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6 TALHAS DE PEDRAS

Por: Geisiel Santos

João 2
1 E, AO terceiro dia, fizeram-se umas bodas em
Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.

2 E foi também convidado Jesus e os seus


discípulos para as bodas.

3 E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse:


Não têm vinho.

4 Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu


contigo? Ainda não é chegada a minha hora.

5 Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo


quanto ele vos disser.

6 E estavam ali postas seis talhas de pedra, para


as purificações dos judeus, e em cada uma
cabiam dois ou três cântaros.

7 Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas


talhas. E encheram-nas até em cima.
8 E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-
sala. E levaram.

9 E, logo que o mestre-sala provou a água feita


vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o
sabiam os serventes que tinham tirado a água),
chamou o mestre-sala ao esposo,

10 E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o


vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o
inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.

11 Jesus principiou assim os seus sinais em


Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os
seus discípulos creram nele.

12 Depois disto desceu a Cafarnaum, ele, e sua


mãe, e seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram
ali não
muitos dias.

PREFÁCIO

Essa é a história das bodas de Caná, o primeiro


milagre de Jesus em Caná da Galiléia (v. 11), é
também interpretado por muitos estudantes da Bíblia
como sendo o primeiro milagre público de Jesus, o
que seria um equívoco já que vários sinais
antecedem a este, porém, em outras cidades.

Em Lucas 4 do 14 ao 32, logo depois de ser tentado


no deserto, Jesus entra em uma sinagoga de Nazaré
e prega um sermão onde afirma que Ele é o
cumprimento das profecias de Isaías, o texto mostra
que o levaram ao cume de um monte para lançá-lo
de lá e Ele, tornando-se invisível, passou no meio
deles sem ser visto e viajou para cafarnaum.
Observe que nessa ocasião Jesus ainda andava
sozinho, pois não tinha discípulos.

Chegando a Cafarnaum Jesus prega na sinagoga da


cidade e expulsa o demônio de um homem que
atrapalhava a sua mensagem dizendo a todos que
Jesus era o filho de Deus (Lucas 4. 33 ao 36).

Saindo dali, Jesus vai para a beira do lago de


Genesaré (Mar da Galiléia), Jesus já era conhecido,
não por milagres, mas por seus sermões cheios de
autoridade. Para conseguir pregar, Jesus sobe no
barco de um pescador chamado Simão (Pedro) para
pregar à multidão que fora a praia na tentativa de
ouvi-lo um pouco mais. É nessa ocasião que Ele
opera o seu primeiro milagre público.

Depois de pregar o seu sermão, Ele pede que Pedro


afaste o barco da praia e ordena que ele lance a
rede ao mar, Pedro questiona que havia passado a
noite lançando a rede e não pescou nada, mas,
ainda assim obedece a ordem do mais novo
pregador da cidade, para surpresa de todos, a rede
vem cheia de peixes a ponto de começar a rasgar.
Como não conseguia puxar a rede sozinho, Pedro
pede ajuda aos seus amigos André, Tiago e João
que prontamente o ajuda a trazer os peixes para a
praia.
É a partir deste milagre que Pedro, Tiago, João e
André começam a seguir Jesus sob a promessa de
se tornarem pescadores de homens. Não podemos
nos esquecer que estes foram os primeiros
discípulos a serem escolhidos entre os doze.

No dia do casamento em Caná, Jesus já está na


companhia de seus discípulos(João 2.2), portanto,
Este milagre não antecede o milagre de Cafarnaum,
nem a expulsão de demônio nem o desaparecimento
misterioso de Cristo em Nazaré. O ato do noivo em
mandar um convite para a família de Jesus e outro
exclusivo para Ele e seus discípulos é a prova de
que Ele já era conhecido, não ainda como o
Messias, mas como um profeta cheio da autoridade
do Espírito Santo.

Para concluirmos esta parte do estudo, ressaltamos


que este foi o primeiro milagre de Jesus em Caná, e
não o primeiro milagre público de Jesus sobre a
terra. A prova para isso está no versículo 11 do
texto que estamos estudando.

