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CURSO

DESPERTAR DA
CONSCIÊNCIA

Módulo 1
Aula 04

Paulo Sérgio de Souza Franqueira

Licenciado para Leonardo Ferreira - - Protegido por Nutror.com


A VIDA QUE TODOS VIVEM ANTES DE ACORDAR
DAS ILUSÕES

Respire fundo, e permita-se não só ler, mas sentir,


entender, pois você, se já não for alguém que sente que deve
haver algo mais, algo ABSOLUTO, BELO, GRANDIOSO, BOM, UNO,
ETERNO e PLENO EM SI, se já não tiver ao menos buscado
realmente as respostas para todos os seus questionamentos nas
várias fontes hoje disponíveis neste fim de ciclo da humanidade tal
como a conhecemos, se já não estiver na estrada, primeiro
precisa começar a tirar a venda dos olhos para escapar das ilusões
enquanto há tempo, e chegar, pelo menos, o mais perto possível
da sua natureza Divina.

Sem considerar os aspectos circunstanciais peculiares de


cada conjunto sequencial interligado de eventos comandados pela
precisa mecânica cósmica celestial, em um determinado momento
energético – vibracional – geográfico - temporal e físico, seu pai e
sua mãe, seres humanos anteriores a este seu conjunto celular
que hoje você chama de corpo, oriundos dos seus avós, que foram
gerados pelos seus bisavós, estes pelos tataravós, e assim por
diante, tiveram uma relação sexual, ou, através de meios
laboratoriais, o espermatozóide do seu pai (princípio ativo
masculino inteligente da criação) fecundou o óvulo da sua mãe
(princípio passivo feminino amoroso da criação), e então teve
início a concepção do seu atual corpo físico de determinada raça,
cor, em determinado tempo, país e cultura.

Como tudo no Universo e na natureza, pela força vibratória e


frequencial das sementes Pai e Mãe, ativo-passivo, seguindo o
plano da criação pelo Espírito Inteligente e Amoroso que tudo
comanda, espermatozóide e óvulo se uniram, formando o Filho,

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que começou como um zigoto, e esse zigoto começou a se
multiplicar, gerou a segunda célula, depois aquelas duas geraram
quatro, aquelas quatro geraram oito, e daí em diante começaram
a crescer, crescer e crescer dentro do útero da sua mãe, e então,
cerca de nove meses depois, seu corpo dele saiu, e tal evento foi
considerado como seu nascimento na carne, nesta dimensão
terceira, determinada por comprimento, largura e altura apenas, e
neste planeta Terra, com base fundamental no elemento químico
Carbono. Veja este vídeo e visualize como isto ocorre desde o
início neste planeta:

https://www.facebook.com/photo.php?v=597551683663332.

Do Pai e da Mãe pelo Espírito nasceu o Filho na carne, o


fruto, formou-se a trindade, reflexo da Santíssima Trindade, que
se manifesta em toda e qualquer concepção, para qualquer
objetivo.

Que belo menino ou que bela menina! Você deve ter uma
foto desse momento em algum lugar da sua casa. Se não na sua,
na dos seus pais ou na da sua avó. Ou não, mas todo ano, neste
mundo globalizado e alienado, no dia em que você nasceu,
assopra velinhas em homenagem àquela data comendo bolo de
aniversário e doces, escuta a música “Parabéns pra você”...,
ganha presentes e toma refrigerante, cervejas, etc., não é? E
todos lhe desejam ou apenas dizem sem realmente desejar “Feliz
aniversário”, sem ao certo saberem o que isso significaria...

Pense: você nasceu ou seu corpo nasceu naquele dia


gravado na sua certidão de nascimento e na sua carteira de
identidade? Já pensou nisso? Você é o seu corpo, ou há algo maior
e eterno dentro de você que guia o corpo, sustenta o corpo,
comanda o corpo, como um motorista guia um carro? Se concluir
que foi o seu corpo que nasceu, quando então você, ser espiritual

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dotado de consciência antes de vestir a roupa humana, foi
gerado? Tem noção disso ou já pensou alguma vez no assunto?

Sim, medite um pouco sobre isso, e depois volte a ler ou


reler este livro. Você é um espírito eterno que usa um corpo neste
planeta para se manifestar, reaprender e evoluir, ou acha que é
apenas um corpo sem a consciência do espírito que o habita,
submisso ao materialismo, ao egoísmo e ao robótico consumismo?
O que você pensa a respeito?

Nem bem seu atual corpo – que você talvez ainda considere
como seu ser pleno – saiu do útero, de forma natural ou
cesariana, atravessando um portal da escuridão para a luz, você
teve a primeira respiração em um momento cósmico único, em
um cenário de vibrações etéricas específicas que não se repete em
menos de 26.000 anos, como sabem os estudiosos, e, através do
primeiro choro, o ar terrestre e o prana etérico entraram em seus
pulmões e impregnaram seu ser com magnetismo, e ali você
recebeu a sua carteira de identidade cósmica para esta passagem,
o seu registro astral natal, que muito diz de você, e não apenas o
que se chama de horóscopo. Levou então as boas-vindas: alguns
tapas! Que bela recepção! Já chegou aqui apanhando!

Seus orifícios foram “desobstruídos” talvez sem necessidade


e não com muito carinho, e você então continuou a chorar, chorar
e chorar: afinal, nunca antes o ar havia entrado em seus atuais
pulmões, seu atual corpo nunca tinha apanhado, e muito menos
sido “desobstruído”. Acabara a zona de conforto quente e úmida
do útero! Você passou pelo portal doador da vida no corpo físico e
começou esta etapa que você chama de “sua” vida. Não seria a
morte a passagem para outro portal? Será que tem fim isso? Não
mesmo, pois, como você entenderá, não existe morte; tudo é
VIDA, tudo é energia, em formas de vibração diferentes, no

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sentido do ápice da evolução até o seio do Pai! Não se trata
apenas da vida na carne, esta que você hoje vive, mas de
VIDA.

