazo máximo estabelecido pelo art. 4°, I, da Lei Municipal n° 783/2003 (fls.
97/99), Lei dos Contratos Temporários por Excepcional Interesse Público, o qual seria de 01 (um) ano, prorrogável por igual período, in verbis:
Art. 3° - As contratações efetuada com fulcro nesta lei obedecerão rigidamente os seguintes critérios e normas:
I - Pelo prazo de 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado uma vez por igual período, a critério da Administração Pública e/ou da excepcionalidade
do interesse público, por Portaria individual, vedadas quaisquer outras reconduções.
Verifica-se, assim, que o contrato temporário celebrado entre as partes, foi sucessivamente renovado pela Administração Pública, sem autorização
legal, sendo, portanto NULO, de forma que, os direitos previstos no art. 7º, da CF restringem-se ao saldo de salário e ao recolhimento de FGTS,
segundo entendimento firmado do STF no Recurso Extraordinário nº 765320/MG, interposto em face de decisão emanada pelo Tribunal de
Justiça do Estado de Minas Gerais, reconhecido a existência de REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL SUSCITADA,
REAFIRMANDO A JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE SOBRE A MATÉRIA, in verbis:
ADMINISTRATIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO CONTRATADO POR TEMPO DETERMINADO PARA
ATENDIMENTO DE NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO. REQUISITOS DE VALIDADE (RE 658.026,
REL. MIN. DIAS TOFFOLI, DJE DE 31/10/2014, TEMA 612). DESCUMPRIMENTO. EFEITOS JURÍDICOS. DIREITO À PERCEPÇÃO DOS
SALÁRIOS REFERENTES AO PERÍODO TRABALHADO E, NOS TERMOS DO ART. 19-A DA LEI 8.036/1990, AO LEVANTAMENTO DOS
DEPÓSITOS EFETUADOS NO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS. 1. Reafirma-se, para fins de repercussão geral, a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que a CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO PARA ATENDIMENTO DE
NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO realizada em desconformidade com os preceitos do art. 37, IX,
da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos servidores contratados, COM EXCEÇÃO DO DIREITO
À PERCEPÇÃO DOS SALÁRIOS referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos
depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. 2. Recurso extraordinário a que se dá parcial provimento, COM O
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RECONHECIMENTO DA REPERCUSSÃO GERAL DO TEMA E A REAFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA SOBRE A MATÉRIA. (RE 765320 RG,
Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em 15/09/2016, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-203 DIVULG
22-09-2016 PUBLIC 23-09-2016).
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE.
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. NULIDADE
RECONHECIDA. DIREITO AOS DEPÓSITOS DO FGTS. ART. 19-A DA LEI N. 8.036/90. CONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA.
PRECEDENTES DO STJ E STF. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. APLICAÇÃO DE MULTA.
ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO. I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão
realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. In casu, aplica-
se o Código de Processo Civil de 2015. II - O acórdão recorrido contraria a orientação desta Corte, no sentido de que é assegurado o direito
aos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS aos servidores que tiveram o contrato de trabalho declarado nulo em razão
da inobservância das regras constitucionais de contratação temporária. III - Não apresentação de argumentos suficientes para desconstituir a
decisão recorrida. IV - Em regra, descabe a imposição da multa, prevista no art. 1.021, § 4º, do Código de Processo Civil de 2015, em razão do
mero improvimento do Agravo Interno em votação unânime, sendo necessária a configuração da manifesta inadmissibilidade ou improcedência
do recurso a autorizar sua aplicação, o que não ocorreu no caso. V - Agravo Interno improvido. (AgInt no REsp 1708125/MG, Rel. Ministra REGINA
HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/05/2018, DJe 23/05/2018
Assim, de acordo com o exposto na normativa supracitada e a prova dos autos, observa-se que:
- O período contratual considerado VÁLIDO, corresponde a 18 de fevereiro de 2013 até 18 de fevereiro de 2015;
- O período atingido pela prescrição quinquenal é anterior a março de 2012 e,
- O período declarado NULO equivale a 19 de fevereiro de 2015 até 31 de dezembro de 2016.
In casu, como foi extrapolado o prazo máximo dos contratos temporários, deve ser declarada a nulidade dos contratos firmados entre as partes,
fazendo, portanto, o recorrido jus ao recebimento, tão somente, ao saldo de salário e ao recolhimento do FGTS (os quais não foram tratados
no presente apelo).
Contudo, referente ao período declarado VÁLIDO, NÃO se vislumbra das fichas financeiras colacionadas (fls. 28/35 e 39/81) o pagamento das
férias acrescidas de 1/3 (um terço) e do 13° (décimo terceiro) salário referente ao período aquisitivo de 18 de fevereiro de 2013 até 18 de fevereiro
de 2015, desse modo, faz jus a apelante ao seu recebimento.
Assim, diante da validade da contratação em tela, possui o recorrido os direitos previstos no art. 7°, XIII e XVII da CF/88, pois extensíveis aos
contratados pela Administração Pública, uma vez que são garantias sociais de todos os trabalhadores, conforme jurisprudência uníssona desta
Corte abaixo colacionada:
ADMINISTRATIVO. APELAÇÕES CÍVEIS. CONTRATO TEMPORÁRIO DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO. GUARDA MUNICIPAL.
CONTRATAÇÃO NULO. DIREITO A SALDO DE SALÁRIO, FÉRIAS ACRESCIDA DO TERÇO CONSTITUCIONAL E 13º SALÁRIO.
INEXISTÊNCIA DE DIREITO A ADICIONAL NOTURNO E HORAS EXTRAS. AUSÊNCIA DE DANO MORAL. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
RECONHECIDA. APELO DE FLS. 111/119 PARCIALMENTE PROVIDO. IMPROVIDO O APELO DE FLS. 105/110. DECISÃO UNÂNIME. 1. De
início, observou-se que, tendo a ação sido proposta 27/09/2011, encontra-se prescrita a pretensão autoral no que toca ao período anterior a
26/09/2006, por aplicação do instituto da prescrição quinquenal, previsto no art. 1º, do Decreto federal nº 20.910/32, conforme inteligência da
Súmula 85, do STJ. 2. No presente caso, conquanto a função de Guarda Municipal não se amolde à hipótese de situação de excepcionalidade, o
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certo é que não pode o Município demandado se locupletar de sua própria torpeza, beneficiando-se indevidamente da força de trabalho de seus
servidores, de modo que, restando incontroversa a prestação de serviço pelo apelado à Municipalidade, há de ser observado o contido no art. 7º,
incisos VIII e XVII, da CF/88, ao contrato administrativo de trabalho temporário firmado. 3. Esta Corte de Justiça tem pacificado o entendimento de
que fichas financeiras, na medida em que elaboradas unilateralmente, não se prestam à comprovação da quitação da obrigação. 4. Além disso,
não merece prosperar o pleito autoral concernente ao pagamento do adicional noturno. Isso porque o art. 37, inciso X, da Carta Magna, dispõe
que a remuneração dos servidores somente poderá ser fixada ou alterada através de lei específica, ou seja, in casu, é necessário que haja uma lei
instituidora para o referido adicional, especificando as condições e o exato contexto, definindo a atividade de natureza especial. 5. Relativamente
às horas extraordinárias pleiteadas, melhor sorte não assiste ao autor/apelante. Isso porque na escala de trabalho 12x36 é indevido o pagamento
de horas extras, já que a jornada de trabalho é compensada com o período de folga. Ressalte-se que a compensação de horários é permitida
constitucionalmente, pois o art. 39, §3º estende aos servidores estatutários a disposição contida no art. 7º, XIII, da Carta Magna. 6. Assim, não
havendo, nos autos, nenhum registro documental de que o autor tenha laborado em jornada superior a 12 horas ininterruptas, durante este
período, como livro-ponto ou boletim de frequência, não já como prosperar a pretensão deste, significando dizer que o mesmo não se desincumbiu
do ônus probatório que lhe competia, na forma do artigo 333, inciso I, do CPC. 7. Igualmente incabível é a indenização por dano moral, sendo
esta somente devida quando os eventos causem transtornos anormais, excepcionais, que fujam à ordinariedade, o que não ocorreu na hipótese
vertente. 8. À unanimidade de votos, proveu-se o apelo de fls. 111/119, improvido o apelo de fls. 105/110 (AC 320351-4, REL. Desembargador
José Ivo de Paula Guimarães, 2ª Câmara de Direito Público, julgado em 02/01/2014).
Diante do exposto, com fulcro no art. 932, V, "b", do CPC/15, dou parcial provimento à presente Apelação Cível, para condenar o Ente Municipal
ao pagamento das férias mais 1/3 constitucional e ao 13° salário, referente ao período aquisitivo VÁLIDO, 18 de fevereiro de 2013 até 18 de
fevereiro de 2015, invertendo os ônus sucumbenciais.
Após o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem.
P. R. I.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
Trata-se de Apelação Cível diante da sentença (fls. 42/46) de procedência parcial da Ação de Declaração de Ilegalidade de Incidência de
Contribuição Previdenciária sobre Gratificação de Comissão Especial, a qual condenou "os requeridos a promoverem o ressarcimento simples
da referida contribuição, no período de abril de 2011 a dezembro de 2012, cujo valor será calculado na fase processual oportuna, atualizado
monetariamente de acordo com IPCA-E, a partir do pagamento indevido, com juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, devidos apenas a
partir do trânsito em julgado."
Custas processuais e honorários advocatícios arbitrados em R$ 1.000,00 (um mil reais), nos termos dos artigos 86, § único e 85, §8º do CPC/15.
Em suas razões (fls. 48/53), o apelante explana, em suma, a solidariedade do sistema previdenciário. Afirma, que não há se falar em restituições
dos valores de contribuição.
Em arremete, cita a Lei Municipal nº 1.990/07, a qual dispõe "...possibilidade de recolhimento facultativo das contribuições sociais sobre parcelas
remuneratórias percebidas em decorrência de local de trabalho, do exercício de cargo em comissão ou de função de confianças".
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Insurge-se, ainda, quanto a condenação em honorários nos moldes arbitrados, vez que a própria apelada/autora atribuiu a causa o valor de R$
1.438,96, portanto, não sendo razoável a condenação no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais).
Por fim, requer o provimento do presente recurso, com a reforma da sentença vergastada.
Sem contrarrazões (fls. 56).
Manifestação da douta Procuradoria de Justiça (69/70) pela ausência de interesse.
Autos conclusos.
É o relatório, decido monocraticamente.
O cerne da presente controvérsia diz respeito a ser devida, ou não, a incidência de contribuição previdenciária sobre gratificação de Comissão
Especial, por não ser a mesma incorporável aos proventos de aposentadoria.
Observo que a contribuição previdenciária não deve incidir sobre gratificações de natureza transitória, pois tais vantagens não irão compor os
futuros proventos de aposentadoria (mesmo após o advento da EC 41/2003).
Nesse sentido é o entendimento há muito perfilhado por todas as Câmaras de Direito Público deste Sodalício, inclusive com a edição da Súmula
nº 124/TJPE, conforme se depreende dos arestos a seguir transcritos:
Súmula nº 124/TJPE
Não incide contribuição previdenciária sobre as parcelas não incorporáveis à aposentadoria do servidor.
Portanto, as GRATIFICAÇÕES TRANSITÓRIAS não são incorporáveis aos proventos de aposentadoria, desse modo, cessando os motivos que
lhe dão causa, não podem mais ser percebidas, sendo indevido o desconto previdenciário, ante sua natureza PROPTER LABOREM, conforme
orientação pacífica da jurisprudência pátria (mesmo após o advento da EC 41/2003):
RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. GRATIFICAÇÃO DE CARÁTER TRANSITÓRIO. NÃO
INCIDÊNCIA. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. ANÁLISE DA NORMA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. REPERCUSSÃO GERAL
NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO.1. As contribuições
previdenciárias não devem incidir sobre verbas de caráter transitório, na medida em que não serão auferidas pelo servidor quando da
aposentadoria. Precedentes: RE 463.348/PR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 7/4/2006,e AI 603.537-AgR/DF, Rel. Eros
Grau, Segunda Turma, DJe de 3/3/2007.2. A restituição de valores descontados indevidamente, já que incidentes sobre gratificação de caráter
transitório, quando sub judice a controvérsia, encerra análise de normas infraconstitucionais. Precedentes: RE nº 613.433-ED, Rel. Min. Cármen
Lúcia,Primeira Turma, DJe 8/10/2010 e RE nº 352.862-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe de 13/11/2012.3. A violação reflexa
e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível
o recurso extraordinário. 4. In casu, o acórdão recorrido assentou: "Desconto previdenciário incidente sobre a gratificação denominada
Delegacia Legal. Natureza propter laborem. Sentença de procedência, com determinação para devolução dos valores descontados. Recurso
do Rioprevidência. Competência dos Juizados Fazendários confirmada. Cobrança de natureza parafiscal. Ausente o caráter tributário. Devida
a devolução dos valores descontados a título de previdência uma vez que não há correspondência entre prestação e contraprestação, após a
aposentadoria do servidor, ferindo o sistema contributivo-retributivo. Observância da prescrição quinquenal. Desconto que incide automaticamente
no contracheque do servidor. Documentos juntados aos autos que comprovam que o recorrentes recebia a gratificação em questão. Manutenção
da sentença. Condenação do recorrente ao pagamento da taxa judiciária em favor do FETJ, nos termos do Enunciado n. 42 contido no Avido
TJ n. 57/2010 que se referencia a Súmula n. 145 do TJRJ e em honorários advocatícios de 10% sobre o valor da condenação."5. Agravo
DESPROVIDO. Trata-se de agravo interposto nos próprios autos por FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO RIOPREVIDÊNCIA, com objetivo de ver reformada decisão que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea a
do permissivo Constitucional, contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, assim do: "Desconto previdenciário
incidente sobre a gratificação denominada Delegacia Legal. Natureza propter laborem. Sentença de procedência, com determinação para
devolução dos valores descontados. Recurso do Rioprevidência. Competência dos Juizados Fazendários confirmada. Cobrança de natureza
parafiscal. Ausente o caráter tributário. Devida a devolução dos valores descontados a título de previdência uma vez que não há correspondência
entre prestação e contraprestação, após a aposentadoria do servidor, ferindo o sistema contributivo-retributivo. Observância da prescrição
quinquenal. Desconto que incide automaticamente no contracheque do servidor. Documentos juntados aos autos que comprovam que o
recorrentes recebia a gratificação em questão.Manutenção da sentença. Condenação do recorrente ao pagamento da taxa judiciária em favor do
FETJ, nos termos do Enunciado n. 42 contido no Avido TJ n. 57/2010 que se referencia a Súmula n. 145 do TJRJ e em honorários advocatícios
de 10% sobre o valor da condenação." O recorrente sustenta preliminar de repercussão geral e, no mérito, aponta violação aos artigos 40,
195, § 5º da Constituição Federal. É o Relatório. DECIDO. Não merece prosperar o presente recurso. As contribuições previdenciárias não
devem incidir sobre verbas de caráter transitório, na medida em que não serão auferidas pelo servidor quando da aposentadoria. Nesse sentido,
anote-se: "Servidor público: contribuição previdenciária: não incidência sobre a vantagem não incorporável ao vencimento para o cálculo dos
proventos de aposentadoria, relativa ao exercício de função ou cargo comissionados (CF, artigos 40, § 12, c/c o artigo 201, § 11, e artigo
195, § 5º; L. 9.527, de 10.12.97)" (RE 463.348/PR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 7/4/2006). "AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INCIDENTE SOBRE O TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. IMPOSSIBILIDADE.
Somente as parcelas incorporáveis ao salário do servidor sofrem a incidência da contribuição previdenciária. Agravo regimental a que se
nega provimento." (AI 603.537-AgR/DF, Rel. Eros Grau, Segunda Turma, DJe de 3/3/2007). Ademais, a restituição ou compensação do
indébito fiscal demanda a análise de norma infraconstitucional. A violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivos
infraconstitucionais encerra violação reflexa e oblíqua,tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido, com as seguintes
ementas, respectivamente: "AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. INSTITUIÇÃO
PELOS ESTADOS DE CONTRIBUIÇÃO COMPULSÓRIA DESTINADA AO CUSTEIO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PRESTADOS AOS SEUS
SERVIDORES. INCONSTITUCIONALIDADE. POSSIBILIDADE DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO
IMPROVIDO. I - Falece aos Estados-membros competência para criar contribuição compulsória destinada ao custeio de serviços médicos,
hospitalares, farmacêuticos e odontológicos prestados aos seus servidores. Precedentes. II - A controvérsia atinente ao direito de servidores
públicos estaduais à restituição de valores descontados compulsoriamente a título de contribuição declarada inconstitucional possui natureza
infraconstitucional. III - Agravo regimental improvido". (RE 639.972-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 13/2/2012).
"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONTRIBUIÇÃO COMPULSÓRIA. CUSTEIO DOS SERVIÇOS
DE SAÚDE PRESTADOS A SERVIDORES. INSTITUIÇÃO PELOS ESTADOS. INCONSTITUCIONALIDADE. REPETIÇÃO DO INDÉBITO.
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. 1. Os Estados-Membros não têm competência para criar
contribuição compulsória destinada ao custeio de serviços médicos, hospitalares, farmacêuticos e odontológicos prestados aos seus servidores.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Precedentes. 2. A controvérsia atinente ao direito de servidores públicos estaduais à restituição de valores descontados compulsoriamente a título
de contribuição declarada inconstitucional possui natureza infraconstitucional. 3. Agravo regimental desprovido" (ARE 662.825-AgR, Rel.Min.
Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 2/4/2012). Ex positis, DESPROVEJO o agravo, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.
Publique-se. Brasília, 27 de fevereiro de 2014. Ministro LUIZ FUX. Relator Documento assinado digitalmente (STF - ARE: 791489 RJ, Relator:
Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 27/02/2014, Data de Publicação: DJe-046 DIVULG 07/03/2014 PUBLIC 10/03/2014).
Saliento, também, já haver o STF se posicionado, em diversas oportunidades anteriores, no sentido de reconhecer a impossibilidade de incidência
de contribuição previdenciária sobre parcelas não incorporáveis à remuneração, in verbis:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. PARCELA NÃO INCORPORÁVEL À REMUNERAÇÃO: NÃO-
INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (STF - RE 467624, T1, REL. MIN, CÁRMEN
LÚCIA, DJE 30/06/2009).
No caso em comento, infere-se às fls. 10/15, a percepção pelo Apelado de Gratificação de Comissão Especial, configurando-se ilegal o desconto
previdenciário incidente sobre tal benefício, conforme julgado pelo magistrado de 1º grau.
Todavia, no caso em tela verifico a existência de equívoco COM RELAÇÃO AOS JUROS DE MORA E A CORREÇÃO MONETÁRIA, os quais
passo a corrigir DE OFÍCIO, determinando, portanto, que sobre a restituição da contribuição previdenciária deve incidir a taxa SELIC, DESDE
O RECOLHIMENTO INDEVIDO, não se podendo cumular qualquer outro índice, ante a natureza tributária das contribuições previdenciárias, de
acordo com o entendimento sumular desse Eg. TJPE:
Súmula Nº 152/TJPE: "A taxa de juros moratórios, nas ações de repetição de indébito tributário, deve corresponder à utilizada para cobrança do
tributo pago em atraso, sendo legítima a incidência da Taxa SELIC, quando prevista na legislação local, vedada sua cumulação com quaisquer
outros índices, inclusive correção monetária. Acaso o legislador local não tenha utilizado outro índice para os débitos pagos em atraso, aplica-
se o percentual de 1% ao mês, consoante a dicção do art. 161, § 1º, do CTN".
Inclusive, em sede de julgamento de recurso repetitivo, o Colendo STJ, pacificou o entendimento em torno da INCIDÊNCIA DE JUROS DE MORA
E DA CORREÇÃO MONETÁRIA, no acórdão do Resp nº 1.495.146/MG (representativo da controvérsia), cuja ementa segue abaixo:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. SUBMISSÃO À REGRA PREVISTA NO ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 02/STJ. DISCUSSÃO
SOBRE A APLICAÇÃO DO ART. 1º-F DA LEI 9.494/97 (COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.960/2009) ÀS CONDENAÇÕES IMPOSTAS À
FAZENDA PÚBLICA. CASO CONCRETO QUE É RELATIVO A INDÉBITO TRIBUTÁRIO. "TESES JURÍDICAS FIXADAS. [...]. 3.3 Condenações
judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários devem corresponder
às utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não havendo disposição legal específica, os juros de mora são calculados à taxa de 1% ao
mês (art. 161, § 1º, do CTN). Observada a regra isonômica e havendo previsão na legislação da entidade tributante, é legítima a utilização da
taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices. 4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos
para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com a natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar
eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso
concreto. SOLUÇÃO DO CASO CONCRETO. 5. Em se tratando de dívida de natureza tributária, não é possível a incidência do art. 1º-F da
Lei 9.494/97 (com redação dada pela Lei 11.960/2009) - nem para atualização monetária nem para compensação da mora -, razão pela qual
não se justifica a reforma do acórdão recorrido. 6. Recurso especial não provido. Acórdão sujeito ao regime previsto no art. 1.036 e seguintes
do CPC/2015, c/c o art. 256-N e seguintes do RISTJ. (REsp 1495146/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO,
julgado em 22/02/2018, DJe 02/03/2018)
No tocante as verbas honorárias, por se tratar de decisão ilíquida, a definição do percentual que incidirá sobre os valores a serem restituídos,
somente ocorrerá quando liquidado o julgado, com fulcro no art. 85, §4º, II, do CPC/15.
Diante do exposto, nos termos do art. 932, V, "a", do CPC/15, dou parcial provimento ao apelo, tão somente para determinar que os honorários
advocatícios sejam fixados quando liquidado o julgado, com fulcro no art. 85, §4º, II do CPC/15, bem como aplicar, de ofício, a incidência da
taxa SELIC a título de correção monetária e juros de mora, a partir do indevido recolhimento das contribuições sub judice, as quais tiveram por
base a gratificação não incorporável.
Após o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem.
P. R. I.
Recife, 12 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
Trata-se de Apelação Cível, em face de sentença (fls. 69/71), a qual julgou procedente o pedido da exordial, para "condenar o Município de
Afogados da Ingazeira ao pagamento de valor correspondente aos adicionais de tempo de serviço (quinquênios), não recebidos pelo (a) autor
(a) e devidos nos cincos anos anteriores à propositura do mandado de segurança n° 2186-55.2013.8.17.0110, acrescidos de juros de mora e
correção monetária.". - fl. 71.
Condenou, ainda, o apelante/demandado ao pagamento de honorários advocatícios, na base de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação
Em suas razões recursais (fls. 73/96), o recorrente alega a inconstitucionalidade, por vício formal (iniciativa), do dispositivo que fundamentou o
pedido da apelada, qual seja o art. 93, §3º, III, da Lei Orgânica local.
Desse modo, requer "o reconhecimento da inconstitucionalidade em face da Lei Orgânica do Município de Afogados da Ingazeira, em decorrência
de seu vício de iniciativa no que tange aos direitos dos servidores municipais". - Fl. 78.
Em contrarrazões (fls. 98/107) a apelada requer o improvimento do presente recurso, com a manutenção da sentença em todos os seus termos.
Pronunciamento da Douta Procuradoria de Justiça às fls. 118/119 manifestando ausência de interesse do órgão a justificar intervenção no feito.
É o relatório. Passo a decidir monocraticamente.
De início, verifica-se inexistir correlação entre as razões da Apelação Cível e a fundamentação da sentença impugnada, porquanto o magistrado
a quo condenou "o Município de Afogados da Ingazeira ao pagamento de valor correspondente aos adicionais de tempo de serviço (quinquênios),
não recebidos pelo (a) autor (a) e devidos nos cincos anos anteriores à propositura do mandado de segurança n° 2186-55.2013.8.17.0110,
acrescidos de juros de mora e correção monetária.". - fl. 71
Todavia, o recorrente em nenhum momento rebateu os termos do decisum, pois apenas requer "o reconhecimento da inconstitucionalidade em
face da Lei Orgânica do Município de Afogados da Ingazeira, em decorrência de seu vício de iniciativa no que tange aos direitos dos servidores
municipais", matéria de mérito, objeto do julgamento do MS n° 2186-55.2013.8.17.0110.
Ora, quando as razões recursais são incompatíveis com o teor do veredicto impugnado tem-se por ferido o Princípio da Dialeticidade, cujo
raciocínio demanda da parte recorrente a devida fundamentação das razões pelas quais a decisão rechaçada mereça reforma ou anulação,
permitindo ao recorrido o exercício do contraditório, com a finalidade de manter o decisum incólume.
Nas palavras de Nelson Nery Jr:
A doutrina costuma mencionar a existência de um princípio da dialeticidade dos recursos. De acordo com este princípio, exige-se que todo recurso
seja formulado por meio de petição pela qual a parte não apenas manifeste sua inconformidade com o ato judicial impugnado, mas, também e
necessariamente, indique os motivos de fato e de direito pelos quais requer o novo julgamento da questão nele cogitada. Rigorosamente, não
é princípio: trata-se de exigência que decorre do princípio do contraditório, pois a exposição das razões de recorrer é indispensável para que
a parte recorrida possa defender-se.1
O referido Princípio revela-se, pois, como verdadeiro requisito formal de procedibilidade recursal, imputando ao apelante o ônus processual de
desenvolver argumentos capazes de infirmar o julgado recorrido, não sendo, para tal desiderato, servível arrazoado genérico, cujos fundamentos
são incapazes de alterar o conteúdo da decisão vergastada.
Sufragando este entendimento, trago à baila a seguinte ementa:
AGRAVO REGIMENTAL - IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO NA ORIGEM
ANTE A NÃO OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL. IRRESIGNAÇÃO DO EXECUTADO. 1. O princípio da dialeticidade recursal deve ser compreendido como o ônus atribuído ao
recorrente de evidenciar os motivos de fato e de direito para a reforma da decisão recorrida, segundo interpretação conferida ao art. 514, II,
do CPC. Esta Corte possui entendimento assente no sentido de que não obstante a legislação processual exija que a apelação contenha "os
fundamentos de fato e de direito", a parte não fica impedida de reiterar os fundamentos expendidos na inicial ou em outras peças processuais
se estas forem suficientes para demonstrar os motivos da irresignação do insurgente, bem como do possível desacerto da decisão que se
pretende desconstituir/modificar. Precedentes. Na hipótese, as razões do agravo de instrumento apresentado na origem são se mostram aptas
a demonstrar e adequadamente infirmar os termos da decisão interlocutória, que teceu a minúcias e explicitou extensivamente os motivos pelos
quais estaria acolhendo parcialmente a impugnação ao cumprimento de sentença, apenas para excluir do cálculo a multa de 10% fixada com
base no art. 475-J. Em atenção ao princípio da dialeticidade, não basta ao agravante o desenvolvimento de arrazoado genérico em sentido
contrário à decisão que pretende ver reformada, sendo imprescindível formular alegações e explicitar fundamentação que possa influir na análise
da controvérsia. Precedentes. 2. Inviabilidade de rechaçar a conclusão das instâncias ordinárias, que consideraram exigível o título executivo
apresentado e inocorrente o excesso de execução, porquanto "rever o alegado excesso de execução importaria o reexame do conjunto fático-
probatório dos autos, providência vedada em sede de recurso especial, a teor da Súmula 7 do STJ". (AgRg no Aresp n. 166.453/RS, Min. Raul
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Araújo, DJE 25/09/2012). 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no AgRg no REsp 1309851 / PR; Ministro MARCO BUZZI; STJ; QUARTA
TURMA; DJe 19/09/2013) - grifos.
No caso sub judice, é clarividente a incompatibilidade entre os fundamentos do recurso e a sentença contestada, impondo-se a negativa de
seguimento à Apelação Cível por faltar-lhe regularidade formal, pois não obedecido o Princípio da Dialeticidade.
Diante do exposto, com fulcro no art. 932, III, do CPC/2015, não conheço da presente Apelação Cível, dado a manifesta inadmissibilidade do
recurso, pois não impugnou especificamente os fundamentos da sentença recorrida.
Com o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem.
P.R.I.
Recife, 11 de fevereiro de 2019
1 NERY JR., Nelson. Teoria Geral dos Recursos, 6ª Ed. Cit,. P. 176-178.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
Trata-se de Reexame Necessário e Apelação Cível em face de sentença (fls. 273/274) que reconheceu a ilegitimidade passiva da IAUPE,
excluindo-a do feito, e deu procedência "ao pedido formulado na inicial, para anular o ato administrativo que eliminou o Autor do Concurso Público
para Soldado da PM, previsto na Portaria Conjunta SAD/SDS do dia 31 de agosto de 2008, permitindo ao autor participar das demais fases do
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
citado concurso, inclusive através de Posse Precária no cargo, respeitadas as normas editalícias, sem que seja excluído pelo fato de ter 28 anos
na data da inscrição do concurso".
Condenado o Estado de Pernambuco aos honorários advocatícios arbitrados em R$ 700,00 (setecentos reais).
Em suas razões às fls. 277/280 aduz a IAUPE "ser o Edital a lei do concurso e nele estão inseridas todas as regras de uma seleção pública,
vinculando tanto os participantes quanto à Administração Pública" e afastar-se das regras editalícias "além de ferir o Princípio da Igualdade e da
Isonomia, implicaria em inaceitável ofensa ao Princípio da vinculação obrigatória ao edital".
Ressalta decorrer a eliminação do candidato do não preenchimento do requisto da idade mínima, visto o Recorrido estar com 28 (vinte e oito)
anos e alguns dias em 27/10/2009, razão pela qual pugna pela reforma da sentença vergastada.
O Estado de Pernambuco também recorreu às fls. 281/290 alegando ter excluído da fase de Avaliação Psicológica os candidatos que na data da
inscrição, ou seja, entre 04/09/09 a 27/10/2009, tinham superado o limite etário de 28 (vinte e oito) anos completos, nos termos do art. 28, VII a
LCE nº 108/2008, alterada pela LCE nº 256/2013, e também do Parecer nº 538/2010 da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco.
Afirma diante do parecer da PGE, editou a Portaria nº 1.469/2010 indeferindo as inscrições o Curso de Formação de 108 (cento e oito) candidatos
por alcançarem a idade limite de nomeação no decorrer do certame. Posteriormente autorizou a participação no referido curso de todos os
candidatos com 28 (vinte e oito) anos até 26/03/2010.
Sustenta ter a atual redação do art. 28, VII, da LCE nº 256/2013 estabelecido como idade máxima os 28 (vinte e oito) anos completos para
ingresso na carreira militar, "de tal sorte que cravados os 28 anos, o candidato atingiu o marco de idade para habilitação no Certame, sem mais
nenhum dia", não podendo ser deferida a inscrição da agravada.
Contrarrazões de fls. 291/297 pugna pela aplicação da teoria do fato consumado, inclusive, já tendo sido nomeado e promovido à graduação
de Soldado da PMPE.
Aduz, ainda, a observância do item 1.2 do Edital, assim como, a tentativa do Estado de limitar o ingresso de candidatos aptos de forma anti-
isonômica e em violação ao Princípio da Razoabilidade.
Parecer da douta Procuradoria de Justiça (fls. 580/584) pelo improvimento dos apelos, "mantendo-se incólume a sentença de primeiro grau que
determinou que a autoridade requerida promova a matrícula do candidato, autor da demanda de origem, no Curso de Formação de Soldado da
Polícia Militar de Pernambuco", vindo-me os autos conclusos.
Feito este relato, decido monocraticamente.
O cerne da questão consiste na alegada ilegalidade da exclusão do apelado do certame em face de limite etário, previsto no item 2.1 do edital
e art. 21, V da LCE nº 108/2008.
Conforme precedentes recentes deste Sodalício em análise de feitos similares ao aqui discutido, a LC nº 108/2008 deve ser aplicada aos concursos
em andamento, assim como considera-se o limite etário de 28 (vinte e oito) anos completos até o dia anterior ao aniversário de 29 (vinte e
nove) anos.
Neste sentido colaciono a Súmula nº 123 deste Sodalício e julgados abaixo ementados:
Súmula nº 123/TJPE A idade máxima para ingresso na Polícia Militar de Pernambuco é mensurada até o dia anterior à data em que o candidato
complete 29 (vinte e nove) anos de idade.
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. POLÍCIA MILITAR. LIMITE DE IDADE MÁXIMA.
AFERIÇÃO NO MOMENTO DA INSCRIÇÃO NO CERTAME. SEGURANÇA CONCEDIDA. DECISÃO UNÂNIME. 1. Trata-se de Mandado de
Segurança contra pretenso ato ilegal consubstanciado em decisão administrativa que vedou a matrícula do impetrante no Curso de Formação
de Soldado/PMPE em decorrência de ter ele superado a idade limite para ingresso no cargo disputado. 2. Importa considerar que a fixação de
idade máxima para acesso à Polícia Militar é legítima, encontrando fundamento no art. 42, § 1º, c/c art. 142, § 3º, X, da Constituição Federal. No
Estado de Pernambuco, a Lei Complementar nº 108 de 14 de maio de 2008 disciplinou especificamente a matéria, determinando que o candidato
ao cargo de soldado deveria ter, no máximo, 28 (vinte e oito anos) de idade na data de ingresso na carreira.3. Em que pese a referida Lei
Complementar Estadual nº 108/2008 ter sido posteriormente modificada pela Lei Complementar Estadual nº 256/2013, a qual passou a prever
a data da inscrição no concurso como termo para aferição da idade limite do candidato, ficou constatado documentalmente que o impetrante
contava com 28 (vinte e oito) anos e 05 (cinco) meses à época de sua inscrição no certame.4. A citada lei alteradora determina: "Art. 24. É
requisito particular para o ingresso no QOS ter, no máximo, 28 (vinte e oito) anos de idade completos na data de inscrição no concurso público
para ingresso na carreira de Militar do Estado". O legislador determina, portanto, que na data da inscrição no concurso o candidato deve ter, no
máximo, 28 (vinte e oito) anos, estando apto a disputar a vaga enquanto ostentar referida idade. 5. A LC nº 256/2013, ao fixar o entendimento
acerca do momento adequado para aferição da idade máxima do candidato, teve a intenção de corrigir uma incongruência contida no edital
regulador, especificamente sobre o tema, consubstanciada na desclassificação de candidatos aprovados em decorrência do simples transcorrer
do tempo, uma vez que os candidatos acabavam iniciando o concurso com o requisito etário preenchido, porém, unicamente em decorrência
da demora natural para conclusão de todas as etapas do concurso, quedavam-se desclassificados por ultrapassarem a idade limite.6. De igual
forma, entendo ser razoável que o limite etário seja mensurado pela idade de 28 (vinte e oito) anos desde o dia do aniversário até o dia anterior
à data em que se completa 29 (vinte e nove) anos, isto porque no dia a dia social não se costuma mensurar a idade através de meses (salvo
no primeiro ano de vida), mas sim através de anos. 7. In casu, no dia da inscrição, o impetrante contava com 28 anos e cinco meses, portanto,
preenchendo o critério etário legal para permanência no certame. Precedente do Grupo de Câmaras de Direito Público. 8. Segurança concedida.
Decisão unânime (MS 366620-0, Grupo de Câmaras de Direito Público, Rel. Des. Erik de Sousa Dantas Simões, julgado em 29/04/2015).
DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONCURSO PÚBLICO PMPE. LIMITE ETÁRIO DE
28 ANOS COMPLETOS NA DATA DA INSCRIÇÃO. LCE Nº 256/13. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. A Lei Complementar nº
108/2008, na redação vigente à época do lançamento do edital do certame, estipulava que o candidato deveria ter "no máximo, 28 (vinte e oito)
anos de idade completos, no ato de ingresso na carreira militar do Estado", entrementes, com o advento da Lei Complementar nº 256/2013,
os arts. 24 e 28, inciso VII, da aludida LCE nº 108/08, sofreram importante modificação, estipulando-se o ato de inscrição como marco para
aferição da idade máxima de ingresso na carreira policial militar. 2. Pois bem, compulsando os presentes autos processuais, verificou-se que o
ora agravado logrou preencher os requisitos legais acima destacados, porquanto, tendo nascido em 08/04/1981 (fls. 47), contava com 28 anos
completos na data da inscrição do certame (27/10/2009).3. Com efeito, no que tange à expressão "28 anos completos", insta esclarecer que
a exegese que melhor se atenua ao espírito da norma é aquela que a consagra como "qualquer idade menor que 29 anos", de forma que a
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
pessoa possui 28 anos até a data do seu aniversário subsequente.4. À unanimidade de votos, negou-se provimento ao Agravo Regimental (AReg
374479-8, 2ª Câmara de Direito Público, Rel. Des. José Ivo de Paula Guimarães, julgado em 23/04/2015)
APELAÇÃO CÍVEL. CONCURSO PARA INGRESSO NO CARGO DE SOLDADO DA PMPE. EDITAL DE 2009. AFERIÇÃO DO LIMITE ETÁRIO
MÁXIMO. MOMENTO DA INSCRIÇÃO NO CERTAME. 1. A redação original do art. 28 da LCE nº 108/2008, que previa a aferição da idade
máxima no momento do ingresso na carreira militar do Estado, foi alterada pela LCE nº 256, de 17 de dezembro de 2013, para estabelecer o ato
de inscrição como marco de aferição da idade máxima para ingresso na carreira Policial Militar. 2. Essa nova regra é aplicável ao concurso em
foco por força do art. 34-A da LCE nº 108/2008, incluído pela LCE nº 256/2013. 3. Os documentos coligidos aos autos, demonstram que todos os
apelantes contavam, ao tempo da inscrição no certame, a idade de 28 anos, estando aptos, em tese, a ingressarem nas fileiras da Corporação
(fls. 128-v). 4. Improcede o argumento deduzido pelo apelado, no sentido que os apelantes já haviam ultrapassado o limite etário máximo quando
de suas inscrições no certame, posto contarem naquela data com 28 anos e alguns meses. 5. Dita interpretação não merece prosperar quando
se trata da aferição de idade máxima, eis que os apelantes contaram com 28 anos completos até as datas de seus aniversários subsequentes,
momento em que já se encontravam inscritos no certame. 6. Apelo provido (AC 339798-6, 2ª Câmara de Direito Público, Rel. Des. Francisco
Bandeira de Mello, julgado em 14/04/2015).
Isto posto a data a ser aferido o limite etário de 28 (vinte e oito) anos previsto no item 1.2 do edital do certame (fls. 26), com as devidas alterações
realizadas pela LC nº 256/2013 ao art. 21, II da LC nº 108/2008, é a da inscrição do concurso.
Outrossim o Anexo II do edital do certame previa a realização de inscrições no período de 04/09 a 04/10/2009, data na qual o recorrido ainda
possuía 28 (vinte e oito) anos de idade posto ter nascido em 21/02/1981 (fls. 43), restando indevida sua exclusão do certame.
Feitas estas considerações, com fulcro no art. 932, IV, "a", do CPC e em consonância com parecer ministerial, nego provimento ao presente
Reexame Necessário, mantendo-se a sentença que anulou "o ato administrativo que eliminou o Autor do Concurso Público para Soldado da
PM, previsto na Portaria Conjunta SAD/SDS do dia 31 de agosto de 2008, permitindo ao autor participar das demais fases do citado concurso,
inclusive através de Posse Precária no cargo, respeitadas as normas editalícias, sem que seja excluído pelo fato de ter 28 anos na data da
inscrição do concurso", declarando prejudicados os apelos voluntários
Após o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo originário, para fins de direito.
P. R. I.
Recife, 12 de fevereiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
Trata-se de Apelação Cível interposta pela Fazenda Estadual, em face da sentença (fls. 67), proferida na Ação de Execução Fiscal, a qual
extinguiu a demanda sem análise do mérito, em razão do abandono da parte autora para proceder com os atos necessários para o andamento
regular do feito, com fulcro no art. 485, inciso III, do CPC.
Em suas razões recursais (fls. 69/71), o recorrente alega ter peticionado após a citação por edital (fls. 37/38) com data de 02/01/2015, no qual
requereu o redirecionamento da execução aos sócios da Executada, em decorrência da dissolução irregular da empresa.
Entretanto, apesar do Juiz ter determinado o retorno dos autos (fls. 33), após vistas do Estado, permaneceu inerte até 22/08/2017, quando proferiu
despacho de fls. 60 para apresentação de planilha atualizada de debito, a qual foi devidamente respondida às fls. 63/64.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Segue afirmando "o abandono da causa há de ser reconhecido quando não houver petição do Autor pendente de apreciação pelo judiciário e
ainda, quando instado, o Autor não tomar qualquer providência para dar andamento ao feito, cuja movimentação se lhe imputa".
Em arremate, alega a extinção do feito por abandono da causa, só pode ocorrer quando houver requerimento formulado pela parte ré, consoante
a Súmula 240 do STJ.
Requer seja dado provimento ao recurso anulando/reformando a sentença, com o consequente prosseguimento da execução fiscal, pois o
processo ficou paralisado aguardando atos privativos do Juízo.
Sem contrarrazões (fls. 74).
Desnecessária manifestação ministerial (Súmula 189 do STJ).
É o breve relato, passo a decidir monocraticamente.
Cinge-se a controvérsia à análise da eventual extinção da ação executiva fiscal por abandono da parte autora.
Extrai-se dos autos ter sido ajuizada a Execução Fiscal em 18 de março de 2003, em face do auto de infração, inscrito em dívida ativa em 09
de outubro de 2002.
Em 03 de fevereiro de 2006 foi determinada citação da parte executada, a qual de acordo com a certidão (fls. 18v.), não pode ser cumprida por
não ter sido localizado o representante legal e não ter sido encontrado bens do requerido.
Despacho (fls. 19) em 31 de maio de 2006, intimando o exequente para se pronunciar sobre certidão de não intimação do executado, requereu
a citação editalícia da empresa executada (fls. 91).
Citado por edital (fls. 31), a parte executada não apresentou resposta, conforme certidão de fls. 32.
EM PETIÇÃO DE FLS. 37/38 O ESTADO DE PERNAMBUCO, SOLICITA A CITAÇÃO PESSOAL DOS SÓCIOS-GERENTES, REQUERENDO
O REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL, bem como apresentou extrato de debito atualizado, extrato de cadastro do contribuinte e
instrumentos societários registrados na JUCEPE.
Conclusos os autos em 8 de janeiro de 2015 (fls. 60), foi proferido despacho em 22 de agosto de 2017 (fls. 61), para a parte informar se possui
interesse no feito, sob pena de extinção.
O exequente, em resposta, junta posições de débitos fiscais da executada e extrato atualizado do débito fiscal (fls. 63/64).
CONTUDO, PERANTE A SUPOSTA INÉRCIA DO EXEQUENTE, O MAGISTRADO SINGULAR SENTENCIOU EXTINGUINDO O FEITO (FLS.
67), SOB O FUNDAMENTO DE ABANDONO DA CAUSA.
Pois bem.
Não obstante seja possível a extinção do executivo fiscal por abandono da causa, sem o requerimento da parte contrária (Recurso Especial
Repetitivo 1.120.097/SP), é imprescindível que o autor seja intimado pessoalmente, com a advertência da pena de extinção (art. 267, § 1º, do
CPC/73).
Nesse sentido é a jurisprudência do STJ:
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. EXTINÇÃO DO FEITO, POR ABANDONO DA
CAUSA. PEDIDO EXPRESSO DA PARTE CONTRÁRIA. DESNECESSIDADE, EM SEDE DE EXECUÇÃO FISCAL NÃO EMBARGADA.
RECURSO ESPECIAL REPETITIVO 1.120.097/SP. PEDIDO DE APLICAÇÃO DO ART. 40 DA LEI DE EXECUÇÕES FISCAIS. INOVAÇÃO
RECURSAL, EM AGRAVO REGIMENTAL. NÃO CABIMENTO. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
I. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, firmada no julgamento do Recurso Especial Repetitivo 1.120.097/SP, é tranqüila no sentido
de que, em sede de Execução Fiscal não embargada, não se exige, para a extinção do feito, por abandono da causa, o requerimento da parte
contrária, tendo sido o autor intimado para dar seguimento ao processo, sob pena de extinção da demanda. No caso, determinada a manifestação
do autor, em 48 horas, a sua resposta, apenas 39 dias após a retirada dos autos, não pode ser levada em consideração, porquanto desrespeitado
o prazo processual peremptório. Precedentes do STJ (AgRg no REsp 1.434.146/RN, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
DJe de 18/06/2014).
II. Na forma da jurisprudência do STJ, "Não cabe a adição de teses não expostas no recurso especial em sede agravo regimental" (STJ, AgRg
no AREsp 35.526/SC, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, DJe de 26/03/2014).
III. Agravo Regimental improvido. (STJ; AgRg no REsp 1457991 / RNMinistra ASSUSETE MAGALHÃES; T2 - SEGUNDA TURMA; DJe
03/09/2014) - grifos.
APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO FEITO. ABANDONO DA CAUSA. ARTIGO 267, INCISO III, DO CPC/1973. INTIMAÇÃO
PESSOAL DA FAZENDA PÚBLICA. AUSÊNCIA DE ADVERTÊNCIA EXPRESSA. RECURSO DE APELAÇÃO PROVIDO. NULIDADE DA
SENTENÇA. RETORNO DOS AUTOS PARA PROSSEGUIMENTO DO FEITO. DECISÃO UNÂNIME.1. Diante da não localização do réu, o
magistrado de primeiro grau determinou a intimação do exequente para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a citação frustrada.
Segundo a certidão aposta às fls. 22v, o Oficial de Justiça conseguiu intimar a pessoa do Procurador Municipal de Camaragibe em 17 de dezembro
de 2014. Porém, mais de 30 (trinta) dias transcorreram e a Fazenda Pública Municipal não se manifestou nos autos (fls. 23).2. Considerando a
inércia do Ente Público em atender ao provimento judicial, o Juiz aplicou o que dispõe o artigo 267, inciso III do Diploma Processual Civil de 1973.3.
O Apelante argumenta a impossibilidade de decretação do abandono da causa sem que a parte ré tenha requerido neste sentido. Esta questão
já foi discutida pelo Superior Tribunal de Justiça, através da sistemática do Recurso Repetitivo, tendo a Corte decidido pela possibilidade da
aplicação do artigo 267, III do CPC nas execuções fiscais, ainda quando a parte devedora não é encontrada.4. Também é sabido que a intimação
da Fazenda deverá ser feita pessoalmente, conforme realizado no processo em epígrafe, em consonância com o artigo 267, §1º do CPC/1973.5.
Outrossim, há construção jurisprudencial no sentido de que a intimação para se pronunciar no feito deve ser seguida de advertência de extinção,
na forma do artigo 267, §1º do CPC/1973.6. No caso em comento, o julgador de primeiro grau apenas determinou a intimação da Fazenda Pública
para se pronunciar sobre a certidão negativa do Oficial de Justiça. Deixou de consignar quais as consequências do não atendimento ao comando
judicial, indo de encontro ao entendimento dos Tribunais Estaduais supramencionado. Assim, faz-se necessário reformar a sentença, tendo em
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
vista a desobediência à reiterada jurisprudência.7. Recurso de Apelação provido, para anular a sentença de 1º grau, devendo retornar os autos
ao Juízo de Origem, para que a Execução Fiscal tenha o seu regular prosseguimento.8. Decisão unânime. (TJPE, Apelação 441237-1; Erik de
Sousa Dantas Simões; 1ª Câmara de Direito Público; DJE 05/08/2016).
Assim, ao extinguir o feito, por abandono da causa, sem intimar pessoalmente a fazenda, advertindo-a da pena de extinção, o magistrado incorreu
em error in procedendo, razão pela qual deve ser anulada a sentença
Dessa forma, não poderia ser extinta de ofício a presente execução, posto ter o exequente se manifestado em prosseguir com a execução quando
colacionou extrato do débito, respondendo ao despacho de fls. 61, ASSIM COMO DEIXOU O MAGISTRADO DE SE PRONUNCIAR SOBRE O
PEDIDO DE REDIRECIONAMENTO DE FLS. 37/38.
Diante do exposto, dou provimento a presente Apelação Cível para anular a sentença, determinando a baixa dos autos para prosseguimento
da execução fiscal.
Com o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem.
P. R. I.
Recife, 11 de fevereiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
Trata-se de Reexame Necessário e Apelação Cível em face da sentença de fls. 75/76v, a qual, revogou antecipação de tutela (fls.31/33v) e julgou
procedente a Ação Cível Pública para "determinar a obrigação do Estado de Pernambuco de fornecer as vacinas inalantes ao autor em período
restrito ao que o menor necessitou fazer uso do medicamento, conforme a prescrição médica".
Sem custas processuais e honorários advocatícios.
Em suas razões (fls. 83/84), o apelante sustenta, que o paciente não necessitou fazer uso das vacinas inalantes, tendo, inclusive, o autor da
ação, Ministério Público, se manifestado pela extinção do feito sem resolução do mérito pela falta de interesse de agir (fls.73).
Pugna ao final pelo provimento do recurso, para ser julgada a demanda sem a resolução do mérito.
Contrarrazões (fls. 88) pelo provimento do apelo.
Parecer da Douta Procuradoria de Justiça (fls. 102/102v), em sede de Reexame Necessário, pugnou pela extinção do feito sem resolução do
mérito, face a perda superveniente do objeto, restando prejudicado o apelo fazendário.
É o relatório, decido monocraticamente.
Denota-se dos autos às fls. 55/56, o esclarecimento do apelante, que a Central de Alergologia do Recife, unidade vinculada à Prefeitura do Recife,
é a responsável pelo tratamento com vacinas no Estado de Pernambuco, portanto, o paciente deveria ser encaminhado àquela Central, o que
ocorreu, conforme noticiado às fls. 60 e 63.
Ademais, ressalta-se que as vacinas nunca foram fornecidas pelo Estado, e nunca "tomadas" pelo paciente.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Nesse contexto, intimado o autor para falar sobre a necessidade da continuidade do uso da vacina, objeto da ação, pelo paciente Emanuel Eric
Sobrinho, aduziu (fls. 73) não ser mais necessária o seu uso, razão pela qual requereu a extinção do processo sem resolução, nos termos do
art. 485, VI do CPC/15.
Dentro desse contexto, extingo o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, VI, do CPC/15, reconhecendo a perda superveniente
do objeto da presente lide.
Após o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem.
P. R. I.
Recife, 12 de fevereiro de 2019
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
701
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
Cuida-se de apelação cível diante de sentença (fls. 179/180v) de improcedência do pedido de isonomia salarial com o cargo de contador da
Câmara Municipal de Ipojuca, condenado o autor ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios arbitrados em R$ 1.000,00
(mil reais), ficando suspensa sua exigibilidade nos termos do art. 12 da Lei nº 1.060/50.
Em suas razões recursais (fls. 187/190) o apelante requer, preliminarmente, os benefícios da justiça gratuita, por não ter condições de arcar com
as despesas processuais e ser pobre na forma da lei.
No mérito alega fazer jus a isonomia perquirida posto o art. 37, XII, da Constituição Federal, assim como a Lei Orgânica do Município de Ipojuca,
preverem a impossibilidade dos vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e Judiciário serem superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
Afirma ocupar o cargo de Contador da Prefeitura de Ipojuca, recebendo mensalmente o valor de R$ 2.279,53 (dois mil, duzentos e setenta e
nove reais e cinquenta e três centavos), porém a mesma função é remunerada na Câmara de Vereadores com o montante de R$ 4.000,00
(quatro mil reais).
Pugna, ao final, pelo provimento do apelo, com a consequente reforma da sentença e deferimento de seu pleito de isonomia.
Contrarrazões de fls. 193/200 pelo improvimento do Recurso.
Manifestação ministerial (fls. 212/213) pela ausência de interesse n feito a infirmar a emissão de parecer opinativo.
É o relatório, decido monocraticamente.
De proêmio, verifico que os Benefícios da Justiça gratuita foram deferidos ao Demandante pelo magistrado e 1º grau, ao quais devem ser mantidos
nesta 2ª instância, face a ausência de demonstração de alteração fática das condições econômicas do Recorrente.
Pois bem.
O presente litígio versa sobre a existência ou não de direito do Apelante - ocupante de cargo efetivo de Contador na Prefeitura do Município de
Ipojuca - à isonomia salarial com o cargo de Contador da Câmara de Vereadores de Ipojuca.
Ocorre que a pretensão autoral esbarra na disposição da Súmula 339 do STF, convertida na Súmula Vinculante nº 37 do STF, in verbis:
Súmula 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento
de isonomia.
Outrossim, a disposição do art. 37, XII, da CF, a qual veda o pagamento de vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário
superiores aos pagos pelo Poder Executivo, não implica no aumento da remuneração dos cargos do Executivo, os quais só podem ser fixados
e majorados por lei especifica, conforme disposição do art. 37, X, também da Carta Magna.
Diante de todo o exposto, com fulcro no art. 932, IV, a, do CPC nego provimento ao apelo, mantendo-se a sentença que julgou improcedente
o pedido de isonomia salarial, em todos os seus termos.
Com o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem.
P. R. I.
Recife, 11 de fevereiro de 2019
702
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
Cuida-se de Apelação Cível diante de sentença (fls. 427/427v) de improcedência do pedido de Isonomia Salarial com os servidores contratados
temporariamente para a mesma função, condenado os autores ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios arbitrados em
R$ 1.000,00 (mil reais).
Em suas razões recursais (fls. 445/458) aduzem os apelantes estarem recebendo salário abaixo do percebido por colegas no exercício da mesma
função que ingressaram posteriormente aos mesmos.
Alegam ausência de violação à Súmula nº 339 do STF, a qual foi editada antes da Constituição Federal de 1988, assim como não estar a
Administração Pública garantindo o tratamento isonômico previsto no art. 39,§1º, da Carta Magna.
Pugna, ao final, pelo provimento do apelo, com a consequente reforma da sentença e deferimento do pleito de Equiparação Salarial.
Contrarrazões de fls. 465/468v pelo improvimento do Recurso.
Manifestação ministerial (fls. 486/488) pela ausência de interesse no feito a infirmar a emissão de parecer opinativo.
É o relatório, decido monocraticamente.
O presente litígio versa sobre a existência ou não de direito dos Apelantes - ocupantes de cargos efetivos para o exercício de funções de
Engenheiros - à isonomia salarial com as contratações temporárias decorrentes das Seleções Simplificadas de 2008, para exercício das mesmas
funções.
Ocorre que a pretensão autoral esbarra na disposição da Súmula 339 do STF, convertida na Súmula Vinculante nº 37 do STF, in verbis:
Súmula 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento
de isonomia.
Outrossim, a disposição do art. 39, §1º, da Carta Magna, a qual estabelece que os vencimentos devem observar a natureza, grau de
responsabilidade, requisitos para investidura e peculiaridades do cargo, não implica no aumento da remuneração, os quais só podem ser fixados
e majorados por lei especifica, conforme disposição do art. 37, X, também da Constituição Federal.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Diante de todo o exposto, com fulcro no art. 932, IV, "a", do CPC nego provimento ao apelo, mantendo-se a sentença que julgou improcedente
o pedido de isonomia salarial, em todos os seus termos.
Com o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem.
P. R. I.
Recife, 11 de fevereiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
Trata-se de Apelação Cível interposta em face da sentença (fls. 250/261 e 277/279v.), integrada após os embargos de declaração, na Ação
Ordinária de Cobrança, a qual julgou procedente em parte o pedido exordial, condenando o Município de Jaboatão dos Guararapes ao pagamento,
em favor dos seguintes autores: "ANA CRISTINA DA SILVA das férias integrais simples, referente ao período aquisitivo 2009/2010 (período de
transição entre a irregularidade e a efetivação ocorrida em 01/04/2010), acrescidas de 1/3 constitucional e o 13º salário na proporção de 3/12,
correspondentes aos meses de janeiro a março do ano de 2010; CRISTIANA TENÓRIO DE OLIVEIRA das férias integrais simples, referente ao
período aquisitivo 2009/2010 (período de transição entre a irregularidade e a efetivação ocorrida em 01/04/2010), acrescidas de 1/3 constitucional
e o 13º salário na proporção de 3/12, correspondentes aos meses de janeiro a março do ano de 2010; SANDRA MARIA DE SOUZA das férias
integrais simples, referente ao período aquisitivo 2009/2010 (período de transição entre a irregularidade e a efetivação ocorrida em 01/04/2010),
acrescidas de 1/3 constitucional e o 13º salário na proporção de 3/12, correspondentes aos meses de janeiro a março do ano de 2010; GIZÉLIA
MARIA FELIX DA SILVA das férias integrais simples, referente ao período aquisitivo 2010/2011 (período de transição entre a irregularidade e a
efetivação ocorrida em 01/01/2011), acrescidas de 1/3 constitucional e as férias proporcionais simples, na proporção de 7/12, acrescidas de 1/3
constitucional, correspondente aos meses de junho a dezembro do ano de 2011".
Condenou, ainda, a parte autora, uma vez que sucumbiu na maior parte dos pedidos ( paragrafo único do art. 86, do CPC), ao
pagamento das custas e despesas processuais, além dos honorários advocatícios fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação,
nos termos do art. 85, § 3°, I, do CPC, contudo, a exigibilidade fica suspensa ate que ocorra a hipótese prevista no § 3°, do art. 98, do CPC,
tendo em vista o pedido de justiça gratuita já deferido.
Em suas razões (fls. 281/289), o apelante alega, em suma, a necessidade de se declarar a nulidade da contratação, nos termos do art. 37, §
2°, da CF/88 e da Lei municipal n° 99/2001, pela extrapolação do prazo para prorrogação contratual, sendo devido apenas saldo de salário,
caso não pago.
Aduz o adimplemento de todos os direitos decorrentes da relação de trabalho anterior, não havendo qualquer ilegalidade ou prejuízo ao
demandante em face da mudança de status no contrato de trabalho.
Pugna, ao final, pela reforma da sentença para considerar improcedentes os pedidos do Apelado.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Contrarrazões (fls. 293/298), as apeladas pugnam pela manutenção da sentença vergastada em todos os seus termos.
Realizada a admissibilidade recursal (fls. 314/315), este foi recebido no duplo efeito.
Parecer da Douta Procuradoria de justiça (fls. 320/320v.) pela ausência de interesse público.
É o relatório, decido.
Como é sabido, o CONTRATO ADMINISTRATIVO PARA ATENDER NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO,
no período sucessivamente renovado pela Administração Pública, sem autorização legal, é reconhecidamente nulo.
De forma que os direitos previstos no art. 7º, da CF, restringem-se ao saldo de salário e ao levantamento de FGTS, segundo entendimento firmado
do STF no Recurso Extraordinário com Repercussão Geral nº 596.478/RR abaixo colacionado:
Recurso extraordinário. Direito Administrativo. Contrato nulo. Efeitos. Recolhimento do FGTS. Artigo 19-A da Lei nº 8.036/90. Constitucionalidade.
1. É constitucional o art. 19-A da Lei nº 8.036/90, o qual dispõe ser devido o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na conta
de trabalhador cujo contrato com a Administração Pública seja declarado nulo por ausência de prévia aprovação em concurso público, desde
que mantido o seu direito ao salário. 2. Mesmo quando reconhecida a nulidade da contratação do empregado público, nos termos do art. 37,
§ 2º, da Constituição Federal, subsiste o direito do trabalhador ao depósito do FGTS quando reconhecido ser devido o salário pelos serviços
prestados. 3. Recurso extraordinário ao qual se nega provimento (RE 596478, Relator, Min. Ellen Gracie, Relator p/ acórdão: Min. Dias Toffoli,
Tribunal Pleno, julgado em 13/06/2012).
Oportuno esclarecer que o supracitado julgado foi prolatado em face de acórdão proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho - TST (posto à
época, a Emenda Constitucional 19/98 permitir a contratação de empregados públicos sob o regime celetista).
Todavia, foi à citada EC nº 19/98 suspensa pelo Supremo Tribunal Federal, o que impossibilitou a contratação de servidor público pela CLT -
Consolidação das Leis do Trabalho (ADI 2.135-MC/DF), passando, portanto, a JUSTIÇA COMUM a ser competente para dirimir as eventuais
controvérsias oriundas de CONTRATO TEMPORÁRIO POR EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO e não mais a Justiça Especializada. (STJ,
CC 100271/PE, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Terceira Seção, DJ 25.03.2009).
Observou a Suprema Corte, ainda, que mesmo sendo considerado nulo o contrato, não se pode transmudar o vinculo jurídico-administrativo que
possui em relação de natureza trabalhista (RE 573.202/AM, Rel. Min. Ricardo Lewandowski).
Após os esclarecimentos devidos, cabe ressaltar ter o STF, quando da análise do Recurso Extraordinário nº 765320/MG interposto em face de
decisão emanada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, reconhecido a existência de REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL SUSCITADA, REAFIRMANDO A JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE SOBRE A MATÉRIA, in verbis:
ADMINISTRATIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO CONTRATADO POR TEMPO DETERMINADO PARA
ATENDIMENTO DE NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO. REQUISITOS DE VALIDADE (RE 658.026,
REL. MIN. DIAS TOFFOLI, DJE DE 31/10/2014, TEMA 612). DESCUMPRIMENTO. EFEITOS JURÍDICOS. DIREITO À PERCEPÇÃO DOS
SALÁRIOS REFERENTES AO PERÍODO TRABALHADO E, NOS TERMOS DO ART. 19-A DA LEI 8.036/1990, AO LEVANTAMENTO DOS
DEPÓSITOS EFETUADOS NO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS. 1. Reafirma-se, para fins de repercussão geral, a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que a CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO PARA ATENDIMENTO DE
NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO realizada em desconformidade com os preceitos do art. 37, IX,
da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos servidores contratados, COM EXCEÇÃO DO DIREITO
À PERCEPÇÃO DOS SALÁRIOS referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos
depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. 2. Recurso extraordinário a que se dá parcial provimento, COM O
RECONHECIMENTO DA REPERCUSSÃO GERAL DO TEMA E A REAFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA SOBRE A MATÉRIA. (RE 765320 RG,
Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em 15/09/2016, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-203 DIVULG
22-09-2016 PUBLIC 23-09-2016).
Nesse sentido já se posicionou o STJ:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE.
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. NULIDADE
RECONHECIDA. DIREITO AOS DEPÓSITOS DO FGTS. ART. 19-A DA LEI N. 8.036/90. CONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA.
PRECEDENTES DO STJ E STF. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. APLICAÇÃO DE MULTA.
ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO. I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão
realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. In casu, aplica-
se o Código de Processo Civil de 2015. II - O acórdão recorrido contraria a orientação desta Corte, no sentido de que é assegurado o direito
aos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS aos servidores que tiveram o contrato de trabalho declarado nulo em razão
da inobservância das regras constitucionais de contratação temporária. III - Não apresentação de argumentos suficientes para desconstituir a
decisão recorrida. IV - Em regra, descabe a imposição da multa, prevista no art. 1.021, § 4º, do Código de Processo Civil de 2015, em razão do
mero improvimento do Agravo Interno em votação unânime, sendo necessária a configuração da manifesta inadmissibilidade ou improcedência
do recurso a autorizar sua aplicação, o que não ocorreu no caso. V - Agravo Interno improvido. (AgInt no REsp 1708125/MG, Rel. Ministra REGINA
HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/05/2018, DJe 23/05/2018)
In casu, segundo confessado na inicial e não refutado pela municipalidade, as apeladas ingressaram no serviço público municipal para exercer o
cargo de Agente Comunitário de Saúde, mediante contrato administrativo para atender necessidade temporária de excepcional interesse público,
as recorridas:
- Ana Cristina da Silva, Cristiana Tenório de Oliveira e Sandra Maria de Souza, no período de 01/05/2001 até 01/04/2010 (fls. 145, 177, 195);
- Gizélia Maria Felix da Silva, no período de 01/05/2001 até 31/12/2010 (fls. 214).
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Entretanto, a Lei Municipal nº 99, de 01.05.2001, do Município de Jaboatão1, ao regulamentar a contratação por tempo determinado para atender
a necessidade temporária, dispôs, em seu art. 3º, I, o prazo de 12 meses, prorrogado por mais 12 meses, conforme se verifica da alteração
legislativa ocorrida em 2008, conforme in verbis:
Art. 3º As contratações previstas no artigo 2º desta Lei, terão dotação orçamentária especifica, e obedecerão aos seguintes prazos:
I - 12 (doze) meses, nos casos previstos nos incisos I e II do artigo 2º; (grifei)
II - 24 (vinte e quatro) meses, na hipótese do inciso III do artigo 21;
III - 06 (seis) meses, nos casos previstos nos incisos IV e V do art. 2º.
§ 1º Os prazos de que tratam os incisos deste artigo 3º poderão ser prorrogados apenas uma vez e por igual período.
Assim, de acordo com o exposto na normativa supracitada e a prova dos autos, observa-se que referente à Ana Cristina da Silva, Cristiana
Tenório de Oliveira e Sandra Maria de Souza:
Dessa forma, observa-se que o contrato temporário celebrado entre as partes foi sucessivamente renovado pela Administração Pública sem
autorização legal, sendo, portanto, NULO, de forma que os direitos previstos no art. 7º, da CF/88, restringem-se ao saldo de salário e ao
recolhimento de FGTS, MATÉRIA ATINGIDA PELA PRECLUSÃO CONSUMATIVA, ante a ausência de recurso pelos particulares.
Assim, diante da nulidade dos contratos firmados entre as partes, não fazem jus as apeladas às verbas referentes às férias, mais 1/3 constitucional
e 13º salário, tendo, ainda, o período declarado válido sido atingido pela prescrição quinquenal.
Diante do exposto, com fulcro no art. 932, V, "b", do CPC/15, dou provimento à Apelação Cível, para julgar totalmente improcedentes os pedidos
dos Autores, invertidos os ônus sucumbenciais, no entanto, suspensa a exigibilidade nos termos do art. 98, §§ 2º e 3º do CPC.
Após o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo originário, para fins de direito.
Recife, 12 de fevereiro de 2019
1 https://leismunicipais.com.br/a/pe/j/jaboatao-dos-guararapes/lei-ordinaria/2001/9/99/lei-ordinaria-n-99-2001-estabelece-os-casos-de-
contratacao-por-tempo-determinado-para-atender-necessidade-temporaria-de-excepcional-interesse-publico-e-da-outras-providencias.
Pesquisa em: 24/11/2017.
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706
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Comarca : Gameleira
Vara : Vara Única
Autor : MUNICÍPIO DE GAMELEIRA
Advog : MILCA MARIA ALVES DA SILVA(PE028408D)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Réu : Neide Maria Santos da Silva
Advog : CARLOS DIONIZIO JERONIMO DE OLIVEIRA(PE034480)
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Itamar Pereira Da Silva Junior
Despacho : Decisão Terminativa
Última Devolução : 13/02/2019 15:59 Local: Diretoria Cível
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
Trata-se de Reexame Necessário em face da Sentença de fls. 78/82, de parcial procedência dos pedidos para condenar o Município de Gameleira
a pagar à parte autora: "a) Os salários não adimplidos de setembro/2012 e do período trabalhado em outubro de 2012, qual seja, de 01/10 a
07/10/2012; ambos com implementação do reajuste anual do magistério, considerando a proporcionalidade com a carga horária exercida; b) O
décimo-terceiro e as férias proporcionais de 2012, observando-se a implementação do reajuste anual do magistério; c) As diferenças salariais
referentes aos vencimentos pagos sem implementação do reajuste anual do magistério nos períodos de janeiro a outubro de 2012", denegando
os pedidos de FGTS, anotação e baixa na CTPS, dano moral e implantação de reajuste anual do magistério entre 2010 e 2011.
No tocante aos juros de mora e correção monetária, o órgão a quo determinou a incidência única e exclusivamente da taxa SELIC, correndo a
atualização desde a data em que os valores deveriam ter sido pagos. Condenou, ainda, a Edilidade ao pagamento de honorários advocatícios
arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação.
A particular, ora remetida, ajuizou o feito (fls. 02/11), narrando, em síntese, o seguinte: trabalhou desde abril de 1997 como professora do Município
de Gameleira, sem ter sua carteira profissional assinada, sendo demitida em outubro de 2012, não percebendo a remuneração do mês trabalhado,
1/3 de férias e décimo terceiro proporcional, além de fazer jus ao FGTS durante o período laborado.
Por fim, pretende a liberação do saque do FGTS, bem como seja condenada a Edilidade ao pagamento do valor de R$ 35.678,57 (trinta e cinco
mil, seiscentos e setenta e oito reais e cinquenta e sete centavos), "referentes aos meses de setembro trabalhado e não recebido, de outubro
a dezembro de 2012 não pagos em virtude do afastamento ilegal, das diferenças inadimplidas de janeiro de 2010 até dezembro de 2012 em
relação ao piso de magistério, inclusive com reflexos no décimo terceiro salário e terço constitucional de férias, bem como FGTS de todo o tempo
laborado, inclusive com multa de 40% e multa do art. 477 CLT, com juros e correção monetária".
Em sua contestação (fls. 47/53), o Município aduziu, em síntese, a inaplicabilidade de normas celetistas a servidores contratados temporariamente;
a impossibilidade de depósito e pagamento de FGTS, conforme precedentes do STJ e STF, tendo em vista a relação jurídica entre as partes
ser jurídico-administrativa e não celetista, inexistindo, também, direito à anotação e baixa na CTPS; que, confrontando o valor devido à carga
horária de 150 horas-aula, a autora recebeu valor superior ao qual faria jus e, quanto ao ano de 2012, a requerente foi contratada para programa
voluntário, não tendo direito ao piso requerido.
Sem apelos voluntários, conforme certidão de fls. 84 v.
Parecer ministerial (fls. 95/96) pela ausência de interesse público.
Autos conclusos.
É o relatório, decido monocraticamente.
Da análise dos autos, observa-se que a autora prestou serviços para o município de Gameleira como PROFESSORA CONTRATADA (fls. 19/33),
fazendo, portanto, jus ao recebimento do Piso Salarial do Magistério, nos termos da Lei Federal nº 11.738/2008, que Regulamenta o art. 60 do
ADCT, o qual em seu caput expressamente dispõe:
"(...) os Estados, o Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da Constituição Federal à
manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna dos TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO (...)".
A supracitada lei nº 11.738/2008, em seu artigo 2º, estabeleceu que os profissionais do magistério receberiam um piso no valor R$ 950,00, in
verbis:
Art. 2o O piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica será de R$ 950,00 (novecentos e
cinqüenta reais) mensais, para a formação em nível médio, na modalidade Normal, prevista no art. 62 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
§ 1o O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o
vencimento inicial das Carreiras do magistério público da educação básica, para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais.
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§ 2o Por profissionais do magistério público da educação básica entendem-se aqueles que desempenham as atividades de docência ou as de
suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais,
exercidas no âmbito das unidades escolares de educação básica, em suas diversas etapas e modalidades, com a formação mínima determinada
pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional.
§ 3o Os vencimentos iniciais referentes às demais jornadas de trabalho serão, no mínimo, proporcionais ao valor mencionado no caput deste
artigo.
§ 4o Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades
de interação com os educandos.
§ 5o As disposições relativas ao piso salarial de que trata esta Lei serão aplicadas a todas as aposentadorias e pensões dos profissionais do
magistério público da educação básica alcançadas pelo art. 7o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, e pela Emenda
Constitucional no 47, de 5 de julho de 2005.
Ocorre que os Governadores dos Estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará ajuizaram Ação Direta de
Inconstitucionalidade, com pedido de medida cautelar contra os arts. 2º, §§ 1º e 4º, 3º, caput, II e II e 8º da supracitada Lei, havendo a Suprema
Corte deferido parcialmente a liminar pleiteada para "dar interpretação conforme ao art. 2º da Lei nº 11.738/2008, no sentido de que a referência
ao piso salarial é a remuneração e não, tão-somente, o vencimento básico inicial da carreira".
O mérito de referida ação só veio a ser decidido em 27/04/2011, quando a ADI foi julgada improcedente, ou seja, permanecendo a equivalência
entre as expressões piso salarial e vencimento e não entre piso salarial e remuneração, como anteriormente deferido em medida cautelar.
Em razão da divergência de decisões e sob a alegação de risco de desequilíbrio das finanças públicas locais, os autores da ADI interpuseram
Embargos de Declaração, restando os mesmos assim ementados, com grifos para destaque:
Transcrevo, ainda, das notas taquigráficas o entendimento adotado pelos Ministros do STF quanto à adoção da modulação dos efeitos da decisão:
O SENHOR MINISTRO TEORI ZAVASCKI - Senhor Presidente, o que impressiona, no caso, é a existência de uma medida liminar em que o
Supremo Tribunal Federal deu interpretação conforme, no sentido de que se considerasse como piso, não o vencimento básico inicial, e, sim,
o total da remuneração. Evidente que essa medida liminar, em tese, poderia ser revogada com efeitos ex tunc, como foi. Todavia, nós não
podemos desconhecer a realidade de que, até por força de outras normas constitucionais, durante a vigência dessa medida, as administrações
públicas envolvidas, dos Estados e da União, obviamente tiveram que pautar a sua programação fiscal, e, portanto, a aprovação das suas
leis orçamentárias, de acordo com a liminar deferida pelo Supremo Tribunal Federal. Não se poderia esperar que fosse diferente, que as
administrações ou o magistério fossem estabelecer uma programação diferente. A revogação, agora, com efeitos ex tunc, importará certamente
uma reprogramação também ex tunc. As informações que se têm são de que os gastos, realmente, são muito elevados em alguns estados,
comprometendo seriamente a previsão orçamentária e o atendimento de outras necessidades. No caso do Rio Grande do Sul, que está pedindo
novo prazo de adaptação, esse pedido, certamente, não é cabível nem parece que se comportaria dentro de um limite de modulação. Todavia,
nessa circunstância, considerando que todos os gastos públicos dependem de orçamento, dependem de programação orçamentária - e que
há uma contingência na Lei de Responsabilidade Fiscal, parece-me, em princípio, que seria adequado, aqui, considerar, como termo a quo da
vigência da decisão do Supremo Tribunal Federal, a data da revogação da medida liminar. Daí para diante, sim, com a revogação, se aplica
perfeitamente a observação de Vossa Excelência de que a Administração não tinha nenhum motivo para deixar de se programar. Assim, em
princípio, com a vênia de Vossa Excelência, voto no sentido de modular nesses termos. Ou seja: de considerar que a decisão do Supremo Tribunal
Federal, em caráter definitivo, se aplica a partir da sua edição, que correspondeu com a data da revogação da liminar.
O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES - Não, Presidente, até porque a decisão, os embargos de declaração afetam tão somente esse período
que medeia entre dezembro de 2008 e a data da decisão, 27/04/2011. A partir de 27/04/2011, na linha do que já estabeleceu o Ministro Teori,
e todos que aqui falaram, tem que se aplicar a decisão do Supremo.
Infere-se claramente que a Corte Suprema aplicou ao julgamento da ADI nº 4167 o permissivo disposto no art. 27 da Lei nº 9.868/2001, modulando
os efeitos da declaração de constitucionalidade da Lei nº 11.738/2008 a partir do trânsito em julgado da decisão meritória, qual seja, 27/04/2011.
Deste modo, o piso salarial equivalente ao vencimento, no valor de R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais) tem eficácia tão somente a contar
de 27/04/2011, não havendo que se falar em diferenças salariais dos anos antecedentes a 2011, por serem anteriores as obrigações contidas na
própria Lei nº 11.738/2008, instituidora do Piso Salarial Profissional Nacional para os professores do magistério público da educação básica.
Sendo este o entendimento aplicado por esta Corte local de Justiça, conforme aresto adiante colacionado:
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RECURSO DE APELAÇÃO. PISO NACIONAL. PISO NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. LEI N°
11.738/2008. APLICABILIDADE A PARTIR DE 27.04.2011. ENTENDIMENTO DO STF EM SEDE DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM ADI.
RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1 - o STF - mais recentemente - por ocasião do julgamento dos Embargos de Declaração na ADI
4167(jurisprudência supramencionada), sedimentou o entendimento, modulando os efeitos temporais da declaração de constitucionalidade, de
que a Lei n° 11.738/2008 apenas passará a ser aplicada a partir de 27.04.2011, data do julgamento meritório da Ação Constitucional. 2 - Não
merece reforma a sentença. Nota-se que o pedido autoral prende-se ao pagamento de diferenças salariais, com base na Lei n° 11.738/2008,
relativamente aos meses de janeiro a dezembro de 2009, 13° salário de 2009 e adicional de férias de 2008, bem como o pagamento da diferença
entre o piso salarial fixado na Lei Nacional e a remuneração recebida entre os meses de janeiro/abril de 2010, além de adicional de férias do ano
de 2009. Como se vê, todos os pedidos referem-se a períodos anteriores ao que fora determinado pelo STF como termo de aplicabilidade da
Lei Nacional. Desse modo, não prospera a pretensão. 3 - Recurso de Apelação Improvido. 4 - Decisão Unânime. ACÓRDÃO Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos de Recurso de Apelação Cível nº 0323902-3, em que figuram como apelante Alessandro de Souza Alves e como
apelado Município de Gameleira. Acordam os Desembargadores que integram a Segunda Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de
Pernambuco, em sessão realizada no dia 30/01/2014, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso acima descrito, para negar provimento
ao mesmo, tudo na conformidade dos votos e do Relatório proferidos neste julgamento (AC 323902-3, 2CDP, rel. Desembargador José Ivo de
Paula Guimarães, DJ 30/01/2014).
In casu, da análise dos contracheques às fls. 19/33, verifica-se que, apesar da autora ser professora, o Município vem pagando o vencimento-
base em desalinho com a Lei Federal nº 11.738/2008, mesmo considerando-se a data a partir de abril/2011, ou seja, em montante inferior a R
$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais).
Assim, seriam devidas as diferenças salariais desde abril/2011 até outubro/2012.
No entanto, concernente a eventual deferimento do direito da autora ao percebimento da diferença salarial, a partir de abril de 2011, é defeso
a este Juízo agravar a condenação do Estado em sede de Remessa Necessária, conforme Enunciado da Súmula nº 45 do STJ, posto ter o
magistrado de piso entendido pela obrigatoriedade dos reajustes a partir de janeiro de 2012.
Quantos aos juros e correção monetárias, devem ser calculados de acordo com os Enunciados nº 11 e 20 aprovados pela Seção de Direito
Público desse Eg. TJPE, com publicação em 07.05.2018.
Por fim, no que tange ao ônus sucumbencial, por se tratar de decisão ilíquida, a definição do percentual somente ocorrerá quando liquidado o
julgado, com fulcro no art. 85, §4º, II, do CPC/15.
Diante de todo o exposto, com arrimo no art. 932, V, "b", do CPC/15, dou parcial provimento ao reexame necessário para determinar a aplicação
dos juros e correção monetária de acordo com os Enunciados nº 11 e 20 aprovados pela Seção de Direito Público desse Eg. TJPE, com publicação
em 07.05.2018, bem como quanto ao ônus sucumbencial, por se tratar de decisão ilíquida, a definição do percentual somente ocorrerá quando
liquidado o julgado, com fulcro no art. 85, §4º, II, do CPC/15, mantendo-se a sentença que condenou o Município de Gameleira a pagar à parte
autora: "a) Os salários não adimplidos de setembro/2012 e do período trabalhado em outubro de 2012, qual seja, de 01/10 a 07/10/2012; ambos
com implementação do reajuste anual do magistério, considerando a proporcionalidade com a carga horária exercida; b) O décimo-terceiro e
as férias proporcionais de 2012, observando-se a implementação do reajuste anual do magistério; c) As diferenças salariais referentes aos
vencimentos pagos sem implementação do reajuste anual do magistério nos períodos de janeiro a outubro de 2012."
Após o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem.
P. R. I.
Recife, 12 de fevereiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Trata-se de Apelação Cível em face da sentença (fls. 8/12) proferida na Ação de Execução Fiscal, a qual "com fulcro nos artigos 156, inciso V,
174, parágrafo único, inciso I, do Código Tributário Nacional, c/c arts. 219, § 5° e 269, inciso IV do Código de Processo Civil, conheço de oficio a
prescrição quinquenal e, por conseguinte declaro extinto o crédito tributário expressado na Certidão da Dívida Ativa de fls. 03/04".
Sem custas.
Em suas razões recursais (fls. 17/21), o recorrente aduz que o crédito tributário foi inscrito na dívida ativa em 10/03/2003 (fls. 02) e ajuizada a
ação executiva em 28/12/2007 (fls.06).
Requer seja dado provimento ao recurso anulando/reformando a sentença, com o consequente prosseguimento da execução fiscal, uma vez que
o processo ficou paralisado aguardando atos privativos do Juízo, atraindo, portanto a aplicação da Súmula nº 106, do STJ.
Sem contrarrazões (fls. 43).
Desnecessária manifestação ministerial (Súmula 189 do STJ).
É o breve relato, passo a decidir monocraticamente.
A apelação interposta pelo autor não preenche o pressuposto recursal da tempestividade, senão vejamos:
Verifica-se a parte autora ter sido a intimada da sentença pelo Diário de Justiça Eletrônica em 04/06/2014 (quarta-feira), conforme (fls. 14),
iniciando-se o prazo previsto no art. 188 do CPC/73 em 05/06/2014 (na quinta-feira).
Dito isto, o período de 30 (trinta) dias findou em 16/07/2014 (quarta-feira), vindo o presente Apelo a ser protocolado unicamente em 17/07/2014
(fls. 17), 01 (um) dia após o escoamento do prazo, restando claramente intempestivo o presente recurso, corroborando com a certidão de fls.
26, confirmando a intempestividade do recurso.
Desta forma, por ser matéria de ordem pública, a qual não só pode, mas deve ser reconhecida de ofício a qualquer tempo, declaro intempestivo
o presente recurso.
Diante de todo o exposto, com fulcro no art. 932, III, do CPC/15, nego seguimento à presente Apelação Cível, mantendo-se a decisão em todos
os seus termos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Trata-se de Apelações Cíveis interpostas em face da sentença (fls. 16/18), a qual julgou procedente o pleito autoral, no sentido de compelir o
Instituto recorrente ao adimplemento, conforme planilha anexada, haja vista o reconhecimento da existência de crédito exeqüendo, decorrente de
decisão condenatória proferida na Ação Coletiva tombada sob o nº 0006563-21.2010.8.17.1130, cuja mesma constituiu título executivo judicial,
com a consequente expedição de precatório/RPV à presidência do TJPE.
Por último, condenou o apelante, Instituto de Gestão Previdenciária do Município de Petrolina- IGEPREV, ao pagamento de custas processuais
e honorários advocatícios arbitrados em 10% (dez por cento) incidente sobre o valor da dívida a ser adimplida.
Em suas razões (fls. 20/23 e 26/29) os apelantes, alegam, em suma, a impossibilidade de condenação em honorários sucumbenciais, pois não
houve impugnação pelas demandadas, não tendo sido oferecida qualquer oposição ou resistência ao pedido exequendo.
Ao final, pugnam pelo provimento da apelação.
Contrarrazões (fls. 30/31) pela manutenção da sentença quanto ao mérito, requerendo a majoração dos ônus sucumbenciais fixados.
Manifestou-se a douta Procuradoria de Justiça às fls. 48/49 pela ausência de interesse.
Autos conclusos.
É o relatório, decido monocraticamente.
Ingressou o autor/recorrido com a ação nominada, equivocadamente, de Liquidação individual de Sentença, requerendo, em verdade, A
EXECUÇÃO DO TITULO JUDICIAL, nos termos da planilha de fls. 08/10, decorrente de Ação Coletiva nº 0006563-21.2010.8.17.1130, transitada
em julgado (fls. 13), no qual os apelantes foram condenados a restituir os valores recolhidos indevidamente à título de contribuição previdenciária
sobre o abono de férias.
Devidamente citado para cumprir o julgado (fls. 15), podendo opor embargos à execução, deixou o recorrente transcorrer in albis o prazo
assinalado, conforme certidão de fls. 15v.
Ora, sabe-se que em processo de execução contra a Fazenda Pública, baseado em título judicial derivado de ação coletiva, são devidos os
honorários advocatícios, mesmo não havendo oposição ou resistência por parte do Ente Público, conforme Súmula 345 do STJ, in verbis:
SÚMULA N. 345:
São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não
embargadas.
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL (CONTRA A FAZENDA PÚBLICA), DERIVADO DE AÇÃO COLETIVA. AUSÊNCIA
DE OBJEÇÃO DA FAZENDA EXECUTADA. CABÍVEL A CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS, NOS MOLDES DA SÚMULA Nº 345, DO STJ.
INAPLICABILIDADE DA REGRA DO ART. 1º-D, DA LEI Nº 9.494/97. APELO IMPROVIDO. 1. Apesar de nominar o feito de "Ação de Liquidação
Individual", a autora em verdade requereu, a final, a citação das partes demandadas para opor embargos à execução, na forma do art. 730 do
CPC/73. 2. Assim, trata-se, em verdade, de processo de execução em face da Fazenda Pública, com lastro em título judicial derivado de ação
coletiva. 3. A sentença apelada julgou procedente o pedido formulado na referida 'ação de liquidação individual de sentença coletiva', em face
da qual o IGPREV apelante não se opôs. 4. Nesse cenário, razão assiste à exequente/apelada ao afirmar a incidência, na hipótese, da Súmula
nº 345 do STJ, nos termos da qual "são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida
em ações coletivas, ainda que não embargadas". 5. Com efeito, em sede de Embargos de Divergência em Recurso Especial (EREsp 675766), o
STJ fixou entendimento no sentido de afastar a aplicação da regra do art. 1º-D, da Lei nº 9.494/97 - que dispensa a condenação em honorários
em execuções contra a Fazenda Pública não embargadas - às hipóteses de execuções não embargadas (pela Fazenda devedora) de sentenças
proferidas em ações coletivas. 6. Apelo improvido, à unanimidade. (Apelação 495026-90013166-71.2014.8.17.1130, Rel. Francisco José dos
Anjos Bandeira de Mello, 2ª Câmara de Direito Público, julgado em 08/02/2018, DJe 23/02/2018).
Dessa forma, correta a sentença a qual condenou o IGEPREV ao pagamento do ônus sucumbencial, não devendo, portanto, ser majorado o
percentual fixado em 10% (dez por cento) sobre a condenação (conforme pretendido pelo recorrido em suas contrarrazões - fls. 30/31, por se
mostrar o valor arbitrado condizente com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, e ante a ausência de oposição dos embargos à
execução.
Pelo exposto, com fulcro no art. 932, IV, "a", do CPC/15, nego provimento aos apelos, por estar a sentença de acordo com o preconizado na
Súmula 345 do STJ.
Com o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem, para fins de direito.
P. R. I.
Recife, 11 de fevereiro de 2019
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
Trata-se de Apelações Cíveis interpostas em face da sentença (fls. 16/18), a qual julgou procedente o pleito autoral, no sentido de compelir o
Instituto recorrente ao adimplemento, conforme planilha anexada, haja vista o reconhecimento da existência de crédito exeqüendo, decorrente de
decisão condenatória proferida na Ação Coletiva tombada sob o nº 0006563-21.2010.8.17.1130, cuja mesma constituiu título executivo judicial,
com a consequente expedição de precatório/RPV à presidência do TJPE.
Por último, condenou o apelante, Instituto de Gestão Previdenciária do Município de Petrolina- IGEPREV, ao pagamento de custas processuais
e honorários advocatícios arbitrados em 10% (dez por cento) incidente sobre o valor da dívida a ser adimplida.
Em suas razões (fls. 20/23 e 24/27) os apelantes, alegam, em suma, a impossibilidade de condenação em honorários sucumbenciais, pois não
houve impugnação pelas demandadas, não tendo sido oferecida qualquer oposição ou resistência ao pedido exequendo.
Ao final, pugnam pelo provimento da apelação.
Contrarrazões (fls. 30/31) pela manutenção da sentença quanto ao mérito, requerendo a majoração dos ônus sucumbenciais fixados.
Manifestou-se a douta Procuradoria de Justiça às fls. 43/44 pela ausência de interesse.
Autos conclusos.
É o relatório, decido monocraticamente.
Ingressou o autor/recorrido com a ação nominada, equivocadamente, de Liquidação individual de Sentença, requerendo, em verdade, A
EXECUÇÃO DO TITULO JUDICIAL, nos termos da planilha de fls. 08/10, decorrente de Ação Coletiva nº 0006563-21.2010.8.17.1130, transitada
em julgado (fls. 13), no qual os apelantes foram condenados a restituir os valores recolhidos indevidamente à título de contribuição previdenciária
sobre o abono de férias.
Devidamente citado para cumprir o julgado (fls. 15), podendo opor embargos à execução, deixou o recorrente transcorrer in albis o prazo
assinalado, conforme certidão de fls. 15v.
Ora, sabe-se que em processo de execução contra a Fazenda Pública, baseado em título judicial derivado de ação coletiva, são devidos os
honorários advocatícios, mesmo não havendo oposição ou resistência por parte do Ente Público, conforme Súmula 345 do STJ, in verbis:
SÚMULA N. 345:
São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não
embargadas.
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL (CONTRA A FAZENDA PÚBLICA), DERIVADO DE AÇÃO COLETIVA. AUSÊNCIA
DE OBJEÇÃO DA FAZENDA EXECUTADA. CABÍVEL A CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS, NOS MOLDES DA SÚMULA Nº 345, DO STJ.
INAPLICABILIDADE DA REGRA DO ART. 1º-D, DA LEI Nº 9.494/97. APELO IMPROVIDO. 1. Apesar de nominar o feito de "Ação de Liquidação
Individual", a autora em verdade requereu, a final, a citação das partes demandadas para opor embargos à execução, na forma do art. 730 do
CPC/73. 2. Assim, trata-se, em verdade, de processo de execução em face da Fazenda Pública, com lastro em título judicial derivado de ação
coletiva. 3. A sentença apelada julgou procedente o pedido formulado na referida 'ação de liquidação individual de sentença coletiva', em face
da qual o IGPREV apelante não se opôs. 4. Nesse cenário, razão assiste à exequente/apelada ao afirmar a incidência, na hipótese, da Súmula
nº 345 do STJ, nos termos da qual "são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida
em ações coletivas, ainda que não embargadas". 5. Com efeito, em sede de Embargos de Divergência em Recurso Especial (EREsp 675766), o
STJ fixou entendimento no sentido de afastar a aplicação da regra do art. 1º-D, da Lei nº 9.494/97 - que dispensa a condenação em honorários
em execuções contra a Fazenda Pública não embargadas - às hipóteses de execuções não embargadas (pela Fazenda devedora) de sentenças
proferidas em ações coletivas. 6. Apelo improvido, à unanimidade. (Apelação 495026-90013166-71.2014.8.17.1130, Rel. Francisco José dos
Anjos Bandeira de Mello, 2ª Câmara de Direito Público, julgado em 08/02/2018, DJe 23/02/2018).
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Dessa forma, correta a sentença a qual condenou o IGEPREV ao pagamento do ônus sucumbencial, não devendo, portanto, ser majorado o
percentual fixado em 10% (dez por cento) sobre a condenação (conforme pretendido pelo recorrido em suas contrarrazões - fls. 30/31, por se
mostrar o valor arbitrado condizente com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, e ante a ausência de oposição dos embargos à
execução.
Pelo exposto, com fulcro no art. 932, IV, "a", do CPC/15, nego provimento aos apelos, por estar a sentença de acordo com o preconizado na
Súmula 345 do STJ.
Com o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem, para fins de direito.
P. R. I.
Recife, 11 de fevereiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
Trata-se de Apelação Cível interposta em face da sentença (fls. 109/120), integrada pela decisão dos Embargos de Declaração de fls. 129/131 v.,
proferida na Ação de Cobrança, a qual julgou procedente em parte o pedido da exordial, para "declarar nulo os contratos temporários prorrogados
indevidamente anteriores ao dia 1° de abril de 2010 (fls. 47), bem como condenar o Município de Jaboatão dos Guararapes ao pagamento, em
favor da parte autora, Lourdes de Santana Inácio, das férias integrais simples, referente ao período aquisitivo 2009/2010 (período de transição
entre a irregularidade e a efetivação ocorrida em 01/04/2010), acrescidas de 1/3 constitucional", com aplicação de juros e correção monetária.
Condenou, ainda, a parte autora, uma vez que sucumbiu na maior parte dos pedidos (parágrafo único do art. 86, do CPC) ao
pagamento das custas e despesas processuais, além dos honorários advocatícios fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação,
com fulcro no art. 85,§3°, I, do CPC, contudo, ficando suspensa a exigibilidade até que ocorra a hipótese prevista no § 3°, do art. 98, do CPC,
tendo em vista o pedido de justiça gratuita deferido.
Em suas razões (fls. 135/149), o Apelante alega, em suma, a necessidade de se declarar a nulidade da contratação, nos termos do art. 37, §
2°, da CF/88 e da Lei municipal n° 99/2001, pela extrapolação do prazo para prorrogação contratual, sendo devido apenas saldo de salário,
caso não pago.
Aduz o adimplemento de todos os direitos decorrentes da relação de trabalho anterior, não havendo qualquer ilegalidade ou prejuízo à Apelada,
em face da mudança de status no contrato de trabalho.
Pugna, ao final, pelo improvimento do recurso, a fim de reformar a sentença vergastada.
Sem contrarrazões, conforme certidão de fls. 153.
Parecer da Douta Procuradoria de justiça (fls. 166/169) pela ausência de interesse público.
É o relatório, decido.
Como é sabido, o CONTRATO ADMINISTRATIVO PARA ATENDER NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO,
no período sucessivamente renovado pela Administração Pública, sem autorização legal, é reconhecidamente nulo.
De forma que os direitos previstos no art. 7º, da CF, restringem-se ao saldo de salário e ao levantamento de FGTS, segundo entendimento
firmado do STF no Recurso Extraordinário nº 765320/MG, interposto em face de decisão emanada pelo Tribunal de Justiça do Estado de
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Minas Gerais, reconhecendo-se a existência de REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL SUSCITADA, REAFIRMANDO A
JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE SOBRE A MATÉRIA, in verbis:
ADMINISTRATIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO CONTRATADO POR TEMPO DETERMINADO PARA
ATENDIMENTO DE NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO. REQUISITOS DE VALIDADE (RE 658.026,
REL. MIN. DIAS TOFFOLI, DJE DE 31/10/2014, TEMA 612). DESCUMPRIMENTO. EFEITOS JURÍDICOS. DIREITO À PERCEPÇÃO DOS
SALÁRIOS REFERENTES AO PERÍODO TRABALHADO E, NOS TERMOS DO ART. 19-A DA LEI 8.036/1990, AO LEVANTAMENTO DOS
DEPÓSITOS EFETUADOS NO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS. 1. Reafirma-se, para fins de repercussão geral, a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que a CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO PARA ATENDIMENTO DE
NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO realizada em desconformidade com os preceitos do art. 37, IX,
da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos servidores contratados, COM EXCEÇÃO DO DIREITO
À PERCEPÇÃO DOS SALÁRIOS referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos
depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. 2. Recurso extraordinário a que se dá parcial provimento, COM O
RECONHECIMENTO DA REPERCUSSÃO GERAL DO TEMA E A REAFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA SOBRE A MATÉRIA. (RE 765320 RG,
Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em 15/09/2016, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-203 DIVULG
22-09-2016 PUBLIC 23-09-2016).
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE.
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. RELAÇÃO JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. NULIDADE
RECONHECIDA. DIREITO AOS DEPÓSITOS DO FGTS. ART. 19-A DA LEI N. 8.036/90. CONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA.
PRECEDENTES DO STJ E STF. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. APLICAÇÃO DE MULTA.
ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO. I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão
realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. In casu, aplica-
se o Código de Processo Civil de 2015. II - O acórdão recorrido contraria a orientação desta Corte, no sentido de que é assegurado o direito
aos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS aos servidores que tiveram o contrato de trabalho declarado nulo em razão
da inobservância das regras constitucionais de contratação temporária. III - Não apresentação de argumentos suficientes para desconstituir a
decisão recorrida. IV - Em regra, descabe a imposição da multa, prevista no art. 1.021, § 4º, do Código de Processo Civil de 2015, em razão do
mero improvimento do Agravo Interno em votação unânime, sendo necessária a configuração da manifesta inadmissibilidade ou improcedência
do recurso a autorizar sua aplicação, o que não ocorreu no caso. V - Agravo Interno improvido. (AgInt no REsp 1708125/MG, Rel. Ministra REGINA
HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/05/2018, DJe 23/05/2018)
In casu, segundo verificado nos autos, a apelada ingressou no serviço público municipal para exercer o cargo de Agente Comunitário de Saúde,
mediante contrato administrativo para atender necessidade temporária de excepcional interesse público, no período de 01/05/2001 até 01/04/2010
(fls. 27, 53 e 58), quando passou a ser servidora efetiva (fls. 47).
Entretanto, a Lei Municipal nº 99, de 01.05.2001, do Município de Jaboatão1, ao regulamentar a contratação por tempo determinado para atender
a necessidade temporária, dispôs, em seu art. 3º, I, o prazo de 12 meses, prorrogado por mais 12 meses, conforme se verifica da alteração
legislativa ocorrida em 2008, conforme in verbis:
Art. 3º As contratações previstas no artigo 2º desta Lei, terão dotação orçamentária especifica, e obedecerão aos seguintes prazos:
I - 12 (doze) meses, nos casos previstos nos incisos I e II do artigo 2º; (grifei)
II - 24 (vinte e quatro) meses, na hipótese do inciso III do artigo 21;
III - 06 (seis) meses, nos casos previstos nos incisos IV e V do art. 2º.
§ 1º Os prazos de que tratam os incisos deste artigo 3º poderão ser prorrogados apenas uma vez e por igual período.
Assim, de acordo com o exposto na normativa supracitada e a prova dos autos, observa-se que:
Dessa forma, observa-se que o contrato temporário celebrado entre as partes foi sucessivamente renovado pela Administração Pública sem
autorização legal, sendo, portanto, NULO, de forma que os direitos previstos no art. 7º, da CF/88, restringem-se ao saldo de salário e ao
recolhimento de FGTS, MATÉRIA ATINGIDA PELA PRECLUSÃO CONSUMATIVA, ante a ausência de recurso pela autora.
Assim, diante da nulidade dos contratos firmados entre as partes, não faz jus a apelada às verbas referentes às férias, mais 1/3 constitucional,
tendo, ainda, o período declarado válido sido atingido pela prescrição quinquenal.
Diante do exposto, com fulcro no art. 932, V, "b", do CPC/15, dou provimento à Apelação Cível a fim de reformar a sentença vergastada, julgando
totalmente improcedentes os pedidos da Autora, tendo em vista a nulidade do contrato celebrado, mantendo-se sua condenação no pagamento
das custas e despesas processuais, além dos honorários advocatícios fixados em 10% (dez por cento), com fulcro no art. 85,§3°, I, do CPC,
contudo, ficando suspensa a exigibilidade até que ocorra a hipótese prevista no § 3°, do art. 98, do CPC, tendo em vista o pedido de justiça
gratuita deferido.
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Após o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo originário, para fins de direito.
Recife, 12 de fevereiro de 2019
1 https://leismunicipais.com.br/a/pe/j/jaboatao-dos-guararapes/lei-ordinaria/2001/9/99/lei-ordinaria-n-99-2001-estabelece-os-casos-de-
contratacao-por-tempo-determinado-para-atender-necessidade-temporaria-de-excepcional-interesse-publico-e-da-outras-providencias.
Pesquisa em: 24/11/2017.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Seção de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira Júnior
Trata-se de Mandado de Segurança, com pedido de liminar, cuja pretensão é compelir o Estado de Pernambuco a fornecer ao impetrante o
medicamento LENALIDOMIDA 25mg, durante o tempo necessário, conforme receita técnica.
Liminar deferida às fls. 41/45 para determinar o fornecimento "ao impetrante o fármaco LENALIDOMIDA 25mg, por 21 (vinte e um) dias, na forma
da prescrição médica de fls. 34, no prazo de 48h (quarenta e oito horas), sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais), em virtude do
risco de morte e agravamento do quadro clínico".
Oportunamente, foi interposto Agravo regimental de fls. 53/60 e apresentadas informações pela autoridade coatora às fls. 64/75.
Parecer da douta Procuradoria de Justiça (fls. 80/86) rejeitando as preliminares arguidas e, no mérito, pela concessão da segurança.
Às fls. 164/166 foi proferida decisão interlocutória determinando o bloqueio judicial nas contas do erários público no importe de R$ 3.502,00, haja
vista o descumprimento da ordem de fls. 41/45, com expedição de alvará (fls. 209/210).
O Estado de Pernambuco atravessou a petição de fls. 228, requerendo a extinção do feito sem resolução de mérito, em razão do óbito da parte
autora, nos termos do art. 485, IX, do CPC/15.
Intimada às fls. 245 e 252, a Defensora Pública requer a juntada da certidão de óbito do impetrante (fls. 257), bem como seja reconhecida a
perda do objeto do mandamus (fls. 259).
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Autos conclusos.
É o relatório. Decido.
Diante da certidão de óbito do impetrante (fls. 257) e da concordância das partes (fls. 228 e 259), com fulcro no art. 485, IX do CPC/15 c/c art.
10, caput, da lei nº 12.016/2009, extingo a presente ação mandamental, sem resolução de mérito.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
P. R. I.
Recife, 11 de fevereiro de 2019
DESPACHOS
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete Desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Trata-se de Apelação Cível interposta em face da sentença (fls. 16/18), a qual julgou procedente o pleito autoral, no sentido de compelir o Instituto
recorrente ao adimplemento, conforme planilha anexada, haja vista o reconhecimento da existência de crédito exequendo, decorrente de decisão
condenatória proferida na Ação Coletiva tombada sob o nº 0006563-21.2010.8.17.1130, cuja mesma constituiu título executivo judicial, com a
consequente expedição de precatório/RPV à presidência do TJPE.
Por último, condenou o apelante, Instituto de Gestão Previdenciária do Município de Petrolina- IGEPREV, ao pagamento de custas processuais
e honorários advocatícios arbitrados em 10% (dez por cento) incidente sobre o valor da dívida a ser adimplida.
Em suas razões (fls. 21/24) o apelante alega, em suma, a impossibilidade de condenação em honorários sucumbenciais, pois não houve
impugnação pelas demandadas, não tendo sido oferecida qualquer oposição ou resistência ao pedido exequendo.
Ao final, pugna pelo provimento da apelação.
Contrarrazões (fls. 40/41) pela manutenção da sentença quanto ao mérito, requerendo a majoração dos ônus sucumbenciais fixados.
Manifestou-se a douta Procuradoria de Justiça às fls. 56/57 pela ausência de interesse.
Autos conclusos.
É o relatório, decido monocraticamente.
Ingressou o autor/recorrido com a ação nominada, equivocadamente, de Liquidação individual de Sentença, requerendo, em verdade, A
EXECUÇÃO DO TITULO JUDICIAL, nos termos da planilha de fls. 08/10, decorrente de Ação Coletiva nº 0006563-21.2010.8.17.1130, transitada
em julgado (fls. 13), no qual os apelantes foram condenados a restituir os valores recolhidos indevidamente à título de contribuição previdenciária
sobre o abono de férias.
Devidamente citado para cumprir o julgado (fls. 15), podendo opor embargos à execução, deixou o recorrente transcorrer in albis o prazo
assinalado, conforme certidão de fls. 15v.
Ora, sabe-se que em processo de execução contra a Fazenda Pública, baseado em título judicial derivado de ação coletiva, são devidos os
honorários advocatícios, mesmo não havendo oposição ou resistência por parte do Ente Público, conforme Súmula 345 do STJ, in verbis:
SÚMULA N. 345:
São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não
embargadas.
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL (CONTRA A FAZENDA PÚBLICA), DERIVADO DE AÇÃO COLETIVA. AUSÊNCIA
DE OBJEÇÃO DA FAZENDA EXECUTADA. CABÍVEL A CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS, NOS MOLDES DA SÚMULA Nº 345, DO STJ.
INAPLICABILIDADE DA REGRA DO ART. 1º-D, DA LEI Nº 9.494/97. APELO IMPROVIDO. 1. Apesar de nominar o feito de "Ação de Liquidação
Individual", a autora em verdade requereu, a final, a citação das partes demandadas para opor embargos à execução, na forma do art. 730 do
CPC/73. 2. Assim, trata-se, em verdade, de processo de execução em face da Fazenda Pública, com lastro em título judicial derivado de ação
coletiva. 3. A sentença apelada julgou procedente o pedido formulado na referida 'ação de liquidação individual de sentença coletiva', em face
da qual o IGPREV apelante não se opôs. 4. Nesse cenário, razão assiste à exequente/apelada ao afirmar a incidência, na hipótese, da Súmula
nº 345 do STJ, nos termos da qual "são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida
em ações coletivas, ainda que não embargadas". 5. Com efeito, em sede de Embargos de Divergência em Recurso Especial (EREsp 675766), o
STJ fixou entendimento no sentido de afastar a aplicação da regra do art. 1º-D, da Lei nº 9.494/97 - que dispensa a condenação em honorários
em execuções contra a Fazenda Pública não embargadas - às hipóteses de execuções não embargadas (pela Fazenda devedora) de sentenças
proferidas em ações coletivas. 6. Apelo improvido, à unanimidade. (Apelação 495026-90013166-71.2014.8.17.1130, Rel. Francisco José dos
Anjos Bandeira de Mello, 2ª Câmara de Direito Público, julgado em 08/02/2018, DJe 23/02/2018).
Dessa forma, correta a sentença a qual condenou o IGEPREV ao pagamento do ônus sucumbencial, não devendo, portanto, ser majorado o
percentual fixado em 10% (dez por cento) sobre a condenação (conforme pretendido pelo recorrido em suas contrarrazões - fls. 40/41, por se
mostrar o valor arbitrado condizente com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, e ante a ausência de oposição dos embargos à
execução.
Pelo exposto, com fulcro no art. 932, IV, "a", do CPC/15, nego provimento ao recurso de apelação, por estar a sentença de acordo com o
preconizado na Súmula 345 do STJ.
Com o trânsito em julgado, baixem-se os autos ao juízo de origem, para fins de direito.
P. R. I.
Recife, 11 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
718
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
719
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária do 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público convocada para o dia 25 de fevereiro de 2019, às
09:30 horas na sala Des.Alexandre Aquino - 2º andar-Anexo (Plenarinho).
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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DESPACHOS / 2ª CDP
Emitida em 14/02/2019
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Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
(Ofícios nºs 04 e 05/2019 - GDASMJ)
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, dando-lhe ciência do conteúdo da petição inicial e entregando-lhe a via apresentada pelo
impetrante, com cópia dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações que achar necessárias, na forma do
art. 7º, inciso I, da Lei nº 12.016/2009.
Oficie-se, também, ao Estado de Pernambuco, enviando-lhe a cópia da inicial, sem os documentos, para que manifeste seu interesse no feito,
a teor do art. 7º, II, da Lei 12.016/2009.
Em tempo, reservo-me para apreciar o pedido de tutela provisória após a diligência acima determinada.
Este despacho serve como ofício e deve ser encaminhado para ciência das autoridades apontadas.
Após, remetam-se os autos ao representante do Ministério Público nesta instância para oferecimento de parecer.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 08/02/2019.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
O/A Doutor(a) Juiz(a) de Direito da 11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano,
s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº 0025073-15.2015.8.17.2001,
proposta por MARIA CAROLINA ANDRADE LIMA, brasileira, casada, arquiteta, portador a da carteira de identidade nº 1063328 SSP/PE e do
CPF nº 166.257.064-34, residente e domiciliada na Praça de Casa Forte, 445, apto401, CEP: 52061-420 em favor de MARIA DA CONCEIÇÃO
LYRA DE ANDRADE LIMA, brasileira, viúva, aposentada, portadora da carteira de identidade nº 216.438 SSP/PE e do CPF nº 619.714.054-34,
residente e domiciliada na Rua Luis Barbalho, 127, edf. Príncipe de Nassau, apto 1102, Derby, Recife/PE, cuja Interdição foi decretada por
sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: "Face ao exposto e por tudo o mais que dos autos consta, por analogia
com as disposições constantes do artigo 3º do Código Civil, julgo procedente o pedido, e assim, decreto a interdição de MARIA DA CONCEIÇÃO
LYRA DE ANDRADE LIMA, brasileira, viúva, aposentada, portadora da carteira de identidade nº 216.438 SSP/PE e do CPF nº 619.714.054-34,,
declarando-o absolutamente incapaz de reger sua pessoa e administrar seus bens. Na conformidade com o art. 1767, I, do mesmo diploma
legal, nomeio-lhe curadora a sra. MARIA CAROLINA ANDRADE LIMA GUIMARÃES. Afigura-se imperioso dizer que MARIA DA CONCEIÇÃO
LYRA DE ANDRADE LIMA, doravante, não poderá: celebrar negócios, vender, comprar, alugar, dar ou emprestar; receber ou passar recibo;
dar ou receber quitação; movimentar conta bancária ou aplicações financeiras; receber citação nem contra ele, haverão de correr os prazos
atinentes à prescrição e à decadência. Por força das disposições constantes do § 1º do artigo 85 da lei nº 13.146-2015, a curatela não alcança
o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio à privacidade, à educação, à saúde, e ao trabalho do curatelado. Conforme do dispõe o
artigo 8º da lei nº 13.146-2015, sem prejuízo de outras responsabilidades ali estampadas, compete à curadora, cuidar da pessoa do Curatelado,
promovendo, com prioridade, a efetivação dos seus direitos referentes à vida, à saúde, à paternidade e maternidade, à alimentação, à habitação, à
educação, à profissionalização, ao trabalho, à previdência social, à reabilitação, ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao turismo,
ao lazer, à informação, à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e
comunitária, dentre outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre direitos das Pessoas com Deficiência e de outras normas,
promovendo sempre o bem estar pessoal, social e econômico do curatelado. Se infere do artigo 1741 do Código Civil, que se aplica à curatela,
que compete à curadora, administrar os bens do curatelado, em proveito deste, com zelo e boa-fé. À luz do permissivo constante do artigo 1.748,
explicite-se que, no caso em apreço, o(a) curador(a) não poderá, sem autorização judicial, contrair empréstimo ou antecipar receita em nome
do curatelado, fazer saque ou transferência de conta de poupança, aplicações financeiras ou depósito judicial em nome do curatelado – ainda
que para cobrir saldo negativo da conta corrente - obter ou movimentar cartão de crédito, nem gravar ou alienar qualquer bem que, por ventura,
integre o patrimônio do curatelado, somente podendo movimentar a conta corrente, por meio eletrônico, com exclusiva função de débito, nos
limites do rendimento mensal do curatelado, sob pena de responsabilidade. A curadora nomeada deverá prestar o compromisso da Lei, no prazo
de 10 (dez) dias, dispensando-lhe a hipoteca legal, ressaltando que tem o dever de prestar contas do exercício da curatela, conforme preceituam
os artigos 1755 a 1762 e 1774, do Código Civil. Expeça-se mandado para inscrição no Registro de Pessoas naturais onde se acha lavrado o
assento do interditando. Até o dia 30 de janeiro de cada ano a curadora deverá apresentar balanço das receitas e despesas da interditada, bem
como, inventário atualizado do patrimônio. (Artigo 1.755 a 1.762 do Código Civil). Publiquem-se, também, na rede mundial de computadores, no
sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses,
na imprensa local em jornal de grande circulação, 1 (uma) vez , e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando
do edital os nomes da interdita e da curadora, a causa da interdição, os limites da curatela, se for o caso. Após o trânsito em julgado oficie-se
o Instituto Tavares Buril, à Receita Federal e o Detran dando-lhes ciência da presente decisão para os devidos fins e, em seguida, arquive-se,
observada as cautelas legais. Ciência ao Parquet. Custas satisfeitas. Cumpra-se. Publique-se e intimem-se. Recife, 29 de novembro de 2017.
Patrícia Rodrigues Ramos Galvão Juíza de Direito Substituta"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 4 de fevereiro de 2019, Eu, HUGO
LEONARDO DE SOUSA ANDRADE, Diretoria de Família e Registro Civil, o assino.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
do (a) curatelado (a). Se infere do artigo 1741 do Código Civil, aplicável à curatela, que compete ao curador administrar os bens do (a) curatelado (a),
em proveito deste, com zelo e boa-fé. À luz do permissivo constante do artigo 1.748, explicite-se que, no caso em apreço, o (a) curador (a) não poderá,
sem autorização judicial, contrair empréstimo ou antecipar receita em nome do (a) curatelado (a), fazer saque ou transferência de conta de poupança,
aplicações financeiras ou depósito judicial em nome do (a) curatelado (a) – ainda que para cobrir saldo negativo da conta corrente - obter ou movimentar
cartão de crédito, nem gravar ou alienar qualquer bem que, por ventura, integre o patrimônio do (a) curatelado (a), sob pena de responsabilidade. O
(a) curador (a) nomeado (a) deverá prestar o compromisso da Lei, no prazo de 10 (dez) dias, dispensando-lhe a hipoteca legal, ressaltado que tem o
deve de prestar contas do exercício da curatela conforme preceituam os art. 1755 a 1762 e 1774 do Código Civil. Expeça-se mandado para inscrição
no Registro de Pessoas naturais onde se acha lavrado o assento do (a) interditando (a). Até o dia 30 de janeiro de cada ano o (a) curador (a) deverá
apresentar balanço das receitas e despesas do (a) interditado (a), bem como, inventário atualizado do patrimônio do (a) mesmo (artigo 1.755 a 1.762
do Código Civil). Publique-se editais no Órgão Oficial, por três vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interditado (a)
e do (a) curador (a), a causa da interdição, os limites da curatela, se for o caso. Determino que seja remetida, pela Secretaria da Vara, uma cópia do
mesmo ao NAF – Núcleo de Família e Registro Civil da Capital Alcides do Nascimento Lins. Após o trânsito em julgado oficie-se o Instituto Tavares
Buril, à Receita Federal, ao Detran e ao TRE, dando-lhes ciência da presente decisão para os devidos fins e, em seguida, arquive-se, observada as
cautelas legais. Sem custas. Publique-se e Intimem-se. Após o trânsito em julgado, cumpra-se e arquive-se. Recife, 02 de janeiro 2019. ANDRÉA
EPAMINONDAS TENÓRIO DE BRITO JUÍZA DE DIREITO ” R ecife, 14 de fevereiro de 2019. Eu, Mariana Gu imarães Vieira da Silva – Diretoria
de Família e Registro Civil, digitei e assino.
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curador representa o incapaz, e não o assiste. Entendida a questão de maneira literal, a interdição de pessoas teria pouco significado prático”.
[7] No mesmo sentido, José Fernando Simão publicou no Conjur artigo com o título “Estatuto da Pessoa com Deficiência causa perplexidade
(Parte II)”, onde comenta o art. 85 do Estatuto, pontificando o seguinte: “Da leitura do texto, parece que caberá ao juiz definir se o curador do
deficiente que prossegue sendo capaz, deverá representá-lo ou assisti-lo.” [8] Diante dessas assertivas, nós vamos ter, portanto, no atual sistema
uma pessoa relativamente incapaz, porém representada pelo curador para certos atos, e não assistida, o que realmente causa perplexidade, não
se encontrando no ordenamento jurídico outra solução ou resposta. Na hipótese dos autos, a deficiência da interditanda, consubstanciada em
doença psíquica (CID F 20.0), realmente a priva da possibilidade de manifestação de sua vontade, segundo a literatura médica, razão por que a
curadora irá representá-la nos atos patrimoniais, sem poder praticar atos de disposição sem autorização judicial, o que pode causar estranheza,
mas não vislumbro outra solução razoável e adequada ao presente caso concreto. Ademais, o Parecer Psicossocial de ID 36842679, descreve a
convivência harmoniosa entre a curatelanda e sua irmã, concluindo que esta apresenta total aptidão para assumir o múnus da curatela. Destarte,
comprovado nos meandros processuais que a interditanda sofre de anomalia psíquica de tal sorte que a impede de praticar por si só os atos
patrimoniais da vida civil, evidencia-se que o pedido tem em parte amparo no ordenamento jurídico. EX POSITIS, e considerando tudo o mais
que consta dos autos, com base no art. 1.767 e seguintes do Código Civil, JULGO EM PARTE PROCEDENTE o pedido constante da inicial
para declarar a incapacidade civil relativa da interditanda (art. 4º, III, CC/02) para a prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou
negociais, sendo plenamente capaz para os demais atos da vida civil, pelo tempo que perdurar a sua deficiência, e, em consequência, DECRETO
A INTERDIÇÃO RELATIVA de MARIA LÚCIA FERREIRA SILVA, nomeando-lhe curadora, sob compromisso, sua irmã LUCIVANE FERREIRA
SILVA, a qual exercerá a curatela de modo a representá-la nos atos patrimoniais ou negociais (art. 85, caput, do Estatuto da Pessoa com
Deficiência), sem poder praticar por ela atos de disposição sem autorização judicial, tais como emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar,
demandar ou ser demandado, e, em geral, os atos que não sejam de mera administração (art. 1772 c/c art. 1782, do CC). Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Tome-se por termo o compromisso nos autos e em livro próprio, constando as limitações da curatela
acima descritas. Publique-se esta sentença nos termos do art. 755, § 3º do CPC (2015). Sem custas, face à gratuita concedida nos autos. Cópia
desta sentença serve como mandado. Com o trânsito em julgado, expeça-se via autêntica desta Sentença ao Cartório de Registro de Pessoas
Naturais onde se acha lavrado o assento de nascimento do interditado, em observância ao disposto no art. 104 da Lei 6.015/73 – LRP, para que se
proceda as devidas averbações. Após, arquivem-se os autos. SÃO JOAQUIM DO MONTE, 7 de janeiro de 2019 Altamir Cléreb de Vasconcelos
Santos Juiz de Direito ."E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. SÃO JOAQUIM DO MONTE,
05 de fevereiro de 2019, Eu, BRUNO TALYS FERREIRA DOS SANTOS, digitei e submeti a conferência e assinatura(s).
SÃO JOAQUIM DO MONTE, 5 de fevereiro de 2019.
ALTAMIR CLEREB DE VASCONCELOS SANTOS
Juiz(a) de Direito
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 4ª Vara Cível da Comarca de Caruaru, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a TERCEIROS
INTERESSADOS, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV JOSÉ FLORÊNCIO
FILHO, MAURÍCIO DE NASSAU, CARUARU - PE - CEP: 55014-837, tramita a ação de INVENTÁRIO (39), Processo Judicial Eletrônico - PJe
0009750-17.2017.8.17.2480, proposta por REQUERENTE: MILTON SEVERINO DO NASCIMENTO, tendo como objeto os bens deixados por
SEVERINO MANOEL DO NASCIMENTO, brasileiro, falecido aos 28, e a Sra. HELENA SILVA DO NASCIMENTO, brasileira, falecida aos 17 dias
do mês de junho do ano de 2014 , RG 2800910 SSP/PE, CPF 402.933.274-91. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) para, querendo,
contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação
no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação
de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma
eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte
endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema,
sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte
endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de
todos, partes e terceiros, eu, ALLYSSON CHRISTOPHER SILVA FREIRE, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
CARUARU, 28 de novembro de 2018.
MARIA MAGDALA SETTE DE BARROS
Juíza de Direito (em substituição automática)
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DIRETORIA CRIMINAL
2ª Câmara Criminal
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária da 2ª Câmara Criminal convocada para o dia 20 de fevereiro de 2019, às 14:00 horas na sala de
Sessões do Segundo andar.
Adiado
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Sobras
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Comarca : Paulista
Vara : 1ª Vara Criminal
Apelante : Werslley Lima do Nascimento
: GABRIEL GOMES RODRIGUES
Def. Público : Rodrigo Costa de Lima Furtado
Apelado : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Sineide Maria De Barros Silva Canuto
Relator : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Revisor : Des. Antônio de Melo e Lima
Sobra(s) : (21/11/2018), (28/11/2018), (05/12/2018), (12/12/2018), (19/12/2018), (02/01/2019),
(09/01/2019), (16/01/2019), (23/01/2019), (30/01/2019), (06/02/2019), (13/02/2019)
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Emitida em 14/02/2019
Diretoria Criminal
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta Diretoria Criminal os seguintes feitos:
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DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Criminal
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta Diretoria Criminal os seguintes feitos:
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela Dra. Marília Tenório Cardoso - Defensora Pública do Estado de Pernambuco, em
favor de Vinícius Souza da Silva e Caio Rodrigo Oliveira Santos, no qual se aponta como autoridade coatora o MM. Juízo de Direito da 1ª Vara
Criminal da Comarca de Vitória de Santo Antão (Processo nº. 0004743-66.2015.8.17.1590).
Assevera a defesa que os pacientes foram presos em 29/10/2015 (há mais de três anos) em razão da suposta prática dos delitos de receptação
e corrupção de menores.
Sustenta que o feito não é complexo e que os pacientes encontram-se sofrendo constrangimento ilegal por excesso de prazo, uma vez que
instrução criminal já fora concluída desde o dia 20/07/2017 e o processo encontra-se concluso para julgamento desde 08/02/2018, sem que haja
pronunciamento estatal, defendendo a relativização da Súmula 52 do STJ.
Outrossim, aduz que ainda que haja a prolação da sentença durante a tramitação do presente writ, a manutenção da prisão também configuraria
em verdadeira desproporcionalidade em relação à eventual pena definitiva, defendendo que os pacientes já possuem direito à progressão de
regime, devendo a prisão preventiva ser substituída por outras medidas cautelares.
Por derradeiro, a fim de que seja sanada a ilegalidade apontada, requer o deferimento da liminar, concedendo-se aos pacientes a restituição
da liberdade, por meio da expedição do competente alvará de soltura e, no mérito, a procedência do presente pedido, confirmando-se a liminar
eventualmente concedida.
A inicial veio acompanhada dos documentos de fls. 14/28.
O pedido liminar foi por mim indeferido, ocasião em que foram requisitadas informações à autoridade indigitada coatora (fls. 41/44).
É o Relatório, decido:
Conforme relatado, insurge-se a impetrante em razão da demora do magistrado em proferir a sentença.
No entanto, em consulta ao sistema de acompanhamento processual deste e. TJPE (Judwin), verifica-se que a sentença foi prolatada em
22/01/2019, tendo sido VINÍCIUS SOUZA DA SILVA condenado a 08 (oito) anos, 10 (meses) e 10 (dez) dias de reclusão e ao pagamento de
106 (cento e seis) dias-multa, e CAIO RODRIGO OLIVEIRA SANTOS condenado a 10 (dez) anos de reclusão e ao pagamento de 146 (cento
e quarenta e seis) dias multa, pela prática dos crimes de roubo (art. 157, §2º, incisos I e II, CP) e corrupção de menores (art. 244-B, da Lei nº
8069/90), considerado o cúmulo material, como previsto no art. 69, do Código Penal.
Na referida decisão, o juízo a quo computou o tempo em que os pacientes permaneceram presos preventivamente, fixando o regime inicial
semiaberto para o cumprimento da pena, conforme se observa no texto abaixo compilado:
"Consta que os acusados estão presos desde o dia vinte e nove de outubro de dois mil e quinze (29.10.2015) e, em assim sendo, face ao
estabelecido no art. 387, § 2º, do Código de Processo Penal1, e considerando a norma do art. 33, § 2º, alínea b, do Código Penal2, os acusados
devem cumprir suas respectivas penas inicialmente no regime semiaberto".
Prolatada a sentença, a jurisprudência posiciona-se no sentido de que não há mais falar em excesso de prazo.
Nesse sentido, trago à colação reiterados julgados do STF:
"HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. EXCESSO DE PRAZO. SUPERVENIÊNCIA DO JULGAMENTO. PRISÃO PREVENTIVA.
PERICULOSIDADE. RISCO À ORDEM PÚBLICA. Com o julgamento da ação penal, ainda que em primeiro grau, não mais se cogita de excesso
de prazo, cf. reiterados precedentes desta Corte (HC 110.313/MS; HC 104.227/MS; HC 103.020/SP; HC 97.548/SP; e HC 86.630/RJ). (...)"
(HC 106.326/BA Rel. para acórdão Min. Rosa Weber, 1ª Turma, DJe 08.6.2012)
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"HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. IMPETRAÇÃO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
INADMISSIBILIDADE DO WRIT. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO.
SUBSTITUIÇÃO DO TÍTULO PRISIONAL. SENTENÇA CONDENATÓRIA SUPERVENIENTE. 1. Há óbice ao conhecimento de habeas corpus
impetrado contra decisão monocrática do Superior Tribunal de Justiça - em que indeferido liminarmente anterior habeas corpus -, cuja jurisdição
não se esgotou. Precedentes. 2. A sentença condenatória superveniente em que o Juízo aprecia e mantém a prisão cautelar anteriormente
decretada implica a mudança do título da prisão e prejudica o conhecimento de habeas corpus impetrado contra a prisão antes do julgamento.
Precedentes. 3. Não mais se cogita de excesso de prazo da prisão ante o julgamento de mérito da ação penal. Precedentes. 4. Habeas corpus
extinto sem a resolução de mérito.
(STF - HC: 119658 PR, Relator: Min. ROSA WEBER, Data de Julgamento: 10/06/2014, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-163 DIVULG
22-08-2014 PUBLIC 25-08-2014)
"Superveniência da sentença condenatória que torna superada a questão relativa ao excesso de prazo para a formação da culpa."
(HC 110.313/MS, Rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 13.02.2012)
"Prisão preventiva: excesso de prazo superado: é da jurisprudência do Supremo Tribunal que, com a superveniência da sentença condenatória
- que constitui novo título da prisão, encontra-se superada a questão relativa ao antecedente excesso de prazo da prisão." (HC 86.630/RJ, Rel.
Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, DJ 07.12.2006).
"PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.
INTEGRANTE DO PCC. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO PARA O FIM DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. SUPERVENIENTE SENTENÇA.
PLEITO PREJUDICADO NESTA PARTE. [...] HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
[...]
III - A superveniência da sentença implica perda de objeto quanto ao alegado constrangimento ilegal por excesso de prazo na formação da culpa.
[...]
Habeas corpus não conhecido."
(HC 312.391/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 15/09/2015, DJe 21/09/2015.)
"HABEAS CORPUS SUBSTITUTO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO. PRISÃO
PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA. PERDA DE OBJETO. PRISÃO PREVENTIVA. MANUTENÇÃO
DOS FUNDAMENTOS ANTERIORES NA SENTENÇA CONDENATÓRIA. NÃO CONFIGURAÇÃO DE NOVO TÍTULO. SEGREGAÇÃO
DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. MODUS OPERANDI. SUBMISSÃO DAS VÍTIMAS A INTENSO SOFRIMENTO PSICOLÓGICO. COAÇÃO
ILEGAL NÃO DEMONSTRADA.
[...]
2. A alegação de constrangimento ilegal por excesso de prazo da instrução criminal encontra-se superada pela superveniência de sentença
condenatória.
[...]
7. Habeas corpus não conhecido."
(HC 308.088/RJ, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 08/03/2016, DJe 11/03/2016)
Destarte, estando o acautelamento dos pacientes mantido por novo título judicial, não há que se falar em eventual constrangimento ilegal.
Diante do exposto, com fundamento no art. 659 do Código de Processo Penal c/c o art. 150, inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, julgo
prejudicado o presente habeas corpus, pela perda superveniente de seu objeto.
Cientifique-se a Defensoria Pública do Estado de Pernambuco.
Publique-se.
Com o trânsito, arquivem-se.
Recife, 11 de fevereiro de 2019
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2 CP, Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou
aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.
(omissis)
§ 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva,
segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:
(omissis)
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em
regime semi-aberto;
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
A Representante do Ministério Público com atuação na Comarca de Floresta-PE interpôs o presente pedido de Desaforamento nos autos da Ação
Penal nº 0000072-69.1993.8.17.0620 para o julgamento dos acusados JOSÉ RICARDO MENEZES NOVAES e URIAS GUEDES NASCIMENTO
NOVAES, que foram pronunciados como incursos nas penas do art. 121, § 2.º, inciso IV, c/c art. 29, do Código Penal.
O Ministério Público diz que na Ação Penal originária foram denunciados FERNANDO ANTÔNIO MENEZES NOVAES, LÚCIO FLÁVIO MENEZES
NOVAES, GILSON LUÍS MENEZES NOVAES, JOSÉ RICARDO MENEZES NOVAES, EMÍLIO NOVAES NETO, URIAS GUEDES NASCIMENTO
NOVAES, LUIZ ROGÉRIO DE SOUZA, LUÍS AURELIANO DE SÁ JÚNIOR, AUSTREGÉSILO DE MENEZES NOVAES, GILSON FERREIRA
NOVAES, DJAIR BEZERRA NOVAES e DÁRIO BEZERRA NOVAES, pela prática do crime previsto no art. 121, § 2.º, inciso IV do Código Penal
Brasileiro, figurando como vítimas FRANCISCO JOSÉ FERRAZ NOVAES, RICARDO JOSÉ DOS SANTOS NOVAES e HENRIQUE FERRAZ
VASCONCELOS.
Segundo a Denúncia, no dia 04 de abril de 1993, por volta das 21:30 horas, na Rua Capitão Emílio Novaes, na Cidade de Floresta, os denunciados
assassinaram a tiros de armas de grosso e curto calibres as pessoas de Francisco José Ferraz Novaes, Ricardo José dos Santos Novaes e
Henrique Ferraz Vasconcelos.
Informa, também, que o réu Dário Bezerra Novaes interpôs Recurso em Sentido Estrito.
Em resumo, alega que os possíveis homicídios objeto do processo criminal referido, ocorreram por conta de uma "verdadeira guerra entre as
Famílias Ferraz e Novaes, abrangendo, atualmente outras famílias." Prossegue afirmando que, há temor dos cidadãos de interferir nessa briga,
e que há motivos reais para a suspensão do julgamento e, posteriormente o desaforamento do julgamento dos mencionados Réus.
O requerimento veio instruído com cópia da denúncia, das respectivas pronúncias e do relatório policial produzido à época.
Há pedido de suspensão da sessão e, de acordo com informações colhidas no sistema de acompanhamento processual de primeiro grau
verifico que foi designada, uma sessão de julgamento para o dia 30/10/2018 sem, contudo, informações de sua realização havendo apenas a
movimentação no sentido de juntada do Pedido de Desaforamento em data de 30/01/2019.
Pois bem.
Diante de tais informações, pelo menos ao primeiro exame, vislumbro presentes os requisitos necessários e indispensáveis para a concessão
da medida antecipatória ora requerida, a saber, o fumus bonis iuris e o periculum in mora.
Assim, entendendo por relevantes os motivos invocados, com fundamento no §2° do art. 427 CPP, DEFIRO o pedido liminar determinando que
o juízo a quo se abstenha de incluir em pauta de Sessão do Tribunal do Júri, relativo ao processo crime nº 0000072-69.1993.8.17.0620, os réus
José Ricardo Menezes Novaes e Urias Guedes Nascimento Novaes, até o julgamento final deste feito.
Também, entendo como indispensável a manifestação da defesa sobre o Pedido de Desaforamento, em obediência à Súmula 712/STF cujo
verbete restou ementado nos seguintes termos: "É nula a decisão que determina o desaforamento de processo da competência do júri sem
audiência da defesa".
Destaco, ainda, que o requerimento não foi instruído com as informações do juiz do feito, logo se faz necessária igualmente a manifestação da
autoridade judiciária acerca do pedido em comento.
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Em razão de todo o exposto, determino que se expeça ofício ao juiz presidente, dando-lhe ciência da presente decisão e, ato contínuo baixem-
se os autos à Comarca de Origem a fim de que o juízo se manifeste quanto ao pedido de Desaforamento, nos termos do art. 427, § 3º do Código
de Processo Penal, bem como intime a defesa dos acusados para, no prazo de 05 (cinco) dias oferecer resposta (art. 345, RITJPE).
Com o retorno dos autos e independente de nova conclusão, remeta-se à Douta Procuradoria de Justiça para manifestação.
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3ª Câmara Criminal
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária da 3ª Câmara Criminal convocada para o dia 20 de fevereiro de 2019, às 09:00 horas na sala
de Sessões do Segundo andar .
Sobras
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Vara : 3ª VaraCriminal
Apelante : JOSE JONATHAN MIGUEL DA SILVA
Advog : Wilson Pinto Costa(PE029044)
Apelado : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Antonio Carlos de O. Cavalcanti
Relator : Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
Revisor : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Sobra(s) : (02/01/2019), (09/01/2019), (16/01/2019), (23/01/2019), (30/01/2019), (06/02/2019),
(13/02/2019)
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Sobra(s) : (13/02/2019)
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DESPACHOS E DECISÕES
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Criminal
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Defiro o pedido formulado na petição de fls. 502/503, a fim de desarquivar estes autos e submeter o presente writ a novo julgamento, tendo
em vista que, acolhida a Questão de Ordem, conforme se vê à fl. 481, foi determinada a anulação do julgamento ocorrido na sessão do dia
08/08/2018, a fim de que outro fosse realizado, considerando o pleito da defesa em fazer sustentação oral, o que não foi observado e, de forma
equivocada, foi certificado o trânsito em julgado e determinado o arquivamento dos autos.
Assim, diante do requerimento feito expressamente na inicial (fl. 15), e nos termos do art. 307, § 1º, do RITJPE1, inclua-se o feito em pauta.
Recife, 08 de fevereiro de 2019.
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VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Criminal
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Criminal
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
781
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECISÃO TERMINATIVA
Camilla Brune Ray Clemente, advogada, impetra o presente habeas corpus, com pedido de liminar, em favor de Priscilla Parísio Barbosa, indicando
como autoridade coatora o Juiz de Direito da Vara da Justiça Militar da Capital, no âmbito do Proc. nº 0009959-17.2018.8.17.0001.
Consta da exordial que a Paciente responde a processo de licenciamento a bem da disciplina, perante a 1ª CPDBM, instaurado em virtude de
uma denúncia anônima.
Alega a Impetrante que a Paciente está sofrendo constrangimento ilegal pelos seguintes motivos: a) "inexistem [sic] nos autos do Processo de
Licenciamento, qualquer elemento sustentável para indicar que a paciente cometeu quaisquer delitos ou atos de indisciplina a que lhe foi apontado
na denúncia anônima"; e b) não cabe "denúncia anônima como substrato legal para abertura de processos, sendo imperioso uma investigação
aprofundada e depois desta, que sejam juntadas provas que indiquem indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva".
Pede, liminarmente, a suspensão do processo de licenciamento sob análise e, no mérito, o seu trancamento, reconhecendo-se a ilegalidade
cometida em desfavor da Paciente e a manifesta desnecessidade de instauração de processo administrativo.
A inicial veio instruída com os documentos de fls. 10/174.
O pedido de liminar foi indeferido às fls. 181/183.
Inconformada, a Paciente interpôs agravo regimental às fls. 187/191, acompanhado dos documentos de fls. 192/211.
A autoridade indigitada coatora prestou informações à fl. 216, juntamente com os documentos de fls. 217/242.
Com vista, a Procuradoria de Justiça contra-arrazoou o agravo regimental às fls. 248/254, opinando pelo não conhecimento do recurso ou,
subsidiariamente, pelo seu desprovimento.
Vieram-me, então, os autos conclusos.
Tudo visto e examinado, DECIDO.
Apesar de estar pendente recurso de agravo regimental interposto pela Paciente, entendo que o presente writ deve ter seu seguimento negado,
e explico o porquê.
Como se sabe, o habeas corpus é remédio constitucional que objetiva resguardar o direito fundamental de ir, vir e ficar, encontrando-se
expressamente previsto no art. 5º, inciso LXVIII, da Carta Magna de 1988, segundo o qual "conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém
sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder" (grifei).
Já em relação aos integrantes de carreiras militares, dispõe o art. 142, § 2º, da Constituição Federal, explicitamente: "Não caberá habeas corpus
em relação a punições disciplinares militares".
Malgrado o conteúdo do dispositivo acima, tem entendido a jurisprudência pátria que, nos casos envolvendo procedimento administrativo
disciplinar militar, embora não seja dado ao Poder Judiciário imiscuir-se no mérito do ato administrativo, analisando a conveniência, oportunidade
e motivação do ato, é possível examinar os pressupostos de legalidade do ato e eventualmente anulá-lo, na hipótese de tais pressupostos terem
sido violados.
Tal exame de legalidade, por sua vez, pode ter lugar até mesmo em sede de habeas corpus, mas desde, é claro, que o procedimento administrativo
disciplinar possa implicar cerceamento indevido da liberdade de locomoção.
Nesse sentido, confira-se:
"CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. HABEAS CORPUS PREVENTIVO. PUNIÇÃO DISCIPLINAR MILITAR. ADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA
PARA FINS DE OBSERVÂNCIA DA REGULARIDADE FORMAL DO ATO. O PACIENTE SE DEFENDE DOS FATOS A ELE IMPUTADOS.
DESINFLUÊNCIA DA CAPITULAÇÃO LEGAL INICIAL EXPOSTA NO LIBELO ACUSATÓRIO. REVOLVIMENTO DE FATOS E PROVAS OU
DILAÇÃO PROBATÓRIA. INVIABILIDADE NA VIA ESTREITA DO MANDAMUS.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
1. O exame da ameaça ou restrição do direito de locomoção decorrente de sanção aplicada à falta disciplinar militar só pode ser objeto de habeas
corpus na restrita hipótese em que é deduzido para fins de questionar os pressupostos de legalidade do ato praticado ou que está na iminência
de sê-lo. Dessa maneira, garante-se o amparo pela via do habeas corpus quando observado o manifesto desrespeito aos aspectos da legalidade
formal do processo disciplinar militar. (...).
5. Ordem denegada." 1 (grifei)
"CRIMINAL. RHC. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR. INEXISTÊNCIA DE AMEAÇA À LIBERDADE DE IR E VIR.
CERCEAMENTO DE DEFESA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE FLAGRANTE. IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA. RECURSO DESPROVIDO.
I. De acordo com a previsão constitucional, a promoção do remédio de habeas corpus justifica-se quando "alguém sofrer ou se achar ameaçado
de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder". Precedentes
II. Em relação à punição disciplinar militar, só se admite a análise da legalidade do ato, via habeas corpus, quando se encontrar em jogo a
liberdade de ir e vir do cidadão.
III. Não evidenciada qualquer ilegalidade flagrante no procedimento atacado, no tocante à deficiência da defesa do paciente, tem-se o writ como
meio impróprio para atacar procedimento administrativo disciplinar.
IV. Recurso desprovido." 2 (grifos nossos)
Na espécie, todavia, a Impetrante busca, por meio de habeas corpus, o trancamento de processo de licenciamento ex officio a bem da disciplina
instaurado em desfavor da Paciente, sem apontar qualquer ato concreto que represente ameaça ou coação ilegal - até mesmo indireta - ao seu
direito de locomoção.
Desse modo, o caso ora trazido à apreciação é nitidamente estranho à proteção da liberdade de ir, vir e ficar, afigurando-se, portanto, descabido
o manejo do writ.
Corroborando esse entendimento, colaciono os seguintes julgados:
"HABEAS CORPUS. PROCESSO ESPECIAL DE JUSTIFICAÇÃO. POLICIAL MILITAR CONDENADO POR HOMICÍDIO DUPLAMENTE
QUALIFICADO. INDIGNIDADE PARA O OFICIALATO. PERDA DO POSTO E DA PATENTE. INVIABILIDADE DO REMÉDIO HERÓICO.
AUSÊNCIA DE AMEAÇA AO DIREITO DE LOCOMOÇÃO. PRECEDENTES DO STJ. SÚMULA 694/STF. WRIT NÃO CONHECIDO.
1. A ação de Habeas Corpus não é instrumento idôneo para declarar a nulidade de procedimento administrativo que decreta a perda do cargo e
da patente de Policial Militar, por indignidade para o Oficialato, em razão de condenação anterior por crime de homicídio duplamente qualificado,
uma vez que não há ofensa à liberdade de locomoção.
2. Nesse sentido a Súmula 694/STF, segundo a qual não cabe Habeas Corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda
de patente ou de função pública.
3. Parecer do MPF pela denegação da ordem.
4. Writ não conhecido." 3 (grifei)
"HABEAS CORPUS. MILITAR. DEMISSÃO. ANULAÇÃO. AUSÊNCIA. AMEAÇA. DIREITO DE IR E VIR. DESCABIMENTO. PRECEDENTES
DO STJ E STF.
A autoridade coatora, em processo administrativo-disciplinar, determinou a demissão do paciente das fileiras da Polícia Militar do Estado de São
Paulo, não impondo-lhe qualquer outra sanção. Não existe, assim, qualquer ameaça ao direito de ir e vir, ainda que de maneira reflexa, de molde
a autorizar a utilização da via do habeas corpus.
Recurso desprovido." 4 (grifos nossos)
Diante do exposto, sendo incabível a utilização do habeas corpus no caso dos autos, com fundamento no art. 309 do Regimento Interno desta
Corte6, indefiro liminarmente o presente writ, ficando prejudicado, por consequência, o julgamento do agravo regimental interposto às fls. 187/191.
Publique-se. Intimem-se.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Recife, 7 de fevereiro de 2019.
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Relator
1 STJ, HC 298778/DF, rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 30/09/2014.
2 STJ, RHC 14488/SP, rel. Min. Gilson Dipp, Quinta Turma, DJ 14/06/2004.
3 STJ, HC 66091/RN, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Quinta Turma, DJ 03/12/2007.
4 STJ, RHC 14603/SP, rel. Min. Felix Fischer, Quinta Turma, DJ 19/04/2004.
5 TJBA, HC nº 0301116-36.2012.8.05.0000, rel. Des. Pedro Augusto da Costa Guerra, publicado em 17/11/2012.
6 Art. 309. Quando o pedido for manifestamente incabível ou for reiteração de outro com os mesmos fundamentos, o relator o indeferirá
liminarmente.
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DECISÃO TERMINATIVA
Lucas Vital de Paula Monteiro impetra o presente Habeas Corpus liberatório em favor do Paciente Julio Henrique Araujo da Silva, apontando
como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de São Lourenço da Mata (processo nº 0044952-84.2018.8.17.0810).
Informa o Impetrante que o Paciente foi preso em flagrante no dia 20/12/2018, pela suposta prática do crime tipificado no art. 33 da Lei nº 11.343/06.
Alega que o Paciente está sofrendo constrangimento ilegal em virtude dos seguintes motivos: a) autoridade coatora não apresentou, em sua
decisão, fundamentação concreta e idônea que justificasse a decretação da prisão preventiva; b) não oferece risco para aplicação da lei penal,
notadamente por ser mero usuário de drogas e possuir residência fixa.
A autoridade dita coatora prestou informações à fl. 24.
Tudo visto e examinado, DECIDO.
Extrai-se das informações que a autoridade coatora, nos autos do processo originário, concedeu ao Paciente o benefício da liberdade provisória.
Dessa forma, o alegado constrangimento ilegal, caso tenha realmente ocorrido, já cessou em virtude da referida decisão, sendo forçosa a
constatação de que o writ sob análise perdeu seu objeto.
Diante do exposto, e com arrimo no art. 309, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, julgo prejudicado o presente pedido de
habeas corpus.
Publique-se. Intimem-se.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Habeas Corpus, com pedido liminar, impetrado por José Moacir de Matos Pacheco em favor de Cleiton Ramos Ximenes, preso preventivamente
pela suposta prática do crime de roubo majorado.
O impetrante aduz, em síntese, que o paciente sofre constrangimento ilegal em virtude do excesso de prazo, já que está custodiado desde
04/12/2017 sem que tenha se encerrado a instrução criminal.
Acrescenta que o paciente não tem recebido o adequado tratamento médico para sua saúde, que está debilitada em decorrência de ferimento
por arma de fogo sofrido logo antes de sua prisão.
Com base nisso, pugna pela concessão liminar da ordem de habeas corpus, com a consequente expedição de alvará de soltura em favor do
paciente.
É o relatório.
Decido.
Como medida extraordinária que é, a concessão de liminar não possui previsão legal específica, sendo, contudo, admitida pela doutrina e
jurisprudência pátrias, desde que a relevância da fundamentação aduzida na inicial e o perigo da demora estejam demonstrados de forma clara
e evidente, o que não é o caso dos autos.
De fato, sem ouvir a autoridade coatora, em regra, torna-se difícil a apreciação da liminar.
Na hipótese em debate, em uma primeira análise, não é possível concluir pelo constrangimento ilegal, sendo necessário avaliar as peculiaridades
do caso.
Além do mais, pode a aludida autoridade trazer aos autos as informações que não foram colacionadas pela Impetrante.
Dito isto, por não constatar, de plano, a presença dos elementos autorizadores da medida pleiteada, INDEFIRO a liminar.
Oficie-se à autoridade apontada como coatora para que preste, no prazo de 03 (três) dias, as informações necessárias à instrução do writ,
acompanhada da petição inicial, nos termos do art. 305 do Novo Regimento Interno do TJPE.
Com a resposta do juízo, deverá este colacionar os documentos que entender necessários para o julgamento do remédio heroico, incluindo-se
a cópia da denúncia e da decisão impugnada.
Após, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça Criminal.
Publique-se.
Recife, 30 de janeiro de 2019.
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Recurso em Sentido Estrito interposto pelo réu José Miranda da Silva, em face da decisão de fls. 264/266, proferida na Ação Penal
nº. 0014996-96.2013.8.17.0810, em trâmite perante ao Juízo de Direito da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes,
pela qual foram condenados como incurso no art. 121, § 2º, incisos II e IV, do CPB.
Em pesquisa realizada junto ao Relatório de Consulta a Processos do 2º grau - Sistema de Controle Processual disponibilizado por este Tribunal de
Justiça, verifica-se que, anteriormente e este recurso, fora interposto, perante esta Egrégia Corte, o habeas Corpus nº 0002079-74.2018.8.17.0000
(0504316-9), referente ao processo-crime sobredito, distribuído à Relatoria do Des. Marco Antonio Cabral Maggi, junto à 4ª Câmara Criminal,
cuja decisão denegatória foi alcançada pela coisa julgada em 27/07/2018.
A competência nesta instância decorre do disposto no seguinte dispositivo do RITJPE:
"Art. 141. A distribuição de ação de competência originária do Tribunal, de recurso, de reexame necessário e de conflito de competência, torna
preventa a competência do relator para todos os recursos e pedidos posteriores, tanto na ação quanto na execução referente ao mesmo processo
ou a processo conexo."
Determina, ainda, o novo Regimento Interno, em seu art. 5341, que não haveria prevenção quando o recurso anterior houvesse transitado em
julgado em data anterior à vigência do novo CPC (Lei nº. 13.105/2015).
Ocorre que a Seção Criminal deste Tribunal, em sede de conflito de jurisdição, firmou o entendimento de que, por força do princípio do tempus
regit actum, a regra da prevenção do novo Regimento Interno somente seria aplicada às ações ou aos recursos pioneiros transitados em julgado
após a sua entrada em vigor, qual seja, 30/04/2017, afastando-se, portanto, a regra do art. 534 da nova Resolução, por não ser aplicável o art.
930 do Código de Processo Civil aos feitos criminais, ficando os acórdãos assim ementados:
"EMENTA: CONFLITO DE JURISDIÇÃO. DISTRIBUIÇÃO DE RECURSO DE APELAÇÃO. IMPETRAÇÃO ANTERIOR DE HABEAS CORPUS
RELATIVO À MESMA AÇÃO PENAL. REGRA DE PREVENÇÃO DO RELATOR PARA TODOS OS RECURSOS POSTERIORES. TRÂNSITO
EM JULGADO DO ACÓRDÃO REFERENTE AO WRIT ANTES DA DISTRIBUIÇÃO DA APELAÇÃO, AINDA NA VIGÊNCIA DA RESOLUÇÃO Nº
84, DE 24/01/1996 (ANTIGO REGIMENTO INTERNO DESTA CORTE DE JUSTIÇA). INCIDÊNCIA, NESSA HIPÓTESE, DO ART. 67-B, § 5º, DO
REGIMENTO INTERNO ANTERIOR. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUM. - POR MAIORIA DE VOTOS, FOI ADMITIDO
O CONFLITO DE JURISDIÇÃO, DECLARANDO-SE COMO COMPETENTE O DESEMBARGADOR SUSCITANTE.
1 - Cuida-se de conflito negativo de jurisdição envolvendo desembargadores integrantes deste Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
em que se discute a competência para processar e julgar a apelação criminal nº 0469694-4 (NPU 0000141-28.2014.8.17.1150).
2 - Constatado que o acórdão referente ao habeas corpus transitou em julgado na vigência do regimento interno precedente, deve ser aplicado
o §5º do art. 67-B da aludida norma interna, o qual dispunha que "a cessação da prevenção de que trata este pressupõe a certificação nos autos
do trânsito em julgado do acórdão ou da decisão final para ele proferida". Há incidência, no caso, do princípio do tempus regit actum. A regra
prevista no artigo 930, parágrafo único, do atual Código de Processo Civil, não deve prevalecer sobre o regimento interno do tribunal, por se
tratar in casu de processo criminal.
3 - Conflito admitido, a fim de considerar o desembargador suscitante competente para processar e julgar a apelação criminal nº 0469694-4 (NPU
0000141-28.2014.8.17.1150)." (TJPE - CJ 0483202-8, SEÇÃO CRIMINAL, REL. DES. CARLOS MORAES, j. 15/02/2018, DJe 04/04/2018)
"EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO ENTRE DESEMBARGADORES DESTE TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. HABEAS CORPUS PIONEIRO. TRÂNSITO EM JULGADO. REGRAS DO REGIMENTO INTERNO ANTERIOR DESTE TRIBUNAL.
INOCORRÊNCIA DE PREVENÇÃO. O SEGUNDO HABEAS CORPUS DEVE SER JULGADO MEDIANTE LIVRE DISTRIBUIÇÃO. DECISÃO:
UNANIMEMENTE CONHECEU-SE DO CONFLITO SUSCITADO, PARA DECLARAR COMPETENTE O DES. CLÁUDIO JEAN NOGUEIRA
VIRGÍNIO PARA PROCESSAR E JULGAR O SEGUNDO HABEAS CORPUS.
1. Habeas corpus pioneiro que transitou em julgado nas regras do Regimento Interno anterior deste Tribunal de Justiça, antes da vigência do
novo CPC. Não havendo, assim, que se falar em prevenção, o segundo habeas corpus deve ser julgado mediante livre distribuição." (TJPE - CJ
0494615-2, SEÇÃO CRIMINAL, REL. DES. MARCO ANTÔNIO CABRAL MAGGI, j. 01/03/2018, DJe 09/03/2018)
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Assim, tendo o HC nº 0504316-9 transitado em julgado em data posterior à vigência do Novo Regimento Interno deste Tribunal, o relator do
citado Mandamus se tornou prevento para o julgamento de todas as ações e recursos relacionados à ação penal nº. 0014996-96.2013.8.17.0810,
dentre os quais se inclui o presente recurso.
Em razão do exposto, com base no art. 141, caput, do RITJPE, DECLINO DA COMPETÊNCIA para apreciar o presente recurso em sentido estrito
e determino a sua redistribuição, por prevenção, ao Des. Marco Antônio Cabral Maggi, promovendo-se a devida compensação.
Ao Núcleo de Distribuição do 2º Grau para os devidos fins.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 12 de fevereiro de 2019.
1 Art. 534. A prevenção de que trata o caput do art. 141 não ocorrerá quando o primeiro recurso protocolado no tribunal tenha transitado em
julgado antes da vigência da Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015.
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4ª Câmara Criminal
AVISO DE SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
DECISÃO TERMINATIVA
4ª CCr
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Habeas Corpus (fls. 02/04), sem pedido de liminar, impetrado por Rodrigo Trindade (OAB-PE nº 1081-B) em favor de Marta Rejane
Cavalcante de Almeida, apontando o Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital como autoridade coatora.
Na inicial (fls. 02/04), em resumo, aduz o impetrante que: a) "a paciente responde desde o ano de 2010 ao processo nº 16381-86.2010.8.17.0001,
acusada do cometimento do crime previsto no artigo 171, c/c 71, todos do Código Penal"; b) "os autos estão conclusos para sentença desde
26/07/2018 e, até hoje, a Il. autoridade coatora não cumpriu seu mister, deixando de sentenciar o feito"; c) "tal omissão, malgrado o feito trate
de ré solta, extrapola qualquer juízo de razoabilidade quanto à demora da prestação jurisdicional"; d) "impetrou o HC nº 510161-1, visando
ao trancamento da ação penal originária por falta de interesse estatal, pois nada justifica um processo arrastar-se há quase uma década
sem julgamento"; e) a referida ordem foi denegada, porém com a recomendação ao Juiz de piso para que julgasse o processo criminal nº
16381-86.2010.8.17.0001; f) "o Juízo de piso foi formalmente notificado", mas, "ainda assim, o processo não foi julgado".
Ao término de sua peça, o impetrante requer o trancamento da ação penal originária por falta de interesse de agir estatal no ato de sentenciar.
À inicial foram acostados os documentos de fls. 05/19v.
As informações prestadas pelo Juiz de piso foram acostadas às fls. 30/32, juntamente com os documentos de fls. 33/43.
O contexto fático é o seguinte:
De acordo com a denúncia (cópia às fls. 05/06), de janeiro/1997 a julho/2007 a Sra. Marta Rejane Cavalcante de Almeida, ora paciente, obteve
vantagens indevidas em detrimento do Estado de Pernambuco.
A paciente é funcionária pública do Município de Bom Conselho/PE, sendo que, à época dos fatos, estava à disposição do Tribunal de Contas de
Pernambuco, auferindo, portanto, a remuneração do cargo de origem acrescida de um percentual. Ocorre que todo o cálculo da sua remuneração
"era feito com base em contracheques que eram entregues pela própria indiciada (ora paciente), documentos estes falsificados e que continham
valores bem superiores ao verdadeiro" (trecho à fl. 05v). Foi somente no mês de agosto/2007 que a fraude foi verificada pelo setor de folha de
pagamentos do TCE.
Pois bem.
Na verdade, é necessário extinguir o presente habeas corpus, uma vez que ele consiste em uma mera reiteração do que já foi formulado no
HC nº 0510161-1.
Conforme relatado acima, o próprio impetrante alega ter antes apresentado habeas corpus com o mesmo pleito, qual seja, o trancamento da
ação penal originária por falta de interesse de agir estatal no ato de sentenciar. Registre-se que a 4ª Câmara Criminal, em 16 de outubro de 2018,
no julgamento do HC nº 0510161-1, já analisou tal questão. Eis o teor do julgado, que transitou em julgado para a paciente em 09/11/2018, e,
para a Procuradoria de Justiça, em 02/01/2019:
HABEAS CORPUS. PACIENTE ACUSADA DE ESTELIONATO, NA MODALIDADE CONTINUADA (ART. 171, C/C ART. 71, AMBOS DO CÓDIGO
PENAL). PLEITO DE TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. ALEGAÇÃO DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR ESTATAL. 1 - A paciente está sendo
acusada, no Juízo impetrado, de ter obtido vantagens indevidas durante os meses de janeiro/1997 a julho/2007 em detrimento do Estado de
Pernambuco. Segundo a tese acusatória, ela, que é funcionária pública municipal cedida ao Tribunal de Contas de Pernambuco, falsificava o
seu contracheque e o repassava ao setor de pagamentos, conseguindo, assim, durante anos, perceber uma remuneração muito superior à que
lhe seria devida. 2 - O advogado impetrante alega que estaria caracterizada a "falta de interesse de agir estatal", porque o processo criminal
surgiu no ano de 2010, já está maduro para julgamento e, até agora, não foi resolvido. 3 - A tese defensiva, contudo, não prospera. Dentro da
técnica processual, o "interesse de agir" do Estado verifica-se pela presença do trinômio necessidade, adequação e utilidade. E, no caso, todos
esses vieses estão presentes. 3.1 - A "necessidade" advém do fato de que o Estado não poderia condenar criminalmente a ora paciente sem
a existência de um processo. No Direito Processual Penal, o interesse-necessidade "é presumido, afinal, fazer justiça com as próprias mãos
caracteriza infração penal" (in TÁVORA, Nestor; ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 11. ed. rev., ampl. e atual.
Salvador: JusPodivm, 2016, p. 242). 3.2 - A "adequação" existe porque a ação penal pública é o meio processualmente idôneo para se obter a
eventual condenação da ré. 3.3 - E a "utilidade" se revela porque é possível o exercício do direito de punir estatal. 4 - Há, no caso, um verdadeiro
dever de agir, lastreado nos princípios da obrigatoriedade e da indisponibilidade, os quais impõem ao poder público o exercício do jus puniendi. 5
- À unanimidade, denegou-se a ordem - determinando-se, contudo, a expedição de ofício dirigido ao Juízo a quo, recomendando-lhe que julgue
o processo criminal, até para que se resguarde o direito de punir, evitando-se a ocorrência de prescrição. (grifos acrescidos)
Desse modo, considerando que a pretensão de trancamento da ação penal originária por falta de interesse de agir estatal constitui mera reiteração
de pedido já analisado por esta Corte de Justiça, o não conhecimento deste writ é medida que se impõe. Nesse sentido:
HABEAS CORPUS PREVENTIVO. PACIENTE DENUNCIADO POR CRIME DE RECEPTAÇÃO QUALIFICADA (ART. 180, § 1º. DO CPB).
PRETENSÃO DE TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL POR FALTA DE JUSTA CAUSA E INÉPCIA DA DENÚNCIA. QUESTÕES JÁ APRECIADAS
NO HC 126.368/PE. REITERAÇÃO DE PEDIDO. NÃO CONHECIMENTO. CRIME COM PENA MÍNIMA DE 3 ANOS. IMPOSSIBILIDADE DE
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (ART. 89 DA LEI 9.099/95). PARECER DO MPF PELO NÃO CONHECIMENTO DO WRIT. ORDEM
PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA EXTENSÃO, DENEGADA. 1. A pretensão de trancamento da ação penal por falta de justa causa
e inépcia da denúncia constitui mera reiteração de pedido já analisado por esta Corte nos autos do HC 126.368/PE, julgado em 15.09.09, o
que impede seu conhecimento. (...) 4. Ordem parcialmente conhecida e, nessa extensão, denegada. (HC 167.000/PE, Rel. Ministro NAPOLEÃO
NUNES MAIA FILHO, QUINTA TURMA, julgado em 28/09/2010, DJe 25/10/2010 - grifos acrescidos)
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Por fim, no tocante à menção feita na exordial no sentido de que ainda não foi atendida a recomendação da 4ª Câmara Criminal, oficie-se à
Corregedoria para que tome as medidas cabíveis no sentido de agilizar o processo nº 16381-86.2010.8.17.0001, posto que não é o caso de
trancamento da ação penal e nem a paciente se encontra presa por excesso de prazo.
Ante o exposto, nos termos do art. 309 do Regimento Interno do TJPE1, NÃO CONHEÇO o presente habeas corpus.
Com o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 08 de fevereiro de 2019.
DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS/TERMINATIVAS/DESPACHOS
4ª CCr
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Habeas Corpus liberatório, com pedido de liminar, impetrado pela Defensoria Pública em favor do paciente ISAIAS SANTOS DA
SILVA e CLÓVIS RAMOS DA SILVA , no qual aponta como autoridade coatora o Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Olinda - PE.
Fundamenta a pretensão à ordem declarando que os pacientes foram condenados a 07 (sete) anos de reclusão em regime inicial semiaberto,
cuja sentença foi publicada a mais de 3 meses. Até a presente data não haviam sido expedida as Cartas de Guia, o que configura coação ilegal.
