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1- INTRODUÇÃO ...................................................................................04
2- O AGRIBUSINESS BRASILEIRO.......................................................12
3- COOPERATIVA RURAL.....................................................................18
3.1- Histórico e definição do cooperativismo.......................................18
3.2- Papel do cooperativismo rural no agribusiness............................20
3.3- O cooperativismo rural no Brasil..................................................28
3.4- Desafios e tendências das cooperativas rurais............................31
3.5- A profissionalização do setor cooperativista................................34
4- MARKETING NO AGRIBUSINESS ....................................................41
4.1- Introdução ao marketing no agribusiness.....................................41
4.2- Instrumentos do marketing ”MIX”.................................................44
4.2.1- Produto...............................................................................47
4.2.1.1- Elementos básicos de um produto.......................51
4.2.2- Preço..................................................................................54
4.2.3- Ponto de distribuição..........................................................57
4.2.4- Composto promocional.......................................................59
5- A GESTÃO DE MARKETING NAS COOPERATIVAS.........................63
6- CANAL DE DISTRIBUIÇÃO.................................................................70
7- MARKETING NA ERA DOS SERVIÇOS............................................ 82
8- ESTRATÉGIAS DE MARKETING.......................................................87
9- COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR..........................................99
10- SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MARKETING(SIM) ....................107
11-CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................111
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................113
ANEXO: MODELO DE QUESTIONÁRIO PROPOSTO..........................123
2
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
3
ESTADO
SETOR
FINANCEIRO
5
Os supermercados e hipermercados (é um supermercado
convencional, porém com maior variedade de mercadorias não
pertencentes à categoria de alimentos), possuem uma importância
acentuada devido à sua responsabilidade por grande parte do
abastecimento no varejo, com o processo de alianças estratégicas e
fusões dos grandes varejistas, fica em evidente uma estrutura
oligopolista com alto poder de barganha, prejudicando os pequenos
estabelecimentos.
6
necessário um perfeito conhecimento do que ocorre dentro da fazenda
e do ambiente na qual ela está inserida. Diante dessa nova realidade
todas as organizações que integram o Complexo Agroindustrial terão
que estarem atentas a qualquer indício de mudança no percurso do
agronegócio, pois não existem mais fronteiras entre os setores da
indústria e agricultura.
7
"tomadores" de preço (TAKER PRICE)2. Uma das saídas para se
aumentar o poder de barganha dos produtores rurais e aumentar sua
significância no complexo agroindustrial é uni-los por intermédio do
cooperativismo ou sociativismo.
2
Entende-se por taker price ou “tomador” de preço, como indivíduos inseridos em um determinado setor,
onde sua produção, por mais alta que seja, não conseguirá alterar o preço final de um determinado produto
agrícola, principalmente em mercados perfeitos, onde se tem muitas empresas rurais produzindo o mesmo
produto.
3
Define-se " MIX" de marketing, de acordo com SETTE (1999:30), como: " Um conjunto de instrumentos
de ações para direcionar a demanda de produtos e realização do marketing."
8
produtores, a fim de dar aos mesmos um maior poder de articulação,
maior defesa de seus interesses sociais e econômicos e também
propiciar direção e sentido compatível com o dinamismo requerido pelo
agribusiness globalizado.
9
cada vez mais heterogêneo. Para isso os serviços de marketing
prestados pelas cooperativas tornam-se cada vez mais significativos,
assumindo o papel de ponte do agricultor ao consumidor final.
10
manter o principio doutrinário deste tipo de sistema de produção e
comercialização coletiva.
11
2- O AGRIBUSINESS BRASILEIRO.
12
fundamentada em dois modelos econômicos de produção:Plantation e
de Subsistência. A agricultura de plantation caracteriza-se pelos ciclos
econômicos de nossa história: borracha, café, gado, cana e outros. Já o
sistema de subsistência era uma produção rural realizada nas
propriedades familiares pequenas, onde se realizava todas as
operações, desde a semeadura até a distribuição no ponto de venda.
13
Enfim, em torno da agricultura mundial, passa a orbitar uma
rede extensa e complexa de organizações públicas e privadas,
formando o que chamamos de Complexo Agroindustrial (CAI), podendo
ser definida como todas as instituições e atividades por elas
desenvolvidas, no processo de produção, elaboração e distribuição dos
produtos da agricultura e pecuária, envolve desde a produção e
fornecimento de recursos, até a mesa do consumidor final. No Brasil o
agribusiness é responsável por aproximadamente 35% do PIB.
14
Segundo XAVIER & MEGIDO (1997), em 1990 o agribusiness
gerava US$ 6 trilhões/ano, quando contabilizado de forma integrada. A
tabela (1) abaixo mostra as projeções do agribusiness mundial, com as
respectivas participações das fases do agribusiness, referente ao
montante financeiro que envolve os agronegócios3 .Deixando claro que
cada vez mais o agribusiness vem se concentrando “antes” e “depois”
da porteira, colocando o empresário rural em condições desafiadoras e
de intensas mudanças nas técnicas, tanto no aspecto produtivo como
comercial.