INTRODUÇÃO

Essa é uma história bastante interessante, pois faz


revelações importantes a respeito de Jesus.
Em meio a uma festa de casamento, que de acordo
a tradição da época durava cerca de sete dias, o
vinho, o símbolo da alegria da festa se acaba.

Imagine o desespero dos servos que trabalhavam na


cozinha, precisavam falar imediatamente com o
mestre-sala, o homem responsável pela organização
da festa, provavelmente havia sido contratado para
tal serviço e agora mostrava que não era tão
competente quanto dizia a possível propaganda.

O problema é que o tal homem está no salão nobre


na companhia dos convidados ao invés de estar nos
bastidores da festa. Uma vez que ele era o
responsável pela festa, era sua obrigação está na
organização e não se portando como um convidado
qualquer, era um mestre-sala despreocupado com o
serviço e talvez por isso tenha feito o cálculo errado
da quantidade de vinho comparado ao número de
convidados.

Maria, porém, portando-se como uma dona de casa


responsável, assume a responsabilidade que
deveria ser do mestre-sala, não era a casa dela,
nem a festa dela, mas como tudo estava
desorganizado, ela resolve tomar o controle da
situação e cuidar dos servos que trabalhavam na
cozinha. É neste momento que é feita a constatação
do que representava o fim da festa; O vinho havia
acabado.

Jesus é chamado por sua mãe que espera que Ele


faça alguma coisa, no entanto, para não deixar
brechas para a mariolatria futura, Jesus responde
que não tinha nada a ver com os pedidos da sua
mãe e que não era chegada a sua hora,
demonstrando assim que não se importava com
aquela situação.

Entendendo que ela não tinha mais controle sobre o


seu filho, Maria volta aos servos e diz que se Jesus
voltasse e desse alguma ordem a eles, era para a
ordem ser cumprida.

SEIS TALHAS DE PEDRAS

Algum tempo depois Jesus vai ao


encontro dos servos e percebe que havia ali seis
talhas de pedras. Essas talhas era uma espécie de
barril que de acordo com o tamanho de cada um,
cabia entre 80 e 120 litros de água cada.

O texto fala que alguns cabiam dois e outros três


Almudes, ou Cântaros, ou metretas (a depender da
tradução).
Ambos os vasos citados acima eram parecidos e
cabiam 40 litros de águas cada, portanto, não faz
diferença qual deles fora usado.

As talhas foram usadas para a purificação, uma


tradição judaica de lavar as mãos e os pés na
entrada de algum lugar importante, observe que,
assim como o vinho que fora insuficiente para a
festa, as talhas de purificação também estão vazias,
ou seja, se alguém chegasse naquele momento para
a festa não teria onde lavar as mãos e os pés.

Fico imaginando em que escola este mestre-sala


teria se formado ou como havia adquirido a
reputação para tal profissão.

Jesus ordena que os servos encham as talhas de


água mais uma vez, observe que o Senhor não
ordena que os barris do antigo vinho sejam cheios,
seria bem mais propício usá-los ao invés de vasos
usados para lavar as mãos e pés, no entanto, o
Senhor escolhe usar os vasos de purificação, vasos
onde poderia haver respingos de sujeiras. Como
entender tal atitude?

O MILAGRE

Ao tomar a atitude mais inesperada do dia, Jesus


estava mostrando o real sentido do seu ministério,
mostrando a real missão para qual Ele veio ao
mundo, Ele veio para cumprir a lei, mas não tinha
nenhum compromisso com as tradições e os
fanatismos de Israel.

Aquele povo não se lavava por um ato de higiene,


eles se lavavam com a água daquelas talhas por
acreditar que aquela água tinha um poder purificador
de pecados.

Jesus manda encher as talhas com o líquido da


tradição: A água. Ele faz aqueles servos carregarem
cerca de 720 litros de água em cântaros que só
cabiam 40, foram cerca de 18 cântaros (ou Almudes,
ou metretas) para encher aquelas talhas.

