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CURSO: Engenharia de produção DISCIPLINA: Logística

PROFESSOR :Newton Narciso Pereira


Designer Instrucional – Felipe M. Castello-Branco

Aula 2 - Sistemas de transportes

1.1 Meta
Discutir os aspectos relacionados com sistemas de transporte, que tem influência direta no dia
a dia das organizações e da nossa vida cotidiana.
Apresentar os principais elementos chaves destes sistemas de movimentação de cargas e
pessoas.

1.2 Objetivos

Ao término desta aula você seja capaz de:

1. Identificar os componentes de sistemas de transportes;


2. Entender porque os veículos foram desenvolvidos;
3. Porque as vias precisam ser adequadas para atender as necessidades de transporte.

2 Introdução
Nesta aula que iremos tratar dos componentes dos sistemas de transporte, meu objetivo é
fazer com que você compreenda os itens chaves de sistemas de transporte que interagem com
os sistemas logísticos. É por meio destes componentes que os produtos que compramos
chegam em nossas mãos. Assim, nesta aula nós iremos entender alguns pontos de ligação com
o restante da disciplina sendo:
• Componentes dos sistemas de transportes;
• Características dos veículos empregados em sistemas de transportes;
• Fatores que impactam em sistemas de transportes
• Vias e seus acessos para os veículos operarem;

Você já parou para pensar porque quando você vai a um supermercado as gondolas estão
sempre cheias? Porque as lojas de celulares estão com suas vitrines repletas de aparelhos para
que você possa comprar? Quando vai a uma concessionaria de carros e verifica que sempre
tem veículos dentro dos pátios? Ou quando você está no Mcdonalds e sempre tem um
hambúrguer a sua espera?
Você sabe quem propiciou tudo isso para você? A logística!
Tínhamos visto isso na aula anterior e agora nós iremos falar um pouco sobre os elementos
envolvidos no sistema de transporte que permitem que as operações logísticas aconteçam.
Toda vez que tomamos um ônibus ou pegamos um veículo para realizar uma atividade de
locomoção, estamos saindo do Ponto A e partindo para o ponto B. Raramente saímos de casa
sem um destino certo. Em geral temos uma atividade a realizar e para isso precisamos de um
veículo que nos auxilia neste processo.
Conforme vimos no exemplo da aula anterior, a respeito de como os celulares chegam em
nossas mãos, o processo é muito semelhante. Porém ao invés da carga sair do Ponto A para o
Ponto B, ela passa por diversos pontos intermediários até chegar em nossas mãos. Para isso,
são utilizados veículos de diversos portes que fazem o transporte desta carga, bem como,
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outros veículos utilizados apenas para as movimentações destas cargas já consolidadas. Deste
modo, quando chegamos numa loja e compramos um celular, este já passou por diversos elos
da cadeia logística.
Deste modo, vamos ver a seguir os elementos chaves dos componentes de sistemas de
transporte e como eles se relacionam para atender à necessidade dos clientes.

3 Elementos dos sistemas de transportes


Como reportamos anteriormente o primeiro elemento de um sistema de transporte são os
veículos. Desde que o homem sentiu a necessidade de realizar transporte de cargas e pessoas,
ele desenvolveu veículos para esta operação. Os veículos atuais nada se comparam com os
veículos de antigamente. Praticamente todos nós em algum momento já chegamos a pensar
como o homem transportava suas cargas na idade da pedra. Isso nos remete ao pensamento
dos Flintstones (Erro! Autoreferência de indicador não válida.).

Figura 1 – Carros dos Flintstones – Fonte: http://autoviva.sapo.pt

Obviamente, que se trata de uma figura alegórica, mas já remonta a necessidade do homem
em realizar suas atividades de transporte, utilizando-se dos recursos existentes a época. Além
destes veículos primitivos os animais sempre tiveram uma participação importante na vida
humana no transporte de cargas e pessoas.