ANO US$
bilhões
SETORES 1980 1990 2028
ANTES DA 375(12%) 500(0,9%) 700(0,7%)
PORTEIRA
DENTRO DA 750(24%) 1,115(20%) 1,465(14%)
PORTEIRA
DEPOIS DA 2,000(64%) 4,000(71%) 8,000(79%)
PORTEIRA
TOTAL 3,125(100%) 5,615(100%) 10,165(100%)
3
MEGIDO, J.L ; XAVIER, C. Marketing & Agribusiness. São Paulo: Atlas, p.22, 1998.
15
ramos que os compõe, o conjunto assim formado tem uma dinâmica
própria.
16
Na visão de GUIMARÃES (1982), o Complexo Agroindustrial é
visto como uma "integração técnico-produtiva", uma vez que há um
estreito e significativo relacionamento entre a agricultura e a indústria,
porém de um modo, que impede a capitalização e o desenvolvimento
das pequenas e médias empresas rurais.
17
3-COOPERATIVA RURAL
4
Charles Fourier (1772-1837) nasceu na França, foi autodidata e sua principal obra é “Le Nouveau Monde
Industriel et Sociétaire”. Esse pensador ajudou a fundamentar o “falanstério”, um tipo de comunidade
socialista e justa.
5
Robert Owen (1772-1858), nasceu na país de Gala, foi um socialista associacionista , de grande expressão
no movimento cooperativista. Sua principal obra foi “The Book of The New Moral World”, em 1820 (Hugon,
1970, p.170)
18
O ideal associativista até meados do Séc. XX tinha uma ideologia
mais voltada a reforma moral do ser e ao espírito coletivo, porém com o
avanço do capitalismo e as fortes e intensas mudanças nos modelos de
produção, a cooperativa passa a ser vista e estudada como um instrumento
gerador de condições sociais mais equilibradas, onde o trabalhador não
fosse explorado e que tivesse condições para competir com as forças
imperfeitas de mercado.
19
A cooperativa é uma iniciativa autônoma de pessoas
caracterizada por possuir dupla natureza, partindo do fato da mesma
ser simultaneamente uma entidade social e uma unidade econômica,
tendo como objetivo principal o de ser utilizada diretamente pelos
associados como meio para prover bens e serviços que necessitam e
que não conseguem obter individualmente em condições semelhantes.
(RECH, 2000)
20
uma decorrente dentro do agribusiness, para se proceder aos estudos
das empresas cooperativistas.
6
- Define-se como commodty, segundo PINAZZA & ALIMANDRO (1999), como um produto passível de
padronização no que diz respeito a qualidade, quantidade, peso e outros caracteres.
21
NETO (1997) afirma que a produção em si agrega apenas 20%
do valor total do produto, enquanto o processamento e a distribuição
representam 70% do total da agregação. Portanto, tem-se aí a principal
razão para a existência das cooperativas, possibilitando uma maior
agregação de valor dos produtos primários. As cooperativas agrícolas
vêm crescendo, em busca de segurança econômica e social, diante de
um cenário instável e complexo.
22
estas organizações não são tributadas quanto à renda, pois esta não é
a sua principal razão de existência.
23
uma série de serviços de comercialização, como beneficiamento,
industrialização, armazenamento, transportes e outros.
24
todas as fases do Complexo Agroindustrial (CAI); produzindo insumos,
principalmente ração e fertilizantes; promovendo a produção
agropecuária; e realizando a comercialização, que representa os
maiores volumes de atividades, chegando mesmo a atuarem até a nível
de varejo, através das cooperativas de consumo (supermercados).
Grandes partes das cooperativas brasileiras, independente de seu setor
de atuação econômica, se encontram nas regiões sul e sudeste do
Brasil, conforme dados da Organização das Cooperativas Agrícolas de
2001.
SUL
CENTRO
576 1284 OESTE
NORDESTE
530
3151 SULDESTE
1485
NORTE
25
agribusiness, onde se visa aumentar a renda por unidade produzida e
dar ao cooperado uma maior segurança no momento da venda, estudar
com maior eficiência os mercados, se aproximar do consumidor final da
cadeia, ampliar os canais de distribuição e até ganhar espaço na mesa
estrangeira.
26
" ... as cooperativas devem imediatamente assumirem esses papéis
com eficiência e rapidez, pois estão inseridas em um segmento, marcado por
fortes grupos industriais e poderosas cadeias de distribuição, que passam
cada vez mais a exigir considerável investimento em tecnologia e serviços de
marketing, para se disputar o mercado" ( XAVIER & MEGIDO, 1998:36)
27
3.3- O COOPERATIVISMO RURAL NO BRASIL
28
Para se dar uma idéia da dimensão econômica, estima-se que o
faturamento total das cooperativas agropecuárias no Brasil é da ordem
de R$ 13.2 bilhões, segundo dados da OCB em 1997. Tão grande
quanto esses números apresentados são os desafios crescentemente
enfrentados por todo o sistema cooperativista, para sobreviver no novo
ambiente competitivo e manter-se fiel ao cumprimento de seus
princípios doutrinários.