Requer, assim, a expedição das guias de recolhimento nos termos do art. 105 da LEP e da resolução nº 113 do CNJ e que se instaure o devido
processo de execução penal.
Instada a apresentar as informações, o juízo de primeiro grau revelou que em 21 de janeiro de 2019 as guias de recolhimento definitivas foram
expedidas.
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Manifestação ministerial às fls. 50/51, observando a informação do juízo no sentido de haver informado a expedição das referida cartas de guia,
pugnou pela prejudicialidade do writ.
Nesse contexto, considerando-se que já foram expedidas as requeridas cartas de guia de recolhimento, não se pode falar em constrangimento
ilegal ao direito dos pacientes. Conseqüentemente, nos termos do art. 659 do CPP, há que se reconhecer a perda do objeto do presente writ.
Desse modo, não há constrangimento ilegal a ser sanado por via de habeas corpus, ficando este PREJUDICADO por efetiva perda de objeto,
tendo em vista já ter sido alcançado o fim perseguido neste mandamus.
Conforme dispõe o Regimento Interno desta E. Corte, em seu art. 309, parágrafo único, compete ao relator decidir, monocraticamente, o pedido
que haja perdido o objeto, de modo que se mostra desnecessária a apreciação do presente Writ pelo órgão colegiado.
Isto posto, em face da referida perda de objeto, julgo prejudicado o pedido formulado no presente Habeas Corpus.
Publique-se e intime-se.
Após, arquive-se.
Recife, 12 de fevereiro de 2019.
TERMINATIVA
Rony Simões Gomes de Brito, qualificado às fls. 02 dos autos, impetrou o presente Habeas Corpus com pedido liminar em favor de Edmilson
Lima dos Santos, alegando ausência de fundamentação idônea no decreto prisional, requerendo a liberdade provisória do paciente mediante a
imposição de medidas cautelares diversas da prisão.
Às fls. 66/67, em Decisão Interlocutória foi negado pedido liminar e solicitado informações, mediante ofício de fls. 69.
Ao prestar as informações, o Magistrado a quo informou (fls.74/78) que em 29/01/2019 concedeu a liberdade provisória do paciente, determinando
em seu favor a expedição do Alvará de Soltura.
Às fls. 81 o Procurador de Justiça, Fernando Antônio Carvalho Ribeiro Pessoa, manifestou-se pela prejudicialidade do Habeas Corpus.
Vê-se pois que, diante das informações prestadas pela dita autoridade coatora, eventual constrangimento alegado encontra-se sanado ante a
superveniência da concessão da liberdade provisória do paciente, restando prejudicado o pedido pela perda do seu objeto, conforme dispõe o
art. 6591, do Código de Processo Penal.
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Isto posto, julgo prejudicado o pedido e, por conseguinte, extingo a presente ação mandamental sem julgamento do mérito, a teor do que dispõe
o artigo 150, IV e VIII2, do Regimento Interno deste Tribunal.
Publique-se.
Arquive-se.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Ana Carolina Ivo Khouri, defensora pública qualificada às fls. 02 dos autos, impetrou o presente Habeas Corpus com pedido liminar em favor de
Jhonatan Wallace da Silva, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Vitória de Stº Antão.
Relata na exordial o seguinte: o paciente foi preso em flagrante no dia 24/04/2018 pela prática do crime de estupro de vulnerável, posteriormente,
internado no HCTP a fim de ser submentido a avaliação psiquiátrica, que constatou que o mesmo é inimputável, não requerendo internação mas
tratamento em Centro de Atenção Psicossocial); sofre constrangimento ilegal, por excesso injustificado de prazo e por necessitar ser submetido a
tratamento médico adequado à evolução de seu estado de saúde mental, qual seja, o acompanhamento psiquiátrico a nível ambulatorial; requer,
liminarmente, a concessão da ordem para que seja incluído o nome do paciente em programa de alta progressiva.
À inicial foram anexados documentos de fls. 10/17.
Examino:
A concessão de liminar em sede de pedido de habeas corpus é medida prevista no art. 304 do RITJ/PE1.
Da análise preliminar dos autos, verifico que não restou demonstrada a plausibilidade do direito alegado, bem como a presença dos requisitos
necessários à concessão do provimento urgencial pleiteado.
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A cognição que se faz por ocasião do exame de pedido liminar é sumária. O exame detido e aprofundado do presente Habeas Corpus só poderá
ser efetuado após as informações da indigitada autoridade coatora.
Sendo assim, indefiro o pedido de liminar.
Publique-se.
Oficie-se à indigitada autoridade coatora, solicitando, as informações necessárias ao deslinde da causa, com urgência.
Em seguida, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça Criminal para análise e parecer.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Amara Ferreira de Lima Monteiro, qualificada às fls. 02 dos autos, impetrou o presente Habeas Corpus com pedido liminar em favor de Marivaldo
Joaquim de Oliveira, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Ipojuca.
Relata na exordial o seguinte: o paciente encontra-se preso desde o dia 28/08/2018 pela prática do crime tipificado no art. 157, § 2º, III do CP;
sofre constrangimento ilegal por excesso injustificado de prazo na formação da culpa; requer, liminarmente, a concessão da ordem para que seja
expedido o Alvará de Soltura em favor do paciente.
À inicial não foram anexados documentos.
Examino:
A concessão de liminar em sede de pedido de habeas corpus é medida prevista no art. 304 do RITJ/PE1.
Da análise preliminar dos autos, verifico que não restou demonstrada a plausibilidade do direito alegado, bem como a presença dos requisitos
necessários à concessão do provimento urgencial pleiteado.
A cognição que se faz por ocasião do exame de pedido liminar é sumária. O exame detido e aprofundado do presente Habeas Corpus só poderá
ser efetuado após as informações da indigitada autoridade coatora.
Sendo assim, indefiro o pedido de liminar.
Publique-se.
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Oficie-se à indigitada autoridade coatora, solicitando, as informações necessárias ao deslinde da causa, com urgência.
Em seguida, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça Criminal para análise e parecer.
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Habeas Corpus liberatório, com pedido de liminar, impetrado pelo advogado ALVARO CORREIA MAGALHÃES em favor da paciente
MICHELLY SOUZA XAVIER no qual aponta como autoridade coatora o Juiz de Direito da 2º Pólo de Audiência de Custódia - Olinda-PE.
O impetrante fundamenta a pretensão à ordem declarando que a paciente foi presa em flagrante no dia 23/05/2018, acusada pela prática dos
crimes previstos nos arts. 33 e 35 da Lei nº 11.343/06 (tráfico de drogas e associação para o tráfico), encontrando-se à disposição da autoridade
coatora nos autos do processo nº 0002555-52.2018.8.17.0990.
Nesse contexto, alega a ocorrência de constrangimento ilegal ao direito da paciente em razão da ausência dos requisitos legais autorizadores da
prisão preventiva, sob o argumento de fundamentação genérica do juízo coator, vez que a paciente não é perigosa nem infratora contumaz, que
não há qualquer probabilidade de reiteração de delitos e que o crime supostamente praticado não envolve violência ou grave ameaça. Ademais,
não há nada nos autos no sentido de que a paciente integra alguma organização ou grupo criminoso, que coagiu testemunhas ou que destruiu
provas.
Subsidiariamente, requer a substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP. Juntou os documentos
de fls. 17/40.
Em pesquisa realizada através do JudWin, verificou-se que o presente writ constitui reiteração de pedido, haja vista ser uma cópia dos fundamentos
aportados no Habeas Corpus 0002969-13.2018.8.17.0000 (0508368-9), o qual foi julgado prejudicado por perda do objeto, diante da revogação
da prisão preventiva da paciente pelo juízo a quo.
O Regimento Interno desta E. Corte dispõe, em seu art. 309, que compete ao relator, monocraticamente, indeferir monocraticamente o Habeas
Corpus que constituir reiteração de pedido, de modo que se faz desnecessária a apreciação do pelo órgão colegiado.
Isto posto, em face da reiteração de pedido, indefiro liminarmente o pedido formulado no presente Habeas Corpus.
Publique-se e intime-se.
Após, arquive-se.
Recife, 13 de fevereiro de 2019.
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de habeas corpus impetrado por Fernando Marinho da Silva, em seu próprio favor.
Consultando o sistema Judwin, verifica-se que o presente writ provém da mesma ação penal NPU nº 0033959-33.2008.7.17.0001, da qual também
se originou o habeas corpus nº 0509054-4.
O referido remédio heroico, de relatoria do Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção, foi impetrado em 23 de julho de 2018, enquanto que
a presente ordem foi impetrada no dia 05 de fevereiro de 2019.
Ante o exposto, observa-se a prevenção prevista no §3º do art. 141 do Novo RITJPE, in verbis:
Art. 141. A distribuição de ação de competência originária do Tribunal, de recurso, de reexame necessário e de conflito de competência, torna
preventa a competência do relator para todos os recursos e pedidos posteriores, tanto na ação quanto na execução referente ao mesmo processo
ou a processo conexo.
§ 3º Serão distribuídos por prevenção os habeas corpus oriundos do mesmo inquérito ou ação penal, independentemente do julgamento definitivo
do habeas corpus pioneiro.
Assim, DECLINO A COMPETÊNCIA para processar e julgar o Habeas Corpus em questão, devendo os presentes autos serem encaminhados
ao Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção, com as homenagens de estilo.
Remetam-se os autos à Diretoria Criminal para as devidas providências.
Cumpra-se.
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Ana Carolina Ivo Khouri, defensora pública qualificada às fls. 02 dos autos, impetrou o presente Habeas Corpus com pedido liminar em favor de
Divaldo Monteiro Marques, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes.
Relata na exordial,em píntese, o seguinte: o paciente encontra-se preso desde o dia 21/04/2017,acusado de prática do crime tipificado no art.
213; sofre constrangimento ilegal por excesso injustificado de prazo na formação da culpa; requer, liminarmente, a concessão da ordem para que
seja incluído o nome do paciente em programa de alta progressiva.
À inicial foram anexados documentos de fls. 11/21.
Examino:
A concessão de liminar em sede de pedido de habeas corpus é medida prevista no art. 304 do RITJ/PE1.
Da análise preliminar dos autos, verifico que não restou demonstrada a plausibilidade do direito alegado, bem como a presença dos requisitos
necessários à concessão do provimento urgencial pleiteado.
A cognição que se faz por ocasião do exame de pedido liminar é sumária. O exame detido e aprofundado do presente Habeas Corpus só poderá
ser efetuado após as informações da indigitada autoridade coatora.
Sendo assim, indefiro o pedido de liminar.
Publique-se.
Oficie-se à indigitada autoridade coatora, solicitando, as informações necessárias ao deslinde da causa, com urgência.
Em seguida, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça Criminal para análise e parecer.
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:
Ana Carolina Ivo Khouri-defensoria pública
PACIENTE
:
Jhonatan Wallace da Silva
RELATOR
:
Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Ana Carolina Ivo Khouri, defensora pública qualificada às fls. 02 dos autos, impetrou o presente Habeas Corpus com pedido liminar em favor de
Jhonatan Wallace da Silva, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Vitória de Stº Antão.
Relata na exordial o seguinte: o paciente foi preso em flagrante no dia 24/04/2018 pela prática do crime de estupro de vulnerável, posteriormente,
internado no HCTP a fim de ser submentido a avaliação psiquiátrica, que constatou que o mesmo é inimputável, não requerendo internação mas
tratamento em Centro de Atenção Psicossocial); sofre constrangimento ilegal, por excesso injustificado de prazo e por necessitar ser submetido a
tratamento médico adequado à evolução de seu estado de saúde mental, qual seja, o acompanhamento psiquiátrico a nível ambulatorial; requer,
liminarmente, a concessão da ordem para que seja incluído o nome do paciente em programa de alta progressiva.
À inicial foram anexados documentos de fls. 10/17.
Examino:
A concessão de liminar em sede de pedido de habeas corpus é medida prevista no art. 304 do RITJ/PE1.
Da análise preliminar dos autos, verifico que não restou demonstrada a plausibilidade do direito alegado, bem como a presença dos requisitos
necessários à concessão do provimento urgencial pleiteado.
A cognição que se faz por ocasião do exame de pedido liminar é sumária. O exame detido e aprofundado do presente Habeas Corpus só poderá
ser efetuado após as informações da indigitada autoridade coatora.
Sendo assim, indefiro o pedido de liminar.
Publique-se.
Oficie-se à indigitada autoridade coatora, solicitando, as informações necessárias ao deslinde da causa, com urgência.
Em seguida, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça Criminal para análise e parecer.
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RELATOR
:
Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
ORGÃO JULGADOR
:
4ª Câmara Criminal
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Eloisa Helena de Oliveira Sequeira Rodrigues, Defensora Pública, impetrou o presente Habeas Corpus com pedido liminar em favor de Marcone
do Carmo Nascimento e Cicero Severino da Costa, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da 4º Vara do Tribunal da Comarca
da Capital.
Relata na exordial o seguinte: os pacientes encontram-se presos no PJALLB desde 27/02/2016; em virtude da prática do crime previsto no art.
como incurso nas penas do art. 121, § 2, incisos II e IV, do Código Penal; sofre constrangimento ilegal em virtude do excesso de prazo.
Examino:
A concessão de liminar em sede de pedido de habeas corpus é medida legal prevista no art. 304 do RITJ/PE .
Da análise preliminar dos autos, verifico que não restou demonstrada a plausibilidade do direito alegado, bem como a presença dos requisitos
necessários à concessão do provimento urgencial pleiteado.
A cognição que se faz por ocasião do exame de pedido liminar é sumária. O exame detido e aprofundado do presente Habeas Corpus só poderá
ser efetuado após as informações da indigitada autoridade coatora.
Publique-se.
Oficie-se à indigitada autoridade coatora, solicitando, as informações necessárias ao deslinde da causa, com urgência.
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:
Alexandro Ferreira Cabral
RELATOR
:
Alexandre Guedes Alcoforado Assunção
ORGÃO JULGADOR
:
4ª Câmara Criminal
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Eugenio Maciel Chacon Neto, advogado qualificado as fls. 02, impetrou o presente Habeas Corpus, com pedido liminar em favor de Alexandro
Ferreira Cabral apontando como autoridade coatora o Juiz de Direito da 1ªVara Criminal da Comarca da Capital.
Relata na exordial o seguinte: o paciente encontra-se recolhido no PJALLB desde 20/11/2017; é primário, possuidor de residência fixa, profissão
definida em virtude da prática do crime previsto no art.288 do CPB, arts. 33 e 35 da lei 11343/2006 e arts. 14 e 16 da lei nº10.826/2003; está
sofrendo constrangimento ilegal em virtude do excesso de prazo.
Examino:
A concessão de liminar em sede de pedido de habeas corpus é medida prevista no art. 304 do RITJ/PE1.
Da análise preliminar dos autos, verifico que não restou demonstrada a plausibilidade do direito alegado, bem como a presença dos requisitos
necessários à concessão do provimento urgencial pleiteado.
A cognição que se faz por ocasião do exame de pedido liminar é sumária. O exame detido e aprofundado do presente Habeas Corpus só poderá
ser efetuado após as informações da indigitada autoridade coatora.
Publique-se.
Oficie-se à indigitada autoridade coatora, solicitando, as informações necessárias ao deslinde da causa, com urgência.
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Seção Criminal
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Seção Criminal
Emitida em 14/02/2019
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
SEÇÃO CRIMINAL
REVISÃO CRIMINAL Nº 0522286-4
NPU: 0000305-72.2019.8.17.0000
PROCESSO ORIGINÁRIO: 0000425-20.2018.8.17.0140
REQUERENTE: Cícero Vieira da Silva
REQUERIDA: Justiça Pública
RELATOR: Des. Carlos Moraes
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Através do despacho de fl. 62, determinei a intimação do advogado do Requerente para que, no prazo de 05 (cinco) dias, comprovasse
o recolhimento das custas processuais ou justificasse a insuficiência de recursos para fazê-lo, sob pena de indeferimento in limine do presente
pedido revisional (art. 150, XXVI, "b"1, do RITJPE).
Na petição de fl. 65, o advogado requereu a concessão dos benefícios da justiça gratuita e acostou os seguintes documentos: declaração
de hipossuficiência (fl. 66), cópia da CTPS (fls. 67/69) e cópia da carteira do PIS (fl. 70).
Pois bem.
Acerca do tema, o TJPE já decidiu da seguinte forma:
"(...) 1. A afirmação dos requerentes no sentido de não possuírem condições de arcar com as custas e despesas processuais, sem prejuízo
ao sustento próprio e de sua família, é suficiente para a concessão dos benefícios da justiça gratuita (presunção legal relativa), devendo o
magistrado deferi-la de plano, salvo existência de prova em contrário.2. (...) 3. Recurso a que se dá provimento. (TJPE. Agravo de Instrumento
454063-60011454-70.2016.8.17.0000, Rel. José Fernandes de Lemos, 5ª Câmara Cível, julgado em 29/08/2018, DJe 11/09/2018)."
Logo, tendo em vista a declaração de hipossuficiência acostada à fl. 66, DEFIRO ao Requerente os benefícios da justiça gratuita,
dispensando-se a necessidade de recolhimento de custas processuais.
Ainda, com fundamento no artigo 625, §2º2, do CPP, determino que seja expedido ofício ao Juízo de Direito da 2ª Vara da Comarca de Água Preta,
solicitando-lhe a remessa dos autos originários (nº 0000425-20.2018.8.17.0140), desde que daí não advenha dificuldade à execução normal da
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sentença, ou, na impossibilidade de remessa, o encaminhamento de cópia integral do feito originário, devidamente autenticada pela Chefia de
Secretaria da referida Vara.
Em seguida, apensem-se os autos originários ou a cópia integral do feito aos presentes autos.
Após o devido apensamento, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça para manifestação.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 13 de Fevereiro de 2019
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CÂMARAS REGIONAIS
1ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da 5ª Sessão Ordinária do 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma convocada para o dia 20 de fevereiro de 2019, às
09:00 horas na sala única de Caruaru.
OBSERVAÇÃO: PAUTA REPUBLICADA APENAS PARA FINS DE CONHECIMENTO DOS PROCESSOS EXPRESSAMENTE ADIADOS DA
SESSÃO ANTERIOR.
Adiados
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812
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Apelado : BANCO BRADESCARD S.A, ATUAL DENOMINAÇÃO DO BANCO IBI S.A - BANCO
MULTIPLO
Advog : Cristina Pinheiro da Silva(PE000323B)
Relator : Des. Humberto Costa Vasconcelos Júnior
Adiados - Outros
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento dos Processos Judiciais Eletrônicos (Pje) da 5ª Sessão Ordinária da 1ª Câmara Regional de Caruaru – 1ª Turma, convocada
para o dia 20 de fevereiro de 2019, às 09:00 horas, na sala única de Caruaru.
OBSERVAÇÃO: PAUTA REPUBLICADA APENAS PARA FINS DE CONHECIMENTO DOS PROCESSOS EXPRESSAMENTE ADIADOS DA
SESSÃO ANTERIOR.
PROCESSOS
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Ordem: 001
Número: 0007889-30.2017.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
Data de Autuação: 17/08/2017
816 ólo Ativo: K. L. C.
Advogado(s) do 816 ólo Ativo: EDUARDO LUIZ AZEVEDO DE OLIVEIRA(PE1071800A) / MARIA RITA DE HOLANDA SILVA
OLIVEIRA(PE1044400A) / NATHALY SATURNINO DE BARROS(PE0038324-A) / CATARINA ALMEIDA DE OLIVEIRA(PE15378) / LUCIANA DA
FONSECA LIMA BRASILEIRO(PE0023628-A)
816 ólo Passivo: D. DO N. F. DA C.
Advogado(s) do 816 ólo Passivo: GISELE DA COSTA PEREIRA MARTORELLI(PE0015051-A) / LARISSA LIMA FELIX(PE37802)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 002
Número: 0000033-78.2018.8.17.9000 ( EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
Data de Autuação: 03/01/2018
816 ólo Ativo: K. L. C.
Advogado(s) do 816 ólo Ativo: EDUARDO LUIZ AZEVEDO DE OLIVEIRA(PE1071800A) / CATARINA ALMEIDA DE OLIVEIRA(PE15378) / MARIA
RITA DE HOLANDA SILVA OLIVEIRA(PE1044400A) / LUCIANA DA FONSECA LIMA BRASILEIRO(PE0023628-A)
816 ólo Passivo: D. DO N. F. DA C.
Advogado(s) do 816 ólo Passivo: GISELE DA COSTA PEREIRA MARTORELLI(PE0015051-A) / LARISSA LIMA FELIX(PE37802)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 003
Número: 0006927-07.2016.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 16/03/2018
816 ólo Ativo: ITAU UNIBANCO HOLDING S.A.
Advogado(s) do 816 ólo Ativo: TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA(PE0001886-A)
816 ólo Passivo: LINDON JOHNSON PEREIRA DE ASSIS
Advogado(s) do 816 ólo Passivo: GABRIELA MARIA VIEGAS BEZERRA(PE0037792-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 004
Número: 0000192-78.2017.8.17.3140 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 31/07/2018
816 ólo Ativo: JOSE MANOEL DE FARIAS
Advogado(s) do 816 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
816 ólo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do 816 ólo Passivo: TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA(PE0001886-A) / ANDREA FREIRE TYNAN(BA0010699-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 005
Número: 0000096-29.2018.8.17.3140 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 19/09/2018
816 ólo Ativo: JOSE DAVINO RODRIGUES
Advogado(s) do 816 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
816 ólo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do 816 ólo Passivo: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO(RJ0060359-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 006
Número: 0000125-79.2018.8.17.3140 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 23/07/2018
816 ólo Ativo: JOSEFA LOURDES SABINO DE MENEZES
Advogado(s) do 816 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
816 ólo Passivo: BANCO MERCANTIL DO BRASIL SA
Advogado(s) do 816 ólo Passivo: MARCOS DELLI RIBEIRO RODRIGUES(RN0005553-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 007
Número: 0000304-40.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 07/01/2019
816 ólo Ativo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do 816 ólo Ativo: TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA(PE0001886-A) / ANDREA FREIRE TYNAN(BA0010699-A)
816 ólo Passivo: ILARIO GOMES DE MELO
Advogado(s) do 816 ólo Passivo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 008
Número: 0000349-42.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 17/09/2018
816 ólo Ativo: JOAO LAU DA SILVA
Advogado(s) do 816 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
816 ólo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do 816 ólo Passivo: ANA TEREZA DE AGUIAR VALENCA(PE0033980-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 009
Número: 0000601-47.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 11/02/2018
816 ólo Ativo: SEBASTIANA MARIA DA CONCEICAO
Advogado(s) do 816 ólo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
816 ólo Passivo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do 816 ólo Passivo: MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI(PE0000983-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
816
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 010
Número: 0000076-72.2017.8.17.3140 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 22/08/2018
817 ólo Ativo: FRANCISCO LINO DA SILVA
Advogado(s) do 817 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
817 ólo Passivo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do 817 ólo Passivo: CRISTINA PINHEIRO DA SILVA(PE0000323-S)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 011
Número: 0000470-70.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 22/07/2018
817 ólo Ativo: MARIA NEUSA DA SILVA
Advogado(s) do 817 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
817 ólo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do 817 ólo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(CE0017314-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 012
Número: 0000466-33.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 24/07/2018
817 ólo Ativo: MARIA NEUSA DA SILVA
Advogado(s) do 817 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
817 ólo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do 817 ólo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(CE0017314-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 013
Número: 0000035-14.2017.8.17.2750 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/01/2019
817 ólo Ativo: ADERVAL ALVES DOS REIS
Advogado(s) do 817 ólo Ativo: RANNY ALAN VIEIRA BEZERRA(PE0037421-A) / MACSUEL ALVES DA SILVA(PE0040446-A)
817 ólo Passivo: BANCO DO BRASIL
Advogado(s) do 817 ólo Passivo: CRISTIANE DOS SANTOS SILVA(PE0043994-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 014
Número: 0000217-82.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 18/07/2018
817 ólo Ativo: FRANCISCA ANTONIA DA SILVA
Advogado(s) do 817 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
817 ólo Passivo: ITAU UNIBANCO S.A.
Advogado(s) do 817 ólo Passivo: TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA(PE0001886-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 015
Número: 0000022-97.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 16/10/2018
817 ólo Ativo: NERIVAN RAMOS DA SILVA
Advogado(s) do 817 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
817 ólo Passivo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO(SE0001600-A) / VIVIANE SANTOS MENDONCA(SE0006400-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 016
Número: 0010324-40.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 30/08/2018
817 ólo Ativo: MARIA DO SOCORRO OLIVEIRA SANTOS / MARIA RITA OLIVEIRA SANTOS
Advogado(s) do 817 ólo Ativo: MARCO AURELIO CARNEIRO DE MENEZES(PE0022691-A) / LUCAS DE ARAUJO SARMENTO(PE0040805-A)
817 ólo Passivo: UNIMED CARUARU COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogado(s) do Polo Passivo: BRUNO TORRES DE AZEVEDO(PE0022428-A) / GEORGIA TEMOTEO BRITO GUIMARAES(PE0039654-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 017
Número: 0000452-49.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 19/10/2018
817 ólo Ativo: MARIA DE LOURDES SANTOS MELO
Advogado(s) do 817 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
817 ólo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do 817 ólo Passivo: MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI(PE0000983-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 018
Número: 0000371-03.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 22/10/2018
817 ólo Ativo: MARIA CARLINDA DE OLIVEIRA
Advogado(s) do 817 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
817 ólo Passivo: BANCO VOTORANTIM S.A.
Advogado(s) do 817 ólo Passivo: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI(PE0021678-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
817
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 019
Número: 0000568-55.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 24/09/2018
818 ólo Ativo: MARIA DAS DORES CASSIANO
Advogado(s) do 818 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
818 ólo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do 818 ólo Passivo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE0023255-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 020
Número: 0000113-90.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 25/10/2018
818 ólo Ativo: ROSILDA SOARES DA SILVA
Advogado(s) do 818 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
818 ólo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do 818 ólo Passivo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE0023255-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 021
Número: 0000094-50.2018.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 07/11/2018
818 ólo Ativo: GERALDO DE SOUZA
Advogado(s) do 818 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
818 ólo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do 818 ólo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(CE0017314-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 022
Número: 0002413-27.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 18/08/2018
818 ólo Ativo: JOSE VASCONCELOS FILHO
Advogado(s) do 818 ólo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
818 ólo Passivo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do 818 ólo Passivo: ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA(PE0026687-D)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 023
Número: 0001772-39.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 18/08/2018
818 ólo Ativo: ANTONIO ESTEVAM DA SILVA
Advogado(s) do 818 ólo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
818 ólo Passivo: BANCO MERCANTIL DO BRASIL SA
Advogado(s) do 818 ólo Passivo: FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES(MG0076696-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 024
Número: 0001946-48.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 18/08/2018
818 ólo Ativo: ROSA MARIA BEZERRA
Advogado(s) do 818 ólo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
818 ólo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do 818 ólo Passivo: TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA(PE0001886-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 025
Número: 0000766-94.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 28/01/2019
818 ólo Ativo: JOSE DIAS DOS SANTOS
Advogado(s) do 818 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
818 ólo Passivo: COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Advogado(s) do 818 ólo Passivo: PEDRO LUCAS DA SILVA PEREIRA(PE0045451-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 026
Número: 0000241-22.2017.8.17.3140 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 23/07/2018
818 ólo Ativo: FRANCISCO GOES DE OLIVEIRA
Advogado(s) do 818 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
818 ólo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do 818 ólo Passivo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE0023255-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Ordem: 027
Número: 0000686-31.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/11/2018
818 ólo Ativo: MARIA DO SOCORRO DE PONTES
Advogado(s) do 818 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
818 ólo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do 818 ólo Passivo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE0023255-A)
Relator: SILVIO NEVES BAPTISTA FILHO
818
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 028
Número: 0005234-85.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 01/06/2017
819 ólo Ativo: BANCO PANAMERICANO SA
Advogado(s) do 819 ólo Ativo: JOAO LOYO DE MEIRA LINS(PE0021415-A)
819 ólo Passivo: MANOEL NIVALDO TAVARES BEZERRA
Advogado(s) do 819 ólo Passivo: JARISSE ALEXANDRE DE SOUSA FERREIRA MELO(PE0023189-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Observação: Última sessão realizada em 2019-01-23(id:2228)Considerando o impedimento do Desembargador Neves Baptista para o julgamento
da presente ação, foi o processo retirado de pauta para posterior reinclusão.
Ordem: 029
Número: 0000754-46.2018.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 20/12/2018
819 ólo Ativo: JOAO MANOEL DE OLIVEIRA
Advogado(s) do 819 ólo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
819 ólo Passivo: BANCO SAFRA S A
Advogado(s) do 819 ólo Passivo: CARLOS EDUARDO MENDES ALBUQUERQUE(PE0018857-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Observação: Última sessão realizada em 2019-02-06(id:2284)Considerando o impedimento do Desembargador Neves Baptista para o julgamento
da presente ação, foi o processo retirado de pauta para posterior reinclusão.
Ordem: 030
Número: 0001576-97.2017.8.17.2260 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 22/01/2019
819 ólo Ativo: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO / FRANCISCO DA SILVA
Advogado(s) do 819 ólo Ativo: WALERIA SOUZA LIMA(PE0024223-A)
819 ólo Passivo: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. / DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do 819 ólo Passivo: PAULO ROBERTO TEIXEIRA TRINO JUNIOR(RJ0087929-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 031
Número: 0014756-05.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 06/12/2018
819 ólo Ativo: CAMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE CARUARU / MARIA CLEONICE FERNANDES DE ARAUJO
Advogado(s) do 819 ólo Ativo: JAN GRUNBERG LINDOSO(PE0014040-A)
819 ólo Passivo: UNIMED CARUARU COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogado(s) do 819 ólo Passivo: BRUNO TORRES DE AZEVEDO(PE0022428-A) / SAMIR DE SIQUEIRA ALVES(PE0027990-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 032
Número0000644-22.2018.8.17.9003 (AGRAVO DE INSTRUMENTO):
Data de Autuação: 26/09/2018
819 ólo Ativo: KARLA KRISTINE DAMES DA SILVA
Advogado(s) do 819 ólo Ativo: ALESSANDRA DE MELO ARRUDA(PE0025107-A)
819 ólo Passivo: UNIMED RECIFE COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogado(s) do 819 ólo Passivo: ROMULO MARINHO FALCAO(PE0020427-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 033
Número: 0003394-06.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 03/04/2018
819 ólo Ativo: WILTON TABOSA HIRAKAWA JUNIOR
Advogado(s) do 819 ólo Ativo: GUSTAVO HENRIQUE PEREIRA DE LIMA(PE32155)
819 ólo Passivo: LAYLA MACIEL GOMES HIRAKAWA
Advogado(s) do 819 ólo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 034
Número: 0000758-38.2016.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 01/12/2016
819 ólo Ativo: MARIA LUCIENE DE LIMA / SIVANILDO GOMES DE ASSIS – ME / SIVANILDO GOMES DE ASSIS
Advogado(s) do 819 ólo Ativo: 819 ólo 819 a DE ALMEIDA CAVALCANTI(PE0023271-A)
819 ólo Passivo: BANCO DO BRASIL SA / BANCO DO BRASIL SA
Advogado(s) do 819 ólo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 035
Número: 0001941-89.2018.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/12/2018
819 ólo Ativo: JOSE LIDIO ALVES DA SILVA
Advogado(s) do 819 ólo Ativo: ROMMEL ARAUJO FARIAS MERGULHAO(PE0019239-A) / MARCO AURELIO NUNES DE OLIVEIRA(PI0010551-
A) / THIAGO LEAO E SILVA(PI0009630-A) / EMANUELLA RODRIGUES DE ALMEIDA(PE0032302-A) / ERIKSON DE BRITO MELO(PE0045845-
A) / MAGALLI SIMOES NOVAES ALVES DE MAGALHAES(PE0035385-A) / MICHELINE MORGANA FERREIRA E ARAUJO DE OLIVEIRA
DANTAS(PE0020043-A)
819 ólo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do 819 ólo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
819
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 036
Número: 0002020-68.2018.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/12/2018
820 ólo Ativo: OLGA DUPERRON SIQUEIRA ALVES
Advogado(s) do 820 ólo Ativo: ERIKSON DE BRITO MELO(PE0045845-A) / EMANUELLA RODRIGUES DE ALMEIDA(PE0032302-A) /
MAGALLI SIMOES NOVAES ALVES DE MAGALHAES(PE0035385-A) / THIAGO LEAO E SILVA(PI0009630-A) / ROMMEL ARAUJO FARIAS
MERGULHAO(PE0019239-A) / MICHELINE MORGANA FERREIRA E ARAUJO DE OLIVEIRA DANTAS(PE0020043-A) / MARCO AURELIO
NUNES DE OLIVEIRA(PI0010551-A)
820 ólo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do 820 ólo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 037
Número: 0000545-77.2018.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 29/01/2019
820 ólo Ativo: MARIA DO SOCORRO DOS SANTOS
Advogado(s) do 820 ólo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
820 ólo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do 820 ólo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 038
Número: 0002513-79.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 14/12/2018
820 ólo Ativo: JOSE PALMEIRA DOS SANTOS
Advogado(s) do 820 ólo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
820 ólo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do 820 ólo Passivo: CARLOS EDUARDO PEREIRA TEIXEIRA(RJ0100945-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 039
Número: 0001944-44.2018.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/12/2018
820 ólo Ativo: JOSE LIDIO ALVES DA SILVA
Advogado(s) do 820 ólo Ativo: ROMMEL ARAUJO FARIAS MERGULHAO(PE0019239-A) / MARCO AURELIO NUNES DE OLIVEIRA(PI0010551-
A) / MICHELINE MORGANA FERREIRA E ARAUJO DE OLIVEIRA DANTAS(PE0020043-A) / EMANUELLA RODRIGUES DE
ALMEIDA(PE0032302-A) / MAGALLI SIMOES NOVAES ALVES DE MAGALHAES(PE0035385-A) / ERIKSON DE BRITO MELO(PE0045845-A) /
THIAGO LEAO E SILVA(PI0009630-A)
820 ólo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do 820 ólo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 040
Número: 0000300-06.2018.8.17.2160 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/02/2019
820 ólo Ativo: ERALDO EMIDIO DA SILVA
Advogado(s) do 820 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
820 ólo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do 820 ólo Passivo: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO(RJ0060359-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 041
Número: 0010861-70.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 03/11/2017
820 ólo Ativo: LINDAURA GOMES DA SILVA QUIDUTE
Advogado(s) do 820 ólo Ativo: WILLIAM GUTEMBERG DA SILVA SOUSA(PE0041683-A) / LAELSON TEIXEIRA DA SILVA(PE0032041-A) /
CLESIA DE OLIVEIRA FLORENCIO(PE0034290-A)
820 ólo Passivo: P. S. P GOMES – ME
Advogado(s) do 820 ólo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 042
Número: 0000058-44.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/05/2018
820 ólo Ativo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do 820 ólo Ativo: TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA(PE0001886-A)
820 ólo Passivo: MARIA LUIZA MENDONCA DA SILVA
Advogado(s) do 820 ólo Passivo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 043
Número: 0014737-96.2018.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
Data de Autuação: 06/12/2018
820 ólo Ativo: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A
Advogado(s) do 820 ólo Ativo: PAULO HENRIQUE MAGALHAES BARROS(PE0015131-A)
820 ólo Passivo: LOURENCO HIDALGO
Advogado(s) do 820 ólo Passivo: JECIANE DO NASCIMENTO FERREIRA SILVA(PE0033129-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
820
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 044
Número: 0007054-08.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 20/06/2018
821 ólo Ativo: COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do 821 ólo Ativo: FELICIANO LYRA MOURA(PE0021714-A)
821 ólo Passivo: SHOPPING CENTER PARQUE DAS FEIRAS
Advogado(s) do 821 ólo Passivo: ALMERIO ABILIO DA SILVA(PE0015269-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 045
Número: 0000056-74.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 21/08/2018
821 ólo Ativo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do 821 ólo Ativo: ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA(PE0026687-D)
821 ólo Passivo: AUGUSTO PEREIRA
Advogado(s) do 821 ólo Passivo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 046
Número: 0014084-94.2018.8.17.9000 (PETIÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 22/11/2018
821 ólo Ativo: G. S. O. / M. J. S. O.
Advogado(s) do 821 ólo Ativo: JAIDENILSON DA SILVA BEZERRA DE LIMA(PE34600)
821 ólo Passivo: 3ª VARA CíVEL DA COMARCA DE CARUARU/PE / UNIMED CARUARU COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogado(s) do 821 ólo Passivo: HENRIQUE EMANUEL DE ANDRADE(PE0022439-A) / BRUNO TORRES DE AZEVEDO(PE0022428-A) / HUGO
PEREIRA MARANHAO SILVA(PE0048495-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 047
Número: 0000008-25.2017.8.17.3140 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 22/01/2019
821 ólo Ativo: BELARMINO PEDRO DE VASCONCELOS
Advogado(s) do 821 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
821 ólo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do 821 ólo Passivo: FABIO FRASATO CAIRES(SP0124809-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 048
Número: 0000115-60.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 07/01/2019
821 ólo Ativo: MARIA DA GLORIA RODRIGUES DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
821 ólo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do 821 ólo Passivo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE0023255-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 049
Número: 0000243-55.2018.8.17.3140 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 03/12/2018
821 ólo Ativo: PEDRO CAZUZA DA SILVA
Advogado(s) do 821 ólo Ativo: DECIO ROCHA RODRIGUES(PI0013434-A)
821 ólo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do 821 ólo Passivo: CARLOS EDUARDO PEREIRA TEIXEIRA(RJ0100945-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 050
Número: 0000208-58.2018.8.17.2150 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 19/12/2018
821 ólo Ativo: ALCINA PEREIRA DE ARAUJO
Advogado(s) do 821 ólo Ativo: LUIZ DIMAS PONTES VIEIRA(PE0027116-A)
Polo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do 821 ólo Passivo: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO(RJ0060359-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 051
Número: 0001876-15.2016.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 08/06/2018
821 ólo Ativo: GILMARIO DA SILVA PEREIRA
Advogado(s) do 821 ólo Ativo: DIOGO BRUNO DE OLIVEIRA GOMES(PE3714900A)
821 ólo Passivo: ITAU UNIBANCO S.A.
Advogado(s) do 821 ólo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(CE0017314-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 052
Número: 0001573-98.2016.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/01/2019
821 ólo Ativo: SEVERINO FRANCISCO DE PAULA
Advogado(s) do 821 ólo Ativo: RICARDO ALEXANDRE DA COSTA(PE0040008-A) / JESSYCA MORGANA SILVA COSTA(PE0037799-A) /
ANTONIO ARTUR RAMOS DOS SANTOS(PE0027141-A)
821 ólo Passivo: BANCO BRADESCARD S. A.
Advogado(s) do 821 ólo Passivo: CRISTINA PINHEIRO DA SILVA(PE0000323-S)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO:
821
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 053
Número: 0000142-29.2016.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 11/12/2018
822 ólo Ativo: SANTINO MENDES DA SILVA JUNIOR
Advogado(s) do 822 ólo Ativo: GILMAR DE ARAUJO PIMENTA(PE0023207-A)
822 ólo Passivo: SERASA S.A. / ITAU UNIBANCO S.A.
Advogado(s) do 822 ólo Passivo: JOAO HUMBERTO DE FARIAS MARTORELLI(PE0007489-A) / TALITA VALENCA CAVALCANTI DE
SA(PE0001886-A) / KAMILA COSTA DE MIRANDA(PE0027852-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 054
Número: 0000169-91.2018.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 06/09/2018
822 ólo Ativo: GERALDO FLORENCIO DA SILVA
Advogado(s) do 822 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
822 ólo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do 822 ólo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 055
Número: 0001769-84.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 18/08/2018
822 ólo Ativo: ANTONIO ESTEVAM DA SILVA
Advogado(s) do 822 ólo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
822 ólo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do 822 ólo Passivo: CARLOS EDUARDO PEREIRA TEIXEIRA(RJ0100945-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 056
Número: 0000318-37.2019.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
Data de Autuação: 14/01/2019
822 ólo Ativo: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado(s) do 822 ólo Ativo: CLAUDIA VIRGINIA CARVALHO PEREIRA DE MELO(PE0020670-A)
822 ólo Passivo: CICERO ANTONIO DA SILVA
Advogado(s) do 822 ólo Passivo: MARCOS ANTONIO INACIO DA SILVA(PE0000573-S)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 057
Número: 0011181-23.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 13/11/2017
822 ólo Ativo: BANCO BMG
Advogado(s) do 822 ólo Ativo: ANA TEREZA DE AGUIAR VALENCA(PE0033980-A)
822 ólo Passivo: QUITERIA CORREIA
Advogado(s) do 822 ólo Passivo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 058
Número: 0014101-33.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 23/11/2018
822 ólo Ativo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do 822 ólo Ativo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE0023255-A)
822 ólo Passivo: ANA PAULA RODRIGUES PINTO
Advogado(s) do 822 ólo Passivo: CRISTIANE LIMA DE VASCONCELOS(PE0016286-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 059
Número: 0011236-37.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 21/09/2018
822 ólo Ativo: COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DO PAJEU E AGRESTE – SICOOB PAJEU AGRESTE
Advogado(s) do 822 ólo Ativo: SIMONE CAMPOS ARAGAO(PE35440)
822 ólo Passivo: ARMANDO PUGLIESI BARBOSA / MARILUCE MOREIRA LIMA PUGLIESI BARBOSA
Advogado(s) do 822 ólo Passivo: GUSTAVO BEDE AGUIAR(PE0036649-A) / MARCOS FABIO BEDE SILVA AGUIAR(PE0036743-A) / BRUNO
NOBREGA DE ANDRADE(PE0036388-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 060
Número: 0011578-48.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 28/09/2018
822 ólo Ativo: BV FINANCEIRA S.A
Advogado(s) do 822 ólo Ativo: GIULIO ALVARENGA REALE(MG0065628-A)
822 ólo Passivo: TAIS LAIANY DA SILVA SANTOS
Advogado(s) do 822 ólo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 061
Número: 0010814-62.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 13/09/2018
822 ólo Ativo: TELEMAR NORTE LESTE S/A. – EM RECUPERACAO JUDICIAL
Advogado(s) do 822 ólo Ativo: LUANA NATHALY PEREIRA(PE2632700A) / RAQUEL BRAGA VIEIRA(PE0029084-A)
822 ólo Passivo: IRACI CAVALCANTI SILVA
Advogado(s) do 822 ólo Passivo: STANLEY RUPERT JONES(PE0027612-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
822
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 062
Número: 0011224-23.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 21/09/2018
823 ólo Ativo: BANCO ITAúCARD S.A.
Advogado(s) do 823 ólo Ativo: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO(SP0192649-A)
823 ólo Passivo: LUISIANO JOSE DA SILVA
Advogado(s) do 823 ólo Passivo: ELIZANGELA FRANCISCO PAPA(PE32657)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 063
Número: 0012369-17.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 16/10/2018
823 ólo Ativo: MARIA GISLLAYNNE FLORENTINO DOS SANTOS
Advogado(s) do 823 ólo Ativo: JOSE ALDENIO COSTA FERRO(PE14479)
823 ólo Passivo: COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DO PAJEU E AGRESTE – SICOOB PAJEU AGRESTE
Advogado(s) do 823 ólo Passivo: GILBERTO DE SOUZA COSTA(PE1235000A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 064
Número: 0005513-37.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 21/05/2018
823 ólo Ativo: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s) do 823 ólo Ativo: PAULA HAECKEL TIMES DE CARVALHO ALMEIDA GOMES(PE3834300A)
823 ólo Passivo: RENATA MARIA DE LUCENA / JORGE HENRIQUE DE LUCENA
Advogado(s) do 823 ólo Passivo: STEPHANIE SOUZA CABRAL(PE0034801-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 065
Número: 0008450-20.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 19/07/2018
823 ólo Ativo: SEVERINO PACIFICO RAMALHO
Advogado(s) do 823 ólo Ativo: GENECI JOSE DE OLIVEIRA(PE30732)
823 ólo Passivo: TOBIAS JOSUE DOS SANTOS NETO / INALDO URSULINO DE FREITAS FILHO / POLIANA MARIA SANTOS RAMALHO
FREITAS
Advogado(s) do 823 ólo Passivo: ROMERO BERNARDINO(PE14754)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 066
Número: 0009466-09.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 12/08/2018
823 ólo Ativo: RENATO ALEXANDRE MARTINS MASTRANGELI
Advogado(s) do 823 ólo Ativo: ROSANGELA SOBREIRA GOMES DA SILVA MASTRANGELI(PE15914)
823 ólo Passivo: CLEBSON JUNIOR FIRMINO PIMENTEL
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 067
Número: 0000424-67.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 23/01/2017
823 ólo Ativo: COGERAL COMERCIO E LAMINACAO DE ACOS EM GERAL LTDA.
Advogado(s) do 823 ólo Ativo: MATHEUS ERENO ANTONIOL(SP328485)
823 ólo Passivo: AGROLAR COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA / MADELAR – INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Advogado(s) do 823 ólo Passivo: KILIANE HENRIQUES DE MIRANDA(PE0021427-A) / EDUARDO PORTO CARREIRO COELHO
CAVALCANTI(PE0023546-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 068
Número: 0000740-96.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 21/12/2018
823 ólo Ativo: MARIA DO CARMO OLIVEIRA DA SILVA
Advogado(s) do 823 ólo Ativo: RICARDO FREITAS DO AMARAL FRANCA(PE0021160-A)
823 ólo Passivo: COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do 823 ólo Passivo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE0000786-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 069
Número: 0000234-35.2017.8.17.2330 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/10/2018
823 ólo Ativo: RICARDO BATISTA DE GOES
Advogado(s) do 823 ólo Ativo: SEBASTIAO CORREIA RAMOS JUNIOR(PE0029065-A)
823 ólo Passivo: COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do 823 ólo Passivo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE0000786-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 070
Número: 0001593-08.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 29/01/2019
823 ólo Ativo: UIARA MARIA DA SILVA
Advogado(s) do 823 ólo Ativo: RICARDO FREITAS DO AMARAL FRANCA(PE0021160-A)
823 ólo Passivo: COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do Polo Passivo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE0000786-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
823
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 071
Número: 0014974-33.2018.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
Data de Autuação: 11/12/2018
824 ólo Ativo: RENOVA COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A.
Advogado(s) do 824 ólo Ativo: GIZA HELENA COELHO(SP0166349-A)
824 ólo Passivo: TERESINHA FELIX DA SILVA
Advogado(s) do 824 ólo Passivo: MARIA APARECIDA ROCHA PAIVA(PE0033963-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 072
Número: 0001014-60.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 29/01/2019
824 ólo Ativo: RAIMUNDO JOSE FERREIRA
Advogado(s) do 824 ólo Ativo: RICARDO FREITAS DO AMARAL FRANCA(PE0021160-A)
824 ólo Passivo: FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL I
Advogado(s) do 824 ólo Passivo: GIZA HELENA COELHO(SP0166349-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 073
Número: 0000368-87.2017.8.17.2160 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/02/2019
824 ólo Ativo: GISELLY ALEXANDRE DE SOUZA
Advogado(s) do 824 ólo Ativo: WESLEY MAGELLA AMARAL DOS SANTOS(PE0030819-A)
824 ólo Passivo: SKY BRASIL SERVICOS LTDA
Advogado(s) do 824 ólo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(CE0017314-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 074
Número: 0003707-30.2018.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 20/11/2018
824 ólo Ativo: GEORGE ACCIOLY LINS PINHEIRO
Advogado(s) do 824 ólo Ativo: JAILSON CLEBIO DA SILVA(PE0037665-A)
824 ólo Passivo: AASP – ASSOCIACAO DE ASSISTENCIA AOS SERVIDORES PUBLICOS
Advogado(s) do 824 ólo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 075
Número: 0012184-76.2018.8.17.9000 (AGRAVO INTERNO)
Data de Autuação: 11/10/2018
824 ólo Ativo: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado(s) do 824 ólo Ativo: EDUARDO JOSE DE SOUZA LIMA FORNELLOS(PE0028240-A)
824 ólo Passivo: MARIA JOSE MAURICIO DE LIMA / GERCINA TORRES RODRIGUES DE DEUS / SANDRA MARIA DOS SANTOS LIMA /
ALBANIZA LUCIO DE OLIVEIRA / MARIA JOSE DA SILVA / LUZINETE FREITAS DA SILVA / ALEXANDRE ARQUIMEDES DE OLIVEIRA /
SEVERINA FRANCISCA MONTEIRO / ALBA REJANE SOARES BEZERRA / MARIA ZELAINE DE OLIVEIRA SOUZA / WELLINGTON SOUZA
SILVA / MARIA HELENY TORRES DIAS / GERIVALDO MARCELO DE SOUZA SILVA / CAETANO ANTONIO DA SILVA / GENIL MARIA DE JESUS /
ANGELO JOSE PINHEIRO DA SILVA / DANIELLE TORRES SILVA BRUNO / ANDREA DE AZEVEDO SANTOS GALVAO / MARIA DO SOCORRO
SANGUINETO / MARIA WEDNA FARIAS DE LIRA / DEBORA FELICIANO DE SOUZA / VERA LUCIA PAIVA / SEBASTIAO MARCOS DA SILVA /
ZIZA LEITE DE AZEVEDO / JOSEMBERG ESPOSITO DE LIMA / REGILENE COUTO ALVES DA COSTA / ELIANE MARIA DA SILVA SOUSA /
ELEONORA CRISTINA DE ASSIS FLORENCIO ALVES / ANDREA BEATRIZ DE OLIVEIRA CINTRA / JOSE TADEU LAURINDO DE SOUSA /
MARIZETE OLIVEIRA ANDRADE / IOLANDA BEZERRA MONTEIRO DOS SANTOS / MARIA ZORAILDE DO VALE SANTOS / ZENEIDE MARIA
GONCALVES NUNES / SEVERINO DOS SANTOS / MARIA ALCINA SILVA GOMES / JOAO TEOTONIO ALVES NETO / MANOEL ANTONIO
BRUNO NETO / MARIA DO CARMO RIBEIRO FILHA / JOSE LUCIMARIO BORGES / JOSIMAR RODRIGUES
Advogado(s) do 824 ólo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 076
Número: 0005133-14.2017.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 29/01/2019
824 ólo Ativo: WANDERSON JOSE DA SILVA LIMA
Advogado(s) do 824 ólo Ativo: BRUNO LEONARDO NOVAES LIMA(PE0022090-A)
824 ólo Passivo: BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A.
Advogado(s) do 824 ólo Passivo: ANTONIO YVES CORDEIRO DE MELLO JUNIOR(PE0030225-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 077
Número: 0012502-59.2018.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
Data de Autuação: 19/10/2018
824 ólo Ativo: SEBASTIAO FERREIRA DA SILVA / EDINALVA RODRIGUES DE LIMA MOURA / ERMANDO SINESIO DA SILVA / KATIA VALERIA
DOS SANTOS LOURENCO / JOSE CARLOS DA SILVA / JOSE WALTER NUNES SILVA / ADEILSON AURELIANO LEO / MARIA JOSE VIEIRA
DE MELO / AURINO LUCIANO DE MELO / EWERTON EDUARDO TORRES DA SILVA / LUIZA XAVIER DE MELO / MARIA DA PAZ DOS SANTOS
QUEIROZ / MARIO FRANCISCO DE SOUZA / EVANDRO CORDEIRO DA SILVA / ROBERTO BEZERRA MAGALHAES / REGINALDO ROZENO
DA SILVA / VALDO JOSE DE OLIVEIRA / ELIZABETE CRISTINA DE OLIVEIRA / JOSE CAVALCANTE DE ANDRADE / MARIA DE FATIMA
MORAES BOLDRIM / CARLOS MARQUES MORAES / DAMIANA SOARES DUTRA FLORENCIO / AMAURI ALVES DE OLIVEIRA FILHO /
JOSEFA ANGELITA DA SILVA / IVANILDA JUDITE DA SILVA / MARIA EUGENIA DA SILVA / MARIA JOSE DA SILVA / GERALDO MAGELA DE
FARIAS PIRES / RONALDO SILVA DOS ANJOS / ROSICLEIDE MARTINS BISPO
Advogado(s) do 824 ólo Ativo: JAIME CORDEIRO DA SILVA NETO(PE0027819-A)
824 ólo Passivo: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado(s) do Polo Passivo: CLAUDIA VIRGINIA CARVALHO PEREIRA DE MELO(PE0020670-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
824
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 078
Número: 0000583-93.2017.8.17.2150 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 19/12/2018
825 ólo Ativo: DARCI PEREIRA DE LIMA
Advogado(s) do 825 ólo Ativo: LUIZ DIMAS PONTES VIEIRA(PE0027116-A)
Polo Passivo: BANCO PANAMERICANO SA
Advogado(s) do 825 ólo Passivo: FELICIANO LYRA MOURA(PE0021714-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 079
Número: 0000063-82.2016.8.17.2340 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 09/10/2018
825 ólo Ativo: JOSENILTON GOMES DO PRADO
Advogado(s) do 825 ólo Ativo: LUCAS BARBOSA DE SALES(PB0023911-A)
825 ólo Passivo: MARIA APARECIDA DOS SANTOS RIBEIRO
Advogado(s) do 825 ólo Passivo: ETYLLA MONNISE MONTEIRO SOUZA(PE0033581-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Situação: Pautado
Sobra(s): (23/01/2019) / (30/01/2019)
Observação: Última sessão realizada em 2019-01-30(id:2283)Considerando o adiantado da hora, foi o processo retirado de pauta para posterior
reinclusão.
Ordem: 080
Número: 0009619-42.2017.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 13/11/2018
825 ólo Ativo: CELSO MATEUS MOREIRA GONCALVES
Advogado(s) do 825 ólo Ativo: MARCELO JOSE RIBEIRO VERAS(PE0037667-A)
825 ólo Passivo: LATAM AIRLINES GROUP S/A
Advogado(s) do 825 ólo Passivo: FABIO RIVELLI(SP0297608-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Situação: Pautado
Sobra(s): (30/01/2019) / (23/01/2019)
Observação: Última sessão realizada em 2019-01-30(id:2283)Considerando o adiantado da hora, foi o processo retirado de pauta para posterior
reinclusão.
Ordem: 081
Número: 0004238-87.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 08/05/2017
825 ólo Ativo: MARCO AURELIO PEREZ RAMIREZ
Advogado(s) do 825 ólo Ativo: MARCO JACOME VALOIS TAFUR(PE0024073-A)
825 ólo Passivo: DEOCLECIANO SOARES DA ROCHA FILHO
Advogado(s) do 825 ólo Passivo: EVANDRO CUSTODIO DA SILVA FILHO(PE1969100A) / VICTOR CAVALCANTI DE FREITAS(PE3256800A) /
ERICK ONOFRE GUEIROS(PE22153)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 082
Número: 0009483-45.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 13/08/2018
825 ólo Ativo: M. DE F. R. G.
Advogado(s) do 825 ólo Ativo: MARCELA MARIA DA SILVA(PE0034672-A)
825 ólo Passivo: P. F. C. G.
Advogado(s) do 825 ólo Passivo:
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 083
Número: 0011871-18.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 04/10/2018
825 ólo Ativo: JOSE WELYGTON TORRES BORGES
Advogado(s) do 825 ólo Ativo: MARCELO FRANCISCO DA SILVA(PE44842) / ANTONINO SARAO NETO(PE42452)
825 ólo Passivo: EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS E PECUARIA LTDA – EPP
Advogado(s) do 825 ólo Passivo: VITOR AZEVEDO PAES BARRETO(PE0035587-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 084
Número: 0000439-50.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 25/10/2018
825 ólo Ativo: ERONIDES DOMINGOS DOS SANTOS
Advogado(s) do 825 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
825 ólo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do 825 ólo Passivo: NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO(RJ0060359-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 085
Número: 0000473-88.2018.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/01/2019
825 ólo Ativo: JURANDIR ELIAS DA SILVA
Advogado(s) do 825 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
825 ólo Passivo: BANCO BMG
Advogado(s) do 825 ólo Passivo: MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI(PE0000983-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
825
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 086
Número: 0000111-86.2018.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 09/11/2018
826 ólo Ativo: MARIA JOSE SILVA NASCIMENTO
Advogado(s) do 826 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
826 ólo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do 826 ólo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(CE0017314-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 087
Número: 0002482-59.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 18/12/2018
826 ólo Ativo: ADILSON JOSE DA SILVA
Advogado(s) do 826 ólo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
826 ólo Passivo: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Advogado(s) do 826 ólo Passivo:
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 088
Número: 0000412-33.2018.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 08/01/2019
Polo Ativo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do 826 ólo Ativo: WILSON SALES BELCHIOR(CE0017314-A)
826 ólo Passivo: MARIA DO SOCORRO SILVA ALMEIDA
Advogado(s) do 826 ólo Passivo: RICARDO FREITAS DO AMARAL FRANCA(PE0021160-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 089
Número: 0000738-27.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/01/2019
826 ólo Ativo: MARIA FIRMINO GUEDES
Advogado(s) do 826 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
826 ólo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do 826 ólo Passivo: CRISTINA PINHEIRO DA SILVA(PE0000323-S)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 090
Número: 0005876-58.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 14/06/2017
826 ólo Ativo: COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do 826 ólo Ativo: LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE0000786-A)
826 ólo Passivo: G. HENRIQUE ARAUJO – ME
Advogado(s) do 826 ólo Passivo: GAUDENCIO RODRIGUES VILELA(PE8843)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 091
Número: 0000154-50.2017.8.17.3210 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 29/01/2019
826 ólo Ativo: JOSE CARLOS FRANCISCO DA SILVA
Advogado(s) do 826 ólo Ativo: ALEXANDRA REJANE DA SILVA(PE0028678-A)
826 ólo Passivo: M.I. REVESTIMENTOS LTDA
Advogado(s) do 826 ólo Passivo: ANDRE SHINJI INOUE(PR0054373-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 092
Número: 0006964-97.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 19/06/2018
826 ólo Ativo: E. F. N. DE L.
Advogado(s) do 826 ólo Ativo: REBECCA STHEPHANIE SANTANA TABOSA(PE0025509-A) / ALISSON BARBOSA BRAZ DA
SILVA(PE3548100A) / ELIZABETH BEZERRA DE MOURA(PE32025) / MARIA EDNA ALVES RIBEIRO(PE33604) / MARIA PAULA PESSOA
LOPES BANDEIRA(PE0027909-A) / ANTONIO RAFAEL VICENTE DA SILVA(PE2420000A) / LUCIANA ROSAS DE MELO MAIA(PE0018669-
A) / THIAGO PESSOA PIMENTEL(PE0023715-A) / ALYNE VIRGINIA SILVA RODRIGUES(PE0028686-A) / RODRIGO DIEGO DINIZ
SOUTO(PE0028475-A)
Polo Passivo: D. DOS S. S.
Advogado(s) do 826 ólo Passivo:
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 093
Número: 0000814-66.2019.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
Data de Autuação: 25/01/2019
826 ólo Ativo: TELEMAR NORTE LESTE S/A. – EM RECUPERACAO JUDICIAL
Advogado(s) do 826 ólo Ativo: RAQUEL BRAGA VIEIRA(PE0029084-A)
826 ólo Passivo: LUIZ CARLOS SILVA CABRAL
Advogado(s) do 826 ólo Passivo: CLAUDIO MAIA(PE0032905-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 094
Número: 0011161-95.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 20/09/2018
826 ólo Ativo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do 826 ólo Ativo: WILSON SALES BELCHIOR(CE0017314-A)
826 ólo Passivo: ADEILDO ROSENDO BARBOSA
Advogado(s) do 826 ólo Passivo: ADAO DE SA FERREIRA(PE20263)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
826
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 095
Número: 0002284-69.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 05/03/2018
827 ólo Ativo: COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do 827 ólo Ativo: MONALISA VENTURA LEITE MARQUES(PE0024624-A)
827 ólo Passivo: CACILDO DE SOUSA BARBOSA
Advogado(s) do 827 ólo Passivo: GLAUCO DE ALMEIDA GONCALVES(PE0004340-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 096
Número: 0000079-18.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 08/07/2018
827 ólo Ativo: CLETO BRAZ DA SILVA
Advogado(s) do 827 ólo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
827 ólo Passivo: MAGAZINE LUIZA/SA
Advogado(s) do 827 ólo Passivo: CRISTIANE MARIA GOMES ALVES(PE0028752-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 097
Número: 0001226-65.2016.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 21/12/2018
827 ólo Ativo: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A
Advogado(s) do 827 ólo Ativo: ANTONIO YVES CORDEIRO DE MELLO JUNIOR(PE0030225-A)
827 ólo Passivo: QUITERIA SILVA DE LIRA / CARLOS HENRIQUE FERREIRA DA SILVA DE LIRA
Advogado(s) do 827 ólo Passivo: RODRIGO ANDRADE VELOSO(PE0032056-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR:
Ordem: 098
Número: 0006220-39.2016.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 10/12/2018
827 ólo Ativo: TELEFONICA BRASIL S.A.
Advogado(s) do 827 ólo Ativo: PAULO EDUARDO PRADO(PE0001335-A)
827 ólo Passivo: LIGIVANIA ALMEIDA DE LIMA LEMOS / BERNARDINO PEDRO DE LIMA / LILIANE ALMEIDA DE LIMA
Advogado(s) do 827 ólo Passivo: RODRIGO ANDRADE VELOSO(PE0032056-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 099
Número: 0005607-19.2016.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 17/12/2018
827 ólo Ativo: NE MOTOS LTDA - ME
Advogado(s) do 827 ólo Ativo: IGOR EMANUEL DE LIMA(PE0034900-A)
827 ólo Passivo: JACIRA FERREIRA DE SOUZA / GIBLAN KAUE DE SOUZA SILVA
Advogado(s) do 827 ólo Passivo: LEDJANE DOS SANTOS VALENTIM(PE0012347-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 100
Número: 0000813-81.2019.8.17.9000 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
Data de Autuação: 25/01/2019
827 ólo Ativo: TELEMAR NORTE LESTE S/A. – EM RECUPERACAO JUDICIAL
Advogado(s) do 827 ólo Ativo: RAQUEL BRAGA VIEIRA(PE0029084-A)
827 ólo Passivo: LUIZ CARLOS SILVA CABRAL
Advogado(s) do 827 ólo Passivo: CLAUDIO MAIA(PE0032905-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 101
Número: 0003715-75.2016.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/10/2017
827 ólo Ativo: ANA MARIA DA SILVA
Advogado(s) do 827 ólo Ativo: STANLEY RUPERT JONES(PE0027612-A)
827 ólo Passivo: OI S.A. – TELEMAR
Advogado(s) do Polo Passivo: RAQUEL BRAGA VIEIRA(PE0029084-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 102
Número: 0001207-75.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 06/09/2018
Polo Ativo: ELVIRA LAURINDA DE LIMA
Advogado(s) do Polo Ativo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A)
Polo Passivo: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: ELISIA HELENA DE MELO MARTINI(PE0001183-S)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 103
Número: 0002239-18.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 14/12/2018
Polo Ativo: QUITERIA CORREIA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: ELISIA HELENA DE MELO MARTINI(PE0001183-S)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 104
Número: 0000453-02.2018.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 29/01/2019
Polo Ativo: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: ELISIA HELENA DE MELO MARTINI(PE0001183-S)
Polo Passivo: MARLY GOUVEIA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: JOSE ADEADSON FERREIRA VASCONCELOS(PE0033939-A) / ALLAN CARLOS DE OLIVEIRA
FERREIRA(PE0034306-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 105
Número: 0003758-12.2016.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 29/08/2018
Polo Ativo: CRISTAL MAIS INDUSTRIA DE AGUAS EIRELI ME - ME
Advogado(s) do Polo Ativo: RANIERI COELHO BENJAMIM DA SILVA JUNIOR(PE0028638-A)
Polo Passivo: COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do Polo Passivo: FERNANDO JARDIM RIBEIRO LINS(PE0016788-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 106
Número: 0000142-43.2017.8.17.3240 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/01/2019
Polo Ativo: ERMIRIO GOMES DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO PANAMERICANO SA
Advogado(s) do Polo Passivo: FELICIANO LYRA MOURA(PE0021714-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 107
Número: 0000545-12.2017.8.17.3240 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO)
Data de Autuação: 24/10/2018
Polo Ativo: MARIA ANGELA DE ANDRADE CORDEIRO
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO HENRIQUE SILVA VIEIRA DE MELO(PE0029721-A)
Polo Passivo: BANCO PANAMERICANO SA
Advogado(s) do Polo Passivo: FELICIANO LYRA MOURA(PE0021714-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 108
Número: 0013077-67.2018.8.17.9000 (AGRAVO INTERNO)
Data de Autuação: 31/10/2018
Polo Ativo: BANCO PANAMERICANO SA
Advogado(s) do Polo Ativo: FELICIANO LYRA MOURA(PE0021714-A)
Polo Passivo: FRANCISCO FIDELIX DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: AUGUSTO LUIZ GOMES BEZERRA(PE0038531-A) / JOAO BOSCO LUIZ BEZERRA(PE0008653-A)
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 109
Número: 0011077-94.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 19/09/2018
Polo Ativo: SAFRA LEASING SA ARRENDAMENTO MERCANTIL
Advogado(s) do Polo Ativo: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO(SP0192649-A)
Polo Passivo: RONALDO PEREIRA DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: JOSE VIANA ULISSES FILHO
Ordem: 110
Número: 0000572-76.2017.8.17.2340 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 07/01/2019
Polo Ativo: LUZINETE MARIA DOS SANTOS SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: PEDRO RENATO PAES DE SOUZA(PE0023217-A)
Polo Passivo: COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do Polo Passivo: FERNANDO JARDIM RIBEIRO LINS(PE0016788-A) / FELICIANO LYRA MOURA(PE0021714-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ordem: 111
Número: 0000685-95.2017.8.17.2480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/12/2018
Polo Ativo: SERGIO PAULINO DE CARVALHO
Advogado(s) do Polo Ativo: MARCELO JOSE RIBEIRO VERAS(PE0037667-A)
Polo Passivo: COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
Advogado(s) do Polo Passivo: FERNANDO JARDIM RIBEIRO LINS(PE0016788-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 112
Número: 0000328-86.2017.8.17.2910 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 27/08/2018
Polo Ativo: ELOIZA BRASIL FAUSTINO
Advogado(s) do Polo Ativo: AYALLE GOMES DE MACEDO FARIAS(PE0041613-A)
Polo Passivo: CNOVA COMERCIO ELETRONICO S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: FELICIANO LYRA MOURA(PE0021714-A) / JOAO ROBERTO FALCAO ARAUJO(PE0012661-A)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 113
Número: 0000487-11.2017.8.17.3110 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 21/12/2018
Polo Ativo: MARIA IVANIZIA LEITE DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO FREITAS DO AMARAL FRANCA(PE0021160-A)
Polo Passivo: BANCO ABN AMRO REAL S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: ELISIA HELENA DE MELO MARTINI(PE0001183-S)
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Ordem: 114
Número: 0001376-12.2018.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 09/02/2018
Polo Ativo: CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Advogado(s) do Polo Ativo: MATHEUS AGUIAR DE BARROS(PE33951)
Polo Passivo: RM DISTRIBUIDORA E IMPORTADORA LTDA / RECIFE MERCANTIL DE ALIMENTOS LTDA / MMV EMPREENDIMENTOS E
PARTICIPACOES IMOBILIARIAS LTDA / RM - DISTRIBUIDORA E IMPORTADORA LTDA. / REMAL - LOGISTICA E TRANSPORTES LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JUNIOR
Emitida em 08/02/2019
Diretoria de Caruaru
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO TERMINATIVA
Inicialmente, aplicável à hipótese os ditames do artigo 932, III, do CPC, cujos termos passo a transcrever:
O fato é que, compulsando os autos em juízo de admissibilidade recursal, verifiquei que, tratando-se de pessoa jurídica em plena atividade
econômica, insurgindo-se em face negociações de expressivos valores com a parte contrária, não se depreende presumida a sua pobreza na
forma da lei, e, embora devidamente intimado a comprovar a insuficiência de recursos ou recolher as custas, deixou passar in albis o prazo,
conforme se depreende através da certidão de fls. 517 dos autos.
Deste modo, a deserção, por se tratar de matéria de ordem pública, deve ser decretada ex officio pelo juiz, operando efeitos automática e
imediatamente, implicando na inadmissibilidade do recurso, face a ausência de requisito extrínseco.
Nesse sentido, eis o artigo 1.007 do CPC:
Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
§ 1o São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo
Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal.
§ 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu
advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
§ 5o É vedada a complementação se houver insuficiência parcial do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, no recolhimento realizado
na forma do § 4o.
§ 6o Provando o recorrente justo impedimento, o relator relevará a pena de deserção, por decisão irrecorrível, fixando-lhe prazo de 5 (cinco)
dias para efetuar o preparo.
830
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
§ 7o O equívoco no preenchimento da guia de custas não implicará a aplicação da pena de deserção, cabendo ao relator, na hipótese de dúvida
quanto ao recolhimento, intimar o recorrente para sanar o vício no prazo de 5 (cinco) dias.
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO. JUSTIÇA GRATUITA. BENEFÍCIO INDEFERIDO DETERMINAÇÃO PARA RECOLHIMENTO
DAS CUSTAS NÃO ATENDIDA DESERÇÃO. MASSA FALIDA. INEXISTÊNCIA DE HIPOSSUFICIÊNCIA PRESUMIDA. NECESSIDADE DE
COMPROVAÇÃO. RECURSO IMPROVIDO.- Pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, para obter os benefícios da
justiça gratuita, devem comprovar o estado de miserabilidade, não bastando simples declaração de pobreza.- Não é presumível a existência
de dificuldade financeira da empresa em face de sua insolvabilidade pela decretação da falência para justificar a concessão dos benefícios da
justiça gratuita.- Devidamente publicada e transitada a referida decisão, o agravante deixou transcorrer o prazo sem proceder com o devido
recolhimento do preparo, infringindo o exposto na legislação, tornando deserto o presente recurso de apelação. - Recurso não provido. (Agravo
460106-30038582-33.2014.8.17.0001, Rel. Itabira de Brito Filho, 3ª Câmara Cível, julgado em 07/12/2017, DJe 04/01/2018)
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO LEGAL. DECISÃO TERMINATIVA EMERGENTE DE RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO
CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. PARTE NÃO BENEFICIADA PELA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. PREPARO NÃO
COMPROVADO NO ATO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. APELO DO RÉU DESERTO. PRECEDENTES. AGRAVO IMPROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.1. Em conformidade com o disposto no caput do art. 557 do CPC, é permitido ao relator negar seguimento, monocraticamente, a
recurso manifestamente inadmissível e em confronto com a jurisprudência do STJ. Tal sistemática visa apenas desafogar as pautas dos tribunais,
possibilitando, assim, maior rapidez nos julgamentos que, de fato, necessitem de apreciação do órgão colegiado. Precedente STJ.2. Com efeito,
"não há falar em violação do princípio da colegialidade se a decisão monocrática foi proferida com fundamento no caput do artigo 557 do Código de
Processo Civil, que franqueia ao relator a possibilidade de negar seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado
ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior".
(AgRg no REsp 1347816/SC, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 26/11/2013, DJe 12/12/2013)3.
Compulsando os autos, vê-se que o apelante, ao tentar comprovar sua hipossuficiência, deixou de demonstrar o preenchimento dos requisitos
necessários para a concessão do benefício da gratuidade da justiça para pessoa jurídica. Logo, sabendo à época da interposição do recurso que
a gratuidade da justiça lhe foi indeferida, o recorrente deveria ter acostado novas provas de sua miserabilidade nos termos do art. 511, do CPC, ou
comprovado o devido preparo, já que não se encontrava sob o manto da gratuidade judiciária, que lhe foi negada na sentença, razão pela qual se
impõe o reconhecimento da deserção. Precedentes STJ.4. Agravo improvido. Decisão unânime.(Agravo 360087-10002183-61.2014.8.17.0920,
Rel. Jones Figueirêdo, 4ª Câmara Cível, julgado em 29/01/2015, DJe 04/02/2015)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO LEGAL NA APELAÇÃO CÍVEL. DECLARAÇÃO DE POBREZA. PRESUNÇÃO RELATIVA. PEDIDO DE
GRATUIDADE JUDICIÁRIA. INDEFERIMENTO. AUSÊNCIA DE PROVA DA ALEGADA HIPOSUFICIÊNCIA FINANCEIRA. PREPARO NÃO
RECOLHIDO. RECURSO DESERTO. ART. 511 DO CPC. 1. Incumbe a recorrente o ônus da prova de sua situação econômica deficiente, que
deve ser farta para a concessão de tal benefício, até porque a declaração de pobreza exigida pelo art. 4º da Lei Federal nº 1.060 /50, como
dito, goza tão somente de presunção relativa de veracidade, suscetível de ser afastada por ausência de demonstrativos que a sustente, quando
eventualmente exigidos, ou pela própria existência de elementos que afastem sua verossimilhança;2. O recolhimento das despesas processuais
deve anteceder a prestação jurisdicional (art. 511 do CPC), sendo imperioso ressaltar que a agravante não está exonerada do recolhimento das
custas processuais até que seja apreciado o pedido de gratuidade por ela formulado, e como não recolheu o preparo antecipadamente, deve
arcar com o ônus do indeferimento do seu pedido; 3. Na espécie, o pleito da autora, desacolhido pela decisão recorrida, não diz respeito à matéria
impugnada no corpo do agravo do agravo legal. Mérito do recurso dissociado da questão apreciada pela decisão recorrida.3. Agravo Legal a
que se nega provimento. (Agravo Regimental 392822-70004130-88.2013.8.17.0370, Rel. Stênio José de Sousa Neiva Coêlho, 1ª Câmara Cível,
julgado em 06/10/2015, DJe 20/10/2015)
Recurso de agravo no agravo de instrumento - Apelação julgada deserta por ausência de comprovação do preparo - Dever de comprovar as
custas recursais no ato da interposição - Ausência de comprovação do extravio dos documentos referentes ao preparo - Mantida a deserção da
apelação - Recurso a que se nega provimento. 1. Embora a empresa apelante tenha apresentado, junto com o agravo de instrumento, cópias da
guia de preparo e do comprovante de pagamento, não deve ser afastada a deserção. Isto porque a jurisprudência pacífica do STJ não admite
comprovação do preparo posterior à interposição do recurso. Se o apelante não demonstra o preparo alegando extravio de documentos, tal fato
deve ser comprovado. 2. Sendo assim, deve ser mantida a deserção da apelação, não merecendo prosperar o presente agravo de instrumento,
haja vista não ter sido o preparo comprovado na interposição do apelo, nem ter sido comprovado o extravio dos documentos referentes ao
recolhimento das custas recursais. 3. Recurso a que se nega provimento.
(TJ-PE - AGV: 3855269 PE , Relator: Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto, Data de Julgamento: 03/09/2015, 3ª Câmara Cível, Data
de Publicação: 16/09/2015)
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO EM APELAÇÃO NÃO CONHECIDA. PREPARO INSUFICIENTE. NÃO
COMPROVAÇÃO DA COMPLEMENTAÇÃO PERANTE A ESFERA RECURSAL. DESERÇÃO. AGRAVO IMPROVIDO. Devidamente intimado o
Agravante não comprovou ter cumprido o decisum exarado por esta Relatoria que determinou a complementação das custas recursais no prazo
de cinco dias, conforme certidão de fls. 102 dos autos. Não conhecimento do recurso de apelação interposto em razão de sua patente deserção.
Recurso improvido por unanimidade de votos. (TJ-PE - AGV: 3067985 PE , Relator: Josué Antônio Fonseca de Sena, Data de Julgamento:
13/08/2013, 1ª Câmara Cível, Data de Publicação: 16/08/2013)
Face ao exposto, em exercício do juízo e admissibilidade e com base no que dispõe o artigo 932, III, c/c artigo 1.007, §4º ambos do CPC, deixo
de conhecer o presente recurso, haja vista sua deserção.
Publique-se. Cumpra-se.
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Petição de fls. 199/201 requer que se corrija de ofício erro material constante da ementa, relativamente ao dano moral e honorários advocatícios
fixados.
Estabelece o art. 494 do CPC que, depois de publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la: "I - para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento
da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo; II - por meio de embargos de declaração."
Ultrapassado o prazo dos embargos, portanto, apenas se pode alterar o julgado em situações de inexatidões materiais/erro de cálculo, aplicando-
se o dispositivo analogamente para decisões colegiadas. Cotejando o voto e a ementa, entendo que este patentemente foi o caso.
O Acórdão negou provimento ao apelo da instituição financeira que pretendia decotar ou diminuir o dano moral. Desta feita, o dano moral da
sentença foi mantido, este estabelecido em patamar de R$ 7.000,00 (sete mil reais), consoante se observa da própria decisão de primeira instância
à fl. 127, bem como no voto desta Relatoria à fl. 194 v - recepcionado à unanimidade pelos pares.
Por outro lado, o mesmo voto deixou de acatar o pedido da instituição financeira para minorar os honorários advocatícios (fixados em 15% pela
sentença). Contudo, considerando a sucumbência também na fase recursal, tal patamar foi alterado a maior para "17% (dezessete por cento)
do valor da condenação" - fl. 195.
Diante do exposto, defiro o pedido, para corrigir ex officio, erro material constante da emenda, determinando que constem os danos morais em
R$ 7.000,00 (sete mil reais) e os honorários em 17% (dezessete por cento) do valor da condenação.
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DESPACHO
Intime-se os apelantes para, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção, comprovarem o recolhimento do preparo em dobro com base
no valor da causa, conforme art. 1.007, § 4º, do NCPC, art. 20 da Lei Estadual nº 11.404/1996 (Lei de Custas do Estado de Pernambuco) e Lei
Estadual nº 10.852/1992 (Lei de Taxa Judiciária), já que não eram beneficiários da justiça gratuita nem comprovaram recolhimento das custas
no presente recurso.
Decorrido tal prazo, com ou sem recolhimento, voltem os autos conclusos para julgamento.
Publique-se. Intime-se.
Caruaru, 05 de fevereiro de 2019.
DECISÃO TERMINATIVA
Compulsando os autos, verifico às fls. 185/187 que a parte apelante peticionou informando da realização de acordo extrajudicial envolvendo o
objeto da presente lide.
Sob a exegese do artigo 150, XV, do RITJPE c/c 932, I, do CPC, incumbe ao Relator "dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação
à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes".
Desta feita, verifico que foi outorgado a ambos os causídicos, em suas respectivas Procurações, poderes especiais para transigir, nos moldes
do artigo 105 do CPC, de sorte que, formalmente, não há vícios que impeçam a homologação da transação extrajudicial, por traduzir a vontade
das partes.
Isto posto, com fulcro no artigo 487, III, b c/c artigo 932, I do CPC, homologo o termo de acordo acostado aos presentes autos, pelo que determino,
desde logo, a certificação do trânsito em julgado e demais procedimentos de praxe.
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APELAÇÃO Nº 0512967-1
DECISÃO TERMINATIVA
Recurso (fls. 87): Trata-se de Apelação interposta por Banco Santander (Brasil) S/A, irresignado contra sentença proferida pelo MM Juiz da 2ª
Vara Cível da Comarca de Belo Jardim, nos Autos da Ação Indenizatória nº 485-31.2012.8.17.0260, promovida por André Luiz Santos Silva.
Objeto da lide: A ação versa sobre indenização por dano moral acarretado pela negativação do nome do apelado.
Sentença de 1º Grau (fls. 68/70v): O magistrado a quo julgou procedente o pedido, condenando a instituição financeira requerida ao pagamento
de danos morais no importe de R$ 8.000,00 (oito mil reais), bem como nas despesas processuais e honorários advocatícios em 15% do valor
da condenação.
Fundamentos do Recurso: Nas razões da Apelação, insiste o recorrente que o autor firmou o contrato livremente com o banco, devendo suas
cláusulas serem respeitadas e que não houve incidência de dano moral no caso.
Certidão de fl. 106 informa que a parte apelada deixou transcorrer in albis o prazo para oferecimento de contrarrazões ao recurso.
É o Relatório.
Passo a decidir.
Compulsando os autos em juízo de admissibilidade, verifico que as razões recursais formuladas pela parte ré não condizem com a sentença
de mérito proferida pelo juiz de piso.
Cuida-se de ação indenizatória, proposta pelo apelado em desfavor de instituição financeira, a qual teria, segundo a inicial, surpreendido o
consumidor com a negativação do seu nome, mesmo este tendo se desincumbido de quitar o financiamento do veículo em questão.
O magistrado a quo verificou que a instituição financeira contestou dispondo sobre a existência de débito no cheque especial do autor, ou seja,
valendo-se de tese dissociada dos fatos narrados na exordial. Demais disso, o banco não colacionou qualquer prova do contrato de abertura de
conta ou mesmo demonstrativo de saldo devedor no cheque especial.
A bem da verdade, cotejando os documentos de fls. 25/53, temos que a instituição requerida não trouxe qualquer prova para arrimar suas
alegações.
Nas razões do apelo, insiste o recorrente que o contrato deve ser mantido. Ora, a que contrato a instituição financeira está se referindo? O autor,
na inicial, não questiona qualquer contrato, nem pretende revisar ou anular cláusula contratual alguma. Há, sim, pedido para ressarcimento por
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um vexame sofrido, que se originou a partir de negativação por falha no serviço bancário, haja vista que a dívida aludida no SPC pelo apelante
já estava paga. Vide os comprovantes de pagamento às fls. 13/14 e consulta ao Serviço de Proteção ao Crédito (fl. 15).
Com efeito, nas razões de apelo, a parte deve apontar os fundamentos de fato e de direito para a reforma da sentença (art. 1.010, II, CPC),
todavia não enfrentou o apelante os fundamentos utilizados pela sentença, através dos quais se julgou procedente o pleito perseguido.
A falta de tal impugnação, por conseguinte, impede o exame do acerto ou descompasso da decisão objurgada. Sobre o tema:
Os argumentos da petição recursal devem impugnar direta e especificamente os fundamentos da decisão agravada, cabendo inclusive argüir
que o caso concreto não admitiria a decisão singular; não basta à parte, simplesmente, repetir a fundamentação do recurso 'anterior'." (Carneiro,
Athos Gusmão. 'Recurso Especial, Agravos e Agravo Interno', Ed. Forense, RJ, 2ª ed., 2002, pp.258)
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PETIÇÃO REQUERENDO RETIRADA DE PAUTA E SUSPENSÃO DO PROCESSO.
PLEITOS INDEFERIDOS. RECURSO QUE DEIXA DE IMPUGNAR ESPECIFICAMENTE OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO ORA AGRAVADA.
INOBSERVÂNCIA DO ART. 1.021, §1º, DO CPC E INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 182 DO STJ. AGRAVO NÃO CONHECIDO COM APLICAÇÃO
DE MULTA.
1. Por meio de petição, a parte agravante comunica o falecimento do Sr. João Batista Fontenele de Araújo e pugna pela retirada de pauta do
presente agravo interno, com posterior suspensão do processo.
2. Os pedidos devem ser indeferidos, não havendo providências a serem adotadas pelo STJ, uma vez que o Sr. João Batista Fontenele de Araújo
não figura como parte nos presentes autos. O art. 313 do CPC/2015 preconiza que o processo será suspenso pela morte ou perda da capacidade
processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador, o que não se verifica no caso.
3. Ademais, o agravo interno não comporta conhecimento, pois a parte agravante deixou de infirmar de maneira clara e específica os fundamentos
do decisum hostilizado, colacionando argumentação totalmente dissociada das razões de decidir contidas na decisão monocrática, em clara
ofensa ao princípio da dialeticidade.
4. Inexistindo impugnação específica, como seria de rigor, aos fundamentos da decisão ora agravada, essa circunstância obsta, por si só,
a pretensão recursal, pois permanecem incólumes os motivos expendidos pela decisão recorrida. Desse modo, no presente caso, resta
caracterizada a inobservância ao disposto no art. 1.021, §1º, do CPC e a incidência da Súmula nº 182/STJ.
5. O recurso mostra-se manifestamente inadmissível, a ensejar a aplicação da multa prevista no artigo 1.021, § 4º, do CPC, no percentual de
3% sobre o valor atualizado da causa.
6. Pleitos de retirada de pauta e de suspensão do processo indeferidos.
7. Agravo interno não conhecido.
(AgInt nos EDcl no REsp 1727859/PI, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 13/12/2018, DJe 19/12/2018)
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. ART. 386, VII, DO CPP. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA 211 DO STJ.
INDEFERIMENTO DA COMPLEMENTAÇÃO DA PROVA PERICIAL. JUIZ É O DESTINATÁRIO DA PROVA. DECISÃO FUNDAMENTADA. ARTS.
400, § 1°, E 616 DO CPP. POSSIBILIDADE DAS CORTES DE JUSTIÇAS INDEFERIREM DILIGÊNCIAS. ESTADO DE VULNERABILIDADE
DA VÍTIMA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. INOBSERVÂNCIA DO ART. 1.021, § 1º, DO
CPC/2015. AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESTA EXTENSÃO, IMPROVIDO. 1. Tese de que o ora recorrente deveria
ter sido absolvido, pois a existência de dúvida quanto à vulnerabilidade da vítima conduz a atipicidade do delito, e não em abertura de nova
diligência (art. 386, VII, do CPP). Ausência de prequestionamento. Incidência da Súmula 211 do STJ. 2.
Indeferimento da complementação da prova pericial. O juiz é o destinatário da prova, sendo possível que ele indefira as provas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias (art. 400, § 1°, do CPP). Nessa medida, havendo indeferimento fundamentado da prova, não há se falar em
cerceamento de defesa. Precedentes. 2.1. Conquanto o comando normativo que permite ao magistrado indeferir as provas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias esteja topograficamente localizado no § 1° do art. 400 do CPP, seção do Digesto Processual a tratar do processo
penal em primeiro grau, tal faculdade também é extensível aos Tribunais, na medida em que o art. 616 do CPC permite as Cortes de Justiça
a determinação de realização de diligências.
Precedentes. 3. Em relação ao estado de vulnerabilidade da vítima, não é possível conhecer esse ponto a irresignação. Quando as razões do
agravo regimental deixam de infirmar especificadamente os fundamentos da decisão agravada, em desrespeito ao princípio da dialeticidade
recursal, inspirador do preceito contido no art.
1.021, § 1º, do NCPC, não há como conhecer do recurso.
4. Agravo regimental parcialmente conhecido e, nesta extensão, improvido.
(AgRg no REsp 1767752/PR, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 13/12/2018, DJe 19/12/2018)
Assim sendo, em relação ao pedido de reforma da sentença, deixo de conhecê-lo, por não haver a correspondência lógica entre os fundamentos
da sentença e as razões recursais, em observância ao princípio da dialeticidade, à luz do artigo 1.010, II do CPC.
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(omissis);
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
Em face do exposto, com fulcro no artigo 932, III do CPC, nego seguimento ao presente recurso, mantendo-se incólume a sentença vergastada
em todos os seus termos.
Publique-se.
Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Humberto Vasconcelos Junior
DESPACHO
Compulsando os autos em juízo de admissibilidade, verifico que o recurso é apócrifo, pois repousa nos autos apenas a cópia da irresignação,
devendo o recorrente ratifica-la.
Por sua vez, constato também que a parte Apelante deixou de efetuar o preparo recursal.
Assim sendo, intime-se o Apelante, através de seu causídico, para realizar o recolhimento em dobro do valor do preparo, sob pena de deserção,
nos termos do artigo 1.007, §4º do CPC.
Concedo o prazo de cinco dias para a regularização dos vícios apontados.
Após, retornem-me os autos conclusos, certificando-se eventual decurso de prazo.
Publique-se. Cumpra-se.
Caruaru, 05 de fevereiro de 2019.
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Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Humberto Vasconcelos Júnior
08
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Emitida em 13/02/2019
Diretoria de Caruaru
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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DESPACHO
Cuida-se de Habeas Corpus impetrado Ministério Público do Estado de Pernambuco em favor do paciente Miguel Vieira Gomes, no qual é
apontada como autoridade coatora o Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Garanhuns, em virtude de conjecturado constrangimento ilegal,
perpetrado no andamento da ação penal nº 3566-07.2015.8.17.0640, decorrente da fixação de medidas protetivas a serem cumpridas pelo
paciente com prazo indeterminado, configurando pena de caráter perpétuo.
O impetrante não formulou pleito liminar.
Diante disso, oficie-se à autoridade coatora, solicitando-lhe, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, as informações que entender pertinentes
ao julgamento deste feito. Cópia desta decisão servirá como ofício, devendo as informações serem encaminhadas, preferencialmente, através
do malote digital.
Com a chegada informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para a competente manifestação.
Publique-se. Intimem-se.
Caruaru, de de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. Evio Marques da Silva
E-mail: gabdes.evio.marques@tjpe.jus.br
E3 1
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de Wesley Tayssari Pereira Xavier, o qual estaria sofrendo constrangimento
ilegal, por ato do Juizo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Garanhuns-PE, nos autos da ação penal nº 0005928-45.2016.8.17.0640.
Sustenta o impetrante, em síntese, que o paciente foi preso em flagrante delito em 02 de novembro de 2016, pela suposta prática da conduta
tipificada no art. 157, §2º, II do CP (roubo qualificado pelo concurso de pessoas) que no dia seguinte (03/11/2016) o juiz da audiência de custódia
converteu sua prisão em flagrante em preventiva.
Aduz que a autoridade coatora em sucessivas ocasiões indeferiu pedidos de revogação da prisão preventiva. A audiência de instrução em
julgamento foi realizada em 10/10/2017, no entanto em 17/10/2018 o MP que oficia perante a autoridade coatora, apresentou aditamento da
denúncia, o qual foi recebida pela MM. Juíza de primeiro grau em 25/10/2018, ocasião que negou novamente o pedido de revogação da
segregação cautelar. Informa que a magistrada de origem designou como data para a instrução em julgamento do aditamento o dia 26/04/2019,
o que irá ocasionar 918 dias de prisão processual sem a prolação de sentença.
É, no essencial, o relatório.
DECIDO.
Como cediço, a concessão de liminar em habeas corpus é medida que somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou abuso de
poder na liberdade de ir e vir do paciente, desde que demonstrados os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora.
A decretação da prisão preventiva, bem como a sua manutenção, implica, necessariamente, na presença de prova da materialidade e de indícios
de autoria (fumus commissi delicti) e a indicação concreta da situação de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado (periculum libertatis)
e a efetiva demonstração de que essa situação de risco somente poderá ser evitada com a máxima restrição da liberdade do imputado.
No que diz respeito ao argumento de excesso de prazo, tem-se que o prazo legalmente estabelecido para o início e conclusão da instrução
criminal não é absoluto e o constrangimento ilegal pelo excesso de prazo só pode ser reconhecido quando a demora for injustificada.
Na hipótese dos autos, o processo encontra-se pendente de instrução acerca da mutatio libelli promovida pelo órgão acusador. No entanto, é
sabido que em processos criminais com pluralidade de acusados leva a atrasos pontuais no tramite processual, mas que não configuram excesso
de prazo a legitimar a concessão da ordem de forma liminar.
A prudência recomenda a este relator a oitiva da autoridade coatora, para fins de melhor instruir o feito.
No mais, somente configura constrangimento ilegal por excesso de prazo, capaz de autorizar o relaxamento da prisão cautelar, a demora em
razão da ofensa ao princípio da razoabilidade pela desídia do Poder Judiciário ou da acusação, jamais sendo aferível apenas a partir da mera
soma aritmética dos prazos processuais.
A desídia do poder judiciário ou da acusação deve ser valorada em concreto, de modo que se torna imprescindível a oitiva da autoridade coatora,
a fim de melhor instruir esta relatoria das questões subjacentes ao caso.
Oficie-se à autoridade apontada como coatora, solicitando-lhe que preste as informações de praxe, com a possível brevidade.
Caruaru, de 2018.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
GABINETE DO DESEMBARGADOR
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H07 - HC nº. 0519298-9
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pela Defensora Pública Mayara dos Santos Pereira em favor de DAVI MATIAS DA
SILVA, o qual estaria sofrendo constrangimento ilegal por ato do Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de São Bento do Una, nos autos
da ação penal nº 0000565-34.2015.8.17.1280.
Narra a inicial que o paciente se encontra preso preventivamente desde o dia 03 de abril de 2015, pela suposta prática do delito de homicídio.
Alega a impetrante o excesso de prazo para formação da culpa, sustentando que o paciente, embora já pronunciado, se encontra preso há mais
de 03 anos e 07 meses, sendo necessária a relativização da Súmula 21 do C. STJ.
Requer, portanto, em sede de liminar, a sua imediata liberação, com a expedição do respectivo alvará, e, no mérito, pugna pela concessão da
ordem.
É o breve relatório.
DECIDO.
A concessão de liminar em habeas corpus dá-se em caráter excepcional, em face da configuração do fumus boni iuris e do periculum in mora.
Após análise perfunctória, afeta a esta fase, não vislumbro constrangimento ilegal manifesto a justificar o deferimento da medida de urgência.
Quanto ao alegado excesso de prazo, tenho que a simples ultrapassagem dos prazos legais não é suficiente a caracterizar a ilegalidade da
custódia. Para tanto, a demora há de ser injustificada e não causada pela defesa, o que, no caso concreto, não é possível verificar antes das
informações a serem prestadas pela autoridade tida como coatora. E sendo assim, muito embora esteja assegurado o direito de ser julgado num
prazo razoável, este não vem delimitado. Logo, diante da ausência de determinação da duração de um processo crime, fica a critério do julgador,
em cada caso concreto, definir se houve ou não excesso de limite temporal para formação da culpa.
Oficie-se à autoridade apontada como coatora, solicitando-lhe que preste, com a possível brevidade, informações acerca da atual situação do
feito, bem como explicite os motivos que ainda ensejam a manutenção da segregação do ora paciente, pois imprescindíveis para o exame do
caso em tela.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
GABINETE DO DESEMBARGADOR
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H02 - HC nº. 0519746-0
Trata-se de habeas corpus liberatório impetrado por Jannce Eclesio Santos de Araujo em favor de Thiago Osmar Ventura da
Silva, no qual é apontado como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru, objetivando liminarmente
e, no mérito, a expedição de alvará de soltura em favor do paciente.
Consta dos autos que o Paciente foi denunciado pela suposta prática do delito tipificado no art. 121, § 2º, VI, com a incidência
do seu §2º-A, I, c/c art. 14, II, ambos do CP, por, no dia 26 de novembro de 2018, ter tentado assassinar a vítima Tatyanne Pricylla Monteiro
Alves, com quem convive maritalmente.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
" (...) No dia 26 de novembro de 2018, pela manhã, a vítima estava em seu local de trabalho (mercado próximo da Praça São Roque, nesta
urbe) quando ali chegou o denunciado empunhando uma faca (fls,. 13). A vítima, ao vê-lo, foi para o primeiro piso do comércio, sendo seguida
pelo denunciado, que empunhava a referida faca, mas ela conseguiu passar entre umas caixas e voltar para o térreo, chegando inclusive a cair
na escada durante a descida. O denunciado a viu descendo a perseguiu, tendo a mesma ingressado em uma loja vizinha, ocasião em que o
denunciado, quando tentava ingressar na loja com a faca erguida, foi detido e amarrado por alguns homens que ali estavam, impedindo-o de
consumar o seu intento."
Sustenta o impetrante, na inicial do presente writ, que não há razão para manter em cárcere o paciente, uma vez que o crime
cometido por este foi o de ameaça, e jamais o delito de feminicídio, uma vez que não chegou a ficar em contato com a vítima.
Aduz, ainda, não restar configurado o dolo do paciente quanto à intenção de matar a vítima, o que se alega apenas em
razão de palavras por ele proferidas.
Argumenta, ainda, não estarem presentes, in casu, os requisitos dispostos no art. 312, do CPP, necessários à constrição
cautelar, razão pela qual, na ausência de razões concretas para embasar medida extrema, deve ser revogada.
É o Relatório.
DECIDO.
A concessão de liminar em habeas corpus é medida que somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou violência na liberdade de
ir e vir do paciente, desde que demonstrados os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora.
Nessa análise prefacial, a despeito dos documentos colacionados pelo impetrante, vislumbro necessários maiores esclarecimentos por parte do
juízo processante, próximo da causa e que poderá trazer mais elementos para a apreciação do pedido que ora se apresenta.
Ressalto que o Habeas Corpus não é a via adequada para se analisa a tese de desclassificação delitiva, posto que tal questão exige a análise
do conjunto fático probatório, de forma que somente no curso da ação penal, após um apurado exame de provas colhidas ao longo da instrução,
poder-se-á analisar a correta capitulação da conduta imputada.
Quanto à fundamentação, analisando-se a decisão hostilizada, não vislumbro, nessa análise prefacial, a sua ilegalidade. A
prisão preventiva fundamentada no requisito da ordem pública legitima-se quando lastreada em circunstâncias concretas, in verbis:
"(...) O autuado é reincidente específico, ou seja, já foi condenado por outro crime de violência doméstica e existem sérios riscos para a vítima,
se o autuado ficar em liberdade, sendo a sua custódia preventiva nesta oportunidade um remédio duro, mas necessário, não se mostrando
suficientes para o caso a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, inclusive pelas declarações colhidas nesta audiência, pela imperiosa
necessidade de garantia da ordem pública, inclusive para que não volte a delinquir, com vênia à manifestação da defesa técnica, presentes os
requisitos, nos termos do art. 312 e 313, I e II, do CPP, entendo por converter o flagrante em prisão preventiva.(...)"
Ademais, consta dos autos, às fls. 36, condenação em desfavor do acusado às sanções previstas no art. 129, §9º, no
processo nº. 459-47.2015.8.17.0480.
É de se ver, também, que a liminar perseguida se confunde com o mérito da impetração, matéria a ser apreciada
oportunamente pelo órgão colegiado, depois de ouvido o Ministério Público nesta esfera superior.
Oficie-se à autoridade impetrada, para que preste as informações que entenda necessárias ao deslinde da causa, com a maior brevidade possível,
acompanhadas da documentação pertinente.
Cópia desta decisão deverá servir como ofício, devendo as informações serem encaminhas exclusivamente por meio de malote digital, em
obediência ao Provimento nº 01/2017, do Conselho da Magistratura, no qual estabeleceu o Sistema Hermes/Malote digital como meio exclusivo
de tramitação de documentos.
Com a resposta, remetam-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça Criminal para emissão de parecer.
Publique-se. Cumpra-se.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
GABINETE DO DESEMBARGADOR
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H05 - HC nº. 0520554-9
DESPACHO
Trata-se de Habeas Corpus impetrado por Marciel Pereira de Paiva, advogado, em favor do paciente Erisson Freire da Silva, apontando como
autoridade coatora o Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal de Garanhuns.
Caruaru, de de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
GABINETE DO DESEMBARGADOR
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H9- HC nº. 0520822-2
HABEAS CORPUS
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Tal documento demonstra que o Paciente faltou injustificadamente ao trabalho no dia do fato, 23 de setembro de 2017, e que se ausentou por
licença médica do dia 25 de setembro ao dia 10 de outubro de 2017.
No entanto, o documento não esclarece a natureza da patologia que justificou a concessão da licença médica e a Impetrante não trouxe nenhum
outro documento que demonstre o alegado.
Por fim, é de se observar que o Juízo originário indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva do Paciente, em decisão datada de 31 de
outubro de 2018 (fl. 29), ao argumento de que o Paciente encontra-se foragido do distrito da culpa, o que corrobora a necessidade de decretação
de sua prisão preventiva para conveniência da instrução criminal e garantia de aplicação da lei penal.
Pelo exposto, nego a liminar pleiteada.
Oficie-se à autoridade dita coatora requisitando que preste informações, com a maior brevidade possível, especialmente em relação ao estado
de cumprimento do mandado de prisão.
Com as informações nos autos, dê-se vista à douta Procuradoria de Justiça em Matéria Criminal.
Cópia desta decisão deverá servir como ofício, devendo as informações serem encaminhas exclusivamente por meio de malote digital, em
obediência ao Provimento nº 01/2017, do Conselho da Magistratura, no qual estabeleceu o Sistema Hermes/Malote digital como meio exclusivo
de tramitação de documentos.
Intime-se. Publique-se.
Caruaru, de de 2019.
Poder Judiciário
1ª Câmara Regional de Caruaru
Gab. Des. Honório Gomes do Rego Filho
3
H4
DESPACHO
Cuida-se de Habeas Corpus, com pedido de liminar, impetrado por Sonia Maria da Silva em favor do paciente João Pedro da Silva, no qual é
apontada como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Altinho/PE, em virtude de suposto constrangimento ilegal,
perpetrado no andamento da ação penal nº 9200-71.2018.8.17.0480.
Compulsando os autos, observo que o pleito liminar já foi deferido pelo Exmo. Des. Alexandre Guedes Alcoforado (fls. 46/47), que ordenou a
requisição de informações.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Diante disso, oficie-se à autoridade coatora, solicitando-lhe, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, as informações que entender pertinentes
ao julgamento deste feito, bem como cópia do decreto preventivo. Cópia desta decisão servirá como ofício, devendo as informações serem
encaminhadas, preferencialmente, através do malote digital.
Com a chegada informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para a competente manifestação.
Publique-se. Intimem-se.
Caruaru, de de 2018.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. Evio Marques da Silva
E-mail: gabdes.evio.marques@tjpe.jus.br
1
E4
Com efeito, a pretensão emergencial não pode ser deferida monocraticamente pelo relator quando o pleito implica antecipação da prestação
jurisdicional de mérito, posto que a liminar em sede de habeas corpus, de competência originária de tribunal, deve restringir-se à garantia da
eficácia da decisão final a ser proferida pelo órgão colegiado, quando simultaneamente presentes, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
In casu, da análise perfunctória da documentação acostada, verifico que os argumentos sustentados pelo impetrante não se afiguram
suficientemente lastreados para justificar, num ato de cognição sumária, a concessão da medida excepcional pleiteada, posto que não evidenciam,
de plano, o constrangimento ilegal suportado pelo paciente.
Nesse contexto, compreendo que, a princípio, devo confiar na visão do magistrado singular, mais próximo à causa, o qual pode ter uma melhor
percepção da real necessidade da adoção da medida extrema.
Portanto, não vejo, ao menos em exame perfunctório, elementos suficientes que me permitam assegurar a plausibilidade jurídica do pedido a
autorizar a concessão da pretensão deduzida em sede de cognição sumária.
Mediante tais considerações, INDEFIRO a liminar pleiteada.
Oficie-se à autoridade coatora, solicitando-lhe, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, as informações que entender pertinentes ao julgamento
deste feito e envio da cópia da decisão que decretou a prisão preventiva do paciente. Cópia desta decisão servirá como ofício, devendo as
informações serem encaminhadas, preferencialmente, através do malote digital.
Com a chegada informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para a competente manifestação.
Publique-se. Intimem-se.
Caruaru, de de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. Evio Marques da Silva
E-mail: gabdes.evio.marques@tjpe.jus.br
E3 2
848
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
se confunde com o mérito da pretensão formulada no habeas corpus (HC 306.389/SP, Rel. Ministro Jorge Mussi, DJe de 14.10.2014; HC 306.666/
SP, Rel. Ministro Sebastião Reis Júnior, DJe de 13.01.2014; HC 303.408/RJ, Rel. Ministro Rogerio Schietti Cruz, DJe de 15.09.2014; HC 296.843/
SP, Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 24.06.2014). - Grifei.
Com efeito, a pretensão emergencial não pode ser deferida monocraticamente pelo relator quando o pleito implica antecipação da prestação
jurisdicional de mérito, posto que a liminar em sede de habeas corpus, de competência originária de tribunal, deve restringir-se à garantia da
eficácia da decisão final a ser proferida pelo órgão colegiado, quando simultaneamente presentes, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
In casu, da análise perfunctória da documentação acostada, verifico que os argumentos sustentados pelo impetrante não se afiguram
suficientemente lastreados para justificar, num ato de cognição sumária, a concessão da medida excepcional pleiteada, posto que não evidenciam,
de plano, o constrangimento ilegal suportado pelo paciente.
Nesse contexto, compreendo que, a princípio, devo confiar na visão do magistrado singular, mais próximo à causa, o qual pode ter uma melhor
percepção da real necessidade da adoção da medida extrema.
Portanto, não vejo, ao menos em exame perfunctório, elementos suficientes que me permitam assegurar a plausibilidade jurídica do pedido a
autorizar a concessão da pretensão deduzida em sede de cognição sumária.
Mediante tais considerações, INDEFIRO a liminar pleiteada.
Oficie-se à autoridade coatora, solicitando-lhe, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, as informações que entender pertinentes ao julgamento
deste feito. Cópia desta decisão servirá como ofício, devendo as informações serem encaminhadas, preferencialmente, através do malote digital.
Com a chegada informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para a competente manifestação.
Publique-se. Intimem-se.
Caruaru, de de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. Evio Marques da Silva
E-mail: gabdes.evio.marques@tjpe.jus.br
E3 2
849
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
No caso, a pretensão deduzida in limine, confunde-se com o próprio mérito da presente impetração, inviabilizando seu deferimento, sob pena
de contrariar entendimento do STJ, no sentido de que:
A concessão de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional, uma vez que somente pode ser deferida quando demonstrada, de modo
claro e indiscutível, ilegalidade no ato judicial impugnado. Na espécie, sem qualquer adiantamento do mérito da demanda, não vislumbro, ao
menos neste instante, a presença de pressuposto autorizativo da concessão da tutela de urgência pretendida. Ademais, a matéria pleiteada em
liminar confunde-se com o mérito. Para preservação do princípio da colegialidade, não é recomendável que seja deferida tutela de urgência que
se confunde com o mérito da pretensão formulada no habeas corpus (HC 306.389/SP, Rel. Ministro Jorge Mussi, DJe de 14.10.2014; HC 306.666/
SP, Rel. Ministro Sebastião Reis Júnior, DJe de 13.01.2014; HC 303.408/RJ, Rel. Ministro Rogerio Schietti Cruz, DJe de 15.09.2014; HC 296.843/
SP, Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 24.06.2014). - Grifei.
Com efeito, a pretensão emergencial não pode ser deferida monocraticamente pelo relator quando o pleito implica antecipação da prestação
jurisdicional de mérito, posto que a liminar em sede de habeas corpus, de competência originária de tribunal, deve restringir-se à garantia da
eficácia da decisão final a ser proferida pelo órgão colegiado, quando simultaneamente presentes, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
In casu, da análise perfunctória da documentação acostada, verifico que os argumentos sustentados pelo impetrante não se afiguram
suficientemente lastreados para justificar, num ato de cognição sumária, a concessão da medida excepcional pleiteada, posto que não evidenciam,
de plano, o constrangimento ilegal suportado pelo paciente.
Nesse contexto, compreendo que, a princípio, devo confiar na visão do magistrado singular, mais próximo à causa, o qual pode ter uma melhor
percepção da real necessidade da adoção da medida extrema.
Nesta toada, não há elementos que tornem aferível, prima facie, a existência de ilegalidade patente.
Portanto, não vejo, ao menos em exame perfunctório, a plausibilidade jurídica do pedido a autorizar a concessão da pretensão deduzida em
sede de cognição sumária.
Mediante tais considerações, INDEFIRO a liminar pleiteada.
Oficie-se à autoridade coatora, solicitando-lhe, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, as informações que entender pertinentes ao julgamento
deste feito. Cópia desta decisão servirá como ofício, devendo as informações serem encaminhadas, preferencialmente, através do malote digital.
Com a chegada informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para a competente manifestação.
Publique-se. Intimem-se.
Caruaru, de de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. Evio Marques da Silva
E-mail: gabdes.evio.marques@tjpe.jus.br
E3 2
HABEAS CORPUS
Nº: 0000234-70.2019.8.17.0000 (0521918-7)
COMARCA: GRAVATÁ
VARA: VARA CRIMINAL
IMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DE PERNAMBUCO
PACIENTE: JOSÉ HENRIQUE HIGINO DO CARMO
850
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Poder Judiciário
1ª Câmara Regional de Caruaru
Gab. Des. Honório Gomes do Rego Filho
2
H4
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.
A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO ingressou com o remédio constitucional de Habeas Corpus, com pedido liminar, em
favor do paciente JOSÉ EDILSON QUINTINO DA SILVA, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara criminal da Comarca
de Gravatá.
Alega o impetrante, que o paciente foi preso em flagrante delito no dia 11/03/2018, com conversão do flagrante em preventiva no dia 12/03/2018,
pelo suposto cometimento dos crimes previstos nos artigos 180, §1º e 311, ambos do CP e art. 12 da lei 10.826/03 (receptação qualificada,
alteração de sinal identificador do veículo e posse de arma de fogo) e que até o momento o juiz não designou data para audiência de instrução
e julgamento, o que torna patente o excesso de prazo.
É o relatório. Decido:
O art. 5°, inc. LXVIII da Constituição Federal estabelece que seja concedido habeas corpus sempre que alguém se achar
ameaçado de sofrer coação ilegal em seu direito de locomoção.
Portanto, pode-se dizer que a ordem de habeas corpus será expedida desde que presentes dois requisitos: uma ameaça
de coação ao direito de locomoção e a ilegalidade dessa ameaça.
Por sua vez, a concessão de liminar em habeas corpus não está prevista em lei, sendo medida de extrema exceção, criada
pela doutrina e jurisprudência como forma de sanar ilegalidades inquestionáveis, nos casos em que reste demonstrada, o periculum in mora
ou perigo na demora, quando há probabilidade de dano irreparável e o fumus boni iuris ou fumaça do bom direito, quando os elementos da
impetração, indiquem a existência de ilegalidade".
Destarte, compulsando os autos, não constatei, ao menos nesta fase de cognição sumária, a presença dos requisitos autorizadores da
medida, sendo necessários, no meu entender, maiores esclarecimentos por parte do juízo processante.
Isso porque, a principal tese do impetrante diz respeito a demora injustificada do juiz de primeiro grau para a designação de data para
audiência de instrução e julgamento, o que demanda informações do juízo para fins de melhor instruir o feito.
No mais, destaco que a pretensão liminar esgota o objeto do presente Habeas Corpus, o que recomenda que o julgamento seja proferido
em definitivo em sessão colegiada.
Sendo assim, embora a impetrante tenha deduzido na inicial os motivos de fato e de direito e acostado os documentos que entende
beneficiar o paciente, evidencia-se necessário um exame mais minucioso dos elementos de convicção carreados aos autos sendo necessários,
no meu entender, maiores esclarecimentos por parte do juízo processante.
Não obstante, esclareço que os argumentos trazidos pelo impetrante serão melhor apreciados no julgamento definitivo,
quando ocorrerá o exame mais detalhado dos elementos de convicção carreados aos autos.
Oficie-se à autoridade indigitada coatora solicitando o envio, com a maior urgência possível, de informações pormenorizadas
necessárias ao deslinde da causa.
Com as informações, remetam-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.
Publique-se.
Caruaru,
852
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Com efeito, a pretensão emergencial não pode ser deferida monocraticamente pelo relator quando o pleito implica antecipação da prestação
jurisdicional de mérito, posto que a liminar em sede de habeas corpus, de competência originária de tribunal, deve restringir-se à garantia da
eficácia da decisão final a ser proferida pelo órgão colegiado, quando simultaneamente presentes, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
In casu, da análise perfunctória da documentação acostada, verifico que os argumentos sustentados pelo impetrante não se afiguram
suficientemente lastreados para justificar, num ato de cognição sumária, a concessão da medida excepcional pleiteada, posto que não evidenciam,
de plano, o constrangimento ilegal suportado pelo paciente.
Nesse contexto, compreendo que, a princípio, devo confiar na visão do magistrado singular, mais próximo à causa, o qual pode ter uma melhor
percepção da real necessidade da adoção da medida extrema.
Portanto, não vejo, ao menos em exame perfunctório, elementos suficientes que me permitam assegurar a plausibilidade jurídica do pedido a
autorizar a concessão da pretensão deduzida em sede de cognição sumária.
Mediante tais considerações, INDEFIRO a liminar pleiteada.
Oficie-se à autoridade coatora, solicitando-lhe, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, as informações que entender pertinentes ao julgamento
deste feito. Cópia desta decisão servirá como ofício, devendo as informações serem encaminhadas, preferencialmente, através do malote digital.
Com a chegada informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para a competente manifestação.
Publique-se. Intimem-se.
Caruaru, de de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. Evio Marques da Silva
853
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E-mail: gabdes.evio.marques@tjpe.jus.br
E3 2
HABEAS CORPUS
Nº: 0000435-62.2019.8.17.0000 (0522799-6)
COMARCA: CARUARU
VARA: VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
IMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DE PERNAMBUCO
PACIENTE: RINALDO SANTANA DO NASCIMENTO
ÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA TURMA
RELATOR: DES. HONÓRIO GOMES DO REGO FILHO
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - OFÍCIO N°. ___/______
A DEFENSORIA PÚBLICA DE PERNAMBUCO impetra o presente habeas corpus, com pedido de liminar, em favor de RINALDO SANTANA DO
NASCIMENTO, indicando como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara De Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Caruaru.
Consta dos autos que o paciente foi preso em flagrante em 29 de janeiro de 2018 pela suposta prática dos crimes tipificados no art. 129, §9°, e no
art. 147 do Código Penal c/c arts. 5° e 7° da Lei 11.340/07 (lesão corporal e ameaça praticados no âmbito doméstico e familiar contra a mulher).
O Juízo de origem homologou o flagrante e concedeu a liberdade provisória mediante pagamento de fiança de R$1.000,00 (mil reais), além de
deferir medidas protetivas de urgência requeridas pela vítima, conforme leitura do termo de audiência de custódia, fls. 07-08.
De acordo com o magistrado:
No caso, o autuado possui emprego formal, trabalhando no ramo da construção civil, conforme ele mesmo declarou nesta audiência. Assim,
concedo liberdade provisória com fiança, no valor de R$ 1.000,00 (dois mil reais) (sic), atendo especialmente a situação econômica financeira
do autuado e a sua condenação econômica.
A impetrante alega que o paciente não teria condições financeiras de arcar com o valor arbitrado, afirmando que estaria preso apenas por ser
pobre.
Requer a concessão de liminar para expedição de Alvará de Soltura em favor do paciente, dispensando-o do pagamento de fiança.
Desprovida de previsão legal específica, a liminar em sede de habeas corpus, admitida pela doutrina e jurisprudência pátrias, reclama, por certo,
a demonstração inequívoca dos requisitos cumulativos das medidas cautelares, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
No tocante ao primeiro deles, considero, mediante uma análise sumária dos autos, haver relevantes indícios de que, de fato, o paciente não
possui condições financeiras de arcar com o valor da fiança arbitrada por ocasião da audiência de custódia.
De fato, o paciente encontra-se preso desde 29 de janeiro de 2019.
Consulta ao Sistema Judwin 1º Grau revela que sua situação permanece inalterada e que até o momento não houve pagamento da fiança.
Em 04 de fevereiro de 2019 foi proferido despacho pelo Juízo de origem nos seguintes termos:
Da análise dos autos averiguo que o flagrante já fora homologado, tendo, na oportunidade, sido concedida a liberdade provisória com fiança
ao indiciado.
Até o presente momento, não há nos autos notícias do pagamento da fiança. Com a devida comprovação, expeça-se alvará de soltura colocando
o imputado imediatamente em liberdade, salvo se por outro motivo deva permanecer preso.
(...)
2- Transcorrido o prazo de 15(quinze) dias sem o recolhimento do valor da fiança, à conclusão para reanálise da situação jurídico-
processual do autuado.
Ademais, o paciente encontra-se assistido pela Defensoria Pública de Pernambuco, indicando sua hipossuficiência.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Nos termos do art. 350 do Código de Processo Penal, é possível a concessão da liberdade provisória sem pagamento de fiança, apesar de
cabível em tese, quando a situação econômica do preso evidencia sua impossibilidade de efetuar o pagamento.
Quanto ao perigo na demora, entendo que a própria condição de preso afeta a dignidade do réu, principalmente quando o Juízo de Primeiro Grau
lhe concedeu a liberdade provisória, o que indica que não estão presentes os requisitos da decretação da Prisão Preventiva, nos termos do art.
321 do Código de Processo Penal, de modo que se mostra cabível a dispensa do pagamento da fiança.
Com esses fundamentos, defiro a liminar requerida, a fim de CONCEDER A LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA e determinar a expedição
de Alvará de Soltura, salvo se por outro motivo deva permanecer preso, devendo constar a obrigação do paciente de comparecer ao Juízo de
Primeiro Grau, a fim de prestar compromisso de cumprimento das demais condições impostas para a sua liberdade provisória e sem prejuízo de
decretação de sua prisão preventiva a qualquer momento, caso presentes os requisitos.
Oficie-se à autoridade dita coatora informando acerca do teor desta decisão e requisitando que preste informações, com a maior brevidade
possível, especialmente em relação aos elementos constantes dos autos acerca da condição financeira do paciente.
Com as informações nos autos, dê-se vista à douta Procuradoria de Justiça em Matéria Criminal.
Cópia desta decisão deverá servir como ofício, devendo as informações serem encaminhas exclusivamente por meio de malote digital, em
obediência ao Provimento nº 01/2017, do Conselho da Magistratura, no qual estabeleceu o Sistema Hermes/Malote digital como meio exclusivo
de tramitação de documentos.
Intimem-se. Publique-se.
Caruaru, de de 2019.
DESPACHOS
Emitida em 13/02/2019
Diretoria de Caruaru
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus com pedido liminar, impetrado em favor de JOSÉ AMARO FÉLIX, sob o fundamento principal de ausência de
requisitos necessários à manutenção da medida preventiva, por ato do Juiz de Direito da 1ª vara única da comarca de Caruaru - PE, no âmbito
da Ação Penal nº. 0002265-15.2018.8.17.0480.
Alega o impetrante, em apertada síntese, que o paciente está sofrendo coação ilegal, em razão da ausência de requisitos necessários à decretação
da medida restritiva de liberdade, isso porque não há elementos concretos para manutenção da medida cautelar.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
Analisando os autos, tem-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem um juízo conclusivo quanto à abusividade do
decreto da preventiva. Razão pela qual, pelo menos nesse momento, não me parece razoável conceder a ordem liberatória.
Ademais, em uma análise preliminar, não restou configurada a existência de nenhum tipo de constrangimento ilegal, principalmente no que
concerne ao excesso de prazo.
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando informações que
entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cópia desta decisão servirá como ofício. Com as informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça.
Cumpra-se.
Caruaru,
Demócrito Reinaldo Filho
Desembargador Relator
2
AMMAI
856
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus com pedido liminar, impetrado em favor de T.S.D.C., sob o argumento do constrangimento ilegal pela manutenção
das medidas cautelares decretadas por ato do Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Garanhuns-PE, no âmbito da Ação Penal
nº. 0007423-32.2013.8.17.0640.
Alega o impetrante, em apertada síntese, que não há provas da incidência da Lei Maria da Penha, que não pode ser deferida medida cautelar
restritiva de liberdade sem prazo determinado, da ausência de investigação criminal e da descoberta de indícios suficientes de autoria e prova
da materialidade, e, por fim, da ausência de lastro probatório mínimo para a decretação da prisão preventiva.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
Analisando os autos, tem-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem um juízo conclusivo quanto à abusividade das
medidas decretadas, razão pela qual, pelo menos nesse momento, não me parece razoável extinguir as medidas protetivas decretadas.
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando as informações
que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cumpra-se.
Caruaru,
857
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Paciente: J.J.S.
Autoridade coatora: Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Bezerros
Relator: Des. Demócrito Reinaldo Filho
DESPACHO
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), enviando cópia da Cota de fls.
41/41-v, solicitando a complementação das informações prestadas, no prazo de 02 (dois) dias.
Com a juntada das informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça, para emissão de Parecer.
Cumpra-se.
Caruaru,
rvsiq
DESPACHO
Caruaru/PE,
858
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Compulsando os autos, vislumbro que o pedido de informação foi solicitado à autoridade coatora prolatora da sentença condenatória, quando
deveria ser encaminhado para a 3ª Vara de Execuções Penais.
Sendo assim, oficie-se ao Juízo da 3ª Vara de Execuções Penais, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de
2017), solicitando as informações que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cumpra-se.
Caruaru,
DESPACHO
Cuida-se de Habeas Corpus liberatório, com pedido de liminar, impetrado por Alberto Zacharias Toron, Edson Junji Torihara e Michel Kusminsky
Herscu, advogados, em favor da paciente Isadora Ferreira de Almeida, na qual é apontada como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara
do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru/PE, em virtude de conjecturado constrangimento ilegal, perpetrado no andamento da ação penal
nº 0004818-35.2018.8.17.0480, na qual esta foi denunciada pela prática de homicídio qualificado contra seu ex-companheiro, juntamente com
outros 4 (quatro) réus.
O pleito liminar restringe-se à concessão da prisão domiciliar à paciente.
Compulsando os autos, observo que a prisão domiciliar foi concedida pela própria autoridade apontada como coatora, conforme informado pelos
impetrantes (fls. 60/61) e constatado através do sistema informativo judwin. Portanto, tal pedido resta prejudicado.
859
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
No entanto, considerando que o pleito dos impetrantes para que o feito tenha prosseguimento, sob fundamento de que o objeto da impetração
é mais amplo que a liminar, encontra respaldo nos autos, oficie-se à autoridade coatora, solicitando-lhe, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
as informações que entender pertinentes ao julgamento deste feito, bem como cópia do decreto preventivo. Cópia desta decisão servirá como
ofício, devendo as informações serem encaminhadas, preferencialmente, através do malote digital.
Com a chegada informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para a competente manifestação.
Publique-se. Intimem-se.
Caruaru, de de 2018.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. Evio Marques da Silva
E-mail: gabdes.evio.marques@tjpe.jus.br
2
E4
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus com pedido liminar, impetrado em favor de Adriano Ferreira de Andrade, sob o argumento do constrangimento ilegal
pela manutenção da prisão preventiva, decretada por ato do Juízo de Direito da 1ª Vara da Comarca de Garanhuns-PE, no âmbito da Ação Penal
nº. 0002503-44.2015.8.17.0640.
Alega o impetrante, em apertada síntese, que o paciente está sofrendo coação ilegal pelo excesso de prazo da custódia cautelar.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
Analisando os autos, tem-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem um juízo conclusivo quanto à abusividade da prisão
preventiva. Razão pela qual, pelo menos nesse momento, não me parece razoável conceder a ordem liberatória.
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando as informações
que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
860
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Cumpra-se.
Caruaru,
rvsiq
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus com pedido liminar, impetrado em favor de MATHEUS ANTÔNIO DA SILVA VIEIRA, sob o fundamento principal de
ausência de requisitos necessários à manutenção da medida preventiva, por ato do Juiz de Direito da 1ª vara única da comarca de Caruaru -
PE, no âmbito da Ação Penal nº. 0004551-63.2018.8.17.0480.
Alega o impetrante, em apertada síntese, que o paciente está sofrendo coação ilegal, em razão da ausência de requisitos necessários à decretação
da medida restritiva de liberdade, isso porque não há elementos concretos para manutenção da medida cautelar.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
Analisando os autos, tem-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem um juízo conclusivo quanto à abusividade do
decreto da preventiva. Razão pela qual, pelo menos nesse momento, não me parece razoável conceder a ordem liberatória.
Ademais, em uma análise preliminar, não restou configurada a existência de nenhum tipo de constrangimento ilegal, principalmente no que
concerne ao excesso de prazo.
861
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando informações que
entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cópia desta decisão servirá como ofício. Com as informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça.
Cumpra-se.
Caruaru,
2
AMMAI
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus com pedido liminar, impetrado em favor de Weslley Celielton Silva dos Santos, sob o argumento do constrangimento
ilegal pela manutenção da prisão preventiva, decretada por ato do Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Garanhuns-PE, no âmbito
da Ação Penal nº. 0005312-70.2016.8.17.0640.
Alega o impetrante, em apertada síntese, que o paciente está sofrendo coação ilegal pelo excesso de prazo da custódia cautelar.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
Analisando os autos, tem-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem um juízo conclusivo quanto à abusividade da prisão
preventiva. Razão pela qual, pelo menos nesse momento, não me parece razoável conceder a ordem liberatória.
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando as informações
que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
862
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Cumpra-se.
Caruaru,
rvsiq
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus liberatório, com pedido de liminar, impetrado em favor de Ewerton Bruno Sabino, alegadamente contra ato Juízo
de Direito da Segunda Vara Criminal da Comarca de Garanhuns/PE, consistente no excesso de prazo na formação da culpa no âmbito da Ação
Penal de NPU 0001679-17.2017.8.17.0640, a que responde o paciente sob a acusação da prática de furto qualificado.
Argumentou a impetrante na petição inicial que o paciente encontra-se preso, desde 12 de julho de 2017, por força de decisão pela prisão em
preventiva, sem previsão para a conclusão da instrução processual, e, passados mais de um ano e quatro meses da prisão do paciente, sem
que a defesa tenha dado causa à demora para o julgamento, com prejuízo de espera indefinida pela instrução criminal, está configurado o
constrangimento ilegal por excesso de prazo. Requereu concessão liminar da ordem de habeas corpus para expedição de alvará de soltura, e
confirmação da concessão liminar por ocasião da análise de mérito.
Por ocasião da análise inicial, conforme despacho proferido às fls.17-17v. dos autos, verificada a movimentação do processo originário nos
sistemas de consulta processual, e com base nas peças constantes do caderno processual, foi prorrogada a análise do pedido liminar para depois
do fornecimento de informações pelo juízo de primeiro grau. Juntadas as informações às fls. 21-27v. dos autos, mediante o ofício com data de
04 de janeiro de 2019, destcando-se o item 7, onde constam várias condenações pelo crime de furto qualificado, e inúmeros atos infracionais
relacionados a roubos e furtos, como anexos integraram o referido expediente cópias do prontuário sintético com histórico do pacinete, do excerto
da denúncia, da decisão que decretrou a prisão, do mandado de prisão. Mediante nova consulta ao Sistema JUDWIN deste Tribunal, observa-se
que o feito retomou o curso de instrução processual regular, com expedição de carta precatória e ofícios.
863
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
O art. 5°, inc. LXVIII da Constituição Federal estabelece que seja concedido habeas corpus sempre que alguém se achar ameaçado de sofrer
coação ilegal em seu direito de locomoção. Portanto, pode-se dizer que a ordem de habeas corpus será expedida desde que presentes dois
requisitos: uma ameaça de coação ao direito de locomoção e a ilegalidade dessa ameaça.
Por sua vez, a concessão de liminar em habeas corpus não está prevista em lei, sendo medida de extrema exceção, criada pela doutrina e
jurisprudência como forma de sanar ilegalidades inquestionáveis, nos casos em que reste demonstrada, o periculum in mora ou perigo na demora,
quando há probabilidade de dano irreparável e o fumus boni iuris ou fumaça do bom direito, quando os elementos da impetração indiquem a
existência de ilegalidade.
Destarte, compulsando os autos, a despeito da impressão de movimentações processuais selecionadas e acostadas pelo impetrante, não
constatei, ao menos nesta fase de cognição sumária, a presença dos requisitos autorizadores da medida liberatória em caráter liminar. O paciente
teve sua custódia cautelar legalmente decretada com base na garantia da ordem pública, e, segundo a autoriade apontada como coatora, há
provas de sua reiteração delitiva sempre que posto em liberdade.
Sendo assim, embora a impetrante tenha deduzido na inicial os motivos de fato e de direito e acostado os documentos que entende beneficiar
o paciente, evidencia-se necessário um exame mais minucioso do caso sob análise. Não obstante, esclareço que os argumentos trazidos pela
impetrante serão melhor apreciados no julgamento definitivo, pelo órgão colegiado, quando ocorrerá o exame mais detalhado dos elementos
de convicção carreados aos autos.
Publique-se.
Caruaru/PE,
DESPACHO
Cuida-se de Habeas Corpus liberatório, com pedido de liminar, impetrado em favor de Ewerton Bruno Sabino, alegadamente contra ato Juízo
de Direito da Segunda Vara Criminal da Comarca de Garanhuns/PE, consistente no excesso de prazo na formação da culpa no âmbito da Ação
Penal de NPU 0001679-17.2017.8.17.0640, a que responde o paciente sob a acusação da prática de furto qualificado.
Argumentou a impetrante que paciente encontra-se preso, desde 12 de julho de 2017, por força da decretação de prisão preventiva, e que
o processo segue tendo como última movimentação a juntada de ofício no dia 16 de outubro de 2018, sem previsão para a conclusão da
instrução processual, passados mais de um ano e quatro meses da prisão do paciente, sem que a defesa tenha dado causa à demora para o
julgamento, configurando o constrangimento ilegal. Requereu concessão liminar da ordem de habeas corpus para expedição de alvará de soltura,
e confirmação da concessão liminar por ocasião da análise de mérito.
Compulsando os autos, a despeito da impressão de movimentações processuais selecionadas e acostadas pelo impetrante, não constatei, ao
menos nesta fase de cognição sumária, a presença dos requisitos autorizadores da medida liberatória. Entende-se que as informações constantes
dos autos até este momento ainda não permitem sequer uma análise meramente perfunctória, de modo que são insuficientes para julgar o pedido
864
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
liminar. Observo às fls. 8-9 dos autos que o documento Assentamento carcerário, com número de prontuário 77805959, emitido no dia 21 de
novembro de 2018, dá conta, no campo "Ficha Jurídica", da existência de sete processos com, pelo menos, quatro acusações de crimes contra
patrimônio e uma acusação de homicídio sob apuração (Com decisão de pronúncia no caso do NPU 0002166-60.2012.8.17.0640). Ademais, o
referido documento encontra-se apócrifo. Destaco, ainda, que não há acostado aos autos o inteiro teor da denúncia apresentada pelo Ministério
Público perante o juízo de primeiro grau na ação originária, sendo também este um elemento para valoração.
Assim, prorrogo a análise do pedido de concessão liminar para quando devidamente instruído com informações processuais atualizadas.
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando informações que
entender necessárias e remessa de peças processuais relevantes, no prazo de 02 (dois) dias.
Caruaru/PE,
___________________________________________________________________________
savvn
Página 6 de 6
Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de JOSÉ PAULO DA SILVA MARQUES, preso preventivamente pela
prática, em tese, do crime de homicídio, na forma qualificada.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Narra a impetrante, em apertada síntese, que o paciente se encontra segregado cautelarmente desde 09 de outubro de 2019, sendo que até o
presente momento o Juízo de primeiro grau não determinou a designação do julgamento perante o Tribunal do Júri. Sustenta, então, a existência
de constrangimento ilegal pelo excesso de prazo na manutenção da prisão preventiva do paciente.
Requer, portanto, em sede de liminar, a sua imediata liberação, com a expedição do respectivo alvará, e, no mérito, pugna pela concessão da
ordem.
É o breve relatório.
DECIDO.
A concessão de liminar em habeas corpus dá-se em caráter excepcional, em face da configuração do fumus boni iuris e do periculum in mora.
Após análise perfunctória, afeta a esta fase, não vislumbro constrangimento ilegal manifesto a justificar o deferimento da medida de urgência.
É cediço que o excesso de prazo não se limita ao transcurso do tempo; está intimamente relacionado à forma de condução processual, visto
que os processos possuem particularidades e diferentes graus de complexidade, a resultar em definições diversas sobre o que vem a ser um
trâmite razoável.
Assim, a existência ou não de constrangimento ilegal exige, ao menos na grande maioria das vezes, uma análise profunda do caso concreto,
para a qual é imprescindível a prestação de informações pela autoridade coatora, que poderá apontar com exatidão os motivos para um eventual
alargamento do prazo de instrução.
Oficie-se à autoridade impetrada, para que preste as informações que entenda necessárias ao deslinde da causa, com a maior brevidade possível,
acompanhadas da documentação pertinente.
Cópia desta decisão deverá servir como ofício, devendo as informações serem encaminhas exclusivamente por meio de malote digital, em
obediência ao Provimento nº 01/2017, do Conselho da Magistratura, no qual estabeleceu o Sistema Hermes/Malote digital como meio exclusivo
de tramitação de documentos.
Com a resposta, remetam-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça Criminal para emissão de parecer.
Publique-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
GABINETE DO DESEMBARGADOR
HONÓRIO GOMES DO REGO FILHO
1
_____________________________________________________________________________________
H05 - HC nº. 0520704-9
866
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus com pedido liminar, impetrado em favor de Edelson Batista Silva, sob o argumento do constrangimento ilegal pela
manutenção da prisão preventiva, decretada por ato do Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Gravatá-PE, no âmbito da Ação Penal
nº. 000940-51.2017.8.17.0670.
De logo observo a Decisão constante nas fls. 54 que acompanho na integra. Sendo que o paciente foi denunciado no Crime de Organização
criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850/2013)
Alega o impetrante, em apertada síntese, que não há justa causa para que seja mantido acautelado.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
Analisando os autos, tem-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem um juízo conclusivo quanto à abusividade da prisão
preventiva. Razão pela qual, pelo menos nesse momento, não me parece razoável conceder a ordem liberatória.
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando as informações
que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cumpra-se.
Caruaru,
ECP
867
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
O expediente foi enviado ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Gravatá/PE, pelo Sistema Hermes - Malote Digital, com códigos de
rastreabilidade 81720191356624, sem resposta até o presente momento.
Ocorre que foi verificado encontrarem-se os autos originários neste gabinete, por haver o Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de
Gravatá declinado da competência para julgar o processo em função da existência de conexão com processo em instrução no Juízo de Direito
da Vara Criminal da Comarca de Bezerros. Por sua vez, este suscitou o conflito negativo de competência, remetendo os cadernos processuais
do feito originário onde se encontra o paciente denunciado, juntamente com quatro outros apensos contando-se um total de oito volumes, o que
pode ter inviabilizado o juízo apontado como coator a responder em tempo hábil.
O Conflito de Jurisdição nº 0521166-3 foi distribuído para minha relatoria e encontra-se sob análise.
Providencie a Secretaria deste gabinete a juntada das cópias da(s) denúncia(s), decisões de decreto de prisão e demais peças relevantes relativas
ao paciente, remetendo-se, em seguida, os autos à Procuradoria de Justiça para manifestação de sua competência.
Caruaru/PE,
DESPACHO
Juntadas as informações às fls. 57-57v. dos autos, mediante o Ofício 2019.0418.00566, com data de 24 de janeiro de 2019, destacou-se que o
processo de origem pertence ao Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Gravatá. Vê-se que se laborou em equívoco quando do envio
da solicitação, de modo que determino que se cumpra novamente a solicitação de informações pelo Sistema Hermes - Malote Digital, desta feita
à unidade jurisdicional correta, a fim de efetivamente instruir estes autos.
Com a juntada das informações oriundas da autoridade coatora,. remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para manifestação de sua
competência.
Caruaru/PE,
868
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando as informações
que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Com a juntada das informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça, para emissão de Parecer.
Cumpra-se.
Caruaru,
rvsiq
869
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
No caso, a pretensão deduzida in limine, confunde-se com o próprio mérito da presente impetração, inviabilizando seu deferimento, sob pena
de contrariar entendimento do STJ, no sentido de que:
A concessão de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional, uma vez que somente pode ser deferida quando demonstrada, de modo
claro e indiscutível, ilegalidade no ato judicial impugnado. Na espécie, sem qualquer adiantamento do mérito da demanda, não vislumbro, ao
menos neste instante, a presença de pressuposto autorizativo da concessão da tutela de urgência pretendida. Ademais, a matéria pleiteada em
liminar confunde-se com o mérito. Para preservação do princípio da colegialidade, não é recomendável que seja deferida tutela de urgência que
se confunde com o mérito da pretensão formulada no habeas corpus (HC 306.389/SP, Rel. Ministro Jorge Mussi, DJe de 14.10.2014; HC 306.666/
SP, Rel. Ministro Sebastião Reis Júnior, DJe de 13.01.2014; HC 303.408/RJ, Rel. Ministro Rogerio Schietti Cruz, DJe de 15.09.2014; HC 296.843/
SP, Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 24.06.2014). - Grifei.
Com efeito, a pretensão emergencial não pode ser deferida monocraticamente pelo relator quando o pleito implica antecipação da prestação
jurisdicional de mérito, posto que a liminar em sede de habeas corpus, de competência originária de tribunal, deve restringir-se à garantia da
eficácia da decisão final a ser proferida pelo órgão colegiado, quando simultaneamente presentes, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
In casu, da análise perfunctória da documentação acostada, verifico que os argumentos sustentados pelo impetrante não se afiguram
suficientemente lastreados para justificar, num ato de cognição sumária, a concessão da medida excepcional pleiteada, posto que não evidenciam,
de plano, o constrangimento ilegal suportado pelo paciente.
Nesse contexto, compreendo que, a princípio, devo confiar na visão do magistrado singular, mais próximo à causa, o qual pode ter uma melhor
percepção da real necessidade da adoção da medida extrema.
Outrossim, no caso concreto, observo que a segregação cautelar do paciente foi devidamente fundamentada na origem pelo Juízo singular,
estando presentes os pressupostos fixados legalmente. Nesta toada, não há elementos que tornem aferível, prima facie, que aponte para
ilegalidade patente.
Portanto, não vejo, ao menos em exame perfunctório, a plausibilidade jurídica do pedido a autorizar a concessão da pretensão deduzida em
sede de cognição sumária.
Mediante tais considerações, INDEFIRO a liminar pleiteada.
Oficie-se à autoridade coatora, solicitando-lhe, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, as informações que entender pertinentes ao julgamento
deste feito. Cópia desta decisão servirá como ofício, devendo as informações serem encaminhadas, preferencialmente, através do malote digital.
Com a chegada informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça para a competente manifestação.
Publique-se. Intimem-se.
Caruaru, de de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Des. Evio Marques da Silva
E-mail: gabdes.evio.marques@tjpe.jus.br
E3 2
870
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus com pedido liminar, impetrado em favor de EDIVANDO SANTOS ALVES, sob o fundamento principal de ausência
de requisitos necessários à manutenção da medida preventiva e excesso de prazo, por ato do Juiz de Direito da vara única da comarca de Brejo
da Madre de Deus - PE, no âmbito da Ação Penal nº. 0000062-49.2017.8.17.0340.
Alega o impetrante, em apertada síntese, que o paciente está sofrendo coação ilegal, em razão da ausência de requisitos necessários à decretação
da medida restritiva de liberdade, isso porque não há elementos concretos para manutenção da medida cautelar.
Alega também, excesso de prazo na prisão preventiva do paciente, já que ele se encontra recolhido desde novembro de 2018 e o juízo de piso
designou audiência de instrução e julgamento para o dia 12 de junho de 2019, data essa, longiqua, tendo em vista que o paciente ficará preso,
pelo menos, até a citada audiência. Por fim, pugna pela concessão da ordem liminar para que ele possa ser posto imediatamente em liberdade,
em razão do excesso de prazo acima exposto.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
Analisando os autos, tem-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem um juízo conclusivo quanto à abusividade do
decreto da preventiva. Razão pela qual, pelo menos nesse momento, não me parece razoável conceder a ordem liberatória.
Ademais, em uma análise preliminar, não restou configurada a existência de nenhum tipo de constrangimento ilegal, principalmente no que
concerne ao excesso de prazo.
Entendo que a simples soma aritmética dos prazos processuais, por si só, não são suficientes para deferir um pedido de liberdade provisória,
pois, podem existir outros fatores que justifiquem a demora. Vejamos:
"O excesso de prazo para o término da instrução criminal, segundo entendimento jurisprudencial deste Tribunal, deve ser aferido dentro dos limites
da razoabilidade, considerando circunstâncias excepcionais que venham a retardar a instrução criminal e não se restringindo à simples soma
aritmética de prazos processuais." (HC 299738/SP, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, QUINTA TURMA, julgado em 20.11.2014, DJ 03.12.2014).
(grifos nossos).
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando informações que
entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cópia desta decisão servirá como ofício. Com as informações, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça.
Cumpra-se.
Caruaru,
Demócrito Reinaldo Filho
Desembargador Relator
3
AMMAI
871
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus, impetrado em favor de RAFAEL BARBOZA PEIXOTO MELO, pugnando pelo trancamento do processo nº.
0001227-70.2018.8.17.0640, e, liminarmente, pretende a suspensão da participação do paciente em ato investigativo, designado para o dia 6
de fevereiro de 2019, às 9:30.
Alega o impetrante, em apertada síntese, que o paciente responde a queixa crime por calúnia, injúria e difamação, nos termos dos artigos 30, 41
e 44 do CPP, e artigo 100, parágrafo 2º, 138, 139 e 140 do CP, que não há justa causa para a ação, diante da atipicidade da contuda.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
Analisando os autos, tem-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem um juízo conclusivo quanto à abusividade da
referida ação penal. Razão pela qual, pelo menos nesse momento, não me parece razoável conceder a ordem.
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando as informações
que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cumpra-se.
Caruaru,
2
AMMAI
872
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus, impetrado em favor de ALCIDES RODRIGUES DA SILVA, pugnando pelo trancamento do processo nº.
0002490-74.2017.8.17.0640, e, liminarmente, pretende a suspensão da participação do paciente em qaulquer ato investigativo.
Alega o impetrante, em apertada síntese, que o paciente responde a queixa crime por calúnia, injúria e difamação, nos termos dos artigos 30, 41
e 44 do CPP, e artigo 100, parágrafo 2º, 138, 139 e 140 do CP, que não há justa causa para a ação, diante da atipicidade da contuda.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
Analisando os autos, tem-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem um juízo conclusivo quanto à abusividade da
referida ação penal. Razão pela qual, pelo menos nesse momento, não me parece razoável conceder a ordem.
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando as informações
que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cumpra-se.
Caruaru,
1
AMMAI
873
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de Habeas Corpus com pedido liminar, impetrado em favor de Janete Brito Bezerra, sob o argumento do constrangimento ilegal pela
manutenção da prisão preventiva, decretada por ato do Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru-PE, no âmbito da Ação
Penal nº. 0005597-24.2017.8.17.0480.
Alega a impetrante, em síntese, que é mãe de duas crianças menores de 12 (doze) anos de idade, e, com base nesse fato, requer a revogação
da prisão preventiva e, subsidiariamente, a concessão da prisão domiciliar.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
Pois bem.
Os arts. 318, 318-A e 318-B do Código de Processo Penal enumeram em que situações caberá a substituição da prisão preventiva por prisão
cautelar. Vejamos:
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída
por prisão domiciliar, desde que:
Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas
previstas no art. 319 deste Código.
A concessão de liminar em habeas corpus somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou constrangimento à liberdade de locomoção.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Analisando os autos, tem-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem um juízo conclusivo quanto à abusividade da prisão
preventiva. Razão pela qual, pelo menos nesse momento, não me parece razoável conceder a ordem liberatória.
Por outro lado, de fato o art. 318 do CPP possibilita, em seu inciso V, possibilita a substituição pela prisão domiciliar para mulheres com filhos de
até 12 (doze) anos incompletos. Por sua vez, o art. 318-A, recentemente editado, estabelece requisitos para tal substituição.
Conforme relato dos autos, o crime não foi cometido com violência e nem cometido contra qualquer de seus filhos, o que autoriza, na forma
estabelecida no CPP, a concessão da prisão domiciliar.
Tal situação enquadra-se na hipótese de concessão da prisão domiciliar, como podemos ver na jurisprudência:
PROCESSUAL PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. ESTELIONATO. FALSIDADE IDEOLÓGICA. SUBSTITUIÇÃO
PELA PRISÃO DOMICILIAR. MOTIVAÇÃO INIDÔNEA. ILEGALIDADE CONSTATADA. SUPERAÇÃO DA SÚMULA 691/STF. POSSIBILIDADE.
HABEAS CORPUS CONCEDIDO. 1. In casu, apesar do decreto ter fundamento válido, consistente na reiteração, a substituição dessa segregação
cautelar pela domiciliar foi indeferida em razão da falta de comprovação da imprescindibilidade da paciente para proporcionar cuidados às
crianças, pois presa em outro Estado da Federação, não sendo apontado nenhum elemento que demonstre ato de violência por parte da paciente,
ou que essa ofereça algum risco aos seus filhos, como exige o julgado do Supremo Tribunal Federal - STF, que concedeu habeas corpus coletivo
(HC n. 143.641) às gestantes e mães de crianças menores de 12 anos de idade 2. Habeas corpus concedido, para substituir a prisão preventiva
da paciente, ADRIANA MARIA DE OLIVEIRA FURTADO por prisão domiciliar, sem prejuízo de determinação de outras medidas diversas de
prisão, por decisão fundamentada. (STJ - HC: 471720 RN 2018/0255114-0, Relator: Ministro NEFI CORDEIRO, Data de Julgamento: 13/11/2018,
T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 30/11/2018).
HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO PREVENTIVA. SUBSTITUIÇÃO POR PRISÃO
DOMICILIAR. ATENÇÃO ÀS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE
OFÍCIO. 1. O Superior Tribunal de Justiça, seguindo entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, passou a não admitir o conhecimento
de habeas corpus substitutivo de recurso próprio. No entanto, deve-se analisar o pedido formulado na inicial, tendo em vista a possibilidade de
se conceder a ordem de ofício, em razão da existência de eventual coação ilegal. 2. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou
acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial (art. 317 do Código de Processo Penal). 3. O artigo 318 do
Código de Processo Penal (que permite a prisão domiciliar da mulher gestante ou mãe de filhos com até 12 anos incompletos) foi instituído para
adequar a legislação brasileira a um compromisso assumido internacionalmente pelo Brasil nas Regras de Bangkok. "Todas essas circunstâncias
devem constituir objeto de adequada ponderação, em ordem a que a adoção da medida excepcional da prisão domiciliar efetivamente satisfaça o
princípio da proporcionalidade e respeite o interesse maior da criança. Esses vetores, por isso mesmo, hão de orientar o magistrado na concessão
da prisão domiciliar" (STF, HC n. 134.734/SP, relator Ministro Celso de Melo). 4. A necessidade dos cuidados nos primeiros anos de vida da
criança é indiscutível. Além disso, a situação dos autos também não se encaixa em nenhuma das exceções postas pelo Supremo no julgamento
do referido mandamus coletivo, mormente por se tratar de paciente grávida, primária, com bons antecedentes e residência fixa. 5. Não conheço
do habeas corpus. Concedo a ordem, de ofício, para substituir a prisão preventiva de VANIELE GONÇALVES TALON pela prisão domiciliar, sem
prejuízo da fixação de outras medidas cautelares, a critério do Juízo a quo. (STJ - HC: 459041 RJ 2018/0172523-7, Relator: Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, Data de Julgamento: 16/10/2018, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 26/10/2018). (Grifos nossos).
Diante do exposto, CONCEDO LIMINARMENTE a ordem de habeas corpus, no sentido de deferir ao paciente a prisão domiciliar, mediante o
uso da tornozeleira eletrônica.
Oficie-se ao Juízo de origem, através do Malote Digital (Provimento nº 01/2017 - CM, de 09 de fevereiro de 2017), solicitando as informações
que entender necessárias, no prazo de 02 (dois) dias.
Cumpra-se.
Caruaru,
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Mônica Maria Ribeiro de Moura, ingressou com o remédio constitucional de Habeas Corpus, com pedido liminar, em favor do paciente Pedro
Ernesto dos Santos, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara única da Comarca de Sairé.
Alega o impetrante, que o paciente foi preso em flagrante dia 17 de janeiro de 2019, por supostamente haver praticado os delitos tipificados no
art. 14 da Lei nº. 10.826/2003, art. 180, caput e art. 28 da Lei nº. 1.343/2006.
Sustenta que, o Juízo apontado como autoridade coatora concedeu a liberdade provisória mediante o pagamento de fiança no total de 10 (dez)
salários mínimos, qual seja o valor de R$ 9.980,00 (nove mil, novecentos e oitenta reais) e que, não dispondo de tal valor, o paciente foi recolhido
ao Presídio Juiz Plácido de Souza.
Afirma que o paciente não tem condições de pagar o valor da fiança, pois está desempregado e é presumidamente pobre, fato que ensejaria
na dispensa da fiança arbitrada, e que sua situação econômica não pode servir como fundamento para restringir sua liberdade. À luz dessa
situação fática, requer liminarmente que seja expedido alvará de soltura e, subsidiariamente, em caso de não ser dispensada a fiança, que seja
reduzido o valor.
É, no essencial, o relatório.
DECIDO.
O art. 5°, inc. LXVIII da Constituição Federal estabelece que seja concedido habeas corpus sempre que alguém se achar ameaçado
de sofrer coação ilegal em seu direito de locomoção.
Como cediço, a concessão de liminar em habeas corpus é medida que somente se justifica em hipótese de flagrante ilegalidade ou
abuso de poder na liberdade de ir e vir do paciente, desde que demonstrados os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora.
No tocante ao primeiro deles, considero, mediante uma análise sumária dos autos, haver relevantes indícios de que, de fato, o paciente
não possui condições financeiras de arcar com o valor da fiança arbitrada por ocasião da audiência de custódia.
De fato, o paciente encontra-se preso desde 17 de janeiro de 2019. Consulta ao Sistema Judwin 1º Grau revela que sua situação permanece
inalterada e que até o momento não houve pagamento da fiança.
No caso, o paciente se encontra assistido por advogada constituída, mas esse fato, por si só, ao menos ao primeiro exame, não permite concluir
que se trate de pessoa de grandes posses, sobretudo quando se sabe que permanece no cárcere desde o dia 17 de janeiro de 2019, tão somente
porque não pagou o valor de R$ 9.980,00 (novecentos e noventa e oito reais), que lhe foi arbitrado a título de fiança.
Assim, ao menos nesse juízo de cognição sumária, resulta bastante plausível o argumento de que o paciente não dispõe da totalidade dos
recursos para o recolhimento do valor da fiança arbitrada.
"PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PACIENTE ACUSADO DE TENTATIVA DE FURTO. PEDIDO DE ISENÇÃO OU
REDUÇÃO DA FIANÇA ARBITRADA. REDUÇÃO DO VALOR ESTABELECIDO. ART. 325 DO CPP. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA.
1. A fiança possui natureza de medida cautelar e, por isso, não deve representar valor insignificante para o acusado, tampouco ser dispensada
quando possa o réu arcar com seu valor; por outro lado, a imposição de fiança não deve inviabilizar o alcance da liberdade pelo acusado, quando
ausentes os requisitos ensejadores da custódia cautelar. 2. Nos moldes do art. 325, § 1º, do CPP, se assim recomendar a situação econômica
do preso, a fiança poderá ser reduzida. 3. Ordem parcialmente concedida, à unanimidade de votos. (TJ-PE - HC: 3401609 PE, Relator: Mauro
Alencar De Barros, Data de Julgamento: 13/08/2014, 2ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 10/03/2015)."
Logo, entendo que o arbitramento da fiança deve se adequar aos referidos recursos, na forma disposta no artigo 325, §1º, inciso II,
do Código de Processo Penal, in verbis:
"Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: (...) §1º. Se assim recomendar a situação econômica
do preso, a fiança poderá ser: (...) II - reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços);"
Assim sendo, defiro parcialmente a liminar para reduzir a fiança do paciente ao patamar de 05 (cinco) salários mínimos, que representa o valor
de R$ 4.990,00 (quatro mil, novecentos e noventa reais).
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Comunique-se ao juiz da causa o inteiro teor desta decisão, para o fim de que, uma vez recolhido o valor aqui arbitrado, seja incontinenti expedido
o alvará de soltura e lavrado o termo de compromisso fixado na audiência de custódia, que deverá ser subscrito pelo paciente.
Oficie-se à autoridade impetrada, para que preste as informações que entenda necessárias ao deslinde da causa, com a maior brevidade possível,
acompanhadas da documentação pertinente.
Cópia desta decisão deverá servir como ofício, devendo as informações serem encaminhas exclusivamente por meio de malote digital, em
obediência ao Provimento nº 01/2017, do Conselho da Magistratura, no qual estabeleceu o Sistema Hermes/Malote digital como meio exclusivo
de tramitação de documentos.
Com a resposta, remetam-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça Criminal para emissão de parecer.
Publique-se. Cumpra-se.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
PROCESSO Nº 0009117-06.2018.8.17.9000
Gabinete do Des. Evio Marques da Silva
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE POCAO
AGRAVADO: FREDERYCO ALEXANDRE C FIGUEIREDO - ME
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pelo MUNICÍPIO DE POÇÃO contra decisão proferida pelo Juízo da Vara Única da Comarca de
Poção-PE que determinou a expedição de Requisição de Pequeno Valor (RPV) para o pagamento dos créditos executados, afastando a incidência
da Lei Municipal n.º 749/2017, a qual fixou limite para pagamento de débitos do Município por meio de RPV em R$ 5.531,31 (cinco mil, quinhentos
e trinta e um reais e trinta e um centavos), por entender que tal legislação é inconstitucional.
Em suas razões recursais, alega o Recorrente, em apertada síntese, que: 1) No momento da publicação da Lei Municipal nº 749/2017, o Município
de Poção estabeleceu o valor de R$5.531,31 (cinco mil, quinhentos e trinta e um reais e trinta e um centavos), valor do maior benefício do
regime geral de previdência social, como limite para pagamento através de RPV; 2) resta nítido que a intenção do legislador no momento da
elaboração, votação e publicação da lei municipal se identificava por estabelecer o valor do maior benefício do regime geral da previdência
social; 3) o intérprete não pode atuar como legislador positivo, ou seja, aquele que interpreta a lei não pode dar a ela uma aplicabilidade diversa
daquela almejada pelo legislativo, pois, caso assim proceda considerar-se-á criação de uma norma pelo intérprete e a atuação deste com poderes
inerentes ao legislador, o que é proibido.
Pugna, ao fim, pela atribuição de efeito suspensivo ativo a fim obstar o prosseguimento da execução em análise até julgamento final do presente
recurso.
Os autos vieram-me conclusos.
É o Relatório. Decido.
O recurso é tempestivo, encontram-se presentes os demais requisitos de admissibilidade, dispensando o preparo por integrar o Agravante a
Fazenda Pública.
Insurge-se o Agravante contra a decisão proferida pelo Juízo de Primeiro Grau que determinou a expedição de RPV, sem observar o disposto na
Lei Municipal n.º 749/2017 que fixou o teto de R$ 5.531,31 (cinco mil, quinhentos e trinta e um reais e trinta e um centavos) para pagamentos a
serem realizados pelo Município através de requisição de pequeno valor, por entender que tal legislação é inconstitucional.
Inicialmente, passo à apreciação do pedido de atribuição de efeito suspensivo.
A atribuição de efeito suspensivo ativo ao recurso de Agravo de Instrumento, por medida excepcional que é, pressupõe o preenchimento dos
seguintes requisitos: possibilidade de lesão grave de difícil ou incerta reparação e probabilidade de provimento do recurso.
A análise perfunctória, ínsita a esta fase processual, permite-me concluir que inexiste nos autos elementos aptos a demonstrar a probabilidade
do direito do Agravante.
O regime de pagamento de requisições de pequeno valor (RPV) instituído pela Emenda Constitucional nº 62/2009, modificou os parâmetros para
a definição de obrigação de pequeno valor para as Fazendas Públicas Federal, Estaduais e Municipais . Assim dispõe o ADCT:
Art. 87. Para efeito do que dispõem o § 3º do art. 100 da Constituição Federal e o art. 78 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
serão considerados de pequeno valor, até que se dê a publicação oficial das respectivas leis definidoras pelos entes da Federação, observado
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
o disposto no § 4º do art. 100 da Constituição Federal, os débitos ou obrigações consignados em precatório judiciário, que tenham valor igual
ou inferior a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)
I - quarenta salários-mínimos, perante a Fazenda dos Estados e do Distrito Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)
II - trinta salários-mínimos, perante a Fazenda dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)
Parágrafo único. Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido neste artigo, o pagamento far-se-á, sempre, por meio de precatório, sendo
facultada à parte exeqüente a renúncia ao crédito do valor excedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatório, da forma
prevista no § 3º do art. 100.
(...)
Art. 97. Até que seja editada a lei complementar de que trata o § 15 do art. 100 da Constituição Federal, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios que, na data de publicação desta Emenda Constitucional, estejam em mora na quitação de precatórios vencidos, relativos às suas
administrações direta e indireta, inclusive os emitidos durante o período de vigência do regime especial instituído por este artigo, farão esses
pagamentos de acordo com as normas a seguir estabelecidas, sendo inaplicável o disposto no art. 100 desta Constituição Federal, exceto em
seus §§ 2º, 3º, 9º, 10, 11, 12, 13 e 14, e sem prejuízo dos acordos de juízos conciliatórios já formalizados na data de promulgação desta Emenda
Constitucional.
(...)
§ 12. Se a lei a que se refere o § 4º do art. 100 não estiver publicada em até 180 (cento e oitenta) dias, contados da data de publicação desta
Emenda Constitucional, será considerado, para os fins referidos, em relação a Estados, Distrito Federal e Municípios devedores, omissos na
regulamentação, o valor de: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009)
I - 40 (quarenta) salários mínimos para Estados e para o Distrito Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009)
II - 30 (trinta) salários mínimos para Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009)
A fim de regulamentar o artigo 100, § 4º, da CF, o Município de Poção editou a Lei Municipal n.º 749/2017, estabelecendo o teto de R$ 5.531,31
(cinco mil, quinhentos e trinta e um reais e trinta e um centavos) para pagamento, via Requisitório de Pequeno Valor (RPV), de débitos da
administração direta, autarquias e fundações municipais, oriundos de sentença judicial transitada em julgado.
Em primeiro lugar, frise-se que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal se consolidou no sentido de ser possível a alteração pelos municípios
do limite de pequeno valor.
Nesse sentido calha destacar precedentes:
“O Plenário da Corte, no julgamento da ADI 2.868/PI, rel. p/ o ac. min. Joaquim Barbosa, concluiu que os Estados podem definir para as obrigações
de pequeno valor de que forem devedores limites inferiores aos previstos no art. 87 do ADCT, entendimento que se aplica também aos Municípios.
[AI 761.701 ED, rel. min. Dias Toffoli, j. 15-10-2013, 1ª T, DJE de 27-11-2013.] Vide ADI 2.868, rel. p/ o ac. min. Joaquim Barbosa, j. 2-6-2004,
P, DJ de 12-11-2004”
É bom destacar, essa regulamentação pela Fazenda Pública não pode retroagir para atingir situações já consolidadas, a exemplo de condenação
judicial já transitada em julgado, de modo a impedir, por via oblíqua, que o credor tenha acesso ao pagamento pela via da Requisição de Pequeno
Valor, pois, do contrário, resultaria em ofensa ao ato jurídico perfeito, ao direito adquirido e à coisa julgada (art. 5º, XXXVI e art. 6º da Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
Nesse sentido destaque-se precedente do Supremo Tribunal Federal:
O poder público (...), a pretexto de satisfazer conveniências próprias, não pode fazer incidir, retroativamente, sobre situações definitivamente
consolidadas, norma de direito local que reduza, para os fins do art. 100, § 3º, da Constituição, o valor das obrigações estatais devidas, para, com
apoio em referida legislação, submeter a execução contra ele já iniciada, fundada em condenação judicial também já anteriormente transitada em
julgado, ao regime ordinário de precatórios, frustrando, desse modo, a utilização, pelo credor, do mecanismo mais favorável e ágil da requisição
de pequeno valor, de aplicabilidade até então legitimada em razão dos parâmetros definidos no art. 87 do ADCT. [RE 601.914 AgR, rel. min.
