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TESTES PSICOLÓGICOS,
OBSERVAÇÃO E ENTREVISTA
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TESTES PSICOLÓGICOS: Definição
n  Os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de
observação e registro de amostras de comportamentos e respostas
de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou mensurar
características e processos psicológicos, compreendidos
tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência,
motivação, personalidade, psicomotricidade, atenção, memória,
percepção, dentre outras, nas suas mais diversas formas de
expressão, segundo padrões definidos pela construção dos
instrumentos. (Resolução CFP 002/2003)

n  A função do teste torna-se, dessa forma, medir as diferenças entre


indivíduos ou entre as reações do mesmo indi- víduo em diferentes
ocasiões. É importante ressaltar que os testes psicológicos devem ser
entendidos como instrumentos auxiliares nesta coleta de dados que é
a Avaliação Psicológica e que, juntamente com as demais informações
organizadas pelo psicólogo, auxiliam na compreensão do problema
estudado, de forma a facilitar a tomada de decisões.
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TESTES PSICOLÓGICOS:
Classificacão
n  Segundo a conduta que medem- de inteligencia,
habilidades, personalidade, interesses e valores,
psicomotores, de rendimento, etc.

n  Segundo o objetivo- de execucao máxima-quantitativa-; de


performance típica-qualitativa.

n  Segundo o tipo de resposta exigida- objetivas-o testando


elege uma resposta entre varias alternativas; subjetivas- o
sujeito proporciona livremente a resposta.

n  Segundo a forma de administracao- de aplicacao individual,


de aplicacao colectiva e autoadministraveis.
+ n  Segundo a forma de dar instrucoes- orais e escritas.
n  Segundo a liberdade de execucao- de poder- exige que o
sujeito empregue toda sua capacidade, por vezes controla-se
o tempo limite; de velocidade- exige que o sujeito execute a
tarefa atribuida o mais rapido possivel, a duracao da prova é
rigorosamente controlada.

n  Segundo o mater ial utilizado- de papel e lápis,


completamente verbal, de execucao e mista.

n  Segundo a forma de qualificacao- maual ou informatizada.

n  Segundo a populacao a que se destina- bebés, criancas pré


escolares e escolares, adolescentes, adultos, os que podem
ser aplicadas a mais do que duas etapas do
desenvolvimento.
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TESTES PSICOLÓGICOS: factores a
considerar
n  A padronização, que serve para

a)  Reduzir ao mínimo a possível influência de variáveis pessoais e


situacionais irrelevantes;

b)  Comparar directamente as qualificacoes dadas a diferentes pessoas.

n  Uma prova mede apenas a conduta registada por ela, i.e., as respostas
dadas por uma pessoa aos reactivos da prova.

n  Uma prova contém somente uma amostra de todos os reactivos possíveis.

n  Nenhuma prova inclui todos os reactivos que poderiam desenvolver-se


para medir o que, denominamos domínio conductual: agrupacao
hipotética de todos os reactivos possíveis que cobrem uma determinada
área.
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TESTES PSICOLÓGICOS: a escolha
do instrumento
n  Os pontos abaixo podem ajudar o psicólogo a pensar melhor e a escolher
o teste mais adequado para a ocasiao:

n  Que atributos ou características se quer avaliar? (personalidade, atencao,


inteligencia, etc.)

n  Quais as técnicas disponíveis e aprovadas? (técnicas que podem estar


disponíveis no CEPAEP como aprovadas).

n  Idade, escolaridade, nível socioeconômico, etc. do testando (perfil da


pessoa a ser avaliada).

n  Familiaridade com o instrumento (ter conhecimento prévio do material


antes de sua aplicacao)

n  Qualidade do instrumento (confiabilidade do material mediante indicacao


ou não do CEPAEP)

n  Materiais originais (utilizacao de materiais da editora e nunca fotocópias)


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TESTES PSICOLÓGICOS:cuidados
na aplicacao dos testes
n  Observar o avaliando/grupo de avaliandos nos seguintes aspectos:
condicoa física (medicacoes, estados de cansaco, problemas visuais ou
auditivos, alimentacao, etc.) e condicoes psicológicas (problemas
situacionais, alteracoes comportamentais) procurando identificar
possíveis situacoes que possam influenciar na qualidade do
desempenho do sujeito.

n  Estabelecer um bom rapport- no início da avaliacao é importante


salientar os objetivos da mesma, procurando esclarecer todas as
dúvidas.

