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Material Teórico
Volume X Lucro: Ponto de Equilíbrio
Revisão Textual:
Profa. Ms. Rosemary Toffoli
Volume X Lucro: Ponto de Equilíbrio
• Sistema de Custeio
• Ponto de Equilíbrio
Aqui vão algumas dicas para que você aproveite ao máximo a disciplina:
• Leia atentamente o conteúdo da disciplina;
• Alguns conceitos exigirá que o aluno pesquise sobre o tema para entender em
profundidade os custos.
• Onde há calculo, é importante que se faça seguindo o modelo que está no material;
• Não deixe de participar do fórum de discussão e de todas as atividades propostas.
Atenção
A sua participação ativa nessas atividades fará com que seu aprendizado se potencialize. Organize-
se e aproveite! Durante leitura, aproveite para registrar os aspectos que achar mais importantes e as
dúvidas que surgirem.
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Unidade: Volume X Lucro: Ponto de Equilíbrio
Contextualização
A gestão financeira precisa ter olhar para toda a organização, podemos dizer que a área
financeira é o coração da empresa, não por ser a mais importante, mas sim por ter transitado
no local todo e qualquer acontecimento de uma organização. Tudo que ocorre em uma
empresa passa pelo financeiro, tais como: propaganda, contratação de funcionário, compra de
maquinário, vendas etc. Assim grande parte do planejamento estratégico de uma organização
deve passar pelo crivo e disponibilidade financeira.
Tal situação pode ser confirmada observando algumas ações, como preço de venda, para
que um produto seja vendido por determinado valor se faz necessário que algumas condições
sejam atendidas, como previsão de demanda, custos fixo e custos variáveis sejam respeitados.
Assim alguns conceitos são relevantes para o gestor financeiro, deve saber o quanto deve
vender para cobrir os custos fixos e variáveis, assim saberá que ao ultrapassar esse valor
corresponderá ao ganho da empresa. Verá que há três formas de fazer essa análise, chamada
de ponto de equilíbrio.
O ponto de equilíbrio contábil verifica o volume necessário para de vendas para cobrir as
despesas fixas e variáveis, assim não terá ganhado nenhum, mas não deverá nada também, é
o chamado lucro zero.
Mas sabe-se que há despesas chamadas despesas não desembolsáveis, como por exemplo, a
depreciação, assim é importante saber o ponto de equilíbrio que leva em consideração o fluxo
de entrada e saída da empresa, considerando somente as despesas que geram saída de caixa.
Uma outra forma de calcular o ponto de equilíbrio é incluir nos custos fixos e variáveis os
lucros desejados, esse seria o ponto de equilíbrio econômico, sendo importante para saber o
volume a ser vendido para obter o lucro desejado.
Para que esses três itens sejam atingidos o preço de venda é crucial, o gestor financeiro deve
entender as técnicas de apontamento de preços.
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1. Sistema de Custeio
O sistema de custeio variável, como já foi dito, é útil para a tomada de decisões administrativas
ligadas à fixação de preços, decisão de compra ou fabricação, determinação do mix de produtos
e, ainda, possibilita a determinação imediata do comportamento dos lucros em face das
oscilações de vendas.
É uma das formas de custeio, pois considera os custos indiretos de acordo com o volume
trabalhado e dispêndio que tal produto ou serviço representa ou consome.
• permanecem constantes do ponto de vista unitário, ainda que varie o volume de produção;
A apuração deve ser precisa e é específica para cada tipo de produto, por exemplo, se vamos
vender sorvete na praia quais seriam os custos de despesas que poderíamos apontar como variáveis?
O vendedor de sorvete é um torcedor roxo que busca dinheiro extra para assistir aos seus
jogos de futebol, ter suas roupas do time etc.
