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O primeiro aparecer foi Geom, o ancião, logo, em seguida Num,o adulto, assim
prosseguindo, vieram Arit, o jovem e Álg, o adolescente.
Num como tinha outros afazeres , foi logo dizendo, o tempo que me resta, é
pouco, mas, é suficente para deixar a seguinte pergunta:
- Por quê todos me usam, calculando, somando ou subtraindo, multiplicando ou
dividido, muitas vezes o dia todo, sem se dar conta de onde venho?
( baseada em o livro “Os números” de autoria de Ifrah )
Como Geom, Arit e Álg, se achavam superiores, não deram muita “importância”
à ausência de Num, porém, mais tarde, eles perceberam o quão é útil Num.
Pois, Num era capaz de através de seus algarismos ou dígitos em quantidade
finita { 1,2,3,4,5,6,7,8,9,0 } criar conjuntos numéricos infinitos, dar às formas
geometricas noções de grandezas, comensurabilidade e incomensurabilidade,
sem esquecer a ordenação e a cardinalidade. Ainda, expandir as estruturas da
Álgebra, tornando-as superior através de fundamentos da matemática e da
álgebra discreta ou abstrata. Sempre de mãos dadas aos amigos diletos Geom
- Arit e Álg.
Arit, talvez por ser adulto, estava mais acostumado a Geom. Além disso, era
sabedor das intenções deste, então, pôs-se a falar;
Continou sua :
- “De fato, é uma figura plana - uma circunferência ou um círculo, cuja
representação, levou ao homem a idéia fantástica de sua maior invenção - a
“RODA” , permitindo-lhe a dinâmica do deslocamento, com isso moveu o
mundo. É este nunca mais foi ou será o mesmo.”
- “Ah! Vocês estão achando que não estou presente na discussão, disse Arit.
Basta notar a suma importância de minha existência aí, com apenas um dos
dígitos de nosso irmão-amigo Num, escolhido aleatoriamente, torno a
discussão menos acalorada.
Puxa! Ainda bem que Num está ausente...temos que concordar que ele tinha
razão... estou usando seus dígitos para me mostrar concretamente.
Concordas comigo, Geom? E tu Álg?”
Logicamente que sim, ambos responderam.
Agora, Álg desconfiado da intenção dos dois Geom-Arit podiam ser um só,
parte para ofensiva:
- “ Se x = 1, então, isto é o mesmo que x – 1 = 0, logo, uma equação. Isto é o
jeito de me comunicar. portanto minha linguagem.”
Geom vendo que Arit estava ficando furioso, resolve acalmá-lo, pois
hierarquicamente todos “O” respeitavam. Tenta convencê –lo e vai dizendo:
- “ Não se irrite Arit, isto será usado mais tarde do desenvolvimento da
Matemática, a Criadora e a Criatura, com duas propriedades importantes a
existência do oposto e do elemento neutro.”
- “Cáspite! Ainda bem.” Falou em tom alto Arit , porém, pairava uma dúvida ...
- “Só que não estou entendendo uma coisa. Nós não somos a Matemática?”
(*) Destaque ao livro. Gosto tanto que é a segunda vez que “o” adquiro. A
primeira foi em 1972, perdido ao ser emprestado...a pessoa não mais me
devolveu...esquecimento, talvez? Em 2005, uma amiga professora ,
emprestou-me e eu o copiei...antes porém, fiz uma pesquisa em SEBO, mas
não o encontrei, finalmente em 2008, tornei adquirí-lo através do
SEBO...portanto, vejam o quão é valioso, o livro suparcitado.
Odilthom ES Arrebola.
Professor licenciado em Matemática.