Celso de Mello, j. 6-3-2012, 2ª T, DJE de 25-2-2013.]
Com efeito, ressalvando a impossibilidade de a lei nova retroagir para atingir situações consolidadas, não há empecilho de edição de lei municipal
para fixar o parâmetro do pequeno valor segundo a sua capacidade econômica.
Ocorre que o caso em análise não se enquadra na supramencionada exceção.
O marco a ser considerado para fins de incidência ou não da legislação municipal debatida é o trânsito em julgado da decisão da fase executória
(julgamento dos embargos à execução, da impugnação ao cumprimento de sentença ou homologação dos cálculos executados), uma vez que
o crédito restará certo, determinado e líquido através de tal decisum.
Logo, apesar de não constar nos autos a certidão de trânsito em julgado da fase executória, tendo em vista que a decisão que julgou a impugnação
à execução precluiu paras as partes em 10/03/2018 (ID 4484561), ou seja, em momento posterior ao início da vigência da referida legislação
municipal (27/11/2017)[1], deve a Lei n.º 749/2017 incidir no caso em tela, uma vez ser a constituição do crédito posterior à sua vigência.
Por todo o exposto, ausentes os requisitos autorizativos, DEFIRO O PEDIDO de concessão de efeito suspensivo ativo, suspendendo a decisão
combatida até o julgamento final do presente instrumental.
Oficie-se, com urgência, ao Juízo da causa para conhecimento da presente decisão. Em nome da celeridade processual, cópia da presente
decisão servirá como ofício.
Intime-se o Agravado para que responda no prazo legal, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso
(artigo 1.019, II, do CPC).
Em seguida, decorrido o prazo supramencionado, colha-se o pronunciamento do Ministério Público com assento nesta Câmara Regional de
Caruaru conforme prescreve o inciso III do art. 1.019 do CPC, no prazo de 15 (quinze) dias. Após o cumprimento dos atos acima, voltem-me
os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Caruaru-PE, 07 de agosto de 2018.
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Ficam cientes as partes e intimados seus advogados para a 7 ª sessão de julgamentos da 1ª TURMA EXTRAORDINÁRIA do 1º COLÉGIO
RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS, a realizar-se no dia VINTE E SETE DE FEVEREIRO DE DOIS MIL E DEZENOVE , a partir das
8:00 horas, na sala de sessões Colégio Recursal, na AV MASCARENHAS DE MORAIS, 1919 - IMBIRIBEIRA - RECIFE-PE FORUM BENILDES
DE SOUZA RIBEIRO, na qual serão julgados os feitos abaixo indicados. Ficam ainda cientes os advogados das partes que o prazo para a
interposição de eventuais recursos em face de acórdão lavrado em própria sessão de julgamento, será contado a partir da data de sua realização,
qual seja, do dia 27/02/2019 .
PROCESSOS FÍSICOS
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
PROCESSOS PJE
Rcl 0047060-34.2015.8.17.8201
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA X VERA LUCIA PEREIRA DE SOUZA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA - CNPJ: 63.554.067/0001-98 (RECLAMANTE)
RUY RUSSELL GUEDES (ADVOGADO)
Polo passivo
VERA LUCIA PEREIRA DE SOUZA - CPF: 284.947.094-53 (RECLAMADO)
RecIno 0001988-87.2016.8.17.8201
MARCOS ANTONIO QUIRINO X Banco GMAC S A
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
MARCOS ANTONIO QUIRINO - CPF: 327.491.714-15 (RECORRENTE)
rodrigo de andrade souza (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco GMAC S A - CNPJ: 59.274.605/0001-13 (RECORRIDO)
ED 0002726-17.2013.8.17.8222
BANCO VOLKSWAGEN S.A. X JOSE MAXIMIANO DA SILVA
Órgão julgador
882
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0053382-75.2012.8.17.8201
ABRAAO GONCALVES BEZERRA X PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL SA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
ABRAAO GONCALVES BEZERRA - CPF: 617.541.964-20 (RECORRENTE)
GIVALDO CANDIDO DOS SANTOS (ADVOGADO)
PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL SA - CNPJ: 02.682.287/0001-02 (RECORRENTE)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
Polo passivo
PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL SA - CNPJ: 02.682.287/0001-02 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
ABRAAO GONCALVES BEZERRA - CPF: 617.541.964-20 (RECORRIDO)
GIVALDO CANDIDO DOS SANTOS (ADVOGADO)
RecIno 0040185-48.2015.8.17.8201
ERICA BEZERRA RAMOS X BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
ERICA BEZERRA RAMOS - CPF: 933.891.244-20 (RECORRENTE)
883
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0041615-35.2015.8.17.8201
ANTONIO MACHADO DE SOUZA FILHO X AYMORE CFI
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
ANTONIO MACHADO DE SOUZA FILHO - CPF: 284.128.344-53 (RECORRENTE)
FABIA AUGUSTA CLAUDINO VALOIS DA SILVEIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecIno 0004125-10.2015.8.17.8223
BRADESCO FINANCIAMENTO X JOSE JOSIMAR DA SILVA JUNIOR
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BRADESCO FINANCIAMENTO - CNPJ: 07.207.996/0001-50 (RECORRENTE)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE JOSIMAR DA SILVA JUNIOR - CPF: 824.997.304-63 (RECORRIDO)
JORGE GUSTAVO DOS SANTOS FERREIRA (ADVOGADO)
RecIno 0009761-23.2015.8.17.8201
Banco Itaúcard S.A. X JOSE SEBASTIAO DE LIMA FILHO
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
884
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRENTE)
ISABEL DE ANDRADE BEZERRA CABRAL DE MOURA (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE SEBASTIAO DE LIMA FILHO - CPF: 832.531.064-20 (RECORRIDO)
Rafaela Luiza Campelo (ADVOGADO)
RecIno 0000569-37.2014.8.17.8222
BV FINANCEIRA S.A X JAILSON JOSE DE ALCANTARA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRENTE)
Polo passivo
JAILSON JOSE DE ALCANTARA - CPF: 818.675.654-04 (RECORRIDO)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
RecIno 0001045-23.2015.8.17.8228
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. X SONIA MARIA SILVA DE FRANCA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90.400.888/0001-42 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
SONIA MARIA SILVA DE FRANCA - CPF: 464.176.054-34 (RECORRIDO)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
RecIno 0012915-20.2013.8.17.8201
885
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0000614-52.2016.8.17.8228
AYMORE CFI X JOSE SEVERINO DO NASCIMENTO
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE SEVERINO DO NASCIMENTO - CPF: 034.260.754-58 (RECORRIDO)
ANDRE FLAVIO SERVULO DA SILVA ALVES (ADVOGADO)
RecIno 0001951-28.2015.8.17.8223
OI MOVEL SA X VIRGINIA TENORIO DE ALBUQUERQUE
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
OI MOVEL SA - CNPJ: 05423963015143 (RECORRENTE)
TELEMAR NORTE LESTE S/A - CNPJ: 33.000.118/0013-02 (RECORRENTE)
Polo passivo
886
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0005332-66.2014.8.17.8227
JOSE SOARES DE SANTANA FILHO X SANTANDER LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
JOSE SOARES DE SANTANA FILHO - CPF: 198.147.634-20 (RECORRENTE)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
Polo passivo
SANTANDER LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL - CNPJ: 47.193.149/0001-06 (RECORRIDO)
ELISIA HELENA DE MELO MARTINI (ADVOGADO)
RecIno 0020138-87.2014.8.17.8201
THATIANE DOS SANTOS DE OLIVEIRA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
THATIANE DOS SANTOS DE OLIVEIRA - CPF: 049.214.144-40 (RECORRENTE)
GIVALDO CANDIDO DOS SANTOS (ADVOGADO)
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRENTE)
ISABEL DE ANDRADE BEZERRA CABRAL DE MOURA (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
ISABEL DE ANDRADE BEZERRA CABRAL DE MOURA (ADVOGADO)
THATIANE DOS SANTOS DE OLIVEIRA - CPF: 049.214.144-40 (RECORRIDO)
GIVALDO CANDIDO DOS SANTOS (ADVOGADO)
RecIno 0001483-65.2014.8.17.8234
JOSELIO AMORIM PEREIRA X BV FINANCEIRA S.A
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
887
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
JOSELIO AMORIM PEREIRA - CPF: 026.079.814-25 (RECORRENTE)
ANDRE JULIANO CARVALHO NUNES DE BARROS (ADVOGADO)
FELIPHE CESAR FERNANDES CAVALCANTI (ADVOGADO)
Polo passivo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRIDO)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (ADVOGADO)
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO)
RecIno 0020715-31.2015.8.17.8201
JACIANE DA SILVA RIBEIRO DE OLIVEIRA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
JACIANE DA SILVA RIBEIRO DE OLIVEIRA - CPF: 044.527.104-33 (RECORRENTE)
PAULO RUBEM MEDEIROS COELHO (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
RecIno 0033991-37.2012.8.17.8201
BANCO PSA FINANCE BRASIL S/A. X LAERCIO DE SOUZA RIBEIRO NETO
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BANCO PSA FINANCE BRASIL S/A. - CNPJ: 03.502.961/0001-92 (RECORRENTE)
ILAN GOLDBERG (ADVOGADO)
DANILO MENEZES DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
LAERCIO DE SOUZA RIBEIRO NETO - CPF: 772.227.094-87 (RECORRIDO)
LAERCIO DE SOUZA RIBEIRO NETO (ADVOGADO)
888
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0003116-16.2014.8.17.8201
BANCO PANAMERICANO SA X FABIANA WILKA DE ALBUQUERQUE
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BANCO PANAMERICANO SA - CNPJ: 59.285.411/0001-13 (RECORRENTE)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
Polo passivo
FABIANA WILKA DE ALBUQUERQUE - CPF: 034.482.564-71 (RECORRIDO)
RITCHELLY PINTO DE LIMA VICENTE (ADVOGADO)
RecIno 0029082-78.2014.8.17.8201
DAVI DE QUEIROZ X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
DAVI DE QUEIROZ - CPF: 267.764.214-04 (RECORRENTE)
GIVALDO CANDIDO DOS SANTOS (ADVOGADO)
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRENTE)
ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO)
DAVI DE QUEIROZ - CPF: 267.764.214-04 (RECORRIDO)
GIVALDO CANDIDO DOS SANTOS (ADVOGADO)
RecIno 0045644-31.2015.8.17.8201
JOEL BEZERRA DA SILVA X AYMORE CFI
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
889
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0051979-66.2015.8.17.8201
BANCO PANAMERICANO SA X ALEXANDRE NASCIMENTO DA SILVA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BANCO PANAMERICANO SA - CNPJ: 59.285.411/0001-13 (RECORRENTE)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
Polo passivo
ALEXANDRE NASCIMENTO DA SILVA - CPF: 922.530.084-00 (RECORRIDO)
MARIA DO CARMO DE ANDRADE (ADVOGADO)
RecIno 0006864-87.2014.8.17.8223
RAPHAEL ALVES DOS SANTOS X BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
RAPHAEL ALVES DOS SANTOS - CPF: 050.696.674-75 (RECORRENTE)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90.400.888/0001-42 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecIno 0019395-14.2013.8.17.8201
BRADESCO FINANCIAMENTO X IVANETE FIDELIS DE ARAUJO ATAIDE
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
890
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BRADESCO FINANCIAMENTO - CNPJ: 07.207.996/0001-50 (RECORRENTE)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
IVANETE FIDELIS DE ARAUJO ATAIDE - CPF: 887.326.654-15 (RECORRIDO)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira (ADVOGADO)
RecIno 0040636-73.2015.8.17.8201
MARIA DANIELLE DE ANDRADE JALES PONTES X BV FINANCEIRA S.A
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
MARIA DANIELLE DE ANDRADE JALES PONTES - CPF: 042.380.824-94 (RECORRENTE)
SEVERINO RODRIGUES DA SILVA FILHO (ADVOGADO)
BRUNO HENRIQUE DE LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRIDO)
ROBERTA DA CAMARA LIMA CAVALCANTI (ADVOGADO)
RecIno 0024899-30.2015.8.17.8201
JOSE BENEDITO DO NASCIMENTO X BANCO PANAMERICANO SA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
JOSE BENEDITO DO NASCIMENTO - CPF: 166.362.604-91 (RECORRENTE)
pietro duarte de sousa (ADVOGADO)
BANCO PANAMERICANO SA - CNPJ: 59.285.411/0001-13 (RECORRENTE)
EDUARDO CHALFIN (ADVOGADO)
Polo passivo
891
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0047704-79.2012.8.17.8201
BANCO J. SAFRA S.A X VICTOR JOSE MONTEIRO DE LUCENA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BANCO J. SAFRA S.A - CNPJ: 03.017.677/0001-20 (RECORRENTE)
Carlos Eduardo Mendes Albuquerque (ADVOGADO)
Polo passivo
VICTOR JOSE MONTEIRO DE LUCENA - CPF: 695.934.854-49 (RECORRIDO)
ANTONIO JOAQUIM DE MOURA (ADVOGADO)
RecIno 0010787-27.2013.8.17.8201
MARIA AMELIA GUEDES BARROS X Banco GMAC S A
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
MARIA AMELIA GUEDES BARROS - CPF: 048.825.744-11 (RECORRENTE)
HIGINIO LUIS ARAÚJO MARINSALTA (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco GMAC S A - CNPJ: 59.274.605/0001-13 (RECORRIDO)
BRUNO CESAR PIMENTEL DE LIMA (ADVOGADO)
RecIno 0020697-10.2015.8.17.8201
ISAIAS CARNEIRO DA SILVA NETO X AGATA INCORPORACAO SPE LTDA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
892
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
ISAIAS CARNEIRO DA SILVA NETO - CPF: 007.840.484-36 (RECORRENTE)
TIAGO ALENCAR CARNEIRO DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
AGATA INCORPORACAO SPE LTDA - CNPJ: 08.545.437/0001-12 (RECORRIDO)
KAMILA COSTA DE MIRANDA (ADVOGADO)
RecIno 0022914-26.2015.8.17.8201
ALEXSANDRO LOPES DOS SANTOS X AYMORE CFI
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
ALEXSANDRO LOPES DOS SANTOS - CPF: 062.731.934-36 (RECORRENTE)
ROSSANO MARLIO SPINDOLA DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecIno 0002764-92.2013.8.17.8201
CARLOS ANTONIO DE SOUZA SILVA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
CARLOS ANTONIO DE SOUZA SILVA - CPF: 064.787.264-10 (RECORRENTE)
rodrigo de andrade souza (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
RODRIGO LAPA DE ARAUJO SILVA (ADVOGADO)
RecIno 0018003-05.2014.8.17.8201
RUBEM FERREIRA DA SILVA JUNIOR X BELLA ALDEIA EMPREENDIMENTOS LTDA - ME
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
893
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
RUBEM FERREIRA DA SILVA JUNIOR - CPF: 265.892.574-34 (RECORRENTE)
Polo passivo
BELLA ALDEIA EMPREENDIMENTOS LTDA - ME - CNPJ: 02.772.880/0001-40 (RECORRIDO)
CLASSE A IMOVEIS LTDA - CNPJ: 09.221.661/0001-11 (RECORRIDO)
JOSE LINS DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO)
RecIno 0009345-55.2015.8.17.8201
BANCO GMAC S.A X FERNANDO FRANCISCO DA SILVA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BANCO GMAC S.A (RECORRENTE)
Carlos Eduardo Mendes Albuquerque (ADVOGADO)
Polo passivo
FERNANDO FRANCISCO DA SILVA - CPF: 922.114.964-15 (RECORRIDO)
alexandre campos gouveia (ADVOGADO)
RecIno 0000611-97.2016.8.17.8228
JOAO BARBOSA DA COSTA NETO X BANCO J. SAFRA S.A
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
JOAO BARBOSA DA COSTA NETO - CPF: 059.411.034-33 (RECORRENTE)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO J. SAFRA S.A - CNPJ: 03.017.677/0001-20 (RECORRIDO)
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO)
894
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ED 0040992-68.2015.8.17.8201
PAULO HENRIQUE OLIVEIRA DE SA X AUDI DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO DE VEICULOS LTDA.
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
PAULO HENRIQUE OLIVEIRA DE SA - CPF: 012.854.384-18 (EMBARGANTE)
ANDRÉ GUSTAVO DE ARAÚJO BELTRÃO (ADVOGADO)
Polo passivo
AUDI DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO DE VEICULOS LTDA. - CNPJ: 03.472.246/0001-54 (EMBARGADO)
MARIA BEATRIZ PIMENTEL CARDOSO (ADVOGADO)
RecIno 0005942-10.2017.8.17.8201
ITAU UNIBANCO S.A. X CIANITA CAJUEIRO VASCONCELOS ARAUJO
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
ITAU UNIBANCO S.A. - CNPJ: 60.701.190/0001-04 (RECORRENTE)
TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA (ADVOGADO)
Polo passivo
CIANITA CAJUEIRO VASCONCELOS ARAUJO - CPF: 062.890.754-03 (RECORRIDO)
TIAGO ANDRE SILVA TAVARES DE ARAUJO (ADVOGADO)
RecIno 0045756-29.2017.8.17.8201
LUCY BARRETO WARREM X BANCO BRADESCARD S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
LUCY BARRETO WARREM - CPF: 401.156.154-15 (RECORRENTE)
FLAVIA ROBERTA DUBEUX AGRA (ADVOGADO)
895
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Polo passivo
BANCO BRADESCARD S/A (RECORRIDO)
ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO)
RecIno 0005681-35.2015.8.17.8227
DAVI BRAGA DE BRITO X BANCO BRADESCO SA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
DAVI BRAGA DE BRITO - CPF: 036.489.044-42 (RECORRENTE)
ALEXANDRA PEREIRA DA CUNHA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BRADESCO SA - CNPJ: 60.746.948/1853-09 (RECORRIDO)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA (ADVOGADO)
RecIno 0036207-29.2016.8.17.8201
AYMORE CFI X JOSE CICERO DA SILVA PUCA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE CICERO DA SILVA PUCA - CPF: 224.190.204-72 (RECORRIDO)
JEOVANI RODRIGUES NEIVA (ADVOGADO)
FABIOLA DE ARAUJO GOMES PEREIRA (ADVOGADO)
UBIRAJARA DE ARAUJO GOMES PEREIRA (ADVOGADO)
RecIno 0003881-50.2016.8.17.8222
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X OSVANILDA NASCIMENTO DE BARROS
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
896
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0000460-34.2016.8.17.8228
BRADESCO FINANCIAMENTO X JOAO DAVISON DE BULHOES
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BRADESCO FINANCIAMENTO - CNPJ: 07.207.996/0001-50 (RECORRENTE)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
JOAO DAVISON DE BULHOES - CPF: 754.659.814-15 (RECORRIDO)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
RecIno 0001028-02.2015.8.17.8223
EDINALDO GONCALVES GUERRA X AYMORE CFI
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
EDINALDO GONCALVES GUERRA - CPF: 493.362.154-34 (RECORRENTE)
JOHAN ROGERIO OLIVEIRA DE ALMEIDA (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
RecIno 0040592-54.2015.8.17.8201
MANUELA REGINA DA SILVA X SANTANDER INVESTIMENTOS EM PARTICIPACOES S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
897
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
MANUELA REGINA DA SILVA - CPF: 060.593.034-12 (RECORRENTE)
ANIDIA NEPOMUCENO DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
SANTANDER INVESTIMENTOS EM PARTICIPACOES S.A. - CNPJ: 02.736.455/0001-03 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
ED 0014497-84.2015.8.17.8201
BANCO VOLKSWAGEN S.A. X IGOR VICTOR NOGUEIRA DE ALCANTARA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BANCO VOLKSWAGEN S.A. - CNPJ: 59.109.165/0001-49 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
CAMILA DE ANDRADE LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
IGOR VICTOR NOGUEIRA DE ALCANTARA - CPF: 053.433.974-33 (EMBARGADO)
MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA (ADVOGADO)
ANDRÉ FRANCISCO DA GAMA GUERRA CURADO (ADVOGADO)
ED 0001270-43.2015.8.17.8228
JAILSON TELES DE OLIVEIRA X BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
JAILSON TELES DE OLIVEIRA - CPF: 698.597.364-72 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
FRANCISCO FERREIRA GUIMARAES FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
898
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Ap 0000257-69.2018.8.17.3130
MOTO CARLOS LTDA X JOSE DE MACEDO NUNES
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
MOTO CARLOS LTDA - CNPJ: 02.524.869/0001-60 (APELANTE)
EDUARDO JOSE AZEVEDO CALLOU (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE DE MACEDO NUNES - CPF: 024.805.004-46 (REPRESENTADO)
DJULIANA DAMIRYS RIBEIRO CANARIO DO CARMO (ADVOGADO)
ED 0050482-22.2012.8.17.8201
BANCO VOLKSWAGEN S.A. X IRACI DA SILVA TEODOZIO
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BANCO VOLKSWAGEN S.A. - CNPJ: 59.109.165/0001-49 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
ALDENIRA GOMES DINIZ (ADVOGADO)
CAMILA DE ANDRADE LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
IRACI DA SILVA TEODOZIO - CPF: 557.935.094-53 (EMBARGADO)
Sandra Mary Tenorio Godoi (ADVOGADO)
ED 0002604-03.2015.8.17.8232
ALESSANDRA MOARA DA SILVA ALBUQUERQUE X AYMORE CFI
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
899
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ED 0004177-28.2014.8.17.8227
JOCI EDUARDO DO ESPIRITO SANTO X BFB LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
JOCI EDUARDO DO ESPIRITO SANTO - CPF: 124.008.824-87 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
Ana Claudia Marques Tavares de Melo (ADVOGADO)
Polo passivo
BFB LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL - CNPJ: 43.425.008/0001-02 (EMBARGADO)
ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO)
ED 0047858-92.2015.8.17.8201
ELIEL ALVES DA SILVA X BANCO VOLKSWAGEN S.A
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
ELIEL ALVES DA SILVA - CPF: 303.904.864-34 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
ROBERTO BANKS GOMES DA SILVA FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO VOLKSWAGEN S.A (EMBARGADO)
BRUNO DE AGUIAR FLORES (ADVOGADO)
900
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0007176-63.2014.8.17.8223
DARIO BANDEIRA ROMAO X BV FINANCEIRA S.A
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
DARIO BANDEIRA ROMAO - CPF: 103.678.454-15 (RECORRENTE)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRENTE)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (ADVOGADO)
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO)
Polo passivo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRIDO)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (ADVOGADO)
DARIO BANDEIRA ROMAO - CPF: 103.678.454-15 (RECORRIDO)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
RecIno 0001592-81.2015.8.17.8222
EVILMA MARIA DA SILVA CAVALCANTI X UNIMED NORTE NORDESTE - CONFEDERACAO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE
TRABALHO MEDICO
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
EVILMA MARIA DA SILVA CAVALCANTI - CPF: 028.912.654-16 (RECORRENTE)
WELLINGTON RIBEIRO CAVALCANTI (ADVOGADO)
Polo passivo
UNIMED NORTE NORDESTE - CONFEDERACAO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE TRABALHO MEDICO - CNPJ: 09.237.009/0001-95
(RECORRIDO)
NATHALIA FERREIRA TEOFILO (ADVOGADO)
SOS-MAO RECIFE LTDA - CNPJ: 01.291.959/0001-96 (RECORRIDO)
LUIS FELIPE DE SOUZA REBÊLO (ADVOGADO)
RecIno 0008585-38.2017.8.17.8201
JOSILDO GUSTAVO OLIVEIRA E SILVA X CARREFOUR COMERCIO E INDUSTRIA LTDA
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
901
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
JOSILDO GUSTAVO OLIVEIRA E SILVA - CPF: 014.806.104-45 (RECORRENTE)
LIDIANI FADEL BUENO (ADVOGADO)
Polo passivo
CARREFOUR COMERCIO E INDUSTRIA LTDA - CNPJ: 45.543.915/0061-12 (RECORRIDO)
MAURICIO MARQUES DOMINGUES (ADVOGADO)
SERGIO MIRISOLA SODA (ADVOGADO)
Ap 0000233-93.2017.8.17.2930
ANA PAULA DA SILVA X RENOVA COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
ANA PAULA DA SILVA - CPF: 015.300.924-18 (APELANTE)
MARIA DAS GRACAS ANDRADE FERREIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
RENOVA COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A. - CNPJ: 19.133.012/0001-12 (REPRESENTADO)
LUANNA KETLYN MATIAS DE SANTANA (ADVOGADO)
GIZA HELENA COELHO (ADVOGADO)
RecIno 0000658-25.2017.8.17.8232
MARIA HELENA FRANKLIN DOMINGOS DA SILVA X MARINALVA PIRES DA SILVA EIRELI - ME
Órgão julgador
3º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KATHYA GOMES VELOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
MARIA HELENA FRANKLIN DOMINGOS DA SILVA - CPF: 097.253.914-03 (RECORRENTE)
RODRIGO FRANKLIN DOMINGOS DA SILVA (ADVOGADO)
MARINALVA PIRES DA SILVA EIRELI - ME - CNPJ: 11.876.102/0001-91 (RECORRENTE)
GESNER XAVIER CAPISTRANO LINS (ADVOGADO)
Polo passivo
902
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RecIno 0036741-07.2015.8.17.8201
MARIA DA CONCEICAO OLIVEIRA FERREIRA X BV FINANCEIRA - CNPJ (01 .149.953/0001-89)
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
MARIA DA CONCEICAO OLIVEIRA FERREIRA - CPF: 247.843.114-91 (RECORRENTE)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
BV FINANCEIRA - CNPJ (01 .149.953/0001-89) (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
BV FINANCEIRA - CNPJ (01 .149.953/0001-89) (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
MARIA DA CONCEICAO OLIVEIRA FERREIRA - CPF: 247.843.114-91 (RECORRIDO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
RecIno 0039037-70.2013.8.17.8201
MARCOS ANTONIO DA SILVA X PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL SA
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
MARCOS ANTONIO DA SILVA - CPF: 043.153.114-56 (RECORRENTE)
GIVALDO CANDIDO DOS SANTOS (ADVOGADO)
Polo passivo
PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL SA - CNPJ: 02.682.287/0001-02 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
RecIno 0032027-38.2014.8.17.8201
LUCIANA GOMES BORGES X BV FINANCEIRA S.A
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
903
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
LUCIANA GOMES BORGES - CPF: 780.125.894-00 (RECORRENTE)
Thiago Araújo da Rocha Lima (ADVOGADO)
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRENTE)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (ADVOGADO)
Polo passivo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRIDO)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (ADVOGADO)
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO)
LUCIANA GOMES BORGES - CPF: 780.125.894-00 (RECORRIDO)
Thiago Araújo da Rocha Lima (ADVOGADO)
Rcl 0036789-68.2012.8.17.8201
BRADESCO FINANCIAMENTO X LUCIANO DE ALBUQUERQUE MELLO
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BRADESCO FINANCIAMENTO - CNPJ: 07.207.996/0001-50 (RECLAMANTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
LUCIANO DE ALBUQUERQUE MELLO - CPF: 031.299.764-77 (RECLAMADO)
LIZZIANE ALVES DE BRITO (ADVOGADO)
RecIno 0003987-43.2015.8.17.8223
ITAÚ UNIBANCO X EWERTON LUIZ DIONISIO DA COSTA
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
ITAÚ UNIBANCO - CNPJ: 60.701.190/3636-73 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
904
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Polo passivo
EWERTON LUIZ DIONISIO DA COSTA - CPF: 054.622.384-28 (RECORRIDO)
DEBORA BUARQUE CORDEIRO (ADVOGADO)
PEDRO CERQUEIRA MACHADO DIAS (ADVOGADO)
RecIno 0023617-25.2013.8.17.8201
JESSE ADELMO DO AMARAL FILHO X HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO MULTIPLO
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
JESSE ADELMO DO AMARAL FILHO - CPF: 035.410.928-66 (RECORRENTE)
pietro duarte de sousa (ADVOGADO)
Polo passivo
HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO MULTIPLO - CNPJ: 01.701.201/0001-89 (RECORRIDO)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (ADVOGADO)
RecIno 0000149-54.2018.8.17.8234
SONIA MARIA DA SILVA FERREIRA X LUIZACRED S.A. SOCIEDADE DE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
SONIA MARIA DA SILVA FERREIRA - CPF: 743.603.964-49 (RECORRENTE)
DERMEVAL BEZERRA DE BRITO FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
LUIZACRED S.A. SOCIEDADE DE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - CNPJ: 02.206.577/0001-80 (RECORRIDO)
RecIno 0036082-61.2016.8.17.8201
BORBOREMA IMPERIAL TRANSPORTES LTDA X JAEL COUTO FEITOSA
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BORBOREMA IMPERIAL TRANSPORTES LTDA - CNPJ: 10.882.777/0001-80 (RECORRENTE)
905
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
906
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0009735-88.2016.8.17.8201
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X BENEDITO ALVES DE ARAUJO
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRENTE)
BRUNO NOVAES BEZERRA CAVALCANTI (ADVOGADO)
Polo passivo
BENEDITO ALVES DE ARAUJO - CPF: 080.411.724-15 (RECORRIDO)
JOSE ITAMAR DA ROCHA (ADVOGADO)
RecIno 0016939-86.2016.8.17.8201
MARIA ILDEGARDES CAVALCANTI DE ARRUDA X SANTANDER LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
907
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
MARIA ILDEGARDES CAVALCANTI DE ARRUDA - CPF: 430.695.334-34 (RECORRENTE)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira (ADVOGADO)
Polo passivo
SANTANDER LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL - CNPJ: 47.193.149/0001-06 (RECORRIDO)
ELISIA HELENA DE MELO MARTINI (ADVOGADO)
RecIno 0019123-44.2018.8.17.8201
BANCO PANAMERICANO SA X MARCO ANTONIO MARTINS BARBOSA
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BANCO PANAMERICANO SA - CNPJ: 59.285.411/0001-13 (RECORRENTE)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
Polo passivo
MARCO ANTONIO MARTINS BARBOSA - CPF: 039.198.824-74 (RECORRIDO)
GUSTAVO FRANKLIN MORAES VERAS (ADVOGADO)
Sérgio Marques Bruscky (ADVOGADO)
JORGE FELIPE DE OLIVEIRA GOMES (ADVOGADO)
RecIno 0012703-96.2013.8.17.8201
BV FINANCEIRA X MARIA TERESA BELO DE BARROS
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BV FINANCEIRA - CNPJ: 01.858.774/0001-10 (RECORRENTE)
ROBERTA DA CAMARA LIMA CAVALCANTI (ADVOGADO)
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO)
Polo passivo
908
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0000567-96.2016.8.17.8222
TIM NORDESTE TELECOMUNICACOES S/A X JOSIAS EUFRAZIO DA SILVA
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
TIM NORDESTE TELECOMUNICACOES S/A - CNPJ: 02.336.993/0001-00 (RECORRENTE)
CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSIAS EUFRAZIO DA SILVA - CPF: 887.138.814-34 (RECORRIDO)
RecIno 0000567-96.2016.8.17.8222
TIM NORDESTE TELECOMUNICACOES S/A X JOSIAS EUFRAZIO DA SILVA
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
TIM NORDESTE TELECOMUNICACOES S/A - CNPJ: 02.336.993/0001-00 (RECORRENTE)
CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSIAS EUFRAZIO DA SILVA - CPF: 887.138.814-34 (RECORRIDO)
RecIno 0006266-65.2016.8.17.8223
REGINA PASSE ALBUQUERQUE DOS SANTOS X BANCO BRADESCO S/A
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
REGINA PASSE ALBUQUERQUE DOS SANTOS - CPF: 252.363.264-00 (RECORRENTE)
909
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0000948-68.2016.8.17.8234
GERALDO DE MAGELA PESSOA DE ANDRADE X TIM NORDESTE S/A
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
GERALDO DE MAGELA PESSOA DE ANDRADE - CPF: 456.805.584-91 (RECORRENTE)
ANDRE JULIANO CARVALHO NUNES DE BARROS (ADVOGADO)
Polo passivo
TIM NORDESTE S/A - CNPJ: 01.009.686/0001-44 (RECORRIDO)
CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA (ADVOGADO)
RecIno 0003616-50.2013.8.17.8223
Banco GMAC S A X RUTH MARIA DE OLIVEIRA FRANCA
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
Banco GMAC S A - CNPJ: 59.274.605/0001-13 (RECORRENTE)
Carlos Eduardo Mendes Albuquerque (ADVOGADO)
Polo passivo
RUTH MARIA DE OLIVEIRA FRANCA - CPF: 485.252.944-20 (RECORRIDO)
RecIno 0003312-80.2015.8.17.8223
SILENE DE LIMA ROCHA X Banco GMAC S A
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
910
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Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
SILENE DE LIMA ROCHA - CPF: 620.437.654-34 (RECORRENTE)
REBECA PRIMO DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco GMAC S A - CNPJ: 59.274.605/0001-13 (RECORRIDO)
Carlos Eduardo Mendes Albuquerque (ADVOGADO)
RecIno 0000263-02.2013.8.17.8223
BANCO VOLKSWAGEN S.A. X PEDRO LUIZ CALDAS DE SOUZA LEAO
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BANCO VOLKSWAGEN S.A. - CNPJ: 59.109.165/0001-49 (RECORRENTE)
CAMILA DE ANDRADE LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
PEDRO LUIZ CALDAS DE SOUZA LEAO - CPF: 174.729.204-44 (RECORRIDO)
RecIno 0042516-71.2013.8.17.8201
MARIA DE LOURDES DA SILVA LUSTOSA X BV FINANCEIRA S.A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO.
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
MARIA DE LOURDES DA SILVA LUSTOSA - CPF: 245.151.084-68 (RECORRENTE)
pietro duarte de sousa (ADVOGADO)
Polo passivo
BV FINANCEIRA S.A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO. (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecIno 0049930-23.2013.8.17.8201
ANDERSON FRANCISCO DA SILVA X ANDERSON FRANCISCO DA SILVA
911
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Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
ANDERSON FRANCISCO DA SILVA - CPF: 037.050.354-60 (RECORRENTE)
ANTONIO DE CARVALHO SOARES FILHO (ADVOGADO)
BV FINANCEIRA S.A (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
ANDERSON FRANCISCO DA SILVA - CPF: 037.050.354-60 (RECORRIDO)
ANTONIO DE CARVALHO SOARES FILHO (ADVOGADO)
BV FINANCEIRA S.A (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecIno 0017610-17.2013.8.17.8201
BANCO ITAULEASING S.A. X JOSE RONALDO DE SANTANA
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BANCO ITAULEASING S.A. - CNPJ: 49.925.225/0001-48 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE RONALDO DE SANTANA - CPF: 194.238.614-15 (RECORRIDO)
pietro duarte de sousa (ADVOGADO)
RecIno 0001470-35.2015.8.17.8233
ROSINEIDE MARIA DA SILVA X IVEL INDUSTRIA DE PERFUMES E COSMETICOS LTDA
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
912
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RecIno 0001535-90.2016.8.17.8234
MARIA JOSE DE ARAUJO X COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
MARIA JOSE DE ARAUJO - CPF: 055.696.154-40 (RECORRENTE)
ANDRE JULIANO CARVALHO NUNES DE BARROS (ADVOGADO)
TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA (ADVOGADO)
Polo passivo
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - CNPJ: 09.769.035/0001-64 (RECORRIDO)
MARIZZE FERNANDA LIMA MARTINEZ DE SOUZA (ADVOGADO)
RecIno 0000636-92.2016.8.17.8234
EDNALVA LIMA DA SILVA X SKY
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
EDNALVA LIMA DA SILVA - CPF: 051.769.464-67 (RECORRENTE)
JOSUE BARBOSA DIOGO DA SILVA (ADVOGADO)
EDSON LIMA DA SILVA - CPF: 056.769.804-19 (RECORRENTE)
JOSUE BARBOSA DIOGO DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
SKY - CNPJ: 72.820.822/0027-69 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
RecIno 0000741-69.2016.8.17.8234
EDIMILSON GERMANO TENORIO X HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
913
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Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
EDIMILSON GERMANO TENORIO - CPF: 613.543.504-30 (RECORRENTE)
DERMEVAL BEZERRA DE BRITO FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. - CNPJ: 03.012.230/0001-69 (RECORRIDO)
TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA (ADVOGADO)
RecIno 0013408-55.2017.8.17.8201
ANTONIO CARLOS FERREIRA LUCAS X BANCO BRADESCO SA
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
ANTONIO CARLOS FERREIRA LUCAS - CPF: 685.539.354-34 (RECORRENTE)
JOSE NELSON VILELA BARBOSA FILHO (ADVOGADO)
EDUARDO VAZ BARBOSA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BRADESCO SA - CNPJ: 60.746.948/1853-09 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecIno 0023733-31.2013.8.17.8201
JADERSON SANTANA DE BRITO X BV FINANCEIRA S.A
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JADERSON SANTANA DE BRITO - CPF: 060.112.624-65 (RECORRENTE)
pietro duarte de sousa (ADVOGADO)
Polo passivo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRIDO)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (ADVOGADO)
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RecIno 0006938-42.2016.8.17.8201
ELI SEVERINO DA ROCHA X banco fiat
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
FERNANDO JORGE RIBEIRO RAPOSO
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
ELI SEVERINO DA ROCHA - CPF: 183.226.464-53 (RECORRENTE)
ERICK DE SOUZA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
banco fiat - CNPJ: 61.190.658/0001-06 (RECORRIDO)
OLAVO ARAUJO OLIVER CRUZ (ADVOGADO)
RecIno 0004214-96.2016.8.17.8223
BANCO VOLKSWAGEN S.A. X DAVID SANTOS DA ENCARNACAO
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
BANCO VOLKSWAGEN S.A. - CNPJ: 59.109.165/0001-49 (RECORRENTE)
CAMILA DE ANDRADE LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
DAVID SANTOS DA ENCARNACAO - CPF: 073.350.594-53 (RECORRIDO)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira (ADVOGADO)
RODRIGO LAPA DE ARAUJO SILVA (ADVOGADO)
RecIno 0008973-38.2017.8.17.8201
RIVALDO JOSE DO NASCIMENTO X QUADRUPEDE ALIMENTOS LTDA
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
915
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Polo ativo
RIVALDO JOSE DO NASCIMENTO - CPF: 104.105.254-56 (RECORRENTE)
ABISAI SOARES DE MELO (ADVOGADO)
KLEITON CASSIO DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
QUADRUPEDE ALIMENTOS LTDA - CNPJ: 08.071.213/0006-20 (RECORRIDO)
HENRIQUE BURIL WEBER (ADVOGADO)
RecIno 0001062-70.2017.8.17.8234
MARCELO DE MELO AZEDO FILHO X PAQUETA CALCADOS LTDA.
Órgão julgador
1º Gabinete da 1ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
MARCELO DE MELO AZEDO FILHO - CPF: 017.953.394-03 (RECORRENTE)
TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA (ADVOGADO)
ANDRE JULIANO CARVALHO NUNES DE BARROS (ADVOGADO)
Polo passivo
PAQUETA CALCADOS LTDA. - CNPJ: 01.084.522/0013-15 (RECORRIDO)
O(A) DR(A). SÉRGIO JOSÉ VIEIRA LOPES , JUIZ(A) PRESIDENTE DA 1ª TURMA EXTRAORDINÁRIA DO 1º COLÉGIO RECURSAL DOS
JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇOES LEGAIS E REGIMENTAIS ETC...
AVISA a todos os interessados que foi convocada a 7 ª sessão de julgamento da 1ª TURMA EXTRAORDINÁRIA deste colegiado para o próximo
dia VINTE E SETE DE FEVEREIRO DE DOIS MIL E DEZENOVE a partir das 8 :00 horas, a realizar-se no endereço: AV MASCARENHAS DE
MORAIS, 1919 - IMBIRIBEIRA - RECIFE-PE FORUM BENILDES DE SOUZA RIBEIRO, nos termos do Regimento Interno do Colégio Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis do Estado de Pernambuco.
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
1º COLEGIO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS
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CONVOCAÇÃO
6ª TURMA
9ª Sessão
19/02/2019
Ficam cientes as partes e intimados seus advogados para a 9ª sessão de julgamentos da 6ª TURMA do 1º COLÉGIO RECURSAL DOS
JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS, a realizar-se no dia DEZENOVE DE FEVEREIRO DE DOIS MIL E DEZENOVE , a partir das 9:00 horas, na
sala de sessões Colégio Recursal, na AV MASCARENHAS DE MORAIS, 1919 - IMBIRIBEIRA - RECIFE-PE FORUM BENILDES DE SOUZA
RIBEIRO, na qual serão julgados os feitos abaixo indicados. Ficam ainda cientes os advogados das partes que o prazo para a interposição de
eventuais recursos em face de acórdão lavrado em própria sessão de julgamento, será contado a partir da data de sua realização, qual seja,
do dia 19 /02/2019 .
RecIno 0004659-05.2016.8.17.8227
MARIA EDUARDA SOARES DE ANDRADE DE HOLLANDA CAVALCANTI X SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA EDUARDA SOARES DE ANDRADE DE HOLLANDA CAVALCANTI - CPF: 012.489.354-62 (RECORRENTE)
MARIA EDUARDA SOARES DE ANDRADE DE HOLLANDA CAVALCANTI (ADVOGADO)
Polo passivo
SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE - CNPJ: 01.685.053/0001-56 (RECORRIDO)
RENATA SOUSA DE CASTRO VITA (ADVOGADO)
RecIno 0024766-17.2017.8.17.8201
ASSOCIACAO SALGADO DE OLIVEIRA DE EDUCACAO E CULTURA X SUENIA CARLOS DA SILVA
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ASSOCIACAO SALGADO DE OLIVEIRA DE EDUCACAO E CULTURA - CNPJ: 28.638.393/0003-44 (RECORRENTE)
JOSE HENRIQUE CUSTODIO (ADVOGADO)
Polo passivo
SUENIA CARLOS DA SILVA - CPF: 039.628.794-80 (RECORRIDO)
Ana Paula Tenório Freire (ADVOGADO)
RecIno 0004452-16.2018.8.17.8201
SER EDUCACIONAL S.A. X PEDRO FELIPE DE FREITAS COUTINHO
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Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
SER EDUCACIONAL S.A. - CNPJ: 04.986.320/0001-13 (RECORRENTE)
Polo passivo
PEDRO FELIPE DE FREITAS COUTINHO - CPF: 050.646.524-10 (RECORRIDO)
JOSE CLAUDIO RIBEIRO VIANA (ADVOGADO)
RecIno 0006228-51.2018.8.17.8201
ELIANE MOURA DE ARRUDA SANTOS X CONDOMINIO DO EDIFICIO ALTA VISTA ROSARINHO
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ELIANE MOURA DE ARRUDA SANTOS - CPF: 866.132.864-00 (RECORRENTE)
Polo passivo
CONDOMINIO DO EDIFICIO ALTA VISTA ROSARINHO - CNPJ: 28.911.874/0001-10 (RECORRIDO)
SMILA CARVALHO CORREA DE MELO (ADVOGADO)
RecIno 0002185-61.2016.8.17.8227
WILLIAM CARDOSO SANTOS X CONSTRUTORA TENDA S/A
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
WILLIAM CARDOSO SANTOS - CPF: 072.046.994-59 (RECORRENTE)
Rafael Ramos Pedrosa (ADVOGADO)
Francisco Augusto Melo de Freitas (ADVOGADO)
Polo passivo
CONSTRUTORA TENDA S/A - CNPJ: 71.476.527/0001-35 (RECORRIDO)
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RecIno 0008268-06.2018.8.17.8201
LABOR-FACTORING E CONSULTORIA LTDA. X MARCIO ROBERTO ALVES DE LIMA QUIRINO
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
LABOR-FACTORING E CONSULTORIA LTDA. - CNPJ: 01.463.092/0001-09 (RECORRENTE)
ARMANDO LEMOS WALLACH (ADVOGADO)
Polo passivo
MARCIO ROBERTO ALVES DE LIMA QUIRINO - CPF: 039.650.084-63 (RECORRIDO)
WALDEMAR CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE SA (ADVOGADO)
RecIno 0000490-20.2017.8.17.8233
BANCO DO BRASIL SA X MARIA DAS NEVES ROSAS DA COSTA
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO DO BRASIL SA - CNPJ: 00.000.000/0446-44 (RECORRENTE)
LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO)
MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS (ADVOGADO)
Polo passivo
MARIA DAS NEVES ROSAS DA COSTA - CPF: 162.451.304-25 (RECORRIDO)
LUIZ RIBEIRO DE BARROS NETO (ADVOGADO)
RecIno 0045783-12.2017.8.17.8201
CYRELA JCPM EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO SPE S A X PAULA CRISTIANE DE QUEIROZ BEZERRA
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CYRELA JCPM EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO SPE S A - CNPJ: 09.622.498/0001-07 (RECORRENTE)
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RecIno 0012648-09.2017.8.17.8201
GRAN MARCO CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA X AURELIO ANTONIO SANTOS DE LIMA
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GRAN MARCO CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA - CNPJ: 11.078.837/0001-70 (RECORRENTE)
EDUARDO WANDERLEY BEZERRA E SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
AURELIO ANTONIO SANTOS DE LIMA (RECORRIDO)
RODRIGO SALMAN ASFORA (ADVOGADO)
RecIno 0042416-77.2017.8.17.8201
BRADESCO SAUDE S/A X EZILDA BARBOSA DE LIMA
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BRADESCO SAUDE S/A - CNPJ: 92.693.118/0001-60 (RECORRENTE)
THIAGO PESSOA ROCHA (ADVOGADO)
Polo passivo
EZILDA BARBOSA DE LIMA - CPF: 123.128.604-06 (RECORRIDO)
REBECA PRIMO DA SILVA (ADVOGADO)
JEFERSON CANDIDO DE LIMA - CPF: 122.797.064-15 (RECORRIDO)
REBECA PRIMO DA SILVA (ADVOGADO)
RecIno 0002351-38.2017.8.17.8234
LINDOMAR DA COSTA SILVA X BANCO BRADESCARD S. A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
920
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Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
LINDOMAR DA COSTA SILVA - CPF: 059.473.714-13 (RECORRENTE)
DERMEVAL BEZERRA DE BRITO FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BRADESCARD S. A. - CNPJ: 04.184.779/0001-01 (RECORRIDO)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (ADVOGADO)
RecIno 0050668-69.2017.8.17.8201
MAURICIO XAVIER DE CARVALHO FILHO X CELPE
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA BETÂNIA BELTRÃO GONDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MAURICIO XAVIER DE CARVALHO FILHO - CPF: 188.993.074-15 (RECORRENTE)
REBECA PATRICIA DE QUEIROZ VEIGA RIBEIRO DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
Polo passivo
CELPE (RECORRIDO)
DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO (ADVOGADO)
RecIno 0000386-94.2018.8.17.8232
MARIA JOSE DA SILVA X BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA BETÂNIA BELTRÃO GONDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA JOSE DA SILVA - CPF: 712.472.204-78 (RECORRENTE)
MALEBRANCHE MARCELO DE CARVALHO MAGALHAES (ADVOGADO)
BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A. - CNPJ: 33.885.724/0001-19 (RECORRENTE)
CARLOS ALBERTO BAIAO (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A. - CNPJ: 33.885.724/0001-19 (RECORRIDO)
CARLOS ALBERTO BAIAO (ADVOGADO)
MARIA JOSE DA SILVA - CPF: 712.472.204-78 (RECORRIDO)
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RecIno 0001822-19.2017.8.17.8234
CIRLENE DE SOUSA TAVARES ALBUQUERQUE X BV FINANCEIRA S.A
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA BETÂNIA BELTRÃO GONDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CIRLENE DE SOUSA TAVARES ALBUQUERQUE - CPF: 030.924.484-64 (RECORRENTE)
DERMEVAL BEZERRA DE BRITO FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRIDO)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (ADVOGADO)
RecIno 0036909-38.2017.8.17.8201
PFE & TECNOLOGIA INDUSTRIAL LTDA. X MARIA IZOLDA CAVALCANTI VIEIRA
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA BETÂNIA BELTRÃO GONDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
PFE & TECNOLOGIA INDUSTRIAL LTDA. - CNPJ: 04.044.714/0001-52 (RECORRENTE)
ROBERTA AROUCHA REGIS (ADVOGADO)
CONSTRUTORA HOLANDA WANDERLEY LTDA - EPP - CNPJ: 03.545.868/0001-65 (RECORRENTE)
ERIKA RODRIGUES DE SOUZA LOCIO (ADVOGADO)
Polo passivo
MARIA IZOLDA CAVALCANTI VIEIRA - CPF: 487.524.874-15 (RECORRIDO)
RAFAEL DE BIASE CABRAL DE SOUZA (ADVOGADO)
RecIno 0006315-09.2016.8.17.8223
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. X SAMUEL CORREIA DA SILVA
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA BETÂNIA BELTRÃO GONDIM
Competência
922
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RecIno 0004218-34.2018.8.17.8201
INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA - IMIP X PAPER BOX DISTRIBUIDORA E SERVICOS LTDA - EPP
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA BETÂNIA BELTRÃO GONDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA - IMIP - CNPJ: 10.988.301/0001-29 (RECORRENTE)
FELLIPE SÁVIO ARAÚJO DE MAGALHÃES (ADVOGADO)
Polo passivo
PAPER BOX DISTRIBUIDORA E SERVICOS LTDA - EPP - CNPJ: 03.330.023/0001-52 (RECORRIDO)
FABIO MARTINS CORREIA (ADVOGADO)
RecIno 0000286-72.2017.8.17.8201
ROMILDO BURGOS - CPF.: 032.559.484-87 X LUIZ MARCELLO MECOZZI
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA BETÂNIA BELTRÃO GONDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ROMILDO BURGOS - CPF.: 032.559.484-87 (RECORRENTE)
GILDA OLIVEIRA DE MELO (ADVOGADO)
Polo passivo
LUIZ MARCELLO MECOZZI - CPF: 819.003.254-20 (RECORRIDO)
FERNANDO JOSE FONSECA DE ALBUQUERQUE JUNIOR (ADVOGADO)
RecIno 0046229-15.2017.8.17.8201
DYEGO LUCINDO JANSEN DOS SANTOS X EBAZAR.COM.BR. LTDA
Órgão julgador
923
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RecIno 0011174-66.2018.8.17.8201
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA X ZENEIDE MARIA DA COSTA SOUSA
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA BETÂNIA BELTRÃO GONDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA - CNPJ: 63.554.067/0001-98 (RECORRENTE)
TACIANO DOMINGUES DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
ZENEIDE MARIA DA COSTA SOUSA - CPF: 748.913.244-49 (RECORRIDO)
BARBARA MUNIQUE MINERVINO DE LIMA CORREIA (ADVOGADO)
RecIno 0020177-50.2015.8.17.8201
ANDERSON LUIZ DE SOUZA ALCANTARA X BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA BETÂNIA BELTRÃO GONDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ANDERSON LUIZ DE SOUZA ALCANTARA - CPF: 043.117.984-07 (RECORRENTE)
Polo passivo
BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - CNPJ: 01.149.953/0018-27 (RECORRIDO)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (ADVOGADO)
RecIno 0025592-77.2016.8.17.8201
924
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0009378-40.2018.8.17.8201
BANCO LOSANGO S/A X BERENICE GOMES DA SILVA
Órgão julgador
1º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA BETÂNIA BELTRÃO GONDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO LOSANGO S/A (RECORRENTE)
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO (ADVOGADO)
Polo passivo
BERENICE GOMES DA SILVA - CPF: 044.011.344-00 (RECORRIDO)
RecIno 0008691-63.2018.8.17.8201
ARLETE GALINDO BEDOR X ARLETE GALINDO BEDOR
Órgão julgador
2º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSE ALBERTO DE BARROS FREITAS FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ARLETE GALINDO BEDOR - CPF: 715.473.474-49 (RECORRENTE)
WILSON SENA BRASIL (ADVOGADO)
925
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RecIno 0001766-89.2017.8.17.8232
MARCELO DE ANDRADE TORRES FILHO X ABRIL COMUNICACOES S.A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSE ALBERTO DE BARROS FREITAS FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARCELO DE ANDRADE TORRES FILHO - CPF: 064.107.274-02 (RECORRENTE)
RAFAEL ALEX DA SILVA TORRES (ADVOGADO)
Polo passivo
ABRIL COMUNICACOES S.A. - CNPJ: 44.597.052/0001-62 (RECORRIDO)
MARIANA VELLOSO BORGES BEZERRA DE CARVALHO (ADVOGADO)
RecIno 0017846-90.2018.8.17.8201
TELEFONICA BRASIL S.A. X ERCIA ROSELI RAMOS DA COSTA HUMENHUK
Órgão julgador
2º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSE ALBERTO DE BARROS FREITAS FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
TELEFONICA BRASIL S.A. - CNPJ: 02.558.157/0001-62 (RECORRENTE)
PAULO EDUARDO PRADO (ADVOGADO)
Polo passivo
ERCIA ROSELI RAMOS DA COSTA HUMENHUK - CPF: 341.164.354-49 (RECORRIDO)
RecIno 0000148-42.2017.8.17.8222
NERISE PRADO BEZERRA DE OLIVEIRA X MORADA DO JANGA II QUINTA DO MAR
Órgão julgador
2º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
926
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSE ALBERTO DE BARROS FREITAS FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
NERISE PRADO BEZERRA DE OLIVEIRA - CPF: 039.571.234-37 (RECORRENTE)
Polo passivo
MORADA DO JANGA II QUINTA DO MAR (RECORRIDO)
PRISCILLA ÁTICO LIMA (ADVOGADO)
RecIno 0034647-52.2016.8.17.8201
UNIMED RECIFE COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO X RAFAEL AIRES DE CARVALHO
Órgão julgador
2º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSE ALBERTO DE BARROS FREITAS FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
UNIMED RECIFE COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO - CNPJ: 11.214.624/0001-28 (RECORRENTE)
ROMULO MARINHO FALCAO (ADVOGADO)
UNIMED CARUARU COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO - CNPJ: 24.449.225/0001-98 (RECORRENTE)
SAMIR DE SIQUEIRA ALVES (ADVOGADO)
Polo passivo
RAFAEL AIRES DE CARVALHO - CPF: 080.940.874-04 (RECORRIDO)
FRANCISCO LUIZ SILVA DE LIMA FILHO (ADVOGADO)
RecIno 0000755-84.2018.8.17.8201
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO X VALERIA DO ESPIRITO SANTO
Órgão julgador
2º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSE ALBERTO DE BARROS FREITAS FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRENTE)
Polo passivo
VALERIA DO ESPIRITO SANTO - CPF: 083.109.244-02 (RECORRIDO)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira (ADVOGADO)
927
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RecIno 0001600-87.2017.8.17.8222
JOSE PEREIRA DA SILVA X BANCO PANAMERICANO SA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSE ALBERTO DE BARROS FREITAS FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSE PEREIRA DA SILVA - CPF: 300.707.324-34 (RECORRENTE)
SOSTENIS MOACIR MOURA DA FONSECA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO PANAMERICANO SA - CNPJ: 59.285.411/0001-13 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
RecIno 0033950-94.2017.8.17.8201
MANOEL AMARO PEREIRA X BANCO BMG
Órgão julgador
2º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSE ALBERTO DE BARROS FREITAS FILHO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MANOEL AMARO PEREIRA - CPF: 019.027.684-34 (RECORRENTE)
ANA CAROLINA CAVALCANTI ELIHIMAS (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BMG - CNPJ: 61.186.680/0001-74 (RECORRIDO)
FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO)
ITAU UNIBANCO S.A. - CNPJ: 60.701.190/0001-04 (RECORRIDO)
ED 0029080-06.2017.8.17.8201
TAM LINHAS AEREAS S/A. X RAFAELLA BARBOSA SILVA OLIVEIRA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ROBERTO CARNEIRO PEDROSA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
TAM LINHAS AEREAS S/A. - CNPJ: 02.012.862/0001-60 (EMBARGANTE)
928
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RecIno 0048791-70.2012.8.17.8201
COMPANHIA DE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RCI BRASIL10 X CAROLINA TRAVASSOS RAPOSO
Órgão julgador
2º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ROBERTO CARNEIRO PEDROSA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
COMPANHIA DE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RCI BRASIL10 - CNPJ: 61.784.278/0001-91 (RECORRENTE)
AURELIO CANCIO PELUSO (ADVOGADO)
Polo passivo
CAROLINA TRAVASSOS RAPOSO - CPF: 025.922.734-09 (RECORRIDO)
MARCELO ANDRADE VIEIRA DE MELO (ADVOGADO)
ED 0001689-81.2015.8.17.8222
NOVA AURORA EMPREENDIMENTOS LTDA X VALERIA DOS SANTOS MARTINS
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA EMÍLIA CORREA DE OLIVEIRA MELO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
NOVA AURORA EMPREENDIMENTOS LTDA - CNPJ: 13.444.660/0001-03 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
Gregório Amaral Vieira de Mello (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
Polo passivo
VALERIA DOS SANTOS MARTINS - CPF: 023.071.214-20 (EMBARGADO)
MARISTELA TAVARES DE ANDRADE (EMBARGADO)
ED 0045121-48.2017.8.17.8201
HENRIQUE GUIDO DE ARAUJO X AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA EMÍLIA CORREA DE OLIVEIRA MELO
929
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
HENRIQUE GUIDO DE ARAUJO - CPF: 035.686.094-95 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
THIAGO TAVARES MACHADO (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
PAULO HENRIQUE ELIHIMAS ALENCAR (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
JULIANA CASSIA DAMASCENO GUIDO - CPF: 044.406.556-37 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
THIAGO TAVARES MACHADO (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
PAULO HENRIQUE ELIHIMAS ALENCAR (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
Polo passivo
AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A. - CNPJ: 09.296.295/0001-60 (EMBARGADO)
PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES (EMBARGADO)
ED 0038827-77.2017.8.17.8201
DIEGO ANTONIO SOARES FARIAS X CYRELA JCPM EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO SPE S A
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA EMÍLIA CORREA DE OLIVEIRA MELO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
DIEGO ANTONIO SOARES FARIAS - CPF: 008.785.394-92 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
IVO RICARDO DOS SANTOS MACHADO (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
Polo passivo
CYRELA JCPM EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO SPE S A - CNPJ: 09.622.498/0001-07 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE
RECIFE)
ISABEL PEDREIRA LAPA MARQUES (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
MS 0000239-83.2018.8.17.9003
BANCO BRADESCO S/A X JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL 13º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E DAS RELAÇÕES DE
CONSUMO DA CAPITAL
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
FERNANDO JORGE RIBEIRO RAPOSO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO BRADESCO S/A - CNPJ: 60.746.948/0001-12 (IMPETRANTE)
CRISTINA PINHEIRO DA SILVA (IMPETRANTE)
Polo passivo
JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL 13º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DA CAPITAL
(IMPETRADO)
FERNANDO JOSE DE SOUZA - CPF: 299.160.464-68 (IMPETRADO)
930
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RecIno 0030122-90.2017.8.17.8201
BRADESCO X ROSANGELA DIONISIO DE LIMA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
FERNANDO JORGE RIBEIRO RAPOSO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BRADESCO (RECORRENTE)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (ADVOGADO)
Polo passivo
ROSANGELA DIONISIO DE LIMA - CPF: 857.276.014-87 (RECORRIDO)
RecIno 0053655-15.2016.8.17.8201
HSBC FINANCE (BRASIL) S.A. - BANCO MULTIPLO X EDNALDO AUGUSTO BISPO
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
FERNANDO JORGE RIBEIRO RAPOSO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
HSBC FINANCE (BRASIL) S.A. - BANCO MULTIPLO - CNPJ: 33.254.319/0001-00 (RECORRENTE)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
BRADESCAR S.A (RECORRENTE)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
Polo passivo
EDNALDO AUGUSTO BISPO - CPF: 284.150.274-00 (RECORRIDO)
EMMANUELLE WANDERLEY DE BARROS (ADVOGADO)
RAMON MONTEIRO NETO (ADVOGADO)
RecIno 0001248-35.2017.8.17.8221
CLAUDIO LAURENTINO DA SILVA X BANCO PANAMERICANO SA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
FERNANDO JORGE RIBEIRO RAPOSO
Competência
931
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RecIno 0049102-85.2017.8.17.8201
ALEXANDRE DE SOUZA ROSAL X CNOVA COMERCIO ELETRONICO S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
FERNANDO JORGE RIBEIRO RAPOSO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ALEXANDRE DE SOUZA ROSAL - CPF: 278.613.844-20 (RECORRENTE)
FELIPE TAVARES DE MOURA (ADVOGADO)
Polo passivo
CNOVA COMERCIO ELETRONICO S.A. - CNPJ: 07.170.938/0015-02 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
LG ELETRONICS DO BRASIL LTDA - CNPJ: 01.166.372/0001-55 (RECORRIDO)
CARLOS ALEXANDRE MOREIRA WEISS (ADVOGADO)
TECNICA PAULO SERVICE SERVICOS E COMERCIO LTDA - EPP - CNPJ: 97.551.666/0001-70 (RECORRIDO)
RecIno 0017957-50.2013.8.17.8201
MD PE PRAIA DE PIEDADE LTDA X SONIA FERREIRA DE LIMA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
FERNANDO JORGE RIBEIRO RAPOSO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MD PE PRAIA DE PIEDADE LTDA - CNPJ: 09.464.945/0001-39 (RECORRENTE)
IVAN ISAAC FERREIRA FILHO (ADVOGADO)
PAULO MIRANDA (RECORRENTE)
KAMILA COSTA DE MIRANDA (ADVOGADO)
Polo passivo
SONIA FERREIRA DE LIMA - CPF: 131.706.988-93 (RECORRIDO)
GUILHERME PARAISO RODRIGUES CAMPOS (ADVOGADO)
932
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RecIno 0030977-69.2017.8.17.8201
WALTER AIOLFI X CONDOR FLUGDIENST GMBH
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
FERNANDO JORGE RIBEIRO RAPOSO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
WALTER AIOLFI - CPF: 015.233.954-00 (RECORRENTE)
JULIA ARAUJO DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
CONDOR FLUGDIENST GMBH - CNPJ: 18.911.676/0001-00 (RECORRIDO)
RICARDO DE OLIVEIRA FRANCESCHINI (ADVOGADO)
DEUTSCHE LUFTHANSA AG - CNPJ: 33.461.740/0001-84 (RECORRIDO)
JULIANA WESTPHALEN NOROES (ADVOGADO)
RecIno 0042607-25.2017.8.17.8201
TIAGO ALENCAR FALCÃO LOPES X BANCO DO BRASIL SA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
FERNANDO JORGE RIBEIRO RAPOSO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
TIAGO ALENCAR FALCÃO LOPES - CPF: 041.907.414-77 (RECORRENTE)
TIAGO ALENCAR FALCÃO LOPES (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO DO BRASIL SA - CNPJ: 00.000.000/6914-02 (RECORRIDO)
RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)
RecIno 0029106-67.2018.8.17.8201
IVSON GOMES DE SIQUEIRA X ITAU UNIBANCO S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
FERNANDO JORGE RIBEIRO RAPOSO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
933
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RecIno 0012531-81.2018.8.17.8201
JORGE TASSO DE SOUZA X ASSOCIACAO DE POLICIA CIENTIFICA DO ESTADO DE PE.
Órgão julgador
3º Gabinete da Sexta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
FERNANDO JORGE RIBEIRO RAPOSO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JORGE TASSO DE SOUZA - CPF: 003.978.304-91 (RECORRENTE)
DULSANDRA MARIA CHAVES BRAINER (ADVOGADO)
FLAVIO JOSE MARINHO DE ANDRADE (ADVOGADO)
SILVIO JOSE DOS SANTOS (ADVOGADO)
ALCIDES PEREIRA DE FRANCA - CPF: 052.279.254-53 (RECORRENTE)
DULSANDRA MARIA CHAVES BRAINER (ADVOGADO)
FLAVIO JOSE MARINHO DE ANDRADE (ADVOGADO)
SILVIO JOSE DOS SANTOS (ADVOGADO)
FLAVIO JOSE MARINHO DE ANDRADE - CPF: 300.354.814-04 (RECORRENTE)
DULSANDRA MARIA CHAVES BRAINER (ADVOGADO)
FLAVIO JOSE MARINHO DE ANDRADE (ADVOGADO)
SILVIO JOSE DOS SANTOS (ADVOGADO)
SILVIO JOSE DOS SANTOS - CPF: 052.279.334-72 (RECORRENTE)
DULSANDRA MARIA CHAVES BRAINER (ADVOGADO)
FLAVIO JOSE MARINHO DE ANDRADE (ADVOGADO)
SILVIO JOSE DOS SANTOS (ADVOGADO)
DULSANDRA MARIA CHAVES BRAINER - CPF: 341.008.224-72 (RECORRENTE)
DULSANDRA MARIA CHAVES BRAINER (ADVOGADO)
FLAVIO JOSE MARINHO DE ANDRADE (ADVOGADO)
SILVIO JOSE DOS SANTOS (ADVOGADO)
Polo passivo
ASSOCIACAO DE POLICIA CIENTIFICA DO ESTADO DE PE. - CNPJ: 24.130.437/0001-08 (RECORRIDO)
SAULO TELES VALENCA (ADVOGADO)
LUCIANO ALCIDES DE LIRA - CPF: 183.217.474-34 (RECORRIDO)
SAULO TELES VALENCA (ADVOGADO)
RAIMUNDO GOMES DE ARAUJO - CPF: 256.196.404-34 (RECORRIDO)
SAULO TELES VALENCA (ADVOGADO)
934
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0033770-88.2016.8.17.2001
Polo ativo
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
Diogo Lins Barbosa Coelho (Procurador do Estado)
Polo passivo
FABIOLA FALCAO CABRAL ROMAO - CPF: 459.576.224-00 (RECORRIDO)
ISABELLA MEDEIROS NOVAES (RECORRIDO)
Recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão da Turma
Recursal Fazendária que julgou indevida a incidência de contribuição previdenciária sobre gratificação não incorporável aos proventos da
aposentadoria do servidor público.
Alega o recorrente, em resumo, que o acórdão violou os artigos 40, caput e § 3º, 149, § 1º e 195, § 5º da Constituição Federal.
A matéria versada no presente recurso corresponde à mesma discutida no RE 593.068 (Tema 163), submetido à sistemática da
repercussão geral, sendo o julgamento concluído pelo STF, que fixou a seguinte tese:
Não incide contribuição previdenciária sobre verba não incorporável aos proventos de aposentadoria do servidor público, tais como
terço de férias, serviços extraordinários, adicional noturno e adicional de insalubridade.
Neste caso, dispõe o Código de Processo Civil/2015, em seus artigos 1.030, I, “a”, e 1.035, § 8º, dispõe:
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I – negar seguimento:
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a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo
Tribunal Federal exarado no regime de repercussão geral;
No caso em apreço, sobressai evidente que o acórdão recorrido esta em conformidade com o entendimento exarado pelo STF no
regime de repercussão geral.
Ante o exposto, inadmito o recurso extraordinário, com fundamento nos artigos 1.030, I, “a”, e 1.035, § 8º, do CPC/2015.
Publique-se.
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0048210-50.2015.8.17.8201
Polo ativo
FUNDACAO DE APOSENTADORIAS E PENSOES DOS SERVIDORES DO - CNPJ: 05.136.779/0001-90 (RECORRENTE)
Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
DIOGO LINS BARBOSA COELHO (Procuradora do Estado)
Polo passivo
WILLANY SOARES DE MEDEIROS - CPF: 333.646.804-34 (RECORRIDO)
ISABELLA MEDEIROS NOVAES (RECORRIDO)
Recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, em face do acórdão da Turma
Recursal Fazendária que julgou indevida a incidência de contribuição previdenciária sobre gratificação não incorporável aos proventos da
aposentadoria do servidor público.
Alega o recorrente, em resumo, que o acórdão violou os artigos 40, caput e § 3º, 149, § 1º e 195, § 5º da Constituição Federal.
A matéria versada no presente recurso corresponde à mesma discutida no RE 593.068 (Tema 163), submetido à sistemática da
repercussão geral, sendo o julgamento concluído pelo STF, que fixou a seguinte tese:
Não incide contribuição previdenciária sobre verba não incorporável aos proventos de aposentadoria do servidor público, tais como
terço de férias, serviços extraordinários, adicional noturno e adicional de insalubridade.
Neste caso, dispõe o Código de Processo Civil/2015, em seus artigos 1.030, I, “a”, e 1.035, § 8º, dispõe:
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I – negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de
repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo
Tribunal Federal exarado no regime de repercussão geral;
No caso em apreço, sobressai evidente que o acórdão recorrido esta em conformidade com o entendimento exarado pelo STF no
regime de repercussão geral.
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Ante o exposto, inadmito o recurso extraordinário, com fundamento nos artigos 1.030, I, “a”, e 1.035, § 8º, do CPC/2015.
Publique-se.
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0009005-77.2016.8.17.8201
Polo ativo
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
Luciana Espíndola Azevedo (Procuradora do Estado)
Polo passivo
GENILDO BARBOSA LEITE FILHO - CPF: 029.915.934-58 (RECORRIDO)
MARIA DE FÁTIMA PEREIRA JUSTINIANO DOS REIS (RECORRIDO)
DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0000096-12.2017.8.17.8201
Polo ativo
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
Diogo Lins Barbosa Coelho (Procurador do Estado)
Polo passivo
WALTER LEMOS DE OLIVEIRA - CPF: 123.890.054-20 (RECORRIDO)
IVAN FERREIRA GOMES NETO (RECORRIDO)
DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
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Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0000525-95.2017.8.17.9003
Polo ativo
ESTADO DE PERNAMBUCO (RECORRENTE)
Rosana Cláudia Lowenstein de Araújo Feitosa (Procuradora do Estado)
Polo passivo
VIRGILIA DE MOURA RIBEIRO PEIXOTO - CPF: 078.127.364-15 (RECORRIDO)
DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0009284-63.2016.8.17.8201
Polo ativo
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO - CNPJ: 35.329.242/0001-08 (RECORRENTE)
FUNDACAO DE APOSENTADORIAS E PENSOES DOS SERVIDORES DO - CNPJ: 05.136.779/0001-90 (RECORRENTE)
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
Luciana Espíndola Azevedo (Procuradora do Estado)
Polo passivo
DEBORA CONCEICAO DE MOURA FERREIRA - CPF: 009.808.714-25 (RECORRIDO)
MARIA DE FÁTIMA PEREIRA JUSTINIANO DOS REIS (RECORRIDO)
DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
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Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0034037-50.2017.8.17.8201
Polo ativo
ESTADO DO PERNAMBUCO - CNPJ: 10.571.982/0001-25 (RECORRENTE)
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
Diogo Lins Barbosa Coelho (Procurador do Estado)
Polo passivo
ALEXANDRE JOSE DE BRITO - CPF: 265.739.704-20 (RECORRIDO)
ARTHUR VAZ DE OLIVEIRA FERNANDES (RECORRIDO)
DINARTE CORREIA FERNANDES JUNIOR (RECORRIDO)
DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0049104-89.2016.8.17.8201
Polo ativo
FUNDACAO DE APOSENTADORIAS E PENSOES DOS SERVIDORES DO - CNPJ: 05.136.779/0001-90 (RECORRENTE)
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
Diogo Lins Barbosa Coelho (Procurador do Estado)
Polo passivo
MICHELLY PAULINA GOUVEIA DOS SANTOS - CPF: 059.624.134-82 (RECORRIDO)
SORAIA DE FATIMA VELOSO MARTINS BERTI (RECORRIDO)
LUIS HENRIQUE CAVALCANTI UMBELINO GONDIM (RECORRIDO)
DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
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Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0043379-22.2016.8.17.8201
Polo ativo
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
Diogo Lins Barbosa Coelho (Procurador do Estado)
Polo passivo
VERA MARIA RODOLFO DE MELO DINIZ - CPF: 439.959.934-00 (RECORRIDO)
FERNANDO FAREL BENEVIDES ALMEIDA VIANA (RECORRIDO)
JOSE MARCIO CARVALHO DA SILVA (RECORRIDO)
LENICE AUGUSTA DE MATOS FARIAS - CPF: 633.662.234-72 (RECORRIDO)
FERNANDO FAREL BENEVIDES ALMEIDA VIANA (RECORRIDO)
JOSE MARCIO CARVALHO DA SILVA (RECORRIDO)
ROSEMARY CRISTINA GUILHERME - CPF: 364.049.184-04 (RECORRIDO)
FERNANDO FAREL BENEVIDES ALMEIDA VIANA (RECORRIDO)
JOSE MARCIO CARVALHO DA SILVA (RECORRIDO)
DESPACHO
Em seguida, intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0011878-89.2017.8.17.2001
Polo ativo
ESTADO DE PERNAMBUCO (RECORRENTE)
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
ROSANA CLAUDIA LOWENSTEIN DE ARAUJO FEITOSA (Procuradora do Estado -Mat.: 240.540-7)
Polo passivo
VANINE FERREIRA MATEUS - CPF: 047.677.834-45 (RECORRIDO)
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DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0032927-16.2017.8.17.8201
Polo ativo
ESTADO DO PERNAMBUCO - CNPJ: 10.571.982/0001-25 (RECORRENTE)
FUNDACAO DE APOSENTADORIAS E PENSOES DOS SERVIDORES DO - CNPJ: 05.136.779/0001-90 (RECORRENTE)
PGE - Procuradoria da Fazenda Estadual - Juizado Especial (RECORRENTE)
Diogo Lins Barbosa Coelho (Procurador do Estado)
PGE - PROCURADORIA GERAL - SEDE
Polo passivo
FELIPE FIGUEIREDO DE PONTES - CPF: 030.890.984-40 (RECORRIDO)
RODRIGO DE SA LIBORIO (ADVOGADO)
SÁVIO DELANO VASCONCELOS PEREIRA (RECORRIDO)
DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
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Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0053482-88.2016.8.17.8201
Polo ativo
FUNDACAO DE APOSENTADORIAS E PENSOES DOS SERVIDORES DO - CNPJ: 05.136.779/0001-90 (RECORRENTE)
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
Diogo Lins Barbosa Coelho (Procurador do Estado)
Polo passivo
KLEBER DE MELO CRAVEIRO FILHO - CPF: 073.941.194-24 (RECORRIDO)
SORAIA DE FATIMA VELOSO MARTINS BERTI (RECORRIDO)
FERNANDA ARANTES RODRIGUES (RECORRIDO)
DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0012975-51.2017.8.17.8201
Polo ativo
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
Diogo Lins Barbosa Coelho (Procurador do Estado)
Polo passivo
ANGELO SOARES DA HORA - CPF: 042.010.214-08 (RECORRIDO)
rafael felipe de holanda da paz (RECORRIDO)
DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
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Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0044734-33.2017.8.17.8201
Polo ativo
ESTADO DO PERNAMBUCO - CNPJ: 10.571.982/0001-25 (RECORRENTE)
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
Luciana Espíndola Azevedo (Procuradora do Estado)
Polo passivo
ONILDO COSTA DA SILVA - CPF: 417.399.574-15 (RECORRIDO)
DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0014490-92.2015.8.17.8201
Polo ativo
ESTADO DO PERNAMBUCO - CNPJ: 10.571.982/0001-25 (RECORRENTE)
Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRENTE)
Fagner César Lobo Monteiro (Procurador do Estado)
Polo passivo
GENEIDE MARIA DA SILVA MATIAS - CPF: 712.172.904-00 (RECORRIDO)
DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
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Poder Judiciário
1º Gabinete Vice-presidência Turma Recursal - JECRC
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0034231-84.2016.8.17.8201
Polo ativo
JOAO CARLOS PEREIRA DA SILVA - CPF: 368.170.824-04 (RECORRENTE)
JESUALDO DE ALBUQUERQUE CAMPOS JUNIOR (RECORRENTE)
Polo passivo
ESTADO DO PERNAMBUCO - CNPJ: 10.571.982/0001-25 (RECORRIDO)
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRIDO)
Izac Oliveira Menezes Junior (Procurador do Estado)
DESPACHO
Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões, por meio eletrônico, no prazo de 15 dias.
Decorrido o prazo, certifique-se quanto à tempestividade ou à ausência das contrarrazões e voltem conclusos.
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
Processo nº 0013477-24.2016.8.17.8201
Polo ativo
CARLOS ANTONIO DA SILVA - CPF: 824.943.204-53 (RECORRENTE)
JESUALDO DE ALBUQUERQUE CAMPOS JUNIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRIDO)
Maria Raquel Santos Pires (Procuradora do Estado)
Recurso extraordinário interposto pela parte demandada, com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, em face do
acórdão da Turma Recursal Fazendária que julgou Improcedente o pedido de anulação de PAD, que resultou em aplicação de pena de suspensão,
convertida em pena pecuniária.
Alega a recorrente, em resumo, que o acórdão violou o artigo art. 5º, incisos LIV e LV da Constituição Federal.
Preliminarmente, importa frisar que “ inclui-se no âmbito do juízo de admissibilidade – seja na origem, seja no Supremo
Tribunal – verificar se o recorrente, em preliminar do recurso extraordinário, desenvolveu fundamentação especificamente voltada para a
demonstração, no caso concreto, da existência de repercussão geral ” (STF, AI 664.567/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 06/09/2007).
Portanto, deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos autos possui repercussão geral.
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No caso em apreço, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, o recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico.
Na preliminar arguida, verifica-se um esforço apenas genérico do recorrente em comprovar a rígida exigência da repercussão geral,
sem, contudo, lograr êxito.
Consequentemente, inexistente a devida fundamentação relacionada à repercussão geral, impõe-se a inadmissão do recurso
extraordinário, nos termos da jurisprudência do STF (RE 615.990, Rel. Min. Luiz Fux, DJ n. 65 do dia 06/04/2011).
Verifica-se, ainda, que o recurso em análise não atende ao requisito do prequestionamento, visto que a matéria constitucional
suscitada não foi discutida no acórdão recorrido nem em embargos de declaração.
Nesse sentido:
Ademais, a suposta afronta aos dispositivos constitucionais indicados, se porventura ocorrente, teria sido por via oblíqua ou reflexa,
sendo a orientação do STF no sentido de admitir o recurso extraordinário apenas em hipótese de afronta direta à Constituição, e não de afronta
indireta, reflexa ou oblíqua, como no caso em apreço.
Com efeito, a irresignação do recorrente exige o exame da questão sob o ponto de vista da norma infraconstitucional adotada nas razões de
decidir do acórdão, bem como da matéria de fato, o que é vedado nesta instância excepcional.
Nesse sentido:
EMENTA: Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Direito Civil e Processual Civil. Artigo 93, inciso IX, da CF. Afronta. Não
ocorrência. Contrato de compra e venda. Desvalorização do imóvel. Dano moral e material. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade.
Precedentes. 1. Não procede a alegada violação do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, haja vista que a jurisdição foi prestada, no
caso, mediante decisões suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão da parte recorrente. 2. Inadmissível, em recurso
extraordinário, o reexame dos fatos e das provas dos autos. Incidência da Súmula nº 279/STF. 3. Agravo regimental não provido. 4.
Majoração da verba honorária em valor equivalente a 10% (dez por cento) do total daquela já fixada (art. 85, §§ 2º, 3º e 11, do CPC), observada
a eventual concessão do benefício da gratuidade da justiça. ARE 1.125.531 AgR /RS, AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM
AGRAVO, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Julgamento 15/06/2018, Publicação DJe129, Divulg. 28/06/2018, Public. 29/06/2018.
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso, com fundamento no artigo 1.030, V, do CPC/2015.
Publique-se.
Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660
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Processo nº 0041840-21.2016.8.17.8201
Polo ativo
VANESSA RIBEIRO DE LIMA PEREIRA - CPF: 014.522.034-66 (RECORRENTE)
SORAIA DE FATIMA VELOSO MARTINS BERTI (RECORRENTE)
FERNANDA ARANTES RODRIGUES (RECORRENTE)
Polo passivo
ESTADO DO PERNAMBUCO - CNPJ: 10.571.982/0001-25 (RECORRIDO)
PGE - Procuradoria do Contencioso - Juizado Especial (RECORRIDO)
Paulo Sérgio Cavalcanti Araújo (Procurador do Estado)
Recurso extraordinário interposto pela parte demandada, com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, em face
do acórdão da Turma Recursal Fazendária que julgou improcedente o pedido do reconhecimento do tempo no Curso de Formação de Soldados
para fim de antiguidade e promoção deste digno policial militar nos quadros da PMPE.
Alega a recorrente, em resumo, que o acórdão violou o art. 37, § 6º, e 144, §6º, da Constituição Federal.
Preliminarmente, importa frisar que “ inclui-se no âmbito do juízo de admissibilidade – seja na origem, seja no Supremo
Tribunal – verificar se o recorrente, em preliminar do recurso extraordinário, desenvolveu fundamentação especificamente voltada para
a demonstração, no caso concreto, da existência de repercussão geral ” (STF, AI 664.567/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 06/09/2007).
Portanto, deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos autos possui repercussão geral.
No caso em apreço, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, o recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico.
Na preliminar arguida, verifica-se um esforço apenas genérico do recorrente em comprovar a rígida exigência da repercussão geral,
sem, contudo, lograr êxito.
Consequentemente, inexistente a devida fundamentação relacionada à repercussão geral, impõe-se a inadmissão do recurso
extraordinário, nos termos da jurisprudência do STF (RE 615.990, Rel. Min. Luiz Fux, DJ n. 65 do dia 06/04/2011).
Verifica-se, ainda, que o recurso em análise não atende ao requisito do prequestionamento, visto que a matéria constitucional
suscitada não foi discutida no acórdão recorrido nem em embargos de declaração.
Nesse sentido:
Ademais, a suposta afronta aos dispositivos constitucionais indicados, se porventura ocorrente, teria sido por via oblíqua ou reflexa,
sendo a orientação do STF no sentido de admitir o recurso extraordinário apenas em hipótese de afronta direta à Constituição, e não de afronta
indireta, reflexa ou oblíqua, como no caso em apreço.
Com efeito, a irresignação do recorrente exige o exame da questão sob o ponto de vista da norma infraconstitucional adotada nas razões de
decidir do acórdão, bem como da matéria de fato, o que é vedado nesta instância excepcional.
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Nesse sentido:
EMENTA: Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Direito Civil e Processual Civil. Artigo 93, inciso IX, da CF. Afronta. Não
ocorrência. Contrato de compra e venda. Desvalorização do imóvel. Dano moral e material. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade.
Precedentes. 1. Não procede a alegada violação do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, haja vista que a jurisdição foi prestada, no
caso, mediante decisões suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão da parte recorrente. 2. Inadmissível, em recurso
extraordinário, o reexame dos fatos e das provas dos autos. Incidência da Súmula nº 279/STF. 3. Agravo regimental não provido. 4.
Majoração da verba honorária em valor equivalente a 10% (dez por cento) do total daquela já fixada (art. 85, §§ 2º, 3º e 11, do CPC), observada
a eventual concessão do benefício da gratuidade da justiça. ARE 1.125.531 AgR /RS, AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM
AGRAVO, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Julgamento 15/06/2018, Publicação DJe129, Divulg. 28/06/2018, Public. 29/06/2018.
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso, com fundamento no artigo 1.030, V, do CPC/2015.
Publique-se.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Termo Final: (...) Posto isto, homologo por sentença, e para que todos os efeitos legais surtam, o acordo realizado entre as partes. E, por
conseguinte, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo com resolução do mérito.
Homologo a renúncia ao prazo recursal, razão pela qual dou a sentença por transitada em julgado na presente data. Por fim, esta sentença
servirá como OFÍCIO a ser enviado ao Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, situado `Av. Mário Melo, nº 343, Santo Amaro, Recife/PE,
CEP: 50.040-010, para que efetue, nos termos da Lei nº 5478/68, o desconto nos seguintes moldes: C. H. F. (RG nº 1.858.012 SDS/PE, CPF
nº 224.969.554-72, filho de H. F. e S. F. da S. F.) pagará a título de pensão alimentícia para o Alimentando C. H. F. F.) no valor correspondente
a 13,5% (treze vírgula cinco por cento) dos seus proventos, devendo o percentual incidir sobre a remuneração bruta, deduzindo-se apenas os
descontos relativos a previdência social e imposto de renda, se houver, e devendo o percentual incidir ainda sobre 13º salário, bem como sobre
toda e qualquer verba remuneratória, indenizatória e rescisória que venha a perceber o Alimentante, além do abono família, a serem descontados
em folha de pagamento e depositados na conta bancária de nº 00012911-3, da agência 0917, operação 023, da Caixa Econômica Federal (CEF),
de titularidade da genitora do menor, R. D. D. N. (RG nº 4.995.553 SDS/PE, CPF nº 022.580.834-00, filha de S. A. das N. e E. D. das N.), com
vigência a partir da data do recebimento deste ofício. Ademais, o mencionado órgão empregador deverá, no prazo de 10 (dez) dias, comunicar a
este Juízo o atendimento ao presente, sob pena de crime contra a administração da Justiça, nos termos do art. 22 da Lei n° 5478/68. As partes
são beneficiárias da justiça gratuita. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Olinda/PE, 20 /
11 / 2018. LUIZ MÁRIO MIRANDAJuiz de Direito em Exercício Cumulativo.
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alimentante, sendo o quantum de 23,5% (vinte e três vírgula cinco por cento) para cada alimentando C. A. C. J. e D. T. C., que vinha sendo
efetivado dos rendimentos de C. A. C. (RG nº 507.583 SDS/PE, CPF nº 031.156.904-87, filho de M. P. da C. e M. de L. C.), uma vez que, conforme
acordado entre as partes, restou exonerado o pagamento do percentual acima mencionado da aludida pensão. Ademais, o mencionado órgão
empregador deverá, no prazo de 10 (dez) dias, comunicar a este Juízo o atendimento ao presente, sob pena de crime contra a administração
da Justiça, nos termos do art. 22 da Lei n° 5478/68. As partes são beneficiárias da justiça gratuita. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após,
arquivem-se os autos, com as cautelas de estilo. Olinda/PE, 07 / 02 / 2019. ISABELLE MOITINHO PINTO Juíza de Direito.
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Autor: G. O. da P.
Autor: J. F. de S. O.
Sentença – Correção de Erro Material
Vistos . Em verdade, verifico que houve erro material em relação ao patronímico da divorcianda, posto que onde consta na linha 29 “JAQUELINE
FERREIRA DE SOUZA OLIVEIRA”, em verdade, deveria constar “JAQUELINE FERREIRA DE SOUZA”, conforme certidão de casamento de
fls. 04. Assim, ex officio , com arrimo no disposto no art. 494, inciso I, do CPC, passo a corrigir o erro material acima referido, para que, na
sentença de fls. 16/17, linha 29 onde consta JAQUELINE FERREIRA DE SOUZA OLIVEIRA, passe a constar JAQUELINE FERREIRA DE SOUZA
permanecendo os demais termos na forma em que fora lançada.
Publique-se. Cumpra-se.Olinda/PE, 18 / 01 / 2019. ISABELLE MOITINHO PINTO . Juíza de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Parte Final :. Posto isto, homologo por sentença, e para que todos os efeitos legais surtam, o acordo realizado entre as partes. E, por conseguinte,
nos termos do artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo com resolução do mérito. A pretensão de
divórcio comporta acolhimento, tendo em vista a atual redação do artigo 226, § 6º, da Constituição da República Federativa do Brasil, que passou
a dispensar tempo de prévia separação judicial ou de fato (intenção normativa essa que pode ser inferida do preâmbulo da Emenda Constitucional
nº 66 e que se concatena com a interpretação teleológica da norma). Portanto, julgo procedente a pretensão de divórcio e assim o faço para, com
base no parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição, decretar o divórcio das partes, a se reger nos moldes estabelecidos por elas. A divorcianda
não alterou o nome na constância do matrimônio. Homologo a renúncia ao prazo recursal, razão pela qual dou a sentença por transitada em
julgado na presente data. Esta sentença servirá como mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais de Angelim,
Estado de Pernambuco, para que se proceda à margem do assento de casamento das partes, sob o nº 074575 01 55 2014 2 00007 035 0002356
16, a necessária averbação. As partes são beneficiárias da justiça gratuita. Encaminhe-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após, arquivem-
se os autos com as cautelas de estilo.Olinda/PE, 20 / 11 / 2018. LUIZ MÁRIO MIRANDAJuiz de Direito em Exercício Cumulativo.
Parte Final: Posto isto, homologo por sentença, e para que todos os efeitos legais surtam, o acordo realizado entre as partes. E, por conseguinte,
nos termos do artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo com resolução do mérito. A pretensão de
divórcio comporta acolhimento, tendo em vista a atual redação do artigo 226, § 6º, da Constituição da República Federativa do Brasil, que
passou a dispensar tempo de prévia separação judicial ou de fato (intenção normativa essa que pode ser inferida do preâmbulo da Emenda
Constitucional nº 66 e que se concatena com a interpretação teleológica da norma). Portanto, julgo procedente a pretensão de divórcio e assim o
faço para, com base no parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição, decretar o divórcio das partes, a se reger nos moldes estabelecidos por elas.
A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, J. S. L.. Homologo a renúncia ao prazo recursal, razão pela qual dou a sentença por
transitada em julgado na presente data. Esta sentença servirá como mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil de Olinda, Estado de
Pernambuco, para que se proceda à margem do assento de casamento das partes, sob o nº 31029, fls. 0281v, livro B-53, a necessária averbação.
As partes são beneficiárias da justiça gratuita. Encaminhe-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após, arquivem-se os autos com as cautelas
de estilo.Olinda/PE, 20 / 11 / 2018.LUIZ MÁRIO MIRANDAJuiz de Direito em Exercício Cumulativo.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Parte Final: Posto isto, homologo por sentença, e para que todos os efeitos legais surtam, o acordo realizado entre as partes. E, por conseguinte,
nos termos do artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo com resolução do mérito. A pretensão de
divórcio comporta acolhimento, tendo em vista a atual redação do artigo 226, § 6º, da Constituição da República Federativa do Brasil, que passou
a dispensar tempo de prévia separação judicial ou de fato (intenção normativa essa que pode ser inferida do preâmbulo da Emenda Constitucional
nº 66 e que se concatena com a interpretação teleológica da norma). Portanto, julgo procedente a pretensão de divórcio e assim o faço para, com
base no parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição, decretar o divórcio das partes, a se reger nos moldes estabelecidos por elas. A divorcianda
voltará a usar o nome de solteira, qual seja, M. S. DE S.. Homologo a renúncia ao prazo recursal, razão pela qual dou a sentença por transitada
em julgado na presente data. Esta sentença servirá como mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil de Recife - 11º Distrito, Estado
de Pernambuco, para que se proceda à margem do assento de casamento das partes, sob o nº 5767, fls. 65, livro 20-B, a necessária averbação.
Ressalto que no termo do acordo de fls. 15/15v ficou estipulado que a pensão alimentícia será efetivada mediante depósito em conta bancária,
a qual o genitor se responsabilizou a informá-la diretamente à genitora. Contudo, este Juízo deve ter conhecimento dos dados bancários para
que possa expedir o ofício ao órgão empregador da Alimentante. Assim, intime-se o Divorciando para que, no prazo de 05 (cinco) dias úteis,
informe os dados bancários de sua titularidade para depósito da pensão alimentícia a ser efetuada pelo órgão empregador da Alimentante. Após
a juntada da petição com os referidos dados, expeça-se ofício ao órgão empregador da alimentante para que proceda ao desconto em sua
folha de pagamento, referente à pensão alimentícia acordada nestes autos, nos termos do acordo de fls. 15/15v. As partes são beneficiárias
da justiça gratuita. Encaminhe-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Olinda/PE, 23 / 11 / 2018.LUIZ MÁRIO MIRANDAJuiz de Direito em
Exercício Cumulativo.
Parte Final : Portanto, julgo procedente a pretensão de divórcio e assim o faço para, com base no parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição,
decretar o divórcio das partes, a se reger nos moldes estabelecidos por elas. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, M. M.
DOS S.. Homologo a renúncia ao prazo recursal, razão pela qual dou a sentença por transitada em julgado na presente data. Esta sentença
servirá como mandado de averbação ao 1º Cartório de Registro Civil de Olinda, Estado de Pernambuco, para que se proceda à margem do
assento de casamento das partes, sob o nº 074526 01 55 2013 2 00070 147 0040960 70, a necessária averbação. As partes são beneficiárias
da justiça gratuita. Encaminhe-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Olinda/PE, 14 /
12 / 2018. ISABELLE MOITINHO PINTOJuíza de Direito.
Parte Final: Posto isto, homologo por sentença, e para que todos os efeitos legais surtam, o acordo realizado entre as partes. E, por conseguinte,
nos termos do artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo com resolução do mérito. A pretensão de
divórcio comporta acolhimento, tendo em vista a atual redação do artigo 226, § 6º, da Constituição da República Federativa do Brasil, que passou
a dispensar tempo de prévia separação judicial ou de fato (intenção normativa essa que pode ser inferida do preâmbulo da Emenda Constitucional
nº 66 e que se concatena com a interpretação teleológica da norma). Portanto, julgo procedente a pretensão de divórcio e assim o faço para, com
base no parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição, decretar o divórcio das partes, a se reger nos moldes estabelecidos por elas. A divorcianda
não alterou o nome na constância do matrimônio. Homologo a renúncia ao prazo recursal, razão pela qual dou a sentença por transitada em
julgado na presente data. Esta sentença servirá como mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil de Recife - 15º Distrito, Estado de
Pernambuco, para que se proceda à margem do assento de casamento das partes, sob o nº 074617 01 55 2012 2 00015 109 0004109 87, a
necessária averbação. As partes são beneficiárias da justiça gratuita. Encaminhe-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após, arquivem-se
os autos com as cautelas de estilo. Olinda/PE, 14 / 12 / 2018. ISABELLE MOITINHO PINTOJuíza de Direito.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Autor: F. L. DA S.
Parte Final: Posto isto, homologo por sentença, e para que todos os efeitos legais surtam, o acordo realizado entre as partes. E, por conseguinte,
nos termos do artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo com resolução do mérito. A pretensão de
divórcio comporta acolhimento, tendo em vista a atual redação do artigo 226, § 6º, da Constituição da República Federativa do Brasil, que passou
a dispensar tempo de prévia separação judicial ou de fato (intenção normativa essa que pode ser inferida do preâmbulo da Emenda Constitucional
nº 66 e que se concatena com a interpretação teleológica da norma). Portanto, julgo procedente a pretensão de divórcio e assim o faço para, com
base no parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição, decretar o divórcio das partes, a se reger nos moldes estabelecidos por elas. A divorcianda
não alterou o nome na constância do matrimônio. Homologo a renúncia ao prazo recursal, razão pela qual dou a sentença por transitada em
julgado na presente data. Esta sentença servirá como mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais de Olinda,
Estado de Pernambuco, para que se proceda à margem do assento de casamento das partes, sob o nº 29442, fls. 088, livro B-51, a necessária
averbação. Por fim, esta sentença servirá como OFÍCIO a ser enviado ao órgão empregador, qual seja, Instituto de Medicinal Integral - IMIP,
situado à Rua dos Coelhos, nº 300, Boa Vista, Recife/PE, CEP: 50.070-550, para que efetue, nos termos da Lei nº 5478/68, o desconto nos
seguintes moldes: V. S. DA S. (RG nº xxxxx, CPF nº xxxxxxx, filho de J. S. da S. e V. R..da S) pagará a título de pensão alimentícia para as
Alimentandas A. V. L. DA S. e A. G. L. DA S. no valor correspondente a 20% (vinte por cento) dos seus vencimentos e vantagens, sendo o
quantum de 10% (dez por cento) para cada alimentanda, devendo o percentual incidir sobre a remuneração bruta, deduzindo-se apenas os
descontos relativos a previdência social e imposto de renda, se houver, e devendo o percentual incidir ainda sobre 13º salário e férias (incluído
o terço constitucional de férias), FGTS, bem como sobre toda e qualquer verba remuneratória, indenizatória e rescisória que venha a perceber
o Alimentante, além do abono família, a serem descontados em folha de pagamento e depositados na conta bancária de nº xxxxx, da agência
xxxxx, operação 013, da Caixa Econômica Federal (CEF) de titularidade da genitora das menores, .F.L. DA S. (RG nº XXXX, CPF nº XXXX filha
de A. L. da S. e D. G. de A.), com vigência a partir da data do recebimento deste ofício. Ademais, o mencionado órgão empregador deverá, no
prazo de 10 (dez) dias, comunicar a este Juízo o atendimento ao presente, sob pena de crime contra a administração da Justiça, nos termos do
art. 22 da Lei n° 5478/68. As partes são beneficiárias da justiça gratuita. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após, arquivem-se os autos com
as cautelas de estilo. Olinda/PE, 16 / 01 / 2019. ISABELLE MOITINHO PINTOJuíza de Direito.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda
continuará a usar o nome de CASADA, devendo o Primeiro Arquivo Público do Acervo de Casamentos da Comarca da Capital proceder à
averbação do divórcio no termo de casamento, sob o nº 10430, livro nº 19-B, às fls. 229v. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO
DE AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover
as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº
11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e
arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 04 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando
direitos e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de
que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais
indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes
pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do art. 487, inciso III, alínea b c/c art. 515, inciso III, ambos do Código de Processo Civil.
Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se, arquivem-se, observando-se as cautelas de estilo. P.R.I. Recife, 04 de fevereiro
de 2019.Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
954
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Autor: S. J. DE L.
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda continuará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 2º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no termo
de casamento, sob o nº 26354, livro nº B-49, às fls. 25v. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 22 de janeiro de 2019. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com
o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda voltará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil de Olinda proceder à averbação do divórcio no termo de casamento, sob o nº
3537, livro nº B aux-6, às fls. 0271. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção
deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme
determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido
o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as
cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 05 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente DEFIRO o pleito do benefício da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando
direitos e interesses dos pactuantes, na medida em que atende ao trinômio: capacidade do alimentante, necessidade do alimentando e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis,
HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão
de Conciliação, nos precisos termos do art. 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC c/c o art. 1.589 do Código Civil e art. 9º,
§1º da Lei 5.478/68. Por fim, cópia da presente sentença servirá como OFÍCIO judicial endereçado à PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE
- SECRETARIA DE SAÚDE, CNPJ 10.565.000/0001-92, LOCALIZADA NA RUA DONA MARIA AUGUSTA NOGUEIRA, 519, BAIRRO BONGI,
RECIFE/PE, a fim de excluir o desconto no valor correspondente a 13,5% (treze e meio por cento) da folha de pagamento do Sr. CLAUDEILDO
MORAIS DE OLIVEIRA, Matrícula 75483.7, CPF nº 033.493.044-86, ofertado por instrumento particular de acordo de alimentos que tramitou
no Núcleo de Assistência Judiciária Municipal da Prefeitura do Recife. Face à renúncia ao prazo recursal e após publicação do Título Executivo
Judicial, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se. P.R.I. Recife (PE), 07 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
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DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda
continuará a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 9º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio
no termo de casamento, sob o nº 2311, livro nº B-8, às fls. 209. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 04 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda
voltará a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil de Jaboatão dos Guararapes - Distrito Sede proceder à averbação
do divórcio no termo de casamento, sob o nº 11641, livro nº 21-B, às fls. 238v. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE
AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover
as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº
11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e
arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 06 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com
o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda voltará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 2º Distrito Judiciário de Jaboatão dos Guararapes proceder à averbação
do divórcio no termo de casamento, matrícula sob o nº 0771800155 2012 2 00085 172 0049868 65. Assim, segue a presente via que serve
como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão
apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos
(art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes
necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 06 de fevereiro de 2019. Clicério
Bezerra e Silva Juiz de Direito
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DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda continuará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil De Camaragibe proceder à averbação do divórcio no termo de casamento, sob
o nº 7496, livro nº B-16, às fls. 107v. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção
deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme
determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido
o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as
cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 06 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda
voltará a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 15º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio
no termo de casamento, sob o nº 648, livro nº 3-B, às fls. 48. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 22 de janeiro de 2019. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
(...) Foi proferido despacho às fls. 24 a fim de intimar as partes, para no prazo de 05 (cinco) dias, manifestarem interesse no prosseguimento
do feito, em atendimento à cota ministerial de fls. 21, porém, o Sr. D. R. DO E. S. foi intimado, vide certidão fls. 30/30v e a Sra. W. B. DA S. foi
intimada, vide certidão fls. 36/36v, contudo, ambos não se manifestaram, conforme certidão de fls. 37. Posteriormente, conforme despacho fls.
38, foi determinada vista do Ministério Público, sobre a possibilidade de extinção do feito sem julgamento do mérito, ratificado na cota ministerial
de fls. 39. É o sucinto relatório. Passo à decisão. Pelo explanado acima, pode-se verificar a negligência dos requerentes, que deixaram de se
manifestar sobre o despacho deste M.M. Juízo, não promovendo os atos e diligências que lhes competiam (Artigos 485, inciso III), in verbis: Art.
485 - O juiz não resolverá o mérito quando: (...)III - por não promover os atos e diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais
de 30 (trinta) dias. Ante o exposto, configurado o abandono da causa pelas partes, em decorrência do fato de não terem promovido a realização
das diligências necessárias, extingo o processo sem resolução de mérito, com base no art. 485, III, do Código de Processo Civil. Após o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife, 04 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Custas recolhidas às fls. 33. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos e interesses dos pactuantes.
Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais
necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de separação fática, por força da
alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010. Isto Posto, considerando
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e
jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os
artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda continuará a usar o nome
de CASADA, devendo o Quarto Cartório de Família e Casamentos da Capital proceder à averbação do divórcio no termo de casamento, sob o
nº 1981, livro nº 4-B, às fls. 91-v. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção
deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme
determinado no dispositivo. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de
estilo. P. R. I. Recife (PE), 04 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Custas recolhidas às fls. 27/28 Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos e interesses dos pactuantes.
Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais
necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de separação fática, por força da
alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010. Isto Posto, considerando
satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais
e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem
os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda voltará a usar o
nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 2º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no termo de
casamento, sob o nº 15145, livro nº B aux-26, às fls. 156. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo. Por fim, cópia da presente sentença servirá como OFÍCIO a ser enviado ao empregador para
que efetue o desconto nos seguintes termos: O alimentante contribuirá com os alimentos, mensalmente, e os prestará em favor de seu filho à
razão de 17% (dezessete por cento), de toda a sua remuneração (salário, horas extras, abonos e gratificações, inclusive a natalina, adicionais,
mais o repasse do abono família, se houver, férias e terço constitucional de férias), excluindo-se, apenas, os descontos obrigatórios referentes
a Previdência Social e Imposto de Renda. Nessa hipótese, os alimentos serão descontados em folha de pagamento e creditados na conta n°
057.941-8, agência 0651, operação 013, Banco Caixa Econômica Federal, em nome da genitora, até o dia 25 de cada mês, devendo ser expedido
ofício judicial endereçado ao empregador do alimentante, SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS/COORDENADORIA DE PESSOAL DO
TRE - TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE PERNAMBUCO, localizado à Av. Gov. Agamenon Magalhães, nº 1160, 3º andar, Recife/PE, CEP
52.010-904. Na hipótese de demissão do alimentante, o encargo em apreço também incidirá, no mesmo percentual, sobre as verbas rescisórias,
salário desemprego e saldo de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, cujo depósito se dará na conta acima descrita. Após a expedição
dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 04 de fevereiro de
2018. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com
o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda voltará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 8º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no termo
de casamento, sob o nº 12256, livro nº B-42, às fls. 291. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 04 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Autor: P. R. P. DA S.
DECIDO, Preliminarmente DEFIRO o pleito do benefício da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando
direitos e interesses dos pactuantes, na medida em que atende ao trinômio: capacidade do alimentante, necessidade da alimentanda e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis,
HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão
de Conciliação, nos precisos termos dos artigos 487, inciso III, alínea b. e 515, inciso III, do CPC c/c artigo 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei
5.478/68. Sem custas, dado o benefício da gratuidade. Por fim, cópia da presente sentença servirá como OFÍCIO a ser enviado ao empregador,
nos seguintes termos: O genitor contribuirá com os alimentos, mensalmente, e os prestará em favor do seu filho, à razão de 16% (dezeseis por
cento), de toda a sua remuneração (horas extras, abonos e gratificações, inclusive a natalina, adicionais, mais o repasse do abono família, se
houver, férias, o 13º salário e o terço constitucional de férias), excluindo-se, apenas, os descontos obrigatórios referentes a Previdência Social
e Imposto de Renda. Nessa hipótese, os alimentos serão descontados em folha de pagamento e creditados na conta poupança n° 046.925-0,
operação 013, agência 0867, Banco Caixa Econômica Federal, em nome da genitora do menor, até o quinto dia útil de cada mês, devendo ser
expedido ofício judicial endereçado ao empregador do alimentante, VITAL ENGENHARIA, CNPJ 02.536.066/0015-21, localizado à Avenida da
Recuperação, nº 1074, Bairro Dois Irmãos, Recife/PE, CEP 52.091-010. Na hipótese de demissão do alimentante, o encargo em apreço também
incidirá, no mesmo percentual, sobre as verbas rescisórias, salário desemprego e saldo de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS,
cujo depósito se dará na conta acima descrita. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos
com as cautelas de estilo. P.R.I. Recife, 06 de fevereiro de 2019. Clícerio Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda
voltará a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 4º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no
termo de casamento, sob o nº 2996, livro nº B-11, às fls. 76. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Por fim, cópia da presente sentença servirá como OFÍCIO a ser enviado ao empregador
para que efetue o desconto nos seguintes termos: O alimentante contribuirá com os alimentos, mensalmente, e os prestará em favor de sua filha
à razão de 28,7% (vinte e oito vírgula sete por cento), de sua remuneração total. Nessa hipótese, os alimentos serão descontados em folha de
pagamento e creditados na conta poupança n° 1003214-8, agência 0290-9, Banco Bradesco, em nome da genitora, até o dia 10 (dez) de cada
mês, devendo ser expedido ofício judicial endereçado ao empregador do alimentante, A J SERVIÇOS LTDA, localizado à Rua São Miguel, nº
579, Bairro Amaro Branco, Olinda/PE, CEP 53.120-175. Na hipótese de demissão do alimentante, o encargo em apreço também incidirá, no
mesmo percentual, sobre as verbas rescisórias, salário desemprego e saldo de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS (este último por
liberalidade expressa), cujo depósito se dará na conta acima descrita. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-
se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I.Recife (PE), 05 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente DEFIRO o pleito do benefício da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando
direitos e interesses dos pactuantes, na medida em que atende ao trinômio: capacidade do alimentante, necessidade da alimentanda e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis,
HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão
de Conciliação, nos precisos termos dos artigos 487, inciso III, alínea b. e 515, inciso III, do CPC c/c artigo 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei
5.478/68. Sem custas, dado o benefício da gratuidade. Por fim, cópia da presente sentença servirá como OFÍCIO a ser enviado ao empregador,
nos seguintes termos: o avô contribuirá com os alimentos, mensalmente, e os prestará em favor de seu neto, à razão de 10,5% (dez e meio por
cento), de toda a sua remuneração (salário ou pró labore, horas extras, abonos e gratificações, inclusive a natalina, adicionais, mais o repasse
do abono família, se houver, férias e terço constitucional de férias), excluindo-se, apenas, os descontos obrigatórios referentes a Previdência
Social e Imposto de Renda. Nessa hipótese, os alimentos serão descontados em folha de pagamento e creditados na conta n° 91843-0, operação
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
013, agência 0047, Banco Caixa Econômica Federal, em nome da genitora do menor, até o dia 10 (DEZ) de cada mês, devendo ser expedido
ofício judicial endereçado ao empregador do alimentante, CONDOMINIO DO EDIFICIO MANDALA, CNPJ 35.326.578/0001-17, localizado à Rua
Aurélio de Castro Cavalcanti, nº 79, Bairro Boa Viagem, Recife/PE. Na hipótese de demissão do alimentante, o encargo em apreço também
incidirá, no mesmo percentual, sobre as verbas rescisórias, salário desemprego e saldo de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS,
cujo depósito se dará na conta acima descrita. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos
com as cautelas de estilo. P.R.I. Recife, 06 de fevereiro de 2019. Clícerio Bezerra e Silva Juiz de Direito
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com
o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda voltará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 13º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no
termo de casamento, sob o nº 7401, livro nº B-32, às fls. 179. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 05 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente DEFIRO o pleito do benefício da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando
direitos e interesses dos pactuantes, na medida em que atende ao trinômio: capacidade do alimentante, necessidade da alimentanda e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis,
HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão
de Conciliação, nos precisos termos dos artigos 487, inciso III, alínea b. e 515, inciso III, do CPC c/c artigo 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º
da Lei 5.478/68. Sem custas, dado o benefício da gratuidade. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os
presentes autos com as cautelas de estilo. P.R.I. Recife, 04 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Autor: M. J. DA S.
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda continuará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 2º Distrito Judiciário de Jaboatão dos Guararapes/PE proceder à averbação
do divórcio no termo de casamento, sob o nº 41527, livro nº 70-B, às fls. 201v. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE
AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover
as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual
nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-
se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 22 de janeiro de 2019. João Maurício Guedes Alcoforado
Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda continuará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 1º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no termo
de casamento, sob o nº 31625, livro nº B-57, às fls. 137. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 05 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para
que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda
continuará a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 3º Distrito Judiciário de Jaboatão dos Guararapes/PE proceder à
averbação do divórcio no termo de casamento, sob o nº 17496, livro nº 37-B, às fls. 15v. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO
DE AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover
as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual
nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Por fim, cópia da presente sentença servirá como OFÍCIO
a ser enviado ao empregador para que efetue o desconto nos seguintes termos: O alimentante contribuirá com os alimentos, mensalmente, e
os prestará em favor de sua filha à razão de 14,01% (catorze vírgula zero um por cento), de toda a sua remuneração (salário ou pró labore,
horas extras, abonos e gratificações, inclusive a natalina, adicionais, mais o repasse do abono família, se houver, férias e terço constitucional de
férias), excluindo-se, apenas, os descontos obrigatórios referentes a Previdência Social e Imposto de Renda. Nessa hipótese, os alimentos serão
descontados em folha de pagamento e creditados na conta n° 00104774-0, agência 0648, operação 013, Banco Caixa Econômica Federal, em
nome da genitora, até o quinto dia útil de cada mês, devendo ser expedido ofício judicial endereçado ao empregador do alimentante, INDÚSTRIA
DE ALIMENTOS BOM GOSTO, localizado à BR 101 Sul, s/nº, KM 84, Lote 5, Gleba 1 Bairro Prazeres, Jaboatão dos Guararapes/PE, CEP
54345-160. Na hipótese de demissão do alimentante, o encargo em apreço também incidirá, no mesmo percentual, sobre as verbas rescisórias,
salário desemprego e saldo de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS (este último por liberalidade expressa), cujo depósito se dará na
conta acima descrita. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo.
P. R. I.Recife (PE), 04 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda continuará
a usar o nome de CASADA, devendo o Cartório de Registro Civil do 3º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no termo de
casamento, sob o nº 1191, livro nº B3 Auxiliar, às fls. 1191. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 04 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda continuará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 13º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no termo
de casamento, sob o nº 2281, livro nº B aux-10, às fls. 181. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 07 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda continuará
a usar o nome de CASADA, devendo o Cartório de Registro Civil do 2º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no termo
de casamento, sob o nº 178, livro nº 01-BA, às fls. 89v. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Por fim, cópia da presente sentença servirá como OFÍCIO a ser enviado ao empregador
para que efetue o desconto nos seguintes termos: O alimentante contribuirá com os alimentos, mensalmente, e os prestará em favor de seus
filhos à razão de 22% (vinte e dois por cento), sendo 11% (onze por cento) para cada um, de toda a sua remuneração (salário ou pró labore,
horas extras, abonos e gratificações, inclusive a natalina, adicionais, mais o repasse do abono família, se houver, férias e terço constitucional
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
de férias), excluindo-se, apenas, os descontos obrigatórios referentes a Previdência Social e Imposto de Renda. Nessa hipótese, os alimentos
serão descontados em folha de pagamento e creditados na conta n° 127610-4, operação 013, agência 1028, Banco Caixa Econômica Federal,
em nome da genitora, até o dia 5 (cinco) de cada mês, devendo ser expedido ofício judicial endereçado ao empregador do alimentante, URJA
SOCIAL TECNOLOGIA, GESTÃO E OPERAÇÃO LTDA, localizado à Rua do Apolo, nº 181, Sala ME 16, Bairro Recife Antigo, Recife/PE, CEP
50.030-220. Na hipótese de demissão do alimentante, o encargo em apreço também incidirá, no mesmo percentual, sobre as verbas rescisórias,
salário desemprego, exceto saldo de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, cujo depósito se dará na conta acima descrita. Após a
expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 05 de
fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos
elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente
observadas. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as
partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, reconhecendo e dissolvendo a União Estável dos requerentes, tudo em conformidade
com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c os arts. 1.589 e 1.723, do Código Civil Brasileiro e art.
9º, §1º da Lei 5.478/68, devendo o Cartório Tabelionato Figueiredo (8º Ofício de Notas do Recife) proceder com a escritura pública de Dissolução
de União Estável, livro nº 1693-E, às fls. 115, 1º Traslado, Protocolo nº 157389. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE
AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover
as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual
nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Face à renúncia ao prazo recursal e após a expedição dos
expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 06 de fevereiro de 2019.
Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente DEFIRO o pleito do benefício da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando
direitos e interesses dos pactuantes, na medida em que atende ao trinômio: capacidade do alimentante, necessidade da alimentanda e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis,
HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão
de Conciliação, nos precisos termos dos artigos 487, inciso III, alínea b. e 515, inciso III, do CPC c/c artigo 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º
da Lei 5.478/68. Sem custas, dado o benefício da gratuidade. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os
presentes autos com as cautelas de estilo. P.R.I. Recife, 05 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente DEFIRO o pleito do benefício da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando
direitos e interesses dos pactuantes, na medida em que atende ao trinômio: capacidade do alimentante, necessidade da alimentanda e
proporcionalidade. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis,
HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão
de Conciliação, nos precisos termos dos artigos 487, inciso III, alínea b. e 515, inciso III, do CPC c/c artigo 1.589 do Código Civil e art. 9º, §1º da Lei
5.478/68. Sem custas, dado o benefício da gratuidade. Por fim, cópia da presente sentença servirá como OFÍCIO a ser enviado ao empregador,
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
nos seguintes termos: O genitor contribuirá com os alimentos, mensalmente, e os prestará em favor da sua filha, à razão de 12% (doze por
cento), de toda a sua remuneração (salário ou pró labore, horas extras, abonos e gratificações, inclusive a natalina, adicionais, mais o repasse do
abono família, se houver, férias e terço constitucional de férias), excluindo-se, apenas, os descontos obrigatórios referentes a Previdência Social
e Imposto de Renda. Nessa hipótese, os alimentos serão descontados em folha de pagamento e creditados na conta n° 00011413-3, operação
023, agência 0047, Banco Caixa Econômica Federal, em nome da genitora da menor, até o quinto dia útil de cada mês, devendo ser expedido
ofício judicial endereçado ao empregador do alimentante, COELHO DE ANDRADE ENGENHARIA LTDA, localizado à Rua Jorge Abrantes, nº
345, Bairro Jiquiá, Recife/PE, CEP 50.771-060. Na hipótese de demissão do alimentante, o encargo em apreço também incidirá, no mesmo
percentual, sobre as verbas rescisórias, salário desemprego e saldo de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, cujo depósito se dará
na conta acima descrita. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de
estilo. P.R.I. Recife, 04 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda continuará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 13º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no termo
de casamento, sob o nº 3755, livro nº B aux-18, às fls. 55. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 04 de fevereiro de 2019. Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO. Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando
direitos e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de
que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais
indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes
pactuados na Sessão de Conciliação, nos precisos termos do art. 487, inciso III, alínea b c/c art. 515, inciso III, ambos do Código de Processo Civil.
Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se, arquivem-se, observando-se as cautelas de estilo. P.R.I. Recife, 01 de fevereiro
de 2019.Clicério Bezerra e Silva Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com
o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda voltará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 8º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no termo
de casamento, sob o nº 2886, livro nº B aux-11, às fls. 87. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
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dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 21 de janeiro de 2019. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos
e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as
formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de
separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que
se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial, tudo em conformidade com o
que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda continuará
a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 8º Distrito Judiciário da Capital proceder à averbação do divórcio no termo
de casamento, sob o nº 14220, livro nº B-49, às fls. 155. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando
dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações
registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis
que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. Após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 21 de janeiro de 2019. João Maurício Guedes Alcoforado Juiz de Direito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
(art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária
a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na
internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da ação : imóvel situado na Rua José Gomes
de Moura, nº 578, bairro da Estância, Recife/PE, CEP: 50865-040 . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu,
JOAO VICTOR SARAIVA WENCESLAU, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
RECIFE, 22 de janeiro de 2019.
INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do Seção A da 29ª Vara Cível da Capital, fica(m) a(s) parte(s) intimada(s) do inteiro teor da
Sentença de ID 40900600, conforme segue transcrito abaixo:
" DISPOSITIVO SENTENCIAL: [...] Diante do exposto, julgo procedente o pedido de liquidação individual de sentença coletiva, para declarar
a o autor credor da quantia de R$ 5.085,00, atualizado monetariamente a partir do desembolso e acrescido de juros de mora de 1% ao mês a
partir da data da citação da Ação Civil Pública. Fixo honorários nesta fase de liquidação em 20% sobre o valor do crédito. Determino, por fim, a
habilitação do crédito nos autos da ação civil pública n° 0800224-44.2013.8.01.0001 ajuizada perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco/
AC, devendo ser expedido ofício, acompanhada desta sentença e da respectiva certidão de trânsito em julgado, cabendo à parte liquidante
sua impressão e encaminhamento. Fica consignado que consoante comunicado constante no Tribunal de Justiça do Estado do Acre "todas as
petições intermediárias, apresentadas por terceiros que não figurem como parte na ação civil pública, deverão ser direcionadas, por meio do
peticionamento eletrônico, aos autos nº 0005902-34.2017.8.01.0001, instaurados com a única finalidade de processar requerimentos formulados
por terceiros." Em seguida, arquivem-se os autos definitivamente com as cautelas de praxe. Recife, 06 de fevereiro de 2019. Alexandre Freire
Pimentel Juiz de Direito"
RECIFE, 13 de fevereiro de 2019.
CAMILA LEITE MOREIRA MAGALHÃES
Diretoria Cível do 1º Grau
SENTENÇA – ID 41167669
DANTE ALIGHIEIRI DE CARVALHO VALERIANO ingressou com CUMPRIMENTO DE SENTENÇA em desfavor de BV FINANCEIRA, ambos
qualificados e representados. A ré foi intimada sobre o feito, bem como sobre o bloqueio do numerário em suas contas, mas não apresentou
qualquer resposta ao processo. Em sucessivo, o autor requereu o levantamento das importâncias bloqueadas. É o que havia de importante a
relatar. A execução foi adimplida – conforme bloqueio mencionado, o que importa a extinção da execução manejada – art. 924, II, do CPC. Isto
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posto, com base no narrado e no art. 925, do CPC, EXTINGO a execução ante o cumprimento da obrigação. Expeçam-se alvarás na forma
pretendida. Após, arquivem-se os autos. P.R.I. Recife, 13 de fevereiro de 2019. Luiz Mário de Góes Moutinho Juiz de Direito
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CAPITAL
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária
Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição Judiciária
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
Vistos etc.
Tendo em vista a juntada aos autos do documento de fls. retro, concedo vista dos autos à Defesa e, sucessivamente, ao Ministério Público, para
que, no prazo de 05 (cinco) dias, requeiram o que de direito for.
Após, voltem-me os autos conclusos.
Cumpra-se.
Recife, 12/02/2019.
Artur Teixeira de Carvalho Neto
Juiz(a) de Direito da VRIJ da 1ª Circunscrição
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos ATOS ORDINATÓRIOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
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ATO ORDINATÓRIO : Intimação das partes para manifestarem-se sobre o retorno dos autos da 2ª instância. Processo nº
0052602-29.2014.8.17.0001. Ação de Procedimento ordinário. Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do
Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se
as partes para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar-se sobre o retorno dos autos da 2ª Instância. Recife (PE), 04/02/2019.Ana Angélica
Lacerda Rodrigues. Chefe de Secretaria em Exercício
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da DECISÃO proferida, por este JUÍZO, no processo
abaixo relacionado:
DECISÃO: Petição da autora (fl. 770), na qual alegou que o hospital réu ainda não lhe pagou o importe de R$ 588,42 (nota fiscal às fls. 771),
requerendo a intimação do mesmo para realizar o pagamento. Intimado o demandado para falar a respeito (fl. 782), este aduziu estar cumprindo
a decisão que deferiu o pedido de tutela provisória, depositando os valores devidos, diferente da autora que não comprovou as respectivas
despesas, como determina a decisão. Por fim, requereu a intimação da mesma a fim de prestar contas (fl. 789).Petição da autora (fl. 795), na
qual alegou que o hospital demandado apenas vem pagando as despesas referentes ao deslocamento, estando pendente o reembolso das
despesas com medicamentos, estas no importe de R$ 588,42, já comprovadas. Ato contínuo, narrou que adquiriu outros medicamentos no
mês de novembro/2018, totalizando o importe de R$ 640,80 (comprovante fl. 799), requerendo, por fim, a penhora do importe de R$ 1.229,22
(588,42+640,80).A autora atravessou nova petição (fl. 807), na qual reiterou os termos dos requerimentos anteriores e acrescentou que, tendo
em vista os medicamentos obtidos nos meses de dezembro/2018 e janeiro/2019, os quais totalizam o valor de R$ 412,6 (comprovantes fls.
810-811), e o contumaz descumprimento da demandada desde o mês de outubro/2018, requereu a penhora on line da importância de R$ 1.641,82
(1.229,22+412,6).É o breve relato. Decido. Assiste razão à parte autora quando afirma o descumprimento da decisão que deferiu o pedido de
antecipação de tutela (fl. 481), haja vista inércia do demandado diante da intimação para falar sobre a petição da autora de fl. 770.Em que pese
o demando tenha alegado ausência de comprovação das despesas, verifico que a autora acostou aos autos os respectivos comprovantes (fls.
771,799,810 e 811). Além disso, embora o demandado afirme que vem cumprindo a decisão que deferiu o pedido de antecipação de tutela,
constato que os depósitos mensais no valor de R$ 500,00 dizem respeito somente às despesas a título de deslocamento, as quais não necessitam
de comprovação, não alcançando, contudo, os custos referentes aos medicamentos, os quais devem ser reembolsados à parte autora, de acordo
com os comprovantes acostados aos autos, nos termos da decisão de fl. 481. Ante o exposto, determino a intimação do hospital demandado
para, no prazo de até 48 horas, comprovar nos autos o depósito da importância de R$ 1.641,82, sob pena de bloqueio do referido valor
nas contas de sua titularidade. Após, tragam-me os autos conclusos para julgamento. Publique-se. Recife, 14 de fevereiro de 2019.Rogério
Lins e SilvaJuiz de Direito
Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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ATO ORDINATÓRIO Cumprimento de Sentença exclusivamente por meio do Processo Judicial Eletrônico (PJE)Processo nº
0016353-50.2012.8.17.0001Ação de Procedimento ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal
de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, conforme Instrução
Normativa nº 13, publicada no Diário da Justiça Eletrônico nº 98, edição do dia 27/05/2016, páginas 31 a 33, a parte autora deverá, se assim
desejar, dar início ao cumprimento de sentença, exclusivamente por meio do Processo Judicial Eletrônico (PJE). Recife (PE), 14/02/2019José
Edson da SilvaChefe de Secretaria Adjunto
ATO ORDINATÓRIO Intimação das partes para se manifestarem sobre a proposta do perito Processo nº 0016620-17.2015.8.17.0001Ação de
Procedimento ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se as partes para se manifestarem, no prazo
comum de cinco (05) dias, sobre a proposta de honorários do perito à fl. 303. Recife (PE), 14/02/2019.José Edson da SilvaChefe de Secretaria
Adjunto
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Iasmina Rocha
Juíza de Direito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Data: 14/02/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Trata-se de Ação na fase de Execução, por meio da qual busca o exequente a satisfação do seu crédito originado da sentença
condenatória. Não vislumbro dos autos o comprovante de pagamento das custas processuais referentes à fase de cumprimento de sentença.
Carta Precatória com certidão positiva (fl. 255). O exequente atravessou o petitório às. fls. 271/273, requer o prosseguimento da execução, de
forma a se adotar todas as medidas expropriatórias legalmente previstas para a satisfação do crédito, sendo este o montante de R$82.142,91
(oitenta e dois mil, cento e quarenta e dois reais e noventa e um centavos), conforme planilha atualizada à fl. 274. Os autos vieram conclusos.
Passo a decidir. Tendo em vista o disposto na Instrução Normativa nº 13, de 25 de maio de 2016 (publicada no dia 27/05/2016 no Diário de Justiça
Eletrônico do TJPE, págs. 31/33), que faculta a conversão da tramitação para o meio eletrônico, dos cumprimentos /execuções de sentenças
dos processos físicos iniciados antes de 1º de julho de 2016, CONVERTO A TRAMITAÇÃO do presente feito PARA O MEIO ELETRÔNICO,
assim como dos incidentes processuais desta fase, com fulcro no art. 6º, §4º da Instrução. Determino que a secretaria providencie o seguinte:1.
Intime-se o advogado da parte exequente, por meio de publicação oficial, para realizar o protocolamento do Cumprimento/Execução de Sentença
junto ao PJe, bem como acoste aos autos físicos o respectivo comprovante com o nº do processo. Prazo de 15 (quinze) dias úteis. Ressalta-
se que, o pedido de o prosseguimento da execução, de forma a se adotar as medidas expropriatórias legalmente previstas para a satisfação do
crédito exequendo no valor de R$82.142,91, será analisado por este Juízo quando do protocolamento no PJE.2. Transcorrido o prazo assinalado,
sem manifestação, ou após juntada do competente protocolo deverá a Secretaria deste juízo promover o arquivamento dos autos físicos, no
sistema Judwin, mediante a inclusão da fase "Arquivamento" (Código 24) e do complemento "Conversão da Tramitação do Meio Físico para o
Eletrônico" (Código 254), arquivando-se definitivamente estes autos. Publique-se. Cumpra-se. Recife/PE, 14 de fevereiro de 2019.Dilza Christine
Lundgren de Barros Juíza de Direito
Oitava Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Final da Sentença: ANTE O EXPOSTO, com fundamento no art. 485, inciso IV, do CPC, DECLARO O PRESENTE PROCESSO EXTINTO, SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, por ausência de pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular. Custas satisfeitas à fl. 40. Deixo
de condenar em honorários ante ausência de sucumbência. Determino que a Secretaria providencie o seguinte: a) Se houver interposição de
apelação, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco. b)Transcorrido o prazo recursal, sem manifestação, certifique-se
o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se definitivamente o feito. Registre-se. Publique-se. Intime-se. Recife/PE, 14 de fevereiro de 2019.
Dilza Christine Lundgren de Barros Juíza de Direito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Final da Sentença nº ___/____ Vistos, Ante o exposto, com fulcro no art. 356 e art. 487, inciso I, ambos do NCPC, JULGO PROCEDENTE o
pedido elaborado na exordial, no tocante aos PLANOS BRESSER, VERÃO E COLLOR I, para determinar ao Banco demandado a aplicação
da correção monetária no saldo existente na Conta Poupança nº 2.800.029.947, de titularidade de MARIA ALDENOI LEMOS CAVALCANTE
(autora), nos períodos pleiteados na petição inicial, quais sejam, em junho/1987 (Plano Bresser), janeiro/1989 (Plano Verão) e março/1990 (Plano
Collor I), utilizando-se, para tanto e respectivamente, os percentuais de 26,06%, 42,72% e 84,32%, descontados os efetivamente aplicados no
período, com valores convertidos para a moeda real e atualizados (correção monetária) a partir da data de aniversário da conta, até efetiva
liquidação, pela Tabela do Encoge, publicada mensalmente no Diário Oficial, com acréscimo, ainda, dos juros contratuais (remuneratórios) de
0,5% ao mês, capitalizados, além de juros de mora de 1% ao mês, estes a partir da citação. Quanto ao Plano Collor II, como destacado na
fundamentação, restará o julgamento posterior, a teor da possibilidade trazida pelo CPC/2015 de julgamento parcial de mérito. Saliente-se que
definido o an debeatur, o quanto devido deve ser apurado por meio da liquidação por cálculo, caso não seja possível, proceda-se a liquidação
por artigo ou, na hipótese de sua impossibilidade em decorrência da não apresentação dos extratos pelo Banco réu, a liquidação será efetuada
por arbitramento. Condeno a parte demandada ao pagamento das custas e da verba honorária advocatícia, que fixo em 10% (dez por cento)
sobre o valor da condenação (art. 85, § 2º do CPC). Registre-se. Publique-se. Intimem-se. Recife/PE, 14 de fevereiro de 2019. Dilza Christine
Lundgren de Barros Juíza de Direito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Data: 14/02/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
ATO ORDINATÓRIO: Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009,
publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte autora SIMONE ALVES FERREIRA e o advogado
DR. FELIPE LOPES DE AZEVEDO, para, no prazo de 05 (cinco) dias, retirarem os alvarás de nº 111/2018 e 113/2019, respectivamente, nesta
secretaria. Recife (PE), 01/02/2019. Patrícia Kehrle do Amaral. Chefe de Secretaria.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO Juízo da 10ª Vara Cível da Comarca da Capital - Seção "B"DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Processo nº.0021373-71.2002.8.17.0001 Cuida-se de feito que se encontra na fase de cumprimento de sentença. Às fls.157, o exequente
requereu a penhora de imóvel de propriedade do sócio da executada. Cuido que não merece prosperar o pleito do exequente, porquanto não
houve a desconsideração da personalidade jurídica da empresa executada. Diante disso, não pode um bem do sócio ser constrito. Nessa senda,
indefiro o pedido de expedição de mandado de penhora formulado pelo exequente. No mais, intime-se o credor para, no prazo de 15 (quinze) dias,
requerer o que entender de direto. Nada sendo requerido, o que deverá ser certificado pela Secretaria, arquivem-se os autos com as cautelas
de lei. Cumpra-se. Recife-PE, 06/02/2019. Margarida Amélia Bento Barros Juíza de Direito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
para que, no prazo de 05 (cinco) dias, compareça em Juízo para efetuar o levantamento de alvará em seu nome, sob pena de cancelamento do
mesmo e arquivamento dos autos. Recife (PE), 31/01/2019.Caio Cesar Araújo BarretoChefe de Secretaria
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
1000
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Despacho:
ATO ORDINATÓRIOIntimação para levantamento de alvaráProcesso nº 0028473-91.2013.8.17.0001Ação de Procedimento Sumário Em
cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se a parte ré Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A,
para que, no prazo de 05 (cinco) dias, compareça em Juízo para efetuar o levantamento de alvará em seu nome, sob pena de cancelamento do
mesmo e arquivamento dos autos. Recife (PE), 14/02/2019.Caio Cesar Araújo BarretoChefe de Secretaria
Décima Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
S E N T E N Ç A(Processo nº 0052606-37.2012 - Tombo nº453/12) Vistos, etc. Trata-se de AÇÃO DE COBRANÇA, proposta pela empresa
EMBRACON ADM. DE CONSÓRCIO LTDA., em desfavor de SERGIO MURILO DA SILVA. Narra a parte autora que o demandado aderiu a uma
cota/grupo 543/9353 em 08/09/2008 para consórcio com duração de 60 meses, tendo sido o demandado contemplado pela modalidade sorteio,
em janeiro de 2009, adquirindo uma motocicleta Shineray - XY 500, 2008, preta, CHASSI: LXYXCBL0090322226, estando inadimplente com
a autora, no valor de R$3.081,28 (três mil e oitenta e um reais e vinte e oito centavos). Informa também a parte autora que inúmeras foram
as tentativas de contato com o demandado para solucionar amigavelmente a questão, entretanto todas restaram infrutíferas, sendo assim, não
possuindo outra alternativa, senão buscar amparo junto ao Poder Judiciário. Pleiteia, assim, a condenação do demandado ao pagamento da
quantia de R$3.081,28 (três mil e oitenta e um reais e vinte e oito centavos). Devidamente citada, a parte demandada não apresentou peça de
defesa, conforme certidão à fl. 67. Vieram-me os autos conclusos. É o que importa relatar. DECIDO. O feito comporta julgamento antecipado, na
forma do art. 355, II do Novo CPC. Diante do explicitado acima, decreto a revelia do demandado. Consoante o disposto no artigo 344, do Novo
Código de Processo Civil, a revelia do réu importa na presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor na inicial. Denota-se que essa norma
fala em revelia como pena para o réu que, citado, não atende ao chamado da justiça para se defender. Aplico-a, pois, ao requerido, recepcionando
como verídicos os fatos apresentados pela demandante na vestibular (JSTJ 53:140). Conquanto a orientação dos nossos Tribunais tenha sido no
sentido de atribuir a esta presunção o caráter relativo (RSTJ 20/252, RF 393/244, RTJ 115/1.227, RTFR 154/137, RT 708/111), a fim de permitir
ao Juiz, em consonância com o princípio do livre convencimento, que decida total ou parcialmente contrário à pretensão ventilada pelo autor
(RSTJ 5/363, 20/252, RTFR 159/73), no caso em tela, a pretensão ventilada deve ser recepcionada, não só porque prestigiada pela ausência
de oportuna refutação do demandado, mas em virtude do corpo probatório colacionado aos autos pelo demandante, do qual se infere evidente
o direito perseguido. Com a aceitação dos fatos alegados pelo autor e a ausência de provas do pagamento do crédito em favor do demandante,
faz-se mister reconhecer o direito do demandante em pleitear a cobrança pelos valores contratados, mas não adimplido pela demandada. Pelo
exposto, com fundamento nos arts. 344 e 487, I, do Novo CPC, JULGO PROCEDENTE o pleito autoral para condenar o demandado ao pagamento
da quantia de R$3.081,28 (três mil e oitenta e um reais e vinte e oito centavos), que deve ser corrigido aplicando-se juros de 1% (um por cento)
ao mês, a partir da citação e correção monetária pela tabela ENCOGE a partir da data do efetivo prejuízo (Súmula nº. 43, STJ). Condeno, ainda,
a demandada ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação.
Publique-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao arquivo com as anotações de estilo. Recife, 06 de fevereiro de
2019.Luiz Sergio Silveira CerqueiraJuiz de Direito
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JUÍZO DE DIREITO DA 11ª VARA CÍVEL DA CAPITAL - SEÇÃO "A"S E N T E N Ç A Vistos. DJAIR FAUSTINO SANTIAGO, qualificado nos autos,
ajuizou a presente Ação de Cobrança em face da SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, visando compelir a
demandada ao pagamento complementar da indenização decorrente do seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores
de via terrestre (DPVAT). Narra a parte autora que foi vítima de acidente de trânsito, em 22/02/2010, do qual teve como consequência uma série
de lesões graves que resultou em invalidez permanente, na qual requer o pagamento de seu seguro devido. Relata, ainda, que a Seguradora a
qual registrou o sinistro ao receber a documentação exigida para cobertura do acidente, pagou-lhe apenas a quantia de R$7.087,50. Todavia, a
parte autora afirma que tem direito a receber uma indenização no valor de R$6.412,50, em razão das lesões sofridas. Com a inicial, vieram os
documentos em anexo, o pedido de citação da parte adversa, benefícios da gratuidade da justiça e a procedência da ação. Atribuiu à causa o
valor de R$6.412,50. Em sede de Contestação, a seguradora demandada, no mérito pugna pela total improcedência dos pedidos autorais. Requer
que na remota hipótese de condenação, seja considerado o grau de lesão suportada pela parte autora. Eis o que importa relatar. DECIDO. O
feito comporta julgamento antecipado da lide, em vista da desnecessidade de maiores dilações probatórias. As provas colecionadas nos autos
emergem unicamente de direito e suficientes para o deslinde da causa, razão pela qual procedo ao julgamento de conformidade com o art. 355, I,
CPC. Quanto a preliminar de falta de interesse de agir por alegação de já ter sido o valor da indenização integralmente pago administrativamente,
não merece prosperar por tratar-se verdadeiramente do mérito da lide e não de questão formal a ser analisada em sede de preliminar. Em relação
a preliminar de inépcia da petição inicial em virtude de ausência de perícia médica realizada pelo IML, há de ser esclarecido que, apesar de a
petição inicial não estar acompanhada do laudo pericial realizado pelo IML, a perícia realizada por médico credenciado deste TJPE quando da
realização de audiência em sede de Mutirão de Conciliação DPVAT, supre tal ausência. Em razão do conhecido princípio pás de nulité sans grief, a
alegação de nulidade dependerá da prova do prejuízo, o que não se demonstra no caso dos autos. Passo então a análise de mérito. Defiro o pleito
de gratuidade da justiça em favor da parte autora. De logo, entendo, que os documentos e argumentos constantes dos autos são suficientes para
a instrução do processo e formação do convencimento do juízo acerca da lide em tela. É necessário registrar que o seguro DPVAT foi criado pela
Lei nº 6.194/74, obrigando a todos os proprietários de veículos automotores de via terrestre a pagarem prêmio, garantindo às vítimas de acidentes
com veículos recebimento de indenizações em caso de morte e invalidez permanente, além do reembolso das despesas médicas e hospitalares.
O art. 3º da mencionada lei, por sua vez, estabelecia o valor das indenizações por morte e invalidez permanente em "40 (quarenta) vezes o valor
do maior salário-mínimo vigente no País", in verbis: Art. 3º - Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no artigo 2º compreendem
as indenizações por morte, invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementares, nos valores que se seguem, por pessoa
vitimada: a. 40 (quarenta) vezes o valor do maior salário-mínimo vigente no País - no caso de morte; Até 40 (quarenta) vezes o valor do maior
salário-mínimo vigente no País - no caso de invalidez permanente; Até 8 (oito) vezes o valor do maior salário mínimo vigente no País - como
reembolso à vítima - no caso e despesas de assistência médica e suplementares devidamente comprovada. Mencionada lei foi alterada pela Lei
nº 11.482/2007, atribuindo, em seu art. 8º, novo valor para indenizações em caso de invalidez permanente, de R$ 13.500,00, que é aplicável
aos acidentes ocorridos após 29.12.2006, quando entrou em vigor a Medida Provisória nº 340/2006, convertida na referida lei. Posteriormente, a
Medida Provisória nº 451/2008, vigente, quanto ao ponto (art. 20) a partir de 16 de dezembro de 2008, instituiu a graduação da invalidez, o que
somente pode ser admitido, por isso, para acidentes ocorridos a partir de sua vigência. Registre-se que dita MP foi convertida na Lei 11.945/09,
que, em seus arts. 30 a 32, manteve a normativa definidora do termo inicial em que passaria a vigorar cada dispositivo inserido naquele diploma
legal. Pacificando este entendimento, a Súmula nº. 474 do STJ dispõe que "a indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do
beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau de invalidez". O Laudo de Verificação e Quantificação de Lesões Permanentes, acostado
(fl.124) atesta que o demandante sofreu dano parcial incompleto, no punho esquerdo, no percentual de 50% (média). Desta forma, a subsunção
dos fatos, com base no laudo médico decorrente da perícia designada por este Juízo, aos dispositivos da Lei nº. 11.945/09, demonstra que,
tratando-se de perda da mobilidade de punho, o valor máximo para indenização por lesão desta natureza é de R$3.375,00. No entanto, no caso
dos autos, o percentual da lesão no referido membro não foi integral e sim de 50% (média), conforme laudo médico acostado aos autos. Desta
forma, cabe a parte autora a indenização de R$1.687,50 que equivale a 50% de R$3.375,00 para esta lesão. Portanto, tendo a parte autora já
recebido a quantia de R$7.087,50, consoante (xxxx) se nota que o valor pago via administrativa, indenizou a parte autora na quantia devida. Ante
o exposto, com base nas disposições constantes da Lei nº 6.194/74 e suas alterações e no artigo 487, inciso I, do CPC, julgo IMPROCEDENTE o
pedido de cobrança referente à diferença de indenização relativa ao seguro DPVAT extinguindo o processo, com resolução do mérito. Condeno a
demandante no pagamento de honorários de sucumbência na base de 10% sobre o valor atualizado da causa. Contudo, esta obrigação fica sob
condição suspensiva para a autora, por ser beneficiária da gratuidade da justiça, de acordo com o art. 98, §1º, VI e §3º do CPC, somente podendo
ser executada se, nos 05 anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão, o demandado demonstrar que deixou de existir a situação
de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade em benefício da demandante. Proceda a Diretoria Cível de 1º Grau com a
expedição do competente alvará em favor do senhor perito, consoante depósito (fl.117/118). Após certificado o trânsito em julgado da presente
decisão, remetam-se os autos ao arquivo com anotações de estilo. P.I. Recife, 11 de janeiro de 2019. Luiz Sergio Silveira Cerqueira Juiz de Direito
1002
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
1003
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
1004
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
PROCESSO Nº 0128480-33.2009.8.17.0001
O Doutor Dario Rodrigues Leite de Oliveira , Juiz de Direito da Seção “A” da 12ª Vara Cível da comarca de Recife, Estado de Pernambuco,
FAZ SABER , que a relação de credores, elaborada pela administradora judicial, INTEGRA RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA, por seu
responsável técnico, Silvio Rolim de Andrade (OAB/PE 25.017), com fundamento no art. 7º, §2º, da Lei nº 11.101/2005, dividida por classes e
com a indicação de cada crédito, é a seguinte:
A presente relação de credores poderá ser impugnada por qualquer credor, pelos sócios falidos ou ainda pelo Ministério Público, no prazo de
10 (dez) dias, contados da publicação do presente edital, podendo tais partes apontar ausência de qualquer crédito ou manifestar-se contra a
legitimidade, importância ou classificação do crédito relacionado (art. 8º, caput da Lei nº. 11.101/2005 ). Os documentos que fundamentaram
a elaboração da relação de credores ficarão à disposição das partes legitimadas para impugnação, no escritório da Administradora Judicial,
localizado na cidade do Recife, Estado de Pernambuco, na Av. República do Líbano, nº 251, sala 2610, Pina, CEP: 51.110-160 , no horário
comercial compreendido entre as 8 e 12:00h e de 14 às 18:00h. E para que produza seus efeitos de direito, será o presente edital afixado e
publicado.
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Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Vistos etc. 1 - Dê-se vista à parte apelada/autor para, no prazo de 15 (quinze) dias, responder à apelação de fls. 246/260 (art. 1010, § 1º do
CPC). 2 - Após, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado, com as cautelas legais. P.I. Recife, 04 de fevereiro de 2019.
Ruy Trezena Patu Junior Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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INTERESSE JURÍDICO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PARA INGRESSAR COMO PARTE OU TERCEIRA INTERESSADA NAS AÇÕES
ENVOLVENDO SEGUROS DE MÚTUO HABITACIONAL NO ÂMBITO DO SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE,
À COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA O PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DAS AÇÕES DESSA NATUREZA, " Com base na
decisão supracitada, a Colenda 4ª Turma, quando do julgamento do AREsp 966.543/PR e do AREsp 826.653/PE, e a 3ª Turma, nos recursos
especiais de números 1.761.636 e 1.761.633, a fim de evitar a prolação de decisões contrárias acerca da temática, determinou o sobrestamento
do processo na origem até o julgamento do RE 827.996/PR. Assim, determino a suspensão do feito até ulterior julgamento do STF, nos termos do
art. 313, V, "a", do CPC/15. Ao arquivo provisório. Intime-se. Cumpra-se.Recife, 13 de fevereiro de 2019.Valdereys Ferraz Torres de OliveiraJuíza
de DireitoRECEBIMENTO DE AUTOSNesta data, recebi os presentes autos do(a) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito com despacho/decisão
retro.Recife, _____/______/______17º Vara Cível da Capital - Seção Bafpj
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e Registro Públicos da Capital - inclusive os probatórios. No mais, CONSIDERANDO que: 1. constitui dever do magistrado zelar pela correta
aplicação da lei; 2. este juízo tem constatado o uso indiscriminado e abusivo da benesse prevista nos artigos 98 e 99 do NCPC - notadamente em
ações similares à presente - que importa em significativo prejuízo ao erário público e ao orçamento do Poder Judiciário; 3. que a jurisprudência
tem entendido que é facultado ao magistrado perquirir a real situação econômica do(a) autor(a) quando, a despeito da declaração de pobreza
feita na inicial, houver nos autos elementos que ponham em dúvida a veracidade da afirmação; DETERMINO a intimação da parte autora para,
no prazo de 15 (quinze) dias, juntar cópia de Declaração de Isenção/Contribuição de Imposto de Renda e/ou comprovante de rendimentos, sob
pena de indeferimento do benefício da gratuidade processual, ou ainda, querendo, recolher de logo as custas processuais alusivas à presente
ação, sob pena de extinção do feito e consequente cancelamento da distribuição. Recife, 13 de fevereiro de 2019.Valdereys Ferraz Torres de
OliveiraJuíza de Direito em exercício cumulativo
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Recife, 14/02/2019.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Data: 14/02/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS ORDINATÓRIOS proferidos, por este
JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Recife, 14/02/2019.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 17a VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE -
SEÇÃO BFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso nº
0083138-23.2014.8.17.0001SENTENÇA EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tratam-se de embargos de declaração opostos por Paulo José
Silva Soares. em face da sentença de fls. 301/303, ao argumento de que esta padece de contradição e omissão. Alega a parte embargante
que a decisão supracitada restou omissa ao declarar nula a cobrança do valor de R$ 2.507,94 (dois mil quinhentos e sete reais e noventa e
quatro centavos), sem condenar a embargada à devolução em dobro do referido valor, bem como não condenou o embargado à restituição das
custas processuais, uma vez que o ora embargante realizou o pagamento das mesmas. Devidamente intimada, a parte embargada apresentou
contrarrazões aos presentes embargos de declaração às fls. 323/325 dos autos, rechaçando os argumentos da parte contrária. É o breve
relato. Passo a decidir. Não merece guarida a tese da parte embargante. Vejamos. Verifica-se, da leitura dos presentes embargos aclaratórios,
que o intuito da recorrente ao afirmar padecer a decisão embargada de omissão é o de reformular a mesma. Ora, os aclaratórios não se
prestam à reconsideração daquilo examinado pela decisão em pauta. A finalidade do recurso é aclarar obscuridades, complementar decisão que
indevidamente deixou de examinar matéria levantava pelas partes e retificar contradições internas da decisão. Incabíveis, pois, os embargos de
declaração para analisar dissensos entre a decisão e o que, na ótica da parte recorrente, é o procedimento a ser adotado para o caso. Com
efeito, não há que se falar em existência de qualquer omissão, uma vez que tal pleito de restituição em dobro de valor pago indevidamente
não restou formulado nos autos, bem como o depósito judicial de fls.116, foi realizado pela parte ora embargante à título de caução, quando da
decisão que apreciou o pedido liminar e não como pagamento do débito questionado. Ademais, no que se refere as custas processuais, acertada
mais uma vez a sentença sob análise, visto que cientificou ambas as partes que o cumprimento/execução de sentença, deveria ser protocolizada
perante o sistema PJE, sendo o presente recurso a via inadequada. Logo, observa-se que a intenção da parte recorrente não era sanar omissão
dentro da própria decisão questionada. Procura a embargante rever questões já decididas. De todo sem cabimento os embargos, razão pela qual,
rejeito-os no ponto discutido. Posto isso, por interpretação contrária dos artigos 1.022 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, REJEITO
OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS de fls. 306/309. No mais, verifico que a sentença de fls. 301/303 padeceu em omissão no dispositivo, no
tocante à liberação de alvará de valores depositado em juízo pela parte autora, o que corrijo de ofício, a fim de que passe a constar na parte
dispositiva da sentença supramencionada a seguinte redação: "(...) Condeno ainda o réu ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios, à base de 20% (vinte por cento) do valor da condenação, nos moldes do art. 82, §2º, cumulado com o art. 85 (caput), §§2º e 8º,
todos do NCPC.No mais, resta deferido, de logo, em caso de requerimento neste sentido, a expedição de alvará em favor da parte autora de
valores comprovadamente depositados judicialmente nos presentes autos.Por fim, ficam as partes desde já cientificadas que, havendo interesse
em formular futuro requerimento de cumprimento/execução de sentença, deverão as mesmas protocolizá-lo perante o sistema PJE, conforme
§1º do Art. 1º da Instrução Normativa nº 13 de 2016.(...)" Por fim, mantenho a sentença tal como lançada. Se interposto recurso de apelação,
intime-se a parte adversa para apresentar contrarrazões e, após, remetam-se os autos ao E. Tribunal de Justiça. Com o trânsito em julgado da
sentença embargada, o qual deverá ser certificado nos autos, arquivem-se os autos, com as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se.Recife, 12 de fevereiro de 2019.Valdereys Ferraz Torres de OliveiraJuíza de Direito em exercício cumulativoglpi
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 17a VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE
- SEÇÃO BFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso
0009094-67.2013.8.17.0001SENTENÇA EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Cuidam-se de embargos de declaração opostos por LG
ELECTRONICS DO BRASIL LTDA., às fls. 205/210, ao argumento de que a sentença de fls. 200/202 padece de omissão no tocante ao
recolhimento do produto objeto da lide, visto que se encontra na posse da ora embargada Lopes & Moury Fernandes Advocacia empresarial.
Instada para falar sobre os aclaratórios, peticionou a parte embargada no às fls.217/222. É o breve relato. Passo a decidir. Em verdade, a sentença
de 200/202 foi omissa no ponto indicado pelo embargante. Posto isso, com base nos artigos 1022 e seguintes do Novo Código de Processo Civil,
ACOLHO OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS DE FLS.205/210, a fim de que passe a constar na parte dispositiva da sentença de fls. 200/202
a seguinte redação: Isto posto, considerando tudo o que mais dos autos consta, com arrimo no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil,
JULGO PROCEDENTES os pedidos do autor, extinguindo o processo com resolução de mérito, para condenar as rés, solidariamente, a ressarcir
a quantia de R$1.906,02 (mil novecentos e seis reais e dois centavos), dispendida na aquisição do produto, com acréscimo de correção monetária
a partir do desembolso e juros de mora a partir da citação, bem como a pagar à postulante, a título de indenização por danos morais, a quantia
de R$ 1.000,00 (um mil reais), atualizado pela tabela do ENCOGE e acrescidos de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos a partir
desta decisão. No mais, após comprovação do adimplemento da obrigação de pagar pelas rés, e a fim de evitar o enriquecimento sem causa,
determino o recolhimento do produto defeituoso, competindo à parte embargada informar, com a antecedência de 15 (quinze) dias, data, horário
e local para o efetivo recolhimento do produto pelo embargante. Condeno ainda a parte ré ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios, estes à base de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, nos moldes do art. 82, §2º, cumulado com o art. 85 (caput),
§§2º e 8º, todos do NCPC. Se interposto recurso de apelação, intime-se a parte adversa para apresentar contrarrazões e, após, remetam-se os
autos ao E. Tribunal de Justiça.Com o trânsito em julgado, certifique-se arquivem-se os autos, observadas as cautelas de estilo.Ficam as partes
desde já cientes que deverão dar início ao cumprimento/execução de sentença pelo sistema PJE, conforme §1º do Art. 1º da Instrução Normativa
nº 13 de 2016, bem como comprovar o protocolamento eletrônico do pedido de cumprimento/execução nos autos do processo físico, no prazo de
05 (cinco) dias, nos moldes do Art. 3º da mesma Instrução Normativa.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o transcuro do prazo de recurso,
certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Recife, 12 de fevereiro
de 2019.Valdereys Ferraz Torres de OliveiraJuíza de Direito em exercício cumulativoglpi
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 17a VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE -
SEÇÃO BFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso nº
0151946-56.2009.8.17.0001SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação de conhecimento, em que após cumprimento negativo do ato citatório, foi
proferido o despacho de fl. 84, através do qual a parte autora foi intimada para promover a citação da parte ré. Contudo, conforme certidão de
fl. 86 a parta autora deixou transcorrer in albis o prazo assinalado. É o relatório. Decido. Considerando que a citação constitui ato essencial para
a formação válida e regular do processo, nos termos do art. 239 do CPC/2015, e tendo em vista que a parte autora, apesar de intimada para
promover a citação da parte ré, não cumpriu com seu ônus de promover as diligências necessárias, a extinção do processo sem resolução do
mérito é medida que se impõe. Ante o exposto, declaro extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inc. IV do CPC/2015.
Custas pagas. Sem honorários, haja vista a ausência de intervenção da parte ré no feito. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Com o trânsito em
julgado, arquivem-se os autos e dê- se baixa.Recife, 11 de fevereiro de 2019.Valdereys Ferraz Torres de OliveiraJuíza de Direito em exercício
cumulativormvi
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 16a VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE -
SEÇÃO AFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso nº
0027436-58.2015.8.17.0001SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação de regresso proposta por BANCO DO BRASIL S/A, devidamente qualificado
na exordial, em face de JADESON PEREIRA LEMOS e MARILDA RODRIGUES LEMOS, igualmente qualificados. Por meio da peça de ingresso,
aduz a parte autora que, em 17/12/2008, firmou com os réus e a pessoa jurídica Auto Peças Jader Lemos Ltda. acordo judicial nos autos da
execução de título extrajudicial tombada sob o nº 001.1994.014826-0, que tramitou perante a 9ª Vara Cível de Capital. Complementa afirmando
que, na mencionada transação, foi dada quitação integral das operações de crédito da pessoa jurídica supracitada, ficando estabelecida a
obrigação do autor de transferir para os suplicados a propriedade, direitos e ações do imóvel de nº 174, sito à travessa Antônio Pedro de
Figueiredo, no bairro de Boa Viagem, arrematado pela instituição financeira na mencionada execução. Ressalta que, nos termos da cláusula III
da referida avença, as despesas relativas à transferência do bem no cartório de registro de imóveis competente e os tributos respectivos seria de
responsabilidade dos réus. Destaca que o acordo foi homologado judicialmente em 18/12/2008, com trânsito em julgado em 16/01/2009, porém,
posteriormente, tomou conhecimento de que havia débito em aberto na Dívida Ativa da União em seu nome, referente ao valor remanescente
de laudêmio vinculado ao imóvel acima descrito, na cifra de R$15.944,22, que seria de responsabilidade dos réus. Narra ainda que buscou os
suplicados para que os mesmos quitassem tal dívida, porém não obteve êxito. Discorre por fim que, a fim de evitar a condição de inadimplente
perante a União Feral, o que afetaria a sua atividade, recolheu a quantia cobrada. Pugna por conseguinte, pela condenação dos réus ao
pagamento do valor cobrado, bem como no ônus da sucumbência. Instruindo a inicial vieram documentos. Devidamente citada, a segunda ré,
Marilda Rodrigues Lemos, apresentou contestação às fls. 591/600, por meio da qual, preliminarmente, noticia o falecimento do primeiro suplicado,
Jadeson Pereira Lemos, em 21/03/2015. No mérito, alega que o imóvel descrito na exordial foi dado em hipoteca ao banco suplicante, o que
acarretou na execução e arrematação do bem pelo credor, em 22/11/2005, pelo valor de R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), em que pese a
avaliação tenha sido na cifra de R$414.936,00 (quatrocentos e catorze mil, novecentos e trinta e seis reais). Reforça que na certidão vintenária
do imóvel consta o pagamento pela instituição financeira do ITBI e demais taxas, não existindo qualquer referência no tocante a quitação do
laudêmio. Segue narrando que, em 09/03/2006 e 17/09/2018, foram registrados, respectivamente, os cancelamentos da primeira e segunda
hipoteca. Salienta que, em 26/08/2009, o autor alienou o imóvel aos réus, pelo valor de R$301.189,32 (trezentos e um mil, cento e oitenta e nove
reais e trinta e dois centavos), momento no qual foram pagos todos os impostos, taxas e inclusive o laudêmio. Destaca ainda que, no mesmo
momento, alienou o bem à empresa PROJETEC - Projetos Técnicos Ltda., pelo valor de R$450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais), de
modo que o débito reclamado pode ser de responsabilidade desta última ou, ainda, referir-se à dívida da própria instituição financeira decorrente
da arrematação do imóvel. Requer, ao final, a denunciação à lide da PROJETEC - Projetos Técnicos Ltda., a qual figura como atual proprietária
do bem, não constando da certidão vintenária qualquer referência quanto a quitação do laudêmio, bem como a total improcedência da lide. Ante
a inércia do autor em regularizar o polo passivo, no que diz respeito ao réu JADESON PEREIRA LEMOS, foi o feito extinto, sem resolução do
mérito, com relação à referida parte (fl. 630). Réplica às fls. 633/641. Não havendo interesse das partes na produção de novas provas, vieram-
me os autos conclusos. Eis o relatório. Passo a decidir. Cabível o julgamento antecipado do mérito, vez que não há necessidade de produção de
prova complementar (art. 355, I, do NCPC). Cuida-se de ação de regresso manejada pela instituição financeira autora em razão de adimplemento
de valor relativo à quantia residual de Laudêmio em aberto, vinculado ao imóvel de nº 174, sito à travessa Antônio Pedro de Figueiredo, no
bairro de Boa Viagem, que seria de responsabilidade da parte ré, em razão de acordo formulado na ação de execução de título extrajudicial
de nº001.1994.014826-0, que tramitou perante a 9ª Vara Cível de Capital. De início, cumpre registrar que resta incontroverso nestes autos que
o imóvel supracitado foi arrematado pela parte autora em ação judicial demandada contra a parte ré e, posteriormente, foi alienado para esta
última. No entanto, consoante documentos acostados às fls. 406, 485 e 500, observa-se que os Requerimentos de Averbação de Transferência
protocolizados junto à Secretaria de Patrimônio seguiram a seguinte sequência cronológica: i. em 04/07/2005 foi solicitada a transferência do
bem de Jaderson Pereira Lemos para o Banco do Brasil, em razão da arrematação; ii. em 06/05/2019 foi solicitada a transferência do bem do
Banco do Brasil para Jaderson Pereira Lemos e Outra; iii. em 25/09/2009 foi solicitada a transferência do bem de Jaderson Pereira Lemos para a
Projetec Projetos Técnicos Ltda. Do documento de fl. 255 e 558, evidencia-se que a cobrança do valor residual foi relativa à transferência realizada
do Banco do Brasil para Jadson Pereira Ramos, vinculara à Certidão de Autorização para Transferência - CAT de nº 000578647-99 de fl. 491.