A diária do carrinho é de R$ 50,00; cada sorvete é R$ 0,50; precisa, para hidratar-se, beber
um copo de água mineral a cada uma hora, que custa R$ 1,00 (trabalha oito horas por dia); o
custo com almoço diário é de R$ 20,00; precisa oferecer guardanapo para os clientes, o pacote
com 100 unidades custa R$ 3,00.
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Unidade: Volume X Lucro: Ponto de Equilíbrio
Agora para reforçar faça a pergunta acima apontada e veja como é fácil fazer as classificações.
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Para Oliveira (2008), a separação entre fixos e variáveis deve ser entendida com algumas
observações. Os custos variáveis, que são sempre iguais por unidade produzida, podem, a partir
de certo volume de produção, aumentar unitariamente. Os fixos também podem ser alterados
em seu total quando a empresa se aproxima de sua capacidade máxima de produção. Dessa
forma, o comportamento dos custos fixos e variáveis deve ser analisado dentro de certa faixa
de produção ou intervalo de significância, como apontado acima.
Para Martins (2000), uma empresa não oscila tão facilmente o seu volume de atividade, e
isso simplifica bastante a tarefa, já que o importante é analisar o comportamento dos custos e
despesas fixos e variáveis dentro de certos limites normais de variação.
Por isso, talvez seja bastante conveniente uma representação linear de ambos, mas lembrando
que sempre que ela tem validade restrita; aumentando ou diminuindo bastante o volume da
atividade da empresa, a representação terá também que mudar.
Para Rodney (2004), custos, preço e volume são fatores considerados no planejamento e na
análise da variação do lucro.
Você concorda com isso?
Pense
Vamos imaginar uma situação hipotética: uma empresa, ao chegar período de pagar 13º
salário, e não tem dinheiro em caixa para honrar esse compromisso. O que essa empresa deve fazer?
Você já deve ter entendido a direção dessa discussão, preço de venda não se mexe sem que
o mercado aceite isso, não depende de você, a mesma coisa preço de compra dos fornecedores,
nem sempre há margem para essa negociação, então o gerenciamento que depende de você é
a gestão dos custos internos.
Preço de venda geralmente é de controle limitado, o custo e o volume possuem elementos
mais controláveis. As decisões gerenciais requerem uma análise cuidadosa do comportamento
de custos e lucros em função das expectativas do volume de vendas.
No curto prazo a maioria dos custos e preços dos produtos da empresa podem ser
determinados. A principal incerteza para Martins não está relacionada com custos e preços dos
produtos, mas com a quantidade que irá ser vendida. A análise de custo/volume/ lucro aponta
os efeitos das mudanças nos volumes de vendas na lucratividade da organização.
Pois como visto acima, quanto maior o volume produzido, o rateio dos custos fixos será menor,
resultando em custos unitários menores, isso pode dar margem para custos mais competitivos.
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Unidade: Volume X Lucro: Ponto de Equilíbrio
Podemos então entender que volume reduz custos unitários, mas devemos ficar alertas, pois
os custos unitários de produção não são os únicos custos de uma empresa, a operação em si
gera outros custos, como por exemplo, se o produto ficar estocado em grande quantidade muito
tempo, isso seria um custo significativo para as operações da empresa.
Para Rodney (2004), margem de contribuição é o valor resultante da venda de uma unidade,
depois de deduzidos os custos e despesas variáveis associados ao produto o comercializado,
esse valor contribuirá para pagar os custos fixos da empresa e gerar lucro.
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d) podem ser usadas para avaliar alternativas quanto às reduções de preços, descontos
especiais, campanhas publicitárias especiais e uso de prêmios para aumentar o volume
de vendas. As decisões desse tipo são determinadas por uma comparação dos custos
adicionais, visando ao aumento na receita de venda. Quanto maior for o índice de
margem de contribuição, melhor é a oportunidade de promover vendas. Quanto mais
baixo o índice, maior será o aumento do volume de vendas necessário para recuperar os
compromissos de promover vendas adicionais;
e) a margem de contribuição auxilia os gerentes a entenderem a relação entre custos, volume,
preços e lucros, fundamentando tecnicamente as decisões vendas;
f) também a desvantagem pode acontecer quando se baseia o cálculo dos preços de venda
somente com dados da margem de contribuição, podendo resultar em valores que não
cubram todos os custos necessários para manter as atividades em longo prazo;
g) é útil para tomada de decisões de curto prazo, mas pode levar a administração a
menosprezar a importância dos custos fixos.
