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Exemplo: João é hemofílico

estava com seu amigo As causas são relativamente independentes porque se não houvesse
Pedro. De repente eles uma briga ele não teria morrido, e nem as canivetadas superficiais o
A consequência começaram a brigar. Então teriam matado, mas a junção das causas ativou a doença que o levou a
jurídica vai mudar Pedro pegou o canivete e óbito. São preexistentes porque a causa da morte foi a hemofilia que já
dependendo da deu várias canivetadas no existia antes das canivetadas.
intenção do sujeito João. Aquelas canivetadas
ativo e se entrou na foram superficiais, o cara
esfera de não era bom em matar Exemplo: Às 19h, o sujeito A
conhecimento da com canivetes, sendo envenenou a vítima. Às 20h, o
causa preexistência. assim lesões superficiais. sujeito B fez vários disparos
Mas, João morreu de contra a vítima. O perito do
hemorragia interna, pois IML determinou que a vítima
era hemofílico. morrem às 21h em
PREEXISTENTES decorrência do veneno que foi
PREEXISTENTES empregado às 19h.
Quando a causa é
concomitante o Exemplo: Às 19h, uma O autor da causa
sujeito que inicia a pessoa teve a sua casa concorrente mais
Exemplo: O cara vai
cadeia causal invadida ao mesmo efetiva que produziu
assaltar a vítima, botou
responde como crime tempo por duas resultado vai responder
uma arma na sua
consumado, porque quadrilhas de assaltantes pelo crime consumado,
cabeça e na mesma
ele sabe que se diferentes. Ao mesmo e os que concorreram
hora que ele botou a
colocar uma arma na tempo, as duas quadrilhas com ele, que são as
arma, ela infartou e
cabeça de alguém a efetuaram disparos com causas concorrentes,
morreu do infarto. CONCOMITANTES
pessoa pode ficar arma de fogo, levando a não efetivas, que não
muito nervosa e vítima à morte às 20h. No produziram resultado,
infartar IML o perito determinou não atravessaram a
que a bala que matou a ponte do nexo causal,
CAUSAS CAUSAS vítima veio da arma do vão responder pela

POR SI SÓ
Exemplo: O sujeito dá um tiro
na vítima, que é resgatada
CONCORRENTES ABSOLUTAMENTE CONCOMITANTES sujeito B. tentativa do crime, que
é iniciar a execução de
PRODUZEM O pelo SAMU e encaminhada
INDEPENDENTES Exemplo: Às 19h, o sujeito
um crime e não
foi envenenado, ficou meio
RESULTADO: para o hospital. Porém, no conseguir chegar ao
tonto, foi se deitar e ligou o
Como a queda trajeto até o hospital, cai um CAUSAS resultado por
ventilador de teto. Às 20h
do viaduto é viaduto em cima da circunstâncias alheias
RELATIVAMENTE deu um tremor e o lustre
algo ambulância e a vítima morre,
imprevisível, o não do tiro, mas da queda do INDEPENDENTES do ventilador caiu em cima
da sua cabeça (as causas
sujeito que viaduto. A queda do viaduto
concorrentes nem sempre
atirou não é uma causa relativamente
são feitas por humanos). O
responde pela independente superveniente,
perito do IML disse que a
morte da vítima, porque a queda sozinha é a
vítima morreu de
baseado no §1, capaz de matar, porém não
traumatismo craniano às
do art. 13, CP. teria matado vítima se ela
Superveniência de causa independente SUPERVENIENTES 21h.
não tivesse tomado do tiro.
§ 1º - A superveniência de causa relativamente
independente exclui a imputação quando, por
si só, produziu o resultado; os fatos anteriores,
NÃO CAUSAM O Exemplo: O sujeito dá um entretanto, imputam-se a quem os praticou.”
RESULTADO tiro na vítima, que é
POR SI SÓ: Vem resgatada pelo SAMU e
na mesma linha encaminhada para o
de hospital. Porém, ao ser
desdobramento atendida por um médico do
da linha causal SUS, acontece um erro SUPERVENIENTES
do agente que médico ou ela pega uma (Art.13 § 1º, CP)
iniciou a infecção hospitalar. A vítima
conduta, acaba morrendo, não do tiro,
quando não há mas em decorrência do erro
o rompimento médico ou da infecção Nesse caso o
do nexo causal hospitalar. O erro médico ou sujeito que
o sujeito que a infecção hospitalar são atirou responde
deu o tiro causas relativamente pela morte da
responde pela independentes vítima.
morte lá na supervenientes, porém elas
frente. são previsíveis de acontecer.

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