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Figura 2 – Charrete – Fonte: http://www.clubedocarroantigo.com.br


Alguns veículos dos primórdios da era da humanidade encontramos até hoje e são
empregados ainda por alguns povos. As jangadas são muito famosas, pois devido a simples
forma de fabricação com a utilização de tronco de arvores permitiu que o homem pudesse
então vencer as distancias sobre as águas (

Figura 3).

Figura 3 – Utilização de jangadas para o transporte de cargas e passageiros – Fonte:


http://www.jangadashow.com.br/sobre-a-jangada/
Com o desenvolvimento de novas tecnologias o homem passou a utilizar as velas em
embarcações para obter melhor qualidade nos seus deslocamentos com menor utilização da
força humana. As caravelas são exemplos do crescimento das embarcações que permitiu que o
homem pudesse conquistar outras regiões em longas distancias na idade média. A Figura 4

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mostra um avanço no desenvolvimento das embarcações com a utilização da vela como


elemento propulsor que permitiu ao homem navegar por todos os mares.

Figura 4 – Caravelas ao mar durante o período em que não haviam embarcações modernas que conhecemos
atualmente. Assim, como ocorreu no descobrimento do Brasil foram usados estes veículos sobre as águas
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/822329213180513139

A Figura 5 mostra as principais rotas utilizadas pelas caravelas para transportar pessoas e
cargas ao redor do mundo.

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Figura 5 – Rotas de navegação utilizadas para alcançar os diversos continentes e permitirem o transporte de cargas
e pessoas
Fonte: http://www.infohistoria.com.br/
Porém foi com o desenvolvimento da máquina a vapor que o homem passou a utilizar-se de
veículos com maior capacidade de carga tanto sobre as águas quanto em terra. A máquina a
vapor foi uma revolução no setor de transporte, pois os veículos ficaram mais potentes e
cresceram de tamanho (Figura 6).

Figura 6 – Carro movido a vapor


Fonte: https://www.educolorir.com

A máquina vapor permitiu o desenvolvimento dos sistemas de transportes em geral. Observa-


se pela Figura 7 o sistema sendo empregado no transporte ferroviário.

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Figura 7 – Trem a vapor utilizado para o transporte sobre trilhos


Fonte: https://rodrigozeviani.wordpress.com

O mesmo conceito foi utilizado pelos navios, como podemos ver na Figura 8. Este tipo de
embarcação foi amplamente utilizado por inúmeras companhias de navegação permitindo o
progresso das nações.

Figura 8 – navio a vapor utilizado para o transporte de passageiros e cargas


Fonte: http://www.cosmoslog.com.br/

Mas a grande revolução, deu-se com o desenvolvimento do motor a combustão. Este motor
também conhecido como ciclo Otto permitiu que as máquinas térmicas tivessem um aumento
de eficiência na execução de trabalho motriz. Isso fez com que surgissem os veículos que

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conhecemos hoje que são empregados em todos os segmentos de transporte, conforme


mostrados a seguir. A Figura 9 mostra o exemplo de um veículo de passageiros dotado de um
motor a combustão.

Figura 9 – Veículo de transporte de passageiros


https://www.caranddriver.com
Independentemente do tamanho do veículo, atualmente, os motores a combustão têm sido
empregados como a máquina motriz. A Figura 10 mostra o exemplo de um caminhão
empregado para o transporte de cargas.

Figura 10 – Caminhão empregado para o transporte de carga


www.penaestrada.com.br
Os navios são os veículos que hoje utilizam os maiores motores a combustão existentes. Os
tamanhos dos motores dos navios podem alcançar 4 andares de altura. Isso mostra uma ideia
do tamanho e potencia destes motores embarcados, conforme podemos ver um exemplo na
Figura 11.