Para Megliorini (2002), os produtos, ao serem fabricados, provocam a ocorrência dos custos
variáveis e de certas despesas também variáveis: comissões, fretes, seguros etc.
Assim, temos custos e despesas que ocorrem em virtude de produzir e vender.
O custeio variável considera que os produtos devem ser alocados apenas nos custos variáveis,
diferentemente do custeio por absorção, em que, além dos custos variáveis, os produtos recebem
também os custos fixos.
Enquanto no custeio absorção pode falar em lucro por produto, ou seja, que do preço de
venda, deduzimos os custos de produção, temos o lucro, no custeio variável isso não ocorre,
gerando uma margem de contribuição.
A margem de contribuição para Megliorini (2002) é o que resta do preço, ou seja, do valor
de venda de um produto são deduzidos os custos e despesas que os produtos provocam. A
empresa só começa a gerar lucro quando a margem de contribuição dos produtos vendidos
superar os custos e despesas fixas do exercício.
Assim, essa margem pode ser entendida como a contribuição dos produtos aos custos e
despesas fixas e também ao lucro.
Conforme Martins (2000), a margem de contribuição, conceituada como a diferença
entre receita e soma de custos e despesas variáveis, tem a faculdade de tornar bem mais
facilmente visível a potencialidade de cada produto, mostrando como cada um contribui para,
primeiramente, amortizar os gastos fixos e, depois, formar o lucro propriamente dito.
2. Ponto de Equilíbrio
Ponto de equilíbrio refere-se ao nível de venda em que não há lucro nem prejuízo, ou seja, no
qual os gastos totais (custos totais + despesas totais) são iguais às receitas totais.
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Unidade: Volume X Lucro: Ponto de Equilíbrio
Para Martins, o ponto de equilíbrio nasce da conjunção dos custos totais com as receitas
totais. Estas, numa economia de mercado, têm uma representação macroeconômica também
não linear; isto é, para um mercado como um todo, no caso de computadores, por exemplo,
tende a haver uma inclinação para menos, já que cada unidade tenderia a ser capaz de produzir
menor receita.
Para uma empresa em particular, é quase certo que isso não ocorra, por ter ela um preço
fixado para seu produto, fazendo com que sua receita total seja o preço vezes o número de
unidades vendidas; com isso, sua representação seria de fato linear.
As alterações de preços provocam o mesmo impacto que sobre os custos variáveis, isto é,
inclinando para mais ou para menos a curva.
Simplificando nossas visualizações e admitindo como absolutamente lineares as
representações tanto das receitas quanto dos custos e despesas, teremos a seguinte reprodução
gráfica do ponto de equilíbrio.
Até esse ponto, a empresa está tendo mais custos e despesas do que receitas, encontrando-
se, por isso, na faixa do prejuízo; acima, entra na faixa do lucro. Esse ponto é definido tanto em
unidades (volume) quanto em reais.
Para Oliveira (2008), ponto de equilíbrio refere-se ao nível de venda em que não há lucro
nem prejuízo, ou seja, no qual os gastos totais são iguais às receitas totais.
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Supondo que o preço de venda constante para qualquer volume vendido, o comportamento
da receita total será linear, ou seja, diretamente proporcional à quantidade vendida.