Veio a respiração, mas de onde? Da Grande Respiração. Se


você respira, vive no corpo. Quando não mais respirar pelos
pulmões, seu corpo perderá a função útil. O oxigênio, o ar,
portanto, é fundamental para a forma de vida concebida neste
planeta, conhecido por Terra, chão, planeta criança, Gaia, Urântia
– embora seja constituído de quase ¾ de água, tenha 4,5 bilhões
de anos de idade, dependa de uma estrela conhecida por nós
como SOL, que divide a galáxia com mais de cem milhões de
estrelas, maiores ou menores que ele, e se encontra na periferia
da Via Láctea, uma dos bilhões de galáxias existentes no Universo
tridimensional conhecido pela ciência atual.

Você então recebeu um nome e começou as suas primeiras


experiências neste admirável mundo “novo” usando o seu atual
corpo. Suas emoções começaram a aflorar: fome, frio,
insegurança, medo, dores, sono, sede, amor, carinho, alegria,
regozijo, etc.

Se tudo foi normal, sua primeira fase foi na maternidade, ou,


para os mais vividos, em casa, após o trabalho da parteira ou
doula. Depois, ainda em casa, você começou a crescer e ter
experiências. Tirou o sono dos seus pais até se acostumar com os
horários de dormir e mamar, e começou a interagir cada vez mais
com eles e com quem rodeava você. Teve cólicas, dores, sustos.
Que lugar estranho esse, não?

Depois de muito mamar, você cresceu e evoluiu do colo para


o chão, começando a engatinhar. Sua dieta mudou, e você
experimentou as papinhas, mingaus, sucos e a água. Você
descobriu que sentia sede, e precisou, como sempre precisará

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aqui, de água. Vivendo na Terra, sem água, tal como sem o ar,
você não sobreviveria neste planeta. Todo ser vivo corpóreo neste
planeta precisa da água.

Cada vez mais forte você começou a andar, e depois a


correr. Seu metabolismo iniciara com sucesso, desde o início, a
produção de energia nesta usina nuclear sofisticadíssima chamada
corpo humano, e que também existe na natureza. O quarto
elemento, fogo, também nesse aspecto se manifesta.

Usina nuclear? Como assim? Sim, seu corpo é uma usina


nuclear que transforma tudo. Sinta isso. Você sabe como os
alimentos se transformam energeticamente em força vital?
Pense...

Assim, vivendo na Terra, e se alimentando de tudo que ela


gera, além da água e do ar, você não poderia sobreviver também
sem o fogo, sem a energia tranformadora. Portanto, sem os
quatro elementos básicos daqui, não se sustentaria a vida tal
como a conhecemos, e sem o quinto, o éter, você não viveria. Mas
não são só esses. Muitos outros, como você verá, se faltassem,
impediriam a vida tal como a conhecemos.

Bom, você então brincou primeiro sozinho ou sozinha em


casa, com as pessoas da casa, e depois com os primos e
amiguinhos da vizinhança. Gritou, começou a balbuciar palavras, e
logo começou a se comunicar finalmente quase que em um idioma
definido. Abandonou as fraldas e começou a controlar seu
aparelho digestivo e urinário. Fraldas nunca mais. Será? Depende
de quem?

Dentro da sua casa, muito provavelmente, tudo foi para


você. Você foi o centro das atenções por um bom tempo, não só

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dos seus pais, mas de tios, avós, madrinha, padrinho, enfim, você
era um troféu para aquele casal e aquela família!

Tudo era para você, até chegar sua irmã ou irmão, ou você
já chegou depois e não foi o primeiro ou a primeira. Seu universo
privativo, pois, tinha de ser dividido. Se você é filho único, isso
não aconteceu, e seu universo continuou indiviso.

Aí veio a fase da escolinha, onde você descobriu, talvez pela


primeira vez, se não antes em casa com os irmãos, primos e
vizinhos, o cruel ambiente da competição. Em certo momento
você quis brincar com um cubo azul, e ele estava lá disponível.
Você brincou, se realizou, satisfez a sua vontade, e foi para casa
feliz, pleno. Dormiu como um anjo. No dia seguinte você brincou
de novo com o cubo, e a sensação de prazer foi ainda mais
intensa. Como dá prazer um desejo realizado!

Mas no outro dia, querendo brincar com aquele cubo, você


descobriu que ele estava nas mãos de outra criança, infelizmente
maior e mais forte que você. Sem pestanejar você foi até ela e
agarrou o cubo. Afinal, ele era seu, pois você o viu primeiro! Mas,
quando menos percebeu, levou da criança maior um forte tapa na
cabeça! Ela ficou com o cubo azul e demonstrou nem sequer
lembrar que você existia. O que aconteceu? Doeu, e muito, e você
sentou e chorou. Foi talvez o primeiro momento de desejo
consciente não realizado que você experimentou nesta sua vida.

No dia seguinte, você, ainda digerindo aquela até então


inusitada experiência no recém-criado corpo físico, voltou a querer
o cubo. Onde ele estava? Adivinhe: nas mãos da criança maior.
Você caminhou até ela, tentou pegar o cubo, e, quando ela foi lhe
dar outro tapa, você protegeu o seu rosto, exercendo não só um
reflexo que acabara de ficar consciente, mas também,
instintivamente, a proteção do seu corpo ante a clara ameaça.

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Você se protegeu, evitou a dor, evitou o mal-estar, mas não
realizou o seu desejo de brincar com o cubo. Frustrou-se.

Percebeu, naquele momento, como este mundo pode ser


hostil. Se a criança maior tinha tantos brinquedos ao seu redor,
dentre eles o cubo, por que não quis compartilhá-lo com você? O
que estava errado? Assim ela foi ensinada pela forma de pensar e
ser que frustra você até hoje e é o câncer desta Humanidade...

Assim você deixou de ter, mais uma vez, a sensação do


desejo realizado: aprendeu o que era a frustração, e que
precisava se defender dos mais fortes; que precisava ter poder,
que precisava ter um ponto de apoio externo que todos vissem
para respeitar você neste violento mundo...

Você continuou a crescer, e um dia foi você, então maior,


quem deu o tapa em uma criança menor que queria o que você
estava segurando. Que sensação de poder e dominação! Era o
troco! Agora você podia!

