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Por exemplo, se recebeu por 3 anos, terá 3 meses de recebimento após identificada a
recuperação da capacidade para o trabalho.
Se a recuperação acontece:
Nos seis primeiros meses após a identificação da recuperação, ele receberá o salário
integral, podendo acumular com o recebido no trabalho. Encerrado esse primeiro
período, ficará mais seis meses recebendo 50% do valor do benefício e, depois, por mais
seis meses, receberá ¾ dos 50%. No final desse último período de seis meses, o
benefício encerrará completamente.
Direitos Trabalhistas
Quando o empregado obtém a concessão da Aposentadoria por Invalidez acontece a
suspensão do contrato de trabalho.
hanseníase;
alienação mental;
neoplasia maligna;
cegueira;
cardiopatia grave;
doença de Parkinson;
espondiloartrose anquilosante;
nefropatia grave;
hepatopatia grave.
Outras doenças definidas como graves pela justiça.
Apesar dessa lista, não é possível definir com certeza que uma doença dará direito à
aposentadoria por invalidez. Para isso é preciso verificar, caso a caso, a gravidade da
doença. Em algumas situações o câncer poderá incapacitar para o trabalho, em outras
essa incapacidade será temporária ou sequer acontecerá.
Outra documentação importante de ser levada são as Carteiras de Trabalho e/ou Carnês
de Recolhimento e, se puder, confira os salários de contribuição constante no sistema
CNIS do INSS, a fim de não receber valores menores do que tem direito.
Não existe uma perícia específica para aposentadoria por invalidez. A perícia é marcada
para verificar a necessidade de um benefício por incapacidade, que pode ser a
aposentadoria por invalidez, o auxílio doença ou o auxílio acidente. O que determinará
o tipo de benefício é o grau de incapacidade (parcial ou total) e se há ou não cura para
ela.
Cuidados para se ter com a perícia do INSS
Recomendamos sempre que quem fizer uma perícia no INSS exija um documento de
comprovação. Pode ser uma ficha da fila de espera ou uma consulta aos sistemas
informatizados do INSS que tenham data e hora, pois é comum que os médicos não
atendam os segurados e depois indiquem que não houve comparecimento do segurado
na data marcada.
Se não for necessário mostrar partes do corpo para verificar sua doença ou lesão, negue.
Muitas pessoas nos procuram para ingressar com ação para transformar Auxílio Doença
em Aposentadoria por Invalidez, a fim de cessar a necessidade de ir periodicamente à
agência do INSS realizar perícia e não ficar mais sob o medo de perder o beneficio de
repente. Além disso, a aposentadoria por invalidez tem uma vantagem financeira de 9%
em relação ao auxílio doença.
Entretanto, aconselhamos nossos clientes, com algumas exceções, a não ingressar com a
este pedido. A avaliação pericial varia de acordo com o ponto de vista do médico que
realiza o exame, desta forma existe a possibilidade do segurado ter seu benefício de
auxílio doença concedido pelo INSS e, ao tentar transformar em aposentadoria por
invalidez na esfera judicial, ser considerado apto ao trabalho, receber alta e perder até
mesmo o auxílio doença. Uma vez em que o benefício por incapacidade é cessado
judicialmente, se torna extremamente difícil a reversão da decisão, trazendo inúmeros
prejuízos ao segurado.
A recomendação é de que só se dê entrada com pedido judicial para transformar o
auxílio doença em aposentadoria por invalidez em casos de agravamento sério da
doença, como diabetes que leve a cegueira ou AVC com paralisia parcial do corpo.
Esse benefício pode ser concedido a todos os aposentados que desenvolvem doenças
graves com dependência permanente de terceiros. Essa permanência diz respeito à
necessidade de ajuda de outras pessoas para realizar atividades cotidianas básicas, como
se alimentar e tomar banho. Se o aposentado precisa que alguém o coloque debaixo do
chuveiro, por exemplo, ou que dê comida na boca, há dependência e pode entrar com o
pedido do aumento.