Receita total = Quantidade X preço de venda
Receita total 1 = 2.000
Receita total 2 = 5000
Ilustrativamente observem que a reta menos inclinada é do gasto total, soma os fixos e os
variáveis. O ponto onde a reta da receita total corta a de gasto total é o ponto de equilíbrio, ou
seja, receita total igual a gasto total, ou seja, quantidade x (preço de venda – gasto variável) =
gasto fixo total, onde a quantidade no ponto de equilíbrio é igual ao gasto fixo total dividido
pela diferença entre o preço de venda e o gasto variável.
Senhores vejam como o preço de venda – gasto variável = margem de contribuição pode-se
refazer a fórmula, efetuando-se as devidas substituições, como segue:
A quantidade no ponto de equilíbrio é igual ao custo fixo total dividido pela margem de
contribuição, que por sua vez é preço de venda – gasto variável.
Pode-se interpretar essa fórmula da seguinte maneira: a divisão do gasto fixo total pela
margem de contribuição unitária demonstra a quantidade de produtos necessária para cobrir
os gastos fixos. Isso pode ser mais bem percebido se modificar a maneira como a fórmula está
escrita.
GFT = Qpe x MC
Para Rodney (2004), o gestor necessita saber qual o volume de atividades é o suficiente para
que a empresa não tenha prejuízo, na forma prática no mercado.
Ou ainda qual o nível de produção ou vendas deve ser atingido para que a empresa alcance o lucro
desejado pelos acionistas. Estas indagações são respondidas pela equação do ponto de equilíbrio.
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Unidade: Volume X Lucro: Ponto de Equilíbrio
O ponto de equilíbrio representa o nível de vendas em que a empresa opera sem lucro
ou prejuízo, em outras palavras o número de unidades vendidas no ponto de equilíbrio é o
suficiente para a empresa pagar seus custos fixos e variáveis, sem gerar lucro.
Essas adaptações originam tipos de ponto de equilíbrio distintos que se ajustam às diversas
situações de planejamento das atividades da empresa. Por exemplo: em alguns casos é
necessário fazer o estudo de ponto de equilíbrio em valor e em outras situações é recomendável
a determinação do ponto de equilíbrio em unidades.
As diversas variantes de ponto de equilíbrio são elaboradas com a retirada de alguns fatores
(custo e despesas) da fórmula de cálculo, com introdução do valor de lucro que se pretende
atingir ou pela inserção de pagamentos a serem efetuados no período analisado.
Assim, sendo os tipos existentes, conforme necessidade de informação da empresa segue abaixo:
Assim, cada produto vendido irá cobrir, com sua margem de contribuição unitária, uma parte
dos custos fixos totais da empresa.
Para Rodney (2004), o ponto de equilíbrio contábil em unidades pode ser considerado o
mais utilizado no cotidiano do analista de custos, tendo em vista sua facilidade de entendimento
e obtenção, bem como as muitas aplicações a que pode ser destinado.
Exemplo:
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Vejamos
Exemplo:
Tomando como base, a MC calculada acima, de R$ 30,00, e o PV de R$ 50,00 o percentual
da MC foi de: 30/50 x 100 = 60%.
Então:
CF/ % MC
100.000/0,60 = R$ 166.666,60 em reais, e em quantidade basta dividir pelo preço de venda.
O ponto de equilíbrio contábil em valor tem maior utilidade àqueles executivos que
preferem tomar decisões considerando as informações em moeda corrente. Sua utilização
concomitantemente ao do PE em unidades é comum e ambos têm o mesmo significado em
termos decisórios.
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Unidade: Volume X Lucro: Ponto de Equilíbrio
Vamos supor que tenha equipamentos em que a depreciação anual seja de R$ 12.000,00,
sendo a depreciação mensal de R$ 1.000,00.
Assim sendo, o PEf será de 3.300 unidades vendidas.
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2.4 Ponto de equilíbrio econômico
Rodney (2004), a cobrança para atingir metas de lucros obriga o gestor a buscar a
informação de qual número de unidades é necessário vender para alcançar o objetivo fixado
pela diretoria da empresa.
