SÉRIE: O MUNDO PERDIDO - (THE LOST WORLD)

Na rede emissora Bandeirantes, passava uma série que se intitulava “O Mundo

Perdido”, que se mostrava um grupo de exploradores, iam em busca de uma
aventura de suas vidas. Neste mundo chamado de “platô”, uma espécie de
portal em um planalto, que iam para a pré-história, mas uma época que um
tanto diferente do que conhecemos civilizações perdidas na selva amazônica,
tribos de aborígenes e também criaturas da idade da Pedra, chamada de
dinossauros, as mais famosas espécies. A equipe era composta pelo Profº
Edward George Challenger, líder da expedição, um explorador que sempre
tinha o anseio de saber mais sobre o mundo pré-histórico, para comprovar a
Comunidade Científica a que existe mundo dos homens macacos ainda, Lord
John Hoxton – embora seja um tipo de Allan Quartemain, este caçador, é o
principal chamado “guardião” do grupo, pois com sua audácia ele protege
contra tudo e todos, mas ainda um passado o assombra por ter matado
acidentalmente seu irmão durante um safári enquanto o protegia de um gorila,
em um duelo, mas ainda acredita que esteja vivo, Marguerite Krux – esta seja
a principal fonte de estudos do grupo, a cientista que ela tem uma mente
brilhante sobre as invenções e descobertas de Challenger e é uma peça chave
do grupo. Edward T. Malone – o intrépido repórter do grupo, este seria a
grande fonte histórica do grupo, com os registros e fotos do grupo que mantém
a profissão onde passa, e tem a audácia de demonstrar mais sobre o que ele
esperava que a Comunidade Científica queria demonstrar. Arthur Summerlee
– o professor do Comitê Britânico, este tem ainda algumas polêmicas sobre as
teses de Challenger, embora duvida de algumas delas e faz o possível para
ainda entender sobre suas teses, este também é um ponto chave para a
expedição. Embora alguns episódios são demonstrado como a descoberta da
existência de seres primitivos, dinossauros, outros são demonstrados como
uma espécie de passagem para todas as eras da História, desde a pré-história
até a época da Idade Glacial, Faroeste, e até mesmo na Idade Média. Diante
disto, alguns exemplos dos episódios são claros, como “A Colina do Homem
Morto”, este passa-se na época do faroeste, que sendo Hoxton um homem
procurado pelo xerife Jack Challenger e como Marguerite como juíza da
cidade, Verônica e Malone como caçadores de recompensa, mostra também
que na cidade tenha leis que aqueles que não cumprirem são enforcados pelo
xerife. Ainda, há outro episódio que denominado “Mais que humanos”, a equipe
encontra uma civilização que são todos seres de espécie homens-lagartos e
que se passa justamente em uma comparação com o Império Romano, com
todos jogos de gladiadores, império que é certamente comparado ao governo
do imperador Calígula, que na época se considerada um deus para os homens.
São muitos episódios que se passam em várias eras da história, e no mais é
uma espécie de “portal do tempo”, o denominado platô que se passa em todas
as eras e vai passando de tempo a tempo para dar uma característica histórica
da série.
A famosa “Casa na Árvore”, é a espécie de lar da sensata Verônica, uma
sobrevivente que há tempos mora na selva, e que se une a expedição para
ajudar eles a sair do platô, que mais adiante se tornaria uma espécie de
laboratório de Challenger que faz os estudos sobre os mistérios da floresta.
Embora, tenha muitas explicações sobre a série, a principal que é esta é uma
espécie de “Stargate” antigamente que passava por todas as eras e tinha a
questão principal de demonstrar as aulas de história antiga como o principal
orientador Challenger e Summerlee como principais professores do grupo.
Entretanto, a expedição composta de todos estes personagens com cada um
tendo sua importante atuação, o que o produtor Collin Budds, queria colocar
era uma importante questão se ainda existem povos antigos e primitivos, e
também uma junção de todas as épocas da história como série histórica. Em
questão também dos episódios se passarem em várias épocas, o interessante
é que todos são construídos em uma floresta nos estilo gigantesco,
demonstrando que cada um é uma espécie de civilização perdida ou colônia
que se perdeu na selva e a expedição tentando sempre a questão do retorno
para o platô, onde este dá a localização para o retorno para o lugar de onde
vieram. O mais importante também é que cada episódio se mostra como uma
época da história, como uma exemplificação de desde o início que a expedição
se uniu para a exploração da planície e até o momento que eles se encontram
com cidades perdidas que em certos momentos são no estilo faroeste, e
também como exemplos do clássico Velho Oeste, como enforcamentos,
ladrões de jóias, e também caçadores de recompensas, e não se esquecendo
do clássico saloon, onde eram os salões de danças e bebidas. Entretanto, a
série é um clássico para todos, pois no ano 2002 quando passava na Rede
Bandeirantes, esta era um sucesso que influenciava desde a classe juvenil até
mesmo a classe adulta, e ainda é um sucesso, mesmo ainda não estando ativo
na emissora, este é uma grande produção que aconselho a todos a assistirem.

Johnathan Lenneker Batista Reis

Goiânia, 12 de dezembro de 2016.