E assim tem caminhado a Humanidade desde o início, desde


as primeiras crianças que brincavam com pedrinhas em tempos
remotos nas cavernas, sempre disputando o poder, qualquer que
seja a representação dele, seja uma caverna, uma árvore, água,
uma caça abatida, uma fêmea, ferro, chumbo, ouro, petróleo,
cargos políticos e empresariais, dinheiro, terras, religiões,
posições acadêmicas ou corporativas, controle, projeção, em
qualquer época, deixando-se governar pelos seus aspectos
animais, instintivos, egoicos apenas, pois foi assim que foi
ensinado originalmente desde que cada um nasceu por aqui! Tinha
de haver um ponto de apoio fora para obter respeito, senão...

Nunca se ensinou algo diferente de forma clara e aberta,


pelo menos não antes de 1950. Os ensinamentos mais

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importantes ficaram para as escolas assim chamadas esotéricas,
de mistérios e de círculos fechados de iniciados ao longo da
História!

Imagine como teria sido no início: você lá há milhares de


anos, ainda meio troglodita, animalizado, com a consciência
corporal dominante de hominídeo e sem se lembrar da sua origem
espiritual cósmica, caminhando pelo campo, com fome, sem
conhecer nenhum outro ser ainda, e, de repente, descobre uma
macieira cheia de frutos.

Primeiro você se assusta, tentando entender o que era uma


macieira e aquelas coisas vermelhinhas sustentadas por frágeis
cabinhos que nela se equilibram. Depois uma maçã cai e você a
come, sente o sabor e gosta.

Um ser não egoísta ou não animalesco, quando visse outro


ser chegando, nele reconheceria um irmão, um igual, uma criatura
como ele próprio, formada dos mesmos elementos constituintes,
animada pela mesma Fonte de Vida, e ofereceria a ele umas
maçãs, teria companhia, faria amizade e trocaria experiências,
compartilhando não só a maçã, mas o conhecimento dela como
alimento. Mas você, naquele estágio, quando viu outro se
aproximar da agora “SUA” macieira, com o risco de comer “AS
SUAS MAÇÃS”, expulsou o outro de lá. Você não mais passaria
fome, como pensou, mas, se outros viessem comer as suas
maçãs, faltaria para você, e aí...

Depois percebeu que as maçãs amadureciam, e caíam da


árvore, sem que você conseguisse comer todas, e se desesperou.
Passou fome e sede de novo, como passa até hoje em vários
níveis da sua existência...

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Se tivesse entendido que nem a macieira nem as maçãs
eram suas, e sim que estavam na Terra à disposição de todos os
seus seres, e que você, como um ser, poderia ter se comportado
de forma não egoísta, talvez não tivesse sofrido o que sofre até
hoje na sua vida. Nenhuma maçã apodreceria e ninguém passaria
por privações. Quem você expulsou poderia ter conhecido uma
bananeira, ter mostrado onde ela ficava, e aí você não passaria
fome enquanto não tivesse maçãs, e nem ele enquanto não
tivesse bananas...

De qualquer forma, você tinha que tomar conta da sua


macieira, ficar de guarda, construir armadilhas, defendê-la de
intrusos que não foram tão bons e competentes como você para
encontrar uma macieira tão frondosa...

Mas isso foi naquele tempo, não é? Mude o exemplo,


substitua a macieira por qualquer outra coisa moderna, qualquer
outra fonte, e perceberá que o comportamento do ser humano
inconsciente de sua origem e capacidade é o mesmo: competição
para, em um mundo entre ricos e pobres, ser rico; em um mundo
entre altos e baixos, ser alto; em um mundo de vencedores e
perdedores, ser vencedor. Hoje você usa guardas, armas, muros,
câmeras, cercas elétricas e tudo o mais para proteger a sua
lucrativa macieira. A consciência da dualidade e do separatismo
impera desde aquela época até hoje! Essa é a sua prisão, tão
perfeita que talvez você nem reconheça que está preso. Mas está,
e muito, possuindo a chave para se libertar na compreensão do
poder que a sua consciência possui. Enquanto você não o
conhecer, viverá na prisão perpétua ou, na linguagem bíblica, no
pecado.

Você julga tudo e todos o tempo todo. Sempre compara.


Quantas vezes por dia você não se flagrou com pensamentos

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assim: aquele carro é mais rápido que o outro, aquela mulher é
mais bonita que a outra, aquela casa é maior do que a casa em
que eu moro hoje, aquele homem é mais velho do que eu, aqui
está mais quente do que lá, ela é mais magra do que eu, aqui é
mais escuro do que lá, eu tenho mais dinheiro que ele, enfim,
você vive com uma consciência exterior separatista, dual,
existindo apenas “eu” e os outros, tudo para mim e nada para os
outros, e estendeu isso para todos os níveis possíveis, até mesmo
para, pasme, tentar explicar DEUS humanizando-O e
tridimensionalizando-O, criando o que se conhece como seu igual
e contrário em equilíbrio nos pratos da balança, ou enterrando-O
em dogmas e religiões...

Assim é o modo como o ser humano que ainda dorme e vive


iludido pensa e decodifica o mundo das formas, reclamando
sempre, insatisfeito, baseado em ilusões.

É preciso mudar. Mais sofrimento virá para quem ainda


assim se comporta, sobrevivendo apenas como um ser que não
pensa sobre as suas grandes questões, e é consumista, egoísta e
preso na dualidade, pois tudo isso existe apenas para que seja
dada a oportunidade ao ser humano de reconhecer o outro lado, o
lado da unicidade, da luz, da bondade, do amor, e fazer a sua
escolha para a Unicidade da LUZ, BONDADE e AMOR ABSOLUTOS.
Só existe o escuro para você perceber que o claro existe, sendo
que ele nem tem existência própria, mas sim é um estado de
mera ausência de luz. Sim, pense nisso.

Um dia, inexoravelmente, você perceberá que na realidade o


escuro não existe por si só, mas sim é apenas a ausência da
incidência de luz. Descobrirá que precisa abrir espaço dentro de
você para que no seu ser a Luz penetre, descobrirá que a

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dualidade foi criada para você encontrar a unicidade, e que esta é
a razão da sua merecida vida aqui, agora.