Fico a imaginar o que passava pela mente daqueles


servos durante o trabalho, acho que imaginavam
que o tal profeta estava ficando louco, afinal, não
tinha mais tanta gente para chegar e lavar as suas
mãos, para que tanta água se os convidados já
estavam ali?

Depois que as talhas foram cheias, Jesus ordenou


que se levasse um pouco daquela água para o
mestre-sala beber. Entendemos que até então o
milagre não havia acontecido, a água ainda era água
e a atitude de oferecê-la ao mestre-sala pedindo que
ele bebesse poderia custar a vida do servo, mas,
mesmo com medo talvez, o servo vai, oferece ao
organizador do evento a água que ele trazia em uma
jarra de barro, no entanto, quando a água é
derramada no copo alguma coisa de diferente
acontece...
Não é água que cai, é vinho, o cheiro e a cor são
irresistíveis e o mestre-sala não demora em beber
daquela especiaria. Ao beber do vinho, o mestre-
sala fingindo ser um governante que estava
preocupado com a organização da festa chama
rapidamente o noivo à sua presença, o
questionamento é este: “Porque deixou o vinho
melhor para servir por último, deveria tê-lo servido
primeiro enquanto o povo estava sóbrio e deixar o
ruim para o final quando todos já estivessem
dopados”. “Agora os convidados já estão fartos e
nem saberão que tivemos um vinho de tamanha
qualidade na festa.”

Observe que o mestre-sala está tão emocionado


com o sabor do novo vinho que ele começa a falar
mal do vinho que ele mesmo havia comprado para a
festa do casal.

A alegria foi retomada dentro da casa, o noivo, a


noiva, e o próprio mestre-sala só souberam o que
aconteceu depois pela boca de seus servos já que
Jesus tendo cumprido a sua missão se retira
rapidamente para a sua casa em Cafarnaum
levando consigo sua mãe, seus irmãos e seus
discípulos

Um grande livramento foi dado àquela família


naquele dia e Jesus sai sem se quer recobrar
agradecimentos, provando com isso que o seu
prazer é somente abençoar e não, fazer espetáculos
como vemos em nossos dias.
PORQUE AS TALHAS E NÃO OS
BARRIS

Como podemos aprender no tópico acima, aquelas


talhas eram vasos usados para a tradição dos
judeus de se purificarem, para os judeus a
purificação é de fora para dentro e não de dentro
para fora. Jesus não estava interessado neste tipo
de tradição, Ele veio para nos ensinar justamente a
limparmos o nosso interior para que nosso exterior
seja limpo.

1º - Ele não usa os barris do primeiro vinho porque o


seu vinho era diferente, o vinho de Deus é puro, não
alcoólico, traz benefício para a saúde do homem e
não enfermidades como os vinhos que são
oferecidos por aí. O vinho de Deus é paz, alegria,
refrigério e unção e isso só se adquire na pessoa do
Espírito Santo, e portanto, a ordem de Deus para
nós é: “E não vos embriagueis com vinho em que
há contenda, mas enchei-vos do Espírito;”
(Éfesios 5. 18)

Jesus não estava disposto a misturar o seu vinho


puro com aquele que estava sendo servido ali e
essa é uma das razões pela qual Ele não usa os
barris que a essa altura, estavam também vazios e
prontos para serem reutilizados.
2º - Uma lição estava sendo ensinada ali, uma
revelação de Deus é expressa neste milagre. Ao
usar as talhas da tradição, Jesus estava mostrando
exatamente o que Ele veio fazer no mundo:
Substituir a tradição errada e sem base espiritual por
um milagre de vida eterna e alegria suprema.