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Figura 11 – Navio porta container utilizado para movimentação de cargas conteinerizadas-


Fonte:http://www.projetomemoria.org/2013/06/serie-navios-porta-conteiner/

Já no outro extremo, podemos ver também que os veículos aéreos também se utilizam do
mesmo tipo de motor para propulsão. Como podemos observar os aviões comerciais de
passageiros e cargas consomem combustível para que seus motores funcionem, da mesma
forma que os veículos de passageiros, conforme mostrado na Figura 12.

Figura 12 – Avião comercial - Fonte: https://noticias.uol.com.br/

Mesmo os veículos que navegam embaixo d’água também se utilizam de motores a


combustão para realizar suas manobras. Isso tem sido utilizado em submarinos que são
empregados em ações militares pelas diversas marinhas mundiais (Figura 13).

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Figura 13 - Submarino - Fonte: https://oglobo.globo.com

Até os veículos que são utilizados para conquistas especiais são dotados de motores a
combustão. Estes veículos utilizam motores de grande porte para realizar suas missões
espaciais, conforme mostrado na Figura 14.

Figura 14 – Ônibus espacial utilizados nas conquistas espaciais -Fonte: http://lugardisponivel.blogspot.com.br

Observem que todos os veículos apresentados são apenas alguns exemplos das infinidades de
veículos a combustão que são empregados nas mais diversas missões de transporte. O carro
de passeio serve para transportar pessoas e pequenas quantidades de carga. O caminhão já
tem uma missão de transportar grandes volumes de cargas que podem variar de 1 a 50
toneladas. Já os navios têm a missão de transportar cargas e pessoas sobre as águas. O

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exemplo apresentado é um navio porta contêineres que são caixas padronizadas utilizadas
para transportar cargas de diversos tipos, como veremos em aulas posteriores. Já o avião
também tem a missão de transporte de cargas e passageiros, porém pelos ares. O submarino é
outro veículo empregado para o transporte de pessoas e material bélico, pois é empregado em
missões militares. O ônibus espacial é empregado em missões espaciais, que tem por missão
transportar pessoas, equipamentos e instrumentos sofisticados para análise do sistema
planetário e solar. Todos estes veículos só puderam alcançar estas missões após o
desenvolvimento do motor a combustão.

Box inicio

O sistema moto propulsor de uma máquina é o responsável por produzir força motriz
suficiente para gerar movimento. No automóvel isto não é diferente, pois o conjunto de peças
que dão forma ao motor são as responsáveis por gerar, através de um movimento retilíneo,
uma resultante de movimento rotativo.
Depois da sua criação o motor de combustão interna criado por Nikolaus August Otto
atravessaria os séculos impulsionando as formas de tração mecânica. Com as ciências da
antiga geração, do século XVII, foi que o homem buscou construir um mecanismo para gerar
força de uma maneira automática, diferente de uma tração humana ou animal, e que pudesse
levá-lo a grandes distâncias e certas velocidades maiores que as de seus passos.
Foi no ano de 1860 que a ideia de construir uma máquina que utilizasse o benzeno como
combustível pode ser, seis anos mais tarde em 1866, concretizada por um comerciante e
interessado em ciências das mais diversas, Nikolaus August Otto.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolaus_Otto)
BOX fim

Todos estes veículos para que eles possam circular precisam utiliza-se de vias.

4 Vias (infraestrutura)
De acordo com o site significados define que “Infraestrutura é um substantivo feminino que
indica a base ou estrutura invisível que suporta uma construção. Esta palavra é formada
através da junção de infra + estrutura, sendo que infra significa interior ou inferior. Ex: O
prédio caiu porque a sua infraestrutura era muito frágil. A expressão infraestrutura urbana
designa os serviços ou obras públicas que fazem parte de um ambiente urbano, como por
exemplo: rede de energia elétrica, rede de saneamento básico, rede de gás, edifícios utilizados
para fins públicos, etc.”
Deste modo, para os veículos terrestres possam circular é necessário que existam
infraestruturas que forneçam condições para esta mobilidade. Estas nós podemos designar
como as vias, por onde os veículos circulam.
Toda vez que um carro entra numa rua está é uma via de acesso terrestre. Uma via terrestre
para carros e caminhões pode ser mão única ou dupla, ou ser composta de múltiplas faixas.