É sua escolha acelerar esse processo ou não. Todos um dia


chegarão a este ponto, pois essa é a meta do Universo. Para
tentar exemplificar, imagine que você more no Polo Sul e
descubra que a meta de todos neste ciclo é chegar ao Polo Norte.
Ora, hoje você sabe que possui algumas alternativas: avião,
barco, trem, carro, moto, bicicleta, a pé ou a nado. Que meio você
escolhe para chegar aonde reconheceu que deve chegar? Tem
como acelerar? Tem sim, expandindo a consciência,
reconhecendo-se, reconhecendo o meio em que está e
reconhecendo a (sentindo de verdade) Deus presente em tudo e
em todos, em tudo que existe, existiu e existirá. ELE é a única
Consciência que existe no Universo, em parte não manifestada,
em parte manifestada fracionadamente em toda a criação. Aí
reconhecerá novas possibilidades... A isso se chama Integração
Cósmica!

Bom, veremos tudo isto mais tarde. Voltando à sua história


de vida, esta da qual você se lembra hoje, achando que nunca
houve uma ou outras anteriores, conviver passou a significar
competir, e você então começou a testar os limites dos outros,
neles incluídos seus pais, familiares, professores, colegas e
animais. Cada um deles reagiu de forma diferente com você, e
assim satisfações de desejos realizados, frustrações e até mesmo
traumas e complexos – uns simples, outros mais sérios que
impactam você até hoje, de forma inconsciente – foram
experimentados: você aceitou, então, como verdade, que não
poderia ter tudo o que quisesse, e levou, no mais das vezes, esse
padrão de pensamento ou programação negativo e limitante por
toda a sua vida, conformando-se, remoendo-se em silêncio,
sofrendo. Sentiu-se impotente perante a vida e mundo, incapaz de

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realizar seus desejos, e se conformou a uma ilusória pequenez,
achando, guiado pelo mundo, que você é meramente humano.
Pense nisso por um instante... Medite, pare um pouco, e depois
volte a ler ou reler desde o começo este livro.

Procure se lembrar de alguns momentos assim, e tente


encontrar a origem de alguns comportamentos seus atuais. Você
via uns tendo tudo o que queriam, e você não era assim.
Conseguia algumas coisas, mas faltavam outras. Você queria
coisas, mas não as conseguia na sua completude, pelo menos não
em todos os momentos. Reclamava ou reclama dos seus pais...

O padrão de medo e insatisfação, por menor que tenha sido,


então, se propagou por toda a sua vida, e talvez você nunca tenha
se dado conta do seu poder criador, inerente ao seu verdadeiro
ser antes de você vestir a roupa humana. Tornou-se então
necessário adotar vícios de qualquer natureza para amenizar essa
sensação tão gravada no seu ser de forma subconsciente desde o
início... E tudo que vicia você tem poder sobre você...

Quem é que atualmente, quando está nervoso, quando a


tensão é muito alta, não acende um ou muitos cigarros, não toma
um uísque ou muitas cervejas, não rói as unhas, ou não corre
para outras formas de descarregar aquela energia insuportável,
seja dirigindo um carro como louco, seja batendo portas,
quebrando coisas, arrumando brigas, dando tiros ou até mesmo
compensando no sexo, seja sozinho, por inconsciente
masturbação, seja com pessoas estranhas ou até com quem você
mais gosta, com quem convive com você? Sim, esses ferozes
aspectos do ego, a roupa que você veste, existem, e só existem
para ser dominados pela sua consciência espiritual quando você
ampliar a sua percepção de quem realmente você é e como este
Universo funciona. Pense...

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Ao longo do processo, cedo ou tarde, certamente você
descobriu a televisão, tablet, notebook, smartphone, celular, etc.
E como eles brilhavam! Quantas cores, quantos sons! Em poucos
minutos você estava seduzido e hipnotizado por eles, distraído,
quase que até mesmo escravizado, ou pior. Sim, pior, porque eles
passaram a consumir toda a sua atenção desfocando-se de si
próprio, e pior, especialmente quanto À televisão, ela passou a
ditar suas regras de comportamento e o faz até hoje em níveis tão
sutis e hipnóticos que você nem percebe. Imagina sua vida sem
uma TV, a sua grande companheira? Você se separa na vida
amorosa, profissional, familiar, mas da televisão você não larga!
Experimente ficar alguns dias sem ligar uma TV. Você conseguiria
com facilidade?

Grande parte do seu tempo livre você passou em frente à


televisão, pouco importando se diante de modelos antigos ou
novos, mas sempre ela e seu conteúdo, vendo desenhos e
principalmente, se for mais novo, jogando videogames. Quem
sabe leu alguns livros também e tomou gosto pela leitura, pelo
conhecimento, ou não. A televisão sempre acompanhou você, e
você não conseguiu mais ficar sem ela até hoje, conseguiu?
Quantas você tem em casa hoje? Qual percentual do seu assim
chamado tempo livre ela e seus programas consomem e impactam
a sua mente?

Você é mais fiel a alguém ou a algo do que à televisão


atualmente? Quantas horas você dedica a ela por dia? Dedica mais
tempo a quem você diz que ama? Ela ajuda você a pensar ou
segue na direção contrária? A maioria dos seus programas e
anúncios leva você para cima ou para baixo, atuam positivamente
ou não no padrão das suas emoções e pensamentos? Trazem
amor, compreensão, elevação e altruísmo, ou medo, ódio,
vingança, competição, dualidade, violência, egoísmo e

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separatismo? Será que você consegue ficar sozinho e em silêncio
nem que seja por dez minutos por dia?

Não se iluda. Você só verá na televisão o que dá audiência e


lucros em publicidade para os proprietários das emissoras, e não o
que importa para você. Não se engane. É mais um ramo de
negócio, como tantos outros, por mais maquiagem que queiram
colocar. Este mundo, que é criação sua, é assim. Este é o
resultado do que você, ser humano, criou pelo seu reduzido grau
de consciência completamente alheio à realidade e sem conhecer
as Leis Universais que governam o Universo ao longo da sua
manifestação neste planeta. O que importa é ganhar dinheiro e ter
poder, e que se danem os outros! Nada mais, não é?

