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29ª Semana do Tempo Comum – Segunda-feira

Segunda leitura
Da Carta a Proba, de Santo Agostinho, bispo
(Ep.130, 9,18-10,20: CSEL 44, 60-63)
Em horas determinadas concentremos o espírito para orar
(Séc. V)
Desejemos sempre a vida feliz que vem do Senhor Deus e
assim oraremos sempre. Todavia por causa de cuidados e
interesses outros, que de certo modo arrefecem o desejo,
concentramos em horas determinadas o espírito para orar. As
palavras da oração nos ajudam a manter a atenção naquilo que
desejamos, para não acontecer que, tendo começado a
arrefecer, não se esfrie completamente e se extinga de todo, se
não for reacendido com mais frequência.
Por isso as palavras do Apóstolo: Sejam vossos pedidos
conhecidos junto de Deus (Fl 4,6) não devem ser entendidas no
sentido de que Deus os conheça, ele que na realidade já os
conhece antes de existirem, mas em nosso favor sejam
conhecidos junto de Deus por sua tolerância, não junto dos
homens por sua jactância.
Sendo assim, se se tem o tempo de orar longamente, sem
que sejam prejudicadas as outras ações boas e necessárias, isto
não é mau nem inútil, embora, como disse, também nelas
sempre se deva orar pelo desejo. Também orar por muito tempo
não é o mesmo que orar com muitas palavras, como pensam
alguns. Uma coisa é a palavra em excesso, outra a constância
do afeto. Pois do próprio Senhor se escreveu que passava
noites em oração e que orava demoradamente; e nisto, o que
fazia a não ser dar-nos o exemplo, ele que no tempo é o
intercessor oportuno e, com o Pai, aquele que eternamente nos
atende.
Conta-se que os monges no Egito fazem frequentes orações,
mas brevíssimas, à maneira de tiros súbitos, para que a
intenção, aplicada com toda a vigilância e tão necessária ao
orante, não venha a dissipar-se e afrouxar pela excessiva
demora. Ensinam ao mesmo tempo com clareza que, se a
atenção não consegue permanecer desperta, não deve ser
29ª Semana do Tempo Comum – Segunda-feira

enfraquecida, e se permanecer desperta, não deve ser logo


cortada.
Não haja, pois, na oração muitas palavras, mas não falte
muita súplica, se a intenção continuar ardente. Porque falar
demais ao orar é tratar de coisa necessária com palavras
supérfluas. Porém rogar muito é, com frequente e piedoso
clamor do coração, bater à porta daquele a quem imploramos.
Nesta questão, trata-se mais de gemidos do que de palavras,
mais de chorar do que de falar. Porque ele põe nossas lágrimas
diante de si (Sl 55,9), e nosso gemido não passa despercebido
(cf. Sl 37,9 Vulg.) àquele que tudo criou pela Palavra e não precisa
das palavras humanas.
Responsório Sl 87(88),2-3a; Is 26,8b
R. A vós clamo, Senhor, sem cessar todo o dia,
e de noite se eleva até vós meu gemido.
* Chegue a minha oração até a vossa presença.
V. Vossa lembrança e vosso nome são o desejo e a
saudade de noss’alma, ó Senhor.
* Chegue a minha oração até a vossa presença.
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar
sempre ao vosso dispor, e vos servir de todo o coração. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Demos graças a Deus.

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