Além disso, constata-se que o vencimento da dívida discutida nestes autos se deu em 01/07/2009 (fl. 569), ou seja, antes mesmo da solicitação
de transferência do imóvel de Jaderson Pereira Lemos para a Projetec Projetos Técnicos Ltda, que somente correu em 25/09/2009. Frise-se
ainda que o acordo entabulado entre as partes nos autos de número º001.1994.014826-0, em sua cláusula III, há expressa previsão acerca
da responsabilidade da parte ré no adimplemento das despesas decorrentes da transferência (fls. 211/215). Desse modo, entendo que logrou
êxito a parte autora em demonstrar os fatos constitutivos do seu direito, nos moldes do art. 373, I, do CPC/15, sendo os documentos juntados
aos autos suficientes para comprovar a responsabilidade da ré no pagamento da quantia discutida. De outro lado, tenho que a parte suplicada
não desincumbiu com seu ônus de comprovar qualquer fato modificativo, impeditivo ou extintivo do direito do autor. No tocante ao pedido de
denunciação à lide, não vislumbro a configuração de qualquer das hipóteses previstas no art. 125 do CPC/15, haja vista que, como já pontuado, o
débito que ora se discute refere-se a período anterior à solicitação de transferência do bem de Jaderson Pereira Lemos para a Projetec Projetos
Técnicos Ltda, razão pela qual indefiro-o. Em face de todo o exposto, nos termos do art. 487, I, do Novo Código de Processo Civil, JULGO
PROCEDENTE o pedido narrado na inicial para condenar a parte ré a pagar à instituição financeira autora o valor total de R$15.944,22 (quinze
mil, novecentos e quarenta e quatro reais e vinte e dois centavos), quantia esta acrescida de correção monetária, a contar do adimplemento,
e de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, a partir da citação. Condeno ainda a ré ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios, estes à base de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, nos moldes do art. 82, §2º, cumulado com o art. 85 (caput), §§2º
e 8º, todos do NCPC. Havendo oposição de recurso de apelação, dê-se vistas à parte recorrida e, após, remetam-se os autos ao E. Tribunal de
Justiça. Ficam as partes desde já cientificadas que, havendo interesse em formular futuro requerimento de cumprimento/execução de sentença,
deverão as mesmas protocolizá-lo perante o sistema PJE, conforme §1º do Art. 1º da Instrução Normativa nº 13 de 2016. Após o trânsito em
julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Recife, 13 de fevereiro de 2019.Valdereys Ferraz
Torres de OliveiraJuiz(a) de Direito em exercício cumulativo
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 17a VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE -
SEÇÃO BFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso nº
0031563-20.2007.8.17.0001SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de ação de conhecimento, em que após cumprimento negativo do ato citatório, foi
proferido o despacho de fl. 56, através do qual a parte autora foi intimada para promover a citação dos réus. Contudo, conforme certidão de fl.
61 a parta autora deixou transcorrer in albis o prazo assinalado. É o relatório. Decido. Considerando que a citação constitui ato essencial para
a formação válida e regular do processo, nos termos do art. 239 do CPC/2015, e tendo em vista que a parte autora, apesar de intimada para
promover a citação dos réus, não cumpriu com seu ônus de promover as diligências necessárias, a extinção do processo sem resolução do
mérito é medida que se impõe. Ante o exposto, declaro extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inc. IV do CPC/2015.
Custas pagas. Sem honorários, haja vista a ausência de intervenção da parte ré no feito. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Com o trânsito em
julgado, arquivem-se os autos e dê-se baixa.Recife, 11 de fevereiro de 2019.Valdereys Ferraz Torres de OliveiraJuíza de Direito em exercício
cumulativormvi
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 17a VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE -
SEÇÃO BFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso n°
0058306-23.2014.8.17.0001SENTENÇA Vistos, etc., Ruben Cheker Bezerra, devidamente qualificado nos autos, ingressou com a presente ação
de obrigação de fazer c/c nulidade de cláusula contratual com pedido de concessão de tutela de urgência, em face de Sul América Seguro
Saúde S/A, igualmente qualificada. Por meio da petição de ingresso, aduz que:a) é segurado do plano de saúde réu através de contrato de
seguro individual de seguro de assistência médica e/ou hospitalar formalizado em 12 de fevereiro de 1992, ou seja, anterior à vigência da Lei nº
9.656/98;b) logo após completar 56 (cinquenta e seis) anos, percebeu que o prêmio mensal havia sido reajustado pela ré, passando de R$ 543,92
(quinhentos e quarenta e três reais e noventa e dois centavos) para R$ 1.139,19 (mil, cento e trinta e nove reais e dezenove centavos), o que
representa um aumento de 109,44% (cento e nove vírgula quarenta e quatro por cento). Pugna, por conseguinte, em sede de tutela de urgência,
a suspensão da cobrança do prêmio mensal no valor originariamente reajustado e obrigando a ré a emitir os boletos em valor correspondente
à R$ 607,83 (seiscentos e sete reais e oitenta e três centavos), reajustado apenas pelos índices anualmente autorizados pela ANS para planos
individuais não adaptados da ré, no percentual de 11,75% (onze vírgula setenta e cinco por cento). No mérito, requer a confirmação da tutela de
urgência perseguida, a declaração de nulidade da cláusula 13.2.1 tida por abusiva, a declaração de abusividade do reajuste de 109,44% (cento
e nove vírgula quarenta e quatro por cento) aplicado em maio/2014, bem como a condenação da ré na devolução em dobro da quantia paga
indevidamente. Instruindo a inicial vieram documentos. Deferida a tutela de urgência perseguida através da decisão de fls. 50/54. Devidamente
citada, a ré apresentou contestação através da petição de fls. 62/97, acompanhada de documentos, através da qual alega em sua defesa
que:a) preliminarmente, a total ausência de prestação de caução pelo autor quando do deferimento da tutela de urgência perseguida;b) em se
tratando de contrato antigo e não adaptado, o reajuste por faixa etária obedeceu as determinações contratuais e as normas da ANS;c) inexistem
quaisquer cláusulas contratuais abusivas, vez que todas são claras e compreensíveis ao contratante;d) indevida a devolução dos valores, uma
vez que cobrados de acordo com a legislação de regência;e) ausência de danos morais passíveis de serem indenizados. Por fim, requer a total
improcedência da lide. Petição de fls. 150/151 por meio da qual alega o autor o descumprimento da tutela deferida. Decisão de fl. 154 dos autos
determinando a intimação da ré para que cumpra a tutela anteriormente perseguida, bem como promovendo a majoração da multa diária arbitrada.
À fl. 161 a parte ré comprova o cumprimento da medida tutelar. Réplica juntada aos autos por meio da petição de fls. 163/183, através da qual
a parte autora rechaça dos argumentos apresentados pela ré em sua peça de bloqueio. Intimadas as partes acerca da intenção na produção de
novas provas afora as já contidas nos autos (vide despacho de fl. 185), ambas as partes manifestaram-se no sentido de não possuírem mais provas
a produzir, conforme petições de fls. 188 e 192. Decisão de fl. 197 determinando a suspensão do presente feito por força do REsp nº 1.568.244/
RJ. Despacho de fl. 204 retirando a suspensão lançada através da decisão de fl. 197 e determinando fosse o presente feito incluso em pauta de
julgamento. É o relatório, passo a decidir. Inicialmente, o feito comporta julgamento antecipado da lide, na medida em que se mostra desnecessária
a produção de outras provas, na forma do art. 355, inc. I do CPC/2015. Do mérito. De início, é válido destacar que o caso em questão se amolda
às prescrições estabelecidas pelo CDC, visto que o contrato celebrado entre as partes tem nítidos contornos consumeristas, notadamente porque
os autores são usuários finais do serviço prestado pela ré. A Súmula 608 do STJ referenda essa assertiva. Do reajuste por faixa etária. Ressoa
incontroverso nos autos, porque alegado pela autora e confessado pela parte ré, a incidência de reajustes de mensalidades por deslocamento
de faixa etária do beneficiário. Cinge-se a presente lide em determinar se os referidos reajustes observaram os parâmetros legais e contratuais
e, na hipótese de existência de reajustes indevidos, se é cabível a restituição dos valores pagos a maior. O contrato de plano de saúde objeto
desta lide foi firmado entre partes no ano de 1993, ou seja, antes da Lei nº 9.656/98. Não havendo notícia nos autos de adaptação do ajuste
contratual à Lei nº 9.656/98, tenho que se trata do chamado "contrato antigo", que deve seguir, em regra, as disposições postas no instrumento
negocial. Ocorre que, das condições gerais do contrato objeto de revisão, acostadas aos autos às fls. 23/27, especificamente das cláusulas
13.2.1, extrai-se que a modalidade de reajuste etário encontra-se estipulada, havendo previsão de 07 (sete) faixas etárias. Sobre a matéria, o
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Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento, em julgamento de recurso especial afetado à sistemática dos repetitivos (Tema 952), no sentido
de não ser abusiva a estipulação contratual de reajuste de prêmio de plano de saúde em decorrência do deslocamento de faixa etária. Vejamos
a ementa do importante julgado:RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA.
CIVIL. PLANO DE SAÚDE. MODALIDADE INDIVIDUAL OU FAMILIAR. CLÁUSULA DE REAJUSTE DE MENSALIDADE POR MUDANÇA DE
FAIXA ETÁRIA. LEGALIDADE. ÚLTIMO GRUPO DE RISCO. PERCENTUAL DE REAJUSTE. DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS. ABUSIVIDADE.
NÃO CARACTERIZAÇÃO. EQUILÍBRIO FINANCEIRO-ATUARIAL DO CONTRATO.1. A variação das contraprestações pecuniárias dos planos
privados de assistência à saúde em razão da idade do usuário deverá estar prevista no contrato, de forma clara, bem como todos os grupos
etários e os percentuais de reajuste correspondentes, sob pena de não ser aplicada (arts. 15, caput, e 16, IV, da Lei nº 9.656/1998).2. A cláusula
de aumento de mensalidade de plano de saúde conforme a mudança de faixa etária do beneficiário encontra fundamento no mutualismo (regime
de repartição simples) e na solidariedade intergeracional, além de ser regra atuarial e asseguradora de riscos.3. Os gastos de tratamento médico-
hospitalar de pessoas idosas são geralmente mais altos do que os de pessoas mais jovens, isto é, o risco assistencial varia consideravelmente
em função da idade. Com vistas a obter maior equilíbrio financeiro ao plano de saúde, foram estabelecidos preços fracionados em grupos etários
a fim de que tanto os jovens quanto os de idade mais avançada paguem um valor compatível com os seus perfis de utilização dos serviços
de atenção à saúde.4. Para que as contraprestações financeiras dos idosos não ficassem extremamente dispendiosas, o ordenamento jurídico
pátrio acolheu o princípio da solidariedade intergeracional, a forçar que os de mais tenra idade suportassem parte dos custos gerados pelos
mais velhos, originando, assim, subsídios cruzados (mecanismo do community rating modificado).5. As mensalidades dos mais jovens, apesar
de proporcionalmente mais caras, não podem ser majoradas demasiadamente, sob pena de o negócio perder a atratividade para eles, o que
colocaria em colapso todo o sistema de saúde suplementar em virtude do fenômeno da seleção adversa (ou antisseleção).6. A norma do art. 15,
§ 3º, da Lei nº 10.741/2003, que veda "a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade",
apenas inibe o reajuste que consubstanciar discriminação desproporcional ao idoso, ou seja, aquele sem pertinência alguma com o incremento
do risco assistencial acobertado pelo contrato.7. Para evitar abusividades (Súmula nº 469/STJ) nos reajustes das contraprestações pecuniárias
dos planos de saúde, alguns parâmetros devem ser observados, tais como (i) a expressa previsão contratual; (ii) não serem aplicados índices de
reajuste desarrazoados ou aleatórios, que oneremem demasia o consumidor, em manifesto confronto com a equidade e as cláusulas gerais da
boa-fé objetiva e da especial proteção ao idoso, dado que aumentos excessivamente elevados, sobretudo para esta última categoria, poderão, de
forma discriminatória, impossibilitar a sua permanência no plano; e (iii) respeito às normas expedidas pelos órgãos governamentais: a) No tocante
aos contratos antigos e não adaptados, isto é, aos seguros e planos de saúde firmados antes da entrada em vigor da Lei nº 9.656/1998, deve-se
seguir o que consta no contrato, respeitadas, quanto à abusividade dos percentuais de aumento, as normas da legislação consumerista e, quanto
à validade formal da cláusula, as diretrizes da Súmula Normativa nº 3/2001 da ANS. b) Em se tratando de contrato (novo) firmado ou adaptado
entre 2/1/1999 e 31/12/2003, deverão ser cumpridas as regras constantes na Resolução CONSU nº 6/1998, a qual determina a observância de 7
(sete) faixas etárias e do limite de variação entre a primeira e a última (o reajuste dos maiores de 70 anos não poderá ser superior a 6 (seis) vezes
o previsto para os usuários entre 0 e 17 anos), não podendo também a variação de valor na contraprestação atingir o usuário idoso vinculado
ao plano ou seguro saúde há mais de 10 (dez) anos. c) Para os contratos (novos) firmados a partir de 1º/1/2004, incidem as regras da RN nº
63/2003 da ANS, que prescreve a observância (i) de 10 (dez) faixas etárias, a última aos 59 anos; (ii) do valor fixado para a última faixa etária
não poder ser superior a 6 (seis) vezes o previsto para a primeira; e (iii) da variação acumulada entre a sétima e décima faixas não poder ser
superior à variação cumulada entre a primeira e sétima faixas.8. A abusividade dos aumentos das mensalidades de plano de saúde por inserção
do usuário em nova faixa de risco, sobretudo de participantes idosos, deverá ser aferida em cada caso concreto. Tal reajuste será adequado
e razoável sempre que o percentual de majoração for justificado atuarialmente, apermitir a continuidade contratual tanto de jovens quanto de
idosos, bem como a sobrevivência do próprio fundo mútuo e da operadora, que visa comumente o lucro, o qual não pode ser predatório, haja
vista a natureza da atividade econômica explorada: serviço público impróprio ou atividade privada regulamentada, complementar, no caso, ao
Serviço Único de Saúde (SUS), de responsabilidade do Estado.9. Se for reconhecida a abusividade do aumento praticado pela operadora de
plano de saúde em virtude da alteração de faixa etária do usuário, para não haver desequilíbrio contratual, faz-se necessária, nos termos do art.
51, § 2º, do CDC, a apuração de percentual adequado e razoável de majoração da mensalidade em virtude da inserção do consumidor na nova
faixa de risco, o que deverá ser feito por meio de cálculos atuariais na fase de cumprimento de sentença.10. TESE para os fins do art. 1.040
do CPC/2015: O reajuste de mensalidade de plano de saúde individual ou familiar fundado na mudança de faixa etária do beneficiário é válido
desde que (i) haja previsão contratual, (ii) sejam observadas as normas expedidas pelos órgãos governamentais reguladores e (iii) não sejam
aplicados percentuais desarrazoados ou aleatórios que, concretamente e sem base atuarial idônea, onerem excessivamente o consumidor ou
discriminem o idoso.11. CASO CONCRETO: Não restou configurada nenhuma política de preços desmedidos ou tentativa de formação, pela
operadora, de "cláusula de barreira" com o intuito de afastar a usuária quase idosa da relação contratual ou do plano de saúde por impossibilidade
financeira. Longe disso, não ficou patente a onerosidade excessiva ou discriminatória, sendo, portanto, idôneos o percentual de reajuste e o
aumento da mensalidade fundados na mudança de faixa etária da autora.12. Recurso especial não provido. (REsp 1568244/RJ, Rel. Ministro
RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 14/12/2016, DJe 19/12/2016) Como se observa do recente decisum proferido
pela Corte Superior, a estipulação de reajuste de mensalidade em decorrência da idade do segurado visa preservar o equilíbrio econômico-
financeiro dos contratos de plano de saúde, pelo que a existência desta modalidade de majoração, por si só, não representa abusividade em face
do consumidor. Contudo, visando proteger a parte mais vulnerável da relação, o STJ pontuou que, para ser formalmente válida, a cláusula que
prevê o reajuste deve constar do instrumento negocial de forma clara, além de indicar todos os grupos etários e os percentuais de majoração
correspondentes. Tais requisitos devem estar presentes também nos contratos celebrados anteriormente à Lei nº 9.656/98, porquanto, nos termos
da Súmula Normativa nº 3/2001, da ANS, a validade formal da cláusula está condicionada à previsão da futura variação de preço por faixa
etária. Pois bem. No caso em apreço, a cláusula contratual que trata de tal modalidade de reajuste se revela formalmente inválida, porquanto,
apensar de apresentar as faixas etárias estipuladas, não especifica o percentual de aumento a incidir sobre o valor da mensalidade por ocasião
dos deslocamentos. Deve-se registrar, inclusive, que a seguradora ré não acostou aos autos qualquer documento relativo a tais percentuais
que pudesse tornar o percentual implementado em conformidade com a Súmula Normativa nº 3/2001, da ANS, ferindo a validade formal da
cláusula 13.2.1 do contrato entabulado entre as partes, além dos arts. 6º e 14 da Lei nº 8.078/1990 (direito a informação adequada e clara
ao consumidor). Neste passo, verifica-se que resta configurada a violação do art. 51, inc. X, cumulado com o art. 6º, inc. III, do Código de
Defesa do Consumidor, na medida em que inexiste nos autos qualquer prova de que tenha sido a autora comunicada, quando da adesão do
contrato, acerca do supracitado reajuste por faixa etária, levando a crer que sua imposição foi unilateral. No mesmo sentido colacionam-se os
seguintes arestos:PLANO DE SAÚDE INDIVIDUAL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE CLÁUSULA CONTRATUAL. ALEGAÇÃO DE
ABUSIVIDADE NA COBRANÇA DAS MENSALIDADES DECORRENTE DE REAJUSTE EM RAZÃO DE INCREMENTO DE IDADE (59 ANOS).
PACTO QUE NÃO PREVIA O AUMENTO AOS 59 ANOS. CONTRATO CELEBRADO EM 1995 E NÃO ADAPTADO. AUSÊNCIA DE PROVA DA
CIÊNCIA INEQUÍVOCA DOS TERMOS DO ADITIVO CONTRATUAL. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. APELAÇÃO O AUTOR.1. A gratuidade
de justiça foi negada pelo juízo a quo e restou irrecorrida, Contudo, defere-se o benefício, apenas, para este recurso, uma vez que e¿ objeto do
pedido recursal, sendo certo que o autor faz jus à isenção de custas, prevista no artigo 17, inciso X, da Lei nº 3.350/99.2. Referido benefício que
terá sempre efeitos ex nunc, na forma da jurisprudência do E. STJ (AgInt no AREsp 868.815/SP, Rel. Ministro SE¿RGIO KUKINA, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 21/06/2016, DJe 28/06/2016).3. A relação jurídica entre as partes é de consumo, uma vez que o autor se enquadra no
conceito de consumidor final (art. 2º do CDC) e a ré no de fornecedor de serviço (art. 3º do CDC). Incidência da Súmula nº 469 do Superior
Tribunal de Justiça, in verbis: "Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde".4. Contrato celebrado em 1995,
sendo, portanto, anterior à Lei nº 9.656/98. Tratando-se de contrato antigo e não adaptado, devem ser observadas as disposições contratualmente
previstas, respeitadas, quanto à abusividade dos percentuais de aumento, as normas do CDC.5. A orientação do STJ nos contratos antigos é no
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sentido de que a disciplina ficou restrita ao estabelecido em cada contrato, observadas, quanto à abusividade dos percentuais de aumento, as
normas da legislação consumerista e, quanto à validade formal da cláusula, as diretrizes da Súmula Normativa nº 3/2001 da ANS. 6. Ausência
de prova da ciência inequívoca do autor com relação ao aditivo contratual, que passou a prever reajuste aos 59 anos, inexistindo o pacto
assinado ou mesmo o comprovante de notificação, caracterizando violação ao dever de informação, nos termos do artigo 6º, inciso III, do CDC,
devendo prevalecer as disposições contratuais originais. 7. Nulidade do reajuste, uma vez que se funda na prática de aumento previsto em
aditivo contratual com o qual o consumidor não anuiu. Precedente: 0386402-91.2009.8.19.0001 - Apelação Des (A). José Acir Lessa Giordani
- Julgamento: 21/06/2017 - Vigésima Quinta Câmara Cível Consumidor. 8. A pretensão condenatória decorrente de declaração de nulidade
de cláusula de reajuste deve observar a prescrição trienal, nos termos do disposto no artigo 206, § 3º, IV do CC/02, consoante entendimento
sedimentado do Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso repetitivo recentemente julgado. Precedente: REsp 1360969/RS, Rel. Ministro
MARCO BUZZI, Rel. p/ Acórdão Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 10/08/2016, DJe 19/09/2016 - Tema
610). 9. A devolução dos valores pagos a maior pelo apelado é cabível, devendo observar o prazo trienal, e se dará na forma simples, diante
da ausência de má fé da operadora. 10. Recurso parcialmente provido para julgar parcialmente procedentes os pedidos autorais, declarando-
se nulo o reajuste aos 59 anos, devendo ser observados os critérios e faixas de reajuste estabelecidos no contrato originário, sem prejuízo dos
reajustes anuais autorizados pela ANS, e condenar a ré a restituir os valores pagos a maior, observado o prazo prescricional trienal. Inversão
dos ônus sucumbenciais.(TJRJ, APL 00484134620178190001, 25ª Câmara Cível Consumidor, Publicação: 17/05/2018, Julgamento: 16/05/2018,
Relatora: Marianna Fux)AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE CUMULADA COM PEDIDO INDENIZATÓRIO. REAJUSTE
COM BASE EM MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. CONTRATO COM VIGÊNCIA A PARTIR DE 2007. PARTE RÉ QUE
NÃO JUNTA O CONTRATO CELEBRADO. REAJUSTE SUPERIOR A 70% (SETENTA POR CENTO) DA MENSALIDADE . ONEROSIDADE
EXCESSIVA. CONTRATO DE ADESÃO. REAJUSTE IMPOSTO DE FORMA UNILATERAL. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 39, V E 51, IV E X DO
ESTATUTO CONSUMERISTA E 15, § 3º DO ESTATUTO DO IDOSO. DESEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO NÃO COMPROVADO.-
Ainda que se mostrem, em tese, devidos e legais os reajustes periódicos em contratos de plano de saúde, que envolvem uma prestação de
trato sucessivo, com fulcro no art. 15 da Lei nº 9.656/98, um reajuste superior a 70% (setenta por cento) da mensalidade contratada denota,
sem dúvida, onerosidade excessiva, implicando em desvantagem exagerada ao usuário do plano, o que constitui cláusula abusiva, conforme
art. 39, V do estatuto consumerista, nula de pleno direito, na forma do art. 51, inciso IV da mesma lei. Ademais, a parte ré não adunou cópia do
contrato celebrado com a estipulante do plano de saúde utilizado pela autora hábil a demonstrar a instituição do reajuste consoante os requisitos
da Lei nº 9.656/98.- Restou violado, outrossim, o inciso X do art. 51 do Código de Defesa do Consumidor, na medida em que inexiste nos autos
qualquer prova de que tenha sido a autora comunicada quando da adesão ao contrato, acerca do questionado reajuste por faixa etária, levando
a inferir a sua imposição unilateral, mormente em se tratando o contrato celebrado de um contrato de adesão.- O reajuste exorbitante em razão
da alteração de faixa etária contraria, também, os ditames do Estatuto do Idoso, notadamente o seu art. 15, § 3º, sendo certo que o contrato a
que aderiu a autora teve início posteriormente à entrada em vigor daquele diploma.- Não há prova de que os aumentos efetuados decorreram
da aplicação do índice de sinistralidade, na medida em que a seguradora não apresenta cálculo atuarial que justifique os reajustes praticados.
DESPROVIMENTO DO RECURSO.(TJSJ, APL 00129207820088190209, 9ª Câmara Cível, Publicação: 26/06/2006, Julgamento: 16/06/2009,
Relator: Carlos Santos de Oliveira) Diante do exposto, ante a ausência de demonstração da prévia estipulação contratual, verifica-se que não
logrou êxito a parte ré na comprovação de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da autora (art. 373, inc. II, do CPC/2015), razão pela
qual a pretensão autoral de afastamento dos reajustes por faixa etária deve ser acolhida. Assim, diante dos argumentos acima, e considerando
que o STJ fixou que não podem ser aplicados índices de reajuste desarrazoados ou aleatórios, que onerem em demasia o consumidor, dado
que aumentos excessivamente elevados, poderão, de forma discriminatória, impossibilitar a sua permanência no plano, declaro a nulidade da
cláusula 13.2.1 do contrato sob revisão, no tocante à regulamentação do reajuste por deslocamento de faixa etária, declarando, ainda, abusivo
e nulo quaisquer reajustes por mudança de faixa etária aplicados na mensalidade da parte autora, assistindo à autora o direito de revisão, para
menor, do valor do prêmio relativo ao seu seguro saúde. Quanto ao pleito de restituição das quantias pagas a maior, verifico incidir a prescrição
trienal na hipótese, conforme já restou exposto acima, por tratar-se de pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa (art. 206, §3º,
inc. IV, do Código Civil), conforme já decidido pelo Superior Tribunal de Justiça1. Dessa forma, considerando que a presente ação foi ajuizada
em 27/08/2014, decreto a prescrição da pretensão de reembolso de valores indevidamente despendidos anteriormente a data de 27/08/2011,
considerando que, nas relações de trato sucessivo, o contratante pode, durante a vigência do contrato, a qualquer tempo, requerer a revisão de
cláusula contratual que considere abusiva, observando-se, contudo, a limitação de 03 (três) anos quando da repetição do indébito. O pedido de
restituição prospera, portanto, em relação aos valores pagos a maior pela parte autora em decorrência da incidência dos ajustes por alteração
de faixa etária, a partir do dia 27/08/2011, nos moldes do art. 884, do Código Civil. Ante a nulidade da cláusula que ensejou a cobrança indevida,
incide ao caso a repetição em dobro, disposta no parágrafo único do art. 42, do Código de Defesa do Consumidor, de tudo aquilo que suplantar
o percentual reconhecido como válido. Sobre a matéria, transcrevo os julgados abaixo:[...] empresa ré, devendo ser aqui compelida, pois é certo
que o rol de cláusulas abusivas do art. 51 do CDC é exemplificativo, não se esgotando em si mesmo. Assim, deve a ré devolver ao autor os
valores cobrados tão somente em razão da mudança de sua faixa etária, que se deram a partir de maio de 2004, conforme comprova a recorrente
às fls. 09/15. Da análise dos autos, verifica-se que a sentença merece reparo pontual, tendo em vista que deixou de determinar a devolução
das quantias indevidamente cobradas a título de reajuste por faixa etária contidas nas faturas às fls. 09 e 11, totalizando a quantia R$ 150,20,
paga indevidamente pelo autor. Considerada cobrança indevida, a parte autora tem o direito de requerer a devolução do valor pago, em dobro,
nos termos do artigo 42, parágrafo único do CDC. A sanção prevista no mencionado dispositivo legal, rege-se por três pressupostos objetivos e
um subjetivo (engano justificável). No plano objetivo, a multa civil só é possível nos casos de cobrança de dívida; além disso, a cobrança deve
ser extrajudicial e finalmente, deve ela ter origem em uma dívida de consumo. Nesses termos, temos que presentes se encontram todos os
requisitos ou pressupostos para aplicação do parágrafo único do art. 42 do CDC, isto porque, indiscutivelmente trata-se de uma cobrança de
dívida, dívida esta que não está jurisdicionalizada, portanto, configurada está a extrajudicialidade da cobrança e por fim não se dúvida que a dívida
cobrada decorre de uma relação de consumo (art. 2º c/c art. 3º do CDC). Como a cobrança a maior foi indevida, conforme explanado acima, a
restituição dos valores deve ser feita em dobro, com fulcro no art. 42, parágrafo único do CDC e, portanto, a quantia a ser devolvida equivalente
a R$ 300,40, valor este que deve ser corrigido monetariamente e acrescido de juros de 1% ao mês. No entanto, entendo que o dano moral não
resta configurado na hipótese. Não se nega que o reajuste nas mensalidades do plano de saúde do autor em razão [...] (TJRJ - RECURSO
INOMINADO RI 02224379720108190001 RJ 0222437-97.2010.8.19.0001, Data da publicação: 11/10/2011) [...] 2. Nos termos do artigo 15 da
Lei nº 9.656/98, é legal a variação das mensalidades dos planos de saúde em razão da mudança de faixa etária do consumidor, desde que
estejam previstas no contrato inicial as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas. Assim, não havendo previsão
nesse sentido, deve-se reconhecer a abusividade do reajustamento praticado. 3. Para que haja a devolução em dobro do indébito, é necessária
a comprovação de três requisitos, conforme o parágrafo único do artigo 42 do CDC, a saber: (i) que a cobrança realizada tenha sido indevida;
(ii) que haja o efetivo pagamento pelo consumidor; e (iii) a ausência de engano justificável. 4. Restado configurada a abusividade do reajuste
da mensalidade praticado pela ré, o que torna indevida a cobrança, bem como afrontra a boa fé contratual, uma vez que não havia previsão no
contrato inicial das faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas, deve o indébito ser ressarcido ao consumidor
de forma dobrada. 5. Recurso de apelação conhecido e não provido. (TJDF - 20160710100896 DF 0009683-15.2016.8.07.0007, 1ª TURMA
CÍVEL, Publicado no DJE: 12/09/2017, Pág.: 172-187) Isto posto, ante os fatos e fundamentos acima expostos, nos termos do art. 487, inc. I,
do CPC/2015, declaro o processo extinto com resolução de mérito e JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos constantes da inicial
para: a) confirmar os efeitos da tutela de urgência concedida através da decisão de fls. 50/54, a fim de afastar os reajustes aplicados em virtude de
mudança de faixa etária implementados em maio/2014, recalculando-se e aplicando-se os índices anualmente autorizados pela ANS para planos
de saúde individuais não adaptados da ré, sob pena de multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por cada mensalidade cobrada sem a observância do
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disposto nesta decisão; b) decretar a prescrição da pretensão autoral de reembolso de valores indevidamente despendidos anteriormente a data
de 27/08/2011; c) declarar a nulidade da cláusula 13.2.1 do contrato objeto de revisão, no tocante ao reajuste de mensalidade em decorrência de
deslocamento de faixa etária; d) condenar a parte ré à restituição em dobro das quantias pagas a maior em decorrência da incidência de reajustes
por mudança de faixa etária - respeitado o prazo prescricional de 03 (três) anos anteriores a propositura da ação - o valor referente a diferença
entre o efetivamente pago e o que deveria ter ocorrido, com correção monetária pela tabela do ENCOGE desde a data do desembolso de cada
parcela, e com juros de mora de 1% ao mês desde a data da efetiva citação. Por ser a quantia apurável por simples cálculo aritmético, a parte
autora, quando da eventual propositura de cumprimento de sentença, deverá apresentar planilha de débito em observância aos parâmetros ora
estipulados. Por último, considerando que a parte autora decaiu na parte mínima do pedido, condeno, ainda, a parte ré ao pagamento das custas
processuais e dos honorários advocatícios, estes à base de 20% (vinte por cento) do valor da condenação, nos moldes do art. 82, §2º, cumulado
com o art. 85, caput, §§2º e 8º, do CPC/2015. Se interposto recurso de apelação, intime-se a parte adversa para apresentar contrarrazões e,
após, remetam-se os autos ao E. Tribunal de Justiça. Com o trânsito em julgado, certifique-se arquivem-se os autos, observadas as cautelas de
estilo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Recife, data da autenticação eletrônica.Juiz(a) de Direito em exercício cumulativo 1 REsp 1.360.969;
REsp 1.361.182.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 17a VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE -
SEÇÃO BFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso nº
0059491-33.2013.8.17.0001SENTENÇA EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Cuidam-se de embargos de declaração opostos pela AMIL -
ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL S.A, ao argumento de que a sentença de fls. 370/373 padece de omissão uma vez que este juízo
não se pronunciou, acerca da revogação da tutela antecipada concedida. É o breve relato. Passo a decidir. Não merece guarida a tese da parte
embargante. É cediço que os aclaratórios não se prestam à reconsideração daquilo examinado pela decisão em pauta, nem deve servir como meio
de procrastinar e tumultuar a continuidade do processo. A finalidade do recurso é aclarar obscuridades, complementar decisão que indevidamente
deixou de examinar matéria levantava pelas partes, retificar contradições internas da decisão e corrigir eventuais erros materiais. Com efeito, a
extinção do processo sem resolução do mérito revoga automaticamente da decisão liminar, eis que se trata de consequência lógica do provimento
que extinguiu a ação que se cessem os efeitos da medida liminar anteriormente proferida. Ora, uma vez extinta a ação não se cogita que qualquer
efeito jurídico dela decorrente seja mantido. Razão pela qual entendo inexistir omissão a ser sanada. Incabíveis, pois, os embargos de declaração
para analisar dissensos entre a decisão e o que, na ótica da parte recorrente, é o procedimento a ser adotado para o caso. Posto isso, por
interpretação contrária dos artigos 1022 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, REJEITO OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS. Com o
trânsito em julgado da sentença embargada, o qual deverá ser certificado nos autos, arquivem-se os autos, com as cautelas de estilo. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.Recife, 12 de fevereiro de 2019.Valdereys Ferraz Torres de OliveiraJuíza de Direito em exercício cumulativoglpi
Recife, 14/02/2019.
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Chefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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DESPACHO: Vistos etc.Estes autos já estão prontos e devem aguardar para julgamento simultâneo e seguir apensos aos da ação declaratória
de inexistência de débito de nº 0024847-50.2002.8.17.0001, à outra ação de procedimento comum de nº 0034179-41.2002.8.17.0001 e à outra
ação cautelar de nº 0006052-59.2003.8.17.0001.Intime-se. Recife, 11.02.2019.Arnaldo Spera Ferreira Jr.juiz de direito
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REPUBLICADO
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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edital, venha a intervir nos autos, com advogados distintos, terão, doravante, direito a que se contem seus prazos de manifestação em dobro,
cf. art. 229, caput, do novo CPC/15, contudo, isso valendo apenas para as manifestações sobre seus interesses comuns, esclarecendo ainda
que não mais para contestação, obviamente, de vez que preclusa. Dadas essas considerações, sejam intimados os autores, por intermédio de
seu advogado, para que digam se há interesse na produção de mais alguma prova, ou se cabe de logo seja julgado o feito, isso em 05 (cinco)
dias. Recife, 14.02.2019.Arnaldo Spera Ferreira Jr. juiz de direito
Décima Oitava Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO: Vistos, etc. Entendo que, no caso em apreço, as provas acostadas já são suficientes para o julgamento da causa, de sorte que,
em obediência ao princípio da não surpresa, anuncio o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC. Não havendo
pedido de esclarecimentos ou ajustes da presente decisão saneadora, no prazo de 05 (cinco) dias, retorne o processo concluso para a sentença.
Ressalta-se, ainda, que o silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado.
Intime-se. Recife, 13 de Fevereiro de 2019. JOSÉ RONEMBERG TRAVASSOS DA SILVA Juiz de Direito em exercício cumulativo.
DESPACHO: Vistos, etc. Em face do pedido de fls. 570, autorizo vista dos autos fora do cartório, pelo prazo de 10 (dez) dias. Intime-se e cumpra-
se Recife, 13 de Fevereiro de 2019.JOSÉ RONEMBERG TRAVASSOS DA SILVA Juiz de Direito em exercício cumulativo.
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DESPACHO: Vistos etc. Intimem-se as partes para que se manifestem acerca do retorno dos autos do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco,
no prazo de 10 (dez) dias, o qual, decorrido sem que nada seja requerido, ensejará o arquivamento do processo, inclusive com baixa na
distribuição, ressalvado o direito de qualquer das partes interessadas requerer o seu desarquivamento. Ressalta-se, ainda, que eventual pedido
de cumprimento de sentença deverá ser processado no Sistema Processual Eletrônico - PJE, conforme art. 1º da Instrução Normativa nº 13/2016,
do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco. Intime(m)-se, publique-se. Recife, 11 de Fevereiro de 2019.JOSÉ RONEMBERG TRAVASSOS
DA SILVA Juiz de Direito em exercício cumulativo.
DESPACHO: Vistos etc. Em face da interposição de recurso de apelação acostado às fls. 578/605, intime-se a parte contrária para, querendo,
no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar contrarrazões, nos termos do parágrafo 1º, do art. 1.010, do Código de Processo Civil. Após, com ou
sem manifestação, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça para apreciação. Publique-se e intime-se. Recife, 11 de Fevereiro de
2019.JOSÉ RONEMBERG TRAVASSOS DA SILVA Juiz de Direito em exercício cumulativo.
DESPACHO: Vistos, etc. Defiro o pedido de suspensão do feito pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. Decorrido, com ou sem manifestação
da parte interessada, volvam os autos conclusos. Intime-se. Recife, 11 de fevereiro de 2019. JOSÉ RONEMBERG TRAVASSOS DA SILVA Juiz
de Direito em exercício acumulativo.
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DESPACHO: Vistos, etc. Defiro o pedido de suspensão do feito pelo prazo de 60 (sessenta) dias. Decorrido, com ou sem manifestação da parte
interessada, volvam os autos conclusos. Intime-se. Recife, 11 de fevereiro de 2019. JOSÉ RONEMBERG TRAVASSOS DA SILVA Juiz de Direito
em exercício acumulativo.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
DECISÃO BANCO ITAÚ UNIBANCO S/A, já devidamente qualificado nos autos, interpõe Embargos de Declaração de Sentença de fls. 181, a
qual homologou o acordo de vontades expresso no documento de fls. 176/178, declarou resolvida a obrigação entre as partes com a renúncia
do credor ao credito exequendo e, por fim, extinguiu o feito.O Embargante alega a existência de Contradição quanto à decisão que resolveu
a satisfação da obrigação com a renúncia do credor ao crédito, uma vez que a exequente não renunciou ao crédito, mas sim procedeu com
uma composição que visou evitar maiores prejuízos para ambas as partes. Alega ainda que a extinção do feito não está de acordo com o que
fora pactuado pelas partes no acordo de fls. 176/178, visto que o requerimento do autor foi para que houvesse a suspensão do feito até o total
cumprimento da obrigação de pagar em 36 (trinta e seis) parcelas no valor de R$ 7.696,44 (sete mil, seiscentos e noventa e seis reais e quarenta
e quatro centavos). Relatório breve, decido. Compulsando-se os autos, verifica-se a presença dos pressupostos exigidos para a admissibilidade
recursal. Isso porque, é cediço que os Embargos de Declaração têm por finalidade profícua o aperfeiçoamento jurisdicional e são cabíveis contra
quaisquer decisões judiciais omissas, contraditórias, obscuras e para correção de erro material. O Código de Processo Civil é taxativo ao elencar,
no seu art. 1.022, as hipóteses de cabimento dos Embargos de Declaração, in verbis: "Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão
judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz
de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. Pois bem, o Embargante sustenta a existência de contradição quanto à homologação do
acordo, uma vez que este juízo decidiu por declarar resolvida as obrigações com a renúncia do credor ao crédito exequendo e extinguiu o feito com
base no art. 924, IV. No tocante à decisão que resolveu a satisfação da obrigação com a renúncia do credor ao crédito, registre-se que, não fora
este o pedido requerido pelo exequente, mas sim a homologação do acordo que pactuou uma obrigação transitória de pagamento da importância
de R$ 208.877,53 (duzentos e oito mil, oitocentos e setenta e sete reais e cinquenta e três centavos), em 36 (trinta e seis) parcelas no valor de
R$ 7.696,44 (sete mil, seiscentos e noventa e seis reais e quarenta e quatro centavos). Reconheço, portanto, a existência de contradição quanto
ao que diz respeito à decisão deste juízo em declarar resolvida as obrigações, visto que os Executados estão em processo de cumprimento do
acordo. Quanto à Decisão de Extinção do feito com base no art. 924, IV, admito como verdadeiro a existência de contradição, uma vez que o
Exequente não renunciou ao crédito, o processo encontra-se em fase de execução e a obrigação não fora completamente satisfeita. Vejamos
o que diz o Art. 922 e o seu parágrafo único. Art. 922. Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o prazo concedido
pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a obrigação.Parágrafo único. Findo o prazo sem cumprimento da obrigação, o
processo retomará o seu curso. Posto isso, decido por acolher os embargos apresentados, alterando a decisão embargada para fazer constar
o seguinte trecho:HOMOLOGO o acordo de vontades expresso no documento de fls. 176/178 dos autos para que produza seus legais efeitos.
Após, suspenda-se o processo até 29/08/2020, prazo em que se encerra o pagamento das 36 parcelas acordadas pelas partes, para que os
requeridos cumpram a obrigação na forma do Art. 922/CPC.Cumpra-se, Nehemias de Moura TenórioJuiz de Direito
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Vistos etc. JOSÉ ISAIAS DA SILVA devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por meio de advogado legalmente habilitado,
ajuizou AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
em face de AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL LTDA, igualmente qualificada. Narra a Demandante que, em 15 de junho de 2013,
firmou contrato de assistência médica e hospitalar com a Demandada, sob a matrícula de nº 85058398 5, estando adimplente com o pagamento
das mensalidades. Registre-se, inicialmente, que o autor é portador de doença cardíaca, ocorre que em 15 de maio de 2015 após apresentar dor
toráxica foi internado com urgência no Hospital São Marcos, sendo submetido a vários exames (cateterismo esquerdo, cineangiocoronariografia
e ventriculografia esquerda), após os quais fora diagnosticado com IAM supraST, conforme laudo da médica assistente Dra. Maria Catarina Dias
Guerra, CRM/PE 15.715 (fl. 08 e fls. 09/10). No mesmo dia a médica assistente requer com a máxima urgência sua internação na UTI - Unidade de
Tratamento Intensivo - Cardiológica daquele nosocômio, por um período mínimo de 105 dias, conforme na guia de solicitação de internamento (fl.
14). Noticia ainda que, a operadora demandada não deu nenhuma justificativa para negativa do atendimento do pedido de internação da autora.
Ademais o Hospital apenas havia informado que a data limite para autorização fosse efetiva seria às 14 horas do dia 16/05/2015, sob pena de
transferência do paciente, ora autor. Pugnou, dessa forma, em sede de antecipação de tutela, a autorização para internamento em UTI, conforme
solicitação do médico assistente (fl. 14). No mérito, pleiteou confirmação dos efeitos da tutela e a condenação da Demandada ao pagamento de
indenização por danos morais. A liminar foi concedida em sede Plantão Judiciário (fls. 15/16). Regularmente citada, a Demandada, por advogado,
traz contestação, alegando exercício regular do direito ante a existência do período de carência contratualmente previsto de 180 dias para
cobertura de internação hospitalar, bem como o não cabimento de indenização por danos morais ao caso, esperando assim a improcedência (fls.
67/86). É o relatório, sucinto. Passo a decidir. Inicialmente, entendo que o presente feito comporta o seu julgamento antecipado, no estado em
que se encontra, nos exatos termos do art. 355, I do CPC/15, porquanto suficientes para esclarecer e decidir o conflito de interesses instalado
com a presente demanda, os documentos colacionados aos autos. Ademias, no caso dos autos, não foram arguidas pelas partes quaisquer
questões processuais a ensejar o saneamento do processo. Ressalto, inicialmente, que os serviços securitários estão submetidos às disposições
do Código de Defesa do Consumidor, enquanto relação de consumo, conforme disposto no art. 3º, § 2º. Dessa forma, há perfeita incidência
normativa do Código de Defesa do Consumidor nos contratos de seguro de assistência médica e hospitalar, sendo, a cobertura dos prejuízos
decorrentes de riscos futuros estipulados no contrato o serviço ofertado pela empresa demandada. Pois bem. O plano de saúde demandado,
em sua contestação, sustenta que a requerente não cumpriu o prazo de carência de 180 dias. Registre-se, contudo, que tal alegação não tem
o condão de eximir a responsabilidade do réu no caso em tela, porquanto se estar diante de situação de urgência e emergência, conforme se
verifica pelos laudos da médica-assistente colacionado (fls. 08 e fls. 09/10). Isso porque, por força do disposto no art. 12, V, c, da Lei n.º 9.656/98,
a cobertura dos casos de urgência e emergência possui como período de carência o prazo máximo de vinte e quatro horas. Neste contexto, o
artigo 35-C da referida lei afirma, de modo claro, a obrigatoriedade da cobertura do atendimento nos casos "de emergência, como tal definidos
os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico assistente". Dessa
forma, para a hipótese de procedimento hospitalar caracterizado como de urgência ou de emergência, que na essência exige risco imediato e
sério à vida, a cobertura é incondicional, sem subordinação a qualquer carência, e irrestrita, sem limites enquanto durar o estado de emergência.
Nesse diapasão, aliás, decidiu recentemente o Tribunal de Justiça de Pernambuco:AGRAVO LEGAL EM APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL
E DO CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. SITUAÇÃO DE URGÊNCIA. NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO DA MENOR AUTORA EM UTI EM
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA. NEGATIVA DE COBERTURA. PRAZO DE CARÊNCIA. ABUSIVIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. O período
de carência contratualmente estipulado para internações em geral pelos planos de saúde não prevalece diante de situações emergenciais graves
nas quais a recusa de cobertura possa frustrar o próprio sentido e razão de ser do negócio jurídico firmado. 2. O art. 12, V, c, da Lei nº 9.656/1998
prevê prazo máximo de carência de 24 horas para cobertura de casos de urgência e emergência. Assim, caso a situação de urgência/emergência
do paciente implique necessidade de internação (como é o caso dos autos, recomendando-se a internação da menor em UTI sob pena de risco
de vida), deve ser observado tal prazo carencial menor, e não o prazo de 180 dias estipulado para internações em geral. 3. Recurso a que se
nega provimento.(TJ-PE - AGV: 3124932 PE, Relator: José Fernandes, Data de Julgamento: 23/12/2015, 5ª Câmara Cível, Data de Publicação:
25/01/2016) Assim, negar cobertura ao tratamento ou internação é o mesmo que tornar inócuo o atendimento de urgência, porque coloca o
contratante-segurado novamente em situação de risco que justificou o atendimento inicial. Destarte, uma vez verificada urgência ou emergência,
a cobertura do tratamento deve seguir até a alta do paciente, até porque não pode o contrato estabelecer limitação à duração do tratamento,
à escolha de procedimento ou medicamento adequado, nem excluir da cobertura qualquer acessório ou equipamento essencial ao sucesso do
tratamento ou do ato cirúrgico. Mostra-se ilícita, portanto, a negativa da seguradora em cobrir as despesas do tratamento durante o período de
carência, se ele teve como origem atendimento de urgência ou de emergência, conforme se extrai dos laudos firmados pela médica assistente (fl.
08 e fls. 09/10). Logo, deve a pretensão autoral ser agasalhada, porque a Demandada é responsável pelo custeio das despesas com o tratamento,
por meio de internamento em UTI já mencionada e demais providências que se fizerem necessárias. No que tange ao pedido de indenização
por danos morais, este merece guarida, porquanto o consumidor, contratante de plano de saúde, ao ver-se carente de procedimento médico a
tutelar sua vida e sua integridade física, vivencia frustração que extrapola os limites do corriqueiro, decorrendo abalo moral, razão pela qual se
faz necessária compensação financeira. A propósito do tema, o Tribunal de Justiça de Pernambuco já emitiu o seguinte enunciado:"Súmula nº
35. A negativa de cobertura fundada em cláusula abusiva de contrato de assistência à saúde pode dar ensejo à indenização por dano moral."
No que tange à fixação do quantum indenizatório a título de danos morais, este deverá ser arbitrado, equitativamente, em conformidade com
as circunstâncias do caso, e em cotejo com os valores estabelecidos em precedentes Jurisprudenciais, aplicando-se o método bifásico de
fixação de indenização. Sobre o tema o STJ já sedimentou posição sobre os critérios que devem ser observados pelo magistrado na fixação do
dano moral, conforme podemos verificar nas ementas abaixo transcritas: DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. CRITÉRIOS PARA
FIXAÇÃO. CONTROLE PELO STJ. PEDIDO CERTO. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. (....) III. INTERESSE JURÍDICO LESADO A valorização
do bem ou interesse jurídico lesado pelo evento danoso (vida, integridade física, liberdade, honra) constitui um critério bastante utilizado na
prática judicial, consistindo em fixar as compensações por danos extrapatrimoniais em conformidade com os precedentes que apreciaram casos
semelhantes. Na doutrina, esse critério foi sugerido por Judith Martins-Costa, ao observar que o arbítrio do juiz na avaliação do dano deve
ser realizado com observância ao "comando da cláusula geral do art. 944, regra central em tema de indenização" (MARTINS-COSTA, Judith.
Comentários ao novo Código Civil: do inadimplemento das obrigações. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. 5, t.1-2, p. 351). A autora remete
para a análise por ela desenvolvida acerca das funções e modos de operação das cláusulas gerais em sua obra A boa-fé no direito privado
(São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999, p. 330). Salienta que os operadores do direito devem compreender a função das cláusulas gerais
de molde a operá-las no sentido de viabilizar a ressistematização das decisões, que atomizadas e díspares em seus fundamentos, "provocam
quebras no sistema e objetiva injustiça, ao tratar desigualmente casos similares". Sugere que o ideal seria o estabelecimento de "grupos de casos
típicos", "conforme o interesse extrapatrimonial concretamente lesado e consoante a identidade ou a similitude da ratio decidendi, em torno destes
construindo a jurisprudência certos tópicos ou parâmetros que possam atuar, pela pesquisa do precedente, como amarras à excessiva flutuação
do entendimento jurisprudencial". Ressalva que esses "tópicos reparatórios" dos danos extrapatrimoniais devem ser flexíveis de modo a permitir a
incorporação de novas hipóteses e evitar a pontual intervenção do legislador. Esse critério, bastante utilizado na prática judicial brasileira, embora
sem ser expressamente reconhecido pelos juízes e tribunais, valoriza o bem ou interesse jurídico lesado (vida, integridade física, liberdade, honra)
para fixar as compensações por danos morais em conformidade com os precedentes que apreciaram casos semelhantes. A vantagem desse
método é a preservação da igualdade e da coerência nos julgamentos pelo juiz ou tribunal. Assegura igualdade, porque casos semelhantes
recebem decisões similares, e coerência, pois as decisões variam na medida em que os casos se diferenciam. Outra vantagem desse critério é
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permitir a valorização do interesse jurídico lesado (v.g. direito de personalidade atacado), ensejando que a reparação do dano extrapatrimonial
guarde uma razoável relação de conformidade com o bem jurídico efetivamente ofendido. (...). IV. MÉTODO BIFÁSICO PARA O ARBITRAMENTO
EQUITATIVO DA INDENIZAÇÃO O método mais adequado para um arbitramento razoável da compensação por dano extrapatrimonial resulta da
reunião dos dois critérios analisados (valorização sucessiva tanto das circunstâncias como do interesse jurídico lesado). Na primeira fase, arbitra-
se o valor básico ou inicial da compensação, considerando-se o interesse jurídico lesado, em conformidade com os precedentes jurisprudenciais
acerca da matéria (grupo de casos). Assegura-se, com isso, uma exigência da justiça comutativa que é uma razoável igualdade de tratamento
para casos semelhantes, assim como que situações distintas sejam tratadas desigualmente na medida em que se diferenciam. Na segunda fase,
procede-se à fixação definitiva da compensação, ajustando-se o seu montante às peculiaridades do caso com base nas suas circunstâncias.
Partindo-se, assim, da compensação básica, eleva-se ou reduz-se esse valor de acordo com as circunstâncias particulares do caso (gravidade do
fato em si, culpabilidade do agente, culpa concorrente da vítima, condição econômica das partes) até se alcançar o montante definitivo. Procede-
se, assim, a um arbitramento efetivamente eqüitativo, que respeita as peculiaridades do caso. Chega-se, com isso, a um ponto de equilíbrio em
que as vantagens dos dois critérios estarão presentes. De um lado, será alcançada uma razoável correspondência entre o valor da compensação
e o interesse jurídico lesado, enquanto, de outro lado, obter-se-á um montante que corresponda às peculiaridades do caso com um arbitramento
equitativo e a devida fundamentação pela decisão judicial. (...). (STJ, 3ª T., REsp 710.879?MG, rel.: Ministra Nancy Andrighi, j. 1º?06?2006,
DJ 19?06?2006, p. 135. 290). g.n. ..........RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. MORTE. DANO
MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. CRITÉRIOS DE ARBITRAMENTO EQUITATIVO PELO JUIZ. MÉTODO
BIFÁSICO. VALORIZAÇÃO DO INTERESSE JURÍDICO LESADO E DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO. 1. Discussão restrita à quantificação
da indenização por dano moral sofrido pelo esposo da vítima falecida em acidente de trânsito, que foi arbitrado pelo tribunal de origem em dez
mil reais. 2. Dissídio jurisprudencial caracterizado com os precedentes das duas turmas integrantes da Segunda Secção do STJ. 3. Elevação do
valor da indenização por dano moral na linha dos precedentes desta Corte, considerando as duas etapas que devem ser percorridas para esse
arbitramento. 4. Na primeira etapa, deve-se estabelecer um valor básico para a indenização, considerando o interesse jurídico lesado, com base
em grupo de precedentes jurisprudenciais que apreciaram casos semelhantes. 5. Na segunda etapa, devem ser consideradas as circunstâncias do
caso, para fixação definitiva do valor da indenização, atendendo a determinação legal de arbitramento equitativo pelo juiz.6. Aplicação analógica
do enunciado normativo do parágrafo único do art. 953 do CC/2002. 7. Doutrina e jurisprudência acerca do tema. 8. RECURSO ESPECIAL
PROVIDO. (REsp nº. Nº 959.780 - ES, 3ª t., j. 26.04.11) Destarte, o método bifásico é o que melhor atende às exigências de um arbitramento
equitativo da compensação por danos extrapatrimoniais. E por esse motivo será adotado, para fixação do dano moral no caso dos autos. A
jurisprudência tem fixado o valor das indenizações entre R$ 6.000,00 e R$ 10.000,00, para as hipóteses de negativa indevida em decorrência de
eventual falha no repasse do pagamento:Apelação Cível. Plano de Saúde. Necessidade de internação em UTI. Negativa Indevida. Inaplicabilidade
de prazo de carência em casos de urgência. Danos morais configurados. Incabível redução do valor indenizatório. Recurso não provido por
unanimidade. I - O prazo de carência estabelecido em contrato de plano de saúde não prevalece diante de circunstância excepcional, constituída
por necessidade de tratamento necessário em caso de emergência ou de urgência, a teor do disposto no art. 35-C da Lei n. 9.656/98. II - E
fato incontroverso nos autos ser o caso em tela enquadrado no conceito de emergência referido na lei regulamentadora dos planos de saúde,
obrigando a cobertura por parte da seguradora. Afinal, a equipe médica da segurada recomendou sua internação em caráter emergencial em
Unidade de Terapia Intensiva - UTI em decorrência de quadro grave de infecção respiratória (pneumonia) que agravou insuficiência cardíaca. III -
"A doença preexistente só pode ser oposta pela seguradora ao segurado mediante a realização de prévio exame médico ou prova inequívoca de
sua má-fé". (STJ - AgRg no AREsp: 657777 RS 2015/0019105-2, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 07/04/2015, T4
- QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 14/04/2015). IV - O Superior Tribunal de Justiça já se manifestou por diversas vezes no sentido de
ser cabível indenização por dano moral diante da indevida negativa de cobertura médica. V - Incabível qualquer redução do valor indenizatório de
R$6.000,00 fixado pela sentença. VI - Recurso não provido por unanimidade. (TJ-PE - APL: 3388172 PE, Relator: Francisco Eduardo Goncalves
Sertorio Canto, Data de Julgamento: 18/06/2015, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 07/07/2015)(g.n.)APELAÇÃO. CIVIL. PLANO DE
SAÚDE. PRAZO DE CARÊNCIA. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA. RECÉM-NASCIDO. ABUSIVIDADE NA NEGATIVA DE AUTORIZAÇÃO PARA
A INTERNAÇÃO DA APELADA, QUE SOFRIA RISCO DE VIDA. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE
NO MONTANTE INDENIZATÓRIO. É ônus da empresa de plano de saúde demonstrar que a situação caracterizada nos autos não configura
situação de emergência/urgência, uma vez que a consumidora acostou aos autos laudo médico afirmando a necessidade de urgente leito de
UTI. Recusa injustificada de autorização para a internação da consumidora. - De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça,
a recusa injustificada de tratamento médico enseja indenização a título de danos morais. A indenização fixada em R$ 8.000,00 atende os
parâmetros da razoabilidade e proporcionalidade. Apelo improvido.(TJ-PE - APL: 3480682 PE, Relator: Cândido José da Fonte Saraiva de
Moraes, Data de Julgamento: 01/04/2015, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: 10/04/2015)PLANO DE SAÚDE. Negativa de cobertura para
internação emergencial em UTI. Ilicitude. Estado grave sem relação com doença preexistente. Inaplicabilidade de prazo de carência superior a 24
horas. Súmula nº 103 deste Tribunal de Justiça. Reembolso de despesas médico-hospitalares, mas não em dobro. Danos morais configurados.
Arbitramento majorado para R$ 10.000,00. Proporcionalidade e razoabilidade. Apelação da ré não provida. Recurso do autor provido em parte.
(TJ-SP - APL: 40062229320138260604 SP 4006222-93.2013.8.26.0604, Relator: Guilherme Santini Teodoro, Data de Julgamento: 16/12/2014,
2ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 16/12/2014) Depreende-se desse leque de decisões que a variação entre os valores arbitrados
decorre das particularidades próprias e variáveis de cada situação analisada, as quais, inegavelmente, devem ser sopesados no momento do
arbitramento equitativo da indenização pelo juiz. No caso em análise, à vista da falha na prestação do serviço e em razão da situação suportada
pela Demandante, pessoa em estado de saúde gravíssimo, inclusive em risco de morte, que, inegavelmente, gerou a sensação de impotência,
aflição, irresignação, constrangimento, e insegurança, ante a potencial do abalo que lhe foi perpetrado, arbitro em R$ 8.000,00 (oito mil reais) a
indenização em danos morais requerida. Posto isto, JULGO PROCEDENTE a pretensão autoral para, confirmando a tutela antecipada deferida
às fls. 15/16 em juízo plantonista, condenar a Ré, AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL LTDA, ao pagamento de R$ 8.000,00 (oito
mil reais), a título de indenização por danos morais, acrescidos de correção monetária pela tabela do Encoge, contada a partir da data do
arbitramento, e juros moratórios de 1%, contados a partir da citação. Condeno, por fim a Demandada ao pagamento de custas processuais e
honorários advocatícios sucumbências em favor da Defensoria Pública do Estado de Pernambuco que fixo em 20% (vinte por cento) sobre o
valor da condenação, com esteio no art. 85 do CPC/2015. Publique-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Recife, 08
de fevereiro de 2019 Nehemias de Moura Tenório Juiz de Direito 0026327-09.2015.17.0001 FEV 2019 -01
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MARIA CREUZA RODRIGUES TORRES, qualificada nos autos, por intermédio de advogado legalmente habilitado, ajuizou a presente AÇÃO
ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO, COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA JURISDICIONAL em
face de SUL AMÉRICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE, igualmente identificado, alegando que é beneficiária do plano de saúde Demandado,
desde 1996, registrada sob o número de proposta 312 09003 0475 8460 0019. Aduz que, em seu contrato vem sendo aplicados reajustes indevidos
por mudança de faixa etária, bem como foram aplicados percentuais anuais de reajuste incompatíveis com os aumentos autorizados pela ANS,
requerendo a declaração da ilegalidade das cláusulas do contrato, relativas aos reajustes por mudança de faixa etária e, em consequência,
a desconsideração dos aumentos realizados. Requer ainda o ressarcimento em dobro do montante indevidamente pago, isto é, os excessos
cobrados pela Ré no valor das contraprestações mensais, em virtude dos aumentos indevidamente praticados, que totalizaram, o valor de R
$ 20.549,90 (vinte mil, quinhentos e quarenta e nove reais e noventa centavos). Decisão interlocutória de fls. 74/75, em que foi concedida a
antecipação de tutela requerida, que foi mantida em sede de Agravo de Instrumento (fls. 168/168v), sendo determinado que a Demandada exclua
dos aumentos aplicados à mensalidade do plano de saúde os reajustes por mudança de faixa etária, e, a partir da entrada em vigência da Lei nº.
10.741/2003 (Estatuto do Idoso), devendo os boletos dos meses subsequentes no novo valor de R$ 3.323,10, resultante da exclusão, autorizando
apenas a incidência de reajustes futuros no percentual autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, sob pena de multa diária de
R$ 1.000,00. Contestação da SUL AMÉRICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE (fls. 107/119), na qual sustenta, em prejudicial, a incidência da
prescrição ânua sobre os créditos, nos termos do art. 206, § 1º, inciso II, b do Código Civil para o caso. No mérito, afirma a legalidade do reajuste por
mudança de faixa etária efetuado, vez que previsto contratualmente. Argui, também, a impossibilidade do pedido de devolução das quantias pagas
pela Autora, além do não cabimento da compensação por eventuais danos morais sofridos. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Passo
a decidir. Verifica-se, inicialmente, que o presente feito comporta julgamento antecipado da lide, nos moldes do art. 355, inciso I, do Código de
Processo Civil, pois sendo a questão de mérito de fato e de direito, já se encontra devidamente instruído o feito com a documentação colacionada,
não se afigurando necessária a produção de prova em audiência. Primeiramente, com relação à prejudicial de incidência da prescrição, registre-
se que o Superior Tribunal de Justiça, por ocasião do julgamento do Recurso Especial nº 1.360.969, afetado à temática dos recursos repetitivos,
firmou entendimento no sentido de aplicação do prazo prescricional trienal às demandas relativas a planos ou seguros de saúde em vigência, nos
termos do artigo 206, § 3º, IV, do Código Civil, como se vê a seguir: ........RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. CIVIL.
CONTRATO DE PLANO OU SEGURO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. PRETENSÃO DE NULIDADE DE CLÁUSULA DE REAJUSTE. ALEGADO
CARÁTER ABUSIVO. CUMULAÇÃO COM PRETENSÃO DE RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS INDEVIDAMENTE. EFEITO FINANCEIRO
DO PROVIMENTO JUDICIAL. AÇÃO AJUIZADA AINDA NA VIGÊNCIA DO CONTRATO. NATUREZA CONTINUATIVA DA RELAÇÃO JURÍDICA.
DECADÊNCIA. AFASTAMENTO. PRAZO PRESCRICIONAL TRIENAL. ART. 206, § 3º, IV, DO CÓDIGO CIVIL DE 2002. PRETENSÃO FUNDADA
NO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. 2. CASO CONCRETO: ENTENDIMENTO DO TRIBUNAL A QUO CONVERGE COM A TESE FIRMADA
NO REPETITIVO. PRESCRIÇÃO TRIENAL. ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO ÂNUA
PREVISTA NO ART. 206, § 1º, II DO CC/2002. AFASTAMENTO. RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Em se tratando
de ação em que o autor, ainda durante a vigência do contrato, pretende, no âmbito de relação de trato sucessivo, o reconhecimento do caráter
abusivo de cláusula contratual com a consequente restituição dos valores pagos indevidamente, torna-se despicienda a discussão acerca de ser
caso de nulidade absoluta do negócio jurídico - com provimento jurisdicional de natureza declaratória pura, o que levaria à imprescritibilidade da
pretensão - ou de nulidade relativa - com provimento jurisdicional de natureza constitutiva negativa, o que atrairia os prazos de decadência, cujo
início da contagem, contudo, dependeria da conclusão do contrato (CC/2002, art. 179). Isso porque a pretensão última desse tipo de demanda,
partindo-se da premissa de ser a cláusula contratual abusiva ou ilegal, é de natureza condenatória, fundada no ressarcimento de pagamento
indevido, sendo, pois, alcançável pela prescrição. Então, estando o contrato ainda em curso, esta pretensão condenatória, prescritível, é que
deve nortear a análise do prazo aplicável para a perseguição dos efeitos financeiros decorrentes da invalidade do contrato. 2. Nas relações
jurídicas de trato sucessivo, quando não estiver sendo negado o próprio fundo de direito, pode o contratante, durante a vigência do contrato,
a qualquer tempo, requerer a revisão de cláusula contratual que considere abusiva ou ilegal, seja com base em nulidade absoluta ou relativa.
Porém, sua pretensão condenatória de repetição do indébito terá que se sujeitar à prescrição das parcelas vencidas no período anterior à data
da propositura da ação, conforme o prazo prescricional aplicável. 3. Cuidando-se de pretensão de nulidade de cláusula de reajuste prevista
em contrato de plano ou seguro de assistência à saúde ainda vigente, com a consequente repetição do indébito, a ação ajuizada está fundada
no enriquecimento sem causa e, por isso, o prazo prescricional é o trienal de que trata o art. 206, § 3º, IV, do Código Civil de 2002. 4. É da
invalidade, no todo ou em parte, do negócio jurídico, que nasce para o contratante lesado o direito de obter a restituição dos valores pagos a
maior, porquanto o reconhecimento do caráter ilegal ou abusivo do contrato tem como consequência lógica a perda da causa que legitimava o
pagamento efetuado. A partir daí fica caracterizado o enriquecimento sem causa, derivado de pagamento indevido a gerar o direito à repetição
do indébito (arts. 182, 876 e 884 do Código Civil de 2002). 5. A doutrina moderna aponta pelo menos três teorias para explicar o enriquecimento
sem causa: a) a teoria unitária da deslocação patrimonial; b) a teoria da ilicitude; e c) a teoria da divisão do instituto. Nesta última, basicamente,
reconhecidas as origens distintas das anteriores, a estruturação do instituto é apresentada de maneira mais bem elaborada, abarcando o termo
causa de forma ampla, subdividido, porém, em categorias mais comuns (não exaustivas), a partir dos variados significados que o vocábulo poderia
fornecer, tais como o enriquecimento por prestação, por intervenção, resultante de despesas efetuadas por outrem, por desconsideração de
patrimônio ou por outras causas. 6. No Brasil, antes mesmo do advento do Código Civil de 2002, em que há expressa previsão do instituto (arts.
884 a 886), doutrina e jurisprudência já admitiam o enriquecimento sem causa como fonte de obrigação, diante da vedação do locupletamento
ilícito. 7. O art. 884 do Código Civil de 2002 adota a doutrina da divisão do instituto, admitindo, com isso, interpretação mais ampla a albergar
o termo causa tanto no sentido de atribuição patrimonial (simples deslocamento patrimonial), como no sentido negocial (de origem contratual,
por exemplo), cuja ausência, na modalidade de enriquecimento por prestação, demandaria um exame subjetivo, a partir da não obtenção da
finalidade almejada com a prestação, hipótese que mais se adequada à prestação decorrente de cláusula indigitada nula (ausência de causa
jurídica lícita). 8. Tanto os atos unilaterais de vontade (promessa de recompensa, arts. 854 e ss.; gestão de negócios, arts. 861 e ss.; pagamento
indevido, arts. 876 e ss.; e o próprio enriquecimento sem causa, art. 884 e ss.) como os negociais, conforme o caso, comportam o ajuizamento
de ação fundada no enriquecimento sem causa, cuja pretensão está abarcada pelo prazo prescricional trienal previsto no art. 206, § 3º, IV,
do Código Civil de 2002. 9. A pretensão de repetição do indébito somente se refere às prestações pagas a maior no período de três anos
compreendidos no interregno anterior à data do ajuizamento da ação (art. 206, § 3º, IV, do CC/2002; art. 219, § 1º, CPC/1973; art. 240, § 1º,
do CPC/2015). 10. Para os efeitos do julgamento do recurso especial repetitivo, fixa-se a seguinte tese: Na vigência dos contratos de plano
ou de seguro de assistência à saúde, a pretensão condenatória decorrente da declaração de nulidade de cláusula de reajuste nele prevista
prescreve em 20 anos (art. 177 do CC/1916) ou em 3 anos (art. 206, § 3º, IV, do CC/2002), observada a regra de transição do art. 2.028 do
CC/2002. 11. Caso concreto: Recurso especial interposto por Unimed Nordeste RS Sociedade Cooperativa de Serviços Médicos Ltda. a que se
nega provimento. (STJ - REsp: 1360969 RS 2013/0008444-8, Relator: Ministro MARCO BUZZI, Data de Julgamento: 10/08/2016, S2 - SEGUNDA
SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 19/09/2016) (g.n.) Dessa forma, tendo a Autora ajuizado a presente demanda em 22 de julho de 2015, os
reajustes supostamente abusivos, realizados antes de 22 de julho de 2012, foram atingidos pelo instituto da prescrição. Afastada esta questão,
passo à análise do mérito. No caso dos autos, trata-se de ação fundada em contrato de Plano de Saúde Individual, firmado antes da edição da
Lei Federal nº 9.656/98, "plano antigo", que sofreu reajuste por deslocamento de faixa etária, em setembro de 2000, quando do aniversário de
71 anos da Autora, bem como foram aplicados percentuais anuais de reajuste supostamente incompatíveis com os aumentos autorizados pela
ANS. Por oportuno, no que tange aos reajustes anuais dos planos de saúde na modalidade individual, contratados antes de 1º de janeiro de
1999 e não adaptados, como é o caso dos autos, estes devem observar o disposto na Resolução Normativa RN nº 171, de 29 de abril de 2008,
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art. 12, in verbs: Art. 12. Os reajustes das contraprestações pecuniárias dos planos privados de assistência suplementar à saúde contratados
até 1º de janeiro de 1999 e não adaptados à Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, deverão obedecer ao disposto neste artigo.§1º Para fins de
reajuste das contraprestações pecuniárias, deverá ser aplicado o disposto no contrato, desde que contenha o índice de preços a ser utilizado ou
critério claro de apuração e demonstração das variações consideradas no cálculo do reajuste.§2º Caso as cláusulas do contrato não indiquem
expressamente o índice de preços a ser utilizado para reajustes das contraprestações pecuniárias e/ou sejam omissas quanto ao critério de
apuração e demonstração das variações consideradas no cálculo do reajuste, deverá ser adotado percentual limitado ao reajuste estipulado
pela ANS, de acordo com esta Resolução. §3º Nas hipóteses previstas nos §§1º e 2º, quando da aplicação do reajuste, deverá constar de forma
clara e precisa junto ao boleto de pagamento enviado aos beneficiários, o percentual estabelecido, cópia da cláusula que determina seu critério
de apuração, nome e código de identificação do plano no Sistema de Cadastro de Planos Antigos. Nesse sentido, o deslinde da controvérsia em
tela, está adstrito unicamente ao exame da majoração das mensalidades em decorrência da variação etária, levada a efeito a partir de setembro
de 2000. Inicialmente, cumpre esclarecer que o caso sub judice deve ser analisado sob a égide dos princípios e das normas do Código de Defesa
do Consumidor, haja vista, entendimento consagrado no Superior Tribunal de Justiça no sentido de que a relação de consumo se caracteriza
pelo objeto contratado - no caso, a cobertura médico-hospitalar. Nesse sentido, há que salientar que o contrato de prestação de serviços de
saúde foi avençado entre as partes com o objetivo de garantir o custeio do atendimento médico e hospitalar para a hipótese de ocorrer evento
danoso previsto contratualmente, consubstanciado em enfermidades previamente elencadas, mediante o pagamento da respectiva mensalidade,
decorrendo o pacto da livre manifestação de vontade. Ademais, cumpre registrar que o contrato retrata ajuste de vontades, no âmbito de contrato
de adesão, sendo que ao consumidor, beneficiário direto do plano, não foi dada oportunidade de discussão das respectivas cláusulas. E assim
sendo, incidindo na espécie as disposições da legislação consumerista, é certo que as cláusulas contratuais devem ser interpretadas da maneira
mais favorável ao consumidor, consoante dispõe o artigo 47 do CDC. Pois bem. No caso em análise, a ré defende a legalidade dos reajustes por
mudança de faixa etária aplicados, ao argumento de que foram expressamente previstas no contrato. Em exame do contrato (fls. 54), infere-se
que há previsão de reajuste da mensalidade do seguro de saúde em razão da mudança de faixa etária, consoante determinação da cláusulas 15
e 16, abaixo transcrita:15 - TABELA DE PRÊMIOSA Tabela de Prêmio da Segurada está expressa em US - Unidade de Serviço e estabelece a
quantidade de US por segurado, para cada Plano de Seguro e faixa etária, como se segue:FAIXA ETÁRIA: até 17 anos; De 18 a 45 anos; De 46 a
55 anos; De 56 a 60 anos; De 61 a 65 anos; De 66 a 70 anos e 71 anos. 16 - CÁLCULO DO PRÊMIO MENSAL(...)16.2 - As faixas etárias de que
trata este seguro estão demonstradas na tabela do item 15 e, sempre que ocorrer alteração na idade do segurado que signifique deslocamento
para outra faixa etária, a quantidade de US, para efeito do cálculo do prêmio mensal, será aquela correspondente à nova faixa etária, a partir
do mês em que o segurado fizer aniversário de nascimento. 16.3 - A partir do mês em que o segurado venha a completar 72 (setenta e dois)
anos de idade, inclusive, seu prêmio mensal passará a ter aumentos anuais cumulativos de 5% (cinco por cento), calculados sobre a quantidade
de US, aumentos estes que serão efetivados nos respectivos meses de aniversários de nascimento do segurado. Infere-se, portanto, que, nada
obstante a presença de cláusula permitindo o reajuste anual cumulativo de 5% das parcelas do plano de saúde, a partir da data de aniversário
de nascimento de 72 anos de idade do Segurado, a mesma é omissa quanto a utilização de um critério claro para apuração do percentual de
reajuste que pretende incidir sobre o valor da mensalidade, o que viola o princípio da transparência e direito à informação do consumidor, haja
vista que a mera disposição sobre a possibilidade de reajuste, constitui prática que deixa ao arbítrio do fornecedor a alteração unilateral do preço,
violando o equilíbrio entre os contratantes. Neste sentido, para que a cláusula contratual em discussão pudesse ter valor jurídico, imprescindível
que houvesse disposição expressa acerca da lógica atuarial que balizou os aumentos cumulativos anuais no percentual de 5% calculados sobre
a unidade de serviço, de modo a comprovar a necessidade e a razoabilidade da majoração implementada. Isso porque, o contrato de plano de
saúde pode (e deve) conter cláusulas estabelecendo mecanismos de reajustes periódicos que busquem impedir a defasagem dos preços em
função da inflação ou que procurem atender à peculiaridade da atividade securitária, que se fundamenta na ciência atuarial, onde os custos são
dimensionados em função das condições de riscos do bem segurado, principalmente, quando se trata de variações nas idades dos segurados,
uma vez que é estatística e cientificamente comprovada a maior probabilidade de uma pessoa de idade avançada ser mais suscetível às doenças
em geral, necessitando, então, utilizar-se dos serviços de assistência médico-hospitalar com mais frequência. Nesse sentido, nossa Corte Superior
de Justiça, em Recurso Repetitivo, manifestou-se, entendendo que o reajuste por faixa etária deve ser admitido, desde que atendidas algumas
condições, como a previsão contratual, respeito aos limites percentuais estabelecidos e demais requisitos estabelecidos em lei e observância da
boa-fé objetiva, que veda índices de reajustes desarrazoados ou aleatórios, que onerem em demasia o segurado e se traduza em verdadeiro fator
de discriminação do idoso, justamente por visar dificultar ou impedir sua permanência no plano. Trata-se do Tema n. 952, cuja tese aprovada pelos
ministros foi a seguinte:"O reajuste de mensalidade de plano de saúde individual ou familiar fundado na mudança de faixa etária do beneficiário
é válido desde que (i) haja previsão contratual, (ii) sejam observadas as normas expedidas pelos órgãos governamentais reguladores e (iii) não
sejam aplicados percentuais desarrazoados ou aleatórios que, concretamente e sem base atuarial idônea, onerem excessivamente o consumidor
ou discriminem o idoso." Assim sendo, entendo abusivo o reajuste, no caso concreto, impondo-se a declaração de nulidade da cláusula 16 do
contrato celebrado entre as partes e a modificação do conteúdo do mesmo, conforme regra do artigo 6º, V, parte inicial, do Código de Proteção
e Defesa do Consumidor. Quanto à repetição do indébito, uma vez admitida a abusividade do reajuste por alteração na faixa etária, há que se
fazer o encontro de contas no que tange aos créditos gerados desta modificação judicial em favor da parte autora. Destarte, esta terá direito
a repetição do valor indevidamente exigido, a partir de 22 de julho de 2012, o que é autorizado com base no art. 876 do novel Código Civil.
Ressalte-se que a repetição a ser considerada aqui é a simples, tendo em vista que a parte demandada entendia como devido o aumento levado
a efeito na forma pactuada. Isso porque, existia base contratual quando da exigência do débito, passando a ser indevido mediante a manifestação
judicial. Nesse sentido são os arestos trazidos à colação a seguir: ........APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. LEGITIMIDADE ATIVA DA
DEPENDENTE DO BENEFICIÁRIO. REAJUSTE DAS CONTRAPRESTAÇÕES EM FACE DA MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. ABUSIVIDADE
DA CLÁUSULA. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, LEI N.º 9.656/98 E ESTATUTO DO IDOSO. POSSIBILIDADE DE
REAJUSTE EM 50%. NÃO CABIMENTO DA REPETIÇÃO EM DOBRO PREVISTA NO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO, CDC. 1. A dependente
do beneficiário de plano de saúde possui legitimidade ativa tanto para reclamar o cumprimento das prestações contratadas pela estipulante, no
caso Cooperativa Tritícola - COTRISA, assim como para a discussão do contrato na esfera judicial. 2. É abusiva a cláusula do pacto firmado entre
os litigantes, que impõe aumento abusivo em razão da mudança de faixa etária. Proteção da dependente do beneficiário do contrato firmado
entre a UNIMED e COTRISA da qual ele é associado, em virtude das disposições do CDC, Lei n.º 9.656/98 e do Estatuto do Idoso. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. (Apelação Cível Nº 70015889124, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Francisco
Pellegrini, Julgado em 26/11/2007). ........PLANO DE SAÚDE. READEQUAÇÃO DAS CONTRAPRESTAÇÕES EM RAZÃO DA MUDANÇA DE
FAIXA ETÁRIA. SENTENÇA QUE RECONHECEU A NULIDADE DA CLÁUSULA. INEXISTÊNCIA DE NULIDADE DE SENTENÇA POR EXTRA
PETITA. DECLARAÇÃO DE NULIDADE. EFEITO EX TUNC. INDEVIDA DEVOLUÇÃO EM DOBRO. ERRO JUSTIFICÁVEL. 1. Tendo a sentença
se cingido a declarar a abusividade da cláusula que previa o aumento de 100% na mensalidade em razão da mudança de faixa etária, nada
referindo quanto ao reajuste anual referente à correção monetária, não há falar em sentença extra petita. 2. Tratando-se de declaração de nulidade
absoluta, com eficácia ex tunc, deve ser restabelecido o estado anterior ao ato praticado, devendo, pois, a ré devolver os valores cobrados a maior
desde o implemento do aumento reconhecido como abusivo. 3. Mostrando-se justificável o erro da cobrança feita pela ré, uma vez que baseada
em cláusula contratual escrita, ausente para a autora o direito à repetição em dobro prevista no art. 42, § único, do CDC. Recurso parcialmente
provido. (Recurso Cível Nº 71001467927, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Ricardo Torres Hermann, Julgado em
28/02/2008). ........ Assim, a Seguradora demandada deverá devolver os valores indevidamente adimplidos pela parte autora a partir de 22 de
julho de 2012. No tocante ao pleito de compensação pelos danos morais suportados pela Demandante, entendo que não há, nos autos, qualquer
espécie de abalo emocional que possa ter advindo da conduta impugnada e atentado contra a dignidade da Autora a justificar o ressarcimento
pleiteado. A hipótese, portanto, se enquadra no entendimento firmado na súmula nº 75 deste E. Tribunal de Justiça, no sentido de que: "O simples
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descumprimento de dever legal ou contratual, por caracterizar mero aborrecimento, em princípio, não configura dano moral, salvo se da infração
advém circunstância que atenta contra a dignidade da parte..." No mesmo sentido, confira-se:APELAÇÃO. CDC. PLANO DE SAÚDE. REAJUSTE
DO PLANO POR MUDANÇA DA FAIXA ETÁRIA. DESEQUILÍBRIO CONTRATUAL INJUSTIFICADO. CLÁUSULA ABUSIVA. POSSIBILIDADE
DE AUMENTOS ANUAIS AUTORIZADOS PELA ANS. DEVOLUÇÃO SIMPLES DO VALOR PAGO A MAIOR. PRESCRIÇÃO TRIENAL QUANTO
À REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. APELOS IMPROVIDOS. À UNANIMIDADE. Reajuste por mudança de faixa
etária bastante oneroso para a segurada, em atitude abusiva da seguradora, ofendendo o equilíbrio contratual e Art. 51, do CDC. A devolução
dos valores pagos a maior de forma dobrada tem natureza punitiva, somente podendo ser imposta quando presente dolo ou culpa, ou seja, a má-
fé deliberada, o que não restou demonstrado na lide, razão por que deve ser aplicada a restituição na forma simples. Prescrição trienal quanto à
devolução de valores pagos indevidamente. Inexiste dano moral na majoração das mensalidades do plano de saúde por mudança de faixa etária,
eis que não teve repercussão relevante na esfera moral da segurada no caso concreto. Apelações improvidas à unanimidade. (TJ-PE - APL:
3536654 PE, Relator: Itabira de Brito Filho, Data de Julgamento: 22/07/2015, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 05/08/2015)........RECURSO
INOMINADO. CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO REVISIONAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. REAJUSTE COM BASE
EM MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA, CONSIDERADO ABUSIVO. INCIDÊNCIA DO ESTATUTO DO IDOSO. REAJUSTE ANUAL EM VIRTUDE
DE SINISTRALIDADE DEMONSTRADA. EMPREGO DA SÚMULA 20 DOS JUIZADOS ESPECIAIS, POR ANALOGIA. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71004459806,
Terceira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Fabio Vieira Heerdt, Julgado em 30/01/2014) (TJ-RS - Recurso Cível: 71004459806
RS, Relator: Fabio Vieira Heerdt, Data de Julgamento: 30/01/2014, Terceira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
05/02/2014) ........ À vista do exposto, e do mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pleito atrial, nos termos do art.
487, I do CPC, substituindo a decisão a qual concedeu a antecipação de tutela, dado o seu caráter transitório, a fim de: 1) Declarar a nulidade da
cláusula contratual 16 do contrato celebrado entre as partes, devendo incidir nas mensalidades, apenas os aumentos anuais informados pela ANS
para os planos individuais/familiares, devendo a SUL AMÉRICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE emitir os boletos bancários com os valores
corretos, na forma da fundamentação supra, sob pena de multa no importe de R$ 1.000,00 (mil reais) por boleto mensalmente não emitido;2)
Condenar a Ré à restituição, na forma simples, de todos os valores pagos em razão do reajuste pela mudança de faixa etária, a partir de 22 de
julho de 2012, corrigidos monetariamente desde o seu desembolso e acrescidos de juros de mora desde a citação. 3) Condenar apenas a parte
ré nas custas processuais e honorários advocatícios, arbitrados estes em 20% sobre o valor da condenação, em virtude da sucumbência mínima
da parte Autora, nos termos art. 86, parágrafo único do CPC. P.R.I. e, após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as necessárias
anotações.Recife, 08 de fevereiro de 2019.Nehemias de Moura TenórioJuiz de Direito 0037906-51.2015.8.17.0001 - Fev -2019 - 01
Vistos etc. ARTHUR RIBEIRO SENNA devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por meio de advogado legalmente habilitado,
ajuizou AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER c/c TUTELA ANTECIPADA em face de UNIMED-RIO - COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO DO RIO DE JANEIRO LTDA, igualmente qualificada e da UNIMED RECIFE - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO para que sirva
exclusivamente como intercâmbio para a efetivação do cumprimento da intimação da medida liminar, caso seja deferida. Narra o Demandante
que inicialmente firmou contrato de assistência médica e hospitalar com a seguradora GOLDEN CROSS e que posteriormente a UNIMED-
RIO assumiu a carteira de clientes daquela operadora, estando adimplente com o pagamento das mensalidades (fls. 43/45). Ocorre que em
22/08/2013 o autor foi diagnosticado com tumor no intestino, cujo tratamento recomendado foi a realização de procedimentos cirúrgicos para
retirada, marcada para o dia 10/10/2013, e já devidamente autorizada pela operada à época contratada. Acontece que em 07/09/2013 o autor
foi internado com urgência no Hospital Memorial São José, com quadro de artrite séptica, permanecendo na UTI, durante o tempo de internação
a GOLDEN CROSS foi vendida para a UNIMED-RIO, passando esta a assumir a carteira de todos os usuários a partir de 01/10/2013, inclusive
arcando com as despesas de internamento até a alta médica do autor no Hospital Memorial São José, que se deu em 19/10/2013. Aduz que, em
11/12/2013 o quadro do autor se agravou, sendo socorrido com urgência para o Hospital Memorial São José, salientando que este hospital era
credenciado a Golden Cross antes do repasse das carteiras a Unimed-Rio. Ademais a Unimed-Rio enviou comunicado a parte autora informando
que a rede ambulatorial seria apenas a do sistema Unimed, entretanto, que a rede hospitalar seria a mesma da Golden Cross (fls. 54/55).
Infirma ainda o Suplicante que devido ao quadro grave e urgente ficou internado naquele nosocômio, muito embora, tenha sido informado que
não fazia parte da rede credenciada da Unimed-Rio, para se submeter ao procedimento cirúrgico necessário à troca do cateter, ora infectado,
para dar continuidade ao tratamento de hemodiálise, em virtude do diagnóstico de insuficiência renal crônica, bem como submeter à cirurgia de
retirada de tumor do cólon, requerido com urgência pelo médico assistente Dr. Marco Magalhães, CRM 11.411 (fl. 60) e pela médica Dra. Viviane
Pinheiro, CRM 12.155 (Fl. 59). Noticia ainda que requereu a autorização para os procedimentos no Hospital Memoria São José, mas o plano
de saúde Unimed-Rio alegou que teria o prazo de 21 dias para analisar e autorizar a solicitação, nada obstante a urgência na realização dos
procedimentos, apontada pelo médico assistente. Por estas razões, pleiteou a concessão de antecipação de tutela jurisdicional para determinar
à Demandada Unimed-Rio que autorize com urgência e custeie a realização dos procedimentos cirúrgicos com a troca do cateter para realização
da hemodiálise, bem como a retirada de tumor de cólon, no Hospital Memorial São José, por pertencer a rede credenciada da Golden Cross
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antes do repasse das carteiras de clientes à Unimed-Rio, bem como seja compelida a manter toda a rede credenciada de hospitais, médicos,
clínicas e laboratórios e todos os demais serviços e produtos oferecidos pela Golden Cross. A tutela antecipada concedida pelo juízo de plantão,
às fls. 61/62, que determinou o custeio pela Ré Unimed-Rio dos procedimentos mencionados, no Hospital Memorial São José. Embargos de
Declaração opostos (fls. 68/69), e acolhidos apenas para acrescer a parte dispositiva da decisão embarga que a mesma teve seu deferimento
de tutela antecipada foi concedido em parte, rejeitando os pedidos formulados pelo Embargante (fls.92/93). UNIMED RECIFE - COOPERATIVA
DE TRABALHO MÉDICO, apresentou contestação (fls. 94/103), em que aduz preliminarmente perda do objeto pelo cumprimento superveniente
da obrigação objeto da demanda, qual seja, a determinação judicial para comunicar à UNIMED-RIO o inteiro teor da decisão que concedeu a
tutela antecipada com intuito que a ordem seja cumprida de maneira efetiva, caso superada a primeira preliminar, argui a ilegitimidade passiva
para figurar na lide, visto que inexiste relação contratual entre a cooperativa médica e o Demandante, inclusive, sendo formulado em sua peça
inicial pedido expresso apenas de citação para compor a relação processual da demandada Unimed-Rio. No mérito pugna pela improcedência
dos pedidos em face da inexistência de relação contratual, sendo oferecido apenas um serviço de intercâmbio. Pugna ao fina pela condenação
em verbas sucumbenciais. A UNIMED-RIO - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO DO RIO DE JANEIRO LTDA apresentou contestação
(fls. 131/149), em que afirma a inexistência de negativa de autorização para os procedimentos solicitados, pois os pedidos estavam em análise
médica dentro do prazo 21 dias úteis que teria para conceder a liberação, de acordo com a Resolução Normativa da ANS 259, considerando tratar
de procedimento eletivo. Quanto a alegada negativa de internação em 11/12/2013, aduz que o sistema informatizado que o internamento se deu
em 10/12/2013 e a alta médica 08/02/2014, sendo o material aprovado em conta hospitalar. Réplica às fls. 204/209 em face da contestação da
segunda demandada. É o relatório, sucinto. Passo a decidir. Inicialmente, entendo que o presente feito comporta o seu julgamento antecipado, no
estado em que se encontra, nos exatos termos do art. 355, I do CPC/15, porquanto suficientes para esclarecer e decidir o conflito de interesses
instalado com a presente demanda, os documentos colacionados aos autos. Antes de adentrar ao mérito da causa, contudo, faz-se necessário
enfrentar a preliminar de ilegitimidade passiva suscitada pelo réu, UNIMED RECIFE. De logo, rejeito a alegação de ilegitimidade passiva ad
causam, porquanto a UNIMED RECIFE integrar o chamado "Sistema Nacional Unimed", que funciona em todo o território nacional por meio de
cooperativas. Aplica-se à espécie, portanto, a teoria da aparência, já que os consumidores são levados a concluir que contratam um plano de
saúde com cobertura nacionalizada, não havendo nenhuma menção quanto à natureza autônoma e distinta das cooperativas integrantes desse
sistema. Nesse sentido, precedente do STJ:EMENTA DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO
DE FAZER. LEGITIMIDADE PASSIVA. SISTEMA UNIMED. BOA-FÉ OBJETIVA. TEORIA DA APARÊNCIA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL.
ANÁLISE PREJUDICADA. 1. Ação de obrigação de fazer ajuizada em 08/03/2014, de que foi extraído o presente recurso especial, interposto
em 15/02/2016 e concluso ao Gabinete em 25/11/2016. Julgamento pelo CPC/73. 2. O propósito recursal é decidir sobre a legitimidade passiva
da recorrida. 3. A integração do Sistema Unimed é evidenciada pelo uso do mesmo nome - "Unimed" - e por um logotipo comum, de maneira a
dificultar a fixação das responsabilidades e a área de atuação ou abrangência de cobertura de cada uma das unidades, singularmente considerada.
Por isso, é grande a possibilidade de confusão do consumidor no momento da contratação dos planos de saúde oferecidos pelas cooperativas
que compõem o Sistema Unimed. 4. A conduta da Unimed, de, no momento da contratação do plano de saúde, convencer de que se trata de
um sistema único de cooperativas com atuação em todo o território nacional, e depois alegar a independência das unidades cooperativadas e
a distinção de personalidade jurídica para eximir-se de eventual responsabilidade, frustra a confiança depositada pelo consumidor no negócio
jurídico celebrado. 5. À luz da teoria da aparência, é reconhecida a legitimidade passiva da recorrida. 6. Em virtude do exame do mérito, por meio
do qual foi analisada a tese sustentada pela recorrente, fica prejudicada a análise da alegada divergência jurisprudencial. 7. Recurso especial
provido. (3ª Turma, REsp 1627881, Min (a). Nancy Andrighi, julgado em 2017) Ultrapassada essa questão, passo à análise do mérito da ação.
Registre-se inicialmente que a relação travada entre as partes é de consumo, sendo a Demandada a fornecedora do serviço médico e hospitalar,
para a hipótese de ocorrer evento danoso previsto contratualmente, mediante o pagamento da respectiva mensalidade, a ser efetuada pela
Demandante. Trata-se, portanto, de relação que deve ser regida microssistema do CDC, pois se verificam no caso concreto, todos os requisitos
objetivos e subjetivos que qualificam as figuras dos artigos 2º e 3º da Lei 8.078/90. Até porque, consoante o enunciado sumular nº 608 do Col.
STJ: "Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão". Pois
bem. O plano de saúde demandado Unimed-Rio, em sua contestação, sustenta a inexistência de negativa de autorização dos procedimentos
cirúrgicos, vez que os pedidos estavam em análise médica dentro do prazo de 21 dias úteis concedido pela Resolução Normativa 259 da ANS,
conforme o tipo de procedimento demandado pelo autor, que se encontrava em outro estado da federação, sendo necessário que as solicitações
e autorizações fosse processadas e realizadas pela cooperativa local que repassa as informações para a primeira demandada pelo sistema de
intercâmbios. Ocorre que a parte autora demonstrou, com os documento de fl. 60 (transcrito na peça de ingresso às fl. 07, que o médico assistente
apontou na solicitação da cirurgia a necessidade de urgência na realização do procedimento. Destarte, resta incontroverso nos autos que o
plano de saúde demandado apenas autorizou a realização do procedimento, após intimada da decisão judicial que determinou a realização do
procedimento em sede de tutela antecipada de mérito, sem, contudo, observar a urgência que o caso merecia. Ressalte-se que o Autor, com
86 anos de idade à época da ação, foi diagnosticado com tumor de intestino e insuficiência renal crônica, com recomendação de procedimentos
cirúrgicos em caráter de urgência, conforme laudo do médico assistente (fl. 60). Em relação ao pedido de manutenção de toda a rede credenciada
e demais serviços ofertados pela Golden Cross aos seus associados, incluindo, o Hospital Memoria São José, nosocômio o qual encontrava-se
internado o autor aguardando autorização para realização dos procedimentos cirúrgicos, entendo que não há de prosperar, visto que não há prova
de negativa de internamento em 11/12/2013 no hospital requisitado, conforme observa-se da informação trazida da tela sistema informatizado
da demandada, a internação se deu em 10/12/2013 e a alta em 08/02/2014, inclusive, com materiais aprovados em conta hospitalar. Agiu,
portanto, indevidamente a Ré, contrariando o contrato firmado com o autor, as regras da Lei nº 9.656/98, bem como a Resolução Normativa nº
259 da ANS1, a qual estabelece que, nos casos de urgência e emergência, os pedidos de autorização de procedimento deverão ser atendidos
imediatamente pelos planos privados de assistência à saúde. Quanto ao pedido de compensação por danos morais, passo ao seu exame. No
caso dos autos, a negativa velada na autorização da cirurgia desencadeou dano moral, pois o autor, idoso com mais de 86 anos, sofrendo com
os males de sua doença, ainda teve que vivenciar a angustia e o desespero da indevida resistência da segunda ré em lhe proporcionar o urgente
tratamento que se impunha. Tal situação ultrapassa, sem dúvida, os aborrecimentos normais do cotidiano. Não se trata, dessa forma, de mero
inadimplemento contratual, mas de profundo menoscabo à vida e à saúde alheias, direitos fundamentais de toda pessoa. Faz-se cabível, assim,
a compensação em danos morais, a qual deverá ser arbitrada, equitativamente, em conformidade com as circunstâncias do caso, e em cotejo
com os valores estabelecidos em precedentes Jurisprudenciais, aplicando-se o método bifásico de fixação de indenização. Sobre o tema o STJ
já sedimentou posição sobre os critérios que devem ser observados pelo magistrado na fixação do dano moral, conforme podemos verificar nas
ementas abaixo transcritas: ..........DIREITO CIVIL. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. CRITÉRIOS PARA FIXAÇÃO. CONTROLE PELO STJ.
PEDIDO CERTO. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. (....) III. INTERESSE JURÍDICO LESADO. A valorização do bem ou interesse jurídico lesado
pelo evento danoso (vida, integridade física, liberdade, honra) constitui um critério bastante utilizado na prática judicial, consistindo em fixar
as compensações por danos extrapatrimoniais em conformidade com os precedentes que apreciaram casos semelhantes. Na doutrina, esse
critério foi sugerido por Judith Martins-Costa, ao observar que o arbítrio do juiz na avaliação do dano deve ser realizado com observância ao
"comando da cláusula geral do art. 944, regra central em tema de indenização" (MARTINS-COSTA, Judith. Comentários ao novo Código Civil: do
inadimplemento das obrigações. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. 5, t.1-2, p. 351). A autora remete para a análise por ela desenvolvida acerca
das funções e modos de operação das cláusulas gerais em sua obra A boa-fé no direito privado (São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999, p.
330). Salienta que os operadores do direito devem compreender a função das cláusulas gerais de molde a operá-las no sentido de viabilizar a
ressistematização das decisões, que atomizadas e díspares em seus fundamentos, "provocam quebras no sistema e objetiva injustiça, ao tratar
desigualmente casos similares". Sugere que o ideal seria o estabelecimento de "grupos de casos típicos", "conforme o interesse extrapatrimonial
concretamente lesado e consoante a identidade ou a similitude da ratio decidendi, em torno destes construindo a jurisprudência certos tópicos
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ou parâmetros que possam atuar, pela pesquisa do precedente, como amarras à excessiva flutuação do entendimento jurisprudencial". Ressalva
que esses "tópicos reparatórios" dos danos extrapatrimoniais devem ser flexíveis de modo a permitir a incorporação de novas hipóteses e evitar
a pontual intervenção do legislador. Esse critério, bastante utilizado na prática judicial brasileira, embora sem ser expressamente reconhecido
pelos juízes e tribunais, valoriza o bem ou interesse jurídico lesado (vida, integridade física, liberdade, honra) para fixar as compensações
por danos morais em conformidade com os precedentes que apreciaram casos semelhantes. A vantagem desse método é a preservação da
igualdade e da coerência nos julgamentos pelo juiz ou tribunal. Assegura igualdade, porque casos semelhantes recebem decisões similares,
e coerência, pois as decisões variam na medida em que os casos se diferenciam. Outra vantagem desse critério é permitir a valorização do
interesse jurídico lesado (v.g. direito de personalidade atacado), ensejando que a reparação do dano extrapatrimonial guarde uma razoável
relação de conformidade com o bem jurídico efetivamente ofendido. (...). IV. MÉTODO BIFÁSICO PARA O ARBITRAMENTO EQUITATIVO DA
INDENIZAÇÃO O método mais adequado para um arbitramento razoável da compensação por dano extrapatrimonial resulta da reunião dos
dois critérios analisados (valorização sucessiva tanto das circunstâncias como do interesse jurídico lesado). Na primeira fase, arbitra-se o valor
básico ou inicial da compensação, considerando-se o interesse jurídico lesado, em conformidade com os precedentes jurisprudenciais acerca
da matéria (grupo de casos). Assegura-se, com isso, uma exigência da justiça comutativa que é uma razoável igualdade de tratamento para
casos semelhantes, assim como que situações distintas sejam tratadas desigualmente na medida em que se diferenciam. Na segunda fase,
procede-se à fixação definitiva da compensação, ajustando-se o seu montante às peculiaridades do caso com base nas suas circunstâncias.
Partindo-se, assim, da compensação básica, eleva-se ou reduz-se esse valor de acordo com as circunstâncias particulares do caso (gravidade
do fato em si, culpabilidade do agente, culpa concorrente da vítima, condição econômica das partes) até se alcançar o montante definitivo.
Procede-se, assim, a um arbitramento efetivamente equitativo, que respeita as peculiaridades do caso. Chega-se, com isso, a um ponto de
equilíbrio em que as vantagens dos dois critérios estarão presentes. De um lado, será alcançada uma razoável correspondência entre o valor da
compensação e o interesse jurídico lesado, enquanto, de outro lado, obter-se-á um montante que corresponda às peculiaridades do caso com um
arbitramento equitativo e a devida fundamentação pela decisão judicial. (...). (STJ, 3ª T., REsp 710.879?MG, rel.: Ministra Nancy Andrighi, j. 1º?
06?2006, DJ 19?06?2006, p. 135. 290). ..........RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. MORTE. DANO
MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. CRITÉRIOS DE ARBITRAMENTO EQUITATIVO PELO JUIZ. MÉTODO
BIFÁSICO. VALORIZAÇÃO DO INTERESSE JURÍDICO LESADO E DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO. 1. Discussão restrita à quantificação
da indenização por dano moral sofrido pelo esposo da vítima falecida em acidente de trânsito, que foi arbitrado pelo tribunal de origem em dez
mil reais. 2. Dissídio jurisprudencial caracterizado com os precedentes das duas turmas integrantes da Segunda Secção do STJ. 3. Elevação do
valor da indenização por dano moral na linha dos precedentes desta Corte, considerando as duas etapas que devem ser percorridas para esse
arbitramento. 4. Na primeira etapa, deve-se estabelecer um valor básico para a indenização, considerando o interesse jurídico lesado, com base
em grupo de precedentes jurisprudenciais que apreciaram casos semelhantes. 5. Na segunda etapa, devem ser consideradas as circunstâncias do
caso, para fixação definitiva do valor da indenização, atendendo a determinação legal de arbitramento equitativo pelo juiz.6. Aplicação analógica do
enunciado normativo do parágrafo único do art. 953 do CC/2002. 7. Doutrina e jurisprudência acerca do tema. 8. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
(REsp nº. Nº 959.780 - ES, 3ª t., j. 26.04.11) .......... Destarte, o método bifásico é o que melhor atende às exigências de um arbitramento equitativo
da compensação por danos extrapatrimoniais. E por esse motivo será adotado, para fixação do dano moral no caso dos autos. A jurisprudência
tem fixado o valor das indenizações entre R$ 5.000,00 e R$ 10.000,00, para as hipóteses de demora na autorização de cirurgia, conforme se
verificam nos precedentes abaixo: ..........Apelação cível. Plano de saúde. Relação de consumo. Alegação autoral de demora injustificada para
autorização de cirurgia de caráter urgente agendada, fato que lhe causou lesão passível de indenização por dano moral. Sentença de procedência
apenas confirmando a decisão que deferiu o pedido de tutela de urgência para autorização do procedimento. Irresignação da parte autora. Parte
autora, idoso, que teve sua 13ª cirurgia cardíaca agendada para 26/07/2016, cujo requerimento de autorização ocorreu em 05/07/2016, com
atendimento em 25/07/2016, após ordem de tutela de urgência. Segundo informação médica, autor teve cirurgia agendada para data futura,
em razão da necessidade de ser ministrado medicamento para prepará-lo para o procedimento. Fato que, apesar de agendamento futuro, não
retira do procedimento a sua urgência e indispensabilidade. Ainda que se reconheça a legitimidade da sujeição do requerimento de cobertura
médico-hospitalar à análise interna da empresa, não se olvida que a solução não pode se protrair por excessivo lapso temporal, sob pena da
delonga equivaler-se à recusa da prestação do serviço. Dano moral configurado. Deflui-se do cenário em apreciação que a celeuma transcendeu
ao razoável, precipuamente, porque a empresa demandada não comprovou a existência de justificativa plausível à excessiva procrastinação em
proceder à autorização para a realização dos procedimentos médicos almejados. Manifesto dano expatrimonial, porquanto a excessiva demora
em autorizar a consecução do ato cirúrgico tornou-se injusta e abusiva e causou transtornos e aborrecimentos anormais da vida cotidiana,
notadamente porque ocorreu em momento de grande aflição, afastando, por óbvio, a aplicação do verbete nº 75, da súmula de jurisprudência
desta Corte Estadual. In casu, revela-se adequado o montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), que se arbitra a título de compensação por danos
imateriais, em consonância com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. DÁ-SE PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO.(TJ-RJ -
APL: 02415242920168190001 RIO DE JANEIRO CAPITAL 4 VARA CIVEL, Relator: JDS ANA CÉLIA MONTEMOR SOARES RIOS GONÇALVES,
Data de Julgamento: 01/11/2017, VIGÉSIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL CONSUMIDOR, Data de Publicação: 07/11/2017) ..........APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. PLANO DE SAÚDE. DEMORA NA AUTORIZAÇÃO DE CIRURGIA PARA RETIRADA DE CÂNCER. SENTENÇA
DE PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. IRRESIGNAÇÃO DA RÉ. PRELIMINAR DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR QUE DEVE SER AFASTADA.
AUTOR QUE SOMENTE CONSEGUIU REALIZAR O PROCEDIMENTO CIRÚRGICO COM A CONCESSÃO DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
PROVA NOS AUTOS DO CARÁTER URGENTE E NÃO ELETIVO DA CIRURGIA DE QUE NECESSITAVA O AUTOR. FALHA NA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇO. DANO MORAL IN RE IPSA. VERBETE SUMULAR 209 DO ETJ. QUANTIA ARBITRADA EM R$ 8.000,00 (OITO MIL REAIS)
QUE SE MOSTROU RAZOÁVEL E PROPORCIONAL AO DANO EXPERIMENTO PELO AUTOR. DESPROVIMENTO DO RECURSO. (TJ-RJ -
APL: 00007754320158190209 RIO DE JANEIRO BARRA DA TIJUCA REGIONAL 2 VARA CIVEL, Relator: JDS MARIA DA GLORIA OLIVEIRA
BANDEIRA DE MELLO, Data de Julgamento: 27/03/2018, QUINTA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 03/04/2018) ..........PLANO DE SAÚDE
Demora de vários meses na emissão de autorização para realização de procedimento cirúrgico tido como urgente (cirurgia bariátrica) Ação de
indenização por danos materiais e morais Sentença de improcedência Irresignação da autora com relação ao não reconhecimento dos danos
morais Cabimento Aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Incumbe ao médico assistente e não à operadora do plano de saúde definir
a terapêutica adequada a seu paciente Dano moral 'in re ipsa', decorrente da recusa em autorizar cirurgia prescrita em caráter de urgência pelo
médico da autora Indenização arbitrada em R$10.000,00 Observância dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade Precedentes da desta
Corte Correção monetária contada do arbitramento Súmula 362 do STJ Juros moratórios contados da citação Improcedência revertida, julgando-
se a ação procedente em parte Sucumbência recíproca Recurso provido. (TJ-SP - APL: 00070189420118260161 SP 0007018-94.2011.8.26.0161,
Relator: Walter Barone, Data de Julgamento: 23/09/2014, 7ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 23/09/2014) ..........APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA URGENTE E DANO MORAL. RELAÇÃO DE CONSUMO.
PLANO DE SAÚDE. CIRUGIA DE EMERGÊNCIA. AUTORA PORTADORA DE LESÃO MENINCAL NO JOELHO DIREITO NECESSITANDO
REALIZAR ARTROSCOPIA CIRÚRGICA DO JOELHO DIREITO. DEMORA NA AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
CIRÚRGICO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CARACTERIZADO IN RE IPSA. SENTENÇA QUE SE MANTÉM. Autora
que é portadora de lesão meniscal no joelho direito necessitando realizar uma artroscopia cirúrgica do joelho direito, bem como comprovou nos
autos o caráter emergencial de sua cirurgia através de laudo médico e exames. Empresa ré que demorou a autorizar tal procedimento sob o
argumento de que o código inserido na solicitação de internação não correspondia ao procedimento a ser realizado, entretanto não comprovou
nos autos o citado erro, ônus que lhe incumbia a teor do disposto no artigo 373, inciso II, do CPC de 2015. Somente ao médico que acompanhava
o caso era dado estabelecer qual o tratamento adequado para alcançar a cura ou amenizar os efeitos da enfermidade que acometeu a paciente.
Demora injustificada da demandada em autorizar a cirurgia de que necessitava a demandante, com o fornecimento de material, o que somente
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ocorreu, após a segunda intimação da tutela antecipada deferida, sendo o procedimento realizado cerca de 1 (um) mês e 2 (dois) dias após o
pedido do médico assistente da autora. Incidência da Súmula nº 221 do TJRJ. Falha na prestação do serviço. Responsabilidade civil objetiva
da empresa ré. Dever de indenizar. Aplicação do artigo 14, da lei nº 8.078/90 (código de defesa do consumidor). Dano moral configurado in
re ipsa. Aplicação da Súmula nº 209 desta Corte de Justiça. Verba compensatória corretamente arbitrada em R$ 10.000,00 (dez mil reais) em
consonância com os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade e com o viés preventivo-pedagógico-punitivo do instituto do dano moral.
Aplicação da Súmula nº 343 deste Tribunal. Manutenção da sentença. Juros de mora corretamente aplicados pelo Magistrado sentenciante, não
merecendo nenhum reparo, por tratar-se de relação contratual. Recurso ao qual se nega provimento.(TJ-RJ - APL: 01294503220168190001
RIO DE JANEIRO CAPITAL 20 VARA CIVEL, Relator: WILSON DO NASCIMENTO REIS, Data de Julgamento: 14/12/2017, VIGÉSIMA SEXTA
CÂMARA CÍVEL CONSUMIDOR, Data de Publicação: 15/12/2017) .......... Depreende-se desse leque de decisões que a variação entre os valores
arbitrados decorre das particularidades próprias e variáveis de cada situação analisada, as quais, inegavelmente, devem ser sopesados no
momento do arbitramento equitativo da indenização pelo juiz. No caso em análise, à vista do estado clínico em que se encontrava a Demandante e
do tempo que a Demandada levou para autorizar o procedimento necessário fixo a indenização por danos morais em R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Posto isto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão autoral, confirmando os efeitos da tutela antecipada e condenando a Ré Unimed
Rio a pagar ao Autor, a título de indenização por danos morais, a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), acrescida de correção monetária
pela tabela do ENCOGE, contada a partir da data da condenação, e juros moratórios de 1%, contados a partir da citação. Condeno, ainda, a
seguradora Unimed Rio no pagamento das custas processuais e honorários de sucumbência, estes fixados em 10% (vinte por cento) sobre o
valor da condenação, com esteio no art. 85, do CPC/2015. Com a presente declaro exaurida a obrigação da Unimed Recife - Cooperativa de
Trabalho Médico de intercambiar com a Unimed Rio qualquer determinação no tocante ao cumprimento deste decisum. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Recife, 07 de fevereiro de 2019.Nehemias de Moura TenórioJuiz de Direito 1 Art.
3º A operadora deverá garantir o atendimento integral das coberturas referidas no art. 2º nos seguintes prazos:(...)XIV - urgência e emergência:
imediato.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------20004998-72.2014.8.17.0001
- JAN 2019 - 01
Vistos etc.Míriam Carmem Ribeiro Sonoda, qualificação nos autos, com patrocínio de advogado constituído, ajuizou a presente Ação de Usucapião
contra Warley Isaac Verçosa Pimentel, Welton Verçosa Pimentel e Walder Verçosa Pimentel, todos qualificados nos autos, do imóvel urbano
localizado na Av. João de Barros nº 633, Bairro da Boa Vista - Recife-PE, Conjunto Residencial Planalto, apartamento 404 com as dimensões e
confrontações consignadas na inicial, alegando que mantém a posse do imóvel há mais de 20 anos, iniciando nos idos do ano 1985, como se seu
fosse, fazendo sua moradia, com "animus domini" realizando obras de manutenção, sem interrupção e de forma mansa e pacífica. Argumenta,
ainda, que nesses anos tem mantidos em dia os impostos e taxas incidentes sobre o imóvel e fundamenta o pedido no artigo 1.238 do Código
Civil, formulando pedido de citação dos confinantes, representados pelo Síndico Fábio Arraes de Lima e por edital dos terceiros interessados.
Instruíra a inicial com documentos pessoais e outros de mérito, fls. 07-390. Manifestação dos Réus Welton Verçosa Pimentel e Warley Isaac
Verçosa Pimentel, fls. 403-405, concordância com pedido.Decisão do juízo da 2ª Vara de Sucessões e Registros Públicos da Capital, declinando
da competência para esta unidade, em 30.04.2008. Ofício às Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal, fls. 398-400 e 410-413. Citação do
Síndico, fls. 417, manifestação às fls. 419-422, informando não ter poderes para representar os condôminos em suas áreas próprias. Manifestação
da Fazenda Municipal, fls. 441, não há manifestação das Fazendas Públicas Federal e Estadual. O feito foi levado à Central de Agilização
Processual, devolvido entendendo o então juiz daquela central haver diligências a serem observadas e que impediam o julgamento do processo no
estado em que se encontrava, fls. 506. Manifestação da parte autora, por sentença de mérito, trazendo manifestação dos proprietários confinantes,
fls. 496-501-502. Conclusos, tudo visto e examinado, relatei, decido.Busca a Autora Míriam Carmem Ribeiro Sonoda a declaração de usucapião
do imóvel urbano localizado na Av. João de Barros nº 633, Bairro da Boa Vista - Recife-PE, Conjunto Residencial Planalto, apartamento 404 com
as dimensões e confrontações consignadas na inicial, alegando que mantém a posse do imóvel há mais de 20 anos, iniciando nos idos do ano
1985, fazendo sua moradia, com "animus domini" realizando obras de manutenção, sem interrupção e de forma mansa e pacífica. O pedido tem
fundamento no artigo 1238, do Código Civil, é de usucapião extraordinário, que estabelece: " Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem
oposição, possuir como seu imóvel, adquire-lhe a propriedade, independente de titulo e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare
por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis". O feito comporta julgamento antecipado, nos termos
do artigo 355, I, do CPC, posto não haver necessidade de produção de outras provas aos autos, além daquelas já produzidas. Não obstante
a matéria de fato, um dos requisitos necessários ao deferimento do pedido de aquisição do imóvel pelo instituto da usucapião, os documentos
que vieram ao processo como comprovantes de pagamento de taxas e tributos incidentes sobre o imóvel, além de declaração do condomínio,
dispensam a produção de provas testemunhais. A princípio ante a dificuldade de citação dos confinantes, exigência do então vigente CPC, quando
do ingresso da ação, estes, não obstante não mais exigir a citação dos confiantes nas ações de usucapião, quando cuidar-se de a ação tiver por
objeto unidades autônomas de prédio em condomínio ( artigo 246, § 3º, do CPC), firmaram declarações de "nada a opor" à pretensão autoral,
trazidas aos autos pela autora às fls. 503. O prazo estabelecido no artigo supracitado é reduzido para dez anos, quando houver o possuidor
estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, é a previsão do parágrafo único do dispositivo legal. São, pois requisitos básicos para adquirir-se
o imóvel pela usucapião: posse e tempo. A Autora traz ao processo declaração do Síndico do Condomínio do Edifício Garanhuns, no Conjunto
Residencial Planalto, firmada em maio de 2007, declarando ser ela moradora do imóvel, objeto da presente usucapião desde o ano de 1985.
As taxas condominiais desde o ano de 1990, foram exibidas nos autos pela autora, e, embora consta o nome do proprietário Isac Pimentel,
comprava os pagamentos, o que se verifica com o Imposto Predial Territorial Urbano - IPTU, cujos carnes são exibidos desde o ano de 1987. Numa
demonstração de que de fato sempre usou o imóvel para sua moradia, e como se seu fosse, a promovente faz prova do pagamento dos serviços
como energia elétrica, com demonstração de quitação até o mês de ajuizamento da ação no ano de 2007. Desde o ano de 1998 há registro de
correspondências como de consumo de telefonia, endereçadas em nome da Autora Miriam Carmem Ribeiro Sonoda, fls. 312. A usucapião é
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modo originário de aquisição da propriedade e de outros direitos reais, em razão do uso prolongado sobre a coisa, acrescida de demais requisitos
legais. Os documentos trazidos ao processo demonstram de modo cabal que a autora exerce a posse sobre o imóvel, comprovando o fator
tempo, requisito formal da usucapião, neste caso extraordinário. No caso dos autos, resta evidenciada a posse mansa e pacífica com animus
domini da Requerente, por tempo superior ao exigido pelo ordenamento jurídico para aquisição da propriedade pela usucapião ordinária. As
Fazendas Públicas da União, Estado e Município do Recife, foram todas intimadas, não havendo registro de oposição ou impugnação, e os
confinantes, não obstante dispensada a exigência, apresentaram declaração concordando com o pedido. Foram observados o contraditório e
a defesa dos terceiros interessados, estes contemplados na citação por edital de fls. 293, com citação dos herdeiros do proprietário registral,
sem qualquer resistência ao pedido, dois deles com manifestação de concordância, fls. 403-405, e os herdeiros de um terceiro, igualmente
citados não contestaram, é o que positiva a certidão de fls. 490. Na instrução probatória restou claro que há mais de vinte anos a senhora Míriam
Carmem Ribeiro Sonoda exerce a posse de forma mansa e pacifica do imóvel, com animus domini, sem interrupção e oposição. A informação da
certidão narrativa do Cartório de Registro de Imóveis, datada de 14 de maio de 2007, informa da existência de um gravame do imóvel Hipoteca
em 1º lugar, como Credora a Caixa Econômica Federal, sendo devedores os proprietários registrais Izaac da Câmara Pimentel e Ormuzede
Verçosa Pimentel, contrato firmado em 29.03.1972, não havendo registro de quaisquer demandas judiciais ao longo desses anos, em que pese
pesquisa nos sistemas informatizados, quer Judwin ou Pje.Ademais, o gravame por si só não é capaz de suspender a prescrição aquisitiva, não
se caracteriza oposição para afastar o exercício manso e pacífico da posse. Nesse sentido, trago a colação os julgados abaixo: TJPR-1071087)
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL ANTE A CONFIGURAÇÃO DOS REQUISITOS DA
USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA. APLICABILIDADE DO ART. 550 DO CC/1916. INCONFORMISMO DO TERCEIRO INTERESSADO. 1.
PRELIMINAR EM CONTRARRAZÕES RECURSAIS DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO. AFASTAMENTO. INTERESSE RECURSAL
CONFIGURADO. DECISÃO QUE ATINGE DIREITO DO QUAL É TITULAR O TERCEIRO INTERESSADO. USUCAPIÃO DECLARADA EM FACE
DE IMÓVEL GRAVADO EM SEU FAVOR. INTELIGÊNCIA DO ART. 996 DO NCPC. Existindo comprovação de que terceiro interessado sofreu
prejuízos com o ato decisório, tem ele legitimidade para recorrer, nos termos do art. 966 do NCPC, afastando-se, portanto, a pretensão do
apelado de não conhecimento do recurso. 2. MÉRITO 2.1. AFASTAMENTO DA PRETENSÃO AQUISITIVA. INCONGRUIDADE. REQUISITOS
PARA A CONFIGURAÇÃO DA USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA PREENCHIDOS. DESNECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DE POSSE
DIRETA ATUAL. LAPSO TEMPORAL PREENCHIDO PELA POSSE ANTIGA. PENHORA GRAVADA NA MATRÍCULA QUE NÃO É CAPAZ DE
CONFIGURAR OPOSIÇÃO À POSSE EXERCIDA PELOS AUTORES, OS QUAIS NÃO FORAM CIENTIFICADOS QUANDO AO RELATIVO
GRAVAME. AUSÊNCIA DE ARREMATAÇÃO DO IMÓVEL. CONTAGEM DO PRAZO PARA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE POR USUCAPIÃO
NÃO INTERROMPIDO - O reconhecimento da usucapião extraordinária pressupõe o preenchimento dos requisitos legais elencados no art.
550 do Código Civil de 1916, que compreendem o exercício da posse mansa, pacífica e ininterrupta, pelo lapso temporal de 20 (vinte) anos,
independentemente de justo título e boa-fé. Restando o lapso temporal demonstrado através de posse antiga, não se faz necessária a exigência
de posse direta atual pelos autores, até mesmo pelo fato de que a terceira pessoa que reside atualmente no imóvel está no local sob sua
autorização (comodato verbal), permanecendo, por consequência, os autores na posse indireta do bem. A pretensão à usucapião de imóvel
gravado de penhora é perfeitamente possível, pois a mera penhora, sem arrematação do imóvel, não interrompe a contagem do prazo para
aquisição da propriedade por usucapião. Além disso, não há comprovação de que os possuidores foram cientificados quanto ao gravame, a
ensejar a oposição à sua posse. 2.2. MINORAÇÃO DA ÁREA USUCAPIENDA CONSIDERANDO APENAS A METRAGEM DESTACADA NO
CONTRATO DE COMPRA E VENDA. INADEQUABILIDADE. CONFIGURAÇÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA, A QUAL NÃO EXIGE
JUSTO TÍTULO E, PORTANTO, NÃO SE VINCULA AO CONTRATO. CONSIDERAÇÃO DA ÁREA EFETIVAMENTE POSSUÍDA. RESSALVA DE
QUE O MEMORIAL DESCRITIVO ANEXADO, À ÉPOCA, AO CONTRATO DE COMPRA E VENDA, JÁ PREVIA A METRAGEM DESTACADA
NA EXORDIAL. Constatada que a posse mansa e pacífica com ânimo de dono ocorreu sobre toda a área descrita na exordial, a qual, inclusive,
constou descrita no memorial descritivo anexado ao contrato de compra e venda, torna-se imperiosa a declaração de usucapião sobre toda
área possuída. 3. CONDENAÇÃO DO APELANTE POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ E APLICAÇÃO DA MULTA PREVISTA NO ART. 1.026, § 2º
DO NCPC PUGNADAS PELOS APELADOS EM SUAS CONTRARRAZÕES. IMPERTINÊNCIA. CONDUTA QUE NÃO EXCEDE OS LIMITES
DA AMPLA DEFESA. GARANTIA DO DIREITO DE RECORRER DO TERCEIRO INTERESSADO. NÃO CABIMENTO DA FIXAÇÃO DA MULTA
DO ART. 1.026, § 2º DO NCPC. HIPÓTESE APLICADA EM CASO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PROTELATÓRIOS E NÃO EM CASO
DE RECURSO DE APELAÇÃO. É incabível a condenação do interessado à pena de litigância de má-fé (art. 79 do CPC) quando ausente nos
autos a prova acerca da adoção de quaisquer das condutas elencados nos incisos do art. 80 do Código de Processo Civil. A responsabilização
pelo dano processual deve configurar a prática dolosa de atos que excedam manifestamente o regular direito ao exercício do contraditório e da
ampla defesa, privilegiando-se, inclusive, a garantia do duplo grau de jurisdição. Impertinência da aplicação da multa prevista no art. 1.026, § 2º
do NCPC, ante ao fato de que não se trata o expediente recursal em análise de embargos de declaração. Recurso não provido. (Processo nº
0062350-73.2014.8.16.0014, 18ª Câmara Cível do TJPR, Rel. Péricles Bellusci de Batista Pereira. j. 04.07.2018, DJ 06.07.2018). clique aqui para
ver a íntegraTJRJ-0395646) APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO. GARANTIA REAL. LEGITIMIDADE PASSIVA. MODO ORIGINÁRIO DE
AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADE. EXTINÇÃO DA HIPOTECA ANTERIORMENTE GRAVADA. HIPÓTESE EM QUE NÃO HÁ TRANSFERÊNCIA
DE DIREITOS, PORÉM AQUISIÇÃO ORIGINÁRIA. INSUBSISTÊNCIA DO GRAVAME. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. Com a declaração de
aquisição de domínio por usucapião, deve desaparecer o gravame real hipotecário constituído pelo antigo proprietário antes ou depois do início
da posse ad usucapionem, seja porque a sentença apenas declara a usucapião com efeitos ex tunc, seja porque a usucapião é forma originária de
aquisição de propriedade, não decorrente da antiga e não guardando com ela relação de continuidade. A constituição da hipoteca não prevalece
uma vez consumada a prescrição aquisitiva em favor de terceiro. Portanto, a usucapião é forma de aquisição originária da propriedade, de modo
que não permanecem os ônus que gravavam o imóvel antes da sua declaração. Honorários advocatícios que deve sem reduzidos para 10%
sobre o valor atribuído a causa. Parcial provimento ao recurso apenas para reduzir o valor da verba honorária de sucumbência para 10% sobre
o valor atribuído a causa, mantendo-se, no mais, a sentença recorrida. (Apelação nº 0006247-83.2008.8.19.0075, 21ª Câmara Cível do TJRJ,
Rel. Márcia Cunha Silva Araújo de Carvalho. j. 08.11.2016, Publ. 10.11.2016). clique aqui para ver a íntegraPosto isso, considerando as provas
dos autos, julgo procedente o pedido contido na presente ação de usucapião, declarando o domínio da promovente Miriam Carmem Ribeiro
Sonoda, do imóvel residencial localizado na Avenida João de Barros nº 633, Bairro da Boa Vista - Recife-PE, Conjunto Residencial Planalto,
apartamento 404 com as dimensões e confrontações consignadas na inicial e na planta baixa, fls. 10, tudo consoante os preceitos dos artigos
1.238 e seguintes do Código Civil, extinguindo o processo, resolvendo o mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC. Servirá a presente sentença,
após o trânsito em julgado, de título para matrícula no Cartório de Registro de Imóveis da circunscrição respectiva.Custas satisfeitas, após o
transito em julgado, expeça-se mandado para registro, no Registro de Imóveis respectivo, nos termos da Lei 6.015/73 e o Código de Normas
dos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Pernambuco Publique-se. Intime-se. Registre-se. Recife, 12 de fevereiro de 2019 Nehemias
de Moura TenórioJuiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS ORDINATÓRIOS proferidos, por
este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA SEÇÃO "A" DA 22ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
RECIFE - PEFórum do Recife - Rua Des. Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PE - CEP: 50080-900PROCESSO n.º
0058228-11.1986.8.17.0001SENTENÇA Trata-se de ação em que os autos físicos estão com sem movimentação desde 14/03/2001, quando
consta que foram remetidos para o Segundo Distribuidor dessa Comarca, mas lá não se encontram, sendo evidente que tal processo foi extraviado.
O citado processo foi devolvido virtualmente, apenas para viabilizar o lançamento dessa sentença no sistema Judwin. Ressalto que havendo
necessidade, poderá o autor ajuizar uma restauração dos autos, pelo PJE, ou propor nova demanda. É o que importa relatar. DECIDO de forma
concisa (artigo 459, parte final, CPC). Considerando o extravio dos presentes autos e o fato de até hoje não haver qualquer manifestação das
partes, entendo que houve a perda do objeto do presente feito e, consequentemente, o interesse de agir. Por outro lado, esclareço que a presente
sentença constará apenas no sistema Judwin, para possibilitar o arquivamento e a consequente baixa dos autos. Diante do exposto, extingo o
processo sem resolução do mérito, nos termos do 485, VI, do CPC. Sem custas e sem sucumbência. Proceda-se o imediato arquivamento, ante
a flagrante impossibilidade de recurso, uma vez que a presente sentença é fundamental apenas para possibilitar o lançamento no sistema.Recife,
___ de fevereiro de 2019.Ana Paula Lira MeloJuíza de Direito em Exercício CumulativoEcam
Vigésima Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
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prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre citação frustrada, constantes nas fls. 63/64. Recife (PE), 07/02/2019.Carlos Cavalcante PadilhaChefe
de Secretaria
Vigésima Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
DECISÃO
Trata-se de impugnação ao pedido de benefício da justiça gratuita.
O benefício da gratuidade processual, previsto na Lei nº 1.060/50, pode ser deferido à parte mediante simples afirmação, na petição inicial,
acompanhado de mera declaração de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo
próprio ou de sua família (artigo 4º, § 1º).
Tem-se entendido, contudo, que a despeito da afirmação de pobreza, ao Juiz é facultado, inclusive de ofício, indeferir os benefícios da justiça
gratuita quando houver, nos autos, elementos de convicção que elidam tal presunção.
Nesse sentido o magistério de Nelson Nery Júnior:
“Dúvida fundada quanto à pobreza. O juiz da causa, valendo-se de critérios objetivos, pode entender que a natureza da ação movida pelo
interessado demonstra que ele possui porte econômico para suportar as despesas do processo. A declaração pura e simples do interessado,
conquanto seja o único entrave burocrático que se exige para liberar o magistrado para decidir em favor do peticionário, não é prova inequívoca
daquilo que ele afirma, nem obriga o juiz a se curvar aos seus dizeres se de outras provas e circunstâncias ficar evidenciado que “Cabe ao
magistrado, livremente, fazer juízo de valor acerca do conceito do termo pobreza, deferindo ou não o benefício”. (in Código de Processo Civil
Comentado e Legislação Extravagante. 11ª Ed. São Paulo: RT. 2010. p. 1562).
De se registrar, inclusive, que tal fiscalização se faz necessária na medida em que a gratuidade processual implica na ausência de recolhimento
de custas, ou seja, dispensa de pagamento de tributo, podendo resultar em prejuízo ao erário.
Dito isto, verifico que no caso em tela o Autor constituiu advogado particular pois, de grosso modo, os desprovidos de recursos se socorrem
da Defensoria Pública para ingressar com ações judiciais. Além do mais, não trouxe aos autos comprovação acerca dos gastos que possui,
conforme alegado.
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Assim, considerando argumentos acima citados e os aspectos da demanda, entendo que INEXISTE comprovação efetiva da hipossuficiência
econômica da demandante, pois a mera declaração de pobreza não é prova suficiente para tanto.
No mesmo sentido encontramos o seguinte precedente do STJ:
(...) Por não se tratar de direito absoluto, porquanto a declaração de pobreza implica simples presunção juris tantum, pode o magistrado, se tiver
fundadas razões para crer que o requerente não se encontra no estado de miserabilidade declarado, exigir-lhe que faça prova de sua situação. (...)
In casu, o recorrente não trouxe qualquer elemento indicativo de sua situação financeira precária. Efetivamente, foi acostada apenas a insuficiente
declaração de pobreza. Não está incorreto o julgador se atentar para o valor da causa (R$ 30.000,00), a profissão do recorrente (comerciante),
a contratação de advogado particular. Nesse contexto probatório, sem qualquer prova da impossibilidade de arcar com as custas processuais,
resta justificado o indeferimento do pedido. (...) Encontra-se sedimentada a orientação desta Corte Superior no sentido de que a declaração de
hipossuficiência apresentada pela parte detém presunção juris tantum de veracidade, podendo a autoridade judiciária indeferir a benesse quando
convencida acerca da capacidade econômica do postulante. (...). (AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 637.719 - SP (2014/0327022-5) -
RELATOR MINISTRO ANTONIO CARLOS FERREIRA – STJ – PUBLICADO EM 24/02/2015).
Ante o presente determino a intimação da parte IMPUGNADA/AUTORA DA AÇÃO PRINCIPAL para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente
comprovantes de renda, declaração do imposto de renda, dos últimos três anos, sob pena de acolhimento da impugnação aos benefícios da
justiça gratuita.
Publique-se. Recife, 02 de abril de 2018. Ana Paula Lira Melo Juíza de Direito em exercício cumulativo
DECISÃO: Trata-se de pleito de desarquivamento formulado pelo autor argumentando que necessita dos autos com fim de btenção de cópias
e habilitação em “site” para acordo. Ocorre que no arquivo geral do TJPE , localizado na Rua Santa Edwirges, 390, Prado, Recife/PE, que
a tende ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, a parte poderá ter livre acesso aos autos, sendo possível até mesmo a
obtenção de xerox dos autos, para referida comprovação perante esta Vara, SEM NECESSIDADE DE DESARQUIVAMENTO. Diante disso,
INDEFIRO o pleito de desarquivamento , pois é livre o acesso aos autos junto ao arquivo geral do TJPE. Recife, ___de fevereiro de 2019.
Ana Paula Lira Melo Juíza de Direito em Exercício Cumulativo psrm
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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AVISO
Pelo presente, ficam os senhores advogados, abaixo relacionados, intimados a comparecer ao Juízo da 23ª Vara Cível da Capital, Fórum Des.
Rodolfo Aureliano, Av. Des. Guerra Barreto, s/nº, - 4º andar, Ala Sul, Ilha Joana Bezerra, Recife/PE, CEP 50.090-700, para devolução dos
respectivos autos sob suas guardas, no prazo de 03 (três) dias , sob as penalidades legais.
Processo Advogado
Arine Pedrosa da
0052630-41.2007.8.17.0001 Costa OAB/PE
31.066
Antônio Sylvio N.
0152621-19.2009.8.17.0001 Dourado Junior
OAB/PE 29.343
Alberico Monteiro da
0021779-63.2000.8.17.0001 Silva OAB/PE 16.728
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Processo nº 0068766-74.2011.8.17.0001DESPACHOVistos, etc. Considerando que no presente feito já houve oferecimento de defesa técnica
aos termos da peça exordial, bem como o protocolo de réplica, determino que as partes sejam intimadas para, no prazo de 15 (quinze) dias,
se pronunciarem sobre quais provas pretendem produzir e a respectiva finalidade para posterior apreciação da pertinência do pleito, uma vez
que os requerimentos apresentados na petição inicial e na peça de defesa foram formulados de forma genérica. Para tanto, devem as partes
ser advertidas de que o silêncio será interpretado como desinteresse em produzir provas além das que já constam nos autos. Publique-se.
Intimem-se. Recife, 04 de fevereiro de 2019.MARIA VALÉRIA SILVA SANTOS DE MELOJuíza de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 23ª VARA CÍVEL - SEÇÃO B - DA COMARCA DE RECIFE - PEFórum do Recife - Rua Dês. Guerra
Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PECEP: 50080-900 1
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tratar de competência em razão da matéria. Com efeito, a Lei Complementar nº 279, de 12/05/2014 alterou o Código de Organização Judiciária do
Estado de Pernambuco (Lei Complementar nº 100/2007), que passou a dispor: Art. 78-A. Compete às Varas de Execução de Títulos Extrajudiciais:
I - processar e julgar as ações de execução de títulos extrajudiciais de natureza cível, salvo as de competência de varas especializadas; (...)
Destarte, sendo a hipótese de incompetência absoluta ratione materiae, mister se faz a remessa dos autos ao Juízo competente. Desse modo,
defiro o pedido constante na petição de fls. 92/93, DECLINANDO DA COMPETÊNCIA para processar e julgar o presente feito, em razão da
matéria nele tratada, determinando, por conseguinte, que sejam os autos redistribuídos para uma das Varas de Execução de Títulos Extrajudiciais.
Providências necessárias. Cumpra-se. Recife, 04 de fevereiro de 2019.Maria Valéria Silva Santos de MeloJuíza de DireitoPODER JUDICIÁRIO
DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 23ª VARA CÍVEL - SEÇÃO B - DA COMARCA DE RECIFE - PEFórum do Recife - Rua
Dês. Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PECEP: 50080-900 1
Vigésima Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
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arbitrados em 20% sobre o valor da causa. Após o trânsito em julgado, arquive-se com baixa na distribuição. P.R.I. Recife, 11 de fevereiro de
2019. Alexandre Freire Pimentel - Juiz de Direito.
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efetivamente bloqueada e penhorada, cuja a diferença perfaz o valor de R$ 87.935,41. Pois bem, após consulta ao site drcalc.net/correção.asp?
it=3&ml=Calc, cujo resultado consta em anexo, chega-se a quantia de R$ 88.659,88, devidamente corrigida até a data do segundo bloqueio
judicial (fl. 451). Assim, é sobre o valor de R$ 945.996,54 (857.336,66 + 88.935,41) que deverá incidir os índices de atualização naturalmente
aplicáveis a todos os depósitos. Por outro lado, não há que se falar em litigância de má-fé da ré requerido pela parte autora em petição de fls.
786/793, uma vez que verifico se tratar de atuação diligente a zelosa dos procuradores na defesa dos interesses da parte ré, e não em atitude
procrastinatória. Por fim, defiro o pedido de aplicação da multa de 1% sobre o valor da atualizado da causa, determinada no Resp 1.676.756/
PE, devendo a parte autora proceder à juntada do respectivo valor devidamente atualizado, no prazo de cinco dias. Ante o exposto, após o
trânsito em julgado desta decisão, expeçam-se três alvarás. O primeiro em benefício da parte autora, no valor de R$ 787.676,73; o segundo,
em benefício da sociedade de advogados, Cruz de Oliveira Advogados, na quantia de R$ 167.708,08; e o terceiro, no que sobejar, em favor da
parte ré. Todos referentes aos depósitos de fls. 453/454 e 650/651 dos autos. INTIMEM-SE e CUMPRA-SE. Recife, 20 de dezembro de 2018.
Alexandre Freire Pimentel - Juiz de Direito.
Recife, 14 de fevereiro de 2019
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Despacho: Defiro o pedido de fl. 202. Cumpra-se. Recife, 06 de fevereiro de 2019Alexandre Freire Pimentel Juiz de Direito
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Despacho:
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015 e inciso XIV, art. 93 da CF/88, à ordem da Juíza Dra. Catarina Vila-Nova Alves de
Lima, fica intimado o Autor, ora apelado, para no prazo de 15 (quinze) dias, querendo, responder aos termos do Recurso de Apelação interposta
pela RÉ, nos termos do art. 1.010, § 1º do CPC. Decorrido o prazo assinalado, com ou sem apresentação de contrarrazões, remetam os autos
ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco. Recife (PE), 14/02/2019.Priscila de Oliveira Guerra Chefe de Secretaria Adjunta
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de endereços junto aos sistemas informatizados Siel (Justiça Eleitoral), Renajud (Detran) e Infojud (Receita Federal). Os dois primeiros não
retornaram informações sobre a demandada. Por fim, o sistema Infojud exibiu endereço idêntico aquele apresentado pela parte autora na petição
inicial, conforme espelho em anexo. Ante o exposto, intime-se a autora para promover a citação desta ré, no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de extinção do processo sem resolução do mérito em relação à demandada MARIA SALETE CORDEIRO. 3. No que tange ao pedido de
arresto, com fundamento nos arts.139, IV, 830 e 854, do CPC, tem-se que a medida acautelatória tem lugar quando não localizado o devedor
e se preenchidos os requisitos contidos no art.300, do CPC, razão porque reservo-me para apreciar tal pleito após a efetivação da diligência
deferida no item 1 deste ato judicial, destinada a promover o ato citatório da ré, RFR RIO FORMOSO RECICLAGEM. Cumpra-se. Recife, 11 de
fevereiro de 2019. Catarina Vila-Nova Alves de Lima Juíza de Direito Substituta
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abaixo relacionados:
(...) Ante o exposto, considerando que o autor decaiu de parte mínima do pedido, condeno as rés ao pagamento das custas processuais, bem
como dos honorários advocatícios, estes últimos, no percentual de 15% sobre o valor da condenação a título de lucros cessantes (item "b") a ser
apurado em liquidação, com fundamento no art. 21, parágrafo único, do Código de Processo Civil/1973. Suspensa a exigibilidade em relação a ré
Gertrudes Machado de França, em face da gratuidade judiciária ora deferida. Após o trânsito em julgado, verificada a inércia da parte interessada,
arquivem-se independentemente de nova conclusão. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 08 de fevereiro de 2019. Catarina Vila-Nova
Alves de Lima Juíza de Direito Substituta
(...) Posto isto, extingo o processo sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, inciso IV, do CPC. Custas pela parte demandante, já
satisfeitas. Sem honorários, à míngua de citação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com a
observância das cautelas legais. Cumpra-se. Recife, 13 de fevereiro de 2019. Catarina Vila-Nova Alves de Lima Juíza de Direito Substituta
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processos abaixo relacionados:
ATO ORDINATÓRIO
Intimação das partes para manifestarem-se sobre o retorno dos autos da 2ª instância
Processo nº 0023689-81.2007.8.17.0001
Ação de Procedimento ordinário
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se as partes para, no prazo de cinco 05 dias, manifestar-se sobre o retorno
dos autos da 2ª Instância. Recife (PE) , 02/01/2019. Maria Aparecida Campelo Dioniso . Chefe de Secretaria
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abaixo relacionados:
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SENTENÇA: Bonanza Supermercados Ltda, devidamente qualificado e representados nos termos da atrial, ingressou com a presente ação de
cobrança em face da Superet Comercial de Alimentos Ltda-EPP, igualmente identificada. Aduz a parte autora ter vendido à demandada alguns
produtos que juntos importam a monta de R$168.995,33 (cento e sessenta e oito mil, novecentos e noventa e cinco reais e trinta e três centavos).
Pois bem. Em que pese ter cumprido sua parte na avença, a parte demandada, como relata o autor, não procedeu com o respectivo pagamento, o
que provocou o ingresso da respectiva ação. Requer, ao final, a condenação da demandada ao pagamento da quantia de R$168.995,33 (cento e
sessenta e oito mil, novecentos e noventa e cinco reais e trinta e três centavos). Com a inicial vieram alguns documentos (fls.07/68). Em primeira
tentativa de conciliação, ao teor das fls.77-v, o mandado retornou negativo. Em segunda tentativa, novamente, houve a devolução negativa do
mandado, conforme documento de fls.89. Às fls.99, em terceira tentativa, mais uma vez houve a negativa da citação. Este juízo, em despacho
de fls.106, determinou a expedição de carta precatória, que, nos termos da certidão de fls.108, não retornou. Em despacho de fls.117, este
juízo, haja vista a ausência de citação efetiva por meio da carta precatória, indeferiu o pedido de revelia e julgamento antecipado do feito. A
empresa autora, em petição de fls.132/137, vem aos autos informar o efetivo cumprimento da carta precatória, anteriormente expedida. Assim,
por se tratar de documento anexado pela própria parte autora, sem cunho oficial, destarte, este juízo determinou, às fls.139, a expedição de
ofício ao órgão deprecado para que procedesse com a devolução da referida carta. Conforme certidão de fls.140, não houve o recebimento pela
secretaria da respectiva carta precatória. Em resposta ao ofício, o juízo deprecado, ao teor dos documentos de fls.145/148, anexou apenas o
trâmite processual da precatória, sem anexar o seu respectivo teor. Sendo assim, por não ter demonstrado o efetivo cumprimento da precatória
expedida, este juízo, em mais uma tentativa citatória, em despacho de fls.150, determinou a expedição de nova carta precatória. Expedida a nova
carta precatória, o juízo deprecado, nos termos da certidão de fls.169, procedeu com sua devolução, tendo em vista a ausência de pagamento
das respectivas taxas processuais. Relatei. Decido. A citação é pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo,
de modo que a sua ausência acarreta a extinção do processo, nos termos do artigo 485, IV, do CPC. É inegável que o processo em testilha se
arrasta há mais de 04 (quatro) anos, sem que se consiga a angularização processual. O processo, ao teor do disposto no artigo 5°, LXXVIII, da
CF/88, deve ter duração razoável, não sendo possível admitir que o feito tramite ad eternum, sob pena de tornar o pergaminho processual inócuo,
sem efetividade. Ademais, a ausência de citação válida, como dito acima, é pressuposto de validade do processo, ao teor do artigo 239, do CPC.
Ora, nos termos do artigo 319, II, do CPC, compete à parte autora, quando do ingresso e tramitação do feito, informar o correto endereço do
demandado, o que, destarte, em 4 (quatro) tentativas não conseguiu. Em havendo o desconhecimento do domicílio do réu, o Código de Processo
Civil lança mecanismos em favor do autor para se efetivar o ato processual citatório, que, destarte, não logrou êxito a parte autora em longos 04
(quatro) anos. Ademais, ressalte-se que, na última tentativa de citação, por desídia da parte autora, a carta precatória citatória restou infrutífera,
retornando sem efetivo cumprimento à mingua do recolhimento das custas devidas. Pelo exposto, com base no artigo 485, IV do Código de
Processo Civil, JULGO EXTINTO o presente sem resolução do mérito. Após o trânsito, arquivem-se. Custas já satisfeitas. P.R.I. Recife, 08 de
fevereiro de 2019.Bel. Eduardo Guilliod MaranhãoJuiz de Direito
SENTENÇA Tatiane Barreto Galdino da Silva, devidamente qualificada e representada nos termos da atrial, ingressou com a presente ação de
rito sumário de cobrança de seguro, em face da Borborema Transportes, igualmente identificada. Aduz a parte autora que, no dia 21 de abril
de 2014, caminhando pela Av. Agamenon Magalhães, em frente ao mercado público de cavaleiro, foi abalroada por um ônibus pertencente à
demandada, n°283. Assim, por se tratar de período noturno, nos termos relatado, a autora aguardou o amanhecer do outro dia e, como ainda
permaneceu mal, foi até o Hospital da Unimed Recife, onde passou por diversos exames clínicos. Pois bem. Após os exames clínicos, foi
necessário a realização de cirurgia para a correção de desvio na face, principalmente no nariz. Isto posto, diante do ocorrido, e dos transtornos
vivenciados, requer a condenação da demandada em danos materiais, no importe de R$40.000,00 (quarenta mil reais), e danos morais, no valor
de R$5.000,00 (cinco mil reais). Com a inicial vieram alguns documentos (fls.09/44). Por incorreção, foram os autos remetidos ao Mutirão DPVAT,
ao teor das fls.46. Laudo pericial em documento de Id n°48. A demandada, devidamente citada, ao teor da carta de fls.52, vem aos autos, através
da petição de fls.54/64-v), apresentar sua contestação, alegando, preliminarmente, a denunciação à lide de sua seguradora, bem como a inépcia
da inicial, tendo em vista que a parte autora ingressa com uma ação de cobrança de seguro, sem qualquer fundamento, vez que dos fatos não
decorrem logicamente o pedido. Em sede meritória, a parte demandada alega a culpa exclusiva da vítima, vez que o motorista vinha trafegando
normalmente veículo pela via, quando foi surpreendido pela autora que, distraidamente, tomou a frente do ônibus, ocasião na qual o preposto
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da empresa imediatamente freou o coletivo. Contudo, diante da proximidade com a autora, o ônibus veio a colidir com a ponteira dianteira na
demandante. Em sequência, como relatado, o motorista do coletivo desceu para prestar ajudar à autora, perguntando-lhe se tinha sofrido algum
dano, recebendo como resposta que estava tudo bem. Assim, entende que não há nos autos qualquer documento que comprove que o preposto
da empresa demandada tenha provocado o acidente, ônus que lhe competia. Ademais, entende que não há nenhuma prova/documento nos autos
que comprove que a autora se submeteu à cirurgia e tampouco que o desvio de septo foi provocado pelo acidente. Quanto aos danos matérias,
rechaça totalmente a sua existência, tendo em vista a ausência de comprovação. Já os danos morais, por também não estarem comprovados, não
merecem agasalho. Por fim, impugna o laudo médico apresentado em perícia DPVAT, tendo em vista a não realização pelo crivo do contraditório.
Ao final, requer a total improcedência dos pedidos. Com a contestação vieram alguns documentos (fls.65/76). Este juízo, em despacho de fls.78,
ante o requerimento de denunciação à lide, acolheu o pedido e determinou a citação da empresa denunciada Nobre Seguradora do Brasil.
A seguradora, devidamente citada, em petição de fls.83/95, vem aos autos apresentar sua contestação, alegando, em sede preliminar a sua
liquidação extrajudicial, e assim, requerendo a suspensão do processo. Em relação ao contrato de seguro realizado coma primeira demandada,
afirma que, na eventualidade de condenação, seja respeitada a apólice contratada. Em sede meritória, por não ter participado do evento danoso,
invoca os argumentos expostos pelo segurado. Ao final, requer a total improcedência dos pedidos. Com a contestação vieram alguns documentos
(fls.93/95). Réplica em documento de fls.100/101 e 103/110. Este juízo, em despacho de fls.135, determinou a intimação das partes para, no
prazo de 10 (dez) dias, querendo, especificasse as proves que pretendessem produzir. A segunda demandada, Seguradora Nobre, em petição de
fls.138, vem aos autos informar que não pretende produzir mais provas. A primeira demandada, Borborema Imperial Transportes Ltda, em petição
de fls.141, vem aos autos requerer a produção de prova pericial. A parte autora, em petição de fls.143, vem aos autos informar que também não
tem interesse na produção de mais provas. Este juízo, em despacho de fls.145, determinou a nomeação de perito judicial, a fim de averiguar o
grau da lesão da parte autora. Perícia em documento de fls.181/187. Este juízo, em despacho de fls.189, determinou a intimação das partes para,
no prazo de 10 (dez) dias, querendo se pronunciar sobre a perícia realizada. Em seguida, apenas as demandadas se pronunciaram sobre o laudo
pericial, inclusive, a primeira demandada, Borborema Imperial Transportes Ltda, anexou laudo de assistente técnico. É o breve relato. Passo ao
julgamento.DO PEDIDO DE SUSPENSÃO PROCESSUAL A Nobre Seguradora, devidamente qualificada nos autos, vem, através da petição de
fls.83/95, informar que se encontra em processo de liquidação extrajudicial, requerendo, portanto, com fulcro no artigo 18, a, da Lei 6024/1974,
a suspensão do processo em testilha. Pois bem. Atento ao contido nos autos, de fato, constata-se as formalidades exigidas para a liquidação
extrajudicial da seguradora. Contudo, creio que o pedido de suspensão processual não merece guarida. Explico. Ora, o processo em epígrafe
encontra-se em fase de conhecimento não existindo, ainda, nenhum título executivo que macule o patrimônio da liquidanda. Logo, determinar a
suspensão do processo, sem que a parte constitua, sendo o caso, o seu título, seria ir de encontro com o disposto no artigo 5°, LXXVIII, da CF/88.
Sendo assim, tornar-se mais eficiente dar andamento ao processo até a prolação de sua sentença, e, a parte, se for o caso, constitua/habilite o
seu crédito pela via adequada. Neste sentido:RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA C/
C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS AJUIZADA CONTRA BANCO QUE ESTÁ EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL. AFASTADOS PEDIDOS
DE SUSPENSÃO OU EXTINÇÃO DO FEITO. INSCRIÇÃO INDEVIDA NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DEVER DE INDENIZAR.
DANO MORAL CONFIGURADO. REGISTRO NEGATIVO FEITO PELA RÉ QUE ANTECEDE OS DEMAIS. INAPLICABILIDADE DA SUMULA
385 DO STJ. QUANTUM MINORADO PARA R$ 4.000,00, POSTO QUE MAIS ADEQUADO AO CASO CONCRETO. SENTENÇA REFORMADA
EM PARTE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (Recurso Cível Nº 71004941506, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas Recursais,
Relator: Paulo Cesar Filippon, Julgado em 29/08/2014)LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL. SUSPENSÃO DE PROCESSO RELATIVO A ENTIDADE
LIQUIDANDA. ART. 18, 'A', LEI N. 6.024/74. LIMITES. A SUSPENSÃO DAS AÇÕES E EXECUÇÕES A DIREITOS E INTERESSES DO ACERVO
DE ENTIDADE EM REGIME DE LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL PRECONIZADA NO ART. 18, 'A', LEI N. 6.024/74, HÁ QUE SER APLICADA
COM CERTO TEMPERAMENTO, MORMENTE QUANDO SE TRATAR DE AÇÃO DE CONHECIMENTO, ONDE SE BUSCA TÃO SOMENTE
O RECONHECIMENTO DO DIREITO DO AUTOR. RECURSO NÃO CONHECIDO." (REsp n. 38.740/RS, Terceira Turma, relator Ministro
Cláudio Santos, DJ de 21.11.1994.)PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO DE NEGATIVA DE PROVIMENTO A
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO ESPECIAL. NEGATIVA DE SEGUIMENTO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. REGIME DE
LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL. AÇÃO DE CONHECIMENTO. SUSPENSÃO. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. NÃO OCORRÊNCIA.
JUROS DE MORA. OBRIGAÇÃO POSITIVA E LÍQUIDA. FLUÊNCIA. VENCIMENTO. A PROPÓSITO DE REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA
E CONTRATUAL. ENUNCIADOS 5 E 7 DA SÚMULA DO STJ. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA NO PRESENTE RECURSO.
INCiDÊNCIA DA SÚMULA 182 DO STJ. [...]2. Não padecem de carência por impossibilidade jurídica do pedido, por isso não devem ser suspensas,
as ações de conhecimento para constituição de título executivo em face de entidades sob regime de liquidação extrajudicial. [...] 5. Agravo
regimental a que se nega provimento." (AgRg no Ag n. 1.415.635/PR, Quarta Turma, relatora Ministra Isabel Gallotti, DJe de 24.9.2012.) Nesta
senda, foi editado pelo Fórum Nacional de Juizados Especiais (FONAJE) o enunciado n° 51, in verbis:ENUNCIADO 51 - Os processos de
conhecimento contra empresas sob liquidação extrajudicial, concordata ou recuperação judicial devem prosseguir até a sentença de mérito, para
constituição do título executivo judicial, possibilitando a parte habilitar o seu crédito, no momento oportuno, pela via própria (nova redação -
XXI Encontro - Vitória/ES). Por tais fundamentos, afasto a suspensão do feito.DA PRELIMINAR DE INÉPCIA DA INICIAL A parte demandada,
Borborema Transportes, em sua peça de bloqueio, em sede preliminar, suscita a inépcia da inicial, tendo em vista que a autora ingressou com uma
ação de cobrança de seguro em face da transportadora, bem como da narrativa dos fatos não decorre logicamente a sua conclusão. Pois bem.
Adianto que tal pretensão não merece prosperar. Explico. Ora, nos termos do artigo 330, §1°, do CPC/15, considera-se inepta a inicial quando: lhe
faltar pedido ou causa de pedir; o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico; da narração
dos fatos não decorrer logicamente a conclusão e contiver pedidos incompatíveis entre si. Tal artigo, permissa vênia, não se amolda ao caso em
testilha. Explico. Analisando atentamente os autos, constata-se, de forma cristalina, o pedido (reparação moral e material, em razão do suposto
acidente sofrido) e a causa de pedir (suposto acidente evolvendo o veículo da empresa demandada) formulados pela parte autora, assim como
toda uma narrativa lógica dos fatos e fundamentos. Em que pese, de fato, a titulação da ação esteja equivocada, não se mostra razoável o seu
indeferimento por tal vício. Ademais, o Código de Processo Civil, em sua nova principiologia, estabelece que, tanto quanto possível, o mérito seja
enfrentado, prestigiando a primazia do julgamento de mérito. Advirta-se, por oportuno, que a titulação incorreta não trouxe qualquer prejuízo às
demandadas, tanto que contestaram os pedidos e seus fundamentos. Logo, eventuais insubsistências de provas sobre a existência do fato devem
ser apreciadas no mérito. Por todo o exposto, rejeito a preliminar.DO MÉRITO A celeuma que gira em torno do processo em epígrafe é saber se
a demandada teria responsabilidade sobre os infortúnios advindos à integridade física da autora em decorrência do suposto acidente envolvendo
o seu veículo. Antes de adentrar no mérito propriamente dito, cabe determinar a natureza jurídica da demandada. Ora, é inegável que a ré presta
serviços de transporte coletivo urbano, atendendo às necessidades da população, bem como do próprio Estado, ante a sua incapacidade prestá-
lo diretamente. O que temos, em verdade, é uma concessionária de serviço público, a qual, por meio de delegação do Estado, atua na prestação
indireta de tais serviços. A lei 8987/1995, a qual estabelece as diretrizes das concessões e permissões do serviço público, assim define concessão
de serviço público em seu artigo 2°, II, in verbis:Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: II - concessão de serviço público: a
delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio
de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; Logo, pelo entendimento do
dispositivo legal, a concessão é o meio em que o Estado dispõe para prestar, de forma indireta, serviço público. Menciona ainda o dispositivo
em comento, que a empresa concessionária responderá por todos os riscos e incidentes que porventura venham a ocorrer na execução de tais
serviços/contratos, principalmente, no que diz respeito aos usuários e não usuários de tais serviços. Sendo assim, determinada a natureza jurídica
da demandada, torna-se indissociável a aplicação do disposto no artigo 37, §6°, da CF/88, o qual versa:Art. 37, §6°, da CF/88 - As pessoas jurídicas
de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem
a terreiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Assim sendo, ante a sua natureza de concessionária
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de serviço público, a sua responsabilidade advém da teoria do risco administrativo de cunho objetiva, salvo se a demandada/concessionária
comprovar a culpa exclusiva da vítima, força maior ou culpa de terceiro, bem como a inexistência dos elementos caracterizadores da própria
responsabilidade: conduta, dano e o nexo de causalidade. Nesta linha:EMENTA: CONSTITUCIONAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ART.
37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO. CONCESSIONÁRIO
OU PERMISSIONÁRIO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM RELAÇÃO A TERCEIROS NÃO-
USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO. I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço
público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. II
- A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é
condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado. III - Recurso extraordinário desprovido. (RE
591874/MS; Julgamento: 26/08/2009; Relator: Min. Ricardo Lewandowski) (Grifo nosso).AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ARTIGO
535, II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DE PRESTADORES DE SERVIÇO PÚBLICO. VÍTIMA QUE NÃO
ERA USUÁRIA. ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE PROVADOS NOS AUTOS. SÚMULA 7/STJ. RECURSO NEGADO. 1. A omissão a que
se refere o inciso II do artigo 535 do CPC é aquela que recai sobre ponto que deveria ter sido decidido e não o foi, e não sobre os argumentos
utilizados pelas partes. Na espécie, o fato de o órgão julgador não haver acolhido de forma favorável a pretensão recursal não inquina a decisão
recorrida de omissão. 2.A jurisprudência desta egrégia Corte e a do colendo Supremo Tribunal Federal são assentes quanto à responsabilidade
objetiva do concessionário ou permissionário de serviço público de transporte coletivo, ainda que a vítima não seja passageira. Precedentes.3.
Agravo regimental improvido. (Processo: AREsp n°842775/RS; Autuado em: 27/01/2016; Relator: Min. Raul Araújo - Quarta Turma) Portanto,
para a configuração da responsabilidade objetiva da concessionária, como grifado acima, faz-se necessário a combinação de dois requisitos:
a presença da causalidade e o dano causado. Dito isto, em que pese ser a parte autora equiparada à consumidora, nos termos do artigo 17,
do CDC, deve comprovar o nexo de causalidade, bem como o dano sofrido. Ora, é inconteste que o acidente, de fato, ocorreu, tendo em vista
que a própria demandada, em sua contestação, às fls.57, confirma tal evento. Assim, compete à parte autora a comprovação do dano e o nexo
causal entre o acidente e o dano. Com relação ao desvio de septo, entendo que não restou comprovada a causalidade exigida. Explico. A parte
autora afirma que, devido à queda na rua e a batida do rosto no chão, ocasionou o desvio de septo. Ora, após transcorrido quase um ano do
evento ocorrido é que houve a prescrição médica solicitando a referida cirurgia, o que, destarte, afasta a incidência do nexo de causalidade.
Ademais, o próprio laudo pericial, em resposta aos quesitos, item 16, afirma que não há como relacionar o desvio de septo ao acidente sofrido,
de modo que os danos morais quanto ao este pedido desaguam na improcedência. Contudo, é inegável que a parte autora sofreu o referido
acidente, tendo, inclusive, realizado exames no dia seguinte no Hospital da Unimed Recife, onde necessitou de estabilização cervical, haja vista a
limitação de movimento no pescoço. Ora, permissa vênia, é inegável o dano sofrido pela parte autora, que teve que imobilizar o seu pescoço em
decorrência do infortúnio sofrido. Atente-se que o próprio laudo médico, em seu item 9 e 10, afirma que as lesões são compatíveis com o acidente
sofrido. Resta, portanto, comprovado o nexo e o dano. Comprovando-se o dano e o nexo de causalidade, resta configurada a responsabilidade
objetiva da demandada, de modo que o ônus do fato impeditivo, modificativo ou extintivo recai sobre si. Logo, compete à parte demandada a
comprovação da culpa exclusiva da vítima, força maior ou culpa de terceiro. Destaco que a parte demandada não logrou êxito em comprovar a
culpa exclusiva da vítima, pois, a mera alegação não tem o condão de desconstituir o evento danoso. Deveria o preposto da demandada, quando
do acidente, ter procedido com o chamamento das autoridades pertinentes (Detran/PE, SAMU), deixando registrado como se operacionalizou
o fato. Outrossim, os laudos emitidos por tais entidades gozariam de fé de ofício, a presumir a sua veracidade e legitimidade. Diante de tais
considerações, reconheço a responsabilidade objetiva da demandada, no que concerne especificamente ao dano sofrido no pescoço/coluna
da demandada. Advirto, em tempo, que, em decorrência do acidente, não houve lesão permanente, nem fratura grave, o que, portanto, deve
ser levado em consideração quando da gradação dos danos morais.DOS DANOS MATERIAIS A parte autora, em sua exordial, entre os seus
pedidos, item 2, requer a condenação da demandada em danos materiais, no importe de R$40.000,00 (quarenta mil reais). Adianto que tal
pretensão não merece prosperar. Explico. Ora, em que pese a parte autora ser equiparada à consumidora deve, para fins de indenização material,
comprovar, cabalmente, os respectivos dispêndios financeiros. A parte autora, em nenhum momento dos autos, demonstra o prejuízo financeiro
advindo do acidente sofrido. Atente-se que a entrada em gozo de benefício previdenciário, ao teor do requerimento de fls.122, diz respeito à
condição psicológica da parte autora, não havendo qualquer nexo de causalidade com o acidente sofrido. Ademais, não há qualquer nota fiscal
que comprove os gastos com medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou qualquer outro dano financeiro oriundo do evento. Assim, alegado e
não comprovado os danos materiais, a improcedência é medida que se impõe.DOS DANOS MORAIS A parte autora, na inicial, pugnou pela
condenação das demandadas em danos morais, haja vista a negativa indevida promovida por esta. Ora, os danos morais, como se sabe, reflete-se
na lesão direta aos direitos inerentes à personalidade de cada indivíduo, direitos estes, inatos ao ser humano. Logo, não são estes taxativamente
previstos no CC/02, mas sim, estão elencados de maneira meramente exemplificativa. De modo que angústia, ansiedade, stress vivenciado
pela parte autora ultrapassa o plano do mero dissabor. Nesta linha, define o Ilustre Yussef Said Cahali:"(...) tudo aquilo que molesta gravemente
a alma humana, ferindo-lhe gravemente os valores fundamentais inerentes à sua personalidade ou reconhecidos pela sociedade em que está
integrado, qualifica-se, em linha de princípio, como dano moral; não há como enumerá-los exaustivamente, evidenciando-se na dor, na angústia,
no sofrimento, na tristeza pela ausência de um ente querido falecido; no desprestígio, na desconsideração social, no descrédito à reputação, na
humilhação pública, no devassamento da privacidade; no desequilíbrio da normalidade psíquica, nos traumatismos emocionais, na depressão
ou no desgaste psicológico, nas situações de constrangimento moral." (CAHALI, Yussef Said. Dano Moral. 2. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2000. p. 20, 21) Dito isto, a lesão a integridade física da parte autora é condição suficiente ao ensejo da reparação moral.