A propaganda de brinquedos e produtos começou a inundar


você, e então você descobriu que passou a desejar coisas cuja
existência era até então desconhecida, e que você antes vivia
muito bem sem aquilo. Mas, depois de ver a propaganda, se não
tivesse aquilo, você não conseguiria mais viver. Mas viveu sem
aquilo até ontem! O que mudou?

Além dos desejos que vinham de dentro de você, além


daquilo de que você realmente necessitava, outros foram criados
constantemente, e o são até hoje, pelas maciças propagandas –
tome isso, beba aquilo, use tal remédio, tal pasta de dente, tal
escova, tal produto, compre tal carro, etc., tudo sendo
literalmente injetado em você subliminarmente, ou seja, abaixo do
seu nível mediano de percepção consciente. Realizar seus desejos
ou não neste modo de ser dá a dimensão do que você
superficialmente chama de felicidade ou infelicidade meramente
baseado no Ter. Mas e o Ser? Mas ser o quê? Quem?

O tempo passou, você cresceu, e os brinquedos apenas


mudaram de nome. Você acha que não pode viver se não tiver

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aquilo, seja um carro, um cargo, um aparelho, um título de um
clube, uma casa, uma viagem, etc., e assim vai se prendendo
cada vez mais, vai se apegando e endeusando cada vez mais a
todas as manifestações materiais tridimensionais existentes,
confiando apenas nos seus cinco sentidos, e sem perceber mais
nada além, só pensa em dinheiro, mansões, carros, barcos,
aviões, cargos, títulos de clubes, diplomas, tudo isso em maior ou
menor grau de expressão, como casa própria, emprego, dinheiro,
dependendo de cada um, em um processo contrário à verdadeira
espiritualização interior, pois põe a matéria em primeiro lugar.
Sua vibração e sua mente, pois, ficam presas à matéria, estando
você no corpo ou não! SIM, NO CORPO OU NÃO!

Se só a matéria desperta emoção em você, e nada do mundo


espiritual, se você acha que nada mais existe, e desconhece o seu
poder criador, é porque, de tão esquecido, ele ainda é
desconhecido, e nada dele causa admiração, reconhecimento ou
emoção.

Assim você se esquece de quem criou a matéria, se distancia


do reconhecimento e comunhão com a sua inata espiritualidade,
da sua parte espiritual que anima a vida, da presença EU SOU que
habita seu corpo, o mero templo do espírito. Isso fica renegado, e
nada tem a ver com as religiões atualmente existentes, pois é
anterior a elas. Estas, criações humanas temporais, inspiradas na
origem pelo Divino, devem auxiliar aquela, que é divina,
individual, própria, atemporal, íntima, mas com ela não se
confundem. Elas se desvirtuaram da espiritualidade. Afinal, o que
é de César é de César, e o que é de DEUS é de DEUS!

Bom, voltemos à sua história: veio então a fase da sala de


aula, você aprendeu a ler e a escrever, e começou a receber os
ensinamentos que a sociedade da época de seu país e cultura

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julgaram ser necessários e adequados ao seu desenvolvimento
educativo-intelectual naquele contexto. Se menino, naquele
primeiro momento você descobriu que, além dos outros meninos,
havia meninas, e, se menina, você descobriu que, além das outras
meninas, havia meninos. Veio a consciência corporal dos polos
opostos e complementares.

Descortinava-se a dualidade: Sol e Lua, masculino e


feminino, noite e dia, salgado e doce, quente e frio, positivo e
negativo, yang e yin. Você nem sonhava ainda o que era a
polaridade ou campo magnético, e talvez até hoje desconheça
esses pilares da criação e do Universo onde vive, que existem no
seu microcosmo e no macrocosmo.

Sim, é isso que faz a Terra girar em torno de si própria, girar


ao redor do Sol, que faz a Lua permanecer próxima da Terra, é
isso que faz seu corpo funcionar, seu coração bater, seu sangue
correr nas veias e artérias, o que gera a inspiração e a expiração,
faz o seu sistema nervoso simpático, parassimpático e nervo vago
funcionarem, o que determina o fluxo de energia no seu
organismo através das sete principais centrais energéticas
(chakras), o que faz os planetas girarem ao redor do Sol, sistemas
solares, galáxias, enfim, tudo, pois tudo neste Plano em que
vivemos depende de vibração, eletromagnetismo e
polaridade. Tudo vibra obedecendo Leis bem definidas.

Iniciaram-se as provas e testes, e você percebeu que para


progredir deveria demonstrar a seus examinadores que absorveu
o conhecimento dos ensinamentos ministrados, que se tornou
“melhor” do que antes, senão tudo se repetiria por vezes e vezes
até você aprender, ou na verdade reter aquele conhecimento, pelo
menos enquanto as escolas conhecidas existissem ou outras
fossem criadas em outros locais...

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O primeiro boletim surpreendeu você, seja por notas boas,
seja por notas ruins. Aí a primeira coisa que você fez foi comparar
as suas notas com as dos seus colegas de classe. Se você teve
boas notas, sentiu como é bom ter o reconhecimento dos outros.
Se teve más notas, sentiu como é ruim ficar para trás. Que ilusão
a comparação!

Começou então esse vício de comportamento, vício mesmo


de julgamento, a comparação, que não ficou só nas notas, mas no
desempenho escolar e esportivo, nas roupas, nos calçados, nos
atributos físicos, nas características pessoais de cada um, no
tamanho disto ou daquilo de cada um, nas amizades, nas posses,
no veículo com que os seus pais vinham buscar você na escola, na
casa, comida, local das viagens de fim de semana, enfim, em
absolutamente tudo que cercava você.

