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Antes da Expansão marítima a Europa Ocidental passava por crise econômica, social e

política. Criando mecanismos para a melhoria do mesmo. Com a melhoria da agriculta da


agricultura houve um aumento significativo da população.

Com este aumento demográfico, deu início a escassez de alimento, e o nos centros
urbanos, onde existia pouco saneamento, higiene, etc, chegou a peste bubônica que “era
a peste negra. Segundo alguns cálculos, a epidemia vitimou entre 33% a 40% da
população europeia, a partir de 1348” (Anderson José de Oliveira, História do Brasil 1.
V. 1. P. 11). Afetando a aristocracia agrária, aumentando os impostos dos camponeses,
dando início a revoltas camponesas, e também uma escassez de materiais preciosos.

Para resolver estes problemas Portugal optou para a “expansão marítima e comercial, que
pareceu o caminho mais adequado às necessidades do pequeno Estado Ibérico”
(Anderson José de Oliveira, História do Brasil 1. V. 1. P.13) .

“Diante deste contexto, Portugal iniciou seu processo expansionista em 1415 com a
conquista de Ceuta, no norte da África, em seguida, deu-se a ocupação da ilha da madeira
(1419) e do arquipélago dos Açores (1427). Em 1498, Vasco da Gama chega a Índia e
em 1500 a ocupação efetiva do Brasil” (Anderson José de Oliveira, História do Brasil 1.
V. 1. P.17)

E com a chegada dos portugueses no Brasil, Pero Vaz escreveu uma carta para D. Manuel
1. Que relata como é o Brasil, os nativos e seu potencial econômico para Portugal. Com
um forte pensamento de cristianizar os indígenas, demonstrando que eram de alma pura,
que não tinham malícias.

Primeiro, Pero Vaz começa fazendo a descrição da parte física dos nativos, que diz: “A
feição deles é serem pardos, de bons rosto e bons narizes, bem feitos”. Logo diz: Andam
nus, sem nenhuma cobertura. Não fazem o menor caso de encobrir ou de mostrar suas
vergonhas, e nisso tem tanta inocência como em mostrar o rosto” (Carta de Pero Vaz de
Caminha. Aula 1). Demonstrando a pureza da alma do índio, onde não havia pecado ou/e
malícia.

E começa a demostrar que poderia impor a religião cristã sem nenhuma dificuldade, nos
povos indígenas, dizendo: “Se homem os entendesse e eles a nós seriam logo cristãos,
porque eles, segundo parece, não têm, nem entendem nenhuma crença” (Carta de Pero
Vaz. Aula 1). Mostrando para Portugal e para a igreja que os índios tinham uma alma
pura, não sendo hereges, porque não conheciam a fé cristã. Tendo uma perspectiva de
cristianização dos índios, como diz a carta, “E portando se os disgregados, que aqui hão
de ficar aprenderem bem sua fala e os entenderem, não duvido que eles, segundo a santa
intenção da vossa alteza, se hão de fazer cristãos e crer em vossa fé” (Carta Pero Vaz.
Aula 1). Tendo dois interesses, primeiro a cristianização dos povos, usando isso como
justificativa para o segundo interesse, o de ficar nas novas terras.

Como citado no começo do texto, um dos fatores que se deu a expansão marítima doía q
busca de metais preciosos e a expansão da fé cristã. De início Pero Vaz diz: “Nela até
agora, não pudemos saber que haja ouro nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro,
nem lho vimos. Porém a terra em sí é de muitos bons ares, assim frios e temperados, com
os de entre Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.
Águas são muitas, infinitas. E de tal maneira é que queremos aproveitá-la-á nela tudo, por
vem das águas que tem”. Demostrando as riquezas do Brasil. E o que ele poderia oferecer,
mostrando que as terras eram boas. Dando a entender que poderia existir metais, mesmo
não tendo visto.

E com isso começou a exploração do Brasil pelos portugueses, e começando a extração


de madeira, onde “o trabalho indígena prenominou no início da colonização” (Marcos
Sanches. História do Brasil 1. V.1. P.164)

Havendo a imposição da religião cristã, sobre os índios, e com isso vieram os padres, e
uma das ordens da igreja que chegaram foram os capuchinhos. E o padre Claude
D’Abbeville que “reproduziu o notável discurso de Manboré-Uaçu, um ancião tupinambá
na ilha de são Luiz” (Jonh Monteiro. História e narrativas do novo mundo. P.26)

“Vi a chegada dos portugueses em Pernambuco e Potiú (...) de início os portugueses não
faziam senão traficar sem pretenderem fixar residência” (Claude d'Abbeville, História da
Missão dos Padres Capuchinhos, 1975 [1614]:115, citado em John M. Monteiro. Entre o
etnocídio e a etnogênese: identidades indígenas coloniais, 2007). A princípio a intenção
de Portugal era simplesmente a exploração das novas terras, sem planos para o brasil,
além do econômico.

Depois quiseram impor a religião cristã para os índios, dizendo que “não podiam tomar
as raparigas sem mais aquela, que Deus somente lhe permitia possuí-las por meio de
casamento e que eles não podiam casar sem que elas fossem batizadas. E para isso eram
necessários os padres” (Claude D’Abbeville).

E logo quando começou a cristianização houve o aspecto de mão de obra e como Calude
D’Abbeville relata “acabaram escravizando toda a nação, e com tal tirania e crueldade a
trataram, que os que ficaram livres foram forçados a deixar a região”.

Com o relado do ponto de vista do indígena, podemos observar por dois pontos, o do
dominador e o dominado. E com isso encontrar divergências das intenções da carta de
Pero Vaz e do tupinambá Mom-Boré-Uaçú.

A residência e a cristianização se deu de formas bem diferentes, nos dois relados, como
vimos. Sendo no começo apenas uma questão de cristianização, e com isso as intenções
foram mudando, como vimos nas diferenças apresentadas.

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