29
Tabela 3: As cooperativas e seus respectivos setores de atuação no cenário
brasileiro.
RAMO COOPERATIVA COOPERADO EMPREGADO
Agropecuário 1587 822294 108273
Consumo 189 1467386 7676
Crédito 1038 1059364 20680
Educacional 278 73258 2720
Especial 7 2064 6
Habitação 297 69668 1375
Infraestrutura 187 576299 5431
Mineral 37 48841 34
Produção 147 9892 348
Saúde 863 327791 21426
Trabalho 2391 322735 7443
Turismo e lazer 5 150 0
TOTAL 7026 4779147 175412
Fonte: OCB, Dezembro de 2001.
30
3.4- DESAFIOS E TENDÊNCIAS DAS COOPERATIVAS RURAIS.
31
- Outro problema grave é a falta de profissionalização dos
gestores, esse fato decorre principalmente da deficiência em que os
gestores alocam e direcionam seus recursos a fim de alcançarem seus
objetivos. Isso se deve principalmente a falta de conhecimento dos
princípios filosóficos deste tipo de organização.
32
estrategicamente, isto certamente também poderá ser aplicado nas
cooperativas rurais a fim de prolongar sua existência, mesmo em
ambientes dinâmicos.
33
SARAIVA, J.M & ANDRADE, J.G (1998), relatam que as
cooperativas que pretendem se manter conectadas num mundo global,
onde os mercados são emergentes e os consumidores exigentes e
mutáveis, devem incorporar a qualidade como uma filosofia de vida. Isto
é o que prega a obra desses autores, pois não basta o marketing
eficiente, primeiro temos que atribuir qualidade perceptível aos olhos
dos consumidores, em produtos e serviços.
34
em relação ao Mercosul, pois, neste caso, abre um mercado para
países com diferentes condições de produção e de produtividade.
35
Os diretores das cooperativas juntamente com a cúpula
administrativa devem procurar diminuir os custos de produção desde a
propriedade do cooperado. Deverá instruir seus cooperados para
investirem em suas propriedades, para com isso ganhar em qualidade
e, ao mesmo tempo, diminuir os custos na distribuição. Este
investimento que pode ser, de início, relativamente alto para os
pequenos produtores, tem como alternativa a associação entre estes
pequenos produtores, respeitando suas posições geográficas, para
utilizarem junto um mesmo equipamento, exemplo uma câmara de
resfriamento.
36
cooperativas devem passar pro um processo de reciclagem, onde terão
que se despir de alguns valores.
- aumentar os lucros;
- reduzir os custos;
- prestar novos e melhores serviços aos cooperados e
consumidores;
- volume de negócios que permita obter uma escala de produção;
- administração de alto nível, e
- participação e pensamento fundamentados na coletividade
37
Para SILVA (1994), numa estrutura organizacional pouco complexa,
que possibilita o contato direto e intenso entre os cooperados, a
participação efetiva destes na tomada de decisão é facilitada. Quando a
organização fica mais complexa, passa a necessitar de técnica
qualificada e informações mais especializadas, nem sempre disponíveis
ao associado, e de maior agilidade no processo de decisão.
38
igualdade do poder para decisão, sem considerar as diferenças
relativas ao comprometimento de capital ou aos níveis de produtividade,
levaria a um comprometimento do desempenho da empresa.
39
administrativa que agilizam e facilitam a tomada de decisão do
administrador rural.
40
4- MARKETING NO AGRIBUSINESS
41
variados em relação às preferências, motivos para a compra, para
melhor satisfazer suas necessidades.
42
ter um princípio de marketing moderno, capaz de identificar e satisfazer
as necessidades e desejos do consumidor final da cadeia agrícola.
43
com seus clientes e com o mercado, vendo a inovação, adaptação e
mudança, as chaves para competir e criar mercados. Se comunicar e
aproximar-se cada vez mais das necessidades e desejos dos
consumidores farão com que as empresas, inclusive as cooperativas
operem e solubilizem seus riscos, de forma significativa.
44
ótica, CREPALDI (1986), salienta que em uma economia de mercado,
o marketing se faz presente em todos os tipos de empreendimentos,
levadas sempre ao efeito de melhorar e estimular o fluxo de bens e
serviços, desde os produtores até os consumidores finais da cadeia.