Depois da comparação, inexoravelmente, surgiram os


julgamentos mais elaborados, recheados de justificações e
racionalizações, e você passou a achar coisas justas, e outras
injustas, sem nem conceber o que vem a ser a JUSTIÇA. Desejou
ser mais isso, menos aquilo, ter uma parte do corpo maior, outra
menor, enfim, deixou-se consumir pela comparação, e enfrentou
grandes desafios. Muito provavelmente passou a ser chamado de
apelidos, ou fez parte daqueles que davam os apelidos aos outros.
Você era daqueles ou daquelas que aterrorizavam os outros, ou
era um dos aterrorizados, fosse menino ou menina? Reclamar se
tornou constante. Agradecer... Bom, raramente ou nunca. Se sim,
do que? A quem?

Brigas surgiram, confrontos físicos, psicológicos e


emocionais. Quem não batia apanhava. Quem não se defendia
virava piada e joguete nas mãos dos outros. Hoje isto se conhece
por bullying, mas sempre existiu.

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Não há quem não tenha passado por essa experiência na
escola, em qualquer país do mundo, pois é assim que este mundo
decadente e falido, realidade criada pelo próprio ser humano,
ensina as crianças, é assim que semeia o seu futuro, mas
esperando criar que tipo de realidade futura?

Quem não foi para a escola acabou recebendo a mesma


carga de violência na rua, ou na assim chamada escola da vida.
Não se engane: a carga é a mesma, apenas em maior ou menor
representatividade exterior, mas idêntica em impacto
traumatizante no interior.

Essa fase pode ser cruel, e desde cedo afasta as crianças da


espiritualidade inata que possuem. É uma guerra, mais ou menos
do tipo “ou se mata ou se morre”. Esse é o padrão que prevalece
no planeta hoje. Veja as desigualdades violentas e rivalidades
entre pessoas, entre países, entre religiosos, estados, cidades,
entre bairros, gangues, torcidas de futebol, etc.! Todo dia isto
acontece!

Lembre-se: se você usava óculos, se você estava acima do


peso, se tinha alguma característica física peculiar, você sofreu
severamente o julgamento dos seus colegas. Por outro lado, você
pode ter feito parte daqueles que, agrupados por um padrão de
“normalidade” ou qualquer outro fator comum determinante,
julgavam os reputados estranhos ou diferentes. Alguns foram
intimidadores, outros se intimidaram...

Chegou a pré-adolescência e a adolescência, com todos os


seus turbilhões. Seu corpo passou a se apresentar para você, e
sofreu mudanças. O tsunami de hormônios entrou em cena. Sua
voz foi se ajustando, nos meninos a barba começou a crescer e
surgiam as ereções e poluções noturnas, e nas meninas chegava a
menstruação e seios. Desejos e atividades sexuais despertavam.

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Contatos físicos imediatos de primeiro grau, depois de segundo
grau e terceiro: descobria-se o sexo, as primeiras sensações do
sexo, primeiro nos seus momentos de solidão, depois com outra
pessoa, outra, e assim por diante, associando-o ou não à
afetividade, usando essa energia de forma equilibrada ou não,
prevalecendo-se dela ou não, sozinho ou não. Alguém mais
ensinou você sobre sexo além da pornografia?

A tão falada primeira vez pode ter sido traumática para você,
mulher, ou para você, homem. Talvez tenha sido mais um dentre
tantos atos automáticos e robotizados, talvez tenha havido mais
presença, mais consciência de um ou dos dois...

No mais das vezes, o sexo passou a ser apenas um parque


de diversões ou campo de repressão. Até hoje está oculto da
grande maioria o seu enorme potencial e é tratado como tabu.

As meninas de corpos perfeitos dominavam a atenção dos


meninos (ainda dominam nas telas de TV, internet e nas casas de
shows especializados no que se convencionou chamar de
entretenimento para adultos). As que não se encaixavam no
padrão de beleza se sentiam desprezadas e até hoje se colocam à
margem do mundo de felicidade que reconhecem e imaginam
existir apenas para as outras.

As bonitas em sua maioria impregnaram-se desde cedo de


vaidade e algumas de futilidade exageradas. As outras se
tornaram traumatizadas e se colocaram à margem da
possibilidade de sentir prazer na vida, como se esse mundo não
fosse para elas.

Dietas, pílulas, cremes, cirurgias etc. Veja quanto se vende


em busca da assim considerada perfeição... E como isso machuca

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as mulheres! Oh mulher! Quando você vai descobrir o sagrado
feminino e a sua importância?

O sexo também passou a ser mais um elemento de


comparação, seja por forma – tamanho do pênis, seios, nádegas,
etc. –, ou até mesmo pela frequência com a qual era praticado e
com quem. Alguns o banalizaram e ganham dinheiro com ele.
Outros o aproveitaram e aproveitam. Outros o baniram da sua
vida por reputá-lo sujo ou “pecado”. Você descobrirá tudo sobre
isso, assunto sobre o qual as ilusões se impregnaram com mais
violência. Não foi à toa. Através do sexo, as duas polaridades se
unem, e, se houver amor, a reação ocorre para que se chegue à
unidade, se os dois estiverem preparados e realmente conectados.
Sem amor, vira ato de mecanicidade animal. Com Amor e
Sabedoria faz transcender o plano! Quem conhece o real Tantra
sabe disso...

Bom, você começou a despertar para o mundo, começou a


olhar para os lados e para baixo. Passou a sair sozinho, a ter a
chave da sua casa, depois do carro, enfim, começou a dar os seus
passos para testar, agora, os seus próprios limites.

Passou a dirigir rápido carros ou motos, a beber mais do que


deveria ou poderia, talvez a tomar porres para ver até onde
aguentaria, quis se mostrar para os outros, trabalhou os músculos
e o tamanho de certas partes lhe interessou mais do que o de
outras, passou ou não a fumar, passou ou não a experimentar
outras drogas e coisas, foi a festas, algumas famosas e históricas,
outras estranhas e algumas muito estranhas, teve
relacionamentos afetivos, afetivo-sexuais e meramente sexuais
em todos os seus campos, fez viagens, enfim, iniciou a fase que
alguns chamam de curtir a vida, e talvez nela permaneça até hoje,
apenas baseando a busca nos mesmos elementos de separação e

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competição que formaram os critérios de escolha, sem vislumbrar
nada além.

