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Amebíase

Entamoeba histolytica
Amebíase

Filo Sarcodina Amebas encontradas no homem


Classe Lobozia Entamoeba histolytica*
Ordem Amoebida E. dispar
Familia Entamoebida E. coli
Gênero Entamoeba E. hartmanni
Iodamoeba E. gengivalis
Endolimax Iodamoeba butschlii
Endolimax nana
Amebíase

Histórico:
1875 – Löch identifica amebas em caso de disenteria;
1890 – Osler descreve abcesso hepático causado por ameba
1903 – Schaudin descreve a E. histolytica e a diferencia de E. coli
1913 – Walker & Sellards estabelecem a patogenicidade de E. histolytica
1925 – Brumpt sugere duas espécies: E. dysenteriae e E. dispar para
explicar as diferenças na sintomatologia

Duas espécies morfologicamente indistinguíveis


E. histolytica – patogênica
E. dispar – não patogênica
Amebíase
A doença:
Distribuição Mundial
Cerca de 650 milhões de pessoas infectadas
Cerca de 10-12% sintomáticos
Homem principal reservatório
Transmissão inter-humana (fecal-oral)

Direta:
Ingestão de cistos, meios não usuais
Indireta:
Portador assintomático, alimentos, água
insetos sinantrópicos, vento, chuva, etc
Amebíase

Distribuição geográfica

Região Infectados Doentes Mortes/ano

África 85 milhões 10 milhões 10-30 mil

Asia 300 milhões 20-30 milhões 25-50 mil

Europa 20 milhões 100 mil Mínimo


América 95 milhões 10 milhões 10-30 mil
Total 650 milhões 45-50 milhões 45-110 mil

Mortalidade no México 1980 – 23% OMS,2003


1988 < 1%
Amebíase

Entamoeba histolytica não patogênica X E. histolytica patogênica

E. histolytica X E. dispar
Amebíase
A Doença:
Infecção causada pela E. histolytica
Amebíase intestinal não invasiva – casos assintomáticos com ausência
de anticorpos no sangue
Amebíase intestinal invasiva – casos sintomáticos - sintomatologia diversa

Patogenia:
Colite
Apendicite
Amebomas
Amebíase hepática
Amebíase pulmonar
Amebíase cutânea
Amebíase
Formas evolutivas

Cistos

Metacisto Trofozoita
Amebíase

Ectoplasma

Endoplasma
núcleo
hemácea
Amebíase
E. histolytica - trofozoítos
Amebíase
E. histolytica - cistos
Amebíase
Trofozoitos
Amebíase
Cistos
Amebíase
Ciclo biológico e Patogenia
Amebíase
Amebíase
Patogenia:

Fatores do parasito:
Cepa ou linhagem
Proteases
Eritrofagocitose
Citólise
Moléculas de adesão (Gal Gal/Nac 260kDa)

Fatores do hospedeiro
Susceptibilidade
Estado nutricional
Imunidade
Amebíase
Sintomas mais frequentes:
Colite amebiana
Sintomas %
Diarréia 15
Disenteria 100
Dor abdominal 85
Dor lombar 66
Febre 38

Acesso amebiano hepático


Sintomas %
Dor 90
Disenteria e/ou diarréia 14-66
Perda de peso 33-53
Hepatomegalia 43-93
Febre 75-98
Dor epigástrica 22
Icterícia 10-25
Tosse 10-32
Dispnéia 4
Amebíase
Colite
Amebíase
Amebíase
Amebíase

Diagnóstico Clínico:

Quadro clínico compatível com a protozoose

Imagem (Raio X, ultrasonografia)

Resposta favorável à terapêutica anti-amebiana


Amebíase

Diagnóstico laboratorial:
Amebíase intestinal
Pesquisa do parasito (cistos / trofozoitos) nas fezes
Teste sorológico positivo
Retrosigmoidoscopia (biópsia)
Pesquisa de coproantígenos ou Acs (ELISA, RIFI), PCR
Amebíase

Amebíase hepática
Diagnóstico Laboratorial:
Imagem
Aspirado hepático
Pesquisa de Acs
Leucocitose
Transaminases e bilirrubina
Amebíase

Profilaxia:
Tratamento dos casos sintomáticos
Detecção e tratamento de portadores assintomáticos
(manipuladores de alimentos)
Identificação das fontes de infecção
Educação sanitária
Saneamento
Uso de água filtrada ou fervida
Amebíase

Tratamento
Disenteria grave:
Repouso
Dieta rica em proteínas e vitaminas
Hidratação oral ou parenteral

Amebicidas:
Metronidazol
Tinidazol
Nitroimidazóis
Ornidazol
Nimorazol
Nitrimidazina
Amebas de vida Livre

Tratamento:

Medicação específica eficiente - inexistente


Fármacos utilizados: Anfotericina B, Miconazol e Rifanmpicina
(intravenoso e intratecal)
Isotianato de propamidina, poli-hexametileno de biguanida,
Neomicina, cetoconazol ou itraconazol + antiinflamatórios
Queratite – Transplante de córnea

Profilaxia:
Muito difícil
Carência de estudos básicos e epidemiológicos
Amebíase
Novas amebas facultativas recentemente
identificadas

Uma nova espécie de ameba de água doce Balamuthia têm sido


incriminada em cerca de 80 casos de meningoencefalite em humanos
desde 2001.

•  apenas 2 sobreviveram

•  maioria dos casos nos EUA

•  facilmente confundida com casos de

meningoencefalite granulomatosa

causada por Acanthamoeba


Amebíase

Deol et al. Surg Neurol 2000

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