45
- Melhor compreensão do ambiente competitivo de marketing
- Respostas mais rápidas às necessidades em mutação dos
consumidores
Avaliar os segmentos
Realizar o posicionamento
46
Direcionando-se os princípios de marketing para o agronegócio, SILVA
& BATALHA (1997) o chamam de mix de marketing e definem como:
produto, preço, ponto de distribuição e composto promocional. Optou-
se, diante das características desse estudo, por considerar a
nomenclatura desses autores
4.2.1-PRODUTO
47
e ampliado. O produto básico é na verdade, a representação dos
benefícios daquele produto ou serviço , aos consumidores. O produto
real apresenta cinco particularidades: qualidade, características, desing,
marca e embalagem, enquanto o nível ampliado confere-se aos
benefícios adicionais ao consumidor. O produto nada mais é que tudo
aquilo capaz de gerar benefícios aos consumidores, pois o que na
verdade as pessoas buscam são os benefícios e vantagens de tal
produto.
NA
NR NB
48
1- geração de idéia;
2- análise de idéia;
3- desenvolvimento e teste do conceito;
4- desenvolvimento da estratégia de marketing;
5- análise do negócio;
6- desenvolvimento do produto;
7- teste de marketing e
8- comercialização.
VENDAS
TEMPO
49
especiais para que o mesmo não vire um fracasso, comprometendo
todo o investimento da empresa.
50
quarta e última é estar disposto a experimentar novos produtos e
prestar atenção à relação do mercado.
51
C) Rótulo: Identifica o produto e o fabricante, apresenta as funções
de informar, promover e classificar os produtos, principalmente no eu se
refere a sua origem e métodos pelos quais foi produzido. Dessa forma,
Oliveira (1994), comenta que o rótulo é um importante meio para que os
consumidores possam saber o país, estado, cidade em que foi
produzido o produto e também qual o sistema de cultivo empregado.
Ex: agricultura orgânica (Selo da AAO), formando dessa maneira uma
identidade na mente do consumidor.
52
final é estabelecer uma preferência e, se possível, uma lealdade ao que
ela representa.
53
pequenos e médios agricultores, que estabelecem relações justas e
éticas.
4.2.2-PREÇO
54
Atualmente a maiorias dos vendedores define um único preço
para todos os compradores. Esta idéia surgiu com o desenvolvimento
do varejo em grande escala, no final do Séc. XIX. Historicamente, os
preços foram um dos principais fatores que influenciavam a escolha do
consumidor em relação a um determinado produto ou serviço. O preço
é o único componente de marketing que produz receita, portanto é mais
uma ferramenta que o marketing utiliza para obter seus resultados.
55
Sabe-se que para se determinar um preço de um produto tem que
se levar em consideração diversos fatores: custo de produção, planos
políticos, tipo de economia de mercado, valor atribuído ao produto pelo
consumidor, concorrência, grau de diferenciação, serviços incorporados
no produto e etc.
56
- fator cliente: Em função das exigências dos consumidores em
relação ao produto.
4.2.3-PONTO DE DISTRIBUIÇÃO
57
- se a freqüência de compra dos clientes, o número e o tamanho
dos pedidos justificam o esforço distributivo;
58
A localização de um ponto de venda é a chave de sua habilidade
em atrair os clientes e os custos de construir ou alugar instalações tem
um grande impacto nos lucros. Assim decisões de localização estão
entre as mais importantes funções do marketing, principalmente,
quando se trata de produtos agrícolas, onde sua qualidade depende
diretamente de uma logística rápida e dentro de normas ambientais
capazes de manterem os atributos físicos, químicos e biológicos o mais
equilibrado possível, até o atacado e varejo.
4.2.4-COMPOSTO PROMOCIONAL
59
De acordo com LAS CASAS (1987), para o desenvolvimento de
uma estratégia promocional, os objetivos de marketing devem ser
considerados. Assim, é possível determinar o papel da promoção no
plano mercadológico, pois a promoção será enfatizada em certos casos
e em outros não.
60
GUARNIERI (2000), em sua obra: propaganda no
agribusiness, salienta a necessidade de todas as organizações
dirigirem seus esforços para a propaganda desde o plantio até a mesa
do consumidor final da cadeia. O agribusiness precisa do marketing
para desenvolver novas técnicas de comercialização, obtendo uma
maior competitividade no mercado globalizado, onde a propaganda
“antes” Dentro da propriedade” e “depois” é a alma do sucesso.
61
duradoura de amizade com esses públicos. De acordo com COBRA
(1986), esse é um segmento de promoção que deve ser explorado, pois
o marketing estará cada vez mais focado no relacionamento daqueles
que estabelecem as trocas, e não apenas enfocado no processo físico
em si.
62
5- A GESTÃO DO MARKETING NAS COOPERATIVAS.
63
O marketing é entendido e praticado no Brasil há quatro
décadas, porém ainda não totalmente adotado, indo apenas um pouco
além da prática do composto promocional. A sociedade brasileira,
assim como qualquer outra do globo terrestre, respira e alimenta-se de
marketing, conscientemente ou não. E por isso é necessário
compreender o significado e a importância do marketing como
desencadeador do processo de desenvolvimento econômico e
social.(COBRA, 1997)
64
Segundo PINHO et al. (1997) a presença efetiva das cooperativas
agropecuárias na cadeia do agribusiness brasileiro exige um foco
estratégico sobre produto, mercado, distribuição e promoção. Os
produtos agrícolas, mesmos os considerados como commodities,
devem ser vistos além do seu aspecto físico ou puramente material. No
seu desenvolvimento e comercialização, as cooperativas agropecuárias
devem, agora, considerar as possibilidades de agregar valor por meio
de componentes básicos, tais como qualidade, marca e embalagem.