Se homem ou mulher, você passou por isso em menor ou


maior grau, cada qual com sua percepção e com seus aspectos
próprios de consciência. Aí então veio a pergunta que já
incomodava desde a época de criança: o que eu vou fazer da
minha vida? Essa é, em toda a sua conformação
inconsciente, a busca do sentido da vida, mas meramente
projetada para o campo da profissão. Que trabalho escolherei?
Que utilidade terei neste mundo? Como ganharei meu pão?

Veio então para muitos o primeiro emprego, ou então o


vestibular, até então a maior representação de competitividade
que você enfrentou, meramente rotulada pela relação candidatos
por vaga, ou pela aceitação em grandes universidades.

Quem não imaginou, por exemplo, se a relação fosse 40


candidatos por vaga, uma cadeira e, além de você, mais 39
pessoas disputando aquele lugar? Ou, então, que para Harvard ou
Yale, por exemplo, um número x de vagas estava disponível, e
centenas de vezes mais pretendentes estavam na busca? Se você
pudesse matar os outros 39 você o faria, certo?

Você foi aprovado, seja na universidade que você queria,


seja naquela que lhe foi possível à época. Chegou então à vida
universitária. Alguns se perguntam se há tempos melhores do que
aqueles...

Conhecimentos específicos da área que você escolheu


começaram a ser transmitidos. Você então via aqueles que foram
seus professores, renomados na sua área de conhecimento, como
deuses e deusas terrenos. Mas quanto desse conhecimento
respondia às suas mais íntimas perguntas? Era o branco absoluto,

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que contém todas as cores? Não, era apenas uma cor, em sua
expressão vibracional meramente relativa.

Tentou aprender o que estava sendo ensinado da forma


como estava sendo ensinado, sem questionar, e naturalmente se
fechou a outras possibilidades de aprendizado. Afinal, se você
estava na faculdade, onde poderia aprender mais sobre aquilo
que, naquele momento, mais lhe interessava, ou até mesmo sobre
outros assuntos?

O tempo passou, sempre ele, o Eterno Tempo, e de repente


você chegou ao momento da formatura. Você fez o juramento (se
lembra dele, sabe que prometeu ser útil e servir ao seu
semelhante, melhorar o mundo, etc.), e colou o grau do ensino
superior.

Glória, festa, triunfo, comemoração e, como não poderia


deixar de ser, depois da obtenção mediante prova ou não de sua
inscrição na Ordem ou Conselho da sua área profissional, chegou
a hora de entrar em campo e iniciar a sua carreira, na área
pública ou privada, em escritórios ou empresas, a assim chamada
vida profissional, para se realizar, atuar na sociedade, ajudar o ser
humano, melhorar o mundo e – depois de quantas mais razões
você quiser imaginar enquanto ainda sentia dentro de você a
energia para construir um mundo melhor – para ganhar dinheiro e
ter sucesso, ganhar o mundo e ser bem-sucedido, pensando só
em você.

Mas para ganhar dinheiro por ganância desenfreada, para


acumular, ter, ter e ter muito, ser escravo do dinheiro, ou por
saudável ambição para levar a sua vida, comprar sua casa, seu
carro, viajar, casar e ter filhos, viver uma vida confortável, ter
tudo o que desejar, com os prazeres e a segurança que o dinheiro
pode trazer, e até mesmo ajudar outras pessoas e compartilhar?

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Todo mundo pensa nisso. Afinal, é assim que a sociedade pensa; é
para isso que o pensamento coletivo dá valor. Quanto mais
dinheiro, mais felicidade, não é? Será mesmo?

Faltava então ter um relacionamento, encontrar o amor, se


juntar, casar. Você casou ou não, teve filhos ou não. Se os teve,
viu todo o processo que você passou recomeçar neles: parto,
fraldas, mamadeiras, choro, bolos de aniversário, festinhas,
doces, cubinhos azuis...

Se não os teve, seja porque não casou, seja porque não há


fertilidade, você sofre. A fórmula para as mulheres é casar e ter
filhos. Ela quer segurança para realizar isso. Aquela que não casa
sofre. Aquela que não casa e não tem filhos sofre duas vezes.
Como o mundo e as pessoas cobram você, mulher! Mas você faz o
que quer ou o que os outros querem que você faça? Tem
segurança? Tem liberdade?

Se você casou, tem que ter um filho. Se teve o primeiro,


cobram quando virá o segundo. Cobram como se mandassem na
sua vida! E aí você tem o segundo e aquela que cobrou nem vai
visitá-la no hospital quando ele nasce. Você que se vire! E quando
há uma separação então? Que drama se faz!

Quantos padrões de pensamento e comportamento foram


inseridos na sua mente, quantos pensamentos prontos você teve
que engolir sem jamais ter pensado por si própria, mulher. E você,
homem, da mesma forma, percebe a quantos pensamentos
preconcebidos teve e tem que se sujeitar? Quer ter “liberdade”.
Não quer se sentir preso. Precisa ter dinheiro, posição social,
aquele carrão, ter muitas mulheres nos seus braços, precisa
satisfazê-las, não pode falhar etc., e aquele grande momento de
êxtase dura 5 ou 10 segundos. E depois, o que sobra?

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Haveria um modo de viver em êxtase continuamente,
sentindo prazer e regozijo pela plenitude da Vida? Sim, esse é o
néctar, o prêmio para aqueles que transcenderem o humano,
aqueles que são chamados de iniciados... É mais, muito mais.

Até mesmo no campo da “espiritualidade”, com tantas e


tantas religiões, igrejas, institutos, cultos e conceitos diferentes,
até mesmo nesse aspecto todos tentam convencer você disto ou
daquilo, que lá é melhor, que acolá está a verdade, que ali se
fazem milagres de verdade, que noutro lugar seus problemas são
resolvidos, ou ainda que em outros você consegue o que nenhum
dos demais oferece.

E aí você se depara com este conceito: se existem tantas


religiões diferentes, qual seria a melhor ou a verdadeira? Para
onde ir? Cada pessoa que você conhece fala das próprias
impressões sobre uma determinada religião. E então você começa
em uma, vai para outra, e outra, e não se encontra, ou até
mesmo se sintoniza com alguma que possui frequência harmônica
com a sua e passa a depender dela.