Contudo, como dito anteriormente, é inegável que o dano se operou de maneira mínima, sem qualquer sequela ou comprometimento funcional,
de modo que a gradação deve ser abalizada levando isso em consideração. Isto posto, com fundamento no princípio da proporcionalidade e
razoabilidade, fixo em R$5.000,00 (cinco mil) reais os danos morais em favor da parte autora, de responsabilidade exclusivamente da primeira
demandada, Borborema Transportes, com correção a partir de seu arbitramento e juros de mora de 1% ao mês, a contar de seu arbitramento.DA
DENUNCIAÇÃO À LIDE E DO CONTRATO DE SEGURO A parte demandada (primeira ré), em sua contestação, apresentou, nos termos do
artigo 125, do CPC, denunciação à lide, haja vista manter com a denunciada contrato de seguro, hipótese prevista no artigo 125, II, do CPC/15.
Pois bem. O dispositivo em comento menciona que àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o
prejuízo de quem for vencido no processo. Logo, de fato, conforme apólice de fls.169, há contrato de seguro firmado entre as partes, permitindo
assim a denunciação suscitada. Isto posto, torna-se imprescindível tecer comentários sobre o tipo de vínculo jurídico celebrado entre as partes.
Ora, o seguro, previsto nos artigos 757 e ss. do CC/02, é, em verdade, uma espécie do gênero contrato, devendo, portanto, respeitar toda
a principiologia deste (arts. 421 e ss. do CC/02). Sendo assim, o contrato não passa de um típico negócio jurídico, disciplinado por regras e
especificidades próprias. O contrato de seguro, portanto, na célebre conceituação de Paulo Nader, em sua obra Curso de Direito Civil, Vol. 3,
é entendido "quando uma pessoa (segurador) se obriga, por determinado tempo, perante outra (segurado) e mediante pagamento, a indenizá-
la, ou a terceiro, na hipótese de superveniência de fato, antes incerto, e danoso, envolvendo pessoa ou coisa", conceito semelhante ao traçado
pelo condigo civil, em seu artigo 757, vejamos:Art. 757 - CC/02 - Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do
prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou coisa, contra riscos predeterminados. Dos conceitos expostos acima,
constata-se que o contrato de seguro, como qualquer outro contrato, estabelece entre os sujeitos de direito obrigações recíprocas. Ou seja, nasce
para o segurador a obrigação de, em caso existindo o fato predeterminado no contrato, fazer ou pagar, conforme o caso, ao passo que, para o
segurado nasce a obrigação de dar, de pagar o prêmio, resguardando-se quando da ocorrência do risco preestabelecido no contrato. Isto posto,
o contrato estudado/analisado sub judice apresenta as seguintes especificidades dos contratos em geral: nominal, consensual, bilateral, oneroso,
aleatório e de adesão. A característica marcante do contrato de seguro é, sem dúvidas, a aleatoriedade. Tal característica está encampada pela
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incerteza que envolve a prestação da seguradora, tendo em vista que, como visto acima, a obrigação desta só ocorrerá quando da existência
do sinistro/fato predeterminado. Por aleatoriedade, nas palavras do insigne autor Paulo Nader, em sua obra de Curso de Direito Civil, Vol.3,
assim se entende:(...) Nos aleatórios, também designados de sorte, há o elemento incerteza, que pode referir-se a coisas ou a fatos futuros ou
pretéritos - estes, quando não do conhecimento das partes, como é possível em aposta. É contrato de risco, disciplinado nos arts. 458 a 461 do
Código Civil. São espécies: os contratos de seguro, a venda da coisa futura, o jogo, a aposta, plano de saúde, previdência privada, renda vitalícia.
(...)Em seu efeito prático, o vínculo aleatório pode propiciar ônus apenas para uma das partes, como no contrato de seguro de automóvel em que,
vencido o prazo de validade sem a ocorrência de sinistro, apenas o segurado ficou onerado com o pagamento do prêmio. No contrato de seguro
a companhia corre o risco de pagar um valor muitas vezes superior ao recebido do segurado. Há uma álea em cada contrato desta natureza,
ou seja, uma possibilidade de ganho ou de perda patrimonial. A incerteza pode referir-se à realização de um fato (incertus an) ou à época de
sua realização (incertus quando). Ambas as partes sujeitam-se à álea. Portanto, o contrato é aleatório para todos os declarantes. (grifo nosso).
Por tais considerações, resta claro que o contrato celebrado entre as partes, de cunho aleatório, consensual, oneroso, bilateral, de adesão, deve
respeitar, sobretudo neste tipo de contrato, a boa-fé, nos exatos termos do artigo 422, do CC/02. A boa-fé, neste tipo de contrato, revela-se
de suma importância entre as partes, visto que a formalização do vínculo/contrato se dá pelas declarações feitas pelo segurado. Sendo assim,
permissa vênia, a seguradora só poderá responder perante o processo em epigrafe nos exatos limites contratados. Atento aos autos, constato
que a apólice contratada pela segurada abrange danos materiais de terceiros não transportados no importe de R$40.000,00 (quarenta mil reais),
bem como não abrange a incidência de danos morais. Ou seja, a seguradora só poderá responder, ante a apólice contratada, nos exatos limites
desta. Neste sentido:APELAÇÕES CÍVEIS. RESPONSABILIDADE CIVIL EM ACIDENTE DE TRÂNSITO. INDENIZAÇÃO. DANOS MATERIAIS,
MORAIS E ESTÉTICOS. ESTRADA DE CHÃO. CAMINHÃO. COLISÃO EM CARRETO ESTACIONADO[...] 8. Possibilidade da condenação direta
da seguradora ao pagamento da indenização que foi imposta ao denunciante, nos limites das coberturas contratadas. Precedentes do Superior
Tribunal de Justiça e deste Tribunal. [...] (Apelação Cível Nº 70036136810, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz
Roberto Imperatore de Assis Brasil, Julgado em 09/06/2010) Por todo o exposto, analisando a apólice contratada, resta claro que a seguradora
não está obrigada a arcar com os danos morais decorrentes de não passageiro, tendo em vista a ausência de contrato específico neste sentido,
ao teor do documento de fls.76. Ex positis, com fundamento no artigo 487, I, do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES o pedido autoral
para:I - afastar, por ora, a suspensão do processo, tendo em vista encontrar-se em fase conhecimento;II - afastar a preliminar de inépcia da
inicial;III - afastar a condenação das demandadas quanto aos danos materiais;IV - condenar apenas a primeira demandada, em danos morais, no
importe de R$5.000,00 (cinco mil reais), com correção a partir de seu arbitramento e juros de mora de 1% ao mês, a contar de seu arbitramento.
Tendo em vista a sucumbência recíproca, condeno os litigantes, em partes iguais, às custas e taxa judiciária. Neste mesmo ato, os condeno em
honorários sucumbências, estes fixados em 10% (dez por cento) do valor atribuído à condenação, cada um responsável pelo pagamento da parte
adversa. Atente-se que a parte autora é beneficiária da justiça gratuita. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. P.R.I Recife, 06 de fevereiro
de 2019.Eduardo Guilliod MaranhãoJuiz de DireitoFhnfa
Vistos, etc.VERA LÚCIA FEITOZA ajuizou a presente "AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO COM ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS" contra BANCO ORIGINAL S/A, alegando que foi vítima de uma fraude, consistente
na celebração de contrato de empréstimo consignado sem o seu consentimento. Sustenta que, até a propositura da demanda, com os descontos
lançados em seu benefício do INSS, 10 (dez) parcelas de R$ 136,00 (cento e trinta e seis reais), o prejuízo já atingira R$ 1.360,00 (hum mil,
trezentos e sessenta reais). Pede tutela para suspensão dos descontos, e, no mérito, a declaração de inexistência da dívida, objeto do contrato de
empréstimo questionado, a condenação do réu, a título de danos materiais, no dobro do valor da dívida que lhe foi ilicitamente imputada (repetição
de indébito), bem como a condenação em indenização por danos morais. A inicial veio instruída com os documentos. Custas não recolhidas, em
razão da gratuidade. Deferida a tutela antecipada às fls. 23. Regularmente citado, o réu (BANCO ORIGINAL S/A) sustenta que foram tomadas
todas as providências cabíveis para a legítima celebração do contrato de empréstimo consignado in casu. Informa que a contratação do crédito fora
realizada da forma adequada. Afirma, juntando documentação comprobatória, que o contrato fora assinado (assinatura semelhante ou idêntica
à constante dos documentos da autora), sendo devidamente instruído com as cópias dos documentos originais da demandante (Cartão INSS,
Comprovante de Residência/Fatura Cartão de Crédito, CPF, Identidade) - fls. 42/49. Aduz que, ainda que entenda pela legalidade da contratação,
diante do pedido da demandante, no mês subsequente, procedeu com o cancelamento do empréstimo, transferindo para a conta da parte autora
o valor correspondente à restituição da única parcela que fora descontada de seu benefício (R$ 136,00) - fls. 50. Ao final, requereu a total
improcedência dos pleitos constantes da exordial. Instada, a autora replicou às fls. 117/121. Diante da controvérsia instaurada acerca do real
cancelamento do contrato de empréstimo, bem como do número de parcelas realmente debitadas do benefício previdenciário da parte autora,
entendeu este juízo pela necessidade de se oficiar o INSS, para fins de prestar os devidos esclarecimentos. Ofício de resposta do INSS às fls.
173/175. Intimadas, ambas as partes se pronunciaram. Relatei. Decido. O feito comporta julgamento antecipado, sendo desnecessária a dilação
probatória. A demanda em apreço versa sobre pleitos de declaração de inexistência de débito, repetição de indébito e indenização por danos
morais. Observando o que dos autos consta, temos que a controvérsia instaurada, versa sobre o real cancelamento do contrato de empréstimo
pelo banco demandado; o número de parcelas debitadas/lançadas junto ao benefício previdenciário da demandante; e a configuração ou não
de repetição de indébito (devolução em dobro dos valores) e do dano moral pleiteados. Quanto ao cancelamento do contrato de empréstimo
consignado, objeto da presente lide, compulsando os autos, analisando em especial o ofício de resposta do INSS (fls. 173/175), possível é
se constatar que, conforme asseverado, inclusive, em sede de contestação, o contrato de empréstimo em questão fora devida e efetivamente
cancelado em 20/09/2012, cerca de 01 (um) mês após sua contratação (15/08/2012) e quase 01 (um) ano antes da propositura da presente
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demanda. Nesta esteira, a improcedência do pleito de declaração de inexistência de dívida é a medida que se impõe. Em relação ao dano material
perseguido, primeiramente importante é delimitar quantas parcelas, de fato, foram descontadas do benefício previdenciário da demandante. Ao
contrário do que asseverou a parte autora em sua inicial, e em consonância com o alegado pelo demandado em sua peça contestatória, não
foram debitadas 10 (dez) parcelas do empréstimo consignado, ora rechaçado, junto ao benefício da demandante. Através da simples leitura do
Ofício do INSS (fls. 173/175), restou comprovado que apenas uma única parcela de empréstimo fora lançada junto ao seu benefício, parcela
esta que, conforme se verifica do documento de fls. 110, já fora devida e efetivamente restituída. Tratando mais especificamente do pleito de
repetição de indébito, tenho que os argumentos trazidos pelo demandado, em contestação, possuem elementos probatórios capazes de viabilizá-
los como assertivas passíveis de consideração. Através da apresentação da minuta do contrato de empréstimo com assinatura nela aposta,
devidamente instruída de cópias dos documentos originais da parte demandante, resta evidenciado que, em se tratando de prática de fraude,
a parte demandada seria, como de fato é, tão vítima quanto a demandante. Não há que se falar em má-fé, portanto, via de consequência, não
configurada hipótese de repetição de indébito, restituição em dobro, ora pleiteada. Nesta mesma linha, no que tange ao pedido de dano moral,
não há como reconhecer sua materialização, afastada a má-fé, tenho que o mero desconto de uma parcela de empréstimo consignado não
reconhecido, incidente sobre benefício previdenciário, não ultrapassa os limites do mero aborrecimento cotidiano. Indevido o arbitramento de
qualquer indenização por danos morais, portanto. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o feito, extinguindo o processo, com resolução de
mérito, nos termos do art. 485, I, do NPC. Custas e honorários advocatícios, estes no equivalente a 10% do valor da causa, de responsabilidade
da demandante. Aplico o § 3º, do art. 98, do NCPC P. R. I. Certifique-se o trânsito em julgado. Após, ao arquivo. PRI. Recife, 08 de fevereiro
de 2019. Eduardo Guilliod Maranhão Juiz de Direitolslc
Vistos, etc. GERINALDO WANDERLEY DA SILVA ajuizou AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO HABITACIONAL contra SUL AMÉRICA CIA.
NACIONAL DE SEGUROS S/A. Contestação às fls. 51/74, com questões preliminares/processuais e de mérito. Réplica às fls. 280/282v. Decisão
Saneadora, apreciando as questões preliminares/processuais às fls. 284/288v. Laudo Pericial às fls. 478/488. Instadas a se pronunciarem acerca
do Laudo, ambas as partes manifestaram-se. Uma vez produzida a prova pericial, intimadas a indicar a real necessidade/insistência da realização
de provas anteriormente requeridas, as partes quedaram-se silentes, não ratificando a intenção outrora exercitada. É o Relatório. Decido. Proferida
a decisão saneadora competente, esgotadas as questões preliminares/processuais, passo a analisar o mérito da demanda. A pretensão trazida
a este Juízo pelo Suplicante surgiu em face da noticiada ameaça de desabamento/desmoronamento do imóvel onde reside, sob a alegação de
vício de construção. De forma clara e objetiva, sobre o cerne da questão ora enfrentada, a título de conclusão do Laudo Pericial apresentado, o Sr.
Perito sintetizou a situação do imóvel do Autor, às fls. 488, da seguinte forma: "Em resumo, os problemas detectados no imóvel foram produzidos
direta ou indiretamente pelas reformas realizadas, ou pela falta de manutenção preventiva ao longo do tempo de utilização do mesmo". Em outras
palavras, os fatores causadores de tais danos ao imóvel foram as reformas realizadas, sem acompanhamento técnico adequado, e a ausência
de manutenção preventiva devida, ambas de responsabilidade do autor/proprietário. Não foram identificados danos provocados por vícios de
construção propriamente ditos. Inobstante o perito ter ponderado que o sistema estrutural do referido imóvel fora construído fora das normas
técnicas vigentes, logo em seguida, ressaltou que as ditas normas não vigoravam à época da construção. Inclusive, não restou estabelecido, em
sede de Laudo Pericial, qualquer nexo causal entre a declarada inobservância das normas e os vícios apontados do imóvel. Restaram, então,
fixadas as causas primordiais dos vícios apontados no imóvel, eventos posteriores à construção, diga-se. Pelo apurado nos autos, os vícios/
sinistro em questão nem de longe têm a sua razão de ser na violação do dever de construir a obra de forma adequada. Tais vícios decorreram
direta ou indiretamente da imprudência nas reformas e negligência na ausência de realização de manutenção/reparos, de ordem preventiva, por
parte do proprietário, ora autor, como dito. À luz das razões ora expostas, não há que se falar em cobertura contratual securitária e/ou qualquer
outra verba indenizatória/sancionatória, para este(s) tipo(s) de vício(s)/sinistro. Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pleito inicial, extinguindo
o feito, com resolução do mérito, nos termos do art. 485, I, do NCPC. Custas e honorários advocatícios, estes no equivalente a 10% do valor da
causa, de responsabilidade do autor. Aplico o § 3º, do art. 98, do NCPC P. R. I. Expeça-se o alvará liberatório dos honorários periciais. Certifique-
se o trânsito em julgado. Após, ao arquivo. Recife, 07 de fevereiro de 2019. Eduardo Guilliod MaranhãoJuiz De Direito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Sentença (parte final): (...) Diante de tudo que foi exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem julgamento de mérito, o que faço com fulcro
no arts. 485, VI do Estatuto de Ritos, ante a falta de interesse processual por fato superveniente à propositura da ação. Custas pela promovente,
já satisfeitas. Não há que se falar em verba advocatícia, uma vez que não houve resistência direta ao pedido (RT 713/160). P.I. Após o trânsito
em julgado, arquive-se. Recife, 30 de janeiro de 2019. Cátia Luciene Laranjeira de Sá. Juíza de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: PROCESSO N.º 34530-57.2015.8.17.0001 Atente a secretaria para o teor da petição de fl. 102, procedendo com as anotações
necessárias. Concedo o prazo de quinze dias para o autor indicar endereço hábil à citação do demandado, conforme requerido na supracitada
petição. Recife, 08 de fevereiro de 2019. Andréa Duarte GomesJuíza de Direito em exercício cumulativo
Despacho: PROCESSO N.º 20707-16.2015.8.17.0001 Intime-se a parte autora a fim de que acoste aos autos termo de inventariante,
possibilitando, assim, a sua habilitação no processo. Recife, 08 de fevereiro de 2019. Andréa Duarte GomesJuíza de Direito em exercício
cumulativo
Despacho: PROCESSO Nº 23433-12.2005.8.17.0001 Fica autorizado o exequente a levar a protesto a decisão judicial transitada em julgado,
nos termos do art. 517 do CPC. No mais, indefiro o pedido de suspensão da CNH do executado, bem como do seu passaporte, tendo em vista
que considero inadequada ao fim visado, qual seja, pagamento do débito. Sobre o assunto: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO
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ESPECIAL. EXECUÇÃO. PRETENSÃO DE QUE SEJA SUSPENSA A CNH DO DEVEDOR COM BASE NO ART. 139, IV, DO CPC/2015.
CONCLUSÃO NO SENTIDO DA INADEQUAÇÃO DA MEDIDA PARA O FIM COLIMADO. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. O Tribunal estadual entendeu que a medida pleiteada - suspensão da CNH dos recorridos - é inadequada para o fim colimado, pois é
desproporcional no caso em tela, especialmente porque atinge a pessoa do devedor, não seu patrimônio. Essa conclusão foi fundada na
apreciação fático-probatória da causa, atraindo a aplicação da Súmula 7/STJ. 2. Agravo interno desprovido. (STJ, AGRAVO INTERNO NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2018/0009002-3, Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Data de Publicação 17.04.2018). Sendo assim,
intime-se o exequente para requerer medida hábil à satisfação do crédito. Recife, 08 de fevereiro de 2019. Andréa Duarte Gomes Juíza de Direito
em exercício cumulativo
Despacho: PROCESSO Nº 47222-93.2012.8.17.0001 Indefiro o pedido de fl. 320, tendo em vista que a certidão de fl. 314v., informa acerca da
inexistência de bens na localidade a satisfazer a execução. No mais, informo ao autor que se deseja alguma informação de veículos em nome
da executada (fl. 320), poderá requisitar diligência a esse Juízo a ser realizada perante o sistema RENAJUD. Recife, 08 de fevereiro de 2019.
Andréa Duarte Gomes Juíza de Direito em exercício cumulativo
Despacho: PROCESSO Nº 28695-30.2011 Intime-se o executado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se
houver (art.523, NCPC). Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo supracitado, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado,
independente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação (art. 525, NCPC), sendo certo que o débito será
acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento sobre o valor da dívida (§1º, art.523, NCPC). Efetuado
o pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos no § 1o incidirão sobre o restante. (§ 2o, art.523, NCPC). Não
efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, determino o bloqueio nas contas bancárias (e aplicações financeiras) do executado, até o
valor da dívida exequenda, bloqueio este a ser realizado pelo sistema BACENJUD. Procedida a solicitação pelo Juízo, deve a Secretaria certificar
dita solicitação, fazendo juntar, na mesma oportunidade, o respectivo extrato emitido pelo aludido sistema. Após, aguarde-se a confirmação das
instituições financeiras, acerca do mencionado bloqueio. Caso a diligência seja exitosa, intime-se o executado acerca do ato de constrição para,
querendo, manifestar-se, na forma do § 3º do art. 854 do NCPC, atentando-se para o fato de que o recibo de protocolamento da ordem de
bloqueio é válido como registro formal e idôneo da penhora, sendo desnecessária a posterior lavratura de termo de penhora nos autos (art. 854,
§ 5º, NCPC). Em sucessivo, decorrido o prazo sem manifestação do executado, determino que seja transferido o numerário já bloqueado para
conta à disposição do juízo pelo sistema BACENJUD. Com a informação, intime-se a parte exequente para requerer o que entender de direito.
No mais, cumpra-se o determinado em decisão de fls. 230, digitalizando o feito. Cumpra-se. Intimações necessárias. Recife, 08 de fevereiro de
2019. Andrea Duarte Gomes. Juíza de Direito
Despacho: PROCESSO N.º 16665-21.2015.8.17.0001 Intime-se o apelado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. Decorrido
o prazo, não sendo adotada a providência a que se refere §2º do art. 1.010 do novo CPC, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça
com os nossos cumprimentos. Recife, 08 de fevereiro de 2019. Andréa Duarte Gomes. Juíza de Direito em exercício cumulativo
Recife, 14/02/2019.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho : ATO ORDINATÓRIO Intimação da parte autora para manifestar-se sobre citação frustrada Processo nº
0022024-49.2015.8.17.0001Ação de Monitória Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça
de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte autora para, no
prazo legal, manifestar-se sobre citação frustrada, conforme documentos de fls. 193/194. Recife (PE), 06/02/2019.Tânia Bechara Asfora Galvão
Chefe de Secretaria
Despacho: ATO ORDINATÓRIO Intimação do autor para manifestar-se sobre certidão Processo nº 0101664-14.2009.8.17.0001Ação de Busca
e Apreensão em Alienação Fiduciária Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de
Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte autora para, no prazo
legal, manifestar-se sobre a certidão do oficial de justiça de fl. 293. Indicando novo endereço, renove-se a diligência. Recife (PE), 07/02/2019.Tânia
Bechara Asfora Galvão Chefe de Secretaria
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Despacho: ATO ORDINATÓRIO Intimação do autor para manifestar-se sobre documento Processo nº 0037865-55.2013.8.17.0001Ação de
Procedimento ordinário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte autora para manifestar-se sobre o
documento de fls.371/374. Recife (PE), 07/02/2019.Chefe de Secretaria Tânia Bechara Asfóra Galvão
Despacho: ATO ORDINATÓRIO Cientificação das partes sobre o retorno dos autos da 2ª instância Processo nº 0028141-90.2014.8.17.0001Ação
de Procedimento Sumário Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, ficam cientes as partes sobre o retorno dos autos da
2ª Instância, com decisão do recurso e trânsito em julgado e que os mesmos estão sendo remetidos ao arquivo. Recife (PE), 08/02/2019.Tânia
Bechara Asfora Galvão Chefe de Secretaria
Despacho: ATO ORDINATÓRIO Intimação da parte autora para manifestar-se sobre citação frustrada Processo nº
0023139-42.2014.8.17.0001Ação de Monitória Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça
de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte autora para,
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no prazo legal, manifestar-se sobre citação frustrada, conforme consta em documentos de fls. 195/197. Recife (PE), 13/02/2019.Tânia Bechara
Asfóra Galvão Chefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
Processo nº 6281-04.2012 Ante a petição de fls. 160, atente-se a parte autora para a certidão de fls. 155, onde consta que o veículo está
sob alienação judiciária, não sendo ainda de titularidade do demandado, não podendo, assim, penhorá-lo. Entretanto, é possível a restrição
de circulação, o que determino que seja feito via RENAJUD. No mais, compulsando os autos, observo que o bloqueio realizado à fl. 150/151
ainda não foi convertido em depósito. Determino, pois, que seja realizada a transferência do numerário já bloqueado para conta remunerada à
disposição do juízo, pelo Sistema BacenJud, aguardando-se a confirmação da transferência pelo prazo de 05 (cinco) dias. Após a confirmação,
retornem. Recife, 08 de fevereiro de 2019. Andrea Duarte Gomes, Juíza de Direito.
Despacho:
Processo nº 72242-18.2014 Retornando os autos às minhas mãos, torno sem efeito o despacho de fls.269, uma vez que não foi expedido os
alvarás determinados em despacho de fls. 262. Assim, ante a devolução do alvará em fls.266, expeça-se os alvarás determinados em fls. 262.
Recife, 08 de fevereiro de 2019. Andrea Duarte Gomes, Juíza de Direito.
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Despacho:
PROCESSO Nº 57271-96.2012.8.17.0001 Tendo em vista o teor da manifestação do Ministério Público, indefiro o pedido de levantamento do
valor depositado nos autos. Arquive-se. Recife, 08 de fevereiro de 2019. Andréa Duarte Gomes, Juíza de Direito em exercício cumulativo.
Despacho:
PROCESSO Nº 10018-49.2011.8.17.0001 Tendo em vista o teor da petição de fl. 449, aguarde-se o desfecho do recurso interposto. Recife, 08
de fevereiro de 2019. Andréa Duarte Gomes, Juíza de Direito em exercício cumulativo.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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PODER JUDICIÁRIO 31a Vara Cível da Comarca da Capital - Seção B Processo n. 41202-18.2014.8.17.0001 SENTENÇA Vistos... 3. Da decisão
Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a presente demanda e, por consequência, declaro EXTINTO o feito, com resolução do mérito, o que
faço com apoio no art. 487, I do atual Estatuto de Ritos. Por último, condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, a teor do disposto no art. 85, § 2º do CPC/2015, sendo certo que a
verba da espécie só poderá ser cobrada na hipótese de prova no sentido de que a parte acionante perdeu a condição de necessitada, em sintonia
com o art. 98, § 3º do Código de Processo Civil. Publique-se. Intimações necessárias. Transcorrido in albis o prazo recursal, arquive-se. Recife,
11 de fevereiro de 2019. Andrea Duarte Gomes, Juíza de Direito.
PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO SEÇÃO B DA 31a VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE Processo n o
23600-48.2013.8.17.0001 SENTENÇA Vistos... À luz de tais considerações, JULGO PROCEDENTE o pedido introdutório para determinar o
desbloqueio da conta corrente 03832-9, conta poupança 03832-9/500 e aplicação financeira CDB em nome da autora com a imediata transferência
dos recursos para a conta 00130106-0 junto à Caixa Econômica Federal, agência 0917, operação 013, no prazo de dez dias, à título de antecipação
de tutela. Condeno a demandada ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), sem prejuízo
de juros de mora de 1% ao mês, a partir da citação, e correção monetária pela tabela ENCOGE, a contar do arbitramento. Por último, condeno
o acionado ao pagamento das custas e honorários advocatícios que arbitro à razão de 20% sobre o valor da condenação (danos morais). P.I.
Sentença proferida tão só nesta data tendo em vista o elevado volume de trabalho. Caso haja interposição de recurso de apelação, intime-se o
apelado para, querendo, contrarrazoar no prazo legal. Após o decurso do prazo, remetam-se os autos ao E. Tribunal com os nossos cumprimentos.
Após o trânsito em julgado, arquive-se. Recife, 11 de fevereiro de 2019. Andréa Duarte Gomes, Juíza de Direito em exercício cumulativo.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Despacho:
Processo nº133060-48.2005 Intimem-se as partes para se manifestarem sobre a petição de fls. 634 e seguintes. Recife, 08 de fevereiro de 2019.
Andrea Duarte Gomes, Juíza de Direito.
Despacho:
Processo nº176629-55.2012 Ante a petição de fls. 128, suspenda-se os autos por 3 meses, a fim de que o banco demandante localize endereço
hábil do demandado. Recife, 08 de fevereiro de 2019. Andrea Duarte Gomes, Juíza de Direito.
Despacho:
PROCESSO Nº 47386-58.2012.8.17.0001 O exequente peticionou à fl. 301 pugnando pela expedição de ofício aos Cartórios de Registro de
Imóveis na tentativa de encontrar bens a satisfazer a obrigação. Contudo, ressalto que tal diligência cabe a própria parte, mediante o pagamento
das taxas cartorárias. Sendo assim, intime-se o exequente para, no prazo de quinze dias, requerer o que entender de direito. Recife, 08 de
fevereiro de 2019. Andréa Duarte Gomes, Juíza de Direito em exercício cumulativo.
Despacho:
Processo nº 81837-75.2013.8.17.0001 Tendo em vista a certidão de fl. 228, intime-se o exequente, pessoalmente e através de advogado, para,
em 5 dias úteis, dizer se tem interesse no prosseguimento do feito (cf. art. 485, §1º do CPC/2015). Recife, 07 de fevereiro de 2019. Andréa
Duarte Gomes, Juíza de Direito.
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Despacho:
PROCESSO Nº 19024-80.2011.8.17.0001 Intime-se o exequente para apresentar planilha de cálculo atualizada. Após, determino o bloqueio nas
contas bancárias (e aplicações financeiras) do executado, até o valor da dívida exequenda, bloqueio este a ser realizado pelo sistema BACENJUD.
Procedida a solicitação pelo Juízo, deve a Secretaria certificar dita solicitação, fazendo juntar, na mesma oportunidade, o respectivo extrato
emitido pelo aludido sistema. Caso a diligência seja exitosa, intime-se o executado acerca do ato de constrição para, querendo, manifestar-se,
na forma do § 3º do art. 854 do NCPC, atentando-se para o fato de que o recibo de protocolamento da ordem de bloqueio é válido como registro
formal e idôneo da penhora, sendo desnecessária a posterior lavratura de termo de penhora nos autos (art. 854, § 5º, NCPC). Em sucessivo,
decorrido o prazo sem manifestação do executado, determino que seja transferido o numerário já bloqueado para conta à disposição do juízo
pelo sistema BACENJUD. Com a informação, intime-se a parte exequente para requerer o que entender de direito. No mais, indefiro o pedido
de expedição de ofício aos Cartórios de Paulista, tendo em vista que é diligência que cabe a própria parte, mediante o pagamento das taxas
cartorárias. Recife, 08 de fevereiro de 2019. Andréa Duarte Gomes, Juíza de Direito em exercício cumulativo.
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Proc.: 0040801-82.2015.8.17.0001Autora: Ana Tereza Vieira de AraújoRé: Digibrás Indústria do Brasil, S/ASENTENÇAVISTOS, ETC. Ana Tereza
Vieira de Araújo, qualificado na inicial, ajuizou Ação ordinária de indenização por danos morais e materiais em face da Digibrás Indústria do Brasil,
S/A e Hardservice informática, igualmente qualificadas, a qual fora extinta por sentença de parcial procedência (fls. 86/87), em relação à primeira
demandada e extinta sem mérito em relação à segunda demandada, ante a desistência manifestada pela autora. Compulsando os autos, observo
que a ré comprova nos autos o depósito referente ao valor residual ora devido, de R$ 660,23 (seiscentos e sessenta reais e vinte e três centavos).
Após despacho de fls. 139, na qual a demandante fora intimada para individualizar os valores, a mesma se manifestou às fls. 142, cumprindo
a determinação. É o relatório. Decido. Diante do exposto, em não havendo discordância da parte autora com o valor depositado pela ré, tenho
por satisfeita a obrigação de pagar fixada na sentença, razão pela qual extingo a fase de cumprimento de sentença, nos termos do art. 526, § 3º,
do Código de Processo Civil. Determino, pois, que se expeçam os seguintes alvarás: * Em favor da parte autora, Ana Tereza Vieira de Araújo,
CPF em fls. 15, no valor de R$ 528,19(Quinhentos e vinte e oito reais e dezenove centavos), com as devidas atualizações a serem realizadas
pela instituição bancária; * Em favor do patrono da autora, Bel. Alexandre Rocha Moraes, OAB/PE 17.730, no valor de R$ 132,04 (cento e trinta
e dois reais e quatro centavos), com as devidas atualizações a serem realizadas pela instituição bancária. Cumpridas as determinações supra,
transitada em julgado, em não havendo mais requerimentos, arquivem-se os autos, independentemente de nova determinação. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Recife, 11 de fevereiro de 2019.Marcone José Fraga do Nascimento Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA SEÇÃO "B" DA 33ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE - Fórum do Recife - Rua Dês.
Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PECEP: 50080-900 mkf
Trigésima Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Proc.: 0019330-78.2013.8.17.0001Autor: Paulo Sérgio M. MunizRéus: Gilson Silva Condomínio Privê Santa FelicidadeSENTENÇAVISTOS, ETC.
Paulo Sérgio M. Muniz, qualificado na exordial, ajuizou a presente ação de anulação de títulos de crédito e declaração de inexistência de débito
c/c indenização por danos morais em face de Gilson Silva e Condomínio Privê Santa Felicidade, igualmente qualificados. A ação fora extinta
sem mérito através da sentença de fls. 412/412, mantida após julgamento de embargos de declaração de fls. 430/431 e confirmada no juízo
de teto, como se depreende às fls. 481/487, onde houve a majoração dos honorários sucumbenciais para 20% (vinte por cento) sobre o valor
da causa. Compulsando os autos, observo que o autor peticiona às fls. 496 e junta o comprovante referente ao pagamento da condenação,
através do depósito de fls. 497. Intimado para falar sobre o valor, conforme despacho de fls. 499, o réu se manifesta às fls. 502 e apresenta a sua
concordância, requerendo a expedição do alvará. É o relatório necessário. Decido. Diante do exposto, em não havendo discordância da parte ré
com o valor depositado pela autora, tenho por satisfeita a obrigação de pagar fixada na sentença, razão pela qual extingo a fase de cumprimento
de sentença, nos termos do art. 526, § 3º, do Código de Processo Civil. Determino, pois, que se expeça o seguinte alvará: * Em favor da pessoa
jurídica Soares & Baptista Sociedade de Advogados, CNPJ nº 11.210.139/0001-86, conforme requerido às fls. 502, no valor de R$ 3.566,63 (Três
mil, quinhentos e sessenta e seis reais e sessenta e três centavos), com as devidas atualizações a serem realizadas pela instituição bancária.
Depósito às fls. 497. Cumpridas as determinações supra, transitada em julgado, em não havendo mais requerimentos, arquivem-se os autos,
independentemente de nova determinação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Recife, 13 de fevereiro de 2019.Marcone José Fraga
do NascimentoJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA SEÇÃO "B" DA 33ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE RECIFE - PEFórum do Recife - Rua Dês. Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PECEP: 50080-900 mkf
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÂO, ao Bel. José da Silva Lima OAB/PE nº 9.380 , que fica o mesmo intimado
para apresentar, no prazo de 05 (cinco) dias, as alegações finais em forma de memorial nos autos do Processo em epigrafe, referente
ao acusado Carlos Alberto Silva de Albuquerque. Dado e passado na cidade de Recife, aos catorze dias do mês de fevereiro do ano de dois
mil e dezenove (14.02.2019). E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Danilo Guedes Barbosa de Melo, o digitei
e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Comarca - Recife
Juízo de Direito - Primeira Vara Criminal da Capital
Expediente nº 2019.0115.000474
Edital de Citação
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O Doutor Cristóvão Tenório de Almeida, Juiz de Direito Titular desta 1ª Vara Criminal da Capital.
FAZ SABER pelo presente EDITAL DE CITAÇÃO, ao denunciado ADENILZON JOSÉ DO NASCIMENTO, brasileiro, nascido aos
15/07/1982, portador do CPF nº 071.683.114-76, filho de Alcides José Pedro e de Josefa Plácido do Nascimento Pedro, atualmente em
lugar incerto e não sabido , que “ Cumprindo o disposto na Lei 11.719, de 20/06/2008, ofereça as alegações preliminares, por escrito,
no prazo de 10 (dez) dias, através de advogado constituído , podendo argüir preliminares e alegar tudo o que interessa a sua defesa,
apresentar documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação,
quando necessário. Caso não o faça, fica desde logo nomeado defensor público para tanto”. Dado e passado na cidade de Recife, aos quatorze
dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezenove (14/02/2019). E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu,
Verônica Cavalcanti, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO: Recebo a manifestação dos acusados LUIZ ANTÔNIO CAVALCANTI FILHO e RENEÉ FERREIRA JOSÉ como recurso que desafia
sentença condenatória, no seu efeito suspensivo (artigo 597 do CPP). Intimem-se sucessivamente os recorrentes e recorridos para oferecimento
das razões de recurso no prazo de oito dias (artigo 600 do CPP). Após, realizadas as intimações ordenadas na sentença, remetam-se os autos
ao Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco para o devido processamento do recurso. Intimações necessárias. CUMPRA-SE. Recife (PE),
06 de dezembro de 2018. JUIZ DE DIREITO a) LAIETE JATOBÁ NETO.
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PROCESSO: 0018143-93.2017.8.17.0001
ACUSADO: GEFESSON DA SILVA VASCONCELOS
Vista as partes para apresentar alegações finais no prazo de (05) cinco dias.
Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, ao 14 DE FEVEREIRO DE 2019. Eu, Angela Duntra , Chefe de
Secretaria subscrevo. José Anchieta Félix da Silva Juiz De Direito
PROCESSO: 0017771-47.2017.8.17.0001
ACUSADO: JOSÉ INÁCIO DA SILVA
Vista as partes para apresentar alegações finais no prazo de (05) cinco dias.
Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco,14 de fevereiro de 2019. Eu ,Angela Duntra , Chefe de Secretaria
subscrevo. José Anchieta Felix da Silva Juiz de Direito
PROCESSO: 0024166-65.2011.8.17.0001
ACUSADA: GENIVALDO ALBINO DOS SANTOS
VÍTIMA: A SOCIEDADE
Doutor JOSÉ ANCHIETA FELIX DA SILVA , Juiz de Direito em exercício cumulativo da 5ª Vara Criminal da Capital, em virtude da lei, etc...
Faz saber, aos que o presente Edital de intimação de Sentença virem, especialmente Defensoria Pública do acusado GENILVALDO ALBINO
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DOS SANTOS , brasileiro, nascido em 22.04.1989, filho de ALBINO PEDRO DOS SANTOS e MARIA JOSÉ DOS SANTOS , como incurso nas
penas do Art.306 DA LEI 9503/97, e que por sentença deste juízo datada de 05/02/2019 , que tem o final a seguir transcrito: Ante o exposto,
consubstanciado nas razões de fato e de direito JULGO PROCEDENTE, o pedido contido na denúncia, para o efeito de condenar o réu
GENIVALDO ALBINO DOS SANTOS, como incurso nas sanções do Art. 306 da Lei 9503/97.A pena para os delitos desta natureza deverá
se enquadrar nos seguintes parâmetros: DETENÇÃO, DE 06 (SEIS) MESES A 03 (TRÊS) ANOS, MULTA E SUSPENSÃO OU PROIBIÇÃO
DE SE OBTER A PERMISSÃO OU A HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR VEÍCULO AUTOMOTOR. DOSIMETRIA DA PENA. Atendendo às
circunstâncias judiciais do Art. 59, do CP e ao método trifásico do Art. 68, do mesmo Diploma Legal e posição do STF para estabelecer a
individualização e dosimetria da pena, objetivando a prevenção, ressocialização, intimidação e repressão à criminalidade, passaremos,
para fixarmos a pena base, a analisar as circunstâncias judiciais em relação ao condenado, o que teceremos da seguinte forma:No que
tange a culpabilidade do condenado, tivemos no presente delito o dolo. Conduta reprovável, porém não detém maior censurabilidade
que o comum.Os antecedentes do condenado são tecnicamente imaculados, conforme se depreende das informações constantes dos
autos. A conduta social do condenado não avalio em seu desfavor por ausência de elementos que permitam valoração. A personalidade
do condenado não revela disposição criminosa. Os motivos do crime não são relevantes. As circunstâncias em que se dera o fato
delituoso não foram relevantes. As consequências do delito não foram danosas. Analisadas as circunstâncias judiciais, partiremos
para fixação da reprimenda em relação ao réu. Como forma de prevenção, intimidação, ressocialização e reprovação, estabeleço ao
réu a pena-base de 06 (seis) meses de detenção em razão das circunstâncias judiciais apreciadas. Ausentes as circunstâncias legais
genéricas agravantes e atenuantes, ausentes causas de majoração e de minoração, fixo a pena, concreta, individualizada e definitiva de
06 (seis) meses de detenção.Além da pena privativa de liberdade, o Art. 306 do CTB dispõe sobre a necessidade de aplicação da pena
de suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. O Art. 293 do CTB, diz que o prazo de
duração da suspensão deverá ser de 02 (dois) meses a 05 (cinco) anos, a partir do trânsito em julgado da sentença penal condenatória,
intimado o réu para entregar à autoridade judiciária, em 48 horas, a CNH (§1º), não se iniciando a contagem enquanto o réu estiver
recolhido a estabelecimento prisional. Considerando o caso concreto, entendo por bem estipular, em desfavor do réu, a suspensão,
caso já possua permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor, ou caso não a possua, a proibição de se obter a permissão ou
a habilitação para dirigir veículo automotor pelo prazo de 06 (seis) meses. DA DESTINAÇÃO DOS BENS APREENDIDOS Registro que
não houve a apreensão de bens nestes autos. PENA DEFINITIVA. O réu Genivaldo Albino dos Santos deverá cumprir a pena de 06 (seis)
meses de detenção, cumulada com a pena de 10 (dez) dias-multa e com a pena de suspensão ou proibição de se obter a permissão
ou a habilitação para dirigir veículo automotor pelo prazo de 06 (seis) meses. A pena privativa de liberdade imposta ao réu deverá ser
cumprida, inicialmente, no regime aberto (Art. 33, § 2º, “c”, do Código Penal) no estabelecimento adequado, neste Estado. A pena de
multa deverá ser paga (10) dez dias após o trânsito em julgado desta decisão (Art. 50, do CP), cuja multa deverá ser depositada em
favor do FUNDO PENITENCIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNPEPE, diretamente para a conta corrente nº 11.432-4, agência nº
3234-4, Banco do Brasil, nos termos da Lei Estadual º 15.689/215 e Instrução Normativa CGJ/PE nº 01 de 30.05.2018, após o recolhimento
da multa conforme acima determinado, deve ser juntado aos autos o respectivo comprovante do depósito, sob pena de inscrição na
dívida ativa da Fazenda Pública, para cobrança executiva ao encargo da Procuradoria da Fazenda Estadual. DA SUBSTITUIÇÃO DA
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS O réu conforme consulta ao sistema da Secretaria de Defesa Social,
ao sistema JUDWIN e a Rede INFOSEG não registra antecedentes criminais. Assim, faz jus à substituição da pena privativa de liberdade
por pena restritiva de direitos, na forma do Art.44, §2º, do Código Penal, devendo ficar a cargo do Juízo da Vara de Execução de Penas
Alternativas a escolha das espécies das penas restritivas de direitos a serem executadas consoante disposto no Art.66, V, “a”, da Lei
nº 7210/84 – Lei de Execução Penal.Advirta-o de que o descumprimento de qualquer das obrigações impostas, ensejará a revogação
do benefício e, em consequência, a expedição de mandado de prisão.Com base no Art. 15, inciso III, da Constituição Federal, suspendo
os direitos políticos do réu, enquanto durarem os efeitos da condenação. Confeccione-se, oportunamente, Carta de Guia, atendendo-
se as prescrições contidas no Art. 105 e seguintes da Lei nº 7210/84, endereçando-a ao diretor do estabelecimento penitenciário e ao
Juízo de Execuções.Após o trânsito em julgado para o Ministério Público, voltem os autos conclusos para apreciação da prescrição
retroativa, de acordo com o artigo 110, §1º, do Código Penal, diante da pena ora aplicada em concreto, observando o lapso temporal
transcorrido entre a data do recebimento da denúncia e a publicação desta sentença.
Isento-o do pagamento das custas.
P.R. Intimem-se.
Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, 14 DE FEVEREIRO 2019. Eu, ANGELA DUNTRA , Chefe de
Secretaria subscrevo. Jose Anchieta Felix da Silva. Juiz de Direito
JUÍZO DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL
JUIZ DE DIREITO: JOSÉ ANCHIETA FÉLIX DA SILVA
PROMOTOR DE JUSTIÇA: ROBERTO BRAYNER
DEFENSORA PÚBLICA: GINA BEZERRA RIBEIRO GONÇALVES
CHEFE DE SECRETARIA: ANGELA DUTRA
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
O Doutor José Anchieta Félix da Silva , Juiz de Direito, FAZ SABER a JUAN MATHEUS ALVES DE SERPA BRANDÃO, brasileiro, filho de
Luciana Alves dos Santos e de Eric de Serpa Brandão, nascido em 11/04/1995 e o qual se enc ontra em local incerto e não sabido que , neste
Juízo de Direito, situado à AV. Desembargador Guerra Barreto, s/nº - Joana Bezerra Recife/PE , tramita a ação Penal - Procedimento Ordinário
, de número em epigrafe , em desfavor do réu acima referido. Assim, fica este CITADO , para querendo, apresentar resposta no prazo de
10 (dez) dias contados do transcurso deste edital, conforme o art. 396, do CPP; cientificando-lhe que caso a resposta não seja apresentada no
prazo, será nomeado defensor para oferecê-la (art. 396-A, §2º, CPP).
Obs.: Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário (art. 396-A do CPP).
Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, aos 07 de fevereiro de 2019. Eu, Angela Dutra, Chefe de Secretaria
subscrevo. José Anchieta Félix da Silva Juiz de Direito.
PROCESSO: 0058664-85.2014.8.17.0001
ACUSADO: ALEXSANDRO FRANCISCO DA SILVA
VÍTIMA: A SOCIEDADE
Doutor José Anchieta Felix da Silva, Juiz de Direito em exercício cumulativo da 5ª Vara Criminal da Capital, em virtude da lei, etc... Faz saber,
aos que o presente Edital de intimação de Sentença virem, especialmente Defensoria Pública do acusado ALEXSANDRO FRANCISCO DA
SILVA , brasileiro, nascido em 11/07/1989, filho de Mailza Maria da Silva e de Aldi Francisco da Silva, como incurso nas penas do Art. 180 do
Código Penal, e que por sentença deste juízo datada de 14/12/2018, que tem o final a seguir transcrito: Ante o exposto, consubstanciado
nas razões de fato e de direito JULGO PROCEDENTE, o pedido contido na denúncia, para o efeito de condenar o réu ALEXSANDRO
FRANCISCO DA SILVA, como incurso nas sanções do Art. 180, caput, do Código Penal. As penas para os delitos desta natureza deverão
se enquadrar nos seguintes parâmetros: RECLUSÃO DE 01 A 04 anos E MULTA.
Como vimos, teremos a aplicação cumulativa da pena de reclusão com a pena de multa.DOSIMETRIA DA PENA Atendendo às
circunstâncias judiciais do Art. 59, do CP e ao método trifásico do Art. 68, do mesmo Diploma Legal e posição do STF para estabelecer a
individualização e dosimetria da pena, objetivando a prevenção, ressocialização, intimidação e repressão à criminalidade, passaremos,
para fixarmos a pena base, a analisar as circunstâncias judiciais em relação a cada condenado, o que teceremos da seguinte forma:
No que tange a culpabilidade do condenado, tivemos no presente delito o dolo direto, emanado da consciente vontade de praticá-lo.
Culpabilidade evidenciada. Conduta reprovável, porém, não detém maior censurabilidade que o comum. Os antecedentes do condenado
são tecnicamente imaculados.
A conduta social e a personalidade do condenado não valoro em seu desfavor por ausência de elementos.Os motivos do crime não são
relevante. As circunstâncias em que se dera o fato delituoso não foram relevantes. As consequências do delito não foram danosas. A
vítima não contribuiu para a ação criminosa.Analisadas as circunstâncias judiciais, partiremos para fixação da reprimenda em relação
ao réu.
Como forma de prevenção, intimidação, ressocialização e reprovação, estabeleço ao réu a pena-base de 01 (um) ano de reclusão em
razão das circunstâncias judiciais apreciadas. Ausentes as circunstâncias legais genéricas agravantes e/ou atenuantes.
Ausentes causas especiais de majoração e de minoração, fixo a pena, concreta, individualizada e definitiva de 01 (um) ano de reclusão.
Considerando as circunstâncias judiciais acima valoradas – Arts. 59, 49, § 1º e 60, do CP - fixo a pena de 10 (dez) dias-multa, sendo
cada dia equivalente a 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo legal. DA DESTINAÇÃO DOS BENS APREENDIDOS. Registro que o bem
apreendido relacionado Auto de Apresentação e Apreensão, fl. 57 foi devidamente restituído consoante se depreende do Termo de fls.
58/59. PENA DEFINITIVA O réu ALEXSANDRO FRANCISCO DA SILVA deverá cumprir a pena de 01 (um) ano de reclusão, cumulada com
a pena de 10 (dez) dias-multa.
Em cumprimento ao disposto no Art.387, §2º, do Código de Processo Penal, com redação dada pela Lei nº 12.736, de 30 de novembro
de 2012, deixo a cargo da Vara de Execução Penal competente à apreciação da detração da pena, em face do referido Juízo possuir
com exatidão informações relativas ao tempo de prisão já cumprido pelo condenado.A pena privativa de liberdade imposta ao réu
deverá ser cumprida, inicialmente, no regime aberto (Art. 33, §2º, “b”, do Código Penal) no estabelecimento adequado, neste Estado,
tendo em vista a condição de reincidente do condenado. A pena de multa deverá ser paga (10) dez dias após o trânsito em julgado
desta decisão (Art. 50, do CP), cuja multa deverá ser depositada em favor do FUNDO PENITENCIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO -
FUNPEPE, diretamente para a conta corrente nº 11.432-4, agência nº 3234-4, Banco do Brasil, nos termos da Lei Estadual º 15.689/2015
e Instrução Normativa CGJ/PE nº 01 de 30.05.2018, após o recolhimento da multa conforme acima determinado, deve ser juntado aos
autos o respectivo comprovante do depósito, sob pena de inscrição na dívida ativa da Fazenda Pública, para cobrança executiva ao
encargo da Procuradoria da Fazenda Estadual. Desta decisão o réu poderá apelar em liberdade, a teor do Art. 387, §1º, do CPP, incluído
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pela Lei 12.736/2012. DA QUEBRA DA FIANÇA Tendo em vista que o acusado mesmo intimado não compareceu a atos processuais,
sem motivo justificado, determino o quebramento da fiança com a perda de metade de seu valor, com fundamento no art. 327, 328
e 341, I, todos do CPP, sendo revertido para a conta retromencionada do FUNPEPE. DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS O réu conforme consulta ao sistema da Secretaria de Defesa Social, ao sistema JUDWIN e
a Rede INFOSEG não registra antecedentes criminais. Assim, faz jus à substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de
direitos, na forma do art.44, do Código Penal, devendo ficar a cargo do Juízo da Vara de Execução de Penas Alternativas a escolha das
espécies das penas restritivas de direitos a serem executadas consoante disposto no Art.66, V, “a”, da Lei nº 7210/84 – Lei de Execução
Penal. Com base no Art. 15, inciso III, da Constituição Federal, suspendo os direitos políticos do réu, enquanto durarem os efeitos
da condenação. Confeccione-se, oportunamente, Carta de Guia, atendendo-se as prescrições contidas no Art. 105 e seguintes da Lei
nº 7210/84, endereçando-a ao diretor do estabelecimento penitenciário e ao Juízo de Execuções. Transitado em julgado o decisum,
preencha-se os Boletim Individual do réu, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Criminal do Estado. Lance-se o nome do réu
no livro de rol dos culpados. Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral para cancelamento da inscrição. Isento-o do pagamento das
custas.P.R. Intimem-se.
Recife, 14 de dezembro de 2018.
José Anchieta Felix da Silva, Juiz de Direito
E, encontrando-se o sentenciado em lugar incerto e não sabido, foi expedido o presente Edital de Intimação de Sentença, com o prazo de 90
(noventa) dias pelo qual fica o referido réu já intimado da decisão deste juízo. O presente Edital será publicado e afixado na forma da lei. Dado
e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, aos 14 dias do mês de Fevereiro de 2019. Eu, Angela Dutra, Chefe de
Secretaria, subscrevo. Dr. Jose Anchieta Felix da Silva Juiz de Direito.
Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, aos 14 de Fevereiro de 2019. Eu, Angela Dutra, Chefe de Secretaria
subscrevo. Jose Anchieta Felix da Silva. Juiz de Direito.
JUÍZO DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL
JUIZ DE DIREITO: JOSE ANCHIETA FELIX DA SILVA
PROMOTOR DE JUSTIÇA: ROBERTO BRAYNER SAMPAIO
DEFENSORIA PÚBLICA: GINA BEZERRA RIBEIRO GONÇALVES
CHEFE DE SECRETARIA: ANGELA DUTRA
PROCESSO: 0041158-38.2010.8.17.0001
ACUSADO: CLENILSON BRAZ DA CUNHA
VÍTIMA: CÉLIO JOSÉ GOMES
Doutor José Anchieta Felix da Silva, Juiz de Direito em exercício cumulativo da 5ª Vara Criminal da Capital, em virtude da lei, etc... Faz saber,
aos que o presente Edital de intimação de Sentença virem, especialmente Defensoria Pública do acusado CLENILSON BRAZ DA CUNHA ,
brasileiro, nascido em 26/05/1947, filho de LAYETE BRAZ DA CUNHA E CREMILDA PEREIRA DA CUNHA, como incurso nas penas do Art. 155
do Código Penal, e que por sentença deste juízo datada 31/06/2018, que tem o final a seguir transcrito: Ante o exposto, consubstanciado nas
razões de fato e de direito JULGO PROCEDENTE, o pedido contido na denúncia, para o efeito de condenar o réu CLENILSON BRAZ DA
CUNHA, como incursa nas sanções do Art. 155, caput, do Código Penal.A pena para os delitos desta natureza deverá se enquadrar nos
seguintes parâmetros: RECLUSÃO DE 01 A 04 ANOS,E MULTA.
DOSIMETRIA DA PENA Atendendo às circunstâncias judiciais do Art. 59, do CP e ao método trifásico do Art. 68, do mesmo Diploma
Legal e posição do STF para estabelecer a individualização e dosimetria da pena, objetivando a prevenção, ressocialização, intimidação
e repressão à criminalidade, passaremos, para fixarmos a pena base, a analisar as circunstâncias judiciais em relação ao condenado,
o que teceremos da seguinte forma:
No que tange a culpabilidade do condenado, tivemos no presente delito o dolo direto, emanado da consciente vontade de praticá-
lo. Culpabilidade evidenciada, pois perpetrara crime contra o patrimônio. Conduta reprovável. Os antecedentes do condenado são
tecnicamente imaculada. A conduta social do condenado aparenta ser boa.personalidade não revela disposição criminosa, visto que
responde a outro processo.Os motivos do crime são relevantes, uma vez que o condenado buscava obter dinheiro fácil, sem trabalho
honesto. As circunstâncias em que se dera o fato delituoso não foram relevantes. As consequências do delito foram danosas para a
vítima, pois os seus bens não foram recuperados.A vítima não contribuíra para a ação criminosa. Analisadas as circunstâncias judiciais,
partiremos para fixação da reprimenda em relação ao réu. Como forma de prevenção, intimidação, ressocialização e reprovação,
estabeleço ao réu a pena-base de 01 (um) ano e 06 (seis) meses de reclusão em razão das circunstâncias judiciais apreciadas.
Ausentes as circunstâncias legais genéricas agravantes e atenuantes. Ausentes causas especiais de majoração e de minoração, fixo
a pena, concreta, individualizada e definitiva de 01 (um) ano e 06 (seis) meses de reclusão. Considerando as circunstâncias judiciais
acima valoradas – Arts. 59, 49, § 1º e 60, do CP - fixo a pena de 10 (dez) dias-multa, sendo cada dia equivalente a 1/30 (um trigésimo)
do salário mínimo legal. DA DESTINAÇÃO DOS BENS APREENDIDOS. Ressalto que não foram apreendidos bens nestes autos.PENA
DEFINITIVA. O réu CLENILSON BRAZ DA CUNHA deverá cumprir a pena de 01 (um) ano e 06 (seis) meses de reclusão, cumulada com a
pena de 10 (dez) dias-multa. Em cumprimento ao disposto no Art.387, §2º, do Código de Processo Penal, com redação dada pela Lei nº
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
12.736, de 30 de novembro de 2012, deixo a cargo da Vara de Execução Penal competente à apreciação da detração da pena, em face
do referido Juízo possuir com exatidão informações relativas ao tempo de prisão já cumprido pelo condenado.
A pena privativa de liberdade imposta ao réu deverá ser cumprida, inicialmente, no regime aberto (Art. 33, §2º, “c”, do Código Penal)
no estabelecimento prisional adequado, neste Estado. A pena de multa deverá ser paga (10) dez dias após o trânsito em julgado desta
decisão (Art. 50, do CP), cuja multa deverá ser depositada em favor do FUNDO PENITENCIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO -
FUNDEPE, diretamente para a conta corrente nº 11.432-4, agência nº 3234-4, Banco do Brasil, nos termos da Lei Estadual º 15.689/215
e Instrução Normativa CGJ/PE nº 01 de 30.05.2018, após o recolhimento da multa conforme acima determinado, deve ser juntado aos
autos o respectivo comprovante do depósito, sob pena de inscrição na dívida ativa da Fazenda Pública, para cobrança executiva ao
encargo da Procuradoria da Fazenda Estadual. DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS
O réu conforme consulta ao sistema da Secretaria de Defesa Social, ao sistema JUDWIN e a Rede INFOSEG não registra antecedentes
criminais. Assim, faz jus à substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, na forma do art.44, §2º, do Código
Penal, devendo ficar a cargo do Juízo da Vara de Execução de Penas Alternativas a escolha das espécies das penas restritivas de direitos
a serem executadas consoante disposto no Art.66, V, “a”, da Lei nº 7210/84 – Lei de Execução Penal. Advirta-o de que o descumprimento
de qualquer das obrigações impostas, ensejará a revogação do benefício e, em consequência, a expedição de mandado de prisão.
Desta decisão o réu poderá apelar em liberdade, a teor do art. 387, §1º, do CPP, incluído pela Lei 12.736/2012. Com base no Art. 15,
inciso III, da Constituição Federal, suspendo os direitos políticos do réu, enquanto durarem os efeitos da condenação. Confeccione-
se, oportunamente, Carta de Guia, atendendo-se as prescrições contidas no Art. 105 e seguintes da Lei nº 7210/84, endereçando-a ao
diretor do estabelecimento penitenciário e ao Juízo de Execuções. Transitado em julgado o decisum, preencha-se o Boletim Individual
do réu, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Criminal do Estado. Lance-se o nome do réu no livro de rol dos culpados.
Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral para cancelamento das inscrições.
Isento-o do pagamento das custas.
P.R. Intimem-se. Recife, 31 de julho de
2018 José Anchieta Félix da Silva
Juiz de Direito’
E, encontrando-se o sentenciado em lugar incerto e não sabido, foi expedido o presente Edital de Intimação de Sentença, com o prazo de 90
(noventa) dias pelo qual fica o referido réu já intimado da decisão deste juízo. O presente Edital será publicado e afixado na forma da lei. Dado
e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, aos 14 dias do mês de Fevereiro de 2019. Eu, Angela Dutra, Chefe de
Secretaria, subscrevo. Dr. Jose Anchieta Felix da Silva Juiz de Direito.
Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, aos 14 de Fevereiro de 2019. Eu, Angela Dutra, Chefe de Secretaria
subscrevo. Jose Anchieta Felix da Silva. Juiz de Direito.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
PROCESSO Nº 0001652-11.2017.8.17.0001
ACUSADO: EVANDRO ARAÚJO DA SILVA
O Doutor Luciano de Castro Campos - Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal da Capital, em virtude da lei, etc...
Faz saber que, pelo presente edital, fica intimad a a Dra. Erika Lima de Almeida , OAB/PE 39.222 , do despacho a seguir transcrito “
O MM Juiz de Direito exarou o seguinte despacho : “1- Ante o não comparecimento da advogada do acusado, bem como não haver apresentado
justificativa, suspendo a presente audiência e designo o dia 20/02/2019 às 15h30min , devendo o acusado aqui presente comunicar a nova data
à sua advogada. Por cautela, expeça-se edital de intimação de audiência” . Cumpra-se. Recife, 14 de fevereiro de 201 9 . Dr. Luciano
de Castro Campos – Juiz de Direito. Dado e passado nesta cidade do Recife-PE, aos 14 ( catorze ) dia do mês de fevereiro 201 9 .
Eu, (assinatura ilegível) Hertânia Leite Dantas - Chefe de Secretaria, o fiz digitar e subscrevo. Dr. Luciano de Castro Campos – Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA Alexsandro Ferreira da Silva, Ivo Washington da Silva, Carlos Eduardo Ferreira da Silva, Israel Barbosa da Silva e Esdras Ferreira da
Silva respondem Ação Penal, como incursos na conduta descrita no art. 171, caput, c/c os arts. 71 e 29, todos do Código Penal, atribuindo-se-lhes a
prática do seguinte fato:Entre os meses de janeiro de 2014 a fevereiro de 2015, valendo-se da condição de almoxarife, da Pernambuco Construtora
Empreendimentos Ltda, sediada na Praça Miguel de Cervantes, nº 60, bairro da Ilha do Leite, nesta cidade, o primeiro réu, agindo mediante
fraude, induzira e mantivera em erro a empresa, obtendo para si vantagem ilícita, no valor de R$ 20.252,00 (vinte mil, duzentos e cinquenta e dois
reais), contando com a participação dos outros réus, na execução do crime, que também receberam valores indevidos.Recebera-se a denúncia
(144). Os réus foram citados (152v/165/181/221/224) e responderam à acusação (153-158/166-171/182-192/200-220/226-240). Realizara-se
audiência de instrução (277-279/350-356). Foram apresentadas alegações finais (358-361/452-462/465-483). A Promotoria de Justiça pugnara
pela condenação e a Defesa pedira a aplicação da pena mínima e o reconhecimento da atenuante da confissão espontânea, para o primeiro
réu, e a absolvição dos demais.DECIDOA MATERIALIDADE encontra-se consubstanciada no Boletim de Ocorrência (10/11), nos documentos
(32/81), no Laudo de Constatação (108-115) e na Planilha de Apontamentos (113-138).AUTORIA - ALEXSANDRO admitira o cometimento do
delito, mas, negara a participação dos outros réus, que não sabiam sobre as alterações que ele fazia nas planilhas. Acredita que eles foram
indiciados por serem os subordinados. Alegara que se locupletara ilicitamente de cinco mil reais e não ressarcira à empregadora. Subtraíra essa
quantia durante o período de quatorze meses e fora o único beneficiário. (352)IVO WASHINGTON, CARLOS EDUARDO, ISRAEL e ESDRAS
negaram a participação no crime. Afirmaram ter tomado conhecimento dos fatos na delegacia de polícia. Foram demitidos por justa causa,
sob alegação de serem cúmplices de do primeiro réu, porém, nada haviam feito de ilegal. ALEXSANDRO era responsável pela confecção das
planilhas de pagamento dos funcionários. (353-356).A testemunha OLDANO REGIS SHULLER FILHO dissera ter verificado as alterações nos
valores de custo da obra, identificando distorções nos pagamentos. Observara que fraudavam a planilha, logo após a engenheira dar o visto. O
preenchimento das planilhas ficava a cargo do primeiro réu e os demais não tinham acesso a tais documentos (278). No mesmo sentido, fora
o depoimento de ROMEU LUIZ VIEIRA (279). A testemunha PAULO ALBERES LUCENA DE MELO, prestador de serviços da empresa/vítima,
falara que tivera contato apenas com IVO WASHINGTON, após os fatos, e este negara haver realizado o delito.Das testemunhas arroladas pela
defesa, apenas GIVALDO CARLOS DE LIRA afirmara saber da participação de ALEXSANDRO, contudo, não tivera certeza quanto a conduta
dos outros.As provas material e testemunhal, aliadas à confissão, não deixam dúvidas de que o primeiro réu, mediante fraude, obtivera vantagem
ilícita e mantivera em erro a empresa/vítima, no período de quatorze meses, causando-lhe prejuízo e, portanto, consumara vários crimes de
estelionato, em continuidade delitiva. Em relação aos demais réus, os indícios que deram início à persecução penal não restaram suficientemente
demonstrados em Juízo. O conjunto probatório tornara-se frágil, duvidoso e incapaz de conduzir a um convencimento seguro para ensejar uma
condenação, impondo-se a aplicação do princípio in dúbio pro reo.Posto isso: JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão estatal,
consubstanciada na denúncia (02-06), e, em consequência, ABSOLVO Ivo Washington da Silva, Carlos Eduardo Ferreira da Silva e Israel Barbosa
da Silva e Esdras Ferreira da Silva (CPP - Art. 386, Inc. VII) e CONDENO Alexsandro Ferreira da Silva, como inserto nas penas do art. 171, caput,
c/c art. 71, do Código Penal.APLICAÇÃO DA PENACulpabilidade comprovada, sendo elevado o grau de reprovação da conduta. O réu é primário
(485). Não há informações para valorar a conduta social e a personalidade. O motivo fora a ambição pelo ganho fácil, sem a contraprestação
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de trabalho honesto. As circunstâncias não o beneficiam, porquanto, aproveitara-se da função que exercia na empresa, para locupletar-se
ilicitamente. As consequências foram graves, visto que a conduta perdurara por mais de um ano e não houve ressarcimento à vítima, que não
contribuíra para a realização do ato ilícito ou facilitara a consumação.Assim, considerando a natureza e as consequências do crime, fixo a pena-
base em 02 (dois) anos de reclusão, que atenuo em 06 (seis) meses, em virtude da confissão espontânea, perfazendo 01 (um) ano e 06 (seis)
meses de reclusão. Inexistindo circunstâncias agravantes e causas de diminuição, majoro em 1/3 (um terço), por força da continuidade delitiva,
tornando-a definitiva em 02 (DOIS) ANOS DE RECLUSÃO E 20 (VINTE) DIAS-MULTA, no valor de um trigésimo do salário mínimo por dia-
multa.O regime inicial de cumprimento é o ABERTO, porém, verificados os requisitos de ordem objetiva (quantidade de pena e natureza do crime)
e de ordem subjetiva (primariedade e circunstâncias pessoais favoráveis), SUBSTITUO a pena privativa de liberdade por duas restritivas de
direitos, que devem ser fixadas pela VEPA - Vara de Execução de Penas Alternativas da Capital. Após o trânsito em julgado, expeça-se guia de
recolhimento e oficiem-se o TRE e o IITB.Sem custas. P.R.I. Recife, 05 de fevereiro de 2019.Francisco de Assis GALINDO de OliveiraJuiz de
DireitoTitular da 7.º Criminal2ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 7.ª VARA CRIMINAL DA CAPITALAv.
Des. Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 7.ª
VARA CRIMINAL DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto s/n.º, 2.º Andar, Ala Norte - Joana Bezerra
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 0026269-69.2016.8.17.0001 (8642)
Acusado(s): REUEL DE OLIVEIRA VENÂNCIO E OUTROS
Advogado: DR . ANDRYU LEMOS JÚNIOR – OAB/PE 37.097
A Dra. Sandra de Arruda Beltrão Prado, Juíza de Direito da 8 a . Vara Criminal da Comarca de Recife, em exercício cumulativo e em virtude
da Lei, etc.
FAZ SABER , que, cumprindo o disposto no art. 370, § 1º, do CPP, fica(m), a partir da publicação deste Edital, INTIMADO(A)(S) o(a)(s) Bel(a)
(éis): DR. ANDRYU LEMOS JÚNIOR – OAB/PE 37.097, com endereço profissional na Rua Arquiteto Luiz Nunes, nº 182, Imbiribeira, Recife/
PE, para, nos termos do art. 593 e ss do CPP e no prazo e oito (08) dias, ofertar contrarrazões ao recurso de apelação , na qualidade de
Defensor(a)(es) do(a)(s) acusado(a)(s) supramencionado(a)(s). Dado e passado nesta Comarca do Recife, aos 13(treze) dias do mês de fevereiro
de 2019 (dois mil e dezenove). Eu, Daiana Karla de Sá Godeiro, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Rosane
Maria Catanho Silva. Chefe de Secretaria. Conforme Provimento n.º 02 de 08/04/2010 .
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A Doutora Sandra de Arruda Beltrão Prado, Juiz de Direito, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a(o) ELIANE LUIZA DA SILVA, brasileira, natural de Recife/PE, nascida aos 04/08/1971, filha de Eronilda Luiza da Silva
e pai não declarado, a qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV DESEMBARGADOR GUERRA
BARRETO, s/nº - Ilha Joana Bezerra Recife/PE, tramita ação penal sob o nº 0010180-68.2016.8.17.0001.
Assim, fica a mesma INTIMADA da sentença condenatória que apresenta o seguinte dispositivo: “[...] Assim, condeno a ré Eliane Luiza da Silva
às penas concretas e definitivas a seguir: ¿ 02 (dois) anos de reclusão e ao pagamento de 60 (sessenta) dias-multa , em relação ao crime previsto
no 168, § 1º, inciso III, do CPB; e ¿ 01 (um) ano e 06(seis) meses de reclusão, além de 60 (sessenta) dias-multa, quanto crime previsto no art.
171, § 2º, inc. VI, do CPB. As penas serão cumpridas cumulativamente, tendo em vista a existência do concurso material de crimes (art. 69,
do CPB), perfazendo uma penal total e definitiva de 03(três) anos e 06(seis) meses de reclusão e 120(cento e vinte) dias multa. Fixo cada dia-
multa no valor de 1/30 do salário mínimo vigente. Condeno a ré, ainda, ao pagamento das custas processuais. [...] Considerando a previsão do
art. 33, §3º, c/c art. 59, III, e todo o exposto acima, fixo como regime inicial de cumprimento de pena o aberto. Considerando que a acusada não
é reincidente, nem apresenta periculosidade social, s ubstituo a pena privativa de liberdade aplicada, por duas restritivas de direitos, por igual
período, na forma prevista no art. 44 do Código Penal, sendo uma delas de prestação de serviços à comunidade, ficando a outra a critério do
Juiz da Vara de Execução das Penas Alternativas – VEPA. [...] ”.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Marina Ruth Silva de Assunção, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente 2019.0237.000284
Dr. Laiete Jatobá Neto , Juiz de Direito em exercício cumulativo na 11ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco,
em virtude de Lei, etc...
FAZ SABER, nos termos do art. 370, § 1º, do CPP, que fica(m) intimado(s), do despacho adiante descrito, o(a)(s) Bel(éis) abaixo relacionado(s):
Processo: 0120-31.2019.8.17.0001
Acusado(s): Jonas Luiz de Santana
Advogado(s): ROBERTO ROCHA DA SILVA – OAB/PE 47666.
D E S P A C H O:
“... Admito a habilitação do advogado, devendo a Secretaria providenciar às anotações necessárias, bem como, intimá-lo para oferecimento
da defesa prévia.
Defiro o requerido pela defesa na petição de folha 70, concedendo vista dos autos, pelo prazo de 05 dias. Antes, dê-se cumprimento aos
expedientes ” .
Eu, Roberval S. Burgos, p/Chefe de Secretaria, fiz digitar e subscrevi. Dr. Laiete Jatobá Neto . Juiz de Direito em exercício cumulativo.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente 2019.0237.000283
Dr. Laiete Jatobá Neto, Juiz de Direito, em exercício cumulativo, na 11ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER, nos termos do art. 370, § 1º, do CPP, que fica(m) intimado(a)(s), para, no prazo de oito (8) dias, oferecer as razões do Recurso de
Apelação, a teor do art. 600 do CPP. E fica intimado para juntar aos autos o instrumento procuratório, o(a)(s) Bel(éis) abaixo relacionado(s):
Processo: 0001659-37.2016.8.17.0001
Acusado: PEDRO OLINTO
Advogado: Walter Batista da Cunha Júnior – OAB/PE 15267
Acusado: DAVID CARLOS SANTOS DA SILVA e JANE CELENA DE OLIVEIRA BEZERRA
Advogado: Raimundo Bione da Silva Junior – OAB/PE 39083
Recife, 14 de fevereiro de 2019. Eu, Vera Lúcia Andrade Araújo, Chefe de Secretaria, fiz digitar e subscrevi. Laiete Jatobá Neto, Juiz de Direito.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente 2019.0237.000288
Dr. Laiete Jatobá Neto, Juiz de Direito, em exercício cumulativo na 11ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER, nos termos do art. 370, § 1º, do CPP, que fica(m) intimado(s), para oferecer as alegações finais a teor do artigo 403, § 3º, do Código
de Processo Penal, o(s) Bel(éis) abaixo relacionado(s):
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Processo: 0046703-16.2015.8.17.0001
Acusado: TAYRON DOS SANTOS BARROS
Advogado: Danillo Nogueira Villas Boas – OAB/SE 6949, Elson José de Queiroz – OAB/SE 6546, Ataíde Barreto do Prado Neto – OAB/SE 6661
Recife, 14 de fevereiro de 2019. Eu, Vera Lúcia Andrade Araújo, Chefe de Secretaria, fiz digitar e subscrevo. Laiete Jatobá Neto, Juiz de Direito
em exercício cumulativo.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 12ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL Fórum Des. Rodolfo
Aureliano Processo nº 0040088-15.2012.8.17.0001 SENTENÇA. PRESCRIÇÃO. Vistos etc....Assim, só resta ao juízo decretar a EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO em favor da acusada MARIA APARECIDA DE ANDRADE, já devidamente qualificada nos autos, com fulcro
nos artigos 107, IV e 109, VI, ambos do CP e art. 61 do CPP, com relação aos delitos dos arts. 163, caput, e 330, ambos CPB Providenciem-se as
comunicações necessárias, para a devida baixa no nome da acusada e arquivem-se os presentes autos. Cumpra-se. Recife/PE, 13 de fevereiro
de 2019. Juiz de Direito (a) Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto
JUÍZO DE DIREITO DA 12ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL Fórum. Des. Rodolfo Aureliano Processo nº 0009467-59.2017.8.17.0001 SENTENÇA
Vistos.... Ante o exposto, julgo PROCEDENTE, em parte, a denúncia para DESCLASSIFICAR E CONDENAR PAULO ROBERTO FERREIRA
GOMES DA SILVA e DEOKLEBER SOUZA DE OLIVEIRA, nas sanções dispostas no artigo 157, §2º, incisos I e II, c/c art. 14, II, ambos ambos
do Código Penal. Passo, a seguir, a dosar a pena de cada réu, com fulcro nos artigos 59 e 68, ambos do Código Penal;I) PAULO ROBERTO
FERREIRA GOMES A SILVA: A culpabilidade do réu é incontestável, porquanto participou livre e conscientemente do roubo, podendo ter assumido
conduta diversa, exigida pelo ordenamento jurídico, tendo sua conduta alto grau de reprovação social, mas não extrapola a do tipo penal.
Ele é reincidente, posto que condenado no feito de nº 68290-70.2010, que transitou em julgado em 11.10.2011, ou seja, antes destes fatos.
Não há elementos para aferir sua personalidade e sua conduta social. Os motivos alegados para o cometimento do crime não o justificam. As
circunstâncias são as normais do delito. As consequências extrapenais foram leves, pois o bem não foi subtraído. Não há comprovação de que o
comportamento da vítima tenha incentivado a ação do réu. Assim consideradas as circunstâncias judiciais, que foram em sua maioria favoráveis,
fixo a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão. DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES Ele confessou espontaneamente
o crime, fazendo jus à respectiva atenuante, razão pela qual diminuo a reprimenda em 06 (seis) meses, passando a pena provisória a ser de
04 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão. Não observo outras atenuantes ou agravantes genéricas (a da reincidência foi analisada na
primeira fase de dosimetria). DAS CAUSA DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO DE PENA Incidem, na hipótese, duas causas especiais de aumento
de pena, quais sejam, o emprego de arma e o concurso de agentes (art. 157, § 2º, incisos I e II, CP), o que me autoriza a majorar a pena além
do mínimo (1/3), mas não no máximo (1/2), e, considerando a utilização de arma de fogo, efetuando inclusive troca de tiros, aumento a sanção
em 3/8 (três oitavos), fixando-a em 06 (seis) anos, 02 (dois) meses e 07 (sete) dias de reclusão. Considerando, ainda, a tentativa (art. 14, II,
do CPB), diminuo a reprimenda em 1/3, passando a mesma a ser 04 (quatro) anos, 01 (um) mês e 14 (catorze) dias de reclusão, a qual torno
em certa e definitiva, diante da inexistência de outras causas de aumento ou diminuição de pena aplicáveis à espécie. DA PENA DE MULTA
Há, ainda, na espécie, a cumulação da pena privativa de liberdade com a de multa. Atendendo, ao critério trifásico e, pois, às circunstâncias
judiciais, às causas especiais de aumento de pena e à causa geral de aumento de pena, fixo a quantidade da pena pecuniária em 20 (vinte) dias-
multa e, considerando, ainda, às condições econômicas do réu (art. 60, CP), fixo o seu valor unitário em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo
vigente à época dos fatos (art. 49, § 1º, CP). Considerando que o réu é reincidente, fixo como regime de cumprimento da pena o inicialmente
SEMIABERTO, devendo a mesma ser cumprida em estabelecimento prisional compatível com o regime, a ser fixado pelo Juízo das Execuções
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Penais competente. Incabível a substituição da pena prevista no art. 44 do Código Penal, uma vez que o réu não perfaz os requisitos objetivos
(quantidade da pena), nem subjetivos, além de o crime ter sido cometido com grave ameaça à pessoa. Pela quantidade da pena, incabível o sursis
(art. 77, do CP). II) DEOKLEBER SOUZA DE OLIVEIRA: A culpabilidade do réu é incontestável, porquanto participou livre e conscientemente
do roubo, podendo ter assumido conduta diversa, exigida pelo ordenamento jurídico, tendo sua conduta alto grau de reprovação social, mas
não extrapola a do tipo penal. Ele responde a outro feito, sem condenação anterior transitada em julgado. Não há elementos para aferir sua
personalidade e sua conduta social. Os motivos alegados para o cometimento do crime não o justificam. As circunstâncias são as normais do
delito. As consequências extrapenais foram leves, pois o bem não foi subtraído. Não há comprovação de que o comportamento da vítima tenha
incentivado a ação do réu. Assim consideradas as circunstâncias judiciais, que foram em sua maioria favoráveis, fixo a pena-base em 04 (quatro)
anos de reclusão. DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES Ele confessou espontaneamente o crime, fazendo jus à respectiva
atenuante, mas como a pena já se encontra na mínima prevista, deixo de aplica-la. Não observo outras atenuantes ou agravantes genéricas. DAS
CAUSA DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO DE PENA Incidem, na hipótese, duas causas especiais de aumento de pena, quais sejam, o emprego
de arma e o concurso de agentes (art. 157, § 2º, incisos I e II, CP), o que me autoriza a majorar a pena além do mínimo (1/3), mas não no
máximo (1/2), e, considerando a utilização de arma de fogo, aumento a sanção em 3/8 (três oitavos), inclusive houve troca de tiros com a polícia,
fixando-a em 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão. Considerando, ainda, a tentativa (art. 14, II, do CPB), diminuo a reprimenda em
1/3, passando a mesma a ser 03 (três) anos e 08 (oito) meses de reclusão, a qual torno em certa e definitiva, diante da inexistência de outras
causas de aumento ou diminuição de pena aplicáveis à espécie. DA PENA DE MULTA Há, ainda, na espécie, a cumulação da pena privativa de
liberdade com a de multa. Atendendo, ao critério trifásico e, pois, às circunstâncias judiciais, às causas especiais de aumento de pena e à causa
geral de aumento de pena, fixo a quantidade da pena pecuniária em 10 (dez) dias-multa e, considerando, ainda, às condições econômicas do réu
(art. 60, CP), fixo o seu valor unitário em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49, § 1º, CP). Considerando que o
réu é reincidente, fixo como regime de cumprimento da pena o inicialmente SEMIABERTO, devendo a mesma ser cumprida em estabelecimento
prisional compatível com o regime, a ser fixado pelo Juízo das Execuções Penais competente. Incabível a substituição da pena prevista no art. 44
do Código Penal, uma vez que o réu não perfaz os requisitos objetivos (quantidade da pena), nem subjetivos, além de o crime ter sido cometido
com grave ameaça à pessoa. Pela quantidade da pena, incabível o sursis (art. 77, do CP). DA APELAÇÃO Por vislumbrar, ainda, a presença dos
requisitos ensejadores para as prisões preventivas dos acusados, em face da gravidade de suas ações, cujos afastamentos sociais se justificam,
nego-lhes o direito de apelarem em liberdade para mantê-los custodiados como forma de garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação
da lei penal. Expeçam-se, por outro lado, as cartas de guias provisórias, em face da determinação de seus recolhimentos antes do trânsito em
julgado da sentença condenatória. Condeno os réus no pagamento das custas processuais, nos termos do art. 804 do Código de Processo Penal.
Deixo de condenar os réus no pagamento de valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, já que não há nos autos elementos
que autorizem a hipótese. Após o trânsito em julgado da presente decisão: a) lancem-se os nomes dos réus no rol dos culpados, preenchendo-se,
ainda, os boletins individuais, remetendo-os ao órgão competente. b) remetam-se os autos ao Contador para o cálculo da multa, intimando-se o(s)
réu(s) para o pagamento em 10 (dez) dias (art. 50 do C.P.). Transcorrido o referido prazo in albis, aplicar-se-á a instrução de serviço º 05/2016 da
Corregedoria Geral da Justiça para recolhimento da multa ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco - Funpepe, através de Documento
de Arrecadação Estadual - DAE-10, código da receita 629-1, devendo a secretaria da Vara, além do mandado de intimação ao(s) réu(s) para
pagamento da multa, expedir o referido DAE-10. Em caso de não pagamento da multa, oficie-se a Procuradoria da Fazendo Estadual para que
se proceda inscrição de dívida ativa nos termos do art. 51 do CPB. c) suspendam-se os direitos políticos dos réus (art. 15, III, CF/88), enquanto
durarem os efeitos desta decisão, oficiando-se se ao Juiz Eleitoral desta Comarca, com cópia ao Tribunal Regional Eleitoral. d) Expeçam-se as
Guias de Recolhimento Definitivas de acordo com o disposto nos artigos 105 e 106 da Lei de Execuções Penais, remetendo uma cópia ao Juízo
da Vara das Execuções Penais competente (devendo, antes, a Secretaria expedir ofício à Receita Federal, requisitando o CPF/MF dos réus, para
informar ao referido Juízo, nos termos do comunicado da Presidência do TJPE, publicado no diário oficial de 21.02.2013, acaso não haja tais
informações nos autos), outra ao diretor do estabelecimento prisional onde os réus devem cumprir as penas e outra ao Conselho Penitenciário.
e) intime(m)-se a(s) vítima(s) desta decisão, nos termos do artigo 201, § 2º, do CPP. f) Declaro o perdimento das armas apreendidas e descritas
no auto de fs. 16 mesma em favor da União (art. 5°, XLVI, alínea "b", CR/88 e art. 91, II, "a", CP, determinando, ainda, as suas remessas ao
Comando do Exército, nos termos do artigo 25 da Lei nº 10.826/03 e da instrução de serviço nº 2, de 29.08.2014 da Corregedoria Geral de
Justiça. Além das acima determinadas, tome, a Secretaria, as providências de praxe. P.R.I. e Cumpra-se. Recife, 13 de fevereiro de 2019 Juiz
de Direito. A) Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto
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JUÍZO DE DIREITO DA 12ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL Fórum. Des. Rodolfo Aureliano Processo nº 0028533-30.2014.8.17.0001 SENTENÇA
Vistos etc.... DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo a denúncia improcedente para ABSOLVER DAVID MARCOS CUSTÓDIO DE LIRA, WALLACE
SANTOS DUARTE, MAYCON DOUGLAS TORRES DA SILVA, JOSÉ RONALDO ARAÚJO DE MENDONÇA JÚNIOR, PEDRO HENRIQUE ALVES
DOS SANTOS, JOSUÉ JOAQUIM DO NASCIMENTO FILHO, LUIZ CARLOS BUARQUE ALVES, CARLOS GUSTAVO SIMÕES DA SILVA,
RAFAEL COSTA BANDEIRA, GABRIEL NOGUEIRA DE LIMA, MÁRCIO CLEYSON NASCIMENTO DA SILVA, MÁRIO AZEVEDO SANTOS
JÚNIOR, HENRIQUE MARQUES FERREIRA, e LÁZARO RODRIGUES DOS SANTOS, devidamente qualificados nos autos, das acusações
constantes da peça inicial, com base no artigo 386, VII, do CP, por não existir prova suficiente para uma condenação. DO TRÂNSITO EM
JULGADO. Com o trânsito, a Secretaria deve cumprir o seu regimento com as demais comunicações de estilo, oficiando ao IITB para dar a devida
baixa nos nomes do denunciado e atender o dispositivo do § 2º do art. 201 do CPP. Sem custas. Publique-se, registre-se e intime-se. Recife/PE,
14 de fevereiro de 2019. Juiz de Direito a) Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo de 10 (dez) dias
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho , Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal (Antiga 1ª Vara dos Feitos Relativos a Entorpecentes) da Comarca
do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc... FAZ SABER que , através do presente EDITAL DE CITAÇÃO , foi
denunciado Antônio José Eleutério da Silva, filho de José Antônio Eleutério da Silva e Janete Maria da Silva, dado como em lugar incerto e
não sabido , na Denúncia do processo – crime nº 0012094-02.2018.8.17.0001, como incurso nas penas do artigo 155 e art. 14, II do Código
Penal, CITO-O E O TENHO POR CITADO , para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias , através de advogado, podendo
na resposta arguir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, bem como especificar as provas que
pretende produzir e arrolar testemunhas. Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 14 (quatorze) de
fevereiro de 2019. Eu, Maria de Fátima de Santana Sena , Chefe de Secretaria , mandei digitar e subscrevo.
14ª VARA CRIMINAL (ANTIGA 1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS A ENTORPECENTES) DA CAPITAL-PE
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo de 10 (dez) dias
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho , Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal (Antiga 1ª Vara dos Feitos Relativos a Entorpecentes) da Comarca
do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc... FAZ SABER que , através do presente EDITAL DE CITAÇÃO ,
foi denunciado Carlos Renato da Silva, filho de Carlos Alberto da Silva e Rosângela Renata da Silva, dado como em lugar incerto e não
sabido , na Denúncia do processo – crime nº 0010595-17.2017.8.17.0001, como incurso nas penas do artigo 33 da Lei 11343/06, CITO-O E O
TENHO POR CITADO , para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias , através de advogado, podendo na resposta arguir
preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, bem como especificar as provas que pretende produzir
e arrolar testemunhas. Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 14 (quatorze) de fevereiro de 2019. Eu,
Maria de Fátima de Santana Sena , Chefe de Secretaria , mandei digitar e subscrevo.
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho , Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER que, em cumprimento ao art. 392, §1º do CPP, fica intimado da sentença condenatória prolatada por este Juízo, em data de
04/10/2018 , no prazo de noventa (90) dias , o denunciado, Willams Francisco de Lima, filho de Antônio Francisco de Lima e
Genúsia Ribeiro da Silva , dado como em lugar incerto e não sabido, como incurso nas penas do art. 12 e 14 da Lei 10826/03, a forma do
art. 70 do Código Penal e art. 28 da Lei nº 11.343/06, nos autos do processo de nº 0031949-35.2016.8.17.0001. Dado e passado nesta cidade e
Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 14 (catorze) dias do mês de fevereiro de 2019
Eu, Maria de Fátima de Santana Sena , Chefe de Secretaria , mandei digitar e subscrevo.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho, Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER que, cumprindo o disposto no artigo 370 §1º do CPP, com redação da Lei n.º 9.271/96, fica, através deste edital, intimado o Bel.
Robson Rodrigo Freire Evangelista, OABPE/ 39463, a fim de apresentar ALEGAÇÕES FINAIS , no prazo legal , nos autos do processo
crime n. 0004052-61.2018.8.17.0001 , em favor de ANDERSON PAULINO MENDES DA SILVA . Dado e passado nesta cidade e Comarca
do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 14 (catorze) dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezenove (2019) . Eu, Maria
de Fátima de Santana Sena, Chefe de Secretaria, mandei digitar.
14ª VARA CRIMINAL (ANTIGA 1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS A ENTORPECENTES) DA CAPITAL-PE
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo de 10 (dez) dias
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho , Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal (Antiga 1ª Vara dos Feitos Relativos a Entorpecentes) da Comarca
do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc... FAZ SABER que , através do presente EDITAL DE CITAÇÃO , foi
denunciado Kleytton Fernandes da Silva, filho de Marcos Fernandes da Silva e Márcia Maria de Oliveira da Silva, dado como em lugar incerto
e não sabido , na Denúncia do processo – crime nº 0014361-44.2018.8.17.0001, como incurso nas penas do artigo 155, caput , do Código
Penal, CITO-O E O TENHO POR CITADO , para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias , através de advogado, podendo
na resposta arguir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, bem como especificar as provas que
pretende produzir e arrolar testemunhas. Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 14 (quatorze) de
fevereiro de 2019. Eu, Maria de Fátima de Santana Sena , Chefe de Secretaria , mandei digitar e subscrevo.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho, Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER que, cumprindo o disposto no artigo 370 §1º do CPP, com redação da Lei n.º 9.271/96, ficam, através deste edital, intimados o
Bel. Luiz Carlos Pereira da Silva, OABPE/ 20002-D e o Bel. Radamez Danilo Bezerra da Silva, OAB/PE nº 28957-D, a fim de apresentar
ALEGAÇÕES FINAIS , no prazo legal , nos autos do processo crime n. 0022772-13.2017.8.17.0001 , em favor de JOÃO PEDRO MELO
DA SILVA . Dado e passado nesta cidade e Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 14 (catorze) dias do mês de fevereiro
do ano de dois mil e dezenove (2019) . Eu, Maria de Fátima de Santana Sena, Chefe de Secretaria, mandei digitar.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho, Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER que, cumprindo o disposto no artigo 370 §1º do CPP, com redação da Lei n.º 9.271/96, ficam, através deste edital, intimados – o Bel.
LUIZ ALVES DA SILVA NETO, OAB/PE 32789, o Bel. Severino José de Carvalho, OAB/PE 10919, o Bel. Isadora Pires Belo, OAB/ PE 47132, a
fim de apresentar ALEGAÇÕES FINAIS , no prazo legal , nos autos do processo crime n. 0014934-82.2018.8.17.0001 , em favor de Victor
Hugo Conceição da Silva . Dado e passado nesta cidade e Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 14 (catorze) dias do
mês de fevereiro do ano de dois mil e dezenove (2019) . Eu, Maria de Fátima de Santana Sena, Chefe de Secretaria, mandei digitar.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
14ª VARA CRIMINAL (ANTIGA 1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS A ENTORPECENTES) DA CAPITAL-PE
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo de 10 (dez) dias
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho , Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal (Antiga 1ª Vara dos Feitos Relativos a Entorpecentes) da Comarca
do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc... FAZ SABER que , através do presente EDITAL DE CITAÇÃO , foi
denunciado Everaldo Severino da Silva, filho de Severino Hermínio da Silva Filho e Maria José da Conceição Filha, dado como em lugar
incerto e não sabido , na Denúncia do processo – crime nº 0010251-02.2018.8.17.0001, como incurso nas penas do artigo 155, §4º, IV, do
Código Penal, CITO-O E O TENHO POR CITADO , para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias , através de advogado,
podendo na resposta arguir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, bem como especificar as
provas que pretende produzir e arrolar testemunhas. Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 14 (quatorze)
de fevereiro de 2019. Eu, Maria de Fátima de Santana Sena , Chefe de Secretaria , mandei digitar e subscrevo.
14ª VARA CRIMINAL (ANTIGA 1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS A ENTORPECENTES) DA CAPITAL-PE
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo de 10 (dez) dias
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho , Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal (Antiga 1ª Vara dos Feitos Relativos a Entorpecentes) da Comarca
do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc... FAZ SABER que , através do presente EDITAL DE CITAÇÃO , foi
denunciado Tércio Thiago Alves Torres, filho de Tânia Maria Alves Torres (pai não declarado), dado como em lugar incerto e não sabido , na
Denúncia do processo – crime nº 0006945-25.2018.8.17.0001, como incurso nas penas do artigo 180, caput , do Código Penal, CITO-O E O
TENHO POR CITADO , para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias , através de advogado, podendo na resposta arguir
preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, bem como especificar as provas que pretende produzir
e arrolar testemunhas. Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 14 (quatorze) de fevereiro de 2019. Eu,
Maria de Fátima de Santana Sena , Chefe de Secretaria , mandei digitar e subscrevo.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho , Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER que, cumprindo o disposto no artigo 370 §1º do CPP, com redação da Lei n.º 9.271/96, fica através deste edital intimado o Bel.
Glaubemário Peixoto Lemos, OAB/PE 23074-D, a fim de apresentar CONTRA-RAZÕES RECURSAIS no prazo legal , da apelação interposta
pelo Ministério Público em face da sentença de 16/08/2018 que condenou o réu Rodrigo Gomes da Silva , filho de Rildo Alves da Silva
e Vanda Gomes da Silva , a duas penas restritivas de direito , por infração do art. 33 da lei 11343/06 nos autos do processo crime n.
0016909-76.2017.8.17.0001 . Dado e passado nesta cidade e Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 14 (catorze) dias do
mês de fevereiro de 2018 . Eu, Maria de Fátima De Santana Sena, Chefe de Secretaria, mandei digitar.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho , Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc...
FAZ SABER que, cumprindo o disposto no artigo 370, § 2º do CPP, com redação da Lei n.º 9.271/96, ficam, através deste edital, ficam, através
deste edital, intimado o Bel. Victor Douglas Vasconcelos de Azevedo, OAB/PE nº 36254, da decisão que extinguiu o mandado de
segurança nº 0022830-79.2018.8.17.0001 , sem apreciação de mérito . Dado e passado nesta cidade e Comarca do Recife, Capital do Estado
de Pernambuco aos 14 (catorze) dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezenove(2019) Eu, Maria de Fatima de Santana Sena, Chefe
de Secretaria, mandei digitar e subscrevo.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Evanildo Coelho de Araújo Filho, Juiz de Direito da Décima Quinta Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc,
FAZ SABER , que cumprindo o disposto no artigo 263 do CPP, fica intimada(s) a(s) acusado(s) JOSEMAR JOÃO DE OLIVEIRA ,
não tendo sido encontrado no endereço fornecido nos autos, fica INTIMADO que no prazo de 05 (cinco) dias deverá apresentar novo
patrono , caso não o faça , fica nomeada a Defensoria Pública representada neste Juízo para prosseguir no Processo. Tudo conforme
despacho do MM. Juiz de Direito às folhas 1.476 no processo, acima citado. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
eu, Andressa Madeira Lopes Neri, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. EVANILDO COELHO DE ARAUJO FILHO, Juiz de Direito da Décima Quinta Vara Criminal da Capital, em virtude da Lei, etc... FAZ SABER
, que fica intimado a Bel. DRA. MARIA DA CONCEIÇÃO PEIXOTO – OAB/PE Nº 14.844 , que atua no processo nº 7346-29.2015 , cujo acusado
é DIEGO DO NASCIMENTO MACHADO , A FIM DE ENTREGAR OS REFERIDOS AUTOS, pelo qual fez carga, desde o dia 09/10/2017, NO
PRAZO DE 48 HORAS . Dado e passado aos 14/02/2019. Eu, Andressa Madeira Lopes Neri , Chefe de Secretaria, mandei digitar.
COMARCA DE RECIFE
JUÍZO DE DIREITO DA 15ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. EVANILDO COELHO DE ARAUJO FILHO, Juiz de Direito da Décima Quinta Vara Criminal da Capital, em virtude da Lei, etc... FAZ SABER
, que fica intimado ao Bel. DR. HERÓDOTO PINRHEIRO RAMOS FILHO – OAB/PE Nº 14.521 , que atua no processo nº 42162-71.2014
, cujo acusado é MÁRCIO COELHO DE BARROS SILVA , A FIM DE ENTREGAR OS REFERIDOS AUTOS, pelo qual fez carga, desde o
dia 09/03/2018, NO PRAZO DE 48 HORAS . Dado e passado aos 14/02/2019. Eu, Andressa Madeira Lopes Neri , Chefe de Secretaria,
mandei digitar.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER ao Bel. Isídio José Leite Meirelles, OAB/PE Nº 18.225, que fica INTIMADO dos termos da decisão abaixo:
Processo n. 0007626-92.2018.8.17.0001
DECISÃO
R. hoje,
Vistos...
Em razão da ausência da testemunha arrolada na denúncia Willamir Barbosa de Souza, PMPE, mat. 113.391-8, que se encontra a
serviço da Força Nacional, a audiência de instrução e julgamento não pôde ser concluída.
A defesa constituída, no referido ato, reiterou o requerimento relaxamento de prisão do acusado Adriano Santos de Morais de fl. 77,
alegando mais uma vez a existência de excesso de prazo para a formação da culpa.
Instado a se manifestar, o Ministério Público dispensou a oitiva da testemunha policial, bem como opinou pelo indeferimento do pleito.
A lei processual penal não estabelece prazo específico para conclusão da ação penal. A ponderação sobre eventual excesso de prazo
deve ser feita à luz do princípio da razoabilidade, não sendo aquele considerado fatal.
O acusado foi preso em flagrante delito no dia 18 de abril de 2018, como incurso nas penas do art. 33 da Lei n. 11.343/06, estando
recolhido há menos de 10 (dez) meses.
Assim, não há que se falar em excesso de prazo injustificado e desarrazoado para formação da culpa, uma vez que este só seria
ocasionado pela desídia deste Juízo na condução do feito, o que não se verifica na espécie, tendo em vista, inclusive, a remarcação da audiência
de instrução e julgamento para a primeira data desimpedida, 18 de fevereiro de 2019, pelas 14h30min , isto é, daqui a poucos dias, oportunidade
em que será realizado o interrogatório do réu, pondo fim à instrução processual. Nesse sentido:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
RECURSO ORDINÁRIO DE HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. PRISÃO PREVENTIVA. ALEGAÇÃO DE INJUSTIFICADO EXCESSO
DE PRAZO NA INSTRUÇÃO.
NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO ORDINÁRIO NÃO PROVIDO. RECOMENDAÇÃO DE CELERIDADE.
1. O constrangimento ilegal por excesso de prazo não resulta de um critério aritmético, mas de uma aferição realizada pelo julgador, à luz dos
princípios da razoabilidade e proporcionalidade, levando em conta as peculiaridades do caso concreto.
2. No caso, embora o recorrente encontre-se preso desde 29/8/2017, e se trate de processo sem grandes complexidades, os autos tem recebido
intensa movimentação, tendo o magistrado singular tomado as providências necessárias para imprimir celeridade ao feito. De fato, a denúncia,
oferecida em 13/9/2017, foi recebida em 3/10/2017, sendo que a defesa apresentou defesa em 8/11/2017 e marcada audiência de instrução e
julgamento para 17/1/2018. Esta não foi realizada por ausência do recorrente, decorrente de falha técnica na implementação da videoconferência.
Redesignada para o dia 1º/3/2018, foi novamente adiada em razão de ausência da Promotora Titular, por motivo de saúde. Nova data foi fixada
para 2/5/2018.
3. A respeito de tais adiamentos, nota-se que foram provocados por circunstâncias fortuitas e justificáveis. Entretanto, mesmo considerando tais
conjunturas, não há delonga excessiva, tendo em vista que a instrução encontra-se na iminência do seu encerramento.
4. Na hipótese, a prisão do recorrente - o qual demonstra periculosidade, ostentando registros pela prática de outros delitos, e que é acusado
do crime de roubo majorado, com empreendimento de fuga após cometimento do delito, na qual evadiu-se o coautor - merece especial atenção
por parte da Justiça, no sentido de empregar esforços, inclusive adotando meios mais eficazes de intimação das vítimas e testemunhas para a
próxima audiência de instrução, para que se conclua a instrução processual com a maior brevidade possível, de modo a evitar que um eventual
retardo venha caracterizar constrangimento ilegal.
5. Recurso ordinário em habeas corpus a que se nega provimento.
Recomendação de prioridade e celeridade no julgamento da ação penal originária.
(RHC 96.253/PI, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 17/04/2018, DJe 25/04/2018)
Ademais, há que se considerar que o imputado é reincidente na prática de tráfico de entorpecentes, tendo sido com ele apreendida
grande quantidade de droga.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Clarice Vilela V. Urpia, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do despacho exarado nos autos do processo abaixo:
Despacho: Conforme verificado pela Promotora de Justiça, observo que há um flagrante equívoco de digitação à fl.
194 da sentença de fls. 192/194v. no tocante a palavra “meses”, pois, da fixação correta da pena-base à fl. 193 e aplicada a redução à fl. 194, não
se chega a meses e sim a anos, erro de digitação este apto a ser corrigido, inclusive de ofício, é facilmente percebido, repito, da simples leitura
da sentença. A doutrina e a jurisprudência admitem, assim, que o próprio magistrado, de ofício, corrija tais erros materiais. Pelo exposto, corrijo
a sentença de fls. 192/194v. para que, onde consta à fl. 194 “meses” passe a constar “anos”, mantida a sentença nos seus demais
termos. Publique-se e intimem-se . Recife, 21 de janeiro de 2019. Blanche Maymone Pontes Matos. Juíza de Direito.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados, devendo os mesmos comparecerem na sala de audiência deste Juízo, no Fórum Des. Rodolfo Aureliano, sito Avenida Des. Guerra
Barreto, s/n, Joana Bezerra, Recife/PE, 4º andar Norte, Fone: 3181.0512 / 0517.
Data: 11/03/2019
Data: 12/03/2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Data: 13/03/2019
Data: 14/03/2019
1138
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Data: 18/03/2019
Data: 19/03/2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Data: 20/03/2019
Data: 21/03/2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Data: 25/03/2019
Data: 26/03/2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Vítima: O ESTADO
Audiência de Instrução e Julgamento - Criminal às 10:00 do dia 26/03/2019.
Data: 27/03/2019
Data: 28/03/2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados, devendo os mesmos comparecerem na sala de audiências deste Juízo, no Fórum Dês. Rodolfo Aureliano, sito Avenida Dês. Guerra
de Barreto, s/n°, Joana Bezerra, Recife/PE, 4º Andar Norte, Fone: 3181- 05.12 e 3181-0517.
Data: 11/03/2019
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Data: 12/03/2019
Data: 13/03/2019
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Data: 14/03/2019
Data: 15/03/2019
Data: 18/03/2019
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Data: 19/03/2019
Data: 20/03/2019
Data: 25/03/2019
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Data: 26/03/2019
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Data: 27/03/2019
Data: 28/03/2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
a movimentação de arquivado, mas ainda na secretaria da vara, os mesmos poderão ser retirados apenas para a cópia reprográfica; se, por
outro lado, estiverem no arquivo geral, os interessados deverão se dirigir até lá para terem acesso aos autos. Se o processo já estiver na
fase de cumprimento de sentença, mas se encontre sem movimentação a mais de um ano, o pedido de cumprimento de sentença deverá ser
reiterado eletronicamente. O processo somente será desarquivado após a análise de pedido devidamente fundamentado, onde fique demonstrado
a necessidade incontornável do retorno dos autos físicos à esta unidade jurisdicional. Intimem-se. Recife, 14 de dezembro 2018. DJALMA
ANDRELINO NOGUEIRA JÚNIOR JUIZ DE DIREITO
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
de cálculos para promover a execução, ou a obtenção de documentos junto à parte adversa, para instrui-la, os mesmos deverão ser requeridos
no pedido eletrônico de cumprimento de sentença. Na hipótese de os demandantes necessitarem de cópias dos autos e estes estiverem com
a movimentação de arquivado, mas ainda na secretaria da vara, os mesmos poderão ser retirados apenas para a cópia reprográfica; se, por
outro lado, estiverem no arquivo geral, os interessados deverão se dirigir até lá para terem acesso aos autos. Se o processo já estiver na
fase de cumprimento de sentença, mas se encontre sem movimentação a mais de um ano, o pedido de cumprimento de sentença deverá ser
reiterado eletronicamente. O processo somente será desarquivado após a análise de pedido devidamente fundamentado, onde fique demonstrado
a necessidade incontornável do retorno dos autos físicos à esta unidade jurisdicional. Intimem-se. Recife, 14 de dezembro 2018. DJALMA
ANDRELINO NOGUEIRA JÚNIOR JUIZ DE DIREITO
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA :
( x ) A FAZENDA EXEQÜENTE, TENDO EM VISTA A AUSÊNCIA DE BEM PENHORADO , E COM O FITO DE GARANTIR SATISFAÇÃO DO CRÉDITO
EXEQÜENDO, REQUER O BLOQUEIO E A INDISPONIBILIDADE DE BENS E VALORES DA EXECUTADA (BLOQUEIO SIMPLES)
( ) A FAZENDA EXEQÜENTE, TENDO EM VISTA QUE O BEM OFERECIDO À PENHORA NÃO ATENDE À ORDEM LEGAL PREVISTA NO ART. 11
DA LEF, BEM ASSIM QUE O MESMO É DE DIFÍCIL COMERCIALIZAÇÃO, REQUER O BLOQUEIO E A INDISPONIBILIDADE DE BENS E VALORES
DA EXECUTADA ( RECUSA DE BEM OFERECIDO À PENHORA E BLOQUEIO )
( ) A FAZENDA EXEQÜENTE, TENDO EM VISTA QUE O BEM PENHORADO NÃO ATENDE À ORDEM LEGAL PREVISTA NO ART. 11 DA LEF, BEM
ASSIM QUE O MESMO É DE DIFÍCIL COMERCIALIZAÇÃO, REQUER A SUBSTITUIÇÃO DA PENHORA, COM O FITO DE GARANTIR SATISFAÇÃO
DO CRÉDITO EXEQÜENDO, ATRAVÉS DO BLOQUEIO E A INDISPONIBILIDADE DE BENS E VALORES DA EXECUTADA ( SUBSTITUIÇÃO DE
BEM PENHORADO E BLOQUEIO)
DECIDO: RESTARAM PROVADOS OS FATOS ALEGADOS, RAZÃO PELA QUAL O BLOQUEIO DEVE SER DEFERIDO.
2 - FUNDAMENTO DA DECISÃO : NO TOCANTE, À NECESSIDADE DE ESGOTAMENTO DAS VIAS ORDINÁRIAS PARA A LOCALIZAÇÃO
DE BENS, ANTES DE SE PROCEDER À PENHORA VIA BACEN-JUD, A JURISPRUDÊNCIA DO EG. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ENCONTRA-SE PACIFICADA NO SENTIDO DE QUE A PENHORA ELETRÔNICA DE DEPÓSITOS OU APLICAÇÕES FINANCEIRAS INDEPENDEM
DO EXAURIMENTO DE DILIGÊNCIAS EXTRAJUDICIAIS POR PARTE DA EXEQÜENTE. TENDO EM VISTA A GRANDE QUANTIDADE DE PEDIDOS
DE BLOQUEIO QUE EXISTEM NESSA VARA, NECESSÁRIA A FIXAÇÃO DE BALIZAS MÍNIMAS PARA NORTEAREM A REALIZAÇÃO DO BLOQUEIO:
3- DESNECESSIDADE DE LAVRATURA DE AUTO DE PENHORA E INTIMAÇÃO PARA EMBARGAR: CONFORME JULGAMENTO DO RECURSO
ESPECIAL Nº 1.195.976 - RN (2010/0096018-1), DECIDIU-SE QUE “ HAVENDO PENHORA ON-LINE, NÃO HÁ EXPEDIÇÃO DE MANDADO
DE PENHORA E DE AVALIAÇÃO, UMA VEZ QUE A CONSTRIÇÃO RECAI SOBRE NUMERÁRIO ENCONTRADO EM CONTA-CORRENTE DO
DEVEDOR, SENDO DESNECESSÁRIA DILIGÊNCIA ALÉM DAS ADOTADAS PELO PRÓPRIO MAGISTRADO POR MEIO ELETRÔNICO. . SE A
PARTE PODE IDENTIFICAR, COM EXATIDÃO, OS DETALHES DA OPERAÇÃO REALIZADA POR MEIO ELETRÔNICO (VALOR, CONTA-CORRENTE,
INSTITUIÇÃO BANCÁRIA) E SE FOI EXPRESSAMENTE INTIMADA PARA APRESENTAR IMPUGNAÇÃO NO PRAZO LEGAL, OPTANDO POR
NÃO FAZÊ-LO, NÃO É RAZOÁVEL NULIFICAR TODO O PROCEDIMENTO POR ESTRITA FORMALIDADE. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA
INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS E PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF (NÃO HÁ NULIDADE SEM PREJUÍZO)”. DIANTE DO EXPOSTO,
DISPENSO LAVRATURA DE AUTO DE PENHORA.
1156
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DAS VIAS EXTRAJUDICIAIS NA BUSCA DE BENS A SEREM PENHORADOS, DEVENDO SER DEFERIDA SEMPRE QUE NECESSÁRIA À
EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO. 2. A PENHORA DE BENS DO DEVEDOR DEVE SER ÚTIL À EXECUÇÃO, O QUE SIGNIFICA DIZER QUE O
VALOR DEVE SATISFAZER O CRÉDITO PERSEGUIDO OU BOA PARTE DELE. DE FATO, NÃO HÁ QUALQUER RAZOABILIDADE EM SE
MANTER BLOQUEADO QUANTIA IRRISÓRIA EM COMPARAÇÃO COMO CRÉDITO EXEQUENDO, SENDO EVIDENTE A DESPROPORÇÃO
ENTRE AMBOS OS VALORES. DIANTE DO EXPOSTO, PROCEDA-SE O DESBLOQUEIO DE VALORES INFERIORES A R$ 100,00 (CEM
REAIS), TENDO EM VISTA SER TOTALMENTE INFRUTÍFERO BLOQUEIO DE VALOR TÃO BAIXO.
5- POSSIBILIDADE DE INTIMAÇÃO PARA EMBARGOS DE DEVEDOR MESMO QUE INSUFICIENTE A PENHORA :PROCESSO: AGRG NO
RESP 1229532 SP 2010/0221973-1. RELATOR(A): MINISTRO CASTRO MEIRA. JULGAMENTO: 06/12/2011 ÓRGÃO JULGADOR: T2 - SEGUNDA
TURMA PUBLICAÇÃO: DJE 19/12/2011 EMENTA PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS DO DEVEDOR.PENHORA
INSUFICIENTE. RECURSOS REPETITIVOS. ART. 543-C DO CPC 1. AS RECORRENTES, ORA AGRAVADAS, DEFENDEM CLARAMENTE
A"POSSIBILIDADE DE RECEBIMENTO DOS EMBARGOS ANTE A INCOMPLETA SATISFAÇÃO DA PENHORA", DE MODO QUE NÃO HÁ FALAR EM
AUSÊNCIA DE COINCIDÊNCIA TEMÁTICA ENTRE AS RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL E OPRECEDENTE DA PRIMEIRA SEÇÃO JULGADO SOB
O RITO DOS RECURSOSREPETITIVOS (RESP 1.127.815/SP). 2. A INSUFICIÊNCIA DE PENHORA NÃO É CAUSA SUFICIENTE PARA DETERMINAR
A EXTINÇÃO DOS EMBARGOS DO DEVEDOR. PRECEDENTE: RECURSO ESPECIAL 1.127.815/SP, SUBMETIDO AO REGIME DOS RECURSOS
REPETITIVOS (ART. 543-C DO CPC ) 3. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. DIANTE DO EXPOSTO, DETERMINO QUE FEITA A PENHORA EM
VALOR NÃO IRRISÓRIO (VER ITEM 4), PROCEDA-SE A TRANSFERÊNCIA DO VALOR PENHORADO PARA DEPÓSITO JUDICIAL E INTIMAÇÃO
PARA OFERECIMENTO DE EMBARGOS DE DEVEDOR.
6- DESNECESSIDADE DE SIGILO : ADOTO AQUI O ENTENDIMENTO TRAZIDO NO ACÓRDÃO Nº RESP 1245744/SP DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA, 2ª TURMA, 28 DE JUNHO DE 2011, CUJO RELATOR FOI O MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES, QUE ENTENDEU
QUE “O ART. 17, § 3º, DO REGULAMENTO DO BACENJUD SOMENTE SUBMETEU A SIGILO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS A EXTRATOS
BANCÁRIOS”, QUE NÃO FORAM REQUERIDOS NO PRESENTE CASO . DETERMINO QUE, OBTIDAS AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS, SEJAM
AS MESMAS TRAZIDAS PARA OS AUTOS, INTIMANDO-SE O EXEQÜENTE PARA QUE, EM 10 DIAS, REQUEIRA O QUE ENTENDER DE DIREITO.
7- DISPOSITIVO : TENDO EM VISTA QUE POR MEIO DO BLOQUEIO ON-LINE DÁ-SE APLICAÇÃO AO PLASMADO NO ART. 655, I, DO CPC,
QUE ORDENA A PREFERÊNCIA DA PENHORA, ESTABELECENDO QUE EM PRIMEIRO LUGAR DEVE ELA RECAIR SOBRE PECÚNIA E EM
FACE AS CIRCUNSTÂNCIAS HAURIDAS DOS AUTOS, COM FUNDAMENTO NOS ENTENDIMENTOS JURISPRUDENCIAIS, NO 185-A DO CTN,
DEFIRO O PEDIDO DA FAZENDA EXEQÜENTE , DETERMINANDO A IMEDIATA PENHORA, ATRAVÉS DO SISTEMA BACEN-JUD, DO MONTANTE
SUFICIENTE PARA GARANTIR O ADIMPLEMENTO DESTA EXECUÇÃO.
8 – EM RESTANDO FRUSTADA A TENTATIVA DE PENHORA ON LINE DE VALORES, INTIME-SE O ESTADO PARA QUE, EM CINCO DIAS,
DILIGENCIE E INDIQUE BENS PASSÍVEIS DE PENHORA, FINDO OS QUAIS, SEM MANIFESTAÇÃO, INICIAR-SE-À AUTOMATICAMENTE A
SUSPENSÃO DO CURSO DA EXECUÇÃO PELO PRAZO DE 01 (UM) ANO, NA FORMA DO ART. 40 DA LEF. DECORRIDO O PRAZO DE
SUSPENSÃO, CONTADO DA INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE EXEQUENTE, SEM QUE TENHA HAVIDO A INDICAÇÃO DE BENS À PENHORA,
CERTIFIQUE A SECRETARIA E, INDEPENDENTEMENTE DE NOVA INTIMAÇÃO, ARQUIVEM-SE OS AUTOS SEM BAIXA NA DISTRIBUIÇÃO,
CONFORME ENTENDIMENTO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (SÚMULA 314). DECORRIDOS OS CINCO ANOS, INTIME-SE A FAZENDA
PÚBLICA PARA SE MANIFESTAR SOBRE A PRESCRIÇÃO.
Chefe de Secretaria
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PROCESSO N.º (SENTENÇA UNA) - LISTAGEM EM ANEXOS E S E N T E N Ç A Vistos etc. Trata-se de Execução Fiscal proposta pela
FAZENDA ESTADUAL DE PERNAMBUCO em que se pretende a satisfação de crédito inscrito em Certidão de Dívida Ativa acostada à inicial.
O processo foi distribuído antes de 2012 e até a presente data não foi possível a localização do executado e/ou satisfação do crédito tributário.
A Fazenda Pública requereu a suspensão do feito, nos termos do art. 40 da LEF. Cabe destacar neste momento que as questões de fato e de
direito tratadas nesta sentença se repetem em numerosos feitos que tramitam neste juízo, motivo pelo qual, em cumprimento ao PROVIMENTO
N.º 09 de 27/08/2009 deste TJPE, que prevê a possibilidade de prolação de sentença una nos executivos fiscais em que ocorra prescrição e a
necessidade de diminuição da taxa de congestionamento do judiciário, a presente sentença produzirá efeito sobre os inúmeros processos que
se encontrem na mesma situação jurídica, conforme indicação dos números respectivos em lista anexa. É o breve relato. Decido. Até o presente
momento várias providências já foram adotadas por este Juízo e pela Fazenda Pública visando à satisfação do crédito tributário, a exemplo de
pesquisa no Detran, Cartórios de Imóveis e tentativa de bloqueio de numerários via BacenJud, todas infrutíferas. O pedido de suspensão realizado
pela Fazenda Pública ratifica a impossibilidade de se localizar bens e/ou o executado. Por outro lado, o presente feito se arrasta há pelo menos
seis anos, de modo que o lapso temporal suplantou os limites temporais exigidos para a configuração da prescrição intercorrente. Ante o exposto
e, por tudo mais que dos autos consta, com fulcro no art. 487, II, do CPC, extingo a presente execução pela ocorrência da prescrição. Custas
ex lege. Sem honorários. Com o trânsito em julgado para a Fazenda Pública, arquive-se de imediato, com as devidas baixas na distribuição,
observadas as formalidades legais. P. R.I. Recife, 22 de janeiro de 2019.
LÚCIO GRASSI DE GOUVEIA Juiz de Direito
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Data: 13/02/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Sentença: Após o trânsito em julgado, arquivem-se observadas as formalidades legais. Fica a Fazenda deste já ciente que deverá
executar as custas e/ou honorários, observados os requisitos para o Cumprimento de Sentença, via PJe, nos termos da IN 13/2016, dispensada
a expedição de ofício pela Secretária para tal fim. Por fim, considerando que o juízo de admissibilidade recursal cabe à 2ª instância, interposta
a apelação por qualquer das partes, dê-se vista à parte contrária para contrarrazões e, independente de novo despacho, remetam-se os autos
ao Egrégio Tribunal de Justiça, com nossas homenagens, ex vi do disposto no art. 1010, §§ 1º e 3º do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Recife, 29 de maio de 2018. Rafael Souza Cardozo. Juiz de Direito.
Sentença: Além disso, tenho que o princípio que rege os honorários advocatícios é o da causalidade, o qual se refere ao ajuizamento
da ação, de modo que as novas regras do CPC/2015 só devem incidir sobre as ações propostas após 18.03.16, em homenagem aos princípios
da boa-fé e vedação à decisão surpresa. Isso porque, quando da propositura da ação se tinha uma previsibilidade dos custos com a demanda,
inclusive eventual condenação em honorários advocatícios, os quais se constituem pedido implícito. Após o trânsito em julgado, arquivem-se
observadas as formalidades legais. Fica a Fazenda deste já ciente que deverá executar as custas e/ou honorários, observados os requisitos
para o Cumprimento de Sentença, via PJe, nos termos da IN 13/2016, dispensada a expedição de ofício pela Secretária para tal fim. Por fim,
considerando que o juízo de admissibilidade recursal cabe à 2ª instância, interposta a apelação por qualquer das partes, dê-se vista à parte
contrária para contrarrazões e, independente de novo despacho, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, com nossas homenagens,
ex vi do disposto no art. 1010, §§ 1º e 3º do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 19 de abril de 2018. Rafael Souza Cardozo.
Juiz de Direito.
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Sentença: Após o trânsito em julgado, arquivem-se observadas as formalidades legais. Fica a Fazenda deste já ciente que deverá
executar as custas e/ou honorários, observados os requisitos para o Cumprimento de Sentença, via PJe, nos termos da IN 13/2016, dispensada
a expedição de ofício pela Secretária para tal fim. Por fim, considerando que o juízo de admissibilidade recursal cabe à 2ª instância, interposta a
apelação por qualquer das partes, dê-se vista à parte contrária para contrarrazões e, independente de novo despacho, remetam-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça, com nossas homenagens, ex vi do disposto no art. 1010, §§ 1º e 3º do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Recife, 13 de março de 2018. Simony de Fátima de Oliveira Emerenciano Almeida. Juíza de Direito.
Sentença: Após o trânsito em julgado, arquivem-se observadas as formalidades legais. Fica a Fazenda deste já ciente que deverá
executar as custas e/ou honorários, observados os requisitos para o Cumprimento de Sentença, via PJe, nos termos da IN 13/2016, dispensada
a expedição de ofício pela Secretária para tal fim. Por fim, considerando que o juízo de admissibilidade recursal cabe à 2ª instância, interposta a
apelação por qualquer das partes, dê-se vista à parte contrária para contrarrazões e, independente de novo despacho, remetam-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça, com nossas homenagens, ex vi do disposto no art. 1010, §§ 1º e 3º do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Recife, 08 de maio de 2018. Simony de Fátima de Oliveira Emerenciano Almeida. Juíza de Direito.
Data: 14/02/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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DESPACHO: Os embargos à execução fiscal constituem processo autônomo, admissíveis apenas após a garantia da execução fiscal (Lei
6.830/80, art. 16, caput, c/c § 1º) e que devem preencher os requisitos genéricos da petição inicial vistos nos arts. 319 e 320 do CPC/2015 além
do disposto nos §§ 2º e 3º do art. 16 da Lei 6.830/80. Diante do exposto e em obediência ao mandamento visto no art. 139, IX, do CPC/2015, em
que pese a juntada do comprovante de fls.12, consta junto ao Sistema de Controle da Arrecadação de Custas Judiciais-SICAJUD e ao sistema
Judwin (módulo secretaria) como “guias não pagas”, conforme extrato de consulta em anexo, portanto, INTIME-SE a parte embargante para
comprovar o pagamento das custas iniciais, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do feito. Recife, 11 de maio de 2017. Rafael Souza
Cardozo. Juiz de Direito (em exercício cumulativo nesta Vara).
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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ADVOGADO(A): JOÃO HUMBERTO MARTORELLI, OAB/PE Nº7.489 E ANDREA FEITOSA PEREIRA, OAB/PE Nº15.002
DECISÃO INERLOCUTÓRIA PARCIAL DE MÉRITO
(...) DISPOSITIVO – Isto posto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o requerido na exceção de pré-executividade, para reconhecer a prescrição
do crédito tributário do exercício fiscal de 2009, ocorrida do momento da sua constituição (01/01/2009) até a data da materialização do processo
e seu envio à Vara em 21/01/2014, tempo superior a cinco anos, devendo a execução prosseguir nos seus ulteriores termos, com relação ao
exercício de 2010 e, para tanto, deve a Fazenda Pública Municipal apresentar as devidas atualizações na CDA, bem como, a teor do Princípio da
Responsabilidade Objetiva que norteia os mecanismos executivos no Novo Código de Processo Civil, eventualmente proceder com a alteração
do título no Cartório de Registro de Protesto competente. Tão logo tenha a Fazenda Pública Municipal adequado a CDA a este decisum, voltem-
me os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se de acordo com o disposto no art. 25 e seu parágrafo único da Lei nº 6.830/80. (...)
Recife, 06 de fevereiro de 2019. José Severino Barbosa Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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RECIFE - PE.Processo nº 0065395-05.2011.8.17.0001 DECISÃO Considerando certidão de fl.56, aguarde-se o julgamento da apelação, por se
tratar de sentença única. Recife, 30 de agosto de 2018. RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADO. JUÍZA DE DIREITO
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ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo os advogados supracitados, que estão em posse dos processos por prazo
superior ao legal, para no prazo de 03 (três) dias, devolverem os referidos autos ao cartório e/ou apresentarem comprovante de devolução, sob
as penalidades legais.
Processo: 0133392-15.2005.8.17.0001
Advogado: PE015693 – Lucilda Maria Barbosa Gadelha
Data da remessa carga: 25/10/2018
Destino: advogado do acionante
Processos: 0021535-51.2011.8.17.0001
Advogado: PE015693 – Lucilda Maria Barbosa Gadelha
Data da remessa carga: 25/10/2018
Destino: advogado do acionante
Processo: 0033089-95.2002.8.17.0001
Advogado: PE012763E – Wine Muniz França
Data da remessa carga: 25/10/2018
Destino: advogado do acionante
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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DECISÃOVistos etc... Intime-se a parte exequente para apresentar bens aptos a satisfação do crédito executivo ou requeria o que entender
pertinente, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de suspensão (art. 921-CPC). Decorrido tal prazo, sem a manifestação, certifique a secretaria
e envie, automaticamente, os autos ao arquivo provisório (CPC, art. 921, §2º). Deve, ainda, o exequente atentar que o após lapso temporal
concedido de suspensão da execução, qual seja, 01 (um) ano, o prazo prescricional recomeça a correr independentemente de nova intimação
das partes (CPC, art. 921, §4º). Recife, 22 de outubro de 2018. Frederico de Morais TompsonJuiz de Direito em exercício cumulativo
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOSEGUNDA VARA DE EXECUÇÃO DE TITULOS EXTRAJUDICIAIS DA CAPITAL -SEÇÃO
AFÓRUM DES. RODOLFO AURELIANORUA DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N - ILHA DO LEITE - CEP. 50.070-000 - RECIFE -
PE.Processo nº 0023937-42.2010.8.17.0001DECISÃOVistos, etc.1. Defiro, parcialmente, o pedido do exequente para DETERMINAR a realização
de penhora on-line pelo sistema BACENJUD, com base na quantia executada. 2. Em sendo parcialmente positivo o resultado da requisição do
bloqueio:2.1. Intime imediatamente o executado do bloqueio realizado, e aguarde-se o prazo de 05 (cinco) dias para realizar a transferência, caso
não haja oposição que justifique a liberação dos valores bloqueados;3. Em sendo totalmente positivo o resultado da requisição do bloqueio:3.1.
Intime imediatamente o executado do bloqueio realizado e aguarde-se o prazo de 05 (cinco) dias para realizar a transferência, caso não haja
oposição que justifique a liberação dos valores bloqueados;3.2. Promova-se o desbloqueio do excedente, se for o caso.3.3. Intime-se o executado
para, querendo, ofertar impugnação no prazo legal;4. Em sendo negativo o resultado da requisição do bloqueio/restrição, proceda-se com a
consulta de bens através do sistema RENAJUD. Em sendo localizado veículo do executado sobre os quais não recaiam qualquer restrição,
determino a imediata constrição de transferência do veículo. 5. Com o resultado da consulta ao sistema RENAJUD, intime-se o exequente para,
em 05 (cinco) dias, se manifestar sobre o resultado da consulta.6. Proceda-se com a pesquisa do endereço dos executados Genuíno Luiz da
Costa e Sueli de Oliveira Cavalcanti Costa por meio do sistema Infojud. Com o resultado da consulta nos autos, intime-se o exequente para
manifestação, no prazo de 15 (quinze) dias. Decorrido o prazo, de acordo com a hipótese, volvam os autos conclusosRecife, 24 de agosto de
2018.ROBERTA VIANA JARDIMJuíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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é viável a manifestação, de ofício, do juiz, revela-se apto o expediente de defesa apresentado, haja vista inexistir a necessidade de produção
probatória. No caso em tela, da resposta apresentada pelo Banco Bradesco S.A. (fls.76/77), observa-se, de pronto, o reconhecimento do pedido
formulado pelo Tabelionato, no sentido de reconhecer sua ilegitimidade passiva para figurar no polo passivo desta demanda. Ante o exposto,
com base no art. 487, III, a, do CPC, acolho a presente exceção de pré-executividade para excluir o Recife Cartório do 2º Ofício de Notas do polo
passivo desta demanda, devendo a ação prosseguir, por ora, apenas em face do Sr. Lucas B Dias de Andrade. Remetam-se os autos à UDA
para o cumprimento desta decisão. Em homenagem ao princípio da sucumbência, condeno o excepto ao pagamento dos honorários advocatícios
do Recife Cartório do 2º Ofício de Notas, estes fixados em 10% sobre o valor atualizado da causa, de acordo com o disposto no art. 85, §2º,
do CPC. Expeça-se mandado de citação, penhora e avaliação em nome do Sr. Lucas, no endereço indicado na exordial. Por fim, intime-se a
parte executada para, no prazo de 15(quinze) dias, manifestar-se acerca da ampliação subjetiva da demanda com o ingresso do Sr. João Dias
de Andrade, como requer o exequente às fls.77. Reservo-me para apreciar a petição de fls.79/83, após o retorno do mandado de citação a
ser expedido em nome do Sr. Lucas. Atualize-se, no sistema Judwin, o patrono da parte exequente, conforme petição de fls.83. Cumpra-se. P.
I.Recife, 11 de janeiro de 2019. José Raimundo dos Santos CostaJuiz de Direito em exercício cumulativo
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Processo nº 0028127-43.2013.8.17.0001DESPACHO Diante do despacho proferido nos embargos à execução protocolados eletronicamente
(processo nº 0091858-51.2018.8.17.2001), fica concedido o benefício da justiça gratuita à executada. No entanto, deixo de conhecer da exceção
de pré-executividade apresentada às fls. 136/146, uma vez que, na mesma oportunidade, a excipiente opôs os embargos à execução acima
mencionados tratando da mesma matéria, o que afasta a necessidade de processar e decidir em duplicidade. Inclua-se, no sistema Judwin,
o patrono da executada, conforme procuração de fls.147. Após, considerando que os embargos foram recebidos sem a atribuição do efeito
suspensivo, intime-se o exequente para, no prazo de 15(quinze) dias, requerer o que entender de direito. Cumpra-se. Recife, 04 de janeiro de
2019. José Raimundo dos Santos CostaJuiz de Direito em exercício cumulativo
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PROCESSO: 0008261-78.2015.8.17.0001DESPACHO Deve o exequente instruir a execução com o demonstrativo atualizado do débito nos
moldes do art. 798, parágrafo único, do CPC, bem como recolher as custas processuais complementares com base no valor atualizado, no prazo
de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da inicial (art.801, do CPC). Desde já, por não se tratar de cumprimento de sentença, esclareço
sem incabível a aplicação da multa de 10% do art. 523, do CPC. Intime-se.Recife, 11 de janeiro de 2019José Raimundo dos Santos CostaJuiz
de Direito em exercício cumulativo
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Processo n° 0039174-77.2014.8.17.0001DESPACHO Atualize-se o sistema Judwin com relação aos patronos da parte exequente conforme
petição e documentos de fls.165/163. Certifique a Secretaria acerca da oposição de embargos de terceiro vinculados ao presente processo,
diligenciando inclusive através do sistema PJE. Deve a parte exequente juntar certidões de propriedade e narrativa atualizadas do imóvel indicado,
com vistas a comprovar a propriedade e a inexistência de ônus real. Até o presente momento apenas foi citado o executado Sérgio Frazão de
Lemos (fls.130v). Sabe-se que a citação é pressuposto de desenvolvimento e validade do processo, e considerando a atual sistemática processual
em se prestigiar a atividade satisfativa (art. 4º do novo CPC), concedo novo prazo de 15 (quinze) dias ao exequente para apresentação dos
endereços de Solange Del Cesare, sob pena de correrem os atos processuais da execução apenas com relação ao executado citado. Cumpra-
se. Intimem-se. Recife, 11 de janeiro de 2019.José Raimundo dos Santos CostaJuiz de Direito em exercício cumulativo
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho:
Processo nº 0047416-25.2014.8.17.0001DECISÃO INTERLOCUTÓRIAVistos, etc.Diante dos pedidos de fls.81/82, determino que se proceda à
penhora on line, via BACENJUD das contas do executado citado RÔMULO DE MEIRA LINS, no valor da execução. Confirmada a existência
de valores, fale a parte executada, através da pessoa de seu advogado ou, não o tendo, pessoalmente, para no prazo de 05 (cinco)
dias, comprovar(em) a impenhorabilidade das quantias tornadas indisponíveis, bem como comprovar(em) a permanência de indisponibilidade
excessiva dos ativos financeiros (art.854,§3º, do CPC). Decorrido o prazo acima estabelecido sem manifestação do(a)(s) executado(a)(s), fica,
desde já, convertida a indisponibilidade em penhora, sem necessidade de lavratura de termo, devendo a instituição financeira depositária, no
prazo de 24 (vinte e quatro) horas, transferir o montante indisponível para conta judicial na CEF vinculada a este juízo (art.854,§5º, do CPC).
Para hipótese de o resultado do Bacen ser de valor ínfimo, que não satisfaça as custas processuais, determino o imediato desbloqueio, na forma
do art.836 do CPC. Determino que se proceda à tentativa de gravame de veículos através do sistema Renajud em desfavor do executado citado
RÔMULO DE MEIRA LINS, devendo ser adotadas as seguintes providências: a) em havendo bens móveis livres e desembaraçados de ônus,
proceda-se à restrição de transferência;b) caso sejam encontrados veículos automotores restritos por alienação fiduciária, proceda-se à restrição
de transferência, cuja penhora ficará restrita aos direitos creditórios sobre o bem, devendo a secretaria expedir mandado de intimação ao credor
fiduciário, para que este proceda à anotação, nos respectivos instrumentos, acerca da constrição dos direitos do devedor, bem como informe a
este juízo, em 15 (quinze) dias, o saldo devedor do contrato, advertindo-o que, antes de proceder com a baixa do gravame, com base na boa-
fé objetiva, comunique a este juízo a quitação do financiamento. Para fins de possibilitar a intimação do credor fiduciário, deverá o exequente
obter, junto ao DETRAN, a informação de qual é o Banco/Financeira.c) por último, não se proceda à restrição se houver penhora judicial anotada
em quaisquer dos bens pesquisados. Efetivada ou não a constrição de bens através do sistema RENAJUD, intime-se o(a) exequente para se
manifestar no prazo de 15 (quinze) dias. Manifestado o interesse na penhora de veículo constrito, caberá ao exequente a comprovação do valor
de mercado, na forma do artigo 871, IV, do CPC. Após, intime-se a parte executada, na forma do artigo 841, §§ 1º e 2º, do CPC, para, no
prazo de 10 dias, requerer a substituição do bem (art. 847, do CPC) e de 15 dias para impugnar incorreção da penhora (art.917,§1º, do CPC).
Defiro o pedido para consulta ao sistema Infojud, com a finalidade de pesquisar exclusivamente a existência de patrimônio na última declaração
de bens apresentadas do executado citado RÔMULO DE MEIRA LINS. Com relação aos executados PRODUTOS DONA LILA ALIMENTOS E
LOGÍSTICA LTDA e LUIZ HENRIQUE CAON TEIXEIRA, proceda-se à consulta aos sistemas eletrônicos disponíveis, com a finalidade de localizar
os endereços dos executados. Com a resposta positiva, expeçam-se os respectivos mandados de citação e penhora. Cumpra-se. Intime-se.
Recife, 20 de dezembro de 2018.José Roberto dos Santos CostaJuiz de Direito em exercício cumulativo
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Processo Nº 0024650-95.2002.8.17.0001DespachoVistos etc... Intime-se a parte devedora para, em dez (10) dias, indicar a localização dos
referidos bens restritos, constante às fls. 227/238, sob as penas legais.Recife-PE, 11 de outubro de 2016.Frederico de Morais TompsonJuiz de
Direito
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Despacho:
.Processo nº 0052337-32.2011.8.17.0001DESPACHO Aguarde-se o cumprimento da Portaria n° 05/2018, emitida por este Juízo, na data de
18/06/2018, a qual determinou a reconstituição dos autos da execução sob n° 0623262-16.1999.8.17.0001. Após apensamento dos autos
reconstruídos da execução supramencionada ao presente processo, voltem-me conclusos os autos. Cumpra-se. Recife, 28 de janeiro de 2019.
José Raimundo dos Santos Costa Juiz de Direito em exercício cumulativo
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 0023946-57.2017.8.17.0001SENTENÇA Vistos, etc. JOSÉ PAULO PACHECO TEOBALDO, qualificado nos autos e através de
advogado regularmente constituído, opôs os presentes EMBARGOS À EXECUÇÃO em face da CORPORATE NPL - FUNDO DE INVESTIMENTO
EM DIREITOS CREDITÓRIOS - NÃO PADRONIZADOS, aduzindo os motivos expostos na exordial de fls.02/10. Em sede de preliminar, argui o
embargante que o prazo prescricional para a cobrança de valores objeto de contrato de mútuo é de 05 (cinco) anos. Assim, vencido o contrato
em 10.07.1995 e efetuada a citação do embargante somente no ano de 2017, tem-se a prescrição do título. Destaca que pelo fato de a ação
principal ter sido ajuizada no ano de 1997, ou seja, na vigência do Código Civil de 1916, este deve ser aplicado ao caso em tela, no que
concerne à prescrição. Ultrapassada a preliminar acima, alega ineficácia da execução, haja vista a ausência de sua notificação quando o Banco
Mercantil S.A. cedeu o crédito à embargada. Assevera que quando a cessão ocorreu já era casado, necessitando da outorga uxória da sua
esposa, sendo, portanto, nulo o aval dantes prestado. No mérito, argui excesso de execução, uma vez que o valor originário contratado era
de R$20.000,00 (vinte mil reais) e, aproximadamente, 02 (dois) anos após o vencimento do contrato, o banco passou a cobrar o importe de
R$125.625,88 (cento e vinte e cinco mil, seiscentos e vinte e cinco reais e oitenta e oito reais). Por conseguinte, em 05.10.2016, informou o
exequente que o débito seria correspondente à quantia de R$1.311,076,94 (um milhão, trezentos e onze mil, setenta e seis reais e noventa e
quatro centavos). No mais, alega excesso de garantia, haja vista o meirinho ter arrestado um apartamento do também executado Ruy Serafim,
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não havendo se falar em penhora dos bens do embargante, sob pena de configurar excesso de garantia. Outrossim, aduz que a penhora efetivada
em bem imóvel de sua propriedade é nula de pleno direito, uma vez que sua esposa não fora intimada da penhora. Ao final, requer a atribuição
do efeito suspensivo aos embargos. Às fls.15, recebimento dos embargos sem a atribuição do efeito suspensivo. Devidamente intimada, às
fls.17/36, apresentou a embargada sua impugnação, argumentando, em sede de preliminar, impugnação ao valor da causa e consequente
necessidade de complementação das custas processuais. No que diz respeito à prescrição, sustenta que durante todo o transcurso processual
o exequente diligenciou inúmeras vezes requerendo a citação dos executados, indicando diversos endereços, distribuindo cartas precatórias,
inclusive requerendo a citação por edital, a qual restou indeferida, portanto, não há se falar em prescrição. Quanto à eficácia da cessão, destaca
que a previsão contida no art.290, do CC, apenas é exigida para que o devedor saiba a quem dirigir-se para pagamento da dívida. Assim, como o
embargante tomou ciência da cessão através da citação, bem como não apresentou qualquer comprovação e pagamento ao antigo credor, não
merece prosperar a alegação de ineficácia da cessão. No mérito, requer a rejeição liminar dos embargos pela ausência de apontamento do valor
que entende devido e alega inexistir excesso de garantia, haja vista a dívida executada já ultrapassar R$1.000.000,00 (um milhão de reais), tendo
sido atribuído ao imóvel do embargante o valor de R$450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais), o que implica em um saldo remanescente
de R$650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais). Outrossim, assevera que o imóvel arrestado pertence à Comarca de Itamaracá e ainda
não foi avaliado pelo juízo. Assim sendo, não deve ser desconstituída a penhora realizada. Quanto à necessidade de intimação do cônjuge do
embargante acerca da penhora do imóvel, argui que o casamento foi realizado no regime de comunhão parcial de bens, em 29.07.2005, e a
aquisição do imóvel foi anterior ao casamento, ou seja, em 26.09.2002. Dessa maneira, como o referido imóvel não se comunica, desnecessária
se faz a intimação da esposa do embargante acerca da penhora realizada. No mais, destaca que não houve impugnação ao valor atribuído
pelo oficial de justiça, podendo o embargado dar prosseguimento aos atos expropriatórios. Ao final, pleiteia a condenação do embargante ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatícios. Às fls.50, determinação para que o embargante corrigisse o valor atribuído à causa
e recolhesse as custas processuais. Réplica às fls.52/61. Emenda à petição inicial corrigindo o valor da causa e complementando o valor das
custas processuais, às fls.64/66. Intimados para indicar provas a produzir, às fls.86, afirmou o embargante não possuir novas provas, quedando-
se inerte a embargada, conforme certidão de fls.89. Em seguida, vieram-me os autos conclusos para julgamento. É o relatório. DECIDO. Trata-se
o presente feito de embargos à execução regularmente distribuídos, registrados e autuados, com intimação válida, apresentação de impugnação
e réplica. Como é cediço, os embargos do devedor consistem em um meio de defesa do executado, tendo o Código de Processo Civil atribuído
a estes a forma de uma ação de conhecimento. No caso em tela, destaco que a presente demanda comporta desde já o julgamento da lide no
estado em que se encontra, uma vez que as partes não manifestaram interesse na produção de novas provas. Da rejeição liminar dos embargos
Opostos os presentes embargos para arguir outras matérias além do suposto excesso de execução, com base no art. 917, §4º, do CPC, entendo
que não seja o caso de rejeição liminar da presente ação, devendo esta ser adequadamente processada. Posto isso, afasto a preliminar levantada
pela embargada. Da prejudicial do mérito - prescrição Afirma o embargante que o crédito exequendo estaria prescrito, uma vez que o título em
objeto teve seu vencimento em 10.07.1995 e sua citação ocorreu apenas no ano de 2017, ou seja, decorridos mais de 22 (vinte e dois) anos do
vencimento do título. No entanto, analisando atentamente os autos da ação principal, observo que razão não assiste ao embargante. Explico.
Embora o contrato de mútuo possua como data de vencimento o dia 10.07.1995 (fls.07 da execução), aplicando-se a regra de transição prevista
no art. 2.028 do CC/2002, tem-se a redução do prazo prescricional de 20 (vinte) anos (art.177, do CC/1916) para 05 (cinco) anos (art. 206, §5º,
do CC/2002), haja vista o transcurso de apenas 07 (sete) anos e 06 (seis) meses desde o vencimento do contrato e a data de início de vigência
do atual Código Civil, qual seja: 11.01.2003. Vejamos, in verbis, o que dispõe o art. 2.028, do CC/2002:Art.2.028. São os da lei anterior os prazos,
quando reduzidos por este Código, e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei
revogada. Saliente-se que como o prazo fixado na nova Lei é inferior ao previsto na Lei pregressa, sua contagem se inicia a partir na vigência
do atual Código Civil, pois a lei nova não poderia acarretar a consumação do prazo em momento anterior ao início de sua vigência, prejudicando
aquele que acreditou na amplitude do prazo anterior. Dessa maneira, como aduz o embargante, aplica-se à espécie o prazo previsto no art. 206,
§5º, do CC de 2002, que é de 05 (cinco) anos. Porém, no caso em tela, a execução foi ajuizada em 07.07.1997, ou seja, apenas quase 02 (dois)
anos após o vencimento do título e, a despeito de a citação do Sr. José Pacheco ter ocorrido somente em 13.10.2017 (fls.217 da ação principal),
quando supostamente estaria prescrita a pretensão da embargada, necessário se faz destacar que a citação do Sr. José/embargante tardou em se
efetivar em decorrência da dificuldade de localizar seu endereço correto, fato que não se pode imputar ao exequente, o qual se mostrou diligente
no cumprimento das atribuições que lhe cabia, requerendo a expedição de mandados de citação, cartas precatórias e, inclusive, citação por edital
dos devedores. Logo, ajuizada a execução dentro do prazo prescricional, adotadas as providências necessárias para a citação do embargante e
inexistindo omissão injustificável no curso da demanda, incabível a extinção do feito pelo reconhecimento da prescrição. Sobre o tema, colaciono
os seguintes arestos: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. Prescrição não verificada.
Interrupção da contagem do prazo prescricional que deve retroagir à data do ajuizamento da ação de execução. Desídia da exequente não
verificada para a demora na citação, que decorreu da dificuldade de localização da ora embargante. APELO DESPROVIDO. UNÂNIME. TJRS.
Apelação Cível Nº 70079898821, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Antônio Maria Rodrigues de Freitas Iserhard,
Julgado em 12/12/2018. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE EXECUTIVIDADE. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE NÃO
CARACTERIZADA. O EXECUTADO NÃO PODE TIRAR PROVEITO DAS DIFICULDADES QUE, INTENCIONALMENTE OU NÃO, CRIOU PARA
SER CITADA, TAMPOUCO O EXEQUENTE RESPONDE POR FALHA DO APARELHO JUDICIÁRIO, A PONTO DE DEMORAR UM ANO E
TRÊS MESES PARA EXAMINAR PEDIDO DE CITAÇÃO POR EDITAL. APLICAÇÃO DA SÚM. 106 DO STJ. APELAÇÃO PROVIDA. (Apelação
Cível Nº 70077807881, Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Irineu Mariani, Julgado em 18/12/2018) Ante o exposto,
rechaço a prescrição suscitada pelo embargante. Da preliminar de ineficácia da cessão do crédito Em sua exordial, alega o embargante ser
ineficaz a cessão de crédito realizada entre o Banco Mercantil S.A. e a empresa Corporate NPL, por inexistir qualquer notificação realizada em
seu nome, dando ciência da mencionada cessão. No entanto, como bem destaca a embargada, a falta de notificação da cessão, em relação
aos executados, teria relevância jurídica apenas se eles tivessem pago ao credor primitivo a quantia que está sendo cobrada na ação principal.
Não sendo este o caso dos autos, pois inexiste nos autos qualquer comprovante de pagamento realizado em nome do Banco Mercantil S.A., não
merece prosperar a tese de ineficácia da cessão levantada pelo embargante. Nesse sentido, o entendimento jurisprudencial: EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. Busca e apreensão convertida em execução. Substituição do polo ativo antes da citação
para pagamento da dívida. O objetivo da notificação prevista no artigo 290 do CC é informar ao devedor quem é o seu novo credor. Citação que
supre sua necessidade, dando-lhe ciência da cessão de crédito. Precedentes. Recurso Desprovido.TJSP - Apelação 1003087-87.2016.8.26.0453.
Relator: Milton Carvalho. Órgão Julgador: 36ª Câmara de Direito Privado. Data do Julgamento: 26.04.2017. Data de Publicação: 26.04.2017.
Assim sendo, deixo de acolher a presente preliminar e, diante da citação do Sr. José, considero-o devidamente notificado da cessão do crédito
que embasa a execução. Da preliminar de excesso de garantias e nulidade da penhora do imóvel do embargante pela ausência de intimação do
cônjuge De acordo com o embargante, consta na execução o arresto de um apartamento do executado Ruy Serafim. Dessa maneira, garantida a
dívida por meio do aludido bem, não haveria se falar em penhora de bens pertencentes ao embargante, sob pena de haver excesso de garantia.
Porém, como ressalta a embargada, a dívida executada já ultrapassa R$1.000.000,00 (um milhão de reais) e o bem do embargante foi avaliado em
R$450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais) (fls.48), inexistindo avaliação do imóvel pertencente ao Sr. Ruy Serafim (fls.142 da execução).
Dessa maneira, sem a avaliação do imóvel constrito não é possível analisar o alegado excesso de penhora suscitado pelo embargante, estando
pendente na ação principal a expedição de carta precatória para a avaliação do referido bem. No que diz respeito à nulidade da penhora pela
ausência de intimação do cônjuge, da análise do documento de fls.12, observo que consta na certidão de casamento juntada pelo embargante
que este se casou em 29.07.2005 pelo Regime da Comunhão Parcial de Bens e o imóvel foi adquirido em 26.09.2002 (fls.48), ou seja, quase
03 (três) anos antes do matrimônio. Destarte, como o imóvel constrito constitui patrimônio exclusivo do embargante, desnecessária se faz a
intimação do seu cônjuge, diante da ausência de meação a ser defendida, nos termos do art. 1.659, do CC. Assim sendo, afasto as presentes
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preliminares. Do mérito Ultrapassadas as preliminares acima, bem como a prejudicial de mérito, em que pese ter sito rechaçada a rejeição liminar
dos embargos, entendo que o caso se adeque ao disposto no art. 917, §4º, II, do CPC, uma vez que diante da alegação de prescrição, ineficácia
da cessão, excesso de garantia e nulidade da penhora, cabe a este juízo apenas deixar de examinar o alegado excesso de exceção. Explico. Na
inicial destes embargos, aduz o Sr. José Paulo que a embargada transformou o débito originário de vinte e cinco mil em uma quantia superior
a um milhão de reais. Todavia, para que o suposto enriquecimento ilícito, por meio da cobrança excessiva, seja aceito, necessário se faz a
indicação específica, por parte do embargante, em sua inicial, dos valores que entende devidos, acompanhado do demonstrativo corroborando o
alegado. Carecendo os embargos do requisito legal acima mencionado, necessária se faz a aplicação da penalidade estabelecida no art. art. 917,
§ 4º, II, do CPC, sendo inoportuna a planilha acostada em sede de réplica (fls.80/81), senão vejamos: § 3o Quando alegar que o exequente, em
excesso de execução, pleiteia quantia superior à do título, o embargante declarará na petição inicial o valor que entende correto, apresentando
demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.§ 4o Não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, os embargos à
execução:I - serão liminarmente rejeitados, sem resolução de mérito, se o excesso de execução for o seu único fundamento;II - serão processados,
se houver outro fundamento, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução. Assim, deixo de apreciar a suscitada cobrança
excessiva por parte da Corporate NPL. Ante o exposto, julgo improcedentes os embargos, para determinar o prosseguimento da execução de nº
0039590-41.1997.8.17.0001, com fundamento no art. 487, I, do CPC. Em homenagem ao princípio da sucumbência, condeno o embargante ao
pagamento das custas processuais (já satisfeitas), e ao pagamento dos honorários advocatícios aos procuradores da embargada, estes fixados
em 10% sobre o valor da causa. Após o trânsito em julgado, traslade-se cópia desta decisão nos autos da execução e arquivem-se os autos,
com as cautelas de estilo. Em caso de apelação, intime-se a parte apelada para, querendo, apresentar contrarrazões ao recurso no prazo de
15 (quinze) dias (art. 1.010, §1º, do CPC). Após, com o pronunciamento da apelada ou decorrido o prazo sem manifestação, o que certificará
a secretaria, nos termos do art. 1.010, §3º, do CPC, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, para o regular
processamento do feito, após as anotações de estilo. P.R.I. Recife, 13 de fevereiro de 2019José Raimundo dos Santos CostaJuiz de Direito em
exercício cumulativo 2
Processo nº 0033672-80.2002.8.17.0001SENTENÇA Vistos, etc. SUCESSO PROPAGANDA E PROMOÇÕES LTDA, qualificada nos autos
e através de advogado regularmente constituído, opôs os presentes EMBARGOS À EXECUÇÃO em face de M.G. ASSESSORIA E
PARTICIPAÇÕES LTDA, aduzindo os motivos expostos na exordial de fls.02/10. De início, em sede de preliminar, argui a embargante
irregularidade no recolhimento das custas processuais. Em seguida, assevera inexistir procuração outorgada pela M.G. Assessoria em nome
da Dra. Patrícia Santa Cruz de Oliveira e destaca que a exordial não foi assinada pelo outro causídico, Dr. Guilherme Freire. Ademais, afirma
inexistir o contrato social da exequente/embargada, a fim de comprovar a qualidade de sócio do mencionado advogado bem como os poderes
que lhes são conferidos pelo aludido estatuto social. Outrossim, assevera ser necessário que o Sr. Protásio Pereira comprove ser o inventariante
do Espólio de Macarrilas Pereira, o qual outorgou poderes para que a embargada administrasse os imóveis pertencentes ao espólio, dentre eles
o locado à embargante. Destaca, ainda, que a procuração outorgada pelo espólio não confere poderes para que a embargada ajuíze ações em
seu nome. Como terceira preliminar, argui a ilegitimidade da parte que resulta em carência de ação, pois o imóvel locado e que gerou o débito
discutido é do Espólio de Macarrilas. Além da ilegitimidade da parte, destaca a embargante a evidente conexão ou continência da execução com
outra ação ajuizada por Eber Pereira Monteiro, no 1º Juizado Especial Cível da Capital, processo nº 03156/2000, cujo objeto é a cobrança dos
aluguéis devidos pela locação do imóvel indicado na ação principal e relativo aos meses de agosto, setembro, outubro e novembro, bem como
os valores correspondentes ao IPTU de 1999 e 2000. Ressalta que o referido processo já foi sentenciado com decisão transitada em julgado,
estando na fase de execução (processo nº 01776/2001). No mais, alega não haver certeza e liquidez do título, uma vez que não é possível saber
quem é o contratante, se o Espólio de Macarrilas, se a M.G. Assessoria e Participações Ltda ou se Éber Pereira Monteiro. No mérito, assevera
que a planilha acostada pela exequente/embargada está incorreta e que a opção da embargada pelo procedimento previsto na Lei nº 9.099/95,
para a cobrança dos supostos créditos, pressupõe a renúncia do valor excedente ao limite legal ali imposto. Recebimento dos embargos sem a
atribuição do efeito suspensivo, às fls.65. Certidão de decurso de prazo sem manifestação da embargada, às fls.66. Intimados para indicar provas
a produzir, quedaram-se inertes as partes, consoante certidão de fls.69. Em seguida, vieram-me os autos conclusos para julgamento. É o relatório.
DECIDO. Trata-se de embargos à execução regularmente distribuídos, registrados e autuados, com intimação válida da parte embargada, mas
sem impugnação. Pois bem, em que pese a ausência de manifestação da embargada não acarretar a aplicação dos efeitos da revelia, cabendo
ao embargante, nos termos do art. 373, II, do CPC, o ônus quanto à desconstituição da eficácia executiva do título, é possível observar que, de
fato, não consta na ação principal documento que comprove ser o Sr. Protasio Pereira Monteiro inventariante do Espólio de Macarrrilas Pereira
Monteiro, o qual outorgou a procuração de fls.07 da execução para que a MG - Administração, Assessoria e Participação Ltda, ora embargada,
administrasse o imóvel locado no título exequendo, inclusive, podendo ajuizar ações em seu nome. Dessa maneira, diante da inexistência do
documento acima mencionado, necessário se faz acolher a preliminar de ilegitimidade ativa suscitada pela embargante, haja vista não restar
comprovada a condição do Sr. Protasio como representante do espólio, nos termos do art. 12, V, do CPC/1973. Ressalte-se que, apesar de
intimada para impugnar os embargos, exatamente no que diz respeito à representação do espólio e a sua legitimidade, optou a embargada por
permanecer silente, conforme certidão de fls.66. Em seguida, quando novamente intimada para produzir as provas que entendesse necessárias,
mas uma vez quedou-se inerte a MG - Administração, Assessoria e Participação Ltda (fls.69). Ante o exposto, acolho a preliminar de ilegitimidade
ativa suscitada pela embargante e, com base no art. 485, VI, do CPC, julgo procedentes os presentes embargos, declarando extinta a execução
de título extrajudicial nº 0013572-41.2001.8.17.0001 (art.925, do CPC). Em homenagem ao princípio da sucumbência, condeno a embargada ao
pagamento das custas processuais e ao pagamento dos honorários advocatícios aos procuradores da embargante, estes fixados em 10% sobre
o valor atualizado da causa, de acordo com o disposto no art. 85, §2º, do CPC. Após o trânsito em julgado, traslade-se cópia desta decisão para
os autos da execução em apenso, e, em seguida, com o trânsito em julgado, arquivem-se ambos os feitos, com as cautelas de estilo. Em caso de
apelação, intime-se a parte apelada para, querendo, apresentar contrarrazões ao recurso no prazo de 15 (quinze) dias (art.1.010, §1º, do CPC).
Após, com o pronunciamento da apelada ou decorrido o prazo sem manifestação, o que certificará a secretaria, nos termos do art.1.010, §3º, do
CPC, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, para o regular processamento do feito, após as anotações de
estilo. P. R. I.Recife, 07 de fevereiro de 2019. José Raimundo dos Santos CostaJuiz de Direito em exercício cumulativo
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Processo nº 0073322-51.2013.8.17.0001SENTENÇA Vistos, etc. YEDA MARIA LEMOS DE SOUZA e ESPÓLIO DE YLO JOSÉ ALVES DE
SOUZA, qualificados nos autos e através de advogado regularmente constituído, ajuizaram a presente OPOSIÇÃO em face da HIRTÁCIDES
ADVOGADOS ASSOCIADOS e JOSÉ COLAÇO SOUTO MAIOR, aduzindo, em suma, os motivos expostos na exordial de fls.02/16. De
início, arguem que os valores pleiteados na ação de execução e discutidos nos embargos opostos pelo Sr. José Colaço pertenceriam aos
opoentes, por força de um contrato de prestação de serviços, aliado a um contrato de parceria, ambos firmados nos autos do processo nº
0010818-89.1900.4.05.8300. Ao final, requer o reconhecimento do seu direito ao valor discutido pelo exequente e o executado, determinando-
se o levantamento do valor já depositado em seu favor. Determinada a citação dos opostos, às fls.53/66, apresenta a Hirtácides Advogados
Associados sua contestação. Certidão de decurso de prazo sem manifestação do Sr. José Colaço, às fls.68. Réplica, às fls.73/77. Em seguida,
vieram-me os autos conclusos para julgamento. É o relatório. DECIDO. Trata-se de oposição proposta pela Sra. Yêda Maria Lemos e o espólio
de Ylo José Alves acerca dos valores discutidos nos embargos à execução de nº 0027364-76.2012.8.17.0001. No entanto, como bem destaca
o primeiro oposto, em sede de preliminar, a ação de oposição consiste em uma modalidade de intervenção de terceiro incompatível com a
natureza da demanda executória, uma vez que somente cabível antes da formação do título executivo. Ademais, como na execução não se
discute quem possui o bem da vida, uma vez que a questão já está delineada no título executivo extrajudicial, a incompatibilidade do procedimento
escolhido pelos opoentes enseja a extinção da ação sem resolução do mérito. Nesse sentido, vejamos o aresto abaixo colacionado: AGRAVO
DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. REPRESENTAÇÃO
PROCESSUAL. CONTESTAÇÃO. IRREGULARIDADE SANÁVEL. A falta da procuração ao advogado é irregularidade sanável. - Circunstância
dos autos em que a representação restou regularizada; e não há nulidade a ser reconhecida na decisão agravada. INTERVENÇÃO DE
TERCEIROS. HIPÓTESE NÃO CONTEMPLADA NO CPC. LIMITE A PRESTAR INFORMAÇÕES. PRETENSÃO DE DESCONSTITUIÇÃO DE
PENHORA. O processo de execução visa realizar a sanção contida no título judicial ou extrajudicial e por isto em regra não lhe é próprio receber
defesa nos autos e nem a intervenção de terceiros que exigiriam cognição e resultariam na desordem do seu procedimento. - Circunstância
dos autos em que não era caso de admitir a intervenção de terceiro com pleito de desconstituição de penhora; e se impõe manter o gravame
executivo. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70075671107, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: João Moreno Pomar, Julgado em 26/11/2017) Assim, diante da inadequação da via eleita, acolho a preliminar de impossibilidade
de intervenção de terceiro suscitada pela Hirtácides Advogados Associados. Ante o exposto, amparado no art. 485, VI, do Código de Processo
Civil, extingo a presente oposição, por ausência de interesse processual. Em homenagem ao princípio da sucumbência, condeno os opoentes
ao pagamento das custas processuais (já satisfeitas) e ao pagamento dos honorários advocatícios aos procuradores da Hirtácides Advogados
Associados, estes fixados em 10% sobre o valor atualizado da causa. Traslade-se cópia desta decisão para a execução de título extrajudicial e
os embargos à execução em apenso. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas de estilo. Em caso de apelação, intime-
se a parte apelada para, querendo, apresentar contrarrazões ao recurso no prazo de 15 (quinze) dias (art.1.010, §1º, do CPC). Após, com o
pronunciamento da apelada ou decorrido o prazo sem manifestação, o que certificará a secretaria, nos termos do art.1.010, §3º, do CPC, subam
os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, para o regular processamento do feito, após as anotações de estilo. P. R.