n  Durante a aplicacao propriamente dita, é de responsabilidade a


observacao dos princípios de padronizacao do teste: reducoes nao
previstas e instrucoes diferentes do que estabelece o manual ferem os
princípios básicos de sua utilizacao. Deve-se seguir rigorosamente as
orientacoes do manual sem assumir posturas esteriotipada e rígida.
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n  Também há que observar a postura do psicólogo na hora da


execucao: aplicar os testes de forma clara a objetiva,
inspirando tranquilidade e evitando, acentuar a ansiedade
situacional típica da avaliacao.

n  Registrar os eventos de forma pormenorizada, ou seja, os


comportamentos durante a aplicacao.
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OBSERVACAO: definicao

n  Observar é estudar, examinar, olhar com atencao, pesquisar


minuciosamente.

n  Significa tornar mensurável o comportamento que se expoe


por parte do sujeito que o manifesta. O comportamento
observado tambem produz reacoes (sentimentos, respostas)
no observador, que o auxiliam a formular hipóteses sobre o
mesmo.
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OBSERVACAO: Exame do Estado
Mental
n  Atencao (capacidade de concentracao do psiquismo frente a determinado
estímulo);

n  Senso percepcao (capacidade de receber um estímulo e transforma-lo em uma


imagem);

n  Consciencia (estado de clareza psíquica);

n  Orientacao (capacidade de situar-se em relacao a si mesmo e ao ambiente)

n  Memória (capacidade de fixar, conservar, evocar e reconhecer um estímulo);

n  Pensamento (capacidade de elaborar, associar e criticar ideias. Traduz a aptidao


de elaborar conceitos, articula-los em juizos e construir raciocínios de modo a
solucionar problemas)

n  Linguagem (conjunto de sinais convencionados utilizados para se expressar)

n  Afectividade (capacidade de experimentar sentimentos e emocoes)

n  Conduta (tendencia psicomotora da atividade psíquica)


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OBSERVACAO geral

n  Aparencia geral (higiene, cuidados corporais, vestimenta,


aspecto físico e da saúde, modo de comportar-se)

n  Área sensorial e motora (visao, audicao, movimento corporal)


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ENTREVISTA: definicao

n  A entrevista psicológica é uma conversação dirigida a um propósito


definido de avaliação. Sua função básica é prover ao avaliador
subsídios técnicos acerca da conduta do candidato, completando os
dados obtidos pelos demais instrumentos utilizados.

n  A entrevista é uma técnica de investigação científica em


psicologia, sendo um instrumento fundamental do método clínico.
(...) Compreende o desenvolvimento de uma relação entre o
entrevistado e o entrevistador, relacionada com o significado da
comunicação. Revela dados introspectivos (a informação do
entrevistado sobre os seus sentimentos e experiências), bem
como o comportamento verbal e não-verbal do entrevistador e do
entrevistado. (Cunha, 1986)
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ENTREVISTA: tipos
n  Enrevista diagnóstica: visa recolher o máximo sintomas
manifestados por um sujeito, formular hipóteses sobre que
categoria nosológica enquadrá-lo.

n  Entrevista terapeutica: tem em vista a cura das perturbacoes


a partir da utilizacao de técnicas psicológicas de acordo com
so distintos modelos (dinâmico e/ou psicanalítico,
comportamental e/ou cognitivo comportamental, gestalt,
humanista de Carl Rogers), visando essencialmente a
construcao do sujeito.

n  Entrevista investigativa (como parte do método clínico):


utilizada no ambiente clínico como método de investigacao
de casos novos ou aspectos atípicos nos casos já existentes.
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ENTREVISTA: roteiro de entrevista
n  Dados de identificação

n  Dados socioculturais

n  História familiar

n  História escolar

n  História e dados profissionais

n  História e indicadores de saúde/doença

n  Aspectos da conduta social

n  Visão e valores associados a temática investigada

n  Características pessoais

n  Expectativas de futuro
+ n  Ao mesmo tempo em que os dados objetivos são coletados, deve-se
observar o processo de comunicação que se estabelece entre o
cliente e o profissional que o atende. Quando se processa uma
entrevista, o psicólogo tem que ter em mente que há outras formas
de comunicação, além da verbal, que seria a mais tradicional e
óbvia. A comunicação não- verbal muitas vezes é mais intensa e
rica, complementando ou não a exposição oral.

n  A forma de organização espacial, a localização, os gestos, o olhar e a


voz irão fornecer ao psicólogo treinado ade- quadamente dados
muito confiáveis a respeito dos sentimentos do cliente, assim como
sobre as condições da comuni- cação que está acontecendo
(vontade de favorecer a comunicação, bloqueios, inseguranças,
etc.).

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