Perceba que todas advêm de Inspiração Divina, mas em


última análise são criações de homens, contendo todas as
limitações, virtudes e não virtudes humanas, até mesmo – com
todo o respeito – a Igreja Católica Apostólica Romana, que foi
criada pelo Apóstolo Paulo, e não por Pedro, como
equivocadamente se acredita. Sim, todas foram criadas por ação
humana! Nenhuma foi criada por ação divina direta, pois a igreja à
qual JESUS se refere nas suas palavras para o apóstolo Pedro
significa a egrégora sobre o coração do ser humano! É essa a
pedra sobre a qual foi edificada a igreja única! “Pedro, tu és
a pedra”, foi o que ELE disse! Comece a acordar! Todo ser
humano tem coração! Ele, o seu plexo cardíaco, é a sua pedra

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filosofal, o seu laboratório alquímico para grandes transformações
para você despertar para o AMOR! ACORDE!

Não menospreze as palavras; investigue seus significados


mais profundos e reais! Por isso JESUS falou tanto em Amor!

Se todas as Igrejas de pedra e religiões são criações


humanas e são formadas por seres humanos, é natural que tanto
as virtudes do ser humano quanto as suas não virtudes estejam
presentes nelas, não se podendo julgar absolutamente nenhuma.
Se existem, são úteis e cumprem a sua função. Mas será que
ensinam a Verdade? Pense um pouco...

A própria estrutura humana é dual, dicotômica: ego e EU


SUPERIOR, ou carne e ESPÍRITO. Onde existe ser humano lá estão
manifestas suas qualidades e seus defeitos. Não precisa pensar
muito para concluir isso. Você sabe como você é, por vezes tão
doce, mas por vezes... Até a rosa tem perfume e espinhos neste
planeta!

Muitos sacerdotes e integrantes de todas as Igrejas e


Religiões do mundo são verdadeiros Ministros de DEUS. Dedicam-
se de corpo e alma a ser representantes do Divino aqui na Terra,
a ensinar o que acham certo, mostrar o caminho. Você sabe, você
sente quando assiste a uma missa, um culto, uma palestra ou
uma cerimônia com alguém assim. Manifestam a virtude e você
sente, aquilo ressoa em você!

Mas infelizmente muitos integrantes não são assim, e


manifestam a não virtude, enxergam aquela atividade como um
emprego ou um negócio, uma fonte de renda e poder, outros
mesmo como uma empresa, só querendo ter salário fixo ou lucro.
E aí você passa a ser alguém que tem que comprar uma ideia para

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que eles ganhem. Mais um produto à venda para você robótica e
inconscientemente consumir.

O ser humano é dual. Tem potencial para ascender e para


perder a posição alcançada e recomeçar tudo de novo, tem
potencial divino e potencial satânico, ou seja, do ego, o satã
interior. Isso mesmo: satã ou satanás quer dizer EGO, sua parte
animal. Não mais mistifique nada. Comece a acordar. Você, sendo
dual, ou, se preferir, tendo um anjinho branco em um ombro e um
diabinho no outro, pode ouvir um ou outro, pode se encaminhar
para cima ou para baixo nas várias moradas espirais da Casa do
Pai, que nada mais são do que graus de consciência, pode fazer a
coisa correta ou a outra, escolher o bem ou o mal. Todos um dia
prestarão contas de seus atos, não se preocupe em julgar
ninguém, mas saiba que não é culpa daquela Igreja ou de
determinada religião, mas sim de alguns de seus integrantes!

Nunca se esqueça de que sempre são grupos de seres


humanos! DEUS, e nem JESUS, o CRISTO encarnado, criou
alguma religião! Elas existem na tentativa humana de interpretar
o Divino, desde o início da História, o Divino que está muito além
do humano! Por isso existem tantas religiões diferentes no mundo,
oficiais ou oficiosas! Pense a respeito! E todas elas afirmam que
“Deus” é um velhinho, sentado em um trono, que vigia tudo e
todos e está pronto para punir quem não o agrada, jogando no
inferno para arder por toda a eternidade que for pecador!

E sabe o que é pior? Você acredita nisso! Mas até quando?

Todas colaboram ou deveriam colaborar para que você, e só


você, encontre o seu ser interior, e então descubra o verdadeiro
RE-LIGARE, a religação da criatura ao Criador, ou o nascer de
novo da água e do fogo, como ensina JESUS no Evangelho de
João, capítulo 3. Mas falemos disto em um capítulo específico.

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E você, que nasceu apanhando, teve seus traumas, precisou
brigar e bater para não apanhar, teve que competir, lutar, foi
decodificando o mundo tendo que se proteger de tudo e de todos
em maior ou menor grau, pois assim foi ensinado e
propositalmente feito, das formas mais variadas, e em um certo
momento da vida pensou a respeito do assunto religião, e
começou a pensar em DEUS, como tudo isso começou, enfim,
começou a se dar conta de que deve haver muito mais
conhecimento, deve haver elementos muito além do que é
“vendido” atualmente no mundo pelas Igrejas e religiões, ou
muitos outros mistérios entre o céu e a terra que a vã filosofia
humana não alcança.

E neste cenário de dúvidas e incertezas, ainda que você se


sinta seguro por dogmas e conceitos, você foi caminhando, e
tomou conhecimento de filmes, profecias, textos e outros modos
de que se aproxima o final de um ciclo. Mas como assim? Como é
isso? O medo prepondera. Para alguns há ceticismo, descrença.
Para outros, pelo menos incomoda. Para outros, ainda, dúvida e
desespero, mas para outros um estado de paz e espera. Tudo está
explicado no Livro do Apocalipse. Trata-se de um evento cósmico,
universal, que afetará o nosso planeta e todo o Cosmo. Calma,
você entenderá e se surpreenderá.

Você poderá modificar por completo a sua vida se descobrir


a razão da sua existência, se reconhecer e se voltar para a Eterna
Presença dentro de você.

Deseja isso?

Se sim, continuemos esta conversa.

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