A ÁGUA E A TRADIÇÃO - Assim como a tradição, a


água é inodora, insípida e incolor, ou seja, não tem
cheiro, não tem gosto e não tem cor. Era
exatamente assim que Jesus via a tradição,
simplesmente sem sentido, não se tinha um prazer
em obedecê-la, as pessoas obedeciam porque era
lei, no entanto, nem eles mesmos conseguiam
entender o real significado de tudo aquilo.

O VINHO E A GRAÇA - Ao invés da água surge o


vinho, cheiroso, saboroso e tinto, com cor forte e
totalmente atraente, as pessoas não o bebem por
uma obrigação como quando se bebe a água, as
pessoas bebem o vinho por prazer, por gostar do
seu sabor e considerá-lo uma fonte de prazer e
alegria (Obviamente não estamos falando do vinho
alcoólico como é vendido nos dias atuais).

O QUE ELE QUIS ENSINAR?

É exatamente isso que Jesus espera do seu povo,


Ele veio trazer um vinho novo, substituir as águas da
tradição por um vinho de prazer e alegria, substituir
o fardo do pecado por um jugo suave e um fardo
leve, prazeroso de se carregar (Mateus 11.30).

O Senhor não deseja que o sigamos por medo ou


obrigação, Ele quer que o sirvamos por prazer, por
reconhecer que Ele é Deus e que tem sempre o
melhor para Ele.

Não podemos transformar o evangelho em uma


tradição ritualística, assim ficará como água, uma
obrigação chata, o evangelho é vinho novo, é
alegria, é novidade de vida, é desfrutar do melhor de
Deus para as nossas vidas e sentir a alegria de ser
um servo dEle.

Precisamos disto para nós, abandonar as velhas


práticas, os velhos rituais, os velhos costumes e
partir ao encontro do novo, do prazeroso, da
felicidade, e com certeza, ao procurar essa
felicidade chegaremos a um único nome, Jesus, o
único que pode dar continuidade a nossa festa, o
único que pode impedir que os sonhos sejam
frustrados e fazer com que haja alegria suficiente
para toda a eternidade, Ele é Jesus.

O MELHOR FICOU PARA O FINAL

Vs. 10 – ‘’Todo homem põe primeiro o vinho bom


e, quando já têm bebido bem, então o inferior;
mas tu guardaste até agora o bom vinho.’’
Talvez a sua vida esteja mais ou menos igual o
vinho daquela festa, a alegria está se afastando aos
poucos e tudo o que você consegue ver é um futuro
repleto de tristezas e más lembranças por causa do
seu atual estado, quem sabe ao ver o barriu de
vinho se esvaziando você já até pensou que esse é
seu fim.

Analisando este milagre, posso te afirmar com


certeza que a sua história não vai acabar assim,
Deus está reservando uma grande surpresa para
você.

Permita-me fazer-lhe uma pergunta, você convidou


Jesus para a sua festa, aqueles noivos não
esperaram o vinho acabar para chamar a Jesus,
eles o convidaram para a festa, para se alegrar com
eles por aquele momento tão feliz e foi ai que
receberam o milagre.

Às vezes esquecemos-nos de Jesus quando as


coisas vão bem e só lembramos dEle na hora da
dificuldade, mas, caso você tenha feito como Marta
e Maria, vou dar a você a mesma resposta que
Jesus deu a elas.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida;
quem crê em mim, ainda que esteja morto,
viverá;” (João 11.25)

Jesus tem poder para fazer seus dias atuais serem


melhores do que seus primeiros. Convide Jesus
para sua vida, substitua as suas velhas práticas e
crenças pela Palavra de Deus, deixe esta palavra
fluir na sua vida e receberás uma paz tão gostosa,
que não servirás a Deus por obrigação, mas por
prazer, pela alegria de ser seu servo(a) e estarás
cumprido exatamente o que Ele projetou para o seu
povo.

Lembre-se: O interesse maior de Jesus era que a


alegria não acabasse naquela festa e Ele está
disposto a fazer com que isso também aconteça
na sua vida.

Seja feliz. Este é o interesse de Deus para você.

Geisiel Santos
www.geisielsantos.com

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