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Figura 15 -Rodovia Raposo Tavares em São Paulo com várias pistas num mesmo sentido - Fonte:
http://maisourinhos.com.br

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Uma rodovia é qualquer via rural asfaltada. De acordo com definições no Anexo I do
Código de Trânsito do Brasil, são vias rurais de rodagem pavimentadas, o que
corresponde a uma via de transporte interurbano de alta velocidade, que podem ou não
proibir o seu uso por parte de pedestres e ciclistas, sendo de fácil identificação por sua
denominação. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia
Fim box

No caso, dos trens para que eles possam realizar o transporte de cargas e ou pessoas, existe a
via férrea Figura 16.

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Figura 16 – Via férrea e suas ramificações - Fonte: http://www.usp.br/ldsv/?page_id=436

Uma das ferrovias mais famosas do Brasil é a Estrada de Ferro Carajás operada pela companhia
VALE dedicada ao transporte de minério de ferro da cidade de Carajás no Pará para São Luís do
Maranhão no estado do Maranhão. Segundo o Wikipédia ela possui 5 estações, 10 paradas e
percorre ao todo 892 km ligando os municípios de São Luís, Santa Inês, Açailândia, Marabá e
Parauapebas. É a maior ferrovia de transporte de passageiros em operação no Brasil, sendo,
no entanto, especializada no transporte de minérios, que correm das minas da Serra dos
Carajás em Parauapebas, Canaã dos Carajás e Marabá, até os portos da Baía de São Marcos.
Apesar dos problemas enfrentados pelo transporte de passageiros de longa distância no Brasil,
este sistema transporta atualmente cerca de 1.500 usuários por dia.

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Figura 17 – Mapa da Estrada de ferro Carajás – Fonte: http://appweb2.antt.gov.br/

Inicio\ do box
A via férrea é o segundo componente mais importante de uma ferrovia. Sem ela os trens e
vagões não poderiam transitar entre duas localidades. Entretanto para trafegar com
velocidade, conforto e segurança, a via férrea deve ter características muito especiais.
Primeiro deve suportar a peso dos veículos que no caso de vagões de carga pode atingir
120 toneladas. Segundo: deve ter uma geometria de variação suave para evitar
acelerações indesejadas que reduz a segurança durante o tráfego. Terceiro: deve ter o
menor nível de irregularidades para evitar acelerações de alta frequência que reduz o
conforto dos passageiros no percurso. Estas propriedades são quantificadas no processo
de inspeção geométrica que é realizado sistematicamente pelas empresas operadoras, por
equipamentos de medição. Existem carros de controle que realizam as medições de forma
automatizada. Estes veículos especiais medem a geometria da via e identificam valores
que superam limites normalizados onde a manutenção deve ser realizada. Existem locais
cuja geometria medida da via férrea excede os limites padronizados não causando
necessariamente mau desempenho do veículo.
Fonte:http://www.usp.br/ldsv/?page_id=436
Fim do box

Da mesma forma que para um trem andar sobre uma via férrea para realizar um transporte, os
navios precisam da água como elemento condutor. Por meio do sistema de propulsão do navio
através do conjunto motor-eixo-hélice, o mesmo consegue por meio da rotação do motor,
movimentar o eixo que movimenta o hélice. O hélice então desloca uma quantidade de água
que serve de elemento propulsor para que o navio se desloque a frente.

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Figura 18 – Sistema de propulsão convencional de um navio - https://www.marineinsight.com

Assim, para vencer a resistência da água e colocar o navio em movimento é necessário de


motores potentes para cumprir está missão. Basta você fazer um paralelo quando você está
dentro de uma piscina querendo nadar. Veja a força necessária que você precisa fazer para sair
da situação de repouso e começar a se mover. Com os braços e pernas se movimentando
deslocando uma quantidade de água você consegue se manter nadando. É mesmo que
acontece com um navio. A diferença está na forma de construção e na quantidade de carga e
peso da embarcação.