I.RECIFE, 01 de agosto de 2018. Frederico de Morais TompsonJuiz de Direito1
Segunda Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - SEÇÃO B
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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O ADVENTO DA LEI N. 11.382/2006. APLICAÇÃO DO ART. 655-A DO CPC, POR ANALOGIA. PROVIMENTO.1. O arresto executivo, também
designado arresto prévio ou pré-penhora, de que trata o art. 653 do CPC, objetiva assegurar a efetivação de futura penhora na execução por
título extrajudicial, na hipótese de o executado não ser encontrado para citação.2. Frustrada a tentativa de localização do executado, é admissível
o arresto de seus bens na modalidade on-line (CPC, art. 655-A, aplicado por analogia).3. Com a citação, qualquer que seja sua modalidade, se
não houver o pagamento da quantia exequenda, o arresto será convertido em penhora (CPC, art. 654).4. Recurso especial provido, para permitir
o arresto on-line, a ser efetivado na origem.(STJ, T4 - Quarta Turma, REsp 1.370.687/MG, Rel. Min. Antônio Carlos Ferreira, j. 04/04/2013, p.
DJe 15/08/2013). Sendo assim, defiro o pedido (fls. 136/139) de arresto on line, via BACENJUD, em face da executada, pelo valor indicado na
planilha de fls. 140. Confirmada a existência de valores, deve o exequente promover a citação por meio de edital. Sendo infrutífero o BACENJUD,
proceda-se à pesquisa de veículos, através do sistema RENAJUD, observando-se: a) em havendo bens móveis livres e desembaraçados de
ônus, proceda-se à restrição de transferência;b) caso sejam encontrados veículos automotores restritos por alienação fiduciária, proceda-se à
restrição de transferência, cuja penhora ficará restrita aos direitos creditórios sobre o bem, devendo a secretaria lavrar o respectivo termo e intimar
as partes, além expedir mandado de intimação ao credor fiduciário, para que este proceda à anotação, nos respectivos instrumentos, acerca da
constrição dos direitos do devedor, bem como informe a este juízo, em 15 (quinze) dias, o saldo devedor do contrato, advertindo-o que, antes de
proceder com a baixa do gravame, com base na boa-fé objetiva, comunique a este juízo a quitação do financiamento. Para fins de possibilitar a
intimação do credor fiduciário, deverá o exequente obter, junto ao DETRAN, a informação qual é o Banco/Financeira.c) por último, não se proceda
à restrição se houver penhora judicial anotada em quaisquer dos bens pesquisados. Efetivada a constrição dos veículos, intime-se a exequente
para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar o valor de mercado dos referidos bens, na forma do artigo 871, IV, do CPC. Intime-se. Cumpra-
se. Recife, 16 de outubro de 2018.Frederico de Morais TompsonJuiz de Direito
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este, no prazo de 5 (cinco) dias, inclua o CNPJ do executado em seu cadastro, comunicando a este juízo o efetivo cumprimento desta decisão.
Cumpra-se. Intime-se. Recife, 12 de dezembro de 2018.Roberta Viana JardimJuíza de Direito em exercício cumulativo
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satisfativa (art. 4º do novo CPC), concedo novo prazo de 15 (quinze) dias ao exequente para apresentação dos endereços de citação da executada
CLAUDIA ANA ROSA MIRANDA MARQUES, sob pena de correrem os atos processuais da execução apenas com relação ao executado citado.
Intime-se. Cumpra-se. RECIFE, 12 de dezembro de 2018.Roberta Viana JardimJuíza de Direito em exercício cumulativo
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Ficam INTIMADAS as PARTES e seu(s) respectivo(s) ADVOGADO(S) do DESPACHO proferido nos autos do processo abaixo
relacionado:
PROCESSO nº 0024255-44.2018.8.17.0001
AÇÃO: Medida de Proteção à Criança e Adolescente
AUTOR: Flávia Silva de Vasconcelos Ferreira
CRIANÇA/ADOLESCENTE: G. A. V. M.
ADVOGADO(S): Fábio Guilherme Coutinho Rio, OAB/PE nº 13.120.
Intime-se a parte autora para informar a respeito (informar acerca do resultado da avaliação médica, bem
como se a adolescente foi submetida a tratamento adequado).
Ficam INTIMADAS as PARTES e seu(s) respectivo(s) ADVOGADO(S) do DESPACHO proferido nos autos do processo abaixo
relacionado:
PROCESSO nº 0022722-50.2018.8.17.0001
AÇÃO CIVIL PÚBLICA
AUTOR: 33ª Promotoria de Defesa da Cidania da Capital
CRIANÇA/ADOLESCENTE: W.J.R.
ADVOGADO(S): Felipe de Oliveira Alexandre, OAB/PE nº 29.415
“...Intime-se, pois, o réu por seu patrono, quando do retorno dos autos a este juízo....Recife, 07 de
fevereiro de 2019 . Dra. Hélia Viegas da Silva- Juíza de Direito”
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DESPACHO
Aos 13 (treze) dias do mês de fevereiro de 2019 , nesta cidade e comarca do Recife, na Sala de Audiências, achando-se presente a Dra.
Maria da Conceição Siqueira e Silva, Juíza de Direito (....) Ato contínuo, a MM Juíza passou a proferir o seguinte DESPACHO: Redesigno
o dia 17/04/2019, às 13:00 horas , para a Audiência de Continuação para ouvir as testemunhas de defesa que deverão comparecer
independente de intimação . Ficam desde já intimados o representado, a genitora, a representante Ministerial. Intime-se o advogado via
diário oficial Intimações necessárias. Nada mais havendo, mandou que encerrasse o presente termo .
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* Publicação: 15/02/2019
Pela presente, ficam as partes , seus respectivos advogados e procuradores , intimados dos DESPACHOS proferidos por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
Despacho (fls. 585): R.H.Oficie-se à 1ª Vara do Trabalho de União dos Palmares enviando-lhes a certidão solicitada e prestando as informações
necessárias requeridas à fl. 579.Em seguida, vista as partes e à Fazenda Pública sobre os esclarecimentos do perito judicial às fls. 575/578.
P.R.I. Recife, 24 de setembro de 2018.Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto Juiz de Direitodsv
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Despacho (fls. 220): R.H. Defiro os requerimentos de fs. 217. Intimem-se, pessoalmente, os herdeiros, para que efetuem o pagamento do ICD,
cientes da possibilidade de remessa do feito ao partidor judicial para elaboração de esboço de partilha. Defiro o pedido de fs. 219 para que
o requerente possa utilizar a parte do quinhão que lhe cabe, desde que não traga prejuízo aos demais herdeiros, como o próprio requerente
menciona. Considerando o pedido de fl. 202 para designar audiência de conciliação, intime-se os demais herdeiros para informar se tem interesse
neste procedimento, a fim de o ato atingir a finalidade pretendida. Cumpra-se. Recife, 12.02.2019 Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto Juiz
de Direito
Despacho (fls. 290): Considerando a anuência e explicações às fs. 286/287, defiro o requerido na petição de fs. 280/281. Expeça-se alvará nos
termos pretendidos. Após, à Fazenda. Cumpra-se.Recife, 12.02.2018. Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar NetoJuiz de Direito
Despacho (fls. 319): R.H. Defiro o pedido de fs. 317. À Secretaria para o cadastro da advogada informada. Intimem-se os interessados para se
manifestarem sobre os laudos realizados e sobre a impossibilidade de avaliação de um dos imóveis (fs. 315) Diante da renúncia à inventariança
às fs. 282, intime-se a Sra. Maria Gilca Pinto Xavier (pessoalmente, se necessário) para que informe, em cinco dias, seu interesse em assumir o
múnus da inventariança. Após, voltem-me.Cumpra-se.Recife, 11.02.2019Alfredo Hermes Barbosa de Aguiar Neto Juiz(a) de Direito
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Despacho (fls. 279): R.H Vista à inventariante sobre a cota da Fazenda de fs. 277 e demais interessados. Proceda-se ao bacenjud. Defiro o
pedido do item "a" do esboço de fs. 266. Oficie-se e, com a resposta, vista aos interessados.Recife, 11.02.2019Alfredo Hermes Barbosa de
Aguiar NetoJuiz de Direito.
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Data: 14/02/2019
PELA PRESENTE, FICAM AS PARTES E SEUS RESPECTIVOS ADVOGADOS E PROCURADORES, INTIMADOS DOS DESPACHOS E
SENTENÇAS (PARTE FINAL) PROFERIDAS, POR ESTE JUÍZO, NOS PROCESSOS ABAIXO RELACIONADOS:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Sentença – (...) Pelo exposto, amparada no art. 487, inciso I do Código de Processo Civil c/c o §2º do art. 1.584 do Código Civil (com a redação
dada pela lei nº 13.058/2014), julgo procedente em parte o pedido postulado na inicial, determinando que a guarda de S. G. S. M. X, seja
exercida pelos genitores de forma compartilhada , fixando o lar materno como residência do menor . Determino que a convivência paterna
com o menor seja exercida da seguinte forma : 1- nos primeiros seis meses, o genitor visitará o filho quinzenalmente, devendo pegar a
criança, no domingo pela manhã às 9h e devolvendo-a às 18h; 1.1 - após os seis primeiros meses, caso a criança manifeste o desejo de
dormir em companhia do genitor , a visitar fica ampliada para o período das 9h do sábado até às 18h do domingo; 2 –nos anos pares a
genitor ficará com o filho na véspera do dia de Natal (24 de dezembro) e no primeiro dia de ano novo (01 de janeiro); e nos anos ímpares ficará
com a criança no dia do Natal (dia 25 de dezembro) e nas festividades de ano novo (31 de dezembro); 3 – que no 2º domingo de agosto a criança
ficará em companhia do genitor (Dia dos Pais) e no 2º domingo de maio ficará na companhia da genitora (Dia das Mães); 4 – que durante as
férias escolares de janeiro e julho, a criança desfrutará da companhia do genitor, por um período de 15 dias (respeitado o desejo da criança em
permanecer e pernoitar com o pai); 5 – que o período de convivência ora regulamentado deverá ser flexibilizado de acordo com a rotina da criança
e a sua vontade respeitada. Ficam as partes cientes das advertências da Lei nº 12.318/2010 ( dispõe sobre a alienação parental ), especialmente
as contidas nos artigos 2º e 6º. Havendo sucumbência recíproca, as despesas processuais e os honorários advocatícios serão distribuídos
entre as partes na forma do art. 86 do NCPC . Tendo em vista o deferimento da gratuidade processual a parte demandada, o pagamento da
carga sucumbencial em relação a esta fica sobrestado, enquanto perdurar seu estado de pobreza, ou pelo prazo de cinco anos, quando então a
obrigação estará prescrita, conforme determina o art. 12 da Lei nº 1.060/50. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após, arquivem-se os autos
com os procedimentos de praxe. Recife (PE), 21 de janeiro de 2019. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo. Juíza de Direito.
Sentença – (...) Pelo exposto, com arrimo no art. 485, inc. III , do Código de Processo Civil, julgo o presente processo extinto sem resolução
do mérito. Sem sucumbência. PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com os
procedimentos de praxe. Recife (PE), 29 de janeiro de 2019.D ra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo. Juíza de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Interditado: I. A. DE O.
Interditado: I. A. DE O.
Curador: I. A. de O.
Curador: I. A. C.
Advogado: PE026302 - Jully Anny Bezerra de Oliveira
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 5ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca da CapitalPROCESSO
N.º 0087559-56.2014.8.17.0001Ação de InterdiçãoDespacho Defiro o pedido de fl. 161, para renovar a curatela provisória concedida a requerente
Ivorlene Alexandre de Oliveira para exercer a curatela provisória de sua irmã Ivoneide Alexandre Callado, pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias,
com as cautelas de praxe, contidas na decisão de fls. 126/126-v. Defiro o pedido de fl. 166. Intime-se a curatela provisória Ivoneide Alexandre
Callado, para, no prazo de cinco dias, se manifestar sobre o noticiado à fl. 166, acerca da retirada indevida dos pertences dos curatelandos.
Com o transcurso do prazo, considerando que o curador especial não se opôs ao Laudo Pericial, dê-se vista ao Ministério Público. Após, venham
conclusos para sentença. Intime-se. Recife, PE, 29/10/2018. Wilka Pinto Vilela Juíza de Direito
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Autor: T. H. DE F. L.
Autor: N. DE F. L.
Advogado: PE031787 - LUIZ ALFREDO ALBUQUERQUE CORREA DOS SANTOS
Advogado: PE018481 - Lídio Souto Maior
Réu: J. E. V. L.
Advogado: PE015612 - Suely Pereira Bravo
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 5ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca da CapitalProcesso
nº 0000598-64.2004.8.17.0001DESPACHOR.h. Diante do ofício de fls. 121, cumpra-se integralmente o despacho de fls. 113.Recife,
31/01/2019.WILKA PINTO VILELAJUÍZA DE DIREITO
Despacho fls. 113 : R.h. Diante da certidão de fls. 112, renove-se o expediente de fls. 108, pelo prazo de 20 (vinte) dias, com a advertência da
prescrição contida no Art. 330 do Código Penal. Instrua o ofício com cópia do expediente anteriormente remetido. Com a juntada das respostas,
intimem-se as partes, por seus patronos habilitados, para, no prazo de 15 (dias) manifestarem-se sobre as mesmas. Após, abra-se vistas ao
Ministério Público. Cumpra-se. Recife, 15/08/2018. WILKA PINTO VILELA JUÍZA DE DIREITO
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HABEAS CORPUS. 1- O propósito do habeas corpus é definir se deve ser suspensa a ordem de prisão do paciente, que alega ser nula a
decisão que fixou a prestação de alimentos e não ser possível adimplir a obrigação alimentar de seu filho. 2- As alegações de que o devedor
está impossibilitado de pagar, de que está desempregado, de que os alimentos não se revestem de urgência e de que a pensão está sendo
destinada a outros fins que não os interesses do menor, são insuficientes para afastar o decreto prisional do paciente, sobretudo na hipótese
em que as referidas alegações não encontram respaldo no acervo fático-probatório produzido pela parte. 3- Embora admissível em tese, a
prestação de alimentos in natura depende da aquiescência do credor ou de prévia decisão judicial que autorize a modificação do modo de prestar
a obrigação. Precedentes. 4- É cabível a concessão de tutela antecipatória inaudita altera parte na ação de alimentos, desde que facultada
à parte o contraditório diferido ou a posteriori. 5- A impossibilidade de cumulação das pretensões deduzidas na petição inicial é questão não
examinável no âmbito do habeas corpus, especialmente quando ainda não submetida e decidida pelos 1º e 2º graus de jurisdição. 6- Ordem
denegada. (STJ - HABEAS CORPUS HC 430419 MS 2017/0331689-6 (STJ)Data de publicação: 02/03/2018) Ainda, não se pode considerar
pagamentos esporádicos, tais como do material escolar do menor, custos com passeios e eventos sociais, como de natureza alimentar, por
não estarem revestidos de previsão legal anterior e serem realizados por mera liberalidade do genitor. Por fim, o pagamento parcial do débito
alimentar não afasta a possibilidade da prisão civil do devedor, conforme jurisprudência aplicada, verificada pelo julgado abaixo transcrito:Ementa:
PAGAMENTO PARCIAL DO DÉBITO ALIMENTAR. PRISÃO DECRETADA. CABIMENTO. RECURSO IMPROVIDO. 1. O pagamento parcial da
dívida de alimentos não elide o decreto prisional previsto no art. 733, § 1º, do CPC. 2. Recurso não provido. (TJ-DF - Agravo de Instrumento AGI
20150020270572 (TJ-DF) Data de publicação: 15/04/2016) Logo, em face de todo o exposto, primeiramente, intime-se a parte exequente, por
pauta, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, proceda à atualização do débito alimentar até o corrente mês, observando-se também o estatuído
no Art. 528, § 3o do CPC, e o determinado na decisão de fls. 41. Determino, ademais, o protesto do título judicial, visto que a decisão judicial dos
alimentos transitou em julgado, como se constata através do processo de alimentos anexo nº 0050212-57.2012.8.17.0001, devendo-se observar
o PROVIMENTO nº 13/2016 do TJPE. E, por fim, tendo como desígnio precípuo a coerção pessoal do devedor ao cumprimento da sua obrigação
alimentar, fica, também, DECRETADA A PRISÃO CIVIL do Sr. PERDILIANO NICÉAS DE ALBUQUERQUE NETO, pelo prazo de 03 (TRÊS)
meses, a ser cumprido no COTEL, determinando que contra o mesmo se expeça o correspondente mandado, devendo a medida ser cumprida
em local próprio, diverso do destinado aos presos criminais, conforme o disposto no Art. 528, § 4o do CPC. Na hipótese de purgação da mora,
autorizo o depósito pelo alimentante, desde que compreenda o pagamento integral das três últimas parcelas anteriores à propositura da Ação,
acrescido das vencidas durante a tramitação deste feito até a presente data, uma vez que não se constituem "dívida pretérita", além das custas
processuais e honorários advocatícios de 10% (dez por cento) sobre o valor total da execução. Após a atualização do débito, expeça-se mandado
de prisão para cumprimento da presente decisão. Cumpra-se. Recife, 24/01/2019. WILKA PINTO VILELA JUÍZA DE DIREITO
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo de Direito da 5ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca da CapitalProcesso
nº 0087044-21.2014.8.17.0001R.h. Defiro o requerimento do Ministério Público de fls. 122. Intime-se a parte exequente para, no prazo de 15
(Quinze) dias, atender o requerimento do órgão ministerial. Com resposta ou após o decurso do prazo, faço vista ao parquet. Recife, 01/02/2019
WILKA PINTO VILELAJUÍZA DE DIREITO
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Intimem-se as partes, por seus advogados, para juntarem aos autos suas alegações finais, em forma de memoriais, em prazos sucessivos de
15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos, nos termos do art. 364, § 2º do CPC. Recife, 11 de fevereiro de 2019. Luiz Gustavo Mendonça
de Araújo - Juiz de Direito
Compulsando os autos, verifico que das empresas listadas na petição de fls. 264 e 265, de acordo com os documentos de fls. 266 até 269, apenas
uma está no nome do Executado. Em face disso, intime-se a parte autora para explicar a divergência, uma vez que a maior parte das empresas
listadas traz como proprietário pessoa diversa. Recife, 11 de fevereiro de 2019. Luiz Gustavo Mendonça de Araújo - Juiz de Direito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Data: 14/02/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Data: 14/02/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do despacho proferido no processo abaixo relacionado:
NPU: 0053560-20.2011.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: GEILSON GONÇALVES DE OLIVEIRA
Acusado: LUIZ OTAVIO FELIX DE LIMA
Advogado: PE 33277- RICARDO CESAR LIMA DE VASCONCELOS
Vítima: UBIRATAN MOURA DE MELO
Sentença : EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE. Em razão do falecimento de GEILSON GONÇALVES DE OLIVEIRA, comprovado pela
certidão de óbito acostadas a f. 409 dos autos, DECRETO a EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE de GEILSON GONÇALVES DE OLIVEIRA, com
fulcro no art. 107, inciso I, do Código Penal, c/c art. 62, do Código de Processo Penal, haja vista o perecimento da pretensão punitiva do Estado
pela MORTE DO AGENTE. Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral informando o óbito do acusado, para fins de cancelamento de seu título
eleitoral. Oficie-se também ao ITB, informando o óbito supramencionado, para os devidos fins de direito. Certifique-se nos autos a existência de
outros processos criminais distribuídos em desfavor do acusado no sistema Judwin, e oficie-se aos respectivos Juízos de Direito, informando,
se for o caso, o óbito do acusado, com remessa de cópia das certidões de óbito de f. 409. Preclusa esta decisão de pronúncia e não havendo
circunstância superveniente que altere a classificação do crime, deve o feito prosseguir na forma do art. 422, do CPP. P.R.I. Recife, 11/01/2019.
Abner Apolinário da Silva. Juiz de Direito.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. JOSÉ RENATO BIZERRA, Juiz de Direito da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ
SABER, nos termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que ficam intimadas a partir da publicação deste edital os Advogados, Drs. EDUARDO HENRIQUE
BURGOS BEZERRA, OAB-PE 39.205 e MAGALI SIMÕES NOVAES ALVES DE MAGALHÃES, OAB-PE 35.385-D, para no prazo de 5 (cinco)
dias, apresentar as Alegações Finais, nos autos do p rocesso n° 0001271-71.2015.8.17.0001, onde figuram como acusados B.C.S.L., I.G.D. e
J.T.A. Dado e passado nesta Comarca do Recife/PE, aos 14 (catorze) dias do mês de fevereiro do ano de 2019. Eu, Marclécio Felix Correia,
Analista Judiciário, o digitei e submeti à conferência do Chefe de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. JOSÉ RENATO BIZERRA, Juiz de Direito da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ
SABER, nos termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que ficam intimados a partir da publicação deste edital os advogados, Drs. ANTÔNIO RAFAEL
B. LOURENRO XAVIER, OAB-PE 46.141, JOSÉ CARLOS SOARES PENHA, OAB-PE 11.822 e THELMA MARIA DA SILVA PENHA, OAB-
PE nº 47.372, para no prazo de 10 (dez) dias, defesa à acusação, nos autos do p rocesso n° 0010794-05.2018.8.17.0001, onde figura como
investigado C.N.C.N. Dado e passado nesta Comarca do Recife/PE, aos 14 (catorze) dias do mês de fevereiro do ano de 2019. Eu, Marclécio
Felix Correia, Analista Judiciário, o digitei e submeti à conferência do Chefe de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a MulherRua Dom Manoel Pereira, nº
170 - Santo Amaro - Recife/PEFone: (81) 3181-9452 - E-Mail: vmulher02.recife@tjpe.jus.br Processo nº 0032850-37.2015.8.17.0001 SENTENÇA
Vistos etc. [...] Ante o exposto, com base no art. 387 do Código de Processo Penal, julgo PROCEDENTE a denúncia e CONDENO o réu
WELLINGTON TABOSA NASCIMENTO DA SILVA, filho de Maria José Nascimento da Silva e Manoel Tabosa da Silva Filho, nas penas privativas
de liberdade previstas no art. 147 do CP e art. 65 da LCP, ambos c/c a Lei nº 11.340/2006, passando a dosimetria da pena aplicada, em
estrita obediência ao disposto no art. 68, caput, do CP. Analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP, em relação ao crime e a
contravenção penal, constato que a CULPABILIDADE do réu se mostrou bastante acentuada, agindo de forma consciente, demonstrando um
índice elevadíssimo de reprovabilidade de sua conduta; há registros de ANTECEDENTES quanto às atitudes agressivas e grosseiras do acusado
em relação à vítima, colhidos nos depoimentos constantes nos autos; não há elementos nos autos para se aferir a CONDUTA SOCIAL; a
PERSONALIDADE do acusado se apresenta negativa, diante das indicações de suas atitudes em relação a separação do casal; os MOTIVOS
dos delitos não aproveitam o réu, pois trata-se de violência de gênero, na qual o agressor subjuga a vítima por entendê-la inferior em razão de
ser mulher, no caso não se conformando com a separação desejada pela ofendida; as CIRCUNSTÂNCIAS encontram-se relatadas nos autos,
tendo o réu se revoltado com a vítima, uma vez que ela pois fim ao convívio marital; as CONSEQUÊNCIAS são absolutamente desfavoráveis,
tendo em vista o enorme abalo emocional e psicológico sofrido pela vítima, diante da ameaça e perturbações praticadas pelo imputado; entendo
que o COMPORTAMENTO da vítima em nada contribuiu para eclosão dos delitos. Nesse panorama, quanto ao crime de ameaça, fixo a pena-
base em 05 (cinco) meses de detenção, agravando-a em 01 (um) mês, por ter o réu cometido o delito prevalecendo-se de relações domésticas e
familiares, conforme art. 61, inc. II, alínea "f", tornando-a definitiva em 06 (seis) meses de detenção, à mingua de outras circunstâncias atenuantes
e agravantes, bem assim de causas minorantes ou majorantes. Em relação à contravenção de perturbação da tranquilidade, fixo a pena-base
em 01 (um) mês e 15 (quinze) dias de prisão simples, agravando-a em 15 (quinze) dias, por ter o réu cometido o delito prevalecendo-se de
relações domésticas e familiares, conforme art. 61, inc. II, alínea "f", tornando-a definitiva em 02 (dois) meses de prisão simples, à mingua de
outras circunstâncias atenuantes e agravantes, bem assim de causas minorantes ou majorantes. O réu deverá iniciar o cumprimento das penas
em regime aberto, nos termos do art. 33, § 2º, alínea "c" do Código Penal, em estabelecimento a ser determinado pelo Juízo das Execuções
Penais. Deixo de realizar a substituição da pena privativa de liberdade por outra restritiva de direitos por se tratar de crime de gênero, violentos
por sua natureza. Da mesma forma, não procedo com a suspensão da pena, por não preencher os requisitos legais. Em atenção ao disposto
no inciso IV do art. 387 do CPP, tendo o réu ficado ciente dessa possibilidade quando da citação, fixo o valor mínimo para reparação dos danos
causados pelas infrações, considerando os prejuízos sofridos pela vítima, em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), entendendo tal fixação
como uma tentativa de compensar os sofrimentos decorrentes da conduta lesiva do agressor, bem como desestímulo para que o ofensor não
volte a praticar atos semelhantes, embora não mais com a mesma mulher, a qual já veio a óbito. Custas na forma da lei. Após o trânsito em
julgado: 1. Preencha-se o boletim individual do réu, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Criminal; 2. Comunique-se o deslinde da relação
processual ao TRE-PE, para os fins do art. 15, inciso III, da Constituição Federal; 3. Ficam revogadas as Medidas Protetivas de Urgências ou
outras cautelares que, porventura tenham sido decretadas nestes autos, promovendo-se as diligências de praxe. Publique-se em resumo no DJe,
registre-se e intimem-se. Arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Recife, 19/09/2018. Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo Juíza
de Direito Titular da 2ª VVDFM
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Processo nº 0021784-89.2017.8.17.0001 DECISÃO A ofendida, devidamente qualificada nos autos, requereu perante a Autoridade Policial, a
concessão de Medidas Protetivas de Urgência. Decorrido tempo suficiente desde a data do fato que originou o pedido (e deferimento) das Medidas
Protetivas, bem como da decisão que renovou o monitoramento eletrônico do agressor, sem que a vítima procurasse este Juízo para informar
a necessidade da manutenção das providências inicialmente pleiteadas, é de se supor não haver mais utilidade na preservação do presente
procedimento. Posto isso, considerando a ineficácia da manutenção desta coerção cautelar, REVOGO as Medidas Protetivas de Urgência que
porventura tenham sido deferidas, referentes ao presente feito, determinando o arquivamento dos autos com a devida baixa no sistema. Saliente-
se que a extinção desta MPU não causará prejuízos irreversíveis à mulher, posto que, ocorrendo fatos novos, poderá outra vez requerer a
concessão de outras Medidas Protetivas de Urgência. Cumpra-se com as cautelas legais e de estilo. Recife, 28/08/2018. Marylúsia Pereira Feitosa
Dias de Araújo Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar Contra a Mulher Rua Dom Manoel Pereira, nº 170 - Santo Amaro - Recife/PE Fone: (81) 3181.9452 - E-Mail: vmulher02.recife@tjpe.jus.br
DECISÃO A ofendida, devidamente qualificada nos autos, requereu perante a Autoridade Policial, a concessão de Medidas Protetivas de Urgência.
Decorrido tempo suficiente desde a data do fato que originou o pedido das Medidas Protetivas, sem que a vítima procurasse este Juízo para
informar a necessidade da manutenção das providências inicialmente pleiteadas, consoante certidão anexa, é de se supor não haver mais
utilidade na preservação do presente procedimento. Posto isso, considerando a ineficácia da manutenção desta coerção cautelar, determinando
o arquivamento dos autos com a devida baixa no sistema. Saliente-se que a extinção desta MPU não causará prejuízos irreversíveis à mulher,
posto que, ocorrendo fatos novos, poderá outra vez requerer a concessão de outras Medidas Protetivas de Urgência. Cumpra-se com as cautelas
legais e de estilo. Recife, 19/12/2018. Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher Rua Dom Manoel Pereira, nº 170 - Santo Amaro -
Recife/PE Fone: (81) 3181.9452 - E-Mail: vmulher02.recife@tjpe.jus.br
DECISÃO A ofendida, devidamente qualificada nos autos, perante a autoridade policial, requereu a concessão de Medidas Protetivas de Urgência
em seu favor. Em consulta ao sistema Judwin, verificou-se que, até a presente data, não houve distribuição de ação penal referente aos fatos
narrados no B.O. registrado nestes autos, bem como não há manifestação da parte interessada. Feito este breve relato, decido. Decorrido tempo
suficiente desde a data do fato que originou o pedido (e deferimento) das Medidas Protetivas, sem que a vítima procurasse este Juízo para
informar a necessidade da manutenção das providências inicialmente pleiteadas, é de se supor não haver mais utilidade na preservação do
presente procedimento. Posto isso, considerando a perda da eficácia da coerção cautelar, REVOGO as Medidas Protetivas de Urgência que
porventura tenham sido deferidas no presente feito, determinando o arquivamento dos autos com a devida baixa no sistema. Saliente-se que a
extinção desta MPU não causará prejuízos à mulher, posto que, ocorrendo fatos novos, poderá requerer a concessão de novas Medidas Protetivas
de Urgência. Cumpra-se com as cautelas de estilo. Recife, 25 de setembro de 2018. Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo Juíza de Direito
Titular da 2ª VVDFM PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a MulherRua Dom
Manoel Pereira, nº 170 - Santo Amaro - Recife/PEFone: (81) 3181.9452 - E-Mail: vmulher02.recife@tjpe.jus.br
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Processo nº 0017109-49.2018.8.17.0001 DECISÃO Trata-se de pedido de MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA formulado por C.K.N.S,
devidamente qualificada(s) nos autos, em face de S.C.M.S., também identificado(s). Antes de apreciado o pedido liminar, a(s) ofendida(s), informou
não haver mais interesse nas Medidas Protetivas consoante petição de fls. 10 e 11. Posto isso, determino o arquivamento dos autos. Intimações
necessárias. Recife, 14/09/2018. Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCO2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a MulherRua Dom Manoel Pereira, nº 170 - Santo Amaro - Recife/PE Fone:
(81) 3181.9452 - E-Mail: vmulher02.recife@tjpe.jus.br
Segunda Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na Comarca da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a MulherRua Dom Manoel Pereira, nº
170 - Santo Amaro - Recife/PEFone: (81) 3181.9452 - E-Mail: vmulher02.recife@tjpe.jus.br Processo nº 0005253-69.2010.8.17.0001 SENTENÇA
Vistos etc. [...] princípios de Direito aplicáveis à espécie, DECLARO A PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL e, em conseqüência,
A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DO RÉU LUCIEL RODRIGUES MACHADO, qualificado nos autos, em relação ao crime tipificado no art. 129,
§ 9º do CP c-c a Lei nº 11.340-2006. Com o trânsito em julgado desta sentença: Ficam revogadas e sem efeito todas as Medidas Protetivas
de Urgência ou outras cautelares que porventura tenham sido concedidas, referentes ao presente feito, extinguindo-se os processos acessórios
a este processo principal, com as diligências de estilo. Preencha-se o BI e remeta-se ao IITB, arquivando-se os autos com a devida baixa no
sistema Judwin. Publique-se em resumo no DJe, registre-se e intimem-se. Recife, 15 de março de 2016. Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo
Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM
Processo nº 0066712-38.2011.8.17.0001 SENTENÇA Vistos etc. [...] Diante desses argumentos, vislumbro que decorreu o prazo prescricional,
adotando a teoria da prescrição da pena virtual, uma vez que em sendo aplicada uma pena menor de 01 (um) ano, o prazo prescricional adotado
será de 03 (três) anos, o qual já decorreu tendo em vista que a denúncia foi recebida há mais de três anos. Como se sabe, a prescrição constitui
uma das causas extintivas da punibilidade, a teor do art. 107, IV do Código Penal. Assim, em se verificando que o prazo prescricional foi superado,
é imperiosa a declaração da prescrição do direito de punir do Estado. Posto isso, nos termos do art. 109, inc. VI, do Código Penal, declaro extinta
a punibilidade de JOSÉ MAURO DE OLIVEIRA, qualificado(a) nos autos, em virtude da ocorrência da prescrição em perspectiva. Após o trânsito
em julgado da sentença, arquivem-se os autos com baixa no sistema Judwin e remeta-se o boletim individual, devidamente preenchido, ao IITB.
Havendo nos autos comprovante do pagamento de fiança, intime-se o(a) acusado(a) a comparecer em Juízo e receber Alvará para levantamento
do valor depositado. Publique-se em resumo no DJe, registre-se e intimem-se. Recife, 12/12/2017. Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo
Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a
MulherRua Dom Manoel Pereira, nº 170 - Santo Amaro - Recife/PEFone: (81) 3181-9452 - E-Mail: vmulher02.recife@tjpe.jus.br
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Processo nº 0063979-94.2014.8.17.0001 SENTENÇA Vistos. [...] Verifico que já se passaram mais de 03 (três) anos desde o recebimento
da denúncia (14/10/2014), sem que tenha havido qualquer outra causa de suspensão ou interrupção do curso do prazo prescricional. Posto
isso, com arrimo no art. 61 do CPP, declaro extinta a punibilidade de NILTON ANGELIM DE MELO, relativamente ao delito previsto no art.
21 da LCP, em virtude da prescrição da pretensão punitiva estatal, o que faço com fulcro no art. 107, inc. IV, 1ª figura, c/c o art. 109, inc. V,
ambos do Código Penal. Com o trânsito em julgado, determino o arquivamento dos autos, dando-se baixa no sistema Judwin, bem como a
remessa do Boletim Individual devidamente preenchido, ao IITB. Ficam revogadas e sem efeito todas as Medidas Protetivas de Urgência ou
outras cautelares que porventura tenham sido concedidas, referentes ao presente feito, extinguindo-se os processos acessórios a este processo
principal, com as diligências de estilo. Havendo nos autos comprovante do pagamento de fiança, intime-se o(a) acusado(a) a comparecer em
Juízo e receber Alvará para levantamento do valor depositado. Publique-se em resumo no DJe. Registre-se e Intimem-se. Recife, 1º/12/2017.
Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFMPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO2ª Vara
de Violência Doméstica e Familiar Contra a MulherRua Dom Manoel Pereira, nº 170 - Santo Amaro - Recife/PE Fone: (81) 3181.9452 - E-Mail:
vmulher02.recife@tjpe.jus.br________________________________________________________________________________
Processo nº 0010500-02.2008.8.17.0001 SENTENÇA Vistos etc. [...] Diante desses argumentos, vislumbro que decorreu o prazo prescricional,
adotando a teoria da prescrição da pena virtual, uma vez que em sendo aplicada uma pena menor de 01 (um) ano, o prazo prescricional adotado
será de 03 (três) anos, o qual já decorreu tendo em vista que a denúncia foi recebida há mais de três anos. Como se sabe, a prescrição constitui
uma das causas extintivas da punibilidade, a teor do art. 107, IV do Código Penal. Assim, em se verificando que o prazo prescricional foi superado,
é imperiosa a declaração da prescrição do direito de punir do Estado. Posto isso, nos termos do art. 109, inc. VI, do Código Penal, declaro extinta
a punibilidade de MARCOS HELENO NEVES DA SILVA, qualificado nos autos, em virtude da ocorrência da prescrição em perspectiva. Após o
trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os autos com baixa no sistema Judwin e remessa do boletim individual, devidamente preenchido, ao
IITB. Havendo nos autos comprovante do pagamento de fiança, intime-se o acusado a comparecer em Juízo e receber Alvará para levantamento
do valor depositado. Publique-se em resumo no DJe, registre-se e intimem-se. Recife, 31/01/2018. Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo
Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a
MulherRua Dom Manoel Pereira, nº 170 - Santo Amaro - Recife/PEFone: (81) 3181-9452 - E-Mail: vmulher02.recife@tjpe.jus.br
Processo nº 0012722-88.2018.8.17.0001 DECISÃO Trata-se de pedido de MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA formulado por M.M.O.C.,
devidamente qualificada(s) nos autos, em face de R.G.M., também identificado(s). Após concessão do pedido liminar, a(s) ofendida(s), informou
não haver mais interesse nas Medidas Protetivas deferidas, consoante petição de fl. 55. Posto isso, revogo a liminar de fls. 10/11 e determino
o arquivamento dos autos. Intimações necessárias. Recife, 19/11/2018. Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo Juíza de Direito Titular da 2ª
VVDFM PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a MulherRua Dom Manoel
Pereira, nº 170 - Santo Amaro - Recife/PE Fone: (81) 3181.9452 - E-Mail: vmulher02.recife@tjpe.jus.br
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DECISÃO A ofendida, devidamente qualificada nos autos, perante a autoridade policial, requereu a concessão de Medidas Protetivas de Urgência
em seu favor. Em consulta ao sistema Judwin, verificou-se que, até a presente data, não houve distribuição de ação penal referente aos fatos
narrados no B.O. registrado nestes autos, bem como não há manifestação da parte interessada. Feito este breve relato, decido. Decorrido tempo
suficiente desde a data do fato que originou o pedido (e deferimento) das Medidas Protetivas, sem que a vítima procurasse este Juízo para
informar a necessidade da manutenção das providências inicialmente pleiteadas, é de se supor não haver mais utilidade na preservação do
presente procedimento. Posto isso, considerando a perda da eficácia da coerção cautelar, REVOGO as Medidas Protetivas de Urgência que
porventura tenham sido deferidas no presente feito, determinando o arquivamento dos autos com a devida baixa no sistema. Saliente-se que a
extinção desta MPU não causará prejuízos à mulher, posto que, ocorrendo fatos novos, poderá requerer a concessão de novas Medidas Protetivas
de Urgência. Cumpra-se com as cautelas de estilo. Recife, 15 de março de 2018. Maria Eliane Cabral Campos Carvalho Juíza de Direito PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a MulherRua Dom Manoel Pereira, nº 170 -
Santo Amaro - Recife/PEFone: (81) 3181.9452 - E-Mail: vmulher02.recife@tjpe.jus.br
DECISÃO A ofendida, devidamente qualificada nos autos, requereu perante a Autoridade Policial, a concessão de Medidas Protetivas de Urgência.
Decorrido tempo suficiente desde a data do fato que originou o pedido (e deferimento) das Medidas Protetivas, sem que a vítima procurasse este
Juízo para informar a necessidade da manutenção das providências inicialmente pleiteadas, consoante certidão, é de se supor não haver mais
utilidade na preservação do presente procedimento. Posto isso, considerando a ineficácia da manutenção desta coerção cautelar, REVOGO as
Medidas Protetivas de Urgência que porventura tenham sido deferidas, referentes ao presente feito, determinando o arquivamento dos autos
com a devida baixa no sistema. Saliente-se que a extinção desta MPU não causará prejuízos irreversíveis à mulher, posto que, ocorrendo
fatos novos, poderá outra vez requerer a concessão de outras Medidas Protetivas de Urgência. Cumpra-se com as cautelas legais e de estilo.
Recife, 08/02/2018. Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo Juíza de Direito Titular da 2ª VVDFM PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a MulherRua Dom Manoel Pereira, nº 170 - Santo Amaro - Recife/PEFone:
(81) 3181.9452 - E-Mail: vmulher02.recife@tjpe.jus.br
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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que eventualmente nele demonstrem interesse"1.2. Intime-se a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar acerca da petição
de fls. 456 e seguintes.3. Após, dê-se vista ao Ministério Público, pelo prazo de 20 (vinte) dias.4. Em seguida, voltem-me os autos conclusos.
Recife, 12 de fevereiro de 2019. Carlos Antonio Alves da SilvaJuiz de Direito1 MARINONI, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero.
Novo curso de processo civil: tutela dos direitos mediante procedimento comum, volume 2. Ed. rev., atual. e ampl. - São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2017, página 80.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des.
Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900Fone: (81)
3412.5094 - 3412.50952dmor
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados :
1241
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1242
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Proc. 0020307-70.2013.8.17.0001 - FRANCISCO DE ASSIS SILVA LUZDESPACHOVistos etc.1. "Nessa linha, o processo civil brasileiro é
dirigido pelo juiz (art. 139), que deve fazê-lo de forma paritária ao longo de todo procedimento, primando pelo diálogo com as partes,
assumindo uma posição assimétrica apenas quando decide as questões da causa. O juiz do novo processo civil brasileiro é um juiz
paritário no diálogo e assimétrico na decisão da causa. É um juiz que vela pelo contraditório e dele também participa. Por essa razão,
é o juiz e os seus auxiliares que impulsionam o procedimento (art. 2º) e é o juiz que controla a legitimidade para a participação no
processo pelas partes e pelos terceiros que eventualmente nele demonstrem interesse"1.2. Intime-se a parte autora para, no prazo de
15 (quinze) dias, se manifestar acerca da petição de fls. 222 e seguintes.3. Em seguida, voltem-me os autos conclusos. Recife, 13 de
fevereiro de 2019. Carlos Antonio Alves da SilvaJuiz de Direito1 MARINONI, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo
curso de processo civil: tutela dos direitos mediante procedimento comum, volume 2. Ed. rev., atual. e ampl. - São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2017, página 80.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des.
Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900Fone: (81)
3412.5094 - 3412.50952dmor
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
1243
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instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível, consubstanciada em título executivo.16. Os princípios da moralidade
e eficiência da Administração Pública apontam para a direção de que a Administração Pública deve, quando devedora, adimplir com as suas
obrigações, principalmente quando estas repousam sob o manto da coisa julgada.17. Registre-se que a coisa julgada possui vigor superior ao da
lei, conforme orientação do art. 5º, XXXVI da Constituição Federal.18. Tendo havido inadimplência do INSS no cumprimento da obrigação de pagar,
provocando, assim, a execução dos valores de recontagem bem como a nomeação do contador judicial, as despesas referentes aos honorários
deste cabem aquele.19. Desta feita, não há que se falar em isenção da autarquia previdenciária no tocante ao pagamento dos honorários periciais,
tendo em vista tratar-se de cálculos de valores devidos e impagos pelo INSS sucumbente.20. Cabe ao Sr. Geraldo José Moura de Almeida
Braga, CRC/PE 01.8838/O-1, perito judicial contábil, o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), consoante determinação de fls. 217/218, a serem
suportados pela autarquia previdenciária.21. Esses valores deverão sofrer correção monetária a partir da data do cálculo (fl. 226), tendo em vista
que a planilha de cálculos só foi atualizada até aquela data, seguindo os ditames dos Enunciados 19 e 24 do Grupo de Câmaras de Direito Público
do e. TJPE.22. Convém registrar que o pagamento de parcelas relativas a benefícios efetuado com atraso, independentemente de ocorrência
de mora e de quem lhe deu causa, deve ser corrigido monetariamente desde o momento em que restou devido, pelo mesmo índice utilizado
para os reajustamentos dos benefícios do RGPS, apurado no período compreendido entre o mês que deveria ter sido pago e o mês do efetivo
pagamento (art. 175, Decreto nº 3.048/99).23. Nesta seara, Kerlly Huback Bragança noticia em sua obra, Manual de Direito Previdenciário, as
seguintes súmulas:O pagamento de benefícios previdenciários, vencimentos, salários, proventos, soldos e pensões, feito, administrativamente,
com atraso, está sujeito a correção monetária desde o momento em que se tornou devido. (Súmula 19, TRF 1ª R.)Em se tratando de matéria
previdenciária, incide a correção monetária a partir do vencimento de cada prestação do benefício, procedendo-se à atualização em consonância
com os índices legalmente estabelecidos, tendo em vista o período compreendido entre o mês em que deveria ter sido pago, e o mês do referido
pagamento (Súmula 8, TRF 3ª R.)Incide correção monetária sobre os valores pagos com atraso, na via administrativa, a título de vencimento,
remuneração, provento, soldo, pensão ou benefício previdenciário, face à sua natureza alimentar. (Súmula 9, TRF 4ª R.)As prestações atrasadas,
reconhecidas como devidas pela Administração Pública, devem ser pagas com correção monetária (Súmula 5, TRF 5ª R)24. Sobre esses valores
deverão incidir juros de mora, entre a data em que fora realizado o pagamento a menor e a data da expedição da nova requisição de recontagem,
nos termos da decisão do Supremo Tribunal Federal, em sede de Repercussão Geral, nos autos do Recurso Extraordinário nº. 579431/RS, de
relatoria do MM. Min. Marco Aurélio, julgado em 19/4/2017, seguindo os ditames dos Enunciados 10 e 14 do Grupo de Câmaras de Direito Público
do e. TJPE.25. Convém esclarecer que o §1º do art. 322, do CPC/15 estabelece que compreendem-se no principal os juros legais, a correção
monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.26. Cumpre destacar, por oportuno, que o valor global em execução
em favor da parte autora não ultrapassa o teto de pagamento por requisição de pequeno valor.27. Convém registrar que "considera-se requisição
de pequeno valor (RPV), nas ações contra o INSS, aquela relativa a crédito cujo valor atualizado não seja superior ao limite de 60 salários
mínimos por beneficiário (art. 17, §1º, da Lei n.º 10.259, de 12.7.2001)"1.28. "Tratando-se de precatórios ou RPVs, o juiz da execução antes do
encaminhamento ao tribunal, deverá intimar as partes do teor da requisição, o que permite a conferencia dos dados, a fim de evitar atraso no
pagamento"2.29. O OFÍCIO-CIRCULAR n. 02/2017 do Núcleo de Precatórios do e. Tribunal de Justiça de Pernambuco, recebido por este Juízo
em 02/06/2017, informa que a ausência de atualização dos cálculos até a data da expedição não acarretará na devolução do ofício de requisição,
tendo em vista que poderá o setor de cálculos daquela unidade proceder com a atualização no momento do registro no sistema.30. Note-se
que o Ofício Circular nº. 001/2018 - GP, datado de 21 de fevereiro de 2018, encaminhado pelo MM. Des. Presidente Adalberto de Oliveira Melo,
dando conhecimento da decisão proferida pelo Conselho Nacional de Justiça nos autos do processo nº. 0008998-88.2017.2.00.0000, orientou os
órgãos responsáveis pela expedição de requisitórios acerca da autorização para expedição de requisição de forma individualizada dos honorários
advocatícios sucumbenciais.31. Após a preclusão da presente decisão, providencie a Secretaria os expedientes necessários, para pagamento
do crédito devido.32. Providenciado o expediente, intime-se a parte autora, o INSS e o Ministério Público para dizerem a respeito, no prazo de 05
(cinco) dias.33. Após a pronúncia das partes, remetam-se os expedientes aos setores competentes.34. Sem custas e honorários sucumbenciais
(parágrafo único do art.129, da Lei nº 8.213/91).35. P.R.I.A. Recife, 14 de fevereiro de 2019. Carlos Antonio Alves da SilvaJuiz de Direito1 LAZZARI,
João Batista [et al]. Prática processual previdenciária: administrativa e judicial. 8. ed. ver., atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense, 2016, pág. 669.2
LAZZARI, João Batista [et al]. Prática processual previdenciária: administrativa e judicial. 8. ed. ver., atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense, 2016,
pág. 672.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER JUDICIÁRIO
DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n° 200
- Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900 Fone: (81) 3412.5094 - 3412.50952dmor
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Proc. nº 00457769420088170001 - JUDITE DOS SANTOS GUIMARÃESSENTENÇAVistos etc.1. Cuida a hipótese de execução promovida pela
SRA. JUDITE DOS SANTOS GUIMARÃES em detrimento do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (fl. 239).2. Elaborados os cálculos das
prestações atrasadas às fls. 240/249, o INSS fora devidamente citado, tendo concordado com os cálculos à fl. 252. A sentença de fls. 259/260,
por sua vez, homologou os valores apresentados pela requerente.3. Intimada a cumprir a obrigação (fl. 263), a autarquia previdenciária realizou
o pagamento devido à parte autora à fl. 282.4. A parte exequente procedeu ao levantamento dos competentes alvarás às fls. 172/173 e 179/184.
5. A parte autora, em seguida, requereu o pagamento dos valores a título de recontagem às fls. 284/285 e 287, tendo o INSS oposto embargos
à execução (nº 0065186-90.1998.8.17.0001), às fls. 02/04, e a parte autora impugnado os referidos embargos às fls. 08/10. O contador judicial
realizou os cálculos das quantias devidas pelo executado às fls. 37/42 e 69, tendo a parte autora discordado dos cálculos às fls. 45/56 e 73/74 e
o INSS concordado às fls. 58/60 e 75.6. Em seguida, foi nomeado perito contábil (fl. 77), tendo este apresentado laudos às fls. 78/90 e 104/114.
Discordou o INSS dos laudos elaborados (fls. 95/101 e 115/118). A parte autora, contudo, concordou com os cálculos apresentados às fls. 102
e 122. O Ministério Público emitiu parecer à fl. 124.7. Foi proferida sentença às fls. 125/126, homologando os cálculos da contadoria. O INSS
interpôs recurso de apelação às fls. 128/134 e a parte autora ofertou contrarrazões às fls. 138/140. O apelo, contudo, foi improvido (fl. 103),
motivo pelo qual a sentença de fls. 125/126 permaneceu incólume.8. Intimada a cumprir a obrigação (fl. 176), a autarquia previdenciária realizou
o pagamento devido à parte autora à fl. 206.9. A parte exequente procedeu ao levantamento dos competentes alvarás às fls. 220/221. 10. A
parte autora, intimada a informar se possuía algo mais a requerer, quedou-se inerte, assim como a parte ré (fl. 229v). Também intimado, o
Ministério Público alegou não ter nada mais a requerer (fl. 230).11. É o relatório.12. DECIDO.13. Trata-se de cumprimento de sentença relativo ao
pagamento da quantia devida à parte exequente pelo INSS.14. Após ser intimada a pagar a quantia devida à parte exequente e ao seu causídico,
a parte executada demonstrou o efetivo cumprimento da obrigação, colacionando aos autos comprovante de depósito da quantia devida, dando
por integralmente satisfeita a obrigação de pagar advinda da sentença transitada em julgado.15. Assim, tendo em vista a comprovação, por
parte da executada, do cumprimento da condenação nos valores determinados no cumprimento de sentença, declaro satisfeita a obrigação com
o pagamento e EXTINGO O FEITO com esteio no art. 924, II, do CPC/2015.16. Condeno a parte demandada ao pagamento dos honorários
advocatícios da parte autora, no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor apresentado à fl. 86 (R$ 24.432,94), nos termos do art. 85,
§ 3º, I, do CPC.17. P.R.I.A.Recife, 12 de fevereiro de 2019.Carlos Antônio Alves da SilvaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do
Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900 - Fone: (81) 3181-0095dmor
Proc. nº 0034684-57.1987.8.17.0001 - OTÁVIO ALVES GOUVEIASENTENÇAVistos etc.1. Cuida a hipótese de execução promovida pelos
dependentes do SR. OTÁVIO ALVES GOUVEIA em detrimento do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (fl. 78).2. Elaborados os
cálculos das prestações atrasadas, o INSS fora devidamente citado, tendo oposto os embargos à execução.3. Nos embargos em apenso (nº
0093348-22.2003.8.17.0001), foi prolatada sentença julgando improcedentes os embargos e homologando a planilha do contador judicial (fls.
09/13). A parte ré interpôs recurso de apelação (fls. 16/21) e a parte autora apresentou contrarrazões às fls. 32/34. Foi negado provimento ao
reexame necessário, prejudicado o apelo voluntário, razão pela qual a sentença de fls. 09/13 permaneceu incólume (fl. 83).4. Intimada a cumprir
a obrigação (fl. 163), a autarquia previdenciária realizou o pagamento devido à parte autora e aos causídicos à fl. 165.5. A parte exequente
procedeu ao levantamento dos competentes alvarás às fls. 172/173 e 179/184. 6. A parte autora, após ser intimada a informar se possuía algo
mais a requerer, informou ter recebido os valores devidos (fl. 187). Também intimados, o Ministério Público, alegou não ter nada mais a requerer
e a parte ré quedou-se inerte (fls. 189v e 190).7. É o relatório.8. DECIDO.9. Trata-se de cumprimento de sentença relativo ao pagamento da
quantia apresentada na sentença de fls. 09/13 dos embargos à execução nº 0093348-22.2003.8.17.0001, devido à parte exequente pelo INSS.10.
Após ser intimada a pagar a quantia devida à parte exequente e ao seu causídico, a parte executada demonstrou o efetivo cumprimento da
obrigação, colacionando aos autos comprovante de depósito da quantia devida, dando por integralmente satisfeita a obrigação de pagar advinda
da sentença transitada em julgado.11. Assim, tendo em vista a comprovação, por parte da executada, do cumprimento da condenação nos valores
determinados no cumprimento de sentença, declaro satisfeita a obrigação com o pagamento e EXTINGO O FEITO com esteio no art. 924, II, do
CPC/2015.12. Condeno a parte demandada ao pagamento dos honorários advocatícios, no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor
executado (R$ 52.911,18), nos termos do art. 85, § 3º, I, do CPC.13. P.R.I.A.Recife, 12 de fevereiro de 2019.Carlos Antônio Alves da SilvaJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv.
Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900 - Fone:
(81) 3181-0095dmor
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Proc. nº 0043481-84.2008.8.17.0001 - ANDRÉ DIAS DA SILVASENTENÇAVistos etc.1. Cuida a hipótese de execução promovida por ANDRÉ
DIAS DA SILVA em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (fl. 422).2. Elaborados os cálculos das prestações atrasadas às fls.
427/443, o INSS fora devidamente citado, tendo concordado com os valores apresentados pela parte demandante (fl. 444). 3. Prolatada sentença
homologando os referidos cálculos (fl. 447), a parte autora interpôs embargos de declaração às fls. 450/452. Os embargos foram julgados
procedentes às fls. 461/461v, razão pela qual os itens 9 e 10 da sentença de fls. 447/448 foram modificados.4. Intimada a cumprir a obrigação,
a autarquia previdenciária comprovou o pagamento devido à parte autora e ao seu causídico às fls. 486/486v.5. A parte exequente procedeu ao
levantamento dos competentes alvarás às fls. 503/505. 6. A parte autora, após ser intimada a informar se possuía algo mais a requerer, quedou-se
inerte, assim como a parte ré o Ministério Público. (fls. 507v e 508).7. É o relatório.8. DECIDO.9. Trata-se de cumprimento de sentença em que a
parte exequente pleiteia o pagamento da quantia apresentada nas sentenças de fls. 447/448 e 461, relativa à condenação da executada.10. Após
ser intimada a pagar a quantia devida à parte exequente e ao seu causídico, a parte executada demonstrou o efetivo cumprimento da obrigação,
colacionando aos autos comprovante de depósito da quantia devida, dando por integralmente satisfeita a obrigação de pagar advinda da sentença
transitada em julgado.11. Assim, tendo em vista a comprovação, por parte da executada, do cumprimento da condenação nos valores requeridos
no cumprimento de sentença, declaro satisfeita a obrigação com o pagamento e EXTINGO O FEITO com esteio no art. 924, II, do CPC/2015.12.
Condeno a parte demandada ao pagamento dos honorários advocatícios, no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor executado, nos
termos do art. 85, § 3º, I, do CPC.13. P.R.I.A.Recife, 11 de fevereiro de 2019.Carlos Antônio Alves da SilvaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO
DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n°
200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900 - Fone: (81) 3181-0095dmor
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Data: 15.02.2019
SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no §5º do art.89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 27 de agosto de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA - Juiz de Direito”.
SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no §5º do art.89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 12 de setembro de 2018. GILDENOR EUDÓCIO DE ARAÚJO PIRES JÚNIOR - Juiz de Direito”.
SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no §5º do art.89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 03 de setembro de 2018. FLÁVIO AUGUSTO FONTES DE LIMA - Juiz de Direito”.
SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 01 de Outubro de 2018. GILDENOR EUDÓCIO DE ARAÚJO P. JÚNIOR. Juiz de Direito”.
SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 03 de setembro de 2018. GILDENOR EUDÓCIO DE ARAÚJO PIRES JÚNIOR - Juiz de Direito”.
- REF. PROCESSO CRIMINAL 0032568-96.2015.8.17.0001 – JUIZ DE DIREITO DA 10ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL/PE
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
SENTENÇA: “Posto isso, consideradas cumpridas as condições do SURSIS, sem que tenha havido revogação ou prorrogação, com fundamento
no § 5º do art. 89 da Lei 9.099/95, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE PELO CUMPRIMENTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO. Recife, 01 de outubro de 2018. GILDENOR EUDÓCIO DE ARAÚJO PIRES JÚNIOR - Juiz de Direito”.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n
Ilha Joana Bezerra – Recife/PE
Expediente nº 2019.0674.000249
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Luiz Cavalcanti Filho, Juíz de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária, da Comarca do Recife, Capital
do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER, que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, ficam a partir da publicação deste edital INTIMADOS os Beis : OAB/PE 21.741
- João Vieira Neto; OAB/PE 42.319 - Maria Eduarda Silva de S. Campos; OAB/PE 20.251 - Bianca Laurentino Serrano Barbosa; OAB/PE 16.464
- José Augusto Branco; e, OAB/PE 21.728 - Hélcio França , do seguinte despacho : “
Designo audiência para o dia 12 de abril de 2019, às 14:00 horas, ocasião em que serão inquiridas as testemunhas/vítimas arroladas na denúncia
ERIVALDO DE ARRUDA GUERRA, RODON VIEIRA MEIRA, EDMILSON TOSCANO DE LEMOS, EDMILSON TOSCANO DE LEMOS JUNIOR,
MARIA GILVANIA TOSCANO e GILMAR ALBERTINO DO NASCIMENTO.
Intimações necessárias. Publique-se. Recife, 06 de fevereiro de 2019. LUIZ CAVALCANTI FILHO. Juiz de Direito do Juízo Militar. Substituto
Automático. Dje - 28/01/2019 - Ato 93/2019 - SEJU”.Dado e Passado nesta Comarca do Recife aos 14 (quatorze) dias do mês de fevereiro do
ano de 2019. Eu, Pérola Maria de Siqueira Santos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
1250
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n
Ilha Joana Bezerra – Recife/PE
Expediente nº 2019.0674.000260
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Luiz Cavalcanti Filho, Juíz de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária, da Comarca do Recife, Capital
do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER, que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, ficam a partir da publicação deste edital INTIMADO o Bel. Darlan dos Santos
Ferreira - OAB/PE 17.209, do seguinte despacho: “...Fica intimada a Defesa da acusada para juntar aos autos rol de testemunhas no prazo
de 03 (três) dias. Demais intimações e requisições necessárias. Recife, 04 de fevereiro de 2019. LUIZ CAVALCANTI FILHO. Juiz de Direito do
Juízo Militar. Substituto Automático. Dje - 28/01/2019 - Ato 93/2019 - SEJU”.Dado e Passado nesta Comarca do Recife aos 14 (catorze) dias do
mês de fevereiro do ano de 2019. Eu, Pérola Maria de Siqueira Santos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
1251
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 18/02/2019
OBS: A AUDIÊNCIA SERÁ REALIZADA NA CENTRAL DE DEPOIMENTO ACOLHEDOR NO CENTRO INTEGRADO DA CRIANÇA E
ADOLESCENTE – CICA ENDEREÇO: RUA JOÃO FERNANDES VIEIRA, 405, BOA VISTA, RECIFE – PE FONE: (81) 31815986.
Data: 27/02/2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
INTERIOR
Abreu e Lima - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
0DECISÃO - COM FORÇA DE MANDADO Vistos e examinados os autos. 1- Analisando minuciosamente os autos, observo que, de fato, não
ocorreu a prescrição intercorrente da pretensão executória, uma vez que o título executivo que embasa o feito não é a nota promissória de fl.
15, cuja pretensão prescreveria em 3 (três) anos, ao teor do artigo 206, § 3º, VIII, do Código Civil, mas o instrumento particular de fls. 06/13,
cuja pretensão executória ocorre após 5 (cinco) anos, nos termos do artigo 206, § 5º, I, do mesmo codex. 2- Por outro lado, verifico que o valor
bloqueado através do sistema BACENJUD (fl. 162), constitui fundo de investimento de titularidade do Executado, cuja aplicação é inferior a 40
(quarenta) salários-mínimos. Desse modo, por força do artigo 833, X, do CPC, referida verba é impenhorável. Ressalto que, não obstante a
norma legal se refira expressamente a "quantia depositada em caderneta de poupança", tem-se que a mens legis alcança qualquer espécie
de fundo de investimento, tendo a texto legal falado menos que a norma subjacente. Nesse sentido, já decidiu o c. STJ, ainda sob a égide do
CPC/1973:AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. IMPENHORABILIDADE. ARTIGO 649, IV e X, DO CPC. FUNDO DE
INVESTIMENTO. LIMITAÇÃO. QUARENTA SALÁRIOS MÍNIMOS. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA.1. "O valor obtido a título de indenização
trabalhista, após longo período depositado em fundo de investimento, perde a característica de verba salarial impenhorável (inciso IV do art.
649). Reveste-se, todavia, de impenhorabilidade a quantia de até quarenta salários mínimos poupada, seja ela mantida em papel-moeda; em
conta- corrente; aplicada em caderneta de poupança propriamente dita ou em fundo de investimentos, e ressalvado eventual abuso, má-fé,
ou fraude, a ser verificado caso a caso, de acordo com as circunstâncias da situação concreta em julgamento (inciso X do art. 649)" (REsp
1230060/PR, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 13/08/2014, DJe 29/08/2014).2. Agravo regimental a
que se nega provimento.(AgRg no AREsp 622.376/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 24/02/2015,
DJe 27/02/2015)PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. PENHORA DE SALÁRIO. ALCANCE. APLICAÇÃO FINANCEIRA. LIMITE DE
IMPENHORABILIDADE DO VALOR CORRESPONDENTE A 40 SALÁRIOS MÍNIMOS.1. No caso dos autos, não ficou comprovado o caráter
alimentar dos valores de aplicação financeira que o autor possui no Banco Itaú, nem de parte da quantia depositada no Banco Santander. Verifica-
se que a convicção a que chegou o Tribunal de origem decorreu da análise das provas coligidas, implicando o acolhimento dos argumentos do
recorrente em incursão no conjunto fático-probatório, obstando à admissibilidade do especial o enunciado 7 da Súmula desta Corte.2. A Segunda
Seção pacificou o entendimento de que a remuneração protegida pela regra da impenhorabilidade é a última percebida - a do último mês vencido
- e, mesmo assim, sem poder ultrapassar o teto constitucional referente à remuneração de Ministro do Supremo Tribunal Federal. Após esse
período, eventuais sobras perdem tal proteção.3. É possível ao devedor, para viabilizar seu sustento digno e de sua família, poupar valores
sob a regra da impenhorabilidade no patamar de até quarenta salários mínimos, não apenas aqueles depositados em cadernetas de poupança,
mas também em conta-corrente ou em fundos de investimento, ou guardados em papel-moeda.4. Admite-se, para se alcançar o patamar de
quarenta salários mínimos, que o valor incida em mais de uma aplicação financeira, desde que respeitado tal limite. De qualquer modo, no
caso dos autos, uma das aplicações financeiras do devedor cobre tal quantia.5. Recurso especial parcialmente provido.( REsp 1340120/SP, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 18/11/2014, DJe 19/12/2014) Desse modo, determino o desbloqueio dos valores
tornados indisponíveis, eis que impenhoráveis, nos termos do artigo 833, X, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Abreu e Lima/PE,
05 de fevereiro de 2019.Lucas de Carvalho Viegas. Juiz de Direito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos
abaixo relacionados:
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DITAL DE INTERDIÇÃO
(Publicação por 3 vezes com intervalo de 10 dias)
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
O Doutor HILDEBERTO JUNIOR DA ROCHA SILVESTRE , Juiz de Direito em exercício cumulativo na 2ª Vara Cível da
Comarca de Afogados da Ingazeira, Estado de Pernambuco, Vara em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER a todos que o presente Edital virem, dele conhecimento tiverem e a quem interessar possa, que por este Juízo e Cartório
da 2 a Vara Cível, tramita uma Ação de Interdição tombada sob o n.º 0002292-46.2015.8.17.0110 requerida por José Vianey de Lima contra
Valdilene Maria de Lima , e, na forma da Sentença proferida em 23/01/2019, foi nomeado JOSÉ VIANEY DE LIMA , para exercer a função
de CURADOR da interditada VALDILENE MARIA DE LIMA, brasileira, solteira, nascida aos 21/02/1982 , filha de Adão Inácio de Lima e
de Maria Laura de Lima . E, para que chegue ao conhecimento de todos, mandou a MM. Juíza expedir o presente Edital que será publicado
por três vezes, com intervalo de dez dias e afixada cópia no lugar de costume do Fórum local. Dado e passado nesta cidade e Comarca de
Afogados da Ingazeira, do Estado de Pernambuco, aos 29 (vinte e nove) dias do mês de janeiro do ano de 2019. Eu, , ,, ,, Marlene G. S. Oliveira,
Técnica Judiciária, digitei e subscrevi.
DITAL DE INTERDIÇÃO
(Publicação por 3 vezes com intervalo de 10 dias)
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
O Doutor HILDEBERTO JUNIOR DA ROCHA SILVESTRE , Juiz de Direito em exercício cumulativo na 2ª Vara Cível da
Comarca de Afogados da Ingazeira, Estado de Pernambuco, Vara em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER a todos que o presente Edital virem, dele conhecimento tiverem e a quem interessar possa, que por este Juízo e Cartório
da 2 a Vara Cível, tramita uma Ação de Interdição tombada sob o n.º 0000241-91.2017.8.17.0110 requerida por Mércia Gonçalves de Sales
Souza contra Maria Alves Querobim Sales , e, na forma da Sentença proferida em 24/01/2019, foi nomeada MÉRCIA GONÇALVES DE SALES
SOUSA , para exercer a função de CURADORA da interditada MARIA ALVES QUEROBIM SALES, brasileira, viúvo, nascida aos 15/09/1926
, filha de Manoel Alves Querobim e de Ana Queiroz Lima . E, para que chegue ao conhecimento de todos, mandou a MM. Juíza expedir o
presente Edital que será publicado por três vezes, com intervalo de dez dias e afixada cópia no lugar de costume do Fórum local. Dado e passado
nesta cidade e Comarca de Afogados da Ingazeira, do Estado de Pernambuco, aos 29 (vinte e nove) dias do mês de janeiro do ano de 2019.
Eu, , ,, ,, Marlene G. S. Oliveira, Técnica Judiciária, digitei e subscrevi.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
NOTIFICAÇÃO
Ilmo. Sr.
Dr. FABIANO JOSÉ FAGUNDES DE MELO
OAB/PE N.º 15.949
Senhor Advogado,
Pelo presente, informo que consta no sistema Judwin, processo remetido a V. Sa. com prazo de devolução vencido, cuja
remessa ultrapassa 30 (trinta) dias. Assim, resta V. Sa. intimada para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, fazer a devolução dos Autos N.º
0000086-91.2018.8.17.0130, CUJA REMESSA FOI REALIZADA EM 14/06/2018.
Atenciosamente,
Ilmo. Sr.
Dr. JOSÉ RUBEM DUTRA DE VERÇOSA
OAB/PE N.º 8.909
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Senhor Advogado,
Pelo presente, informo que consta no sistema Judwin, processo remetido a V. Sa. com prazo de devolução vencido, cuja
remessa ultrapassa 30 (trinta) dias. Assim, resta V. Sa. intimada para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, fazer a devolução dos Autos N.º
0000095-34.2010.8.17.0130, CUJA REMESSA FOI REALIZADA EM 06/06/2012.
Atenciosamente,
NOTIFICAÇÃO
Ilmo. Sr.
Dr. GILBERTO RODRIGUES DA SILVA NETO
OAB/PE N.º 36.449
Senhor Advogado,
Pelo presente, informo que consta no sistema Judwin, processo remetido a V. Sa. com prazo de devolução vencido, cuja
remessa ultrapassa 30 (trinta) dias. Assim, resta V. Sa. intimada para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, fazer a devolução dos Autos N.º
0000884-57.2015.8.17.0130, CUJA REMESSA FOI REALIZADA EM 02/08/2017.
Atenciosamente,
1257
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
NOTIFICAÇÃO
Ilmo. Sr.
Dr. PEDRO RAIMUNDO DA SILVA NETO
OAB/PE N.º 16.216
Senhor Advogado,
Pelo presente, informo que consta no sistema Judwin, processo remetido a V. Sa. com prazo de devolução vencido, cuja
remessa ultrapassa 30 (trinta) dias. Assim, resta V. Sa. intimada para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, fazer a devolução dos Autos N.º
0000184-62.2007.8.17.0130, CUJA REMESSA FOI REALIZADA EM 03/10/2017.
Atenciosamente,
1258
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para SESSÃO DO JÚRI designada no processo abaixo
relacionado:
Data: 28/02/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO Processo nº 0001108-33.2013.8.17.0140 Obtidas as informações, intime-se o autor para se manifestar sobre o cumprimento da
liminar e citação, especialmente para pagar as custas de eventual carta precatória a ser expedida. Água Preta, 21 de setembro de 2017 . Rodrigo
Ramos Melgaço, Juiz de Direito em exercício cumulativo
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DECISÃOProcesso nº 0001226-09.2013.8.17.0140Trata-se de ação penal na qual já houve sentença condenatória e a declaração da perda do
bem apreendido em favor da União.Às fls. 561/568 a Polícia Federal atravessou petição, juntamente com o laudo do veículo outrora apreendido
cujo perdimento fora declarado, requerendo que o juízo determinasse a conversão do uso provisório em definitivo para o combate ao tráfico
de drogas, nos termos do art. 65, §4º, da Lei 11.343/2006.De fato, a sentença condenatória já transitou em julgado e declarou o perdimento
do automóvel descrito e bem individualizado às fls. 562/568.Ademais, nos termos do mencionado dispositivo legal, a autorização é pertinente.
Confira-se:Art. 63. Ao proferir a sentença de mérito, o juiz decidirá sobre o perdimento do produto, bem ou valor apreendido, seqüestrado ou
declarado indisponível.(...)§ 4o Transitada em julgado a sentença condenatória, o juiz do processo, de ofício ou a requerimento do Ministério
Público, remeterá à Senad relação dos bens, direitos e valores declarados perdidos em favor da União, indicando, quanto aos bens, o local em
que se encontram e a entidade ou o órgão em cujo poder estejam, para os fins de sua destinação nos termos da legislação vigente.Ante o exposto,
DEFIRO o requerido pela Polícía Federal, convertendo o uso provisório em DEFINITIVO, nos termos do art. 63, §4º, da Lei 11.343/2006.Oficie-se
ao SENAD nos termos legais.INTIME-SE a Delegada da Policia Federal e o Ministério Público dando-lhes ciência desta decisão.Após cumprirem-
se todos os comandos da sentença e desta decisão, ARQUIVEM-SE os autos.Água Preta, 7 de fevereiro de 2019.RODRIGO RAMOS MELGAÇO,
Juiz de Direito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Processo nº 0000433-02.2015.8.17.0140 Sobrevindo eventual recurso de apelação, intime-se a parte apelada para apresentar contrarrazões,
e, com ou sem estas, remetam-se os autos ao TJPE. Água Preta, 3 de janeiro de 2019.RODRIGO RAMOS MELGAÇOJuiz de Direito1 Art. 81.
De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por
cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com
todas as despesas que efetuou.
Decisão:.Havendo a interposição de recurso de apelação, intime-se a parte apelada para apresentar as contrarrazões e remetam-se os autos ao
Tribunal de Justiça de Pernambuco com ou sem a apresentação. Proceda-se da mesma forma no caso de apelação adesiva. Em caso contrário,
arquivem-se os autos. Apesar da aparente iliquidez da sentença, deixo de determinar a remessa necessária à instância superior tendo em vista
que o valor da condenação não se enquadra em hipótese alguma no patamar superior a 100 (cem) salários mínimos, conforme prevê o art.
496, §3º, III, CPC. Inclusive, saliento que em outras oportunidades o Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco1, devolveu os autos, sem
sequer analisar a remessa, com este mesmo argumento de que a iliquidez aparente, quando impossível de se atingir o valor previsto no art.
496, §3º, não é necessária. Água Preta, 27 de setembro de 2018.RODRIGO RAMOS MELGAÇOJuiz de Direito 1 "(...) Examinando os presentes
autos, verifico que o proveito econômico obtido no presente processo é inferior a 100 (cem) salários mínimos, não se enquadrando, portanto,
no requisito quantitativo disposto no art. 496, § 3º, III, do CPC/15 atinente aos casos de obrigatoriedade de reexame necessário, pois ainda
que se proceda à devida atualização monetária do valor da condenação, não atingiria ao teto legal, razão pela qual não conheço da presente
Remessa Necessária(...).". Reexame Necessário n. 0478609-4. 4ª Câmara de Direito Público Rel. Des. Itamar Pereira da Silva Júnior. Pub.
22.08.2017.????????1\hwfo
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO1.ª VARA DA COMARCA DE ÁGUA PRETA Processo n. 0001160-58.2015.8.17.0140SENTENÇA Vistos
etc. Trata-se de AÇÃO DE COBRANÇA proposta por EDNA MARIA DA SILVA, qualificado na inicial, em face do MUNICÍPIO DE ÁGUA PRETA-
PE, também qualificado na inicial, em que pleiteia o pagamento de direitos funcionais em razão de ter prestado serviço para o requerido, sob os
seguintes fundamentos: Levanta questão prejudicial na qual afirma que os direitos vindicados na presente ação não prescreveram. Sustenta que
propôs a presente demanda perante a 1ª Vara do Trabalho de Palmares, a qual foi extinta sem resolução do mérito com base no art. 267, VIII,
CPC/73 em 03.02.2015. Quanto aos fatos, afirma que foi contratada pelo requerido para exercer a função de merendeira, prestando serviços
para a municipalidade de a) 01.04.2009 a 31.12.2009; b) 01.03.2010 a 30.06.2010; c) 01.08.2010 a 31.12.2010; d) 01.04.2011 a 31.12.2011;
e) 01.03.2012 a 31.12.2012; f) 01.03.2013 a 30.03.2013 a 30.11.2013, e que tinha remuneração mensal o valor de R$ 678,00. Alega que
sempre exerceu suas atividades das 07h00min às 17h00min, com 30 (trinta) minutos para refeição, de segunda a sexta. Que nunca gozou férias
regulamentares nem recebeu as indenizações correspondentes, não recebendo ainda 13º salário inteiros ou proporcionais durante o período.
Informa que não recebeu do reclamado suas remunerações referentes aos meses de novembro de 2013. Almeja o pagamento de:a) 1. Pagamento
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
do vencimento referente ao mês de novembro de 2013;a) 2. Pagamento das férias proporcionais + 1/3 de 9/12 avos (período laborado discriminado
na letra a);a) 3. Pagamento das férias proporcionais + 1/3 de 4/12 avos (período laborado discriminado na letra b);a) 4. Pagamento das férias
proporcionais + 1/3 de 5/12 avos (período laborado discriminado na letra c);a) 5. Pagamento das férias proporcionais + 1/3 de 9/12 avos (período
laborado discriminado na letra d);a) 6. Pagamento das férias proporcionais + 1/3 de 10/12 avos (período laborado discriminado na letra e);a) 7.
Pagamento das férias proporcionais + 1/3 de 9/12 avos (período laborado discriminado na letra f);a) 8. Pagamento dos 13ºs salários proporcionais
correspondentes aos anos de 2009 a 2013;a) 9. Pagamento das horas extras acrescidas de 50% (cinquenta por cento e suas repercussões nas
demais verbas, a saber: férias complementares e/ou proporcionais, ambas acrescidas de 1/3, 13º salários completos e/ou proporcionais, repousos
remunerados, domingos e feriados trabalhados, com a inclusão das referidas parcelas no FGTS, além da oitava hora trabalhada diariamente;
Deu à causa o valor de R$ 48.000,00 (quarenta e oito mil reais) e acostou os documentos de fls. 05/76. Foi determinada a citação do requerido,
que apresentou contestação às fls. 82/90, acompanhada dos documentos de fls. 91/109, onde: Argui preliminar de prescrição afirmando que
quando houve a propositura da ação perante o juízo trabalhista em Palmares os únicos pedidos idênticos foram as férias proporcionais do
biênio 2012/2013, as horas extras e 13ºs salários proporcionais. Afirma que estão prescritos os pedidos relacionados aos itens "a" de 1 ao 6
da inicial, já que a autora laborou até o ano de 2013 e a presente ação foi proposta em dezembro de 2015, sendo o direito alcançado pela
prescrição bienal. Repete que a ação proposta perante a justiça do trabalho não requeria o suposto vencimento do mês de novembro de 2013,
bem como as férias proporcionais de 2009 a 2012. Reconhece o vínculo do requerente com ele réu no período de abril a dezembro de 2009,
março a junho de 2010, agosto a dezembro de 2010, abril a dezembro de 2011, março a dezembro de 2012 e março a novembro de 2013.
Depois disso, sustenta que a autora trabalhava das 07h às 13h de segunda a sexta-feira no cargo de merendeira e que sua jornada de trabalho
seria de seis horas ininterruptas ou oito horas intercaladas diárias, resultando em 40 (quarenta) horas semanais, o que estaria previsto na Lei
1619/2005. Sustenta que o contrato celebrado é nulo, não se aplicando a CLT, pois não se trata de emprego público. Diz que não havia horas
extras, pois o funcionamento do local de trabalho começava às 07h e findava-se às 13h. Diz ainda que o contrato temporário previa o exercício
das atividades da autora em 40h (quarenta horas), entretanto a autora laborava apenas 30 (trinta). Além disso, acrescenta que a autora não
indicou nem especificou claramente a quantidade de horas além do limite estipulado o que, por si só, impede a apreciação do pedido. Afirma
que não há qualquer prova dos serviços extraordinários. Sustenta que não se aplica o pagamento de férias em dobro por falta de previsão legal
para o caso da autora, já que não se trata de emprego regido pela CLT. Quanto às férias do período de 2009 a 2012, salário de novembro
de 2013 sustenta, com base nos mesmos fundamentos da preliminar, que estão prescritos, pois como não constavam do pedido feito perante
a justiça do trabalho, não restou interrompida a prescrição, nos termos da súmula 268, TST. Quanto aos 13º salários e o salário de novembro
de 2013 diz que foram pagos, consoante documentação apresentada. Por fim, diz que a autora litiga de má-fé, pois é falsa a afirmação que
trabalhava até as 17h. Anexou cópia da Lei 1.619/2005 que dispõe sobre contratação temporária e a prazo por excepcional interesse público;
juntou fichas financeiras de 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013 além de documentos de representação Réplica à contestação (fls. 114/116), na qual
a parte autora insiste que prestou serviços ao réu de 01.04.2009 a 30.11.2013, recebendo um salário mínimo mensalmente e que o vínculo se
tratava de uma relação de emprego, regulada pela CLT e que não havia vínculo administrativo. Reafirma que exercia horas extras. Sobre isso,
diz que saía de casa e tomava um transporte fornecido pelo município às 6h e chegava ao local de trabalho às 06h30min. com 1h de intervalo
para descansar e se alimentar, voltando a trabalhar até às 16h e, quando retornava ao lar, chegava às 17h em sua casa. Ou seja, "gastava 1
hora por dia no percurso, o que perfazia 7h30min por semana e que não recebeu remuneração pela jornada suplementar. À fl. 118, anunciei o
julgamento antecipado do mérito, determinando a intimação das partes para, querendo, produzir outras provas. À fl. 120 a secretaria certificou
a inércia de ambas as partes. Vieram-me conclusos os autos. É O RELATÓRIO. DECIDO. Trata-se de ação de cobrança de verbas oriundas de
vínculo de natureza jurídico-administrativa, mantido entre o Município de Água Preta/PE e a autora, em virtude de contrato por prazo determinado
para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, com esteio no art. 37, inciso IX, da Constituição Federal. O requerido é
pessoa jurídica de direito público integrante da administração pública direta. Assim sendo, somente pode contratar pessoal mediante realização
de concurso público de provas ou de provas e títulos, excepcionando-se apenas as nomeações para cargo em comissão declarada em lei de
livre nomeação e exoneração, ou nos casos de contratação por prazo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público, nos termos do art. 37, II e IX da Constituição Federal de 1988. Assim, ao se falar em contratações temporárias, a observância
do princípio da legalidade e a excepcionalidade do contrato são de observância estrita ao preenchimento dos requisitos previstos no inciso IX,
do art. 37, da Constituição Federal. Decorre desse dispositivo que a contratação sem concurso deve se dar por tempo determinado, visando
atender necessidade temporária de excepcional interesse público, restando vedada esta modalidade de contratação quando as atividades a
serem realizadas estiverem afetas a um cargo público, ou quando a necessidade passar a ser permanente ou habitual, ou seja, o contrato
temporário (art. 37, IX, da CRFB) apenas se justifica quando a atividade a ser desempenhada efetivamente for temporária, eventual, ou então,
mesmo quando a atividade seja permanente, mas não haja tempo hábil para a realização de concurso público em virtude da necessidade imediata
da contratação para suprir uma necessidade, até o preenchimento por pessoa aprovada em concurso. Da preliminar de prescrição Quanto ao
argumento da prescrição levantado pelo município réu há certas considerações a serem feitas. Conforme dito pela parte autora, incialmente houve
uma propositura de demanda cobrando algumas verbas do município perante a justiça do trabalho. Ao instruir a inicial, a parte autora anexou
cópia da petição inicial, fls. 16/19. O processo, na esfera trabalhista, foi extinto sem resolução do mérito em 03 de fevereiro de 2015, conforme
se verifica à fl. 73. Pois bem. O réu sustenta que há prescrição baseando a alegação na súmula 268, TST, a qual prevê:Súmula 268, TST: A ação
trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos. Antes de entrar no mérito da identidade
dos pedidos, devo mencionar que a petição inicial foi protocolada em 10.08.2014 às 09h36min. perante a Justiça do Trabalho de Palmares. De
tal forma, todas as verbas anteriores a 10.08.2009 estão prescritas, independentemente da correspondência do pedido. In casu, os benefícios
requeridos referentes a abril, maio, junho, julho de 2009 e deles decorrentes estão prescritos, não podendo ser deferidos em favor da autora,
sobrando portando, em tese, os meses de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2009. Quanto à sumula do Tribunal Superior
do Trabalho, entendo ser inaplicável ao caso. Conforme afirmei acima, o vínculo existente entre trabalhadores e a Fazenda Pública em qualquer
de suas esferas sem concurso público não faz incidir as novas previstas pela CLT, pois não há relação de emprego. Inexistente a relação de
emprego, inaplicáveis as regras e entendimentos jurisprudenciais firmados na justiça obreira. Contudo, apesar do argumento ser utilizado ser o
da súmula 268 do TST, O Superior Tribunal de Justiça, em recente decisão, firmou o entendimento pelo qual para que a citação interrompa a
prescrição é necessário que a citação seja feita da demanda correta, completa e regular. Confira-se a ementa do julgado:RECURSO ESPECIAL.
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO. CITAÇÃO VÁLIDA. AJUIZAMENTO DE AÇÃO INDENIZATÓRIA
CONTRA PARTE MANIFESTAMENTE ILEGÍTIMA. EMENDA REALIZADA APÓS O IMPLEMENTO DO PRAZO PRESCRICIONAL. CITAÇÃO
DA PARTE LEGÍTIMA OCORRIDA DE MODO INTEMPESTIVO, QUANDO JÁ ESCOADO O LAPSO PRESCRICIONAL. INAPLICABILIDADE DO
EFEITO INTERRUPTIVO RETROATIVO. 1. Discussão acerca da eficácia interruptiva da prescrição operada pela citação válida, mas de parte
ilegítima, em relação à parte legítima contra a qual apenas foi direcionada a demanda após o acolhimento do pedido de emenda da petição inicial.
2. Nova citação realizada apenas após o implemento do prazo prescricional e do escoamento dos prazos previstos nos §§ 2º e 3º do art. 219
do CPC/73, contados do primeiro despacho ordinatório. 3. Ação indenizatória por danos morais decorrentes de veiculação, em 15/06/2004, de
matéria jornalística alegadamente ofensiva ajuizada em 13/06/2007, alguns dias antes do implemento da prescrição trienal prevista no art. 206,
§3º, inciso V, do CC. 4. A maior parte dos precedentes do STJ, versando acerca dos efeitos interruptivos da prescrição advindos da citação válida,
remontam a fatos ocorridos na vigência do art. 175 do CC/16, cuja revogação pelo CC/02 e posterior tratamento legislativo do tema, exige uma
nova abordagem da questão. 5. A interpretação que mais bem atende ao disposto no art. 219, §1º, do CPC/73 e, ainda, ao art. 202, inciso I, do
CC, é a de que apenas com a citação formalmente correta e tempestiva da parte legitimada para estar no polo passivo da ação, é que se poderá
entender interrompida a prescrição. 6 Recurso especial desprovido. Sem destaques no original. Verificando a inicial proposta perante à Justiça
do Trabalho, percebo que os pedidos ali contidos, apesar de serem na maioria baseados na CLT, são pedidos mais amplos que os desta ação,
1262
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
exceto quanto ao pedido de pagamento dos vencimentos de novembro de 2013 o qual, de fato, não foi requerido na ação trabalhista, porém não
foi atingido pela prescrição. Não prospera a alegação do município quanto à ocorrência do fenômeno. Primeiro, porque a prescrição contra a
Fazenda Pública é de 05 (cinco) anos e não de 02 (dois) como defende o município réu. Confiram-se os termos dos artigos 1º e 3º do Decreto
20.190/32 e da Súmula 85 do STJ, a seguir transcritos:Art. 1º. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e
qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da
data do ato ou fato do qual se originarem. Art. 3º. Quando o pagamento se dividir por dias, meses ou anos, a prescrição atingirá progressivamente
as prestações à medida que completarem os prazos estabelecidos pelo presente decreto. Sumula 85 STJ - Nas relações jurídicas de trato
sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas
as prestações vencidas antes do qüinqüênio anterior à propositura da ação. Segundo, na preliminar sustenta que os números 1 a 6 do item
a estão prescritos porque não foram requeridos na ação trabalhista para que a citação ali procedida tivesse interrompido o prazo. Ao verificar
os autos, notadamente à fl. 18, percebe-se que o requerimento é maior. A parte autora além de pedir as férias integrais, requereu, em certos
períodos, que fossem dobradas e, em outros, proporcionais. Além disso, requereu também o 1/3 de férias correspondentes a todo o período
indicado, ou seja, os pedidos são mais amplos que os desta demanda, os quais ficam contidos na ação primeiramente proposta. Dito isso, NÃO
ACOLHO A PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO. Passo ao mérito. O requerente afirma que laborou para o réu nos períodos compreendidos entre
a) 01.04.2009 a 31.12.2009; b) 01.03.2010 a 30.06.2010; c) 01.08.2010 a 31.12.2010; d) 01.04.2011 a 31.12.2011; e) 01.03.2012 a 31.12.2012;
f) 01.03.2013 a 30.03.2013 a 30.11.2013. Independentemente da divergência acima, que será apreciada mais adiante, mostra-se nos autos,
de forma inconteste, que a autora manteve vínculo contratual com o requerido por quase quatro anos, isto concluindo das afirmações das
partes. Entretanto, pelas alegações e documentos constantes dos autos, evidencia-se que ocorreu a continuidade dos contratos, fato este que
deturpou a natureza inerente à contratação temporária, sendo, portanto, circunstância incoerente com a transitoriedade da contratação, ainda
que a princípio estivesse configurada a situação de excepcional interesse público que justificou a contratação inicial e que os contratos tenham
sido firmados a termo. Ainda que a princípio, como regra, a anulação de um ato administrativo praticado ao arrepio da lei e dos princípios
que regem a Administração Pública deve produzir seus efeitos, ainda que ex tunc, retroagindo eventual anulação à sua origem, a doutrina e a
jurisprudência se consolidam no sentido de se evitar o enriquecimento sem causa, protegendo a boa-fé e a segurança jurídica, sendo que certas
circunstâncias fáticas impedem a desconstituição de todos os efeitos do ato. É o caso dos contratos temporários em tese nulos, onde caberá a
Administração Pública a contraprestação pelos serviços prestados evidentemente, do contrário estaria incorrendo no princípio da "venire contra
factum proprium".O Supremo Tribunal Federal já se posicionou acerca desse tipo de contratação, garantindo que os direitos sociais previstos no
artigo 7º da Constituição Federal devem ser estendidos aos servidores contratados.AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO
COM AGRAVO. DIREITOS SOCIAIS PREVISTOS NO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO. EXTENSÃO
AO SERVIDOR CONTRATADO TEMPORARIAMENTE. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES.1. Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal, os servidores contratados em caráter temporário têm direito à extensão de direitos sociais constantes do art. 7º do Magno Texto, nos
moldes do inciso IX do art. 37 da Carta Magna.2. Agravo regimental desprovido.(STF, ARE-AgR 663.104, rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma,
DJe 19.03.2012). Porém, para a concessão desses direitos, se faz necessária a análise de todo o conjunto probatório constante dos autos,
que é exatamente o que será apreciado a partir desse instante. Narra a inicial que o requerente foi contratado em 01.04.2009, pela primeira
vez para exercer a função de merendeira, e que teria exercido essa função até 30.11.2013, isso segundo suas alegações. Nos autos restou
demonstrado o vínculo entre a requerente e o município requerido através das demonstrações dos pagamentos ocorridos, o que se denota
através da declaração emitida pela própria municipalidade (fl. 12), bem como pelas afirmativas do município ao reconhecer o período acima
mencionado. Os artigos 7° e 39, §3°, da Constituição Federal, delinearam o núcleo mínimo de direitos sociais assegurados ao servidor público,
seja permanente ou contratado temporariamente, tais como vencimento não inferior a um salário mínimo, irredutibilidade de vencimentos, 13ª
salário, entre outros. Isso não significa dizer que se faria extensão do regime celetista, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho. Embora
se constate vício num contrato temporário, não decorre daí, como conclusão, a automática alteração para o regime trabalhista, sob a égide
da CLT, afinal quem manifestou a pretensão em contratar foi a administração municipal e não a contratada, portanto, não cabe ao Município
alegar nulidade a que eventualmente tivesse dado causa, o que configuraria ato contrário à boa fé objetiva, ofendendo princípio "venire contra
factum proprium", portanto, cabe do ente municipal cumprir suas obrigações, e, se for o caso ser responsabilizado pelas obrigações decorrentes
do contrato firmado. Da mesma forma que não se pode considerar nulo um fato causado pela própria administração local em prejuízo de uma
pessoa que exerceu função à municipalidade, não se podendo, também, se transformar um contrato administrativo em celetista, interpretação
inconcebível, sendo que nesse sentido é a jurisprudência:"O fato de o contrato de trabalho temporário ser nulo ou se tornado nulo em razão de
sucessivas e ilegais prorrogações não transforma automaticamente o seu caráter jurídico-administrativo em celetista. A sua natureza é e continua
sendo jurídico-administrativa, a atrair a competência da justiça comum, estadual ou federal (Reclamação 8.863/MT, Ministro Joaquim Barbosa)".
Portanto, a autora não possui direitos inerentes e típicos dos celetistas, não fazendo jus a verbas peculiares, como FGTS e multa respectiva,
seguro desemprego, multa dos arts. 467 e 477 da CLT, aviso prévio, registro do período em CTPS, uma vez que não são direitos atribuídos aos
servidores públicos, não se incluindo no rol daqueles enumerados no §3° do art. 39 da Constituição, sendo, assim, estranhos à relação de Direito
Administrativo. Por consequência, não estando a autora sujeita ao regime da CLT, mas sim ao estatutário, faria jus ao pagamento dos salários
não pagos pelo Município requerido com seus acréscimos legais, isso se estivéssemos diante de um contrato temporário regular, o que ressalto
não é caso dos autos. Por outro lado, não tenho como ignorar que o contrato temporário ora em apreciação perpetuou-se durante 03 (três) anos,
extrapolando qualquer limite razoável. Assim, confrontando-se as alegações da requerente com as do requerido, bem como pela documentação
constante dos autos, tenho como indeclinável o reconhecimento de que o contrato de trabalho, em que pese a princípio seja temporário, tenha se
convolado em contínuo, não sendo concebível a um ente público contratar temporariamente um profissional por vários anos mediante contrato
por prazo determinado, como fez o requerido, fazendo e alguns casos com que o profissional fique alguns meses sem receber seus vencimentos,
a critério da administração pública municipal, sendo forma também de burlar a legislação no tocante ao pagamento das férias a que faria jus a
requerente e de realização de concurso público. Portanto, passo agora à análise das verbas requeridas, de forma individualizada:I. SALÁRIOS
NÃO ADIMPLIDOS:A requerente pleiteia o pagamento do salário referentes ao mês de novembro de 2013. De acordo com a planilha de fl. 100,
na qual se encontra a ficha financeira da autora, denota-se que houve o pagamento dos vencimentos referentes a novembro de 2013, no valor
de R$ 678,00 (seiscentos e setenta e oito reais). Assim sendo, entendo que o valor cobrado pela autora não é devido, pois já foi devidamente
pago pela prova documental dos autos. Ademais, não há qualquer indício de falsidade ou imprestabilidade do documento apresentado pelo réu.
Sequer na réplica a autora impugnou tal documento, assim, outra alternativa não há que não conferir a ele legitimidade, um dos atributos do
ato administrativo documentalmente dizendo.II. FÉRIAS PROPORCIONAS + 1/3 (UM TERÇO):Alega o requerente que durante todo o período
trabalhado (2009 a 2013) não gozou das férias, pleiteando a remuneração correspondente, acrescida de um terço dos seguintes períodos: a)
01.04.2009 a 31.12.2009; b) 01.03.2010 a 30.06.2010; c) 01.08.2010 a 31.12.2010; d) 01.04.2011 a 31.12.2011; e) 01.03.2012 a 31.12.2012; f)
01.03.2013 a 30.03.2013 a 30.11.2013. Conforme mencionei acima, no tópico a respeito da prescrição, os benefícios requeridos referentes a abril,
maio, junho, julho de 2009 e deles decorrentes estão prescritos, não podendo ser deferidos em favor da autora, sobrando portando apenas os
meses de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2009. Assim, o período que deve ser aferido é referente ao lapso de tempo entre
agosto de 2009 a 2013, respeitando-se os intervalos descritos pela própria autora e com base no documento de fl. 12.No que concerne ao gozo
das férias, a parte não comprovou que não as teria gozado, o que poderia ser realizado através de documentos ou mesmo prova testemunhal.
Entretanto, nas fichas financeiras de 2009/2012 consta que o autor recebeu 13 (treze) remunerações, porém não há prova nos autos de que
trabalhou no período que seria referente às suas férias. Assim, entendo devido tão somente o pagamento do adicional (abono) de 1/3 (um terço)
das férias, pois das planilhas financeiras juntadas aos autos denota-se que nunca houve o pagamento do referido adicional constitucionalmente
previsto, isso observando a prescrição quinquenal.Ressalte-se que o pagamento do abono de férias apenas é devido em razão da continuidade
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dos contratos de trabalho firmados entre as partes, que desvirtuou a temporariedade da contratação, o que reconheci na situação dos autos,
sendo matéria a ser apreciada a cada caso.III. DOS 13º SALÁRIOS REFERENTES AOES PERÍODOS DE 2009 A 2013Houve, ainda, o pleito pelo
pagamento dos 13ºs salários proporcionais do período trabalhado. Quanto a estes requerimentos, entendo que improcedem completamente.
Verificando as já citadas fichas financeiras acostadas aos autos, percebe-se que o 13º salário foi proporcionalmente pago em todos os períodos,
não tendo o juízo como ignorar que houveram lapsos entre cada período, lapsos que entendo não decorrentes de má-fé da administração, mas
somente pela ausência de necessidade pelo município de manter permanentemente o contrato, o que apenas se afere no caso concreto. Em
2009, foi pago R$348,75; em 2010 (março a junho) foi pago R$170,00; em 2010 (agosto a dezembro) foi pago R$212,50; em 2011 foi pago R
$ 408,75; em 2012 foi pago R$ 518,33; em 2013 foi pago R$226,00, este último de forma antecipada. IV. DAS HORAS EXTRAS ALEGADAS
Por último, a autora requereu o pagamento de horas extras, inclusive de forma dobrada. Verificando os autos, percebo que não há nenhuma
comprovação, sequer lastro mínimo de que a autora exercia seu trabalho em jornada extraordinária. Como bem dito pelo município, a autora
alegou a ocorrência de tal fenômeno, mas não comprovou nada a respeito. Ademais, na inicial, afirmava que trabalhava das 07h às 17h. com
apenas trinta minutos de intervalo. Na oportunidade da réplica à contestação, disse que trabalhava até às 16h e que passava cerca de uma
hora por dia em transporte para ir e voltar de casa para o trabalho. Há, portanto, incongruência nas alegações da parte e, além disso, não há
qualquer comprovação documental ou testemunhal que prove o que a autora alegou (seja na inicial seja na réplica) a respeito da sua jornada
extraordinária. Portanto, improcede também este pedido e esta alegação, não sendo caso de qualquer inversão do ônus da prova, do contrário o
juízo estaria se amparando em alegações superficiais. Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão inicial requerida, o
que faço nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil, resolvendo o processo com análise de mérito apenas paraa) CONDENAR o réu
ao pagamento do 1/3 de férias proporcionais durante o período entre agosto de 2009 a 2013, respeitando-se os intervalos descritos pela própria
autora e com base no documento de fl. 12. Sendo essas verbas corrigidas monetariamente desde o momento em que as parcelas deveriam ser
adimplidas, nos termos do Enunciado nº 15 do Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE, e com incidência de juros nos termos do artigo
1º-F da Lei 9.494/09 Condeno o requerido também ao pagamento de verba honorária no montante equivalente a 10% (dez) por cento do valor
da condenação, o que fixo com base no art. 85, §2º, do CPC. Deixo de condenar o requerido em custas processuais em razão da isenção que
lhes é assegurada. Havendo a interposição de recurso de apelação, intime-se a parte apelada para apresentar as contrarrazões e remetam-se
os autos ao Tribunal de Justiça de Pernambuco com ou sem a apresentação. Proceda-se da mesma forma no caso de apelação adesiva. Em
caso contrário, arquivem-se os autos. Apesar da aparente iliquidez da sentença, deixo de determinar a remessa necessária à instância superior
tendo em vista que o valor da condenação não se enquadra em hipótese alguma no patamar superior a 100 (cem) salários mínimos, conforme
prevê o art. 496, §3º, III, CPC. Inclusive, saliento que em outras oportunidades o Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco1, devolveu os
autos, sem sequer analisar a remessa, com este mesmo argumento de que a iliquidez aparente, quando impossível de se atingir o valor previsto
no art. 496, §3º, não é necessária. Água Preta, 27 de setembro de 2018.RODRIGO RAMOS MELGAÇOJuiz de Direito 1 "(...) Examinando os
presentes autos, verifico que o proveito econômico obtido no presente processo é inferior a 100 (cem) salários mínimos, não se enquadrando,
portanto, no requisito quantitativo disposto no art. 496, § 3º, III, do CPC/15 atinente aos casos de obrigatoriedade de reexame necessário, pois
ainda que se proceda à devida atualização monetária do valor da condenação, não atingiria ao teto legal, razão pela qual não conheço da
presente Remessa Necessária(...).". Reexame Necessário n. 0478609-4. 4ª Câmara de Direito Público Rel. Des. Itamar Pereira da Silva Júnior.
Pub. 22.08.2017.????????1\hwfo
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Pelo presente, fica determinada a PAUTA DO JÚRI que lista o processo a ser submetido a julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri desta
Comarca abaixo descrito:
E, para que chegue ao conhecimento de todos, mandou o MM. Juiz de Direito e Presidente do Tribunal de Júri desta Comarca,
publicar a presente Pauta do Júri no Diário Oficial do Estado e fixar no Fórum Judiciário no local de costume, na forma da Lei. DADO E PASSADO
nesta cidade e Comarca de Águas Belas, Estado de Pernambuco, aos 06 dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezenove . Eu,
________________, Ricardo Constantino da Silva, matrícula nº 179.600-3, Chefe de Secretaria, o conferi e subscrevi.
O Dr. LUCAS TAVARES COUTINHO , Juiz de Direito e Presidente do Tribunal do Júri desta Comarca de Águas Belas,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER, pelo presente EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE JURADOS, aos que virem ou dele tiverem conhecimento e
notícia, e, a quem interessar possa, que de acordo com o disposto nos arts. 432 a 435 do Código de Processo Penal em vigor, foram sorteados
25 (vinte e cinco) jurados que atuarão nas sessões de julgamento em pautas de reunião designadas para o ano de 2019, os cidadãos abaixo
relacionados:
Nº DE NOME PROFISSÃO
ORDEM
01 ADRIANA SIQUEIRA TENÓRIO PROFESSORA
Av. Cel. Alfredo Duarte, 180, Águas Belas
02 ADRIANO JÚNIOR LUNA DA SILVA COMERCIANTE
Rua Cel. Constantino, centro, Águas Belas
03 AMAURI FERREIRA DA SILVA AUTÔNOMO
Rua Leão Coroado, Águas Belas/PE
04 ANA PAULA BEZERRA DOS SANTOS PROFESSORA
Praça da Independência, Águas Belas/PE
05 ANDRÉ CRISTIANO COSTA MELO PROFESSOR
Rua Cel. Alfredo Duarte, Águas Belas/PE
06 ANTONIO MORAES DE ANDRADE COMERCIANTE
Rua Leão Coroado, Águas Belas/PE
07 ANTONIO RUFINO PEREIRA JÚNIOR SERVIDOR PÚBLICO
Rua Tiradentes, Águas Belas/PE
08 DANIEL BARBOSA DA SILVA FILHO ESTUDANTE
Rua Nicolau Siqueira, Águas Belas
09 DANILO CANDIDO DOS SANTOS AUTÔNOMO
Rua da Esperança, 140, Águas Belas/PE
10 EUGENIO FLORENTINO DE ALBUQUERQUE AUTÔNOMO
2ª Travessa Pe. Nelson, Águas Belas/PE
11 FABIANO CAVALCANTE TEIXEIRA MÚSICO
Travessa Tiradentes, Águas Belas/PE
12 FÁTIMA SABRINA PAIXÃO DE LIMA AUTÔNOMO
Rua Tiradentes, 77, centro, Águas Belas/PE
13 GERALDO HEBER ANDRADE BARBOSA AUTÔNOMO
Rua Santa Cruz, 35, centro, Águas Belas/PE
14 JACKELINE SANTOS DE ARAUJO AUTÔNOMO
Rua da Subestação, 45, centro, Águas Belas
15 JARBAS GUABIRABA SILVA AUTÔNOMO
Rua do Mercado, Águas Belas/PE
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1ª PAUTA DE REUNIÃO
E, para que chegue ao conhecimento de todos, mandou o MM. Juiz de Direito e Presidente do Tribunal de Júri desta Comarca,
publicar o presente Edital no Diário Oficial do Estado e fixar no Fórum Judiciário no local de costume, na forma da Lei, e que se procedesse
à intimação dos jurados sorteados para comparecerem neste Tribunal do Júri, no dia, hora e local acima citados, bem como, nos demais
dias que se seguirem, enquanto funcionar a Pauta de Reunião, sob as penas dos arts. 436 a 446 do Código de Processo Penal. DADO E
PASSADO nesta cidade e Comarca de Águas Belas, Estado de Pernambuco, aos 06 dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezenove.
Eu, __________________, Ricardo Constantino da Silva, matrícula nº 179.601-3, Chefe de Secretaria, o conferi e subscrevi.
Aos 06 de fevereiro de 2019, às 11h00min, nesta cidade de Águas Belas, no Fórum Des. José Maria Florentino de Lima, localizado na Praça Pe.
Nelson, s/n, na sala das Sessões do Tribunal do Júri, às portas abertas, onde estiveram presentes: o Dr. Lucas Tavares Coutinho, Juiz Substituto,
Presidente do Tribunal do Júri, desta Comarca; presente a Dr. Daniel José Mesquita Monteiro Dias, Promotor de Justiça da Comarca de Águas
Belas; as advogadas Dra. Maria do Socorro de Carvalho Cerqueira Sobrinha – OAB/PE 29534, intimada para acompanhar o sorteio dos jurados,
representando a OAB/PE, tendo em vista que nesta Comarca não há seccional da ordem; Dra. Janaina de Moura Ferreira – OAB: PE043981,
intimada para acompanhar o sorteio dos jurados representando a Defensoria Pública uma vez que o Defensor designado nesta Comarca não mais
se encontra atuando nesta Comarca, comigo, Chefe de Secretaria, Ricardo Constantino da Silva, deu-se início ao sorteio dos jurados titulares
que atuarão em sessões de julgamento a se realizarem em pautas designadas no 1º semestre do ano de 2019, sob as penas dos arts. 436 e
446 do CPP, redação dada pela Lei 11.689/2008, quando o MM Juiz Presidente retirou da urna, uma a uma, as cédulas que continham os nomes
dos jurados alistados nesta Comarca, lendo em voz alta e na presença de todos, os nomes dos 25 (vinte e cinco) jurados que comporão a lista
dos titulares, da qual, 07 (sete) constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento, bem como o nome de 05 (cinco) suplentes.
Segue abaixo, os nomes nos jurados sorteados:
Nº DE NOME PROFISSÃO
ORDEM
01 ADRIANA SIQUEIRA TENÓRIO PROFESSORA
Av. Cel. Alfredo Duarte, 180, Águas Belas
02 ADRIANO JÚNIOR LUNA DA SILVA COMERCIANTE
Rua Cel. Constantino, centro, Águas Belas
03 AMAURI FERREIRA DA SILVA AUTÔNOMO
Rua Leão Coroado, Águas Belas/PE
04 ANA PAULA BEZERRA DOS SANTOS PROFESSORA
Praça da Independência, Águas Belas/PE
05 ANDRÉ CRISTIANO COSTA MELO PROFESSOR
Rua Cel. Alfredo Duarte, Águas Belas/PE
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Findo o sorteio, o MM Juiz ordenou que fossem expedidas as intimações dos jurados, as comunicações de praxe, bem como o edital de
convocação dos jurados sorteados para ser publicado no Diário de Justiça Eletrônico do Estado, na forma da lei e afixar no lugar público de
costume, ordenando as demais diligências necessárias ao julgamento. Eu, __________________, Ricardo Constantino da Silva, Escrivão do
Júri, o conferi e subscrevi.
____________________________________ ____________________________________
LUCAS TAVARES COUTINHO DANIEL JOSÉ MESQUITA MONTEIRO DIAS
Juiz de Direito e Presidente do Tribunal do Júri Promotor de Justiça
___________________________________________ ___________________________________________
JANAINA DE MOURA FERREIRA MARIA DO SOCORRO DE C. CERQUEIRA SOBRINHA
Advogada O AB: PE043981 Advogada – OAB/PE 29534
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
1269
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do respectivo inquérito policial. Com a juntada do mesmo ou decorrido o prazo supra, vão os autos ao MP.Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Aliança, 13 de fevereiro de 2019.Rafael Sampaio LeiteJuiz de Direito em exercício cumulativo
Vara Única da Comarca de Aliança
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
1270
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cobrança.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER JUDICIÁRIO
DO ESTADO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE ALIANÇA.
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relações sexuais com ela num canavial. Obtemperando as teses acima, resta evidente que o estupro em questão ocorreu na forma narrada pela
vítima, pois encontram ressonância nos demais elementos insertos no caderno processual, mormente nos vídeos realizados no episódio, sendo
a narrativa do réu despida de qualquer fundamento. Anoto que o Colendo STJ consolidou sua jurisprudência no sentido de valorizar a palavra
da ofendida, quando esta se encontrar condizente com os demais elementos de prova constantes nos autos.PENAL. AGRAVO REGIMENTAL
NO RECURSO ESPECIAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. CONDENAÇÃO. PALAVRA DA VÍTIMA. SÚMULA N. 7/STJ. TRIBUNAL. ACERVO
FÁTICO PROBATÓRIO CONTRÁRIO À PALAVRA DA VÍTIMA. AGRAVO NÃO PROVIDO.1. "Nos crimes contra os costumes, a palavra da vítima
é de suma importância para o esclarecimento dos fatos, considerando a maneira como tais delitos são cometidos, ou seja, de forma obscura e na
clandestinidade." (AgRg no AREsp 652.144/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 11/06/2015, DJe
17/06/2015).2. De todo modo, se as instâncias de origem, a partir do exame dos fatos e das provas, concluírem que a palavra da vítima contraria os
demais elementos, não é dado reverter tal entendimento neste Superior Tribunal de Justiça. Incidência da Súmula n. 7/STJ.3. Agravo regimental
não provido.(AgRg no REsp 1688284/MG, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 24/10/2017, DJe 31/10/2017) Por fim,
destaco que à época do episódio em questão, a vítima possuía menos de 18 (dezoito) anos de idade, o que atrai a incidência do § 1º, do art. 213,
do CP. Assim, comprovada a materialidade e autoria do delito e não havendo causas excludentes de tipicidade, ilicitude, bem como que isente o
réu de pena, julgo procedente a pretensão punitiva do Estado, razão pela qual condeno o acusado JOSEMAR HENRIQUE DA SILVA, nas penas
previstas no art. 213, § 1º, do Código Penal Brasileiro.Em razão disso, passo a dosar a pena a ser aplicada, em observância ao disposto nos arts.
59 e 68 do Código Penal. A culpabilidade ressoa grave, uma vez que o premeditou o crime, criando uma realidade fantasiosa para alcançar seu
intento; O réu registra não maus antecedentes; A conduta social é desfavorável, pois não exerce atividade lícita para seu sustento, se valendo de
atividades criminosas para tal, possui laços familiares conturbados, pois revelou sérios problemas de convivência com sua companheira à época
dos fatos; A personalidade é negativa, pois mostrou traços de sadismo ao registrar o estupro em tela, mesmo percebendo toda a agonia da vítima
na ocasião; Nada a valorar quanto aos motivos do crime; As circunstâncias do crime, quais sejam, de lugar, maneira de execução e ocasião,
são graves, uma vez que réu ludibriou a ofendida, assumindo a identidade de outra pessoa, de modo a minorar a possibilidade desta escapar do
abuso sexual em questão, forçou-a violentamente, segurando-a pelos cabelos, a permanecer no local do delito, bem como, consumado o ato, a
abandonou despida no meio do canavial; As consequências do crime são prejudiciais, posto que a vítima passou a ter dificuldade de se socializar
após o crime, em razão do trauma sofrido, ficando todo o tempo possível enclausurada em sua residência; A vítima em nada contribuiu para a
prática do delito. Com isso, à vista dessas circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena-base em 10 (dez) anos 11 (onze) meses e 10
(dez) de reclusão. Ausentes circunstâncias atenuantes e agravantes, razão pela qual a pena-intermediária será idêntica à base. Não há causas
de diminuição ou de aumento de pena, restando definitiva a pena de reclusão de 10 (dez) anos 11 (onze) meses e 10 (dez) de reclusão, crime
de natureza hedionda (art. 1º, inc. V, da lei nº 8.072/90). O réu deverá cumprir sua pena inicialmente em regime fechado, conforme o disposto
no art. 33, § 2º, 'a', do CP, na Penitenciária Comarca de Limoeiro/PE ou em outro estabelecimento congênere a ser determinado pelo Juízo das
Execuções Penais. Deixo de substituir a pena privativa de liberdade por penas restritivas de direito ante o quantitativo de pena aplicado (art. 44,
inc. I, do CP). Incabível também a suspensão condicional da pena (art. 77, caput, do CP). Para fins do §2º, do art. 387, do CPP, com redação
dada pela lei 12.736/12, deixo de proceder a detração do tempo de prisão provisória, haja vista ser o mesmo insuficiente para a progressão
de regime prisional. Mantenho a prisão cautelar do acusado pelos motivos alçados às fls. 42/42v, além de não haver mudança fática/jurídica
que justifique alteração no status libertatis do acusado. Expeça-se Guia de Execução Provisória da Pena. Deixo de fixar indenização civil por
inexistir debate nos autos sobre tal tema. Condeno o réu ao pagamento das custas (artigo 804 do CPP), nos moldes do art. 12 da Lei 1.060/50.
Certificado o trânsito em julgado:a) Expeça-se mandado de prisão, e, após a captura do sentenciado, remeta-se guia de execução definitiva;b)
Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, para os fins previstos no artigo 15 da Carta Magna; c) Envie-se o Boletim Individual
devidamente preenchido ao ITB em Recifed) Por fim, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimações necessárias. Aliança, 06 de
fevereiro de 2018. Rafael Sampaio Leite Juiz de Direito em exercício cumulativo PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO VARA
ÚNICA DA COMARCA DE ALIANÇA.
Processo nº 0000235-64.2018.8.17.0170Ação Penal Pública Incondicionada Autor: Ministério Público do Estado de PernambucoRéu: Aryclécio
Perez Silva de Macedo SENTENÇAEMENTA: DIREITO PENAL. HOMICÍDIO TENTADO QUALIFICADO EM CONCURSO COM ROUBO
MAJORADO. MATERIALIDADE E ÍNDICIOS DE AUTORIA PRESENTES. PRONÚNCIA. Demonstrada a existência material do fato e havendo
indícios de autoria, a admissibilidade da acusação e consequente sujeição do acusado a julgamento pelo Tribunal do Júri popular é medida que se
impõe. I - RELATÓRIO Trata-se de Ação Penal Pública Incondicionada, através da qual o Ministério Público do Estado de Pernambuco denunciou
Aryclécio Perez Silva de Macedo, qualificado nos autos e devidamente assistido por advogada particular, como incurso nas sanções do art. 121,
§2º, VII, c/c 14, II, e do art. 157, §2º, II, §2º-A, I, todos do Código Penal, por tentativa de homicídio qualificado em face da vítima Sidney da Silva
Soares e de roubo circunstanciado pelo concurso de pessoas e uso de arma de fogo contra Alex Sandro Santos Coutinho. Narra a denúncia (fls.
02/04) que "no dia 07 de julho de 2018, no período da tarde, na PE-75, nas proximidades do trevo, nas cidades de Condado e Aliança/PE, o
denunciado Aryclécio Perez Silva de Macedo subtraiu para si, em concurso de pessoas e mediante grave ameaça, 01 (um) veículo e diversos
objetos pessoais pertencentes a Alex Sandro Santos Coutinho, bem como tentou matar Sidney da Silva Soares (policial militar), não consumando
seu intento homicida por circunstâncias alheias a sua vontade". Auto de prisão em flagrante e ata de audiência de custódia, na qual foi homologado
o flagrante e decretada a prisão preventiva do acusado, juntados às fls. 05/54. O inquérito policial foi juntado às fls. 59/116. Em 08 de agosto de
2018, a denúncia foi recebida (fl. 118). Pedido de revogação da prisão preventiva às fls. 127/137. Devidamente citado, o réu apresentou defesa
preliminar às fls. 145/166. Defende, em síntese, que o acusado não praticou qualquer ato preparatório ou executório e que não há prova certa
de sua autoria. Alega que o réu não efetuou disparo de arma de fogo e nem colaborou para tanto, não podendo ser reputado coautor do delito.
Aponta a ausência do exame residuográfico, de perícia no local do crime e de perícia balística nas armas dos policiais. Pede, subsidiariamente, a
desclassificação para o delito de lesão corporal leve e também a sua absolvição neste. Suscita coerção física irresistível. Conclui pela inocência
do acusado e pugna por sua absolvição sumária. Junta documentos às fls. 167/208. Parecer do Ministério Público às fls. 213/215, manifestando-
se de forma contrária à revogação da prisão preventiva. Decisão de manutenção da prisão preventiva às fls. 217/220, oportunidade em que foi
ratificado o recebimento da denúncia. Às fls. 275/276 foi juntada informação de decisão denegatória de liminar em habeas corpus. Carta precatória
juntada às fls. 290/306, através da qual foi ouvida a vítima Alexsandro Santos Coutinho em 19/11/2018. Informações em habeas corpus prestadas
às fls. 309/311. Em audiência de instrução realizada em 12/12/2018, foi ouvida uma testemunha de acusação (fls. 314/318). Carta precatória
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juntada às fls. 324/342, através da qual foram ouvidas três testemunhas de defesa. Em continuação à instrução, em 09/01/2019, foram ouvidas
a vítima Sidney da Silva Soares, mais uma testemunha de acusação e realizado o interrogatório do réu (fls. 343/346). Novo pedido de revogação
da prisão preventiva às fls. 352/353. Laudo pericial sobre a arma apreendida às fls. 356/358. Em alegações finais (fls. 361/364), o Ministério
Público, após analisar o conjunto probatório, entendeu estarem presentes a materialidade e os indícios de autoria do réu, pugnando por sua
pronúncia. Manifestou-se, também, de forma contrária à concessão da liberdade provisória. Por sua vez, a defesa, apresentou alegações finais
às fls. 368/395. Defende que o acusado deve ser absolvido da imputação do crime de roubo. Argumenta que a única prova produzida foi a ouvida
da vítima Alexsandro, a qual relatou não ter visto o acusado na cena do crime. Diz que não se pode atribuir lastro às declarações do policial
Sidney da Silva. Ressalta que o réu não foi encontrado com qualquer arma de fogo. Pugna por sua absolvição em relação ao crime de roubo.
No que concerne ao crime de tentativa de homicídio qualificado, também entende que o acusado deve ser absolvido. Entende que não restaram
comprovados o animus necandi e a autoria. Diz que a vítima Sidney da Silva apenas teve machucado o seu dedo mínimo, o que levanta dúvidas
quanto a ter sido efetivamente atingido por algum tiro. Ressalta o alto poder de dano do fuzil apreendido e desqualifica o depoimento do policial.
Aponta que não foi encontrada outra arma de fogo que não o fuzil que estava em posse do falecido. Alega que os disparos efetuados foram em
contexto de fuga, sem pontaria certa. Conclui que os disparos e o machucado no dedo mínimo não autorizam a tipificação do fato como tentativa
de homicídio. Defende, também que não se pode atribuir valor ao depoimento da testemunha Maxwell Aurélio, por não ter participado dos fatos
durantes a perseguição e troca de tiros. Suscita a fragilidade das provas, haja vista não ter sido realizado exame residuográfico e ter sido o
laudo de eficiência de disparo juntado sem assinatura. Alega ter ocorrido coerção física irresistível, o que afastaria a conduta do denunciado.
Ressalta que as provas colhidas desautorizam a versão dos fatos narrada na denúncia. Sustenta que Aryclécio veio ao Brasil com o objetivo de
regularizar seus documentos pessoais, a fim de obter o "permiso" italiano. Aduz que o réu estava "no lugar errado, na hora errada" e que não saiu
na companhia de seu tio para praticar crimes, mas foi forçado a se envolver nos fatos. Pugna, ao fim, pela impronúncia do acusado. Informação
de denegação de ordem de habeas corpus à fl. 404. Vieram os autos conclusos. É o relatório. Passo a decidir. II - FUNDAMENTAÇÃO MÉRITO
Trata-se de ação penal pública incondicionada, objetivando-se apurar no presente processado a responsabilidade criminal do Réu pela prática
do delito tipificado da denúncia. Foram preservadas as condições de procedibilidade e os pressupostos processuais pautados pelas garantias
constitucionais. Garantiram-se aos sujeitos processuais as suas oportunidades de manifestação legal e a produção probatória legítima. Pois bem.
Dispõe o art. 413 do Código de Processo Penal Brasileiro que o juiz deve pronunciar o réu se houver prova da materialidade do fato delituoso e
indícios suficientes de autoria ou de participação. Como é sabido, na decisão de pronúncia é vedado ao magistrado adentrar profundamente no
mérito da questão, tendo em vista que tal atribuição é constitucionalmente afeta ao Conselho de Sentença do Júri Popular. Entretanto, também
é sabida a indispensabilidade da fundamentação de tal decisão, consoante dispõe o referido artigo, bem como o artigo 93, IX, da Constituição
Federal. Desta forma, para a pronúncia bastam indícios de autoria, não se fazendo indispensável a sua certeza absoluta, ante a aplicação do
princípio in dubio pro societate. Neste sentido, destaco recentes precedentes do Superior Tribunal de Justiça: HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO
TRIPLAMENTE QUALIFICADO E OCULTAÇÃO DE CADÁVER. (I) PRONÚNCIA. REQUISITOS. (...). 1. Para a pronúncia, é desnecessário um
juízo de certeza a respeito da autoria do crime, bastando que haja um convencimento do magistrado sobre a materialidade do fato e a existência
de indícios suficientes de autoria ou de participação, por se aplicar, nessa fase, o princípio do in dubio pro societate. (...) 9. Do disposto no § 1º
do art. 413 do Código de Processo Penal, tem-se que a decisão que submete o acusado a julgamento pelo Tribunal do Júri deve ser motivada,
inclusive no que se refere às circunstâncias qualificadoras do homicídio, sob pena de inviabilização do próprio exercício de defesa. Grifado e
editado. (HC 159.263/PA, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 15/03/2012, DJe 14/05/2012) (Edição e grifos
nossos) HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. RECURSO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÍTIMA. PRONÚNCIA. VIOLAÇÃO AO
PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO ENTRE ACUSAÇÃO E SENTENÇA. INOCORRÊNCIA. EXCLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO
CONSELHO DE SENTENÇA. ORDEM DENEGADA. (...) 2. O Tribunal do Júri é o competente para o julgamento dos crimes dolosos contra a
vida, sendo certo que, na fase do judicium accusationis, existindo dúvidas acerca da existência de qualificadoras, ocorre a inversão da regra
procedimental, ou seja, in dubio pro societate. (...) (HC 210.372/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 10/04/2012, DJe
03/05/2012) (Edição e grifos nossos) Postas estas premissas, passo a analisar os fatos vertidos nestes autos. A materialidade da tentativa de
homicídio está devidamente comprovada através do laudo traumatológico de fl. 79, o qual atesta a existência de lesão corporal à vítima Sidney
da Silva Soares, provocada por instrumento pérfuro-contuso, no quinto dedo da mão esquerda. Tratando-se de tentativa cruenta, satisfatório o
exame em questão para os fins estabelecidos pelo art. 158 do CPP Em que pesem as alegações levantadas pela defesa, entendo despicienda
para o fim de aferir a materialidade do delito a gravidade da lesão ou a comprovação de que a vítima teve de se submeter a procedimento cirúrgico
ou ficar afastada do trabalho. Ressalto, aqui, que o Código Penal não exige a produção de qualquer resultado material para a punição da tentativa,
na medida em que o art. 14, II, apenas requisita o início da fase de execução. Diz-se branca, inclusive, a tentativa na qual a vítima sequer chega
a ser atingida de qualquer maneira pela conduta criminosa. Estabelecida a materialidade, passo a me debruçar sobre os indícios de autoria
relativos aos fatos imputados ao acusado, Aryclécio Perez da Silva Macedo. Vejamos. Segundo a versão dos fatos trazida na denúncia, o acusado,
juntamente com a pessoa de Kleyton Zacarias dos Santos (Cleudson Whebster da Silva), teria praticado um roubo contra a vítima Alexsandro
Santos Coutinho, no curso da PE-75, mediante utilização de uma pistola e um fuzil, tendo roubado o veículo Sandero, três ipads, um notebook, um
aparelho celular e a carteira da vítima. Após este fato, o acusado e seu comparsa teriam sido perseguidos por policiais até o distrito de Tupaoca,
nesta cidade, onde trocaram tiros com os policiais, vindo a atingir a vítima. Deste conflito resultou a morte de Kleyton e, posteriormente, a captura
do réu. De outra parte, de acordo com a versão sustentada pela defesa, o réu Aryclécio teria estado na companhia de Kleyton durante todo o
percurso, sem, contudo, haver praticado qualquer ato que importasse coautoria ou participação nos delitos imputados. Explica que o réu era
sobrinho do falecido e estava no Brasil há poucos dias, com a intenção de regularizar sua situação documental e retornar à Itália posteriormente.
Relata, em síntese, que ambos estariam em uma festa no dia do jogo do Brasil x Bélgica e que, no dia seguinte, afetado pelo suposto consumo
de drogas, seu tio o teria obrigado a entrar no carro e o acompanhar durante todo o trajeto, sob ameaça de que lhe mataria. Acrescenta que todas
as condutas criminosas foram praticadas unicamente por Kleyton e que o acusado teria buscado apenas se proteger, escondendo-se no banco
de trás do carro. Pois bem. A realidade que emerge dos fatos perscrutados nestes autos se revela deveras complexa. Os relatos testemunhais
colhidos na fase judicial necessitam de uma acurada análise a fim de determinar a real natureza do envolvimento do acusado nas condutas
tida como criminosas. Em primeiro lugar, trago à colação o depoimento prestado pela vítima Sidney da Silva Soares, vítima, prestados às fls.
343/346. Segue transcrição parcial do conteúdo degravado em mídia:Às perguntas do Ministério Público respondeu: (...). Quem começou os
disparos? Foi, no caso, eles. Eram quantos do lado de lá? Fora do carro visualizamos dois (...). Algum deles era o acusado aqui presente? Sim.
Ele estava armado com o que? Na hora não deu para precisar, mas acredita ter sido uma arma curta. (...) Que neste momento foi alvejado no
dedo midinho. Que os criminosos rapidamente entraram novamente no Sandero e empreenderam fuga atirando. Alguns metros mais a frente se
depararam com eles. Que estavam na posição aguardando a viatura. Após, eles caíram no penhasco e daí fugiram. Era um penhasco de mais
ou menos 10 metros de altura e adentraram no mato. Avistamos dois indivíduos andando. Neste momento estava baleado e não desceu, mas os
colegas desceram e houve uma nova troca de tiros lá embaixo (...). Que por volta de 30 minutos depois tomou conhecimento de que havia outro
assaltante em uma casa em Tupaoca. Que tomou conhecimento que o referido preso estava em uma casa pedindo ajuda (...).Às perguntas da
Defesa respondeu: A que distância o senhor estava dos acusados? Acho que uns 10 a 20 metros. O senhor reconheceria? Reconheço. Consegui
visualizar ele. (...). Segundo informações de transeuntes, o acusado jogou uma arma, uma pistola, no local. Nós fizemos várias buscas no local
e não conseguimos encontrar. (...). Às perguntas do Juízo respondeu: Seguindo na PE-75, encontramos um Voyage com placa de natal e dentro
dele um carregador de fuzil 556 (...). Saímos em acompanhamentos, mais na frente tinha um carro parado com algumas vítimas dizendo que tinha
sido roubado o Sandero deles e que havia dois carros, tinha um Ford Ka também na ação. (...). Quando chegou em Condado, consegui avistar o
Ford Ka, que pegou à esquerda para Goiana e o Sandero pegou à direita, seguimos à direita em perseguição. Segundo informações, esse Ford
Ka foi encontrado em Natal com uma bolsa cheia de munição 556, 762 e um carregador 9mm. Essas informações tivemos através de jornais,
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abandonado. Quando a gente seguiu em direção a condado, vimos uma Frontier caminhoneta atravessada na pista, não tinha nada. Quando
chegamos em Tupaoca, só tinha uma entrada e uma saída. Nos deparamos com eles na entrada da cidade, estavam fora do carro, armados,
tentando fazer uma mulher e uma criancinha de reféns, para conseguir sair. Foi quando houve essa troca de tiros e fui baleado. (...). Já começou
a troca de tiros partindo deles. Não tenho como identificar quem começou a atirar. Eu não estava entendendo porque eles tavam jogando o rifle
pela mala do carro. Eles retiraram a parte do carro e botaram o fuzil tipo em direção à gente. Foi a posição que os colegas encontraram o falecido
embaixo. Eles saíram em movimento, em perseguição, atirando contra a gente. (...). Quando a gente chegou no final de Tupaoca, foi quando
o colega dele estava com um fuzil apontando pra gente, foi quando se iniciou uma nova troca de tiros. Eles entraram no carro e caíram com o
carro do penhasco. Um penhasco de 20 metros mais ou menos, de difícil acesso. Eles caíram mesmo e como eu estava baleado e chegou apoio
de outras viaturas, eu não desci e não participei da terceira troca de tiros. Não tenho como precisar se ele atirou, com certeza. (grifei). Algumas
circunstâncias se podem extrair do depoimento prestado pela vítima policial. Inicialmente, percebe-se uma certa dúvida em relação ao fato de o
acusado haver manejado ou não uma arma de fogo. Em um primeiro momento, o policial afirma que o teria avistado portando uma arma de cano
curto, enquanto que ao final relata não ter certeza. Em um segundo ponto, infere-se de seu depoimento que em dado momento da perseguição o
acusado e o falecido teriam feito uso de dois veículos para se locomoverem. Relata que, após a abordagem da vítima Alexsandro, os dois teriam
se evadido do local em um Sandero e um Ford Ka. Aquele seria o carro utilizado até o final da perseguição, enquanto este teria sido encontrado
posteriormente no Rio Grande do Norte com munição compatível com a arma utilizada nos confrontos com a polícia. Por fim, há de se notar que
a descrição da perseguição dá a entender que o réu e seu tio estariam se utilizando de um mesmo carro e que haveria uma pessoa dirigindo
enquanto outra efetuaria os disparos contra as viaturas. Tal conclusão se deduz pela posição em que o policial alega ter visto o falecido, o qual
estaria manejando o fuzil deitado no carro através do porta-malas contra os policiais. Inclusive, relata que teria ocorrido troca de tiros durante a
perseguição e em movimento, o que tornaria improvável a prática de ambas as condutas por uma só pessoa. Ao final, relata ainda que ambos
estariam no carro nos momentos finais em que despencaram de um desfiladeiro. A ver. Também prestou depoimento em juízo a vítima Alexsandro
Santos Coutinho, ouvido através de carta precatória pelo juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campina Grande/PB, às fls. 290/306. Passo a
transcrever de forma aproximado o conteúdo do seu depoimento:Que o declarante confirma suas declarações prestadas na esfera policial. (...).
O Aryclécio o senhor não chegou a reconhecer? Eu só vi aquele que me abordou e foi morto, os outros eu não vi. Só tomei conhecimento de
que havia outros após a polícia informar. (...).Quantos carros já tinham sido abordados? Já tinham dois lá parados, um Ford Ka e um fiat Siena.
(...).Quando eu saí do canavial, o Ford Ka tava lá parado ainda, o Fiat Siena não tava mais e o meu também não estava. (...). Depois que eles me
abordaram, levaram o meu e deixaram o deles (Ford Ka). Então, quando saíram, saíram em dois carros? Isso, devem ter saído no Fiat Siena e no
meu. (...). Era mais de uma pessoa que estava dirigindo? Provavelmente.O senhor não reconheceu porque não viu essa segunda pessoa durante
a abordagem, embora tenham levado dois carros? Isso. (grifei) Deste depoimento defluem outras conclusões, em parte coincidentes com aquelas
tomadas previamente. A princípio, nota-se uma certa contradição entre o depoimento do policial Sidney e a palavra da vítima Alexsandro no que
concerne aos veículos utilizados pelos envolvidos na empreitada. Aquele relata que os meliantes teriam feito uso de um Sandero e de um Ford
Ka para se evadirem do local, ao passo que este afirmou que teriam sido o Sandero e um Fiat Siena, enquanto que o Fork Ka teria ficado no local.
Não obstante a confusão quanto a que veículos teriam sido utilizados, fica evidente que mais de um foi usado na fuga, o que leva à conclusão
inevitável de que haveria mais de um motorista. Neste particular, trago a lume fato público e notório, amplamente noticiado pela mídia, de que no
mesmo dia dos fatos um veículo Ford Ka foi encontrado abandonado às margens da rodovia BR-101 nas proximidades de Natal, com munições de
fuzil calibre 5.56 e de pistola 9mm, compatíveis com as do fuzil que supostamente teria sido utilizado no confronto com os policiais (laudo pericial
sobre a arma apreendida às fls. 356/358). Tal notícia pode ser consultada facilmente em sítios eletrônicos da internet (https://g1.globo.com/rn/
rio-grande-do-norte/noticia/prf-apreende-municoes-de-fuzil-dentro-de-carro-abandonado-na-br-101-na-grande-natal.ghtml). Ressalto que o fato
notório dispensa a produção de prova (CPC, art. 374, I) e que tais circunstâncias não são novas nos autos, eis que já haviam sido referidas
no depoimento da vítima Sidney da Silva Soares. Não entendo presente, portanto, cerceamento de defesa ao citá-los nesta decisão. Diante
destes fatos, ganha solidez o depoimento prestado pela vítima Sidney e torna-se inevitável a ilação de que havia outras pessoas envolvidas nas
condutas criminosas além do acusado e de seu falecido tio. Prossigamos. O acusado, Aryclécio Perez Silva de Macedo, teve seu interrogatório
realizado em 09/01/2019 (fls. 343/346), ao que respondeu:(...). Disse que veio ao Brasil tirar uma documentação. Relatou que o tio o chamou
para assistir o jogo do Brasil contra a Bélgica. Estavam em um motel em Natal. Ele tava "mais ou menos" diferente. Ele praticamente enlouqueceu
e chamou as pessoas para ir a outro motel e eu fui a casa de uma mulher. No outro dia, ele me foi buscar na casa da mulher. Pegou o carro,
foi para a casa da esposa dele e chegando lá começou a confusão com ela. Depois me obrigou a entrar no carro, com arma de fogo e saiu.
Não era mais ele. Ele colocou uma calça jeans e uma casaca militar, com uma bota de policial. Não sei explicar o que aconteceu. Ele falava
que eu era o soldado dele. Não tinha conhecimento se era envolvido em atividades criminosas, mas sabia que ele já havia sido preso. Puxou
a pistola e me obrigou a subir. Eu acho que ele havia feito uso de drogas, estava fora de si. Saiu com o carro, foi para um posto de gasolina e
quando foi abastecer, estava dizendo que queriam matar ele. Ele puxou a arma e começou a atirar contra um carro branco do vidro preto e ele
foi atrás. Depois disso, entrou na BR. Eu acho que ele pensou que alguém ia matar ele. Ele tirou a placa do carro, rasgou o documento, e saiu
andando com a pistola e o fuzil ao lado. Estava dentro do carro, atrás. Sempre foi ele que dirigiu o carro e que eu nem sei dirigir. Acha que vieram
em direção a Pernambuco. A questão lá que tinha dez, cinco, pessoas, é completamente uma loucura. Sei que estava presente com ele e não
havia dez pessoas fortemente armadas. Algum policial ia ter levado um tiro na cara e ninguém levou. Nunca atirei e nunca puxei uma arma para
ninguém. Ele saiu do carro, ameaçou o motorista do ônibus com um fuzil e o mandou virar na pista. Pediu pra jogar a chave e saiu no carro.
Naquele momento eu estava deitado na parte de trás do carro, só que no momento que ele se levantava para fazer alguma coisa, eu levantava a
cabeça para fugir, porque era aquilo que eu queria. Só que não dava. Ele pegou o carro que tinha quatro pessoas dentro, com um Ipad e os outros
objetos, e ficava me chamando. Nesse momento, abandonaram o carro que veio do Rio Grande do Norte e entraram nesse carro que era cinza.
Foi o tio quem fez a abordagem para tomar o carro. As pessoas saíram lentamente e foram pro mato. Estava no outro carro e o tio o chamando
para entrar no carro roubado, então teve de ir. Também sentou atrás no carro, sempre deitado. No trajeto de Natal a Aliança ele o fazia sempre
trocar de roupa. O medo dele era de que viesse um helicóptero. Desde que saiu de Natal estava sem celular. Depois que tomaram esse carro
cinza, o tio dirigia na contramão, parando e fazendo perguntas às pessoas na rua e do nada surtava. Nesse caminho ele não praticou outros
roubos. A polícia os encontrou no momento em que havia duas mulheres na esquina. Ele saiu do carro, deu um murro com a pistola nas costas
da mulher e nesse momento a polícia chegou já atirando com as pessoas na rua. Que estava deitado na parte de trás do carro e só escutava os
tiros. Sim, tinham duas mulheres fora, mas quando ele ouviu o tiro ele se posicionou e atirou contra a polícia quatro ou cinco vezes, entrou no
carro e saiu até chegar a uma casa que o carro tava embaixo. Naquele momento a polícia chegou atirando e ele saiu do carro. Nesse momento
eu saí e foi a única ocasião que eu tive para fugir. Nesse momento o carro ainda não tinha caído do barranco. Eu fui para o mato, havia algumas
casas, escutava os tiros. Entrou na mata, saiu descendo e só escutou os tiros e os gritos do tio. Ficou na mata e depois que o tio faleceu, viu
vários policiais o procurando e atirando a toa. Depois de uma hora, quarenta minutos, saiu da mata. Que bateu na porta de uma pessoa e pediu
ajuda. Foi para a casa do lado com as mãos levantadas e pediu ajuda. Pode pegar o número de celular e chamar a polícia e a ambulância. Que
depois de cinco minutos a polícia chegou. Que não entrou na casa de ninguém e não ameaçou ninguém. Que em nenhum momento dirigiu outro
carro e não teve oportunidade de fazer. Que não tinha conhecimento de que ele ia fazer isso. Que durante o percurso não participou de nenhum
roubo e não portou nenhuma arma. (...). (grifei). Faço alguns apontamentos acerca dos fatos narrados pelo acusado. Em uma primeira análise,
a sua versão parece ser coerente com a defesa, no que nega peremptoriamente ter adotado qualquer conduta ativa no sentido de colaborar
com a prática dos delitos perpetrados pelo tio. Alega que foi obrigado mediante ameaça por arma de fogo a entrar no carro, permaneceu deitado
durante todo o percurso e que não teve oportunidade de fugir em nenhum momento. Justifica a conduta de Kleyton dizendo que parecia estar
sob efeito de drogas. Algumas anotações são necessárias. Um dos pontos fulcrais de sua tese defensiva - de que só estavam presentes duas
pessoas (o acusado e seu tio) - parece não se sustentar diante das demais evidências colhidas. Nesse particular, é clara a contradição de seu
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interrogatório com a palavra de ambas as vítimas, as quais relataram de forma segura a existência de outros veículos na empreitada criminosa.
E de fato, conforme já explorado acima, tal veículo foi encontrado no estado do Rio Grande do Norte, confirmando a presença de outras pessoas
no ocorrido. Ora, se havia outros envolvidos nas condutas criminosas, a tese da coerção física irresistível perde verossimilhança. Ainda que
se admita, por um exercício de consideração hipotética, que Kleyton Zacarias dos Santos (Cleudson Whebster da Silva) pudesse estar em um
estado mental alterado - em surto esquizofrênico, como dá a entender o acusado -, não é factível imaginar que tal cenário seja provável em um
contexto em que outras pessoas participavam das mesmas condutas criminosas. Por outro lado, o depoimento da testemunha de defesa Maria
Givalneide do Nascimento Emídio também leva a crer que o acusado já soubesse do envolvimento do tio com atividades ilícitas, o que infirma
as suas alegações de que não tinha conhecimento de quem seria. Observe-se (fls. 324/342): (...) Que estavam assistindo o jogo na casa da avó
de Aryclécio. Que o tio chegou após o primeiro tempo e o chamou para assistir o jogo em outro lugar e que a tia o teria autorizado. (...). Sabe
dizer se Aryclecio era uma pessoa envolvida em tráfico ou atividades criminosas? Não, a gente mora bem próximo à casa dele, mas não sabe
de algo que abominasse a ele (...). O tio a gente sabe que sim, mas ele não. (...). Houve comentário sobre de quem seria o rifle apreendido em
Pernambuco? Assim, o comentário todo da família dele é que era do Kleyton, que ele já vivia nessa vida há muito tempo, não era de agora (...).
A família toda era ciente. Agora nunca quis levar da família, aí foi a primeira vez que aconteceu. Mesmo sabendo que esse tio dele era bandido
ele o acompanhou? É verdade, ele o acompanhou. O tio chamou e ele foi. Superado este ponto, constato contradição também no que se refere à
postura do acusado durante toda a perseguição policial. Este nega, de forma incisiva, que tivesse sequer dirigido o veículo e afirma que sempre
ficou no banco de trás, deitado de forma a se proteger da troca de tiros. Entretanto, o teor do depoimento da vítima policial vai de encontro a
tal versão dos fatos. Em dois momentos, há contradição: a uma, quando o policial afirma que houve troca de tiros durante a perseguição, em
movimento, e que o posicionamento de quem manejava o fuzil dava a entender que outra pessoa necessitaria estar dirigindo o veículo; a duas,
quando o policial afirma que o acusado estava dentro do carro ao desabar do penhasco. Em relação a este último ponto, importa observar que
o discurso do acusado se mostra confuso. Conquanto alegue ter saído do carro antes de haver caído no penhasco, posteriormente afirma ter
entrado na mata em que foi morto o seu tio, ao dizer que "entrou na mata e saiu descendo". Não há logica na afirmação, pois se o acusado
conseguiu sair do veículo antes que este despencasse, porque fugiria em direção à área em que ocorria a troca de tiros, em declive íngreme?
Diante destas considerações, tenho que a versão defensiva trazida pelo acusado não traz elementos suficientes para isentá-lo completamente
das condutas criminosas narradas na denúncia. Com efeito, não há prova nos autos de que o réu tenha efetuado disparos de arma de fogo contra
os policiais ou de que tenha realizado a abordagem do roubo. E, em relação a isto, penso ser desnecessária tal prova. Isto porque o Código Penal
vigente adotou a teoria monística no que diz respeito ao concurso de agentes. Segundo esta, na lição de Cézar Roberto Bittencourt (in Tratado
de Direito Penal, vol. 1, 2013), "o fenômeno da coledinquência deve ser valorado com constitutivo de um único crime, para o qual converge todo
aquele que voluntariamente adere à prática da mesma infração penal. No concurso de pessoas todos os intervenientes do fato respondem, em
regra, pelo mesmo crime, existindo, portanto, unidade do título de imputação". Aqui, impõe-se mencionar o texto de lei do art. 29 do Código
Penal:Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.§ 1º - Se
a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de
crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais
grave. Ou seja, para que seja imputado um crime a alguém, não se exige que aquela pessoa necessariamente pratique a conduta núcleo do tipo
penal. Necessita-se, apenas, que sua conduta tenha convergido para a prática do crime, isto é, que ela tenha aderido volitivamente ao resultado
pretendido e tenha concorrido materialmente para tanto. No caso em pareço, afeito à competência do tribunal do júri, a decisão de pronúncia
exige meramente a demonstração de indícios de autoria, nos termos do art. 413 do CPP. Conforme já pontuado, vige nesta fase o princípio in
dubio pro societate, o qual busca preservar a competência constitucional do Tribunal do Júri para decidir a matéria. Segundo dispõe o art. 239 do
CPP, "considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de
outra ou outras circunstâncias". Não obstante a tese defensiva, penso haver provados indícios suficientes de autoria que autorizam levar o réu
Aryclécio Perez Silva de Macedo a julgamento pelo Conselho de Sentença. Foi provado que o acusado estava no veículo juntamente com o autor
do roubo e da tentativa de homicídio e que pode ter lhe auxiliado durante a fuga. Despicienda, no caso, a realização de exame residuográfico
ou perícia balística nas armas utilizadas pelos policiais ou nas viaturas, conforme suscitado pela defesa. A uma porque o Código de Processo
Penal autoriza a sua substituição pela prova testemunhal quando não for possível a realização do exame (art. 167), não havendo nulidade a ser
suscitada. A duas porque os indícios produzidos na fase judicial já dão conta de uma possível participação do réu nos fatos apurados, ainda
que de menor importância. Desta feita, não há como acolher o pedido de impronúncia ou absolvição da defesa quanto a nenhum dos acusados.
Tampouco há subsídios suficientes para embasar uma possível desclassificação da conduta para lesões corporais. A lesão sofrida pela vítima
policial, apesar de ter sido leve, foi provocada por disparo de arma de fogo de grosso calibre em sua direção, evidenciando potencial dolo de
matar pelo autor dos disparos. O conjunto probatório colacionado aos autos, portanto, apresenta indícios satisfatórios de autoria do réu, devendo
esta questão ser avaliada pelos jurados quando do julgamento em plenário. Segundo o art. 414, do CPP, deve ser exigido para a impronúncia
que o juiz esteja convencido da inexistência de materialidade ou de indícios de autoria, o que não é o caso dos autos. Tampouco seria o caso
de absolvição sumária em face de eventual coerção física irresistível. Isto porque tal alegação não se sustentou através das provas produzidas
em juízo, como já explanado. Outrossim, não há elementos materiais que imprimam neste julgador a certeza da causa de exclusão de tipicidade,
circunstância que deve determinar a remessa de sua eventual análise ao Plenário do Júri, órgão constitucionalmente competente para fazê-
lo. Relativamente às qualificadoras trazidas na denúncia, é assente na doutrina e jurisprudência, inclusive dos Tribunais Superiores, que na
pronúncia somente podem ser afastadas se manifestamente improcedentes, sem qualquer apoio nos autos, sob pena de invadir a competência
constitucional do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri. No caso em tela, a qualificadora do crime cometido contra autoridade ou agente
policial se encontra evidenciada através da função exercida pela vítima, pelo que deve ser apreciada pelo Conselho de Sentença. Destarte,
demonstrada a existência material do fato e havendo indícios de autoria, a admissibilidade da acusação e consequente sujeição do acusado a
julgamento pelo Tribunal do Júri popular é medida que se impõe. O conjunto probatório revela a pertinência de submeter o exame do fato, na forma
articulada à denúncia, ao julgamento popular. Igualmente, há indícios de autora e prova da materialidade relativa ao crime de roubo majorado,
na medida em que da prova oral e documental coletada também aponta neste sentido, conforme já explorado na fundamentação acima. Neste
contexto, entendo que havendo conexão entre um crime de competência do júri e outro de competência do juiz singular, o magistrado não pode
pronunciar o réu pelo primeiro e, no mesmo contexto, condena-lo no segundo. A conexão importa em unidade de julgamentos obrigatório pelo
juízo prevalente do Tribunal do Júri, nos termos do art. 78, I, do CPP, devendo o acusado também ser pronunciado pelo crime previsto no art. 157,
§2º, II, §2º-A, I, do CP. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, com fulcro no art. 413 do CPP, PRONUNCIO o
réu ARYCLÉCIO PEREZ SILVA DE MACEDO, já qualificado nos autos, como incurso nas sanções dos art. 157, §2º, II, §2º-A, I, e art. 121, §2º,
VII, c/c art. 14, II, todos do Código Penal, para que seja oportunamente submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular da Comarca. À luz
do § 3º do art. 413 do CPP, MANTENHO o decreto de prisão preventiva do acusado, com base nos mesmos fundamentos de fato demonstrados
na decisão de fls. 27, eis que o réu permaneceu durante toda a instrução encarcerado e não houve alteração do substrato fático que autorizou
a sua prisão. Independentemente do trânsito em julgado, adote a secretaria as seguintes providências:1. Juntem-se aos autos os antecedentes
criminais atualizados do acusado;2. Em atenção ao disposto no art. 387, §2º, do CPP, certifique-se o tempo em que o Réu permaneceu preso
provisoriamente. Após o trânsito em julgado, adotem-se as seguintes providências:1. Intimem-se o Ministério Público e depois a defesa para se
manifestarem acerca do art. 422 do CPP;2. Após, venham os autos conclusos para fins do art. 423 do CPP. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Aliança, 13 de fevereiro de 2019. Rafael Sampaio Leite Juiz de DireitoFL._________PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA
DA COMARCA DE ALIANÇAFÓRUM JUIZ JOSÉ ALBINO LATACHE PIMENTELR DOIS, 79 - VILA DA COHAB - CEP: 55890000TELEFONE:
(81) 3637-5824 - EMAIL: vunica.alianca@tjpe.jus.br Proc. Nº 0000235-64.2018.8.17.0170Vara Única de Aliança/PE fl. 3
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Doutor Rafael Sampaio Leite, Juiz de Direito em exercício cumulativo, nesta Comarca, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER à autora JOSIANA FERREIRA DA SILVA , no processo em epígrafe, o qual tramita nesta Vara Única da Comarca de
Aliança, que:
Fica JOSIANA FERREIRA DA SILVA, INTIMADA para, requerer o que lhe aprouver e a dar andamento no feito, no prazo de 5 (cinco)
dias, sob pena de extinção terminativa do processo, nos termos do artigo 485, incisos II e III, do novo CPC.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria Ilza G. de Moura Rosendo, digitei e subscrevo por ordem
do MM Juiz de Direito. Aliança (PE), 14.02.2019.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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ínterim, a vedação em se deferir medidas liminares cautelares e, por conseqüência, de medidas antecipatórias contra as fazendas públicas, tem
aplicação relativa e deve ser analisada caso a caso, cum granu salis. Desse modo, a vedação é tão somente aplicável nas hipóteses dos §§
1º, 2º, 3º, 4º e 5º da Lei 8.437 de 30 de junho de 1992. A contrário senso, fora dessas hipóteses taxativas, é possível a concessão de tutela
antecipada, ainda mais quando se verifique estado de necessidade em favor do requerente, como no caso em apreço. Assim, havendo laudo
médico informando a doença a qual está acometida a parte autora bem como a intervenção médica indispensável para cessar o risco de morte, a
concessão da medida liminar é medida que se impõe. Registre-se, ainda, que há prova de que a autora é segurado do instituto requerido.Ante o
exposto, DEFIRO O PEDIDO LIMINAR, na forma de tutela antecipada, em estrito juízo de cognição não exauriente, no sentido de determinar ao
Instituto de Recursos Humanos de Pernambuco que autorize a intervenção cirúrgica, bem como forneça a cânulla descartável thermédico, bem
como qualquer outro equipamento próprio para a referida cirurgia, na forma prescrita pelo médico, documento anexado aos autos, no prazo de 48
horas da intimação da presente decisão, sob pena de incidência de multa diária, a qual arbitro, desde já, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), por
dia de atraso, o que faço na forma do § 4º do artigo 461 do CPC. Tendo em vista que a paciente encontra-se em tratamento médico no hospital
Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Ltda conforme narrado na inicial, a autorização da cirurgia, bem como o
fornecimento de todos os equipamentos necessários para o a sua realização, inclusive, a cânulla descartável thernédico, deve ser dirigidos à
citada casa de saúde. Intimem-se. Citem-se os demandados para responder aos termos da presente ação, no prazo legal. Defiro o requerido
para juntada do instrumento de mandato da segunda autora, no prazo de 15 dias, nos termos do art. 37 do CPC. Expirado o prazo da resposta,
com ou sem manifestação, vista ao MP. Angelim, 06 de abril de 2015. ZELIA MARIA PEREIRA DE MELO JUÍZA DE DIREITO
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Despacho:
Compulsando os autos, observo que, em que pese todos os herdeiros serem representados pela mesma advogada, a procuração outorgada
pelos mesmos não confere o poder especial de receber a citação, de modo que, para evitar nulidades, determino a citação pessoal de todos
os herdeiros, ao tempo que chamo o feito à ordem para tornar sem efeito o ato processual de fl. 51 dos autos. Em seguimento, intime-se o
Inventariante, a fim de que atenda à solicitação de fl. 59, acostando aos autos, em dez dias, cópia da planta do imóvel. Deverá o Inventariante
acostar, no mesmo prazo, as certidões negativas de débitos junto às Fazendas Públicas, relativas ao imóvel e ao Inventariado. Angelim, 24 de
novembro de 2014. Zélia Maria Pereira de Melo , Juíza de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Arcoverde - 1ª Vara
Pela presente, ficam os Advogados INTIMADOS dos DEPACHOS, DECISÕES, AUDIÊNCIAS e SENTENÇAS prolatados, por este Juízo,
nos processos abaixo relacionados:
Despacho: Intimem-se as partes para, querendo, indicar assistente técnico, no prazo legal.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Proceda-se a abertura de novo volume a partir das fls. 201, inclusive. Em seguida, intime-se o inventariante via causídico e pessoalmente, para
depositar o valor remanescente da venda em conta judicial, sob pena de crime de desobediência, no prazo de 10 dias. Cumpra-se. Arcoverde,
20 de setembro de 2018. Cláudio Márcio Pereira de Lima. Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Arcoverde - 2ª Vara
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
SEGUNDA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARCOVERDE
Av Anderson Henrique Cristino, S/N, *Telefone de origem: (87) 3821-8683, Por do Sol, ARCOVERDE - PE - CEP: 56509-310
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Processo Nº 0004825-02.2016.8.17.0220 S E N T E N Ç A Vistos, etc. 1. RELATÓRIO Trata-se de AÇÃO DE DIVORCIO, na qual a parte requer a
dissolução da sociedade conjugal, tendo em vista estarem separados de fato há mais de quatro anos, aduzindo que dessa união nasceram dois
filhos, atualmente maiores de idade e capazes, deixando bens a serem partilhados, conforme narrado na inicial. Juntou documentos. Designada
audiência de conciliação/mediação, restou frustrada em razão do desinteresse das partes em conciliar (v. fl. 28). Devidamente citado, o requerido
apresentou contestação, discordando apenas em relação à existência de bens adquiridos na constância do casamento (fls. 29). Réplica às
fls. 32-34. Com vista ao Ministério Público, informou não ter interesse no feito (fl. 40). Designada audiência de instrução, foram ouvidas três
testemunhas da parte autora e duas do requerido. Feito o relatório, passo a DECIDIR. 2. FUNDAMENTAÇÃO O cerne da questão gira em torno da
dissolução da sociedade conjugal, na qual adveio filhos, atualmente maiores de idade e capazes, existindo bens a serem partilhados. A Emenda
Constitucional nº 66, de 13/07/2010 que alterou o regime de divórcio, é autoaplicável e imediata, assim, o referido instituto passa a ser o único
modo de dissolução do casamento e da sociedade conjugal, sendo desnecessária a prova documental ou testemunhal do tempo da separação.
Consta dos autos que o casal está separado de fato, não havendo possibilidade de reconciliação, razão pela qual desejam pôr fim a sociedade
conjugal. Neste aspecto, anoto que não existe celeuma em relação aos filhos do casal, que já são maiores de idade. Também não discordaram
quanto a dispensa recíproca de pensão alimentícia, nem quanto a demandada voltar a usar o nome de solteira, restando controverso apenas a
existência de bens adquiridos na constância da sociedade conjugal e sua partilha. Feita tais considerações, passo a análise da prova testemunhal.
A testemunha arrolada pela autora, L B D M V, disse:"(...) que é verdade que Damião tem um terreno no sítio Guaribas, que a autora e o requerido
moraram nesse sítio por 23 anos e 08 meses. Que eles compraram a terra de um rapaz chamado Nena, só que a terra ainda está no nome
de Nena. Que a terra está registrada, porém, ainda está no nome de Nena. Que na época em que a autora saiu eles tinham doze cabeças de
gado. Que Nena mora perto do requerido e se for chamado em juízo poderá confirmar a venda do imóvel ao demandado." A testemunha arrolada
pela autora, P F D S, disse:"(...) que o requerido comprou o terreno a Nena, que não sabe o preço que ele pagou. Que todos que moram nas
Guaribas sabe que Damião comprou o terreno a Nena. Que o demandado está no terreno do sítio Guaribas há vinte e tantos anos. O Nena ainda
mora lá na localidade e nunca reclamou a propriedade do terreno. Que quando a autora saiu do sítio tinha doze cabeças de gado e todas essas
cabeças eram de Damião". A testemunha arrolada pela autora, J D S F, disse:"(...) Que sabe dizer que Nena comprou o terreno e depois vendeu
a Damião, porém, não sabe por quanto e nem se foi passado algum documento. Que Damião está lá na terra há vinte e três anos. Que não sabe
dizer se o sítio é registrado em cartório. Que Damião fez umas benfeitorias lá no sítio. Que Damião age como proprietário da terra e na localidade
todos conhecem Damião como dono da terra. Sabe dizer que quando o casal se separou tinha doze reses. Atualmente não sabe dizer quantas
cabeças de gado tem. A testemunha arrolada pelo demandado, P J E V, disse:"(...) Que não sabe dizer de quem é posse ou propriedade do
terreno localizado no sítio Guaribas. Que quem está lá é Damião, que não sabe quanto tempo Damião está lá. Que Damião trabalha lá no sítio.
Que Damião toma conta lá de um gado de um vizinho, que anda pouco lá e não sabe dar maiores detalhes. Que conhece Nena e não sabe dizer
se Nena vendeu a propriedade a Damião", A testemunha arrolada pelo demandado, J B L D M, disse:"(...) que a propriedade está registrada
no nome de Nena. Quem mora na terra é Damião, há uns vinte e poucos anos, ele cuida da terra e cria um gado por lá. Que uma parte do
gado é de um ex-prefeito da Pedra, Zeca Vaz, e a outra parte deve ser dele". Pelas provas carreadas aos autos, mormente a prova testemunhal,
verifico que a autora logrou êxito em comprovar a existência do bem imóvel adquirido na constância do casamento, não restando comprovada
a propriedade do mesmo, apenas a posse, a qual deverá ser partilhada entre os divorciandos, no percentual de 50% (cinquenta por cento) para
cada. No que pertine aos bens semoventes (10 cabeças de gado), não restou devidamente comprovado sua existência, logo, impossível acolher
a tese autoral, não havendo que se falar em partilha dos referidos bens. 3. DISPOSITIVO Ex positis, com fundamento no § 6o. do art. 226 da
Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional 66, de 13.07.2010 c/c art. 487, I, do Código de Processo Civil de 2015, DECRETO O
DIVÓRCIO do casal R M D S e D D S S, voltando a divorcianda a usar seu de solteira. Em relação ao patrimônio comum do casal, determino a
partilha da posse do imóvel rural localizado no sítio Guaribas, município de Buíque/PE, na proporção de 50% (cinquenta por cento) para cada.