A quantidade necessária para atingir o lucro desejado é calculada pelo ponto de equilíbrio
econômico. O ponto de equilíbrio econômico é representado pela fórmula:
PE Econômico = custos fixos + lucro desejado dividido por margem de contribuição unitária
Devemos tomar cuidado com os lucros desejados, pois esses devem levar em consideração o
retorno desejado. Se a empresa desejar, por exemplo, obter R$ 20.000,00 de lucro nas condições
dos exemplos já mencionados.
PEe= CF + L / MCu
PEe = 100.000 + 20.000 / 30 = 4.000 unidades
Assim, 3.333 unidades seriam para compor os custos e o que passar disso formaria os lucros desejados.
Para Megliorini (2002), além de suportar os custos e despesas fixas e margem de contribuição,
deve, também, cobrir o custo de oportunidade do capital investido na empresa. Basicamente a
ideia é a seguinte: normalmente o empreendedor tem à sua disposição mais de uma alternativa
para investimento.
Dada a escassez de capital, ele decide por aquela que promete a melhor remuneração. Isso
quer dizer que a alternativa escolhida é melhor que aquela rejeitada.
O custo de oportunidade corresponde exatamente à remuneração da alternativa descartada.
E esse é o valor mínimo que se espera do investimento realizado, pois, caso contrário, não seria
escolhida essa alternativa.
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Unidade: Volume X Lucro: Ponto de Equilíbrio
2.6 Mark-up
A taxa de marcação é um índice aplicado sobre os custos de um bem ou serviço para a
formação do preço de venda. Tem por finalidade cobrir os fatores, como tributação sobre
vendas (ICMS, IPI, PIS, COFINS etc.), e percentuais incidentes sobre o preço de vendas como
(comissões sobre vendas, franquias, comissão da administração do cartão de crédito etc.),
despesas administrativas, fixas, despesas vendas fixas, custos indiretos de produção fixos e
margem de lucro.
Um dos pontos para Martins (2000) mais polêmicos é a margem de lucro que deve ser
utilizada no mark-up. O percentual de margem de lucro a incluir no mark-up depende de
inúmeros fatores e difere de empresa para empresa, mesmo se atuantes no mesmo segmento
mercadológico.
Além disso, no comércio é comum a utilização de margens de lucros baixas em determinados
produtos que servem como atração aos consumidores, como exemplo as ofertas de 50%%, 70%,
com a intenção de que os clientes venham comprar o produto e levem junto outra mercadoria,
comercializada com margem de lucro maior.
Assim, compensam a pequena margem numa mercadoria com margens maiores em outras.
Quanto à elaboração existem duas formas de utilização do mark-up, o divisor e o multiplicado.
CF + DF = 500,00
ICMS = 17%
Comis. 3%
Lucro= 5%
Total 25%
1 - 0,25 = 0,75
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A exatidão do cálculo pode ser verificada pelo preço de venda menos o total de percentagem
consumido pelo produto em determinada transação ou venda, dando como resultado o valor
de custos da matéria-prima e o preço do produto final.
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Material Complementar
Prezado aluno, para ampliar sua leitura veja esse material do Sebrae:
• http://www.sebraerj.com.br/docs/margem_contribuicao.pdf
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Indico também estes livros:
NAGLE, T. T.; HOLDEN, R. K. Estratégia e táticas de preços: um guia para decisões lucra-
tivas. 4. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007.
SANTOS, J. J. Fundamentos de custos para formação do preço e do lucro. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2012.
WIND, Y.; MAHAJAN, V.; GUNTHER, R. E. Marketing de convergência: estratégias para con-
quistar o novo consumidor. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
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Referências
MARTINS, E. Contabilidade de custos: inclui ABC. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, L. M.; COSTA, R. G.; PEREZ, J. H. J. Gestão estratégica de custos. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
WERNKE, R. Gestão de custos: uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
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Unidade: Volume X Lucro: Ponto de Equilíbrio
Anotações
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