65
Ainda pode ser vantajoso explorar nas marcas a procedência do
produto, especialmente no caso de a cidade, região ou estado
permitirem associações muito fortes, a exemplo de Minas Gerais com o
conhecido “queijo-de-minas”. Assim como nesta região, muitas outras
podem trazer conotações fortes com determinados produtos, materiais
ou capacidades.
7
Dados extraídos da obra Marketing & agribusiness, de José Luis TejonMegido e Coriolano Xavier (Atlas,
3,ed:1998)
66
Em face de um mercado altamente competitivo, as cooperativas
agropecuárias precisam conhecer melhor os gostos e as necessidades
do consumidor, pois não adianta fazer um bom produto, se não houver
comprador para este. Estar em sintonia com o consumidor permite,
eventualmente, detectar novos nichos de mercado ainda não
explorados, trazendo vantagem competitiva para a cooperativa. JANK &
NASSAR (2000) salientam que a competitividade no agribusiness
reflete na adequação de todos os recursos, dando a empresa uma
capacidade de sobreviver e prosperar nos mercados correntes ou em
novos mercados.
67
identificar e avaliar formas alternativas de atingir o seu mercado. Para
ROSEMBLOON (1999) a variável distribuição engloba o componente de
estratégias de canais e de gestão logística. A estratégia de canais é um
componente bem mais amplo, uma vez que é todo o processo de
estabelecer e operar uma organização contratual que é responsável por
atingir os objetivos da empresa de fazer com que seus produtos
cheguem até o consumidor.
68
Mesmo no caso da escassez de recursos econômicos e materiais,
é possível realizar, de maneira criativa, o mix de comunicação e adotar
atitudes inovadoras de promoção dos produtos e marcas.
69
6- CANAL DE DISTRIBUIÇÃO NA CADEIA AGRÍCOLA
70
tarefa dos canais de distribuição é em projetar sistemas de distribuição física que
miniminizem o preço final do produto e atendam as necessidades dos
consumidores na forma e hora certa.
71
- a montante, o fornecimento de insumos (defensivos, adubos, assistência
técnica, máquinas, implementos e outros), na verdade é a chamada logística de
entrada, responsável pelo fornecimento de produtivos e serviços à cadeia;
72
De acordo com BATALHA (1997), o sistema logístico possibilita uma
melhor integração entre fluxo físico e de informações, responsáveis pela
movimentação de materiais e produtos, desde a previsão das necessidades para
suprimento de matéria-prima e componentes, passando pelo planejamento da
produção e conseqüente programação de fornecimento aos canais de distribuição
para o mercado consumidor. Basicamente, a meta estratégica da logística é a
melhoria na movimentação e armazenagem de materiais e produtos, através da
integração das operações necessárias entre as áreas de suprimento, produção e
distribuição física.
CANAL DIRETO
PRODUTOR CONSUMIDOR
73
Sendo assim, é relevante que haja conhecimento frente à cadeia em que se
está atuando. Uma cadeia é representada por agentes ligados por elos. Desde de
os produtores de matérias-primas e produtos processados industrialmente,
intermediários comerciais do atacado e varejo até o consumidor final. Conforme
IMAM (1996), as rotas que o produto toma até chegar às mãos dos consumidores
finais são denominadas canais. Dessa forma, cabe ao gestor o planejamento e a
operação logística mais adequada à sua estrutura produtiva. As atividades
desenvolvidas em um canal são inseridas em três categorias:
1. Atividades referentes às mudanças de propriedades (negociação, compra
e fornecimento) ;
2. Atividades referentes ao fornecimento do produto (transporte e
armazenagem);
3. Atividades que facilitam a movimentação (coleta e disseminação de
informações).
74
- Intermediários aparecem para ajustar as discrepâncias, principalmente
através de padronização da oferta, acumulação de diversas ofertas de diversas
fontes de um mesmo produto em um lote, alocação de grandes lotes em lotes
menores e até individuais e, finalmente, juntando produtos diferentes para venda.
·- Tornam os produtos mais disponíveis.
·- Contato com consumidores, que acontece antes, durante e após as
vendas;
- Especialização em atividades. Cada agente tenta desempenhar a sua
atividade central.