Figura 19 – Praça de máquinas de um navio com dois motores a combustão – Fonte: http://www.naval.com.br

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Contudo, os navios são projetados para atender condições diversas de operação. Cada projeto
visa atender um requisito especifico de transporte. O mesmo ocorre com os veículosterrestres
tais como, carros, caminhões e trens que tem missões a cumprir. No caso dos navios a via
aquosa impõem mais restrições operacionais em relação aos veículos terrestres, pois existem
questões que envolvem profundidade, velocidade de correntes, ondas e marés que precisam
ser consideradas na realização dos projetos de embarcações. Em aulas posteriores iremos
discutir um pouco mais sobre estas questões.

Início box
O navio é uma grande embarcação, geralmente dotada de um ou mais conveses. Um
navio tem, geralmente, tamanho para transportar os seus próprios barcos, como botes
salva-vidas, botes ou lanchas. Geralmente, a lei local e órgãos de regulamentação irão
definir o tamanho ou o número de mastros que um barco deverá ter para ser elevado à
categoria de navio. Os submarinos não são referidos como "barcos", exceto os submarinos
nucleares, classificados como navios. As empresas sul-
coreanas Hyundai, Samsung e Daewoo são as principais construtoras de navios.
Navio é qualquer embarcação que transporte carga com objetivo comercial. Os navios de
passageiros transportam 'supercarga' (outra designação para passageiros e pessoas que
não trabalham a bordo). Barcos de pesca nunca são considerados 'navios', embora
também transportem botes salva-vidas e carga (a pesca do dia). Os Ferries de pequena
dimensão também não são considerados 'navios', no entanto a maioria dos ferries em
serviço no mundo são navios de passageiros, com capacidade para transportarem
também veículos. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Navio
Fim box
No caso dos aviões, a via é o ar. O avião voa e se descola por uma via aérea. Porém também
tem uma interação com a via terrestre no processo de aterrisagem e decolagem. Os aviões
precisam se locomover nesta pista em alta velocidade para que possam ganhar impulso
suficiente para que possam voar. Para o pouso precisam da pista para que possam reduzir sua
velocidade e conseguir parar no finger, local por onde os passageiros entram e saem da
aeronave.

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Figura 20 – Pista de pouso e decolagem - Fonte: https://www.treasy.com.br

Box
Um avião ou aeroplano é qualquer aeronave que necessita de asas fixas e motores para
se sustentar no ar. Pode possuir um ou mais planos de asa, sendo estas fixas em relação
ao corpo da aeronave, ou seja, que dependem do movimento do veículo como um todo
para gerar sustentação aérea. Essa definição de asa fixa também se aplica aos que
possuem asas dobráveis pois estas também só geram sustentação ao se deslocar todo
o veículo.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Avi%C3%A3o
Box fim

Já no ar, a torre de controle dos aeroportos é faz o controle dos mesmos, por meio de faixas
de voo que são divididas em função das alturas e sentidos “pares e impares” e faixas de mão
única e duplas. Alguns controladores chegam a informar que são faixas “imaginarias”, uma vez
que não existe as sinalizações que temos nas vias terrestres. Portanto, por meio da altura da
aeronave e do sinal que ela emite de posição é possível determinar se ela está voando dentro
da faixa correta e permitida. Isso visa garantir a segurança de voo, da mesma forma que no
mar também não existem sinalizações longe da costa e os navios navegam pelas faixas
imaginarias, porém os instrumentos de segurança como radar dos navios tem a mesma função
dos aviões.

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Figura 21 – Visão do radar da torre de controle que contra as faixas de voos e a posição das aeronaves na sua área
de influência – Fonte: http://www.qsl.net/pu1xtb/aviacao.html

Mesmo com estes dispositivos de segurança, eventualmente, ocorrem acidentes com carros,
navios e aviões. No caso dos aviões que voam pelas faixas imaginarias, temos um caso famoso
ocorrido no Brasil que envolveu o avião da Gol e da Legacy em 2006.