Após o trânsito em julgado, uma via desta sentença servirá como mandado de averbação, devendo o respectivo oficial do Cartório de Registro
Civil da Comarca de Venturosa/PE, proceder à margem do Assento de Casamento (doc. fl. 08), que, em virtude desta sentença, foi decretado o
DIVÓRCIO DO CASAL. Após, arquive-se, com baixa na distribuição e no registro. P.R.I. Arcoverde/PE, 23 de janeiro de 2019. Dr. João Eduardo
Ventura Bernardo, Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª Vara Cível de Arcoverde/PE.
PROCESSO 0004557-16.2014.8.17.0220 S E N T E N Ç A Vistos, etc. 1. RELATÓRIO Trata-se de AÇÃO DE USUCAPIÃO na qual a parte
demandante requer a declaração de propriedade do bem imóvel já descrito na inicial. Juntou documentos. Após regular tramitação, foi noticiada
a renúncia do causídico da autora (v. fls. 105), ocasião na qual foi determinada sua intimação pessoal para que promovesse a regularização
de sua representação postulatória, possibilitando, assim, o regular prosseguimento do feito. No entanto, a parte autora não foi mais localizada
no endereço indicado na inicial, conforme bem se verifica da certidão de fls. 111/111v. Em seguida, vieram-me os autos conclusos. É o que
importa relatar, passo a decidir 2. FUNDAMENTAÇÃO Preliminarmente, defiro a gratuidade requerida a inicial (art. 98 do CPC/15). Pois bem.
Trata-se de ação, regularmente distribuída, registrada e autuada, na qual a interessado deixou de promover os atos que lhe competiam para
regular processamento do feito, que se arrasta há vários anos sem um final deslinde. Com efeito, considerando a renúncia do causídico da
autora foi a mesma intimada para regularizar sua capacidade postulatória. Ocorre que, conforme já certificado nos autos, não foi possível realizar
positivamente a diligência, uma vez que a requerente não mais residiria no local. Ora, nos termos do art. 77, inc. V do CPC/15, é dever das partes
manter o endereço atualizado perante o juízo, de modo que sua mudança sem prévia comunicação somado ao considerável período de tempo
sem qualquer movimentação processual, denota completa falta de interesse no prosseguimento do feito, caracterizando verdadeiro abandono.
Note-se, neste aspecto, que a última manifestação da referida demandante se deu há quase dois anos, o que apenas corrobora sua desídia no
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regular desenvolvimento do feito. Conclui-se da inércia da demandante não mais subsistir qualquer interesse no desenrolar do procedimento,
restando apenas, como já havia sido advertido, sua extinção pela aparente desnecessidade da prestação jurisdicional. Com efeito, o processo
não é feito para perpetuar-se no tempo; ao contrário, cuidando-se de um instrumento tendente à consecução de uma finalidade, é natural que,
em algum momento, ele seja extinto. Neste aspecto, prescreve o art. 76, §1º, inc I do CPC/15:Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a
irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.§ 1o Descumprida
a determinação, caso o processo esteja na instância originária:I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor; Desse modo, por
qualquer ângulo que se analise, percebe-se não haver motivos para a continuidade da presente demanda, impondo-se a extinção do feito, a teor
do que dispõe os arts. 76, §1º, inc I c/c 485, inc. III, ambos do CPC/15. 3. DISPOSITIVO Ante o exposto, com base nos arts. 76, §1º, inc. I c/c
485, inc. III, ambos do CPC/15, EXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito. Considerando a sucumbência da demandante, CONDENO-
A ao pagamento das custas processuais, bem como dos honorários advocatícios, que arbitro 20% (vinte por cento) do valor atualizado da causa,
atento aos parâmetros previstos no art. 85, §8º, do CPC/2015. Fica, no entanto, suspensa sua exigibilidade em razão da gratuidade já deferida
(art. 98, §3º do CPC/15). Intimações necessárias. Transitada em julgado a presente sentença, arquive-se, com baixa na distribuição e no registro.
P.R.I. Arcoverde/PE, 28 de janeiro de 2019.João Eduardo Ventura Bernardo Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO2ª
Vara Cível de Arcoverde/PE12
PROCESSO Nº 0000683-04.2006.8.17.0220S E N T E N Ç A Vistos, etc. 1. RELATÓRIO IVANILDA MIGUEL DA SILVA, devidamente qualificada,
por intermédio de advogado legalmente constituído, propôs a presente ação de usucapião, pelas razões já expostas na inicial. Após alguns trâmites
processuais, foi noticiado o falecimento da autora, ocasião em que o causídico informou o desinteresse dos sucessores no prosseguimento
do feito, pugnando pela sua extinção (v. fls. 134/135). Com vista ao Ministério Público, requereu a suspensão do processo e a intimação dos
sucessores para manifestar interesse no prosseguimento do feito. Intimado, pessoalmente, o sucessor da extinta para impulsionar o feito, o mesmo
quedou-se inerte (v. fls. 150/151). Vieram-me os autos conclusos. É o que importa relatar, passo a decidir 2. FUNDAMENTAÇÃO Trata-se de
ação de usucapião, regularmente distribuída, registrada e autuada, na qual os sucessores deixaram de promover os atos que lhe competiam para
regular processamento do feito, que se arrasta há mais de 12(doze) anos sem um final deslinde. Note-se, neste aspecto, que o próprio patrono
da demandante falecida informou o desinteresse dos sucessores em prosseguir com a demandada (v. fls. 134/135). Conclui-se da inércia dos
sucessores da demandante não mais subsistir qualquer interesse no desenrolar do procedimento, restando apenas, como já havia sido advertido,
a extinção do feito pela aparente desnecessidade da prestação jurisdicional ora postulada. Com efeito, o processo não é feito para perpetuar-se
no tempo; ao contrário, cuidando-se de um instrumento tendente à consecução de uma finalidade, é natural que, em algum momento, ele seja
extinto. Em situação análoga, reconhecendo a falta de interesse da parte, já se manifestou o E. Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
conforme bem se afere do precedente a seguir colacionado: APELAÇÃO. PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO
DO AUTOR. NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL. CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 267 §1, DO CPC. PRINCÍPIO DO
APROVEITAMENTO DOS ATOS. INAPLICÁVEL. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. DECISÃO UNÂNIME. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. 1. A
decisão recorrida merece ser mantida por seus próprios fundamentos jurídicos, porquanto não há, no caso em análise, provas suficientes e
inequívocas, a ensejar sua reforma. 2. A lei é clara ao dispor no artigo 267, IIII e § 1º do CPC que extingue-se o processo sem resolução do
mérito quando o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias, deixando de promover os atos e diligências que lhe competir. (...) Assim,
apesar de devidamente intimado o banco agravante, deixou de praticar ato que lhe competia, dando causa a extinção do processo. 3.Não há que
se falar em aplicação do princípio de aproveitamento dos atos processuais, da celeridade processual e função social, já que o processo não pode
ficar infinitamente parado, esperando que a parte cumpra ato que por lei lhe competia. 4. Recurso a que se nega provimento. Decisão Unânime.
(TJ-PE - Apelação APL 3044622 PE - Data de publicação: 06/06/2013) - Grifei Assim, tratando a hipótese de direito de natureza eminentemente
patrimonial e não tendo o interessado atuado diligentemente na promoção do feito, deixando de realizar providencia indispensável a sua regular
tramitação, de rigor sua extinção, a teor do que dispõe o art. 485, inc. III do CPC/15. 3. DISPOSITIVO Ante o exposto, com base no art. 485, III,
do CPC, EXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito. Isento de custas judiciárias. Sem honorários sucumbenciais. Transitada em julgado
a presente sentença, arquive-se, com baixa na distribuição e no registro. P.R.I. Arcoverde/PE, 30 de janeiro de 2019. Dr. João Eduardo Ventura
Bernardo Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª Vara Cível de Arcoverde/PE
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PROCESSO N. 0000219-91.2017.8.17.0220SENTENÇA I. RELATÓRIO CARLA ALESSANDRA VIANA CAVALCANTI, qualificada nos autos,
através de advogado legalmente habilitado, ingressou com a presente Ação de Rescisão contratual c/c indenização por danos morais e materiais
em face de INTEGRAL ENGENHARIA E ARQUITETURA LTDA, já igualmente identificada, relatando, em resumo, que firmou contrato com a
demandada para aquisição de um terreno medindo 300m². Na ocasião, foi acertado o pagamento de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), sendo R$
4.000,00 (quatro mil reais) a vista e o saldo restante em 16 (dezesseis) parcelas de R$ 1.000,00 (mil reais). Prossegue, afirmando que, no referido
contrato, a demandada se compromete a realizar todas as obras de urbanização e infraestrutura no prazo de 24 (vinte e quatro) meses a contar da
assinatura do negócio. Ocorre que, decorrido o prazo não houve a contrapartida da empresa demandada, se encontrando o empreendimento em
situação de verdadeiro abandono, razão pela qual pugna a autora pela rescisão do contrato firmado entre as partes, restituindo-se integralmente
o valor já pago e condenando a empresa demandada ao pagamento de indenização de cunho compensatório e punitivo. Juntou documentos.
Devidamente citada, a empresa ré apresentou contestação sustentando, em sede preliminar, a incorreção do valor da causa, a concessão do
benefício da gratuidade e conexão. No mérito, sustenta que a não realização das obras de infraestrutura se deu em razão do falecimento de um
dos proprietários, requerendo, ao final, a integral improcedência do pleito. Apresentou ainda exceção de suspeição contra o magistrado então
oficiante. Réplica às fls. 77/82. Às fls. 84 a parte autora apresentou irresignação contra a exceção de suspeição apresentada. Às fls. 85/87,
foi exarada decisão saneadora na qual se afastou todas as preliminares suscitadas pela demandada, indeferindo ainda a suspeição levantada.
Determinado o chamamento do espólio do proprietário, foi o inventariante regularmente citado. Às fls. 116/126, foi apresentada contestação
pelo representante do espólio do proprietário falecido, na qual se reiterou todas as preliminares já rechaçadas pela decisão saneadora de fls.
85/87. Às fls. 135/142, foi apresentada nova réplica. Regularmente intimadas, nenhuma das partes manifestou interesse em produzir outras
provas (v. fls. 145). Em seguida, vieram-me os autos conclusos. É o relatório.II. FUNDAMENTAÇÃO Inicialmente, convém registrar a regularidade
processual, encontrando-se o feito isento de vício ou nulidades, sem falhas a sanar, havendo sido devidamente observados, durante a sua
tramitação, os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Demais disso, esclareço que o feito comporta julgamento antecipado
nos termos do art. 355, II do NCPC, porquanto já constante dos autos todos os elementos a permitir o efetivo deslinde do feito. Considerando,
por fim, que todas as preliminares suscitadas na contestação de fls. 116/126 já foram regularmente rechaçadas na decisão saneadora, não
havendo, nos autos, qualquer fato novo a ensejar uma diferente conclusão, rejeito, neste momento todas as preliminares levantadas na referida
peça de defesa, adotando-se, integralmente, a fundamentação já externada no decisum de fls. 85/87. Pois bem. O contrato que rege a relação
jurídica sub judice, firmado em 06/03/2013, estabeleceu, na cláusula nona (v. fls.13/16), que: "...a PROMITENTE VENDEDORA compromete-
se a, no prazo de 02 (dois) anos, a contar da assinatura do presente contrato, providenciar a seguinte infraestrutura no Loteamento: a. Todas
as ruas com meio fio; b. Ruas com pavimentação de pedras paralelepípedos, em frente a todos os lotes;c. Rede de distribuição de energia
elétrica.d. Arborizaçãoe. Drenagem pluvial..." Logo, a expectativa repassada aos adquirentes dos lotes foi de que, uma vez formalizado o pacto,
se iniciariam as obras de urbanização e infraestrutura do loteamento. Ocorre que, transcorridos mais de 5 (cinco) anos da assinatura do pacto
nenhuma melhoria foi implementada. A demandada, por sua vez, sustenta que em virtude do falecimento do sócio majoritário ficou impossibilitado
de resolver as pendências em relação ao loteamento. Ora, como se sabe, as sociedades limitadas possuem como característica principal a
separação patrimonial entre a pessoa jurídica e seus sócios, de modo que sobrevindo qualquer incapacidade física dos proprietários permanecerá
a empresa regularmente autorizada a continuar suas atividades. Assim, a despeito da previsão legal de liquidação da quota do falecido, tal
situação não implica em automática dissolução da sociedade, nem autoriza suspensão das respectivas atividades, notadamente quando ocasione
prejuízo a terceiros. Ainda que levasse em consideração os argumentos aventados pela demandada, admitindo a necessidade de procedimentos
administrativos internos a possibilitar a continuidade dos serviços da empresa, tal fato não isenta o responsável de cumprir integralmente o já
formalmente avençado, nem justifica porque, passados mais de 5 (cinco) anos, remanesce o empreendimento sem a infraestrutura pactuada.
Advogar tese contrária seria inviabilizar todo o sistema empresarial brasileiro, vinculando a atividade empresarial a capacidade física de seus
sócios, o que, por certo, implicaria em suspensão ou dissolução do empreendimento todas as vezes que se verificasse situação de morte ou
incapacidade de deus administradores, maculando flagrantemente o princípio da continuidade da empresa em inaceitável retrocesso ao instituto
jurídico da separação entre pessoa física e jurídica. Também não merece guarida a irresignação apresentada pela demandada quanto ao pedido
formulado pela autora. Ainda numa analise perfunctória, percebe-se que o pedido formulado faz referência a rescisão do contrato, pugnando
a demandante que, uma vez procedente o pedido, fique o custo do desfazimento do ato cartorário de transferência por conta da empresa
demandada, nada havendo de irregular ou contraditório em tal pleito, pelo contrário é consequência natural do desfazimento do negócio. Assim,
se houve confusão, esta foi protagonizado pela demandada que fez interpretação equivocada do pedido consignado a exordial. Feitas todas
essas considerações, a única conclusão possível é a de que a demandada não cumpriu com suas obrigações contratuais, deixando de realizar
as melhorias formalmente pactuadas quando plenamente adimplente a demandante. Assim, demonstrada a responsabilidade da ré, haja vista
ter descumprido obrigação livremente firmada, de rigor a rescisão do contrato, retornando as partes ao status quo ante. Isto posto, considerando
que o demandante pagou R$ 20.000,00 (vinte mil reais), referentes ao lote adquirido conforme documentação comprobatória já anexada aos
autos, deve a demandada restituir integralmente o referido valor, devidamente atualizado (Tabela ENCOGE) e com incidência de juros moratórios
(1% ao mês), desde a data do evento danoso, ou seja, a partir do primeiro dia após o decurso do prazo de 24 (vinte e quatro) meses para a
conclusão das obras de infraestrutura e urbanização que não foi respeitado (06/03/2015), tudo nos termos do art. 397 do CC e sumula 43 do STJ.
Por outro lado, entendo não merecer guarida a aplicação da multa de 20% (vinte por cento) requerida a inicial. Com efeito, a clausula sétima do
contrato firmado entre as partes faz referência a retenção de valores em caso de inadimplemento da promitente compradora e não clausula penal
irrestrita como parece crer a demandante. Desse modo, se mostra indevida a inclusão de tais valores no montante tido por devido, uma vez que,
repise-se, não constitui sanção contratual aplicável a ré. Por outro lado, não desconhece este juízo que, via de regra, o mero inadimplemento
contratual desacompanhado de outras consequências não gera direito a reparação moral. Ocorre que a própria jurisprudência superior excepciona
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tal entendimento, admitindo que em situações especificas, quando comprovada verdadeira ofensa a direito da personalidade, seja possível
pleitear indenização a esse título, sendo este justamente o caso dos autos. Neste ponto, tenho que a parte autora sofreu constrangimentos ao
ver a aquisição frustrada por culpa exclusiva das responsáveis pelo empreendimento imobiliário. Ora, é crível que os compradores dos lotes
estivessem adquirindo área para construção de casa residencial para eles mesmos residirem, ou mesmo para comercialização e obtenção de
lucro, de modo que a impossibilidade de disponibilização do imóvel, regularmente estruturado, impediu a realização dos objetivos almejados
pelos compradores e, portanto, houve uma quebra de expectativa capaz de gerar mais do que simples aborrecimento. Com relação a fixação
do quantum, entretanto, não existe forma objetiva de aferir e quantificar o constrangimento e o abalo psíquico decorrentes. Todavia, doutrina
e jurisprudência estão conjugando esforços para estabelecimento de parâmetros. Necessária se faz a ponderação de cada caso, porquanto
tratar-se de questão subjetiva, onde a reparação deve corresponder à lesão, e não ser equivalente a ela, sendo certo que, na fixação do valor
da reparação por dano moral, deve-se levar em consideração as circunstâncias do fato, a condição do lesante e do lesado, a fim de que o
quantum reparatório, sem perder seu caráter pedagógico, não se constitua em lucro fácil para o lesado, nem se traduza em quantia irrisória.
Assim, considerando os parâmetros acima destacados, entendo que uma indenização no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) mostra-se razoável
e proporcional à lesão causada e ao constrangimento sofrido pela parte autora.III. DISPOSITIVO Ante o exposto, levando em consideração todos
os aspectos acima expostos e tudo o mais que dos autos consta, com fulcro no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil/15, JULGO
PROCEDENTE o pedido contido na presente ação para: a) RESCINDIR O CONTRATO firmado entre as partes (v. fls. 50/51) CONDENANDO
a requerida a restituir integralmente o valor pago, R$ 20.000,00 (vinte mil reais), devidamente atualizado (Tabela ENCOGE) e com incidência
de juros moratórios (1% ao mês), desde a data do ato ilícito, ou seja, a partir do primeiro dia após o decurso do prazo de 24 (vinte e quatro)
meses, para a conclusão das obras de infraestrutura e urbanização que não foi respeitado (06/03/2015), nos termos do art. 397 do CC e sumula
43 do STJb) CONDENAR a requerida a pagar a autora a quantia de R$ 6.000,00 (seis mil reais), a título de danos morais, devendo tal valor
ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros
moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento danoso, data em que deveria ter sido cumprida a contraprestação (06/03/2015), nos termos
da súmula 54 do STJ. Por fim, considerando a sucumbência mínima da autora, CONDENO a parte ré ao pagamento das custas processuais;
e, ainda, em honorários advocatícios, os quais arbitro em 15% (quinze por cento) do valor atualizado da condenação, o que faço atento aos
parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015 e ao fato de não ter sido necessária instrução. Intimações necessárias. Uma vez transitada
em julgado e nada mais sendo requerido, ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas de estilo, uma vez que eventual cumprimento de sentença
deverá ser implementado via PJE. Arcoverde/PE, 13 de dezembro de 2018.João Eduardo Ventura Bernardo Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª Vara Cível de Arcoverde/PE.
PROCESSO Nº 0001258-94.2015.8.17.0220 SENTENÇA I. RELATÓRIO DIOGO SABINO DUARTE, devidamente qualificada na exordial,
por intermédio de advogado legalmente constituído, ingressou com a presente AÇÃO DECLARATÓRIA INEXISTENCIA DE DEBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS em face do PATRICIA SOARES ORTIZ - ME aduzindo, em síntese, que teve título indevidamente
protestado em seu nome. Prossegue, sustentando não reconhecer a dívida imputada, razão pela qual pugna pela declaração de insubsistência
da dívida, bem como pela condenação da demandada em danos morais. Juntou documentos. Após diversas e frustradas diligências, foi a ré
citada por edital, não tendo apresentado qualquer irresignação. Nomeado curador, foi apresentada defesa técnica. Instada as partes sobre
outras provas a produzir, o requerente se manteve silente. Após, vieram-me os autos conclusos. É o relatório.II. FUNDAMENTAÇÃO De início,
convém registrar a regularidade processual, encontrando-se o feito isento de vício ou nulidades, sem falhas a sanar, havendo sido devidamente
observados, durante a sua tramitação, os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Demais disso, esclareço que o feito
comporta julgamento antecipado nos termos do art. 355, I e II do NCPC, uma vez que não apresentada defesa pela demandada. Pois bem.
Como se sabe, a duplicata é um título causal e somente pode ser emitido para documentar crédito com origem em compra e venda mercantil ou
prestação de serviços. Ou seja, para se extrair uma duplicata mercantil é necessária a existência de negócio comercial subjacente, aperfeiçoado
através da emissão de uma fatura (onde se discriminam os produtos ou a prestação dos serviços) e do comprovante de entrega de mercadorias
(comprovação da transferência do domínio dos bens e da efetivação do negócio) ou da prestação dos serviços, a teor do disposto no artigo 1º
da Lei 5.474/68. Neste sentido entende nosso Tribunal:TJ-PE - APL 2683403 PE DIREITO PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL - MEDIDA
CAUTELAR DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO PREPARATÓRIA DE AÇÃO DE ANULAÇÃO DE TÍTULO DE CAMBIAL C/C DECLARATÓRIA
DE INEXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO CAMBIAL E INDENIZAÇÃO POR DANOS JULGADA PROCEDENTE - PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE
PASSIVA AD CAUSAM NÃO CONHECIDA POR SE CONFUNDIR COM O MÉRITO - RESPONSABILIDADE DA CESSIONÁRIA POR PROTESTO
INDEVIDO DE TÍTULO - DUPLICATA DESACOMPANHADA DE PROVA DA ENTREGA DE MERCADORIAS OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
- NULIDADE DO TÍTULO CAUSAL - CANCELAMENTO DO PROTESTO - OCORRÊNCIA DE DANO - DEVER DE INDENIZAR - RECURSO
IMPROVIDO - DECISÃO UNÂNIME. (...) 3. Mérito: A duplicata é um título de crédito causal, que exige prova da efetivação do negócio subjacente
que a originou, seja na forma de notas fiscais ou de comprovantes de recebimento das mercadorias pelo devedor, especialmente porque não-
aceitas. Não havendo, a duplicata é nula, como no caso dos autos. (Grifei) Como a duplicata é título causal e lastreia-se em contrato de compra e
venda ou de prestação de serviços mercantil, essa relação subjacente precisa ser comprovada para que expresse dívida contraída pelo sacado
não aceitante, salientando-se que o aceite da duplicata pelo sacado é obrigatório e corresponde a uma declaração cambiária sucessiva. Neste
aspecto, ausente qualquer das exceções constante do art. 345 do CPC/15, de rigor o reconhecimento dos efeitos da revelia, tornando os fatos
narrados pela demandante incontroversos a teor do art. 344 do CPC/15. E segundo dicção do artigo 374, IV, do mesmo diploma legal, não
dependem de prova os fatos em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. Em que pese não recair sobre o curador o ônus
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da impugnação especifica, o fato é que não há nos autos um único elemento a infirmar o alegado da exordial, de forma que o reconhecimento
da responsabilidade da ré pela falta de cautela objetiva é medida que se impõe. Ora, ter contra si título indevidamente protestado, sem sombra
de dúvida, causa constrangimentos suficientes à caracterização do dano moral. Despicienda, desse modo, a comprovação de sua repercussão
patrimonial, bastando, para fins de indenização, a prova de sua ocorrência. Ademais, o simples protesto irregular já é, por si, suficiente para gerar
dano moral reparável, independendo de comprovação específica do mesmo, visto que o dano em tais casos é presumido. Esta é a jurisprudência
pacífica do E. TJPE:APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE CANCELAMENTO DE PROTESTO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DUPLICATA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DAS PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. PROTESTO INDEVIDO. DANO MORAL IN RE IPSA.
NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. DECISÃO UNÂNIME.1. A emissão de duplicatas é condicionada à realização de venda mercantil ou
prestação de serviços, como também a aceitação do sacado ou, na ausência, o protesto acompanhado de comprovante da realização do negócio
firmado. 2. No caso em comento, em análise do conjunto probatório, não restou comprovada a efetiva prestação do serviço, o que impõe a
irregularidade do protesto realizado. 3. O protesto indevido de duplicata sem causa configura hipótese de dano moral in re ipsa, que prescinde
de prova da existência de dano suportado pelo ofendido, porquanto presumíveis as consequências danosas resultantes dos fatos narrados. 4.
Recurso a que se nega provimento. Decisão unânime. (Apelação 442847-1. 6ª Câmara Cível - TJPE. Pub. 08/02/2018). - Grifei Com relação a
sua fixação, não existe forma objetiva de aferir e quantificar o constrangimento e o abalo psíquico decorrentes. Todavia, doutrina e jurisprudência
estão conjugando esforços para estabelecimento de parâmetros. Necessária se faz a ponderação de cada caso, porquanto tratar-se de questão
subjetiva, onde a reparação deve corresponder à lesão, e não ser equivalente a ela, sendo certo que, na fixação do valor da reparação por dano
moral, deve-se levar em consideração as circunstâncias do fato, a condição do lesante e do lesado, a fim de que o quantum reparatório, sem
perder seu caráter pedagógico, não se constitua em lucro fácil para o lesado, nem se traduza em quantia irrisória. Desse modo, considerando os
parâmetros acima destacados, entendo que uma indenização no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) se mostra razoável e proporcional à lesão
causada e ao constrangimento sofrido pela parte autora. III. DISPOSITIVO Ante o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima
expostos e tudo o mais que dos autos consta, com fulcro no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil/15, JULGO PROCEDENTE o pedido
contido na presente ação para:a) DECLARAR insubsistente os débitos indicados na inicial (v. fls. 18/19).b) CONDENAR a requerida a pagar ao
autor a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título de danos morais. Esse valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela
prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento
danoso (data do protesto), nos termos da súmula 54 do STJ. Por fim, considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-A ao pagamento das
custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios em favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 10% (dez por cento) sobre
o valor atualizado da condenação, o que faço atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 8º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter
sido necessária instrução processual. Expedientes necessários. Uma vez transitada em julgado e nada mais sendo requerido, ARQUIVEM-SE
os autos com as cautelas de estilo, ficando a parte interessada desde já ciente que eventual cumprimento de sentença deverá ser manejado
através do Sistema PJE, conforme instrução normativa do E. TJPE. Arcoverde/PE, 07 de fevereiro de 2019. João Eduardo Ventura Bernardo Juiz
de Direito PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª Vara Cível de Arcoverde/PE
Processo nº 0000598-71.2013.8.17.0220Ação: Prestação de Contas S E N T E N Ç A Vistos etc. I - RELATÓRIO JOSE FRANCISCO DAS
CHAGAS, qualificado nos autos, através de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação de Prestação de Contas, em face
de VICTOR VALÕES DE MAGALHÃES, igualmente identificado. Alegando, em síntese, que constituiu o demandado como advogado com a
finalidade de promover ação cível, especificamente ação civil por danos morais, em face de seu sócio, Valdecir José de Frigo-ME, em razão
de ter figurado indevidamente como requerido numa ação cível proposta pelo supramencionado sócio, afirma que para este feito ajustou com
o réu honorários no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), já para a futura demanda (danos morais) foi ajustado honorários no valor de R$
10.000,00 (dez mil reais), que foram pagos de forma parcelada. Sustenta que fez a entrega de toda documentação solicitada pelo requerido,
para o ajuizamento da ação judicial, entretanto, a nova demanda não foi ajuizada e nem houve a devida prestação de contas ao autor. Juntou
documentos. Citado, o demandado apresentou contestação às fls. 53-55, alegando em síntese, que fora contratado unicamente para patrocinar
a defesa jurídica da empresa pertencente ao autor e seu sócio Valdecir José de Frigo-ME (J. F. C. Placas - J. F. das Chagas - Placas ME), em
processo administrativo que tramita junto ao DETRAN/PE - PAD nº 01/2001, feito efetivamente contestado. Aduz, ainda, que pelo trabalho recebeu
os honorários contratuais no valor de R$ 10.700,00 (dez mil e setecentos reais), cujo recibos foram juntado aos autos pelo próprio demandante.
Para fins de prestação de contas quanto ao único serviço advocatício contratado colaciona aos autos cópia de todo processo administrativo às
fls. 56/121. Ao final, pleiteou a improcedência do pedido, com a declaração e reconhecimento judicial de prestação de contas apresentadas,
condenando o autor no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios. Instados a manifestar interesse na produção de outras
provas, o autor impugnou a prestação de contas e requereu designação da audiência de instrução, o demandado, por sua vez, requereu a oitiva
da testemunha arrolada as fls. 129. Audiência de instrução realizada as fls. 150/151; 177/178 e 184/185. Alegações finais pela parte autora as
fls. 198/200. O requerido não apresentou suas razões finais, conforme certificado pela secretaria as fls. 203. Vieram os autos conclusos para
sentença. É o relatório. Passo à decisão. II - FUNDAMENTAÇÃO Trata-se de Ação de Prestação de Contas, prevista no art. 550 e seguintes,
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do novo Código de Processo Civil (art. 914 e seguintes do antigo CPC), na qual ocupa a posição de autor a pessoa que afirma o direito de
tomar as contas e, de réu, aquele alegadamente obrigado a prestá-las."Prestar contas significa fazer alguém a outrem, pormenorizadamente,
parcela a parcela, a exposição dos componentes do débito e do crédito resultantes de determinada relação jurídica concluindo pela apuração
aritmética do saldo credor ou devedor ou de sua inexistência". (FABRÍCIO, Adroaldo Furtado. Comentários ao Código de Processo Civil. Rio de
Janeiro: Forense, 1980. t. 3, v. 8, p. 387-388.) Devidamente citado, o réu contestou negativamente a obrigação em relação ao processo judicial,
sustentando ter sido contratado unicamente para promoção de defesa da pessoa jurídica do autor, em processo administrativo. Passo a análise
das provas testemunhais. A testemunha arrolada pelo autor CHIRLEY RAFAEL CHAGAS, ouvida na qualidade de declarante, por ser filha do
demandante, disse: "(...) trabalhava em uma construtora na cidade do Recife e tinha como chefe a pessoa de Olímpio; que seu pai tinha uma
sociedade com Valdecir José de Frigo ME e em virtude dessa sociedade houve um problema perante o DETRAN; que o referido sócio entrou
com uma ação contra o autor em virtude da desconstituição da sociedade; que o Sr. Olímpio indicou o demandado como advogado; que o autor
entrou em contato com o demandado acertando-se os honorários advocatícios e a forma de pagamento; que tiveram bastante dificuldade para
manter contato com o demandado após a contratação; que apesar do pagamento total do acordado, não chegaram a ver nenhuma defesa no
mencionado processo; que afirma que seu pai teve um problema com uma funcionária do DETRAN, o que motivou uma ação judicial e que o
demandado chegou a acompanhar o autor em uma única audiência; que desconhece que seu pai tenha contratado o demandado para proceder
uma defesa perante o DETRAN, que não tem conhecimento se seu pai chegou a contratar o demandado para ingressar com uma ação contra
Valdecir; que o autor chegou a pagar ao demandado R$ 700,00 referentes a uma atuação profissional e R$ 10.700,00 por outra atuação; que
afirma que o demandado foi contratado para participar de uma audiência perante o DETRAN em defesa do autor e o valor dos honorários foi
um salário mínimo e ocorreu tudo bem; que o demandado sempre demonstrou desídia no atendimento ao autor; que o seu pai teve prejuízos
tanto morais quanto financeiros". A testemunha arrolada pelo autor, JOSÉ OLÍMPIO MACIEL JUNIOR, disse: "(...) não sabe ou não lembra do
Processo Administrativo que tramita junto ao DETRAN contra a empresa do autor. Que o recibo assinado era para um processo judicial. Que
presenciou a assinatura do recibo e na época não sabia se o autor e réu mantinha contato. Não houve assinatura de contrato, sabe que o autor
trabalha com placas e presta serviço ao DETRAN. Nunca presenciou entrevista do autor com o réu no escritório do causídico, a única vez que
presenciou foi quando o réu compareceu no escritório do depoente e, juntamente com o autor, formalizaram o preenchimento do recibo de R$
10.000,00, que não sabe dizer se tal valor foi efetivamente pago. Sabe informar que o autor teve alguma contestação em relação ao DETRAN,
porém, não sabe afirmar se foi processo administrativo ou judicial. Nunca acompanhou os trabalhos do réu, apenas presenciou a assinatura do
recibo de R$ 10.000,00". A testemunha arrolada pelo autor, MARCOS ANTONIO CHAGAS, ouvido na qualidade de declarante, por ser sobrinho
do demandante disse: "(...) que o autor é seu tio e acompanhou o mesmo até o escritório do réu, que ficou acertado que o réu iria entrar com
uma ação contra o sócio do autor, seria uma ação judicial contra Valdecir. Na segunda vez o autor entregou a documentação necessária e fez
o pagamento de R$ 2.000,00. Que não tem conhecimento de outro processo administrativo, não sabe dizer se houve contrato de prestação de
serviços advocatícios, no dia da contratação só houve o pagamento em dinheiro, que a ação seria movida contra o sócio do autor. Que foi no
escritório do réu umas quatro vezes, sempre acompanhado do autor, que é seu tio. Que em todas as vezes, o assunto era sobre a ação judicial
contra Valdecir. Não chegou a ver a procuração, apenas ouviu a conversa. Que seu tio trabalha com uma loja de placas". A testemunha arrolada
pelo requerido, EDUARDO HENRIQUE LIRA QUEIROZ DOS SANTOS, disse: "(...) Foi uma discussão sobre um suposto contrato de honorários
de prestação de serviços, que tem uma sala ao lado da sala de Dr. Victor. Na realidade, advoga para José Olímpio e seu filho, pessoa física
e jurídica e, na época, o autor procurou o depoente para indicar um profissional que atuasse na área de direito administrativo, pois houve um
problema com o DETRAN, tendo o depoente indicado o Dr. Victor por ser mais afeto a área do Direito Administrativo e eles (autor e réu) fizeram o
contrato e o requerido prestou o serviço. Que o depoente acompanhou todo serviço prestado pelo requerido, sempre pedindo informações. Que
houve um desacordo sobre valores. Que tem conhecimento de que o Dr. Victor foi contratado para resolver um problema referente a empresa de
placas pertencente ao autor que estava para ser interditada fechada por conta de um processo administrativo e foi feito um contrato com o Dr.
Victor de forma que ele evitasse o cancelamento dessa empresa. Afirma que pegou apenas a parte que o réu acertou com o autor para defesa
da empresa junto ao DETRAN. Que não tem conhecimento sobre outro processo. O acerto foi de R$ 10.000,00 para resolver o problema que
a empresa JF Placas tinha com o DETRAN. Que participou de todas as reuniões entre o autor e o réu porque foi o depoente quem indicou o
autor para ser cliente do réu, para que as coisas fluíssem de forma favorável. Que seu cliente José Olimpio procurou o depoente e ele indicou
o Dr. Victor para patrocinar a defesa de José Francisco das Chagas. Na primeira reunião o depoente participou e presenciou que os honorários
foram pactuados R$ 700,00 e R$ 10.000,00 de forma parcelada. O serviço contratado foi para evitar que a empresa do autor fosse fechada por
uma decisão administrativa. A ação foi vencedora junto ao DETRAN. Que o contrato de prestação de serviços foi de forma verbal por existir
uma relação de confiança, foi dispensada a elaboração de contrato. Além do processo administrativo, não tem conhecimento de outro processo
que o Dr. Victor atuou em favor do autor. Que não conhece os termos do recibo firmado entre as partes. Pelas provas produzidas nos autos,
vimos que a testemunha Eduardo Henrique afirmou a existência do contrato (verbal) de serviços advocatício referente ao Processo Administrativo
que tramita junto ao DETRAN, o declarante Marcos Antonio Chagas, por sua vez, afirmou ter acompanhado o autor em quatro vezes que o
mesmo esteve no escritório do demandado e presenciado a contratação do réu para propor ação civil em desfavor do sócio Valdecir José Frigo.
A documentação acostada pelo demandado comprova a atuação do requerido na qualidade de advogado atuando em defesa dos interesses
da empresa J.F.C. PLACAS - J. F. DAS CHAGAS - PLACAS ME, de propriedade do autor e Valdecir José Frigo, no processo administrativo
que tramita perante o DETRAN. Já os recibos assinados pelo requerido de fls. 12 e 13, informam que os serviços advocatícios contratados
visam "...DAR COMO ENTRADA AÇÃO DE DEFESA DO SR. JOSÉ FRANCISCO DAS CHAGAS SOBRE O SR. VALDECIR JOSÉ FRIGO"
e "...PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS PARA REALIZAR (MOVER) AÇÃO DE DEFESA DO SR. ANTONIO
FRANCISCO DAS CHAGAS SOBRE VALDECIR JOSÉ FRIGO-ME." Sendo assim, é de se concluir que de fato o requerido Victor Valões de
Magalhães foi contratado para patrocinar a defesa de José Francisco das Chagas, bem como mover uma ação de defesa em favor do autor
(Pessoa Física) e não da pessoa jurídica J.F.C. PLACAS - J. F. DAS CHAGAS - PLACAS ME, devendo o requerido prestar contas do serviço
contratado, uma vez que os recibos juntados aos autos comprovam a outorga do mandato e a relação mantida entre as partes. Acrescente-se,
ainda, que o requerido deveria ter se resguardado ao ponto de comprovar o cumprimento satisfatório de todo o seu encargo. Não se desincumbiu,
pois, do ônus processual que lhe competia, nos moldes do art. 373, II, do NCPC. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O
PEDIDO para determinar que a parte ré Victor Valões de Magalhães preste contas do mandato que lhe fora outorgado, mormente quanto ao valor
recebido de R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS), pagos pelo autor a título de custas processuais, honorários e demais despesas não especificadas,
sob pena de não poder impugnar as contas que a parte autora apresentar, nos termos do art. 550 e seguintes, do Código de Processo Civil.
Condeno a parte demandada a arcar com as custas processuais e os honorários advocatícios, estes últimos fixados em 15% sobre o valor
atualizado da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC/15. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado desta decisão,
em nada sendo requerido, arquivem-se os autos. Arcoverde, 8 de fevereiro de 2019. Dr. João Eduardo Ventura Bernardo Juiz de Direito PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARCOVERDE/PE
Segunda Vara Cível da Comarca de Arcoverde
Juiz de Direito: João Eduardo Ventura Bernardo (Titular)
Chefe de Secretaria: Luiz Marques de Melo Filho
Data: 14/02/2019
Pauta de Sentenças Nº 00026/2019
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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PROCESSO N. 0001119-11.2016.8.17.0220SENTENÇA I. RELATÓRIO CILENE ALVES DA SILVA, devidamente qualificado, por intermédio
de seu advogado legalmente constituído, propôs perante este juízo ação de indenização por danos morais c/c cobrança, contra DRICO
MOVEIS E ELETRODOSMESTICOS LTDA (LOJAS RABELO), LOSANGO PROMOÇÕES DE VENDAS LTDA (HSBC) e CENTER CREDIT
RECUPERADORA DE CREDITO E COBRANÇA, todos igualmente identificados no processo, alegando, em suma, que realizou compra de bem
móvel nas dependências da loja da primeira demandada, no entanto, pouco tempo depois, ainda no estabelecimento, desistiram da aquisição,
tendo a quantia sido estornada. Ocorre que, não obstante o cancelamento da compra, passou a receber várias cobranças administrativas em
relação a suposta aquisição já cancelada, tendo seu nome, inclusive, negativado junto aos cadastros restritivos de créditos (SPC/SERASA). Diante
da manifesta falha no serviço prestado pelas demandadas, requer suas condenações ao ressarcimento dos valores indevidamente cobrados,
bem como a reparação pelos danos morais eventualmente experimentados. Juntou documentos. Frustrada a tentativa de conciliação, a DRICO
MOVEIS E ELETRODOSMESTICOS LTDA (LOJAS RABELO) apresentou contestação, sustentando, em preliminar, sua ilegitimidade passiva e,
no mérito, não ter sido responsável pela conduta cobrança indevida. A demandada, LOSANGO PROMOÇÕES DE VENDAS LTDA (HSBC), por
sua vez, contesta impugnando a concessão do benefício da gratuidade. No mérito, argumenta pela ausência de responsabilidade, uma vez que
a negativação teria sido originada de dívida pendente, não passando, portanto, de exercício regular de direito. Por fim, a ré CENTER CREDIT
RECUPERADORA DE CREDITO E COBRANÇA, se defende, argumentando, em preliminar, sua ilegitimidade e, no mérito, que não seria a
titular de crédito, mas mera cobradora de débitos. Defendem ainda não estarem presentes os requisitos para caracterização do dano moral,
razão pela qual pugnam pela integral improcedência do pedido autoral. Em réplica a autora refuta as argumentações tecidas pelas demandadas.
Regularmente intimadas, as partes não demonstraram interesse em produzir outras provas. Em seguida, voltaram-me os autos conclusos. É
o relatório.II. FUNDAMENTAÇÃOa) Da preliminar de impugnação ao benefício da gratuidade judiciária Impugnam as demandadas, em sede
preliminar, o benefício da justiça gratuita requerido pela autora, alegando não ter ficando comprovado sua condição de pobreza. Sem razão
a tese defensiva. Nos termos do art. 98 e seguintes do CPC/15, as partes gozarão dos benefícios da assistência judiciária mediante simples
afirmação, na própria petição inicial ou outro momento processual, de que não tem em condições de pagar as custas do processo e os honorários
de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família. Ou seja, estabelece o referido diploma verdadeira presunção legal em favor do declarante,
notadamente quando o pedido for formulado por pessoa física (art. 99, §3º do CPC/15). Desse modo, considerando que a parte expressamente
declarou ser pobre na forma da lei, preenchendo os requisitos legalmente exigidos, era ônus das impugnantes trazer aos autos elementos aptos
a infirmar tal condição, o que, definitivamente, não foi feito. Assim, pelo exposto, defiro o benefício requerido a inicial ao tempo em que rejeito
a preliminar suscitada.b) Da preliminar de falta de legitimidade passiva das demandadas DRICO MOVEIS E ELETRODOSMESTICOS LTDA
(LOJAS RABELO) e CENTER CREDIT RECUPERADORA DE CREDITO E COBRANÇA Alega a demandada, em sede preliminar, que não seria
parte legitima para figurar no polo passivo da lide, uma vez que não seria a responsável por eventuais danos sofridos pela parte demandante.
Novamente sem razão a tese defensiva. Conforme leciona a doutrina e jurisprudência pátrias, as condições da ação devem ser verificadas pelo
juiz fazendo-se uso da denominada Teoria da Asserção, ou seja, à luz das alegações feitas pela parte autora na inicial, as quais deverão ser tidas
como verdadeiras a fim de se perquirir a presença ou ausência dos requisitos do provimento final. Neste sentido, é o entendimento do Superior
Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE ILEGITIMIDADE
PASSIVA. MATÉRIA QUE DEMANDA REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STF. APLICAÇÃO DA TEORIA DA ASSERÇÃO. SÚMULA 83/STJ.
RECURSO NÃO PROVIDO. 1. A análise da pretensão recursal sobre a alegada ilegitimidade passiva demanda, no caso, reexame do conjunto
fático-probatório. Incidência da Súmula 7/STJ. 2. O entendimento desta Corte Superior é pacífico no sentido de que as condições da ação,
incluindo a legitimidade ad causam, devem ser aferidas in status assertionis, ou seja, à luz exclusivamente da narrativa constante na petição
inicial. 3. Agravo regimental não provido. (STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AgRg no AREsp 655283 RJ
2015/0014428-8) - grifos nossos Assim, faltará legitimidade ou interesse de agir quando possível concluir, desde o início, a partir do que deduzido
na petição inicial, que o processo não se pode desenvolver válida e regularmente com relação àquele que figura como autor ou réu. Quando, ao
contrário, vislumbrada a possibilidade de sobrevir pronunciamento de mérito acerca do pedido formulado, não haverá carência de ação. Ora, a
ilegitimidade passiva alegada pelas rés confunde-se com o próprio mérito da demanda, de modo que o reconhecimento de sua existência, através
da análise minuciosa dos elementos de prova coligido aos autos, importará em verdadeira improcedência do pleito. Além do mais, a empresa
contratada para cobrança de dívida integra a cadeia de serviços apta a ensejar a restrição creditícia do consumidor, ainda que tenha atuado
como simples intermediadora da cobrança, possuindo, assim, responsabilidade solidária com a instituição financeira contratante. Neste sentido,
já se manifestou o E. TJPE, conforme recentíssimo precedente a seguir colacionado:CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. PROTESTO
INDEVIDO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ENTRE A EMPRESA DE COBRANÇA E A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDORA. DÍVIDA JÁ
PAGA. DANOS MORAIS IN RE IPSA. R$ 7.000,00. VALOR RAZOÁVEL. RECURSOS DESPROVIDOS. 1. A empresa contratada para cobrança
de dívida integra a cadeia de serviços apta a ensejar a restrição creditícia do consumidor, ainda que tenha atuado como simples intermediadora
da cobrança, possuindo, assim, responsabilidade solidária com a instituição financeira contratante. Preliminar de ilegitimidade passiva ad causam
rejeitada. 2. O protesto indevido de dívida já adimplida revela violação dos direitos da personalidade e ocasiona dano moral in re ipsa. 3. O valor
da reparação fixada em R$ 7.000,00 revela proporcionalidade com os danos morais causados. 4. Apelações desprovidas. (Apelação 490232-7.
1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma - TJPE. Pub. 04/05/2018) Desse modo, não se podendo vislumbrar, inicial e inequivocamente, a
ilegitimidade da demandada, rejeito a preliminar. c) Da preliminar de suspensão em razão da Recuperação Judicial deferida a ré DRICO MOVEIS
E ELETRODOSMESTICOS LTDA (LOJAS RABELO) Pretende a segunda ré a suspensão da cobrança em razão da recuperação judicial já
deferida. Sem razão a tese defensiva. Como cediço, a Lei 11.101/05 dispõe em seu art. 6º, §1º que consistindo o feito em ação de conhecimento,
terá regular prosseguimento no juízo até eventual liquidação do quantum eventualmente devido, neste sentido: Art. 6o A decretação da falência
ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do
devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário. § 1o Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a
ação que demandar quantia ilíquida. No caso, a ação ordinária é concernente a reparação indenizatória por negativação indevida, imprescindível,
portanto, a quantificação do montante devido com fins a possibilitar eventual suspensão do feito ou remessa ao juízo universal da recuperação,
razão pela qual, sem necessidade de maiores digressões, rejeito a preliminar. d) MÉRITO Ausentes outras preliminares, convém registrar a
regularidade processual, encontrando-se o feito isento de vício ou nulidades, sem falhas a sanar, havendo sido devidamente observados, durante
a sua tramitação, os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Por fim, esclareço que o feito comporta julgamento antecipado
nos termos do art. 355, I do NCPC, porquanto já constante dos autos todos os elementos necessários ao deslinde do feito. Ab initio, cumpre
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ressaltar que a hipótese dos autos encerra evidente relação de consumo, vez que presentes os três requisitos a tanto: consumidor - que é a parte
demandante, na medida em que utiliza o serviço como destinatária final; fornecedor - que é a empresa demandada, na medida em que fornece ao
mercado de consumo, mediante remuneração, e, por último, o serviço prestado. De tal forma, tais contratos devem ser interpretados sob a ótica
da legislação que lhe é própria, ainda que definidos ou regulamentados em textos outros. Reconhecida a relação de consumo e considerando
as dificuldades de ordem técnica que recaem sobre a posição da parte consumidora, justifica-se plenamente a aplicação da norma do artigo
6º, inciso VIII, do CDC, com a inversão do ônus da prova. Não se desconhece que a inversão do ônus da prova, seja pela regra insculpida no
Código de Defesa do Consumidor, seja pela regra estatuída no Código de Processo Civil, segue a regra da instrução, ou seja, deve ser declarada
antes do início da produção de provas. Entretanto, considerando que as partes não manifestaram interesse em iniciar a fase instrutória nenhum
prejuízo há em, neste momento, inverter o ônus da prova em favor da autora, o que, com fundamento no artigo 6º, VIII, do Código de Defesa
do Consumidor, faço desde já. Feitas tais considerações, destaco, de logo, que o ônus da prova da regularidade dos débitos, bem assim da
correção da sua apuração, sem dúvida alguma, é da parte ré, pois a ela compete demonstrar a lisura da cobrança. É que, em se tratando de
aquisição de produtos, era dever das rés comprovar a efetiva regularidade do negócio, notadamente quando contestado pelo consumidor. De
fato, antes de efetivar a cobrança e, consequente, negativação de clientes, devem as empresas demandadas se cercar de todos os cuidados
necessários para evitar a prática de fraudes e mesmo prejuízo a terceiros. Caberiam as requeridas, neste aspecto, carrear aos autos comprovação
da permanência do débito ou da escorreita atuação no cancelamento do negócio. No entanto, as demandadas não se desincumbiram desse
ônus probatório, visto que não produziram prova idônea a infirmar a narrativa inicial (art. 373, II, CPC). Limitam-se em verdade a imputar
a responsabilidade umas as outras, argumentando genericamente pela ausência de pressupostos a ensejar uma reparação indenizatória. A
demandada LOSANGO PROMOÇÕES DE VENDAS LTDA (HSBC), por sua vez, cinge-se a apresentar prints de telas de computador e extratos
de seu sistema interno de cadastro, que são documentos unilaterais de reduzido ou nenhum valor probatório, mesmo porque não assinados
pela suposta devedora. Assim, demonstrada a responsabilidade das suplicadas, haja vista terem faltado com o seu dever objetivo de cautela,
prestando serviço defeituoso, afasta-se a argüição da inexistência de prejuízos de ordem moral, sendo devida a indenização. Ora, ter o seu nome
injustamente negativado, sem sombra de dúvida, causa constrangimentos suficientes à caracterização do dano moral. Despicienda, desse modo,
a comprovação de sua repercussão patrimonial, bastando, para fins de indenização, a prova de sua ocorrência. Ademais, a simples restrição
injusta do nome de alguém no cadastro de devedores já é, por si, suficiente para gerar dano moral reparável, independendo de comprovação
específica do mesmo, visto que o dano em tais casos é presumido. Esta é a jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça:AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. DANOS CAUSADOS
POR FRAUDES OU DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE
INADIMPLENTES. DANO IN RE IPSA. QUANTUM INDENIZATÓRIO. RAZOABILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. 1. No julgamento do Recurso
Especial Repetitivo nº 1.197.929/PR (Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe de 12/9/2011), processado nos moldes do art. 543-C do CPC, foi
firmado o entendimento de que "as instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados
por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos
falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno". 2. Está pacificado nesta
eg. Corte que a inscrição indevida em cadastro negativo de crédito, por si só, configura dano in re ipsa. 3. É pacífico o entendimento desta
eg. Corte de Justiça de que o valor estabelecido pelas instâncias ordinárias pode ser revisto nas hipóteses em que a condenação se revelar
irrisória ou exorbitante, distanciando-se dos padrões de razoabilidade, o que não se verifica no presente caso, em que foi fixado o montante de
R$ 10.000,00, a título de danos morais, decorrente de inscrição indevida em cadastro de inadimplentes. 4. Agravo regimental improvido. (AgRg
no AREsp 722.226/MG, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 17/03/2016, DJe 12/04/2016) - Grifei Com relação a sua
fixação, não existe forma objetiva de aferir e quantificar o constrangimento e o abalo psíquico decorrentes. Todavia, doutrina e jurisprudência
estão conjugando esforços para estabelecimento de parâmetros. Necessária se faz a ponderação de cada caso, porquanto tratar-se de questão
subjetiva, onde a reparação deve corresponder à lesão, e não ser equivalente a ela, sendo certo que, na fixação do valor da reparação por
dano moral, deve-se levar em consideração as circunstâncias do fato, a condição do lesante e do lesado, a fim de que o quantum reparatório,
sem perder seu caráter pedagógico, não se constitua em lucro fácil para o lesado, nem se traduza em quantia irrisória. Assim, considerando
os parâmetros acima destacados, entendo que uma indenização no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) mostra-se razoável e proporcional à
lesão causada e ao constrangimento sofrido pela parte autora. Por outro lado, no que tange a repetição de indébito requerida a inicial, entendo
merecer analise mais criteriosa. Antes de mais nada, importante ressaltar que a viabilidade da tutela jurisdicional no regime consumerista,
em casos de cobrança indevida, exige o preenchimento cumulativo dos seguintes requisitos legais de maneira cumulativa: a) a ocorrência de
cobrança indevida; b) o pagamento em excesso pelo consumidor do valor indevidamente cobrado e c) ausência de prova pelo fornecedor de
que a cobrança indevida se deu por engano justificável. Assim, o dever de pagar na forma dobrada prevista no parágrafo único do artigo 42
do CDC tem como pressupostos tanto a existência de pagamento indevido quanto a má-fé do credor, o que, in casu, não restou comprovado.
Nesta mesma esteira, é o entendimento do E. TJPE:APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. CLÁUSULA DE REAJUSTE POR MUDANÇA DE
FAIXA ETÁRIA. IMPOSSIBILIDADE NO CASO CONCRETO. PREVISÃO CONTRATUAL. PERCENTUAL ABUSIVO. RESTITUIÇÃO EM DOBRO.
NÃO CABIMENTO. CABÍVEL RESTITUIÇÃO NA FORMA SIMPLES. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. (...) 2. A
restituição em dobro prevista no parágrafo único do artigo 42 do CDC tem como pressupostos tanto a existência de pagamento indevido quanto
a má-fé do credor, o que, in casu, não restou comprovado. (...) 3. Recurso parcialmente provido. Decisão unânime (Apelação 287038-0. Câmara
Extraordinária Cível - TJPE. Pub. 03/04/2017). III. DISPOSITIVO Ante o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima expostos e
tudo o mais que dos autos consta, com fulcro no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil/15, JULGO PROCEDENTE o pedido contido
na presente ação para:a) DECLARAR INSUBSISTENTE O DÉBITO no valor de R$ 1.138,20 (um mil, cento e trina e oito reais e vinte centavos),
conforme indicado na inicial (v. fls. 25), determinando que as demandadas se abstenham de efetuar qualquer cobrança a autora referente a dívida
ora desconstituída, sob pena de multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por descumprimento, limitado a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).b)
CONDENAR as requeridas, solidariamente, a pagar a autora a quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), a título de danos morais. Esse valor
deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de
juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento danoso (data da negativação - 13/12/2013), nos termos da súmula 54 do STJ.c)
DETERMINAR que a requerida LOSANGO PROMOÇÕES DE VENDAS LTDA (HSBC) proceda, no prazo de 5 (cinco) dias, a retirada do nome da
Autora dos cadastros de inadimplentes (SPC e SERASA), ou, se assim já tiver procedido, que se abstenha de inscrever seu nome nos referidos
cadastros, em razão do débito ora desconstituído, sob pena de aplicação de multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia de descumprimento,
limitado a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). Considerando a sucumbência da parte ré, CONDENO-AS, solidariamente, ao pagamento das
custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios em favor do patrono da parte autora, os quais arbitro em 15% (quinze por cento) sobre
o valor atualizado da condenação, o que faço atento aos parâmetros previstos no art. 85, § 2º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter
sido necessária instrução processual. Expedientes necessários. Uma vez transitada em julgado e nada mais sendo requerido, ARQUIVEM-SE
os autos com as cautelas de estilo, ficando a parte interessada desde já ciente que eventual cumprimento de sentença deverá ser manejado
através do Sistema PJE, conforme instrução normativa do E. TJPE. Arcoverde/PE, 04 de fevereiro de 2019.João Eduardo Ventura Bernardo Juiz
de Direito PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª Vara Cível de Arcoverde/PE
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para evitar a prática de fraudes e mesmo prejuízo a terceiros. Caberiam as requeridas, neste aspecto, carrear aos autos comprovação da
permanência da dívida a autorizar a manutenção da inscrição restritiva (art. 373, II, CPC). No entanto, a demandada não se desincumbiu desse
ônus, visto que não produziu qualquer prova a infirmar a renegociação noticiada pelo autor. Limitou-se a argumentar genericamente pela ausência
de pressupostos a ensejar reparação indenizatória. Nessa perspectiva, ainda que se cogite eventual desídia do autor no pagamento da dívida
vencida, não restou justificado nos autos porque, mesmo após regular renegociação e quitação das parcelas, permaneceu seu nome inscrito nos
cadastros restritivos. Assim, pelo exposto, demonstrada a responsabilidade das rés, haja vista terem faltado com o seu dever objetivo de cautela,
prestando serviço defeituoso, afasta-se a argüição da inexistência de prejuízos de ordem moral, sendo devida a indenização. Ora, ter o seu nome
injustamente negativado, sem sombra de dúvida, causa constrangimentos suficientes à caracterização do dano moral. Despicienda, desse modo,
a comprovação de sua repercussão patrimonial, bastando, para fins de indenização, a prova de sua ocorrência. Ademais, a simples negativação
injusta do nome de alguém no cadastro de devedores já é, por si, suficiente para gerar dano moral reparável, independendo de comprovação
específica do mesmo, visto que o dano em tais casos é presumido. Esta é a jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça:AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. DANOS CAUSADOS
POR FRAUDES OU DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE
INADIMPLENTES. DANO IN RE IPSA. QUANTUM INDENIZATÓRIO. RAZOABILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. 1. No julgamento do Recurso
Especial Repetitivo nº 1.197.929/PR (Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe de 12/9/2011), processado nos moldes do art. 543-C do CPC, foi firmado
o entendimento de que "as instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros -
como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos -, porquanto
tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno". 2. Está pacificado nesta eg. Corte que a
inscrição indevida em cadastro negativo de crédito, por si só, configura dano in re ipsa. 3. É pacífico o entendimento desta eg. Corte de Justiça
de que o valor estabelecido pelas instâncias ordinárias pode ser revisto nas hipóteses em que a condenação se revelar irrisória ou exorbitante,
distanciando-se dos padrões de razoabilidade, o que não se verifica no presente caso, em que foi fixado o montante de R$ 10.000,00, a título
de danos morais, decorrente de inscrição indevida em cadastro de inadimplentes. 4. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp 722.226/
MG, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 17/03/2016, DJe 12/04/2016) - Grifei Com relação a sua fixação, não existe
forma objetiva de aferir e quantificar o constrangimento e o abalo psíquico decorrentes. Todavia, doutrina e jurisprudência estão conjugando
esforços para estabelecimento de parâmetros. Necessária se faz a ponderação de cada caso, porquanto tratar-se de questão subjetiva, onde
a reparação deve corresponder à lesão, e não ser equivalente a ela, sendo certo que, na fixação do valor da reparação por dano moral, deve-
se levar em consideração as circunstâncias do fato, a condição do lesante e do lesado, a fim de que o quantum reparatório, sem perder seu
caráter pedagógico, não se constitua em lucro fácil para o lesado, nem se traduza em quantia irrisória. Assim, considerando os parâmetros acima
destacados, entendo que uma indenização no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) mostra-se razoável e proporcional à lesão causada e ao
constrangimento sofrido pela autora.III. DISPOSITIVO Ante o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima expostos e tudo o mais
que dos autos consta, com fulcro no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil/15, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na presente ação
para:a) CONDENAR os requeridos, solidariamente, a pagar ao autor a quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), a título de danos morais. Esse
valor deve ser corrigido monetariamente, de acordo com a tabela prática do ENCOGE, a partir desta data (Súmula n.º 362 do STJ) e acrescido de
juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do evento danoso (data da negativação), nos termos da súmula 54 do STJ.b) DETERMINAR
que os requeridos procedam, no prazo de 5 (cinco) dias, a retirada do nome do Autor dos cadastros de inadimplentes (SPC e SERASA), ou, se
assim já tiver procedido, que se abstenham de inscrever o nome do Autor nos referidos cadastros, em razão do débito ora renegociado, sob pena
de aplicação de multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia de descumprimento, limitado a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). Considerando
a sucumbência dos réus, CONDENO-OS, solidariamente, ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios em favor
do patrono da parte autora, os quais arbitro em 15% (quinze por cento) sobre o valor atualizado da condenação, o que faço atento aos parâmetros
previstos no art. 85, § 8º, do CPC/2015, especialmente ao fato de não ter sido necessária instrução processual. Expedientes necessários. Uma
vez transitada em julgado e nada mais sendo requerido, ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas de estilo, ficando a parte interessada desde
já ciente que eventual cumprimento de sentença deverá ser manejado através do Sistema PJE, conforme instrução normativa do E. TJPE. P.R.I.
Arcoverde/PE, 04 de fevereiro de 2019.João Eduardo Ventura Bernardo Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª
Vara Cível de Arcoverde/PE
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encontrando-se o feito isento de vício ou nulidades, sem falhas a sanar, havendo sido devidamente observados, durante a sua tramitação, os
princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Demais disso, esclareço que o feito comporta julgamento antecipado nos termos do
art. 355, I e II do NCPC, porquanto as partes não demonstraram interesse em produzir outras provas. Pois bem. Como se sabe, a reintegração
é instituto que visa a restituição da posse em favor daquele que tenha sido privado do poder físico sobre o bem, em virtude do ato de esbulho
praticado por terceiro. Ou seja, busca-se a reposição do possuidor à situação pregressa ao ato de exclusão da posse, recuperando o poder fático
de ingerência socioeconômica sobre a coisa. Neste sentido, prescreve o art. 1.210 do Código Civil, in verbis: "Art. 1.210. O possuidor tem direito
a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado."
Neste aspecto, são requisitos imprescindíveis para seu ajuizamento, cujo ônus da prova cabe ao autor, a demonstração de que o requerente era
legítimo possuidor de coisa regularmente individualizada e a ameaça ou efetiva perda da posse em virtude de esbulho ou turbação praticado pela
parte demandada, inviabilizando o exercício do poder físico sobre o bem. Volvendo-me ao caso, ausente qualquer das exceções constante do
art. 345 do CPC/15, de rigor o reconhecimento da revelia. Por outro lado, como cediço, a simples revelia não implica em automática procedência
do pedido, pois a veracidade dos fatos indicados pelo autor deve ser entendida como relativa, podendo o julgador formar seu juízo de convicção
com base em outras evidências. Caso o autor não propicie elementos bastantes para convencê-lo de sua pretensão, o magistrado poderá mitigar
o alcance do referido dispositivo legal, sopesando e examinando as consequências jurídicas dos fatos com base nas circunstâncias dos autos.
Bem analisando os autos, entendo não ter a requerente, através de documentação idônea, se desincumbido de comprovar a efetiva posse dos
imóveis discriminados a inicial. Com efeito, limita-se a argumentar ser o legitimo proprietário do bem, sem indicar, precisamente, qualquer dos
fundamentos possessórios a legitimar a concessão, em definitivo, da ordem reintegratória. Ora, questões ligadas à posse são fáticas, sendo
imprescindível que a produção probatória esteja em consonância com os demais documentos coligidos aos autos. In casu, não foi arrolada
nenhuma testemunha ou requerida a produção de qualquer outra modalidade de prova, não obstante expressa e reiteradamente oportunizado
por este juízo. Por outro lado, importante salientar que, conforme remansosa lição jurisprudencial, não se admite a discussão de domínio em sede
de ações possessórias. Ou seja, é incabível, na estreita via dos interditos possessórios, qualquer aprofundamento acerca da regularidade ou não
dos títulos aquisitivos de qualquer das partes, bastando que o interessado comprove os requisitos exigidos pelo art. 561 do CPC/15 para viabilizar
a procedência do pleito. Neste sentido, colaciono precedente do E. TJPE:CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO
DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. NÃO COMPROVAÇÃO DA POSSE SOBRE A ÁREA EM LITÍGIO. PROCURAÇÃO PÚBLICA OUTORGADA
HÁ MAIS DE 10 ANOS. PROCURAÇÃO COM NATUREZA DE COMPRA E VENDA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 927 DO CPC.
IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.1. As ações possessórias tutelam uma vertente dimensão
da posse, qual seja, a emanada exclusivamente de uma situação fática e existencial, de apossamento e ocupação da coisa. O jus possessionis
(possessório) tutela o direito de possuir pelo simples fato de uma posse preexistente hostilizada por uma ofensa concreta, sem qualquer discussão
no tocante ao fenômeno jurídico da propriedade.2. O espólio demandante não logrou êxito em comprovar a posse sobre os imóveis, tampouco
explicar qual a relação existente entre o falecido e o Réu, ou seja, a que título foi outorgada a procuração pública ao Réu.3. É de se perceber
que, no caso em apreço, não há prova atual e suficiente da posse do autor em relação aos imóveis, requisito essencial para a propositura da
ação.4. Recurso que se nega provimento. (Apelação 486296-2. 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma - TJPE. Pub. 30/08/2018). - Grifei
Ainda que fosse possível analisar a questão com base, única e exclusivamente, em título dominial, note-se que a própria autora confessa, por
ocasião da peça inicial, que a efetiva proprietária dos imóveis seria a Cooperativa Habitacional Santa Luzia. Tal constatação, além de fragilizar a
tese esposada pela construtora demandante, inviabiliza o reconhecimento do seu suposto direito, dada a inadequação da via eleita, devendo as
partes interessadas, em querendo, promover a pertinente ação reivindicatória, via processual apropriada para se discutir a questão do domínio
do imóvel. Assim, inexistindo cabal comprovação de ser a autora legítima possuidora do bem, entendo ausentes os requisitos autorizadores da
concessão da ordem de reintegração, nos termos do art. 560 e seguintes do Código de Processo Civil. 3. DISPOSITIVO Isto posto, nos moldes do
art. 487, I c/c art. 560 e seguintes, todos do CPC/15, JULGO IMPROCEDENTE o pedido autoral. Considerando a sucumbência da parte autora,
condeno-a nas custas e despesas processuais (já quitadas), bem como honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento) do valor
atualizado da causa, o que faço atento aos parâmetros previstos no art. 85, §2º, do CPC/2015. Comunicações necessárias. Uma vez transitado
em julgado, ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas de estilo. P.R.I. Arcoverde/PE, 04 de fevereiro de 2019.João Eduardo Ventura Bernardo
Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª Vara Cível de Arcoverde/PE
Proc. nº 00004445820108170220 S E N T E N Ç A 1. RELATÓRIO Trata-se de Ação Ordinária de Reintegração de posse, promovida pela
parte autora, em face dos demandados, pelas razões já expostas na inicial. Juntou documentos. Após regular tramitação, foi noticiado nos autos
que as partes transacionaram em relação ao objeto do presente feito, requerendo-se, para tanto, sua homologação e consequente extinção (v.
fls. 197-199). Após, vieram-me os autos conclusos. Feito o relatório, passo a DECIDIR. 2. FUNDAMENTAÇÃO Como se sabe, tratando-se de
composição, compete ao Julgador tão somente averiguar a razoabilidade do acordo efetivado, a fim de aferir se foram resguardados eventuais
direitos consignados em lei e, principalmente, no intento de evitar lesão ou onerosidade excessiva a uma das partes. No caso vertente observo,
primeiramente, que as partes são capazes e, por si, firmaram o instrumento de transação cuja homologação se pleiteia, numa demonstração
inequívoca de que desejam se compor, livres de qualquer elemento de coação externa. Em segundo lugar, entendo ser equitativo o acordo levado
a efeito entre as partes, eis que contempla parte satisfatória dos pleitos perseguidos na peça vestibular e lícito o seu objeto. Assim, considerando
a integração da composição firmada, de rigor sua homologação, com a consequente extinção do processo, nos termos do art. 487, inc III, "b"
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do CPC/15. 3. DISPOSITIVO Posto isso, com fulcro no artigo 487, inciso III, alínea "b" do Código de Processo Civil de 2015, HOMOLOGO A
TRANSAÇÃO EFETUADA PELAS PARTES, nos moldes já consignados nos autos as fls. 197-199, e extingo o processo com resolução do mérito.
Custas processuais já recolhidas, sem ônus para as partes. Transitada em julgado a presente sentença, arquivem-se os autos com as cautelas
de estilo. P.R.I. Arcoverde/PE, 4 de fevereiro de 2019.Dr. João Eduardo Ventura Bernardo Juiz de Direito
Processo nº 0000882-74.2016.8.17.0220SENTENÇA 1. RELATÓRIO Trata-se de Embargos de Declaração opostos contra decisão que julgou
parcialmente procedente o feito, alegando, em apertada síntese, omissão do julgado em relação aos índices de correção e juros e período de
incidência dos honorários de sucumbência fixados na decisão. Após, vieram-me os autos conclusos. É o que importa relatar, passo a DECIDIR.
2. FUNDAMENTAÇÃO Como se sabe, embargos de declaração são um remédio voluntário que tem o intuito de fazer com que o juiz ou relator
reaprecie o ato jurídico prolatado e sane o vício apresentado, seja a obscuridade, a contradição ou a omissão. Trata-se, portanto, de um meio
formal de integração do ato decisório, pelo qual se exige do seu prolator uma decisão complementar. Feitas tais considerações, conheço dos
Embargos de declaração opostos, já que tempestivo e subscrito por procurador regularmente habilitado. Feito isto, entendo, que o juízo, de fato,
foi omisso quanto a especificação do índice que deve ser utilizado para o cálculo dos honorários sucumbenciais. Assim, suprindo a omissão
esclareço, desde já que os honorários sucumbenciais deverão ser corrigidos monetariamente, de acordo com a tabela prática do ENCOGE, a
partir da data de seu arbitramento e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados do transito em julgado da decisão, nos termos
do art. 85, 16§ do CPC/15. 3. DISPOSITIVO Isto posto, com esteio no art. 1022 e seguintes do CPC/15, conheço dos embargos para JULGÁ-LOS
PROCEDENTES, a fim de suprir a omissão detectada na sentença de fls. 159/160, passando ali a constar: "Condeno o requerido nas despesas
processuais e honorários advocatícios que arbitro em 10% sobre o valor da causa, devendo estes últimos serem corrigidos monetariamente, de
acordo com a tabela prática do ENCOGE, a partir da data de seu arbitramento e acrescido de juros moratórios simples de 1% ao mês, contados
do transito em julgado da decisão, nos termos do art. 85, 16§ do CPC/15 ficando sua exigibilidade, no entanto, suspensa pelo prazo de até 5
(cinco) anos, nos termos do art. 98 §§2 e 3 do CPC/15". No mais, a decisão é pertinente na forma em que lançada. Intimem-se as partes. Com
o transito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas de estilo. P.R.I. Arcoverde/PE, 06 de fevereiro de 2019.João Eduardo Ventura
Bernardo Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde/PE
PROCESSO N. 0002498-94.2010.8.17.0220SENTENÇA Vistos etc.I. RELATÓRIO JULIO FREIRE CAVALCANTI, já qualificadas nos autos,
por meio de advogado legalmente habilitado por instrumento de mandato, intentaram a presente ação indenizatória contra ROBERTO
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ALBUQUERQUE CAVALCANTI E ROMERO DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI, igualmente qualificado, alegando, em breve síntese, que os
réus em seu blog jornalístico, publicaram matéria tecendo diversas críticas pessoais a pessoa do demandante que, à época, se encontrava
concorrendo a disputa eleitoral, o que, ao seu ver, ocasionou prejuízos a ensejar a reparação indenizatória. Juntou documentos. Devidamente
citados, os réus apresentaram contestação, sustentando, em preliminar, a falta de interesse e, no mérito, não ter havido qualquer violação a
honra ou reputação do autor, de modo que incabível qualquer indenização. Intentaram, na mesma ocasião, pleito reconvencional, pugnando
pelo condenação do demandado na reparação pelos danos eventualmente experimentados pelos réus. Prejudicada a tentativa de conciliação,
foram as partes intimadas para manifestar interesse em produzir outras, ambas mantendo-se inertes. Após, vieram-me os autos conclusos. É o
relatório.II. FUNDAMENTAÇÃO a) Da preliminar de falta de interesse. Alegam os réus, em sede preliminar, que o autor não possuiria interesse
de agir, uma vez que não demonstrado qualquer ofensa contra sua honra ou reputação. Sem razão a tese defensiva. Conforme leciona a doutrina
e jurisprudência pátrias, as condições da ação devem ser verificadas pelo juiz fazendo-se uso da denominada Teoria da Asserção, ou seja, à luz
das alegações feitas pelo autor na inicial, as quais deverão ser tidas como verdadeiras a fim de se perquirir a presença ou ausência dos requisitos
do provimento final. Neste sentido, é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. MATÉRIA QUE DEMANDA REEXAME DE PROVAS. SÚMULA
7/STF. APLICAÇÃO DA TEORIA DA ASSERÇÃO. SÚMULA 83/STJ. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. A análise da pretensão recursal sobre a
alegada ilegitimidade passiva demanda, no caso, reexame do conjunto fático-probatório. Incidência da Súmula 7/STJ. 2. O entendimento desta
Corte Superior é pacífico no sentido de que as condições da ação, incluindo a legitimidade ad causam, devem ser aferidas in status assertionis,
ou seja, à luz exclusivamente da narrativa constante na petição inicial. 3. Agravo regimental não provido. (STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AgRg no AREsp 655283 RJ 2015/0014428-8) - grifos nossos Assim, faltará interesse quando possível
concluir, desde o início, a partir do que deduzido na petição inicial, que o processo não se pode desenvolver válida e regularmente com relação
àquele pedido. Quando, ao contrário, vislumbrada a possibilidade de sobrevir pronunciamento de mérito acerca do pleito formulado, não haverá
carência de ação. Ora, a falta de interesse alegada pela ré confunde-se com o próprio mérito da demanda, de modo que o reconhecimento de
sua existência, através da análise minuciosa dos elementos de prova coligido aos autos, importará em verdadeira improcedência do pleito. Desse
modo, não se podendo vislumbrar, inicial e inequivocamente, a ausência de interesse de agir da parte autora, rejeito a preliminar. b) MÉRITO
- LIDE PRINCIPAL Ausentes outras preliminares/prejudiciais, passa-se a análise do mérito propriamente dito. Inicialmente, convém registrar a
regularidade processual, encontrando-se o feito isento de vício ou nulidades, sem falhas a sanar, havendo sido devidamente observados, durante
a sua tramitação, os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Esclareço ainda que o feito comporta julgamento antecipado
nos termos do art. 355, I e II do CPC/15, porquanto o demandado não apresentou defesa, não tendo as autoras demonstrado interesse em
produzir outras provas. O pronto controvertido da presente demanda é saber se a matéria veiculada pelos réus fere de alguma forma a honra
e a dignidade do autor. Trata-se de conflito de direitos fundamentais garantidos pela constituição. Pelo requerente, o direito à inviolabilidade,
à privacidade, à honra e dignidade e, pelos demandados, o direito à liberdade de expressão. Em soluções de tais conflitos, os tribunais têm
reiteradamente entendido que deve haver o dolo específico de atingir a imagem e a honra de terceiro ao postar notícia ou matéria supostamente
difamadora ou caluniadora, ultrapassando assim o dever de informar e a liberdade de expressão:(...) É importante acentuar, bem por isso, que
não caracterizará hipótese de responsabilidade civil a publicação de matéria jornalística cujo conteúdo divulgar observações em caráter mordaz
ou irônico ou, então, veicular opiniões em tom de crítica severa, dura ou, até, impiedosa, ainda mais se a pessoa a quem tais observações
forem dirigidas ostentar a condição de figura pública, investida, ou não, de autoridade governamental, pois, em tal contexto, a liberdade de crítica
qualifica-se como verdadeira excludente anímica, apta a afastar o intuito doloso de ofender. Com efeito, a exposição de fatos e a veiculação
de conceitos, utilizadas como elementos materializadores da prática concreta do direito de crítica, descaracterizam o "animus injuriandi vel
diffamandi, legitimando, assim, em plenitude, o exercício dessa particular expressão da liberdade de imprensa (...) (STF - ARE: 722744 DF ,
Relator: Min. CELSO DE MELLO, Data de Julgamento: 19/02/2014, Data de Publicação: DJe-049 DIVULG 12/03/2014 PUBLIC 13/03/2014) -
Grifei"AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA JORNALÍSTICA. MERO ANIMUS NARRANDI. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO. REGULAR EXERCÍCIO DO DIREITO DE INFORMAÇÃO. PRECEDENTES. DISSÍDIO NÃO DEMONSTRADO. RECURSO A
QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência desta Corte Superior firmou-se no sentido de que não se configura o dano moral quando a
matéria jornalística limita-se a tecer críticas prudentes - animus criticandi - ou a narrar fatos de interesse público - animus narrandi. Há, nesses
casos, exercício regular do direito de informação. 2. Na hipótese, o Tribunal de origem, com base em análise do acervo fático-probatório dos autos,
concluiu que a reportagem veiculada pela imprensa possuía mero animus narrandi e que, portanto, não estaria configurado o dano moral. Rever
tal entendimento demandaria o vedado exame das provas carreadas aos autos, a teor da Súmula7/STJ.3. O conhecimento do recurso fundado na
alínea "c" do permissivo constitucional pressupõe a demonstração analítica da alegada divergência. Para tanto, faz-se necessário a transcrição
dos trechos que configurem o dissenso, com a indicação das circunstâncias que identifiquem os casos confrontados, ônus do qual não se
desincumbiu o recorrente. 4. Agravo regimental a que se nega provimento." (STJ - AgRg no AREsp: 226692 DF 2012/0188717-8, Relator: Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 16/10/2012, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/10/2012)- grifei No caso em tela,
analisando o teor das publicações anexadas aos autos, não se vislumbra a existência de ato ilícito a autorizar a pretensão reparatória. Com efeito,
em nenhum dos trechos colacionados se vislumbra a deliberada intenção de afrontar a honra ou difamar o autor. Pelo contrário, teceu comentários
críticos sobre a situação política da localidade, questionando, sobriamente, a falta de experiência e precariedade da representação dos candidatos
deste município, o que, como se sabe, não extrapola o direito constitucional de livre expressão. É necessário ressaltar ainda que, em se tratando
de figura pública (Candidato ao cargo eletivo de deputado estadual), a proteção à honra e intimidade deve ser sopesada juntamente ao direito de
fiscalização da sociedade, que é exercido, em boa parte, pela imprensa. A doutrina pátria também reconhece esta mitigação parcial do direito à
imagem dos indivíduos que exercem algum tipo de atividade pública. Neste sentido, confira-se: As pessoas sem notoriedade e que não exercem
atividade pública merecem proteção à honra em maior latitude que aquelas outras que, por uma razão ou outra, estão mais sujeitas a um controle
rígido da sociedade, pela natureza da atividade que livremente escolheram. Esta assertiva não implica dizer que os homens considerados públicos,
não mereçam ter a honra tutelada e garantida contra ataques, mas que a proteção tem de ser mais débil. [...] De ponderar que as pessoas que se
tornam notórias, conhecidas pelo público em geral, normalmente atraem sobre si manifestações e juízos de valoração nem sempre favoráveis,
por melhores que sejam tais pessoas. (Dano moral indenizável, Antônio Jeová Santos, 3. ed. São Paulo: Método, 2001, p. 356-358). Esta
relativização dos direitos da imagem pública do agente em função do interesse social também tem sido destacada pelos Tribunais: APELAÇÃO
CÍVEL - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CERCEAMENTO DE DEFESA - JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE - MATÉRIA COMPROVADA POR
MEIO DE DOCUMENTOS - DESNECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE OUTRAS PROVAS - PRELIMINAR ARREDADA. Não procede a prefacial
de nulidade da sentença por cerceamento de defesa quando o processo encontra-se suficientemente instruído, não havendo necessidade de se
produzir prova em audiência. REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS POSTULADO POR EX-GERENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO DE
HOSPITAL PÚBLICO - ENTREVISTA CONCEDIDA POR SECRETÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE À ÉPOCA PARA PERIÓDICO A RESPEITO
DE IRREGULARIDADES APURADAS EM AUDITORIA INTERNA - INOCORRÊNCIA DE EXPRESSÕES OFENSIVAS, OPINIÃO ACERCA
DOS ACONTECIMENTOS DESCRITOS, TAMPOUCO SOBRE OS ENVOLVIDOS - INEXISTÊNCIA DE ANIMUS CALUNIANDI E DIFAMANDI -
PRESENÇA APENAS DE ANIMUS NARRANDI - PESSOAS PÚBLICAS - MAIOR EXPOSIÇÃO E SUJEIÇÃO À CRÍTICAS - RELATIVIZAÇÃO
DO DIREITO À IMAGEM - NOTÍCIAS QUE CULMINARAM NA EXONERAÇÃO DO APELANTE - ALEGAÇÃO INSUBSISTENTE - EXERCÍCIO
DE CARGO DE LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO - DISCRICIONARIEDADE DO CHEFE DO EXECUTIVO ESTADUAL - AUSÊNCIA DE
VINCULAÇÃO AOS FATOS - MOTIVAÇÃO POLÍTICA - DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS - IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO - SENTENÇA
MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. Entrevista concedida para periódico que se limita a narrar acontecimentos no setor público,
apurados por comissão de investigação interna, não importa em dever de indenizar, mormente quando ausente expressões ofensivas e opiniões
sobre os fatos e os envolvidos, por ausência de animus caluniandi e difamandi. "Ademais, as pessoas públicas estão mais expostas à críticas,
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de modo que devem ter a proteção de sua imagem mitigada em relação às pessoas sem essa notoriedade." (Apelação Cível n. , de Balneário
Camboriú. Relator: Des. Subst. Jaime Luiz Vicari) O cargo em comissão de dirigente de órgão público é de livre nomeação e exoneração,
consistindo em poder discricionário do chefe do Poder Executivo e cuja decisão é lastreada nos critérios de conveniência e oportunidade,
entre os quais insere-se a motivação política. (TJ-SC - AC: 455048 SC 2007.045504-8, Relator: Carlos Adilson Silva, Data de Julgamento:
22/02/2010, Primeira Câmara de Direito Civil) Desse modo, não prospera o pedido de indenização por danos morais, tendo como causa as
críticas divulgadas em blog jornalístico de propriedade dos requeridos, visto que o mero dissabor advindo da manifestação de opinião ou crítica
negativa, não pode gerar, por si só, o dever de indenizar, notadamente quando envolver área sensível da política local, que muito interessa a
toda a coletividade. Assim, não se verificando qualquer conduta apta a ensejar violação a qualquer dos direitos da personalidade do suplicante,
de rigor a improcedência do pleito. c) DA RECONVENÇÃO Por sua vez, sustentam os demandados que tiverem sua honra maculada, uma vez
que o direito de resposta postado no blog fez parecer que os comentários maldosos veiculados na região eram obras dos reconvintes. Ora,
ressalvada situação de manifesta má-fé, a conduta do autor de procurar seus direitos perante as autoridades legalmente constituídas se encontra
garantida pelo exercício do direito constitucional de ação (art. 5º, inc, XXXV da CF) não caracterizando, por si só, ato ilícito a ensejar reparação
indenizatória. Com efeito, o autor/reconvindo, acreditando na ilicitude da conduta dos réus, fez uso de faculdade legitimamente conferida pelo
ordenamento, não restando evidenciado qualquer abuso ou má-fé a viabilizar a procedência do pleito reconvencional, notadamente quando não
verificado qualquer situação danosa a extrapolar os limites do ordinariamente aceitável. Pelo exposto, sem necessidade de maiores formalidades,
julgo, igualmente, improcedente a presente reconvenção.III. DISPOSITIVO Ante o exposto, levando em consideração todos os aspectos acima
expostos e tudo o mais que dos autos consta, com fulcro no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil/15, JULGO IMPROCEDENTES OS
PEDIDOS DA AÇÃO PRINCIPAL E DA RECONVENÇÃO, tudo nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil/15. Considerando a
sucumbência recíproca, CONDENO AMBAS AS PARTES ao pagamento das custas processuais; e, ainda, em honorários advocatícios que arbitro
em 10% (dez por cento) do valor atualizado da causa principal (art. 85, § 2º, do CPC/2015), em favor de cada um dos patronos da parte adversa,
sem direito a compensação (art. 85, §14º do CPC/15). Intimações necessárias. Uma vez transitada em julgado e nada mais sendo requerido,
ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas de estilo, ficando a parte interessada desde já ciente que eventual cumprimento de sentença deverá
ser manejado através do Sistema PJE, conforme instrução normativa do E. TJPE Arcoverde/PE, 21 de janeiro de 2019.João Eduardo Ventura
BernardoJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCO2ª Vara Cível de Arcoverde/PE
PROCESSO PJE Nº 0000628-04.2016.8.17.0220 S E N T E N Ç A 1. RELATÓRIO PLACIDO DE BARROS SILVA e MARIA EUNICE MARQUES
SILVA, através de sua Procuradoria Regional com sede nesta Comarca, propôs a presente AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO COM PEDIDO LIMINAR
contra SEVERINO JOAQUIM DA SILVA, aduzindo em suma, serem possuidores de terreno localizado entre as quadras "H" e "M" do Loteamento
Girassol, nessa Cidade e Comarca, há vários anos, sem a oposição de qualquer pessoa física ou jurídica. Alega, no entanto, que o demandado
sem qualquer aviso prévio teria esbulhado sua posse, impedindo-os de livremente usufruir da propriedade. Diante do exposto, requer a concessão
de liminar, sem a ouvida do demandado, para que, seja determinada a reintegração do bem a parte autora. No mérito, pugnou pela procedência
da ação com a expedição do competente mandado de reintegração de posse. Regularmente citada, a parte demandada apresenta contestação
sustentando, em sede preliminar, a carência de ação, e, no mérito, ser o real possuidor do bem, não havendo, portanto, que se falar em esbulho.
Pugna, assim, pela integral improcedência do pleito. Réplica às fls. 77/81. Às fls. 88//88v foi deferida a liminar. Regularmente intimada, a parte
demandada não manifestou interesse em produzir outras provas. Após, vieram-me os autos conclusos. É o que importa relatar, passo a DECIDIR.
2. FUNDAMENTAÇÃOa) Da preliminar de carência Alega o réu, em sede preliminar, que o autor seria carecedor da ação, uma vez que ausentes
os requisitos legais para conhecimento da lide. Sem razão a tese defensiva. Conforme leciona a doutrina e jurisprudência pátrias, as condições
da ação devem ser verificadas pelo juiz fazendo-se uso da denominada Teoria da Asserção, ou seja, à luz das alegações feitas pelo autor na
inicial, as quais deverão ser tidas como verdadeiras a fim de se perquirir a presença ou ausência dos requisitos do provimento final. Neste sentido,
é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA.
ALEGAÇÃO DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. MATÉRIA QUE DEMANDA REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STF. APLICAÇÃO DA TEORIA DA
ASSERÇÃO. SÚMULA 83/STJ. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. A análise da pretensão recursal sobre a alegada ilegitimidade passiva demanda,
no caso, reexame do conjunto fático-probatório. Incidência da Súmula 7/STJ. 2. O entendimento desta Corte Superior é pacífico no sentido
de que as condições da ação, incluindo a legitimidade ad causam, devem ser aferidas in status assertionis, ou seja, à luz exclusivamente da
narrativa constante na petição inicial. 3. Agravo regimental não provido. (STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
AgRg no AREsp 655283 RJ 2015/0014428-8) - grifos nossos Assim, faltará interesse quando possível concluir, desde o início, a partir do que
deduzido na petição inicial, que o processo não se pode desenvolver válida e regularmente com relação àquele pedido. Quando, ao contrário,
vislumbrada a possibilidade de sobrevir pronunciamento de mérito acerca do pleito formulado, não haverá carência de ação. Ora, a carência
alegada pelo réu confunde-se com o próprio mérito da demanda, de modo que o reconhecimento de sua existência, através da análise minuciosa
dos elementos de prova coligido aos autos, importará em verdadeira improcedência do pleito. Desse modo, não se podendo vislumbrar, inicial e
inequivocamente, a ausência de interesse de agir da parte autora, rejeito a preliminar.b) MÉRITO Ausentes outras preliminares, passa-se a análise
do mérito propriamente dito. Inicialmente, convém registrar a regularidade processual, encontrando-se o feito isento de vício ou nulidades, sem
falhas a sanar, havendo sido devidamente observados, durante a sua tramitação, os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
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Esclareço ainda que o feito comporta julgamento antecipado nos termos do art. 355, I do CPC/15, porquanto verificada a revelia da parte
demandada. Pois bem. Como se sabe, a reintegração é instituto que visa a restituição da posse em favor daquele que tenha sido privado do
poder físico sobre o bem, em virtude do ato de esbulho praticado por terceiro. Ou seja, busca-se a reposição do possuidor à situação pregressa
ao ato de exclusão da posse, recuperando o poder fático de ingerência socioeconômica sobre a coisa. Neste sentido, prescreve o art. 1.210 do
Código Civil, in verbis: "Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado
de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado." Observa-se, assim, que são requisitos imprescindíveis para o ajuizamento da ação
de reintegração de posse, cujo ônus da prova cabe ao autor, dentre outros elementos, a demonstração de que era legítimo possuidor da coisa
e a perda da posse em virtude de esbulho, restando, pois, privado de exercer o poder físico sobre o bem. Feitas tais considerações, importante
repisar que, conforme consolidada lição jurisprudencial, não se admite a discussão de domínio em sede de ações possessórias. Ou seja, é
incabível, na estreita via dos interditos possessórios, qualquer aprofundamento acerca da regularidade ou não dos títulos aquisitivos de qualquer
das partes, bastando que o interessado comprove os requisitos exigidos pelo art. 561 do CPC/15 para viabilizar a procedência do pleito. Neste
sentido, colaciono precedente do E. TJPE:APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. INADMISSIBILIDADE DE ALEGAÇÃO
DE DOMÍNIO. REVELIA DO RÉU/APELANTE RECONHECIDA. PROVAS SUFICIENTES PARA CONCEDER A REINTEGRAÇÃO. SENTENÇA
MANTIDA. 1. Qualquer demanda possessória deve girar em torno de uma agressão material a uma relação possessória preexistente, sem
qualquer vinculação com relações jurídicas que confiram eventual titularidade. Não por outro motivo não se admite a discussão de domínio em
sede de ações possessórias. 2. A Autora/Apelada sempre esteve na posse do bem, tendo as testemunhas relatado que a construção da casa
adveio, pelo menos em grande parte, dos esforços da Apelada, configurando a atitude do Réu como verdadeiro esbulho. 3. Diferentemente do que
argúi o Apelante, a controvérsia não se resume em analisar quem colaborou para a construção da casa, já que tais considerações não poderão
ser discutidas neste processo. O eventual direito de indenização ou partilha deve ser discutido em ação própria, não cabendo ser ventilado em
sede de ação possessória. 4. Recurso não Provido. Decisão Unânime. (Apelação279006-3 0000956-09.1999.8.17.0420 Pub. 26/08/2013) - Grifei
Volvendo-me ao caso, entendo ter o requerente, através de documentação idônea, se desincumbido de comprovar a efetiva posse do imóvel
discriminado a inicial. Com efeito, a posse prolongada do autor restou demonstrada através dos depoimentos colhidos nos autos do processo
0002582-32.2009.8.17.0220, bem como da documentação colacionada aos autos, dando conta que tramita processo de usucapião na qual se
pretende o efetivo reconhecimento da propriedade sobre os imóveis objetos deste feito, o que, evidentemente, desautoriza qualquer medida
drástica de esbulho ou turbação de quem quer que seja. Caberia ao demandado, por sua vez, infirmar a narrativa inicial, desconstituindo os
documentos e elementos de prova apresentados pelo requerente. No entanto, o réu não se desincumbiu desse ônus probatório, visto que não
produziu qualquer prova de sua posse. Limitou-se, em verdade, a afirmar ser o real proprietário do bem, sustentando genericamente não estarem
presentes os pressupostos autorizadores da ordem reintegratória. Assim, evidenciado o esbulho, entendo presentes, ao menos neste momento e
pelas informações constantes neste específico processo, dos requisitos autorizadores da concessão da ordem de reintegração, nos termos do art.
560 e seguintes do Código de Processo Civil. 3. DISPOSITIVO Isto posto, nos moldes do art. 487, I, do CPC/15, JULGO PROCEDENTE o pedido
autoral, para, confirmando a decisão antecipatória já proferida, REINTEGRAR o demandante na posse direta do bem descrito e caracterizado na
inicial, tornando definitiva a liminar exarada. Considerando a sucumbência da parte demandada, condeno-a nas custas e despesas processuais,
bem como honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento) do valor atualizado da causa, atento aos parâmetros previstos no art. 85,
§2º, do CPC/2015. Intimações necessárias. Com o transito em julgado e nada mais havendo, ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas de estilo.
P.R.I. Arcoverde/PE, 07 de fevereiro de 2019. João Eduardo Ventura Bernardo Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO
2ª Vara Cível de Arcoverde/PE
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do mérito propriamente dito. Inicialmente, convém registrar a regularidade processual, encontrando-se o feito isento de vício ou nulidades, sem
falhas a sanar, havendo sido devidamente observados, durante a sua tramitação, os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
Além do mais, esclareço que o feito comporta julgamento antecipado nos termos do art. 355, I do NCPC, porquanto as provas já constantes dos
autos são necessárias ao regular deslinde do feito. Pois bem. Como se sabe, a manutenção de posse é instituto que visa garantir o livre exercício
de alguns dos poderes inerentes a posse em favor daquele que tenha sido privado de sua fruição, em virtude de ato de esbulho ou turbação
praticado por terceiro. Ou seja, busca-se a reposição do possuidor à situação pregressa ao ato de ameaça a posse, recuperando o poder fático
de ingerência socioeconômica sobre a coisa, conforme preceitua o art. 1.210 do Código Civil, in verbis: "Art. 1.210. O possuidor tem direito a
ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado."
Neste aspecto, são requisitos imprescindíveis para seu ajuizamento, cujo ônus da prova cabe ao autor, a demonstração de que o requerente era
legítimo possuidor de coisa regularmente individualizada e a ameaça ou efetiva perda da posse em virtude de esbulho ou turbação praticado pelo
demandado, inviabilizando o exercício do poder físico sobre o bem. Feitas tais considerações, importante salientar que, conforme remansosa
lição jurisprudencial, não se admite a discussão de domínio em sede de ações possessórias. Ou seja, é incabível, na estreita via dos interditos
possessórios, qualquer aprofundamento acerca da regularidade ou não dos títulos aquisitivos de qualquer das partes, bastando que o interessado
comprove os requisitos exigidos pelo art. 561 do CPC/15 para viabilizar a procedência do pleito. Neste sentido, colaciono precedente do E.
TJPE: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. INADMISSIBILIDADE DE ALEGAÇÃO DE DOMÍNIO. REVELIA DO RÉU/
APELANTE RECONHECIDA. PROVAS SUFICIENTES PARA CONCEDER A REINTEGRAÇÃO. SENTENÇA MANTIDA. 1. Qualquer demanda
possessória deve girar em torno de uma agressão material a uma relação possessória preexistente, sem qualquer vinculação com relações
jurídicas que confiram eventual titularidade. Não por outro motivo não se admite a discussão de domínio em sede de ações possessórias. 2. A
Autora/Apelada sempre esteve na posse do bem, tendo as testemunhas relatado que a construção da casa adveio, pelo menos em grande parte,
dos esforços da Apelada, configurando a atitude do Réu como verdadeiro esbulho. 3. Diferentemente do que argúi o Apelante, a controvérsia
não se resume em analisar quem colaborou para a construção da casa, já que tais considerações não poderão ser discutidas neste processo.
O eventual direito de indenização ou partilha deve ser discutido em ação própria, não cabendo ser ventilado em sede de ação possessória.
4. Recurso não Provido. Decisão Unânime. (Apelação279006-3 0000956-09.1999.8.17.0420 Pub. 26/08/2013) - Grifei Volvendo-me ao caso,
entendo não ter o requerente, através de documentação idônea, se desincumbido de comprovar a efetiva posse dos imóveis discriminados a
inicial. Com efeito, limita-se a argumentar ser o legítimo proprietário do bem, sem indicar, precisamente, qualquer dos fundamentos possessórios
a legitimar a concessão, em definitivo, da ordem. Ora, através dos depoimentos colhidos nos autos do processo 0002582-32.2009.8.17.0220 e
análise minuciosa da documentação acostada ao caderno processual, não restou cabalmente demonstrada a posse prologada e pacífica do autor
para autorizar, já numa análise exauriente, a concessão da medida. Nesta perspectiva, importante salientar que tramita processo de usucapião
na qual os demandados pretendem o efetivo reconhecimento da propriedade sobre os imóveis objetos deste feito, o que apenas corrobora a tese
até então esposada pela defesa. Não fosse o bastante, observa-se que a perícia confeccionada pela expert do juízo, confirmou a localização e
proporção dos lotes, atestando que foi o demandado quem realizou as benfeitorias verificadas no local, não tendo qualquer das partes se insurgido
contra as conclusões do laudo, não obstante reiteradamente oportunizado por este juízo. Particularmente esclarecedora é a constatação de que
era o demandado, Sr. Plácido, quem possuía a chave da porteira que confere acesso ao imóvel, sendo tal fato corroborado pelas informações
prestadas pelos vizinhos e já consignadas no laudo de fls. 84/93. Tal constatação, além de fragilizar o argumento do demandante, confere
verossimilhança a tese esposada pela defesa, denotando não ter havido qualquer esbulho ou turbações a autorizar a concessão da proteção
possessória. Assim, inexistindo cabal comprovação de ser o autor legítimo possuidor do bem, entendo ausentes os requisitos autorizadores da
concessão da ordem de manutenção, nos termos do art. 560 e seguintes do Código de Processo Civil. 3. DISPOSITIVO Isto posto, nos moldes do
art. 487, I c/c art. 560 e seguintes, todos do CPC/15, JULGO IMPROCEDENTE o pedido autoral. Considerando a sucumbência da parte autora,
condeno-a no complemento das custas e despesas processuais, bem como honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por cento) do valor
atualizado da causa, o que faço atento aos parâmetros previstos no art. 85, §2º, do CPC/2015. Comunicações necessárias. Uma vez transitado
em julgado, ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas de estilo. P.R.I. Arcoverde/PE, 07 de fevereiro de 2019.João Eduardo Ventura Bernardo
Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO 2ª Vara Cível de Arcoverde/PE
INTIMAÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE CARTA PRECATÓRIA
Processo nº: 0000595-24.2010.8.17.0220
Classe: Reintegração / Manutenção de Posse
Expediente nº: 2019.0546.000118
Partes:
Requerente: SAFRA - LEASING S/A - ARRENDAMENTO MERCANTIL
Advogado: PE021678 - BRUNO HERIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
Advogada: PE014712 - VERA LÚCIA SILVA DE SOUSA
Advogada: PE028945 - PATRÍCIA ALVES DE SOUZA
Advogada: PE023251 - ANA CAROLINA VICTOR MACIEIRA LEÇA
Advogada: PE022610 - RAFAELA CORREIA DE LIMA CARRILHO
Advogada: PE034956 - CINEIDE PEREIRA DE MELO
Requerido: WELSON FRANCISCO DOS SANTOS ME
Advogado: OABPE – 030643 - EDUARDO SUASSUNA DE ANDRANDE LIMA
Advogado: OABPE – 030182 - AGENOR FERREIRA DE LIMA NETO
Advogado: OABPE – 020517 - D - ALBERTO REINALDO MAGALHAES TORREÃO FILHO
Advogado: PE009326 – LUCIANO JOSÉ RIBEIRO DE VASCONCELOS
Advogada: PE044409 – KARIM HASSAN AZEVEDO NOUR ALMAHMOUD
Advogado: PE 044504 - PAULO HENRIQUE DE ASSIS CAMPOS
Advogado: PE044883 – LUCAS MATHEUS DE OLIVEIRA MOREIRA
Advogado: PE044884 – MATHEUS MORAIS FERNANDES VIEIRA
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Pelo presente, fica a parte requente INTIMADA , através dos seus advogados, de que foi expedido uma Carta Precatória, para
a Comarca do Recife-PE (número do processo: 0012299-11.2019.8.17.2001), devendo ser providenciado o recolhimento das custas para
o devido cumprimento da mesma no juízo competente.
Arcoverde (PE), 14/02/2019.
Luiz Marques de Melo Filho
Chefe de Secretaria
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A Doutora Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães , Juíza de Direito da Vara Criminal de Arcoverde/PE, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a ANTÔNIO JERÔNIMO DA SILVA , brasileiro, nascido aos 05/08/1954, filho de Manoel Jerônimo da Silva e de Maria
Albina da Silva , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av. Anderson Henrique Cristino, s/nº
- Pôr do Sol - Arcoverde/PE, Telefone: 87-3821-8673 , tramita a Ação Penal, sob o nº 0004868-41.2013.8.17.0220, aforada pelo MINISTÉRIO
PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, em desfavor dele. Assim, fica CITADO , para, querendo, apresentar resposta à acusação, por
escrito, no prazo de 10 dias, contados do transcurso deste edital. Síntese da peça acusatória : “Incurso nas penas do Art. 129, § 9º do CP, c/c
art. 7º, I e 41 da Lei nº 11.340/06, pelo fato ocorrido no dia 28 de outubro de 2013, na Travessa São Francisco – São Geraldo - Arcoverde/
PE”. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosângela dos Santos Siqueira , o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria. Arcoverde (PE), 14/02/2019
A Doutora Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães , Juíza de Direito da Vara Criminal de Arcoverde/PE, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a VALDEIR LUIZ DA SILVA , brasileiro, natural de Ibimirim/PE, nascido aos 27/08/1987, filho de Luiz Severino da Silva
e de Lindaura Domingos da Silva , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av. Anderson
Henrique Cristino, s/nº - Pôr do Sol - Arcoverde/PE, Telefone: 87-3821-8673 , tramita a Ação Penal, sob o nº 0001867-82.2012.8.17.0220, aforada
pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, em desfavor dele. Assim, fica CITADO , para, querendo, apresentar resposta à
acusação, por escrito, no prazo de 10 dias, contados do transcurso deste edital. Síntese da peça acusatória : “Incurso nas penas do Art. 129,
§ 9º do CP, com a redação dada pelo art. 41 da Lei nº 11.340/06, pelo fato ocorrido no dia 24 de fevereiro de 2012, na Rua C – Vila do
Presídio - Arcoverde/PE”. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosângela dos Santos Siqueira , o digitei e
submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Arcoverde (PE), 14/02/2019
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A Doutora Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães , Juíza de Direito da Vara Criminal de Arcoverde/PE, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a MARCELO ALVES , brasileiro, natural de Buíque/PE, nascido aos 25/11/1990, filho de Manoel José de Lima e de Ana
Lúcia Alves , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av. Anderson Henrique Cristino, s/nº - Pôr do
Sol - Arcoverde/PE, Telefone: 87-3821-8673 , tramita a Ação Penal, sob o nº 0000884-49.2013.8.17.0220, aforada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DE PERNAMBUCO, em desfavor dele. Assim, fica CITADO , para, querendo, apresentar resposta à acusação, por escrito, no prazo
de 10 dias, contados do transcurso deste edital. Síntese da peça acusatória : “Incurso nas penas do Art. 306, pelo fato ocorrido no dia 20 de
fevereiro de 2013, na Avenida João Alfredo – Santa Luzia - Arcoverde/PE”. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
eu, Rosângela dos Santos Siqueira , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Arcoverde (PE), 14/02/2019
Senhor(a) Advogado(a),
De ordem da Exma. Sra. Juíza de Direito na Vara Criminal desta Comarca de Arcoverde, Dra. Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães,
nos autos do Processo indicado, que tem como acusado Angiel Antônio da Silva INTIMO V.Sa acerca das Cartas Precatória de n°657/659/662,
com objetivo de intimar as testemunhas de defesa na cidade de Buíque/PE, acusação na cidade de Afogados da Ingazeira/PE e inquirição do
acusado na cidade de Santo André/SP
Atenciosamente,
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A Doutora Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães , Juíza de Direito da Vara Criminal de Arcoverde/PE, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a LOURINALDO CORDEIRO DE ARAÚJO , brasileiro, nascido aos 28/01/1977, filho de Paulo Cordeiro de Araújo e de
Maria da Silva Sobral , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av. Anderson Henrique Cristino, s/
nº - Pôr do Sol - Arcoverde/PE, Telefone: 87-3821-8673 , tramita a Ação Penal, sob o nº 0001395-18.2011.8.17.0220, aforada pelo MINISTÉRIO
PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, em desfavor dele. Assim, fica CITADO , para, querendo, apresentar resposta à acusação, por
escrito, no prazo de 10 dias, contados do transcurso deste edital. Síntese da peça acusatória : “Incurso nas penas do Art. 129, § 9º e art.
147, ambos do CP, com as implicações da Lei nº 11.340/06, pelo fato ocorrido no dia 08 de maio de 2011, na Rua Cuba – JK - Arcoverde/
PE”. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosângela dos Santos Siqueira , o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria. Arcoverde (PE), 14/02/2019
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS e DECISÕES proferidas por este
JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
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plausibilidade do direito invocado e a possibilidade do dano irreparável (ou de difícil reparação). E ambos resultam configurados na hipótese em
comento, pois há indício de crime e certeza de que o agressor não pode se aproximar da vítima. Fica bastante claro que a atual situação da autora
reclama do Judiciário uma medida de urgência. É indubitável que se não houver o quanto antes uma medida de força em prol da ofendida, ela irá
sofrer conseqüências irreparáveis, quando menos de difícil reparação, afinal, é a integridade física e a dignidade da ofendida que está correndo
risco de violação. Destaco que em crimes dessa natureza, que em regra, acontecem na intimidade do casal, dificilmente existem testemunhas,
razão pela qual a palavra da vítima tem grande peso na formação do convencimento do juiz, principalmente, se corroborada, como no caso
vertente, pelo exame de corpo delito. Por outro lado, resta prejudicado o pedido de alimentos, visto que não há documentação dos filhos nos
autos. ISTO POSTO, com fundamento nos artigos 19 e 22, incisos II e III, alíneas "a" a "c", da Lei n.º 11.340/2006, DEFIRO AS SEGUINTES
MEDIDAS DE URGÊNCIA QUE OBRIGAM O AGRESSOR, para determinar: a) o afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a
ofendida; b) proibição do agressor de manter qualquer tipo de contato com a ofendida, bem como com seus parentes e testemunhas, inclusive
por via eletrônica ou telefônica, devendo este guardar a distância mínima de 200m da vítima. Expeça-se termo de compromisso, intimando-se o
agressor para assinatura e informando-o das medidas aplicadas, salientando que o descumprimento das medidas a si aplicadas poderá ensejar
sua prisão preventiva, bem como que poderá configurar o crime do art. 24-A, da Lei nº 11.340/2006. Intime-se a vítima. Decorrido o prazo de 6
(seis) meses, intime-se a vítima para que informe se ainda tem interesse na manutenção da medida. Cumpra-se, com urgência. Belém de Maria
- PE, 04 de janeiro de 2019. HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO DE LANDIM FARIASJuíza de DireitoExercício Cumulativo
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nos autos. ISTO POSTO, com fundamento nos artigos 19 e 22, incisos II e III, alíneas "a" a "c", da Lei n.º 11.340/2006, DEFIRO AS SEGUINTES
MEDIDAS DE URGÊNCIA QUE OBRIGAM O AGRESSOR, para determinar: a) o afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a
ofendida; b) proibição do agressor de manter qualquer tipo de contato com a ofendida, bem como com seus parentes e testemunhas, inclusive
por via eletrônica ou telefônica, devendo este guardar a distância mínima de 200m da vítima. Expeça-se termo de compromisso, intimando-se o
agressor para assinatura e informando-o das medidas aplicadas, salientando que o descumprimento das medidas a si aplicadas poderá ensejar
sua prisão preventiva, bem como que poderá configurar o crime do art. 24-A, da Lei nº 11.340/2006. Intime-se a vítima. Decorrido o prazo de 6
(seis) meses, intime-se a vítima para que informe se ainda tem interesse na manutenção da medida. Cumpra-se, com urgência. Belém de Maria
- PE, 04 de janeiro de 2019. HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO DE LANDIM FARIASJuíza de DireitoExercício Cumulativo
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Processo nº 0000040-34.2016.8.17.0240 D E S P A C H O Vistos etc. Defiro o pedido formulado pelo acusado Josenildo Gomes da Silva,
determinando a expedição de carta precatória para São Joaquim do Monte - PE para fiscalização do comparecimento mensal em Juízo. Intime-se.
Cumpra-se. Belém de Maria - PE, 14 de janeiro de 2019. HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO DE LANDIM FARIASJuíza de DireitoExercício Cumulativo
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Despacho:
Processo nº 0000119-13.2016.8.17.0240 D E S P A C H O Vistos etc. Providencie-se a substituição da petição inicial ilegível pela nova via enviada
pelo requerente. Após, expeça-se mandado de diligência para que se verifique quem se encontra na posse do imóvel. Cumpra-se. Belém de
Maria - PE, 14 de janeiro de 2019. HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO DE LANDIM FARIASJuíza de DireitoExercício Cumulativo
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Processo nº 0000230-31.2015.8.17.0240 D E S P A C H O Vistos etc. Extraia-se cópia da sentença de rejeição dos embargos, juntando-a aos
autos da execução fiscal, nos quais deverão ser realizados os cálculos requeridos pelo exequente. Após, arquive-se. Cumpra-se. Belém de Maria
- PE, 14 de janeiro de 2019. HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO DE LANDIM FARIASJuíza de DireitoExercício Cumulativo
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Despacho:
Processo nº 0000135-93.2018.8.17.0240 D E C I S Ã O/ D E S P A C H O Vistos etc. Designo audiência preliminar para o dia 18.02.2019,
às 10h50min. Intimem-se o autor do fato e o Ministério Público. Cumpra-se. Belém de Maria - PE, 15 de janeiro de 2019. HYDIA VIRGÍNIA
CHRISTINO DE LANDIM FARIASJuíza de DireitoExercício Cumulativo
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petição de fls. 272/273, da decisão de fls. 275 e dos documentos de fls. 277, 282, 283, 286 e 287. Após, atente a Secretaria para que quando a
carta precatória de fls. 277 retornar, deverá ser juntada nos autos da execução, e não nestes. Por fim, arquive-se estes autos. Cumpra-se. Belém
de Maria, 17 de janeiro de 2019. HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO DE LANDIM FARIAS Juíza de Direito Exercício Cumulativo
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Requerido: R. A. D. S.
Despacho:
Processo nº 0000127-19.2018.8.17.0240 D E C I S Ã O/ D E S P A C H O Vistos etc. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
requereu a concessão de medida de proteção de acolhimento institucional em favor das crianças (...) em face de seus genitores (...), qualificados
nos autos, pelos fatos e fundamentos jurídicos expostos na petição inicial. Alega, em síntese, que o Conselho Tutelar de Belém de Maria vem
acompanhando a situação dos menores há cerca de 9 anos, os quais estariam sendo negligenciados por seus genitores. Há relatos de que estes
são viciados em bebida alcoólica, sendo verificada uma série de situações, conforme exposto na exordial e documentos que a acompanham. Em
razão da situação de vulnerabilidade, foi requerido o acolhimento institucional. Posteriormente, o Ministério Público aditou a petição inicial (fl. 20)
para requerer a concessão de guarda dos menores a duas de suas irmãs, que já são maiores de idade, em lugar do acolhimento institucional.
DECIDO. O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê a possibilidade de deferimento da guarda liminarmente, o que se coaduna perfeitamente
com a hipótese descrita na inicial, uma vez que comprovada a situação de vulnerabilidade em que as crianças e adolescentes se encontram. O
ECA visa a proteção das crianças e adolescentes de qualquer ameaça à sua integridade física e psíquica, reconhecendo que deve ser levado em
conta, sobretudo, o seu bem-estar e aquilo que melhor se ajusta à sua formação. Encontra-se o pedido de guarda provisória dos menores apto
a ser deferido, pois presentes os dois pressupostos substanciais para a referida decisão, quais sejam o fumus boni juris e o periculum in mora,
pela documentação acostada. Ademais, eles permanecerão no seio familiar, visto que as guardiãs são suas irmãs maiores de idade. Em razão
do exposto, CONCEDO A LIMINAR DE GUARDA PROVISÓRIA conforme requerido pelo Ministério Público à fl. 20, para colocar as crianças e
adolescentes anteriormente citados sob a guarda de suas irmãs maiores, da seguinte forma: 1) À Sra. (...), à guarda de (...); 2) À Sra. (...), à
guarda de (...). Por fim, determino: a) Expedição dos termos de compromisso, a serem firmados pelas guardiãs; b) Expedição de carta precatória
para a comarca de São José do Egito - PE, para que a guardiã (...) seja intimada a firmar o termo de compromisso, bem como solicitando a
realização de estudo social pelo CRAS da referida cidade junto à família da guardiã, verificando a situação das crianças que lhe foram confiadas;
c) Intime-se a guardiã (...) para firmar o termo de compromisso, no prazo de 5 dias; d) Oficie-se ao Conselho Tutelar para que providencie o
transporte e entrega das crianças para sua guardiã que reside em São José do Egito - PE; e) Requisite-se ao CRAS desta municipalidade, a
realização do estudo social junto à família da guardiã Sandriele, bem como para verificar a situação dos adolescentes; f) Citem-se os réus para
apresentar, querendo, contestação, no prazo de 10 dias, ocasião em que deverá indicar as provas a serem produzidas e oferecendo, desde logo
rol de testemunhas. Dê-se ciência ao Ministério Público. Cumpra-se. Belém de Maria - PE, 22 de janeiro de 2019. HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO
DE LANDIM FARIASJuíza de DireitoExercício Cumulativo
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Despacho:
DELIBERAÇÕES: 1) RECEBO a DENÚNCIA oferecida pelo Ministério Público, considerando que estão presentes os requisitos do art. 41 do
CPP e não estão configuradas as circunstâncias do art. 395, também do CPP, não sendo, assim, caso de rejeição liminar da mesma, dando
o(s) réu(s) como incurso(s) nos dispositivos legais nela mencionados.2) Aguarde-se em cartório o período de suspensão processual. Decorrido
o prazo, voltem-me os autos conclusos. Belém de Maria - PE, 14 de janeiro de 2019. HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO DE LANDIM FARIASJuíza
de DireitoExercício Cumulativo
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oferecimento de defesa preliminar, nos seguintes termos: § 7º Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação
do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)§ 8º Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão fundamentada,
rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita. (Incluído pela
Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001)§ 9º Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação. (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.225-45, de 2001) Buscou-se, com tais exigências, criar uma barreira processual às lides temerárias e injustas, destituídas de base
razoável. Comentando acerca desses dispositivos, a doutrina assenta que: "Ao aludir o § 8º à 'rejeição da ação' pelo juiz quando convencido
da inexistência do ato de improbidade, instituiu-se hipótese de julgamento antecipado da lide (julgamento de mérito), o que, a nosso juízo, até
pelas razões acima expostas, só deve ocorrer quando cabalmente demonstrada, pela resposta do notificado, a inexistência do fato ou a sua
não-concorrência para o dano ao patrimônio público. Do contrário, se terá por ferido o direito à prova do alegado no curso do processo (art. 5º,
LV), esvaziando-se, no plano fático, o direito constitucional de ação (art. 5º, XXXV) e impondo-se absolvição liminar sem processo. Relembre-
se, mais uma vez, que o momento preambular, antecedente ao recebimento da inicial, não se volta a um exame aprofundado da causa petendi
exposta pelo autor em sua vestibular, servindo, precipuamente, como já dito, como instrumento de defesa da própria jurisdição, evitando lides
temerárias. Poderíamos afirmar, sem medo, que, tal como se verifica na seara processual penal, deve o magistrado, neste momento, servir-se
do princípio in dubio pro societate, não coartando, de forma perigosa, a possibilidade de êxito do autor em comprovar, durante o processo, o
alegado na inicial. Também será possível o julgamento antecipado da lide, com a 'rejeição da ação', nas hipóteses de induvidosa ocorrência de
prescrição (art. 23 da LIA). Tal decisão negativa, na linha de interpretação aqui exposta, porque fulcrada em sólidos elementos, e não numa mera
'insuficiência probatória', inviabilizará o ajuizamento de uma segunda ação pelo mesmo fundamento, mesmo que surjam provas novas (art. 16
da Lei de Ação Civil Pública).Já ao tratar da 'rejeição da ação' em razão de sua 'improcedência', o mesmo § 8º alude à hipótese de rejeição da
inicial pela falta de um dos pressupostos processuais ou de uma das condições da ação, o que seria até desnecessário em razão da regra do art.
295 do CPC. Aqui sim, a 'insuficiência de provas' poderá ser thema decidendum, uma vez que a justa causa participa do conceito de interesse
processual, condição ao legítimo exercício do direito de ação. Assim, por tratar-se de decisão meramente terminativa, nada impede, a princípio, a
renovação da demanda pelo mesmo fundamento (art. 268 do CPC)." (GARCIA, Emerson; ALVES, Rogério Pacheco. Improbidade Administrativa.
4ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008, p. 703/704). O réu é parte legítima para figurar no pólo passivo da demanda. Pela redação dos artigos
1º e 2º da Lei 8.429/92, reconhece-se a grande amplitude dada pela lei à noção de agente público, incluindo, em seu conceito, inclusive, o agente
político, de forma que os detentores de mandato eletivo podem ser inseridos na definição corrente na doutrina pátria, à luz do que preconiza
Celso Antônio Bandeira de Mello. Afigura-se adequado, pois, à luz da Lei nº 8.429/92, o ajuizamento da presente ação em face do requerido.
Além disso, vale destacar que a Lei nº 8.429/92 também se aplica aos prefeitos (e ex-prefeitos). O Decreto-lei nº 201/67 e a Lei nº 8.429/92
possuem naturezas diversas, uma vez que os delitos tipificados no art. 1º do Decreto-lei 201/67 são crimes comuns, distintos dos denominados
em nosso ordenamento de crimes de responsabilidade, não havendo como amparar a tese de que os prefeitos estariam apenas sujeitos às
sanções previstas no Decreto-lei 201/67, não restando afastada a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, em face
da independência das instâncias. Pois bem, entendo que, de forma abstrata, quanto ao pedido em tela, a parte ré afigura-se como parte legítima
para figurar no pólo passivo do feito. Deveras, é de se notar que as condições da ação, dentre as quais a legitimidade das partes, devem ser
aferidas in status assertionis, ou seja, a partir das alegações formuladas pela parte autora na peça inaugural dos autos. Por outro turno, mediante
um juízo superficial da viabilidade da demanda e, ainda, cotejando os fundamentos da causa de pedir com os elementos cognitivos indiciários
trazidos aos autos com a petição inicial, reputo existentes indícios que justificam o prosseguimento do presente procedimento judicial com o
escopo de apurar suposta prática de improbidade administrativa levada a efeito pelo demandado, com a respectiva instrução probatória, não se
afigurando existente respaldo jurídico a embasar eventual extinção do feito no presente estágio processual. Em virtude do exposto, RECEBO A
PETIÇÃO INICIAL, para determinar que seja a parte demandada citada para responder à ação, no prazo de 15 (quinze) dias. Acaso na resposta
o réu venha a arguir preliminares, opor fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, ou juntar documentos, intime-se o autor para,
em dez dias, manifestar-se a respeito, facultando-lhe a produção de prova documental (arts. 326 e 327, do CPC). Expirado o prazo da resposta,
e juntada a eventualmente apresentada, bem como a réplica, sendo o caso, faça-se nova conclusão. Dê-se ciência ao Ministério Público desta
decisão, bem como ao Município de Belém de Maria. Cumpra-se.BELÉM DE MARIA - PE, 04 de fevereiro de 2019HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO
DE LANDIM FARIASJuíza de DireitoExercício Cumulativo
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Despacho:
Processo nº 0000080-45.2018.8.17.0240 D E C I S Ã O/ D E S P A C H O Vistos etc. Expeça-se carta precatória para a comarca de São Paulo -
SP, para acompanhamento do sursis de Maria Lúcia Bezerra da Silva, que deverá ser intimada no endereço indicado à fl. 55. Cumpra-se. Belém
de Maria - PE, 11 de fevereiro de 2019. HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO DE LANDIM FARIASJuíza de DireitoExercício Cumulativo
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Processo nº 0000136-25.2011.8.17.0240 D E C I S Ã O/ D E S P A C H O Vistos etc. Defiro o pedido de suspensão do feito, pelo prazo de 120
dias, a contar da publicação do presente. Decorrido o prazo, dê-se vista ao exequente, pelo prazo de 30 dias. Cumpra-se. Belém de Maria - PE,
11 de fevereiro de 2019. HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO DE LANDIM FARIASJuíza de DireitoExercício Cumulativo
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Despacho:
Processo nº 0000109-66.2016.8.17.0240D E C I S Ã O / D E S P A C H O Vistos etc. Considerando a manifestação da Compesa lançada
nas fls. 140, na qual concorda com o que fora identificado por este juízo, convalido a decisão de fls. 139/140, e reconheço que o valor
remanescente depositado em conta judicial vinculada a esse processo, diz respeito ao valor que deveria ter disso depositado em conta judicial
vinculada ao processo 000124-35.2016.8.17.0240. Desta feita, determino a expedição de alvará em favor do Sr. Marcos José Falcão de
Carvalho, para levantamento da quantia de R$ 6.725,00 (seis mil, setecentos e vinte e cinco reais) disponíveis na conta judicial mantida pela
Caixa Econômica Federal indicada nas fls. 82/84. Certifique a Secretaria, juntando cópia desta decisão e do alvará supracitado nos autos
000124-35.2016.8.17.0240, dando por quitado o débito versado naquele processo. Por fim, considerando a expedição e entrega de carta de
sentença, não havendo nenhuma outra requisição que mereça ser apreciada por este juízo, arquivem-se os autos. Cumpra-se com urgência.
Belém de Maria, 11 de fevereiro de 2019. HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO DE LANDIM FARIAS Juíza de Direito Exercício Cumulativo
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Ação Penal nº 28-49.2018.8.17.0240Acusado: Carlos André dos SantosVítima: A Sociedade "SENTENÇA exarada na audiência do dia
28/01/2019" 1 - RELATÓRIO. Vistos etc. O MINISTÉRIO PÚBLICO denunciou CARLOS ANDRÉ DOS SANTOS pelo suposto cometimento do
delito do art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro, em razão de no dia 22.02.2018, às 23h30min, na PE-120, nesta cidade, estar conduzindo
veículo automotor com a capacidade psicomotora alterada em razão de ingestão de bebida alcoólica. Não sendo possível a suspensão condicional
do processo, foi recebida a denúncia. O acusado foi citado e apresentou resposta por advogada da assistência judiciária nomeada. Nesta data,
fora realizada audiência de instrução, com a oitiva dos 2 policiais militares que fizeram a abordagem, bem como realizado o interrogatório do réu
e apresentadas as alegações finais. É o relatório. 2 - FUNDAMENTAÇÃO. Chegou em boa hora o Código de Trânsito Brasileiro para traçar um
pouco de segurança ao trânsito, e pelo art. 306, conduzir veículo automotor sob a influência de alcool, dificulta a sua capacidade psicomotora em
saber lidar com um veículo em movimento e o trânsito em geral, podendo sofrer acidente ou causar acidente, situação essa em que se encontrava
no dia dos fatos o acusado, o qual confessou os fatos, esclarecendo porque tinha bebido e para onde ia naquele momento. 3 - DISPOSITIVOS.
Sem mais delongas, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO DA DENÚNCIA e CONDENO CARLOS ANDRÉ DOS SANTOS, devidamente qualificado
nos autos, à prática do tipo descrito no art. 306, da Lei nº 9.503 de 1997. Diante disso, passo a dosar a respectiva pena a ser-lhe aplicada, em
estrita observância ao disposto no artigo 68, caput, do Código Penal. 4 - DOSIMETRIA. Tomando em análise as diretrizes do artigo 59 do Código
Penal, a começar pela culpabilidade, o réu tem discernimento suficiente para aquilatar as consequências de seus atos. Não há que se falar em
antecedentes, haja vista que as outras práticas delituosas ainda não foram sentenciadas. Quanto à personalidade não há informações nos autos
que permitam valorá-las negativamente. A conduta social não foi narrada nos autos e não há que se falar nada em que desabone. Os motivos da
prática da embriaguez foi a raiva que sentiu por sua companheira ter terminado o relacionamento, mas isso não justifica o fato. As circunstâncias
desse ato somam-se a grande irresponsabilidade e a falta de noção com a sua segurança e dos demais que circulam pelas PE's e BR's da vida.
As consequências são terríveis, no presente caso, devendo agradecer aos seus anjos da guarda por não ter sofrido acidente grave, mas o fim
de quem dirige alcoolizado é sempre esse. A vítima/ sociedade, nada fez para que ele enchesse a cara de cerveja. À vista dessas circunstâncias
judiciais analisadas individualmente, fixo a pena base em 1 (hum) ano e 6 (seis) meses de detenção. Circunstâncias Atenuantes e Agravantes O
acusado fez uso de forma bem clara do art. 65, alínea d, do CP, por isso diminuo da pena, 6 meses. Não há circunstâncias agravantes a serem
consideradas. Causas de Diminuição e Aumento de Pena Não há causas de aumento, tampouco de diminuição de pena. Pena de Proibição de
se obter habilitação Aplico, ainda, nos termos do art. 306 do CTB, a pena de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor, pelo prazo da pena privativa de liberdade. Pena de multa(Art. 49, § único do CPB) Observado o disposto nos artigos 59 e 60 do CPB,
bem como da análise das causas especiais de aumento e/ou diminuição, acrescido da necessidade de proporcionalidade entre a pena privativa
de liberdade e a pena de multa, FIXO A PENA DE MULTA em 50 dias-multa, estabelecendo o dia-multa no valor de 1/30 do salário mínimo vigente
na época dos fatos. Portanto a pena fica: Salário mínimo a época dos fatos: R$ 954,00 (fevereiro/2018) Dia multa = 1/30 de R$ 954,00= R$ 31,80
50 dias-multa = R$ 31,80 X 50 dias = R$ 1.590,00 (hum mil, quinhentos e noventa, desprezadas as frações de reais conforme art. 11 do CPB).
Pena Definitiva Ficam definidas as penas do réu em: 1 (hum) ano de detenção, a ser cumprido em regime inicial aberto, nos termos do art. 33, §
2º, alínea "c", do Código Penal, 50 dias multa, cujo valor corresponde a R$ 1.590,00 e proibição de se obter Permissão Provisória/CNH, pelo prazo
da pena privativa de liberdade anteriormente dosada. 5 - OUTRAS DELIBERAÇÕES. Considerando que o está preso, deixo a detração para ser
realizada pelo Juízo das Execuções Penais. Em razão disso também, fica impossibilitada a substituição da pena privativa de liberdade por penas
restritivas de direito, assim como a suspensão condicional da pena. Recolhimento das custas suspenso, na forma do art. 98, § 3º, do NCPC, visto
que fora defendido pela assistência judiciária municipal. Concedo ao réu o direito de, relativamente a este processo, apelar em liberdade, visto
que são primários e possuidores de bons antecedentes, bem como pela substituição da pena privativa de liberdade por uma restritiva de direito.
6 - DETERMINAÇÕES APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO: a) Comunique-se ao TRE, para os fins do art. 15, inciso III, da Carta Magna Federal;
b) Remeta-se o boletim individual à Secretaria de Defesa Social. c) Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; d) Comunique-se ao DETRAN-
PE sobre a pena de suspensão/ proibição de se obter permissão/ habilitação para conduzir veículos automotores; e) Expeça-se carta de guia ao
Juízo da 3ª Vara das Execuções Penais de Pernambuco (Caruaru); f) Intime-se o réu para pagar as custas, no prazo de 10 dias. g) Arquivem-se
os autos. Belém de Maria, 28/01/2019. Dra. Hydia Virgínia Christino de Landim Farias Juíza de Direito em exercício cumulativo
Processo nº 0000048-21.2010.8.17.0240S E N T E N Ç A Vistos etc. Dispensado o relatório, na forma do art. 38, da Lei nº 9.099/ 95. Cuida-
se de TCO em que se imputa a AUDENIS SILVA BARROS, qualificado nos autos, os delitos tipificados nos arts. 329, 330 e 331, todos do CP,
cujas penas máximas em abstrato são, respectivamente: 2 anos, 6 meses e 2 anos. Os prazos prescricionais para o primeiro e o último são de
4 anos, enquanto que para o segundo é de 2 anos (os fatos aconteceram em 16.02.2010, portanto, anteriores à Lei nº 12.234 de 2010). Como
os fatos aconteceram antes da citada alteração no Código Penal, é possível que o termo inicial da prescrição seja anterior ao recebimento da
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denúncia (art. 110, § 2º do CP). Em consulta ao judwin, verifica-se que a denúncia foi recebida em 26.08.2013, data em que já se encontrara
superado o prazo prescricional para o delito do art. 330, do CP. O Ministério Público ofertou suspensão condicional do processo e o acusado
aceitou (conforme decisão, em consulta ao Judwin, de 09.05.2017). Todavia, não há nos autos, nem no judwin, informação da homologação
da proposta por este Juízo, de modo que não houve nenhum marco interruptivo/ suspensivo da prescrição, desde o recebimento da denúncia.
Assim, na presente data já se encontra superado o prazo prescricional para os delitos dos arts. 329 e 331, do CP. Diante do exposto, DECLARO
EXTINTA A PUNIBILIDADE do acusado AUDENIS SILVA BARROS, ante o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva estatal, com
fulcro nos arts. 107, inciso IV, e 109, incisos V e VI (este último com redação anterior à Lei n 12.234 de 2010), ambos do Código Penal. Sem custas.
Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência ao Ministério Público. Intime-se o acusado, por seu advogado. Após o trânsito em julgado, preencha-se
o Boletim Individual, encaminhando-o ao IITB, em seguida, arquivem-se os autos. Cumpra-se. Belém de Maria - PE, 04 de fevereiro de 2019.
HYDIA VIRGÍNIA CHRISTINO DE LANDIM FARIAS Juíza de Direito Exercício Cumulativo
Ação Penal nº 77-90.2018.8.17.0240Acusado: Jemerson José da SilvaVítima: A SociedadeSENTENÇA"HOMOLOGO, por sentença, a proposta
de transação penal ofertada, com arrimo no art. 76, da Lei nº 9.099/95. Publicada em audiência. Ficam os presentes intimados. Registre-se.
Aguarde-se o cumprimento da transação. Serve o presente termo de ofício."Belém de Maria, 11/02/2019. Dra. Hydia Landim - Juíza de Direito
em exercício cumulativo
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De ordem da Doutora Hydia Virgínia Christino de Landim Farias, Juíza de Direito Titular da Vara Criminal da Comarca dos Palmares
em exercício cumulativo nesta comarca, em virtude da Lei, etc...
FAÇO SABER a Cícera Maria da Silva, inscrita no CPF Nº 013.542.584-01, a qual se encontra em local incerto e não sabido que,
fica o CITADA para que no prazo de 5 (cinco) dias (Lei 6830/80, art. 8º, caput ), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas
processuais ou efetue a garantia do juízo através de: a) depósito em dinheiro; b) fiança bancária; ou, c) nomeação de bens à penhora, observada
a gradação estabelecida no art. 11, da Lei 6.830/80, provando-os de sua propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori , a
interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento nem a garantia do juízo, proceder-se-á a penhora ou arresto dos
bens do devedor, nos termos dos arts. 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, José
Romildo Pastor, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Belém de Maria (PE), 13/02/2019.
Dimas Wagner Rocha Pereira
Chefe de Secretaria
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Expediente nº 2019.0222.000658
Edital de Citação
FAZ SABER a(o) GILBERTO BARROS DA SILVA, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV CEL.
JERÔNIMO PIRES, 820 - Centro Belém de São Francisco/PE, Telefone: (87) 3876.2952 - (87) 3876.2947, tramita a ação de Divórcio Litigioso,
sob o nº 0000399-51.2016.8.17.0250, aforada em seu desfavor .
Assim, fica o mesmo CITADO para, no prazo de 15 (quinze) dias apresentar resposta à petição inicial.
Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição
inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC).
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Edailton José C. da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Expediente nº 2019.0222.000635
Edital de Citação
FAZ SABER a(o) MARIA DE LOURDES DA CONCEIÇÃO OLIVEIRA, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à AV CEL. JERÔNIMO PIRES, 820 - Centro Belém de São Francisco/PE, Telefone: (87) 3876.2952 - (87) 3876.2947, tramita a ação de
Divórcio Litigioso, sob o nº 0000880-19.2013.8.17.0250, aforada em seu desfavor.
Assim, fica o(a) mesmo(a) CITADO(A) para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar resposta à petição inicial.
Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição
inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC).
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Edailton José C. da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Expediente nº 2019.0222.000632
Edital de Citação
FAZ SABER a(o) JOSELIA GOMES DA SILVA REIS, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à
AV CEL. JERÔNIMO PIRES, 820 - Centro Belém de São Francisco/PE, Telefone: (87) 3876.2952 - (87) 3876.2947, tramita a ação de Divórcio
Litigioso, sob o nº 0000771-39.2012.8.17.0250, aforada em seu desfavor.
Assim, fica o(a) mesmo(a) CITADO(A) para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar resposta à petição inicial.
Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição
inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC).
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Alexandre José Ferreira da Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
Expediente nº 2019.0222.000636
Edital de Citação
Prazo do Edital:de vinte (20) dias
FAZ SABER a(o) EDINALDO ESPEDITO DA SILVA, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à
AV CEL. JERÔNIMO PIRES, 820 - Centro Belém de São Francisco/PE, Telefone: (87) 3876.2952 - (87) 3876.2947, tramita a ação de Divórcio
Litigioso, sob o nº 0000745-36.2015.8.17.0250, aforada em seu desfavor.
Assim, fica o mesmo CITADO para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar resposta à petição inicial.
Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição
inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC).
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Alexandre José Ferreira da Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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Expediente nº 2019.0222.000656
Edital de Citação
FAZ SABER a(o) JOSÉ MARTINS DA SILVA, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV CEL.
JERÔNIMO PIRES, 820 - Centro Belém de São Francisco/PE. Telefone: (87) 3876.2952 - (87) 3876.2947, tramita a ação de Divórcio Litigioso,
sob o nº 0000051-67.2015.8.17.0250, aforada em seu desfavor.
Assim, fica o mesmo CITADO para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar resposta à petição inicial.
Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição
inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC).
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Alexandre José Ferreira da Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
- 2ª Publicação -
O Doutor THIAGO FELIPE SAMPAIO, Juiz de Direito Substituto desta Comarca de Belém do São Francisco, Estado de
Pernambuco, usando de suas atribuições legais, faz saber aos que o presente Edital virem, ou dele tiverem conhecimento, e a quem interessar
possa, que em obediência ao disposto nos arts. 425 e 426 do Código de Processo Penal, foram alistados, para exercerem a função de Jurados
nas Sessões do Tribunal de Júri, durante o ano de dois mil e dezenove (2019) , os seguintes cidadãos, escolhidos pessoalmente pelo MM. Juiz
e por informações fidedignas, nos termos da lei, todos residentes nesta comarca de Belém do São Francisco:
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Art. 436. O serviço do júri é obrigatório. O alistamento compreenderá os cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos de notória idoneidade.
§ 1 o Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor ou etnia, raça, credo, sexo, profissão,
classe social ou econômica, origem ou grau de instrução.
§ 2 o A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com
a condição econômica do jurado.
Art. 437. Estão isentos do serviço do júri:
I - o Presidente da República e os Ministros de Estado;
II - os Governadores e seus respectivos Secretários;
III - os membros do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras
Distrital e Municipais;
IV - os Prefeitos Municipais;
V - os Magistrados e membros do Ministério Público e da Defensoria Pública;
VI - os servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública;
VII - as autoridades e os servidores da polícia e da segurança pública;
VIII - os militares em serviço ativo;
IX - os cidadãos maiores de 70 (setenta) anos que requeiram sua dispensa;
X - aqueles que o requererem, demonstrando justo impedimento.
Art. 438. A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob
pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto.
§ 1 o Entende-se por serviço alternativo o exercício de atividades de caráter administrativo, assistencial, filantrópico ou mesmo produtivo, no
Poder Judiciário, na Defensoria Pública, no Ministério Público ou em entidade conveniada para esses fins.
§ 2 o O juiz fixará o serviço alternativo atendendo aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.
Art. 439. O exercício efetivo da função de jurado constituirá serviço público relevante, estabelecerá presunção de idoneidade moral e assegurará
prisão especial, em caso de crime comum, até o julgamento definitivo.
Art. 440. Constitui também direito do jurado, na condição do art. 439 deste Código, preferência, em igualdade de condições, nas licitações públicas
e no provimento, mediante concurso, de cargo ou função pública, bem como nos casos de promoção funcional ou remoção voluntária.
Art. 441. Nenhum desconto será feito nos vencimentos ou salário do jurado sorteado que comparecer à sessão do júri.
Art. 442. Ao jurado que, sem causa legítima, deixar de comparecer no dia marcado para a sessão ou retirar-se antes de ser dispensado pelo
presidente será aplicada multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com a sua condição econômica.
Art. 443. Somente será aceita escusa fundada em motivo relevante devidamente comprovado e apresentada, ressalvadas as hipóteses de força
maior, até o momento da chamada dos jurados.
Art. 444. O jurado somente será dispensado por decisão motivada do juiz presidente, consignada na ata dos trabalhos.
Art. 445. O jurado, no exercício da função ou a pretexto de exercê-la, será responsável criminalmente nos mesmos termos em que o são os
juízes togados.
Art. 446. Aos suplentes, quando convocados, serão aplicáveis os dispositivos referentes às dispensas, faltas e escusas e à equiparação de
responsabilidade penal prevista no art. 445 deste Código.
E para que chegue ao conhecimento de todos, MANDOU o MM. Juiz elaborar o presente Edital, que será publicado no
Diário Oficial da Justiça e afixado no átrio do Fórum. Dado e passado nesta Comarca de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco, aos 14
(catorze) dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu, __________________, Alexandre José Ferreira da Silva , Técnico
Judiciário e Chefe de Secretaria, digitei e subscrevo.
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PROCESSO Nº 0000440-32.2009.8.17.0260
DESPACHO
Compulsando os autos observo que o inventariante ADVÂNIO BARBOSA DE SOUZA faleceu em 01/01/2013, conforme certidão de óbito
acostada aos autos às fls.289. Logo, diante da morte do inventariante do Espólio e presente o interesse do peticionante de fls.285 em
assumir a inventariança e regularizar a representação processual, defiro o pedido de fls.285, ao tempo que NOMEIO inventariante ADÉLIA
KRISLAYNE SOUZA LOPES PEREIRA, que deverá ser intimado para prestar compromisso legal de bem e fielmente desempenhar a
função, no prazo de 05 dias (art. 617, parágrafo único, NCPC.
Belo Jardim/PE, 14 de Fevereiro de 2019
PROCESSO Nº 0000814-33.2018.8.17.0260
SENTENÇA
- Concordando as partes com o pedido formulado pelo credor, em feito de habilitação de crédito, cabe o juiz declarar a habilitação do credor,
a teor do § 2º do art. 642 do NCPC.
Vistos, etc.
UNIÃO (FAZENDA NACIONAL) requereu a habilitação de seu crédito junto ao espólio de Maria Elitécia Lopes , juntando os documentos
às fls. 04/13.
O espólio e os herdeiros foram citados foram citados na pessoa do inventariante e permaneceu em silencio, conforme fls.02/03.
É o relatório. Decido.
O crédito do requerente está devidamente comprovado pelos documentos de fls. 06/15, e, como o espólio não discordou com o pedido de
habilitação, tem-se pela concordância, na forma do § 2º do art. 642 do NCPC.
Concordando as partes com o pedido formulado pelo credor, em feito de habilitação de crédito, cabe o juiz declarar a habilitação do credor, a
teor do § 2º do art. 642 do NCPC.
Ante o exposto, DECLARO A HABILITAÇÃO UNIÃO (FAZENDA PÚBLICA NACIONAL) no inventário nº 440-32.2009.8.17.0260 , devendo-
se proceder à separação do dinheiro ou de bens no inventário, para satisfação do crédito.
Ação sem adiantamento de custas, vez que a parte requerente é a UNIÃO.
Junte cópia desta decisão no inventário.
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PROCESSO Nº 0002431-96.2016.8.17.0260
DESPACHO
Intime-se a parte autora, por seu advogado, para comprovar o recolhimento das despesas processuais, no prazo de 15
dias , sob pena de indeferimento da inicial e cancelamento da distribuição (NCPC, art. 290) .
PROCESSO Nº 0002823-12.2011.8.17.0260
DESPACHO
Atenda-se conforme requestado pelo MP às fls.99. (O MP pugna pela intimação do advogado da parte requerida, constante
da petição de fls. 80, para que informe o atual endereço de Janaina Moreira de Araújo, genitora dos menores.....)
PROCESSO Nº 0001236-76.2016.8.17.0260
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DESPACHO
Defiro o pedido de fl. 32 (VISTA DOS AUTOS) bem como, determino que no concernente aos novos causídicos habilitados no processo
a Secretaria realize as devidas alterações, tanto no rosto do processo, quanto no sistema JudWin.
PROCESSO Nº 0003322-88.2014.8.17.0260
DESPACHO
De logo, indefiro o pedido de fls.60/61, vez que o processo em analise já foi sentenciado às fls.57 e verso, cabendo a parte autora em caso de
insatisfação com conteúdo sentenciante, impugnar esse, por meio do recurso adequado, o que não foi feito no caso dos autos, onde a sentença
foi atacada por meio de simples petição.
Assim, certificado o trânsito em julgado e não havendo mais outras formalidades a cumprir, arquivem-se os autos.
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Processo nº 0001138-14.2004.8.17.0260
Habilitação de Crédito
Requerente: Joel Pacífico de Bezerra
Advogado: Aldo Queiroz OAB/PE 8.697-D
Advogado: José Risonaldo Siqueira costa, OAB/PE 17.047
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 27/30, devendo a secretaria do juízo numerar imediatamente
as páginas do processo, intimar o autor para, em 30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos oriundos da justiça do trabalho e cópia
dos seus documentos pessoais, sob pena de extinção sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, III do CPC.
Junte a secretaria do juízo certidão acerca do julgamento do processo nº 1.462/2004, voltando os autos conclusos em seguida.
Processo nº 00001141-66.2004.8.17.0260
Habilitação de crédito
Autor Jose Barbosa de Moura
Advogada: Maria Elsita da Silva OABE 7.361
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 37/40, devendo a secretaria do juízo numerar imediatamente
as páginas do processo, intimar o autor, para, em 30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos da justiça do trabalho e cópia de seus
documentos pessoais, sob pena de extinção sem resolução do mérito, na formado artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000150-08.1995.8.17.0260
Habilitação de crédito
Autor: Bartolomeu Eugênio de Lima
Advogada: Márcia Cesário Bezerra
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 42/45, devendo a secretaria do juízo intimar o autor, para,
em 30 (trinta) dias, juntar aos autos certidão dos créditos da justiça do trabalho e cópias de seus documentos pessoais, sob pena de extinção
sem resolução do mérito, na formado artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000155-30.1995.8.17.0260
Habilitação de crédito
Autor: José Jaílson da Gama Oliveira
Advogados: Williams Mendes Correia, OAB/PE 14.872 e José Gonzaga ferreira OAB/PE 13.845
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 10/13, devendo a secretaria do juízo intimar o autor, para, em
30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos da justiça do trabalho e cópias de seus documentos pessoais, sob pena de extinção
sem resolução do mérito, na formado artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000715-54.2004.8.17.0260
Habilitação de Crédito
Autores: Francisco Ferreira Santos Filho e Ivanildo Lima da Silva
Advogada: Teresa Cristina Ferreira de Souza Costa, OAB/PE 17.325
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 25/28, devendo a secretaria do juízo numerar imediatamente as páginas
do processo e intimar o autor para, em 30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos oriundos da justiça do trabalho.
Junte a secretaria do juízo certidão acerca do julgamento do processo nº 1.468/2004, voltando os autos conclusos em seguida.
Belo Jardim, 20 de agosto 2018
Processo nº 00001275-93.2004.8.17.0260
Habilitação de Crédito
Autor: Maria Luiza da Silva
Advogada: Ednalva Gonçalves Barbosa, OAB/PE 9.602
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Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 11/14, devendo a secretaria do juízo intimar o autor, para,
em 30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos da justiça do trabalho e de seus documentos pessoais, sob pena de extinção sem
resolução do mérito, na forma do artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000224-28.1996.8.17.0260
Habilitação de Crédito
Autor: Agnaldo Pereira da Silva
Advogada: Márcia Cesário Bezerra, OAB/PE 10.966
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 12/15, devendo a secretaria do juízo intimar o autor, para, em
30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos da justiça do trabalho e cópias de seus documentos pessoais, sob pena de extinção
sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000303-36.1998.8.17.0260
Habilitação de Crédito
Autor: Fábio José da Silva
Advogado: José Gonzaga Ferreira, OAB/PE 13.845
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 18/21, devendo a secretaria do juízo intimar o autor, para, em
30 (trinta) dias, formular pedido de habilitação de seu crédito juntando aos autos a certidão dos créditos da justiça do trabalho e cópias de seus
documentos pessoais, sob pena de extinção sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000118-37.1994.8.17.0260
Habilitação de Crédito
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 21/24, devendo a secretaria do juízo intimar o autor, para, em
30 (trinta) dias, formular pedido de habilitação do crédito, juntar aos autos certidão atualizada dos créditos da justiça do trabalho e cópias de
seus documentos pessoais, sob pena de extinção sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000227-80.1996.8.17.0260
Habilitação de Crédito
Autora: Suelena Maria de Barros Silva
Advogado: Hélder Lopes Valença, OAB/PE 11.854
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 10/12, devendo a secretaria do juízo intimar o autor, para,
em 30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos da justiça do trabalho e cópia de seus documentos pessoais, sob pena de extinção
sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000302-51.1998.8.17.0260
Habilitação de Crédito
Autor: Eraldo Otaviano da Silva
Advogada: Maria Elsita da Silva, OAB/PE 7.361
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 15/18, devendo a secretaria do juízo intimar o autor para, em
30 (trinta) dias, juntar aos autos certidão dos créditos oriundos da justiça do trabalho e cópias dos seus documentos pessoais, sob pena de
extinção sem resolução do mérito, na formado artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000779-69.2001.8.17.0260
1350
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habilitação de Crédito
Autor: Adriano José Pereira
Advogadas: Vanya Maia, OAB/PE 10.491 e Telma Carvalho, OAB/PE 10.863
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 17/20, devendo a secretaria do juízo numerar imediatamente
as páginas do processo e intimar o autor, para, em 30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos da justiça do trabalho, sob pena de
extinção sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000086-1993.2004.8.17.0260
Habilitação de Crédito
Autor: Jerônimo Francisco Nóbrega
Advogado: José Salvador de Siqueira, OAB/PE 13.088
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 17/20, devendo a secretaria do juízo intimar o autor, para, em
30 (trinta) dias, formular pedido de habilitação de seu crédito juntando aos autos a certidão dos créditos da justiça do trabalho e cópias de seus
documentos pessoais, sob pena de extinção sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, III do CPC.
Belo Jardim, 20 de agosto 2018.
Processo nº 0000301-66.1996.8.17.0260
Habilitação de Crédito:
Autor: Antônio Teixeira Souto
Advogado: Manoel Mattos, OAB/PE 14.901
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 26/29, devendo a secretaria do juízo intimar o autor, para, em
30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos da justiça do trabalho e cópias de seus documentos pessoais, sob pena de extinção
sem resolução do mérito, na formado artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000161-37.1995.8.17.0260
1351
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Habilitação de Crédito
Autor: Vicente Antônio da Silva
Advogado: José Gonzaga Ferreira, OAB/PE 13.845
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 09/12, devendo a secretaria do juízo intimar o autor, para, em
30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos da justiça do trabalho e cópias de seus documentos pessoais, sob pena de extinção
sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000176-35.1995.8.17.0260
Habilitação de Crédito
Autor: Oscar Othon de Lima Neto
Advogado: Aldo Queiroz OAB/PE 8.697
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 15/18, devendo a secretaria do juízo intimar o autor, para,
em 30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos da justiça do trabalho, sob pena de extinção sem resolução do mérito, na forma
do artigo 485, III do CPC.
Processo nº 0000304-21.1998.8.17.0260
Habilitação de Crédito
Autor: José Antônio Bezerra
Advogado: Carlos Gomes da Silva
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 16/19, devendo a secretaria do juízo, intime-se o autor para,
em 30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos oriundos da justiça do trabalho e cópias dos seus documentos pessoais, sob pena
de extinção sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, III do CPC.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Processo nº 0000226-95.1996.8.17.0260
Habilitação de Crédito
Autora: Rosélia Alves da Silva
Advogada: Lúcia Maria de Souza, OAB/PE 9.356
Requerido: Massa Falida da AVIC – ALIMENTOS SELECIONADOS S/A
Vistos, etc.
Defiro parcialmente os pedidos formulados pela Massa Falida às f. 07/10, devendo a secretaria do juízo intimar o autor, para, em
30 (trinta) dias, juntar aos autos a certidão dos créditos da justiça do trabalho e cópias de seus documentos pessoais, sob pena de extinção
sem resolução do mérito, na forma do artigo 485, III do CPC.
Os advogados abaixo nominados ficam devidamente intimados a devolver a este juízo os seguintes processos no prazo de 48h sob pena de
busca e apreensão:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Expediente Nº 07/2019
DADOS DO PROCESSO
Fica o Advogado acima devidamente INTIMADO de todo teor do despacho retro de fls. 88, dos autos cujo teor é o seguinte: DESPACHO.
Tendo em vista a impossibilidade da presença do MM Juiz desta Comarca no dia 13/03/2019, por motivo institucional, fica antecipada a presente
audiência de instrução para o dia 12 de março de 2019, às 11h30 ; Intime-se/Requisite-se o réu, na forma da lei e praxe; Intime-se o
Advogado doa acusado; Intimem-se/Requisite-se as testemunhas de acusação; Intimem-se/Requisite-se as testemunhas de defesa; Dê-
se ciência ao Ministério Público; Expeça-se Carta Precatória com a finalidade de oitiva do réu/testemunhas quando for o caso de residir(em)
em outra Comarca, intimando-se a Defesa Técnica acerca da referida expedição; Demais expedientes necessários. Betânia, 13 de fevereiro de
2019. FELIPE ARTHUR MONTEIRO LEAL. Juiz de direito.
Fica a A dvogada acima devidamente INTIMAD A de todo teor d a sentença retro de fls. 166/168 , dos autos cujo teor é o seguinte: “PARTE
DISPOSITIVA DA SENTENÇA”. POSTO ISSO, de modo a aferir a legalidade do procedimento e controle das condições fixadas, já devidamente
cumpridas, conforme documentos, declaro por sentença EXTINTA A PUNIBILIDADE de JOSÉ JAILSON DA SILVA , já qualificado(a) nos autos,
com fulcro no art. 89, § 5º, da Lei 9.099/95 . Sem custas . Demais expedientes necessários, na forma da lei e praxe . Desnecessária a intimação
pessoal da acusado(a) no presente caso, ante o teor do Enunciado nº VI da II Jornada de Uniformização de Procedimentos das Unidades
Judiciárias do TJPE em Triunfo, que assim dispõe: “É desnecessária a intimação do acusado nas sentenças de extinção da punibilidade, correndo
o prazo para recurso para o Réu, desde a data da publicação da sentença”. Preencha-se o boletim individual acostado à fl. 40 e remeta-
se ao IITB/INFOSEG para as providências de praxe. ARQUIVE-SE oportunamente . Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cientifique-se
o Ministério Público. Betânia, 19 de novembro de 2018. FELIPE ARTHUR MONTEIRO LEAL. Juiz de Direito.
1354
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Bezerros - 1ª Vara
EDITAL DE INTIMAÇÃO
EXPEDIENTE nº: 2019.0877.000336
O Doutor PAULO ALVES DE LIMA, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara, Privativa do Júri, da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em
virtude da Lei, etc.
Pelo presente, fica o Advogada da parte impetrante INTIMADO para devolver, no mais exíguo espaço de tempo
possível, a Secretaria desta 1ª Vara, os autos do Procedimento com NPU 0000952-23.2007.8.17.0280, que se encontra em seu poder desde
25 de janeiro de 2008 , conforme vislumbra da movimentação processual obtida a partir de consulta realizado no sistema do TJ/PE. Sob pena
de adoção das medidas legais cabíveis atinentes à espécie.
Dado e passado nesta 1ª Vara, Privativa do Júri, da Comarca de Bezerros, aos treze (13) dias do mês de fevereiro do ano de dois
mil e dezenove (2019). Eu, Genildo José de Oliveira, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevo.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
EXPEDIENTE Nº 2019.0877.000342.
O Excelentíssimo Senhor PAULO ALVES DE LIMA , Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc. INTIMA o advogado NIVALDO SANTINO DOS SANTOS, OAB/PE Nº 10.763, para comparecer à Sala das Audiências deste Juízo
da 1ª Vara da Comarca de Bezerros-PE (Fórum Alípio Cavalcanti – Av. Otávio Pessoa, s/nº, São Pedro, Bezerros-PE, CEP: 55.660-000, Fone:
(81) 3728-6624), no dia 18/06/2019, às 09h00 , a fim de participar da audiência de instrução e julgamento designada nos autos do processo
em referência
Dado e passado nesta 1ª Vara da Comarca dos Bezerros, Estado de Pernambuco, aos 14 (quatorze) dias do mês de fevereiro do ano 2019.
Eu, Chefe de Secretaria, conferi e subscrevo.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Bezerros - 2ª Vara
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Juízo de Direito da Segunda Vara da Comarca de Bezerros
Fórum Alípio Cavalcanti - Av. Otávio Pessoa, s/n - São Pedro, Bezerros/PE
CEP: 55660-000 - E-mail : vara02.bezerros@tjpe.jus.br
Acompanhe o processo pelo www.tjpe.jus.br processo 1º grau (exceto segredo de justiça e baixado)
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados regularmente INTIMADOS dos despachos/decisões/sentenças, proferidos
por este Juízo, nos autos dos Procedimentos a seguir elencados:
Processo nº 0001704-14.2015.8.17.0280
Classe: Ação de Busca e Apreensão – Alienação Fiduciária
Partes:
Autor: Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Autor: Itapeva VII Multicarteira Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados
Advogado: Rodrigo Frassetto Góes – OAB/PE nº 1917-A
Advogado: Gustavo Rodrigo Góes Nicoladelli– OAB/PE nº 1912-A
Requerido: Keire Elias da Silva Ferreira
“Indefiro o pedido retro de diligências, eis que não cabe ao juízo secretariar as partes nas tarefas que lhe competem. Intime-se, portanto, a parte
autora, pessoalmente (por carta de intimação, registrada com AR, mediante o serviço mão própria - MP), para no prazo de 05 dias, demonstrar
interesse no seguimento do feito, informando o endereço correto da localização do veículo, ciente de que seu silencio importará em extinção do
processo sem resolução do mérito. Informado o endereço, e não coincidente com os já diligenciados, renove-se o mandado. Bezerros, 12/11/2018
Murilo Borges Koerich Juiz de Direito
Processo nº 0000501-80.2016.8.17.0280
Classe: Ação de Inventário
Partes:
Inventariante: Romualdo Fidelis Cavalcanti
Advogada: Lucélia Vital e Silva de Souza – OAB/PE nº 27.541
Inventariado: Gabriel Fidelis Cavalcante
“ A edição da Lei nº 13.726/2018 objetivou racionalizar atos e procedimentos administrativos dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, suprimindo e simplificando formalidades ou exigências desnecessárias ou superpostas. No caso, portanto, prescindível
que o plano de partilha seja apresentado em juízo com reconhecimento das firmas dos herdeiros que residem no exterior, conforme havia
sido determinado no despacho de fls. 149, já que poderá ser feito pelo próprio agente administrativo, nesta Secretaria. Todavia, para tanto faz
necessário que se apresente documento de identidade do signatário, a fim de que seja lavrada sua autenticidade, no próprio documento, na
forma do art. 3º, inciso I, da referida lei. Assim, assinalo o prazo de 30 dias para que seja juntado documento de identidade do herdeiro Felício
Fideles dos Anjos Cavalcanti, para que haja a comparação da sua firma com a constante no plano de partilha, já que o documento juntado às fls.
179 não consta a sua assinatura. Após, voltem. Bezerros, 05/11/2018 Murilo Borges Koerich Juiz de Direito”
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Partes:
Requerente: Itaú Unibanco S.A
Advogado: Josias Gomes dos Santos Neto – OAB/PE nº 5.980
Requerido: B Prest Bezerros Prestadora de Serviços Ltda -ME
Advogado: José Fernando Mariano de Araujo – OAB/PE nº 19.602
“Vistos etc. Trata-se de AÇÃO MONITÓRIA interposta no ano de 2013, sem que até o presente momento tenha se formalizado a relação
processual, vez que a parte autora não promoveu a citação da parte requerida, e intimada para informar o seu endereço correto, com tal desiderato,
deixou escoar o prazo legal sem se manifestar. É o relatório. Decido. Entre as causas de extinção do feito sem apreciação do mérito, arrolou a
lei adjetiva codificada a ausência de pressuposto processual , ocorrente quando a parte não informa o endereço correto para citação da parte
requerida. Ou seja, o não fornecimento do correto endereço da parte contrária inviabiliza a citação, impedindo, dessa forma, o aperfeiçoamento
da relação processual e o regular prosseguimento do feito, autorizando a extinção do feito sem resolução do mérito, independentemente da
intimação pessoal da parte autora nesse sentido. Inclusive, o tema já se encontra sumulado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, conforme
Enunciado nº 170/2017, in verbis: “A falta de citação do réu, pela não indicação de endereço correto após a intimação, configura ausência
de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando sua extinção sem resolução do mérito, hipótese que
independe de prévia intimação pessoal do autor, bastando a intimação do seu advogado, nos termos do art. 485, IV, do CPC, de 2015.” Ante o
exposto , JULGO EXTINTA a presente, pela ausência de pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo , assim
o fazendo com arrimo no art. 485, inciso IV, do NCPC. Custas satisfeitas e sem honorários. P.R.I. Independentemente do trânsito, arquivem-se
os presentes com a devida baixa na estatística. Bezerros, 14/12/2018 Murilo Borges Koerich Juiz de Direito”
Processo n° 0001490-62.2011.8.17.0280
Classe: Procedimento ordinário
Partes:
Autor JOSÉ WANDERLEY DE CARVALHO
Advogado ALEXANDRE RAMALHO PESSOA – OAB/PB nº 12.430
Réu MUNICÍPIO DE BEZERROS
“ Intimem-se a parte autora do retorno dos autos, bem como para que requeira o que de direito no prazo de 05 dias. Não havendo qualquer
manifestação, arquivem-se. Caso contrário, voltem. Bezerros, 16/01/2019 Murilo Borges Koerich Juiz de Direito”
Partes:
Autor: Ademildo França da Silva
Advogado: Silvio de Azevedo Amorim – OAB/PE nº 5.597
Requerido O ESTADO DE PERNAMBUCO
“ Intimem-se as partes acerca do retorno dos autos, bem como para requererem o que de direito no prazo de 10 dias. Nada sendo requerido,
e observada a Portaria nº 03/2015 da 2ª Vara da Comarca de Bezerros, publicada na Edição 158/2015 do DJe – Diário de Justiça Eletrônico,
arquivem-se os autos. Bezerros, 06/02/2019 Murilo Borges Koerich Juiz de Direito”
Processo nº 0001359-53.2012.8.17.0280
Classe: Procedimento Ordinário
Partes:
Autor: H.M.M
Representante: H.B.O.S
Advogado: Aldo Corrêa de Lima – OAB/PE nº 17.988
Réu: Espólio de Ildefonso Pereira Júnior
Réu: C.R.P.Pra
Réu: M.P.P
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Réu: F.C.B.P
Réu: S.C.A.P
Advogado: Aldenor Carvalho de Oliveira – OAB/PE nº 16.969
Advogado: Aldenor Sousa de Oliveira – OAB/PE nº 12.394
Advogado: Edvaldo Mota da Cruz – OAB/PE nº 27.293
“ Tratando de reconhecimento de filiação socioafetiva, deve obrigatoriamente o pai biológico participar do processo judicial. Assim, intime-se a
parte autora para, no prazo de 15 dias, qualificar o pai biológico dos autores, apontado na certidão de nascimento de fls. 51 e 55, na forma
do art. 319, inciso II, do NCPC. Informado o endereço, cite-se. Caso contrário, voltem conclusos. Bezerros, 26/11/2018 Murilo Borges Koerich
Juiz de Direito”
Processo nº 000363-16.2016.8.17.0280
Classe: Ação de Cobrança – Seguro DPVAT
Partes:
Autor: Luiz Henrique Gomes da Silva
Advogada: Juliana Magalhães – OAB/PE nº 22.820
Réu: Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT – S/A
“ I – À vista da certidão retro, intime-se a advogada subscritora da exordial para informar o endereço correto do autor, no prazo de 10 dias,
sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito. II – Satisfeita a exigência, cumpra-se a decisão retro. III – Sem manifestação, voltem
conclusos. Bezerros, 05/12/2018 Murilo Borges Koerich Juiz de Direito”
Processo nº 0001564-077.2015.8.17.0280
Classe: Usucapião
Partes:
Autor: Patricia Kelly de Souza silva
Advogado: Ricardo José de Freitas – OAB/PE nº 9159
Requerida: Maria José da Conceição
“.......... Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na presente AÇÃO DE USUCAPIÃO COM PEDIDOS ACAUTELATÓRIOS
aforada por PATRÍCIA KELLY DE SOUZA SILVA e, como corolário, declaro o domínio da requerente sobre o imóvel descrito na inicial. Sem
custas e sem honorários. P.R.I. Após o trânsito, expeça-se mandado para o registro do imóvel descrito na inicial, arquivando-se os presentes com
a devida baixa na estatística. Bezerros, 10/12/2018 Murilo Borges Koerich Juiz de Direito”
Eu,______ Valdinairo Reis Cruz, Chefe de Secretaria, o digitei e publiquei no Diário da Justiça Eletrônico.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº 0002130-94.2013.8.17.0280
Classe: Ação de Cobrança – Seguro DPVAT
Partes:
Autor: João Felipe Barbosa
Advogada: Divanete Maria Almeida da Silva – OAB/PE nº 34.040
Réu: Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT – S/A
Advogado: Rostand Inácio dos Santos – OAB/PE nº 22.718
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O MM. Murilo Borges Koerich, Juiz de Direito desta 2ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc., pelo
presente edital, intima O ADVOGADO da parte requerida ACIMA DESCRITOS , para no prazo de 10 (dez) dias efetuar o pagamento das
custas processuais do referido feito, conforme abaixo, sob pena de inscrição na Divida ativa .