75
Conforme BATALHA, (1997) a presença de intermediários pode ter efeitos
positivos na cadeia agrolimentar quando possibilita a redução dos custos
comerciais, regulação do fluxo de demanda dos produtos propiciando ganhos de
produtividade ao sistema. Do mesmo modo, os intermediários também podem
influir negativamente na cadeia produtiva, quando não agregam valor ao produto
e/ou praticam margens muitos elevadas em função do serviço prestado. Seguindo
esse raciocínio, as cooperativas rurais acabam assumindo um papel importante,
pois ela pode criar um canal de distribuição mais direta eliminando assim o grande
número de intermediários que repassam os produtos agrícolas para as redes de
atacado e varejo sem agregarem nenhum valor ao produto. Dessa forma, é
necessário que haja identificação dos aspectos referentes ao comportamento do
setor fornecedor de insumos, e também, frente a distribuição, propriamente dita, a
comercialização.
76
assim como o de evitar o excesso de produto nos agentes de toda a cadeia de
suprimento.
FLUXO FÍSICO
Transações comerciais
FLUXO DE
INFORMAÇÕES
O fluxo logístico, conforme a figura acima, nos mostra que apresenta duas
dimensões:
77
desenvolver mercados, por meio de seus canais de distribuição, os fluxos de
informações nos canais logísticos, propiciam uma maior aproximação com os
consumidores, através de centrais de atendimento, comércio eletrônico (E-
commerce) e outras técnicas, visando sempre satisfazer os clientes.
78
Como se não bastasse a falta de alternativas para escoar a produção
agrícola, grande parte dos atores sociais do CAI, apresentam-se deficientes no
que diz respeito às condições ideais de armazenamento e transporte, acarretando
na maioria das vezes na perda das propriedades qualitativas dos alimentos, que
acabam chegando nos pontos-de-vendas e são descartados. Há estudos que
mostram a grande perda de alimentos no transporte, por falta de condicionamento
adequado do produto (embalagem) e a manutenção das condições ambientais
exigidas por alguns produtos (Ex: leite e seus derivados, necessidade de
refrigeração). De acordo com LIMA (2000), em sua citação sobre os transportes
de frutas e hortaliças, salienta que a qualidade dos produtos em trânsito não pode
ser melhorada após a colheita, e portanto, o transporte de produtos de má
qualidade ou maturidade inadequada, será prejudicado por uma comercialização
deficiente.
79
- condições ambientais de transito, procurar transportar os produtos de maior
perecividade nas horas mais frias do dia;
- distribuição;
- viabilidade econômica, custo do transporte e
- preço do produto.
80
De qualquer modo, o percurso torna-se sempre demasiado longo para
produtos como os vegetais fáceis de deteriorar. A distribuição de alimentos
sofisticados no mundo ocidental é muitas vezes evidenciada pelo fato de absorver
uma parte exagerada do preço global do produto.O fornecimento normal dos
produtos quotidiano também exige custos igualmente elevados para a produção,
armazenagem e distribuição. As embalagens dos produtos quotidianos constituem
na maioria das vezes uma parcela positiva nos cálculos, uma vez que evitam
perdas devido à degeneração da qualidade dos alimentos, e diminuem as
despesas de manipulação durante a distribuição. Os cuidados constituem muitas
vezes uma condição para que em especial certos alimentos sensíveis cheguem na
hora certa e com condições mais adequadas, em bom estado a mesa do
consumidor.
81
7- MARKETING NA ERA DOS SERVIÇOS
82
Segundo KOTLER (op.cit.), o marketing de serviços exige mais do que
apenas o marketing tradicional externo dos 4 "pês" (price, promotion,
place e product). O marketing voltado a serviços requer: qualidade
interna de serviços, empregados satisfeitos e produtivos, maior valor de
serviço, consumidores satisfeitos e leais.
83
Atualmente, com o diferencial competitivo das empresas sendo
reduzidos, o marketing de relacionamento, em especial naquilo que se
refere a produtos, passou a representar um novo campo para
formulação das estratégias.
84
MCGOLDRICK (1990) ressalta que diversos estudos
demonstram que há muitas razões para acreditar que o incremento dos
serviços vem se tornando uma importante área de diferenciação e
competitividade entre as empresas.
85
gestão que integre cooperados, gestores, atacado e varejo, e
finalmente o consumidor final da cadeia agroindustrial, com o intuito de
satisfazer da melhor maneira possível às necessidades e desejos de
uma sociedade pós-industrial, na qual os serviços assumirão o papel de
locomotiva da economia. Em vista disso, consta no anexo dessa obra,
um questionário dirigido aos cooperados que tem como intuito averiguar
o grau de satisfação dos cooperados em relação aos serviços de
marketing e comercialização prestados pela cooperativa.
86
8- ESTRATÉGIAS DE MARKETING
87
concorrência, com base na idéia de que o alcance de um objetivo
frustra o da firma rival e vice-versa.
88
vários campos de atuação: marketing, finanças, contabilidade, gestão
de pessoas e outras área, permitindo com que as organizações se
adaptem a um ambiente cada vez mais instável e influente em qualquer
processo de decisão administrativa. Diante desse contexto as
cooperativas passam a ter que deixarem suas visões administrativas de
curto prazo (tática) para aderirem a um gerenciamento capaz de
diminuir as ameaças e maximizar as oportunidades que surgem em
busca de futuros objetivos dos cooperados.