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Figura 22- Acidente com avião da Gol e o jato Legacy – Fonte:


http://www.desastresaereos.net/acidente_gol_menu.htm

Isso mostra a complexidade das vias de transportes, bem como, seu papel importante na
movimentação dos diversos tipos de cargas. Sem as vias não seria possível realizar o
transporte.

5 Conclusão
Nós podemos concluir que dos elementos de transportes que vimos nesta aula tanto os
veículos quanto as vias são primordiais para a execução das atividades de transporte.
Deste modo, cabe uma atenção especial para todos os profissionais que tenham interesse em
atuar neste segmento de que precisam ter uma visão sistêmica e estar atentos as condições

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das vias e veículos. Aqui eu procurei apresentar para vocês os principais elementos que
envolvem estes dois aspectos. Embora, existam outros componentes deste sistema, que
veremos nas próximas aulas.

6 Atividade –
Esta atividade atende aos objetivos para compreensão dos veículos empregados nos sistemas
de transporte. Assim, você pode identificar um dos componentes do sistema de transporte
que são os veículos de carga e passageiros.
Conforme nós vimos ao longo deste capitulo existe uma grande importância dos sistemas de
transportes na vida cotidiana das empresas e dos usuários finais. Deste modo, você deve
identificar dentre os diversos sistemas apresentados as características comuns entres.
Em sua opinião senão houvesse por exemplo transporte aéreo o transporte de cargas seria
prejudicado?
Qual modal poderia ter o papel de substituto na sua movimentação?

Diagramação: deixar 6 linhas para resposta.

Resposta comentada:
Todos os sistemas de transporte apresentados têm uma característica comum que é a
possibilidade do transporte de cargas e passageiros. Quando estamos dentro de um veiculo de
passeio nós somos tratados como uma carga, que tem um respectivo peso e que ocupa um
determinado espaço determinado para realização do seu transporte.
Assim, o ser humano é uma carga para um sistema, bem como, as cargas que podem estar em
diversas formas também são transportadas nos veículos, porém podem pesar de quilos a
toneladas.
Neste contexto, o transporte aéreo tem um papel fundamental nos dias de hoje, pois permite
transportar passageiros e cargas. Contudo, a principal característica de modal é a velocidade.
Um avião comercial viaja em média a 800 km/h e pode vencer grandes distancias num curto
espaço de tempo. Por outro lado, um modal substituto ao aéreo é o marítimo, pois tem uma
participação de 80% no transporte de cargas globais. A principal diferença encontra-se na
baixa velocidade quando comparado com aéreo. Contudo, tem um enorme potencial de
movimentação de grande quantidade carga e consegue acessar toda a região costeira global
acessando todos os países do mundo, da mesma forma que o transporte marítimo.
FIM da atividade

7 Resumo
Nesta aula falamos de dois componentes do sistema de transporte, os veículos e as vias. Vimos
que existem variedades funcionais de cada um destes componentes em função de suas
características naturais e temos de entender como isso funciona, bem como, suas diferenças.
Portanto, sistemas de transporte e logística de transporte são atividades extremamente
complexas!

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8 Próxima aula
Na próxima aula nós vamos continuar apresentando outros elementos do sistema de
transporte.

9 Literatura recomendada
WANKE, Peter. Estratégia Logística em Empresas Brasileiras: um enfoque em produtos
acabados. São Paulo: Atlas, 2010.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: logística empresarial. 5 ed.
Porto Alegre: Bookman, 2008.
NOVAES, Antonio Galvão. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: estratégia,
operação e avaliação. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
BOWERSOX, Donald J; COPPER, M. Bixby. Gestão Logística de Cadeias de Suprimentos. São
Paulo: Bookman, 2005.

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