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A abundante graça de Deus

31 de Outubro de 2013 by Pr. Hernandes in Pastorais4 4660 5


Desde o Pentecostes, a igreja de Jerusalém, cheia do Espírito Santo, crescia em números
e em graça. Permanecia firme na palavra e arraigada na oração. Tinha intimidade com
Deus e simpatia aos olhos do povo. Adorava a Deus com entusiasmo e em cada alma
havia temor. Nessa igreja havia uma liderança cheia do Espírito e um povo comprometido
com a santidade. No capítulo quatro de Atos, somos informados que em todos os crentes
havia abundante graça (At 4.33). Cinco verdades nos chamam a atenção na passagem em
apreço.

Em primeiro lugar, abundante graça apesar de atroz perseguição (At 4.3). Os líderes
da igreja estavam sendo encerrados em prisão e açoitados não porque fossem delinquentes
e perturbadores da ordem social, mas porque pregavam o poderoso evangelho de Cristo.
Uma igreja fiel sempre despertará a fúria do mundo. Uma igreja santa sempre incomodará
uma sociedade rendida ao pecado. Porém, apesar de viver debaixo de opressão, a igreja
tinha abundante graça, exuberante alegria e poderoso testemunho.

Em segundo lugar, abundante graça manifestada num ousado testemunho (4.8). A


igreja dava audacioso testemunho do evangelho mesmo debaixo das ameaças mais
ruidosas. Longe da igreja recuar e calar sua voz diante dos açoites e prisões, tornou-se
mais intrépida. O apóstolo Pedro, cheio do Espírito Santo, deixou claro que a cura do
paralítico (descrita no capítulo 3 de Atos) não era um prodígio realizado por seu próprio
poder. Era uma obra soberana de Jesus, o mesmo que vencera a morte, ressuscitando
dentre os mortos. Pedro não se concentra no milagre da cura, mas anuncia a Jesus como
o único que pode salvar o pecador. O milagre não é o evangelho, mas abre portas para o
evangelho. Pedro não hesitou em proclamar no quartel general do Judaísmo que o Messias
esperado era o Jesus que havia sido crucificado em Jerusalém e levantado da morte. Não
há nenhum hiato entre o Cristo divino e o Jesus histórico. Ele é o Salvador do mundo.

Em terceiro lugar, abundante graça demonstrada em fervorosa oração (At


4.24). Enquanto a liderança da igreja é ameaçada pelas autoridades no front da batalha, a
igreja fica na retaguarda da oração. Longe desses crentes perderem a coragem e o fervor
espiritual diante da perseguição, entregam-se à oração com mais fervor, sabendo que
Deus é soberano e que até mesmo as ações mais perversas dos ímpios estão rigorosamente
sob o controle de Deus. A igreja não pede cessação da perseguição, mas poder para
testemunhar no meio da perseguição. A igreja não pede ausência de luta, mas
oportunidade para pregar. Enquanto os crentes oravam, o Espírito Santo desceu sobre
eles. A casa onde estavam reunidos tremeu e todos, com intrepidez, deram testemunho de
Cristo. Não há poder sem oração e não há eficácia na pregação sem oração. A igreja
precisa não dos aplausos do mundo, mas do poder do Espírito Santo. Precisa não do
reconhecimento da terra, mas da intrepidez do céu.

Em quarto lugar, abundante graça revelada na plenitude do Espírito Santo (At


4.31). Quando a igreja orou, os céus se abriram, o Espírito Santo desceu e todos ficaram
cheios do Espírito Santo. Antes desse revestimento de poder a igreja estava trancada por
medo; agora, é trancada por falta de medo. Antes, eles temiam os açoites das autoridades,
agora são as autoridades que temem a igreja. Uma igreja cheia do Espírito é irresistível.
Ela não teme ninguém a não ser a Deus. Ela não foge de nada exceto do pecado. Um
crente cheio do Espírito Santo pode até ser preso e algemado, mas se torna um embaixador
em cadeias. Os homens podem prender a nós, mas jamais a palavra de Deus.

Em quinto lugar, abundante graça comprovada pela visível generosidade (At


4.32). Uma igreja cheia de graça é apegada às pessoas e desapegada das coisas. Não retém
os bens apenas para si; distribui-os com generosidade. Não acumula com ganância, mas
distribui com generosidade. Ama não apenas de palavras, mas de fato e de verdade. Suas
obras são o avalista de seus palavras. Prega não apenas aos ouvidos, mas também aos
olhos!

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