1- Formulação de objetivos
2- Identificação das metas e estratégias atuais.
3- Análise ambiental
4- Análise dos recursos da empresa
5- Identificação de oportunidades estratégicas e ameaças
6-Determinação do grau de mudança estratégica necessária
7- Tomada de decisão estratégica
8- Implementação da estratégia selecionada
9- Controle da estratégia.
89
MODELO DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
DETERMINAÇÃO
DOS OBJETIVOS
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
MACROAMBIENTE
AMBIENTE SETORIAL
AMBIENTE INTERNO
Disponibilidade de recursos, missão e objetivos.
F
E Formulação de estratégia
E
D
B
A Implementação de estratégias
C
K
Controle estratégico
90
em uma combinação de novos produtos, mercados e tecnologias
desenvolvidas, capazes de maximizar as oportunidades e diluir os
riscos ambientais.
91
● sazonalidade da produção: esta característica está presente em
grande parte dos produtos agrícolas, pois cada produto tem seu ponto
de máxima e mínima oferta durante uma fase do ano. Em períodos
onde há um excesso de produto no mercado, as cooperativas devem
recorres a algumas ações específicas: estocar o produto, agregar valor
a fim de diferenciá-lo, buscar aumentar suas exportações e etc.
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● Variação da qualidade do produto: como se não bastasse as grandes
oscilações durante o ano da oferta de produtos , os mesmos ainda se
apresentam desuniformes no mercado, com relação aos atributos:
tamanho, peso, aparência, coloração, grau de maturidade e etc., essas
variações são relevantes á medida que influenciam no preço dos
produtos, principalmente em lugares onde o consumidor é mais
exigente. As cooperativas rurais devem alocar e direcionar melhor seus
recursos a fim de minimizarem o máximo possível às diferenças dos
produtos de seus cooperados, é muito comum encontrarmos nas
cooperativas produtos com qualidade de exportação e outros que
acabam nem sendo aceitos pelo mercado interno.
93
Segundo KOTLER (op.cit.), através das análises das
oportunidades de mercado é que se opera um sistema de informações
de marketing utilizando-se a pesquisa como ferramenta indispensável,
mas para isso é preciso recolher informações sobre os ambientes micro
e macro e conhecer seu mercado consumidor prestando atenção aos
concorrentes.
94
cooperativas rurais dos países desenvolvidos, essa por sua vez buscam
no estabelecimento de estratégias manter e incrementar suas
participações no mercado. Os objetivos finais das estratégias das
cooperativas estão destinados a obter um melhor retorno aos
cooperados, através de melhores preços e serviços ou fazendo com
que esses retornos sejam mais seguros.
95
potenciais e ao mesmo tempo os afaste das marcas adversárias ou
produtos substitutos. Segundo RIES & TROUST, "o posicionamento
começa com o produto. Uma peça chave de "merchandising", um
serviço, uma empresa, uma instituição, ou mesmo uma pessoa. Talvez
você mesmo.... Mas posicionamento não é o que se faz com produtos,
mas sim o que se faz na mente do consumidor em perspectiva. Ou seja,
você posiciona o produto na mente do comprador em potencial".
96
dinamismo dos negócios e arejamento estratégico ficam restritos aos
interesses e capacidade deste grande líder. A falta de transparência e
foco nas mudanças e exigências de mercado faz com que as gestões
das cooperativas tenham sua vida ameaçada.
97
capitalistas conjuntamente, o que dificulta a gestão estratégica da
cooperativa, pois os cooperados são donos e clientes ao mesmo tempo.
Determinar um princípio de gestão que concilie essas forças, de forma
sinérgica, será o maior desfio das cooperativas mundiais.
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9- COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR.
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CLANCY & SHULMAN (1993), propõem um modelo de
comportamento do consumidor, onde o mesmo é influenciado pelos
seguintes fatores:
100
Percepção de necessidade- Todo ser vivo é dotado de
necessidades e providos de desejos, onde estes muitas vezes são
tratados pelos antropólogos e psicólogos como ilimitados. Esses
desejos e necessidades são atendidas quando os produtos e serviços
estão compatíveis com os valores presentes em cada pessoa.
Influências Ambientais
Cultural
Classe social
Valores familiares
Diferenças Processo
Individuais Psicológico
PROCESSO DE
Recursos DECISÃO Informação
econômicos Procura da informação Processo de
Conhecimento Avaliação de alternativas aprendizado
sobre o bem
Personalidade Atitude e
Estilo de vida Comportamento
Motivação
Mudança
101
Os hábitos de toda e qualquer população mudam. A nova
alimentação dos brasileiros vem se alterando de uma forma radica
tendendo cada vez mais a uma alimentação saudável e natural.
102
Tabela 6- comportamento dos consumidores de café.
103
VOCÊ TOMA CAFÉ FORA DE CAFÉ FAZ MAL?
CASA?