Total R$ 110,19
Eu,______ Valdinairo Reis Cruz, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi, aos quatorze dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezenove
(14.02.2019).
Edital de Citação
Expediente nº 2019.0878.0383
Prazo do Edital: 30(trinta) dias
O MM. Murilo Borges Koerich, Juiz de Direito desta 2ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a M. DAS DORES DE OLIVEIRA - BEZERROS, CNPJ nº 11.820.104/0001-69 o qual se encontram em local incerto e não sabido
que, neste Juízo de Direito, pela Secretaria desta 2ª Vara, tramita a AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL o nº 0000118-05.2016.8.17.0280 , aforada
pelo ESTADO DE PERNAMBUCO. Assim, fica a empresa devidamente CITADA, para pagar o débito no prazo de 5 (cinco) dias ou garantir
a execução. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Bezerros, aos catorze dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezenove
(14.02.2019). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, mandei publicar o presente edital, eu, Josiane Maria Pereira
Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Bezerros/PE, 14.02.2019.
Edital de Citação
Expediente nº 2019.0878.0384
Prazo do Edital: 20(vinte) dias
O MM. Murilo Borges Koerich, Juiz de Direito desta 2ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a CERAMICA ALIANÇA LTDA-ME, CNPJ nº 14.902.584/0001-03 e ELIAS MARÇAL DE ARAÚJO, CPF nº 054.662.884-20 o
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
qual se encontram em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, pela Secretaria desta 2ª Vara, tramita a AÇÃO DE EXECUÇÃO
DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL o nº 0000335-82.2015.8.17.0280 , aforada pelo BANCO BRADESCO S/A. Assim, fica a empresa devidamente
CITADA, para pagar o débito no prazo de 5 (cinco) dias ou garantir a execução. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Bezerros,
aos treze dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezenove (13.02.2019). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
mandei publicar o presente edital, eu, Josiane Maria Pereira Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Bezerros/PE, 13.02.2019.
Edital de Citação
Expediente nº 2019.0878.0385
Prazo do Edital: 30(trinta) dias
O MM. Murilo Borges Koerich, Juiz de Direito desta 2ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei,
etc... FAZ SABER a JOSÉ GIOVANI BARBOSA, CPF nº 066.487.464-91 e JOÃO BOSCO BARBOSA, CPF nº 081.482.604-00 o qual se
encontram em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, pela Secretaria desta 2ª Vara, tramita a AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL o nº
0000015-82.1985.8.17.0280 , aforada pelo ESTADO DE PERNAMBUCO. Assim, fica a empresa devidamente CITADA, para pagar o débito no
prazo de 5 (cinco) dias ou garantir a execução. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Bezerros, aos treze dias do mês de fevereiro
do ano de dois mil e dezenove (13.02.2019). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, mandei publicar o presente edital,
eu, Josiane Maria Pereira Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Bezerros/PE, 13.02.2019.
O Juiz de Direito Titular da Segunda Vara da Comarca de Bezerros- PE, DR. Murilo Borges Koerich , na forma da lei, etc. FAZ SABER, a
quantos o presente Edital virem ou dele conhecimentos tiverem e a quem interessar possa, que o LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL, SR. DIOGO
MATTOS DIAS MARTINS, JUCEPE n.º 381, devidamente credenciado na Corregedoria deste Tribunal de Justiça-PE e autorizado por este Juízo,
levará a PÚBLICO LEILÃO na modalidades PRESENCIAL na Rua General Joaquim Inácio, nº 830, sala 112, Ilha do Leite, Recife-PE (escritório
do Leiloeiro), E ELETRÔNICO, com transmissão em tempo real e simultânea, através do site www.inovaleilao.com.br, sendo o primeiro leilão no
dia 01/03/2019 às 14:00 horas, a quem der maior lanço, desde que igual ou superior ao valor de avaliação; e o segundo leilão, no dia 08/03/2019
às 14:00h, por maior lanço, desde que não seja vil, ou seja, lanço inferior a 70% do valor da avaliação, o(s) direito(s) aquisitivo(s) sobre o bem(ns)
descrito(s) abaixo, nos termos do CPC/2015:
Processo: 0000825-80.2010.8.17.0280
Orgão Julgador - Segunda Vara da Comarca de Bezerros
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DESCRIÇÃO DO BEM :
Um prédio comercial, localizado as margens da BR-232, neste município de Bezerros, Estado de Pernambuco, contendo 03 (três) quartos, 01
(uma) sala, 01 (uma) cozinha e 01 (uma) garagem; coberto de telhas, com energia e água encanada, medindo 7,00m de frente e fundos, por
30,00m nas laterais, perfazendo uma área quadrada de 210,00m; limitando-se pela frente para o sul com alinhamento da margem da BR 232;
pelos fundos para o Norte, com o lote nº 03 do lado direito para o Poente, como o lote nº 24; e lado esquerdo para o nascente com o lote n 25-A,
todas da mesma quadra. Título de domínio escritura pública de compra e venda, lavrada no livro 205, fls. 140 e 140v, translado 1º 27.08.2007, no
2º Cartório de Notas e Protesto de Títulos de Bezerros, Estado de Pernambuco e registrada no livro 2-B-A-1, fls. 68v, nº R2-10.087 em 30.08.2007
no Cartório do 1º Ofício de Bezerros, Estado de Pernambuco.
AVALIAÇÃO TOTAL: R$ 90.000,00 (noventa mil reais)
ÔNUS E OBSERVAÇÕES
ÔNUS:
Aos bens imóveis arrematados aplicam-se as regras do parágrafo único, do artigo 130, do Código Tributário Nacional, ou seja, a sub-rogação
dos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, bem como
os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, e ainda, condomínio e a contribuição de melhoria, ocorre sobre o
respectivo preço.
Os créditos tributários pertinentes ao bem, assim como os de natureza "propter rem", sub-rogam-se sobre o respectivo preço (art. 908,
§1º, CPC).
OBSERVAÇÕES:
O leilão prosseguirá no dia útil imediato, à mesma hora em que teve início, independentemente de novo edital, se for ultrapassado o horário
de expediente forense (art. 900 NCPC). E ainda, fica automaticamente transferido para o primeiro dia útil subsequente ao ato, as mesmas
horas, caso não haja expediente forense (feriado ou motivo de força maior) naquelas datas .
1. DA INTIMAÇÃO DAS PARTES E TERCEIROS - Ficam intimados do presente Edital o credor e executado, através de seus ADVOGADOS
(ART. 889 DO CPC), seu(s) sócios, representantes legais, garantidores, fiadores e responsáveis . Intimados ainda, credores com garantia
real ou com penhora anteriormente averbada, os senhorios diretos, bem como, os alienantes fiduciários (caso existam), caso não tenham sido
encontrados para a intimação pessoal da penhora, reavaliação ou constatação realizada e acerca das datas dos LEILÕES designados.
1.1 Não se efetuará a adjudicação ou alienação de bem do executado sem que da execução seja cientificado, por qualquer modo idôneo e com
pelo menos 05 (cinco) dias de antecedência, o senhorio direto, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, que não
seja de qualquer modo parte na execução.
ADVERTÊNCIA: Não sendo localizados pessoalmente os litigantes ou os titulares de ônus sobre os bens, estes serão considerados intimados
com a publicação deste EDITAL DE LEILÃO PÚBLICO.
2. DA PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO E QUEM PODE PARTICIPAR: PRESENCIAL - O interessado, sendo pessoa física, deverá fornecer ao
leiloeiro cópia de seus documentos de identificação (CPF, RG e Certidão de Nascimento e/ou Casamento) e se pessoa jurídica, cópia do contrato
social ou ata de eleição de diretoria, estatuto social e cartão do CNPJ. Fica esclarecido que menores de 18 anos somente poderão adquirir algum
bem se emancipados, representados ou assistidos pelo responsável legal. Estrangeiros deverão comprovar sua permanência legal e definitiva
no país. ELETRÔNICO: Para arrematar por meio eletrônico é necessário, com antecedência mínima de 72 horas da data de realização da
respectiva praça, acessar o site indicado pelo leiloeiro designado, identificar o leilão objeto do presente edital e a relação dos bens que serão
alienados e realizar o cadastramento, conforme as instruções ali disponibilizadas;
2.1 Os interessados/participantes virtuais, poderão oferecer seus lances até o horário de encerramento do lote, para que o público presente na
hasta tradicional tenha conhecimento e possa concorrer em total igualdade de condições; da mesma forma, o interessado presencial, também
terá acesso aos lances oferecidos no auditório virtual, por meio de informações prestadas pelo leiloeiro oficial;
2.2. É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção (art. 890 do CPC):
I - dos tutores, dos curadores, dos testamenteiros, dos administradores ou dos liquidantes, quanto aos bens confiados à sua guarda e à sua
responsabilidade;
II - dos mandatários, quanto aos bens de cuja administração ou alienação estejam encarregados;
III - do juiz, do membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares
da justiça, em relação aos bens e direitos objeto de alienação na localidade onde servirem ou a que se estender a sua autoridade;
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IV - dos servidores públicos em geral, quanto aos bens ou aos direitos da pessoa jurídica a que servirem ou que estejam sob sua administração
direta ou indireta;
V - dos leiloeiros e seus prepostos, quanto aos bens de cuja venda estejam encarregados;
VI - dos advogados de qualquer das partes.
2.6. Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu
crédito, depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão,
à custa do exequente ( art. 892, § 1º do CPC )
2.7. Se houver mais de um pretendente, proceder-se-á entre eles à licitação, e, no caso de igualdade de oferta, terá preferência o cônjuge, o
companheiro, o descendente ou o ascendente do executado, nessa ordem. ( art. 892, § 2º do CPC )
2.8. No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de preferência na arrematação, em
igualdade de oferta. ( art. 892, § 3º do CPC )
3. DOS LANCES VÁLIDOS E DO LANCE VIL: Os lances serão livres e preferencialmente à vista. Caso não existe lance à vista, fica autorizado o
recebimento de lance parcelado. No caso de lance válido, lavre-se de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC), condicionando-
se a expedição da respectiva carta ao decurso do prazo para impugnação (art. 903, §3º, CPC), à realização do depósito, à oferta de garantia
idônea, ao pagamento de eventuais custas (caso exista) e da comissão do leiloeiro e ao recolhimento do imposto de transmissão, conforme o
caso (art. 901, §1º, CPC).
3.1. Não será aceito lanço que, em segunda praça ou leilão, ofereça preço vil. (70% - setenta por cento) do valor da avaliação (art. 891, parágrafo
único, CPC);
4. CONDIÇÃO DE VENDA DOS BENS: O(s) bem(ns) será(ão) vendido(s) AD CORPUS (Art. 500 § 3º do Código Civil), no estado de conservação,
em que se encontra(m), não cabendo à Justiça Federal, a parte exequente e/ou ao leiloeiro quaisquer responsabilidades quanto a consertos e
reparos ou mesmo providências/encargos referentes a regularização da propriedade adquirida perante o registro imobiliário e/ou a municipalidade.
Sendo a arrematação judicial modo originário de aquisição de propriedade, não cabe alegação de evicção, sendo exclusiva atribuição dos
licitantes/arrematantes a verificação do estado de conservação, situação de posse e especificações do(s) bem(ns) oferecido(s) no leilão. Qualquer
dúvida ou divergência na identificação/descrição do(s) bem(ns) deverá ser dirimida no ato do pregão;
5. DA POSSIBILIDADE DE VISITAÇÃO/VISTORIA DO BEM: Os locais onde se encontram os bens móveis, equipamentos, veículos e outros,
sempre estarão expostos em Edital para fácil vistoria. No caso de bem imóvel, basta o interessado se dirigir ao local para verificar as condições. Em
eventual negativa, a solicitação de visitação ao(s) bem(ns), com acompanhamento por Oficial de Justiça, depende de prévia e formal requerimento
junto à Secretaria desta vara, podendo ser atendida ou não, de acordo com as possibilidades do processo e da Justiça;
6 . DO PAGAMENTO DA ARREMATAÇÃO E COMISSÃO LEILOEIRO: O pagamento do preço deve ser realizado preferencialmente à vista ou,
no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, mediante caução idônea (art. 892, CPC), no valor de 25% (vinte e cinco por cento) do lanço ofertado ;
6.1. A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, CPC).
6.2. Depois de declarado pelo leiloeiro a arrematação, o arrematante terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para efetuar o depósito dos
valores referentes ao sinal/caução do lanço (ou pagamento integral) e comissão do leiloeiro. O recolhimento deverá se processar em guia/boleto
específico, vinculado ao processo. A conta será aberta após a arrematação na Caixa Econômica Federal; O depósito da comissão do Leiloeiro
será feito diretamente ao profissional em conta a ser informada.
7.0. DAS PENALIDADES DEVIDO AO NÃO PAGAMENTO: Os pagamentos não efetuados no prazo implicarão ao (s) arrematante (s) faltoso
(s) as penalidades da lei, especialmente, perda do sinal e perda da comissão do leiloeiro (art. 39 do Decreto n.º 21.981 /1932) ficando, ainda,
proibido de participar de novos leilões (art. 23, § 2º, da Lei das Execuções Fiscais e art. 897 , do CPC/15 ). Se o arrematante ou seu fiador não
pagar o preço no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-á, em favor do exequente, a perda da caução, voltando os bens a novo leilão, do qual não
serão admitidos a participar o arrematante e o fiador remissos. (art. 897 do CPC).
8.0. DO DESFAZIMENTO/ANULAÇÃO E DESISTÊNCIAS DO LEILÃO: Excetuados os casos de nulidades previstas na legislação, não serão
aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de desconhecimento das cláusulas deste Edital para se eximirem das obrigações geradas,
inclusive aquelas de ordem criminal, na forma do art. 358 do Código Penal ("Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar ou procurar
afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de 2 (dois) meses
a 1 (um) ano, ou multa, além da pena correspondente violência").
8.1. Qualquer que seja a modalidade de leilão, assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada
perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado ou a ação autônoma de que trata o §
4º deste artigo, assegurada a possibilidade de reparação pelos prejuízos sofridos. (art. 903 do CPC)
§ 1º Ressalvadas outras situações previstas neste Código, a arrematação poderá, no entanto, ser:
I - Invalidada, quando realizada por preço vil ou com outro vício; II - considerada ineficaz, se não observado o disposto no art. 804; III - resolvida,
se não for pago o preço ou se não for prestada a caução.
§ 2º O juiz decidirá acerca das situações referidas no § 1º, se for provocado em até 10 (dez) dias após o aperfeiçoamento da arrematação.
§ 3º Passado o prazo previsto no § 2º sem que tenha havido alegação de qualquer das situações previstas no § 1º, será expedida a carta de
arrematação e, conforme o caso, a ordem de entrega ou mandado de imissão na posse.
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§ 4º Após a expedição da carta de arrematação ou da ordem de entrega, a invalidação da arrematação poderá ser pleiteada por ação autônoma,
em cujo processo o arrematante figurará como litisconsorte necessário.
§ 5º O arrematante poderá desistir da arrematação, sendo-lhe imediatamente devolvido o depósito que tiver feito:
I - se provar, nos 10 (dez) dias seguintes, a existência de ônus real ou gravame não mencionado no edital; II - se, antes de expedida a carta
de arrematação ou a ordem de entrega, o executado alegar alguma das situações previstas no § 1º; III - uma vez citado para responder a ação
autônoma de que trata o § 4º deste artigo, desde que apresente a desistência no prazo de que dispõe para responder a essa ação.
§ 6º Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça a suscitação infundada de vício com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante,
devendo o suscitante ser condenado, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos, ao pagamento de multa, a ser fixada pelo juiz e
devida ao exequente, em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do bem.
8.2. A depender do caso de anulação da arrematação, o juiz poderá fixará a comissão do leiloeiro até o percentual de 5% (cinco por cento),
determinando o responsável por seu pagamento e, se for o caso, a devolução do valor pago, parcial ou totalmente, ao arrematante;
9.0. DO ACORDO/REMISSÃO E OBRIGAÇÕES GERADAS : As partes podem chegar a qualquer tempo a um acordo e requerer a suspensão
do leilão. Poderá ainda, o executado, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor
atualizado da dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do CPC). Requerida a remição nos 20 (vinte) dias úteis
anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do leiloeiro. O percentual do leiloeiro será de 02% (dois) sobre o valor da
remissão, pagamento do parcelamento ou da avaliação, ou ainda, a ser estipulado pelo magistrado, devendo-se observar, em todos os casos,
os critérios da menor onerosidade e da proporcionalidade.
9.1. Tratando se de bem com alguma hipoteca, o executado poderá remi-lo até a assinatura do auto de arrematação, oferecendo preço igual
ao do maior lance oferecido. (Art. 902).
10. DA ARREMATAÇÃO ENGLOBADA: Se o leilão for de diversos bens e houver mais de um lançador, terá preferência aquele que se propuser
a arrematá-los todos, em conjunto, oferecendo, para os bens que não tiverem lance, preço igual ao da avaliação e, para os demais, preço igual
ao do maior lance que, na tentativa de arrematação individualizada, tenha sido oferecido para eles. (art. 893 do NCPC).
11. DA LAVRATURA DO AUTO DE ARREMATAÇÃO: A arrematação constará no Auto que será lavrado de imediato, nele mencionadas as
condições pelas quais foi alienado o bem e se houver, constará ainda, se houver, o nome do segundo colocado, quando possível.
11.1. Assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e o leiloeiro, a arrematação considerar-se-á perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham
a ser julgados procedentes as impugnações do executado.
12. DA EXPEDIÇÃO DO MANDADO DE ENTREGA E OU DA CARTA DE ARREMATAÇÃO: A ordem de entrega do (s) bem(ns) móvel(s) ou
a carta de arrematação do (s) bem (ns) imóvel(s) será expedida depois de efetuado o depósito ou prestadas as garantias pelo arrematante.
Em caso de arrematação de bem imóvel, para expedição da respectiva carta, deverá o arrematante comprovar o pagamento do Imposto de
Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, a teor do art. 901. § 2° do Novo Código de Processo Civil.
12.1 . A carta de arrematação conterá:
12.1.1. A descrição do imóvel, com remissão à sua matrícula e registros;
12.1.2. Edital de Leilão
12.1.3. A cópia do auto de arrematação; e
12.1.4 A prova de quitação do imposto de transmissão.
14. DAS OBRIGAÇÕES DOS ARREMATANTES APÓS A ARREMATAÇÃO: O arrematante arcará, todavia, com os tributos cujos fatos geradores
ocorrerem após a data da arrematação.
15. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS: As dúvidas e esclarecimentos deverão ser feitas através do leiloeiro oficial, DIOGO
MATTOS DIAS MARTINS, pelo telefone: (81) 3132-5966 / 3061.0818, e-mail: contato@inovaleilao.com.br/diogo@inovaleilao.com.br e site
www.inovaleilao.com.br.
16. CUMPRA-SE: E para que chegue o presente EDITAL ao conhecimento dos executados e de terceiros interessados e não possam, no
futuro, alegar ignorância, expediram-se edital de igual teor, que será publicado em conformidade com o art. 887 §2 do CPC, no site do leiloeiro
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(www.inovaleilao.com.br) e na forma da lei afixados no local de costume. Dado e passado, nesta Cidade de Bezerros, Estado de Pernambuco,
aos 14 de fevereiro de 2019. Eu, Josiane Maria Pereira Silva, Técnico Judiciário da Infância, o digitei e submeti à conferência e subscrição do
Chefe de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
FAZ SABER a(o) JOSENILDO TAVARES DA SILVA , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à PÇ DOM PEDRO II, 34 - Centro Bom Conselho/PE, Telefone: (87)3771.3937, E-mail: vunica.bomconselho@tjpe.jus.br , tramita a Ação
Penal - Procedimento Ordinário , sob o nº 0000222-97.2017.8.17.0300, aforada pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco, em desfavor
de JOSENILDO TAVARES DA SILVA , filho de Maria do Amparo da Silva.
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Renan Cavalcante Lima , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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FAZ SABER a(o) SR. JOSENILDO CORDEIRO DA SILVA , ”Piroca”, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste
Juízo de Direito, situado à PÇ DOM PEDRO II, 34 - Centro Bom Conselho/PE Telefone: (87)3771.3937 E-mail: vunica.bomconselho@tjpe.jus.br
, tramita a ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário , sob o nº 0000220-93.2018.8.17.0300, aforada por Ministério Público-PE, em desfavor
de JOSENILDO CORDEIRO DA SILVA .
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
Síntese da peça acusatória : Denunciado nas penas dos art,129, § 9º do CPB, c/c a Lei nº 11.340/2006.
Bom Conselho (PE), 14/02/2019, Renam Cavalcante Lima - Chefe de Secretaria, Torricelli Lopes Lira - Juiz de Direito.
FAZ SABER a(o) TIAGO ALMEIDA DE LUCENA , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à PÇ DOM PEDRO II, 34 - Centro Bom Conselho/PE Telefone: (87)3771.3937 E-mail: vunica.bomconselho@tjpe.jus.br , tramita a ação
Penal - Procedimento Sumário , sob o nº 0000961-83.2018.8.17.0640, aforada por , em desfavor de .Tiago Almeida de Lucena.
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
Síntese da peça acusatória : foi denunciado incurso nas penas Art. 147 e 331 do CPB e Art. 306 da Lei 9.503/97.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Neli , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
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EDITAL DE CITAÇÃO
FAZ SABER a(o) JOÃO BATISTA RODRIGUES DE LIMA, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de
Direito, situado à PÇ DOM PEDRO II, 34 - Centro Bom Conselho/PE Telefone: (87)3771.3937 E-mail: vunica.bomconselho@tjpe.jus.br, tramita a
ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0000261-94.2017.8.17.0300, aforada por Ministério Público.
Assim, fica o Sr. JOÃO BATISTA RODRIGUES DE LIMA, CITADO para responder a ação, querendo, no prazo de 10 (dez) dias
contados do transcurso deste edital.
Síntese da Inicial : DENUNCIADO JOÃO BATISTA RODRIGUES DE LIMA, pela pratica do delito capitulado no Art. 157, § 2º, I e II do CPB, c/
c art. 29 do CPB e art. 288 do mesmo diploma legal.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Neli C. de Lima Ferreira, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Bom Conselho (PE), 19/12/2018, Renan Cavalcante Lima, Chefe de Secretaria. Marcos Antônio Tenório - Juiz de Direito
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O Doutor Daniel Silva Paiva, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Bom Jardim, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a(o) Dra, LINDIANE MARIA DE AGUIAR SILVA SARINHO, OAB-PE, SOB Nº 31.772, ADVOGADA DO REQUERIDO,
que, neste Juízo de Direito, situado à R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221,
tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0000140-70.2016.8.17.0310, aforada por LUZINETE DE SOUZA ROCHA em desfavor de
ELIANDRO DO REGO ROCA.
Local da audiência: R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Cumpra-se
Bom Jardim (PE), 14/02/2019
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O Doutor Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos , Juiz de Direito da Vara Única desta Comarca de Bonito do Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc. FAZ SABER , aos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem e a quem interessar possa,
que pelo expediente da Vara Única desta Comarca se processaram os autos da Ação de Interdição acima citada , proposta por Eneide Maria
de Melo em face de Alaíde Maria da Silva , feito que obedeceu aos trâmites legais, julgado por sentença, datada de 26 de março de 2014, do
MM. Juiz de Direito desta Comarca, cujo final tem o seguinte teor: (...) Ante ao exposto, com fulcro no art. 1.183, parágrafo único, do Código de
Processo Civil, decreto a interdição de ALAÍDE MARIA DA SILVA, já qualificada, declarando-a absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os
atos da vida civil, nomeando-lhe, por conseguinte, curadora na pessoa de sua filha ENEIDE MARIA DE MELO, igualmente identificada nos autos
em epígrafe, tornando-se assim a curatela provisória em definitiva. Intime-se o curadora para, no prazo de 05 (cinco) dias, em conformidade com
o que dispõe o art. 1.187, inciso I, do CPC, prestar o compromisso legal de bem e fielmente cumprir seu encargo. Desnecessária a especialização
em hipoteca prevista no art. 1.188, do CPC, haja vista a inexistência de bens. Publique-se esta sentença, por três vezes, no Diário de Justiça
Eletrônico, com intervalo de 10 (dez) dias, observando-se o disposto no art. 1.184, do CPC. Registre-se e intimem-se. Independente do trânsito
em julgado (art. 1.184, CPC), expeça-se o competente mandado de averbação no Registro de Pessoas Naturais e comunique-se ao MM. Juiz
Eleitoral, para os fins do art. 51 da Resolução 20.132 do Egrégio TSE. Sem custas. Transitada em julgado, ao cartório de distribuição para as
devidas anotações e, posteriormente, ao arquivo. Bonito/PE, 26 de março de 2014. VALDELÍCIO FRANCISCO DA SILVA, Juiz de Direito. Em
obediência ao que dispõe o art. 755, §3º do Código de Processo Civil, Publique-se esta, por extrato, 03 (três) vezes, com intervalos de 10 (dez)
dias, no Diário Oficial do Estado e no lugar de costume, face à inexistência de imprensa local. CUMPRA-SE . Dado e passado nesta cidade
e Comarca de Bonito (PE), aos 24 dias do mês de janeiro de 2019. Eu, ___________ Claudia Rosângela Ferreira Melo, chefe de Secretaria, o
digitei e subscrevo este expediente por ordem do MM. Juiz desta Comarca.
O Doutor Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos , Juiz de Direito da Vara Única desta Comarca de Bonito do Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc. FAZ SABER , aos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem e a quem interessar possa, que
pelo expediente da Vara Única desta Comarca se processaram os autos da Ação de Interdição acima citada , proposta por Edjane Ferreira
Batista em face de Arnaldo Antônio da Silva , feito que obedeceu aos trâmites legais, julgado por sentença, datada de 09 de março de 2015,
do MM. Juiz de Direito desta Comarca, cujo final tem o seguinte teor: (...) Posto isso, com fulcro no art. 3º, inc. II, c/c o art. 1.767, inc. I, ambos
do Código Civil, e na forma do art. 1.775, caput , do mesmo diploma legal, DECRETO A INTERDIÇÃO DE ARNALDO ANTÔNIO DA SILVA,
nascido em 18-09-1971, natural de Pombos - PE, filho de José Antônio da Silva e Helena Maria da Conceição, certidão de nascimento nº 29.358,
às fls. 271, do Livro nº A 37, Registro Civil da Comarca de Pombos, RG nº 4.321.086 SDS-PE, declarando-o absolutamente incapaz de exercer
pessoalmente os atos da vida civil e nomeando-lhe curadora a sua companheira EDJANE FERREIRA BATISTA, RG nº 4.486.116 SDS/PE,
que deverá prestar o compromisso legal, conforme dispõe o art. 1.187 do Código de Processo Civil. Fica a requerente dispensada de proceder
à especialização da hipoteca, nos termos do art. 1.190, posto que nada consta dos autos que desabone a sua conduta. Não poderá, no entanto,
a curadora alienar qualquer bem da interditada sem autorização judicial. Em obediência ao que dispõe o art. 1.184 do Código de Processo Civil,
PUBLIQUE-SE esta, por extrato, 03 (três) vezes, com intervalos de 10 (dez) dias, no Diário Oficial do Estado e no lugar de costume, face à
inexistência de imprensa local. Transitada esta em julgado, em cumprimento ao que preceitua o art. 9º, inc. III, do Código Civil, combinado com
o citado art. 1.184 do CPC, EXPEÇA-SE Mandado ao respectivo Cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais, determinando a averbação da
presente sentença. OFICIE-SE o TRE e o INSS, comunicando a presente interdição, arquivando-se, a seguir, o processo. Sem custas, na forma
da lei. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Bonito, 09 de março de 2015. VIVIAN GOMES PEREIRA, Juíza Substituta Exercício Cumulativo.
Em obediência ao que dispõe o art. 755, §3º do Código de Processo Civil, Publique-se esta, por extrato, 03 (três) vezes, com intervalos de 10
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(dez) dias, no Diário Oficial do Estado e no lugar de costume, face à inexistência de imprensa local. CUMPRA-SE . Dado e passado nesta cidade
e Comarca de Bonito (PE), aos 24 dias do mês de janeiro de 2019. Eu, ___________ Claudia Rosângela Ferreira Melo, chefe de Secretaria, o
digitei e subscrevo este expediente por ordem do MM. Juiz desta Comarca.
O Doutor Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos , Juiz de Direito da Vara Única desta Comarca de Bonito do Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc. FAZ SABER , aos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem e a quem interessar possa,
que pelo expediente da Vara Única desta Comarca se processaram os autos da Ação de Interdição acima citada , proposta por Vanda Lúcia
de Oliveira em face de Jaidelsa Maria de Oliveira , feito que obedeceu aos trâmites legais, julgado por sentença, datada de 16 de janeiro
de 2015, do MM. Juiz de Direito desta Comarca, cujo final tem o seguinte teor: (...) Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para
decretar a interdição de JAIDELSA MARIA DE OLIVEIRA , que doravante ficará impossibilitada de exercer pessoalmente todos os atos da vida
civil sem a representação de sua curadora. Por consequência, extingo o feito com resolução de mérito, com fulcro no art. 269, I, do CPC
. Nomeio como curadora à interdita a Sra. VANDA LÚCIA DE OLIVEIRA, por haver demonstrado nos autos capacidade de exercer o múnus da
curadoria de sua irmã. Consoante redação do art. 1.184 do CPC, a sentença de interdição produz efeito desde logo, diante disso : a) intime-se
a curadora nomeada para assinar compromisso de curatela, no prazo de 5 (cinco) dias; b) inscreva-se a presente sentença no registro civil da
comarca (art. 1.184 do CPC e art. 9º, III do CC); c) publique-se este decisum no Diário da Justiça por três vezes, com intervalo de 10 (dez)
dias , constando do edital os nomes da interdita e da curadora, a causa da interdição e os limites da curatela. Afixe-se cópia do referido edital
no átrio do Fórum, que ficará exposto pelo prazo de 30 (trinta) dias; d) oficie-se à Justiça Eleitoral, juntando-se cópia da presente sentença,
para fins do art. 15, II, da CF/88. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Sem custas nem honorários. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Bonito (PE), 16 de janeiro de 2015. Danielle Christine Silva Melo Burichel, Juíza de Direito Auxiliar.
Em obediência ao que dispõe o art. 755, §3º do Código de Processo Civil, Publique-se esta, por extrato, 03 (três) vezes, com intervalos de 10
(dez) dias, no Diário Oficial do Estado e no lugar de costume, face à inexistência de imprensa local. CUMPRA-SE . Dado e passado nesta cidade
e Comarca de Bonito (PE), aos 24 dias do mês de janeiro de 2019. Eu, ___________ Claudia Rosângela Ferreira Melo, chefe de Secretaria, o
digitei e subscrevo este expediente por ordem do MM. Juiz desta Comarca.
O Doutor Altamir Cléreb de Vasconcelos Santos , Juiz de Direito da Vara Única desta Comarca de Bonito do Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc. FAZ SABER , aos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem e a quem interessar possa, que
pelo expediente da Vara Única desta Comarca se processaram os autos da Ação de Interdição acima citada , proposta por Severina Maria da
Silva em face de Maria Verônica da Paz , feito que obedeceu aos trâmites legais, julgado por sentença, datada de 01 de dezembro de 2014, do
MM. Juiz de Direito desta Comarca, cujo final tem o seguinte teor: (...) Isto posto, sem mais delongas e fundamentado nos Arts. 1.177 a 1.184, do
Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido para decretar a INTERDIÇÃO de MARIA VERÔNICA DA PAZ para o exercício de
todos os atos da vida civil, nomeando como Curadora a Sra. SEVERINA MARIA DA SILVA , que deverá prestar compromisso legal. Expeça-se
o competente Mandado Averbatório e publique-se em Edital, por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) em 10 (dez) dias. Comunique-se ao
MM. Juiz Eleitoral, para os fins do art. 51 da Resolução 20.132 do Egrégio TSE. Cumpridas as diligências acima e transitada esta em julgado,
arquivem-se os autos. Publique-se e intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Bonito, 01º de dezembro de 2014. VALDELÍCIO FRANCISCO DA
SILVA, Juiz de Direito. Em obediência ao que dispõe o art. 755, §3º do Código de Processo Civil, Publique-se esta, por extrato, 03 (três) vezes,
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
com intervalos de 10 (dez) dias, no Diário Oficial do Estado e no lugar de costume, face à inexistência de imprensa local. CUMPRA-SE . Dado
e passado nesta cidade e Comarca de Bonito (PE), aos 24 dias do mês de janeiro de 2019. Eu, ___________ Claudia Rosângela Ferreira Melo,
chefe de Secretaria, o digitei e subscrevo este expediente por ordem do MM. Juiz desta Comarca.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Pelo presente, fica o advogado do Denunciado , devidamente intimado do DESPACHO , a seguir transcrito: “ Decreto à revelia
do acusado. O Ministério Público fica de logo intimado para apresentação de suas Alegações Finais, na forma de memoriais no prazo de 05
(cinco) dias sucessivos, com o fundamento no art. 403, §3° do Código de Processo Penal. Com a devolução dos autos Intime-se a defesa via
DJE para mesma finalidade . Bel. Valdelício Francisco da Silva, Juiz de Direito”. Eu, Claudia Rosângela Ferreira Melo, Analista Judiciária,
o digitei e publiquei no Diário da Justiça Eletrônico.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Pelo presente, ficam os advogados , devidamente intimados da parte final do DESPACHO a seguir transcrito : “ CONCEDO
vistas dos autos para o Ministério Público apresentar suas Alegações Finais, na forma de Memoriais, no prazo de 05 (cinco) dias, com fundamento
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no art. 403, §3º do Código de Processo Penal. Com a devolução dos autos, intime-se a defesa via DJE para mesma finalidade e prazo ”. .Eu,
Claudia Rosângela Ferreira Melo, Chefe de Secretaria, o digitei e publiquei no Diário da Justiça Eletrônico.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA Vistos etc.(...) Posto isso, declaro extinta a punibilidade de ALEX EMANUEL DA SILVA, haja vista o reconhecimento da prescrição
da pretensão punitiva estatal quanto ao crime tipificado no art. 147, do Código Penal, o que faço com fulcro no art. 107, inc. IV, primeira figura,
c/c o art. 109, inc. VI do Código Penal. Transitada em julgado, remeta-se o Boletim Individual, devidamente preenchido, ao IITB, arquivando-se
os autos em seguida. Registre-se. Publique-se. Ciência ao Ministério Público. Desnecessária a intimação pessoal do acusado quanto ao teor da
presente sentença, consoante enunciado nº VI, da II Jornada de Uniformização de Procedimentos da Unidades Judiciárias do TJPE em Triunfo
- PE, cujo teor é o seguinte: "É desnecessária a intimação do acusado nas sentenças de extinção da punibilidade, correndo prazo para recurso
para o réu, desde a data da publicação da sentença". Brejo da Madre de Deus, 10 de dezembro de 2018.Murilo Borges Koerich, Juiz de direito
em substituição.
SENTENÇA Vistos etc.(...) Posto isso, declaro extinta a punibilidade de RANNUSA APARECIDA BARBOSA, haja vista o reconhecimento da
prescrição da pretensão punitiva estatal quanto ao crime tipificado no art. 139, do Código Penal, o que faço com fulcro no art. 107, inc. IV, primeira
figura, c/c o art. 109, inc. V e art. 115 do Código Penal. Transitada em julgado, remeta-se o Boletim Individual, devidamente preenchido, ao IITB,
arquivando-se os autos em seguida. Registre-se. Publique-se. Ciência ao Ministério Público. Desnecessária a intimação pessoal do acusado
quanto ao teor da presente sentença, consoante enunciado nº VI, da II Jornada de Uniformização de Procedimentos da Unidades Judiciárias do
TJPE em Triunfo - PE, cujo teor é o seguinte: "É desnecessária a intimação do acusado nas sentenças de extinção da punibilidade, correndo
prazo para recurso para o réu, desde a data da publicação da sentença". Brejo da Madre de Deus, 08 de janeiro de 2018.Murilo Borges Koerich
Juiz de direito em substituição.
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SENTENÇA (...) Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL, assim o fazendo com arrimo no art. 485, inc. III,
do CPC. Sem custas e sem honorários. P.R.I. Após o trânsito, arquivem-se os presentes com a devida baixa na estatística. Brejo da Madre de
Deus, 11 de dezembro de 2018. Murilo Borges Koerich Juiz de direito em substituição.
SENTENÇA (...) Pelo exposto, extingo o processo, sem julgamento do mérito, o que faço com fundamento no art. 485, inc. III, do Código de
Processo Civil. Isento de custas processuais e honorários advocatícios em virtude da gratuidade justiça que ora defiro, com a ressalva do artigo
98 e ss. do CPC. Transitada em julgado, arquivem-se com as cautelas de estilo. Registre-se. Publique-se. Intimem-se. Brejo da Madre de Deus,
11 de dezembro de 2018. Murilo Borges Koerich Juiz de direito em substituição.
SENTENÇA (...) Assim, e por todo o exposto, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, HOMOLOGO, POR SENTENÇA, o pedido de
desistência de f. 42-43, declarando extinto o processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 485, inciso VIII, do CPC. Eventuais custas
finais pela parte Autora. Sem honorários de Advogado ante a falta de contrariedade. Desentranhem-se os documentos porventura requeridos,
entregando-os unicamente à Parte que os produziu nos autos, mediante recibo e deixando-se cópias autênticas nos autos. Procedo nesta data
com a retirada da restrição de circulação do veículo, inserida anteriormente à f. 34. Publique-se, registre-se e intimem-se. Com o trânsito em
julgado, certifique-se, arquivando-se os autos em seguida, com a devida anotação na Distribuição e nos registros próprios. Brejo da Madre de
Deus, 24 de janeiro de 2019.Murilo Borges KoerichJuiz de direito em substituição.
SENTENÇA (...) Assim, e por todo o exposto, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, HOMOLOGO, POR SENTENÇA, o pedido
de desistência de f. 45, declarando extinto o processo, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 485, inciso VIII, do CPC. Eventuais custas
finais pela parte Autora. Sem honorários de Advogado ante a falta de contrariedade. Desentranhem-se os documentos porventura requeridos,
entregando-os unicamente à Parte que os produziu nos autos, mediante recibo e deixando-se cópias autênticas nos autos. Em tendo havido
inscrição do nome da parte Requerida junto a órgãos de proteção ao crédito em razão do ajuizamento desta Ação ou restrição ao veículo pelo
departamento de trânsito, oficie-se à respectiva instituição dando-lhe ciência da extinção do feito, assim como para que promova à devida baixa
da anotação. Publique-se, registre-se e intimem-se. Com o trânsito em julgado, certifique-se, arquivando-se os autos em seguida, com a devida
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anotação na Distribuição e nos registros próprios. Brejo da Madre de Deus/PE, 29 de janeiro de 2019.Murilo Borges Koerich Juiz de direito em
substituição.
SENTENÇA(...) Posto isso, em harmonia com a prova técnica (exame de DNA) e com fundamento § 6o, do art. 227, da Constituição Federal julgo
IMPROCEDENTE o pedido para declarar que WARTHON JAMES DE LIMA SILVA NÃO é o pai biológico de EVERTON GONÇALVES, extinguindo,
dessa forma, o processo com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, inc. I, do Código de Processo Civil. Condeno o requerente no
pagamento das custas processuais, cuja exigibilidade fica suspensa nos termos do art. 98 e ss. do CPC, ante a gratuidade da justiça que ora
defiro. Intimem-se as partes e o Ministério Público. Interposto(s) recurso(s) voluntário(s) tempestivo(s) contra a presente, intime(m)-se o(a)(s)
recorrido(a)(s) para oferecer(em) resposta(s), em 15 (quinze) dias, e, decorrido o prazo, com ou sem contrarrazões, remeta-se ao Egrégio TJPE.
Cumpridas todas as determinações, após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os presentes autos. Brejo da Madre de Deus, 30 de janeiro de
2019.Murilo Borges Koerich Juiz de direito em substituição.
EDITAL DE CITAÇÃO CRIMINAL
O(a) Exmo(a) Dr(a). Murilo Borges Koerich , Juiz de Direito em substituição nesta Comarca de Brejo da Madre de Deus, em virtude
da Lei, FAZ SABER , pelo presente edital, ao denunciado FLAVIO JOSÉ DE SOUSA SILA , nascido aos 11/12/1969, filho de Fausto Fortunato
da Silva e Joviniana Marcolina de Souza Silva , que atualmente se encontra em local incerto e não sabido , que fica o mesmo CITADO
para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário (art. 396-A).
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Nikolas Henrique Ferreira do Couto Vieira, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria. Brejo da Madre de Deus (PE), 31/01/2019.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Prazo do Edital : legal
O Doutor Murilo Borges Koerich, Juiz de Direito em substituição, FAZ SABER a(o) Bel(a) ANDREA KARLA DE FREITAS inscrita na
OAB/PE Nº22.627. Assim, fica a mesma INTIMADA para se manifestar acerca da contestação de f. 26/40. E, para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, eu, Aryane Lins Santos, digitei. Brejo da Madre de Deus (PE), 14/02/2019.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 11/04/2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da parte dispositiva da SENTENÇA prolatada nos autos
do processo abaixo relacionado:
Processo nº. 0001688-19.2012.8.17.0360. Autor: Ministério Público de Pernambuco. Acusado(a): Vera Lúcia de Lima Lopes .
SENTENÇA. Visto [...] Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva constante da denúncia para CONDENAR: VERA LÚCIA
DE LIMA LOPES, nas sanções do art. 317 do Código Penal. Com base no art. 68 do Código Penal, passo à individualização e dosimetria da
pena a ser imposta a acusada. Na primeira fase da aplicação da pena, analiso as circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal:
1. Culpabilidade: É agravada, isso porque a ré, mesmo sabendo que a vítima mediata era pessoa humilde e de pouco conhecimento técnico,
mesmo assim solicitou desta vantagem econômica indevida, o que decerto, além de macular a Administração Pública, causou considerável
lesão patrimonial a vítima; 2. Antecedentes: não constam nos autos informações de que a ré possui condenações com trânsito em julgado; 3.
Conduta social: Presume-se boa à ausência de elementos que a comprometam; 4. Personalidade: não há elementos que indiquem alterações
de personalidade; 5. Motivos: É a ganância, a avareza e o lucro fácil às expensas do Estado, o que torna o motivo reprovável; 6. Circunstâncias:
Há de se valorar negativamente, tendo em vista que o crime fora praticado com a indicação pela ré de que estaria solicitando aqueles valores por
determinação do Juiz da Comarca, o que torna o modus operandi mais reprovável, uma vez que além de macular à Administração Pública, cria
também o descrédito da sociedade no Poder Judiciário, mormente na figura do Magistrado; 7. Consequências: são inerentes ao crime praticado.
8. Comportamento da vítima: em nada contribuiu para a conduta do réu. À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena-
base em 05 anos e 09 (nove) meses de reclusão e 45 (quarenta e cinco) dias-multa. Na segunda fase da aplicação da pena, não há circunstâncias
agravantes ou atenuantes de pena a serem consideradas. Na terceira fase, não concorrem causas de aumentos e/ou de diminuição de pena, de
modo que torno definitiva a pena em 05 anos e 09 (nove) meses de reclusão e 45 (quarenta e cinco) dias-multa. Em cumprimento ao disposto
no art. 60 do Código Penal, considerando a capacidade econômica da ré, fixo o valor de cada dia-multa em 1/2 (meio) salário mínimo vigente
a época dos fatos. Conforme as regras previstas no art. 33, §2º, b, do Código Penal, bem como art. 387, §2º, do Código de Processo Penal,
fixo o regime inicial no semiaberto para cumprimento da pena. Ainda, nos termos do art. 44, I, do Código Penal, deixo de aplicar a acusada a
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos em razão do quantum de pena aplicada. Também, com base no art. 77 do
Código Penal, incabível a concessão de sursis, uma vez que a pena é superior a dois anos. Em observância ao art. 387, parágrafo único, do
Código de Processo Penal, e com base no art. 312 do mesmo diploma legal, concedo a ré o direito de recorrer desta decisão em liberdade,
tendo em vista que respondera a ação penal em liberdade, bem como não há nos autos notícias de que sua segregação cautelar seja medida
necessária. A presente sentença, em atenção ao art. 92, I "a" do Código Penal, tem por efeito específico a perda da função pública de Oficiala
do Cartório do Registro Civil do Distrito do Carneiro, Município de Buíque/PE. Oficie-se a Corregedoria Geral de Justiça do Extrajudicial, dando
ciência da condenação. Condeno a ré ao pagamento das custas e despesas processuais, a teor do art. 804 do Código de Processo Penal. Deixo
de fixar o valor mínimo para reparação dos danos causados, nos termos do art. 387, IV, do Código de Processo Penal, e art. 91, I, do Código
Penal, por não haver nos autos elementos que permitam quantificá-los. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, observado o disposto no art. 392
do Código de Processo Penal. Após o trânsito em julgado, cumpram-se as seguintes determinações: 1. Preencha-se o boletim individual e oficie-
se ao Instituto de Identificação do Estado; 2. Comunique-se a condenação à Justiça Eleitoral, através do Sistema INFODIP/TRE, nos termos do
Provimento nº 011/2016 - CGJ do TJPE, para fins de suspensão dos direitos políticos da ré (art. 15, inc. III da CF); 3. Lance-se o nome da ré no
rol dos culpados; 4. Expeça-se mandado de prisão e carta de guia de execução para o cumprimento da pena que lhe foi imposta, juntamente com
cópia da presente sentença, e remeta-se à Vara de Execuções Penais competente; 5. Remetam-se os autos à Contadora Judicial para cálculo
das custas e pena de multa. Após, intime-se o réu para pagamento, no prazo de 10 dias, sob pena de execução, na forma da lei. Caso não
haja pagamento no prazo estipulado, oficie-se à Procuradoria do Estado para adoção das providências cabíveis. Cumpridas as determinações e
demais formalidades legais, arquivem-se os autos. Buíque/PE, 13 de fevereiro de 2019.Thiago Pacheco Cavalcanti. Juiz de Direito
Vara Única da Comarca de Buíque
1379
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da parte dispositiva da SENTENÇA prolatada nos autos
do processo abaixo relacionado:
Processo nº. 0001688-19.2012.8.17.0360. Autor: Ministério Público de Pernambuco. Acusado(a): Vera Lúcia de Lima Lopes .
SENTENÇA. Visto [...] Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva constante da denúncia para CONDENAR: VERA LÚCIA
DE LIMA LOPES, nas sanções do art. 317 do Código Penal. Com base no art. 68 do Código Penal, passo à individualização e dosimetria da
pena a ser imposta a acusada. Na primeira fase da aplicação da pena, analiso as circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal:
1. Culpabilidade: É agravada, isso porque a ré, mesmo sabendo que a vítima mediata era pessoa humilde e de pouco conhecimento técnico,
mesmo assim solicitou desta vantagem econômica indevida, o que decerto, além de macular a Administração Pública, causou considerável
lesão patrimonial a vítima; 2. Antecedentes: não constam nos autos informações de que a ré possui condenações com trânsito em julgado; 3.
Conduta social: Presume-se boa à ausência de elementos que a comprometam; 4. Personalidade: não há elementos que indiquem alterações
de personalidade; 5. Motivos: É a ganância, a avareza e o lucro fácil às expensas do Estado, o que torna o motivo reprovável; 6. Circunstâncias:
Há de se valorar negativamente, tendo em vista que o crime fora praticado com a indicação pela ré de que estaria solicitando aqueles valores por
determinação do Juiz da Comarca, o que torna o modus operandi mais reprovável, uma vez que além de macular à Administração Pública, cria
também o descrédito da sociedade no Poder Judiciário, mormente na figura do Magistrado; 7. Consequências: são inerentes ao crime praticado.
8. Comportamento da vítima: em nada contribuiu para a conduta do réu. À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena-
base em 05 anos e 09 (nove) meses de reclusão e 45 (quarenta e cinco) dias-multa. Na segunda fase da aplicação da pena, não há circunstâncias
agravantes ou atenuantes de pena a serem consideradas. Na terceira fase, não concorrem causas de aumentos e/ou de diminuição de pena, de
modo que torno definitiva a pena em 05 anos e 09 (nove) meses de reclusão e 45 (quarenta e cinco) dias-multa. Em cumprimento ao disposto
no art. 60 do Código Penal, considerando a capacidade econômica da ré, fixo o valor de cada dia-multa em 1/2 (meio) salário mínimo vigente
a época dos fatos. Conforme as regras previstas no art. 33, §2º, b, do Código Penal, bem como art. 387, §2º, do Código de Processo Penal,
fixo o regime inicial no semiaberto para cumprimento da pena. Ainda, nos termos do art. 44, I, do Código Penal, deixo de aplicar a acusada a
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos em razão do quantum de pena aplicada. Também, com base no art. 77 do
Código Penal, incabível a concessão de sursis, uma vez que a pena é superior a dois anos. Em observância ao art. 387, parágrafo único, do
Código de Processo Penal, e com base no art. 312 do mesmo diploma legal, concedo a ré o direito de recorrer desta decisão em liberdade,
tendo em vista que respondera a ação penal em liberdade, bem como não há nos autos notícias de que sua segregação cautelar seja medida
necessária. A presente sentença, em atenção ao art. 92, I "a" do Código Penal, tem por efeito específico a perda da função pública de Oficiala
do Cartório do Registro Civil do Distrito do Carneiro, Município de Buíque/PE. Oficie-se a Corregedoria Geral de Justiça do Extrajudicial, dando
ciência da condenação. Condeno a ré ao pagamento das custas e despesas processuais, a teor do art. 804 do Código de Processo Penal. Deixo
de fixar o valor mínimo para reparação dos danos causados, nos termos do art. 387, IV, do Código de Processo Penal, e art. 91, I, do Código
Penal, por não haver nos autos elementos que permitam quantificá-los. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, observado o disposto no art. 392
do Código de Processo Penal. Após o trânsito em julgado, cumpram-se as seguintes determinações: 1. Preencha-se o boletim individual e oficie-
se ao Instituto de Identificação do Estado; 2. Comunique-se a condenação à Justiça Eleitoral, através do Sistema INFODIP/TRE, nos termos do
Provimento nº 011/2016 - CGJ do TJPE, para fins de suspensão dos direitos políticos da ré (art. 15, inc. III da CF); 3. Lance-se o nome da ré no
rol dos culpados; 4. Expeça-se mandado de prisão e carta de guia de execução para o cumprimento da pena que lhe foi imposta, juntamente com
cópia da presente sentença, e remeta-se à Vara de Execuções Penais competente; 5. Remetam-se os autos à Contadora Judicial para cálculo
das custas e pena de multa. Após, intime-se o réu para pagamento, no prazo de 10 dias, sob pena de execução, na forma da lei. Caso não
haja pagamento no prazo estipulado, oficie-se à Procuradoria do Estado para adoção das providências cabíveis. Cumpridas as determinações e
demais formalidades legais, arquivem-se os autos. Buíque/PE, 13 de fevereiro de 2019.Thiago Pacheco Cavalcanti. Juiz de Direito
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU
AV JONAS CAMELO, S/N, Forum Dr. João Carlos Ribeiro Roma, Centro, BUÍQUE - PE - CEP: 56520-000
1380
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
PETIÇÃO INICIAL, DESPACHO INICIAL E DAS PRIMEIRAS DECLARAÇÕES no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital .
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, FRANCISCO DE ASSIS MAGALHAES CALADO, o digitei e submeti à
conferência e assinatura(s).
BUÍQUE, 14 de fevereiro de 2019.
1381
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) IVANHOÉ HOLANDA FELIX , MM Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho,
em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a , TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS, a(o)(s) qual(is) se
encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS, 482, - de 380/381
ao fim, CENTRO, CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE - CEP: 54505-560, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico
- PJe 0003770-31.2017.8.17.2370, proposta por AUTOR: ALESSANDRA CARLA FERREIRA DA SILVA. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e
demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso
deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de
março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro
prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/
listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital.
As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/
web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da ação : Rua Barão de Jaboatão, nº 140, Centro, Cabo de Santo
Agostinho/PE. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, ALDENISE MARIA DOS SANTOS, o digitei e submeti
à conferência e assinatura(s).
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 14 de fevereiro de 2019.
IVANHOÉ HOLANDA FELIX
Juiz(a) de Direito
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
1382
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Observe a Secretaria a habilitação dos advogados apresentados pelo banco autor, fazendo-se constar na capa dos autos e nas futuras publicações
o nome dos advogados trazidos na petição de fls. 479/483. 2. Concedo o pedido de vista dos autos pelo prazo de 05 (cinco) dias, conforme
disposição do art. 107, II, do CPC.3. Devolvidos os autos com ou sem requerimento da parte ou decorrido o prazo de vistas sem qualquer
manifestação ou retirada dos autos, considerando que novo pedido tem cabimento via PJE, remeta-se ao arquivo definitivo.4. Intime-se. Cabo,
11/02/2019 Ivanhoé Holanda Félix Juiz de Direito GCTB
DESPACHO
Intime-se a parte autora, para no prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar, por seu advogado, acerca da resposta aos quesitos suplementares
apresentados pelo Sr. Perito às fls. 747/750.2. No mesmo prazo, entendo que as provas já são suficientes para o julgamento do feito, poderá
apresentar suas razões finais escritas, sem prejuízo da oportunidade de reapresentá-las na hipótese de haver instrução processual. Cabo,
11/02/2019 Ivanhoé Holanda Félix Juiz de Direito GCTB
DESPACHO
O INSS apresentou apelação.2. Intimem-se o apelado para apresentar contrarrazões de apelação, no prazo de 15 (quinze) dias.3. Cumpridos os
itens anteriores e decorridos os respectivos prazos, apresentada ou não as contrarrazões recursais, remetam-se os autos ao Egrégio TJPE com
as homenagens de estilo. Cabo, 11/02/2019 Ivanhoé Holanda Félix Juiz de Direito GCTB
DESPACHO
1383
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
A parte autora pede o desarquivamento do feito para solicitar medidas que entende necessárias (fl. 23).2. Defiro o requerimento formulado pela
parte autora e concedo-lhe vista dos autos pelo prazo de 05 (cinco) dias.3. Notifique-se o advogado da autora de que deve devolver os autos
no prazo de 05 dias, sob pena de responsabilidade, na forma da Lei.4. Devolvidos os autos sem requerimento da parte ou decorrido o prazo
de vistas sem qualquer manifestação ou retirada dos autos, arquivem-se.5. Intime-se.6. Cumpra-se. Cabo, 11/02/2019 Ivanhoé Holanda Félix
Juiz de Direito MRVSA
DESPACHO
A parte autora apresentou apelação às fls. 103/132.2. Intime-se o apelado para apresentar contrarrazões de apelação, no prazo de 15 (quinze)
dias.3. Cumprido o item anterior e decorrido o respectivo prazo, apresentada ou não as contrarrazões recursais, remetam-se os autos ao Egrégio
TJPE com as homenagens de estilo. Cabo, 12/02/2019 Ivanhoé Holanda Félix Juiz de Direito MRVSA
DESPACHO
A sentença de fl. 99 foi mantida pelo Egrégio TJPE em grau de recurso.2. Não há pleitos pendentes de análise por este Juízo neste feito.3.
Assim, arquivem-se os autos, pois este feito já se encontra sentenciado com trânsito em julgado. Cabo, 12/02/2019 Ivanhoe Holanda Félix Juiz
de Direito MRVSA
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
DESPACHO
Devidamente intimado para impulsionar o feito, o exequente silenciou. Não foram indicados bens penhoráveis.2. Assim, sigam os autos ao arquivo
provisório, nos termos do art. 921 §2º do CPC, iniciando-se a contagem do prazo de prescrição intercorrente (art. 921, §4º do CPC).3. Intime-
se o exequente acerca do início da contagem do prazo da prescrição intercorrente.4. Cumpra-se. Cabo, 12/02/2019Ivanhoé Holanda Félix Juiz
de Direito MRVSA
DESPACHO
Defiro os pedidos insertos na cota do Procurador do Estado de Pernambuco à fl. 109.2. Intime-se a inventariante para comprovar a regularidade
fiscal do espólio, ressaltando-se à inventariante que as certidões apresentadas às fls. 105/108 são inidôneas para tal finalidade.3. Ainda, deve
a autora diligenciar administrativamente junto à Fazenda Estadual para cumprimento desta determinação.4. Em seguida, remetam-se os autos
ao arquivo definitivo aguardando a iniciativa de interessado. O feito só será desarquivado se a inventariante apresentar a guia de pagamento do
ITCD emitida pela SEFAZ DO Estado de Pernambuco5. Cumpra-se. Cabo, 12/02/2019 Ivanhoé Holanda Félix Juiz de Direito MRVSA
DESPACHO
Observo que não foi apresentada partilha amigável, posto que aquela acostada pela inventariante às fls. 158/159 não fora assinada por todos os
herdeiros. Observo ainda, que o plano de partilha apresentado. Às fls. 158/159 não apresenta de forma individualizada todos os bens deixados
pelo de cujus, tampouco explica quem são os herdeiros por estirpe ou por cabeça.2. Assim, intime-se a inventariante para, no prazo de cinco
dias esclarecer de forma individualizada os bens deixados pelo de cujus, bem como quem são os herdeiros por estirpe, por cabeça, incluindo
TODOS os herdeiros e a meeira, indicando, ainda, aqueles que renunciaram ao seu quinhão, tudo para fins de partilha judicial.3. Para tanto,
concedo o prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito. 4. Cumpra-se Cabo, 12/02/2019 Ivanhoé Holanda
Félix Juiz de Direito MRVSA
DESPACHO
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Indefiro a pesquisa de endereço do réu via sistema BACENJUD, posto que tal medida pesquisa já fora realizada às fls. 74/77, tendo sido
diligenciados todos os endereços encontrados, de forma infrutífera. 2. Assim, intime-se o banco autor, para, no prazo de 15 (quinze) dias, emendar
a inicial, indicando o endereço correto do requerido, ou requerendo o que entender oportuno para fins de viabilizar a citação do mesmo, sob pena
de extinção.3. Cumpra-se. Cabo, 12/02/2019 Ivanhoé Holanda Félix Juiz de Direito GCTB
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
1387
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
1388
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pauta Edital
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do edital proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
4ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho
AV PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS, 482, - de 380/381 ao fim, CENTRO, CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE - CEP: 54505-560 - F:(81)
3181 - 9239
Processo nº 0000062-02.2019.8.17.2370
REQUERENTE: NEOMAR JOSE DA SILVA
REQUERIDO: ELBANITA FRAZÃO DE ALBUQUERQUE
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 dias
DESPACHO
Cite-se por edital, nos termos do art. 256, II, do NCPC, com prazo de 20 (vinte) dias. Cumpra-se. Cabo de Sto. Agostinho – PE, 14/01/2019.
Márcio Araújo dos Santos Juiz de Direito.
1390
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 02/04/2019
1391
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
1392
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
1393
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
1394
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO DE 15 DIAS)
O Dr. Álvaro Mariano da Penha, Juiz de Direito da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca do Cabo de Santo
Agostinho, Estado de Pernambuco, em virtude da lei e no exercício de suas atribuições etc.
Por meio do presente edital, de prazo de 15 (quinze) dias, FAZ SABER a quantos o virem ou dele ciência tiverem que o Ministério Público ofereceu
denúncia, Processo n. 0001490-73.2017.8.17.0370, contra Antônio Marques da Silva, conhecido como “Marcos Queixada”, imputando-
lhe a prática do crime previsto no art. 129, § 9º, do Código Penal, combinado com a Lei n. 11.340/2006, sendo o denunciado brasileiro, solteiro,
autônomo, ensino fundamental incompleto, nascido em 20/3/1973, em Jaboatão dos Guararapes-PE, filho de Irene Marques da Costa, com último
endereço na Rua Dr. Júlio Pires Ferreira nº 379, Mauriti, Cabo de Santo Agostinho-PE, estando atualmente em lugar incerto e não sabido, razão
pela qual fica ora CITADO para responder por escrito à acusação em 15 (quinze) dias, prazo este que começará a fluir do seu comparecimento
pessoal espontâneo ou defensor que constitua (art. 396 do Código Processo Penal); na hipótese de ele comparecer e não constituir defensor,
será nomeado integrante da Defensoria Pública para oferecer a resposta escrita.
Dado e passado nesta cidade e Comarca do Cabo de Santo Agostinho-PE em 13 de fevereiro de 2019. Eu, ____________João Tibúrcio Dantas,
Analista Judiciário, digitei e subscrevo.
Certifico que a assinatura lançada neste edital é do Dr. Álvaro Mariano da Penha, MM. Juiz de Direito da Vara de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher da Comarca do Cabo de Santo Agostinho-PE. O referido é verdade e dou fé. Eu ________________, Chefe de Secretaria,
digitei e assino.
EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO DE 15 DIAS)
O Dr. Álvaro Mariano da Penha, Juiz de Direito da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca do Cabo de Santo
Agostinho, Estado de Pernambuco, em virtude da lei e no exercício de suas atribuições etc.
Por meio do presente edital, de prazo de 15 (quinze) dias, FAZ SABER a quantos o virem ou dele ciência tiverem que o Ministério Público ofereceu
denúncia, Processo n. 0002590-97.2016.8.17.0370, contra José Carlos Ferreira Gouveia imputando-lhe a prática do crime previsto no art. 129,
§ 9º, do Código Penal, combinado com a Lei n. 11.340/2006, sendo o denunciado brasileiro, solteiro, motorista, ensino médio incompleto, nascido
em 27/11/1967 no Cabo de Santo Agostinho-PE, filho de Ananias José Gouveia e Lindinalva Ferreira Gouveia, com último endereço na Rua 83
(oitenta e três) nº 146, Cohab, Cabo de Santo Agostinho-PE, estando atualmente em lugar incerto e não sabido, razão pela qual fica ora CITADO
para responder por escrito à acusação em 15 (quinze) dias, prazo este que começará a fluir do seu comparecimento pessoal espontâneo ou
defensor que constitua (art. 396 do Código Processo Penal); na hipótese de ele comparecer e não constituir defensor, será nomeado integrante
da Defensoria Pública para oferecer a resposta escrita.
Dado e passado nesta cidade e Comarca do Cabo de Santo Agostinho-PE em 13 de fevereiro de 2019. Eu, ____________ João Tibúrcio Dantas,
Analista Judiciário, digitei e subscrevo.
Certifico que a assinatura lançada neste edital é do Dr. Álvaro Mariano da Penha, MM. Juiz de Direito da Vara de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher da Comarca do Cabo de Santo Agostinho-PE. O referido é verdade e dou fé. Eu ________________, Chefe de Secretaria,
digitei e assino.
1395
Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela Presente pauta, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos atos processuais nos processos abaixo
relacionados:
FINALIDADE : Pela presente pauta, fica intimada, por meio de seu advogado, para que, no prazo de quinze dias, apresente réplica à contestação
de fls. 49/60. Na ocasião deverá especificar, justificadamente, as provas que pretende produzir. Pleitos genéricos serão indeferidos. Não havendo
manifestação o feito será julgado no estado em que se encontra.
Finalidade: Intimação do(s) advogado(s) da(s) parte(s) para que, no prazo de quinze dias, sobre ele se manifeste (art. 477, §1º, do NCPC).
Finalidade: Intimação do(s) advogado(s) da(s) parte(s) por todos os termos do Despacho adiante transcrito:
DESPACHO: 01 – Considerando que ao contestar a ação o Município demandado suscitou preliminar de prescrição quinquenal de parte dos
valores apontados na inicial, DETERMINO a intimação da parte requerente para que, querendo, no prazo de dez dias, se manifeste sobre a
defesa apresentada nos autos. 02 – DETERMINO, ainda, que as partes sejam intimadas para que, no prazo de dez dias, se manifestem sobre
a possibilidade de julgamento antecipado da lide, caso em que, se não concordarem, deverão informar e requerer justificadamente as provas
que pretendem produzir. 03 – Com o decurso dos prazos acima assinalados, com ou sem manifestação das partes, venham-me os autos em
conclusão. 04 – Cumpra-se. Cachoeirinha (PE), 31 de outubro de 2012. Dr. Hildemar Macedo de Morais JUIZ DE DIREITO
Finalidade: Intimação do(s) advogado(s) da(s) parte(s) por todos os termos do Despacho adiante transcrito:
DESPACHO: 01 – Considerando que ao contestar a ação o Município demandado suscitou preliminar de prescrição quinquenal de parte dos
valores apontados na inicial, DETERMINO a intimação da parte requerente para que, querendo, no prazo de dez dias, se manifeste sobre a
defesa apresentada nos autos. 02 – DETERMINO, ainda, que as partes sejam intimadas para que, no prazo de dez dias, se manifestem sobre
a possibilidade de julgamento antecipado da lide, caso em que, se não concordarem, deverão informar e requerer justificadamente as provas
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que pretendem produzir. 03 – Com o decurso dos prazos acima assinalados, com ou sem manifestação das partes, venham-me os autos em
conclusão. 04 – Cumpra-se. Cachoeirinha (PE), 31 de outubro de 2012. Dr. Hildemar Macedo de Morais JUIZ DE DIREITO
Finalidade: Intimação do(s) advogado(s) da(s) parte(s) por todos os termos do Despacho adiante transcrito:
DESPACHO: 01 – Considerando que ao contestar a ação o Município demandado suscitou preliminar de prescrição quinquenal de parte dos
valores apontados na inicial, DETERMINO a intimação da parte requerente para que, querendo, no prazo de dez dias, se manifeste sobre a
defesa apresentada nos autos. 02 – DETERMINO, ainda, que as partes sejam intimadas para que, no prazo de dez dias, se manifestem sobre
a possibilidade de julgamento antecipado da lide, caso em que, se não concordarem, deverão informar e requerer justificadamente as provas
que pretendem produzir. 03 – Com o decurso dos prazos acima assinalados, com ou sem manifestação das partes, venham-me os autos em
conclusão. 04 – Cumpra-se. Cachoeirinha (PE), 31 de outubro de 2012. Dr. Hildemar Macedo de Morais JUIZ DE DIREITO
Finalidade: Intimação do(s) advogado(s) da(s) parte(s) por todos os termos da Decisão adiante transcrita:
DECISÃO 01 – A jurisprudência pátria não admite a interposição de recursos via email, por falta de previsão legal, de modo que a petição
de fls. 113 deve ser tomada por inexistente. Nesse sentido: PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO. PETIÇÃO ENVIADA VIA E-MAIL. NÃO
EQUIPARAÇÃO A FAC-SÍMILE OU PETIÇÃO ELETRÔNICA. PETIÇÃO APÓCRIFA. INTEMPESTIVO.
1 - O envio de petição ao Tribunal por e-mail não configura meio eletrônico equiparado ao fac-símile, para fins da aplicação do disposto no art.
1º da Lei 9.800/99. 2 - Considera-se inexistente a petição protocolada por e-mail sem a assinatura eletrônica do advogado. 3 - O agravo interno
interposto fora do prazo recursal de cinco dias é intempestivo. 4 - Agravo de instrumento não conhecido. (STJ. REsp 817219/RS) PROCESSO
CIVIL. RECURSO DE AGRAVO EM FACE DE DECISÃO TERMINATIVA EM SEDE DE APELAÇÃO. INTEMPESTIVIDADE FLAGRANTE DO
APELO. INTERPOSIÇÃO POR EMAIL. IMPOSSIBILIDADE POR AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. LEI 9800/99. RECURSO DE AGRAVO
IMPROVIDO À UNANIMIDADE DE VOTOS.1. Examinando-se os pressupostos de admissibilidade recursal, observa-se que o recurso de apelação
fora interposto fora do prazo de 15 (quinze) dias previsto no Código de processo Civil. 2. Conforme certidão de publicação da sentença, fl. 61, dos
autos, a sentença foi publicada no DJE nº. 93/2014 em 21.05.2014, quarta-feira, iniciando-se o prazo para recorrer no dia útil seguinte, quinta-feira,
22.05.2014. O prazo fatal, décimo quinto dia, portanto, encerrou-se em 05.06.2014 (quinta-feira), de modo que a petição do recurso apelatório
somente foi apresentada nos Correios em 06.06.2014 (sexta-feira), fl. 62v, fora do prazo legal, o que a tornou, indiscutivelmente, intempestiva.3.
Ademais, sobre a afirmação de que teria enviado o apelo, por email, no ultimo dia do prazo, fl.95, a Lei 9.800/99 não prevê esta modalidade
de comunicação, não sendo possível equiparar este meio eletrônico ao fac-símile. Precedentes do STJ.4. Unanimemente, negou-se provimento
ao agravo regimental. (TJPE. Agravo 365223-7) DIREITO ADMINISTRATIVO - DIREITO PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO REGIMENTAL EM
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA - CONTRATO ADMINISTRATIVO - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - INTERPOSIÇÃO DE RECURSO
VIA E-MAIL - IMPOSSIBILIDADE - INEXISTÊNCIA - AGRAVO REGIMENTAL CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. Em que pese seja um modo
eficiente de envio de dados, a utilização de e-mail não é meio válido para a interposição de recurso, por ausência de previsão legal, motivo pelo
qual tem-se por inexistente o recurso interposto por este meio. Jurisprudência pacífica do STJ. Precedentes. 2. Agravo Regimental desprovido.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo interno em Apelação Cível nº 0007390-72.2012.8.06.0126/50000, em
que figuram as partes acima indicadas. ACORDA a 6ª Câmara Civil do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por unanimidade, em
conhecer e negar provimento ao Agravo Regimental, nos termos do voto da Relatora. SÉRGIA MARIA MENDONÇA MIRANDA Presidente do
Órgão Julgador e Relatora Procurador (a) de Justiça (TJCE. Apelação Cível nº 0007390-72.2012.8.06.0126/50000) Intime-se o patrono que
subscreve a petição de fls. 113. 02 – Aguarde-se o decurso do prazo para interposição de apelação pelas partes. Ocorrendo o trânsito em
julgado, cumpra-se com as demais determinações constantes do dispositivo da sentença condenatória. Cachoeirinha (PE), 03/10/2018. Lorena
Junqueira Victorasso Juíza de Direito
Finalidade: Intimação do(s) advogado(s) da(s) parte(s) por todos os termos da Sentença adiante transcrita:
SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de demanda que visa a exoneração da obrigação alimentar. Alega o autor que a requerida, sua filha, além
de ter atingido a maioridade, celebrou matrimônio, de modo que não mais persistem a obrigação alimentar. Citada, a parte requerida não se
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manifestou nos autos. É o que importa relatar, DECIDO. De início, decreto a revelia da requerida. O feito comporta julgamento no estado em
que se encontra. O requerente alega que sua filha atingiu a maioridade e contraiu matrimônio. Os documentos insertos nos autos confirmam
a versão. Não bastasse, a demandada foi citada e não veio aos autos contraditar a versão do genitor, o que indica que a mesma reconhece a
veracidade dos fatos arguidos na atrial. Registre-se que ao passo que contraiu núpcias, a obrigação de sustento foi repassada para o esposo
da requerida, não persistindo o dever do genitor. Isto posto, julgo procedente o pleito inaugural, com fulcro no art. 487, I, do CPC, exonerando o
autor do dever alimentar. Em juízo de cognição exauriente, antecipo os efeitos da tutela. Condeno a requerida ao pagamento das custas e em
honorários ed sucumbência que fixo em um salário mínimo. Decorrido dez dias do trânsito, em pagamento das custas, adotem-se as medidas
de praxe. Publique-se, registre-se e intime-se. Desnecessária a intimação pessoal da requerida. Seu prazo recursal deverá correr em cartório.
Desnecessária intimação do Ministério Público. Com o trânsito, realizados os expedientes de estilo, arquivem-se os autos, anotando-se no judwin.
Cumpra-se. Cachoeirinha (PE), 13/02/2019. Lorena Junqueira Victorasso Juíza de Direito
Finalidade: Intimação do(s) advogado(s) da(s) parte(s) por todos os termos do Despacho adiante transcrito:
DESPACHO: 01 – Intime-se a parte autora, para que, no prazo de dez dias, se manifeste sobre os termos da petição de fls. 249, ocasião em que
deverá informar se ainda há necessidade de fornecimento do medicamento e, em caso positivo, comparecer ao órgão indicado para proceder com
a atualização dos seus dados . Se a parte informar que não há mais interesse, comunique-se à parte demandada. 02 – No mais, tendo havido
o trânsito em julgado da sentença proferida nos autos, arquive-se, anotando-se no judwin. 03 – Cumpra-se. Cachoeirinha (PE), 13/02/2019.
Lorena Junqueira Victorasso Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA
Trata-se de ação ordinária objetivando a condenação da ré em danos morais por possível negativação indevida do nome do autor.
Na f. 55 dos autos, postula a autora à homologação da desistência do feito, nos termos do art. 485, VIII, do CPC, pois, conforme informação de
fl. 51, a empresa que negativou seu nome seria diversa da que foi acostada na inicial.
Intimada a ré, informou que não concordava com a desistência e pugnou pelo prosseguimento do feito, pois alega que sofreu dano moral e
material por ter sido inserida equivocadamente no polo passivo da demanda.
Contudo, a ré não trouxe qualquer motivo relevante que impedisse a homologação de referida desistência, e não demonstrou qualquer prejuízo
que teria com a extinção do processo sem resolução do mérito. Nesse sentido, julgado do TRF1 de n. 00167184320094019199/MG.
Ademais, ora, verifico na peça defensiva que a defesa apresentou preliminar de mérito que, se acolhido, ensejaria a extinção do processo sem
apreciação do mérito, sendo totalmente controvertida sua negativa em concordar com a desistência do feito do autor que concluiria o processo
em uma das formas que pleiteou. Pontuo, no que tange a alegação de prejuízo da defesa e de possíveis danos que sofreu com a ação, que
eventual alegação deve ser feita em processo próprio ou, se nesse, deveria ter sido feito mediante apresentação de RECONVENÇÃO, forma
hábil de realizar pedidos em face do autor, porem, não consta peça adequada a esse pleito nos presentes autos, assim, são implausíveis os seus
fundamentos, pois mesmo se julgado o mérito, não teria qualquer beneficio em seu favor, com, aliás, possível reconhecimento de ilegitimidade
de partes, o que também ensejaria extinção sem mérito do processo.
Por fim, entendo não ter havido má-fé processual por parte da autora, pois, assim que ficou reconhecido como sendo outro o legitimo devido,
requereu a desistência da ação tempestivamente.
Por isso, extingo o presente processo sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do CPC.
Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que arbitro em 10% do valor da causa, observada a
justiça gratuita.
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FERNANDO J C RAPETTE
Juiz de Direito
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EDITAL DE INTERDIÇÃO
O Doutor Gerson Barbosa da Silva Junior, Juiz de Direito Auxiliar da 1ª Vara Cível da Comarca de Camaragibe , em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Secretaria situados
à Av. Belmino Correia, 144, Centro, Camaragibe - PE, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº
0000025-53.2018.8.17.2420 , proposta por KATIA CRISTINA DOS SANTOS em favor de DOMIRO SOARES DOS SANTOS JUNIOR, cuja
Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: Isto posto, com fulcro nos artigos 1.767, I e
ss. do Código Civil, c/c os artigos 747 e ss. do NCPC, DECRETO a INTERDIÇÃO de DOMIRO SOARES DOS SANTOS JUNIOR, brasileiro,
portador da cédula de identidade n° 8.001.794 SDS/PE e inscrito no CPF/MF sob o n. 080.775.354-88, NOMEANDO, como sua CURADORA,
brasileira, casada, do lar, portadora da cédula de identidade n. 6.321.288 SSP/PE e inscrita no CPF/MF sob o n. 009.927.424-80, residente e
domiciliada na Rua Antonia Camilo, n° 192, Areeiro, Camaragibe/PE, CEP 54766-065, a quem incumbirá administrar os bens e interesses
patrimoniais do curatelado, sendo, portanto, a interdição ora determinada restrita aos atos de natureza patrimonial e negocial, conforme
determina o art. 85 da Lei 13.146/2015, medida esta extraordinária destinada a preservar os interesses dele. E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. CAMARAGIBE, 14 de fevereiro de 2019, Eu, ZILMA BORBA CORDEIRO,
Chefe de Secretaria da 1ª Vara Cível, o assino.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO: 1. Cuida-se de arrolamento dos bens deixados por JOSÉ PAULINO VENTURA RAMOS, falecido em 01/06/2011, conforme certidão
de óbito de fl. 10, cuja viúva meeira era MARIA JOSÉ DA SILVA RAMOS, falecida em 06/07/1992, e cujos herdeiros são ANDRÉA MARIA RAMOS
DA SILVA e ANDRÉ JOSÉ RAMOS, estando os bens arrolados à fl. 05 da inicial.2. Considerando que a determinação de fl. 157 não foi atendida,
bem como que o arrolamento é procedimento de jurisdição voluntária que pressupõe a concordância espontânea de todos os herdeiros, converto
o feito em inventário, nomeando-se a requerente ANDREA MARIA RAMOS DA SILVA como inventariante e devendo a Secretaria cumprir os itens
seguintes. 3. Intime-se a inventariante para assinar o termo de compromisso, no prazo de 05 (cinco) dias (art. 617, parágrafo único, do CPC).
4. Considerando que já consta relação de bens e herdeiros na exordial, bem como comprovante de pagamento de ICD à fl. 106, cite-se para
os termos do presente Inventário e Partilha o herdeiro ANDRÉ JOSÉ RAMOS, via carta com Aviso de Recebimento, expedindo-se ainda edital
com prazo de 30 (trinta) dias para ciência de eventuais interessados incertos e desconhecidos (art. 626, § 1º, do CPC).5. Concluída a citação,
as partes terão vista em cartório para se manifestarem sobre as primeiras declarações no prazo comum de 15 (quinze) dias; decorrido referido
prazo, dê-se vista à Fazenda Estadual para manifestação também em 15 (quinze) dias (arts. 627 e 629 do CPC).6. Junte-se cópia da petição de
fls. 164/166 aos autos nº 3809-34.2012.8.17.0420, em apenso. Camaragibe, 21/01/2019. Jacira Jardim de Souza Meneses Juíza de Direito
DESPACHO: 1. Conquanto inexista carta precatória vinculada ao presente feito no sistema Judwin, conforme já sinalizado no despacho de fl.
112, consta nos autos a distribuição da Carta Precatória nº 87/95 à 1ª Vara de Gravatá (fl. 71). Destarte, solicite-se ao Juízo da 1ª Vara Cível
de Gravatá-PE a devolução da referida precatória com o devido cumprimento. 2. Intime-se a parte autora para apresentar planilha atualizada
do débito exequendo, bem como CPF da garante MARIA DA GLÓRIA BATISTA DOS SANTOS, no prazo de 10 (dez) dias. Após, voltem-me
conclusos para apreciação do pedido de fl. 116. 3. Em resposta ao ofício de fl. 119, oficie-se à 1ª Vara Cível desta Comarca comunicando que
o ofício nº 519/2002 já foi respondido por este Juízo através do ofício nº 227/03 (cuja cópia deverá ser encaminhada em anexo), bem como que
o presente feito atualmente encontra-se em fase de atualização da dívida exequenda para prosseguimento dos atos constritivos. Camaragibe,
31/01/2019.Jacira Jardim de Souza Meneses Juíza de Direito
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Despacho: Vistos etc.1. A sentença objeto da liquidação julgou procedente em parte o pedido dos autores para imissão na posse do imóvel nº 394,
situado na Avenida Belmínio Correia, Centro, Camaragibe-PE e condenou os réus ao pagamento de indenização por perdas e danos aos autores,
pelo período em que ocuparam indevidamente o referido imóvel, ao longo de mais de 20 anos, tendo como parâmetro a média dos locatícios
mensais cobrados no mercado imobiliário para imóveis semelhantes.2. Intime-se a parte ré, por sua advogada, para acompanhar a imissão de
posse dos autores no imóvel nº 394 situado na Av. Belmínio Correia, Centro, Camaragibe-PE, cujo mandado já foi expedido (fl. 250), devendo
ser acordado o dia e a hora da imissão entre o(a) Oficial(a) de Justiça e as partes. Na hipótese de haver bens no interior do imóvel, a parte autora
deverá fornecer o transporte para remoção dos objetos até o domicílio dos réus ou local por eles indicado, desde que nesta Comarca.3. No que
tange ao pedido de fls. 255 formulado pelos réus, defiro apenas a realização de audiência, para tentativa de conciliação quanto ao valor devido
pelos réus aos autores, a título de indenização por perdas e danos pelo período em que ocuparam indevidamente o imóvel supramencionado.
Designo audiência de conciliação para o dia 28-03-2019, às 08h20min, a ser realizada no CEJUSC desta Comarca. Intimações necessárias. 4. No
mais, verifico que as partes não cumpriram a parte final do despacho de fls. 249, não apresentando, no prazo assinalado, planilha ou quaisquer
outros documentos nos termos do art. 510 do CPC/2015, apesar de intimados na pessoa dos seus advogados (fl.252). Deixo, no entanto, para
deliberar acerca da nomeação de perito para liquidar o quanto devido pelos réus aos autores, após a realização da audiência de tentativa de
conciliação ora designada.Caso a parte autora não tenha mais interesse no prosseguimento da presente liquidação, deve manifestar-se no prazo
de 15 dias, inclusive para as providências relativas à retirada do feito da pauta de audiências.5. Este despacho tem força de mandado e deverá ser
distribuído ao(à) mesmo(a) Oficial(a) de Justiça responsável pelo cumprimento da ordem de imissão de posse expedida anteriormente (fl.250).6.
Cumpra-se com urgência e prioridade. Camaragibe, 14 de fevereiro de 2019. JACIRA JARDIM DE SOUZA MENEZES Juíza de Direito
Terceira Vara Cível da Comarca de Camaragibe
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
D E C I S Ã O: Vistos etc. Cuida-se de Ação de Adoção Consensual c/c Guarda Provisória e Destituição do Poder Familiar ajuizada por TANIA
MARIA DE SOUZA CAMPELO, qualificada nos autos, em favor do menor BRYAN LUCAS DO NASCIMENTO ALBUQUERQUE, em face de LUIZ
EDUARDO DE ALBUQUERQUE JÚNIOR e ISABEL CRISTINA DO NASCIMENTO SILVA, igualmente qualificados. Alega a autora, que exerce a
guarda fática do menor há 14 anos com o consentimento dos genitores, ora requeridos. Informou que a genitora justificou a autorização da guarda
fática de seu filho à autora por motivo de mudança para trabalhar em outro estado e que não teria condições de cuidar do menor. Sabe que hoje
em dia a requerida formou família e reside na Itália, mas que não mantem contato com a mesma, não sabendo o seu endereço atual. Informou
que o genitor do menor, ora requerido, reside no estado do Paraná, mantendo breves contatos com o mesmo através do aplicativo de telefone
celular "Whatsapp". Disse que precisa retirar os documentos do menor (RG e CPF), mas que apenas os genitores ou seus avós poderiam fazer
a solicitação, encontrando-se, dessa forma, impedida de matricular a criança numa escola melhor. Deseja a requerente adotar o menor Bryan,
ressaltando que sempre teve todo o carinho e atenção necessários ao seu pleno desenvolvimento físico, psíquico e social. Pugnou, por fim, pela
guarda provisória do menor, a título de provimento de urgência. Com vista dos autos, o Ministério Público opinou pela concessão da guarda
provisória (fl. 31v). Vieram-me os autos conclusos. Entendo prudente a concessão da guarda provisória requerida até o deslinde do feito, uma vez
que a permanência do menor com a autora atende aos interesses e ao bem-estar do adolescente. Conforme preceitua o art. 33, § 1º, da Lei nº
8.069/90 - ECA, "A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela
e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros". Segundo as informações até o momento contidas nos autos, a requerente já detém a guarda
fática do adolescente desde os 02 (dois) meses de idade, quando lhe foi entregue pela genitora do menor. Assim, ao menos em sede de cognição
sumária, deve o menor permanecer sob os cuidados da demandante como medida de proteção integral e garantia de um desenvolvimento
saudável daquele. POSTO ISSO, concedo a guarda provisória de BRYAN LUCAS DO NASCIMENTO ALBUQUERQUE à autora TANIA MARIA
DE SOUZA CAMPELO, com fulcro no art. 33, § 1º, do ECA. Fica a guardiã provisória obrigada, provisoriamente, à prestação de assistência
material, moral e educacional ao adolescente, podendo opor-se a terceiros, inclusive aos pais, nos termos do caput do art. 33 do ECA. Expeça-se
termo de guarda provisória. Intime-se a requerente para, no prazo de 10 (dez) dias, juntar aos autos comprovante de domicílio, comprovante de
renda, atestado de sanidade física e mental (fornecidos por médico clínico ou psiquiatra), certidão de antecedentes criminais, certidão negativa
de distribuição cível (Fórum de Camaragibe), conforme prescreve o art. 197-A, do ECA. Busquem-se os endereços dos demandados no sistema
SIEL-TRE/PE. Em caso de êxito, citem-se, pessoalmente, os réus para apresentarem contestação no prazo de 10 (dez) dias corridos. Caso
infrutífera a pesquisa, citem-se os demandados por edital, com prazo de 20 (vinte) dias, para, querendo, oferecer contestação, no prazo de 10
(dez) dias. Decorrido o prazo em silêncio, nomeio desde já como Curador Especial dos requeridos o Dr. Aymone Pio dos Santos Júnior, OAB/
PE nº 7827, Defensor Público com atuação nesta Comarca, o qual deverá ser intimado do encargo e para oferecer contestação no prazo legal.
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Encaminhem-se os autos ao NAI para realização de estudo psicossocial do caso, com prazo de 30 (trinta) dias para conclusão. Intimem-se.
Ciência ao Ministério Público. Camaragibe, 14/02/2019.Jacira Jardim de Souza Meneses Juíza de Direito.
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Pauta de Despachos
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVARA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER - CAMARAGIBE/
PE
DESPACHO:
Fica Vossa Senhoria devidamente intimada para, no prazo de 05 dias, apresentar as razões finais nos autos em tela. Camaragibe, 14 de fevereiro
de 2019. Marília Falcone Gomes Lócio. Juíza de Direito.
FAZ SABER a(o) FILIPE SANTOS DE LIMA , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
DOUTOR BELMINIO CORREIA, 144 – Centro - Camaragibe/PE - Telefone: (81) 3181-9299 , tramita a Ação Penal - Procedimento Sumário ,
tombada sob o n.º 0032647-68.2018.8.17.0810, aforada pelo Ministério Público em seu desfavor.
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
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E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ronaldo Alves da Mota , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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Processo nº 7006-31.2011.8.17.0420.
Réu(s): Jeferson Carlos Soares
Advogado: Dr. Fernando Luiz Pereira da Silva, OAB/PE 48.792
Dr. Luis Felipe Lima Eusébio dos Santos, OAB/PE 48.616
Ficam INTIMADOS, os advogados acima citados, a comparecerem a audiência de instrução no dia 19.03.2019 às 13h.
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Juiz de Direito:
Chefe de Secretaria: Maria Rosaly Pereira Leite
Pauta de Despachos
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da Sentença proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 43173-94.2018.8.17.0810
Acusado: Alex Inácio Silva do Carmo
Advogado: OAB-PE 39.169 CÁTIA REGINA VIANA MUNHOZ
Artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/06
SENTENÇA
Vistos etc.
O Ministério Público do Estado de Pernambuco, através de sua representante, ofereceu denúncia em desfavor de
ALEX INÁCIO SILVA DO CARMO , qualificado nos autos, enquadrando-o como incurso nas penas do artigo 33, caput , da Lei nº 11.343/06.
Na denúncia consta que o acusado, no dia 12 de outubro de 2018, por volta das 04h30, na Avenida Belmiro Correia,
próximo a “Boate DLux”, no bairro de Jardim Primavera, em Camaragibe, foi preso em flagrante por trazer consigo “26 (vinte e seis) pedras
de crack e 01 (um) big-big de maconha”, além da quantia de R$ 121,00 (cento e vinte e um reais) e um aparelho celular, em atitude típica de
tráfico de entorpecente.
Descreveu a representante do Ministério Público, na exordial acusatória, que policiais militares que estavam
realizando rondas rotineiras na localidade quando visualizaram um indivíduo nas imediações da “Boate DLux”, região conhecida como sendo de
venda de drogas, em atitude suspeita, demonstrando grande nervosismo. Foi realizada a abordagem e encontrada a droga apreendida.
O inquérito policial de fls. 06/39 foi iniciado por auto de prisão em flagrante (fls. 07/10) e veio instruído com auto de
apresentação e apreensão (fls. 17) e laudo preliminar realizado na substância apreendida (fls. 31/32).
Em sede de Plantão Judiciário, após a realização da audiência de custódia, foi convertida a prisão em flagrante do
então imputado em prisão preventiva (fls. 56/59).
Juntado o laudo pericial (fls. 67).
Determinada a destruição da droga apreendida por incineração (fls. 69).
Notificado o acusado (fls. 73v), foi apresentada sua defesa preliminar por meio da Defensoria Pública (fls. 77/78).
A denúncia foi recebida no dia 18 de dezembro de 2018, sendo, no mesmo ato, designada audiência (fls. 79).
O denunciado, por meio de advogada constituída, postulou a revogação da prisão preventiva (fls. 83/89).
Instado a opinar, o Promotor de Justiça se manifestou pelo deferimento do pedido (fls. 91v).
Na audiência de instrução e julgamento, realizada no dia 17 de janeiro de 2019, foram ouvidas 02 (duas) testemunhas
arroladas na denúncia, interrogado o acusado, apresentadas alegações finais pelas partes e revogada a prisão preventiva (mídia às fls. 93v).
Na fase do art. 402 do CPP, nada foi requerido pelas partes.
Em sede de alegações finais, oralmente, o representante do Ministério Público requereu a condenação. Ressaltou
existirem provas da materialidade e autoria delitiva (mídia às fls. 93v).
De outro lado, o acusado, por meio de advogada constituída, apresentou suas razões derradeiras, também oralmente,
postulando a absolvição. Argumentou que não há provas de que o acusado estava com o “crack” e que a “maconha” destinava-se ao seu uso
pessoal. Supletivamente pediu a desclassificação para o delito tipificado no art. 28 da Lei 11.343/06 e o reconhecimento da atenuante de ser o
agente menor de 21 (vinte e um) anos na data do fato (mídia às fls. 93v).
Certidão expedida pela Secretaria deste Juízo em consulta aos sistemas Judwin e SDS/SERES informou a
inexistência de outros processos em desfavor de ALEX INÁCIO SILVA DO CARMO (fls. 99/100).
É o relatório.
Passo a decidir.
Inicialmente, assevero que a instrução atendeu ao procedimento estabelecido pela norma processual de regência,
conferindo respeito ao contraditório e a ampla defesa às partes, sem a constatação de vícios ou irregularidades a serem declarados.
As provas da existência da materialidade encontram-se devidamente consubstanciadas no: 1- auto de apresentação
e apreensão – no qual foi descrita a apreensão de “26 (vinte e seis) pedras de crack e 01 (um) big-big de material vegetal com odor e caraterística
da droga conhecida por maconha” (fls. 17), 2- no laudo preliminar de constatação realizado na substância apreendida, no qual foi descrito que
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os objetos periciados possuíam a massa bruta total de (a) 4,911g (quatro gramas, novecentos e onze miligramas) e (b) 2,355 (dois gramas,
trezentos e cinquenta e cinco miligramas) (fls. 31/32); e 3- na perícia físico-química, na qual foi descrito que os objetos periciados se tratavam
de: a) solução sólida, em forma de pedras, tratando-se de crack; e b) material vegetal composto de “fragmentos de caule, folhas, frutos e flores
do vegetal Cannabis sativa L. ”, dando o resultado ‘ POSITIVO’ para o princípio ativo THC (fls. 67).
As drogas 1 apreendidas (“crack” e “maconha”) constam da Portaria n° 344/98 – SVS/MS (LISTA F1, e LISTA
E e F2, respectivamente), atualizada pela RDC 22/09, como substâncias entorpecentes/psicotrópicas de uso proscrito no Brasil, tendentes a
causar dependência psíquica.
Já a autoria, esta ficou satisfatoriamente confirmada pelos elementos informativos colhidos na seara preliminar do
inquérito policial e através dos depoimentos prestados em juízo pelas testemunhas arroladas na denúncia.
Na fase investigativa, os policiais militares responsáveis pela prisão e pela apreensão da droga esclareceram,
uníssonos, que parte da substância entorpecente foi encontrada com o acusado e que o restante da droga foi localizada próximo a ele.
Em Juízo, corroboraram os relatos apresentados anteriormente e, mais uma vez, destacaram que parte da droga foi
encontrada com o acusado e outra parte escondida em uma planta.
Douglas da Silva Santos narrou que estavam fazendo rondas e que possuíam informação que na Boate DLux era
praticado o tráfico de drogas. Indicaram as características que batiam com a do acusado. Fizeram a abordagem e encontraram um big-big de
maconha com o denunciado. Olharam o perímetro e encontraram as pedras de crack. A informação indicava que o tráfico era praticado na frente
da boate e indicava as vestes do responsável pelo tráfico, que batiam com as do acusado. Inicialmente o acusado negou, mas depois confessou
que traficava. Foi encontrado dinheiro trocado com ele. As drogas foram encontradas em um jarro de planta que estava próximo ao acusado,
em via pública (mídia às fls. 93v).
Wesdney de Sena Santiago detalhou que haviam recebido informações que uma pessoa estava traficando no local.
Ficaram fazendo rondas e observando a movimentação. Viram que o acusado estava vendendo. O acusado pegava a droga em uma caqueira
que ficava próxima e vendia. Fizeram a abordagem e encontraram as drogas. A informação de tráfico dizia as caraterísticas da pessoa que estava
vendendo. Foi encontrada quantia em dinheiro com o acusado (mídia às fls. 93v).
De seu turno, o acusado negou a prática do delito. ALEX INÁCIO SILVA DO CARMO disse que a denúncia não
é verdadeira. Estava na boate DLux com a sua namorada e resolveu sair para fumar um cigarro. Quando saiu foi abordado pelos policiais. Os
policiais disseram que tinha uma filmagem dele vendendo droga. Respondeu que haviam pegado a pessoa errada. Levaram-no até um beco e
lá havia duas caqueiras. Procuraram no local e acharam 26 pedras de crack na caqueira. Com ele só havia um cigarro de maconha e R$ 21,00.
Na residência os policiais encontraram mais R$ 100,00. Não sabe de quem era o crack. A droga não era sua e o dinheiro era proveniente do
seu trabalho (mídia às fls. 93v).
Com efeito, apesar da negativa da autoria do tráfico, ficou nitidamente demonstrado que ALEX INÁCIO SILVA DO
CARMO , ao ser encontrado trazendo consigo e guardando a droga com a finalidade de vendê-la, enquadrou-se no tipo penal previsto no art.
33, caput , da Lei 11.343/06 2 .
Em suma, nitidamente se observa a frustrada e surreal tentativa do acusado em tentar desvirtuar a verdade fática,
visto ter apresentado versão totalmente contraditória em relação às demais provas dos autos e sem nexo lógico.
Ressalto que, diante do arcabouço probatório colacionado aos autos, é impossível acolher a tese de absolvição
articulada, mormente porque ficou comprovado que o acusado guardava a substância entorpecente com a finalidade de mercancia e por ser
pacífico na jurisprudência o entendimento de que é válido o depoimento de policial como meio de prova, conforme enunciado sumular da Egrégia
Corte Pernambucana (súmula nº 75 TJPE).
Outrossim, o fato de terem sido indicadas as vestes da pessoa responsável pelo tráfico, as quais batiam com o
acusado e ter sido visualizado pelo policiamento que ALEX se deslocava até determinado local para pegar a droga e entregar a outrem deixam
clara a finalidade deste em traficar a substância entorpecente.
Por fim, esclareço que o crime descrito no artigo 33, caput , da Lei nº 11.343/06 classifica-se como tipo penal de
ação múltipla, perigo abstrato e consumação formal, cuja mera realização de quaisquer das condutas prevista na norma representa perigo à
saúde pública.
Assim, ausentes excludentes de ilicitude ou culpabilidade a serem consideradas, reputo satisfatório o acervo
probatório para, declarando preclusas insurgências de ordem processual, proclamar édito condenatório em desfavor do acusado.
À vista do exposto, julgo procedente a denúncia para CONDENAR o denunciado ALEX INÁCIO SILVA DO
CARMO , qualificado nos autos, como incurso nas sanções do art. 33, caput , da Lei nº 11.343/2006, observadas as considerações da Lei
nº 8.072/90.
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foi durante a realização de uma abordagem de rotina pelos policiais, a qual ensejou a prisão em flagrante do acusado. Tratando-se de crime de
perigo abstrato, as consequências são sempre danosas para sociedade, tornando desfavorável a circunstância.
Considerando as circunstâncias judiciais analisadas, bem como que a pena deva ser imposta como medida suficiente
e necessária para reprimir a conduta praticada e inibir a ação de novos infratores, fixo a pena-base em 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de
reclusão e 550 (quinhentos e cinquenta) dias-multa .
2ª fase: Análise das circunstâncias atenuantes e agravantes: Inexistem circunstâncias a aferir nessa fase de aplicação
da pena. Ademais, destaco que o acusado possuía mais de 21 (vinte e um) anos quando da data do fato (documento às fls. 20).
3ª fase: Análise das causas de diminuição e de aumento de pena: Circunstâncias legais – Causa especial de
diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006: Por ser primário e por não haver nos autos comprovação de que o agente se
dedicava às atividades criminosas ou integrava organização criminosa, aplico o privilégio constante no artigo 33, § 4º, da Lei 11.343/06 e diminuo
a reprimenda em 1/3 (metade), ficando a pena em 03 (três) anos e 08 (oito) meses de reclusão e 366 (trezentos e sessenta e seis) dias-
multa , sanção que torno definitiva por inexistência de outras causas modificadoras a considerar.
Considerando a situação econômica do réu, a natureza e a quantidade da substância apreendida, bem como a
personalidade e a conduta social do agente, em observância ao art. 43 da Lei 11.343/06, determino que o valor do dia-multa será de 1/30 (um
trigésimo) do salário mínimo vigente ao tempo do crime, que deve ser pago dentro de 10 (dez) dias, contados do trânsito em julgado desta
sentença, em observância ao art. 50 do CP.
- DO REGIME INICIAL PARA CUMPRIMENTO CONSIDERANDO O TEMPO DE PRISÃO PROVISÓRIA (LEI 12.736/12) :
Diante da pena privativa de liberdade aplicada, determino que a reprimenda deverá ser cumprida inicialmente em
regime aberto , em casa de albergado ou estabelecimento adequado a critério do Juízo de Execuções Penais competente.
Em face da presença dos requisitos necessários, substituo as penas privativas de liberdade por duas restritivas de
direito, nas modalidades de prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas (art. 43, inciso IV, do CP) e interdição temporária de
direitos, consistente na proibição de frequentar prostíbulos, bares, casas de jogos e ambientes similares, e se recolher às 20h00 horas em sua
residência (art. 43, inciso V do CP), cujo cumprimento e fiscalização ficarão a cargo do MM. Juiz de Direito da Vara de Execução de Penas
Alternativas – VEPA.
Por não ter dado azo à nova prisão após sua soltura, concedo o direito de recorrer em liberdade.
Acaso ainda não providenciado, encaminhe-se a droga apreendida para o DENARC, solicitando sua imediata
incineração, com a intimação do Ministério Público, mediante auto circunstanciado, conforme prescreve o art. 32, § 2º, da Lei 11.343/06.
Devolva-se o valor em dinheiro apreendido, visto não ter sido claramente comprovada sua origem ilícita.
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R. Hoje.
Verifica-se a existência de erro material na sentença de fls. 102/105, uma vez que consta, na 3ª fase de aplicação
da pena o trecho: 3ª fase: Análise das causas de diminuição e de aumento de pena: Circunstâncias legais – Causa especial de diminuição de
pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006: Por ser primário e por não haver nos autos comprovação de que o agente se dedicava às
atividades criminosas ou integrava organização criminosa, aplico o privilégio constante no artigo 33, § 4º, da Lei 11.343/06 e diminuo a reprimenda
em 1/3 (metade), ficando a pena em 03 (três) anos e 08 (oito) meses de reclusão e 366 (trezentos e sessenta e seis) dias-multa , sanção
que torno definitiva por inexistência de outras causas modificadoras a considerar.
Cumpre destacar que “erro material é aquele perceptível primo ictu oculi e sem maior exame, a traduzir desacordo
entre a vontade do Juiz e a expressa na sentença” (STJ – 2ª Turma, Resp.15.649-0-SP, rel. Ministro Antônio de Pádua Ribeiro, j. 17.11.93, DJU
de 06.12.93, p 26.653).
Dessa forma, corrijo, ex officio , a referida inexatidão material, para retificar a sentença na fase de aplicação da pena.
Assim, onde consta “ diminuo a reprimenda em 1/3 (metade)”, deverá constar “ diminuo a reprimenda em 1/3 (um terço)” .
A presente sentença passa a ser parte integrante da sentença de fls. 102/105.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpram-se, na íntegra, as determinações constantes na sentença de fls. 102/105.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 11/03/2019
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS/SENTENÇAS proferidos, por este
JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
Despacho ordinatório: “Intimar o autor para requerer o que entender cabível diante da certidão do oficial de justiça fls. 64v.”.
Processo Nº: 0000426-90.2009.8.17.0440
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: ROSEVANIA PEREIRA DA SILVA
Advogado: PE007391 - Albérico Pereira de Carvalho
Autor: Gustavo Roseno Filho
Sentença: “ Diante do exposto, considerando a impossibilidade de obter as retificações desejadas pela via do alvará e extingo o processo sem
resolução de mérito, com fundamento no art. 485, inciso VI do Código de Processo de Civil. Sem custas ou honorários. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, ao arquivo, observadas as formalidades legais. Canhotinho-PE, 10 de dezembro de 2018. Márcio
Bastos Sá Barretto - Juiz de Direito em exercício cumulativo.”.
Processo Nº: 0000873-34.2016.8.17.0440
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Leonice de Oliveira Lins
Advogado: PE28.794 – Renata Alves dos Santos
Requerida: CELPE
Advogado: PE786-B – Luciana Pereira Gomes Browne
Despacho: “ Intimem-se as partes, por intermédio de seu advogado, via DJE, para que se manifestem acerca da viabilidade na designação de
audiência conciliatória e, ainda, para informarem se ainda possuem interesse em produzir provas, tudo no prazo legal. Em caso negativo e em
respeito ao art. 10 do nCPC, o juízo informa que julgará antecipadamente o mérito. Intimem-se as partes para que, no prazo de 5 dias, querendo,
manifestem-se. Quedando-se inertes, remetam-se a SEJUD, os autos conclusos para sentença, haja vista que no caso em comento tratando-se
de matéria de direito, ou, sendo de direito e de fato, prescindir de dilação probatória, nos termos do art. 355, I do nCPC. Intimações necessárias.
Canhotinho/PE, 12 de dezembro de 2018. Márcio Bastos Sá Barretto - Juiz de Direito em exercício cumulativo.”.
Processo Nº: 0000860-35.2016.8.17.0440
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Neidson José Pereira Calado da Silva
Advogado: PE31.356 – Carlos André da Silva de Araújo
Advogado: PE30.115 – Carlos Ferreira da Silva
Requerida: Flávio Molinari
Advogado: SP224.873 – Denis Rinaldo Barros Ferreira
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Despacho: “ Intimem-se as partes, por intermédio de seu advogado, via DJE, para informarem se ainda possuem interesse em produzir provas,
tudo no prazo legal. Em caso negativo e em respeito ao art. 10 do nCPC, o juízo informa que julgará antecipadamente o mérito. Intimem-se as
partes para que, no prazo de 5 dias, querendo, manifestem-se. Quedando-se inertes, remetam-se a SEJUD, os autos conclusos para sentença,
haja vista que no caso em comento tratando-se de matéria de direito, ou, sendo de direito e de fato, prescindir de dilação probatória, nos termos
do art. 355, I do nCPC. Intimações necessárias. Canhotinho/PE, 12 de dezembro de 2018. Márcio Bastos Sá Barretto - Juiz de Direito em
exercício cumulativo.”.
Processo Nº: 0000731-06.2011.8.17.0440
Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Autor: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: PE18.217 – Erick Pereira Bezerra de Melo
Requerida: Ubaldo de Barros Melo
Despacho: “ Intime-se a parte autora, por intermédio de seu advogado, via DJE, para que no prazo de 15 (quinze) dias, se manifeste e/ou requeira
o que entender de direito haja vista o lapso temporal maior que 1 ano do pedido de suspensão processual. Cumpra-se. Canhotinho/PE, 11 de
dezembro de 2018. Márcio Bastos Sá Barretto - Juiz de Direito em exercício cumulativo.”.
Processo Nº: 0000789-67.2015.8.17.0440
Natureza da Ação: Procedimento ordinário
Autor: Silvânia Maria Ferreira de Almeida
Advogado: PE36.338 – Ana Cláudia Ferreira de Mendonça Santos
Requerida: OI Móvel S/A
Advogado: PE15.178 – Erik Limongi Sial
Despacho “Intimem-se as partes, por intermédio de seu advogado, via DJE, para que se manifestem acerca da viabilidade na designação de
audiência conciliatória e, ainda, para informarem se ainda possuem interesse em produzir provas, tudo no prazo legal. Em caso negativo e em
respeito ao art. 10 do nCPC, o juízo informa que julgará antecipadamente o mérito. Intimem-se as partes para que, no prazo de 5 dias, querendo,
manifestem-se. Quedando-se inertes, remetam-se a SEJUD, os autos conclusos para sentença, haja vista que no caso em comento tratando-se
de matéria de direito, ou, sendo de direito e de fato, prescindi de dilação probatória, nos termos do art. 355, I do nCPC. Intimações necessárias.
Canhotinho/PE, 12 de dezembro de 2018. Márcio Bastos Sá Barretto - Juiz de Direito em exercício cumulativo.”.
Despacho: “ Citada a parte requerida (fl. 22), sem que tenha, contudo, apresentado contestação, razão pela qual lhe decreto à revelia – art. 344,
NCPC, aplicando-lhe seus efeitos. Intime-se a parte autora para que, no prazo de 10 dias, especifique as provas que deseja produzir. Após, autos
conclusos. Canhotinho/PE, 12 de dezembro de 2018. Márcio Bastos Sá Barretto - Juiz de Direito em exercício cumulativo.”.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO COMARCA DE CAPOEIRAS Alimentos nº 0000313-33.2014.8.17.0450Autor: ANA LÍVIA
SOUZA SILVA Réu: VALMOR FÉLIX DE SOUZATERMO DE AUDIÊNCIA Aos 22 (vinte e dois) dias do mês de outubro de 2014, às 09:00 horas,
na sala de audiências do Fórum desta Comarca de Capoeiras, Estado de Pernambuco, onde se achava presente o Exmo. Sr. Dr. Francisco
Tojal Dantas Matos, MM. Juiz Substituto desta Comarca, presente o Promotor de Justiça designado, Dr. Réus Alexandre Serafini do Amaral,
comigo, Analista Judiciária, de seu cargo adiante nomeado. Apregoadas as partes, constatou-se a presença da sra. Jeane Maria da Silva, genitora
da autora. Presente o advogado Dr. Antônio Souza do Nascimento. Ausente o requerido. Aberta a audiência, passou o MM. Juiz a ouvir a
representante da requerente. Às perguntas do MM. Juiz, respondeu: "que o requerido efetua mensalmente o pagamento do valor de R$ 100,00, a
título de pensão alimentícia em favor de Ana Lívia; que referido valor não se revela suficiente para cobrir todas as necessidades da criança; que o
depósito é realizado em conta poupança de sua titularidade". Em seguida, verificou o MM. Juiz que o requerido apresentou contestação e proposta
de acordo. Indagada a representante da requerente acerca da proposta ofertada, a mesma não aceitou. O representante do MP pugnou pela
procedência do pedido. Após, passou o MM. Juiz a proferir a seguinte SENTENÇA ANA LÍVIA SOUZA SILVA, devidamente representada por sua
genitora JEANE MARIA DA SILVA, ingressou com a presente Ação de Alimentos em face de VALMOR FELIX DE SOUZA, alegando, em síntese,
que sua genitora manteve um relacionamento amoroso com o Requerido e desta união adveio o nascimento da Requerente. Alega ainda que
não tem condições de suportar sozinha os encargos alimentares, não restando outra alternativa senão recorrer ao Poder Judiciário. Com a inicial
vieram os documentos de fls. 07/11. Decisão interlocutória às fls. 12 fixando os alimentos provisórios. Citado, o Requerido apresentou contestação
(fls. 25/31), na qual ofertou a quantia de 15% de seus rendimentos líquidos, para a hipótese de vínculo formal e de 25% do salário mínimo vigente,
em caso de desemprego ou trabalhar sem vínculo em empregatício. Aduz também que tem outros filhos de outro relacionamento. Designada
audiência para esta data, a genitora da requerente não aceitou a proposta feita pelo requerido. Instado a se manifestar, o MP opinou pela
procedência do pedido inicial. É o relatório. Passo a decidir. Trata-se de Ação de Alimentos proposta por ANA LÍVIA SOUZA SILVA, devidamente
representada por sua genitora JEANE MARIA DA SILVA, em face de VALMOR FELIX DE SOUZA. Em se tratando de Ação de Alimentos, cabe
ao Juiz perquirir nos autos, elementos que comprovem a capacidade econômica do demandado, devendo ainda ser levado em consideração
para fins de julgamento da ação, o binômio necessidade/possibilidade das partes envolvidas no litígio. Compulsando os autos, verifico que o réu
contestou a presente ação, afirmando que percebe R$ 655,66 líquidos, motivo pelo qual se propôs a pagar 15% de seus rendimentos líquidos, o
que corresponde, atualmente ao valor de R$ 98,34 (noventa e oito reais e trinta e quatro centavos) mensais em favor de sua filha, valor este que
não foi aceito pela genitora da requerente. Não obstante, entendo que o valor acima ofertado pelo requerido não se coaduna com a sua atual
capacidade econômica, tendo em vista ter o mesmo produzidos prova nos autos de que exerce atualmente a função de motorista, percebendo
mensalmente o valor de R$ 1.365,97. Restou provado ainda, no bojo dos autos, que a filha do Requerido está atualmente em idade escolar,
necessitando, por isso, de grande apoio financeiro dos pais, situação esta que encontra respaldo no art. 1694 do Código Civil e seus parágrafos,
in verbis: "Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível
com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.Parágrafo 1º: Os alimentos devem ser fixados na proporção
das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada". Em seu parecer, o Ministério Publicou pugnou pela procedência do pedido,
concordando com o entendimento anteriormente exposto por este magistrado de que os alimentos ofertados pelo requerido são, no momento,
insuficientes para atender as necessidades básicas da autora. Ante o exposto, em comunhão com o parecer ministerial, JULGO PROCEDENTE o
pedido formulado na petição inicial no sentido de condenar o Demandado VALMOR FÉLIX DE SOUZA a pagar, em favor de sua filha menor, ANA
LIVIA SOUZA SILVA o valor de 15% do salário bruto, totalizando, atualmente, R$ 204,89 (duzentos e quatro reais e oitenta e nove centavos),
incluindo 13º salário, férias, excluindo-se INSS, enquanto durar o vínculo empregatício ou, 20,72%, do salário mínimo vigente, o que corresponde,
atualmente, ao valor de R$ 150,00, a ser pago mediante depósito em conta em nome da genitora da menor. Sendo assim, extingo o processo
com resolução de mérito, nos termos do artigo 269, I do CPC. Oficie-se a fonte pagadora para o desconto, em folha de pagamento, da pensão
alimentícia nos moldes delineados nesta sentença. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Publicada em audiência, presentes intimados. Intime-se
o requerido no endereço fornecido na inicial. Custas pela autora, as quais ficam suspensas com fulcro no art. 12 da Lei 1.060/50.Após o trânsito,
arquive-se. Nada mais havendo, foi determinado o encerramento do presente termo, que depois de lido e achado conforme, vai devidamente
assinado por todos os presentes. Eu, Ranyelle Thainã de Almeida Souza, Analista Judiciária, o digitei. Juiz Promotor de Justiça Advogado Autor21
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Processo nº 0000004-03.2000.8.17.0450
SENTENÇA
Vistos etc.
MAURÍLIO RODOLFO TENÓRIO DE SOUZA , devidamente qualificado, ajuizou a presente ação ordinária de indenização por
perdas e danos morais e materiais em face de TREVO BANORTE SEGURADORA e BANORTE SEGURADORA S/A , através da qual pretende
o recebimento de danos morais e materiais em razão do sinistro envolvendo o seu veículo Volkswagen Gol 1000, placa KIN-7399.Instruiu a inicial
com os documentos de fls. 05/25. Custas iniciais devidamente recolhidas (fls. 26). Sentença proferida às fls. 138/143, acolhendo a preliminar
de prescrição suscitada pelo demandado. Apelação do autor às fls. 144/147. O Tribunal de Justiça de Pernambuco deu parcial provimento à
apelação, acolhendo parcialmente os pedidos formulados na inicial, condenando o demandado ao pagamento de indenização em favor do autor,
bem como ao pagamento de custas processuais e honorário advocatícios (fls. 182/196). Às fls. 228/230 as partes juntaram transação extrajudicial
e requereram a devida homologação. Vieram-me os autos conclusos para julgamento. É o relatório. Passo a decidir. Na hipótese dos autos,
a ação versa sobre direitos disponíveis, não tratando de interesse de incapaz, não se exigindo, portanto, a intervenção do Ministério Público.
Ora, quando a ação envolver direitos disponíveis, inexistindo interesse público primário ou secundário ou qualquer outro interesse indisponível a
ser tutelado pelo Estado, o acordo formulado entre as partes, não havendo ofensa à moral e aos bons costumes sociais, deve ser homologado
pela Justiça, ficando o juiz jungido à livre manifestação das partes. Ressalte-se que ambas as partes estão devidamente representadas por
advogados. Ante o exposto, pelo que dos autos consta, HOMOLOGO , por sentença, o acordo celebrado entre as partes às fls. 228/230, para
que surta seus jurídicos e legais efeitos, ao mesmo tempo em que extingo o processo com a sua devida resolução de mérito, nos termos do
artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil. Custas pelo demandado, conforme voto de fls. 185/196, a serem recolhidas no
prazo de 10 (dez) dias mediante guia própria emitida através do Sistema de Controle da Arrecadação das Custas Judiciais – SICAJUD.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Comprovado o recolhimento das custas pelo demandado, arquivem-se os autos. Do contrário,
conclusos. Capoeiras, 19 de fevereiro de 2018.
Priscila Maria de Sá Torres Brandão
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO Vara Única da Comarca de Capoeiras Fórum Adalberto Bezerra de Melo Av. Aprígio Inácio Cordeiro, s/
nº, Centro, Capoeiras - PE Telefone: (87) 3796-1918 E-mail: vunica.capoeiras@tjpe.jus.br Processo nº 0000044-23.2016.8.17.0450 SENTENÇA
Vistos etc. LEANDRA HELOIZA TAVARES DA SILVA, NÍVEA KÁSSIA TAVARES DA SILVA e JOÃO ANTÔNIO TAVARES DA SILVA, devidamente
representados por sua genitora QUITÉRIA LUCINEIDE TAVARES DA SILVA, através da Assistência Judiciária Gratuita, ingressaram com a
presente Ação de Alimentos em face de LENILDO LUIZ CEZARIO DA SILVA, alegando, em síntese, que são filhos do requerido e este não vem
contribuindo para o seu sustento, motivo pelo qual requerem a fixação judicial de alimentos em seu favor. Com a inicial vieram os documentos de
fls. 07/14. Por ocasião da audiência de conciliação, instrução e julgamento designada, observou-se a não devolução, em tempo hábil, da carta
precatória de fl. 16 (fl. 18). Intimados, os autores acostaram o endereço atualizado do requerido à fl. 19. Devidamente citado (fl. 40), o demandado
deixou transcorrer o prazo sem qualquer manifestação (fl. 49). Ofício dando conta da inexistência de informações em nome do demandado no
banco de dados do INSS (fl. 42/44). Decretada a revelia do demandado (fl. 50). Em seu parecer, o Ministério Público opinou pela procedência do
pedido autoral (fl. 55v). Na sequência, vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Passo a decidir. O pedido formulado na inicial é procedente. Os
documentos de fls. 10/14 demonstram a relação de parentesco entre as partes, o que implica do dever de prestar alimentos. A necessidade dos
autores é presumida, uma vez que aos genitores cabe o dever de assistência aos filhos e o requerido, apesar de regularmente citado, permaneceu
silente. Em se tratando de ação de alimentos, cabe ao juiz perquirir nos autos elementos que comprovem a capacidade econômica do demandado,
devendo ainda ser levado em consideração para fins de julgamento da ação, o binômio necessidade/possibilidade das partes envolvidas no litígio.
No caso dos autos, considerando a idade dos requerentes, as provas produzidas e atenta ao binômio necessidade/possibilidade do requerido,
tenho que seja suficiente a fixação dos alimentos no percentual de 31,45% do salário mínimo vigente, o que corresponde, atualmente, ao valor de
R$ 300,00 (trezentos reais). Ademais, a requerente não acostou aos autos provas acerca dos rendimentos do requerido que pudessem majorar
o valor e nem comprovação da média das despesas que possui com os filhos. Sendo assim, passo a fixar os alimentos em favor dos requerentes
de acordo com suas necessidades básicas, o que demanda o apoio financeiro dos pais. A situação jurídica ora narrada encontra respaldo no
art. 1.694 do Código Civil e seus parágrafos, in verbis: "Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos
de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.§ 1º.
Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada". Nesse cenário, entendo
que o valor de 31,45% do salário mínimo vigente, correspondente, atualmente, a R$ 300,00 (trezentos reais) suprirá tanto as necessidades
básicas dos requerentes, como também atenderá à possibilidade do requerido. Ante o exposto, em comunhão com o parecer ministerial de fl.
55v, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na petição inicial, no sentido de condenar o demandado LENILDO LUIZ CEZÁRIO DA SILVA a
pagar, em favor de seus filhos, a título de alimentos, o percentual de 31,45% do salário mínimo vigente, correspondente atualmente ao valor de
R$ 300,00 (trezentos reais), a ser depositado até o dia 30 de cada mês na conta poupança nº 16733-9, agência 1739-6, do Banco do Brasil, de
titularidade da sra. Quitéria Lucineide Tavares da Silva, genitora dos autores. Saliento que o valor deverá ser atualizado na proporção do reajuste
do salário mínimo. Nos meses de junho e dezembro de cada ano, deverá o demandado pagar o referido valor em dobro, para aquisição de roupas
e calçados para seus filhos. Despesas médicas e escolares serão divididas entre os genitores mediante apresentação de receita médica e nota
fiscal, respectivamente. Sendo assim, extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC. Custas pelo requerido.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Utilize-se edital, caso necessário. Ciência ao Ministério Público. Após o trânsito em julgado, arquivem-se
os autos. Capoeiras, 26 de abril de 2018.Priscila Maria de Sá Torres Brandão Juíza de Direito7
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Processo nº 0016237-28.2013.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: Anderson Bizerra Melo
Réu: Leonardo de Oliveira Santana
Defensor: Silvano César Oliveira da Silva (OAB/PE n° 27.152-D)
De ordem da Exma. Sra. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, MM. Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca
de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc... FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0016237-28.2013.8.17.0480
em face de: LEONARDO DE OLIVERIA SANTANA , conhecido por “SEU ABÉ”, nascido em 19/04/1992, filho de José Antônio Alfredo de Santana
Filho e
de Josefa Maria de Oliveira. Residente na 2ª Tv. PROF. FERRUCIO, 63 - São Francisco, Caruaru/PE .
E a todos os que virem o presente edital, as parte e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados da sentença de pronúncia e
impronuncia proferida nos autos do processo em epígrafe, cujo teor segue: “ Diante do exposto, e por tudo mais que dos autos consta, com
fundamento no art. 413 do Código de Processo Penal, julgo parcialmente procedente a pretensão constante da Denúncia para: Ante o exposto
, com tais considerações e com fundamento no artigo 414 do Código de Processo Penal, julgo IMPROCEDENTE os pedidos formulados na
denúncia, para IMPRONUNCIAR , como de fato e de direito IMPRONUNCIO , o acusado LEONARDO DE OLIVEIRA SANTANA , qualificado
nos autos, da imputação que lhes é feita, por estar convencido da insuficiência de provas capazes de apontá-los como os autores do delito em
apreciação e/ou inexistir suficiente prova da materialidade do ilícito. P.R.I. Sem custas. Com o trânsito, o ficie-se ao IITB e demais autoridades
competentes para proceder com as anotações e as providências necessárias relativas a presente imputação, após o que arquive-se SEM baixa.
Caruaru, 4 de fevereiro de 2019. Priscila Vasconcelos Areal Cabral farias Patriota Juíza de Direito
Caruaru, 13 fevereiros de 2019. Eu, Alan Rodrigues Barreto de Carvalho, Estudante Voluntario, digitei e subscrevi.
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ESTADO DE PERNAMBUCO - PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE CARUARU VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
Av. José Florêncio Filho, s/n, Loteamento Jardim Europa
Bairro Maurício de Nassau, Caruaru/ PE
CEP 55.014-827 FONE 3725-7400
Processo nº 0000059-28.2018.8.17.0480
Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: Justiça Pública
Vítima: Leandro Andrade da Silva
Réu: Jefferson Carlos Alves dos Santos
Defensoria Pública
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
De ordem do Exmo. Dr. Augusto Cézar de Sousa Arruda, MM Juiz de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAZ SABER que tramita por este Juízo o processo n. 0000059-28.2018.8.17.0480 em face de JEFFERSON CARLOS ALVES DOS
SANTOS , devidamente qualificado nos autos.
E a todos que virem o presente Edital, em especial as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados a comparecer
à AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO COMPLETA, DESIGNADA PARA O DIA 02/ABRIL/2019, às 10h00 , no Sala de Audiências da Vara Privativa
do Júri, do Fórum Demóstenes Batista Veras, localizado à Av. José Florêncio Filho, s/n, Bairro Universitário, Caruaru/PE.
Caruaru, 12 de Fevereiro de 2019. Eu, ________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário, mat. 185.435-6, digitei
e subscrevi.
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ESTADO DE PERNAMBUCO - PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE CARUARU VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
Av. José Florêncio Filho, s/n, Loteamento Jardim Europa
Bairro Maurício de Nassau, Caruaru/ PE
CEP 55.014-827 FONE 3725-7400
Processo nº 0042637-51.1991.8.17.0480
Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: Justiça Pública
Vítima: Joseildo Barbosa do Nascimento e Wylamar Rodrigues do Nascimento
Réu: Josinaldo Santos Alves
Defensor: Bel. Gilvan Florêncio (OAB/PE nº 15.578)
Réu: Silvestre Caetano da Silva
Defensores: Bel. Pedro Graciliano de Melo (OAB/PE nº 21.988) e Bel. Carlos Cássio C. Mergulhão (OAB/PE nº 21.514)
De ordem da Exma. Dra. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, MM Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca
de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAZ SABER que tramita por este Juízo o processo n. 0042637-51.1991.8.17.0480 em face de JOSINALDO SANTOS ALVES e
SILVESTRE CAETANO DA SILVA , devidamente qualificado nos autos.
Ficam os advogados constituídos pelo acusado Silvestre Caetano da Silva , Bel. Pedro Graciliano de Melo (OAB/PE nº 21.988) e o
Bel. Carlos Cássio C. Mergulhão (OAB/PE nº 21.514), bem como o advogado constituído pelo acusado Josinaldo Santos Alves, Bel. Gilvan
Florêncio (OAB/PE nº 15.578), intimados a comparecerem à AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO, DESIGNADA PARA O DIA 26/MARÇO/2019,
às 08h00 , no Sala de Audiências da Vara Privativa do Júri, do Fórum Demóstenes Batista Veras, localizado à Av. José Florêncio Filho, s/n,
Bairro Universitário, Caruaru/PE.
Caruaru, 04 de fevereiro de 2019. Eu, ________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário, mat. 185.435-6, digitei
e subscrevi.
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COMARCA DE CARUARU VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
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Processo nº 007526-92.2017.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítimas: BRUNO BISPO DA SILVA e DANIEL DA SILVA PEREIRA
Réu: JOSELITO PABLO FREIRE DA SILVA
Defensores: João Américo Rodrigues de Freitas, OAB nº 28.648; Eduardo José Silva Santos, OAB nº 46.311; Ruan Matheus E. Correia de Mélo,
OAB nº 37.819 e Geise Loren Souza, OAB nº 40.727.
Réu: WILLIAN GUTEMBERG BEZERRA SANTOS
Defensora: Andresa Bezerra Campelo, OAB nº 37.040.
De ordem da Exma. Sra. Dra. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, MM. Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da
Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc.
FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 007526-92.2017 .8.17.0480 em face de JOSELITO PABLO FREIRE DA SILVA
, nascido em 31/03/1991, filho de Josenildo Freire da Silva e Josefa Maria da Silva e WILLIAM GUTEMBERG BEZERRA SANTOS, nascido em
17/06/1993, filho de Veronilda Bezerra dos Santos, ambos atualmente recolhidos no sistema prisional estadual.
E a todos os que virem o presente edital , em especial as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados do teor
da sentença de pronúncia dos autos, que segue: “ DECISÃO DE PRONÚNCIA, O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
, por meio de seu re presentante, no exercício cumulativo nesta Comarca, no uso de suas atribuições legais e constitucionais, ofereceu
DENÚNCIA-CRIME em desfavor de JOSELITO PABLO FREIRE DA SILVA e WILLIAM GUTEMBERG BEZERRA SANTOS, qualificado nos autos,
como incursos nas penas do artigo 121, §2º, II (duas vezes), do CP, aplicando-se, ainda, quanto ao segundo denunciado o art. 33, caput, da Lei
11343/2006, conforme descrito detidamente na peça portal. Presos em flagrante foi a prisão convertida em preventiva às fls. 19/23, por ocasião
da audiência de custódia. Recebida a denúncia em 04 de janeiro de 2018 (fl. 76). Perícias tanatoscópicas (fls. 92/93). Auto de apresentação e
apreensão de fls. 44 e laudo pericial de fls. 94/96. Os denunciados, citados pessoalmente (fls. 88/89), apresentaram resposta à acusação
às fls. 98/100 e 112/113. Durante a instrução foram ouvidas 03 (três) testemunhas/informantes e interrogados os acusados (fls. 123/125 – mídia e
131/133 - mídia). Em alegações finais, o Ministério Público requereu a pronúncia dos réus (fls. 154/159). A Defesa Técnica do acusado WILLIAM
GUTEMBERG pugnou pela impronúncia quanto ao crime de homicídio, pugnando, ainda, pelo reconhecimento apenas do delito descrito no art.
33 da Lei 11343/06 (fls. 162/166), enquanto a defesa do acusado JOSELITO PABLO requereu a absolvição sumária do réu e, subsidiariamente,
pela impronúncia e, não sendo este o entendimento, pela exclusão das qualificadoras (fls. 169/183). Vieram-me os autos conclusos. É o
Relatório. Decido fundamentadamente. Cuida-se de ação penal pública incondicionada intentada pela suposta prática dos crimes de
homicídio na forma consumada, tendo como vítimas Bruno Bispo da Silva e Daniel da Silva Pereira. Inicialmente, cumpre salientar que o feito,
foi regularmente instruído, estando isento de vícios ou nulidades, sem falhas a sanar. Foram observados os princípios constitucionais da ampla
defesa e do contraditório, consoante art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal. Estabelece o art. 413, do Código de Processo Penal, que: “O
juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de
participação.” Pronúncia é a decisão por meio da qual o juiz, convencido da existência material do fato criminoso e de haver indícios suficientes de
que o acusado foi seu autor ou partícipe, admite que ele seja submetido a julgamento perante o Tribunal do Júri. Segundo a precisa observação de
José Frederico Marques, a pronúncia tem caráter estritamente processual e não se constitui em decisão de mérito, pois não impõe pena alguma
ao réu, nem qualquer outra sanctio juris (José Frederico Marques. A instituição do júri, p. 373). Na fundamentação, não cabe ao Juiz adentrar
no mérito da prova. Esta análise compete ao Conselho de Sentença. O Juiz deve limitar-se a indicar a materialidade e os indícios de autoria ou
participação, especificar as qualificadoras e eventuais causas de aumento de pena (§ 1º do art. 413, CPP). Feitas estas concisas considerações,
passo ao exame dos elementos contidos nos autos. QUANTO AOS CRIMES DE HOMICÍDIO Quanto à existência dos crimes, entendo que restou
claramente demonstrada, conforme perícias tanatoscópicas de fls. 92/93. Destarte, uma vez provada a existência de fato penalmente relevante,
estou convencido da existência do crime, pelo que passo a analisar os indícios de autoria. Exsurge do caderno processual vestígios capazes de
demonstrar os indícios de autoria delitiva apontada aos réus, os quais ressoam dos depoimentos prestados pelas testemunhas e informantes,
tanto na seara policial quanto em juízo, ouvidas sob o crivo do contraditório, em especial no depoimento prestado pela testemunha/informante
JÚNIOR BISPO DA SILVA, irmão da vítima, que aponta os acusados como autores dos crimes de homicídio, indicando o acusado WILLIAM
GUTEMBERG BEZERRA SANTOS como executor e JOSELITO PABLO como mandante, afirmando que a motivação seria uma briga de trânsito
ocorrida horas antes do crime na qual seu irmão interviu, a fim de evitar que o primeiro denunciado agredisse um idoso, ocasião em que aquele
asseverou que não ia ficar assim, retornando instantes após ao local na companhia do segundo acusado, passando a efetuar disparos de arma
de fogo contra Bruno Bispo, que atingiram também a vítima Daniel da Silva Pereira, causando-lhes a morte. No mesmo sentido, a testemunha
policial Edinailton Pereira da Silva declara que por ocasião da prisão em flagrante o acusado JOSELITO PABLO FREIRE confessou a prática dos
crimes, declarando que a arma do crime encontrava-se na posse do denunciado WILLIAM GUTEMBERG que participou da empreitada criminosa,
efetuando os disparos enquanto o primeiro denunciado conduzia a motocicleta. O acusado JOSELITO PABLO FREIRE DA SILVA, ouvido em
juízo, nega a autoria ou participação no fato delituoso, afirmando que foi até o local na companhia de William Gutemberg, a fim de resolver a
questão “ mano a mano , no braço” , visto que por ocasião da briga de trânsito foi ameaçado pela vítima Bruno Bispo, negando que houvesse
a intenção de matar a vítima e que soubesse que William estivesse armado. Por outro lado, o réu WILLIAM GUTEMBERG BEZERRA SANTOS
nega a autoria ou participação no crime. Diante das declarações ofertadas pelas testemunhas e informantes, entendo que a prova colhida nas
esferas policial e judicial é suficiente para determinar o julgamento dos réus pelo Tribunal do Júri, uma vez que pesa sobre eles elementos que
acenam para a autoria dos crimes de homicídio em face das vítimas Bruno Bispo da Silva e Daniel da Silva Pereira. Quanto às qualificadoras,
sabe-se que somente devem ser rechaçadas, quando da pronúncia, se absolutamente impertinente, o que não é o caso os autos. A denúncia
aponta fútil o motivo do crime, tudo se afigurando harmônico com o peso indiciário do restante do esforço probatório produzido na instrução e aqui,
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tão-somente, admitido em fase procedimental introdutória ao julgamento de mérito pelo Col. Tribunal do Júri desta Comarca, constitucionalmente
incumbido desse mister, razão pela qual tenho por bem mantê-las. Destaco que o crime foi praticado em local com aglomeração de pessoas,
conforme descrito nos autos, de modo que sobre a conduta dos acusados incide a qualificadora do inciso III, §2º, art. 121, do CP, conforme
requereu o representante do Ministério Público. Lado outro, é uníssono o entendimento doutrinário e jurisprudencial de que o acusado defende-
se dos fatos que lhes são imputados e não da capitulação jurídica que lhe é atribuída. Neste contexto, o Código de Processo Penal, no art. 383,
prevê a possibilidade de o juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, atribuir definição jurídica diversa da contida na denúncia,
ainda que resulte em aplicação de pena mais grave, é a chamada emendatio libelli, razão pela qual pelos fatos descritos na denúncia e pelas
provas carreadas aos autos, observo que os denunciados incorreram nas penas do art. 121, §2º, II e III, do CP, em relação às vítimas Bruno
Bispo e Daniel da Silva Pereira. Ressalto, por oportuno, que, conforme já explanado, caberá, em última análise, ao Conselho de Sentença,
no exercício de suas funções constitucionais, decidir soberanamente se ela realmente ocorreu ou não. A competência para o julgamento dos
crimes dolosos contra a vida é do Tribunal do Júri, competência esta constitucionalmente garantida (art. 5o, XXXVIII), como cláusula pétrea.
Deriva desta disposição constitucional que o juízo singular, na fase de pronúncia, deve apenas cogitar da admissibilidade da acusação. Não fosse
assim, estaria o juízo singular usurpando a competência constitucionalmente atribuída ao Tribunal do Júri. A decisão a respeito da existência
de prova suficiente para condenação pela autoria do crime de homicídio, por lei, cabe ao Tribunal do Júri. Ao juiz cabe apenas verificar se
estão presentes indícios de autoria e prova da materialidade para o julgamento pela população. Havendo ambos, sujeita-se o fato imputado
ao julgamento pelo Tribunal do Júri. Com efeito, cabe delimitar os estritos lindes da decisão judicial de pronúncia. Nela, segundo autorizada
jurisprudência, não há o julgador de inserir juízos aprofundados de valor acerca da prova colacionada, sob pena de usurpar o papel institucional
cometido ao Júri, tratando-se de sentença de conteúdo declaratório na qual o Juiz, ao considerar admissível a acusação ante a existência do crime
e de indícios de autoria, remete o deslinde a julgamento pelo Plenário do Júri. 2. QUANTO AO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS EM RELAÇÃO
AO ACUSADO WILLIAM GUTEMBERG BEZERRA SANTOS Quanto à existência crime de tráfico de drogas em relação ao réu William Gutemberg
Bezerra Santos, entendo que restou claramente demonstrada, conforme laudo de constatação de substância entorpecente de fls. 94/96, auto de
apresentação e depoimentos colacionados nos autos, em especial nas declarações prestadas pelos policiais militares responsáveis pela prisão
em flagrante do acusado e na sua confissão prestada por ocasião do seu interrogatório em Juízo, ficando configurada a prática do delito em
razão da quantidade de entorpecentes apreendidos, precisamente três tabletes de maconha, com aproximadamente mais de dois quilos. Passo
ao exame do § 2º do art. 413 do Código de Processo Penal, com a nova redação trazida pela Lei nº 11.689/2008, alusivo ao exame da pertinência
da segregação dos pronunciandos ou do cabimento de que aguardem o julgamento em liberdade. Mantenho a custódia dos acusados até que
haja o julgamento ou surja algum motivo novo a rever esta decisão, vez que não houve mudança no quadro fático e jurídico que ensejou a
decretação da prisão preventiva. Nessa esteira, verifico que ainda encontram-se presentes os fundamentos e requisitos da prisão cautelar, os
quais já foram devidamente analisados quando do proferimento da decisão, cuja fundamentação adoto na íntegra para a presente manifestação.
Ex positis, com fundamento no art. 413, caput, do Código de Processo Penal pátrio, JULGO PROCEDENTE a pretensão estatal deduzida
na peça de denúncia, com as alterações advindas na peça de Alegações Finais da Acusação, para PRONUNCIAR os réus WILLIAM
GUTEMBERG BEZERRA SANTOS e JOSELITO PABLO FREIRE DA SILVA pelo delito descrito no artigo 121, §2º, II e III, do Código Penal,
em relação às vítimas Bruno Bispo da Silva e Daniel da Silva Pereira, e em relação ao primeiro réu como incurso nas penas do art. 33, caput,
da Lei 11343/2006, remetendo o processo para julgamento pelo Tribunal do Júri, o que faço com respaldo no art. 413, do CPP. P. R. Intimem-
se os réus, pessoalmente, a Defesa e o Ministério Público. Após a preclusão desta decisão e devidamente certificado pela zelosa Secretaria,
intimem-se as partes, independentemente de nova conclusão e decisão judicial, iniciando-se pela acusação e findando-se pela defesa, para,
sucessivamente, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário, oportunidade em que poderão juntar
documentos e requerer diligências, nos termos do art. 422 do Código de Processo Penal. Cumpra-se. Caruaru, 30 de janeiro de 2019. Augusto
Cézar de Sousa Arruda Juiz de Direito”.
Caruaru, 14 de Fevereiro de 2019. Eu, __________ Luana Raquel Noia Bezerra, estagiária voluntária, digitei e subscrevi.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº 2019.0717.000547
Processo nº 0005988-76.2017.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: Edmilson Marques Miranda
Réu: Agnaldo José da Silva
Defensores: Bel. Antônio Artur Ramos Santos (OAB/PE 27.141); Bel. Ricardo Alexandre da Costa (OAB/PE 40.008)
De ordem da Doutora Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0005988-76.2017.8.17.0480 em face de AGNALDO JOSÉ DA SILVA , já
devidamente qualificada nos autos.
Ficam os advogados constituídos pelo acusado, o Bel. Antônio Artur Ramos Santos (OAB/PE 27.141) e o Bel. Ricardo Alexandre da Costa
(OAB/PE 40.008), intimados a comparecerem à Sessão de Julgamento do Tribunal do Júri, designada para o dia 25 de fevereiro de
2019, às 08h00, que se realizará no salão do Tribunal do Júri desta Comarca, sito à Av. José Florêncio Filho, s/n, Loteamento Jardim Europa,
Universitário, Caruaru/PE, bem como a tomar ciência do inteiro teor do relatório proferido às fls. 189/189v, conforme segue: “ RELATÓRIO
Trata-se de processo crime que foi instaurado por denúncia do Ministério Público contra o réu AGNALDO JOSÉ DA SILVA, já qualificado nos
autos, pela infração penal capitulada no art. 121, §2º, II e IV, e art. 147, c;/c o art. 69, todos do Código Penal. Segundo a denúncia, no dia 27
de setembro de 2017, por volta das 7h40, na 3ª Travessa Amilson Afonso, 665-A, bairro Salgado, nesta cidade, o denunciado, de posse de uma
arma de fogo, efetuou disparos contra a vítima Edmilson Marques de Miranda, causando-lhe as lesões descritas na recognição visuográfica de
fls. 08/14, que foram a causa da sua morte. Narra, ainda, a peça vestibular, que o acusado, não satisfeito, mediante gestos e palavras ameaçou
de morte as vítimas Vanessa Rayne Santos Silva e Joselma dos Santos, as quais presenciaram o fato delituoso, prometendo causar-lhes mal
injusto e grave. A denúncia foi recebida em 26 de outubro de 2017 (fl. 64). Citado pessoalmente (fl. 99), apresentou resposta à acusação às fls.
65/73, por meio de defensor constituído. Em instrução foram ouvidas 03 (três) testemunhas/informantes e interrogado o acusado (fls. 140/142
– mídia). Alegações finais da acusação pela pronúncia (fls. 146/150) e da Defesa pugnando pela absolvição sumária e, no caso de eventual
pronúncia, pelo direito de responder ao processo em liberdade (fls. 151/164). Julgada procedente a acusação na primeira fase procedimental,
restou pronunciado o réu AGNALDO JOSÉ DA SILVA, pelo delito descrito no 121, §2º, II e IV, e art. 147, c/c o art. 69, todos do Código
Penal, remetendo o processo para julgamento pelo Tribunal do Júri, o que faço com respaldo no art. 413, do CPP , sujeitando-a a julgamento
perante o Tribunal Popular do Júri, desta Comarca, em reunião ordinária oportuna. O acusado foi intimado pessoalmente da decisão de pronúncia
(fls. 178). Na fase do artigo 422 do CPP, apenas o Ministério Público requereu diligências (fls. 181). Tenho por relatado, em apertada síntese, o
feito. Ante o exposto e atenta ao contido no art. 423 do CPP defiro em parte as diligências requeridas pelo Ministério Público e defesa, devendo,
contudo, cientificá-los que a exibição das mídias fica condicionada à indicação do(s) minuto(s) que deve(m) ser(em) exibido(s) em Plenário, bem
como que esta será exibida durante a sustentação oral. Atenta ao contido no art. 423 do CPP deve o Ministério Público ser cientificado que
quanto aos antecedentes criminais do acusado, tanto ao IITB quanto ao distribuidor local, tenho por INDEFERIR. Em verdade é sabido
que, conforme jurisprudência uníssona dos Tribunais, o pedido formulado pela titular da ação penal a fim de se obter o registro de
antecedentes criminais do acusado é ônus seu, devendo, portanto, ser por este providenciada a sua juntada. É de se destacar, ainda,
que não pode o Poder Judiciário se imiscuir em dever inexorável da parte, sobretudo quando se tem meios de obtenção do requerido
e sequer fora demonstrada pela requerente o esgotamento das diligências para tal fim, não sendo demais lembrar que os membros
do Ministério Público têm poder requisitório, podendo expedir os ofícios necessários para tanto, distribuidor local, além de acesso
à SDS para requisição, bem como de antecedentes eletronicamente . Ante o exposto, INDEFIRO O PEDIDO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
PARA QUE ESTA VARA PROVIDENCIE A JUNTADA DOS ANTECEDENTES CRIMINAIS DO ACUSADO, devendo o requerente, se entender
necessário, providenciar a respectiva juntada. Intime-se o Ministério Público desta decisão. Determino a inclusão deste Processo em pauta
da Sessão do Tribunal de Júri. Intimem-se as partes, defesa e Ministério Público, bem como assistente de acusação, se houver, bem como as
testemunhas para serem ouvidas em plenário. Estando os presentes autos preparados para julgamento, posto que inexistentes irregularidades
a serem sanadas, determino que a ré seja submetida a julgamento perante o Tribunal do Júri desta Comarca, observadas as exigências legais
de precedência. Inclua-se o presente feito na pauta do Júri. Intimações necessárias. Expedientes necessários. Caruaru, 6 de fevereiro de 2019.
Augusto Cézar de Sousa Arruda Juiz de Direito ”.
Caruaru, 14 de fevereiro de 2019. Eu, __________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário mat. 185.435-6, digitei
e subscrevi.
ESTADO DE PERNAMBUCO - PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE CARUARU VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
Av. José Florêncio Filho, s/n, Loteamento Jardim Europa
Bairro Maurício de Nassau, Caruaru/ PE
CEP 55.014-827 FONE 3725-7400
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº 2019.0717.000548
Processo nº 0002786-96.2014.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: NICÉLIA CLEMENTE DA SILVA
Acusado: JOSÉ JAIMISON MONTEIRO
Defensores: Bel. Antônio Artur Ramos dos Santos (OAB/PE nº 27.141)
Bel. Ricardo Alexandre da Costa (OAB/PE nº 40.008)
De ordem do Doutor Augusto Cézar de Sousa Arruda, Juiz de Direito desta Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0002786-96.2014. 8.17.0480 , em face do acusado JOSÉ JAIMISON
MONTEIRO , já devidamente qualificado nos autos.
Ficam os advogados constituídos pelo acusado, o Bel. Antônio Artur Ramos Santos (OAB/PE 27.141) e o Bel. Ricardo Alexandre da Costa
(OAB/PE 40.008), intimados a tomarem ciência do inteiro teor do relatório proferido às fls. 464/465, conforme segue: “ RELATÓRIO O
representante do Ministério Público ofereceu denúncia contra JOSÉ JAIMISON MONTEIRO, suficientemente qualificado nos autos, como incurso
no tipo descrito no artigo 129, §3º, do Código Penal Brasileiro. Narra a denúncia que “no dia 4 de julho do ano de 2012, no interior da residência
do denunciado, localizada na rua da União, 69, Vila do Aeroporto, nesta cidade, o denunciado agrediu fisicamente sua companheira, Nicélia
Clemente da Silva, desferindo-lhe golpes por diversas partes do corpo, e na região torácica, causando-lhe lesões que agravaram o estado de
saúde da vítima, pois a mesma era portadora de endorcadite bacteriana no coração, tendo sido hospitalizada nessa ocasião no PROCAPE na
cidade do Recife/PE, vindo a falecer no dia 25/07/2012, por choque no pós-operatório de cirurgia cardíaca para troca de válvula mitral e aórtica
ocasionada por disfunção valvular provocada por trauma fechado de tórax, por instrumento contundente, conforme perícia tanatoscópica (fls.
21-22) ”. Certidão de óbito (fls. 16). Perícia tanatoscópica (fls. 22/23). Recebimento da denúncia (fls. 191). Citação pessoal do acusado (fls.
196). Defesa preliminar através da Defensoria Pública (fls. 197). Durante a instrução foram ouvidas 13 testemunhas e interrogado o acusado,
bem como foi decretada sua prisão preventiva (fls. 222/224 e 267/). Alegações finais do Ministério Público pelo declínio da competência para
a Vara do tribunal do Júri (fls. 269/274). Alegações finais da defesa pela absolvição sumária (fls. 275/288) Decisão do MM. Juiz da 1ª Vara
Criminal declinando da competência para a Vara do Tribunal do Júri (fls. 289/290). Aditamento à denúncia requerendo que o acusado seja
processado e condenado pela prática do crime tipificado no art. 121, §2º, incisos I e IV do Código Penal (fls. 299/300). A denúncia foi analisada
previamente às fls. 301, não sendo o caso de rejeição preliminar, à luz do artigo 395 do Código de Processo Penal, ocasião em que foi RECEBIDA
em 1 de julho de 2016. CITADO pessoalmente em 17 de agosto de 2016 (fls. 306), apresentou DEFESA ESCRITA por meio de defensor
constituído às fls. 313/314. Durante a continuação da instrução, foram ouvidas 3 testemunhas (fls. 337, 341 - mídia). Em alegações finais, o
Ministério Público requereu a pronúncia do acusado como incurso nas penas do art. 121, §2º, I e IV, do Código Penal (fls. 344/349). O douto
Defensor constituído, por sua vez, pugnou pela absolvição (fls. 350/359). Julgada procedente a acusação na primeira fase procedimental, restou
pronunciado o réu JOSÉ JAIMISON MONTEIRO , devidamente qualificados nos autos, como incursos nas sanções do artigo 121, §2º, IV,
todos do Código Penal, l evando-os a julgamento perante o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri desta Comarca , remetendo o processo
para julgamento pelo Tribunal do Júri, o que faço com respaldo no art. 413, do CPP , sujeitando-a a julgamento perante o Tribunal Popular do
Júri, desta Comarca, em reunião ordinária oportuna. O acusado foi intimado pessoalmente da decisão de pronúncia (fls. 398). Inconformado com
a decisão o sentenciado interpôs Recurso em Sentido Estrito que restou improvido pelo Tribunal de Justiça (fls. 436). Na fase do artigo 422 do
CPP, apenas o Ministério Público requereu diligências (fls. 449). Tenho por relatado, em apertada síntese, o feito. Ante o exposto e atenta
ao contido no art. 423 do CPP defiro em parte as diligências requeridas pelo Ministério Público e defesa, devendo, contudo, cientificá-
los que a exibição das mídias fica condicionada à indicação do(s) minuto(s) que deve(m) ser(em) exibido(s) em Plenário, bem como
que esta será exibida durante a sustentação oral. Atenta ao contido no art. 423 do CPP deve o Ministério Público ser cientificado que
quanto aos antecedentes criminais do acusado, tanto ao IITB quanto ao distribuidor local, tenho por INDEFERIR. Em verdade é sabido
que, conforme jurisprudência uníssona dos Tribunais, o pedido formulado pela titular da ação penal a fim de se obter o registro de
antecedentes criminais do acusado é ônus seu, devendo, portanto, ser por este providenciada a sua juntada. É de se destacar, ainda,
que não pode o Poder Judiciário se imiscuir em dever inexorável da parte, sobretudo quando se tem meios de obtenção do requerido
e sequer fora demonstrada pela requerente o esgotamento das diligências para tal fim, não sendo demais lembrar que os membros
do Ministério Público têm poder requisitório, podendo expedir os ofícios necessários para tanto, distribuidor local, além de acesso
à SDS para requisição, bem como de antecedentes eletronicamente . Ante o exposto, INDEFIRO O PEDIDO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
PARA QUE ESTA VARA PROVIDENCIE A JUNTADA DOS ANTECEDENTES CRIMINAIS DO ACUSADO, devendo o requerente, se entender
necessário, providenciar a respectiva juntada. Intime-se o Ministério Público desta decisão. Determino a inclusão deste Processo em pauta
da Sessão do Tribunal de Júri. Intimem-se as partes, defesa e Ministério Público, bem como assistente de acusação, se houver, bem como as
testemunhas para serem ouvidas em plenário. Estando os presentes autos preparados para julgamento, posto que inexistentes irregularidades
a serem sanadas, determino que a ré seja submetida a julgamento perante o Tribunal do Júri desta Comarca, observadas as exigências legais
de precedência. Inclua-se o presente feito na pauta do Júri. Intimações necessárias. Expedientes necessários. Caruaru, 6 de fevereiro de 2019.
Augusto Cézar de Sousa Arruda Juiz de Direito ”.
Caruaru, 14 de fevereiro de 2019. Eu, __________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário mat. 185.435-6, digitei
e subscrevi.
Expediente nº 2019.717.538
Processo nº 0006781-20.2014.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: Feto
Réus: Felipe Mergulhão Silva Farias e Maria das Dores de Moura
Defensor: Bel. WELLINGTON VENÂNCIO DE MORAES (OAB/PE Nº 30.957)
De ordem da Doutora Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, MM Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc... FAZ SABER que tramita por este Juízo o processo n° 0006781-20.2014.8.17.0480,
em face dos acusados FELIPE MERGULHÃO SILVA FARIAS, brasileiro, divorciado, operador de máquinas, natural de Caruaru/PE, portador
do RG nº 8.027.412 SDS/PE, filho de Pedro Dias de Farias e de Itamita Mergulhão Silva, outrora residente na Rua José Bonifácio, 154, bairro
Centro, Guaratuba – PR, e MARIA DAS DORES DE MOURA, brasileira, divorciada, costureira, natural de Fagundes/PB, portadora do RG nº
3.522.314 SDS/PB, filha de Antonio Manoel de Moura e de Josefa do Nascimento Lima, outrora residente na Estrada Heráclito Ramos, nº 56,
bairro Kennedy, Caruaru/PE.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
E a todos os que virem o presente Edital, em especial o Bel. Wellington Venâncio de Moraes (OAB/PE Nº 30.957), que os intimo e os
tenho por intimados de todo teor da decisão de fl. 164: Vistos, etc. Trata-se de processo criminal em estágio de suspensão condicional em favor
dos acusados FELIPE MERGULHÃO SILVA FARIAS e MARIA DAS DORES DE MOURA. Observo que, nos termos da certidão de fls. 156, as
condições de comparecimento mensal foram devidamente adimplidas. Por outro lado, não há fatos nos autos que desabonem a conduta dos
beneficiados durante o período de cumprimento da reprimenda. O MP opinou favoravelmente pela extinção da punibilidade pelo cumprimento
das condições da suspensão condicional do processo (fl. 163). Relatado, decido. Observo que os réus cumpriram as condições referentes à
suspensão condicional do processo prevista no art. 89 da Lei 9.099/95. Constam nos autos documentos que comprovam o cumprimento das
condições estabelecidas. Desta feita, com arrimo no art. 89 da Lei 9.099/95, declaro extinta a punibilidade dos acusados, por cumprimento integral
das condições aplicadas, para que produza seus efeitos, devendo ser realizadas as anotações de praxe, inclusive oficiando-se o ITTB e a justiça
eleitoral, e posterior arquivamento do feito. Expedientes necessários. Cumpra-se na integralidade. Caruaru, 21 de setembro de 2018. AUGUSTO
CÉZAR DE SOUSA ARRUDA, Juiz de Direito.
Caruaru, 13 de fevereiro de 2019. Eu, Cláudia Sampaio de Azevedo, Técnico Judiciário, digitei e submeti à conferência do Chefe de Secretaria.
Expediente nº 2019.717.552
Processo nº 004089-43.2017.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Ação de Justificação Criminal
Autor: Sebastião Mendonça de Lima
Defensor: Bel. Leonardo de Paula Gomes Cruz (OAB/PE Nº 17845)
De ordem da Doutora Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, MM Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc... FAZ SABER que tramita por este Juízo o processo n° 004089-43.2017.8.17.0480.
em face de SEBASTIÃO MENDONÇA DE LIMA, brasileiro, casado, filho de Leonardo Marcolino de Lima e Maria do Carmo Mendonça, outrora
residente na Av. Brasil, 580, Universitário, nesta cidade.
E a todos os que virem o presente Edital, em especial o Bel. Leonardo de Paula Gomes Cruz, que os intimo e os tenho por intimados de
todo teor da decisão de fl. 26: DECISÃO A priori providencie a Secretaria a numeração dos autos em sua integralidade, desde o início não
realizada, promovendo, para que seja mantida a fidedignidade dos autos. SEBASTIÃO MENDONÇA DE LIMA, devidamente qualificado, através
de advogado constituído, ajuizou a presente JUSTIFICAÇÃO CRIMINAL para fins de produzir prova relativamente aos fatos julgado no processo
nº 0000693-05.2010.8.17.0480 com escopo de instruir futuro pedido de revisão criminal. Citado, o presentante do Ministério Público requereu o
não recebimento da ação (fls. não numeradas), por não se enquadrar em nenhuma hipótese admissível. É o breve relato. DECIDO. A justificação
criminal é uma cautelar penal preparatória para o ajuizamento de futura ação de Revisão Criminal perante o Tribunal de Justiça (competência
originária) e deve ser processada sob o crivo do contraditório perante o juízo da condenação. As hipóteses previstas para o cabimento da
revisão criminal estão elencadas taxativamente no art. 621 do CPP. Desta feita, não cabe a este Juízo se imiscuir no mérito do cabimento ou
não da revisão criminal, cuja competência é do Egrégio Tribunal de Justiça, nem tampouco externar juízo de valor sobre a nova prova a ser
produzida, mas tão somente analisar se a prova que se pretende obter em sede de justificação criminal já fora produzida ou indeferida a sua
produção durante o trâmite do processo originário, posto que a existência de fato/prova novo(a) e/ou desconhecido é matéria a ser enfrentada
pelo Juízo competente por ocasião do julgamento da revisão criminal. Neste contexto, observo que não há como esta Magistrada analisar se as
provas que pretende produzir em sede de revisão criminal já foram realizadas ou indeferidas no processo originário, já que os referidos autos (nº
0000693-05.2010.8.17.0480) foram remetidos à primeira Câmara Regional de Caruaru, desde 07.10.2016. Ante o exposto, resta prejudicada a
análise quanto ao cabimento ou não dos pedidos formulados na presente justificação criminal. Deve, portanto, a presente aguardar a devolução
dos autos originais ou que o requerente instrua seu pedido com cópia integral dos autos principais. Intimem-se as partes. Caruaru, 17 de agosto
de 2017. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, Juíza de Direito.
Caruaru, 14 de fevereiro de 2019. Eu, Cláudia Sampaio de Azevedo, Técnico Judiciário, digitei e submeti à conferência do Chefe de Secretaria.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Processo nº 0013399-44.2015.8.17.0480
Expediente nº 2019.0711.000134
FAZ SABER que por este Juízo e Secretaria da 2ª Vara Cível, tramitam os autos nº 0013399-44.2015.8.17.0480 , da AÇÃO
DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA , requerida por MARIA JOSÉ DE MENEZES TORRES e OUTROS , de UMA CASA , situado na Rua
Cel. Antônio da Silva, nº 56, Bairro do Salgado, nesta cidade, CEP.: 55.018-010, de formato irregular, contendo 03 pavimentos, medindo de frente
3,80m; fundos 3,55m; flanco direito 15,37m; flanco esquerdo 15,14m, com área de construção 144,06m², área superficial de 55,74m² lado par .
Ficam de logo CITADOS : JOSÉ DO RÊGO LIRA ; ABELARDO VALDEVINO DE MENEZES ; na qualidade de antecessores e seus cônjuges
se casados forem, e ainda os possíveis interessados ausentes, incertos e não sabidos, para querendo em 15 (quinze) dias, contestar a ação.
Não contestada, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados (arts. 344 do CPC), vale a citação a todos os atos do feito. Eu, ________. a) José
Guiraildo Sobral - Chefe de Secretaria da 2ª Vara Cível, o fiz digitar e subscrevi.
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 33/2019 Recife - PE, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019