9% 38% 46%
21% 43%
16%
27% NÃO DESDE QUE NÃO TOME MUITO
BAR LANCHONETE CAFETERIA NÃO
PADARIA RESTAURANTE SIM
30%
TRADICIONALISMO DA MARCA
PREÇO
EMBALAGEM
FABRICANTE
104
embalagem (meio de comunicação mais eficaz), procedência, selo de
garantia e outros caracteres importantes na decisão de compra.
105
segmentos: o segmento constituído por consumidores finais e aquele
composto por instituições e empresas, denominado como consumo
institucional. Segundo os autores pode se observar as seguintes
características:
106
10- SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MARKETING (SIM).
107
informação funciona como elemento facilitador da tomada de decisão.
As decisões de marketing acabam dependendo de maneira significativa
de uma grande quantidade de informações, porém estas na maioria das
vezes, deixam a desejar em termos de qualidade, comprometendo os
resultados esperados dos planos de marketing.
Ambiente de
Marketing
Gerente de Identificação das Registro Inteligência
Marketing necessidades de internos de marketing Mercado-alvo
informações
Análise Canais de
Planejamento Marketing
Organização
Controle Distribuição da Análise da Pesquisa
informação informação de Concorrentes
marketing
Público
Forças do
macrombiente
108
Como se pode observar o desenvolvimento das informações se da através
do estudo dos registros internos, da inteligência de marketing, das pesquisas de
mercado e da análise de todas estas informações.
Diante do que foi mencionado neste capítulo pode-se dizer que ainda os
Sistemas de Informações são pouco desenvolvidos e usados de maneira pouco
eficiente pelas cooperativas, na tomada de decisões de marketing. Isso se deve a
vários fatores como: falta de dados, baixa tecnologia de informática, geralmente
somente alguns setores informatizam os dados (contabilidade e finanças), falta de
profissionais que transformem os dados em estratégias de marketing, ausência de
integração, centralização das informações e etc. As cooperativas podem adotar
algumas ações como: comércio eletrônico, central de atendimento aos cooperados
109
, disponibilizarem um site que permita livre acesso sobre diversas informações
referentes aos procedimentos de cultivo e os produtos oferecidos aos
consumidores, formação de uma Base de Dados Centrais que permitam o trabalho
conjunto dos setores montante e jusante da cadeia na busca de padrões comuns
e processos eficientes que permitam minimizar os custos e otimizar a
produtividade em suas relações.
110
11- CONSIDERAÇÕES FINAIS
111
administração dos compostos de marketing, sem falar que na maioria das
vezes quem se encarrega das funções de comercialização é o próprio
cooperado que além de gerenciar sua propriedade também é funcionário da
cooperativa. Isso mostra o empirismo e amadorismo com que esse cargo
vem sendo tratado, enfatizando a carência de profissionais (acadêmicos)
participando de forma ativa nas decisões de marketing da cooperativa.
• Nos próximos anos o fator governança vai ser decisivo para o processo
competitivo, as cooperativas devem ser administradas com a mesma
precisão e profissionalismo de uma empresa capitalista, buscando criar e
desenvolver mercados para seus produtos e serviços.
112
BIBLIOGRAFIA
113
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ZYLBERSTAJN, Decio & NEVES, M.F. Economia & gestão dos negócios
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122
ANEXO
( ) Compra garantida
( ) Melhor preço de venda
( ) Credibilidade
( ) Armazenamento e Distribuição
( ) Todas as vantagens acima
( ) outras
( ) Muito difícil
( ) Moderado
( ) Um pouco
( ) Indiferente
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4- Qual é a diferença em termos de rentabilidade / Sc vendida, antes e depois da
cooperação?
( ) 0 até 20%
( ) 20% até 40%
( ) 40% até 60%
( ) mais de 60%
( ) sim
( ) não
( ) às vezes
( ) sim
( ) não
( ) às vezes
( ) sim
( ) não
( ) não sei
( ) muita
( ) moderada
124
( ) pouca
( ) nenhuma
10- Quais são suas expectativas para o futuro, como cooperado?
( ) otimistas
( ) realistas
( ) pessimistas
( ) não sei
( ) satisfeito
( ) moderadamente satisfeito
( ) insatisfeito
12- Qual é sua avaliação no que se refere a qualidade dos serviços prestados aos
cooperados?
( ) ótimo
( ) bom
( ) regular
( ) ruim
13- Você acha que falta propaganda e mais divulgação dos produtos comercializados
pela cooperativa?
( ) sim
( ) não
( ) até 50 scs
( ) 50 a 100 scs
( ) 100 a 200 scs
( ) mais de 200 scs
( ) sim
Porquê:
( ) não
( ) não sei
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16-Quais são suas sugestões para a melhoria da cooperativa?
Lembramos, mais uma vez, que essas informações estarão restritas à pesquisa e que a
identidade será secreta. Agradeço a colaboração de todos os cooperados, pois é com
mudanças que se consegue o progresso.
126